Asma 2017
Asma 2017
Asma 2017
Enrique Antonio
Covarrubias Loayza
Farmacologia Clinica
Fisiopatologia
Urologia
Asma Asma
Bronquite Bronquite Enfisema
crônica crônica
Doenças Pulmonares obstrutivas
M3
M3
Antagonistas dos receptores muscarínicos
Músculos traqueais
e brônquios (M1 M3)
BT
ducto Broncoconstrição
BR alveolar
sacos
alveolares Músculos traqueais
Músculo e brônquios 2-(M2)
liso Broncodilatação
Glândulas secretoras
(M1 M3)
alvéolos Aumento das
secreções
Broncoconstritores Broncorrelaxamento
Acetilcolina Adrenalina
Leucotrines C4,D4, E4 Óxido nítrico
Neurocinina A Polipeptídio
PGF2 PGF1 intestinal vasoativo
Peptídeo relacionado (VIP)
com o gene da PGE1, PGE2
calcitonina
Substância P
Bradicinina
Taquicinina
Neuropeptídio Y
Agonistas -adrenérgicos
Canal de K+ hiperpolarização
2 Gs
Canal
K+
de Ca2+
-adrenérgicos
aumenta a
Ca2+
condutância
Agonistas -adrenérgicos
agonista 2
K+
receptor 2
Gs Gs
AC
Kca Ativação
ATP cAMP Hidrolise Fosfoinositode
Troca Na+/Ca2+ ATPase
Proteína cinase A Na+/K+ ATPase
(ativada) MLCK Ca+
Mediadores
Relaxação
2 Gs +
PLC-
Gq
DAG IP3 -
Ca2+ Contração
Célula do músculo Liso
Macrófago
Ácido araquidônico Quimiotaxis
Receptor
Proteína BLT
ativadora de
5 lipoxigenase
LTD4
Zileuton
5 LIPOXIGENASE LTC4 LTE4
LTA4 Epoxi LTB4
Hidrolase Receptor
leucotrieno
CysLT1
sintetase
Montelukast
LTC4 Pranlukast
Contração de M. liso
Zafirlikast Migração de eosinófilos
Edema
Leucotrienos
Reatividade \brônquica
Receptor de
Músculo liso
cisteinil leucotrieno respiratório
(Cys-Lts) Broncoconstrição
LTC4
Edema
LTD4
Aumenta produção
de muco
LTE4 Aumenta migração
para as vias respiratórias
Eosinófilos Basófilo
Broncodilatação Broncoconstrição AINES
Asma
PGE1 PGF1
PGF2
PGE2 LT
COX2
Leucotrienes
Asma : Fisiopatologia
Asma brônquica
Síndrome asmática
Sintomas de asma e obstrução variável
Endotipos da asma
Entidades distintas que podem se apresentar como
clusters de fenótipos, mas cada um é definido por um
mecanismo fisiopatológico distinto
Sintomas
Limitação Limitação
variável das Inflamação crônica ao
vias aéreas fluxo aéreo
Hiper-responsividade
das vias aéreas
Possíveis mecanismos relacionados com a
Hiperresponsividade brônquica na asma
GORD: gastro-oesophageal
reflux disease; OSA:
obstructive sleep apnoea;
COPD: chronic obstructive
pulmonary disease
Adapted from: Boulet LP.
Influence of comorbid
conditions on asthma. Eur
Respir J. 2009; 33: 897-906.
Available
Asma brônquica
Doença Doença
Pulmonar Pulmonar
obstrutiva inflamatória
Fisiopatologia da asma
Colágeno Colágeno
IV III , V, I e
fibronectina.
Espessamento da
lâmina reticular
associado e um
marcador do Th2
fenótipo
inflamatória.
