Anais IV Reconcitec 2017

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ISBN: 978-85-5971-026-7

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Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


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REALIZAO
Universidade Federal do Recncavo da Bahia UFRB

APOIO

Fundao de Amparo Pesquisa do Estado da Bahia Fapesb

Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior - CAPES

Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico CNPq

PATROCNIO

Governo Federal

Banco do Nordeste
Wizard
Feira Acadmica de Economia Solidria- FAESOL
Recod JR - Empresa Jnior UFRB

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECNCAVO DA BAHIA

Silvio Luiz de Oliveira Soglia


Reitor
Georgina Gonalves dos Santos
Vice-Reitora
Rosineide Pereira Mubarack Garcia
Pr-Reitora de Pesquisa, Ps-Graduao, Criao e Inovao PPGCI
Rosilda Santana dos Santos
Pr-Reitora de Administrao - PROAD
Wagner Tavares da Silva
Pr-Reitor de Gesto de Pessoal PROGEP
Rita de Cssia Dias Pereira Alves
Pr-Reitora de Graduao - PROGRAD
Jos Pereira Mascarenhas Bisneto
Pr-Reitor de Planejamento - PROPLAN
Tatiana Ribeiro Velloso
Pr-Reitora de Extenso - PROEXT
Maria Goretti da Fonseca
Pr-Reitora de Polticas Afirmativas e Assuntos Estudantis - PROPAAE
Jorge Luiz Cunha Cardoso Filho
Diretor do Centro de Artes, Humanidades e Letras CAHL
Elvis Lima Vieira
Diretor do Centro de Cincias Agrrias, Ambientais e Biolgicas CCAAB
Flvia Conceio dos Santos Henrique
Diretora do Centro de Cincias da Sade CCS
Danillo Silva Barata
Diretor do Centro de Cultura, Linguagens e Tecnologias Aplicadas CECULT
Clarivaldo Santos de Sousa
Diretor do Centro de Formao de Professores CFP
Jos Valentim dos Santos Filho
Diretor do Centro de Cincias Exatas e Tecnolgicas CETEC
Suzana Couto Pimentel
Diretora do Centro de Cincia e Tecnologia em Energia e Sustentabilidade CETENS

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Comisso Organizadora: Comisso Cultural

Organizao Geral Valdiria Oliveira Rocha


Carlos Jos da Silva
Silvio Luiz de Oliveira Soglia Charlesson dos Santos R. Lopes
Georgina Gonalves dos Santos Jos Alpio de Oliveira Martins
Rosineide Pereira Mubarack Garcia Tbata Figueiredo Dourado
Rosilda Santana dos Santos Thiala Pereira Lordello Costa
Wagner Tavares da Silva Sarah Roberta de Oliveira Carneiro
Rita de Cssia Dias Pereira Alves
Jos Pereira Mascarenhas Bisneto
Comisso de Monitoria
Tatiana Ribeiro Velloso
Maria Goretti da Fonseca Jos Fernandes de Mello Filho
Lucas Correia de Lima
Milena Araujo Souza
Comisso Cientifica Adriele de Jesus Fonseca
Isabella de Mattos Mendes da Silva Mariana Cutolo de Araujo
Nara Eloy Machado Maturino Edilene Silva do Nascimento Veloso
Rita de Cssia Dias Pereira Luciane Pinto Souza
Rose Pereira Mubarack Garcia Tatiana Polliana Pinto de Lima
Sergio Luiz Bragatto Boss Lucas Santos Lisboa
Soraia Barreto Aguiar Fonteles Stephanie Sousa Luz
Ariston de Lima Cardoso
Sergio Augusto Soares Mattos Comisso de Infra-estrutura
Paulo Jos Lima Juiz Flvia Sabina da Silva Souza
Maria Goretti da Fonseca Pamela Moura da Rocha Almeida
Tatiana Ribeiro Velloso Andr Silva Lima
Dhiego Medina da Silva Valfredo da Conceio Peixoto
Claudia Telles Godoy
Comisso de Secretaria Augusto Csar de Carvalho Passos
Jos Srgio Santos da Silva
Mauricio de Nantes Ramos Joice Bruna das Graas Gonalves
Laise Carvalho Santos Maria Christina Silveira Graa
Mariana Lacerda Pio Barra Neubler Nilo Ribeiro da Cunha
Macello Santos de Medeiros Thiala Pereira Lordello Costa
Rosimeire dos Santos C. de Jesus Ademir Luis Telles Brito
Walmyrene Brito dos Santos Felipe Cardoso Santos
Claudia Maria Fonseca Ferreira Raphael Lima Costa
Rmulo Oliveira Almeida
Luciana Santana Lordelo Santos
Sinvaldo Barbosa Melo

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Comisso de Divulgao Comisso de Transportes
Edilson Arajo Pires Pamela Moura da Rocha Almeida
Csar Velame Andr Silva Lima
Flvia Sabina da Silva Souza Marluci Barbosa Moreira .
Flvio da Silva Amorim Yumi de Oliveira Fujiki
Geraldo Pereira do N. Neto Eunice Lordlo Muti
Mait dos Santos Rangel Nicelia Carvalho Miranda
Fernanda Simes Braga Araujo Trcio da Silva Meneses
Fernando Nogueira Uelington Sousa Rocha
Renato Luz Silva
Renata Machado
Comisso de Encerramento
Uilson Campos
Karina de Souza Silva Mauricio de Nantes Ramos
Marcel Teles de Oliveira Pedreira Soraia Barreto Aguiar Fonteles
Ivan Americano da Costa Neto Maria Goretti da Fonseca
Edson Paulino da Silva Thiala Pereira Lordello Costa
Sandrine da Silva Souza
Comisso Financeira
Soraia Barreto Aguiar Fonteles
Alana Sampaio S Magalhes
Flvia Sabina da Silva Souza
Maria Fabiana Barreto Neri
Maria Regina Cunha C. Vieira
Robson dos Santos Oliveira

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APRESENTAO

A IV Reunio Anual da Cincia, Tecnologia, Inovao e Cultura no Recncavo


da Bahia - RECONCITEC, realizada entre os dias 31 de maio a 02 de junho do
ano de 2017, na cidade de Cruz das Almas, contou com a apresentao de
resumos cientficos nos formatos de comunicaes orais e pster que
analisaram os mais relevantes temas correlatos e conexos a cincia,
tecnologia, educao, inovao, extenso, cultura, permanncia, aes
afirmativas e ps-graduao.

Integram os Anais da IV RECONCITEC, os trabalhos relacionados ao I


Seminrio do Programa de Permanncia Qualificada (PPQ); o I Simpsio de
Ensino, Integrao e xito Acadmico; o II Simpsio de Extenso da UFRB; e o
X Seminrio de Pesquisa, Ps-Graduao e Inovao da UFRB (SEPIP). Na
presente publicao foram selecionados os resumos dos trabalhos
apresentados e que foram aprovados dentre as propostas submetidas.

Os contedos interdisciplinares dos textos ora apresentados ressaltam no s


a importncia, mas a necessidade das bases formadoras da universidade
estarem interligadas de modo a produzir efeitos que demonstrem seu
compromisso social, com o ensino, a pesquisa, extenso, com a permanncia
e com as aes afirmativas. Os resumos apresentados durante a IV
RECONCITEC so agora publicados com o fito de divulgar comunidade
acadmica e externa as reflexes realizadas ao longo do evento. Ao todo so
mais de mil resumos das mais diversas reas do conhecimento, organizados
nesse volume.

Os resultados disponibilizados nesta publicao resultam de diversos temas


importantes a Universidade Federal do Recncavo da Bahia, sua posio de
Instituio socialmente referenciada e ao Recncavo da Bahia, na expectativa
de que a pesquisa, a extenso, o xito acadmico, a permanncia e as aes
afirmativas venham a se consolidar num evento que integra as bases de uma
instituio de ensino que simboliza o Recncavo

Vale destacar que os temas abordados nos diversos trabalhados aqui reunidos
esto cada vez mais presentes em nossa sociedade, principalmente quando
vivemos em tempos de redues e de limitaes, em que a juno dos eixos

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principais em um nico lugar nos enche de nimo, disposio e entusiasmo.
Esse o legado deixado pela IV RECONCITEC.

Esperamos que o caminho virtuoso continue e que a comunidade acadmica


aproveite uma amostra da diversidade de temas e enfoques nessa obra
coletiva que agora vem a pblico.

Comisso organizadora.

Cruz das Almas, 02 de junho de 2017.

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Tipo de atividade: Comunicao Oral
rea: CINCIAS AGRRIAS - AGRONOMIA
ATIVIDADE: NALISE DA PRODUTIVIDADE DE MANJERICO
SUBMETIDO A DIFERENTES ADUBAES FOLIARES
Autor(es): GILVANARA DAMASCENO DE SOUZA, NILSON RAIMUNDO BARBOSA
BARRETO SOBRINHO,TAS FERREIRA COSTA,CINTIA ARMOND, RAMON CARIB ASSIS

Resumo: Entre as ervas aromticas, o manjerico possui importncia econmica no pas na


obteno de leo essencial, sendo seu consumo tanto in natura no processamento industrial e
o seu leo muito apreciado na culinria, nas indstrias de alimentos, bebidas, cosmticas e
perfumarias. Um mtodo de fornecimento de nutrientes para esse tipo de cultura a adubao
foliar que tem objetivo de correo ou de suplementao de nutrientes a planta. Deste modo,
uma tcnica vivel, suprindo as carncias nutricionais, e contribuindo na melhor produtividade.
Diversas formas de fertilizantes vm sendo utilizadas tendo em vista reduo de custo e
tambm em favorecer maiores ganhos na produo. No caso da adubao orgnica tem,
ainda, outros aspectos bastante favorveis sendo um deles, a utilizao de resduos que
seriam descartados sem uso e possivelmente causaria impactos ambientais.O objetivo no
trabalho foi avaliar os diferentes tipos de adubos foliares na produtividade de plantas de
manjerico.Matrias e mtodos: O experimento foi realizado em casa de vegetao, na rea
experimental do CCAAB/UFRB, campus Cruz das Almas. O delineamento experimental
utilizado foi em blocos casualisados, com 6 tratamentos e 10 repeties, a saber: T1= Urina de
vaca a 10% T2= Urina de Vaca a 20%, T3= Manipueira a 10 %, T4= Manipueira a 20 %, T5=
Grap (adubo foliar qumico comercial) a 0,3 % e T6= Controle (gua); cultivados em sacos com
capacidade de 3 litros preenchido com substrato de solo + esterco bovino na proporo 2:1
(V/V). O solo utilizado foi retirado da rea experimental do campo experimental da Agronomia
na UFRB, Latossolo-amarelo distrfico. O semeio foi realizado diretamente nos sacos de
polietileno na qual foram semeadas 3 sementes de manjerico em cada saco e posteriormente
foram realizados o desbaste, quando as plantas atingiram trs folhas definitivas. As aplicaes
tiveram incio aps o desbaste, foram aplicadas os adubos foliares 50 ml/L por planta de cada
tratamento em intervalos de 7 dias at a colheita. Os parmetros agronmicos avaliados foram
realizados semanalmente: Altura da parte area, dimetro do caule e nmero de ramificaes.
Na colheita foram avaliadas biomassa fresca e seca da parte area e das razes, total da
planta. A biomassa seca foi obtida a partir da secagem em estufa de circulao de ar forado a
temperatura de 65C, permanecendo nestas condies, at atingir o peso constante. As
anlises estatsticas dos parmetros coletados foram baseadas na anlise de varincia e as
mdias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade pelo programa estatstico
Sisvar.Resultados: A aplicao da manipueira a 10% promoveu aumento na altura, dimetro
quando comparada a dosagem de 20% de manipueira, no entanto na biomassa da parte area
e total da planta promoveram maior produtividade quando comparada ao controle. No entanto
faz-se necessrios mais estudo quanto a aplicao, dosagens e composio qumica deste
adubo que validem sua eficincia na cultura de manjerico.

Palavras-chave: Cultivo, plantas medicinais, produo.

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ATIVIDADE: ANTAGONISMO DE FUNGOS ENDOFTICOS DE
RAZES DO SISAL CONTRA ASPERGILLUS NIGER, PATGENO
DA PODRIDO VERMELHA.
Autor(es): VANESSA FERREIRA JESUS,ANTONIA SILVA,THAS EMANUELLE FEIJ
LIMA,ELIANE LEAL CANDEIAS, ANA CRISTINA FERMINO SOARES

Resumo: A cultura do sisal responsvel pela sobrevivncia de milhares de famlias,


movimentando a economia local e regional, garantindo emprego e renda. O principal problema
fitossanitrio da cultura a ocorrncia da prodrido vermelha causado pelo fungo Aspergillus
niger, levando ao surgimento de sintomas como: escurecimento dos tecidos internos,
amarelecimento e murcha das plantas. Fungos endofticos podem estar presentes em todos os
rgos de uma planta, podendo sua colonizao se dar de forma intra ou intercelular sem
causar danos planta. Estes fungos podem proteger a planta contra diferentes patgenos,
apresentando potencial de biocontrole. Esse estudo objetivou o isolamento, a identificao a
nvel de gnero dos fungos endofticos de razes de sisal e avaliar a atividade antagnica
desses contra Aspergillus niger, agente causal da podrido vermelha do sisal. Foram coletadas
razes sadias de plantas de sisal (Agave sisalana) em reas com grande e pequena incidncia
da doena podrido vermelha do sisal no Municpio de Conceio do Coit, Bahia. Para o
isolamento dos fungos as amostras de razes foram lavadas com gua corrente e detergente
neutro, fragmentadas em 5 mm de comprimento, desinfestadas em lcool 70% (1 minuto),
hipoclorito de sdio (NaOCl) a 3% (3-4 minutos), novamente em lcool 70% (30 segundos) e
em seguida lavadas com gua destilada esterilizada. Posteriormente, seis fragmentos foram
transferidos para placas de Petri, em triplicata, contendo BDA acrescido de cloranfenicol
(50mg/L-1), incubados em temperatura ambiente (282C) e observados diariamente por at
15 dias quanto ao desenvolvimento das colnias fngicas ao redor do fragmento da raiz. Aps
o processo de isolamento as colnias passaram pelo processo de purificao. Para o teste de
velocidade, discos de miclio (dos endofticos e do patgeno) foram retirados da borda das
colnias e posicionados um em cada extremidade da placa de Petri contendo meio BDA e
incubados por um perodo de tempo. Para determinar a porcentagem de inibio do
crescimento do patgeno foi medido o dimetro das colnias, subtraindo-se o dimetro do
disco de miclio inicial. Foram obtidos 111 isolados de fungos endofticos. e identificados at o
momento, 14 gneros, sendo Trichoderma (13,51%), Fusarium (12,61%) e Penicilium (12,61%)
os mais frequentes e de grande importncia para a biotecnologia, cuja espcies vem sendo
utilizadas em diversos processos industriais. Foi realizado o teste de velocidade de
crescimento micelial de 50 isolados, para definio da metodologia para os testes de
antagonismo. Foram selecionados os seguintes isolados para os testes de antagonismo: R
78.3 (Monodictys), R 44.2 (Chaetomium), R 52.3 (Aspergillus), R 53.6 (Chaetomium), R 28.3
(Thielavia), R 225 (Gongronella), R 144 (Penicillium), R 73 (Paecilomyces), R 250 (Penicillium)
e R 74 (Trichoderma). O maior potencial de inibio do crescimento de Aspergillus niger foi
observado com os isolados R 144 (51,43%) e R 74 (40%). A eficincia de Penicillium e
Trichoderma no controle de doenas fngicas tem sido demonstrada em diversos trabalhos
cientficos.

Palavras-chave: Agave sisalana, Micro-organismo, Controle biolgico

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ATIVIDADE ANTIOXIDANTE DO EXTRATO
METANLICO DAS FOLHAS DE CROTON ARGYROPHYLLUS
KUNTH.
Autor(es): SARA BRITO, RICARDO MALHEIRO,SIMONE TELES,RAFAEL MOTA DA
SILVA,FRNCIS ALMEIDA SILVA, JOS ALBERTO PEREIRA, FRANCELI DA SILVA

Resumo: O gnero Croton pertencente famlia Euphorbiaceae a possui cerca de 1.300


espcies distribudas nas regies tropicais do mundo, no Brasil encontram-se cerca 350
espcies sendo 252 destas endmicas. Entre elas est Croton argyrophyllus Kunth
popularmente conhecida como velame, velame-branco, cassutinga. Esta planta
encontrada frequentemente na caatinga brasileira e muito utilizada na medicina popular. Alguns
estudos realizados nesta espcie relatam a presena de compostos que favorecem o seu
potencial antioxidante, e que so capazes de retardar ou estabilizar os radicais livres, os quais
esto associados ao envelhecimento e doenas como cncer, doenas cardiovasculares entre
outros. O objetivo do trabalho foi determinar a atividade antioxidante e o teor de compostos
fenlicos do extrato metanlico das folhas de C. argyrophyllus. Para a obteno dos extratos
foram utilizadas 50 gramas das folhas secas modas atravs de macerao dinmica com
metanol durante 3 dias, esse procedimento foi repetido por 3 vezes, e no final os volumes
resultantes foram reunidos e filtrados. O solvente orgnico foi eliminado sob vcuo, em
temperatura de aproximadamente 400C, a atividade antioxidante foi avaliada pelos mtodos do
radical livre DPPH (2,2-diphenyl-1-picrylhydrazyl), ABTS e Poder Redutor. No extrato obtido
foram determinados os diferentes grupos de compostos fenlicos: fenois totais, flavanois e os
derivados do cido hidroxicinmico, sendo seus resultados expressos equivalente do cido
glico (mg GAE g-1) para fenis totais, quercetina (mg. QE g-1) para flavanois, e cido cafico
(mg. CAE g-1) para derivados do cido hidroxicinmico. O extrato metanlico das folhas de C.
argyrophyllus apresentou considervel atividade antioxidante em todos os mtodos testados,
com baixos valores de EC50 de 0.221, 0.245 e 0.658 mg/mL nos mtodos DPPH, ABTS e
Poder Redutor respectivamente, indicando uma boa capacidade de inibio na formao de
radicais livres. Esses resultados podem ser devidos alta presena dos compostos de
natureza fenlica, com 299.47 mg GAE g-1 para o teor em fenis totais, 187.93 mg QE g-1 de
flavanois e 70.29 mg CAE g-1 derivados do cido hidroxicinmico. Os resultados obtidos
permitem afirmar que C. argyrophyllus possui um alto potencial antioxidante o que estar
diretamente relacionado com os seus teores de compostos de natureza fenlica podendo ser
promissor para a obteno de novos frmacos de origem natural.

Palavras-chave: Caatinga, Plantas medicinais, Composio fitoqumica

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ATRIBUTOS FSICOS DE TRS DIFERENTES
SOLOS E SUA RELAO COM USO E MANEJO
Autor(es): JULIANA DA SILVA LOPES PEREIRA,VITOR DOS SANTOS BRITO, ANA
CAROLINA OLIVEIRA FERNANDES, KARLA SANTOS, LUCIANO DA SILVA SOUZA

Resumo: Os atributos fsicos do solo podem ser utilizados como indicadores da qualidade do
solo de acordo com o manejo a que o solo esta sendo submetido, fornecendo condies
adequadas para o crescimento e desenvolvimento das plantas. Nesse sentido o objetivo do
trabalho foi avaliar o efeito do uso e manejo do solo nos atributos fsicos de cada solo e suas
variaes no perfil. Neste trabalho foram realizadas anlises fsicas em amostras deformadas e
indeformadas coletadas em Latossolo Amarelo (LA), Argissolo Amarelo (PA) e Argissolo
Acinzentado (PAC) todos coesos de Tabuleiros Costeiros de Cruz das Almas (LA e PA) e Rio
Real-BA (PAC). A amostragem foi realizada com o auxilio do trado holands para as amostras
deformadas e o amostrador de Uhland com auxlio de anis volumtricos para as amostras
indeformadas. As amostras foram analisadas no Laboratrio de Fsica do Solo da Universidade
Federal do Recncavo da Bahia (UFRB), em Cruz das Almas-BA. Secas ao ar, as amostras
deformadas foram destorroadas e passadas em peneira com malha de 2 mm de dimetro para
obteno da TFSA e as amostras indeformadas foram beneficiadas, retirando-se o excesso de
solo dos anis volumtricos. Nas amostras deformadas foram feitas anlise granulomtrica e
densidade de partculas (Dp) e nas indeformadas a densidade do solo (Ds), porosidade total
(PT), macro e microporosidade, condutividade hidrulica saturada (K0), curva de reteno de
gua, e resistncia do solo penetrao (RP). O solo PA sob mata nativa obteve menores
valores de Ds e RP e maiores para PT, macro e microporosidade e K0 e, portanto, melhores
condies fsicas, seguido pelo PAC cultivado com citros, enquanto o LA cultivado com
pastagem mostrou degradao fsica em sua estrutura, com maiores valores de DS, RP e
menores valores de PT. Com relao K0 LA apresentou os menores valores, revelando
problemas de aerao e fluxo de gua principalmente em profundidade. Com relao
armazenagem de gua no perfil, dentre os trs solos o que conseguiu reter maior quantidade
de gua foi o PAC. J o LA obteve comportamento inverso, com maior reteno de gua nos
horizontes superficiais e a menor capacidade de reteno entre os trs solos.

Palavras-chave: Solos coesos, fsica do solo, qualidade do solo

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ATRIBUTOS DO SOLO E SUA RELAO COM A
RESISTNCIA TNSIL E COM A FRIABILIDADE DE
AGREGADOS EM SOLOS DO ESTADO DA BAHIA.
Autor(es): JULIANA DA SILVA LOPES PEREIRA, VITOR DOS SANTOS BRITO, ANA
CAROLINA OLIVEIRA FERNANDES, KARLA SANTOS, LUCIANO DA SILVA SOUZA

Resumo: A resistncia tnsil e a friabilidade so indicadores da qualidade fsica e estrutural de


um solo. Nesse sentido, diferentes atributos fsicos tm sido utilizados para avaliar a qualidade
fsica do solo. O objetivo do projeto do qual faz parte o presente trabalho avaliar a relao da
resistncia tnsil e a friabilidade de agregados com a coeso e com outros atributos fsicos dos
solos de Tabuleiros Costeiros e de outras regies do Estado da Bahia. Neste trabalho foram
realizadas anlises fsicas em amostras deformadas e indeformadas coletadas em Latossolo
Amarelo (LA), Argissolo Amarelo (PA) e Argissolo Acinzentado (PAC) todos coesos de
Tabuleiros Costeiros de Cruz das Almas (LA e PA) e Rio Real-BA (PAC). A amostragem foi
realizada com o auxilio do trado holands para as amostras deformadas e o amostrador de
Uhland com auxlio de anis volumtricos para as amostras indeformadas. As amostras foram
analisadas no Laboratrio de Fsica do Solo da Universidade Federal do Recncavo da Bahia
(UFRB), em Cruz das Almas-BA. Secas ao ar, as amostras deformadas foram destorroadas e
passadas em peneira com malha de 2 mm de dimetro para obteno da TFSA e as amostras
indeformadas foram beneficiadas, retirando-se o excesso de solo dos anis volumtricos. Nas
amostras deformadas foram feitas anlise granulomtrica e densidade de partculas (Dp) e nas
indeformadas a densidade do solo (Ds), porosidade total (PT), macro e microporosidade,
condutividade hidrulica saturada (K0), curva de reteno de gua, e resistncia do solo
penetrao (RP). O solo PA sob mata nativa obteve menores valores de Ds e RP e maiores
para PT, macro e microporosidade e K0 e, portanto, melhores condies fsicas, seguido pelo
PAC cultivado com citros, enquanto o LA cultivado com pastagem mostrou degradao fsica
em sua estrutura, com maiores valores de DS, RP e menores valores de PT. Com relao K0
LA apresentou os menores valores, revelando problemas de aerao e fluxo de gua
principalmente em profundidade. Com relao armazenagem de gua no perfil, dentre os trs
solos o que conseguiu reter maior quantidade de gua foi o PAC. J o LA obteve
comportamento inverso, com maior reteno de gua nos horizontes superficiais e a menor
capacidade de reteno entre os trs solos.

Palavras-chave: Tabuleiros Costeiros;,solos coesos;,qualidade do solo.

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: CARACTERIZAO DA VARIABILIDADE DE
ATRIBUTOS DE QUALIDADE FSICA DO SOLO NO SEMIRIDO
BAIANO
Autor(es): PATRIZIA SANTOS PEREIRA, FAGNER TAIANO DOS SANTOS SILVA, WILMA
BISPO DE SOUZA, JOS FERNANDES MELO FILHO

Resumo: A heterogeneidade uma das principais caractersticas naturais dos solos, cuja
magnitude tem forte influncia no funcionamento dos mesmos para o desempenho de suas
funes ambientais. Da mesma forma, tambm influencia os atributos de qualidade do solo
responsveis pelo seu desempenho agrcola, condio fortemente agravada pelos sistemas de
uso e manejo. Entre os principais indicadores fsicos de qualidade do solo, esto a estrutura, a
porosidade e a densidade do solo. Os poros formam os espaos vazios do solo e so
distribudos em duas grandes classes, os macro e os microporos. A densidade do solo define a
relao entre a massa de slidos do solo e seu volume total. Os dois atributos tem forte relao
entre si e funcionam nos processos de aerao, armazenamento e movimentao de gua e
resistncia penetrao de razes. Neste contexto objetivou-se com este trabalho quantificar a
variabilidade da porosidade e da densidade de um Argissolo Amarelo tpico de textura arenosa
sob vegetao natural em ambiente semirido da Bahia. O estudo foi realizado no municpio de
Santa Teresinha, Bahia, em uma rea natural sem histrico de uso onde aps abertura de uma
trincheira onde o solo foi classificado como Argissolo Amarelo Tpico de textura arenosa, foram
retiradas amostras de solo deformadas e indeformadas na camada de 0 - 0,10m em uma
malha amostral de 10 x 5 pontos espaados de 1,5 x 1,5 m, totalizando 112,5 m. Os dados
obtidos foram caracterizados pela estatstica descritiva, calculando-se a mdia, mediana,
moda, varincia, desvio padro, coeficiente de variao, coeficientes de assimetria e curtose e
verificao da normalidade pelo teste de Shapiro-Wilk. O enquadramento nas classes de
variao foi realizado conforme proposto por Warrick & Nielsen. Verificou-se que os atributos
de porosidade total, macro, microporosidade apresentaram caractersticas semelhantes. Os
valores da mdia moda e mediana foram prximos entre se, a assimetria e a curtose prximos
de zero e a distribuio normal. Quanto ao coeficiente de variao foi baixo (< 12%) para
porosidade total e micro e mdio mdio (12% < CV < 60%) para macroporosidade. A
densidade do solo apresentou valores de mdia moda e mediana praticamente iguais,
coeficientes de assimetria e curtos prximos de zero, distribuio normal e baixa variao

Palavras-chave: Variabilidade, textura do solo, densidade do solo

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: DESENVOLVIMENTO E ANLISE DA
ESTABILIDADE DE VINHO DO MARACUJ DO MATO
PASSIFLORA CINCINNATA MAST. DURANTE O
ARMAZENAMENTO.
Autor(es): LUDMILA GOMES, ANTONIO AUGUSTO OLIVEIRA FONSECA, MANOEL
MESSIAS DE NOVAIS JUNIOR, RICARDO LUIS CARDOSO

Resumo: A cultura do maracuj do mato Passiflora cincinnata Mast. vem se destacando


devido sua eventualidade nas regies nordeste e uma alternativa de aproveitamento e
diversificao do produto. A cultura do maracuj vem crescendo e sobressaindo como uma
alternativa de interesse agrcola na fruticultura tropical por oferecer maior retorno econmico e
produtividade na maior parte do ano. Nesse sentido o processamento de frutas para a
obteno de bebidas uma forma de agregar valor a essa matria-prima e compensar o
produtor rural por meio do aumento de demanda. Tendo esse entendimento como fundamento,
o objetivo deste trabalho foi produzir e avaliar fsico-quimicamente o fermentado de maracuj
do mato durante 150 dias de armazenamento a temperatura ambiente (282C) bem como a
analise sensorial e inteno de compra antes do armazenamento. A elaborao de bebidas
alcolicas a partir do emprego de frutas representa uma opo de aproveitamento destas
espcies nativa, evitando desperdcios e agregando valor aos mesmos. Para a realizao do
fermentado seguiu-se as seguintes etapas: seleo da matria prima, correo do pH, preparo
do inoculo usando a levedura Saccharomyces cerevisiae, fermentao e decantao,
clarificao, trasfega, filtrao e engarrafamento. Foram realizadas as seguintes anlises fsico-
qumicas: pH, acidez total, voltil e fixa, teor alcolico, slidos solveis, extrato seco total e
extrato seco reduzido, cinza, acar total e acar redutor, vitamina C e cor. A avaliao
estatstica dos dados foram analisados por meio da anlise de varincia (teste F),
considerando o delineamento inteiramente casualizado, com seis tratamentos no tempo (0; 30;
60; 90; 120 e 150), e os resultados permitiram concluir: No geral houve variao significativa
para a maioria dos parmetros avaliados. Entre as variveis avaliadas foram vitamina C,
acar redutor e acidez fixa que mais foram influenciadas pelo tempo de armazenamento. A
bebida est em conformidade com a legislao no teor alcolico e cinzas exceto a acidez total
e voltil a partir dos 90 dias de armazenamento. O fermentado foi bem aceito pelos provadores
com ndices de aceitao altos para todos os atributos avaliados e bons resultados para a
inteno de compra, indicando ser uma alternativa como fonte de renda para os pequenos
produtores da regio agregando valor a cultura.

Palavras-chave: fermentao, caracterizao fsico-qumica, anlise sensorial

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: DESENVOLVIMENTO E AVALIAO DA
ESTABILIDADE DE GELEIA DE MARACUJA DO MATO
(PASSIFLORA CINCINNATA MAST.) DURANTE O
ARMAZENAMENTO
Autor(es): MANOEL MESSIAS DE NOVAIS JUNIOR, LUDMILA GOMES, ANTONIO
AUGUSTO OLIVEIRA FONSECA, RICARDO LUIS CARDOSO

Resumo: Dentre as diversas frutferas produzidas no Brasil, destaca-se a cultura do maracuj


amarelo (Passiflora edulis), mas outra espcie do mesmo gnero, a (Passiflora Cincinnata),
tambm conhecida popularmente como maracuj-do-mato, tem sabor diferenciado em relao
ao maracuj amarelo e grande potencial de utilizao agrcola, pois nativa do semirido
nordestino e resiste a pragas e doenas que comumente acometem o maracuj amarelo. O
processamento na forma de geleia, doces, sucos, etc. pode ser uma possibilidade de
agregao de valor a esta fruteira. Este trabalho teve por objetivo estudar a estabilidade fsica,
qumica e microbiolgica da geleia de maracuj do mato (Passiflora cincinnata Mast.),
considerada aceita na anlise sensorial, durante 150 dias de armazenamento. Os frutos
utilizados para a elaborao da geleia foram adquiridos na cidade de Seabra/Ba. Na
preparao os componentes foram misturados sob agitao e as formulaes foram ento
concentradas em fogo industrial em tacho aberto de ao inoxidvel at atingir 65 Brix. Aps a
elaborao, foram envasados a quente a 85 C em potes de vidro de 200 mL com tampa de
metal cravejada, colocados de forma invertida e estocados a temperatura ambiente de 283 C.
A formulao F2 ( 60% de polpa e 40 % de acar) foi selecionada pelo teste de anlise
sensorial por comparao pareada e foi armazenada e avaliada quanto s caractersticas
fsicas e qumicas ( pH, acidez total, slidos solveis, vitamina C, acares redutores, totais,
anlise de cor, umidade e atividade de gua), mensalmente, at 150 dias de armazenamento.
O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado com seis tratamentos
(0,30,60,90,120,150) e trs repeties. Os resultados demonstraram que a geleia de maracuj
do mato no apresentou variaes significativas ( p&#8804;0,05%) para a maioria dos
parmetros avaliados ao longo do armazenemento e foi a vitamina c que mais variou, com uma
perda estimada de 40%. As analises microbiolgicas apresentaram resultados satisfatrios em
conformidade com a legislao para bolores e leveduras e coliformes fecais, indicando que o
processamento foi efetivo na obteno de um produto incuo. A anlise sensorial revelou um
ndice de aceitao e inteno de compra igual a 97,4 e 76,9%, respectivamente,
caracterizando-se como uma boa opo para agregar valor aos frutos do maracuj do mato,
despontando como uma alternativa para o aumento de renda dos pequenos produtores da
regio.

Palavras-chave: controle de qualidade, processamento, caractersticas fsico-qumicas

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: DISTRIBUIO GRANULOMTRICA DE UM
ARGISSOLO AMARELO DISTROCOESO TPICO DOS
TABULEIROS COSTEIRO.
Autor(es): AVETE LIMA,OLDAIR DEL`ARCO VINHAS COSTA,THOMAS VINCENT
GLOAGUEN

Resumo: Os solos dos Tabuleiros Costeiros esto inseridos em uma unidade geoambiental
que acompanha todo o litoral Brasileiro que vai do Rio de Janeiro at o Amap. Em geral,
esses solos apresentam uma camada coesa que impossibilita uma boa drenagem da gua,
alm de ser uma barreira para a penetrao do sistema radicular das plantas. Tal coeso pode
est relacionada ao empacotamento denso das partculas do solo possibilitando assim um
aumento em sua densidade e diminuio do espao poroso. O presente trabalho teve por
objetivo avaliar a distribuio granulomtrica de um Argissoolo Amarelo Dostrocoeso tpico
visando avaliar como as diferentes partculas do solo podem contribuir para o empacotamento
denso em determinadas camadas. O experimento foi realizado no laboratrio de Pedologia, na
Universidade Federal do Recncavo da Bahia, Campus Cruz das Almas. O solo estudado um
Argissoolo Amarelo Dostrocoeso tpico. O solo foi descrito em trincheira, onde foram separadas
camadas acima do coeso, no coeso e abaixo de coeso e coletadas amostras deformadas para
posterior anlise. A anlise granulomtrica do solo foi realizada utilizando os mtodos de
tamisao para separao da frao areia e o mtodo da pipeta, aps a disperso qumica do
solo com 10 mL de NaOH 1 mol L-1 em 100 mL de gua destilada, seguido de agitao
mecnica com o agitador de Wagner por 16 horas, para separao da frao argila, realizada
em triplicata. A frao areia foi subdividida em areia muito grossa (AMG), areia grossa (AG),
areia mdia (AM), areia fina (AF) e areia muito fina (AMF) e os teores de silte por diferena
entre solo total (20 g de TFSE), areia total e argila. Aps a obteno das fraes foi construda
a curva granulomtrica utilizando-se o programa Microsoft Excel 2010. A partir dos resultados
obtidos, pde-se observar que a camada acima do coeso apresenta maiores teores de areia,
seguida da camada coesa, que apresenta terrores mais prximos da camada subsequente.
Dentre as fraes de solo estudadas a argila apresenta maiores teores em todas as camadas
em relao s outras fraes. Apesar destas diferenas, o comportamento da curva em todas
as camadas avaliadas semelhante, mostrando que a distribuio das fraes encontradas
guardam as mesmas propores, fato que poderia levar a um empacotamento tambm
semelhante em todas as camadas. Uma vez que o solo apresenta um empacotamento denso
na camada coesa, diferentemente das outras, espera-se que outros fatores, alm da
distribuio das partculas do solo, levam coeso das camadas.

Palavras-chave: Coeso, Empacotamento denso, Areia

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: INFLUNCIA DAS MALHAS FOTOCONVERSORAS
NOS ASPECTOS ANATMICOS DE PLANTAS DE SOLIDAGO
CHILENSIS MEYEN
Autor(es): FLVIO SOARES DOS SANTOS, UASLEY CALDAS OLIVEIRA,GIRLENE
SANTOS DE SOUZA, JANDERSON CARMO LIMA, NALBERT SILVA DOS SANTOS,
GILVANDA LEO DOS ANJOS

Resumo: A arnica (Solidago chilensis Meyen) uma espcie nativa da Amrica do Sul (Brasil),
sendo encontrada principalmente na regio Sul do Brasil, conhecida popularmente como erva-
lanceta, arnica, arnica-brasileira, arnica-do-campo, arnica-silvestre. Estudos sobre os
fatores ambientais que interferem diretamente nas condies de cultivo de espcies medicinais
tais como: intensidade e qualidade de luz podem estar associados alteraes
morfofisiolgicas. Em alguns vegetais os caracteres anatmicos esto diretamente
relacionados com as variveis ambientais, servindo de adaptao s diversidades ambientais,
o que lhes pode proporcionar xito na perpetuao da espcie. Objetivou-se com esse trabalho
avaliar a ao de diferentes qualidades de luz nas caractersticas anatmicas de plantas de
arnica S. chilensis Meyen. O estudo foi realizado no perodo de agosto de 2015 a julho de
2016, no campo experimental da Universidade Federal do Recncavo da Bahia. O
delineamento experimental adotado foi em blocos ao acaso com 3 condies de luminosidade
(50% de sombreamento) obtidas com o uso das malhas: 1 - Malha ChromatiNet Vermelha; 2 -
Malha Sombrite Preta; 3 - A pleno sol (0 % de sombreamento) e 5 repeties sendo cada
parcela composta de 15 unidades experimentais, permanecendo uma plantas por vaso, sendo
cultivada em campo por 180 dias. Para os estudos anatmicos, foram coletadas amostras de
dez folhas completamente expandidas prximas ao pice e fixadas em Formol, cido Actico e
lcool Etlico, (FAA 70%) por 72h e, posteriormente, conservadas em lcool etlico 70%. O
material foi seccionado mo livre com auxlio de lmina de barbear. Foram realizados cortes
transversais nas folhas, lavadas em gua destilada, coradas com safranina e azul de Astra
(0,025 %). Os cortes transversais, nos pecolos das folhas de arnica cultivada sob malha
vermelha e a pleno sol apresentaram face adaxial cncava e a face adaxial mais convexa em
relao cultivada sob a malha preta e aluminet. A diferena marcante observada nos cortes
nas plantas cultivadas a pleno sol, e sob malha vermelha diz respeito presena de trs feixes
vasculares sendo apenas um localizado na rea central do pecolo. Conclui-se que a arnica
demonstrou uma maior sensibilidade a intensidade luminosa, mas no tanto quando se refere
qualidade da mesma.

Palavras-chave: Arnica, Sombreamento, Esterco bovino

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ISOLAMENTO DE BACTRIAS PROMOTORAS DE
CRESCIMENTO VEGETAL EM SOLOS CONTAMINADOS COM
RESDUOS DE MANIPUEIRA
Autor(es): ANDREZA DE JESUS CORREIA, RAFAELA SIMAO ABRAHAO NOBREGA,
DAMIANA AMANCIO DE SOUZA, JICE XAVIER DE SOUSA, PATRCIA LOPES LEAL

Resumo: A grande produo de farinha de mandioca na Bahia vem acarretando alguns


problemas ambientais. Durante muitos anos casas de farinha de Vitria da Conquista
produziram farinha de mandioca e descartaram seus resduos de maneira inadequada. Neste
processo so gerados resduos como casca, farelo e manipueira. A manupueira um resduo
lquido proveniente da raiz da mandioca, quando lanada diretamente, sem nenhum tipo de
tratamento, em corpos hdricos ou no solo provoca srios problemas ao meio ambiente. Com
isso, este trabalho justifica-se com o propsito de buscar melhorias para o sistema de produo
agrcola, ampliando as condies de sustentabilidade e diminuindo os impactos negativos
gerados pela produo de farinha. Para isso, teve como objetivo isolar e selecionar bactrias
promotoras de crescimento vegetal de resduos de manipueira. Este trabalho teve como
objetivo isolar e selecionar bactrias promotoras de crescimento vegetal de resduos de
manipueira, utilizando os meios JNFb e Burks. Utilizou-se 10g de cada amostra de solo que
foram diludas em 90 mL de soluo estril de cloreto de sdio (NaCl 0,85 L-1 ) at a oitava
diluio. Posteriormente, uma alquota de 1 mL das suspenses diludas foi inoculada em
frascos contendo 6 mL de dois meios de cultura semi-slido, foram eles o JNFb e Burks, com
trs repeties. Esses foram mantidos em incubadora do tipo BOD (Biochemical Oxygen
Demand) por sete dias a 28 C, e em seguida, avaliou-se a presena ou ausncia de
crescimento bacteriano indicado pela formao de pelcula prxima superfcie no meio. Com
estes dados foi estimado o nmero mais provvel das bactrias por grama de solo em cada
meio de cultura, utilizando Tabela de McCrady. Todas as amostras de solo apresentaram
crescimento bacteriano caracterstico de bactrias fixadoras de nitrognio. No meio Burks
todas as amostras apresentaram formao de pelcula que o crescimento caracterstico de
diazotrficos. J no meio JNFb, apenas a amostra 2 no apresentou formao de pelcula. O
nmero mais provvel de bactrias variou de 2,31 x 101 a 2,15 x 106 no meio Burks e no meio
JNFb a variao foi de 0 a 4,27 x 104. Desta forma, conclui-se que solos contaminados com
manipueira possuem bactrias diazotrficas.

Palavras-chave: Bactrias diazotrficas, Fixao biolgica de nitrognio,Meio de cultura

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: OS DESAFIOS DO SER COLETIVO: O CASO DA
FEIRA DA AGRICULTURA FAMILIAR DA SAPUCAIA.
Autor(es): TAMARA RANGEL DE LACERDA, ALESSANDRA BANDEIRA ANTUNES DE
AZEVEDO

Resumo: A feira da agricultura familiar da Sapucaia fruto de uma parceria entre o projeto de
extenso Florescer Sapucaia e os atores locais da comunidade, a qual caracterizada como
distrito rural de Cruz das Almas/BA e localiza-se na zona limtrofe do campus da Universidade
Federal do Recncavo da BahiaUFRB. A realizao desta feira foi uma das propostas do
projeto, que partiu da percepo de que papel da Universidade contribuir para o
desenvolvimento local e que, se tratando de uma comunidade com a qual a UFRB possui
estreitas relaes geogrficas e histricas, poucos so os retornos oferecidos mesma pelas
pesquisas e atividades realizadas na instituio. A construo da feira culminou na formao
de um coletivo com cerca de 25 feirantes, que vem realizando atividades pautadas na
autogesto, as quais contribuem para o exerccio de novas relaes de trabalho e para o
fortalecimento local. Com base nisso, o objetivo desse relato de experincia apresentar os
desafios do processo de construo e execuo de uma feira autogestionada. O primeiro ponto
a ser considerado que muitos desses feirantes, mesmo morando na mesma comunidade, no
possuam qualquer relao, mas a existncia de interesses em comum despertou uma
identidade que os uniu. Como sujeitos que no se relacionam e que exercem diferentes
atividades produtivas podem se organizar? Este foi o desafio inicial, que para ser superado
foram trabalhados princpios da autogesto, os quais prezam por uma organizao horizontal,
democrtica e coletiva, onde os valores de respeito e solidariedade devem estar inseridos. O
coletivo se consolidou a partir da execuo da primeira feira em novembro de 2015, momento
em que os sujeitos visualizaram a possibilidade de tornar o espao permanente e buscar meios
de qualific-lo. A organicidade e as formaes foram aspectos que, desde ento, tm
possibilitado superar os desafios de fazer a feira crescer ao passo que esse coletivo se
fortalece. possvel observar que os debates e a tomada de deciso de maneira coletiva tm
contribudo para que o coletivo da feira possa problematizar, apontar solues e se entender
como sujeitos com objetivos em comum inseridos no processo de igual forma, sem
hierarquizao, pois a orientao da equipe de trabalho do projeto cumpre um papel temporrio
de estimular a autogesto at que possam caminhar sozinhos. A importncia em estabelecer
acordos sobre a comercializao, a necessidade de qualificao e a valorizao da produo
local para ressignificar a agricultura familiar na comunidade, so os desafios atuais que os
feirantes tm conseguido identificar atravs do amadurecimento do trabalho coletivo e dos
debates. A experincia da feira da Sapucaia, portanto, tem demonstrado que trabalhar em
coletivo um desafio que, quando alcanado, passa a ser o meio de superar demais desafios
que iro surgir a partir do momento que os sujeitos se identificam como ser coletivo com
interesses e ideais em comum.

Palavras-chave: feira-livre, agricultura familiar, trabalho coletivo

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: POTENCIAL DE GRAMNEAS COMO PLANTAS DE
COBERTURA E ROTAO EM PERODO SECO NO
RECNCAVO DA BAHIA
Autor(es): FABRICIO PEDREIRA SANTOS, MARCOS ROBERTO DA SILVA

Resumo: Alm de propiciar a cobertura de solo as gramneas apresentam um abundante


sistema radicular, proporcionando melhorias na estrutura do solo, aumentando sua porosidade
e agregao. As dvidas so frequentemente relacionadas com potencial de forrageiras
comercializadas para servirem como planta produtora de raiz (rizodeposio) e de produo de
manta protetora do solo desde o perodo da seca at o incio do perodo das guas. Visto isso,
este trabalho visou buscar diretrizes cientficas para nortear a recomendao tcnica de
algumas gramneas forrageiras como planta de cobertura e para a rotao de culturas no
perodo seco no Recncavo Baiano. O experimento foi conduzido na rea experimental do
campus universitrio de Cruz das Almas da Universidade Federal do Recncavo da Bahia
(UFRB), foram utilizadas duas espcies j estabelecidas: Brachiaria Ruziziensis e Panicum
Mximum Tanznia. A rea utilizada no experimento foi subdividida utilizando o Delineamento
em Blocos Casualizado (D.B.C) compondo trs blocos. Cada bloco possua dez parcelas,
sendo cinco com a Brachiaria Ruziziensis e cinco com o Panicum Tanznia, cada parcela
possua rea de 33,6 m2 (6,0m x 5,6m). As idades de corte estudadas foram 21, 28, 35, 42, 49
dias aps o corte. Foi analisado a contribuio percentual preliminar das fraes folha (F),
colmo (C), Matria morta (MM) para o peso total da planta nas idades estudadas. Os dados
preliminares foram avaliados a partir da estatstica clssica descritiva. O Panicum Tanznia
apresentou maior mdia de valores prximos para porcentagem de folha no bloco 1 e 3, 66,80
e 65,95 respectivamente, o coeficiente de variao do bloco 1 apresentou-se muito baixo. Os
valores mdios de porcentagem de colmo foram bastante prximos entre os blocos. Os valores
mdios de matria morta apresentaram mdia maior no bloco 3 (13,3), todos os trs blocos
apresentaram altssimos coeficiente de variao, isso devido a manchas de solo dentro da rea
experimental. Para a Brachiaria Ruziziensis, as mdias de porcentagem de folha apresentaram
maior valor no bloco 1, seguido do bloco 3 e 2, ambos com baixo coeficiente de variao. Para
porcentagem de colmo, o bloco 1 apresentou menor mdia (23,4), os coeficientes de variao
desta caracterstica mostraram-se elevadssimos. O bloco 1 apresentou menor mdia de
matria morta (7,3). De maneira geral os dois materiais estudados apresentaram bom
crescimento visto as condies climticas no perodo de estudo, entretanto, notou-se
visualmente que as quadras com Brachiaria Ruziziensis apresentaram maior crescimento de
matria verde, porm ambos materiais no diferiram em porcentagem de matria seca, sendo
superiores a 90%.

Palavras-chave: Forrageiras, Potencial, Perodo seco

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PROGRESSO GENTICO COM A SELEO PARA
OS CARACTERES PESO E NMERO DE SEMENTES POR
PLANTA EM LINHAGENS DE MAMONEIRA
Autor(es): ALIFE KOITE WATANABE COVA, LAURENICE ARAUJO DOS SANTOS, SIMONE
ALVES SILVA, DEOCLIDES RICARDO SOUZA, PAULO TCIO PINHEIRO SOUSA

Resumo: A mamoneira (Ricinus communis L.) uma planta que apresenta alta capacidade de
adaptao s diferentes condies de clima e solo, o que possibilita seu cultivo em diferentes
regies do Brasil. Devido conhecida versatilidade do leo extrado de suas sementes, tem-se
ampliado as expectativas do aumento da demanda do leo de mamona no mercado mundial.
Para os programas de melhoramento a quantificao do progresso gentico de fundamental
importncia em vrios aspectos, principalmente por possibilitar a avaliao do programa em si,
uma vez que por meio dessas informaes possvel orientar de maneira mais efetiva o
programa de melhoramento. Este trabalho teve o objetivo de quantificar o progresso gentico
para os caracteres nmero de sementes por planta (NSP), peso de sementes por planta (PSP)
e rendimento de gros (REND) em linhagens homozigotas de mamona, visando o
desenvolvimento de cultivares para o estado da Bahia. O experimento foi realizado no campo
experimental do Centro de Cincias Agrrias, Ambientais e Biolgicas da Universidade Federal
do Recncavo da Bahia, em Cruz das Almas, em uma populao contendo 217 linhagens em
homozigose. Os dados foram submetidos a anlises de varincia e comparao de mdias
pelo teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade de erros, utilizando o programa estatstico
genes. A populao original foi submetida ao clculo do Ganho Gentico utilizando-se o
mtodo proposto por Vencovsky (1987). A anlise de varincia mostrou diferena significativa
entre os tratamentos para os caracteres Rendimento de gros (REND), peso de sementes por
planta (PSP) e numero de sementes por planta (NSP), demonstrando a existncia de
variabilidade fenotpica para os caracteres estudados. A herdabilidade de parcelas individuais
no sentido amplo apresentou ampla variao, alcanando maior valor (57,62 %) para o carter
nmero de sementes por planta e menor valor para o rendimento (22,94%). O maior ganho por
seleo foi obtido para o carter rendimento enquanto o menor valor foi para o peso de
sementes por planta. Estes resultados das estimativas de parmetros genticos obtidas para a
populao avanada, neste trabalho, serviro de base para avaliar a seleo de linhagens
elites de mamoneira, visando a obteno de ganhos genticos no melhoramento da cultura.

Palavras-chave: Variabilidade, Ricinus communis L,Ganho gentico

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: RENDIMENTO DE MASSA SECA DE PLANTAS DE
PLECTRANTHUS ORNATUS CODD SUBMETIDAS A
DIFERENTES PROPORES DE AMNIO E NITRATO E
AMBIENTES DE LUZ
Autor(es): DIEGO DOS SANTOS SOUZA,GILVANDA LEO DOS ANJOS, ANACLETO
RANULFO SANTOS, GIRLENE SANTOS DE SOUZA, FLVIO SOARES DOS SANTOS,
LAVINE SILVA MATOS

Resumo: O boldo Plectranthus ornatus Codd pertence a famlia Lamiaceae, na medicina


popular indicada para males do fgado e problemas da digesto. Pode ser tambm utilizada
no tratamento para controle da gastrite, na dispepsia, azia e mal-estar gstrico, o seu sabor
amargo estimulante da digesto e do apetite. Devido a sua importncia medicinal, estudos
relacionados ao comportamento fisiolgico dessa espcie e sua resposta s condies do
ambiente se tornam indispensveis para o aprimoramento dos mtodos de cultivo. Dentro
desse contexto o objetivo do trabalho foi avaliar a influncia de diferentes propores de
amnio e nitrato e diferentes ambientes de luz no rendimento de massa seca de boldo. O
experimento foi realizado na Universidade Federal do Recncavo da Bahia (UFRB), as mudas
foram obtidas por meio de estaquia e com 16 dias as mesmas foram transplantadas para os
vasos com capacidade de 3 dm, contendo como substrato areia lavada e vermiculita na
proporo 2:1 respectivamente. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado
com 5 propores de nitrato e amnio e 3 qualidades de luz (Aluminet, Vermelha e
Testemunha (0% de sombreamento)) em esquema fatorial (5 x 3) e 5 repeties, sendo cada
parcela experimental constituda por uma planta. Os tratamentos seguiram a concentrao de
nitrognio nas propores (NH4+ : NO3-): 100:0; 75:25; 50:50; 25:75; 0:100. Aps o fim do
experimento as plantas foram coletadas e particionadas em folhas, caule e raiz, colocadas
separadamente em sacos de papel individuais e postas para secar a 65 C em estufa de
circulao de ar forada at obterem massa constante. Em seguida foi determinado o
rendimento de massa seca nos diferentes componentes da planta e da planta toda por meio de
pesagem com balana analtica de preciso. Os dados obtidos foram submetidos anlise de
varincia com significncia (P<0,05) e a teste de mdias (Tukey 5%) empregando o programa
estatstico SISVAR 5.3. Os resultados obtidos na anlise de varincia indicam que a massa
seca da raiz, caule e total variou em funo das propores de amnio e nitrato e da qualidade
de luz. Com relao massa seca das folhas houve efeito isolado dos ambientes e tambm das
propores de amnio e nitrato. A massa seca das folhas apresentou maior mdia quando as
plantas de boldo foram cultivadas sob a malha vermelha. A proporo que apresentou maior
massa seca das folhas foi 100:0. O tratamento com duas formas inicas (50:50) no ambiente
0% sombreamento (testemunha) propiciou o maior valor de massa seca de raiz. As massas
secas do caule e total foram influenciadas positivamente quando as plantas de boldo foram
submetidas a solues com as duas formas inicas (25:75; 50:50 e 75:25) na malha vermelha.
Pode-se concluir que as propores de amnio e nitrato e os ambientes de luz influenciam no
rendimento de massa seca do boldo.

Palavras-chave: Adubao nitrogenada, Qualidade de luz, Boldo

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: UMA ANLISE DO AUTOCONSUMO E DAS
CARACTERSTICAS ESTRUTURAIS DA AGRICULTURA
FAMILIAR NO TERRITRIO DO RECNCAVO: POTENCIAIS E
DESAFIOS.
Autor(es): MARIA DE FTIMA SANTIAGO ARANHA, CARLOS EDUARDO CRISPIM DE
OLIVEIRA RAMOS, ANA GEORGINA PEIXOTO ROCHA

Resumo: Entende-se que a agricultura familiar uma forma de organizao social, que possui
modos especficos de realizar a produo e consumo, alm disso, representa a resistncia dos
agricultores no campo. Neste sentido, o objetivo desse trabalho consiste em identificar, na
perspectiva dos atores, as caractersticas atuais e mudanas recentes nos aspectos do
processo produtivo, dos hbitos de consumo e da comercializao. A metodologia foi baseada
em dados secundrio, coletados atravs de sites de referncia na temtica para fazer a
caracterizao da agricultura familiar. Os dados primrios foram coletados com a realizao de
15 entrevistas semiestruturadas com os agricultores familiares da Associao Comunitria
Rural de Baixa Grande e Abrangncia, localizada na comunidade rural de Baixa Grande, zonal
rural de Muritiba, na Bahia. Para a sistematizao dos dados foi utilizada a Anlise de
Correspondncias Multiplas, donde foi construda uma Tipologia Funcional para a interpretao
dos perfis (tipos) de agricultores. As anlises utilizaram o software (SPSS 18.0). A tipologia
baseada na Anlise de Correspondncias Mltiplas foi consolidada por meio do Agrupamento
Hierrquico Ascendente, com isso, foram agrupados os tipos de produtores que agem
distintamente segundo as principais variveis. Dos resultados, no Grupo 1 o poder de deciso
da propriedade descentralizando. A posse da terra por herana. A dificuldade enfrentada
pelos agricultores a falta de oportunidade para venda dos produtos e o transporte. Os
mesmos utilizam dois lugares para comprar os produtos que compe a alimentao, pois
apesar da produo ser voltada para o autoconsumo no o suficiente, sendo assim, os
agricultores necessitam comprar os produtos em feiras e supermercados. No Grupo 2 o poder
de deciso descentralizado. Os entrevistados voltam sua produo para o autoconsumo e
utilizam circuitos curtos de comercializao. A troca os produtos entre vizinhos ocasionalmente.
Os gargalos enfrentados para a comercializao dos produtos so a falta de oportunidade para
venda dos produtos e o transporte. Os agricultores no precisam desenvolver atividades
agrcolas remuneradas fora do estabelecimento para complementao de renda. No grupo 3
predomina a centralizao do poder de deciso. A posse da terra foi por aquisio. No tem
nenhuma dificuldade no processo produtivo, sendo a produo total dividida entre a
comercializao e o autoconsumo. No Grupo 4 h centralizao do poder de deciso. A
comercializao voltada para a agroindstria e atravessadores. Foi observada uma
diminuio na produo em virtude da sada dos filhos para as cidades. Os agricultores que
permaneceram na propriedade tiveram que reorganizar o setor produtivo e passaram a
dedicar-se mais tempo a agricultura. Somente a comercializao de sua produo no basta
para manter a renda familiar dos agricultores, pois eles tm que procurar outras formas de
complementar sua renda. A complementao da renda ocorre predominantemente por meio do
trabalho de diarista em propriedades vizinhas.

Palavras-chave: Agricultura familiar, Produo, Comercializao

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


Tipo de atividade: Comunicao Oral
rea: CINCIAS AGRRIAS - MEDICINA VETERINRIA
ATIVIDADE: CALCINOSE ENZOTICA NA BAHIA
Autor(es): SSTENES APOLO CORREIA MARCELINO, ARIANA PEREIRA, REANNE
MORAES MEIRA DA SILVA, JULIANA TARGINO SILVA ALMEIDA E MACDO, PEDRO
MIGUEL OCAMPOS PEDROSO, LUCIANO ANUNCIAO PIMENTEL

Resumo: A calcinose enzotica (CEZ) uma doena caracterizada por leses de


mineralizao metasttica secundria hipercalcemia. Esse distrbio d origem a
osteopetrose, calcificao de tecidos moles e consequente queda na produtividade dos
rebanhos. Clinicamente a patologia induz emagrecimento progressivo, caquexia, andar rgido,
dorso arqueado, arritmias cardacas e em casos mais graves, a morte por inanio. No Brasil a
CEZ em ruminantes tem sido associada intoxicao por plantas que contm anlogos da
vitamina D. Como exemplos, h a Solanum glaucophylum, presente no Pantanal e a
Nierembergia veitchi encontrada na regio Sul do Brasil, ambas da famlia Solanaceae. Nos
estados de Mato Grosso, Gois, Minas Gerais, Tocantins e no Distrito Federal diagnosticou-se
casos de CEZ, entretanto no foi encontrada uma planta causadora, e por isso os
pesquisadores a denominaram de CEZ do Brasil Central ou CEZ do Cerrado. Na Bahia no
havia registros de CEZ em ruminantes, at a confirmao da ocorrncia pelo Setor de
Patologia Veterinria da UFRB (SPV-UFRB). Como h semelhanas, entre os casos
diagnosticados na Bahia e os surtos estudados por outros pesquisadores, provvel, que a
causa destas leses tambm seja atribuda a uma planta txica. O objetivo deste estudo
fazer uma descrio anatomopatolgica de alteraes consistentes com CEZ na Bahia, com a
finalidade de auxiliar o seu reconhecimento por parte de profissionais da inspeo e mdicos
veterinrios autnomos. Atravs do diagnstico sistemtico de leses em vsceras
provenientes das linhas de inspeo de abatedouros, o SPV-UFRB recebeu 17 amostras de
diferentes rgos (pulmes, artrias e coraes) condenados, advindos de um frigorfico da
cidade de Guanambi, no sudoeste da Bahia. Os tecidos colhidos foram fixados em formol a
10% e processados de forma rotineira para histologia. Alm da colorao de rotina (H&E), as
lminas foram submetidas colorao especial de Von Kossa, para confirmao da presena
de clcio nos tecidos. Macroscopicamente as amostras de pulmo apresentavam reas de
consistncia inelstica com aspecto de borracha e outras enrijecidas e brancacentas
assemelhando-se com a clssica leso denominada pedra-pomes. Na tnica ntima das
artrias e no endocrdio havia placas firmes, duras, esbranquiadas, enrugadas ou lisas. A
histopatologia dos pulmes evidenciou varivel grau de mineralizao, dispostos em filetes,
grnulos e/ou pequenas trabculas. Havia tambm deposio de material eosinoflico
semelhante ao colgeno em septos alveolares, alm de proliferao de pneumcitos tipo II e
infiltrado de macrfagos, com presena de material amorfo basoflico marcadamente
fragmentado (mineralizao). Notou-se tambm calcificao em forma de placas nas
cartilagens bronquiais e ocasionalmente formao de trabculas sseas (metaplasia). Em
artrias da base do corao e no endocrdio as principais alteraes observadas foram
formao de placas basoflicas, irregulares, multifocais por vezes coalescente principalmente
na tnica mdia. Os fragmentos submetidos colorao de Von Kossa foram positivos para
mineralizao, com marcao em graus diferentes dependendo da localizao, amostra e
tecido afetado. Atravs desses dados a existncia da CEZ no Nordeste do Brasil foi
confirmada, e abre margem para novas pesquisas sobre a causa dessa alterao, bem como
das plantas txicas presentes na regio de origem dos animais abatidos.

Palavras-chave: Calcificao Metasttica, Solanaceas, Intoxicao por plantas


Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.
ATIVIDADE: DESCRIO DO PERFIL HEMATOLGICO,
BIOQUMICO E CITOLGICO, DURANTE O TRATAMENTO DE
CES DIAGNOSTICADOS COM TUMOR VENREO
TRANSMISSVEL, NO HUMV DA UFRB, CRUZ DAS ALMAS-BA
Autor(es): SAULO CUNHA SILVA, ANA KARINA DA SILVA CAVALCANTE, ISA DE CSSIA
DOS SANTOS DE BRITO, ELIANE DA SILVA DE JESUS, INDIANA GOMES DA SILVA

Resumo: O tumor venreo transmissvel, ou TVT, um tumor que acomete ces de diversas
raas, no seletivo a gnero ou idade, no entanto observado com maior frequncia nos animais
hgidos em fase reprodutiva, em rgos genitais como pnis e vulva, devido forma de
transmisso ser principalmente pelo contato sexual. Trata-se de uma doena de grande
importncia por estar presente em reas tropicais e subtropicais e ser a neoplasia que mais
acomete ces. Os sinais clnicos possveis de observar no TVT so lceras no local da leso,
alm de tecido nodular, com hemorragias e frivel. Este tumor responde bem ao
quimioterpico, vincristina, sendo esta tcnica de eleio, em que consiste em aplicaes via
intravenosa a cada sete dias, apesar dela ser citotxica e necessitar de acompanhamento
hematolgico antes de cada aplicao. Objetivou-se com este experimento o acompanhamento
de ces diagnosticados com TVT no HUMV e tratados com sulfato de vincristina,
diagnosticados pela tcnica citolgica por swab e monitoramento de hemograma e bioqumico
de filtrao renal e heptico (protena total e enzimas). Oito animais participaram do
experimento, onde foi realizada citologia da mucosa genital para confeco de esfregao
celular, objetivando-se o diagnostico, e colheita de quatro ml de sangue em tubo com EDTA,
sendo um ml para realizao de hemograma e trs ml para obteno de soro para os testes
bioqumicos. A partir das colheitas semanais e antes da administrao do frmaco, foram
traados o perfil hematolgico, renal (dosagem de ureia e creatinina) e heptico (dosagem da
protena plasmtica total e suas fraes e das enzimas ALT, FA e Gama GT) para os seguintes
tempos: antes do incio do tratamento, meio do tratamento e fim do tratamento. A teraputica
seguida foi a quimioterapia antineoplsica com sulfato de vincristina, na dose 0,75mg/m2, por
via intravenosa (IV), com intervalo entre as administraes de sete dias e acompanhamento
citolgico da(s) leso(es) at a regresso total. O perfil hematolgico destes animais
demonstrou anemia em cinco casos antes do inicio do tratamento, sendo que os padres de
normalidade variam entre 5,5 e 8,5 x 106 /uL nmero de hemcias, estes mantidos em todos
os animais durante e ao trmino do tratamento, com uma mdia de 6,22x106 /uL e 6,50x106
/uL nmeros mdios de hemcias respectivamente. Nenhum animal apresentou falha na
filtrao glomerular e absoro renal, estando os valores individuais e mdios de ureia e
creatinina dentro da normalidade. Todos os animais apresentaram hiperproteinemia, por
hipergamaglobulinemia, provavelmente devido o TVT ser do tipo predominante plasmocitide,
estando albumina srica dentro dos padres de normalidade. Os resultados para as enzimas
hepticas fosfatase alcalina, ALT e Gama GT em seus valores mdios se encontraram dentro
dos padres de normalidade para todos os animais. O sulfato de vincristina o frmaco de
eleio para o tratamento do tumor venreo transmissvel, apresentando eficincia na
regresso da massa tumoral, desde que o tratamento seja realizado com o acompanhamento
dos perfis hematolgico e citolgico, para excluir a possibilidade de leso renal, heptica e
medular.

Palavras-chave: TVT, Vincristina, Genital

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: LEVANTAMENTO EPIDEMIOLGICO DOS
ENDOPARASITAS INTESTINAIS DE CES DO BAIRRO DO
INOCOOP E PROPOSTA DE PROTOCOLO ESPECFICO PARA
VERMIFUGAO DE CES DOMICILIADOS E
SEMIDOMICILIADOS DE CRUZ DAS ALMAS
Autor(es): ISA DE CSSIA DOS SANTOS DE BRITO, ELIANE DA SILVA DE
JESUS,ROGRIO FERNANDO DE JESUS, ANA KARINA DA SILVA CAVALCANTE, MAICON
PEREIRA LENTS, TAS LORENA ALMEIDA FIGUEIREDO

Resumo: Os ces so um importante depsito de parasitos, infectando locais pblicos como


praas e parques, expondo o homem e outros animais ao risco de contaminao (PINHEIRO
JNIOR; RIBEIRO, 2004). So agentes causadores de zoonoses: Ancylostoma braziliense,
causador da larva migrans cutnea; Toxocara canis, responsvel pela larva migrans visceral e
Giardia sp. causador da diarria dos viajantes (VASCONCELLOS; BARROS; OLIVEIRA, 2006).
Foram selecionados 40 animais, dividindo em grupo 1 e grupo 2, cada grupo recebeu
repeties do vermfugo com 15 e 21 dias respectivamente. Foram coletados sangue e fezes
de todos os animais e administrado uma dose inicial de vermfugo (compatvel com seu peso),
20 animais uma segunda dose, 15 dias aps a dose inicial, e 20 receberam 21 dias depois da
dose inicial. O vermfugo (Pamoato de pirantel 1,44g, Praziquantel 0,50g e Febendazole 5,00g)
foi administrado na dose de 1ml/kg de peso, para todos os animais. Foram feitas novas
anlises parasitolgicas aos 15 e 21. Os valores encontrados nos hemogramas estavam dentro
dos preconizados para a espcie (Hematologia e Bioquimica clnica veterinria). Exceto dois
animais que apresentaram anemia, sendo que a mesma no est relacionada com a carga
parasitria, pois esta seria demonstrada por meio de anemia microctica e hipocrmica
(XAVIER, 2006). Observou-se que os valores de hemograma do grupo 1 entre os dias 0 e 15
no apresentaram diferenas significativas, animais que apresentaram valores abaixo da
normalidade e animais que tiveram valores dentro da normalidade continuaram com os
mesmos padres. Assim como no grupo 1, obteve-se as mesmas respostas com relao ao
grupo 2, no tento apresentado diferenas significativas nos valores de hemograma entre os
dias zero e 21. Apesar da anemia observada no ter correlao com a presena de
enteroparasitos, pode-se observar que os leucogramas de alguns animais apresentaram
eosinofilia, que uma resposta indicativa da presena desses. Alguns animais que
apresentaram eosinofilia, mesmo aps a primeira dose do vermfugo, mantiveram o resultado
aps 15 ou 21 dias, quando comparado ao exame parasitolgicos, os mesmos ainda possuam
uma alta carga parasitria, o que refora o resultado do leucograma. Os parasitas mais
comumente encontrados foram Ancylostoma e Trichuris. Aps a primeira dose, no exame
parasitolgico de muitos animais, no se pode observar a presena dos ovos dos parasitas
citados. O mesmo observado no grupo 1, pode-se observar no grupo 2. Foi estabelecido,
atravs das amostras de fezes que os dois protocolos tiveram amplo espectro no controle
parasitrio. Conclui-se que os dois protocolos foram eficientes, mesmo em casos de
infestaes intensas.

Palavras-chave: canino, enteroparasitas, hemograma

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: LEVANTAMENTO SOROEPIDEMIOLGICO DA
ANEMIA INFECCIOSA EQINA (AIE) EM AMOSTRAS DE
ASININOS E MUARES DO MUNICPIO DE ARACI BA.
.
Autor(es): FILIPE RAMON BACELAR CARVALHO,DANTE SOUSA LIMA, GABRIEL DA
SILVA CORREIA, VINICIUS VIEIRA,MARCUS PAULO DE MATOS MATURINO, ROBSON
BAHIA

Resumo: A produo de equinos cresce ao longo dos anos no Brasil, realizando um caminho
oposto da criao de asininos e muares que demonstrou queda nos seus ndices de produo
de 2011 para 2012 e no existe avaliao desde 2013. Como consequncia ocorre uma
ausncia do controle populacional, o que facilita a disseminao de patologias, como por
exemplo, a anemia infecciosa equina (AIE). Causada por um lentivrus a AIE tratada como
uma das principais doenas infectocontagiosas da equideocultura. No existe relato de
tratamento com sucesso para a enfermidade, assim como no foram desenvolvidos protocolos
eficientes de vacinao, a legislao vigente recomenda a eutansia dos animais positivos. A
partir do contexto, o presente trabalho apresenta como objetivo realizar um estudo
soroepidemiolgico da situao da Anemia Infecciosa Equina nos asininos e muares no
municpio de Araci BA. Foram identificados 2997 asininos e 893 muares no municpio, a
estimativa para investigao baseada na prevalncia da enfermidade no estado que de 4%,
determinando um total de 173 amostras a serem coletadas. Foram realizadas visitas e
aplicao de questionrio epidemiolgico em 96 propriedades no municpio de Araci, no estado
da Bahia. As amostras de soro coletadas foram submetidas ao teste de imunodifuso em gel
de agarose (IDGA), no laboratrio de doenas infecciosas (LDI) do hospital universitrio de
medicina veterinria da Universidade Federal do Recncavo da Bahia (UFRB). Das 173
amostras testadas, todas as amostras foram negativas ao teste. Entretanto, se destaca os
fatores de risco identificados na pesquisa, no qual 96% dos animais coletados vivem a pasto
livre, o que ocasiona maior facilidade de contaminao. Outros fatores de risco identificados
foram o uso coletivo de seringas e agulhas de aproximadamente 27%, a no realizao de
exame dos animais para controle e ou transporte de 95% dos animais coletados. A literatura
relata que nos municpios de Lage e Mutupe Bahia, foi submetido teste IDGA 205 amostras,
de equinos, asininos e muares, deste nove (4,39%) foram fraco positivas. Essas amostras
positivas foram todas de equinos, as de asininos e muares no apresentaram nenhuma reao
ao teste, sendo negativas. Achados como esses resultados so semelhante ao presente
trabalho que no foram encontradas amostras reagentes para asininos e muares. tambm
descrito que o perfil sorolgico e deteco do vrus em asininos e muares naturalmente
infectados, apresentam nveis de anticorpos inferiores aos eqinos, alm de nveis mais baixos
de vrus. Os resultados obtidos nesta pesquisa, considerando-se a anlise e interpretao dos
aspectos sorolgicos da AIE nos asininos e muares investigados, permitiram concluir que a
apesar de no ter sido identificado a ocorrncia de amostras positivas ao IDGA, foram
constatados inmeros fatores de risco para a enfermidade, a exemplo de utilizao de agulhas
de forma coletiva por muitas propriedades, ausncia de conhecimento sobre AIE demonstrando
que risco para disseminao da AIE esto presentes na cidade.

Palavras-chave: Asinino/muar, diagnstico, epidemiologia

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: LEVANTAMENTO SOROEPIDEMIOLGICO DA
ARTRITE ENCEFALITE CAPRINA (CAE) NO MUNICPIO DE
CONCEIO DO COIT BA ENTRE OS ANOS DE 2015 E 2016
Autor(es): TAISE MACHADO D`OLIVEIRA, JOSELITO NUNES COSTA,VANDERLAN
WARLINGTON SOUZA DOS SANTOS, RAYMUNDO RIZALDO PINHEIRO, DARLAN
MACEDO

Resumo: A caprinocultura uma atividade importante do ponto de vista econmico, social e


cultural, principalmente para a regio nordeste do Brasil, onde se encontra os maiores
rebanhos de caprinos do pas. A artrite Encefalite Caprina (CAE) uma enfermidade
ocasionada por um vrus pertencente famlia Retroviridae, subfamlia Orthoretrovirinae e
gnero Lentivirus. Os animais acometidos por essa doena, podem apresentar artrite nas
articulaes (principalmente na carpo metacarpiana), alteraes neurolgicas perda de peso e
mastite. O objetivo do presente estudo foi realizar um levantamento de soroprevalncia da CAE
na regio de Conceio de Coit Ba e com isso, conscientizar os produtores da importncia
de medidas de controle e profilaxia nos seus rebanhos. Os proprietrios dos caprinos foram
submetidos a um questionrio, visando, entender as tcnicas de manejo reprodutivo, sanitrio,
alimentar e com isso, correlacionar com a CAE. Foram analisadas 102 amostras colhidas de
animais pertencentes a 8 propriedades localizadas no municpio de C. do Coit. Os animais
escolhidos tinham entre 1 ano a 4 anos de idade, de ambos os sexos, das raas saanen, parda
alpina, anglo-nubiana e SRD. Inicialmente foi realizado o exame clnico dos caprinos,
observando se existia sintomatologia clnica correspondente com CAE. Em seguida foi
realizada uma colheita de sangue atravs de puno da veia jugular; os tubos com as amostras
foram identificados com determinados dados (raa, sexo, idade, propriedade e colar) e
centrifugados a 3.000rpm por dez minutos para obteno do soro, que foi acondicionado em
tubos tipo eppendorf, os quais, foram identificados com o nmero da propriedade e nmero do
animal. Posteriormente, foram colocados para congelamento, permanecendo assim at o dia
em que foi realizada a tcnica de Imunodifuso em Gel de Agarose (IDGA) na Embrapa de
caprinos e ovinos em Sobral Ce. Das 102 amostras, apenas 3 foram reagentes para o IDGA ,
correspondendo a 2,94% das amostras totais, sendo que, 2 dessas amostras pertenciam a
segunda propriedade visitada e 1 a terceira propriedade. Na regio de Conceio de Coit
verificou-se a presena da infeco pelo vrus da Artrite Encefalite Caprina (CAE) havendo
assim, a necessidade de orientar os produtores a terem medidas de controle e profilaxia nos
seus rebanhos, j que, essa enfermidade pode ser transmitida de forma vertical como
horizontal e acaba afetando de forma direta, no desempenho dos animais acometidos.

Palavras-chave: Artrite Encefalite Caprina, Conceio do Coit, IDGA

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADES: POTABILIDADE DA GUA DISPONVEL PARA
CONSUMO NOS AMBIENTES DE ENSINO DA CIDADE DE CRUZ
DAS ALMAS BAHIA
Autor(es): DANUZA DAS VIRGENS LIMA,MARCOS VINICIUS ANDRADE, LUDMILLA
SANTANA SOARES BARROS, WANESSA KARINE DA SILVA LIMA,TAMILES BARRETO DE
DEUS BARRETO

Resumo: A gua est envolvida em diversas atividades essenciais a vida, ela participa de
processos metablicos dos seres vivos, habitat natural para o desenvolvimento de animais e
plantas, alm de ter elevada importncia nos processamentos industriais e prticas agrcolas.
Sendo um elemento to valoroso faz-se necessrio o acompanhamento e manuteno da sua
qualidade. Com o monitoramento microbiolgico possvel detectar e contabilizar a
porcentagem de microrganismos patognicos e deteriorantes presente neste recurso. Este
estudo teve por objetivo verificar as condies microbiolgicas da gua disponvel ao consumo
dos ambientes de ensino (colgio/escola) do municpio de Cruz das Almas Bahia. As
amostras de gua foram coletadas em 25 instituies em dois perodos de tempo distintos
(perodo seco e perodo chuvoso), sendo coletadas amostras em quatro pontos: coleta de gua
na primeira torneira da rede de abastecimento ou da soluo alternativa coletiva de
abastecimento (1 ponto), reservatrio principal (2 ponto), gua da cozinha (3 ponto) e os
principais bebedouros (4 ponto), alm da coleta da informao sobre a fonte fornecedora
dessa gua. Em seguida foram transportadas para o Laboratrio de Parasitologia e
Microbiologia Animal, do Centro de Cincias Agrrias, Ambientais e Biolgicas (CCAAB), na
Universidade Federal do Recncavo da Bahia (UFRB), para serem processadas. As anlises
de coliformes totais e Escherichia coli foram realizadas pelo mtodo de substrato cromognico
(Colilert). Com a tcnica dos tubos mltiplos determinou-se o teor de contaminao por
Enterococcus. Enquanto que, para determinao de microrganismos mesfilos e Psicrotrficos
foi utilizado o mtodo de plaqueamento em profundidade (Pour plate), em meio de cultura Agar
contagem Padro (PCA). Obedecendo tempo e temperatura de cada microrganismo estudado.
Das 25 instituies de ensino participativas do estudo, 14 destas as amostras foram
provenientes de um sistema de abastecimento de gua, em 9 de uma soluo alternativa
coletiva e 2 envolve as duas formas de abastecimento. No perodo seco 64% das instituies
de ensinos foram positivas para coliformes fecais, no perodo chuvoso esse ndice se manteve
estvel. Enquanto que 88% das ambientes estudados no foi detectado presena de
Escherichia coli no perodo seco, no chuvoso ocorreu um leve aumento da deteco deste
microrganismo. 28% dos estabelecimento no perodo seco foi positivo para enterococcus, no
perodo chuvoso esse nmero subiu consideravelmente para 44%. Para microrganismos
Mesfilos no perodo seco o teor de contaminao foi superior ao perodo chuvoso, cerca de
88% e 84% respectivamente. Os microrganismos Psicrotrficos s foram encontrados valores
excedente a legislao em duas amostras. Com base nos dados obtidos podemos concluir que
nos dois perodos (seco e chuvoso) da coleta e independente das fontes de abastecimento, a
gua utilizadas na maioria dos ambientes de ensino do municpio de Cruz das Almas Ba,
apresentam condies higinicas insatisfatrias representando um problema sade pblica.

Palavras-chave: Qualidade da gua, Higiene, Microbiologia

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PREVALNCIA DE HELMINTOS
GASTROINTESTINAIS E EIMERIA EM RUMINANTES
ATENDIDOS NO HOSPITAL UNIVERSITRIO DE MEDICINA
VETERINRIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECNCAVO
DA BAHIA
Autor(es): GILBERTO LIMA, RUBENS SILVA DE JESUS,FERNANDA MARTINS DA SILVA,
ROQUE ANTONIO MENEZES SANTOS SANTOS, ISABELA COUTO, WENDELL MARCELO
DE SOUZA PERINOTTO

Resumo: Os rebanhos de pequenos e grandes ruminantes do Nordeste brasileiro sofrem


grande impacto na produtividade devido s doenas parasitrias, sendo os helmintos
gastrintestinais, principalmente da famlia Trichostrongyloidea e protozorios do gnero
Eimeria, os agentes responsveis por tal declive de produo, devido problemas associados
diminuio no ganho de peso, desnutrio, diarreia, edemas e inclusive podendo evoluir ao
bito, mais comumente em animais jovens. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi analisar a
prevalncia de helmintos gastrointestinais e de Eimeria de pequenos ruminantes e bovinos
atendidos no Hospital de Medicina Veterinria da Universidade Federal do Recncavo da
Bahia. Para realizao desta pesquisa foram analisadas 164 amostras de fezes coletadas de
122 ovinos, 30 caprinos e 12 bovinos, durante os meses de maro a agosto de 2016. Para o
diagnstico dos helmintos gastrintestinais e de Eimeria, foram realizados os mtodos de
contagem de ovos por gramas de fezes de Gordon e Whithlock (O.P.G.) e contagem de
oocistos por grama de fezes (O.O.P.G.), respectivamente. Para a anlise dos resultados a
contagem do O.P.G. foi classificada em duas faixas, sendo de 0 a 800 e > 800 para pequenos
ruminantes e de 0 a 300 e > 300 para bovinos, para quantificao dos helmintos
gastrointestinais. Para anlise de Eimeria, a quantificao tambm foi em duas faixas, sendo o
O.O.P.G. de 0 a 2500 e > 2500 de oocistos por grama de fezes, tanto para bovinos quanto para
os pequenos ruminantes. Como resultados foram observados 27,9% (34) de ovinos com
O.P.G. > 800 e 72,1% (88) com O.P.G < 800 para Trichostrongildeos. Em caprinos, 53,3% (16)
dos animais tinham O.P.G. > 800 e 46,7% (14) O.P.G. < 800 para Trichostrongildeos. Na
anlise dos bovinos em 16,7% (2) o O.P.G. foi > 300 e em 83,3% (10) o O.P.G < 300 para
Trichostrongildeos. Com relao anlise de Eimeria, foram observados 3,1% (4) dos ovinos
com O.O.P.G. > 2500 e 96,9% (126) com O.O.P.G < 2500, nos caprinos 33,3% (10) estavam
com O.O.P.G. > 2500 e 66,7% (20) com O.O.P.G < 2500, na anlise das amostras dos
bovinos, em todas, o O.O.P.G. foi < 2500 para Eimeria. A partir dos resultados encontrados,
conclui-se que a prevalncia de helmintos gastrintestinais foi relativamente alta nos animais
atendidos, principalmente nos caprinos, seguido de ovinos e bovinos e para Eimeria a
prevalncia tambm foi maior nos caprinos, seguidos de ovinos e baixa em bovinos. Diante
disso, fica evidenciada a importncia desses agentes parasitrios nos ruminantes, devendo os
produtores ento se atentar para medidas de controle corretas.

Palavras-chave: diagnstico, helmintoses, eimeriose

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: SUPLEMENTAO DE CIDO ASCBICO
PROTEGIDO EM RAES DE FRANGO DE CORTE
Autor(es): ADRIANA CONCEIO MACHADO,SAULO SILVA BATISTA,TATIANE ALMEIDA
VIANA LOPES, IZABEL SOUSA OLIVEIRA, LENNON SANTOS DE OLIVEIRA, JERONIMO
VITO GONALVES DE BRITO, DIANA CABRAL

Resumo: O cido ascrbico (vitamina C), apesar de ser sintetizado por frangos de corte, tem
sido utilizado na suplementao de dietas desses animais com objetivo de diminuir os efeitos
negativos causados no organismo em condies de estresse durante o perodo de criao das
aves. O experimento foi conduzido no setor de Avicultura do CCAAB da Universidade Federal
do Recncavo da Bahia, teve por objetivo avaliar o efeito da suplementao de cido ascrbico
sobre o desempenho, caractersticas de carcaa e biometria de rgos de frangos de corte.
Utilizaramse 832 pintos de um dia de idade, machos da linhagem Cobb-500, alojados em um
galpo experimental dividido em 32 boxes. As aves foram alimentadas com rao base de
milho e soja e com suplementao de fitase, formulada para atendimento das exigncias
nutricionais nas diversas fases de criao. Foi adotado um delineamento inteiramente
casualizado com 4 tratamentos (0; 10; 20 e 40 mg/kg de cido ascrbico) e 8 repeties com
26 aves cada. Foram avaliadas as caractersticas de desempenho: ganho de peso, consumo
de rao e converso alimentar nas fases de 1 a 10, 1 a 22 e 1 a 39 e viabilidade ao final do
experimento. Foi realizada a mensurao de peso e biometria de rgos e anexos digestivos
(tamanho e peso de bursa, peso de bao, tamanho e peso de intestino delgado, peso do
corao, de pncreas e de fgado) aos 10 dias de idade de 1 ave por parcela totalizando 32
animais. Os valores dos parmetros avaliados (desempenho, caractersticas da carcaa e
biometria dos rgos) foram submetidos anlise estatstica conforme procedimentos do
pacote estatstico SISVAR (Sistema para Anlise de Varincia- segundo Ferreira 2000), para
interpretao dos resultados. Foi realizada anlise de regresso para nveis avaliados,
procedendo-se ajustes para equaes de 1 e 2 quando significativos os resultados.
Considerando o nvel de significncia P<0,05. Os resultados de desempenho (consumo de
rao e ganho de peso) dos frangos de corte durante a fase pr inicial (1 10 dias) no foram
influenciados (p<0,05) pelo aumento do nvel de cido ascrbico das raes. A suplementao
com cido ascrbico aumentou (P<0,05) a converso alimentar (CA) dos frangos durante a
fase pr-inicial e a CA e o ganho de peso das aves no final do perodo 1 a 22 dias de idade,
que variaram de forma quadrtico melhorando at o nvel de vitamina C estimado de 22 mg/kg,
em ambos os perodos de criao. As caractersticas de carcaa e a biometria dos rgos no
variaram de forma significativa (P>0,05) em funo do nvel de cido ascrbico. A
suplementao durante a fase pr-inicial com o nvel estimado de 22mg/kg de cido ascrbico
melhora a converso alimentar aos 10 dias e o ganho de peso e converso alimentar das aves
ao final do perodo de 1 a 21 dias de idade, embora no apresente efeito ao final do ciclo total
de criao dos frangos de corte. O rendimento de carcaa e cortes no influenciado pela
suplementao de vitamina C.

Palavras-chave: avicultura de corte, carcaa, vitamina C

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: USO DE PREPARADO HOMEOPTICO NO
CONTROLE DE CARRAPATOS RHIPICEPHALUS (BOOPHILOS)
MICROPLUS EM BOVINOS LEITEIROS DA UFRB
Autor(es): GEORGE WILLIAM DA CRUZ NEVES, MILENA CERQUEIRA SANTOS, RAFAELA
SANTOS PEREIRA, MARIA ANDREA VANDERLY, AYARA SENA DE JESUS, DBORA INS
COSTA DA HORA

Resumo: O Brasil possui condies climticas ideais de calor e umidade que propiciam o
amplo crescimento do carrapato Rhipicephalus (Boophilus) microplus, favorecendo sua
permanncia nos sistemas de produo constituindo um grande entrave na pecuria.
Entretanto, em perodos de menores precipitaes pluviais a disponibilidade de carrapatos
tende diminuir na pastagem. Sobretudo, so grandes os prejuzos causados pelo parasitismo
deste carrapato pecuria brasileira. Considerando a insero da homeopatia como prtica
teraputica geral, sua finalidade eliminar os resduos de produtos qumicos, promovendo
sade aos animais e meio ambiente. Objetivou-se avaliar a eficincia do produto homeoptico
no controle de carrapatos em vacas leiteiras cruzadas (Bos taurus taurus e Bos taurus indicus),
durante 5 semanas. O experimento utilizou 20 vacas com distrubuio em grupos
homogneos, (Com infestao inicial similar), realizando em Delineamento Inteiramente
Casualizado (DIC), apresentando 5 repeties e 4 tratamentos. As contagens dos carrapatos
nos 20 animais ocorreram durante 3 dias consecutivos, em todos os 4 grupos, antes incio da
terapia homeoptica, quantificando o nmero de carrapatos fmeas (Teleginas) com
comprimento superior a 4mm, na metade do corpo do animal, multiplicando por 2, a fim de
obter distribuio da infestao no animal. Na obteno do produto, o preparado isoterpico foi
dinamizado a 12CH e 30CH em etanol a 90%, segundo o mtodo Centesimal Hahnemaniano
e seguindo recomendaes da Farmacopia Homeoptica Brasileira. Obtido o volume de 10 ml
dessas preparaes homeopticas, foram adicionados a 1kg de sacarose, sendo
homogeneizado, misturado no sal mineral na proporo de (1:30) kg e administrada de acordo
a forma de distribuio dos grupos estabelecidos: Grupo 1 fornecido 7 dias/semana, Grupo 2
fornecido 5 dias/semana, Grupo 3 fornecido 3 dias/semana e Grupo 4 controle. Aps o
incio do experimento, foram efetuadas contagens semanais (7, 14, 21 e 28 dia). Foram
realizadas anlises descritivas, com o intuito de identificar a frequncia de aplicao do produto
e anlise de varincia (ANOVA) seguida do teste de Tukey para identificar diferenas entre os
tratamentos. Os valores mdios e os desvios-padro de infestao em bovinos submetido aos
testes so: 148.55122.10 (Trat.1), 137.30 (Trat.2), 169.65149.35 (Trat.3) e
231.350172.63(Trat.4). Os valores mdios e os desvios-padro dos quatro perodos de coleta
so: 191.65147.43(t.1), 187.400155.03(t.2), 188.500153.11(t.3) e 119.3098.30(t.4). No
houve diferena significativa (P>0,05) entre os efeitos de tratamento, tempo e da interao
tempo*tratamento para a contagem de carrapatos. Os resultados apontaram que o preparado
homeoptico no controlou os parasitos nos 4 grupos de fmeas avaliadas.

Palavras-chave: Produo animal, Homeopatia, Agroecologia

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


Tipo de atividade: Comunicao Oral
rea: CINCIAS AGRRIAS - RECURSOS FLORESTAIS
E ENGENHARIA FLORESTAL
ATIVIDADE: AVALIAO DE DIFERENTES VOLUMES DE
RECIPIENTES PARA PRODUO DE MUDAS DE
MYRACRODUON URUNDEUVA ALLEMO
Autor(es): MONALISA OLIVEIRA,TERESA APARECIDA SOARES DE FREITAS, ANDRA
VITA REIS MENDONA, ALINE PINTO DOS SANTOS, CATIRSIA NASCIMENTO DIAS

Resumo: Entre os fatores que influenciam na qualidade de mudas pode-se citar a escolha
correta do volume do recipiente a ser utilizado na sua produo. Deste modo, o presente
trabalho teve como objetivo avaliar a influncia de diferentes volumes de tubetes na produo
de Myracrodruon urundeuva Allemo. Para isso foi instalado um experimento no viveiro
localizado na Universidade Federal do Recncavo da Bahia, Cruz das Almas, Bahia.O
experimento foi instalado em Delineamento Casualizado, trs volumes de tubetes (55, 180 e
280 cm), trs repeties e 80 mudas por repetio.Os tubetes foram dispostos em badejas de
63 clulas com 50% de ocupao. A semeadura foi realizada de forma manual (duas sementes
por tubete) e aps a germinao foi deixada apenas uma, a mais centralizada e melhor
desenvolvida. As variveis analisadas foram altura e dimetro aos 30, 45, 60,75, 90 e 105 dias
aps o semeio. Aos 105 dias aps o semeio foram obtidas rea foliar, nmero de folhas, massa
seca da parte area e massa seca do sistema radicular. Os dados foram submetidos anlise
de varincia e as mdias foram comparadas pelo teste Tukey a 5% de probabilidade e para a
avaliao ao longo do tempo empregou-se a anlise de regresso sequencial. As mudas
produzidas no tubete de menor volume (55 cm) apresentaram menor desempenho durante o
ciclo de produo avaliada, em que aos 105 dias atingiram altura de 8 cm de altura no sendo
considerada uma muda de qualidade, como relatado por vrios autores. J as mudas
provenientes dos recipientes de 180 cm apresentaram desempenho um pouco melhor
atingindo em mdia altura de 15 cm aos 105 dias. No entanto, quando se observa as mudas
conduzidas no recipiente de maior volume (280 cm), essa altura foi atingida aos 60 dias aps
o semeio, sendo um bom indicativo de que mudas conduzidas em recipientes de maior volume,
alm de apresentar melhor qualidade podem ter o seu ciclo de produo reduzido, ou seja, o
seu tempo de permanncia no viveiro pode ser diminudo. Para o dimetro do colo, entre os
trs utilizados somente o tubete com o volume de 280 cm atingiu um dimetro mnimo
desejado de 2,5 mm a partir dos 80 dias aps semeio. J o volume de 55 cm mesmo aos 105
dias no atingiu 2 mm. Em relao a variveis de rea Foliar, Nmero de Folhas, Massa Seca
da Raiz e Massa Seca da Parte rea as mudas de Myracroduon urundeuva no tubete de 280
cm atingiram um maior valor aos 105 dias. Mesmo o nmero de folhas no ocorrendo
diferena estatstica, o que tambm no ocorreu diferena para rea foliar e massa seca de
raiz entre os volumes de 55 e 180 cm . Deste modo, recomenda-se o uso do tubetes de 280
cm para produo de mudas de Myracroduon urundeuva, uma vez que este proporcionou
valores em altura, dimetro, rea foliar, nmero de folhas, massa seca de raiz e massa seca da
parte rea dessas mudas.

Palavras-chave: Mudas, Recipientes, Aroeira

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: INVENTRIO DOS RECURSOS FLORESTAIS
UTILIZADOS POR COMUNIDADES RURAIS NA RESERVA
EXTRATIVISTA DO IGUAPE
Autor(es): ILANA APARECIDA ARAJO DOS SANTOS, MILSON DOS ANJOS BATISTA

Resumo: Com o avano da degradao ambiental e a crescente necessidade social e


econmica da utilizao dos recursos naturais, o manejo sustentvel previsto nas Unidades de
Conservao de Uso Sustentvel uma das melhores opes para integrar o uso das espcies
com a preservao do meio ambiente. Este trabalho identificou os recursos florestais utilizados
por duas comunidades extrativistas localizadas na Reserva Extrativista Marinha Baa do Iguape
tendo como foco principal a observao das formas de manejo e a ocorrncia do uso
sustentvel. O trabalho foi desenvolvido em etapas sucessivas atravs de visitas in loco aos
manguezais, fragmentos florestais e reas urbanas das comunidades para absoro da
realidade local dos moradores. Foram identificadas in loco 23 espcies, destacando-se pelo
potencial para o uso alimentcio Anacardium occidentale e Artocarpus heterophyllus, na
construo de casas Bowdichia virgilioides e Eschweilera ovata e para lenha Tapirira
guianensis. Dentre as espcies florestais utilizadas pelas comunidades locais ressalta-se a
Attalea funifera (piaava) uma palmeira nativa ,endmica da Mata Atlntica que contribui para a
renda de grande parte dos extrativistas. A fibra utilizada como matria-prima para produo
de diversos artefatos tais como: vassouras, quiosques, chapus, bolsas, entre outros e o
processo de extrao das fibras envolve ncleos familiares com subdiviso na realizao das
tarefas e transmisso de conhecimento entre as geraes. Destaca-se que uma das maiores
dificuldades enfrentadas pelos extrativistas das comunidades de So Francisco do Paraguau
e Santiago do Iguape a necessidade de percorrer distncias cada vez maiores para obteno
dos recursos florestais. Este fato est relacionado perda de cobertura vegetal que vem
sofrendo os remanescentes de Mata Atlntica na rea de abrangncia da Reserva Extrativista
Marinha da Baa do Iguape e a forte presso antrpica na coleta de fibras destas palmeiras
acima da capacidade de regenerao dos indivduos e da capacidade de suporte do ambiente.
Neste sentido o presente trabalho contribui para a identificao das espcies arbreas
utilizadas pelos extrativistas locais e das formas de manejo destas espcies produzindo assim
subsdios para assegurar a explorao racional da biodiversidade local e identificando novas
oportunidades para projetos socioambientais visando preservao e/ou restaurao dos
fragmentos florestais assegurando o desenvolvimento local sustentvel.

Palavras-chave: Resex Marinha Baa do Iguape, extrativismo, recursos florestais

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: RESISTNCIA TNSIL E FRIABILIDADE DE
AGREGADOS EM SOLOS DO ESTADO DA BAHIA
Autor(es): VITOR DOS SANTOS BRITO, JULIANA DA SILVA LOPES PEREIRA, EMANUELA
BARBOSA SANTOS, LUCIANO DA SILVA SOUZA

Resumo: RESUMO: Diferentes atributos fsicos tm sido utilizados para avaliar a qualidade do
solo; dentre eles, a resistncia tnsil um indicador da qualidade estrutural e fsica de um solo.
O objetivo deste estudo foi avaliar a magnitude e a variabilidade da resistncia tnsil em
relao coeso do solo e verificar a pertinncia em utilizar esse atributo resistncia tnsil
como indicador da presena de coeso no solo. O projeto est sendo desenvolvido no
Laboratrio de Fsica do solo da Universidade Federal do Recncavo da Bahia, em Cruz das
Almas-BA. Nesta fase do trabalho foram coletados 10 blocos de solo em cada um dos
horizontes AB, BA, Bt1 e Bt2 com auxlio de uma p reta, em um Argissolo Acinzentado de
Tabuleiro Costeiro localizado em Rio Real-BA. Em laboratrio os blocos de solo foram
manualmente fragmentados em seus agregados naturais, tomando-se o cuidado de se
estabelecer a fora mnima necessria para que eles se fragmentem em seus planos de
fraqueza naturais. Os agregados foram secos ao ar por 36 horas e posteriormente colocados
em estufa a uma temperatura de 60 oC por 24 horas, para secagem final e homogeneizao da
umidade. Aps isso eles foram classificados com auxlio de peneiras metlicas de 19,0 e 12,5
mm de abertura de malha, com dimetro mdio de 15,75 mm. Para as medidas de resistncia
tnsil foram utilizados 20 agregados de cada bloco de solo, totalizando 200 agregados por
horizonte. Foram pesados em balana analtica e submetidos ao teste de tenso em
penetrmetro digital de bancada, acoplado com dispositivo prprio. Aps a determinao da
resistncia tnsil (RT) nos 200 agregados por horizonte, calculou-se a mdia da RT em cada
horizonte. Os valores de RT dos horizontes AB, BA e Bt1 foram prximos e assemelhando-se
com os de solos "hardsetting" (solos australianos com comportamento semelhante ao dos solos
coesos), onde foram registrados valores de RT prximos de 200 kPa. J a RT do horizonte Bt2
apresentou 37,5 kPa de RT, corroborando com trabalho avaliando o comportamento fsico de
solos coesos no Estado da Bahia, que obteve valores de RT prximos a 37 kPa. Esse
comportamento pode ser explicado pelo fato de os horizontes AB, BA e Bt1 serem classificados
morfologicamente como duro, muito duro e duro, respectivamente, refletindo diretamente no
aumento da resistncia tnsil dos agregados. Quanto ao horizonte Bt2, o valor reduzido
apresentado por ser devido consistncia ligeiramente dura e grande parte do seu horizonte
no apresentar o carter coeso em magnitude semelhante ao dos horizontes AB, BA e Bt1. O
presente trabalho apresentou resultados significativos para a continuidade do projeto e auxiliar,
assim, o estudo da RT e, futuramente, contribuir para relacionar esse atributo com o carter
coeso dos solos de Tabuleiros Costeiros do Estado da Bahia.

Palavras-chave: Coeso, Argissolo acinzentado, Qualidade fsica do solo

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: TEMPERATURA E FOTOPERODO PARA TESTE
DE GERMINAO DE PSIDIUM CAULIFLORUM LANDRUM &
SOBRAL.
Autor(es): GEISISLAINE DO CARMO REIS ARAJO,ANDEISE CERQUEIRA DUTRA,
LORENA DA PAZ OLIVEIRA,TAISE ALMEIDA CONCEIO, ANDRA VITA REIS
MENDONA

Resumo: P. cauliflorum uma espcie arbrea da famlia Myrtaceae, com ocorrncia nas
florestas ombrfilas no domnio da Mata Atlntica e no Nordeste (Bahia). Este trabalho tem por
objetivo determinar as melhores condies de temperatura e fotoperodo para realizao de
testes de germinao de sementes de P. cauliflorum. O experimento foi realizado no laboratrio
de Dendrologia e Ecologia Florestal da Universidade Federal do Recncavo da Bahia, no
campus de Cruz das Almas-Ba. Foram utilizadas sementes provenientes de frutos de P.
cauliflorum coletados na APA da Pedra do Cavalo em setembro de 2015. Foram realizados
dois experimentos em Delineamento Inteiramente Casualizado (DIC). Para o experimento de
temperatura foram aplicados trs tratamentos (25C, 30C e temperatura alternada 25-30 C),
com quatro repeties compostas por 25 sementes cada. Para o experimento de fotoperodo
os tratamentos foram: ausncia de luz, fotoperodo de 12h de luz e fotoperodo de 8h. Para o
teste de germinao foram utilizados rolos de papel germitest, umedecidos com gua
colocados em germinadores tipo Biochemical Oxigen Demand (B.O.D.), enquanto que para o
tratamento de ausncia de luz os rolos aps colocados em sacos plsticos transparentes,
foram individualmente colocados em envelopes construdos com papel carto da cor preta,
sendo os envelopes lacrados, impedindo assim a incidncia de luz nas sementes. Foram
realizadas observaes dirias e a primeira contagem de plntulas normais ocorreu aos 42
dias aps o incio do experimento. As variveis avaliadas foram: percentual de plntulas
normais na primeira contagem, peso seco mdio de plntulas normais, comprimento mdio
parte area e sistema radicular em funo o nmero total de sementes. Para fotoperodo, das
contagens dirias de plntulas germinadas, aps 70 dias, determinaram-se ndice de
velocidade de emergncia (IVE) e tempo mdio de emergncia. Para o tratamento ausncia de
luz mensurou-se apenas o percentual de plntulas normais, pois os envelopes foram mantidos
fechados durante a conduo do experimento. Foi realizada anlise de varincia e teste de
mdias de Scott-Knott e Duncan, utilizando o Programa R version 3.1.3. Concluiu-se que o
percentual de germinao de plntulas normais influenciado pelo regime de luz (P<0,055) e
que a ausncia de luz no favorece a germinao, embora no impea as sementes de P.
cauliflorum germinarem. A percentagem de germinao foi favorecida na temperatura alternada
de 25-30oC. Recomenda-se, para testes de germinao de P. cauliflorum, temperatura
alternada de 25-30 C e fotoperodo de 8 horas de luz.

Palavras-chave: Sementes, Mata Atlntica, DIC

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


Tipo de atividade: Comunicao Oral
rea: CINCIAS AGRRIAS - RECURSOS
PESQUEIROS E ENGENHARIA DE PESCA
ATIVIDADE: AVALIAO DO ALIMENTO NATURAL E SUA
COMBINAO COM DIETAS ARTIFICIAIS NO
DESENVOLVIMENTO DE PS-LARVAS DE TAMBAQUI
(COLOSSOMA MACROPOMUM - CUVIER, 1818) EM CULTIVOS
EXPERIMENTAIS
Autor(es): JULLIANA DE CASTRO LIMA, ANTONIO ARAUJO MENDEZ, RODRIGO
RAMALHO PORTELA, CAIO ELOI DOS SANTOS,THAS ALINE DA SILVA DOS SANTOS,
MOACYR SERAFIM JUNIOR

Resumo: A crescente expanso da piscicultura nacional tem levado a uma demanda cada vez
maior pelas formas juvenis de peixes, entretanto, a larvicultura de espcies de peixes nativos
ainda o ponto crtico da cadeia produtiva, onde a alimentao e nutrio tm sido apontadas
como os principais fatores responsveis pelos frequentes insucessos na fase de larvicultura.
Entre as espcies nativas com potencial para o cultivo, o tambaqui, Colossoma macropomum
(Cuvier - 1818), se destaca por apresentar excelente desempenho zootcnico. O estudo
objetivou avaliar, a nvel experimental, a influncia do alimento natural (plncton) e sua
combinao com dietas artificiais (rao) sobre o desenvolvimento e sobrevivncia de ps-
larvas de tambaqui. O experimento foi conduzido em sala climatizada a 29 C e foto perodo de
12 horas. Foram utilizados 12 aqurios com capacidade para 12,8 L, em um sistema individual
de aerao constante, povoados com duas larvas por litro com 72 horas de vida (peso inicial:
1,4 mg e comprimento inicial: 5,45 mm) durante os primeiros 28 dias de alimentao exgena.
As larvas foram distribudas em um Delineamento Inteiramente Casualizado, com trs
tratamentos e quatro repeties, sendo os tratamentos constitudos por trs diferentes
estratgias de alimentao: TR: rao comercial farelada contendo 50% de protena bruta,
TR24%: plncton silvestre e rao farelada contendo 24% de protena bruta e TR50% plncton
silvestre e rao farelada contendo 50% de protena bruta. Aps o trmino do perodo
experimental, as ps-larvas foram colocadas em gua gelada (2C), para provocar a morte
instantnea e foram fixados em lcool 70%. Foi realizada a medio do comprimento total e
pesagem (peso mido). A partir dos dados biomtricos foram calculados a sobrevivncia
mdia, peso mdio final, ganho de peso mdio, taxa de ganho de peso, comprimento mdio
final, crescimento mdio e taxa de crescimento. Os dados foram submetidos a anlises de
varincia e ao teste de Tukey, considerando o nvel de significncia de 5% (p&#8804; 0,05).
No houve diferena estatstica entre os parmetros zootcnicos dos tratamentos TR24% e
TR50%, entretanto, a taxa de sobrevivncia do tratamento TR24% foi maior (78%). Todos os
indivduos do tratamento com alimentao artificial (TR) morreram na segunda semana do
experimento. Foi verificado que as ps-larvas de tambaqui no se desenvolveram bem nas
primeiras semanas de vida somente com dietas artificiais, o que permite evitar o desperdcio de
rao e a consequente degradao da qualidade da gua de cultivo, que reduziu as taxas de
sobrevivncia do tratamento TR50%. No presente estudo a disponibilidade de alimento natural
influenciou favoravelmente o desenvolvimento e a sobrevivncia das ps-larvas de tambaqui.

Palavras-chave: larvicultura, alimento vivo, plncton

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: CULTIVO IN VITRO DE GRACILARIA BIRDIE
(RHODOPHYTA, GRACILARIALES)
Autor(es): MARLIA DE OLIVEIRA COSTA,CARLA MACEDO

Resumo: As algas marinhas do gnero Gracilaria so potenciais produtores de agar. No Brasil,


os cultivos so incipientes, sendo realizados especialmente para complementao de renda de
marisqueiras. Existem poucos estudos em laboratrio visando maior conhecimento sobre a
biologia das espcies e indicao de espcies adequadas para o cultivo no mar. O presente
trabalho teve como objetivo cultivar Gracilaria birdiae em laboratrio para obter maior
conhecimento sobre a espcie, visando contribuir com aumento da produo do cultivo de
algas marinhas realizado pelas marisqueiras do municpio de Manguinhos, Ilha de Itaparica.
Matrizes dar referida alga foram coletadas mensalmente na praia de Manguinhos, Ilha de
Itaparica-BA, e levadas para o Ncleo de Estudos em Pesca e Aqicultura (NEPA) da
Universidade Federal do Recncavo da Bahia (UFRB). As algas foram devidamente coletadas
e acondicionadas em sacos plsticos transparentes contendo gua do mar. Logo aps, os
sacos foram armazenados em uma caixa trmica e transportados at a Universidade. Em
laboratrio, com auxlio de lupa, lmina, pincel e pina as algas foram limpas para remoo do
perifton e em seguida deixadas em 1 L de gua do mar esterilizada com 1 mL de hipoclorito de
sdio para desinfeco durante 1 min. Logo aps, os talos das algas foram seccionados (5 e
10 cm) e acondicionados em quatro erlenmeyers de 250mL com gua do mar estril
enriquecida com soluo de Von Stosch (concentrao de 2 mL.L-1) e os mesmos foram
vedados com filme PVC. As unidades experimentais foram mantidas sob temperatura de 24 C,
fotoperodo 14:10h (claro:escuro), salinidade 30 ups, pH 8, irradincia 30 de ftons m-2.S -1 e
aerao constante. O cultivo teve durao de 30 dias e os talos foram medidos semanalmente,
totalizando trs medidas para rplica. O meio de cultivo foi trocado a cada oito dias. No final do
experimento foi observado maior crescimento dos talos a partir da segunda semana. O
crescimento mdio dos pices dos talos de Gracilaria birdie variou de 1 a 4 cm. Com os
resultados obtidos pretende-se realizar experimentos com maior durao e variao das
condies de cultivo para melhor conhecimento sobre o crescimento e desenvolvimento da
alga Gracilaria birdie em laboratrio.

Palavras-chave: Gracilaria, meio de cultiivo, laboratrio

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: QUALIDADE DA GUA DOS AUDES
LARANJEIRAS LOCALIZADOS NO RECNCAVO BAIANO
Autor(es): ITALO DA SILVA DE SANTANA, CARLA MACEDO, ALESSANDRA CRISTINA
SILVA VALENTIM, RAUL OLIVEIRA REIS LVIO DE ABREU

Resumo: O presente trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade da gua em dois audes
localizados na cidade de Cruz das Almas-Ba, alm de contribuir com informaes sobre a
qualidade da gua. Foram amostrados quatro pontos superficiais, sendo um ponto no primeiro
aude e trs pontos no segundo aude. O relatrio compreende 12 meses entre 01/08/2015 a
31/07/2016, porm as coletas foram realizadas no perodo de maro de 2015 a fevereiro de
2016, onde foram coletados dados fsico-qumicos (oxignio dissolvido, pH, transparncia da
gua, turbidez, slidos dissolvidos, temperatura e alcalinidade) com uma sonda
multiparmetros Oriba e transparncia com um disco de Secchi. No campo a gua foi coletada
a 30 cm da superfcie nos audes e, em laboratrio, parte da amostra foi filtrada em filtros
Whatman GF/C. Os filtros foram preservados resfriados para posterior anlise de clorofila-a e
nutrientes. Foram realizadas anlises de amnia, nitrito, fsforo total e clorofila-a. Foi realizada
uma coleta complementar para verificar a ocorrncia de coliformes termotolerantes,
considerados responsveis pela contaminao e enriquecimento dos corpos hdricos. Quanto
s variveis fsico-qumicas o pH do segundo aude apresentou a maior mdia (7,13), sendo a
menor no primeiro aude (6,12). O oxignio dissolvido apresentou valores mnimos nos pontos
1 e 2 do segundo aude (0,41mg/l), sendo o limite estabelecido pelo CONAMA n 357/05 de
4mg/l. O primeiro aude apresentou condutividade eltrica mdia menor (0,86 mS/cm) do que
o segundo aude (1,17mS/cm). Os slidos dissolvidos apresentaram valores mnimo e mximo
de 0,254mg/l e 0,915, respectivamente, sendo a concentrao mdia 0,53 mg/l. A turbidez
mdia do aude 1 foi 59,36 NTU indicando um valor abaixo do limite do CONAMA (100NTU). A
alcalinidade mdia foi 51,0 mg/l e a transparncia da gua no ponto 1 foi 35,5cm. A maior
concentrao de amnia foi 48,8 g/L-1 no ponto 1 do segundo aude correspondente a
entrada, sendo esse valor maior do que o ponto de sada (28,8 g/L-1) e, nos outros pontos
(aude 1 e ponto 3 do aude 1) as concentraes foram menores (15,02 g/L-1 e 23,6 g/L-1).
Para o nitrito a menor concentrao mdia foi no primeiro aude (0,57 g/L-1). No aude 1 a
maior concentrao mdia de nitrito foi no ponto 1 (3,26 g/L-1). Quanto ao fsforo, a maior
concentrao mdia foi no ponto 1 do segundo aude (143,7 g/L-1). Os dois audes
apresentaram uma baixa produtividade com relao s concentraes mnimas de clorofila (0,0
g/L-1 ). A legislao estabelece o valor de referncia de 200NMP/100 mL para guas
destinadas a irrigao. Quanto a ocorrncia de coliformes termotolerantes, a concentrao
variou de 0,18NMP/100ml (pontos 2 e 3 do segundo aude) a 0,2NMP/100ml (pontos 1), sendo
abaixo do limite estabelecido (200NMP/200ml). Os nveis crticos de oxignio dissolvido e
indcios de contaminao fecal por coliformes termotolerantes nos dois audes representam
fatores de risco, podendo ser prejudicial para a fauna aqutica dos audes e ocasionar
transmisso de doenas populao do entorno. Desta maneira, se recomenda um
monitoramento em longo prazo para melhor conhecimento dos ambientes estudados e
recomendao do uso pela comunidade no entrono.

Palavras-chave: Qualidade da gua, Audes, Nutrientes

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


Tipo de atividade: Comunicao Oral
rea: CINCIAS AGRRIAS ZOOTECNIA
ATIVIDADE: ANLISE DA CONTAMINAO MICROBIOLGICA
POR BOLORES E LEVEDURAS EM CARNE SUNA IN NATURA
COMERCIALIZADA NO MUNICPIO DE CRUZ DAS ALMAS
BAHIA
Autor(es): DEISE SOUZA PEIXOTO, VINICIUS VIEIRA, KAYCK AMARAL BARRETO,
CAMILA TEIXEIRA DE JESUS, PRISCILA FURTADO CAMPOS, ROBSON BAHIA

Resumo: As doenas de origem alimentar tm causado srios problemas relacionados


sade pblica em todo o mundo. A comercializao de produtos crneos de origem animal tem
chamado ateno da Organizao Mundial de Sade, em virtude dos fatores de riscos que
esto associados ao acondicionamento, manuteno da temperatura adequada e manipulao
destes alimentos, os quais so referenciados como um dos principais veculos de
contaminao. Cabe salientar que a legislao brasileira (RDC n 12/2001), no estabelece
limites para bolores e leveduras em carne suna in natura, sendo que estes micro-organismos
podem produzir micotoxinas, alm de acelerar a deteriorao dos alimentos. Objetivou-se
verificar a ocorrncia de bolores e leveduras em lombo suno (Longissimus dorsi) de cmara
fria (CF), balco refrigerado (RF) e sem refrigerao (SF) no Municpio de Cruz das Almas,
Bahia. Foram analisadas 48 amostras de lombo suno, sendo 16 amostras provenientes de
cada tratamento. As amostras foram encaminhadas em caixas isotrmicas para o Laboratrio
de Doenas Infecciosas do Hospital Universitrio de Medicina Veterinria da Universidade
Federal do Recncavo da Bahia para realizao da contagem de bolores e leveduras.
Adicionou-se 25g de carne em 225 mL de gua peptona a 0,1% e realizou-se as diluies
seriadas de 10&#8315; a 10&#8315;. Inoculou-se 0,1 mL em placas de gar Sabouraud em
duplicata e incubou-se a 25C por cinco dias. Para a contagem das colnias foram
selecionadas as placas que continham entre 15 e 150 colnias. Os dados foram submetidos
anlise de varincia e Teste de Tukey ao nvel de 5%, para comparao de mdias utilizando-
se o software SISVAR. No foram observadas diferenas significativas entre os tratamentos,
entretanto foi encontrada contagem de bolores e leveduras superiores a 1,0 x 10&#8308;
UFC/g em 93,75% das amostras do tratamento SF, com mdia de 8,5 x 104 UFC/g. As
amostras do tratamento RF apresentaram valor mdio de 2,6 x 104 UFC/g, sendo que 81,25%
das amostras analisadas apresentaram contagem superior a 1,0 x 10&#8308; UFC/g. Das
amostras analisadas do tratamento CF, 87,5% apresentaram contaminao superior a 1,0 x
10&#8308; UFC/g, com mdia de 5,6 x 104 UFC/g. Nota-se, portanto que a mdia da
populao de bolores e leveduras se apresenta com valores expressivos acima de 10 UFC/g.
Torna-se necessrio uma maior ateno da vigilncia sanitria, com relao s condies
higinico-sanitrias e de boas prticas de fabricao, a fim de proporcionar alimentos de
qualidade e com segurana aos consumidores.

