N-2093 - Prevenção e Controle de Blowout

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N-2093 REV.

A AGO / 2004

PREVENÇÃO E CONTROLE DE
“BLOWOUT”

Procedimento

Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do


texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o
responsável pela adoção e aplicação dos seus itens.

Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que


CONTEC deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma
eventual resolução de não segui-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve
Comissão de Normas ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo
Técnicas Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos:
“dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros verbos de caráter impositivo.

Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições


previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da
PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos:
“recomendar”, “poder”, “sugerir” e “aconselhar” (verbos de caráter
não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 37 CONTEC - Subcomissão Autora.

Segurança de Poços
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o
item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica.
As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma.

“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO


S.A. – PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução
para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização
da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente,
através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A
circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e
Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade
industrial.”

Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelas
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs
(formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e
as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a
revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para
ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em
conformidade com a norma PETROBRAS N - 1. Para informações completas sobre as Normas
Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 15 páginas, 2 formulários e Índice de Revisões


N-2093 REV. A AGO / 2004

1 OBJETIVO

1.1 Esta Norma estabelece as diretrizes para as operações de controle de “blowout”.

1.2 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edição.

1.3 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas.

2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Os documentos relacionados a seguir são citados no texto e contêm prescrições válidas


para a presente Norma.

PETROBRAS N-2253 - Segurança em Teste de Formação e de Produção;


PETROBRAS N-2351 - Segurança na Perfuração de Poços na Presença de
Gás Sulfídrico (H2S);
PETROBRAS N-2644 - Critérios Para Elaboração de Planos de Contingência;
PETROBRAS N-2753 - Equipamentos do Sistema de Controle de Poço das
Sondas de Perfuração, Completação e Intervenção em
Poços de Petróleo;
PETROBRAS N-2754 - Capacitação de Pessoal em Controle de Poço;
PETROBRAS N-2755 - Prevenção e Controle de “Kicks”;
API RP 53 - Recommended Practices for Blowout Prevention
Equipment Systems for Drilling Wells - Third Edition,
March 1997;
API RP 59 - Recommended Practices for Well Control Operations -
Third Edition, March 1997.

3 DEFINIÇÕES

Para os propósitos desta Norma são adotadas as definições indicadas nos itens 3.1 a 3.23.

3.1 Água Profunda

Lâmina d’água entre 300 m e 1 500 m.

3.2 Água Ultra-Profunda

Lâmina d’água maior que 1 500 m.

3.3 “All-Purpose Capping Vehicle” (Veículo ACV)

Veículo de múltiplos propósitos utilizados nas operações de combate a incêndios e


intervenção direta.

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3.4 Área Controlada

Área onde não pode haver a presença de pessoal não autorizado e fontes de ignição
estranhas às operações de controle.

3.5 “Blowout” (Erupção)

Influxo descontrolado do reservatório para o poço e do poço para a atmosfera, fundo do mar
ou outras formações expostas.

3.6 “Bullheading”

Operação de recalque de fluidos do poço para o interior das formações expostas.

3.7 “Dynamic Positioning” (DP)

Embarcação cuja característica é a manutenção da sua posição utilizando propulsão


própria.

3.8 “EOR-Blowout”

Estrutura organizacional de resposta para o controle da emergência “blowout”.

3.9 Equipamento de “Capping”

Equipamento instalado no poço em fluxo com a finalidade de desvio ou contenção desse


fluxo e controle de pressão (exemplo: BOP, válvula e “stinger”).

3.10 “Firefighting”

Operações de combate ao incêndio.

3.11 “Inflow Performance Relationship” (IPR)

Curva de desempenho do reservatório.

3.12 “Kick”

Influxo não intencional dos fluidos da formação para o interior do poço.

3.13 “OCE-Blowout”

Organização para o Controle da Emergência - “Blowout”.

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3.14 Plataforma da Sonda

Local de trabalho da equipe de sondagem.

3.15 Preventor de Erupção de Poço (BOP)

Equipamento de segurança de poço cuja função básica é a de permitir o fechamento do


poço. BOP stack é a seção do BOP conectada à cabeça do poço, à base adaptadora de
produção ou à árvore de natal.

3.16 Primeiro Estágio do Controle

Consiste das ações imediatas tomadas pela equipe da sonda utilizando os recursos
disponíveis.

