Intensivo Ii

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INTENSIVO II

Flávio Tartuce
Direito Civil
Aula 17

ROTEIRO DE AULA

DIREITO DE FAMÍLIA

7. Alimentos (arts. 1.694 a 1.710 CC)

7.1. Conceito e Pressupostos da Obrigação Alimentar

O tema abordado diz respeito aos alimentos familiares, que são prestações devidas para a satisfação das necessidades
pessoais daquele que não pode provê-las pelo trabalho próprio, conforme definição de Orlando Gomes e Maria Helena
Diniz.

Os alimentos estão previstos no art. 6º da Constituição Federal (mediante inclusão pela Emenda Constitucional
64/2010), visando:
- A pacificação social.
- A tutela da dignidade humana;
- A manutenção do patrimônio mínimo (ideia do Min. Luiz Edson Fachin).
- A solidariedade familiar (art. 3º, inciso I, da CF).

CF/88: “Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:


I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;”
[...]
“Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte,
o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos
desamparados, na forma desta Constituição.”

Pressupostos ou Requisitos (arts. 1.694 e 1695 CC):

Código Civil: “Art. 1.694. Podem os parentes, os cônjuges ou companheiros pedir uns aos outros os
alimentos de que necessitem para viver de modo compatível com a sua condição social, inclusive
para atender às necessidades de sua educação. § 1º Os alimentos devem ser fixados na proporção
das necessidades do reclamante e dos recursos da pessoa obrigada. § 2º Os alimentos serão apenas
os indispensáveis à subsistência, quando a situação de necessidade resultar de culpa de quem os
pleiteia.

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Art. 1.695. São devidos os alimentos quando quem os pretende não tem bens suficientes, nem pode
prover, pelo seu trabalho, à própria mantença, e aquele, de quem se reclamam, pode fornecê-los,
sem desfalque do necessário ao seu sustento.”

a) Vínculo de parentesco, casamento ou união estável.


Deve ser considerada nas relações de parentesco a parentalidade socioafetiva, conforme decisão publicada no
Informativo 840 do STF (RE 898060/SC, de relatoria do Min. Luiz Fux, em 21 e 22/09/2016). A tese firmada foi a
seguinte: a parentalidade socioafetiva declarada ou não em registro público, não constitui impedimento para o
reconhecimento de filiação concomitante, baseado na origem biológica (permitindo, assim, a multiparentalidade), com
os efeitos jurídicos próprios.

Nessa linha, veja-se o seguinte enunciado aprovado na IV Jornada de Direito Civil:

Enunciado 341 da IV JDC: “Para os fins do art. 1.696, a relação socioafetiva pode ser elemento
gerador de obrigação alimentar.”

b) Necessidade do alimentando ou credor.

c) Possibilidade do alimentante ou devedor.

Sobre o assunto, recomenda-se a leitura complementar do livro: “Direito Civil: Diálogos entre a Doutrina e
Jurisprudência” (Editora Atlas), de Luis Felipe Salomão e Flávio Tartuce, em seu capítulo sobre Alimentos, com textos de
Rolf Madaleno e do Ministro Buzzi.

Além disso, recomenda-se o estudo das edições 65 e 77 do “Jurisprudência em Teses do STJ”, disponíveis nos
respectivos links e em anexo a este material.

Os itens “b” e “c” acima formam o BINÔMIO ALIMENTAR, que primeiro considera a necessidade do alimentando e
posteriormente a possibilidade do alimentante.

Nesse ponto, muitos autores defendem existir um TRINÔMIO ALIMENTAR, formado por necessidade, possibilidade e
um terceiro elemento: Razoabilidade (para Paulo Lôbo) ou Proporcionalidade (Maria Berenice Dias).

Exemplo: A mudança jurisprudencial quanto aos alimentos entre cônjuges ou companheiros, exposta no julgado abaixo,
referente ao caso da “Psicóloga dos Jardins/SP”, que firma as características da excepcionalidade e transitoriedade dos
alimentos entre os cônjuges ou companheiros, em regra:

“Direito civil. Família. Revisional de alimentos. Reconvenção com pedido de exoneração ou,
sucessivamente, de redução do encargo. Dever de mútua assistência. Divórcio. Cessação. Caráter
assistencial dos alimentos. Comprovação da necessidade de quem os pleiteia. Condição social.
Análise ampla do julgador. Peculiaridades do proceo. - Sob a perspectiva do ordenamento jurídico
brasileiro, o dever de prestar alimentos entre ex-cônjuges, reveste-se de caráter assistencial, não
apresentando características indenizatórias, tampouco fundando-se em qualquer traço de
dependência econômica havida na constância do casamento. - O dever de mútua assistência que
perdura ao longo da união, protrai-se no tempo, mesmo após o término da sociedade conjugal,
assentado o dever de alimentar dos então separandos, ainda unidos pelo vínculo matrimonial, nos
elementos dispostos nos arts. 1.694 e 1.695 do CC/02, sintetizados no amplamente difundido
binômio - necessidades do reclamante e recursos da pessoa obrigada. - Ultrapassada essa etapa -
quando dissolvido o casamento válido pelo divórcio, tem-se a consequente extinção do dever de
mútua assistência, não remanescendo qualquer vínculo entre os divorciados, tanto que
desimpedidos de contrair novas núpcias. Dá-se, portanto, incontornável ruptura a quaisquer deveres
e obrigações inerentes ao matrimônio cujo divórcio impôs definitivo termo. - Por força dos

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usualmente reconhecidos efeitos patrimoniais do matrimônio e também com vistas a não tolerar a
perpetuação de injustas situações que reclamem solução no sentido de perenizar a assistência,
optou-se por traçar limites para que a obrigação de prestar alimentos não seja utilizada ad aeternum
em hipóteses que não demandem efetiva necessidade de quem os pleiteia. - Dessa forma, em
paralelo ao raciocínio de que a decretação do divórcio cortaria toda e qualquer possibilidade de se
postular alimentos, admite-se a possibilidade de prestação do encargo sob as diretrizes consignadas
nos arts. 1.694 e ss. do CC/02, o que implica na decomposição do conceito de necessidade, à luz do
disposto no art. 1.695 do CC/02, do qual é possível colher os requisitos caracterizadores: a ausência
de bens suficientes para a manutenção daquele que preseguintes tende alimentos; (i) e (ii) a
incapacidade do pretenso alimentando de prover, pelo seu trabalho, à própria mantença. - Partindo-
se para uma análise socioeconômica, cumpre circunscrever o debate relativo à necessidade a apenas
um de seus aspectos: a existência de capacidade para o trabalho e a sua efetividade na mantença
daquele que reclama alimentos, porquanto a primeira possibilidade legal que afasta a necessidade -
existência de patrimônio suficiente à manutenção do ex-cônjuge -, agrega alto grau de objetividade,
sofrendo poucas variações conjunturais, as quais mesmo quando ocorrem, são facilmente
identificadas e sopesadas. - O principal subproduto da tão propalada igualdade de gêneros estatuída
na Constituição Federal, foi a materialização legal da reciprocidade no direito a alimentos, condição
reafirmada pelo atual Código Civil, o que significa situar a existência de novos paradigmas nas
relações intrafamiliares, com os mais inusitados arranjos entre os entes que formam a família do
século XXI, que coexistem, é claro, com as tradicionais figuras do pai/marido provedor e da
mãe/mulher de afazeres domésticos. - O fosso fático entre a lei e a realidade social impõe ao
julgador detida análise de todas as circunstâncias e peculiaridades passíveis de visualização ou
intelecção do processo, para a imprescindível definição quanto à capacidade ou não de auto sustento
daquele que pleiteia alimentos. - Seguindo os parâmetros probatórios estabelecidos no acórdão
recorrido, não paira qualquer dúvida acerca da capacidade da alimentada de prover, nos exatos
termos do art. 1.695 do CC/02, sua própria mantença, pelo seu trabalho e rendimentos auferidos do
patrimônio de que é detentora. - No que toca à genérica disposição legal contida no art. 1.694, do
CC/02, referente à compatibilidade dos alimentos prestados com a condição social do alimentado, é
de todo inconcebível que ex-cônjuge, que pleiteie alimentos, exija-os com base no simplista cálculo
aritmético que importe no rateio proporcional da renda integral da desfeita família; isto porque a
condição social deve ser analisada à luz de padrões mais amplos, emergindo, mediante inevitável
correlação com a divisão social em classes, critério que, conquanto impreciso, ao menos aponte
norte ao julgador que deverá, a partir desses valores e das particularidades de cada processo,
reconhecer ou não a necessidade dos alimentos pleiteados e, se for o caso, arbitrá-los. - Por restar
fixado pelo Tribunal Estadual, de forma induvidosa, que a alimentanda não apenas apresenta
plenas condições de inserção no mercado de trabalho como também efetivamente exerce
atividade laboral, e mais, caracterizada essa atividade como potencialmente apta a mantê-la com o
mesmo status social que anteriormente gozava, ou ainda alavancá-la a patamares superiores, deve
ser julgado procedente o pedido de exoneração deduzido pelo alimentante em sede de
reconvenção e, por consequência, improcedente o pedido de revisão de alimentos formulado pela
então alimentada. Recurso especial conhecido e provido.” (STJ - REsp: 933355 SP 2007/0055175-0,
Relator: Ministra NANCY ANDRIGHI, Data de Julgamento: 25/03/2008, T3 - TERCEIRA TURMA, Data
de Publicação: DJ 11.04.2008 p. 1)

Na opinião do Prof. Flávio Tartuce, os alimentos não podem provocar o que chama de “parasitismo social”:

“Jurisprudência em Teses do STJ”, edição 65, tese 14: “Os alimentos devidos entre ex-cônjuges
devem ter caráter excepcional, transitório e devem ser fixados por prazo determinado, exceto
quando um dos cônjuges não possua mais condições de reinserção no mercado do trabalho ou de
readquirir sua autonomia financeira.”

7.2. Principais Características da Obrigação de Alimentos Familiares.

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Trata-se de uma obrigação especial ou sui generis, com características próprias inexistentes em outras formas de
obrigações, como a possibilidade de prisão civil (art. 5º, LXVII, da CF). Possui a capacidade de quebrar com a
impenhorabilidade do bem de família (art. 3º, III, da Lei 8.009/1990) e possibilita a penhora do FGTS (tese 12 da Edição
77 do “Jurisprudência em Teses do STJ” e enunciado 572 da VI JDC).

Lei 8.009/1990: “Art. 3º A impenhorabilidade é oponível em qualquer processo de execução civil,


fiscal, previdenciária, trabalhista ou de outra natureza, salvo se movido: [...]. III – pelo credor da
pensão alimentícia, resguardados os direitos, sobre o bem, do seu coproprietário que, com o
devedor, integre união estável ou conjugal, observadas as hipóteses em que ambos responderão
pela dívida;”

“Jurisprudência em Teses do STJ”, edição 77, tese 12: “Admite-se, na execução de alimentos, a
penhora de valores decorrentes do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS, bem como do
Programa de Integração Social – PIS.”

Enunciado 572 da VI JDC: “Mediante ordem judicial, é admissível, para a satisfação do crédito
alimentar atual, o levantamento do saldo de conta vinculada ao FGTS”

a) Obrigação que gera um direito personalíssimo (intuitu personae).


