Apostila LBQ 20182
Apostila LBQ 20182
Apostila LBQ 20182
Departamento de Química
PRÁTICAS DE BIOQUÍMICA
2018.2
0
INFORMAÇÕES GERAIS
As aulas práticas serão ministradas da seguinte maneira (com exceção da primeira
onde serão dadas estas explicações):
1 – O roteiro da prática deverá ser lido pelo aluno com uma semana de antecedência.
2 – O professor fará a exposição dos objetivos e do desenvolvimento da prática ao final
da aula anterior.
3 – O aluno executará a prática sob a supervisão do professor. O uso do jaleco
comprido e de manga longa, calça comprida e sapato fechado cobrindo todo o
peito do pé é OBRIGATÓRIO durante as práticas. NÃO SERÁ PERMITIDA A
REALIZAÇÃO DA PRÁTICA caso qualquer uma das normas seja desobedecida.
Um técnico ou monitor estará sempre presente para auxiliar o professor e os alunos.
4 – Os alunos devem trazer para a realização da prática, além dos itens mencionados em
3, APOSTILA COMPLETA, ÓCULOS DE SEGURANÇA, CANETA (DE BOA
QUALIDADE) PARA ESCREVER EM VIDRO, CALCULADORA E RÉGUA.
5 - O aluno deverá construir os gráficos e tabelas referentes às medidas e/ou
observações feitas durante o desenvolvimento da prática, antes de sair do laboratório.
6 - O aluno que se ausentar do lab sem a autorização do professor, FICARÁ SEM NOTA
E SEM PRESENÇA. OS ALUNOS DEVERAO RUBRICAR A LISTA DE PRESENÇA
AO FINAL DA AULA, ANTES DE SAIR DO LAB
6 – Os resultados serão discutidos ao final da aula. Quando não for possível, serão
discutidos em outro momento acordado entre professor e alunos, oportuno conforme
cronograma.
7 - Os intervalos entre as medidas deverão ser utilizados para a resolução dos exercícios
propostos (ver ítem 9) ou releitura da prática seguinte.
8 - OS RELATÓRIOS deverão ser entregues na DATA e no HORÁRIO (INÍCIO OU
TÉRMINO DA AULA) marcada/o no cronograma enviado. Relatórios entregues fora
das datas e horarios previstos no cronograma somente serão corrigidos no final
do semestre, após os testes e perderão 0,5 pontos por DIA UTIL (e não aula) de
atraso.
OBS: Relatórios entregues fora deste horário atrasam a correção e a liberação das
notas de toda a turma.
9 – Estarão à disposição dos alunos, juntamente com os roteiros das práticas, as
equações das reaçoes realizadas, e outras informações necessárias a pratica, listas
de exercícios (estudos dirigidos, já mencionados anteriormente) que poderão ser
resolvidos no horário da disciplina (intervalos entre as medidas) para fixação da
matéria. As dúvidas também poderão ser sanadas nestes intervalos ou em horário
conveniente para os alunos e o professor. Os exercícios auxiliarão o aluno nos testes
sobre as práticas.
10 – As notas serão calculadas da seguinte forma (Conforme Categoria V):
G1 = prova prática (PP) (Valor: 10,0)
G2 = testes escritos sobre as práticas (T1 + T2) sendo a soma de T1 + T2 = 10,0*;
G3 = (C + MR) /2 onde C = conceito de desempenho no laboratório (assiduidade,
interesse, participação, eficiência, CALCULOS, etc), dado pelo professor com auxílio do
técnico/monitor), e MR = média dos relatórios. Ambos têm Valor 10,0
M = (G1 + G2 + G3)/3
11 – Condições de Aprovação:
M > 6,0 APROVADO SEM PROVA FINAL (PF) ou G1, G2 e G3 > 5,0
12 – A prova final podera ser prática (PP) e/ou escrita (PE) dependendo da notas dos
alunos, substituindo as notas mais baixas (G1 e G2 , respectivamente).
