Aula Prof+Kelly Planejamento Fisico UAN+T5 PDF
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ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA
REQUISITOS PARA O Portarias e Resoluções: definem parâmetros e
critérios para o controle de qualidade em
PLANEJAMENTO FÍSICO- estabelecimentos produtores e industrializadores de
alimentos.
FUNCIONAL
Entre os parâmetros e critérios: aqueles
relacionados com a edificação, instalações e
montagem.
PORTARIA 326/1997
“Regulamento Técnico Sobre As Condições
Higiênico sanitárias E De Boas Práticas De Item 5: condições higiênico-sanitárias:
Fabricação Para Estabelecimentos Produtores / • Requisitos Gerais para os Estabelecimentos
Industrializadores De Alimentos”
• Localização
• Objetivo: estabelecer requisitos gerais
(essenciais) de higiene e de boas práticas de • Edificação/ Instalações
fabricação para alimentos produzidos/ • Equipamentos e Utensílios
fabricados para o consumo humano
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REQUISITOS PARA O PLANEJAMENTO • EDIFICAÇÃO:
FÍSICO-FUNCIONAL • Pavimento térreo ( fácil o acesso externo p/
abastecimento, iluminação natural e ótimas
PORTARIA CVS 06/1999 condições de ventilação);
• na impossibilidade de andar térreo: instalação de
• Item 10: Desenho (lay out) elevadores ou monta-cargas;
• Arredores: não oferecer riscos às condições gerais de
• Item 11: Equipamentos
higiene e sanidade;
• Item 13: Móveis
• Item 14: Sistema de exaustão
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• VENTILAÇÃO: ventilação “cruzada” para
proporcionar a renovação do ar, remover o ar
“viciado”, garantir o conforto térmico e manter o
ambiente livre de fungos, gases, fumaças e
condensação de vapores;
• ar ambiente: o ar das áreas de processamento de
alimentos deve ser renovado freqüentemente.
• Ventilação artificial; através do ar insuflado ( ar
condicionado que é filtrado antes de chegar à
cozinha). Evitar corrente de ar diretamente na
bancada de manipulação.
• PAREDES:
• PAREDES:
• - Em cores claras, de material liso, lavável. Muitos locais
revestem com azulejos grandes para não haver tanto • - Pé direito: distância do piso até o teto deve ser
rejunte. A pintura deve ser fosca; no mínimo de 3 metros, se a UAN tiver mais
• -Junção de 2 paredes: é preciso ter uma cantoneira andares deve ser de no mínimo 2,4 metros.
embutida na parede, de alumínio, para proteger os • TETO: Bom estado de conservação, sem infiltração.
azulejos de eventuais quebras. O revestimento mínimo
é de 2 metros, o restante pode ser pintado com tinta
lavável;
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• PORTAS:
• -Material lavável e liso; na porta de recebimento de
• SONORIZAÇÃO: abaixo de 70 decibéis, sendo
mercadorias e na entrada do refeitório recomenda-se cortina de
ar para impedir a entrada de insetos. A porta deve ser dotada que não é aceitável níveis acima de 80
de mecanismo tipo “vai e vem”, com molas e protetor de decibéis para que não acarrete problemas
borracha na soleira. Ex: flex door ou de fórmica lisa. auditivos. Problemas principalmente nas áreas
• JANELAS: de devolução e lavagem de utensílios.
• - localizadas no alto das paredes para impedir a
incidência do raio solar diretamente nas bancadas de
trabalho. Devem equivaler a 1/10 da área do piso;
• - devem ter telas (2mm), removíveis.
RESOLUÇÃO 216/2004
• RESOLUÇÃO 275/2002
Dispõe sobre: “REGULAMENTO TÉCNICO DE BOAS PRÁTICAS
• Regulamento Técnico de Procedimentos PARA SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO ”
Operacionais Padronizados • Objetivo: Estabelecer procedimentos de Boas
Práticas para serviços de alimentação a fim de
garantir as condições higiênico-sanitárias do
alimento preparado.