O direito quanto aos alimentos não se transmite aos herdeiros do CREDOR. Porém, transmite-se aos herdeiros do
devedor, como veremos.

b) Reciprocidade
A obrigação de alimentos é recíproca entre cônjuges e companheiros (art. 1.694 CC).
E também é recíproca entre os parentes, havendo uma ordem prevista nos arts. 1.696 e 1.697 do CC:

“Art. 1.696. O direito à prestação de alimentos é recíproco entre pais e filhos, e extensivo a todos os
ascendentes, recaindo a obrigação nos mais próximos em grau, uns em falta de outros.
Art. 1.697. Na falta dos ascendentes cabe a obrigação aos descendentes, guardada a ordem de
sucessão e, faltando estes, aos irmãos, assim germanos como unilaterais.”

Ordem de pleito dos Alimentos entre parentes:


1º) Ascendentes: o grau mais próximo exclui o mais remoto;
2º) Descendentes: o grau mais próximo exclui o mais remoto;
3º) Irmãos: começando pelos bilaterais ou germanos, depois os unilaterais.

Pela lei, não é possível pleitear alimentos dos demais colaterais e parentes por afinidade. Há tese de possibilidade e
pleitear alimentos aos parentes colaterais (tios, primos e sobrinhos), como defendido por Maria Berenice Dias. Quanto
aos parentes colaterais por afinidade, alcançaria o padrasto ou madrasta que possua vínculo socioafetivo, registrado ou
não.

c) Irrenunciabilidade

Código Civil: “Art. 1.707. Pode o credor não exercer, porém lhe é vedado renunciar o direito a
alimentos, sendo o respectivo crédito insuscetível de cessão, compensação ou penhora.”

Súmula 379 do STF: “No acordo de desquite não se admite renúncia aos alimentos, que poderão ser
pleiteados ulteriormente, verificados os pressupostos legais.”

Existe posição doutrinária de que a renúncia aos alimentos seria possível aos cônjuges ou companheiros, restringindo o
disposto no art. 1.707 apenas às relações de parentesco (por Francisco Cahali e Rolf Madaleno). É o que atualmente
prevalece no STJ:

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Enunciado 263 da III JDC: “O art. 1.707 do Código Civil não impede seja reconhecida válida e eficaz a
renúncia manifestada por ocasião do divórcio (direto ou indireto) ou da dissolução da "união
estável". A irrenunciabilidade do direito a alimentos somente é admitida enquanto subsistir vínculo
de Direito de Família.”

“PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DECLARATÓRIOS. RECEBIMENTO COMO AGRAVO REGIMENTAL.


RENÚNCIA. ALIMENTOS DECORRENTES DO CASAMENTO. VALIDADE. PARTILHA. POSSIBILIDADE DE
PROCRASTINAÇÃO NA ENTREGA DE BENS. PARTICIPAÇÃO NA RENDA OBTIDA. REQUERIMENTO PELA
VIA PRÓPRIA. 1. Admitem-se como agravo regimental embargos de declaração opostos a decisão
monocrática proferida pelo relator do feito no Tribunal, em nome dos princípios da economia
processual e da fungibilidade. 2. A renúncia aos alimentos decorrentes do matrimônio é válida e
eficaz, não sendo permitido que o ex-cônjuge volte a pleitear o encargo, uma vez que a prestação
alimentícia assenta-se na obrigação de mútua assistência, encerrada com a separação ou o
divórcio. 3. A fixação de prestação alimentícia não serve para coibir eventual possibilidade de
procrastinação da entrega de bens, devendo a parte pleitear, pelos maios adequados, a participação
na renda auferida com a exploração de seu patrimônio. 4. Embargos de declaração recebidos como
agravo regimental, a que se nega provimento. (STJ - EDcl no REsp: 832.902 RS 2006/0049766-9,
Relator: Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, Data de Julgamento: 06/10/2009, T4 - QUARTA
TURMA, Data de Publicação: DJe 19/10/2009)”

“Direito civil e processual civil. Família. Recurso especial. Separação judicial. Acordo homologado.
Cláusula de renúncia a alimentos. Posterior ajuizamento de ação de alimentos por ex-cônjuge.
Carência de ação. Ilegitimidade ativa. - A cláusula de renúncia a alimentos, constante em acordo de
separação devidamente homologado, é válida e eficaz, não permitindo ao ex-cônjuge que
renunciou, a pretensão de ser pensionado ou voltar a pleitear o encargo. - Deve ser reconhecida a
carência da ação, por ilegitimidade ativa do ex-cônjuge para postular em juízo o que anteriormente
renunciara expressamente. Recurso especial conhecido e provido.” (STJ - REsp: 701902 SP
2004/0160908-9, Relator: Ministra NANCY ANDRIGHI, Data de Julgamento: 15/09/2005, T3 -
TERCEIRA TURMA, Data de Publicação: DJ 03/10/2005 p. 249)

Súmula 336 do STJ: “A mulher que renunciou aos alimentos na separação judicial tem direito à
pensão previdenciária por morte do ex-marido, comprovada a necessidade econômica
superveniente.”

Os Profs. Flávio Tartuce e José Fernando Simão discordam da tese, por envolverem os alimentos direitos da
personalidade, havendo julgado seguindo parcialmente esse sentido contrário:

“RECURSO ESPECIAL. FAMÍLIA. UNIÃO ESTÁVEL. ESCRITURA PÚBLICA DE RECONHECIMENTO.


ALIMENTOS. CLÁUSULA DE DISPENSA PRÉVIA. ALTERAÇÃO DA SITUAÇÃO FINANCEIRA NA
CONSTÂNCIA DA UNIÃO. AÇÃO DE ALIMENTOS AJUIZADA APÓS A DISSOLUÇÃO DO VÍNCULO.
VIABILIDADE. IRRENUNCIABILIDADE DOS ALIMENTOS DEVIDOS NA CONSTÂNCIA DO VÍNCULO
CONJUGAL. NULIDADE DA CLÁUSULA DE RENÚNCIA. RECURSO IMPROVIDO. 1. Tendo as partes vivido
em união estável por dez anos, estabelecendo no início do relacionamento, por escritura pública, a
dispensa à assistência material mútua, a superveniência de moléstia grave na constância do
relacionamento, reduzindo a capacidade laboral e comprometendo, ainda que temporariamente, a
situação financeira da companheira, autoriza a fixação de alimentos após a dissolução da união. 2.
Direito à assistência moral e material recíproca e dever de prestar alimentos expressamente
previstos nos arts. 2º, II, e 7º da Lei 9.278/96 e nos arts. 1.694 e 1.724 do CC/2002. 3. São
irrenunciáveis os alimentos devidos na constância do vínculo familiar (art. 1.707 do CC/2002). Não
obstante considere-se válida e eficaz a renúncia manifestada por ocasião de acordo de separação
judicial ou de divórcio, nos termos da reiterada jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, não
pode ser admitida enquanto perdurar a união estável. 4. Reconhecida pelo eg. Tribunal a quo a

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necessidade da ex-companheira à percepção de alimentos em caráter transitório, assim como a
capacidade contributiva do recorrente, a reforma do julgado quanto a estes aspectos mutáveis
demandaria o reexame do conjunto fático-probatório, vedado na via do recurso especial (Súmula 7
do STJ). 5. Recurso especial parcialmente conhecido e improvido.” (STJ - REsp: 1178233 RJ
2010/0019872-2, Relator: Ministro RAUL ARAÚJO, Data de Julgamento: 06/11/2014, T4 - QUARTA
TURMA, Data de Publicação: DJe 09/12/2014)

d) Obrigação divisível em regra, solidária como exceção.

A divisibilidade como regra consta na parte final do art. 1.698 do CC:

“Art. 1.698. Se o parente, que deve alimentos em primeiro lugar, não estiver em condições de
suportar totalmente o encargo, serão chamados a concorrer os de grau imediato; sendo várias as
pessoas obrigadas a prestar alimentos [mesmo grau], todas devem concorrer na proporção dos
respectivos recursos, e, intentada ação contra uma delas, poderão as demais ser chamadas a
integrar a lide.”

Como exceção, se o credor for idoso, a obrigação passa a ser solidária:

Estatuto do Idoso (Lei 10.741/2003):


“Art. 11. Os alimentos serão prestados ao idoso na forma da lei civil.
Art. 12. A obrigação alimentar é solidária, podendo o idoso optar entre os prestadores.”

O art. 1.698 do CC consagra a responsabilidade subsidiária dos avós. A ação é proposta contra o pai ou mãe, que não
tem condições totais de suportar o encargo. São chamados os avós. Como? E por quem?

O que prevalece na jurisprudência do STJ é que os réus deverão fazer o chamamento dos cocredores, mediante
“Chamamento ao Processo” (arts. 130 a 132 do NCPC).

“CIVIL. ALIMENTOS. RESPONSABILIDADE DOS AVÓS. OBRIGAÇÃO COMPLEMENTAR E SUCESSIVA.


LITISCONSÓRCIO. SOLIDARIEDADE. AUSÊNCIA. 1 - A obrigação alimentar não tem caráter de
solidariedade, no sentido que "sendo várias pessoas obrigadas a prestar alimentos todos devem
concorrer na proporção dos respectivos recursos." 2 - O demandado, no entanto, terá direito de
chamar ao processo os corresponsáveis da obrigação alimentar, caso não consiga suportar sozinho
o encargo, para que se defina quanto caberá a cada um contribuir de acordo com as suas
possibilidades financeiras. 3 - Neste contexto, à luz do novo Código Civil, frustrada a obrigação
alimentar principal, de responsabilidade dos pais, a obrigação subsidiária deve ser diluída entre os
avós paternos e maternos na medida de seus recursos, diante de sua divisibilidade e possibilidade
de fracionamento. A necessidade alimentar não deve ser pautada por quem paga, mas sim por quem
recebe, representando para o alimentado maior provisionamento tantos quantos coobrigados
houver no polo passivo da demanda. 4 - Recurso especial conhecido e provido.” (STJ - REsp: 658.139
RS 2004/0063876-0, Relator: Ministro FERNANDO GONÇALVES, Data de Julgamento: 11/10/2005, T4
- QUARTA TURMA, Data de Publicação: DJ 13/03/2006 p. 326RBDF vol. 37 p. 90RSTJ vol. 201 p. 474)

Súmula 596 do STJ: “A obrigação alimentar dos avós tem natureza complementar e subsidiária,
somente se configurando no caso de impossibilidade total ou parcial de seu cumprimento pelos
pais.”

Mas há tese que amplia a legitimidade a outras pessoas, visando favorecer a tutela do desfavorecido:

Enunciado 523 da V JDC: “O chamamento dos codevedores para integrar a lide, na forma do art.
1.698 do Código Civil, pode ser requerido por qualquer das partes, bem como pelo Ministério
Público, quando legitimado.”

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e) Obrigação Imprescritível.
A ação de alimentos é imprescritível, pois:
• envolve a dignidade da pessoa humana;
• é declaratória;
• envolve Direito de Família.

Porém, prescreve em 2 anos a pretensão para cobrança de alimentos fixados em acordo ou sentença:

Código Civil: “Art. 206. Prescreve: [...]. § 2º Em dois anos, a pretensão para haver prestações
alimentares, a partir da data em que se vencerem.”

Caso Prático: Uma sentença fixou alimentos ao filho que tinha 12 anos de idade. O pai nunca pagou esses alimentos,
que se acumularam. Quando ocorrerá a prescrição para a pretensão de cobrança de tais valores?