* a composição das notas G2 e da G3 pode ser invertida, de acordo com o cronograma
1
ÍNDICE
4. Lipídeos:
4.1 Purificação do azeite de oliva .......................................... 09
4.2 Determinação do teor de ácidos graxos livres no óleo de
oliva................................................................................... 10
6. Cinética enzimática:
6.1 Efeito da temperatura...................................................... 16
6.2 Estabilidade à temperatura............................................... 17
6.3 Efeito do pH...................................................................... 18
6.4 Estabilidade ao pH........................................................... 19
7. Fermentação alcoólica............................................................................ 21
B - FORMULÁRIO RELATÓRIO.............................................. 27
C – REAÇÕES UTILIZADAS....................................................... 39
D - BIBLIOGRAFIA........................................................................................ 44
2
A - PRÁTICAS E EXERCÍCIOS
1 - DOSAGEM DE PROTEÍNAS PELO MÉTODO DO BIURETO
A - Material:
Solução de caseína – 10,0mg/mL Para otimizar o
Reagente do Biureto - sol. CuSO4 em meio alcalino tempo e garantir a
uniformidade das
Solução problema (solução caseína 10,0 a 100 mg/mL) condições
Espectrofotômetro experimentais
processe o padrão e
a amostra
B - Procedimento: desconhecida na
sequência indicada
CONSTRUÇÃO DA CURVA PADRÃO DE PROTEÍNAS pelo professor.
Sensibilidade do método químico 1,0 - 10,0 mg de proteínas/mL
Sensibilidade da aparelhagem para este método químico: a determinar
1. Seguir o protocolo abaixo utilizando a solução padrão de caseína 10,0mg/mL.
Solução H2O Reagente Abs C
Tubo
Caseína (mL) (mL) Biureto (mL) 550nm (mg/mL)
B 0,00 2,00 8,00
1 0,40 1,60 8,00
2 0,80 1,20 8,00
3 1,20 0,80 8,00
4 1,60 0,40 8,00
5 2,00 0,00 8,00
2. Após a adição dos regentes, agitar e aguardar 30 minutos à temperatura ambiente.
3. Usando o tubo B como "Branco da reação" determinar as absorvâncias a 550nm.
4. Lançar em gráfico as leituras de absorvância x concentração de proteína.
Determinar o fator ( c/ A), para construção da melhor reta, como ensinado pelo
professor. Considere a precisão do espectrofotometro no calculo do fator
5. Construir a melhor reta de acordo com as instruções do professor.
6. Determinar os limites de sensibilidade da aparelhagem utilizada para o método do
biureto.
3
EXERCÍCIOS 1
DOSAGEM DE PROTEÍNAS PELO MÉTODO DO BIURETO
5. Podemos acompanhar o curso da hidrólise ácida (HCl 6,00M) de uma proteína por
meio de diferentes reações. Para cada tipo de reagente, teremos um tipo de curva
diferente. Trace as curvas Abs x tempo de hidrólise usando-se os seguintes métodos
de dosagem:
4
2 - DOSAGEM DE AÇÚCARES REDUTORES PELO MÉTODO DO ÁCIDO ÁCIDO 3,5
DINITROSALICILICO
A - Material
Para otimizar o tempo e garantir
Solução padrão de glicose – 10,0 mol/mL. a uniformidade das condições
Solução problema - glicose 20,0-200 mM. experimentais processe o padrão
e a amostra desconhecida na
Ác. 3,5 dinitro salicílico em solução alcalina (DNS) sequência indicada pelo
Banho-maria 100,0 C professor.
