Codigo de Posturas Barbacena
Codigo de Posturas Barbacena
Codigo de Posturas Barbacena
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Pargrafo nico. Entende-se por resduo slido (lixo), para os efeitos desta lei, o conjunto
heterogneo constitudo por materiais slidos residuais provenientes das atividades humanas,
que ficam assim subdivididos:
I - Resduos Slidos Urbanos:
a) lixo domiciliar;
b) lixo do comrcio, bares, hotis, restaurantes, supermercados e similares, quartis,
cemitrios, edifcios pblicos e entidades do servio em geral;
c) restos de materiais de construo, entulho de obras e demolies, animais mortos, rvores,
folhas, galhos resultantes de podas de jardins e quintais de propriedade particular;
d) os resduos provenientes da limpeza urbana, tais como terra e outros materiais
provenientes da varrio, raspagem, capinao de vias e logradouros pblicos, troncos,
galhos e folhas provenientes de podas de rvores, restos de limpeza de jardins e praas
pblicas, terrenos baldios e outros;
e) resduos slidos provenientes dos servios de sade (lixo hospitalar) oriundos das
atividades administrativas, varrio e limpeza das reas externas;
f) resduos slidos provenientes de indstrias, oriundos do setor administrativo, restaurante,
varrio e limpeza de reas externas.
II - Resduos Slidos Spticos provenientes dos servios de sade;
III - Resduos Slidos provenientes de indstrias, oriundos do processo industrial;
IV - Resduos Radioativos.
Art.2 Os processos de tratamento e destinao final dos resduos slidos de que trata o artigo
1 desta lei, ficam assim definidos:
I - Aterro Sanitrio: processo de destinao final de resduos slidos urbanos no solo,
mediante projeto especfico elaborado com a observncia de critrios tcnicos e da legislao
pertinente;
II - Aterro Industrial: processo de destinao final de resduos slidos provenientes de
indstrias no solo, mediante projeto especfico elaborado com a observncia de critrios
tcnicos e da legislao pertinente;
III - Usinas de Processamento: processo de tratamento de resduos slidos urbanos, onde
atravs da fermentao da matria orgnica contida no lixo, consegue-se a sua estabilizao,
sob a forma de adubo denominado composto;
IV - Incinerao: processo de tratamento de resduos slidos spticos oriundos dos servios
de sade, atravs da destruio dos mesmos, alta temperatura.
Art.5 Os resduos slidos, removidos por coleta regular, devero ser acondicionados em
sacos plsticos, descartveis, devidamente fechados, padronizados, que satisfaam a Norma
NBR 9191 da ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas, com capacidade unitria
de, no mximo, 100(cem) litros.
Pargrafo nico. A apresentao dos resduos slidos para coleta regular, acondicionados em
desacordo com o disposto no presente artigo, sujeitar o infrator s penalidades previstas na
tabela que acompanha esta lei e apreenso e inutilizao dos recipientes da edificao.
Art.6 Os recipientes devero ser apresentados no passeio pblico, em local suspenso de fcil
acesso, que impea o contato com animais e evite o derrame em via pblica, nos dias e
horrios de passagem da coleta.
Art.7 obrigatria a apresentao regular dos resduos slidos para sua coleta e proibida a
sua acumulao, inclusive com o fim de utiliz-lo ou remov-lo para outros locais que no os
estabelecidos pela Prefeitura.
2 A Prefeitura, a seu critrio, poder executar os servios de remoo dos resduos slidos,
indevidamente acumulados e os previstos no pargrafo anterior, a que se refere este artigo,
nas condies previstas no artigo 5, sem prejuzo das penalidades cabveis.
Art.8 O transporte dos resduos slidos urbanos, removidos por coleta regular, dar-se- por
veculos apropriados para esta tarefa.
Art.9 A disposio final dos resduos slidos urbanos, removidos atravs de coleta regular,
dever ser efetuada em usinas de processamento de lixo ou aterros sanitrios.
Art.10 O rgo municipal competente poder proceder ao recolhimento dos resduos slidos
urbanos, no previstos na coleta regular, mediante remoes especiais, realizadas em regime
de escala ou a pedido.
2 O rgo municipal poder, a seu critrio, no realizar a remoo prevista neste artigo,
devendo, neste caso, indicar, por escrito, o local do destino dos resduos slidos urbanos,
cabendo ao gerador as devidas providncias.
2 A disposio final dos resduos urbanos, coletados por particulares dever ser feita em
locais e na forma indicados pela Prefeitura.
4 A utilizao dos resduos citados no pargrafo 3 deste artigo, s ser permitida mediante
coco a 80C e durante uma hora contnua.
Pargrafo nico. Durante a carga e a descarga dos veculos, devero ser adotadas
precaues para evitar prejuzos limpeza das vias e logradouros pblicos, devendo o
morador e o responsvel pelos servios, providenciar, imediatamente, a retirada do material e
a limpeza do local, recolhendo todos os detritos, sob pena de aplicao, a qualquer dos dois,
ou a ambos, das sanes previstas nesta lei.
Art.13 Consideram-se resduos slidos spticos hospitalares, para os fins desta lei, aqueles
declaradamente contaminados, considerados contagiados ou suspeitos de contaminao,
provenientes de estabelecimentos hospitalares, maternidades, casas de sade, pronto-
socorros, ambulatrios industriais, sanatrios, clnicas, necrotrios, centros de sade, bancos
de sangue, consultrios, laboratrios, farmcias, drogarias e congneres, atendendo
seguinte classificao:
I - resduos provenientes diretamente do trato de doenas, representados:
a) materiais biolgicos como: fragmentos de tecidos orgnicos, restos de rgos humanos ou
de animais, restos de laboratrios de anlises clnicas e de anatomia patolgica, assim
considerados: sangue, pus, fezes, urina, secrees, pinas ou meios de cultura, animais de
experimentao e similares;
b) todos os resduos slidos ou materiais resultantes de tratamento ou processo diagnstico
que tenham entrado em contato direto com pacientes como: gazes, ataduras, curativos,
compressas, algodo, gesso, seringas descartveis e similares;
c) todos os resduos slidos e materiais provenientes de unidades mdico-hospitalares, de
isolamento de reas infectadas ou com pacientes portadores de molstias infecto-contagiosas,
salas de cirurgia, ortopedia, enfermaria e similares, inclusive, restos alimentares, lavagem e o
produto da varredura (ciscos) , resultantes dessas reas;
d) todos os objetos pontiagudos ou cortantes como: agulhas, vidros, ampolas, frascos e
similares;
II - resduos especiais, assim considerados ou resduos perigosos, provenientes do tratamento
de certas enfermidades, representados por materiais contaminados como quimioterapia,
antineoplsicos e materiais radioativos.
Art.14 A separao dos resduos spticos hospitalares, dever ser processada em sua fonte
de produo e identificados para posterior eliminao.
3 O acondicionamento, propriamente dito, dever ser feito de forma que o contedo atinja
somente at a metade do saco plstico, possibilitando que o mesmo seja amarrado acima do
contedo, para evitar que se rompa e provoque derramamento, impedindo contato com
insetos, roedores e outros setores.
Art.16 Os resduos slidos spticos hospitalares devero ser apresentados coleta pblica em
local determinado, obedecendo as seguintes especificaes:
I - rea totalmente cercada, com pavimento impermevel;
II - local frio e seco, com bom isolamento: paredes espessas, impermeveis e lisas, de forma
que seja possvel a desinfeco das superfcies;
III - local no prximo cozinha, despensa, reas de circulao e acessveis a vetores (gatos,
ces, roedores, pssaros, insetos, etc.);
IV - dever ter sistema de trancas, placas de alerta bem visveis, especificando a natureza do
resduo (contaminado);
V - o local dever ser de fcil acesso para os carros de transporte interno e dos veculos de
transporte pblico (rampas, pavimentao, etc.);
VI - o local dever ser dimensionado, conforme o volume de resduos produzidos e a
freqncia da coleta pblica.
Art.18 O servio de coleta, transporte e destinao final do resduo sptico hospitalar constitui
competncia do Municpio, atravs do rgo por ele credenciado.
Art.20 A Fim de satisfazer esta lei, dever o rgo competente providenciar a instalao de um
incinerador para resduos hospitalares, segundo projeto devidamente aprovado pelas
autoridades estaduais de controle da poluio ambiental.
Art.21 Devero, tambm, ser encaminhados ao incinerador, animais mortos, recolhidos pelos
servios de limpeza pblica, alimentos condenados pela Sade Pblica, medicamento com
prazo esgotado de uso, entorpecentes apreendidos e outros resduos, nocivos ou
potencialmente perigosos.
1 A disposio de forma inadequada na rea da prpria indstria ser tolerada por tempo
determinado, a critrio do rgo estadual de meio ambiente desde que no apresente riscos a
sade pblica e ao meio ambiente.
2 O rgo de meio ambiente do municpio, dever ser cientificado das condies em que
estes resduos esto dispostos, num prazo mximo de 30 (trinta) dias aps a sua disposio.
Art.23 O rgo do meio ambiente da Prefeitura dever ser previamente notificado do
transporte de todo resduo industrial perigoso gerado no Municpio e dos que nele tenham
destinao final.
Pargrafo nico. As fontes geradoras dos resduos referidos neste artigo devero se cadastrar
no rgo de meio ambiente da Prefeitura, no prazo de 90 (noventa) dias, a contar da
publicao desta lei.
Pargrafo nico. Os procedimentos para atender ao caput deste artigo, devero ser
regulamentados pela Prefeitura, em conjunto com as autoridades de controle ambiental.
Art.27 Competir ao Municpio, instalar e operar aterro industrial em seu territrio, nos termos
da legislao ambiental.
Pargrafo nico. A varredura dos prdios e dos passeios a eles fronteirios, deve ser recolhida
em recipiente, sendo proibido encaminh-la para a sarjeta, leito da rua, boca-de-lobo ou
terrenos baldios.
Art.30 Qualquer ato que perturbe, prejudique ou impea a execuo da varrio ou de outros
servios de limpeza pblica, sujeitar o infrator s sanes previstas nesta lei.
3 Os servios de limpeza previstos neste artigo podero ser executados pela Prefeitura, a
seu critrio, cobrando o custo correspondente.
Art.32 Todos os estabelecimentos que vendam frutas, sorvetes, pastis e outros artigos para
consumo imediato, devero dispor de recipientes para lixo, em quantidade adequada e
instalados em locais de fcil acesso.
Pargrafo nico. O disposto neste artigo aplica-se aos vendedores ambulantes e feirantes.
Art.33 proibido depositar ou lanar lixo, animais mortos, mobilirio usado, folhagens,
material de podaes, terra, lodos de limpeza de fossas ou poos absorventes, leo, gordura,
graxa e qualquer outro material ou sobras, em qualquer rea ou terrenos, ruas e vias de
trnsito, jardins, praas e outros logradouros pblicos, bem como ao longo e no leito dos rios,
canais, crregos, lagos, depresses, bocas-de-lobo, poos de visita e, em outras partes do
sistema de guas pluviais ou de coleta de esgoto.
Art.34 proibido obstruir, com material de qualquer natureza, bocas-de-lobo, sarjetas, valas,
valetas ou outras passagens de guas pluviais, bem como reduzir sua vazo pelo uso de
tubulaes, pontilhes ou de outros dispositivos.
Art.35 proibido realizar a triagem ou catao no lixo, de qualquer objeto, material, resto ou
sobra, mesmo de valor insignificante, seja qual for sua origem.
Art.36 proibido lanar ou atirar nas vias, praas, jardins, escadarias e quaisquer reas ou
logradouros pblicos, papis, invlucros, ciscos, cascas, restos, bem como, confetes e
serpentinas, exceto, estes dois ltimos, em dias de comemoraes especiais.
TTULO I - DAS VIAS PBLICAS E DE SUA UTILIZAO
Art.37 proibido lavar, reparar e pintar veculos na via pblica, sob pena de apreenso dos
mesmos e pagamento das despesas de remoo.
Pargrafo nico. O disposto neste artigo aplica-se, tambm, aos veculos abandonados na via
pblica por mais de cinco dias consecutivos, os quais sero removidos e encaminhados a
depsitos do rgo competente.
Art.38 proibido descarregar guas servidas de qualquer natureza em vias, praas, jardins,
escadarias, vielas, passagens de quaisquer reas ou logradouros pblicos.
Pargrafo nico. Excluem-se da restrio deste artigo, as guas de lavagem de prdios, cuja
construo no permita o escoamento para o interior, desde que a lavagem e a limpeza do
passeio sejam feitas das 22:00 s 10:00 horas e, no permetro central, entre 23:00 e 07:00
horas.
1 Poder ser permitida a utilizao do passeio para este fim, desde que se utilizem caixas e
tablados apropriados, que no ocupem mais de um tero da largura do passeio.
3 Os servios previstos no pargrafo anterior, podero ser executados pela Prefeitura a seu
critrio, cobrando o custo correspondente.
Art.41 proibido riscar, borrar, pintar inscries, ou escrever dsticos nos locais abaixo
discriminados:
I - rvores e logradouros pblicos;
II - esttuas e monumentos;
III - gradis, parapeitos, viadutos, pontes e canais;
IV - postes de iluminao, indicadores de trnsito, nas caixas de correio, de alarme de
incndio e coleta de lixos;
V - guias de calamento, passeios e revestimentos de logradouros pblicos, bem como
escadarias de edifcios e prprios pblicos e particulares;
VI - colunas, paredes, muros, tapumes, edifcios e prprios pblicos ou particulares, mesmo
quando de propriedade das pessoas e entidades diretas ou indiretamente favorecidas pela
publicidade ou inscries;
VII - sobre outros cartazes, protegidos por licena municipal, exceto os pertencentes ao
mesmo interessado.
3 O produto de limpeza, a que se refere o pargrafo anterior, dever ser removido para os
pontos de descarga, mantidos pela Prefeitura, sendo vedada a queima no local.
4 A Prefeitura poder, a seu critrio, se for o caso, efetuar a limpeza, cobrando o custo
correspondente, sem prejuzo das demais sanes previstas em lei.
Art.44 Todo o resduo slido ser sempre de responsabilidade de quem tenha gerado.
Art.46 Em situaes especiais, fica o rgo competente autorizado a receber, tratar e dar
destinao final, a resduos slidos urbanos e industriais provenientes de outros municpios.
Art.48 A Prefeitura remunerar essas empresas pela execuo dos servios compreendidos
no artigo anterior, considerando o custo e a natureza dos servios.
Art.49 O poder de polcia administrativa sobre os servios e atividades de que trata esta lei, no
que tange a competncia municipal, privativo dos rgos competentes da Prefeitura.
Art.50 A Prefeitura Municipal poder permitir que o incinerador a que alude o artigo 20 seja
instalado por particulares em rea de sua propriedade, observadas as seguintes normas:
a) construo e instalao das dependncias e equipamentos de incinerador s expensas do
interessado no prazo mximo de 08 (oito) meses, a contar da assinatura do respectivo
contrato;
b) devoluo da rea, aps o decurso do prazo de 05 (cinco) anos, contados do efetivo
funcionamento de incinerador, posse da Prefeitura, com todas as benfeitorias e construes
inclusive seus equipamentos, independentemente do pagamento de qualquer indenizao a
particular;
c) funcionamento e manuteno do servio sob responsabilidade exclusiva do contratado,
inclusive no tocante ao pessoal necessrio;
d) obrigatoriedade de prvia aprovao, pela Prefeitura, do projeto de instalao, com suas
especificaes tcnicas;
e) garantia a ser concedida ao particular do retorno do capital investido mediante contrato de
prestao de servio de incinerao de lixo com previso de correo monetria de seu preo.
Pargrafo nico. O contrato referido neste artigo no poder exceder a 05 (cinco) anos.
Art.52 proibido embaraar ou impedir, por qualquer meio, o livre trnsito de pedestres ou
veculos nas ruas, praas, passeios, estradas e caminhos pblicos, exceto para efeito de
obras pblicas ou quando exigncias policiais o determinarem.
Art.53 No permitido fazer aberturas no calamento ou escavaes no leito das vias pblicas
ou nos passeios pblicos, salvo os casos de obras e servios pblicos, ou de utilidade pblica
com prvia e expressa autorizao da Prefeitura Municipal.
1 No caso de servios autorizados, nos leitos das vias pblicas e/ou, nos passeios, ser
obrigao de quem realizou tais servios, pessoa fsica ou jurdica, recompor as partes
danificadas, de modo a deixar o local na forma e no estado original, livre de quaisquer sobras
de material e, inclusive, varridos e lavados os locais afetados pela obra ou pelo servio.
6 Nos casos de carga e descarga de materiais que no possa ser feita diretamente no
interior dos lotes, ser tolerada a descarga e permanncia na via pblica, com o mnimo
prejuzo ao trnsito de pedestres ou veculos, por tempo no superior a 12 (doze) horas e no
horrio estabelecido pela Prefeitura.
Art.55 expressamente proibido danificar ou retirar sinais de trnsito colocado nas vias,
praas, estradas ou caminhos pblicos.
Art.56 A Prefeitura poder impedir o trnsito de qualquer veculo ou meio de transporte que
possa ocasionar danos via pblica, podendo inclusive proibir o trnsito de veculos de trao
animal nas zonas urbanas e suburbanas da cidade.
Art.62 Para efeito desta lei, so consideradas estradas municipais rurais as estradas e
caminhos que servem ao livre trnsito pblico e cujo leito de propriedade da municipalidade,
situadas em zona rural.
Pargrafo nico. Esto sujeitas s normas desta lei as estradas principais ou troncos e as
secundrias ou de ligao.
Art.63 A largura mnima das faixas de domnio das estradas municipais rurais ser de 22,00m
(vinte e dois metros) para estradas principais ou troncos, e de 14,00m (quatorze metros) para
estradas secundrias ou de ligao.
Pargrafo nico. As estradas municipais j existentes na data de promulgao desta lei, com
dimenses diferentes das indicadas neste artigo, devero ser gradativamente adaptadas s
disposies desta lei, dentro das possibilidades da Prefeitura Municipal.
Art.64 Nos cruzamentos das estradas municipais, os dois alinhamentos da faixa de domnio
devero ser concordados por um arco de crculo de raio nunca inferior a 60,00m (sessenta
metros) em caso de estradas principais e a 45,00m (quarenta e cinco metros) em caso de
estradas secundrias.
Art.66 Nas curvas das estradas municipais existentes em que as condies de visibilidade
encontrarem-se prejudicadas por elementos localizados em terreno particular, o Executivo
Municipal executar as obras necessrias desobstruo sem nenhum nus ao proprietrio,
que se obrigar a manter as condies de visibilidade da estrada.
Art.67 proibido aos proprietrios dos terrenos marginais ou a quaisquer outras pessoas, sob
qualquer pretexto:
I - obstruir, modificar ou dificultar de qualquer modo o livre trnsito nas estradas, sem
autorizao da Prefeitura;
II - destruir ou danificar o leito das vias, pontes, bueiros e canaletas de escoamento das guas
pluviais, inclusive seu prolongamento fora da estrada;
III - abrir valetas, buracos ou escavaes nos leitos das estradas;
IV - impedir ou dificultar o escoamento de guas pluviais das estradas para o interior das
propriedades lindeiras;
V - colocar mata-burros, porteiras ou quaisquer outros obstculos que prejudiquem o livre fluxo
de veculos, ou que dificultem os trabalhos de conservao nas estradas municipais;
VI - permitir que as guas pluviais concentradas nos imveis rurais lindeiros atinjam a pista
carrovel das vias pblicas, seja por falta de valetas ou curvas de nvel mal dimensionadas,
seja por eroses existentes nos referidos imveis;
VII - transitar ou fazer transitar nas estradas de rodagem do Municpio, carros de boi, carroas,
carroes ou quaisquer outros veculos de trao animal, salvo se dotados de rodas providas
de pneumticos ou se forem de eixo fixo e tiverem nas rodas aros de, no mnimo, 0,12m (doze
centmetros) de largura;
VIII - danificar, de qualquer modo, as estradas de rodagem do Municpio, seus marcos e sua
sinalizao.
Art.68 Junto a estradas municipais cujas condies dificultem a drenagem na faixa de domnio
da via, a Prefeitura poder executar obras para conduzir guas pluviais e conter a eroso s
margens das estradas, em reas de propriedade privada.
Art.69 proibido aos proprietrios de terrenos que divisam com estradas municipais erguer
quaisquer tipos de obstculos ou barreiras, tais como cercas de arame, postes, rvores e
tapumes, dentro da faixa de domnio da estrada.
Art.72 proibida a permanncia de animais em vias pblicas, nas zonas urbana e suburbana
da cidade, sob pena de apreenso e multa nas formas estabelecidas regularmente.
Art.73 Os animais vadios encontrados em logradouros pblicos sero recolhidos aos depsitos
da municipalidade.
Art.74 O animal recolhido em virtude do disposto nesta seo dever ser retirado dentro do
prazo mximo de 03 (trs) dias, mediante pagamento da taxa de manuteno respectiva.
3 O sacrifcio de animais ser feito por mtodos no cruis, tais como cmara de monxido
de carbono ou injeo de anestsico.
Art.75 proibida a criao de qualquer espcie de gado, nas zonas urbana e suburbana da
cidade, sob pena de apreenso e multa, na forma regulamentar.
Art.76 Ces podero transitar pelas zonas urbana e suburbana da cidade, desde que
identificveis, presos atravs de coleiras e junto a seus donos, respondendo estes por perdas
e danos que os animais causarem a terceiros ou a municipalidade e sem prejuzo das demais
sanes legais.
Art.85 expressamente proibido perturbar o sossego pblico com rudos ou sons excessivos,
salvo as excees previstas em regulamento a ser editado pelo Poder Executivo.
Pargrafo nico. Vistorias para verificao da perturbao podero ser solicitadas Prefeitura
mediante carta assinada por pelo menos vinte por cento dos proprietrios ou ocupantes das
edificaes situadas num crculo com 50m (cinqenta metros) de raio e centro no ponto de
origem dos rudos ou sons.
1 O horrio permitido para tal propaganda o compreendido entre 08:00 e 20:00 horas.
2 proibida tal propaganda nos locais prximos a hospitais, casas de repouso para
tratamento de sade, estabelecimentos de ensino, bibliotecas, frum e outros edifcios
pblicos, a critrio da Prefeitura.
CAPTULO VI - DA ARBORIZAO
Art.88 proibido podar, cortar, danificar, derrubar, remover ou sacrificar rvores situadas em
logradouros pblicos, sendo estes servios de atribuio exclusiva da Prefeitura, obedecidas
as disposies da legislao pertinente e, especificamente, do Cdigo Florestal Brasileiro.
Pargrafo nico. Para que no seja prejudicada a arborizao do logradouro, cada remoo
de rvore importar no imediato plantio da mesma ou de nova rvore em ponto to prximo
quanto possvel da antiga posio.
1 A escolha da espcie de rvore a ser plantada, levar em conta a largura dos passeios.
Art.93 No caso de loteamento novo, assim como no caso de logradouro aberto por
particulares, poder a Prefeitura Municipal assumir a incumbncia de providenciar a
arborizao, desde que custeada pelos interessados, caso em que a Municipalidade cobrar o
preo de custo dos servios, acrescido apenas de um percentual de administrao, vedado o
propsito de lucro.
4 O no atendimento do disposto neste artigo sujeita o infrator a multa prevista nesta lei e,
em caso de reincidncia, suspenso temporria das atividades e, at o cancelamento da
licena para funcionar, do estabelecimento infrator.
Art.100 Para os fins desta lei considera-se ambulante a pessoa fsica, regularmente
matriculada na Prefeitura, que exera atividade comercial sem estabelecimento fixo, regular,
prprio ou locado e com caractersticas de permanente.
2 Os equipamentos previstos no inciso III do 1 deste artigo; somente sero admitidos para
o comrcio do tipo itinerante, previsto no inciso III do art. 103.
Pargrafo nico. A concesso de licena importa no pagamento dos tributos de acordo com a
legislao vigente, inclusive exigindo-se o prvio pagamento das despesas e tributos inerentes
prpria concesso.
Art.105 A Prefeitura poder delegar, a rgo municipal, poderes especiais para a concesso, o
controle e a cassao da licena de que trata o artigo anterior.
Art.111 As mercadorias expostas e colocadas para comercializao nas bancas, devero ser
em quantidade tais, que no ultrapassem a rea compreendida pelos limites da banca, nem
dificultem o trabalho do responsvel por aquela banca.
Art.113 A inobservncia dos preceitos contidos nesta seo, bem como na regulamentao
respectiva, sujeita o infrator s seguintes penalidades:
I - advertncia;
II - multa;
III - suspenso;
IV - apreenso de mercadoria;
V - cassao da licena.
