APOSTILA PRÁTICA DE PROCESSOS BIOQUÍMICOS - Versão4 PDF
APOSTILA PRÁTICA DE PROCESSOS BIOQUÍMICOS - Versão4 PDF
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Janeiro
FACULDADE DE TECNOLOGIA
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA E AMBIENTAL
PROCESSOS BIOQUÍMICOS
MANUAL DE PRÁTICAS DE
PROCESSOS BIOQUÍMICOS
Setembro de 2011
Índice
1. ESPECTROFOTOMETRIA E CURVAS-PADRÃO .............................................................4
2. QUANTIFICAÇÃO DE MICRO-ORGANISMOS ................................................................8
2.1 Roteiro da Prática 1 – Quantificação de Micro-organismos ................................................. 10
2.1.1. Preparo da Suspensão de Células................................................................................ 10
2.1.2 Determinação do peso seco de células (%p/v).............................................................. 10
2.1.3. Turbidimetria ............................................................................................................. 10
2.1.4. Contagem de células em câmara de NEUBAUER ...................................................... 11
2.1.5. Determinação do volume do centrifugado (% v/v) ...................................................... 11
2.1.6. Estudo Dirigido.......................................................................................................... 12
2.1.7. Relatório da Prática 1 .................................................................................................13
3. DOSAGEM DE AÇÚCARES ..................................................................................................14
3.1 Método do DNS (3,5 dinitro salicilato) ............................................................................... 14
3.2 Roteiro da Prática 2 - Curva Padrão do Método DNS ......................................................... 16
3.2.1. Preparo da Solução Padrão de Glicose: 5 µmols/mL .................................................. 16
3.2.2. Construção da Curva Padrão ...................................................................................... 16
3.2.3. Estudo Dirigido.......................................................................................................... 17
3.2.4. Relatório da Prática 2 .................................................................................................18
4. ACÚCARES REDUTORES (AR) E AÇÚCARES REDUTORES TOTAIS (ART) .................. 19
4.1 Roteiro da Prática 3 - Determinação de Açúcares Redutores (AR) e Açúcares Redutores
Totais (ART) ........................................................................................................................... 22
4.1.1. Determinação de Açúcares Redutores (AR) ................................................................ 22
4.1.2. Determinação de Açúcares Redutores Totais (ART) ................................................... 22
4.1.3. Dosagem de açúcares pelo método do DNS ................................................................ 23
4.1.4 Relatório da Prática 3 ..................................................................................................24
5. Grau Brix .................................................................................................................................25
5.1 Roteiro da Prática 4 - Determinação do BRIX ....................................................................26
5.1.1. Procedimento ............................................................................................................. 26
5.1.2. Relatório da Prática 4 .................................................................................................27
5. Cinética do Crescimento Microbiano ........................................................................................ 28
5.1 Roteiro da Prática 5 - Cinética do Crescimento de Células de Leveduras ............................ 31
5.1.1. Preparo da solução de YED 2% e inoculação das células ............................................ 31
5.1.2. Determinação da concentração de biomassa (X) ......................................................... 31
5.1.3. Relatório da Prática 5 .................................................................................................32
6. Produção de Etanol .................................................................................................................. 33
6.1 Roteiro da Prática 6 - Produção de Etanol em caldo de cana-de-açúcar ............................... 34
6.1.1. Fermentação .............................................................................................................. 34
6.1.2. Inibição da fermentação por NaF (inibidor da enolase) ............................................... 34
6.1.3. Relatório da Prática 6 .................................................................................................35
6.2 Roteiro da Prática 7 - Produção de Etanol em YED a 2% ................................................... 36
6.2.1. Preparo da solução de YED 2% .................................................................................. 36
6.2.2. Produção de células e de etanol e consumo de glicose ................................................ 36
6.2.3. Determinação do álcool pelo método do dicromato..................................................... 37
6.3.4. Relatório da Prática 7 .................................................................................................38
7. Acidez de vinhos ...................................................................................................................... 39
7.1. Roteiro da Prática 8 - Determinação da acidez total de vinhos ........................................... 40
7.1.1. Procedimento ............................................................................................................. 40
7.1.2.Relatório da Prática 8 ..................................................................................................41
8. Preparo de Soluções e Indicadores ............................................................................................ 42
Apresentação
1. ESPECTROFOTOMETRIA E CURVAS-PADRÃO
O termo espectro foi utilizado inicialmente por Newton, quando este descobriu que a luz
branca, ao atravessar um prisma, é dividida em várias cores. Atualmente, sabe-se que o espectro
visível é apenas uma pequena parte do espectro eletromagnético. A luz é, portanto, definida
como uma forma de energia eletromagnética, formada por ondas que apresentam comprimentos
diferentes. O comprimento de onda é medido em nm onde 1,0 nm equivale a 10 -9m. A tabela 1.1
mostra as regiões do espectro em relação ao comprimento de onda.
