Alimentação Humana
Alimentação Humana
Alimentação Humana
Universidade do Porto
Sebenta de
Alimentação
Humana
Esta primeira aula tem como objectivo identificar os factores que influênciam as nossas escolhas
(práticas alimentares, apetite e peso).
Tanto o peso antes da gravidez (medido pelo índice de massa corporal) quanto o ganho de peso
durante a gestação são importantes fatores no peso do bebê ao nascer. Essa descoberta é muito
importante, já que o peso ao nascer pode até mesmo ser um dos precursores do sobrepeso em idade
adulta.
o peso da criança ao nascer aumentava de acordo com o IMC da mãe antes de engravidar e conforme
o ganho de peso da mãe durante a gravidez.
Para os pesquisadores, esse estudo encoraja as mulheres a
cuidarem de sua massa corpórea antes e durante a gravidez, para
que seus filhos não sejam afetados pelo ganho de peso.
Curiosidade: o aumento de peso ideal na gestação está diretamente ligado à forma da mulher antes
da gravidez. "O indicado para mulheres com peso normal é adquirir de 11,5 a 16 Kg. Já mulheres que
iniciam a gravidez com sobrepeso podem ganhar de 7 a 11,5Kg. Mulheres obesas, por sua vez, não
devem ultrapassar o limite de ganho de, no máximo, 7 kg durante a gravidez"
O excesso de peso influência diretamente a saúde da mãe e do bebê. Gestantes que engordam muito
têm mais chances de ter uma infecção urinária, pressão alta, diabetes, entre outros problemas que
podem ocasionar, inclusive, complicações no parto.
"Além disso, o ganho do peso fetal é proporcional ao ganho do peso materno. Mães acima do peso
normal podem ter bebês muito grandes - um caso que é denominado macrossomia. O fato de o feto
crescer em demasia viabiliza o aumento da taxa de açúcar no sangue e estimula o pâncreas a produzir
muita insulina. Isso faz com que a criança tenha mais probabilidades de apresentar hipoglicemia. Bebês
que nascem muito grandes também têm mais riscos de desenvolver obesidade na infância", destaca a
endocrinologista.
"Uma dieta extremamente restrita também faz mal. Ganhar pouco peso potencializa o risco de
crianças com baixo peso ao nascer, o que aumenta a morbi-mortalidade infantil"
Peso normal do bebe ao nascer: 3,5 kg´
Etiology
Multiplas gravidezes
Estados infecciosos
Hipertensão
IMC baixo antes da gravidez
Cervical incompleto
Fumar
Situações em que a placenta descola
Drogas
Etiology of SGA ( Em função dos pais e do grau de
desenvolvimento dos pais
Baixo IMC
Pequena estatura
Hipertensão
Alcool
Malária
Ao deixar nascer uma criança de baixo peso estamos a comprometer o seu capital Humano
Meninos que nascem pequenos para a idade gestacional começam a apresentar dificuldades
de alimentação (necessidade de estimulação para comer) e padrões alimentares caracterizado
por porções reduzidas.
Fenótipo de crescimento baixo deve ser recoperado para canais de percentil normais, contudo este
crescimento deve ser gradual e controlado.
Estudos feitos nas crianças que estavam na barriga da mãe (1944-1945) demonstram que os Homens
que passaram fome no inicio e no fim da
gravidez apresentam resultados diferentao ao
nivel da obesidade, IMC e consequentemente
doenças cardio vasculares
A titulo de exemplo, as
mães grávidas são
normalmente
suplementadas em
ácido fólico, ferro e
iodo.
A Placenta é a unidade materna-feto placentária; fornece informação útil para programar o risco
metabólico.
Sobre o aleitamento:
O aleitamento materno protege o desenvolvimento da criança. Estudos tem vindo a demonstrar que
o aleitamento nos 4 primeiros meses de vida previne picos de crescimento rápido, diminuindo a
probabilidade de desenvolver obesidade no futuro.
De acordo com esta base teórica tem se vido a diminuir o teor proteico dos leites fabricados para
crianças. Inclusive, nos primeiros 1000 dias deve ter-se especial atenção quanto ao consumo proteico.
Quando se deve parar de amamentar?
Esta questão ainda levanta demasiada controvérsia dentro da comunidade ciêntifica e até mesmo
dentro das diversas áreas ciêntificas pelo que alguns defendem que deve parar aos 12 meses,
enquanto que outros idializam que deve permanecer até aos 24 meses ou um tempo compreendido
entre ambos os periodos.
JULIE A. MENNELLA, começou a dar na gravidez a um grupo de gravidas sumo de cenoura, a outro
grupo não dava nada, e num terceiro grupo so dava sumo á mae na fase de aleitamento.
Posteriormente foi
fornecido á criança um
novo horticula! Qual
deles teve mais afinidade
para o sabor desde novo
horticula? O da gravidez
e no aleitamento. Ou
seja, há aprendizagem
para o sabor durante a
fase de geração fetal e de
aleitamento.
O liquido amniótico (em determinada fase o feto ingere 1,5 litros de liquido amniotico por dia).
Experiencia:
1 grupo sumplementado com anis e outro sem. Ainda outra experiencia com alho através do mesmo
processo. O que se compreendeu é que o sabor dos alimentos consumidos passa para este liquido.
Assim como o leite que funciona como uma auto estrada para novos sabores.
LOUIS JONES compreender de que forma a variedade alimentar com o aleitamento materno. O artigo
leva a concluir que quanto maior o aleitamento materno maior a afinidade para novos alimetos e maior
a variabilidade alimentar no futuro.
Nota: o gosto para o sal não é inato, começa a estabelecer-se por volta dos 4 meses, pelo que, por
volta dos 6 meses de idade a criança já tem uma grande afinidade para o gosto do doce, do salgado e
do umani. O umani desaparece por volta dos 12 meses. A partir desta fase do crescimeto já está
intrinseco e delimitado um padrão de preferncia alimentar, delineado especialmente para o doce e
para o salgado.
A investigadora conclui a uma janela biologica de aprendizagem do sabor que ocorre antes dos 4 meses
de idade. Nomeadamente aos 3 meses e meio de idade.
a influencia do tempo de introdução dos horticulas e das frutas no gosto futuro de acordo com os
momentos de introdução em diversos paises. A tendência é que os meninos que introduziram antes
dos 4 meses de idade tem mais afinidade para o consumo de horticulas e quanto mais tardia for a
introduçao dos mesmos na alimentação á menor consumo no futuro.
Resumindo: quando mais precose a introdução mais fácil a afinidade e o consumo na adolescência.
