Apostila - Desenho de Estamparia 2013

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APOSTILA

DESENHO
DE
ESTAMPARIA

Pintura em seda, tcnica: craquel com gelo M R Prado

Prof..: Maria Aparecida Rocha Abdulmassih Prado

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Termos: Desenho de estamparia ou Design de Superfcie:

O QUE ESTAMPARIA? Estampar ou imprimir designa de maneira genrica diferente


procedimentos que tm como finalidade produzir desenhos coloridos e tambm brancos ou
monocromticos - na superfcie de um tecido, como se fosse uma pintura localizada que se repete ao
longo da metragem da pea e aplicada no seu lado direito. o desenho criado pelo estilista, pode ser
manual ou no computador.
Essas figuras podem ou no possuir contornos, variantes que esto intimamente ligadas aos
modismos e tendncias de cada poca.

Segundo Pompas (1994):

Uma definio genrica e normalmente aceita sobre estamparia txtil


que esta consiste nos procedimentos utilizados para se obter um
motivo, em uma ou mais cores, que se repete com regularidade sobre o
fundo. Os acabamentos baseados em estampas representam um meio
importantssimo para agregar valor aos tecidos lisos.

A palavra inglesa, printwork, que literalmente significa trabalho pintado, padres impressos em
tecidos. Abaixo as definies de profissionais do Setor para entrevistados ela autora para o tema:
Segundo Andrade Filho e Ferreira (1997) Estamparia o beneficiamento txtil que tem por
finalidade imprimir desenhos coloridos nos tecidos.
Para Nelson da Silva, estilista da Tecelagem Coteminas Estamparia consiste na impresso de
desenhos, sobre tecidos, onde o designer se ocupa com a criao dos desenhos adequados aos
processos tcnicos de estampagem.

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Estamparia pode ser considerado como um tingimento local de acordo com Sr. Jos Macedo,
presidente da Sintequimica.
Estampar ou imprimir designa de maneira genrica diferentes procedimentos que tm como
finalidade produzir desenhos coloridos e tambm brancos ou monocromticos na superfcie de
um tecido, como se fosse uma pintura localizada que se repete ao longo da metragem da pea e
aplicada no seu lado direito.
Essas figuras podem ou no possuir contornos, variantes que esto intimamente ligadas aos
modismos e tendncias de cada poca. Segundo Pompas (1994):

Uma definio genrica e normalmente aceita sobre estamparia txtil que esta consiste nos
procedimentos utilizados para se obter um motivo, em uma ou mais cores, que se repete com
regularidade sobre o fundo. Os acabamentos baseados em estampas
representam um meio importantssimo para agregar valor aos tecidos lisos.

FUNO DA ESTAMPARIA:

A finalidade da estamparia dar vida ao tecido, muitas vezes os tecidos com defeito so recuperados
por este processo, j que os desenhos cobrem o defeito indesejvel. Na moda, a funo da estamparia
prover cunho esttico roupa ou coleo que ser confeccionada. agregar valor ao tecido.

HISTRIA DA ESTAMPARIA:

A estamparia surgiu devido necessidade do homem em viver em um meio ambiente alegre e


colorido faz parte de sua natureza. As primeiras estampas surgiram antes da era crist e foram feitas
na ndia e
Indonsia. Os egpcios criaram as estampas no perodo Eoptic nos sculos V e VI A.C.
Tratava-se de uma combinao de reservas de pintura e estampagem com modelos, que eram blocos
de madeira com motivos gravados, muito apreciados. Estampar uma das mais exigentes tcnicas
txteis, e tambm a que mais se aproxima da arte.

Os fencios produziram os primeiros tecidos estampados, usando o mtodo de estamparia em blocos


e a tecelagem trabalhada em fios de diversas cores formando estampas muito apreciadas pelo
mercado. Outro mtodo usado era o estncil, em diferentes estamparias, alm de bordados em cores
ricas e vibrantes. A ndia era mestra na arte da estamparia, sendo que seus produtos superavam, em
muito, o trabalho feito pelos persas e egpcios. Porm, existem exemplos de estamparia utilizando
blocos de madeira sobre linho durante a Idade Mdia, tcnica muito provavelmente trazida da sia e
introduzida pelos romanos na Europa.

Estampas usando a tcnica de serigrafia sobre linho foram escavadas pelos arquelogos em tumbas
egpcias de 8.000 anos. Seda estampada foi encontrada em escavaes a leste do Turkisto e Kansu,
possivelmente originrias da dinastia Tang chinesa.

Durante a Idade Mdia, que era de uma cor s: azul, marrom ou preto, os multicoloridos eram
privilgio somente dos nobres.

