N-1807 Contec Medição de Recalque de Fundações No Teste Hidrostático de Equipamentos

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-PÚBLICA-

N-1807 REV. E 07 / 2015

CONTEC
Comissão de Normalização
Técnica Medição de Recalque de Fundações no
Teste Hidrostático de Equipamentos
SC-04
Construção Civil
Revalidação

Revalidada em 08/2022.

Referência Normativa Atualizada:

Alterada de: PETROBRAS N-381 - Execução de Desenhos e Outros


Documentos Técnicos em Geral; para: PETROBRAS N-381 - Formulários para Emissão de
Documentos Técnicos de Engenharia

Formulário do Anexo B atualizado conforme revisão M da N-381.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS
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N-1807 REV. E 07 / 2015

Medição de Recalque de Fundações no


Teste Hidrostático de Equipamentos

Procedimento

Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.


Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do
texto desta Norma. A Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma é a
responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e
enumerações.

Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve


ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual
CONTEC resolução de não segui-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve ter
Comissão de Normalização fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pela Unidade
Técnica da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter
impositivo.

Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições


previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pela Unidade da
PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter
não-impositivo. É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].

Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 04 CONTEC - Subcomissão Autora.

Construção Civil As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.

“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO


S. A. - PETROBRAS, de aplicação interna na PETROBRAS e Subsidiárias,
devendo ser usada pelos seus fornecedores de bens e serviços,
conveniados ou similares conforme as condições estabelecidas em
Licitação, Contrato, Convênio ou similar.
A utilização desta Norma por outras empresas/entidades/órgãos
governamentais e pessoas físicas é de responsabilidade exclusiva dos
próprios usuários.”

Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada
5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas
em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas sobre as
Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 10 páginas, 1 formulário e Índice de Revisões


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Sumário

1 Escopo ................................................................................................................................................. 3

2 Referências Normativas ...................................................................................................................... 3

3 Condição para Realização do Teste ................................................................................................... 3

4 Pinos de Referência ............................................................................................................................ 4

5 Referência de Nível e Precisão das Leituras ...................................................................................... 5

6 Nivelamento ......................................................................................................................................... 5

7 Estágios de Enchimento e Esvaziamento ........................................................................................... 5

8 Leituras ................................................................................................................................................ 6

9 Registro dos Resultados ..................................................................................................................... 7

10 Relatório Final ................................................................................................................................... 7

Anexo A - Figuras .................................................................................................................................... 8

Anexo B - Folha de Controle de Recalque ............................................................................................ 10

Figuras

Figura 1 - Esquema de Numeração de Pinos ......................................................................................... 5

Figura A.1 - Pinos de Referência - Chumbador em Concreto ................................................................ 8

Figura A.2 - Pino de Referência Fixado em Elementos Metálicos .......................................................... 9

Tabelas

Tabela 1 - Quantidade Mínima de Pinos para Tanques ......................................................................... 4

Tabela 2 - Quantidade Mínima de Pinos para Vasos Horizontais .......................................................... 5

Tabela 3 - Estágios de Enchimento e Esvaziamento para Tanques ...................................................... 6

Tabela 4 - Estágios de Enchimento e Esvaziamento para Esferas, Torres, Vasos e Outros


Equipamentos ....................................................................................................................... 6

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1 Escopo

1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis na medição de recalques de fundações no teste
hidrostático de equipamentos.

1.2 Esta Norma não define a necessidade de execução do teste hidrostático. Tal definição é
prerrogativa das normas regulamentadoras, diretrizes de projeto e especificações do fabricante do
equipamento.

1.3 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edição.

1.4 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas.

2 Referências Normativas

Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para


referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes dos referidos documentos.

PETROBRAS N-47 - Levantamento Topográfico Georreferenciado;

PETROBRAS N-381 - Formulários para Emissão de Documentos Técnicos de Engenharia;

ABNT NBR 6122 - Projeto e Execução de Fundações.

3 Condição para Realização do Teste

3.1 O teste hidrostático deve ser realizado após a montagem integral do equipamento e antes que as
tubulações externas estejam conectadas.

3.2 Deve ser elaborado procedimento executivo de medição de recalque no teste hidrostático de
equipamentos contendo no mínimo os seguintes requisitos:

a) objetivo;
b) normas de referência;
c) termos e definições;
d) instalação de pinos de referência;
e) instalação de referência de nível;
f) nivelamento;
g) estágios de enchimento e esvaziamento;
h) leituras;
i) metodologia de registro dos resultados;
j) critérios de interpretação e aceitação;
k) requisitos de segurança, saúde ocupacional e meio ambiente.