3.17 “Remote Operated Vehicle” (ROV)

Equipamento de múltiplas funções operado remotamente em operações submarinas.

3.18 Segundo Estágio do Controle

Consiste nas ações para mitigar as conseqüências “blowout”, envolvendo ações para
proteção das pessoas, do próprio poço, meio ambiente e instalações.

3.19 “Shallow Flow”

Fluxo de água ou gás de acumulações superficiais com pressão superior à pressão


hidrostática do fluido de perfuração no poço.

3.20 SMS

Segurança, Meio Ambiente e Saúde

3.21 “Snubbing”

Operação de descida forçada de colunas de perfuração, produção ou revestimento,


utilizando equipamentos específicos, devido a existência de pressão no poço.

3.22 “Stinger”

Equipamento de “capping” em forma de ponteira posicionado no poço em “blowout” com a


finalidade de atuar como válvula temporária que permita a contenção do fluxo e injeção de
fluido de amortecimento.

3.23 Terceiro Estágio do Controle

Consiste das ações de controle do poço.

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3.24 “Underground Blowout”

Fluxo descontrolado no interior de um poço fechado de uma formação para outra e/ou pelo
anular do poço.

4 AÇÕES PREVENTIVAS

4.1 Pessoal

4.1.1 Todo pessoal envolvido diretamente nas operações em sondas de perfuração e


produção deve ser certificado em controle de poço conforme estabelecido na norma
PETROBRAS N-2754.

4.1.2 Devem ser realizados exercícios simulados de “kick”, conforme estabelecido na norma
PETROBRAS N-2754.

4.2 Plano de Emergência

4.2.1 Todas as sondas de perfuração ou produção, operando para o sistema PETROBRAS,


devem conter no seu Plano de Emergência individual uma rotina para a hipótese acidental
“blowout” em conformidade com o Plano de Emergência de “blowout” relacionado com a
unidade de negócio e com a legislação aplicável.

4.2.2 Um plano de emergência de “blowout” deve ser elaborado de acordo com a norma
PETROBRAS N-2644 e conter pelo menos os seguintes tópicos:

a) matriz de atribuições e responsabilidades da “EOR-Blowout”;


b) planos de ação com árvore de decisão para cada estágio do controle do
“blowout”;
c) dimensionamento e disponibilidade de recursos, tais como:
- pontos de apoio ou abastecimento, inclusive para materiais de lama;
- embarcações de combate a incêndio (“firefighting”);
- embarcações especiais de mergulho;
- equipamentos necessários ao controle do “blowout”;
- profissionais especialistas em controle de “kicks” e “blowouts”;
d) composição da “EOR-Blowout”;
e) definição de possíveis cenários de “blowout” e correspondente método de
controle;
f) relação de empresas de combate a incêndios (“firefighting”) e “blowout”;
g) análise de risco no projeto de poços HPHT ou exploratórios perfurados em
águas ultra-profundas.

4.2.3 Nos projetos de poços HPHT e/ou exploratórios em águas ultra-profundas deve ser feita
análise de risco, prevendo pelo menos uma locação e recursos para poço de alívio (sonda,
equipamento direcional, fluido, revestimento, cimentação, cabeça de poço, etc.).

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4.2.4 O treinamento em plano de emergência de “blowouts” deve constar no conteúdo


programático do nível supervisão do programa de certificação em controle de poço da
PETROBRAS.

4.3 Exercícios Simulados de “Blowouts”

Deve ser realizado pelo menos 1 exercício simulado anual de “blowout” por unidade de
negócio do segmento E&P, ou associadas conforme peculiaridades da região, em
conformidade com os planos de emergência de “blowout” e planos de gerenciamento de
simulados.

4.4 Inspeções e Auditorias

Todas as sondas de perfuração, completação ou intervenção, operando para a PETROBRAS,


devem ser submetidas a inspeções anuais de segurança de poço conforme as normas
PETROBRAS N-2753, N-2754 e N-2755. As unidades de negócio devem ser auditadas de
acordo com a norma específica de auditoria de segurança de poço.

4.5 Equipamentos

Os equipamentos do sistema de controle de poço devem ser submetidos a testes conforme a


norma PETROBRAS N-2753.

4.6 Contratos de Empresas de Controle de “Blowout” (“Firefighting and Blowout


Control”)

A PETROBRAS deve ter contratos de chamada (“master service agreements”) firmados com
pelo menos 2 empresas especializadas em controle de “blowout”.