Palavras-chave: qualidade de carne, suinocultura, temperatura

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DOS EXTRATOS
SECOS DE GEOPRPOLIS PRODUZIDA POR MELIPONA
SCUTELLARIS FRENTE STAPHYLOCOCCUS AUREUS E
ESCHERICHIA COLI
Autor(es): CARLA MIQUEZ, BEATTRIZ RODRIGUES DOS SANTOS SIMAS, GENI DA
SILVA SODR, MARIZA ALVES FERREIRA, CARLOS ALFREDO LOPES DE CARVALHO

Resumo: A geoprpolis vem sendo utilizada popularmente para tratamento de diferentes


doenas, tendo sua atividade biolgica comprovada, dentre elas seus efeitos antibacteriano,
frente a bactrias gram-positivas e bactrias gram-negativas, porm, para o uso no sistema de
sade pblica, necessria a padronizao qumica do produto natural na garantia da
qualidade, eficcia e segurana. O objetivo desse estudo foi avaliar a atividade antimicrobiana
dos extratos secos da geoprpolis produzida por Melipona scutellaris, na Baa do Iguape,
Bahia, Brasil. Para o desenvolvimento desse estudo as amostras de geoprpolis foram obtidas
em dois Meliponrios, situados no entorno da Baa do Iguape, coletadas no perodo de janeiro,
maio e outubro de 2015. Durante as coletas utilizaram-se coletores estreis e facas asspticas,
as amostras foram identificadas e encaminhadas ao Ncleo de Estudos dos Insetos (INSECTA)
da Universidade Federal do Recncavo da Bahia. Os extratos foram obtidos a partir da
extrao com etanol 70% em temperatura ambiente em banho ultrassnico. Aps a extrao, a
mistura foi centrifugada e o sobrenadante evaporado em capela de exausto e em seguida
submetido ao dessecador com slica para evaporao at manter peso constante para
obteno do extrato seco. Ento procedeu-se a ressuspenso dos extratos secos utilizando
como solventes, o lcool 70%. Para a avaliao da atividade antimicrobinana pela
concentrao mnima inibitria foi utilizada a tcnica em microplacas estreis de 96 poos,
buscando encontrar a concentrao mnima inibitria (CMI) onde foi definida como a menor
concentrao do extrato de geoprpolis, capaz de inibir o crescimento visvel para o
microrganismo gram-positivo Staphylococcus aureus ATCC 4330 e gram-negativa Escherichia
coli ATCC 25922. Os resultados demonstraram que a concentrao inibitria mnima (CIM) da
geoprpolis testada apresentou melhor atividade antimicrobiana frente s bactrias Gram-
positivas quando comparado bactrias Gram-negativas. Para S. aureus a concentrao mnima
inibitria foi de 0,625 mg.mL-1, em solvente lcool para os meses de maio e outubro em
Meliponrio um e para o ms de janeiro em amostra do Meliponrio dois. Nos tratamentos
frente cepa E. coli a concentrao inibitria mnima foi de 5 mg.mL-1, para o Meliponrio um
nos ms de maio e Meliponrio dois para o ms de outubro. indispensvel que haja novos
estudos testando outras concentraes, outros agentes infecciosos e outros solventes a fim de
potencializar os efeitos benficos da geoprpolis.

Palavras-chave: meliponrio,microplaca,uruu

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: AVALIAO COMPARATIVA DE CRESCIMENTO
RELATIVO ENTRE ESPCIES IMPLANTADAS EM DIFERENTES
MODELOS SILVIPASTORIS
Autor(es): GRAZIELLE ROCHA, DANIELE REBOUAS LOURES, ALAN SILVA CERQUEIRA,
JESKARLANDIA SILVA BARROS, HACKSON SILVA, JUSSARA TELMA DOS SANTOS

Resumo: O sistema silvipastoril (SSP) a combinao intencional de rvores, pastagem e


animal numa mesma rea ao mesmo tempo e manejados de forma integrada, com o objetivo
de incrementar a produtividade por unidade de rea. O presente trabalho teve como objetivo
avaliar o crescimento de espcies arbreas em diferentes sistemas silvipastoris na regio do
recncavo da Bahia. O experimento foi realizado na Universidade Federal do Recncavo da
Bahia, municpio de Cruz das Almas, no perodo de agosto de 2015 julho de 2016. Foram
utilizados trs SSP, com rea experimental de 0,5 ha, composto por pastagem e espcies
arbreas. No plantio em linha simples, as espcies arbreas foram dispostas em espaamento
regulares de 3m entre plantas e 20m entre linhas. Para a identificao das linhas, o ponto de
referncia foi o corredor de acesso, no sentido da direita para a esquerda como rua 1, rua 2 e
rua 3. No plantio em linhas duplas, o arranjo das espcies arbreas, com espaamento de 3m
entre fileiras, foi utilizado o mesmo ponto de referncia e espaamento entre rvores do
sistema em linhas simples, porm no sentido inverso, da esquerda para direita. No plantio em
bosquete, as espcies arbreas foram dispostas em aglomerados na pastagem, sendo
estabelecidos aleatoriamente, e numerados da seguinte forma: 1, 2, 3, 4 e 5 com cada um
contendo 13, 19, 19, 32 e 15 plantas, respectivamente. Aps o plantio, o crescimento (altura e
dimetro do colo), foi medido com o auxlio de trena graduada em centmetros para medio da
altura e paqumetro (0,05mm) para medio do dimetro do colo. A taxa de crescimento
relativo (TCR) da altura e do dimetro do colo, foi obtida (em porcentagem) por meio da
equao: TCR = [(Mf x Mi) / Mf] x 100, na qual Mf a mdia final do parmetro de interesse, Mi
a mdia inicial do parmetro de interesse (Benincasa, 1988). Para o sistema do tipo plantio
em linhas simples, os maiores crescimentos em altura e dimetro, foram observados na rua 2,
com valores de 89,91% e 190,84%, respectivamente. No sistema em linhas duplas, os maiores
valores encontrados para crescimentos mdios em altura e dimetro das espcies foram de
109,76% e 213,36%, respectivamente, na rua 1, linha 2. Para os bosquetes, o maior
crescimento em altura foi de 87,47% para o de nmero 2 e em dimetro foi de 192,87%, para o
de nmero 5. As espcies dispostas no sistema silvipastoril, em linhas duplas obtiveram maior
desenvolvimento em relao aos outros sistemas.

Palavras-chave: Produo, Silvipastoril,Sustentabilidade

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: AVALIAO QUALIQUANTITATIVA DA SOMBRA
DA GLIRICIDIA COM VISTAS AO CONFORTO TRMICO
ANIMAL.
Autor(es): LIDIANE ALMEIDA RAMOS, CARLOS EDUARDO CRISPIM DE OLIVEIRA
RAMOS, ROSANA ANDRADE BONFIM, MARIA NASCIMENTO OLIVEIRA, MARIANA
DANTAS PINA DOS SANTOS, RENATA GAMA SILVA

Resumo: A utilizao de arbreas em consrcio com espcies forrageiras conhecida como


sistema silvipastoril (SSP). Trata-se de uma forma de uso da terra com a pastagem, gado e
rvores no mesmo espao e tempo. O uso de leguminosas no ecossistema pastoril,
considerando sua capacidade de fixar nitrognio no solo e sua contribuio na alimentao,
utilizado como um componente para aumentar a sustentabilidade da agropecuria. O SSP
mitiga um dos principais problemas encontrados pelos produtores quanto ao desempenho
animal: o estresse trmico. O Brasil, especialmente o Nordeste, est localizado no trpico, o
que impe desafios para que o sistema de produo proporcione conforto trmico. Isso tem
sido associado queda da produo e qualidade do produto final. Tendo como objetivo avaliar
o microclima e determinar ndices de conforto trmico, ao sol e sombra, em sistemas
silvipastoris com espcies arbreas. O presente trabalho est em andamento no Setor de
Forragicultura da UFRB, localizado no campus de Cruz das Almas - BA. A espcie arbrea
usada no sistema silvipastoril a glircidia (Gliricidia sepium) da famlia Fabaceae. As primeiras
atividades realizadas foram para quantificar a sombra das rvores medidas como altura das
rvores, dimetro altura do peito, projeo lateral formato geomtrico e altura de insero da
copa, alm de contabilizar as rvores, para as medies foi usado uma fita mtrica. As
medidas qualitativas foram realizadas durante quatro dias consecutivos, duas vezes por ms,
iniciando as 06:00 h da manh e finalizando as 18:00 h, com intervalos de 2 h, onde foram
coleta as caractersticas psicromtricas, temperatura do globo negro (TGN), temperatura do
bulbo seco (TBS), temperatura do bulbo mido (TBU), umidade relativa do ar (UR), velocidade
do vento (Vv), temperatura (Ta), intensidade da luminosidade (LUX), radiao fotossinttica
ativa (PAR). Com exceo da TBU, TBS e o TGN, todas as medidas foram tiradas nas reas
de densidade 01, densidade 02 e a pleno sol. Para as TBU e TBS, foi usado o psicrmetro,
para Ta e UR foi usado o termoigrmetro, a Vv e o LUX foi usado o anemmetro com
luxmetro, para o PAR, foi utilizado um ceptmetro e a TGN foi medida usando um termmetro
acoplado a uma esfera negra. Esses dados sero usados para calcular os ndices de conforto
trmico: ndice de temperatura e umidade (ITU); ndice de temperatura de globo negro e
umidade (ITGU); ndice de carga trmica radiante (CTR). As estimativas das variveis
climticas foram obtidas via Modelos Lineares Generalizados, modelados de acordo com uma
distribuio normal e modeladas para uma funo de ligao identidade. Foi utilizado o
Software R 2.12.0 para a modelagem. Momentaneamente percebe-se que o sistema
silvipastoril apresenta indicadores de caracterizao de conforto trmico mais apropriado para
criao de pequenos ruminantes, no entanto os dados achados at o momento no oferece
segurana para caracterizar adequadamente os sistemas. O SSP com as gliricidias at o
momento mostrou-se mais adequado visando o conforto trmico animal, sendo que ainda no
foi encontrada diferena significativa entre a densidade das plantas.

Palavras-chave: Conforto trmico, silvipastoril,gliricidia

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: AVALIAO QUALIQUANTITATIVA DA SOMBRA
DE ESPCIES ARBREAS ADAPTADAS COM VISTAS AO
CONFORTO TRMICO ANIMAL.
Autor(es): MARIA NASCIMENTO OLIVEIRA,CARLOS EDUARDO CRISPIM DE OLIVEIRA
RAMOS, LIDIANE ALMEIDA RAMOS, MARA RUBIA ARAUJO DOS SANTOS, IREMAR
NEVES DOS SANTOS

Resumo: A espcie Moringa oleifera Lam., pertencente famlia das Moringaceae nativa da
ndia e amplamente cultivada nos trpicos de todo o mundo. Popularmente conhecida como
moringa, uma planta rstica, de rpido crescimento, resistente seca e um alto valor
nutricional. Estudos vm sendo desenvolvidos na utilizao da moringa como componente da
dieta animal na forma de silagem e feno ou in natura. Trata-se de uma alternativa alimentar
promissora em regies semiridas principalmente devido limitao de matria seca
disponvel na forma de forragens. Desta forma objetivou-se avaliar a emergncia e
desenvolvimento de plntulas de Moringa oleifera Lam. submetidas a diferentes formas de
plantio e espaamento. O experimento foi conduzido na rea didtica - experimental de
Agroecologia da UFRB, campus de Cruz das Almas BA. Foi construdo um viveiro de
madeira, cobrindo um leito de germinao escavado de 2m de largura; 4 m de comprimento e
0,6 m de profundidade, perfazendo um volume de 4,8 m3. O fundo do leito foi isolado com lona
de polietileno para evitar lixiviao de compostos solveis, munida de drenos estrategicamente
alocados para evitar o acmulo de lquido que poderia acarretar no apodrecimento das razes.
A rea do leito (8m2) foi dividida em 08 blocos com 1m2 onde foram dispostas as sementes. O
plantio foi feito em duas formas: diretamente sobre o leito ou dentro de saquinhos de polietileno
preto com capacidade de 10cm3. Foram observados dois diferentes espaamentos entre
plantas: 10 e 15 cm. O substrato, tanto do leito quanto preenchendo os saquinhos foi composto
por partes iguais de solo, esterco bovino e areia lavada (1:1:1).O delineamento utilizado foi o
de blocos causalizados considerando um arranjo fatorial 2 x 2, sendo os efeitos de dois
suportes e dois espaamentos. Os fatores testados foram sorteados entre os blocos. Para
estimativas dos efeitos para os fatores analisados foram utilizados Modelos Lineares
Generalizados para uma distribuio gama modelados de acordo com uma funo de ligao
log. Os testes de mdia foram feitos utilizando-se o ajuste de Bonferroni. Pde-se observar que
a altura das plntulas, bem como o dimetro, diferiram (p<0,05) em funo do suporte,
demonstrando que o crescimento em suporte solo foi superior ao suporte saco, possivelmente
devido rea disponvel para desenvolvimento radicular ser maior no primeiro. Com relao ao
ndice de velocidade de emergncia, a semeadura no suporte saco e na densidade de 20
plantas por m alcanou os melhores resultados, possivelmente porque a umidade para
germinao foi mantida por um perodo maior quando comparadas s sementes implantadas
em solo. Na interao entre suporte e densidade o suporte saco na densidade de 32 plantas/m
proporcionou IVE maior (p<0,05), pois em reas menores diminuem a exposio do solo
possibilitando uma menor evaporao da gua, com isso a taxa de sobrevivncia das plantas
foi influenciada pela densidade. As plantas na densidade 20 plantas/m tiveram maior (p<0,05)
taxa de sobrevivncia tanto em suporte solo quanto em saco, j que no h competio por
espao e luz solar, proporcionando melhor desenvolvimento da parte area.

Palavras-chave: Moringa, Agroecologia, Emergncia de plntulas

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: COMPOSIO BROMATOLGICA DO TERO
SUPERIOR DE CINCO VARIEDADES DE MANDIOCA AOS SEIS
MESES DE IDADE.
Autor(es): MAURO NOGUEIRA OLIVEIRA,LAUDI CUNHA LEITE, EDER JORGE OLIVEIRA,
ARIELLY OLIVEIRA GARCIA, FERNANDA GAZAR FERREIRA, JUDICAEL JANDERSON DA
SILVA NOVAES

Resumo: A Mandioca (Manihot Esculenta Crantz) apresenta-se como uma alternativa na


alimentao animal, podendo diminuir o custo da produo de pequenos e grandes ruminantes.
Objetivou-se com este trabalho determinar a composio qumico-bromatolgica da parte
area de cinco variedades de mandioca (Kiriris, Salango, Tapioqueira, Poti Branca e Isabel
Souza), aos seis meses de idade. As amostras foram coletadas na Universidade Federal do
Recncavo da Bahia, Campus Cruz das Almas BA, cedidas pela Empresa Brasileira de
Pesquisa Agropecuria - EMBRAPA Mandioca e Fruticultura. Utilizou-se o delineamento de
blocos casualizados com cinco tratamentos distribudos aleatoriamente dentro de 4 blocos. As
anlises bromatolgica foram conduzidas no Laboratrio de Bromatologia da UFRB. Os dados
foram avaliados pelo Programa R, utilizando teste de varincia e de tukey para comparao de
mdias. Para a anlise de matria seca (MS), a variedade Kiriris (29,08%) apresentou a maior
mdia em relao Poti Branca (24,89%), as demais no diferiram estatisticamente. Para os
teores de protena bruta (PB), a variedade Isabel Souza apresentou a maior mdia (19,52%)
em relao variedade Poti Branca (17,0%), as demais variedades foram estatisticamente
semelhantes. Na varivel matria mineral (MM), as variedades Isabel Souza, Tapioqueira e
Salango apresentaram as maiores mdias (8,51%, 8,22% e 8,02%, respectivamente) diferindo
estatisticamente (P<0,05) das variedades Poti Branca (6,85%) e Kiriris (6,58%). Nos resultados
de fibra em detergente neutro (FDN), destacou-se as variedades Kiriris (52,93%) e Tapioqueira
(52,67%), diferindo das variedades Salango (45,94%) e Poti Branca (45,90%), a variedade
Isabel Souza (49,38%) no diferiu estatisticamente das variedades estudadas. Para as
variveis fibra em detergente cido (FDA), celulose (CEL) e hemicelulose (HEM) as amostras
no apresentaram diferena significativa (P>0,05) e apresentaram as mdias gerais de
34,70%, 22,85% e 14,85%, respectivamente. Nos teores de lignina (LIG), a variedade
Tapioqueira apresentou maior mdia (17,55%) em relao Salango (11,59%), as variedades
Kiriris (15,18%), Poti Branca (12,94%) e Isabel Souza (12,33%) no diferiram estatisticamente
das demais. Conclui-se que houve diferena significativa na composio bromatolgica da
parte area entre as variedades de mandioca estudadas. A variedade Salango obteve
destaque apresentando menor frao fibrosa e menor teor de LIG, apresentando-se como uma
alternativa vivel na produo animal.

Palavras-chave: Protena, Nutrio, Manihot

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: COMPOSIO QUMICO-BROMATOLGICA DA
PARTE AREA DE QUATRO VARIEDADES DE MANDIOCA AOS
NOVE MESES DE IDADE
Autor(es): VINCIUS PEIXOTO CAMPOS,LAUDI CUNHA LEITE, FERNANDA GAZAR
FERREIRA, MAURO NOGUEIRA OLIVEIRA,VALDIR OLIVEIRA RODRIGUES, EDER JORGE
OLIVEIRA

Resumo: A mandioca (Manihot esculenta Crantz) apresenta-se como uma alternativa para
alimentao animal devido a sua disponibilidade em perodos secos do ano e por conter um
alto teor de protenas e carboidratos no fibrosos, porm so necessrios estudos de
variedades de mandioca para seleo das mais adaptadas e portadoras de atributos
nutricionais desejveis. Objetivou-se determinar a composio qumico-bromatolgica da parte
area de diferentes variedades de mandioca colhidas aos nove meses de idade. A parte da
planta utilizada para as anlises foi o tero superior da rama de mandioca fresca. As
variedades utilizadas foram: Kiriris, Mani Branca, Tapioqueira e Verdinha. O experimento foi
conduzido na Universidade Federal do Recncavo da Bahia - UFRB campus de Cruz das
Almas e as amostras foram fornecidas pela EMBRAPA Mandioca e Fruticultura. Utilizou-se o
delineamento em blocos casualizados, com quatro blocos e quatro tratamentos. As anlises
bromatolgicas foram realizadas no Laboratrio de Anlises de Alimentos e Bromatologia da
UFRB. Para tratamento estatstico realizou-se anlise de varincia 5%, seguido de teste de
Tukey, com a utilizaodo programa estatstico R. As variedades no apresentaram diferena
significativa (P>0,05) para as variveis matria seca, matria mineral e protena bruta, com
mdias gerais de 24,17%, 7,84% e 23,32%, respectivamente. Para a varivel fibra em
detergente neutro, observou-se diferena significativa (P<0,05) no qual a variedade Kiriris
apresentou maior mdia (64,88%) em comparao variedade Verdinha (53,85%), sendo que
as demais variedades no diferiram entre si. A variedade Verdinha (36,28%) diferiu (P<0,05) da
variedade Tapioqueira (45,30%), para a varivel fibra em detergente cido, sendo que as
demais variedades no diferiram entre si. Para a varivel lignina, a variedade Tapioqueira
(24,09%) diferiu (P<0,05) das variedades Mani Branca (19%) e Verdinha (15,80%) e a
variedade Mani Branca foi semelhante s variedades Kiriris (22,63%) e Verdinha (15,80%).
No houve diferena significativa entre as variedades (P>0,05) quando comparadas os teores
de celulose e hemicelulose, com mdias de 20,56% e 17,83%, respectivamente. Os resultados
mostraram que dentre as variedades de mandioca analisadas, as mais indicadas, aos nove
meses de idade, para a alimentao animal so Verdinha e Mani Branca, pois estas
apresentaram menor teor de lignina e menor frao fibrosa em relao s demais variedades.

Palavras-chave: Manihot esculenta, Nutrio animal, Ruminantes

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: COMPOSIO QUMICO-BROMATOLGICA DA
SILAGEM COM COPRODUTO DO DESFIBRAMENTO DO SISAL
Autor(es): GESSICA MAYKILENE DE LIMA E SILVA, OSSIVAL LOLATO RIBEIRO,
FRANCYNE QUEIROZ DIAS, VALDIR OLIVEIRA RODRIGUES, WASHINGTON TORRES
TORRES, HORTNCIA LORENA BRITO VALADARES

Resumo: O Agave sisalana (sisal) uma planta caracterstica do semirido brasileiro sendo a
Bahia um dos maiores produtores de sisal e tambm uma das regies do nordeste que sofre
com a estacionalidade forrageira devido s caractersticas climticas e a falta de informaes
sobre mtodos de armazenamento das forragens. Em razo de o Agave sisalana ser uma
planta extremamente adaptada e produtiva na regio, no qual passa por um processo de
desfibramento, para confeces de cordas, fibras, tapetes e etc. neste processo de
desfibramento que se obtm o resduo chamado de mucilagem, j o coproduto um material
oriundo da varredura de galpes de armazenamento e processamento da fibra. A mucilagem
de sisal apresenta alto teor de lignina e baixo teor de protena bruta, logo tem baixo valor
nutricional, por isso a necessidade de utilizao de insumos que possam aumentar o valor
nutricional. Foram avaliadas as caractersticas qumico-bromatolgicas da silagem com
coproduto do desfibramento do sisal com diferentes nveis de adio do coproduto: 0%, 5%,
10%, 15% e 20%, com base na matria natural. Para a produo da silagem aditivada com o
coproduto, coletou a campo a mucilagem de sisal, um dia aps o processo de desfibramento,
colhido e peneirado em uma peneira rotativa.O coproduto foi coletado aps a varredura dos
galpes de beneficiamento do sisal. A mucilagem foi espalhada sobre uma lona preta, sendo
exposta ao sol por perodo de 24 horas, para diminuir o teor de umidade. Na ensilagem foram
confeccionados 25 mini-silos experimentais de tubo de PVC, vedados com tampa de PVC nas
duas extremidades com uma vlvula de escape. O aditivo (coproduto) foi pesado e misturado
mucilagem de sisal e, em seguida, procedeu-se homogeneizao para cada nvel de adio
(tratamento). Ao final do perodo de incubao de 30 dias, os silos foram abertos. O
delineamento experimental foi feito com cinco tratamentos e cinco repeties, totalizando 25
unidades experimentais. Observou-se que a adio do coproduto na mucilagem de sisal
provocou um aumento linear nos teores de MS (matria seca), FDN (fibra em detergente
neutro) e FDA (fibra em detergente cido) e uma reduo linear nos teores de PB (protena
bruta) e EE (estrato etreo). Observou-se que com bases nas analises qumico-
bromatologicas, no houve melhoras nutricionais no material ensilado, pois aumentou
constituio de fibra da dieta que est totalmente ligado a digestibilidade, devido sua parede
celular, logo diminui a taxa de ingesto de alimentar. Porm houve benefcios na conservao
visto que aumentou os teores de MS.

Palavras-chave: Agave sisalana, bromatologia,volumoso

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: DERIVADOS DE PURINA EM AMOSTRAS DE
URINA DE OVINOS ALIMENTADOS COM DIFERENTES
REGIMES ALIMENTARES
Autor(es): MARIANA DA NATIVIDADE FERREIRA VITAL, MAYARA DE SOUZA MIRANDA,
LAUDI CUNHA LEITE, MEIBY CARNEIRO DE PAULA LEITE, CLAUDIO VAZ RIBEIRO, JOO
PAULO ISMRIO DOS SANTOS MONNERAT

Resumo: A excreo de Nitrognio (N) e outros nutrientes associados intensificao da


produo animal podem causar graves problemas de poluio do solo e das guas. Entretanto,
o decrscimo na quantidade de N diettico pode implicar em comprometimento da performance
animal. Estudos com balano de N em ovinos tm sugerido que a oscilao na concentrao
de protena bruta diettica aumenta a eficincia de utilizao de N, decrescendo os
requerimentos de N para uma tima performance. A determinao dos derivados de purina na
urina um mtodo indireto e prtico para a estimao da sntese de protena pela microflora
ruminal sendo um indicador da eficincia do uso do nitrognio da dieta pelos microrganismos
ruminais. Objetivou-se com este trabalho determinar os derivados de purina em amostras de
urina de ovinos alimentados com dietas com diferentes regimes alimentares. Amostras de urina
foram provenientes de um experimento realizado no aprisco da Fazenda Experimental da
Universidade Federal da Bahia, localizado no municpio de So Gonalo dos Campos, BA.
Foram utilizados 20 ovinos machos, 1/2 sangue Dorper, com peso corporal inicial mdio de 20
kg, distribudos em cinco tratamentos, os quais foram mantidos em baias individuais. O
experimento foi realizado em delineamento inteiramente casualizado. Duas raes
experimentais foram formuladas. A primeira para atender os requerimentos nutricionais totais
de ovinos em terminao (R100) e a segunda, em que os requerimentos de protena bruta
foram atendidos em apenas 80% das recomendaes (R80). Os ingredientes das dietas foram:
milho modo, farelo de trigo, farelo de soja, uria, feno de Tifton e a relao volumoso e
concentrado utilizada foi de 30:70. As raes foram empregadas da seguinte forma entre os
tratamentos: 1) R100 durante todo o perodo experimental; 2) R100 e R80 intercalados a cada
24h; 3) R80 por 48h e R100 por 24h; 4) R100 por 24h e R80 por 72h; 5) R80 durante todo o
perodo experimental. Os animais passaram por um perodo de adaptao, recebendo a dieta
R100; posteriormente foram separados para cada tratamento por 60 dias. A anlise estatstica
foi feita atravs da anlise de varincia, utilizando o programa R. No houve efeito (P>0,05)
para os valores de alantona (190,28 mg/L), cido rico (0,11 mg/dia), creatinina (0,81 mg/dL) e
uria (17,53 g/dia). Sendo assim, o emprego de diferentes regimes alimentares em relao a
frao nitrogenada no interfere significativamente na excreo de alantona, cido rico,
creatinina e ureia na urina de ovinos.

Palavras-chave: Alantona,Nitrognio,Ovino

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PADRES MORFOLGICOS E QUALITATIVOS DA
BRACHIARIA EM DIFERENTES SISTEMAS SILVIPASTORIS NO
RECNCAVO BAIANO
Autor(es): HACKSON SILVA,DANIELE REBOUAS LOURES, GRAZIELLE ROCHA, ALAN
SILVA CERQUEIRA,TIAGO LIMA,DIVANEY MAMDIO DOS SANTOS

Resumo: O pensamento consciente acerca da preservao ambiental e o desenvolvimento de


uma produo sustentvel algo contemporneo e fundamental. Nesse mbito, o sistema
silvipastoril torna-se um referencial ao sistema de produo. Diante disto, o presente trabalho
objetivou avaliar as caractersticas morfolgicas e qumico-bromatolgicas de pastagens de
Brachiaria decumbens em sistemas silvipastoris nas diferentes pocas do ano. Os sistemas
foram implantados em 2014, na regio do recncavo baiano, numa rea total de dois hectares.
O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com 10 pseudorepeties e quatro
tratamentos, descritos como: rea 1- plantio em linha simples, rvores dispostas em
espaamentos de 3 m entre rvores e 20 m entre linhas; rea 2- plantio em linha dupla, arranjo
com duas linhas plantadas em espaamentos de 3 m entre fileiras e entre as duas linhas, 20 m;
rea 3- plantio em bosquetes, espcies plantadas aglomeradas em espaamentos de 3 m entre
rvores, rea 4- pastagem exclusiva de B. decumbens. Para caracterizao bromatolgica,
amostras simples foram coletadas em dois perodos: de guas (inverno, em 2015) e seca
(vero, em 2016), em cada sistema aleatoriamente pelo mtodo do quadrado (0,50m),
pesadas e levadas ao laboratrio, para determinao da matria seca (MS), fibra em
detergente neutro (FDN), fibra em detergente cido (FDA), protena bruta (PB,) matria mineral
(MM), extrato etreo (EE) e lignina (LIG), para as anlises morfolgicas foram feitas medies
de altura do dossel (ALT), comprimento foliar (CF) e largura foliar (LF). No perodo avaliado,
houve mudanas climticas atpicas para a regio, com chuvas no vero e seca no inverno,
refletindo diretamente nas caractersticas qumica e morfolgica da B. decumbens. Houve
interao (P<0,05) entre os sistemas silvipastoris e perodos avaliados para MS, FDN, FDA e
PB. Na pastagem exclusiva de B. decumbens foram observados os maiores teores de MS,
FDN e FDA e menor teor de PB no perodo de menor precipitao. O sistema silvipastoril com
arranjo de espcies arbreas em linha simples diferiu (P<0,05) dos demais sistemas, no
perodo do inverno, apresentando maior valor de PB de 6,59% e menor valor de FDA de
32,16%. Os SSPs em estudo no exerceram influncia sobre as variveis MM, EE, LIG, ALT,
CF e LF, os valores encontrados diferiram significativamente entre os perodos avaliados,
sendo verificados maiores valores para as caractersticas morfolgicos da braquiria, no vero.
Fica implcito que dentre os fatores que afetam as caractersticas morfolgicas e a composio
da forragem, o clima foi o fator isolado com maior contribuio e entre os o sistema silvipastoris
avaliados o arranjo de arbreas em linhas simples se destacou dos demais.

Palavras-chave: Agroflorestal,Qualidade,Urochloa

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PROCESSO FERMETATIVO DA SILAGEM DO
DESFIBRAMENTO DO SISAL NA PRODUO DA SILAGEM
Autor(es): HORTNCIA LORENA BRITO VALADARES, GESSICA MAYKILENE DE LIMA E
SILVA, FRANCYNE QUEIROZ DIAS, OSSIVAL LOLATO RIBEIRO

Resumo: No presente experimento, foi realizado o aproveitamento de coprodutos do


desfibramento do Agave sisalana, vulgarmente, sisal, como uma alternativa para a alimentao
animal. Alm de reduzir os custos de produo e elevar a rentabilidade da atividade pecuria,
apresenta viabilidade econmica e bastante adaptada ao clima da regio.A pesquisa teve
como objetivo, elucidar as dvidas sobre a utilizao desses alimentos, formas de
armazenamento e de como melhorar a qualidade nutricional, em relao a eficincia do perfil
fermentativo, para conservar a massa ensilada.Foram utilizados silos experimentais de tubo de
PVC totalizando 25 unidades, onde foram feitos cinco tratamentos e cinco repeties de cada
silo para anlise, adicionando o coproduto do desfibramento do sisal com diferentes nveis de
p de batedeira: 0%,5%,10%,15%,20%, com base na matria natural. Os silos foram pesados
inicialmente, contendo apenas areia e posteriormente, com areia e massa a ser ensilada. Foi
realizada a compactao do material a ser ensilado, que foi separado da areia com uma tela
que possibilitou a retirada de efluentes para a quantificao. Os tubos foram pesados e
vedados com uma tampa possuindo o mesmo material do silo (PVC). A vedao foi realizada
nas duas extremidades do tubo, para evitar a entrada de oxignio nos silos. Tambm foi feita a
instalao de uma vlvula para que os gases produzidos dentro dos silos, sassem. Foram
realizadas avaliaes das perdas sob as formas de gases, efluentes e tambm avaliao da
recuperao de matria seca, antes da separao das amostras para armazenamento. 30 dias
aps a ensilagem foram avaliados cidos graxos volteis, pH e poder tampo. Para a
realizao do clculo da perda por gases, foi usada a seguinte equao:PG = (PCf PCa);
onde PG a perda por gases;PCf o peso do cano cheio no fechamento (kg);PCa o peso do
cano cheio na abertura (kg).Para o clculo das perdas por efluentes, a seguinte equao foi
utilizada:PE = (PVa PVf); onde PE a perda por efluentes;PVa o peso do cano vazio +
peso da areia na abertura (kg);PVf o peso do cano vazio + peso da areia no fechamento
(kg).Os efeitos da introduo dos nveis de p de batedeira como aditivo em silagem de
mucilagem de sisal foram analisados e interpretados estatisticamente, por meio de anlise de
varincia, onde as variveis foram testadas para os efeitos lineares e quadrticos, utilizando-se
o comando PROC REG do programa estatstico SAS. Significncia foi declarada quando
P<0,05.Percebeu-se que a adio do p de batedeira, proporcionou uma reduo no poder
tampo, causando por consequncia uma queda nos valores de pH, melhorando a sua
fermentao, e diminuindo significativamente os nveis de cido butrico com a adio de at
10,23% desse coproduto do desfibramento do sisal. Em relao ao melhor perfil fermentativo
recomenda-se adio de at 10% de p de batedeira na silagem de mucilagem de sisal, tendo
em vista que neste nvel obteve-se um melhor processo fermentativo, preservando o valor
nutricional do alimento.

Palavras-chave: Agave sisalana,Perfil fermentativo,Volumoso

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: USO DE LIPASE E EMULSIFICANTE EM RAES
COM DIFERENTES PADRES DE ENERGIA METABOLIZVEL
PARA FRANGOS DE CORTE
Autor(es): LENNON SANTOS DE OLIVEIRA, JAMILE DO NASCIMENTO PEREIRA,
ADRIANA CONCEIO MACHADO, MONVELLIN LUZ, ERICA DOS SANTOS DOS REIS,
JERONIMO VITO GONALVES DE BRITO

Resumo: Raes com maiores nveis de energia metabolizvel normalmente resultam em


melhoria do desempenho de frangos de corte. No entanto, o custo energtico em uma rao
representa um dos maiores componentes de custo com a alimentao das aves. Neste
contexto, a utilizao de aditivos que favoream a digesto e a absoro de lipdios, como
enzimas exgenas (lipase) e emulsificantes, tem sido alternativas utilizadas com o intuito de
melhorar a utilizao dos nutrientes e o aproveitamento da energia da rao. Dessa forma o
presente trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar o uso de lipase e emulsificante em
raes com diferentes padres energticos sobre o desempenho (ganho de peso, consumo de
rao e converso alimentar) de frangos de corte, durante o perodo de 1 a 40 dias de idade. O
experimento foi realizado no setor de Avicultura da Universidade Federal do Recncavo da
Bahia. Foram utilizados 1584 pintos de um dia, machos, da linhagem Cobb-500 com peso
inicial de 41 0,3g. Adotou-se um delineamento experimental inteiramente casualizado, em
esquema fatorial 2 x 3, com dois padres de energia metabolizvel (normal: 2930; 3000;
3100 e 3150 Kcal/kg e alto: 3080; 3150; 3250 e 3300 Kcal/kg de rao para as fases pr-
inicial, inicial, crescimento e abate, respectivamente) e trs programas de suplementao de
aditivos melhoradores da digesto lipdica (SA: sem adio de aditivos; LP: incluso de lipase
exgena em todo o perodo de criao e LE: uso de lipase de 1 a 21 dias + emulsificante no
perodo de 1 a 40 dias), totalizando seis tratamentos com oito repeties. Inicialmente foi
avaliada a significncia da interao entre os fatores estudados (padro de energia
metabolizvel x programa de suplementao de aditivos) e posteriormente, em caso de
interao no significativa, avaliao dos fatores isolados. Foi utilizado o teste F para avaliar as
diferenas entre as mdias geradas pelos padres de energia e o teste Tukey para os
diferentes programas de suplementao de aditivos, adotando-se o nvel de significncia de
5% para todos os testes realizados. No houve interao entre os fatores estudados para
nenhuma das caractersticas de desempenho. O padro de energia alto proporcionou (P<0,05)
miores valores do consumo de rao (CR), do ganho de peso (GP) e da converso alimentar
(CA). O programa de suplementao de aditivos influenciou (P<0,05) na converso alimentar
das aves, com os melhores valores obtidos com a incluso de lipase (LP) e de lipase +
emulsificante (LE). Sendo assim, conclui-se que o uso do padro de energia metabolizvel alto
proporciona melhoria no desempenho das aves aos 40 dias de idade. O uso de lipase e de
lipase mais emulsificante melhora a converso alimentar dos frangos de corte no final do
perodo de 1 a 40 dias.

Palavras-chave: Avicultura de corte, Enzimas, Nutrio

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


Tipo de atividade: Comunicao Oral
rea: CINCIAS BIOLGICAS - ZOOLOGIA
ATIVIDADE: UTILIZANDO A ZOOLOGIA PARA ATIVIDADES
PRTICAS DE EXTENSO E EDUCAO AMBIENTAL
Autor(es): ANA LUIZA DO ROSRIO CONCEIO, MARCOS ROBERTO ROSSI DOS
SANTOS

Resumo: A disciplina de zoologia estuda os conceitos de forma e funo dos animais, suas
interaes com outras espcies e relaes com o meio ambiente. Com esta definio, to
ampla, a zoologia estuda no apenas morfologia e sistemtica, mas tambm a ecologia dos
animais. Porm, uma das maiores dificuldades enfrentadas pelos professores da disciplina est
em apresentar os contedos trabalhados de modo atraente para os alunos, e isso nem sempre
uma tarefa simples. Uma das formas de se conseguir que a motivao discente se volte para
o professor atravs da elaborao e construo de materiais auxiliares para o ensino, como
colees didticas, vdeos e filmes, etc., visando despertar o interesse dos alunos e chamar
sua ateno para o assunto trabalhado. A elaborao de materiais de apoio para o ensino de
zoologia utiliza tcnicas para ilustrar os conhecimentos passados durante as aulas. Um projeto
assim foi pensado para aperfeioar a qualidade da coleo zoolgica, a qual facilita o processo
de aprendizagem dos estudantes das reas das cincias biolgicas e ambientais, se
mostrando uma importante atividade para melhor aquisio de conhecimento extramuros da
universidade, tendo em vista que o conhecimento adquirido em sala de aula no permanece
restrito a ela. E isto foi comprovado atravs do projeto anterior, que seguiu esta mesma
temtica de ensino-aprendizado. Nesse sentido, o projeto segue com a meta de proporcionar a
continuidade ao aprimoramento e manuteno da coleo existente na UFRB que necessita de
ateno constante, visando oferecer animais taxidermizados, esqueletos e animais
conservados em via mida, para o ensino das disciplinas de zoologia, alm de organizar uma
pequena exposio como componente de atividades de educao ambiental para estudantes
da referida instituio e demais interessados nos conhecimentos sobre a fauna brasileira. As
carcaas so preparadas atravs das tcnicas de fixao de animais em via seca (taxidermia),
em via mida e montagem de ossos de exemplares doados pelo Centro de Triagem de Animais
Silvestres (CETAS), do IBAMA, e confeco dos cenrios para exposio. Desta forma,
pretende-se contribuir com informaes sobre a fauna silvestre e oferecer, atravs da
exposio, um atrativo de lazer e trocas de conhecimento sobre a nossa fauna.

Palavras-chave: Colees didticas, Taxidermia, Fauna silvestre

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


Tipo de atividade: Comunicao Oral
rea: CINCIAS BIOLGICAS - BIOLOGIA GERAL

ATIVIDADE: AVALIAO DAS RELAES ENTRE OS NVEIS


DE METAIS PESADOS EM UCIDES CORDATUS E A
OCORRNCIA DE ALTERAES HISTOLGICAS EM SEUS
RGOS E TECIDOS
Autor(es): ABDIAS DE SOUZA ALVES JNIOR, FBIO SANTOS DE OLIVEIRA, SIBELE DE
OLIVEIRA TOZETTO KLEIN, AIANNA MACDO DE OLIVEIRA ALMEIDA, DASE CARINE
BESSA DA SILVA, JULIANE PINTO DOS SANTOS

Resumo: INTRODUO: A ocorrncia concomitante de elevados nveis de chumbo e cdmio


em caranguejos Ucides cordatus, oriundos do esturio do Rio Suba, localizado na cidade de
Santo Amaro da Purificao-Ba que sofreu uma contaminao ambiental aps o fechamento
de uma fbrica de produo de lingotes de chumbo em 1993, e a ocorrncia de alteraes
histolgicas em tecidos desses animais, sugeriu que houvesse uma relao linear entre essas
duas variveis. OBJETIVO: Comparar os nveis de metais pesados em rgos e tecidos do
caranguejo u (Ucides Cordatus) coletados no esturio do Rio Suba com a ocorrncia de
alteraes histolgicas. METODOLOGIA: As amostras foram coletadas entre novembro de
2012 e julho de 2014, porteriormente congeladas, e transferidas para um liofilizador, sendo
mantidas por 12 h ou at alcanar presso inferior a 150 Hg, para remoo da umidade. As
amostras foram pesadas e trituradas obedecendo o protocolo de digesto empregado
envolvendo a pesagem (200 mg de amostra para hepatopncreas e msculo, e 100mg para
brnquias) em tubos digestores. As concentraes de Pb e Cd foram determinadas por ICP-
OES, sendo os resultados finais expressos em mg do metal por kg de massa mida. Os cortes
foram analisados em microscopia de luz com aumento de 40x a 1000x, e os resultados foram
registrados por fotomicrografias, utilizando o microscpio ptico Olympus BX51 e a cmera
Olympus E330. Os resultados foram comparados por sexo, fase de desenvolvimento, nos
diferentes pontos e datas de coleta. Foram utilizados os programas Excel e SPSS 22.0 para
tabulao e tratamento dos dados e posterior anlise estatstica das variveis r de Pearson e
mdia, mediana, desvio padro e quartis diante da estratificao por pontuao de alterao
histolgica. RESULTADOS: Utilizando-se das mdias das concentraes de chumbos,
estratificadas por pontuao de alterao histolgica, estabeleceu-se uma relao polinomial
entre as variveis o que apresentou relao estatstica significativa (r=0,9976, p=0,002),
entretanto, a mesma lgica no apresentou significncia para cdmio. Por outro lado, utilizando
as medianas de cdmio, foi possvel estabelecer uma correlao linear significativa entre as
variveis (r=-0,9922, p=0,008). Foi nessria uma leitura qualitativa dos dados, onde os dados
podem ser interpretados a partir da suposio de que a ocorrncia de leses histolgicas
estaria relacionada com a concentrao de metais pesados, porm outros fatores tambm
influem neste processo, principalmente a metabolizao desses metais pelo animal (absoro,
distribuio, reteno e excreo). CONCLUSO: Foi possvel estabelecer relaes
significativas entre as variveis, concentrao de metais pesados e alteraes histolgicas,
entretanto, percebeu-se que, para alm das variveis propostas, a metabolizao dos metais
pesados pelos animais, poderia interferir na ocorrncia ou no de alteraes histolgicas.

Palavras-chave: Metais pesados, histologia, Ucides cordatus

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: COMPOSTAGEM REALIZADA NO SETOR DE
AVICULTURA DA FAZENDA EXPERIMENTAL DA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECNCAVO DA BAHIA COM
FRANGOS INTEIROS E CARCAAS.
Autor(es): MONIQUE DIAS DE SANTANA, CECLIA POY

Resumo: A compostagem um processo biolgico de decomposio da matria orgnica que


envolve a bioxidao aerbia exotrmica com a produo de CO2, gua, liberao de
substncias minerais e formao de matria orgnica, produto que pode ser utilizado como
biofertilizante. No decorrer das etapas os substratos orgnicos sofrem ao de diversos
microrganismos que atuam em duas fases diferentes de temperatura, a mesoflica (mdia de
40 &#730;C) e a fase termfila (60 a 71&#730;C). A temperatura e a umidade devem ser
monitoradas e controladas diariamente, pois influenciam diretamente na degradao da
matria orgnica. Sendo assim, a compostagem est acondicionada a todas as limitaes
relacionadas atividade microbiana. O presente trabalho buscou estabelecer um protocolo de
compostagem utilizando como substrato frangos inteiros e carcaas, com a finalidade de
realizar de forma ecologicamente correta o descarte desses resduos gerados no Setor de
Avicultura da Fazenda Experimental da Universidade Federal do Recncavo da Bahia, Cruz
das Almas-BA. Entende-se por carcaas, o corpo inteiro das aves que aps o processo de
insensibilizao e sangria so retiradas as penas e vsceras durante o abate. Estas foram
organizadas em trs leiras com camadas alternadas de cama de avirio, maravalha e
devidamente umedecidas. O experimento foi acompanhado durante um tempo mdio de 60
dias, perodo necessrio para a decomposio total dos frangos inteiros e carcaas. Aps esse
tempo as leiras foram abertas e observou-se que a compostagem ocorreu de forma adequada
para ambos os tipos de materiais utilizados, com ausncia de tecidos moles, umidade e odor.
J nos casos de frangos inteiros restaram apenas ossos e penas que no so compostados.
Dessa forma, o mtodo se mostrou eficiente para o tratamento e o reaproveitamento dos
resduos, pois houve a degradao total da matria orgnica sem a produo de chorume,
odores, moscas e presena de roedores, fatores que confirmam o sucesso da compostagem.
No final do experimento foi verificado que todas as trs leiras alcanaram as variaes mdias
de temperatura semelhantes as descritas na literatura, que servem como indicadores de
eficincia. Portanto, entende-se que a metodologia utilizada obteve xito, visto que o resultado
foi obteno de um composto orgnico homogneo caracterizado como hmus, que pode ser
utilizado como adubo ou fertilizante. O mesmo encontra-se armazenado para realizao de
anlise microbiolgica em futuros projetos de pesquisa. Assim, a compostagem de frangos
inteiros e carcaas podem ser utilizadas como uma alternativa para o seu descarte desse tipo
de resduo, pois no traz prejuzos ao meio ambiente, alm de ser um mtodo de baixo custo
de implantao e manuteno.

Palavras-chaves: Composteira,substrato,resduos

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: FUNGOS ENDOFITICOS ISOLADOS DE FOLHAS
DE AGAVE SISALANA SISAL
Autor(es): ANTONIA SILVA, ELIANE LEAL CANDEIAS,VANESSA FERREIRA JESUS,THAS
EMANUELLE FEIJ LIMA, ANA CRISTINA FERMINO SOARES

Resumo: A Bahia o principal estado produtor de sisal (Agave sisalana) no Brasil,


contribuindo com cerca de 96% da produo nacional de fibras. A rea explorada com essa
cultura sisal j alcanou cerca de 300 mil hectares, caindo para 160 mil em 1996 e desde 2011
no ultrapassa de 265 mil hectares, concentrando-se nos municpios de Campo Formoso,
Santa Luz, Conceio do Coit, Ourolndia, Valente, Jacobina e Queimadas. A podrido
vermelha afeta a cultura do sisal nas principais reas produtoras dos estados da Bahia,
Paraba e Rio Grande do Norte. Na Bahia, a incidncia da doena varia entre as regies de
cultivo, sendo que em algumas no ultrapassa 5% da rea enquanto que em outras pode
alcanar 40% de infestao. Este trabalho objetivou a identificao e caracterizao
morfolgica dos fungos endofticos isolados de folhas de Agave sisalana (sisal). O projeto foi
desenvolvido no Laboratrio de Microbiologia Agrcola da Universidade Federal do Recncavo
da Bahia, no Campus de Cruz das Almas/BA. As coletas das plantas foram realizadas no
municpio de Conceio do Coit, regio sisaleira da Bahia. Folhas de sisal foram coletadas
para isolamento dos fungos, com manipulao e processamento no tempo mximo de 24h e
encontravam-se em reas de alta e baixa incidncia da doena podrido vermelha. As
amostras foram lavadas com gua corrente e detergente neutro, fragmentadas em 5mm de
comprimento, desinfestadas em lcool 70% (30 segundos), hipoclorito de sdio (NaOCl) a 3%
(2 minutos) e em seguida lavadas com gua destilada esterilizada. Posteriormente, seis
fragmentos foram transferidos para placas de Petri, em triplicata, contendo meio BDA acrescido
de cloranfenicol (50mg/L-1) e incubados em temperatura ambiente (282C) e observados
diariamente por at 15 dias quanto ao desenvolvimento das colnias fngicas ao redor do
fragmento. Aps crescimento das colnias, fragmentos de miclio foram transferidos para
tubos de ensaio contendo meio BDA para posterior identificao das espcies com base nas
caractersticas macro e microestruturais (caracterizao morfolgica), onde foram montadas as
lminas para as anlises taxonmicas. Foram obtidas 15 espcies isolados de fungos
endofticos distribudas em 53 isolados: Aspergillus foetidus (2%), A. fumigatus (2%), A. terreus
(2%), Chaetomium sp. (6%), Cladosporium cladosporioides (2%), C. cucumerinum (2%), C.
spongiosum (2%), Colletotrichum gloeosporioides (2%), C. orbiculare (4%), Neoscytalidium
dimidiatum (2%), Nigrospora panici (2%), Penicillium sp. (10%), Pestalotia torulosa (4%),
Spadicoides bina (2%) e Trichoderma sp. (2%). Essas espcies foram identificadas utilizando
literatura especializada especfica para fungos. O conhecimento sobre a diversidade de fungos
endofticos da cultura do sisal tem gerado a formao de recursos humanos (iniciao
cientfica) voltados para a taxonomia de fungos, que com bases nos conhecimentos cientficos
obtidos auxiliam na identificao fngica e tambm na busca por antagonistas naturais e
possveis controladores da podrido vermelha do sisal.

Palavras-chave: Podrido vermelha, Taxonomia, Agavaceae

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: IDENTIFICAO DE LINHAGENS ELITES DE
MAMONEIRA TOLERANTES E SENSVEIS AO ALUMNIO
TXICO PARA ANLISE DE EXPRESSO GNICA
Autor(es): MARIA CELZIA SILVA DOS REIS, VANESSA DE OLIVEIRA ALMEIDA, SIMONE
ALVES SILVA, LAURENICE ARAUJO DOS SANTOS,MAURCIO DOS SANTOS DA SILVA,
DEOCLIDES RICARDO SOUZA

Resumo: A toxidade do alumnio um fator limitante para a obteno de maior produtividade


na cultura da mamona (Ricinus communis L.). O desenvolvimento de gentipos tolerantes a
altos nveis de toxidez ao alumnio uma alternativa mais barata e vivel para o cultivo em
solos com subsolo cidos. Ainda no sabe-se ao certo qual mecanismo ou quais mecanismos
so utilizados pelas plantas no processo de resistncia ao alumnio, com isto, o objetivo deste
trabalho identificar linhagens que expressem tolerncia ao alumnio txico (Al+3) em
mamoneira atravs de sistema hidropnico, para subsidiar futuros trabalhos de melhoramento
da mamoneira que visem identificar gentipos tolerantes e sensveis ao alumnio txico. O
trabalho foi desenvolvido na Universidade Federal do Recncavo da Bahia (UFRB), no Campus
de Cruz das Almas-BA, no laboratrio de seleo precoce. Sementes de uma populao com
45 linhagens foram semeadas em areia e colocadas em germinador. Aps germinadas foram
colocadas em soluo nutritiva sob sistema hidropnico, com submisso ao tratamento Al+3 e
sem alumnio para classificao das linhagens em grupos tolerantes, intermedirios e
sensveis. O mtodo que foi utilizado para classificar as plantas de mamoneira em tolerantes e
sensveis foi a partir da anlise de recrescimento da raiz principal, comprimento inicial e final
das plntulas. Aps o trmino do experimento, os dados foram submetidos anlise de
varincia univariada (teste de F) e as mdias comparadas pelo teste Scott-Knott e anlise
multivariada. Foi possvel observar que existe interao significativa entre as linhagens e os
tratamentos (Al+3 e sem Al+3). As linhagens desenvolvem de maneira diferenciada ao serem
submetidas ao alumnio, observa-se tambm a existncia de variabilidade gentica entre as
linhagens de mamoneira, no entanto para o recrescimento em Al+3 a linhagem UFRB 220 foi
superior as demais. Alguns trabalhos de classificao de gentipos utilizam o carter retomada
do crescimento da raiz como critrio de seleo em soluo nutritiva para descriminar
gentipos em culturas como a mamona, milho e aveia quanto a tolerncia ao alumnio. A
tolerncia ao Al pode ser controlada de diferentes formas, sendo assim, diferentes linhagens de
mamoneira apresentaram nveis diferentes de tolerncia. Ocorreu a formao de 3 grupos,
sendo possvel identificar gentipos tolerantes e sensveis ao alumnio txico.

Palavras-chave: Ricinus communis,toxidade,soluo nutritiva

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


Tipo de atividade: Comunicao Oral
rea: CINCIAS BIOLGICAS BOTNICA
Atividade: AVALIAO FENOLGICA DA FLORA DA MATA DE
CAZUZINHA
Autor(es): THAS SOUSA CERQUEIRA, IVONEIA DE SOUSA OLIVEIRA, FERNANDA DOS
SANTOS NASCIMENTO, MRCIO LACERDA LOPES MARTINS

Resumo: A Mata de Cazuzinha um importante fragmento urbano de Mata Atlntica do


Recncavo Baiano e vem sofrendo com o crescimento urbano e os desmatamentos causados
pelo avano habitacional as margens da mata. Objetivou-se neste estudo identificar as
espcies da Mata de Cazuzinha e apresentar os dados sobre anlises de florao e frutificao
e o estado de conservao. Localizada no municpio de Cruz das Almas, distante cerca de 150
km de Salvador, Bahia, a rea de estudo apresenta altitude de 220 m e solo Latossolo Amarelo
distrfico. Coletas de espcies vegetais vm sendo realizadas desde 2008 nos trs
subfragmentos da rea de estudo, porm, sem regularidade. Entre julho de 2015 e junho de
2016 as coletas se restringiram aos subfragmentos de mata localizados entre a Secretaria
Municipal de Agricultura e a Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrcola (EBDA) onde
quinzenalmente foram coletados materiais apresentando flores e/ou frutos. A identificao do
material foi feita segundo literatura especializada, comparao com exsicatas de herbrios
visitados e/ou com acervos disponveis na internet e consulta a especialistas. A circunscrio
das famlias est de acordo com APG IV. A avaliao das pocas de florao e frutificao das
espcies identificadas foram feitas de acordo com dados observados em campo e nas
exsicatas de herbrios, apontando a presena ou ausncia desses eventos. A avaliao do
estado de conservao foi realizada com base nos critrios da International Union for
Conservation of Nature. Foram registradas 296 espcies distribudas em 150 gneros e 63
famlias, destas espcies 23 so indeterminadas, 103 morfotipos foram identificados em nvel
de gnero e 62 at o nvel de famlia. As famlias mais representativas foram Euphorbiaceae,
Rubiaceae e Myrtaceae apresentando respectivamente 28, 18 e 17 espcies. Os meses de
novembro, com 53 espcies, abril e maio, com 40 espcies cada, foram os que apresentaram
maior florao e os meses de junho, agosto e janeiro com menor florao sendo seis,
dezesseis e dezessete espcies, respectivamente. Os meses com maior frutificao foram
novembro, com 37 espcies, maio e julho com 33 espcies cada. O ms de junho apresentou
menor frutificao, com quatro espcies, seguido de janeiro com dez e os meses de outubro e
dezembro com 11 espcies cada. Na avaliao do estado de conservao a espcie
Bunchosia acuminata Dobson (Malpighiaceae) apresenta Deficincia de Dados e Cupania
furfuraceae Radlk. (Sapindaceae) em estado de vulnerabilidade a extino. O estudo apontou
um acrscimo de mais de 145% no nmero de espcies registradas anteriormente para a Mata
de Cazuzinha. Registrou-se o ms de novembro com maior florao e frutificao e o ms de
junho com menor em ambos os caracteres.

Palavras-chave: Biodiversidade, HURB, Mata Atlntica

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: IMPORTNCIA DE CARACTERES
MORFOLGICOS NA DELIMITAO DE ESPCIES DE
LUDWIGIA L. (ONAGRACEAE) NO RECNCAVO DA
BAHIA
Autor(es): NELMA XAVIER MARQUES DE SOUSA, LIDYANNE YURIKO SALEME AONA

Resumo: No Brasil, o gnero Ludwigia L. (Onagraceae) possui ca. 50 espcies e abrange


todos os estados brasileiros. A maioria das espcies de Ludwigia anfbia, se adaptam em
ambientes brejosos, e/ou lamacentos, apresentando uma grande plasticidade fenotpica,
dificultando a delimitao de suas espcies. Com isso, o estudo morfolgico de rgos
vegetativos insuficiente para solucionar alguns problemas taxonmicos de espcies com
ampla distribuio. O objetivo desse trabalho foi estudar caracteres teis na delimitao
morfolgica de frutos e sementes das espcies de Ludwigia ocorrentes no Recncavo da
Bahia, uma vez que essas estruturas so fundamentais na sua delimitao, assim como,
descrever e construir chave dicotmica para as espcies encontradas. Foi realizado o
levantamento e as identificaes das espcies desse gnero nos 20 municpios do Recncavo
da Bahia (segundo a classificao do IBGE), bem como, de outras regies, atravs de
exsicatas provenientes dos acervos botnicos de outros herbrios da Bahia: ALCB, BRBA,
CEPEC, HRB, HUEFS, HUESB, HURB, HUESC e, tambm de bibliografias e revises
recentes, como os trabalhos taxonmicos resultantes do projeto "Flora da Bahia". Alm da
identificao das espcies foi produzido material fotogrfico dos caracteres relevantes, com
utilizao de uma cmera fotogrfica digital, de um estereomicroscpio com mquina
fotogrfica digital acoplada, medio com o paqumetro. De acordo o levantamento foi
identificado cinco espcies do gnero Ludwigia no Recncavo da Bahia: L. hyssopifolia
(G.Don) Exell; L. erecta (L.) H.Hara; L. leptocarpa (Nutt) H.Hara; L. octovalvis (Jacq.)
P.H.Raven; L. peploides (Kunth) P.H. Raven. Atravs de estudo morfolgico, constatou-se que
as caractersticas distintivas de maior importncia taxonmica para o gnero so os arranjos
unisseriado ou plurisseriado de vulos e a presena ou ausncia de tecido endocarpo
persistente em torno de sementes maduras. Alm disso, as espcies encontradas foram
identificadas com base em outros caracteres relevantes na delimitao, como as formas das
flores, quantidade das spalas e ptalas de 4 ou 5-6; formas dos frutos, tipo cpsula; a forma
das sementes, tamanho e colorao, sendo essas envolvidas ou no por endocarpo, com a
presena de rafe mais ou menos desenvolvida. Nas visitas aos herbrios foi possvel, tambm,
a identificao de 12 espcies, alm das cinco citadas acima, para o estado da Bahia. Estudo
futuro pretende elaborar o manuscrito do gnero Ludwigia (Onagraceae) para a Flora da Bahia.
Apoio financeiro: CNPq; FAPESB.

Palavras-chave: Frutos, sementes, identificao

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


Tipo de atividade: Comunicao Oral
rea: CINCIAS BIOLGICAS ECOLOGIA
ATIVIDADE: BIOGEOGRAFIA DA CONSERVAO DO BIOMA
MATA ATLNTICA SOB-RESTRIES DE INVASO
BIOLGICA E OCUPAO HUMANA
Autor(es): MARIA CECLIA SEARA SANTOS, GUILHERME DE OLIVEIRA

Resumo: A Mata Atlntica est sofrendo com a perda de habitat resultante da ocupao
humana e de invases biolgicas. Trata-se de um bioma com alto grau de endemismo que est
em emergncia de conservao, e que apresenta grandes dificuldades quanto ao
estabelecimento de reas de prioritria para a conservao. Portanto, o presente estudo
props realizar uma anlise de complementaridade, tendo como alvo de conservao os
modelos de nicho ecolgico, de dez espcies de plantas endmicas Mata Atlntica, dentro do
cenrio atual e sob mudanas climticas, bem como sob restrio pelas ameaas de ocupao
humana e invaso biolgica da jaqueira Artocarpus heterophyllus Lam. (Moracea), a fim de
elucidar reas insubstituveis para a conservao das mesmas. A partir dos dados obtidos dos
onze modelos de nicho ecolgico gerado na plataforma computacional Bioensembles, onde
foram sobrepostos sobre uma grid regular de 6.818 clulas com 0,5 de resoluo espacial da
regio Neotropical, dados de ocorrncia das espcies abordadas no estudo e variveis
ambientais que possuem influncia na rea, foram identificadas as reas insubstituveis para
conservao. A insubstituibilidade foi determinada por meio do algoritmo Simulated Annealing,
implementado no software SITES v.1.0 que teve como alvo de conservao 25% do valor de
extenso de ocorrncia das espcies, convertido do resultado dos modelos de nicho ecolgico.
O algoritmo foi programado para realizar 106 iteraes (tentativa e erro) e 100 rodagens dos
dados provenientes dos modelos de nicho ecolgico (i.e., tempo presente e tempo futuro).
Foram adicionados aos arquivos de entrada, como fatores restritivos para rodagem do
algoritmo, dados resultantes do modelo de nicho ecolgico da jaqueira Artocarpus
heterophyllus Lam. (Moracea), para a regio neotropical no tempo presente, considerando que
a espcie extica, por ocupar o mesmo nicho, exclui as espcies endmicas. Bem como, foram
utilizados dados da ocupao humana disponveis no site Anthromes 2
(http://ecotope.org/anthromes/v2/), como fatores restritivos, considerando que a seleo de
uma rea de ocupao humana aumenta o custo de implantao de reserva na rea
prioritria. Os nveis de insubstituibilidade foram mapeadas para os quatro cenrios propostos.
As reas com os maiores nveis de insubstituibilidade atuais e futuras ocorreram na costa
atlntica brasileira (i.e., regio nordeste sul), conforme ocorrncia atual. Contudo, sob-
restrio de invaso biolgica e ocupao humana, as poucas reas insubstituveis se
encontram em atual domnio do bioma Cerrado, dificultando a conservao dessas espcies
que naturalmente no ocorrem nesta regio, e demonstrando que as reas atuais de
ocorrncia exibiram os menores nveis de insubstituibilidade, o que comprova o impacto desses
dois fatores na conservao dessas espcies. Alm disso, sob mudanas climticas, trs
espcies iro desaparecer, dado este de extrema importncia para medidas urgentes de
conservao de componentes da biodiversidade desse bioma. Portanto, faz-se necessrio a
implementao de estratgias baseadas no planejamento sistemtico da conservao para
implementao de reservas eficientes para conservao dessas espcies, e, por
consequncia, do bioma Mata Atlntica, que ainda se encontra sob alto nvel de ameaa.

Palavras-chave: Perda de habitat, Modelo de Nicho Ecolgico,Artocarpus heterophyllus

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: DISTRIBUIO DO GUIG DE COIMBRA-FILHO
(CALLICEBUS COIMBRAI KOBAYASHI & LANGGUTH; 1999) E
SUA RELAO COM DIFERENTES TIPOS DE VEGETAO.
Autor(es): MARCOS BARBOSA SANTOS COSTA, MARCOS ROBERTO ROSSI DOS
SANTOS

Resumo: A Mata Atlntica possui no s uma grande importncia ecolgica como tambm tem
importncia econmica, sendo fonte de recursos alimentares e farmacuticos. O Guig de
Coimbra filho (Callicebus coimbrai), alvo de estudo desse trabalho, possui uma distribuio
restrita, podendo ser encontrado na Mata Atlntica dos estados de Sergipe e Bahia, prximo ao
litoral. Os objetivos desse trabalho foram compilar as informaes cientficas sobre a espcie
na literatura, descrever a sua distribuio e relacion-la com o tipo de vegetao presente nos
locais onde foram registrados, revelando reas em potencial para preservao da espcie.
Para tal, foram realizadas buscas no SciELO e na principal base de dados do Web of Science,
utilizando como palavra chave Callicebus coimbrai. Foi realizada leitura dos trabalhos e
utilizados apenas aqueles que dispunham de informaes sobre a ocorrncia e a rea de
estudo onde foi realizado o trabalho. Por fim foi gerado o mapa de ocorrncia utilizando o
programa DIVA-GIS e acrescentado um arquivo digitalizado com os remanescente de
vegetao da Mata Atlntica. Como resultado foi observado a existncia de sete tipos de
vegetao na Mata Atlntica, no entorno de onde a espcie ocorre, aparecendo nas reas de
Floresta Ombrfila Densa, Floresta Estacional Semidecidual, rea de Formaes Pioneiras e
Refgios Vegetacionais, apresentando sua maior distribuio na Floresta Ombrfila Densa. No
mapa podem ser observadas regies onde foi registrada a presena do C. coimbrai, mas que
no aparenta estar numa rea de vegetao, isso ocorreu devido ao fato de que o mapa
apresenta apenas vegetao da Mata Atlntica e no da Caatinga ou que durante a seleo
das reas com vegetao natural so descartadas reas consideradas muito pequenas, sendo
esse um critrio utilizado pelo programa. Das Unidades de Conservao presentes nos estados
da Bahia e Sergipe, a espcie alvo deste trabalho esta presente em duas reservas. O Refugio
da Vida Silvestre Mata de Junco em Sergipe criada em 2007, um dos objetivos era justamente
proteger a espcie. E a Estao Ecolgica do Raso da Catarina na Bahia criada em 2001, com
o objetivo de preservar a natureza e a realizao de pesquisas. Na pratica, o conhecimento
sobre a distribuio de uma espcie, assim como da vegetao regional e seu estado de
conservao podem ser utilizados para determinar os locais mais adequados para se criar uma
Unidade de Conservao, como estratgia para minimizar os impactos atuais sobre a
biodiversidade ameaada.

Palavras-chave: Callicebus coimbrai, Mata Atlntica, DIVA-GIS

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: RIQUEZA E DIVERSIDADE DE BORBOLETAS
(PAPILIONOIDEA) EM SISTEMA AGROFLORESTAL CACAU-
CABRUCA
Autor(es): DIEGO CARVALHO DA SILVA, MRLON PALUCH, VANESSA DA SILVA GOMES
DA SILVA

Resumo: O Sistema Agroflorestal (SAF) cacau-cabruca, na Regio cacaueira do Sul da Bahia,


mantm essa prtica h mais de 200 anos, com o cultivo de cacau no sub-bosque. Esse
sistema considerado uma alternativa menos agressiva de uso da floresta viabilizando a
conservao de determinadas espcies. O objetivo deste estudo foi conhecer a riqueza e
diversidade de espcies de borboletas Papilionoidea em um SAF cacau-cabruca. Para tanto,
foram realizadas seis coletas (primavera-vero), totalizando 72 horas de amostragem, na
Fazenda Timbira (785 hectares), municpio de Ibirapitanga, sul do estado da Bahia, utilizando o
mtodo de coleta ativa com rede entomolgica e dois coletores. O material testemunho foi
devidamente montado em alfinetes entomolgicos, etiquetados e depositados no acervo do
Laboratrio de Sistemtica e Conservao de Insetos (LASCI), Setor de Cincias Biolgicas,
CCAAB/UFRB. Foram amostrados 612 indivduos distribudos em 81 espcies, destas 30 so
indivduos nicos (singletons). A famlia com maior riqueza especfica foi Nymphalidae (S= 52),
seguido de Riodinidae (S=14), Pieridae (S=9), Papilionidae (S=2) e Lycaenidae (S=4). Em
Nymphalidae as subfamlias Satyrinae (S=13, N=303) e Danainae (S=12, N=138) com maior
abundncia e riqueza. As trs espcies dominantes foram os ninfaldeos: Haetera piera
diaphana Lucas, 1857 (N=130) (Haeterini), Pareuptychia ocirrhoe interjecta (D Almeida, 1952)
(N=61) (Satyrini), Ithomia sp. (N=48) (Ithomiini). Com relao a riqueza das guildas nectarvora
e frugvora, 292 indivduos (48%) so nectarvoros e apresentam uma riqueza especfica de
S=56 espcies, sendo os mais comuns pertencentes as subfamlias Danainae e Coliadinae:
Ithomia sp., Napeogenes inachia sulphurina H. Bates, 1862 e Leucidia elvina (Godart, 1819).
Dos 320 indivduos restantes, ou seja, 52% so frugvoros e apresentam uma riqueza S=25. De
acordo com os dados da literatura no municpio de Una, BA obteve-se o registro de 51
espcies de borboletas frugvoras (maioria Nymphalidae) e em uma paisagem dominada por
plantaes de seringueiras, obtiveram-se um registro de 85 espcies de ninfaldeos. No SAF
cacau-cabruca a guilda frugvora foi representada principalmente pela subfamlia Satyrinae, e
pelas espcies P. o. interjecta, Pierella nice Zacca, Siewert & Paluch, 2016 (N=40) e H. p.
diaphana. Os ndices de diversidade foram: H= 1,4307 (base log 10), J= 0,7496, Dbp= 0,2124.
A anlise com o estimador de riqueza Chao-1 apontou Smax=123,3, considerando tambm a
anlise de rarefao por amostra (Maos tau), foi obtida uma curva ascendente que no atingiu
a assntota, portanto, a suficincia amostral no foi obtida. Comparado a riqueza especfica e
estimada para o SAF cacau-cabruca com outras reas de Mata Atlntica da Bahia como o
Parque Pituau, na capital Salvador onde foi que registrado 70 espcies incluindo as duas
superfamlias de borboletas (Papilionoidea e Hesperioidea) e tambm a Serra da Jibia,
municpio de Santa Teresinha, onde foram registradas 140 espcies (Papilionoidea e
Hesperioidea), o SAF cacau-cabruca apresenta potencial conservacionista.

Palavras-chave: Neotropical, conservao, Mata Atlntica

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


Tipo de atividade: Comunicao Oral
rea: CINCIAS BIOLGICAS FISIOLOGIA
ATIVIDADE: ESTUDOS PRELIMINARES PARA
CARACTERIZAO DOS EFEITOS TXICOS DE
NANOPARTCULAS DE DIXIDO DE TITNIO (TIO2) EM
TILPIAS (OREOCHROMIS NILOTICUS LINNAEUS, 1758).
Autor(es): THEILA DOS SANTOS SANTANA, Elissandra Ulbricht Winkaler,THAS ARRAIS
MOTTA

Resumo: A nanotecnologia considerada a tecnologia mais promissora dos dias atuais e uma
ampla classe de contaminantes, as nanopartculas, esto cada vez mais comuns nos
ambientes naturais. O dixido de titnio tem sido utilizado em larga escala nas
indu&#769;strias de cosmticos, filtros-solares, aditivos para combusti&#769;vel, tintas, e
corantes alimenti&#769;cios. Porm, pouco se sabe do potencial impacto ao ambiente e aos
seres vivos da exposio a esses compostos. Os biomarcadores de peixes so excelentes
ferramentas para monitorar a sade do ecossistema aqutico e tem sido includo em vrios
programas modernos de monitoramento ambiental. Assim, os bioindicadores podem ser
usados para identificar sinais iniciais de danos aos peixes e sugerir as relaes entre a
exposio aos contaminantes efeitos observados. Esse estudo teve como objetivo validar a
metodologia para realizao de testes nanoecotoxicolgicos e identificar os possveis efeitos
txicos de nanopartculas de dixido de titnio (TiO2) em tilpias (Oreochromis niloticus
Linnaeus, 1758), e avaliar possveis danos oxidativos, atravs da atividade da Glutationa-S-
transferase (GST) e Catalase (CAT). Para tanto, 32 peixes tilpias com o tamanho mdio de
16,560,63 foram contaminados atravs de injeo intraperitoneal com diferentes
concentraes (5, 50 e 500 ng.g-1 de TiO2) de soluo de nanopartcula de dixido de titnio
durante 72 horas. Aps a exposio os animais foram anestesiados, eutanasiados. O fgado foi
retirado para a determinao da atividade enzimtica e quantificao das protenas totais. Para
a enzima Glutationa-S-transferase as duas maiores concentraes (50 e 500 ng.g-1 )
apresentaram um aumento da atividade quando comparado com o grupo controle, sendo a
maior concentrao a maior atividade enzimtica. Para a enzima Catalase os grupos que
receberam a injeo intraperitoneal com soluo de nanopartcula de dixido de titnio
obtiveram atividade menor que o grupo controle, sendo observada nos peixes que receberam a
concentrao de 50ng/g a menor atividade. Mesmo sem a realizao de testes estatsticos
devido a quantidade de peixes amostrados, possvel inferir que existe uma variao na
atividade das enzimas Catalase e Glutationa-S-transferase quando expostas a diferentes
concentraes de nanopartculas de TiO2. A metodologia testada nesse trabalho foi
considerada adequada, pois respeita os critrios propostos para testes ecotoxicolgicos, e
demonstrou eficcia nos resultados obtidos.

Palavras-chave: Peixe, Nanopartcula, Biomarcadores

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


Tipo de atividade: Comunicao Oral
rea: CINCIAS BIOLGICAS - GENTICA
ATIVIDADE: CONSIDERAES SOBRE A IMPORTNCIA DE
OFICINAS PARA O ENSINO-APRENDIZAGEM DE DOENAS
HEMATOGENTICAS.
Autor(es): YAGO VINICIUS DE BRITO,TAIN DE ANDRADE LIMA, CAROLINA BARRETO
PEREIRA, DEIVES MUNIZ

Resumo: A hemofilia A, uma coagulopatia hereditria, caracteriza-se pela deficincia da


atividade coagulante do fator VIII, decorrente de alteraes nos genes codificantes destes
fatores. No Brasil, a hemofilia afeta cerca de um em cada dez mil indivduos do sexo
masculino, pois sua ocorrncia quase exclusiva em homens, devido estes apresentarem
somente um cromossomo X. Entretanto, as mulheres podem ser portadoras ao apresentar um
dos cromossomos X marcado pelo gene hemoflico. O quadro clnico da hemofilia A marcado
pela recorrncia de hemorragias, hemartroses e hematomas. A frequncia e a gravidade dos
episdios hemorrgicos dependem do nvel residual do fator VIII. Diante desse contexto, o
Grupo de Estudos de Gentica e Hematologia, da UFRB, realizou no Centro de Cincias da
Sade, a oficina Hemofilia A: aspectos clnicos e moleculares com o objetivo de debater as
bases moleculares da doena e as implicaes clnicas envolvidas no seu diagnstico. Os
participantes dessa oficina eram discentes regulamente matriculados em cursos de graduao
do CCS, totalizando 28 participantes. A dinmica da oficina foi dividida em cinco momentos:
Aplicao de um pr-teste; apresentao dos principais pontos da doena; diviso da turma em
Grupos de trabalho GTs de 7 pessoas (sendo que cada grupo teve um tutor responsvel);
Apresentao das hipteses diagnsticas dos GTs quanto a discusso sobre dois casos
clnicos (um dos casos caracterizava-se da Hemofilia A, o outro de Anemia Falciforme); e, por
fim, aplicao do ps-teste, realizado com o intuito de comparar o conhecimento prvio e o
ps-oficina. Os discentes participantes da oficina possuam idade entre 17 e 30 anos, sendo
que 35,7% eram homens e 64,3% mulheres. Destes, 85,7% eram graduandos do Bacharelado
Interdisciplinar em Sade e 14,3% de Nutrio. Entre os estudantes, 100% no conheciam
algum acometido pela Hemofilia A e 92,8% nunca debateram, em sua graduao, sobre a
doena. Alm disso, 67,8% classificaram seu nvel de conhecimento sobre doenas
hematogenticas como ruim, 21,4% como razovel e 10,8% como inexistente. A partir da
realizao do pr e ps-teste, foram obtidos resultados positivos quanto o aprendizado da
temtica, ao realizar perguntas como: se a Hemofilia A tinha carter recessivo condicionada ao
cromossomo Y durante o pr-teste 22,4% errou, 9,8% acertou e 67,8% no sabia, sendo que
no ps-teste 89,3% acertou e 10,7% ainda no sabia; se a doena est relacionada a ausncia
do fator VIII na cascata de coagulao, no pr-teste 28,6% acertou e 71,4% no sabia, j no
ps-teste 100% acertou a proposio; se a Hemofilia A uma alterao gentica e hereditria
caracterizada por um defeito na coagulao, no pr-teste 50% acertou e 50% no sabia, sendo
que no ps-teste 100% obteve xito. notrio que a realizao da oficina proporcionou
aprendizado aos participantes, uma vez que, os resultados do teste aplicado apresentaram-se
altamente positivos. Portanto, fica evidente a necessidade de maior debate sobre hemofilia A e
doenas hematogenticas durante a graduao na rea da sade. Alm disso, percebe-se a
importncia das oficinas como um eficiente recurso de ensino-aprendizagem acerca de
assuntos no to debatidos ou aprofundados durante a graduao.

Palavras-chaves: Hemofilia, Oficinas, doenas hematogenticas

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


Tipo de atividade: Comunicao Oral
rea: CINCIAS BIOLGICAS MICROBIOLOGIA
ATIVIDADE: AVALIAO DA RESISTNCIA ANTIMICROBIANA
DE VIBRIO SPP. ISOLADAS EM GUA E MOLUSCOS
BIVALVES
Autor(es): VIRGNIA FERREIRA MARQUES, ELAINE ARAJO DE CARVALHO, MOACYR
SERAFIM JUNIOR, IRANA SILVA, NORMA SUELY EVANGELISTA BARRETO

Resumo: A disseminao da resistncia antimicrobiana para a microbiota presente no


ambiente marinho por meio de elementos genticos mveis e a transmisso de estirpes
resistentes aos humanos por meio da cadeia alimentar, tem se tornado um problema de sade
pblica. Baseado nisso, este trabalho teve como objetivo determinar o perfil de resistncia
antimicrobiana de isolados de Vibrio spp. provenientes de amostras de gua e ostras da
comunidade Quilombola do Kaonge, Santiago do Iguape, Bahia. Para a determinao da
suscetibilidade antimicrobiana foi utilizado o mtodo de difuso de disco em placa, onde foram
utilizados 13 frmacos, de sete famlias. A resistncia foi caracterizada em cromossmica ou
plasmidial e as cepas que apresentaram resistncia aos &#946;-lactmicos foram submetidas
ao teste de deteco da enzima &#946;-lactamase de espectro ampliado (ESBL). Do total de
44 isolados, 97,7% apresentaram resistncia a pelo menos um antimicrobiano, com maior
resistncia observada para a cefalotina (70,4%), ampicilina (68,29%), cefoxitina (9,1%),
ciprofloxacina (9,1%) e gentamicina (9,1%). No foram observadas cepas resistentes para os
antimicrobianos tetraciclina e nitrofurantona. A resistncia bacteriana a estes frmacos
evidencia um problema de sade pblica, visto que so frmacos amplamente utilizados na
teraputica humana, principalmente em unidades de sade. Resistncia mediada por
plasmdeos foi observada em 56,81% dos isolados. Embora os plasmdeos no possuam
genes essenciais s clulas hospedeiras, eles podem carrear genes que exercem grande
influncia no fentipo da clula hospedeira, como por exemplo a resistncia antimicrobiana.
Perfil de multirresistncia foi observado em 86,36% das cepas, sendo a resistncia observada
a at oito antimicrobianos. A presena de bactrias multirresistentes gera implicaes
ecolgicas e um risco a sade dos consumidores de mariscos, no que diz respeito aos
mecanismos de resistncia, que podem ser disseminados entre as diferentes espcies
bacterianas, assim como a transferncia de genes de resistncia para a microbiota intestinal do
hospedeiro. No foi observada a presena de enzimas &#946;-lactamase de espectro ampliado
(ESBL), sendo este um resultado satisfatrio, visto a presena desta enzima ser capaz de
inativar antimicrobianos &#946;-lactmicos, por meio da clivagem do anel &#946;-lactmico,
inviabilizando a sua utilizao no controle de infeces causadas por vibrios. As bactrias
autctones do esturio do Kaonge apresentam genes de resistncia antimicrobiana,
principalmente ao &#946;-lactmico da famlia das cefalosporinas, podendo ser um risco para a
comunidade, que pratica a atividade de ostreicultura, visto que os organismos cultivados muitas
vezes so consumidos in natura.

Palavras-chave: moluscos, suscetibilidade antimicrobiana, sade pblica

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: IDENTIFICAO DE ROTAVRUS E NOROVRUS
EM AMOSTRAS DE FEZES DE PACIENTES COM
GASTROENTERITE AGUDA
Autor(es): DOUGLAS APOLNIO DOS SANTOS, SILVIA INES SARDI, GUBIO SOARES
CAMPOS, FABIANA LOPES DE PAULA, ISABELA BRANDO PEIXOTO

Resumo: A gastroenterite aguda, considerada um importante problema de sade pblica


mundial, acomete indivduos de todas as idades. Existem diversos agentes etiolgicos
associados a esta patologia, como fungos, bactrias, parasitas e vrus. Os diversos vrus
causadores da gastroenterite aguda pertencem a quatro famlias distintas: Reoviridae,
Caliciviridae, Astroviridae e Adenoviridae. Dentre eles, destacam-se o Norovrus (NoV) da
famlia Caliciviridae e o Rotavrus (RV) da famlia Reoviridae, por serem considerados os
principais agentes etiolgicos da gastroenterite de origem no bacteriana em todo o
mundo. Ambos os vrus acometem indivduos de todas as idades, porm, o RV
muito observado em crianas, principalmente naquelas com menos de 5 anos de idade.
A transmisso destes vrus ocorre atravs da ingesto de partculas virais presentes na
gua, alimentos e fmites contaminados com fezes. Considerando que o NoV e o RV
so importantes agentes virais da gastroenterite aguda, este trabalho teve como objetivo
detectar a circulao destes vrus na cidade de Salvador, bem como identific-los como
agentes etiolgicos nos casos de gastroenterite aguda na referida cidade. Este trabalho
teve aprovao do Comit de tica em Pesquisa da Universidade Salvador e seu
desenvolvimento foi realizado em parceria com o Laboratrio de Virologia do Instituto de
Cincias da Sade, da Universidade Federal do Bahia. As amostras de fezes foram
submetidas deteco de antgenos virais de RV e NoV humano, atravs de testes
imunoenzimticos (ELISA) do tipo sanduche. Foram analisadas 173 amostras de fezes
de indivduos assistidos na emergncia de um hospital da cidade de Salvador, com
quadro de gastroenterite aguda, entre 0 a 91 anos de idade e de ambos os sexos. A
infeco por RV foi observado em 42% dos casos, sendo a faixa etria mais atingida
crianas menores de 5 anos de idade (76,47%). Por outro lado, a infeco por NoV foi
observada em 23,40% dos casos, com predominncia (26,92%) entre os adultos jovens,
na faixa etria de 22 a 59 anos. Deste modo, atravs da realizao deste estudo,
podemos concluir que o NoV e o RV so vrus circulantes na cidade de Salvador; so
agentes etiolgicos da gastroenterite aguda e, que apesar de infectar indivduos de todas
as idades, houve maior infectividade de RV em crianas menores de 5 anos de idade e
de NoV em adultos jovens. Apoio: FAPESB- Fundao de Amparo a Pesquisado Estado da
Bahia.

Palavras-chave: Norovrus, Rotavrus, Salvador

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


TRABALHO: IDENTIFICAO DE ROTAVRUS E NOROVRUS
EM AMOSTRAS DE FEZES DE PACIENTES COM
GASTROENTERITE AGUDA
Autor(es): DOUGLAS APOLNIO DOS SANTOS,ISABELA BRANDO PEIXOTO,SILVIA
INES SARDI,GUBIO SOARES CAMPOS,FABIANA LOPES DE PAULA

Resumo: A gastroenterite aguda, considerada um importante problema de sade pblica


mundial, acomete indivduos de todas as idades. Existem diversos agentes etiolgicos
associados a esta patologia, como fungos, bactrias, parasitas e vrus. Os diversos vrus
causadores da gastroenterite aguda pertencem a quatro famlias distintas: Reoviridae,
Caliciviridae, Astroviridae e Adenoviridae. Dentre eles, destacam-se o Norovrus (NoV) da
famlia Caliciviridae e o Rotavrus (RV) da famlia Reoviridae, por serem considerados os
principais agentes etiolgicos da gastroenterite de origem no bacteriana em todo o mundo.
Ambos os vrus acometem indivduos de todas as idades, porm, o RV muito observado em
crianas, principalmente naquelas com menos de 5 anos de idade. A transmisso destes vrus
ocorre atravs da ingesto de partculas virais presentes na gua, alimentos e fmites
contaminados com fezes. Considerando que o NoV e o RV so importantes agentes virais da
gastroenterite aguda, este trabalho teve como objetivo detectar a circulao destes vrus na
cidade de Salvador, bem como identific-los como agentes etiolgicos nos casos de
gastroenterite aguda na referida cidade. Este trabalho teve aprovao do Comit de tica em
Pesquisa da Universidade Salvador e seu desenvolvimento foi realizado em parceria com o
Laboratrio de Virologia do Instituto de Cincias da Sade, da Universidade Federal do Bahia.
As amostras de fezes foram submetidas deteco de antgenos virais de RV e NoV humano,
atravs de testes imunoenzimticos (ELISA) do tipo sanduche. Foram analisadas 173
amostras de fezes de indivduos assistidos na emergncia de um hospital da cidade de
Salvador, com quadro de gastroenterite aguda, entre 0 a 91 anos de idade e de ambos os
sexos. A infeco por RV foi observado em 42% dos casos, sendo a faixa etria mais atingida
crianas menores de 5 anos de idade (76,47%). Por outro lado, a infeco por NoV foi
observada em 23,40% dos casos, com predominncia (26,92%) entre os adultos jovens, na
faixa etria de 22 a 59 anos. Deste modo, atravs da realizao deste estudo, podemos
concluir que o NoV e o RV so vrus circulantes na cidade de Salvador; so agentes etiolgicos
da gastroenterite aguda e, que apesar de infectar indivduos de todas as idades, houve maior
infectividade de RV em crianas menores de 5 anos de idade e de NoV em adultos
jovens.Apoio: FAPESB- Fundao de Amparo a Pesquisado Estado da Bahia.Palavras-chave:
Norovrus, Rotavrus, Salvador.brea: Microbiologia (BIO 9)

Palavras-chave: Norovrus, Rotavrus, Salvador

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: INIBIO DO CRESCIMENTO MICELIAL DE
FITOPATGENOS POR COMPOSTOS VOLTEIS PRODUZIDOS
POR ISOLADOS DE BURKHOLDERIA SP.
Autor(es): HARISSON GUIMARES DE SOUZA,JACKELINE ANDRADE, JORGE TEODORO
SOUZA, ARISTTELES GES NETOS, PHELLIPPE MARBACH

Resumo: O gnero Burkholderia inclui espcies importantes que possuem a capacidade de


produzir agentes antimicrobianos. Dentre os diversos agentes, os compostos volteis inibidores
do crescimento microbiano podem ser empregados no controle biolgico de fitopatgenos. O
seu uso pode minimizar as perdas causadas por microrganismos na produo agrcola, dessa
forma, tem impacto direto no custo da produo e no valor final do alimento para o consumidor.
Portanto, os objetivos deste trabalho foram identificar trs isolados do gnero Burkholderia por
meio de anlise filogentica e avaliar a inibio do crescimento micelial dos fitopatgenos
Aspergillus niger e Moniliophthora perniciosa por compostos volteis produzidos por 16
isolados do mesmo gnero. Estudo de diversidade gentica realizado anteriormente mostrou
que esses isolados pertencem a mesma espcie. Tambm em estudos anteriores, foi
observado que os isolados INB2, IND2 e INN12 apresentaram melhores resultados em
experimentos realizados em campo. Por esses motivos foram escolhidos para identificao
molecular. Para identificao desses trs isolados foram realizadas extraes de DNA,
amplificao e sequenciamento dos genes recA e lepA. A relao evolutiva foi inferida a partir
de anlises filogenticas com cada gene e tambm com todos os genes concatenados. Para
isso, foram utilizados os alinhamentos mltiplos das sequncias de nucleotdeos dos genes
recA, lepA, e RNA ribossomal 16S. A busca pelo melhor modelo evolutivo, bem como as
anlises de verossimilhana mxima foram realizadas no programa MEGA 6.0 com 1000
bootstraps. Para avaliar a inibio do crescimento micelial, o experimento foi realizado em
blocos casualizados no tempo com trs repeties em esquema fatorial 3x16 em trs meios de
cultura distintos, gar Nutriente (AN), gar Luria-Bertani (LB) e o gar Extrato de Malte (MEA)
e 16 isolados bacterianos. Uma alquota da suspenso celular foi espalhada na placa de Petri
contendo os meios supracitados. Para o fitopatgeno Moniliophthora perniciosa, foram
retirados discos de miclio (5 mm) e transferidos para meio batata dextrose gar (BDA) e para
o fungo Aspergillus niger fragmentos foram adicionados em soluo gar-gua e 10 ul dessa
soluo foram transferidas para o meio de cultura BDA. Em seguida, o fundo da placa de Petri
contendo o fungo foi selado com o fundo da placa com o isolado bacteriano e incubados a 28
C. No tratamento controle, o fungo foi incubado na ausncia da bactria. O dimetro da
colnia do isolado fngico foi medido a cada 24 horas durante oito dias e calculada de acordo
com a frmula: (R1 - R2 / R1) x 100, onde R1 o dimetro do fungo na ausncia da bactria, e
R2 o dimetro do fungo na presena da bactria. Os resultados obtidos a partir do
alinhamento mltiplo dos genes demonstraram a formao de um clado distinto das demais
espcies do gnero Burkloderia, indicando que uma provvel espcie nova. Todos os
isolados bacterianos produziram compostos volteis capazes de inibir o crescimento micelial
dos fitopatgenos. Em meio MEA os isolados apresentaram maiores valores de inibio em
relao aos meios LB e AN. Os resultados obtidos revelaram que esses isolados apresentam
potencial biotecnolgico para inibio de fitopatgenos.

Palavras-chave: antimicrobiano, malte, Moniliophthora perniciosa

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: QUANTIFICAO DE BACTRIAS DO GRUPO DOS
COLIFORMES EM AMOSTRAS DE GUAS ESTUARINAS DA
REGIO DO BAIXO SUL, BAHIA
Autor(es): IARA FONSECA SOUZA,NOELY MARQUES FERREIRA GRISE, JSSICA
FERREIRA MAFRA, NORMA SUELY EVANGELISTA BARRETO

Resumo: A gua um recurso renovvel de importncia para a sobrevivncia e manuteno


das espcies, assim como para a preservao da fauna e flora. Nos ltimos anos o homem
vem modificando o ecossistema, por meio do desmatamento e crescimento de centros urbanos
que causam diferentes tipos de poluio nos corpos hdricos, a exemplo da poluio
sedimentar causada por acmulo de partculas em suspeno e a poluio biolgica causada
por detritos orgnicos lanados por esgotos domsticos e industriais. A poluio do meio
aqutico por meio de dejetos domsticos e industriais tem se tornado um problema para a
sade pblica, devido relao entre a gua contaminada e a incidncia de doenas de
veiculao hdrica. Bactrias do grupo coliforme so as mais utilizadas na verificao da
qualidade aqufera. Este trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade microbiolgica da
gua em uma rea de cultivo de moluscos bivalves, na comunidade de Torrinhas, Baixo Sul da
Bahia. Foram realizadas seis coletas em trs diferentes pontos no entorno do cultivo, entre o
perodo de agosto de 2015 a janeiro de 2016. Foram analisados 20 litros de gua em trs
pontos georreferenciados ao redor do cultivo de ostras. Nas amostras de gua a mdia de
coliformes totais no ponto P1 (aps o cultivo, sentido per-cultivo) variou de <180 a 780
NMP/100 mL e de <180 a 200 NMP/100 mL para os coliformes termotolerantes; no ponto P2
(cultivo) de <180 a 1100 NMP/100 mL e de <180 a 200 NMP/100 mL e no ponto P3 (antes do
cultivo, sentido per-cultivo) de <180 a 2300 NMP/100 mL e de <180 a 1700 NMP/100 mL,
respectivamente. Os valores encontrados para os coliformes nos pontos estudados (P1, P2, e
P3) esto dentro dos parmetros preconizados pela legislao brasileira. Escherichia coli foi
isolada em 50% das amostras no P3. Por se tratar da rea mais prxima ao per, a presena
da bactria se deve a falta de saneamento bsico na comunidade. Conclui-se que a rea
escolhida para o cultivo de moluscos bivalves na regio de Torrinhas adequada para essa
atividade, uma vez que as contagens de coliformes termotolerantes foram consideradas baixas,
estando de acordo com o que preconiza a legislao vigente.

Palavras-chave: Qualidade da gua, Coliformes totais, Escherichia coli

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


Tipo de atividade: Comunicao Oral
rea: CINCIAS BIOLGICAS MORFOLOGIA
ATIVIDADE: ANLISE MICROSCPICA DE TECIDO ANIMAL
(PEIXES), PARA AVALIAO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS
POR METAIS PESADOS EM SANTO AMARO, BAHIA
Autor(es): VANEIZA DOS SANTOS OLIVEIRA,SIBELE DE OLIVEIRA TOZETTO
KLEIN,FBIO SANTOS DE OLIVEIRA,TAIANA DE ARAUJO CONCEICAO, MARCILIO DELAN
BALIZA

Resumo: Santo Amaro uma cidade do Recncavo Baiano, que foi palco de intensa atividade
de extrao de chumbo entre os anos de 1960 a 1993, produzindo toneladas de chumbo por
ano. Entendendo a histria de Santo Amaro, no se pode deixar de falar do grande impacto
ambiental que acometeu a cidade no ltimo sculo e isso interessante porque traz reflexos ao
ambiente e a sade da populao at os dias de hoje. Nesse contexto, o presente trabalho
objetivou analisar as possveis alteraes histolgicas de rgos, como fgado e brnquias e do
tecido muscular, em espcimes de peixes consumidos pela populao de Santo Amaro
(Bahia). Sabe-se que esses rgos e o tecido analisados esto envolvidos no metabolismo
dessas espcimes e podem acumular agentes txicos, como metais pesados (cdmio e
chumbo), que podem provocar alteraes celulares. Primeiramente realizou-se um
levantamento dos alimentos de origem animal e vegetal produzidos em Santo Amaro e
posteriormente a identificao dos alimentos de maior consumo. E nesse contexto destaca-se
o peixe, como o segundo alimento de origem animal mais consumido pela populao, com
percentual de 37,9%. Para as anlises histolgicas de amostras de origem animal (peixes),
foram utilizados 20 amostras de peixes, da espcie Bagre marinus provenientes do entorno de
Santo Amaro, coletados por pescadores (com o auxlio de redes), em cinco pontos de
amostragem . Aps coleta dos animais os tecidos foram dissecados, fixados em soluo de
formol aquoso (10%) por 12 horas, desidratados em bateria de etanol (em gua, v/v),
diafanizados em xilol e includos em parafina lquida a 60C. Os cortes histolgicos (5-
7&#61549;m) foram corados em hematoxilina e eosina (HE). Analisou-se msculo, figado e
brnquias e os resultados foram registrados por fotomicrografias em microscpio de luz.
Observaram-se em todas as amostras analisadas (n=20) alteraes morfolgicas hepticas
como espessamento da parede da veia lobular heptica e do tecido branquial, onde foi
denotado edema, deslocamento epitelial e proliferao lamelar. No foram observadas
alteraes relacionadas ao tecido muscular. Portanto, esse estudo denota a influncia da
contaminao ambiental em fonte de alimento animal de indivduos residentes em rea
impactada por metais pesados, sendo futuras anlises ainda necessrias para diagnsticos
mais precisos sobre o risco da contaminao por cdmio e chumbo no consumo humano de
peixes, segundo critrios da legislao brasileira (ANVISA).

Palavras-chave: Metais Pesados, Peixe, Histologia

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ANLISE MICROSCPICA DE TECIDO ANIMAL
(PEIXES), PARA AVALIAO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS
POR METAIS PESADOS EM SANTO AMARO, BAHIA.
Autor(es): VANEIZA DOS SANTOS OLIVEIRA, SIBELE DE OLIVEIRA TOZETTO KLEIN

Resumo: Este trabalho Anlise microscpica de tecido animal (peixes), para avaliao dos
impactos ambientais por metais pesados em Santo Amaro, Bahia, objetivou a anlise
microscpica de tecidos envolvidos no metabolismo e acmulo de agentes txicos (cdmio e
chumbo), no fgado, msculo e brnquias, em espcies animais consumidos pela populao de
Santo Amaro (Bahia). O municpio de Santo Amaro abrigou intensa atividade de extrao de
uma metalrgica de chumbo entre os anos de 1960 e 1993, produzindo toneladas de chumbo
por ano. Nesse sentido, pensa-se que por muitos anos essa atividade movimentou a economia
local, em contrapartida contribuiu para a contaminao do ambiente, tendo em vista que no se
tinha tamanho rigor em relao ao descarte dos resduos resultantes das atividades. Aps anos
do fechamento da fbrica e dos diversos trabalhos tcnico-cientficos produzidos sobre o
assunto, como por exemplo, quantificando a contaminao derivada da produo de chumbo e
seus efeitos deletrios populao, a importncia e gravidade do caso ainda so muito
questionadas. Este trabalho realizou primeiramente um levantamento dos alimentos de origem
animal e vegetal produzidos em Santo Amaro e posteriormente a identificao dos alimentos
mais consumidos. Para as anlises histolgicas de amostras de origem animal (peixes), foi
utilizado espcimes provenientes do entorno de Santo Amaro, coletados por pescadores (com
o auxlio de redes), em cinco pontos de amostragem. Aps coleta dos animais os tecidos foram
dissecados, fixados em soluo de formol aquoso (10%) por 12 horas, desidratados em bateria
de etanol (em gua, v/v), diafanizados em xilol e includos em parafina lquida a 60C. Os
cortes histolgicos (5-7&#61549;m) foram corados em hematoxilina e eosina (HE). Analisou-se
msculo, figago e brnquias e os resultados foram registrados por fotomicrografias em
microscpio de luz. Observaram-se alteraes morfolgicas hepticas com espessamento da
parede da veia lobular heptica e do tecido branquial, onde foi denotado edema, deslocamento
epitelial proliferao lamelar. Portanto, este estudo denota a influncia da contaminao
ambiental em fonte de alimento animal de indivduos residentes em rea impactada por metais
pesados, sendo futuras anlises ainda necessrias para diagnsticos mais precisos sobre o
risco do da contaminao por cdmio e chumbo no consumo humano de peixes, segundo
critrios da legislao brasileira (ANVISA).

Palavras-chave: Metais Pesados, Peixe, Histologia

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


Tipo de atividade: Comunicao Oral
rea: CINCIAS BIOLGICAS PARASITOLOGIA
ATIVIDADE: ASSOCIAO DE INFECO PARASITRIA COM
ASPECTOS DEMOGRFICOS, SOCIOECONMICOS E
CULTURAIS EM POPULAO INFANTO-JUVENIL DE SANTO
ANTNIO DE JESUS
Autor(es): LEONARDO REIS, JAMILLE SOUZA ALMEIDA DE JESUS, LUAN
DEIR,CAILLAN FARIAS SILVA,GLAUBER ANDRADE SANTOS, ANA LCIA MORENO-
AMOR

Resumo: Estudar a demografia e fatores sociais, econmicos e culturais de determinada


comunidade importante para a sade pblica principalmente por pesquisar e fornecer alguns
conceitos essenciais sobre a sade em seu campo populacional, principalmente porque as
enteroparasitoses so doenas consideradas grave problema de sade pblica e apresentam
alta prevalncia, principalmente, em pases subdesenvolvidos, alm de estarem sendo
amplamente pesquisadas e estudadas em populaes nas diferentes regies do Brasil. Dessa
forma, estimado que infeces intestinais causadas por helmintos e protozorios afetam
cerca de 3,5 bilhes de pessoas, causando enfermidades em aproximadamente 450 milhes
ao redor do mundo, a maior parte destas em crianas. Este estudo identificou os aspectos
demogrficos, socioeconmicos e culturais correlacionado com enteroparasitos em uma
populao do municpio de Santo Antnio de Jesus-Bahia-Brasil, no perodo de julho a outubro
de 2015, j que helmintoses ocorrem em reas nas quais o nvel socioeconmico baixo,
principalmente quando no h saneamento bsico ou este precrio, portanto, as
transmisses podem acontecer por solo contaminado, ou por alimentos contaminados por
ovos, cistos ou larvas, mos, utenslios ou ainda por penetrao cutnea pelas larvas
infectantes de ancilostomdeos e/ou de Strongyloides stercoralis. Foram aplicados 53
questionrios semiestruturados em uma populao da zona rural do municpio, com prvio
esclarecimento da finalidade do estudo e assinatura do termo de consentimento livre e
esclarecido (TCLE) para os maiores de 18 anos, assim como, o termo de assentimento livre e
esclarecido (TALE) para as crianas que apresentavam idades acima dos 5 anos, caso seus
responsveis concordassem com sua participao pelo TCLE. Os questionrios apresentavam
perguntas relacionadas ao sexo do indivduo, renda familiar e nvel de escolaridade do
responsvel. Anlises parasitolgicas laboratoriais foram realizadas para a pesquisa de
enteroparasitos com a populao pesquisada. Observou-se que entre os parasitados 46,3%
eram do sexo masculino; 62,8% com renda familiar mensal menor ou igual a um salrio
mnimo; com 57,9% dos adultos possuindo ensino fundamental incompleto. Os principais
protozorios encontrados nesta populao foram: Iodamoeba butschlii, Entamoeba histolytica,
Giardia duodenalis, Entamoeba coli e Endolimax nana; alm dos helmintos ancilostomdeos e
Enterobius vermiculares. As condies visualizadas podem se estabelecer enquanto fatores de
riscos para desenvolvimento de algumas infeces parasitrias que esto intrinsicamente
associadas aos aspectos de cunho social e econmico de populaes vulnerveis.

Palavras-chave: Adulto, Criana, Fatores socioeconmicos

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


Tipo de atividade: Comunicao Oral
rea: CINCIAS DA SADE - EDUCAO FSICA
ATIVIDADE: A PRTICA DE ATIVIDADE FSICA E
ALIMENTAO SAUDVEL: INFLUNCIAS NO NDICE DE
MASSA CORPORAL E PERCENTUAL DE GORDURA EM
UNIVERSITRIAS NA CIDADE DE AMARGOSA-BA.
.
Autor(es): MARIANA BARRETO OLIVEIRA, CATIANA LEAL, DIEGO A QUEIROZ

Resumo: Nos ltimos anos, em consequncia do processo de urbanizao e industrializao,


a populao em geral tem consumido uma maior quantidade de alimentos calricos juntamente
com a diminuio da atividade fsica, com isso, o excesso de gordura est agravando em
muitos pases. A obesidade um problema de abrangncia mundial segundo a Organizao
Mundial da Sade (OMS) atingindo elevado nmero de pessoas. As atribuies da atividade
fsica e alimentao saudvel relacionados com seus benefcios se constituem fatores
determinantes no processo de combate a obesidade (SIDNEY et al. 1998; NAHS, 1999).
Diante disso, o objetivo deste estudo verificar se a atividade fsica e a doo de hbitos de
alimentao saudvel influenciaram no ndice de Massa Corporal (IMC) e nos ndices de
Percentual de Gordura em universitrias da cidade de Amargosa-Ba. A metodologia adotada
nesse estudo foi a quantitativa (DIEHL, 2004; DOLFOVO, LANA e SILVEIRA, 2008). Os dados
foram coletados com 10 estudantes. O critrio de seleo para participao foram: ser do sexo
feminino, estudante do curso de Educao Fsica da UFRB e com idade entre 20 a 26 anos. A
coleta de dados se dividiu em dois momentos: o primeiro momento as voluntrias responderam
ao questionrio (GIL, 2009), que visou buscar informaes referente a prtica de atividade
fsica pelas participantes e se possuam uma alimentao saudvel; j o segundo momento
foram coletados a massa corporal, a estatura e por fim o percentual de gordura das voluntarias,
feito isso, foram realizados os clculos de IMC: kg/estatura de cada participante, os resultados
dos clculos foram comparados com a tabela de Classificao de IMC para adultos proposto
pela OMS (2004), j os dados obtidos na coleta de %Gordura corporal foram comparados com
tabela de Classificao de %Gordura Corporal para adultos sugerido Lohman (1992). Todas as
participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Como resultado
destacam-se: a idade mdia das participantes foi 22,08 anos (DP 1,9), quanto as prticas de
atividade fsica 50% das participantes praticam atividade fsica uma vez por semana, j 50%
disseram que no praticam nenhuma atividade fsica. Se tratando de alimentao saudvel
40% disseram possuir alimentao saudvel e 60% disseram no possuir uma alimentao
saudvel, no que refere ao IMC (IMC: kg/estatura) 50% das participantes indicaram possuir
peso normal, j 40% indicaram est Pr-obeso e 10% estava a baixo do peso segundo a tabela
de IMC indicada pela OMS (2004) para adultos, com relao ao %Gordura corporal 50% das
participantes estavam abaixo da mdia, 40% mostraram no ndice de classificao risco e
10% estava com o percentual acima da mdia, segundo a tabela de classificao de %Gordura
Corporal para adultos proposto por Lohman (1992). A partir dos dados levantados e discutidos
conclumos que atividade fsica regular e a doo de hbitos alimentares saudveis interferiram
nos nveis aceitveis de IMC das participantes, se tratando do %Gordura indicou uma
interferncia abaixo dos padres desejados, indicando assim brechas para novos estudos na
rea, assim como, abrir discusses referente a programas de atividades fsicas a serem
ofertados ao universitrio dessa instituio.

Palavras-chaves: Atividade Fsica, Alimentao Saudvel, Obesidade

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


Tipo de atividade: Comunicao Oral
rea: CINCIAS DA SADE MEDICINA
ATIVIDADE: AVALIAO DO REPARO SSEO APS 120 DIAS
DE IMPLANTAO DE BIOMATERIAL ASSOCIADO
SUPLEMENTAO NUTRICIONAL.
Autor(es): NADSON DUARTE SILVA JUNIOR, MARILCIA CAMPOS DOS SANTOS,
MRCIA REJANE FREIRE DE OLIVEIRA,GEORGE GONALVES DOS SANTOS, FLVIO
BORGES MIGUEL, SONIA MARIA OLIVEIRA CAVALCANTI MARINHO

Resumo: O tecido sseo possui um fundamental e importante potencial de reparao, em


condies fisiolgicas. Por sua vez, este recurso consolidado por vias e mecanismos de
regenerao em complexos arcabouos de interaes orgnicas. No entanto, a depender da
extenso, tipo e morfologia da leso observada, a capacidade regenerativa pode ser bastante
limitada. Neste sentido, a bioengenharia tecidual se depara com o desafio de desenvolver
tcnicas, procedimentos e biomateriais que ofeream solues efetivas no intuito de estimular
a capacidade de regenerao ssea e superar as limitaes que impedem o restabelecimento
adequado da estrutura e propriedades intrnsecas a este tecido. Diante do exposto,
pesquisadores tm buscado e utilizado diferentes vertentes de biomateriais, confeccionados a
partir de variados substratos e tcnicas, com o objetivo de potencializar a regenerao ssea
favorecendo processos que so complexos e altamente especializados, como migrao celular,
angiognese e mineralizao. Sendo assim, neste contexto, a hidroxiapatita tem sido um
biomaterial amplamente utilizado na prtica, principalmente, por apresentar excelente
biocompatibilidade e osteocondutividade. Destaca-se ainda que, para o sucesso no processo
de regenerao ssea, a disponibilidade de alguns micronutrientes como clcio e fsforo ,
dentre outras, uma via importante e, a suplementao realizada com estes elementos poderia
ser um complemento promissor utilizao do biomaterial com maior efetividade. Sendo assim,
neste estudo objetivou-se avaliar o potencial osteognico da hidroxiapatita dopada com 1%
molar de magnsio(HAMg), em ratos, suplementados, ou no, com clcio e fsforo, para
observar se esta via teraputica auxilia no processo regenerao ssea. Destarte, a amostra
foi composta por 15 ratos Wistar distribudos em dois grupos GI defeito preenchido com
HAMg;GII defeito preenchido com HAMg suplementado com 1,2mL do composto Cal-D-Mix
(Vetnil) base de clcio, fsforo e vitaminas A e D, rao durante os perodos em que
foram realizados os procedimentos da pesquisa. Estes grupos foram submetidos avaliao
aos 120 dias de ps-operatrio. Em ambos os grupos, houve biodegradao da maioria das
microesferas e neoformao ssea ao longo do defeito crtico. Nas reas onde no houve,
notou-se a formao de tecido conjuntivo fibroso. Diante disto, conclui-se que a suplementao
nutricional, utilizada neste estudo, no mostrou efeito potencializador no processo de
regenerao ssea.

Palavras-chave: Regenerao ssea, Biomateriais, Suplementao nutricional

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


Tipo de atividade: Comunicao Oral
rea: CINCIAS DA SADE - SADE COLETIVA
Atividade: A REALIZAO DA EPISOTOMIA NOS CENTRO DE
PARTO NORMAL (CPNS)
Autor(es): THAU MOTA DA SILVA ABREU,TICIANA OSVALD RAMOS, SIBELE DE
OLIVEIRA TOZETTO KLEIN, EVERSON MEIRELES

Resumo: A episotomia uma inciso no perneo para facilitar a passagem do beb durante o
parto e constitui-se em uma prtica empregada no modelo biomdico de assistncia. Porm, o
uso de episotomia pode trazer consequncias negativas para a mulher e no existem
evidncias cientficas que suportem o uso liberal deste procedimento. As Casas de Parto
(Centro de Parto Normal CPNs), institudas no Brasil desde 1999, como parte da proposta de
humanizao da assistncia obsttrica, buscam reduzir procedimentos desnecessrios e
iatrognicos. Este estudo relata uma investigao sobre a ocorrncia da episotomia e
laceraes espontneas, a partir de da gestantes assistidas no CPN Gonalves Martins
Irmandade da Santa Casa de Misericrdia da Cidade de Nazar. Tal investigao foi realizada
com uma metodologia quantitativa, atravs da anlise dos dados obtidos no Livro dos Partos
da CPN. Foram observados 432 registros, entre outubro de 2014 e junho de 2016. Tais
registros foram tratados com estatsticas descritivas montando-se um banco de dados com 49
variveis. Entretanto, em alguns casos no se encontrou o registro de todas variveis, no Livro
dos Partos, durante o perodo analisado. Aps anlise, os resultados evidenciaram que a
instituio atende uma populao majoritariamente preta e parda, com mdia de 27 anos de
idade, primpara, que tiveram partos normais, sendo o atendimento prestado no CPN em maior
proporo por profissionais da enfermagem. Os dados demonstraram que se tem reduzido de
forma significativa a ocorrncia de procedimentos cirrgicos durante os processos de parir.
Sobre a ocorrncia da episotomia, 83,1% dos dados indicam a no realizao desse
procedimento, j sobre a ocorrncia de laceraes espontneas, 46,2% dos dados no
apresentaram a ocorrncia de lacerao. O cruzamento dos dados de realizao de episotomia
com o profissional que assistiu ao parto, evidenciou que a maior parte das intervenes foi
realizada na presena dos profissionais da enfermagem. Por meio desta anlise pode-se inferir
que a instituio em estudo, no realiza o procedimento como parte da rotina da assistncia
obsttrica. O baixo ndice de realizao de episotmia no CPN nos indica que o centro tem
funcionado de acordo com as indicaes da OMS para realizao de episotomia, estando este
procedimento atrelado somente a casos especficos. A elevada proporo de episiotomias
realizadas por profissionais da enfermagem demonstra a necessidade de se realizar uma
investigao sobre o fato. Conclumos que a instalao e disseminao dos CPNs no cenrio
obsttrico no Brasil, induzida pela atuao do Ministrio da Sade e da Rede Cegonha pode
caminhar para gerao de um atendimento obsttrico pblico, estabelecido atravs de um novo
olhar, um novo modelo assistencial, onde prestado um atendimento obsttrico individualizado
e menos intervencionista.

Palavras-chave: Casa de Parto, Parto Humanizado, Episotomia

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: AMBULATRIO DE ATENO A PESSOAS QUE
VIVEM COM CONDIES CRNICAS (APC/UFRB): ANLISE
DO PERFIL SOCIODEMOGRFICO E CLNICO DA POPULAO
ATENDIDA.
Autor(es): NATHALIA ANDRADE SUZARTE, ELIAS FERNANDES MASCARENHAS
PEREIRA, RAFAEL DE MELO, JEANE SAKYA CAMPOS TAVARES

Resumo: As doenas crnicas no transmissveis (DCNT) compem um conjunto mais amplo


de situaes em sade denominadas condies crnicas que se caracterizam por iniciar e
evoluir lentamente, podendo gerar incapacidades. Implicam em mltiplas repercusses de
difcil manejo para o doente, seus familiares e cuidadores, assim como para os profissionais
que os assistem. Nesse sentido, h grandes dificuldades no manejo da doena, que podem
gerar mais sintomas, possibilidade de morte, alm da necessidade de mudana de
comportamentos de cuidados com a sade tanto para o indivduo quanto para sua famlia. Seu
diagnstico e tratamento so, de modo geral, dificultados pelos mltiplos fatores etiolgicos
envolvidos, sendo necessrio acompanhamento de longo prazo por equipe multiprofissional e
conhecimento interdisciplinar. Como parte dessas estratgias, o Ambulatrio de Ateno
Psicolgica a Pessoas que Vivem com Condies Crnicas (APC/UFRB) oferta atendimento
clnico psicolgico, breve, focal e gratuito para pessoas que vivem com condies crnicas e
seus familiares, cuidadores profissionais ou informais. O APC tem se configurado numa
questo relevante ao alto impacto global das condies crnicas, que tm exigido que os
sistemas de sade desenvolvam e se adequem ao cuidado continuado, buscando novas
estratgias de controle das DCNT e promoo de sade e de autocuidado, ao estabelecimento
de relaes de parceira e corresponsabilidade entre doentes, familiares e profissionais de
sade. Considerando a crescente procura por atendimento neste ambulatrio, assim como a
necessidade de subsidiar aes de interveno, que devem abordar aspectos especficos
desta populao, este estudo pretende conhecer o perfil sociodemogrfico e dos pacientes
atendidos no APC. Metodologicamente configura-se como uma pesquisa documental,
quantitativa e descritiva, com coleta de dados secundrios nos pronturios de todos os
pacientes triados e atendidos desde o incio de suas atividades, no ano de 2013, at o perodo
de trabalho de campo. No total, foram coletadas informaes de 81 pronturios, sendo 58
fichas de atendimento de pacientes e 23 fichas de atendimento de cuidadores. Percebeu-se
que boa parte da populao do sexo feminino, tanto paciente quanto cuidador, possuem
ensino fundamental completo e/ou mdio completo, e encontram-se na cidade de Santo
Antnio de Jesus na Bahia, costumam aderir e aceitar o tratamento realizado. H um elevado
nmero de pacientes que no trabalham, so aposentados ou no possuem ocupao, j os
cuidadores relataram ter algum trabalho ou ocupao extra. Notou-se tambm que os filhos
(as) e os cnjuges so os principais cuidadores informais. Considerando-se que as doenas
crnicas no transmissveis tm um alto impacto global na qualidade de vida dos afetados e
seus respectivos cuidadores, percebeu-se assim, um grande nmero de pessoas em busca do
tratamento e, at mesmo, sem saber ao certo seus sintomas e complicaes.