SOFIA VILELA: quem já está mal aos 2 anos tem mais probabilidade de também estar mal aos 4 anos.
Quais as 3 grandes estratégias para uma aprendizagem alimentar saudável ?
Estilo parental
o impacto deste dois factores na alimentação na adolescencia assim como na diversidade alimentar
nestas mesmas idades. Compreender as diferentes formas para se chegar a determinado objectivo:
pouco controlo e grande afectividade ou muito controlado e pouco afetivo
AULA 4
Estudos parentais:
autoritário parentalidade / democrática - alto nível de exigência e regras com alta capacidade de
resposta para a criança
educação autoritária - alta exigencia, mas baixa capacidade de resposta caracterizada por regras, com
menos influência de necessidades das crianças.
indulgente /educação permissiva – combina a baixa exigência e alta capacidade de resposta com
poucas regras, mas alto nível de envolvimento com as necessidades da criança
parentalidade não envolvido - baixa exigencia e baixa capacidade de resposta
É mais facil, de acordo com um estilo parental, desenvolver caracteristicas nutricionais fenotipicas e
nutricionais mais saudaveis nos primeiros anos de vida.
ISABEL MOREIRA apresenta os métodos considerados para o controle do consumo e da alimentação.
Percepção monitorizada (mães com maior) – têm menor nivel socioeconómico, melhor
percepção de saúde, maior consumo maternal de frutas e vegetais, offspring cohabitation
- monitorização
- perceção de responsabilidade
- o controle aberto
Restrição (mães com maior) – depressão, consumo maternal elevado de frutas e vegtais,
offspring cohabitation
- controle oculto
- restrição
- preocupações com o peso da criança
Pressão para comer (mães com superior) – mães mais novas, com menor educação escolar,
percepção pobre sobre saúde, offspring cohabiting
Neste seguimento surgem questóes como se é melhor não comprar ou esconder das crianças
Destancam –se ainda alguns estilos ambientais que cordenam a ambientalização em que as crianças
crescem. Mães mais saudaveis tem correlação postivam com as crianças
AFONSO L. (salide 4) Saber como uma familia organiza as alimentaçãoe tem impacto no IMC e vice
versa. Analisado essa bidirecionalidade até aos 4 anos de idade. Pais com mecanismos de controlo
mais aberto tem filhos com menor IMC se o IMC for mais elevado traduz se num maior cuidado e
control o futuro (pode dever-se á necessidade comulativa com o IMC elevado).
Criancas que atrasam a sensibilidade para as diferentes texturas desenvolvem menos afinidade no
futuro.
Contudo, apesar desse comportamento não se deve usar os alimentos como recompensas.
Não é so o que a criança come mas tambem o ambiente em que o come. Devem ser respeitados os
horários e as quantidades que a criança está disposta a comer.
Durante a infância as experiências que as crianças têm com os alimentos vão influÊnciar os seus hábitos
alimentares no futuro. Não é somente o que a criança come que é importante mas também a forma
como os alimentos são oferecidos e como correm as refeições.
Medidas simples podem fazer toda a diferença:
- tenha sempre em mente uma regra; é papel dos pais oferecer refeições saudáveis em horários
regulares, mas deve ser a criança a decidir se vai comer e quanto vai comer.
As crianças nascem com a capacidade de comer as quantidades de alimentos que precisam. Respeitar
os seus sinais de fome e de que já está satisfeita vai ajuda-la a manter esta capacidade.
Se quer que a criança aprecie os alimentos e as refeições, garanta que as refeiçoes são momentos
agradáveis de convivio e aprendizagem e não apenas a hora de comer.
Ás refeições fica a regra dos 3 “s” ; sentar, sossegar e ser sociável. Sentem se á mesa num ambiente
tranquilo, sem televisão, brinquedos ou o telefone.
Se a criança protesta com o que é servido, diga apenas que é o que tem para comer naquela refeição.
Não se desculpe nem se levante para fazer algo especial.
Sirva porções adequadas á sua idade e deixe-a comer aquilo que lhe apetecer, de cada um dos pratos
que faz parte da refeição. Conversem e evitem discussões, caras feias ou comentários se a criança se
recusar a comer.
Respeite o seu ritmo e não esteja sempre a insistir para que coma mais depressa. Mas não deixe que
a refeição se prolongue demais. Dê um tempo razoável para que a criança coma e a seguir é hora de
passar ao prato seguinte ou mesmo de terminar a refeição sem qualquer tipo de comentário.
Incentive a sua criança a provar os alimentos; mas lembre-se que as pressões e os raspanetes só
resultam no momento e acabam por fazer com que a criança rejeite ainda mais os alimentos e a hora
da refeição.
A melhor forma de incentivar a criança a comer os alimentos é mostrar que estes fazem parte da
refeição dos pais e que são apreciados por eles.
A sobremesa nunca deve ser utilizada como chantagem para que a criança coma. Se assim for ganhará
um valor especial e será tida em conta como a parte preferida da refeição.
Se a crinaça comer pouco ou não comer mesmo, não se preocupe a pensar que ela ficará com fome,
provavelmente terá mais apetite para a refeição seguinte. Só há razões para preocupações se a criança
não come de toso em nenhuma refeição e se não estiver a crescer bem.
Evite dar alimentos fora das refeições. O hábito de petiscar contribui para o excesso de peso e
prejudica o apetite para a refeição seguinte.
Se por vezes a criança tiver fome entre as refeições, ofereça fruta para que possa aguardar até á
proxima refeição.
Estimule a criança a comer sozinha: primeiro com as mãos, depois com a colher e mais tarde com o
garfo e a faca.
Assim que possivel envolva-a na preparação das refeições e da mesa. Estes são desafios estimulantes
que vão contribuir para que aprecie os alimentos e as refeições. Não há alimentos totalemente
proibidos, mas os alimentos açucarados e os ricos em açucar não devem fazer parte da alimentação
habitual da familia. Devem ser guardados para dias de festa ou fins de semana e a criança deve saber
desta regra. Nestas ocasiões garanta que as quantidades oferecidas á criança são adequadas á sua
idade. Evite ter estes produtos em casa e compre-os somente para estas ocasiões.
Não utilize os alimentos para premiar ou confortar a criança ou para conseguir que ela faça ou coma
algo em troca.
A água deve ser a bebida de eleição para satisfazer a sede.
Por fim, seja um bom exemplo, as crianças copiam tudo que os pais fazem
Conclusões
• Melhorar a ingestão nutricional de mães desnutridas na gravidez traz benefícios para o crescimento
e diminui o risco de doenças transmissíveis em crianças
Estudo em gatinhos: os animais que estavam a fazer ração e se adiciona comida rica em gordura e
açucarada, a ingestao aumenta momentáneamente assim como a quantidade e como o peso.