Sobre o assunto, duas regras devem ser consideradas:


• Art. 198, I, CC: Não corre a prescrição contra absolutamente incapazes (até 16 anos).
• Art. 197, II, CC: Não corre a prescrição entre ascendentes e descendentes durante o poder familiar (até 18
anos).

Prevalece a regra do art. 197, inciso II, do CC, ocorrendo a prescrição 2 anos após o término do poder familiar (caso não
ocorra destituição antes), ou seja, quando o filho completar 20 anos de idade (em regra).

f) Obrigação incessível e inalienável (art. 1.707 CC)


Não pode ser objeto de cessão de crédito e também não pode sofrer cessão onerosa, sob pena de nulidade absoluta da
cessão (art. 166, II ou VI, do CC).

Código Civil: “Art. 1.707. Pode o credor não exercer, porém lhe é vedado renunciar o direito a
alimentos, sendo o respectivo crédito insuscetível de cessão, compensação ou penhora.”

g) Obrigação impenhorável (arts. 1.707 CC, e art. 833, IV, do CPC/2015)

CPC/2015: “Art. 833. São impenhoráveis: [...]. IV - os vencimentos, os subsídios, os soldos, os


salários, as remunerações, os proventos de aposentadoria, as pensões, os pecúlios e os montepios,
bem como as quantias recebidas por liberalidade de terceiro e destinadas ao sustento do devedor e
de sua família, os ganhos de trabalhador autônomo e os honorários de profissional liberal, ressalvado
o § 2º;”

A prestação de alimentos pode se opor a outras impenhorabilidades, como a do bem de família, como visto.

h) Obrigação incompensável (art. 1707 CC)


Apesar dessa afirmação, tem-se admitido a compensação para evitar o enriquecimento sem causa. Por exemplo:
alimentos pagos a mais em um mês, compensados no seguinte.

“Jurisprudência em Teses do STJ”, edição 77, tese 13: “Os valores pagos a título de alimentos são
insuscetíveis de compensação, salvo quando configurado o enriquecimento sem causa do
alimentando.”

i) Obrigação irrepetível
Tem como fundamento a existência de uma obrigação moral (Pontes de Miranda). Sendo assim, não cabe ação de
repetição de indébito (actio in rem verso) para reaver o que se pagou, diante de sua natureza satisfativa. Exemplo:
Engano quanto à prole. Não cabe repetição dos alimentos, mas cabe indenização por danos morais.

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“RESPONSABILIDADE CIVIL. Dano moral. Marido enganado. Alimentos. Restituição. - A mulher não
está obrigada a restituir ao marido os alimentos por ele pagos em favor da criança que, depois se
soube, era filha de outro homem. - A intervenção do Tribunal para rever o valor da indenização pelo
dano moral somente ocorre quando evidente o equívoco, o que não acontece no caso dos autos.
Recurso não conhecido.” (STJ - REsp: 412.684 SP 2002/0003264-0, Relator: Ministro RUY ROSADO DE
AGUIAR, Data de Julgamento: 20/08/2002, T4 - QUARTA TURMA, Data de Publicação: DJ 25.11.2002
p. 240)

j) Obrigação transmissível aos herdeiros do devedor (art. 1.700 CC)

“Art. 1.700. A obrigação de prestar alimentos transmite-se aos herdeiros do devedor, na forma do
art. 1.694.”

“Art. 1.694. Podem os parentes, os cônjuges ou companheiros pedir uns aos outros os alimentos de
que necessitem para viver de modo compatível com a sua condição social, inclusive para atender às
necessidades de sua educação. § 1º Os alimentos devem ser fixados na proporção das necessidades
do reclamante e dos recursos da pessoa obrigada. § 2º Os alimentos serão apenas os indispensáveis
à subsistência, quando a situação de necessidade resultar de culpa de quem os pleiteia.”

Segundo a jurisprudência, a transmissão somente se dá nas forças da herança (intra vires hereditatis), nos termos do
art. 1.792 do CC:

“Art. 1.792. O herdeiro não responde por encargos superiores às forças da herança; incumbe-lhe,
porém, a prova do excesso, salvo se houver inventário que a escuse, demostrando o valor dos bens
herdados.”

Enunciado 343 da IV JDC: “A transmissibilidade da obrigação alimentar é limitada às forças da


herança.”

Para que exista essa transmissão, há necessidade de condenação do devedor em vida para pagamento. Ver os seguintes
julgados (o segundo diz respeito a Suzane von Richthofen, caso em que foram utilizados outros argumentos):

“DIREITO CIVIL. AÇÃO DE ALIMENTOS. ESPÓLIO. TRANSMISSÃO DO DEVER JURÍDICO DE ALIMENTAR.


IMPOSSIBILIDADE. 1. Inexistindo condenação prévia do autor da herança, não há por que falar em
transmissão do dever jurídico de prestar alimentos, em razão do seu caráter personalíssimo e,
portanto, intransmissível. 2. Recurso especial provido.” (STJ - REsp: 775.180 MT 2005/0137804-9,
Relator: Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, Data de Julgamento: 15/12/2009, T4 - QUARTA
TURMA, Data de Publicação: DJe 02/02/2010)

“AÇÃO DE ALIMENTOS. RECURSO ESPECIAL. EXAME DE MATÉRIA CONSTITUCIONAL. INVIABILIDADE.


OMISSÃO E CONTRADIÇÃO. INEXISTÊNCIA. AÇÃO DE ALIMENTOS PROPOSTA POR DETENTA, EM FACE
DOS ESPÓLIOS DE SEUS GENITORES. INEXISTÊNCIA DE ACORDO OU SENTENÇA FIXANDO ALIMENTOS
POR OCASIÃO DO FALECIMENTO DO AUTOR DA HERANÇA. ILEGITIMIDADE PASSIVA DO
ESPÓLIO.CONCESSÃO DE ALIMENTOS A MAIOR DE IDADE, SEM PROBLEMA FÍSICO OU MENTAL, OU
QUE, POR OCASIÃO DO ATINGIMENTO DA MAIORIDADE ATÉ O AJUIZAMENTO DA AÇÃO DE
ALIMENTOS, ESTIVESSE REGULAMENTE CURSANDO ENSINO TÉCNICO OU SUPERIOR.
DESCABIMENTO. ALIMENTOS. CONCESSÃO, SEM CONSTATAÇÃO OU PRESUNÇÃO LEGAL DE
NECESSIDADE, A QUEM PODE PROVÊ-LOS POR ESFORÇO PRÓPRIO. IMPOSSIBILIDADE. A LEI DE
EXECUÇÃO PENAL ESTABELECE O DIREITO/DEVER DO PRESO AO TRABALHO REMUNERADO. 1.
Embora seja dever de todo magistrado velar a Constituição Federal, para que se evite supressão de
competência do egrégio STF, não se admite apreciação, em sede de recurso especial, de matéria
constitucional. 2. "Os alimentos ostentam caráter personalíssimo, por isso, no que tange à obrigação
alimentar, não há falar em transmissão do dever jurídico (em abstrato) de prestá-los". (REsp

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1130742/DF, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 04/12/2012, DJe
17/12/2012) 3. Assim, embora a jurisprudência desta Corte Superior admita, nos termos do artigo 23
da Lei do Divórcio e 1.700 do Código Civil, que, caso exista obrigação alimentar preestabelecida por
acordo ou sentença - por ocasião do falecimento do autor da herança -, possa ser ajuizada ação de
alimentos em face do Espólio - de modo que o alimentando não fique à mercê do encerramento do
inventário para que perceba as verbas alimentares -, não há cogitar em transmissão do dever jurídico
de prestar alimentos, em razão de seu caráter personalíssimo e, portanto, intransmissível.
Precedentes das duas Turmas que compõem a Segunda Seção, mas com ressalvas por parte de
integrantes da Quarta Turma. 4. Igualmente, ainda que não fosse ação de alimentos ajuizada em face
de espólio, foi manejada quando a autora já havia alcançado a maioridade e extinto o poder familiar.
Assim, não há cogitar em concessão dos alimentos vindicados, pois não há presunção de
dependência da recorrente, nos moldes dos precedentes desta Corte Superior. 5. O art. 1.695 do
CC/2002 dispõe que "[s]ão devidos os alimentos quando quem os pretende não tem bens suficientes,
nem pode prover, pelo seu trabalho, à própria mantença". Nesse passo, o preso tem direito à
alimentação suficiente, assistência material, saúde e ao vestuário, enquanto que a concessão de
alimentos demanda a constatação ou presunção legal de necessidade daquele que os pleiteia;
todavia, na exordial, em nenhum momento a autora afirma ter buscado trabalhar durante o
período em que se encontra reclusa, não obstante a atribuição de trabalho e sua remuneração seja,
conforme disposições da Lei de Execução Penal, simultaneamente um direito e um dever do preso
(arts. 41, II e 39, V, c/c 50, VI, da LEP). 6. Recurso especial não provido.” (STJ - REsp: 1337862 SP
2011/0113915-6, Relator: Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, Data de Julgamento: 11/02/2014, T4 -
QUARTA TURMA, Data de Publicação: DJe 20/03/2014)

“Jurisprudência em Teses do STJ”, edição 77, tese 7: “A obrigação de prestar alimentos é


personalíssima, intransmissível e extingue-se com o óbito do alimentante, cabendo ao espólio saldar,
tão somente, os débitos alimentares preestabelecidos mediante acordo ou sentença não adimplidos
pelo devedor em vida, ressalvados os casos em que o alimentado seja herdeiro, hipóteses nas quais a
prestação perdurará ao longo do inventário.”

7.3. Principais Classificações quanto aos Alimentos

I) Quanto à Origem (às fontes):


a) Alimentos legais (familiares): decorrem de vínculo de Direito de Família (art. 1.694 CC).

A Lei 11.804/2008 reconhece os Alimentos gravídicos, devidos ao nascituro e à mãe, conforme entendimento do STJ,
com possibilidade de prisão civil pela falta de pagamento.

Enunciado 522 da V JDC: “Cabe prisão civil do devedor nos casos de não prestação de alimentos
gravídicos estabelecidos com base na Lei n. 11.804/2008, inclusive deferidos em qualquer caso de
tutela de urgência.”

b) Alimentos convencionais: decorrem de contrato, testamento ou legado.


Se a origem for só a autonomia privada, não cabe prisão civil.

c) Alimentos indenizatórios, de ato ilícito ou de responsabilidade civil.


Também chamados de ressarcitórios ou indenitários. Não cabe prisão civil pelo não pagamento. Foram estudados no
início do Intensivo II.

Código Civil: “Art. 948. No caso de homicídio, a indenização consiste, sem excluir outras reparações:
[...]. II - na prestação de alimentos às pessoas a quem o morto os devia, levando-se em conta a
duração provável da vida da vítima.”

II) Quanto à Extensão ou Amplitude:

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a) Alimentos civis ou côngruos: visam manter o status quo, incluindo todas as verbas necessárias para tanto, inclusive
educação (art. 1.694 CC).

b) Alimentos necessários ou indispensáveis: visam apenas o indispensável à sobrevivência da pessoa.


Visam alimentação, saúde e vestuário; sem exageros.

