Manual Baterias Lorica PDF

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MANUAL TCNICO

TIPO OPzV
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SUMRIO
REGISTRO DE REVISES.......................................................................................................... 02
1. INTRODUO .............................................................................................................................. 03
1.1. ASPECTOS CONSTRUTIVOS, DIMENSIONAIS E FSICOS ..................................................... 04
1.1.1. DESENHO(S) CONSTRUTIVO(S) DA(S) ESTANTE(S) .............................................................. 04
1.1.2. CARACTERSTICAS CONSTRUTIVAS....................................................................................... 05
1.1.3. CARACTERSTICAS TCNICAS ................................................................................................. 10
1.1.3.1. CARACTERSTICAS DIMENSIONAIS E CAPACIDADES NOMINAIS........................................ 11
1.1.4. CORRENTES DE DESCARGA ................................................................................................... 12
1.1.5. CARACTERSTICAS FSICAS DOS ELEMENTOS DE BATERIA .............................................. 17
1.1.5.1. CAPACIDADE............................................................................................................................... 17
1.1.5.2. TENSO ....................................................................................................................................... 17
1.1.5.3. CONDIES AMBIENTAIS DE OPERAO.............................................................................. 21
1.2. CARACTERSTICAS DE CARGA E VALORES DE K ................................................................. 22
1.2.1. CARACTERSTICAS DE CARGA ................................................................................................ 22
1.2.1.1. MTODOS DE CARGA ................................................................................................................ 24
CURVAS VALORES DE K............................................................................................................ 25
1.3. DESEMPENHO, CARACTERSTICAS INTERNAS E ARMAZENAMENTO ............................... 33
1.3.1. VIDA TIL PROJETADA .............................................................................................................. 33
1.3.2. VARIAO DA CAPACIDADE ..................................................................................................... 33
1.3.3. CORREO DA CAPACIDADE EM FUNO DA TEMPERATURA P/REGIMES NOMINAIS . 34
1.3.4. PERDA DA CAPACIDADE EM CONDIES PADRO DE UTILIZAO DA BATERIA........... 34
1.3.5. AUTO DESCARGA E ARMAZENAGEM ...................................................................................... 35
1.3.6. REAES QUMICAS ENVOLVIDAS ......................................................................................... 36
1.3.7. RESISTNCIA INTERNA E CORRENTE DE CURTO-CIRCUITO.............................................. 39
1.4. RECEBIMENTO E INSTALAO ................................................................................................ 40
1.4.1. RECEBIMENTO............................................................................................................................ 40
1.4.2. INSTALAO ............................................................................................................................... 41
1.4.3. PREPARAO DO LOCAL DE INSTALAO............................................................................ 41
1.4.4. CONDIES AMBIENTAIS ......................................................................................................... 42
1.4.5. VENTILAO ............................................................................................................................... 42
1.4.6. MONTAGEM ................................................................................................................................. 42
1.4.7. TORQUE NAS LIGAES........................................................................................................... 43
1.4.8. LIGAO DA BATERIA AO EQUIPAMENTO CC ....................................................................... 43
1.4.9. COMUNICADO DE INSTALAO ............................................................................................... 43
1.5. OPERAO E MANUTENO.................................................................................................... 43
1.5.1. CARGA ......................................................................................................................................... 43
1.5.1.1. ASPECTOS GERAIS.................................................................................................................... 43
1.5.1.2. AVALANCHE TRMICA (THERMAL RUNAWAY)....................................................................... 44
1.5.1.3. CARREGADORES ....................................................................................................................... 44
1.5.1.4. CORRENTE DE RIPPLE .............................................................................................................. 44
1.5.1.5. ESTADO DE CARGA ................................................................................................................... 45
1.5.1.6. MTODOS DE CARGA ................................................................................................................ 45
1.5.2. DESCARGA .................................................................................................................................. 46
1.5.2.1. DESCARGA PROFUNDA ACIDENTAL ....................................................................................... 46
1.5.2.2. TENSO FINAL ............................................................................................................................ 47
1.5.3. BATERIAS EM PARALELO.......................................................................................................... 47
1.5.4. MANUTENO ............................................................................................................................ 47
1.5.4.1. EQUALIZAO ............................................................................................................................ 48
1.5.4.2. INSPEES DE ROTINA MENSAL ............................................................................................ 48
1.5.4.3. INSPEES ANUAIS................................................................................................................... 49
1.5.4.4. INSPEES ESPECIAIS ............................................................................................................. 49
2. PONTOS IMPORTANTES............................................................................................................ 50
3. NORMAS DE SEGURANA ........................................................................................................ 51
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REGISTRO DE REVISES

N. DAS
N. DA
DATA PG. DESCRIO DA REVISO RESPONSVEL
REV.
REVISADAS

O 13/08/97 - EMISSO DO DOCUMENTO SE

1 28/11/97 - REVISO GERAL SE

2 02/03/99 - REVISO GERAL IE

MODIFICAO NAS TABELAS DE


3 11/11/99 13 e 14 IE
CORRENTES DE DESCARGA

4 09/02/06 - REVISO GERAL IE


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1.- INTRODUO

Este manual visa oferecer ao usurio as noes bsicas sobre


princpio de funcionamento, construo e dimensionamento de
Baterias cidas reguladas por vlvula, bem como as informaes
necessrias para a instalao, operao e manuteno das mesmas.
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1.1. ASPECTOS CONSTRUTIVOS, DIMENSIONAIS E FSICOS

1.1.1. DESENHO(S) CONSTRUTIVO(S) DA(S) ESTANTE(S)


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CARACTERSTICAS CONSTRUTIVAS

Recipiente em ABS (Flame Retardant) ou SAN


Tampas em ABS (Flame Retardant) ou SAN
Placas positivas tubulares, fundidas em liga especial isenta de
antimnio
Placas negativas empastadas, fundidas em liga especial isenta
de antimnio
Separadores de alta porosidade e baixa resistncia eltrica
Eletrlito na forma de gel, produzido a partir de slica e aditivos
Vlvula reguladora, testadas 100% para garantir o perfeito
funcionamento
Plos com inserto metlico
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As baterias LORICA Din OPzV so acumuladores chumbo-cidos regulados


por vlvula com eletrlito gel, isto , o eletrlito constitudo por uma
soluo de cido sulfrico imobilizado atravs de uma matriz gelificante.

DEFINIES

Elemento: conjunto constitudo por 2 (dois) grupos de placas de


polaridades opostas, isolados entre si por meio de separadores,
banhados pelo mesmo eletrlito e mais o vaso que os contm.

Elemento Piloto: elemento cujos valores de tenso e temperatura


servem como referncia para bateria.

Bateria: conjunto de elementos interligados convenientemente.

Vida til de um Acumulador: intervalo de tempo entre o incio de


operao e o instante no qual sua capacidade atinge 80% da
capacidade nominal, dentro das condies normais de manuteno e
operao.

Vida til Projetada: a vida til de um acumulador chumbo-cido


regulado por vlvula, baseada nas suas caractersticas de projeto,
fabricao e aplicao.

Componentes do Acumulador:

a) Placa: conjunto constitudo pela grade e matria ativa;

b) Grade: estrutura metlica de uma liga de chumbo ou de chumbo


com alto teor de pureza, destinada a conduzir a corrente eltrica e
suportar a matria ativa;

c) Matria ativa: parte das placas que submetida a uma


transformao qumica durante a passagem da corrente eltrica;

d) Placa positiva: conjunto constitudo pela grade e matria ativa e


que tem o potencial mais elevado em, condies normais de
operao;
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e) Placa negativa: conjunto constitudo pela grade e matria ativa e


que tem o potencial menos elevado em, condies normais de
operao;

f) Grupo: placa ou conjunto de placas da mesma polaridade,


interligadas, pertencentes ao mesmo elemento;

g) Vlvula reguladora: dispositivo que no permite a entrada de gs


(ar) no elemento e evita possvel derramamento de eletrlito,
permite, entretanto, o escape de excesso de gases, quando se
alcana uma presso interna de valor pr-determinado;

h) Separador: pea de material isolante, permevel ao eletrlito, que


separa as placas de polaridades opostas;

i) Plo: pea metlica emergente da barra coletora que permite a


ligao com o circuito externo;

j) Eletrlito: soluo aquosa de cido sulfrico, imobilizada atravs de


uma matriz gelificante.

l) Vaso: recipiente que contm os grupos, os separadores e o


eletrlito;

m) Monobloco: conjunto de dois ou mais vasos moldados em uma


nica pea;

n) Tampa: pea de cobertura do vaso, fixado ao mesmo, com


aberturas para passagem dos plos e para as vlvulas reguladoras;

o) Tenso Nominal de Elemento: valor de tenso caracterstica para


um determinado tipo de acumulador. Para o acumulador chumbo-
cido, a tenso nominal de um elemento de 2 (dois) volts
temperatura de referncia;

p) Conexo Intercelular: uma forma de realizar-se uma ligao em


srie ou paralelo entre elementos de um monobloco, atravs da
parede interna do vaso.