Contudo depois de algum tempo, a ingestão volta ao normal mas verifica-se um aumento de peso
- "sabor delicioso "pode ser percebida a ser mais agradável e produziu mais ativação na parte frontal
- e córtex cingulado pregenual do que o mesmo sabor emparelhado com as palavras relacionadas
com a recompensa" vegetal água fervida "
- Potencial de intervenções cognitivas para lidar com as percepções sensoriais dos alimentos palatáveis
Variação na susceptibilidade à palatabilidade
• Dois familiares e estudos utilizando essas medidas encontradas fortes evidências de hereditariedade
da capacidade de resposta comida = a tendência para comer quando solicitado por estímulos
sensoriais
- Tendência para hiperatividade nas áreas límbicas cortico- envolvidos com a recompensa do
alimento ou do comportamento alimentar-seeking
- menores respostas de recompensa à ingestão resultante da sua ingestão mais frequente de
alimentos palatáveis
Estudar o corpo e a sua forma é uma área muito importante hpje. O corpo é muito plástico e varia
muito com o tempo. A aceitabilidae do corpo varia com o tempo e com as culturas. Note-se que a
pintura do sec 18 revela uma esteriotipo de beleza muito diferente daquele que está hoje patente na
nossa sociedade.
Reconhecer a nivel global o que é o corpo e não só considerear mas respeitar as várias ideologias de
beleza e formas corporais.
Pessoas estão constantemete com vontade de comer mas tentam mão responder a essa necessidade.
HERMAN ET AL.
Restriçao alta ou baixa. Para avaliar a escala do comportamneto alimentar.
Pessoas com com restrição provaram pouco gelado, e pessoas com pouca restrição comiam mais
gelado.
Contudo se tivessem comido um batido ou dois antes dos gelados osresultados foram diferentes:
pessoas que restringiam muito, depois de ingeriram o batido vao ingerir muito mais gelado enquanto
que as pessoas que não estavam em restrição, depois de comerem o batido comiam menos gelado
Tudo isto reflete uma pressão cognitiva.
Conseguimos mexer na área de comportamento.
2 constructos:
Restrição rigida pode ser muito rigida, mas ultrapassando enta “linha” o individuo cognitivamente
achas que já estragou tudo, e ultrapassando este nivel acaba por comer muito mais nessa mesma
refeição levando ao extremo do desconforto.
Restrição flexivel – o individuo compreende que não está a comer numa área de proibido e controla-
se melhor.
Otima saciação- quando a refeição dá vontade de parar porque os sinais do organismo refletem um
estado tranquilo e de satisfação.
WASINK
Prato de sopa com um tobinho. Em que o prato ia sempre enchendo sem que os consumidores
percebessem. Como resultado os individuos consumiram mais 73% sem perceberem.
Trabalho VAZINK
Se aumentarmos o tamanha da porção ( quando compramos porções com mais x % grátis ou porçoes
large), no caso de ser um snack aumentamos de 30-80% a ingestão energética. ( valido para adultos e
crianças)
Periodos de estudo que dura de dois dias a um mes mostram que se aumentarmos a porção e a pesso vai
comer mais a pessoa pode gerir por compensação ( ou seja, comer menos noutra refeição) contudo as
evidencias demosntram ser dificil esta metodologia de compensação.
Crianças que comiam mais sopa por dia tem menos probabilidade de desenvolver obesidade.
Os fluidos levam sempre o individuo a comer menos no caso de sopas ou ---- mas pode ter resultados
contrários em casos de bebidas espirituosas e refrigerantes.
PADRAO DE REFEIÇÕES:
Importãncia de começar o dia a comer. Nos ultimos 50 anos cada vez estamos mais tempo acordados. E
pessoas mal dormidas tem problemas de regulação da ingestão assim como do controlo glice´mico
influenciado pelo controlo hormonal e metabólico.
Estudo feito em crianças. Meninos que dormem menos tem mais massa gorda e mais casos de obesidade.
Estudo de revisão demonstra igualmente que crinaças que tomam o pequeno almoço tem menos impacto
na obesidade.
BARRA P MOREIRA
Pequeno almoço constitui 15% da ingestão diária
Tomar o pequeno almoço é bom para o controlo de peso:
Comem menos ao longo do dia
Se comermos fora de casa temos tendencia a comer piore tendemos a comer mais quando comemos com
mais pessoas (ingestão social). Aquilo que comemos também depende do género das pessoas presentes,
atendendo que uma mulher na presença de um homem come mais do que na presença de uma mulher.
Mais frequencia das refeições com ingestões energéticais simbólicas diminuem a obesidade.
Do ponto de vista do controlo metabólico, a dispersão das refeições previne a ocorrencia de picos do
indice glicémico. Se aumenta a oxidação aumenta a utilização de lipidos.
Aumentar de 3 para 4 não teve impacto na massa gorda, contudo diminuir de 4 para 3 teve impactos
negativos e os individuos aumentaram de peso
Há contudo ainda muitos casos contraditórios relativamente ao numero de ingestões, consumo
energético e o impacto no peso.
DISTRIBUIÇÃO CIRCADIANA
Enquanto antigamente á uma da tarde as pessoas já tinham ingerido metade das energias do dia enquanto
que atualmente atinguimos metade da ingestão energética por volta das 5/6h da tarde o que pode ter
impacto no peso. Atenda-se que a termogenese so organismo é mais elevada na primeira metade do dias
e deste modo, comer mais a partir das 6h pode desencadear um mecanismo “engordante”.
TEMPO DA REFEIÇÃO.
Estudos demonstram que comer devagar, durante mais tempo e intercalar as fases de ingestão com golos
de água pode conduzia á diminui a ingestão.
Baixar a densidade energética a pouco tempo tem impacto na regulação do peso, contudo, não há
evidencias suficientes a longo termos se tem papel positivo no controlo da obesidade.
DREWNOWSKI
RAFAELA ROSÁRIO
Educar as crianças no consumo de hortofruticulas de modo a mediar o peso e a obesidade
O massimo contributo admitido para bebidas açucaradas rondam as 150 kcal nas mulheres e 200 nos
homens.
Em vez de bebermos os sumos recomenta-se a ingestão de fruta em si, pela necessidade da ingestão de
fibra
POPKIN
Beber água ao almoço em vez de bebidas açucaradas tem um papel visivel e marcado na ingestão
energética, não só naquela refeição assim como ao longo do dia.
As fibras não são todas iguais na saciendade, por exemplo as fibras em natureza nos alimentos são mais
benéficos do que as fibras das bebidas.