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Tipos de estamparia:

BATIK, SHIBORI, TRANSFER, SILK SCREN, BORDADOS, TECER UMA PADRONAGEM.

BATIK:
A arte de impresso sobre os txteis apareceu no sudoeste da sia no incio do
Sculo XVI, havia um tecido rstico chamado Icaten, que derivou para Caten e depois Cotton
(algodo). Este recebia aplicaes de cera, impedindo a absoro da tinta ou corante, ficando
reservada ou branca, tcnica artesanal chamada de Batik, o que diferencia a estampa.
Existe o batik africano e o javans No batik javans, o efeito final produzido por sucessivos
tingimentos no tecido, protegido por mscaras de cera, onde somente as partes no vedadas pela cera
so tingidas. As mscaras so aplicadas sobre a seda com pincel.

Batik africano. Nos tempos das colonizaes a tcnica do Batik embarcou nos navios holandeses
e viajou pelo mundo. Com o Batik, pode-se fazer quadros, cangas, lenos, enfim, tudo que tenha
como suporte o tecido, e alem dele, papel, couro e casca de ovo. Cada trabalho de Batik original e
feito mo, depois passou a ser batik estampados por mscaras de cera aplicadas por cilindros de
cobre.

Batik janvans: feito com a caneta Tjanting,


pode ser feito com pincel, e a diferena com o
africano a estampa.

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O processo do Batik, tradicional da Indonsia, consiste em reservar a cor de reas do tecido, que
foram definidas pelo desenho, com ceras derretidas antes da aplicao das tintas. A cera quente
penetra pelos dois lados do tecido para que resista aos tingimentos feitos frio. Esse processo deve
ser repetido de acordo com a quantidade de cores da estampa.
A reserva de cera pode ser aplicada com uma espcie de funil de metal - o tjantjing - que conserva a
cera quente em pequenas medidas no seu recipiente de cobre, enquanto ela vai escoando por um
orifcio.
O tjantjing um instrumento utilizado pelos javaneses para a execuo de desenhos muito definidos
no chamado batik tulis, proporcionando grande beleza e delicadeza aos estampados.
Outro mtodo para aplicar a reserva de cera consiste na utilizao de um carimbo de metal: o tjap. O
carimbo mergulhado em cera quente e depois pressionado contra a superfcie do tecido para marcar
o desenho que foi modelado no metal, esta operao ao ser repetida vrias vezes pode criar
rapidamente um padro em qualquer parte do tecido.
Um resultado de caractersticas exclusivas desta estamparia por reserva o craquel, uma
peculiaridade do estampado revelada aps os tingimentos e retirada das ceras.

TCNICA BATIK CRAQUEL

TCNICA BATIK STENCIL:

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TCNICA BATIK CARIMBO:

BATIK COM GUTA:

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BATIK COM TJANTING

SHIBORI:
tcnica surgida no Japo, o termo Shibori deriva do verbo root shiboru: torcer, apertar, pressionar
Yoshiko Wada define shibori como "A arte inventiva dos japoneses em forma de resistir
tingimento", este de fato o ttulo de seu primeiro livro sobre shibori.
A Tcnica de Shibori abrange muitas tcnicas no resto do mundo, diferentes, algumas das quais so
mais bem conhecidos por serem mais generalizado. Certas caractersticas tcnicas e estticas devem
ser preservadas para se obter o Shibori tradicional, as quais so: a cor, a qual obtida atravs do
tingimento com ndigo, os pontos iguais e simtricos e as tcnicas que devem ser desenvolvidas
meticulosamente a tcnica mais famosa e mais fcil, que divulgada em todo mundo a de Tie-Dye
palavra inventada pelos norte-americanos significando amarrar e tingir.
Os desenhos resultantes so muitos, mas os japoneses foram os que mais desenvolveram tal tcnica,
transformando-a para obter resultados altamente estticos, onde em sua grande maioria serviram e
servem para a confeco de kimonos, vestimenta tpica da cultura japonesa.

COR:A cor uma das etapas que caracteriza de forma diferenciada o processo de acabamento do
shibori. Atualmente aceito o tingimento com diversas cores, no entanto, o ndigo que lhe impe a
tradio. Referindo-se sobre os processos de tingimento.

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As Tcnicas Shibori:

BOMAKI: A reserva baseada na compresso do tecido dobrada em um tubo de plstico.

ITAJIME: Esta tcnica envolve o uso de modelos dobrveis e simultnea para reserva.

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ARASHI OU SUJI: um tubo de plstico usado, o tecido cosido, o tubo comprimido e
pressionado com rosca.