Tenso de Circuito Aberto: tenso existente entre os plos de um


elemento, em circuito aberto.
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Tenso de Flutuao para Acumulador Chumbo-cido Regulado


por Vlvula: tenso acima da tenso de circuito aberto, definida pelo
fabricante, acrescida apenas do necessrio para carregar e manter o
acumulador no estado de plena carga.

Temperatura do Elemento: valor de temperatura obtida na superfcie


externa do elemento, no seu ponto mais quente;

Temperatura de Referncia: valor de temperatura ao qual devem ser


referidos os parmetros medidos. Para os acumuladores estacionrios
regulados por vlvulas esta temperatura de 25C;

Temperatura do Ambiente de Operao: valor de temperatura do


ambiente de instalao e operao da bateria.

Temperatura para Ajuste da Tenso de Flutuao: valor de


temperatura de operao da bateria medido em condies e no ponto
especificado pelo fabricante, para ajuste da tenso de flutuao.

Carga de um Acumulador: operao pela qual se faz a converso de


energia eltrica em energia qumica, dentro de um acumulador.

a) Corrente de Carga: corrente fornecida ao acumulador quando o


mesmo est em carga;
b) Instante Final de Carga: instante a partir do qual no se observa
qualquer variao aprecivel na corrente de carga por um perodo
de 3 (trs) horas, levando-se em considerao as variaes de
temperaturas do elemento ou bateria, estando o mesmo submetido
a uma carga com tenso constante;
c) Plena Carga: estado do elemento quando atinge o instante final de
carga;
d) Temperatura Final de Carga: temperatura do elemento, no instante
final de carga;
e) Carga com Tenso Constante: procedimento de carga que se
realiza mantendo-se limitada a tenso no equipamento carregador;

f) Carga de flutuao para Acumulador Chumbo-cido Regulado


por Vlvula: carga necessria para carregar e manter o acumulador
no estado de plena carga;
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g) Tempo de Carga: tempo, normalmente medido em horas,


necessrio para se atingir o instante final de carga;
h) Sobrecarga: prolongamento da carga alm do instante final de
carga.

Descarga de um Acumulador: operao pela qual a energia qumica


armazenada convertida em energia eltrica, alimentando um circuito
externo.
a) Corrente de Descarga: corrente fornecida pelo acumulador quando
o mesmo est em descarga;
b) Tenso Final de Descarga: tenso abaixo da qual considera-se o
elemento tecnicamente descarregado, para um determinado regime
de descarga;
c) Instante Final de Descarga: instante em que um elemento atinge a
tenso final de descarga;
d) Temperatura Mdia de Descarga: mdia dos valores de
temperatura obtidos durante a descarga;
e) Auto-Descarga: descarga proveniente de processos internos no
acumulador.

Capacidade em Ampres-hora (Ct): Quantidade de carga eltrica,


expressa em Ampres-hora, obtida durante um ensaio de descarga
com corrente constante (It), numericamente igual a l/t x Ct, sendo t o
tempo do regime de descarga, referido temperatura de 25C, at a
tenso final de descarga por elemento. Deste modo, a capacidade o
produto da corrente em ampres pelo tempo em horas, corrigido para a
temperatura de referncia, fornecida pelo acumulador em determinado
regime de descarga.

Capacidade Nominal em Ampres-hora (C10): capacidade em


Ampres-hora, definida para um regime de descarga de 10 horas, em
corrente constante, temperatura de 25C, at tenso final de 1,75
Volts por elemento (VPE).

Capacidade Indicada em Ampres-hora (Cit): capacidade em


Ampres-hora, em regime de descarga diferente da nominal.
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Capacidade Real em Ampres-hora (Crt): capacidade em ampres-


hora obtida ao final de uma srie de descargas com corrente de
descarga numericamente igual a l/t x C6, at que os tempos de
descarga apresentem uma variao de no mximo 4%.

Coeficiente de Temperatura para a Capacidade em Ampres-hora:


variao percentual da capacidade em Ah de um acumulador, por grau
Celsius de variao de temperatura.

Avalanche Trmica ("THERMAL RUNAWAY"): o aumento


progressivo da temperatura no interior do elemento que ocorre quando
o mesmo no consegue dissipar o calor gerado no seu interior pela
corrente de flutuao e pelas reaes envolvidas no ciclo do oxignio.

Eficincia de Recarga: a eficincia de recarga, ou a eficincia de


Ampres-hora, uma relao percentual entre a quantidade de carga,
em Ampres-hora, retirados em uma descarga e a quantidade de carga
em Ampres-hora, exigida para retornar ao estado de carga anterior.

Resistncia Interna (Ohm): resistncia eltrica intrnseca do elemento,


medida em condies determinadas.

Fator "K": coeficiente de tempo de descarga, que permite obter a


capacidade nominal do acumulador, em determinados regimes de
descarga diferente do nominal, em funo do tempo e da tenso final,
temperatura de referncia.

Corrente de curto-circuito: relao entre a tenso nominal do


elemento e a resistncia interna deste elemento.

1.1.3. CARACTERSTICAS FSICAS DOS ELEMENTOS DE BATERIA

As baterias LORICA Din OPzV so classificadas como 10+ High


Integrity conforme classificao EUROBAT e atendem s
exigncias da norma DIN 40742.
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1.1.3.1. CARACTERSTICAS DIMENSIONAIS E CAPACIDADES


NOMINAIS

TIPO CAPAC. NOMINAL DIMENSES (mm) PESO


C10 AT 1,75 VPE (25oC) C x L x A KG

3 OPzV 150 150 103 x 206 x 399 16


4 OPzV 200 200 103 x 206 x 399 20
5 OPzV 250 250 124 x 206 x 399 24
6 OPzV 300 300 145 x 206 x 399 29
5 OPzV 350 350 124 x 206 x 512 31
6 OPzV 400 400 145 x 206 x 512 36
6 OPzV 450 450 145 x 206 x 512 37
7 OPzV 500 500 166 x 206 x 512 42
6 OPzV 600 600 145 x 206 x 688 50
8 OPzV 750 750 191 x 210 x 688 68
8 OPzV 850 850 191 x 210 x 688 70
10 OPzV 1000 1000 233 x 210 x 688 82
11 OPzV 1100 1100 275 x 210 x 688 91
12 OPzV 1250 1250 275 x 210 x 688 97
11 OPzV 1350 1350 275 x 210 x 838 110
12 OPzV 1500 1500 275 x 210 x 838 120
14 OPzV 1750 1750 399 x 210 x 813 140
15 OPzV 1850 1850 399 x 210 x 813 150
16 OPzV 2000 2000 399 x 210 x 813 160
18 OPzV 2250 2250 489 x 210 x 813 180
20 OPzV 2500 2500 489 x 210 x 813 200
24 OPzV 3000 3000 579 x 210 x 813 240
Pesos: Tolerncia 5%
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1.1.4. CORRENTES DE DESCARGA