O art. 1.694, § 2º, do CC cumulado com o art. 1.704, parágrafo único, trazem a conclusão de que o cônjuge culpado pelo
fim da união somente pode pleitear do inocente os alimentos necessários ou indispensáveis, desde que:
- Não tenha condições para o trabalho;
- Não possua parentes em condições de prestar tais alimentos.

Código Civil: “Art. 1.694. [...]. § 2º Os alimentos serão apenas os indispensáveis à subsistência,
quando a situação de necessidade resultar de culpa de quem os pleiteia.

Art. 1.704. [...]. Parágrafo único. Se o cônjuge declarado culpado vier a necessitar de alimentos, e não
tiver parentes em condições de prestá-los, nem aptidão para o trabalho, o outro cônjuge será
obrigado a assegurá-los, fixando o juiz o valor indispensável à sobrevivência.”

Há quem entenda, caso de Paulo Lôbo, Maria Berenice Dias e Rolf Madaleno, que com a Emenda do Divórcio acabou-se
a separação de direito e tais dispositivos não mais se aplicam; estando revogados. O valor alimentar será fixado, então,
apenas de acordo com o binômio ou trinômio alimentar.
Discordam, defendendo a transposição do debate desses comandos ao divórcio: Flávio Tartuce, Álvaro Villaça, Zeno
Veloso, José Fernando Simão, Cristiano Chaves de Farias e Nelson Rosenvald.

III) Quanto à forma de pagamento:


a) Alimentos próprios ou in natura: pagos em espécie.

“Jurisprudência em Teses do STJ”, edição 65, tese 7: “É possível a modificação da forma da prestação
alimentar (em espécie ou in natura), desde que demonstrada a razão pela qual a modalidade anterior
não mais atende à finalidade da obrigação, ainda que não haja alteração na condição financeira das
partes nem pretensão de modificação do valor da pensão.”

b) Alimentos impróprios: pagos mediante pensão.

Código Civil: “Art. 1.701. A pessoa obrigada a suprir alimentos poderá pensionar o alimentando, ou
dar-lhe hospedagem e sustento, sem prejuízo do dever de prestar o necessário à sua educação,
quando menor. Parágrafo único. Compete ao juiz, se as circunstâncias o exigirem, fixar a forma do
cumprimento da prestação.”

“Art. 1.710. As prestações alimentícias, de qualquer natureza, serão atualizadas segundo índice
oficial regularmente estabelecido.” [trata da dívida de valor]

IV) Quanto ao tempo:


a) Alimentos pretéritos: ficaram no passado e não podem ser exigidos, a não ser que tenham sido fixados, o que tem
fundamento no princípio da atualidade, aplicando aos alimentos familiares.

b) Alimentos presentes: são os atuais, que podem ser exigidos.

c) Alimentos futuros: são os pendentes, que poderão ser cobrados em momento oportuno.

V) Quanto à finalidade:
a) Alimentos definitivos ou regulares: são fixados definitivamente por sentença já transitada em julgado ou acordo
(inclusive por escritura de divórcio – art. 733 do CPC/2015). Tal definitividade é relativa, pois cabe alteração do valor se

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houver a modificação do binômio ou trinômio alimentar (art. 1.699 do CC). Por isso se afirma em Processo Civil que a
sentença de alimentos está sempre sob a cláusula rebus sic stantibus (cláusula de alteração das circunstâncias).

Código Civil: “Art. 1.699. Se, fixados os alimentos, sobrevier mudança na situação financeira de quem
os supre, ou na de quem os recebe, poderá o interessado reclamar ao juiz, conforme as
circunstâncias, exoneração, redução ou majoração do encargo.”

b) Alimentos provisórios: são fixados antes da sentença, na ação que segue o rito da Lei 5.478/1968 (Lei de Alimentos),
que exige prova pré-constituída do vínculo de família (certidão de casamento ou de nascimento – o uso da escritura de
união estável é controverso)

c) Alimentos provisionais ou ad litem: são aqueles fixados antes da sentença nas demais ações em que não há prova
pré-constituída, com caráter antecipativo (art. 1.706 do CC). .
Exemplos: Ação de Investigação de Paternidade e de Reconhecimento de Dissolução de União Estável, que não seguem
o rito especial da Lei de Alimentos.

Código Civil: “Art. 1.706. Os alimentos provisionais serão fixados pelo juiz, nos termos da lei
processual.”

d) Alimentos transitórios: são fixados com termo final, por tempo determinado.
Os alimentos entre os cônjuges ou companheiros são devidos desta forma.

“Jurisprudência em Teses do STJ”, edição 65, tese 14: “Os alimentos devidos entre ex-cônjuges
devem ter caráter excepcional, transitório e devem ser fixados por prazo determinado, exceto
quando um dos cônjuges não possua mais condições de reinserção no mercado do trabalho ou de
readquirir sua autonomia financeira.”

7.4. Extinção da Obrigação de Alimentos

a) Morte do credor: pois em relação a ele, a obrigação é personalíssima ou intuito personae. Lembrando-se que,
conforme art. 1.700 do CC, a morte do devedor não extingue a obrigação, caso tenha sido instituída em vida.

b) Alteração substancial do binômio ou trinômio alimentar (art. 1.699 do CC);

c) No caso de menores de idade, a obrigação é extinta com a maioridade, em regra;


Ressalvas:

• Não é automática. Súmula 358 do STJ: “O cancelamento de pensão alimentícia de filho que atingiu a maioridade
está sujeito à decisão judicial, mediante contraditório, ainda que nos próprios autos.”.
• É necessário pagar alimentos até o filho encerrar os estudos universitários, em regra.
Essa obrigação não inclui cursos de pós-graduação, conforme a jurisprudência superior.

“Jurisprudência em Teses do STJ”, edição 65, tese 4: “É devido alimentos ao filho maior quando
comprovada a frequência em curso universitário ou técnico, por força da obrigação parental de
promover adequada formação profissional.”

“PROCESSUAL CIVIL. CIVIL. RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE ALIMENTOS. CURSOSUPERIOR CONCLUÍDO.


NECESSIDADE. REALIZAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO.POSSIBILIDADE. 1 O advento da maioridade não
extingue, de forma automática, o direito à percepção de alimentos, mas esses deixam de ser devidos
em face do Poder Familiar e passam a ter fundamento nas relações de parentesco, em que se exige a
prova da necessidade do alimentado. 2. É presumível, no entanto, - presunção iuris tantum -, a
necessidade dos filhos de continuarem a receber alimentos após a maioridade, quando frequentam
curso universitário ou técnico, por força do entendimento de que a obrigação parental de cuidar dos

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filhos inclui a outorga de adequada formação profissional. 3. Porém, o estímulo à qualificação
profissional dos filhos não pode ser imposto aos pais de forma perene, sob pena de subverter o
instituto da obrigação alimentar oriunda das relações de parentesco, que tem por objetivo, tão só,
preservar as condições mínimas de sobrevida do alimentado. 4. Em rigor, a formação profissional se
completa com a graduação, o que, de regra, permite ao bacharel o exercício da profissão para a
qual se graduou, independentemente de posterior especialização, podendo assim, em tese, prover
o próprio sustento, circunstância que afasta, por si só, a presunção iuris tantum de necessidade do
filho estudante. 5. Persistem, a partir de então, as relações de parentesco, que ainda possibilitam a
percepção de alimentos, tanto de descendentes quanto de ascendentes, porém desde que haja
prova de efetiva necessidade do alimentado. 6. Recurso especial provido.” (STJ - REsp: 1.218.510 SP
2010/0184661-7, Relator: Ministra NANCY ANDRIGHI, Data de Julgamento: 27/09/2011, T3 – Terceira
Turma, Data de Publicação: DJe 03/10/2011)

• Se o filho for diagnosticado com problemas mentais incapacitantes, a obrigação persiste, conforme recente
julgado do STJ.

“CÍVEL. PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. EXONERAÇÃO DE ALIMENTOS. POSSIBILIDADE.


MAIORIDADE CIVIL. DOENÇA MENTAL. RECEBIMENTO DE BENEFÍCIO ASSISTENCIAL. O advento da
maioridade não extingue, de forma automática, o direito à percepção de alimentos, mas esses
deixam de ser devidos em face do Poder Familiar e passam a ter fundamento nas relações de
parentesco, em que se exige a prova da necessidade do alimentado. No entanto, quando se trata de
filho com doença mental incapacitante, a necessidade do alimentado se presume, e deve ser suprida
nos mesmos moldes dos alimentos prestados em razão do Poder Familiar. Mesmo que haja variações
positivas nos rendimentos do alimentado - in casu, recebimento de Benefício de Prestação
Continuada - se o valor auferido não é suficiente para o suprimento das necessidades básicas de filho
com doença mental, mantém-se a obrigação alimentar. Recurso especial provido. Acórdão
reformado.” (STJ - REsp: 1.642.323/MG - 2016/0091626-3, Relator: Ministra NANCY ANDRIGHI, Data
de Julgamento: 28/03/2017, T3 - TERCEIRA TURMA, Data de Publicação: DJe 30/03/2017)

d) Dissolução do casamento ou união estável;


O novo casamento do devedor, por si só, não extingue a obrigação. Mas o novo casamento, união estável ou
concubinato do credor gera a extinção da obrigação.

Código Civil: “Art. 1.708. Com o casamento, a união estável ou o concubinato do credor, cessa o
dever de prestar alimentos.
[...]
Art. 1.709. O novo casamento do cônjuge devedor não extingue a obrigação constante da sentença
de divórcio.”

Sobre o concubinato:

Enunciado 265 da III JDC: “Na hipótese de concubinato, haverá necessidade de demonstração da
assistência material prestada pelo concubino a quem o credor de alimentos se uniu.”

e) Comportamento indigno do credor em relação ao devedor (novidade do CC/2002: art. 1.708, parágrafo único)

Código Civil: “Art. 1.708. [...]. Parágrafo único. Com relação ao credor cessa, também, o direito a
alimentos, se tiver procedimento indigno em relação ao devedor.”

Enunciado 264 da III JDC: “Na interpretação do que seja procedimento indigno do credor, apto a
fazer cessar o direito a alimentos, aplicam-se, por analogia, as hipóteses dos incs. I e II do art. 1.814

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do Código Civil.” [em rol não taxativo, conforme Pablo Stolze e Rodolfo Pamplona e a minha
posição]

“Art. 1.814. São excluídos da sucessão os herdeiros ou legatários:


I - que houverem sido autores, coautores ou partícipes de homicídio doloso, ou tentativa deste,
contra a pessoa de cuja sucessão se tratar, seu cônjuge, companheiro, ascendente ou descendente; II
- que houverem acusado caluniosamente em juízo o autor da herança ou incorrerem em crime
contra a sua honra, ou de seu cônjuge ou companheiro; [...]”

Maria Berenice Dias também defende a utilização do art. 557 do CC como hipóteses de indignidade:

“Art. 557. Podem ser revogadas por ingratidão as doações:


I - se o donatário atentou contra a vida do doador ou cometeu crime de homicídio doloso contra ele;
II - se cometeu contra ele ofensa física;
III - se o injuriou gravemente ou o caluniou;
IV - se, podendo ministrá-los, recusou ao doador os alimentos de que este necessitava.”

