Lei Nº 1067 Código de Posturas Atualizado
Lei Nº 1067 Código de Posturas Atualizado
Lei Nº 1067 Código de Posturas Atualizado
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º. Este Código dispõe sobre as relações de polícia administrativa entre o Poder
Público Municipal e os munícipes de Dourados, no que se refere à higiene e
bem-estar da comunidade, aos costumes, à segurança e ordem pública e ao
funcionamento regular dos estabelecimentos comerciais, industriais, de
prestação de serviços, mercados municipais, feiras livres e demais posturas
municipais.
Art. 2º. Ao Prefeito e aos Servidores Públicos Municipais compete cumprir e fazer
cumprir as normas deste Código.
§2º. Toda pessoa, física ou jurídica, sujeita às normas deste Código, fica
obrigada a facilitar, por todos os meios, a fiscalização municipal, no
desempenho de suas funções legais ou regulamentares.
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PREFEITURA MUNICIPAL DE DOURADOS
TÍTULO II
DA HIGIENE PÚBLICA
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
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CAPÍTULO II
Art. 5º. É dever de cada cidadão cooperar com a Prefeitura na conservação e limpeza
da cidade, sendo proibido:
III - bater, sacudir e limpar tapetes, cortinas e outras peças em via pública
ou logradouros ou em janelas e portas que abrem para esses locais
públicos;
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CAPÍTULO III
Art. 9º. Além dos preceitos fixados no Código de Obras e demais disposições legais do
Município, as habitações deverão atender às normas de higiene estabelecidas
neste Código.
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Art. 12. Em edifícios de apartamentos, além dos preceitos gerais de higiene das
habitações a que se subordinam, é proibido:
III - atirar objetos, lixo, papéis, líquidos ou qualquer corpo nas áreas
externas e internas, ou qualquer local de uso comum;
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Art. 14. Nas edificações na área rural, além dos preceitos gerais estabelecidos na
legislação municipal, devem ser observadas as seguintes normas de higiene:
CAPÍTULO IV
Seção I
Art. 16. A rede de esgotos sanitários obedecerá às normas fixadas pelo órgão específico
do Governo Estadual.
Art. 17. A rede domiciliar de esgoto será periodicamente vistoriada pela autoridade
sanitária competente.
Art. 18. Nos prédios localizados em área desprovida de rede pública de esgotos
sanitários é obrigatória a instalação e a manutenção de fossas sépticas ou
absorventes, segundo as normas e exigências do órgão específico do Governo
Estadual.
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Art. 18 No caso dos efluentes industriais, estes devem ser devidamente tratados antes
de serem lançados na rede coletora de esgoto. (redação dada através da Lei
Complementar 39 de 31 de julho de 2001)
CAPÍTULO V
Seção I
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II - usar pegadores para servir pães, frios e outros alimentos prontos para
o consumo;
Seção II
Art. 31. Toda a água utilizada na manipulação ou preparo de gêneros alimentícios deve
ser potável, adequada ao consumo humano.
Art. 32. O gelo destinado ao uso alimentar deverá ser fabricado com água potável
filtrada, isenta de qualquer contaminação.
Art. 33. É proibido o uso de jornais ou qualquer papel impresso, para embrulho de
gêneros alimentícios, podendo ser utilizados plásticos, papel celofane ou
qualquer branco isento de substâncias químicas.
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Art. 34. Os vendedores ambulantes deverão utilizar carros à prova de insetos e poeiras
e os gêneros alimentícios devem ser acondicionados com higiene e retirados
por meio de pegadores de metal.
Art. 36. As máquinas, facas e instrumentos para cortar frios e outros alimentos devem
estar sempre limpos e protegidos contra poeiras e insetos.
Art. 37. As vitrinas de artigos alimentares para consumo imediato devem ser mantidas
à prova de insetos, poeiras e impurezas, a fim de garantir a qualidade e higiene
dos alimentos expostos.
Parágrafo único. Os alimentos de que trata este artigo poderão ser depositados
e transportados sob temperatura adequadas e em recipientes fechados, de
material isolante térmico.
Seção III
Art. 39. Nas casas onde se vendem verduras, legumes e frutas, além das disposições
concernentes aos estabelecimentos de gêneros alimentícios, deverão ser
observadas as seguintes normas:
Seção IV
Das Sorveterias
Art. 40. As casas que preparam e manipulam sorvetes devem observar rigorosamente os
preceitos de asseio e higiene e possuírem instalações e máquinas adequadas
para todos os tipos de elaboração do produto.
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Seção V
Das Leiteiras
Art. 43. O transporte do leite pasteurizado e seus derivados só poderá ser feito em
veículos dotados de câmaras frigoríficas ou nas condições do parágrafo único
do artigo 38 deste Código.
Art. 44. Na zona urbana, o leite pasteurizado só poderá ser vendido em sacos plásticos,
em garrafas perfeitamente vedadas ou em embalagem hermeticamente fechada,
impermeável, aprovada pelas autoridades sanitárias, com carimbo de
fiscalização.
Art. 46. O leite, manteiga e os queijos expostos à venda deverão ser conservados em
recipientes apropriados, à prova de impurezas e de insetos, satisfeitas, ainda, as
demais condições de higiene.
Seção VI
Art. 49. A embalagem do produto deverá ter rótulo indicando o nome do produto, do
fabricante, seu endereço, características e o tempo de vencimento do produto.
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Art. 51. As torrefações de café serão instaladas em locais previamente designados pela
Prefeitura, proibida a exploração de qualquer outro ramo de atividade de
comércio ou indústria de produto alimentício.
Seção VII
Art. 54. O transporte de aves em pé deve ser feito em caixas teladas onde as aves
fiquem bem protegidas.
