N-2093 - Prevenção e Controle de Blowout
N-2093 - Prevenção e Controle de Blowout
N-2093 - Prevenção e Controle de Blowout
A AGO / 2004
PREVENÇÃO E CONTROLE DE
“BLOWOUT”
Procedimento
Segurança de Poços
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o
item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica.
As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelas
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs
(formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e
as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a
revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para
ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em
conformidade com a norma PETROBRAS N - 1. Para informações completas sobre as Normas
Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
1 OBJETIVO
1.2 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edição.
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
3 DEFINIÇÕES
Para os propósitos desta Norma são adotadas as definições indicadas nos itens 3.1 a 3.23.
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Área onde não pode haver a presença de pessoal não autorizado e fontes de ignição
estranhas às operações de controle.
Influxo descontrolado do reservatório para o poço e do poço para a atmosfera, fundo do mar
ou outras formações expostas.
3.6 “Bullheading”
3.8 “EOR-Blowout”
3.10 “Firefighting”
3.12 “Kick”
3.13 “OCE-Blowout”
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Consiste das ações imediatas tomadas pela equipe da sonda utilizando os recursos
disponíveis.
Consiste nas ações para mitigar as conseqüências “blowout”, envolvendo ações para
proteção das pessoas, do próprio poço, meio ambiente e instalações.
3.20 SMS
3.21 “Snubbing”
3.22 “Stinger”
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Fluxo descontrolado no interior de um poço fechado de uma formação para outra e/ou pelo
anular do poço.
4 AÇÕES PREVENTIVAS
4.1 Pessoal
4.1.2 Devem ser realizados exercícios simulados de “kick”, conforme estabelecido na norma
PETROBRAS N-2754.
4.2.2 Um plano de emergência de “blowout” deve ser elaborado de acordo com a norma
PETROBRAS N-2644 e conter pelo menos os seguintes tópicos:
4.2.3 Nos projetos de poços HPHT e/ou exploratórios em águas ultra-profundas deve ser feita
análise de risco, prevendo pelo menos uma locação e recursos para poço de alívio (sonda,
equipamento direcional, fluido, revestimento, cimentação, cabeça de poço, etc.).
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N-2093 REV. A AGO / 2004
Deve ser realizado pelo menos 1 exercício simulado anual de “blowout” por unidade de
negócio do segmento E&P, ou associadas conforme peculiaridades da região, em
conformidade com os planos de emergência de “blowout” e planos de gerenciamento de
simulados.
4.5 Equipamentos
A PETROBRAS deve ter contratos de chamada (“master service agreements”) firmados com
pelo menos 2 empresas especializadas em controle de “blowout”.
4.7 Material
a) comunicar o “blowout”;
b) prestar os primeiros socorros;
c) identificar visualmente os fluidos produzidos e se possível caracterizá-los
(gases tóxicos);
d) alertar helicópteros, embarcações e outros tipos de transportes;
e) desligar fontes de ignição e interromper trabalhos a quente;
f) acionar embarcações de combate a incêndios;
g) analisar a necessidade de evacuar ou abandonar a sonda;
h) analisar a possibilidade de desconectar a embarcação se for sonda flutuante;
i) acionar o sistema de atomização de água no “deck” de perfuração;
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a) prevenção da ignição;
b) extinção do fogo para que as operações de intervenção direta possam ser
efetuadas;
c) contenção do fogo durante as operações de intervenção direta se a extinção do
fogo não é desejada.
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N-2093 REV. A AGO / 2004
Devem ser considerados, pelo menos, os seguintes itens 7.3.1 a 7.3.4 relacionados com o
planejamento, projeto e execução de poços de alívio e nas operações de amortecimento do
poço.
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O posicionamento da sonda que irá perfurar o poço de alívio deve levar em consideração:
Além das características comuns a todos os poços direcionais, as trajetórias dos poços de
alívio devem observar os seguintes aspectos:
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7.3.3.1 Etapa I
7.3.3.2 Etapa II
A determinação da vazão necessária para amortecer o poço deve ser feita considerando a
curva IPR do reservatório, a geometria do poço em “blowout” e as propriedades dos fluidos
produzidos e de amortecimento. A equipe de controle do “blowout” deve ter à sua disposição
um aplicativo específico para esse fim.
