O documento discute a história e evolução da nutrição hospitalar, desde a antiguidade associando alimentação à saúde. Também aborda os desafios de oferecer refeições nutritivas e saborosas sem altos custos, como aproveitar alimentos na estação e reaproveitar cascas e talos.
O documento discute a história e evolução da nutrição hospitalar, desde a antiguidade associando alimentação à saúde. Também aborda os desafios de oferecer refeições nutritivas e saborosas sem altos custos, como aproveitar alimentos na estação e reaproveitar cascas e talos.
O documento discute a história e evolução da nutrição hospitalar, desde a antiguidade associando alimentação à saúde. Também aborda os desafios de oferecer refeições nutritivas e saborosas sem altos custos, como aproveitar alimentos na estação e reaproveitar cascas e talos.
O documento discute a história e evolução da nutrição hospitalar, desde a antiguidade associando alimentação à saúde. Também aborda os desafios de oferecer refeições nutritivas e saborosas sem altos custos, como aproveitar alimentos na estação e reaproveitar cascas e talos.
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NUTRIÇÃO HOSPITALAR
A história e a evolução da gastronomia hospitalar vem desde a antiguidade,
associando a alimentação dietética com a saúde, e reconhecida como um importante recurso terapêutico, os cuidados com os alimentos são importantes para que uma comida de boa qualidade e saudável chegue até os pacientes. Seguindo as normas da Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária – e da Ona – Organização Nacional de Acreditação–, órgãos responsáveis pela higienização das cozinhas hospitalares, todos os alimentos que são preparados vão para uma cozinha geral e dietética, onde são retiradas amostras diárias condicionadas à 72 horas. E todas as preparações feitas são mandadas para análise microbiológica. “Podemos garantir que a alimentação hospitalar é a mais segura, pois segue todas as orientações e determinações dos órgãos de fiscalização”, ressalta a nutricionista Sueli. Porém, se de um lado alguns hospitais oferecem comidas sofisticadas e gostosas como um hotel, outros, apresentam pacientes que estão desnutridos em um leito. Só no Brasil, o índice de desnutrição hospitalar é de 48,1%. De acordo com um estudo feito pela Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral, entre os anos de 1996 e 1999, apenas 30% dos pacientes recebem algum tipo de terapia nutricional, durante todo o seu tratamento. Essa pesquisa foi realizada com quatro mil pacientes de hospitais da rede pública e privada, universitários e filantrópicos atendidos pelo SUS em 12 estados. Quanto as noções de desigualdade, a globalização possui algumas problemáticas complexas, como o aumento das desigualdades e as diferenças entre as parcelas financeiramente ricas, das segregadas. São muito importantes os investimentos no setor da saúde assim como educação, lazer, segurança e transporte. Nas classes segregadas, os elementos citados acima carecem de manutenção e na maioria das vezes são precários, já para a parcela financeiramente rica, esses serviços podem ser utilizados pelo setor privado, que possuem valores altos para a realização mas podem ser pagos pela estrutura econômica dessas famílias. PROPOSTA PARA RESOLUÇÃO DE PROBLEMA
A gastronomia hospitalar é um desafio para os profissionais de nutrição, que
devem respeitar as exigências da prescrição dietética (geral, líquida, pastosa, etc.), segundo as patologias apresentadas, e, ao mesmo tempo, oferecer uma refeição atrativa e saborosa capaz de contribuir para recuperação e bem-estar do indivíduo hospitalizado. Utilizando, para tais modificações, técnicas da arte culinária quanto a cortes; métodos de cocção e preparo; combinação de cores com legumes e hortaliças variadas; utilização de ervas aromáticas, como salsinha desidratada, manjericão, semente de gergelim, cebola em flocos, mostarda em grão, e apresentação de pratos aliada as técnicas dietéticas preexistentes na elaboração da dieta hospitalar. Desse modo, os conceitos e implantação de técnicas gastronômicas unidas a dietoterápica devem desfazer essa visão de “comida de hospital”. Tornando o ato de comer algo prazeroso e esperado pelo paciente. Diante do exposto, objetivou-se, nesta pesquisa, modificar a dieta normal, proporcionando uma alimentação equilibrada e, ao mesmo tempo, atrativa, por meio de técnicas da gastronomia, e verificar sua aceitação pelos pacientes em face da dieta habitualmente oferecida. Para tanto, realizaram-se intervenções gastronômicas. Quanto aos custos, podemos oferecer refeições saborosas e nutritivas sem gerar altos gastos, Exemplos: Existe o período de colheita das frutas, e assim, há uma maior quantidade de determinadas frutas em determinados períodos, por consequência, elas ficam mais baratas. Assim sendo, atentar-se para o calendário de safra das frutas e opte pelas frutas da estação, assim você vai garantir o consumo de um alimento natural, cheio de fibras e nutrientes, a um preço acessível, Reaproveitar os alimentos ao máximo, outra boa dica para economizar é reaproveitar os alimentos ao máximo, como talos e cascas de vegetais. Existem alguns alimentos como frutas, verduras e legumes que podem ser 100% aproveitado, faça uma higienização adequada da fruta, antes de cortá-la, lave em água corrente e hipoclorito de sódio. As cascas podem ser usadas para fazer um belo suco acompanhar uma refeição, a fruta você pode utilizar para consumir no café da manhã ou lanches intermediários. Conclusão Nessa pesquisa, pôde-se observar que algumas mudanças simples na alimentação de indivíduos hospitalizados podem gerar diferenças significativas no bem-estar destes. O aumento do apetite proporcionado pela mudança na apresentação da dieta habitualmente servida e as adequações do tempero indicaram que deve existir uma preocupação com esses fatores, pois interferem na satisfação do paciente visto como cliente, bem como promovem uma recuperação mais rápida e adequada. Por tratar-se de uma área consideravelmente nova e em crescimento, novos estudos sobre a gastronomia hospitalar na aceitação de dietas devem ser realizados com o intuito de comprovar seu benefício na recuperação de pacientes por meio da alimentação. A união da ciência da Nutrição com a arte que a Gastronomia faz- se necessária aos hospitais que se preocupam com a satisfação de seus clientes. Destaca-se que, muitas vezes, cabem aos nutricionistas buscar novas técnicas que os qualifiquem para esse novo mercado competitivo.
Referências: 2. Corbeau JP. S'alimenter à l'hôpital: les dimensions caches de
la commensalité. In: Canesqui AM, Garcia RWD, organizadores. Antropologia e nutrição: um diálogo possível. Rio de Janeiro: Fiocruz; 2005. p. 227-238.
Campos H. Estatística experimental não-paramétricas.3ª ed. São Paulo:
Departamento de Matemática e Estatística. ESA “Luiz de Queiroz” – USP; 1979. Araújo WM. Alimentos, nutrição, gastronomia e qualidade de vida. Hig Aliment.2001;15(80-1):49-56. Ornellas HL. Técnica dietética: seleção e preparo de alimentos. 6ª ed. São Paulo: Atheneu; 2001. Garcia, R. W. D. A dieta hospitalar na perspectiva dos sujeitos envolvidos em sua produção e em seu planejamento. Rev Nutr. 2006;19(2):4-25
Introdução á qualidade sanitária em unidades de alimentação e nutrição: Conheça os conceitos que regem o setor de alimentação coletiva e entenda os principais pontos da cadeia produtiva de refeições