Aula8ppt - Barragem de Terra
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ENROCAMENTO – AULA 4
• rolos vibratórios
Compactação do Aterro
Soquetes (“sapos”) e placas vibratórias
Rolo Liso
• classificação: peso total por unidade de
comprimento do rolo (30 a 110 kgf/cm)
• área efetiva de compactação: 100%
• Eficiência: reduzida para compactação em
profundidade (limitados a camadas de espessuras
finais de até 15 cm)
• solos mais indicados (solos menos indicados):
solos granulares, enrocamentos (solos coesivos,
principalmente solos de elevada plasticidade)
• aplicações mais comuns: obras rodoviárias
(bases, subleitos e capas de rolamento).
Compactação do Aterro
Rolo pé-de-carneiro
• classificação: pressões de contato (1400 a 7000
kPa)
• área efetiva de compactação: 8% ~ 12 %
Rolo Vibratório
• classificação: podem ser dos três tipos anteriores,
possuindo um vibrador acoplado ao rolo
compactador
• área efetiva de compactação: variável
• eficiência: função da freqüência de vibração e da
velocidade de compactação do rolo (comumente
inferior a 5 km/h)
• solos mais indicados (solos menos indicados):
solos granulares, desde siltes a enrocamentos
(solos coesivos)
• aplicações mais comuns: aterros, barragens de
terra e enrocamento
Equipamentos de Compactação - Síntese
• distribuição granulométrica;
• forma das partículas sólidas;
• Gs
• natureza e porcentagem dos finos presentes
Variáveis da Compactação – Procedimentos de Campo
Grau de Compactação
γ d − campo
GC = × 100%
γ d max − laboratório
Desvio de Umidade
Δ w = w − w ot
Especificações de Referência
• GC ≥ 95% ; Δw = ± 2%
Determinação de γd
Métodos Diretos
(a)
Métodos
(a) Frasco de areia
(b) Balão de ar
(c) Método da água (ou óleo)
(d) Cilindro amostrador (b)
Procedimentos
• valores conhecidos: Ms ; Vt
• calcula-se γd campo e w (c)
• compara-se γd campo com γd max-lab
• calcula-se o grau de compactação GC
Determinação de w - Métodos Diretos
ρd
Métodos
• método da estufa: prazos incompatíveis
com o cronograma da obra GC = 90%
• ‘método da frigideira’ 1
ρd max 2
• ‘garrafa de Speedy’
3
As propriedades geotécnicas podem ser
bastante diferentes entre amostras
compactadas para umidades acima ou abaixo Aumento de EC
da ótima.
w1 w2 w
Densímetro Nuclear
(a)
Princípios do Ensaio
Densidade
As radiações gamas emitidas pelo dispositivo (fonte de (b)
rádio ou isótopo radiativo de césio) são dispersadas
pelas partículas do solo e a magnitude desta dispersão
é proporcional à densidade do solo.
Teor de Umidade
O teor de umidade é determinado em função da
dispersão de nêutrons emitidos pelo dispositivo (fonte
de isótopos de amerício - berílio) pelos átomos de (c)
hidrogênio presentes na água do solo.
Produtividade da compactação
BEvt
p= . 1000
n
p – volume de solo compactado por unidade de tempo (m3/h);
B- largura (diâmetro) do rolo (m);
E – eficiência da compactação (entre 75% e 85%)
v – velocidade do rolo (km/h);
t – espessura da camada de solo a ser compactada (m);
n – número de passadas do rolo
Controle da Compactação em Campo
(Método de HILF)
‘peso específico convertido’
γ =
W
; γd =
γ
(γc max , zot)
V 1+ w
γc
Curva de Hilf
W + ΔW
γi = w
ΔW
zi = w
‘parâmetro das umidades’
W
z
W + ΔW W(1 + z i )
γi = w
= = γ (1 + z i ) ∴ γ i = γ d . (1 + w)(1 + z i )
V V
γi
γ ic = ∴ γ ic = γ d (1 + w )
1 + zi
γ γ
γ C − campo
c − campo
GC = d − campo .