A técnica baseia-se no fato de que quando um feixe de luz monocromática atravessa uma
solução com moléculas absorventes, parte da luz é absorvida pela solução e o restante é
transmitido. A absorção de luz depende basicamente da concentração das moléculas absorventes
Nos espectrofotômetros a luz, fornecida por uma lâmpada, é fracionada pelo prisma ou
rede de difração (monocromador) nos comprimentos de onda que a compõem (luzes
monocromáticas). O comprimento de onda selecionado é dirigido para a solução contida em um
recipiente transparente (cubeta). Parte da luz é absorvida e parte é transmitida. A redução da
intensidade luminosa é medida pelo detector (célula fotoelétrica) porque o sinal elétrico de saída
do detector depende da intensidade da luz que incidiu sobre ele. O sinal elétrico amplificado e
visualizado no galvanômetro em números é lido como uma absorbância e é proporcional à
concentração da substância absorvente existente na cubeta.
Figura 1. 2: Esquema óptico dos principais componentes do espectrofotômetro. As letras representam: (a)
fonte de luz, (b) colimador, (c) prisma ou rede de difração, (d) fenda seletora de X, (e) compartimento de
amostras com cubeta contendo solução, (f) célula fotelétrica, (g) amplificador.
Para se plotar uma curva padrão é necessária a leitura de pelo menos quatro pontos, se
esta estiver na faixa de linearidade ou de dez pontos, caso não esteja. Além disso, é preciso
trabalhar, ao menos em triplicata para cada ponto. A curva é obtida a partir da inserção de uma
linha de tendência que passe pelos pontos experimentais. No exemplo da Figura 1.3 observa-se
que o ajuste dos pontos experimentais foi feito com uma reta. A qualidade do ajuste é avaliada
pelo valor do R2, não mostrado neste exemplo.
FC = Média (Cp/Ap)
C = A.FC
Onde:
FC - fator de conversão ou fator da curva
Ap - absorbância do padrão
Cp - concentração do padrão
C - concentração da amostra
A - absorbância da amostra
Observação:
Pode-se trabalhar com a Absorbância (A), ou com a Transmitância (T), que é medida em
uma escala de 0 (no escuro) a 100% (com o branco na passagem da luz). A transmitância é
pouco utilizada, pois é substituída pelo valor de densidade óptica (D.O.) ou absorvância, termo
mais aceito atualmente, que corresponde ao logaritmo do inverso da transmitância:
A = log 1/T
Referências:
http://www.ufrgs.br/leo/site_espec/curvapadrao.html
2. QUANTIFICAÇÃO DE MICRO-ORGANISMOS
Os micro-organismos possuem a capacidade de ocupar e modificar um determinado
ambiente de forma rápida. A partir da proliferação, os micro-organismos também excretam
enzimas que modificam reagentes para a formação de novos produtos. Diante disso, a
quantificação microbiana é um importante acompanhamento em processos industriais que
envolvam micro-organismos diretamente, exemplo da fermentação alcoólica, ou para se verificar
a minimização dos mesmos quando estes não são desejáveis, como é o caso das salas de preparo
de injetáveis nas indústrias farmacêuticas.