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8 RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA
8.1.3 Devem ser retirados das proximidades da sonda todos os materiais e equipamentos
desnecessários às operações, principalmente os cilindros de gases comprimidos, tambores,
máquinas de solda elétrica e oxiacetilênica e colocadas em local seguro.
8.1.4 É proibido o uso de equipamentos elétricos que não sejam específicos para utilização
em áreas classificadas.
8.1.5 Fica a critério do responsável pela operação de controle do poço solicitar equipe
experiente, elaborando plano de trabalho que deve ser dado a conhecer a todos os
envolvidos.
8.1.6 Serviços a quente (corte e solda) somente devem ser realizados após os testes de
gás e o atendimento às recomendações de SMS.
8.1.8 Na necessidade de serem acionados motores a explosão, estes motores devem ser
providos de dispositivos de descarga úmida.
8.1.9 Os motores com partida elétrica e os motores elétricos não aprovados para operação
em áreas classificadas só podem ser acionados em áreas livres de gás.
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8.1.11 O uniforme das pessoas envolvidas nas operações de controle do poço deve ser
fabricado com material resistente a fogo.
8.1.12 O Equipamento de Proteção Individual (EPI) deve ser constituído de capacete, luvas,
botas e, se necessário, máscara de proteção, protetores auriculares além de outros
equipamentos cuja aplicação deve ser definida pelo SMS.
8.2.1 As linhas instaladas para desvio do fluxo devem ter, no mínimo, 30 metros de
comprimento, a partir da cabeça do poço, com válvulas de bloqueio e de fechamento rápido,
sendo observado, quando da instalação de seus terminais, principalmente, a direção dos
ventos predominantes.
8.2.2 As linhas para desvio de fluxo devem ser rigidamente fixadas ao solo, ao longo do seu
comprimento. Na extremidade das linhas dos queimadores devem ser construídas bacias de
contenção com diâmetro mínimo de 10 metros conforme a norma PETROBRAS N-2253. As
extremidades das linhas dos queimadores podem ser ascendentes ou não, dependendo das
circunstâncias locais, devendo sempre permitir a ignição do gás liberado. Quando julgado
conveniente deve ser instalada uma linha de derivação do fluxo para uma bacia de
contenção ou para tanques de armazenamento. O queimador deve ser posicionado
perpendicularmente à direção dos ventos predominantes conforme a norma
PETROBRAS N-2253.
8.2.3 Devem ser evitadas mudanças bruscas de direção no traçado das linhas de desvio do
fluxo.
8.2.4 Os ramais terminais, quando ascendentes, devem ser dotados de recipientes com
combustível em chamas, para servirem de chama-piloto. Estes recipientes devem ser
instalados externamente a tubulação próximo a sua extremidade e abaixo desta e devem
ser dotados de proteção superior tipo chapéu chinês que evite o apagamento provocado por
lama ou água liberada pela tubulação.
8.2.6 Dependendo do volume de líquido descarregado devem ser construídas novas bacias
de contenção de modo a minimizar o dano ambiental e evitar prejuízos a terceiros.
8.2.7 A área controlada ao redor do poço deve ser definida pelo SMS, em comum acordo
com o responsável pelas operações de controle, e quando aplicável, das autoridades locais,
obedecendo a um círculo de raio mínimo de 300 metros a partir da cabeça do poço,
podendo ser aumentada dependendo das condições geográficas, da direção do vento e da
severidade da erupção.
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8.2.8 O terreno em volta do queimador deve ser limpo para evitar incêndios da vegetação
seca.
8.2.9 A área definida como área controlada deve ser interditada, evacuar o pessoal ali
encontrado e extinguir ou eliminar todas as fontes de ignição estranhas às operações de
controle.
8.2.14 Deve ser garantida uma adução mínima de 8,000 L/min de água para a área da
locação.
