Ação de Alimentos para Pessoa Maior de - Idade

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EXCELENTSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ____ VARA

DE FAMLIA DA COMARCA DE (__________) (Conforme art. 319, I, NCPC e


organizao judiciria da UF)

xxxxxxxxxxxxxxxx, brasileira, solteira, estudante, portadora do RG xxxxxx


emitido pela xxxxx e xxxxxxxxxxx, residente e domiciliada na xxxxxxxxxxxx,
endereo eletrnico, por sua procuradora infra-assinado, constituda pelo
incluso documento de mandato em anexo, regularmente inscrita na
OAB/xxxxx n xxxx, com escritrio profissional no endereo infra impresso,
onde recebe intimaes, notificaes e demais correspondncias, vem, com o
devido respeito e acatamento presena de Vossa Excelncia, com fulcro no
artigo 1.696 do Cdigo Civil, bem como demais dispositivos legais aplicveis
espcie, REQUERER:

AO DE ALIMENTOS PARA MAIOR DE 18 ANOS, COM PEDIDO


LIMINAR INAUDITA ALTERA PARTE

em face xxxxxxxxxxx, qualificao, residente e domiciliado na Rua xxxxxx,


endereo eletrnico, mediante razes de fato e de direito adiante expendidas.

I JUSTIA GRATUITA:

A Autora requer desde logo a concesso dos benefcios da Justia Gratuita,


em consonncia ao Princpio do Pleno Acesso a Justia nos termos do
artigo 5, incisos XXXV eLXXIV da Constituio Federal Brasileira de 1988,
por ser a Autora pobre no sentido jurdico do termo, com esteio no artigo 4 da
Lei 1.060/50 e 1, da Lei n. 7.115/83, por no gozar de meios financeiros
suficientes patrocinar a presente demanda, fazendo juntada de declarao
de pobreza.

II DOS FATOS:

A Autora nasceu no dia xxxxxxxxxx, fruto de um breve relacionamento entre o


pai xxxxxxxxxxxx e sua me xxxxxxx, enquanto ainda eram muito jovens. Por
este motivo, foi mantida da casa da av materna, xxxxxxxx, que zelou pela
sua educao e cuidados, Seus avs assumiram a funo de pais, nunca
deixando a autora desamparada enquanto menor de idade. Sua me, h
muitos anos j constituiu nova famlia, mas com outros filhos pequenos e uma
condio financeira inferior, pouco pode ajudar.
O Pai, sempre manteve um relacionamento estvel com a autora, um pouco
distante no ponto de vista afetivo. No sentido financeiro, o pai nunca auxiliou
a filha com verbas alimentares (apenas custeia o pagamento de seu plano de
sade.

Diante do falecimento da av materna, a autora teve o seu pedido de auxilio


financeiro negado pelo pai.

A autora, que hoje possui 18 anos, sempre foi orientada pela famlia, inclusive
pelo pai, a dedicar tempo integral na sua formao, DEDICAR-SE APENAS
AOS ESTUDOS. E agora, no 7 Semestre letivo do curso superior de Direito,
e estagiria na xxxxxxxx, sabemos paga-se muito pouco, apenas 1 salrio
mnimo mensal (comprovante anexo).

Apenas a mensalidade do seu Curso de graduao representa o valor de R$


1.255,60 (um mil, duzentos e cinquenta e cinco reais e sessenta centavos) na
somatria de suas despesas mensais (conforme cpia do contrato de
renovao de matrcula anexa, pois a Faculdade desorganizada e no
entregou a tempo uma Declarao de Matrcula, tampouco enviou os boletos
bancrios do ano de 2016 aos alunos).

Para economizar, a autora utiliza-se de transporte pblico e leva uma rotina


muito mais limitada da que levava quando sua av estava viva, mesmo assim
a autora no deixa de manter-se dedicada, sempre obtendo boas notas. um
motivo de orgulho para toda a famlia.

Por sua vez, o pai xxxxx privilegiado por ter uma vida muito estvel e
confortvel desde que nasceu. funcionrio da xxxxx percebendo uma
remunerao mensal aproximada de R$ xxxxxxxxx (conforme ltimos
comprovantes de pagamento anexo, em arquivos PDF, retirado de pgina
oficial do Governo do Estado xxxxx, de acordo com a Lei da Transparncia.)