NUI: envolve costura ao longo de uma linha ondulada, apertar e apertar.

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MOKUME: As reas de reserva so obtidas por costuras em linhas retas e rugas, plissado.

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MIURA - feita por dar ns em torno dos pontos de material, Miura Shibori consiste na ligao em
loop, mantendo-se fora menos corante. Ele produz efeitos mais suaves

KUMO: A reserva por sanfonas e pressionando.

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TIE DYE- tecido conseguido toro espiral, enrolando e aplicao de reas de cor.

Tie-dye ou tie and dye (em ingls, 'amarrar e tingir') uma tcnica de tingimento artstico de tecidos.

Trata-se de uma antiga tcnica, tradicionalmente utilizada por vrias culturas no mundo,
especialmente asiticas e africanas. No Japo, onde a tcnica conhecida como uma das inmeras
tcnicas do shibori, os mais antigos exemplares desse tipo de tingimento datam do sculo
VI ao sculo VIII. Historicamente, muito vaga a certeza de onde tenha vindo essa tcnica, mas se
conhecem registros no Japo a partir do ano 552 e na China a partir do ano 618. Na Indonsia,
grupos de trabalhadores txteis foram mencionados a partir do sculo X como produtores de tecidos
tingidos. Mais recentemente o tie dye chegou ao ocidente e difundiu-se atravs da cultura hippie.
Agora esse tal de vai e vem da moda, encontrando aplicaes modernas para essa antiga tcnica.

Contemporaneamente, o tie-dye teve um pice entre as dcadas de 1960 e 1970, entre adeptos do
movimento hippie. Nos Estados Unidos, foi popularizado por msicos como John Sebastian, Janis
Joplin, The Grateful Dead e Joe Cocker.

Tie Dye uma tcnica de tingimento que consiste em bloquear o acesso das tintas determinadas
partes do tecido, criando inmeros padres diferentes de desenhos apenas alterando a forma de
amarrar , amassar ou envolver o tecido.
O que acontece que as partes onde o tecido recebe amarraes no so tingidas.
Depois de mergulhar na tinta e retirar as amarraes, surgem os desenhos, que podem ser
programados at certo ponto, mas sempre se tornam uma grande surpresa no final do projeto.

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Os materiais usados so tinta aquarela para tingir o tecido e cordes, barbantes ou elsticos para as
amarraes, alm de grampos, bolas, clipes e o que mais sua criatividade sugerir.
Todas que voc desejar e que usem como base os tecidos. Assim muito comum vermos roupas de
todo tipo e acessrios como bolsas, chapus e enfeites de cabelo. Para a sua casa so almofadas,
cortinas, toalhas e mais uma centena de peas que esto presentes no seu dia-a-dia.
A grande dica sempre que possvel tingir um tecido em metro para depois transform-lo no que
deseja. Assim voc consegue ter um controle a mais sobre o posicionamento dos desenhos.
Outra coisa importante considerar a cor base do tecido. Se voc usar um tecido amarelo e colocar
sobre ele tinta azul, o resultado sero manchas em tons de verde. Preste ateno nisso e se desejar
detalhes em branco use um tecido totalmente branco para seu projeto.
Alguns tecidos possuem uma goma e outros produtos tpicos da tecelagem. Para que no interfiram
no resultado do seu trabalho, sempre lave o tecido antes de fazer o seu tingimento.

TRANSFER e SUBLIMAO:

O sistema de transfer um dos mais difundidos, seu processo ocorre atravs do termo-transferncia,
ou seja, a transferncia de uma imagem impressa em uma impressora a laser ou jato de tinta em
papel especial (papel transfer) utiliza-se uma mquina de estampar/ prensa trmica para transferir a
imagem para o material desejado atravs de presso e calor. A sublimao feita com tinta
sublimtica impressa em um papel e o transfer feito com impresso de tinta pigmentos no papel de
transfer, exemplos de materiais a serem estampados: Camiseta, bon, mouse pad, quebra-cabea,
jogos americanos, tecidos em geral e etc.

O funcionamento do processo de sublimao, assim como o processo do transfer, utiliza-se de


impressora, no caso uma impressora adaptada para tinta sublimtica e depois de impressa a imagem,
usa-se uma mquina de estampar/prensa trmica para transferir atravs de presso e calor a imagem
para o material desejado, que pode ser: tecidos sintticos (polister), porcelanas* cermica*,

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chinelos*, alumnio* (* necessita de aplicao de resina para sublimao a base de polister), roupas
esportivas, canecas, pratos, relgios, mouse pad, quebra-cabea e muitos outros.

