Raciocinio Lógico Quantitativo
Raciocinio Lógico Quantitativo
Raciocinio Lógico Quantitativo
AULA 1 .................................................................................................................................... 7
AULA 2 .................................................................................................................................. 22
5. PROCEDIMENTOS DE DECISÃO........................................................................................ 22
AULA 3 .................................................................................................................................. 25
AULA 4 .................................................................................................................................. 31
AULA 5 .................................................................................................................................. 36
8. EXERCÍCIOS GERAIS ........................................................................................................ 36
AULA 6 .................................................................................................................................. 40
AULA 7 .................................................................................................................................. 51
AULA 8 .................................................................................................................................. 54
12. RACIOCÍNIO LÓGICO – TEORIA DA ARGUMENTAÇÃO: ..................................................... 54
AULA 9 .................................................................................................................................. 65
AULA 10 ................................................................................................................................ 75
AULA 11 ................................................................................................................................ 84
AULA 12 ................................................................................................................................ 93
AULA 1
Lógica Matemática
Imagine que você foi convocado a participar de um júri em um processo criminal e o
advogado de defesa apresenta os seguintes argumentos:
“Se meu cliente fosse culpado, a faca estaria na gaveta. Ou a faca não estava na gaveta ou
José da Silva viu a faca. Se a faca não estava lá no dia 10 de outubro, segue que José da Silva não
viu a faca. Além disso, se a faca estava lá no dia 10 de outubro, então a faca estava na gaveta e o
martelo estava no celeiro. Mas todos sabemos que o martelo não estava no celeiro. Portanto,
senhoras e senhores do júri, meu cliente é inocente.
Pergunta: O argumento do advogado esta correto? Como você deveria votar o destino do
réu?
E mais fácil responder a essa pergunta reescrevendo o argumento com a notação de logica
formal, que retira todo o palavrório que causa confusão e permite que nos concentremos na
argumentação subjacente.
A logica formal fornece as bases para o método de pensar organizado e cuidadoso que
caracteriza qualquer atividade racional.
"Lógica: Coerência de raciocínio, de ideias. Modo de raciocinar peculiar a alguém, ou a
um grupo. Sequencia coerente, regular e necessária de acontecimentos, de coisas." (dicionário
Aurélio), portanto podemos dizer que a Logica e a ciência do raciocínio.
A Lógica Matemática constitui um sistema científico regido por três leis principais,
consideradas princípios fundamentais:
Princípio da não contradição: uma proposição não pode ser verdadeira e falsa ao
mesmo tempo.
Princípio do terceiro excluído: toda preposição ou é verdadeira ou é falsa, isto é,
verifica-se sempre um destes casos e nunca um terceiro.
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Neste sistema de raciocínio tem-se estabelecido tão somente dois “estados de verdade”,
isto é, a “verdade” e a “não verdade”. Portanto a Lógica Matemática é um sistema bivalente ou
dicotômico, onde os dois estados de verdade servem para caracterizar todas as situações possíveis
sendo mutuamente excludentes (isto é, a ocorrência da primeira exclui a existência da segunda).
Portanto de uma forma geral pode-se dizer que qualquer entidade (proposição ou
enunciado) em Lógica Matemática apresenta apenas dois “estados de verdade” ou será
correspondente a “verdade” ou correspondente a “falsidade” não admitindo quaisquer outras
hipóteses e nem tão pouco a ocorrência dos dois estados de verdade simultaneamente.
Na linguagem falada ou escrita quatro são os tipos fundamentais de sentenças; quais sejam
as imperativas, as exclamativas, interrogativas e as declarativas (afirmativas ou negativas); tendo
em vista que em lógica matemática têm-se apenas dois estados de verdade, esta tem por objeto de
análise as denominadas sentenças declarativas, afirmativas, de sentido completo e não elípticas (não
ambíguas).
Desta forma toda sentença declarativa, afirmativa de sentido completo que expressão um
determinado pensamento são denominado predicados ou enunciados, as quais de acordo com o
universo relacional onde se encontram é sempre possível predicar-se “verdade” ou a “falsidade”.
São exemplos de proposições em lógica:
“A filosofia é a lógica dos contrários”
“Bananas solitárias são aves volares se e somente se, um logaritmo vermelho é um abacate
feliz”.
“Se todo homem inteligente é uma flor, então flores racionais são homens solitários”.
9
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As quais são denominadas letras proposicionais ou variáveis enunciativas. Desta forma, pra
se indicar que a letra proposicional p designa a sentença: “A Matemática é atributo da lógica”,
adota-se a seguinte notação:
p: A matemática é atributo da lógica.
Observe que a estrutura: “A matemática não é atributo da lógica” não corresponde a uma
proposição simples, pois possui como parte integrante de si outra proposição.
Uma proposição composta, ou uma fórmula proposicional ou uma molécula ou ainda uma
proposição molecular é uma sentença declarativa, afirmativa, de sentido completo constituída de
pelo menos um nome ou pelo menos um predicado ou ainda negativa, isto é, são todas as sentenças
que possuem como parte integrante de si própria pelo menos uma outra proposição.
As proposições compostas serão designadas pelas letras latinas maiúsculas tais como:
P, Q, R, S, U, V, W, P1, P2. . . Pn...
Considere as proposições simples:
p: A filosofia é arte
q: A dialética é ciência.
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Para se indicar que a dada sentença é designada pela letra proposicional P, sendo constituída
de p e q componentes adota-se a notação P (p, q): A filosofia é arte embora a dialética é a ciência.
Observe que uma fórmula proposicional pode ser constituída de outras fórmulas
proposicionais. Além do mais uma letra proposicional pode designar uma única proposição, quer
seja simples ou composta, contudo uma dada proposição pode ser qualificada por quaisquer das
letras proposicionais num dado universo.
Sejam as proposições:
p: A lógica condiciona a Matemática
q: A dialética fundamenta o pensamento ambíguo.
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Dada uma proposição simples qualquer, designar, por exemplo, pela letra proposicional p,
tem-se pelos princípios fundamentais que tal proposição será a verdade (V) ou a falsidade (F) não se
admitindo outra hipótese, e, nem tão pouco a ocorrência dos dois estados simultaneamente,
portanto, para denotar tais situações, adotar-se-á a simbolização:
Considere uma proposição composta P, constituída das proposições simples p, q, r,...., p 1,....,
pn componentes. Para indicar o valor lógico ou valor verdadeiro desta fórmula proposicional adotar-
se-á as notações:
É oportuno salientar-se que a lógica matemática não cabe a obrigação de decidir se uma
dada proposição é verdade ou falsidade, isto é, compete aos respectivos especialistas das
correspondentes áreas de conhecimento. Contudo a lógica tem por obrigação estruturar métodos ou
procedimentos de decisão que permita, num tempo finito, a decisão sobre os valores lógicos de
fórmulas proposicionais constituídas de n proposições e m raciocínios (sobre o ponto de vista da
analiticidade de tais processos). A de se observar também, que validade em lógica matemática
corresponde, tão somente a avaliação de argumentos dedutivos ou de inferência de argumentos, não
tendo sentido associar validade ou legitimidade a proposições ou enunciados.
