Processos de Fiscalizacao de Obras Rodoviarias - 3

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P

Processos d
de Fi
Fiscalização
li ã dde Ob
Obras
Rodoviárias

Serviços Preliminares e Terraplenagem

Prof. André Mugayar


Serviços
ç p preliminares e terraplenagem
p g
• Caminhos de serviço

• Desmatamentos

• Nivelamento primitivo

• Escavações, carga e transporte

• Bota-foras

• Aterros
Serviços
ç p preliminares e terraplenagem
p g
• Regularização e reforço do subleito
Caminhos de serviço
ç
• Acessos a caixas de empréstimo, jazidas,
areais, pedreiras, etc
• Desvio de tráfego (podem ser
pavimentados)

• Exigem manutenção

• Não existe um preço unitário definido

• C
Custo
t calculado
l l d considerando-se
id d t d os
todos
serviços envolvidos

• Manutenção – preço unitário em km . dia


Desmatamentos
• Precede o nivelamento primitivo

• DNIT 104/2009

• Em regiões de corte a camada de 60 cm


abaixo do greide - isenta de tocos e raízes
• Em aterros < 2,0 m remover raízes e
restos vegetais
• E
Em aterros
t > 2,0
2 0 m não
ã há necessidade
id d dde
destocamento (corte nivelado ao terreno)
• Preços diferenciados para destocamento
árvores φ 15 a 30 cm e φ > 30 cm
Desmatamentos
• φ < 15 cm em m²

• O desmatamento só deve ser pago uma


vez – planejar a obra

• Remoção e transporte < 30 m não é pago

• Remoção e transporte > 30 m pago em


itens específicos de transporte
Nivelamento primitivo
p
• Realizado após o desmatamento

• Eng. Fiscal deve receber o material tão


logo ele seja realizado

• Solicitar arquivos das estações totais

• Extremamente relevante para os órgãos


de controle interno e externo
Nivelamento primitivo
p
Escavações,
ç carga
g e transporte
p
• Colocar o terreno natural na cota do greide

• Obtenção de material para aterros

• Substituição de materiais inadequados

• DNIT 106/2009

• Materiais de 1ª, 2ª e 3ª categoria

• Trator de esteira,
esteira escavadeira
escavadeira,
motoescreipêre
Escavações,
ç carga
g e transporte
p
• Exclusão de empréstimos indicados em
projeto, documentar justificativa

• DNIT 107/2009

• Corpo de aterro CBR ≥ 2% e expansão ≤


4%

• CFT - CBR projeto e expansão ≤ 2%

• Empolamento

• Medição – através de seções – primitivo x


executado
Escavações,
ç carga
g e transporte
p
Escavações,
ç carga
g e transporte
p
• Ensaio de Compactação - Proctor

Determinação experimental Massa específica seca máxima


da curva de compactação
massa específica aparente
seca versus teor de
umidade
Umidade ótima
a água, sob efeito capilar (sucção), aglutina as
RAMO partículas impedindo o seu deslocamento relativo
relativo. O
SECO aumento da umidade diminui este efeito, facilitando a
compactação
RAMO Próximo à saturação, a água incompressível, passa
ÚMIDO a absorver a energia de compactação
Escavações,
ç carga
g e transporte
p
• Ensaio de Compactação - Proctor

• U id d
Umidade:

• Massa específica

• Massa específica seca:


Escavações,
ç carga
g e transporte
p
• Densidade in situ – Frasco de Areia
Escavações,
ç carga
g e transporte
p
• Umidade

Estufa

Speedy Frigideira
Escavações,
ç carga
g e transporte
p
• Densidade in situ – Frasco de Areia
Escavações,
ç carga
g e transporte
p
• Empolamento - Exemplo

Exercício prático:
Determine
ete e o volume
o u e mínimo o de so
solo
o que de
devee esta
estar d
disponível
spo e e em uuma
a
jazida, para a execução de uma camada de 30.000 m³ de aterro que possui
densidade máxima de 2,0 t/m³. A densidade do solo na jazida é de 1,65
t/m .
t/m³.
Solução:
Peso total da camada a ser executada = 30.000 m³ x 2,0 t/m³ = 60.000 t
Volume a ser escavado = 60.000 t / 1,65 t/m³ = 36.363,64 m³
Ou
E = 2,0
2 0 / 1,65
1 65 = 21,21
21 21 % - Volume a ser escavado = 30.000
30 000 m³ + 21,21%
21 21% =
30.000 x 1,2121 = 36.363 m³
Bota-fora
• Não pode haver restrição ambiental