4.7 Material

As sondas de perfuração devem atender as exigências mínimas de estoque de cimento e


material para adensar o fluido, de acordo com a norma PETROBRAS N-2755.

5 AÇÕES DE CONTROLE DO “BLOWOUT” - PRIMEIRO ESTÁGIO

As principais ações a serem tomadas no primeiro estágio do controle do “blowout” devem


estar contidas no plano de emergência de “blowouts” na forma de plano de ação,
contemplando pelo menos as seguintes:

a) comunicar o “blowout”;
b) prestar os primeiros socorros;
c) identificar visualmente os fluidos produzidos e se possível caracterizá-los
(gases tóxicos);
d) alertar helicópteros, embarcações e outros tipos de transportes;
e) desligar fontes de ignição e interromper trabalhos a quente;
f) acionar embarcações de combate a incêndios;
g) analisar a necessidade de evacuar ou abandonar a sonda;
h) analisar a possibilidade de desconectar a embarcação se for sonda flutuante;
i) acionar o sistema de atomização de água no “deck” de perfuração;

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j) imobilizar equipamentos na plataforma da sonda, quando possível, que


possam produzir centelhas.

6 AÇÕES DE CONTROLE DO “BLOWOUT” - SEGUNDO ESTÁGIO

As principais ações a serem tomadas no segundo estágio do controle do “blowout” devem


estar contidas no plano de emergência de “blowouts” na forma de plano de ação, conforme
peculiaridades da locação e cenários de “blowout”, contemplando pelo menos as seguintes:

a) evacuar e/ou abandonar a unidade de perfuração ou produção;


b) acionar o Plano de Emergência Ambiental e o Plano de Emergência Local da
unidade de negócios;
c) resfriar a sonda;
d) autorizar a desconexão de emergência;
e) acionar embarcação de apoio operacional;
f) evacuar a comunidade.

7 AÇÕES DE CONTROLE DO “BLOWOUT” - TERCEIRO ESTÁGIO

7.1 Operações de Combate ao Incêndio (“Firefighting”)

7.1.1 As operações de combate a incêndio devem objetivar os seguintes aspectos:

a) prevenção da ignição;
b) extinção do fogo para que as operações de intervenção direta possam ser
efetuadas;
c) contenção do fogo durante as operações de intervenção direta se a extinção do
fogo não é desejada.

7.1.2 O plano de emergência de “blowout” deve listar os equipamentos necessários à


prevenção da ignição e combate ao incêndio, tais como: canhões de água, barcos
“firefighting”, bombas, tanques, tubulações, etc. que a unidade de negócio deve possuir.
Conforme peculiaridades da locação e cenários de “blowout”, deve também indicar a
localização de fontes de água na sua área de abrangência, para utilização no resfriamento e
prevenção de ignição.

7.2 Intervenção Direta

7.2.1 A intervenção direta (“capping”) é normalmente composta dos seguintes passos:

a) acesso ao poço utilizando veículos ACV, ROV ou outros equipamentos


específicos;
b) extinção do fogo se desejável;
c) inspeção para verificar se o equipamento no poço pode ser reutilizado ou deve
ser removido;
d) remoção do equipamento do poço com auxílio de guindastes, cabos,
explosivos ou cortadores à jato;

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e) fixação do equipamento de “capping” no poço (pode ser através de


acoplamento de 2 flanges, uso de braçadeira para fixar a cabeça de poço no
revestimento cortado ou com o uso de “stingers”);
f) injeção de fluido no poço para o seu amortecimento.

7.2.2 No planejamento das operações de intervenção direta devem ser considerados:

a) forças exercidas no equipamento de “capping” devido ao fluxo do poço;


b) melhor maneira para garantir o controle do movimento do equipamento de
“capping” quando ele entrar no fluxo;
c) providências para evitar a ignição durante a operação;
d) diâmetro interno do equipamento de “capping”;
e) requisitos necessários ao equipamento de “capping”, por exemplo, saídas para
divergir o fluxo, injetar fluido no poço, monitorar pressão no poço, etc.;
f) melhor método para fixar o equipamento de “capping” ao poço;
g) ranges de pressão e temperatura envolvidas nas operações de intervenção;
h) forças atuantes no equipamento de “capping” nas operações de “bullheading”
ou “snubbing”.