De forma resumida, a validade esta associada à coerência ou a consistência do raciocínio
analítico.
Vejam os exemplos:
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e. W (p, q) : p q
f. P1 (p ) : ~ p
Observe portanto, que uma fórmula proposicional ou uma proposição simples é toda a
sentença declarativa constituída de pelo menos um conectivo lógico. Salienta-se, ainda que os
conectivos lógicos estabelecem seis classes de fórmulas proposicionais, podendo dar origem a
fórmulas proposicionais constituídas de diversos conectivos, repetidos ou não.
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Logo:
Dada a fórmula P (p, q): p q ~ p q ~ p q, pareando-se vem que:
P (p, q): (p q) ((~ p q) (~ p q))
Observe que as seis classes de fórmulas proposicionais são caracterizadas pela “forma
estrutural”, isto é, pelas estruturas ~ p, p q, p q, p q, p q, p q.
Portanto uma fórmula proposicional pode ser definida da seguinte maneira:
4.1.1 DEFINIÇÃO
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É oportuno salientar-se ainda que muito embora as observações feitas até aqui se baseiam
em proposições compostas, compostas de outras proposições compostas.
4.1.2 CONECTIVOS:
São palavras que se usam para formar novas preposições a partir de outros conectivos usuais
em lógica matemática.
No caso de uma proposição composta cujas preposições simples são p e q, as possíveis
atribuições de valores lógicos a p e a q são:
p q
1 V V
2 V F
3 F V
4 F F
Notação:
O valor lógico de uma proposição simples p indica-se por V(p). Exprime-se que p é
verdadeiro escrevendo se V (p) = V e analogamente exprime-se que p é falsa escrevendo-se
V(p)=F.
4.2.1 NEGAÇÃO
Simbolicamente: “ ~ p “ = não p
Tabela verdade:
p ~p
V F
V F
F V
F V
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4.2.2 CONJUNÇÃO
p q pq
V V V
V F F
F V F
F F F
4.2.3 DISJUNÇÃO
p q pq
V V V
V F V
F V V
F F F
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Tabela verdade:
p q pq
V V F
V F V
F V V
F F F
4.2.5 CONDICIONAL
Chama-se condicional de duas proposições p e q a proposição cujo valor lógico é falso (F)
se a proposição p é verdadeira e q é falsa, e verdadeira nos demais casos.
Simbolicamente: “p q” = se p então q
Tabela verdade:
p q pq
V V V
V F F
F V V
F F V
4.2.6 BICONDICIONAL
Chama-se proposição bicondicional uma proposição cujo valor lógico é verdadeiro (V)
quando p e q são ambas verdadeiras ou ambas falsas e falsa (F) nos demais casos.
Simbolicamente: “p q” = p se e somente se q
Tabela verdade:
p q pq
V V V
V F F
F V F
F F V
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AULA 1 - Exercícios
e) x2 4 0
f) 3 e raiz de x 2 4x 3 0
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6) Sejam as proposições:
p : Sueli é rica
q : Sueli é feliz
Traduzir para linguagem simbólica (lógica) as seguintes frases:
a) Sueli é pobre, mas é feliz.
b) Sueli é rica o infeliz.
c) Sueli é pobre e infeliz.
d) Sueli é pobre ou rica, mas é feliz.
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8) Sejam as proposições p: Carlos fala francês, q: Carlos fala inglês e r: Carlos fala
alemão. Traduzir para a linguagem simbólica as seguintes proposições:
a) Carlos fala francês ou inglês, mas não fala alemão.
b) Carlos fala francês e inglês, ou não fala francês e alemão.
c) É falso que Carlos fala francês mas que não fala alemão .
d) É falso que Carlos fala inglês ou alemão mas que não fala francês.
10) Sabendo-se que V(p) = V(q) = V e V(r) = V(s) = F, determine os valores lógicos
das seguintes proposições:
a) (p (q r)) (p (r q))
b) (q r) (~ q r)
c) (~p ~ (r s))
d) ~(q (~ p s))
e) (p q) (q ~p)
f) ~(~q (p ~s))
g) ~q ((~r s) (p ~q))
h) ~(~p (q s)) (r ~s)
i) ~(p (q r)) s
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AULA 2
5. PROCEDIMENTOS DE DECISÃO
b) p q ~ p ~ p q ~ p q
p q p q ~ p ~ p q ~ p q
V V V F V F F V F F V F V F F V V V
V F V F F F F V V F V F F F F V F F
F V F V V V V F F V F V V V V F F V
F F F V F F V F V V F V F F V F V F
1 7 1 3 2 1 8 2 1 5 1 4 2 1 6 1
(1+3) (1+2) (7+6) (2+4) (5+1)
22
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5.1.1 TAUTOLOGIA
Diz-se que uma fórmula proposicional é uma tautologia ou uma proposição tautológica ou
ainda, uma proposição logicamente “verdadeira”, se, e somente se, na coluna resultado da
respectiva tabela verdade, independentemente dos valores lógicos das componentes da fórmula em
análise, tem-se tão somente valores lógicos correspondentes à verdade.
Uma tautologia será denotada pelos símbolos t ou T ( p, q, r, ...., p1,....,pn)
Por exemplo, a fórmula proposicional P (p, q): (p q) (p q) é uma tautologia, pois:
p q (p q) (p q)
V V V F V V V V V
V F V V F V V F F
F V F V V V F F V
F F F F F V F V F
5.1.2 CONTRADIÇÃO
Diz-se que uma fórmula proposicional é uma contradição ou uma proposição contraválida
ou ainda proposição logicamente “falsa”, se, e somente se, na coluna resultado da respectiva tabela-
verdade figuram, independentemente dos valores particulares de suas componentes, tão somente
valores lógicos correspondentes à falsidade.
Em termos de notação adotam-se os símbolos c ou C ( p, q, r, ..., p1, ..., pn)
Por exemplo, a formula proposicional P (p, q): (p q) p ~ q é uma contradição, pois:
p q (p q) p ~ q
V V V V V V V F F V
V F V F F F V F V F
F V F V V F F F F V
F F F V F F F F V F
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5.1.3 CONTINGÊNCIA
Diz-se que uma fórmula proposicional é uma contingência, ou uma proposição contingente
se, e somente se, na coluna resultado da respectiva tabela verdade tem-se pelo menos uma verdade e
pelo menos uma falsidade, isto é, tal fórmula não é uma tautologia e não é contraválida.