(1 + w )
∴ GC= γ=
GC
γ d max − lab (1 + w ) γ c max − lab
c max − lab
Controle da Compactação em Campo
(Método de HILF)
Ww Ww + ΔWw wW s + W s (1 + w)zi
w = ; wi = =
Ws Ws Ws
∴ w i = w + (1 + w) zi ou 1 + w i = (1 + w) (1 + z i )
para 10% ≤ wot ≤ 35% : γ imax = 2,36 − 1,69 wot (relação empírica)
z
Δwi i==− − zot ot. (2,4
Δw . (2,4 −imax
− 0,6γ 0,6) γ i max )
1 +1 z+ot zot
Controle da Compactação em Campo
(Método de HILF)
Controle da Compactação em Campo
(Método de HILF)
Proteção dos Taludes
• Fetch efetivo
A estimativa da magnitude da onda máxima
do reservatório depende da distância a ser
percorrida pela mesma, chamada fetch. O
parâmetro de cálculo é o chamado fetch
efetivo, que é função também da forma do
reservatório e da direção do vento.
∑ x ⋅ cosα
i i v 2w ⋅ F
F= 1
zw =
63.200
n
∑ cosα
1
i
• Taludes de Montante
Os taludes de montante sofrem a ação permanente das ondas do reservatório e, ocasionalmente, das
chuvas. São protegidos com "rip-rap" ou solo-cimento e, em geral, é construída uma berma para apoio do
"rip-rap".
O dimensionamento do "rip-rap" é feito com base em critérios hidráulicos que permitem determinar a
granulometria média do enrocamento. Em seguida uma transição entre o "rip-rap" e o aterro é determinada
de forma semelhante ao dimensionamento de filtros.
Proteção dos Taludes
• Taludes de Jusante
Os taludes de jusante sofrem a ação permanente das chuvas que tendem a erodir a sua superfície.
Normalmente, são adotadas as seguintes medidas para impedir os efeitos erosivos das precipitações:
- construção de bermas
- construção de canaletas e descidas de água
- cobertura vegetal (plantio de grama)
Tratamento das Fundações
• fundações em solos: redução da permeabilidade por meio de trincheiras de vedação (cut off) ou de cortinas de injeção
(rígidas ou plásticas)
A trincheira constitui uma continuidade do aterro compactado da barragem ao longo de uma dada profundidade dos solos
de fundação. Neste caso, uma redução significativa das vazões somente é alcançada mediante uma penetração total da
trincheira através da camada permeável de fundação e esta solução é particularmente indicada no caso de fundações
com permeabilidades decrescentes com a profundidade.
A cortina constitui uma escavação estreita (comumente 0,80m de largura) com equipamentos mecânicos e com uso de
lama bentonítica, posteriormente preenchida com solo-cimento (diafragma plástico) ou com concreto (diafragma rígido).As
cortinas rígidas são mais susceptíveis a fissuras ou trincas (principalmente no contato aterro – topo da cortina) devido aos
recalques diferenciais da barragem.
Tratamento das Fundações
¤ Critério de Granulometria
(Kravetz, 1958)
Tratamento das Fundações
(i) inspeções visuais periódicas e especiais da barragem, extravasor, estruturas auxiliares e reservatório.
(iii) monitoramento ambiental das águas efluentes da barragem e/ou das águas subterrâneas (análises
físico-químicas, compreendendo medidas de turbidez, pH, natureza e teores das substâncias químicas
dissolvidas, presença de substâncias tóxicas e/ou radioativas, etc).