O crescimento dos micro-organismos pode ser mensurado por diferentes técnicas, tais
como pelo acompanhamento da variação no número ou peso de células, por exemplo. A escolha
do método é função do Micro-organismo e das características do meio de fermentação (cor,
sólidos presentes, etc.).
Não existe um método absoluto para a quantificação microbiana ou determinação da
viabilidade celular de uma população de células. Para estimar a proporção de células viáveis em
uma cultura ou processo fermentativo, métodos baseados no plaqueamento ou observação
microscópica têm sido utilizados. Os métodos de contagem direta são rápidos e simples,
exigindo um mínimo de equipamento, permitindo que seja observada, simultaneamente, a
morfologia celular.
Outros métodos amplamente empregados são densidade ótica (ou absorbância), peso seco
de células, volume de centrifugado, número mais provável, dentre outros. Alguns destes métodos
serão vistos na prática 1.
Referências:
Profa. Dra. Denise C. G. A. Rodrigues 8
Manual de Práticas de Processos Bioquímicos
Brasil, Portaria nº 518, de 25 de março de 2004. Estabelece os procedimentos e
responsabilidades relativos ao controle e vigilância da qualidade da água para consumo
humano e seu padrão de potabilidade, e dá outras providências. D.O.U. - Diário Oficial da
União; Poder Executivo, de 26 de março de 2004. Disponível online em: <http://e-
legis.anvisa.gov.br/leisref/public/showAct.php?id=22322&word=>. Acesso em: 31/07/2008.
FDA, Bacteriological Analytical Methods, 2001. Disponível online em:
<http://www.cfsan.fda.gov/~ebam/bam-toc.html>. Ultimo acesso em: 29/07/2008.
2.1.3. Turbidimetria
Figura 2. 1: Câmara de Neubauer. A. O círculo indica a área aproximada coberta pelo aumento de 100 vezes
ao microscópio (10X ocular e 10X objetiva) de uma câmara de contagem padrão. B. Aspecto de um quadrado
integrante do quadrado médio, mostrando que devem ser contadas as células que tocam as linhas do topo e
da esquerda do quadrado, desprezando aquelas que tocam a linha de baixo e da direita do quadrado.
Componentes do Grupo:
Os carboidratos têm diversas classificações, de acordo com seu tamanho, com o grupo
funcional que é derivado, entre outras. As classificações podem ser: monossacarídeos,
oligossacarídeos e polissacarídeos.
Os monossacarídios são carboidratos simples que não podem ser hidrolisados a açúcares
de menor peso molecular. Podem ser classificados em aldoses (poliidroxialdeídos) e cetoses
(poliidroxicetonas), sendo subdivididos em trioses, tetroses, pentoses e hexoses, de acordo com o
número de carbonos na cadeia.
Os monossacarídeos podem ser oxidados por agentes oxidantes relativamente suaves, tais
como os íons férrico e cúprico. O carbono do grupo carbonila é oxidado a ácido carboxílico.
Todos os monossacarídeos são potencialmente redutores, devido a presença da carbonila. Outros
carboidratos necessitam ser hidrolisados para se tornarem redutores.
Referências:
MILLER, G.L., Use of dinitrosalicylic acid reagent for determination of reducing sugar,
Anal. Chem., n. 31, p.426, 1959.
WANG, Nam Sun. Glucose assay by dinitrosalicylic colorimetric method. Disponível em:
http://terpconnect.umd.edu/~nsw/ench485/lab4a.htm. Acesso em: 10 ago 2011.
Objetivo: Construir uma curva padrão para determinação de açúcares redutores pelo método do
DNS, empregando a glicose como padrão.
Componentes do Grupo:
‘ Desta forma, existem indicadores que permitem avaliar tanto a riqueza da cana como a
qualidade da mesma para a recuperação dos açúcares. A Figura 4.1 ilustra a coleta de amostras
de cana para avaliação da sua qualidade. A Tabela 4.1 apresenta os principais indicadores da
qualidade da cana.
POL: teor de sacarose aparente na cana. Para a indústria canavieira, quanto mais elevados os
teores de sacarose, melhor.