Palavras-chave: crnico, APC, sociodemogrfico

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: AS CONTRIBUIES DA CRONOBIOLOGIA NO
ESTUDO DA SADE DO TRABALHADOR
Autor(es): ELIS MAIARA SANTOS FERREIRA, LEANDRO DUARTE

Resumo: No decorrer da evoluo da espcie humana, fatores como temperatura e ciclo


claro/escuro ou dia/noite, contriburam para o desenvolvimento de ritmos biolgicos, estes
ritmos promovem a sade e o bem estar do organismo, temporizando suas atividades
biolgicas com os contextos geofsicos e ambientais. A Cronobiologia caracterizada como
uma disciplina cientfica que estuda os ritmos biolgicos e as consequncias de suas possveis
alteraes. Atualmente, um dos maiores dessincronizadores dos ritmos biolgicos no ser
humano o trabalho em turno ou noturno, eles podem prejudicar a sade por causar
perturbaes no sono, adaptar os ritmos biolgicos de forma inversa ao perodo de atividade e
de repouso ou por prejudicar fatores como interaes sociais. Este trabalho objetivou ordenar
as recentes contribuies da cronobiologia no estudo da sade do trabalhador conhecendo
possveis quadros patolgicos que esses sujeitos podem estar submetidos e intervenes para
uma melhor sade biopsicossocial. Esta reviso sistemtica foi elaborada de acordo o
Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses. Procurou-se artigos nas
bases Pubmed, Biblioteca Virtual em Sade e Scielo, a partir das estratgias de buscas:
Chronobiology and workers, cronobiologia e trabalhador, cronobiologia, trabalhador e sade.
Os artigos inclusos nesta reviso abarcavam os seguintes critrios: estudos exploratrios, com
metodologia claramente descrita, publicados em peridicos na lngua inglesa ou portuguesa, no
perodo de 2000 at 2016, com textos disponveis na ntegra. Atravs dessa reviso
sistemtica foi possvel observar que os trabalhadores em turnos alternantes ou noturnos
estavam mais expostos supresso da melatonina pela luz artificial noturna e a desregulao
do ciclo vigilia-sono, a alteraes negativas no metabolismo de lipdios e carboidratos, ao
desenvolvimento de resistncia insulina, a alteraes nos hormnios de crescimento e
sexuais, maiores probabilidade de desenvolvimento de diabetes, distrbios cardiometablico,
sobrepeso ou obesidade, distrbios do sono e ao cncer. Constatou-se tambm que as
mulheres submetidas ao trabalho em turno ou noturno so mais propensas ao cncer de
mama, alteraes no ciclo menstrual e na fertilidade. Por fim, observou-se que existiam poucos
estudos falando sobre aspectos que poderia contribuir para minimizao dos problemas
ocasionados pelo trabalho em turno, como por exemplo, o uso de viseira cor vermelha para
diminuir os impactos causados pela luz artificial noturna, a fototerapia ou o uso teraputico da
melatonina.

Palavras-chave: Cronobiologia;,trabalho em turno,sade do trabalhador

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ASPECTOS SOCIODEMOGRFICOS E
CONDIES DE TRABALHO DE ADOLESCENTES
Autor(es): MARIANA OLIVEIRA DE SOUZA, MARGARETE COSTA HELIOTERIO, MARILIA
SAMARA ALMEIDA SANTOS, LIDIANA SANTOS PASSOS REIS, KAROLINE DE ALMEIDA
LEITE, JESSICA SILVA DE ARAUJO

Resumo: O trabalho de crianas e adolescentes compreende um fenmeno social que se


associa a pobreza, a baixa escolaridade dos pais e a ausncia de proteo e amparo social. O
mesmo pode ser potencialmente danoso ao indivduo, minimizando as suas oportunidades de
crescimento profissional e de desenvolvimento biopsicossocial. Esta pesquisa tem como
objetivo descrever os determinantes sociodemogrficos do trabalho do adolescente e as
condies sob a qual este ocorre. Trata-se de um estudo epidemiolgico transversal realizado
com estudantes na faixa etria de 14 a 19 anos de duas escolas pblicas de uma cidade do
Recncavo Baiano, onde foi aplicado um questionrio estruturado. O projeto foi aprovado pelo
Comit de tica em Pesquisa da UFRB sob o Protocolo n. 26143613.7.0000.0056. Os
resultados foram obtidos por meio de uma anlise descritiva univariada com medidas de
frequncia absoluta e relativa empregando o pacote estatstico SPSS verso 20.0 para
Windows. Dos 82 estudantes entrevistados, 52 eram trabalhadores, em sua maioria meninos
(55,8%), solteiros (94,2%) com idade entre 17 a 19 anos (55,8%), autodeclarados pretos e
pardos (84,7%) e estudantes do ensino fundamental II (98,1%). A prevalncia de trabalho
adolescente foi estimada em 63,4%. Os fatores que determinaram o trabalho nessa fase da
vida foram principalmente a necessidade de ajudar os pais (44,4%) e ter dinheiro (29,1%). Dos
adolescentes trabalhadores, 51,1% alegaram contribuir de forma complementar com a renda
da famlia e 80,4% possuem renda familiar entre 1 a 2 salrios mnimos. Verificou-se que
15,4% estavam ocupados na construo civil e 38,5% em servios domsticos, totalizando a
maioria dos entrevistados trabalhadores. Cerca de 50,0% dos discentes pesquisados referiram
jornada de trabalho de 5 a 12 horas diria e 80,8% afirmaram trabalhar de 4 a 6 dias por
semana. Diante do explicitado, tem-se que a insero precoce no mercado de trabalho pode
ser determinada, dentre outras coisas, por condies de pobreza e baixo nvel educacional,
estados que foram as famlias a empregarem a mo de obra de crianas e adolescentes.
Esse quadro se repete em grande parte do territrio brasileiro, sendo caracterizado, social e
demograficamente, por fatores culturais, tnicos, etrios e de gnero. Enfatiza-se ainda a
extensa carga horria de trabalho desses indivduos, privando-lhe de direitos inerentes a sua
idade, como sade, lazer e educao de qualidade. Com base nesses achados conclui-se que
o trabalho na adolescncia pode estar associado a fatores econmicos e sociocontextuais que
contribuem para a insero precoce desses indivduos nos mais diversos ramos de atividades
econmicos. As condies sob as quais os adolescentes desempenham o seu trabalho podem
ser danosas e causar-lhes prejuzos fsicos, psicossociais e cognitivos. Assim, essencial a
implantao de medidas que preconizem a proteo do adolescente, garantindo-lhe condies
dignas de trabalho e sobrevivncia.

Palavras-chave: Trabalho, Adolescente, Condies de trabalho.

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ASSOCIAES ENTRE POLIMORFISMO DE
NCLEO NICO DOS GENES DOS GRUPOS FADS E
PREMATURIDADE EM GESTANTES NO RECNCAVO DA
BAHIA.
Autor(es): JESSICA MARIANA LIMA OLIVEIRA, DJANILSON BARBOSA DOS SANTOS

Resumo: Nascimentos pr-termos tm ocupado os primeiros lugares no ranking de causas


relacionadas mortalidade em crianas menores de cinco anos. O Brasil no foge da realidade
mundial e o nmero de crianas nascidas pr-termas em 2014 chegou alcanar
aproximadamente 11,7% dos nascidos vivos desse ano. A origem do parto prematuro parece
estar relacionada a um conjunto de fatores, dentre esses, rea da medicina genmica tm se
destacado pela possibilidade de fornecer novos subsdios ao parto prematuro espontneo com
a identificao de polimorfismos de base nica (single nucleotide polymorphisms - SNPs) em
genes envolvidos nos processos relacionados durao da gestao, visando identificar uma
possvel susceptibilidade gentica materna e fetal para o parto prematuro espontneo. O
objetivo deste estudo compreender como as variaes genticas causadas pelos
polimorfismos de ncleo nico (SNP) dos genes do grupo (fatty acid desaturases) FADS1 e
FADS2 do cromossomo 11 da me podem influenciar no desfecho gestacional e no
desenvolvimento fetal (baixo peso ao nascer, prematuridade, restrio do crescimento
intrauterino). Trata-se de um estudo longitudinal onde foram analisadas 250 gestantes inscritas
no servio pr-natal em Unidades Bsicas de Sade do Sistema nico de Sade, residentes
na zona urbana do municpio Santo Antnio de Jesus BA e participantes da coorte do projeto
de pesquisa Ncleo de Investigao em Sade Materno Infantil NISAMI. A pesquisa s foi
realizada aps ser aprovado pelo Comit de tica em Pesquisa com Seres Humanos da
Universidade Federal do Recncavo da Bahia (Nmero do Parecer: 241.225; Data da
Relatoria: 09/04/2013) e concordncia explcita das entrevistadas, por meio da assinatura do
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. A faixa etria das gestantes variava entre 17 e
43 anos, no critrio escolaridade 83% das gestantes analisadas possuam o ensino mdio
completo e o restante pelo menos o fundamental. A maior parte das gestantes se considerava
negra, seguindo o critrio do IBGE, a populao estudada se caracterizava por um percentual
de 86% sendo negra e apenas 14% sendo branca. Avaliando os desfechos gestacionais e
polimorfismo materno, temos que 13,20% de todas as gestantes avaliadas, tiveram partos
prematuros independente do gentipo. A associao dos SNP rs 174575, rs rs174561,
rs3834458 dos genes FADS, indicaram que as gestantes que eram homozigotas recessivas
(m/m) para o polimorfismo no gentipo do cromossomo 11, possuam uma maior taxa de partos
prematuros do que as heterozigotas (M/m) e as homozigotas dominantes (M/M). Este estudo
permitiu conhecer um pouco mais acerca dos fatores genticos que acometem gestantes no
municpio de Santo Antnio de Jesus, bem como, as implicaes dessa condio para a sade
materna e infantil, onde os resultados mostram que h associao entre polimorfismo materno
e o aumento do risco de recm-nascidos pr termos.

Palavras-chave: Prematuridade, Polimorfismo, Fatores de risco

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: DESAFIOS E PERSPECTIVAS PARA ATENO
SADE DE MULHERES ENVOLVIDAS COM LCOOL E
OUTRAS DROGAS NO CONTEXTO DE UM CAPS AD.
Autor(es): ENDE IASMIM CRUZ SANTOS,DIENNA DE SOUZA ANDRADE, KELINE
CARVALHO, VANIA SAMPAIO ALVES

Resumo: No que concerne ateno s mulheres envolvidas com o consumo de substncias


psicoativas no mbito do Sistema nico de Sade (SUS), estudos demonstram que o Centro
de Ateno Psicossocial lcool e Drogas (CAPS AD) tende homogeneizao de suas
prticas de cuidado e, em funo desse fator, oferece aes pouco sensveis s necessidades
especficas de sade de mulheres em uso abusivo de drogas. Assim, parte-se do pressuposto
de que o fenmeno da experincia de mulheres com as drogas ainda pouco compreendido
pelos profissionais, o que acaba por comprometer o diagnstico precoce, o acolhimento e, por
conseguinte, a assistncia prestada a esse grupo especfico. O presente trabalho foi realizado
no perodo de 01 de abril de 2015 a 31 de Julho de 2016, e tem por objetivo discutir os desafios
e perspectivas para ateno integral sade de mulheres envolvidas com lcool e outras
drogas sob o olhar dos profissionais de sade de um CAPS AD. Trata-se de uma pesquisa
exploratria e descritiva, com abordagem qualitativa, realizada com a participao de cinco
profissionais de sade integrantes da equipe tcnica de um CAPS AD localizado em um
municpio do interior da Bahia. O projeto de pesquisa foi aprovado pelo CEP-UFRB sob o
parecer N 684.889/2014. Para a coleta de dados, adotou-se multimtodos: observao
sistemtica, observao participante e entrevistas semiestruturadas. A anlise dos dados
empricos deu-se mediante o uso de categorias temticas, as quais foram interpretadas luz
da reviso da literatura. Os principais resultados obtidos atravs da coleta de dados revelam
que apesar dos profissionais demonstrarem saber da importncia de se considerar as
especificidades da condio de sade das mulheres assistidas no servio e reconhecerem a
necessidade de um espao de cuidado direcionado a esse grupo, nenhum dos entrevistados
desenvolvia em sua prtica aes sensveis a estas demandas. Percebe-se ainda que, por
vezes, os juzos de valor e os estigmas relacionados ao consumo de lcool e outras drogas por
mulheres se fazem presentes nos discursos dos profissionais, o que tem implicaes diretas
em suas prticas e intervenes no servio. Os dados produzidos apontam para a
necessidade de um maior investimento na qualificao dos profissionais do servio, visando
atender s necessidades de acolhimento e escuta dos usurios do CAPS AD e, em especial, o
cuidado das mulheres usurias do servio. Nesse sentido, reconhece-se a importncia de
(re)pensar o servio e suas prticas de modo a torn-lo um espao de cuidado, discusso e
desconstruo de diferentes estigmas.

Palavras-chave: lcool e outras drogas, sade da mulher, ateno psicossocial

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ESTRATGIA PARA O CUIDADO DE MULHERES
COM EXPERINCIA COM O CONSUMO DE LCOOL E OUTRAS
DROGAS:
Autor(es): DIENNA DE SOUZA ANDRADE, ENDE IASMIM CRUZ SANTOS, KELINE
CARVALHO, VANIA SAMPAIO ALVES

Resumo: O consumo abusivo de lcool e outras drogas entre mulheres vm sendo retratado
pela literatura como um problema que permeia dimenses mltiplas, sendo relacionado a
especificidades e diferentes fatores de vulnerabilidade no mbito individual, social e
programtico. Estudos epidemiolgicos tm demostrado a reduo na proporcionalidade do
consumo de lcool e outras drogas entre homens e mulheres. De acordo com o Relatrio
Mundial sobre Drogas, a cada cinco usurios de substncias psicoativas em tratamento um
do sexo feminino, indicando, assim, a existncia de barreiras no acesso e adeso ao
tratamento entre as mulheres. No Brasil, o Centro de Ateno Psicossocial lcool e Drogas
(CAPS AD) o dispositivo da rede pblica de sade especializado na assistncia de pessoas
com transtornos relacionados ao uso de substncias psicoativas. Dessa forma, o presente
trabalho pretende relatar a experincia do projeto de extenso Conversa entre Mulheres,
desenvolvido em um CAPS AD no estado Bahia com o objetivo de proporcionar um espao de
produo compartilhada de conhecimento sobre a sade de mulheres e uma abordagem
transversal da experincia com o lcool e outras drogas. O projeto Conversa entre Mulheres
iniciou suas atividades no servio em abril de 2015, encontrando-se no segundo ano de
execuo. A interveno envolve a realizao de encontros com periodicidade semanal, aberta
participao voluntria de mulheres, organizada em formato de rodas de conversa, com
abordagem usurio-centrado, a partir de temas emergentes da escuta das participantes e
incorporao de metodologias participativas. A partir da anlise do relato das mulheres
participantes, percebe-se que a atividade constituiu-se enquanto um relevante espao de
acolhimento, cuidado e escuta qualificada. Este ambiente tem produzido importantes reflexes
no que se refere experincia direta e indireta com o consumo de lcool e outras drogas entre
as mulheres. As rodas de conversa possibilitam, ainda, o fomento da autonomia,
autovalorizao estabelecimento e fortalecimento de vnculos importantes entre as
participantes. Percebe-se ainda que as mulheres participantes da atividade exercem funes
significativas no contexto familiar, contradizendo desta forma, estimas sociais. No decorrer da
atividade houve uma maior adeso quantitativa e qualitativa das mulheres e os encontros tm
sido avaliados positivamente pelas usurias. Alm disso, pode-se identificar que situaes de
vulnerabilidade individual, social e programtica permeiam a histria de vida das mulheres. A
partir do presente trabalho, pode-se refletir sobre a sua relevncia para a ateno das
mulheres com experincia no consumo de lcool e outras drogas. Por meio da anlise
sistemtica dos dados reconhece-se a complexidade da temtica do uso de lcool e outras
drogas entre mulheres, a necessidade do aperfeioamento dos profissionais envolvidos no
cuidado das mulheres, assim como das vulnerabilidades associadas. Nesse sentido, ressalta-
se a necessidade de aprofundar e difundir a discusso nos diferentes segmentos da sociedade
com o objetivo de desconstruir os estigmas sociais vivenciados pelas mulheres com
experincia com o consumo de drogas.

Palavras-chave: lcool e outras drogas;,Sade da mulher;,Ateno psicossocial.

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: LEVANTAMENTO DE POSSVEIS INTERAES
MEDICAMENTOSAS EM PRESCRIES MDICAS DOS
USURIOS DO PROGRAMA HIPERDIA DE SANTO ANTNIO DE
JESUS, BAHIA
Autor(es): EDEMILTON RIBEIRO SANTOS JUNIOR, LUIZ ANTONIO FAVERO FILHO

Resumo: A Hipertenso Arterial Sistmica (HAS) e o Diabetes Mellitus (DM) so as doenas


crnicas no transmissveis (DCNTs) mais prevalentes no Brasil, visto isso, em 2002, o
Ministrio da Sade criou o Programa Nacional de Hipertenso e Diabetes Mellitus
(HIPERDIA). A adeso medicamentosa fundamental, pois possibilitar o benefcio clnico,
contudo, torna-se importante a identificao de possveis interaes medicamentosas, dado
que podem acontecer complicaes resultantes do uso inadequado desses frmacos. O estudo
objetiva elencar as medicaes constantes e possveis interaes farmacocinticas e
farmacodinmicas nos receiturios mdicos de usurios do Programa HIPERDIA atendidos em
Unidades de Sade da Famlia (USF) de Santo Antnio de Jesus, Bahia. A pesquisa foi
autorizada pelo Comit de tica em Pesquisa da Universidade Federal do Recncavo da Bahia
sob o protocolo CAE 00726012.5.0000.0056 e nmero de parecer 210.017; um estudo de
corte transversal, desenvolvido em 13 USF, tendo a coleta dos dados ocorrida entre agosto de
2013 maio de 2014, onde foi aplicado um questionrio semi-estruturado a 190 pessoas, aps
terem assinado o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). O critrio de incluso
na pesquisa foi ser usurio cadastrado na USF e ter assinado o TCLE, queles que no
assinaram foram excludos do estudo. Os dados foram analisados no pacote estatstico Stata
11, sendo considerado um intervalo de confiana de 95% e nvel de significncia a 5%. Os
medicamentos foram classificados e avaliados, segundo as possibilidades de interaes
medicamentosas, de acordo com a literatura cientfica. Do total de participantes, 39 (20,52%)
abandonaram a terapia medicamentosa, sendo que desses, 22 possuem apenas HAS, 1
possui apenas DM e 16 so portadores das duas disfunes. Constataram-se interaes
medicamentosas entre anti-hipertensivos e: AINES (43 eventos); e, anti-hipertensivos (82
eventos). Tambm foi possvel observar as interaes com hipoglicemiantes e: AINES (15
eventos); anti-hipertensivos (104 eventos); e, hipoglicemiantes (32 eventos). A hidroclorotiazida
e a metformina foram as medicaes que apresentaram um elevado nmero de interaes com
outros frmacos, sendo 147 e 99, respectivamente. O uso de fitoterpicos foi bastante
acentuado entre os usurios, sendo consumido por 63,38% dos portadores de HAS e 58,66%
dos portadores de DM. Alm disso, nota-se uma associao estatstica entre as variveis e a
importncia epidemiolgica delas para avaliao e coordenao do Programa HIPERDIA. A
frequncia dos usurios portadores de HAS e DM no Programa HIPERDIA foi de 63,49%, o
que apresenta uma baixa assiduidade aos servios ofertados pela USF, visto que trata-se de
disfunes com perfis crnicos, logo requer cuidados contnuos. A assiduidade um forte
indicador de adeso ao tratamento, pois pode ser influenciada por inmeros fatores, os quais
colaboram ou no com o sucesso teraputico. Salienta-se que houve associao significativa
com o abandono da terapia medicamentosa e o controle da HAS, uma vez que, 46,15% dos
que evadiram do acompanhamento no HIPERDIA no possuam o controle adequado da
disfuno. Conclui-se que existe um elevado consumo de medicamentos e interaes
medicamentosas frequentes, logo, os profissionais precisam atentar-se para a promoo do
Uso Racional de Medicamentos e, consequentemente, melhoria na adeso teraputica dos
usurios.

Palavras-chaves nteraes medicamentosas, Uso Racional de Medicamentos, HIPERDIA

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: MULHERES, SUBSTNCIAS PSICOATIVAS E
VULNERABILIDADE
Autor(es): KELINE CARVALHO,ENDE IASMIM CRUZ SANTOS,VANIA SAMPAIO ALVES,
DIENNA DE SOUZA ANDRADE

Resumo: A relevncia de estudos sobre o consumo de substncias psicoativas entre mulheres


e as situaes de vulnerabilidades relacionadas tem sido evidenciada atravs de dados
oriundos de levantamentos epidemiolgicos,realizados no Brasil e no mundo, que apontam
para o aumento do uso e abuso dessas substncias pelo seguimento feminino nos ltimos
anos. Reconhece-se ainda na literatura que o incio do uso ocorre cada vez mais precoce,e
que as mulheres encontram dificuldades no acesso ao tratamento e complicaes psicolgicas,
sociais e de sade relacionadas ao consumo abusivo de substncias psicoativas.Nesse
estudo, parte-se da hiptese de que diferentes situaes de vulnerabilidade encontram-se
associadas ao consumo de lcool e outras drogas entre mulheres, com implicaes tanto para
o incio da experincia quanto para sua manuteno. Acredita-se que os fatores de
vulnerabilidade potencializam a complexidade do fenmeno e os desafios para a preveno, a
reduo de danos, o tratamento e a reinsero social das mulheres usurias de lcool e outras
drogas. O presente estudo tem por objetivo analisar as experincias de mulheres com o
consumo de substncias psicoativas, compreendendo os itinerrios teraputicos e o
tratamento, e as situaes de vulnerabilidades presentes, adotando uma abordagem
interseccional com as categorias de gnero, raa e classe social.Trata-se de um estudo de
cunho etnogrfico que teve como campo emprico o nico Centro de Ateno Psicossocial
lcool e Drogas (CAPSad) presente no Recncavo da Bahia.A metodologia utilizada contou
com diferentes mtodos para a coleta de dados, sendo estes: observaes sistemticas do
servio, promoo de rodas de conversas entre mulheres com produes de dirios de campo,
bem como entrevistas semiestruturadas. Participaram do estudo 11 mulheres usurias de
substncias psicoativas em tratamento no CAPSad,majoritariamente negras, com renda baixa,
idade entre 26 a 62 anos.A pesquisa teve seu protocolo aprovado pelo CEP-UFRB, sob o
parecer N 684.889/2014.Os resultados evidenciam as diversas formas em que as
vulnerabilidades perpassam as experincias das mulheres estudadas, bem como o incio do
consumo de substncias psicoativas, os itinerrios teraputicos e seus cotidianos,
influenciando a experimentao e a manuteno do consumo abusivo de drogas, bem como
dificultando avanos teraputicos. As vulnerabilidades so mltiplas, de diferentes ordens,
individual, social e programticas, sentidas, percebidas e significadas de modo diferente por
cada mulher, mas com comum padro desorganizador que complexifica a experincia como
uso abusivo de substncias psicoativas por mulheres. Os dados evidenciam ainda a
necessidade de avanos na poltica de ateno integral sade dos usurios de lcool e
outras drogas no que tange incluso das especificidades inerentes ao tratamento das
mulheres; maior investimento na formao e educao permanente de profissionais de sade
para a oferta de servios e aes de acolhimento e de cuidado sensveis s diferenas de
gnero nas suas dimenses biopsicossociais.

Palavras-chave: lcool e outras drogas, sade da mulher, ateno psicossocial

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: O USO DE METODOLOGIAS ATIVAS COMO
INSTRUMENTO PARA A PREVENO DE RISCOS E DANOS
RELACIONADOS AO USO DE DROGAS ENTRE ESTUDANTES
UNIVERSITRIOS
Autor(es): RICA TASE DOS SANTOS, ANA CAVALCANTE, KELINE CARVALHO, PAULO
EDUARDO SANTOS SANTANA, MICHELE SANTOS DE SOUZA, JOO MENDES DE LIMA
JUNIOR

Resumo: O consumo abusivo de drogas no Brasil configura-se como um importante problema


de sade publica com implicaes nas mais variadas esferas. Levantamentos epidemiolgicos
indicam aumento do consumo de substncias psicoativas nos ltimos anos. Os estudantes
universitrios apresentam-se como um importante grupo de risco dada a diferena nos padres
de consumo deste grupo quando comparado com a populao em geral, como aponta o I
Levantamento Nacional Sobre Uso de Sobre o Uso de lcool, Tabaco e Outras Drogas entre
Universitrios. Quanto s aes voltadas para a reduo das consequncias sociais e de
sade decorrentes do uso indevido de drogas, a Poltica Nacional Sobre Drogas enfatiza a
preveno, tratamento, reinsero social e reduo de danos. Em funo das mudanas
contemporneas, os modelos tradicionais de ensino-aprendizagem demonstraram pouco
sucesso na preveno dos riscos e reduo de danos. Considerando esses aspectos, o
Programa de Interveno em Prticas Ativas em lcool e outras Drogas (PIPA-Ad) da
Universidade Federal do Recncavo da Bahia, objetiva a preveno dos riscos e a reduo
danos causados pelo uso de drogas entre estudantes universitrios. Com a finalidade de
trabalhar o tema a partir do princpio da autonomia. Buscando utilizar recursos didtico-
pedaggicos dialgicos, o PIPA adota metodologias ativas e desenvolve intervenes e
prticas inovadoras que buscam promover uma maior a interatividade com os participantes. A
opo pelo uso de metodologias ativas deve-se a necessidade de usar a problematizao
como a principal estratgia de ensino-aprendizagem, o que contribui para maior implicao dos
participantes diante de um problema posto ao favorecer o exame, reflexo, interligaes com
experincias e, por fim, a ressignificao e as novas descobertas. Assim, a nova aprendizagem
amplia no somente as possibilidades e caminhos, mas a realizao de escolhas e a tomada
de decises baseadas na liberdade e na autonomia. Dentre as atividades ancoradas em
metodologias ativas desenvolvidas pelo PIPA esto: 1) oficina Drogas Psicoativas a
enfermagem, o cuidado e a reduo de danos, cujo objetivo foi fornecer espao de reflexo
para estudantes da rea da sade sobre prticas de cuidado destinadas ao usurio de drogas;
2) momento Saber com Sabor, iniciativa realizada na cantina do CCS-UFRB durante o horrio
do meio-dia, com o objetivo de possibilitar o debate do tema com a utilizao de diversas
modalidades culturais combinadas com a reflexo sobre a temtica das drogas; 3) Arrai da
Reduo, que trabalhou o tema drogas e reduo de danos em festas juninas, oferecendo
informaes atravs de jogos interativos e materiais impressos; 4) Tenda Reduo de Danos,
um conjunto de atividades simultneas realizadas num espao organizado e equipado, com
vrios recursos materiais e de informao sobre o tema. As atividades contaram com a
participao de um nmero cada vez maior de estudantes universitrios e possibilitando
dilogos, trocas e construes compartilhadas de conhecimento sobre o tema drogas,
estratgias de preveno e de promoo sade, na perspectiva de reduo de danos. Em 6
meses de atividade o PIPA j alcanou cerca de 300 pessoas. As aes vm obtendo boa
aceitao e avaliao positiva por parte do pblico em geral.

Palavras-chave: metodologias ativas;,drogas psicoativas;,reduo de danos

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: OS SERVIOS DE EMERGNCIA DE DUAS
REGIES DE SADE DA BAHIA
Autor(es): DANIEL OLIVEIRA MEDINA DA SILVA, DJANILSON BARBOSA DOS SANTOS,
ANA PAULA SANTOS DE JESUS

Resumo: O servio de emergncia um importante componente da assistncia sade, e a


insuficiente estruturao da rede um fator que contribui para a sobrecarga desses servios e
para o aumento das internaes hospitalares. O objetivo deste trabalho descrever a
disposio dos servios de emergncia, o nmero e os custos das internaes hospitalares de
carter de urgncia de duas Regies de Sade da Bahia. Constitui-se de um estudo ecolgico,
com dados do Cadastro Nacional de Estabelecimento de Sade, Sistema de Internao
Hospitalar e Sistema de Informao de Mortalidade das Regies de Sade de Cruz das Almas
e Santo Antnio de Jesus, no perodo de 2010-2015. As informaes coletadas so de domnio
pblico, com dispensa de submisso ao Comit de tica em Pesquisa. Os dados foram
tabulados no Statistical Package for the Social Science (verso 22), submetidos anlise
estatstica descritiva e dispostos em figuras e tabelas com frequncia simples e absoluta.
Como resultados, para uma populao de 747.779 habitantes, havia registros de 69 servios
de emergncia, sendo 11 pr-hospitalares fixos, 31 pr-hospitalares mveis e 27 hospitalares.
No perodo, foram registradas 173.415 internaes de urgncia e 6.723 bitos. Constatou-se
um aumento de 28,58% nos servios pr-hospitalares mveis, 47,37% nos pr-hospitalares
fixos e diminuio de 10% no nmero de hospitais. Por outro lado, evidenciou-se uma reduo
nas internaes em carter de urgncia ao longo dos anos, com aumento no ano de 2015 e a
mdia internao foi de 28.903/ano. A permanncia mdia de pessoas internadas variou de 3,6
e 3,2 dias, e os custos pagos para estes servios foi de R$92.578.879,58, com mdia de
R$15.499.813,26 gastos anualmente. O Hospital Regional de Santo Antnio de Jesus realizou
o maior quantitativo de internaes de urgncia, com mdia de 6.965/ano; seguido do Hospital
Maternidade Luiz Argolo, com mdia de 3.431 /ano. De 2010 a 2015 houve uma estruturao
na RAU das regies e observou-se um aumento no nmero de servios de assistncia s
urgncias, com vistas a proporcionar uma porta de entrada que desafogasse os hospitais. A
expanso dos servios de sade torna-se um fator que pode contribuir para melhoria das
condies de sade da populao e a quantidade de internaes verificadas nos hospitais de
referncia afirmam Santo Antnio de Jesus como plo atrativo para o atendimento de mdia e
alta complexidade para a populao. A mdia de permanncia de pessoas em internao
sofreu poucas variaes no perodo analisado. Embora observou-se decrscimo na quantidade
de pessoas internadas por causas urgentes, o custo das internaes em 2015 foi maior quando
comparado a 2010 e 2011. Concluiu-se que houve crescimento e organizao geogrfica dos
servios pr-hospitalares mveis possibilitando maior agilidade no atendimento e no
referenciamento ordenado de pacientes aos hospitais. Os servios hospitalares existentes
foram responsveis por um elevado nmero de internaes por motivos urgentes. A diminuio
das internaes hospitalares de urgncia e a elevao dos custos sugerem o encarecimento
desses servios.

Palavras-chave: Urgncia, Internao Hospitalar, Ateno Sade

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PERFIL SCIO-OCUPACIONAL DOS
TRABALHADORES DA SADE DO MUNICPIO DE SANTO
ANTNIO DE JESUS
Autor(es): ANA CAVALCANTE

Resumo: O trabalho um organizador da vida em sociedade, sendo fonte de prazer e


satisfao pessoal. Por outro lado, quando as condies para a sua realizao no so
adequadas esse mesmo trabalho pode causar sofrimento, insatisfao e adoecimento. O setor
sade compreende um grupo de trabalhadores vulnerveis a doenas e agravos relacionados
ao trabalho. O estudo objetiva traar o perfil desse trabalhador e proporcionar mais bases para
discusses e reflexes sobre as Polticas de Sade do Trabalhador e o trabalho desenvolvido
pelos mesmos na Rede de Ateno. Este estudo o recorte de um projeto de pesquisa
multicntrico: Condies de trabalho, emprego e sade dos trabalhadores da sade da Bahia
realizado pela UEFS, UFRB, UESC, UFBA e UESC. A pesquisa foi realizada no ano 2011.
Trata-se de um estudo epidemiolgico observacional do tipo corte transversal. Foi realizado um
censo com 506 trabalhadores que compem o SUS municipal. O instrumento de Coleta de
dados foi um questionrio estruturado contendo oito blocos de questes. Utilizou-se para esse
estudo, o Bloco I correspondente s caractersticas sociodemogrficas da populao de
estudo, e o Bloco II que traz informaes gerais sobre o seu trabalho. Verificaram-se na Rede
Pblica Municipal de Sade, que a maior parte dos trabalhadores constituda por mulheres
(78,3%), preta e parda (78,3%), casada (40,9%) e na faixa-etria dos 30 a 35 anos (33,8%).
Com relao escolaridade, os trabalhadores possuem nvel mdio (33,2%) Ensino Tcnico
(19%), Nvel Superior Completo/Incompleto (26,3%). Do total de 505 trabalhadores e
trabalhadoras da Rede Pblica Municipal de Sade, a maior parte dos trabalhadores (62%)
possui vnculo de trabalho permanente como concursados do municpio. 21% prestam servio
e 8% so contratados pela CLT. Em relao Jornada de trabalho, 74% dos trabalhadores da
Rede Pblica Municipal trabalham 40 horas ou mais. 17% trabalham de 30 a 39 horas
enquanto 9% trabalham entre oito e 29 horas semanais. A maior parte dos trabalhadores (70%)
est a mais de 25 meses na funo que exerce. 19% referiu que seu tempo na funo de 13
a 24 meses, 7% referiu ser de 7 a 12 meses, enquanto a menor parte (4%) est h seis meses
ou menos na funo. O presente estudo, alm de caracterizar a populao de trabalhadores da
Ateno Bsica e Mdia complexidade de Santo Antnio de Jesus, BA, em seus aspectos
sociodemogrficos e ocupacionais, identifica que preciso um olhar diferenciado sobre este
grupo de trabalhadores, uma vez que a organizao do trabalho pode interferir no processo
sade-doena resultando em doenas e agravos relacionados ao trabalho.

Palavras-chave: sistema nico de sade, sade do trabalhador, sade ocupacional

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: USO E DIVERSIDADE DE PLANTAS MEDICINAIS
EM COMUNIDADES TRADICIONAIS DO RECNCAVO BAIANO
Autor(es): LUAN DEIR,DENIZE DE ALMEIDA RIBEIRO

Resumo: Muitas Comunidades Tradicionais, entre elas os terreiros de candombl, possuem


grande diversidade em farmacopeia natural, devido utilizao e valorizao dos recursos
vegetais encontrados nos ambientes naturais ocupados por esses povos, ou cultivados em
ambientes modificados pela ao humana. Sabendo da importncia em destacar as interaes
entre o homem e natureza como sistemas dinmicos, bem como a valorizao dos
conhecimentos de Comunidades Tradicionais como prticas integrativas em sade, esta
pesquisa tem por objetivos: realizar um levantamento de plantas com usos teraputicos e
litrgicos em Comunidades Tradicionais do Recncavo da Bahia, especialmente nos terreiros
de candombl; e compreender a relao entre as interaes de Povos Tradicionais e plantas,
destacando suas respectivas contribuies para a sade; visando promover reflexes acerca
dos saberes e prticas integrativas e/ou complementares a partir do uso da vasta diversidade
de plantas medicinais pelos Povos Tradicionais. E com isso, contribuir para valorizao da
cultura e promoo da sade dessas populaes. Deste modo, foi realizado grupos de
discusso e aprofundamento da temtica do projeto, principalmente no que se refere aos povos
tradicionais e, mais especificamente, os povos de Terreiros de Candombl, foco dessa primeira
parte da pesquisa. Aps o levantamento dos terreiros existentes na cidade de Santo Antonio de
Jesus, deu-se incio as visitas para apresentao da proposta do projeto e aproximao/criao
de vnculo entre os pesquisadores e essas comunidades. Deste modo, esto sendo registradas
as prticas teraputicas e/ou ritualsticas realizadas com plantas medicinais ou outros tipos de
ervas, atravs de entrevista semiestruturada e registros fotogrficos. A cada visita, est sendo
elaborado um dirio de campo como forma de registro das atividades realizadas. Por meio dos
registros fotogrficos e fonogrficos obtidos, est sendo elaborado o Manual de Prticas
Teraputicas das Comunidades Tradicionais do Recncavo, abarcando os resultados gerados
durante a pesquisa com plantas e ervas medicinais e litrgicas. Foi realizado o IV Seminrio de
Religies Afrobrasileiras, Cultura, Arte e Sade, na cidade de Cachoeira, BA, com a presena
de representantes dos Terreiros que esto participando do projeto; e ao final deste, ser
realizado outro evento para publicao dos produtos e resultados obtidos tambm com a
participao de integrantes dessas comunidades tradicionais.

Palavras-chave: Ervas medicinais, Prticas teraputicas, Povos tradicionais

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


Tipo de atividade: Comunicao Oral
rea: CINCIAS EXATAS E DA TERRA ASTRONOMIA
ATIVIDADE: ESTUDO DE CURVA DE ROTAO DE GALXIAS
ESPIRAIS E O POTENCIAL NEWTONIANO MODIFICADO
Autor(es): ELIVELTON LOPES DOS ANJOS, JULIANO PEREIRA CAMPOS

Resumo: Desde os primrdios da civilizao, o ser humano se deslumbra com a abbada e os


objetos celestes, dando incio a uma das cincias mais antigas: a Astronomia. O fascnio do ser
humano contribuiu para que ele procurasse entender melhor os fenmenos envolvendo os
corpos celestes, levando-o a refletir sobre a estrutura do Universo, projetar viagens espaciais,
identificar e descrever objetos celestes como planetas, satlites, meteoros, cometas, estrelas
entre outros, dimensionar tamanho de constelaes e de galxias, etc. Uma das buscas mais
intensas do conhecimento humano quantificao do Universo: desde sua massa, tamanho,
idade, entre outras grandezas. No que diz respeito quantificao da massa, muitos so os
objetos a serem considerados. Com essa perspectiva, Zwicky estimou a massa de um conjunto
de galxias de Coma. Todavia, ao examinar os dados observacionais, obteve uma massa
mdia das galxias dentro do conjunto que era de aproximadamente 160 vezes maior do que a
esperada devido a sua luminosidade. Assim, os dados observacionais de curvas de rotao de
galxias, mostram que as velocidades circulares das mesmas permanecem praticamente
constantes, mesmo a grandes distncias do centro galctico onde a influncia da matria
luminosa muito atenuada. Com essa constatao observacional, origina-se um dos
problemas mais controvertido das astrofsicas galctica e extragalctica: qual seria a origem
deste fenmeno?. Alguns pesquisadores tentam solucionar este problema do comportamento
plano das curvas de rotao adicionando uma componente extra de matria, a matria escura;
outros pesquisadores propem uma correo no potencial gravitacional Newtoniano. A massa
total da galxia no fornece gravidade suficiente para explicar as aceleraes observadas em
tais sistemas utilizando a Fsica padro. Se aderirmos dinmica padro, a necessidade de
matria escura a nica soluo que podemos conceber. Contudo, possvel que as leis da
dinmica comprovadas em laboratrio e no sistema solar, possam simplesmente no ser
aplicadas no domnio das galxias. Dessa forma, pode-se abrir mo completamente da matria
escura se for feita uma modificao apropriada das leis da dinmica dos parmetros que so
pertinentes aos sistemas galcticos. Neste projeto estudamos o problema da constncia das
curvas de rotao de galxias espirais, tendo como perspectiva a necessidade de uma releitura
da lei de gravitao Newtoniana. Trabalhamos com a proposta de um potencial gravitacional
Newtoniano modificado por meio do acrscimo de um novo termo nesse potencial. Utilizando
um software matemtico para plotagem dos grficos das curvas de rotao identificados que o
potencial Newtoniano modificado se adequa muito bem aos dados observacionais em
contraposio ao que acontece para o potencial Newtoniano convencional.

Palavras-chave: Potencial Newtoniano Modificado, Galxias Espirais, Curvas de rotao

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


TRABALHO: POTENCIAL GRAVITACIONAL MODIFICADO E
SUA APLICAO AS GALXIAS ESPIRAIS NGC 1230 E NGC
3274
Autor(es): ELIVELTON LOPES DOS ANJOS, JULIANO PEREIRA CAMPOS

Resumo: Desde os primrdios da civilizao, o ser humano se deslumbra com a abbada e os


objetos celestes, dando incio a uma das cincias mais antigas: a Astronomia. O fascnio do ser
humano contribuiu para que ele procurasse entender melhor os fenmenos envolvendo os
corpos celestes, levando-o a refletir sobre a estrutura do Universo, projetar viagens espaciais,
identificar e descrever objetos celestes como planetas, satlites, meteoros, cometas, estrelas
entre outros, dimensionar tamanho de constelaes e de galxias, etc. Os dados
observacionais de curvas de rotao de galxias, mostram que as velocidades circulares das
mesmas permanecem praticamente constantes, mesmo a grandes distncias do centro
galctico onde a influncia da matria luminosa muito atenuada. Com essa constatao
observacional, origina-se um dos problemas mais controvertido das astrofsicas galctica e
extragalctica: qual seria a origem deste fenmeno?. Alguns pesquisadores tentam solucionar
este problema do comportamento plano das curvas de rotao adicionando uma componente
extra de matria, a matria escura; outros pesquisadores propem uma correo no potencial
gravitacional Newtoniano. A massa total da galxia no fornece gravidade suficiente para
explicar as aceleraes observadas em tais sistemas utilizando a Fsica padro. Se aderirmos
dinmica padro, a necessidade de matria escura a nica soluo que podemos
conceber. Contudo, possvel que as leis da dinmica comprovadas em laboratrio e no
sistema solar, possam simplesmente no ser aplicadas no domnio das galxias. Dessa forma,
pode-se abrir mo completamente da matria escura se for feita uma modificao apropriada
das leis da dinmica dos parmetros que so pertinentes aos sistemas galcticos. Neste
projeto estudamos o problema da constncia das curvas de rotao de galxias espirais, tendo
como perspectiva a necessidade de uma releitura da lei de gravitao Newtoniana.
Trabalhamos com a proposta de um potencial gravitacional Newtoniano modificado por meio do
acrscimo de um novo termo nesse potencial. Analisando os resultados da pesquisa, a
comparao do modelo analtico do potencial Newtoniano modificado com os dados
observados, interpretamos que para a galxia espiral NGC 1230, o modelo com potencial
newtoniano convencional no atua muito bem com os dados observacionais sem a introduo
de um elemento adicional, a matria escura, porm, o modelo de potencial newtoniano
modificado, retrata de forma muito semelhante as velocidades da curva de rotao observadas
da galxia sem a necessidade de incrementar matria escura na constituio da mesma. J a
galxia NGC 3274, o grfico do potencial Newtoniano convencional no foi possvel ser plotado
devido a dificuldades ao manipular o software matemtico. Podemos verificar que os dados
observados da velocidade circular desta galxia se adequam muito bem a forma da curva de
rotao do potencial Newtoniano modificado estudado por ns. Enfim, comprova-se que a
teoria do potencial Newtoniano convencional desenvolvido por Isaac Newton torna-se
inadequada quando aplicada a sistemas de grandes dimenses como galxias espirais,
explicitando claramente as discrepncias nas velocidades circulares dessas galxias, em
contraposio o potencial Newtoniano modificado representa com acurcia a realidade das
velocidades das galxias espirais para as galxias trabalhadas, o que no acontece com nosso
modelo.

Palavras-chave: Curvas de rotao, Galxias Espirais, Potencial Newtoniano Modificado

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


Tipo de atividade: Comunicao Oral
rea: CINCIAS EXATAS E DA TERRA - CINCIA DA
COMPUTAO
ATIVIDADE: CENTRO DE MONITORAMENTO COLABORATIVO
DA CIDADE (CMCC)
Autor(es): MICHELLE DIAS SANTOS, MACELLO MEDEIROS, TIAGO PAGANO

Resumo: O projeto tem como objetivo, implantar no Centro de Monitoramento Colaborativo da


Cidade (CMCC) a possibilidade de se realizar minerao de dados na internet atravs de um
software dedicado que produza informaes sobre os equipamentos urbanos da cidade de
Salvador, relacionados diretamente acessibilidade e mobilidade urbana, para, em seguida,
disponibiliz-las em um mapa digital. O monitoramento ser feito atravs de um processo de
minerao de dados da WEB, baseado em um algoritmo especfico que est sendo
desenvolvido pelo prprio centro. Estes dados coletados sero analisados e usados na
produo de informaes, para, em seguida, serem disponibilizadas nos pontos
georreferenciados em um mapa digital.Atualmente, j foi desenvolvido um algoritmo que realiza
buscas pela internet atravs dos tradicionais sites da Google e o Bing da Microsoft,
trazendo 210 resultados relacionados com a busca realizada, sendo usado o link e o titulo da
pgina retornada. Na seqncia, foi desenvolvido um algoritmo que realiza permutaes das
palavras de um texto, gerando possveis palavras-chave. Para isso, ao receber um texto, ele
separa cada ponto pargrafo, vrgula, ponto e vrgula, ou qualquer outra pontuao, em
sentenas, onde a partir delas, realizada as permutaes das palavras. Desenvolvido o
algoritmo de permutao de palavras-chave, basta que se extraia o texto de uma determinada
pgina da internet URL (Uniform Resource Locator) e que elimine as TAGs (elementos
utilizados para indicar os comandos na estrutura HTML), algoritmo esse tambm j
desenvolvido.Uma vez gerada as palavras-chave das URLs, as mesmas so armazenadas em
um banco de dados para posterior uso. Entretanto, a execuo seqencial dessa tarefa tem um
alto custo computacional. De modo a minimizar esse custo, otimizando as extraes, o
processamento est sendo feito de maneira paralela atravs de Threads, onde cada URL
entregue sua Thread, sendo extrado o texto e gerada as possveis palavras chave daquele
link.Aps a aquisio do texto das paginas da WEB,da gerao das palavras chave e do
armazenamento no banco de dados ,foi iniciada a etapa da reduo.A etapa da reduo
necessria por que o processamento sobre uma base de dados muito grande pode ser invivel
computacionalmente. A reduo pode ser realizada em Big Data,considerando aspectos
lingusticos ,estatsticos ou ambos(Hibrido).Na parte lingustica,que j foi realizada no
CMCC,desconsidera-se os termos que no colaboram para a indicao de sentido
semntico,entre eles inclui-se artigos,preposies e verbos auxiliares,identificados por
cruzamento de um dicionrio.A etapa estatstica ainda no foi realizada pelo CMCC.O projeto
ainda necessita de etapas para a sua finalizao, onde ser feita a escolha das melhores
palavras-chave extradas,com as melhores palavras-chaves selecionadas, ser realizada uma
nova busca na WEB com as mesmas, retroalimentando o sistema quantas vezes for
necessrio. Para aperfeioar a busca,todo o processo ser parametrizvel,atravs de valores
para o numero de termos das palavras-chave ,a quantidade repeties das palavras geradas,e
o numero de retroalimentao do sistema.Depois de todos os dados coletados, ser feita o
cruzamento com o mapa digital fornecendo coordenadas em que os eventos ocorreram, de
modo que possa ser visualizada pela comunidade que o usar ao longo do tempo.

Palavras-chave: Busca na WEB, Acessibilidade, Big Data


Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.
Tipo de atividade: Comunicao Oral
rea: CINCIAS EXATAS E DA TERRA FSICA
ATIVIDADE: DINMICA DE UM SATLITE DO TIPO VELA
SOLAR EM TORNO DE MERCRIO
Autor(es): FABIANE DE OLIVEIRA SANTANA, JEAN PAULO DOS SANTOS CARVALHO

Resumo: Vela solar um novo conceito de propulso de naves espaciais que utiliza presso
de radiao solar para gerar acelerao. Elas so feitas de grandes espelhos membranosos de
pouca massa que ganham momento linear ao refletirem ftons. Este tipo de satlite artificial
vem despertando o interesse da comunidade cientfica, pelo fato de no necessitar de
combustvel. Desta forma este tipo de satlite torna-se uma boa opo para misses espaciais
de longa durao e percurso. Esta tecnologia vista como promissora tanto para levar
espaonaves alm do Sistema Solar, aproveitando a luz do Sol e das estrelas, e como
estratgia de remoo de detritos espaciais. Ser realizado um estudo das propriedades
dinmicas de um sistema propulsor que utiliza presso de radiao solar para um veculo
espacial em torno de Mercrio. As foras que sero consideradas na dinmica so a no
esfericidade de Mercrio, a perturbao do terceiro corpo (Sol) e a presso de radiao solar.
O objetivo deste trabalho pesquisar por rbitas congeladas (rbitas com menor variao dos
elementos orbitais) para uma vela solar em torno de Mercrio. A abordagem desenvolvida
baseada em Carvalho et al. (2010), Carvalho (2016) e Tresaco et al. (2016). A equao do
movimento da nave espacial substituda nas equaes planetrias de Lagrange e integrada
numericamente utilizando o Software Maple. Considerando uma misso cientfica em torno do
planeta Mercrio com semieixo maior igual a=2800Km foi encontrada rbitas congeladas com
as seguintes condies inicias: excentricidade e=0,02, inclinao i=90, argumento do
pericentro g=270 e longitude do nodo ascendente h=90. Esta rbita foi encontrada levando
em conta o termo C22 (elipticidade equatorial de Mercrio). Identificamos a rbita congelada
com a curva que apresenta menor amplitude dos parmetros orbitais considerados.
Investigamos tambm a evoluo temporal da excentricidade e do argumento do pericentro
destas rbitas para diferentes valores de um parmetro que denominamos de parmetro
tecnolgico, o qual depende da razo rea/massa do veculo espacial. Este parmetro est
relacionado com a eficincia da vela solar. A rbita congelada apresenta menor variao dos
elementos orbitais o que ajuda a reduzir o consumo de combustvel com manobras de
correes orbitais. Os dados encontrados podem contribuir com as futuras misses cientificas
que esto planejadas para visitar o planeta Mercrio nos prximos anos. Mostramos tambm
que o parmetro da vela solar que depende, entre outros fatores, da massa por unidade de
rea contribuiu para obtermos a rbita congelada.

Palavras-chave: Mercrio, rbitas congeladas, Vela solar

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


Tipo de atividade: Comunicao Oral
rea: CINCIAS EXATAS E DA TERRA -
PROBABILIDADE E ESTATSTICA
ATIVIDADE: O ESTADO DA ARTE SA ESTATSTICA CIRCULAR
Autor(es): LUCAS DE SOUZA ALVES, SILVIA PATRICIA BARRETO SANTANA,CELSO
OLIVEIRA

Resumo: Resumo: Pela ampla aplicabilidade da Estatstica Circular, o pouco conhecimento


das suas possibilidades e a sua reduzida utilizao em anlises estatsticas onde seu uso
mais eficiente e recomendado que o da Estatstica Clssica (Linear) foi realizado o
levantamento do estado da arte da Estatstica Circular, Direcional ou Esfrica que pode ser
aplicada em vrios campos cientficos, a exemplo da Biologia, Oceanografia, Meteorologia,
Geologia, Geografia, Psicologia, Medicina e a Engenharia, entre outros, onde os dados dos
ngulos medidos se referem orientao ou ao sentido de certos fenmenos, em especial a
sua distribuio espao-temporal. O objetivo do trabalho foi levantar o estado da arte da
Estatstica Circular, nas suas mais diversas aplicaes e delimitar um paralelo entre esta e a
estatstica clssica, nos diversos campos cientficos que podem ser utilizadas e produzir como
resultados materiais instrucionais e audiovisuais sobre o tema estudado, como forma de
disseminar a sua aplicabilidade em situaes que a sua eficincia maior do que a da
estatstica linear. O desenvolvimento deste trabalho justifica-se pelo no conhecimento da
amplitude dos estudos e pesquisas nesta rea de conhecimento, que tem apresentado um
crescimento tanto quantitativo, quanto qualitativo na sua aplicabilidade.Diferentemente das
metodologias j consagradas em estudos experimentais em reas como as das cincias exatas
e biolgicas, foram utilizados procedimentos comparativos e articulados que permitiram
alcanar os objetivos pr-estabelecidos. Buscou-se o refinamento do tema no atual estado
conhecimento, por meio da reviso de literatura e de contatos com especialistas e usurios da
estatstica circular, na busca e identificao de professores e pesquisadores das reas afins
com a aplicabilidade da estatstica circular. Como resultados foram elaborados materiais
instrucionais no formato de tutoriais, em audiovisuais, meio eletrnico e impressos, com um
roteiro analtico alicerados nos conceitos bsicos necessrios sobre trigonometria e vetores,
com exemplos nos diversos campos cientficos em que so aplicadas com maior freqncia e
eficincia, em linguagens e estilos acessveis a estudantes de graduao e ps-graduao,
pesquisadores e leigos interessados e/ou possveis usurios do conhecimento, reforando os
conceitos, aplicaes, vantagens, desvantagens e a eficincia do seu uso em relao aos
mtodos mais convencionais da estatstica linear ou clssica.

Palavras-chave: estatstica, circular, estado da arte

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


Tipo de atividade: Comunicao Oral
rea: CINCIAS EXATAS E DA TERRA - QUMICA
ATIVIDADE: DESENVOLVIMENTO DE DISPOSITIVO PARA
PURIFICAO DE GUA DE CHUVA ARMAZENADA EM
CISTERNA
Autor(es): IKARO ALVES SOARES, BRENDA MELO FERREIRA, HILDA COSTA DOS
SANTOS TALMA

Resumo: No nordeste brasileiro a disponibilidade hdrica um grave problema devido


irregularidade temporal e espacial das precipitaes. Ao longo do ano, apenas em um perodo
curto de 3 a 4 meses ocorrem precipitaes, sendo que se observam perodos longos, da
ordem de 8 a 9 meses (perodo de estiagem), sem precipitao. A gravidade deste cenrio se
acentua ao considerar a alta taxa de evapotranspirao que caracteriza o clima semirido da
regio. Diante desse cenrio faz-se necessrio buscar alternativas para que a populao das
reas com baixa disponibilidade hdrica possa ter gua em quantidade suficiente para
desempenhar suas funes dirias. O armazenamento de gua de chuva em cisterna pode ser
encarado como uma soluo que contribui para a minimizao destes problemas. Por outro
lado, esta tecnologia corresponde oferta limitada do recurso que est condicionada
incerteza das chuvas. Mesmo que essa soluo parea ser atraente do ponto de vista
ecolgico, os riscos potenciais para a sade quando da ingesto da gua da chuva devem ser
considerados. A contaminao atmosfrica da gua de chuva baixa em reas rurais, mas a
contaminao pode ocorrer devido ao contato da gua com a superfcie de captao (telhado,
calha, tubulao) e durante o armazenamento e a distribuio. Neste contexto, so comumente
identificados como fontes de contaminao das superfcies de captao: fezes de aves,
roedores ou outros pequenos animais, poeira, folhas de rvores, partes do revestimento do
telhado, tintas, etc. A contaminao da gua oriunda das fezes dos animais vindos da rede de
capitao para a cisterna pode trazer problemas de contaminao por bactrias e parasitas
gastrointestinais. Uma das solues encontradas para minimizar tal problema a utilizao de
dispositivo que purifique as primeiras guas de chuva, garantido o suprimento de gua de boa
qualidade para o consumo humano. Deste modo, este trabalho justifica-se pela iniciativa de
desenvolver um dispositivo biolgico simples e de baixo custo que simplifique o manuseio do
sistema de captao e armazenamento de gua de chuva, possibilitando o acesso de gua de
melhor qualidade para as comunidades do semirido baiano. O Dispositivo foi desenvolvido
utilizando material simples: areia filtrante/Slica/Quatzo e carvo ativado (desenvolvido de
material biolgico), alm de tubo de PVC e garrafa pet, possibilitando a fcil conexo com a
tubulao que liga as calhas cisterna, retendo a passagem de contaminantes. O material
biolgico que foi utilizado para teste da sua capacidade de desinfeco foi o caroo de manga,
oriundo de fruta tpica da regio do semirido baiano. Para avaliao da eficincia, o dispositivo
foi aplicado no sistema de captao e realizado o monitoramento da qualidade da gua
armazenada nas cisternas. No monitoramento foram determinados os parmetros: coliformes
totais, turbidez e pH e alcalinidade.

Palavras-chave: gua, Cisterna, Purificao

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: TRIAGEM FITOQUMICA DOS EXTRATOS DE
CROTON TETRADENIUS BAILL UTILIZADO COM FINS
MEDICINAIS PELA COMUNIDADE QUILOMBOLA DE TRS
LAGOAS, AMARGOSA - BAHIA.
.
Autor(es): TALO LIMA NUNES,THLIO VICTOR SILVA ROCHA,LUCAS GABRIEL SANTOS,
ALDAIR ROCHA ARAUJO, FLORICA MAGALHES ARAJO, LIDYANNE YURIKO SALEME
AONA

Resumo: O uso de plantas medicinais no tratamento de enfermidades muito comum em


comunidades tradicionais, e o estudo da composio qumica dessas espcies tem sido uma
ferramenta utilizada por grupos de pesquisas na rea da fitoqumica. A Croton tetradenius,
conhecida como Barba de Bode e uma espcie da famlia Euphorbiaceae e possui habito
arbustivo sendo encontrada nos estados de Pernambuco, Piau, Bahia e Minas Gerais, h
relatos na literatura sobre a ao do leo essencial de C. tetradenius como inseticida biolgico.
Conhecida como Barba de Bode, a espcie vem sendo utilizada na comunidade de Trs
Lagoas Amargosa, BA, contra dores abdominais e inflamao. Assim, este trabalho tem por
objetivo realizar a prospeco fitoqumica da espcie Croton tetradenius e relacionar com o uso
descrito na comunidade local, visando valorizao do conhecimento popular e preservao
da espcie. O material vegetal foi coletado nos meses de dezembro e janeiro na comunidade
de Trs Lagoas, Amargosa-BA, sua exsicata est depositada no Herbrio da Universidade
Federal do Recncavo da Bahia (HURB) N 10701. O experimento foi desenvolvido no
laboratrio de qumica orgnica, do Centro de Cincias Exatas e tecnolgicas da UFRB,
campus de Cruz das Almas. Aps a coleta, o material foi seco; suas folhas e os galhos
separados; modos e submetidos macerao com solventes de polaridades crescentes.
Obtendo os extratos hexnico, acetato de etila e metanlico que foram submetidos a testes de
cunho qualitativo, os quais evidenciaram ou no, a presena de compostos como:
esteroides/triterpenides, flavonoides, taninos, saponinas e alcalides. Utilizando para tais, a
reao de Lieberman-Burchard, teste de Shinoda, precipitao de sais de ferro, persistncia de
espuma mediante agitao e a precipitao com o reagente de Dragendorf, respectivamente.
Com a realizao dos testes foi possvel determinar a presena de esterides/triterpenides,
para as fraes hexnicas e acetato de etila das folhas e galhos; alcalides para a frao
hexanica e metanlica das folhas e galhos e frao acetato de etila dos galhos; saponinas na
frao de acetato de etila das folhas e na frao metanlica dos galhos e folhas e os taninos
foram observados na frao metanlica das folhas e galhos. Assim os testes realizados
indicam uma grande diversidade de compostos com predominncia de alcalides para a
espcie C. tetradenius. Os alcaloides so substncias orgnicas nitrogenadas e cuja ao
biolgica corresponde a efeitos teraputicos de ao: anestsica; analgsica;
psicoestimulantes; neurodepressores e outros. A utilizao da Barba de Bode pela comunidade
de Trs Lagoas pode ser corroborada com os resultados dos testes de triagem fitoqumica, j
que os alcaloides encontrados, nos extratos analisados, apresentam aes biolgicas que
podem atuar no trato digestivo, evitando dores, desconforto e ajudando no trnsito intestinal.
Alm disso, esses resultados colaboraram com a valorizao do conhecimento popular e
preservao da espcie.

Palavras-chave: Triagem fitoqumica, Plantas medicinais, Croton tetradenius

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


Tipo de atividade: Comunicao Oral
rea: CINCIAS HUMANAS ANTROPOLOGIA
ATIVIDADE: OUSADIA A OPRESSO
Autor(es): THAIS MACHADO

Resumo: Este texto busca apresentar e discutir algumas ideias que foramtrocadas na Roda de
Conversa O Pagofunk que podem colaborarcom a construo terica do que pensa os
agentes participantes sobreo contedo discutido. Contribui tambm como sinalizador
dedinmicas do universo em que estamos atuando, no mbito do quedeseja nossa pesquisa,
como tambm para formular problemas,cortejar dados, prover metodologias, alm de dar uma
ideia dacirculao de fluxos e revelar sujeitos de ao e de discursocapacitados a atuar em
seus contextos.Os fatos so reais e so cenas do cotidiano que refletem diretamente na
escola. Precarizao e violncia configuram um campo de tenso, instabilidades e acentuado
mal-estar na realidade da escola pblica. Ela aponta, tambm, para a relevncia e necessidade
da realizao de pesquisas sobre tais temas no contexto educacional. Alguns estudos sobre
formas de expresses caractersticas dos contextos juvenis e perifricos esto sendo muito
importantes para o fortalecimento de uma rede reflexiva e combativa sobre as questes ligadas
a raa, ao racismo, a violncia e genocdio, ao gnero e as sexualidades, a presena da
juventude no espao pblico e suas expressividades, o consumo e o domnio das novas
tecnologias por parte dos jovens, a presena e a relao destes com a escola, a participao
no mercado de trabalho, a criminalidade, a construo social dos jovens como representao
pblica do Estado e da sociedade, alm de estudos sobre os jovens em suas prticas de
informalidade, de convivio e de solidariedade. Destes estudos posso citar Pinho (2001) e
(2005), Lima (2002), Lopes (2009), Pena (2010), Mattos(2013), Oliveira (2013) entre outros. A
parte os estudos acadmicos e ao lugar de pesquisadora deste projeto e neste campo, a
experincia de pertencimento de uma realidade fortalece e muito a percepo e interveno
nesta mesma realidade, e eis que daqui tambm produzo.A manifestao do pagofunk nos
permite pensar em questes ligadas aos jovens da periferia, aos jovens negros, e, de modo
mais amplo, em uma conjuntura social de realidade de So Flix e Cachoeira no caso deste
trabalho. As formas deexpresso do pagofunk esto provocadas por condicionantes
contemporneos no contexto das novas configuraes sociais e polticas.

Palavras-chave: Pagofunk, Escola Pblica, Raa

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: AS PRTICAS CULTURAIS E AS REDES DE
SOCIABILIDADE EM TORNO DAS RUNAS TRZAN
Autor(es): RAISSA SILVA LIMA,THAS BRITO

Resumo: As cidades modernas, segundo Agier (2011), podem ser entendidas como um
dispositivo cultural, com multiplicidade de referncias identitrias, definindo um espao de
ao. Em si, as cidades inscrevem lugares em um complexo de histrias, memrias e relaes
sociais. Em Santo Amaro Bahia, as runas da Fundio Tarzan, como um lugar de vivncia e
de fluxo, se revelam como um destes espaos que publicizam temporalidades e camadas de
cidade (ROSSI: 2001 [1996]. A Tarzan foi uma empresa criada na cidade de Santo Amaro (Ba)
antes da dcada de 1950. Na poca, a empresa foi uma esperana de progresso e
desenvolvimento da regio, pois trazia emprego para a cidade e crescimento para o comrcio
local. Hoje, uma runa e, possivelmente, ser ocupada pelo campus Santo Amaro da
Universidade Federal do Recncavo da Bahia, que se instalou na cidade no final do ano de
2013. Por ora, trata-se de um espao de sociabilidade e de prticas culturais, que a faz ser
mais que uma mera runa. As runas, em si, podem ser entendidas como um lugar de lamria e
refgio, estigmas aqui entendidos como categorias que nos servem para investigar o caso da
Tarzan. Se, por um lado, essa runa se apresenta como um lugar de refgio as pessoas que
moram ao redor deste espao esto margem da cidade, no s por uma questo de
localidade, mas, tambm, por questes sociais-, , por outro lado, um lugar de lamria,
frequentemente justificada pela perda da esperana do desenvolvimento urbano na cidade de
Santo Amaro. As runas esto localizadas em uma regio que liga trs bairros da cidade, o
Trapiche de baixo, Derba e a Ilha do Dend. So bairros estereotipados, onde maioria das
pessoas que moram, possuem condies sociais precrias. H pessoas na cidade que
apelidaram as runas Tarzan de Faixa de Gaza, por fazer fronteira entre os bairros citados.
No entanto, apesar dos estigmas de lamria e refgio, existe uma terceira via: trata-se de um
espao de sociabilidades, um lugar de prticas culturais que fazem este local ser mais que uma
mera runa. Esta pesquisa, amparada pela etnografia, apresenta uma (a) cartografia deste
espao e de suas relaes com a comunidade circunvizinha, (b) um levantamento sobre
discursos e representaes sobre a arquitetura em runas e da apropriao criativa do espao.

Palavras-chave: cultura, sociabilidade, runas

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: JONGO: INSTRUMENTO DE COMUNICAO E
RESISTNCIA ENTRE ESCRAVOS NO SCULO XIX
Autor(es): LAILA TOSTA DE OLIVEIRA

Resumo: Um dos elementos da cultura africana que foi instrumento importante da resistncia
ativa entre os escravos no Brasil foi o jongo. Tambm conhecido como caxambu, o jongo foi
elaborado no Brasil pelo complexo cultural dos negros bantu (oriundos da frica Central). Tem-
se notcias do jongo no Brasil desde, pelo menos, o sculo XIX atravs de relatos de
viajantes e registros em jornais da poca. O jongo consolidou-se nas fazendas de caf e cana-
de-acar da regio sudeste brasileira envolvendo integrao de tambores, prticas de magia e
dana. Esta comunicao cientfica tem por objetivo uma apresentao compreensiva da
prtica do jongo como instrumento de vivncia e resistncia entre africanos e seus
descendentes escravizados na regio sudeste brasileira oitocentista. Para tanto, foram
analisadas as principais referncias bibliogrficas que fazem aluso ao jongo, produzidas por
antroplogos e historiadores, aliadas a leituras de vasta bibliografia sobre o sistema
escravocrata no Brasil e os processos de resistncia surgidos a partir de tal contexto. No Brasil
e nas outras colnias em que existiu a escravido, a instituio no se caracterizou por uma
passividade por parte dos africanos escravizados, e seus descendentes, com relao ao
sistema opressor. O processo de escravido nas Amricas foi marcado por um incansvel
processo de resistncia que ia contra o sistema escravista, bem como contra uma nova cultura
imposta aos negros escravizados. A instalao dos africanos no Novo Mundo em meio a
contrastes que posteriormente vieram a moldar as comunidades afro-americanas levou a
populao negra a criar formas de resistncias que tinham como caraterstica um dinamismo
permanente, que inclua elaborao, mudana, e muita criatividade. Os africanos procuraram
se adaptar dentro do possvel aos costumes do Novo Mundo, porm, sem deixar de imprimir os
traos dos seus valores, quando possvel. Essa resistncia, qual englobava um movimento
cultural, alm de ir contra a ordem escravocrata, visava garantir o espao de existncia dos
africanos e seus descendentes no Novo Mundo, assim como a manuteno e sobrevivncia da
sua cultura. A partir dessa perspectiva, buscamos entender o jongo atravs de uma dimenso
poltica, como estratgia organizadora e importante instrumento de comunicao, vivncia e
resistncia entre os escravizados no contexto do sculo XIX, no sudeste brasileiro. Conclumos
que no jongo, os africanos e seus descendentes, no contexto da escravido no Brasil,
cantavam seus lamentos, o cotidiano, as aflies da escravido. Seus cantos de protesto
contra os opressores funcionaram como forma de comunicao e elemento de resistncia. Isto
ocorria em funo das letras dos jongos serem feitas de forma que apenas os prprios
escravos que os cantassem e seus interlocutores pudessem entender, inviabilizando a
compreenso por parte dos senhores. Assim, determinados versos quando cantados eram
interpretados como sinal de perigo, alertando parceiros de trabalho contra os malfeitos dos
opressores. Simultaneamente, outros versos eram cantados para satirizar os mesmos
opressores, para satirizar os prprios companheiros de trabalho e o mundo em que viviam, em
um misto de lamento e stira.

Palavras-chave: Jongo, Escravido, Resistncia

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


Tipo de atividade: Comunicao Oral
rea: CINCIAS HUMANAS ARQUEOLOGIA
ATIVIDADE: ARQUEOLOGIA EXPERIMENTAL
Autor(es): MAIZA SANTOS,GABRIEL CARVALHO SANTOS

Resumo: Este trabalho visa apresentar os resultados das experimentaes de cunho


arqueolgico feitas no LADA (Laboratrio de Documentao e Arqueologia), que est situado
no Centro de Artes,Humanidades e Letras. Pretendemos mostrar a execuo do picoteamento
que est presente de modo intenso sobre os instrumentos lticos lascados. Para tanto,
reproduzimos experimentalmente aqueles artefatos e sobre seus flancos e tales aplicamos a
tcnica do picoteamento de modo a analisar as variveis que regem a sua execuo. Este
trabalho se desenvolveu dentro do projeto de pesquisa intitulado Arqueologia Experimental:
Picoteamento, que teve como orientador o professor Henry Luydy Abraham Fernandes, que em
seu doutoramento iniciou sua pesquisa nessa rea na linha de tecnologia ltica, onde o mesmo
identificou um grande nmero de instrumentos lticos lascados e com marcas de uso. Ao longo
de sua pesquisa, cinco colees de referncia foram recolhidas em stios que correspondem a
antigas aldeias ceramistas do Oeste da Bahia, perfazendo mais de 600 instrumentos
arqueolgicos, com o objetivo de obter como resultados picoteamentos compatveis com o
observado nos artefatos arqueolgicos, identificao da sequncia de formao desse
picoteamento em seus vrios nveis de intensidade, registro do comportamento de cada uma
das trs matrias-primas de cujos instrumentos so feitos (arenito silicificado, quartzito, slex)
durante o uso experimental at a obteno do mesmo padro de picoteamento constatado nos
instrumentos arqueolgicos. A metodologia utilizada nesse trabalho constou das seguintes
etapas: coleta de rochas, como arenito silicificado, quartzito e slex, por exemplo, sendo que
essas coletas foram feitas no Oeste da Bahia, mais especificamente no municpio de Muqum
do So Francisco, onde as coletas foram feitas nos stios do malhador, vai-quem-quer, toca da
ona e quintais das dona Minda e Lerina; lascamento experimental para a reproduo dos
instrumentos arqueolgicos com as rochas coletadas nas jazidas dos stios; golpeamento
sucessivo com um percutor duro para a produo do picoteamento nas superfcies dos flancos
e do talo nos artefatos experimentais; documentao (macrofotografias-desenhos) peridica
do estado dos flancos e talo dos instrumentos experimentais aps sucessivas sesses de
golpes com o percutor, tendo como variveis de controle o tempo, a amplitude, a fora e o
nmero de golpes; comparao dos resultados experimentais, considerando todas as variveis:
tempo, intensidade, nmero de golpes e do tipo de rocha (arenito silicificado, quartzito e slex)
com os artefatos das colees de referncia obtidos nos cinco stios arqueolgicos.

Palavras-chave: Tradio Aratu, Stio Piragiba, Experimentao

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


Tipo de atividade: Comunicao Oral
rea: CINCIAS HUMANAS - CINCIA POLTICA
ATIVIDADE: CONFERNCIA MUNICIPAL DE EDUCAO COMO
ESPAO DE PARTICIPAO POLTICA: POSSIBILIDADES,
PROBLEMAS E DEMANDAS NO RECNCAVO BAIANO
Autor(es): RONALDO PORTO DE ALMEIDA

Resumo: A consolidao de espaos para participao direta promete o estreitamento entre


Estado e sociedade, permitindo uma forma de representao mais prxima das necessidades
da populao. O objetivo foi investigar a possibilidade real de participao da juventude
brasileira nessa institucionalidade, considerando a frgil histria da democracia brasileira. A
hiptese do estudo foi a de que a participao na Conferncia no possibilita totalmente a
representao da juventude brasileira em geral, favorecendo a predominncia de interesses
dos grupos de jovens com acesso organizao do evento. A justificativa do estudo a de
conhecer os avanos no recente processo de democratizao do pas, identificando a
reproduo de valores e prticas autoritrias que seguem impondo obstculos para a conquista
da real democratizao da sociedade brasileira.Esse trabalho apresenta resultados de estudo
sobre a capacidade de a 3 Conferncia deJuventude de 2016 operar como espao de
representao dos jovens brasileiros, discutindo os seus principais problemas e abrindo espao
para a definio de orientaes das aes setoriais de governo. Nos ltimos anos verifica-se a
consolidao do modelo direto de participao poltica no pas, entre eles as conferncias.
Embora o processo anunciemovimento positivo, deve-se considerar o histrico da frgil
democracia brasileira. Desse modo, faz-se importante investigar as recentes experincias
participativas, a fim dereconhecer a capacidade democrtica dessas instituies e a
possibilidade da construo denovas relaes entre Estado e sociedade. A hiptese que
orienta o estudo sobre as possveis dificuldades na superao de elementos autoritrios da
sociedade brasileira, logo, a Conferncia de Juventude certamente traz elementos
democrticos, mas talvez ainda perdure algumas prticas restritivas. A metodologia adotada foi
a qualitativa, com nfase na anlise de documentos oficiais produzidos, estudos
governamentais do perfil da juventude e as demandas votadas nas Conferncias estaduais,
que orientaram o debate na esfera nacional,alm de observao emprica da Conferncia
Estadual de Juventude da Bahia. Os resultados indicam divergncia entre as preocupaes
dos jovens brasileiros em relao s demandas das Conferncias, uma vez que essas ltimas
apontam o predomnio de questes de grupos especficos, cujos representantes tinham
assento destacado como delegados eleitos, comdireito a impor seus temas, em prejuzo de
outros, mais gerais.

Palavras-chave: juventude;,educao.,participao politica

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


Tipo de atividade: Comunicao Oral
rea: CINCIAS HUMANAS FILOSOFIA
Atividade: O CUIDADO DE SI E A POSSIBILIDADE DE
RESISTNCIA AO PODER
Autor(es): MARIA CNDIDA NERES BATISTA

Resumo: O objetivo deste trabalho descobrir, por meio da leitura e analise de escritos do
filsofo francs Michel Foucault, como o conceito grego cuidado de si pode ser pensado
como atitude que possibilita a resistncia normatizao exercida pelos mecanismos de poder.
O poder, para Foucault, no possui uma origem nica, como muitos pensam que seria o estado
ou instituies de hierarquia social, ele mvel e coextensivo ao corpo social. As relaes de
poder possuem vrias formas e so integrveis a estratgias de conjunto; elas so intrnsecas
s relaes de famlia, de sexualidade, de produo, ou seja, esto presentes em todas as
relaes nas quais o indivduo est inserido socialmente. Deste modo, o que percebemos
que o poder est sempre presente nas relaes do sujeito e exerce grande influncia em seus
modos de ser. Tais consideraes nos levam a pressupor que no h forma de escapar das
malhas do poder, mas neste ponto que surge nossa inquirio. Foucault em A Hermenutica
do Sujeito, obra fruto das compilaes de seus cursos ministrados entre 1981 e 1982, retoma o
conceito grego de Epimeleia Heautou (Cuidado de Si) como uma forma de pensar a
autoconstituio de um sujeito que no se submete ou se deixa subjugar pelos mecanismos de
objetivao do poder. No se trata de uma tentativa de Foucault de fomentar a retomada de um
modo de vida grego, ou de pr em prtica as concepes gregas concernentes organizao
social, mas antes de pensar a constituio do homem por meio de um agir pautado num pensar
crtico que o permita viver em desacordo normatizao efetivada pelo poder. O cuidado de si
est ligado ao afloramento de uma percepo do sujeito para o seu prprio modo de agir e de
estar no mundo; ele permite uma relao de interdependncia entre pensamento crtico e modo
de ser. Portanto o cuidado de si designa as prticas que o individuo exerce sobre si mesmo
que permitem sua transformao por meio de uma atitude crtica que permeia seu modo de
ser, seu modo de estar, de se perceber e agir no mundo, deste modo, essa atitude crtica do
sujeito para consigo mesmo o que possibilita sua autoconstituio enquanto um ser
autnomo, responsvel por seu prprio governo.

Palavras-chave: Poder, Subjetividade, Resistncia

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


Tipo de atividade: Comunicao Oral
rea: CINCIAS HUMANAS HISTRIA
ATIVIDADE: PROJETO BRINCADEIRA DE NEGO:
DISCUTINDO GNERO, RAA E SEXUALIDADE NA ESCOLA
PBLICA EM SO FLIX A PARTIR DO CONCEITO DE
MASCULINIDADES.
Autor(es): JOACI CONCEIO BATISTA

Resumo: A comunicao a seguir visa discutir a dinmica e a metodologia do Projeto


Brincadeira de Nego BN, dentro do Colgio Estadual Rmulo Galvo - CERG, situada em
So Flix- BA. Como so feitas as atividades e estamos lidando com todas as questes que
vo desde o sucateamento do espao fsico at a depredao simblica do espao escolar.
Tudo isso influenciando muito na forma como os estudantes encaram o espao escolar, como
espao de formao e interao. O BN tem levado discusses a cerca de questes raciais e
de gnero, questionando e trabalhando a autoestima de alunos inseridos numa realidade
escolar excludente e nada estimulante para eles. Entre as atividades desenvolvidas, citamos a
realizao de grupos focais, com discusses sobre igualdade de oportunidade de trabalho,
oficinas de esttica e beleza negra e oficinas de fanzines. Todas essas atividades tm
contribudo para a aproximao de estudantes secundaristas com uma realidade para alm dos
muros da escola dentro da trajetria educacional, que a universidade, para alm do puro e
simples se formar no ensino mdio, e arrumar um (sub)emprego. O contato com estudantes
universitrios despertam neles o interesse com a continuidade do curso, isso percebido atravs
de conversas nos corredores do colgio e at mesmo nos grupos focais. Outra vantagem das
atividades do BN levar a comunidade temas poucos debatidos, pela questo estrutural, e/ou
pela falta de tempo e at mesmo interesse dos envolvidos, como questes sobre gnero, raa,
sexualidade, identidade negra entre outros. Aqui falaremos mais especificamente da
metodologia que estamos usando, neste que o terceiro ano do projeto no CERG, no sentindo
de enfrentar todas as dificuldades, e so muitas, e continuar com as atividades dentro da
comunidade escolar. Os desafios so muitos, mas at ento os resultados que temos tido com
as atividades j so animadores, pois perceptvel o interesse dos alunos com o projeto, a
cada pergunta pelas atividades nos corredores do colgio. Entre os desafios do BN est vencer
as dificuldades causadas pela falta de estrutura e tambm pela falta de vontade, ento a nossa
metodologia de insero no colgio caminha para um processo de conscientizao de que no
podemos permitir que o sucateamento fsico-estrutural da instituio no pode continuar
desestimulando nossa juventude na continuidade e na possibilidade de uma vida melhor, via
educao, tendo como mote a resistncia, identificao e valorizao de nossas
ancestralidade.

Palavras-chave: Racismo, masculidade, subjetividade

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


Tipo de atividade: Comunicao Oral
rea: CINCIAS HUMANAS PSICOLOGIA
ATIVIDADE: ACOMPANHAMENTO TERAPUTICO (AT) E
POLTICAS PBLICAS DE SADE MENTAL
Autor(es): GABRIELLE CAPINAM DA SILVA SIMES, SUELY AIRES PONTES

Resumo: O presente resumo refere-se aos resultados do plano de trabalho Acompanhamento


Teraputico e polticas pblicas de sade de mental, financiado pelo PIBIC/FAPESB (2015-
2016), que faz parte do projeto de pesquisa Acompanhamento Teraputico, uma clnica sem
muros. A Reforma Psiquitrica que configura-se como um processo histrico e poltico,
instaura uma nova concepo sobre o cuidado em sade mental que vai desde a reinsero
social do sujeito at tentativa de desconstruir prticas medicalizantes e excludentes. Nesse
sentido, o Acompanhamento Teraputico (AT) est de acordo com os princpios da Reforma e
com o processo de desinstitucionalizao. Nesta pesquisa, o AT entendido enquanto uma
clnica extramuros, que pode ajudar sujeitos - que foram retirados dos espaos de circulao- a
produzir novas formas de existncia em que seja possvel o estabelecimento de novos modos
de habitar a cidade e de vivenciar o cotidiano. Para a literatura, o AT constri formas de
cuidado que se baseiam no processo de subjetivao do sujeito e desenvolve um papel
significativo em relao aos princpios norteadores da ateno psicossocial. Todavia, mesmo
diante de sua relevncia, a prtica ainda possui certa invisibilidade e no aparece nomeada
nas polticas pblicas de sade mental, apesar de estar em acordo com suas diretrizes gerais,
o que demonstra a importncia de sua investigao. Desse modo, este plano de trabalho
objetivou realizar um levantamento bibliogrfico sobre a prtica do AT em sua relao com as
polticas pblicas de sade mental no Brasil, para que fosse possvel discutir a posio dos
diversos autores e problematizar essa questo. Assim, foi realizada uma busca eletrnica de
artigos indexados nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (Scielo), Peridicos
Eletrnicos de Psicologia (Pepsic) e Portal de Peridicos CAPES, utilizando as palavras-chave:
Acompanhamento teraputico e Acompanhante teraputico. Para compor a amostra foram
selecionados 20 artigos, considerando os critrios de incluso e excluso, em que 11 das
publicaes estudadas tratam da interface do AT com a poltica em seu sentido mais amplo, e
apenas 9 se referem s polticas pblicas. Assim, os autores ao tomarem a poltica em seu
sentido geral, discutem o AT a partir de uma perspectiva filosfica. Por outro lado, a discusso
no que tange a prtica de AT em sua relao com as polticas pblicas, feita a partir da
descrio do que est regulamentado pela Lei n 10.216 e polticas de desinstitucionalizao,
sendo o AT apontado enquanto uma prtica em consonncia com as mesmas. No entanto, no
h maiores problematizaes acerca disso; os autores no discutem, por exemplo, o fato de a
prtica no aparecer nomeada explicitamente nos meios legais, apesar de um dos artigos
retratar o contrrio. Cabe destacar que apenas uma publicao discute claramente a relao
entre AT e polticas pblicas, mas o estudo referente cidade de Buenos Aires. vista disso,
ressalta-se a importncia de novos estudos sobre a questo em mbito nacional, uma vez que
a literatura aponta os benefcios recorrentes da prtica, que se mostra importante no processo
de reinsero social, e relevante no que toca desinstitucionalizao.

Palavras-chave: Acompanhamento Teraputico, Polticas Pblicas, Reviso da literatura

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ADAPTAO TRANSCULTURAL E VALIDAO
PSICOMTRICA DO MINI EXAME DO ESTADO MENTAL-
SEGUNDA EDIO (MMSE-II) PARA ADULTOS E IDOSOS.
Autor(es): ELANA ANTONIA CERQUEIRA SOUZA

Resumo: Introduo: O Mini Exame do Estado Mental (MEEM) elaborado por Folstein et al.
(1975) um instrumento para avaliao das funes superiores e o mais utilizado
mundialmente. Pode ser aplicado isoladamente ou incorporado a instrumentos mais amplos
permitindo a avaliao da funo cognitiva(memria de curto prazo e longo
prazo;ateno;percepo;linguagem;raciocnio),avaliao da velocidade de processamento
(funcionamento psicomotor) e rastreamento de quadros de demenciais (Spreen, Strauss &
Sherman, 2006). O processo de adaptao de instrumentos e escalas de uma cultura e idioma
diferentes ao de destino muito mais do que uma traduo literal. Uma adaptao transcultural
considerada eficaz quando capaz de avaliar a rea a que se prope de forma equivalente
ao constructo original. Objetivos: auxiliar na realizao da adaptao transcultural e obter as
propriedades psicomtricas do Mini Exame do Estado Mental - Segunda Edio (MEEM-II) na
populao adulta e idosa do Brasil; colaborar no processo de validao psicomtrica do
instrumento neuropsicolgico MEEM-II na populao idosa brasileira; auxiliar na obteno de
dados normativos. Participantes: 33 idosos com idade entre 60-65 anos e 29 idosos com mais
de 65 anos residentes no Estado da Bahia. Procedimentos: considerando os anos de estudo
formal e as caractersticas cognitivas dos participantes foi aplicado o MEEM-II (verso
estendida, formulrio azul de Folstein, White, & Messer, 2010), individualmente em local
adequado. A correo foi realizada de acordo com o respectivo manual ou com base nas
tabelas normativas disponveis para a populao brasileira. Resultados: na avaliao geral os
idosos baianos apresentaram uma mdia de acertos de 23,53 sendo que essa mdia
superior s mdias de estudos anteriores realizados em outros estados brasileiros. A
comparao entre os grupos dos 33 idosos com idade entre 60-65 anos e dos 29 idosos com
mais de 65 anos apresentou resultados semelhantes em reas como a de registro de memria
de palavras, registro de memria temporal, registro de memria referente orientao espacial
e registro de memria referente localizao de partes do corpo. Concluso: A presente
pesquisa contribuiu para a adaptao transcultural do instrumento MEEM- II na regio
Nordeste e colaborou na validao psicomtrica do instrumento para a populao idosa
brasileira.

Palavras-chaves: Avaliao psicolgica, Neuropsicologia, Memria

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: RELAO ENTRE ADAPTAO E SATISFAO
ACADMICA EM ESTUDANTES DO 1 ANO DO ENSINO
SUPERIOR
Autor(es): KARLA SILVA ANDRADE, ADRIANA CRISTINA BOULHOA SUEHIRO

Resumo: A entrada na universidade corresponde ao perodo de transio entre o ensino mdio


e o ensino superior, que demarcado por um misto de euforia e angstia. As mudanas
pessoais, institucionais e sociais decorrentes desta transio iro influenciar na adaptao dos
estudantes ao mundo acadmico, e a investigao desse processo pode ser feita atravs da
medida da satisfao acadmica, no intuito de investigar os motivos que promovem o
insucesso acadmico. Para se analisar a satisfao com a vida acadmica, se faz preciso
conhecer o que leva os universitrios a se manterem no curso ou a abandon-lo; a
completarem a formao no perodo estimado, ou de forma lenta; a obterem elevadas taxas de
sucesso ou no. A fim de investigar o processo de adaptao e satisfao acadmica dos
estudantes ao longo do percurso do Ensino Superior, com base em estudos cientficos que
refletem a preocupao com o desenvolvimento global dos jovens inseridos nesse contexto,
este estudo buscou caracterizar a relao entre a adaptao e a satisfao acadmica dos
universitrios de uma instituio pblica do interior da Bahia e avaliar a validade do
questionrio de adaptao acadmica por referncia a critrio, incluindo a satisfao
acadmica como uma das variveis que se associam adaptao. Para tanto, os estudantes
responderam, coletivamente, o Questionrio de Adaptao ao Ensino Superior (QAES) e a
Escala de Satisfao com a Experincia Acadmica (ESEA). Participaram 232 universitrios,
entre 17 e 61 anos, do primeiro ano, regularmente matriculados em cursos das reas de
Biolgicas e Sade (48,3%), Exatas (17,7%), Humanas e Sociais (34,1%) e, em sua maioria,
do sexo feminino. Mdias superiores foram observadas no fator projeto de carreira do QAES,
e no fator satisfao com o curso do ESEA, sendo que as mdias mais baixas foram
verificadas na dimenso adaptao pessoal-emocional e no fator oportunidade de
desenvolvimento, respectivamente. Verificou-se, ainda, que a maioria das dimenses e fatores
se correlacionou positiva e significativamente, assim como as pontuaes totais nos
instrumentos aplicados. ndices de correlao maiores que 0,50 e significativos foram
observados em oito das 24 correlaes possveis, conferindo ao QAES uma nova evidncia de
validade por referncia a critrio. Os resultados obtidos indicaram tanto bons nveis de
adaptao e satisfao dos estudantes, uma vez que alcanaram mdias superiores ao ponto
mdio em ambos os instrumentos, quanto que o questionrio de adaptao acadmica
utilizado eficaz na avaliao que pretende realizar. Tais achados corroboram os de outros
estudos e reforam a necessidade de que novas investigaes com o QAES sejam
desenvolvidas com a finalidade de abarcar novas evidncias de validade e de se ampliar os
conhecimentos sobre a relao entre adaptao acadmica e outros construtos importantes
nessa etapa de escolarizao, tais como a auto eficcia, a motivao para aprender e o
desempenho acadmico.

Palavras-chave: adaptao acadmica, satisfao acadmica, universitrios

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: VIVNCIAS EMOCIONAIS E O PROCESSO DE
REGULAO EMOCIONAL ENTRE PROFESSORES
Autor(es): THAMIRES CARDOSO BRAGA DE OLIVEIRA, FABOLA MARINHO COSTA,
ANNE GABRIELLE SOUZA DE CRISTO, SRIA FERREIRA DE SANTANA

Resumo: Os professores vivenciam diferentes emoes e afetos no seu contexto de trabalho,


o que faz com que esses trabalhadores precisem lidar com variadas situaes nas quais
preciso regular suas emoes. A regulao emocional considerada responsvel pelo manejo
das emoes para que o indivduo se adapte melhor ao ambiente de trabalho e responda de
forma esperada s regras do mesmo. Visto a importncia dos processos emocionais para a
qualidade das relaes no trabalho dos professores, o estudo das vivncias emocionais nesse
contexto laboral torna-se relevante para a compreenso de como estes profissionais lidam com
seus estados afetivos diante de situaes mobilizadoras. O presente trabalho teve como
objetivo descrever emoes e afetos vivenciados pelos professores e o processo de regulao
emocional no contexto de trabalho desses profissionais. Participaram do estudo quatro
professoras que trabalham em escolas privadas do municpio de Santo Antnio de Jesus.
Como instrumento de coleta de dados foram utilizadas entrevistas orientadas por um roteiro
semi-estruturado. Buscou-se o relato de situaes que marcaram as histrias das professoras
em seu contexto de trabalho na educao. As entrevistas foram analisadas a partir das
seguintes categorias temticas: situaes relacionadas a quatro famlias de emoes bsicas
(alegria, tristeza, raiva e medo); trs diferentes regras de expresso emocional (disfarada,
integrativa e disruptiva); e trs diferentes estratgias de autogerenciamento emocional (ao
superficial, automtica e profunda). Nas narrativas das entrevistadas foi possvel perceber que
a tristeza apareceu, em sua maioria, relacionada a problemas apresentados pelos alunos, j o
medo foi vivenciado em situaes em que ocorreram conflitos com pais e alunos. Nas
vivncias das emoes tristeza e medo foram usadas estratgias de ao profunda para
regular as emoes sentidas, ou seja, houve uma tentativa de alterar a avaliao das situaes
vividas. As situaes que despertaram alguma emoo relacionada raiva foram marcadas por
conflitos com pais de alunos. A raiva foi autogerenciada com o uso da ao superficial e da
estratgia de supresso emocional, na qual as entrevistadas controlaram suas emoes no as
expressando. J nas situaes em que foi vivenciada a alegria, relacionadas a acontecimentos
em que as professoras obtiveram reconhecimento, as professoras expressaram de maneira
espontnea as emoes sentidas fazendo uso da ao automtica. De acordo com as
entrevistadas, no contexto de trabalho h uma cobrana frente o controle das expresses
emocionais, sendo esperado que estas expressem emoes tidas como positivas, como a
felicidade, e disfarcem possveis emoes denominadas como negativas, como a tristeza e a
raiva. Nas histrias relatadas, observa-se o quanto desgastante para as professoras os
episdios em que ocorrem conflitos com os pais de alunos que, muitas vezes, acabam por
responsabilizar as professoras por acontecimentos que fogem ao controle das mesmas. A
partir dos relatos, conclui-se que as professoras so expostas a diversas situaes que lhe
demandam habilidades para regular suas emoes de modo a preservar o seu bem estar e no
prejudicar o seu desempenho profissional.

Palavras-chave: Emoes, Professores, Regulao emocional

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


Tipo de atividade: Comunicao Oral
rea: CINCIAS HUMANAS - SOCIOLOGIA
ATIVIDADE: AS REPRESENTAES SOCIAIS SOBRE A UFRB
EM SO FLIX E MURITIBA
Autor(es): ROSANA SANTOS, LUIS FLVIO REIS GODINHO

Resumo: Esse trabalho resultado da segunda fase da pesquisa acerca das Representaes
sociais sobre a UFRB em Cachoeira, Santo Amaro, So Flix e Muritiba, que busca apresentar
como atores dos campos sociais, econmicos, polticos e culturais compreendem: o que uma
Universidade, qual sua misso, de que forma esta bem como seus atores - colaboram para o
desenvolvimento local? Para cumprir com tais objetivos, utilizamos um roteiro de entrevista
semiestruturada, com questes que abordam as vises dos atores locais sobre a Universidade
Federal do Recncavo da Bahia (UFRB) na regio. Estudos sobre a relao entre Universidade
e Sociedade tm demonstrado as transformaes sociais, culturais, polticas e econmicas
oportunizadas por estas instituies superiores em seu entorno. Neste sentido consideramos
que investigar as representaes de comunidades acerca de universidades pode trazer
contribuies para entendermos em que medida a universidade deve buscar desenvolver-se
concatenada com os anseios, aspiraes, necessidades e dilogo com a sociedade civil local.
Coletamos dados quali-quantitativos de pesquisa de campo para compor: perfil dos
entrevistados. No que diz respeito aos dados qualitativos provenientes de perguntas abertas:
vises sobre os anseios com a chegada da universidade, expectativas e reivindicaes quanto
contribuio da Universidade para o desenvolvimento da regio, opinies sobre as
contribuies, opinies e necessidades que podem ser atendidas pela Universidade, projetos
de extenso, cursos, atividades de pesquisa que seriam importantes nas cidades de atuao e
localizao. Esta investigao uma pesquisa exploratria, com carter descritivo denso. As
entrevistas com os atores econmicos, sociais, polticos e culturais demonstraram uma
perspectiva plural acerca das vises sobre o papel da universidade nas cidades elencadas. Os
atores econmicos focam em suas reflexes as dimenses sobre desenvolvimento do
comrcio, servios e consumo trazidos pela nova populao da cidade: estudantes, tcnicos e
docentes. Ficou evidenciado nas entrevistas um aumento generalizado de preos
especialmente nos servios de aluguel nas cidades do entorno do Centro de Artes,
Humanidades e Letras (CAHL). Ademais no que diz respeito aos outros atores foram
constatadas vises preconceituosas no que diz respeito as identidades sexuais contra
hegemnicas, a estilos de comportamento de jovens universitrios considerados inadequados
etc. No que tange ao papel da UFRB no territrio, foi constatado a importncia da instituio no
Recncavo, embora os moradores desejassem cursos de alto prestgio social na regio tais
como Direito, Medicina, Arquitetura etc. Ressalte-se tambm que para a populao local existe
uma ntima relao entre a chegada da universidade no territrio e o aumento do consumo de
drogas, especialmente, entre os jovens. Em relao a misso da universidade, os membros da
comunidade entrevistados destacaram a importncia da universidade na formao de uma
juventude com pensamento crtico socialmente referenciado e cidado. Por fim, os
entrevistados demonstraram entusiasmo com o fato dessa pesquisa propiciar participao em
investigao que buscou captar as opinies da populao local em relao as suas
concepes sobre a UFRB.

Palavras-chave: Universidade, representaes sociais, comunidade local

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ENTENDENDO A FRICA
Autor(es): EDCARLOS BOMFIM

Resumo: Com o presente trabalho objetiva-se contribuir para a compreenso das


especificidades do desenvolvimento do modo de produo capitalista em sociedades ditas em
desenvolvimento ou subdesenvolvidas, como o caso dos pases africanos. Para tanto ser
necessrio romper com a lgica de importao de categorias de anlise utilizadas para
compreender a gnese e consolidao de tal modelo de sociedade nas ditas sociedades de
formao do capitalismo clssico. Tal rompimento s poder ser feito testando tais categorias
em aplicao na realidade objetiva, realizando uma anlise dos autores ditos marxistas
clssicos ortodoxos em comparao com os seus crticos. Nesse sentido torna-se
imprescindvel o estudo de autores como Kwame Nkrumah, Walter Rodney, Frantz Fanon,
Eduardo Mondlane e Carlos Moore, pensadores que operam com as categorias: colonialismo,
luta de classes e racismo que sero objeto de reflexo neste trabalho. Inseridos no contexto de
lutas polticas pela descolonizao do continente africano, estes autores dialogaram
criticamente com a obra marxiana e tambm de marxistas, deixando rica produo terica,
dessa forma, exemplificando o quo profcua pode ser a relao entre atuao poltica e
produo terica. A realizao da anlise de tais categorias tem como resultado romper com
duas perspectivas que tem embotado a viso de muitos interessados em pesquisar e
compreender o continente africano. Uma delas a que adota a perspectiva dos interesses
coloniais que veem a frica e os africanos apenas como uma fonte de recursos e tem servido
ao longo da histria (que parte do sequestro escravizao desse povo e do colonialismo ao
neocolonialismo com sua dominao poltica, econmica, militar e explorao dos recursos
naturais) como justificativa cientfica para tais prticas. A outra perspectiva, que no chega a
ser to danosa quanto a primeira, mas tambm pe barreiras para a compreenso da realidade
africana, a que cria uma idealizao da frica como um paraso idlico. Essa viso por sua
vez tem origem nas populaes diaspricas africanas escravizadas que tiveram que forjar uma
viso idlica do continente para existir, resistir e se manter em um ambiente novo e
completamente hostil onde foram brutalmente jogados. Para preservar o rico legado ancestral
que os permitiu atravessar o horror de viver em estado de escravido racial nas Amricas por
mais de quatro sculos, foi necessrio idealizar a frica da qual tinham sido arrancados para
sempre. A frica aparece aqui como um lugar quase sem tenses ou contradies internas
inerentes sua prpria experincia histrica. um mito pensar que na frica pr-colonial
somente imperava um pacto social igualitrio e solidrio, No h como fugir s duras
realidades vinculadas existncia de interesses de classes contraditrias em uma sociedade
organizada e hierarquizada.

Palavras-chave: colonialismo, racismo, luta de classes

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ESPAOS ALTERNATIVOS PARA A
COMERCIALIZAO DA AGRICULTURA FAMILIAR: UMA
ANLISE DO GRUPO DE CONSUMO DO RECNCAVO, NO
ESTADO DA BAHIA
Autor(es): MAYARA SANTIAGO CARMO, MARIA DE FTIMA SANTIAGO ARANHA, ANA
GEORGINA PEIXOTO ROCHA

Resumo: O trabalho aborda a experincia de um projeto de extenso da Universidade Federal


do Recncavo da Bahia (UFRB), cujo objetivo foi mobilizar produtores e consumidores para a
criao de um grupo de consumo responsvel no Territrio do Recncavo da Bahia. O projeto
foi realizado entre maro e dezembro de 2015, atravs do Programa Institucional de Bolsas de
Extenso Universitria (PIBEX), em conjunto com agricultores da Associao Comunitria
Rural de Baixa Grande e Abrangncia, em So Jos de Itapor, Muritiba. Uma das principais
dificuldades dos agricultores de Baixa Grande a comercializao, com grande dependncia
de intermedirios. Essa uma realidade de grande parte da agricultura familiar brasileira,
resultado de um sistema agroalimentar concentrador e excludente. Como contraponto, tm sido
criados espaos alternativos de comercializao, que privilegiam a venda direta: os circuitos
curtos. Esses novos espaos tm uma perspectiva de desenvolvimento das economias locais,
aproximando produtores e consumidores, com princpios como a segurana alimentar e a
preocupao ambiental. nesse contexto que se insere o projeto, reconhecendo a importncia
de estratgias voltadas para o fortalecimento da agricultura familiar. As atividades, pautadas
em uma abordagem participativa, buscaram organizar com os agricultores um grupo de
consumo para a venda direta no municpio de Cruz das Almas. As reunies com os agricultores
interessados em participar abordavam todo o processo de organizao dos pedidos, desde o
levantamento dos produtos disponveis e dos seus respectivos preos at a logstica de
entrega para os consumidores em domiclio. Foram realizadas, tambm, oficinas, com a
finalidade de estimular a autogesto e a conscientizao para questes como o uso de
agrotxicos e o beneficiamento dos produtos. Durante o perodo, o Grupo de Consumo do
Recncavo realizou seis entregas, com a participao mdia de doze agricultores. Como
resultados, podem ser apontados: (i) a melhoria da renda dos agricultores, com a valorizao
dos produtos; (ii) a diminuio da dependncia dos atravessadores, com um canal diferenciado
de comercializao; (iii) a troca de conhecimentos com a comunidade, permitindo tambm um
melhor conhecimento da realidade e das demandas dos agricultores; e (iv) aes de formao.
Em relao s aes formativas, vale ressaltar que foram relevantes para estimular nos
agricultores o interesse pelo beneficiamento dos produtos, agregando maior valor (alm de
frutas e legumes, foram includos novos produtos como sorvete de aipim, sal temperado e
doces), e, tambm, para despertar uma conscientizao pela qualidade dos alimentos e o uso
de agrotxicos. Como desafios, destacam-se as dificuldades em relao viabilidade
econmica para custear o transporte nas entregas dos produtos e a centralizao das tarefas
em alguns agricultores. Atualmente o Grupo comercializa os produtos na Feira da Agricultura
Familiar promovida pela UFRB, com o apoio do Ncleo de Agricultura Familiar (NAF), deixando
de realizar temporariamente as entregas em domiclio. A Feira acontece quinzenalmente na
prpria Universidade, o que tem sido importante tambm para a divulgao dos produtos da
agricultura familiar. Conclui-se que o projeto teve uma contribuio no sentido de incentivar
modos alternativos de produo e comercializao, fortalecendo a agricultura familiar e
estimulando novas relaes de consumo.

Palavras-chave: Desenvolvimento rural, agricultura familiar, grupo de consumo

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ESTUDOS DA CULTURA NO BRASIL
Autor(es): RAMON SANTOS ALMEIDA

Resumo: A pesquisa se forma em parceria institucional entre Universidade Federal da Bahia e


Universidade Federal do Recncavo da Bahia, resultando na composio de oito membros,
sendo trs orientadoras (Mariella Pitombo, Professora Adjunta do CECULT; Delmira Souza,
Servidora Tcnica Administrativa da UFBA e especialista em Gesto de Processos
Universitrios e Linda Rubim, Professora da FACOM/UFBA), um instrutor (Leonardo
Nascimento, Professor Adjunto da UNILAB) e quatro bolsistas (Laercio Souza
PIBIC/UFBA/CNPq; Gabriela Bacelar PIBIC/UFBA/FAPESB; Monique Rocha
PIBIC/UFBA/FAPESB e Ramon Almeida PIBIC/UFRB/FAPESB), compondo um grupo de
trabalho (pesquisa) e reunies, para salientar propriedades e notoriedades presentes no
entendimento dos possveis temas que encontraramos nos estudos sobre cultura e sobre o
Encontro de Estudos Multidisciplinares em Cultura. E como resultados diretos desta primeira
fase da pesquisa, destaco: 1). Formao no manejo de softwares de pesquisa, Atlas.ti e
Sphinx; 2). Reviso bibliogrfica sobre estudos da cultura e histrico do ENECULT; 3).
Rodadas de leitura de uma amostra dos artigos que compem a base; 4). Definio do Eixo
Temtico Polticas Culturais e anlise dos artigos circunscritos neste tema; 5). Mapeamento do
perfil dos estudos sobre polticas culturais, obtendo dados acerca de: a) titulao dos autores
com o propsito de obtermos um perfil dos pesquisadores e suas respectivas filiaes
institucionais com o intuito de mapear geograficamente os principais centros de pesquisa do
pas que tem se dedicado ao estudo sobre polticas culturais; b) as principais temticas eleitas
como chaves analticas para abordar o universo das polticas culturais e c) aporte terico a fim
de averiguar sob quais bases disciplinares e terico-metodolgicas os estudos sobre polticas
culturais se sustentam. No conjunto das suas dez edies, o ENECULT rene indicadores que
comprovam a sua crescente consolidao, a ponto de torn-lo um dos mais importantes
eventos cientficos do pas dedicado ao tema da cultura. Onde considerando a centralidade que
a questo cultural vem alcanando na configurao social contempornea (seja em termos
poltico-ideolgicos e tambm econmicos), no campo cientifico a cultura passa a ganhar
notoriedade angariando uma rica produo intelectual e cientfica revelada pela pluralidade de
temas e objetos estudados (construes e representaes indenitrias, produtos e gneros
miditicos, polticas culturais, patrimnio e memria, economia da cultura, entre outros)
inscritos, por sua vez, nos mais diversos campos do conhecimento (antropologia, sociologia,
economia, geografia, administrao, comunicao, arquitetura, entre outros), revelando assim
o quo a cultura transborda fronteiras disciplinares. Entre 2005 e 2014 foram submetidos 3.719
trabalhos, dos quais 2.230 foram selecionados para serem apresentados no evento. Nesse
mesmo perodo mais de 4 mil pessoas participaram oficialmente do evento (nmero medido
pelas inscries) denotando assim um significativo trnsito de pesquisadores e estudantes que
se dedicam questo cultural como objeto de investigao. Para isto, foi realizado, uma
espcie de escrutnio dos mais de dois mil artigos apresentados no evento de modo a
identificar os temas, problemas de pesquisa e filiaes terico-metodolgicas que mobilizam
um contingente significativo de pesquisadores dedicados ao tema da cultura no pas.

Palavras-chave: Estudos sobre cultura, Indicadores culturais, ENECULT

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: O CONCEITO DE DESENVOLVIMENTO
SUSTENTVEL E O CAPITALISMO: ALGUMAS POLMICAS E
CONTROVRSIAS
Autor(es): MAIARA DA COSTA CARDOSO, BRUNA SOUZA COSTA CARVALHO

Resumo: O conceito de desenvolvimento sustentvel (DS) se consolida no ano de 1987 com o


relatrio Nosso Futuro Comum, tambm conhecido como, Relatrio Brundtland sendo definido
como o tipo de desenvolvimento que visa atender as necessidades presentes, sem
comprometer o suprimento das necessidades das geraes futuras. O objetivo deste trabalho
discutir tal conceito, evidenciando a existncia de falhas na elaborao e aplicao do mesmo,
bem como apresentar algumas crticas proposta do DS, sua funo e aplicabilidade. Para
tanto, como processos metodolgicos foram utilizadas a anlise, coleta e a organizao de
dados, a partir da pesquisa bibliogrfica sobre o termo Sustentabilidade. O resultado final foi a
produo de um ensaio crtico sobre o DS, o levantamento de algumas informaes sobre a
coleta de resduos slidos em Feira de Santana - BA e uma tabela com os textos analisados.
Considera-se, ento, que o DS surgiu a partir da necessidade de realizao de prticas
ecolgicas, bem como para reduzir os danos causados pelos efeitos nocivos oriundos do
sistema capitalista, sistema este que usa do conceito para transmitir uma imagem conciliatria,
sem provocar mudanas nas suas aes. Tal configurao suscita dvidas como: At que
ponto a teoria do desenvolvimento sustentvel coerente? A atual elaborao do DS abrange
suficientemente todas as demandas sociais para que se alcance sustentabilidade conciliando
desenvolvimento e equilbrio ambiental? Ao se empreender respostas a tais perguntas conclui-
se que a atual definio de sustentabilidade no compreende reas sociais de importante
abrangncia. Ou seja, pode o desenvolvimento sustentvel ser entendido como uma ideologia
e, como tal, torna-se cada vez mais importante para a reproduo sociometablica do capital,
sendo mais uma ferramenta de manipulao que disfara a face destrutiva do capitalismo sob
a iluso de um consumo que no causa ou que minimiza os danos sociais e ambientais ao
mesmo tempo em que estimula regies terceiro-mundistas a buscarem um nvel de
desenvolvimento que nunca alcanaro por serem apenas locais de explorao; tais
caractersticas expem a insustentabilidade de se manter um desenvolvimento sustentvel na
atual sociedade e provoca a certeza de que apenas a mobilizao social pode provocar a
efetivao do desenvolvimento sustentvel.

Palavras-chave: Desenvolvimento Sustentvel, Sustentabilidade, Capitalismo

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: OS AROMAS NA LITERATURA BRASILEIRA: O
ROMANTISMO E O REALISMO
Autor(es): MARCO ANTONIO VIEIRA DE OLIVEIRA PARANHOS, SILVIO CESAR OLIVEIRA
BENEVIDES

Resumo: Este plano de trabalho pretendeu dar continuidade a uma pesquisa scio-histrica
realizada em 2015 sobre as associaes simblicas referentes aos cheiros no Brasil, atravs
de publicaes peridicas (jornais, revistas, dirios oficiais, almanaques, entre outros)
disponibilizadas no acervo online da Biblioteca Nacional analisando o desenvolvimento da
produo, do comrcio e do consumo de perfumes e demais artigos de perfumaria nos Estados
do Rio de Janeiro e da Bahia. Agora, o atual plano procurou compreender os aromas presentes
nas obras literrias brasileiras do final do sculo XIX e comeo do sculo XX, com obras
selecionadas para anlise sociolgica fazendo parte de trs grandes perodos da literatura
brasileira: O Romantismo, com obras indianistas, urbanas e regionalistas, o Realismo e o
Naturalismo, possibilitando assim uma variedade em estilos literrios distintos, tendendo a
diferentes abordagens sobre o imaginrio social referente aos cheiros no Brasil. A pesquisa
concentrou-se na coleta de dados sobre os aromas em 23 obras da literatura brasileira,
selecionadas a partir de diversos critrios como destaque nacional destas obras, ambiente
onde se passa as tramas, contexto histrico e perodo literrio correspondente para anlise, de
modo que, fosse possvel compreender os cheiros naturais e artificiais em diversos estilos
distintos. Grande parte dessas obras foram publicadas, originalmente, como folhetins em
grandes jornais do sculo XIX, sendo tambm um dos motivos que direcionou a pesquisa a
averiguar os aromas nesse campo. Constatou-se que tanto nos peridicos, quanto nas obras
literrias, os perfumes fizeram enorme sucesso tanto no Brasil, como no exterior, consagrando
o sculo XIX como o Sculo Aromtico, onde que estar cheiroso (com bom cheiro) era
compreendido como sinnimo de estar limpo. Dessa forma, o trabalho caminhou pela
hiptese que o comrcio secularizado de perfumes no Brasil est ligado a gostos e costumes
advindos da construo de civilidade, estabelecida principalmente com a vinda da Corte
Portuguesa para o Brasil, associado aos valores socioculturais de brancos, negros e indgenas,
e de suas relaes estabelecidas com a higiene e perfumao dos corpos, como elementos de
aceitao e insero social desses indivduos, e com a ocultao dos cheiros tidos como
animalescos. Assim, as associaes simblicas sobre os cheiros (naturais e artificiais),
desenvolvidas no sculo aromtico foram fundamentais para a construo social a respeito dos
aromas/cheiros na contemporaneidade, promovendo, inclusive, o estabelecimento do consumo
secularizado de perfumes no Brasil, com seus mltiplos usos, inseridos em processos
socioculturais estabelecidos nas relaes entre diferentes classes, raas e gneros, associado
ao processo civilizador europeu ao progresso da aromatizao ocidental, caracterizando quais
eram os bons e os maus cheiros, configurando entre eles, o que so socialmente aceitos, at
hoje.

Palavras-chave: Aroma, Literatura Brasileira, Sociologia do Consumo

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


Tipo de atividade: Comunicao Oral
rea: CINCIAS SOCIAIS APLICADAS
COMUNICAO
ATIVIDADE: A ARTE COMO TTICA DE RESISTNCIA DE
COLETIVIDADES ARTSTICAS JUVENIS
Autor(es): ALICE ANCHIETA FURBINO

Resumo: Performance e Resistncia Juvenil Este artigo fruto da pesquisa intitulada A arte
como ttica de resistncia de coletividades artsticas juvenis vinculada ao projeto de pesquisa
Juventude e territrios perifricos, e, tem como principal objetivo analisar a produo
audiovisual do grupo Iskalif - formado por cerca de 10 integrantes com idade entre 15 e 18
anos, estudantes secundaristas da escola estadual Rmulo Galvo, do municpio de So Flix,
com o intuito de identificar o potencial de resistncia de narrativas juvenis. Para esta anlise
sero acionadas 3 produes audiovisuais do Grupo Iskalif.Segundo Helena Abrahmo (2005)
h quatro concepes do conceito de juventude: 1) A juventude como etapa preparatria que
se fundamenta como transio entre a infncia e a vida adulta; 2) A juventude enquanto
problema social se fundamenta na associao do jovem como um problema, o relacionando a
grupos de risco ou a ideia de transgresso; 3) A juventude como ator de desenvolvimento, a
partir da qual os problemas de desenvolvimento da comunidade podem ser solucionados com
o acionamento do capital humano juvenil disponvel e 4) A juventude como sujeito de direitos
os considera como sujeitos portadores de direitos em processo de desenvolvimento pessoal e
social, suas necessidades so vistas como diversificadas e busca superar uma viso
estigmatizada da juventude, nas suas incompletudes e desvios. Esse artigo pretende
compreender como essas concepes so acionadas para caracterizar as juventudes
brasileiras, ao tempo em que, reafirma o conceito de juventude como construo social
afastada de definies etrias e biolgicas.O processo de formao do grupo enquanto
afirmao social e ao micropoltica analisado enquanto uma performance
metacomunicativa, utilizando os conceitos de drama social e drama esttico, necessrios para
a compreenso da performance a partir de dualidades como oculto e visvel, atual e virtual,
cena e eficcia. Alm disso, a criao de tticas para desviar os efeitos de narrativas
hegemnicas sobre a juventude so performances que fornecem um local para a resistncia
social e cultural fora da atividade cultural regular fornecendo um contexto propcio para a
subverso da ordem estabelecida.A partir dos conceitos de juventude busca-se refletir sobre o
potencial de resistncia das narrativas do sujeito, enquanto performer, que se alimenta das
aes consequentes da vida social como matria prima para a produo do drama esttico, e,
enquanto sujeito social que usa tcnicas da performance para dar suporte s atividades do
drama social, que, por sua vez contribuem para a tcnica da performance.

Palavras-chave: juventude, resistencia, Performance

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: A INFLUNCIA DA CRTICA ESPECIALIZADA NO
CIRCUITO UNDERGROUND
Autor(es): KARLA SANTANA TEIXEIRA

Resumo: A proposta deste trabalho analisar a forma como a mdia especializada afeta a
visibilidade e a aceitao do trabalho de uma banda, os caminhos traados e a forma como a
crtica exposta na mdia. Aqui analisaremos os caminhos traados pela crtica especializada
em relao a banda soteropolitana Cascadura, durante o intervalo de lanamento dos seus
dois ltimos lbuns Bogary (2006) e Aleluia (2012) e a repercusso posterior dos mesmos. O
projeto prope entender os processos de disputas valorativas que ocorrem no campo da
msica popular massiva atravs do Rock e de que forma a crtica especializada contribui na
formao e posicionamento das bandas e na formao de valores dos ouvintes. Tomando
como base autores como Walter Benjamin e Jess Martn-Barbero, podemos analisar a cultura
de massa e a forma como a mesma afeta ou dialoga com o cenrio underground, tornando
assim um possvel entendimento sobre as formas que a mdia trata os trabalhos dos artistas
fora do circuito convencional. Para obteno dos resultados aqui mostrados foi necessrio
compreender que tipo de papel a mdia exerce sobre a visibilidade e o trabalho da Banda
Cascadura, foi necessrio a anlise de matrias e resenhas, sobre o trabalho da banda. Os
dados aqui mostrados foram colhidos no perodo de pesquisa ente agosto de 2015 a junho de
2016. Os blogs esto divididos entre msica, pginas virtuais de jornais de grande circulao
no estado da Bahia e a verso impressa dos mesmos. Os contedos analisados foram
recolhidos em 14 sites e 1 jornal impresso, sendo 17 postagens e matrias em contedo virtual
e 2 matrias em jornal impresso. Das edies impressas foram utilizadas duas matrias
publicadas no Jornal A Tarde, uma em 17 de fevereiro de 2009 e a segunda em 1 de
dezembro de 2015. Analisando o material coletado foi possvel perceber que o contedo
presente na maior parte dos blogs independentes feito por fs da banda, mas que tambm
possuem entendimento do meio musical, por serem msicos ou jornalistas especializados.
Outra parte do contedo produzida por jornais de grande circulao. O discurso em ambos os
veculos muito parecido, contando a trajetria da banda, ressaltando o longo tempo que ficou
na ativa, mesmo estando fora de grandes gravadoras, a evoluo, para melhor, primeiramente
com o lbum Bogary e depois com o lbum duplo Aleluia. Analisando os 14 sites e 2 matrias
de 1 jornal impresso, percebe-se que o trabalho da crtica ajuda a impulsionar o trabalho da
banda dando-lhe maior visibilidade, funcionando como legitimador e algumas vezes
direcionando o olhar do leitor e ouvinte para aspectos que podem passar despercebidos ao
ouvinte mediano, sejam aspectos positivos ou negativos, contribuindo para uma nova forma de
experincia, por parte do leitor/ouvinte, com relao a banda/lbum do qual escrevem os
crticos.

