Gás Lift Continuo
Gás Lift Continuo
Gás Lift Continuo
CONTÍNUO
ATerrAMeNTO
De SeGUrANÇA
Autor
Objetivo Geral
• Identificar procedimentos adequados ao aterramento
e à manutenção da segurança nas instalações elétricas;
• Reconhecer os riscos de acidentes relacionados ao
aterramento de segurança;
• Relacionar os principais tipos de sistemas de
aterramento de segurança e sua aplicabilidade nas
instalações elétricas.
O material está dividido em capítulos.
48
Capítulo 1
Riscos elétricos
e o aterramento
de segurança
Objetivo Específico
• Estabelecer a relação entre aterramento de segurança e
riscos elétricos;
• Reconhecer os tipos de riscos elétricos decorrentes do uso de
equipamentos e sistemas elétricos;
• Relacionar os principais tipos de sistemas de aterramento de
segurança e sua aplicabilidade nas instalações elétricas.
Alta Competência Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança
Correlacione-os aos tipos de riscos, marcando A ou B, conforme, (B) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e
Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação
o caso: executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os
Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.”
e do tipo de
A) Risco Proteção
Norma Brasileira ABNT NBR-5419. de incêndio e explosão
de estruturas B) Risco
contra descargas de contato (A) “Nas instalações elétricas de áreas classificadas (...) devem ser
es durante toda atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005. adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento
na maioria das ( ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas
Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de
mantê-los sob projetadas e executadas de modo que seja possível operação.”
eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http://
is, materiais ou 24 prevenir, por meios seguros,
www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> os perigos de choque
- Acesso em: (B) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os 25
14 mar. 2008. elétrico e todos os outros tipos de acidentes.” trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário
21 à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de
( ) of Lightining
NFPA 780. Standard for the Installation “Nas instalações elétricas
Protection Systems. de
áreas classificadas
National advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem
a maior fonte Fire Protection Association, 2004. a atenção quanto ao risco.”
(...) devem ser adotados dispositivos de proteção,
sária, além das como alarme e seccionamento automático para
Manuais de Cardiologia. Disponível em: <http://www.manuaisdecardiologia.med. (A) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados
ole, a obediência br/Arritmia/Fibrilacaoatrial.htm> - Acesso em: 20 mai.sobretensões,
prevenir 2008. sobrecorrentes, falhas de
à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à
sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certificação.”
e demais meios de sinalização que chamem a atenção (V) Se uma pessoa tocar a parte metálica, não energizada, de um
equipamento não aterrado, poderá receber uma descarga elétrica, se
quanto ao risco.” houver falha no isolamento desse equipamento.
( ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e (V) Em um choque elétrico, o corpo da pessoa pode atuar como um
sistemas destinados à aplicação em instalações elétricas “fio terra”.
3. Problemas operacionais, riscos e
cuidados com aterramento de segurança
T
odas as Unidades de Exploração e Produção possuem um plano
de manutenção preventiva de equipamentos elétricos (motores,
geradores, painéis elétricos, transformadores e outros).
• Falta de continuidade; e
• Elevada resistência elétrica de contato.
Choque elétrico – conjunto de perturbações de natureza e efeitos diversos, que se CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIAN
manifesta no organismo humano ou animal, quando este é percorrido por uma elétricos - inspeção e medição da re
corrente elétrica. Elétrica, 2007.
Ohm – unidade de medida padronizada pelo SI para medir a resistência elétrica. COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos
– Curso técnico de segurança do trab
Ohmímetro – instrumento que mede a resistência elétrica em Ohm.
NFPA 780. Standard for the Installation
Fire Protection Association, 2004.
CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas 1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança?
85
elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI –
Elétrica, 2007. O aterramento de segurança é uma das formas de minimizar os riscos decorrentes 86
do uso de equipamentos e sistemas elétricos.
COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade.
