Procedimento PPRA Petrobras
Procedimento PPRA Petrobras
Procedimento PPRA Petrobras
PB -
PP-03-00007-#
Título
PROCEDIMENTO PARA IMPLEMENTAÇÃO DO PROGRAMA DE
PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - PPRA
Cópia
Órgão aprovador: SMS/GG Data de implantação:
1. OBJETIVOS
1.1 Este padrão define a estrutura e operação do Programa de Higiene Ocupacional (PPRA
no Brasil), a função Higiene Ocupacional e auxilia na adequada contratação de serviços de
Higiene Ocupacional pelas Unidades Organizacionais.
2. ABRANGÊNCIA
2.1 As condições para gestão da função Higiene Ocupacional em SMS no Sistema
Petrobras descritas neste Padrão devem:
a) Ser implementadas integralmente na Petróleo Brasileiro S.A., suas Áreas de Negócio,
Área Corporativa, Diretoria de Serviços e Empresas Subsidiárias.
b) Ser implementadas nas Empresas Controladas e estão recomendadas nas demais
participações acionárias onde a Petrobras for operadora ou gestora de SMS.
3. APLICAÇÃO
d) novas
o seu atividadese eaté
andamento operações desde a etapa de concepção e planejamento, durante todo
o seu encerramento;
3.2 Estas ações devem se estender, com a profundidade e detalhamento apropriados, aos
trabalhadores de nossos fornecedores, contratados, parceiros operacionais, visitantes,
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comunidades e público em geral, onde couberem.
5. DEFINIÇÕES E SIGLAS
5.1. Definições
Análise global - é requisito legal da NR-9 descrito no item 9.2.1.1 e consiste na avaliação
do desenvolvimento do PPRA, para a realização dos ajustes necessários e
estabelecimento de novas metas e prioridades.
Agentes Ambientais - são os agentes físicos, químicos e biológicos existentes no
ambiente de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e
tempo e exposição, são capazes de causar dano à saúde do trabalhador.
Higiene Ocupacional - é a ciência e a arte dedicada à antecipação, reconhecimento,
avaliação e controle dos riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente
de trabalho, visando à preservação da saúde e da integridade física dos trabalhadores.
Instalação - Edificações, conjunto de equipamentos e de componentes instalados numa
determinada área de propriedade do Sistema Petrobras ou sob sua responsabilidade. Inclui
canteiros de obra e frentes de trabalho.
Plano de Ação para o PPRA - conforme descrito no item 9.2.1 da NR-9 e nos termos
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deste padrão.
Processo de melhoria contínua - Ações integradas e sistêmicas de aprimoramento da
Gestão de SMS, visando atingir melhorias no desempenho, de acordo com a política,
diretrizes, padrões (documentados ou não) e práticas de SMS do Sistema Petrobras.
Programa de Conservação Auditiva - Conjunto de ações permanentes de prevenção e
controle da exposição ao ruído e suas consequências auditivas, no âmbito da higiene e
medicina ocupacionais, com as provisões suplementares previstas no Anexo I do item 6 da
NR-7.
Risco Ambiental - é resultante da combinação entre a concentração de um agente químico
ou intensidade
exposição, de um
possível agentedano
de causar físicoà saúde
existente no ambientePara
do trabalhador. de trabalho e obiológicos
os agentes tempo de o
risco é subjetivo e avaliado qualitativamente.
Unidade Organizacional - Subdivisão da estrutura organizacional em cada Área e
Empresa do Sistema Petrobras criada para atender às necessidades da divisão de trabalho,
contando com gerente, equipe e responsabilidades próprias. Esta subdivisão é definida de
acordo com critérios estabelecidos pelas respectivas Áreas e Empresas do Sistema
Petrobras.
5.2. Siglas
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6. PRINCÍPIOS
7. RESPONSABILIDADE E AUTORIDADE
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a) Indicar [ao maior nivel hierárquico da unidade organizacional]o Coordenador do PPRA;
b) Promover o aperfeiçoamento da Equipe de SMS em Higiene Ocupacional;
c) Analisar e encaminhar a documentação para a reunião de análise global do PPRA;
d) Participar da reunião de análise global do andamento do PPRA;
e) Divulgar os dados gerais do PPRA aos demais gerentes, de acordo com o previsto na
NR-9 e NR-1. A esse respeito, ver também o disposto no PB – PG – 03 - 00010 - Gestão de
SMS - Diretriz 10 – Comunicação.