Espectrofotômetro
B - Procedimento
CONSTRUÇÃO DA CURVA PADRÃO DE GLICÍDEOS REDUTORES:
Sensibilidade do método químico 1,0 - 20,0 moles de glicose/mL
Sensibilidade da aparelhagem para este método químico: a determinar
1. Seguir o protocolo abaixo utilizando a solução de glicose 10,0 mol/mL
Solução H2O Reagente Abs C
Tubo
Glicose (mL) (mL) DNS (540nm) ( mol/mL)
B 0,00 1,00 1,00
1 0,20 0,80 1,00
2 0,40 0,60 1,00
3 0,60 0,40 1,00
4 0,80 0,20 1,00
5 1,00 0,00 1,00
2. Após a adição dos reagentes, agitar e aquecer a 100,0 C por EXATAMENTE 5
minutos, resfriar e completar o volume a 12,00 mL com água destilada.
3. Usando o tubo B como "Branco da reação" determinar as absorvâncias a 540nm
4. Lançar em gráfico as leituras de absorvância x concentração de proteína.
Determinar o fator ( c/ A), para construção da melhor reta, como ensinado pelo
professor. Considere a precisão do espectrofotometro no calculo do fator
5. Construir a melhor reta de acordo com as instruções do professor.
6. Determinar os limites de sensibilidade da aparelhagem utilizada para o método do
DNS.
5
EXERCÍCIOS 2: DOSAGEM DE AÇÚCARES REDUTORES PELO MÉTODO DO ÁCIDO
3,5 DINITROSALICILICO
6
3 - CURVA DE SOLUBILIDADE DA CASEÍNA:
3.1- EM FUNÇÃO DA FORÇA IÔNICA
A - Material:
Solução de caseína 0,300g% em acetato de sódio 0,100M Lembre-se que a
Ácido acético 0,100M turbidez se relaciona de
forma inversa à
Sulfato de magnésio 1,25M solubilidade
Espectrofotômetro
Becher com água (para lavar)
Becher (para recolher)
B - Procedimento
1. Calcular a força iônica em cada tubo, como ensinado anteriormente, sabendo que
= ½ ci . zi2
2. Numerar os tubos de ensaio e proceder segundo o quadro abaixo:
Tubo B 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
MgSO4
--- --- 0,10 0,30 0,60 0,80 1,00 1,50 2,00 3,50 4,00
1,25M (mL)
Ác. Acético
--- 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50
0,100M (mL)
H2O dest.
5,00 4,00 3,90 3,70 3,40 3,20 3,00 2,50 2,00 0,50 ---
(mL)
Força iônica,
(M)
Abs (570nm)
Log (1/Abs)
(570nm)
pH
2. Defina “salting in” e “salting out”.
7
3 - CURVA DE SOLUBILIDADE DA CASEÍNA:
3.2 - EM FUNÇÃO DO pH
A - Material
Solução de caseína 0,300g% em acetato de sódio 0,100M
Ácido acético 0,100M
Ácido acético 1,00M
Espectrofotômetro
Becher com água (para lavar)
Becher (para recolher)
B - Procedimento
1. 1. Calcular o pH em cada tubo, como ensinado anteriormente, sabendo que o ácido
acético é um ácido fraco (pKa = 4,76), que no tubo ele estará diluido e que o ph pode
ser calculado pela equação de Henderson-Hasselbach: pH = pKa + log ([A-]/{HA])
2. Numerar tubos de ensaio e proceder segundo o quadro abaixo.
Tubo B 1 2 3 4 5 6 7
H2O dest. (mL) 5,00 4,40 4,30 4,00 3,50 2,50 0,50 3,90
Ác. Acético
--- 0,10 0,20 0,50 1,00 2,00 4,00 ---
0,100M (mL)
Ác. Acético
--- --- --- --- --- --- --- 0,60
1,00M (mL)
pH
Abs (570nm)
EXERCÍCIOS 3.2
CURVA DE SOLUBILIDADE DA CASEÍNA EM FUNÇÃO DO pH
S
A B
4 6 pH
8
4- LIPÍDEOS
4.1 PURIFICAÇÃO DO AZEITE DE OLIVA
A – Material
Coluna cromatográfica
Alumina neutra
Éter etílico
Éter de petróleo
Azeite de oliva
Agitador magnético
B – Procedimento
2. Preparar uma suspensão de alumina neutra em uma mistura de solventes (éter etílico /
éter de petróleo 1:10).