Palavras-chave: crtica musical, underground, rock

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: A REVOLUO FEDERALISTA E A IMPRENSA NO
RIO GRANDE DO SUL
Autor(es): GIOVANNA RAMOS DOS SANTOS

Resumo: Como se encontrava o cenrio da imprensa brasileira durante a Revoluo


Federalista no Rio Grande do Sul? Esta questo instiga esta pesquisa, que procura promover
uma reflexo sobre como o mbito nacional da imprensa se tornou um campo propcio para
que os vrios desdobramentos da Revoluo Federalista repercutissem sobre a imprensa rio-
grandense do fim do sculo XIX de forma que os jornais mudassem alguns de seus
fundamentos e suas linhas editoriais. Esta pesquisa tem como objetivo contextualizar
historicamente e brevemente a imprensa do Brasil de modo geral. Logo aps, ir concentrar-se
nos desdobramentos da Revoluo Federalista de 1893 como um dos fatores que gerou
mudanas na imprensa do Rio Grande do Sul, observando como ocorreu a transio das
notcias opinativas poltico-partidrias para um jornalismo empresarial dito neutro informativo.
A metodologia da pesquisa foi levantamento bibliogrfico que, segundo Medeiros (2000,p.40),
Em primeiro lugar, cumpre destacar que a pesquisa se constitui num procedimento formal para
a aquisio de conhecimento sobre a realidade. Exige pensamento reflexivo e tratamento
cientfico. No se resume na busca da verdade; aprofunda-se na procura de resposta para
todos os porqus envolvidos pela pesquisa. O livro Mtodos e Tcnicas de Pesquisa em
Comunicao, organizado por Jorge Duarte e Antnio Barros norteou algumas abordagens
desta pesquisa. Para a anlise do contexto histrico do Brasil, foram estudados alguns dos
livros de Histria cultural da imprensa brasileira: Brasil,1800-1900 de Marialva Barbosa e
Histria da imprensa no Brasil de Nelson Werneck Sodr nortearam o trabalho. Enquanto
artigos e livros sobre o Rio Grande do Sul tambm foram pesquisados para o recorte da
pesquisa. Na primeira parte da pesquisa, o contexto histrico da Imprensa Brasileira
apresentado, tendo a forma como o comeo da imprensa se comportava na poca. Na
segunda, especificada a imprensa do Rio Grande do Sul e so expostas algumas das
mudanas que a imprensa teve aps a Revoluo Federalista, usando o jornal Correio do Povo
como um exemplo de peridico que tinha uma linha editorial diferente de boa parte dos jornais
partidrios daquela poca. E na terceira e ltima parte so descritas as consideraes finais
sobre o tema estudado e resultados encontrados durante as leituras.

Palavras-chave: Histria da Imprensa, Jornais Impressos, Rio Grande do Sul

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ATIVIDADE: MEDIAES DA MSICA NO SOUNDCLOUD E NO
MIXCLOUD
Autor(es): RMULO VIEIRA,TATIANA RODRIGUES LIMA

Resumo: O artigo se prope a comparar duas plataformas de publicao de udios disponveis


na internet, SoundCloud e Mixcloud, e analis-las a partir das reflexes sobre as mediaes
comunicativas da cultura, por ser um vis terico que leva em conta a complexidade das
relaes culturais contemporneas. Trata-se de uma abordagem preliminar, ancorada em
prospeces e pesquisas de campo que subsidiaro reflexes futuras mais verticalizadas. Para
tratar das mediaes musicais no SoundCloud e no Mixcloud, optou-se por fazer uma
descrio detalhada dos servios oferecidos, considerando as duas plataformas em separado e
utilizando os mesmos critrios de observao para ambas. Tambm foram consultados textos
disponveis em blogs e sites jornalsticos e especializados em msica e tecnologia e foi
realizada uma entrevista por e-mail com um DJ do coletivo Na tora baile System. O percurso
descritivo inclui algumas inferncias preliminares acerca das mediaes e controvrsias
encontradas. Parte da hiptese de que as plataformas estudadas no so meros intermedirios
das aes de msicos e ouvintes, mas tambm pontos de convergncia de redes de sentido e
de instabilidades, que ocorrem a partir das mediaes protagonizadas por usurios, por
recursos de interao e de automatizao disponibilizados, por polticas adotadas pelos sites,
entre outros aspectos que envolvem actantes humanos e no-humanos. A teoria ator-rede
fornece um aporte para as reflexes em torno das mediaes do SoundCloud e do Mixcloud,
de forma que so mobilizadas duas cartografias: o mapa noturno das mediaes comunicativas
da cultura e a cartografia das controvrsias. O mapa das mediaes estabelece relaes entre
as Matrizes Culturais, neste caso a msica; os Formatos Industriais das prprias plataformas
e tambm das faixas, lbuns, podcasts e outros udios encontrados nas plataformas ; as
Lgicas de Produo, que aqui abrangem tanto as polticas e recursos das plataformas quanto
as aes produtivas dos usurios que nelas disponibilizam msica; as Competncias da
Recepo, cujas mediaes repercutem significativamente e de maneira sincrnica nas lgicas
de produo contemporneas e na produo de sentido dos bens culturais. Nas consideraes
finais, apresenta-se um comparativo entre as duas plataformas, que retoma tanto as
regularidades, quanto disperses; tanto aspectos que levam os usurios de redes digitais a
adotarem os servios quanto as controvrsias, instabilidades e tenses geradas entre as
lgicas de produo das plataformas e as potencialidades e expectativas das instncias da
produo e da recepo de udios no que tange s mediaes da msica.

Palavras-chave: Msica, Mediaes, Ator-Rede

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ATIVIDADE: RECEPO E INTERPRETAES DO
JORNALISMO DE MODA EM FEIRA DE SANTANA-BA
Autor(es): FERNANDA BARBOSA SANTOS, RENATA PITOMBO CIDREIRA

Resumo: O presente texto resultado parcial da pesquisa em andamento intitulada Recepo


e interpretaes do jornalismo de moda em Feira de Santana-BA, a partir de anlises dos blogs
de moda: Jeitosa Moda, Blog de Moda Boulevard e fia! O objetivo principal observar as
concepes de cultura e identidade local nas postagens das blogueiras. O blog que uma
pgina pessoal, utilizada, como dirio online, alcana um pblico amplo e diversificado
compartilhando informaes ligadas moda. E ao nos debruarmos sobre os blogs, durante os
meses de fevereiro maio, iremos verificar como as concepes de cultura e identidade
comparecem nos blogs e qual a relao que se estabelece entre a moda, a cultura e a
identidade, a partir da noo de identidade cultural defendida por Cuche (2002) e da anlise
dos blogs de moda como grande vitrines evidenciada por Cidreira (2014) procuramos perceber
se h traos culturais locais para firmar ou manter uma distino cultural e autntica, se neste
sentido a identidade aparece como resultado desta cultura nos blogs pesquisados. Atravs do
nosso olhar podemos perceber ateno dada aos eventos realizados na cidade e o partilhar
deles nos blogs como, por exemplo, os casos do Mis e Master Feira 2016 e da Micareta de
Feira 2016, uma festa anual, carnavalesca e de tradio da cidade. Demonstrando nesses
tipos de postagens, que so comuns nos blogs, que tais blogueiras no deixam de lado o que
acontece na cidade, percebemos, em contrapartida, que h uma supervalorizao na exibio
de fotos desses eventos sem se preocupar com o que relevante para seus leitores, quais
benefcios e aspectos positivos esse tipo de compartilhar revela e sem questionar qual a
interao do indivduo com a cultura local. Compreendemos que a moda visual, que as fotos
so fundamentais para a comunicao da moda, e que cada blogueira compartilha aquilo que
reflete como seu gosto e identidade pessoal, ou seja, a maioria das postagens nos dirios
online , portanto, de assuntos de interesse pessoal. Buscamos visualizar se a proposta
dessas postagens pretende, de algum modo, apresentar a identidade cultural da regio,
deduzindo que a identidade cultural vai se estabelecendo na relao com os grupos, por
mecanismos como esta plataforma e assim revelando sua prpria natureza. Percebemos
ento, a ausncia desta perspectiva nos blogs pesquisados, e conclumos que no h traos
que apontem claramente a identidade e a cultura local. Nesse sentido, entendemos que os
posts de moda podem sim cumprir este papel, firmando que a moda pode nos descrever, assim
como a identidade e a cultura na qual estamos inseridos, apesar de no encontrarmos de
modo evidente esta correlao nos posts pesquisados. Ainda que apresentem aspectos da
cultura local, no reiteram como esses mesmos elementos se revelam na aparncia e
arriscamos dizer que isso talvez se deva ao fato de que h uma tendncia excessiva em
apresentar aspectos efmeros da identidade (destacados nos posts de tendncias),
evidenciados em mais de 50% das postagens, conforme detectado em pelo menos um dos
blogs analisados.

Palavras-chave: Comunicao;,cultura;,moda

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Tipo de atividade: Comunicao Oral
rea: CINCIAS SOCIAIS APLICADAS - SERVIO
SOCIAL
ATIVIDADE: DA MUNICIPALIZAO DA DISCUSSO AO
FAZER PROFISSIONAL NAS CIDADES DE CACHOEIRA, SANTO
AMARO, GOVERNADOR MANGABEIRA, MARAGOGIPE,
SALVADOR.
Autor(es): CRISNANDA QUEIROZ

Resumo: A presente analise deste Plano de Trabalho teve como objetivo perceber, avaliar as
extenses que propiciam a materializao do Projeto tico Politico do Servio Social
perpassando a pratica destes assistentes sociais na Educao e suas nuances diante do
projeto societrio neoliberal que em voga vai na contra mo com os princpios do PEP (Projeto
tico Politico), no qual propositivo com a efetivao da cidadania , democratizao e
universalidade dos direitos sociais. Tendo em vista que a sistematizao do exerccio
profissional restringida no arcabouo bibliogrfico do Servio Social, o presente artigo almeja
desenhar os dilemas e limites para atuao da assistente social na Educao no Municpio de
Cachoeira Bahia e Salvador - Bahia. Neste sentido, o nosso Plano de Trabalho perpassa os
vieses sobre a materializao o Projeto tico Poltico do Servio Social na Educao do
Recncavo Baiano. Posto os enfrentamento e os resultados da luta pela insero do Servio
Social na Educao, em todo o territrio nacional e em particular no Recncavo Baiano, e
regio metropolitana o GTSSEDU props-se adentrar como o fazer profissional das assistentes
sociais que ocupara os espaos scio ocupacionais na rede educacional dos municpios do
Recncavo. Partindo de uma apreenso madura do que seja autonomia relativa, estudou-se a
possibilidade de materializao do projeto tico-poltico da profisso na prtica e a relao que
existe entre esta proposta com a dimenso tcnico-operativa da profisso. Dessa anlise
conclui-se que o Servio Social finca no seu projeto tico politico a construo de uma nova
forma de sociabilidade pautados na equidade, igualdade, respeito s diversidades, um
posicionamento politico que se contraponha ao projeto societrio do neoliberalismo e, por
conseguinte o capitalismo. Prope-se partir de uma realidade concreta a fim de fazer as
mediaes necessrias para alcanar as particularidades e limites desta rea de atuao das
profissionais do Servio Social inseridas na Educao vale ressaltar que a educao uma
rea de pouca abrangncia na Bahia e consequentemente existe poucas bibliografias sofre o
tema na Bahia e especificamente no Recncavo da Bahia. Contudo a fim de contribuir para a
pesquisa e modificar a realidade supracitada o Grupo de Trabalho de Servio Social na
Educao vem realizando um rduo CONTINUO trabalho com intuito de tornar a educao
como uma Politica social de fato, para isso o GTSSEDU tem produzido muitas pesquisas na
area sempre trazendo uma devolutiva por meios de seminrios, audincias, parcerias com o
poder publico, extenso para a comunidade. A partir de 2010 o GRUPO DE TRABALHO
SERVIO SOCIAL NA EDUCAO (GTSSEDU) realizou em SALVADOR, CACHOEIRA e
vrios Municpios circunvizinhos, vrios seminrios , audincias publicas, e o Encontro
Nacional ENSSEDU , abordando como eixo profissional a insero do Servio Social na
Educao com um dos principais intuitos de fomentar e adensar o debate sobre a
materializao do projeto tico poltico nas Polticas Educacionais.

Palavras-chave: Projeto Etico Politico Profissional, Servio Social, Educao

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: O PAPEL DO BACHAREL EM SERVIO SOCIAL
NA PERMANNCIA DOS ALUNOS DO CAHL
Autor(es): FERNANDA BASTOS DOS SANTOS, LYS MARIA VINHAES DANTAS

Resumo: O Brasil vivencia, desde 2007, novos rumos do ensino superior pblico, em que so
notados avanos significativos, mas tambm desafios a serem superados. Este cenrio fruto
das iniciativas do governo federal que promovem oportunidades de ingresso nas instituies
pblicas, visando expanso e democratizao desta modalidade de ensino. Como exemplo
temos o Programa de Apoio a Planos de Reestruturao e Expanso das Universidades
Federais (REUNI) e o Programa Nacional de Assistncia Estudantil (PNAES), que viabilizam o
acesso de alunos em vulnerabilidade socioeconmica e com distanciamento dos modos de
fazer/pensar da academia, tendendo permanncia de alunos oriundos de escolas pblicas e
de famlias financeiramente menos favorecidas nas universidades. Neste contexto, a UFRB,
desde a sua criao, conta com a Pr-Reitoria de Polticas Afirmativas e Assuntos Estudantis
(PROPAAE) como responsvel pela implementao do PNAES. Este trabalho investiga as
contribuies do assistente social para permanncia e afiliao dos alunos dos bacharelados,
tecnolgicos e licenciaturas do Centro de Artes Humanidades e Letras (CAHL/UFRB).
Inicialmente foi realizado levantamento de dados a partir de sites e documentos institucionais,
como tambm anlise das legislaes. Posteriormente, em julho de 2016, foram entrevistados
dois bacharis em Servio Social em atividade no CAHL, sendo um servidor tcnico
administrativo (funo de assistente social da PROPAAE) e um docente (coordenador de
colegiado). Aps contato inicial no qual houve apresentao do projeto e levantamento sobre a
organizao e rotina institucional, por demanda dos entrevistados, foi enviado, via e-mail, um
roteiro de perguntas diferentes a cada sujeito. Durante a anlise das atribuies do assistente
social previstas no Edital n 01/2014 do concurso para seleo de servidores tcnicos
administrativos da UFRB, observou-se o designo de 12 atividades para o servidor-assistente
social, que resumidamente so: administrar politicas pblicas; prestar servios sociais
orientando indivduos, famlias, comunidade e instituies; manejar tarefas administrativas,
recursos financeiros e assessorar ensino, pesquisa e extenso. Alm desses encargos,
enquanto bacharis em Servio Social, os profissionais devem seguir o Cdigo de tica
Profissional e as competncias descritas na Lei n 8.662/93, que regulamenta a profisso. Visto
que o CAHL conta com um nico tcnico assistente social para atender toda classe estudantil,
foi constatado que sua atuao acaba centrada na anlise das condicionalidades dos
programas e benefcios, no sendo possvel o cumprimento pleno das atividades. Foi
percebida a existncia de burocracias que prejudicam a execuo de determinadas aes,
sobretudo pelo profissional ser visto como executor de tarefas rotineiras, dificultando o
planejamento estratgico voltado para a formulao de projetos mais locais, que visem
assistncia ao aluno. Tambm no ocorre comunicao articulada institucionalmente entre os
colegiados dos cursos e a PROPAAE, o que potencializaria a promoo da afiliao e
permanncia dos estudantes do Centro. H ainda a insuficincia de estrutura fsica,
contribuindo para fragilizao do trabalho. Nesse sentido o papel do bacharel em servio social
para a permanncia est vinculado identificao das particularidades e vulnerabilidade do
alunado, garantindo o acesso a informaes, servios e aos direitos via efetivao de polticas
pblicas, ainda que no seja plenamente realizado.

Palavras-chave: Afiliao, Assistncia Estudantil, Ensino Superior

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: O PERFIL DOS TRABALHADORES DO SUAS NA
BAHIA
Autor(es): GREICE DA SILVA TOPZIO, ALBANY MENDONA SILVA, HELENI VILA

Resumo: A assistncia social esteve um bom tempo ligado diretamente as polticas


enviesadas, sendo arregrada de um posicionamento assistencialista e personalista, mas com o
passar dos anos, ocorreu uma reforma e as mudanas da rea assistencial, extinguindo o
assistencialismo, e classificada como poltica de direito de acordo com a implantao da
Seguridade Social nos marcos da constituio federal de 1988. Considerando os avanos na
poltica de assistncia, o referido estudo tem a finalidade de explanar e retratar as tendncias
de acordo com trabalhadores que atuam no Sistema nico de Assistncia Social- SUAS, com o
proposito de destacar as condies de trabalho, as formas de vnculos empregatcios e as suas
atribuies. Este se baseia em questionrios que foram aplicados com os profissionais que
tiveram participao na primeira etapa do CAPACITASUAS- BAHIA. Dentre os principais
resultados alcanados destacam: - Apropriao do referencial terico da assistncia, ou seja,
fez-se necessrio estudar os pontos positivos e negativos, visando compreender os avanos
destes desde o princpio at os dias atuais sobre a histria da poltica de assistncia,
desmitificando assim a poltica do assistencialismo e trazendo os servios socioassitencias,
porm no podendo esquecer que essa rea sofre bastante com a precarizao tanto do
individuo quando do local de trabalho, por conta da contradio mutua da efetivao dos
direitos, assim interferindo diretamente na universalizao dos servios, e consequentemente
proporcionando um sistema de focalizao, desta forma, distanciando-se da estruturao de
uma poltica, para aes pontuais. Esse conhecimento fundamental para estabelecer as
articulaes com o formulrio utilizado e em processo de tabulao e categorizao. Diante
das consideraes, pode-se afirmar que o estudo possibilitou a construo do perfil dos
trabalhadores dos SUAS, pois a tabulao mostrou a real situao desses trabalhadores,
aonde grande parte deles tem contrato empregatcio, sofrendo assim uma fragilizao e
precarizao no mbito de trabalho, tem profissionais que no so da rea e mesmo assim
esto trabalhando nela, assim no sabendo as politicas a fundo, eles sabem o superficial, e
no buscam ir alm e nem se qualificar quanto politicas trabalhadas, de acordo com a
tabulao, em relao Constituio de 1988, 52,08% dos trabalhadores sabem o suficiente,
6,25% dominam bastante e 27,08% sabem moderadamente a lei, em relao a Lei Orgnica de
Assistncia Social LOAS 2003, 55,10% sabem o suficiente, 20,41% dominam bastante e
18,37% sabem moderadamente, na PNAS 2004, 56,25% sabem o suficiente, 14,58% dominam
bastante e 18,75% sabem moderadamente, Norma Operacional Bsica de Recursos Humanos
- NOB/SUAS 2005, 51,02% sabem o suficiente, 12,24% dominam bastante e 24,49% sabem
moderadamente, na Norma Operacional Bsica de Recursos Humanos - NOB/RH/SUAS (2006;
2012), 53,06% sabem o suficiente, 6,122% dominam bastante e 26,53% sabem
moderadamente, essas so leis essncias e que regem a rea da assistncia. Por tanto, os
principais dilemas identificados pelos trabalhadores esto submetidos precarizao das
relaes e condies de trabalhos, pela rotatividade, fragilizao da forma de contratao, que
um fator que dificulta e afeta diretamente a continuidade do trabalho, os seus direitos
trabalhistas so negados e a fragilizao do contrato trabalhista.

Palavras-chave: Assistncia, Bahia, Trabalho

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


Tipo de atividade: Comunicao Oral
rea: EDUCAO
ATIVIDADE: A EXPERINCIA DE UM ALUNO COM
DEFICINCIA
Autor(es): JOSLIA RIBEIRO DE LIMA, MARCIA VALRIA COZZANI

Resumo: A Educao Fsica assim como outros componentes do currculo da Educao


Bsica deve favorecer o processo de incluso de pessoas com deficincia. As oportunidades
de vivenciar os conhecimentos acerca dos contedos podem contribuir para o desenvolvimento
perceptivo , motor, cognitivo da criana ou adolescente com deficincia visual (DV) alm de
favorecer sua interao social e afetiva. Assim, o presente estudo teve por objetivo geral
analisar como a Educao Fsica enquanto experincia formativa contribui para a
de/construo de prticas pedaggicas inclusivas e especfico Identificar quais so as
estratgias de ensino e recursos pedaggicos adotados para incluir alunos com deficincia
visual nas aulas de Educao Fsica escolar a partir da literatura especializada na rea e das
experincias de ensino no Projeto de Extenso Educao Fsica Adaptada da UFRB. Para
tanto foi utilizada como abordagem metodolgica a pesquisa de cunho qualitativo tendo o
estudo de caso de um participante do projeto de extenso Educao Fsica Adaptada da
UFRB com DV congnita. Os instrumentos da pesquisa foram a anlise de registros
fotogrficos da participao do aluno nas aulas, as estratgias de ensino utilizadas para
impulsionar a aprendizagem, com a seleo de 12 imagens com o aluno em contexto de aula
do contedos: jogos e brincadeiras, basquete, lutas e atletismo. Com a realizao deste estudo
foi possvel compreender as diferentes possibilidades de ensino para um aluno com deficincia
visual, reforar a importncia do professor no processo de desconstruo das prticas
pedaggicas e de recursos pedaggicos para a incluso de alunos com deficincia nas aulas
de Educao Fsica. Identificar a importncia de diversificar os recursos pedaggicos utilizados
durante as aulas, bem como sua eficcia em possibilitar a incluso do estudante nas aulas de
Educao Fsica. Ainda foi possvel compreender as diferentes possibilidades de ensino para
um aluno com deficincia visual e reforar a importncia do professor no processo de
desconstruo das prticas pedaggicas normativas na escola. Dessa forma espera-se que a
pesquisa contribua para a discusso e reflexo de professores para que a utilizao de prticas
pedaggicas adaptadas s necessidades de alunos com deficincia seja recorrente nas aulas
de Educao Fsica impulsionando e legitimando o processo de incluso de alunos com
deficincia no ambiente escolar.

Palavras-chave: Educao Fsica Adaptada, Deficincia Visual, Prticas Pedaggicas

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: A MATRIZ CURRICULAR E A RELAO ENTRE
ENSINO E PESQUISA: A CONCEPO DE DOCNCIA
PRESENTE EM UMA LICENCIATURA DA UNIVERSIDADE
FEDERAL DO RECNCAVO DA BAHIA.
Autor(es): MARIA APARECIDA EVANGELISTA DOS SANTOS, CARLA CAROLINA COSTA
DA NOVA

Resumo: Esta comunicao se refere a uma investigao que se voltou para a relao entre
ensino e pesquisa e o tipo de docncia a ser formada a partir da observao e anlise da
matriz curricular do curso de Licenciatura em Letras do Centro de Formao de Professores da
Universidade Federal do Recncavo da Bahia. A orientao de pesquisa como princpio
educativo, regulou o olhar do pesquisador diante da aproximao ou distanciamento dessa
construo curricular e buscou os indcios da adoo ou no dos princpios de flexibilidade,
contextualizao e interdisciplinaridade, recomendados para a construo curricular de uma
licenciatura contempornea que promove uma ressignificao da docncia. Sendo documental,
priorizou observar o projeto poltico pedaggico da referida licenciatura e a sua matriz
curricular. Observou o lugar e a intensidade dos eixos em torno do ensino e da pesquisa na
referida matriz curricular, a partir das possibilidades ou dificuldades de conexes entre os
vrios componentes curriculares entre si e a coerncia com o projeto poltico-pedaggico do
curso. Alm disso, buscou analisar a possibilidade de dilogo dessa matriz curricular com o
contexto no qual est inserido o CFP por meio das ementas de ensino. As principais
concluses que a matriz curricular se baseia na generalizao, tem uma forte barreira
disciplinar e uma permanncia da ideia de momentos distintos, fragmentados e hierarquizados
do ensino e da pesquisa. Por ser uma matriz de licenciatura, a sua construo objetiva uma
concepo de docncia e neste caso, a predominncia da formao bacharelesca em
contraposio formao de licenciatura, condiciona a formao de uma docncia distanciada
da formulao de professor pesquisador, com fortes indcios de dicotomizao do ensino e da
pesquisa, com dificuldades de ampliao da atuao do docente e da criao de uma nova
docncia que se oriente pelo contexto, que seja flexvel por meio da interdisciplinaridade entre
os componentes curriculares, favorecendo assim, a permanncia de uma formao que prioriza
a docncia consumidora do conhecimento. Essa constatao traz a crtica a partir da reflexo
da importncia e da repercusso da interveno do ensino universitrio no recncavo. Com um
pouco mais de dez anos de existncia, a universidade precisa se nutrir de concepes de
construo curricular de licenciaturas que buscam uma docncia contextualizada no
recncavo, pois possui peculiaridades que no se comparam com contextos urbanos. A
formao docente deve estar pautada na ideia de uma formao que dialogue com as
demandas locais, para que esta no permanea diluda e subalterna ao contexto geral. A
concluso provisria que a investigao sugeriu a necessidade de uma reformulao
curricular que amplie os critrios para a construo de sua matriz curricular. Essa ampliao
no pode esperar apenas pelo currculo praticado por meio da iniciativa individual de cada
professor. necessrio que conste como recomendao em seu projeto poltico pedaggico e
expresse em suas ementas de componentes curriculares. Deste modo, as matrizes curriculares
podem estar em sintonia com a misso da UFRB que diz respeito sua misso singular de
atuao no Recncavo da Bahia.

Palavras-chave: matriz curricular, ensino com pesquisa, licenciatura

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: AULA DE CAMPO EM ESPAOS NO FORMAIS:
DISCUTINDO POSSIBILIDADES PARA A FORMAO INICIAL
DE PROFESSORES DE QUMICA.
Autor(es): EDJAN MENEZES SILVA SANTOS,VALMIR CARLOS DOS SANTOS SILVA,
MAIQUE BARRETO OLIVEIRA, YUJI NASCIMENTO WATANABE

Resumo: O educador como agente de transformao social e mediador do conhecimento deve


ter uma aptido para a leitura de mundo percebendo as necessidades da sociedade a sua
volta. Pensando nesta interao entre futuros docentes e sociedade, os discentes dos cursos
de Licenciatura em Qumica e Pedagogia do Centro de Formao de Professores (CFP),
Campus - Amargosa, da Universidade Federal do Recncavo da Bahia (UFRB), participantes
da disciplina Educao Popular foram levados no dia 14 de dezembro de 2015 para a
comunidade de Tamandu, distrito na zona rural de Amargosa-BA, com o intuito de ministrar
oficinas voltadas ao ensino em espaos no formais. A ao aconteceu em parceria com a
Associao do Agricultores Familiares de Tamandu, que se constitui nesta regio rural como
um centro de resistncia cultural, fazendo um trabalho de resgate das tradies do Recncavo
da Bahia. Com o intuito de estreitar as relaes entre a UFRB e a sociedade, foram planejadas
uma srie de oficinas as quais tinham como pblico alvo os moradores de Tamandu.
Considerando que o ensino da Qumica (como o das outras Cincias) deve estar centrado na
inter-relao de dois componentes bsicos: o conhecimento especfico e o contexto social, os
discentes de Qumica ministraram a oficina Cincia Mgica que utiliza uma abordagem ldica,
para explicitar os conceitos qumicos por meio de experincias. Em geral os indivduos da
localidade no tiveram acesso escola, no tendo nenhum conhecimento formal de qumica,
dessa forma o objetivo da oficina foi a construo da relao de um processo dialtico entre a
sociedade e os alunos de Qumica participantes. A partir disso percebemos que educao no
formal propicia que os indivduos desenvolvam metodologias de ensino de forma consonante
com a sociedade, pois, durante a apresentao foi observado o interesse por parte dos
presentes, principalmente dos idosos, resultando em questionamentos sobre os fenmenos
observados e sobre sua reproduo e quais as ligaes com o cotidiano deles, necessitando
de uma abordagem propcia. Assim, deve-se considerar que esta interatividade est
relacionada com o prprio espao, pois a espontaneidade observada nos questionamentos se
d justamente pelo pblico no se sentir segregado naquele ambiente. Explicar conceitos
qumicos utilizados no cotidiano deles em trabalhos executados na cozinha, como a reao de
fermentao ou formao micelar, tornou a atividade extremamente enriquecedora sob a
perspectiva de formao docente, pois, dessa forma possvel mostrar que a cincia pode ser
feita de forma ldica, divertida, informal e em qualquer ambiente, o qual facilita a compreenso,
tornando a cincia e a tecnologia mais prximas da realidade das pessoas. A partir das
experincias vividas nesse encontro, foi possvel observar que a presena de espaos no
formais para a formao de professores essencial, pois ela propicia uma maior interao
entre o futuro docente e sociedade, facilitando compreenses de conceitos cientficos, alm de
popularizar a cincia. Assim, entendemos que a finalidade dos espaos no formais abrir as
portas do conhecimento sobre o mundo que circunda os sujeitos e fortalecer suas relaes
sociais.

Palavras-chave: Formao de Professores, Espaos No Formais, Relato de Experincia

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ENSINO DE QUMICA PARA ALUNOS COM
NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS (N.E.E.):
Autor(es): IANA RODRIGUES DOS SANTOS, RAILANE SILVA, HLICA RAMOS DOS
SANTOS, DANTE FRES, YUJI NASCIMENTO WATANABE, FABIANA RODRIGUES DOS
SANTOS

Resumo: A incluso educacional o processo pelo qual as instituies de ensino se adaptam


para poderem incluir em seus ambientes pessoas com deficincias. Os Parmetros
Curriculares Nacionais Brasileiros indicam que o grande desafio para a implantao de uma
educao inclusiva a conjuntura em que os docentes convivem, pois precisam ser
capacitados de forma efetiva para adequarem suas prticas educacionais a uma realidade
caracterizada pela diversidade. Isso significa que os professores devem estar preparados para
planejar e conduzir atividades que atendam as especificidades educacionais dos alunos com e
sem deficincia. Atualmente tm-se discutido sobre o ensino da Qumica para alunos com
Necessidades Educacionais Especiais (N.E.E.), pois h grande dificuldade em ministrar os
assuntos em questo, devido a sua complexidade e abstrao. Um fato fundamental a ser
questionado dentro do contexto do ensino de Qumica refere-se implantao de avaliaes
da aprendizagem direcionadas a esse pblico e ao uso de materiais didticos adaptados para
esses alunos e que tambm contemple os outros indivduos da sala. Dentro desse contexto, foi
realizada uma pesquisa na qual objetivou-se verificar como os alunos com N.E.E. so
avaliados na disciplina de Qumica e se os professores da sala comum utilizam materiais
didticos diferenciados que facilitem o processo de ensino e aprendizagem. A pesquisa foi
realizada em um Colgio Estadual de Santo Antnio de Jesus-BA. Utilizou-se um questionrio
semiestruturado e uma entrevista informal para a coleta de dados. Dos trs professores
participantes, somente um tem formao em Qumica e nenhum deles tm formao na rea
de Educao Especial. Os trs relataram que possuem alunos com N.E.E. na sala regular. Um
deles tem um aluno com baixa viso, o outro possui cinco alunos surdos e, por ltimo, um
professor revelou que tem uma aluna com deficincia intelectual e trs sem diagnstico.
Nenhum professor utiliza materiais didticos diferenciados para esse pblico. Porm, quando
questionados sobre o interesse em utilizar essa ferramenta, todos responderam que tm
interesse em fazer uso destes. Um dos professores revelou que as avaliaes dos seus cinco
alunos surdos a mesma utilizada para o restante da sala, porm feita com a ajuda da
intrprete. O professor que tem a aluna com baixa viso tambm faz o uso da mesma prova
escrita usada para os outros estudantes, porm aumenta a fonte e diminui as questes. Por
ltimo, o professor que tem uma aluna com deficincia intelectual e outros trs sem diagnstico
mdico, contextualiza essas avaliaes de acordo com a necessidade desses. Podemos
concluir com este trabalho que professores que no possuem uma formao numa perspectiva
da Educao Inclusiva tornam falho o processo de ensino e aprendizagem dos estudantes com
N.E.E. Evidentemente, cada estudante apresenta especificidades no ritmo e na forma de
aprender um contedo ou na forma de se expressar e essas caractersticas tornam-se mais
facilmente evidentes quando os profissionais da educao possuem uma formao adequada
para trabalhar com alunos com deficincia.

Palavras-chave: Avaliao, Qumica, Necessidades Educacionais Especiais (N.E.E.)

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ESTRATGIA DE ENSINO PARA ALUNOS COM
NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS
Autor(es): MILENA BARBOSA CONCEIO, THEREZA CRISTINA BASTOS COSTA DE
OLIVEIRA, FABIANA RODRIGUES DOS SANTOS

Resumo: As especificidades dos alunos que apresentam Necessidades Educacionais


Especiais -NEE precisam ser contempladas a partir da utilizao de Estratgias de Ensino e
Aprendizagem adequadas, para que a escola possa oferecer respostas educacionais positivas
correspondendo ao atendimento s necessidades de seus alunos. Nessa perspectiva, justifica-
se o desenvolvimento de pesquisas que busquem observar a prtica docente de professores
que atuem na educao bsica em Sala de Recursos Multifuncionais - SRMs oferecendo o
Atendimento Educacional Especializado AEE. A utilizao de recursos apropriados
primordial, pois o professor com sua proposta pedaggica de ensino tem o papel de mediador
do conhecimento, assim como, pode despertar o interesse dos alunos em realizar as atividades
que favoream o seu desenvolvimento, intensificando a formao de conceitos e melhor
insero em seu meio social o que por sua vez, pode favorecer o desenvolvimento da
autonomia. Os recursos pedaggicos devem tornar o processo de aprendizagem, mais
dinmico e significativo. Sendo assim, uma boa prtica docente aponta para a necessidade de
uma proposta pedaggica pensada para cada aluno, respeitando as singularidades e sendo
necessria a realizao de um trabalho diferenciado. A pesquisa se props conhecer e avaliar
alguns limites e possibilidades que as SRMs podem ofertar para que o processo de
escolarizao da pessoa com NEE possa ser desenvolvido, de modo a garantir um
aprendizado mais eficaz, para esses alunos, alm disso, buscou compreender a importncia da
mediao pedaggica nesse processo de ensino e aprendizagem. Utilizando como
metodologia a pesquisa qualitativa com estudo de caso, teve a perspectiva de discutir a
incluso escolar e social. A pesquisa foi realizada numa instituio de ensino especializado da
cidade de Sapeau-Ba, observando, como os instrumentos didticos foram utilizados pelas
professoras como recurso para mediao no processo educacional e social. Deste modo, para
anlise dos dados foram realizadas entrevistas com as professoras que realizavam o
atendimento com alunos com NEE, e observao da prtica dos mesmo. Os resultados
apontam que as professoras sentem falta de uma formao mais adequada e continuada que
as habilitem para melhor atuao na SRMs. A existncia de algumas lacunas, na formao das
professoras implica em dificuldades para utilizao de estratgias de ensino e aprendizagem
adaptas para atenderem s necessidades especificas dos diferentes estudantes com NEE. A
referida pesquisa permitiu conhecer e avaliar alguns limites e possibilidades que as SRMs
podem ofertar para que o processo de escolarizao da pessoa com NEE possa ser
desenvolvido, de modo a garantir um aprendizado mais eficaz, a utilizao de recursos mais
apropriados, tais como as Pranchas Conceituais, puderam favorecer a compreenso dos
estudantes com NEE, quando utilizada de maneira correspondente com as suas necessidades.

Palavras-chave: Necessidades Educacionais Especiais, Pranchas Conceituais, Atendimento


Educacional Especializado

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: FORMAO DOS PROFESSORES E PARCERIA
COM OS PAIS OU RESPONSVEIS PELOS ALUNOS COM
NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS (N.E.E.):
Autor(es): RAILANE SILVA, IANA RODRIGUES DOS SANTOS, HLICA RAMOS DOS
SANTOS, GLEICIANE DE SOUZA FEITOSA, YUJI NASCIMENTO WATANABE, FABIANA
RODRIGUES DOS SANTOS

Resumo: A troca de informaes entre pais ou responsveis pelos alunos com Necessidades
Educacionais Especiais (N.E.E.) e os professores fundamental para o desenvolvimento
escolar e social destes indivduos. Esse dilogo pode influenciar positivamente no ensino e na
aprendizagem desses jovens no somente na sala de aula, mas tambm no ambiente familiar.
Alm dessa parceria fundamental, o professor tambm precisa estar preparado para lidar com
os diversos tipos de necessidades de aprendizagem desses alunos e essa formao poderia
acontecer no ensino superior, por meio de componentes curriculares que abordassem esta
temtica. preciso considerar a formao do professor para a educao inclusiva como parte
integrante do processo de formao geral e no como um complemento. Em se tratando do
ensino de Qumica em uma perspectiva da educao inclusiva, essa realidade se torna ainda
mais difcil devido complexidade e abstrao da disciplina. Os profissionais da educao que
no so formados na rea de Qumica, possivelmente tero mais dificuldade ainda para
realizar a incluso desses alunos nas salas de aulas. Com base nesse contexto, o objetivo
dessa pesquisa foi avaliar a relao entre pais ou responsveis pelos alunos com N.E.E e seus
professores da sala comum e investigar se esses docentes da disciplina de Qumica tiveram
formao em educao especial. A pesquisa foi realizada em um Colgio Estadual em Santo
Antnio de Jesus- Ba. A metodologia utilizada para desenvolver a coleta de dados foi atravs
de um questionrio semiestruturado e uma entrevista informal. Trs professores participaram
da pesquisa, um licenciado em Qumica, outro licenciado em Biologia e um formado em
Engenharia Agronmica. Os trs professores relataram que possuem alunos com N.E.E. na
sala regular. Um deles tem um aluno com baixa viso, o outro tm cinco alunos surdos e por
ltimo um professor revelou que tem uma aluna com deficincia intelectual e trs sem
diagnstico mdico. Os trs professores afirmam que no tiveram nenhum componente
curricular que discutisse a educao inclusiva durante a graduao e, mesmo depois, nunca
procuraram alguma formao na rea de Educao Inclusiva. Os professores tambm
relataram que, juntamente com os profissionais das Salas de Recursos Multifuncionais da
prpria escola, buscaram contato com os pais ou responsveis, mas tiveram dificuldade pois
alguns acham que os filhos no possuem deficincia alguma. Dois professores responderam
que tem dificuldade para ensinar todos os assuntos de Qumica para esses alunos. J o outro
professor disse que no havia dificuldade em ensinar o contedo, pois o aluno dele tem baixa
viso e, segundo este docente, bastava apenas aumentar a letra para que esse estudante
aprendesse o assunto. Pode-se concluir com este trabalho que a falta de formao numa
perspectiva da Educao Inclusiva, bem como ministrar uma disciplina sem ter formao na
rea, torna falho o processo de ensino e aprendizagem dos estudantes com deficincia, pois
estes docentes esto expostos a uma realidade para qual no foram preparados. Alm disso, a
falta de dilogo entre os professores e os pais ou responsveis pelos estudantes com N.E.E.
torna rduo o processo de incluso escolar.

Palavras-chave: Formao, Ensino de Qumica, Educao Inclusiva

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: LICENCIATURA EM EDUCAO DO CAMPO E A
DEMOCRATIZAO DA EDUCAO SUPERIOR: O PERFIL DOS ALUNOS
NO CETENS/UFRB
Autor(es): CALIANE PATRICIA SILVA DOS SANTOS, LYS MARIA VINHAES DANTAS

Resumo: No processo recente de democratizao da educao superior no Brasil, os


Movimentos Sociais do Campo conquistaram vrios direitos, dentre os quais a educao com
base em diretrizes especficas que, entre outros aspectos, considera o dilogo cincia
realidade do campo e o respeito s especificidades das comunidades rurais. A Universidade
Federal do Recncavo da Bahia oferece Licenciatura em Educao do Campo (LEDOC) com
vrias terminalidades, algumas das quais pelo CETENS/Feira de Santana. O processo seletivo
especial, para professores em exerccio em escolas do campo, sem formao adequada de
acordo com a Lei 9394/1996, ou residentes/trabalhadores no campo. Este trabalho apresenta o
perfil scio-econmico-familiar e acadmico do aluno de LEDOC no CETENS, resultado de
survey realizado em julho de 2016, com aplicao de questionrio composto por 87 questes
distribudas nas dimenses: perfil scio-econmico-familiar e acadmico, afiliao institucional,
afiliao acadmica, e assistncia estudantil. Foram respondidos 41 questionrios (de 213
alunos matriculados), os dados foram inseridos no SPSS e posteriormente tratados e
analisados. O aluno de LEDOC tem entre 18 e 48 anos (mdia 25), negro (97,5%),
predominantemente solteiro (80,5%) e sem atividade remunerada (80,5%). No grupo, 11 alunos
tm de 1 a 4 filhos. 34 alunos moram na zona rural (82,9%), a maior parte em moradia rural
regular (48,8%) e os demais em assentamento (12,2%), quilombo (22%), alm de 17,1 % em
moradia urbana regular. Este perfil est em sintonia com o Decreto 7352/2010, que
regulamenta a Educao do Campo. Todos os respondentes recebem apoio da famlia para
estudar, a maior parte com incentivo (70,7%), enquanto os demais recebem tambm apoio
financeiro. Em termos de renda familiar mdia mensal, 39% esto na faixa de meio a um
salrio mnimo (SM) e 34,1%, de um a dois SM. Registre-se a presena de cinco alunos
(12,2%) cuja renda familiar no ultrapassa meio SM. Parte do grupo contribui para o sustento
da famlia (43,9%), no sendo provedor principal, e 34,1% no contribuem. Ainda que a maior
parte participe de movimento social (65,9%), 34,1% no o fazem. Por fim, a maior parte dos
pais (58,5%) e das mes (56,1%) dos respondentes cursaram o Fundamental Menor. 51,2%
dos estudantes so a primeira pessoa da famlia a cursar ensino superior e para outros 41,5%
so os parentes de sua gerao, o que coerente com o processo histrico de excluso da
populao rural, especialmente dos ensinos mdio e superior. Quanto ao perfil acadmico,
97,6% dos respondentes vem de escola pblica, foram alfabetizados em mdia com 6 anos e,
interessantemente, 58,5% no tinham LEDOC como primeira opo no SiSu (51,2% gostariam
de ter feito outro curso). No grupo, 36,6% j pensaram em desistir de estudar. Conhecer o perfil
do alunado importante para que se estabeleam polticas de permanncia mais adequadas
para atend-lo, nem que seja para conduzi-lo a outra formao. Em especial, importante
lembrar que a no formao do professor para atuar no campo implica a manuteno do ciclo
de excluso das comunidades rurais.

Palavras-chave: Educao do Campo, Permanncia, Democratizao da educao superior

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: NARRATIVAS DE TRADIO ORAL NA
EDUCAO DE JOVENS E ADULTOS
Autor(es): JUCELMA BRITO SANTOS

Resumo: A presente pesquisa tem como objetivo avaliar a relevncia do dilogo entre o saber
acadmico e o saber da tradio oral, por meio de uma interveno que favorea a presena
das narrativas de tradio oral dos estudantes da EJA de uma turma do municpio de
Amargosa-BA, de maneira didtica, nas prticas pedaggicas, de modo a contribuir para o
desenvolvimento cognitivo e crtico destes sujeitos. Esta pesquisa tem uma abordagem
qualitativa de vertente etnogrfica; e do tipo pesquisa-ao. Utilizamos como tcnica de
coleta de dados: a entrevista semiestruturada, realizada com o professor, coordenadora e os
estudantes, e a entrevista narrativas apenas com os estudantes; a observao participante da
turma da EJA da Escola Municipal Dom Florncio Sisnio Vieira; e anlise documental dos
planos de aulas do professor dessa turma. A anlise de dados nos permitiu constatar a partir
da interveno que o uso das narrativas de tradio oral trazidas pelos estudantes nas prticas
pedaggicas do professor, em dilogo com os contedos acadmicos, contribuem para o
processo de ensino-aprendizagem, pois eleva a autoestima, a valoriza e ajuda na construo
identitria dos estudantes da EJA; o ensino fica contextualizado e significativo para os sujeitos
da EJA; e aprendizagem se torna prazerosa e interessante. Os dados e reflexes da pesquisa
nos permitem afirmar que partindo da escuta das narrativas de tradio oral dos estudantes, os
professores da EJA tm possibilidade de elaborar atividades significativas, atravs do dilogo
entre os saberes acadmicos e os saberes tradicionais. E, a partir de tais atividades,
construrem materiais didticos em estreita interao com os estudantes. Assim, partindo da
escuta das narrativas de tradio oral dos estudantes, os professores da EJA podero elaborar
atividades constitudas atravs do dilogo entre os saberes acadmicos e os saberes
tradicionais. E a partir de tais atividades, construrem materiais didticos juntamente com os
estudantes. Portanto, diante de um tema to amplo e de tamanha relevncia acadmica e
social, no poderamos ter a pretenso de esgotar as discusses, com a explorao de todas
as foras que agregam a temtica, mas sim, ousamos tecer reflexes acerca de um problema
que necessita de maiores pesquisas e reflexes, principalmente no mbito da Educao de
Jovens e Adultos, pois as referncias so bastante escassas, sobretudo em um contexto
histrico em que a tecnologia e a escrita digital esto sendo cada vez mais valorizadas. A
nossa inteno que o resultado desta investigao possa ser disseminado e materializado no
cotidiano das escolas, bem como sirva de referencial para novas pesquisas e novas
discusses.

Palavras-chave: Narrativas de tradio oral.,Educao de Jovens e Adultos,Saberes


acadmicos e saberes tradicionais.

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: O PROBLEMA DA DESIGUALDADE SOCIAL
Autor(es): ANA CLAUDIA SANTOS SANTANA

Resumo: A pesquisa buscou compreender o problema da desigualdade social, desde a sua


origem at o momento presente, a partir de estudos desenvolvidos pelo pensador Rousseau
em sua obra Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens.
Verificou-se ao longo da pesquisa efetuada, que a desigualdade social no existia entre os
primeiros homens que viviam em paz, sem qualquer tipo de disputa ou competio entre eles,
o que existia entre eles, eram apenas desigualdades naturais, como, por exemplo, altura, fora
etc. de acordo com o autor pesquisado, a desigualdade social comeou quando os homens
formaram a sociedade e quando surgiu a propriedade privada. A propriedade privada surgiu
quando algum cercou um pedao de terra e disse que era dele, e os outros concordaram ou
aceitaram. Na sociedade, alguns resolveram comandar e dominar os outros, buscando sempre
mais poderes, assim, os que tm maior propriedade, explora os que no tm. As leis, tambm,
so todas elaboradas para beneficiar os fortes, os ricos e prejudicar os fracos ou pobres.
Portanto, a sociedade, desde sua origem foi sempre desigual, mas atualmente, ela se tornou
ainda mais desigual, com o desenvolvimento da economia. Os ricos cada vez mais exploram
os pobres que ficam mais pobres, enquanto os ricos acumulam cada vez mais riquezas
fechando o seu pequeno grupo dos privilegiados, enquanto a maioria sofre descriminao
poltica, econmica e social. Portanto, infelizmente, a desigualdade social, desde o seu
nascimento, at hoje, apenas evoluiu, ela no diminuiu, e provavelmente, a tendncia que ela
fique cada vez mais acentuada e pior para a maioria da populao. A desigualdade social,
portanto, para Rousseau, comeou com o nascimento da propriedade privada. Antes os
homens viviam em paz e sem qualquer ambio ou disputas entre eles, mas quando
constituram a sociedade, comeou a ambio e disputa, os ricos dominaram e exploraram os
pobres, eles ficaram cada vez mais ricos, e os pobres cada vez mais pobres e mais explorados.
Esta pesquisa busca, assim, compreender algo que antigo, mas que em nosso tempo, apesar
de uma melhora na sade, educao e economia, a desigualdade permanece entre ns, ela
tornou-se um problema crnico que no se resume apenas propriedade privada, a
desigualdade est presente de vrias formas em todos os setores e segmentos sociais.

Palavras-chave: Desigualdade, Sociedade, Homem

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: O TEATRO E EDUCAO AMBIENTAL
Autor(es): DANILO ALMEIDA BRITO,ALINE FERREIRA DOS SANTOS LIMA, GIRLENE
SANTOS DE SOUZA, ISABELE BARBOSA, SAFIRA AGUIAR BOMFIM, THAISE PAZ
PASSOS

Resumo: O presente trabalho resulta da experincia de um projeto aprovado pelo


PROEXT/MEC, Construindo prticas educativas inovadoras com enfoque em Educao
Ambiental, o qual foi realizado em 2015 na escola Municipal Augusto Eugnio da Silveira
localiza-se no Povoado da Sapucaia, Zona Rural de Cruz das Almas BA, com objetivo de
inserir a arte, principalmente o teatro, no meio escolar, proporcionando aos alunos da
instituio de ensino uma nova forma de estudar a Educao Ambiental, visando uma maior
conscientizao do meio ambiente, contribuindo desta forma para a formao crtica e motora
dos alunos por meio de oficinas voltadas ao desenvolvimento da memria, do raciocnio, da
timidez, da expresso corporal, e acima sobretudo, da construo da cidadania. A finalidade da
proposta foi incentivar a integrao do indivduo com os conhecimentos de Educao
Ambiental permitindo que ele relacione os conhecimentos dentro do ambiente escolar com seu
meio social fora dos portes da escola. O trabalho foi iniciado com leituras de textos e reflexo
a respeito de questes ambientais, aproveitando o conhecimento prvio dos alunos para
coletar problemas ambientais dentro da comunidade, aps a deteco foi realizada a
apresentao do texto de gnero cordel, O verde a esperana que nos resta, que traz
questes sociais e ambientais, retratando em rima as mudanas das paisagens rurais da
atualidade, fazendo a leitura coletiva e discutindo componentes do texto para interpretao do
material (configurao dos personagens, constituio do cenrio, caractersticas das falas e
etc). Em seguida foi feita a diviso dos personagens e ensaio inicial para cada aluno incorporar
as caractersticas do texto. Nas semanas seguintes, aliados a leitura do texto para
dramatizao, foram realizadas discusses sobre solues ou atitudes que pudessem
minimizar os problemas ambientais da comunidades, esses que constam dentro da historia a
ser contada. Foram esquematizados ensaios com cenrios com gravao em vdeo para
estimular a participao dos alunos. Na ltima semana, foi realizada a gravao com todos os
componentes de cena, registrado em vdeo o cordel teatralizado e posteriormente apresentado
a comunidade escolar. A apresentao feita para a escola contou com os relatos dos
estudantes, que detalharam oralmente qual o significado do trabalho e qual a importncia de
desenvolv-lo.A aplicao dos contedos de Educao Ambiental foi apresentada aos
indivduos com intuito de conscientizao do mesmo no seu papel como integrante do
ambiente. Para abordagens dos temas foi essencial a utilizao de mtodos que despertassem
o interesse do aluno a respeito do tema proporcionando a ele o protagonismo na atividade,
permitindo a construo do conhecimento de forma coletiva. Alm de propor uma nova viso
metodolgica diferente das demais utilizadas a partir o ensino de educao ambiental na
realidade local.

Palavras-chave: educao, meia ambiente, arte

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PERSPECTIVAS DAS POLTICAS PBLICAS PARA
A EDUCAO BSICA NO MBITO DAS RELAES DE
GNERO E SEXUALIDADE: CONTINUIDADE DAS ANLISES
DO PROJETO GNERO E DIVERSIDADE NA ESCOLA (GDE)
Autor(es): ANA CRISTINA DAMACENO DA COSTA

Resumo: O projeto Perspectivas das polticas pblicas para a educao bsica no mbito das
relaes de gnero e sexualidade: continuidade das anlises do Projeto Gnero e Diversidade
na Escola (GDE) fragmento que compe uma pesquisa maior intitulada Polticas pblicas de
incluso social e transversalidade de gnero: nfases, tenses e desafios atuais. Esta pesquisa
vem sendo realizada desde 2014 em diversas universidades brasileiras pelos mais variados
pesquisadores que buscam analisar como as questes sobre gnero e sexualidade so
operadas nas politicas publicas de nosso pas, problematizando-as a partir do tratamento da
transversalidade de gnero. Pensar nos conceitos de gnero e sexualidade pelo vis da
diversidade no mbito escolar um campo de intenso e constante tensionamento. Este
processo possibilitou a construo de politicas pblicas voltadas para o trato dessas questes,
como a poltica educacional Gnero e Diversidade na Escola (GDE), produzida pela Secretaria
de Educao Continuada, Alfabetizao e Diversidade (SECAD) e vinculada ao Ministrio da
Educao (MEC). Esta poltica voltada para a formao continuada de professores que
atuam na educao bsica e aborda as questes sobre gnero, sexualidade, orientao sexual
e relaes tnico-raciais. Deste modo, este projeto d continuidade na analise de alguns
documentos pblicos vinculados ao ministrio da educao, mais precisamente a politica
educacional do projeto de Gnero e Diversidade na Escola (GDE) e por problematizar polticas
nacionais para a rea da educao escolar voltadas ao trato com gnero, dialoga com a
pesquisa registrada na UFRB intitulada Gnero e sexualidade na Educao Fsica escolar:
notas sobre o Vale do Jiquiria/BA. Deste modo, neste trabalho foi possvel pensar e
problematizar a partir de que inteligibilidade so trabalhados nestes documentos os conceitos
de gnero e sexualidade e como eles se articulam. Neste processo de anlise, verificamos
certo atrito conceitual que repercute em desdobramentos polticos e aes institucionais
distintas para a promoo da igualdade e da incluso social. Indicamos que operar com
orientao sexual no terreno das discusses/disputas no campo das identidades sociais
uma promoo poltico-social distinta da operao de aes que assumem o gnero como
norma. Nesta anlise, consideramos que as possibilidades de promoo da incluso social
indicadas pelo GDE a partir dos princpios da igualdade de gnero e do reconhecimento da
diversidade sexual so flexionadas, tensionadas e acionadas nestes documentos. Entretanto,
sugerimos que a transversalidade de gnero operacionalizada pela poltica analisada constitui-
se alicerada em um mbito potente para os embates sociais a partir das tticas identitrias,
contudo, operacionaliza-se de modo ainda restritivo s possibilidades dos corpos que escapam
ao campo de inteligibilidade sexo-gnero.

Palavras-chave: diversidade, sexualidade, gnero

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ATIVIDADE: SOCIEDADE CIVIL E INJUSTIA
Autor(es): EDVANDRO DE JESUS OLIVEIRA

Resumo: A pesquisa tem por prioridade abordar de forma concisa como se deu a (s) injustia
(s) social (is) entre os homens, valendo-se para isso, do retorno histria do homem no seu
estado natural de natureza, a fim de entender como era a vida dos seres humanos em
determinado perodo histrico e como essas pessoas passaram a sair do possvel
determinismo natural, sendo que aos poucos, foram organizando-se sistematicamente,
tomando uma nova configurao para a garantia da sobrevivncia. Enquanto ser dotado de
inteligncia, com grandes capacidades de adaptao e de sobrevivncia em lugares adversos,
o ser humano foi percebendo a importncia do conhecimento para garantir maior proteo e
perpetuao da espcie. Essa conjuntura, fez com que o homem estruturasse seus smbolos,
bem como um meio que garantisse a comunicao entre os diversos. Para tanto, foi necessrio
que os indivduos desenvolvessem uma linguagem comunicativa para que houvesse uma
interao mais significativa entre eles. Contudo, os processos racionais e sociais no
ocorreram do nada, pois os argumentos justificadores de posse e de superioridade tiveram
uma justificativa, que validada pela utilizao do pensamento, obtendo assim, poder para
manipulao de muitos, de forma que, os tidos como superiores justificariam de alguma forma
a supremacia das diferenas na garantia de privilgios. de fundamental importncia perceber
que, no estado natural de natureza, os homens viviam ajudando-se harmonicamente, pois no
se tinha um sentimento de superioridade, uma vez que todos desfrutavam dos espaos em que
ocupavam de forma comunal. Em certa medida, as relaes se davam de forma pacfica por
viverem em coletividade, por tanto, faziam todas as funes de modo a beneficiar a todos. A
partir das leituras e reflexes feitas, foi possvel analisar e perceber que, a sociedade civil e as
injustias sociais na prpria sociedade, foi algo arquitetado pelo homem, principalmente pelos
discursos para apropriao dos recursos naturais, se valendo para isso, de falas convincentes
ou por meio de batalhas. Para tais conquistas, usou-se tambm a fora fsica para dominar,
tornando-se assim, detentor de um poder arquitetado capaz de modelar a sociedade de acordo
com seus interesses pessoais, grupais, culturais, polticos, econmicos, entre outros.

Palavras-chave: Sociedade, Justia, Desigualdade

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ATIVIDADE: UMA PROPOSTA DE UNIDADE DIDTICA SOBRE
REPRESENTAES DE FAMLIA NA AULA DE LNGUA
INGLESA: UMA EXPERINCIA NA EXTENSO UNIVERSITRIA
Autor(es): JOS ANTNIO DE MELO NETO, DIOGO RAMMON CORREIA DE FREITAS,
RAPHAEL DE JEUS RIOS, LIZ SOUZA, PALOMA VIRGENS SANTIAGO

Resumo: A linha temtica das discusses de identidade e gnero tem atravessado os estudos
da anlise e produo de material didtico para o ensino de Lngua Estrangeira/ Ingls. Essa
perspectiva pode ser contemplada pelos estudos da interculturalidade crtica que nos permite
repensar modos de ver, estar e viver no mundo. Tendo em vista, este contexto e nossa
reflexo a respeito de nossas vivncias como professores em formao inicial de lnguas
estrangeiras e aprendizes de ingls, percebemos uma lacuna no que se refere a forma como
algumas representaes esto presentes no material didtico, entre elas a de famlia. Assim,
surge este relato de experincia, a partir da nossa deciso de transformar nossas experincias
em reflexo como professores-mediadores de lngua inglesa, focando na elaborao de
atividades a serem desenvolvidas nas turmas de nvel A1 dos cursos livres propostos como
atividade de extenso no Ncleo PALLE (Programa Aprimoramento Lngua e Literatura
Estrangeiras), que aprovado pelo CONSEPE 138/2009 e vinculado a Pr-Reitoria de
Extenso da Universidade Estadual de Feira de Santana. Por isso, propomos apresentar uma
proposta de unidade didtica que tem como tema gerador concepes de famlia e os
resultados dessa experincia com os aprendizes de lngua. Como metodologia para
desenvolvimento dessa experincia, em um primeiro momento, em encontro com o professor-
coordenador o bolsista apresenta e discute a proposta do plano de aula, que toma como
referncia o modelo elaborado pela Equipe PORTAL (2014) baseado em competncias
(competncia discursiva, pragmtica, lingustica, sociolingustica, intercultural e estratgica) e a
reflexo dos textos tericos de Moita Lopes (2006), Mendes (2012), Scheyerl (2012) e Butler
(2007), que referenciam a concepo terica. Depois, aps a aprovao, a proposta intitulada
de Types of famylies. A primeira questo apresenta imagens de vrios tipos de famlia
consideradas ou no tradicionais a fim de que os aprendizes reflitam a respeito dos modelos
familiares, aps este momento de sensibilizao, os aprendizes devem interagir na lngua
estrangeira e perguntar e dizer sobre sua famlia e, por fim, conceituar seu entendimento do
que ser famlia. Ao trmino da aula, o bolsista escreve seu dirio reflexivo, no qual descreve,
narra e reflete sobre as interaes que aconteceram durante o desenvolvimento do plano do
plano de aula e da atividade a partir de sua observao e a avaliao do plano de aula
(RAMOS, 2015): como foi minha aula? O que no deu certo e preciso rever? O que foi muito
bom? Dessa avaliao, como resultado dessa interveno, observamos que os aprendizes
acolhem e respeitam a diferena e a opinio do outro ao passo que reconhecem suas prticas
identitrias transformando-o em um ser interculturalmente sensvel e o espao da sala de
aula como espao de solidariedade. Esperamos com esta apresentao contribuir para os
estudos sobre produo de material didtico em lngua estrangeira e refletir sobre as prticas
em desenvolvimento no PALLE reforando a importncia das questes interculturais como uma
prtica no ensino de lnguas- culturas, principalmente, no ensino de lngua inglesa em um
contexto internacional.

Palavras-chave: Lingutica Aplicada, Famlia, Material didtico

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Tipo de atividade: Comunicao Oral
rea: ENGENHARIA CIVIL
ATIVIDADE: AVALIAO DO COMPORTAMENTO TRMICO DE
FACHADAS
Autor(es): MEIRIVNIA DE JESUS SOUZA, CAMILLA MARIA TORRES PINTO, HENRIQUE
ALMEIDA SANTANA, ADILSON ARRUDA FILHO, FRANCISCO GABRIEL SANTOS SILVA

Resumo: O conforto trmico das edificaes uma necessidade fisiolgica e de economia de


energia, a necessidade do conforto ambiental uma premissa fundamental. Sabendo que as
fachadas, tal como os restantes elementos da envolvente, contribuem para que as condies
de conforto trmico no interior dos edifcios na medida em que o seu isolamento trmico reduz
troca de calor com o ambiente externo e sua capacidade de armazenar calor para a inercia
trmica do edifcio.A NBR 15575 e NBR 15220 determinam caractersticas construtivas
necessrias para garantir o bom desempenho trmico das habitaes nos diferentes climas
brasileiros.Diante disso o objetivo desta pesquisa avaliar o comportamento trmico de
prottipos de fachadas convencionais, constitudas de substratos de blocos cermicos, com
revestimentos em pintura de cor clara e escura, e de acabamento em cermica clara e
escura.Com os prottipos montados e finalizados com seus respectivos acabamentos, foi
necessrio montar um painel de luz com lmpadas para simulao de efeitos solares. Os
ensaios foram realizados utilizando uma mquina termogrfica com faixa de -10C at +150C
com preciso de +2 C, obtemos as imagens trmicas em JPEG, posteriormente, analisamos
essas imagens no software FLIR Tools para isolar medies de temperatura, obtendo os
resultados de temperaturas mdias de cada prottipo. Ao ajustar a cmera FLIP, foi adotado o
valor de emissividade do objeto fixo em 0,95 e a temperatura refletida foi de 20C.Aps a
anlise das imagens realizada com o software FLIR Tools, foram comparados em relao ao
tipo de acabamentos: revestimento cermicos e acabamentos com pinturas em cores claras e
escuras. A validao do mtodo terico-experimental, consistiu em comparar os resultados
obtidos experimentalmente para anlise de conforto trmico em prottipos de fachadas com
blocos cermicos nas cores claras e escuras. O prottipo com acabamento cermico de cor
clara (branca) e o prottipo com pintura branca (referncia), apresentaram as menores
temperaturas, enquanto a amostra de cermica escura (azul) e a com pintura azul,
apresentaram as maiores temperaturas. Os prottipos com materiais de cores escuras
apresentaram absores mais altas, provocando uma maior temperatura superficial,
representando tendncias maiores de desconforto trmico, devido suas cores possurem maior
absoro de calor da luz solar. J os prottipos com materiais de cores claras apresentaram
menores variaes trmicas, mesmo assim as temperaturas registradas foram maiores que a
temperatura ambiente.Portanto a escolha da tcnica de revestimento da fachada de um edifcio
em ralao ao conforto trmico deve considerar o tipo de material de acabamento, incluindo a
sua colorao e caractersticas tcnicas, de forma que essas caractersticas podem influenciar
na temperatura interna de uma edificao.

Palavras-chave: bloco cermico, fachadas, conforto trmico

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ATIVIDADE: AVALIAO DO COMPORTAMENTO
TRMICO DE FACHADAS: ESTUDO DE CASO EM
MODELOS REDUZIDOS COM SUBSTRATO DE BLOCO
DE CONCRETO
Autor(es): CAMILLA MARIA TORRES PINTO, MEIRIVNIA DE JESUS SOUZA, HENRIQUE
ALMEIDA SANTANA, ADILSON ARRUDA FILHO, FRANCISCO GABRIEL SANTOS SILVA

Resumo: O conforto trmico das edificaes uma necessidade fisiolgica e de economia de


energia, que por vezes, fica em segundo plano numa construo ou reforma. A busca de
solues construtivas habitveis do ponto de vista trmico teve incio com o lanamento das
NBR 15575 e NBR 15220. No entanto, ainda so escassos os estudos na rea e o
entendimento do comportamento trmico de alguns sistemas, como as fachadas. No Brasil,
ento, tem-se uma maior complexidade devido ao clima e a diversidade de materiais
empregados para tal finalidade. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi simular fachadas
convencionais, por meio da construo de prottipos com substrato de bloco de concreto, e
desenvolver um painel de calor, a fim de avaliar o comportamento trmico destes prottipos.
Os prottipos, de aproximadamente 1m x 1m, foram construdos nas dependncias do
Laboratrio de Estruturas da Universidade Federal do Recncavo da Bahia, atravs da
execuo de todas as fases pertinentes ao levante de alvenaria e acabamento. Quatro
prottipos foram construdos, identificados pela combinao revestimento-cor: pintura clara,
pintura escura, revestimento cermico claro, revestimento cermico escuro. Montou-se o
painel de calor contendo nove lmpadas incandescentes, distribudas em trs fileiras, e fez-se
a simulao da absoro de calor por fachadas, colocando-o em frente a cada prottipo por
cerca de duas horas. Com o auxlio da mquina termogrfica, foram registradas imagens dos
prottipos para posterior anlise do comportamento trmico de cada um. A anlise foi efetuada
atravs do software FLIR TOOLS, observando imagem e temperatura absorvida por cada um,
tanto na superfcie de aquecimento, quanto atravs. Desta forma, pde-se chegar concluso
de que o prottipo com revestimento cermico escuro absorveu mais calor na superfcie que o
prottipo com revestimento cermico claro. Porm, entre as miniaturas de fachada revestidas
com pintura, no houve diferena significativa de temperatura entre as cores clara e escura.
Por fim, constatou-se que fachadas revestidas por cermica escura absorvem mais calor que
as revestidas por cermica clara ou pintura em geral, produzindo maior desconforto trmico
aos usurios. J as fachadas com acabamento em pintura apresentam um conforto trmico
melhor, sendo mais indicadas na anlise deste quesito, por absorverem menos calor.

Palavras-chave: comportamento trmico, fachadas, blocos de concreto

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: DEFORMAES E REDISTRIBUIO DE
MOMENTOS FLETORES EM ESTRUTURAS TIPO VIGA
DE CONCRETO ARMADO
Autor(es): GRAZIELLI SOUZA CARNEIRO

Resumo: Na construo civil uma imensa variedade de materiais so empregados. Ao


trabalhar com estruturas, alm dos conhecimentos de anlise estrutural, necessrio conhecer
as propriedades dos materiais e entender como elas influenciam no comportamento das peas,
o que possibilita escolhas mais adequadas das matrias primas, bem como dos mtodos de
execuo mais eficientes. Durante a elaborao de projetos de estruturas importante avaliar
todo o comportamento da estrutura em servio, desde nveis de deformaes, nveis aceitveis
de fissurao e limite de esgotamento de capacidade portante, caracterizado pela ruptura ou
deformaes plsticas excessivas. Isso de forma a projetar estruturas eficientes, garantindo
segurana e funcionalidade. As prescries normativas estabelecem limites de deformaes
em funo do uso das estruturas que podem no estar diretamente ligados segurana, mas
com a garantia de bom desempenho em servio e aceitabilidade esttica pelo usurio final. No
presente trabalho avaliou-se as deformaes as quais uma estrutura do tipo viga submetida
em servio, isto , quando as estruturas so submetidas aos carregamentos de uso normal,
objetivando avaliar a redistribuio dos esforos e os momentos fletores ao longo da pea em
funo do acrscimo de esforos. Alm disto apresentou-se os principais conceitos
relacionados ao assunto e as propriedades relacionadas ao material definido para estudo. Para
tal, foi realizada uma pesquisa bibliogrfica por meio de livros, artigos e trabalhos acadmicos,
disponveis de forma fsica ou eletrnica. De forma complementar realizou-se um estudo de
caso a fim de calcular deformaes, momento de fissurao e inrcia em uma estrutura tipo
viga, para tal utilizou-se de um programa computacional de anlise estrutural titulado Ftool, o
qual foi capaz de gerar os grficos necessrios a observao. Por meio da pesquisa realizada,
juntamente com a anlise do estudo de caso, foi possvel observar a importncia de conhecer
as propriedades dos materiais com os quais iremos trabalhar, bem como o seu comportamento
diante das situaes as quais eles sero submetidos. Constatou-se tambm a importncia do
conhecimento de outros fatores que vo alm das propriedades dos matrias, como
carregamentos, estados limites e aspectos que levam a fissurao. Observou-se a influncia
do carregamento, inrcia e da variao de rigidez em funo da fissurao sobre a deformao
da pea. Quando a pea submetida a carregamentos, ela reage gerando momentos fletores,
quando tais momentos apresentam-se maiores que o momento de fissurao calculado
significa que a partir daquele ponto passou a haver fissurao. Com a fissurao, ocorre uma
diminuio da rigidez da pea e consequente redistribuio dos momentos fletores ao longo da
mesma e amplificao das deformaes. Assim, de extrema importncia a verificao do
comportamento da estrutura em servio, de modo a garantir o bom desempenho e
funcionamento da edificao, desde a confeco dos projetos estruturais at a execuo das
edificaes.

Palavras-chave: Concreto armado, Vigas, Estruturas

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: DINMICA POPULACIONAL DE SISTEMAS NO
LINEARES
Autor(es): EMILY ROCHA DOS SANTOS, ROGELMA MARIA DA SILVA FERREIRA

Resumo: Diversos modelos matemticos foram desenvolvidos ao longo dos anos para o
estudo da dinmica populacional. Entre os modelos de dinmica populacional de sistemas no
lineares, esto o modelo de Verhulst e o modelo de mapa logstico. Em meados de 1976, o
bilogo Robert May retomou o modelo populacional descrito por Verhulst descrevendo-o,
entretanto, no utilizando a forma diferencial, mas em forma de mapa populacional. Este
modelo proposto por Robert May, &#64257;cou conhecido como mapa logstico. Neste modelo
matemtico, utilizando iteraes sucessivas entre os seus valores, podemos analisar a
dinmica populacional prevendo comportamentos peridicos para determinados parmetros e
caticos para outros. A equao do mapa logstico, tambm conhecida como equao
determinstica, promove iteraes sucessivas entre valores, na qual os valores de x
representam porcentagens da populao ao longo do tempo e o parmetro utilizado
corresponde a taxa relativa de crescimento populacional da regio. Os valores de x obtidos ao
longo das iteraes promovidas na srie podem ser peridicos, quando alternam entre N
termos &#64257;xos, ou caticos, quando os termos nunca se repetem. Neste trabalho
analisamos a aplicao do modelo populacional criado por Robert May, observando
inicialmente que pequenas variaes nos parmetros da equao produzem comportamentos
diferentes, podendo promover a transio de uma srie peridica para uma catica.
Inicialmente, produzimos um cdigo computacional utilizando a linguagem de programao
C++, cuja &#64257;nalidade a aplicao da equao do mapa logstico,e assim, estipulando
valores iniciais para x e alterando os parmetros da equao, veri&#64257;camos mudanas
signi&#64257;cativas nas sries obtidas atravs do uso da equao do mapa logstico,
presentes no modelo de crescimento populacional de Robert May. Utilizando o modelo de
mapa logstico ,&#64257;zemos uma aplicao desse estudo na dinmica populacional dos
municpios de Cruz das Almas e de Santo Antnio de Jesus, ambos os municpios localizados
na regio do recncavo do estado da Bahia. Os parmetros utilizados na aplicao deste
modelo foram calculados a partir de dados reais. Primeiramente, utilizando os dados fornecidos
pelo Instituto Brasileiro de Geogra&#64257;a e Estatstica (IBGE) , obtemos a taxa de
natalidade e mortalidade para ambas as regies e assim calculamos a taxa de crescimento
populacional para os municpios de Cruz das Almas e Santo Antnio de Jesus. Posteriormente
aplicando a equao do mapa logstico para o municpio de Cruz das Almas, utilizando a taxa
relativa de crescimento populacional calculada analiticamente, investigamos o crescimento
populacional nos ltimos anos e estimativas futuras do comportamento da populao do
municpio de Cruz das Almas. De forma anloga, ao aplicarmos a equao do mapa logstico
para o municpio de Santo Antnio de Jesus, utilizando a taxa relativa de crescimento
populacional calculada analiticamente, investigamos o crescimento populacional nos ltimos
anos e estimativas futuras do comportamento da populao do municpio de Santo Antnio de
Jesus. Portanto, neste trabalho, conclumos que a equao do mapa logstico descreve a
dinmica no linear, apresentando comportamentos de equilbrio, periodicidade ou caticos a
depender dos parmetros estabelecidos, sendo possvel tambm atravs deste modelo,
realizarmos estimativas populacionais e previses do comportamento futuro da populao.

Palavras-chave: Dinmica Populacional, Sistemas No Lineares, Mapa Logstico

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ESTUDO PARA DESENVOLVIMENTO E
IMPLANTAO DE SOFTWARE PARA CLCULO DE NDICES
DE QUALIDADE DE GUA COM FLEXIBILIDADE NA SELEO
DE PARMETROS
Autor(es): LUMA LARISSA OLIVEIRA ARAUJO,ROSA ALENCAR SANTANA DE
ALMEIDA,TIAGO PAGANO

Resumo: Os recursos hdricos tm importncia fundamental na economia das naes; a


demanda crescente, em todos os setores da vida produtiva, e a disponibilidade de gua de
boa qualidade tem diminudo. Deste modo, a avaliao da qualidade de um compartimento
hdrico tem hoje tanta importncia quanto o dimensionamento da quantidade de gua ali
contida; alm do que, a determinao da qualidade da gua est relacionada a todos os
ambientes com os quais a gua esteve em contato em seu ciclo hidrolgico. Uma maneira de
descrever a qualidade da gua listando, individualmente, as concentraes de todas as
substncias contidas em uma amostra. Todavia, este elenco pode abranger desde alguns
poucos parmetros, ou seja, os mais comuns, at centenas de parmetros variados; o que
dificulta o entendimento at mesmo de pessoas mais experientes no assunto. Assim, uma boa
forma de anunciar utilizando os ndices de Qualidade de gua (IQAs). Os IQAs so
ferramentas que permitem sintetizar uma grande quantidade de dados em formulaes
matemticas. Estas agregam parmetros e resumem em um nico nmero a percepo sobre
a qualidade do recurso hdrico. Ao longo dos anos, vrios ndices de Qualidade de gua foram
desenvolvidos. No entanto, em sua maioria, com rigidez na escolha das substncias
indicadoras de qualidade e limitaes na regio geogrfica de aplicao do ndice. A motivao
para o desenvolvimento de outra forma de verificao da qualidade da gua, o e-IQUAS (ndice
de Qualidade de Uso de gua Subterrnea), foi criar uma maneira de flexibilizar a escolha de
parmetros, sem limites do nmero de variveis e com possibilidade de aplicao em qualquer
regio. Para isso, investiu-se no desenvolvimento de um banco de dados para armazenamento
de parmetros, teores e notas de qualidade, e de uma estrutura lgica para manipulao dos
dados armazenados e clculo do e-IQUAS. O ndice e-IQUAS foi calculado por um sistema
desenvolvido atravs de instrues SQL e funes de agregao e agrupamento. O clculo
realizado por meio de atribuio de uma nota, que um nmero adimensional dado de acordo
com o teor da substancia na amostra. O ndice final e-IQUAS conferido atravs da menor
nota obtida, podendo ser classificado em quatro categorias de qualidade das aguas
subterrneas: tima, Boa, Regular, Ruim. A simplicidade da sua formulao possibilitou o
desenvolvimento de software utilizando plataformas livres, foi usado o sistema web
PHP(Hypertext Preprocessor) e o Bootstrap. O presente trabalho objetivou a criao e
implantao de uma plataforma computacional para clculo do e-IQUAS, em linguagem no
proprietria para disponibilizao de uso para qualquer individuo; bem como viabilizar a
aplicao prtica dos ndices de qualidade de gua como suporte para a tomada de decises e
propiciar populao conhecimento referente qualidade do recurso hdrico que consome.

Palavras-chave: ndice de Qualidade da gua, Parmetros, Software

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PRODUO DE TIJOLOS DE SOLO CIMENTO COM
INCORPORAO DE 2% DE RFIA COMO SUBSTITUIO
PARCIAL DO SOLO
Autor(es): FERNANDA COSTA DA SILVA MACIEL, JOS HUMBERTO TEIXEIRA
SANTOS,ITALO BRAZ GONALVES DE LIMA, JAIRE DOS SANTOS SACRAMENTO,
DANIELLE SANTANA

Resumo: A preocupao com a conservao ambiental, esgotamento dos recursos naturais e


a sustentabilidade, so temas de grandes debates mundiais que buscam a conscientizao
da sociedade e a reduo da degradao do meio ambiente.Exige-se, cada vez mais, aes
que torne compatveis a melhoria nos nveis de qualidade de vida e a preservao ambiental,
visando dar uma resposta necessidade de harmonizar os processos ambientais com os
socioeconmicos, maximizando a produo dos ecossistemas para favorecer as necessidades
humanas presentes e futuras (JACOBI, 1999). Existe uma preocupao com os resduos de
sacarias, principalmente quando estes afetam a vida marinha, entopem bueiros, so
consumidos por animais ou ainda sujam ruas. Buscar alternativas para esse problema se faz
cada vez mais necessrio, o que motiva o surgimento de grandes pesquisas que objetivam
encontrar um destino ecologicamente correto, vivel e sustentvel para esses resduos .Os
tijolos de solo cimento oferecem uma facilidade de execuo, e a possibilidade de insero em
sua composio de vrios tipos de materiais como parte dos agregados. Dependendo do tipo
de material inserido, este pode ate potencializar algumas propriedades do solo cimento, como
a resistncia compresso e a absoro de gua, que so parmetros essenciais para a
avaliao da qualidade dos tijolos de solo cimento. Dentre os materiais que podem ser
inseridos nesta mistura, esto includos resduos de diversos setores industriais, como o saco
de rfia, sendo uma possibilidade de aproveitamento desses tipos de materiais que so
descartveis.Diante da possibilidade do aproveitamento do resduo de sacaria constitudo de
fibra de rfia para a produo do composto solo cimento, este trabalho consiste na anlise da
resistncia compresso e do ndice de absoro de gua de tijolos de solo cimento com
substituio de 2% do solo utilizado por fibra de rfia. Para a anlise utilizou-se a proporo
1:7 (cimento : solo) , produzindo um trao de referncia T0 (sem adio de rfia), e o trao T2
com adio de 2% de rfia. Os testes foram realizados de acordo com as especificaes da
NBR 8492, a qual estabelece condies especficas exigveis para os tijolos de solo-cimento,
fixando que a resistncia mdia a compresso da amostra ensaiada deve ser igual ou superior
a 2,0 MPa aos 7 dias e o valor individual dos tijolos no pode ser inferior a 1,7 Mpa. Para os
valores de absoro de gua esses no devem ter a mdia dos valores maior que 20 %, nem
valores individuais superiores a 22%. Notou-se que nenhum dos tijolos produzidos se
enquadraram nas especificaes da norma em relao resistncia compresso, e que os
tijolos do trao T2 ( com 2% de rfia ) ultrapassaram os valores limites de absoro de gua
exigido pela norma. Conclui-se que a adio de 2% de rfia na composio dos tijolos de solo
cimento, no foi capaz de potencializar suas propriedades estudadas, aumentando a
porcentagem de vazios nos tijolos, e assim elevando a absoro de gua e,
consequentemente, diminuindo a resistncia compresso.

Palavras-chave: tijolos, solo cimento, rfia

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: UTILIZAO DE ETILENO-ACETATO DE VINILA
(EVA) NA PRODUO DE ARGAMASSA INDUSTRIAL
COLANTE
Autor(es): FERNANDA BRANDO, REN MEDEIROS DE SOUZA, BRUNA BORGES DOS
SANTOS CERQUEIRA

Resumo: Com a demanda crescente por produtos e o alto ndice de consumo da populao,
tornou-se necessrio busca por melhorias em diversos ramos da indstria, uma vez que a
quantidade de resduos slidos gerados somam toneladas todos os anos. Para minimizar estes
impactos, mecanismos so desenvolvidos visando reduzir as agresses ao meio ambiente,
destacando-se a reciclagem. O crescimento das atividades industriais tem aumentado, em
importncia, a gerao de resduos slidos no cenrio ambiental. Na busca de solues que
minimizem as agresses ao meio ambiente, surge a necessidade de desenvolver mecanismos
para promover a conscientizao. Neste contexto, a indstria da construo civil tem grande
potencial para absorver e reutilizar resduos slidos na obra.Desta forma, o presente estudo
tem como base a reutilizao do resduo de Etileno-Acetato de Vinila (EVA), polmero muito
utilizado na indstria caladista que gera um grande volume mensal deste material, como
adio em argamassa colante. Para analisar como a argamassa colante se comporta
fisicamente e mecanicamente mediante a adio do EVA, realizou-se alguns ensaios como: o
ensaio de compresso axial e o de absoro de gua por capilaridade, embasados pelas
normas NBR 7215 (1996) e NBR 9779 (1995), respectivamente, com 0% de adio de EVA
(referncia) e para a adio de 5% de EVA foram utilizadas trs granulometrias diferentes com
tamanhos mximos de 2,0, 2,4 e 4,8 mm. Os resultados indicaram que medida que o EVA foi
sendo adicionado, houve uma queda significativa na resistncia compresso axial dos corpos
de prova, pois os vazios entre os gros do agregado no conseguiram ser totalmente
preenchidos pela argamassa, aumentando a porosidade e diminuindo sua massa unitria. Em
comparao com a matriz de referncia, tambm houve uma reduo do coeficiente de
capilaridade quando adicionado EVA. medida que as granulometrias deste aumentavam, a
absoro de gua por capilaridade tambm aumentava, uma vez que isso implica no aumento
da porosidade da argamassa, facilitando assim a penetrao da gua atravs dos capilares
gerados.Diante dos diversos problemas enfrentados pela sociedade quanto ao grande volume
gerado de resduos slidos, o estmulo para realizao do trabalho fundou-se em dar um
destino ecologicamente correto ao resduo proveniente da indstria caladista (EVA), o
inserindo na construo civil, como uma maneira de minimizar impactos ambientais e contribuir
para uma economia mais sustentvel.

Palavras-chave: Resduo da Construo Civil, Eva, Argamassa Colante Industrial

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


Tipo de atividade: Comunicao Oral
rea: ENGENHARIA DE MATERIAIS E METALRGICA
ATIVIDADE: AVALIAO DO USO DE MATERIAL RECICLADO
NA PREPARAO DE PAPEL
Autor(es): MARIA KAROLINE SILVA SOUZA

Resumo: A gerao de resduos slidos um problema de extrema preocupao no cenrio


atual. Na maioria dos casos, o resduo gerado coletado e disposto de forma inadequada em
lixes e terrenos baldios, ocasionando assim vrios problemas de poluio do solo, das guas
e do ar com a presena de resduos txicos, alm de propiciar a proliferao de vetores de
doenas. Esta preocupao tem como resultado a busca de mtodos que proporcionem
diferentes destinaes a esses resduos, reduzindo a poluio ambiental. Portanto, a presente
pesquisa visou analisar a preparao de um papel que tenha como matria-prima resduos
polimricos a base de PET (Polietileno Tereftalato), empregando mtodo de produo
artesanal e deste modo obter uma nova destinao para esse material. O estudo foi realizado
inicialmente por revises bibliogrficas, logo aps realizou-se experimentos prticos em
laboratrio para confeco do papel e testes da sua qualidade. Para tanto, as condies de
preparao foram avaliadas durante a execuo. Na etapa de mistura, a utilizao do amido de
milho e do resduo industrial de papel foi investigada e testada na funo de carga. O mtodo
artesanal de produo de papel reciclado, empregando os resduos polimricos de PET,
carbonato de clcio e areia na mistura, tambm foi avaliado, mas no possibilitou o resultado
desejado. Nas amostras com o amido e o resduo industrial obtemos folhas de papel que foram
analisadas de acordo com sua estrutura fsica. J nas amostras com o PET no foi possvel
obter uma estrutura de folha de papel. Como concluso teve que a utilizao do amido de
milho como carga resultou em um papel visivelmente mais claro e com textura de qualidade
superior, quando comparada ao papel reciclado convencional. Na mistura constituda de papel
e resduo industrial de papel, foi obtida amostra de papel com caractersticas para um papel
reciclado do seguimento de embalagens, tal fato pode ser atribudo, a presena das fibras
secundrias (provenientes do resduo), ou seja, as fibras que j foram utilizadas na fabricao
de papel e que possuem qualidade inferior quando comparadas as virgens. A mistura de
resduos polimricos no mtodo artesanal de produo de papel no resultou em uma mistura
homognea, pois a celulose presente nas fibras do papel no resiste temperatura necessria
para amolecer o polmero e assim, obter uma pasta uniforme. Alm disso, as propriedades
qumicas do mineral (carbonato de clcio) e do polmero (PET) contribuem significativamente
para tal fato. O mtodo de fabricao papel mineral utilizando PET, carbonato de clcio e areia
pouco explorado na literatura. Dentre as tentativas de se reproduzir tal mtodo, no foi
alcanado o resultado desejado e acredita-se que seja necessria a utilizao de outros
equipamentos para moldar a mistura que resultaria em folhas de papel.

Palavras-chave: PET, Reciclagem, Papel

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


Tipo de atividade: Comunicao Oral
rea: ENGENHARIA ELTRICA
ATIVIDADE: PLATAFORMA INTERDISCIPLINAR DE PESQUISA
DE ESTUDOS DE TRANSPORTADORES AUTNOMOS
Autor(es): LEANDRO GONALVES DA CRUZ, NILTON CARDOSO SILVA, LORION
MOREIRA DE JESUS

Resumo: O presente projeto de pesquisa reflete o estudo e implantao de alternativas de um


sistema de alimentao de um veculo articulado autnomo. Do ponto de vista prtico buscou-
se efetivar um sistema de alimentao provisrio e outro definitivo de forma funcional e de
baixo custo, aliado ao fato de que os materiais utilizados na confeco do dispositivo de
alimentao pudesse ser de fcil acesso, podendo ser at mesmo reaproveitado de descartes.
O sistema composto por componentes mecnicos e eletrnicos capazes de executar o
carregamento de uma bateria de chumbo-cido de 6 Ah. Para tanto, foi construdo um
transformador com o primrio desacoplado do secundrio, de forma que possibilite o
carregamento da bateria do rob atravs do fenmeno da induo eletromagntica. Tambm,
foi necessrio retificar o sinal de tenso alternada oriunda do transformador atravs da
construo de uma ponte de diodos. Dessa forma, toda vez que a bateia do rob perder a
carga, basta este encostar sua tomada magntica no primrio do transformador para que a
bateria fique novamente com a carga completa, desta forma a bateria deve ficar ligada de
forma permanente ao secundrio do carregador. Portanto, foi proposto o estudo de alternativas
e implementao de um sistema de alimentao e orientao do veculo articulado va1, onde
buscou-se entender o estado da arte atual, sobre veculos experimentais autnomos, bem
como, os aspectos relacionados a sua energizao inteligente. Este processo se deu atravs
da modelagem analtica de cada mdulo do processo. A alimentao na fase experimental foi
possvel atravs de cabos conectados rede eltrica, e arrastado pelo veculo autnomo com
a finalidade de dar maior autonomia na fase experimental. Este mecanismo original, e
garante tambm uma liberdade mnima de funcionamento do veculo autnomo, evitando o
consumo de baterias. No prottipo experimental de alimentao automtica, uma ponte de
diodos foi montada em uma placa potoboard, atravs da utilizao de 4 diodos e um capacitor
eletroltico, com a finalidade de retificar o sinal de tenso alternada para continua. Para
conseguir o sinal de tenso adequado para carregar a bateria foi utilizado um transformador
abaixador adquirido sob encomenda, especialmente para a aplicao em questo.Tambm
adquiriu-se uma bateria nova de chumbo-cido com capacidade de 6,0 Ah de corrente para ser
utilizada na alimentao do veculo. Frente aos estudos realizados e os resultados obtidos
pode-se concluir que o sistema de alimentao fixo no laboratrio funcionou conforme o
esperado e apresenta fcil montagem e desmontagem o que facilita a locomoo do mesmo e
a sua implantao em diferentes ambientes. No tocante ao sistema de alimentao automtico,
este funcionou parcialmente em conformidade com as simulaes, tendo diferena de tenso
significativa na sada, com valor de 21,6 volts em comparao com a modelagem ideal de 13
volts. Tambm, o circuito de retificao do sinal foi montado numa protoboard, ficando para
uma etapa futura a sua confeco em uma placa de circuito. Alm do mais, o problema de
aumento de tenso pode ser resolvido atravs de um divisor de tenso.

Palavras-chave: Rob, autnomo, acionamento

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


Tipo de atividade: Comunicao Oral
rea: ENGENHARIA MECNICA
ATIVIDADE: DESENVOLVIMENTO DE FREIO DE PRONY PARA
AVALIAO DE DESEMPENHO DE MOTORES DE BAIXA
POTNCIA
Autor(es): PAULO RENATO CMERA DA SILVA, JOBERTH LUIZ SILVA SANTOS

Resumo: O dinammetro um instrumento utilizado para realizar testes em motores. Existem


inmeros modelos e tipos de dinammetros no mercado atual, que atendem as mais diversas
necessidades de testes de mquinas e de custos. Dentre os existentes, optamos por projetar,
montar e testar um dinammetro de frico para avaliao de motores de combusto interna
(MCI) de pequeno porte do tipo Freio de Prony, um dispositivo de simples utilizao e de baixo
custo de fabricao e operao, que por fim ficar disposio da Universidade Federal do
Recncavo da Bahia (UFRB) para ser utilizado como bancada didtica. Em sua utilizao, seu
objetivo captar informaes sobre o funcionamento dos motores; informaes estas que
sero tratadas e, posteriormente, nos fornecero dados como potncia, torque e consumo x
rotao. O desenvolvimento da bancada de testes utilizada na implementao deste trabalho
seguiu os seguintes passos: Seleo do motor de combusto; Seleo do tipo de dinammetro;
Projeto e implementao do chassi do dinammetro com isoladores de vibrao; Acoplamentos
mecnicos; Instrumentao do motor. Em se tratando da realizao dos testes, infelizmente
alm de no ter sido possvel realiza-los a plena carga, o que contribuiu para a diminuio da
eficincia volumtrica e por consequncia a reduo dos nveis de rendimento total, no foram
encontradas na literatura as curvas caractersticas de consumo, torque e potncia do motor
utilizado. Assim, a anlise comparativa foi feita de forma qualitativa com base na literatura e
dados obtidos para um motor similar. Foi observado que a potncia do motor reduz em uma
rotao abaixo da informada pelo fabricante, detalhe que explicado pelo fato de no termos
realizado os testes plena carga, implicando num estrangulamento da admisso. Aps
atingido o seu pico, a potncia comea a diminuir. Isso j era esperado, pois ocorre uma perda
de eficincia aps atingido o pico de torque do motor. Foi observado tambm que o menor
consumo de combustvel ocorreu no ponto de maior torque, fato este que condiz com a teoria.
O dinammetro construdo atendeu as expectativas e se mostrou bastante didtico por
proporcionar a visualizao de todos os componentes responsveis pela medio das foras
atuantes no clculo do torque e potncia do MCI.

Palavras-chaves: MCI, Dinammetro, Ensaios

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: DESENVOLVIMENTO DE UMA FERRAMENTA DE
PESQUISA PARA ESTUDOS DE REFRIGERAO POR
ABSORO
Autor(es): GABRIELA SOARES SANTOS, DIJANE DOS SANTOS FERREIRA

Resumo: As aplicaes para refrigerao e climatizao esto presentes nas mais diversas
reas, principalmente objetivando o controle das condies do ar ou de processo atravs do
controle da temperatura e umidade. O sistema de refrigerao por compresso de vapor possui
atualmente o maior destaque devido ao seu alto rendimento e pela disponibilidade de energia
eltrica, no entanto, o cenrio energtico direciona cada vez mais um sistema produtivo em
que haja economia de energia, garantindo o melhor aproveitamento possvel. Nos edifcios
comerciais e residenciais o consumo de energia eltrica pela climatizao corresponde a 45%
do consumo do prdio, nas indstrias, os custos de refrigerao correspondem at a 60% da
energia da planta. O considervel aumento do consumo de energia eltrica e a escassez na
oferta conduzem a um aumento significativo de seu preo, levando as empresas muitas vezes
a optarem por investir em sistemas prprios de cogerao. Assim, diante do atual cenrio de
preservao ambiental e consumo racional de energia a utilizao de sistemas de refrigerao
por absoro ganha espao pela possibilidade do uso de fontes de energias trmicas
alternativas (coletor solar, vapor, gua quente e gases exaustos de processos) para
alimentao. Este trabalho foi constitudo pelo estudo dos sistemas de refrigerao por
absoro e as possveis fontes trmicas alternativas para sua alimentao, alm da elaborao
do projeto trmico de um sistema de refrigerao por absoro de simples efeito utilizando
como par de fluidos refrigerante absorvente gua brometo de ltio (H2O LiBr). Para
alimentao do sistema foi escolhido o uso de gases exaustos de um motor de combusto
interna (motor diesel) presente na Universidade Federal do Recncavo da Bahia (UFRB), visto
que os gases liberados atingem temperaturas suficientes para realizar a alimentao do
sistema de maneira direta. A realizao do projeto trmico consistiu na simulao do sistema
de refrigerao no software EES (Engineering Equation Solver), para a implementao do
programa foram realizados os balanceamentos de massa e energia do sistema e adotadas as
condies operacionais usuais fornecidas pela literatura. O coeficiente de performance (COP)
obtido pela simulao foi de 0,7964, estando este entre a faixa de valores esperados para um
sistema de absoro de simples efeito (0,7 e 0,8).

Palavras-chaves: refrigerao, absoro, recuperao de calor

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: IMPLEMENTAO E MONITORAMENTO DOS
INSTRUMENTOS DE AUTO ORIENTAO DO VECULO
ARTICULADO VA1 VISANDO SEU CONTROLE DE
COMPORTAMENTO BSICO.
Autor(es): LORION MOREIRA DE JESUS, NILTON CARDOSO SILVA

Resumo: A automao surgiu da necessidade do homem de melhorar os processos, garantir


sua prpria segurana e realizar trabalhos repetitivos desnecessrios, ou mesmo tediosos.
Alm de serem mais precisos e demandarem menos tempo para realizarem determinada
atividade. Os robs podem ser considerados de diversos tipos, dentre eles: manipuladores,
exploradores, maquinas ferramentas e de uso geral. No projeto em questo foi utilizado o
conceito de rob ferramenta os quais tem uso em atividades humanas como ferramenta de
ajuda. Com isso,O objetivo deste trabalho implementa e documenta um sistema de
monitoramento dos instrumentos de auto orientao do veculo articulado VA1 visando
estabelecer um controle de comportamento bsico. como justificativa temos que os diversos
campos da engenharia esto cada vez mais confiveis e rentveis. Por exemplo, no setor
automobilstico, os componentes do veculo esto sendo montadas por unidades robticas
autnomas permitindo controlar a velocidade da fabricao de um carro com uma preciso
antes no imaginada. Infelizmente esse tipo de tecnolgica ainda no desenvolvida por
muitos profissionais brasileiro, sendo toda pesquisa do tema vindo de ambientes internacionais
o que torna a tecnologia mais onerosa para a unio. Em razo disto, se faz necessrio
pesquisas na rea de automao, visto que esse o futuro das industrias. importante
ressaltar que nem todos os resultados propostos foram alcanados, no entanto o projeto em
questo conseguiu alcana-los em quase sua totalidade. Primeiramente, o projeto teve grande
parte do seu cronograma seguido de forma sucinta. O estudo de pesquisas bibliogrficas e a
escolha do microprocessador foi feita com xito. A parte de confeco das placas necessrias
a integrao do sistema microcontrolado e o sistema mecnico foi seguido de forma vlida. No
entanto, houve uma pequena demora na hora de programar e fazer o microcontrolador
funcionar de maneira plena. Uma vez, concluda essa etapa, a programao dos mesmos e o
desenvolvimento de uma rotina de programao se deu de forma conjunta. Por sua vez, o
algoritmo ainda no se encontra pronto em sua totalidade para conferir autonomia desejada ao
veculo autnomo. Segue na prxima seo o desenvolvimento do projeto. para concluir
podemos afirma que neste projeto foi apresentado a construo da parte eletrnica de um
veculo autnomo onde foram implementados uma serie de cdigos e dispositivos (sensores)
que permitiram a criao de movimentos autnomos. Para o desenvolvimento desse projeto
foram aplicados conhecimentos de eletrnica digital, eletrnica analgica, mecnica,
instrumentao e robtica. importante mencionar que nem todos os objetivos desse trabalho
foram contemplados Devido a complexidade que foi encontrado para a construo de cada
mecanismo, preferiu-se diminuir a quantidade de aes que o rob iria fazer de maneira
autnoma e valorizar um algoritmo mais simples que apenas sugerisse a sua operacionalidade.
Outra dificuldade encontrada foi a da preciso dos movimentos, devido a limitao fsica do
conjunto mecnico que j estava pronto e no foi modificado.O projeto poder auxiliar no
desenvolvimento de prottipos com aplicaes em diversos tipos de ambiente, do acadmico
ao industrial. Sugere-se para futuros trabalhos, o aumento dos recursos para o veculo, como
GPS.

Palavras-chave: Robtica, Instrumentao, Arduino

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PROJETO BARRA
Autor(es): MATHEUS DE OLIVEIRA SOUZA, IVANO JOO RODOWANSKI, DANNYWILL
SANTOS, ELISA MARILIZE DE OLIVEIRA CARNEIRO

Resumo: Um mecanismo um conjunto de elementos de mquinas ligados de forma a


produzir um movimento especfico. Podem ser subdivididos conforme suas aplicaes:
mecanismos com elementos mecnicos, hidrulicos, pneumticos, eltricos ou combinados.A
aplicao dos mecanismos tem sido dos mais variados possveis, abrangendo praticamente
todos os setores da engenharia mecnica tais como: Mquinas industriais, mquinas e
implementos agrcolas, veculos automotivos, guindastes e mquinas rodovirias, aparelhos de
biomecnica, brinquedo mecanizada, utilidades domsticas entre outros.O mecanismo de
quatro barras apresenta um elevado grau de simplicidade mecnica e bem conhecido, sendo
que as caractersticas de muitos outros podem ser obtidos a partir deste mecanismo. O
mecanismo de quatro barras apresenta ainda com diferentes relaes geomtricas entre as
barras e diferentes relaes entre os movimentos de entrada e sada. Este mecanismo pode
ser encontrado em diversas aplicaes dentro do mbito da engenharia mecnica. A ausncia
de kits didticos nas aulas praticas motivou a construo deste trabalho, com isso podemos
simular mecanismos realizados em maquinas em geral e conhecer seus princpios e
funcionamento. Construir um kit didtico que simule mecanismos de quatro barras e biela
manivela para auxiliar nas aulas prticas da disciplina Mecanismos e Dinmica das Mquinas.
Podendo ferificar a validade da Regra de Grashof apresentada de forma terica que enuncia
em geral, no estudo cinemtico do mecanismo de quatro barras, e em particular na sntese de
mecanismos, importante saber se o rgo motor pode rodar 360 em torno do eixo de
rotao. Esta propriedade importante porque os mecanismos so, em geral, acionados por
motores eltricos de movimento contnuo. No caso do mecanismo de quatro barras h uma
regra geral e simples de aplicar que permite verificar se o rgo motor pode rodar
continuamente em torno do eixo de rotao, ou, pelo contrrio, se apenas pode oscilar numa
determinada amplitude. Esta regra, dita regra de Grashof e uma frmulada utilizada, tambm,
para analisar o tipo de movimento que far o mecanismo de quatro barras: para que exista um
movimento contnuo entre as barras, a soma da barra mais curta e a barra mais longa no
pode ser maior que a soma das barras restantes.Os mecanismos de quatro barras em que se
verifica a condio expressa pela equao do teorema de Grashof chamam-se mecanismos de
Grashof ou grashofianos. Caso contrrio, os quadrilteros articulados denominam-se
mecanismos de no-Grashof.Este kit foi produzido com a finalidade de fazer conciliao dos
conhecimentos tericos-prticos proporcionando aos alunos desfrutarem uma experiencia
unica ,ilustrando aulas expositivas praticas com uma vasta possibilidade de construo de
mecanismos, com componentes reais, sendo possvel o estudo das principais caractersticas
de cada elemento, funes e como so utilizados na prtica.O Kit Didticos do projeto Barra
tambm permitem simulaes com um sistema de motorizao de elementos permitindo
configurar e operar um sistema de pequeno porte, mas completo, conhecendo todas as
caractersticas que as estratgias de aplicao.So perfeitos para uso em laboratrios e aulas
individuais, ou em pequenos grupos, porque facilitam e do flexibilidade ao ensino de
mecanismos e comportamento dinmico das maquinas.

Palavras-chave: mecnismos, Barras, kit didtico

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PROJETO E DESENVOLVIMENTO MECNICO E
ELETRNICO DE UM GOVERNADOR ELETROMECNICO
PARA MOTORES DIESEL ESTACIONRIO
Autor(es): UALLAS HENRIQUE DE OLIVEIRA BRITO

Resumo: Controlar a velocidade de um motor significa mant-lo funcionando na velocidade


desejada, independente da carga suportada por ele. Em particular nos motores de combusto
interna empregados em grupos geradores devem operar em rotaes constantes, pois fora
eletromotriz gerada no alternador diretamente proporcional a rotao do motor. Para isto ser
possvel utilizado um controlador de velocidade que age por intermdio do sistema de
injeo, regulando a quantidade de combustvel descarregada para os cilindros, que por sua
vez, determinar a potncia desenvolvida pelo motor. Neste trabalho prope-se o projeto e
desenvolvimento de um governador eletromecnico para motor diesel estacionrio. O projeto
foi desenvolvido no Laboratrio de Eletrnica e Instrumentao (LEI), do Centro de Cincias
Extas e Tecnolgicas da UFRB, e aplicado em um Motor diesel 4 tempos, em linhas com
injeo direta que desenvolve uma potncia de at 2500 kW.RPM. O motor encontra-se
acoplado a um dinammetro que permite a variao de carga simulando condies de
carregamento desejada. O projeto foi concebido em trs etapas, modelagem computacional em
3D que permitiu o dimensionamento dos componentes mecnicos, desenvolvimento de um
prottipo eletrnico que contou com um motor DC com encoder acoplado, um micro controlador
Arduino Uno REV3, um motor de passo 5VDC de 4 fios e resoluo 1/64 , uma fonte de tenso,
nesta etapa foi desenvolvido o algoritmo de controle e identificado os sensores e atuadores
necessrios no projeto. Por fim reuniu-se o projeto mecnico ao projeto eletrnico formando o
governador eletromecnico. O sistema atua corrigindo a velocidade do motor toda vez que ela
se afasta do valor preestabelecido, para isto ser possvel um sensor indutivo instalado no eixo
do motor mede constantemente sua velocidade e envia para o micro controlador, se o valor
estiver fora da faixa, o micro controlador enviar um sinal para atuador que libera ou limita o
combustvel que enviado para o motor. O governador eletromecnico proposto se mostrou
eficiente, operando em uma faixa de erro de aproximadamente 3 % independente da carga que
o motor estar submetido. Alm disso foi desenvolvido um sistema de segurana que permite
que o operador faa intervenes caso haja alguma falha no sistema eletrnico.Chat Convers

Palavras-chave: Governador eletromecnico, motor diesel, controlador de velocidade

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


Tipo de atividade: Comunicao Oral
rea: ENGENHARIA QUMICA
ATIVIDADE: DESENVOLVIMENTO DE DISPOSITIVO PARA
PURIFICAO DE GUA DE CHUVA ARMAZENADA EM
CISTERNA
Autor(es): BRENDA MELO FERREIRA

Resumo: A disponibilidade hdrica no nordeste brasileiro um grave problema devido a


irregularidade temporal e espacial das precipitaes. Sendo que ao longo do ano, so 3 a 4
meses de precipitaes e longos perodos de estiagem da ordem de 8 a 9 meses. Observando-
se esse cenrio, faz-se necessrio buscar alternativas para que a populao de reas com
baixa disponibilidade hdrica possa ter gua em quantidade suficiente para utilizar nas
atividades dirias. Sistema de captao e armazenamento de gua pluvial em cisternas pode
ser considerado uma soluo que contribui para minimizar este problema. Porm, se a gua
proveniente da chuva no tiver o tratamento adequado pode trazer doenas populao que
faz uso dela. A contaminao da gua armazenada pode ocorrer devido ao seu contato com a
superfcie de captao (telhado e tubulao) e durante o armazenamento e distribuio. Sendo
assim esse trabalho teve como objetivo desenvolver um dispositivo biolgico simples e de
baixo custo para ser empregado no sistema de captao de gua de chuva em cisterna,
possibilitando o acesso de gua de melhor qualidade para as comunidades do semirido
baiano. O dispositivo para purificao da gua de chuva foi desenvolvido, utilizando material
simples: areia filtrante, material biolgico estudado (caroo de manga), alm de tubo de PVC
de 100 mm e garrafa pet. Na parte superior do filtro foi disposta uma tela para evitar a
passagem das impurezas mais pesadas, como pedaos de folhas, bagaos de arvores, entre
outros, que possam apodrecer e prejudicar a qualidade da gua. Esta peneira foi presa a um
suporte de PVC possibilitando sua retirada para a limpeza. Na segunda parte do filtro foi
disposta novamente a mesma estrutura, removvel e com outra tela com uma camada de
algodo e outra de material biolgico. O preparo do material biolgico (caroo de manga) foi
realizado aps a lavagem dos caroos com gua destilada para limpeza externa de sal e outras
impurezas e posteriormente secado, em seguida foi calcinado de forma caseira, aquecido em
uma lata com um furo na superfcie para que sasse o gs carbnico a temperatura constante,
at que a quantidade de gs carbnico fosse esgotada, processo que durou 3 horas. Aps o
material ser esfriado foi triturado com a finalidade de aumentar a superfcie de contato da d o
material biolgico com a gua. Foi iniciada a avaliao da capacidade de remoo de
patgenos pelo material biolgico disposto no dispositivo desenvolvido. A gua utilizada nesse
estudo foi armazenada na unidade experimental de captao de gua de chuva, construda no
mbito do projeto. Os resultados mostraram que a gua inicialmente utilizada no apresentou
contaminao microbiolgica aps determinao de Coliformes totais, e por isso o estudo no
foi conclusivo. A avaliao da capacidade de soro do caroo de manga est em andamento
e caso no apresente resultados satisfatrios outros materiais sero avaliados.

Palavras-chave: gua de chuva, purificao, dispositivo

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: POTENCIAL ENERGTICO DA ALGAROBA
(PROSOPIS JULIFLORA SW D.C.)
Autor(es): JSSICA ANDRADE DA SILVA REIS, ISABELA NEMEZIO, CARINE TONDO
ALVES

Resumo: No cenrio atual, as discusses sobre emisses de gases do efeito estufa


provocadas por combustveis fsseis, trazem muitas preocupaes em se tratar principalmente
de questes climticas. A fim de prevenir mudanas irreversveis e reduzir o impacto dos gases
que provocam o efeito estufa e&#769; preciso que sejam encontradas solues para este
problema a nvel mundial. Um passo bastante efetivo nesse processo, j que a maioria do CO2
e&#769; produzido pelo setor de transportes, seria utilizar derivados de biomassa como
combustveis alternativos. Uma boa alternativa para a diminuio destes poluentes na
atmosfera o uso de combustveis de origens renovveis, e o fruto da Algarobeira (Prosopis
juliflora Sw D.C.), a algaroba, se enquadra como uma destas alternativas. A algaroba uma
variedade amplamente disseminada no nordeste brasileiro e apresenta reduzida complexidade
de cultivo e baixo custo de produo, quando comparado a soja por exemplo. So
comercializados no Vale do So Francisco aproximadamente 5.000 toneladas da vargem da
algaroba, numa mdia de preo de R$4,00 a R$ 10,00 reais o saco com 20Kg , cabendo citar
que a maior parte da produo no comercializada, sendo usada ou armazenada diretamente
no campo. O presente trabalho pretende analisar a viabilidade do leo da semente de algaroba
para a produo de biodiesel utilizando a prensagem hidrulica para sua obteno. Aps a
colheita das vargens na cidade de Major Isidoro, AL, as sementes foram extradas
manualmente, com o auxilio de um estilete e uma tesoura de poda. Do total de 5Kg de vargens
coletadas, foram extrados aproximadamente 300 gramas de sementes. Para a realizao da
extrao lipdica foi necessria a confeco de um cilindro perfurado para a acomodao da
malha e posteriormente das sementes na prensa. A capacidade aplicada inicialmente foi de 10
tf, como sugerido na literatura prvia, no obtendo resultados satisfatrios, utilizou-se a
capacidade total da prensa de 40 tf, ainda assim, no alcanando os resultados esperados e
necessrios para a produo do biodiesel. Constatou-se que o percentual lipdico da semente
de algaroba de aproximadamente 5%, sendo a extrao lipdica em prensa hidrulica
indicada para sementes com um percentual lipdico >25 %, sendo mais indicada, neste caso, a
extrao por solventes, alm disto, percorreu-se um longo tempo desde a obteno das
sementes at a efetiva prensagem, o que pode ter ocasionado a deteriorizao das sementes e
consequentes resultados insatisfatrios.

Palavras-chave: algaroba, biocombustivel,sustentabilidade

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


Tipo de atividade: Comunicao Oral
rea: ENGENHARIA SANITRIA
ATIVIDADE: A INFLUNCIA DA MANIPUEIRA NO PROCESSO
DE EUTROFIZAO
Autor(es): MATHEUS RIBEIRO DE JESUS CERQUEIRA, ALESSANDRA CRISTINA SILVA
VALENTIM, RAUL OLIVEIRA REIS LVIO DE ABREU, DJALMA SANTOS DE JESUS,
RAFAEL DUARTE NUNES, LUCAS ROCHA SERRA

Resumo: A manipueira um lquido obtido a partir da prensagem da mandioca no processo de


produo de farinha. Este resduo, pela sua composio qumica, pode ser classificado com
um alto nvel de toxidade, apresentando tambm uma grande carga de nutrientes e matria
orgnica, que despejado em grande quantidade em cursos hdricos pode ocasionar a
eutrofizao, um fenmeno natural e gradativo. Quando ocorre interveno antrpica, como o
despejo de matria orgnica em grandes quantidades em copos dgua, sucede o
agravamento deste evento, ocasionando a morte paulatina da fauna e flora presente no
ecossistema, podendo comprometer a qualidade da gua de abastecimento. Foi realizado um
estudo com objetivo de determinar a concentrao de nitrognio presente na manipueira e
inferir o possvel impacto do lanamento desse resduo com o processo de eutrofizao. A
coleta foi realizada na comunidade da Sapucaia, zona rural do municpio de Cruz das Almas-
BA. O liquido foi retirado da prensa da mandioca e armazenado em garrafa plstica de 2L, que
posteriormente foi acondicionada. A determinao do nitrognio total (mtodo de Kjeldahl) foi
realizada no laboratrio de Qualidade da gua-LAQUA/CETEC/UFRB. Foi necessria a
diluio da amostra em 50 vezes na realizao do procedimento. A manipueira analisada
apresentou uma concentrao de nitrognio total de 1689,8 mg/L. Dados obtidos na literatura
retratando resultados da anlise fsico-qumica do esgoto, mostram que o nitrognio total
apresenta uma faixa de 2085 mg/L. Desta forma, h uma discrepncia dos resultados do
esgoto e da manipueira analisada, em que a concentrao de nitrognio total apresenta uma
faixa, aproximada, entre 84,5-19,9 vezes maior que o esgoto. Desta maneira o efluente
estudado no experimento apresenta uma maior concentrao de nutrientes, sendo um lquido
que ter um maior impacto ambiental em corpos dgua, comparado com o esgoto, sendo
assim mais nociva a natureza, consequentemente contribuindo para o agravamento do
processo de eutrofizao. Portanto, por a manipueira ser um liquido impactante ao meio
ambiente, faz-se necessrio o investimento em aes que visem o tratamento deste resduo
resultante da produo de farinha, para que no haja o descarte de maneira inadequada tanto
no solo, quanto em corpos dgua, contribuindo assim, para a preservao ambiental.

Palavras-chave: Nitrognio, Esgoto, Impacto

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: CLASSIFICAO DA ALTERAO HIDROLGICA
DO TRECHO DO RIO INFLUENCIADO PELA BARRAGEM DE
PEDRAS ALTAS
Autor(es): MURILO PEREIRA DA SILVA CONCEIO, ANDREA SOUSA FONTES

Resumo: Devido aos diversos benefcios socioeconmicos, a construo de barragens vem


sendo constantemente utilizada para sanar os problemas hdricos e energticos. No Nordeste
brasileiro, onde, nos ltimos anos a populao vem sofrendo com a escassez hdrica, projetos
esto sendo idealizados para a implementao de novas reservas de gua. No entanto, as
barragens causam inmeros impactos ambientais que necessitam de avaliao para
minimizao dos efeitos. O presente trabalho teve como objetivo caracterizar as alteraes
hidrolgicas e estudar os riscos de impacto no regime hidrolgico provenientes da barragem de
Pedras Altas, localizada no municpio de Capim Grosso-BA, no manancial Itapicucu-Mirm, na
bacia hidrogrfica do rio Itapicuru. Para a caracterizao das alteraes hidrolgicas, foi
utilizado o mtodo IHA (Indicators of Hydrologic Alteration) e para a classificao das
alteraes hidrolgicas aplicou-se os mtodos Dundee Hydrological Regime Alteration Method
- DHRAM e o Range of Variability Approach RVA. Para a aplicao dos mtodos, escolheu-
se a anlise estatstica no paramtrica e utilizou-se dados dirios de sries histricas de
vazo da Agncia Nacional de guas-ANA referentes as estaes fluviomtricas a montante e
jusante do aproveitamento hidrulico estudado, do perodo de 2003 a 2014. Verificou-se que a
barragem de Pedras Altas possui uma capacidade de regularizao de 63%, possuindo um
regime controlado, com aumento das vazes mnimas em grande parte do perodo estudado,
as vazes mximas no foram to afetadas quanto as mnimas pela barragem apresentar
vertedor de soleira livre. A barragem de Pedras Altas foi classificada na categoria de Alto grau
de alterao pelo mtodo RVA e condio severamente impactada pelo DHRAM. Esses
resultados so provenientes da localizao do trecho estudado (pequena rea de drenagem) e
reservatrio com funo de armazenamento de gua. Para as condies de aplicao, as
comparaes das metodologias de classificao hidrolgica so importantes, pois exibem
resultados coincidentes com a alterao hidrolgica, com processos de uma anlise rpida e
prtica de dados de sries histricas das estaes fluviomtricas locais. Ou seja, vivel para
um estudo rpido e superficial de um novo empreendimento caso estejam disponveis dados de
vazo a montante e a jusante do empreendimento. Foi possvel estabelecer que o mtodo
DHRAM necessita de adaptao as caractersticas locais para melhor representao dos riscos
de impactos, entretanto possui melhor documentao e sintetizao dos resultados pela
proposio de cinco nveis de impacto. J o RVA prope avaliao estatstica na srie histrica
de vazes, o que reflete resultados mais representativos as caractersticas locais, apesar de
propor apenas trs graus de impacto, o que se mostrou insuficiente. Recomenda-se para
avano na abordagem do presente estudo, a avaliao de novas faixas de classificao para o
RVA, incorporando as faixas propostas no DHRAM.