87
2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidados
Curso técnico de segurança do trabalho, 2005. e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos,
marcando A ou B, conforme, o caso:
88
Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades
marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005. A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato 89
Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação
(B) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e 90
executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os
Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.” 91
Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas (A) “Nas instalações elétricas de áreas classificadas (...) devem ser
atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005. adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento 92
automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas
Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de 93
eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http:// operação.”
24 www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso em: (B) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os 25 94
14 mar. 2008. trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário
à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de 95
NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem
96
Ao longo de todo o material, caixas de destaque estão
Fire Protection Association, 2004. a atenção quanto ao risco.”
Manuais de Cardiologia. Disponível em: <http://www.manuaisdecardiologia.med. (A) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados 98
br/Arritmia/Fibrilacaoatrial.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à
sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certificação.” 100
presentes. Cada uma delas tem objetivos distintos.
Mundo Educação. Disponível em: <http://mundoeducacao.uol.com.br/doencas/
parada-cardiorespiratoria.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. 3) Marque V para verdadeiro e F para falso nas alternativas a seguir: 102
Mundo Ciência. Disponível em: <http://www.mundociencia.com.br/fisica/eletricidade/ (V) O contato direto ocorre quando a pessoa toca as partes 104
choque.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. normalmente energizadas da instalação elétrica.
abordado Alta
deCompetência
um determinado item do capítulo. 112
“fio terra”.
14
?
Os riscos VoCÊ
elétricosSaBIa?
de uma instalação são divididos em dois grupos principais:
MÁXIMA EXPOSIÇÃO
“Importante” é um lembrete
petróleo pelo pig de limpeza é adas
parafina. questões
Devido às
baixas temperaturas do oceano, a parafina se acumula
essenciais do uma circulação de corrente para a
por anormalidades no sistema elétr
DIÁRIA PERMISSÍVEL
8 horas conteúdo tratadovirno capítulo.
nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode
a bloquear o fluxo de óleo, em um processo similar
7 horas ao da arteriosclerose.
6 horas
Observe no diagrama a seguir os principais ris
5 horas
à ocorrência de incêndio e explosão:
4 horas e 30 minutos
4 horas 1.1. Riscos de incêndio e explosão
3 horas e 30 minutos
Importante!
3 horas Podemos definir os riscos de incêndio e explosão da seguinte forma:
2 horas e 40 minutos É muito importante que você conheça os tipos de pig
2 horas e 15 minutos de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na
Situações associadas à presença de sobretensões, sobrecorrentes,
2 horas sua Unidade. Informe-se junto a ela!
fogo no ambiente elétrico e possibilidade de ignição de atmosfera
1 hora e 45 minutos
potencialmente explosiva por descarga descontrolada de
1 hora e 15 minutos
eletricidade estática.
1 hora
45 minutos atenÇÃo
35 minutos Os riscos de incêndio e explosão estão presentes em qualquer
30 minutos instalaçãoÉ e muito
seu descontrole se traduz
importante que principalmente
você conheça em os
danos
25 minutos pessoais, procedimentos específicosoperacional.
materiais e de continuidade para passagem de pig
20 minutos em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba
15 minutos quais são eles.
10 minutos
8 minutos
7 minutos
reSUmInDo...
Recomendações gerais
• Antes do carregamento do pig, inspecione o
interior do lançador;
• Após a retirada de um pig, inspecione internamente
o recebedor de pigs;
• Lançadores e recebedores deverão ter suas
7 horas ao da arteriosclerose.
6 horas
5 horas
4 horas e 30 minutos
4 horas
3 horas e 30 minutos
Importante!
3 horas
2 horas e 40 minutos É muito importante que você conheça os tipos de pig
2 horas e 15 minutos de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na
2 horas sua Unidade. Informe-se junto a ela!
1 hora e 45 minutos
1 hora e 15 minutos
1 hora
45 minutos atenÇÃo
35 minutos
30 minutos Já a caixa de destaque
É muito “Resumindo”
importante que você conheçaé uma os versão compacta
procedimentos específicos para passagem de pig
25 minutos
20 minutos dos principais pontos
em poços abordados no capítulo.
na sua Unidade. Informe-se e saiba
15 minutos quais são eles.