Art. 55. O transporte de aves abatidas deve ser feito em câmara frigoríficas ou em
condições de evitar sua deterioração ou contaminação a critério da autoridade
sanitária municipal.
Art. 56. As aves postas à venda deverão ser mantidas em gaiolas bem espaçosas ou
viveiros, sendo proibido mantê-las em liberdade.
Art. 57. As aves abatidas deverão ser postas à venda limpas de plumagens, vísceras e
partes não comestíveis.
Art. 58. As aves abatidas devem ser mantidas em câmaras ou balcões frigoríficos com
vitrine, que possibilite a escolha por parte do comprador.
Art. 59. Os ovos devem ser mantidos em embalagens especiais, protegidos de choques
e ruptura.
Art. 60. Os ovos devem ser mantidos em lugar fresco, se possível em compartimentos
de temperatura de dez e quinze graus centígrados.
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Art. 61. Os estabelecimentos que vendem aves e ovos devem possuir água potável
corrente para todos os afazeres e necessidade.
Art. 62. A autoridade sanitária fará apreensão de aves doentes ou deterioradas e ovos
estragados, inutilizando-os de imediato.
Parágrafo único. A apreensão de aves e ovos nas condições deste artigo não dá
ao comerciante direito à indenização, sujeitando-o, ainda, à multa aplicável.
Seção VIII
Dos Açougues
Art. 63. Nos açougues, além das disposições especiais estipulados no Código de Obras,
devem ser observadas as seguintes normas:
VII - é proibido o uso de luz colorida, que possa alterar a cor dos produtos
expostos à venda;
Art. 64. Em hipótese alguma poderá o consumidor ter contato com a carne exposta à
venda.
Art. 66. O transporte de carne para açougues deverá ser feito em veículos dotados de
câmaras frigoríficas.
Art. 67. É expressamente proibido vender para açougues couros, chifres e outras partes
do animal que prejudiquem a higiene dos estabelecimentos.
Art. 68. O sebo, ossos outras partes de aproveitamento industrial deverão ser mantidos
em recipientes estanques e retirados, diariamente, pelos responsável pelos
açougues.
Art. 69. É proibido o preparo de carne para embutidos nas dependências dos açougues.
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Art. 70. É proibido a estocagem de carne moída, devendo a moagem ser feita no
momento de sua venda ao consumidor.
Art. 71. É proibido manter em açougues quaisquer outros ramos de negócios, além da
venda de carne.
Art. 72. Na falta de energia elétrica no local, a carne só poderá ser vendida até vinte e
quatro horas após sua entrada nos estabelecimentos.
Seção IX
Das Peixarias
Art. 73. Nas peixarias, além das disposições especiais, estabelecidas no Código de
Obras e das contidas nos artigos 63 e 64, de Seção VIII, deverão ser
observadas as seguintes normas:
Art. 76. O vendedor de peixe, inclusive ambulante, será obrigado ao uso de gorro e
avental, em rigorosas condições de asseio.
Seção X
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CAPÍTULO VII
Art. 79. Além das normas de higiene previstas neste Código, os salões de barbeiros e
cabelereiros deverão atender aos seguintes:
CAPÍTULO VIII
Art. 80. Nos hospitais, casas de saúde, maternidade e estabelecimentos similares, além
dos requisitos fixados no Código de Obras, devem ser observadas as seguintes
normas de higiene:
III - cada paciente terá leito com jogos de lençóis, fronhas e cobertor
individual desinfetado, sendo obrigatória à colocação de um novo
jogo completo de roupa de cama para cada novo paciente;
VIII - todos os objetos dos berçários devem ser esterilizados após o uso;
CAPÍTULO IX
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§ 3º Caberá aos dois proprietários arcarem solidariamente com ônus das obras
de que trata o parágrafo anterior caso o curso de água ou vala coincida com a
divisa de terrenos.
Art. 84. Nenhum serviço de construção poderá ser feito nas margens no leito ou por
cima das valas, dos cursos de água ou das lagoas, sem que a obra seja aprovada
pelo órgão competente da Prefeitura.
Art. 85. Nos terrenos que possuírem riachos, córregos, valas ou lagoas, as construções
que se levantarem deverão ficar, em relação às respectivas margens, na
distância que for determinada pelo órgão competente da Prefeitura.
CAPÍTULO X
Art. 86. A Prefeitura estabelecerá normas sobre a coleta, transporte e destino final do
lixo e fiscalizará o seu cumprimento.
Art. 87. Quando o destino final do lixo for aterro sanitário, este deverá ter uma camada
com espessura de vinte e cinco centímetros.
Art. 88. O órgão de limpeza pública da Prefeitura, em conexão com outros setores da
municipalidade, promoverá a instalação em pontos diferentes da cidades, de
cestos coletores de lixo.
Art. 89. O órgão de limpeza pública da Prefeitura, deverá promover sempre que
necessário, campanhas públicas visando esclarecimentos e educar a população,
sobre os perigos que o lixo representa para a saúde, e manter a cidade em
condições satisfatória de higiene.
Art. 90. O lixo das habitações será recolhido em vasilhame apropriados, metálicos,
providos de tampa ou acondicionados em sacos plásticos apropriados para tal e
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Art. 91. Não serão considerados como lixo os resíduos industriais de oficinas, os restos
de materiais de construção, os entulhos provenientes de obras ou demolições,
os restos de forragem de cocheiras ou estábulos, os restos de caixas,
embalagens caixotes e semelhantes, a terra, folhas, galhos, gravetos e troncos
dos jardins e quintais particulares e animais mortos, que pelo seu volume e
natureza, não poderão ser recolhidos em sacos plásticos e não poderão ser
lançados às vias públicas, devendo a remoção desses resíduos e materiais ser
providenciada pelos respectivos proprietários ou inquilinos.