Com fundamento na teoria do Patrimônio Mínimo do Min. Edson Fachin, da ideia do mínimo vital, no art. 6º da
Constituição e nos direitos da personalidade, há tese no sentido de que a indignidade poderá gerar a diminuição do
valor dos alimentos e a não sua extinção completa:

Enunciado 345 da IV JDC: “O ‘procedimento indigno’ do credor em relação ao devedor, previsto no


parágrafo único do art. 1.708 do Código Civil, pode ensejar a exoneração ou apenas a redução do
valor da pensão alimentícia para quantia indispensável à sobrevivência do credor.”

Observação final:
Alimentos Compensatórios (categoria do Direito Espanhol, difundida no Brasil por Rolf Madaleno) são valores fixados
entre cônjuges ou companheiros para afastar o desequilíbrio econômico-financeiro decorrente do fim da união.
Exemplo: Casamento ou união estável em que se adotou separação convencional de bens, com claro desequilíbrio
econômico-financeiro pelo fim da união. É possível a fixação de uma verba alimentar extra, para afastar esse
desequilíbrio, o que tem fundamento nos princípios contratuais, como a boa-fé objetiva e a função social do contrato.

Os alimentos compensatórios não tem a natureza de alimentos familiares puros e, por isso, não há a possibilidade de
prisão civil na falta do seu pagamento.

“RECURSO ESPECIAL. CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. DIREITO DE FAMÍLIA. ALIMENTOS


COMPENSATÓRIOS. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. NÃO REALIZAÇÃO DA AUDIÊNCIA DE
CONCILIAÇÃO. JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE. DEMANDA EXTINTA POR IMPOSSIBILIDADE
JURÍDICA DO PEDIDO E AUSÊNCIA DE INTERESSE PROCESSUAL. 1. Pretensão da demandante, ora
recorrente, de recebimento de alimentos compensatórios. 2. Inocorrência de violação do art. 535, II,
do CPC/73 pelo acórdão recorrido. 3. Desnecessidade de realização de audiência inicial de tentativa
de conciliação, tendo sido o processo extinto sem resolução do mérito (impossibilidade jurídica do
pedido e falta de interesse processual). 4. Entendimento prevalente no Superior Tribunal de Justiça
no sentido da natureza excepcional dos alimentos compensatórios no ordenamento jurídico
brasileiro, em razão de seu caráter indenizatório. 5. Ausência de interesse processual, na espécie,
pois não finalizada a partilha de bens, tendo a demandante, em seu nome, diversos bens que
integravam o patrimônio comum. 6. RECURSO ESPECIAL DESPROVIDO. (STJ – REsp 1.655.689 / RJ – T3
– Terceira Turma – Rel. Min. PAULO DE TARSO SANSEVERINO – Julg. 12/12/2017. DJe 19/12/2017)

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“RECURSO ESPECIAL. FAMÍLIA. AÇÃO DE EXONERAÇÃO DE ALIMENTOS. CASAMENTO SOB O REGIME
DE COMUNHÃO UNIVERSAL DE BENS. ALIMENTADA APTA AO TRABALHO. ACORDO DE SEPARAÇÃO
EM QUE ASSUMIDA OBRIGAÇÃO ALIMENTAR. PACTO COM NATUREZA DE CONSTITUIÇÃO ONEROSA
DE RENDA VITALÍCIA. INAPLICABILIDADE DO ART. 1.699 DO CÓDIGO CIVIL. 1. Tendo sido
estabelecido, pela instância ordinária, que a prestação recebida pela ré, embora intitulada de
alimentos, tem natureza de renda vitalícia (Código Civil arts. 803 e seguintes), ajustada, no acordo de
separação, "como verdadeiro sucedâneo da partilha de bens" a que faria jus, não se lhe aplica a
disciplina do art. 1.699 do Código Civil, segundo a qual os alimentos são estabelecidos conforme a
necessidade do alimentado e a possibilidade do alimentante. 2. Igualmente não se confunde tal
prestação com a construção doutrinária dos "alimentos compensatórios", cujo escopo, nos termos
do decidido no Recurso Especial n° 1.290.313/AL (4ª Turma, relator Ministro Antônio Carlos
Ferreira) volta-se a "corrigir ou atenuar eventual desequilíbrio econômico-financeiro decorrente da
ruptura do vínculo conjugal, em relação ao cônjuge desprovido de bens e de meação." 3. Recurso
especial não provido.” (STJ – REsp 1.330.020 / SP - T4 - QUARTA TURMA – Rel. Min. Luis Felipe
Salomão – Julg. 04/10/2016 – DJe 23/11/2016)

“PROCESSUAL CIVIL. DIREITO CIVIL. FAMÍLIA. SEPARAÇÃO JUDICIAL. PENSÃO ALIMENTÍCIA. BINÔMIO
NECESSIDADE/POSSIBILIDADE. ART. 1.694 DO CC/2002. TERMO FINAL. ALIMENTOS
COMPENSATÓRIOS (PRESTAÇÃO COMPENSATÓRIA). POSSIBILIDADE. EQUILÍBRIO ECONÔMICO-
FINANCEIRO DOS CÔNJUGES. JULGAMENTO EXTRA PETITA NÃO CONFIGURADO. VIOLAÇÃO DO ART.
535 DO CPC NÃO DEMONSTRADA. 1. A violação do art. 535 do CPC não se configura na hipótese em
que o Tribunal de origem, ainda que sucintamente, pronuncia-se sobre a questão controvertida nos
autos, não incorrendo em omissão, contradição ou obscuridade. Ademais, a ausência de
manifestação acerca de matéria não abordada em nenhum momento do iter processual, salvo em
embargos de declaração, não configura ofensa ao art. 535 do CPC. 2. Na ação de alimentos, a
sentença não se subordina ao princípio da adstrição, podendo o magistrado arbitrá-los com base nos
elementos fáticos que integram o binômio necessidade/capacidade, sem que a decisão incorra em
violação dos arts. 128 e 460 do CPC. Precedentes do STJ. 3. Ademais, no caso concreto, uma vez
constatada a continência entre a ação de separação judicial e a de oferta de alimentos, ambas
ajuizadas pelo cônjuge varão, os processos foram reunidos para julgamento conjunto dos pedidos. A
sentença não se restringiu, portanto, ao exame exclusivo da pretensão deduzida na ação de oferta da
prestação alimentar. 4. Em tais circunstâncias, a suposta contrariedade ao princípio da congruência
não se revelou configurada, pois a condenação ao pagamento de alimentos e da prestação
compensatória baseou-se nos pedidos também formulados na ação de separação judicial, nos limites
delineados pelas partes no curso do processo judicial, conforme se infere da sentença. 5. Os
chamados alimentos compensatórios, ou prestação compensatória, não têm por finalidade suprir
as necessidades de subsistência do credor, tal como ocorre com a pensão alimentícia regulada pelo
art. 1.694 do CC/2002, senão corrigir ou atenuar grave desequilíbrio econômico-financeiro ou
abrupta alteração do padrão de vida do cônjuge desprovido de bens e de meação. 6. Os alimentos
devidos entre ex-cônjuges devem, em regra, ser fixados com termo certo, assegurando-se ao
alimentando tempo hábil para sua inserção, recolocação ou progressão no mercado de trabalho, que
lhe possibilite manter, pelas próprias forças, o status social similar ao período do relacionamento. 7.
O Tribunal estadual, com fundamento em ampla cognição fático-probatória, assentou que a
recorrida, nada obstante ser pessoa jovem e com instrução de nível superior, não possui plenas
condições de imediata inserção no mercado de trabalho, além de o rompimento do vínculo conjugal
ter-lhe ocasionado nítido desequilíbrio econômico-financeiro. 8. Recurso especial parcialmente
conhecido e, nessa parte, parcialmente provido para fixar o termo final da obrigação alimentar.”
(REsp 1.290.313 / AL - 2011/0236970-2 - T4 - QUARTA TURMA – Rel. Min. Antonio Carlos Ferreira –
Julg. 12/11/2013 – DJe 07/11/2014)

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COMPLEMENTO AO MATERIAL DE APOIO:

PREMISSAS DA FERRAMENTA “JURISPRUDÊNCIA EM TESES DO STJ”:

EDIÇÃO N. 65, DE 06 DE SETEMBRO DE 2016:

ALIMENTOS

1) Os créditos resultantes de honorários advocatícios têm natureza alimentar e equiparam- se aos trabalhistas para
efeito de habilitação em falência, recuperação judicial e privilégio geral em concurso de credores nas execuções
fiscais. (Tese julgada sob o rito do art. 543-C do CPC - Tema 637)

Acórdãos
AgRg nos EREsp 1256881/SP, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, SEGUNDA SEÇÃO, Julgado em 25/11/2015,DJE
03/12/2015
REsp 1219522/MG, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, Julgado em 08/09/2015,DJE 21/10/2015
AgRg no AREsp 713267/RS, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, Julgado em 04/08/2015,DJE
17/08/2015
RHC 046510/MG, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, TERCEIRA TURMA, Julgado em 05/08/2014,DJE
12/08/2014.

Veja também os periódicos (atualizados até a data de publicação):

• Jurisprudência em Teses - EDIÇÃO N. 37, publicado em 24 de junho de 2015.


• Informativo de Jurisprudência n. 0540, publicado em 28 de maio de 2014.

2) Na execução de alimentos, é possível o protesto (art. 526, § 3º do NCPC) e a inscrição do nome do devedor nos
cadastros de proteção ao crédito.

Acórdãos
REsp 1469102/SP, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA, Julgado em 08/03/2016,DJE
15/03/2016
REsp 1533206/MG, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, Julgado em 17/11/2015,DJE 01/02/2016

Decisões Monocráticas
REsp 1537549/SP, Rel. Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, TERCEIRA TURMA, Julgado em 01/06/2016,Publicado
em 03/06/2016
AREsp 843654/MT, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, QUARTA TURMA, Julgado em 28/04/2016,Publicado em 10/05/2016
REsp 1543050/MG, Rel. Ministro MOURA RIBEIRO, TERCEIRA TURMA, Julgado em 29/04/2016,Publicado em 05/05/2016
Veja também os periódicos (atualizados até a data de publicação):

• Jurisprudência em Teses - EDIÇÃO N. 59, publicado em 08 de junho de 2016.


• Informativo de Jurisprudência n. 0579, publicado em 19 de abril de 2016.

3) O Ministério Público tem legitimidade ativa para ajuizar ação/execução de alimentos em favor de criança ou
adolescente, nos termos do art. 201, III, da Lei n. 8.069/90. (Tese julgada sob o rito do art. 543-C do CPC/73 - Tema
717)

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Acórdãos
REsp 1327471/MT, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, SEGUNDA SEÇÃO, Julgado em 14/05/2014,DJE 04/09/2014
AgRg nos EDcl no REsp 1262864/BA, Rel. Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, TERCEIRA TURMA, Julgado em
13/05/2014,DJE 22/05/2014
REsp 1269299/BA, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, Julgado em 15/10/2013,DJE 21/10/2013
AgRg no REsp 1245127/BA, Rel. Ministro SIDNEI BENETI, TERCEIRA TURMA, Julgado em 08/11/2011,DJE 07/12/2011

Decisões Monocráticas
REsp 1415375/BA, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, TERCEIRA TURMA, Julgado em 24/02/2016,Publicado em
08/03/2016
REsp 1257915/BA, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, QUARTA TURMA, Julgado em 15/02/2016,Publicado em
18/02/2016
Saiba mais:

• Pesquisa Pronta

Veja também os periódicos (atualizados até a data de publicação):

• Informativo de Jurisprudência n. 0541, publicado em 11 de junho de 2014.

