Hecate 3
Hecate 3
Hecate 3
De tudo o que já li e principalmente senti sobre Hécate, chego às conclusões de que é uma
Deusa mal compreendida e que talvez por seus temidos poderes e saberes alteraram
o curso de sua história, ou até mesmo seus seguidores modificaram a forma (ou reman
ejaram para poder cultua-la em paz ) de seu culto. Aqui fica uma grande interrogação do
que pode ter realmente ocorrido, são suposições minhas, já que literaturas de diversas ép
ocas e escritores mostram-se tão divergentes em alguns de Seus aspectos devocionai
s.
Existem várias versões de sua origem, de seu poder e até mesmo se é uma Deusa Negra, Jov
em ou Mãe.
O que descreverei a seguir serão todas as vertentes possíveis (que encontrei até o mom
ento) d Ela. E aí cabe a cada um de vocês utilizar a forma que mais agradar. A maioria
dos textos foi escrito por mim, outros recebi de fontes idôneas e seguras como co
laboração, alguns trechos de livros e haverá também alguns relatos pessoais, ou seja, ex
periência do meu culto a Ela.
Afirmativas demonstram Hécate advinda do princípio dos tempos, antes de Zeus, ou sej
a, anterior ao Olímpo, como uma Deusa jovem da beleza e do poder, aparecia com uma
tocha em suas mãos e usava um ornamento com o formato de estrela em sua cabeça. E e
ra invocada ou evocada quando seus seguidores (na maioria mulheres), necessitava
m de clareza, adivinhação, cura e conquistas pessoais.
Era tida, também como enfermeira, principalmente dos jovens.
Infelizmente, não há muito material sobre essa época pré-Olímpio, ficando realmente compli
cado teorizar totalmente essa Deusa.
Já no período Olímpico, Hécate começa a aparecer como uma Deusa Tríplice, vista normalmente
com três corpos um de costas para o outro, para que pudesse olhar para todas as di
reções de uma só vez, normalmente essa sua forma era cultuada, ou seja, haviam estátuas
Suas em encruzilhadas de três caminhos, com formato em T ou Y , para que guiasse e prot
egesse os viajantes que por ali passassem.
A palavra Hékate tem vários possíveis significados e dentre eles encontram-se aquela qu
e trabalha conforme sua vontade ou a mais brilhante e contrariando esses significad
os e sua atuação na terra, segundo Hesíodo, a Distante .
Histórico
Relatos do século III ªC mostram uma Hékate anterior aos deuses olímpicos como a donzela
que rege todo o ser humano. Particularmente compreendo esse aspecto, essa visão d
ada a Ela, como se fosse uma continuidade dos poderes de Gaia, não delegação de podere
s, mas uma forma de continuidade da espécie, ou seja, manutenção do que foi criado e g
erado, atentando-se ao detalhe de que Ela tem sob Seus domínios o céu, a terra e o m
ar, resumindo quase tudo o que o ser humano necessita para viver, está sob Seus do
mínios, logo, seria natural que zelasse pela espécie humana, pois é uma deidade com po
deres, dons, histórico, destino, dádivas e potencial para tanto.
O que percebo é que a Deusa da morte, dos fantasmas, de domínios nefastos, a ameaçador
a começou a surgir com a chegada das civilizações de dominação, pois não podiam deixar uma
eusa poderosa, zelosa, com tantos domínios e tão clamada pelo povo e principalmente
pelas mulheres num patamar de tamanha grandiosidade e respeito, então nada melhor
do que distorcer os fatos. Não estou dizendo que Ela não tenha seu lado sombrio, cla
ro que sim, todos os Deuses Gregos (ou não) o tem, podem curar como amaldiçoar. O qu
e quero dizer é que sinto que calaram os outros aspectos de Hécate, principalmente o
aspecto de Deusa Branca , esse aspecto jovem que falo a princípio e que talvez comec
e a ressurgir com as pesquisas, com novos movimentos de seus seguidores, novas f
ormas de culto, e o sentir de cada um.
O que acho estranho é o fato de uma Deusa que no princípio dos tempos, que aparecia
com uma tocha nas mãos, jovem e com uma estrela brilhante na cabeça, de repente se t
ransformar na anciã do submundo, ou na velha má, fazendo com que qualquer mulher que
rogasse por ela fosse tachada de bruxa má ou louca, tornando-se pessoas com má fama.
É muito provável que a igreja tenha interferência no mito de Hécate, pois poder causa me
do e quem tem medo de algo distorce os fatos, inverte e reverte em benefício próprio
. Talvez esse seja um fato ocorrido com os seguidores d Ela e por isso as informações
são tão fragmentadas e muitas vezes fantasiosas. Uma deusa como Hékate amedronta muita
gente, não é mesmo? E porque também não deuses e a igreja? Fato a ser pensado...
Ela rege tudo o que está fora do nosso controle e limites, além do nosso consciente.
Ela é a intuição, a sabedoria, a mediunidade, corresponde aos sonhos, adivinhações, mistér
os, ao feminino, a cura, que acabam sendo coisas não palpáveis, e o abstrato é estranho
a nós, é claro que isso pode causar um medo, desnecessário ao meu ver, mas característic
o de tudo o que é desconhecido. As pessoas falam comigo, perguntam sobre Ela com u
m certo receio, como se Ela fosse simplesmente transformar a pessoa em pó, pelo si
mples fato de querer entende-la.
Este é um dos objetivos desse site, especificar todos os aspectos (que eu posso) d E
la, deixando claro que o poder pode estar ao nosso lado, mas lembrando-se sempre
que tudo o que é demais estraga, e que nada é 100% bom ou 100% ruim e principalment
e que não são todas as pessoas que terão afinidade com Ela e vice-versa.
Genealogia
Muitas literaturas afirmam que Hécate se originou no sudeste da Ásia Menor e foi inc
orporada à religião grega no século VII a.C., mas nunca foi uma Deusa Olímpica, era uma
Deusa terrena. Detinha os domínios sobre a terra, o mar e o céu; e juntamente com Ze
us podia dar ou negar qualquer pedido ou presente aos humanos. Isso demonstra co
mo fora respeitada.
Já, Hesíodo diz que Hécate é uma titânia, filha de Perses que era filho de Euríbia que era
ilha de Geia com o Mar; ou seja, mostra sua origem como sendo grega, mas pré-olímpic
a. Sendo uma deusa forte e poderosa que sobreviveu aos ataques dos deuses olímpico
s aos titãs. Talvez esse fosse um dos motivos para não se juntar aos deuses olímpicos,
preferindo assim a terra.
Clique no link a seguir e leia um trecho, que foi extraído do livro Teogonia - A o
rigem dos Deuses, de Hesíodo, que fala sobre Hécate e sua genealogia, de forma bem p
eculiar.
Em outra versão Ela aparece como filha de Euribus e de Nix (noite), tornando-se as
sim a Deusa da eterna noite, e com exceção a Zeus a última dos Titãs a sobreviver.
Li em algum lugar que também já a consideraram como uma das Fúrias.
A versão de Musaeus diz que Ela é filha de Astéria e Zeus (acho pouco provável).
Eurípides afirma que Hécate é uma das filhas de Leto.
E uma lenda da Tessália diz ser filha de Admetus e uma mulher de Pherae.