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sua área, informando à supervisãoquando ocorrer qualquerfalha ou degradação;
f) Colaborar com o processo de melhoria contínua dos ambientes de trabalho.
8. DOCUMENTO-BASE DO PPRA
9.1.1. Toda ocorrência previsível de riscos ambientais deve ser antecipada pela análise
estruturada de novos projetos, modificações, novos equipamentos, alterações de
processos e inclusão denovos materiais em todas as atividades da instalação.
9.1.2. A etapa de antecipação dos riscos deve ocorrer desde as fases de concepção do
projeto até o seu detalhamento, ficando a cargo do líder de projeto o acionamento do
processo, informando também ao gerente de SMS da instalação. Esta etapa deve estar
integrada com as ações de gestao de mudanças (Diretriz 6 - Gestão de Mudancas)
9.1.3. Será utilizado o documento “Antecipação de Riscos Ambientais” – Anexo 2. A
atividade de antecipação deverá estar integrada com o estabelecido nas Diretrizes
Corporativas de SMS da Petrobras, em especial: Diretriz 3 – Avaliação e Gestão de Riscos;
Diretriz 4 – Novos Empreendimentos; Diretriz 6 – Gestão de Mudanças; Diretriz 7 -
Aquisição de Bens e Serviços e Diretriz 14 – Gestão de Produtos.
9.3.1. A avaliação dos riscos ambientais deve seguir o Cronograma definido no Plano de
Ação da Instalação.
9.3.2. A avaliação dos riscos ambientais e o monitoramento periódico dos mesmos deve
seguir o Padrão Operacional Estratégia de Amostragem de Agentes Ambientais para o
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desenvolvimento do PPRA, conforme descrito no Padrão PB-PP-03-00007
9.4. Implantação de Medidas de Controle de Riscos Ambientais
9.4.1. As ações de controle sobre riscos ambientais podem ocorrer em qualquer etapa do
processo do PPRA (antecipação, reconhecimento, avaliação), e deverão ser adotadas e ter
sua prioridade definida com base na categoria do risco identificado, de acordo com a Matriz
de Decisão da APR-HO.
9.5.1. A periodicidade
Operacional Estratégiade
demonitoramento
Amostragem dedeagentes
riscos ambientais
ambientais será
para odefinida pelo Padrão
desenvolvimento do
PPRA e os métodos de controle revisados ou reforçados até que a exposição ao agente
ambiental seja considerada tolerável.
9.5.2. Para agentes ambientais que possuem estratégia de amostragem e periodicidade de
monitoramento definidos em legislação específica, seguir o exigido na mesma. (Por
exemplo, Benzeno, Anexo 13-A da NR-15)
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11.3. O Plano de Ação também poderá conter um cronograma das ações de subprogramas,
interdependentes e integrados, como o PCA, PPR e PPEOB (onde aplicáveis), assim
como das principais ações de divulgação do PPRA do exercício. O Plano de Ação do PPRA
deve estar integrado aos Planos de Ação, Objetivos e Metas do Sistema de Gestão
Integrada de SMS, quando existente, fazendo-se a devida remissão e vinculação.
12.4. Os registros do PPRA devem ser mantidos por pelo menos 20 anos.
12.5. A manutenção dos dados do PPRA deve ser cumulativa, não se descartando nenhum
dado anterior, a partir da vigência do documento base srcinal.
12.6. Todos os dados ambientais novos serão agregados ao histórico pré-existente. A
documentação técnica (relatórios, avaliações, projetos de controle, recomendações de
melhorias) deve atualizar a anterior, que será mantida, explicitando-se a data e vigência
das novas condições.
13.1. A Coordenação do PPRA deve promover, em conjunto com o maior nível hirárquico da
Unidade Organizacional, análise global do desempenho do programa, pelo menos uma vez
ao ano.
13.2. Devem ser avaliados o grau de atendimento do Plano de Ação do programa (e
demais indicadores de desempenho previamente selecionados pela Unidade
Organizacional) e definidas as correções necessárias, assim como as novas metas para o
plano de ação e os cronogramas do exercício seguinte.
13.3. Os indicadores de desempenho de higiene ocupacional devem ser selecionados,
ponderados e monitorados, de acordo com as características das Unidades
Organizacionais, dentre os previstos no Anexo 6 - Indicadores de Desempenho em Higiene
Ocupacional.
13.4. Também serão instrumentos da avaliação de desempenho as auditorias de SMS , as
quais deverão incluir aspectos de higiene ocupacional.