4) É devido alimentos ao filho maior quando comprovada a frequência em curso universitário ou técnico, por força da
obrigação parental de promover adequada formação profissional.

Acórdãos
AgRg nos EDcl no AREsp 791322/SP, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, Julgado em
19/05/2016,DJE 01/06/2016
REsp 1587280/RS, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA, Julgado em 05/05/2016,DJE
13/05/2016
REsp 1292537/MG, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, TERCEIRA TURMA, Julgado em 03/03/2016,DJE
10/03/2016
REsp 1312706/AL, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, Julgado em 21/02/2013,DJE 12/04/2013
AgRg no AREsp 013460/RJ, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, QUARTA TURMA, Julgado em 19/02/2013,DJE 14/03/2013
REsp 1218510/SP, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, Julgado em 27/09/2011,DJE 03/10/2011.

Veja também os periódicos (atualizados até a data de publicação):

• Informativo de Jurisprudência n. 0484, publicado em 07 de outubro de 2011.

5) O débito alimentar que autoriza a prisão civil do alimentante é o que compreende as três prestações anteriores ao
ajuizamento da execução e as que se vencerem no curso do processo. (Súmula n. 309/STJ) (Art. 528, § 7º do NCPC)

Acórdãos
HC 312551/SP, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, Rel. p/ Acórdão Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO,QUARTA TURMA, Julgado
em 12/04/2016,DJE 11/05/2016
AgRg no HC 340232/MG, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, TERCEIRA TURMA, Julgado em 15/03/2016,DJE
28/03/2016
RHC 067645/MG, Rel. Ministro MOURA RIBEIRO, TERCEIRA TURMA, Julgado em 23/02/2016,DJE 29/02/2016
AgRg no AREsp 561453/SC, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, QUARTA TURMA, Julgado em 20/10/2015,DJE
27/10/2015
AgRg no RHC 056799/RJ, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA, Julgado em 16/06/2015,DJE
25/06/2015
HC 296694/MG, Rel. Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, TERCEIRA TURMA, Julgado em 14/10/2014,DJE
20/10/2014.

16
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Saiba mais:

• Súmula Anotada n. 309

Veja também os periódicos (atualizados até a data de publicação):

• Informativo de Jurisprudência n. 0504, publicado em 19 de setembro de 2012.

6) O atraso de uma só prestação alimentícia, compreendida entre as três últimas atuais devidas, já é hábil a autorizar
o pedido de prisão do devedor, nos termos do artigo 528, § 3º do NCPC (art. 733, § 1º do CPC/73).

Acórdãos
AgRg no AREsp 561453/SC, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, QUARTA TURMA, Julgado em 20/10/2015,DJE
27/10/2015
RHC 056773/PE, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, TERCEIRA TURMA, Julgado em 06/08/2015,DJE 10/08/2015
REsp 141950/PR, Rel. Ministro BARROS MONTEIRO, QUARTA TURMA, Julgado em 16/12/2003,DJ 12/04/2004

Decisões Monocráticas
HC 324868/DF, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, Julgado em 29/05/2015,Publicado em
08/06/2015

7) É possível a modificação da forma da prestação alimentar (em espécie ou in natura), desde que demonstrada a
razão pela qual a modalidade anterior não mais atende à finalidade da obrigação, ainda que não haja alteração na
condição financeira das partes nem pretensão de modificação do valor da pensão.

Acórdãos
REsp 1505030/MG, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, QUARTA TURMA, Julgado em 06/08/2015,DJE 17/08/2015
REsp 1284177/DF, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, Julgado em 04/10/2011,DJE 24/10/2011.

Veja também os periódicos (atualizados até a data de publicação):

• Informativo de Jurisprudência n. 0567, publicado em 23 de setembro de 2015.

8) O cancelamento de pensão alimentícia de filho que atingiu a maioridade está sujeito à decisão judicial, mediante
contraditório, ainda que nos próprios autos. (Súmula n. 358/STJ)

Acórdãos
REsp 1587280/RS, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA, Julgado em 05/05/2016,DJE
13/05/2016
REsp 1292537/MG, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, TERCEIRA TURMA, Julgado em 03/03/2016,DJE
10/03/2016
AgRg nos EDcl no AREsp 398208/RJ, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, Julgado em 07/11/2013,DJE
19/11/2013
AgRg no AREsp 061358/SP, Rel. Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA, QUARTA TURMA, Julgado em 28/05/2013,DJE
04/06/2013
HC 253860/SP, Rel. Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, TERCEIRA TURMA, Julgado em 05/03/2013,DJE
26/03/2013
RHC 033931/SP, Rel. Ministro SIDNEI BENETI, TERCEIRA TURMA, Julgado em 19/02/2013,DJE 22/02/2013.

Saiba mais:

• Súmula Anotada n. 328

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Veja também os periódicos (atualizados até a data de publicação):

• Informativo de Jurisprudência n. 0323, publicado em 15 de junho de 2007.

9) O pagamento parcial da obrigação alimentar não impede a prisão civil do devedor.

Acórdãos
HC 350101/MS, Rel. Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, TERCEIRA TURMA, Julgado em 14/06/2016,DJE
17/06/2016
HC 312551/SP, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, Rel. p/ Acórdão Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO,QUARTA TURMA, Julgado
em 12/04/2016,DJE 11/05/2016
RHC 067645/MG, Rel. Ministro MOURA RIBEIRO, TERCEIRA TURMA, Julgado em 23/02/2016,DJE 29/02/2016
HC 297951/SP, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, QUARTA TURMA, Julgado em 23/09/2014,DJE 29/09/2014
HC 293356/SP, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, TERCEIRA TURMA, Julgado em 12/08/2014,DJE 21/08/2014
RHC 047041/RJ, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, Julgado em 27/05/2014,DJE 02/06/2014.

Veja também os periódicos (atualizados até a data de publicação):

• Informativo de Jurisprudência n. 0504, publicado em 19 de setembro de 2012.

10) A base de cálculo da pensão alimentícia fixada sobre o percentual do vencimento do alimentante abrange o
décimo terceiro salário e o terço constitucional de férias, salvo disposição expressa em contrário. (Tese julgada sob o
rito do art. 543-C do CPC/73 - Tema 192)

Acórdãos
AgRg no AREsp 642022/RS, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA, Julgado em 15/10/2015,DJE
20/10/2015
REsp 1332808/SC, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, Julgado em 18/12/2014,DJE 24/02/2015
AgRg no AREsp 027556/DF, Rel. Ministro MARCO BUZZI, QUARTA TURMA, Julgado em 16/08/2012,DJE 24/08/2012
AgRg no REsp 1152681/MG, Rel. Ministro VASCO DELLA GIUSTINA (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJ/RS),
TERCEIRA TURMA, Julgado em 24/08/2010,DJE 01/09/2010
REsp 1106654/RJ, Rel. Ministro PAULO FURTADO (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJ/BA), SEGUNDA SEÇÃO,
Julgado em 25/11/2009,DJE 16/12/2009
REsp 686642/RS, Rel. Ministro CASTRO FILHO, TERCEIRA TURMA, Julgado em 16/02/2006,DJ 10/04/2006.

Saiba mais:

• Pesquisa Pronta

Veja também os periódicos (atualizados até a data de publicação):

• Informativo de Jurisprudência n. 0417, publicado em 27 de novembro de 2009.

11) Cabe ao credor de prestação alimentícia a escolha pelo rito processual de execução a ser seguido.

Acórdãos
REsp 1219522/MG, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, Julgado em 08/09/2015,DJE 21/10/2015
RHC 030172/RJ, Rel. Ministro MARCO BUZZI, QUARTA TURMA, Julgado em 15/12/2011,DJE 06/02/2012
HC 188630/RS, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, Julgado em 08/02/2011,DJE 11/02/2011
RHC 027936/RJ, Rel. Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, TERCEIRA TURMA, Julgado em 16/09/2010,DJE
28/09/2010
HC 128229/SP, Rel. Ministro MASSAMI UYEDA, TERCEIRA TURMA, Julgado em 23/04/2009,DJE 06/05/2009
RHC 014993/CE, Rel. Ministro CASTRO FILHO, TERCEIRA TURMA, Julgado em 05/02/2004,DJ 25/02/2004

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12) A real capacidade econômico-financeira do alimentante não pode ser aferida por meio de habeas corpus.

Acórdãos
HC 312551/SP, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, Rel. p/ Acórdão Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO,QUARTA TURMA, Julgado
em 12/04/2016,DJE 11/05/2016
AgRg no HC 340232/MG, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, TERCEIRA TURMA, Julgado em 15/03/2016,DJE
28/03/2016
HC 327445/SP, Rel. Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, TERCEIRA TURMA, Julgado em 17/12/2015,DJE
03/02/2016
HC 333214/SP, Rel. Ministro MOURA RIBEIRO, TERCEIRA TURMA, Julgado em 03/12/2015,DJE 10/12/2015
AgRg no RHC 056799/RJ, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA, Julgado em 16/06/2015,DJE
25/06/2015
HC 312800/SP, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, QUARTA TURMA, Julgado em 02/06/2015,DJE 19/06/2015

13) A constituição de nova família pelo alimentante não acarreta a revisão automática da quantia estabelecida em
favor dos filhos advindos de união anterior.

Acórdãos
AgRg no AREsp 452248/SP, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, QUARTA TURMA, Julgado em 16/06/2015,DJE 03/08/2015
REsp 1496948/SP, Rel. Ministro MOURA RIBEIRO, TERCEIRA TURMA, Julgado em 03/03/2015,DJE 12/03/2015
REsp 1027930/RJ, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, Julgado em 03/03/2009,DJE 16/03/2009
REsp 244015/SC, Rel. Ministro CASTRO FILHO, TERCEIRA TURMA, Julgado em 19/04/2005,DJ 05/09/2005
REsp 703318/PR, Rel. Ministro JORGE SCARTEZZINI, QUARTA TURMA, Julgado em 21/06/2005,DJ 01/08/2005.

Veja também os periódicos (atualizados até a data de publicação):

• Informativo de Jurisprudência n. 0557, publicado em 18 de março de 2015.

14) Os alimentos devidos entre ex-cônjuges devem ter caráter excepcional, transitório e devem ser fixados por prazo
determinado, exceto quando um dos cônjuges não possua mais condições de reinserção no mercado do trabalho ou
de readquirir sua autonomia financeira.

Acórdãos
REsp 1370778/MG, Rel. Ministro MARCO BUZZI, QUARTA TURMA, Julgado em 10/03/2016,DJE 04/04/2016
AgRg no AREsp 725002/SP, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, QUARTA TURMA, Julgado em 08/09/2015,DJE 01/10/2015
AgRg no REsp 1537060/DF, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, QUARTA TURMA, Julgado em 01/09/2015,DJE
09/09/2015
REsp 1454263/CE, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, Julgado em 16/04/2015,DJE 08/05/2015
REsp 1496948/SP, Rel. Ministro MOURA RIBEIRO, TERCEIRA TURMA, Julgado em 03/03/2015,DJE 12/03/2015
REsp 1290313/AL, Rel. Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA, QUARTA TURMA, Julgado em 12/11/2013,DJE 07/11/2014
REsp 1396957/PR, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, Julgado em 03/06/2014,DJE 20/06/2014.

Veja também os periódicos (atualizados até a data de publicação):

• Informativo de Jurisprudência n. 0557, publicado em 18 de março de 2015.