7.2.3 O plano de emergência de “blowout” deve listar os equipamentos necessários às


operações de intervenção direta e sua localização. Deve também conter a relação das
embarcações que devem ser utilizadas nessas operações.

7.3 Intervenção por Poço de Alívio

Devem ser considerados, pelo menos, os seguintes itens 7.3.1 a 7.3.4 relacionados com o
planejamento, projeto e execução de poços de alívio e nas operações de amortecimento do
poço.

7.3.1 Planejamento do Poço de Alívio

7.3.1.1 Informações Necessárias

Devem estar disponíveis:

a) registro direcional do poço em “blowout”;


b) instrumentos direcionais utilizados na perfuração do poço em ‘blowout”;
c) configuração do poço em “blowout”;
d) trajetórias dos poços adjacentes;
e) perfil litológico;
f) características das ferramentas de proximidade para detecção do poço em
“blowout”;
g) características do reservatório e curva “IPR”;
h) métodos hidráulicos para amortecer o poço em “blowout”;
i) capacidades de bombeio das sondas;
j) dados operacionais do poço em “blowout”.

7.3.1.2 Definição dos Recursos Necessários

Devem estar definidos os seguintes recursos:

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a) equipe de planejamento e execução do poço de alívio;


b) sonda;
c) logística necessária para atender o controle do poço;
d) sistema de injeção do fluido para amortecer o poço;
e) ferramenta de proximidade para a detecção do poço em “blowout”;
f) apoio de área jurídica.

7.3.1.3 Posicionamento da Sonda

O posicionamento da sonda que irá perfurar o poço de alívio deve levar em consideração:

a) requisitos das companhias de seguro;


b) requisitos das leis de regulamentação do governo;
c) áreas congestionadas no fundo do mar;
d) restrições ao posicionamento de sondas;
e) perímetro de segurança ao redor do poço de alívio devido a radiação de calor e
poluição (mínimo de 350 m);
f) estudo do solo marinho da área;
g) concentração de gás na área (H2S);
h) condições meteorológicas e oceanográficas;
i) pluma de bolhas;
j) formações rasas contendo gás e/ou água (“shallow flow”);
k) mapa batimétrico;
l) área de risco do ponto de vista geológico para perfuração do poço de alívio;
m) trajetória direcional do poço de alívio;
n) tipo de sonda.

7.3.2 Projeto do Poço de Alívio

7.3.2.1 Trajetória do Poço de Alívio

Além das características comuns a todos os poços direcionais, as trajetórias dos poços de
alívio devem observar os seguintes aspectos:

a) ponto de início de pesquisa da ferramenta de proximidade;


b) ângulo de aproximação (inclinação e direção) entre os poços;
c) alvo restrito (pequeno).

7.3.2.2 Projeto das Colunas de Revestimento

Devem ser levados em consideração os requisitos relativos às condições normais de


operação e à operação de amortecimento (injeção do fluido de amortecimento). No
dimensionamento das profundidades de assentamento das sapatas dos revestimentos deve
ser considerada a possibilidade de se encontrar formações que tenham sido pressurizadas
por “underground blowout”.

7.3.3 Perfuração do Poço de Alívio

A perfuração de um poço de alívio pode ser dividida em 3 etapas.

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7.3.3.1 Etapa I

Perfuração direcional até o ponto de início de pesquisa da ferramenta de proximidade


(“logging point”). Deve ser dada especial atenção à precisão dos registros direcionais e das
coordenadas da locação da sonda.

7.3.3.2 Etapa II

Localização da posição relativa do poço em “blowout” usando a ferramenta de proximidade.


O poço de alívio deve convergir para o poço em “blowout” com um ângulo de aproximação
entre 7° a 10°.

7.3.3.3 Etapa III

Convergência para o poço em “blowout” e interceptação do alvo; no momento da


interceptação do alvo, a equipe de controle do “blowout” deve estar preparada para evitar
um “blowout” no poço de alívio. Assim, a injeção de fluido de amortecimento deve ser
iniciada utilizando uma vazão suficiente para manter o poço de alívio amortecido.

7.3.4 Operação de Controle e Amortecimento

7.3.4.1 Estudo e Seleção do Método Hidráulico para Amortecimento do Poço em


“Blowout”

Deve-se analisar, selecionar e dimensionar o amortecimento hidráulico, considerando as


seguintes alternativas:

a) inundação do reservatório (“water flooding”);


b) amortecimento dinâmico;
c) amortecimento estático.