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13.5. A Unidade deve promover periodicamente uma Auto Avaliação de suas ações de
Higiene Ocupacional, através do Protocolo de Auto Avalição em Higiene Ocupacional
conforme Anexo 5.
17. ANEXOS
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PB-PP-07-ANEXO 06-Indicadores de Desempenho em PB-PP-07-ANEXO 07-Glossário de Termos H
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SUMÁRIO DE REVISÕES
REV. Data DESCRIÇÃOE/OUITENSATINGIDOS
0 Emissão
Original
Lista de Distribuição:
Eletrônica:
UN-MEX/GEAL, UN-URU,
UN-SEAL/SMS, UN-NIG, UN-RIO, UN-RIO/SMS,
UN-URU/CSMS, UN-RNCE, UN-RNCE/SMS, UN-SEAL,
UN-VEN
Deve-se dar prioridade à consulta a padrões através do SINPEP, evitando a sua impressão
Impressa:
Destinatários
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* * * ÚLTIMA FOLHA DO PADRÃO * * *
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PB-PP-03-00007
ANEXO 1 - MODELO DE DOCUMENTO - BASE DO PPRA
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
1. OBJETIVOS
1.1 Este padrão define a estrutura e operação do Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais - PPRA, da Unidade XXXXXX e visa fundamentalmente à preservação da
saúde e integridade física dos trabalhadores por intermédio de ações nas fases de
antecipação, reconhecimento, avaliação e controle dos riscos ambientais existentes ou
que venham a existir no ambiente de trabalho.
1.3 O PPRA é elaborado para eliminar ou minimizar os riscos à saúde dos empregados
da UN-XXXXX e outras partes interessadas, tais como contratados, estagiários, que
possam estar expostos aos riscos, em conformidade com a política da empresa e suas
diretrizes corporativas.
2. ABRANGÊNCIA E DISSEMINAÇÃO
2.1 Este padrão aplica-se a:
3.10 Organograma
5. DEFINIÇÕES E SIGLAS
5.1. Definições
Para fins deste Padrão aplicam-se as seguintes definições:
Análise global - é requisito legal da NR-9 descrito no item 9.2.1.1 e consiste na
avaliação do desenvolvimento do PPRA, para a realização dos ajustes necessários e
estabelecimento de novas metas e prioridades.
Desempenho – resultados
relativos ao controle mensuráveis
dos riscos de saúde edosegurança
sistema de
da gestão de saúde
organização, e segurança
baseado em sua
política e objetivos de saúde e segurança.
nota: a medição do desempenho inclui a avaliação das atividades e resultados da
gestão de saúde e segurança.
Plano de Ação - plano para o PPRA conforme descrito no item 9.2.1 da NR-9 e nos
termos deste padrão.
Processo de melhoria contínua - Ações integradas e sistêmicas de aprimoramento da
Gestão de SMS, visando atingir melhorias no desempenho, de acordo com a política,
diretrizes, padrões (documentados ou não) e práticas de SMS do Sistema Petrobras.
Programa de Conservação Auditiva - Conjunto de ações permanentes de prevenção e
controle da exposição ao ruído e suas conseqüências auditivas, no âmbito da higiene e
medicina ocupacionais, com as provisões suplementares previstas no Anexo I do item 6
da NR-7.
Sistema de Gerenciamento de Riscos (SGR) – conjunto de procedimentos e critérios
para a análise de risco, sua caracterização e definição de magnitude, visando à tomada
de decisão quanto ao nível de controle necessário.
6.3 O PPRA é considerado como parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas
da UN XXXXX no campo da preservação da saúde e da integridade física dos
trabalhadores, através da articulação com o PCMSO.
A relação entre o PPRA e os demais programas da Unidade XXXXX que fazem parte da
Gestão da saúde dos trabalhadores estão explicitadas a seguir.
6.3.1 PCMSO - O Inventário de Riscos à Saúde no PPRA subsidia a elaboração do
PCMSO, em particular na definição dos exames complementares necessários e
condutas a serem adotadas, e elaboração do ASO.
7. RESPONSABILIDADE E AUTORIDADE
7.1. Compete ao Gerente Geral:
a) Ser o responsável pela implantação, implementação e manutenção do PPRA da
Unidade;
b) Nomear o Coordenador do PPRA;
c) Aprovar o Documento Base e os Planos de Ação de cada exercício;
d) Prover os recursos humanos e materiais necessários ao desenvolvimento do PPRA;
e) Realizar a análise global do andamento do PPRA, em base mínima anual.