Talvez o mais provável é que sua origem seja da religião egípcia, na era pré-dinástica, ond
a matriarca e sábia da tribo era Heq , que evoluiu para Hequit, Deusa e parteira egípc
ia (pode aparecer como Heket ou Hekat), aparecendo com a cabeça em forma de sapo.
E como Hécate até os nossos dias vem sendo associada ao nascimento, esta talvez seja
sua real origem.
Origem de Hécate
(trecho do livro Teogonia A Origem dos Deuses, Hesíodo)
Este é o mais antigo registro existente sobre a origem dos Deuses, pois é todo retir
ado da tradição oral, no tempo antes da invenção da escrita. O texto inicial trata sobre
o numem (algo de sagrado) que há nas palavras e o quanto foi perdido com o advent
o da escrita. Muitas vezes a leitura é difícil justamente por ter esta relação tão estreit
a com a palavra falada, mas nada que algumas leituras atentas não consigam desbloq
uear.
Em nossas histórias relativas ao principio das coisas, três grandes deusas represent
am o papel de Mãe do Mundo: a deusa do mar Tétis, a deusa Noite e a Mãe Terra. Elas co
nstituem uma Trindade; mas isso pode ter sido um resultado casual do fato de que
somente três histórias de uma Mãe assim nos foram transmitidas. Como também pode ter si
do um resultado casual do fato de no relato da origem da Guerra de Tróia, o aconte
cimento mais importante na era dos nossos heróis, três deusas terem aparecido na his
tória do Julgamento de Páris.
Em todo o correr da nossa mitologia topamos com três deusas. E o que é mais, elas não
formam apenas grupos acidentais de três - de ordinário grupos de três irmãs -mas são, de f
ato, trindades reais que chegam, às vezes, quase a constituir uma Deusa Tríplice. Ex
istem também histórias de grupos maiores, de cinqüenta deusas ou de cinqüenta filhas do
mesmo pai ou do mesmo casal. Permitam-me expor desde já, a associação sugerida por ess
es números. Um mês lunar era dividido em três partes, e a nossa lua tinha três aspectos:
como o sinal do crescimento, da plenitude e do declínio de uma presença divina no céu
. (Ela também podia ser vista, naturalmente, sob dois aspectos: como crescimento e
declínio, ou como brilhante e escura.) Por outro lado, o nosso maior período de fes
ta, a Olimpíada, consistia em cinqüenta meses ou, em toda ocasião alternativa, em quar
enta e nove: essa alternação reflete-se, não raro, nos nossos contos.
Nada disso significa que a grande deusa tríplice, da qual ouviremos falar sob muit
os nomes diferentes, nada mais é do que a lua. A deusa da lua, Selene, só aparecerá ma
is tarde na minha narrativa, em conexão com o deus do sol, Hélio, e sua tribo.
Hécate, a terceira do grupo, estava sempre mais próxima de nós - se bem o seu nome tal
vez queira dizer "a Distante". Não é apenas o nome que a liga a Apolo e Ártemis, igual
mente chamados de Hécaton e Hécate, mas também a origem da sua família - se é que Hesíodo e
tá certo no relato a esse respeito. Supõe-se alhures que ela foi uma das Filhas da N
oite." Hesíodo, porém, nos dá a seguinte genealogia:" o casal de Titãs, Febe e Ceos, tev
e duas filhas: Leto, a mãe de Apolo e Ártemis, e Astéria, a deusa-estrela, que deu Hécat
e a Perseu ou Perses, filho de Euríbia. Hécate, portanto, é prima de Apolo e Ártemis e,
ao mesmo tempo, um reaparecimento da grande deusa Febe, cujo nome os poetas dão fr
eqüentemente à lua. Com efeito, Hécate costumava aparecer-nos carregando sua tocha com
o Deusa da Lua, ao passo que Ártemis, que, às vezes, também carrega uma tocha, nunca o
fez. Hesíodo procura distinguir ainda mais Hécate de Ártemis enfatizando, repetidamen
te, que a primeira é monogenes, "filha única". Nesse sentido, Hécate se parecia também c
om Perséfone, a deusa do Mundo Subterrâneo. Quanto ao resto, era uma poderosa deusa
tripla. Zeus a reverenciava acima de todas as outras e deixava-a partilhar da te
rra, do mar e do céu estrelado; ou melhor, não a privou dessa honra tríplice, que ela
usufruíra no tempo dos deuses anteriores, os Titãs, mas deixou-a conservar o que lhe
fora outorgado na primeira distribuição de honras e dignidades. Ela era, portanto,
uma verdadeira Titânida dos Titãs, ainda que isso nunca apareça expressamente dito. Pe
lo contrário, dizem que ela é aquela Krataiis aquela "Forte", que deu a Fórcis o monst
ro marinho e feminino Cila. Contam-se histórias dos seus casos de amor com deuses
do mar: com Tritão, sobretudo, a quem Hesíodo chama eurybias, "de ampla força". Por ou
tro lado, também se dizia que Hécate era senhora do Mundo Subterrâneo e todas as noit
es dirigia um enxame de fantasmas, acompanhada pelo ladrar dos cães. Chamavam-lhe
até Cadela ou Loba."
Ela estava literalmente "próxima" de nós, no sentido de que ficava diante das portas
de nossas casas sob o nome de Protiraia, a deusa que ajudava as mulheres no par
to (ou, às vezes, as oprimia cruelmente), e era também vista em locais de reunião de t
rês caminhos, onde se erguiam imagens suas: três máscaras de madeira em cima de uma va
ra ou uma estátua tripla com três rostos olhando para três direções. Descrever como e com
que finalidades as mulheres a invocavam nos levaria para o terreno da feitiçaria;
e pretendo limitar-me tanto quanto possível à Mitologia.
CILA
A mãe dessa deusa - que não se deve confundir com outra Cila, que era força, as crianças
lhe podem ser arrancadas vivas do ventre. Contava-se também às crianças outra história
semelhante dos Titãs, que se parece, em certos sentidos, com a de Crono. Lâmia, como
Crono, possuía uma torre. Não ficou claro se ela era uma deusa, um deus, ou ambos.
O poeta cômico Aristófanes,` que preservou, mas também torceu e parodiou, tantos conto
s antigos, menciona partes do corpo da Lâmia que por certo não são femininas. (De mane
ira semelhante, a Górgona exibe, às vezes, um falo atado em seu corpo.) Por outro la
do, ela era notável por ter a lubricidade de uma meretriz de tal modo que se dava,
às vezes, às meretrizes, o apelido de Lâmias. Sua habilidade em metamorfosear-se lemb
ra-nos as formas triplas de Hécate e a estrutura corpórea mista de Cila. Lâmia detinha
esse dom em comum com certas divindades do mar e também com outro bicho-papão, Empu
sa, cujo nome, às vezes, é simplesmente outro nome de Hécate; às vezes, porém, Empusa se a
presenta como um ser separado.