3. Verter esta suspensão na coluna cromatográfica, afim de que se tenha uma coluna
recheada sem bolhas e sem rachaduras e com aproximadamente 2,00 mL do líquido no
topo. Esta servirá como uma coluna de adsorção de ácidos graxos livres, presentes no
azeite de oliva.
4. Revestir a coluna com papel alumínio para protegê-la da luz. O azeite de oliva pode
sofrer fotooxiredução.
5. Preparar 50,00 mL de uma solução a 50,00% (p/v) de azeite de oliva em uma mistura
de éter etílico e éter de petróleo (1:10).
7. Coletar o azeite de oliva proveniente da coluna sob agitação, ao abrigo da luz, para
evaporação do solvente.
9. Guardar o óleo purificado em frasco escuro e/ou revestido com papel alumínio e
protegido da luz, para a quantificação dos ácidos graxos.
9
4- LIPÍDEOS
4.2- DETERMINAÇÃO DO TEOR DE ÁCIDOS GRAXOS LIVRES NO ÓLEO DE OLIVA
A – Material
B – Procedimento
PADRONIZAÇÃO DO NaOH
1. Em um erlenmeyer pequeno colocar 3,00 mL de biftalato de potássio (0,0500M). Fazer
em duplicata.
2. Adicionar 1 gota de fenolftaleína 0,100%, em cada um dos erlenmeyers.
3. Titular as duas amostras com NaOH 0,0100M e anotar os volumes.
4. Titular um branco da amostra (com água destilada).
2
Branco da
padronização
10
PREPARO DO BRANCO DO ENSAIO
1
2
2. Discutir os resultados.
3. Utilizar os resultados de outro grupo para verificar o efeito (se é que há) do tamanho
da coluna.
11
EXERCÍCIOS 4.1: PURIFICAÇÃO DO AZEITE DE OLIVA
3. Descreva o que acontece com os componentes do óleo de oliva durante sua passagem
na coluna de adsorção.
1. Defina titulação.
4. Suponha que você dosou o teor de ácidos graxos em 5 produtos comerciais (brutos).
Considerando as informações abaixo e outras que você pesquisou, responda o que se
pede:
A B C D E
ÁCIDO
1,00 0,50 0,20 0,050 0,025
GRAXO (%)
a. Qual é a importância dos ácidos graxos no azeite de oliva?
b. Qual dos produtos (A – E) deve ser o mais agradável para o consumo?
12
5- CINÉTICA ENZIMÁTICA: CURVA DE PROGRESSO DE REAÇÃO (EFEITO DO
TEMPO E DA CONCENTRAÇÃO DE SUBSTRATO E DE ENZIMA)
A - Material:
Sacarose (DIFERENTES CONCENTRAÇÕES, variando de 0,0200 a 0,200M)
Invertase (DUAS CONCENTRAÇÕES DIFERENTES em mg% preparada em tampão
acetato de sódio 0,0500M pH 4,7)
Tampão acetato de sódio 0,0500M - pH 4,7
Ác. 3,5 dinitro salicílico em solução alcalina (DNS)
Banho-maria 100,0 C
Espectrofotômetro
Solução padrão de glicose 10,00 mol/mL
B - Procedimento
13
EXERCÍCIOS 5: CINÉTICA ENZIMÁTICA
1. Um volume de 0,50mL de uma solução de sacarose 0,100M foi incubado com 0,40mL
de tampão acetato 0,0500M pH 4,7 e 0,10mL de uma solução de invertase. Após 30 e
45 minutos tomaram-se alíquotas de 0,20 mL para dosagem dos açúcares redutores
pelo método do DNS. As absorvâncias obtidas foram:
30 minutos = 0,200 45 minutos = 0,200
OBS: 0,50mL de uma solução padrão de glicose 20,0 mM forneceu uma absorvância de 0,3.