7.2. Compete a Gerentes, Coordenadores, Líderes de Projetos e Supervisores (cada
UM deve adaptar à sua estrutura):
a) Desenvolver o Plano de Ação previsto na área de sua competência;
b) Acompanhar a implementação de medidas de controle de riscos ambientais até a sua
conclusão;
c) Tomar preventivas
medidas conhecimento dos
para riscos
o seu ambientais existentes em seu local de trabalho e das
controle;
d) Comunicar à sua supervisão imediata a existência de novos riscos ambientais em
seu local de trabalho.(ver diretriz 9 e 10);
e) Zelar pelo bom funcionamento dos equipamentos de controle de riscos ambientais
implementados em sua área, informando à supervisão quando ocorrer qualquer falha ou
degradação;
f) Colaborar com o processo de melhoria contínua dos ambientes de trabalho.
7.7. Compete aos Profissionais de SMS dedicados à Higiene Ocupacional:
a) Assessorar a Unidade de Negócio nos assuntos de Higiene Ocupacional.
.
8. DESENVOLVIMENTO DO PPRA
8.1 Elementos para Desenvolvimento
8.7.6 quando, através da vigilância da saúde, ficar caracterizado o nexo causal entre
danos observados à saúde dos empregados e a exposição ocupacional;
17. ANEXOS
PB-PP-03-00007
ANEXO 2 – ANTECIPAÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
PRÁTICA RECOMENDADA
2.1. A análise visando à antecipação de exposições a riscos ambientais deve ser realizada
junto às equipes de projeto ou especificação, através de trabalho coordenado ou análise
documental
2.2. A análise deve ser feita em tempo hábil para a previsão de opções, alterações e
medidas gerais que venham a eliminar ou reduzir a exposição aos riscos ambientais
2.3. As ações de gestão de antecipação de riscos devem estar integradas aos requisitos
das Diretrizes Corporativas 3, 5, 6, 7 e 14, de forma que estes levem em conta os riscos
ambientais e as demandas do Programa de Higiene Ocupacional
5.1. Toda aquisição de materiais de risco deve ser analisada, através de uma sistemática a
ser negociada com o departamento de aquisições.
5.2. Uma relação de produtos, materiais ou equipamentos que requeiram a revisão deve
ser
comestabelecida. Prazos
a gerência geral da eUnidade.
mecânica da revisão devem ser estabelecidos e referendados
6.1. O objetivo desta forma de antecipação é detectar materiais de risco que possam ser
introduzidos na empresa por outras rotas, tais como:
6.1.1. Amostras de vendedores, Cortesias e Promoções Comerciais, para testes
6.1.2. Compra “direta” pessoal ou não
6.1.3. Empréstimos ou doações informais entre empresas.
7.1. Na medida do possível, e onde couber, todas as provisões anteriores devem ser
estendidas a empreiteiros, prestadores e terceiros em geral, através de requisitos
contratuais adequados, de forma que o controle de materiais, produtos e equipamentos de
risco seja realmente atingido. A esse respeito ver também a Diretriz Corporativa de SMS
n° 7.
PB – PP – 03 – 0007
ANEXO 3 – ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO PARA HIGIENE
OCUPACIONAL - APR-HO
1. OBJETIVO
Estabelecer a sistemática para a condução da Análise Preliminar de Riscos para Higiene
Ocupacional - APR-HO, que é uma metodologia para a fase de identificação da exposição a agentes
ambientais, seja por antecipação (novos projetos, reformas de equipamentos, mudanças de
processos) ou reconhecimento (processos em operação). A APR-HO visa estabelecer a
Caracterização Básica das Exposições através da pesquisa sistemática das tarefas desenvolvidas por
um determinado Grupo Homogêneo de Exposição - GHE, subsidiando a tomada de ações para
estabelecer prioridades e periodicidade das avaliações, bem como, possibilidade de controles que
mantenham as citadas exposições dentro de faixas tidas como toleráveis.
2. APLICAÇÕES
A APR-HO deverá ser utilizada como ferramenta para a caracterização das exposições aos riscos,
conforme Tabela A – LISTA DE AGENTES FÍSICOS, QUÍMICOS E BIOLÓGICOS, devendo
integrar o Documento Base do PPRA.
A APR-HO é uma adaptação técnica da Analise Preliminar de Riscos (APR), considerando-se os
itens regulamentados pela NR 9.
3. EXECUÇÃO E ATRIBUIÇÕES
3.1 Elaboração da APR-HO, conforme TABELA E - MODELO DE APR-HO:
De posse do formulário da APR-HO, o profissional de higiene ocupacional deve agendar e conduzir
as entrevistas com os colaboradores integrantes do GHE em estudo, sempre que possível, na própria
área de trabalho destes.