Quanto ás proteinas estas tem maior efeito termogénico aumentando a saciendade. Ainda que possa
variar de acordo com a fonte, da digestão e da absorção de cada tipo de proteina e do perfil de
aminoácidos. Os de cadeia ramificada dão mais supressão da ingestão.
A proteina favorece mais a perda de massa gorda e o ganho de massa magra. 25-30g de proteina por
refeição.
HC ainda á controvercia quando á ingestão de HC de elevado ou baixo indice glicémico.
O indice glicémico em boa verdade nao é util para para medir a saciendade e ingestºao????
0steoporose
Ferramenta de avaliação de risco fracturário denominada FRAX (WHO Frature Risk Assessment Tool)
– idade;
– valor da densidade mineral óssea (DMO);
– corticoterapia prolongada;
– consumo de bebidas alcoólicas;
– tabagismo atual;
– artrite reumatóide;
Quanto á prevalencia global da população portuguesa ronda os 10% (sendo mais elevada ans mulheres
do que nos homens sendo que esta aumenta com a idade assim como outras doenças musculares,
esqueléticas e reumáticas.
Custos: em portugal é estimado um gasto de 216 milões de euros.
A qualidade de vida diminui em individuos com fraturas.
Prevenção da Osteoporose
• Toda a população:
1. Alimentação
- assegurar aporte alimentar adequado de cálcio e vitamina D;
- manter consumo proteico adequado às necessidades;
- evitar consumo de excessivo de: cafeína, álcool, “tabaco”, oxalatos, refrigerantes tipo “colas” e sódio.
2. Actividade Física
- fomentar a prática de exercícios com impacto em crianças e adolescentes e com carga/impacto em
adultos
NOTAS:
Mulheres tem densidade mineral óssea menor do que os homens,
Se tiveremos um nivel de vida sedentário e uma má alimentação o nivel de actividade óssea não é tão
elevado, assim deve-se:
Ter atenção á alimentação
E á actividade fisica.
Sindrome de má absorção, seliacos, diabetes mélitus, a idade, a fratura de fragilidade prévia, doentes com
corticoterapia elevada, quedas frequentrs, artite reumatóide, terapeutica crónica, baixo aporte de cálcio,
tabagismo, consumo excessivo de álcool, IMC inferior a 19 k/m2/diminuição do peso >10% (relativo ao
peso aos 25 anos), imobilização prolongada.
Outros determinantes da saúde óssea:
Importancia de uma alimentação equilibrada fornecedora de todos os nutrientes que o organismo
precisa.
Factores protectores
Factores potencialmente prejudiciais da saude óssea
Nota: a avaliação
A ingestão de cálcio em individuos mais novos e mulheres não atingiam as recomendações da ingestão.
Estudantes universitários a ingestão de cálcio tb não era atingida por grande parte dos estudantes.
Quanto mais baixo o nivel educacional menor a ingestão.
Notas da aula:
A produção de vit D diminui no inverno pelo aumento da latitude e consequente diminuição da exposição
solar.
Assim no verão, individuos com menor pigmentação cutânea sintetizam mais vitamina D diminuindo
significativamente no inverno.
O instituto de meteriologia publica todos os dias o indice de UV dos quais depreendermos que no mes de
junho e julho o indice é tão elevado que a exposição pode ser prejudicial uma exposição superior a 10
min, contudo respeitando a dose minima de eritema esta exposição é possivel.
Dose minima de eritema ( tempo minimo ao qual nos podemos expor sem dano cutâneo).
Assim, para avaliar a sintese de vit D em individuos deve ter-se atenção as condições climáticas em
questão.
Trabalho :
Incidencia de fraturas aumentam nos meses de janeiro (ou seja, a meio do inverno).
Recomendações de ingestão:
15 microgramas por dia podendo aumentar para 20 microgramas para idosos com mais de 70 anos.
• Supl. com vitamina D até um nível de 25(OH)D de 50 nmol/l reduz os níveis de PTH.
• Melhor função músculo-esquelética em indivíduos em ambulatório > 60 anos se [25(OH)D)] ≥ 40 nmol/l.
• [25(OH)D)] ≥ 60 nmol/l para prevenção de quedas.
• Eficácia anti-fractura (não vertebral e da anca) da supl. com vit. D ↑ quando [25(OH)D)] ≥ 75 nmol/l.
• Doentes com deficiência severa - a supl. com vit.D inicia com 500 a 1250 µg de D3/semana por 3 meses
até [25(OH)D)] ≥ 50 nmol/l.
• Osteocalcina subcarboxilada: – marcador sensível dos níveis de vitamina K; – prediz fractura da anca e
massa mineral óssea; – Dados do Nurses’ Health Study e do Framingham Heart Study apoiam a associação
do risco relativo de fractura da anca com a ingestão de vitamina K.
Ver power-point
Estudo: muitos doentes tem de fazer antiagulante,
Individuos com antiagulante ao longo da vida tem mais predesposição ao desenvolvimento de perda de
massa óssea e fractura.
Excessivo consumo de sódio por aumentar a excressão de cálcio na urina assim, o consumo de alimentos
ricos em sódio podem diminuir a densidade ossea. Contráriamente, a ingestão de proteina parece
diminuir a perda de cálcio w aumentar a actividade osteoclástica??
Estudo: muita polémica relativa ao consumo de bebidas com gás e a mineralização óssea. Isto não é
verdade, só as bebidas com ácido fosfórico como a coca cola na medida em que se liga ao cálcio
diminuindo a sua absorção.
Texto complementar
OSTEOPOROSE
O que é osteoporose?
Osteoporose é a doença óssea metabólica mais freqüente, sendo a fratura a sua manifestação clínica. É
definida patologicamente como "diminuição absoluta da quantidade de osso e desestruturação da sua
microarquitetura levando a um estado de fragilidade em que podem ocorrer fraturas após traumas
mínimos". É considerada um grave problema de saúde pública, sendo uma das mais importantes doenças
associadas com o envelhecimento.
A fratura de femur é a consequência mais dramática da osteoporose. Cerca de 15% a 20% dos pacientes
com fratura de quadril morrem devido à fratura ou suas complicações durante a cirurgia, ou mais tarde
por embolia ou problemas cardiopulmonares em um período de 3 meses e 1/3 do total de fraturados
morrerão em 6 meses. Os restantes, em sua maioria, ficam com graus variáveis de incapacidade.
Em aproximadamente 20% dos casos pode ser identificada uma doença da qual a osteoporose é
secundária e nos 80% restantes os pacientes são portadores de osteoporose da pós-menopausa ou
osteoporose senil.