3 As multas a que se refere este artigo, sero estabelecidas pela Prefeitura Municipal, em
regulamentao a ser editada por Decreto.
Art.114 Os alimentos colocados venda, ou para qualquer outro tipo de comercializao, nas
bancas, sero objeto de permanente fiscalizao pelo Servio de Vigilncia Sanitria.
Pargrafo nico. atribuda ao rgo delegado a que se refere o art.105 desta lei,
competncia para proibir a comercializao de produtos que, a seu critrio, tenham porte ou
peso capaz de dificultar as operaes de montagem ou desmontagem da feira.
Art.120 O comrcio de animais vivos, e expressamente de porcos, gado bovino, eqino, ovino
e caprino, s poder ser efetuado em terrenos equipados para que a atividade se faa em
condies de higiene e sem prejuzo para a vizinhana, e mediante autorizao especfica.
Art.121 Bancas, barracas, carrinhos e congneres para comrcio ambulante somente podero
ser instalados ou ficar estacionados sobre passeios se ficar garantida uma faixa desimpedida
para trnsito de pedestres, com largura no inferior a 1,50m (um metro e cinqenta
centmetros).
Art.122 proibido ao vendedor ambulante ou feirante estacionar fora dos locais previamente
determinados pela Prefeitura.
Art.123 proibida a instalao de feiras livres e demais modalidades de comrcio ambulante
que ocupem o leito de vias de circulao:
I - em ruas, praas ou avenidas, por onde circule o trnsito de entrada ou sada da cidade;
II - em ruas de grande movimento de veculos e pessoas, no centro comercial da cidade, salvo
em dias no teis, com reduzido movimento e de modo espordico;
III - em trechos de logradouros que constituam acesso exclusivo ou preferencial para
estabelecimentos de servios de utilidade pblica, tais como prontos-socorros e hospitais,
delegacias de polcia e escolas.
Pargrafo nico. No centro comercial da cidade podero ser admitidas feiras tpicas, de
artesanato em geral, de mostras de cultura, de artigos culturais, inclusive folclricos e
assemelhados, desde que realizadas no interior de parques e jardins, sem prejudicar o trnsito
de veculos e/ou de pedestres, bem como, sem prejuzo das condies de higiene e sade dos
logradouros pblicos.
Art.125 expressamente proibido em todo o Municpio e punvel com penas que vo desde a
simples multa, at a apreenso de mercadorias e cassao da licena, na forma desta lei:
I - fabricar explosivos sem licena especial e/ou fora dos locais autorizados pela Prefeitura;
II - manter depsito de substncias inflamveis ou de explosivos, sem atender a todas as
exigncias legais quanto construo e segurana;
III - depositar ou conservar nas vias pblicas, ainda que provisoriamente, inflamveis ou
explosivos;
IV - transportar inflamveis ou explosivos sem as precaues devidas;
V - transportar simultaneamente, no mesmo veculo, explosivos e inflamveis;
VI - transportar passageiros em veculos que transportem explosivos ou inflamveis;
VII - explorar pedreiros ou realizar qualquer outra obra ou servio com uso de explosivos,
salvo se com autorizao e sob fiscalizao das autoridades competentes, em locais
estritamente determinados e resguardados com as medidas de segurana indispensveis.
Pargrafo nico. Alm das condies estabelecidas e indicadas neste artigo, os locais ou
reas de armazenamento de recipientes transportveis de GLP devero atender s demais
condies e exigncias pertinentes, das Legislaes Municipal, Estadual e Federal.
Art.131 Nos postos de abastecimento de veculos onde se fizerem tambm limpeza, lavagem
e lubrificao de veculos, esses servios sero realizados em recinto dos postos, que sero
dotados de instalaes destinadas a evitar o acmulo de gua e resduos de lubrificantes no
solo ou seu escoamento para os logradouros pblicos.
Art.132 A Prefeitura Municipal poder negar licena para a instalao e/ou funcionamento,
sempre que ficar demonstrado que a instalao do depsito ou do posto de comercializao
de combustveis possa comprometer ou ameaar a segurana pblica.
Art.136 proibido fumar em recintos de uso coletivo, fechados, destinados a atividades que
impliquem permanncia obrigatria ou prolongada de grupos de pessoas, assim considerados,
entre outros, os seguintes locais: elevadores, veculos de transporte coletivo, salas de
espetculos, museus, estabelecimentos de ensino, hospitais e lojas.