Deve iniciar o preenchimento do formulário pelos campos de rastreabilidade do documento, em
seguida descrever seqüencialmente as tarefas diárias e eventuais que o colaborador executa.
Para cada tarefa devem ser identificados os agentes físicos, químicos e biológicos presentes,
realizando a análise da exposição potencial, seus efeitos à saúde e medidas de controle existentes.
A APR-HO com as informações finais deve ser submetida à ciência do superior hierárquico
responsável pelo GHE estudado (gerente, coordenador, supervisor). A APR-HO é um documento em
formato-padrão tabular, onde são coletadas todas as informações relevantes para a antecipação e o
reconhecimento de riscos ambientais.
A APR-HO deve ser reavaliada (revalidada ou revisada) anualmente, ou quando ocorrerem
mudanças no processo (equipamentos, métodos, lay-out, insumos, etc.), ou ainda mediante
indicadores de potencial comprometimento da saúde (alteração de exames médicos, queixa de
colaboradores).
Se, durante a reavaliação periódica, for constatado que não houve alterações, a APR-HO deve ser
revalidada, sem emissão de uma revisão. O controle da revalidação deve ficar sob a responsabilidade
da Gerência de SMS.
A TABELA F –das
preenchimento EXEMPLO DE UMAde
Análises Preliminar APR-HO, deveosser
Riscos para utilizada
PPRAs como subsídio na elaboração e
das unidades.
3.2. Descrição dos campos:
APR-HO nº : Número seqüencial geral de rastreamento da APR. O controle de emissão deve ser
mantido em arquivo sob responsabilidade da Gerência de SMS.
Revisão n°-letra : Letra seqüencial (A, B, C...) por APR-HO indicativo da revalidação /revisão
sofrida.
Empresa: Empresa do Sistema Petrobras.
Cargo(s): Informar a denominação formal do(s) cargo(s), constante(s) do plano de cargos e salários
local.
Atividade/Tarefa: Descrever em linhas gerais as principais funções/tarefas desenvolvidas pelo
empregado. Utilizar uma linha para cada tarefa. Incluir todas as tarefas que possuírem exposições
potencias a riscos ambientais. Não listar, necessariamente, tarefas nas quais inexistam exposições a
riscos ambientais.
Entrevistado: Informar o nome do empregado, integrante do GHE em estudo, que respondeu à
entrevista.
Matrícula: Informar a matrícula do empregado, integrante do GHE em estudo, que respondeu à
entrevista.
Data da entrevista: Inserir a data em que ocorreu a entrevista.
Risco Potencial: Informar o risco relacionado com a atividade, para cada risco utilizar uma linha
diferente, conforme Tabela A - LISTA DE AGENTES FÍSICOS, QUÍMICOS E BIOLÓGICOS.
Causa/Fonte: determinar as possíveis fontes geradoras do risco.
Elaborado: Assinatura e carimbo (ou matrícula) do profissional de SMS que efetuou a APR-HO.
Aprovador: Assinatura e carimbo (ou matrícula) do responsável pela aprovação da APR-HO.
5. MEDIDAS DE CONTROLE
Sempre que houver a necessidade de implementar um controle, deve ser observada a hierarquia da
Tabela D – TIPOS DE MEDIDAS DE CONTROLE.
As medidas de controle que necessitem de prazos para implantação devem ser controladas através de
documentos (plano de ação) que façam referência a APR-HO envolvida.
O uso de EPIs só deve ser considerado como permanente quando nenhuma outra medida for
suficiente para eliminar ou reduzir o risco à categoria de TOLERÁVEL.
Pode ser necessário adotar uma combinação de tipos de medidas de controle para reduzir as
exposições à categoria de TOLERÁVEL.
Após a implantação das medidas de controle, a APR-HO deverá ser revisada para adequação dos
campos pertinentes.
Tabela A - AGENTES FÍSICOS, QUÍMICOS E BIOLÓGICOS.
•
Há
Nãopossibilidade de deficiência
há proteção cutânea de oxigênio.
específica no manuseio de tipo média
excede ponderada
o limite tipo e
substâncias com notação pele. valor teto.
• Há queixas sistematizadas específicas e indicadores
biológicos de exposição excedidos (vide PCMSO).
• Envolve exposição a carcinogênicos, mutagênicos ou
teratogênicos suspeitos ou comprovados em humanos.
• Nas situações aparentes de risco grave e iminente por
agentes ambientais
• Há risco aparente de deficiência de oxigênio • A exposição não se
4 encontra sob controle
NÃO • O agente possui efeitos agudos, baixos limites de técnico e está acima do
TOLERÁVEL exposição e IPVS (concentração imediatamente valor teto/ valor
perigosa a vida e a saúde). máximo.
• As queixas são específicas e freqüentes, com
indicadores biológicos de exposição excedidos.
• Há exposição cutânea severa a substâncias com
notação pele.
(*) Refere-se a avaliações eventualmente disponíveis por ocasião da elaboração da APR; uma vez iniciado o estudo do
GHE, o processo de avaliação quantitativa e o controle dos riscos do padrão de Estratégia de Amostragem deve ser
seguido. Esta tabela tem objetivo único de estabelecer prioridades iniciais de estudo dos GHEs reconhecidos,
conforme a Tabela C.
TABELA C - REGRAS DE DECISÃO PARA A PRIORIZAÇÃO DE ESTUDO DOS GHEs E
MEDIDAS INICIAIS DE CONTROLE DOS RISCOS.
1 IRRELEVANTE Não
Podeprioritário . Ações
ser necessária dentroquantitativa
avaliação do princípiododeGHE
melhoria
para contínua.
confirmação da categoria, a critério do profissional de Higiene
Ocupacional.
2 DE ATENÇÃO Prioridade básica. Iniciar processo de avaliação quantitativa do
GHE para confirmação da categoria e monitoramento periódico.
3 CRÍTICA Prioridade preferencial. Adotar medidas de controle para
redução da exposição e iniciar processo de avaliação quantitativa
do GHE
4 NÃO TOLERÁVEL Prioridade máxima. Adotar medidas imediatas de controle.
Quando não, a continuidade da operação só poderá ocorrer com
ciência e aprovação do gerente geral da unidade ou instalação.
Iniciar processo de avaliação quantitativa do GHE para
verificação do rebaixamento da categoria de risco.
NOTAS:
TIPO DE
HIERARQUIA
MEDIDA DE EXEMPLOS
RECOMENDADA
CONTROLE
Unidade N° de Matrícula
Gerência expostos
Cargo(s): Data da
Entrevista
Setor / Local: Coordenador Rubrica Carimbo (ou mat.)
/ Supervisor
do GHE
Atividade Local Freq./ Risco / Causa Trajetória / Efeito Potencial Categ. Medidas E, F
/ Dura- Potencial / Meio de de de I ou
Tarefa ção Agentes Fonte Propagação Risco Controle NA
ITEM 0 1 2 3 OBSERVAÇÕES
1. Há dentro da política da UN itens específicos de
Higiene Ocupacional, como fator de prevenção de
doenças, com destaque compatível com os itens de
prevenção de acidentes?
2. Há uma equipe específica de Higiene Ocupacional,
ou quando não há essa equipe, há dentro do SMS um
ou mais profissionais que se dedicam à Higiene
Ocupacional ?
3. Esta equipe ou profissional possui uma formação de
aperfeiçoamento em Higiene Ocupacional atualizada e
com carga horária mínima de 200 horas?
4. A UN lança mão dos conceitos de Estratégia de
Amostragem, definindo Grupos Homogêneos de
Exposição, tratando as amostras estatisticamente e
buscando a representatividade das mesmas?
5. O SMS
local é notificado
de trabalho sobre mudanças de função e/ou
dos empregados?
6. Os profissionais da Unidade possuem biblioteca
básica de referência em Higiene Ocupacional,
contendo, no mínimo:
ÎTLVs da ACGIH
ÎEnciclopédia da OIT
ÎNHOs da FUNDACENTRO
7. Os principais aspectos do gerenciamento de Higiene
Ocupacional na UN possuem procedimentos escritos?
8. Os profissionais de Higiene Ocupacional da
unidade são associados a entidades de classe como a
ABHO, AIHA, ACGIH?
9. A Unidade possui requisitos contratuais com as
empresas contratadas que incluem aspectos de higiene
ocupacional?
10. Existe integração gerencial de Segurança, Saúde e
Meio Ambiente?
HIGIENE OCUPACIONAL - ANTECIPAÇÃO E RECONHECIMENTO
ITEM 0 1 2 3 OBSERVAÇÕES
1. A UN conhece e rastreia absolutamente todos os
produtos químicos a serem adquiridos e utilizados?
2. Há um sistema de controle geral de entrada de
produtos químicos, com aprovação do SMS e
responsabilidade de linha?