Como se desenvolve a osteoporose?
O remodelamento ósseo é um processo contínuo de retirada de osso para o sangue e formação de osso
novo, ocupando 20 a 30% do esqueleto a cada momento. Através do remodelamento, o tecido ósseo
substitui células velhas por novas (o que ocorre em todos tecidos) e o organismo pode dispor de
elementos importantes que são armazenados nos ossos, como o cálcio.
Os osteoclastos são as células responsáveis pela reabsorção durante o remodelamento.
No início de cada ciclo de remodelamento os osteoclastos escavam o osso, formando lacunas na sua
superfície e cavidades no seu interior. Após cerca de duas semanas os osteoclastos são deslocados pelos
osteoblastos que em um período aproximado de três meses preenchem a área absorvida com osso novo.
Até aproximadamente 30 anos de idade a quantidade de osso reabsorvido e reposto é igual. A partir daí,
inicia-se um lento balanço negativo que vai provocar, ao final de cada ativação das unidades de
remodelamento, discreta perda de massa óssea. Inicia-se, portanto, um lento processo de perda de
massa óssea relacionada com a idade - osteoporose senil - no qual, ao longo de suas vidas, as mulheres
perderão cerca de 35% de osso cortical (fêmur, por exemplo) e 50% de osso trabecular (vértebras),
enquanto os homens perderão 2/3 desta quantidade.
Além desta fase lenta de perda de massa óssea, as mulheres têm um período transitório de perda rápida
de osso no qual a queda de estrógenos circulantes, que ocorre desde a pré-menopausa, desempenha
papel importante. O período transitório de perda rápida pode se manter por 4 a 8 anos, nos quais a perda
óssea chega até a 2% ao ano. O osso trabecular é metabolicamente mais ativo e mais responsivo às
alterações do funcionamento do organismo o que pode explicar porque, neste tipo de osso, a perda óssea
inicia-se, em ambos sexos, na terceira década e a massa total de osso declina 6 a 8% a cada 10 anos.
Também a resposta à queda estrogênica é mais intensa, havendo grande aceleração do remodelamento
ósseo e perda de 5 a 10% de massa óssea ao ano em 40% das mulheres - osteoporose da pós-menopausa.
Observam-se, portanto, dois padrões distintos de alterações no funcionamento das unidades de
remodelamento que levarão à osteoporose. Um é lento e dependente da idade - osteoporose senil - e
relacionado com defeito na formação óssea; os osteoclastos produzem lacunas de profundidade normal
ou até menores, mas os osteoblastos são incapazes de preenchê-las completamente.
Já as modificações que ocorrem com a queda de estrógenos levam a um remodelamento onde há maior
número de osteoclastos e cada um produz uma cavidade mais profunda; também há aumento da
atividade dos osteoblastos que tentam corrigir o defeito mas não conseguem, caracterizando o
remodelamento acelerado onde a atividade de reabsorção é maior e, no final de cada ciclo, haverá um
declínio significativo de massa óssea - osteoporose da pós-menopausa.
Manifestações clínicas
Os sintomas são secundários às fraturas. Quando ocorre nas vértebras, a dor pode ser de dois tipos. Uma
é aguda, localizada, intensa, mantendo a paciente imobilizada e relacionada com fratura em andamento.
Em situações de dor aguda, inicialmente ela pode ser mal localizada, espasmódica e com irradiação
anterior ou para bacia e membros inferiores. A fratura vertebral pode ainda não ser observável com
precisão em exame radiológico, dificultando o diagnóstico. A paciente se mantém em repouso absoluto
nos primeiros dias. Mesmo sem tratamento, a dor diminue lentamente e desaparece após duas a seis
semanas, dependendo da gravidade da fratura. Quando a deformidade vertebral residual é grave, pode
permanecer sintomatologia dolorosa de intensidade variável ou esta aparecer tardiamente.
Também ocorrendo com freqüência, a dor pode ser de longa duração e localizada mais difusamente.
Nestes casos, ocorreram microfraturas que levam a deformidades vertebrais e anormalidades posturais
e conseqüentes complicações degenerativas em articulações e sobrecarga em músculos, tendões e
ligamentos.
Nova fratura vertebral é comum, repetindo-se o quadro clínico. Nas pacientes com dor persistente, esta
se localiza em região dorsal baixa e/ou lombar e, freqüentemente, também referida a nádegas e coxas.
Nesta etapa da evolução da doença as pacientes já terão sua altura diminuida em alguns centímetros às
custas das compressões dos corpos vertebrais e do achatamento das vértebras dorsais.
O dorso curvo (cifose dorsal) é característico e escoliose (curvatura lateral) lombar e dorsal aparecem
com grande freqüência. Com a progressão da cifose dorsal há projeção para baixo das costelas e
conseqüente aproximação à bacia, provocando dor local que pode ser bastante incômoda. Nos casos mais
avançados, a inclinação anterior da bacia leva a alongamento exagerado da musculatura posterior de
membros inferiores e contratura em flexão dos quadris e consequentes distúrbios para caminhar, dor
articular e em partes moles. Compressão de raíz nervosa é muito rara.
Diagnóstico
O critério atual para diagnóstico de osteoporose é perda de 25% de massa óssea quando comparada com
adulto jovem. Assim, diagnóstico precoce de osteoporose é feito através da densitometria óssea
enquanto o estudo radiológico somente mostra alterações inequívocas quando há perda de 30% da
massa óssea.
Estas situações são particularmente importantes em mulheres no período perimenopáusico, pois permite
apontar as perdedoras rápidas de cálcio ou que não atingiram suficiente pico de massa óssea e serão
candidatas a fraturas vertebrais cerca de dez anos após a menopausa se não forem adequadamente
tratadas. Deste modo, por meio da densitometria óssea, pode-se detectar estados de osteopenia e
conceituar-se osteoporose através da massa óssea e risco estatístico de fratura.
Na osteoporose com remodelamento ósseo lento os marcadores estão normais, podendo haver
tendência a valores próximos ao limite inferior. Tratamento com estimulantes da atividade osteoblástica
elevam-nos em alguns casos.
Tratamento-Drogas utilizadas
As drogas utilizadas no tratamento da osteoporose atuam diminuindo a reabsorção óssea ou aumentando
sua formação.
Agentes anti-reabsortivos
Não há consenso se estas drogas somente estabilizam ou aumentam discretamente a massa óssea ou se
produzem ganhos significativos. O acompanhamento dos tratamentos tem mostrado aumento da
densidade óssea e diminuição do número de fraturas mas o ganho de massa óssea pode não superar o
limiar de fratura, principalmente se forem iniciados tardiamente.