NOTA Para qualquer equipamento apoiado em fundação profunda que tenha sido executada e
testada conforme os critérios da ABNT NBR 6122, a medição de recalques durante o teste
hidrostático pode ser dispensada.

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4 Pinos de Referência

4.1 Devem ser chumbados no concreto ou soldadas em elementos metálicos da estrutura de suporte
ou do próprio equipamento ou na periferia da fundação ou estrutura, pinos de referência conforme
sugerido nas Figuras do Anexo A.

NOTA Recomenda-se que os pinos de referência de tanques sejam chumbados a 10 cm abaixo da


face superior da fundação. [Prática Recomendada]

4.2 No caso de tanques em fundação direta, sem anel de concreto (“ring wall”), os pinos devem ser
fixados em cantoneiras de aço, soldadas no costado do tanque a cerca de 50 cm acima do fundo,
conforme sugerido na Figura A.2 do Anexo A.

4.3 A quantidade de pinos a serem instalados depende do equipamento, da estrutura e do tipo de


fundação citados em 4.3.1 a 4.3.4.

4.3.1 Para Tanques

Para tanques devem ser adotadas as quantidades mínimas de pinos estabelecidas na Tabela 1.

Tabela 1 - Quantidade Mínima de Pinos para Tanques

Quantidade de pinos para Quantidade de pinos para


Diâmetro do tanque
fundações profundas fundações superficiais
No mínimo um pino a cada
Menor que 30 m 4 10 m ao longo do perímetro do
tanque
No mínimo um pino a cada
Entre 30 m e 50 m 6 10 m ao longo do perímetro do
tanque
No mínimo um pino a cada
Maior que 50 m 8 10 m ao longo do perímetro do
tanque

4.3.2 Para Esferas

Para esferas deve ser instalado um pino para cada perna.

4.3.3 Para Torres e Vasos Verticais

Para torres e vasos verticais devem ser instalados no mínimo, quatro pinos dispostos ortogonalmente.

4.3.4 Para Vasos Horizontais e Permutadores

Para vasos horizontais devem ser adotadas as quantidades mínimas de pinos estabelecidos na Tabela
2.

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Tabela 2 - Quantidade Mínima de Pinos para Vasos Horizontais

Diâmetro do vaso Quantidade de pinos por apoio


Até 1,50 m 1
Maior que 1,50 m 2

4.4 Os pinos devem ser numerados no sentido horário, sendo o pino de no 1 o mais ao norte (ver Figura
1).

N N N
P-1 P-1 P-1

P-8 P-2
45°
90° P-6 P-2
60°

P-4 P-2 P-7 P-3

P-5 P-3
P-6 P-4

P-3 P-4 P-5

Figura 1 - Esquema de Numeração de Pinos

5 Referência de Nível e Precisão das Leituras

5.1 As leituras de recalques devem ser referidas a um marco inercial acessível por leitura direta, que
podem ser marcos topográficos conforme a PETROBRAS N-47 ou elementos estruturais de edificações
existentes estáveis. Se necessário devem ser instaladas referências de nível profundas (“benchmark”)
conforme a PETROBRAS N-47. Sendo dispostas de maneira a minimizar os erros provindos de
transportes sucessivos de leituras.

5.2 As leituras devem ser realizadas com a precisão igual ou menor que 1 mm.

6 Nivelamento

6.1 Em cada medição devem ser efetuadas duas sequências completas de nivelamento dos pinos. O
valor da leitura de cada pino deve ser a média aritmética dos nivelamentos respectivos.

6.2 O erro admissível para fechamento da referência de Nível (RN) deve ser de 2 mm e a diferença
entre as leituras dos dois nivelamentos deve ser de, no máximo, 1 mm.

6.3 Para minimizar os efeitos de influências externas, principalmente temperatura, as leituras para o
mesmo equipamento devem ser efetuadas sempre no mesmo horário, de preferência pela manhã.

7 Estágios de Enchimento e Esvaziamento

7.1 Para tanques as leituras devem ser realizadas nos estágios de enchimento e esvaziamento
indicados na Tabela 3.

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NOTA Os tanques de teto flutuante devem ser enchidos até o ponto máximo de elevação do teto e
os de teto fixo até o topo da cantoneira de reforço da borda superior do costado.