• Lista de Verificação das Boas Práticas de
Fabricação em Estabelecimentos Produtores/
Industrializadores de Alimentos
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RESOLUÇÃO 216/2004 ANÁLISE DAS NECESSIDADES E
CARACTERIZAÇÃO DA UAN
• Tipo e porte do Estabelecimento
• Item 4.1. Edificação, instalações, equipamentos, • Caracterização dos Usuários
móveis e utensílios
• Tipos de Refeições Previstos e seus nºs
• 4.3. Controle integrado de vetores e pragas urbanas
• 4.4. Abastecimento de água • Estilo Geral dos Cardápios
• 4.5. Manejo dos resíduos • Per capitas e porções gerais previstos
• 4.8. Preparação do alimento • Períodos Previstos para Distribuição das Refeições
• 4.9. Armazenamento e transporte do alimento • Política e Periodicidade de Compras e Abastecimento
preparado • Região e suas Facilidades
• 4.10. Exposição ao consumo do alimento preparado • Infra-estrutura Existente
• Fontes de Energia Disponíveis
• Disponibilidade Financeira
Acima de 10.000 Acima de 200 Super Porte De 1501 a 2500 02 40h 03 40h
LOCALIZAÇÃO DA UAN
• Estratégica (usuários)
• Facilidade de iluminação natural
• Facilidade de ventilação natural cruzada
• Facilidade de comunicação com o exterior
• Facilidade de reparos, adaptações e ampliações nas
instalações
• Eliminação de monta-cargas e elevadores
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LOCALIZAÇÃO DOS SETORES
DA UAN
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DIMENSIONAMENTO DOS
SETORES DA UAN
PARÂMETROS IMPORTANTES
INTRODUÇÃO DE NOVOS SETORES
• Características específicas do tipo de estabelecimento
• N° total de refeições diárias
(especialmente para UAN de grande e
• Capacidade máxima de atendimento (CMA) super porte)
• Períodos disponíveis para distribuição
• Estilo dos cardápios
• Tipos de refeições a serem elaboradas Setores de apoio à recepção de matérias primas
• Tipos de alimentos pré-elaborados utilizados • Novos setores de estocagem
• Condições de espaço disponíveis • Ampliação ou separação dos setores de cocção
• Disponibilidade financeira
• Outros fatores
• Novos setores de higienização
• Ampliação e compartimentalização.
• Fatores Determinantes para o Dimensionamento dos
Salões
• _ UAN de grande porte: ampliação e • Período disponível para as refeições
separação da área (Higienização e • Medidas dos Utensílios (bandejas ou pratos)
Descascamento / Fatiamento e Montagem) • Espaços para Circulação
• Tipos e Disposição das mesas e cadeiras
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SANITÁRIOS/VESTIÁRIOS PARA
FUNCIONÁRIOS As instalações sanitárias, para uso exclusivo dos
funcionários, devem ser privativas, adequadas, em
bom estado de conservação, separadas para ambos
os sexos. Devem ser inseridas na UAN de forma
isolada, nunca comunicando – se diretamente com
• Atendimento à legislação brasileira e às Boas as demais unidades operacionais, sobretudo com as
áreas de processamento e distribuição.
Práticas de Higiene Pessoal: Ampliação. A legislação recomenda a instalação de aparelhos
sanitários na empresa, nas seguintes proporções,
por sexo e por turno de trabalho:
Um vaso sanitário, um mictório, um
lavatório, e um chuveiro para cada vinte
empregados.
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SETORES DE RECEPÇÃO E APOIO
• Plataforma de Recepção
PLANEJAMENTO DOS • Higienização e Armazenamento de Recipientes
SETORES DA UAN • Pesagem e Inspeção
• Pré-Higienização de Vegetais
• Sanitários para Funcionários e Fornecedores
SETORES DE ESTOCAGEM:
SETORES DE ESTOCAGEM: ESTOCAGEM SECA ESTOCAGEM FRIA
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SETORES DE PRÉ-PREPARO E PREPARO
SETORES DE COCÇÃO
COCÇÃO GERAL
• Carnes
• Vegetais (Hortaliças e Frutas) • Cozidos
• Grãos • Grelhados
• Massas
• Guarnições • Assados
• Sobremesas • Frituras
• Sucos
• Lanches • Refogados
• Padaria • DIETAS (Cozinha Dietética)
• Confeitaria
• COZINHA EXPERIMENTAL
SETORES DE DISTRIBUIÇÃO
SALÕES DE REFEIÇÃO
• Montagem • Composição