3. Todos os produtos, substâncias ou misturas possuem
ficha de informação (tipo MSDS) de produtos químicos
padronizada, completa e adequada?
4. Toda vez que são feitas alterações de processos
industriais, lay out, condições de ventilação, formas de
operação etc, é realizado um novo reconhecimento de
riscos de Higiene Ocupacional?
4. Os novos projetos, modificações e ampliações são
revisados tendo-se em vista aspectos de Higiene
Ocupacional? Desde suas fases iniciais?
5. São estabelecidos requisitos técnicos de SMS para
novas máquinas e equipamentos, envolvendo o controle
coletivo de riscos ambientais, como o ruído, calor,
emissões químicas?
HIGIENE OCUPACIONAL - AVALIAÇÃO e CONTROLE
ITEM 0 1 2 3 OBSERVAÇÕES
1. Existe uma sistemática de priorização dos
procedimentos de avaliação e controle, a partir da
antecipação e do reconhecimento de riscos?
2. Os equipamentos de Higiene Ocupacional são
revisados em laboratórios qualificados, com
periodicidade definida? Há um programa formal de
revisões e manutenções dos equipamentos, com
cronogramas e ações a serem empreendidas?
3. Os calibradores de equipamentos são aferidos com
padrões primários em laboratórios qualificados, com
periodicidade definida?
4. Os equipamentos de medição de ruído (dosímetros
ou medidores de nível sonoro) são no mínimo do tipo
2, conforme IEC 60651 ou normas sucessoras (vale
para instrumentos próprios ou das empresas prestadoras
de serviços)?
5. As bombas de amostragem individual possuem
sistema de calibração de vazão, eletrônica ou tipo
bureta calibrada (vale para instrumentos próprios ou
das empresas prestadoras de serviço)?
6. Os ajustes dos instrumentos de campo são realizados
no início e final de cada medição?
7. Os Kits de IBUTG, tradicional ou eletrônico,
possuem os termômetros calibrados e o diâmetro do
globo é de 6 polegadas?
8. Os laboratórios externos que a empresa utiliza
conhecem os seus CVs para os métodos NIOSH que
aplicam?
9. Os laboratórios externos possuem sistema de
qualidade baseada na ISO 9000, devidamente
certificado?
10. Os laboratórios externos participam de algum
sistema de certificação para Higiene Ocupacional, tipo
AIHA?
11. Os EPR são selecionados quanto ao fator de
proteção atribuído, confrontando com o fator de
proteção requerido,
distribuição considerando o percentil 95% da
das exposições?
12. Os protetores auriculares em uso na UN garantem
proteção para os níveis de ruído existentes em todos os
locais onde há exposição? Isto é certificado através dos
métodos do NRR ou NRRsf ?
13. Existe sistemática para a seleção e aprovação
gerencial de projetos de controle coletivo de riscos
ambientais?
Critério de pontuação:
Devem ser utilizados os critérios do Processo Corporativo para Avaliação da Gestão
de Segurança, Meio Ambiente e Saúde - PAG, conforme abaixo:
INEXISTENTES Pontuação 0
EM IMPLEMENTACÃO Pontuação 1
(existem Oportunidades de melhorias pontuais e sistêmicas)
IMPLEMENTADOS Pontuação 2
(não são identificadas oportunidades de melhorias sistêmicas
durante a avaliação, que comprometam de forma integral o
item do Protocolo)
DE AGRAVAMENTO / TOTAL DE
EXPOSTOS (RUÍDO)
INDICADORES OPCIONAIS PRÓ-ATIVO OBSERVAÇÕES e
(P) OU FORMA DE USO
REATIVO (R)
NÚMERO DE GHEs COM AVALIAÇÃO P % GHE COM AVALIAÇÃO INICIAL
INICIAL REALIZADA(EMR) REALIZADA /GHEs TOTAIS
NÚMERO DE PROJETOS OU MEDIDAS P % PROJETOS REALIZADOS / TOTAL DE
DE PROTEÇÃO COLETIVA IMPLANTADOS PROJETOS PLANEJADOS
GHEs COM EXPOSIÇÃO REFERENCIAL P % GHE COM EXPOSIÇÃO DEFINIDA / GHEs
DE CURTO
GHEs COM PRAZO DEFINIDA
EXPOSIÇÃO MÉDIA DE P TOTAIS COM EXPOSIÇÃO MÉDIA DE
%GHEs