Tabela 3 - Estágios de Enchimento e Esvaziamento para Tanques

Estágios
Diâmetro do
tanque Fundações superficiais Fundações profundas

Menor que 30 m 0 % e 100 % 0 % e 100 %

Entre 30 m e 0 %, 25 %, 50 %, 75 % e
Enchimento 0 %, 50 % e 100 %
50 m 100 %
0 %, 25 %, 50 %, 75 % e
Maior que 50 m 0 %, 50 % e 100 %
100 %

Menor que 30 m 100 % - 0 % 100 % - 0 %

Entre 30 m e
Esvaziamento 100 % - 50 % - 0 % 100 % - 0 %
50 m
100 % - 75 % - 50 % - 25 %-
Maior que 50 m 100 % - 50 % - 0 %
0%

7.2 Para Esferas, torres, vasos e outros equipamentos as leituras devem ser realizadas nos estágios
de enchimento e esvaziamento indicados na Tabela 4.

Tabela 4 - Estágios de Enchimento e Esvaziamento para Esferas, Torres, Vasos e


Outros Equipamentos

Estágios
Fundações superficiais Fundações profundas
Enchimento 0 %, 25 %, 50 %, 75 % e 100 % 0 %, 50 % e 100 %
Esvaziamento 75 %, 50 %, 25 % e 0 % 50 % e 0 %

7.3 Equipamentos novos com peso total (peso próprio + carga máxima de teste) inferior a 300 kN ou
equipamentos em utilização com carga de operação igual a do teste, podem ser enchidos e esvaziados
em um único estágio para cada operação.

8 Leituras

8.1 Inicialmente, deve ser realizada a leitura em todos os pinos de referência e no centro do tanque
com o equipamento completamente vazio.

8.2 Para cada estágio devem ser realizadas pelo menos duas leituras: a primeira leitura quando
atingido o nível de enchimento correspondente e a segunda leitura 12 horas após a primeira.

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8.3 Os recalques podem ser considerados estabilizados quando a diferença entre as duas leituras for
menor ou igual a 1 mm. Caso contrário, deve ser aguardado mais 12 horas e realizada nova leitura, e
assim sucessivamente, até que o referido critério de estabilização seja atendido. O próximo estágio de
enchimento somente pode ser iniciado após o referido critério de estabilização ser atendido em todos
os pinos de referência.

8.4 O estágio de 100 % de enchimento deve atender aos critérios de estabilização indicados em 8.2 e
8.3. Deve ser observado um período mínimo de manutenção da carga máxima de 48 horas para os
equipamentos com fundações superficiais e de 24 horas para os equipamentos com fundações
profundas, visando confirmar com maior confiabilidade a estabilização dos recalques e a estanqueidade
do equipamento. Após esse período deve ser realizada uma leitura final com o equipamento cheio.

8.5 Após a leitura final com o equipamento cheio deve ser realizado o esvaziamento nos estágios
indicados anteriormente, devendo ser realizadas leituras com os mesmos critérios tomados durante o
enchimento.

8.6 Ao final do teste deve ser realizada a leitura no centro do tanque.

9 Registro dos Resultados

9.1 As leituras e observações devem ser anotadas em folhas de controle de recalque, ver formulário
do Anexo B, não devendo haver em uma folha anotações para mais de um equipamento.

9.2 O Formulário do Anexo B, no formato A3, está de acordo com a PETROBRAS N-381.

10 Relatório Final

Após o término do controle de recalques deve ser elaborado relatório final constando as folhas de
controle, os gráficos tempo-recalque e parecer conclusivo a respeito do comportamento das fundações.

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Anexo A - Figuras

Figura A.1 - Pinos de Referência - Chumbador em Concreto

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Figura A.2 - Pino de Referência Fixado em Elementos Metálicos

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Anexo B - Folha de Controle de Recalque

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ÍNDICE DE REVISÕES

REV. A e B
Não existe índice de revisões.

REV. C
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Revalidação

REV. D
Partes Atingidas Descrição da Alteração

2 Revisado

4.3 Revisado

4.3.1 Revisado

4.3.2 Revisado

4.3.3 Revisado

4.3.4 Revisado

4.5 Excluído

5.1 Revisado

5.2 Revisado

7.1 Revisado

7.1.1 Incluído

7.2 Revisado

7.3 Excluído

8.2 Revisado

8.3 Revisado

8.4 Revisado

8.5 Incluído

8.6 Incluído

9 Revisado

9.1 Incluído

9.2 Incluído

10 Revisado

10.1 Excluído

10.2 Excluído

IR 1/2
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REV. D
Partes Atingidas Descrição da Alteração

10.3 Excluído

11 Excluído

REV. E
Partes Atingidas Descrição da Alteração

1.1 Revisado

3.2 Inclusão de Nota

4.3.4 Revisado o conteúdo

5.1 Revisado o conteúdo

7.3 Inclusão

Tabela 4 Exclusão de Nota

Figura A.1 Alteração de título

Figura A.2 Alteração de título e alteração do desenho do corte

Anexo B Revisado

IR 2/2

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