Codigo RP
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a. Utilizar qualquer método, meio ou técnica para criar motivações inconscientes que,
privando a pessoa do seu livre arbítrio, lhe tirem a responsabilidade de seus atos.
b. Desviar para atendimento particular próprio, com finalidade lucrativa, clientes que
tenha atendido em virtude de sua função técnica em organizações diversas.
Artigo 5º – São deveres do profissional de Relações Públicas, nas suas relações como clientes:
Artigo 8º – Os honorários e salários devem ser fixados por escrito, antes do início do trabalho a
ser realizado, levando-se em consideração, entre outros:
Artigo 10º – Na fixação dos valores deve se levar em conta o caráter social da profissão. Em
casos de entidades filantrópicas ou representativas de movimentos comunitários, o
profissional deve contribuir sem visar lucro pessoal, com as atribuições específicas de Relações
Públicas, comunicando ao CONRERP de sua Região as ações por ele praticadas.
Artigo 11º – O profissional das Relações Públicas deve ter para com seus colegas a
consideração e a solidariedade que fortaleçam a harmonia e o bom conceito da classe.
Artigo 12º – O profissional de Relações Públicas não atenderá cliente que esteja sendo
assistido por outro colega, salvo nas seguintes condições:
Artigo 13º – O profissional de Relações Públicas não pleiteará para si emprego, cargo ou
função que esteja sendo exercido por outro profissional de Relações Públicas.
Artigo 15º – A crítica a trabalhos desenvolvidos por colegas deverá ser sempre objetiva,
construtiva, comprovável e de inteira responsabilidade de seu autor, respeitando sua honra e
dignidade.
Artigo 19º – O profissional de Relações Públicas, no exercício legal da profissão, pode ser
nomeado perito para esclarecer a Justiça em matéria de sua competência. Parágrafo Único: O
profissional de Relações Públicas deve escusar-se de funcionar em perícia que escape à sua
competência ou por motivos de força maior, desde que dê a devida consideração à autoridade
que o nomeou.
Artigo 20º – O profissional de Relações Públicas tem por obrigação servir imparcialmente à
Justiça, mesmo quando um colega for parte envolvida na questão.
Artigo 21º – O profissional de Relações Públicas deverá agir com absoluta isenção, limitando-
se à exposição do que tiver conhecimento através da análise e observação do material
apresentado e não ultrapassando, no parecer, a esfera de suas atribuições.
b. Funcionar em perícia em que sejam parte parente até o segundo grau, ou afim, amigo
ou inimigo e concorrente de cliente seu;
c. Valer-se do cargo que exerce, ou dos laços de parentesco ou amizade para pleitear ser
nomeado perito.
Artigo 24º – O profissional de Relações Públicas guardará sigilo das ações que lhe forem
confiadas em razão de seu ofício e não poderá ser obrigado à revelação de seus assuntos que
possam ser lesivos a seus clientes, empregadores ou ferir a sua lealdade para com eles em
funções que venham a exercer posteriormente.
Artigo 25º – Quando o profissional de Relações Públicas faz parte de uma equipe, o cliente
deverá ser informado de que seus membros poderão ter acesso a material referente aos
projetos e ações.
Artigo 26º – Nos casos de perícia, o profissional de Relações Públicas deverá tomar todas as
precauções para que, servindo à autoridade que o designou, não venha a expor indevida e
desnecessariamente ações do caso em análise.
Artigo 27º – A quebra de sigilo é necessária quando se tratar de fato delituoso, previsto em lei,
e a gravidade de suas conseqüências, para os públicos envolvidos de conseqüência de
denunciar o fato.
Artigo 29º – No exercício de Lobby o profissional de Relações Públicas deve se ater às áreas de
sua competência, obedecendo às normas que regem as matérias emanadas pelo Congresso
Nacional, pelas Assembléias Legislativas Estaduais e pelas Câmaras Municipais.
Artigo 31º – Cumprir e fazer cumprir este código é dever de todos os profissionais de Relações
Públicas.
Artigo 33º – As normas deste Código são aplicadas às pessoas físicas e jurídicas, que exerçam a
atividade profissional de Relações Públicas.
Artigo 34º – As infrações a este Código de Ética profissional poderão acarretar penalidades
várias, desde multa até cassação de Registro Profissional.
Artigo 35º – Cabe ao profissional de Relações Públicas denunciar aos seus Conselhos Regionais
qualquer pessoa que esteja exercendo a profissão sem respectivo registro, infringindo a
legislação ou os artigos deste Código.
Artigo 37º – Compete ao Conselho Federal formar jurisprudência quanto aos casos omissos,
ouvindo os Regionais, e fazê-la incorporar a este Código.
Artigo 38º – O presente Código entrará em vigor em todo o território nacional a partir de sua
publicação no Diário Oficial da União.