TENSO FINAL
CORRENTE CONSTANTE DE DESCARGA ( A ) 25oC
1,70 VPE
TEMPO ( h )
TIPO
1 2 3 4 5 6 8 10 20
3 OPzV 150 82 50,1 38 30,3 25,5 22,2 18,0 15,0 7,8
4 OPzV 200 109 67 50,0 40,4 34,0 29,6 24,0 20,0 10,7
5 OPzV 250 136 84 63 50,5 42,5 37,0 30,0 25,0 13,9
6 OPzV 300 163 100 75 61 51 44,4 36,0 30,0 16,2
5 OPzV 350 196 122 91 74 63 55 44,0 37,0 19,7
6 OPzV 400 235 146 109 89 76 66 53 44,0 22,1
6 OPzV 450 247 153 114 93 79 69 55 45,0 24,2
7 OPzV 500 274 170 127 104 88 77 62 52 28,1
6 OPzV 600 351 214 159 127 106 92 73 60 33,0
8 OPzV 750 439 271 201 160 135 117 93 75 40,7
8 OPzV 850 467 286 212 169 142 123 98 85 43,4
10 OPzV 1000 585 357 265 211 177 154 122 100 54
11 OPzV 1100 621 392 291 232 194 169 134 110 59
12 OPzV 1250 676 428 318 253 212 185 146 125 68
11 OPzV 1350 692 450 348 287 243 219 171 141 75
12 OPzV 1500 769 500 387 319 270 239 186 154 82
14 OPzV 1750 897 583 451 372 315 278 217 179 96
15 OPzV 1850 949 617 477 394 333 298 232 193 103
16 OPzV 2000 1026 667 515 426 360 318 248 205 110
18 OPzV 2250 1154 750 580 479 405 358 279 230 123
20 OPzV 2500 1282 833 644 532 450 398 310 256 137
24 OPzV 3000 1538 1000 773 638 541 478 372 307 164
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TENSO FINAL
CORRENTE CONSTANTE DE DESCARGA ( A ) 25oC
1,75 VPE
TEMPO ( h )
TIPO
1 2 3 4 5 6 8 10 20
3 OpzV 150 80 49,2 37,2 30,0 25,5 22,2 18,0 15,0 7,8
4 OPzV 200 106 66 49,6 40,0 34,0 29,6 24,0 20,0 10,7
5 OPzV 250 133 82 62 50,0 42,5 37,0 30,0 25,0 13,9
6 OPzV 300 160 98 74 60 51 44,4 36,0 30,0 16,2
5 OPzV 350 185 115 87 70 60 52 42,5 35,0 18,6
6 OPzV 400 222 138 104 84 71 62 50 40,0 21,6
6 OPzV 450 235 146 108 89 72 66 53 45,0 24,2
7 OPzV 500 259 161 122 98 83 72 59 50,0 27,1
6 OPzV 600 330 208 159 126 106 92 73 60 33,0
8 OPzV 750 412 264 198 160 134 117 93 75 40,7
8 OPzV 850 447 278 208 168 141 123 98 85 43
10 OPzV 1000 549 347 260 210 176 154 122 100 54
11 OPzV 1100 579 382 286 231 194 169 134 110 59
12 OPzV 1250 641 416 312 252 211 185 146 125 68
11 OPzV 1350 646 444 343 281 238 215 169 135 72
12 OPzV 1500 718 493 381 313 265 234 185 150 80
14 OPzV 1750 837 576 444 365 309 273 215 175 94
15 OPzV 1850 885 609 470 385 326 292 230 185 99
16 OPzV 2000 957 658 508 417 353 312 246 200 107
18 OPzV 2250 1077 740 571 469 397 351 277 225 120
20 OPzV 2500 1196 822 635 521 441 390 308 250 134
24 OPzV 3000 1435 987 761 625 529 468 370 300 160
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TENSO FINAL
CORRENTE CONSTANTE DE DESCARGA ( A ) 25oC
1,80 VPE
TEMPO ( h )
TIPO
1 2 3 4 5 6 8 10 20
3 OPzV 150 77 47,7 36,0 29,4 24,9 21,6 17,4 14,7 7,6
4 OPzV 200 102 64 48,0 39,2 33,2 28,8 23,2 19,6 10,5
5 OPzV 250 128 80 60 49,0 41,5 36,0 29,0 24,5 13,6
6 OPzV 300 153 95 72 59 49,8 43,2 34,8 29,4 15,9
5 OPzV 350 175 112 84 69 58 51 42,0 34,5 18,4
6 OPzV 400 200 134 101 82 70 61 49,9 39,0 21,5
6 OPzV 450 225 140 105 86 72 64 52 44,0 23,6
7 OPzV 500 250 157 118 96 80 71 58 49,5 26,8
6 OPzV 600 290 191 150 122 102 90 72 59 32,7
8 OPzV 750 362 239 190 152 127 114 91 75 40,4
8 OPzV 850 411 266 200 163 139 120 96 79 43,0
10 OPzV 1000 483 318 250 203 170 150 120 99 54
11 OPzV 1100 514 350 275 224 187 165 132 109 59
12 OPzV 1250 543 398 300 240 204 180 144 119 65
11 OPzV 1350 553 421 332 278 237 208 164 135 72
12 OPzV 1500 615 467 369 309 264 227 174 148 79
14 OPzV 1750 717 545 430 361 308 265 209 172 92
15 OPzV 1850 758 576 455 381 325 284 224 185 99
16 OPzV 2000 820 623 491 412 351 302 238 197 105
18 OPzV 2250 922 701 553 464 395 309 244 201 108
20 OPzV 2500 1025 779 614 515 439 378 298 246 132
24 OPzV 3000 1230 935 737 619 527 454 358 295 158
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TENSO FINAL
CORRENTE CONSTANTE DE DESCARGA ( A ) 25oC
1,85 VPE
TEMPO ( h )
TIPO
1 2 3 4 5 6 8 10 20
3 OPzV 150 71 45,1 34,2 27,9 23,4 20,8 16,6 14,1 7,3
4 OPzV 200 95 60 45,6 37,2 31,8 27,8 22,2 18,8 10,0
5 OPzV 250 119 75 57 46,5 39,7 34,7 27,7 23,5 13,1
6 OPzV 300 142 90 68 56 47,7 41,7 33,3 28,2 15,2
5 OPzV 350 148 103 83 68 55 51 41,5 34,7 18,5
6 OPzV 400 178 121 99 82 63 61 49,8 38,0 21,0
6 OPzV 450 191 136 104 86 71 64 52 43,7 23,5
7 OPzV 500 212 143 116 95 76 71 58 48,6 26,4
6 OPzV 600 243 173 136 111 99 86 69 57 31,3
8 OPzV 750 304 217 170 139 124 109 87 72 39,2
8 OPzV 850 344 246 193 156 132 115 92 76 41
10 OPzV 1000 405 280 227 183 159 144 115 95 52
11 OPzV 1100 430 318 249 202 175 158 126 105 56
12 OPzV 1250 439 333 272 216 189 172 137 114 62
11 OPzV 1350 447 346 286 246 219 194 153 127 68
12 OPzV 1500 497 385 318 274 244 211 167 140 75
14 OPzV 1750 579 449 371 319 284 246 195 163 87
15 OPzV 1850 613 474 392 338 300 263 209 175 93
16 OPzV 2000 662 513 424 365 325 282 223 186 100
18 OPzV 2250 745 577 477 411 365 317 251 210 112
20 OPzV 2500 828 641 530 456 406 352 279 233 125
24 OPzV 3000 993 769 636 547 487 422 335 280 150
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TENSO FINAL
CORRENTE CONSTANTE DE DESCARGA ( A ) 25oC
1,90 VPE
TEMPO ( h )
TIPO
1 2 3 4 5 6 8 10 20
3 OPzV 150 64 41,1 31,5 25,8 22,5 19,5 15,3 13,2 6,8
4 OPzV 200 85 55 42,0 34,4 30,0 26,0 20,4 17,6 9,4
5 OPzV 250 106 69 53 43,0 37,5 32,5 25,5 22,0 12,2
6 OPzV 300 108 78 63 52 45,0 39,0 30,6 26,4 14,3
5 OPzV 350 109 81 66 55 47 47,5 39,0 32,5 17,3
6 OPzV 400 125 93 75 65 54 57 46,8 37,0 20,1
6 OPzV 450 141 105 85 73 60 60 49,1 40,9 22,0
7 OPzV 500 156 111 93 76 65 67 55 45,5 24,7
6 OPzV 600 182 143 114 96 82 80 64 53 29,4
8 OPzV 750 228 179 143 120 102 101 81 68 36,7
8 OPzV 850 258 202 162 136 116 106 86 71 38,6
10 OPzV 1000 304 227 190 157 136 133 107 89 48,4
11 OPzV 1100 322 262 210 173 150 146 118 98 53
12 OPzV 1250 329 266 231 184 184 160 128 107 58
11 OPzV 1350 334 273 239 209 187 171 141 117 62
12 OPzV 1500 371 304 265 232 207 186 154 127 68
14 OPzV 1750 433 354 309 270 242 217 179 148 79
15 OPzV 1850 458 374 327 286 256 232 191 158 85
16 OPzV 2000 495 405 353 309 277 249 205 170 91
18 OPzV 2250 557 455 398 348 311 254 209 173 93
20 OPzV 2500 619 506 442 386 346 310 256 212 113
24 OPzV 3000 743 607 530 464 415 372 307 254 136
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1.1.5. CARACTERSTICAS FSICAS DOS ELEMENTOS DE BATERIA

1.1.5.1. CAPACIDADE

A capacidade de um acumulador eltrico comumente definida em


ampres-horas (Ah). A capacidade em Ah a quantidade de
eletricidade que o acumulador capaz de fornecer sob
determinadas condies, isto , com determinada corrente de
descarga, at uma determinada tenso a uma determinada
temperatura.

A capacidade funo de um conjunto de parmetros


correlacionados entre si. A capacidade funo primeiramente da
quantidade de materiais ativos, dos parmetros construtivos (rea e
espessura de placas) e dos parmetros operacionais (corrente de
descarga, tenso de corte e temperatura).

A capacidade nominal para os elementos LORICA Din OPzV


definida para um regime de descarga, com corrente constante, em
10 horas, at a tenso final de 1,75 V, a temperatura de 25C.

1.1.5.2. TENSO
A "tenso nominal" de um acumulador cido por definio 2,0 V.
A tenso varia, durante a carga e durante a descarga, em funo da
corrente fornecida ou retirada, do tempo decorrido da carga ou
descarga, da temperatura e das caractersticas construtivas. As
variaes de tenso durante a carga ou descarga, em funo da
corrente e do tempo so apresentadas em curvas.
Tenso final de descarga a tenso na qual o acumulador
considerado tecnicamente descarregado, e abaixo do qual, como
condio normal, compromete o acumulador.
Tenso de corte a tenso mnima de descarga determinada pelo
consumidor.
Tenso de Flutuao para Acumulador Chumbo-cido Regulado por
Vlvula: Tenso acima da tenso de circuito aberto, acrescida
apenas do necessrio para carregar e manter o acumulador no
estado de plena carga.
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A tenso de flutuao/carga recomendada de 2,25 VPE 1% a


25C, onde a temperatura mdia dos elementos ou temperatura
ambiente apresentem-se fora desta faixa, faz-se necessrio ajustar
a tenso de flutuao conforme curva abaixo:
FIGURA 2 - AJUSTE DA TENSO DE FLUTUAO EM
FUNO DA TEMPERATURA DO ELEMENTO

Temperatura do Elemento Tenso de Flutuao

5 oC 2,32 V/elem.
15 oC 2,25 V/elem.
25 oC 2,25 V/elem.
35 oC 2,25 V/elem.
45 oC 2,22 V/elem.

2,6
Tenso de Flutuao (VPE)

2,5

2,4

2,3

2,2

2,1

2
-5 5 15 25 35 45 55
Temperatura (C)

Se a bateria for operada em tenses superiores s indicadas,


ocorrer maior corroso da placa positiva e, consequente reduo
da vida projetada.
Se a bateria for operada em tenses inferiores s indicadas, a
bateria no atingir o estado de plena carga e, consequentemente
no atender a descarga.
A intensidade mxima inicial de corrente do carregador no dever
ser superior a 0,25 C10.
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A temperatura do elemento deve ser medida na superfcie do


elemento com o auxlio de um termmetro de contato em cerca de
5% do nmero total de elementos ou monoblocos da bateria. A
mdia aritmtica destas medies deve ser considerada como a
temperatura do elemento, que ajustar a tenso de flutuao.

Para baterias instaladas em gabinetes, as medies devero ser


feitas em 10% do nmero total de elementos ou monoblocos de
cada gabinete.

Para ambientes sem ar-condicionado, sujeito s variaes sazonais


de temperatura, deve-se calcular a temperatura mdia anual do
elemento. O ajuste da tenso de flutuao por esta mdia no
elimina os efeitos da temperatura sobre o desempenho e vida da
bateria.

Equipamentos que permitem o ajuste automtico da tenso de


flutuao com a temperatura so altamente recomendveis.

EFEITOS DA FALTA DE AJUSTE DA TENSO DE FLUTUAO

Baixa tenso de flutuao

- Recarga Insuficiente;
- Sulfatao Irreversvel.
- Despolarizao da placa negativa e consequente descarga.

Alta tenso de flutuao

- Aumento do volume de gases na recombinao


- Corroso prematura da grade positiva
- Aumento da corrente de flutuao
- Avalanche trmica (Thermal RUNAWAY)
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Alta Tenso de Flutuao

Aumento do Volume de
Gases na Recombinao

Aumento da Liberao de Gases


Aumento da Corrente
de Flutuao

Perda de gua

Aumento da Densidade
do Eletrlito
Ressecamento dos
Separadores

Corroso Corroso

Reduo da Vida
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1.1.5.3 CONDIES AMBIENTAIS DE OPERAO

A temperatura ambiente recomendada para operao do


acumulador deve estar entre 5 a 35C.

A temperatura mdia anual mxima do elemento em condies de


flutuao, no deve ser superior a 25C. Acima deste valor ocorre
reduo da vida til projetada.
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2. CARACTERSTICAS DE CARGA E VALORES DE K


1.2.1. CARACTERSTICAS DE CARGA

A carga dever ser efetuada somente com corrente contnua. Pode-


se utilizar diversos mtodos de carga, porm dentro dos valores
limites, segundo a norma DIN 41773 (curva caracterstica IU).

Este sistema est dividido em duas etapas:

- I constante
Inicia-se carregando com um valor de corrente constante, com
isso a tenso vai aumentando at um valor limitado.
- U constante
Ao alcanar a tenso mxima fixada, o valor limitado, o que
implica que a corrente no elemento ir diminuindo at um valor
residual.
Sempre que estiver recarregando um elemento gelificado,
deve-se respeitar rigorosamente os limites de tenso, caso
contrrio, poder haver excesso de gaseificao e consequente
perda de gua. Alm disso, valores acima do limite fixado
podem levar ao risco de avalanche trmica (thermal runaway).
As baterias LORICA Din OPzV, devido sua baixa gerao
trmica e seu maior volume de eletrlito, so menos suscetveis
a estes problemas. Porm, a tenso mxima de carga deve
estar limitada a 2,40 VPE, a fim de garantir maior segurana e
confiabilidade durante a operao.
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As tabelas abaixo mostram os diferentes estados de carga que


se obtm em funo de:

- Estado de carga (profundidade de descarga)


- Durao da carga
- Intensidade de carga
- Tenso de carga.

Bateria descarregada 50% antes da carga


Durao Tenso 2,24 V/elem. Tenso 2,30 V/elem. Tenso 2,37 V/elem.
da carga I10 1,5xI10 2xI10 I10 1,5xI10 2xI10 I10 1,5xI10 2xI10
6h 90 91 92 92 93 94 93 96 97
10 h 93 93 94 95 96 96 98 98 98
20 h 97 97 98 99 99 100 100 100 100

Bateria descarregada 100% antes da carga


Durao Tenso 2,24 V/elem. Tenso 2,30 V/elem. Tenso 2,37 V/elem.
da carga I10 1,5xI10 2xI10 I10 1,5xI10 2xI10 I10 1,5xI10 2xI10
6h 52 67 71 52 71 75 52 77 81
10 h 74 79 81 78 82 84 84 87 90
20 h 91 91 91 94 95 95 98 100 100

Com tenso limitada a 2,40 VPE, a durao da carga em


funo da intensidade de carga e da profundidade de descarga
mostrada no grfico abaixo:
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1.2.1.1. Mtodos de Carga

a) Flutuao
A tenso de flutuao dever ser mantida em 2,24 VPE 1% a
25OC e a corrente limitada a 0,25 C10.

b) Modalidade de Comutao (IU)


Durante este processo de carga, a bateria dever estar
desconectada do consumidor.

Este tipo de carga compreende duas etapas:

- Na primeira etapa (corrente constante) carrega-se com corrente


mxima de 0,25 C10. A tenso mxima de carga dever atingir
o limite de 2,40 VPE.
- A Segunda etapa (tenso constante) comea quando a bateria
atinge 2,40 VPE, o qual dever ser mantido at que a corrente
diminua a um valor residual de 1,5 A para cada 100 Ah de
capacidade nominal. Neste instante a carga dever ser
comutada para flutuao.