Pureza: é determinada pela relação POL/Brix x 100. Quanto maior a pureza da cana, melhor a
qualidade da matéria-prima para se recuperar açúcar. Todas as substâncias que apresentam
atividade óptica podem interferir na POL, como açúcares redutores (glicose e frutose),
polissacarídeos e algumas proteínas.
ATR ou ART (Açúcares Redutores Totais): indicador que representa a quantidade total de
açúcares da cana (sacarose, glicose e frutose). O ART é determinado pela relação POL/0,95 mais
o teor de açúcares redutores. A concentração de açúcares na cana varia, em geral, dentro da faixa
de 13 a 17,5%. Entretanto, é importante lembrar que canas muito ricas e com baixa percentagem
de fibras estão mais sujeitas a danos físicos e ataque de pragas e micro-organismos. Os estudos
mostram que nas primeiras 14 horas de deterioração da cana, 93% das perdas de sacarose foram
Referências:
RIPOLI, T. C. C.; RIPOLI, M. L. C. Biomassa de cana-de-açúcar: colheita, energia e
ambiente. Piracicaba: Barros & Marques Ed. Eletrônica, 2004. 302 p.
Preparar um padrão de glicose, como na prática anterior, para ler a absorbância junto
com as amostras.
Proceder a dosagem de açúcares redutores (amostras do item 4.1) e redutores totais
(amostras do item 4.2) pelo método do DNS: adicionar 1 mL de DNS às amostras já
colocadas nos tubos e levar ao banho-maria por 5 min. Deixar esfriar e completar com
13 mL de água destilada.
Preparar amostra em branco (1 mL de água + 1 mL de DNS).
Proceder a leitura da absorbância em espectrofotômetro em: = 540 nm.
Se a absorbância da amostra estiver fora da curva de calibração, repetir o procedimento
variando a diluição do hidrolisado.
Componentes do Grupo:
onde:
A = absorbância da amostra processada conforme item 2.
B = concentração do padrão de glicose em µg/mL (ponto da curva de calibração)
C = absorbância da amostra processada conforme item 1.
P = absorbância do padrão de glicose (ponto da curva de calibração)
F = fator de diluição
Sendo a sacarose um dos sólidos do caldo (80-90%), o aumento do seu conteúdo acaba
por resultar em aumento do Brix do caldo. Portanto, em soluções com alto teor de açúcares,
como por exemplo o melaço, o valor do °Brix é uma medida aproximada do teor de açúcares
presentes no meio.
A medida do Brix pode ser feita através de refratômetro ou pelo Sacarímetro de Brix, que
que será utilizado na prática 4. A escala do Sacarímetro de Brix varia de 0 a 90º Brix com
divisões de 0,1 / 0,2 / 0,5 e 1º Brix.
Referências:
5.1.1. Procedimento
Componentes do Grupo:
Componentes do Grupo:
3) Determinar a taxa específica de crescimento (µX) das células de levedura em meio YED.
6. Produção de Etanol
O álcool (etanol) pode ser obtido de diversas formas de biomassa, sendo a canade-açúcar
a realidade econômica atual. Investimentos portentosos estão sendo efetuados para viabilizar a
produção de álcool a partir de celulose, sendo estimado que, em 2020, cerca de 30 bilhões de
litros de álcool poderiam ser obtidos desta fonte, apenas nos EUA. O benefício ambiental
associado ao uso de álcool é enorme, pois cerca de 2,3 t de CO2 deixam de ser emitidas para cada
tonelada de álcool combustível utilizado, sem considerar outras emissões, como o SO2.
A cana-de-açúcar é a segunda maior fonte de energia renovável do Brasil com 12,6% de
participação na matriz energética atual, considerando-se o álcool combustível e a co-geração de
eletricidade, a partir do bagaço. Dos 6 milhões de hectares, cerca de 85% da cana-de-açúcar
produzida no Brasil está na Região Centro-Sul (concentrada em São Paulo, com 60% da
produção) e os 15% restantes na região Norte-Nordeste.
