Insuficiência Respiratória

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Fisiopatologia da insuficiência respiratória

Insuficiência são manifestações de doenças anteriores  Efeito colateral da amiodarona (antiarrítmicos) →


fibrose pulmonar
Esclerose-sistêmica uma das principais patologias  Anemias → diminuindo o transporte de oxigênio
causadoras da deficiência no complexo pulmão-rim
Função do sistema respiratório: adicionar oxigênio e  Intoxicação por monóxido de carbono → o monóxido
remover dióxido de carbono ao sangue de carbono possui um maior tropismo pela hemoglobina
do que o oxigênio
Conceitos:
Hipoxia: carência de oxigênio de forma global
Hipoxemia: baixa concentração de oxigênio no sangue
2
3 4
Hipercapnia: concentrações excessivas de dióxido de
carbono
PO2: pressão de oxigênio 1

PCO2: pressão de dióxido de carbono


Síndrome hepato-pulmonar – Alteração do fluxo que leva
ao desvio do sangue dos capilares alveolares para os
capilares profundos dificultando as trocas gasosas, levando a
dispneia à pequenos esforços

Gasometria

Controle neurológico – ventilação

A parede dos alvéolos são formados 90% por pneumócitos


tipo 1, enquanto que os pneumócitos do tipo 2 são
responsáveis pela produção de surfactantes
Substâncias aspiradas e produzidas pelo próprio organismo
(muco, água, areia) podem se acumular nos alvéolos
impedindo a troca gasosa

 Síndrome da angustia respiratória do adulto →


destruição do alvéolos

 Síndrome da angustia respiratória do recém-nascido


→ deficiência da produção de surfactantes

 Pneumoconiose dos mineradores → os macrófagos Em situações de acidose o bulbo e o tronco encefálico,


fagocitam pequenas partículas sólidas inaladas e promovem um aumento da frequência respiratória →
retornam ao interstício, levando a produção de tecido comum em pacientes com diabetes melitus devido a
fibrótico no espaço intersticial. Apenas o transporte de cetoacidose
oxigênio é afetado nessa patologia o dióxido de carbono
consegue manter sua capacidade de difusão O tratamento direto de um paciente com cetoacidose com
bicarbonato pode causar hipertermia, o correto é realizar
uma bomba de infusão
 Esclerose múltipla pulmonar → deposição de
colágeno no espaço intersticial Pneumonia → principal causa de hiperventilação pediátrica
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Fisiopatologia da insuficiência respiratória

Os movimentos respiratórios melhoram a eliminação do gás II. Incompatibilidade ventilação-perfusão – tumores das
carbônico vias aéreas superiores, epiglotite, distúrbios musculares
(intoxicação por uso de droga – metformina, estatinas)
Músculos respiratórios (inspiratórios) – alterações nessas
musculatura podem causar hipoventilação III. Distúrbios de comprometimento de troca gasosa
(pneumonia, distúrbios no interstício, expiração de
 Diafragma substancias estranhas, lesão alveolar difusa)
 Intercostais externos e paraesternais
(intercartilaginosos) IV. Derivação – o indivíduo consegue ventilar porém o
 Acessórios (esternocleidomastóideos e escalenos, sangue passa distante dos alvéolos impedindo a troca
principalmente) gasosa, mesmo com o pulmão e alvéolos em boas condições
 Abdominais, que auxiliam na otimização da contração estruturais, cardiopatias que causam shunt (mistura de
do diafragma sangue venoso e arterial)

Expiração:

 Normalmente passiva.
 Quando há necessidade de se tornar ativa, ocorre ação
dos músculos intercostais internos e abdominais
Miopatias podem causa insuficiência respiratória, causadas
por:

 Estatinas
 Caquexia tumoral
 Distrofia de Duchene
 Deficiência genética mitocondrial
Caixa torácica e sistema pleural