SERIGRAFIA:

Serigrafia ou silk-screen um processo lento e um dos mais antigos que existem no qual se utiliza
telas (matriz), tinta, rodo ou puxador. As telas possuem micro furos por onde a tinta penetra por
conta da presso exercida atravs do rodo ou puxador. Este um processo muito caro quando se trata
de uma produo pequena, podendo tornar-se invivel, e tambm um processo que necessita de um
grande espao, haja vista a necessidade de diversas telas para produzir uma nica estampa.

TRANSFERNCIAXSERIGRAFIA:

O processo de transfer um processo prtico e barato que permite a confeco de peas nicas sem
agregar um custo elevado pea, j que pode ser impresso uma nica imagem em uma impressora
convencional, sem a necessidade de matrizes, tintas, espao e sujeira. Existem outras vantagens no
processo do transfer, podemos citar, por exemplo: a diversidade de cores que pode ser usada, voc
pode criar estampas idnticas a fotos, o que no ocorre no silk screen j que o processo limita o uso
de quatro cores, o processo de termo transferncia um processo rpido e que pode ser instalado em
qualquer local, j que necessita apenas de uma impressora e uma mquina de estampar/prensa
trmica.

ESTAMPARIA CORRIDA: Rapport

Palavra francesa que se traduz por relao ou, em termos populares, de repetio. uma tcnica de
desenho de estamparia corrida, que se refere continuidade de um mdulo de desenho, no existe
princpio nem fim da estampa. No entanto, para que isso se d necessrio desenvolver o desenho,
de modo que os motivos se Encaixem nas extremidades superior, inferior e lateral, respeitando as
dimenses das telas de impresso.
Assim sendo, o desenho de repetio produz a sensao de continuidade nas formas das estampas
dos tecidos, como se as emendas do desenho no existissem.

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ESTAMPA CORRIDA CILINDROS

ESTAMPA CORRIDA DIGITAL

O desenhista , quando vai criar um desenho de estamparia, j visualiza como ser o rapport do
desenho, a largura do tecido que ser estampado. Ele tambm se preocupa com a esttica do desenho,
dando um equilbrio e movimento nas formas e cores, que so requisitos fundamentais.

Um desenho pode ser lindo, mas se no for rapportado de maneira correta, a relao entre figuras e
cores ser muito desequilibrada, ficar um buraco na estampa ou at a figura poder ficar
sobreposta.

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Para a perfeita composio do rapport, necessrio saber para que tipo de pea seja destinado:
vestido, blusa, cala, para que os moldes da roupa sejam encaixados, geralmente no sentido de altura,
ou seja, cortados paralelos ourela, ou margens do tecido. Por isso a direo das figuras no pode ter
p, ou seja, os desenhos no podem ser de uma s direo.

Existe uma padronizao para a gravao do desenho rapportado. Para estampar em cilindros
(rotativas), a medida padro do rapport no comprimento do tecido, de 64,02 cm, ou seja, o dimetro
do cilindro.
Existem outras medidas de rapport maiores, de 90, 1.00cm, utilizados para estampas de tapetes, por
exemplo, mas so poucos usados pelas maiorias das indstrias.

Na estamparia em cilindro, o permetro do cilindro o que define o rapport, ou seja, os dzimos de


64,02cm (34,01 cm; 17,05 cm; 8,02 cm; e assim por diante. A largura do rapport no necessrio
levar em considerao, pois os tecidos tm geralmente 1,50 m de largura.

Na estamparia a quadros no h um padro a ser seguido, a medida de 64 cm determina o rapport no


comprimento do tecido; em sua largura o desenho pode variar de tamanho, dependendo do tipo de
desenho e sua dimenso. O rapport pode 77ser de 5, 10 cm de largura at a medida total do tecido, de
uma ourela a outra. na ourela do tecido que vem gravado o nome do fabricante e o nmero de
cores da estampa.

Tipos de Rapport

Vrios so os tipos de Rapport existentes, sendo mais comuns os tipos:


Direto; Saltado: Horizontal e Vertical; Rapport especial: Listra e Barrado.

Direto
Atravs da figura de um quadrado localizamos a repetio de qualquer objeto nele distribudo. O
rapport direto so as repeties dos mdulos lado a lado, tanto na horizontal como na vertical. Este
tipo de rapport mais utilizado para desenhos pequenos.