Por exemplo, a formula proposicional P (p, q) : (p q) (p q) é uma contingência, pois:
p q (p q) (p q)
V V V V V V V V V
V F V F F F V F F
F V F F V V F V V
F F F F F V F V F
AULA 2 - Exercícios
1) Construa a tabela verdade para cada uma das seguintes proposições:
a) ~p q
b) (p q) (p q)
c) ~ (p q) ~ (q p)
d) (p q) ~ (p ~ q)
e) [p ( ~ q r)] ~ [ q (p ~ r)]
f) p ~r q ~r
g) ~(p q) ~ (q p)
h) (p q r) (~ p q ~r)
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AULA 3
O símbolo “” representa uma operação entre proposições, resultando uma nova
proposição.
Exemplo:
Operando a proposição p com a proposição q através do conectivo , resultará a proposição
pq
O símbolo indica apenas uma relação entre duas proposições dadas.
Exemplo
Dadas as proposições p q e p q, a relação de implicação lógica entre elas é denotada por
p q p q.
6.2 DEFINIÇÃO
Teorema: Diz-se que duas fórmulas proposicionais quaisquer P ( p, q, r,...) e Q ( p, q, r,...) são de
implicação, nesta ordem, se, e somente se, a condicional entre as mesmas gerar, por equivalência
lógica uma tautologia.
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Diz-se que duas fórmulas proposicionais quaisquer P(p, q,....) e Q (p, q,...) são de
implicação, nesta ordem, se, e somente se, a condicional entre as mesmas gerar, por equivalência
lógica uma tautologia, ou seja:
i. P(p, q,...) Q (p, q,...) se, e somente se, V[P(p, q,...) Q (p, q,....)] = V para quaisquer
dos 2n arranjos de valores lógicos das n-proposições p, q,.... componentes.
ii. P(p, q,...) Q(p, q,...) se, e somente se, P (p, q,...) Q (p, q,...) T (p, q,...)
p q pq pq
V V V V
V F F V
F V F V
F F F F
26
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p q pq pq
V V V V
V F F F
F V F F
F F F V
p q pq pq
V V V V
V F F F
F V F V
F F F V
V V V V V
V F F F V
F V F V F
F F V V V
27
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REGRAS DE INFERÊNCIA
Adição: ppq
Simplificação: p q p
pqq
Proposição recíproca de p q : q p
proposição inversa de p q : ~ p ~ q
proposição contrapositiva de p q : ~ q ~ p
6.7.1 PROPRIEDADES:
28
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V V F F V V V V
V F F V F V V F
F V V F V F F V
F F V V V V V V
Exemplos:
Determinar a contrapositiva da recíproca de x = 0 x < 1
AULA 3 - Exercícios
1) Mostrar:
a) q p q
b) q p q p
3) Considere a proposição: “Se o Marcelo é chato, então, ele não tem namorada”. Agora
determine:
a) a proposição recíproca.
b) a proposição inversa.
c) a proposição contrapositiva.
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4) Sabendo que as proposições p e q são verdadeiras e que a proposição r e s são falsas, determinar
o valor lógico (V ou F) das seguintes proposições:
a) p ~ q
b) p v ~ q
c) ~p q
d) ~ p ~q „
e) ~ p ~ q
f) p ( ~ p v q)
g) (s r) (p q)
h) ~((r p) (s q))
j) ~r p q
j) r q (~p r)
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AULA 4
O símbolo representa uma operação entre proposições, resultando uma nova proposição.
Exemplo:
Operando a proposição p com a proposição q através do conectivo resultará na
proposição p q.
O símbolo indica apenas uma relação entre duas proposições dadas.
Exemplo:
Dadas as proposições p e ~~ p, a relação de equivalência lógica entre elas é denotada por
p~~p
Dadas as fórmulas proposicionais P (p, q, r, ..., p1,... , pn) diz-se que todas as fórmulas são
logicamente equivalentes se, e somente se, V [P (p, q, r,....)] = V [Q (p, q, r,...)] para quaisquer dos
valores verdade das m-proposições simples componentes.
Ou seja:
P (p, q, r,....) Q (p, q, r,...) se, e somente se, V [P(p, q, r, ...)] = V [Q (p, q, r,....)] para os
2n arranjos possíveis de valores verdade das p, q, r,.... proposições componentes.
Por exemplo: p q ~ p v q, pois:
p q ~ p q
V V V F V V V
V F F F V F F
F V V V F V V
F V F V F V F
Ou seja: p q ~ p v q
31
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Exemplo:
Verificar pela definição e pelo teorema se as fórmulas proposicionais a seguir são
equivalentes entre si.
P (p, q): p q.
Q (p, q): (p q) (q p).
Pela definição:
p q (p q) (q p) se, e somente se V [p q] = V [(p q) (q p)].
p q (p q) (q p)
V V V V V V V V V V
V F F V F F F F V V
F F V F V V F V F F
F V F F V F V F V F
Pelo teorema:
(p q) [( p q) (q p)]
V V V V V V V V V V V
V F F V V F F F F V V
F F V V F V V F V F F
F V F V F V F V F V F
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Tendo em vista as características das relações de equivalência lógica, tem-se que as mesmas
se verificam as seguintes propriedades:
Reflexiva: P (p, q, r,...) P (p, q, r,...) p, q.
Simétrica: Se P (p, q, r,...) Q (p, q, r,...) então Q (p, q, r,...) P (p, q, r,...).
Transitiva: Se P (p, q, r,...) Q (p, q, r,...) e Q (p, q, r,...) R (p, q, r,...) então P (p, q, r,...)
R (p, q, r,...).
p~pt
p~pc
p q (p q) (q p)
pq~pq
p q ~ (p q)
pq~q~p
p p p ou p p p
tpt
tpp
cpp
cpc
Notação: p q
Tabela verdade:
p q pq
V V F
V F F
F V F
F F V
p q pq
V V F
V F V
F V V
F F V
AULA 04 - Exercícios
34
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5) Sabendo que as proposições p e q são verdadeiras e que a proposição r e s são falsas, determinar
o valor lógico (V ou F) das seguintes proposições:
a) ( ~ p q) ( q ~ r)
b) ((p q) (q r)) (r p)
c) ( ~ p ~ q) ((q r) p)
6) Julgue se são logicamente equivalentes as proposições: “Quem tem dinheiro, não compra fiado”
e “ Quem não tem, compra”, provando sua resposta.
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AULA 5
8. EXERCÍCIOS GERAIS
2) Maria tem três carros; um Gol, um Corsa e um Fiesta. Um dos carros é branco, o outro é preto
e o outro é azul. Sabe-se que:
ou o Gol é branco, ou o Fiesta é branco,
ou o Gol é preto, ou o Corsa é azul
ou o Fiesta é azul, ou o Corsa é azul,
ou o Corsa é preto, ou o Fiesta é preto
Portanto, as cores do Gol, do Corsa e do Fiesta são, respectivamente:
3) Dizer que "Pedro não é pedreiro ou Paulo é paulista" é, do ponto de vista lógico, o mesmo que
dizer que:
a) se Pedro é pedreiro, então Paulo é paulista.
b) se Paulo é paulista, então Pedro é pedreiro.
c) se Pedro não é pedreiro, então Paulo é paulista.
d) se Pedro é pedreiro, então Paulo não é paulista.
e) se Pedro não é pedreiro, então Paulo não é paulista.