 Pneumotórax aberto não causa alterações cardíaca


 Pneumotórax fechado também conhecido como
hipertensivo
Elasticidade pulmonar

 A deficiência da elasticidade pulmonar aumenta o


trabalho dos músculos expiratórios que não ocorre de
maneira autonômica, sendo assim o indivíduo necessita
está constantemente provocando a expiração forcada  Pneumotórax tto. fechado – deve-se realizar um
abertura com agulha calibrosa
Perfusão e difusão  Pneumotórax tto. aberto – drenagem em selo de água
 Insuficiência respiratória por perfusão – um exemplo
clássico é a oclusão arterial por êmbolo. Esse quadro
não atrapalha a troca gasosa mais sim a chegada do
sangue até os alvéolos
 Insuficiência respiratória por difusão – redução da
permeabilidade das vias aéreas. Que pode ser causada
por a presença de substâncias aquosas, sólidas ou
destruição da parede alveolar
Mecanismo da Insuficiência respiratória
I. Hipoventilação – o paciente pode está com o
comprometimento da caixa toráxica (pneumotórax),
alterações neurológicas (síndrome de Ryan Barrett causada
por um vírus que leva a paralisia muscular – tto. com
corticoide e prenisolona, tumores que afetem o tronco A: hipoventilação pura
encefálico, poliomielite que afete o bulbo respiratório,
escleros múltipla – doença que causa degeneração em todo o B: enfisema e DPOC
sistema nervoso) caquexia, derrame pleural, tumores C: doenças intersticiais pulmonares não altera o gás
pleurais e pulmonares, tromboembolia pulmonar carbônico nem pra mais nem pra menos
D: síndrome da angustia respiratória aguda
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Fisiopatologia da insuficiência respiratória

E: pacientes com pneumonia em uso de máscara de Baqueteamento digital ou dedos hipocráticos – comum na
oxigênio, fazendo regulação do Ph por outro medicamento insuficiência cardíaca e respiratória
F: enfisema pulmonar em uso de máscara de oxigênio, que Tratamento
leva a taquipneia
 Procedimentos não invasivos
Manifestações clínicas
Visam à diminuição do trabalho respiratório e melhora da
Hipóxia função dos músculos respiratórios

 PO2 arterial < 50mmHg Utiliza-se uma máscara como interface entre o paciente e o
 Taquicardia ventilador
 Pequeno aumento da PA
BPAP (Bi-level Positive Airway Pressure) ou CPAP
 Pele fria e úmida
(Continuous Positive Airway pressure)
 Dedos hipocráticos (baqueteamento digital)
 Confusão mental Oxigenioterapia via máscara facial ou cateteres binasais
 Dificuldade de resolver problemas
 Cianose – pode ter origem cardíaca e hematológicas Ambu
 Policitemia causa cianose devido à má troca gasosa  Procedimentos invasivos
 Pacientes com anemia não desenvolvem cianose
 Perda do juízo critico Ventilação mecânica invasiva utiliza-se uma prótese
 Euforia introduzida na via aérea, isto é, um tubo oro ou nasotraqueal
 Comportamento indisciplinado ou agressivo ou uma cânula de traqueostomia
 Distúrbio sensorial Nota: o CPAP e o BPAP quando associados a IOT ou
 Fadiga mental traqueostomia são considerados procedimentos invasivos
 Sonolência
 Torpor e coma (tardios)  O monóxido de carbono não causa cianose, o complexo
 Hipotensão (tardia) de hemoglobina e monóxido de carbono possui um cor
 Bradicardia (tardia) vermelho clara, o que leva à rubor do paciente
 Pacientes com policitemia podem ter cianose sem
Hipercapnia nenhum problema cardíaco ou respiratório
 PCO2 arterial > 50 mmHg
 Cefaleia
 Aumento leve e moderado da PA Derrame pleural
 Sedação aumentada
 Sonolência
 Desorientação
 Coma
 Taquicardia
 Hiperemia conjuntiva
 Rubor cutâneo
 Sudorese
 Sintomas vasodilatadores
Classificação aguda e crônica

O cor pulmonale causa alterações na onda P do ECG, que


ocorre em casos de tromboembolismo pulmonar
Diagnóstico

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