AUMENTO DE MÚSCULO LISO
Alterações musculares lisas na asma e melhor caracterizadas
como hiperplasia, em vez de hipertrofia
Fatores Fatores
Genéticos Ambientais
Susceptibilidade à doença
Expressão da doença
Alergênios
Sensibilizantes
Vírus
Poluentes do ar
Inflamação
Hiper-reatividade das
Bronquite eosinofílica
vias respiratórias
crônica
Fatores
Sintomas desencadeantes
Tosse Alergênios
sibidos Exercício
Sensação de Ar frio
aperto no peito SO2
dispnéia Particulados
Asma brônquica: Mediadores
Broncoconstrição
Reação inflamatória
Congestão vascular
Edema
Aumento da produção de muco
Diminuição do transporte mucociliar
Asma brônquica: Desencadeante da crise
Exercício
Animais de
estimação
Poeira
Fumaça
Odor forte
AINES
Células
Inflamatórias
Mastócitos
Mediadores Efeitos
Histamina
Eosinófilos Broncospasmo
Leucotrienos
Linfócitos TH2 Exsudação plasmática
Prostanóides
Basófilos Secreção de muco
Cininas
Neutrófilos Reação anti-hialuronidase
FAP
Plaquetas Alterações estruturais
Adenosina
Células - Fibrose
Endotelinas
Estruturais - Hiperplasia do músculo
Óxido nítrico
Cél. Epiteliais liso
Quimiocinas
Células da - Angiogênese
Fatores de
Cél. endoteliais - Hiperplasia da muscosa
crescimento
Musculatura lisa
Fibroblastos
Nervos
Resposta bifásica ou dual da asma
VEF1
Antígeno
Asma
Alérgeno Infecção viral
exercício
+
Ar frio
Poluentes etc
Sensibilização
Alérgeno
Suscetibilidade
genética Células dentríticas
Linfócitos auxiliares Th0
Fatores ambientais
Infecção viral
+ Linfócito auxiliar Th2
Citocinas IL-5
Fumaça do cigarro
IL-4
Pólem
Células B Eosinófilos
Proteínas dos ácaros Mastócitos
Poira domestica etc
Produção e liberação Ig E
Asma alérgica
Fase imediata
Agente desencadeante: alérgeno ou estímulo inespecífico
Espasmógenos Quimiotaxia
-Histamina p.ex LTB4,PAF
-Fator de ativação quimiocinas derivadas
das plaquetas (PAF) das células T
-PGD2,LTC4,LTD4
Fase tardia
Broncoespasmo
Fase Tardia (30-50%) 6-10hs depois
Infiltração de células Th2 que liberam citocinas, monócitos,
polimorfonucleares e ativação de células infamatórias,
particularmente eosinófilos
Imunidade Alergia
Protetora asma
TH= células helper CD4+
Bactérias
Alergeno
Vírus
Linfócito TH0
IL-4
Mastócito Linfócito TH2
IL-5
Ig E IL-13 IL-4
Inflamação
eosinofílica
Basófilo
Linfócito B
Citocinas
Linfócito TH2
Linfopoietina IL-4 Citocinas que
Atraem IL-5 participam
seletivamente IL-13 da inflamação
alérgica
FNT-
IL-1
Amplificam a resposta Inflamatória e
desempenham papel importante nas
formas graves da doença
Linfócito TH2
Hiper-responsividade
GM-CSF brônquica
IL-3
IL-5
Célula dendrítica
MBP: Proteína básica maior MBP, ECP,
ECP: Proteína catiônica do eosinófilo Leucotrienos
GM-CSF:Fator estimulador de colônias
de macrófagos e granulócitos Eosinófilo
antígeno Mastócito da mucosa respiratória
C3a
C5a
Ig E
Exercício
Hiperventilação Ca2+
Inibe Histamina
Peroxidase
Beta 2 Fatores quimiotácticos
Exocitose Proteases neutras
Leucotrienos cisteinílicos
mastócitos e seus mediadores. GM-CSF, de granulócitos-monócitos factor
estimulador de colónias; FGF-2, factor de crescimento de fibroblastos 2; VEGF,
factor de crescimento endotelial vascular; TNF-α, fator de necrose tumoral alph
Células epiteliais Antígeno
IL-8
GM-CSF
RANTES
IL-1
Células dendrítica
FNT
Apresentação de
Macrófago
antígeno
IL-1
Linfócito TH0
GM-CSF IL-4
Monócito Linfócito TH2
IL- 3, SCF IL- 3, IL- 5 GM-CSF
IL-4
FNT
IL-4
IL-5
Mastócito Linfócito B Eosinófilo
Quimiocinas
FNT-
IL-5
Broncoconstrição
Inflamação Fibrose
Hiperplasia do
Vasodilatação Músculo liso
Produtos químicos
Diminuição de crescimento domésticos
somático do feto
Fumaça
de - Diminuição da função
Tabaco pulmonar do feto
-Atraso da maturação
do sistema imune
Fatores de Risco : Influências início da vida
Citocinas em ambiente uterino
Protege o feto de
ser rejeitado (Th1)
Útero
Th2
IL-4, IL-5 e IL-10 Liquido
Âmniotico
Efeito protetor
Asma brônquica
Obesidade Asma
Alteração da
Microbiota intestinal
IL17
Cho Y ,. Shore S., Physiology 31: 108–116, 2016.