8.3.1 Devem ser postas em execução as providências previstas nos planos de emergência.
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8.3.2 Quando necessária a instalação de linhas adicionais de desvio de fluxo, estas linhas
devem ser rigidamente fixadas a estrutura, ao longo de todo o seu comprimento. Os
terminais devem ser orientados de acordo com a direção dos ventos predominantes e das
correntes marítimas.
8.3.3 Devem ser evitadas mudanças bruscas de direção no traçado das linhas de desvio do
fluxo.
8.3.4 No planejamento da evacuação e/ou abandono deve ser previsto uma embarcação
salva-vidas à prova de fogo para uso do pessoal designado para as operações de controle
da erupção do poço.
8.3.5 No caso de retorno da equipe após abandono deve ser providenciada a imediata
reposição de equipamento de salvatagem e de segurança.
9.2.1 Algumas informações devem ser levantadas durante e após o “blowout” referentes à
descrição do evento, tipo de sonda, tipo e vazão de fluido produzido, tipo do “blowout”,
classificação do poço, esquema do poço no instante do “blowout”, operação durante a qual o
poço entrou em “blowout”, lesões, fatalidades, perdas materiais, danos ao meio ambiente,
estado atual do “blowout” e da cabeça de poço e método utilizado no controle do “blowout”.
Estes dados devem ser registrados em planilha-padrão apresentada em anexo.
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/ANEXOS A e B
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Nº:
FOLHA DE DADOS
CLIENTE: FOLHA:
de
PROGRAMA:
ÁREA:
ÍNDICE DE REVISÕES
TIPO DA SONDA
INFORMAÇÕES DO POÇO EM “BLOWOUT”
TERRA
CAMPO/BLOCO: COORDENADAS SIGLA DO POÇO:
PLATAFORMA-FIXA DO POÇO:
AUTO-ELEVATÓRIA
SEMI-SUBMERSÍVEL CLASSIFICAÇÃO COMPANHIA COMPANHIA
DO POÇO: OPERADORA: CONTRATADA:
NAVIO
DESENHAR ACIMA A
CONFIGURAÇÃO DO FUNDO
DO POÇO
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À NORMA PETROBRAS N-2093 REV. A ANEXO A - FOLHA 02/02.
Nº:
FOLHA DE DADOS
CLIENTE: FOLHA:
de
PROGRAMA:
ÁREA:
ÍNDICE DE REVISÕES
BOP NÃO FOI ACIONADO PARA FECHAMENTO DO POÇO BOP NÃO FECHOU APÓS O ACIONAMENTO
FRATURA NA SAPATA
DEPLEÇÃO
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À NORMA PETROBRAS N-2093 REV. A ANEXO B - FOLHA 02/02.
N-2093 REV. A AGO / 2004
ÍNDICE DE REVISÕES
REV. A
Partes Atingidas Descrição da Alteração
2 Revisado
3.1 a 3.4 Incluídos
3.5 Revisado
3.6 a 3.10 Incluídos
3.12 a 3.16 Incluídos
3.18 a 3.21 Incluídos
3.23 Incluído
4.2 Revisado
4.2.2 Revisado
4.4 a 4.7 Revisados
5 Revisado
6 Revisado
7.1.1 e 7.1.2 Incluídos
7.2 Incluído
7.2.1 a 7.2.3 Incluídos
7.3.1.1 a 7.3.1.3 Incluídos
7.3.2.1 e 7.3.2.2 Revisados
7.3.4.1 Incluído
7.3.4.3 Revisado
7.3.4.4 Incluído
7.4 Incluído
8.1.1 Revisado
8.1.3 e 8.1.4 Revisados
8.1.6 a 8.1.12 Revisados
8.2.1 a 8.2.3 Revisados
8.2.6 a 8.2.7 Revisados
8.2.8 Incluído
IR 1/2
N-2093 REV. A AGO / 2004
REV. A
Partes Atingidas Descrição da Alteração
9.1 e 9.2 Incluídos
9.2.1 a 9.2.2 Incluídos
8.2.12 Revisado
8.2.16 Revisado
8.3.2 e 8.3.3 Revisados
8.3.5 Revisado
8.3.8 Revisado
Anexos A e B Incluídos
_____________
IR 2/2