7.3.4.2 Determinação da Vazão Necessária para Amortecimento Dinâmico

A determinação da vazão necessária para amortecer o poço deve ser feita considerando a
curva IPR do reservatório, a geometria do poço em “blowout” e as propriedades dos fluidos
produzidos e de amortecimento. A equipe de controle do “blowout” deve ter à sua disposição
um aplicativo específico para esse fim.

7.3.4.3 Fluido de Amortecimento

Após o estabelecimento da comunicação hidráulica entre os 2 poços, deve-se injetar água


industrial ou água do mar e posteriormente o fluido de amortecimento para controlar o poço
estaticamente.

7.3.4.4 Dimensionamento do Sistema de Bombeio

Após determinação da vazão necessária para o amortecimento do poço, deve ser


dimensionada a quantidade de bombas a serem utilizadas.

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7.4 Outras Operações (Gases Tóxicos)

Em “blowouts” de gases tóxicos, deve-se utilizar os equipamentos de controle e os


procedimentos de segurança específicos para esses tipos de fluidos (norma
PETROBRAS N-2351). Nos “blowouts” de H2S, deve ser considerada a possibilidade de
provocar a ignição.

8 RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA

8.1 Caráter Geral

8.1.1 Devem ser recolhidos, indistinta e rigorosamente, cigarros, fósforos, isqueiros,


cachimbos e similares.

8.1.2 Devem ser utilizadas ferramentas à prova de centelhas. No caso de se usar


ferramentas de aço, devem ser tomadas medidas de prevenção para evitar a formação de
centelhas.

8.1.3 Devem ser retirados das proximidades da sonda todos os materiais e equipamentos
desnecessários às operações, principalmente os cilindros de gases comprimidos, tambores,
máquinas de solda elétrica e oxiacetilênica e colocadas em local seguro.

8.1.4 É proibido o uso de equipamentos elétricos que não sejam específicos para utilização
em áreas classificadas.

8.1.5 Fica a critério do responsável pela operação de controle do poço solicitar equipe
experiente, elaborando plano de trabalho que deve ser dado a conhecer a todos os
envolvidos.

8.1.6 Serviços a quente (corte e solda) somente devem ser realizados após os testes de
gás e o atendimento às recomendações de SMS.

8.1.7 O material destinado à montagem das linhas e derivações, necessário as operações


de controle do poço, deve ter pressão de trabalho compatível com o equipamento da cabeça
do poço e com as características do fluido produzido.

8.1.8 Na necessidade de serem acionados motores a explosão, estes motores devem ser
providos de dispositivos de descarga úmida.

8.1.9 Os motores com partida elétrica e os motores elétricos não aprovados para operação
em áreas classificadas só podem ser acionados em áreas livres de gás.

8.1.10 Os equipamentos de telecomunicação utilizados pela equipe envolvida na operação


de controle do poço, devem ser aprovados para uso em áreas classificadas.

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8.1.11 O uniforme das pessoas envolvidas nas operações de controle do poço deve ser
fabricado com material resistente a fogo.

8.1.12 O Equipamento de Proteção Individual (EPI) deve ser constituído de capacete, luvas,
botas e, se necessário, máscara de proteção, protetores auriculares além de outros
equipamentos cuja aplicação deve ser definida pelo SMS.

8.2 Caráter Específico para Área Terrestre

8.2.1 As linhas instaladas para desvio do fluxo devem ter, no mínimo, 30 metros de
comprimento, a partir da cabeça do poço, com válvulas de bloqueio e de fechamento rápido,
sendo observado, quando da instalação de seus terminais, principalmente, a direção dos
ventos predominantes.

8.2.2 As linhas para desvio de fluxo devem ser rigidamente fixadas ao solo, ao longo do seu
comprimento. Na extremidade das linhas dos queimadores devem ser construídas bacias de
contenção com diâmetro mínimo de 10 metros conforme a norma PETROBRAS N-2253. As
extremidades das linhas dos queimadores podem ser ascendentes ou não, dependendo das
circunstâncias locais, devendo sempre permitir a ignição do gás liberado. Quando julgado
conveniente deve ser instalada uma linha de derivação do fluxo para uma bacia de
contenção ou para tanques de armazenamento. O queimador deve ser posicionado
perpendicularmente à direção dos ventos predominantes conforme a norma
PETROBRAS N-2253.