Asma brônquica
Microbiota- Obesidade – Asma
Comportamento
Adipócitos alimentar
Metabolisno
Alteração da Resistencia
Microbiota Inflamação Insulina
Intestinal e Sistêmica
Hiperlipidemia
pulmonar Asma
na obesidade Produção Ácidos graxos
metabolitos de cadeia curta
Acido biliar
Sistema Cel. IL-17A+
Imune Cel. T reguladoras
Hiper-responsividade
• Hipersensibilidade
• Hiper-reatividade
Fisiopatologia da asma
• Hiper-reatividade
Descreve resposta exagerada a níveis normais de
estímulos
Isto é as vias respiratórias dos asmáticos respondem com
demasia intensidade
Alterações na massa do músculo
liso das vias respiratórias
decorrentes do aumento em
Hiper-reatividade tamanho (hipertrofia) e quantidade
hiperplasia do miócitos que ocorre
em resposta à inflamação
Alterações no acoplamento de
excitação-contração do músculo
liso (maior responsividade dos
Hipersensibilidade canais de liberação de cálcio
intracelular, aumento de
sensibilidade ao cálcio e
alterações na expressão de canais
iônicos, receptores e segundos
mensageiros
Fisiopatologia da asma
Tipos:
• Asma atopia
• Asma não-atópica (intrínseca)
• Asma induzida por drogas (Ex. aspirina)
• Asma ocupacional
ASMA ATOPIA
Dermatophagoides pteronyssiinus
ASMA INTRÍSECA
Asma Extrínseca
Iniciada por uma reação de hipersensibiliadade
tipo I (“atopia” ) induzida pela exposição a um
antígeno extrínseco)
Asma Intrínseca
Iniciada por diversos mecanismos não-imunes,
incluindo ingestão de aspirina; infecções
pulmonares, especialmente viral; frio; inalantes
irritativos; estresse e exercício
Asma brônquica: Considerações genéticas
Evidências da relação genética entre níveis séricos de
IgE total altos e atopia foram detectadas nos
cromossomas 5q, 11q e 12 q de algumas populações
Genes candidatos para explicar as anormalidades
específicas da asma:
5q contém grupos de citocinas: IL-4, IL-5. IL-9 e IL-13
Outras regiões contêm receptores beta-
adrenérgicos e dos glicocorticóides
6q apresentação de antígenos e resposta inflamatória
12q atopia e hiperatividade das vias respiratórias
Genes ADAM 33 no cromos. 20 e PhF11 no cromos. 13
DDP-10 e GPRA ????
Mecanismos de estreitamento das vias aéreas
Normal Asmático
Estímulos que desencadeiam asma
Alérgicos (25-35%)
Ácaros da poeira domestica
Escamas dos pêlos ou penas
dos animais
Pólem, Baratas
Farmacológicos
AINES – aspirina (10%)
Tartrazina (corante)
Antagonistas beta-adrenérgicos
Agentes sulfitantes: Sulfeto de sódio e dióxido de
enxobre, metabissulfeto de potássio, bissulfeto de
sódio e potássio
Broncodilatação Broncoconstrição AINES
Asma
PGE1 PGF1
PGF2
PGE2 LT
COX2
Leucotrienes
Estímulos que desencadeiam asma
Corante tartrazina
O corante tartrazina tem
seu uso autorizado para
remédios e alimentos como
balas, caramelos e
similares, de grande
consumo pela faixa
infantil.
"Este produto contém o
Entretanto, o consumo do corante tartrazina que
corante tartrazina pode pode causar reações
provocar reações adversas alérgicas em pessoas
sensíveis".
em pessoas sensíveis
Estímulos que desencadeiam asma
Polução do ar e do meio ambiente
Ozônio,diaoxido de nitrogênio e dióxido de enxofre
Fatores ocupacionais
Agentes de alto peso molecular (me. imunológicos.)
Poeiras de madeiras e vegetais (p.ex carvalho, cereais,
farinha, mamona,grãos de café verdes, mako, resina de
acácia, karay e tragacanto)
Compostos farmacêuticos (antibióticos, cimetidina)
Detergentes etc..
Agentes de baixo peso molecular (haptenos ou liberam
substancias broncoconstritoras )
Platina, cromo,vanádio, níquel, plasticos , formaldeído.
