Introdução Aos Estudos Históricos
Introdução Aos Estudos Históricos
Introdução Aos Estudos Históricos
INTRODUO AOS
ESTUDOS HISTRICOS
1 EDIO
EGUS 2015
INTA - Instituto Superior de Teologia Aplicada
PRODIPE - Pr-Diretoria de Inovao Pedaggica
Diretor Presidente das Faculdades INTA Equipe de Produo Audiovisual
Dr. Oscar Rodrigues Jnior
Roteirista da Vdeoaula
Pr-Diretor de Inovao Pedaggica Alexandre Alves da Silva
Prof. PHD. Joo Jos Saraiva da Fonseca
Gerente de Produo de Vdeos
Coordenadora Pedaggica e de Avaliao Francisco Sidney Souza Almeida
Prof. Snia Henrique Pereira da Fonseca
Edio de udio e Vdeo
Assessor de Gesto de Projetos de Avaliao e Pesquisa Francisco Sidney Souza Almeida
der Jacques Porfrio Farias Jos Alves Castro Braga
Gerente de Filmagem/Fotografia
Equipe de Pesquisa e Desenvolvimento de Projetos Jos Alves Castro Braga
Tecnolgico e Inovadores para Educao
Operador de Cmera/Iluminao e udio
Jos Alves Castro Braga
Coordenador da Equipe
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Marcio Alessandro Furlani
Analista de Sistemas Mobile
Francisco Danilo da Silva Lima Diagramador Web
Luiz Henrique Barbosa Lima
Analista de Sistemas Front End
Andr Alves Bezerra Assessoria Pedaggica/Equipe de Revisores
Sonia Henrique Pereira da Fonseca
Analista de Sistemas Back End Evaneide Dourado Martins
Luis Neylor da Silva Oliveira
1 O sentido da Histria
A Histria e Sociedade..................................................................................................23
Histria e Cristianismo..................................................................................................24
A Erudio e a razo na Histria............................................................................25
Materialismo Histrico..................................................................................................28
Outras Histrias Histria dos Annales.............................................................29
Histria Demogrfica....................................................................................................30
A Histria da Cultura Material.................................................................................31
A Histria das Mentalidades......................................................................................32
Histria do Imaginrio..................................................................................................33
Leitura Obrigatria...........................................................................................62
Saiba mais................................................................................................................64
Revisando.................................................................................................................66
Autoavaliao.......................................................................................................70
Bibliografia.............................................................................................................74
Bibliografia da Web........................................................................................77
Bons Estudos!
Os autores.
somos ns mesmos.
No entanto, faz-se salutar uma anlise ao papel do historiador. Esta
pessoa que reflete sobre a Histria e que, ocupa uma profisso de procurar o
homem enquanto sendo o sujeito do processo histrico e seu interacionista
dos diversos tipos de relaes humanas com o passado e suas peculiaridades.
Vejamos a seguinte situao, suponhamos que voc est em sala de aula
falando sobre o historiador e seus alunos fazem questionamentos como:
Qual o papel do historiador? Onde o historiador busca suas fontes?
Quais as relaes entre o historiador e suas fontes de pesquisas? Como
devo ensinar Histria de forma que os discentes sintam prazer em aprender?
Conhecimentos
Compreender a sociedade na sua complexidade, uma histria que dialoga com
outras reas do conhecimento;
Conhecer a relao intrnseca entre a Histria e a Sociedade.
Habilidades
Atitude
Categorizar Histria e desenvolver o senso crtico entre Histria e Sociedade.
Histria e Sociedade
Com os gregos nasceu uma certa concepo de histria que privilegiava uma
narrativa de determinados tipos de aes heroicas ou humanas dignas de
serem lembradas. Os imprios, a cidade-estado, monarquias, a Repblica ou
o Estado, foi que polarizaram as narrativas histricas, e, nestas, a funo dos
polticos ou autoridades, as teorias filosficas, jurdicas e teolgicas acerca
das origens, instituies e fins da Repblica. Surgiu e assim se consolidou, ao
longo de muitos sculos, a histria dos historiadores, ou, apenas, a histria.
(FALCON, 1997, p. 61).
Histria e Cristianismo
Ainda no sculo XIX, aparece uma corrente filosfica chamada idealismo alemo.
Essa corrente trouxe considerveis consequncias para a Histria. O maior expoente
dessa forma de pensamento ser Hegel, para o qual o conhecimento fruto dos
contrrios - lei da dialtica: tese, anttese e sntese. Para esse pensador, o processo
histrico estabelece uma forte relao com a realidade a partir do idealismo a
primazia fundamental das ideias do homem.
Histria Demogrfica
Histria do Imaginrio
Conhecimentos
Habilidades
Atitude
Desenvolver a atuao do homem como sujeito do processo histrico.
O historiador e seu ofcio
Como afirma Vavy Pacheco Borges, so os homens que fazem a histria; mas
dependem, sobretudo, das condies reais que se encontram estabelecidas. A
principal razo de ser da histria proporcionar o entendimento das condies da
realidade vivida, tendo em vista a atuao do homem como sujeito do processo
histrico.
O conhecimento histrico serve para nos fazer entender, junto com outras
formas de conhecimento, as condies de nossa realidade, tendo em vista o
delineamento de nossa atuao na histria. (BORGES, 2005, p. 48).