§ 1º Os materiais de que trata este artigo poderá ser recolhido pelo órgão de
limpeza pública da Prefeitura mediante prévia solicitação e pagamento de
contraprestação dos serviços pelo interessado, de acordo com as tarifas
especiais fixadas pela Prefeitura.
Art. 92. É proibido utilizar o lixo como adubo ou para alimentação de animais em área
localizadas no perímetro urbano.
Art. 93. É proibido o despejo na via pública de água servida ou resultante de lavagens
de habitação, estabelecimentos comerciais, recreativos, industriais,
hospitalares, oficinas lavagem de viaturas e outros.
Art. 94. É proibido lançar nas vias públicas e terrenos, animais mortos, entulhos, lixo
de qualquer natureza e quaisquer materiais que possam prejudicar a saúde
pública, trazer incômodo à população e prejudicar a estética da cidade.
CAPÍTULO XI
III - estabelecer padrões de níveis, dos poluentes nas fontes emissoras e fazer
revisão periódica dos mesmos.
Art. 99. Para exercer o controle da poluição das águas, incumbe à Prefeitura:
Art. 100. Para exercer o controle dos despejos industriais, incube a Prefeitura;
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TÍTULO III
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 102. Para assegurar, manter e proteger o sossego, os bons costumes, a segurança e a
ordem pública no Município, compete à Prefeitura fiscalizar:
CAPÍTULO II
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III - os eventos ou similares com duração não superior a quinze dias terão
licença especial de funcionamento, expedida pelo órgão municipal
competente;
b) alvará de funcionamento;
convênios com outros órgãos. (Redação dada e parágrafos acrescidos pela Lei
Complementar nº 276, de 13/04/2015)
Art. 104-C Fica o Poder Executivo Municipal autorizado a criar o serviço de “DISQUE
DENÚNCIA” visando garantir o melhor cumprimento das normas de
fiscalização especificas aos bares ou similares. (Art. incluído através do Art. 4º da
Lei complementar nº 82 de 29 de abril 2005)
Art. 105. É proibido perturbar o sossego público com ruídos, algazarras ou sons
excessivos e evitáveis, assim considerados:
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Art. 107. É proibido executar qualquer atividade que produza ruído, nas proximidades
de hospitais, sanatórios, escolas, asilos e áreas residenciais.
CAPÍTULO III
Seção I
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Art. 109. Para realização de divertimentos e festejos nas vias e logradouros ou recintos
fechados de livre acesso, será obrigatória a licença da Prefeitura.
Seção II
Art. 110. As casas de diversão públicas observarão as seguintes disposições, além das
estabelecidas para a higiene dos estabelecimentos e pelo Código de Obras:
Art. 111. Nos teatros, circos ou salas de espetáculos são reservados quatro lugares,
destinados às autoridades policiais e municipais encarregadas da fiscalização.
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Art. 114. Não serão autorizadas licenças para realização de jogos ou diversões ruidosas
em local distante a menos de duzentos metros de hospitais, sanatórios,
maternidades ou estabelecimentos similares e de ensino.
Seção III
Dos Teatros
Art. 115. Para funcionamento do teatro, além das demais disposições aplicáveis deste
Código, serão observadas as seguintes:
II - a parte destinada aos artistas terá comunicação fácil e direta com a via
pública, independente de parte destinada ao público;
Seção IV
Dos Cinemas
Art. 116. Para funcionamento do cinema, além das disposições previstas no Código de
Obras, serão observadas as seguintes:
Seção V
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Art. 118. Para autorizar armação de circos, parques de diversões, barracas ou aparelhos e
dispositivos de diversão em logradouros públicos, poderá a Prefeitura, a seu
critério, exigir um depósito prévio de, até, no máximo, duzentas "UPF", como
garantia de despesas com a eventual limpeza e recomposição do logradouro.
Seção VI
Seção VII
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Seção VIII
Art. 121. As igrejas, os templos e as casas de culto religioso são locais de reverência,
que devem ser respeitados, sendo proibido escrever, pichar o pregar cartazes
em suas paredes e muros.
Art. 122. Os recintos destinados ao público, nas igrejas, templos e casas de culto
religioso, devem obedecer às seguintes prescrições:
CAPÍTULO V
Seção I
Art. 123. A utilidade e o trânsito das vias e logradouros públicos são livres, competindo
à fiscalização da Prefeitura preservar a ordem, a segurança e o bom estar dos
transeuntes e da população em geral e o patrimônio público, sendo proibido a
particulares:
Seção II
Do Trânsito Público
Art. 124. É proibido embaraçar ou impedir, por qualquer meio, o livre trânsito de
pedestres e veículos nas ruas praças, passeios, estradas e demais vias e
logradouros públicos, exceto para efeito de obras públicas, quando exigências
policiais o determinarem ou em caso de comprovada necessidade, a juízo da
Prefeitura.
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Seção III
Art. 126. A ocupação de passeios com mesa e cadeiras por parte de estabelecimentos
comerciais só será permitido, quando forem satisfeitas as seguintes condições:
II- deixarem livre, para o trânsito público, uma faixa de passeio não inferior a
dois metros;
II - deixarem livre, para o trânsito público, uma faixa de passeio não inferior a
dois metros, respeitando área suficiente para a passagem de cadeirantes e
usuários do piso tátil; (Redação dada pela LC Nº 202, DE 03.07.2012.)
III- distarem, as mesmas, entre si, no mínimo, um metro e meio;
III- distarem as mesmas entre si, no mínimo, 0,60 centímetros; (Alteração dada
pela LC nº 247, de 28 de abril de 2014)
IV- preservar ou resguardar acesso bastante as economias contíguas ao
estabelecimento ocupante do passeio.