Importante: Este tipo de carga deve sempre ser


supervisionado.

c) Carga de compensao
Somente dever ser aplicada em situaes especiais, por
exemplo, testes de capacidade, aps descargas profundas,
recargas insuficientes ou consecutivas descargas. A carga de
equalizao dada com tenso constante de 2,40 VPE a 25oC
durante 48 horas e com corrente limitada a 0,10 C10.
VALORES DE K
K=C /I 3 OPzV 150 a 6 OPzV 300
12
1.90VPE
1.85VPE
1.80VPE
10 1.75VPE

Pgina 25/51
0
0 100 200 300 400 500 600 700
VALORES DE K
K = C10 / I 3 OPzV 150 a 6 OPzV 300
22
1.90VPE
21
20 1.85VPE

19 1.80VPE
1.75VPE
18
17
16
15
14
13
12
11
10
600 700 800 900 1000 1100 1200

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VALORES DE K
K=C /I 5 OPzV 350 a 7 OPzV 500
12
1.90VPE
1.85VPE
1.80VPE
10 1.75VPE

Pgina 27/51
0
0 100 200 300 400 500 600 700
VALORES DE K
K = C10 / I 5 OPzV 350 a 7 OPzV 500
20
1.90VPE
1.85VPE
19
1.80VPE
1.75VPE
18

17

16

15

14

13

12

11

10
600 700 800 900 1000 1100 1200

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VALORES DE K
= C10 / I 6 OPzV 600 a 12 OPzV 1250
12
1.90VPE
1.85VPE
1.80VPE
10 1.75VPE

Pgina 29/51
0
0 100 200 300 400 500 600 700
VALORES DE K
K=C /I 6 OPzV 600 a 12 OPzV 1250
21 1.90VPE

20
1.85VPE
19 1.80VPE

18 1.75VPE

17

16

15

14

13

12

11

10
600 700 800 900 1000 1100 1200

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VALORES DE K
= C10 / I 11 OPzV 1350 a 24 OPzV 3000
14

12 1.90VPE
1.85VPE
1.80VPE
10 1.75VPE

Pgina 31/51
0
0 100 200 300 400 500 600 700
VALORES DE K
K=C /I 11 OPzV 1350 a 24 OPzV 3000
22
1.90VPE
21

20 1.85VPE

19 1.80VPE
1.75VPE
18

17

16

15

14

13

12

11

10
600 700 800 900 1000 1100 1200

Pgina 32/51
Pgina 33/51

1.3. DESEMPENHO, CARACTERSTICAS INTERNAS E


ARMAZENAMENTO

1.3.1. VIDA TIL PROJETADA

A vida til projetada de acumulador regulado por vlvula fica


reduzida a 50% a cada 10C acima da temperatura de referncia
(25C). O efeito da temperatura sobre a vida minimizado quando
se utilizam carregadores com dispositivos que corrigem
automaticamente a tenso de flutuao em funo da temperatura.

1.3.2. VARIAO DA CAPACIDADE

TEMPO DE TENSO
DESCARGA FINAL 10C 20C 25C 30C 35C
(h) (V)

1 1,67 80% 95% 100% 105% 107%

3 1,75 85% 96% 100% 105% 107%

5 1,77 87% 97% 100% 104% 106%

10 1,80 87% 97% 100% 104% 106%


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1.3.3. CORREO DA CAPACIDADE EM FUNO DA


TEMPERATURA PARA REGIMES NOMINAIS

Os valores de capacidade esto referidos temperatura de 25oC.


Para obteno do valor da capacidade em outras temperaturas,
deve-se corrigir este valor conforme frmula abaixo:

C25C = CT
1 + (T - 25)

onde:

C25C = Capacidade em regime nominal, corrigida para 25oC


CT = Capacidade obtida na temperatura T
= Coeficiente de temperatura
= 0,006 para descargas 1h
= 0,01 para descarga < 1 h

1.3.4. PERDA DA CAPACIDADE EM CONDIES PADRO DE


UTILIZAO DA BATERIA
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Em condies normais de uso, isto , em flutuao com descargas


espordicas, temperatura recomendada e manuteno adequada,
a capacidade aumenta no incio da vida, at um valor limite que
depende das caractersticas construtivas. O acumulador
considerado em "final de vida" quando sua capacidade atingir 80%
da capacidade nominal.

1.3.5. AUTO DESCARGA E ARMAZENAGEM

As baterias quando armazenadas em circuito aberto sofrem


processo de auto descarga que varia em funo da temperatura, por
isso as baterias devem ser armazenadas em local limpo, seco e
bem ventilado.
AUTO DESCARGA

Como as baterias so fornecidas carregadas, o tempo de


armazenagem limitado.

O tempo mximo de armazenamento depende da temperatura


ambiente:

6 meses a 20C
5 meses a 25C
4 meses a 30C
2 meses a 40C
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Uma recarga de manuteno deve ser feita ao final do tempo


mximo de armazenamento, a qual consiste em aplicar a tenso de
flutuao corrigida com a temperatura do elemento, com corrente
limitada em 0,10 C10 por 96 horas ou at que a corrente no varie
por um perodo de 3 horas.

A necessidade de uma recarga de manuteno pode ser tambm


detectada medindo-se a tenso em circuito aberto. aconselhvel a
aplicao de uma recarga se a tenso cair abaixo de
2,04 V/elemento.

A inobservncia das condies precedentes poder resultar em


reduo da capacidade e, conseqente menor vida til.

IMPORTANTE: O tempo mximo entre o fornecimento e a


instalao definitiva no deve ser superior a 18
meses.

1.3.6. REAES QUMICAS ENVOLVIDAS

PRINCPIO DE FUNCIONAMENTO

Quando uma bateria chumbo-cida submetida a um processo de


carga, a eletrlise da gua do eletrlito produz oxignio no eletrodo
positivo e hidrognio no eletrodo negativo. Isto significa que nas
baterias convencionais (abertas) h perda de gua e, como
conseqncia, a reposio de gua durante a vida. Durante a carga,
o primeiro que se produz o oxignio. O hidrognio produzido
posteriormente quando a placa negativa est praticamente
carregada. Este interldio de tempo entre a produo de oxignio e
a produo de hidrognio devido a baixa eficincia de carga da
placa positiva.

Enquanto nas baterias convencionais estes gases escapam para a


atmosfera, nas baterias OPzV sp o oxignio gerado na carga
difunde-se atravs do eletrlito gelificado at a placa negativa onde,
mediante uma seqncia de reaes qumicas e eletroqumicas,
reduzido, incorporando-se de novo no eletrlito.
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O2
Pb PbO2

H2O

Separador

As reaes mais importantes so:


(1) 2 H2O 4 H+ + O2 + 4e-
(2) 2 Pb + O2 2 PbO
(3) PbO + H2SO4 PbSO4 + H2O
(4) PbSO4 + 2H+ + 2e- Pb + H2SO4

Quando o oxignio comea a ser produzido no eletrodo positivo (1),


a placa negativa est parcialmente carregada e tem uma quantidade
considervel de chumbo esponjoso.

Portanto, se o oxignio for transportado at o eletrodo negativo,


permanecer dentro do elemento, sem ser expelido para a
atmosfera. A reteno do oxignio acontece atravs de reaes
entre o oxignio e o eletrodo negativo (2) formando xido de
chumbo. Em uma bateria com eletrlito gelificado, este transporte
efetuado atravs das fissuras (micro cracks) do gel.
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O xido de chumbo (PbO) reage com o eletrlito (cido sulfrico


H2SO4) formando sulfato de chumbo (3).
O resultado disto uma auto-descarga no eletrodo negativo, reao
que igual carga, porm no sentido inverso (4).
Deste modo, o eletrodo negativo no chega a estar completamente
carregado e no gera hidrognio.
As reaes acima descritas tambm acontecem, naturalmente, em
todas as baterias chumbo-cidas, porm a uma escala muito
reduzida. A questo principal fazer com que todo o oxignio
gerado nas placas positivas cheguem at as placas negativas, para
total aproveitamento do fenmeno de recombinao, tambm
denominado ciclo do oxignio e, como conseqncia, conseguir
uma bateria em que a gerao de gases seja praticamente
inexistente. Com isso, o consumo de gua ser to insignificante
que sua reposio ser desnecessria.
Existem dois tipos de projeto para se conseguir o ciclo do oxignio:
- Bateria com eletrlito absorvido em um separador de fibra de
vidro (tecnologia AGM).
- Bateria com eletrlito gelificado mediante a adio de slica
(tecnologia gel).
No caso da tecnologia gel, o eletrlito imobilizado (gelificado)
mediante a adio de dixido de silcio (SiO2). Tal como descrito
anteriormente, o transporte do oxignio das placas positivas at as
placas negativas se faz atravs das fissuras (micro cracks) do gel.
As baterias LORICA Din OPzV empregam este processo em uma
bateria regulada por vlvula especialmente desenhada para aliar os
benefcios do eletrlito gelificado com as amplamente
experimentadas e aprovadas placas positivas tubulares produzidas
pela LORICA.
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1.3.7. RESISTNCIA INTERNA E CORRENTE DE CURTO-CIRCUITO

A resistncia interna das baterias LORICA Din OPzV muito baixa


devido a vrios fatores provenientes de seu projeto, como por
exemplo a alta porosidade do separador e o dimensionamento das
placas e conectores.