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4) Dizer que não é verdade que Celina é bonita ou Cristina não é loira, é logicamente equivalente
a dizer que é verdade que:
5) Dizer que não é verdade que Pedro é pobre e Alberto é alto, é logicamente equivalente a dizer
que é verdade que:
6) Se André é culpado, então Bruno é inocente. Se André é inocente, então Bruno é culpado. Se
André é culpado, Leo é inocente. Se André é inocente, então Leo é culpado. Se Bruno é
inocente, então Leo é culpado. Logo, André, Bruno e Leo são, respectivamente:
37
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7) Mauro, José e Lauro são três irmãos. Cada um deles nasceu em um estado diferente: um é
mineiro, outro é carioca, e outro é paulista (não necessariamente nessa ordem). Os três têm,
também, profissões diferentes: um é engenheiro, outro é veterinário, e outro é psicólogo (não
necessariamente nessa ordem). Sabendo que José é mineiro, que o engenheiro é paulista, e
que Lauro é veterinário, conclui-se corretamente que:
a) Lauro é paulista e José é psicólogo.
b) Mauro é carioca e José é psicólogo.
c) Lauro é carioca e Mauro é psicólogo.
d) Mauro é paulista e José é psicólogo.
e) Lauro é paulista e Mauro é engenheiro
8) A afirmação “Alda é alta, ou Bino não é baixo, ou Ciro é calvo” é falsa. Segue-se, pois, que é
verdade que:
a) se Bino é baixo, Alda é alta, e se Bino não é baixo, Ciro não é calvo.
b) se Alda é alta, Bino é baixo, e se Bino é baixo, Ciro é calvo.
c) se Alda é alta, Bino é baixo, e se Bino não é baixo, Ciro não é calvo.
d) se Bino não é baixo, Alda é alta, e se Bino é baixo, Ciro é calvo.
e) se Alda não é alta, Bino não é baixo, e se Ciro é calvo, Bino não é baixo.
9) Alguém, e, ninguém entraram na casa. Alguém saiu pela porta, ninguém saiu pela janela.
Quem ficou na casa?
10) A mãe de Irajara tem cinco filhas: Iraná, Irané, Irani, Iranó. Qual é a quinta filha?
11) O medir-se uma vara verificou-se que ela tem 5 metros mais a metade de seu próprio
comprimento. Qual o real comprimento da vara?
12) Se dois tijolos tem a massa de 1 kg e mais meio tijolo; qual a massa de um tijolo e meio?
13) Se 100 gatos comem 100 ratos em 100 minutos, 1 gato come 1 rato em quantos minutos?
38
Raciocínio Lógico Quantitativo Prof a Paula Francis Benevides
14) O pai do meu neto é o neto de meu pai. Quantas pessoas estão envolvidas nesse
relacionamento de parentesco?
15) O número de ovos numa cesta duplica de minuto em minuto. Em duas horas a cesta está
cheia. A que horas estava pela metade?
16) Conversação telefonica:
- Alô, é do 1.000.000 ; com 6 casas decimais?
- Sim, quem fala?
- Como? Então não reconheces minha voz?!? No entanto, a minha mãe e sogra da tua mãe.
Pergunta-se:
a) Para qual número foi feito o telefonema?
b) Qual o parentesco dos interlocutores?
17) Porque prefere um barbeiro carioca cortar o cabelo de dois capixabas a cortar o de um
paulista?
18) Há mais de duas décadas, numa sufocante noite de janeiro em Brasília, chovia torrencialmente
à meia noite. É possível que 96 horas depois estivesse sol em Brasília?
19) A sala tem quatro cantos. Cada canto tem um gato. Cada gato vê três gatos. Quantos gatos
estão na sala????
20) Um pai tinha dois filhos e queria igualmente bem a cada um deles. Determinou então, no seu
testamento, que depois de sua morte, os dois filhos teriam que fazer uma viagem e que a
fazenda com todos os seus pertences seria herdada pelo filho cujo cavalo chegasse por último
na estátua do Padre Cícero, em Juazeiro, no Ceará. Depois da morte do pai, os dois filhos
partiram de Brasília e se puseram a caminho muitíssimo devagar, tão devagar que nunca
teriam chegado na estátua do vulnerável Padre Cícero. Resolveram, então, consultar, no
caminho, o espiritualista Chico Xavier. Este, sabiamente, disse um segredo ao ouvido de cada
um. De posse do segredo, os dois irmãos tomaram, o mais depressa possível, os cavalos e
disputaram a mais veloz das corridas. Qual foi o segredo que Chico Xavier falou aos dois
herdeiros??
39
Raciocínio Lógico Quantitativo Prof a Paula Francis Benevides
AULA 6
9.1.1 IDEMPOTÊNCIA:
p pp
ppp
V V
F F
9.1.2 COMUTATIVIDADE:
p q pq qp
V V V V
V F F F
pqqp
F V F F
F F F F
9.1.3 ASSOCIATIVIDADE:
(p q) r p (q r)
p q r (p q) r p (q r)
V V V V V V V
V V F V F F F
V F V F F F F
V F F F F F F
F V V F F F V
F V F F F F F
F F V F F F F
F F F F F F F
40
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9.1.4 IDENTIDADE:
pcc
pt p
p c t pc pt
V F V F V
F F F F V
9.2.1 IDEMPOTÊNCIA:
ppp
p pp
V V
F F
9.2.2 COMUTATIVIDADE:
pqqp
p q pq qp
V V V V
V F V V
F V V F
F F F F
41
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9.2.3 ASSOCIATIVIDADE:
(p q) r p (q r)
p q r (p q) r p (q r)
V V V V V V V
V V F V V V V
V F V V V V V
V F F V V V F
F V V V V V V
F V F V V V V
F F V F V V V
F F F F F F F
9.2.4 IDENTIDADE:
ptt
pcp
p t c pt pc
V V F V V
F V F V F
V = elemento absorvente
F = elemento neutro
9.3.1 DISTRIBUTIVA:
i. p (q ˅ r ) (p q) ˅ (p r)
ii. p ˅ (q r) (p ˅ q) (p ˅ r)
42
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9.3.2 ABSORÇÃO:
i. p ( p q) p
ii. p (p q) p
i. ~ ( p q ) ~ p ˅ ~ q
ii. ~ ( p ˅ q ) ~ p ~ q
pq~p˅q
~(p q) ~(~ p ˅ q) p ~ q
p q pq ~ ( p q) ~q p ~q
V V V F F F
V F F V V V
F V V F F F
F F V F V F
~ (p q) p v q
p q pvq (p q) ~ (p q)
V V F V F
V F V F V
F V V F V
F F F V F
10.MÉTODO DEDUTIVO
Todas as implicações e equivalências foram demonstradas até aqui pelo “Método das
tabelas verdade”. Vamos agora exemplificar a demonstração de implicações e equivalências por um
método mais eficiente, denominado Método dedutivo.
No emprego do Método Dedutivo desempenham papel importante as equivalências relativas
a Álgebra das Proposições.
10.2 EXEMPLICIFICAÇÃO:
onde p é uma proposição qualquer e c e t são proposições cujos valores lógicos respectivos
são F (falsidade) e V (verdade), observe-se também, que as tabelas verdade de c p e p t
mostram que estas condicionais são tautológicas.
p c t cp pt
2) p q p (simplificação)
3) p p ˅ q (adição)
4) (p q) p q (Modus Ponens)
45
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6) (p ˅ q) ~ p q (Silogismo Disjuntivo)
7) p q p ˅ q
8) p q p
46
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9) p ~ p q
10) p q p r q
12) p q p ˅ q q
47
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13) (p q) ( p ~q) ~ p
15) (p r) (q r) p ˅ q r
48
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16) (p q) ˅ (p r) p q ˅ r
17) (p r) ˅ (q s) p q r ˅ s
AULA 6 - Exercícios
b) ~ (p ˅ q) ˅ ( ~ p q)
c) ~ (p ˅ ~ q)
d) ~ (~ p q)
e) ~ ( ~ p ˅ ~ q)
f) ( p ˅ q) ~ p
49
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g) (p q) (~ p q)
h) p (p q) (p ~ q)
i) (p q) r
j) (p q) (~r ~q)
k) p (p q)
l) p q
b) ~ p p p
c) p p q p q
d) (p q) q p ˅ q
e) (p r) ˅ (q r) p q r
f) (p q) ( p r) p q r
g) p (p ˅ q) p
h) p ˅ ( p q) p
i) p q ((p p) (p p)) (q q)
50
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AULA 7
11.1 DEFINIÇÃO:
Uma proposição esta na forma normal (FN) se é formada apenas pelos conectivos: ~, ˅ e
Diz-se que uma proposição está na forma normal conjuntiva (FNC) se e somente se são
verificadas as seguintes condições:
1. Contém, quando muito, os conectivos ~ , e ;
2. ~ não aparece repetido (como ~~) e não tem alcance sobre e (isto é , só incide sobre
letras proposicionais);
3. ˅ não tem alcance sobre (isto é, não há componentes do tipo p ˅ (p r))
b) (p q) ( ~ q ~ p)
51
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Diz-se que uma proposição está na forma normal disjuntiva (FND) se e somente se são
verificadas as seguintes condições:
1. Contém, quando muito, os conectivos ~ , e ;
2. ~ não aparece repetido (como ~ ~) e não tem alcance sobre e (isto é , só incide sobre
letras proposicionais);
3. não tem alcance sobre ˅ (isto é, não há componentes do tipo p (p ˅ r))
Exemplos.:
Determinar a FND das proposições (p q) (q p)
52
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AULA 07 - Exercícios
1) Determinar uma forma normal conjuntiva (FNC) equivalente para cada uma das seguintes
proposições:
a) p q
b) p ~ p
c) p ~ p
d) p ˅ ~ p
e) p q
f) p p
g) p ~ p
h) p q
i) (p ~ p) (q ~q)
j) (p q) p
k) ~ p (q v p)
l) p ~ (q v r)
2) Determinara uma forma normal disjuntiva (FND) equivalente para cada uma das seguintes
proposições:
a) ~ ( ~ p ˅ ~ q)
b) ~ (p q)
c) ( p p) ~p
d) ~ (p v q)
e) ( p q ) ˅ ~ p
f) ~ (p q)
g) p v ~ p
h) p ~ p
i) p q
j) p q
k) p q
l) p ~ p
53
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AULA 8
Seja o raciocínio:
“Se a lógica é a base da Matemática e/ou não é fato que a filosofia não é a ciência dos
contrários, a matemática é o ideal da ciência bem como a dialética é a base da ciência natural. A
ciência natural é a dialética da filosofia assim como a lógica não é base da matemática. Se não é
fato que a filosofia é a ciência dos contrários não é verdade que a matemática é o ideal da ciência
embora a matemática fundamenta as ciências exatas. Não é fato que a matemática não fundamenta
as ciências exatas ou a matemática é o ideal da ciência. Portanto, é natural concluir-se que a
matemática não é o ideal da ciência.
A partir deste ponto cabe a lógica matemática instituir os métodos e técnicas que
possibilitem avaliar a legitimidade de quaisquer que sejam os raciocínios que possam ser
formalizados segundo os pressupostos do cálculo proposicional. Tais métodos e técnicas constituem
a base da teoria da argumentação à qual é condição necessária e suficiente para se estabelecer as
regras de validade na chamada Análise Inferencial
12.2 ARGUMENTO:
Chama-se argumento toda afirmação de que uma dada seqüência finita de proposições P1,
P2,....,Pn tem como conseqüência uma proposição final Q. As proposições P1, P2,...,Pn são
chamadas de premissas do argumento e a proposição final Q chama-se conclusão do argumento.
Um argumento de premissas P1, P2,...,Pn e de conclusão Q é indicado de forma
simbólica por P1, P2,..., Pn | Q e pode ser lida de uma das seguintes maneiras:
“P1, P2, ..., Pn acarretam Q”
“Q decorre de P1, P2,...,Pn”
“Q se deduz de P1, P2,...,Pn”
“Q se infere de P1, P2,...,Pn”
O símbolo |é chamado traço de asserção , afirma que se a proposição Q, à sua direita,
pode ser deduzido utilizando como premissas somente as proposições que estão à sua esquerda. Um
argumento de premissas P1, P2, ....,Pn e conclusão Q pode também ser indicado através da forma
padronizada, por:
54
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P1
P2
Pn
Q
Diz-se que é valido um argumento se, e somente se, a conclusão for verdadeira, toadas as
vezes que as premissas forem verdadeiras.
Assim o argumento P1, P2,..., Pn | Q é válido se, e somente se, a conclusão Q for
verdadeira, todas as vezes que as premissas P1, P2,...Pn forem verdadeiras.
Portanto, todo argumento válido goza das seguintes propriedades: A verdade das premissas
é incompatível com a falsidade da conclusão. Um argumento não válido é chamado de sofisma
(ou falácia). As premissas dos argumentos são verdadeiras ou,pelo menos, admitidas como
verdadeiras. Aliás, a lógica só se preocupa com a validade dos argumentos e não cma verdade ou
falsidade das premissas e das conclusões.