Na safra 2004, das cerca de 380 milhões de toneladas moídas, aproximadamente 48%
foram destinadas à produção de etanol. O bagaço remanescente da moagem é queimado nas
caldeiras das usinas, tornando-as auto-suficientes em energia e, em muitos casos, superavitárias
em energia elétrica que pode ser comercializada. No total foram produzidos 15,2 bilhões de litros
de etanol e uma geração de energia elétrica superior a 4 GWh durante a safra, o que representa
aproximadamente 3% da nossa geração anual.
O etanol é um produto da fermentação do açúcar, mais freqüente entre os micro-
organismos. As principais produtoras de álcool são as leveduras principalmente linhagens de
Saccharomyces cerevisae. As leveduras são, como na maioria dos fungos, organismos aeróbicos.
No entanto, sob condições de anaerobiose fermentam carboidratos à etano e gás carbônico.
C6H12O6 2 C2H5OH + 2 CO2
A fermentação da glicose à etanol e gás carbônico pela levedura Saccharomyces
cerevisae segue o caminho da frutose bifosfato. A transformação de piruvato à etanol resume-se
em duas etapas. Primeiro, o piruvato é descarboxilado a acetaldeído sob ação da piruvato-
descarboxilase (e cooperação da tiaminopirofosfato). O acetaldeído é, em seguida, reduzido a
etanol pela álcool-desidrogenase com NADH2.
Referências:
http://www.biodieselbr.com/energia/alcool/etanol.htm
Profa. Dra. Denise C. G. A. Rodrigues 33
Manual de Práticas de Processos Bioquímicos
Objetivo: Produzir etanol utilizando caldo de cana como matéria prima e observar as fases da
fermentação alcoólica.
6.1.1. Fermentação
Componentes do Grupo:
Objetivo: Calcular a eficiência de uma fermentação de glicose por células de leveduras através
da medida da produção de etanol e do consumo de glicose.
Inocular o erlenmeyer de 250 ml, contendo YED com 20 % (pu/v) de células. Agitar e
imediatamente retirar uma alíquota de 1,0 ml (tempo 0) e verter para balão volumétrico
de 250 mL, completando com água destilada. Fazer a leitura da ABS a 570 nm (dosagem
de células).
Manter o mosto inoculado agitando periodicamente por 1 h.
Cálculos:
Componentes do Grupo:
7. Acidez de vinhos
Sabe-se que a acidez dos vinhos se deve a presença de ácidos como o tartárico, málico e
cítrico, entre os mais importantes. Estes ácidos garantem a conservação do vinho bem como
outras características de suma importância. O grau de acidez está também relacionado com a
acidez total titulável, o pH, a quantidade de ácidos dissociados e não dissociados, e a quantidade
relativa de cada um dos ácidos presentes.
Dentro dos padrões comerciais, a acidez do sumo fica no intervalo de 0,6 a 0,9 %
(expresso como a quantidade de ácido tartárico por 100ml de sumo ou vinho). Os vinhos doces
têm acidez no intervalo de 0,4 a 0,65%. Na fabricação do vinho é importante saber a acidez
titulável do mostro para poder determinar a quantidade correta de dióxido de enxofre que será
adicionada e também decidir se é ou não necessária uma correção da acidez.
onde:
Vb é o volume, em mL, da solução de NaOH usada na titulação.
C NaOH é a concentração da solução de NaOH, em mol/L.
Vam é o volume, em mL, da amostra titulada.
Esta determinação está sujeita à interferência do CO2 dissolvido. Este erro pode ser
minimizado diluindo o vinho com água quente, próximo da fervura, e depois deixando esfriar até
a temperatura ambiente antes de titular. Geralmente esse erro é pequeno.
Objetivo: Determinar a acidez titulável do vinho branco e tinto. O ácido tartárico expressa a
acidez titulável do vinho. Esta expressão pode ser obtida por meio de uma equação que
determina a concentração do ácido tartárico em g/mL.
7.1.1. Procedimento
7.1.2.Relatório da Prática 8
Componentes do Grupo: