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Avaliação de Língua Portuguesa - 3° Bimestre

E.E.M. Vilebaldo Aguiar (Anexo-Ubaúna)


Aluno (a):_____________________________________________________N°_______

Professora: Marcia 2° ano Turno: Manhã Data:_____/______/_______

Gabarito
Questão 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15
Opção
Correção

LITERATURA

01. (D16 - FMTM) Assinale a alternativa em que se lógica tortuosa dos amores ilegítimos. o seu primeiro amante
fazia-a vagamente pensar no segundo!
encontram características da prosa do Realismo:

No trecho, o amor é visto, predominantemente, como um


a) Objetivismo; subordinação dos sentimentos a sentimento
interesses sociais; críticas às instituições decadentes da
sociedade burguesa. a) eterno, pois Luiza não deixa de amar seu marido, Jorge,
apesar da distância que os separa.
b) Idealização do herói; amor visto como redenção;
oposição aos valores sociais. b) passageiro e frágil, pois, para Luzia, Só os começos são
bons.
c) Casamento visto como arranjo de conveniência; descrição
objetiva; idealização da mulher. c) intenso, pois Luiza se mostra profundamente divida entre
o amor de Basílio e Jorge.
d) Linguagem metafórica; protagonista tratado como
anti-herói; sentimentalismo. d) terno e carinhoso, como se pode notar na boa lembrança
e) Espírito de aventura; narrativa lenta; impasse que Luiza tem do beijo de Jorge.
amoroso solucionado pelo final feliz.
e) sofrido, pois Luiza e Jorge sofrem por se amar demais e
por não poderem ficar juntos.
02. (8P06) (VUNESP) Para responder à questão, leia
o trecho seguinte, extraído de O Primo Basilio, de
Eça de Queirós. 03. (D2) (ENEM)

Óbito do autor
Bom Deus, Luiza começava a estar menos comovida
ao pé do seu amante, do que ao pé do seu marido! (…) expirei às duas horas da tarde de uma sexta-feira do
Um beijo de Jorge perturbava-a mais, e viviam mês de agosto de 1869, na minha bela chácara de Catumbi.
juntos havia três anos! Nunca se secara ao pé de Tinha uns sessenta e quatro anos, rijos e prósperos, era
Jorge, nunca! E secava-se positivamente ao pé de solteiro, possuía cerca de trezentos contos e fui
Basilio! Basilio, no fim, o que se tornara para ela? acompanhado ao cemitério por onze amigos. Onze amigos!
Era como um marido pouco amado, que ia amar fora Verdade é que não houve cartas nem anúncios. Acresce que
de casa! Mas então valia a pena?Onde estava o chovia – peneirava – uma chuvinha miúda, triste e
defeito? No amor mesmo talvez! Porque enfim, ela e constante, tão constante e tão triste, que levou um daqueles
Basilio estavam nas condições melhores para fiéis da última hora a intercalar esta engenhosa ideia no
obterem uma felicidade excepcional: eram novos, discurso que proferiu à beira de minha cova:
cercava-os o mistério, excitava-os a dificuldade... – ”Vós, que o conhecestes, meus senhores, vós podeis
Por que era então que quase bocejavam? É que o amor é dizer comigo que a natureza parece estar chorando a
essencialmente perecível, e na hora em que perda irreparável de um dos mais belos caracteres que tem
nasce começa a morrer. Só os começos são bons. Há então honrado a humanidade. Este ar sombrio, estas gotas
um delírio, um entusiasmo, um bocadinho do do céu, aquelas nuvens escuras que cobrem o azul como
céu. Mas depois! ... Seria pois necessário estar um crepe funéreo, tudo isto é a dor crua e má que lhe rói
sempre a começar, para poder sempre sentir? E, pela à natureza as mais íntimas entranhas; tudo isso é um
sublime louvor ao nosso ilustre finado.” (….)
d) Linguagem simples
e) Subjetividade

06. (UFLA) Relacione os trechos da obra O Cortiço, de


Aluísio de Azevedo, às características naturalistas seguintes
que predominam nesses trechos e, a seguir, marque a
alternativa CORRETA:

1. Detalhismo.
2. Crítica ao capitalismo selvagem.
3. Força do sexo.

( ) “(…) possuindo-se de tal delírio de enriquecer, que


afrontava resignado as mais duras privações. Dormia sobre o
(Adaptado. Machado de Assis. Memórias póstumas de Brás balcão da própria venda, em cima de uma esteira, fazendo
Cubas. Ilustrado por Cândido Portinari. Rio de Janeiro: Cem travesseiro de um saco de estepe cheio de palha.”
Bibliófilos do Brasil, 1943. p.1.
( ) “(…) era a luz ardente do meio-dia; ela era o calor
Compare o texto de Machado de Assis com a vermelho das sestas de fazenda; era o aroma quente dos
ilustração de Portinari. É correto afirmar que a trevos e das baunilhas, que o atordoara nas matas
ilustração do pintor: brasileiras.”

( ) “E seu tipo baixote, socado, de cabelos à escovinha, a


a) apresenta detalhes ausentes na cena descrita no texto
barba sempre por fazer (…) Era um pobre diabo
verbal. caminhando para os setenta anos, antipático, muito
b) retrata fielmente a cena descrita por Machado de macilento.”
Assis.
c) distorce a cena descrita no romance.
d) expressa um sentimento inadequado à situação. a) 2, 1, 3 d) 2, 3, 1
e) contraria o que descreve Machado de Assis. b) 1, 3, 2 e) 1, 2, 3
c) 3, 2, 1
04. (ESPM) Dos segmentos abaixo, extraídos de O Cortiço,
de Aluísio Azevedo, marque o que não traduza exemplo de
zoomorfismo: 07. (U-UBERLÂNDIA) Assinale o tratamento
dado ao reitor de uma Universidade (3P16):
a) “Zulmira tinha então doze para treze anos e era o tipo
acabado defluminense; pálida, magrinha, com pequeninas a) Vossa Senhoria
manchas roxas nas mucosasdo nariz, das pálpebras e dos b) Vossa Santidade
lábios, faces levemente pintalgadas desardas.” c) Vossa Excelência
d) Vossa Magnificência
b) “Leandra…a Machona, portuguesa feroz, berradora, e) Vossa Paternidade
pulsos cabeludos e grossos, anca de animal do campo.”

c) “Daí a pouco, em volta das bicas era um zunzum 08. (UF-MA) Identifique a oração em que a palavra certo é
crescente; uma aglomeração tumultuosa de machos e pronome indefinido (3P16):
fêmeas.”
a) Certo perdeste o juízo.
d) “E naquela terra encharcada e fumegante, naquela b) Certo rapaz te procurou.
umidade quente e lodosacomeçou a minhocar,… e c) Escolheste o rapaz certo.
multiplicar-se como larvas no esterco.” d) Marque o conceito certo.
e) Não deixe o certo pelo errado.
e) “Firmo, o atual amante de Rita Baiana, era um mulato
pachola, delgado de corpo e ágil como um cabrito…
09. (ENEM) O uso do pronome átono no início das frases é
destacado por um poeta e por um gramático nos textos
05. São características da linguagem naturalista, exceto: abaixo.

Pronominais
a) Determinismo
b) Preferência por temas de patologia social Dê-me um cigarro
Diz a gramática
c) Objetivismo científico e impessoalidade
Do professor e do aluno
E do mulato sabido c) Senhor Deputado, peço a Vossa Excelência que conclua a
Mas o bom negro e o bom branco sua oração.
Da Nação Brasileira d) Sua Eminência, o Papa Paulo VI, assistiu à solenidade.
Dizem todos os dias e) Procurei o chefe da repartição, mas Sua Senhoria se
Deixa disso camarada recusou a ouvir as minhas explicações.
Me dá um cigarro.
13. (Unirio) Assinale o item que completa convenientemente
(ANDRADE, Oswald de. Seleção de textos. São Paulo: Nova as lacunas do trecho: A maxila e os dentes denotavam a
Cultural, 1988.) decrepitude do burrinho; _____ , porém, estavam mais
gastos que _____ .
“Iniciar a frase com pronome átono só é lícito na a) esses, aquela
conversação familiar, despreocupada, ou na língua escrita
b) estes, aquela
quando se deseja reproduzir a fala dos personagens (…)”.
c) estes, esses
(CEGALLA. Domingos Paschoal. Novíssima gramática da d) aqueles, esta
língua portuguesa. São Paulo: Nacional, 1980.) e) estes, esses

14. (Mackenzie) "Este inferno de amar - como eu amo! - /


Comparando a explicação dada pelos autores sobre essa Quem mo pôs aqui n’alma ... quem foi? / Esta chama que
regra, pode-se afirmar que ambos: alenta e consome, / Que é a vida - e que a vida destrói - /
Como é que se veio a atear, / Quando - ai quando se há-de
a) Condenam essa regra gramatical apagar? (Almeida Garret)
b) Acreditam que apenas os esclarecidos sabem essa regra.
c) Criticam a presença de regras na gramática. No texto, os pronomes eu - quem - esta, são,
d) Afirmam que não há regras para uso de pronomes. respectivamente:
e) Relativizam essa regra gramatical.
a) indefinido - pessoal - indefinido
Dica: O próprio contexto é que determina o uso da regra b) pessoal - interrogativo – demonstrativo
gramatical. c) pessoal - indefinido – demonstrativo
d) interrogativo - pessoal – indefinido
e) indefinido - pessoal - interrogativo
10. (ETF – SP) Em “O casal de índios levou-os à sua aldeia,
que estava deserta, onde ofereceu frutas aos convidados”, 15. (FCMSCSP) Por favor, passe _____ caneta que está aí
temos: perto de você; _____ aqui não serve para _____ desenhar.
a) aquela, esta, mim
a) dois pronomes possessivos e dois pronomes pessoais. b) esta, esta, mim
b) um pronome pessoal, um pronome possessivo e dois c) essa, esta, eu
pronomes relativos d) essa, essa, mim
c) dois pronomes pessoais e dois pronomes relativos. e) aquela, essa, e
d) um pronome pessoal, um pronome possessivo, um
pronome relativo e um pronome interrogativo.
e) dois pronomes possessivos e dois pronomes relativos.

11. PUC-MG) Encontramos pronome indefinido em:


a) "Muitas horas depois, ela ainda permanecia esperando o
resultado."
b) "Foram amargos aqueles minutos, desde que resolveu
abandoná-las."
c) "A nós, provavelmente, enganariam, pois nossa
participação foi ativa."
d) "Havia necessidade de que tais ideias ficassem
sepultadas."
e) "Sabíamos o que você deveria dizer-lhe ao chegar da
festa."

12. (UFRJ) Numa das frases, está usado indevidamente um


pronome de tratamento. Assinale-a:

a) Os Reitores das Universidades recebem o título de Vossa


Magnificência.
b) Sua Excelência, o Senhor Ministro, não compareceu à
reunião.

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