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Saltado Horizontal:
Este tipo de rapport indicado atravs da figura de um tringulo na horizontal e na vertical. Aplica-
se o rapport saltado para desenhos maiores, o desenho fica esteticamente mais equilibrado.
No meio salto horizontal, o rapport gravado paralelamente, mas ao gravar a prxima fileira de
rapport acima da que j foi gravada, esta deslocada, passando a ser gravada a partir da metade da
primeira gravao.
Nos rapports de meio salto horizontal, as medidas de atacadura (limite do desenho raportado em seu
comprimento), devem ser submltiplos de 64 cm, nunca a medida total do cilindro, pois o encaixe do
rapport no dar continuidade.

Saltado Vertical

No meio salto vertical, o rapport gravado da seguinte forma: Comeando da ourela, a partir do
segundo encaixe de rapport, este deslocado para a metade do anterior, e assim com todos, at
chegar outra extremidade, intercaladamente.

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Listra. No caso de listras, no existe rapport no sentido do comprimento do tecido, mas somente na
largura.

Desenho Barrado

O desenho barrado a figura que fica paralela ourela, e o rapport acontece somente no sentido do
comprimento do desenho. Existem rapport para 2 tipos de barrados: Barrado de 1 lado da ourela e
Barrado dos 2 lados da ourela.

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Processos de Gravao:
Para gravar um desenho num quadro ou cilindro, utilizam-se dois processos:
Artesanal com o uso de fotolitos manualmente.
Digital onde o desenho gravado diretamente na tela.

Fases para gravao de quadros


O quadro constitudo de moldura e de uma gaze (nylon), ou tecido, que esticada e fixada na
moldura.

Originalmente os quadros eram esticados com seda, da o nome de Seri (seda em latim) Grafia, ou
silk-screen (silk=seda; screen=tela).

A estamparia de quadros utiliza telas de nylon em diferentes perfuraes denominada de Mesh.


Existem vrios tipos de meshes: 80, 90, 100, 120, para serem utilizados em todos os tipos de
desenhos. Atualmente, utilizam-se tecidos de polister de alta preciso fabricados exclusivamente
para este fim, devido a sua excelente estabilidade dimensional.

Os melhores tecidos de polister monofilamento so de procedncia Sua. As molduras podem ser


de: madeira, alumnio ou ferro, sendo que as melhores so de alumnio e ferro.

1- Para serem gravadas, necessrio aplicar uniformemente uma emulso fotogrfica com muita
tcnica, ao tecido do quadrado com um aplicador apropriado;
2- Aps secagem na posio horizontal a tela pode ser gravada;
3- Prensam-se a arte final ou fotolito entre a tela e um vidro, e se expe a uma fonte de luz por um
tempo determinado;
4- Aps isto, com um jato de gua, molha-se a tela. A rea protegida pela arte que no recebeu luz,
no endurece, deixando aberta a rea por onde a tinta vai passar durante a impresso, reproduzindo
exatamente o desenho original;
O ltimo passo fixar com emulso para conservar a tela. Para cada cor significa um quadro ou
cilindro, seu conjunto forma a sua totalidade. O desenhista separa as cores em fotolitos, denominados
negativos.

Fases para gravao de cilindro


Cilindro uma folha de tela metlica, que tem a propriedade de ser perfurada fotograficamente de
acordo com o desenho a ser gravado e utiliza anis de metal nas extremidades .Cada um dos
cilindros corresponde a diferentes cores do desenho, formando as mais lindas e inmeras
padronagens que conhecemos.

Para se gravar um cilindro, o processo pode ser digital usando gravadoras a laser e cera ou artesanal
utilizando fotolitos. Tipos de cilindro: Larguras do cilindro 1,50 m, 1,80 m e 2,20 m.

A gravao dos cilindros feita por Fotossensibilizao, e consiste basicamente nas seguintes
operaes:

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Aplicao de uma camada de resina tela.
Secagem da resina
Colocao do dispositivo sobre a tela.
Fotossensibilizao propriamente dita, ou seja, exposio da tela luz
Envernizar a tela ou polimerizao da resina.
Colocao dos anis laterais para cilindros de tela metlica.

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Fontes:

http://manualidades.innatia.com/c-batik/a-formas-de-shibori.html

http://pt.wikipedia.org/wiki/Tie-dye

http://www.tudosobreimpressao.com.br/

TEIXEIRA, Francisco. A Histria da Indstria Txtil Paulista. So Paulo: Artemeios,


2007.

MEDEIROS, Maria de Jesus Farias. Docente: Faculdade Catlica do Cear-Marista


artigo: Lino Villaventura: Criao de Moda Versus Arte na Elaborao do Design na
Superfcie Txtil.

www.moda.terra.com.br/.../0,,OI845010-EI6124,00.html

JONES, Sue Jenkyn. Fashion design: Manual do estilista. Traduo Iara Biderman.
So Paulo: Cosac Nalfy, 2005

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