Cem Anos de Solidão

● Planejamento econômico
- Racionalizar a atividade pública de intervenção

- Crítica pessimista ao puro desenvolver da economia
- Estratégia em sentido quase militar
- EUA (Liberalismo + Ausência de Documento Autônomo [Plano])
- EUA (Orçamento = Instrumento de Estabilização Econômica)
- Outros países (Orçamento Econômico Nacional = Diretrizes)
- Planificação (França, Itália, Portugal)
● Plano Econômico
- Ato Jurídico que define objetivos de política econômica

- Instrumento independente de política econômica
- Diagnóstico = Dados globais e setoriais da atividade econômica
- Prognóstico = Estimativas verossímeis
- Previsões + Objetivos + Meios
- Anual, Médio Prazo, Longo Prazo (Critério temporal)
- Geral, Setorial, Regional (Critério de âmbito)
- Antes o plano possuía relevo constitucional (político, ideológico)
- Depois esse relevo foi desvalorizado (neutralidade)
- Heterogêneo (Critério de conteúdo) (Previsões + Diretivas + Objetivos)
- Conjunto de atos normativos e administrativos
- Não é fonte de direito autônoma, exceto nos países do antigo leste europeu
- Alguns classificam como lei especial ou super-lei quase irrevogável (força de
resistência passiva)
- Outros falam em significado especial político, e não jurídico
- Socialismo = Plano com alcance globalmente imperativo
- Ocidente capitalista = Vinculatividade depende do destinatário
- Atualmente prevalece o caráter político (Contratos-Programa são prioridade)
- Planejamento passivo = não prevê medidas para efetivar
- Planejamento ativo = prevê medidas (subsídios) em troca da observância do plano
● Democraticidade
- Para que o planejamento não fique só no papel

- Executivo predominava totalmente na elaboração do plano
- Parlamento ganhou força na elaboração e aprovação do plano
- Ampliar leque dos parceiros sociais que participam do planejamento
- Moroso e complexo processo de negociações com os interessados nas decisões
- Melhora da repercussão social
- Órgãos de participação/concertação
- Entidades diferentes do Estado, como autarquias, são importantes para
descentralizar
- Descentralizar, Desconcentrar e Participar
- Regionalidades e suas particularidades
- Contratos-Programa (regidos pelo D. Privado)
- Antes: planificação do orçamento
- Depois: orçamentação do planejamento
- Desaparece o plano anual como critério constitucional de direção econômica
- Princípio da supletividade da intervenção estatal: socorrer deficiências de
funcionamento do mercado (princípio geral da elaboração dos planos)
● Capitalismo de Estado: como surgiu ? 4 visões.
1) Visão da política industrial:
- Coordenar os investimentos
- Resolver falhas de mercado (mercado de capitais, problemas de coordenação e
custos de descoberta)
- Atuar quando fontes privadas de capital são escassas
- Fornecer informações sobre custos de desenvolvimento de novos produtos
- Oferecer incentivos financeiros para novas atividades e produtos
- O governo americano absorveu os custos de pesquisa da criação da internet
- O governo brasileiro também o fez com o Pró-Álcool
- Não explica por quê, em alguns casos, o Leviatã é empreendedor ou investidor
majoritário, enquanto em outros é minoritário
2) Visão Social:
- Baseia-se num duplo resultado (objetivos sociais + lucro)

- Desenvolvimento regional, criação de empregos, redistribuição de renda
- Mitigar falhas do mercado
- Objetivos de longo prazo são inaceitáveis para investidores privados que almejam
retornos rápidos
- Governos são parceiros financeiros importantes
- Governos têm orientação paciente, investem a longo prazo, pois possuem capital
abundante
- Hart, Williamson (probidade = social > lucro)
- Domar motivações de lucro no curto período
- Não considera as variedades do capitalismo de Estado dos países
3) Visão Política: Vishny
- Demonstra as ineficiências do Estado

- Objetivos políticos preponderam sobre econômicos (desvio de recursos)
- Ligações políticas em vez de valorizar o mérito e os antecedentes
- Restrição orçamentária das estatais é fraca (insistem em projetos fracassados,
paciência, capital abundante)
- Compadrio com empresários rentistas com ligações políticas (favores do Estado)
- Capital em troca de apoio político
- Criação de campeões nacionais (privilegiar certas empresas) pelo compadrio
4) Visão da dependência da trajetória:
- Explica a evolução de variantes do capitalismo de Estado

- Foca nos atributos institucionais e processos historicamente idiossincráticos
- Capitalismo de Estado do século XX baseava-se nas influências ideológicas e nas
instituições herdadas
- Capitalismo de Estado recente evoluiu com o movimento de privatizações do final
do século XX
- Atributos institucionais determinaram a intensidade do processo de
privatização em cada país
- Importância do Estado é variável com as condições herdadas
- Plausibilidade das privatizações depende da ideologia do regime político e do
sistema fiscal do governo no seu início
- Governos autoritários tendem a privatizar menos
- Capitalismo de Estado é consequência das regras, vínculos e ideologias que já
existiam antes das reformas
5) Críticas à intervenção do Estado na economia:
- Organizações estatais carecem de monitores com riscos reais (problema de

agência)
- Patronagem (nomeações nas empresas para favorecer a coalizão dominante)
- Compadrio (troca de favores)
- Menor flexibilidade das alocações (dificuldade de entrada e saída de capital)

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- Ato Jurídico que define objetivos de política econômica

- Para que o planejamento não fique só no papel

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1) Visão da política industrial:

- Baseia-se num duplo resultado (objetivos sociais + lucro)

3) Visão Política: Vishny

- Demonstra as ineficiências do Estado

- Explica a evolução de variantes do capitalismo de Estado

5) Críticas à intervenção do Estado na economia:

- Organizações estatais carecem de monitores com riscos reais (problema de

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1) Visão da política industrial:

- Baseia-se num​ duplo resultado​​ (objetivos sociais + lucro)

3) Visão Política: Vishny

- Demonstra as​ ineficiências do Estado

- Explica a evolução de variantes do capitalismo de Estado

​ 5) Críticas à intervenção do Estado na economia:

- Organizações estatais ​carecem de monitores​​ com riscos reais (problema de

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- Demonstra as ineficiências do Estado

5) Críticas à intervenção do Estado na economia:

- Organizações estatais carecem de monitores com riscos reais (problema de