As pessoas também costumavam falar de Lâmias e Empusas no plural e, quando o faziam,
os dois nomes eram sinônimos. Quando Empusa aparecia na entrada do Mundo Subterrâne
o, como numa peça de Aristófanes, figurava ora como vaca, ora como mula, ora como be
ldade, ora como cadela. Todo o seu rosto resplandecia feito chama. Um de seus pés
era de bronze. (Obviamente, porém, o poeta exagera. Outros narradores só se referem à
sandália de bronze que, mais tarde, Hécate usou na qualidade de Tartarouchos, "Sober
ana do Tártaro". Na qualidade de deusa brilhante, usava sandálias de ouro.) O outro
pé de Empusa estava tão sujo de esterco de mula que não se parecia com uma pata de mul
a, mas com uma pata de esterco de mula. Nesse ponto, no entanto, a mitologia ced
eu lugar à simples irreverência.
Possam as sagradas musas me inspirarem, e guiarem minhas mãos, que Hera, a Rainha
dos céus permita que eu traga a luz, os mistérios de uma filha da geração dos altos e fo
rtes Titãs.
Que Calíope, mãe de Orfeu, adoce minhas palavras, e as impregnem de poesia, o seu ma
ior atributo. Clio me relembre a história desta qu
e foi concebida por Astéria e Perses e iniciadora de uma linhagem de feiticeiras c
omo Circe e Medéia. Peço também licença a ti, senhora dos caminhos e encruzilhadas, para
que possa oferecer aos que se iniciam a senda que leva ao verdadeiro conhecimen
to, a fonte de toda a sabedoria, aquela que revela a própria sombra.
Um grito foi tudo que ficou no ar. Um grito que a menina que colhia jacintos, de
ixou no ar como um aviso a sua mãe de que ela já não caminhava na luz, alguns disseram
que este grito foi de terror e medo ao ver-se arrebatada pelo auriga de uma esc
ura quadriga de corcéis negros, ou se o grito foi de horror por se ver refletida n
as negras pupilas cercadas pelas Íris amarelas de seu captor, e ao ver-se se assom
brou por perceber que ela a partir daquele momento, este seria o seu nome, Core,
a menina dos olhos do senhor dos subterrâneos.
A loura Deméter, ao ouvir o grito o reconheceu como vindo de sua filha, mas não cons
eguiu perceber de que direção vinha, o que aumentou seu desespero, rasgou suas roupa
s e as lançou aos ventos e por onde Boreas, Zéfiro, Euro e Notos, por onde carregava
m os resto das roupas da poderosa deusa, levava a dor de uma mãe ferida, a dor de
Gaia e Rea, que antes viam seus filhos aprisionados ou comidos pelo pai, a dor q
ue revertia o cio da terra, que fazia a vegetação e as espigas morrerem e a crosta d
a terra endurecer-se, para que não mais as sementes a penetrem e arrebentem. A dor
da mãe transformou a terra em deserto de onde a vegetação fenecia e secava.
Deméter desesperada correu o mundo perguntando por sua filha e ninguém sabia onde el
a poderia estar. A deusa dos dourados cabelos de trigo vestiu se de luto azul, c
obriu a cabeça e decidiu que toda a flora morreria, por sua ferida, pela sua filha
desaparecida. Vestiu se de azul, caminhou nove dias e nove noites, indagou aos
pássaros, aos animais e aos elementos, e nenhuma pista de sua menina. Ao Olimpo, a
penas o choro nos mortais chegava, nenhuma fumaça de sacrifício, nem o cheiro da gor
dura, e tampouco os cânticos ou louvores, apenas as lamentações e a raiva dos humanos
por tão repentino castigo, a morte da terra e de toda a criação.
Até então ninguém sabia o motivo de tanta dor, pois a boca da loura dona das espigas e
do pão se fechara, e dela nem mais nenhum gemido se ouvira. De seus olhos nenhuma
lagrima rolara, nem tristeza, nem revolta, apenas a determinação de que nenhum imor
tal recebesse nada e nem nenhuma oferta dos humanos recebesse, enquanto a alegri
a não voltasse aos seus olhos, enquanto Perséfone não voltasse a luz.
Os olímpicos se desesperavam, pois nem mesmo Zeus tinha o poder de destruir assim
todas as graças de Gaia, se olhavam assustado que poder antigo havia sido desperto
para que a Gaia ressecasse seu ventre como se ainda estivesse envolta por Urano
. E nenhum de seus filhos pudessem ter vindo a luz, e a terra morria como se del
a nunca nada tivesse brotado.
Apenas uma filha dos titãs, que do submundo havia visto os ínferos se abrirem, e Had
es, o invisível, sair e voltar rapidamente com sua presa e a terra novamente fecha
r-se silenciando o grito, e deixando penetrar a vida na terra dos mortos. Isto i
niciaria uma nova era e um novo regime ao mundo, mas se ela não agisse, logo o Orc
o receberia todos os habitantes da superfície, e nenhum reino ainda existiria na s
uperfície da terra, e gaia seria apenas, a cobertura do imenso reino de Dite. Hécate
correu a Hélios o titã que tudo via, e pediu que ele mostrasse onde Démeter estaria c
om sua dor. Porem antes foi saber de Perséfone se ela sofria ou estava feliz com s
eu cativeiro.
Correu para a superfície e buscou Iaco, filho de Dionisio com Aura, conhecido como
aquele que traz a felicidade, pois sendo salvo da mãe que pisoteava seu irmão gêmeo,
por Ártemis, que engendrara o plano de Dionisio, estuprar Aura uma de suas ninfas
que a ofendera, se dizendo mais desejável que a senhora das feras e infalível fleche
ira. Quando esta guardou Iaco sob suas vestes, o recém nascido, ávido pela vida, gru
dou sua boca nos seus seios de virgem de Ártemis até que deles jorrasse o leite que
o alimentou. Levado por ela a Athenas, pois Aura, corria possessa pela floresta,
atingindo e matando todos os animais com sua lança ou flechas. Novamente a fome d
e Iaco, falou mais alto, e também tirou leite dos seios pequenos e fortes da deusa
da sabedoria. Assim amamentado pelo leite de duas virgens, que sorrido, por ver
em maravilhadas, o que julgavam impossível acontecer, darem a vida e o alimento pa
ra este pequeno deus, que por esta alegria dada a elas se tornou conhecido por t
razer a felicidade.
Carregando Iaco pelas mãos tomou a forma de Baubó, um feiticeira, uma das muitas que
assumia quando na superfície e correndo para a pedra onde Deméter estava imobilizad
a após os nove dias de busca, Hécate contou para ela o destino de sua filha, que est
ava feliz pelo seu novo reino e com a possibilidade de existir um novo regime, p
ela vida ter entrado no reino dos mortos, fazendo que a partir de então os humanos
renascessem da morte, assumindo novos corpos, e buscando o conhecimento em cada
vida ao invés de apodrecerem, e se dissolverem, no Hades. Apenas uma coisa agonia
va Perséfone, a saudade de sua mãe Deméter, que a fazia sofrer e chorar.
A deusa dos cereais não moveu um músculo de rua face fechada, numa mascara de dor, c
omo se fosse de pedra, moveu apenas os olhos quando soube que sua filha sofria d
e saudade, assim ela não daria este novo regime de morte para os humanos, eles que
morressem todos de fome na terra e que seus corpos e almas se dissolvessem nas
profundezas do tártaro.