10 minutos
8 minutos
7 minutos
reSUmInDo...
Recomendações gerais
? VoCÊ SaBIa?
• Antes do carregamento do pig, inspecione o
interior do lançador;
Uma das principais substâncias removidas em poços de
• Apóspelo
petróleo a retirada
pig dede um pig, inspecione
limpeza internamente
é a parafina. Devido às
MÁXIMA EXPOSIÇÃO o recebedor
baixas de pigs;
temperaturas do oceano, a parafina se acumula
DIÁRIA PERMISSÍVEL nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode
8 horas • Lançadores e recebedores deverão ter suas
vir a bloquear o fluxo de óleo, em um processo similar
7 horas ao da arteriosclerose.
6 horas
5 horas
4 horas e 30 minutos
Recomendações gerais
dade do E&P, podemos
controle dos riscos de
Todos os recursos• Antes
didáticos presentes nesta apostila têm
do carregamento do pig, inspecione o
as normas de segurança
xemplo:
como objetivo facilitar o aprendizado de seu conteúdo.
interior do lançador;
• Após a retirada de um pig, inspecione internamente
o recebedor de pigs;
uncional mais adequado
• Lançadores e recebedores deverão ter suas
o e controle;
Aproveite este material para o seu desenvolvimento profissional!
trico.
Geraldo Spinelli
Gerente de Elevação e Escoamento
Sumário
Introdução 19
Q
uando os fluidos de um reservatório possuem pressão
suficiente para vir até a superfície sem o auxílio de processo
de elevação artificial, o poço é denominado “surgente”.
Entretanto, com o decorrer do processo de exploração e a retirada
dos fluidos, a pressão do reservatório tende a cair. A perda de
produtividade sinaliza a necessidade de utilização de um método de
elevação artificial.
RESERVADO
RESERVADO
Capítulo 1
Elevação
natural
RESERVADO
Alta Competência
22
RESERVADO
Capítulo 1. Elevação natural
1. Elevação natural
P
ara definir a vazão de produção do poço por surgência, assim
como definir quando aplicar o método de elevação artificial
por Gas-Lift Contínuo, dois conceitos são necessários: curva
de pressão requerida do poço e curva de pressão disponível do
reservatório.
Indica qual a pressão necessária de fundo de poço para fazer com que
o fluido chegue ao separador com uma pressão pré-determinada. Essa
curva leva em consideração, por exemplo, a geometria da tubulação
(diâmetro, comprimento, inclinação) e as características do fluido
produzido (BSW, RGO, viscosidade).
23
b) Curva de pressão disponível do reservatório (CPD ou IPR):
RESERVADO
Alta Competência
280,0
Curva de pressão disponível
Pressão no fundo do poço (bara)
270,0
Curva de pressão requerida
260,0
250,0
240,0
230,0
220,0
210,0
200,0
190,0
250 A 500 C 750 B 1000 1250 1500
24 Condição de equilíbrio
RESERVADO
Capítulo 1. Elevação natural
Importante!
O ponto de interseção entre as curvas de pressão dis-
ponível e requerida define a vazão de surgência do
poço, isto é, a vazão produzida naturalmente, sem
recursos auxiliares.
280,0
Curva de pressão disponível
270,0
Curva de pressão requerida
Pressão no fundo do poço (bara)
260,0
250,0
240,0
230,0
220,0
210,0
25
200,0
190,0
250 500 750 1000 1250 1500
RESERVADO
Alta Competência
Importante!
A vazão limite de produção depende das caracterís-
ticas do reservatório e é definida a fim de evitar a
produção de areia e a formação de cones de água
e gás. O engenheiro de reservatório é o profissional
responsável pela definição dessa variável.