8.2.3 Devem ser evitadas mudanças bruscas de direção no traçado das linhas de desvio do
fluxo.

8.2.4 Os ramais terminais, quando ascendentes, devem ser dotados de recipientes com
combustível em chamas, para servirem de chama-piloto. Estes recipientes devem ser
instalados externamente a tubulação próximo a sua extremidade e abaixo desta e devem
ser dotados de proteção superior tipo chapéu chinês que evite o apagamento provocado por
lama ou água liberada pela tubulação.

8.2.5 No caso de ramais terminais não-ascendentes as paredes da bacia de contenção


devem ter altura mínima de 2 metros, de modo a impedir a passagem de chamas ou líquidos
para fora.

8.2.6 Dependendo do volume de líquido descarregado devem ser construídas novas bacias
de contenção de modo a minimizar o dano ambiental e evitar prejuízos a terceiros.

8.2.7 A área controlada ao redor do poço deve ser definida pelo SMS, em comum acordo
com o responsável pelas operações de controle, e quando aplicável, das autoridades locais,
obedecendo a um círculo de raio mínimo de 300 metros a partir da cabeça do poço,
podendo ser aumentada dependendo das condições geográficas, da direção do vento e da
severidade da erupção.

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8.2.8 O terreno em volta do queimador deve ser limpo para evitar incêndios da vegetação
seca.

8.2.9 A área definida como área controlada deve ser interditada, evacuar o pessoal ali
encontrado e extinguir ou eliminar todas as fontes de ignição estranhas às operações de
controle.

8.2.10 Não é permitida a presença de pessoas e viaturas não autorizadas, mesmo da


própria companhia, na área controlada durante as operações de controle do poço, somente
permanecendo na área da sonda o pessoal estritamente necessário.

8.2.11 O serviço médico deve ser notificado da ocorrência e ficar de sobreaviso.


Dependendo das circunstâncias, deve ser deslocada uma ambulância e/ou outros recursos
para a área do poço (fora da área de periculosidade), mantendo plantão da equipe médica.

8.2.12 Devem ser providenciadas facilidades de comunicação na periferia da área de


periculosidade visando facilitar o fluxo de informações entre a locação e a base de apoio. A
continuidade da operação dessas facilidades deve ser garantida com o acompanhamento
permanente de técnico em sua manutenção.

8.2.13 Devem ser deslocados imediatamente para a área os seguintes equipamentos:

a) viatura(s) de combate a incêndio;


b) trator(es);
c) motobombas;
d) canhões;
e) gerador(es) de energia elétrica;
f) refletores à prova de explosão;
g) outros equipamentos e acessórios necessários, de acordo com as condições
de erupção.

8.2.14 Deve ser garantida uma adução mínima de 8,000 L/min de água para a área da
locação.

8.2.15 Deve ser providenciado, após a ocorrência de “blowout”, um reservatório de água


com capacidade suficiente para regularizar o fluxo proveniente dos mananciais e permitir o
trabalho de prevenção e combate a incêndio pelo tempo que seja necessário.

8.2.16 Os trabalhos de controle de erupção de poço devem ser realizados


preferencialmente durante o dia.

8.3 Caráter Específico para Área Marítima

8.3.1 Devem ser postas em execução as providências previstas nos planos de emergência.

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8.3.2 Quando necessária a instalação de linhas adicionais de desvio de fluxo, estas linhas
devem ser rigidamente fixadas a estrutura, ao longo de todo o seu comprimento. Os
terminais devem ser orientados de acordo com a direção dos ventos predominantes e das
correntes marítimas.

8.3.3 Devem ser evitadas mudanças bruscas de direção no traçado das linhas de desvio do
fluxo.

8.3.4 No planejamento da evacuação e/ou abandono deve ser previsto uma embarcação
salva-vidas à prova de fogo para uso do pessoal designado para as operações de controle
da erupção do poço.

8.3.5 No caso de retorno da equipe após abandono deve ser providenciada a imediata
reposição de equipamento de salvatagem e de segurança.

8.3.6 Toda e qualquer embarcação ou aeronave só pode aproximar-se da instalação


quando devidamente autorizada pelo coordenador da emergência.

8.3.7 Devem ser deslocados imediatamente para a área os seguintes equipamentos:

a) embarcações de combate a incêndio;


b) embarcações de apoio;
c) helicópteros;
d) outros equipamentos e acessórios necessários, de acordo com as condições
da erupção.