O ser humano , acima de tudo, um ser histrico, temporal e finito. Por ter
conscincia de sua historicidade, apresenta um carter eminentemente histrico.
Vivendo em determinado tempo, espao e cultura agem sempre em relao a
natureza e a outros homens.
A primeira tarefa do historiador situar no espao e tempo determinados seu
objeto de estudo examinando sempre uma realidade a partir de indcios, provas
e testemunhas, buscando encontrar os motivos e razes dos fatos. A maioria da
documentao utilizada nos trabalhos histricos escrita, mas tudo o que se produz,
fabrica, vivencia, diz ou escreve pelo homem um documento histrico.
De acordo com Hebe Castro (1997, p. 47), o avano das ideias socialistas e
o crescimento do movimento operrio levou grande parte dos historiadores
ocidentais a desenvolverem uma histria social do trabalho e do movimento
socialista, frequentemente identificada simplesmente como histria social.
Aqui a oposio entre individual e coletivo que distingue a histria
social das abordagens anteriores. A ao poltica coletiva se constituiria em
seu principal objeto.
Habilidades
Atitude
Desenvolver competncias bsicas e especficas da rea com base em trs
grandes campos de competncias de carter geral que se aplicam as trs reas da
organizao curricular e do Ensino Mdio, compreendidas a partir de sua essncia
enquanto campos de conhecimento
Refletindo sobre a Histria
da Educao no Brasil *
Robson Stigar & Neivor Schuck
Esta unidade de estudo tem por objetivo refletir sobre a histria da educao
no Brasil, tendo em vista as suas vrias concepes de ensino a longo da histria,
bem como entender a partir do passado a educao da atualidade. Em primeiro
momento ser apresentado um pequeno contexto histrico, no segundo momento
pretende-se refletir sobre os conflitos entre as diferentes posturas de ensino e
por fim refletir sobre a teoria da complexidade e a sua relao com a educao
contempornea.
Contexto Histrico
Por outro lado, os que defendem uma postura crtica entendem que a
sociedade como sendo essencialmente marcada pela diviso entre grupos
ou classes antagnicas que se relacionam base da fora, a qual
se manifesta fundamentalmente nas condies de produo da vida
material. Nesse quadro a marginalidade entendida como um fenmeno
inerente prpria estrutura da sociedade (SAVIANI, 2003 p.4).
por tais dspotas (imperadores e reis). A Educao a servio da mquina a nvel cultural, social,
poltico e espiritual.
burocrtica do Estado Europeu e do desenvolvimento industrial e formador
de profissionais para o trabalho em grandes fbricas. Temos igualmente a
questo do Marqus de Pombal e o desenvolvimento do Brasil Colnia e
das primeiras instituies educacionais do Brasil Imprio.
Ao longo do perodo republicano e em suas longas nuances e mudanas
de contextos histricos comearam, porm, nosso olhar pelos tempos
ainda da Guerra do Paraguai e do final da escravido, onde ainda s a elite
financeira e o clero conseguiam acesso escola. Em seguida, abordamos a
Educao desde os primrdios da Repblica at a realidade mais prxima
de ns na atualidade. Sendo indispensvel este vdeo para o aprendizado
da Educao desde os tempos de Vargas, passando pela Ditadura Militar de
1964, chegando-se a Paulo Freire, indo-se tambm s Diretas J! E tambm,
a nova repblica at o fim do governo Lula entrando tambm em questes
recentes do primeiro governo da presidenta Dilma Rousseff.
A partir dos anos 30 e 40 do Sculo XX, as Cincias Humanas no Brasil
encontraram enorme renovao, com os trabalhos de Gilberto Freire, Caio
Prado Jnior, Srgio Buarque de Holanda e Fernando de Azevedo. Com a
fundao da Universidade de So Paulo e a vinda de pesquisadores es-
trangeiros do porte de Roger Bastide, Claude Lvi Strauss, Femand Braudel,
Jacques Lambert, Jean Tricart, dentre outros, tais estudos encontraram um
campo frtil, dando origem a seguidas geraes de socilogos, economistas,
historiadores, antroplogos e cientistas polticos que se dedicaram ao
estudo da sociedade brasileira, em uma perspectiva de forte engajamento
poltico, que acabaria esbarrando no enrijecimento da reao, no perodo
que se seguiu a 1964.
Contextualizao
sociocultural
Fonte: BEZERRA, Holin Gonalves. Orientaes Curriculares Ensino Mdio Histria, 2005.
17. Segundo Xavier como ele define escola tradicional e escola nova?
FUNARI, Pedro Paulo Abreu; SILVA, Glaydson Jos da. Teoria da Histria. So Paulo:
Braziliense, 2008.
HUNT, Lynn Avery. Nova Histria Cultural. So Paulo: Martins Editora, So Paulo,
2001
REIS, Jos Carlos. A Histria: entre a filosofia e a cincia. 3.ed. Belo Horizonte:
Autentica, 2006.
REIS, Jos Carlos. A Histria: entre a filosofia e a cincia. 3.ed. Belo Horizonte:
Autentica, 2000.
REIS, Daniel Aaro; RIDENTI, Marcelo; MOTTA, Rodrigo Patto S. O golpe e a ditadura
militar 40 anos depois (1964-2004). Bauru. SP: Edusc, 2004.
Bibliografia Web