• Sistema Distribuidor • Área de Consumo
• Apoio à Distribuição (Pass-through) = • Áreas para Circulação
pass thru
• Utensílios • Área para Cafezinho
• Área para Guarda-Volumes
Organização e Decoração
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SALÕES DE REFEIÇÃO
SETORES DE HIGIENIZAÇÃO
Planejamento do Ambiente
• Higienização de Vasilhames (Pré-Preparo e
• Móveis Cocção)
• Materiais de Acabamento • Copa de Lavagem
• Iluminação • Lavanderia
• Local p/ Exposição de Cardápios, Avisos, Lembretes e • Higienização de Carros de Transporte
Material Informativo • Higienização de Recipientes de Lixo
• Caixas-Controle
• Sistema de Som
• Portaria
• Administração
• Setor para Profissionais de Nutrição / Supervisão Técnica TENDÊNCIAS NO
• Secretaria / Contabilidade
• Sala para Reuniões (opcional) PLANEJAMENTO DA
•
•
Sala para Estagiários (opcional)
Sala de Aula (RU, Restaurante-Escola)
AMBIÊNCIA EM UAN
• Vestiários/Sanitários para Funcionários
• Sanitários para Visitantes/ Estagiários
• Setor de Lanches para Visitantes
• Sanitários para Usuários
FATORES IMPORTANTES NO
GARANTIA DE CONFORTO PARA CLIENTES PLANEJAMENTO DA AMBIÊNCIA
E COLABORADORES
• Aconchegante • Iluminação
• Limpo • Cores
• Arejado • Ventilação
• Temperatura e Umidade Relativa
• Bem Iluminado
• Pé Direito
• Cores Adequadas e Agradáveis
• Sistemas de Exaustão
• Temperaturas Agradáveis • Ruídos, Acústica e Música
• Livre do Excesso de Odores • Portas e Janelas
• Livre de Excesso de Ruídos • Materiais de Revestimento
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• AMBIÊNCIA: conjunto de elementos
envolventes que condicionam as atividades
administrativas e operacionais e determinam,
em grande parte, a qualidade e a quantidade
de trabalho produzido.
• Incandescente
ARTIFICIAL Boa fidelidade de cores; baixo rendimento luminoso; alto
gasto de energia; vida útil curta (2 000 a 2 500 horas); muito
sensível às vibrações; aquece muito o ambiente.
• Utilizada para completar a iluminação natural,
substituir a natural e para utilização em • Fluorescente Comum
horários noturnos e dias nublados Bom poder de iluminamento (2x mais que a incandescente);
• Mais cara sua manutenção modelos com índice de reprodução menor que 75 distorcem
cores; vida útil longa (5 000 a 6 000 horas)
• Pode aquecer o ambiente
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NÍVEIS DE ILUMINAÇÃO RECOMENDADOS
FONTES DE ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL PARA UAN
Locais Lux / m² Watts / m²
(fluoresc.
• Fluorescente Compacta
Setores de Pré - Preparo 400 20
Boa reprodução de cores; econômica (gasta 7x menos Setor de Cocção 400 20
que a incandescente); vida útil longa (8.000 a 10.000
Setores de Armazenagem 200 10
horas)
Setores de Higienização 400 20
Setores de Distribuição 400 20
• Halógena/HalógenaDicróica Salão de Refeições 200 10
Iluminação de realce, com facho de luz dirigido Sanitários e Vestiários 100 5
(balcões de distribuição); 3.000 h de vida útil; boa Setores de Planejamento 400 20
reprodução de cores
Circulação 100 5
Áreas Gerais 200 10
TEMPERATURA
SISTEMAS DE EXAUSTÃO
• Faixa Confortável
20 a 25ºC
• De acordo com a NR-15 (portaria nº 3.214), a temperatura máxima
na UAN seria de 30oC.
• Como conseguir: • Convencional
• Presença de iluminação e ventilação natural (8 a 15% da área do
piso), de preferência cruzada Sem tratamento dos poluentes
• Utilização de sistemas de exaustão de boa qualidade e em bom Vertical
estado de funcionamento
• Pé direito elevado: 4 a 5 metros (mínimo de 3,5m) Horizontal
• O modelo, a cor e o tecido do uniforme podem contribuir para
amenizar ou aumentar o desconforto térmico do funcionário.
• “Moderno”
Com tratamento dos poluentes
Sistema de auto-limpeza
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CONTROLE DE RUÍDOS PLANEJAMENTO DO AMBIENTE
EM UAN
Portas e Janelas
• Faixa Ideal “Superfícies lisas, sem falhas de revestimento,
de fácil limpeza, ajustadas aos batentes, e
Até 60 dB material não absorvente”.