A corrente de curto-circuito muito elevada, como conseqncia da


baixa resistncia interna.

Os valores correspondentes de Ri e Icc no estado de plena carga e


a temperatura de 25oC so mostrados na tabela abaixo e foram
calculados segundo a norma IEC 896-1.

Nota: Os valores de resistncia interna correspondem a um elemento


singelo (tenso nominal = 2V).

Resistncia Corrente de Curto


Tipo Interna - Ri Circuito Icc
(m) (A)
3 OPzV 150 1,46 1400
4 OPzV 200 1,10 1800
5 OPzV 250 0,88 2300
6 OPzV 300 0,73 2800
5 OPzV 350 0,74 2700
6 OPzV 400 0,62 3300
6 OPzV 450 0,59 3400
7 OPzV 500 0,53 3800
6 OPzV 600 0,52 3900
8 OPzV 750 0,41 4900
8 OPzV 850 0,39 5200
10 OPzV 1000 0,31 6500
11 OPzV 1100 0,28 7200
12 OPzV 1250 0,26 7800
11 OPzV 1350 0,27 7400
12 OPzV 1500 0,25 8000
14 OPzV 1750 0,21 9400
15 OPzV 1850 0,20 10000
16 OPzV 2000 0,19 10700
18 OPzV 2250 0,17 12000
20 OPzV 2500 0,15 13400
24 OPzV 3000 0,125 16000
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1.4. RECEBIMENTO E INSTALAO

SEGURANA

MANUSEIO

As baterias LORICA Din OPzV so fornecidas carregadas. A


desembalagem deve ser feita com o mximo cuidado. Evite
qualquer movimento que possibilite curto-circuito, uma vez que a
bateria produzir correntes extremamente altas.

CUIDADOS ESPECIAIS

Em caso de sobrecarga acidental, gases explosivos podem


escapar atravs das vlvulas de segurana. Mantenha as
baterias longe de fontes produtoras de chamas ou fascas. Antes
de manipular a bateria, descarregue a possvel eletricidade
esttica de seu corpo, tocando uma pea metlica aterrada.

FERRAMENTAS

Use ferramentas com cabos isolados. No coloque ou deixe cair


quaisquer objetos metlicos sobre a bateria. No trabalhe com
anis, pulseiras, relgios de pulso ou objetos de metal preso ao
vesturio que possam acidentalmente entrar em contato com os
terminais da bateria.

1.4.1. RECEBIMENTO

Desembale as baterias imediatamente aps o recebimento. A


embalagem adequada s condies de transporte, entretanto
certifique-se que no ocorreram danos durante o mesmo. Baterias
com tampas ou recipientes quebrados podem perder pequenas
quantidades de cido. Use luvas de borracha ao manusear baterias
danificadas e contate imediatamente a NIFE.
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1.4.2. INSTALAO

Normalmente as baterias so montadas na posio vertical sobre


estantes ou estrados de ao. Em locais onde o espao crtico,
pode-se optar pela montagem na posio horizontal. Neste caso
deve-se observar as seguintes recomendaes:

a) S possvel instalar baterias na posio horizontal com


capacidade C10 1250 Ah, ou seja, at 12 OPzV 1250.
b) As placas devem ficar num plano perpendicular
superfcie de apoio.

c) Distribuio da carga sobre o piso Na montagem horizontal a


concentrao de massa/m2 bastante elevada. Portanto deve-
se verificar a resistncia do piso quanto a distribuio de carga.

1.4.3. PREPARAO DO LOCAL DE INSTALAO

Antes de iniciar a Instalao, certifique-se que:

- O piso esteja limpo e seco;


- Os equipamentos de ventilao esto instalados e funcionando;
- Os racks para fiao e os cabos esto instalados;
- Os retificadores esto instalados e funcionando;
- Todos os materiais e ferramentas disponveis para a instalao da
bateria esto disponveis.
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1.4.4. CONDIES AMBIENTAIS


Evite instalar a bateria em locais prximos a janelas sob a ao de
raios solares. A bateria ter melhor rendimento e vida til se
operada em temperaturas entre 20 e 25C.

1.4.5. VENTILAO
Deve-se assegurar o exposto no tem 1.4.4. sob condies normais
a liberao de gs inexpressiva, possibilitando que as baterias
LORICA Din OPzV sejam instaladas com segurana em gabinetes.

Entretanto, deve-se tomar cuidado para assegurar a ventilao


quando as baterias forem instaladas em gabinetes, devendo os
mesmos ter aberturas para ventilao no teto, no fundo e nas
laterais.

1.4.6. MONTAGEM
Para uma instalao adequada recomenda-se estantes ou
gabinetes projetados pela NIFE BATERIAS INDUSTRIAIS LTDA.

Monte as estantes conforme o desenho que acompanha a bateria.


Verifique o perfeito nivelamento e se necessrio ajust-lo, faa-o
girando os isoladores no sentido horrio ou anti-horrio at que se
consiga o nivelamento correto. Coloque os monoblocos ou
elementos sobre a estante e disponha os terminais positivos e
negativos de acordo com o diagrama de instalao fornecido.

Verifique se todas as superfcies de contato esto limpas e coloque


as ligaes. Aperte os parafusos firmemente (vide tem 1.4.7).
Confira a polaridade para evitar danos bateria, medindo a tenso
total da bateria.

IMPORTANTE
Em nenhuma circunstncia, durante a instalao das baterias, os
monoblocos ou elementos podem ser arrastados ou girados sobre o
piso com o objetivo de se aproximar da estante. Os mesmos devem
ser transportados verticalmente e somente na colocao podem ser
deitados sobre as longarinas das estantes.

Choques mecnicos podem danificar internamente a bateria.


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1.4.7. TORQUE NAS LIGAES

O torque nas ligaes fixadas aos plos de 20 1 Nm (2,0 Kgfm).


Uma ligao com mau contato pode causar problemas no ajuste do
retificador, desempenho irregular da bateria, danos irreparveis
bateria e/ou ferimentos pessoais. Aps a aplicao do torque final,
coloque os protetores plsticos nas ligaes.

Torques excessivos danificam a vedao entre o plo e a


tampa e, conseqentemente, podem ocorrer vazamentos.

1.4.8. LIGAO DA BATERIA AO EQUIPAMENTO CC

Somente aps ter absoluta certeza de que a bateria esteja


corretamente montada, proceda a ligao dos cabos positivos e
negativos do equipamento CC aos respectivos terminais da bateria.

1.4.9. COMUNICADO DE INSTALAO

No final deste Manual encontra-se o Comunicado de Instalao, o


qual dever ser corretamente preenchido, destacado e enviado
NIFE, conforme instrues no prprio comunicado. O envio deste
comunicado de suma importncia para avaliao do desempenho,
qualidade dos servios/equipamentos e reivindicao da garantia.

1.5. OPERAO E MANUTENO

1.5.1. CARGA

1.5.1.1. ASPECTOS GERAIS

Durante a descarga, cristais de sulfato de chumbo so formados no


material ativo das placas positivas e negativas. Numa bateria
descarregada, estes cristais, que so alimentados pelo eletrlito,
tm a tendncia de crescer e formar uma pelcula isoladora que
aumenta a resistncia interna da bateria. Isto pode inibir totalmente
a reao qumica de carga, causando um irreversvel estado de
sulfatao.

, portanto, muito importante recarregar a bateria


imediatamente aps uma descarga.
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1.5.1.2. AVALANCHE TRMICA (THERMAL RUNAWAY)

Este fenmeno pode ocorrer durante uma carga com tenso


constante ou at mesmo em flutuao nas seguintes condies:
tenso de carga ou de flutuao ajustada em excessivos valores,
baterias velhas ou em estado de degradao, ou quando a bateria
apresenta vrios elementos em curto-circuito.

O fenmeno simples: Se houver um aumento anormal de


temperatura, a resistncia interna da bateria cai e segundo a Lei de
Ohm, a corrente aumenta. O aumento da corrente conduz para um
aumento de temperatura, que por sua vez diminui a resistncia
interna e novamente aumenta a corrente: uma verdadeira avalanche
trmica. Se a corrente no for limitada a baixos valores por um
mecanismo regulador, a total destruio da bateria se processar
rapidamente.

Se a tenso de flutuao no for ajustada com a temperatura, o


efeito direto desta avalanche ser a gaseificao da gua que
compe o eletrlito e conseqente secagem do elemento.

