Epistemologia
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Epistemologia
Cremilda Medina
Resumo: O prazer pela narrativa surge na infância da autora e vai se disciplinar ao longo dos
estudos acadêmicos e profissionalização no Jornalismo. Teoria e prática da
reportagem, ou das narrativas da contemporaneidade, se enraízam nos anos 1960,
em Porto Alegre, mas, após a mudança para São Paulo, em janeiro de 1971, terão um
intenso desenvolvimento tanto na pesquisa universitária quanto no exercício da
comunicação social. Nas etapas dessa trajetória, recuperam-se aqui diferentes
momentos da dialogia, eixo central de investigação fixado em livros de Cremilda
Medina e coletâneas por ela organizadas. Em síntese, apontam-se os seguintes desafios
epistemológicos: responsabilidade social nas mediações do jornalista; pesquisa da
narrativa cúmplice com a polifonia; visão de mundo e atitude abertas à complexidade
racional, à sensibilidade intuitiva e à estética inovadora; intercâmbio interdisciplinar
com outras áreas de conhecimento no contexto de paradigmas em crise e construção
de novas noções para operar o Diálogo Social. De oficinas pedagógicas nas
universidades brasileiras e do Exterior, resulta a defesa do autor da assinatura
coletiva, presente nas narrativas da contemporaneidade. Já tive a oportunidade de
registrar em um de meus livros (MEDINA, 2003) que a narrativa expressa a
necessidade de reagir ao caos da história, criando um cosmo simbólico. O que
mobiliza a produção cultural, ou seja, a autoria da narrativa organiza e atribui
significados ao acontecer cotidiano ou aos fatos extraordinários. Ideias,
comportamentos, ação coletiva compõem a cena simbólica da narrativa. Além disso,
quando o autor age com inteligência plena – razão complexa, sensibilidade intuitiva e
estética inovadora – cria um ou vários narradores para darem conta da pluralidade de
protagonistas da circunstância humana.
Narrativas da Contemporaneidade: Epistemologia do diálogo Social
Memória de infância
A sedução pela narrativa e pelo narrador desperta na infância. No meu caso, havia dois
contadores de histórias, um na ancestralidade literária, outro na experiência oral direta. O da
ancestralidade vinha da ascendência de meu pai, José Pereira de Araújo, sobrinho neto do escritor
português Alexandre Herculano Carvalho e Araújo. Falava-se dele na casa do avô paterno, em
Portugal, quando criança. Mas só vim a desbravar os romances de Herculano na adolescência, já
radicada em Porto Alegre. Em Eurico, o Presbítero, naveguei nos parágrafos revoltos da narrativa
romântica; o esforço, no ginásio brasileiro, para acompanhar a literatura do século XIX era embalado
pelo estranho sentimento de que esse escritor vinha me falar numa locução difícil, mas ao mesmo
tempo encantava porque pertencia à linhagem familiar.
A sedução presente no meu cotidiano, porém, vinha do avô materno, pois não só morava em
sua casa até os dez anos em Portugal, como ele se mudou para a casa dos meus pais, no Brasil, tão
logo a família se instalou em Porto Alegre, em 1953. A mãe, Joaquina, não resistiu à separação e
exigiu que meu pai bancasse a radical migração dos dois idosos sogros da beira do Atlântico e do rio
Douro, para a beira do rio Guaíba. Ganhei eu um tesouro narrativo. Vô Manuel encenava narradores
agachado: magrinho, flexível, pulava e mudava de posição no palco que improvisava para dar dicção e
gestos aos personagens da estória que contava. Já conhecia esse talento de meus verdes anos em Gaia
e o deslumbramento perante a oratura depois dramatizada em terras gaúchas persistiu toda a
adolescência até sua morte no final dos anos 1950. Havia nessa criativa autoria um movimento
dialógico inspirador: Manuel sabia como ninguém interagir com qualquer personagem imaginário ou
visitante que chegasse a casa ou no encontro com pessoas na rua. A força narrativa se expressava no
corpo inteiro. Não que a palavra não fosse importante, mas ele ia além do código linguístico. Pessoa
simples, de profissão urbana não nobre – pintor de automóveis –, sua oratura se alimentava também de
escrituras artísticas com um deleite que era visível no brilho dos olhos azuis. Pois bem, a inventiva do
avô mantinha um diálogo constante com diferentes expressões da arte. Companheiro constante da
moleca, vô Manuel me levava ao cinema, ao teatro, aos concertos da sinfônica gaúcha. Percebo hoje o
casamento perfeito entre a oratura e a literatura. (Muito mais tarde, descobriria o valor da oralidade
entendida como oratura, quando trabalhei na África nos anos 1980 e me defrontei com comunidades
ágrafas que não se registram na literatura, mas criam na oratura; por outro lado também encontrei na
literatura a profunda inspiração na oralidade identitária de um povo, o que passei a nomear Gesto da
Arte.)
Desconfio, então, que aí se situa a ênfase da cena viva da narrativa que viria a propor
pedagogicamente no segundo e terceiro graus. Os eixos centrais: narradores dialógicos e ação
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Narrativas da Contemporaneidade: Epistemologia do diálogo Social
O signo da relação
A volta à USP, em 1986, pela primeira vez em tempo integral na Academia, favoreceu o
amadurecimento da teoria e prática da linguagem dialógica, tema do doutorado neste mesmo ano. Da
tese se extraiu a parte teórica, O Diálogo Possível, a que a Editora Ática acrescentou a palavra
Entrevista. Embora não rejeite esse rótulo aposto à dialogia, não considero a técnica da entrevista
como o principal suporte do signo da relação ou do ato comunicativo. Propus na primeira parte da
tese, intitulada Modo de ser, mo’dizer, narrativas de Higienópolis em que protagonistas sociais do
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bairro e suas histórias se moviam no presente e nas raízes históricas do primeiro empreendimento
imobiliário do País.
Socializei com os alunos (principalmente na graduação) os textos inéditos e os laboratórios
pedagógicos que passei a desenvolver na segunda etapa uspiana propunham o contato com o mundo
vivo e a observação como comportamentos que ampliam sobremaneira o código linguístico das
perguntas e respostas da entrevista. O contato e a observação da cena real desafiam a produção
simbólica para a compreensão complexa, diga-se, contraditória, conflitiva e exige do repórter a
desconstrução de travas ideológicas alimentadas por certezas. Sem falar nas demais atrofias que os
estudos contemporâneos – principalmente oriundos das neurociências – nos apontam. Entre vários
autores a consultar, nesse sentido, cito quatro: Damásio (1996), Restrepo (1998), Del Nero (1997) ou
Taylor (2008).
Os alunos, estimulados por essas inquietudes, em lugar de reforçarem o aprendizado da
gramática jornalística transposta para velhos e novos meios de comunicação, têm dedicado a atenção a
questões de fundo da comunicação social. Sinteticamente, diria em palavras-chave: visão complexa,
sensibilidade intuitiva e comportamento solidário perante a circunstância humana. Desse laboratório
epistemológico e dos valores exercidos na dialogia, gerações de estudantes de graduação produziram
27 livros da Série São Paulo de Perfil como resultado semestral ou anual. Aproximadamente 500
autores experimentaram uma prática dialógica, aferida, inclusive, em intercâmbio com leitores da
escola pública noturna de segundo grau na zona Sul de São Paulo. O projeto de pesquisa da recepção,
firmado com a Secretaria Estadual de Educação, resultou em vários indicadores positivos para a leitura
interativa, mas acima de tudo reafirmou a proposta das narrativas da contemporaneidade: os leitores
preferem a cena viva do contexto social, a ação dramática dos protagonistas anônimos e suas falas
(outra vez, a oratura) que os repórteres colhem da vida cotidiana e transcriam em narradores cúmplices
para contar sua aventura, que não são simplesmente transcrições de máquinas, do velho gravador ou
de equipamentos atualizados.
Por outro lado, os mesmos leitores descartavam os relatos conceituais, as entrevistas que
reproduzem o mundo das ideias; passavam ao largo também do quantitativismo estatístico, dos
gráficos descarnados. Preferiam, sim, histórias humanas que se reencenam numa narrativa sensível tal
qual a poética apresenta na literatura, no teatro, no cinema, na música, nas artes plásticas. Uma
experiência, enfim, que já está relatada em meus livros, mas também aprofundada em dissertações e
teses de doutorado como as de Alex Sander Alcântara Lopes de Santana (2009), Katiuscia Lopes
(2010) e Raúl Osorio Vargas (2003).
Há de se sublinhar que a sintonia entre Repórter e Artista na teoria e prática do Diálogo Social
desperta a sensibilidade cúmplice do primeiro quando exposto à fruição do segundo. Lugar comum
muito apregoado, efetivamente o Gesto da Arte é a antena profunda de um povo. Daí propor, em
paralelo ao contato direto da reportagem, a inspiração por meio do convívio com obras de arte. No
lugar da inspiração literária somente no ato de redação, a conexão constante com os artistas sensibiliza
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Sociedade-ciência-sociedade
As mediações entre grupos científicos especializados e sociedade trazem dilemas tão ou mais
espinhosos para a dialogia quanto os conteúdos comuns da comunicação coletiva. Ao me envolver na
pós-graduação com o lugar da linguagem dialógica no espaço da universidade, não tinha ideia quão
árdua seria a passagem do signo da divulgação científica para o signo da relação na comunicação
social. No fim dos anos 1980, essa reflexão tomou corpo com uma iniciativa acadêmica: o Primeiro
Seminário Inter e Transdisciplinar, em 1990, reuniu dez cientistas das diferentes áreas acadêmicas e a
mediação jornalística se tornou indispensável para a aproximação, intercâmbio e registro dos temas
que então angustiavam a todos na epistemologia e nas metodologias científicas. O projeto integrado de
pesquisa que, logo a seguir, seria credenciado junto ao CNPq como O Discurso Fragmentalista e a
Crise de Paradigmas, recebeu constantes acréscimos ao longo dos anos 1990. Em circulação nacional
(incluindo seminários nas universidades do Rio Grande do Sul, do Espírito Santo, do Rio Grande do
Norte, da Bahia, de Minas, de Brasília, do Paraná, de Santa Catarina, do Amazonas), bem como em
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significativo papel de mediar e criar condições para a interação social criadora? A diluição espacial e a
fragmentação e/ou estilhaçamento dos símbolos não desnorteia as identidades e desmorona as raízes
culturais que proporcionam a cumplicidade humana? As dogmáticas que se põem em curso nas
tecnologias contemporâneas não atrofiam a curiosidade, o conflito dos saberes e das verdades nas
descobertas interativas do signo da relação? A atrofia das virtualidades sensível e motora não impede
o exercício iluminista da racionalidade complexa e conduz, pelo contrário, à racionalidade
esquemática?
Quando se põe o carro na frente dos bois, julga-se que as narrativas devem ser estudadas pela
forma literária. No entanto, somente mudanças de ferramentas mentais na percepção e observação do
mundo vivo, comportamentos interativos do EU-TU (BUBER, 1982), acúmulo e intercâmbio dos
saberes disciplinares e fruição da Arte podem inspirar uma estética autoral, o criador de uma
assinatura que respira e transpira a coletividade. E diante da riqueza disponível na oratura, o escritor
desse texto cria um ou múltiplos narradores. Na cena dramática que a narrativa da contemporaneidade
– ou se quiserem, a Reportagem – edita, os conflitos do caos real sustentam o cosmo simbólico e a
assinatura coletiva que atravessa um Autor se torna polifônica e polissêmica, descentralizada,
democrática. O rigor das referências (dados objetivos, informações colhidas, interpretações
especializadas) forma um fundo conceitual, um cenário de ideias que não pode esmagar a saga dos
heróis, anti-heróis do protagonismo social em processo. Afinal, está aí a Arte que aponta para a
realização das sínteses densas e tensas da aventura humana, com todos os tropeços da dúvida
intelectual e da incompletude prática do cotidiano. Diante desse brilho narrativo, a triste e vil pirâmide
invertida do jornalismo fica envergonhada.
É nesse momento da reflexão que se valoriza a epifania do mistério e da incerteza. Como
transpor esse movediço terreno do imaginário coletivo (BARROS, 2001) para a narrativa? Nenhuma
garantia técnica, nenhuma tecnologia, nenhuma intenção política ou literária resguarda a busca
eticamente solidária do criador das narrativas da contemporaneidade. Mas estudar com engenho e arte
esse processo na oficina pedagógica de cinco décadas tem sido altamente compensador.
Cartas da adolescência
Pela primeira vez precedi, neste texto, a revisão das etapas de estudo disciplinado com a
vivência lúdica que o avô Manuel me doou nas duas décadas anteriores à universidade. Cometi uma
injustiça que agora corrijo. Os primeiros anos da adolescência foram também marcados pelo outro
avô, Armando. Descendente de Alexandre Herculano, cultivou a escritura e me brindou – mistério
para a menina de onze, doze anos – com a arte epistolar. Em comunicação a distância, vinham e iam as
cartas de Portugal para o Brasil, de Porto Alegre para o Porto, ou melhor, Vila Nova de Gaia do outro
lado do Douro. Eram cartas de princípios norteadores que incluíam a moral e a literatura, estimulavam
um diálogo que, apesar de desigual na lonjura geográfica e etária, mantinha um respeito mútuo
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sagrado. O avô paterno morreu antes do avô materno, mas, penso hoje, os dois me legaram uma
herança bendita: o casamento indissolúvel da Oratura com a Literatura.
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