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Materiais de Revestimento para UAN
• PISOS
• Material liso (facilidade de limpeza)
• Permitir drenagem e inclinação suficiente em direção aos
ralos ou canaletas
• Segurança (anti-derrapância)
• Durabilidade
• Impermeabilidade
• Resistência mecânica, química, abrasão, temperaturas baixas
• Beleza
• PAREDES • TETOS
• Facilidade de limpeza (material liso)
• Reboco: Areia lavada + cal
• Cores claras
• Durabilidade, isentos de fungos (bolores)
• Base: selador acrílico pigmentado
• Impermeabilidade = lavável, mínimo: 2m de altura) • Acabamento: Tinta acrílica (metalatex acrílico, anti-
• Resistência mecânica, química, abrasão, temperaturas baixas mofo, brilhante)
• Cantos arredondados (ângulos abaulados) na interface entre • Em caso de substituição/ manutenção da tinta: (teto
parede e piso e piso e teto gorduroso, mofado): lixar bem, esperar secar
• Beleza completamente para que a base e tinta possam ser
aderidos).
Características Características
Materiais de Revestimento Disponíveis Materiais de Revestimento Disponíveis
Caracteristicas Azulejo Comum Inox Granito Ardósia Mármore
Caracteristicas Korodur c/ Cerâmica Cerâmica Cerâmica
Gerais
Gerais Polimento Meio Brilho, Polida, Alta Comum
médio Alta Resistência Resistência Facilidade de Limpeza Razoável Muito fácil Razoável fácil fácil
Anti-- derrapância
Anti Boa Possível Ruim Ruim Durabilidade Razoável Muito Boa Boa Boa Razoável
Isolamento acústico Ruim Ruim Ruim Ruim Resistência à abrasão Ruim Boa Boa Ruim Ruim
Resistência a produtos de Limpeza Muito Boa Muito Boa Muito Boa Razoável
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Controle Integrado de Vetores e
Pragas Urbanas
“A edificação, instalações, equipamentos,
móveis e utensílios devem ser livres de
Controle Integrado de vetores e pragas urbanas. Deve existir um
Vetores e Pragas Urbanas conjunto de ações eficazes de controle de
x Planejamento Físico de vetores e pragas com o objetivo de impedir a
atração, o acesso, o abrigo e ou a proliferação
UAN
dos mesmos” (RDC216/2004).
TIPOS DE REFORMAS
REFORMAS, REPAROS E • Reparos: troca de materiais de revestimento,
AMPLIAÇÕES EM UAN re-adequação das redes elétrica, hidráulica e de
esgoto, outros.
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ASPECTOS IMPORTANTES
Como fazer:
• Fazer levantamento da área existente em termos de • Paralisação da UAN (facilita os trabalhos, agiliza as
espaços e equipamentos disponíveis, estado das obras, porém tempo demasiado causa insatisfação
instalações elétricas, hidráulicas e de esgoto. dos usuários): férias coletivas; ou utilização refeições
transportadas ou vale refeição
• Adequar verba e tempo disponível para os trabalhos
• Redimensionar espaços e equipamentos • Realização dos trabalhos em etapas (reforma e
• Planejar disposição das novas áreas etapas): adaptação dos cardápios
• Fazer levantamento sobre opções e preços de
equipamentos e outros materiais • Verba insuficiente: planejar a reforma e colocá-la em
• Selecionar materiais de acabamento prática por partes, prioridade para locais mais
problemáticos
RESULTADOS COMPENSADORES!!!
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b) Com base na experiência de LIBUTTI, Elly Bruhns (Ref.: b- 2 – Área mínima para os refeitórios:
Planejamento de Restaurantes Industriais – Revista
Alimentação e Nutrição, ano III. N.º 08 – abril / junho / 82).
•Refeitórios com mesas grandes, entre 8 a 10
b- 1 – Áreas para a cozinha Propriamente Dita: lugares, providas de bancos conjugados: 1
m2/pessoa (considerar 1/3 do maior turno);
N.º de refeições Área por refeição (m2) (área – eficiência dos
•Refeitórios com relativo conforto, providos de mesas
equipamentos) de 6 lugares, com bancos ou cadeiras 1,20
m2/pessoa (considerar 1/3 do maior turno);
Até 500 refeições 0,70 m2/ref.
•Refeitórios mais espaçosos, com mesas de 2 ou 4
Acima de 500 até 2000 ref. 0,40 m2/ref.
lugares, cadeiras independentes 1,50 m2/pessoa
Acima de 2000 ref. 0,25 m2/ref. (considerar 1/3 do turno maior).
OBS.: O refeitório deve abrigar 1/3 da população a
ser atendida na refeição de maior número de
comensais (almoço).