Palavras-chave: Alterao hidrolgica, impactos de barragem, semirido

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ESTUDO DA ADSORO DE FERRO EM CASCA
DE MANDIOCA (MANIHOT ESCULENTA), QUIMICAMENTE.
Autor(es): JNATAS GOMES PENHA

Resumo: A disponibilidade de gua em condies e padres de qualidade aceitveis tem


mostrado ser um importante elo entre desenvolvimento e qualidade de vida. Todos os
processos humanos e naturais, direta ou indiretamente necessitam dela. Mas este recurso
limitado e os nmeros mostram que h pouca gua em disponibilidade e condies adequadas
para o uso. Neste contexto, a contaminao (natural ou motivada) das guas por metais
pesados (ferro, chumbo, urnio e outros), vem agravando ainda mais esta situao, dificultando
os processos de tratamento convencionais, que por sua vez apresentam custos cada vez mais
elevados. Os principais contribuintes dessa contaminao so os despejos de efluentes
industriais, o uso de pesticidas agrcolas, herbicidas, fungicidas, minerao em larga escala e
outros processos. Assim, alguns os processos de tratamento esto sendo estudados para
melhorar a remoo de metais pesados (um dos contaminantes em potencial dos corpos
hdricos), como por exemplo: processos de troca inica, adsoro por carvo ativado,
separao por membrana, processos biolgicos, eletroqumicos e a neutralizao/precipitao
qumica. Entre eles pode ser destacado a remoo de metais por adsoro utilizando
adsorventes naturais. No presente trabalho proposto o estudo da remoo de ferro utilizando
casca da mandioca como bioadsortente. Com a finalidade de desenvolver um filtro capaz de
reduzir a concentrao desse metal em ambientes aquticos (gua). Sendo assim, o material
foi triturado, utilizando-se o moinho de facas, lavado e em seguida descontaminado, utilizando
cido clordrico a 10%, sendo lavado com gua deionizada e seco em estufa por 24 horas a
uma temperatura de 60 C. Aps este tratamento foram avaliados parmetros que influenciam
no processo de adsoro como: pH, tempo de contato com o adsorvente e a quantidade de
biomassa utilizada. A avaliao da capacidade de adsoro do adsorvente se deu atravs da
aplicao de isotermas de adsoro, que relaciona a quantidade de substncia adsorvida por
quantidade de adsorvente, (Qe) em funo da concentrao de adsorvato, (Ce) em soluo,
considerando condies de equilbrio, sendo aplicados, mais especificamente, dois modelos
matemticos: Langmuir e Freundlich. A partir dos resultados obtidos pode-se inferir que a
remoo de metais por meio de bioadsorvente uma alternativa vivel e de baixo custo para o
tratamento de guas contaminadas.

Palavras-chave: Ambiental, Ferro, Bioadsorvente

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PERDAS DE GUA NOS SISTEMAS DE
DISTRIBUIO DOS MUNICPIOS INSERIDOS NA BACIA
HIDROGRFICA DO RIO PARAGUAU
Autor(es): THAIS MARY PINTO DA SILVA, JAILDO SANTOS PEREIRA

Resumo: Os altos ndices de perda de gua constituem-se atualmente um dos principais


problemas das empresas de saneamento brasileiras. As perdas de gua podem ser divididas
em reais e aparentes, sendo que a maior parte das perdas em um sistema de abastecimento
acontece na distribuio. No cenrio atual de escassez hdrica em vrias regies do Brasil,
principalmente no Nordeste, combater e controlar as perdas devem ser aes prioritrias dos
prestadores dos servios de saneamento. O presente artigo possui como objetivo realizar uma
anlise dos nveis de perdas nos sistemas de distribuio dos 86 municpios inseridos na bacia
hidrogrfica do rio Paraguau. Para tal, utilizou-se o indicador IN049 ndice de perdas na
distribuio, disponvel no Sistema Nacional de Informaes Sobre Saneamento SNIS, com
os anos de referncia 2013 e 2014. Analisou-se ainda a evoluo das perdas atravs da
diferena entre o IN049 de 2013 e o de 2014. O ndice mdio de perdas na distribuio dos
municpios analisados, em 2014, foi de 22,91%, percentual bem abaixo das mdias do estado
(39,6), da regio Nordeste (46,9) e do Brasil (36,7). Dentre os municpios analisados, 28
apresentaram ndices de perdas na distribuio inferiores a 15% no ano de 2014, patamar
considerado ideal segundo a literatura. Alm do mais, cerca de 74% dos municpios possuam
ndices de perdas na distribuio inferiores a 30% no ano de 2014. Quanto a evoluo do
ndice de perdas, 20 municpios obtiveram redues significativas entre os anos de 2013 e
2014, variando entre 30 e 8%. Do total, 28 municpios apresentaram valores negativos para a
evoluo das perdas. Isso se deve ao fato destes municpios apresentarem ndices de perdas
na distribuio em 2014 superiores aos de 2013, indo na contramo do que deve ocorrer nos
sistemas de distribuio de gua. Em comparao ao cenrio estadual, regional e nacional, a
maioria dos municpios inseridos na bacia hidrogrfica do rio Paraguau apresentaram baixos
ndices de perdas na distribuio. Entretanto, como as informaes contidas no SNIS so
fornecidas de forma voluntria pelo prestador dos servios de saneamento ou por rgos
municipais encarregados da gesto desses servios, muitas vezes os dados no so coerentes
e no representam a realidade local, devendo-se assim estar atento s discrepncias. Os
municpios que apresentam baixos ndices de perdas devem perseverar e intensificar as aes
executadas de modo a reduzir cada vez mais as perdas nos sistemas de distribuio. Assim,
prope-se alguma forma de valorizao desses municpios para incentivar a reduo do ndice
de perdas, como, por exemplo, a criao de um prmio anual para o municpio que obtiver
menor ndice de perdas e/ou que mais avanou no sentido de minimiz-las. Quanto aos
municpios que apresentam ndices mais elevados, devem ser realizadas aes que visem
mudar esse cenrio. Tais aes devem priorizar a melhoria da gesto, a sustentabilidade da
prestao de servios, a modernizao de sistemas e a qualificao dos trabalhadores,
evitando a sobre-explorao dos recursos hdricos, reduzindo os volumes de gua no
faturados e no comprometendo da sade financeira do operador.

Palavras-chave: Perdas, Distribuio, Paraguau

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Tipo de atividade: Comunicao Oral
rea: LINGUSTICA, LETRAS E ARTES - ARTES
Atividade: APRENDENDO ANIMAO
Autor(es): OLVIA MAIA BARCELLOS, RAQUEL RENN NUNES

Resumo: O projeto de pesquisa buscou conceitualizar a prtica da educao no-formal com


nfase em aspectos multiculturais, em dilogo com o processo artstico. Foi realizado um
experimento em arte-educao a partir de uma investigao plstica do vdeo de uma
coreografia, tornado animao atravs do processo de rotoscopia e convertido em dados para
reinterpretao aleatria em software livre. A troca de prticas artsticas como proposta
educativa com crianas da comunidade do bairro do Rosarinho em Cachoeira enriqueceu o
processo artstico, ampliando sua significao. A temtica explorada teve como referencial
esttico culturas africanas e da dispora, relevantes para as crianas que participaram das
oficinas. Com isto, se elaboraram prticas educativas que dialogam com referenciais culturais
importantes para as crianas, sem alienar do processo de educao as prticas cotidianas e
rituais de suas comunidades. Com referncias a uma filosofia da comunicao e uma
educao pautada pela imaginao e sensibilidade, buscou-se no trabalho elaborar esta
experincia da arte-educao comprometida com o respeito diversidade, assim como
contribuir para o pensamento da arte-educao com uma metodologia original que busca a
ampliao das potencialidades expressivas das crianas a partir de suas contribuies
simblicas. A presente argumentao se apoia na importncia do desenho para a expresso
de temas da infncia, nos quais, em cada idade a criana apresenta seu estar-no-mundo de
uma forma diferente, correspondente a sua maturidade. Deste modo, as possibilidades do
processo artstico em ambientes de educao no-formal ampliam-se e aproximam-se da
presena do espao comunitrio em que h a convivncia natural entre crianas de idades
diferentes participando coletivamente de uma mesma atividade criativa. As oficinas foram
propostas para crianas de 3 a 11 anos e por isto apresentam resultados que podem ser
estudados amplamente em sua diversidade e continuidade. A pesquisa apontou novos
caminhos de investigao de possveis atravessamentos corporais da dana ritual, na sua
transio do local do rito para o ambiente cosmopolita urbano e por meio de releituras
simblicas do corpo por meio da arte-educao, permeando a expresso plstica do desenho e
a expresso corporal como linguagens primordiais, potencializadoras da articulao da
linguagem e ampliao da imaginao e capacidade de experimentao nas crianas.

Palavras-chave: arte-educao, espao comunitrio, educao no-formal

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Tipo de atividade: Comunicao Oral
rea: LINGUSTICA, LETRAS E ARTES ARTES
Atividade: CURSOS DE CINEMA CONCEITO CINCO NA
AVALIAO DO MEC
Autor(es): ERICA CRISTINA SANTOS DA SILVA, ADRIANO OLIVEIRA

Resumo: O objetivo do presente trabalho consiste em identificar as instituies pblicas de


ensino superior onde so ofertados cursos de cinema em todo o territrio brasileiro. Dentre as
treze graduaes em cinema identificadas nas entidades de ensino pblico, se destacam o
curso de cinema e audiovisual com nfase em documentrio ofertado pela Universidade
Federal do Recncavo da Bahia (UFRB) situado na cidade de Cachoeira, Bahia e o curso
Cinema de animao e artes digitais, disponibilizado pela Universidade Federal de Minas
Gerais (UFMG) situado em Belo Horizonte, Minas Gerais. Estes so os nicos cursos de
cinema que obtiveram conceito cinco, ou seja, nota mxima na avaliao de curso efetuada
pelo Ministrio de Educao e Cultura (MEC). A partir da classificao realizada pelo MEC a
pesquisa faz um levantamento dos filmes de animao realizados nas duas instituies entre
os anos de 2010 e 2015. Neste perodo foram realizados trinta e dois filmes, no qual
selecionamos oito curtas metragens que foram executados como produto tcnico artstico na
disciplina de Trabalho de concluso de curso (TCC). A anlise dialoga com os realizadores dos
filmes e identifica as dificuldades encontradas durante o processo de realizao. O estudo
destaca a falta de tempo hbil para o cumprimento do TCC, a escolha e utilizao dos
softwares de baixo custo ou licena livre, o tempo mdio para concluso dos filmes, a
necessidade do trabalho colaborativo, a disponibilidade de baixo recurso financeiro, a pouca
experincia prtica, a busca por referncias prticas e tericas, e o acesso s dependncias da
universidade enquanto dificuldades encontradas. A pesquisa ressalta as tcnicas de animao
utilizadas em cada filme, e os compara a partir da montagem, da banda sonora, da esttica da
imagem, do designe dos personagens, da composio dos crditos, da durao flmica, e
aponta semelhanas entre os produtos audiovisuais a fim de identificar caractersticas similares
que contribuem para a classificao desses filmes numa categoria intitulada cinema
universitrio brasileiro de animao. E finaliza diagnosticando as aes positivas que surgem a
partir das dificuldades encontradas durante a realizao dos filmes. E o reconhecimento da
qualidade tcnica e artstica atravs das participaes em mostras ou festivais e recebimento
de premiao.

Palavras-chave: Universidade, Curta-metragem, Animao

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ATIVIDADE: O CORPO POLTICO NA ARTE HOMOERTICA
Autor(es): EDELSIO DE LIMA SOUSA JUNIOR

Resumo: 1. Essa pesquisa se prope a um levantamento e anlise das obras de determinados


artistas que compartilham produes que transfiguram e deslocam a padronizao ideal de um
sujeito-corpo enraizado nas propostas da heteronormatividade, embasando a discusso
poltica desse corpo na arte. E, tem como finalidade a elaborao de um trabalho prtico
artstico utilizando o corpo como suporte ou representado artisticamente, sendo assim este
trabalho uma pesquisa memorial de processo de criao artstica. Para isso, foi feita uma
anlise que se inicia no perodo da dcada de 1980 e se estende at a contemporaneidade a
fim de perceber como se deu ao longo do tempo e dos acontecimentos histricos as
transformaes na expresso do corpo homossexual por artistas plsticos, esta busca feita
atravs de consultas a livros, catlogos e anuais de arte, onlines e fsicos, visitas a museus e
galerias de arte e pela anlise de fotografias das obras. A explanao da realidade
sociopoltica das obras e artistas analisados se d pela contextualizao do local, poca e o
crculo social em que o artista produzia ou produz, investigan como esse corpo homoafetivo
representado, e se essa representao produz um dilogo contundente com a realidade social
desses corpos a fim de libert-lo das amarras da opresso (poltica, econmica, religiosa, etc).
Discutindo o papel poltico dessas representaes artsticas atravs de explorao terica e
conceitual. A compreenso e discusso sobre o papel poltico dessas representaes artsticas
atravs de explorao terica e conceitual possvel atravs da investigao dos artistas em
um elo com a explorao de textos, ainda que, dentro do contexto proposto, a pesquisa deve
confrontar e questionar atravs do contedo sugerido se o ertico ou pornogrfico podem ser
lidos como contestao poltica, buscando estabelecer uma ponte entre poltica, corpo e
sexualidade, no que tange, especialmente, dicotomia erotismo e pornografia, a fim de
entender como estas diferentes categorias se interpenetram e aparecem nos discursos e aes
polticas atuais. Por fim, esta pesquisa uma busca pela representao do corpo poltico na
homoarte. E se este corpo realmente condiz com a realidade das lutas sociais e busca pela
conquista de direitos das minorias que por sculos so subjugadas.

Palavras-chave: corpo, homoarte, homoertico

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


Tipo de atividade: Comunicao Oral
rea: LINGUSTICA, LETRAS E ARTES - CULTURA E
ARTE
ATIVIDADE: REDES E ATORES DA DISTRIBUIO E DA
EXIBIO CINEMATOGRFICA NO BRASIL: UMA ANLISE DO
PERODO 2004 A 2014
Autor(es): THIAGO AUGUSTO DA CONCEIO TIBRCIO, DANIELE CANEDO

Resumo: No Brasil, as indstrias audiovisuais no so independentes a ponto de serem


autossustentveis. Em geral, elas se mantm devido s polticas de incentivo e de
financiamento externo. Alm das dificuldades de se estabelecerem como indstrias
independentes, precisam competir com a invaso deliberada das produes de Hollywood que
dominam os mercados cinematogrficos em todo mundo. O fluxo do audiovisual norte-
americano cresceu devido a vrios fatores, a exemplo dos investimentos financeiros e polticos
na indstria cinematogrfica, o controle das trs etapas da cadeia produtiva (produo,
distribuio e exibio), as inovaes tecnolgicas, o forte poder da publicidade e a
instabilidade econmica de muitos pases produtores de cinema, criando assim um padro
hegemnico quase irreversvel. No Brasil, as polticas audiovisuais buscam contribuir para o
desenvolvimento e o fortalecimento da indstria cinematogrfica nacional, visando ao mesmo
tempo frear a forte entrada dos hegemnicos produtos audiovisuais americanos. Este artigo
apresenta os principais resultados de uma pesquisa que aplica a metodologia de Anlise de
Redes Sociais para mapear e analisar a estrutura das redes de distribuio e exibio
cinematogrfica brasileira a partir dos conceitos de hegemonia, contra-hegemonia e
diversidade cultural. Com base em um banco de dados original que agrega as distribuidoras de
filmes longas-metragens de fico produzidos e lanados no Brasil de 2004 a 2014, a pesquisa
identifica os atores centrais e o nvel de integrao da rede de distribuidoras que atuam no
mercado nacional. A Anlise de Redes Sociais (ARS) uma metodologia que visa mapear as
relaes entre um conjunto de atores em um determinado perodo de tempo. Esta pesquisa
visa analisar a integrao da rede de distribuio e exibio cinematogrfica brasileira a partir
dos filmes lanados de 2004 a 2014. Nossa premissa que cada filme lanado no Brasil um
projeto conjunto que agregou colaboraes entre os diferentes intervenientes da rede regional
de acordo com as necessidades profissionais do projeto e o capital social dos atores, ou seja,
as relaes de centralidade e poder. A Anlise de Redes Sociais aqui utilizada como
ferramenta que permite a compreenso da estrutura das redes, a identificao dos atores
centrais e os papis que eles ocupam na rede. Ademais, o artigo analisa dados do mercado de
exibio como preo de ingresso, praas exibidoras, pblicos e renda obtida. Tambm destaca
filmes distribudos e exibidos no Brasil que tiveram iniciativas inovadoras salientando os
mtodos utilizados. Os resultados indicam que a rede de distribuio pode ser caracterizada
como uma rede altamente concentrada em um nmero pequeno de distribuidoras, a maioria
internacionais e ligadas ao sistema de Hollywood, que trabalham em parceria constante
formando clusters ou panelinhas

Palavras-chave: Brasil, Cinema, Distribuio

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


Tipo de atividade: Comunicao Oral
rea: LINGUSTICA, LETRAS E ARTES LETRAS
ATIVIDADE: EXPERINCIA DE DESENVOLVIMENTO DE
RECURSOS EDUCACIONAIS ABERTOS PARA O ENSINO DE
LNGUA ESPANHOLA PARA CURSOS DE EXTENSO
Autor(es): GISELE CASAES DA SILVA, HELIO DO NASCIMENTO PINTO, LIZ SOUZA

Resumo: As novas tecnologias da informao e comunicao (TICs) podem ser consideradas


um dos fatores que contriburam para alteraes nas concepes de ensino-aprendizagem, no
papel de professores e estudantes como aprendentes e ensinantes e ao acesso ao
conhecimento e sua produo. Essa conjuntura ainda nos permite refletir como as TICs tem
contribudo para modificar outros pontos como o uso de novas ferramentas tecnolgicas, os
espaos de aprendizagem como os ambientes virtuais e o processo de elaborao de materiais
didticos que o ponto de partida para nossa discusso. Atualmente, se discute a proposta da
elaborao de Recursos Educacionais Abertos (REA) como materiais didticos (MD) que
podem ser textos, vdeos, artigos, material didtico, plano de aula, entre outros. Essa
possibilidade permite, entre outras situaes, organizar materiais adequados s necessidades
de ensinantes e de aprendentes, que atendam ao dilogo entre conhecimentos locais e
globais, e ainda resolve o problema da legalidade do uso de MD, pois permite que este seja
modificado e reduplicado favorecendo o ensino de lngua estrangeira de acordo com
necessidades e interesses especficos. Dito isso, esta comunicao visa a apresentar o relato
de experincia do desenvolvimento de recursos educacionais abertos que objeto da proposta
aprovada pelo plano de trabalho de extenso referente ao Edital PIBEX 2015, Propostas de
Elaborao de Recursos Educacionais Abertos para as aulas de lngua estrangeira, pelo
Programa Aprimoramento Lngua e Literatura Estrangeiras (PALLE), aprovado pelo CONSEPE
138/2009 e vinculado a Pr-Reitoria de Extenso da Universidade Estadual de Feira de
Santana que tem como objetivo criar propostas de materiais didticos a partir dos recursos
educacionais abertos para as aulas de lngua estrangeira, espanhol, que possam ser
compartilhados, adaptados desde que credite ao Ncleo PALLE a autoria e que no tenha fins
comerciais. A metodologia empregada para alcanar esse objetivo est organizada em duas
fases: a primeira, que visa ao estudo terico no que consiste entendimento sobre o objeto e um
segundo momento que se refere ao desenvolvimento, acompanhamento e avaliao dos
materiais produzidos a partir dos aplicativos: o google docs que permite acesso livre e formato
aberto; para elaborao de vdeos ser usado o Windows movie maker que pode copilar sons,
imagens e textos e depois ser disponibilizado em plataformas como o youtube. Com isso,
esperamos disseminar as discusses sobre os Recursos Educacionais Abertos comunidade
interna e externa da UEFS, fortalecer a importncia da autoria do professor de lnguas.

Palavras-chave: REA, Materiais Didticos, Espanhol

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: UMA ANLISE DA VARIAO DO USO DA LNGUA
NA REDE SOCIAL FACEBOOK
Autor(es): LETCIA SANTANA DE SOUZA, FERNANDA MARIA ALMEIDA DOS SANTOS

Resumo: A lngua heterognea, diversificada, apresentando suas variaes, que surgem


devido a fatores sociais, regionais, culturais, entre outros. Essas variaes tem se intensificado
tambm por meio do uso das tecnologias que vem ocasionando inovaes no modo de
comunicao, mas, tambm no modo de utilizar a linguagem.
O presente trabalho tem como objetivo apresentar como estudantes do 8 ano do ensino
fundamental II de uma escola da rede pblica estadual de Amargosa-BA utilizam lngua
portuguesa na rede social Facebook. De modo mais especfico, pretende-se analisar e verificar
a variao lingustica desses alunos atravs de suas postagens na referida rede social e
analisar quando utilizada nos espaos digitais. Para a realizao da pesquisa, utilizou-se como
referencial terico os estudos de Bagno (2007), Levy (1993/1999), Magnabosco (2009),
Marcuschi (2008), Rojo (2009), Santaella (2003), Xavier (2004) e outros. Alm disso, foram
aplicados questionrios com alunos do 8 ano do ensino fundamental II de uma escola da rede
pblica estadual de Amargosa-BA no ano de 2016, no mbito do projeto As interfaces digitais:
e o ensino de lngua portuguesa na educao bsica: entraves, desafios e mltiplas
possibilidades para o aprendizado da escrita e realizadas oficinas com os estudantes com o
propsito de avaliar como o uso da rede social Facebook pode contribuir para uma leitura e
escrita mais dinmica e observar a utilizao das regras ortogrficas e as variaes na lngua,
atravs da interao dos sujeitos por meio do uso da referida rede social. A anlise dos dados
embasou-se nos fundamentos da pesquisa explicativa, com mtodo de abordagem qualitativo.
Aps a aplicao das oficinas com alunos do 8 ano do ensino fundamental II, verificou-se que
a utilizao das redes sociais contribui para uma escrita mais espontnea, porm as variaes
de escrita da internet podem ser inseridas na escrita formal desses alunos. Portanto, podemos
concluir que a rede social Facebook ilustra as variaes no uso da lngua pelos alunos e pode
ser promissora ao ensino, dependendo da forma de utilizao. O ensino no deve ser
permeado de preconceitos lingusticos, pois, essas variaes no devem ser consideradas
como erro, devendo considerar que a tecnologia tem auxiliado na transformao da
comunicao e por tanto na modificao dos sujeitos e assim a lngua tambm vem se
modificando, a partir desse estudo ratificamos o quanto a lngua flexvel e dinmica aos
diferentes contextos comunicativos.

Palavras-chave: variao lingustica, tecnologia, Facebook

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


Tipo de atividade: Comunicao Oral
rea: LINGUSTICA, LETRAS E ARTES LINGUSTICA
ATIVIDADE: O DITONGO DECRESCENTE /EY/ NO
PORTUGUS QUILOMBOLA DE ALTO ALEGRE:
ANLISE DE REGRA VARIVEL
Autor(es): JAILMA DA GUARDA ALMEIDA,GREDSON DOS SANTOS

Resumo: O trabalho que ora se apresenta, apoiado pela Fapesb, resulta do subprojeto
Ditongos crescentes e decrescentes no portugus quilombola de Alto Alegre: anlise de regra
varivel desenvolvido no mbito do Programa de Iniciao Cientfica da Universidade Federal
do Recncavo da Bahia. Ele fez parte do Projeto de Pesquisa Anlise sociolingustica da
realizao dos ditongos no portugus falado pela comunidade quilombola de Alto Alegre,
coordenado pelo Professor Dr. Gredson dos Santos. Pautado nos princpios tericos da
Sociolingustica Variacionista (WEINREICH, LABOV, HERZOG, 2006 [1975]), este estudo
investigou a realizao varivel do ditongo decrescente < ey > no portugus falado pela
comunidade quilombola de Alto Alegre, pertencente ao municpio de Presidente Tancredo
Neves (a 263 km de Salvador). Um dos objetivos deste trabalho foi observar como se configura
a variao do ditongo decrescente < ey > no portugus falado pela comunidade. No portugus
brasileiro (PB), especialmente nas normas populares, o ditongo decrescente < ey > apresenta
um comportamento varivel, podendo realizar-se na sua forma padro ou apresentar a forma
reduzida com apagamento do glide, como se pode perceber nos exemplos extrados do corpus:
j[ey]to ~ jet&#8747;u; l[ey]to ~ [let&#8747;o; cacho[ey]ra ~ cachuera; d[ey]x[ey] ~
dex; cas[ey] ~ cas. O corpus para estudo foi constitudo de 12 entrevistas
sociolingusticas, realizadas com falantes naturais da comunidade, com durao de,
aproximadamente, 60 minutos cada, feitas com 6 homens e 6 mulheres, distribudos em trs
faixas etrias (I: 20 a 40 anos; II: 41 a 60 anos; III: acima de 60 anos). Foram estudadas as 50
primeiras ocorrncias do ditongo < ey >, totalizando amostra de 600 dados. Os dados,
transcritos e codificados, foram submetidos anlise estatstica computacional pelo Programa
GOLDVARB X. Os resultados mostram que: a) em final de vocbulo seguindo de consoante, a
realizao padro do ditongo ficou com 74,7% e em final absoluto de vocbulo atingiu 89,5%.
Em interior de vocbulo, apresentou apenas 19,9% das realizaes; b) a monotongao, em
interior de vocbulo, atingiu 80,1%; em final de vocbulo seguido de consoante, 25,3%; em
final absoluto de vocbulo, 10,5% das ocorrncias. Embora trabalhos como o de Mota (1986),
Lopes (2002) e Toledo (2011) venham mostrando que existe uma tendncia a conservao do
ditongo < ey > em posies finais, observa-se que Alto Alegre apresenta uma taxa de
apagamento do glide tanto em final de vocbulo seguido de consoante quanto em final
absoluto de vocbulo, sobretudo nas faixas etrias mais velhas, fator considerado, pelo
GOLDVARB X, como importante para a no realizao do ditongo. Os falantes da faixa etria
III apresentaram percentual de 74,5% para apagamento do ditongo; j os falantes da faixa
etria II somaram 59,3% e os falantes da faixa etria I ficou 46,8%. Quanto aos fatores
lingusticos, o programa selecionou com mais importantes para a realizao do ditongo quanto
para realizao foi a consoante ou vogal subsequente e a tonicidade da slaba.

Palavras-chave: Variao, Ditongo decrescente, Portugus Popular

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: O DITONGO DECRESCENTE /EY/ NO PORTUGUS
QUILOMBOLA DE ALTO ALEGRE: ANLISE DE REGRA
VARIVEL
Autor(es): JAILMA DA GUARDA ALMEIDA, GREDSON DOS SANTOS

Resumo: O trabalho que ora se apresenta, apoiado pela Fapesb, resulta do subprojeto
Ditongos crescentes e decrescentes no portugus quilombola de Alto Alegre: anlise de regra
varivel desenvolvido no mbito do Programa de Iniciao Cientfica da Universidade Federal
do Recncavo da Bahia. Ele fez parte do Projeto de Pesquisa Anlise sociolingustica da
realizao dos ditongos no portugus falado pela comunidade quilombola de Alto Alegre,
coordenado pelo Professor Dr. Gredson dos Santos. Pautado nos princpios tericos da
Sociolingustica Variacionista (WEINREICH, LABOV, HERZOG, 2006 [1975]), este estudo
investigou a realizao varivel do ditongo decrescente < ey > no portugus falado pela
comunidade quilombola de Alto Alegre, pertencente ao municpio de Presidente Tancredo
Neves (a 263 km de Salvador). Um dos objetivos deste trabalho foi observar como se configura
a variao do ditongo decrescente < ey > no portugus falado pela comunidade. No portugus
brasileiro (PB), especialmente nas normas populares, o ditongo decrescente < ey > apresenta
um comportamento varivel, podendo realizar-se na sua forma padro ou apresentar a forma
reduzida com apagamento do glide, como se pode perceber nos exemplos extrados do corpus:
j[ey]to ~ jet&#8747;u; l[ey]to ~ [let&#8747;o; cacho[ey]ra ~ cachuera; d[ey]x[ey] ~
dex; cas[ey] ~ cas. O corpus para estudo foi constitudo de 12 entrevistas
sociolingusticas, realizadas com falantes naturais da comunidade, com durao de,
aproximadamente, 60 minutos cada, feitas com 6 homens e 6 mulheres, distribudos em trs
faixas etrias (I: 20 a 40 anos; II: 41 a 60 anos; III: acima de 60 anos). Foram estudadas as 50
primeiras ocorrncias do ditongo < ey >, totalizando amostra de 600 dados. Os dados,
transcritos e codificados, foram submetidos anlise estatstica computacional pelo Programa
GOLDVARB X. Os resultados mostram que: a) em final de vocbulo seguindo de consoante, a
realizao padro do ditongo ficou com 74,7% e em final absoluto de vocbulo atingiu 89,5%.
Em interior de vocbulo, apresentou apenas 19,9% das realizaes; b) a monotongao, em
interior de vocbulo, atingiu 80,1%; em final de vocbulo seguido de consoante, 25,3%; em
final absoluto de vocbulo, 10,5% das ocorrncias. Embora trabalhos como o de Mota (1986),
Lopes (2002) e Toledo (2011) venham mostrando que existe uma tendncia a conservao do
ditongo < ey > em posies finais, observa-se que Alto Alegre apresenta uma taxa de
apagamento do glide tanto em final de vocbulo seguido de consoante quanto em final
absoluto de vocbulo, sobretudo nas faixas etrias mais velhas, fator considerado, pelo
GOLDVARB X, como importante para a no realizao do ditongo. Os falantes da faixa etria
III apresentaram percentual de 74,5% para apagamento do ditongo; j os falantes da faixa
etria II somaram 59,3% e os falantes da faixa etria I ficou 46,8%. Quanto aos fatores
lingusticos, o programa selecionou com mais importantes para a realizao do ditongo quanto
para realizao foi a consoante ou vogal subsequente e a tonicidade da slaba.

Palavras-chave: Variao, Ditongo decrescente, Portugus Popular

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


Tipo de atividade: Comunicao Oral
rea: PROEXT - CULTURA E ARTE
ATIVIDADE: A PROGRAMAO ARTSTICA E OS PBLICOS
DA MSICA DE CONCERTO
Autor(es): MARIA SANTANA, DANIELE CANEDO

Resumo: O presente texto um dos resultados das atividades de extenso e pesquisa


realizadas pelo projeto Gesto Cultural Mundo Afora. O Gesto Cultural Mundo Afora visa
pesquisar modelos gerencias inovadores em diferentes segmentos do setor cultural. O objetivo
do projeto trabalhar com o compartilhamento e democratizao de experincias nacionais e
internacionais de profissionais que atuam na gesto cultural. Criado no ano de 2012, o projeto
teve sua primeira websrie lanada em setembro do ano de 2014, tendo como tema a gesto
de museus. Como produto dessa primeira edio do projeto foram lanados um artigo
acadmico e cinco documentrios nos quais so discutidos os seguintes temas: Conservao e
Restaurao de Acervos; Gesto Econmica e Financiamento; Produo de Exposies; A
Comunicao e o Pblico; e Novas Tecnologias: Digitalizao e Interatividade. Em julho de
2015, foi iniciada a segunda temporada do projeto, que dedicada gesto de Orquestras. A
temporada contou com a participao de seis orquestras: trs nacionais e trs internacionais,
onde foram entrevistados 22 gestores. Foram produzidos cinco documentrios, nos quais
discute-se os temas de: Infraestrutura; Governana; Sustentabilidade; Programao Artstica e
Educao. Nos cincos episdios da temporada de Orquestras os entrevistados compartilharam
um pouco das experincias adquiridas na atuao como gestores desse setor. Este resumo
apresenta artigo que discute o quarto episdio da websrie que trata das questes de
planejamento artstico das Orquestras. A pesquisa foi norteada pelas seguintes questes:
Como acontece o planejamento de uma temporada sinfnica? Como o planejamento artstico
torna-se um dos fatores essenciais para a permanncia e formao de novos pblicos? Como
funciona a relao das Orquestras com as novas tecnologias? Os procedimentos
metodolgicos incluem reviso de literatura e anlise qualitativa das 22 entrevistas presenciais
realizadas com gestores das orquestras. Como resultado, observa-se que a programao
artstica de uma orquestra um dos elementos principais dentro da gesto, pois a
programao interfere diretamente no rendimento futuro da orquestra. Por isso, de suma
importncia planejar com antecedncia. Adicionalmente, o artigo ressalta a relao entre o
planejamento artstico e a atrao e fidelizao do pblico. Discute-se a importncia da
utilizao de novas tecnologias tanto nos espetculos quanto na construo do relacionamento
com os pblicos.

Palavras-chave: Gesto Cultural, Orquestras, Planejamento artstico

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ATIVIDADE: CINECLUBE GUIDO ARAJO: UM ESPAO DE
FORMAO DE NOVOS PBLICOS PARA O CINEMA
Autor(es): GISELLE DE CASTRO SANTOS, LAURA BEZERRA

Resumo: Os cineclubes vm sendo um espao de democratizao de filmes. Um espao para


formar novos pblicos, com liberdade para discutir e expor ideias e opinies. Onde pode-se
ampliar o acesso ao cinema, possibilitando ao pblico um maior acesso a diferentes filmes,
dando tambm maior visibilidade a filmes que muitas vezes no se encaixam no modelo
comercial e hegemnico do cinema. A presente fala a experincia de uma estudante do Centro
de Cultura, Linguagens e Tecnologias Aplicadas (CECULT), bolsista do projeto de extenso
Cineclube Guido Arajo, vinculado ao Programa Institucional de Bolsas de Extenso
Universitria, da Universidade Federal do Recncavo da Bahia. O relatrio aborda as
atividades do Cineclube Guido Arajo que ocorrem na cidade de Santo Amaro, onde se situa o
CECULT, centro ao qual o projeto est integrado. Relataremos sobre as aes para a
formao de plateia, que tem como objetivo trazer para o cinema um novo pblico, tendo como
pblico alvo, em especial, os jovens santamarenses. No Cineclube eles encontram um espao
dinmico, aberto para debates e discusses, a partir da exibio de filmes baianos e
brasileiros, com o intuito de oferecer uma nova perspectiva sobre cinema, principalmente um
cinema fora dos padres hegemnicos. Os relatos trazem parte de uma anlise sobre o
cineclubismo no Brasil e uma reflexo sobre a importncia de um cineclube para uma
comunidade, alm das experincias da discente bolsista no desenvolvimento das atividades do
projeto, abordando a importncia do projeto em relao a sua vida social e acadmica.
Falaremos do processo de formao de plateia, que feito nas escolas santamarenses, e os
meios utilizados para poder haver uma maior interao com o pblico, permitindo ao pblico se
expressar livremente em relao aos filmes assistidos, formando no s o pblico em
quantidade, mas tambm formando pessoas com senso crtico atravs dos debates e
discusses feitos. Abordaremos tambm as dificuldades encontradas no processo de
desenvolvimento do projeto, que est ligado justamente na ao de formao de plateia, e o
que est sendo feito para melhorar o trabalho da discente bolsista, junto com a coordenadora
do projeto, e de outros discentes voluntrios para obter melhores resultados.

Palavras-chave: Cineclubismo, debate, ncluso

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ATIVIDADE: POLTICAS CULTURAIS NA AMRICA LATINA
Autor(es): VNIA DOS SANTOS DE CARVALHO, ANA CAROLINE OLIVEIRA DA SILVA

Resumo: Muitos so os desafios relacionados composio, execuo e avaliao de


polticas para o setor cultural. Estes desafios vinculam-se a uma srie de questes, a exemplo
das vises restritas sobre o conceito de cultura e as dificuldades estruturais da rea cultural,
revelando condies frgeis em termos de profissionais, espaos, planejamento, recursos
financeiros, administrao institucional, que infelizmente acabam por no acompanhar a prtica
cultural. Desta forma, o mbito da gesto pblica cultural, geralmente constitui de aes
pontuais, longe de se enquadrarem como uma poltica pblica de cultura. Quando se trata de
estabelecer objetivos e metas com vigncias mais amplas, planejadas, os exemplos tornam-se
ainda mais escassos. H ainda discursos que questionam a necessidade da interveno do
Estado no campo cultural, sob a argumentao de que suas aes podem se traduzir em
dirigismo cultural. Assim, esta pesquisa pretendeu aprofundar os estudos sobre o processo de
institucionalizao cultural dos governos latino-americanos (pases de lngua espanhola ou
portuguesa), traando um mapeamento que apontasse possveis similaridades e divergncias
diante do setor pblico cultural. Dentre os pontos de anlise, destacaram-se a caracterizao
das estruturas administrativas nacionais e a anlise dos planos nacionais de cultura de longo
prazo, em um panorama geral. Ao todo, dezenove pases foram analisados, com relao s
suas estruturas administrativas, desenvolvidas especialmente a partir dos anos de 1930,
observa-se uma evoluo institucional que vem resultando em estruturas pblicas culturais
cada vez mais complexas e abrangentes. A presena do Estado assumindo responsabilidades
poltico-culturais algo presente e notvel nos pases latino americanos. No h nenhum pas,
em sua estrutura administrativa pblica nacional, que no tenha uma instituio responsvel
pela poltica e gesto cultural. Contudo, observa-se uma instabilidade nas estruturas
administrativas culturais, com criaes e dissolues constantes. Alm disso, o patrimnio e as
artes tradicionais continuam tendo destaque nestes rgos, o que de alguma maneira revela os
campos e as prioridades de atuao poltica desses pases. Em relao aos planos nacionais
de cultura, os nicos pases latino-americano que possuem propostas de planos de
abrangncia nacional, cujas aes vo alm de um determinado mandato governamental, so:
Brasil (2011-2020), Colmbia (2001-2010), Equador (2007-2017), El Salvador (2014-2024),
Guatemala (2015-2034) e Costa Rica (2013-2024).O comparativo entre esses planos foi
estabelecido a partir dos seguintes critrios de anlise:I) Formulao do PNC: anlise do
processo de formulao e aprovao do PNC, incluindo os mecanismos de participao e
consulta social; II) Estrutura e contedo dos PNCs: anlise da formatao e dos conceitos
apresentados; mecanismos de consulta, de reviso e de participao social previstas no
documento; papel do Estado; justificativas sobre a importncia do Plano para o pas; existncia
de dispositivos para acompanhamento das estratgias do plano; a criao de indicadores para
avaliao de resultados. As anlises desta etapa da pesquisa esto em processo de
concluso.

Palavras-chave: Poltica cultural, Amrica Latina, Institucionalidade cultural

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ATIVIDADE: PRESERVAO AUDIOVISUAL ENTRE O GLOBAL
E O LOCAL (I): POLTICAS DE PRESERVAO AUDIOVISUAL
NOS ESTADOS DE MINAS GERAIS E NO RIO GRANDE DO SUL
Autor(es): TAMARA CARLA DOS SANTOS, LAURA BEZERRA

Resumo: O cinema, assim como outros alvos de conservao, pode ser avaliado como
herana cultural e, para preserv-lo, preciso considerar diversas questes complexas. Por
exemplo, quais critrios precisam ser estabelecidos para saber quais filmes devero ser
preservados? A Histria seria uma prioridade? As locaes, o contexto social? O governo
investe dinheiro baseando-se no argumento de que importante para a memria da sociedade.
Mas qual o sentido de preservar se depois a sociedade no vai ter acesso ao bem preservado?
Por que tudo to restrito? possvel preservar de forma democrtica? possvel realmente
transformar uma obra em patrimnio pblico? No basta apenas fazer com que as pessoas
fiquem conscientes sobre a relevncia da preservao. Porque, mesmo cientes de sua
importncia, ainda h a falta de recurso, de pessoal capacitado, de espaos adequados, de
equipamentos e de dilogo entre o Estado e as instituies. A preservao audiovisual nos
estados de Minas Gerais e Rio Grande do Sul encontra dificuldades semelhantes a outras
instituies fora do eixo de So Paulo e Rio de Janeiro. A centralizao de recursos e aes
nesses dois estados traz consigo uma srie de problemas e alvo de questionamentos em
torno das polticas culturais locais, por serem tradicionalmente privilegiados nas polticas
culturais brasileiras. O presente artigo busca entender como funcionam as polticas de
preservao audiovisual nos estados investigados. Foram utilizados o modelo proposto pelo
professor Albino Rubim no artigo Polticas culturais entre o possvel e o impossvel e as
abordagens da policy analysis. O resultado foi obtido atravs de entrevistas com
representantes de algumas instituies relevantes para o setor, anlises tericas sobre o
contexto das polticas culturais no Brasil, anlise das polticas culturais dos dois estados e de
documentos relevantes dos poderes pblicos, mapeamentos das principais instituies
detentoras de acervos audiovisuais nos estados e anlise das articulaes entre as aes
estaduais e federais. Alm das aes do Estado, falar em poltica cultural implica tambm falar
de relaes entre pessoas e entre instituies. Por trs de cada acervo audiovisual h uma
equipe responsvel que pode ajudar a compreender a poltica de preservao audiovisual nos
dois estados.

Palavras-chave: Preservao, Poltica Cultural, Cinema

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PROJETO DE EXTENSO: ARQUIVO DE SOM E
IMAGEM DALVA DAMIANA DE FREITAS
Autor(es): URIEL CASAES SANTANA, FRANCISCA HELENA MARQUES

Resumo: O Arquivo de Som e Imagem Dalva Damiana de Freitas um espao de preservao


da msica e da cultura afro-brasileira no Recncavo baiano. Esse projeto vem sendo
desenvolvido desde 2003 pelo Laboratrio de Etnomusicologia, Antropologia e Audiovisual
(LEAA/Recncavo) em parceria com os sambadores, sambadeiras, educadores e artistas
ligados Associao Cultural do Samba de Roda Dalva Damiana de Freitas e Associao de
Pesquisa em Cultura Popular e Msica Tradicional do Recncavo. A partir de 2014, o projeto
passou a estar tambm vinculado ao CECULT/UFRB.Esse Arquivo compreende acervos
audiovisuais de documentao e de pesquisas importantes relacionados ao patrimnio
imaterial do Recncavo baiano nas mais diversas manifestaes: formas de expresso,
celebraes, saberes e lugares.Dalva Damiana de Freitas, cujo acervo integra esse arquivo,
recebeu em 2012 o ttulo de Doutora Honoris Causa dado pela UFRB como reconhecimento da
contribuio de sua obra para a msica e a cultura da Bahia e do Brasil.Esse projeto foi
premiado no Edital de Preservao e Acesso aos bens do Patrimnio Afro-brasileiro
(UFPE/MinC) e contemplado tambm no Edital PIBEX 03/2016 (PROEXT/UFRB). At o
momento, o Arquivo de Som e Imagem Dalva Damiana de Freitas o nico arquivo
comunitrio a preservar acervos e pesquisas sobre o Samba de Roda do Recncavo,
considerado uma Obra Prima e Patrimnio Imaterial da Humanidade (UNESCO, 2005).Nossa
principal meta salvaguardar a memria e as prticas dos Mestres, Mestras e dos bens
culturais afro-brasileiros do Recncavo baiano, ao mesmo tempo tornando acessvel esse
acervo para a pesquisa, projetos de extenso e ensino em todos os nveis bsico,
fundamental, mdio, superior e de ps-graduao.So tambm metas desse projeto: a
documentao e a pesquisa contnua das prticas culturais em Cachoeira e no Recncavo; a
digitalizao de acervos e organizao dos dados em colees; disponibilizar uma plataforma
virtual e uma presencial para armazenamento de dados que permita acesso documentao
do Arquivo pela comunidade; desenvolver trabalhos de educao comunitria; fortalecer as
atividades dirias e os projetos do Laboratrio de Etnomusicologia, Antropologia e
Audiovisual.O projeto utiliza as seguintes metodologias para a sua execuo: realizao de
trabalhos de campo e documentao; digitalizao, organizao e catalogao de acervos;
insero de arquivos e metadados em plataforma digital; atividades de pesquisa, extenso e
ensino; divulgao das atividades em redes sociais; visita de especialistas para palestras e/ou
oficinas abertas ao pblico; disponibilizao de plataforma de dados para a pesquisa in loco na
Casa do Samba de Dona Dalva e no NUDOC/UFRB.Alm disso, o Arquivo realiza aes de
salvaguarda com o patrimnio material e imaterial atravs de atividades de educao
comunitria e patrimonial envolvendo jovens e adolescentes para difuso de saberes,
documentao e formao de acervos oferecendo tambm retorno imediato de suas aes e
projetos para comunidades locais.

Palavras-chave: Arquivos, Documentao Audiovisual, Patrimnio Imaterial

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


Tipo de atividade: Comunicao Oral
rea: PROEXT - DIREITOS HUMANOS E JUSTIA
ATIVIDADE: ACESSIBILIDADE PARA PESSOAS COM
DEFICINCIAS SENSORIAIS:
Autor(es): LUCAS REIS, NELMA DE CSSIA SILVA SANDES GALVO

Resumo: O trabalho aborda acessibilidade de pessoas com deficincia sensorial, aquelas que
possuem perda auditiva e/ou perda visual, a espaos pblicos e resulta de um projeto de
extenso desenvolvido por discentes e docentes do Centro de Cincia, Tecnologia e
Sustentabilidade da Universidade Federal do Recncavo da Bahia, localizado na cidade de
Feira de Santana-BA. Na atualidade, a legislao brasileira atravs da Lei Federal n 10.098,
de 19 de dezembro de 2000, assegura o direito de mobilidade para todos os cidados,
independente da sua condio fsica, estabelecendo com esta finalidade normas de
acessibilidade. Estas diretrizes envolvem desde a construo de edifcios pblicos at a
eliminao de barreiras na comunicao, preconizando por exemplo a presena de
profissionais intrpretes de Libras e adaptao dos textos impressos para braile. Entretanto, o
cumprimento da lei enfrenta vrios obstculos, reforados dentre outros aspectos pelo
desconhecimento da sociedade sobre a temtica. Com o intuito de contribuir para atenuar e
eliminar essas barreiras, este projeto objetiva aprofundar os estudos sobre acessibilidade,
entendida como a condio que garante as pessoas com deficincia o uso com autonomia e
independncia dos espaos fsicos, dos mobilirios, dos equipamentos, dos transportes, dos
meios de comunicao e informao. Pretende-se ainda identificar e socializar a legislao
especfica sobre acessibilidade para a pessoa com deficincia sensorial, que orienta
modificaes na apresentao das informaes de sinalizao. Outro objetivo colaborar com
a sinalizao de espaos pblicos conhecendo as especificidades da comunicao da pessoa
com deficincia sensorial. De forma colaborativa, a metodologia do trabalho desenvolver
aes em parceria com o Centro de Apoio Pedaggico de Feira de Santana e especialistas das
Salas de Recursos Multifuncionais. Estes espaos institucionais foram escolhidos
intencionalmente, por receberem pessoas com deficincia sensorial cotidianamente. As
atividades envolvero estudos reflexivos sobre a temtica e vivncias de acessibilidade em
espaos pblicos do municpio j citado. Como resultado esperase disseminar prticas sociais
que garantam a efetivao do direito de ir e vir da pessoa com deficincia sensorial. Nesta
perspectiva, acredita-se contribuir para a criao e manuteno de ambientes acessveis,
democrticos e justos que assegurem a cidadania de todas as pessoas, respeitando e
reconhecendo a diversidade humana como direito de todos.

Palavras-chave: Acessibilidade, Deficincia Sensorial, Incluso

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: EXPRESSO CIDAD:
Autor(es): MARIANA BRANDO

Resumo: O Estatuto da Criana e do Adolescente (ECA), Lei n 8. 069, de 13 de julho de 1990


(Brasil, 1990) trata-se de um instrumento jurdico que identifica a criana e o adolescente como
sujeitos de direito. O estatuto assegura proteo integral criana e o adolescente, cabendo
famlia, comunidade, sociedade em geral, cabendo famlia, comunidade, sociedade
em geral e ao poder pblico, proporcion-los a efetivao dos direitos referentes vida,
sade, alimentao, educao, ao esporte, ao lazer, profissionalizao, cultura,
dignidade, ao respeito, liberdade e convivncia familiar e comunitria. Portanto, o projeto
Expresso Cidad: o ECA nas Escolas, realiza-se em escolas pblicas na cidade de
Cachoeira, situada no recncavo baiano e visa promover o conhecimento a respeito do
Estatuto da Criana e o Adolescente, aos estudantes, pais e responsveis, professores e
demais agentes da educao. O projeto tem como propsito construir no ambiente escolar uma
pedagogia de direitos e deveres infanto-juvenis, tendo como pressuposto bsico de discusso
do estatuto com intermdio de palestras, oficinas, confeco de cartilhas e jornais informativos,
sobre os principais direitos e deveres das Crianas e dos Adolescentes, alm do dilogo com a
Rede de Proteo Criana e ao Adolescente. O projeto tambm tem o objetivo de construir,
atravs da disseminao do ECA, o fomento de atitudes e valores que propiciem aos
estudantes e a toda comunidade escolar uma perspectiva crtica sobre os direitos e deveres
das crianas e adolescentes. Nesta proposta de interveno, adotamos a metodologia de
realizao de debates, vivncias, dinmicas, palestras e oficinas para confeco de cartilhas
informativas e de um jornal da cidadania, que sero feitos pelos prprios estudantes. Nas
dinmicas de grupo objetivamos sensibiliz-los e motiv-los a participar ativamente de
questes da sociedade entendendo a importncia da mobilizao juvenil. Com todo o trabalho
foi perceptvel o quanto estudantes e professores distanciam-se da importncia que o ECA
tem. Ao trabalhar em sala de aula, nota-se o quanto o acesso ao estatuto era utilizado muito
mais como forma de doutrinao por parte da escola, que como uma educao sobre direitos.
Os adolescentes tm seus direitos todos os dias violados. de absoluta importncia criar
pontes de acesso para que eles entendam onde esto inseridos e saibam como agir em sua
defesa. Alguns jovens dos quais os monitores trabalharam, encontraram ali uma forma de
desabafo sobre o quo so violentados todos os dias, seja fisicamente ou psicologicamente por
sua famlia, ou sociedade em si, como temas como o racismo, gravidez na adolescncia,
abortos obrigatrios, sexualidade, gravidez na adolescncia, entre outros. E com o projeto eles
puderam repensar sobre qual o seu papel na sociedade e o quanto eles podem mudar a sua
prpria realidade.

Palavras-chave: Direitos Humanos, ECA, Educao

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: FABRICAO PEDAGGICA DE GNEROS E
SEXUALIDADES NA ESCOLA: DENATURALIZAO E
EXERCCIO DA DIFERENA
Autor(es): ADENISE BARRETO SANTOS, FABIO CAETANO DAMASCENO REIS

Resumo: O presente trabalho est atrelado a reflexes que emergem de experincias nas
aes extensionistas realizadas no mbito do Projeto Grupo de Ao e Formao Mltiplas
Sexualidades - UFRB/CFP desenvolvido na escola Centro Educacional Ana Lcia Magalhes,
localizada na cidade de Mutupe-Ba. O projeto envolve parte da comunidade escolar
(professores, funcionrios e alunos) e baseia-se na concepo da extenso como espao de
formao visando atividades, dilogos e aes conjuntas da escola juntamente com discentes
da UFRB. O objetivo principal neste trabalho fomentar a importncia das aes scio-
pedaggicas qualificadas e destacar sua capacidade de produzir gneros para o que usamos
como questo norteadora: como se fabrica pedagogicamente os gneros na escola e como
essas aes pedaggicas interferem na vida dos alunos? Nossa metodologia est ancorada no
mtodo cartogrfico- construo de mapas por meio de dispositivos de seleo qualitativa de
discursos, que utiliza-se da criao de aes formativas e polticas para produzir visibilidades
das vivncias mltiplas da sexualidade, problematizando os interditos das instituies culturais
que fabricam marcadores sociais, o que nos possibilita pensar sobre a qualidade das aes
pedaggicas. Ao gerar discursos, estes so analisados e classificados por meio de dispositivos
eleitos a partir da reiterao normativa das linguagens. Para tanto utilizamos como
procedimentos a organizao de oficinas, filmes e leitura dirigida. As oficinas e filmes foram
aplicadas aos professores, funcionrios da escola e os alunos separadamente, e tinham o
objetivo de captar e fornecer informaes, alm de promover discusso e reflexo sobre temas
como: gnero, sexualidade, normas sociais, entre outros; as leituras foram apenas para os
docentes e funcionrios, oportunizando aos envolvidos a incorporao de valores, refletir e
construir significados sobre estes temas. A discusso baseada em um repertrio terico que
desnaturaliza as prticas de gnero e sexualidade nesta instituio, problematizando as
questes que envolvem o gnero e a sexualidade para que seja possvel visibilizar o sexismo,
o machismo, a homofobia e o racismo nos espaos pblicos. Os resultados da analise dos
discursos apontam que a pedagogia fabrica os sujeitos que no percebem a contingncia e
provisoriedade das prticas pedaggicas, mas que, ainda assim esto produzindo um tipo de
feminino e um tipo de masculino hegemnicos, ligados a valores do mercado e do exerccio de
poder. As prticas produtoras de gnero e sexualidade so silenciadas como tal e aparecem
naturalizadas nos corpos dificultando a crtica e a resistncia, o que dificulta a construo de
uma pedagogia da diferena. Assim como as prticas desviantes so apagadas e/ou
invisibilizadas, sendo estas as que questionam diretamente as normas de gnero produzidas.
As aes de extenso/pesquisa procuram mediar a desnaturalizao e ampliar as
possibilidades da diferena como fora pedaggica.

Palavras-chave: GNERO, SEXUALIDADE, FORMAO

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


Tipo de atividade: Comunicao Oral
rea: PROEXT EDUCAO
ATIVIDADE: AS SALAS DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS NA
POLTICA DE INCLUSO: UMA ANLISE A PARTIR DA
REALIDADE DE FEIRA DE SANTANA-BA
Autor(es): LUCAS DOS SANTOS, SUSANA COUTO PIMENTEL, LIVIA CHIEMI ARUGA
LOBO

Resumo: Desde 1996 a Lei Federal n 9.394 tem preconizado o atendimento educacional
especializado de forma complementar ou suplementar escolarizao dos estudantes com
deficincia, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotao,
matriculados em classes comuns. O funcionamento das SRMs apoia-se na garantia de um
espao rico em recursos materiais e com profissional especializado para contribuir com o
processo de escolarizao desses alunos. Reconhecendo-se a importncia dessa poltica, este
trabalho se props descrever como tem sido implementada as Salas de Recursos
Multifuncionais (SRMs) a partir da realidade de Feira de Santana-Ba. Para o desenvolvimento
desta investigao optou-se pelo estudo exploratrio, objetivando o conhecimento mais
aprofundado da realidade, sendo realizadas entrevistas com dois gestores municipais e
aplicados questionrios a 33 professores vinculados a SRMs. O
processo de implantao das SRMs no municpio de Feira de Santana foi iniciado em 2007,
embora o seu histrico inclua desde 2001 a implantao da Diviso de Ensino Especial na
Secretaria de Educao (SEDUC) a qual realizava o atendimento a pais, diretores e
professores para orientao e encaminhamentos a instituies da comunidade. Em 2002 foi
iniciado o atendimento a pessoas com Deficincia Visual, Auditiva, Intelectual e Dificuldades de
Aprendizagem. Segundo dados levantados na SEDUC, existem em 2016 na rede municipal de
ensino 53 Salas de Recursos Multifuncionais, alm do Centro Interprofissional de Atendimento
Educacional (InterEduc) que funciona como um centro especializado na rea de Educao
Inclusiva. Das 53 escolas com SRMs, 33 participaram da pesquisa. Do total de professores
participantes somente trs possuem menos de um ano de atuao na SRMs. Todos os
professores possuem Ensino Superior completo e 30 (94%) ps-graduao lato sensu, sendo
trs (9%) com curso de ps-graduao stricto sensu. Todos os professores informaram possuir
cursos na rea de atendimento a pessoas com deficincia. Quanto ao pblico alvo atendido
nas SRMs os professores informam existir alunos com: Deficincia Intelectual (300), Auditiva
(76), Fsica (65), Visual (46) e Transtornos Globais do Desenvolvimento (59), e no h registro
de estudantes atendidos com altas habilidade/superdotao. Tambm so atendidos
estudantes com: Dificuldades de Aprendizagem (25); sem diagnstico (25); Paralisia Cerebral
(18); TDAH (14); Transtorno de Comportamento (5); Doenas crnicas (3); Hipercinesia e
dficit psicomotor (5); Sndrome de Rett (1); Osteognese imperfeita (1); Deficincia Mltipla
(1). Segundo avaliao dos professores, a poltica governamental de distribuio dos recursos
de TA para SRMs considerada importante, porm algumas crticas so feitas como: no
considera a realidade especfica do pblico alvo atendido (9); tem sido desenvolvida de modo
assistencialista e pontual (2); ineficiente (3); burocrtica (3); precisa ser reavaliada quanto a
distribuio dos recursos (3); precisa prever formao continuada dos profissionais (3);
necessrio atualizao e manuteno dos recursos enviados (1); no garante a parceria da
gesto escolar (1). Esses dados demonstram a necessidade de reviso e atualizao
permanente dessa poltica que necessria para garantia da incluso escolar e social dos
estudantes com deficincia.

Palavras-chave: Poltica de Incluso, Sala de Recursos Multifuncionais,Educao


Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.
ATIVIDADE: BANCO DE SEMENTES CRIOULAS E EDUCAO
DO
Autor(es): JONATAS DOS SANTOS CONCEIO,SIDNARA RIBEIRO SAMPAIO,ANA
PAULA INACIO DIRIO

Resumo: O modelo de desenvolvimento capitalista materializou-se na agricultura, na dcada


de 1970, atravs da Revoluo Verde, tendo como principal objetivo o fim da fome no mundo
atravs do aumento da produtividade nos campos. Tratava-se da utilizao de insumos
qumicos fertilizantes e agrotxicos e sementes selecionadas e modificadas geneticamente,
produzidas e comercializadas por corporaes multinacionais. Entre as vrias consequncias,
de aplicao desse modelo esto a reduo da autonomia alimentar e cultural dos
camponeses, a perda da fertilidade do solo e da agrobiodiversidade. Por isso, a importncia da
Agroecologia como cincia e como um conjunto de prticas agrcolas alternativas para
promover o enfrentamento situao de insegurana alimentar e de resistncia ao modelo de
desenvolvimento capitalista proposto para a agricultura. Alinhado a isso, o objetivo desse
trabalho a implementao de um banco de sementes crioulas junto associao comunitria
de moradores da comunidade Lagoa do Cedro situada no municpio de Cruz das Almas BA,
para preservao e resgate de sementes oriundas desse e de outros municpios baianos e
como estratgia de fortalecimento da agricultura familiar e preservao de espcies nativas
voltadas para a segurana alimentar e nutricional. A prtica de guardar sementes possibilita
aos agricultores e agricultoras autonomia de plantio em sua produo familiar. Atravs de uma
metodologia qualitativa participante, os principais sujeitos dessa ao so alunos do curso de
Licenciatura em Educao do Campo do CETENS/UFRB, que a partir da Pedagogia da
Alternncia tem envolvido os agricultores e agricultoras das comunidades de diversos territrios
de identidade do estado da Bahia no dilogo e construo do banco atravs do levantamento e
doao das principais sementes de interesses nutricional e cultural das comunidades onde os
alunos residem e desenvolvem seus projetos de ensino durante o tempo comunidade. Atravs
de um projeto iniciado no ano de 2015 e previsto para ser concludo em dezembro de 2016,
foram realizadas as fases de estudo, oficinas e mobilizao dos alunos e agricultores da
comunidade Lagoa do Cedro, constituio de comisso gestora do banco, elaborao de
documentos de registro, escolha do local, e doao das sementes que esto em fase de
classificao. Para esse ano est prevista uma feira de troca de sementes no municpio de
Cruz das Almas envolvendo todos os sujeitos do projeto. Atravs dos dados coletados nas
oficinas pode-se concluir que as sementes crioulas tm um papel fundamental na garantia da
segurana alimentar dos camponeses, as quais representam: renda, alimento, autonomia,
segurana, alegria, cultura, sade, preservao do meio ambiente, sustentabilidade e futuro.
Elas possuem alta produtividade, pois so adaptadas ao clima local e s condies do solo, o
que contraria as teses das grandes multinacionais sobre a maior produtividade de suas
sementes corporativas e podem ser guardadas de uma safra para outra reduzindo os custos de
produo. A criao do banco tem contribudo para o fortalecimento das aes de ensino,
pesquisa e extenso universitrias, das prticas e saberes locais e na interao de
conhecimentos entre a universidade e a comunidade de Lagoa do Cedro e de todos os
envolvidos nessa construo.

Palavras-chave: Banco de sementes, Educao do campo, Segurana alimentar

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: CINCIA MGICA:
Autor(es): HANNA PINHEIRO MASCARENHAS, MAIQUE BARRETO OLIVEIRA, CREUZA
SOUZA SILVA, YUJI NASCIMENTO WATANABE

Resumo: Atualmente, a forma que a disciplina Qumica ensinada no ensino fundamental e


mdio conduz a memorizao de frmulas e nomenclaturas qumicas. Fatores como a carncia
de contextualizao dos contedos, precariedade ou falta de laboratrios nas escolas, podem
contribuir para a desmotivao e falta de interesse dos alunos em relao aos contedos da
disciplina Qumica, que pode ser considerada de natureza experimental. Nesse contexto, o
Cincia na Estao, programa de extenso da Universidade Federal do Recncavo da Bahia,
busca divulgar as cincias exatas e da natureza nas escolas da regio, objetivando incentivar o
interesse e a melhoria da aprendizagem dessas cincias. Em relao a Qumica, utiliza-se da
experimentao em forma de um pequeno show, por meio de atividades de um subprojeto do
programa citado, conhecido como Cincia Mgica, cujo objetivo promover a alfabetizao
cientfica de crianas e jovens da educao bsica. Para tal, utiliza-se de atividades ldicas e
experimentais para estimular os alunos e facilitar a compreenso de conceitos qumicos,
podendo desmistificar a disciplina como um componente curricular desinteressante. No
planejamento das atividades seleciona-se e testa-se experimentos realizados com materiais de
fcil aquisio, buscando garantir xito na execuo dos experimentos e possibilitar que os
professores da educao bsica, possam reproduzi-los de maneira simples e segura em sala
de aula. Ao final de cada apresentao as experincias so explicadas ressaltando os
conceitos e as reaes qumicas envolvidas. No perodo entre os anos de 2014 e 2016 j foram
mais de vinte escolas contempladas com as atividades do programa Cincia na Estao. As
atividades so avaliadas por meio de entrevistas e questionrios aplicados ao pblico alvo, tais
como diretores, coordenadores, professores e alunos das escolas participantes. As respostas
dadas, na sua maioria, mostram grande aprovao das atividades realizadas, incentivando a
continuidade do projeto e a busca por aperfeioamento do mesmo. Vive-se uma transio de
paradigma na educao, onde a ludicidade entra no ambiente escolar para contribuir na
promoo de uma aprendizagem significativa. Desse modo, ao participar de projeto como este,
o futuro licenciado em Qumica adquire uma formao crtica, reflexiva e participativa e
paciente e agente na promoo de mudanas no s no mbito escolar, mas em toda a
sociedade.

Palavras-chave: Experimento, Cincia,Ldico

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: CONTRIBUIES FILOSFICAS PARA UMA
IMAGEM ADEQUADA DA CINCIA E DO CIENTISTA
Autor(es): THAS SOARES, DEIVIDE GARCIA DA SILVA OLIVEIRA

Resumo: O conhecimento cientfico uma ferramenta importante para a sociedade, pois ele
oferece algumas respostas interessantes frente nossas perguntas sobre o mundo natural.
No podemos negar a importncia da cincia na sociedade, todavia, muitas pessoas no
sabem o que cincia ou possui uma ideia distorcida sobre sua Natureza, a qual muito
comum ser aprendida por meio da distorcida abordagem dos meios televisivas (ex.: desenhos
animados, jornais) e tambm no raramente tal imagem reforada atravs do ensino das
cincias nas escolas e nas universidades. O objetivo desse trabalho, assim, est circunscrito
para uma resposta pergunta sobre como a sociedade concebe a formao de um cientista
enquanto diretamente associado a uma imagem da natureza da cincia. Neste sentido,
lanaremos mo das contribuies da filosofia e histria da cincia enquanto ferramenta de
grande valia para o sucesso da aprendizagem da natureza da cincia e da educao de um
cientista. Como maneira de averiguao e procedimento desta situao e efetivao dos
objetivos, recorremos a uma pesquisa qualitativa (na medida em que predominar uma
hermenutica comunitariamente respaldada das fontes utilizadas) e terico-explicativa
alimentada por textos, livros, artigos e outros materiais publicados em meios e por autores
reconhecidos nacional e internacionalmente. Como resultado da anlise, se percebe que
comum que estudantes e graduandos tenham uma imagem inadequada a respeito da cincia e
dos processos que formam um cientista. Assim, de acordo com esse resultado, tem-se a
presena notvel de vises estereotipadas acerca do cientista e de seu alcance e influncia no
mundo natural e na sociedade. Como exemplo de um inadequado esteretipo de cientista,
pode-se dizer que a palavra cientista produz na cabea das pessoas: sujeito do sexo
masculino, geralmente de etnia europeia ocidental (o que indica a necessidade de discutir
culturalismo e etnias na cincia), usando jaleco branco e culos, com cabelos despenteados,
de aparncia alternativa ou insana, isolados geogrfica e socialmente por meio de um
ambiente hermtico como laboratrios com produtos qumicos e equipamentos tecnolgicos
complexos, sendo gnios que no trabalham em equipe. Com isso, conclui-se, que as pessoas
possuem uma ideia equivocada sobre a cincia e que h necessidade de obter mais
discusses sobre filosofia e natureza da cincia nas universidades e principalmente nos cursos
de licenciatura, talvez at introduzindo e/ou ampliando disciplinas com estas funes, a
exemplo de filosofia e histria das cincias, viabilizando um ensino de excelncia para a futura
gerao.

Palavras-chave: Cincia, Educao Cientfica, Filosofia da Cincia

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ENSINO DE FORAS INTERMOLECULARES:
EXPERIMENTO COM MATERIAIS ACESSVEIS E
VALORIZAO DOS SABERES POPULARES
Autor(es): SABRINA DOS SANTOS FERREIRA, FLORICA MAGALHES ARAJO, MARA
APARECIDA ALVES SILVA, YUJI NASCIMENTO WATANABE

Resumo: O conceito de foras intermoleculares assim como de outros contedos da Qumica


apresentam certo grau de dificuldade no processo de ensino e aprendizagem. Uma alternativa
para superar este obstculo o uso da experimentao voltada para o pensamento crtico e a
aprendizagem efetiva. Visando ampliar as atividades do subprojeto Exposio Etnobotnica,
que baseia-se no conhecimento popular e nas tcnicas de extrao, identificao e purificao
de produtos naturais, e integra o corpo de atividades do projeto de extenso Cincia na
Estao da Universidade Federal do Recncavo da Bahia, que busca a divulgao da cincia
de forma dinmica e criativa para a sociedade, props-se a elaborao de uma atividade
experimental com materiais acessveis e produtos naturais para o ensino de foras
intermoleculares visando tambm a valorizao dos saberes populares sobre plantas
medicinais. No experimento so utilizadas as tcnica de extrao por decoco e cromatografia
em camada delgada para obteno do extrato e identificao do princpio ativo da espcie
Baccharis trimera (Less.) DC (Asteraceae), conhecida popularmente como carqueja. So
substitudos alguns materiais e reagentes alternativos aos utilizados no procedimento
convencional, a exemplo: metanol por lcool comercial 46,3, tubo capilar por palito de dente,
difenilborato de aminoetanol a 1% (p/V) em etanol e polietilenoglicol 400 a 5% (p/V) em etano
por tintura de iodo a 2%, papel filtro analtico por papel filtro comum (utilizado no preparo de
caf) e chapa aquecedora por panela de alumnio e fogo de cozinha. A tcnica utilizada um
procedimento clssico da Qumica de Produtos Naturais que requer rigor e habilidade para se
obter um bom resultado e garantir a segurana no manuseio de produtos qumicos, mas com
as substituies a aplicao da tcnica torna-se mais simples, mantendo o mesmo rigor e um
resultado satisfatrio, e permite sua reproduo em espaos que no sejam um laboratrio,
tornando-se assim uma atividade com potencial para ser utilizada em sala de aula. Com o
material produzido possvel mostrar aos alunos uma conexo entre o conhecimento popular e
a Qumica, ressaltando a importncia desses dois tipos de conhecimento, alm de
disponibilizar um recurso com potencial para o ensino de contedos complexos, como as
foras intermoleculares, de forma acessvel e interativa.

Palavras-chave: Foras intermoleculares, Experimentao, Plantas medicinais

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


Atividade: HISTRIAS EM QUADRINHOS
Autor(es): MAIQUE BARRETO OLIVEIRA, VALMIR CARLOS DOS SANTOS SILVA, EDJAN
MENEZES SILVA SANTOS, YUJI NASCIMENTO WATANABE

Resumo: Este trabalho surgiu de uma proposta feita por uma das subcoordenadoras do
Programa Institucional de Bolsas de Iniciao Docncia (PIBID) da Universidade Federal do
Recncavo da Bahia Centro de Formao de Professores (UFRB-CFP). Nesta proposta, foi
sugerido que alguns bolsistas de extenso que trabalham com histrias em quadrinhos para o
ensino de cincias, ofertassem uma oficina de como construir as mesmas para os discentes do
9 ano, numa escola do recncavo baiano, e que os mesmos ministrantes supervisionassem a
construo dos quadrinhos com dicas, auxlio e discusso de pontos pertinentes tanto em
confeco das estrias/histrias como em conceitos fundamentais da cincia. Assim, na oficina
proposta descreveu-se um pouco do estado da arte dos quadrinhos, desde o incio da
comunicao visual por meio das pinturas rupestres ao que se chama propriamente de histria
em quadrinhos (HQs), em que houve um estilo de narrao em off que era escrita na parte
inferior da pgina, a introduo dos bales por Richard Felton Outcault, que foi um marco
nesse processo de estilizao. Dessa forma, falou-se de estrias/histrias em quadrinhos
conhecidas, como Turma da Mnica, X-Men, Homem Arranha, Super Man entre outros.
Tambm foi comentado sobre uma tese de doutorado que foi feito em quadrinhos nos Estados
Unidos da Amrica (EUA) por Nick Sousanis e como isso pode ser muito cativante e inspirador,
frisando a importncia de sempre mostrar que se pode usar vrios meios para ensinar e
aprender, e as HQs fazem parte desses meios de ensino e aprendizagem. Assim, destacou-se
a importncia de tudo o que se foi mencionado no incio da apresentao. Aps essa
discusso, mostrou-se como se deveria fazer uma histria quadrinizada, respeito claro a
criatividade, espao e individualidade dos participantes. Em seguida, os discentes
participantes, foram convidados para confeccionar histrias em quadrinhos sobre poluio, e
houve um momento compartilhador de emoes e conhecimento, em que a prpria professora
da turma, elogiou a oficina e a participao ativa dos alunos. Logo aps, foi pedido para que os
estudantes participantes da oficina, respondessem um pequeno questionrio sobre a oficina
ministrada. O resultado deste trabalho se d por meio da anlise dos questionrios e de
quadrinhos construdos, concluindo que a oficina foi proveitosa e contribuiu para os
participantes, alm de ser uma excelente ferramenta para o ensino e aprendizagem.

Palavras-chave: Histrias em Quadrinhos, Atividade diferenciada, Oficina

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: INFLUNCIAS DO PROJETO CONSTRUINDO PELO
ESPORTE NA VIDA DE CRIANAS E ADOLESCENTES
RESIDENTES EM AMARGOSA-BA: UM OLHAR A PARTIR DOS
MONITORES DO PROJETO
Autor(es): DIEGO A QUEIROZ, LEOPOLDO KATSUKI HIRAMA

Resumo: Os projetos sociais tm seu surgimento a partir do sculo XX no Brasil, e os que


usam o esporte em suas aes surgem na dcada de 1920 e 1930 (YSAYAMA e LINHARES,
2008; CORREIA, 2008). A princpio os projetos visam diminuir e amenizar os problemas sociais
vivenciados pelas comunidades perifricas, (CORREIA, 2008; ZALUAR, 1994; MACHADO,
GALATTI e PAES, 20015). Ainda que esse seja o objetivo, a literatura (HIRAMA E
MONTAGNER, 2012; CORREIRA, 2008; ZALUAR, 1994) vem apresentando alguns problemas
encontrados, tal como a realizao de aes pontuais e pouco aprofundadas por projetos, no
contribuindo para criao de laos de pertencimento dos participantes ao grupo, ocasionado a
desmotivao dos jovens que embora tenham anseios a serem atingidos, no visualizam
continuidades nessas aes. Outro conflito e o uso das aes sociais superficiais e pouco
contnuas dentro das comunidades como forma de melhoria do marketing social de projeto
ligados a empresas. Diante da problemtica, o objetivo desse estudo verificar se as aes
contnuas e aprofundadas do Projeto Construindo pelo Esporte geraram repercusses na vida
de crianas e adolescentes envolvidas em suas aes, a partir da percepo dos monitores do
projeto. O estudo foi realizado no projeto de extenso da UFRB, que ensina jud para jovens
da cidade de Amargosa-BA. Foram realizadas 7 (sete) entrevistas semiestruturadas (GIL,
2009; BONI e QUARESMA, 2005) com bolsistas do projeto, sendo dois coordenadores de
ncleos, dois monitores de turmas e trs acompanhantes de turmas, todos so estudantes do
curso de Educao Fsica da UFRB, o tempo de participao no projeto varia entre 1 (um) a 4
(quatro) anos. Foram feitas perguntas no sentido levantar possveis influncias do projeto na
vida dos alunos e como eles percebiam essas influncias. Como resultados destacam-se:
todos os monitores entrevistados disseram que houve influncias do projeto na vida dos
alunos, mais especificamente relacionados aos aspectos referentes valores morais dos alunos,
havendo influncia no comportamento, melhorias na disciplina, mudanas no trato com os
colegas e familiares, criao de laos de pertencimento com a comunidade e adoo de
atitudes mais responsveis no dia-a-dia. Outro destaque diz respeito a melhorias nos aspectos
motores das crianas e adolescentes, desejo em melhorar tecnicamente na modalidade
praticada, influenciando no estado de humor, segundo os bolsistas os alunos aps perceberem
as melhorias chegavam mais alegres e dispostos no treinos. Quando perguntados sobre o que
permitiam realizar tais afirmaes os monitores responderam que as melhoras nos aspectos
atitudinais eram percebidas a partir das falas dos pais e responsveis pelos alunos, por
professores da escola e monitores de outros projetos do qual eles frequentam, no que se refere
a melhoria de aspectos motores e desejo de melhoras na modalidade relataram que isso era
percebido dentro das dinmicas de aula do projeto. Diante dos dados levantas conclumos que
a participao no Projeto Construindo pelo esporte gerou influncias positivas na vida das
crianas e adolescentes participantes, apontado tambm a importncia de se construrem
prticas contnuas e aprofundadas dentro de espaos como esse.

Palavras-chave: projetos socioesportivos, jud, valores morais

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


Tipo de atividade: Comunicao Oral
rea: PROEXT - MEIO AMBIENTE
ATIVIDADE: CONSTRUINDO PRTICAS EDUCATIVAS NO
ENSINO MDIO COM ENFOQUE EM EDUCAO AMBIENTAL
NO COLGIO ESTADUAL JOS BONIFCIO
Autor(es): SAFIRA AGUIAR BOMFIM, GIRLENE SANTOS DE SOUZA, DANILO ALMEIDA
BRITO, ISABELE BARBOSA,THAISE PAZ PASSOS

Resumo: Devido aos impactos causados pelo homem ao meio ambiente torna-se emergencial
a implantao da Educao Ambiental em todas as esferas da sociedade j que ela trabalha na
construo de uma conscincia crtica atuante e responsvel no ser humano, principalmente
nas instituies escolares, pois estabelecem conexes e informaes, contudo, muitos
educadores no esto preparados para trabalhar com a temtica, ficam presos ao livro
didtico, no contextualizam realidade os contedos que podem ser explorados na prpria
regio para desenvolver o carter crtico-transformador da comunidade escolar. Neste sentido,
foi desenvolvida uma prtica de extenso de Educao Ambiental no Colgio Estadual Jos
Bonifcio do municpio de Governador Mangabeira Bahia com intuito de desenvolver prticas
pedaggicas voltadas para Educao Ambiental; conscientizar os alunos sobre a importncia
da mudana de hbitos com relao s condies ambientais; e estimular os educandos a
serem multiplicadores dos conhecimentos adquiridos da temtica ambiental em sua
comunidade. As aes pedaggicas foram desenvolvidas semanalmente entre os meses de
Maro a Dezembro do ano de 2015 com um grupo de alunos das trs sries do ensino mdio.
Para a efetivao das mesmas foram realizadas pesquisas em artigos e sites procurando
relacionar os problemas a nvel mundial e local na cidade de Governador Mangabeira.
Tambm houve o cuidado em observar o desenvolvimento do aluno com relao ao assunto
proposto, se no alcanasse o esperado, retornavam as discusses para lev-lo reflexo e
compreenso. Foram empregadas diversas tcnicas pedaggicas para fomentar as discusses
nos encontros com os educandos, alm das aulas expositivas dialogadas que abordavam
temas ambientais inerentes ao cotidiano como resduos slidos, desmatamento, poluio dos
recursos naturais, escassez da gua potvel, consumismo, coleta seletiva, entre outros;
ocorreram tambm dinmicas, debates, anlise e reflexo de vdeos educativos e msicas,
discusso de textos, visita tcnica e oficinas de reciclagem resultando na confeco de puff e
vassouras de garrafa pet, sabo de leo de fritura, porta-trecos de latas de alumnio, molduras
a partir do rolo de papel higinico e ornamentao da frente da escola com a reutilizao de
pneus velhos. Estes objetos foram posteriormente apresentados pelos discentes na Feira de
Cincias do colgio para enfatizar alguns problemas e possveis solues a comunidade
interna e externa da escola. Eles tambm produziram o Jornal Ambiental para mostrar a
comunidade escolar o que realizaram e relatar os seus aprendizados. Muitas intervenes
quando marcadas por aprendizagens apropriadas, mesmas que simples produzem grandes
resultados e, em se tratando de Educao Ambiental, esta ao proporcionou a formao do
novo tipo de sujeito que as atuais demandas ambientais exigem, sujeitos ativos, alguns alunos
tornaram-se agentes multiplicadores em suas comunidades rurais. Em virtude dos fatos
mencionados, fica evidente que esta interveno incentivou o senso crtico e reflexivo dos
discentes para com a realidade socioambiental construdo de forma coletiva, reforado atravs
das suas aes externas ao ambiente escolar, mas para isto ocorrer foi primordial a mediao
dos professores para promover a conscincia de que o meio ambiente um bem coletivo e
mostrar que pequenas mudanas de atitudes dirias fazem grandes diferenas.

Palavras-chave: Educao ambiental, Reflexo, Conscientizao


Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.
ATIVIDADE: EDUCAO AMBIENTAL NA ESCOLA ESTADUAL
MANOEL BENEDITO MASCARENHAS: ESTUDO
EXPLORATRIO DESENVOLVENDO UMA CONSCINCIA
CRITICA E ATUANTE
Autor(es): ISABELE BARBOSA, GIRLENE SANTOS DE SOUZA, DANILO ALMEIDA BRITO,
SAFIRA AGUIAR BOMFIM

Resumo: Na atualidade, pode-se observar um constante combate do homem contra a


natureza, onde as intervenes e modificaes feitas pelos seres humanos no ambiente trazem
conseqncias ruins, muitas delas irreversveis como, poluio, eroso, escassez de gua,
entre outros. Diante desta situao a Educao Ambiental, surge como uma possvel soluo,
para prevenir, reverter ou desacelerar este processo. O projeto Construindo praticas
educativas no ensino mdio com enfoque em Educao Ambiental, implantado na Escola
Estadual Manoel Benedito Mascarenhas - CEMBEMA, que fica localizado em So Jose do
Itapor, Muritiba - Bahia, teve como objetivo o ensino da Educao Ambiental atravs de
prticas pedaggicas atrativas e variadas, para despertar nos alunos e na comunidade escolar
uma conscincia critica voltada para a preservao do meio ambiente, auxiliando-os na
construo de cidados mais conscientes de seus direitos, deveres e possibilidades em
sociedade. A proposta do projeto foi baseada no aprender fazendo, dando ao aluno a
liberdade de interagir com os contedos propostos, pois a teoria aliada a prtica dinamiza o
aprendizado, fixando melhor tal conhecimento nos alunos. Comeamos com estudo de artigos
ligados a Educao Ambiental, pesquisas bibliogrficas para maior entendimento do assunto
agrupando o que seria necessrio para a aplicao do mesmo no ambiente escolar. As
atividades foram desenvolvidas com alunos do ensino mdio e divididas em duas partes: a
escolha do tema para a ao, discusso e logo aps iniciou-se a segunda etapa que foi
constituda de atividades prticas. Foram desenvolvidas diversas atividades como a confeco
de sabo a partir do leo de cozinha usado, alertando os alunos do prejuzo deste resduo
quando descartado de forma inadequada; decorao da rea externa da escola utilizando
garrafas pet e pneus; construo de moveis como, pufes e um sof, feitos com garrafas pet e
pneus velhos, criando na escola um espao de convivncia colorido, agradvel e de baixo
custo financeiro. Os objetivos deste projeto foram alcanados, pois realizou-se aes que
auxiliaram no desenvolvimento da conscientizao de todo o corpo docente e discente do
Colgio Estadual Manoel Benedito Mascarenhas, sendo possvel perceber a mudana de
atitude em toda a comunidade interna com relao ao ambiente escolar de forma positiva.
Desse modo, conclui-se que a Educao Ambiental um meio de suma importncia para
desenvolver a conscincia crtica em crianas e adolescentes, apresentando alternativas
interessantes e criativas para aperfeioar o aproveitamento de materiais e recursos nos
diversos espaos de convivncia, comeando com a escola e partindo para o restante do
mundo ao redor.

Palavras-chave: Meio Ambiente, Escola Pblica, Prticas Inovadoras

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: IMPLANTAO DE PRTICAS EDUCATIVAS
INOVADORAS COM ENFOQUE EM EDUCAO AMBIENTAL NA
ESCOLA MUNICIPAL CARLOS PEREIRA DA SILVA
Autor(es): THAISE PAZ PASSOS, GIRLENE SANTOS DE SOUZA, ISABELE BARBOSA,
DANILO ALMEIDA BRITO, SAFIRA AGUIAR BOMFIM

Resumo: Diante de uma crise socioambiental que vem afetando a sociedade e que tem sido
uma preocupao mundial, a busca por aes que possam reverter e/ou desacelerar o
processo de degradao ambiental e que ainda assim, garantam o uso dos recursos naturais
afianando processo de desenvolvimento, configura-se em um grande desafio para a
sociedade atual. Em meio a estes conflitos, a pesquisa com prticas inovadoras ganha fora e
novas vertentes, onde a Educao Ambiental (EA) constitui um dos braos dessa pesquisa e
vem crescendo nos ltimos anos. O projeto foi desenvolvido e vivenciado na Escola Municipal
Carlos Pereira da Silva em Cabaceiras do Paraguau, no perodo de maro a outubro d 2015.
Participaram das aes os gestores, professores, funcionrios, alunos e seus familiares.
Inicialmente foi feito um estudo do estabelecimento de ensino, depois uma visita in loco
escola e a partir da iniciaram-se as atividades em sala de aula. Os alunos foram
continuamente submetidos a aulas tericas e atividades para fixao, para posterior avaliao
do contedo assimilado. Utilizando aulas expositivas, os temas abordados foram: Meio
Ambiente, Educao Ambiental, Tipos de Lixo, Preservao do Meio Ambiente, Coleta Seletiva
de Lixo, Fontes Renovveis de Energia, Desmatamento e Compostagem. Logo aps, os alunos
foram expostos s realidades da sua localidade e, atravs das aulas prticas, foram orientados
a associar o que aprenderam com o que vivenciaram. Foram trabalhadas ainda, as diversas
formas de reaproveitar os materiais reciclveis, tais como: horta suspensa com garrafa pet,
vaso para flor com garrafas de cerveja e barbante e molduras para quadros e espelhos com
rolos de papel higinico. Durante a realizao do trabalho assumimos o desafio de criar uma
interao maior entre aluno e os diversos problemas que envolvem o meio ambiente e assim
mudar a temtica pedaggica ento utilizada, mostrando que pode sim ser interessante
trabalhar sobre Educao Ambiental e despertar o interesse doa alunos envolvidos. Este
trabalho alcanou bons resultados a partir do momento em que foi possvel transmitir aos
alunos dessa escola, professores, funcionrios e comunidade os diversos meios de
implementar prticas inovadoras de EA no apenas no ambiente escolar, mas na vida em
comunidade.

Palavras-chave: Escola Pblica, Reutilizao, Meio Ambiente

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


Tipo de atividade: Comunicao Oral
rea: PROEXT TRABALHO
ATIVIDADE: COMPARAO DE ALGORITMOS DE CONTROLE
DE TRAFEGO PARA ENXAME DE ROBS COM ALVO
COMUNS.
Autor(es): ANDERSONEY DOS SANTOS RODRIGUES,YURI TAVARES DOS PASSOS

Resumo: A inteligncia de enxame o ramo da computao que visa desenvolver modelos


descentralizado de coordenao de mltiplos robs, tendo como principal caracterstica a
robustez a falha, e a flexibilidade para diferentes objetivos, tais objetivos podem variar desde o
acesso a um nico alvo, assim como aplicaes reais para remover petrleo derramado em
uma rea, ou resgate de uma pessoa ou objeto em uma rea inacessvel para humanos. Neste
trabalho foi comparado o algoritmo de Krontiris e Bekris [2011] com o de Passos e Chaimowicz
[2011], cada um dos algoritmos tem um modo de operar completamente diferente. Ambos os
algoritmos usam campo potencial para evitar as colises, apesar do algoritmo de Krontiris e
Bekris [2011] usar um controle que faz o campo potencial ser apenas medida de segurana.
Tambm ambos os algoritmos usam mquinas de estados, cada uma distinta. Para Passos e
Chaimowicz [2011] a mquina de estado varia com a probabilidade de um rob ficar impaciente
(isto , deixar de esperar e em seguida anda rumo ao alvo), j o de Krontiris e Bekris [2011] se
baseia na hierarquia e quem est frente do rob. O algoritmo de Passos e Chaimowicz [2011]
funciona subdividindo a rea circular em torno do alvo em reas de entradas e sadas. No incio
do algoritmo fixada a probabilidade de ficar impaciente, o que fora o rob a tentar chegar ao
alvo de forma mais abrupta em comparao ao modo normal, mas cada rob s fica
impaciente se estiver a uma distncia definida do alvo. O algoritmo de Krontiris e Bekris [2011]
usa as mensagens para um dado rob se manter afastado. Neste algoritmo, os robs devem
se afastar tanto da frente do rob, para deix-lo seguir em direo ao seu objetivo, quanto nas
outras direes, para evitar colises. Alm disto, neste algoritmo, cada rob possui uma ordem
hierrquica, o que define quem sai da frente de quem em situaes de impasse. Tal algoritmo
precisa que cada rob envie a cada ciclo uma mensagem informando aos demais em seu
alcance qual sua posio, estado e alvo. A comparao entre algoritmos foi realizada
comparando trs variveis que se relaciona ao desempenho durante testes (simulaes), estas
variveis so: Nmero de mensagens, nmero de ciclos, nmero de colises. Os testes foram
realizados utilizando a plataforma Player/Stage.Os dois algoritmos realizou o teste sem
nenhuma coliso, mas a quantidade de mensagens de cada um varia, assim como o nmero
de ciclos, a variao entre os nmero de mensagens ocorre pois cada algoritmo cita formas
diferentes como causa de uma mensagem, as mensagens so importantes pois gasta recursos
energticos para cada envio, j o nmero de ciclos relaciona-se diretamente desempenho em
tempo de execuo do algoritmo.Com base nos parmetros citados acima foi observado que o
algoritmo de Passos mais eficiente, no apenas com nmero de ciclos para chegar ao alvo
quanto tambm pelo nmero de mensagens trocadas.

Palavras-chave: Teste e comparao, Alvo unico, Enxame de robs

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


Tipo de atividade: Pster
rea: CINCIAS AGRRIAS - AGRONOMIA
ATIVIDADE: PRODUO DE CHICRIA EM SISTEMA
HIDROPNICO, COM USO DE GUAS SALOBRAS
Autor(es): MARIA RAPHAELA SEVERO RAFAEL, LUCYLIA SUZART, MARIA AUGUSTA
AMORIM BIONE, ISLAN COSTA,TALES MILER SOARES, MAIRTON GOMES DA SILVA

Resumo: Sistemas de produo hidropnica podem ser muito atrativos para novos
empreendimentos agrcolas, agregando vantagens adicionais com um menor impacto
ambiental, devido maior eficincia do uso da gua e de fertilizantes, menor incidncia de
pragas e patgenos e, portanto, reduo no uso de defensivos agrcolas. Outro aspecto que
pode ser muito atrativo, sobretudo na regio Semirida, diz respeito utilizao desse sistema
para o aproveitamento de guas salobras. Essa vantagem proporcionada pela alta frequncia
de recirculao da gua e nutrientes, mantendo as plantas em ambiente saturado, o que reduz
ou anula os efeitos do componente potencial matricial sobre o estresse hdrico. Nesse caso,
espera-se que esse estresse hdrico em hidroponia seja majoritariamente proporcionado pelo
efeito osmtico (potencial osmtico da gua), ao contrrio do que se espera em condies de
cultivo em solo, onde o efeito do potencial osmtico se soma ao efeito do potencial matricial. O
presente trabalho foi conduzido em sistema hidropnico do tipo DFT (Tcnica do Fluxo
Profundo, do ingls Deep Flow Technique), com o objetivo de avaliar o cultivo de Chicria
(Cichorium endivia L.) submetida a cinco diferentes nveis de condutividade eltrica da gua:
0,34; 1,5; 3,0; 4,5; 6,0 dS m-1. Com essa perspectiva de viabilidade da produo de chicria
com guas salobras, o presente estudo buscou avaliar a produo de uma cultivar nacional (cv.
Dafne) sobre as condies climticas do Recncavo Baiano. A soluo nutritiva utilizada foi
baseada na formulao indicada para hortalias folhosas. O experimento foi conduzido em
blocos aleatorizados, com oito repeties em 40 parcelas. Essas guas foram utilizadas tanto
no preparo da soluo nutritiva como na reposio da evapotranspirao da cultura. A
frequncia de recirculao da soluo nutritiva era de 0,25 horas, com durao de 15 minutos
cada evento. Foram observadas plantas com queima das bordas foliares em folhas novas,
sintoma tpico da deficincia de clcio. Mas, esses sintomas no foram atribudos salinidade
da gua. Registrou-se reduo linear do consumo hdrico acumulado e da produo de massa
de matria fresca da parte area da chicria na ordem de 5,93% e 6,24%, respectivamente, em
funo do aumento da salinidade da gua. Como esperado houve efeito significativo entre os
tratamentos, culminando em reduo da massa de matria fresca da parte area e consumo
hdrico acumulado.

Palavras-chave: Cultivo sem solo, Salinidade da gua, Cichorium endivia L.

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: A APICULTURA COMO ATIVIDADE DE
SUBSISTNCIA NA CAATINGA BAIANA
Autor(es): LUCIANO SANTANA SERRA, CARINE MASCENA PEIXOTO, MARCEL SILVA
LEMOS, CARIZE DA CRUZ MERCES, CARLOS ALFREDO LOPES DE CARVALHO, MARIA
EMILENE CORREIA-OLIVEIRA

Resumo: A apicultura a criao de abelhas para a obteno de produtos como o mel, plen,
geleia real, cera, dentre outros. No Brasil, essa atividade desenvolvida com abelhas Apis
mellifera, que no so nativas das Amricas. Essas abelhas foram introduzidas no pas
juntamente com o processo de colonizao e imigrao. Porm na dcada de 50, devido alta
mortalidade e baixa produo dessas abelhas, foi introduzida a subespcie africana A. m.
scutellata, para estudos genticos, essas abelhas fugiram do apirio onde os estudos estavam
sendo realizados e miscigenaram-se com as subespcies europeias existentes, formando o
polihbrido denominado abelha africanizada, existente em todo o Brasil e parte das Amricas.
Esta atividade considerada sustentvel, pois contribui para preservao e manuteno das
vegetaes nativas. Alm de gerar renda e a auxiliar na permanncia digna e cidad das
populaes locais. A apicultura amplamente desenvolvida na Bahia, que o maior produtor
nordestino e sexto maior produtor brasileiro de mel. Sendo as cidades da regio norte do
Estado importantes produtoras. E em sua maioria estas cidades possuem vegetao tpica do
bioma Caatinga. Buscando avaliar o impacto da atividade apcola em rea de Caatinga, este
trabalho avaliou a atividade apcola em 22 cidades pertencentes aos territrios da Chapada
Diamantina, Piemonte do Paraguau e Bacia do Jacupe. Para tanto foi feito o levantamento
dos municpios produtores nos territrios citados, bem como sua produo apcola, presena
de associaes e ou cooperativas, bem como, o nmero de produtores exercendo a atividade
apcola. O maior produto apcola comercializado na regio o mel. Os 22 municpios
produziram mais de 66 toneladas de mel, possuindo cadeia organizada com associaes e
cooperativas, que possuem casa de processamento do produto, garantindo a quantidade
destes. Das 22 cidades, 10 possuem produo menor que uma tonelada, sendo constitudo por
pequenos produtores, em cidades sem associaes, o que pode ser um dos motivos para a
baixa produo. Normalmente esses produtores viajam at as cidades vizinhas que possuem
casa de mel (local onde ocorre a extrao e beneficiamento do mel), e a produo pode ser
computada como dessas cidades e no dos locais de origem. Os maiores produtores foram
Ruy Barbosa (9.338 Kg), Itaberaba (8.440), Palmeira (8.000Kg). As associaes foram
encontradas nas cidades que possuem produo acima de uma tonelada e com nmeros
maiores ou igual a 10 apicultores, existindo seis associaes e cinco cooperativas nos
territrios estudados. Foi confirmado que 254 produtores exercem a atividade apcola, onde o
nmero variou de um (Ia) a 25 apicultores (Vrzea da Roa e Ruy Barbosa). No entanto,
acredita-se que em torno de 300 produtores uma vez que, em sete cidades no foram
encontrados registros sobre o nmero de apicultores. Como a apicultura desenvolvida por
pequenos produtores nesses territrios, essa atividade funcionaria como complementao da
renda familiar. Nesse sentindo, a atividade apcola, pode funcionar como um fator de
preservao do bioma Caatinga, pois os produtores precisam conservar a flora local para a
manuteno das abelhas e consequentemente obteno do mel.

Palavras-chave: produo apcola, Abelha africanizada, sustentabilidade de agroecossistemas

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: A EXTENSO RURAL NO ATENDIMENTO DAS
DEMANDAS DE DIFUSO DE NOVAS TECNOLOGIAS
MECANIZADAS PARA O DESENVOLVIMENTO DE TRABALHOS
NO MEIO RURAL
Autor(es): MARIA LUIZA MIRANDA DOS SANTOS, JOS FERNANDO GASPAR,
JACQUELINE NASCIMENTO, ANIELE NERES BISPO, MARIA LUCIA DA SILVA SODR

Resumo: A demanda por uso de maquinas e implementos agrcola motorizados no campo


crescente na maioria das regies do Brasil, visto que seu uso contribui para o aumento da rea
plantada, dando suporte na produtividade e desenvolvimento da agricultura familiar, alm de
substituir o trabalho manual tradicionalmente utilizado no campo que algum tempo encontrar-se
escasso, por uma mo de obra mais qualificada. Porm, na maioria das vezes no h um
conhecimento acerca de como manusear corretamente as maquinas e implementos por parte
de alguns produtores e trabalhadores rurais, tanto na sua operao quanto nas medidas de
segurana, sendo assim devido grande demanda dos mesmos e o atraso na difuso de
tecnologias na regio Nordeste do pas e sobretudo no Recncavo baiano, mais
especificamente na comunidade Sapucaia no municpio de Cruz das Almas-Ba, onde foi
desenvolvido um projeto com aes de extenso, foi possvel identificar atravs de pesquisa de
campo utilizando como instrumental metodolgico de coletas de dados, observaes e
entrevistas semiestruturadas atravs de formulrio, anotaes e gravaes de udios, vrias
demandas dos agricultores como cursos para agricultores e jovens moradores da comunidade
nas reas de tratorista e operadores de maquinas agrcolas, sendo assim foi realizado um
curso para atender essa demanda dos produtores com a contribuio de professores da
Universidade Federal do Recncavo da Bahia -UFRB e da Fazenda Experimental, objetivando
abordar a temtica sobre maquinas agrcolas com nfase na sua utilizao por produtores e
trabalhadores rurais visando qualificar esse pblico e proporcionar segurana em suas
operaes. O curso foi desenvolvido em vrias etapas, das quais, a primeira etapa foi
desenvolvida na comunidade Sapucaia, abordou a parte terica da mecanizao agrcola. A
partir da segunda etapa foram desenvolvidas praticas na rea da Fazenda Experimental da
UFRB, onde a primeira etapa teve incio com a apresentao e explicao dos princpios de
funcionamento de toda a mquina (Trator) e de todos os implementos agrcolas do parque de
mquinas e oficina mecnica da Fazenda Experimental do CCAAB. Em seguida, foram
iniciados trabalhos prticos de direo do trator, prtica de arao em uma pequena rea, para
demonstrar o manejo correto do solo e orientar os participantes do curso sobre dirigibilidade do
trator durante a operao com o implemento, prtica de gradagem do solo, manuteno,
regulagem e prticas com maquinas e implementos agrcolas. Na abordagem sobre
pulverizador mecanizado demonstrou sobre a importncia da utilizao do Equipamento de
Proteo Individual (E.P.I), com relao a mquina distribuidora de calcrio, foi desenvolvida
uma pratica de regulagem e de distribuio de calcrio no solo. Houve tambm praticas com
plantadora de mandioca e semeadora de gros. Para finalizar a parte pratica do curso foi
desenvolvida uma pratica mecanizada de colheita de milho, alm de orientaes sobre as
melhores formas de se prevenir acidentes durante os trabalhos no campo. A realizao deste
curso proporcionou para estes produtores e trabalhadores da comunidade sapucaia a
transferncia de tecnologias importantes para potencializar o potencial produtivo no campo.

Palavras-chave: Capacitao, Agricultura familiar, Produtividade

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ABSORO E DISTRIBUIO DE SDIO EM
PLANTAS DE MANDIOCA CULTIVADAS SOB CONDIES
SALINAS
Autor(es): ANDRADE ALVES DOS SANTOS, JAILSON LOPES CRUZ

Resumo: A presena de sdio (Na+) no substrato tem ocasionado reduo no crescimento dos
vegetais, em virtude desse on causar, entre outros efeitos negativos, mudana na capacidade
fotossinttica das plantas. Assim, o objetivo do presente trabalho foi o de avaliar a influncia
desse estresse abitico sobre o crescimento e a absoro e distribuio de Na+ em plantas de
mandioca. O estudo foi desenvolvido em cassa de vegetao e as plantas cultivadas em potes
de 14 L. O estresse salino foi induzido pela adio de NaCl soluo nutritiva, para se atingir
as seguintes concentraes, em mM: 0, 20, 40, 60. Aos 110 dias o experimento foi encerrado e
as massas secas determinadas. A anlise qumica de Na+ foi realizada apenas nos tecidos
vegetais dos tratamentos 0 e 60 mM de NaCl, seguindo os procedimentos analticos descritos
por MALAVOLTA et al. (1989). Com base no percentual de reduo no acmulo de massa
seca das razes tuberosas (81% menor sob 60 mM de NaCl) foi deduzido que essa cultivar de
mandioca bastante sensvel salinidade do solo. Para plantas crescidas sem salinidade, a
mais alta concentrao de Na+ foi observada nas razes de absoro (AR) e a mais baixa no
caule + pecolo. O aumento de 0 para 60 mM aumentou consideravelmente a concentrao de
Na+ em todos os rgos das plantas. Para plantas crescidas sob estresse salino as seguintes
concentraes de Na+ foram observadas, em g kg-1 de massa seca: caule + pecolo (15,6);
razes de absoro (10,9); folhas (3,67) e razes tuberosas (2,56). Ou seja, as razes de
absoro retiveram uma parte considervel do Na+ absorvido, mas grandes quantidades foram
translocadas para a parte area. Entretanto, o caule + pecolo retiveram a maior parte do Na+
translocado, protegendo as folhas, que so locais de ocorrncia de importantes reaes
fisiolgicas e bioqumicas. A mais alta concentrao de Na+ nas razes de absoro tambm
indica que as razes tuberosas foram protegidas do Na+ em excesso que no foi translocado
para a parte area. O amarelecimento e absciso das folhas mais velhas das plantas
cultivadas sob a mais alta concentrao de NaCl sugerem que essa parte da planta acumulou
grandes quantidades de Na+, indicando que esse aspecto tambm possa ter sido parte da
estratgia das plantas de mandioca para proteger os pices foliares e as folhas mais novas.
Assim, os resultados, quando tomados em conjunto, indicam que a forma como o Na+
distribudo, principalmente para o caule+pecolo, razes de absoro e folhas mais velhas,
contribui para amenizar o efeito negativo da salinidade sobre o crescimento da mandioca.

Palavras-chave: Sdio, Manihot esculenta, Massa seca

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: AO DA CINETINA, CIDO INDOLBUTRICO E
CIDO GIBERLICO NO CRESCIMENTO INICIAL DE LIMOEIRO
CRAVO
Autor(es): BALBINO BORGES SOUZA, CARLOS ALAN COUTO DOS SANTOS, ELISSON
DE ARAUJO DIAS, FABIO DA SILVA DO NASCIMENTO, MAURCIO ANTNIO COELHO
FILHO

Resumo: Os reguladores de crescimento cinetina, cido indolbutrico e cido giberlico, podem


alterar a fisiologia das plantas, causando alteraes em diversos aspectos de interesse
agronmico. A obteno do porta-enxerto uma das etapas que demanda tempo na cadeia de
produo de mudas ctricas, devido ao tempo necessrio para germinao das sementes e
desenvolvimento inicial das plntulas. Neste contexto, um experimento foi instalado com o
objetivo de avaliar a ao de um bioestimulante vegetal no crescimento inicial de plantas de
limoeiro Cravo (Citrus limonia Osbeck) para formao de porta-enxerto. O bioestimulante
vegetal utilizado apresenta em sua composio qumica: 0,009% de cinetina, 0,005% de cido
indolbutrico e 0,005% de cido giberlico. A pesquisa foi desenvolvida pelo Instituto Federal de
Educao, Cincias e Tecnologia Baiano em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuria (Embrapa). O experimento foi conduzido em viveiro de mudas Embrapa, em Cruz
das Almas, Bahia. Inicialmente, sementes do gentipo de limoeiro Cravo foram distribudas
em tubetes com substrato contendo 50% de areia lavada e 50% de terra vegetal e colocadas
no viviero de mudas. Aps a germinao, as plntulas foram classificadas, separadas a fim de
formar um stand com amostras uniformes, e em seguida transplantadas para sacolas plsticas
com capacidade de 3 kg. Aps essa etapa as plantas foram submetidas aos tratamentos
foliares com o bioestimulante vegetal. As aplicaes foram realizadas com pulverizador costal
com capacidade de 15 L. Foram duas aplicaes foliares: a primeira aos 16 DAE (dezesseis
dias aps a emergncia) e a segunda aos 36 DAE. O produto foi diludo em gua (mL L-1) para
o preparo das concentraes (tratamentos): 0, 5, 10, 15, 20, 25 e 30 mL Stimulate L-1 de
soluo. Aos 134 DAE, foram analisadas as seguintes variveis: dimetro do caule,
comprimento da parte area e nmero de folhas. O delineamento experimental utilizado foi
inteiramente casualizado com 7 tratamentos e 4 repeties. Os dados foram submetidos
anlise de varincia e para as mdias dos tratamentos foram ajustadas equaes de regresso
polinomial. Concentraes do produto no intervalo entre 20 e 30 mL do bioestimulante vegetal,
por litro de soluo, promoveu incremento no comprimento do caule.

Palavras-chave: Citrus, regulador, vigor

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ADUBAO FOSFATADA EM SOLO
REPRESENTATIVO DA REGIO DE CASTRO ALVES, BAHIA
SOB CULTIVO DE UROCHLOA MOSAMBIENSIS
Autor(es): JOO MARCUS FERNANDES PEREIRA,JLIO CESAR AZEVEDO NBREGA,
JUNIOR LOPES DE ARAUJO, OSSIVAL LOLATO RIBEIRO, DANIELA DA SILVA
PEREIRA,THIANE FREIRE SILVA GAMA

Resumo: Em regies ridas e semiridas comum ocorrerem problemas de deficincia de


nutrientes no solo, fazendo com que a produtividade das plantas seja baixa, principalmente em
reas de pastagens. Alm da necessidade de fornecimento de nutrientes ao solo via adubao,
muita vezes, h necessidade de aplicao de corretivos para neutralizar o alumnio trocvel em
solos cidos e, ou o sdio em solos alcalinos ou soldicos. Outra estratgia de produo para
as regies ridas e semiridas do Nordeste do Brasil, consiste na seleo de culturas que
permitam a sua utilizao durante o perodo de seca devido sua maior resistncia ao dficit
hdrico e maior capacidade de produo em tempo relativamente curto. Neste sentido, este
trabalho teve por objetivo avaliar o desenvolvimento e produo do Capim Urochloa [Urochloa
mosambicensis (Hack) Daudy] em solo representativo da regio de Castro Alves, BA sob efeito
de doses de fsforo. O experimento foi conduzido em casa de vegetao da Universidade
Federal do Recncavo da Bahia, situado na cidade de Cruz das Almas, Bahia. Para a
realizao do estudo foi selecionado um solo representativo da regio de Castro Alves, retirado
da camada de 0-20 cm de profundidade. Posteriormente, o mesmo foi seco ao ar e peneirado
em malha de 4 mm de dimetro e colocado em vasos de polietileno com capacidade de 2,1
dm de solo, os quais constituram unidades experimentais. Em cada vaso foi cultivada trs
plantas de Capim Urocloa, espcie bastante resistente ao clima seco da regio semirida do
Nordeste do Brasil. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com
cinco repeties, sendo os tratamentos constitudos por cinco doses de fsforo (0; 11; 22; 33 e
44 g de P2O5 dm-3), em trs seqncias de cortes na planta. A fonte de fsforo usada no
estudo foi o superfosfato simples, sendo sua aplicao feita de uma nica vez no momento do
plantio e os demais nutrientes (N e K2O) fornecidos em doses recomendadas para a cultura.
Aps o corte de uniformizao, realizado aps um ms da semeadura foram feitas duas
avaliaes a cada 30 dias da massa fresca e seca da parte area e, massa fresca e seca de
raiz. Os resultados obtidos demostraram que as plantas de Capim Urocloa foram responsivas a
adubao fosfatada, fato que demonstra a importncia da adubao fosfatada na manuteno
da fertilidade do solo e na produtividade das pastagens na regio de Castro Alves, Bahia.

Palavras-chave: Adubao, Fsforo, Urochloa mosambicensis (Hack.) Daudy

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ADUBAO NITROGENADA EM SOLO
REPRESENTATIVO DA REGIO DE CASTRO ALVES, BAHIA
SOB CULTIVO DE CAPIM UROCLOA
Autor(es): HENRIQUE LOPES DOS SANTOS NETO,JLIO CESAR AZEVEDO NBREGA,
OSSIVAL LOLATO RIBEIRO, ARIEL SANTANA VILELA

Resumo: Na degradao das pastagens, a produtividade e a composio botnica podem ser


substancialmente alteradas ao longo do tempo, devido ao declnio da fertilidade do solo e ao
manejo inadequado das plantas forrageiras. Neste sentido, o fornecimento de nutrientes em
quantidades e propores adequadas, particularmente do nitrognio, assume importncia
fundamental no processo produtivo das pastagens. Nas gramneas, a maior necessidade de
nitrognio ocorre aps o crescimento inicial da mesma, quando passa a contribuir
expressivamente para a produtividade de massa seca e concentrao de nitrognio na planta,
causando alteraes sobre nmero, tamanho, massa e taxa de aparecimento de perfilhos e
folhas, alm do alongamento do colmo, fatores esses relevantes tanto na produo de massa
seca quanto no valor nutritivo da planta forrageira, com reduo no teor de fibras e aumento na
protena bruta. Neste sentido, O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da aplicao de
doses de nitrognio no crescimento e produo do capim Urocloa [Urochloa mosambicensis
(Hack) Daudy], cultivado em solo representativo da regio de Castro Alves, BA, bem como,
identificar entre as doses de nitrognio aquela que proporcione o melhor desenvolvimento e
produo de fitomassa do Capim Urocloa. Para a realizao do estudo foi selecionado um solo
representativo da regio de Castro Alves, retirado da camada de 0-20 cm de profundidade.
Posteriormente, o mesmo foi seco ao ar, peneirado em malha de 4 mm de dimetro e colocado
em vasos de polietileno com capacidade de 2,1 dm de solo, os quais constituram unidades
experimentais. Em cada vaso foi cultivada trs plantas de Capim Urocloa. O delineamento
experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com cinco repeties, sendo os
tratamentos constitudos por cinco doses de nitrognio (0; 30; 60; 90 e 120 kg de N por ha -1 ),
em trs seqncias de cortes na planta. A fonte de nitrognio usada no estudo foi o sulfato de
amnio, sendo sua aplicao feita de forma parcela aos 30, 60 e 90 dias aps o plantio. J o
fornecimento de fsforo foi feito de uma nica vez no momento do plantio e o potssio de forma
parcelada, sendo metade aos 30 e o restatne aos 60 dias aps o plantio, sendo as doses
definidas a partir da recomendao de adubao para a cultura. Aps o corte de uniformizao,
realizado aps um ms da semeadura foram feitas duas avaliaes a cada 30 dias da massa
fresca e seca da parte area e, massa fresca e seca de raiz. Os resultadosobtidos demonstram
que o Capim Urocloa foi bastante responsivo as doses de nitrognio avaliadas no estudo,
evidenciando, portanto, a importncia da adubao nitrogenada na manuteno da fertilidade
do solo e na produtividade do Capim Urocloa.

Palavras-chave: Adubao, Nitrognio, Urochloa mosambicensis (Hack.) Daudy

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ANLISE DA INCIDNCIA DE ERVAS- DE-
PASSARINHO (STRUTHANTHUS SP.) EM MANGUEIRAS
(MANGIFERA INDICA L.) NA UNIVERSIDADE FEDERAL DO
RECNCAVO DA BAHIA, CAMPUS CRUZ DAS ALMAS- BA.
Autor(es): JOS VIRMONDES CARNEIRO ARAJO, GILVANARA DAMASCENO DE
SOUZA, MATEUS ARAUJO SANTOS,TALITA NOGUEIRA ALVES, CLSIA BARRETO DOS
SANTOS, THAINARA DOS SANTOS FONSECA

Resumo: A arborizao propicia diversos benefcios ao ambiente em que se encontra, pelos


seus valores estticos, ecolgicos, fsicos e psquicos ao homem, e tambm pela contribuio
e manuteno da biodiversidade. Dentre as vrias espcies vegetais utilizadas para
arborizao, destaca-se a mangueira (Mangifera indica L.), frutfera da famlia Anacardiaceae.
As mangueiras encontradas no Campus da Universidade Federal do Recncavo da Bahia, na
cidade de Cruz das Almas, tm importante relevncia na composio paisagstica e ecolgica
do ambiente, porm, tem-se observado que essa espcie vem sofrendo por conta de uma
relao de hemiparasitismo promovido por ervas-de-passarinho, espcies pertencente ao
gnero Struthanthus sp. Essas plantas se fixam nos galhos e troncos da planta hospedeira,
onde se desenvolvem e ocupam partes, ou, em alguns casos, a totalidade da copa, reduzindo
a eficincia fotossinttica da planta hospedeira. rvores com alto grau de infestao por ervas-
de-passarinho so mais predispostas ao ataque de insetos e mais suscetveis a estresses
ambientais do que indivduos saudveis da mesma espcie. Estas acabam tendo sua taxa de
crescimento reduzida, o que pode lev-las a um estado de declnio. Assim, objetivou-se
analisar a incidncia, bem como o grau de infestao das ervas-de-passarinho (Struthanthus
sp) em mangueiras (Mangifera indica L) na Universidade Federal do Recncavo da Bahia,
Campus de Cruz das Almas- Bahia, sendo realizada uma amostragem para representao
populacional das espcies estudadas. Foram contabilizadas e avaliadas 157 mangueiras. Para
quantificar o grau de infestao nas plantas hemiparasitadas foi empregado o mtodo de
Girnos et al. (1994), que se apresenta da seguinte forma: Estgio inicial de infestao - quando
a planta hospedeira apresentava mais folhas que o hemiparasita; estgio mediano - quando a
quantidade de folhas da planta hospedeira e do hemiparasita era mais ou menos a mesma; e
estgio final (infestao total) - quando a planta hemiparasita apresentava mais folhas que a
hospedeira.. Os resultados mostraram que 52,86% dessas mangueiras apresentavam
incidncia de ervas-de-passarinho. Ainda foram contabilizadas as porcentagens dos diferentes
graus de infestao, sendo obtidos os seguintes valores: 18,47% das mangueiras se
encontravam no estgio inicial de infestao; 17,83% no estgio mediano; e 16,56% no estgio
final. Observou-se que em mangueiras dispostas de forma mais adensada ou plantadas em
conjunto a incidncia da hemiparasita apresenta-se de forma mais branda. Os resultados
obtidos demonstram a dimenso do problema decorrente do hemiparasitismo em mangueiras
no Campus da Universidade Federal do Recncavo da Bahia. Diante dos dados denota-se que
mais da metade da populao de mangueiras se encontra com algum grau de infestao pela
planta hemiparasita.