Para ela, a única coisa que queria era sua filha voltasse a luz ainda que para ist
o, todos os humanos morressem, e que os deuses sem culto se revoltassem contra a
quele que roubou sua filha e contra aquele que permitiu que isto acontecesse, po
is ainda que estes fossem crônidas como ela, apenas Deméter podia invocar o poder de
Rea a mãe de todos ou de Gaia a mãe de toda criação e por nada abdicaria de seus direit
o de deusa e mãe, nada a tiraria dali, ainda que aquela filha dos titãs, falasse hor
as da regeneração das almas, que com Perséfone o reino invisível seria apenas um lugar d
e passagem, para a psique dos humanos, nada, mas nada mesmo a tiraria daquela pe
dra até que o solo se abrisse e sua filha fosse devolvida.
Porem as artimanhas da rainha das feiticeiras, não estava apenas no seu poder, de
transformar a natureza e a vontade dos deuses e dos humanos, pois quando mais a
dupla mãe, a De Meter, fechava sua mente para os feitiços , quando mais se endurecia
como pedra, para que ela não a atingisse mais estaria exposta para a armadilha qu
e esta havia lhe preparado, pois como filha das antigas gerações sabia que só uma cois
a reverteria a situação do mundo, apenas um gesto poderia mudar tudo.
Hécate era a dona dos caminhos, dominava as encruzilhadas, sabia de todos os camin
hos que os humanos precisariam passar para chegar ao seu destino, sem a dupla vi
a da natureza humana, sendo carne e sendo espirito, nunca estes cumpririam os de
sígnios de Gaia. A velha bruxa sabia, que novos alimentos deveriam chegar aos huma
nos, a caça seria escassa, a agricultura teria que se desenvolver, os humanos devi
am aprender com a reencarnação que o trigo poderia ser novamente enterrado, e que na
sceria novamente, que suas sementes amassadas se tornariam o pão alimento do corpo
, que Dionisio, daria aos homens o alimento do espirito, o vinho e o transe, que
libertaria a mente que desenvolveria intrincados raciocínios. Todo o progresso
humano dependeria do ato que ela faria agora, o inesperado que quebraria a resis
tência de Deméter, e que a cada ano Perséfone, descesse ao submundo, e que neste período
, a terra morresse com ela, para que assim descansasse e se preparasse para o próx
imo ciclo, e que com a volta de Perséfone a vida brotaria do solo empurrada por el
a, Hécate e o equilíbrio entrem a superfície e a o subterrâneo ocorresse, como já havia ac
ontecido com o céu e a terra, e entre a terra e o mar. Para que tudo isto ocorress
e, Hécate/Baubó precisava criar algo totalmente novo, algo que quebrasse a resistência
e que restabelecesse a ordem e foi o que fez.
Levantando a Roupa exibiu sua genitália, pintada como se fosse um rosto e os grand
es lábios a Boca, que cantava musicas obscenas.
Iaco que estava mudo de terror pelo senho fechado de sua bisavó Deméter, surpreendid
o gargalhou, surpreendida com o riso infantil, A grande deusa, deixou escapar um
sorriso, que observada por Iaco que agora ria dela Deméter, as gargalhadas, não res
istiu e também gargalhou.
Ao som desta gargalhada a terra voltou a sorrir e floresceu e a partir daquele m
omento, o mundo mudou.
Aspectos de Hécate
Outros Aspectos
Banimento:
A pura verdade, Hécate ajuda facilitando finalizações. Imediatamente e diretamente ao
ponto, mas a pessoa tem que estar preparada para aceitar as mudanças, mesmo aquela
s que você não estava ciente de que precisava. Hecate limpará a casa e será de forma drást
ica, no momento que acontecer, sempre será para o seu bem, espiritual e fisicament
e.
Começos:
Hecate também facilita novos começos dentro de sua vida espiritual e terrena. Ela po
de ser invocada diante de portas abertas que o conduzirão aonde você precisar ir.
Justiça:
Hecate pode ser invocada para a Justiça. Entretanto, alguém deve ser completamente i
nocente ou também esperar que a Justiça seja concedida a você. Hecate é quem iguala a op
ortunidade.
Deixo um adendo aqui. Somente evoque ou invoque-a se tiver certeza de que foi ou e
stá realmente sendo injustiçado, pois neste aspecto Ela é categórica e atuará com total ju
stiça, sem pesar quem está pedindo, mas a causa em si. Conseqüências drásticas podem ocorr
er.
Proteção:
Um dos aspectos antigos de Hecate é ser guardiã. Esse é especialmente verdadeiro no qu
e diz respeito a crianças e aos anciãos. Hecate também guarda a casa de seus seguidore
s.
Guia:
Hecate ajudará na condução espiritual e terrena, sempre guiando você por locais incomuns
ou de conseqüências únicas. No caso de Suas sacerdotisas, Sacerdotes e seguidores Ela
sempre aparece, marca Sua presença de alguma maneira mediante a necessidade e gui
ará os passos dessa pessoa, com toda a certeza.
Aquela que é exposta pela luz:
Esta parte está ligada aos aspectos de proteção e guia de Hecate, como se alguém pudesse
se envolver na luz de sua tocha para proteção. Quando tiver que tomar uma decisão difíc
il, Hecate, algumas vezes, utiliza a luz de sua tocha para mostrar a você o caminh
o para sair da situação, em sonhos e/ou meditação.
Donzela:
Este aspecto é um dos seus aspectos originais. Alguém pode invocar este aspecto quan
do estiver precisando de uma luz, seja na vida ou a respeito de uma situação. Este a
specto é cheio de ação e não funciona bem para aqueles que ficam apenas sentados esperan
do algo acontecer. Então, esteja preparado para levantar e fazer algo a respeito,
mudanças virão! Este aspecto também está ligado ao seu aspecto de começos . A fase mais fo
da lua para trabalhar com este aspecto é a lua nova.
Mãe:
Este aspecto é maravilhoso, principalmete se estiver com contratempos ou lidando c
om situações desagradáveis em casa ou com a família. Este aspecto também é como os últimos
s, oferece proteção, assim como todos os outros, deve-se tomar cuidado. Não pegue todo
s os motivos dos erros e acontecimentos todos para você, pois se assim fizer, será f
ortemente repreendida. A fase mais forte da lua para trabalhar com este aspecto é
a lua cheia.
Posso afirmar que é uma mãe surpreendente, educadora e com uma intensidade que não se
vê por aí...
Anciã:
Esqueça o leite e as bolachinhas deste aspecto. Aqui encontraremos muita sabedoria
. Hecate não tolera indecisão e não passará a mão na sua cabeça. Se alguém estiver procuran
por um conselho, é este o aspecto de Hecate a ser invocado, esteja preparado para
obtê-lo agora, não quando for conveniente. A fase mais forte da lua para trabalhar c
om este aspecto é a lua negra.
Atribuições
Algumas criaturas e plantas são sagradas para Hékate; como também para vários Deuses e D
eusas que estão fortemente associados a Ela. Há também oferendas apropriadas, símbolos s
ignificantes, horários e locais que são especialmente sagrados a Ela.
O mundo natural
Todos os animais selvagens são sagrados para Hékate e Ela, algumas vezes, aparece co
m três cabeças: de cachorro, cavalo e urso ou cachorro, cobra e leão. Mas as criaturas
da escuridão e da terra são mais sagradas a Ela, como corvos, corujas, gralhas, cob
ras e dragões. O sapo, uma criatura significante que pode cruzar entre dois elemen
tos, também é sagrada para Hékate e para a deusa egípcia Heqit.
O teixo, cipreste, aveleira, álamo preto e o salgueiro são sagrados para Hékate. As fo
lhas do álamo preto são negras de um lado e claras no outro, simbolizando a fronteir
a entre os mundos.
O teixo tem sido associado por muito tempo com o Submundo. É a árvore com a vida mai
s longa na Europa e, naturalmente, ressuscita por si mesma. Assim que o tronco cen
tral morre, uma nova árvore cresce dentro do centro da raiz. Essa associação pode ocor
rer também porque é encontrada muito freqüentemente em cemitérios, e assim tornando-se u
m símbolo de vida eterna. Na Grã Bretanha acredita-se que o teixo envia uma raiz par
a a boca de cada cadáver, permitindo que o espírito saia e renasça.
O teixo tem fortes associações com a morte, assim como com o renascimento. Um veneno
preparado com as sementes era utilizado em flechas e a madeira do teixo era com
umente utilizada para fazer arcos e cabos de punhais.
A poção no caldeirão de Hékate contém mudas de teixo . Os frutos do teixo carregam o poder
Hékate e podem trazer a sabedoria ou a morte. As sementes são muito venenosas, mas
o fruto carnudo, vermelho-escuro que fica ao redor não é venenoso e, se preparado corr
etamente, pode trazer visões inspiradoras (por favor, peço para que quem tenha acess
o a esse fruto e tente realizar essa experiência, que a faça com muita consciência e t
ome todos os cuidados necessários!).
Muitas outras ervas e plantas foram associadas a Hékate como o alho, amêndoas, lavan
da, mirra, cevada, cardamômo, menta, dente-de-leão, heléboro, calêndula e ciclâmen. Alguns
venenos e alucinógenos são vinculados a Ela, incluindo beladona, cicuta, mandrágora,
acônito (classicamente conhecido como hecateis) e ópio. Todos eles com o intuito de
nos aproximarmos da morte espiritual para o renascimento, o início de um novo ciclo,
como também para a indução de visões, profecias, respostas, entrar em contato os mistério
s d Ela e aproximação de sua face anciã.
Especificamente o chá de dente-de-leão é utilizado para chamar espíritos e Seus seguidor
es dizem que pode melhorar a habilidade psíquica.
Cobras:
Na Grécia antiga, as cobras eram as criaturas mais comumente associadas com a mort
e, pois acreditavam que a morte poderia aparecer nesse formato. Muitas imagens d
e Hécate mostram-na segurando uma cobra. As cobras, por muito tempo, tiveram ligação c
om os poderes chtônicos e com a sabedoria misteriosa do Outro mundo. Simbologicament
e, a forma que a cobra troca de pele, significa as mudanças que todos nós fazemos em
nossas vidas, ou seja, as transformações pelas quais Hékate pode nos ajudar a passar
ou solicitar que passemos.
Cães:
O cão é o animal mais comumente associado a Hékate e Ela era tida algumas vezes como a
Cadela negra . Os cães negros eram sacrificados a Ela em rituais de purificação e em Col
ophon em Samothrace, Hékate poderia se manifestar como um cachorro. O som dos lati
dos de cachorros é o primeiro sinal da Sua aproximação na literatura grega e romana:
A Terra começou a urrar, as árvores a dançar ,
E os cães a uivar em uma luz ascendente vislumbrante
Antes da chegada de Hékate .
(Trecho de Eneida, Livro VI, Virgílio.).
Ovídio escreveu que Hékate poderia ser invocada pela escuridão com longos uivos . Há evidê
as de uma crença antiga que as almas não sepultadas poderiam aparecer como cães. Hékate é
identificada, algumas vezes, como um cachorro de três cabeças, o Kerberos ou Cérbero,
que guarda a entrada de Hades, e há a possibilidade de haver alguma ligação com o deus
egípcio representado com uma cabeça de cachorro Annubis, que também é condutor das alma
s ao Submundo.
Os cães também eram associados a deidades que como Hékate assistia aos nascimentos das
criações e da humanidade. Essa associação deve-se provavelmente à facilidade com a qual a
s cadelas dão à luz.
O cachorro é também reconhecido como um guardião da casa, ficando em frente da porta o
bservando, guardando, protegendo contra possíveis infortúnios, e isso está relacionado
ao papel de Hékate como guardiã (Hékate Propylaia).
Mariposas
As mariposas são vinculadas a Ela, como uma forma de nascimento e morte e/ou morte
e renascimento (fim e início ou reinicio de ciclo), pode ser nascimento e mortes
reais ou simbólicos, como as fases de nossas vidas. Mas além de tudo isso significa
a presença D'Ela. Se uma mariposa aparecer em sua casa, saiba que Hecate está por pe
rto, trazendo alguma resposta a você.
Preste atenção a essa mariposa, onde ela está, por onde entrou, em que fase de vida vo
cê se encontra... Procure uma forma de conexão com Ela, para obter a resposta certa
a esse simbolismo, ou melhor, a essa forma de contato que Ela está fazendo com você.
Deus e Deusa
Hékate está muito ligada a Hermes. Como mensageiro dos Deuses, Hermes guiou, algumas
vezes os mortos ao Submundo. E alguns dizem que Hékate e Hermes eram amantes e pa
is de Circe (realmente... Perdi a fonte bibliográfica deste conteúdo :o/ !).
Hékate também teve um filho, Museus, o homem-muso . Estátuas de Hermes (Herms) ficam com
freqüência ao lado de Hékate (Hecteria).
Na mitologia recente, Hermes transmitiu as previsões de Hékate do Submundo. Hékate era
associada a vários outros deuses incluindo Apolo, Pan, Asclepius e Zeus em várias f
ormas.
Em vários momentos, Hékate tem sido identificada com outras deidades como Ereschigal
a deusa babilônica do Submundo, a Enodia, Tessália e Brimo, os Angelos Sicilianos,
Iphigenia, e especialmente a Ártemis.
Na verdade, a literatura órfica mais recente faz uma diferença assustadora entre Hek
ate e Ártemis pelos títulos e poderes associados. Ela é muitas vezes associada à Perséfone
e na era românica, com Diana. Nos tempos atuais Hekate compartilhou a reputação de He
rmes na liderança da Caça Selvagem .
Em muitos escritos Hekate é acompanhada das Eríneas (também chamadas de Fúrias), que per
seguiam aqueles que quebravam tabus de insulto, desobediência ou violência contra um
a mãe ou ainda contra as pessoas que causem distúrbios à moral.
Horas e locais sagrados
O mais correto para reverenciá-la é em locais-limites, especialmente em uma encruzil
hada em T (onde se encontram três ruas). Os gregos antigos colocariam estátuas (heca
taea) de Hekate Trívia ( Hekate das três formas ) em encruzilhadas em Sua homenagem. As
encruzilhadas simbolizam a natureza tríplice de Hekate e toda a Sua habilidade de
visão. Nesses locais os viajantes podem pedir proteção em suas jornadas, pedir que ilu
mine o caminho por onde irão seguir, ou que lhes mostre qual o melhor, dentre os t
rês... E para as bruxas, esse local serviria para encontros em que ritualizariam p
ara desvendar os mistérios de Hécate.
O bosque antigo perto do Lago Averno (Inferno), na Itália, foi, por muito tempo um
local sagrado de Hekate.