CálCulo grosseiro
3 – Distribuição dos setores de trabalho: (fonte Aurélio lopes)
Do total da área da cozinha, reservar:
10% para a despensa; Para decisões rápidas pode-se calcular que um
restaurante precisa de aproximadamente 1 m² para
5 a 8% para as câmaras frigoríficas – variável cada refeição completa a ser servida no dia.
conforme maior ou menor facilidade de abastecimento. Desse total estima-se 45% para o salão e 55% para
18% para os setores de pré-preparo; áreas de apoio e de cozinha
20 a 22% para área de cocção propriamente dita; sendo 35 % para a cozinha e 20 % para depósito de
8% para higienização de panelas, louças e bandejas; gêneros.
3% para recepção de mercadorias; As variações dessas porcentagens se alteram conforme
3% para cafeteira; o cardápio e a forma de atendimento.
5% para distribuição das refeições; Para lojas de shopping, com salão comunitário,
considerar boas áreas a partir de 40 m². Abaixo disso
Área restante: escritório, sanitários, área de serviço. terá que considerar cardápios simples.
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De acordo com Mezomo o dimensionamento de uma
Uan de hospitais deve seguir :
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4)Área de produção 5)Área de distribuição
Local onde os alimentos são preparados definitivamente para
consumo, sendo dimensionada a razão de 0,15 m² pelo total
Nos restaurantes clássicos esta área é formada pela área do
das refeições previstas para o maior horário de pico, que para
refeitório (ou salão) , área para expedição das preparações ,
alguns restaurantes será o almoço e para outros será o jantar.
tendo cada uma de 09 a 30 m².
Espacialmente esta área se divide em dois blocos iguais assim
formados:
Mesmo as lojas de fast food dos shoppings, precisam de uma
1)Pré – preparo e preparo de alimentos ,
área de distribuição bem programada, com caixas, armários
2) Área de cocção e área de expedição das preparações , para bandejas, para descartáveis, máquinas de
Na medida em que se recebam alimentos já lavados e bebidas,refrigeração, passadores aquecidos e bufês.
porcionados, de fornecedores desenvolvidos, diminuem-se as
áreas correspondentes de pré – preparo e preparo de
alimentos ,havendo por outro lado aumento na área de
refrigeração dos preparados.
As áreas de cocção e expedição das preparações , se manterão
praticamente inalteradas.
6)Áreas de Higienização de
utensílios BiBliografia
Básica
• Abreu,E.S;Spinelli,M.G.N,Zanardi,A.M.P.-Gestão de unidade de alimentação e
Os restaurantes têm uma área de lavagem de panelas, que nutrição.Metha,2003.202p
normalmente fica perto da cocção e uma área de lavagem de • Chiavenato I Empreendedorismo – dando asas ao espírito empreendedor. São
utensílios, que normalmente fica entre o salão e a cozinha. Paulo Saraiva. 2005 277p.
• Kimura A, Y. Planejamento e Administração de custos restaurantes industriais.
Conforme o projeto essas duas áreas podem ser unidas, sendo São Paulo. Varela 2003.
projetadas com cuidados nos fluxos de panelas limpas e • Magnée, H, M. Manual do Self Service. São Paulo Livraria Varela 1996 242p.
utensílios sujos e vice versa. Cada uma dessas áreas pode ter • Mezomo I. F. de B. O serviço de nutrição – Administração e e organização. São
Paulo 2002, 403 p
desde 10 m² até 45 m² ,conforme as características de cada
• Teixeira, S., Milet., Z., Carvalho., J., Bisconitini., T., M. Administração aplicada às
projeto Unidades de Alimentação. São Paulo, Editora atheneu, 2006. 219p
Complementar
• Neves m., F., Chaddad, F., R, Lazzarini, S., G. Gestão de
Negócios em Alimentos. São Paulo, Pioneira Thonson Learing.
2002 129p.
• Proença, R., P da C. Sousa, A., A., de Veiros. M B. Hering, B.,
qualidade nutricional e sensorial na produção de refeição.
Florianópolis. Editorial UFCS. 2005. 221p.
• Vaz, C., S.. Restaurantes – Controlando custos aumentando
lucros. Brasília 2006,Lid Gráfica 196p.
• Vaz, C., S..Alimentação de coletividade –Uma abordagem
gerencial.Brasília 2003 ,L.G.E
205 p
• Fausto,M.A. Planejamento de dietas e
da alimentação .Rio de Janeiro 2003 ,
Revinter 129 p
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