§ 1º. A área de colocação de mesas e cadeiras nos passeios públicos deverá
respeitar as seguintes medidas, a partir da testada do estabelecimento:
(Parágrafos acrescidos pela LC nº 247, de 28 de abril de 2014)
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III - Para uso dos passeios públicos de largura superior a 6,00m a faixa mínima
destinada ao livre trânsito de pedestres será igual a 40% da largura do passeio.
§ 2º. Nos dias úteis após as 18h até às 6h do dia seguinte, nos sábados, após às
11h até às 6h do dia seguinte e nos domingos e feriados das 8h até às 6h do dia
seguinte, ainda será permitida a utilização da faixa destinada ao mobiliário
urbano para a colocação de mesas e cadeiras deixando livre, para o trânsito
público, uma faixa central para o passeio não inferior a 1,20m.
§ 6º. Para usufruir o beneficio previsto nesta lei, o interessado deverá obter
autorização prévia da municipalidade, mediante apresentação de requerimento
e demonstrativo quanto à finalidade e forma de utilização do passeio.
§ 7º. Nas condições dos incisos I, II e IV do caput será permitido o uso do
passeio público para estacionar veículos, desde que no meio-fio exista apenas
um acesso para entrada e saída de veículos.
Art. 127. Poderão ser armados coretos e palanques provisórios nos logradouros públicos,
para comícios políticos, solenidades, festividades religiosas, cívicas ou
populares desde que seja solicitada à Prefeitura sua aprovação, mediante o
atendimento dos seguintes requisitos:
Art. 130. As colunas, suportes e quadros de anúncios, caixas de papéis usados, bancos,
abrigos e demais dispositivos em via ou logradouros públicos, colocados pela
iniciativa privada, só poderão ser instaladas, mediante prévia licença da
Prefeitura.
Art. 131. É proibido o licenciamento para localização de barracas para fins comerciais,
com exceção dos seguintes casos:
Art. 131 – É proibido o licenciamento para localização de barracas para fins comerciais,
com exceção dos seguintes casos: (redação dada através do Art. 1º da Lei
Complementar 83 de 29 de abril de 2005)
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I- funcionar exclusivamente no horário e nos dias fixados para a festa para qual
foram licenciadas;
Art. 133. As bancas para venda de jornais e revistas, poderão ser permitidas nos
logradouros públicos, desde que se obriguem à satisfação dos seguintes
requisitos:
Art. 134. As estátuas, relógios, fontes e quaisquer monumentos só poderão ser colocados
nos logradouros públicos a juízo da Prefeitura, atendidas as seguintes
condições:
CAPÍTULO VI
§ 3º- Não sendo retirado o animal nesse prazo a Prefeitura promoverá sua
alienação por licitação.
II- abelhas e apiários na zona urbana e nas concentrações residenciais das vilas
e povoados;
III- galináceos, palmípedes e pombos. (Redação dada pela Lei Complementar nº 186
de 21 de novembro de 2011.)
§ 2º- Para registro, é necessário a vacinação anti-rábica do cão, que poderá ser
feita pela Prefeitura.
§ 3º- Aos proprietários dos cães registrados, será fornecida pela Prefeitura,
uma placa de identificação, a ser colocada na coleira do animal.
Art. 138. Os cães encontrados nas vias públicas serão apreendidos e recolhidos ao
depósito municipal.
§ 1º- Tratando-se de cão não registrado, será sacrificado se o seu dono não
retirar no prazo de oito dias mediante pagamento de multa, taxa de registro e
custo da manutenção do animal.
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§ 2º- Quando se tratar de cão de raça, poderá a Prefeitura, a seu critério, agir de
conformidade com o que estipula o parágrafo terceiro do artigo 135 deste
Código.
Art. 139. O cão registrado só poderá andar pela via pública em companhia de seu dono,
que responderá pelos danos que o animal causar a outrem.
Art. 141. São proibidos os espetáculos e exibições de feras, répteis e quaisquer animais
selvagens ou perigosos fora dos locais para garantir a segurança dos
expectadores e a incolumidade, sob prévia licença da Prefeitura.
Art. 142. É proibido maltratar animais ou contra eles praticar atos de crueldade, assim
considerados, entre outros:
VII- castigar, de qualquer modo, animal caído, com ou sem veículo, obrigando-
o a levantar a custa de sofrimento;
XII- manter animais apertados em depósitos insuficientes ou sem água, ar, luz
e alimentos;
XV- praticar todo e qualquer ato que acarretar violência e sofrimento para o
animal;
CAPÍTULO VII
Parágrafo único. Se, findo o prazo fixado, não for extinto o formigueiro ou o
foco de mosquito, a Prefeitura incumbir-se-á de fazê-lo, cobrando de
proprietário indenização das despesas que efetuar no extermínio, acrescida de
vinte por cento a título de administração além da multa cominada.
CAPÍTULO VIII
I - os fogos de artifícios;
IV - as espoletas e os estopins;
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Art. 152. É proibido, sem motivo justo, utilizar armas de fogo ou com estas fazer
armadilhas, em toda extensão do Município.
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§ 2º- A Prefeitura poderá estabelecer, para cada caso, as exigências que julgar
necessárias ao interesse da segurança.