Estrógeno
A Reunião de Consenso do III Simpósio Internacional sobre Osteoporose, em 1990, estabeleceu que
estrógenos são o tratamento de escolha na osteoporose da posmenopausa. A fase acelerada de perda
óssea que ocorre em 40% das mulheres logo após a menopausa é responsável por 30% a 50% de todo
osso perdido ao longo de suas vidas. Portanto, o tratamento deve ser iniciado precocemente a fim de
prevenir a queda inicial de massa óssea. Com esta conduta, consegue-se diminuir em 50% a incidência de
fraturas. A reposição hormonal deve ser mantida pelo menos 5 a 8 anos, correspondendo ao período do
climaterio em que o remodelamento ósseo é mais acelerado. Após a suspensão do tratamento, mesmo
que seja com menor intensidade, retornam os ciclos de remodelamento com balanço negativo, sendo
prudente, se não houver contra-indicação, a permanência da hormonioterapia de reposição por 20 anos
ou mais.
Quando a osteoporose está estabelecida, os resultados são menos eficazes mas ainda positivos. Não há
idade limite para se iniciar reposição hormonal. A rigor, se houver densidade óssea abaixo de um desvio
padrão para a idade, o tratamento deve ser indicado pelo menos para mulheres até 75 anos de idade (ver
adiante: terapêutica combinada). Entretanto, nestes casos, outras drogas anti-reabsortivas podem estar
melhor indicadas.
Controvérsias a respeito de contra-indicações e para-efeitos de estrógenos permanecem.
Recomendamos a toda paciente que pretende usar hormônios indispensável aconselhamento e
acompanhamento com ginecologista.
Não está estabelecido que estrógenos provocam câncer de mama e seu uso não se acompanha de
maior mortalidade. Ao contrário, as tomadoras de estrógenos estão indiretamente protegidas porque
fazem acompanhamento médico adequado. Mesmo assim, história familiar de câncer de mama é
contra-indicação ao uso de estrógenos.
Quanto às doenças cardiovasculares, o uso de estrógenos diminue os níveis de colesterol total e LDL e
aumenta HDL; alem disto, atua diretamente em estruturas da parede vascular produzindo um efeito
anti-trombótico. Progestágenos tem efeito contrário mas adequando-se doses menores conseguem-
se bons resultados.
Calcitonina e Bisfosfonatos
Inibem a atividade dos osteoclastos. Têm as mesmas indicações e resultados que os estrógenos e ação
analgésica que torna atraente seu uso em fraturas por osteoporose. É uma alternativa para as mulheres
que não podem ou não querem usar estrógenos.
As calcitoninas de salmão são as mais resistentes a degradação no homem e, por isto, são as mais
potentes. Porém, o uso de calcitonina tem se restringido aos pacientes que não toleram bisfosfonatos e
também aos episódios de fratura. Sempre que for prescrito calcitonina deve-se acrescentar pelo menos
uma tomada de cálcio suplementar 1 a 2 horas após. Densitometrias de controle não antes de 1 ano e os
novos marcadores bioquímicos são indispensáveis nestes casos.
Há formas distintas de bisfosfonatos com potência e tempo de ação diferentes que são utilizados para
outras doenças ósseas. Etidronato é o mais antigo bisfosfonato usado em osteoporose e, mais
recentemente, foram lançados o alendronato e o residronato. São altamente eficazes.
Os bisfosfonatos devem ser administrados longe de refeições e é necessária suplementação de cálcio.
Cálcio
A quantidade de cálcio alimentar necessária para manter a massa óssea é desconhecida. Propõe-se que
adolescentes recebam 1200 a 1500mg/dia, homens 800 mg, mulheres na premenopausa 1000 mg,
mulheres na posmenopausa 1500 mg, mulheres grávidas e em período de lactação devem receber 1200
a 1400 mg/dia e idosos 1200 a 1600 mg/dia.
O pico de massa óssea atingido na idade adulta tem um componente genético importante mas,
certamente, deficiência de injesta e aumento de oferta interferem em alguma proporção. Trabalhos que
estudaram a influência do cálcio no ganho de massa óssea em osteoporose da posmenopausa e senil
estabeleceram em 1200 a 1500 mg a quantidade a ser administrada por dia.
Pode haver suplementação alimentar e é importante o uso noturno, principalmente em idosos, devido
ao jejum prolongado. Um copo grande de leite, um copo de yogurt ou um pedaço grosso de queijo tem
300 mg de cálcio.
Vitamina D3
O uso de vitamina D3 nos idosos é indispensável para aumentar a absorção intestinal de cálcio e estimular
o remodelamento ósseo. Recomenda-se o uso de 800 U de vitamina D3 ou 0,50 ug de calcitriol ou
alfacalcidol.
Estimulantes da formação óssea
Fluoreto de sódio
Fluoreto de sódio é um potente estimulador da atividade osteoblástica. Vários estudos
mostram aumento da densidade do osso trabecular mas, aparentemente, sem reduzir o
número de fraturas. São muito pouco utilizados, limitando-se às situações em que precisamos
estimular o osteoblasto. (Ver terapêutica combinada).
Paratohormônio (PTH) intermitente em doses baixas
O efeito positivo sobre aumento da densidade óssea com o uso de PTH em doses baixas
intermitentes tem sido citado na imprensa leiga. Ainda está sendo usado somente em
pesquisa. À semelhança do que ocorre com fluoreto, parece que, dependendo da dose e
tempo de uso, PTH pode aumentar a osteoporose. Enquanto estas questões não estiverem
resolvidas o PTH não poderá ser usado rotineiramente no tratamento da osteoporose.
Exercícios e prevenção de quedas
Em uma extensa revisão, concluiu-se que exercícios de carga são úteis como coadjuvantes ao
tratamento, em qualquer idade. Eles devem ser mantidos regularmente pois sedentarismo
leva à perda do que se ganha com exercícios prévios. Os indivíduos não-osteoporóticos
também devem ser estimulados a praticar exercícios tais como caminhar e correr. A
manutenção de musculatura potente e a destreza que a prática de exercícios e esportes
mantém são importantes para a prevenção de quedas. Os idosos devem ser aconselhados a
evitar calçados com solado de couro, escadas sem corrimão, levantar-se rapidamente, tapetes
soltos, assoalho encerado e tantos outros fatores de risco para quedas.