8.3.8 O serviço médico deve ser notificado da ocorrência e ficar de sobreaviso.


Dependendo das circunstâncias deve ser mantido um plantão de equipe médica com os
recursos necessários na base.

9 DOCUMENTAÇÃO E ANÁLISE TÉCNICA DO “BLOWOUT”

9.1 Constituição de GT Investigativo

Deve ser constituído um grupo de trabalho com o objetivo de investigar as causas do


“blowout” e propor medidas preventivas e corretivas para minimizar os riscos de novas
ocorrências.

9.2 Informações a Serem Obtidas Referentes ao “Blowout”

9.2.1 Algumas informações devem ser levantadas durante e após o “blowout” referentes à
descrição do evento, tipo de sonda, tipo e vazão de fluido produzido, tipo do “blowout”,
classificação do poço, esquema do poço no instante do “blowout”, operação durante a qual o
poço entrou em “blowout”, lesões, fatalidades, perdas materiais, danos ao meio ambiente,
estado atual do “blowout” e da cabeça de poço e método utilizado no controle do “blowout”.
Estes dados devem ser registrados em planilha-padrão apresentada em anexo.

14
N-2093 REV. A AGO / 2004

9.2.2 Na ocorrência de um “blowout”, um profissional deve ser designado para elaborar


documentação técnica sobre o acidente.

_____________

/ANEXOS A e B

15
Nº:
FOLHA DE DADOS
CLIENTE: FOLHA:
de
PROGRAMA:

ÁREA:

PLANILHA DE “BLOWOUT” - ANTES DO “BLOWOUT”

ÍNDICE DE REVISÕES

REV. DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS

REV. 0 REV. A REV. B REV. C REV. D REV. E REV. F REV. G REV. H


DATA
PROJETO
EXECUÇÃO
VERIFICAÇÃO
APROVAÇÃO
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À NORMA PETROBRAS N-2093 REV. A ANEXO A - FOLHA 01/02.
Nº: REV.
FOLHA DE DADOS
FOLHA:
de

PLANILHA DE “BLOWOUT” - ANTES DO “BLOWOUT”


DATA DO RELATÓRIO: NOME DO RELATOR: TELEFONE:

DATA DO “BLOWOUT”: E-MAIL:

TIPO DA SONDA
INFORMAÇÕES DO POÇO EM “BLOWOUT”
TERRA
CAMPO/BLOCO: COORDENADAS SIGLA DO POÇO:
PLATAFORMA-FIXA DO POÇO:
AUTO-ELEVATÓRIA
SEMI-SUBMERSÍVEL CLASSIFICAÇÃO COMPANHIA COMPANHIA
DO POÇO: OPERADORA: CONTRATADA:
NAVIO

OPERAÇÃO EM PROCESSO DADOS DO POÇO EM “BLOWOUT" DIAGRAMAS DE


PERFURAÇÃO PROFUNDIDADES DA SAPATA DO ÚLTIMO INTERESSE
REVESTIMENTO:
MANOBRA PERFURAÇÃO VERTICAL -
TESTEMUNHAGEM CIRCULAÇÃO MEDIDA -

TESTE DE FORMAÇÃO OUTRA DIÂMETRO DO ÚLTIMO REVESTIMENTO:

INCLINAÇÃO NO FUNDO DO POÇO:


COMPLETAÇÃO
ESPERANDO PEGA DE CIMENTO DIÂMETRO DO POÇO:

DESMONTANDO BOP PESO DE FLUIDO NO POÇO:


DESCENDO EQUIPAMENTOS NO POÇO NOME DA FORMAÇÃO:
TESTE DE FORMAÇÃO TIPO DA FORMAÇÃO:
OUTRA AREIA CALCÁRIO
PRODUÇÃO DESCRIÇÃO DETALHADA DA
OPERAÇÃO EM PROCESSO
PRODUÇÃO DE GÁS PRODUÇÃO DE ÓLEO
POÇO FECHADO OUTRA
INTERVENÇÃO
DESENHAR ACIMA O
MANOBRA INSTALAÇÃO DO BOP ARRANJO DOS
EQUIPAMENTOS DE
RETIRADA/CORTE DE TAMPÕES CABEÇA DE POÇO
OUTRA

CAUSAS DO “KICK” QUE ORIGINOU O “BLOWOUT” (PERDA DA BARREIRA PRIMÁRIA)