CAPÍTULO IX
Art. 155. É proibido atear fogo em roçadas, palhadas ou matos que limitem com terras
de outrem, sem tornar as seguintes precauções:
I - preparar aceiros;
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Art. 155-B. Toda pessoa física ou jurídica, que infringir o disposto nesta lei, ou não
prevenir ou impedir o cometimento da infração por terceiros em sua
propriedade, ficará sujeito às seguintes penalidades:
I. infração ao art. 155-A, § 1º, inciso I: multa correspondente a 20 (vinte)
UFERMS;
II. infração ao art. 155-A, § 1º, inciso II: multa correspondente a 25
(vinte e cinco) UFERMS, para cada 125,00 m² (cento e vinte e cinco
metros quadrados) de terreno, ou fração;
III. infração ao art. 155-A, § 1º, inciso III: multa correspondente a 30
(trinta) UFERMS.
§ 1º. As infrações cometidas no horário compreendido entre as 19h00
(dezenove horas) de um dia e as 05h00 (cinco horas) do dia seguinte,
bem como as cometidas aos sábados, domingos e feriados, serão
apenadas com o valor da multa aplicado em dobro.
§ 2º. Havendo concorrência de infrações, será aplicada a multa mais
gravosa.
§ 3º. Reincidindo o infrator no cometimento de qualquer infração
prevista nesta lei, no período de 12 (doze) meses, contados da última
autuação, será aplicada a multa em dobro a cada nova infração, sobre o
valor da última multa.
§ 4º. Em caso de incêndio criminoso praticado por pessoa distinta do
proprietário do imóvel, este somente se eximirá do pagamento da multa
com a apresentação de Boletim de Ocorrência Policial que relate o fato.
§ 5º. A aplicação das multas previstas nesta lei não exonera o infrator
das demais cominações civis ou penais cabíveis.
§ 6º. As multas deverão ser recolhidas pelo infrator no prazo de 30
(trinta) dias, contados da lavratura do auto de infração. (Redação dada
pela LC nº 374 de 14 de agosto de 2019.)
Art. 155-C. Será considerado infrator, na forma desta Lei, o executor da queimada.
Parágrafo único. Respondem solidariamente com o infrator, na seguinte
ordem, conforme o caso:
I. o mandante;
II. quem estiver na posse direta do imóvel;
III. o proprietário do imóvel;
IV. quem, por qualquer forma, concorrer para o cometimento da
infração. (Redação dada pela LC nº 374 de 14 de agosto de 2019.)
Art. 156. É proibido atear fogo em matas, capoeiras, lavouras ou campos alheios.
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CAPÍTULO X
Art. 161. As licenças para exploração serão sempre por prazo fixo.
Art. 162. Ao conceder as licenças, a Prefeitura poderá fazer as restrições que julgar
convenientes.
Art. 164. O desmonte das pedreiras pode ser feito a frio ou a fogo.
IV- toque por três vezes, com intervalos de dois minutos, de uma sineta e o
aviso em brado prolongado, dando sinal de fogo;
Art. 167. Quando, nos serviços extrativos das olarias, as escavações facilitarem a
formação de depósito de águas, será o explorado obrigado a fazer o devido
escoamento ou a aterrar as cavidades à medida que for retirado o barro.
CAPÍTULO XI
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a) em terreno onde se edificará prédio cuja licença para construção tenha sido
requerida à Prefeitura, dando-se ao proprietário o prazo de um ano, após o que
não iniciada a obra, se obriga a cumprir o disposto no § 1º;
§ 4º Verificado o não cumprimento das exigências do Art. 170, inciso III, §1º,
o proprietário será notificado pela Administração Pública Municipal para, no
prazo de 90 (noventa) dias, podendo ser prorrogado por igual período, através
de prévia autorização da Administração Municipal, cumprir as exigências, sob
pena de incidência de multa prevista nesta Lei. (Redação dada pela LC nº 287 de 03
de julho de 2015)
Art. 171. Considera-se inexistente o muro ou passeio que estiver com mais de um quinto
de sua superfície em precárias condições de integridade e conservação ou em
ruínas.
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Art. 172. Serão comuns os muros e cercas divisórias entre proprietários urbanas e rurais,
devendo os proprietários dos imóveis conflitantes concorrer em partes iguais
para as despesas de sua construção e conservação, na forma das leis civis.
Art. 173. Os terrenos rurais, salvo acordo expresso entre os proprietários, serão cercados
até a altura mínima de um metro e cinqüenta centímetros, por meio de:
CAPÍTULO XII
Art. 176. As edificações tanto singulares quanto as coletivas, deverão ser mantidas em
bom estado de conservação e pintura, dentro dos mínimos requisitos
necessários à preservação da segurança, higiene e estética urbana.
Art. 178. Ao verificar, através de vistoria técnica, que um edifício oferece riscos de ruir,
a Prefeitura tomará, imediatamente, as seguintes providências:
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I - interditar o edifício;
Art. 179. Quando os proprietários não atender à intimação a que se referem os artigos
177 e 178 deste Código, a Prefeitura deverá recorrer aos meios judiciais para
executar a sua decisão.
CAPÍTULO XIII
Art. 180. A exploração dos meios de publicidade nas vias e logradouros públicos, bem
como nos lugares de acesso comum, depende de prévia licença da Prefeitura e
do pagamento da taxa respectiva.
Art. 181. A propaganda falada em lugares públicos, por meio de ampliadores de voz,
alto-falantes e propagandistas, assim está igualmente sujeita a prévia licença e
ao pagamento de taxa respectiva.
Art. 183. Os pedidos de licença para publicidade ou propaganda por meio de cartazes ou
anúncios deverão mencionar:
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III - as dimensões;
IV - as inscrições e o texto;
V- as cores empregadas.
Art. 184. Tratando-se de anúncios luminosos, os pedidos deverão ainda indicar o sistema
de iluminação a ser adotado.
Art. 185. Os panfletos ou anúncios destinados a serem lançados ou distribuídos nas vias
públicas ou logradouros, não poderão ter dimensões menores de dez
centímetros por quinze centímetros nem maiores de trinta centímetros por
quarenta e cinco centímetros.
Art. 186. Os anúncios e letreiros deverão ser conservados em boas condições, renovados
ou consertados, sempre que tais providências sejam necessárias para o seu bom
aspecto e segurança.
TÍTULO IV
CAPÍTULO I
Seção I
Art. 189. Não será concedida licença, dentro do perímetro urbano, aos estabelecimentos
industriais, comerciais e depósitos incursos nas proibições constantes do artigo
8º deste Código.
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Art. 192. Para mudança local de estabelecimento comercial ou industrial deverá ser
solicitada a necessária permissão à Prefeitura, que verificará se o novo local
satisfaz às condições exigidas.
Seção II
Do Comércio Ambulante
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CAPÍTULO II
DO HORÁRIO DO FUNCIONAMENTO
Art. 197. Além dos feriados nacionais, em que os estabelecimentos permanecem com as
portas cerradas, o Prefeito poderá determinar o seu fechamento por ocasião de
comemorações cívicas e datas de relevante significação para o Município.
TÍTULO V
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 198. A execução de serviço público municipal poderá ser direta, quando explorada
pela Prefeitura ou atribuída a terceiros, mediante concessão ou permissão.
CAPÍTULO II
DAS CONCESSÕES
Art. 199. A concessão para a exploração de serviço público municipal será precedida de
concorrência e autorização legislativa.
Art. 200. A concorrência para concessão de serviço público municipal será anunciada
com antecedência mínima de trinta dias por edital resumido ou comunicado
pela imprensa oficial do Estado e pelos jornais locais e da Capital do Estado.
Art. 202. Não poderão participar da concorrência o Prefeito, o seu cônjuge, ascendentes,
descendentes e colaterais por consangüinidade ou afinidade até terceiro grau,
os vereadores, os servidores municipais e respectivos cônjuges.
Art. 204. As propostas serão examinadas por uma comissão designada pelo Prefeito, ao
qual submeterá o resultado indicando o concessionário escolhido.
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Art. 208. A Prefeitura exercerá sobre a concessão o poder de polícia, pela fiscalização
do cumprimento das obrigações do concessionário tendo em vista:
CAPÍTULO III
DAS PERMISSÕES
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Art. 212. À tomada de preços para permissão aplica-se o disposto nos artigos 202 e 203
deste Código.
Art. 213. A tomada de preço será examinada por uma comissão designada pelo Prefeito,
a qual indicará o melhor pretendente.
Art. 214. A permissão será outorgada por decreto de Poder Executivo, onde fique
expressamente declarada a aprovação das tarifas a serem cobradas e o prazo de
duração de permissão.
Art. 215. A permissão sempre a título precário, terá vigência de dois anos, contada da
data em que foi instalado o serviço, podendo ser cassado a qualquer tempo, se
o concessionário cometer infração à lei ou regulamento ou, ainda por motivos
de interesse público ou conveniência administrativa.
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CAPÍTULO IV
Parágrafo único. Além dos gêneros alimentícios poderá ser permitida nos
centros e mercados de abastecimento a venda de outras mercadorias de uso
doméstico, atendidos os critérios de preferência, interesse ou necessidade dos
consumidores, a juízo da Prefeitura.
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CAPÍTULO V
Art. 220. Os produtores agrícolas e lavradores que quiserem obter permissão para vender
seus produtos nas feiras livres, obrigam-se a matricula na Prefeitura, que
manterá, para esse fim, o Cadastro de Atividades em Feiras Livres.
Art. 222. As feiras livres serão extintas no todo ou em parte pelo Prefeito, quando:
Seção I
Art. 223. O transporte coletivo no município será operado por meio de veículos
licenciados na repartição competente de trânsito, segundo as normas
estabelecidas no Código Nacional de Trânsito, na legislação específica e neste
Código.
Art. 224. Para cada concessão de serviço de transporte coletivo serão fixados os
itinerários e o número mínimo de veículos necessários à eficiência dos
serviços.
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Art. 229. Não é permitido aos veículos de transporte coletivo realizarem paradas para
refeições ou descanso num itinerário de extensão menor de que cem
quilômetros.
Art. 230. Todo veículo de transporte coletivo deverá dispor de extintor de incêndio em
condições de imediato funcionamento.
Art. 233. A falta de pagamento das multas, no prazo estabelecido, constitui justa causa
para rescisão do contrato da concessão, independentemente de qualquer
procedimento judicial ao concessionário, que não terá direito a indenização.
Seção II
Art. 234. As estações ferroviárias tem por fim centralizar e fiscalizar todas as linhas de
transporte coletivo rodoviário, que tenham ponto de partida nesta cidade e os
terminais rodoviários são os locais de chegada das citadas linhas, no
município.
Art. 235. A fiscalização das estações e dos terminais rodoviários fará cumprir os
horários, os itinerários, os preços de passagens e os fretes aprovados pela
Prefeitura.
CAPÍTULO VII
Art. 238. Para efeito do que dispõe este Capítulo são estabelecidos as seguintes
definições:
II- CARNEIRA - cova em terreno natural com paredes de tijolos, fechada com
laje de cimento, com as seguintes dimensões: 2,00m (dois metros) de
comprimento por 1,00m (um metro) de largura por 0,70 cm. (setenta
centímetros) de profundidade medida interna;
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I- serão cercados com muros ou grades de ferro com 2,00m (dois metros) de
altura;
II- serão arruados para a entrada exclusiva de veículos com esquife ou com
material para construção de túmulos;
Art. 240. Poderão ser interditados os cemitérios que tenham atingido o grau de saturação
que dificulte a utilização do terreno para novas inumações ou no caso em que,
por motivo de expansão da cidade, se tornarem centrais a áreas populosas.
Art. 241. Nos cemitérios os enterramentos serão feitos sem indagação de doutrina
religiosa, filosófica ou política professada pelo falecido.
Art. 243. Cada falecido será enterrado, em caixão próprio, em cada sepultura, salvo
recém-nascido com o de sua mãe.
Art. 246. Decorrido o prazo previsto no item III do artigo 245 deste Código, as
sepulturas poderão ser abertas para novas enumações.
Art. 247. A construção, conservação, restauração e limpeza dos jazigos serão executadas
exclusivamente por pessoas credenciadas pela administração do cemitério.
Art. 248. As pessoas que estiverem no recinto dos cemitérios deverão portar-se com
respeito e reverência.
Art. 249. Em cada cemitério será mantido o registro dos enterramentos, em livre próprio
e em ordem numérica, contendo o nome, idade, sexo, estado civil, filiação,
naturalidade, "causa mortis" data e hora do óbito, do falecido e o número da
quadra de sepultura, o dia e hora da enumação.
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TÍTULO VI
CAPÍTULO I
DAS INFRAÇÕES
Art. 251. Constituí infração toda ação ou omissão contrária às disposições deste Código
ou de outras leis, decretos, resoluções ou atos baixados pelo Governo
Municipal no uso de seus poderes.
Art. 252. Considera-se infrator quem cometer, mandar, constranger, induzir o auxiliar
alguém a praticar infração, os agentes da execução de leis que, tendo
conhecimento da infração, deixarem de autuar o infrator.
Art. 254. Apurada a responsabilidade de diversos infratores não vinculados entre si, por
co-autoria ou cumplicidade, impor-se-á a cada um a pena correspondente à
infração que haver cometido.
Parágrafo único. Quando a infração for praticada por incapaz ou sob coação,
respondem pela pena:
Art. 256. Nenhuma pena será cominada, imposta ou alterada, nem qualquer pessoa
considerada infrator, senão em virtude deste Código ou de lei municipal.
CAPÍTULO II
DAS PENAS
Seção I
Disposições Gerais
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Art. 257. As infrações a este Código serão punidas com as penas nele definidas, e
consistirão, além de impor a obrigação de fazer ou desfazer, em multa
pecuniária.
Art. 258. Os infratores, enquanto estiverem em débito de suas penalidades, não poderão
receber quaisquer quantias ou créditos da Prefeitura, participar de licitação ou
dela ser dispensado, celebrar contratos ou termos de qualquer natureza, ou
transacionar, a qualquer título, com a administração municipal.
Art. 259. O débito fiscal decorrente de multa e demais obrigações pecuniárias impostas,
será judicialmente executado, se o responsável se recusar a liquidá-lo no prazo
legal.
Parágrafo único. O débito fiscal não pago no prazo legal, será inscrito em
dívida ativa.
§2º. Para exercício de 2006, será utilizada a variação do IPCA-E até setembro
de 2005. Em caso da extinção do IPCA-E, a atualização monetária será
realizada pelo índice que o substituir ou, em não havendo substituto, por índice
oficial por ato Executivo Municipal.
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Art. 261. Pelas infrações às disposições deste Código serão impostas as multas
constantes da Tabela anexa, sem prejuízo das demais obrigações pecuniárias
estabelecidas, em cada caso, para o infrator.
Art. 262. As mulas estipuladas neste Código serão obrigatoriamente arrecadada com as
demais obrigações pecuniárias que forem devidas.
Art. 263. Nos reincidências as multas serão cobradas em dobro.
Parágrafo único. Reincidente é o que violar preceito deste Código, por cuja
infração já estiver sido punido.
Art. 264. Quando, por qualquer forma, o infrator procurar embaraçar ou impedir e
fiscalização, as multas serão aplicadas em triplo.
Seção II
Art. 265. Serão punidos com multa equivalente a quinze dias do respectivo vencimento
ou remuneração:
Parágrafo único. As multas de que trata este artigo serão impostas pelo
Prefeito, mediante representação de autoridade fazendária competente, se de
outro modo não dispuser o Estatuto dos Funcionários Municipais.
Art. 266. O pagamento de multa decorrente de processo fiscal se tornará exigível depois
de transitada em julgada a decisão que a impôs.
Seção III
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Parágrafo único. O valor dos débitos a que se refere este artigo será atualizado
segundo os coeficientes aplicáveis pelas repartições fiscais da União, na forma
prevista na Lei Federal nº 4.357, de 16 de julho de 1964 e alterações
posteriores.
Art. 268. A correção monetária prevista no artigo anterior aplicar-se á também aos
débitos cuja cobrança seja suspensa por medida administrativa ou judicial,
salvo se o infrator tiver depositado em moda a importância questionada.
Art. 269. Os juros de mora de 1% (um por cento) ao mês serão calculados sobre o
montante do débito fiscal corrigido monetariamente.
CAPÍTULO III
DO PROCESSO FISCAL
Seção I
Da Apresentação de Coisas
Art. 271. De apreensão lavrar-se-á termo próprio, com os elementos do auto de infração,
observando-se, no que couber o disposto no artigo 277 deste artigo.
Art. 272. Se o autuado não provar o preenchimento dos requisitos ou o cumprimento dos
exigências legais para liberação dos bens apreendidos, no prazo de quinze dias
após a apreensão, serão as coisas ou mercadorias levadas à hasta pública ou
leilão.
Seção II
Da Representação
Art. 273. Qualquer pessoa pode representar contra qualquer infração à disposição deste
Código ou de outras leis e regulamentos fiscais.
Seção III
§ 1º- Esgotado o prazo de que trata este artigo, apresentada ou não a defesa, a
Notificação Fiscal será automaticamente convertida em Auto de Infração
organizando-se competente processo fiscal.
