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Universidade Federal de Mato grosso

Campus Universitário de Rondonópolis


Disciplina: Língua Latina
Docente: Tiago
Discente: Simone da Silva Dias

Grécia e Roma
Pedro Paulo Funari

A península Balcânica constituiu-se o centro original da civilização grega e ilhas no seu


litoral. Os Gregos sofreram grande influência dos orientais em sua cultura, como exemplo
tem-se os anatólios que ocuparam a ilha de Creta.
Creta tinha economia baseada no comercio, os cretenses possuíam uma escrita
hieroglífica. Sua principal cidade era Cnossos, que era o centro administrativo da ilha. Os
cretenses também construíram grandes palácios desenvolveram depósitos de alimentos e
arquivos contábeis.
Os Jônios, Eólios e Dórios eram os principais povos Gregos.
Os Gregos, das ruinas de Micenas para uma nova civilização: No âmbito religioso os
deuses continuaram os mesmos. Houve uma grande mudança na estrutura da sociedade
que passou a ser mais militar e ter menos hierarquias do que valorizar grandes palácios.
Após a invasão dórica, a civilização micênica praticamente deixou de existir a escrita por
hieroglífica desapareceu e tempos depois por influência dos orientais foi adotado o
alfabeto similar ao atual. Os documentos mais importantes desse período são as obras de
Homero a Ilíada e Odisséia.
A civilização Grega (séc.VIII-VI a.C)- O mundo Grego nesse período estava dividido em
cidades autônomas, cidades-estado ou Pólis.
As principais cidades gregas eram Esparta, conhecida por seu exército e Atenas,
conhecida pela democracia.
Na Grécia os homens eram criados para serem cidadãos e as mulheres para serem
donas de casa. Aristóteles dividia o povo entre os bem nascidos e os não bem nascidos.
As famílias ricas se dedicavam a vida pública e os pobres dedicavam-se a manter o seu
sustento.
O sexo para os gregos era considerado algo natural, ligado aos deuses e portanto
inquestionável e sem julgamentos.
Sua religião era politeísta, adoravam vários deuses.
O pensamento racional surgiu em meio a um povo que acreditava em vários deuses e foi
preciso que primeiramente alguns filósofos se tornassem descrentes dos mitos e deuses,
surge então o pensamento de que os deuses eram criados a partir da imagem do homem
e não o inverso.
O berço da filosofia grega que transcende até hoje foi Atenas, devido sua democracia. Foi
ali também que surgiu Sócrates, Platão e Aristóteles. A arte grega era toda baseada na
proporcionalidade do corpo humano. Sua arquitetura possuía três formas principais: a
dórica a jônica e a coríntia.
A decadência das cidades gregas começou com Atenas perdendo a guerra do
Peloponeso para Esparta. As cidades continuaram a existir cada uma com suas regras e
a cultura grega motivo de orgulho para os gregos, foi sendo absorvida pelo império
romano conforme os estados helenísticos foram deixando de existir. A civilização
helenística consistia nas cidades gregas, o Egito, a Palestina, a Mesopotâmia, a Pérsia e
a Índia. Diversos idiomas eram falados no império de Alexandre, sendo o grego o mais
falado. Nesta civilização houve muitas trocas culturais devido à convivência de diversos
povos diferentes.
Roma

A origem lendária de Roma está atrelada a dois personagens, Rômulo e Remo, que por
um viés lendário contam a origem dessa civilização. A fundação histórica de Roma teria
acontecido por volta do ano 753 a. C., pelo povo etrusco, que se uniu em uma grande
comunidade, substituindo as antigas comunidades. Até o século VI a. C., período da
Monarquia Romana, Roma se desenvolverá enquanto cidade. Em 509 a. C., a elite
romana, denominada patrícios, depuseram o último rei etrusco e instauraram a República.
Os patrícios eram os nobres da sociedade romana, os proprietários de terras. Abaixo
deles situavam-se os clientes, servidores e beneficiários dos patrícios. A plebe se
constituía de todos os demais habitantes, excetuando os escravos. Nos primeiros dois
séculos da República apenas os patrícios detinham direitos políticos; após inúmeras
disputas com a plebe, esta passará a ganhar espaços na sociedade e representantes
direitos políticos. Grande conquista para a plebe foi a Lei das Doze Tábuas, estabelecida
por volta de 450 a.C., que tornou as leis escritas e permitiu mais justiça dentro da
República Romana.
Como na Grécia Antiga, em Roma as mulheres não tinham participação política, embora
nesta civilização não vivessem tão isoladas como o foram naquela.
Até o século VI a. C., período da Monarquia Romana, Roma se desenvolverá enquanto
cidade. Em 509 a. C., a elite romana, denominada patrícios, depuseram o último rei
etrusco e instauraram a República. Os patrícios eram os nobres da sociedade romana, os
proprietários de terras. Abaixo deles situavam-se os clientes, servidores e beneficiários
dos patrícios. A plebe se constituía de todos os demais habitantes, excetuando os
escravos. Nos primeiros dois séculos da República apenas os patrícios detinham direitos
políticos; após inúmeras disputas com a plebe, esta passará a ganhar espaços na
sociedade e representantes direitos políticos. Grande conquista para a plebe foi a Lei das
Doze Tábuas, estabelecida por volta de 450 a.C., que tornou as leis escritas e permitiu
mais justiça dentro da República Romana.
Como na Grécia Antiga, em Roma as mulheres não tinham participação política, embora
nesta civilização não vivessem tão isoladas como o foram naquela. Com toda essa
organização política, Roma expandiu-se conquistando outros povos, e assim o fez até o
Império. Como Roma nasceu da confluência de diversos povos, soube conquistar os
povos, atribuindo tratamento diverso ao subjugar povo ou elite dos dominados. Os que
resistiam e eram derrotados geralmente eram escravizados. Com a expansão romana, o
exército passou a assumir grande prestígio junto à sociedade. Ao final da República, Caio
Júlio César, exímio general que rapidamente conquistou a Gália, tomou o poder de Roma
em 49 a.C. tornando-se ditador, tendo sido assassinado cinco anos depois.
O Império Romano desenvolveu uma capacidade administrativa aguçada para poder
governar todo o seu vasto território. Dividiu-o em províncias, cujos governantes se
reportavam a Roma. Mantinha uma considerável malha de estradas e infraestrutura
urbana, como esgotos, edifícios públicos, aquedutos, banhos, termas etc.
As cidades, sobretudo Roma, eram movimentadas pelo comércio e sempre cheias de
gente. Os torneios, principalmente as lutas de gladiadores, entretiam a população. A
religião romana, em boa parte, assimilou o que os gregos ensinavam, principalmente o
conjunto de deuses (que tiveram seus nomes latinizados) e de lendas mitológicas. Os
romanos respeitavam as outras religiões, desde que estas não ferissem os regimentos do
Estado, como foi o caso dos cristãos, que recusaram-se a reconhecer o Imperador como
augusto e como deus, uma vez que eram monoteístas. Os cristãos foram, por alguns
séculos, perseguidos e mortos nas arenas em verdadeiros espetáculos, sendo
costumeiramente crucificados ou atirados às feras. Até que perseguição se encerrou
oficialmente em 313 d.C., quando Constantino assinou o Edito de Milão e concedendo
liberdade de culto aos cristãos. A cultura romana assumiu muitas características do
mundo helenístico como a arquitetura.

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