Estímulos que desencadeiam asma
Infecções
Crianças pequenas: Vírus sincicial respiratório
e parainfluenza
Crianças maiores e nos adultos: Vírus influenza e
rinovírus
Exercícios
Em geral as crises começam depois do esforço e
não durante o exercício. (maior for a ventilação e
Menor a temperatura de ar frio)
Estresse emocional
Fatores psicológicos podem agravar ou atenuar a
asma (atividade eferente vagal mas as endorfinas)
FISIOPATOLOGIA DA ASMA
O eosinófilo é a célula
que caracteriza o processo
inflamatório asmático
É encontrado em abundância:
Escarro
Submucosa brônquica
Cristais de Chacot-Leydem
Patologia
Patologia
Patologia
Patologia
Mecanismo
valvular
Brônquios
Obstrução calibre
brônquica
Retenção
aérea
Asma: Fisiopatologia
Resistência das vias respiratórias
Volumes expiratórios forçados e
das taxas de fluxo
Trabalho respiratório
Constrição da musculatura Alterações da função dos musc. resp.
lisa das vias aéreas Alterações do ressalto elástico
Espessamento do epitélio
Distribuição anormal da ventilação e
Presença de líquido na
do fluxo sanguíneo pulmonar com
Luz das vias aéreas
razões desiguais
Taxa de fluxo
Distúrbios das concentrações dos
expiratório
Gases sanguíneos arteriais
Asma brônquica: Diagnóstico funcional
4
3 Asma
VEF1 CVF
2
1 CVF
1 2 4 6 8
Tempo (S)
CVF capacidade vital forçada
Asma brônquica: Diagnóstico funcional
Espirometria
As manifestações clínicas mais sugestivas de asma são:
• Rinossinusite
• Síndrome de hiperventilação alveolar e síndrome do pânico
• Obstrução de vias aéreas superiores (neoplasias e aspiração
de corpo estranho)
• Disfunção das cordas vocais
• DPOC e outras doenças obstrutivas das vias aéreas
inferiores (bronquiolites, bronquiectasias e fibrose
cística)
• Doenças difusas do parênquima pulmonar
• Insuficiência cardíaca diastólica e sistólica
• Doenças da circulação pulmonar (hipertensão e embolia)
Asma brônquica: Diagnóstico clínico
Um ou mais dos seguintes sintomas: dispnéia,
tosse crônica, sibilância, aperto no peito ou
desconforto torácico, particularmente à noite ou
nas primeiras horas da manhã.
Sintomas episódicos.
Melhora espontânea ou pelo uso de medicações
específicas para asma (broncodilatadores,
antiinflamatórios esteróides).
Diagnósticos alternativos excluídos.
Asma brônquica: Diagnóstico clínico
Asma brônquica: Diagnóstico clínico
Asma brônquica: Diagnóstico clínico
Espirometria
obstrução das vias aéreas caracterizada por redução
do VEF1 (inferior a 80% do previsto) e da relação
VEF1/CVF (inferior a 75% adultos e a 86 crianças).
ASMA x DPOC
DPOC
ASMA
• Manifestação inicial
• Manifestação inicial geralmente tardia
geralmente precoce
• Espectro do enfisema e
• Associada a outras bronquite crônica
manifestações alérgicas
• Associada a tabagismo
• Testes cutâneos positivos
• Testes cutâneos
• Sintomas desaparecem fora negativos
da crise
• Sintomas permanecem
• Pode evoluir para DPOC fora das crises
Asma brônquica: Diagnóstico diferencial
Anel vascular
Apnéia obstrutiva do sono
Aspergiliose broncopulmonar alérgica
Bronquiectasias
Bronquiolites
Carcinoma brônquico
Discinesia da laringe
Disfunção de cordas vocais
Doenças respiratória crônica de prematuridade
DPOC
Embolia pulmonar
Fibrose cística
Asma brônquica: Diagnóstico diferencial
Fístula traqueoesofágica
Incoordenação da deglutição
Infecções virais e bacterianas
Insuficiência cardíaca
Massa hipofaríngeas
Massa mediastinais
Obstrução alta das vias aéreas
Obstrução mecânica das vias aéreas
Refluxo gastroesofágico
Síndrome de Loeffer
Síndrome de hiperventilação
Complicações da exacerbação da asma aguda
Barotrauma
Pneumomediastino
Pneumotórax
Colapso pulmonar segmentar ou lobar
Insuficiência respiratória
Arritmia cardíaca
Óbito