LONGO PRAZO DEFINIDA LONGO PRAZO DEFINIDA / GHEs TOTAIS
CAT EMITIDA POR DOENÇA R PCMSO INFORMAR; % CATs / NUMERO
OCUPACIONAL (TAXA) TOTAL DE TRABALHADORES EXPOSTOS
ANÁLISE DE PROJETOS E NOVOS P % PROJETOS ANALISADOS / TOTAL DE
EMPREENDIMENTOS REALIZADAS PARA PROJETOS
ANTECIPAÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
GRAU DE ATENDIMENTO DE METAS DO P % DE REALIZADO /PLANEJADO
PLANO DE AÇÃO DO PPR DO EXERCÍCIO EX: N°. TRABALHADORES TREINADOS /
TOTAL DE TRABALHADORES
GRAU DE ATENDIMENTO DE METAS DO P % REALIZADO X PLANEJADO
PLANO DE AÇÃO DO PROGRAMA DE
CONSERVAÇÃO AUDITIVA
GRAU DE ATENDIMENTO DE METAS DO P % REALIZADO X PLANEJADO
PLANO DE AÇÃO DO PPEOB
GESTÃO DE MODIFICAÇÕES COM P % MODIFICAÇÕES ANALISADAS /
ANÁLISE DE RISCOS DE HO MODIFICAÇÕES EFETUADAS APLICÁVEIS
(CONFORME PADRÃO DA DIRETRIZ 6)
PRODUTOS COM FISPQ – MSDS P % PRODUTOS COM FISPQ / TOTAL DE
ATENDENDO A NORMA ABNT (%) PRODUTOS UTILIZADOS
AUDITORIAS DE HO REALIZADAS EM P SE FOR PARTE DO PLANO DE AÇÃO DA
RELAÇÃO ÀS PLANEJADAS NAS UNIDADE - % REALIZADO / PLANEJADO
CONTRATADAS
TREINAMENTO EM HO PARA A FORÇA P NOTA: INDICADOR DE
DE TRABALHO DA UNIDADE COMPROMETIMENTO DA
ADMINISTRAÇÃO
% PROFISSIONAIS TREINADOS /
PREVISTOS
PB-PP-03-00007
A
do definição de uma
profissional jornadaocupacional.
de higiene típica é ação de julgamento
atividades
ações, em de SMS.
todos Representae por
os processos o conjunto
todas astotal de
formas
técnico-administrativas previstas em um
empreendimento, capaz de assegurar a saúde dos
trabalhadores.
Monitoramento
Riscos AmbientaisPeriódico de Avaliação
dado risco,sistemática
visando à eintrodução
repetitiva ou
da modificação
exposição a das
um
medidas de controle, sempre que necessário. (NR-9 do
MTE, item 9.3.7).
Regulagem
de medição)(de um instrumento Ajuste, empregando
instrumento somente os recursos disponíveis no
para o usuário.
1. OBJETIVO
4. EXIGÊNCIAS DE QUALIDADE
5. QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL
- Engenheiro de segurança
- Engenheiro químico
- Químico
- Tecnólogo de segurança
- Técnico de Segurança
- Técnico químico
5.2 Os profissionais devem atender aos seguintes requisitos:
- Horário Administrativo.
6.1.1 – A programação para realização das amostragens será previamente
entregue à CONTRATADA pela Fiscalização da PETROBRAS.
7 – OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA
7.3 Reunião inicial com os monitorados para explicar a metodologia a ser utilizada.
7.4 Refazer ou reparar, às suas expensas e nos prazos estipulados pela
fiscalização do contrato, todo e qualquer serviço considerado inaceitável, mesmo
aquele já registrado em boletim de medição emitido pela Unidade de Negócio.
7.5 Fornecer transporte, hospedagem e alimentação ao seu pessoal envolvido nos
trabalhos.
7.8 Sob as penas da Lei, não divulgar nem fornecer dados e informações
referentes aos serviços realizados ou sobre o local de trabalho, a menos que
expressamente autorizada pelas Unidades de Negócios da Petrobras.
7.9 Fornecer todo o material para avaliações dos agentes conforme objeto do
contrato, deverão ser respeitados os prazos de validades de cada material
(material de coleta das amostras).
7.13 Emitir relatórios conclusivos para cada agente avaliado por Grupo
Homogêneo de Exposição - GHE. Nos casos onde os valores apresentarem
resultados acima do Limite de Exposição, a contratada, de imediato informar a
Unidade de Negócio, visando dar tratamento ao resultado encontrado.
9 - PERÍODO
9.1 Terá como período estimado de XX meses (com cláusula de renovação para
mais XX meses).
10 – CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO