L3521-2022 - Código de Limpeza Urbana
L3521-2022 - Código de Limpeza Urbana
L3521-2022 - Código de Limpeza Urbana
GABINETE DO PREFEITO
CAPÍTULO I
DAS FINALIDADES
Art. 1º Fica instituído, nos termos desta Lei, o Código de Limpeza Urbana, que
estabelece normas ordenadoras e disciplinadoras para os serviços de limpeza urbana e manejo
de resíduos sólidos no Município de Cabo Frio, conforme determina o Plano Municipal de
Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos (PMGIRS), aprovado pela Lei nº 3.134, de 26 de
dezembro de 2019.
Parágrafo único. O serviço de limpeza urbana tem por finalidade dar destinação
adequada aos resíduos sólidos gerados no Município.
CAPÍTULO II
DAS COMPETÊNCIAS
§ 1º SUPRIMIDO
§ 2º SUPRIMIDO
§ 3º SUPRIMIDO
CAPÍTULO III
DA RESPONSABILIDADE PELO CUMPRIMENTO DESTE CÓDIGO E DA
CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS
Seção I
Da Responsabilidade
Art. 7º São responsáveis pelo cumprimento deste Código todos aqueles que produzem
resíduos sólidos e os executores dos serviços de limpeza pública, cabendo:
II - aos executores dos serviços de limpeza pública, varrer, coletar, transportar e dar
destinação final aos resíduos sólidos, respeitadas as particularidades de cada operação.
Seção II
Da Classificação dos Resíduos Sólidos
Art. 8º Os resíduos sólidos para fins do trabalho realizado pela Companhia de Serviços
de Cabo Frio (COMSERCAF) são todos aqueles que podem ser recolhidos e classificam-se em:
CAPÍTULO IV
DAS UNIDADES GERADORAS
I – o cidadão;
II – os estabelecimentos residenciais;
IV – os estabelecimentos industriais;
§ 2º Para fins deste Código, serão classificados como grandes geradores de resíduos
sólidos as pessoas físicas ou jurídicas que ultrapassem a produção de resíduos acima do limite
de 40 (quarenta) quilogramas por dia.
§ 4º SUPRIMIDO
CAPÍTULO V
DAS OBRIGAÇÕES DAS UNIDADES GERADORAS DE RESÍDUOS SÓLIDOS
I - em lixeiras, colocados em sacos plásticos de até 100 (cem) litros, na cor preta para
residências unifamiliar;
Art. 15. O transporte de resíduos sólidos por terceiros, classificados como entulhos,
terra e sobra de materiais de construção, de origem de obras, reformas ou demolição na
construção civil, será feito com prévia autorização da COMSERCAF.
Art. 16. Os locais para deposição de detritos obedecerão aos aspectos sanitários de
postura municipal, de preservação de fundos de vales e sistemas naturais de drenagem.
Art. 17. Os prestadores do serviço de que tratam este Código ficam obrigados a
cadastramento junto a COMSERCAF, que se efetivará mediante requerimento do interessado,
constando:
I - informações sobre o resíduo a transportar;
§ 2º A autorização será concedida pelo prazo de 2 (dois) anos, podendo ser renovada
ao final deste período.
Art. 18. O transporte de resíduos sólidos com utilização de caminhões do tipo brooks,
com caçamba escamoteável, obedecerá às seguintes disposições:
III – a caçamba estacionada sobre o passeio do logradouro deverá manter um vão livre
de no mínimo 1,00 (um) metro, medido pela parte superior da caçamba, não ultrapassando o
limite da calçada;
III - colocação de somente 1 (uma) caçamba por vez, ressalvados casos de grandes
quantidades de resíduos a serem retirados ou utilização simultânea por mais de um usuário e
prédio multifamiliar, quando serão admitidas no máximo 2 (duas).
CAPÍTULO VI
DA FISCALIZAÇÃO, DAS INFRAÇÕES À LIMPEZA URBANA E DAS PENALIDADES
Seção I
Da Fiscalização
Art. 22. A fiscalização do disposto neste Código será efetuada pelos ocupantes de
cargo de provimento efetivo de Fiscal.
§ 7º Toda ação fiscal será precedida de notificação para que o infrator, em prazo
máximo de 24 (vinte e quatro) horas, proceda às medidas necessárias à retirada dos resíduos
sólidos.
Parágrafo único. Responderá pela infração quem, por ação ou omissão, lhe deu causa
ou concorreu para sua prática ou dela se beneficiou.
Seção III
Das Penalidades
Art. 24. Pelas infrações às disposições deste Código, serão aplicadas as seguintes
penalidades:
Art. 25. Sem prejuízo das multas previstas no art. 24, fica o infrator obrigado a
ressarcir à COMSERCAF os custos operacionais de execução dos serviços com um acréscimo
de 20% (vinte por cento) sobre o valor dos serviços executados.
Parágrafo único. O não pagamento dos custos operacionais no prazo de 30 (trinta) dias
implicará a remessa da despesa para a Secretaria Municipal de Fazenda para inscrição na
Dívida Ativa do Município.
Art. 26. O pagamento da multa não isenta o infrator, ficando o mesmo responsável
pelos danos causados à limpeza pública e suas consequências.
Art. 28. Persistindo a situação proibida ou vedada por este Código, serão lavrados
novos autos de infração, a cada reincidência, aplicando-se a multa em dobro, progressivamente.
Art. 29. Recusando-se o infrator a assinar o auto de infração, será tal recusa averbada
no mesmo, pela autoridade que o lavrar, publicando-se no órgão oficial do Município a notícia
da autuação e da recusa.
§ 3º O bem apreendido não reclamado no prazo de 30 (trinta) dias, será vendido pela
COMSERCAF, em leilão, ou terá a destinação por ela determinada, obedecidas as normas
legais.
CAPÍTULO VII
DA PROCURADORIA, DOS RECURSOS E DO JULGAMENTO
Art. 33. Findo o prazo para interposição de recurso e, não tendo sido recolhida a multa
ou ressarcidos os custos operacionais previstos no art. 25, o débito será encaminhado à
Secretaria Municipal de Fazenda para inscrição em dívida ativa e demais procedimentos
cabíveis.
CAPÍTULO VIII
DISPOSIÇÕES FINAIS