Apostila Portugues Instrumental Tmi 24b

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DISCIPLINA: Português Instrumental (Metodologia da

Pesquisa)

Profº. Esp. Fernando do Nascimento Moller

Cursos:
Técnico em Mecânica Industrial (Turma: TMI-24B)
Técnico em Eletrotécnica (Turma: TE-10B)
Português Instrumental (Metodologia da Pesquisa) Prof. Fernando Moller

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Com uma forma diferente de ensino, esta disciplina pretende proporcionar aos discentes
uma melhor aprendizagem da Língua Portuguesa relacionada à Metodologia da Pesquisa.
Através de conteúdos selecionados, da prática contínua de exercícios e produções escritas de
comentários de leituras melhora a absorção dos conceitos, debates e avaliações assim evitando o
peso apenas na prova escrita. Facilitando a compreensão do aluno ao relacionar tópicos da
disciplina com os acontecimentos do dia-a-dia de seu trabalho profissional, pois através dos
exercícios proposto terá como critérios básicos o emprego de linguagem adequada, uso correto
das normas da ABNT, criatividade, criticidade e coerência; dando assim uma grande
importância a linguagem oral conforme a estrutura das atividades direcionadas aos conteúdos
ministrados em sala de aula.
Português Instrumental (Metodologia da Pesquisa) Prof. Fernando Moller

SUMÁRIO

UNIDADE 01: A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO E SEUS ELEMENTOS


ESSENCIAIS. ........................................................................................................................................................... 6
1.1 ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO E AS FUNÇÕES DA LINGUAGEM .................................... 7
UNIDADE 02: LINGUAGEM FORMAL , NÃO FORMAL, DENOTATIVA E .......................... 11
CONOTATIVA..................................................................................................................................................... 11
2.1 LINGUAGEM DENOTATIVA E CONOTATIVA ........................................................................... 13
UNIDADE 03: TEXTOS: INTERPRETAÇÃO E ESTRUTURA. ....................................................... 15
3.1 RELATÓRIO .................................................................................................................................................. 17
UNIDADE 04: REDAÇÃO COMERCIAL E OFICIAL: CARTA COMERCIAL,
REQUERIMENTO, OFÍCIO.. .......................................................................................................................... 20
4.1 REDAÇÃO TÉCNICA ................................................................................................................................ 20
4.1.1 ESTRUTURA: COMO FAZER UMA REDAÇÃO TÉCNICA? ..................................................... 20
4.2 CARTA COMERCIAL ............................................................................................................................... 21
4.2.1 CARACTERÍSTICAS ................................................................................................................................. 21
4.2.2 COMO FAZER UMA CARTA COMERCIAL? .................................................................................. 21
4.3 REQUERIMENTO ....................................................................................................................................... 23
4.3.1 Como Fazer um Requerimento? ............................................................................................................ 23
4.4 OFÍCIO ............................................................................................................................................................. 24
UNIDADE 05: ESTUDO DA METODOLOGIA DE PESQUISA: CONCEITOS E TÉCNICAS
DE FICHAMENTO, RESUMO, RESENHA CRÍTICA, ARTIGOS E ............................................... 26
RELATÓRIOS. ..................................................................................................................................................... 26
5.1 TIPOS DE TRABALHOS ACADÊMICOS .......................................................................................... 26
5.2 O FICHAMENTO ......................................................................................................................................... 27
5.3 O QUE É RESUMO? .................................................................................................................................... 29
5.3.1 Como fazer um resumo ............................................................................................................................. 30
5.4 RESENHA CRÍTICA................................................................................................................................... 30
5.5 ARTIGO CIENTÍFICO ............................................................................................................................... 33
5.6 RELATÓRIO .................................................................................................................................................. 35
UNIDADE 06 : INICIAÇÃO DE PESQUISA CIENTÍFICA: CONCEITOS, .................................. 38
APLICAÇÃO, ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO. .......................................................................... 38
UNIDADE 07: ESTUDO DA METODOLOGIA DE: PESQUISA CIENTÍFICA, CIÊNCIA
ECONÔMICA E DE AÇÃO; FORMULAÇÃO E DELIMITAÇÃO DE ........................................... 39
PROBLEMAS DE PESQUISA. ....................................................................................................................... 39
7.1 PROJETO DE PESQUISA ......................................................................................................................... 39
7.1.1 Capa ............................................................................................................................................................... 39
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7.1.2 Folha de Rosto ...................................................................................................................... 39


7.2 Estrutura do Projeto ................................................................................................................. 39
7.2.1 Introdução.............................................................................................................................. 39
7.2.2 Problema................................................................................................................................ 40
7.2.3 Hipótese ................................................................................................................................. 40
7.2.4 Objetivo Geral .............................................................................................................. ........ 40
7.2.5 Objetivos Específicos ............................................................................................................ 40
7.2.6 Justificativa ............................................................................................................................ 40
7.2.7 Revisão de Literatura ........................................................................................................... 41
7.2.8 Metodologia da Pesquisa ....................................................................................................... 41
7.2.9 Tipo de Método de Abordagem............................................................................................. 41
7.2.9.1 Pesquisa .............................................................................................................................. 41
7.2.9.2 O delineamento .................................................................................................................. 41
7.2.9.3 A coleta de Dados .............................................................................................................. 41
7.2.9.4 Tratamento dos Dados ........................................................................................................ 41
7.2.10 Recursos .............................................................................................................................. 41
7.2.11 Cronograma ......................................................................................................................... 42
7.2.12 Referências ......................................................................................................................... 42
7.2.13 Glossário.............................................................................................................................. 42
7.2.14 Apêndice .............................................................................................................................. 42
7.2.15 Anexo .................................................................................................................................. 42
REFERÊNCIAS ............................................................................................................................. 43
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UNIDADE 01: A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO E SEUS ELEMENTOS


ESSENCIAIS.

Dominar a linguagem oral e escrita é imprescindível para o exercício da cidadania. É


através do domínio da língua que o indivíduo constrói conhecimentos, adquire condições
efetivas de se expressar, defende suas ideias, compartilha seus saberes, formula perguntas,
articula respostas; enfim, amplia sua visão de mundo para poder atuar como sujeito ativo na
sociedade e assim marcar uma posição de ordem social dentro do contexto cultural em que vive.

A língua é um sistema de signos histórico e social que permite ao homem significar o


mundo e o contexto que o cerca. Aprender uma língua não é apenas aprender palavras, mas
também os seus significados culturais e como as pessoas do seu meio social compreendem e
interpretam a realidade
Para que haja comunicação, alguns elementos são essenciais. Muitas vezes não os
notamos, mas cada vez que estabelecemos contato com alguém de alguma forma, eles estão
presentes. Veja cada um e sua função, separadamente:

Emissor – é aquele que emite, ou seja, que pronuncia ou envia uma mensagem. Também é
chamado de remetente.

Receptor – é aquele que recebe a mensagem enviada pelo emissor. Como a mensagem é
destinada a ele, também é chamado de destinatário, denominação comum em envelopes de
correios.

Mensagem – é o conteúdo que é expedido, enviado.

Código – o modo como a mensagem é transmitida (escrita, fala, gestos etc).

Canal – é a fonte de transmissão da mensagem (revista, livro, jornal, rádio, TV, ar etc).

Contexto – situação que envolve emissor e receptor.


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Agora, você terá como identificar cada um dos elementos nos mais variados atos
comunicativos. Irá percebê-los toda vez que ler uma revista ou jornal, na conversa com um
amigo, quando assistir um canal de TV ou quando ouvir uma música no rádio.
É importante saber os elementos envolvidos na comunicação, pois dessa forma você
consegue saber, por exemplo, que tipo de linguagem o emissor está usando, conforme o canal
utilizado ou que tipo de texto um emissor escolheu para falar de determinado contexto e o
porquê desta escolha. Quem reflete sobre isso, tem mais capacidade de desenvolver seu lado
crítico. Pois se o indivíduo sabe a origem da comunicação (emissor), o público-alvo (receptor), o
conteúdo e a linguagem utilizada (mensagem e código), conseguirá relacionar essas informações
com o objetivo do ato comunicativo dentro do contexto, da situação vivenciada no momento.

Então, quanto mais se comunicar, mais reflexivo e crítico (construtivista) se tornará! E é


fácil: é necessário apenas que você usufrua dos subsídios comunicativos apontados acima!

Importante: ser crítico é diferente de ser opiniático. O primeiro tem uma posição formada
a partir de leituras diferentes e da reflexão sobre elas. O segundo apenas emite sua opi
nião sem muitos pudores.

1.1 ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO E AS FUNÇÕES DA LINGUAGEM

Os elementos da comunicação estão relacionados com as funções da linguagem.