O Samhain (não tenho o nome tradicional grego para esta festa pagã, no momento, em b
reve outras pesquisas entrarão e com a idealização de mais uma etapa que será a roda gre
ga, com seus festivais especificados), é especialmente significativo para Hekate,
pois é um momento, uma celebração onde os véus entre os mundos estão finos , o contato com
outro mundo muito mais próximo, trazendo uma grande facilidade de homenageá-la, sent
i-la e celebra-la.
O dia 13 de agosto é o momento de pedir Sua bênção nas colheitas que estão por vir, como D
eusa das Tempestades, Hekate tem o poder de destruir a colheita antes que ela po
ssa ser feita.
Em 16 de novembro é a noite de Hekate. Se você a homenageia somente uma vez ao ano,
este é o momento de fazê-lo!
Em algumas tradições, 31 de janeiro, é a noite que Hekate segura Sua tocha para Brigit
h que chega e é celebrada em Imbolc. Isso parece ser um paralelo ao ciclo do Rei S
agrado e do Rei do Carvalho, pois cada um rege uma metade do ano. Hekate carrega
a tocha pela metade do ano que fica na escuridão, enquanto Brigith a carrega na m
etade que fica na luz. Algumas pessoas sugerem que Hekate e Brigith são irmãs que di
videm a tocha (somente comentários, sem a fonte bibliográfica novamente, lembranças do
que já li).
Tudo isso pode parecer muito estranho, sendo que Hekate é grega e Brigith é celta. M
as a crença tradicional que aparece ao longo dos tempos pode dar pouca idéia sobre a
s origens históricas. As duas Deusas são muito antigas e foram reverenciadas na Grã Br
etanha por séculos, então, quem pode dizer qual tipo de relação pode ter se desenvolvido
entre elas ao certo?
Mas como comentei acima, espero em breve, postar a roda comemorativa de Seus festi
vais originais gregos.
Hekate é tradicionalmente reverenciada na época da Lua Nova, ou no dia 30 de cada mês,
enquanto a Ceia de Hekate seria preparada. Os gregos, originalmente, calculavam o
tempo por meses lunares, então, este dia caía, originalmente, no dia 30 de cada mês.
Depois, quando a Grécia adotou um calendário reformulado, que não era mais calculado p
elo ciclo lunar, o dia 30 continuou sendo sagrado para Hekate. O dia 30 do mês era
também sagrado para os mortos. Era a época para purificar a casa e para preparar as
oferendas d Ela.
Oferendas
Na antiguidade, um filhote preto de cachorro, um boi preto ou um filhote de ovel
ha eram tidos como perfeitos para sacrifício, mas, pessoalmente nos dias atuais re
comendo uma oferenda em comida, tradicionalmente conhecida como Ceia de Hekate . A
comida apropriada para esta festividade inclui um peixe que retira (come) o lixo
que era tabu em outras culturas, como o peixe espada, cereais, ovos crus, queij
o, alho, bolo e mel. Na Grécia antiga, nenhuma família tocaria a comida da Ceia de He
kate , mas para aqueles de nós que preparam uma oferenda como ovos de Seu Sacerdócio,
isso provavelmente não se aplica.
O ideal é deixar as oferendas em uma encruzilhada e você não deve olhar para trás.
Plutarch relata que estas oferendas não eram somente para Hekate, mas também para ap
aziguar o apotropais, os espíritos sem descanso. K. F. Smith sugere que estas ofer
endas sejam, na verdade, uma variação do culto primitivo da morte .
Pequenos bolos redondos, chamados amphiphôn, decorados com miniaturas de tochas ac
esas também eram oferecidos na época de Lua Nova e Cheia. Smith sugere que esta prátic
a foi derivada da relação próxima entre Hekate e Ártemis.
Esta prática tem uma longa história. A igreja cristã ainda estava tentando fazer com q
ue as pessoas parassem de deixar suas oferendas nas encruzilhadas no século XXI e
isso continua até hoje, então, é completamente possível que haja uma tradição que não foi q
rada.
Hekate aprecia particularmente mel e cogumelos mágicos se você os tiver bem, isso é um
suposto sacrifício!
Particularmente gosto de ofertar a Ela ramos de ciclâmen, mel e 7 dentes de alho e
pelos de uma cadela negra. Que neste caso é até interessante, pois quando comecei a
apreciar a magia, uma cadela negra de rua veio até minha casa e daqui não mais saiu
. Creio que ela seja a minha guardiã, que Hécate mandou como presente e que comemora
mos neste ano (2005), nove anos de convivência! ;-)
Diferente da Ceia de Hekate, mas relacionadas, eram as oferendas derivadas de sa
crifícios feitos para Hekate em casa para purificar e abençoar o lar. A katharsia (p
urificação) era o que era deixado do próprio sacrifício, tipicamente o corpo do cachorro
que tinha sido ofertado, enquanto a katharmata era algo relacionado ao sacrifício
, mas não realmente utilizado na cerimônia (ex.: perda de sangue e água).
Símbolos
Vários símbolos e objetos estão particularmente associados a Hekate, Ela aparece quase
sempre segurando tochas, com muita freqüência Ela tem uma faca, e pode aparecer seg
urando uma corda ou açoite, uma chave, um vidro, flores ou uma romã. A cruz grega (u
ma que tem pontas iguais) é um símbolo de Hekate na encruzilhada.
Acredita-se que a faca de Hekate representa Seu papel no corte do cordão umbilical
do nascimento para a vida, assim como rompe o vínculo entre o corpo e o espírito na
morte. Pode ter sido a origem do athame na Wicca, na bruxaria atual.
No seu santuário principal Carian em Lagina, perto de Stratonicea, o ritual no qua
l carrega uma chave sagrada fazia parte do culto a Ela. De acordo com o hino par
a Selene-Hekate, Ela guarda as chaves que abrem as grades de Kerberus . Sophocles e
screveu sobre uma chave na língua como um elemento dos Mistérios Eleusianos.
Hekate aparece como uma única figura ou com três faces ou corpos. Por muito tempo fo
i um número sagrado e isso parece ser realmente importante em Seus mistérios.
A henna vermelha ainda é utilizada pelos devotos para tingir as mãos e pés, para simbo
lizar o sangue do sacrifício.
Sacerdócio
Hekate era servida por Sacerdotisas e Sacerdotes, alguns deles eram ritualmente
castrados e tinham seu sexo mudado (o Semnotatoi). Seu sacerdócio era também conheci
do como Demosioi, um nome que sugere pertencer a uma tribo .
As funções principais do sacerdócio de Hekate eram: fazer horóscopos, feitiços, visualizaçõ
contato com o outro mundo, trabalhos de cura e manter os templos e bosques sagr
ados. Uma função interessante no sacerdócio parece ter sido a direção de coros de crianças
om coroas de flores, cantando hinos de louvor a Hekate.
Aqueles que servem a Hekate nos dias de hoje, fazem isso de várias formas diferent
es. Meu próprio papel tem três elementos principais: reverencia-la, aprender sempre
o que puder sobre Ela, ou seja, continuar pesquisando e contar às outras pessoas o
que eu sei, o que sinto e o que posso fazer em Seu nome.