Palavras-chave: Ervas-de-passarinho, Struthanthus sp, hemiparasitismo

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ANLISE DE INCIDNCIA DO CUPIM (ISOPTERA)
EM UMA DAS REAS DE PASTAGEM DA UFRB - CRUZ DAS
ALMAS/BA
Autor(es): LUIZ SILVANO BORGES DE CERQUEIRA FILHO, JOICE DIAS COSTA, JOO
PAULO NASCIMENTO SILVA, GILVANARA DAMASCENO DE SOUZA, ELI DA VEIGA PINTO
FILHO

Resumo:
Os Isopteras tambm popularmente conhecidos como cupins so insetos sociais que vivem em
colnias constitudas de centenas e at milhares de indivduos, tem grande importncia para o
funcionamento de muitos ecossistemas tropicais, mas suas populaes podem ser bem
vulnerveis a perturbaes ambientais. As formas jovens do 1 estdio so aparentemente
iguais, mas no 2 estdio elas se diferenciam em dois tipos principais: as larvas de cabea
pequena e as de cabea grande. Esta diferenciao resultar na diviso entre os indivduos
estreis ou neutros dos reprodutores.Objetivo do trabalho foi observar e levantar hipteses da
influncia de cupins que ocorrem em cupinzeiros em uma rea do campus da UFRB em Cruz
das Almas-Ba, e de seus pontos positivos e negativos, bem como sua interao com outros
indivduos no mesmo habitat.Materias e mtodos: O trabalho foi realizado na rea de pastio,
em frente ao pavilho 2 no espao fsico da UFRB, localizado no Municpio Cruz das Almas -
BA, latitude de 22o42&#8223; S, longitude 47o38&#8223; W e altitude de 220 m. O clima da
regio classificado como mido a sub-mido, com umidade relativa e temperatura mdia
anual de 80% e 24oC, respectivamente, e pluviosidade mdia anual de 1.143 mm
(DANGIOLELLA et al., 1998). Nessa plancie, a vegetao caracterstica por pastagem do
tipo baquearia e plantio de eucalipto. A observao foi realizada de forma ativa nos ninhos em
pastagem e nos troncos das arvores, totalizando (8) ninhos, sendo 5 de cupins e 3 de formigas.
A identificao dos ispteros foi feita atravs de chaves de identificao. Observou-se se houve
durante o desenvolvimento do trabalho alguma interao direta ou indireta entre estes
indivduos foram anotados em campo para posterior classificao de grupos e analise da
influncia dos cupins sob a vegetao local.Resultados: Foi identificada a presena de cupins
da famlia (Termitidae) e a presena de duas espcies, Cornitermes cumulans conhecidos por
formarem seus ninhos em forma de montculo, comuns em pastagens e Nasutitermes corniger
conhecidas por construrem seus ninhos sobre as arvores. Aps avaliao das espcies
percebeu que no ocorreu interao devido as diferenas de hbitos entre as espcies, tanto
em relao a forma de se alimentar, quanto na formao de seus ninhos. Em relao aos
cupins de montculo, de um modo geral estes no representam ameaa real produo
agrcola. Estes cupins so altamente combatidos por serem considerados pragas estticas,
uma vez que conferem s pastagens aparncia de degradao e abandono. J a espcie
arborcola, N. corniger prefere o alburno ao cerne da madeira, mas ataca madeiras duras ou
moles, secas ou midas, manufaturadas ou no (Bandeira et al., 1998). Foi observado que
reas onde no havia colnias, as arvores mantiveram sua estrutura natural.

Palavras-chave: Insetos,Populaes,Interao

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ANALISE DE IOGURTE COM DIFERENTES
CONCENTRAES DE POUPA DE GRAVIOLA (ANNONA
MURICATA)
Autor(es): CRISTIANO DIAS CONCEIO

Resumo: O iogurte uma bebida natural, obtido pela fermentao do leite desnatado ou
padronizado por meio da ao do Lactobacillus delbrueckii SSP bulgaricus e Streptococcus
thermophilus, que pode ser servido com frutas, chocolate ou mesmo vendido em vrias opes
de sabores. O objetivo dessa pesquisa foi buscar conhecimento sobre a melhor concentrao
de poupa de graviola (Annona muricata) em iogurte natural com leite de cabra, este teve como
enfoque o processamento do iogurte de fruta, levando em conta a cor, sabor, aroma e acidez.
Devido grande procura de alimentos saudveis, tendo em vista que o consumo de iogurte.
Para analise de concentrao, foram utilizadas quatro amostras com concentraes de A1- 5%,
A2- 10%, A3- 15% e A4- 20% do concentrado da polpa de graviola em 1 litro de iogurte natural.
Para analise de concentrao, foi realizado um teste sensorial entro dias 11 14 de junho de
2016, no pavilho de aula 1, campos da Ufrb em Cruz das Almas Ba, com uma mdia de 50
participantes que opinaram sobre a cor, sabor, aroma e aparncia nas concentraes de
A1(5%), A2(10%), A3(15%) e A4(20%) do concentrado da polpa de graviola em 1 litro de
iogurte natural, sendo que a amostra A2 apresentou melhor resultado nos itens pesquisado,
com uma mdia de 7,78, a uma concentrao de 10% de polpa de graviola Observando o
iogurte sob um ponto de vista de produo caseira o iogurte de fcil produo, manipulao e
econmico, obtendo-se uma quantidade de iogurte maior que a quantidade de leite utilizado. O
teor final de cido lctico de 0,65% para o iogurte atendeu ao requisito exigido pela legislao.
Portanto, foi obtido um iogurte timo para o consumo.Os resultados deste estudo mostraram
atravs da metodologia de superfcie de resposta que a melhor condio para a melhor
concentrao de iogurte natural com polpa de graviola de 10%, com base no aroma, cor,
consistncia e sabor mas provvel para aceitao no mercado, Conferindo ainda, economia ao
processo produtivo e reduo de impactos ambientais causados pelo descarte do soro de leite.
Observando o iogurte sob um ponto de vista de produo caseira o iogurte de fcil produo,
manipulao e econmico, obtendo-se uma quantidade de iogurte maior que a quantidade de
leite utilizado. O teor final de cido lctico de 0,65% para o iogurte atendeu ao requisito exigido
pela legislao. Portanto, foi obtido um iogurte timo para o consumo.

Palavras-chave: iogute, concentrao, quliadade

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: APLICAO DE BIOATIVADOR E DIFERENTES
FORMAS DE ARMAZENAMENTO NA QUALIDADE FISIOLGICA
DE SEM NTES DE AMENDOIM
Autor(es): BRUNO BORGES QUEIROZ, ADEMIR TRINDADE ALMEIDA, FABIO DA SILVA
DO NASCIMENTO, CLOVIS PEREIRA PEIXOTO, JAMILE MARIA DA SILVA DOS SANTOS,
ELVIS LIMA VIEIRA

Resumo: O amendoim (Arachis hypogaea L.) uma das oleaginosas mais cultivadas no
mundo e de grande importncia socioeconmica no recncavo da Bahia. de grande
importncia realizar estudos sobre os legumes e gros de amendoim produzidos, assim como
no que diz respeito s formas de armazenamento praticadas pelos produtores. Objetivou-se
com este trabalho avaliar a qualidade fisiolgica de sementes de amendoim acondicionadas
em legumes (vagens) e em garrafas PET, em trs tempos de armazenamento, alm de
observar o efeito da aplicao de diferentes doses do bioativador Fertiactyl LEG na
emergncia de plntulas em areia lavada. Foi realizada a avaliao da qualidade fisiolgica de
sementes de amendoim de pelcula vermelha do grupo valncia, em trs tempos de
armazenamento: quando se alcanou a secagem (T0), aps quatro (T2) e oito (T3) meses, com
sementes armazenadas em garrafas PET e nas vagens. No momento da montagem dos
experimentos, as sementes passaram por tratamento com o bioativador Fertiactyl LEG, nas
dosagens de 4,0, 8,0 e 12,0 mL kg-1, mais o tratamento controle, sem a aplicao do produto.
O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado com quatro repeties, em esquema
fatorial 4 x 3 (doses do bioativador x tempos de armazenamento), em vagens e garrafas PET
separadamente. Foram avaliados o comprimento e massa seca da raiz, alm do dimetro da
haste de plntulas de amendoim. Os dados foram submetidos ANAVA e ao se detectar
significncia na interao, foi aplicado o teste de regresso. As curvas resultantes para as
sementes armazenadas em vagens e garrafas PET, assim como nas diferentes pocas de
avaliao, apresentaram variaes com a mudana das doses do bioativador, independente da
varivel analisada, com aumento contnuo no comprimento das razes ao se elevar a dose nos
T1 e T3 para vagens, ao contrrio das PET que apareceu com variaes de acrscimos e
decrscimos a depender da dose aplicada, ocorrendo tendncias similares no T2 para PET e
vagens. No caso da massa seca nos T1 e T3 para vagens e T2 e T3 para PET, as curvas
mantiveram-se quase constantes, enquanto que T2 em vagem e T3 em PET apresentaram
aumento seguido de queda com o acrscimo nas doses. Para dimetro da haste, os tempos T1
e T2 mantiveram tendncias similares de elevao seguido de decrscimo tanto em vagens
como em PET, o que no foi observado no T3 que apresentou queda com posterior aumento
para vagens, com variao contrria para as plntulas oriundas de sementes armazenadas em
garrafas PET. As trs variveis apresentaram incrementos com a utilizao do Fertiactyl LEG
nas sementes, condicionando maior vigor s plntulas, independente da forma de
armazenamento e tempo de avaliao, o que comprova a eficincia desse bioativador, uma vez
que na sua composio esto includos cidos orgnicos, aminocidos e minerais fornecedores
de cobalto e molibdnio, o que permite uma maior expresso do potencial gentico das
sementes, alm de promover melhor enraizamento, o que resulta em maior absoro de
nutrientes, tolerncia ao stress hdrico ou excesso de calor e crescimento rpido.

Palavras-chave: Arachis hypogaea L.,Fertiactyl,vigor de plntulas

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: APLICAO DE MTODO TRMICO NO
CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS EM FRUTEIRAS DE
INTERESSE COMERCIAL
Autor(es): MURILO SANTANA, MARCOS ROBERTO DA SILVA

Resumo: O projeto teve como objetivo principal o desenvolvimento de estudos para controle
fsico de plantas daninhas utilizando altas temperaturas (controle trmico) em uma cultura
frutfera perene (citros, abacaxi, manga, uva, goiaba...) atravs da avaliao da eficincia
agronmica do uso de um equipamento flamejador a campo. Tecnologia conhecida como
flamejamento, pois utiliza uma mquina que foi idealizada, adaptada e desenvolvida pelo
bolsista para a realidade do cultivo do abacaxi, para a aplicao do lana-chamas de modo
controlado, direcionando a aplicao do calor em determinadas reas por um curto espao de
tempo. Sendo assim a tcnica do flamejamento tem como objetivo a exposio das plantas
daninhas ao calor, por um curto espao de tempo, o suficiente para evaporar a gua contida
nas clulas das plantas, destruindo a habilidade das plantas em movimentar a gua e realizar a
fotossntese, causando assim o seu murchamento e morte.Sobre os resultados obtidos: Para
coleta de dados foi realizadas amostragens sistemticas aplicando-se uma malha de
amostragem de tamanho regular que facilitasse a identificao dos pontos amostrais no campo
onde foram coletadas amostras simples. Para a realizao das coletas de dados foram
alocadas 75 reas amostrais de 1m2, equidistantes uma das outras, constituindo uma malha
retangular com 5 linhas e 15 colunasForam identificadas 21 espcies de plantas daninhas,
sendo o: Capim Carrapicho (Cenchrus echinatus L. (CCHEC)); Capim Flecha
(Tristachya Leiostachya); Malva (Malva moschata); Quebra Pedra (Phyllanthus
niruri); Tinga (Digitaria ciliares (Retz.) Koeler).As de maior ocorrncia, respectivamente.
Quanto s fases de desenvolvimento das espcies na maioria dos pontos as plantas foram
classificadas nas fases vegetativa avanada e reprodutiva, nestes casos a estratgia para
controle precisa foi ajustada requerendo maior consumo de GLP devido ao desenvolvimento
avanado das plantas daninhas. Aps 10 dias da aplicao do tratamento foi realizada a
avaliao do controle atravs da anlise de cada ponto da malha. Gerando assim um
grfico.Para avaliao do efeito do tratamento no ponto foi utilizada uma escala de nota sendo
0 (Zero) Sem controle e 5 Controle total. O controle das plantas daninhas no foi eficiente
em todos os pontos observados e o controle total, ou seja 100%, no foi observado.Em 54 %
dos pontos o controle foi inferior a 40 %, sendo considerado baixo e muito baixo, em 16 % dos
pontos foi considerado regular e 28 % dos pontos foi considerado alto. Porm, um aspecto
importante que somente um ponto no apresentou controle, indicando que as plantas
daninhas sofreram influncia do calor e que ajustes precisam ser feitos para melhorar a
eficincia dos tratamentos. Das espcies de maior ocorrncia citadas anteriormente todas
foram controladas pelo calor. Algumas espcies de menor ocorrncia no foram controladas o
que no significa baixa eficincia do tratamento, mas, provavelmente, falha de aplicao. A
falha na aplicao nas entrelinhas dos abacaxizeiros (parte central) foi constatada em 69
pontos e nas laterais foi observada em 49 pontos.Vale ressaltar que dos 75 pontos observados
no houve nenhum efeito nos abacaxizeiros.

Palavras-chave: Flamejamento, Controle fsico, Tecnologia Limpa

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


Trabalho: APLICAO DE MTODO TRMICO NO CONTROLE
DE PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DE ABACAXI
Autor(es): MURILO SANTANA, MARCOS ROBERTO DA SILVA

Resumo: O projeto teve como objetivo principal o desenvolvimento de estudos para controle
fsico de plantas daninhas utilizando altas temperaturas (controle trmico) em uma cultura
frutfera perenes (citros, abacaxi, manga, uva, goiaba...) atravs da avaliao da eficincia
agronmica do uso de um equipamento flamejador a campo. Tecnologia conhecida como
flamejamento, pois utiliza uma mquina que foi desenvolvida pelo bolsista para a realidade do
cultivo do abacaxi, para a aplicao do lana-chamas de modo controlado, direcionando a
aplicao do calor em determinada reas por um curto espao de tempo. Sendo assim a
tcnica do flamejamento tem como objetivo a exposio das plantas daninhas ao calor, por um
curto espao de tempo, o suficiente para evaporar a gua contida nas clulas das plantas,
destruindo a habilidade das plantas em movimentar a gua e realizar a fotossntese, causando
assim o seu murchamento e morte. Tais mquinas podero ser utilizadas tanto em reas de
agricultura orgnica, como em reas de agricultura convencional, como alternativa na produo
integrada. Esta tecnologia j vem sendo utilizada em pases como Estados Unidos, Sucia,
Alemanha, Austrlia e representa uma opo tanto para os agricultores que no utilizam o
controle qumico em suas culturas como para aqueles que realizam manejo integrado de
controle fitossanitrio. O projeto original dessas mquinas atende s caractersticas
particulares dos pases onde foram desenvolvidas, assim tornam-se necessrias adaptaes
de forma que as mesmas venham atender satisfatoriamente s diversidades encontradas na
agricultura brasileira. No Brasil os primeiros trabalhos da aplicabilidade da tecnologia tiveram
incio atravs da iniciativa privada e, posteriormente passou a ser estudada por pesquisadores
da Universidade Estadual de Campinas UNICAMP e do Instituto Agronmico de Campinas IAC,
projeto submetido a Agencia FAPESP . Concomitantemente aos estudos, a empresa Antoniosi
desenvolveu uma mquina adequada para as condies de aplicao na cultura de citros. A
adoo da tecnologia por produtores poder ajudar na reduo da quantidade de produtos
qumicos utilizados em diversas culturas (perenes e anuais), ou ainda, ser associado aos
equipamentos convencionais de cultivo mecnico ou mesmo substitu-los.O equipamento que
foi desenvolvido para a realidade da cultura do abacaxi e foi utilizado, foi denominado de Bike
Flamer, onde contem trs queimadores do modelo LT 2 x 8 D Red Dragon LiquidTorch, um
botijo de gs modelo P8 uma estrutura articulvel onde se configura o chassis do projeto.

Palavras-chaves: Flamejamento, Controle fsico, Tecnologia Limpa

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ASPCTOS MORFOLGICOS DO CULTIVO IN
VITRO DE SISAL HBRIDO 11648
Autor(es): FABIO RIBEIRO GARCIA, MOEMA ANGLICA CHAVES DA ROCHA, MARIA
ANGLICA PEREIRA DE CARVALHO COSTA, ILA ADRIANE MACIEL FARO, AFONSO
HENRIQUE PIRES FERREIRA, CRISTINA FERREIRA NEPOMUCENO

Resumo: A Agave sisalana uma espcie que possui mecanismo fotossinttico CAM, pois,
apresenta caractersticas morfoanatmicos que contribuem para minimizar a perda de gua,
como a presena de cutcula e folhas modificadas de modo a diminuir a rea foliar, contudo,
estas caractersticas no so suficientes para favorecer a sobrevivncia de mudas
micropropagadas durante a fase de aclimatizao. Um dos fatores mais limitantes da
micropropagao a fase de aclimatizao. Este trabalho teve como objetivo avaliar as
respostas morfolgicas de plantas micropropagadas do sisal hbrido 11648 durante a fase de
pr-aclimatizao e aclimatizao em funo de diferentes condies in vitro. Como explantes,
foram utilizadas plantas micropropagadas de sisal hbrido 11648 com 3 cm de altura. Os
explantes foram transferidos para tubos de ensaio contendo meio MS com diferentes
concentraes dos sais (MS ou MS) e de sacarose (15 ou 30 g L-1) e vedados com tampa
plstica (TP) ou fita hipoalergnica micropore 3M (FT). As culturas foram mantidas em sala
de crescimento com temperatura de 25 2C, densidade de fluxo de ftons de 60&#956;mol m-
s-1 e fotoperodo de 16 h. Cada tratamento foi composto por 20 repeties, sendo que cada
repetio foi composta por uma planta por tubo. As culturas foram mantidas em sala de
crescimento com temperatura de 25 2C, densidade de fluxo de ftons de 60&#956;mol m-
s-1 e fotoperodo de 16 h. Aps 45 dias foram avaliados o nmero de folhas, comprimento de
parte rea, porcentagem de explantes enraizados, nmero de razes, comprimento da maior
raiz, massa fresca de parte area, massa fresca de raiz, massa seca da parte area, massa
seca de raiz rea foliar e sobrevivncia. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente
casualizado, em esquema fatorial 2x2x2 (concentraes de sais do MS, concentraes de
sacarose e tipo de vedao) totalizando 8 tratamentos. Cada tratamento foi composto por 10
repeties, sendo que cada repetio foi composta por uma planta por tubo. A concentrao de
30 g L-1 de sacarose combinada com a concentrao de 50% de sais do meio MS favoreceu o
crescimento e a sobrevivncia de plantas do hbrido 11648, independente do tipo de vedao.

Palavras-chave: Meio de cultura, Sacarose, Vedao

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ATIVIDADE ANTIBACTERIANA DE MIS
PRODUZIDOS POR ABELHAS MELIPONA ASILVAI DO
SEMIRIDO DA BAHIA
Autor(es): POLYANA CARNEIRO DOS SANTOS, MAIARA JANINE MACHADO CALDAS,
SAMIRA MARIA PEIXOTO CAVALCANTE DA SILVA, GENI DA SILVA SODR, CARLOS
ALFREDO LOPES DE CARVALHO, MARIA LETICIA MIRANDA FERNANDES ESTEVINHO

Resumo: A utilizao indiscriminada de antibiticos tm provocado efeitos adversos sade


humana, consequentemente estudos relacionados ao uso de potenciais produtos naturais com
efeitos teraputicos, vm atraindo cada vez mais o interesse de consumidores e
pesquisadores. Dentre os produtos naturais, o mel vem se destacando devido as suas
propriedades intrnsecas, particularmente a presena de enzimas, minerais e compostos
fenlicos, que segundo o descrito na literatura so responsveis pela atividade antimicrobiana
deste produto natural. Diante disso, a presente pesquisa, teve como objetivo avaliar o potencial
antibacteriano do mel de Melipona asilvai contra bactrias Gram - positivo (Staphylococcus
aureus) e Gram-negativo (Escherichia coli). A susceptibilidade dessas bactrias foi avaliada
utilizando o mtodo de microdiluio em caldo em placas de Elisa com 96 poos. Os
parmetros utilizados para quantificar os efeitos do mel sobre estes microrganismos foram a
Concentrao Mnima Inibitria (CMI), isto , a menor concentrao de uma substncia capaz
de inibir o crescimento do microrganismo-teste e a Concentrao Mnima Bactericida (CMB),
menor concentrao do agente microbiano capaz de destruir 99,9% da populao microbiana.
Para tanto, foram utilizadas 10 amostras de mis de Melipona asilvai provenientes da regio
Semirida da Bahia nas concentraes: 60; 55; 50; 45; 40; 35; 30; 25; 20 e 15% (v/v). Os
resultados obtidos para as concentraes mnima inibitria e mnima bactericida foram de 30%
55 % ( 41 10 % ); 35 60 % ( 48 9 %) para S. aureus e 25 45 % ( 36 6% ); 35 55% (
45 7% ) para E. coli, respectivamente. Constatou-se que os mis de M.asilvai apresentaram
potencial bactericida contra as bactrias testadas, sendo E. coli mais sensvel aos efeitos
negativos no crescimento induzidos por este produto. A variao nos resultados para as
diferentes amostras de mel, pode est atribuda diversidade de origem botnica, ao efeito
osmtico da elevada concentrao de acares, compostos fenlicos, enzimas e cidos
presentes no mel. Diante do exposto, constata-se que o mel produzido por Melipona asilvai
um produto natural muito eficiente contra as bactrias estudadas, S. aureus e E.coli . No
entanto, a sua utilizao para fins teraputicos necessita de investigao, principalmente no
que diz respeito identificao dos compostos bioactivos e estudo dos mecanismos de ao
na clula.

Palavras-chave: bactrias, meliponicultura, potencial antimicrobiano

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ATIVIDADE ANTIOXIDANTE DO EXTRATO DE
LIPPIA ORIGANOIDES KUNTH
Autor(es): SILVANNE SANTOS,DANIELE DE VASCONCELLOS SANTOS BATISTA,
MARIANE PEREIRA DOS SANTOS, FRANCELI DA SILVA, SIMONE TELES, CALINE
FERRAZ

Resumo: A Lippia origanoides Kunth (Verbenacea) um arbusto aromtico e medicinal, nativa


da Amrica Central e norte da Amrica do Sul, conhecida popularmente na regio nordeste do
Brasil como alecrim-do-tabuleiro. Possui inflorescncias, aroma forte e altura de at 3m.
Destaca-se pela sua utilizao na medicina popular, no tratamento de gripes, bronquites,
asmas, tosses, distrbios do sistema digestrio e como antissptico, alm de ser utilizada como
condimento e na estimulao do apetite. A abrangncia do uso da espcie pelas comunidades
tradicionais vem despertando o interesse nas pesquisas que se destinam identificao de
propriedades bioativas. Assim, o presente estudo teve por objetivo avaliar a atividade
antioxidante do extrato hexnico obtido do caule (Lippia Origanoides Kunt). A planta foi
coletada na rea de plantio do Horto Florestal da Universidade Estadual de Feira de Santana,
Bahia. Em seguida, as partes da planta foram separadas, folha e caule, e secas em estufa a
40C e modas. A atividade antioxidante foi avaliada pelo mtodo de radical livre 2,2-azinobis-3-
etilbenzotiazolina-6-cido sulfnico (ABTS+) que consiste em monitorar a reduo do ction-
radical ABTS, quando a amostra com potencial antioxidante adicionada. O extrato Hexnico
obtido foi suspenso em hexano + gua e particionado em funil de separao com solventes de
polaridade crescente: hexano, diclorometano (CH2Cl2) e acetato de etila (AcOEt). O extrato
hexnico obtido foi dissolvido em metanol absoluto e foram feitas diluies seriadas nas
concentraes: 0.50, 0.75, 1.0, 1.50, 2.0, 2.50, 3.0, 3.50, 4.0 e 4.50 mg mL-1, todas em
triplicata. As leituras no espectrofotmetro foram realizadas em 515 nm. Um grfico de
regresso linear foi produzido e calculado o CE50. Foi possvel observar uma resposta positiva
para o extrato hexnico de Lippia origanoides nas concentraes testadas, onde medida que
aumentou a concentrao, aumentou tambm a capacidade de capturar radicais 2,2-azinobis-
3-etilbenzotiazolina-6- cido sulfnico (ABTS), sendo assim, verificado uma concentrao
efetiva (CE50) de 2.36 mg/mL-1. Por meio dos resultados obtidos, observa-se que o extrato
hexnico do caule de Lippia origanoides apresenta satisfatria capacidade de sequestrar
radicais livres. Entretanto, estudos posteriores sero feitos no intuito de confirmar a ao do
potencial antioxidante dos extratos obtidos por essa espcie em estudo.

Palavras-chave: Plantas medicinais, extratos, Verbenaceae

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ATIVIDADE ANTIOXIDANTE DO LEO ESSENCIAL
DE CRAVO-DA-NDIA
Autor(es): DANIELE DE VASCONCELLOS SANTOS BATISTA, SIMONE TELES,MARIANE
PEREIRA DOS SANTOS, JAMILE DE JESUS MOREIRA, ROSIMAR NERI DE
SOUZA,FRANCELI DA SILVA

Resumo: Os leos essenciais so compostos aromticos, volteis, produzidos pelo


metabolismo secundrio das plantas com o objetivo de promover a adaptao do vegetal ao
ambiente. O homem conhecendo o potencial do leo essencial utiliza-o na medicina popular,
nas indstrias de higiene, farmacuticas e tambm de alimentos. Relatos literrios indicam que
o leo da espcie Syzygium aromaticum, conhecida popularmente como cravo-da-ndia,
apresenta diferentes propriedades biolgicas, como atividade antimicrobiana, antioxidante,
antitumoral, analgsica e anti-inflamatria. O objetivo do trabalho foi avaliar a atividade
antioxidante de leo essencial de cravo-da-ndia como futuro potencial agente alternativo na
conservao de alimentos. O cravo foi cultivado no municpio de Valena-BA e colhido na
safra de novembro de 2015. No laboratrio de Fitoqumica do Centro de Cincias Agrrias,
Ambientais e Biolgicas da UFRB, o leo essencial foi obtido por hidrodestilao em aparelho
do tipo Clevenger por 2 h 30 min e armazenado em frasco de vidro mbar sob refrigerao at
o momento da anlise. A atividade antioxidante foi determinada pelo mtodo DPPH (2,2-difenil-
1-picrilhidrazil livre) e medida em espectrofotmetro previamente calibrado com metanol puro.
A leitura foi feita em espectro de luz 517 nm. Foram testadas, em triplicata, 11 concentraes
do leo essencial: 0,001 mg.mL-1; 0,005 mg.mL-1; 0,010 mg.mL-1; 0,015 mg.mL-1; 0,020
mg.mL-1; 0,025 mg.mL-1; 0,030 mg.mL-1; 0,035 mg.mL-1; 0,040 mg.mL-1; 0,060 mg.mL-1 e
0,10 mg.mL-1. O presente estudo observou que a concentrao efetiva do leo capaz de inibir
50% dos radicais livres foi CE50 0,024 mg.mL-1 0,001. Essa atividade considerada alta em
comparao aos padres cido glico e cido ascrbico, que apresentaram CE50 0,04 mg.mL-
1 e CE50 0,078 mg.mL-1, respectivamente. A capacidade sequestradora de radicais livres
aumentou a medida em que houve um aumento na concentrao do leo essencial, com
extremos de inibio variando de 0,61 mg.mL-1 para a menor concentrao testada a 85,71
mg.mL-1 para a maior concentrao avaliada. Esse comportamento possivelmente est
relacionado ao aumento na concentrao de eugenol, principal composto majoritrio presente
em leos essenciais do cravo-da-ndia. Por ser um composto fenlico, o eugenol apresenta na
estrutura um anel fenlico com um grupo OH, que doa tomos de hidrognio para os radicais
livres, impedindo ou retardando a oxidao do DPPH. Conclui-se que o leo essencial de
Syzygium aromaticum apresenta excelente potencial antioxidante. Novos estudos podem ser
realizados para avaliar a ao antioxidante deste produto natural em substituio as
substncias antioxidantes sintticas dos produtos industrializados, que podem causar danos ao
meio ambiente e sade.

Palavras-chave: Syzygium aromaticum, radical DPPH, potencial bioativo

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ATRIBUTOS FSICOS DE SOLOS CULTIVADOS
COM PASTAGEM SOB DIFERENTES SISTEMAS DE MANEJO E
PRTICAS CULTURAIS NA REGIO DE CRUZ DAS ALMAS, BA
Autor(es): DAVI NEY SANTOS, LIONELA PIMENTEL GUIMARES, JLIO CESAR
AZEVEDO NBREGA, CELICLEIDE QUARESMA LOBO

Resumo: Variaes nos atributos dos solos so ocorrentes em reas sob explorao
agropecuria devido s prticas de manejo e uso do solo, a exemplo das reas sob produo
de pastagem, que so agredidas por um grande volume de pisoteio animal, causado pelos
rebanhos. O objetivo deste trabalho foi realizar uma avaliao detalhada da densidade do solo,
volume total de poros e distribuio da macro e microporosidade de solos sob cultivo de
pastagem, com diferentes prticas de manejo e culturas, na regio de Cruz das Almas BA.
Para cada classe de solo, sistema de manejo e prtica cultural selecionada, as amostragens
foram feitas ao longo de um transecto posicionado no sentido do maior comprimento da gleba
de cada rea. Para cada ponto selecionado foram feitas coletas de amostras indeformadas,
utilizando o amostrador de Uhland nas profundidades de 0 a 0,10; 0,10 a 0,20 e 0,20 a 0,40 m.
Aps as coletadas, as amostras seguiram para o laboratrio, onde foram beneficiadas e
posteriormente encaminhadas para anlises fsicas. Para a densidade do solo as amostras
foram colocadas em estufa por 24h para determinao do peso seco e a partir da relao entre
a massa da amostra seca em estufa a 105 e o volume do cilindro obteve-se o valor da
densidade do solo. Para o volume total de poros, macro e microporosidade, cada amostra
contida nos cilindros foi saturada em H2O por 24 horas, pesada e levada a mesa de tenso,
com ponto de suco regulado para 60 centmetros, por um perodo suficiente para que toda
gua presente nos macroporos fosse drenada. Decorrido esse perodo, as amostras foram
pesadas, obtendo assim o peso do solo mido que foi submetido a suco e levadas estufa
(105), onde permaneceram por 48 horas, para que toda umidade presente no solo fosse
eliminada. A partir dessas informaes foram calcadas a microporosidade de cada amostra. A
porosidade total das amostras foi calculada pela diferena entre os pesos das amostras,
subtraindo o valor da massa da amostra saturada (com todos os poros preenchidos por gua) e
o valor da massa da amostra seca em estufa a 105 (com todos os poros vazios) divididos pelo
volume do cilindro. A macroporosidade tambm foi calculada por diferena, neste caso, entre a
porosidade total e a microporosidade. Os resultados obtidos no estudo para cada varivel
analisada foram submetidos, primeiramente, anlise estatstica descritiva para as
determinaes da mdia e desvio padro. Anlises de varincia para verificao dos efeitos
das fontes de variao e comparaes mltiplas de mdias pelo teste de Scott-Knott a 5%
foram tambm realizadas. Os resultados obtidos mostraram que os valores de densidade do
solo, porosidade total, macro e microporosidade se mostraram variveis entre as reas e
profundidades avaliadas e dentre as reas amostradas, manejo especfico visando a
recuperao da qualidade fsica do solo deve ser realizado, principalmente nas reas 4, 5, 6 e
7, as quais se destacam com valores mais elevados de densidade do solo.

Palavras-chave: Indicadores de qualidade do solo, pastagens plantadas, caractersticas


estruturais do solo

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: AVALIAO DE CLONES DE NOPALEA
COCHENILLIFERA SALM EM FEIRA DE SANTANA, BA.
.
Autor(es): CSSIO GYOVANNE DE AQUINO AMORIM, ADRIANA RODRIGUES PASSOS,
MARIANA SANTOS JESUS

Resumo: A palma forrageira nativa do Mxico, e foi introduzida no Brasil por volta de 1880,
em Pernambuco, atravs de sementes importadas do Texas EUA, conseguindo boa
adaptao. Em sua famlia existem 178 gneros com cerca de 2.000 espcies conhecidas.
Todavia o gnero Opuntia e o gnero Nopalea espcie Nopalea Cochenillifera Salm -
compreendem as espcies mais utilizadas como forrageiras no Brasil. A palma um alimento
energtico, rico em carboidratos no-fibrosos, alto teor de cinzas, embora possua baixos teores
de protena bruta e fibra em detergente neutro. Trabalhos de melhoramento com a palma
forrageira vm sendo desenvolvidos no Brasil a mais de 20 anos. Nestes programas objetiva-
se a obteno de cultivares que apresentem boas caractersticas agronmicas e zootcnicas
alm de resistncia as principais pragas e doenas, devendo-se considerar o grupo de clones e
o desempenho do clone quanto aos caracteres de maior relevncia. O objetivo geral do
trabalho foi avaliar gentipos de palma forrageira utilizando descritores morfoagronmicos. O
experimento foi conduzido na Fazenda Bocaiva, localizada no distrito de Humildes em Feira
de Santana, Bahia. Para implantao da rea experimental foram utilizados dois gentipos de
palma mida (Nopalea Cochenillifera Salm.), sendo um selecionado por Jesus (2013) e um
utilizado como testemunha (IPA Sertnia), tambm de palma mida. O delineamento
experimental foi montado em blocos casualisados (DBC), com quatro repeties e dois
tratamentos. No plantio utilizou-se um claddio por cova, na posio vertical, obedecendo ao
espaamento de 1.0 x 1.0 m. Para avaliao morfoagronmica foram utilizadas as medidas da
planta e do claddio. Na planta foram avaliados os seguintes caracteres: altura total, largura,
hbito de crescimento e nmero total de claddios. Para avaliao dos claddios foram
utilizados os seguintes caracteres: comprimento, largura e dimetro. Aps as avaliaes de
campo foram efetuadas anlises de varincia e o teste Tukey no software SISVAR. No teste de
mdias, o clone IPA-sertnia apresentou os melhores valores para as variveis: comprimento
de claddios, dimetro de claddios e rea de claddios, sendo respectivamente: 18.89 cm,
15.56 mm e 105.55 cm. Em relao s variveis altura de planta, largura de planta nmero
total de claddios e largura de claddios, o clone V26 apresentou melhores valores, sendo eles
50.77, 66,47, 28.49 e 8.55, respectivamente. Dessa forma, encontra-se superioridade no clone
trabalhado (V26) em relao a sua testemunha (IPA-sertnia) nos principais caracteres de
interesse, tendo este clone boas possibilidades de utilizao. O coeficiente de variao
interpretado como a variabilidade dos dados em relao mdia. Quanto menor o CV mais
homogneo o conjunto de dados. Dessa forma, para os valores trabalhados, os CV(%) foram
baixos para os caracteres de altura de planta (AP), comprimento mdio dos claddios (CC) e
largura dos claddios (LC) e mdios para os caracteres largura de planta (LP), dimetro do
claddio (DC) e rea do claddio (AC), demonstrando a ocorrncia de bom controle
experimental. O clone V26 apresentou superioridade em relao a sua testemunha.

Palavras-chave: Descritores morfoagronmicos, Palma Mida, Semirido

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: AVALIAO DE GENTIPOS ECTIPOS E
ALCTONES DE MILHO (ZEA MAYS, L.) NO MUNICPIO DE
CRUZ DAS ALMAS BAHIA
Autor(es): GILCIMAR JESUS CANDEIAS, JSSICA MILCA NEPOMUCENO SANTOS, LUIZ
CARLOS SOUZA CONCEIO, CELSO OLIVEIRA, SILVIA PATRICIA BARRETO SANTANA,
ERNANDO JESUS COSTA

Resumo: O conhecimento da fenologia e dos componentes produtivos de variedades e


hbridos de milho importante na determinao da escolha ou recomendao de cultivares
para distintos sistemas de produo, em monocultivos ou associados a outras culturas, em
consrcio, a depender do estrato tecnolgico do agricultor, especificamente os resultados deste
trabalho esto voltados para a utilizao por agricultores familiares. Neste estudo objetivou-se
a seleo de materiais cultivados localmente (ectipos) e outros provenientes de empresas de
pesquisa e de produo de sementes (alctones), para isso foram avaliadas as suas
caractersticas agronmicas (qualitativas e quantitativas) para futuras recomendaes e
utilizaes, em sistemas de consrcio com o feijoeiro comum e o feijo caupi. Com a
associao dessas caractersticas, as cultivares que mais se adqem explorao na matriz
tecnolgica dos agricultores familiares sero recomendadas. Nesse estudo foram avaliadas as
caractersticas de cinco gentipos, sendo trs deles alctones; o AG1051, AL Bandeirantes,
Catingueiro provenientes de empresas produtoras de sementes e dois ectipos, o cuba e
capuco roxo, oriundos de cultivos locais do municpio de Cruz das Almas-Bahia. O
experimento foi conduzido no Campo de Experimentao Vegetal da UFRB cmpus de Cruz
das Almas, no perodo de maio a agosto de 2016, utilizou-se o delineamento experimental em
quadrado latino 5x5 (Knut-Vik), na caracterizao agronmica foram observados o ciclo,
precocidade, porte, florescimento, altura da insero de espiga e tipo o comercial da espiga
(se, para consumo verde, gros secos ou silagem). Para avaliao dos componentes
produtivos das cultivares considerou-se o comprimento (CE), dimetro (DE), peso (PE) e
nmero de fileiras de gros na espiga (NGE), colhidas na rea til de cada parcela. Na anlise
dos resultados verificou-se que houve diferenas estatsticas significativas somente para as
variveis alturas mdias de espiga (AE) e nmero de fileiras de gros na espiga (NGE). Em
relao altura mdia de espiga as cultivares locais Capuco Roxo (133,2 cm/pl) e a Cuba
(128,2 cm/pl) apresentando maior altura de insero de espiga em relao s grupo das
alctones AG1051 (120,9 cm/pl), AL Bandeirantes (95,8 cm/pl) e Catingueiro (74,3 cm/pl).
Para a varivel nmero de fileiras de gros por espiga o grupo das cultivares alctones
apresentou mdia de 13 fileiras de gros por espiga e o grupo dos ectipos de 11 fileiras.
Verificados o porte e o ciclo dos gentipos, destacaram-se milho Catingueiro pela precocidade
e porte baixo e o capuco roxo mais precoce e de porte alto, ambos com possibilidades de
cultivo tanto em monocultivo como consorciado. Associando as caractersticas agronmicas e
produtivas, pode-se recomendar as cultivares Catingueiro (alctone) e o Capuco Roxo
(ectipo), sem descartar as demais, j que os critrios para a seleo e classificao desses
gentipos no so excludentes, pois todos se prestam a utilizao/consumo verde, em gros
secos ou silagem, a depender da preferncia do usurio agricultor e consumidor.

Palavras-chave: Zea mays, fenologia,componentes produtivos

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: AVALIAO DO PREPARADO HOMEOPTICO
ARSENICUM ALBUM NA EMERGNCIA DE SEMENTES DO
FEIJO CAUPI (VIGNA UNGUICULATA)
Autor(es): ADVANE CARDOSO REBOUAS COSTA, MARA RUBIA ARAUJO DOS SANTOS,
EDIMILSON CONCEIO DE OLIVEIRA, ROSIMAR NERI DE SOUZA, IREMAR NEVES DOS
SANTOS, ANA ANGLICA SILVA SANTOS

Resumo: O feijo caupi uma das leguminosas mais cultivadas nas regies Norte e Nordeste
do Brasil. Representa uma importante fonte de protena, vitaminas, fibras e minerais, alm
disso, gera emprego e renda nessas regies. A utilizao de preparados homeopticos tem
trazido vrios benefcios no cultivo de plantas, destacam-se aumento da imunidade vegetal,
sementes mais vigorosas, aumento da produo de princpios ativos e, alm disso, no deixam
resduos no solo. O objetivo do trabalho foi observar o efeito do preparado homeoptico
Arsenicum album 6CH na emergncia de sementes sadias de feijo caupi. O experimento foi
conduzido no municpio de Cruz das Almas - Ba, no perodo de 20 dias. O medicamento
homeoptico Arsnicum album 6 CH, foi adquirido em farmcia de manipulao. Os
tratamentos foram: T1 feijo caupi semeado em vaso plstico com uso de preparado
homeoptico, T2 feijo caupi semeado diretamente no solo com uso de preparado
homeoptico, T3 feijo caupi semeado em vaso plstico sem uso de preparado homeoptico e
T4 feijo caupi semeado diretamente no solo sem uso de preparado homeoptico. Adicionou -
se 10 gotas do preparado homeoptico para cada 1 litro de gua, onde as aplicaes foram
feitas a cada 3 dias com o auxilio de um regador e a testemunha somente com gua, sendo
que todos tratamentos foram regados com gua diariamente. O feijo caupi no diferiu no
resultado entre plantio direto em solo e plantio em vaso, o feijo que recebeu preparado
homeoptico Arsenicum album retardou a emergncia em relao testemunha regada s
com gua, tendo um desenvolvimento mais lento, porm tiveram maior vigor, criaram
resistncia, pois as formigas atacaram e levaram as plantas de feijo pulverizado s com gua
a partir do 6 dia de semeio e deixando os que receberam tratamento, porm a partir do 14 as
formigas cortaram plantio regado com preparado homeoptico, porm no levaram o que
demonstra que o preparado fez com que o feijo promovesse ao deterrente, pois as formigas
cortaram o vegetal e no levou para alimentar os fungos. Conclui - se que o uso do preparado
homeoptico Arsenicum album 6 CH, retardou a emergncia do feijo caupi, porm tende a
promover vigor e resistncia.

Palavras-chave: Homeopatia, Arsenicum, Feijo caupi

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: CARACTERSTICAS FSICO-QUMICAS DE MEL DE
MELIPONA ASILVAI, PROVENIENTE DO MUNICPIO DE
ITABERABA-BA.
Autor(es): MAIARA JANINE MACHADO CALDAS, IRANA SILVA, POLYANA CARNEIRO
DOS SANTOS, SAMIRA MARIA PEIXOTO CAVALCANTE DA SILVA, GENI DA SILVA SODR

Resumo: A matria prima do mel o nctar das flores utilizado na sua elaborao, que se
encontrada no ambiente, onde a composio do mel ocorre influencia do ambiente, condies
climticas, solo e planta sendo necessrio avaliar qualidade do mel para o consumo. O
componente de maior influencia na composio do mel o teor de acar que est presente
com 70% dos monossacardeos a glicose e frutose, a presena dos dissacardeos com 10% de
sacarose e apresentando 35% de gua no mel de Melipona, os mis de Apis melfera
apresentam menor quantidade no teor de gua com 17% de sua presena, diferente dos mis
de abelha sem ferro com uma maior quantidade. O objetivo desse estudo foi conhecer as
caractersticas fsico-qumicas dos mis de Melipona asilvai, proveniente do municpio de
Itaberaba, Bahia, sendo uma abelha nativa do municpio por isso a necessidade de avaliar sua
qualidade, para os agricultores da regio seria vivel a produo desta espcie como segunda
fonte de renda. Para tanto, foram utilizadas cinco amostras de mis obtidas diretamente de
meliponicultor, coletadas com auxilio de seringa descartvel e estril e encaminhadas ao
Ncleo de Estudos dos Insetos INSECTA, da Universidade Federal do Recncavo da Bahia
UFRB, at a realizao das anlises fsico-qumicas das amostras foram mantidas sobre
refrigerao. Os parmetros fsico-qumicos analisados foram: acares redutores, sacarose
aparente, umidade, atividade diastsica, hidroximetilfurfural (HMF), cinzas, pH, acidez,
condutividade eltrica, cor, atividade de gua, slidos solveis totais e compostos fenlicos
(fenis totais e flavonides totais). Os parmetros fsico-qumicos avaliados esto conforme a
Portaria ADAB N 207 de 21/11/2014, para mel de abelha sem ferro: acares redutores
(70,35%), sacarose aparente (2,96%), umidade (29,0%), atividade diastsica (0,096 Gothe),
HMF (2,70 mg.kg-1), cinzas (0,1153%), pH (3,6), acidez (37,8 meq.kg-1), condutividade eltrica
(203,27 S cm-1), cor (mbar claro a branco), atividade de gua (0,78 aw), slidos solveis
totais (69,1 Brix), fenis totais (0,4262 mg/g), flavonoides totais (0,0668 mg/g). Aps avaliao
dos mis de M. asilvai do municpio de Itaberaba-Ba, apresentaram qualidade fsico-qumica,
estando aptos ao consumo e comercializao demonstrando uma qualidade de manipulao e
armazenamento, devido os parmetros estudados estarem dentro dos exigidos pela portaria da
ADAB N 207 de 21/11/2014 para mel de Melipona (mel de abelha sem ferro) do estado da
Bahia. Os mis do municpio de Itaberaba-Ba, por apresentarem valores conforme a portaria
demonstra que no passaram por processo de aquecimento e armazenamento prolongado
ser consumido.

Palavras-chave: abelha, munduri, qualidade

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: CARACTERIZAO DE LATOSSOLOS DA SERRA
DA JIBOIA, BAHIA
Autor(es): EMMANUEL REINAN SANTANA PINHEIRO, MARIA DA CONCEIO DE ALMEIDA,
OLDAIR DEL`ARCO VINHAS COSTA

Resumo: A Serra da Jiboia apresenta um ambiente com caractersticas climtica, litolgica,


geomorfolgica e vegetacional bem variadas. A ao combinada destes fatores, associados a
processos endgenos mais complexos e especficos so responsveis pela formao de
diferentes classes de solos ao longo da paisagem local. Os Latossolos so solos de
intemperizao intensa chamados popularmente de solos velhos, sendo definidos pelo Sistema
Brasileiro de Classificao de Solos pela presena de horizonte diagnstico latosslico. Este
trabalho teve como objetivo a caracterizao dos Latossolos da Serra da Jiboia-Ba. Para tal,
foram realizadas anlise morfolgica, anlises fsicas: granulometria, densidade do solo, e
anlises qumicas de rotina (pH; C; N; P; K; Ca; Mg; S), alm da determinao dos elementos
Si, Al, Fe, na frao TFSA por ataque sulfrico, ,. Com base nas caractersticas morfolgicas,
qumicas e fsicas foram encontrados dois tipos de Latossolos: Latossolo Amarelo distrfico
tpicos e Latossolo vermelho distrfico argissolico. O Latossolo Amarelo encontra-se na poro
central da serra e representa o solo de maior predominncia, que ocorre no setor mais mido
de norte a sul, enquanto que o Latossolo Vermelho representa o solo que predomina na poro
extremo noroeste da serra, onde o clima mais seco. As caractersticas morfolgicas
observadas nos dois Latossolos evidenciam solos bastantes intemperizados, profundos (> 188
cm), sequncia de horizontes A, AB, BA, Bw, e ausncia de pedregosidade e rochosidade. Os
Latossolos apresentam-se pobres quimicamente (baixa saturao por bases, fertilidade natural
baixa e cidos), distrficos (V em geral menores que 40%) e com baixo grau de sodificao
(ISNa &#8804; 6,0 %) .Vale ressaltar que, apesar da baixa fertilidade, o Latossolos Vermelho
apresenta melhores caractersticas qumicas, demonstradas por maiores valores de pH, soma
de bases, CTC e, consequentemente, saturao por bases. Esta melhor qualidade qumica
pode estar relacionada a menores perdas de elementos por lixiviao, devido ao clima mais
seco encontrado no ambiente em que este solo predomina. Os resultados obtidos pelo ataque
sulfrico sugerem que o Latossolo Amarelo Distrfico tpico mais intemperizado, pois tem
menor ndice Ki em comparao ao Latossolo Vermelho Distrfico argissolico. A anlise do
ndice Kr sugere que os solos estudados so caulinticos, por apresentarem valores superiores
a 0,75.

Palavras-chave: Serra da Jiboia, Latossolos, Caracterizao morfolgica

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: CARACTERIZACO DE POPULACES DE
MELIPONA SUBNITIDA NO NORDESTE DO BRASIL
Autor(es): LORENA ANDRADE NUNES, CNDIDA LIMA, CARLOS ALFREDO LOPES DE
CARVALHO, FBIA DE MELLO PEREIRA

Resumo: As abelhas prestam servios fundamentais para a humanidade, e muitos


pesquisadores tm se preocupado com a rpida perda de diversidade gentica que estes
organismos esto sofrendo. Melipona subnitida uma abelha endmica do Nordeste brasileiro
e tem alto potencial para a produo de mel, alm de ser um importante polinizador no bioma
Caatinga. As populaes de M. subnitida tm diminudo devido ao extrativismo predatrio e
destruio do habitat. No entanto, o conhecimento sobre sua estrutura populacional pode
fornecer conhecimento sobre as estratgias de monitoramento e conservao da espcie. Aqui
caracterizamos as populaes de M. subnitida em diferentes estados do Nordeste do Brasil.
Adultas de M. subnitida foram coletadas a partir de 74 colnias distribudas entre Alagoas,
Bahia, Pernambuco e Piau. Foram utilizadas tcnicas de morfometria geomtrica nas asas
anteriores em busca de caracterizao da morfologia da asa em relao ao local amostrado.
Marcos anatmicos inseridos entre as nervuras das asas anteriores das abelhas foram
utilizados como parmetro de comparao. Os resultados mostraram diferena entre as
populaes desta espcie, foram necessrios os quatro primeiros componentes principais
(CP) para explicar 67,07% da variao total entre os indivduos dos diferentes estados: CP1=
26,60%, CP2= 17,37%, CP3= 12,40% e CP4= 10,70%. Com base nas distncias de
Mahalanobis e Procrustes, foi possvel observar que a maior diferena ocorreu entre as
populaes dos estados de Alagoas e Piau ao passo que a maior proximidade morfolgica
ocorreram entre as populaes Pernambuco e Bahia, com um valor de dissimilaridade de 0,01.
Pelo agrupamento UPGMA, observou-se diferenas morfolgicas entre as populaes dos
estado de Alagoas e Piau que foram agrupadas em ramos separadamente cada um com um
CC-Coeficiente de Correlao (P<0,0001) mostrando que a diferena entre essas populaes
foi altamente significativa. Assim, podemos concluir que as populaes do estado do Piau e
Alagoas se caracterizaram com a maior diferena morfolgica. Essa diferena entre as
populaes pode ser justificada tanto pela distncia geogrfica entre os pontos de coleta das
amostras como pela diferena entre clima e relevo dos dois estados. Alagoas caracterizado
por clima semirido (quente e seco), localizado entre o macios e faixas altas, e o Piau est
em uma regio quente e mida localizados em plancies litorneas e chapadas.

Palavras-chave: meliponicultura, abelha jandaira, morfometria

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: CARACTERIZAO FSICO-QUMICA DO MEL DE
MELIPONA SCUTELLARIS PROVENIENTE DE LAURO DE
FREITAS, BAHIA
Autor(es): ANDREIA SANTOS DO NASCIMENTO, CARLOS ALFREDO LOPES DE
CARVALHO, DAIANE DE JESUS OLIVEIRA, BRUNELLE RAMOS ANDRADE, GENI DA
SILVA SODR, JOSEMARIO SANTANA BONSUCESSO BONSUCESSO

Resumo: A determinao das propriedades fsico-qumicas do mel visa comparar os


resultados obtidos com os padres estipulados por instituies internacionais e nacionais, que
buscam assegurar a qualidade do produto, tanto para mercado interno como para exportao,
garantindo ao consumidor a aquisio de um produto que no tenha sofrido adulteraes que
comprometam sua qualidade. Considerando a riqueza de espcies de Meliponini, sendo muitas
destas boas produtoras de mel e as poucas informaes relacionadas as caractersticas do mel
produzido por essas abelhas, a determinao dos parmetros fsico-qumicos importante
para criao de uma legislao especfica para o mel de abelhas sem ferro. Nesse sentido,
so relevantes os estudos direcionados a caracterizao fsico-qumica do mel produzido por
Meliponini, adquirindo assim informaes sobre o padro de qualidade deste produto. O
objetivo deste estudo foi caracterizar o mel produzido por Melipona scutellaris (Hymenoptera:
Apidae) provenientes de Lauro de Freitas, Bahia quanto aos seus parmetros fsico-qumicos.
As coletas das amostras de mel foram realizadas em um meliponrio instalado no municpio de
Lauro de Freias, regio metropolitana de Salvador, Bahia (S`1250`38.1``; W`03821`12.1``,
altitude 59 m) em 2014. Foram coletadas 10 amostras do mel de M. scutellaris composta por
aproximadamente 250 mL. As amostras foram coletadas com seringas descartveis, colocadas
em recipientes plsticos devidamente identificados, acondicionadas em bolsas trmicas
contendo gelo e encaminhadas ao Laboratrio de pesquisa do Ncleo de Estudo dos Insetos,
Grupo de Pesquisa Insecta da Universidade Federal do Recncavo da Bahia, onde foram
realizadas as analises. Os parmetros fsico-qumicos avaliados foram: cor, pH, acidez,
acares redutores, sacarose, hidroximetilfurfural, condutividade eltrica, cinzas, umidade e
atividade diastsica. A cor do mel variou do mbar extra claro ao mbar claro. A colorao do
mel depende da sua origem floral e geralmente mis escuros apresentam um maior teor de
minerais. O pH apresentou mdia de 4,22, a determinao deste parmetro no obrigatria
para determinao da qualidade dos mis nacionais, porm realizada como parmetro
complementar para a avaliao da acidez. Os valores mdios dos parmetros acidez (49,67
meq.kg-1), acares redutores (71,63%), sacarose (1,76%), hidroximetilfurfural (17,98 mg.kg-
1), condutividade eltrica (411S.cm-1), e cinzas (0,23%) nas amostras estudadas atendem
aos pr-requisitos da legislao nacional vigente para mel. Os parmetros umidade e atividade
diastsica estavam em desacordo com limite estabelecido pela legislao para todas as
amostras, apresentando mdia de 29,16% e 0,9 Gothe, respectivamente, sendo permitido
mximo de 20% para umidade e mnimo de 8 na escala de Gothe. O alto teor de gua uma
caracterstica dos mis de meliponneos, o que pode facilitar a proliferao de leveduras,
ocasionando um processo fermentativo, portanto se faz necessrio a conservao desse
produto em cmaras refrigeradas para evitar sua degradao ou mesmo alterao das suas
propriedades fsicas e qumicas, desse modo garantindo quanto a esse aspecto ao consumidor
um produto de qualidade. As amostras analisadas mostram que os mis estudados encontram-
se dentro do limite preconizado pela legislao brasileira para mel com exceo dos
parmetros umidade e atividade diastsica.

Palavras-chave: abelhas sem ferro, qualidade, alimento

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: CARACTERIZAO FITOQUMICA,
ANTIOXIDANTE E ANTIMICROBIANA DOS EXTRATOS DE
LIPPIA ORIGANOIDES KUNTH
Autor(es): MARIANE PEREIRA DOS SANTOS,SIMONE TELES,FRANCELI DA SILVA,
ROSIMAR NERI DE SOUZA, JAMILE DE JESUS MOREIRA, SILVANNE SANTOS

Resumo: A Lippia origanoides Kunth, espcie pertence famlia Verbenaceae, sendo


conhecida popularmente pelos nomes de salva-de-maraj, alecrim-d`angola e alecrim do
tabuleiro. Destaca-se pela sua utilizao na medicina popular, no tratamento de gripes,
bronquites, asmas, tosses, distrbios do sistema digestrio e como antissptico; alm de ser
utilizada como condimento e na estimulao do apetite. Destaca-se pela presena de
constituintes qumicos que apresentam potencial para ser inserida na produo de produtos
naturais. Assim, o objetivo desse trabalho foi identificar e quantificar os compostos fenlicos e
avaliar o potencial antioxidante e antimicrobiano dos extratos de Lippia origanoides Kunth. Para
tanto, as plantas foram coletadas da rea de cultivo do Horto Florestal da Universidade
Estadual de Feira de Santana, Bahia. Em seguida as partes das plantas foram separadas, folha
e caule, e secas em estufa 40C e modas. O extrato das folhas secas e modas foi obtido por
meio da macerao a frio por 72 horas com os solventes: hexano e metanol. Aps a obteno
dos extratos foram realizados a quantificao de fenis totais, derivados do cido
hidroxicinmico e flavonis. A atividade antioxidante foi determinada pelo mtodo captura dos
radicais 2,2-diphenylpycrylhy-drazil-(DPPH) e atividade antimicrobiana pelo mtodo da
microdiluio contra Aspergilus niger. Para identificao dos grupos qumicos foi realizada a
triagem fitoqumica analisados mediante a presena e ou ausncia de flavanoides, tanino,
esteroides/triterpenoides, saponina. Verificou-se que o extrato metanlico da folha apresentou
a maioria dos grupos fitoqumicos analisados, sendo eles, flavonoide, tanino, esteroides,
triterpenoide e saponinas. A maior quantidade de fenis totais (281.743.85; 140.940.46),
derivados do cido hidroxicinmico (116.241.63; 60.0130.53) e flavonis (104.141.24;
61.921.51B) foi observada nos extratos metanlico e hexnico da folha, respectivamente. A
capacidade de sequestrar radicais livres foi verificada em todos os extratos analisados, sendo a
maior atividade antioxidante observada nos extratos metanlicos (CE50 0.12 mg mL-1). No foi
possvel verificar atividade antimicrobiana nas concentraes testada para o extrato
metanlico. Conclui-se que o extrato metanlico da folha foi o mais eficiente na extrao dos
compostos qumicos. A presena desses compostos justifica a atividade antioxidante para essa
espcie medicinal, alm de apont-las como potenciais alvos de estudos que visem a
identificao de outras atividades

Palavras-chave: Planta medicinal, bioatividade, Aspergillus niger

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: CARACTERIZAO MOLECULAR E
MORFOLGICA DO COMPLEXO DE FUNGOS ASSOCIADO
PINTA-PRETA EM SOLANCEAS NO BRASIL.
Autor(es): CELMA CARDOSO PEIXOTO, LEONARDO SILVA BOITEUX, MARIA ESTHER
NORONHA FONSECA, AILTON REIS, MAURCIO ROSSATO

Resumo: O cultivo e produo de hortalias solanceas constitui-se atividade de considervel


importncia agrcola. Os problemas fitossanitrios so responsveis por grandes perdas na
produo destas culturas com destaque para a pinta-preta do tomateiro e da batateira, causada
por fungos do gnero Alternaria. Estudos voltados caracterizao morfolgica e molecular de
fungos deste gnero vem sendo conduzidos em diversos pases. Pesquisas recentes tm
mostrado que as espcies fngicas Alternaria tomatophila e A. grandis so os agentes causais
predominantemente associados a pinta-preta em tomateiro e batateira no Brasil,
respectivamente. Entretanto, a literatura relata a existncia de outras espcies associadas
doena nestas e em outras espcies da famlia Solanaceae. Este estudo objetivou realizar a
caracterizao molecular e morfolgica de isolados de Alternaria obtidos de diferentes
hortalias solanceas no Brasil. No presente trabalho foi conduzida uma caracterizao
molecular de 117 isolados de Alternaria obtidos de hospedeiras solanceas silvestres e
cultivveis no Brasil pertencentes ao Banco de Fungos e Oomicetos da Embrapa Hortalias.
Aps sequenciamento e anlise filogentica da regio Alt a1 foram selecionados 44 isolados os
quais foram submetidos ao sequenciamento da regio GPD e a novas anlises filogenticas.
Para a caracterizao morfolgica realizou-se o cultivo dos isolados nos meios V8 17,5% com
pH ajustado para 6,4 e PCA (Potato Carrot Agar) por 4 dias, sob 22C e fotoperodo de 8h de
luz e 16 h de escuro. Os condios produzidos pelo fungo foram utilizados na confeco das
preparaes microscpicas. Foram feitas as medies do comprimento do corpo e rostro,
largura do corpo; e quantificao do nmero de septos transversais, longitudinais e nmero de
rostros. Verificou-se um agrupamento correspondente aos isolados de tomateiro com isolados
de A. tomatophila e um agrupamento dos isolados de batateira com isolados de A. solani e A.
grandis independente do local de origem dos mesmos. Esses grupos foram observados tanto
para a filogenia das regies Alt a1 e GPD separadamente quanto para a anlise concatenada.
As caractersticas morfolgicas da maioria dos isolados corroboraram com a caracterizao
molecular. Verifica-se portanto que A. tomatophila e A. grandis prevalecem como agentes
causais da pinta-preta em tomateiro e batateira no Brasil, respectivamente. Entretanto, outras
espcies tambm foram detectadas.

Palavras-chave: Alternaria, batata, tomate

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: CLOROFILA E TEOR RELATIVO DE GUA NA
FOLHA EM ESPCIES DE MARACUJAZEIRO SOB ESTRESSE
SALINO
Autor(es): CALIANE BARRETO DE ANDRADE, REGIANA SANTOS MOURA, EMANUELA
MENEZES, CALIANE SILVA DA CRUZ, AMANDA CRUZ, BRUNA NASCIMENTO SILVA

Resumo: A produo mundial de maracuj concentra-se nos pases da Amrica do Sul e


frica. O Brasil ocupa o primeiro lugar na produo de maracuj-amarelo, destacando-se a
regio nordeste, com grade concentrao no Estado da Bahia. O maracujazeiro
predominante de clima tropical, solo arenoso ou levemente argiloso, uma planta trepadeira
que pertence famlia Passifloraceae, constitudo por uma grande variedade de espcies
nativas no Brasil. Objetivou-se com este trabalho analisar os nveis de clorofila e teor relativo
de gua na folha em diferentes espcies de maracujazeiro sob estresse salino. O experimento
foi realizado no perodo de outubro a dezembro de 2015, no Ncleo de Engenharia de gua e
Solo (NEAS) da Universidade Federal do Recncavo da Bahia, localizado no municpio de Cruz
das Almas - BA. Os tratamentos foram distribudos em delineamento inteiramente casualizado,
em arranjo fatorial 5 x 3, referente a cinco nveis de salinidade da gua de irrigao (CEa): 0,3;
1,4; 2,5; 3,6 e 4,7 dS m-1 e trs espcies de maracujazeiro Passiflora: gibertii; cincinnata e
edulis Gigante Amarelo (G.A). Inicialmente, realizou-se a semeadura das espcies em
bandejas de polietileno, contendo substrato comercial Vivatto e irrigadas com gua do
abastecimento do municpio (CEa= 0,30). Aps 20 dias da emergncia, estas foram
transplantadas para recipientes de garrafa PET, com capacidade de 2 L. O substrato usado foi
uma mistura de solo + esterco bovino curtido na proporo de 10:1 a base de massa. Aps
dez dias do transplantio (DAT) iniciaram-se irrigaes em dias alternados com gua salinizada.
Os nveis de salinidade foram preparados a partir da dissoluo de NaCl em gua conforme os
tratamentos estabelecidos. Aos 60 dias aps inicio das irrigaes com guas salinizadas, as
plantas de maracujazeiro foram avaliadas quanto ao teor de clorofila total (CT) e teor relativo
de gua nas folhas (TRA). Os dados foram submetidos anlise de varincia pelo teste F e
regresso polinomial para os nveis de salinidade. Para o processamento dos dados foi
utilizado um software demonstrativo do programa Sisvar. Houve interao significativa
(p<0,01) entre os dois fatores (Salinidade x Espcies) para as variveis analisadas. O P. gibertii
foi a espcie mais afetada proporcionando reduo linear da CT com incremento da salinidade.
J para a varivel TRA a salinidade influenciou apenas o P. edulis com menor TRA no maior
nvel de salinidade (4.7 dS m-1). Conclui-se que a espcie P. edulis a mais afetada em
condies de salinidade e o P. cincinnata menos afetado; a varivel clorofila foi a mais afetada
pela salinidade.

Palavras-chave: Maracuj, Produo de mudas, Salinidade

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: COMPORTAMENTO DE NITRATO E
CONDUTIVIDADE ELTRICA NA SOLUO DO SOLO EM
BANANEIRA GRANDE NAINE FERTIRRIGADA COM
DIFERENTES CONCENTRAES E FREQUNCIAS DURANTE
O CICLO
Autor(es): BENEDITO RIOS OLIVEIRA, EUGNIO FERREIRA COELHO, BRUNO LAECIO
DA SILVA PEREIRA, RUAN OLIVEIRA DA ROCHA CRUZ, LAINA DE ANDRADE QUEIROZ,
FABIO TAYRONE OLIVEIRA DE FREITAS

Resumo: O conhecimento da composio qumica da soluo do solo, bem como a da sua


condutividade eltrica muito importante para verificar a disponibilidade de nutrientes, o
potencial osmtico e a presena de ons txicos na soluo do solo, ao longo do ciclo de uma
cultura. Estas informaes tambm so interessantes para auxiliar nas estimativas das taxa de
ciclagem de elementos qumicos e na lixiviao de nutrientes no campo. Diante o exposto este
trabalho tem como objetivo avaliar o comportamento do on nitrato e condutividade eltrica na
soluo do solo submetido s diferentes concentraes de soluo e frequncia ao longo dos
ciclos da bananeira Grande Naine, em funo da rea efetiva do sistema radicular. O
experimento foi conduzido na rea experimental da Embrapa Mandioca e Fruticultura, em Cruz
das Almas-Ba, com bananeira variedade Grande Naine em delineamento experimental em
blocos casualizados com seis tratamentos e quatro repeties. O experimento seguiu um
esquema fatorial 3 x 2 sendo trs concentraes da soluo de injeo (3, 10 e 15 g/L) x duas
frequncias de fertirrigao (3 e 7 dias). Os seis tratamentos foram diferenciados por meio de
linhas de PVC de derivao, com registros que permitiram o controle das fertirrigaes as quais
foram feitas com uso de bomba hidrulica tipo pisto. As solues foram processadas obtendo-
se a concentrao de nitrato com uso de um kit especfico de determinao rpida (Card
Horiba) para estimativa do on nitrato. O kit foi inicialmente calibrado com uso de solues de
concentraes conhecidas. Para a determinao da condutividade eltrica (CEw) por meio de
um condutivimetro de bancada. Os valores mdios das concentraes de nitrato nas
profundidades de 0,30m e 0,70m em dias aps o plantio variaram em T1 (89 e 88 mg L-1), T2
(146 e 124 mg L-1), T3 (101 e 155 mg L-1), T4 (348 e 141 mg L-1), T5 (140 e 134 mg L-1) e
T6 (98 e 177 mg L-1). ). Pode-se inferir que com exceo do T3 e T6 que os valores obtidos
reduzem em profundidade indicando maior movimentao de NO3 para profundidades
maiores, j em T2 e T4 as perdas por desnitrificao e lixiviao no influenciaram a
concentrao superficial. No houve influncia das diferentes concentraes e frequncias de
aplicao da soluo injetora sobre os valores elevados de condutividade eltrica da soluo
do solo.

Palavras-chave: Fertirrigao, comportamento de ons, bananeira

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: COMPORTAMENTO DO COSMOPOLITES
SORDIDUS QUANDO SUBMETIDOS A VOLTEIS DE RIZOMAS
DE PLANTAS DE BANANEIRAS SADIOS E INFECTADOS COM
O MAL-DO-PANAM.
Autor(es): LARISSA DA SILVA CONCEIO, SANDY SOUSA FONSECA, MARILENE
FANCELLI

Resumo: O mal-do-Panam uma molstia causada pelo fungo Fusarium oxysporum f. sp.
cubense (E.F. Smith) Sn e Hans, que um fungo de solo e tem a caracterstica de poder
sobreviver mesmo na falta do hospedeiro. A bananeira infectada sofre modificaes como o
amarelecimento das folhas e posteriormente essas folhas murcham, o limbo fica estreito e a
nervura bem grossa, manchas avermelhadas no pseudocaule internamente. Essa doena pode
ser espalhada atravs do contato das razes de plantas saudveis com os esporos desse
fungo. Podem ser passada de uma planta infectada para uma sadia atravs da irrigao, pelo
homem ou por equipamentos no esterilizados. Alm dessas formas de disseminao, j
existem informaes de que o Cosmopolites sordidus (Germar) (moleque da bananeira)
transmita a doena ao se alimentar dos rizomas de plantas que contenham o mal-do-Panam
ou entram em contato com elas quando vo depositar os ovos em rizomas de plantas
infectadas com a doena, carregando os esporos em seu corpo. O moleque da bananeira
considerado a principal praga do bananal e pode ser encontrado quase que totalmente em toda
a rea onde se produz banana. O adulto um besouro que apresenta cor preta, gostam de
ambientes escuros e midos, escondidos do sol. O objetivo desse trabalho foi avaliar o
comportamento do inseto-praga Cosmopolites sordidus quando submetidos a volteis que so
liberados pelos rizomas contendo o mal do panam e rizomas de plantas sadias. Para a
realizao do experimento, usaram-se rizomas de plantas da cultivar maa com cerca de seis
meses de idade. Foi feito o experimento em arenas redondas de mltipla escolha, onde se
colocava de um lado o rizoma infectado e do lado oposto o rizoma sadio. Eram introduzidos
cinco insetos no centro das arenas para cada avaliao e as analises eram realizadas a cada
30 minutos logo aps os insetos serem liberados. O delineamento utilizado foi de blocos ao
acaso e foram totalizadas 24 repeties. A quantidade de insetos que escolheram os rizomas
sadios foi superior aos que escolheram os rizomas contendo o mal-do-Panam. Em situao
de livre escolha, o rizoma sadio foi o mais escolhido pelos insetos, porm, necessrio estudar
mais a fundo o comportamento do moleque da bananeira na situao sem escolha.

Palavras-chave: mal-do-Panam, moleque da bananeira, volteis

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: CONCENTRAES DE AGENTES OSMTICO NA
CONSERVAO IN VITRO DE AECHMEA BLANCHETEANA
Autor(es): FABIO RIBEIRO GARCIA, JOO MARCELLO NEVES PESSOA, ELIENAI
TRINDADE SANTOS SILVA, ILA ADRIANE MACIEL FARO,AFONSO HENRIQUE PIRES
FERREIRA,GABRIELA OLIVEIRA

Resumo: A ao predatria, associada reduo e fragmentao da Floresta Atlntica, sem a


reposio natural das espcies, vem provocando danos ambientais, entre estes a reduo da
diversidade especfica de bromlias e de outras espcies. A cultura de tecidos foi concebida
como uma alternativa para a conservao de espcies com sementes recalcitrantes ou
intermedirias ou aquelas propagadas vegetativamente. O presente trabalho teve como
objetivo avaliar o efeito de diferentes concentraes dos agentes osmticos, sacarose, manitol
ou sorbitol na conservao in vitro de Aechmea blancheteana. Sementes de Aechmea
blancheteana foram retiradas de frutos maduros e colocadas para secar sobre papel filtro
durante trs dias a temperatura ambiente. Sementes secas foram desinfestadas em lcool 70%
durante um minuto e hipoclorito de sdio com 2% de cloro ativo por 15 minutos e
posteriormente foram lavadas 3 vezes em gua destilada autoclavada duas vezes e inoculadas
em frascos de vidro contendo 25 mL do meio de cultura MS. Aps 60 dias, as plantas obtidas
da germnao foram reduzidas a um tamanho de aproximadamente 1 cm, aps serem
retiradas todas as folhas e razes, a fim de tornar homogneo o material de partida. Os
explantes foram imtroduzidos em tubos de ensaio contendo 15 mL de meio de cultura MS com
da concentrao de sais, suplementados com 15 ou 30 g L-1 de sacarose, sorbitol ou manitol,
totalizando 6 tratamentos, cada tratamento foi composto por 40 repeties, sendo cada
repetio constituda de um tubo contendo um explante. Aos 360 dias de cultivo foi avaliado a
sobrevivncia, os comprimentos da parte area e da maior raiz (mensurado com auxlio de
rgua graduada em centmetro, considerando-se a medida compreendida entre a base do
caule e a extremidade da maior folha), nmero mdio de razes (mensurado pela contagem das
razes individualmente, desconsiderando-se aquelas menores que 1 mm), nmero de folhas
verdes e nmero de folhas senescentes (mensurado pela contagem das folhas
individualmente. Foi realizada a anlise, e as mdias foram comparadas pelo teste de Tukey a
5% de probabilidade, utilizando o programa estatstico SISVAR. Nas condies deste trabalho,
o meio de cultura MS 1/3 suplementado com 15 g L-1 de manitol o mais indicado para
conservar por doze meses vitroplantas de Aechmea blancheteana por 12 meses.

Palavras-chave: Micropropagao, Crescimento mnimo, Conservao

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: CONSERVAO PS COLHEITA FOENICULUM
VULGARE TRATADOS COM MEDICAMENTOS HOMEOPTICOS
Autor(es): FERNANDA DE AZEVEDO SOUZA, ELIANE DA SILVA BRAULIO, LUCAS CURI
LIMA, CALIANE DA SILVA BRAULIO, LA ARAJO CARVALHO, CINTIA ARMOND

Resumo: A funcho doce ou erva doce (Foeniculum vulgare Mill.) uma planta herbcea,
aromtica, anual, nativa da Europa e amplamente cultivado no Brasil. utilizada tanto na
fitoterapia por possui propriedades diurticas, expectorantes e digestivas e favorecer a
secreo lctea e amamentao, quanto na culinria comumente utilizada em saladas,
gratinados e no enriquecimento de sopas. O potencial da aplicao da homeopatia na
agricultura, vem avanado cada vez mais, por proporcionar benefcios desde a germinao,
cultivo das plantas, resistncia, aumento da produtividade e na qualidade de produo dos
vegetais, alm de diminuir os impactos das atividades agrcolas sob o ecossistema, evitando a
contaminao da cadeia alimentar por ser livre de resduos contaminantes. O objetivo no
presente trabalho foi avaliar a conservao e qualidade ps colheita da erva doce (Foeniculum
vulgare Mill) tratadas com os medicamentos homeopticos na dinamizao 5CH. O
delineamento experimental foi em blocos casualizados, com quatro tratamentos e quatro
repeties, totalizando em 16 unidades experimentais. Os tratamentos consistiram dos
medicamentos homeopticos: Silicea 5CH Camomilla 5CH, Natrum muriaticum 5CH e o
controle gua destilada. O plantio foi realizado em casa de vegetao em sacos de mudas de
polietileno com capacidade de 3Kg, no qual foram preenchidos com substrato de solo + esterco
bovino (na proporo 2/1). Foram semeadas cinco sementes por saco e logo aps a
germinao foi realizado o desbaste, deixando 3 plantas por saco. A colheita foi realizada aos
60 dias, as plantas foram cortadas rente ao solo. Logo em seguida foram levadas ao
laboratrio de Olericultura/UFRB, onde foram devidamente pesadas e imersas em solues
homeopticas aquosa (8 mL/L de gua destilada), por 10 minutos e depois retirado o excesso
de gua com papel toalha. Posteriormente foram acondicionadas em embalagens de polietileno
(tipo ziplock) com fecho hermtico, devidamente identificadas e colocadas em geladeira a 5C
e UR 90%. As avaliaes de conservao ps colheita foram realizadas em intervalo de 7 dias.
Os resultados apontaram que os medicamentos homeopticos Silicea, Camomilla, Natrum
muriaticum na dinamizao 5CH, no influenciaram na conservao ps colheita da erva doce
(Foeniculum vulgare Mill). No entanto faz se necessrios novos estudos com os medicamentos
em diferentes dinamizaes.

Palavras-chave: plantas medicinais, homeopatia, qualidade ps colheita

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: CONSRCIO DE MANJERICO E TOMATE EM
ESCOLAS MUNICIPAIS DE SANTO ANTNIO DE JESUS/BAHIA
Autor(es): JOSEANE SOUZA DO CARMO, JAIN DOS SANTOS SILVA, ROSIMAR NERI DE
SOUZA, JAMILE DE JESUS MOREIRA, FRANCELI DA SILVA, SIMONE TELES

Resumo: A produo de hortalias em consrcio com espcies medicinais aumenta a


biodiversidade local contribuindo na segurana alimentar e nutricional. O objetivo do trabalho
foi avaliar a produo de manjerico (Ocimum minimum L.) consorciado com tomate (Solanum
lycopersicum variedade Santa Cruz Kada.). As mudas de manjerico e tomate foram
produzidas em casa de vegetao na Universidade Federal do Recncavo da Bahia, municpio
de Cruz das Almas, Bahia, a partir de sementes obtidas de empresa comercial. Os cultivos
foram implantados em duas escolas municipais, da zona rural (01 e 02), no municpio de Santo
Antnio de Jesus, Bahia. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com dois
tratamentos e quatro repeties. As parcelas apresentaram 1,8 m de largura por 1,8 m de
comprimento e o espaamento de 0,30 m entre plantas e 0,30 m entre linhas, para cada
espcie solteira e em consrcio. As avaliaes foram: altura da planta, dimetro do caule,
nmero de folhas e clorofila A e B, no perodo de 30 a 90 dias. Os resultados obtidos foram: em
mdia a altura das plantas de manjerico para escola 01 variou de 19,12 a 39 cm, na escola 02
foi de 24,48 a 37,65 cm. O dimetro do caule obteve mdia de 4,37 a 7,2mm e 4,11 a 5,74mm;
o nmero de folhas foi de 209 a 474 e 159 a 395, e a mdia da clorofila A na escola 01 foi de
20,12 a 21,89, na escola 02 foi de 21,96 a 27,22. A clorofila B foi de 5,84 a 6,53 e 5,92 a 8,6,
respectivamente. Para as plantas de tomate em mdia a altura para escola 01 variou de 62,75
a 117,33 cm, na escola 02 foi de 86,3 a 170,86 cm. O dimetro do caule obteve mdia de 5,29
a 6,76mm e 5,63 a 7,55mm; o nmero de folhas foi de 52 a 63 e 51 a 66, e a mdia da clorofila
A na escola 01 foi de 29,93 a 28,94, na escola 02 foi de 33,06 a 30,36. A clorofila B foi de 10,84
a 9,04 e 12,15 a 11,46. A produo de tomates obteve mdia de 9,8 kg e 13 kg,
respectivamente. Observa-se pelos resultados que a produo em consrcio de manjerico
com tomate, pode ser uma opo na produo de hortalias para consumo em escolas
municipais.

Palavras-chave: Plantas medicinais, consrcio, manjerico

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: CONTROLE DE FUSARIUM OXYSPORUM F. SP.
CUBENSE AGENTE CAUSAL DO MAL DO PANAM POR
RESDUO DE SISAL (AGAVE SISALANA PERRINE EX ENGELM)
Autor(es): FBIO NASCIMENTO DE JESUS, JAMILE RUFINO DOS SANTOS, THIAGO
ALVES SANTOS DE OLIVEIRA, ANA CRISTINA FERMINO SOARES, ZOZILENE
NASCIMENTO SANTOS TELES

Resumo: O Mal do Panam uma das principais doenas que afetam as reas de produo
de banana. Esta doena causada pelo fungo Fusarium oxysporum f. sp. cubense (Foc), que
esta disseminado em diversas reas de cultivo infectando uma srie de variedades de
bananeira. Esta doena causa prejuzos significativos, pois se trata de um fungo com elevado
potencial destrutivo e de difcil controle. A utilizao de resduos gerados por atividades
agrcolas para o controle de doenas vem sendo estudada de maneira intensiva, por tratar-se
de uma medida de controle de menor impacto em comparao aos produtos sintticos
constituindo-se em uma prtica sustentvel. Objetivou-se avaliar o efeito fungstatico e
fungicida do resduo liquido de sisal no controle de Foc. O resduo lquido de sisal foi obtido
durante o processo de desfibramento das folhas no municpio de Valente, Estado da Bahia,
Brasil, em rea de produo de sisal, sendo posteriormente levado ao Laboratrio de
Microbiologia Agrcola da UFRB, onde foi congelado a -20 C, at a utilizao no estudo. O
resduo lquido foi esterilizado por filtrao, em membrana de nitrocelulose (Millipore) com
porosidade de 0,22 m e em seguida adicionado ao meio de cultura BDA nas concentraes
de 2,5; 5; 10; 20; 40 e 80%, sendo o mesmo vertido em placa de Petri. Aps a solidificao do
meio (24h), foi feita a transferncia de discos de BDA contendo miclio de Foc, com sete dias
de crescidos, sendo depositado no centro da placa. O controle foi constitudo de meio BDA
sem adio do extrato com plug de Foc. O delineamento experimental foi inteiramente
casualizado, com oito repeties. As placas foram incubadas em BOD temperatura de 282
C e fotoperodo de 12h de luz. Foram feitas observaes dirias, at que a colnia do controle
atingisse as bordas da placa. Realizou-se a medio do dimetro da colnia com um
paqumetro para determinao da rea de crescimento micelial de Foc. Observou-se que todas
as concentraes do extrato exerceram efeito inibitrio na rea de crescimento micelial quando
comparadas com o controle. Observou-se que houve uma reduo linear na rea de
crescimento micelial com a elevao das concentraes do resduo de sisal, sendo assim o
maior efeito inibitrio no crescimento do Foc, ocorreu quando o resduo foi testado nas
concentraes de 40 e 80 %. As concentraes de 40 % (13,19 cm2) e 80 % (11,69 cm2)
causaram redues de aproximadamente 39 e 79%, respectivamente, no crescimento micelial
quando comparado ao controle (52,69 cm2). Por meio da equao de regresso foi possvel
verificar que houve uma reduo de 1 cm2 na rea de crescimento do Foc, a cada 2% de
elevao na concentrao do resduo de sisal. O resduo de sisal apresenta potencial para ser
utilizados em estudos voltados ao controle do Mal do Panam.

Palavras-chave: Inibio micelial, Bananeira, fitopatgeno

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: CONTROLE DE MELOIDOGYNE JAVANICA COM
EXTRATO AQUOSO DE CHENOPODIUM AMBROSIOIDES L
Autor(es): MARIA SANTOS CONCEIO,ANA CRISTINA FERMINO SOARES, JOSILDA
DAMASCENO, AUDREY FERREIRA BARBOSA, YASMIN KSSIA ARAJO LOPES,
JOSEANE LOPES DOS SANTOS

Resumo: Os nematoides das galhas, pertencentes ao gnero Meloidogyne, esto amplamente


distribudos em todas as regies do Brasil. A meloidoginose est entre os principais problemas
fitossanitrios em diversas culturas de importncia econmica. A tentativa de controle de
nematoides geralmente realizada com o uso de nematicidas. Porm, este mtodo tem
apresentado problemas de uso inadequado, biodegradao dos princpios ativos no solo, alm
da contaminao de pessoas durante a aplicao, impacto ambiental pela morte de animais e
poluio do meio ambiente, principalmente da gua do lenol fretico pela percolao dos
ingredientes ativos txicos com a chuva ou irrigao. Estratgias de manejo no qumicas
como a utilizao de extratos vegetais, que apresentam efeito nematicida, tem sido buscado
por pesquisadores por serem ecologicamente corretos. O extrato aquoso de mastruz
(Chenopodium ambrosioides L), apresentam propriedades anti-helmnticas. Nesse sentido,
esse trabalho objetivou avaliar o efeito do extrato aquoso de mastruz no controle in vitro de M.
javanica. Para o obteno dos nematides, razes de tomateiro cv. Santa Cruz Kada, cultivado
em casa de vegetao, por 40 dias, inoculadas com M. javanica foram lavadas em gua
potvel e trituradas em liquidificador por 20 segundos com uma soluo de hipoclorito de sdio
a 0,5%. Em seguida, a suspenso de razes trituradas foi transferida para um conjunto de
peneiras, constitudo por uma peneira superior de 60 mesh e uma peneira inferior de 500
mesh. A suspenso contendo os juvenis foi utilizada nos bioensaios. Para a obteno do
extrato aquoso, folhas de mastruz foram colocadas para secar em estufa de circulao forada
a 65C por 72 horas, posteriormente, foram trituradas em liquidificador na proporo de 10%
(p/v) (10 gramas da amostra vegetal fresca/100 mL de gua), seguido de centrifugao a 2000
rpm por 2 minutos, constituindo o extrato a 100%. Aps, foram preparadas as seguintes
concentraes: 0,0% (sem extrato), 5%, 10%, 15%, 20%, 25% e 30% do extrato aquoso de
mastruz diludo em gua destilada. Foi utilizado 100 L de uma suspenso aquosa contendo
100 juvenis (J2) de M. javanica e 900 L do extrato. Os bioensaios foram conduzidos em tubos
de microcentrfuga, sendo cada tubo considerado como uma parcela, no delineamento
inteiramente casualizado, com seis tratamentos e quatro repeties. Os tubos com os
bioensaios foram incubados a 28 oC, em cmara de crescimento tipo BOD e, aps 24 e 48
horas, os nematoides foram retirados dessa suspenso, lavados com gua esterilizada,
realizando-se a contagem dos indivduos imveis em cmara de Peters. Houve reduo da
mobilidade dos nematoides em at 92% aps 24 horas de exposio dos nematoides ao
extrato. Aps 48 horas, verificou-se efeito nematicida do extrato, com mortalidade de 81% na
menor concentrao (5%) at 96% na concentrao de 30%, respectivamente. O extrato de
mastruz tem potencial para ser utilizado no controle de nematoides em plantas. Novos ensaios
sero realizados visando comprovar o efeito nematicida em hortalias sob condies de
campo.

Palavras-chave: Controle alternativo, Plantas medicinais, Meloidoginose

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: CONTROLE DO NEMATOIDE DAS GALHAS EM
TOMATEIRO COM RESDUO SLIDO DE SISAL
Autor(es): YASMIN KSSIA ARAJO LOPES, JOSILDA DAMASCENO, ANA CRISTINA
FERMINO SOARES, FBIO NASCIMENTO DE JESUS, MARIA SANTOS CONCEIO,
JOSEANE LOPES DOS SANTOS

Resumo: O tomateiro uma cultura de grande importncia econmica e social, entretanto,


esta cultura suscetvel a diversas doenas, dentre as quais se destaca a meloidoginose. Esta
doena causada por nematides do gnero Meloidogyne spp. conhecidos como nematoides
de galhas. O controle desses patgenos, geralmente realizado com a utilizao de
nematicidas de amplo espectro e longo perodo residual. Estratgias de manejo no qumicas
como a utilizao de resduos orgnicos, a exemplo do resduo oriundo do desfibramento de
folhas de sisal, apresentam elevado potencial para controle de fitonematoides. Este resduo
apresenta atividade biocida. Nesse sentido o presente trabalho teve como objetivo avaliar
diferentes concentraes do resduo slido de sisal no controle in vitro e in vivo de M.javanica
na cultura do tomateiro. O ensaio in vitro foi conduzido em tubo de microcentrfuga. No
bioensaio utilizou-se 100 &#956;L de suspenso aquosa contendo 300 J2 de M. javanica e
1000 &#956;L do resduo slido de sisal, em tubos de microcentrfuga, com as concentraes:
0%, 5%, 10%, 15% e 20% do resduo slido diludo em gua destilada esterilizada. Os tubos
com os bioensaios foram incubados a 28C, em cmara de crescimento tipo BOD e, aps 24 e
48 horas, os nematoides foram retirados dessa suspenso, lavados com gua esterilizada,
realizando-se a contagem dos indivduos imveis em cmara de Peters. Em casa de
vegetao, foi instalado um ensaio com diferentes concentraes do resduo slido de sisal.
Utilizou-se uma mistura esterilizada de solo e areia na proporo de 1:1, em vasos com
capacidade para 2 litros. Posteriormente, realizou-se o transplantio de mudas de tomateiro cv.
Santa Cruz Kada, e, sete dias aps o transplantio, as mudas foram inoculadas com 1000
indivduos de M. javanica. Uma semana aps a inoculao, foi vertida na base da planta 100
mL do resduo slido de sisal, diludo anteriormente em gua. Foram testadas as seguintes
concentraes: 0%, 5%, 10%, 15% e 20%, alm do nematicida Carbofuran (Furadan 350 SC),
como tratamento testemunha. O delineamento foi em blocos casualizados com 10 repeties.
Aos 40 dias aps a inoculao, realizou-se a coleta do experimento, sendo avaliado a altura
das plantas, dimetro caulinar, massa seca da parte area e das razes, nmero de galhas e
massas de ovos das razes do tomateiro. Houve reduo da mobilidade aps 24 horas de
exposio. O resduo slido de sisal promoveu 100% de mortalidade dos indivduos aps 48
horas. Nos tratamentos com 15% e 20% houve incrementos de 10% e 15,4% na massa seca
da parte area em relao ao tratamento controle. O resduo de sisal a 15% e 20% no diferiu
do nematicida para os danos nas razes. A reduo no nmero de galhas e massas de ovos
por planta foi de at 64,5% e 61,3% na maior concentrao. Para o nmero de galhas e
massas de ovos por grama de razes, a reduo foi de at 43,1% e 54,3% na concentrao a
20%. O resduo de sisal apresenta efeito nematicida, com resposta semelhante ao nematicida
qumico

Palavras-chave: Agave sisalana Perrine ex. Engelm, controle orgnico, Meloidogyne javanica

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: CRESCIMENTO DE PHYSALIS ANGULATA EM
CULTIVO HIDROPNICO TIPO FLOATING EM FUNO DA
CONCENTRAO INICA DA SOLUO NUTRITIVA
Autor(es): ROMEU DA SILVA LEITE, VANESSA CHAVES DA FRANA, TAMARA TORRES
TANAN, MARILZA NEVES DO NASCIMENTO, LENALDO MUNIZ OLIVEIRA

Resumo: O camap (Physalis angulata), pertencente famlia Solanaceae, uma espcie de


ocorrncia natural em todo o territrio brasileiro que vem despertando interesse dos
consumidores e produtores devido ao valor nutracutico, sobretudo em funo da produo do
composto fisalina. As fisalinas so molculas de estrutura bastante complexa e so
classificadas como substncias esteroides, que, dentre outras aes, apresentam atividade
antibacteriana. Contudo, as tcnicas de cultivo para espcie so incipientes, sendo utilizadas
as recomendaes para a cultura do tomate. Diante do exposto, objetivou-se avaliar o
crescimento do camap sob diferentes concentraes inicas da soluo nutritiva em cultivo
hidropnico. O experimento foi desenvolvido em casa de vegetao no perodo de junho a julho
de 2016 na Unidade Experimental Horto Florestal, pertencente Universidade Estadual de
Feira de Santana, em sistema hidropnico tipo leito flutuante (floating bed system). Utilizou-se
o delineamento experimental em blocos inteiramente casualizados com dez repeties,
utilizando-se 3 concentraes inicas da soluo nutritiva de Sarruge (50%; 75% e 100%).
Foram avaliados as seguintes variveis: altura da planta (cm); dimetro do caule (mm); massa
fresca das folhas (g.planta-1); massa fresca do caule (g.planta-1); comprimento da raiz (cm),
massa seca das folhas (g.planta-1) e massa seca do caule (g.planta-1). Verificou-se que as
plantas cultivadas com 50% da concentrao inica apresentaram menor altura do ramo
principal, no havendo diferena estatstica para esta varivel entre os demais tratamentos.
No houve diferenas estatsticas para as variveis dimetro do caule, comprimento da raiz e
massa seca do caule. As produes de massa fresca das folhas e do caule das plantas
apresentaram maiores valores quando cultivadas em 100% da concentrao inica da soluo
nutritiva, sendo observado 138,1 g.planta-1 e 123,4 g.planta-1, respectivamente. Plantas
cultivadas com 100% da concentrao inica apresentaram maior acmulo de massa seca das
folhas, com 12,39 g,planta-1. Conclui-se que as plantas de Physalis angulata devem ser
cultivadas com o maior nvel de concentrao inica da soluo nutritiva a fim de no
comprometer a produo de massa seca das folhas, rgo responsvel pela maior produo
das fisalinas. Alm disso, as plantas do camap avaliadas neste trabalho se adaptaram bem ao
cultivo hidropnico, incrementando as tcnicas de cultivo da espcie.

Palavras-chave: Camap, Fisalinas, Hidroponia

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: CRESCIMENTO DE PLANTAS DE PLECTRANTHUS
ORNATUS CODD SUBMETIDAS A DIFERENTES PROPORES
DE AMNIO E NITRATO E AMBIENTES DE LUZ
Autor(es): GILVANDA LEO DOS ANJOS, DIEGO DOS SANTOS SOUZA, FLVIO SOARES
DOS SANTOS, LAVINE SILVA MATOS, GIRLENE SANTOS DE SOUZA, ANACLETO
RANULFO SANTOS

Resumo: A planta Plectranthus ornatus Codd popularmente conhecida como boldo chins,
boldo gamb, boldo mido ou boldo rasteiro. Na medicina popular indicada para males do
fgado e problemas da digesto. Devido a sua importncia medicinal, estudos relacionados ao
comportamento fisiolgico dessa espcie e suas respostas s condies do ambiente se
tornam indispensveis para o aprimoramento dos mtodos de cultivo. Nesse contexto o
objetivo do trabalho foi analisar o crescimento de plantas de boldo submetidas a diferentes
propores de amnio e nitrato e diferentes ambientes de luz. O experimento foi realizado na
Universidade Federal do Recncavo da Bahia (UFRB), as mudas foram obtidas por meio de
estaquia e com 16 dias as mesmas foram transplantadas para os vasos com capacidade de 3
dm, contendo como substrato areia lavada e vermiculita na proporo 2:1 respectivamente. O
delineamento experimental foi o inteiramente casualizado com 5 propores de nitrato e
amnio e 3 qualidades de luz (Aluminet, Vermelha e Testemunha (0% de sombreamento)) em
esquema fatorial (5 x 3) e 5 repeties, sendo cada parcela experimental constituda por uma
planta. Os tratamentos seguiram a concentrao de nitrognio nas propores (NH4+ : NO3-):
100:0; 75:25; 50:50; 25:75; 0:100. Aps a aplicao de um litro por planta de soluo, foram
analisados altura, volume de raiz, nmero de folhas e dimetro do caule, com o auxlio de uma
fita mtrica, proveta e paqumetro digital, a contagem das folhas foi manual. Os dados obtidos
foram submetidos anlise de varincia com significncia (P<0,05) e a teste de mdias (Tukey
5%) empregando o programa estatstico SISVAR 5.3. Os resultados obtidos na anlise de
varincia indicam que a altura, nmero de folhas e volume de raiz variou em funo das
propores de amnio e nitrato e da qualidade de luz. Com relao ao dimetro do caule,
houve variao em funo dos ambientes de luz. O maior valor da altura foi obtido no
tratamento 25:75 e 0:100 na malha vermelha, j com relao ao nmero de folhas o maior valor
foi propiciado pelo tratamento 0:100 na malha Aluminet. O maior dimetro do caule foi quando
as plantas estavam submetidas a malha vermelha, em relao ao volume de raiz, a maior
mdia foi obtida no tratamento 50:50 no ambiente 0% de sombreamento. Pode-se concluir que
as plantas de boldo so influnciadas pelos diferentes ambientes de luz e propores de
amnio.

Palavras-chave: Boldo,Qualidade de luz,Adubao nitrogenada

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: CRESCIMENTO DE SOLIDAGO CHILENSIS MEYEN
SUBMETIDAS A DIFERENTES DOSES DE ESTERCO BOVINO E
DIFERENTES CONDIES DE LUMINOSIDADE
Autor(es): NALBERT SILVA DOS SANTOS,FLVIO SOARES DOS SANTOS,RUAN
OLIVEIRA DA ROCHA CRUZ,GILVANDA LEO DOS ANJOS,DIEGO DOS SANTOS
SOUZA,GIRLENE SANTOS DE SOUZA

Resumo: Considerada uma planta endmica dos campos rupestres, a arnica (Solidago
chilensis Meyen) vem sofrendo grande presso de extrativismo, devido ao seu largo uso na
medicina popular. No Brasil poucas so as pesquisas com esta espcie visando maximizao
das tcnicas de cultivo. Ao se considerar o cultivo de plantas medicinais, faz-se necessrio
associar a produo de biomassa qualidade da planta, enquanto matria-prima, para a
fabricao de medicamentos fitoterpicos. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho avaliar o
crescimento das plantas de arnica em funo de diferentes doses de esterco e diferentes
intensidades e qualidade de luz com uso de malhas coloridas. O estudo foi realizado no
perodo de novembro de 2015 a maio de 2016, no campo experimental da UFRB, no municpio
de Cruz das Almas, Bahia. As mudas de arnica foram produzidas a partir de estacas, utilizando
como substrato areia lavada e composto orgnico na proporo 2:1 e mantidas em casa de
vegetao por 30 dias. A irrigao neste perodo foi realizada diariamente at o solo atingir a
capacidade de campo. Posteriormente, ao atingirem aproximadamente 10 cm de altura, as
mudas foram transplantadas para recipientes plsticos com capacidade para 8 dm3, contendo
substrato a base de solo e areia. Foi feita uma adubao padro com nitrognio (ureia),
enxofre (gesso agrcola), potssio (KCl) e fsforo (P2O5) nas doses de 90 kg ha-1, 40 kg ha-
1,60 kg ha-1 e 100 kg ha-1 respectivamente. Foram usadas cinco doses de esterco bovino. O
delineamento experimental adotado foi em blocos ao acaso, com 15 tratamentos com 5
repeties, sendo 5 doses de esterco bovino: 0, 25, 50, 75, 100 t ha-1, e 3 condies de
luminosidade (50 % de sombreamento) obtidas com o uso das malhas: malha vermelha; malha
sombrite e pleno sol (0% de sombreamento). Sendo cada parcela composta de 75 unidades
experimentais, permanecendo duas plantas por vaso. As plantas permaneceram em campo
por 180 dias, perodo em que sero avaliadas para obteno dos resultados. Algumas das
anlises de crescimento realizadas foram: altura da planta, dimetro do caule e nmero de
folhas. Os resultados obtidos foram submetidos anlise de varincia e foi aplicado o teste de
Tukey a 5%. Quanto aos resultados obtidos para tais variveis, as plantas que se encontravam
no ambiente protegido apresentaram melhores resultados tratando-se de numero de folhas,
sendo que o melhor resultado obtido foi da malha preta. Em relao altura do ramo principal,
a mdia das plantas que estavam sob a malha vermelha diferiu estatisticamente das demais,
mostrando, assim, que a altura das plantas afetada pela qualidade da luz e no pela
intensidade da mesma. Quanto ao dimetro do caule no houve diferena estatstica
provavelmente devido ao fato das plantas serem provenientes de estaquia e com isso
possurem tamanho uniforme. Conclui-se, assim, que o ambiente protegido favorece tanto o
aumento do nmero de folhas da arnica, quanto o aumento na altura da mesma, enquanto que
o dimetro do caule no afetado pelos diferentes ambientes e diferentes doses.

Palavras-chave: Arnica, Adubao orgnica, Luminosidade

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: CRESCIMENTO E PRODUO DA ABBORA CV.
BRASILEIRINHA SOB DIFERENTES NVEIS DE ADUBAO
COM NPK
Autor(es): GEOVANE DE JESUS SANTOS,MARCOS DE SOUZA RODRIGUES,DAIANA
PAIXO NOGUEIRA SILVA,NEUZA HELENA CARVALHO DE OLIVEIRA,ARLETE DE
MOURA ANDRADE,JOS FERNANDES MELO FILHO

Resumo: A abbora (Cucurbita moschata) brasileirinha uma cultivar de frutos bicolores em


verde e amarelo, desenvolvida com o objetivo de disponibilizar para os consumidores um
produto com caractersticas diferenciais, unindo o ornamental e o nutricional. De caractersticas
nutricionais diferenciadas, posto que rica em compostos de beta-caroteno e lutena, ela
uma cultivar rstica, com hbitos de crescimento prostrado, indeterminado e vigoroso, de ciclo
semitrdio, cujo cultivo no comum no Recncavo da Bahia. Deste modo, se faz necessria a
realizao de experimentos para a aquisio de conhecimentos sobre os aspectos
relacionados ao desenvolvimento e crescimento da cultura na regio. Uma das prticas
agronmicas que mais contribuem para o aumento da produo das plantas cultivadas a
adubao, que realizada justamente com o intuito de disponibilizar para os vegetais os
elementos nutrientes que so fundamentais para a realizao dos seus processos metablicos.
Neste sentido, o presente trabalho tem como objetivo avaliar o efeito de nveis de adubao
NPK (Nitrognio, Fsforo e Potssio) no crescimento e produo da abbora brasileirinha. O
experimento foi realizado no municpio de Cruz das Almas Bahia, em delineamento de blocos
ao acaso, com quatro tratamentos e nove repeties. Os tratamentos foram: T1: Adubao
orgnica (1332,8 kg/ha); T2: Adubao orgnica + NPK (60/ 100/ 100 kg/ha); T3: Adubao
orgnica + NPK (60/ 60 / 80 kg/ha) e T4: Adubao orgnica + NPK (60/ 40/ 60 kg/ha). O
plantio foi realizado direto no leito de cultivo, com a semeadura de 3 sementes por cova,
utilizando o espaamento recomendado (3,0 m x 2,0 m). Durante a conduo do experimento,
realizou-se a prtica da capina manual e a aplicao de formicida para o controle dos
Hymenoptera da rea. A colheita dos frutos ocorreu por volta de 60 a 70 dias aps o plantio,
onde os mesmos foram medidos e pesados com auxlio de uma fita mtrica e uma balana
semi-analtica respectivamente. Os dados obtidos foram submetidos a anlise de varincia e
aplicou-se o teste de Tukey a 5% de significncia. Os resultados mostram que a cultivar no
respondeu a adubao mineral, uma vez que o tratamento contendo apenas adubao
orgnica apresentou os melhores resultados, demonstrando um peso mdio de fruto de 0,787
kg e comprimento mdio de 19,7 cm. Com isso, recomenda-se a realizao de estudos
posteriores e novos testes de adubao com a cultivar, a fim de determinar o comportamento
da mesma mediante a utilizao de diferentes nveis e formas de adubao.

Palavras-chave: Cucurbita moschata, Adubao, Tabuleiros Costeiros

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: CRESCIMENTO INICIAL DE ESPCIES DE
MARACUJAZEIRO SUBMETIDAS IRRIGAO COM GUA
SALINA
Autor(es): EMANUELA MENEZES,REGIANA SANTOS MOURA,FILIPE DA SILVA
RAMOS,LUANA LAS DE ALMEIDA DOS SANTOS,ELISSON DE ARAUJO DIAS,CALIANE
BARRETO DE ANDRADE

Resumo: O cultivo do maracujazeiro tem grande contribuio socioeconmica e valorizao do


homem no campo. O Brasil ocupa a posio de maior produtor e consumidor mundial, a regio
nordeste semi rida onde possui as maiores reas de plantaes. Objetivou-se com esse
estudo avaliar a influncia da salinidade em diferentes espcies de maracujazeiro. O
experimento foi realizado no perodo de outubrode 2015 em ambiente protegido. Os
tratamentos foram distribudos em DIC com quatro repeties no arranjo fatorial 5 x 3 referente
a cincos nveis de salinidade da gua de irrigao (CEa): 0,3; 1,4; 2,5; 3,6 e 4,7 dS m-1, trs
espcies de Passiflora: P. gibertii; P. cincinnata e P. edulis Gigante Amarelo (G.A). As guas
de diferentes salinidades foram preparadas a partir da dissoluo de NaCl na gua de
abastecimento local, conforme os tratamentos pr-estabelecidos. Todo estudo foi desenvolvido
em vasos plsticos de garrafa PET, com capacidade de 2 L. O substrato usado (mistura do
solo + esterco bovino curtido) na proporo de 10:1 a base de massa. Aps 20 dias de
emergidas as plntulas foram transplantadas para os vasos. Aos dez dias aps transplantio
(DAT) foram irrigadas com gua salinizada conforme os respectivos tratamentos. As irrigaes
foram realizadas em dias alternados conforme volume da evapotranspirao adicionando 10%
a mais para drenagem dos sais. Avaliaram-se aos 30 e 60 DAT o nmero de folhas (NF),
massa seca das folhas (MSF), massa seca do caule (MSC) e massa seca da raiz (MSR). Os
dados foram submetidos anlise de varincia pelo teste F e regresso polinomial para os
nveis de salinidade. Para o processamento dos dados foi utilizado um software demonstrativo
do programa Sisvar. Houve efeito significativo entre as espcies para todas as variveis
analisadas (NF, MSF, MSC e MSR). E para o fator salinidade e interao entre os dois fatores
exceto NF nos dois perodos avaliados (30 e 60 DAT). A espcie P. gibertii apresentou maior
NF nos dois perodos avaliados. Para interao entre os fatores na MSF aos 30 DAT o P.
gibertii teve menor massa seca 0.35g na CEa de 2.94 dS m-1 e P. edulis maior massa 1.19g na
CEa de 1.67 dS m-1, j aos 60 DAT independentemente das espcies houve reduo de
3.22% por aumento unitrio da salinidade. O P. gibertii foi o mais afetado na MSC aos 30 DAT
e aos 60 DAT foram o P. edulis e P. gibertii. E para a MSR o P. edulis foi o mais afetado de
forma linear decrescente. Conclui-se que a espcie P. edulis a mais afetada em condies de
salinidade e o P. cincinnata menos afetado, com indcios de tolerncia a salinidade; a varivel
MSR foi a mais afetada pela salinidade.

Palavras-chave: Estresse salino, Passiflora spp,Tolerncia

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: CRESCIMENTO MICELIAL RADIAL IN VITRO DE
PLEUROTUS OSTREATUS EM RESDUO DO
PROCESSAMENTO DE DEND E CACAU
Autor(es): RAFAEL MOTA DA SILVA,CARLOS SANTOS,FILIPE COSTA LIMA,MARCOS DE
SOUZA RODRIGUES,CRISTIANO OLIVEIRA DO CARMO,ANA CRISTINA FERMINO
SOARES

Resumo: Pleurotus ostreatus um cogumelo comestvel conhecido popularmente como


Shimeji, Hiratake ou cogumelo ostra. Este o terceiro cogumelo mais cultivado no mundo
devido as suas caractersticas nutricionais, gastronmicos e medicinais. O P. ostreatus
encontrado nas florestas brasileiras, se adapta bem s diversas condies ambientais e age na
bioconverso de diferentes resduos agrcolas e agroindustriais em biomassa fungica. A
explorao agroindustrial do dend e do cacau para a produo de azeite de dend e
chocolate no Sul da Bahia gera vrios resduos que, em sua maioria, so descartados de
maneira inadequada. Este presente trabalho teve como objetivo avaliar o crescimento micelial
radial in vitro de P. ostreatus em substratos formulados com resduos do processamento de
dend e cacau. Os substratos foram formulados com as seguintes propores de resduo do
fruto do dend (RFD) e resduo da amndoa do cacau (RAC): S1 90/10; S2 80/20; S3 -
70/30; S4 - 60/40 e S5 - 50/50, p/p do RFD e RAC respectivamente. Agar-substrato foi
preparado com 200 g do substrato descrito acima e 1 L de gua, que aps fervura o material foi
filtrado e transferido para um frasco de Erlenmeyer. O pH foi ajustado para 6,0, foram
adicionadas 18 g de gar e este agar-substrato foi esterilizado em autoclave por 20 minutos a
121 C. Discos de miclio de P. ostreatus foram transferidos para o centro de placas de Petri
com meio gar-substrato e estas foram incubadas a 25 1 C. No tratamento controle foi
utilizado meio gar-gua. O crescimento micelial radial foi medido com uma rgua milimetrada,
a cada 24 horas, em duas direes ortogonais (2 dimetros). A avaliao foi finalizada no
momento em que o miclio de um dos tratamentos atingiu a borda da placa. O delineamento
experimental foi inteiramente casualizado com seis repeties. Aps 10 dias de avaliao foi
constatado que no houve diferena significativa no crescimento do fungo nos substratos S1,
S2, S3 e S5, com mdias de 8,65, 8,95, 8,58 e 8,55 cm de crescimento radial da colnia,
respectivamente. Estes valores foram superiores aos observados nos substratos S4 e AA
(gar-gar) que apresentaram respectivamente as mdias de 8,0 e 6,18 cm. Os substratos S1,
S2 e S3 e S5 apresentam potencial para o crescimento de P. ostreatus, podendo ser avaliados
para a produo deste cogumelo.

Palavras-chave: cogumelo ostra, pelcula do cacau, mesocarpo do dend

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: CRESCIMENTO MICELIAL VERTICAL DE
PLEUROTUS OSTREATUS EM SUBSTRATOS COM RESDUOS
DO PROCESSAMENTO DE DEND E CACAU
Autor(es): CARLOS SANTOS,RAFAEL MOTA DA SILVA,CRISTIANO OLIVEIRA DO
CARMO,MARCOS DE SOUZA RODRIGUES,ANA CRISTINA FERMINO SOARES,YAGO DE
MATOS BRANDO CARNEIRO

Resumo: O Pleurotus ostreatus um fungo da famlia Pleurotaceae, conhecido popularmente


como Shimeji ou Hiratake que apresenta basidioma em formato de ostra. O cultivo deste
cogumelo favorecido devido sua, rusticidade, facilidade no manejo, resistncia a pragas e
rpido crescimento em condies ambientais com temperaturas que variam entre 15 e 28 C.
Este fungo apresenta um complexo enzimtico que atua na degradao de diversos resduos
lignocelulsicos e na bioconverso destes em um alimento com alto valor culinrio, proteico e
medicinal. Os processos agroindustriais do beneficiamento da infrutescncia do dend e da
amndoa do cacau localizadas no Sul da Bahia, geram uma quantidade de resduos. Na
maioria das vezes, esses materiais so depositados em locais inapropriados provocando
poluio ambiental. A utilizao desses resduos como substratos para a produo de P.
ostreatus, pode ser uma alternativa devido a lignocelulose existente em suas estruturas.
Assim, este trabalho teve por objetivo avaliar o crescimento micelial vertical de P. ostreatus em
substratos formulados com os resduos do processamento do fruto do dend e o resduo da
amndoa do cacau. Os substratos foram formulados com as seguintes propores de resduo
do fruto do dend (RFD) e resduo da amndoa do cacau (RAC): S1 90/10; S2 80/20; S3 -
70/30; S4 - 60/40 e S5 - 50/50, p/p do RFD e RAC respectivamente. Foram utilizados tubos de
ensaio de 20 cm de comprimento e 3 cm de dimetro. Esses foram preenchidos com os
substratos at atingir 12 cm do comprimento e esterilizados em autoclave a 121 C por 55
minutos. Posteriormente fez-se a inoculao com sementes de sorgo colonizadas com P.
ostreatus (spawn) colocando-se 2 % do inoculo semente por peso do substrato em cada tubo.
Os tubos foram fechados e incubados a temperatura de 25 1 C. A avaliao do crescimento
micelial vertical do fungo foi realizado por medies da frao colonizada do substrato, com
rgua milimetrada (cm), em dias alternados. A avaliao foi interrompida quando um dos
tratamentos atingiu os 12 cm de profundidade. Avaliou-se o vigor micelial no substrato com a
seguinte escala de notas: nota 1 fracamente adensado; nota 2 mediamente adensado e
nota 3 fortemente adensado. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com
10 repeties o programa estatstico utilizado foi o Sisvar 5.6. Aps 15 dias de incubao foi
possvel observar que no ocorreram diferenas significativas entre os substratos S1, S2 e S3,
em relao aos dias requeridos para o crescimento micelial de P. ostreatus. Nestes substratos,
o fungo apresentou um crescimento mdio de 0,8 cm dia-1, sendo superior ao crescimento nos
substratos S4 e S5 que apresentaram mdias de 0,71 e 0,73 cm dia-1. Para vigor micelial, os
substratos S1, S2 e S3 receberam a nota 1- fortemente adensados em termos do crescimento
deste fungo, diferentemente dos substratos S4 e S5 que receberam nota 2- mediamente
adensados. Os substratos S1, S2 e S3 proporcionaram melhores resultados de crescimento
micelial e vigor micelial. A produo do cogumelo P. ostreatus nestes substratos deve ser
avaliada.

Palavras-chave: Hiratake, resduos agroindustriais, vigor micelial

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: CRESCIMENTO MICELIAL VERTICAL IN VITRO DE
PLEOROTUS OSTREATUS EM RESDUO DE SISAL, CACAU,
DEND E UROCLOA.
.
Autor(es): FABRICIO OLIVEIRA PAULA OLIVEIRA,FILIPE SILVA AGUIAR,MARCOS DE
SOUZA RODRIGUES, ANDRADE ALVES DOS SANTOS,RAFAEL MOTA DA SILVA

Resumo: A produo de cogumelos comestveis no Brasil ainda uma atividade pouco


explorada, quando comparada com outros pases. Porm pode ser uma atividade bastante
lucrativa. O Pleurotus ostreatus, conhecido como cogumelo ostra, ocupa o terceiro lugar em
relao produo mundial. Trata-se de um alimento de alto valor nutricional, rico em
protenas, vitaminas, fibras, carboidratos e minerais. Na produo de cogumelos comestveis,
diversos tipos de substratos so utilizados. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi avaliar o
crescimento micelial vertical in vitro do P. ostreatus nos substratos: resduo de sisal, resduo
de cacau, resduo de dend e urocloa a fim de identificar dentre estes o substrato com
maior potencial para a produo de cogumelos comestveis. O experimento foi realizado no
laboratrio de produo de cogumelos da universidade Federal do recncavo da Bahia,
campus Cruz das Almas-Ba. Sementes de sorgo foram utilizadas como substrato para o
crescimento do fungo. Depois de um tratamento com gua os gros foram envasados,
colocando-se 100 g de sorgo em cada frasco de vidro. Os frascos contendo o sorgo foram
fechados e esterilizados em autoclave a 121C por 55 minutos. Aps a esterilizao, cada
frasco foi inoculado com 3 discos (5 mm de dimetro) da cultura do P. ostreatus com 7 dias de
crescido. Para o crescimento do fungo foram utilizados tubos de ensaio com 22 cm de
comprimento e 3 cm de dimetro. Os substratos foram colocados no tubo at atingir os
primeiros 12 cm, e estes foram autoclavados a 120C, durante 55 minutos. Foi adicionado na
superfcie do substrato 1 g de sementes da cultura de P. ostreatus e o tubo foi fechado.
Durante o crescimento do fungo, foram realizadas medies a cada 48 horas com rgua (mm).
O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e sete
repeties. Os parmetros avaliados para a identificao do substrato com maior potencial
foram: crescimento micelial vertical e perda de matria orgnica. O P. ostreatus apresentou o a
maior mdia de velocidade de crescimento micelial no substrato de urocloa com 0,6 cm dia-1,
seguido do dend e cacau com 0,45; 0,35 cm dia-1 respectivamente. O substrato resduo de
sisal proporcionou a menor crescimento micelial pelo fungo, atingindo 0,2 cm dia-1 em 20 dias
de incubao. Na avaliao da perda de matria foi observado que o substrato de urocloa
apresentou a maior percentagem de perda de matria orgnica, com cerca de 60%,seguido do
dend e cacau com 45% e 30% respectivamente, sendo que o substrato de resduo de sisal
proporcionou a menor percentagem de perda de matria orgnica com 15%. A partir da anlise
dos resultados podemos concluir que os substratos de resduo de urucloa e resduo de dend
apresentam melhores condies para o crescimento micelial do P. ostreatus. Estudos
posteriores devem ser realizados para avaliar a produo de P. ostreatus nos resduos
testados no presente trabalho.

Palavras-chave: substrato, cogumelo comestvel, cogumelo ostra

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: DESENVOLVIMENTO DE COLNIAS DE APIS
MELLIFERA L. COM DIFERENTES DIETAS ALIMENTARES
Autor(es): ROBERTO BISPO DOS SANTOS NETO SANTOS,ITALO BRAZ GONALVES DE
LIMA,JOS VIRMONDES CARNEIRO ARAJO,CARLOS ALFREDO LOPES DE CARVALHO

Resumo: As abelhas necessitam de protenas, carboidratos, minerais, lipdios, vitaminas e


gua para seu completo desenvolvimento e crescimento, que so obtidos por meio da coleta
de plen, nctar e gua. A disponibilidade de recursos alimentares determina a quantidade de
crias produzidas e com o aumento destas a proporo de coletoras de plen e nctar tambm
aumenta. Recursos alimentares (nctar e plen) tm dependncia direta das condies
ambientais, alm do nmero de operrias e as variaes das condies ambientais afetarem o
aspecto produtivo e reprodutivo das colnias. A alimentao artificial se constitui num fator
muito importante nos casos de falta de alimento, tanto para a manuteno da colnia como
para o crescimento e multiplicao do nmero de colmias. Dessa maneira, na ausncia de
floradas, quando a reserva de alimento na colnia insuficiente, aconselhvel o fornecimento
de alimentao artificial s abelhas. Sendo assim, como substituto de plen usa-se qualquer
material que, quando fornecido s colnias de abelhas, supre as necessidades de plen por
um curto perodo de tempo. Desta forma, o objetivo do trabalho foi avaliar o efeito de diferentes
dietas alimentares artificiais no desenvolvimento de colnias de abelhas Apis mellifera L. O
experimento foi conduzido em apirio do Grupo de Pesquisa Insecta da Universidade Federal
do Recncavo da Bahia, no perodo compreendido entre outubro e dezembro de 2015. Trs
colnias foram utilizadas, sendo T1- controle (sem fornecimento de alimento), T2- dieta a base
de extrato de soja, gua e acar (forma pastosa) e T3- dieta a base de gua e acar (forma
liquida). Cada tratamento teve trs repeties e a avaliao baseada no desenvolvimento das
colnias foi realizada quinzenalmente, considerando a rea de plen presente nos quadros.
Utilizou-se a ANOVA para anlise dos dados e o teste de Tukey (p<0,05) para a comparao
das mdias, por meio do programa estatstico SAS. Foi observada diferena significativa entre
os tratamentos em relao rea de plen. As colnias que receberam o tratamento T3
apresentaram maior rea de plen (n=2.167,5), seguidas do T1 (n=1210,2) e T2 (n=306,8). A
dieta T3 demonstrou ser mais eficiente no desenvolvimento das colnias (p<0,05),
considerando o parmetro rea de plen.

Palavras-chave: Apicultura, plen apcola, manejo da colnia

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: DETERMINAO DE CU E CD EM FOLHAS DE
CAF ORIUNDO DE CULTIVO ORGNICO E CONVENCIONAL
Autor(es): JOS MOREIRA GONALVES,JOYSE BRITO VIEIRA

Resumo: Os metais pesados so encontrados distribudos por toda a natureza, na qual a


planta retira do solo os elementos minerais indispensveis ao seu crescimento, denominados
macronutrientes (N, P, K, S, Ca, Mg) e micronutrientes (B, Cl, Co, Cu, Fe, Mn, Mo, Ni, Na, Se,
Zn). Entretanto, dependendo do teor acumulado, podem ser classificadas em metais que
representam pequeno risco (Mn, Fe, Al, Cr, As, Se, Sb, Pb, Hg) e metais potencialmente
perigosos aos homens e aos animais (Zn, Cu, Ni, Mo, Cd). A toxidez do metal para a planta,
pode contribuir para m formao dos frutos, ocasionando na reduo da colheita por
apresentar baixa produtividade, o primeiro efeito ou manifestao pode ser devido
interferncia provocada pelo elemento na absoro e transporte. Alguns agricultores que
produzem em pequena escala, preferem o cultivo orgnico por apresentar benefcios a sade e
por contribuir para um bom desenvolvimento da planta. O presente trabalho tem por objetivo
avaliar as concentraes de Cdmio e Cobre em folhas de caf, cultivadas pelo manejo
convencional e orgnico. Foi utilizado o delineamento experimental inteiramente casualizado,
composto por 12 amostras foliares, sendo 6 para o cultivo convencional e 6 para o cultivo
orgnico, incluindo a duplicata, o material foi coletado em propriedades da regio de Barra do
Choa e Vitria da Conquista, cidades localizadas no sudoeste da Bahia. As folhas foram
desinfectadas e cortadas em pequenos fragmentos, posteriormente submetidas digesto
cida assistida por micro-ondas, adicionadas em um recipiente plstico, logo aps, foram
retiradas uma pequena poro, transferindo-as para tubos de suporte, afim de analisar os
teores de Cd e Cu, por absoro atmica em forno de grafite (GF AAS). A concentrao de Cd
e Cu no manejo convencional, verificou os valores de 1,1; 1,6; 2,0 ppb de Cadmio e 0,54; 0,7;
0,25 ppb, j o cobre apresentou 27,7; 31,3; 19,2 ppb ao passo que no manejo orgnico obteve
13,5; 15,2; 17,9 ppb. Em suma quando comparados com o do tipo orgnico, mostrou que o
manejo agrcola influncia nas contaminaes das plantas pelo uso de fertilizantes qumicos. O
cobre um micronutriente essencial para a planta do cafeeiro, estando presente nos dois
manejos, j o cadmio apresenta seu valor superior em cultivo de manejo convencional podendo
ocasionar problemas a sade, uma vez que mesmo em cultivo orgnico a presena de cadmio
pode estar relacionado com a alimentao do animal sendo que os valores obtidos foram
baixos e indicado o manejo orgnico.

Palavras-chave: adubao, GF AAS,manejo

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: DISTRIBUIO DOS TEORES DE CHUMBO EM
SOLOS DE REA CONTAMINADA POR REJEITOS DE
MINERAO
Autor(es): JOSEANE NASCIMENTO CONCEIO,JORGE ANTONIO GONZAGA
SANTOS,EMYLLY LEAL

Resumo: A contaminao por metais de reas urbanas, em detrimento de atividades


industriais, tem acarretado diversos problemas ao meio ambiente, comprometendo a sade
humana. No municpio de Santo Amaro, Recncavo da Bahia, na dcada de 60 foi instalada
uma minero metalrgica que exerceu atividades de beneficiamento de galena, deixando um
passivo ambiental com o descarte de cerca de 500 mil toneladas de resduos ricos em metais
pesados. Em suma, a contaminao se estendeu em todo municpio, atingindo solos, gua, ar,
animais, vegetais e a populao. Estratgias tem sido desenvolvidas para remediar reas
contaminadas, entre elas, a fitorremediao, uma alternativa sustentvel para recuperao de
reas impactadas. Este estudo teve objetivo de avaliar no interior da minero metalrgica
Plumbum, as reas com maior concentrao de chumbo. Para isto, uma rea no interior da
fbrica de 120m x 100 m foi subdividida em quatro blocos de 60 m por 50 m, nos quais foram
amostrado solo (Vertissolo) e plantas de maior ocorrncia para determinao da concentrao
de chumbo (Pb). As espcies foram: Aroeira (Schinus terebinthifolia); Capim Braquiria
(brachiaria decumbens); e Estilosante (stylosanthes viscosa). Para que os resultados fossem
mais representativos em cada bloco foi coletado 3 repeties de cada tratamento. As
concentraes de Pb na rea experimental foram bem desuniformes, afirmando a variabilidade
esperada para uma rea de descarte de rejeito. Os resultados mostraram que as
concentraes mdias dos metais da rea experimental esto acima dos limites da legislao
brasileira para solos. As concentraes de Pb variaram de 465,70 a 1339,25 para a Aroeira;
1991,89 a 4537,33 para a Braquiria; e 204,85 a 1947,87 para Estilosante. As concentraes
mdias de Pb da rea experimental esto acima dos limites da legislao brasileira para solos
utilizados para fins industriais. As concentraes foram 4,5 (braquiria), 1,8 vezes (aroeira)
maior do que o valor da legislao enquanto a estilosante vegetou em concentrao inferior ao
da legislao para solo industrial, porm em concentrao bem superior ao limite para solo
agrcola. Com os dados obtidos nesse estudo pode-se concluir que o Pb foi o fator
determinante para o estabelecimento das espcies vegetais (estilossante< aroeira < braquiria)
e em todas as reas elevadas concentraes deste metal foram identificadas.

Palavras-chave: Impactos ambientais, Metais traos,Vertissolo

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: DIVERSIDADE DA MACROFAUNA DO SOLO EM
REAS DE CULTIVO DE EUCALIPTO E MADEIRA NOVA E
FRAGMENTO DE MATA NATIVA NO MUNICPIO DE VITRIA DA
CONQUISTA, BAHIA
Autor(es): MLISSA SOUZA DE OLIVEIRA,VANUSA RODRIGUES DE SOUZA,DIVINO LEVI
MIGUEL,ERLANI DE OLIVEIRA ALVES,EDNALDO DA SILVA DANTAS,LORENA SANTOS
SOUSA

Resumo: As populaes e as atividades dos organismos edficos so responsveis pelos


processos de mineralizao e humificao no solo, exercendo influncia sobre o ciclo de
matria orgnica e sobre a disponibilidade de nutrientes para as plantas. Este trabalho teve
como objetivo quantificar a diversidade e densidade de grupos da macrofauna do solo em
reas de Eucalipto, Madeira Nova e fragmento da Mata Nativa do campo experimental da
Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia UESB, campus de Vitria da Conquista- BA.
Adotou-se a metodologia de coleta de solo do TSBF (Tropical Soils Biology and Fertility -
Anderson & Ingran, 1993), 25x25cm de lado e 25cm de profundidade, sendo coletadas
amostras do solo nas camadas de 0-5, 5-10 e 10-25cm de profundidade nas reas de plantio
de Eucalipto (Eucalyptus urophylla S. T. Blake) com cinco anos de idade (T1), plantio de
Madeira Nova (Pterogyne nitens Tull.) com sete anos de idade (T2), e em rea de fragmento
florestal de Mata Nativa (T3); utilizando-se o Delineamento Inteiramente Casualizado, com 5
repeties. Em campo, os blocos de solo de cada amostra foram acondicionados em sacos
plsticos devidamente identificados e transportados para o Laboratrio de Microbiologia do
Solo, onde foi realizada a triagem manual seguida de identificao e quantificao dos macro
invertebrados. A classificao foi feita a nvel dos grandes grupos taxonmicos (classe e
ordem), atravs da separao, identificao e contagem. A diversidade da fauna edfica foi
expressa pela abundncia relativa dos principais grupos taxonmicos, calculando-se a
densidade mdia de cada grupo e transformando-a em porcentagem. A rea de Mata Nativa
mostrou maior diversidade de macrofauna em relao s demais reas, com a presena dos
grupos de insetos da ordem Coleoptera (besouro), oligoquetas da ordem Haplotaxida
(minhoca) e quilpodes da ordem Scolopendromorpha (lacraia); porm apresentou baixa
densidade de macrofauna do solo. A rea plantada com Madeira Nova apresentou um maior
nmero de representantes da macrofauna do solo com 58,96% dos organismos encontrados
nos trs sistemas, porm mostrou baixa diversidade, sendo 98,68% insetos das ordens
Isoptera (cupim) e 1,32% e Himenoptera (formiga). Na rea plantada com Eucalipto no houve
diversidade da macrofauna, sendo que 100% dos organismos encontrados foram insetos da
ordem Isoptera, porm com significativa densidade (39,22%) quando comparados os trs
sistemas. Nas reas de Eucalipto e Madeira Nova no houve diversidade da macrofauna,
apresentando, na profundidade de 010 cm, somente insetos da ordem Isoptera (cupim). Tal
fato pode estar relacionado a rea menos densa e menor capacidade de preservar a umidade
do solo.

Palavras-chave: Eucalyptus urophylla, Pterogyne nitens Tull.,macrofauna do solo

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: DIVERSIDADE DE HABITAT DE ABELHAS
AFRICANIZADAS (APIS MELLIFERA L.) NO CAMPUS DA UFRB,
CRUZ DAS ALMAS, BAHIA
Autor(es): MARIA DAS GRACAS VIDAL ALVES,DAERCIO SOUSA,MURILO DOS SANTOS
OLIVEIRA,LUANA BITTENCOURT TEDGUE,PEDRO DOS SANTOS NASCIMENTO,LUCIANA
DOS REIS CARDOSO PASSOS

Resumo: As abelhas africanizadas, Apis melifera L. apresentam alta tendncia enxameatria


em decorrncia da gentica, da alimentao, do espao e das condies climticas. O objetivo
deste trabalho foi avaliar a preferncia das abelhas em relao aos locais de nidificao e
capturar estes enxames ou colnias preservando-as da ao destruidora do homem pelo fogo
e inseticidas. O trabalho foi conduzido no Campus da Universidade Federal do Recncavo da
Bahia (UFRB), em Cruz das Almas. As ocorrncias das colnias ou enxames foram
comunicados aos tcnicos do Projeto SOS Abelha do Centro de Cincias Agrrias Ambientais
e Biolgicas-CCAAB/UFRB, que vem prestando, desde 1987, este servio de remoo e
transferncia de abelhas alojadas em locais inadequados. Recolher estes enxames e colnias
uma atividade necessria, para evitar ataque de abelhas, dando tranquilidade e impedindo
que venham causar srios acidentes populao. O SOS Abelha vem atuando na regio do
Recncavo Sul abrangendo 7(cidades):Cruz das Almas, Sapea, Conceio do Almeida,
Governador Mangabeira, Muritiba, So Flix e Cachoeira. Aps localizar as colnias, as
abelhas foram capturadas. Os favos amarrados com palhas de palmeiras (ouricuri ou outra
espcie) ou elstico de ltex, em caixilhos vazios e colocados no ncleo ou ninho da colmeia
tipo Langstroth. Os favos com crias foram colocados na regio central e os favos com plen e
mel nas extremidades das caixas. As abelhas adultas foram transferidas para caixa,
juntamente com a rainha. Aps a captura, as colnias e os enxames foram conduzidos, sempre
ao anoitecer, para o apirio didtico do CCAAB, onde as colnias capturadas so
rotineiramente utilizadas para pesquisas e aulas prticas da disciplina Apicultura. Foram
registradas 21 ocorrncias (19 colnias + 2 enxames), sendo 3 em 2013 (2 em Setembro e 1
em Outubro); 4 em 2014 no ms de Outubro; 3 em 2015 no ms de Abril; e 11 em 2016 (3 em
Janeiro, 5 em Junho e 3 em Julho). As colnias e os enxames estavam alojados em diferentes
locais: telhados (9,5%), cupinzeiros (14,6 %), rvore (28,5%), arbusto (9,5%), lata (4,7%), pneu
(4,7%), caixa de cimento de inspeo de rede d gua (23,8%), touceira de capim (4,7%).
Conclui-se que, a preferncia das abelhas para nidificao foi pelas rvores e caixas de
inspeo de rede de gua.

Palavras-chave: nidificao, enxameao, abelha

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: DIVERSIDADE GENTICA DE MELIPONA ASILVAI
MOURE, 1971 (HYMENOPTERA: APIDAE)
Autor(es): CRISTOVAM ALVES DE LIMA JUNIOR,CARLOS ALFREDO LOPES DE
CARVALHO,GENI DA SILVA SODR,Ana Maria Waldschmitd,Eddy Jos Francisco de Oliveira

Resumo: A fragmentao de habitats, mudanas climticas e manejo inadequado de espcies


de abelhas podem contribuir para diminuio de suas populaes e perda de diversidade.
Dentre essas espcies, as abelhas sem ferro (meliponneos) desempenham papel
fundamental na polinizao de espcies nativas e cultivadas, alm de serem criadas em
diversas comunidades rurais para incremento de renda dos produtores pela comercializao de
seus produtos como o mel. Apesar de tal importncia, espcies como a Melipona asilvai Moure,
1971, ainda so criadas de modo extrativista o que tem resultado na reduo de colnias e
consequente perda de diversidade, sendo necessrios estudos sobre seu estado de
conservao. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a diversidade gentica de M.
asilvai na rea de ocorrncia natural dessa abelha para subsidiar programas de manejo e
conservao dessa espcie. Foram amostradas 116 colnias de M. asilvai em 32 localidades
nos Estados da Bahia, Minas Gerais, Sergipe, Pernambuco e Piau. Para o estudo de
diversidade gentica com marcadores microssatlites, foi realizada a extrao do DNA total de
uma operria por colnia, que foi quantificado e sua pureza foi analisada pela relao 260/280
nm em biofotometro. Para a amplificao do DNA foram realizados testes de polimorfismo com
53 marcadores microssatlites heterlogos e destes foram selecionados seis locos (Mbi232,
Mbi233, Mbi254, Mquad7, Mru03 e Mru14) por serem polimrficos. Nas amplificaes estes
marcadores apresentaram de quatro a onze alelos. Nas populaes no foram encontrados
alelos nulos, mesmo sendo todos os marcadores heterlogos. A heterozigosidade observada
(Ho) variou de 0,33 a 0,72, com mdia de 0,51, enquanto que a heterozigosidade esperada
(He) apresentou valores entre 0,31 e 0,69, com a mdia de 0,56. Com a Analise de Varincia
Molecular foi possvel identificar que 82,6% da variao gentica se encontra dentro das
populaes, sendo os valores globais de Fst de 0,166 e Dest de 0,266. Na anlise Bayesiana
verificou-se a estruturao gentica de populaes. Esta diferenciao est associada s
barreiras geogrficas como gradientes de altitude alm de distncias geogrficas entre as
populaes, uma vez que no teste de Mantel (9.999 permutaes) foram encontradas
correlaes positivas significativas entre as distncias geogrficas das populaes e as
matrizes par-a-par dos estimadores Fst (r=0,34; p<0,01) e Dest (r=0,28; p <0,05). Estas
barreiras geogrficas impedem ou limitam o fluxo gnico dessa espcie entre determinadas
regies da sua rea de ocorrncia natural. Estes resultados podem contribuir para programas
de manejo e conservao da M. asilvai que uma importante espcie endmica da regio
semirida brasileira.

Palavras-chave: Abelhas sem ferro, conservao,gentica populacional

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: EFEITO DO LEO ESSENCIAL DE DOIS ACESSOS
DE LIPPIA ALBA N.E. (MILL) BROWN FRENTE AO
CRESCIMENTO MICELIAL DE ASPERGILLUS NIGER
Autor(es): ZULEIDE SILVA DE CARVALHO,ROSIMAR NERI DE SOUZA,JAMILE DE JESUS
MOREIRA,SIMONE TELES,JOS ALBERTO PEREIRA,FRANCELI DA SILVA

Resumo: Dentre os diversos compostos do metabolismo secundrio vegetal os leos


essenciais (OE) apresentam grande potencial antimicrobiano. Devido principalmente, a
presena dos compostos fenlicos na sua composio. Dessa maneira, estudos recentes tm
avaliado sua ao no controle de pragas e doenas. Para validar essa propriedade, a atividade
antifngica do leo essencial (OE) de dois acessos de Lippia alba N.E. (Mill) Brown foram
avaliados no ensaio in vitro com objetivo de verificar o crescimento micelial do Aspergilus niger,
causador da podrido vermelha do sisal (Agave sisalana). Foram utilizados os leos
essenciais de dois acessos de L. alba (L001 e L002) colhidos em trs idades diferentes de
plantas, (30, 60 e 90 dias aps o transplante [DAT]). A extrao do leo essencial foi realizada
pelo mtodo de hidrodestilao. Nos ensaios utilizou-se as concentraes de 0,25, 0,50, 075,
1,50, 3,00 e 6,00 mg mL-1, dos leos essenciais obtidos dos acessos de L. Alba. Estas foram
incorporadas ao meio de cultura BDA (batata-dextrose-gar). Posteriormente, 10 &#956;L de
soluo gar-gua contendo miclio de A. niger foram transferidos para o centro de cada placa.
O tratamento controle foi realizado inoculando o fungo apenas em meio BDA. O material foi
incubado em B.O.D a 28C. As avaliaes foram realizadas atravs de medies do dimetro
da colnia e efetuadas a cada 48 horas at a colnia atingir toda a superfcie do meio de
cultura no tratamento controle. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com
quatro repeties. Foram avaliados o crescimento micelial (CM), ndice de velocidade de
crescimento (IVC), percentagem de inibio de crescimento (%INIBC) e nmero de esporos
(NE). Os resultados demostraram que houve efeito significativo para a interao entre a idade
da planta e as concentraes de leo essencial utilizadas. Para o acesso L01 o menor CM,
menor IVC, maior %INIBC e menor NE foi observado no OE extrado de folhas colhidas aos 30
DAT a partir da concentrao de 1,50 mg mL-1. Esta mesma concentrao foi observada para
o acesso L02, porm no OE extrado de folhas colhidas aos 60 DAT. Os leos essenciais de L.
alba utilizados inibiram o crescimento micelial de A. niger, sendo, portanto, uma alternativa
promissora no uso do leo essencial desta espcie no controle natural do A. niger.

Palavras-chave: Espcies medicinais, Fitopatgenos,Metabolismo secundrio

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: EFEITO DO PREPARADO HOMEOPTICO EM4 NO
DESENVOLVIMENTO INICIAL DO RABANETE.
Autor(es): ANA ANGLICA SILVA SANTOS,ADVANE CARDOSO REBOUAS COSTA,MARA
RUBIA ARAUJO DOS SANTOS,EDIMILSON CONCEIO DE OLIVEIRA,JAMILE DE JESUS
MOREIRA,SAMARA SOUZA GOMES

Resumo: Homeopatia uma cincia que pode ser utilizado em qualquer ser vivo: seres
humanos, animais, vegetais ou microrganismo. O preparado homeoptico uma substncia
que tem capacidade de provocar sintomas em um indivduo saudvel e de tratar um indivduo
que apresente sintomas semelhantes. Muitos agricultores tem ido a busca de mtodos
alternativos para diminuir ou extinguir o uso de agrotxico em seus cultivos, e a homeopatia
um desses mtodos que j vem sendo utilizado. Os microrganismos eficientes (EM) levam
benefcios ao solo, vegetais e gua, como exemplo melhoria do metabolismo vegetal e
eliminao de doenas e patgenos no solo. O rabanete uma planta rstica de ciclo curto, o
que promove um retorno rpido para quem o cultiva, no Brasil tem como maior produtor e
consumidor as regies sul e sudeste, muito utilizado em saladas e sopas tem propriedades
medicinais, serve para ajudar em tratamentos como artrite, m digesto e resfriado. .Este
trabalho teve como objetivo avaliar o efeito do preparado homeoptico EM4 no
desenvolvimento inicial do rabanete. O experimento foi desenvolvido em casa de vegetao da
Universidade Federal do Recncavo da Bahia,localizada no municpio de Cruz das Almas/BA,
noperodo de 15 dias. Os tratamentos foram: T1 rabanete + substrato+ Em4 sem dinamizar, T2
rabanete+ solo+EM4 sem dinamizar, T3 rabanete + solo, T4 rabanete + substrato, T5 rabanete
+ solo + EM4na 10CH, T6 rabanete + solo + EM4 14CH e T7 rabanete + solo + EM4 na 16CH.
Foram semeados 4 sementes para cada recipiente (copo plstico de 500ml), sendo 7
tratamentos e 5 repeties. As dinamizaes utilizadas do EM4 foram feitas a partir da 1CH
(Centesimal Hanemaniana), onde se pegou um frasco de vidro mbar com capacidade de 30
ml, colocou 20 ml de lcool 70% e adicionou-se 5 gotas da 1CH, em seguida realizou-se as
sucusses, no mesmo ritmo 100 vezes,ento confeccionou se a 2CH e assim por diante at
chegar nas dinamizaes necessrias. Foram feitas 5 aplicaes do preparado homeoptico
EM4 no intervalo de 48 horas,onde utilizou - se 10 gotas do preparado EM4 a cada 500ml de
gua. As variveis analisadas foram nmero de folhas e comprimento da raiz. O tratamento
que obteve maior nmero de folhas de rabanete foi T3 rabanete + solo e menor T2 rabanete +
solo + EM4 sem dinamizar. Os demais tratamentos no deferiram entre si e pode- se observar
que o EM4 sem dinamizar,impediuo crescimento das folhas. Na avaliao do comprimento de
raiz do rabanete, estatisticamente no ocorreu diferena significativa, porm o T7 rabanete +
solo + EM4 na 16CH teve um maior comprimento. Concluiu-se que o preparado homeoptico
EM4 sem dinamizar inibiu o nascimento das folhas de rabanete, porm no afetou no
crescimento e desenvolvimento da raiz.

Palavras-chave: Homeopatia, Raphanus sativus, bEM

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: EFEITOS TXICOS DE INSETICIDA BIOLGICO A
BASE DE BARCILLUS THURINGIENSIS SOBRE MELIPONA
SCUTELLARIS, LATREILLE, 1811
Autor(es): DELZUITE TELES LEITE,ROBERTO BARBOSA SAMPAIO,BRUNELLE RAMOS
ANDRADE,JOSSIMARA NEIVA JESUS,LUANDA EMELY DE LIMA SOUZA,CARLOS
ALFREDO LOPES DE CARVALHO

Resumo: Os agrotxicos tm sido apontados como um dos principais fatores que causam o
desaparecimento das abelhas, as quais so constantemente expostas a esses produtos, uma
vez que, so polinizadoras de diversos cultivos, portanto, esto sujeitas a contaminao seja
durante ou depois da aplicao dos agrotxicos nas lavouras, que podem vir a causar efeitos
txicos letais e subletais nesses polinizadores. Diante do exposto, este trabalho teve como
objetivo avaliar a toxidade do inseticida biolgico a base de Barcillus thuringiensis sobre
Melipona scutellaris, Latreille, 1811, atravs do contato com superfcie contaminada com o
inseticida. A princpio, para realizao do bioensaio, discos de cria prestes a emergir de M.
scutellaris foram coletados no meliponrio da Universidade Federal do Recncavo da Bahia e
encaminhadas para o laboratrio do grupo de pesquisa Insecta, colocadas em bandeja plstica
recobertas com tecido Voil e acondicionada em cmara com temperatura controlada a 27 C
5 C com umidade relativa de 70% 5% e ausncia de luz. Aps a emergncia e feita a
sexagem, as operrias foram coletadas e acondicionadas em gaiolas plsticas medindo 30 4
cm, contendo dois recipientes de 2 5 mm com alimento e outro com algodo embebido em
gua, sendo fechadas com tampa recoberta com Voil, e mantidas nas condies de
temperatura, umidade, luminosidade e alimentao citadas anteriormente. Cinco dias aps a
emergncia aplicou-se os tratamentos, utilizando Dipel 5g/100 L (Barcillus thuringiensis) e
gua destilada para a testemunha, distribudos em cinco repeties, cada uma contendo 15
abelhas. As abelhas foram mantidas em gaiolas plsticas medindo 30 4 cm forradas com um
disco de papel filtro contaminado, previamente embebido por cinco minutos na soluo do
inseticida e postos para secar e mantidas em cmara com temperatura controlada a 27 C 5
C com umidade relativa de 70% 5% e ausncia de luz. Nas gaiolas com as abelhas da
testemunha foi utilizado papel filtro embebido em gua destilada. As avaliaes ocorreram a
partir de uma; duas; trs; quatro; cinco; seis; nove; 12; 15; 18; 21; 24; 30; 36; 42; 48; 60; 72 e
96 horas aps a aplicao dos tratamentos. Os dados foram submetidos anlise de
sobrevivncia usando o mtodo Kaplan-Meier. Verificou-se que a mortalidade das abelhas,
comeou a partir das 36 horas do incio da avaliao e foi de de forma inexpressiva, variando
de 2,67% as 36 horas a 23,95% as 96 horas, quando submetidas ao inseticida. Apresentando
alteraes comportamentais ao longo das avaliaes, que podem ter sido causadas por efeitos
txicos do inseticida, provocando o comprometimento da coordenao motora, agitao e
desorientao das abelhas.

Palavras-chave: Toxicidade, inseticidade,abelhas sem ferro

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: EFICINCIA DE USO DA GUA EM GENTIPOS
DE JATROPHA CURCAS CULTIVADOS SOB DFICIT HDRICO.
Autor(es): LEANDRO SILVA NASCIMENTO,FBIO PINTO GOMES,JOO PAULO LIMA
SILVA,LEANDRO DIAS DA SILVA,CRISLANE SANTOS SILVA NEVES,PRISCILA SOUZA DE
OLIVEIRA

Resumo: O pinho-manso (Jatropha curcas L.) pertence famlia das euforbiceas,


resistente a seca e se destaca como uma alternativa para aumentar a produo de biodiesel
atravs do leo proveniente de suas sementes. A produtividade do pinho-manso muito
varivel e a variabilidade gentica dos acessos de pinho-manso, procedentes de distintos
locais, a base para seleo gentipos mais produtivos em quantidade e qualidade de leo,
que apresentem resistncia a pragas e doenas visando o melhoramento gentico desta
espcie. Diante do exposto, o objetivo deste trabalho foi quantificar o consumo e a eficincia de
uso da gua (EUAMS) na fase inicial de desenvolvimento de plantas de trs gentipos de J.
curcas (CNPAE 126, 148 e 226), mantidas sob dficit hdrico no solo. Mudas com
aproximadamente um ms de idade foram cultivadas em vasos, sob condies de casa de
vegetao, e submetidas a dois regimes hdricos: irrigado (90% da capacidade de campo) e
sob dficit hdrico (reduo gradativa da capacidade de campo at chegar a 40%) por 42 dias,
seguido de sete dias de reidratao. Observou-se um retardo nos efeitos de dficit hdrico
(reduo da expanso celular) nas plantas dos gentipos CNPAE 148 e 226, que
apresentaram maior tolerncia ao dficit hdrico do que as plantas do gentipo CNPAE 126. O
consumo hdrico foi menor para plantas do gentipo CNPAE 126 quando comparados aos
gentipos CNPAE 148 e 226, no se verificando diferena significativa (P>0,05) entre estes
ltimos aos 42 dias de exposio ao estresse hdrico. Em plantas dos gentipos CNPAE 148 e
226 a EUAMS apresentou aumento em relao s plantas dos gentipos CNPAE 126 quando
cultivadas sob dficit hdrico obtendo mdias para EUAMS iguais a 7,69 kg m-3 e 7,54 kg m-3
respectivamente. A menor oferta de gua provocou uma reduo do consumo hdrico e
consequentemente, menor produo de biomassa. Houve uma economia de gua de 64, 42 e
59% para as plantas dos gentipos CNPAE 126, 148 e 226 respectivamente. Com isso,
verificou-se, significativamente (P<0,05), uma menor EUAMS para plantas estressadas, o que
confirma que apesar de suportar perodos de DH, ocorre um retardo do desenvolvimento
vegetal. A EUAMS obtida pelas plantas dos gentipos CNPAE 148 e 226 sob tratamento
irrigado (9,12 kg m-3 e 8,84 kg m-3 respectivamente) indica um potencial produtivo, pois
mostraram-se sensveis na resposta ao aumento da disponibilidade hdrica, isso associado a
um manejo adequado de gua pode render uma produo por rea maior, caracterstica
desejvel para reas irrigadas onde h um investimento no fornecimento de gua. A maior
capacidade em manter o crescimento sob dficit hdrico observada em plantas do gentipo
CNPAE 148 e 226, permite a concluso de que, na fase inicial de desenvolvimento, as plantas
destes gentipos utilizam estratgias para evitar a desidratao e manter a sobrevivncia.

Palavras-chave: Biodiesel, Estresse abitico,Euphorbiaceae

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ELABORAO, CARACTERIZAO E AVALIAO
FSICO-QUMICA, MICROBIOLGICA E SENSORIAL DO BLEND
DE GUA DE COCO E POLPA DE TAMARINDO
Autor(es): JERFFESSON SALES DA SILVEIRA,VERONICA RIBEIRO VIANA,RICARDO LUIS
CARDOSO,GERALDO AUGUSTO MENDES NETTO DOS SANTOS,RICARDO DA CRUZ
FERREIRA,LUIZ SILVANO BORGES DE CERQUEIRA FILHO,FERNANDA MARTINS DA
SILVA

Resumo: Os brasileiros vm buscando cada vez mais uma melhor qualidade de vida, aliado a
hbitos alimentares saudveis juntamente com a praticidade na obteno desses alimentos,
mas a falta de tempo no dia-a-dia, um fator limitante para tais hbitos que faz com que as
pessoas deixem de usar produtos naturais mais saudveis, para continuar nos produtos
convencionais calricos, que no contribuem de forma positiva para sua sade. O presente
trabalho objetivou formular um blend de gua de coco e polpa de tamarindo in natura, saudvel
e pronto para beber, realizando a caracterizao fsico-qumica e microbiolgica, bem como a
aceitao sensorial e teste de colorimetria. A bebida foi formulada com 70% de gua de coco
verde, 30% de polpa de tamarindo e 6% de acar em relao a mistura anterior. Foram
avaliados, em triplicata, os aspectos fsico-qumicos (pH, slidos solveis, acidez titulvel,
acar total, acar redutor e no redutor). O teste de colorimetria foi realizado atravs do
sistema Cielab (L*; a*; b*). O teste de aceitao sensorial foi aplicado para 50 provadores no
treinados utilizando-se a escala hednica de nove pontos, avaliando os atributos cor, aroma,
sabor, doura, aparncia e acidez. O blend apresentou pH de 2,88, slidos solveis de 18,0 %
(Brix), acar total de 13,17% (glicose, frutose e sacarose), acar redutor de 8,99% (glicose e
frutose), acar no redutor de 4,18% (sacarose) e acidez total de 1,9 % cido tartrico, os
mesmos ficaram dentro do padro de identidade e qualidade de blends a base de frutas
estabelecida pela legislao brasileira. As anlises colorimtricas caracterizaram a bebida de
baixa luminosidade, com colorao vermelha e intensidade amarela. O produto obteve uma
boa aceitao sensorial j que as mdias das notas para todos os parmetros corresponderam
na escala hednica a gostei muito. A inteno de compra do produto por parte dos
provadores foi de 85%. Os resultados fsico-qumicos, ficaram dentro dos padres vigentes,
juntamente com a boa aceitao sensorial e inteno de compra sugerindo que o blend de
gua de coco com polpa de tamarindo venha ser uma alternativa de bebida saborosa, nutritiva
e saudvel se adaptando a praticidade em que a populao vem procurando.

Palavras-chave: Tamarindus indica L,Cocos nucifera L,Aceitao sensorial

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ELABORAO, CARACTERIZAO FSICO-
QUMICA E SENSORIAL DE BEBIDA MISTA DE GUA DE
COCO E MA
Autor(es): ALISON SANTOS FALCO,VERONICA RIBEIRO VIANA,FLVIA BEATRIZ
CARVALHO CORDEIRO,ISA DE CSSIA DOS SANTOS DE BRITO,ANTONIO SANTOS
NASCIMENTO,RICARDO LUIS CARDOSO

Resumo: A ma (Malus domestica Borkh) muito rica em compostos fenlicos,que so


fundamentais alimentao do ser humano por conta do alto poderantioxidante apresentado
por tais compostos que em conjunto com a gua decoco que utilizada h sculos por
populaes nativas, principalmente as dolitoral brasileiro, com intuito de saciar a sede, e
tambm em casos dedesidratao para reposio de eletrlitos, torna-se uma excelente fonte
denutrientes. Dessa forma, objetivou-se com o presente trabalho formular umabebida mista de
ma e gua de coco, e tambm realizar sua caracterizaofsico-qumica, colorimtrica, e
aceitao sensorial. As bebidas foram formuladascom 90% de gua de coco e 10% de ma,
80% de gua de coco e 20% dema, 70% de gua de coco e 30% de ma e por fim 60% de
gua de coco e40% de ma, sendo adicionado 6% de acar e 0,2% de cido ctrico,
emrelao as misturas anteriores. Foram avaliados, em triplicata, os aspectos fsicoqumicose
colorimtricos. O teste de aceitao sensorial foi feito avaliando osatributos cor, aroma, sabor e
aparncia. A bebida mista apresentou pH de 3,73,acidez titulvel de 0,72% de cido mlico,
slidos solveis de 13,33 Brix, acartotal de 4,75% de glicose, acar redutor de 2,41% de
glicose e acar noredutor de 2,54% de sacarose. Em relao a colorimetria a bebida
foicaracterizada escura, de colorao avermelhada e intensidade amarela. Oproduto obteve
boa aceitao sensorial j que as mdias das notas para todos osparmetros corresponderam
na escala hednica a gostei ligeiramente, comexceo do sabor que obteve mdia de 5,88. A
inteno de compra do produtopor parte dos provadores foi de 78%.As bebidas mistas obtidas
foram resfriadas a temperatura ambiente embancadas, para ento, serem levadas ao
refrigerador, a uma temperatura de 8 C,at o momento do teste de anlise sensorial. Os
componentes vegetaisutilizados para a formulao desse produto so abundante na regio
Nordeste eSul do Brasil.O produto foi elaborado no Laboratrio de Processamento de Frutas
eHortalias Artesanal do Centro de Cincias Agrrias, Ambientais e Biolgicas daUniversidade
Federal do Recncavo da Bahia, campus de Cruz das Almas.

Palavras-chave: Malus domestica Borkh,Cocos nucifera L,Aceitao sensorial

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: EMERGNCIA DE PLNTULAS DE PASSIFLORA
MUCRONATA EM FUNO DO GRAU DE UMIDADE E DO
ARMAZENAMENTO
Autor(es): ARLY ALEF ARAUJO SANTOS,MICHELE DOS SANTOS FERREIRA,LUCAS
FARIAS DAMASCENO,TATIANA GES JUNGHANS

Resumo: A Passiflora mucronata Lam., tambm conhecida como maracuj-da-restinga ou


maracuj-pintado, est entre as 150 espcies nativas do Brasil e ocorre em ambientes de
restinga do sudeste (ES, RJ, SP) e nordeste (BA, PB, PE, RN, SE). Assim como outras
passifloras silvestres, essa espcie possui potencial medicinal. O objetivo deste trabalho foi
avaliar a percentagem de emergncia de plntulas de P. mucronata em sementes recm-
colhidas e aps um ms de armazenamento, com diferentes graus de umidade das sementes,
visando subsidiar o estabelecimento de protocolo para a conservao de sementes. O
experimento foi conduzido em casa de vegetao na Embrapa Mandioca e Fruticultura,
localizada em Cruz das Almas BA. Foram realizados dois experimentos com delineamento
experimental inteiramente casualizado com quatro repeties e 25 sementes por parcela. As
sementes foram retiradas de frutos com casca um pouco desverdecida e levemente amolecida
de P. mucronata. Depois as sementes foram lavadas e colocadas sobre papel em bancada, por
tempo suficiente para retirada do excesso de umidade, deste grupo retirou-se um lote de
sementes para compor o tratamento com maior grau de umidade (U= 33,0%). O restante das
sementes permaneceu em bancada at completar 24 horas, para a obteno do grau de
umidade intermedirio (U= 15,3%). Aps este perodo, metade das sementes foi colocada em
dessecador, contendo 500 g de slica gel, por mais um dia, para a obteno o menor grau de
umidade (U= 7,6%). Em seguida, parte dos lotes de sementes dos trs graus de umidade foi
semeada, e a outra parte foi armazenada em geladeira a 7C, para ser semeada aps um ms.
As sementes foram semeadas em tubestes de 280 cm3 contendo substrato comercial, com
avaliaes dirias at o incio da emergncia e a cada dois dias aps o incio da emergncia.
Foram consideradas plntulas emergidas aquelas com cotildones acima do nvel do substrato.
Os dados foram submetidos anlise de varincia e comparao das mdias pelo teste Tukey,
a 5% de probabilidade. A emergncia de plntulas foi baixa e desuniforme em sementes
recm-colhidas e armazenadas por um ms. Isso uma evidncia da presena de dormncia.
Para sementes recm-colhidas, aos 30 DAS, foi observada uma menor emergncia para o
menor grau de umidade (11%) em relao aos maiores graus de umidade (mdia de 34%).
Entretanto, aos 210 DAS no houve diferena estatstica para os trs graus de umidade
testados. O grau de umidade de 33% no adequado nem para um ms de armazenamento
em geladeira, pois nenhuma plntula emergiu. Para as sementes armazenadas, a emergncia
foi mais lenta que para as sementes recm-colhidas, com somente 10% de emergncia aos 60
DAS para os tratamentos que sofreram dessecao. Aos 210 DAS, o grau de umidade de 7,6%
resultou na maior mdia de plntulas emergidas (45%). Os resultados indicam que sementes
com grau de umidade de 7,6% podem ser armazenadas por um ms em geladeira e que h
necessidade da aplicao de mtodos de quebra de dormncia de sementes para aumentar a
percentagem e a uniformidade da emergncia de plntulas.

Palavras-chave: Passiflora silvestre, Dormncia,Conservao

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: EMERGNCIA E DESENVOLVIMENTO INICIAL DE
PLNTULA DE TOMATE (SOLANUM LYCOPERSICUM) SOB
EFEITO DO NATRUM MURIATICUM EM DIFERENTES
DINAMIZAES
Autor(es): CALIANE DA SILVA BRAULIO, JAQUELINE SILVA SANTOS, DJALMA SILVA
PEREIRA, AUDREY FERREIRA BARBOSA, ELISNGELA PEREIRA

Resumo: O tomate (Lycopersicum esculentum), conhecido popularmente como tomate


italiano, cultivado principalmente para o consumo dos seus frutos nas mais diversas formas,
sucos, extratos ou in natura, rico em licopeno, agente antioxidante e anticancergeno, contm
vitamina C que atua no sistema imunolgico e na produo de colgeno. O tomateiro uma
planta muito cultivada pelos agricultores, ultimamente, um dos vegetais mais consumidos do
mundo, sendo cultivados em regies tropicais, subtropicais e temperadas. Sua cultura possui
uma maior suscetibilidade de contra doenas e sofrer ataques de pragas em todo seu ciclo de
produo, contudo necessrio, um manejo adequado para o sucesso da produtividade. O uso
de medicamento homeoptico na agricultura, em especial em plantas, vem crescendo
rapidamente. A Homeopatia uma cincia pelo qual pode ser aplicada a qualquer comunidade
rural, pois alm de ser de baixo custo, causa o menor impacto tanto no ambiente, quanto ao
trabalhador, pois uma tecnologia limpa. A homeopatia pode atuar na desintoxicao das
plantas, e em seu vigor, tornando-as mais resistente, aos ataques de insetos pragas e doenas
causadas por vrus, fungos e bactrias. O objetivo proposto neste trabalho foi avaliar o efeito
do medicamento homeoptico Natrum muriaticum em diferentes dinamizaes sobre a
emergncia e desenvolvimento inicial de plntula de tomate submetida em condies normais
de solo. O experimento foi conduzido em casa de vegetao no perodo de maro a abril de
2015, localizada no Campus da Universidade Federal do Recncavo da Bahia (UFRB), no
municpio de Cruz das Almas-BA. O substrato utilizado foi um Latossolo Amarelo distrfico,
textura mdia, retirado de uma rea prxima casa de vegetao onde o experimento foi
conduzido. O delineamento experimental foi em blocos inteiramente casualizados, com quatro
tratamentos e um controle, com quatro repeties, totalizando 20 unidades experimentais. Os
tratamentos consistiram do medicamento homeoptico Natrum muriaticum 5CH, Natrum
muriaticum 7CH, Natrum muriaticum 12CH e Natrum muriaticum 30CH e o controle consistiram
em gua destilada e lcool 70%. As variveis analisadas foram o nmero de folhas (NF) e
altura (H) das plntulas. Os dados obtidos foram submetidos anlise de varincia e a
comparao entre as mdias de tratamentos foi realizada pelo teste de Tukey ao nvel de 5%
de significncia. Os tratamentos no diferiram entre si pelo teste Tukey ao nvel de 5% de
probabilidade para os parmetros avaliados, nmero de folhas e altura (H) das plntulas nas
trs avalies realizadas. O uso do medicamento homeoptico Natrum muriaticum nas
dinamizaes 5, 7,12 e 30 CH no influenciou na emergncia e no desenvolvimento inicial de
plntulas de tomate (Lycopersicum esculentum).

Palavras-chave: preparados homeopticos, sementes,produo vegetal

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ESTABILIDADE DE AGREGADOS EM REAS
CULTIVADAS COM PASTAGEM SOB DIFERENTES SISTEMAS
DE MANEJO E PRTICAS CULTURAIS NA REGIO DE CRUZ
DAS ALMAS, BA
Autor(es): LIONELA PIMENTEL GUIMARES,GILVANDA LEO DOS ANJOS,DAVI NEY
SANTOS,JLIO CESAR AZEVEDO NBREGA,CELICLEIDE QUARESMA LOBO

Resumo: A estrutura do solo muito importante dentre as propriedades fsicas do solo


relacionadas ao uso e manejo. O solo pode ser considerado como um elemento determinante
para o desenvolvimento das gramneas, pois os seus atributos atuam diretamente no processo
de desenvolvimento destas plantas. Neste sentido, estudos que avaliem os fatores que limitam
a produo de pasto na regio do Recncavo da Bahia so necessrios para melhorarem,
tanto a qualidade do solo e da pastagem, quanto a renda do produtor rural. O objetivo deste
trabalho foi avaliar a estabilidade dos agregados em reas com pastagens plantadas sob
diferentes sistemas de manejo e prticas culturais. O trabalho foi realizado a partir de amostras
de solo coletadas no municpio de Cruz das Almas, Bahia. Para cada rea, as amostragens
foram feitas ao longo de um transecto posicionado no sentido do maior comprimento da gleba,
no qual foram tomados trs pontos equidistantes de no mximo 10 a 30 m. Em cada ponto,
foram abertas trs mini-trincheiras, onde foram feitas coletas de amostras de solo em forma de
torres nas profundidades de 0 a 0,10; 0,10 a 0,20 e 0,20 a 0,40 m. A estabilidade dos
agregados foi determinada por peneiramento em gua. Em seguida, as amostras foram
transferidas para o conjunto de peneiras com aberturas de 2,0; 1,0; 0,5; 0,25 e 0,105 mm, que
se encontram dentro de um balde, e acopladas a um agitador com oscilao vertical. As
amostras foram agitadas neste conjunto durante 15 minutos. Em seguida, o material retido em
cada peneira foi transferido para latas, as quais foram levadas estufa a 105 C para
determinao da massa seca do solo retida em cada peneira. O estado de agregao das
amostras de solo foi avaliado pelo dimetro mdio ponderado (DMP) e dimetro mdio
geomtrico (DMG). Anlises de varincia para verificao dos efeitos das fontes de variao e
comparaes mltiplas de mdias pelo teste de Scott-Knott a 5% foram tambm realizadas. Os
resultados da anlise de varincia demostram, de maneira geral, aumento dos agregados nas
classes de maior dimetro, do DMG e do DMP nas reas 1, 2, 3, 4, 5 e 6. J as reas 7 e 8
apresentam menores valores de DMG e DMP, sugerindo que essas reas apresentam
menores condies estruturais de solo que as demais reas sob estudo. Pode-se concluir que
as reas de pastagens 1, 2, 3, 4, 5 e 6 apresentam melhor estabilidade de agregado.

Palavras-chave: Indicadores de qualidade do solo, condies estruturais do solo,fsica do solo

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ESTGIO DE DESENVOLVIMENTO EM COLNIAS
DE VESPAS SYNOECA (HYMENOPTERA: VESPIDAE,
EPIPONINI)
Autor(es): ELIABER BARROS SANTOS,MARIA EMILENE CORREIA-OLIVEIRA,CARLOS
ALFREDO LOPES DE CARVALHO

Resumo: Synoeca (Saussure, 1852) um gnero relativamente pequeno, composto por cinco
espcies e so distribudas geograficamente desde o Mxico at a Argentina. Essas espcies
so conhecidas popularmente pelo comportamento agressivo e, em culturas frutferas, as
espcies desse gnero so consideradas pragas, pois causa dano na superfcie do fruto para
se alimentar da polpa deste. Devido ao comportamento defensivo e ou danos causados aos
frutos, essas vespas normalmente so eliminadas do entorno de cultivos agrcolas. No entanto,
Synoeca tambm atua como agente de controle biolgico, pois a dieta proteica de sua cria
consiste de larvas, de outros insetos, como as de Lepidoptera. Estudos populacionais em
Vespidae so importantes, pois podem ser utilizados para estimar a eficincia do inseto, no
controle biolgico, ou o impacto negativo que este pode causar em culturas agrcolas. Alm
disso, o entendimento da distribuio da cria na clula do ninho pode ser utilizado em estudos
posteriores sobre homeostasia nesses insetos, podendo ser uma das respostas para o
comportamento migratrio nesse gnero, uma vez que a temperatura interna do ninho
primordial para o desenvolvimento da cria. Esses fatores tornam importantes a realizao de
estudos sobre a quantificao populacional, caracterizao do tamanho do ninho e distribuio
de crias em vespas do gnero Synoeca, o que foi objetivado neste trabalho. Cinco colnias
dessas vespas foram coletadas na Universidade Federal do Recncavo da Bahia, Cruz das
Almas, Bahia. O nmero amostral foi utilizado com base em literatura de referncia. Os insetos
foram coletados a noite com o fechamento da entrada do ninho com chumao de algodo,
embebido em clorofrmio, seguido de injeo da mesma substncia no interior da colnia,
utilizando seringa de vidro. Os ninhos foram transferidos e abertos no grupo e pesquisa
INSECTA (UFRB) e mapeados com relao a rea contendo ovos, larvas e ou pupas. O
aparelho genital dos adultos foi aberto sob microscpio estereoscpico para identificao do
sexo e quantificao das castas. As fmeas foram classificadas de acordo com o
desenvolvimento ovariano em: operria (sem ovrio filamentoso) operria intermediria (ovrio
com pequeno desenvolvimento filamentoso) e rainha (ovrio desenvolvido). A distribuio
espacial das crias nos ninhos no apresentou semelhana entre as colnias estudadas, no
sendo encontrado padro especfico para a oviposio das rainhas nas clulas. As colnias
foram classificadas de acordo com o desenvolvimento populacional em: pr-emergente (01),
com apenas clulas de cria na fase de ovo e fmeas adultas; ps-emergente (01),
apresentando crias em diversos estgios (ovo, larva e ou pupas) e fmeas adultas; e produtora
de machos (03), onde foram encontradas crias em todas as fases de desenvolvimento, fmeas
e machos. A colnia pr-emergente apresenta menor populao de adultos (03 rainhas, 85
intermediaria e 41 operrias), quando comparadas s ps-emergente (25 rainhas, 16
intermedirias e 100 operrias) e produtoras de macho (45,3 rainhas, 33 intermedirias, 61,3
machos, 336,3 operrias). O estudo sobre a distribuio das crias, revela que no h um
padro de ovoposio entre as colnias estudadas, e que a classificao das colnias pode ser
um indicador da idade de nidificao dessas vespas no local.

Palavras-chave: Vespas sociais, Polistinae, Maribondo tatu

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ESTOQUES DE CARBONO E FRAES FSICA DA
MATRIA ORGNICA EM SOLOS CULTIVADOS COM
PASTAGEM SOB DIFERENTES SISTEMAS DE MANEJO E
PRTICAS CULTURAIS NA REGIO DE CRUZ DAS ALMAS,
BAHIA.
Autor(es): CELICLEIDE QUARESMA LOBO,DAVI NEY SANTOS,LIONELA PIMENTEL
GUIMARES,JLIO CESAR AZEVEDO NBREGA

Resumo: A matria orgnica dos solos apresenta compostos da origem vegetal, animal e
microbiana. A importncia da determinao da matria orgnica em solos pode ser avaliada
pelo grande nmero de trabalhos sobre o assunto, que tem sido desenvolvido atravs dos
anos, vem tornando-se influente sobre as propriedades fsicas e qumicas dos solos, sendo
responsvel por grande parte da capacidade de troca dos solos.. Alm disso, fornece
condies vida microbiana nos solos. A eliminao da vegetao florestal e sua substituio
por outra cobertura superficial produzem efeitos negativos no ciclo de C, mediante a perda de
capacidade fotossinttica na vegetao florestal e a liberao simultnea de grandes
quantidades de C acumuladas nos ecossistemas florestais ao longo do tempo. As grandes
preocupaes so com essas mudanas climticas quem vem ocorrendo no meio ambiente,
principalmente devido s prticas de formao dos pastos. Ao retirar a vegetao natural para
instalao de um sistema agrcola ou pastagens, ocorre um desequilbrio no teor de carbono
orgnico do solo, pois se intensifica a mineralizao da matria orgnica, provocando
inicialmente a liberao de alguns nutrientes, favorecendo a nutrio vegetal.. O objetivo foi
avaliar os estoques de carbono orgnico total e fraes fsicas da matria orgnica em solos
representativos da regio de Cruz das Almas, Bahia com pastagens plantadas sobre diferentes
sistemas de manejo e prticas culturais. Nesse sentido o estudo sobre estoque de carbono
acaba sendo bastante relevante para as perdas irrecuperveis nas diversidades florstica e
faunstica, acelerao dos processos erosivos, o caimento da fertilidade dos solos e dos
recursos hdricos. E quando o processo de adio da matria orgnica no solo inferior ao de
decomposio, este sistema no atinge um novo equilbrio, tornando-se exaurido e provocando
a degradao do solo. A rea de estudo compreende a regio de Cruz das Almas, Bahia com
cultivos de pastagens plantadas sob diferentes prticas culturais e de manejo. Em cada ponto,
sero abertas trs mini-trincheiras, onde foram feitas coletas de amostras indeformadas e
deformadas de solo. Em cada mini-trincheira as amostras de solo foram coletadas nas
profundidades de 0 a 0,10, 0,10 a 0,20 e 0,20 a 0,40 m.. Amostras com estrutura deformada
foram secas ao ar e passadas em peneiras de 2 mm (TFSA). O carbono orgnico do solo foi
determinado pela oxidao da matria orgnica via mida com dicromato de potssio em meio
sulfrico, empregando-se de fonte de energia o calor desprendido do acido sulfrico e
aquecimento. O excesso de dicromato aps a oxidao foi titulado com soluo padro de
sulfato ferroso amoniacal. A anlise integrada dos atributos qumicos, fsicos e biolgicos do
solo demostrou que os sistemas de pastagens nativo e cultivado promoveram reduo
expressiva da qualidade do solo, desta maneira as redues mais significativas evidenciadas
na substituio da floresta nativa por pastagem cultivada. Os dois ndices de qualidade do solo
gerados foram eficientes em refletir a variao da qualidade do solo nos diferentes ambientes.
Portanto, os mesmos so passveis de adoo no monitoramento da sustentabilidade de
sistemas de produo.

Palavras-chave: sustentabilidade, sequestro de carbono, indicadores de qualidade do solo

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ESTUDO DA FENOLOGIA DE GENTIPOS DE
FEIJO CAUPI (VIGNA UNGUICULATA (L.) WALP), REGIONAIS
E INTRODUZIDOS, NO MUNICPIO DE CRUZ DAS ALMAS-
BAHIA
Autor(es): CELSO OLIVEIRA,VANESSA SILVA MENEZES,GILCIMAR JESUS
CANDEIAS,DENISE SENA DA SILVA,JOO CONCEIO NASCIMENTO JUNIOR,THAS
FIGUEIREDO DA ROCHA

Resumo: Resumo: O estudo do comportamento fenolgico de gentipos do feijo caupi (Vigna


unguiculata, (L.) Walp) adaptados localmente e outros em teste com potencial produtivo e
aceitao comercial pelo agricultor e consumidor, so determinantes para a preservao e
manuteno da diversidade gentica dessas cultivares. Com o objetivo de caracterizar as
ecofases e os componentes produtivos desses gentipos, foram observados nove gentipos do
feijo caupi, sendo cinco delas cultivadas na regio; o sete semanas, corujinha, sempre
verde, costela de vaca e o fradinho, coletados com agricultores em feira-livres da regio, e
quatro gentipos; BRS Guariba, BRS Paje, BRS Pujante e BRS Xiquexique oriundos do
Instituto Agronmico de Pernambuco/IPA. O estudo foi realizado em dois sistemas de cultivo;
um no sistema de cultivo convencional (CC), e o outro cultivado em tubos de PVC (CT), este
com a finalidade de maior controle hdrico e nos tratos culturais e fitossanitrios. Os ensaios
foram conduzidos no Campo de Experimentao Vegetal da UFRB cmpus de Cruz das
Almas/BA, com as recomendaes de cultivo preconizadas pelos Centros de Pesquisa
CNPMN/EMBRAPA e o IPA. Foi observado o ciclo fenolgico das cultivares na fase vegetativa,
desde o estdio VE at V14, que abrange da emergncia dos cotildones at o surgimento do
15 n do ramo principal e na fase reprodutiva, dos estdios reprodutivos de R1 at R6 (da
emisso dos primrdios dos botes florais a pr-florao at a maturidade das vagens). Os
componentes produtivos mensurados, analisados e considerados na diferenciao e aptido
produtivas das cultivares foram o nmero de vagem por planta (NVP), nmero de sementes por
vagem (NSV), nmero de sementes por planta (NSP) e o nmero de colheitas (NC), medidas
em quatro plantas de cada gentipo, retirada aleatoriamente e utilizada a mdia dos valores
obtidos. Os gentipos Costela de Vaca (local) e o BRS Paje (oriundos do IPA) tiveram melhor
desempenho, em ambos os cultivos (CC e CT), considerando a precocidade das plantas, o
nmero de vagens por planta e o nmero de sementes por vagem. Analisando os resultados
para os componentes produtivos, destacaram-se no cultivo convencional, os gentipos
Fradinho, Sempre Verde, BRS Paje e BRS Xiquexique e no cultivo em tubos o Costela de
Vaca, Fradinho, BRS Paje e BRS Xiquexique.

Palavras-chave: fenologia, parmetros produtivos, feijo caupi

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ESTUDO DAS RELAES ENTRE MATERIAL
GEOLGICO E FERTILIDADE DE SOLOS DA REGIO
SISALEIRA DA BAHIA, COM USO DA ANLISE
DISCRIMINANTE
Autor(es): LASE MILENA RIBEIRO DOS SANTOS,THOMAS VINCENT
GLOAGUEN,FRANCISCO DE SOUZA FADIGAS,JLIO CESAR AZEVEDO NBREGA

Resumo: O estudo referente fertilidade dos solos de grande relevncia para evidenciar o
potencial produtivo, as limitaes e orientar prticas de uso e conservao, visto que
problemas referentes a processos erosivos e indcios de desertificao j so relatados nesta
regio. Diversos fatores, intrnsecos e extrnsecos, influenciam nas condies de fertilidade dos
solos, sendo que, pelo fato do clima no permitir uma pedognese avanada, um fator de
grande importncia a litologia. Desta forma, o presente trabalho tem por objetivo avaliar a
relao entre diferentes unidades geolgicas e a fertilidade dos solos existentes em parte da
regio Sisaleira da Bahia. As amostras foram coletadas nas unidades geolgicas: Grupo Ilhas
(I), Formao Marizal (M), Unidade Santa Luz (SL), Greenstone Belt Rio Itapicuru - Unidade
sedimentar (GBRI-s), Greenstone Belt Rio Itapicuru - Unidade flsica (GBRI-f), Greenstone Belt
Rio Itapicuru - Unidade mfica (GBRI-m), representando solos das classes: Argissolo (2);
Latossolo (5); Neossolo (12); Planossolo (27); Vertissolo (4), num total de 50 amostras. Para os
atributos qumicos do solo, foram realizadas as anlises de fsforo remanescente (P), clcio
(Ca), magnsio (Mg), potssio (K), Sdio (Na), acidez total (H+Al), Soma de bases (SB),
capacidade de troca catinica (CTC), alumnio trocvel (Al), matria orgnica (MO) e pH e
calculadas a saturao por alumnio (M%), saturao por bases (V%) e anlise granulomtrica
(teores de silte, areia e argila) e textura, todas de acordo com os mtodos descritos pela
Embrapa (2011). Destas, apenas pH, areia, silte, SB, CTC e MO foram includas no estudo
estatstico. Os resultados analticos foram submetidos a Anlise Discriminante (AD), para
avaliar se os solos utilizados seriam diferenciados, em termos fertilidade, em funo do material
de origem. Foi utilizada a distncia de Mahalanobis e a probabilidade proporcional ao nmero
de solos coletados em cada geologia. Os resultados indicam que o grau de acerto do
agrupamento dos solos em funo da base geolgica variou de 40 a 78 %, sendo: 40 % no
Grupo Ilhas; 75 % na Formao Marizal, 75 % na Unidade Santa Luz; 37,5 % no Greenstone
Belt Rio Itapicuru - Unidade sedimentar (GBRI-s); 67 % no Greenstone Belt Rio Itapicuru -
Unidade flsica (GBRI-f) e 62,5% Greenstone Belt Rio Itapicuru - Unidade mfica (GBRI-m),
sendo que, em mdia, o total de acertos foi de 62,0 %. Pode-se concluir que a relao da
fertilidade do solo com material de origem evidente quando o solo formado "in situ", ou seja,
diretamente sobre a rocha matriz, tornando-se possvel encontrar correlaes expressivas
entre o contedo de determinados elementos presentes na rocha e os seus teores no solo. Por
outro lado, nos solos originados sobre diversos sedimentos, que j no guardam similaridade
com a composio das rochas que lhes deram origem, esta previsibilidade menos acentuada.

Palavras-chave: atributos qumicos, base geolgica, material de origem

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ESTUDO DE AMPLIAO DA REA DO VIVEIRO
DE PRODUO DE MUDAS ORNAMENTAIS DA UFRB
Autor(es): JOICE DIAS COSTA,GILVANARA DAMASCENO DE SOUZA,LUIZ SILVANO
BORGES DE CERQUEIRA FILHO,ELI DA VEIGA PINTO FILHO,ALISON SANTOS FALCO

Resumo: Com o avano da UFRB, e o surgimento de novos campus, reas administrativas,


laboratrios, e demais instalaes, ocasionou tambm uma maior demanda de mudas para se
utilizar nas reas verdes ou reas de descanso, resultando na necessidade do aumento da
produo e consequentemente da rea do viveiro,tanto para a confeco quanto pra
armazenamento das espcies ornamentais. J que a atual rea existente tem sua limitao, e
no possvel produzir em grandes quantidades para satisfazer a demanda das reas verdes.
O sucesso de qualquer cultivo vegetal est diretamente ligado ao perfeito desenvolvimento das
plantas nele utilizadas.O objetivo do trabalho foi um estudo para ampliar a rea til do viveiro
de produo de mudas ornamentais do Ncleo de Urbanizao e Meio Ambiente da UFRB,
com expanso do nmero de espcies da coleo do viveiro e diviso das reas em funo
das caractersticas botnicas de desenvolvimento dos diversos grupamentos.Materiais e
mtodos: O projeto de ampliao foi executado nas intermediaes do viveiro j existente,
vinculado ao Ncleo de Urbanizao e Meio Ambiente da Superintendncia de Implantao e
Planejamento de Espao Fsico (SIPEF - UFRB), localizado no Municpio Cruz das Almas -BA,
latitude de 22o42&#8223; S, longitude 47o38&#8223; W e altitude de 220 m. O clima da
regio classificado como mido a submido, com umidade relativa e temperatura mdia
anual de 80% e 24oC, respectivamente, e pluviosidade mdia anual de 1.143 mm
(DANGIOLELLA et al., 1998). O projeto de ampliao tem expanso do viveiro em 3420 m2,
passando das dimenses atuais de 60 x 43m para 60 x 100m. A rea foi cercada com o uso de
estacas de cimento e arame farpado, pelos prprios funcionrios do setor. Aps feita as
delimitaes da rea, ser feita preparao do solo, com prticas de roagem e gradagem.
Concomitante ao projeto de ampliao do viveiro de produo de mudas,foi realizada a
seguinte metedologia para catalogao das espcies ornamentais cultivadas. O primeiro passo
para a identificao foi atravs da ajuda dos funcionrios do setor e seus conhecimentos
empricos. Atravs do nome popular apresentado pelos funcionrios, fez-se uma busca na
literatura para verificao das informaes, principalmente, tendo como referncia Lorenzi e
Souza (2008). A segunda estratgia para identificao foi a consulta de outras referncias
bibliogrficas e por fim, a classificao botnica por profissionais especializados. Dessa
catalogao deu suporte ao controle de confeco, entrada e sadas de mudas, alm da
incluso de novas espcies coleo existente.Como resultado deu-se a criao de um
catlogo das espcies ornamentais existentes no viveiro do Ncleo de Urbanizao e Meio
Ambiente da UFRB; permitiu-se a organizao das plantas ornamentais, de acordo com as
suas caractersticas, nas novas instalaes do viveiro; Manter, atualizado, o controle de
confeco, entrada e sadas de mudas; Expandiu a produo de mudas das espcies
ornamentais, com a incluso de novas espcies na coleo do viveiro.

Palavras-chave: Cultivo, Paisagismo, Instalaes

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ESTUDO EXPLORATRIO DA REALIDADE
SOCIOAMBIENTAL DA COMUNIDADE RURAL DE CORTA JACA
- CRUZ DAS ALMAS-BA.
Autor(es): PATRICIA PEREIRA LEMOS,JILCLEIDE NASCIMENTO DOS SANTOS,SIDILEIDE
SANTANA MENEZES,RAMON CERQUEIRA DE SANTANA,JNDERSON SANTANA
SANTOS,JESUS MANUEL DELGADO-MENDEZ

Resumo: O municpio de Cruz das Almas, dentro do Territrio do Recncavo da Bahia, possui
grande parte da economia voltada agricultura, destacando-se as culturas de ctricos, milho,
amendoim, inhame, mandioca e aipim. Boa parte da produo advinda da agricultura familiar.
O presente estudo teve como objetivo realizar o diagnstico socioambiental da comunidade de
Corta Jaca, contando com o apoio das lideranas e dos demais membros da comunidade, no
intuito de desenhar, posteriormente, um programa de aes efetivas de acordo com as
necessidades apresentadas. Para realizao deste trabalho foram aplicados questionrios
semi-estruturados, oficinas participativas, e estudos observacionais, concentrando-se em
questes relacionadas com a organizao da comunidade, da relao entre os moradores, da
eficincia e qualidade dos servios de saneamento bsico, conservao de solos e mananciais,
alm de assuntos relacionados com a sade, a educao e de cunho socioeconmico. O
estudo contou com a participao ativa de dois estudantes universitrios da prpria
comunidade. Tal comunidade sob anlise representada por 27 famlias, todas elas includas
no estudo. Depois de elaborar o relatrio correspondente a esta primeira anlise, pretende-se
reunir toda a comunidade para elaborar, participativamente, o plano de aes prometido.
Semelhante a outras comunidades rurais, nem todas as famlias dependem exclusivamente da
agricultura para obteno de renda, tendo um, ou todos os seus membros, realizando uma
atividade assalariada no territrio urbano. Atravs da anlise parcial dos dados e pelas
informaes coletadas nas oficinas, a populao percebe que ocorre um processo de
decadncia dos sistemas produtivos, em decorrncia da perda da fertilidade dos solos, da
baixa disponibilidade de gua e da falta de uma srie de outros elementos essenciais ao
desenvolvimento de uma comunidade rural, tais como: falta de assistncia tcnica; ausncia de
fontes de financiamento para agregar valor a seus produtos; ausncia de servios educacionais
e de sade, sem contar com a crescente insegurana que toma conta do meio rural e que no
garante a integridade fsica dos seus habitantes. Da mesma forma, a comunidade manifestou
sua preocupao sobre a evidente evaso de jovens que buscam em outras atividades no
ligadas produo rural, seu futuro profissional e financeiro. Esse fato, muitas vezes
estimulados por sua prpria famlia, provoca a eroso de recursos humanos tradicionais da
agricultura familiar, arriscando a continuidade da cultura camponesa necessria na agricultura
brasileira. Atualmente, o estudo se encontra no processo de retornar as informaes para a
comunidade e suas lideranas e, assim, propor a realizao de oficinas de planejamento
participativo como base para a elaborao de um plano de aes futuras, que inclua os
projetos coletivos mais adequados e em direo a corrigir os rumos do seu atual modelo de
desenvolvimento humano.

Palavras-chave: agricultura familiar, produo agrcola,desenvolvimento rural

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


TRABALHO: EXTENSO RURAL, PROPORCIONANDO NOVOS
CONHECIMENTOS NO CAMPO
Autor(es): ANIELE NERES BISPO,JOS FERNANDO GASPAR,ARLETE DE MOURA
ANDRADE,MARIA LUIZA MIRANDA DOS SANTOS,LUCAS BRITO RODRIGUES,MARIA
LUCIA DA SILVA SODR

Resumo: A extenso rural tem como objetivo fortalecer a agricultura familiar e apresentar
novas estratgias de melhorar a produtividade do pequeno produtor. Como a agricultura
familiar caracterizada pela diversidade de culturas consorciadas com a criao de animais,
garantindo assim a renda da famlia, essa associao pode trazer alguns problemas para a
propriedade, pois os animais podem invadir a rea de cultivo e trazer prejuzo. Outro problema
no meio rural hoje a falta de segurana, devido ao nmero de roubos em propriedade rurais
se tornaram comuns. Nesse caso a extenso rural importante para ajudar aos produtores
rurais a protegerem seus cultivos e suas propriedades de forma simples, barata e acessvel.
Atravs de um projeto de pesquisa e extenso na comunidade da Sapucaia, no municpio de
Cruz das Almas-Ba, esses problemas foram identificados e o projeto teve o papel de
apresentar alternativas ao pequeno agricultor para amenizar esses problemas, desenvolvendo
um curso de cerca eltrica de baixo custo, e para a realizao do mesmo o projeto contou com
a parceria do tcnico da Universidade Federal do Recncavo da Bahia. A atividade foi
desenvolvida em duas etapas, a terica, realizada na prpria comunidade, onde foi abordada a
importncia, as vantagens e desvantagens do uso de cerca eltrica na atividade agropecuria
e a segunda etapa, realizada na Fazenda Experimental, no Campus da UFRB, onde foram
expostos os materiais necessrios para construo da cerca eltrica, sendo confeccionada
passo a passo, detalhando cada etapa. No final do curso os agricultores teve a oportunidade
de medir o potencial eltrico da cerca, recebendo orientaes sobre os cuidados a serem
tomados, manuteno e durabilidade. Este curso contou a participao de agricultores da
comunidade e de discentes da UFRB. O projeto foi de extrema importncia, pois promoveu
conhecimento terico e prtico sobre cercamento de pastagens na explorao pecuria para
produtores rurais, contribuindo assim na educao no campo, gerao de conhecimento aos
agricultores, podendo eles proteger sua propriedade de maneira alternativa, com a mesma
eficincia da maneira convencional em relao tanto na separao entre a rea do cultivo e a
rea de animais, tanto na proteo da propriedade de forma geral e esse resultado foi
alcanado devido a metodologia que garantiu a participao efetiva dos envolvidos,
possibilitando o aprendizado.

Palavras-chave: extenso, agricultura familiar, cerca eltrica

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: GERMINAO E COMPRIMENTO DE PLNTULAS
E RAZES DE VIGNA UNGUICULATA MEDIANTE APLICAO
DO PREPARADO HOMEOPTICO ARSENICUM ALBUM
Autor(es): LVIA SANTOS MACHADO,LUCIENE GONALVES SILVA,SAMARA SOUZA
GOMES,LUANA MENEZES DOS SANTOS,MARA RUBIA ARAUJO DOS SANTOS,EDILAN
CONCEIO DIAS

Resumo: A Homeopatia uma cincia aceita pelas normas brasileiras agrcolas, utilizada para
o controle de pragas e doenas, assim como, para nutrir as plantas e estimular germinao
de sementes. A Homeopatia foi fundamentada em quatro princpios: Lei dos semelhantes,
Experimentao em ser sadio, Medicamento nico e quarto princpio, Doses mnimas e
dinamizadas. Objetivou-se nesse trabalho, avaliar o efeito do medicamento Arsenicum album
na germinao de sementes sadias de Vigna unguiculata nas dinamizaes 5CH, 8CH e 11CH
(Centesimais Hahnemanneanas). O experimento foi desenvolvido na Universidade Federal do
Recncavo da Bahia. De acordo com o perfil Homeoptico, definiu-se o medicamento a ser
utilizado no V. unguiculata, contendo trs tratamentos (5CH, 8CH e 11CH) e testemunha com
aplicao de gua destilada no mesmo volume dos demais tratamentos, com trs repeties
cada. Utilizaram-se recipientes plsticos com capacidade de um quilograma, acrescentando-se
duas folhas de papel toalha e, posteriormente, colocou-se 10 sementes de feijo em cada
recipiente. Para evitar contaminao, foi feita a esterilizao de todos os recipientes utilizados
no experimento. O medicamento homeoptico foi comprado j devidamente dinamizado na
5CH, e a partir desta, foram feita as demais dinamizaes. Adicionou-se 50ml de gua
destilada no copo descartvel, identificado de acordo com o tratamento e dinamizao, e
acrescendo 3 gotas do preparado homeoptico, e com um auxlio de uma seringa, retirou-se 10
ml da soluo homeoptica, aplicando-se nos tratamentos. A avaliao da germinao foi feita
diariamente, durante 10 dias. Os parmetros de avaliao foram: Determinao do ndice de
Velocidade de Germinao (IVG) e comprimento de plntulas e razes, em que, o comprimento
foi obtido por meio de medies com rgua graduada em centmetros. Realizou-se teste de
mdias. Houve um crescimento significativo do IVG no tratamento 5CH e 8CH em relao
testemunha, entretanto, na 11CH houve um decrscimo quando comparado aos tratamentos
5CH e 8CH. O tratamento 11CH apresentou iguais medidas quanto ao comprimento de
plntulas e razes, se destacando nesse quesito em relao aos demais tratamentos, incluindo
a testemunha. Conclui-se que o preparado homeoptico 5 e 8CH proporciona maior velocidade
de germinao s sementes de V. unguiculata e a dinamizao 11CH estimulou o crescimento
de plntulas e razes.

Palavras-chave: Homeopatia, ndice de crescimento, Agroecologia

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: GRAU DE ACAMAMENTO DE LINHAGENS DE
FEIJO-CAUPI (VIGNA UNGUICULATA (L.) WALP) PORTE
PROSTRADO NO MUNICPIO DE FEIRA E SANTANA-BA
Autor(es): CSSIO GYOVANNE DE AQUINO AMORIM,ALISMARIO LEITE DA
SILVA,UASLEY CALDAS OLIVEIRA,ADRIANA RODRIGUES PASSOS

Resumo: Sendo uma grande fonte geradora de emprego e renda para populaes mais
carentes das regies Nordeste, o feijo-caupi tem grande importncia devido ao seu valor
nutricional, elevados teores energticos, proteicos, de fibras alimentares e minerais. Tem como
grande advento a sua facilidade de produo, custos relativamente baixos, ciclo curto e boa
capacidade de fixar nitrognio Apresentando grande adaptabilidade s condies adversas de
cultivo em regies ridas, torna-se necessrio avaliar e definir linhagens de feijo-caupi com
maior potencial para a Regio Nordeste, atribuindo as avaliaes no somente as
caractersticas produtivas de cada uma, mas tambm as caractersticas ligadas arquitetura
das plantas como a resistncia ao acamamento e o porte das mesmas, de forma a favorecer e
assegurar seu cultivo na regio. Dessa forma, esse trabalho teve como objetivo avaliar o grau
de acamamento de 20 linhagens de feijo-caupi de porte prostrado cultivadas em condies de
sequeiro no municpio de Feira de Santana - Bahia, no perodo de maio a agosto de 2015. O
experimento foi instalado na Estao Experimental Horto Florestal da Universidade Estadual de
Feira de Santana, Bahia. Foram avaliadas 20 linhagens de feijo-caupi do tipo ereto, em um
ciclo de produo, no ano de 2015. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos
casualizados, com quatro repeties, a parcela experimental foi representada por quatro fileiras
(incluindo bordadura) de 5,0 m, com espaamento entre fileiras de 0,50 m e de 0,25 entre
plantas dentro da fileira, sendo semeadas 4 sementes por cova, sendo a rea til da parcela
representada pelas duas fileiras centrais. As avaliaes ocorreram quando as plantas atingiram
sua maturidade fisiolgica por meio de escalas de notas atribudas visualmente. Os dados
obtidos foram submetidos anlise de varincia e os efeitos significativos foram estudados
pelo teste de Scott-Knott, a 5 % de significncia. As linhagens que apresentaram menor grau
de acamamento destacam-se como potencialmente adaptadas para o cultivo na regio,
principalmente por poderem apresentar colheita e tratos culturais facilitados em relao s
demais linhagens. A cultivar BRS Maratao apresentou menor grau de acamamento, no se
diferenciando estatisticamente das linhagens MNC04-792F-129, MNC04-769F-55, MNC04-
774F-90, MNC04-769F-26, MNC04-774F-90, MNC04-769F-26, MNC04-769F-31 e da cultivar
BRS Xiquexique. J a linhagem MNC04-769F-49 e as cultivares BRS Pujante e BRS Paje
apresentaram grau de acamamento 3 na escala de notas que vai at 5 pontos e a linhagem
MNC04-795F-158 apresentou o maior grau de acamamento, com 4 na escala de notas.

Palavras-chave: Cultivares, adaptabilidade, produo

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: HISTRICO DA AGRICULTURA DA COMUNIDADE
DO CARPINA GOVERNADOR MAGABEIRA BA:
POTENCIALIDADES E DESAFIOS.
.
Autor(es): JNDERSON SANTANA SANTOS,JILCLEIDE NASCIMENTO DOS SANTOS,INS
DOS SANTOS PEREIRA,PATRICIA PEREIRA LEMOS,KELLY HAMAB COSTA,JESUS
MANUEL DELGADO-MENDEZ

Resumo: O territrio do Recncavo tem sua construo marcada pelas extensas plantaes
de cana de acar que gerou renda para os senhores de engenhos, explorando a mo de obra
dos povos escravizados e sequestrados do continente africano. Atravs da aplicao de
questionrios semiestruturados, o estudo objetivou analisar o histrico da agricultura da
comunidade do Carpina no intuito de relatar a forma como adquiriram as propriedades e
identificar suas potencialidades e desafios nos dias atuais. A comunidade do Carpina est
localizada no municpio de Governador Mangabeira no Recncavo da Bahia, originria da
Fazenda Carapina que pertencia ao municpio de Muritiba BA no ano 1950. No final da
dcada de 1950 indivduos negros da regio venderam sua fora de trabalho para os grandes
fazendeiros da regio, como forma de adquirir capital para sua sobrevivncia e comprar terras.
Outro aspecto importante a considerar a composio da comunidade, que se deu pela
compra de terras da Fazenda Carapina, pertencente a oito herdeiros que venderam partes de
sua propriedade trabalhadores rurais da regio, que viam a terra como espao de reproduo
e manuteno da vida atravs das atividades agrcolas de subsistncia e gerao de renda
familiar. As visitas e entrevistas a comunidade, extraram relatos do processo de evoluo
agrria que no diferente das outras comunidades do Recncavo, pois as propriedades
rurais esto locadas entre 1,5 a 7 hectares. Os agricultores com reas abaixo de 10 hectares
no tm incentivos ou polticas pblicas adequadas para desenvolver um agroecossistema que
produza alimentos saudveis, gerao de renda e sustentabilidade da propriedade. Entre as
atividades agrcolas desenvolvidas pela comunidade no perodo da sua criao podem
mencionar-se: agricultura de subsistncia, pequenas criaes, plantio de fumo e mandioca.
Sendo que o fumo tem maior expressividade econmica, pois esta regio de Mata Fina do
Recncavo tem potencial para produo de fumo de qualidade, devido ao clima e ao solo. O
ano de 2000 a 2015 marcada pela decadncia das casas de farinha, interrompendo o
beneficiamento da mandioca. Os agricultores passaram a vender a raiz de mandioca por
tonelada a um custo que varia nos dias atuais de 150 a 200 reais a tonelada, tornando a
atividade agrcola neste molde invivel. Aliado a este cenrio a laranja est com dificuldades de
comercializao e fumo com baixa produtividade. Hoje a principal fonte de renda das famlias
da comunidade no vem da agricultura, mais sim de empregos extra agrcolas, aposentadorias
e programas sociais do governo. O estudo nos permite concluir que acabando ou diminuindo
esses programas e atividades econmicas na regio, esta comunidade ser afetada
diretamente por problemas socioeconmicos, com a consequente sada do homem do campo
em busca de uma vida melhor na cidade. Desta forma importante que se implante uma
efetiva poltica fundiria, assim como um eficiente programa de investimentos em polticas
pblicas que contribuam com a comercializao por um preo justo, trazendo assim
emancipao dos agricultores aponto que consigam sobreviver da produo de alimentos
saudveis, conformando um cenrio vivel para as comunidades.

Palavras-chave: questo agrria, Agricultura Familiar, desigualdade social

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: IDENTIDADDE E AS RELAES SOCIAIS DOS
JOVENS RURAIS: O CONTEXTO DA AGRICULTURA FAMILIAR
DO POVOADO DE SAPUCAIA
Autor(es): JACQUELINE NASCIMENTO,MARIA LUCIA DA SILVA SODR

Resumo: Um dos parmetros mais preocupantes de todas as geraes atuais e futuras a


produo de alimentos; no qual tambm entra nesse quesito a continuidade das atividades no
campo para seus sucessores descendentes. Mas acontece que por mais que boa parte dos
jovens permanea no campo e do continuidade as atividades agropecurias, outra grande
maioria pretende sair e dar seguimento a carreiras fora desse meio; quer seja por trabalho ou
estudo. Enfim, melhores condies de vida. nesse mbito que o projeto de nome Identidade e
as relaes sociais dos jovens rurais, em contexto com a Agricultura Familiar, no povoado de
Sapucaia tm com o objetivo de analisar os comportamentos intrnsecos e externos desses
jovens, a fim de se entender, o que os motivam e os incentivam em suas escolhas.Para esse
projeto, fez-se necessrio a aplicao de questionrios semiestruturados a 24 jovens do
povoado com 29 perguntas. Foram utilizados outros instrumentos de trabalho, como caderno
de campo, canetas, cmeras fotogrficas e gravadores de voz. Notou-se que grande maioria
dos entrevistados era do sexo masculino, 58, 33% e ao todo percentual possua idade de 16
anos. As perguntas se voltavam mais a identidade, pertencimento ao povoado, o que era ser
jovem rural, se pretendia sair ou no se suas razes, etc. Os resultados apontaram que, por
mais que muitos jovens sejam atrados pelas possibilidades da rea urbana, muitos ainda
querem manter as tradies do campo, por isso, optam por sair, trabalhar e voltar para o
contato familiar. Muitos se identificaram como jovens rurais, mesmo no tendo o conceito
efetivamente formado do que seja. Mas, sobretudo, pelo fato de morar no campo com suas
famlias e de l retirarem parte do seu sustento. Para grande maioria, 54,16%, ser jovem
curtir a vida, e muitos tm noo das dificuldades de acesso que a populao tem. Em suma,
conclui-se que as relaes desses jovens com a Agricultura Familiar tm enfrentado vrias
realidades, a partir do momento em que o jovem ainda no tem sua identidade de jovem rural
bem definida, condicionada, sobretudo pelas relaes de trabalho, e, portanto esse jovem no
tem autonomia para sair do campo, ele se sente condicionado a permanecer ainda que o
mesmo se sinta influenciado por foras externas de outros ambientes, sobretudo o urbano e as
atraes a ele referenciadas.

Palavras-chave: Jovem Rural, Identidade,Relaes Sociais

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: IMPACTO DAS POLTICAS PBLICAS NO MEIO
RURAL
Autor(es): FLVIO AMORIM FARIA,JAMILE SANTANA SOUSA,REGINALDO DE SOUSA
SANTOS JUNIOR,ANDRE LUIS SANTANA SOUSA SOUSA,ALESSANDRA BANDEIRA
ANTUNES DE AZEVEDO

Resumo: A agricultura familiar tem proporcionado diversos benefcios sociais e econmicos


determinando em consequncia disso o imperativo de implementao de polticas pblicas
voltadas para esse pblico em decorrncia de sua importncia para o desenvolvimento de
comunidades rurais, transformando a agricultura familiar em opo importante na
concretizao de estratgias do desenvolvimento rural. A Agricultura familiar responsvel
pelo fornecimento de 70% dos alimentos consumidos nas mesas dos brasileiros, participando
efetivamente da produo agropecuria nacional com percentual superior a 35% do total. S
no estado da Bahia perto de quatro milhes de pessoas participam de aproximadamente 700
mil estabelecimentos da agricultura familiar ressaltando a importncia de estudos nessa seara.
Esse trabalho tem como objetivo pensar a maneira como as polticas pblicas direcionadas
agricultura familiar influenciam no desenvolvimento do meio rural. Para alcanar esse escopo
foi feito um levantamento bibliogrfico de publicaes referentes a esse tema no intuito de
compreender de que maneira as polticas pblicas so efetivadas e em que proporo ocorre a
promoo de melhorias na qualidade de vida bem como no desenvolvimento dos agricultores
familiares e na vida dos componentes de suas famlias. Posteriormente foi realizado estudo do
caso da Cooperativa de Mulheres Agricultoras Familiares de Sapea, no estado da Bahia
Brasil, no qual foi feito um levantamento de dados por meio de entrevistas e questionrios
semiestruturados entre agosto de 2015 e janeiro de 2016 que possibilitaram compreender a
poltica pblica PNAE, sua execuo, suas dificuldades, vantagens e seu papel para os seus
participantes. Ao longo do estudo foi possvel perceber que o PNAE responsvel por um
grande impacto positivo na vida dos agricultores familiares participantes da COOPEMAFS. No
que se refere s suas rendas, houve um acrscimo significativo sendo o PNAE responsvel
pela grande parte da renda da COOPEMAFS, configurando-se uma importante
complementao na renda familiar de seus participantes. O fornecimento de produtos para
mercados no institucionais no ocorre de maneira significativa, reiterando mais uma vez o
papel do PNAE na subsistncia dos participantes desse coletivo e no desenvolvimento regional
e local. Verificou-se significativa melhora da alimentao dos componentes dos ncleos
familiares tanto no que se refere a quantidade quanto a qualidade causada entre outros fatores
pela variedade nos produtos cultivados em decorrncia da demanda do PNAE.

Palavras-chave: agricultura familiar, PNAE, polticas pblicas

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: INCIDNCIA DO CARO VARROA DESTRUCTOR
(ANDERSON E TRUEMAN, 2000) EM APIS MELLIFERA L.
Autor(es): FABRICIO CHAGAS SOBRINHO,CARIZE DA CRUZ MERCES,VANESSA SANTOS
LOUZADO DAS NEVES,LUCIANA DOS REIS CARDOSO PASSOS,MARIA EMILENE
CORREIA-OLIVEIRA,CARLOS ALFREDO LOPES DE CARVALHO

Resumo: As abelhas africanizadas Apis mellifera L. so consideradas mais resistentes frente


patgenos e parasitas que as abelhas europeias. Essa resistncia atribuda a caracteres
herdados das abelhas africanas, no entanto, apesar de serem mais resistentes, as abelhas
africanizadas no esto imunes incidncia de parasitas, por isso, estudos sobre incidncia e
ndice de infestao de parasitas, como o caro Varroa destructor so importantes para evitar
perdas econmicas para os apicultores. O V. destructor responsvel por perdas em colnias
de A. mellifera e est associado a desordem do colapso da colnia, pois alm de enfraquecer
as abelhas ao se alimentarem de sua hemolinfa, o caro pode transmitir vrus que causam
perdas severas de abelhas. Portanto, buscando avaliar a incidncia e ndice de infestao do
caro V. destructor em abelhas africanizadas, foi realizado estudo em A. mellifera oriundas de
apirios localizados em Ilhus (Sul Baiano), Itaberaba e Tanquinho de Lenis (Centro Norte
Baiano),Bahia. As cidades foram escolhidas por possurem diferentes condies climticas,
Ilhus possui clima tropical mido, mdias pluviomtricas anuais entre 2 000 e 2 400
milmetros, com chuvas bem distribudas ao longo do ano, e temperatura mdia de 25 C.
Itaberaba e Tanquinho de Lenis, possuem clima tpico do semirido, com temperatura mdia
anual de 29 C e pluviosidade mdia de 500 milmetros. Em um apirio por cidade foram
coletadas aproximadamente 300 abelhas em trs diferentes colnias de A. mellifera. Aps a
coleta as abelhas foram acondicionadas em lcool, e encaminhadas para o Laboratrio do
Grupo de Pesquisa Insecta, da Universidade Federal do Recncavo da Bahia. As abelhas
foram ento,triadas e os caros, encontrados, bem como as abelhas foram contadas. O ndice
de infestao foi calculado pela diviso do nmero de caros encontrados pela quantidade de
abelhas, e multiplicado por 100. Os resultados obtidos e submetidos anlise de varincia, e
as mdias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de significncia. As abelhas de todos
os municpios estudados apresentaram presena do V. destructor e diferena significativa
(P&#8804;0,05) no ndice de infestao foram observadas entre apirios com climas de
semirido e tropical. O ndice de infestao foi mais elevado nas abelhas dos apirios de
Tanquinho (5,5%) e Itaberaba (7,5%) no semirido quando comparadas com a cidade de Ilhus
(0,7%) na regio tropical. Esses resultados mostram que fatores climticos podem influenciar
no ndice de infestao e que as abelhas em apirios da regio semirida esto mais
susceptveis a infestao por esse parasita que as de regies mais midas. Na rea seca os
ndices de infestao no foram considerados elevado, porm, infestaes de 10% o nvel
estimado para iniciar medidas de controle para o V. destructor, portanto o monitoramento das
colnias de A. mellifera nessa rea precisa ser realizado constantemente para que medidas
preventivas possam ser tomadas em tempo hbil, minimizando assim possveis perdas
econmicas.

Palavras-chave: Varroatose, sade das abelhas, parasitismo

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: NDICE DE INFESTAO DO CARO VARROA
DESTRUCTOR EM FUNO DA TEMPERATURA AMBIENTE
Autor(es): LARISSA SOUZA TROCOLI,LORENA SILVA SOUZA,LOURIVAL SOUZA SILVA
JNIOR,MARIA MURITIBA DE OLIVEIRA,MARIA EMILENE CORREIA-OLIVEIRA,CARLOS
ALFREDO LOPES DE CARVALHO

Resumo: A abelha Apis mellifera L. desempenha um importante papel econmico e ambiental,


por meio dos servios de polinizao de inmeras espcies vegetais, contribuindo para a
manuteno e sustentabilidade ambiental, produo de mel, plen, prpolis, geleia real, cera,
dentre outros produtos da colnia. Apesar de sua importncia, vrios organismos podem
parasitar as abelhas em diferentes fases do seu desenvolvimento biolgico, dentre estes,
destaca-se o caro Varroa destructor, que pode causar reduo da longevidade das abelhas,
acarretando em diminuio da atividade de forrageamento e ocasionando prejuzo na
polinizao das plantas e na produo apcola, alm de ser vetor do vrus deformado das asas
(DWV) nessas abelhas. Neste estudo foi avaliada a influncia da temperatura ambiente sobre o
nvel da infestao do caro V. destructor em colmeias de abelhas africanizadas. Foram
monitoradas 12 colnias de A. mellifera localizadas no municpio de Ribeira do Pombal-BA
entre janeiro e julho de 2016. Mensalmente, em cada colnia foram coletadas
aproximadamente 300 abelhas adultas dentro do ninho, alm de rea do favo de 10 x 10 cm
contendo crias na fase de pupa. Foi realizada avaliao nos adultos e nas pupas para verificar
a presena do caro e determinar a taxa de infestao em cada fase, calculada pela equao:
TI = n de caros/n de abelhas adultas e ou pupas x 100. A temperatura no exerceu
influncia sobre a taxa de infestao em adultas, sendo que o maior ndice de infestao foi
observado em amostras coletadas em maro (3,68%). Nas pupas, a temperatura influenciou a
TI, que variou entre 2,2% e 7,4%, sendo que a maior TI ocorreu quando a temperatura
ambiente foi de 24C. A maior TI encontrada em pupas se deve ao fato dos caros
encontrados, estarem em maiores quantidades nas clulas de cria. Alm disso, a presena de
clulas de cria de zanges na rea avaliada tambm pode ter influenciado os resultados
obtidos, uma vez que essas clulas apresentam certa preferncia pelos caros, quando
comparado com clulas de operrias. Apesar de todas as colnias avaliadas apresentarem
infestao pelo caro V. destructor, os nveis observados so considerados baixos, no sendo
necessrio a implantao de medidas mitigadoras para o controle desse ectoparasita.

Palavras-chave: Apicultura, Varroatose, Apis mellifera

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: INFESTAO PELO CARO VARROA
DESTRUCTOR EM APIS MELLIFERA L. NA CHAPADA
DIAMANTINA, BA
Autor(es): VANESSA SANTOS LOUZADO DAS NEVES,RAIANE BARBOSA MENDES,MARIA
EMILENE CORREIA-OLIVEIRA,CARLOS ALFREDO LOPES DE CARVALHO,CARIZE DA
CRUZ MERCES,LUCIANO SANTANA SERRA

Resumo: Varroa destructor um caro ectoparasita cosmopolita que responsvel por perdas
de colnias de abelhas do gnero Apis.A varroatose a doena causada por este parasita, que
se desenvolve nas pupas das abelhas, se alimentando da hemolinfa tanto dessas pupas,
quanto das abelhas adultas. Alm dos danos causados pelo parasitismo das abelhas, o caro
V. destructor um vetor de vrus, dentre estes o deformador de asas, alm de estar associado
ao colapso da desordem da colnia. Devido ao impacto que esse parasita pode causar em
colnias de abelhas A. mellifera a deteco e estudo do nvel de infestao so necessrios,
para evitar danos econmicos aos produtores. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a
presena e nvel de infestao do caro V. destructorem abelhas A. mellifera adultas no
territrio da Chapada Diamantina. O estudo foi realizado nas cidades de Andara, Bonito e
Lenis (um apirio por cidade). Em cada apirio trs colnias foram escolhidas aleatoriamente
e coletadas aproximadamente 300 abelhas em cada. Para verificar a presena do caro, as
abelhas foram avaliadas individualmente, sendo contados o nmero total de abelhas coletadas
e o nmero de caros encontrados. O ndice de infestao foi calculado pela diviso do nmero
de caros encontrados pela quantidade de abelhas coletadas, multiplicado por 100. O
resultado foi avaliado estatisticamente utilizando testes no paramtricos.A presena do caro
V. destructor foi constatada em todas as cidades estudadas. Os resultados apresentaram
significncia pelos testes de Kolmogorov-Smirnov e Kuiper(p&#8804;0,05), indicando diferena
entre os ndices encontradas nas colnias de acordo com as cidades estudadas. O ndice de
infestao mdio foi de 8,1% para Andara, 2,7% em Bonito e 5,5% para Lenis. Devido
proximidade dos locais estudados, fatores climticos no podem ser considerados como um
parmetro que poderia influenciar nas diferenas encontradas nos resultados. Portanto, os
resultados podem ter sido influenciados por fatores diretamente relacionados s condies das
colnias das abelhas estudadas. Esta a primeira deteco do caro V. destructor em cidades
da Chapada Diamantina e apesar dos ndices poderem ser considerados normais, necessrio
o monitoramento, para evitar aumento no ndice de infestao e consequentemente perdas
econmicas para os apicultores dessa rea.

Palavras-chave: Sade das abelhas, Varroatose, Apicultura

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: INFLUNCIA DA APLICAO DE ESTERCO
BOVINO E DO CULTIVO SOB MALHAS FOTOCONVERSORAS
NO TEOR DE CLOROFILA DE PLANTAS DE ARNICA
(SOLIDAGO CHILENSIS MEYEN)
Autor(es): RUAN OLIVEIRA DA ROCHA CRUZ,NALBERT SILVA DOS SANTOS,FLVIO
SOARES DOS SANTOS,DIEGO DOS SANTOS SOUZA,GEOVANE DE JESUS
SANTOS,GIRLENE SANTOS DE SOUZA

Resumo: Considerada uma planta endmica dos campos rupestres, a arnica (Solidago
chilensis Meyen) vem sofrendo grande presso de extrativismo, devido ao seu largo uso na
medicina popular. No Brasil, poucas so as pesquisas com esta espcie visando maximizao
das tcnicas de cultivo. Neste sentido, preciso almejar uma produtividade tima. O que pode
ser corroborado por meio do estudo da interferncia de fatores que influenciam as
caractersticas fotossintticas, como a disponibilidade de nutrientes e a intensidade luminosa.
Neste contexto, o objetivo deste trabalho avaliar a ao de diferentes intensidades e
qualidades de luz com uso de malhas coloridas e diferentes doses de esterco bovino sobre os
ndices de clorofila a e b das plantas de arnica. O estudo foi realizado no perodo de novembro
de 2015 a maio de 2016, no campo experimental da UFRB, no municpio de Cruz das Almas,
Bahia. As mudas de arnica foram produzidas a partir de estacas, obtidas do horto de plantas
medicinais da UEFS, utilizando como substrato areia lavada e composto orgnico na proporo
2:1, e mantidas em casa de vegetao por 30 dias. A irrigao neste perodo foi realizada
diariamente at o solo atingir a capacidade de campo. Posteriormente, ao atingirem
aproximadamente 10 cm de altura, as mudas foram transplantadas para recipientes plsticos
com capacidade para 8 dm3, contendo substrato a base de solo e areia. Foi feita uma
adubao padro com nitrognio (ureia), enxofre (gesso agrcola), potssio (KCl) e fsforo
(P2O5) nas doses de 90 kg ha-1, 40 kg ha-1,60 kg ha-1 e 100 kg ha-1 respectivamente. O
delineamento experimental adotado foi inteiramente casualizado, com 15 tratamentos com 5
repeties, sendo 5 doses de esterco bovino: 0, 25, 50, 75, 100 t ha-1, e 3 condies de
luminosidade (50 % de sombreamento) obtidas com o uso das malhas: chromatinet vermelha;
sombrite e pleno sol (0% de sombreamento). Sendo cada parcela experimental composta por
um vaso, que continha duas plantas. As plantas permaneceram em campo por 180 dias. Na
poca da colheita, foi realizada a estimativa dos teores de clorofila a e b utilizando um medidor
eletrnico de clorofila (Clorofilog CFL 1030). Essa medio foi feita na segunda folha, a partir
da base e na primeira folha completamente expandida e madura, a partir do pice. Os
resultados obtidos foram submetidos anlise de varincia utilizando o programa estatstico
SISVAR (FERREIRA, 2008) e aplicou-se o teste de Tukey a 5% de significncia. O resultado
da anlise estatstica demonstrou que no houve diferena significativa entre os tratamentos,
tanto em relao as doses, quanto aos diferentes ambientes. Ento conclui-se que a utilizao
de adubao orgnica a base de esterco bovino e o cultivo em ambientes com qualidade e
intensidade luminosas distintas no proporcionam influncia sobre o teor de clorofila nas folhas
da arnica.

Palavras-chave: Solidago chilensis Meyen, Adubao orgnica, Clorofila

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: INFLUNCIA DO NDICE SALINO E DA POSIO
DE APLICAO DE FERTILIZANTES NO SULCO DE PLANTIO
SOBRE A EMERGNCIA SEMENTES DE FEIJO- CAUPI
(VIGNA UNGUICULATA L.)
Autor(es):VANESSA ALEXANDRE FERREIRA APRESENTAAO,DENISON
RIBEIRO,EDMAR OLIVEIRA SILVA,JOS CARLOS CARVALHO

Resumo: A emergncia das sementes da maioria das espcies cultivadas diretamente


afetada pelo aumento do ndice salino dos materiais fertilizantes e da posio destes nos
sulcos ou covas de plantio das culturas. O feijo caupi, tambm conhecido como feijo-de-
corda ou macassar, uma cultura de grande expresso na agricultura familiar de diversas
regies no nordeste. Embora a espcie seja considerada como uma cultura moderadamente
tolerante salinidade, estudos recentes demonstraram que a tolerncia dessa cultura
dependente do gentipo cultivado, havendo variedades cuja produo fortemente afetada
pelo excesso de sais no solo, seja pela irrigao ou pela adio de fertilizantes qumicos. Em
solos cultivados, principalmente em regies semiridas, a irrigao tem sido o principal agente
que provoca a salinizao. Entretanto, na agricultura familiar, o dficit de conhecimento tcnico
tem levado ao uso irracional de fertilizantes qumicos nas culturas de subsistncia, como o
feijo caupi, trazendo srios prejuzos na germinao das sementes e na produo da cultura.
O objetivo deste ensaio, portanto, foi de avaliar o poder de emergncia de sementes de feijo-
caupi (Vigna unguiculata L.) em funo da aplicao de adubos qumicos com ndices salinos
variveis e alocados em diferentes posies no sulco de plantio. O experimento foi conduzido
na Fazenda Experimental do Centro de Cincias Agrrias, Ambientais e Biolgicas da
Universidade Federal do Recncavo da Bahia durante o ms de janeiro de 2016. A semeadura
foi realizada em sulcos de plantio de 10cm de profundidade, cujas parcelas corresponderam
4 sucos de 10m de comprimento. O experimento foi disposto num delineamento em blocos
casualizados com parcelas subdivididas (split-splot) com 3 repeties, considerando o tipo de
fertilizante como fator principal (parcela) e a posio de aplicao dos fertilizantes como fator
secundrio (subparcela). Foram utilizados 3 fertilizantes (calcrio, ureia e superfosfato simples)
com uma testemunha (sem adio de fertilizante) e 3 posies de aplicao (adubo e semente
separados por uma camada de solo, semente em contado direto com o adubo, semente
colocada ao lado do adubo). O percentual de emergncia (%) foi mensurado 15 DAS atravs
da relao entre o nmero de plntulas emergidas e o total de sementes da parcela ou
subparcela. Os dados foram transformados pela funo arcsen &#8730;&#8339;&#8725;100 e
submetidas ao teste F da anlise de varincia e as mdias foram comparadas pelo teste Tukey
5% de significncia. Independentemente da posio de aplicao do fertilizante, o
superfosfato simples e a ureia reduziram a emergncia das sementes em 40 e 30%,
respectivamente. O calcrio no afetou estatisticamente esta varivel. O contato direto do
adubo com a semente ou separado por uma camada de solo reduziram a emergncia em cerca
de 50%, independentemente do tipo de fertilizante. Os fertilizantes qumicos, sobretudo
aqueles de maior ndice salino (ureia e superfosfato simples) devem ser aplicados ao lado das
sementes nos sulcos de plantio.

Palavras-chave: ndice de salinidade, germinao, eguminosas

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ISOLAMENTO DE BACTRIAS PROMOTORAS DE
CRESCIMENTO VEGETAL EM SOLOS CONTAMINADOS COM
RESDUOS DE MANIPUEIRA.
Autor(es):DAMIANA AMANCIO DE SOUZA,RAFAELA SIMAO ABRAHAO
NOBREGA,PATRCIA LOPES LEAL,JICE XAVIER DE SOUSA,ANDREZA DE JESUS
CORREIA

Resumo: A manipueira um resduo gerado durante o beneficiamento da mandioca para a


produo de farinha, trata-se de um lquido de cor amarela, gerado em grandes quantidades
aps a prensagem das razes. O descarte inapropriado desse resduo poder ocasionar
problemas ao meio ambiente, porm, quando manejado corretamente, estudos mostram que
esse estimula o crescimento vegetal e uma fonte de nutrientes para o solo. A contaminao
do solo pode causar perdas significativas dos microrganismos. O objetivo deste trabalho foi
isolar e selecionar bactrias promotoras do crescimento vegetal em solos com resduo de
manipueira. As amostras de solo (10 g) foram submetidas a sucessivas diluies seriadas (10-1
a 10-8) em uma soluo de cloreto de sdio (NaCl 0,85%), depois, uma alquota de 1 mL das
suspenses diludas foi inoculada em frascos contendo 6 mL dos meios de cultura
semisslidos, que selecionam microrganismos especficos, mas tambm permitem o
crescimento de outros microrganismos: NFb (Azospirillum spp.) e FAM (Azospirillum
amazonense), com trs repeties. Os meios inoculados foram mantidos em incubadora do
tipo BOD (Biochemical Oxygen Demand) por sete dias a 28 C, avaliando-se, em seguida, a
presena ou ausncia de crescimento bacteriano indicado pela formao de pelcula prxima
superfcie no meio. O nmero de bactrias por grama de solo foi estimado utilizando o Nmero
Mais Provvel (NMP) consultando Tabela de McCrady para trs repeties por diluio.
Posteriormente, todas as pelculas foram transferidas para placas de Petri, contendo os
mesmos meios de cultura, porm, com consistncia slida e incubados nas mesmas condies
citadas anteriormente. Aps o crescimento, duas colnias de cada placa foram transferidas
para meio semisslido e incubadas para confirmao de crescimento, apontado pela formao
de pelcula tpica. Por fim, os isolados que confirmaram crescimento, foram riscados em placa
com meio slido BDA (batata, gar e dextrose) e procedeu-se a caracterizao cultural,
avaliando-se os seguintes parmetros: tempo necessrio para o aparecimento de colnias
isoladas (rpido, 2-3 dias; intermediria, 4-5 dias; lentos, 6-10 dias), cor, forma (circular ou
irregular), elevao (convexa ou plana), consistncia (aquosa, consistente, elstica ou dura).
Foi verificado o crescimento bacteriano tpico de diazotrficas. A densidade das amostras nos
meios FAM e NFb apresentaram a mesma variao. As mdias de densidade foram
relativamente iguais em ambos os meios. As caractersticas culturais predominantes foram
crescimento rpido e intermedirio, cor bege e branca, forma circular e irregular, elevao
convexa e consistncia aquosa. Bactrias diazotrficas esto presentes em solos com resduo
de manipueira e podem ser isolados utilizando-se os meios de culturas FAM e NFb.

Palavras-chave: Bactrias diazotrficas;,nmero mais provvel,fixao biolgica de nitrognio

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ISOLAMENTO E MANUTENO DE SPHACELOMA
MANIHOTICOLA, AGENTE CAUSAL DO SUPERALOGAMENTO
DA MANDIOCA
Autor(es): LUIZ RODRIGUES CAIRO JUNIOR,SAULO ALVES SANTOS OLIVEIRA

Resumo: A cultura da mandioca (Manihot esculenta Crantz) uma das principais atividades
agrcolas em pases em desenvolvimento, sendo amplamente explorada devido sua
rusticidade, bem como por sua diversidade de usos, que incluem desde o consumo de suas
razes utilizao industrial. Um dos principais limitadores desta cultura a ocorrncia de
pragas e doenas; com destaque ao superalongamento, causado pelo fungo Sphaceloma
manihoticola, que indiretamente afeta o desenvolvimento das razes tuberosas e por
consequncia a produtividade dos cultivos. Trabalhos envolvendo este patgeno so escassos
na literatura nacional e internacional, sendo que um dos principais entraves que contribuem
para este cenrio a dificuldade de isolamento, manuteno e obteno de inculo de S.
manihoticola. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi o de identificar as tcnicas mais
eficazes para serem utilizadas no processo de isolamento, manuteno e produo de inculo,
visando a utilizao em experimentos futuros. A melhor taxa de obteno de isolados foi
observada quando o material vegetal foi submetido a desinfestao prvia em soluo de
hipoclorito a 0,5% por 30 segundos, posterior lavagem com gua destilada e limpeza da rea
lesionada com etanol 70%. Uma fina camada da leso foi retirada sob microscpio
estereoscpico (lupa), com a ajuda de um bisturi, permitindo a exposio do interior das
verrugas (sintoma caracterstico do fungo). Pequenos fragmentos da parte interna das verrugas
foram cortados e transferidos para placas de Petri contendo meio de cultura (V8), e incubados
em estufa tipo B.O.D a 25C por 15 dias. Para o processo de repicagem e manuteno das
colnias, procedeu-se a macerao da colnia dos isolados em microtubos plsticos de 1,5
mL, com auxlio de pistilo plstico esterilizado e em presena de 0,5mL de gua destilada
esterilizada. Aps a macerao das colnias, 100 &#956;L da suspenso foram depositados na
regio central de placas de Petri contendo meio de cultura (V8). Como forma alternativa a este
processo, utilizou-se a mesma metodologia descrita anteriormente para a produo de
suspenso do patgeno, entretanto, o plaqueamento foi realizado por espalhamento de 300
&#956;L da suspenso fngica, na superfcie da placa, com auxlio de esferas de vidro
esterilizadas. As placas foram seladas com plstico filme e mantidas em B.O.D a temperatura
de 25C, com fotoperodo de 12 h de luz. Devido ao crescimento lento dos isolados ainda no
foi possvel avaliar a capacidade de produo de inculo, entretanto, pode-se verificar que
ambas as metodologias so promissoras quanto a sua utilizao na manuteno das colnias
e possivelmente na produo de esporos. O processo de plaqueamento de 100 &#956;L
produziu colnias nicas e densas, em contra partida, o espalhamento de 300 &#956;L
favoreceu o crescimento de diversas colnias, menos densas e de aspecto uniforme entre si.
Com base nos resultados parciais pode-se concluir que as tcnicas de isolamento e produo
de inculo permitem o isolamento e manuteno de forma eficiente dos isolados de S.
manihoticola, bem como apresentam-se potencial para a utilizao na produo de inculo,
visando estudos posteriores de epidemiologia e seleo de plantas resistentes a essa doena.

Palavras-chave: Superalongamento,Isolamento,Manihotesculenta

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: MANEJO AGROECOLGICO DE PRAGAS EM
CULTIVO DE TOMATE CEREJA
Autor(es): MARA RUBIA ARAUJO DOS SANTOS,SAMARA SOUZA GOMES,EDIMILSON
CONCEIO DE OLIVEIRA,ANA ANGLICA SILVA SANTOS,IREMAR NEVES DOS
SANTOS,ADVANE CARDOSO REBOUAS COSTA

Resumo: O tomateiro (Solanum lycopersicum.) uma das hortalias mais difundidas no


mundo, no Brasil tem destaca na agricultura. Essa cultura necessita de manejo constante
principalmente por causa dos danos causados pelas pragas, como mosca-branca e lagartas.
Objetivo deste trabalho foi avaliar a incidncia de pragas na cultura do tomate cereja (Solanum
lycopersicum L.) mediante aos diferentes tipos de manejo agroecologicos adotados. O
experimento foi realizado na rea experimental, localizada na Estao Agroecolgica da
Universidade Federal do Recncavo da Bahia, campus de Cruz das Almas - Bahia. O
experimento foi realizado durante o perodo de janeiro a abril de 2015. O delineamento
experimental no seguiu padro estatstico, no entanto foram definidos quatro tratamentos,
sendo eles: T1 tomate cereja deixando solo descoberto; T2 - tomate cereja + coentro; T3
tomate cereja + coentro + plantas espontneas; T4 tomate cereja + plantas espontneas. Cada
tratamento foi disposto em um canteiro medindo 4x1 m. Plantou se na borda da leira o
coentro 8 dias antes do transplante das mudas do tomate, porm no ocorreu emergncia. Em
volta dos canteiros como bordadura plantou - se cravo de defunto e feijo de porco. As culturas
foram regadas diariamente exceto nos dias chuvosos. Foram feitas visitas dirias para
manuteno e observar presena de possveis pragas. As mudas do tomate mesmo sendo
pulverizadas com extrato de nim foram atacadas pela mosca branca, pode ser devido s
pulverizaes que foram feitas somente na parte superior das folhas e as moscas ficam na
parte inferior. As mudas do cravo de defunto foram atacadas por lagartas, onde realizou - se
catao manual. Houve incidncia de diabrotica no feijo de porco e com a macerao das
pragas diluda em gua reduziu-se as pragas. Foi observado formigas sava prximo ao
experimento, onde utilizou-se para o controle, manipueira, folhas e extrato de nim de nim
(Azadiractina indica) e borra de caf (Coffea arabica L.), mesmo com uso desses controle,
houve ataque de formigas em toda bordadura do plantio, entretanto o tomate, cultura principal,
no foi atacada, o que pode se destacar a importncia de uso da bordadura. Conclui-se que
com o uso dos mtodos preventivos e manejos agroecologicos mesmo que no impea a
chegada de pragas diminui a incidncia, sendo possvel obter um cultivo de tomate
agroecologicamente vivel.

Palavras-chaves: Agroecologia, Solanum lycopersicum,hortalia

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: MASSA SECA DE PLANTAS DE MILHO
SUBMETIDAS AO BIOESTIMULANTE VEGETAL
Autor(es): ELISSON DE ARAUJO DIAS,CARLOS ALAN COUTO DOS SANTOS,FABIO DA
SILVA DO NASCIMENTO,EDNA SANTANA DE SENA,BALBINO BORGES SOUZA,JADSON
DOS REIS DA ANUNCIAO

Resumo: O milho doce (Zea Mays L.) classificado como especial e destina-se
exclusivamente ao consumo humano. utilizado principalmente, como milho verde, tanto in
natura como para processamento pelas indstrias de produtos vegetais em conserva. Com o
objetivo de avaliar ao de um bioestimulante vegetal no crescimento inicial de plantas de
milho via tratamento de sementes e pulverizao foliar, um experimento foi conduzido em
viveiro de mudas e no Laboratrio de Tecnologia de Alimentos do Instituto Federal de
Educao Campus Governador Mangabeira. Foram utilizadas sementes de milho doce e o
bioestimulante vegetal ROOTMAX que possui a seguinte composio: 3,6% de N, 18% de
P2O5, 5% de K2O e 3% de carbono orgnico alm da frao orgnica composta por
aminocidos essenciais e os hormnios vegetais auxinas, giberilinas e citocininas. Inicialmente,
sementes de milho foram pr-embebidas por 1 hora, em solues contendo o produto diludo
em gua, nas seguintes concentraes (tratamentos): T1 = 0,0 mL (controle), T2 = 2,0 mL, T3
= 4,0 mL, T4 = 6,0 mL, T5 = 8 mL, T6 = 10 mL, T7 = 12 mL do produto por litro de soluo.
Aps o tratamento das sementes (pr-embebio), as mesmas foram colocadas para escorrer
o excesso do produto. Em seguida foi realizada a semeadura, deixando trs sementes por
vaso, em recipientes plsticos com 3,5 kg de substrato comercial Vivato. Aps a emergncia
(3 DAE) foram realizadas duas pulverizaes foliares. Aos 9 e 23 DAE (dias aps a
emergncia) foram realizadas pulverizaes foliares. As aplicaes foliares foram feitas de
forma a uniformizar o produto por toda a planta, ou seja, molhadas intensamente, at ser
atingido o ponto de escorrimento. A irrigao dos vasos, quando necessria, foi feita aplicando
gua at atingir 60% de saturao hdrica, buscando a uniformidade da irrigao em todos os
vasos. Aos 37 DAE, as plantas foram retiradas cuidadosamente dos vasos para serem
avaliadas: massa seca de raiz (MSR), massa seca de caule (MSC) e massa seca total (MST)
de plantas de milho. Para obteno da massa seca, as plantas foram acondicionadas em sacos
de papel devidamente identificados e levados para estufa a 65C, at atingirem peso constante
e permanecer na estufa por 72 horas. Em seguida foram realizadas as pesagens em balana
de preciso digital. O delineamento experimental foi inteiramente causalizado, com sete
tratamentos e dez repeties. As variveis se mostraram sensveis ao produto no intervalo de
2,0 a 4,0 mL de Rootmax L-1 de soluo. Portanto, so necessrias novas pesquisas visando
ratificar a eficincia do biestimulante.