Nenhum ato de fala é desprovido de ambos os conceitos
Você já prestou atenção na quantidade de atos de comunicação em que estamos
envolvidos em nosso dia a dia? Os humanos, estes seres sociais, estão sempre utilizando as mais
diversas formas de linguagem para estabelecer algum tipo de contato com o outro, que sempre é
visto como um interlocutor em potencial.
Acontece que esses atos de comunicação não acontecem de maneira aleatória. Podem
acontecer de maneira intuitiva, mas sempre com alguma intenção, seja ela explícita ou não. Foi
para sistematizar e explicar a comunicação que o linguista russo Roman Jakobson elaborou seu
famoso modelo, no qual operam seis fatores essenciais (chamados de elementos da
comunicação) para que a comunicação aconteça:
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ELEMENTOS DE COMUNICAÇÃO
contexto mensagem
emissor <----------------------------------> receptor
contato código

Todos os fatores envolvidos no modelo de Roman Jakobson são imprescindíveis para a


comunicação verbal. Quando elaboramos uma mensagem, pensamos também nos sentidos que
queremos atribuir a ela, pois todo ato comunicacional é permeado por intenções. Nesse
momento, quando imbuímos à comunicação de sentidos e finalidades, surgem as funções da
linguagem:
referencial poética
emotiva <-----------------------------------> conativa fática
metalinguística
Os elementos da comunicação estão intrinsecamente relacionados com as funções da
linguagem. Para melhor exemplificar a relação existente entre esses dois fatores fundamentais
da comunicação, observe o esquema:
contexto FUNÇÃO REFERENCIAL mensagem
remetente FUNÇÃO POÉTICA destinatário

FUNÇÃO EMOTIVA <----------------------------------- > FUNÇÃO CONATIVA contato


FUNÇÃO FÁTICA código
FUNÇÃO METALINGUÍSTICA

Observando o último esquema, é possível notar a relação existente entre os elementos


da comunicação e as funções da linguagem. É importante ressaltar que, embora em uma
mesma mensagem verbal possam conviver diferentes funções, sempre uma delas irá se
destacar, estabelecendo assim uma diferente ordem hierárquica de funções.
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MÃOS À OBRA!

Circuitos trifásicos equilibrados

As primeiras linhas de transmissão de energia elétrica surgiram no final do século XIX,


e, inicialmente, destinavam-se exclusivamente ao suprimento de sistemas de iluminação. A
utilização destes sistemas para o acionamento de motores elétricos fez com que as "companhias
de luz" se transformassem em "companhias de força e luz".
Estes tipos de sistemas operavam em baixa tensão e corrente contínua, e foram
rapidamente substituídos por linhas monofásicas em corrente alternada. Dentre os motivos que
proporcionaram essa mudança, podemos citar: (i) o uso dos transformadores, que possibilitou a
transmissão de energia elétrica em níveis de tensão muito maiores do que aqueles utilizados na
geração e na carga, reduzindo as perdas no sistema, permitindo a transmissão em longas
distâncias, e (ii) o surgimento de geradores e motores em corrente alternada, construtivamente
mais simples e mais baratos que as máquinas em corrente contínua.

Dentre os sistemas em corrente alternada, o trifásico tornou-se o mais conveniente, por


razões técnicas e econômicas (como a transmissão de potência com menor custo e a utilização
dos motores de indução trifásicos), e passou a ser o padrão para a geração, transmissão e
distribuição de energia em corrente alternada. Por outro lado, as cargas ligadas aos sistemas
trifásicos podem ser trifásicas ou monofásicas. As cargas trifásicas normalmente são
equilibradas, ou seja, são constituídas por três impedâncias iguais, ligadas em estrela ou
triângulo. As cargas monofásicas, como por exemplo, as instalações residenciais, por sua vez,
podem introduzir desequilíbrios ao sistema, resultando em cargas trifásicas equivalentes
desequilibradas.
OLIVEIRA, C. C. B.; SCHMIDT, H. P.; KAGAN, N. ;ROBBA, E. J. Introdução aos Sistemas de
Potência, Componentes Simétricas. Editora Egard Bluncher. São Paulo, 1996.
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1-De acordo com o texto:

a) Quem é o emissor do texto?


R:

b) Quem é o receptor do texto?


R:

c) Qual o canal usado?


R:

d) Qual o conteúdo transmitido no texto?


R:

e) Pesquise a função de linguagem mais evidente nesse texto.


R:

2- Elabore um comentário em poucas palavras sobre o contexto que o texto está inserido
relacionando a figura de linguagem evidenciada no texto.

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UNIDADE 02: LINGUAGEM FORMAL, NÃO FORMAL, DENOTATIVA E


CONOTATIVA

A linguagem formal e informal representa duas variantes linguísticas, ou seja, são dois
tipos de linguagem (visual, oral ou escrita) utilizadas em contextos e/ou situações distintas com
o intuito de comunicar.
Assim, enquanto a linguagem formal ou culta está pautada no uso correto das normas
gramaticais bem como na boa pronúncia das palavras, a linguagem informal ou coloquial
representa a linguagem cotidiana, ou seja, espontânea, regionalista e despreocupada com as
normas gramaticais.
Muito importante diferenciar essas duas variantes posto suas utilizações em
determinadas situações, ou seja, quando falamos com amigos e familiares utilizamos a
linguagem informal, entretanto, se estamos numa reunião na empresa, uma entrevista de
emprego ou escrevendo um texto, devemos utilizar a linguagem formal.
Note que no âmbito da linguagem escrita podemos cometer erros graves entre as
linguagens formal e informal, por exemplo, quando os estudantes produzem um texto e não
conseguem se distanciar da linguagem mais espontânea e coloquial, ou por não dominarem as
regras gramaticais. Nesse sentido, fique atento a essas variações, para não cometer erros graves.

Nesse caso, duas dicas bem importantes para não escrever um texto repleto de erros e
expressões coloquiais, é primeiro, conhecer as regras gramaticais e segundo, possuir o hábito da
leitura, que auxilia na compreensão e produção dos textos, uma vez que amplia o vocabulário do
leitor.

EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO

1. Utilizamos a linguagem coloquial ou informal em qual


situação: a. Durante uma entrevista de emprego
b. Durante uma conversa com os amigos
c. Numa palestra para o público
d. Na sala de aula com a professora
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2. Transforme os discursos abaixo, apresentados na linguagem informal, para a linguagem


formal:

Doeu pra caramba a injeção.


Fui na casa da Mariana porque tava rolando uma festa manera.
O Filipe ficô babando na Cíntia.
Tem uma galera muito sem noção. E
aê Brother, como cê tá?

3- Elabore um pequeno texto de um equipamento observado e comentado no laboratório de


mecânica utilizando a linguagem formal.
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2.1 LINGUAGEM DENOTATIVA E CONOTATIVA

CONOTAÇÃO E DENOTAÇÃO - VAMOS PRATICAR?

A língua portuguesa é rica, interessante, criativa e versátil, encontrando-se em constante


evolução. As palavras não apresentam apenas um significado objetivo e literal, mas sim uma
variedade de significados, mediante o contexto em que ocorrem e as vivências e conhecimentos
das pessoas que as utilizam.
Exemplos de variação no significado das palavras:
 Os domadores conseguiram enjaular a fera. (sentido próprio ou literal)

 Ele ficou uma fera quando soube da notícia. (sentido figurado)

 Aquela aluna é fera na matemática. (sentido figurado)
As variações nos significados das palavras ocasionam o sentido denotativo (denotação) e
o sentido conotativo (conotação) das palavras. O sentido denotativo é também conhecido como
sentido próprio ou literal e o sentido conotativo é também conhecido como sentido figurado.
Denotação
Uma palavra é usada no sentido denotativo (próprio ou literal) quando apresenta seu
significado original, independentemente do contexto frásico em que aparece. Quando se refere ao
seu significado mais objetivo e comum, aquele imediatamente reconhecido e muitas vezes
associado ao primeiro significado que aparece nos dicionários, sendo o significado mais literal da
palavra.
A denotação tem como finalidade informar o receptor da mensagem de forma clara e
objetiva, assumindo assim um caráter prático e utilitário. É utilizada em textos informativos,
como jornais, regulamentos, manuais de instrução, bulas de medicamentos, textos científicos,
entre outros.
Exemplos:
 O elefante é um mamífero.

 Já li esta página do livro.

 A empregada limpou a casa.
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Conotação
Uma palavra é usada no sentido conotativo (figurado) quando apresenta diferentes
significados, sujeitos a diferentes interpretações, dependendo do contexto frásico em que aparece.
Quando se refere a sentidos, associações e ideias que vão além do sentido original da palavra,
ampliando sua significação mediante a circunstância em que a mesma é utilizada, assumindo um
sentido figurado e simbólico.
Exemplos:
 Você é o meu sol!

 Minha vida é um mar de tristezas.

 Você tem um coração de pedra!

EXERCÍCIOS

1) Assinale o segmento em que NÃO foram usadas palavras em sentido conotativo:

(A) Lendo o futuro no passado dos políticos (...)


(B) As fontes é que iam beber em seus ouvidos.
(C) Eram 75 linhas que jorravam na máquina de escrever com regularidade mecânica.
(D) Antes do meio-dia, a coluna estava pronta.
(E) (...) capaz de cortar com a elegância de um golpe de florete.

2) Assinale a alternativa cujo termo grifado NÃO é linguagem conotativa:

(A) “... mas um defunto autor, para quem a campa foi outro berço”
(B) “Acresce que chovia - peneirava - uma chuvinha miúda, triste”
(C) “A natureza parece estar chorando a perda irreparável...”
(D) “... no discurso que proferiu à beira da minha cova.”

3) O item em que o termo sublinhado está empregado no sentido denotativo é:

(A) “Além dos ganhos econômicos, a nova realidade rendeu frutos políticos.”
(B) “...com percentuais capazes de causar inveja ao presidente.”
(C) “Os genéricos estão abrindo as portas do mercado...”
(D) “...a indústria disparou gordos investimentos.”
(E) “Colheu uma revelação surpreendente:...”

4) Marque a alternativa cuja frase apresenta palavra(s) empregada(s) em sentido conotativo:

(A) O homem procura novos caminhos na tentativa de fixar suas raízes.


(B) “Mas lá, no ano dois mil, tudo pode acontecer. Hoje, não.”
(C) “... os planejadores fizeram dele a meta e o ponto de partida.”
(D) “Pode estabelecer regras que conduzam a um viver tranquilo ...”
(E) “Evidentemente, (...) as transformações serão mais rápidas.”
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UNIDADE 03: TEXTOS: INTERPRETAÇÃO E ESTRUTURA.

É sempre bom ressaltar sobre a importância da interpretação textual e a estrutura, pois


suas ocorrências não se dão somente no meio educacional, mas também em todo o contexto
social que vivemos de uma forma geral.
Aprimorar nossa competência no sentido de analisarmos minuciosamente um texto é
requisito básico para a eficácia dos resultados.
Mas existe um procedimento específico para isto?
Como sabemos, a nossa capacidade no que se refere à escrita vai sendo aperfeiçoada
paulatinamente, ou seja, fatores primordiais, como o hábito constante de leituras é decisivo para
essa conquista.
Dessa forma, o enriquecimento do vocabulário, o domínio das estruturas linguísticas,
como também a interpretação textual são competências adquiridas ao longo de nossa
experiência.
Interpretar um texto significa “desvendar seus mistérios” quanto à questão do discurso,
pois esse (o discurso) representa a mensagem que ora se deseja transmitir.
Quando falamos em interpretação, esta engloba uma série de particularidades, tais
como pontuação, pois uma vírgula pode mudar o sentido de uma ideia, elementos
gramaticais, como conjunções, preposições, entre outros.

Obviamente que, para haver uma boa interpretação, o texto deverá dispor de todos os
requisitos essenciais para tal. Como, por exemplo, coesão, coerência, paragrafação e, sobretudo,
relações semânticas bem delimitadas, para que dessa maneira o leitor possa interagir plenamente
com as ideias retratadas por esse texto.
A questão discursiva tanto vale para textos escritos em prosa, quanto para aqueles
escritos em forma de versos, pois por trás de uma simples estrofe há infinitos dizeres, que o
leitor, com seu conhecimento de mundo, torna-se capaz de decifrá-los de uma forma bastante
plausível.
Assim sendo, a linguagem é algo interativo, magnífico, surpreendente, autêntico e
poderoso. Ao atribuirmos o adjetivo “poderoso”, estamos nos remetendo à ideia de que ela
também possui uma finalidade persuasiva em meio ao processo de interlocução.
Assim, como mencionado anteriormente, é inegável a importância de estarmos aptos a
interpretar todo e qualquer texto, independente de sua finalidade. E para que isto ocorra, é
necessário lançarmos mão de certos recursos que nos são oferecidos, e muitas vezes não os
priorizamos, como a leitura, a busca constante por informações extra textuais, para que assim
nos tornemos leitores e escritores cada vez mais conscientes e eficazes.
Português Instrumental (Metodologia da Pesquisa) Prof. Fernando Moller

DUARTE, Vânia Maria Do Nascimento. "A interpretação textual "; Brasil Escola. Disponível em
<http://brasilescola.uol.com.br/redacao/a-interpretacao-textual.htm>. Acesso em 01 de agosto
de 2016.

Dicas Rápidas de Interpretação de Textos


1. Ler todo o texto;
2. Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a leitura;
3. Ler o texto pelo menos umas três vezes;
4. Ler com perspicácia, sutileza;
5. Voltar ao texto tantas quantas vezes precisar;
6. Não permitir que prevaleçam suas idéias sobre as do autor;
7. Partir o texto em pedaços (parágrafos, partes) para melhor compreensão;
8. Centralizar cada questão ao pedaço (parágrafo, parte) do texto correspondente;
9. Verificar, com atenção e cuidado, o enunciado de cada questão;
10. Marcar a resposta correta apenas quando for entregar a avaliação.

Exemplo de texto
TEXTO I TEXTO II
O show

O cartaz
O desejo
O pai
O dinheiro
O ingresso
O dia
A preparação
A ida
O estádio A
multidão A
expectativa
A música
A vibração
A participação
O fim
A volta
O vazio
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3.1 RELATÓRIO
Senhor Superintendente,
Jorge Miguel

Tendo sido designado por Vossa Senhoria para apurar as denúncias de irregularidades
ocorridas no aeroporto de Marília, submeto à apreciação de Vossa Senhoria o relatório das
diligências que nesse sentido efetuei.
No dia 23 de julho de 1988 dirigi-me ao senhor Raimundo Alves Correia, encarregado
do aeroporto daquela cidade, para que permitisse fosse interrogado o funcionário João Romão,
acusado de ter furtado uma máquina de escrever Olivetti n. 146.801, pertencente ao patrimônio
do aeroporto. O acusado relatou-nos que realmente havia levado a máquina para casa na sexta-
feira – 18 de março de 1988 – apenas para executar alguma tarefa de caráter particular. Não a
devolveu na segunda-feira, dia 21 de março, porque faltou ao serviço por motivo de doença.
Quando retornou ao serviço dia 28 de março, devolveu a máquina. A doença do acusado está
comprovada pelo atestado que segue anexo ao presente relatório; a devolução da máquina no dia
28 de março foi confirmada pelo senhor Raimundo Alves Correia.
Do exposto conclui-se que me parece infundada a acusação. Não houve vontade de
subtrair a máquina, mas apenas negligência do acusado em levar para casa um bem público para
executar tarefa particular. Foi irresponsável. Não cometeu qualquer ato criminoso.
Não me convence seja necessário impor-se a instauração de processo administrativo. O
funcionário deve ser repreendido pela negligência que cometeu. É o que me cumpre levar ao
conhecimento de Vossa Senhoria.
Aproveito a oportunidade para apresentar-lhe protestos de minha distinta consideração.

São Paulo, 25 de julho de 1988

Cláudio da Costa
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PRATICANDO
[EXERCÍCIO 01] O relatório é um texto de tipo:
a) descritivo;
b) narrativo;
c) argumentativo;
d) poético;
e) dramático.
[EXERCÍCIO 02] A finalidade principal do texto é:
a) orientar o superior na tomada de uma decisão;
b) documentar oficialmente um ato irregular;
c) discutir um tema polêmico;
d) fornecer dados para uma investigação;
e) indicar funcionários passíveis de punição.
[EXERCÍCIO 03] Não consta(m) do relatório lido:
a) o cargo da autoridade a quem é dirigido;
b) o relato dos fatos ocorridos;
c) uma preocupação literária do autor;
d) as conclusões dos fatos analisados;
e) uma fórmula de cortesia final.
[EXERCÍCIO 04] O item em que se mostra a forma abreviada correta de Vossa
Senhoria é:
a) V. Sria. b) V. Sra. c) V. S.
d) V. Senh. e) V. Sª.
[EXERCÍCIO 05] O estilo burocrático se caracteriza, entre outras coisas, pelo emprego
de palavras desnecessárias; no primeiro parágrafo do texto são exemplos desse caso:
a) denúncias; ocorridas; apreciação;
b) ocorridas; apreciação; relatório;
c) apreciação; relatório; nesse sentido;
d) relatório; denúncias; ocorridas;
e) nesse sentido; ocorridas; apreciação.
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[EXERCÍCIO 06] As datas presentes no texto têm a finalidade textual de:


a) mostrar a evolução dos acontecimentos;
b) documentar os fatos citados;
c) criar a falsa impressão de verdade;
d) valorizar o trabalho do autor do relatório;
e) facilitar a leitura do relatório.
[EXERCÍCIO 07] “ … que se anexa ao presente relatório”, o item abaixo em que a
concordância do vocábulo anexo está correta é:
a) Vai anexa o atestado médico;
b) Vão anexo o atestado e a foto do funcionário;
c) Estão em anexas as fotografias pedidas;
d) Está em anexo a declaração do réu;
e) Está anexo os documentos solicitados.
[EXERCÍCIO 08] O plural do verbo e do pronome em “dirigi-me” é:
a) dirigi-nos;
b) dirigimos-nos;
c) dirigimos-me;
d) dirigis-nos;
e) dirigimo-nos.
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UNIDADE 04: REDAÇÃO COMERCIAL E OFICIAL: CARTA COMERCIAL,


REQUERIMENTO, OFÍCIO..

4.1 REDAÇÃO TÉCNICA

A redação técnica é um texto redigido de maneira mais elaborada e formal,


apresentando assim algumas peculiaridades em sua estrutura e estilo. Ela difere das redações
literárias de forma que são objetivas e imparciais, e ainda, utilizam a linguagem denotativa. Já
nas redações literárias a subjetividade e a linguagem conotativa predominam.
Geralmente são documentos oficiais de correspondência que possuem uma finalidade seja
informar, solicitar, registrar, esclarecer, dentre outros. Por isso, a linguagem utilizada nas
redações técnicas é formal, objetiva, e segue as regras da norma culta padrão.
Ela abriga modalidades de textos que cotidianamente nos deparamos, por exemplo, a ata
de uma reunião, o currículo, o relatório, o atestado, dentre outros. As redações técnicas são
muito utilizadas no meio acadêmico, profissional, comercial e empresarial.

4.1.1 ESTRUTURA: COMO FAZER UMA REDAÇÃO TÉCNICA?

Cada tipo de redação técnica absorve uma estrutura específica, no entanto elas
presentam algumas características em comum, a saber:

Timbre: as redações técnicas geralmente são produzidas em papel timbrado da


empresa, da universidade, da escola, etc. Além do timbre elas podem conter carimbos
com indicação da instituição que emitiu.
Destinatário: alguns textos técnicos exigem a indicação do receptor da mensagem.
Além do nome, podem ser acrescidos o departamento e o cargo que ocupa.
Título: algumas delas usam título, enquanto outras preenchem um campo denominado
de “assunto”.
Tema: antes de escrever é importante estar atento ao tema (assunto) que
será explorado no corpo do texto.
Corpo de Texto: os textos das redações técnicas geralmente seguem a estrutura
padrão de introdução, desenvolvimento e conclusão.
Saudações Finais: alguns documentos admitem as saudações finais e sempre devem
aparecer na linguagem formal: atenciosamente, saudações cordiais, cumprimentos, etc.
Assinatura: ao final do documento, muitas redações técnicas apresentam a assinatura
do emissor bem como o cargo que ocupa.
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4.2 CARTA COMERCIAL

A Carta Comercial ou Correspondência Técnica é um tipo de documento muito


utilizada no ramo comercial e empresarial.
São cartas enviadas pelos serviços Correios, postadas por pessoas jurídicas com ou sem
fins lucrativos. Atualmente, as cartas comerciais podem ser enviadas por correio eletrônico (e-
mail comercial).

4.2.1 CARACTERÍSTICAS

A linguagem utilizada na carta comercial é formal, clara e objetiva com um texto breve e
parágrafos curtos. Portanto, ela inclui uma boa organização e apresentação. Nesse tipo de texto
deve-se evitar utilizar vícios e figuras de linguagem, gírias, expressões coloquiais, dentre outros.

Além disso, a carta comercial apresenta marcas de impessoalidade e imparcialidade. Ou


seja, são escritas em terceira pessoa e normalmente não expressam opiniões ou juízos de valor
de seu remetente.
Dependendo do teor das cartas comerciais, elas podem ser informativas (comunicado),
descritivas (descrição de um produto ou serviço), narrativas (narração de um evento) ou
dissertativas (sugestões e reclamações).
Ela representa um meio de comunicação muito importante entre as empresas, que pode
ser uma opinião, crítica, solicitação, comunicado, cobrança, negociação, agradecimento,
propaganda, dentre outros.

4.2.2 COMO FAZER UMA CARTA COMERCIAL?

Segue abaixo o modelo estrutural básico das cartas comerciais:


Cabeçalho: geralmente as cartas comerciais são realizadas em papel timbrado da
empresa e, no cabeçalho aparece o logotipo da empresa, com nome e o endereço correspondente.
Se enviadas pelos correios, o envelope da carta comercial também é timbrado, ou seja, com a
identificação visual que representa a imagem da empresa (logotipo).
O envelope inclui nome completo (remetente e destinatário) e o endereço de ambos (rua,
número, bairro, cidade, estado, CEP)
Número e Departamento: algumas cartas comerciais são numeradas e indicam o nome
do departamento da empresa que está enviando o texto, que pode ser uma sigla.
Assunto: alguns modelos de carta comercial admitem o campo “assunto”, que se refere
ao tema será explorado na carta. Esse campo aparece abaixo da numeração e indicação
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departamental. No caso do e-mail comercial, o campo “assunto” (subject) já é preenchido acima,


junto com o endereço de e-mail do destinatário.
Local e Data: acima do corpo de texto, e geralmente na margem esquerda, indica-se a
data e o local do envio da carta.
Destinatário: informações do remetente (emissor) devem ser acrescidas abaixo da data
e local, por exemplo, nome, departamento ao qual pertence e o endereço.
Vocativo: representa o nome do destinatário (receptor) do texto que deve surgir de
maneira formal, por exemplo: Prezado Gerente, Caro Consumidor, etc.
Corpo de Texto: trata-se do conteúdo da mensagem que será enviada. Não se esqueça
que as cartas comerciais são breves e objetivas. Portanto, não seja prolixo.
Despedida: de acordo com as normas formais, despede-se com expressões: saudações,
cordialmente, respeitosamente, atenciosamente, etc.
Assinatura: Por fim, aparece o nome do emissor (remetente) da carta, bem como o
cargo que ocupa na empresa.

Exemplo

Veja abaixo um modelo de carta comercial pronta:

Timbre da Empresa: Auto Peças Ponta Grossa


DAM 207/15 (Departamento Administrativo)
Ponta Grossa, 24 de maio de 2015 Assunto:
Recebimento da Entrega

Senhor Diretor:

Informamos a vossa senhoria que recebemos a mercadoria solicitada, no dia 15 de maio,


a qual faz referência ao mês de abril. Agradecemos a celeridade da entrega dos produtos.

Atenciosamente,
Rodrigo Almeida dos Santos
Diretor do Departamento Administrativo
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4.3 REQUERIMENTO

O requerimento, também chamado de petição, é um tipo de texto muito utilizado por


entidades oficiais, órgãos públicos ou Instituições.
Trata-se de um documento cuja função primordial é pedir, solicitar ou requerer algo.
Ainda que seja um tipo de redação técnica, ele pode ser solicitado pelo professor da escola, da
universidade, ou mesmo no trabalho. Por esse motivo, fique atento às suas características e
estrutura.
Principais Características
Redação técnica
Texto breve e objetivo
Linguagem formal

Solicitação de algo
Terceira pessoa do singular e plural

4.3.1 Como Fazer um Requerimento?

Primeiramente devemos atentar para o propósito comunicativo do requerimento, ou seja,


qual o objetivo central da solicitação. Na escola, ele pode ser escrito pelos professores quando
requisitam algo, por exemplo, um material. Para compreender como é produzido um
requerimento, segue abaixo a estrutura básica:

Vocativo: Nome da Instituição ou o Órgão ao qual é destinado. Ou seja, o início do


requerimento aparece o nome do destinatário.
Corpo de Texto: trata-se de um texto breve e direto sobre o que se pretende solicitar.
Saudações Finais: já que se trata de um texto que utiliza a linguagem formal, nas
saudações finais é comum aparecer as expressões: grato pela compreensão, atenciosamente,
cumprimentos, dentre outros.
Local e Data: ao final é importante apontar o local e a data do requerimento.
Assinatura do Requerente: por fim, o remetente, ou seja, a pessoa (instituição, órgão,
entidade) interessada em solicitar algo, assina o documento. Ele também pode ser
acompanhado de carimbo da instituição.
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Requerimento Deferido e Indeferido

Muito comum a utilização dos termos “deferido” e “indeferido” nos documentos do


gênero textual requerimento. Dessa maneira, quando deferido, significa que ele foi aprovado; e
por outro lado, se indeferido, o que fora solicitado não foi aprovado.
Vale lembrar que algumas expressões e siglas são utilizadas nos requerimentos, a
saber: “Termos em que pede deferimento”; “P. e A. D.” (Pede a aguardar deferimento); “E.
D.” (Espera deferimento); e “A. D.” (Aguarda deferimento).

Exemplo

Para compreender melhor esse gênero textual, segue abaixo um modelo de requerimento:

Senhor Diretor,
Solicitamos o material didático para o ensino médio, pois estamos terminando o
conteúdo do primeiro bimestre.

Grato pela compreensão,

Itabuna, 04 de abril de 2013


Professores do Ensino Médio

4.4 OFÍCIO

Forma de correspondência oficial trocada, geralmente, entre chefes ou dirigentes de


hierarquia equivalente, ou superior à do signatário, na Administração Pública, tratando sempre
de assunto oficial da competência de quem o emana. Utiliza-se, também, como expediente de
comunicação escrita de um agente público a particular.
O ofício compõe-se de:
1. Cabeçalho: Localidade e data
2. Epígrafe: Ofício, sigla, número/ano
3. Vocativo:
4. Texto:
5. Fecho: [Respeitosamente/Atenciosamente/Cerimonial (forma fixa: Com antecipados
agradecimentos, apresentamos a V. Sª nossos protestos de elevada estima e consideração.)
6. Assinatura acompanhada de cargo ou função:
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7. Destinatário:
a) Forma de tratamento adequado b) Nome da autoridade
c) Nome do cargo
d) Localidade
8. Identificação.

Exemplo:

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO PAULO

São Paulo (SP), 10 de março de 2008.

Secretaria de Obras Públicas SOP/Ofício SOP – nº 99/08

Senhor Diretor:

Cumpre-nos informar a V. Sª que daremos início, no próximo dia 20, à pavimentação


asfáltica da Avenida D. Pedro II, entre as Ruas X e Y.
Por este motivo, vimos solicitar-lhe a interdição de veículos no citado trecho durante os
trabalhos, não só por medida de segurança para os operários, como também para a garantia do
êxito da obra.
Com antecipados agradecimentos, apresentamos a V. Sª nossos protestos de elevada
estima e consideração.

José da Silva
Secretário de Obras Públicas

Ilmº Sr. DD. Diretor do Detran


Clóvis de Matos São Paulo – SP. SF/rs
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UNIDADE 05: ESTUDO DA METODOLOGIA DE PESQUISA: CONCEITOS E


TÉCNICAS DE FICHAMENTO, RESUMO, RESENHA CRÍTICA, ARTIGOS E

5. RELATÓRIO

Metodologia é uma palavra derivada de “método”, do Latim “methodus” cujo


significado é “caminho ou a via para a realização de algo”. Método é o processo para se
atingir um determinado fim ou para se chegar ao conhecimento. Metodologia é o campo em que
se estuda os melhores métodos praticados em determinada área para a produção do
conhecimento.
A metodologia consiste em uma meditação em relação aos métodos lógicos e científicos.
Inicialmente, a metodologia era descrita como parte integrante da lógica que se focava nas
diversas modalidades de pensamento e a sua aplicação. Posteriormente, a noção que a
metodologia era algo exclusivo do campo da lógica foi abandonada, uma vez que os métodos
podem ser aplicados a várias áreas do saber.
Uma metodologia de pesquisa pode variar de acordo com a sua natureza. Assim, uma
pesquisa pode ser qualitativa, quantitativa, básica ou aplicada.
Metodologia científica
É a disciplina que trata do método científico. É a estrutura das diferentes ciências, e se
baseia na análise sistemática dos fenômenos e na organização dos princípios e processos
racionais e experimentais. Permite, por meio da investigação científica, a aquisição do
conhecimento científico.
Metodologia e TCC
A metodologia do trabalho científico, por exemplo, para a realização de um trabalho de
conclusão de curso (vulgarmente denominado TCC), é a parte em que é feita uma descrição
minuciosa e rigorosa do objeto de estudo e das técnicas utilizadas nas atividades de pesquisa.

5.1 TIPOS DE TRABALHOS ACADÊMICOS

Segundo Severino (2002), os trabalhos didáticos exigidos, sobretudo, nos cursos de


graduação, seguem um caráter universal de estruturação lógica e de organização metodológica,
ou seja, são procedimentos que ainda fazem parte intrínseca da formação técnica ou científica do
estudante. Os trabalhos, desde então, segundo o autor, dependerão “principalmente de seus
objetivos e de natureza do próprio objeto abordado, assim como em função de exigências
específicas de cada área do saber humano” (SEVERINO 2002 p. 129).
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5.2 O FICHAMENTO

O fichamento é o ato de registrar os estudos de um livro e/ou um texto. O trabalho de


fichamento possibilita ao estudante, além da facilidade na execução dos trabalhos acadêmicos, a
assimilação do conhecimento. De acordo com diversos autores, o fichamento deve conter a
seguinte estrutura: cabeçalho indicando o assunto e a referência da obra, isto é, a autoria, o
título, o local de publicação, a editora e o ano da publicação. Existem três tipos básicos de
fichamentos: o fichamento bibliográfico, o fichamento de resumo ou conteúdo e o fichamento
de citações. Cada professor pode seguir um modelo de fichamento, tendo em vista, que não
existe um modelo pronto e/ou determinado. Assim sendo, os modelos apresentados são
sugestões.

Modelo de fichamento de citações

Conforme a ABNT (2002a), a transcrição textual é chamada de citação direta, ou seja, é


a reprodução fiel das frases que se pretende usar como citação na redação do trabalho.

Educação da mulher: a perpetuação da injustiça (pp. 30 – 132). Segundo capítulo. TELES,


Maria Amélia de Almeida. Breve história do feminismo no Brasil. São Paulo:
brasiliense, 1993.
“uma das primeiras feministas do Brasil, Nísia Floresta Augusta, defendeu a abolição da
escravatura, ao lado de propostas como educação e a emancipação da mulher e a instauração da
República” (p.30)

“na justiça brasileira, é comum os assassinos de mulheres serem absolvidos sob a defesa de
honra” (p. 132)

“a mulher buscou com todas forças sua conquista no mundo totalmente masculino” (p.43)
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Modelo de fichamento de resumo ou conteúdo

É uma síntese das principais idéias contidas na obra. O aluno elabora com suas
próprias palavras a interpretação do que foi dito.

Educação da mulher: a perpetuação da injustiça (pp. 30 – 132) segunda capítulo.


TELES, Maria Amélia de Almeida. Breve história do feminismo no Brasil. São Paulo:
brasiliense, 1993.
O trabalho da autora baseia-se em análise de textos e na própria vivência nos
movimentos feministas, como relato de uma prática.
A autora divide seu texto em fases históricas compreendidas entre Brasil Colônia (1500 –
1822), até os anos de 1975 em que foi considerado o Ano Internacional da Mulher.
A autora trabalha ainda assuntos como mulheres da periferia de São Paulo, a luta por
creches, violência, participação em greves, saúde e sexualidade.

Modelo de fichamento bibliográfico


É a descrição, com comentários dos tópicos abordados em uma obra inteira ou parte
dela.

TELES, Maria Amélia de Almeida. Breve história do feminismo no Brasil. São Paulo:
brasiliense, 1993.
A obra insere-se no campo da história e da antropologia social. A autora utiliza-se de fontes
secundárias colhidas por meio de livros, revistas e depoimentos. A abordagem é descritiva e
analítica. Aborda os aspectos históricos da condição feminina no Brasil a partir do ano de
1500. A autora descreve em linhas gerais todo s processo de lutas e conquistas da mulher.
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5.3 O QUE É RESUMO?

Resumo é uma exposição abreviada de um acontecimento, obra literária ou


artística. Um resumo é ato de resumir alguma coisa através de uma síntese ou sumário.

Fazer um resumo significa apresentar o conteúdo de forma sintética, destacando as


informações essenciais do conteúdo de um livro, artigo, argumento de filme, peça teatral, etc.
Em algumas ocasiões, a palavra sinopse é usada como sinônimo de resumo.
A elaboração de um resumo exige análise e interpretação do conteúdo para que sejam
transmitidas as ideias mais importantes. Um resumo pode ser indicativo, informativo ou
crítico (com opiniões críticas do autor).
O resumo é um exercício escolar cobrado frequentemente pelos professores. Escrever
um texto em poucas linhas ajuda o aluno a desenvolver a sua capacidade de síntese, objetividade
e clareza: três fatores que serão muito importantes ao longo da vida escolar. Além de ser um
ótimo instrumento de estudo da matéria para fazer um teste.
No Brasil, as normas em vigor para os resumos incluídos em trabalhos científicos e
acadêmicos são da autoria da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).
Resumo é sinônimo de "recapitulação", quando, ao final de cada capítulo de um livro é
apresentado um breve texto com as ideias chave do assunto introduzido. Outros sinônimos de
resumo são: sinopse, sumário, síntese, epítome e compêndio.
O resumo dos capítulos de uma novela é um recurso muito utilizado pelos canais de
televisão, revistas ou sites específicos para apresentação diária de uma sequência dos principais
acontecimentos em determinado capítulo.

Resumo e resenha

Uma resenha é um texto onde existe a opinião crítica da pessoa que escreve em relação
ao livro ou documento sobre o qual foi elaborada a resenha. Apesar de transmitir a opinião do
escritor, a utilização da primeira pessoa em uma resenha não é recomendada. É importante
referir que no caso da resenha descritiva, a opinião do autor pode não estar presente. Por outro
lado, o resumo não contém a opinião (a não ser que se trate de um resumo crítico), e se trata
apenas de uma síntese das principais ideias do livro ou documento.
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5.3.1 Como fazer um resumo

O primeiro passo para fazer um resumo consiste na leitura atenta do texto que vai ser
resumido. Depois devem ser identificados nos diferentes parágrafos os conceitos-chave, ou seja,
as ideias mais importantes. Em seguida, deve ser feito o resumo, onde os parágrafos são
descritos de forma concisa, nunca esquecendo de abordar os conceitos mais importantes. Como
conclusão, deve ser feita uma leitura atenta do resumo, para comprovar que as principais
idéias do texto original estão incluídas no resumo.

5.4 RESENHA CRÍTICA

Toda resenha é a descrição de um objeto (seja um obra literária, um filme ou uma


apresentação artística) e seu papel é justamente apresentar e divulgar o tema analisado.
Feita essa consideração, a resenha crítica é um pequeno resumo no qual propõe a exposição
de ideias, agregado ao juízo de valor do autor, ou seja, sob a ótica do emissor. Em outras
palavras, a resenha crítica trata-se de um texto de informação e de opinião.

Tipos de Resenha

Segundo a finalidade, a resenha pode apresentar duas modalidades, a saber

Resenha-resumo: Caracterizado por ser um texto informativo e descritivo o qual sintetiza


os aspectos e os pontos mais relevantes do objeto analisado.
Resenha-crítica: Além de sintetizar as ideias principais do objeto, a resenha crítica é
marcada pelo juízo de valor do resenhista.

Como Fazer uma Resenha Crítica

Antes de mais nada, vale lembrar que a resenha é uma análise interpretativa e, por isso,
faz-se necessário atentar ao tema que será discorrido e, além disso, as considerações pessoais
sobre o objeto analisado.
Assim, se a resenha será de uma peça de teatro é muito importante que você vá assisti -
la e crie seu próprio juízo de valor a respeito do tema.

Da mesma forma, se a tarefa for fazer uma resenha crítica de um livro, faz-se necessário
a leitura e uma análise sobre a obra. Logo, atentamos para sua composição:
Escolha do tema a ser analisado;
Aprofundamento e contextualização do tema;
Argumentação e juízo de valor ou opinião pessoal sobre o tema.
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No último tópico, observe que não precisamente o discurso aparecerá em primeira pessoa
(eu), mais comum, aparecer em terceira pessoa (ele, ela, você). Por conseguinte, outros
elementos importantes são: conhecimento sobre o autor e sua obra bem como a relação com
outros textos, conceitos e autores.
Dessa forma, vale ressaltar que quanto mais o resenhista amplia os conhecimentos que
envolvem o tema, a resenha ficará muito melhor.
Por fim, a resenha segue o modelo dos textos dissertativo-argumentativos, ou seja,
introdução, desenvolvimento e conclusão, contudo, é um texto flexível e pode não seguir essa
regra. Destaca-se que, quando uma resenha crítica é feita de uma obra, deve-se colocar a
referência bibliográfica e as informações sobre o autor.

Exemplo de Resenha Crítica


Segue abaixo uma resenha crítica do Livro 3: Força e movimento: de Descartes a Newton.

Através do “Philosophiae naturalis principia mathematica” (“Princípios matemáticos de


filosofia natural”), usualmente conhecido como “Principia”, publicado pela primeira vez em
1687, Newton protagoniza um dos mais importantes capítulos na história da física ao promover
a grande transformação intelectual que dá origem à ciência moderna. O “Principia” emerge em
uma ciência „agitada‟ por uma nova postura filosófica. As hierarquias e qualidades finalísticas e
ocultas da filosofia natural aristotélica não fazem mais sentido à discussão. É nas leis da matéria
em movimento e do choque mecânico que se supõe residir a chave para a compreensão de todos
os fenômenos. O artífice maior desta nova corrente de pensamento é o filósofo e matemático
francês Renê Descartes (1596-1650).
O capítulo 1 do Livro 3 explora, sucintamente, o mecanicismo cartesiano, mostrando
como Descartes estabelece o princípio da inércia (linear, „newtoniana‟, e não circular, galileana)
e chega à primeira explicação mecânica para a gravidade a partir do delineamento de uma teoria
especulativa sobre a formação progressiva dos astros+ . Mas é a lei da conservação da
quantidade de movimento, enunciada por Descartes a partir do seu entendimento sobre como se
deve investigar a ciência, não o princípio da inércia, que atrai o interesse dos cientistas do século
XVII.
O que, afinal, se conserva em uma colisão é a tônica dos assuntos explorados no capítulo
2. Os estudos de alguns cientistas, nesta direção, terminam por estabelecer noções precursoras
do moderno princípio da transformação e conservação da energia. A falta, ainda, de uma noção
clara do conceito de força é, em última instância, o que precipita estas idéias. É interessante
observar que para Aristóteles o universo é eterno, sempre existiu e sempre existirá na forma em
que atualmente se encontra. Sua filosofia não admite a criação do cosmos.
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Já Newton, fiel „à letra das Escrituras judáicocristãs‟, acredita na configuração definitiva


do universo, desde o instante da sua criação (por Deus). Evidentemente, “tal crença não o
impediu de apresentar ao público uma das mais sólidas explicações racionais que se conhece
dessa ordem” (3) . Investigações em Ensino de Ciências – V3(1), pp. 21-45, 1998 26 Aceitando
como válido o princípio da inércia, Newton ponderou que “devia haver uma rigorosa correlação
entre uma causa externa e a mudança que ela produz. Ali estava uma nova abordagem da força,
na qual os corpos eram tratados como objetos passivos de forças externas incidentes sobre eles,
não como um veículo ativo de força incidindo sobre outros”(4). Para o filósofo e matemático
alemão Gottfried Wilhelm Leibniz (1646-1716), por exemplo, um objeto em movimento possuía
uma „força‟ dependente de sua massa e do quadrado de sua velocidade - um conceito bastante
próximo daquele que mais tarde viria a ser conhecido como a energia cinética de um corpo.
Demonstrando, experimentalmente, em que condições ocorre a conservação da quantidade de
movimento em uma colisão, Newton identifica uma força com a variação temporal da
quantidade de movimento de um corpo (segunda lei) e conclui que as força envolvidas num
choque mecânico possuem a mesma intensidade, a mesma direção e sentidos opostos (terceira
lei).
O capítulo 3 faz uma abordagem essencialmente didática às leis de Newton,
estabelecendo o princípio da inércia a partir dos estudos de Galileu sobre o movimento neutro,
contrastando alguns aspectos da física newtoniana com a teoria do impetus, de Buridan,
promovendo uma ampla discussão sobre a física do senso comum e as dificuldades conceituais
de estudantes à dinâmica newtoniana e exemplificando a aplicação das leis de Newton a
diversas situações-problema, entre outras coisas.
O capítulo 4 examina como surgem e o que representam as forças de atrito entre dois
corpos. Estuda-se e aplica-se, em várias situações-problema, a lei de força para o atrito de
deslizamento a seco e a lei de força para o atrito estático que aparece entre duas sup erfícies em
repouso relativo quando uma delas é forçada a deslizar sobre a outra.
O movimento de projéteis, tanto em uma quanto em duas dimensões, é o tema tratado no
capítulo 5. Os conceitos básicos da cinemática linear, desenvolvidos no capítulo 2 do Li vro
1, fazem-se pré-requisitos indispensáveis à descrição matemática destes movimentos. Quanto a
sua análise dinâmica, parece relevante incursionar novamente junto a física intuitiva do aluno
para superar, de vez, possíveis concepções alternativas ainda existentes sobre a relação força e
movimento.
No capítulo 6 matematiza-se o movimento circular, enfatizando, particularmente, o
movimento circular uniforme. O processo de resolução de duas situações-problema por um
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observador inercial e um observador acelerado caracteriza, fisicamente, as diferenças existentes


entre eles.

http://www.if.ufrgs.br/ienci/artigos/Artigo_ID193/v3_n1_a1998.pdf

5.5 ARTIGO CIENTÍFICO

Segundo a ABNT (NBR 6022, 2003, p.2), o artigo científico pode ser definido como a
“publicação com autoria declarada, que apresenta e discute ideias, métodos, técnicas, processos
e resultados nas diversas áreas do conhecimento”.
Mediante tal definição, um questionamento que se mostra relevante faz referência à
diferença demarcada entre um artigo e uma monografia. Em consonância a esta pergunta,
respostas poderão surgir, tais como a de que o artigo possui uma forma mais simplificada que a
monografia. Sendo assim, veremos algumas elucidações, a fim de que possíveis dúvidas possam
ser esclarecidas acerca do tema em questão.
O artigo científico, como o próprio nome já nos revela, caracteriza-se por um texto
científico cuja função é relatar os resultados, sendo esses calcados de originalidade,
provenientes de uma dada pesquisa. Dessa maneira, ele, materializado sob a forma de um relato
acerca dos resultados originais de um estudo realizado, torna-se publicamente conhecido por
meio de revistas científicas, as quais possuem uma seção destinada a esse fim. Assim Santos
(2007, p. 43), “são geralmente utilizados como publicações em revistas especializadas, a fim de
divulgar conhecimentos, de comunicar resultados ou novidades a respeito de um assunto, ou
ainda de contestar, refutar ou apresentar outras soluções de uma situação convertida”.

Como antes citado, há a hipótese de que a concisão seja a característica que demarca a
diferença entre a monografia e o artigo. Assim, precisamos compreender acerca de alguns
pressupostos, a fim de que possamos confirmar ou não se tal hipótese é verdadeira.
O primeiro passo é compreendermos que enquanto na monografia existe a possibilidade
de se esmiuçar um determinado assunto, estendendo-o em vários capítulos, no artigo científico
tal aspecto não prevalece.
Como se trata de um texto que prima pela concisão dos dados apresentados, ele precisa
passar por um critério rigoroso de correção, no sentido de verificar a estruturação dos parágrafos
e frases, garantir a clareza e objetividade retratadas pela linguagem, entre outros. Não deixando
de mencionar que num artigo, o revisor precisa estar livre para se posicionar frente ao objeto de
análise, levando em consideração alguns aspectos voltados para a análise dos argumentos
apresentados, checagem do valor científico atribuído ao texto em questão,
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verificação da possibilidade de se tornar público (estar disponível a outras pessoas),


confirmação da possibilidade de abertura a possíveis reavaliações em função de novas
descobertas e, consequentemente, apresentação de melhores resultados, etc.

Quanto ao conteúdo abordado no artigo, ele pode apresentar distintos aspectos, como
também pode cumprir outras tarefas, conforme nos revelavam Marconi e Lakatos (2005, p.
262):

a) versar sobre um estudo pessoal, uma descoberta, ou dar um enfoque contrário ao já


conhecido;

b) oferecer soluções a questões controvertidas;

c) levar ao conhecimento do público intelectual ou especializado no assunto novas ideias,


para sondagem de opiniões ou atualização de informes.

d) abordar aspectos secundários, levantados em alguma pesquisa, mas que não seriam
utilizados na mesma.
Mediante tais postulados, pode parecer um tanto quanto complicado ao autor elaborar
seu artigo, mas o que na verdade ocorre é que, frente a tal incumbência, ele descobrirá pontos
relevantes que o permitirão desenvolver habilidades, tais como: a de sintetizar suas ideias frente
ao contexto científico, a de selecionar de forma concisa e ao mesmo tempo precisa as fontes
bibliográficas que lhe servirão de apoio, bem como a de avaliar melhor os dados coletados e
apresentar os resultados obtidos, entre outros aspectos.
Com base em tais postulados, obtém-se a conclusão de que atualmente é crescente o
número de instituições que requisitam a produção do artigo em vez da monografia. Lembrando
que essa produção pode ser realizada de forma provisória, por meio de um projeto de pesquisa, o
qual delimitará anteriormente as bases que fundamentarão o trabalho a ser realizado.
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5.6 RELATÓRIO

O Relatório é um tipo de texto que como o próprio nome indica relata sobre algo. Trata-
se de um texto que apresenta um conjunto de informações pormenorizadas sobre determinado
tema.
A linguagem presente nos relatórios é formal e cuidada, donde é utilizada a norma culta
pautados na coerência e coesão textual.
Os relatórios podem ser textos escritos ou orais. Além disso, são textos expositivos de
caráter narrativo e descritivo, no entanto, alguns relatórios podem ser críticos, com presença de
argumentação e considerações pessoais.
De tal modo, os relatórios fazem parte das redações técnicas sendo muito importantes
para registrar uma atividade (participação num evento, visita a um equipamento cultural,
atividade em sala e em grupo, relatar uma experiência, detalhes de uma pesquisa, apreciações
sobre um livro, um filme, etc.) seja na escola, na universidade ou no trabalho

Tipos de Relatório

De acordo com sua finalidade, os relatórios são classificados em diversos tipos:


Relatório Escolar: são os textos escolares em que o aluno pode relatar sobre um evento
ou uma atividade proposta pelo professor.
Relatório Científico: são os relatórios acadêmicos produzidos após uma pesquisa.
Geralmente são produzidos por pessoas do ensino superior, por exemplo, o relatório de estágio,
relatório de finalização de curso, relatório de participação num evento acadêmico.
Relatório Administrativo: são aqueles registros em que a empresa realiza diariamente
ou mensalmente. São produzidos pelos empregados do setor administrativo, por exemplo, os
“relatórios de contas”.

Além disso, eles podem ser classificados em:

Relatório Crítico: quando surge opiniões apreciações do autor no corpo do texto.


Relatório de Síntese: são relatórios mais simples que apresentam um resumo sobre
determinada atividade, por exemplo, um relatório sobre o filme assistido em sala.
Relatório de Formação: quando há o desenvolvimento de um projeto ou pesquisa, são
desenvolvidos relatórios conforme o desenvolvimento da pesquisa. Ou seja, eles relatam os
estágios de desenvolvimento do trabalho.
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Estrutura Textual: Como Elaborar um Relatório?

Dependendo do tipo de relatório, eles seguem um padrão estrutural definido, a saber:


Capa: também chamada de “folha de rosto”, geralmente os relatórios possuem uma
capa, com o título do trabalho, nome do aluno ou do grupo, do professor, da instituição e a data.
Alguns modelos exigem a inclusão da marca da instituição em que foi desenvolvido o trabalho.

Índice: quando se trata de trabalhos mais longos e desenvolvidos em várias etapas, antes
de iniciar o texto, surge o índice (ou sumário), com o nome de cada subtítulo e ain da, o número
das páginas onde está localizada cada informação.

Título: na página seguinte, e antes de começar a escrever o relatório, esse deve


apresentar um título referente ao trabalho que fora desenvolvido (o mesmo que apareceu na
capa). Abaixo pode surgir uma epígrafe, ou seja, uma frase em letra menor e localizada na parte
direita do texto, a qual faz referência ao tema do trabalho.
Introdução: na introdução do relatório, as informações sobre a descrição do trabalho e
dos métodos utilizados devem aparecer, por exemplo, em que local foi desenvolvido, a qual
disciplina pertence o relatório, qual professor que pediu, quais objetivos e justificativas, em
quais circunstâncias foi desenvolvido, dentre outros.
Desenvolvimento: a maior parte de seu texto está no desenvolvimento; parte em que são
relatadas todas as etapas de seu trabalho apontando dados sobre a pesquisa que podem conter
gráficos, tabelas, figuras, fotos, dentre outros.
Conclusão: na conclusão do relatório ocorre o arremate do texto, ou seja, um resumo do
que foi descrito anteriormente. Ou seja, as principais ideias expostas em todo o trabalho devem
ser concluídas, por exemplo, os resultados obtidos e os resultados esperados. E, se for um
relatório de caráter crítico, o aluno pode acrescentar algumas observações pessoais referentes ao
desenvolvimento do trabalho.
Considerações Finais: se forem relatórios críticos, no final do texto acrescentam-se as
considerações finais, que engloba as apreciações do autor sobre a experiência retratada. Podem
ser apontadas soluções, sugestões e problemas que surgiram no desenvolvimento do trabalho.

Bibliografia: inclui-se todo o conteúdo teórico utilizado para o desenvolvimento do


trabalho seja a bibliografia ou webgrafia. Elas seguem a forma padrão estipulada pela ABNT
(Associação Brasileira de Normas Técnicas)
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ATIVIDADE

Para fixar seus conhecimentos sobre esse tipo de texto tão importante, faça um
relatório crítico sobre a última atividade em grupo que realizou em sala de aula.
Siga a estrutura de apresentação proposta acima com capa, índice, título, corpo de
texto e considerações finais. Mãos à obra!
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UNIDADE 06: INICIAÇÃO DE PESQUISA CIENTÍFICA: CONCEITOS, APLICAÇÃO,


ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO.

A pesquisa é antes de tudo a produção de conhecimento, interpretação e explicação dos


fatos e fenômenos naturais e sociais, indicação de novas respostas aos problemas que se
apresentam. Trata-se de investigar, levantar dados, realizar diagnósticos, sistematizar estes
dados visando uma análise rigorosa que contribua na elaboração da ciência, é um processo de
descoberta.
A gênese da relação entre pesquisa e ciência está implícita nas primeiras investigações
realizadas pela humanidade. Na atualidade esta relação amplia-se ao vincular a inovação
tecnológica, científica ao desenvolvimento social e econômico.
A formação profissional desenvolvida no âmago das instituições de ensino assume a
pesquisa como componente formativo desde a proposta por Humboldt, provocando mudanças
no processo de ensinar. A investigação supera o ensino transmissivo centrado na reprodução do
conhecimento ao incluir a indagação, a dúvida como ponto de partida para a formação. O
propósito não é necessariamente formar pesquisadores profissionais, mas reconhecer na
atividade investigativa possibilidade de desenvolvimento do sujeito criador, crítico em face de
fatos e acontecimentos. O processo de formação associada ao envolvimento na produção de
conhecimento torna-se instigadora, deixa a concepção de consumo do conhecimento para
provocar, originar, gerar e lançar novas explicações, compreensão e respostas aos problemas
existentes.
Os cursos de graduação e de pós-graduação ao introduzirem a pesquisa em suas
propostas curriculares favorecem uma formação em princípios, métodos e técnicas da resolução
de problemas científicos, por meio do ensino baseado na pesquisa, promovendo a iniciação,
participação e desenvolvimento de pesquisas.
O desenvolvimento da investigação abrange diferentes níveis e tipos de produção do
conhecimento nos trabalhos de conclusão de curso, participação em projetos de pesquisa,
comunicação em eventos e publicação de artigos. A finalidade da realização de pesquisa está
vinculada a melhoria do processo de aprender, fomenta a reflexão, propicia o alargamento da
compreensão das ciências e seus princípios, torna possível qualificar-se profissional e
pesquisador capaz de contribuir na busca de solução aos problemas.
Pesquisar como produtor de ciência é formar-se em mais uma das diversas formas de
conhecimento a que o homem tem acesso para interpretar o mundo em que vive. Fica aqui o
convite para acrescentar este desafio ao processo de formação realizado em seu curso!
Joana Paulin Romanowski Dr.ª em Educação, Bolsa
Produtividade em Pesquisa – CNPq Prof.ª do Centro Universitário UNINTER.

Disponível em: <http://ava.grupouninter.com.br/tead/armando/html5/normas/>. Acesso em


31/07/2016
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UNIDADE 07: ESTUDO DA METODOLOGIA DE: PESQUISA CIENTÍFICA, CIÊNCIA


ECONÔMICA E DE AÇÃO; FORMULAÇÃO E DELIMITAÇÃO DE PROBLEMAS DE
PESQUISA.

7.1 PROJETO DE PESQUISA

Segundo a ABNT NBR 15287/2011 é parte integrante da pesquisa. O objetivo fundamental


da pesquisa é descobrir respostas para os problemas mediante o emprego de procedimentos
científicos.
Para alcançar este objetivo é necessário fazer um planejamento utilizando-se o projeto de
pesquisa que se constitui nos procedimentos e planos de ação do Trabalho Final de Conclusão
de Curso (TCC) ou da Monografia.
O planejamento deve levar em consideração tanto o problema a ser investigado, a sua
natureza e situação e o espaço-temporal a ser analisada, quanto à natureza e o nível de
conhecimento, sobre o assunto.

7.1.1 Capa
A capa é um elemento fundamental.

7.1.2 Folha de Rosto


A folha de rosto é um elemento obrigatório
As Listas, o Sumário, Espaçamento, Notas de Rodapé, Indicativos de Seção, Paginação e
Numeração seguem o modelo apresentado anteriormente.

7.2 Estrutura do Projeto


A apresentação do Projeto de Pesquisa deverá ser realizada levando-se em conta a seguinte
estrutura:

7.2.1 Introdução
A introdução deve criar uma expectativa positiva e o interesse do leitor para a
continuação da análise de todo artigo. A introdução apresenta o assunto e delimita o tema,
analisando a problemática que será investigada, definindo conceitos e especificando os termos
adotados a fim de esclarecer o assunto.
Apresentação concisa dos pontos relevantes de um documento. (ABNT NBR
6022/2003). Parte inicial do artigo, onde devem constar a delimitação do assunto tratado, os
objetivos da pesquisa e a metodologia utilizada para alcançá-los.
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7.2.2 Problema
O problema de pesquisa normalmente envolve uma situação teórica ou prática para a qual o
pesquisador busca respostas ou soluções. Algumas condições se impõem para que se determine
o problema:
a) O problema deve ser concreto e apresentado de forma clara e precisa;

b) Deve ser representativo sendo ainda possível de ser generalizado;

c) Deve apresentar certa originalidade;

d) A população a ser pesquisada deve ser delimitada;

e) Deve ser formulado de forma interrogativa.

7.2.3 Hipótese
É uma suposta resposta ao problema a ser investigado, poderá ser aceita ou rejeitada. Aparece
de forma explícita apenas nas pesquisas explicativas.
Nas pesquisas descritivas, "logo após a formulação dos problemas procede-se à especificação
dos objetivos em lugar da apresentação das hipóteses. Já nas pesquisas exploratórias, as
hipóteses costumam aparecer como produto final." (GIL, 2000, p. 52).

7.2.4 Objetivo Geral


É o que se pretende alcançar com a realização da pesquisa, deve iniciar sempre com um verbo
de ação no infinitivo tais como: analisar, avaliar, averiguar, comparar, compreender, conhecer,
demonstrar, desenvolver, distinguir, estudar, expor, identificar, interpretar, observar, pesquisar,
testar e outros.
Não fazer uso de verbos que deverão ser praticados a partir dos resultados (pois neste momento
do trabalho ainda não são conhecidos) como: conscientizar, melhorar, inovar e outros.

7.2.5 Objetivos Específicos


Estes definem os aspectos que se pretende. Apresentam as ações e etapas, planejadas , para que
se possa atingir o objetivo geral. Devem ser principiados com verbos de ação no infinitivo.

7.2.6 Justificativa
Relevância da pesquisa e suas possíveis contribuições futuras. Descreve as razões em defesa do
estudo a ser realizado e ainda demonstra em que âmbito a pesquisa será realizada, ou seja, local,
regional, nacional ou internacional.
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7.2.7 Revisão de Literatura


A fundamentação teórica recebe por vezes, diferentes designações, por exemplo, marco teórico,
quadro referencial, quadro teórico, embasamento teórico, revisão conceitual ou ainda aporte
teórico.
É o momento onde se constrói o arcabouço teórico que explicará o significado dos fatos
que se pretende investigar, é o aprofundamento do que se propõe a estudar.
Deve ser consistente e atualizada, devendo dar suporte a um conjunto de conceitos e
pressupostos teóricos que sustente a pesquisada. Salienta-se a necessidade de indicação no texto
das fontes utilizadas tanto as diretas quanto as indiretas.

7.2.8 Metodologia da Pesquisa


A Metodologia da Pesquisa ou Procedimentos Metodológicos ou, ainda, Planejamento de
Pesquisa é uma etapa de considerável importância na qual o pesquisador delineará os passos, os
métodos, as técnicas, bem como os materiais, a definição da amostra/universo e a forma como
serão coletados e também tratados os dados.

7.2.9 Tipo de Método de Abordagem


A abordagem desde a coleta de dados, tabulação, análise e interpretação dos dados pode ser:
Quantitativa ou Qualitativa.

7.2.9.1 Pesquisa
Pode ser exploratória, descritiva ou experimental/explicativa.

7.2.9.2 O delineamento
Pode ser bibliográfico, documental, estudo de caso, levantamento, pesquisa-ação, ou pesquisa
histórica, entre outros.

7.2.9.3 A coleta de Dados


Pode ocorrer por meio de aplicação de questionário e/ou entrevista e/ou observação e/ou
pesquisa documental, técnicas mercadológicas, medidas de opiniões e atitudes; história de vida;
história oral e outros.

7.2.9.4 Tratamento dos Dados


Pode ocorrer por meio de análise estatística e/ou análise de conteúdo. Cabe ao pesquisador
indicar quais procedimentos serão adotados e organizá-los para posteriormente analisá-los e
interpretá-los.

7.2.10 Recursos
Envolvem os recursos humanos, materiais e financeiros necessários à realização da pesquisa.
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7.2.11 Cronograma
É a descrição de cada uma das fases da pesquisa, acompanhadas das datas de sua execução ou
determinadas pelo orientador do projeto. Deve ser flexível e possível de ajustes.

Sugestão de Cronograma:

7.2.12 Referências
Elemento obrigatório, elaborado conforme a ABNT NBR 6023/2002.

7.2.13 Glossário
Elemento opcional, elaborado em ordem alfabética. ABNT NBR 14724/2005.

7.2.14 Apêndice
Elemento opcional. O(s) apêndice(s) são identificados por letras maiúsculas consecutivas,
travessão e pelos respectivos títulos. Excepcionalmente utilizam-se letras maiúsculas dobradas,
na identificação dos apêndices, quando esgotadas as 26 letras do alfabeto.

7.2.15 Anexo
Elemento opcional.
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REFERÊNCIAS

Disponível em: <http://monografias.brasilescola.uol.com.br/engenharia/projetos-


instalacoes-eletricas-prediais.htm>. Acesso em 31/07/2016.

Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/linguagem-formal-e-informal/>. Acesso


em 31/07/2016.

Disponível em: <http://gramaticadoprofessordaniel.blogspot.com.br/2012/02/conotacao-e-


denotacao-vamos-praticar.html>. Acesso em 01/08/2016.

Disponível em: <http://www.if.ufrgs.br/ienci/artigos/Artigo_ID193/v3_n1_a1998.pdf>.


Acesso em 01/08/2016.

Disponível em: <http://ava.grupouninter.com.br/tead/armando/html5/normas/>. Acesso em:


01/08/2016.

DUARTE, Vânia Maria Do Nascimento. "A interpretação textual "; Brasil Escola. Disponível
em <http://brasilescola.uol.com.br/redacao/a-interpretacao-textual.htm>. Acesso em
01/08/2016.

FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco. Para entender o texto: leitura e redação. 3 ed. São
Paulo: Ática, 2010.

INFANTE, Ulisses. Curso de gramática aplicada aos textos. 5.ed. São Paulo: Scipione, 2009.

MEDEIROS, J. Português instrumental: Contém Técnicas de Elaboração de Trabalho de


Conclusão de Curso (TCC). 9ª ed. São Paulo: Atlas, 2010.

PEREZ, Luana Castro Alves. Funções da linguagem. Disponível em:


<http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/redacao/elementos-comunicacao-as-funcoes-
linguagem.htm>. Acesso em 31/07/2016.

OLIVEIRA, C. C. B.; SCHMIDT, H. P.; KAGAN, N. ;ROBBA, E. J. Introdução aos Sistemas


de Potência, Componentes Simétricas. Editora Egard Bluncher. São Paulo, 1996.

Redação científica: a prática de fichamentos, resumos e resenhas. São Paulo:


Atlas, 1991.

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