Terapêutica combinada
A racionalização desta proposta é ativar, deprimir, liberar, repetir. Parece ser o esquema que mais se
adequa ao tratamento da osteoporose senil. Inicialmente, é dado um medicamento que estimule a
formação e, após, outro que diminua a reabsorção óssea. Um período livre, teoricamente, permite às
áreas de remodelamento aumentarem a fabricação de osso. Vários esquemas tem sido testados. Parece
sensata a associação fluoreto de sódio/cálcio como estimulantes dos osteoblastos e calcitonina ou
bisfosfonatos como depressores da atividade dos osteoclastos. A dose de fluoreto de sódio recomendada
é 30 a 40 mg ao dia durante 2 a 3 meses e a oferta de cálcio diária ao redor de 1500 mg, sempre com
uma tomada à noite. O cálcio deve ser mantido mesmo após a suspensão do flúor. Devido à intolerância
que os pacientes idosos podem apresentar, a associação medicamento/leite ou yogurt é boa alternativa.
Vitamina D3 800 U ou 0,50ug de calcitriol ou alfacalcidol são indispensáveis em idosos. Quando
disponível, PTH deverá ser o estimulante de escolha.
Conduta na Mulher na Perimenopausa
Não se dispõe de terapêutica que reestruture a microarquitetura do osso. Portanto, prevenção é a
conduta prioritária no manejo de osteoporose da posmenopausa e senil.
Se a paciente iniciar reposição hormonal para tratamento de fogachos, atrofia vaginal, prevenção ou
controle de dislipidemia ou, simplesmente, por decisão pessoal, já estará prevenindo ou tratando
osteoporose. Nestes casos, densitometria óssea não é indispensável desde que haja intenção de manter
o tratamento por tempo prolongado. Porém, se a hormonioterapia for suspensa por algum motivo, a
paciente deve ser alertada e sugerida densitometria óssea e dosagem dos marcadores ósseos.
Não havendo outras indicações para estrogenioterapia, as medidas da densidade óssea e dos marcadores
ósseos devem ser exames de rotina pois permitem detectar-se precocemente estados de osteopenia e
remodelamento ósseo acelerado (excesso de saída de massa óssea) que, se bem conduzidos, terão
grande chance de não evoluirem com futuras fraturas.
Sempre que houver marcador de reabsorção aumentado (N-teplopeptídeos ou D-piridinolina) está
indicado tratamento, mesmo com densitometria normal.
Se a densidade óssea estiver diminuída mais do que um desvio padrão da média normal, deve ser iniciado
tratamento de reposição hormonal ou outra alternativa se a paciente não quiser ou houver contra-
indicação.
Se a densidade óssea estiver ao redor de um desvio padrão abaixo do normal e os marcadores estiverem
normais o tratamento não é mandatório e a densitometria deve ser repetida entre 1 a 2 anos. A presença
de fatores de risco antecipa a data do re-exame mas não parece lógico antes de 1 ano.
A terceira possibilidade é densidade óssea e marcadores ósseos normais. Neste caso, não há necessidade
de hormônios e a densitometria não precisa ser repetida antes de 2 anos. Não há protocolos rigorosos
nesse sentido mas é prudente não manter-se mais do que 3 anos sem controle.
A ALIMENTAÇÃO DOS CICLISTAS DURANTE A VOLTA À FRANÇA
Agora que o Tour de France está quase a começar, é hora de analisarmos um dos
temas mais importantes para um ciclista – a alimentação.
O Tour é das provas mais difíceis e desafiadoras do mundo. Este ano são 3360km,
percorridos durante 3 semanas, ao mais alto nível.
A alimentação tem um papel muito importante. Quando um ciclista não tem uma
alimentação correta, coloca em causa o seu desempenho, a sua recuperação física de
etapa para etapa. Por isso que a grande maioria das equipas trabalham com um
nutricionista e um chef de cozinha. Desta forma garantem que a alimentação será
variada e dentro das necessidades de cada atleta.
De ter em atenção que um ciclista pode queimar em média 70000 kcal ao longo das
21 etapas do Tour. A recuperação de toda esta perda é feita através de várias refeições
ao longo de todo o dia. Em média, um ciclista ingere diariamente, entre 4000 e
9000kcal. Mais uma vez estes números variam de ciclista para ciclista, conforme o
perfil da etapa e até as condições meteorológicas.
Num dia normal de corrida, a alimentação divide-se em vários momentos. Começa
com o pequeno almoço. Sumos de frutas, papas de aveia, cereais sem glúten, ovos,
pão, compotas, café e até massas e arroz.
Tudo isto para que a recuperação seja a melhor possível, tendo em conta que o dia
seguinte será tão longo, duro e complicado como o anterior.
Quer comer como um ciclista do Tour? É melhor não tentar isto em casa
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Uma omelete, três fatias de pão, papas de aveia, cem gramas de massa, um iogurte,
meio litro de batido, um copo de sumo de fruta e um café para terminar - é assim um
pequeno-almoço no Tour. Veja o vídeo.
Este ano são 3360 quilómetros em 22 dias, com etapas que rondam ou ultrapassam
os 200 quilómetros e subidas com uma inclinação que chega aos 15% - e para enfrentar
o que muitos consideram uma das provas mais exigentes do mundo, a Volta a França
em bicicleta, os ciclistas precisam de ingerir cerca de 8000 calorias por dia. Uma dieta
hipercalórica que nem todos aguentam, como provou um jornalista norueguês da
NRK.
ALIMENTAÇÃO E CICLISMO
Alimentação
Os alimentos contêm diversos nutrientes: hidratos de carbono, gorduras, proteínas,
vitaminas, sais minerais e fibras.
Batidos de Fruta
Os alimentos com baixo índice glicémico, ao contrário dos com elevado índice
glicémico, diminuem a fome, promovem a saciedade, melhoram o controlo do
peso e aumentam a solicitação das gorduras como fonte energética.
O ciclismo pode ser praticado nas mais variadas modalidades, seja iniciante,
intermediário ou o ciclismo profissional, em todos esses níveis manter uma boa
alimentação é algo muito importante e que deve ser levado em consideração.
Descubra aqui a alimentação ideal para ciclistas.
Outros alimentos no entanto são muito bem vindos na sua dieta como as frutas,
iogurte e cereais por exemplo.
O essencial é que a dieta do ciclista seja composta em sua maioria por proteínas e
carboidratos, onde no caso das gorduras, estas também devem estar presentes na
dieta só que em uma porcentagem bem mais inferior do que os outros dois nutrientes
anteriormente citados.
Uma dieta rica em proteínas e carboidratos possibilita ao atleta uma rápida reposição
de glicogênio, que é uma substância que atua como excelente reserva de glicose
existente em algumas estruturas do copo humano como os músculos e o fígado por
exemplo. Essa substância geralmente é perdida durante a pedalada por isso deve ser
reposta o quanto antes.