Quando uma pessoa é atraída por uma Deidade, ela é naturalmente inclinada a querer faz
er um santuário, ou seja, um altar para ter um local onde poderá passar um tempo esp
ecial com essa Deidade. Esta área é vista, com freqüência, como uma representação de nosso
elacionamento com tal Deidade, muitas vezes sendo modificado de acordo com o ava
nço do relacionamento.
Várias pessoas já me perguntaram como fazer isto para Hécate. Não há nenhuma super regra p
ara montar o seu altar pessoal para Ela ou para qualquer outra Deidade. Sua intu
ição é o melhor caminho para isto; seu altar deverá ser feito da forma que lhe é correta.
Os objetos e/ou instrumentos que eu coloco em meu Altar podem ou não ter algum sig
nificado a você, é uma questão de conexão, é a forma que você vê a Deusa e a sente. Se não
r o seu coração e intuição, na verdade seu altar será pura decoração. Cada conexão e experi
são únicas.
Posso dar sugestões, de uma forma abrangente, mas, não se esqueça que seu altar é pessoa
l e intransferível e não se preocupe se está certo ou errado , pois o que é certo para m
ode ser errado para você. A magia d Ela está na terra, no mar, no céu, nas estrelas, na
lua, apenas sinta-os.
Encontre um local em sua casa ou fora dela, onde você se sinta à vontade ou que lhe
pareça ser um bom local . Uma mesa ou sua cômoda pode ser bom local. A área não precisa se
grande, apenas sinta-se confortável. Eu cubro a minha com uma toalha e eu mudo a
cor de acordo com meus sentidos ou humor e tenho uma estátua d Ela na porta de entra
da de minha casa.
O que uma pessoa coloca em seu altar é uma escolha pessoal, mas a seguir apresento
algumas sugestões, que podem fazer parte de sua imaginação.
Uma imagem da Deusa
Pode ser uma estátua, uma pintura ou um desenho. Mas, na realidade, pode ser qualq
uer coisa que você veja como uma representação d Ela. Pedras, conchas, madeira, bonecos
e até mesmo um punhado de terra pode ser utilizado para representa-la no aspecto c
tônico. Mas, outros exemplos seriam: uma estrela do mar, um pote com água do mar e a
reia de praia.
Velas.
Novamente, a quantidade e o tipo são da sua escolha. As cores devem refletir suas
necessidades e sua correspondência pessoal àquela cor, pois a energia é você quem passa
a vela. Vou frisar que não é necessária a utilização de velas, mas elas ajudam a elevar a
mente para fora do mundo material. Eu conheço algumas pessoas que, devido à sua situ
ação de vida e/ou onde moram, não podem manter uma chama acesa. Velas à pilha têm sido ut
zadas e são relativamente baratas e podem ser adquiridas facilmente na época de Nata
l. Conheço uma mulher, que coloca tecidos de várias cores nos candelabros para repre
sentar as velas. E outra que se utiliza pedras... Resumindo use sua criatividade
e intuição, que é realmente essencial nessa hora.
Símbolos.
Para Hécate, pode-se escolher várias coisas diferentes, como chaves, estátuas de cães, s
apos, cobras, borboletas, ovelhas negras, punhais, cordões e assim por diante. As
possibilidades são infinitas e o importante é que se coloque coisas no altar que sig
nifiquem algo para você. Na verdade, qualquer símbolo que você associe a Ela poderá incl
uir no seu Altar, mas somente algo que você tenha sentimento de ligação direta a Ela.
A Ceia de Hécate.
Para aqueles que honram Hécate, a ceia é algo que normalmente as pessoas podem desej
ar fazer regularmente. A ceia pode ser mantida no seu Altar ou pode ser colocada
fora de sua casa ou tradicionalmente em uma encruzilhada em forma de T ou Y .
Há várias coisas que poderiam ser colocadas no prato, utilizando-se das comidas trad
icionais ou utilizando novamente sua intuição sobre o que vai oferecer.
Mel, cogumelos, raízes (batatas ou batata-doce), romãs, alho, cebola, carnes são boas
escolhas. Você também pode simplesmente dar a Ela uma porção do que esteja comendo em se
u jantar, o que também era tradição nos tempos antigos. Eu costumo agir assim ou em mo
mentos especiais, preparo a Ceia Dela, somente com essa finalidade, cozinho espe
cialmente para Ela.
A freqüência em que você faz a ceia de Hécate também é uma decisão pessoal, mas eu recomend
pelo menos uma vez ao mês, todo dia 30.
Minhas recomendações finais, por MINHA experiência no decorrer desses anos... Existem
pessoas que montam um altar para várias deidades, incluindo-a nesse altar. Creio q
ue Hécate seja uma deidade bem peculiar, que requer tempo, prazer, satisfação, envolvi
mento, muito estudo e dedicação, sendo assim, não acho que deva misturar as energias D
ela num altar misto.
Se cultua-la está em seus planos, estude muito e principalmente sinta e perceba-a
antes de agir.
Boa sorte e plenas bênçãos d Ela.
Orações
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Oração de Agradecimento
Hécate,
Toda a vida e toda a humanidade fazem parte de Seus Caminhos,
Tudo o que temos, nos foi dado por Ti, honrada Deusa Trívia.
Sua é a dança da prosperidade e És a nossa fortaleza.
Eu Te agradeço por Suas bênçãos e pela abundância.
Junte-se à mim, festeje e divirta-se comigo.
Abençoados Sejam os que ouvem Teu chamado!
Agradeço-te, minha irmã, mãe e avó,
Deusa de tantos aspectos, mistérios e caminhos!
(By Althea)
13.08.02
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Hécate Eu Sou
Hécate eu sou, Mãe Negra, a Anciã.
Meu rosto é enrugado como uma pedra idosa.
Meus olhos são pretos como o breu, meus cabelos brancos como a neve.
Eu sou a noite escura sem lua.
Eu guio pelo lugar da Caçada Selvagem com meu poder negro
Pelo inverno à meia-noite
Meu reino começa na noite do Samhain
E dura até o dia da Luz de Imbolc.
Para as bruxas, eu sou sua Rainha divina
Sua líder, pelos séculos
Eu as ensino o poder mágico extremamente forte
Eu as ensino a diferenciar o certo do errado.
Mas se elas fazem o que é errado minha fúria, as farão pagar por isso
E minha vingança fará com que seus destinos na Terra fiquem marcados.
Porque eu sou a Justiça, eu sou a Morte, eu sou a vingança, Lua Negra
Eu sou a sabedoria e o Amor e a condenação do Mal.
Eu guardo todas as encruzilhadas de todos os lugares
Quem viaja com o mal deve tomar cuidado!
Eu tiro-lhes a alma e faço com que fiquem insanos
Para que nunca mais tenham a chance de cruzar meu caminho novamente.
Eu sou terrível, gentil e implacável.
O que você vê em mim é você mesmo.
Quando sua hora chegar, eu o chamarei para junto de mim
Para passar pelo lugar da Caçada Selvagem até seu renascimento.
Então venha, minha Filha Bruxa
Siga meu caminho
Do poder mágico, não tenha medo de minha fúria.
Se você tiver coragem, será minha sacerdotisa
A escolha é sua, o que você escolher acontecerá.
(sem autoria)
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Oração para Guiar os Caminhos
Jovem de Intenso brilho e beleza,
Mãe protetora, cuidadosa e educadora,
Senhora de profunda sabedoria.