Art. 277. A Notificação Fiscal - Auto de Infração e Apreensão lavrado com precisão e
clareza, sem entrelinhas, emendas ou rasuras, deverá:
Art. 278. A assinatura do infrator não constitui formalidade essencial á validade do auto,
não implica em confissão, nem a recusa agravará a pena.
II- por carta, acompanhada de cópia do auto, com aviso de recebimento (AR)
datado e firmado pelo destinatário ou alguém do seu domicílio;
III- por edital, com prazo de quinze dias, se desconhecido o domicílio fiscal do
infrator.
II- quando por carta, na data do recibo de volta, e se for omitida, quinze dias
após a entrega da carta no correio com AR.
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III- quando por edital, no termo do prazo, contado este da data da afixação ou
da publicação.
Art. 282. O autuado apresentará defesa no prazo de oito dias, contadas da data do
recebimento da intimação.
§ 1º- findo o prazo constante deste artigo sem que autuado apresente defesa,
será considerado revel.
Art. 283. A defesa do autuado será apresentada por petição à repartição por onde correr
o processo, contra recibo.
Art. 284. Na defesa, o autuado alegará toda a matéria que entender útil, indicará e
requererá às provas que pretenda produzir juntará logo as que constarem de
documentos, e sendo o caso, arrolará até três testemunhas no máximo.
Art. 285. Findos os prazos previstos nos artigos 282, 283 desta Lei, poderá a autoridade
de primeira instância, se entender necessário, baixas o processo para novas
diligências, no prazo de oito dias, inclusive determinar lavratura de "Termo
Aditivo", se for o caso.
§ 1º- Findo o prazo previsto neste artigo, o processo será presente a autoridade
de primeira instância, que o julgará e o proferirá despacho decisório, impondo
as penalidades cabíveis.
§ 2º- A autoridade não fica adstrita às alegações das partes devendo julgar de
acordo com sua convicção, em face das provas produzidas no processo.
Seção V
Art. 286. A decisão redigida com simplicidade e clareza, concluirá pela procedência ou
improcedência do auto de infração, definindo expressamente os seus efeitos.
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§ 3º- Findo o prazo mencionado no parágrafo 1º deste artigo e não tendo sido
pago o débito ou tomadas às medidas previstas no parágrafo 2º, será expedido
memorando de Cobrança Amigável, sendo aguardado, no prazo de quinze dias,
contados do "cliente", o comparecimento do autuado para liquidação do débito.
§ 4º- Findo o prazo mencionado no parágrafo 3º deste artigo, sem que haja sido
liquidado o débito, será extraído Nota de Débito para envio à Dívida Ativa.
Seção VI
Da Garantia De Instância
Art. 287. Nenhum recurso voluntário interposto pelo autuado será encaminhado do
Prefeito, seu o prévio depósito das quantias exigidas, extinguindo-se o direito
do recorrente que não ofertar o depósito no prazo legal.
Art. 288. Quando a importância total do litígio exceder de quinze "UPF", permitir-se-á a
prestação da fiança para interposição de recurso voluntário, requerida no prazo
a que se refere parágrafo 1º do artigo 286 deste Código.
Art. 289. Julgado idôneo o fiador, poderá o recorrente, depois de intimado e dentro do
prazo igual ao que restava quando protocolado o requerimento de prestação de
fiança, oferecer outro fiador, indicando os elementos comprovantes da
idoneidade do mesmo.
Art. 290. Recusados dois fiadores, será o recorrente intimado a efetuar o depósito,
dentro de cinco dias ou de prazo igual ao que lhe restava quando protocolado o
segundo requerimento de prestação de fiança, se este prazo for maior.
Seção VII
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Art. 291. Havendo recurso voluntário e na forma dos artigos 287 e deste Código, as
decisões fiscais definitivas serão cumpridas:
I- pela notificação do sujeito passivo, quando for o caso também do seu fiador,
no prazo de dez dias, para satisfazer do pagamento do valor da condenação;
III- pela notificação do sujeito passivo para receber ou, quando for o caso,
pegar, no prazo de dez dias, a diferença entre:
V- para cobrança executiva, dos débitos que se referem os incisos I e III deste
artigo, se não tiveram sido pagos no prazo estabelecido.
Art. 292. A venda do título da dívida pública aceitos em caução não se realizará abaixo
da cotação deduzidas as despesas legais da venda, inclusive as taxas oficiais de
corretagem, procedendo-se, em tudo que couber, na forma do inciso III alínea
"b" do artigo 291 deste Código.
Seção VIII
Dos Prazos
Art. 293. Os prazos fixados nas leis de postura do Município serão contínuos, excluindo-
se, na sua contagem, o dia do início e incluindo-se vencimento.
TÍTULO VII
DISPOSIÇÕES FINAIS
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Art. 296. A partir de 1º de janeiro de 1980 fica revogado o Código de Posturas adotado
de acordo com a Lei nº 476, de 26 de maio de 1965, e demais disposições
legais e regulamentares que colidem com esta Lei.
Art. 297. Esta Lei entrará em vigor a partir de 1º de janeiro de 1980, revogadas as
disposições em contrário.
ANEXO ÚNICO
LEI 1.067, DE 28/12/1979 CÓDIGO DE POSTURAS (ART. 261)
TABELA DE MULTAS E INFRINGÊNCIAS AOS DISPOSITIVOS DO CÓDIGO DE POSTURAS
DISPOSITIVOS INFRINGIDOS
TÍ CAPÍ SE ARTIGOS E MULTA
TULO TUL ÇÃO ASSUNTO EM
PARÁGRAFOS
O UFERMS
II II Da Higiene das Vias e Logradouros 5, 6 e 7 11,00
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