O pai reside em apartamento prprio com sua me, utiliza-se de veculo de


marca xxxxx prprio, no tendo nenhuma despesa de moradia, haja vista que
sempre teve a famlia uma tima condio financeira. Ademais, nunca
constituiu famlia, nem possui outros filhos.

O requerido, ao contrrio da autora, desfruta de seu maravilhoso salrio


mensal com lazer e constantes viagens nacionais e internacionais, ignorando
absolutamente as necessidades da filha. Como pai, deveria sentir prazer em
proporcionar a ela um pouco que fosse da vida maravilhosa que ostenta em
seu perfil pblico de Facebook. Alis, foi de l que retiramos e anexamos
ao processo algumas fotos de seus inmeros passeios pelo xxxxxxxxxxxxxxx
entre outros diversos ambientes caros por onde circula. Dessa forma,
evidente a possibilidade do pagamento de verba alimentcia pra sua filha.
A jovem vive agora aflita; Para a sua manuteno mais bsica, o dinheiro
tornou-se motivo de preocupao e a ajuda do pai, mais do que nunca tornou-
se necessria.

Precisamos salientar, Excelncia, que o que busca a autora neste momento


to delicado de sua jovem vida, um apoio, uma mo amiga daquele que a
ps no mundo, pois ainda lhe restam 3 semestres letivos para sua to
sonhada formatura em Direito.

III - DOS ALIMENTOS

III a) Alimentos Provisionais:

Da leitura do artigo 227 da Constituio Federal, podemos depreender os


deveres da famlia, da sociedade e do Estado em assegurar criana e o
adolescente, com absoluta prioridade, o direito vida, sade, a
alimentao, educao, ao lazer, profissionalizao, cultura,
dignidade, ao respeito (...).

Neste mesmo sentido dispe o artigo 229 do mesmo Corpo Constitucional,


que no caso em tela podem ser usados em analogia.

O Cdigo Civil, por sua vez, confere a quem necessita de alimentos, o direito
de pleite-los de seus parentes, em especial entre pais e filhos, nos termos
do art. 1.694:

Art. 1.694. Podem os parentes, os cnjuges ou companheiros pedir uns


aos outros os alimentos de que necessitem para viver de modo
compatvel com a sua condio social, inclusive para atender as
necessidades de sua educao.

Os alimentos no compreendem somente o necessrio para atender ao fsico,


mas tambm tudo o que envolve o desenvolvimento psquico e social, ou
seja, engloba tambm as despesas provenientes de moradia, locomoo,
estudo, vesturio, lazer, dentre outras despesas que decorram de atividades
ou necessidades lcitas, que atendam moral e aos bons costumes.

Assim, a fixao judicial dos alimentos, atender as necessidades bsicas da


filha, porquanto, cabe ao requerido, esta obrigao que decorre da Lei e da
moral, nos termos do artigo 1.695 do Cdigo Civil:

Art. 1.695. So devidos os alimentos quando quem os pretende no tem


bens suficientes, nem pode prover, pelo seu trabalho, prpria
mantena, e aquele, de quem se reclamam, pode fornec-los, sem
desfalque do necessrio ao seu sustento.
O citado artigo tambm esclarece que a obrigao de alimentos depende
da necessidade do credor em receber alimentos e da possibilidade do
devedor em fornec-los.

Sobre o tema preleciona Slvio de Salvo Venosa:

(...) com relao ao direito de os filhos maiores pedirem alimentos aos


pais, no o ptrio poder que o determina, mas a relao de parentesco,
que predomina e acarreta a responsabilidade alimentcia. Com relao
aos filhos que atingem a maioridade, a ideia que deve preponderar que
os alimentos cessam com ela. Entende-se, porm, que a penso poder
distender-se por mais algum tempo, at que o filho complete os estudos
superiores ou profissionalizantes, com idade razovel, e possa prover a
prpria subsistncia. (Direito Civil - Ed. Atlas: 2006 - p. 390).

Neste sentido, nosso Tribunal Ptrio j decidiu:

EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AO DE ALIMENTOS.


