Projeto Integrador 6°
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UNILESTE
Ana Flávia
Brender vitor
Vinicius Sena
Luca
Ezequiel
INTRODUÇÃO
O presente trabalho busca apresentar a funções básicas e específicas para um dado
conjunto de ventilador centrífugo empregado em um sistema para a produção de aço líquido na
aciaria da usina de João Monlevade. As características aqui apresentadas servirão de base para
tomadas de decisões em paradas emergenciais em plantas que operam com sistema de exaustão
de gases provenientes da conversão de gusa em aço líquido semelhantes também como
oportunidade de se aprimorar a eficiência na aplicação deste projeto em usinas siderúrgicas.
A fabricação do aço evoluiu desde vários séculos anteriores, quando era conhecida como
“pudlagem” (do termo “puddling’ no idioma inglês). Neste processo, o material constituído por
minério de ferro, ganga e carvão (vegetal ou mineral) era colocado num forno rústico, dentro do
qual era soprado ar em temperatura relativamente elevada (cerca de 1100ºC), sendo
providenciada a exaustão dos gases produzidos. A escória sobrenadava o ferro metálico líquido,
sendo descartada por diferença de densidade. Solidificado, o produto metálico era conhecido na
época como “ferro pudlado”. Em substituição a este processo primitivo, em meados do século
XIX surgiu um novo processo para a fabricação do aço, desenvolvido por Henry Bessemer, que
acabou sendo conhecido pelo sobrenome do seu criador. Estes fornos possuíam um revestimento
refratário ácido, à base de sílica, em sua parte superior e um revestimento refratário básico, à
base de uma mistura de MgO e P2O5 na sua parte inferior, sendo o ar soprado por esta região.
Em época próxima foram criados os fornos conversores do tipo soleira aberta (“open hearth” em
inglês), mais conhecidos pela denominação Siemens-Martin. Posteriormente surgiram fornos
conversores mais modernos, conhecidos pela sigla LD ( o que iremos difundir sobre o sistema de
exaustão dos gases ), oriunda dos sobrenomes de seus criadores: Linz e Donawittz. Neste tipo de
forno uma lança introduz O2 pela abertura superior do forno e este gás incide sobre o metal
líquido presente no fundo do forno, promovendo assim a oxidação que minimiza os níveis de
impurezas, convertendo o ferro rico em carbono em aço.
O material produzido no alto forno, o ferro gusa, utilizado como matéria-prima para a fabricação
do aço no forno conversor LD apresenta a seguinte composição química aproximada:
Na aciaria o teor de carbono é reduzido de 4,5 % para menos de 2 %, e os teores dos outros
elementos também são reduzidos sensivelmente, pela aplicação de um jato de oxigênio a
temperaturas entre 1300 e 1600ºC, de acordo com as especificações técnicas de composição
química de cada aço. O carbono e os demais elementos são oxidados, sendo eliminados como
gases ou na escória. Exemplo: Si + O2 = SiO2.
Para entrar na aciaria elétrica o ferro gusa precisa ser tratado, principalmente no que se refere
ao teor de silício no banho, que deve ser reduzido. Só é possível adicionar a ferroliga fe-Si se
houver necessidade, pois é necessário o controle rigoroso do teor de silício para o balanço
térmico. A 1300ºC o gusa tem o silício oxidado a SiO2: Si + O2 = SiO2 + calor. Além disso, em
função da temperatura (a cerca de 1600ºC) o carbono é oxidado a CO2 gasoso: C + O2 = CO2.
P = Pressão x Vazão
P = m³/s x Pa (Nm²)
P = Nm/s = W
Eficiência?
Valores Aproximados:
Motor de Acionamento
HGF 1810 HP 4P 560/10/11T 3F 3800 V / 6600 V 60 Hz IC411 - TEFC - Com pés
Motor de Indução Trifásico 3800V / 6600 V
Fabricante: WEG Linha HGF
Modelo: 5650 – Construção específica para locais com agressividade
Rotação de trabalho: 1972 RPM / 60 Hz
Pintura: RAL 5009 214P (ISO 12944 - C5 I e C5 M
Potência: 1350 KW (1810 HP)
Número de Polos: 4 polos
Tensão nominal: 3800 V
Escorregamento Aproximado: 0.56 %
Grau de proteção: IP 55 IP51
Temperatura do Ambiente de Trabalho: 20° C à 40°C
Método de partida: Soft Starter (rampa de partida)
Mancais: Deslizamento
A linha HGF da WEG se destaca pela pelo seu alto desempenho aliado a baixos custos de
manutenção, é bastante robusto e ideal para operações mais severas e aplicações industriais que
demandam resistência e durabilidade. Os motores HGF são projetados segundo os mais altos
padrões tecnológicos do mercado, utilizando modernos softwares de simulação para análise
mecânica, elétrica e térmica, comprovados através da aplicação de rigorosos ensaios e controles.
O resultado deste desenvolvimento inovador é um produto flexível, adequado aos requisitos das
normas internacionais vigentes e totalmente alinhado com as tendências do mercado mundial.
Isso atesta o comprometimento da WEG não somente com seus clientes, mas também com o
meio ambiente, trazendo soluções globais cada vez mais otimizadas para seus produtos e
processos. A figura 1 abaixo demonstra o fator de potência em cada estágio x corrente da
máquina em questão. Ou seja, a corrente e diretamente proporcional a variação da potência do
motor, desta forma a figura mostra o rendimento do motor trabalhando com uma tensão de pico
até 4160 V.
Figura 3 - Curva de rendimento em carga no acionamento do motor - Fonte: WEG
Figura 8 – Elementos finitos para determinação das frequências naturais do rotor - Fonte:
Howden
A figura abaixo exemplifica o cálculo das tensões permissíveis nas pás do ventilador.
Figura 9 – Elementos finitos para determinar as tensões nas pás - Fonte: Howden
No momento em sequência iremos demonstrar as curvas características do ventilador e
as curvas de rendimento e torque, visto que este ventilador trabalha 99% das horas com
abertura total do Damper (Vazão máxima) de controle de vazão na saída do ventilador.
Em determinados momentos de “sopro” do convertedor o ventilador trabalha com 30%
e ou 60% de abertura de damper reduzindo as vazões para 82000 m³/h e 56000 m³/h
deslocando a curva do sistema para esquerda o que afeta absolutamente o ventilador
visto que a perda de carga aumenta devido maior restrição na saída.
Linha de Retorno
A bomba recalca o óleo com uma pressão aproximada de 8 bar que irriga os mancais de
rolamentos do exaustor a uma vazão necessária para a formação de filme de óleo que
impede o desgaste prematuro dos rolamentos, neste caso o óleo lubrificante também
tem a função de trocar calor com o rolamento e seus elementos. Visto a condição
extrema em que este ventilador trabalha as vedações dos mancais são feitas
especialmente para evitar contaminação externa por particulados em que podem
comprometer os o’rings do sistema de lubrificação e também gerar desgaste a três
corpos por alto níveis de sujidade do óleo.
vibração