15) A responsabilidade dos avós de prestar alimentos aos netos apresenta natureza complementar e subsidiária,
somente se configurando quando demonstrada a insuficiência de recursos do genitor.

Acórdãos
AgRg no REsp 1358420/SP, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, Julgado em 15/03/2016,DJE
21/03/2016

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REsp 1415753/MS, Rel. Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, TERCEIRA TURMA, Julgado em 24/11/2015,DJE
27/11/2015
AgRg no AREsp 367646/DF, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA, Julgado em 08/05/2014,DJE
19/05/2014
AgRg no AREsp 390510/MS, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, QUARTA TURMA, Julgado em 17/12/2013,DJE 04/02/2014
AgRg no AREsp 138218/MS, Rel. Ministro MASSAMI UYEDA, TERCEIRA TURMA, Julgado em 28/08/2012,DJE 04/09/2012
REsp 831497/MG, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, QUARTA TURMA, Julgado em 04/02/2010,DJE 11/02/2010.

Saiba mais:

• Pesquisa Pronta

16) Não é possível a compensação dos alimentos fixados em pecúnia com parcelas pagas in natura.

Acórdãos
AgRg no AREsp 586516/SP, Rel. Ministro MARCO BUZZI, QUARTA TURMA, Julgado em 17/03/2016,DJE 31/03/2016
AgRg no REsp 1257779/MG, Rel. Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA, QUARTA TURMA, Julgado em 04/11/2014,DJE
12/11/2014
HC 297951/SP, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, QUARTA TURMA, Julgado em 23/09/2014,DJE 29/09/2014
HC 109416/RS, Rel. Ministro MASSAMI UYEDA, TERCEIRA TURMA, Julgado em 05/02/2009,DJE 18/02/2009.

Saiba mais:

• Pesquisa Pronta

17) É possível a fixação da pensão alimentícia com base em determinado número de salário mínimo.

Acórdãos
AgRg no AREsp 031519/DF, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, TERCEIRA TURMA, Julgado em 08/09/2015,DJE
11/09/2015
AgRg no AREsp 581730/SP, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, Julgado em 20/08/2015,DJE
03/09/2015
AgRg no REsp 1348147/DF, Rel. Ministro MARCO BUZZI, QUARTA TURMA, Julgado em 03/03/2015,DJE 10/03/2015
AgRg no REsp 1302217/DF, Rel. Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, TERCEIRA TURMA, Julgado em
02/09/2014,DJE 15/09/2014
AgRg no REsp 1105904/DF, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA, Julgado em 20/09/2012,DJE
27/09/2012
AgRg no REsp 949540/SP, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, Julgado em 27/03/2012,DJE
10/04/2012

18) A fixação da verba alimentar tem como parâmetro o binômio necessidade do alimentando e possibilidade do
alimentante, insusceptível de análise em sede de recurso especial por óbice da Súmula n. 7/STJ.

Acórdãos
AgRg no AREsp 766159/MS, Rel. Ministro MOURA RIBEIRO, TERCEIRA TURMA, Julgado em 02/06/2016,DJE 09/06/2016
AgRg no AREsp 672140/RJ, Rel. Ministro MARCO BUZZI, QUARTA TURMA, Julgado em 24/05/2016,DJE 31/05/2016
EDcl no REsp 1516739/RR, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, Julgado em 23/02/2016,DJE
01/03/2016
AgRg no AREsp 814647/SP, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, Julgado em 23/02/2016,DJE
07/03/2016
REsp 1300036/MT, Rel. Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, TERCEIRA TURMA, Julgado em 13/05/2014,DJE
20/05/2014
REsp 703318/PR, Rel. Ministro JORGE SCARTEZZINI, QUARTA TURMA, Julgado em 21/06/2005,DJ 01/08/2005

20
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19) A mulher que renunciou aos alimentos na separação judicial tem direito à pensão previdenciária por morte do ex-
marido, comprovada a necessidade econômica superveniente. (Súmula n. 336/STJ)

Acórdãos
AgRg no AREsp 679628/PI, Rel. Ministra ASSUSETE MAGALHÃES, SEGUNDA TURMA, Julgado em 10/03/2016,DJE
17/03/2016
REsp 1505261/MG, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, Julgado em 01/09/2015,DJE 15/09/2015
AgRg no AgRg nos EDcl no REsp 1375878/PR, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, Julgado
em 04/12/2014,DJE 19/12/2014
AgRg no REsp 1459181/PE, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA, Julgado em
26/08/2014,DJE 03/09/2014
AgRg no AREsp 473792/PE, Rel. Ministro SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA TURMA, Julgado em 13/05/2014,DJE 19/05/2014
AgRg no Ag 1420559/PE, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, Julgado em 04/10/2011,DJE 17/10/2011

Saiba mais:

• Súmula Anotada n. 336

20) As sentenças estrangeiras que dispõem sobre alimentos e guarda são passíveis de homologação, mesmo que
penda, na Justiça brasileira, ação com idêntico objeto.

Acórdãos
SEC 006485/EX, Rel. Ministro GILSON DIPP, CORTE ESPECIAL, Julgado em 03/09/2014,DJE 23/09/2014
SEC 004127/EX, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, Rel. p/ Acórdão Ministro TEORI ALBINO ZAVASCKI,CORTE ESPECIAL,
Julgado em 29/08/2012, DJE 27/09/2012
SEC 005275/EX, Rel. Ministro CASTRO MEIRA, CORTE ESPECIAL, Julgado em 12/05/2011,DJE 01/08/2011
SEC 003668/, Rel. Ministra LAURITA VAZ, CORTE ESPECIAL, Julgado em 15/12/2010,DJE 16/02/2011
Veja também os periódicos (atualizados até a data de publicação):

• Informativo de Jurisprudência n. 0548, publicado em 22 de outubro de 2014.

21) A existência de decisão da Justiça brasileira sobre alimentos e guarda, ainda que provisória, impossibilita a
homologação de sentença estrangeira acerca do tema.

Acórdãos
SEC 012116/EX, Rel. Ministro FELIX FISCHER, CORTE ESPECIAL, Julgado em 07/10/2015,DJE 20/10/2015
SEC 006485/EX, Rel. Ministro GILSON DIPP, CORTE ESPECIAL, Julgado em 03/09/2014,DJE 23/09/2014
SEC 005635/DF, Rel. Ministra LAURITA VAZ, CORTE ESPECIAL, Julgado em 18/04/2012,DJE 09/05/2012
SEC 005302/EX, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, CORTE ESPECIAL, Julgado em 12/05/2011,DJE 07/06/2011
SEC 002576/, Rel. Ministro HAMILTON CARVALHIDO, CORTE ESPECIAL, Julgado em 03/12/2008,DJE 05/02/2009
SEC 000832/, Rel. Ministro BARROS MONTEIRO, CORTE ESPECIAL, Julgado em 15/06/2005,DJ 01/08/2005

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EDIÇÃO N. 77, DE 22 DE MARÇO DE 2017:

ALIMENTOS II

1) Os efeitos da sentença proferida em ação de revisão de alimentos - seja em caso de redução, majoração ou
exoneração - retroagem à data da citação (Lei n. 5.478/68, art. 13, § 2º), ressalvada a irrepetibilidade dos valores
adimplidos e a impossibilidade de compensação do excesso pago com prestações vincendas.

21
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Acórdãos
AgRg nos EREsp 1256881/SP, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, SEGUNDA SEÇÃO, Julgado em 25/11/2015,DJE
03/12/2015
REsp 1219522/MG, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, Julgado em 08/09/2015,DJE 21/10/2015
AgRg no AREsp 713267/RS, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, Julgado em 04/08/2015,DJE
17/08/2015
RHC 046510/MG, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, TERCEIRA TURMA, Julgado em 05/08/2014,DJE 12/08/2014

Veja também os periódicos (atualizados até a data de publicação):

• Informativo de Jurisprudência n. 0543, publicado em 13 de agosto de 2014.

2) A pretensão creditícia ao reembolso de despesas alimentícias efetuadas por terceiro, no lugar de quem tinha a
obrigação de prestar alimentos, por equiparar-se à gestão de negócios, é de direito comum e prescreve em 10 anos.

Acórdãos
REsp 1453838/SP, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, Julgado em 24/11/2015,DJE 07/12/2015
REsp 1197778/SP, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, TERCEIRA TURMA, Julgado em 25/03/2014,DJE
01/04/2014
REsp 859970/SP, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, Julgado em 13/03/2007,DJ 26/03/2007

Decisões Monocráticas
REsp 982379/SP, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, QUARTA TURMA, Julgado em 19/10/2015,Publicado em
26/10/2015
REsp 1307282/RS, Rel. Ministro MARCO BUZZI, QUARTA TURMA, Julgado em 22/09/2015,Publicado em 29/09/2015

Veja também os periódicos (atualizados até a data de publicação):

• Informativo de Jurisprudência n. 0574, publicado em 12 de fevereiro de 2016.

3) O descumprimento de acordo celebrado em ação de execução de prestação alimentícia pode ensejar o decreto de
prisão civil do devedor.

Acórdãos
HC 350101/MS, Rel. Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, TERCEIRA TURMA, Julgado em 14/06/2016,DJE
17/06/2016
AgRg no REsp 1379236/MG, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, QUARTA TURMA, Julgado em 12/02/2015,DJE 05/03/2015
RHC 037365/SP, Rel. Ministro MARCO BUZZI, QUARTA TURMA, Julgado em 25/06/2013,DJE 06/08/2013
HC 249079/RJ, Rel. Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA, QUARTA TURMA, Julgado em 06/11/2012,DJE 22/05/2013
RHC 029250/MT, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, QUARTA TURMA, Julgado em 14/02/2012,DJE 28/02/2012
HC 155823/RJ, Rel. Ministro VASCO DELLA GIUSTINA (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJ/RS), TERCEIRA TURMA,
Julgado em 27/04/2010,DJE 07/05/2010

Veja também os periódicos (atualizados até a data de publicação):

• Informativo de Jurisprudência n. 0128, publicado em 05 de abril de 2002.

4) O cumprimento da prisão civil em regime semiaberto ou em prisão domiciliar é excepcionalmente autorizado


quando demonstrada a idade avançada do devedor de alimentos ou a fragilidade de sua saúde.

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Acórdãos
HC 327445/SP, Rel. Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, TERCEIRA TURMA, Julgado em 17/12/2015,DJE
03/02/2016
HC 320216/RS, Rel. Ministro MOURA RIBEIRO, TERCEIRA TURMA, Julgado em 18/06/2015,DJE 01/07/2015
HC 312800/SP, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, QUARTA TURMA, Julgado em 02/06/2015,DJE 19/06/2015
RHC 040309/SC, Rel. Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA, QUARTA TURMA, Julgado em 11/11/2014,DJE 16/12/2014
RHC 038824/SP, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, Julgado em 17/10/2013,DJE 24/10/2013
HC 178652/SP, Rel. Ministro VASCO DELLA GIUSTINA (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJ/RS), TERCEIRA TURMA,
Julgado em 07/12/2010,DJE 16/12/2010

5) O advogado que tenha contra si decretada prisão civil por inadimplemento de obrigação alimentícia não tem
direito de cumprir a restrição em sala de Estado Maior ou em prisão domiciliar.