• Área não sujeita ao tráfego

• Exigência de compactação menor

• Caso o órgão ambiental exija compactação


elevada este serviço deve ser remunerado
• E
Execução
ã dde d
drenagem adequada
d d –
evitando-se erosões ou acúmulo de água

• Hidrossemeadura
Aterros
• Solos isentos de matéria orgânica

• Corpo de aterro e CFT (camada final de


terraplenagem)
• CFT – últimos 60 cm entre o corpo do
aterro e a camada de sub-base
• Corpo do aterro CBR ≥ 2% e expansão ≤
4%

• CFT - CBR ≥ projeto e expansão ≤ 2%

• É admitida a utilização de materiais de 2ª e


3ª categoria
Aterros
• Quando utilizado material de 3ª cat. – φ
máx. 50 cm para corpo aterro
• Quando utilizado material de 3ª cat. – φ
máx. 20 cm para últimos 2,00m aterro
• Quando utilizado material de 3ª cat. –
compactação com rolo vibratório

• Corpo do aterro 100% P.N.

• CFT 100% do P.I.

• Grau de compactação – Densidade in situ


Aterros
• 1 ensaio densidade in situ a cada 1.200 m³
de corpo de aterro
• 1 ensaio densidade in situ a cada 800 m³
de CFT
• No mínimo 5 determinações de densidade
in situ para cada trecho a ser liberado
Aterros
Aterros
• Densidade in situ – Frasco de Areia
Aterros
• Densidade in situ – Frasco de Areia
Aterros
• Viga Benkelman
Aterros
• Viga Benkelman
Aterros – Controle Tecnológico
g
• DNIT 108/2009-ES

• 1 ensaio de compactação a cada 1.000 m³


de corpo de aterro
• 1 ensaio de compactação a cada 200 m³
de CFT
• 1 ensaio granulometria, LL e LP a cada 10
amostras de ensaio de comp. corpo aterro
• 1 ensaio
i granulometria,
l t i LL e LP a cada
d 4
amostras de ensaio de comp. CFT
• 1 ensaio CBR a cada 4 amostras de
ensaio de comp. CFT
Aterros – Controle Tecnológico
g
• Análise estatística para CBR (ou ISC),
grau de compactação (GC) e expansão
Aterros – Controle Tecnológico
g
• Análise estatística para CBR (ou ISC),
grau de compactação (GC) e expansão
k reflete a insegurança estatística relacionada à quantidade de
ensaios – quanto menos ensaios maior a insegurança de que a
característica da amostra corresponda à característica do todo
(pista)
Aterros – Controle Geométrico
• Cota do greide ± 4 cm
• Largura da plataforma não deve exceder
30 cm
• Largura da plataforma não se admite
variação para menos
• Solicitar o nivelamento

• Verificar
V ifi iinclinação
li ã ddos ttaludes
l d
Aterros
• Medição através das seções do
nivelamento
• No volume pago no aterro não considera-
se empolamento
• O empolamento é considerado nos itens
escavação, carga e transporte
Regularização
g ç do subleito
• DNIT 137/2010-ES

• Escarificação de 20 cm

• Pulverização

• Umedecimento ou secagem

• Compactação

• Acabamento
Regularização
g do subleito – Controle Tecnológico
g
• DNIT 137/2010-ES

• Ensaios de caracterização a cada 200 m


de pista
• 1 ensaio de compactação a cada 200 m de
pista

• 1 ensaio de CBR a cada 400 m de pista

• P
Para pista
i t com extensões
t õ lilimitadas,
it d com
área de até 4.000 m² - 5 amostras
• Determinação de umidade de comp
comp. a
cada 100 m – tolerância ± 2%
Regularização
g do subleito – Controle Tecnológico
g
• Densidade in situ – locais escolhidos
aleatoriamente
• Para pista com extensões limitadas, com
volume de até 1.250 m³ - 5 amostras
• Grau de compactação (GC) no mínimo
100%
Regularização
g do subleito – Controle Tecnológico
g
• Análise estatística para CBR (ou ISC),
grau de compactação (GC),expansão e
umidade
id d
Regularização
g do subleito – Controle Geométrico
• Cota do greide ± 3 cm

• ± 10 cm quanto a largura da plataforma


• Até 20% em excesso para a flecha de
abaulamento, não se tolerando falta

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