1.5.1.3. CARREGADORES

Para proporcionar mxima vida til s baterias reguladas por


vlvula, devem ser usados carregadores de tenso constante e
limitao de corrente (limitada a 25% da capacidade nominal C10).
recomendvel o uso de carregadores com dispositivos de ajuste da
tenso de flutuao com a temperatura.

1.5.1.4. CORRENTE DE RIPPLE

possvel que, dependendo do carregador e da curva caracterstica


do mesmo, durante o processo de carga uma certa parcela da
corrente alternada se sobreponha a corrente contnua de carga.
Estas correntes alternadas sobrepostas provocam aquecimento
adicional da bateria e podem produzir srios danos.
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A componente alternada (em tenso e corrente) extremamente


prejudicial para a vida da bateria. Para correntes superiores a 5 A
(RMS)/100 Ah aumenta a velocidade de corroso da grade positiva,
e aumenta igualmente a temperatura do elemento como resultado
das perdas internas.
Os elementos LORICA Din OPzV podem aceitar uma corrente
alternada sobreposta de at 5 A (RMS) por cada 100 Ah de
capacidade nominal (Ex.: 10 A efetivos no caso de uma bateria de
200 Ah).
1.5.1.5. ESTADO DE CARGA
O estado de carga de uma bateria pode ser determinado
aproximadamente medindo-se a tenso em circuito aberto aps a
carga, observando-se um repouso mnimo de 20 horas.

ESTADO DE CARGA TENSO EM CIRCUITO


(%) ABERTO (V)

100 2,13
70 2,09
50 2,06
20 2,02

1.5.1.6. MTODOS DE CARGA


a) BATERIA NOVA
Carregar a bateria com tenso constante de 2,24 VPE 25oC
com corrente limitada em 0,25 x C10 por um perodo mnimo de
96 horas.
Se houver necessidade de carregar a bateria em menor
tempo pode-se aplicar uma tenso de 2,40 VPE 25oC
com corrente limitada em 0,25 x C10. O tempo necessrio para
se alcanar a plena carga depender do estado inicial de carga
da bateria. Considera-se uma bateria plenamente carregada
quando a corrente de carga no variar por um perodo de 3
horas. Aps a carga, a bateria deve voltar do regime de carga
com tenso de flutuao.
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b) CARGA DE FLUTUAO
o melhor mtodo de carga. o que deve ser normalmente
utilizada para recarga e manuteno do estado de plena carga.
A carga de flutuao dada com tenso constante de
2,24 VPE a 25o C e corrente limitada em 0,25 C10.
c) CARGA DE EQUALIZAO
Caso algum elemento apresente tenso inferior a 2,19 V
(devidamente corrigida com a temperatura) dever ser aplicada
uma carga de equalizao.
A carga de equalizao dada com tenso constante de
2,33 VPE a 25oC durante 12 horas.

IMPORTANTE
9 Utilizar preferencialmente o mtodo de carga de flutuao para
evitar qualquer tipo de sobrecarga acidental que poder danificar
a bateria.
9 Outro mtodo de carga diferente de carga de flutuao dever
ser supervisionado.
9 Em qualquer situao, desligue imediatamente a carga se a
temperatura do elemento atingir 45oC.
9 Fontes que possuem sensor de recarga automtica devem ter
este sensor desligado quando utilizados com baterias reguladas
por vlvula.

1.5.2. DESCARGA
1.5.2.1. DESCARGA PROFUNDA ACIDENTAL
Quando uma bateria completamente descarregada, todo o cido
sulfrico consumido e o eletrlito consiste quase que somente em
gua. A sulfatao mxima, aumentando consideravelmente a
resistncia interna do elemento (vide 1.5.1.1.).
A bateria deve ento ser imediatamente recarregada com carga de
compensao conforme tem 1.2.1.1.c).
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IMPORTANTE

A descarga profunda deve ser terminantemente evitada, pois


provocar a deteriorao prematura da bateria e reduzir a
expectativa de vida da mesma.

1.5.2.2. TENSO FINAL

A vida da bateria depende tambm da profundidade de descarga na


qual a bateria utilizada. Para evitar problemas com a profundidade
de descarga recomendado que se observe os limites da tabela a
seguir:

TEMPO DE DESCARGA TENSO FINAL/


ELEMENTO

1h t < 5h 1,70 V
5 h t 10 h 1,75 V
10 h < t 24 h 1,80 V

1.5.3. BATERIAS EM PARALELO

O uso de baterias em paralelo no afeta o desempenho das baterias


e pode ser uma vantagem: quando uma das baterias falha, o
restante das baterias sustentar o sistema, mesmo que com
autonomia reduzida. Normalmente usa-se no mximo 4 (quatro)
baterias em paralelo (acima deste nmero, consulte a NIFE).

1.5.4. MANUTENO

A manuteno das baterias reguladas por vlvula relativamente


simples, porm de vital importncia para se assegurar o perfeito
funcionamento e a vida til projetada.
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IMPORTANTE

9 Baterias reguladas por vlvula no necessitam de reposio de


gua ou eletrlito.

9 As vlvulas reguladoras no devem ser abertas. A abertura da


vlvula provocar danos irreparveis bateria e consequente perda
total da garantia.

1.5.4.1. EQUALIZAO

Uma bateria dever apresentar-se equalizada aps algumas


semanas em flutuao, este tempo depender da temperatura e do
estado de carga inicial, sendo permissvel uma variao de + 0,10
volts e 0,05 volts em elementos considerados individualmente em
relao tenso mdia da bateria.

1.5.4.2. INSPEES DE ROTINA MENSAL

LIMPEZA

Os recipientes, tampas, estante e a Sala de Baterias devero ser


mantidos secos e isentos de poeira. A limpeza nos elementos
dever ser feita exclusivamente com pano levemente umedecido
em gua.

TENSO DE FLUTUAO

Verificar e registrar a tenso de flutuao total e individual de


cada elemento ou monobloco, observando o correto
funcionamento do carregador e o ajuste da tenso de flutuao
com a temperatura.

AMBIENTE

Verificar se os equipamentos de ventilao esto funcionando


corretamente ou se a ventilao natural no est obstruda.
Registrar a temperatura ambiente.
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VISUAL
Verificar visualmente quanto a vazamento, oxidao excessiva
nos plos e partes metlicas.

TEMPERATURA
Verificar e registrar a temperatura de pelo menos 5 elementos ou
monoblocos, preferencialmente daqueles posicionados em locais
mais propensos a temperaturas elevadas.

CORRENTE DE FLUTUAO
Verificar e registrar o valor da corrente de flutuao.

1.5.4.3. INSPEES ANUAIS

Todos os tens das inspees mensais.

TORQUE
Verificar atravs de um torqumetro apropriado o torque nas
ligaes.

1.5.4.4. INSPEES ESPECIAIS

TESTE DE AUTONOMIA EM CAMPO


Um teste de autonomia pode ser executado anualmente, caso
verifique-se esta necessidade. O teste de autonomia aquele
em que se descarrega a bateria a qualquer momento
diretamente do estado de flutuao, sem qualquer tratamento
prvio. A corrente utilizada poder ser a corrente de consumo do
sistema ou qualquer outro valor eleito na tabela de corrente de
descarga da bateria fornecida. Nesta modalidade o ensaio no
mostrar o estado de sade da bateria, mas sim as condies
de carga em que se encontrava naquele determinado instante.

TESTE DE CAPACIDADE EM CAMPO


Antes de se iniciar o ensaio, deve-se garantir que a bateria
esteja eqalizada e em plena carga mediante a aplicao de
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uma carga de compensao (1.2.2.c). O procedimento de


descarga dever seguir a norma ABNT NBR 14205, de acordo
com o item Ensaios de rotina Determinao da Capacidade
Nominal ou Indicada em Ampres-Hora.

MEDIO DE CONDUTNCIA EM CAMPO

As leituras de condutncia devem ser feitas a partir de 6 meses


do incio de operao da bateria e os dados coletados devem
ser utilizados como futura referncia para comparao entre
elementos. Medies com variaes significativas podem refletir
no desempenho de determinado elemento, porm no so
capazes, por si s, de definir o estado real da bateria. Nessa
condio, recomenda-se a realizao do teste de capacidade de
acordo com o procedimento acima.