Como você pode perceber uma dieta rica em carboidratos e proteínas tem papel
importante no que diz respeito ao desempenho do atleta, seja em um simples passeio
ou mesmo em competições.
Mas é preciso levar em consideração as particularidades de cada um, onde para isso
deve-se, antes de iniciar a prática do ciclismo, fazer uma avaliação dos seus hábitos
alimentares, sua rotina e também é importante realizar uma consulta médica para
saber como está a sua saúde.
A Alimentação Ideal Para Ciclistas: Como Deve Ser?
Antioxidantes
Em exercícios de duração
prolongada e grande exigência
de força física como é o caso do
ciclismo, os níveis de produção
dos radicais livres são elevados e
portanto o consumo de
alimentos antioxidantes é
necessário.
A ingestão desses alimentos fará com que os efeitos nocivos dos radicais livres sejam
reduzidos em nosso organismo.
Hidratação
Então para evitar esse tipo de problema consuma bastante agua e mantenha-se
hidratado. Recomenda-se também a utilização de repositores hidroeletrolíticos para
aumentar os níveis de sódio, potássio e outros sais minerais em seu organismo, pois
dessa forma você estará melhorando sua performance no ciclismo.
Para um melhor entendimento sobre o que você deve comer ao iniciar as atividades
no ciclismo separamos por períodos algumas dicas importantes sobre o que comer
antes, durante e após os treinos.
Alimentação Pré-Treino
Momentos antes de você ir pedalar é
preciso que se alimente bem e para
isso faça a ingestão de alimentos
como biscoito integral, maçã, suco de
frutas, etc. Esses alimentos são ricos
em carboidratos e lhe fornecerão a
energia necessária para que seu
corpo desempenhe bem as
atividades.
As proteínas também são muito bem vidas entre os alimentos que devem ingeridos
antes do treino, mas cuidado para que elas não sejam consumidas em excesso, pois
dessa forma ficarão por um tempo prolongado no estômago e consumirá mais energia
do seu corpo durante a sua digestão.
Os alimentos que contem níveis elevados de fibras como é o caso das frutas com casca,
hortaliças cruas, castanhas, dentre outras, também precisam ser evitados, pois podem
gerar um desconforto intestinal o que poderá comprometer seu desempenho nessa
atividade.
Após um treino cansativo está na hora de repor todos os nutrientes que o organismo
perdeu na tentativa de suprir a carga energética que foi exigida dele por conta da
atividade intensa que foi exercida nos treinamentos.
Para tanto a alimentação no pós treino deve ser feita em até no máximo 2 horas após
o término dos exercícios. Você deve ingerir carboidratos como pão, batata, macarrão,
arroz, e proteínas como o leite e seus derivados, ovos, frango, etc.
Nessa fase os suplementos também podem ser utilizados principalmente aqueles que
tem base proteica pois dessa forma você estará ajudando seu corpo a se restabelecer
mais rapidamente.
Alimentação Pré-Competição
No caso dos ciclistas que já estão em ritmo de competição e que precisam se manter
em forma para as provas, o cuidado com a alimentação é ainda mais criteriosa.
Portanto, para os ciclistas de competição o ideal é que no período que antecede as
provas a alimentação deve ser regada a base de carboidratos e proteínas sendo
importante que a alimentação siga de forma fragmentada compondo um total de 5 ou
6 refeições diárias e devem ser feitas de modo intercalado aos treinos.
De um modo geral, o controle do peso tanto antes quanto depois das provas é de
fundamental importância para que o atleta tenha conhecimento acerca dos fluidos
que perdeu.
Nessa etapa a ingestão de líquidos e proteínas deve ser balanceada. Além das bebidas
esportivas, durante a prova alguns alimentos prontos também são indicados como
sanduíches com recheios doces e salgados, barras energéticas e géis.
Uma dica importante é com relação às bebidas isotônicas, pois elas auxiliam na
recuperação dos sais minerais perdidos durante a prova.
Para você que é ciclista profissional, procure não ter medo dos doces, pois apesar da
má fama que eles têm de não fazer bem para o organismo, no ciclismo todo e qualquer
doce ingerido será de fato completamente metabolizado pelo trabalho muscular e
com certeza não irá se transformar em gordura.
Além das dicas citadas acima, é importante alertar para o intervalo que é preciso ser
feito entre as refeições e o momento em que se vai praticar esse esporte. Geralmente
recomenda-se fazer um intervalo de 30 minutos para alimentos mais leves e 01 hora
para aqueles mais pesados.
O que não pode em hipótese alguma, seja você atleta ou um simples admirador do
ciclismo, fazer essa atividade em jejum e isso também é valido para outros tipos de
atividades físicas.
O ato de não alimentar-se antes de qualquer atividade física pode provocar várias
sensações desagradáveis tais como a falta de disposição, desânimo, vertigem,
cansaço, além de muitos outros sintomas que podem vir a aparecer depois de algum
tempo.
Um fato curioso mas não menos importante é que o corpo humano possui reservas de
energia para estar aguentando no máximo 3 horas de atividade física intensa.
Suas fontes energéticas são a
gordura e o glicogênio. Mas para a tristeza de muitos atletas a gordura só pode ser
convertida em energia de uma forma muito lenta principalmente para os ciclistas de
competição que não podem perder muito tempo nessa espera, por isso o ideal é que
se evite a ingestão desses alimentos para que dessa forma você possa assegurar a
execução de uma atividade física saudável e segura.
Portanto não descuide da sua alimentação, principalmente se o seu intuito é ingressar
no mundo do ciclismo, pois aliando a prática dessa atividade a uma alimentação
balanceada você só terá a ganhar com isso.
Vegetarianismo aula 10
Orientações nutricionais para alimentação vegetariana
Adequação nutricional
- energia ( não tem um aporte energético aumentado), um adulto deve ingerir as 2 mil
Kcal par aatinguir as necessidades em vitaminas e minerais
-proteinas ( a qualidade proteica é caracterizada pelo valor biológico e digestibilidade),
ter atenção aos aminoácidos limitantes, permitindo a complementariedade em
alimentos para atinguir o consumo de todos os aminoácidos essenciais.
Ferro
Parte 2 :
Alimentação vegetariana: morbilidade e mortalidade por doenças crónicas não
transmissiveis ( doenças cardiovascular e cancro).
Factores de risco:
obesidade_ protecção dos vegetarianos comparativamente aos não vegetarianos,
Diabetes- a carne processado aumenta a predesposição para diabetes e a fibra diminui
este risco
- menor imc
Pressão sistólica e diastólica diminuida