Pergunta-se:
a - Qual a porcentagem de sacarose hidrolisada?
b - Por que a curva de progresso de reação entrou em platô antes de toda a sacarose ser
hidrolisada?
tempo
3. Como podemos acompanhar o progresso de uma reação enzimática?
4 - Num ensaio para determinação dos parâmetros cinéticos da reação entre uma enzima
E e um Substrato S, a seguinte sequência experimental foi seguida (o produto é um
glicídio redutor).
Aquecer a 100,0 C por 5 minutos, resfriar, completar com água destilada a 12,00mL e ler
a Abs a 540nm
As Abs obtidas quando o experimento foi realizado em diferentes tempos encontram-se a
seguir:
[S]
0,02M 0,03M 0,05M 0,10M 0,20M
t(min)
1 0,105 0,025 0,040 0,045 0,050
2 0,035 0,050 0,075 0,105 0,105
3 0,050 0,075 0,105 0,165 0,170
4 0,070 0,105 0,150 0,215 0,215
5 0,090 0,130 0,190 0,280 0,270
8 0,190 0,210 0,300 0,435 0,435
f = 10,26 mol/mL
14
Estudos prévios mostraram que em 5 minutos de reação as condições iniciais eram
mantidas. A concentração de enzima usada foi de 0,05 mg% em todos os tubos. Pede-se:
a - Construir as curvas de progresso de reação para todas as [S] utilizadas.
b - Estimar VM e KM pela curva v x [S] considerando os valores obtidos em 5 min.
c - Calcular os parâmetros cinéticos pela curva 1/v x 1/[S] considerando os valores obtidos
em 5 minutos.
d - Verificar a impropriedade do uso dos valores obtidos no item b.
e - Qual é a importância do KM?
f - O que seria de se esperar para KM e VM se a concentração de enzima fosse dobrada?
15
6– CINÉTICA ENZIMÁTICA:
6.1 - EFEITO DA TEMPERATURA NA ATIVIDADE DA ENZIMA
A - Material
Sacarose.............M
Invertase........ mg% em tampão acetato de sódio 0,0500 M pH 4,7.
Tampão acetato de sódio 0,0500M pH 4,7
Ác. 3,5 dinitro salicílico em solução alcalina (DNS)
Cuba de gelo
Banhos a 0,0, 55,0 e 100,0 C
Espectrofotômetro
B - Procedimento:
16
6 – CINÉTICA ENZIMÁTICA:
6.2 - ESTABILIDADE À TEMPERATURA
A - Material
Sacarose.............M
Invertase........ mg% em tampão acetato de sódio 0,0500 M pH 4,7.
Tampão acetato de sódio 0,0500M pH 4,7
Ác. 3,5 dinitro salicílico em solução alcalina (DNS)
Cuba de gelo
Banhos a diferentes temperaturas (geralmente 0,0, 55,0 e 100,0 C)
Espectrofotômetro
B - Procedimento:
17
6 – CINÉTICA ENZIMÁTICA:
6.3 - EFEITO DO pH NA ATIVIDADE DA ENZIMA
A - Material
Sacarose..........M
Invertase.......... mg%
Tampão citrato fosfato pH 2,6; 3,6 ; 4,6; 5,6; 7,0
Ác. 3,5 dinitro salicílico em solução alcalina (DNS)
Espectrofotômetro
B - Procedimento
Invertase Tampão
Tubo pH
(mL) 2,6 3,6 4,6 5,6 7,0
1 0,20 0,30 --- --- --- ---
2 0,20 --- 0,30 --- --- ---
3 0,20 --- --- 0,30 --- ---
4 0,20 --- --- --- 0,30 ---
5 0,20 --- --- --- --- 0,30
18
6 – CINÉTICA ENZIMÁTICA:
6.4 - ESTABILIDADE AO pH
A - Material
Sacarose..........M
Invertase.......... mg%
Tampão citrato fosfato pH 2,6; 3,6 ; 4,6; 5,6; 7,0
Ác. 3,5 dinitro salicílico em solução alcalina (DNS)
Espectrofotômetro
B - Procedimento
19
EXERCÍCIOS 6.1 - 6.2
CINÉTICA ENZIMÁTICA: EFEITO DA TEMPERATURA
Pergunta-se:
2. Uma enzima E teve sua atividade testada em diferentes temperaturas por diversos
pesquisadores. Todas as determinações foram feitas com uma mesma
concentração de substrato inicial e dentro da faixa de velocidade inicial, embora
cada pesquisador empregasse tempos diferentes.