A validade de um argumento depende tão somente da relação existe entre as premissas e a
conclusão. Logo, afirmar que um dado argumento é válido significa afirmar que as premissas estão
de tal modo relacionadas com a conclusão que não é possível Ter a conclusão falsa se as premissas
forem verdadeira.
Quando um argumento é valido a condicional da conjunção das premissas com a conclusão
é tautológica.
Exemplificando: Um argumento P1, P2,..., Pn | Q é válido se, e somente se a condicional
(P1 P2 ... Pn ) Q for tautológica.
A condicional (P1 P2 ... Pn ) Q é denominada condicional associada ao argumento
P1, P2,..., Pn | Q.
A validade de um argumento pode ser verificada, demonstrada ou testada através das
tabelas-verdade ou com o uso das regras de inferência.
Dado um argumento qualquer P1, P2,..., Pn Q a este argumento corresponde a condicional
(P1 P2...Pn)Q , cujo antecedente é a conjunção das premissas e cujo consequente é a
conclusão denominada “condicional associada” ao argumento dado.
55
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O procedimento consiste em construir uma tabela verdade com uma coluna para cada
premissa e uma coluna para a conclusão. As linha nas quais todas as premissas são verdadeiras
devem ter conclusão verdadeira para que o argumento seja válido. Se ao invés, em ao menos uma
dessas linhas o valor lógico da conclusão Q for F, então o argumento dado é não válido, ou seja, é
um sofisma.
Uma outra alternativa para demonstrar, verificar ou testar a validade do argumento dado
consiste em construir a condicional associada.
Exemplos:
Verificar a validade dos seguintes argumentos:p q, q | p
p q pq
V V V
V F F
F V V
F F V
56
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Conjunção: p q Absorção :p q
q p p (p q)
pq q p
Silogismo Hipotético:
p q
q r
p r
Dada uma proposição p, dela pode-se deduzir a sua disjunção com qualquer outra
proposição.
p .
p~q
57
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A partir de uma condicional (premissa) permite deduzir como conclusão uma outra
condicional com o mesmo antecedente p e cujo consequente é a conjunção p q das duas
proposições que integram a premissa, isto e:
xA x AB .
xA x A x AB
58
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Nesta regra as premissas são duas condicionais e a disjunção dos seus antecedentes, a
conclusão é a disjunção dos consequentes dos condicionais.
burro cavalo
jumento elefante
burro v jumento .
cavalo v elefante
AULA 7 – Exercícios
1) Construir a “condicional associada” a cada um dos seguintes argumentos:
a) ~p, ~q p |q
b) p q |~( p ~q)
c) p q, ~q ˅ ( r s) | r s
d) x = y x = 5, x = 5 x < z | x = y x < z
b) (p q) (p ~q) s
c) ~ ( x< 0 y ≠ x) x ≥ 0 ˅ y = x
4) Usar a regra “Modus Ponens” para deduzir a conclusão de cada um dos seguintes pares de
premissas:
a) x = y y = z b) x + y = 0 x = 0
(x = y y = z x = z x+y=0 .
e) x + 1 = 2 f) x + 0 = y x = y
x+1=2y+1=2 x+0=y .
5) Usar a regra “Modus tollens” para deduzir a conclusão de cada um dos seguintes pares de
premissas:
a) x ≠ 0 x + y ≠ y b) x = z → x = 6
x+y=y x≠6
6) Usar a regra do “Silogismo Disjuntivo” para deduzir a conclusão de cada um dos seguintes
pares de premissas:
a) x + 8 = 12 ˅ x ≠ 4 b) y < b ˅ x + y < 10
x + 8 ≠ 12 . x + y ≥ 10
c) s ˅ ( r t) d) ~p ˅~q
~s . q
61
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7) Usar a regra do “Silogismo Hipotético” para deduzir a conclusão de cada um dos seguintes
pares de premissas:
a) p r ˅ ~s b) x = 3 x < y
r ˅ ~s t x<yx≠z
c) s ˅ t r q d) xy=6 xy + 5= 11
r q ~s → t xy + 5=11 y = 2
8) Usar a regra do “Dilema Construtivo” para deduzir a conclusão de cada um dos seguintes ternos
de premissas:
a) p r b) x=5˅ x<y
~q ~s x=5x>3
p ˅ ~q x<yx<2 .
c) y = 0 xy = 0 d) x = 2 x2 = 4
y > 1 xy> 3 x=2˅y=3
y=0˅y>1 y = 3 y2 = 9
9) Usar a regra do “Dilema Destrutivo” para deduzir a conclusão de cada um dos seguintes ternos
de premissas:
a) p q r b) p ~r q
q rs ~(~r q) ˅ ~s
~r ˅ ~(r s) ~q→ s .
c) x<3x≠y d) y ≠ 9 ˅ y ≠ 18
x> 4 x < y x=2y=9
x= y ˅ x ≥ y . x = 8 y = 18
62
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10) Demonstrar a não validade dos seguintes argumentos pelo “Método de atribuição de valores
lógicos”:
a) p q, r s, p ˅ s | q ˅ r
b) (p q), ~p ~q→ r s, s r | r
c) p q ˅ r, q p ˅ r, r p ˅ q, ~p | q ˅ r
63
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d) p → q ˅ r, s r, ~p ˅ q | ~p q
e) (p→q) r, r ~s ˅ t, (s t) u, u | p q
64
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AULA 9
13.1 EXEMPLIFICAÇÃO
2. p q, p ˅ r s | p s
65
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3. p (q r), p q, p |r
4. p q, p q r, ~( p r) | ~p
66
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5. p ˅ q r, r ˅ q (p (s t)), p s | s t
67
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7. p q r, r s, t ~u, t, ~s ˅ u | ~ (p q)
8. p q, q r, s t, p ˅ s | r ˅ t
68
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9. p q, ~ r (s t), r ˅ (p ˅ s), ~ r | q ˅ t
10. p q, (p r) s ˅ q, p q r, ~s | q
69
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12. p r, q s, ~r, (p ˅ q) (r ˅v s) | s
70
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13. p q, q r, r s, ~s, p ˅ t | t
14. (p q) (r s), t u, u v, ~q ˅ ~v | ~ p ˅ ~t
71
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15. x = y x = z, x = z x = 1, x = 0 x 1, x = y | x 0
72
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AULA 8 - Exercícios
73
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29) p ˅ q ~r, p, s r | ~s
30) p (q ˅ r), q ˅ r ~s, s ˅ t | t
31) p ˅ q ~r, q, s t r |~( s t)
32) p q, ~q, ~p ˅ ~r s | s
33) p ˅ (q r), q s, r t, s t p ˅ r, ~p | r
34) q ˅ ( r t), q s, ~s (t p), ~s | r p
35) p ˅ q (p s t), p r | t v u
74
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AULA 10
Há muitos argumentos cuja validade não se pode demonstrar, verificar ou testar com o uso
exclusivo das dez regras de inferência dadas anteriormente, sendo necessário recorrer a um
princípio de inferência adicional, a “Regra de substituição”de proposições equivalentes.
Uma proposição qualquer P ou apenas uma parte de P pode ser substituída por uma por
uma proposição equivalente, e a proposição Q que assim obtém é equivalente a P.
Comutativa: pqqp
p˅qq˅ p
De Morgan: ~ (p q) ~p ˅ ~q
~ (p ˅ q) ~p ~q
Associativa: p (q r) (p q) r
p ˅ (q ˅ r) (p ˅ q) ˅ r
Condicional: p → q ~p ˅ q
Distributiva: p (q ˅ r) (p r) v (p q)
p ˅ (q r) (p ˅ r) (p ˅ r)
Contrapositiva: p → q ~q → ~p
Bicondicional: p q (p → q) (q → p)
p q (p q) ˅ (~p ˅ ~ q)
Absorção: p → q p → (p q)
Exportação-importação: p q → r p → (q → r)
75
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14.2 EXEMPLIFICAÇÃO:
1) p → q, r → ~ q | p → ~r
2) p ˅ (q r), p ˅ q → s | p ˅ s
76
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3) p ˅ q → r s, ~s | ~q
4) (p ˅ ~q) ˅ r, ~p ˅ (q ~p) | q → r
77
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5) p → q, q s, t ˅ (r ~s) | p → t
6) p ˅ (q r), p → s, s → r | r
78
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7) p q → ~r, r ˅ (s t), p q | p → s
8) p → q, r → s, q ˅ s → ~t, t | ~p ~r
79
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10) p → q, q → r, r → p, p → ~r | ~p ~r
80
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11) ~p ˅ q → r, r ˅ s → ~t, t | ~q
81
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82
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AULA 9 – Exercícios
DEMONSTRAR A VALIDADE DOS SEGUINTES ARGUMENTOS
1) p → ~q, q, ~p → r s | r s
2) p → q, ~p → ~~ r, ~q | r
3) p → ~r, q → r, q | ~p
4) ~p → ~q, ~q → ~r, r | p
5) ~p ˅ q, ~p → r, ~r | q
6) r → p ˅ q, ~~r, ~q | p
7) ~p ˅ q, ~q, ~(q r) → p | r
8) p, ~q → ~p | q ˅ ~s
9) ~p → q, q → r, ~r | p
10) p → q, ~q, ~ p → r | ~~r
11) ~p → ~q, q | p
12) p ˅ q, ~q, p → r s | s r
13) (r ~t) → ~s, p → s, p q | ~(~t r)
14) (r s) ˅ p, q → ~p, t → ~p, q ˅ t | s r
15) ~p ˅ ~q, ~ r → p, r → ~ s, s | ~ q
16) p → q ˅ r, ~~ p, ~ r | q
17) r → p ~q, r ˅ ~s, s | ~ q p
18) ~(p q), ~q → r, ~ p → r, s → ~ r | ~s
19) p ~ q, p → ~ r, q ˅ ~s | ~(r ˅ s)
20) ~ s → ~ (p ˅ ~t), t → q r, ~s | r q
21) ~ p → q, r → q, r ˅ ~p, ~ q ˅ s | s
22) t → p s, q → ~p, r → ~ s, r v q | ~ t
23) r → ~ p, (r s) ˅ t, t → q ˅ u, ~ q ~ u | ~ p
24) p ˅ q, s → q r, p → s, q → s | r q
25) ~ (p ˅ ~r), p ˅ q, r → s, q s → t s | s t
26) p → q, q → r | ~ p ˅ r
27) r → p q, ~p v ~q, r v s | s
28) p ˅ q → r, ~ r, ~ p → s | s
29) (p → q) → r, ~r, (~ p ˅ q) ˅ s | s
30) ~(p q) → (r → s), r ~s, q → t | t
31) p v ~ (q ˅ ~r), ~p, r → s ˅ t | s ˅ t
32) p ˅ q → r, ~r, q ˅ (~ s ˅ t) | s → t
33) p ˅ (~ q → r), ~(p ˅ s) ~r | q
34) (p → q) → r, ~ r ˅ s, ~( p ~q), s ˅ t → u | u
35) ~ p ˅ q, ~ s → ~ r, p ˅ (r t) | q ˅ s
36) p → ~q, p ˅ (r s) | q → s
37) p → q ˅ r, ~r | p → q
38) ~p ˅ ~q→ r, r → s | ~s → p
39) p ˅ q, q →r, s → t, ~r | s → p
40) p → q, q v r → s, ~s | ~p
41) p ˅ (q r), p ˅ r → s t | s
42) (p → q) ˅ ( r s), ~q | ~p v s
43) p → q, p q → r ˅ s, r ˅ s → ~t, (p → ~t) → u | u
44) p ˅ q → r s, ~r | ~p
83
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AULA 11
15.INCONSISTÊNCIA:
Duas ou mais proposições que não podem ser simultaneamente verdadeiras dizem-se
inconsistentes. Também se diz que formam um conjunto inconsistente de proposições.
Um argumento se diz inconsistente se as suas premissas não podem ser simultaneamente
verdadeiras (inconsistentes).
As proposições ~ (p ˅ ~ q), p v ~ r, q r, são inconsistentes, pois, é impossível encontrar
uma atribuição de valores às proposições simples componentes p, q e r que torne essas três
proposições compostas simultaneamente verdadeiras. Com efeito construindo as tabelas verdade
dessas três proposições verifica-se que, em cada linha, pelo menos uma delas uma delas é falsa (F),
isto é, não há uma só linha em que admitam, todas, o valor lógico V.
~ (p v ~ q) p ˅ ~ r q r
F V V F V V vF V V V V
F V V F V V V V F V F F
F V V V F V V F V F V V
F V V V F V V V F F V F
V F F F V F F F V V V V
V F F F V F V V F V F F
F F V V F F F F V F V V
F F V V F F V V F F V F
Também se pode demonstrar que as três proposições dadas são inconsistentes deduzindo
do seu conjunto uma contradição qualquer, do tipo, A ~ A, medianteas regras de dedução usadas
para os argumentos, pois, como estas regras preservam a verdade, a contradição que se obtém prova
que estar três proposições não podem ser conjuntamente verdadeiras.
84
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(1) ~ (p ˅ ~q)
(2) p ˅ ~ r
(3) q r .
(4) ~ p ~~ q 1. DM
(5) ~ p q 4. DN
(6) q 5. Simp.
(7) r 3,6. MP
(8) ~ p 5. Simp.
(9) ~ r 2,8. SD
(10) r ~r 7,9. Conj.