Instrumentação Convencional de Barragens
Medidores de Vazões
Medidas de vazões constituem um dos parâmetros de correlação direta com a análise do desempenho de
uma barragem. Com efeito, as características de locação, quantidade e qualidade da água de percolação
ao longo da barragem ou da sua fundação e, particularmente, variações bruscas destas características,
podem indicar problemas associados à obstrução dos drenos, erosão interna e aumento de poropressões.
Isto é particularmente evidente na fase operacional, a partir da caracterização dos valores de referência
das vazões de percolação.
São instrumentos destinados à determinação dos deslocamentos verticais (e também horizontais) dos
maciços da barragem. Tipicamente, os marcos de superfície são construídos com vergalhões de aço CA-
50 1½” de diâmetro e 1,1 m de comprimento. Na parte superior do vergalhão é instalada uma semi-
esfera de 15 mm de diâmetro. Esta estrutura é então chumbada com um bloco de concreto com 0,3 m de
diâmetro e 1,2 m de profundidade, nas regiões da crista, bermas e talude de jusante.
A determinação da posição exata da linha freática no interior do maciço compactado de uma barragem
constitui subsídio de grande relevância nas análises de sua estabilidade ou na interpretação dos
resultados de sua piezometria. O princípio geral dos instrumentos para a medição do nível consiste
basicamente em se acessar diretamente a água em profundidade (por meio da simples execução de furos
de trado ou sondagem, por exemplo) e medir a cota da sua superfície por meio de um dispositivo
qualquer.
Piezômetros
A avaliação das condições de segurança de barragens depende, em larga escala, da magnitude e da evolução das
poropressões que se desenvolvem nos maciços, fundações e ao longo do depósito de rejeitos acumulados. No corpo
da barragem e nas fundações, as poropressões são geradas pelas tensões crescentes oriundas do próprio processo de
construção. No caso das fundações, as poropressões são geradas tanto pelas tensões de carregamento impostas pela
construção do próprio maciço e pelos acréscimos das cargas hidráulicas oriundas da subida do nível do reservatório.
Estes piezômetros são constituídos por tubos de PVC, em cujas extremidades inferiores se acopla uma
célula (trecho perfurado de tubo envolvido com geotêxtil). A célula fica inserida em um bulbo de
material drenante e confinada num trecho limitado (usualmente de 1,0 a 1,5 m) por uma camada selante
(usualmente bentonita ou solo-cimento), utilizada para vedar o espaço anular entre o tubo e o furo. Em
superfície, o instrumento deve ser devidamente protegido.
Os piezômetros hidráulicos são constituídos por uma pedra porosa, conectada a um painel de leitura
externo por meio de dois tubos flexíveis de nylon revestidos de polietileno, que são completamente
saturados com água destilada e deaerada. Por meio da pedra porosa, a água contida nos solos fica em
contato direto com a água no interior da tubulação e no painel de leituras. Assim, qualquer variação de
poropressão junto à célula piezométrica será automaticamente registrada no indicador externo de
pressões (manômetros mecânicos ou de mercúrio, transdutores elétricos de pressão, etc).
Os piezômetros pneumáticos, como o próprio nome identifica, efetuam as medidas das poropressões a
partir de um processo pneumático (expresso em termos da injeção de um gás, geralmente nitrogênio)
que tem por objetivos propiciar um regime de equalização de pressões internas na célula piezométrica e
forçar a deflexão de um diafragma associado à mesma. A célula piezométrica é conectada a um medidor
externo de pressões através de dois tubos flexíveis, designados como ‘tubo de alimentação’ e ‘tubo de
retorno’.
Réguas Linimétricas
São réguas graduadas inseridas em pontos estratégicos e de fácil acesso do reservatório para permitir a
leitura direta do nível da água e/ou dos rejeitos acumulados. Em alguns casos, estas medições são
complementadas por meio de levantamentos batimétricos efetuados periodicamente ao longo do
reservatório de rejeitos.
Instrumentação Convencional de Barragens
Exemplo de Projeto de Instrumentação Geotécnica de uma Barragem