ATENÇÃO
26 Considerando-se que a curva de pressão requerida é
influenciada pela RGO, BSW e diâmetro da coluna de
produção, logo, esses parâmetros afetam o ponto de
equilíbrio do sistema.
275
250
Pressão no fundo do poço (bara)
225
200
175
CPD
150
CPR RGO=130 m3/m3
CPR RGO= 200 m3/m3
125
CPR RGO= 300 m3/m3
CPR RGO= 500 m3/m3
100 0 250 500 750 1000 1250 1500
RESERVADO
Capítulo 1. Elevação natural
CPD , Pe=241,3bara
260,0
CPR
250,0
240,0
230,0
220,0
210,0
200,0
190,0 0
250 500 750 1000 1250 1500
RESERVADO
Alta Competência
28
RESERVADO
Capítulo 1. Elevação natural
1.1. Exercícios
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
________________________________________________________________
_______________________________________________________________
________________________________________________________________
_______________________________________________________________
________________________________________________________________
RESERVADO
Alta Competência
_______________________________________________________________
________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________
________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
280,0
CPD , Pe=221,7bara
270,0 CPD , Pe=231,5bara
Pressão no fundo do poço (bara)
CPD , Pe=241,3bara
260,0
CPR
250,0
240,0
30
230,0
220,0
210,0
200,0
190,0 0
250 500 750 1000 1250 1500
_______________________________________________________________
________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________
________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
RESERVADO
Capítulo 1. Elevação natural
_______________________________________________________________
________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
31
RESERVADO
Alta Competência
1.2. Glossário
BSW (Basic Sediments Water) - teor de água e sedimentos contidos no petróleo,
expresso em porcentagem volume por volume (%v/v).
32
RESERVADO
Capítulo 1. Elevação natural
1.3. Bibliografia
BENNETT, C.O. & MYERS, J.E. Fenômenos de transporte. São Paulo: McGraw-Hill,
1978.
BRILL, J.P. & MUKHERJEE H. Multiphase flow in wells. Texas: Society of Petroleum
Engineers Inc, 1999.
DREW, T B , KOO, E C and McADAMS, W H. The friction factor for clean round
pipes. Transactions AIChE 28, 1932.
33
RESERVADO
Alta Competência
1.4. Gabarito
1) O que é ponto de equilíbrio poço-reservatório e qual a necessidade de sua
definição?
(I) Indica qual a pressão necessária de fundo de poço para fazer com que o
fluido chegue ao separador com uma pressão pré-determinada.
(I) Esta curva leva em consideração as características do fluido produzido
(BSW, RGO, viscosidade).
( II ) Descreve o desempenho da formação produtora no fundo do poço na
região dos canhoneados.
(I) Esta curva leva em consideração, por exemplo, a geometria da tubulação
(diâmetro, comprimento, inclinação).
RESERVADO
Capítulo 1. Elevação natural
280,0
CPD , Pe=221,7bara
270,0 CPD , Pe=231,5bara
240,0
230,0
220,0
210,0
200,0
190,0 0
250 500 750 1000 1250 1500
Sim, porque a pressão disponível (CPD) é superior a pressão requerida (CPR) para
a vazão de 500 m3/d. O poço poderá produzir por meio do fechamento da válvula
de superfície que dissipará parte da energia do poço.
RESERVADO
RESERVADO
Capítulo 2
Gas-Lift
Contínuo
RESERVADO
Alta Competência
38
RESERVADO
Capítulo 2. Gas-Lift Contínuo
2. Gas-Lift Contínuo
A
elevação natural dos hidrocarbonetos em poços é um
fenômeno que resulta do uso da própria energia do
reservatório para trazer os fluidos da zona produtora até
a superfície. Sob determinadas circunstâncias, porém, a energia
(pressão) disponível não é suficiente para manter os poços com altos
valores de produção. Nessas situações, a elevação artificial surge
como um método para adicionar energia ao fluido, complementando
a energia do reservatório.
Líquido + Gás
Líquido
Gás Cabeça
do poço
Estação de
compressores
Controle de
injeção de gás
Válvulas
de gas-lift
Coluna de produção
RESERVADO
Alta Competência
gas-lift Psep
40
Cabeça do
poço
Pwh
Válvula de
gas-lift I
L
Pressão
Pwf Pe
q II
Vazão de
líquido
IPR
RESERVADO
Capítulo 2. Gas-Lift Contínuo
Onde:
Pe = pressão estática;
q = vazão.
RESERVADO
Alta Competência
Pressão
TPR sem gas-lift
Pe
IPR
ql Vazão de líquido
Onde:
RESERVADO
Capítulo 2. Gas-Lift Contínuo
ql = vazão de líquido.
RESERVADO
Alta Competência
Pwh Pressão
Profundidade
Válvulas
Pressão
Pe
Q1
44 Q2
Q3
Vazão
IPR
Onde:
Importante!
De modo geral, quanto maior a profundidade
de injeção, menor é a pressão de fundo em fluxo;
portanto, maior é a vazão de líquidos produzida.
RESERVADO
Capítulo 2. Gas-Lift Contínuo
RESERVADO
Alta Competência
Pwh Pressão
RGLI1
Profundidade
RGLI2 > 0
Válvula
Pressão
Pe
Q1
Q2
Q3
Vazão
IPR
RESERVADO
Capítulo 2. Gas-Lift Contínuo
0
Pressão de separação
200
400 Qgi m3/d
Profundidade (m)
surgente
600
50 mil
800 100 mil
1000 L 200 mil
Válvula de gas-lift 300 mil
1200
1400
1600
0 20 40 60 80 100 Pressão de fundo
em fluxo
Pressão (kgf/cm ) 2
RESERVADO
Alta Competência
260
240
48
220
RGLI
200
surgente
180 150 m3/ m3
300 m3/ m3
160
500 m3/ m3
140 700 m3/ m3
120
100
0 200 400 600 800 1000
Vazão de líquido (m /dia)
3
RESERVADO
Capítulo 2. Gas-Lift Contínuo
260
220 Surgente
50 mil
200 100 mil
180 200 mil
300 mil
160
140
120
100
0 200 400 600 800 1000
Vazão de líquido (m /d)
3
RESERVADO
Alta Competência
240 RGLI
220 surgente
150 m3/m3
200
300 m3/m3
180 500 m3/m3
160 700 m3/m3
140 IPR
120
100
0 200 400 600 800 1000
Vazão de líquido (m /d)
3
800
Vazão de líquido produzido (m3/d)
700
600
500
400
300
200
100
0
RESERVADO
Capítulo 2. Gas-Lift Contínuo
500
O
Vazão de líquidos (m3/d)
E
450 QL B
A
400
350
QGI
300
0 50 100 150 200 250 300 350
Vazão de Gás Injetado (1000 m /d)
3
Onde:
E = ponto econômico;
RESERVADO
Alta Competência
Onde:
1 – BSW
fO = ;
100
RESERVADO
Capítulo 2. Gas-Lift Contínuo
Isto poderá ser repetido até que esta inequação torne-se uma
equação, ou seja, até que um incremento da receita de óleo torne-
se equivalente ao dispêndio promovido pela vazão de gás. A partir
desse ponto o processo será anti-econômico. O ponto onde se verifica
53
a igualdade é chamado de ponto econômico, assinalado como ponto
E do gráfico de “curva de desempenho do poço”, uma vez que ele
traduz a melhor relação entre a produção de óleo e gás injetado do
ponto de vista econômico.
RESERVADO
Alta Competência
RESERVADO
Capítulo 2. Gas-Lift Contínuo
2.4. Exercícios
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
________________________________________________________________
RESERVADO
Alta Competência
800
Vazão de líquido produzido (m3/d)
700
A
600
500
B
400 C
300
56 200
100
0
( ) Apenas o poço A
( ) Apenas o poço B
( ) Apenas o poço C
( ) Os poços A e B
( ) Todos os poços
RESERVADO
Capítulo 2. Gas-Lift Contínuo
RESERVADO
Alta Competência
700
Vazão de líquido produzido (m3/d)
600
500
400
300
200
100
0
CG = 109 US$/1000 m3
58
RO = 100 US$/m3
a) BSW = 0%
b) BSW = 50%
0 0
45 393
50 422
55 444
60 463
65 477
70 491
RESERVADO
Capítulo 2. Gas-Lift Contínuo
75 503
80 513
85 521
90 529
95 536
100 541
105 546
110 551
115 555
120 558
125 561
130 564
59
135 566
140 568
145 570
150 571
155 572
160 573
165 574
170 575
175 575
180 575
185 574
190 574
195 574
200 573
205 572
210 571
215 569
RESERVADO
Alta Competência
2.5. Glossário
BSW - (Basic Sediments Water) - teor de água e sedimentos contidos no petróleo,
expresso em porcentagem volume por volume (%v/v).
Pe - pressão estática.
QL - vazão de líquidos.
Surgência - propriedade atribuída aos poços cujos fluidos produzidos têm potencial
para alcançar a superfície sem a necessidade de auxílio por elevação artificial.
RESERVADO
Capítulo 2. Gas-Lift Contínuo
2.6. Bibliografia
BRILL, J.P. & MUKHERJEE H. Multiphase Flow In Wells. Richardson, Texas, Society of
Petroleum Engineers Inc., 1999. 156p.
BROWN, K.E. The Technology of Artificial Lift Methods. V.2a. Tulsa, OK, The
Petroleum Publishing Co., 1980. 720p.
61
RESERVADO
Alta Competência
2.7. Gabarito
1) Conceitue o método gas-lift de elevação de petróleo.
RESERVADO
Capítulo 2. Gas-Lift Contínuo
800
500
B
400 C
300
200
100
0
( ) Apenas o poço A
( X ) Apenas o poço B 63
( ) Apenas o poço C
( ) Os poços A e B
( ) Todos os poços
( ) Fazer gas-lift com uma vazão de 50 mil m3/d, porque este é o ponto de interse-
ção entre as curvas do poço A e B.
( ) Fazer gas-lift com vazão de gás menor que a do poço A e maior que a do poço C.
c) Em qual (ou quais) poços você injetaria se você dispusesse apenas de 50 mil m3/d
para gas-lift?
RESERVADO
Alta Competência
700
Vazão de líquido produzido (m3/d)
600
500
400
300
200
100
0
CG = 109 US$/1000 m3
RO = 100 US$/m3
64 Encontre o ponto econômico de operação do gas-lift, para as situações em que:
a) BSW = 0%
b) BSW = 50%
OBS: Para auxiliar nos cálculos, na tabela a seguir são apresentados valores de
vazão de gás injetado (em mil m3/d) e de líquido produzido (em m3/d), mostrados
no gráfico anterior. Algumas colunas úteis para os cálculos foram também
acrescentadas para facilitar a resolução.
0 0
45 393
50 422
55 444
60 463
65 477
70 491
75 503
80 513
RESERVADO
Capítulo 2. Gas-Lift Contínuo
85 521
90 529
95 536
100 541
105 546
110 551
115 555
120 558
125 561
130 564
135 566
140 568
65
145 570
150 571
155 572
160 573
165 574
170 575
175 575
180 575
185 574
190 574
195 574
200 573
205 572
210 571
215 569
RESERVADO
RESERVADO
Capítulo 3
Equipamentos
utilizados pelo
Gas-Lift Contínuo
RESERVADO
Alta Competência
68
RESERVADO
Capítulo 3. Equipamentos utilizados pelo Gas-Lift Contínuo
3. Equipamentos utilizados
pelo Gas-Lift Contínuo
O
uso de equipamentos específicos permite a redução da
pressão de fluxo no fundo do poço, gerando um conseqüente
aumento do diferencial de pressão que resulta em um
aumento da vazão.
a) Equipamentos de superfície;
b) Equipamentos de subsuperfície.
69
A seguir, detalharemos os dois grupos diferentes de equipamentos.
RESERVADO
Alta Competência
Óleo + gás
Gás
Poço GLI
3
4 1
1. Coluna de produção (tubing)
2. Mandris com as válvulas de gas-lift
3. Obturador (packer)
4. Válvula de pé (standing valve)
RESERVADO
Capítulo 3. Equipamentos utilizados pelo Gas-Lift Contínuo
Mandril 71
Latch
Engaxetamento
Pressão de
anular
1 2 3 4 5
Retirada da válvula
Retirada da válvula de gas-lift por operação de arame.
RESERVADO
Alta Competência
Conexão caixa
Guia do
41,”2”EU 3 1/2” EU
desativador
Defletor
Ressalto para
travamento
da válvula
Área polida
superior
Orifício de
comunicação
anular x coluna
72 Área polida
inferior
Conexão caixa
41,”2”EU 3 1/2” EU
RESERVADO
Capítulo 3. Equipamentos utilizados pelo Gas-Lift Contínuo
73
Válvulas de gas-lift de 1 ½“
RESERVADO
Alta Competência
Coluna de
produção
74 Mandril de
gas-lift
Packer
RESERVADO
Capítulo 3. Equipamentos utilizados pelo Gas-Lift Contínuo
Domo
Corpo Ab
Pbt
Domo
Fole
Fole
Anéis de
vedação
Haste
Haste Pvo
Pressão de Ap
Porta gás no anular
Porta
Válvula de
retenção
Válvula de
retenção
Anéis de
vedação
Pressão da coluna
de produção PT
RESERVADO
Alta Competência
RESERVADO
Capítulo 3. Equipamentos utilizados pelo Gas-Lift Contínuo
• Pressão de fundo;
• BSW;
• RGO.
RESERVADO
Alta Competência
78
RESERVADO
Capítulo 3. Equipamentos utilizados pelo Gas-Lift Contínuo
3.5. Exercícios
Óleo + gás
Gás
Poço GLI
( ) Válvula de pé (standing valve)
2 ( ) Coluna de produção (tubing)
( ) Obturador (packer)
3
4 1 ( ) Mandris com as válvulas de gas-lift
RESERVADO
Alta Competência
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
________________________________________________________________
I
II
IV
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
________________________________________________________________
RESERVADO
Capítulo 3. Equipamentos utilizados pelo Gas-Lift Contínuo
81
RESERVADO
Alta Competência
3.6. Glossário
Ab - seção transversal do fole.
Kick-off - descarga.
Packer - obturador.
RESERVADO
Capítulo 3. Equipamentos utilizados pelo Gas-Lift Contínuo
3.7. Bibliografia
BRILL, J.P. & MUKHERJEE H. Multiphase Flow in Wells. Richardson, Tx, Society of
Petroleum Engineers Inc., 1999. 156p.
BROWN, K.E. The Technology of Artificial Lift Methods. V.2a. Tulsa, OK, The
Petroleum Publishing Co., 1980. 720p.
83
RESERVADO
Alta Competência
3.8. Gabarito
1) Correlacione os equipamentos de superfície na coluna da esquerda com suas
respectivas definições na coluna da direita.
Óleo + gás
Gás
Poço GLI
( 4 ) Válvula de pé (standing valve)
( 3 ) Obturador (packer)
3 ( 2 ) Mandris com as válvulas de gas-lift
4 1
RESERVADO
Capítulo 3. Equipamentos utilizados pelo Gas-Lift Contínuo
I
II
IV
RESERVADO
Anotações
86
Anotações
Anotações
87
Anotações
88
Anotações
Anotações
89
Anotações
90
Anotações
Anotações
91
Anotações
92
Anotações
Anotações
93
Anotações
94
Anotações
Anotações
95