Outros exemplos:
1) Demonstrar que são inconsistentes as três seguintes proposições:
x = 1 y < x, y < x y = 0, ~(y = o ˅ x 1)
85
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86
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16.1.1 EXEMPLIFICAÇÃO:
87
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2) ~p ~q ˅ r, s ˅ (r t), ~ p ˅ s, ~ s | q t
88
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16.2.1 EXEMPLIFICAÇÃO:
2) ~ p q, ~ q ˅ r, ~ r | p ˅ s
89
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3) ~ p ˅ q, ~q, ~ r s, ~ p (s ~ t) | t r
AULA 10 – Exercícios
90
Raciocínio Lógico Quantitativo Prof a Paula Francis Benevides
3) Usar a Regra DC (Demonstração condicional) para mostrar que são válidos os seguintes
argumentos:
a) ~r ˅ ~s, q s | r ~q
b) p ~q, ~(r ~p) | q ~r
c) r t, t ~s, ( r ~s) q | p p q
d) p q, r p, s r | s q
e) ~p, ~r q, ~s p | ~( r s) q
f) p ~q, ~r q, ~s ~q | p ˅ ~s r
g) ~p ˅ ~s, q ~r, t s r | t ~( p ˅ q)
h) r s, s q, r ˅ ( s p) | ~q p s
i) r ˅ s, ~t ~p, r ~q | p q s t
j) r p, s t, t r | s p ˅ q
k) q p, t ˅ s, q ˅ ~s | ~( p ˅ r) t
l) p ˅ q r, s ~r ~t, s ˅ u | p u
m) p q, r t, s r, p ˅ s | ~q t
n) p ˅ q, ~r ˅ ~q | ~p ~r
o) ~p ˅ ~q, p ˅ (r s) | q s
p) p q ~r ˅ ~s, r s | p ~q
q) p q, p ˅ ~r, ~s ˅ t r | ~s q
r) (p q) ˅ r, s ˅ t ~r, s ˅ (t u) | p q
s) (p q) ~(r ~s), s t ˅ u, ~u | r t
t) p ˅ ~q, q, r ~s, p (~s t) | ~t ~r
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Raciocínio Lógico Quantitativo Prof a Paula Francis Benevides
4) Usar a Regra DI (Demonstração Indireta) para mostrar que são válidos os seguintes argumentos:
a) ~(p q), p r, q ˅ ~r | ~p
b) p ~q, r ~p, q ˅ r | ~p
c) ~(p q), ~r q, ~p r | r
d) p q ˅ r, q ~p, s ~r | ~( p s)
e) p ˅ q, p ~r, q s | ~r ˅ s
f) p ˅ q, s ~p, ~(q ˅ r) | ~s
g) p ~q, q v ~r, ~(s ˅ ~r) | ~p
h) ~p ~q, ~p ˅ r, r ~s | ~q ˅ ~s
i) p q ~r, ~r ~p, ~q ~r | q
j) ~p ˅ ~q, r ˅ s p, q ˅ ~s, ~r | ~(r ˅ s)
k) p ˅ q r, ~r, s p | ~s
l) (p q) ˅ r, s ˅ t ~r, s ˅ (t u) | p q
m) p q, q ˅ r s, ~s | ~p
n) (p q) r, r ˅ s ~ t, t | ~q
o) (p q) ˅ (r s), ~ q | p s
p) p q, q s, t ˅ ( r ~s) | p t
q) ~p ~q ˅ r, s ˅ (r t), p s, ~ s | q t
r) ~(p q) ˅ (s ~r), q ˅ s, p ~s | ~r ˅ ~s
s) (~p q) (r s), p t v ~s, r, ~t | q
t) (p q) (r s t), p q r, r, ~t | ~s
u) ~(p ~q) ((r s) ˅ t), p. q, ~t | r s
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Raciocínio Lógico Quantitativo Prof a Paula Francis Benevides
AULA 12
17.EXERCÍCIOS GERAIS
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Raciocínio Lógico Quantitativo Prof a Paula Francis Benevides
3) Se Luiz estuda História, então Pedro estuda Matemática. Se Helena estuda Filosofia, então
Jorge estuda Medicina. Ora, Luis estuda História ou Helena estuda Filosofia. Logo, segue-se
necessariamente que:
a) Pedro estuda Matemática ou Jorge estuda Medicina.
b) Pedro estuda Matemática e Jorge estuda Medicina.
c) Se Luis não estuda História, então Jorge não estuda Medicina.
d) Helena estuda Filosofia e Pedro estuda Matematica.
e) Pedro estuda Matemática ou Helena não estuda Filosofia.
4) Se o jardim não é florido, então o gato mia. Se o jardim é florido, então o passarinho não canta.
Ora, o passarinho canta. Logo:
a) O jardim é florido e o gato mia.
b) O jardim é florido e o gato não mia.
c) O jardim não é florido e o gato mia.
d) O jardim não é florido e o gato não mia.
e) Se o passarinho canta, então o gato não mia.
5) Se Maria não anda sozinha, então Pedro sabe costurar. Se Maria anda sozinha, então, Joana
estuda ou Manoel trabalha. Se Manoel trabalha, Teresa faz ginástica. Mas Teresa faz ginástica
se e somente se não for verdade que Ferdiando não tem uma camera. Ora, Ferdinando não tem
uma camera e Joana não estuda, Logo:
a) Maria não anda sozinha e Manoel trabalha.
b) Joana não estuda e Manoel trabalha.
c) Ferdinando não tem uma camera e Teresa faz ginástica
d) Pedro não sabe costurar e Maria anda sozinha.
e) Pedro sabe costurar e Manoel não trabalha.
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Raciocínio Lógico Quantitativo Prof a Paula Francis Benevides
7) Uma pombinha que voava, ao ver passar um bando de pombas em revoada, assim exclamou:
"Olá minhas 100 pombas!". Uma delas respondeu: "100 pombas não somos nós, mas nós,
outras tantas de nós e mais o dobro de você, 100 pombas seremos nós". Quantas pombas
passavam em revoada?
8) Quando uma senhora saiu com um carrinho levando uma criança a fim de tomar o sol das
primeiras horas da manhã, encontrou-se com uma velha conhecida que há muito tempo não via,
que, ao cumprimentá-la, indagou: “Qual é seu parentesco com esta linda criança?” A resposta
veio logo em seguida: “Sua mãe é a filha única de minha mãe”. Qual é, então, seu verdadeiro
parentesco?
9) Na gaveta de meu guarda-roupas há seis pares de meias pretas e seis pares de azuis. A
escuridão no quarto onde está o guarda roupas é total. Qual o número mínimo de meias que
devem ser apanhadas para se ter certeza de que um par seja de meias de mesma cor?
10) O vaqueiro esta tocando as vacas numa estrada. Uma delas anda na frente de duas outras, uma
anda entre duas e uma anda atrás de duas. Quantas vacas eram?
11) Sabendo-se que seis raposas, em seis minutos, comem seis galinhas, pergunta-se: Quantas
raposas, em sessenta minutos, comem sessenta galinhas?
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