Determinar, a partir dos dados abaixo, a temperatura ótima de ação da enzima.
T de incubação (°C) 5 15 25 35 45 55 65
Tempo de incubação (min) 2,0 4,0 10,0 3,0 5,0 4,0 10,0
mol produto formado 0,40 8,0 44,0 19,5 26,5 12,5 15,0
1. Qual deve ser o perfil esperado para a velocidade de uma reação enzimática em
função do pH?
20
7 - FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA
A - Material
B - Procedimento
FERMENTAÇÃO
T60
glicose consumida = ___________________
DESTILAÇÃO DO ÁLCOOL
FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA
23
8 – PROPRIEDADES QUÍMICAS DE GLICÍDEOS
B - Procedimento:
Teste da Antrona
Teste de Seliwanoff
OBSERVAR:
a) em que tubo há aparecimento imediato da cor verde.
b) a coloração obtida nos outros tubos.
Considerar o aparecimento da cor em função do tempo, como no teste anterior.
Teste de Benedict
OBSERVAR:
a) em que tubo(s) verifica-se a formação do precipitado.
b) em que tubo(s) não há formação de precipitado.
OBSERVAR:
a) em que tubo aparece o complexo de cor azul.
b) qual(is) a(s) cor(es) que aparece(um) nos outros tubos.
c) o que ocorre após o aquecimento
d) o que ocorre após o resfriamento.
25
EXERCÍCIOS 8
PROPRIEDADES QUÍMICAS DE GLICÍDEOS
2. Por que não é conveniente realizar o teste de iodo com uma solução de amido
aquecida? Explique o que ocorreu com a solução após o aquecimento e após o
resfriamento.
3. Que testes você faria com um dissacarídeo para definir as seguintes características:
a) poder redutor
b) se pelo menos um dos monômeros constituintes é uma cetose
c) se pelo menos um dos monômeros constituintes é uma pentose
4. Identifique dentre os dissacarídeos abaixo os que dão teste positivo com o reagente
de Benedict:
6. Dos glicídeos abaixo, assinale aquele que satisfaz a todas as seguintes condições:
26
B - FORMULÁRIOS DE RELATORIO
27
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA
LABORATÓRIO DE BIOQUÍMICA
1. OBJETIVO:
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
2. ALTERAÇÕES DO PROCEDIMENTO:
3. RESULTADOS:
SOLUÇÃO REAGENTE
H2O ABS C
TUBO CASEÍNA BIURETO
(mL) (550 nm) (mg/mL)
(mL) (mL)
B 0,00 2,00 8,00
1 0,40 1,60 8,00
2 0,80 1,20 8,00
3 1,20 0,80 8,00
4 1,60 0,40 8,00
5 2,00 0,00 8,00
Cálculos:
4. ANEXAR GRAFICO:
6. CONCLUSÃO:
28
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA
LABORATÓRIO DE BIOQUÍMICA
1. OBJETIVO:
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
2. ALTERAÇÕES DO PROCEDIMENTO:
3. RESULTADOS:
SOLUÇÃO
H2O REAGENTE ABS C
TUBO GLICOSE
(mL) DNS (mL) (540 nm) (µmol/mL)
(mL)
B 0,00 1,00 1,00
1 0,20 0,80 1,00
2 0,40 0,60 1,00
3 0,60 0,40 1,00
4 0,80 0,20 1,00
5 1,00 0,00 1,00
Cálculos:
4. ANEXAR GRAFICO:
6. CONCLUSÃO:
29
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA
LABORATÓRIO DE BIOQUÍMICA
1. OBJETIVO:
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
2. PROCEDIMENTO E RESULTADOS:
TUBO B 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
MgSO4 1,25M
--- --- 0,10 0,30 0,60 0,80 1,00 1,50 2,00 3,50 4,00
(mL)
Ac. Acético
--- 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50
0,100M (mL)
H2O dest. (mL) 5,00 4,00 3,90 3,70 3,40 3,20 3,00 2,50 2,00 0,50 ---
Força Iônica,
µ (M)
Abs (570nm)
Log(1/Abs)
30
2.2. Curva de Solubilidade em Função do pH
TUBO B 1 2 3 4 5 6 7
H2O dest. (mL) 5,00 4,40 4,30 4,00 3,50 2,50 0,50 3,90
Ac. Acético
--- 0,10 0,20 0,50 1,00 2,00 4,00 ---
0,100M (mL)
Ac. Acético
--- --- --- --- --- --- --- 0,60
1,00M (mL)
pH
Abs (570nm)
Cálculos do pH
3. ANEXAR GRAFICOS:
5. CONCLUSÃO:
31
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA
LABORATÓRIO DE BIOQUÍMICA
1. OBJETIVO:
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
2. ALTERAÇÕES DO PROCEDIMENTO:
3. RESULTADOS:
Padronização do NaOH
32
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA
LABORATÓRIO DE BIOQUÍMICA
4. GRÁFICO (ANEXAR): [P] x t para as diferentes [S], [P] x t para as duas [E], v x [S]
e 1/v x 1/[S]
5. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
6. CONCLUSÃO
33
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA
LABORATÓRIO DE BIOQUÍMICA
1. OBJETIVO:
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
2. ALTERAÇÕES DO PROCEDIMENTO:
[SACAROSE]: _____ [INVERTASE]: ______ TEMPERATURA AMBIENTE: _____ºC
3. RESULTADOS:
Tempo 5 minutos
9
pH 2,6 4,6 7,0
TUBO T(°C) v v v
1 0,0
2 Ambiente
3 55,0
4 100,0
Realizado por:
pH 4,6
10
T (°C) 0,0 Ambiente 55,0 100,0
Tempo
TUBO v v v v
(min.)
1 15
2 10
3 5
4 1
Realizado por:
34
Efeito do pH sobre a Atividade da Enzima
Tempo 5 minutos
11
T (°C) Ambiente 55,0 100,0
TUBO pH v v v
1 2,6
2 3,6
3 4,6
4 5,6
5 7,0
Realizado por:
Temperatura Ambiente
12
pH 2,6 4,6 5,6 7,0
Tempo
TUBO v v v v
(min.)
1 20
2 15
3 10
4 5
5 1
Realizado por:
6. CONCLUSÃO
35
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA
LABORATÓRIO DE BIOQUÍMICA
FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA
1. OBJETIVO:
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
CO2
Situação Peso do erlenmeyer (g)
No início (m1)
Após retirar os 5,0mL (m2)
Peso após colocar a célula (m3)
Após desprendimento do CO2(m4)
Quantificação da glicose
Experimento Tempo Abs Fator Diluição Vi:Vf [glicose] Média
(ex: M1I1V1)
T0
T60
Quantificação do etanol
Experimento Vol. Titulado % EtOH Vol. Titulado % EtOH [EtOH]
(1mL) (1mL) (2,5mL) (2,5mL) médio
M1I1V1
5. CONCLUSÃO:
36
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA
LABORATÓRIO DE BIOQUÍMICA
3. RESULTADOS:
Observar:
a) Com que glicídio aparece mais rapidamente a cor verde.