ESTUDANTE. MAIORIDADE. VNCULO DE PARENTESCO - OBRIGAO
DO PAI DE PRESTAR ALIMENTOS - ATENO AO BINMIO
NECESSIDADE-MANUTENO DA LIMINAR. 1- A maioridade civil
implica emancipao tornando a pessoa apta para todos os atos da vida
civil. Todavia, esse fato, por si s, no desobriga os pais de prestar
auxlio aos filhos necessitados, j que a obrigao de prestar alimentos
decorre no s do ptrio poder, mas do vnculo de parentesco. 2- In
casu, resta comprovado a necessidade do agravado, estudante, em
perceber o pensionamento alimentcio e a possibilidade do pai, arcar
com o valor de 2 (dois) salrios mnimos fixados. 3- A fixao de
alimentos deve atender ao binmio possibilidade-necessidade,
devidamente aferido na prova dos autos. 4- Recurso conhecido e
desprovido. (2015.02620545-33, 148.792, Rel. CELIA REGINA DE LIMA
PINHEIRO, rgo Julgador 2 CMARA CVEL ISOLADA, Julgado em
06.07.2015, Publicado em 22.07.2015)

PROCESSUAL CIVIL. CIVIL. RECURSO ESPECIAL. AO DE


ALIMENTOS. CURSO SUPERIOR CONCLUDO. NECESSIDADE.
REALIZAO DE PS-GRADUAO. POSSIBILIDADE. 1. O advento da
maioridade no extingue, de forma automtica, o direito percepo de
alimentos, mas esses deixam de ser devidos em face do Poder Familiar e
passam a ter fundamento nas relaes de parentesco, em que se exige a
prova da necessidade do alimentado. 2. presumvel, no entanto, -
presuno iuris tantum -, a necessidade dos filhos de continuarem a
receber alimentos aps a maioridade, quando frequentam curso
universitrio ou tcnico, por fora do entendimento de que a obrigao
parental de cuidar dos filhos inclui a outorga de adequada formao
profissional. 3. Porm, o estmulo qualificao profissional dos filhos
no pode ser imposto aos pais de forma perene, sob pena de subverter o
instituto da obrigao alimentar oriunda das relaes de parentesco,
que tem por objetivo, to s, preservar as condies mnimas de
sobrevida do alimentado. 4. Em rigor, a formao profissional se
completa com a graduao, que, de regra, permite ao bacharel o
exerccio da profisso para a qual se graduou, independentemente de
posterior especializao, podendo assim, em tese, prover o prprio
sustento, circunstncia que afasta, por si s, a presuno iuris tantum
de necessidade do filho estudante. 5. Persistem, a partir de ento, as
relaes de parentesco, que ainda possibilitam a percepo de
alimentos, tanto de descendentes quanto de ascendentes, porm desde
que haja prova de efetiva necessidade do alimentado. 6. Recurso
especial provido. (REsp 1218510/SP, Relatora a Ministra NANCY
ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 27/09/2011, DJe 03/10/2011)

No caso em tela, estando a autora cursando faculdade e sendo esta atividade


contnua e onerosa, torna-se necessrio o cumprimento do disposto na
Lei 5.478/68 em seu artigo 13, 1 e 3, que versa sobre os alimentos
provisrios, tendo em vista a impossibilidade da filha aguardar para receber
os alimentos definitivos no trnsito final da presente lide:

Art. 13. Omissis.

1 Os alimentos provisrios fixados na inicial podero ser revistos a


qualquer tempo, se houver modificao na situao financeira das
partes, mas o pedido ser sempre processado em apartado.

3 Os alimentos provisrios sero devidos at a deciso final, inclusive o


julgamento do recurso extraordinrio.

Diante da atual situao da autora e das condies financeiras do genitor, o


qual xxxxxxxxxxxx e recebe um confortvel salrio mensal, Justo que Vossa
Excelncia fixe a ttulo de alimentos provisrios o valor correspondente a 33%
(trinta e trs por cento) sobre a base clculo utilizada para desconto
previdencirio do requerido, observadas as possveis alteraes salariais e a
incluso no 1/3 de frias, nas horas extraordinrias e no 13 (dcimo terceiro)
salrio, conforme entendimento pacificado:

APELAO. ALIMENTOS. FIXAO. ADEQUAO DO QUANTUM.


PEDIDO DE ASSISTNCIA JUDICIRIA GRATUITA...4. A penso de
alimentos deve incidir sobre todos os ganhos salariais do alimentante,
incluindo-se as horas extras, as eventuais gratificaes e todas as
verbas de carter no indenizatrio, devendo incidir tambm sobre o 13
salrio e o tero de frias, consoante entendimento jurisprudencial
prevalente. [...] (Apelao Cvel n. 70031829039, Stima Cmara Cvel,
Tribunal de Justia do RS, Relator Des. Srgio Fernando de
Vasconcellos Chaves, julgado em 28/04/2010).