Tríplice misteriosa.
Neste momento de real necessidade, recorro a Ti,
Pois não sei por qual caminho percorrer,
Esclareça-me essa questão (.............................),
A Seu modo.
Conheço e reconheço seus métodos e sinto-me
Preparada para seguir o caminho pelo qual me guiar.
Que com o anoitecer Seu açoite leve meu pesar, e;
Com o amanhecer a luz traga-me Sua guia.
Que assim aconteça!
Hinos e Invocações
Os atenienses tinham respeito especial por Hekate e Ela era sempre invocada em r
ituais à meia-noite. Seus devotos reuniam-se em encruzilhadas uma vez ao mês para co
mpartilhar a Ceia de Hekate e, então, colocavam as sobras do lado de fora como ofere
ndas. Mel, ovelhas negras e cães eram sacrificados a Ela.
Eis aqui um pequeno hino para quem tem devoção à Ela e acende velas todos os dias.
Grande Deusa Hekate, Ela que nasceu das Estrelas e que permanecerá até o final dos te
mpos; Tríplice, linda, intimidadora e sábia Ela que reina o Céu, a Terra e o Mar.
Deusa brilhante que anda na escuridão, Ela que fica nas encruzilhadas do Submundo
com a Tocha da Sabedoria para iluminar e guiar as almas nos seus caminhos; Ela q
ue assiste a bruxa que perambula por seus misteriosos e protege os viajantes.
Deusa da Transformação, Ela que tem em punho o athame que corta o cordão umbilical par
a a vida e da vida para a morte; para você é sagrada a cobra que rejeita sua pele pa
ra viver novamente, o cão negro uivante na Lua sempre mutante e o teixo eterno, qu
e traz a vida e a morte.
Hekate,Deusa da Bruxaria e da magia, da abundância e das tempestades, em sua homen
agem, eu acendo esta vela.
Um hino órfico original faz um contraste interessante:
Hekate a Beleza, eu a invoco: Vós, dos caminhos e encruzilhadas, do céu, da terra e t
ambém do mar. Vós, vestida de açafrão, dentre as tumbas, Dançando com as almas mortas e o
ritual báquico. Vós, filha de Perses, amante da desolação, se regozija em gamos e cães, na
noite. Vós, terrível Rainha! Devoradora de bestas! Despertada, possuída por forma ina
cessível! Vós, caçadora de búfalos, Imperatriz soberana universal: Vós, guia que vagueia p
ela montanha, é noiva, é pajem, eu rogo, Ó Donzela, sua presença nestes rituais sagrados
. Com graça para o Oxherd (grupo de bois) e um eterno coração alegre".
Amável Deusa Hécate! Senhora da Magia, Rainha das Bruxas, detentora dos mistérios femi
ninos e da noite, a que possui as chaves dos portiais, preside a justiça a quem te
deseja... Aquela que tudo pode à sua vontade. Toda vida passa por ti.
Portadora das tochas que guiam nossos caminhos, do açoite que bani o mal, do atham
e que corta os véus dos mundos, o tempo e o espaço...
Deusa e Feiticeira da transmutação e transformação. Donzela que possui a estrela brilhan
te na fronte, mãe amável e educadora; sábia senhora, esteja comigo, faça-se presente em
minha vida, em minha alma!
Rituais
Adivinhação e Mistérios
Uma técnica antiga descreve uma prática assustadora utilizando o Círculo de Hekate , uma
esfera dourada com uma safira oculta no
centro, enrolada em uma tira de couro de boi.
A Curiosa Coletânea de Fatos e Tradições de Pedras Preciosas (Kunz, 1913) descreve um am
leto de comprometimento chamado
filactério que é uma magnetita em forma de coração encravada em uma imagem de Hekate. Su
a finalidade ainda é obscura.
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Incenso
1 unidade de cicuta
1 unidade de gálbano (sempre verde, é da família do funcho)
1 unidade de sândalo branco
2 unidades de copal (= incenso ou Âmbar que é um fóssil resina)
Meia unidade de raspas de teixo
1 quarto de raiz de valeriana
1 unidade de mirra
As unidades podem ser a medida que você achar necessário. Eu acho que o incenso é o ma
is indicado para a purificação, mas algumas
pessoas acreditam que ele amadurece e perde a validade. Misture os ingredientes em
um pilão e armazene em um recipiente a vácuo
uma jarra de vidro é o ideal.
"Receita cedida pela paga Dawn do reino Unido, traduzido por Sheila Hallai e ada
ptado por Althea."
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Hécate, a mais encantadora, e distante. Você a Deusa de Trassia e da lua, das horas
escuras e do submundo. Você é a anciã; Rainha do
mundo dos espíritos. Você é a Deusa da bruxaria, Deusa serpente, Grande Mãe; Grande deus
a da natureza. Você é a filha dos Titãs. Deusa
das Amazonas. Sua carruagem é puxada por dragões. Você pode mudar de forma, de idade,
rejuvenescer ou envelhecer. Você é o terceiro
aspecto da lua como a bruxa, a lua escura, ou a Anciã. Você é reverenciada como a port
adora da sabedoria. Seus cães te acompanham.
Seus símbolos são o athame, tocha, açoite, a chave e o caldeirão. Seu festival foi organ
izado para o fim da noite a luz de tochas. 13 de
Agosto é o dia em que Te honramos. Você é uma Deusa caçadora, quem Te conhece, detém os mi
stérios do reino dos espíritos. Todos os
poderes secretos da natureza estão sob seu comando. Você é nascimento, vida, e morte.
Você é a deusa das bruxas, Deusa da lua
minguante, da magia, da escuridão, profecia, dos encantos, e feitiços. Você é a Deusa da
Vingança, da reparação e da prevenção de todo
o mal, da renovação e regeneração. Eu Te honro Ó Hécate! E tenho consciência que você está
a vida todos os dias. Toda noite
acendo uma vela em Sua honra. Eu sou sua filha; Eu sou sua sacerdotisa!
Feitiços e Cia.
Poção para o Banho do Bebê
Separe as pétalas de cinco rosas brancas, do tipo que dá em cachos nas trepadeiras.
Ferva bem um litro de água e mergulhe nela essas pétalas. Deixe em infusão por uma hor
a e coe. Essa água combate o stress e deve ser misturada ao banho do bebê. Também comb
ate irritações oculares, e pode ser usada para lavar os olhos. Mas atenção: Esse prepara
do é de uso unicamente externo. Jamais dê para a criança beber!.
P.S.: Enquanto prepara a poção peça para que Ela abençoe-a e traga o efeito necessário.
By Althea
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Feitiço da Prosperidade
Traçar o círculo mágico, invoque-a.
No caldeirão queime:
- papoula;
- camomila;
- manjerona;
- orégano.
Enquanto estas ervas queimam visualize e medite sobre o que você estiver precisand
o no momento, ou seja, nada de ganhar na loteria
Depois confeccione um saquinho (preferencia ao algodão) branco e nele coloque três m
oedas douradas, uma pirita (pedra) pequena e um punhado das cinzas do caldeirão.
Energize-o e diga:
"Hécate trívia peço que conceda-me _____________, Senhora que tudo concede, atenda-me
neste momento extremo, interceda com Sua magia divina. Que assim se faça!"
(By Althea)
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