Acórdãos
HC 305805/GO, Rel. Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, TERCEIRA TURMA, Julgado em 23/10/2014,DJE
31/10/2014
HC 303905/RS, Rel. Ministro MOURA RIBEIRO, TERCEIRA TURMA, Julgado em 02/10/2014,DJE 29/10/2014
HC 181231/RO, Rel. Ministro VASCO DELLA GIUSTINA (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJ/RS), TERCEIRA TURMA,
Julgado em 05/04/2011,DJE 14/04/2011

Decisões Monocráticas
RHC 071613/SP, Rel. Ministro MARCO BUZZI, QUARTA TURMA, Julgado em 29/09/2016,Publicado em 04/10/2016
HC 366404/SP, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, Julgado em 01/08/2016,Publicado em
09/08/2016
Veja também os periódicos (atualizados até a data de publicação):

• Informativo de Jurisprudência n. 0551, publicado em 03 de dezembro de 2014.

6) Não cabe prisão civil do inventariante em virtude do descumprimento pelo espólio do dever de prestar alimentos.

Acórdãos
HC 268517/MT, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, QUARTA TURMA, Julgado em 10/12/2013,DJE 03/02/2014
HC 256793/RN, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, Julgado em 01/10/2013,DJE 15/10/2013
Veja também os periódicos (atualizados até a data de publicação):

• Informativo de Jurisprudência n. 0531, publicado em 04 de dezembro de 2013.

7) A obrigação de prestar alimentos é personalíssima, intransmissível e extingue-se com o óbito do alimentante,


cabendo ao espólio saldar, tão somente, os débitos alimentares preestabelecidos mediante acordo ou sentença não
adimplidos pelo devedor em vida, ressalvados os casos em que o alimentado seja herdeiro, hipóteses nas quais a
prestação perdurará ao longo do inventário.

Acórdãos
REsp 1249133/SC, Rel. Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA, Rel. p/ Acórdão Ministro RAUL ARAÚJO,QUARTA TURMA,
Julgado em 16/06/2016,DJE 02/08/2016
REsp 1320244/DF, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, TERCEIRA TURMA, Julgado em 17/03/2016,DJE
14/04/2016
AgRg no AREsp 583816/GO, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, Julgado em 19/05/2015,DJE
27/05/2015
REsp 1354693/SP, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, Rel. p/ Acórdão Ministro ANTONIO CARLOS
FERREIRA,SEGUNDA SEÇÃO, Julgado em 26/11/2014,DJE 20/02/2015
AgRg no AREsp 271410/SP, Rel. Ministro SIDNEI BENETI, TERCEIRA TURMA, Julgado em 23/04/2013,DJE 07/05/2013

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Decisões Monocráticas
REsp 1603376/RO, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, Julgado em 28/09/2016, Publicado em
05/10/2016
Veja também os periódicos (atualizados até a data de publicação):

• Informativo de Jurisprudência n. 0555, publicado em 11 de março de 2015.

8) Ante a natureza alimentar do salário e o princípio da razoabilidade, os empréstimos com desconto em folha de
pagamento (consignação facultativa/voluntária) devem limitar-se a 30% (trinta por cento) dos vencimentos do
trabalhador.

Acórdãos
AgInt no REsp 1565533/PR, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, QUARTA TURMA, Julgado em 23/08/2016,DJE
31/08/2016
AgRg no REsp 1322186/PA, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA, Julgado em
17/03/2016,DJE 01/04/2016
AgRg no REsp 1084997/RS, Rel. Ministra ASSUSETE MAGALHÃES, SEGUNDA TURMA, Julgado em 18/02/2016,DJE
01/03/2016
AgRg nos EDcl no REsp 929439/PE, Rel. Ministro NEFI CORDEIRO, Julgado em 17/09/2015,DJE 08/10/2015
REsp 1521393/RJ, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, Julgado em 05/05/2015,DJE
12/05/2015
AgRg no AREsp 638591/RJ, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, Julgado em 24/03/2015,DJE
07/04/2015
Veja também os periódicos (atualizados até a data de publicação):

• Jurisprudência em Teses - EDIÇÃO N. 48, publicado em 18 de dezembro de 2015.


• Informativo de Jurisprudência n. 0459, publicado em 10 de dezembro de 2010.

9) Excepcionalmente, é possível penhorar parte dos honorários advocatícios - contratuais ou sucumbenciais - quando
a verba devida ao advogado ultrapassar o razoável para o seu sustento e o de sua família.

Acórdãos
EREsp 1264358/SC, Rel. Ministro FELIX FISCHER, CORTE ESPECIAL, Julgado em 18/05/2016,DJE 02/06/2016
AgRg no REsp 1557137/SC, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, Julgado em 27/10/2015,DJE
09/11/2015
REsp 1264358/SC, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, Julgado em 25/11/2014,DJE 05/12/2014
REsp 1356404/DF, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, QUARTA TURMA, Julgado em 04/06/2013,DJE 23/08/2013

Decisões Monocráticas
AREsp 950841/RS, Rel. Ministro MOURA RIBEIRO, TERCEIRA TURMA, Julgado em 01/02/2017,Publicado em 10/02/2017
Veja também os periódicos (atualizados até a data de publicação):

• Informativo de Jurisprudência n. 0553, publicado em 11 de fevereiro de 2015.

10) Os honorários advocatícios - contratuais ou sucumbenciais - têm natureza alimentícia, razão pela qual é possível a
penhora de verba salarial para seu pagamento.

Acórdãos
REsp 1440495/DF, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, Julgado em 02/02/2017,DJE 06/02/2017
AgRg no AREsp 201290/MG, Rel. Ministro MARCO BUZZI, QUARTA TURMA, Julgado em 04/02/2016,DJE 16/02/2016
AgRg no AREsp 634032/MG, Rel. Ministro MOURA RIBEIRO, TERCEIRA TURMA, Julgado em 20/08/2015,DJE 31/08/2015
AgRg no AREsp 632356/RS, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, Julgado em 03/03/2015,DJE

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13/03/2015
EDcl nos EAREsp 387601/RS, Rel. Ministro BENEDITO GONÇALVES, CORTE ESPECIAL, Julgado em 26/02/2015,DJE
04/03/2015
AgRg no AREsp 311093/SP, Rel. Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA, QUARTA TURMA, Julgado em 05/02/2015,DJE
19/02/2015

11) As parcelas percebidas a título de participação nos lucros e resultados das empresas integram a base de cálculo da
pensão alimentícia quando esta é fixada em percentual sobre os rendimentos, desde que não haja disposição
transacional ou judicial em sentido contrário.

Acórdãos
REsp 1208948/SP, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, Rel. p/ Acórdão Ministro RAUL ARAÚJO,QUARTA TURMA,
Julgado em 18/12/2014,DJE 14/12/2015
REsp 1332808/SC, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, Julgado em 18/12/2014,DJE 24/02/2015
EDcl no Ag 1214097/RJ, Rel. Ministro MARCO BUZZI, QUARTA TURMA, Julgado em 08/11/2011,DJE 21/11/2011

Decisões Monocráticas
REsp 1618254/SP, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, Julgado em 25/11/2016,Publicado em 06/12/2016
AREsp 995474/RJ, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, Julgado em 19/10/2016,Publicado em
11/11/2016
AREsp 661544/RJ, Rel. Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, TERCEIRA TURMA, Julgado em 10/10/2016,Publicado
em 14/10/2016

Veja também os periódicos (atualizados até a data de publicação):

• Informativo de Jurisprudência n. 0553, publicado em 11 de fevereiro de 2015.

12) Admite-se, na execução de alimentos, a penhora de valores decorrentes do Fundo de Garantia por Tempo de
Serviço - FGTS, bem como do Programa de Integração Social - PIS.

Acórdãos
AgRg no REsp 1570755/PR, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA, Julgado em
03/05/2016,DJE 18/05/2016
AgRg no REsp 1427836/SP, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, Julgado em 24/04/2014,DJE
29/04/2014
RMS 036105/SP, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, TERCEIRA TURMA, Julgado em 14/05/2013,DJE 24/05/2013
RMS 035826/SP, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, Julgado em 10/04/2012,DJE 23/04/2012
AgRg no RMS 034440/SP, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA, Julgado em 17/11/2011,DJE
23/11/2011
AgRg no RMS 034708/SP, Rel. Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, TERCEIRA TURMA, Julgado em 11/10/2011,DJE
19/10/2011

Veja também os periódicos (atualizados até a data de publicação):

• Informativo de Jurisprudência n. 0495, publicado em 20 de abril de 2012.

13) Os valores pagos a título de alimentos são insuscetíveis de compensação, salvo quando configurado o
enriquecimento sem causa do alimentando.

Acórdãos
REsp 1332808/SC, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, Julgado em 18/12/2014,DJE 24/02/2015
REsp 1440777/SP, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, Julgado em 26/08/2014,DJE 04/09/2014
REsp 1287950/RJ, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, QUARTA TURMA, Julgado em 06/05/2014,DJE 19/05/2014

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REsp 982857/RJ, Rel. Ministro MASSAMI UYEDA, TERCEIRA TURMA, Julgado em 18/09/2008,DJE 03/10/2008
REsp 202179/GO, Rel. Ministro NILSON NAVES, TERCEIRA TURMA, Julgado em 10/12/1999,DJ 08/05/2000
REsp 025730/SP, Rel. Ministro WALDEMAR ZVEITER, TERCEIRA TURMA, Julgado em 15/12/1992,DJ 01/03/1993
Veja também os periódicos (atualizados até a data de publicação):

• Informativo de Jurisprudência n. 0368, publicado em 19 de setembro de 2008.

14) Julgada procedente a investigação de paternidade, os alimentos são devidos a partir da citação. (Súmula n.
277/STJ)

Acórdãos
REsp 1401297/RS, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA, Julgado em 03/12/2015,DJE
14/12/2015
AgRg no AREsp 457640/SP, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, QUARTA TURMA, Julgado em 27/03/2014,DJE 14/05/2014
REsp 1349252/SP, Rel. Ministro SIDNEI BENETI, TERCEIRA TURMA, Julgado em 24/09/2013,DJE 02/10/2013
REsp 717068/RS, Rel. Ministro CESAR ASFOR ROCHA, QUARTA TURMA, Julgado em 13/02/2007,DJE 17/03/2008
AgRg no REsp 605236/DF, Rel. Ministro BARROS MONTEIRO, QUARTA TURMA, Julgado em 02/02/2006,DJ 20/03/2006
Saiba mais:

• Súmula Anotada n. 277

15) A natureza do crédito alimentar não se altera com o mero decurso do tempo.

Acórdãos
AgRg no AREsp 608695/RS, Rel. Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, TERCEIRA TURMA, Julgado em
01/12/2016,DJE 06/12/2016
AgRg no AREsp 409389/SP, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, QUARTA TURMA, Julgado em 28/04/2015,DJE 20/05/2015
REsp 1139401/RS, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, Julgado em 18/09/2012,DJE 05/12/2012
RHC 009718/MG, Rel. Ministro CESAR ASFOR ROCHA, QUARTA TURMA, Julgado em 27/06/2000,DJ 18/09/2000

Decisões Monocráticas
AREsp 977638/SP, Rel. Ministro MOURA RIBEIRO, TERCEIRA TURMA, Julgado em 16/12/2016,Publicado em 02/02/2017
REsp 1594633/MG, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, QUARTA TURMA, Julgado em 26/09/2016,Publicado em
07/10/2016

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