AGRAVO DE INSTRUMENTO. FAMLIA. AO DE INVESTIGAO DE


PATERNIDADE CUMULADA COM ALIMENTOS. [...] INCIDNCIA SOBRE
HORAS EXTRAS E TERO DE FRIAS. CABIMENTO. INCIDNCIA
SOBRE AUXILIO REFEIO E VALE TRANSPORTE. DESCABIMENTO.
[...] No que toca verba alimentar, possvel a incidncia de percentual
sobre as horas extras e o tero de frias, porquanto verbas de natureza
alimentar... AGRAVO PROVIDO, EM PARTE. (Agravo de Instrumento n.
70034286518, Stima Cmara Cvel, Tribunal de Justia do RS, Relator
Des. Jos Conrado de Souza Jnior, julgado em 28/04/2010).

A Seo, ao julgar o recurso sob o regime do art.543-C do CPC e da


Res. N. 8/2008-STJ, entendeu que integra a base de clculo da penso
alimentar fixada sobre o percentual de salrio do alimentante a
gratificao correspondente ao tero constitucional de frias e o dcimo
terceiro salrio, conhecidos, respectivamente, como gratificao de
frias e gratificao /5/1999. REsp 1.106.654-RJ, Rel. Min. Paulo Furtado
(Desembargador convocado do TJ-BA), julgado em 25/11/2009.

O dcimo terceiro salrio deve integrar a base de clculo da penso


alimentcia, mesmo quando os alimentos foram estabelecidos em valor
mensal fixo. Recurso especial conhecido e provido."(RESP n
622.800/RS, Rel. Min. Nancy Andrighi, DJ de 01/07/2005).

Alimentos. Alimentante empregado. Incidncia da penso sobre o 13 salrio.


Cabimento. Cabvel o desconto da penso alimentcia sobre o 13 salrio
quando a penso alimentcia vinculada a receita do alimentante. Isso
ocorre, de forma muito clara, quando o alimentante assalariado e os
alimentos so fixados em percentuais. O fato, porm, de os alimentos no
estarem estabelecidos em percentuais, no afasta tal vinculao, j que so
descontados na folha de pagamento, se o alimentante beneficiado por uma
dcima-terceira folha de pagamento, igual vantagem deve ser estendida ao
alimentando. Recurso provido. (Agravo de instrumento n 70000741231,
Stima Cmara Cvel, Tribunal de Justia do RS, Relator: Des. SRGIO
FERNANDO DE VASCONCELLOS CHAVES, julgado em 29/03/00).

Refora, que referido desconto dever ter como base de clculo a base
utilizada para desconto previdencirio do Requerido, tendo em vista que se o
requerido contrair dvidas consignadas, no haver afetao do desconto a
ttulo de alimentos autora.

III b) Do Pedido Liminar Inaudita Altera Parte


Pedimos que a prestao alimentcia seja liminarmentedeferida por Vossa
Excelncia, em deciso inaudita altera parte nos termos dos pargrafos
anteriores, por tratar-se de verba alimentar indispensvel para a filha, que
teve sua rotina drasticamente alterada em face ao falecimento da av e a
atitude negativa do pai, que mesmo tendo possibilidade financeira de dar
continuidade ao custeio alimentar da autora, negou sua responsabilidade
moral, passando a autora a sentir-se desamparada em seu sustento.

Os requisitos permissivos da medida liminar fumus boni iuris e periculum in


mora esto caracterizados pelos argumentos acima, havendo prova
inequvoca e verossimilhana nas alegaes, tudo se legitimando aos
documentos ora anexados, visto que a sua atividade principal a graduao
tal como sua prpria subsistncia, so de carter contnuo e oneroso.

Excelncia, no justo que a jovem filha nica, que sempre foi orientada pela
famlia, inclusive seu pai, a dedicar tempo integral aos estudos, seja privada
de receber apoio financeiro deste, que pessoa legtima, bem sucedido e
sem outros filhos, portanto plenamente apto a prover-lhe alimentos.

pertinente e louvvel a conduta da autora, que apenas est pedindo o


suficiente para sua melhor qualificao profissional, necessria para alcanar
sustento prprio em um futuro prximo.

Ante a isso, justo que seja determinado o pagamento de alimentos, o qual


dever ser confirmado em sentena, tornando o percentual (33%) ora lanado
a ttulo de alimentos provisionais, em alimentos definitivos. Que seja ofciado
a fonte pagadora do genitor para que efetue os descontos dos alimentos
provisionais ora fixados, no valor correspondente a 33% (trinta e trs por
cento) da sua remunerao lquida, excludos apenas os descontos de
impostos obrigatrios, incidindo o referido percentual tambm sob 13 salrio,
horas extraordinrias e 1/3 de Frias, a ser descontado em folha de
pagamento e depositado, at o quinto dia til de cada ms.

No caso de ser este pedido confirmado por Vossa Excelncia, e o Alimentante


mudar de empregador, que a cpia da Sentena seja apresentada nova
fonte pagadora por qualquer das partes para os fins de continuidade do
desconto em folha e depsito da verba alimentcia.

Ademais, a autora pede seja mantido pelo requerido o pagamento do plano se


sade que atualmente j custeado pelo mesmo.

A autora compromete-se em zelar pela boa administrao do valor


pensionado, prosseguindo com boas notas e frequncia ao curso superior de
Direito. Investindo ainda mais na sua formao profissional.

Por todos os motivos destacados, justo o pensionamento da forma como


exposta.
IV PEDIDO

Ante o exposto requer de Vossa Excelncia:

a) Seja concedido o benefcio da Justia gratuita em consonncia ao


Princpio do Pleno Acesso a Justia nos termos do artigo 5,
incisos XXXV e LXXIV da CF, por ser a Autora pobre no sentido jurdico do
termo, com esteio no artigo 4 da Lei 1.060/50 e 1 , da Lei n. 7.115/83.
(Declarao anexa);

b) deferimento Liminar dos Alimentos Provisrios, em deciso inaudita


altera parte, pelo carter alimentar de referida verba, sendo necessrio, para
tanto, expedir ofcio a fonte pagadora do genitor que xxxxxxxxxxxx, para
que efetue os descontos dos alimentos provisionais ora fixados, no valor
correspondente a 33% (trinta e trs por cento) da sua remunerao, excludos
apenas os descontos de impostos obrigatrios, incidindo o referido percentual
tambm sob 13 salrio, horas extraordinrias e 1/3 de Frias, a ser
descontado em folha de pagamento e depositado, at o quinto dia til de cada
ms, na conta corrente: Banco xxxxxxxxx;

c) A citao do Requerido, por carta com aviso de recebimento para,


querendo, apresentar resposta, sob pena de confisso e revelia;

d) No mrito, requer a converso dos alimentos provisionais em definitivos,


por ser questo da mais pura e ldima Justia;

e) Aps Sentena, requer seja a penso alimentcia descontada diretamente


da folha de pagamento do genitor, que xxxxxxxx, sendo necessrio, para
tanto, expedir ofcio a fonte pagadora: xxxxxxxx, para que efetue os
descontos dos alimentos ora fixados, no valor correspondente a 33% (trinta e
trs por cento) da sua remunerao lquida, excludos apenas os descontos
de impostos obrigatrios, incidindo o referido percentual tambm sob 13
salrio, horas extraordinrias e 1/3 de Frias, a ser descontado em folha de
pagamento e depositado, at o quinto dia til de cada ms, na conta
corrente Banco xxxxx;

f) No caso de ser este pedido confirmado por Vossa Excelncia, e o


Alimentante mudar de empregador, que a cpia da Sentena seja
apresentada nova fonte pagadora por qualquer das partes para os fins de
continuidade do desconto em folha e depsito da verba alimentcia;

g) Seja mantido pelo requerido o pagamento do plano se sade que


atualmente j custeado pelo mesmo;

h) Seja, ainda, condenado o requerido ao pagamento das despesas


processuais, custas e os honorrios advocatcios no percentual de 20% do
valor da causa.
i) Requer a produo de todas as provas em direito admitidas, na amplitude
dos artigos 369 e seguintes do NCPC, em especial as provas: documental,
pericial, testemunhal e depoimento pessoal da parte r.

Atribui-se causa o valor de R$ xxxxxxxx

Nestes termos, pede deferimento.

Local, data

Nome

OAB-XX:

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