PISTONEIRO PRESSÃO ANORMAL CORTE DE GÁS


BAIXO PESO DE FLUÍDO DE PERFURAÇÃO FRATURA DA FORMAÇÃO
OUTRA

EXPLICAR COM DETALHES:

DESENHAR ACIMA A
CONFIGURAÇÃO DO FUNDO
DO POÇO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À NORMA PETROBRAS N-2093 REV. A ANEXO A - FOLHA 02/02.
Nº:
FOLHA DE DADOS
CLIENTE: FOLHA:
de
PROGRAMA:

ÁREA:

PLANILHA DE “BLOWOUT” - APÓS O “BLOWOUT”

ÍNDICE DE REVISÕES

REV. DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS

REV. 0 REV. A REV. B REV. C REV. D REV. E REV. F REV. G REV. H


DATA
PROJETO
EXECUÇÃO
VERIFICAÇÃO
APROVAÇÃO
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À NORMA PETROBRAS N-2093 REV. A ANEXO B - FOLHA 01/02.
Nº: REV.
FOLHA DE DADOS
FOLHA:
de

PLANILHA DE “BLOWOUT” - APÓS O “BLOWOUT”


DADOS DO FLUIDO PRODUZIDO DADOS DO “BLOWOUT” PERDAS
GÁS ÁGUA HORA DA IGNIÇÃO: NÚMEROS DE FATALIDADES:
DURAÇÃO DO PERÍODO
ÓLEO OU CONDENSADO NÚMERO DE FERIDOS:
DE IGNIÇÃO:
VAZÃO DO “BLOWOUT”: DURAÇÃO DO “BLOWOUT”: VOLUME DO DERRAMAMENTO
DE ÓLEO:
DETALHES:
EXPLOSÃO: SIM NÃO DETALHES:
DETALHES:

CAUSAS DO “BLOWOUT” (PERDA DA BARREIRA SECUNDÁRIA):

BOP NÃO FOI ACIONADO PARA FECHAMENTO DO POÇO BOP NÃO FECHOU APÓS O ACIONAMENTO

BOP NÃO ESTAVA INSTALADO PROBLEMA NO DIVERTER

FRATURA NA SAPATA

EXPLICAR COM DETALHES:

MÉTODO DE CONTROLE (EXPLICAR COM DETALHES)


DESMORANAMENTO PASSIVO
DESMORANAMENTO ATIVO
AMORTECIMENTO COM FLUIDO PESADO DE DENSIDADE
AMORTECIMENTO COM TAMPÃO DE CIMENTO

DEPLEÇÃO

"CAPPING" EQUIPAMENTO DE “CAPPING” INSTALADO:

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À NORMA PETROBRAS N-2093 REV. A ANEXO B - FOLHA 02/02.
N-2093 REV. A AGO / 2004

ÍNDICE DE REVISÕES

Não existe índice de revisões.

REV. A
Partes Atingidas Descrição da Alteração
2 Revisado
3.1 a 3.4 Incluídos
3.5 Revisado
3.6 a 3.10 Incluídos
3.12 a 3.16 Incluídos
3.18 a 3.21 Incluídos
3.23 Incluído
4.2 Revisado
4.2.2 Revisado
4.4 a 4.7 Revisados
5 Revisado
6 Revisado
7.1.1 e 7.1.2 Incluídos
7.2 Incluído
7.2.1 a 7.2.3 Incluídos
7.3.1.1 a 7.3.1.3 Incluídos
7.3.2.1 e 7.3.2.2 Revisados
7.3.4.1 Incluído
7.3.4.3 Revisado
7.3.4.4 Incluído
7.4 Incluído
8.1.1 Revisado
8.1.3 e 8.1.4 Revisados
8.1.6 a 8.1.12 Revisados
8.2.1 a 8.2.3 Revisados
8.2.6 a 8.2.7 Revisados
8.2.8 Incluído

IR 1/2
N-2093 REV. A AGO / 2004

REV. A
Partes Atingidas Descrição da Alteração
9.1 e 9.2 Incluídos
9.2.1 a 9.2.2 Incluídos
8.2.12 Revisado
8.2.16 Revisado
8.3.2 e 8.3.3 Revisados
8.3.5 Revisado
8.3.8 Revisado
Anexos A e B Incluídos

_____________

IR 2/2

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