2. PONTOS IMPORTANTES

CARGA
9 Tenso mxima de carga: 2,40 VPE.
9 Corrente mxima de carga: 0,25 x C10.
9 No h limitao da corrente de carga se a recarga for feita
com tenso de flutuao e com temperatura inferior a 30oC.
CONDIES AMBIENTAIS
9 Temperatura normal de funcionamento: 20oC T 25oC.
9 Limites recomendados de temperatura: entre 5 e 35oC.
9 Mxima temperatura: no deve exceder a 45oC.
9 Aumento de temperatura implica em reduo da vida.
9 A umidade relativa do ar no deve exceder a 80%.
VENTILAO
9 Todas as baterias reguladas por vlvula desprendem gases.
9 Assegurar-se sobre uma boa ventilao, segundo norma VDE
0510 ou equivalente.
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3. NORMAS DE SEGURANA

Seguir as instrues contidas neste manual, o qual dever estar


sempre disposio no local de instalao.
Antes de realizar qualquer operao com a bateria, deve-se contar
com apoio de pessoal devidamente treinado.

Proibido fumar! No devem ser produzidas quaisquer tipo de


chama ou fasca dentro do ambiente onde esto instaladas as
baterias. Perigo de incndio e exploso!

Qualquer manipulao que se faa com o acumulador deve-se


realizar com EPIs (equipamentos de proteo individual).

Em caso de contato de cido com os olhos ou a pele, lavar


imediatamente com gua limpa em abundncia. Procurar um
mdico. Em caso de salpicos de cido na roupa, lavar com gua.

Perigo de incndio e de exploso. Evitar curto-circuitos! As partes


metlicas da bateria tm tenso constantemente, portanto no
deposite ferramentas ou quaisquer objetos estranhos sobre o
acumulador.

O eletrlito fortemente custico! Durante o funcionamento normal


da bateria no provvel que exista contato com o eletrlito. Em
caso de quebra do elemento, o eletrlito liberado na forma de gel
igualmente perigoso se comparado ao eletrlito no estado
l id
Os elementos so muito pesados. importante que existam meios
seguros e apropriados para transporte e instalao.

arq.manual.opz
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CLIENTE___________________________________CIDADE/ESTADO____________________

LOCAL DE INSTALAO_________________________TEL.CONTATO___________________

OV/OT(*)________________DATA FAB.(*)______________DATA INSTALAO____________


(*) Dados obtidos na plaqueta de identificao que acompanha a bateria.

BATERIA TIPO________________________QUANT.DE ELEMENTOS____________________

1. INFORMAES SOBRE O LOCAL DE INSTALAO


TIPO DE INSTALAO:
Sala Exclusiva Sala Conjunta c/ equip. Container Outros
Sala Climatizada: SIM NO Temperatura mdia ambiente: ______C
TEMPERATURAS:Variao/dia Mn: ____C Mx: ____C
Variao/ano Mn: ____C Mx: ____C
Variao entre o elemento mais quente e mais frio aps 24 horas de
flutuao: ______C
H alguma fonte de calor prxima bateria? SIM NO

2. INFORMAES SOBRE O EQUIPAMENTO DE CARGA


Fonte de CC: _______A c/ retificadores de __________A Chaveada SIM NO
Fabricante: _____________________________ H quanto tempo est em uso? _____meses
Possui ajuste automtico da tenso de flutuao em funo da temperatura do elemento?
SIM NO
Ripple mx._____________ pico a pico Regulao esttica _____________%
Limitao de corrente ___________% Corrente mn. disponvel para recarga __________A
Perfil de consumo (CC) : Constante Varivel
3. INFORMAES SOBRE A MONTAGEM
Posio dos elementos: Horizontal Vertical
Torque aplicado nas conexes: ________________
Tipo de estante: 1 nvel 2 nveis 3 nveis Sobreposta
Em paralelo: SIM NO Quantas baterias? ______________

4. INFORMAES SOBRE A BATERIA APS 24 HORAS EM FLUTUAO


TENSO DE FLUTUAO BATERIA N.O
Elem.n. Tenso Elem.n. Tenso Elem.n. Tenso Elem.n. Tenso Elem.n. Tenso
o o o o o

01 07 13 19 25
02 08 14 20 26
03 09 15 21 27
04 10 16 22 28
05 11 17 23 29
06 12 18 24 30

OBS.: Se o n.o de elementos for maior que 30, anote os valores de tenso em uma folha a parte.
Pgina 2 / 2

Tenso total na bateria: ................................................................... __________________V


Mxima variao de tenso entre elementos .................................. __________________V
Corrente de flutuao: ..................................................................... __________________A
Tenso mdia por elemento: ........................................................... __________________V

Temperaturas dos Elementos Pilotos: ELEM. N.o C


(Medida na superfcie do vaso)

Resultado do Teste de Capacidade (quando realizado).................. __________________%


N.o do primeiro elemento a atingir a tenso final de descarga ........ __________________
Tenso mdia final de descarga ...................................................... __________________V
Tenso mais alta no final da descarga ............................................ __________________V
5. INFORMAES SOBRE O PESSOAL RESPONSVEL PELA INSTALAO
Empresa contratada: SIM NO Nome da Empresa: __________________________

Nome do Responsvel pela Instalao:____________________________________________

Nome do Representante do Cliente: ______________________________________________

6. OBSERVAES GERAIS (Utilize este espao para relatar quaisquer fatos, que voc acha
importante, ocorrido durante a instalao)
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
IMPORTANTE
O preenchimento correto deste comunicado de suma importncia para avaliao do
desempenho e qualidade dos servios e equipamentos.
Portanto este comunicado, juntamente com outros documentos referentes instalao e/ou
ativao, devero ser encaminhados NIFE:
NIFE BATERIAS INDUSTRIAIS LTDA
AV. PIRES DO RIO, 4615
CEP.: 08240.000 SO PAULO SP
A/C: ASSIST. TCNICA (COMUNICADO DE INSTALAO)
Caso a empresa instaladora seja a prpria NIFE BATERIAS INDUSTRIAIS LTDA., o
comunicado poder ser encaminhado pelos tcnicos da NIFE BATERIAS INDUSTRIAIS
LTDA.
ANEXO
INFORMAES SOBRE
SADE, SEGURANA
E MEIO AMBIENTE
Pag. 1/7

COMPROMISSO COM O MEIO AMBIENTE


Quando da substituio das suas baterias, lembre-se que
elas devem ter uma disposio final adequada, de modo
que os elementos qumicos nelas contidos sejam tratados
dentro da lei.
Os componentes das baterias Chumbo-cidas so
reciclveis, mas s uma entidade idnea poder faz-lo.
POR ISSO, ENTRE EM CONTATO CONOSCO, PARA
RECEBER INSTRUES SOBRE O ENVIO DE SUAS
Chumbo BATERIAS PARA DISPOSIO FINAL ADEQUADA.

DESCARTE DE PILHAS E BATERIAS

Foi publicada, no Dirio Oficial da Unio, a Resoluo No 257, de 30.06.99, que trata da
disposio final de pilhas e baterias. Em resumo, tal resoluo obriga fabricantes e importadores
a receberem e a tratarem adequadamente as pilhas e baterias, de qualquer uso, que contenham
em sua composio chumbo, cdmio e mercrio, bem como seus compostos, sendo os
responsveis diretos caso esse recolhimento no ocorra, sujeitando-se a partir da lei de crimes
ambientais.

RESOLUO CONAMA N. 257 - 30/06/99


...
Pargrafo nico As baterias industriais constitudas de chumbo, cdmio e seus compostos,
destinadas a telecomunicaes, usinas eltricas, sistemas ininterruptos de fornecimento de
energia, alarme, segurana, movimentao de cargas ou pessoas, partida de motores diesel e
uso geral industrial, aps seu esgotamento energtico, devero ser entregues pelo usurio ao
fabricante ou ao importador ou ao distribuidor da bateria, observado o mesmo sistema qumico,
para os procedimentos referidos no caput deste artigo.
...
Art. 8o Ficam proibidas as seguintes formas de destinao final de pilhas e baterias usadas de
quaisquer tipos ou caractersticas;
- Lanamento "in natura" a cu aberto, tanto em reas urbanas como rurais;
- Queima a cu aberto ou em recipientes, instalaes ou equipamentos no adequados,
conforme legislao vigente;
- Lanamento em corpos dgua, praias, manguezais, terrenos baldios, peas ou cacimbas,
cavidades subterrneas, em redes de drenagem de guas pluviais, esgotos, eletricidade ou
telefone, mesmo que abandonadas, ou em reas sujeitas inundao.
...
Art. 16 O no cumprimento das obrigaes previstas nesta Resoluo sujeitar os infratores s
penalidades previstas nas Leis nr 6938, de 31 de agosto de 1981, e nr 9605, de 12 de fevereiro
de 1998.

RECICLAGEM
NOSSA RESPOSTA PRTICA, POSITIVA E RESPONSVEL.

[email protected]
www.nife.com.br

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