08-RTR Compactacao 2016-2017
08-RTR Compactacao 2016-2017
08-RTR Compactacao 2016-2017
e de
LEITOS DO PAVIMENTO
COMPACTAÇÃO DE ATERROS E DE LEITOS DO PAVIMENTO
FACTORES QUE AFECTAM A COMPACTAÇÃO
material
equipamento de compactação
• tipo de equipamento
• parâmetros de construção (peso, largura, liso, pés de carneiro)
espessura da camada
COMPACTAÇÃO DE ATERROS E DE LEITOS DO PAVIMENTO
q4 – para aterros
ρdm ≥ 95 % ρd OPN
e
ρdfc ≥ 92 % ρd OPN
Estes valores podem ser considerados como referência, mas não devem
ser tidos em consideração como únicas prescrições para a compactação,
porque:
• Maior eficácia utilizando a carga máxima por roda, compatível com a traficabilidade
(lastro variável, até atingir a carga máxima por roda prevista pelo fabricante).
CONSTITUIÇÃO
Considera-se como:
A soma de um compactador vibrante monocilindro (VMi) e de um
compactador de pneus (Pj)
Caso a velocidade média em estaleiro (v > 6 km/h) seja inferior aos valores
indicados nos quadros de compactação deve ser reavaliado o rendimento.
PLACAS VIBRANTES (PQi)
1 – TABELAS DE COMPACTAÇÃO
As tabelas de compactação foram
estabelecidas para o material
“médio” da classe e sub-classe
correspondente.
As reservas quanto à
traficabilidade (indicadas nos
quadros) têm apenas carácter
indicativo. De facto, os
limites de traficabilidade
dependem, dentro da mesma
classe de eficácia, da
concepção do equipamento.
(ex: cilindro motorizado ou não)
2 – PARÂMETROS DEFINIDORES DAS MODALIDADES DE COMPACTAÇÃO
In situ
– pode ser determinado através de:
• medições feitas após a compactação
• nº de viagens, da carga média e dos coeficientes de
correção de volumes.
Nos estudos
– é estimado a partir de dados de projeto e das condições de
execução.
2 – PARÂMETROS DEFINIDORES DAS MODALIDADES DE COMPACTAÇÃO
• Placas vibrantes
– as velocidades indicadas correspondem às velocidades
médias observadas.
Estabelecimento de cláusulas contratuais com base em Q/S
Q/S – (m)
e – (m)
v – (km/h)
N–-
Q/L – (m3/h.m)
DETERMINAÇÃO PRÁTICA DAS CONDIÇÕES DE COMPACTAÇÃO
DE ATERROS E DE LEITOS DO PAVIMENTO
1 – PARÂMETROS AUXILIARES
VMi – monocilindros vibrantes; tandens transversais (cilindros dispostos segundo um único eixo);
tandens longitudinais com um único cilindro vibrante.
VPi – vibrantes com pés de carneiro
VTi – tandens longitudinais com os dois cilindros vibrantes
Pi – pneus
SPTi – tandens estáticos com pés de carneiro
Pode calcular-se o débito prático esperado de um dado compactador que tenha
um rolo com uma geratriz de comprimento L:
P1
Energia de
compactação
média
O código a Podem
considerar
provém das calcular-se
tabelas de a partir de
utilização de
solos (função do Q/S, e e v,
estado hídrico e para a
da
meteorologia)
situação em
causa
2 – LEITURA DOS QUADROS (exemplos de aplicação)
Compactadores V3, V4 e V5 (coluna desdobrada: enquadramento das condições possíveis)
Energia de
compactação
média
• a espessura (e) é o menor dos valores dados para cada um dos compactadores
quando é possível a escolha de (v×e) (caso dos vibrantes > V3) procura-se
conciliar as possibilidades dos dois compactadores
• a velocidade (v) é o menor dos valores dados para cada um dos compactadores
Para os valores (Q/S1), (Q/S2), (Q/Sn) de cada compactador, deve ser satisfeita
a seguinte condição :
Exemplo de avaliação da qualidade de compactação
Estaleiro com as seguintes condições:
• Aterro com solo C2A1s com compactação intensa;
• 2 compact. vibrantes monocilindros V4 com L = 2 m e coeficiente de rendimento k = 0,75;
• Volume de solo compactado num dado período Q = 2 400 m3 ;
• Espessura da camada compactada 0,40 m;
• No fim do período a fiscalização foi informada que os compactadores tinham compactado:
S1 = 24 000 m2; S2 = 18 000 m2.
Terá sido adequada a compactação, cumprindo a metodologia em análise ?
Solução: consulta de quadros para o solo e equipamento em causa
Q/S = 0,050
e = 0,40 • A funcionar em condições adequadas cada um dos compactadores compactava :
v=2
N=8
Q1 = 0,050 × 24 000 = 1 200 m3
Q/L = 100
Q2 = 0,050 × 18 000 = 900 m3
• De facto,
Exemplo de estimativa de tempo de compactação
No caso anterior, quantas horas será necessário compactar para executar o trabalho
de forma adequada ?
Q/S = 0,050
e = 0,40
v=2
Volume a compactar = 2 400 m3 Largura do rolo N=8
Q/L = 100
Neste caso, como os compactadores são iguais e estão a operar da mesma forma,
faz-se a distribuição deste tempo pelos dois, da forma que se quiser.
VÁRIOS COMPACTADORES DIFERENTES A FUNCIONAR NO ESTALEIRO
• o compactador que opera em primeiro lugar deve ser o mais eficaz, na medida
em que consegue ultrapassar os problemas de traficabilidade.
Exemplo: Determinar o tempo necessário para compactar 10 000 m3 de um solo B1 utilizando
em simultâneo um V3 monocilindro e um cilindro de pneus P2, ambos com largura L = 2 m
A partir das prescrições das tabelas, pode decidir-se, por exemplo, colocar camadas de
0,40 m e definir as condições de utilização de um vibrante em função desta espessura.
V3 P2 V3 P2
Q/S 0,135 0,090 Parâmetros para o V3 : Q/S 0,135 0,090
e 0,30 0,80 0,45 e 0,40 0,40
v = (2 × 0,80) / 0,40 = 4 km/h
v 5 2 5 v 4 5
N 3 6 5 N = 0,40 / 0,135 = 2,96 = 3 N 3 5
Q/L 675 270 450 Q/L = 1000 × 4 × 0,135 = 540 m3/h/m Q/L 540 450
Por exemplo, com vista a fornecer aos condutores dos compactadores indicações precisas.
Seguindo o caso anterior (V3+P2) pode-se, por exemplo, decidir que V3 realiza
primeiramente 2 passagens e P2 realizará posteriormente as necessárias para que, no
conjunto, confiram uma adequada compactação.
V3 P2
Então, Q/S que me proponho fazer com V3 é: Q/S 0,135 0,090
e 0,40 0,40
v 4 5
Q/S (V3) = e/N = 0,40/2 = 0,20 N 3 5
Q/L 540 450