1 Nos locais onde no seja permitido fumar devero ser afixados avisos indicativos da
proibio, com ampla visibilidade ao pblico.
Art.137 A instalao de tendas, traillers e outros equipamentos para feiras, circos, parques
de diverses e congneres s ser permitida em locais previamente estabelecidos e
autorizados pela Prefeitura.
Pargrafo nico. O escoamento das guas pluviais e de infiltrao poderia ser feito atravs de
um ou mais de um dos seguintes meios:
I - absoro no subsolo do terreno;
II - canalizao das guias para curso dgua, sarjeta ou galeria da rede pblica de drenagem;
III - aterramento em nvel suficiente para adequado escoamento das guas.
Art.139 Todo terreno situado em zona urbana ou suburbana, que tenha frente para logradouro
pblico dotado de calamento ou de guias e sarjetas, devera ser mantido:
I - beneficiado por passeio pavimentado;
II - fechado no alinhamento por muro ou cerca com altura mnima de 1,80m (um metro e
oitenta centmetros), de forma a impedir o lanamento de detritos no interior do terreno.
Art.140 O solo, em cada terreno, no pode ter partes em desnvel, em relao a logradouros
pblicos e a glebas ou lotes lindeiros, com caractersticas capazes de ocasionar carreamento
de lama, pedras ou detritos, desabamento de encostas ou outros riscos para as edificaes ou
benfeitorias situadas em propriedades vizinhas.
Art.142 A infrao a dispositivos da presente lei ensejar, sem prejuzo das medidas da
natureza civil e criminal cabveis, a aplicao das seguintes penalidades, conforme
regulamentao a ser expedida por decreto:
I - multas variveis de acordo com o quadro do Anexo, que faz parte integrante da presente
lei;
II - cassao de licena;
III - apreenso de mercadoria ou equipamento;
IV - realizao pelo Poder Pblico da obra ou servio que o infrator deixou de executar, e
ressarcimento do custo respectivo pelo infrator;
V - embargo de obra ou paralisao de servio;
VI - demolio de obra.
Pargrafo nico. A aplicao das penalidades ser responsabilidade dos rgos competentes
da Prefeitura Municipal.
Pargrafo nico. Para efeito deste artigo, o valor da UF ser aquele fixado para o ms em que
ocorrer a infrao.
Art.146 Esta lei entrar em vigor 60 (sessenta) dias aps sua publicao.
Toninho Andrada
Prefeito Municipal
ANEXO I
TABELA DE MULTAS
Artigos 5 e 6 .......................................................................................................................1
Artigo 7........................................................................................................................1 a 05
Artigo 11........................................................................................................................1 a 10
Artigo 11 Pargrafo 2...................................................................................................1 a 10
Artigo 11 Pargrafo 3...................................................................................................1 a 10
Artigo 12 .......................................................................................................................1 a 05
Artigo 14 Pargrafo 1...................................................................................................1 a 05
Artigo 14 Pargrafo 5...................................................................................................1 a 10
Artigo 16........................................................................................................................1 a 05
Artigo 19........................................................................................................................1 a 10
Artigo 23........................................................................................................................1 a 10
Artigos 24 e 25..............................................................................................................1 a 20
Artigo 29................................................................................................................................1
Artigo 30........................................................................................................................1 a 30
Artigo 31 Pargrafo 1...................................................................................................1 a 05
Artigo 31 Pargrafo 2...................................................................................................1 a 05
Artigos 32 a 38..............................................................................................................1 a 05
Artigo 40 Pargrafo 2...................................................................................................1 a 05
Artigo 41........................................................................................................................1 a 05
Artigo 42 Pargrafo 2...................................................................................................1 a 05
Artigo 42 Pargrafo 3...................................................................................................1 a 05
Artigo 43........................................................................................................................1 a 10
Artigo 45........................................................................................................................1 a 10
Artigo 52........................................................................................................................1 a 10
Artigo 53........................................................................................................................1 a 20
Artigo 54........................................................................................................................1 a 10
Artigo 55........................................................................................................................1 a 30
Artigo 57........................................................................................................................1 a 10
INFRAO AO ARTIGO MULTAS APLICADAS VALORES EM UF