ANTRONA
b) Em que tubo a coloração verde é mais intensa.
c) O aquecimento provocado pela diluição de H 2SO4 na
água, tocando cuidadosamente a base dos tubos.
Branco (Água) Glicose 0,100 M Sacarose 0,100 M
Observações adicionais:
Observar:
a) Em que tubos aparece a cor e o tempo necessário para
TESTE DE SELIWANOFF
que isso ocorra.
b) A coloração obtida nos outros tubos.
Branco (Água) Glicose 0,100 M Frutose 0,100 M
Observações adicionais:
37
Observar:
a) Em que tubos há aparecimento imediato da cor verde.
TESTE DE BIAL
b) A coloração obtida nos outros tubos no mesmo tempo.
Observações adicionais:
Observar:
TESTE DE BENEDICT a) Em que tubo(s) verifica-se a formação do precipitado.
b) Em que tubo(s) não há a formação de precipitado.
Branco (Água) Glicose 0,100 M Frutose 0,100 M
Observações adicionais:
Observar:
a) Em que tubo aparece o complexo de cor azul.
TESTE COM IODO
b) Qual(is) a(s) cor(es) que aparece(m) nos outros tubos.
CMC 0,500%
- -
Observações adicionais:
6. CONCLUSÃO:
38
C - REAÇÕES QUÍMICAS DE BIOMOLÉCULAS
1 - MÉTODOS PARA ESTIMATIVA E QUANTIFICAÇÃO DE PROTEÍNAS (EXEMPLOS)
ABSORÇÃO NO UV
50 - 55% C
PTN 6 - 7% H Obs3: outras moléculas não protéicas devem
20 - 23% O ser removidas antes da aplicação do método.
12 - 19% N
H2SO4
N orgânico CO2 + H2O + NH4 HSO4
alcalinização
catalis.* destilação
*Cu, Se, Hg NH3 é recolhido em ác. bórico
titulação
39
MÉTODO DE FOLIN–LOWRY : Acoplamento da reação do biureto à redução do
ác. Fosfotungstico fosfomolibídico ( reagente de Ciocalteau pela TIR e TRP
presentes nas moléculas protéicas.
Folin-Ciocalteau
alcalino
Amostra + CuSO4 complexo produto oxidado + reagente reduzido
40
2 - PROPRIEDADES QUÍMICAS DE GLICÍDEOS
Exemplo:
HO OH
H+ 3 H2O +
O O
HO HO O
pentose furfural
HO OH
H+ 3 H2O +
O
HO O
HO HO
aldo
(hexose) 5 hidroxi metil furfural
2 H2O
O
O HO C
C O
CH3
ácido levulínico
41
DESIDRATAÇÃO Poli Oligo Mono (OH) Furfural Produto
Colorido
Reação de Antrona - glícideos em geral
OH
H
O + C OH
R O R O
OH
C6 - verde azulado
H
C5 - verde azulado C OH
R O H
OH
cetose - rápida
O + cor vermelha
O OH aldose - lenta
HO
ceto hexoses
metil pentoses laranja pp verde escuro
cetoheptose púrpura
42
PODER REDUTOR
Reduz sais de metais pesados em solução alcalina (Cu2+ , Ag+ , Be3+ , Hg3+ ) em
presença de ácido orgânicos
COOH COO-
OH OH- OH
glicídeos + + produtos
redutores O2N NO2 O2N NH2 oxidados
TESTE DO IODO
43
D - BIBLIOGRAFIA
1 – Voet, D. e Voet, J.G. (1990) In: Biochemystry, John Wiley & Sons – N.Y., USA 1223pp
2 – Neto, A.L.C.S., Vasconcellos, A.M.H., Valle, A.B.F., Oliveira, M.L.C. (1994) Apostila de
Práticas do Depto de Bioquímica – Instituto de Química – UFRJ.
44