Palavras-chave: Zea Mays L.,pr-embebio,hormnio vegetal

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: METODOLOGIA PARA DETERMINAO DA
RESISTNCIA PENETRAO DE UM LATOSSOLO EM
LABORATRIO SIMULANDO DENSIDADE E UMIDADE DO
SOLO.
Autor(es): MABEL RIBEIRO SOUSA,FRANCISCO JUNIOR,BRUNO LAECIO DA SILVA
PEREIRA,MAURCIO ANTNIO COELHO FILHO

Resumo: O objetivo deste trabalho foi desenvolver uma metodologia para determinar a
resistncia penetrao (RP) de um latossolo amarelo distrocoeso em laboratrio com base
nas variveis densidade e umidade do solo. O estudo foi realizado no Laboratrio de
Ecofisiologia Vegetal da Embrapa Mandioca e Fruticultura com o solo coletado no municpio de
Cruz das Almas BA (Latitude: 124039S, Longitude; 3906 23W, Altitude; 225m). Os
ensaios de RP foram realizados com um penetrmetro do fabricante Brookfield, modelo
CT25kg, utilizando uma ponteira tipo cone com 3,48 mm de dimetro. As amostras deformadas
de solo, utilizadas para os ensaios de RP, foram preparadas utilizando cilindros de 90,47 cm3,
aps secagem em estufa 65C e padronizao da granulometria. Foram simuladas duas
densidades para as amostras (1,2g/cm3 e 1,5 g/cm3) e para cada densidade foram
estabelecidos trs nveis de umidade (10%, 15% e 18% em base volumtrica) com cinco
repeties, totalizando 30 amostras. Os ensaios foram executados de acordo com os seguintes
parmetros: tempo de reteno 60 s; velocidade de penetrao: 0,5 cm/s; distncia
penetrao: 3 cm; clula de carga: 25 kg; tipo de teste: compresso. As anlises estatsticas
foram realizadas com o auxlio do software Sisvar. Houve efeito significativo das fontes de
variao densidade e umidade (P<0,01) em relao resistncia penetrao. A densidade
1,2 g/cm3 apresentou menor mdia de resistncia penetrao (0,070 MPa) em relao
densidade de 1,5 g/cm3 (0,201 MPa). A anlise de varincia da RP dentro de cada tratamento
(densidade) com diferentes nveis de umidade apresentou efeito significativo para a umidade
nos nveis 10% e 15%, os resultados para a densidade 1,5 g/cm3 (0,370 Mpa; 0,130 Mpa,
respectivamente) foram estatisticamente superiores densidade 1,2 g/cm3 (0,100 Mpa; 0,043
Mpa, respectivamente). Para o nvel de 18% de umidade no houve diferena significativa
entre as mdias de RP dentro das densidades simuladas. Verifica-se tambm que a regresso
polinomial de 2 ordem (quadrtica) a que melhor se ajusta aos dados de umidade para o
tratamento 1,2 g/cm3 (R2 = 1). Para a densidade 1,5 g/cm3 (R2 = 0,82) ajustou-se melhor a
regresso linear. A resistncia penetrao foi inversamente proporcional aos nveis de
umidade testados (10%, 15% e 18%) e diferentes as densidades (1,2g/cm3 e 1,5 g/cm3). A
metodologia foi adequada para determinao da resistncia penetrao para o solo em
estudo em diferentes umidades a partir das equaes de regresso estabelecida nas
densidades 1,2g/cm3 e 1,5g/cm3. Sugere-se uma ampliao da faixa de densidade e umidade
trabalhadas no intuito de verificar o comportamento global destas variveis em relao RP.

Palavras-chave: resistncia penetrao, umidade, densidade

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: MONITORAMENTO DE ONS EM EXTRATO DE
SATURAO EM BANANEIRA GRANDE NAINE
FERTRRIGADA COM FONTE NITROGENADA DURANTE O
CICLO
Autor(es): LAINA DE ANDRADE QUEIROZ,BENEDITO RIOS OLIVEIRA,EUGNIO
FERREIRA COELHO,RUAN OLIVEIRA DA ROCHA CRUZ,BRUNO LAECIO DA SILVA
PEREIRA,FABIO TAYRONE OLIVEIRA DE FREITAS

Resumo: A expanso das reas irrigadas no mundo deu-se de forma a atender crescente
demanda de alimentos, tornando-se, assim, um recurso para garantir a sobrevivncia. Para a
incorporao de nutrientes ao solo a utilizao de sistema de fertirrigao vem sendo
amplamente utilizada devido economia de mo-de- obra, flexibilidade de aplicao e
eficincia do seu uso. Assim como a grande maioria das atividades humanas gera algum tipo
de impacto negativo ao meio ambiente, a irrigao, se no for conduzida de modo racional,
pode acarretar srios danos ao solo, como o aumento das concentraes de sais e sdio
trocvel, o que reduz sua fertilidade e, em longo prazo, pode provocar desertificao da rea
afetada. Este trabalho tem como proposta o monitoramento e determinao dos ons da
soluo da saturao do solo em diferentes profundidades durante os ciclos em bananeira
Grande Naine. O experimento foi conduzido na rea experimental da Embrapa Mandioca e
Fruticultura, em Cruz das Almas-Ba, sendo utilizado cultivar Grande Naine com delineamento
experimental em blocos casualizados com seis tratamentos e quatro repeties. Utilizou-se de
esquema fatorial 3 x 2 sendo trs concentraes da soluo de injeo (3, 10 e 15 g/L) x duas
frequncias de fertirrigao (3 e 7 dias). As amostragens para extrato de saturao foram
retiradas numa frequncia mensal em todos os tratamentos nas profundidades de 0,30 e 0,70
m, com distancia de 0,20m do pseudocaule. As analise foram realizadas conforme
metodologia EMBRAPA (2011), a extrao de soluo do solo foi realizada no laboratrio de
qumica do solo da Embrapa mandioca e fruticultura. Os resultados mostraram que, por meio
do uso do extrato de soluo do solo, pode-se monitorar a concentrao inica da soluo do
solo. A concentrao de sdio variou com o tempo na profundidade de 0,70 m, estando os
maiores nveis prximos superfcie do solo. possvel, com auxlio do extrato de saturao
soluo, monitorar a concentrao total dos ons K+ e Na+ na soluo do solo e manter a
salinidade em nvel desejado, controlando a condutividade eltrica da soluo extrada. Os
maiores nveis de K+ ocorreram na regio prxima superfcie do solo, diminuindo com a
profundidade; ao longo do ciclo verificou-se um aumento na concentrao deste on, assim, a
rea de atuao dos sais na regio radicular.

Palavras-chave: fertirrigao, ons, bananeira

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: MOTIVOS QUE PROMOVEM A EVASO DOS
JOVENS DA SAPUCAIA, ASSIM COMO, SUAS EXPECTATIVAS
DE ATIVIDADE PROFISSIONAL E PERSPECTIVA DE ESTUDO
Autor(es): LUCAS BRITO RODRIGUES,MARIA LUCIA DA SILVA SODR,JACQUELINE
NASCIMENTO,JOS FERNANDO GASPAR,Arlete de Moura Andrade

Resumo: As pesquisas acadmicas inerentes a juventude rural, refletem para a sociedade, um


fenmeno que vem ocorrendo no campo, isto , a sada destes jovens do campo para a zona
urbana. neste cenrio, que o projeto Limite e Potencialidade da Atividade produtiva e de
mercado da agricultura familiar: um estudo no povoado Sapucaia, Cruz das Almas BA levou a
refletir sobre quais os motivos que fomentam a evaso destes jovens. Atrelado a isto, cabe
compreender a perspectiva de estudo e oportunidade de emprego, como fatores
preponderantes para tomada de deciso em ficar ou sair do campo. Este projeto objetivou fazer
um levantamento das atividades de trabalho e perspectiva de estudos dos jovens do povoado
da Sapucaia, a fim de compreender as expectavas em relao as atividades profissionais e,
sobretudo, identificar a vontade destes jovens em fazer alguma graduao na Universidade
Federal do Recncavo da Bahia (UFRB), para tanto, fez-se importante entender como os
jovens se organizam e sua forma de insero na agricultura familiar. Nesse contexto, buscou-
se compreender a estruturao das famlias destes jovens, como tambm, sua influncia sobre
as decises dos jovens em ficar ou sair do povoado. Metodologicamente, inicialmente fez-se
um levantamento bibliogrfico, visando criar um arcabouo terico de informaes, em
seguida, promoveram-se ciclos de seminrios com o intuito de consolidar o conhecimento
terico. J no povoado, foram aplicadas entrevistas semiestruturadas a uma amostra de 20
jovens residentes no povoados, entre 15 e 26 anos, aliado a isso, fez-se um estudo de caso
atento a todas as informaes que pudessem ser passadas atravs do horizonte de sentido
individual de cada jovem, assim como, atento aos aspectos relacionados as atividades
produtivas e socioeconmicas. Aps aplicao das entrevistas realizou-se a tabulao dos
dados e os resultados apontaram que concernente as atividades de trabalho e perspectiva de
estudos dos jovens da sapucaia, um dos principais fatores da evaso dos jovens se constitui a
falta de emprego, assim como, a falta de assistncia governamental para fornecer bases para
que esses jovens se tornem empreendedores, consequentemente, independentes
financeiramente. Quanto a perspectiva de estudo, os jovens so bem assistido com cursos
tcnicos em informtica, agropecuria, segurana no trabalho, agroecologia, no entanto, as
vagas oferecidas pela cidade de Cruz das Almas e povoado no abrangem a rea de
capacitao desses jovens, restando-lhes, trabalhos pouco desejados como exemplo, ajudante
de pedreiro, pintor e trabalho braal de roa. Quanto a UFRB, o curso de medicina veterinria
destaca-se na preferncia dos entrevistados, em seguida agronomia e psicologia. Como
concluso pde-se observar, que os jovens da sapucaia almejam fazer uma graduao para
garantir boa remunerao no futuro, entretanto, os percalos financeiros do caminho e,
sobretudo, falta de incentivo acaba desalinhado esses jovens dos seus projetos iniciais. Nesse
sentido, fazem-se necessrios maiores incentivos governamentais, atravs de polticas
pblicas para estes jovens, a fim de torn-los aptos financeiramente e, psicologicamente
motivados para ingressarem na universidade, sobretudo como forma de frear a
evaso.Palavras chave: juventude rural, atividade profissional, perspectiva de estudo.

Palavras-chave: juventude rural, atividade profissional, perspectiva de estudo

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: O ESTGIO INTERDISCIPLINAR DE VIVNCIA NO
ENCONTRO INTERSETORIAL DO MST E O PAPEL DA MULHER
NA CONSTRUO DO ESPAO
Autor(es): MANOELA GUIMARES FERREIRA DA PAZ,HEGAIR DAS NEVES
PEREIRA,ARLETE DE MOURA ANDRADE,LANA SANTOS EVANGELISTA

Resumo: O estgio interdisciplinar de vivncia - EIV uma experincia na qual os estudantes


entram em contato com agricultores e vivenciam a realidade do campo, passando por diversas
situaes nas quais nem sempre tiveram contato. O estgio possui trs etapas: formao,
vivncia e relato das vivncias. O EIV no qual participamos teve todas as etapas, entretanto
com uma particularidade na segunda. A vivncia, ao invs de ser na casa de uma famlia,
ocorreu no Encontro Intersetorial do Movimento Sem Terra-MST, realizado no municpio de
Alagoinhas, no acampamento em Junho de 2015. O Encontro um evento que tem o objetivo
de traar o plano de aes que o MST dever seguir durante o ano. Durante o evento
observou-se o protagonismo das mulheres, ocupando espaos antes ocupados pelos homens
e tomando decises antes nunca tomadas por elas. Durante o evento, houve a exibio do
documentrio o Veneno est na mesa com um debate bastante produtivo no final da exibio.
No decorrer do debate a agroecologia foi apresentada como alternativa ao modo de produo
convencional e como contraposio ao uso dos agrotxicos. Outra atividade foi a discusso
dentro dos setores (produo, gnero, sade, educao, etc.). Nos setores, como o de
produo, houve uma contextualizao da situao contempornea da agricultura familiar, as
problemticas enfrentadas pelos agricultores e as metas a serem cumpridas. Nesse campo,
tambm as mulheres foram bem participativas e construram conjuntamente as propostas,
salientando a participao de uma engenheira agrnoma formada pelo MST impulsionando o
processo. Dentre os vrios pontos significativos, a juno dos saberes empricos com o
acadmico, proveniente da universidade foi algo bastante interessante. O evento teve termino
com a mstica de encerramento, realizada com as participantes do EIV. A mstica iniciou-se
com o recitar de um poema que abordava a importncia da agricultura familiar (escrito por uma
das estagirias), seguido de palavras de ordem puxadas pelas mulheres. A mstica acabou
com o mesmo clima que comeou, com plena comunho e certeza que a luta continuava e com
imensa fortaleza. O EIV proporcionou a desconstruo de velhos conceitos e a construo de
novos, assim como a certeza de que o aprendizado obtido naquela vivncia algo impossvel
de se obter dentro da universidade. O esprito de coletividade entre os militantes foi algo
impressionante, pois mesmo com tantos desafios e tantas dificuldades o pouco que se tem
dividido entre todos com muita alegria e companheirismo. Aps o Encontro, pra alm de
simples amigos, ganhamos uma nova famlia e uma nova luta, por termos conhecido um pouco
do dia-a-dia daqueles indivduos, assim como suas lutas dirias. Em relao ao MST, foi
perceptvel o seu alto nvel de organizao, o quanto este movimento vem tomando fora
mesmo com a conjuntura no to favorvel e o quo importante a interao dos movimentos
sociais com a universidade para se alcanar uma educao contextualizada e uma formao
decente aos homens e mulheres do campo.

Palavras-chave: Vivncia, Formao, Agricultura Familiar

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: OBTENO DE SUSPENSES CELULARES EM
CULTIVARES DE BANANEIRA
Autor(es): NEUZA HELENA CARVALHO DE OLIVEIRA,CRISTINA FERREIRA
NEPOMUCENO,LEILA VERENA CONCEIO,JANAY ALMEIDA DOS SANTOS
SEREJO,ALDAIR SILVA FRANCA,SEBASTIO OLIVEIRA SILVA

Resumo: O Brasil o terceiro maior produtor mundial de banana, tendo essa fruta uma grande
importncia alimentar no mundo inteiro. Porm, existem poucas cultivares disponveis no
mercado com boas caractersticas de produo e resistentes a pragas, que so o principal
impasse relacionado cadeia produtiva da fruta. O mal do panam uma doena causada
pelo fungo Fusarium oxysporum f. sp. cubense e constitui-se em um problema fitossanitrio
bastante importante no cultivo da bananeira, levando prejuzos por seu potencial destrutivo.
Uma alternativa vivel para obter-se cultivares resistentes o melhoramento gentico, por
meio de hibridaes de triploides comerciais com diploides melhorados. Entretanto, para
gentipos que no produzem plen e nem semente, a realizao de cruzamentos dificultada,
sendo necessrio o uso de tcnicas biotecnolgicas, como induo de mutagnese e
transformao gentica. As suspenses celulares so indicadas para aplicao de
mutagnicos, por permitir a induo de mutao ou transformao gentica em clulas
individualizadas, prevenindo a ocorrncia de quimeras. Nesse sentido, o presente trabalho
teve por objetivo obter calos embriognicos e suspenses celulares de bananeira para
posterior induo de mutagnese e transformao gentica. Inflorescncias masculinas
imaturas de bananeira das cultivares Terra Maranho, Grande Naine e Ma, coletadas 10 dias
aps sua emisso, foram reduzidas para 10 cm de comprimento e desinfestadas
superficialmente mediante lavagem com gua e detergente neutro, enxaguadas com gua
corrente e depois, em cmara de fluxo, borrifadas com lcool 70% e flambadas trs vezes. Em
seguida, as flores imaturas foram excisadas e colocadas em placas de Petri contendo 30 mL
de meio de cultura constitudo de sais e vitaminas do MS, 30 g L-1 de sacarose, solidificado
com 2,4 g L-1 de Phytagel e suplementado com 1 mg L-1 de AIA, 4 mg L-1 de 2,4-D, 1 mg L-1
de ANA e 100 mg L-1 de glutamina. Foram inoculadas de 10 a 15 inflorescncias masculinas
imaturas em 35 placas de Petri. As culturas permaneceram em sala escura, com temperatura
de 271 oC. Procederam-se avaliaes semanais at que se verificasse formao de calos
embriognicos e ou embries somticos. Para obteno de suspenses celulares, os embries
somticos obtidos foram cultivados em meio lquido sob agitao a 105 rpm, no escuro, e o
meio renovado a cada 10 dias. Com 30 dias de cultivo em meio slido, observou-se que o
material se tornou intumescido e esbranquiado, com pouca oxidao. Aos 90 dias, verificou-se
formao de embries e calos embriognicos, na proporo de 1,43% em Terra Maranho e
0,57% em Grande Naine, enquanto na Ma no foram observadas tais estruturas. A
resposta para a formao de calos embriognicos gentipo-dependente, sendo a Terra
Maranho a cultivar que apresentou melhor resultado. As suspenses celulares das cultivares
Terra Maranho e Grande Naine apresentam aglomerados de clulas embriognicas de boa
qualidade e podero ser utilizadas para induo de mutagnese e transformao gentica.

Palavras-chave: Calognese,flores imaturas,transformao gentica

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: OCORRNCIA DA NOSEMOSE EM COLNIAS DE
APIS MELLIFERA L.
Autor(es): CARIZE DA CRUZ MERCES,CARINE MASCENA PEIXOTO,ELIABER BARROS
SANTOS,FABRICIO CHAGAS SOBRINHO,CARLOS ALFREDO LOPES DE
CARVALHO,MARIA EMILENE CORREIA-OLIVEIRA

Resumo: Nosemose uma das doenas mais agravantes e prevalentes em abelhas do gnero
Apis ao redor do mundo. E o agente causador desta, o microspordio do gnero Nosema.
Este patgeno penetra no intestino das abelhas, afetando a digesto e a fisiologia destas,
causando danos digestivos e diarreia. A perda de lquido prejudica o inseto, pois diminui o seu
tempo de vida, ocorrendo reduo da populao de abelhas na colnia e consequentemente
causando danos econmicos para o apicultor. Os danos que esse patgeno pode causar nas
abelhas, torna necessrio o estudo sobre sua incidncia, bem como nvel de infeco, para a
busca de prticas mitigadoras que possa evitar danos econmicos para a apicultura baiana.
Portanto, esta pesquisa objetivou avaliar a presena e nvel de infeco do microspordio
Nosema spp. em colnias de abelhas Apis mellifera em dois apirios no municpio de Cruz das
Almas (apirio em rea coberta ApC e em rea mais aberta ApA), BA. Sendo avaliadas trs
colnias de cada apirio, onde de cada colnia foram analisadas 30 abelhas, totalizando 180
indivduos. Para tanto, em cada abelha foi removido com auxlio de duas pinas o abdmen de
cada operria. Esses abdomens foram macerados e misturados em 30 ml gua destilada (1 ml
por abelha) e homogeneizado. Aps, a mistura foi filtrada e 1 l foi depositado em cmara de
Neubauer melhorada e deixado por dois minutos para deposio dos esporos. Utilizando
microscopia ptica (40x) foram realizadas trs leituras por amostras, sendo que em cada leitura
foram contados os esporos encontrados em cinco campos distintos. Para o clculo da
quantidade final de esporos por abelha, o nmero de esporos obtidos foi dividido pelo nmero
da rea contada, multiplicada pela profundidade da cmara de Neubauer. Os resultados foram
submetidos a anlise de varincia com mdias comparadas pelo teste de Tukey ao nvel de 5%
de significncia. A mdia de esporos por abelha obtida apresentaram diferena significativa
entre os apirios (p&#8804;0.001), onde as colnias de ApC apresentaram mais esporos por
abelha (183.333) quando comparado ao ApA (77.777). Esta a primeira deteco para
Nosema spp. em apirios de Cruz das Almas e o nvel de infeco pode ser considerado baixo.
No entanto, os testes foram realizados em abelhas operrias que no estava desenvolvendo
atividade como campeira, e isso pode ter sido um dos fatores para os baixos resultados, uma
vez que os nveis de infeces, normalmente so maiores em operrias campeiras. Devido a
severidade dessa doena e a sua deteco nos apirios estudados necessrio
monitoramento futuro para evitar perdas de colnias e consequentemente danos econmicos
para os apicultores.

Palavras-chave: Nosema,Sade das abelhas,Apicultura

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PERFIL DE HIDROCARBONETOS CUTICULARES
EM MELIPONA SPP.
Autor(es): CNDIDA LIMA,STEPHEN JOHN MARTIN,FBIA DE MELLO PEREIRA,CARLOS
ALFREDO LOPES DE CARVALHO

Resumo: Em insetos sociais, compostos qumicos na superfcie do corpo representam uma


caracterstica particularmente interessante durante as interaes. Estes, classificam-se por
estarem envolvidos em diferentes funes, como sistemas de comunicao, reconhecimento,
proteo entre outros. Apesar do grande nmero de estudos sobre estas substncias e suas
funes em insetos sociais como formigas, vespas e abelhas do gnero Apis, pouco se sabe
sobre este assunto em abelhas sem ferro. Aqui, discutimos e investigamos os perfis de
hidrocarbonetos cuticulares de cinco abelhas sem ferro do gnero Melipona. Cinco espcies
de Melipona (Melipona fasciculata, M. scutellaris, M. quadrifasciata, M. subnitida e M. asilvai)
foram coletadas no Piau e Bahia, estados do Nordeste brasileiro. Todas as amostras de
abelhas sem ferro consistiram em adultos que foram coletadas a partir de um tubo na entrada
ou dentro da colnia. Todas as colnias foram amostradas entre os meses de outubro de 2014
e maio de 2015. Aps coletadas, as amostras foram congeladas e em seguida enviadas para
University of Salford na Inglaterra onde foram procedidas as anlises qumicas. Inicialmente foi
utilizado espectrofotmetro de massa qudruplo com 70eV de ionizao por impacto para a
obteno dos dados de cada amostra que foram adquiridas a partir da leitura. Em seguida
foram analisados usando Agilent ChemStation. Os compostos qumicos foram identificados
com base em seus espectros de massa por comparao com dados da Biblioteca de Wiley e
padres de fragmentao. Anlises Discriminante foram utilizadas para avaliao dos
resultados obtidos. Foram obtidos aproximadamente 40 hidrocarbonetos cuticulares somando
s cinco espcies de Melipona, onde foi possvel observar que todas as cinco espcies
apresentaram seus perfis dominados por uma srie de alcanos lineares e olifenos, e embora
cada uma das cinco espcies tenha mostrado padres desses compostos, cada uma delas
apresentaram o seu perfil distinto. M. fasciculata e M. scutellaris mostraram ter os perfis de
hidrocarbonetos mais consistentes dentro da espcie, sendo possvel observar atravs da
Anlise Discriminante que M. fasciculata teve o perfil de olifenos mais qualitativo e mais
consistentes que as demais quatro espcies. Podemos concluir que perfis de hidrocarbonetos
cuticulares embora paream similares apresentam suas diferenas entre cada espcie, o que
confirma que as abelhas de modo geral, em particular as do gnero Melipona usam os
componentes qumicos como auxiliares em suas principais atividades de reconhecimento e
comunicao.

Palavras-chave: Alcenos,Melipona,hidrocaboneto cuticular

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PERFIL DO XODO RURAL NO MUNICPIO DE
MUTUPE-BA
Autor(es): ANA PAULA DA CONCEIO COSTA

Resumo: O xodo rural uma forma de migrao caracterizada pela sada de pessoas das
reas rurais para os centros urbanos; esse tipo de migrao pode se dar de forma seletiva ou
no, e esta seleo pode ocorrer por gnero ou faixa etria, e isto est relacionada com a
atividade desenvolvida na regio, aproveitamento da mo-de-obra disponvel e grau de
escolaridade da populao. Por outro lado h uma grande preocupao social relacionada a
permanecia e sucesso do homem no campo. Este estudo visa compreender o perfil do xodo
rural no municpio de Mutupe na Bahia, com o objetivo de identificar grupos mais propensos a
esse tipo de migrao. A identificao destes grupos importante para a tomada de deciso
quanto a implementao de polticas publicas que melhorem a condio de vida dos
agricultores e suas famlias permitindo assim a permanncia destes em suas localidades. O
municpio de Mutupe, localizado no Sudeste da Bahia, tem sua economia baseada na
agricultura familiar, tendo como principais o cultivo de cacau e de banana, por isso criar
mecanismos que assegurem a permanncia do homem no campo culminar no maior
desenvolvimento do municpio e na melhoria da qualidade de vida de sua populao. Este
trabalho foi desenvolvido a partir de anlises de dados do Censo Demogrfico realizado entre
1980 e 2010 disponveis no Sistema IBGE de Recuperao Automtica (SIDRA). Entre os anos
de 1980 e 2000, mesmo com a alta taxa de natalidade, houve uma diminuio na populao
rural na faixa que compreende 20 a 29 anos. Ente os anos de 2000 e 2010, notou-se uma
decrscimo considervel da taxa de natalidade, porm a diminuio da populao na zona
rural do municpio entre 20 e 29 anos no foi to acentuada quando comparada as dcadas
anteriores. Em todo perodo analisado percebe-se uma grande populao maior de 30 anos,
indicando haver o retorno destas pessoas para suas localidades de origem. O xodo rural no
municpio de Mutupe ocorre de forma seletiva, sendo os jovens na faixa-etria de 20 a 29 anos
o grupo mais vulnervel migrao; no referido municpio no h relao entre xodo rural e
gnero.

Palavras-chave: Migrao, Agricultura familiar, Permanncia

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PRODUO DE MUDAS DE MORINGA (MORINGA
OLEIFERA LAMARCK) CULTIVADAS EM SUBSTRATO
FERTILIZADO COM COMPOSTO DE LIXO URBANO
Autor(es): FLVIA MELO MOREIRA,AUDREY FERREIRA BARBOSA,CALIANE DA SILVA
BRAULIO,NGELA SANTOS DE JESUS CAVALCANTE DOS ANJOS,JANILDES DE JESUS
DA SILVA

Resumo: A Moringa oleifera Lamark uma rvore pertencente famlia Moringaceae,


originria do nordeste da ndia com ampla distribuio em diversos pases. Esta espcie tem
potencial em diversos ramos da cincia, alimentcio, agrria, medicina. Espcie resistente
seca e apresenta baixa exigncia nutricional. A produo de mudas uma prtica relevante na
propagao dessa espcie uma vez que esta utilizada em programas de recuperao de
reas degradadas e marginais. Logo, a utilizao de substrato que fornea condies qumicas
e fsicas necessrias para seu crescimento resultando em mudas de alta qualidade so
objetivos de pesquisas atuais. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento
inicial da Moringa oleifera Lamark cultivada em substratos com diferentes propores de
composto de lixo urbano. O experimento foi conduzido na casa de vegetao da Universidade
Federal do Recncavo da Bahia, Campi Cruz das Almas BA, seguindo delineamento
experimental inteiramente casualizados com quatro propores solo: composto orgnico e
cinco repeties totalizando em 20 unidades experimentais. As propores solo: composto
orgnico se constituram 100:0, 80:20, 60:40 e 40:60. O composto de lixo urbano foi coletado
na cidade de Entre Rios BA, oriundo do processo de compostagem de resduo de alimentos
dos refeitrios da rede hoteleira e de podas de rvores e jardins, numa relao 3:1 (restos de
alimento: poda de rvores). Coletaram-se amostras de solo da camada superficial (0-20 cm de
profundidade) de um LATOSSOLO AMARELO Distrfico na UFRB, Campi Cruz das Almas.
Aps secagem e tamizao do composto e do solo em peneira de malha 5 cm, ambos
materiais foram misturados e homogeneizados de acordo com os tratamentos estabelecidos,
com posterior armazenamento em tubetes plstico com capacidade de 0,288 L. A semeadura
foi realizada em tubetes, sendo posta uma semente por recipiente. Aos 90 dias, avaliaram-se
altura, dimetro do caule, nmero de folhas e comprimento da raiz, e posterior segmentao
das mudas em parte area e radicular, secagem em estufa de circulao de ar forado a 65 C
e mensurao da massa seca da parte area, massa seca das razes, massa seca total e suas
relaes. Os dados obtidos foram submetidos a anlise de varincia e comparaes mltiplas
de mdias pelo teste de Tuckey e anlise de regresso polinomial a 5% de probabilidade para
as variveis estudadas, em funo das propores de composto orgnico, empregando-se o
programa estatstico SISVAR. Houve efeito significativo (p<0,05) das propores solo:
composto para as variveis, altura, dimetro do caule, relao entre altura e dimetro,
comprimento de razes, nmero de folhas, massa seca da parte area, massa seca total e IQD.
A proporo de 60:40 solos: composto de lixo urbano resultou no maior crescimento inicial das
mudas de Moringa oleifera Lamarck com 90 dias aps a semeadura sob condies
controladas.

Palavras-chave: Planta arbrea, Adubao orgnica, Parmetros morfolgicos

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PRODUO DE MUDAS POR SECCIONAMENTO
DO TALO EM NOVOS GENTIPOS DE ABACAXIZEIRO
Autor(es): ELIENAY VINICIUS DA SILVA DUTRA,Davi Theodoro Junghans,ANA PAULA DA
CONCEIO COSTA,FILIPE DAS NEVES PEREIRA,Tullio Raphael Pereira Pdua

Resumo: O abacaxizeiro (Ananas comosusvar.comosus) possui quatro tipos de mudas


convencionais: filhotes, rebentes, filhotes-rebentes e coroa. A propagao desta fruteira
exclusivamente vegetativa, pois as mudas utilizadas no novo plantio so provenientes do
cultivo anterior. A principal limitao desta cultura no Brasil a fusariose, doena causada pelo
Fusarium guttiforme, que afeta todas as partes da planta, tornando assim seu fruto no
comercializvel. A Embrapa Mandioca e Fruticultura desenvolve cultivares de abacaxi
resistentes fusariose e adaptadas s diferentes regies produtoras. Trs novos gentipos
esto sob avaliao no semirido baiano e, caso venham a se tornar novas cultivares,
importante obter elevado nmero de mudas para atender a demanda a ser criada pelos
produtores. O mtodo de seccionamento do talo possibilita uma maior produo de mudas a
partir da planta-me aps retirada das mudas convencionais. Representa uma alternativa s
mudas convencionais e tambm quelas oriundas de laboratrios (micropropagadas), que
possuem maior custo. Tem como principais vantagens o baixo custo e por ser tecnologia
acessvel ao produtor. Este trabalho teve como objetivo identificar o mtodo de seccionamento
do talo mais produtivo, em trs gentipos de abacaxizeiro resistentes fusariose.Os
experimentos foram conduzidos no viveiro de abacaxi da Embrapa Mandioca e Fruticultura, de
maio a setembro de 2016. Os gentipos avaliados foram o acesso do Banco de Germoplasma
(BAG) 344 e os hbridos PA x PE-01 e PE x SC-73. Os talos foram oriundos de plantas adultas
da rea experimental da Embrapa Mandioca e Fruticultura. Os tratamentos foram: T1: Talo
inteiro, sem folhas, no sol e enterrado diretamente no solo; T2: Talo inteiro, com bainha foliar,
no sol e enterrado diretamente no solo; T3: Talo inteiro e sem folhas, na sombra e sobresolo;
T4: Talo seccionado longitudinalmente, na sombra e sobresolo; T5: Talo seccionado com um
corte transversal e um longitudinal, na sombra e sobre solo; T6: Talo inteiro, sem folhas, no sol
e enterrado numa camada de 3 cm de areia, T7: Talo inteiro, com bainha foliar, no sol e
enterrado numa camada de 3 cm de areia.Nos tratamentos 6 e 7 utilizou-se apenas o gentipo
PE x SC-73, em virtude de maior disponibilidade de talos.Foram feitas coletas semanais de
brotos em cada gentipo, num perodo de 101 dias nos trs gentipos avaliados. Como
resultado, foi observado que nos trs gentipos avaliados, o tratamento que permitiu maior
produo de brotos foi o talo seccionado longitudinalmente e na sombra (T4), que permitiu a
produo mdia de 5,2 brotos/talo no acesso BAG 344; 6,8 brotos/talo no hbrido PA x PE-01 e
7,5 brotos/talo no hbrido PE x SC-73. O tratamento com talo seccionado longitudinalmente e
transversalmente (T5) foi o segundo melhor na obteno de brotos para o acesso BAG 344 e
para o hbrido PE x SC-73, sem diferena para o T4 no hbrido PA x PE-01. Conclui-se que o
seccionamento de talo, com um corte transversal e mantido na sombra, em condio de
viveiro, o melhor mtodo para produo de mudas dos trs gentipos avaliados.

Palavras-chave: seccionamento,abacaxizeiro,novos gentipos

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PRODUO DE RABANETE (RAPHANUS SATIVUS
L.) SUBMETIDO A PREPARADOS HOMEOPTICOS
Autor(es): NGELA SANTOS DE JESUS CAVALCANTE DOS ANJOS,ELIZETE SANTANA
CAVALCANTI,CALIANE DA SILVA BRAULIO,JANILDES DE JESUS DA SILVA

Resumo: O rabanete (Raphanus sativus L.) uma hortalia originria da Europa, sua
produo um dos meios pelo qual o produtor rural pode obter uma renda, pois o mesmo
uma das culturas de ciclo mais curto dentre as demais hortalias. O preparado homeoptico
(solues ultradiluidas e dinamizadas) surgiu como uma nova tecnologia inovadora na
agricultura familiar. Estas substncias interagem com o metabolismo vegetal, podendo estar
diretamente ligadas a recuperao de plantas doentes ou com menor resistncia. A
homeopatia tornou-se reconhecida devido ao uso de base ecolgica capaz de gerar bons
resultados, sem prejudicar o meio ambiente, sendo um dos meios cientifico e alternativo que
contribui na reduo do impacto ambiental, gerado pelo sistema de produo convencional. O
objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos dos preparados homeopticos Carbo vegetabilis e
Calcarea fluorica nas dinamizaes 6CH e 30CH sobre a produtividade do (Raphanus sativus).
O experimento foi conduzido em casa de vegetao, na rea da Fazenda de Experimentao
de Produo Vegetal na Universidade Federal do Recncavo da Bahia, Campus Cruz das
Almas-BA. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizados com 5
tratamentos e 6 repeties totalizando em 30 unidades experimentais. Os tratamentos
constituram dos medicamentos Carbo vegetabilis 6CH, Carbo vegetabilis 30CH, Calcarea
fluorica 6CH, Calcarea fluorica 30CH e o controle com gua destilada. As plantas de
(Raphanus sativus) foram cultivadas em vasos, constitudo por substrato: composto orgnico a
base de esterco e LATOSSOLO AMARELO distrfico, na proporo 1:1. Para o preparo das
solues homeopticas, diluiu-se 30 gotas do medicamento em 600 mL de gua. Foram
aplicadas 100 mL da soluo por vaso. As aplicaes das solues ocorreram a cada sete dias
durante seis semanas, logo aps a emergncia das plntulas, para absoro via sistema
radicular. Aps a colheita foram avaliados: nmero de folhas, comprimento da folha,
comprimento da parte area, comprimento da raiz total, dimetro longitudinal da raiz, dimetro
transversal da raiz, dimetro do colo, biomassa fresca area, biomassa fresca da raiz,
biomassa fresca total, produtividade e nota de qualidade que foi atribudo de 1 a 4, (sendo; 1 =
pssima; 2 = regular; 3 = boa; 4 = excelente). Os dados obtidos foram submetidos anlise de
varincia pelo programa de estatstica Sisvar e as mdias foram comparadas pelo teste de
Tukey a 5% de probabilidade. No resumo da anlise de varincia no houve diferena
significativa entre os tratamentos para nenhuma das variveis avaliadas. Os preparados
homeopticos Carbo vegetabilis e Calcarea fluorica nas dinamizaes 6CH e 30CH no
influenciaram na produtividade do rabanete (Raphanus sativus). Deste modo novas
experimentaes com demais dinamizaes ou frequncia de aplicao devem ser estudadas
para a cultura do (Raphanus sativus).

Palavras-chave: Hortalia, homeopatia, produtividade

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


Trabalho: PRODUO E QUALIDADE DA ALFACE AMERICANA
(CV. LUCY BROWN) CULTIVADA EM SISTEMA HIDROPNICO
PAVIO COM O USO DE GUAS SALOBRAS
Autor(es): FABIO TAYRONE OLIVEIRA DE FREITAS,TALES MILER SOARES, MAIRTON
GOMES DA SILVA,MARIA RAPHAELA SEVERO RAFAEL, PAULA CARNEIRO VIANA,
DOUGLAS GRIZORTE SOUZA

Resumo: O Semirido brasileiro caracterizado pelo baixo regime pluviomtrico e elevadas


taxas de evapotranspirao, tendo como consequncia baixa disponibilidade de gua
superficial. Assim, as guas subterrneas podem ser uma alternativa de uso nessa regio,
porm, essas guas na maioria das vezes apresentam altos teores de sais dissolvidos,
limitando seu uso na agricultura convencional. Nos ltimos anos, pesquisas em hidroponia do
tipo NFT (fluxo laminar de nutrientes) tm demostrado viabilidade econmica do uso de guas
salobras. Por outro lado, esse tipo de cultivo tem apresentado algumas limitaes, como a
dependncia por energia eltrica. O cultivo hidropnico em substratos tem crescido, justamente
pela menor dependncia da eletricidade. Uma variante desse cultivo o sistema tipo Pavio,
no qual a soluo nutritiva fornecida por capilaridade ao substrato e, por conseguinte, s
plantas, sem consumo de energia eltrica. Dessa forma, avaliou-se a produo e a qualidade
da alface americana (cv. Lucy Brown) em hidroponia tipo Pavio sob cinco nveis de salinidade
da gua (CEa = 0,37; 1,91, 2,67, 5,33 e 7,27 dS m-1), em delineamento experimental em
blocos casualizados, com cinco repeties. Cada unidade experimental consistiu de um
reservatrio de abastecimento (capacidade de 20 L), no qual era conectado a um vaso plstico
(6L) dotado de uma torneira-boia, que mantinha constante uma lmina de soluo nutritiva
(0,03 m) em uma tubulao de PVC de 50 mm de dimetro. A tubulao ficou em nvel a 0,20
m do solo e ao longo desta, foram dispostos cinco vasos (6 L) com substrato de fibra de coco,
espaados em 0,40 m. Na tubulao fez-se orifcios, e nestes, inseriram-se tecidos de manta
geotxtil para a transferncia da soluo nutritiva para o substrato via capilaridade. Antes, o
tecido foi umedecido e revestido por uma mangueira plstica para evitar quebra da coluna de
gua. No houve efeito significativo (p>0,01) da salinidade da gua sobre as massas de
matria fresca e seca da parte area, dimetro da copa e nmero de folhas, com mdias da
ordem de 120,27 e 5,63 g e 37,65 cm e 15,9, respectivamente, aos 43 dias aps a germinao.
Esse resultado pode ser explicado em parte pelo efeito do poder tampo do substrato, podendo
ter retido parte do NaCl. Outra explicao seria a alta drenagem proporcionada no sistema, que
aberto, causando a lixiviao do excesso de sais, mantendo a CE do substrato constante.
Outro aspecto importante que a drenagem excessiva nos dois tratamentos menos salinos, s
foi verificada nos primeiros dias, havendo no final do ciclo secamento visvel na camada mais
superficial do substrato. Isso pode ser atribudo ao maior esgotamento de gua nas camadas
superficiais do substrato em taxa superior reposio capilar pelo pavio, o que pode ter
rompido permanentemente a corrente capilar de soluo. A tonalidade do verde foliar foi maior
em funo do aumento da salinidade da soluo nutritiva. Independente do nvel de salinidade,
as plantas no apresentaram queima nas bordas foliares (tipburn). As plantas no
apresentaram injrias ou sintomas deletrios que pudessem afetar na comercializao.

Palavras-chave: Lactuca sativa L., capilaridade, salinidade da gua

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


TRABALHO: PRODUO HIDROPNICA DE ALFACE COM
HMUS DE MINHOCA

Autor(es): DOUGLAS GRIZORTE SOUZA, MARIA AUGUSTA AMORIM BIONE,TALES


MILER SOARES, MARIA RAPHAELA SEVERO RAFAEL, BRUNO SANTOS LOUZADO DAS
NEVES

Resumo: Devido s mudanas no hbito alimentar do consumidor, que vem preocupando-se


mais com a sade, o consumo de alface vem aumentando sendo necessria sua produo
diria durante todo o ano. Desta maneira, nos ltimos anos tm sido adotados sistemas de
cultivo protegido. No cultivo hidropnico de hortalias existe grande dependncia em
fertilizantes qumicos; assim para alguns agricultores torna-se invivel a produo de hortalias
nesse sistema, por causa da disponibilidade e do preo de mercado considerado alto para
esses fertilizantes. Este trabalho teve como objetivo avaliar a produo das cultivares de alface
Elba e Crocantela, quando cultivados nos sistemas hidropnicos NFT e DFT e com solues
nutritivas orgnicas a base de hmus de minhoca. Avaliou-se a produo de duas variedades
de alface (Elba e Crocantela) cultivadas em ambiente protegido com trs solues nutritivas:
S1, soluo nutritiva mineral (Furlani, 1998); S2, ch de hmus de minhoca; S3, ch de hmus
de minhoca incrementado com DUMBO (decomposio de urina de vaca, melao de cana-de-
acar e bioball inoculado) em dois sistemas hidropnicos: DFT (Deep Film Technique) e NFT
(Nutrient Film Technique). O delineamento experimental foi de 3 x 2 em 6 blocos aleatorizados,
totalizando 36 parcelas experimentais. Aos 25 dias aps o transplantio (DAT) foi realizada a
colheita, avaliando-se: nmero de folhas (NF); massa de matria fresca e seca da parte area
da planta (MFPA e MSPA, respectivamente); massa de matria fresca e seca da folha (MSF e
MFF); massa de matria fresca de caule (MFC). .Foram visualizados sintomas de deficincias
ocasionados por falta da disponibilidade de nutrientes da forma acessvel para as plantas
submetidas s solues nutritivas orgnicas. Essas solues foram incapazes de proporcionar
o mesmo nvel de acmulo de massa de matria fresca e seca das alfaces Elba e Crocantela
produzidas com a soluo convencional. O uso de urina de vaca, melao de cana e inoculo de
bactrias foi insuficiente para melhorar a produo obtida com a soluo base de hmus.
Alm de prejudicar o acmulo de massa de matria fresca, as solues orgnicas prejudicaram
o aspecto visual da alface produzida, com o surgimento dos seguintes sintomas: colorao
menos intensa e altura da planta. No entanto os sistemas de produo NFT e DFT no foram o
fator principal que influenciou diretamente o crescimento do vegetal, mais soluo orgnica que
no supriu a necessidade nutricional da planta durante o ciclo de cultivo da alface. O
tratamento com a soluo orgnica foi utilizado visando solucionar a dependncia de
fertilizantes qumicos pela hidroponia, facilitando o acesso a esta tecnologia para o agricultor,
alm de tornar a hidroponia mais atrativa (ao mercado em expanso da produo de
orgnicos) e ambientalmente mais sustentvel. Os resultados observados utilizando a soluo
orgnica indicam que no foram favorveis tornando-se invivel a produo de alface. A
soluo nutritiva convencional base de fertilizantes qumicos apresentou-se melhores dados
quando comparado soluo orgnica. Desse modo, as pesquisas nessa temtica precisam
se voltar tambm para a reduo do custo de produo hidropnica e para menor dependncia
das fontes convencionais de nutrientes.

Palavras-chave: Lactuca sativa L.,Cultivo sem solo,fertilizante orgnico

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PRODUTIVIDADE DE GIRASSOL CONSORCIADO
COM GRAMNEAS EM DIFERENTES SISTEMAS DE
SEMEADURA
Autor(es): EVERTON RODRIGO DE JESUS, FABIO DA SILVA DO NASCIMENTO, JAMILE
MARIA DA SILVA DOS SANTOS, ADEMIR TRINDADE ALMEIDA, ANA MARIA PEREIRA
BISPO DOS SANTOS, CLOVIS PEREIRA PEIXOTO

Resumo: O girassol (Helianthus annuus L.), originrio do continente Norte-Americano,


pertence a famlia lamiaceae e considerada uma alternativa de cultivo nos mais variados
ambientes pela sua alta capacidade de adaptao a diferentes condies edafoclimticas. Os
aqunios so ricos em leo, com destaque na produo de biodiesel, alm de outros
subprodutos que agregam valor na produo da cultura. O trabalho foi conduzido na fazenda
experimental do CCAAB, situada na Universidade Federal do Recncavo da Bahia, campus de
Cruz da Almas, e objetivou-se avaliar a produtividade do girassol consorciado com duas
espcies de gramneas, em semeadura simultnea e defasada. Foi utilizado o delineamento
experimental de blocos casualizados em esquema fatorial 2x2+3, sendo duas plantas
consorciadas com o girassol (Urochloa ruziziensis e Panicum maximum cv. Tanznia),
semeados em duas formas (semeadura simultnea do consrcio e semeadura defasada das
plantas de consrcio aos 25 dias aps a semeadura (DAS) do girassol), e o cultivo solteiro do
girassol, Urochloa ruziziensis e Panicum maximum cv. Tanznia servindo como testemunha,
com quatro repeties. As parcelas experimentais foram constitudas por oito linhas de 6,0 m
de comprimento, mantendo fixo o espaamento entre linhas do girassol de 0,70 m. Destas oito
linhas de plantio de girassol, trs foram utilizadas para as medidas de produtividade da cultura.
Para o girassol, avaliou-se a produtividade final de aqunios (kg ha-1). Para a determinao da
produtividade foram retirados todos os captulos da rea til, os quais passaram por processo
de debulha e beneficiamento com maquinrio especfico. Os aqunios foram pesados em
balana de preciso para obteno do rendimento em kg parcela-1 que, posteriormente, foram
estimados em kg ha-1, aps correo da umidade para 11%. Os resultados obtidos para as
caractersticas estudadas provenientes de cada parcela experimental foram submetidos
anlise de varincia. Quando constatado efeitos estatisticamente significativos foram
analisados pelo teste Tukey a 5% de probabilidade. Os resultados demostram que houve
variao significativa na produtividade do girassol para os consrcios estudados e para as
formas de semeadura. Avaliando os consrcios, foi possvel observar que as plantas de
girassol consorciadas com a forrageira Urochloa ruziziensis apresentaram maior produtividade
(2807,49 kg ha-1) quando comparada com as plantas consorciadas com o Panicum maximum
cv. Tanznia (1629,66 kg ha-1).

Palavras-chave: Helianthus annuus L.,oleaginosa,rendimento de aqunios

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PRODUTIVIDADE DE LARANJEIRA PERA
ENXERTADA EM LIMOEIRO CRAVO SOB DIFERENTES
MANEJOS DE IRRIGAO NO LITORAL NORTE DA BAHIA
Autor(es): IUMI TOYOSUMI,MAURCIO DA SILVA AMORIM,MRCIO GILBERTO CARDOSO
COSTA,MAURCIO ANTNIO COELHO FILHO,WILSON LOPES,ELAINE SILVA DA CRUZ

Resumo: A citricultura tem grande importncia econmica no Brasil e no Mundo, sendo


responsvel pela gerao de empregos diretos e indiretos, contribuindo para o fortalecimento
da economia dos pases produtores. Diante dos problemas causados pela deficincia hdrica
em citros, importante utilizar um manejo de irrigao adequado, visando otimizar a eficincia
do uso de gua pela planta, para promover efeitos positivos na produo e qualidade de frutos.
Portanto, objetivou-se com o estudo avaliar a produtividade da laranjeira Pra submetida a
diferentes manejos de irrigao. O experimento foi conduzido no municpio de Inhambupe,
Litoral Norte do Estado da Bahia (11 47&#8242; 9&#8243; S, 38 20&#8242; 58&#8243; W,
152 m de altitude) com clima sendo uma transio de tropical submido a seco e solo sendo
classificado como latossolo vermelho amarelo coeso distrfico, sendo utilizado um pomar de
laranjeira Pra (Citrus sinensis L. ) enxertada em limoeiro Cravo, com 12 anos de idade, sob
irrigao por gotejamento, no espaamento de 6,5 x 5 m utilizando-se delineamento
experimental em blocos casualizados com sete tratamentos e quatro repeties. Foram
avaliados os diferentes tratamentos: (i) Irrigao completa (100% da evapotranspirao da
cultura - ETc), (ii) Sem irrigao (0%), (iii) PRD (secamento parcial de raiz) por 15 dias (50%
ETc, alternando os lados a cada 15 dias), (iv) PRD por 30 dias (50% ETc, alternando os lados
a cada 30 dias), (v) RDI (irrigao deficitria controlada) de 0% ETc na fase de
florescimento/pegamento do Fruto, (vi) RDI de 0% ETc na fase de crescimento do fruto, (vii)
RDI de 0% ETc na fase de Maturao do Fruto. Os resultados foram submetidos a analise de
varincia e foi realizado teste de Scott-Knott para comparao das mdias. Os tratamentos i
(Irrigao completa), iii (PRD por 15 dias) e vii (RDI - Maturao) apresentaram as maiores
produtividades, o tratamento ii (Sem irrigao) apresentou a menor produtividade e menor
eficincia produtiva juntamente com os tratamentos iv (PRD por 30 dias), v (RDI -
florescimento/pegamento do Fruto) e vi (RDI - crescimento). De acordo com os resultados
conclui-se que a reduo de 50% da lamina por 15 dias foi to eficiente quanto a irrigao
completa.

Palavras-chave: Citrus spp.,Deficincia hdrica,Produo de frutos

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PRODUTIVIDADE DE LIMEIRA CIDA TAHITI
SOBRE NOVE PORTA-ENXERTOS NO LITORAL NORTE DO
ESTADO DA BAHIA
Autor(es): MAURCIO DA SILVA AMORIM,EDUARDO AUGUSTO GIRARDI,NATIANA DE
OLIVEIRA FRANA,WALTER DOS SANTOS SOARES FILHO,IUMI TOYOSUMI

Resumo: A limeira-cida Tahiti (Citrus aurantifolia, Swingle var. thaiti), conhecida no Brasil
como limo tahiti, considerada uma preciosidade da citricultura. Sua cultura difundiu-se pelos
pases das Amricas, nico continente onde o Tahiti produzido comercialmente.
comumente utilizada em pequenas propriedades rurais, geralmente do tipo familiar,
empregando grande quantidade de mo-de-obra, principalmente para colheita. Diante disso,
objetivou-se com o trabalho avaliar a produtividade da limeira cida Tahiti em combinao
com nove porta-enxertos no Litoral Norte do Estado da Bahia. O estudo foi conduzido no
municpio de Inhambupe, Litoral Norte do Estado da Bahia com clima sendo uma transio de
Am para Aw (tropical submido a seco) e solo sendo classificado como latossolo vermelho
amarelo coeso distrfico. Realizou-se em 2009 o plantio da limeira cida Tahiti (Citrus
aurantifolia, Swingle var. thaiti) CNPMF-02 enxertada em citrumelos (X Citroncirus spp.) 1452,
SW 70133, SW 4570 A e Swingle, citrange (C. sinensis x P. trifoliata) Stanford, Poncirus
trifoliata, tangerineira Clepatra (Citrus reshni Hort.) e citrandarins Riverside (C. sunki x P.
trifoliata English 264) e San Diego (C. sunki x P. trifoliata Swingle 314). Todos os gentipos
foram provenientes do Banco Ativo de Germoplasma de Citros da Embrapa Mandioca e
Fruticultura em Cruz das Almas, BA. O delineamento experimental foi em blocos casualizados,
com nove tratamentos e quatro repeties, utilizando-se duas plantas teis por repetio. O
plantio foi no espaamento 6,0 m x 3,0 m, sob irrigao por gotejamento. A produo foi
avaliada de 2012 a 2014, realizando-se duas colheitas no ano de 2012, nos meses de julho e
outubro, e quatro em 2013 e 2014, nos meses de maro, junho, outubro e dezembro. No ano
de 2012, os porta-enxertos Citrumelo SW 70133 e citrandarins Riverside e San Diego foram os
mais produtivos. No ano de 2013, no houve diferena entre os porta-enxertos e em 2014,
destacaram-se a tangerineira Clepatra e o citrandarin Riverside. Esses dois ltimos resultaram
em maior produo acumulada da limeira cida Tahiti. Sob as condies avaliadas, at o sexto
ano de plantio, tangerineira Clepatra e citrandarin Riverside induziram limeira cida Tahiti,
maior produo acumulada, alm de maior tamanho de plantas.

Palavras-chave: Citrus latifolia (Yu) Tanaka, Produo de frutos,Crescimento de planta

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PRODUTIVIDADE DE PHYSALIS ANGULATA L.
CULTIVADA EM SEQUEIRO NO MUNICPIO DE CRUZ DAS
ALMAS, BAHIA
Autor(es): CLAUDIA BRITO DE ABREU,TORBEN GRAEL DOS SANTOS RODRIGUES,
MANUELA OLIVEIRA DE SOUZA,EDNA LOBO MACHADO, JAIN DOS SANTOS
SILVA,FBIO DE SOUZA DIAS

Resumo: Resumo: Physalis angulata L. popularmente conhecida como camapu e ju-de-


capote uma espcie medicinal que vem apresentando grande interesse para os
pesquisadores da rea da sade, devido suas atividades farmacolgicas atribudas aos grupos
de molculas provenientes do metabolismo secundrio conhecido como fisalinas. Os frutos so
pequenos e arredondados, com colorao amarelo-alaranjado quando maduros envolvidos por
spalas em forma de balo, ricos em vitaminas C e outros compostos com atividade
antioxidante. Apesar do seu grande potencial e qualidades atribudas a espcie, no foi
encontrado informaes sobre o cultivo em sequeiro, na regio do Recncavo. Assim, o
presente trabalho teve como objetivo avaliar a produtividade de P. angulata L. em campo no
municpio de Cruz das Almas, Bahia. De acordo com a classificao de Kppen, o clima de
Cruz das Almas, enquadra-se no tipo Af, ou seja, clima quente e mido com temperatura mdia
anual de 24,2 C e pluviosidade mdia anual de 1.200 mm, sendo os meses de maro a julho
os mais chuvosos e outubro a janeiro os mais secos. Plantas de P. angulata foram cultivadas
em campo experimental na Universidade Federal do Recncavo da Bahia (UFRB), entre os
meses de abril a junho de 2016, em covas de 40 x 40 x 40 cm, em espaamento de 2 x 1m, em
delineamento experimental inteiramente casualizado, com 10 blocos de 24 plantas, onde
permaneceram at a frutificao. Antes da implantao do experimento foi feita a anlise do
solo e em seguida a correo do mesmo. A colheita dos frutos maduros e passveis de
comercializao foi feita manualmente e ocorreu aos 51 dias aps o transplantio das mudas.
Em seguida procedeu-se a pesagem dos mesmos em balana semi-analtica e os dados foram
anotados. O clculo para a estimativa da produtividade da P. angulata por hectare foi feita da
seguinte maneira: Produtividade = produo das plantas (kg) x 10.000 m2/rea til ocupada
pelas plantas. A produo mdia por blocos de frutos de Physalis variou de 40 a 240 g planta-
1, j a produtividade estimada foi de 546.875 kg ha-1. Os frutos apresentaram bom aspecto
visual, sem manchas e deformaes, parmetros ideais para o consumo e passveis de
comercializao. P. angulata apresentou bom desempenho agronmico, com boa
produtividade em campo nos meses de abril a junho. Provavelmente, as condies climticas
do municipio de Cruz das Almas nos referidos meses, foram adequadas para a propagao da
espcie, o que possibilita uma fonte de renda a mais para os agricultores locais, j que a
mesma pode ser cultivada em pequenas reas. Entretanto, sua produtividade pode sofrer
variao em relao s condies ambientais, pocas de plantio e manejo empregado. P.
angulata pode ser produzida em campo nos meses de abril a junho na regio de Cruz das
Almas, Bahia.

Palavras-chave: Colheita, camapu, medicinal

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PROGRESSO GENTICO COM A SELEO EM
LINHAGENS DE MAMONEIRA (RICINUS COMMUNIS L.) DE
ELEVADO TEOR DE LEO NA SEMENTE E RENDIMENTO DE
GROS
Autor(es): TAMIRES SOUSA CERQUEIRA,SIMONE ALVES SILVA,LAURENICE ARAUJO
DOS SANTOS,DEOCLIDES RICARDO SOUZA,GILMARA DE MELO ARAJO,MAURCIO
DOS SANTOS DA SILVA

Resumo: A mamoneira (Ricinus communis L.) uma oleaginosa pertencente famlia das
Euphorbiaceae, tendo como principal produto o leo, o qual possui inmeras aplicaes. A
utilizao de parmetros genticos, como a herdabilidade e o ganho com a seleo
possibilitam orientar de maneira mais eficiente os programas de melhoramento, predizer o
sucesso do esquema seletivo adotado e decidir, com mais segurana, por meio de tcnicas
alternativas que possam ser mais eficazes. Desta forma, objetivou-se quantificar o progresso
gentico com a seleo de linhagens com alto teor de leo na semente e o rendimento de
gros em linhagens homozigotas de mamona, visando o desenvolvimento de cultivares para o
estado da Bahia. O experimento foi realizado no campo experimental do Centro de Cincias
Agrrias, Ambientais e Biolgicas da Universidade Federal do Recncavo da Bahia, em Cruz
das Almas, em uma populao contendo 217 linhagens em homozigose. A quantificao do
teor de leo na semente foi realizada via aparelho de ressonncia magntica nuclearRMN em
instrumento MQA Oxford 7005 com um eletrom de 0,47 T. O resultado dos espectros foi feito
atravs de uma sonda com um tubo de acrlico em formato cilndrico, onde as sementes foram
alocadas e ao mesmo tempo os resultados sero lidos no computador acoplado ao aparelho. O
carter rendimento de gros (REND) foi obtido da massa de gros na parcela expressos em kg
ha-1. Os dados foram submetidos a anlises de varincia e comparao de mdias pelo teste
de Scott-Knott a 5% de probabilidade de erros, utilizando o programa estatstico genes. A
populao original foi submetida ao clculo do Ganho Gentico utilizando-se o mtodo
proposto por Vencovsky (1987). A anlise de varincia demonstrou diferena significativa entre
os tratamentos para os caracteres Rendimento de gros (REND) e Teor de leo na semente
(TOS) o que confirma a existncia de variabilidade gentica para os caracteres estudados.
Esta variabilidade denota a possibilidade de obteno de ganhos genticos no programa de
melhoramento da mamoneira, pois, quanto maior a variabilidade gentica, maior a
possibilidade de ganho de seleo para o carter desejado. O maior rendimento de gros foi
observado na linhagem UFRB 221 (1.593,72 kg ha-1) e o menor na linhagem UFRB 143
(311,67 kg ha-1). O carter TOS foi o que possibilitou maior discriminao entre os tratamentos
devido formao de maior nmero de grupos. Os valores para esta caracterstica oscilaram
entre 39,10% e 57,48%, para as linhagens UFRB 36 e UFRB 248, respectivamente. O ganho
gentico encontrado para os caracteres REND e TOS foram promissores permitindo o sucesso
na seleo visando o progresso nas linhagens selecionadas.

Palavras-chave: Melhoramento, Herdabilidade,Produtividade

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PROGRESSO GENTICO COM A SELEO EM
LINHAGENS DE MAMONEIRA (RICINUS COMMUNIS L.) PARA A
ESTATURA DE PLANTA E RENDIMENTO DE GROS
Autor(es): PAULO TCIO PINHEIRO SOUSA,SIMONE ALVES SILVA,LAURENICE ARAUJO
DOS SANTOS,VANESSA DE OLIVEIRA ALMEIDA,DEOCLIDES RICARDO SOUZA,ALIFE
KOITE WATANABE COVA

Resumo: A mamonaneira (Ricinus communis L.) uma planta oleaginosa de ampla


adaptabilidade, geralmente cultivada em condies de clima seco. O gro de mamona contm
um leo de alto valor comercial no mercado mundial, sendo utilizado em inmeras aplicaes.
A avaliao do progresso gentico tem o sentido de estimar a contribuio efetiva do
melhoramento gentico, na elevao da mdia dos gentipos selecionados. As estimativas dos
parmetros e os valores genticos permitem predizer o ganho gentico mediante diferentes
mtodos e estratgias de seleo. Assim, objetivou-se quantificar o progresso gentico em
linhagens homozigotas de mamoneira para os caracteres estatura de planta (EST), altura do
caule (AC), comprimento mdio de interndios do caule (CMIC), nmero de interndios do
caule (NIC) visando o desenvolvimento de cultivares para o estado da Bahia. O trabalho foi
realizado no campo experimental do Centro de Cincias Agrrias, Ambientais e Biolgicas da
Universidade Federal do Recncavo da Bahia, em Cruz das Almas, em uma populao
contendo 217 linhagens em homozigose. Os dados foram submetidos a anlises de varincia e
comparao de mdias pelo teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade de erros, utilizando o
programa estatstico genes. A populao original foi submetida ao clculo do Ganho Gentico
utilizando-se o mtodo proposto por Vencovsky (1987). A anlise de varincia mostrou
diferena significativa entre os tratamentos para os caracteres rendimento de gros (REND),
estatura de planta (EST), altura do caule (AC), comprimento mdio de interndios do caule
(CMIC) e nmero de interndios do caule (NIC) demonstrando a existncia de variabilidade
para os caracteres estudados. O nmero de interndio do caule foi o carter que possibilitou
maior discriminao entre os tratamentos, devido formao de maior nmero de grupos. O
coeficiente de herdabilidade no sentido amplo, considerando as parcelas individuais
apresentou-se diferente para cada carter, alcanando maior valor (75,00 %) para o nmero de
interndios do caule e menor valor para o rendimento (22,94%). O maior ganho por seleo foi
obtido para o carter rendimento enquanto o menor valor foi para a estatura de planta. Estes
resultados das estimativas de parmetros genticos obtidas para a populao avanada, neste
trabalho, serviro de base para avaliar a seleo de linhagens elites de mamoneira, visando a
obteno de ganhos genticos no melhoramento da cultura.

Palavras-chave: melhoramento seleo, ganho gentico

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PROJETO CAMINHO DA ROA: DIAGNSTICO
SOCIOECONMICO DA COMUNIDADE RURAL POES NO
MUNICPIO DE CRUZ DAS ALMAS-BA.
Autor(es): ADAILTON CORREIA LUCENA JUNIOR,SIDILEIDE SANTANA MENEZES,JESUS
MANUEL DELGADO-MENDEZ,FERNANDO CARMO SANTOS,LAS SANTOS CARMO

Resumo: As comunidades rurais atravs do processo universal de globalizao vem perdendo


cada dia mais suas peculiaridades e o homem do campo perdendo a sua identidade. A perda
da identidade rural do homem do campo tem acarretado graves problemas, entre eles a
desvalorizao da sua cultura, o xodo rural e a desvalorizao do comrcio agrcola. A cultura
do homem do campo de extrema importncia, pois, nela est impressa suas memrias, seus
valores ambientais e sociais. Em sentido contrario, o xodo rural tem causado o esvaziamento
do campo o que dificulta muito a manuteno das atividades econmicas, visto que a
agricultura familiar produz 70% da alimentao brasileira. preciso que o homem do campo
perceba sua importncia no processo de crescimento e manuteno do pas e ainda, que
entenda que o campo tambm pode ser um lugar provido de qualidade de vida, recursos
tecnolgicos e cultura. nessa perspectiva que o projeto Caminho da Roa, do PET Conexo
de Saberes Socioambientais, surge com a proposta de diagnosticar socioeconomicamente a
comunidade Rural de Poes, situada no Municpio de Cruz das Almas-Ba, no intuito de
realizar intervenes para fortalecer a identidade cultural dos moradores e incentiva-los a
acreditar no processo econmico que a comunidade pode participar. Alm de diversos
encontros comunitrios, foi utilizado um questionrio socioeconmico permitindo conhecer a
comunidade, sua principal fonte de renda e as atividades econmicas que eram desenvolvidas,
assim como os motivos por estas terem sessado, identificar as que permanecem e as
dificuldades para sua realizao. Cerca de 60 famlias responderam ao questionrio e aps
tabulados os dados percebeu-se que a comunidade no mais tem a sua renda mensal
dependente da agricultura; um significativo percentual trabalha no centro urbano, ou recebem
benefcios do governo, tal como como aposentadoria, penso e bolsa famlia. As atividades
que eram fortes na comunidade como: plantao de mandioca, produo de farinha, tapioca e
seus derivados esto quase extintas; os motivos, segundo os entrevistados, que os produtos
no so valorizados, a prpria comunidade no negocia entre si, os atravessadores oferecem
preos muito baixos e a mo de obra tem sido cada vez mais reduzida, alm de que os
moradores mais jovens preferem trabalhar no centro urbano. Finalizada as analises, foi
realizada uma apresentao dos dados comunidade em reunio da associao de
moradores, aproveitando um debate formativo sobre identidade cultural e panorama
socioeconmico. Em sequencia, os moradores da comunidade foram convidados a participar
da troca de saberes entre eles, comunidade rural e a comunidade acadmica, o que foi
chamado de Dia de Campo, realizado na prpria comunidade. Assim, o projeto pretende que
a comunidade Poes possa-se conhecer um pouco mais e debater suas caractersticas e
necessidades, em direo a uma longa e necessria valorizao do espao rural e do
reconhecimento da cultura do campo e ainda mais, a sua importncia para a economia e para
a sobrevivncia nacional.

Palavras-chave: Economia rural, Espao rural, Identidade rural

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: QUALIDADE E CONSERVAO POS COLHEITA
DE ALFACE AMERICANO TRATADAS COM MEDICAMENTOS
HOMEOPTICO.
Autor(es): TAS FERREIRA COSTA,ARIELE MONTEIRO GAMA,NILSON RAIMUNDO
BARBOSA BARRETO SOBRINHO,GILVANARA DAMASCENO DE SOUZA,CINTIA ARMOND

Resumo: A alface (Lactuca sativa L.) uma das hortalias folhosas mais comercializadas no
Brasil, no entanto possui alto grau de perdas na qualidade pos colheita devido a serem
sensveis ao manuseio e sua qualidade muitas vezes comprometida pelo sistema de cultivo e
pelas prticas de conservao ps-colheita. O uso da homeopatia na agricultura tem sido
bastante promissor na fitotecnia, por se uma tecnologia social efetiva e permitida na produo
Orgncia tem sido amplamente utilizada por pequenos agricultores. O seu uso tem obtido
resultados promissores no mecanismo de defesa dos vegetais, como resistentes de pragas e
doenas, na produtividade, na qualidade alimentar e na biossegurana, pelo fato de no deixar
resduos no ambiente, e nos vegetais. O objetivo no trabalho foi avaliar a qualidade e
conservao ps colheita das alfaces tipo americana, cv.Lucy brown tratadas com os
medicamentos homeoptico Silicea e Arnica montana, na dinamizao 5CH. O delineamento
experimental foi em blocos casualizados, com trs tratamentos e cinco repeties. Os
tratamentos consistiam dos medicamentos homeopticos, Silicea 5CH, Arnica montana 5CHe
agua destilada. O experimento foi conduzido em casa de vegetao nas dependncias do
CCAAB/UFRB. O experimento foi cultivado em sacos de polietileno com capacidade de 3 litros
preenchidos com substrato solo + esterco bovino (2:1), no qual foram semeados 5 sementes.
Aps a germinao feito o desbaste deixando 1 por saco. A colheita se deu aos 60 dias, as
plantas foram colhidas rente ao solo, realizou-se a pesagem da biomassa fresca e foram
emersas em soluo homeoptica aquosa com 1 mL do tratamento homeoptico/ litro de gua.
Logo em seguida foram acondicionadas em sacos de polietileno de baixa densidade com
capacidade de 5 kg, devidamente identificados foram levados em geladeira a 5C e UR a 90%,
para avaliao de conservao ps colheita. As anlises foram realizadas, no laboratrio de
Olericultura, em intervalo de 7 dias seguindo a metodologia adaptada de Reis et al., 2014. O
medicamento Silicea promoveu maior longevidade no processo de deteriorao na
conservao ps colheita, aos 35 dias no critrio nota de qualidade quando comparado ao
controle, no entanto no foi observado diferena significativa com relao a perda de gua na
biomassa fresca das plantas de alface quando comparada aos demais tratamentos. Portanto o
efeito do medicamento Silicea foi caracterizado como patogenesia, quando o medicamento
aplicado em plantas sadias. No entanto faz se necessrios mais estudos na rea de ps
colheita com o uso do medicamento Silicea e outras dinamizaes.

Palavras-chave: Hortalias, Homeopatia, Perodo

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: QUALIDADE E CONSERVAO PS-COLHEITA
DE MANJERICO ROXO SUBMETIDA A DIFERENTES
TRATAMENTOS HOMEOPTICOS.
Autor(es): NILSON RAIMUNDO BARBOSA BARRETO SOBRINHO,GILVANARA
DAMASCENO DE SOUZA,RAMON CARIB ASSIS,TAS FERREIRA COSTA,CINTIA
ARMOND

Resumo: O objetivo deste trabalho foi o de avaliar a qualidade ps-colheita do manjerico roxo
(Ocimum pupuraceus) submetidas a diferentes tratamentos homeopticos. O experimento foi
conduzido em casa de vegetao, na rea experimental do Centro de Cincias Agrrias,
Ambientais e Biolgicas (CCAAB) da Universidade Federal do Recncavo da Bahia (UFRB) no
campus sede localizado na cidade Cruz das Almas - Bahia. O delineamento experimental
utilizado foi em blocos ao acaso com 6 tratamentos e 10 repeties. Os tratamentos
constituram de medicamentos homeopticos repetidas cada uma em duas dinamizaes
diferentes 5CH e 30CH, lcool a 30% e um controle, a saber: T1= Carbo vegetabilis 5CH, T2 =
Carbo vegetabilis 30CH, T3 = Calcarea fluorica 5CH, T4 = Calcarea fluorica 30CH, T5= lcool
30% e T6= controle (gua). Na anlise de conservao ps colheita foram realizadas
avaliaes dos manjerices roxo em saco de polietileno de baixa densidade acondicionadas
em freezer com temperatura mdia 5C e umidade relativa em torno de 90%, na qual foram
avaliadas aos 7, 14 e 21 dias por meio de notas de 1 a 5 levando em considerao a sua
qualidade aparente e o peso da biomassa referente a cada avaliao com a finalidade de aferir
a evoluo da perda de gua na conservao ps-colheita e a velocidade com que o
manjerico roxo se deteriorava. Os tratamentos com os medicamentos homeopticos Calcarea
fluorica 30CH e Carbo vegetabilis 5CH, considerando os resultados obtidos com base nos
dados coletados apresentaram uma diferena significativa quando comparada aos demais
tratamentos, e a sua falta de eficincia foi a principal causa da patogenesia apresentada na
avaliao de ps-colheita dos manjerices, ou seja, promoveu assim uma maior perda de agua
na conservao do vegetal, perda da sua biomassa e no perodo de anlise da qualidade ps-
colheita das plantas quando comparado com o controle contendo s gua, sendo ento
responsvel por causar maior deteriorao do manjerico roxo. Sendo assim, nesse
experimento o tratamento com as homeopatias foi considerado ineficiente, mas, no entanto,
no devemos descartar o uso dos medicamentos homeopticos para tratamento e
desenvolvimento das diversas culturas, ou seja, se faz necessrio manter uma continuidade
nos estudos quanto as dinamizaes destes medicamentos que possibilitaro melhores
respostas na conservao e qualidade aparente do manjerico no perodo ps colheita.

Palavras-chave: Manejo agroecolgico,Ocimum pupuraceus,Homeopatia

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: QUALIDADE PS COLHEITA ANETHUM
GRAVEOLENS TRATADOS COM HOMEOPATIAS
Autor(es): ELIANE DA SILVA BRAULIO,FERNANDA DE AZEVEDO SOUZA,CALIANE DA
SILVA BRAULIO,LUCAS CURI LIMA,LA ARAJO CARVALHO,CINTIA ARMOND

Resumo: O aneto (Anethum graveolens) planta herbcea, aromtica pertencente famlia das
Apiaceae, destaca-se por possuir estruturas anatmicas glandulares e secretoras de
substancias ricas em volteis, resinas, como; saponinas triterpenides, cumarinas e
poliacetilenos. A aplicao da homeopatia na agricultura uma tecnologia social efetiva que
tem atuado no mecanismo de defesa dos vegetais, como em cultivares tolerantes ou
resistentes a pragas e doenas e ainda possui grande potencial na qualidade alimentar e
biossegurana, pelo fato de no deixar resduos no ambiente, nos vegetais e animais. O
objetivo no trabalho foi avaliar a qualidade ps colheita de plantas de aneto tratadas com os
medicamentos homeoptico. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com
quatro tratamentos e quatro repeties. Os tratamentos consistiam dos medicamentos
homeopticos, Silicea (T1), Camomila (T2) e Natrum muriaticum (T3), na dinamizao 5CH. O
experimento foi conduzido em casa de vegetao, localizada nas dependncias do
CCAAB/UFRB. O experimento foi cultivado em sacos de polietileno com capacidade de 3 litros
preenchidos com substrato solo + esterco bovino (na proporo 2:1), no qual foram semeados
5 sementes. Aps a germinao foi selecionada 3 plantas por saco. A colheita se deu aos 60
dias, as plantas foram colhidas rente ao solo, realizou-se a pesagem da biomassa fresca e
foram emersas em soluo homeoptica aquosa com 8 mL do tratamento homeoptico. Logo
em seguida foram acondicionadas em sacos de polietileno (tipo zip) devidamente identificados
e levados em geladeira a 5C e UR a 90%, para anlise de conservao ps colheita. As
anlises foram realizadas, no laboratrio de Olericultura, em intervalo de 7 dias. O
medicamento Silicea (T1) promoveu maior acelerao no processo de deteriorao nos ps
colheita, aos 21 dias com relao ao critrio nota quando comparado ao controle, no entanto
no foi observado diferena significativa com relao a perda de gua na biomassa fresca das
plantas de Anethum quando comparada aos demais tratamentos estudados. O efeito do
medicamento Silicea (T1) foi caracterizado como patogenesia, quando o medicamento
aplicado em plantas sadias. Mais estudos sero realizados na rea de ps colheita com o uso
do medicamento Silicea em outras dinamizaes para que seja avaliado demais efeitos sob a
planta de Anethum.

Palavras-chave: Dinamizao 5CH, Medicamentos, Camomila

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: REFORMA AGRRIA E A REGULARIZAO
FUNDIRIA NO ESTADO DA BAHIA: SONHO E REALIDADE
Autor(es): ADELCIO SOUSA,HELEN NUNES,MILA FIUSA WANDERLEY ROCHA

Resumo: Fatores histricos e econmicos decorrente de uma poltica dominadora e


excludente colocam o Brasil na condio de um dos pases com estrutura fundiria mais
desigual do mundo. O acesso terra um desafio constante, sobretudo para a juventude rural.
O estabelecimento de assentamentos uma forma de enfrentar o problema da concentrao
fundiria, contudo se observa que essa estratgia, apesar dos avanos nas ltimas dcadas,
no tem sido eficiente, exigindo novas propostas de soluo. O sistema de produo na forma
de Condomnio Agrcola se apresenta como uma possibilidade de ao no acesso terra. No
municpio de Presidente Tancredo Neves, Bahia foi implantado o Condomnio Agrcola Eliane
Oliveira (ACEO) como forma de acesso terra. Este atualmente atende sete jovens egressos
da Casa Familiar Rural de Presidente Tancredo Neves (CFR-PTN). O objetivo desse trabalho
parte da perspectiva de relatar a experincia exitosa da Associao dos Produtores Rurais do
Condomnio Agrcola Eliane Oliveira, na implantao da primeira Unidade Produtiva no Estado
da Bahia do Programa Nacional de Crdito Fundirio - Nossa Primeira Terra (PNCF/NPT), que
beneficia, exclusivamente, jovens rurais. O ACEO foi implantado em 2013, assentando
inicialmente, sete jovens formados na CFR-PTN e que j tinham ingressados no quadro de
scios da Cooperativa dos Produtores Rurais de Presidente Tancredo Neves (COOPATAN).
Iniciativa piloto da COOPATAN, tal mecanismo possibilitou a aquisio de uma fazenda de 138
hectares (ha), a qual deveria ser paga em 10 anos, cada condmino recebeu uma gleba com
cerca de 20 ha que corresponde ao mdulo da regio. Cada um planejou de forma
individualizada o que seria cultivado, porm manteve-se total sintonia com a demanda da
Cooperativa. Paralelamente, os condminos iniciaram o processo de regularizao fundiria
atravs do PNCF/NPT. Em agosto desse ano, as Escrituras definitivas foram devidamente
entregues, tornando a iniciativa reconhecida pelo seu quadro social com 100% dos
beneficirios sendo jovens rurais. A realizao desse trabalho permitiu verificar os desafios
enfrentados e os resultados alcanados por tais beneficirios no acesso a to emblemtica
poltica pblica de crdito e regularizao fundiria. O sistema de Condomnio Agrcola se
apresenta no Municpio de Presidente Tancredo Neves como uma estratgia que pode ser
aplicada para melhorar o acesso terra, sendo essa uma iniciativa piloto e inovadora que pode
inspirar a gerao de polticas pblicas mais especificas, contudo essencial observar critrios
que potencializem a produo agrcola na etapa de escolha das reas para estabelecimento
dos condomnios, alm do perfil dos beneficirios. Observa-se que a experincia em curso,
atualmente permite identificar avanos significativos e exitosos dessa estratgia de acesso
terra, com aproveitamento racional da rea, produo diversificada, rentabilidade e sobretudo,
o acesso s polticas pblicas votadas para a Agricultura Familiar.

Palavras-chave: Juventude Rural, Acesso, Polticas Pblicas

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: RELAO DE ATRATIVIDADE ENTRE AS
CULTIVARES PRATA GORUTUBA E GRANDE NAINE (MUSA
SPP.) AO COSMOPOLITES SORDIDUS (GERMAR)
Autor(es): SANDY SOUSA FONSECA,LARISSA DA SILVA CONCEIO,MARILENE
FANCELLI

Resumo: Apesar de ser uma fruta produzida em grande escala, o cultivo da bananeira
constantemente ameaado pelo Cosmopolites sordidus (Gemar), mais comumente conhecido
como moleque da bananeira, que a principal praga da cultura e pode causar danos
irreparveis produo, que so ocasionados pela sua larva, a qual faz galerias atravs do
rizoma, causando o tombamento e morte das plantas. Muitas so as pesquisas realizadas para
saber a resistncia da cultura e de suas variedades em relao s doenas fngicas, porm
poucos so os registros sobre a susceptibilidade e atratividade dessas variedades ao moleque
da bananeira. Saber qual cultivar mais resistente ou susceptvel a praga, uma importante e
eficiente estratgia para o controle da mesma. A literatura mostra que cultivares como Terra,
Grande Naine e Ma so mais susceptveis ao moleque da bananeira, enquanto que a cultivar
Prata e Prata An so relativamente resistentes. Sendo assim, por falta de mais pesquisas
referentes ao tema, este trabalho teve como objetivo avaliar entre as cultivares Prata Gorutuba
e Grande Naine, qual se mostrou mais atrativa ao moleque da bananeira. Para isso, utilizou-se
uma arena hexagonal de mltipla escolha. O experimento se procedeu na Embrapa Mandioca
e Fruticultura, no laboratrio de Entomologia e sob condies controladas, das quais a
temperatura se encontrava em 251 C, a umidade relativa era de 7010%, e, durante a
escotofase, sob fotoperodo de 12h: 12 h (Luz:Escuro). Foi utilizado delineamento experimental
de blocos casualizados com 12 repeties, onde foi analisado o nmero de insetos adultos em
cada tubete. Os insetos eram submetidos a jejum de 24 horas e logo aps liberados no centro
da arena, sendo 5 adultos por arena. Em cada arena, os tratamentos eram dispostos de forma
oposta, sendo duas mudas de cada cultivar em tubetes e dois dos vrtices da arena ficavam
vazios. Aps a liberao dos adultos, aguardava-se um tempo de 30 minutos para assim fazer
as avaliaes. As anlises mostraram que a cultivar Prata Gorutuba apresentou um maior
nmero de insetos nos tubetes. Mudas da cultivar Prata Gorutuba atraem mais o moleque da
bananeira quando comparadas com mudas da cultivar Grande Naine.

Palavras-chave: bananeira, praga, suscetibilidade

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: RELAO ENTRE ATRIBUTOS QUMICOS E
FSICOS E OS TEORES (PSEUDO-TOTAL) DE AL, CD, CO, CR,
FE, CU, NI, PB E ZN EM SOLOS DE SANTIAGO DO IGUAPE,
CACHOEIRA-BA.
.
Autor(es): ANDR SANTOS DE OLIVEIRA,FRANCISCO DE SOUZA FADIGAS,THOMAS
VINCENT GLOAGUEN

Resumo: O objetivo deste trabalho foi correlacionar alguns atributos qumicos e fsicos do solo
com as concentraes (pseudo-totais) de Cdmio (Cd), Cobalto (Co), Cromo (Cr), Cobre (Cu),
Nquel (Ni), Chumbo (Pb), Zinco (Zn), Alumnio (Al) e Ferro (Fe), em solos da Reserva
extrativista de Santiago do Iguape, Cachoeira-BA, sob vegetao natural. Para realizar o
estudo, foram utilizadas amostras de solo, correspondentes ao horizonte A, a uma
profundidade de 0 a 20 cm, em uma rea de aproximadamente 600 ha. A coleta das amostras
foi realizada em seis reas e cinco pontos de coleta em cada rea, sendo retiradas trs
amostras (distanciadas de 25 cm) em cada ponto, num total de 180 amostras. Os
procedimentos analticos para determinao das concentraes dos valores pseudo-totais de
Cd, Co, Cr, Cu, Ni, Pb, Zn foram realizados com base no mtodo EPA 3051a, Al e Fe pelo
mtodo 3050B e as leituras feitas em ICP-AES. A anlise granulomtrica e de fertilidade, pelos
mtodos adotados pela Embrapa. A anlise estatstica foi realizada com base em correlaes
de Spearman e anlise de componentes principais (ACP), utilizando o software Statistica v. 7.0.
As fraes mineral e orgnica do solo (argila, silte e C orgnico), apresentaram correlao
positiva e significativa com os teores de metais pesados, nas condies dos solos estudados. A
acidez potencial (H + Al+3) apresentou correlao significativa e positiva com todos os metais,
exceto com o Fe (ferro) e Mn (mangans). As variveis pH (H2O), valor V (%), SB e Al3+
(trocvel) no apresentou correlao significativa com os metais, vez que esto relacionadas
concentrao de ons fracamente adsorvidos no solo. A capacidade de troca de ctions (CTC)
correlacionou-se de forma significativa e positiva com todos os metais, exceto com o Fe (ferro),
visto que a concentrao pseudo-total deste metal no guarda relao direta com os ctions
trocveis, associados CTC, sendo o prprio Fe responsvel pela formao de xidos com
capacidade absorver fortemente outros elementos metlicos do solo. Os resultados indicam
que os atributos qumicos e de composio granulomtrica so os fatores que de fato se
relacionam com o estoque de metais no solo, sem que haja necessidade de vnculo com a
classe pedolgica.

Palavras-chave: metais em solos, metais pesados, atributos do solo

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: RELAES DE COMPLEMENTARIEDADE NO
STIO BOA VISTA E PROPRIEDADES LIMTROFES
Autor(es): RODRIGO FRANA DA SILVA

Resumo: O trabalho aqui relatado trata-se de uma experincia dialgica vivenciada no Sitio
Boa Vista, bem como nas propriedades do seu entorno no povoado denominado Corta-Jaca,
localizado nas mediaes do municpio de Cruz das Almas, Bahia, entre os meses de janeiro a
maro do ano de 2015. As aquisies narradas pelos produtores, e o prazer na troca de
experincia tiveram grande importncia para a consolidao do conhecimento dessa realidade.
Relaes complementares puderam ser observadas, principalmente no que diz respeito a
forma como se apresenta frente a uma lgica de mercado, onde possvel perceber uma
relao de autonomia bastante presente, conciliada com questes voltadas para submisso,
uma vez que algumas propriedades buscam atender demandas geradas pelo governo, por
meio de polticas pblicas. Procurando conhecer essas diferentes formas de relao frente ao
sistema, o presente trabalho teve como principal objetivo, apresentar a realidade da
comunidade em torno da reproduo da agricultura familiar. O espao rural no se apresenta
mais como um meio separado onde se desenvolve nica e exclusivamente atividades
produtivas. Estamos na direo de uma sociedade de forte complementaridade, onde o meio
rural apresenta-se muito alm da oferta de alimentos. Nesses espaos a diversidade precisa
ser vista, tanto no sentido ecolgico, com os fatores produtivos, quanto nos atores sociais.
Assim, a interdisciplinaridade precisa ser entendida nos espaos rurais, sendo essencial a
manuteno do tecido sociocultural, onde deve-se buscar, gerar novas relaes, e
aproximaes, sem que os aspectos de mbito comercial sejam deixados de lado, mas
buscando conciliar feies que envolvam autonomia, e formas justas de trabalho e
remunerao, tornando-se imprescindvel a unio entre rural e urbano, juntando o produtor e o
consumidor. Apesar das dificuldades citadas, muitas das famlias apresentam vontade de
continuao no campo, satisfazendo assim suas necessidades, e possuindo real identidade
com a agricultura, vontade essa percebida inclusive entre os jovens, muitas vezes envolvidos
nas atividades, que em nenhum momento deve ser confundido com atividades forosas
encontradas em empresas, por exemplo. Bons frutos podem ser colhidos por meio da
agricultura familiar, e isso pode ser observado tanto economicamente, como em relao
qualidade de vida, por meio das relaes harmnicas estabelecidas com o ambiente em que se
vive e as pessoas que nele habitam.

Palavras-chave: Agricultura Familiar, Qualidade de Vida, Agroecologia

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: RELATO DE VIVNCIA E PRTICAS
AGROECOLOGICAS COM AGRICULTORES FAMILIARES EM
POVOADO CRUZALMENSE
Autor(es): LUANA MENEZES DOS SANTOS,SAMARA SOUZA GOMES,LVIA SANTOS
MACHADO,ALTEMAR DOS SANTOS DIAS,GILCA VELOSO

Resumo: A experincia demonstra aes e prticas desenvolvidas realizadas por agricultores,


contribuir para o desenvolvimento local, aumentando a diversidade do espao rural. A
formao do conhecimento adquirido ao longo do curso representa uma caracterstica
importante para auxiliar na disciplina de vivncia e prticas agroecologica em que devemos
conseguir adaptar os conhecimentos tericos para a prtica. Nesse contexto objetivou-se
vivenciar a comunidade rural como ferramenta de extenso universitria observando seu
cotidiano, a fim de agregar os saberes e conhecimento dos agricultores. O relato da vivncia foi
referente experincia no povoado Corta Jaca sob orientaes do Sr. Pedro e na Tapera com
orientaes de Sr. Balbino, ambos membros da associao que organiza os dois povoados. O
povoado Corta Jaca localiza-se na parte Sul de Cruz das Almas, limite com o municpio de So
Felipe-BA, circundado pelo povoado Vapor, Tapera, Trs Bocas e Tu. Distam 10 km da
sede do municpio, tendo como principal acesso a estrada da Chapadinha, sentido Cruz das
Almas - Cadete. A vivncia foram realizadas no perodo de agosto a outubro de 2014, por uma
equipe de 4 alunos, semanalmente nos horrios vagos das aulas, cumprindo uma carga horria
de 160 horas. Os locais visitados constitudo de pequenas propriedades com produo
diversificada, tpica da agricultura familiar, destacando-se o cultivo da mandioca, inhame,
amendoim, milho, citros, fruteiras comercializadas (in natura), bem como a criao de
pequenos animais e bovinos semi-confinados (na corda), com destinao predominante ao
mercado intermedirio. As atividades foram desenvolvidas atravs da participao do cotidiano
dos agricultores nas propriedades, e no empenho de compreender a complexidade envolvida
na produo e comercializao da agricultura familiar, da colheita e acondicionamento dos
produtos, transporte, organizao de produtos, comercializao. Esse entendimento foi feito
atravs de rodas de conversa ministradas pelo Sr. Pedro com explicao a respeitos dos
trmites legais da associao. As atividades prticas foram desenvolvidas nas duas
propriedades por meio do desenvolvimento de plantios e colheitas como: plantio de maracuj
(Passiflora edulis), plantio e colheita de mandioca (Manihot esculenta Crantz ), produo de
polpas de frutas, biscoitinho de goma e tempero, plantio, colheita e irrigao das hortalias,
desbastes da bananeira, colheita de milho (Zea mays), capao do inhame (Colocasia
esculenta L.). Ocorreu tambm a socializao de conhecimento do pequeno agricultor com os
discentes por meio de conversas e esclarecimento de duvidas dos discentes. Foi possvel
perceber uma grande diversificao de produtos a ser comercializados, garantindo assim,
melhoria na renda para as famlias e favorecendo a autonomia, sendo um grande aliado no
fortalecimento delas no campo. Porm existe falta de planejamento para comercializao. Os
agricultores mostraram-se dispostos a socializar seus conhecimentos com os discentes, por
meio de atividades e situaes reais do dia a dia. Desse modo conclui-se que a realizao da
vivncia possibilitou aos discentes vivenciar situaes ainda desconhecidas, alm da
oportunidade de aprender tcnicas e procedimentos utilizados pelos agricultores que visam
sustentabilidade ambiental. As experincias relatadas possibilitaram a aplicao prtica de
ferramentas para a concretizao do aprendizado.

Palavras-chave: Agricultores, cultivo, informao

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: RENDIMENTO DE FITOMASSA EM PLANTAS DE
RCULA CV. APRECIATTA FOLHA LARGA SUBMETIDA A
DOSES DE FSFORO
Autor(es): LAVINE SILVA MATOS,NALBERT SILVA DOS SANTOS,GILVANDA LEO DOS
ANJOS,DIEGO DOS SANTOS SOUZA,ANACLETO RANULFO SANTOS

Resumo: A rcula (Eruca sativa L., Brassicaceae), uma hortalia folhosa com sabor picante,
nutritiva, contendo minerais como potssio, enxofre e ferro, alm de vitaminas A e C. Como a
rcula possui crescimento rpido e intensa produo, necessria a reposio dos nutrientes
via adubao. O fsforo (P) um nutriente essencial para as plantas e sua presena na
soluo do solo proporciona um adequado desenvolvimento e eleva a produo das
hortalias.Deste modo, plantas de rcula podem responder positivamente a doses de fsforo
em soluo nutritiva. Assim, objetivou-se avaliar a produo de fitomassa e rea foliar da
rcula cv. apreciatta folha larga sob diferentes doses de fsforo. O estudo foi realizado em
ambiente protegido rea experimental do Centro de Cincias Agrrias, Ambientais e Biolgicas,
da Universidade Federal do Recncavo da Bahia, em Cruz das Almas/BA, entre outubro e
dezembro de 2015. As sementes germinaram em sementeira de poliestireno (60 clulas)
contendo areia lavada, e aps emergncia, receberam diariamente soluo nutritiva de
Hoagland & Arnon com 50% da fora inica, por 13 dias. Em seguida, as plantas foram
transplantadas para recipientes contendo 2 dm3 de areia lavada recebendo diariamente
soluo nutritiva de Hoagland & Arnon com omisso de fsforo, por sete dias. Aos 21 dias
passaram a receber a soluo nutritiva modificada em funo dos tratamentos (0; 15,5; 31;
46,5 e 62 mg de P L-1). No final do experimento (51 dias), o material vegetal foi seco em estufa
de circulao forada de ar (650C) por 72h, e foram determinadas as variveis: massa seca de
folhas, hastes, parte area, razes e total e relao raiz/parte area; os dados de massa seca
foram obtidos com a utilizao de balana de preciso com trs casas decimais. A relao
raiz/parte area foi obtida segundo metodologia sugerida por Benincasa. A rea foliar, rea
foliar especfica e razo de rea foliar foram determinadas por meio do mtodo dos discos
foliares e de formula matemtica conforme Peixoto et. al. O delineamento foi inteiramente
casualizado, com seis repeties. Os dados obtidos foram submetidos ANAVA pelo teste F e
havendo significncia, realizou-se anlise de regresso polinomial a 5% de probabilidade. A
massa seca das folhas, hastes e parte area e rea foliar foram afetados em funo das
concentraes de fsforo (p<0,05) pelo teste F. A massa seca da raiz, massa seca total,
relao raiz/parte area, rea foliar especfica e razo de rea foliar no diferiram em funo
dos tratamentos. A massa seca das folhas, hastes e da parte area ajustaram-se
significativamente ao modelo de regresso polinomial linear crescente, assim como a rea
foliar. A dose de 62 mg L-1 de P aplicada promoveu aumento de 42%, 131% e 56%, quando
comparado ao tratamento com omisso de fsforo, das variveis massa seca das folhas,
hastes e parte area, respectivamente. J em relao rea foliar este aumento foi de 66,5%.
A massa seca das folhas, hastes, parte area e a rea foliar so influenciadas positivamente
pelo aumento da concentrao de P na soluo nutritiva at a dose mxima aplicada.

Palavras-chave: Eruca sativa L., soluo nutritiva, rendimento de fitomassa

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: RENDIMENTO DE MASSA SECA EM MUDAS DE
CAPSICUM ANNUUM L. CULTIVADOS EM DIFERENTES
SUBSTRATOS
Autor(es): GISELE CHAGAS MOREIRA,NALBERT SILVA DOS SANTOS,ANACLETO
RANULFO SANTOS,DIEGO DOS SANTOS SOUZA,LAVINE SILVA MATOS,ANGELINA
PEDRO CHITLHANGO

Resumo: A utilizao de matria orgnica nos substratos para a produo de hortalias, tende
a reduzir os custos de produo na cultura do pimento. O pimento uma das hortalias de
maior consumo no pas, destacando-se a regio nordeste. fonte de fibras, vitaminas e sais
minerais, alm de possuir ao antioxidante. O objetivo deste trabalho foi avaliar o rendimento
de massa seca em mudas de pimento cultivadas em diferentes substratos. O experimento foi
realizado na Universidade Federal do Recncavo da Bahia, em Cruz das Almas-Ba. As
sementes de pimento (Capsicum annum L.) foram germinadas em sementeira de 98 clulas
tendo como substrato areia lavada, e aos 20 dias aps a germinao, as plntulas foram
transferidas para recipiente plstico (300ml) contendo o substrato conforme cada tratamento,
onde permaneceram por 40 dias. Os tratamentos aplicados foram: T1 = areia lavada + soluo
nutritiva completa de Hoagland e Arnon (1950); T2 = areia lavada + soluo de Hoagland e
Arnon modificada contendo 27 mg.L-1 de Al+3; T3 = areia lavada + composto orgnico
comercial (70%:30%) + soluo nutritiva completa; T4 = areia lavada + composto orgnico
comercial (70%:30%) + soluo de Hoagland e Arnon modificada contendo 27 mg.L-1 de Al+3.
A fonte de alumnio utilizada foi o cloreto de alumnio (AlCl3) e no preparo da soluo nutritiva,
a concentrao de fsforo (P) foi reduzida em 10 (dez) vezes, evitando, dessa forma, que
houvesse a complexao do alumnio. O experimento foi inteiramente casualizado com 5
tratamentos e 6 repeties. Ao final, as plantas foram coletadas, suas partes separadas e
acondicionadas em estufa de circulao forada de ar (65C/72h) para obteno de massa
seca da parte area e das razes. Os valores de massa seca foram encontrados utilizando-se
balana de preciso com trs casas. Os resultados foram submetidos anlise de varincia
(ANAVA) e nos caso de significncia, realizou-se o teste de Tukey, por meio do programa
estatstico SISVAR 5.0. Os tratamentos com composto orgnico proporcionaram maior
rendimento de massa seca, pois atenuou os efeitos da toxidez das plantas por alumnio, devido
a sua capacidade em reter gua, disponibilizar nutrientes, entre outros benefcios. Sugere-se a
utilizao de composto orgnico para o cultivo de pimento, sendo esta uma alternativa de
baixo custo, mesmo em solos com presena de alumnio.

Palavras-chave: composto orgnico, alumnio, pimento

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: RENDIMENTO DO FEIJO VAGEM EM FUNO
DA APLICAO DE GUA SALINA VIA GOTEJAMENTO POR
PULSOS
Autor(es): WILLIAN FERNANDES DE ALMEIDA,ANA PAULA CARNEIRO DE JESUS,VITAL
PEDRO DA SILVA PAZ

Resumo: O semirido sofre tanto com a escassez como com a baixa qualidade de suas guas.
Sendo a salinidade um dos principais fatores limitante ao desenvolvimento das culturas. O
feijo-vagem uma das principais hortalias cultivadas no Brasil. A tcnica de gotejamento por
pulsos consiste na prtica de um curto perodo de irrigao, seguido de uma fase de repouso e
outro curto perodo de irrigao, com repetio desse ciclo at que toda a lmina necessria
seja aplicada. O experimento foi conduzido entre 18 de maro e 04 de junho de 2016 em casa
de vegetao, localizada na UFRB, no municpio de Cruz das Almas-BA. O solo utilizado,
classificado, como Latossolo Amarelo coeso, foi corrigido, adubado e colocado em vasos de
21L. A cultura utilizada foi o feijo-vagem variedade Macarro Favorito de crescimento
indeterminado. Sementes foram postas para germinar nos vasos. O delineamento estatstico
adotado foi inteiramente casualizado com dez tratamentos distribudos em esquema fatorial 2 x
5, (gotejamento contnuo e por pulsos) e cinco nveis de condutividade eltrica (CE) (0,3, 1,5,
2,5, 3,5 e 4,5 dS m-1), perfazendo um total de 50 vasos, espaados em 1,00 m x 0,60 m. A
salinidade da gua foi obtida atravs da adio de NaCl gua de abastecimento local e
aferida atravs de condutivmetro. O manejo da irrigao foi baseado na tenso de gua no
solo. Utilizou tensimetros instalados a 0,13 m de profundidade. A reposio de gua foi
realizada quando a tenso mdia de gua no solo atingia 20 kPa. A irrigao por pulsos
consistiu no parcelamento da lmina requerida em seis pulsos de irrigao espaados de 30
minutos de intervalo. Os dados foram submetidos s anlises de varincia, as mdias
comparadas pelo teste Tukey, em nvel de 5% de probabilidade e de regresso, utilizando-se
do software estatstico SISVAR. Observa-se na Figura 1 que com o aumento da CE, ocorreu
reduo linear em ambas as formas de gotejamento. A aplicao da gua salina via
gotejamento por pulsos apresentou maior massa fresca mdia, 404, 307, 208 e 125 g vaso-1
para os nveis de CE de 1,5, 2,5, 3,5 e 4,5 dS m-1, respectivamente, sendo esses valores
significativamente superior aos encontrados para os mesmos nveis com aplicao via
gotejamento contnuo, 307, 86, 12 e 0 g vaso-1 respectivamente, havendo uma reduo,
comparando os resultados de cada nvel de CE, de 24 %, 72%, 94% e 100% (Tabela 1). Estes
resultados sugerem uma maior vantagem de se utilizar o gotejamento por pulsos ao se
trabalhar com gua salina, concluindoque a salinidade afeta significativamente o rendimento da
cultura.porm o uso do gotejamento por pulsos pode amenizar os efeitos danosos da
salinidade da gua. Figura 1 - Massa fresca total de vagens comerciveis - MFVC sob
aplicao de gua salina via gotejamento contnuo e por pulsos.Tabela 1 - Massa fresca total
de vagens comerciveis - MFVC do feijo vagem submetido aplicao de gua salina via
gotejamento contnuo e por pulsos.Varivel Irrigao Condutividade eltrica (dS m-1)
0,30 1,5 2,5 3,5 4,5MFVC (g/vaso) Contnuo 779aA 307bB 86bC
12Bc 0bC Pulsos 785aA 404aB 307aC 208aD 125aD

Palavras-chave: Phaseolus vulgaris,Cloreto de Sdio,Salinidade

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: RESIDNCIA AGRONMICA PET AGRONOMIA:
APRENDENDO A CULTIVAR AMENDOIM
Autor(es): ARLETE DE MOURA ANDRADE,FABRICIO CHAGAS SOBRINHO,HEGAIR DAS
NEVES PEREIRA,MANOELA GUIMARES FERREIRA DA PAZ,MARCOS DE SOUZA
RODRIGUES,JOS FERNANDES MELO FILHO

Resumo: A oferta de oportunidades de aprendizado prtico uma etapa muito importante na


formao dos futuros engenheiros agrnomos. Por ser um processo de ensino que permite ao
discente maior contato com o campo, facilita a familiarizao com as principais etapas dos
processos produtivos e gerenciais, possibilitando ao discente vivenciar, em condies de
realidade, as etapas de planejamento, preparo de solo, plantio, tratos culturais, controle de
pragas e doenas, colheita, beneficiamento e comercializao. Com base neste contexto o
PET AGRONOMIA UFRB, visando superar as limitaes de oferta de atividades prticas em
meio real para os estudantes do curso de Agronomia da Universidade Federal do Recncavo
da Bahia, props em seu planejamento a implantao de uma atividade de produo agrcola,
na qual o discente tem a possibilidade de conciliar os seus conhecimentos tericos com os
prticos. Nesse trabalho, denominado de RESIDNCIA AGRONMICA, registra-se o relato da
experincia obtida com o cultivo da cultura do Amendoim (Arachis hypogaea L.), cultivo de
grande importncia para o Nordeste brasileiro, em especial para o Recncavo da Bahia, regio
onde agricultores familiares complementam sua renda com a venda dos gros na poca dos
festejos juninos, quando se observa aumento significativo no consumo in natura do produto. As
sementes para o experimento foram resgatadas com um produtor local, plantadas e cultivadas
na rea de residncia agronmica do PET AGRONOMIA UFRB, no espaamento de 0,15m x
0,30 e a adubao foi feita com esterco de gado curtido. Durante a experincia realizou-se
teste de germinao tendo-se observado taxa de 90%, revelando a excelente qualidade da
semente, preparo de solo, controle de infestantes, tratos culturais e identificao e controle de
pragas e doenas. As maiores dificuldades foram associadas ao plantio, ocorrido em 16 de
julho de 2016, considerado tardio para a condies do Recncavo, uma vez que a cultura no
se adapta muito bem as baixas temperaturas, o que somado a elevada umidade relativa do ar
contribuiu de forma significativa para o desenvolvimento de doenas fngicas como a ferrugem.
Controlar os ataques das formigas cortadeiras foi outra grande dificuldade encontrada, seja
pela ineficincia do controle qumico utilizado, seja pelo grande nmero de formigueiros na
rea, sendo necessrio o replantio em algumas fileiras devido severidade da injria e por fim,
o regime hdrico do perodo foi insuficiente ao exigido pela cultura, fatores e que afetaram o
rendimento vegetativo e provavelmente produo da cultura.

Palavras-chave: aprendizado prtico, conhecimento, Produo

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: SEQUENCIAMENTO DE PRXIMA GERAO DO
MICROBIOMA DO FUMO
Autor(es): DJALMA MOREIRA SANTANA-FILHO,JORGE TEODORO SOUZA,MIROSLAV
SVERCEL

Resumo: A comunidade microbiana atuante na fermentao do fumo em pilhas um processo


ainda no explorado do ponto de vista ecolgico, biotecnolgico e filogentico. Esses
biossistemas podem ser fonte de microrganismos mais eficientes no processamento de
materiais na indstria, ou ainda proporcionar a descoberta de novas espcies de
microrganismos, o que os tornam interessantes aos olhos da cincia e da indstria. Esse
trabalho teve como objetivo estudar a diversidade microbiana da fermentao em trs pilhas de
folhas de fumo e seus ciclos fermentativos durante seis meses na empresa Danco Indstria e
Comrcio de Fumo LTDA, sediada na cidade de Cruz das Almas-BA. Para tal, as amostras
foram coletadas em cada ciclo ao longo da fermentao, e investigadas atravs do
sequenciamento por sntese da regio SSU do gene 16S rRNA. A identificao foi realizada
utilizando o mtodo de sequenciamento de prxima gerao do DNA baseado na deteco de
molculas de pirofosfato liberado durante a adio de bases nitrogenadas sequncia modelo.
As espcies mais frequentes foram Staphylococcus cohnii, seguido de Brevibacterium linens,
S. saprophyticus, S. aureus, S. epidermidis, e Pseudomonas cichorii, distribudas nos gneros
Staphylococcus, Brevibacterium e Pseudomonas. Esses microrganismos podem ser oriundos
do manuseio das folhas antes e durante o processo, pois eles esto comumente presentes na
pele humana. A presena dessas bactrias nas anlises, comuns pele de humanos, pode ser
explicada pelo manuseio das folhas de fumo durante o processo de fermentao. Entretanto,
no se sabe ainda qual o verdadeiro papel desses microrganismos na transformao dessa
matria prima. Bactrias do gnero Bacillus, tais como Bacillus pulmilus, B. licheniforms e B.
subtilis, comumente relacionadas na literatura com fermentaes similares do fumo estiveram
presentes em propores menores. O estudo da estrutura e diversidade microbiana utilizando
essa tcnica de sequenciamento em massa possibilitou a obteno de dados de sequncias
suficientes para identificar as espcies mais abundantes de microrganismos do fumo.
Entretanto, no se sabe ao certo qual o verdadeiro papel desses microrganismos no
bioprocesso. Estudos mais detalhados sero necessrios para elucidar melhor a funo e uso
dos microrganismos encontrados e identificar fungos filamentosos e leveduriformes que podem
desempenhar papel importante na biotecnologia.

Palavras-chave: Nicotiana Tabacum L.,Pirossequenciamento,Taxonomia

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ATIVIDADE: INTOMAS VISUAIS DE DEFICINCIA
NUTRICIONAL EM PIMENTA BIQUINHO
Autor(es): JEFERSON DA ANUNCIAO SANTANA,MARIA RAPHAELA SEVERO
RAFAEL,MARIA AUGUSTA AMORIM BIONE,UBIRANI OLIVEIRA SANTOS,VITAL PEDRO
SILVA PAZ,FRANCISCO JOSE NUNES MODESTO

Resumo: Plantas de pimenta biquinho (Capsicum chinense Jacq) foram cultivadas em vasos
plsticos de 2 Litros, envoltos por fita adesiva prateada, por 30 dias em soluo nutritiva (SN)
completa e com deficincias: sem nitrognio (-N), sem fsforo (-P), sem potssio, sem clcio (-
Ca), sem magnsio (-Mg), sem enxofre (-S), , sem ferro (-Fe), sem boro (-B), sem cobre (-Cu),
sem mangans (-Mn), sem molibdnio (-Mo), sem zinco (-Zn) e sem aerao (-O). Esses 14
tratamentos foram distribudos em delineamento aleatorizados em cinco blocos, totalizando 70
parcelas experimentais, em casa de vegetao do NEAS-UFRB. As pimenteiras foram
submetidas aos tratamentos com 60 dias aps semeadura e j apresentavam botes florais. A
SN foi aerada a cada 30 minutos com turbina de injeo de ar. As plantas sem Ca exibiram
folhas arqueadas para baixo, clorose na borda, necrose na ponta e na borda das folhas jovens,
alm de queda de boto floral, sintomas esse vistos j no 10 dia aps incio dos tratamentos
(DAT). Tambm a partir do 10 DAT, as pimenteiras sem B apresentaram tamanho reduzido,
folhas com verde intenso e tambm clorose e necrose nas gemas apicais. O tratamento -N
apresentou folhas mais velhas clorticas e amareladas, avanando ao 29 dia para as mais
jovens, lanando tambm frutos com formato misto (alongado e triangular). Aos 29 DAT,
surgiram os primeiros sintomas de deficincia de P, com folhas velhas apresentando uma
colorao verde claro tendendo a clorose, diferentemente das folhas jovens que apresentaram
verde escuro e grumos, alm de aspecto plstico. Para K observaram-se j aos 10 DAT,
folhas com clorose em suas pontas e bordas e surgimento de manchas marrons que evoluram
para necrose e reduo na rea foliar e parte area das plantas. No 29 DAT, o tratamento sem
Fe mostrou diferena entre a colorao das folhas velhas (verde escuro) e folhas jovens (verde
claro, apresentando clorose), entretanto, no houve reduo visvel da parte area da planta.
Os sintomas sem Mg foram vistos a partir do 14 DAT. As folhas jovens apresentaram clorose
fragmentada, deixando a folha aparentemente menos espessa, alm de necroses espalhadas
por todo limbo foliar, reduo no tamanho e deformao das folhas e de toda parte area. As
plantas sem S mostraram folhas jovens com colorao clara j no 10 DAT, a partir da os
sintomas aumentaram e as plantas apresentaram pontos necrticos prximos a nervura
central, abortamento de botes florais e diminuio das ramificaes laterais. O tratamento
sem Zn apresentou folhas jovens com aspecto plstico e verde claro sem brilho no 29 DAT.
No tratamento sem Cu, foi visto a partir do 29 dia folhas jovens com aparncia murcha e
dobradas para cima, com tonalidade de verde intenso. No 10 DAT aps incio do tratamento
sem O, as plantas apresentaram razes acinzentada e depois do 29 dia visualizou-se reduo
da parte area e volume das razes. Em relao omisso e Mo e Mn, no houve sintomas
visuais de deficincia. Pode-se concluir que as plantas de pimenta biquinho apresentam
rpidas respostas a omisso de nutrientes.

Palavras-chave: Pimenta biquinho, Nutrio de plantas, Sintomas de deficincia

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ATIVIDADE: SINTOMAS VISUAIS DE DEFICINCIAS DE
NUTRIENTES ESSENCIAIS NA CULTURA DO COENTRO CV.
VERDO E EFEITO SOBRE O CRESCIMENTO
Autor(es): LUANA LAS DE ALMEIDA DOS SANTOS,REGIANA SANTOS MOURA,ELISSON
DE ARAUJO DIAS,AMANDA CRUZ,CALIANE SILVA DA CRUZ,BRUNA NASCIMENTO SILVA

Resumo: O coentro uma erva muito utilizada como especiaria e que conta com numerosas
propriedades benficas para sade humana. Pensando no cultivo dessa variedade, objetivo-se
nesse experimento verificar os sintomas visuais ocasionados pela omisso de nutrientes
essenciais na cultura do coentro. Este foi conduzido no perodo de maio a junho de 2016 em
casa de vegetao, as sementes do coentro cv. Verdo, foram germinadas em vermiculita e
irrigada diariamente com soluo nutritiva de Furlani a 50%, aps 10 dias de emergncia
formam transferidas para o sistema de hidropnia Floating. O delineamento experimental foi
em blocos casualisados, com oito tratamentos e trs repeties, num total de 24 unidades. Os
tratamentos consistiram em: omisso individual dos nutrientes nitrognio (N), potssio (K),
fsforo (P), clcio (Ca), magnsio (Mg), enxonfre (S), completa sem oxigenao (C/SO2) e a
testemunha (Completa) com oxigenao. As plantas foram selecionadas em grupos de cinco e
transplantadas para vasos plsticos com capacidade de dois litros de soluo nutritiva com as
omisses de cada nutrientes em seus respectivos tratamentos, em sistema de aerao artificial
contnuo por um perodo de 28 dias. Foi realizada avaliaes dirias do pH e CE e quando
necessrio reposio com gua destilada. Aos 28 dias avaliou-se a altura de plantas (AP) e
massa fresca total (MFT). Os dados obtidos formam submetidos a anlise de varincia pelo
programa estatstico SISVAR e as medias formam comparadas pelo teste Scott-Knott a 5%.
Houve efeito significativo (P>0,01) entre os tratamentos para as variveis AP e MFT. Os
tratamentos com omisso de N e P foram os responsveis pelas menores alturas e massa
fresca total. Os tratamentos com omisso de N apresentaram colorao verde-clara, quando
comparadas ao tratamento completo. Os sintomas visuais de deficincia nos tratamentos com
omisso de fsforo iniciaram com manchas clorticas que avanaram para necrose nas folhas
inferiores e intermedirias e as razes exibiram colorao acastanhada. Os tratamentos com
omisso de S no se diferenciaram estatisticamente da testemunha (Completa) para as
variveis estudadas, no entanto as plantas apresentaram clorose generalizadas em todas as
folhas. Nas condies e tempo em que foi realizado o experimento, possvel concluir que a
manifestao visual das deficincias nutricionais ocorreu na seguinte ordem: N< P< Mg<
Ca<K<O2<S . Todos os tratamentos com omisso dos macronutrientes reduziram a MFT das
plantas, exceto S; porm, a omisso de N e P limitou em maior proporo a produo de MFT
das plantas de coentro.

Palavras-chave: Coriandrum sativum,cultivo hidropnico,nutrio mineral

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ATIVIDADE: SINTOMAS VISUAIS DE OMISSO DE
NUTRIENTES ESSENCIAIS NA CULTURA MARACUJAZEIRO
AMARELO
Autor(es): CALIANE SILVA DA CRUZ,REGIANA SANTOS MOURA,ELISSON DE ARAUJO
DIAS,FILIPE DA SILVA RAMOS,MABEL RIBEIRO SOUSA,AMANDA CRUZ

Resumo: No Brasil a produo de frutferas uma importante atividade do agronegcio com


contribuio para o desenvolvimento econmico, tanto no mercado interno como externo,
dentre as fruteiras cultivadas comercialmente, o maracujazeiro-amarelo (Passiflora edulis f.
flavicarpa Dg.) tem se destacado nos ltimos anos, sendo a espcie mais significativa do
gnero Passiflora. Ressalta-se, dentre os fatores que contribuem para o aumento da
produtividade do maracujazeiro, a nutrio mineral das plantas; nesse sentido objetivou-se com
esta pesquisa observar os sintomas visuais e efeitos da omisso de nutrientes nas mudas de
Passiflora edulis f. flavicarpa em soluo nutritiva. O experimento foi realizado em casa de
vegetao do Ncleo de Estudo e gua e Solos (NEAS), da Universidade Federal do
Recncavo da Bahia (UFRB), Cruz das Almas, Bahia, no perodo de Abril a junho de 2016. O
delineamento experimental foi em DBC, com oito tratamentos e trs repeties, num total de 24
unidades experimentais, sendo cada unidade experimental representada por uma planta por
vaso plstico. Os tratamentos consistiram em omisso individual dos nutrientes: nitrognio (N),
fsforo (P), potssio (K), clcio (Ca), magnsio (Mg), enxofre (S), completa sem oxigenao
(CS/O2) e a testemunha (Completa) com oxigenao. As sementes de P. edulis GA, foram
germinadas em areia lavada e irrigadas diariamente com soluo nutritiva completa de Furlani
na proporo de fora, aps 30 dias de emergncia foram transferidas para os recipientes
plsticos com capacidade de 2 dm3 com soluo nutritiva conforme tratamentos estabelecidos.
A pesquisa teve durao de 44 dias, a qual realizou-se avaliaes diria do pH, CE e reposio
de gua destilada quando necessrio. No final do experimento avaliou-se o numero de folhas
(NF) massa seca do caule (MSC) e massa seca das folhas (MSF). Os dados obtidos formam
submetidos a anlise de varincia pelo programa estatstico SISVAR, as medias formam
comparadas pelo teste Scott-Knott a 5%. Observou-se efeito significativo (P<0.01) entre os
tratamentos para todas as vaiveis avaliadas (NF, MSC e AP). Os tratamentos que mais
afetaram as variveis NF e MSF foram os de omisso de N, P e Mg, onde proporcionaram
menor nmero de folhas e menor massa seca, os demais tratamentos no diferiram
estatisticamente da testemunha. A MSC das plantas foi mais afetada pela omisso de N e P,
onde se obteve menor massa seca. Aps 5 dias de aplicao dos tratamentos com omisso
de N foi observado o aparecimento de pigmentao castanha nas nervuras foliares, com o
passar dos dias observou-se o aparecimento de clorose generalizada das folhas com reduo
drstica no crescimento. J nos tratamentos com omisso de P foi verificada colorao verde-
escura intensa das folhas mais velas, folhas enrugadas e encarquilhadas para baixo, alm de
reduo no crescimento da planta. Nos demais tratamentos verificaram-se apenas sintomas
visuais. Conclui-se que a manifestao visual das deficincias nutricionais ocorreu na seguinte
ordem: N< P< Mg< O2<Ca<K<S . Os tratamentos com omisso de S, K e Ca no se
diferenciaram da testemunha para as variveis avaliadas. Os nutrientes N e P so os mais
limitantes para a cultura do maracujazeiro.

Palavras-chave: Cultivo hidropnicoNutrio mineral,Passiflora edulis f. flavicarpa

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: SUBSTRATO COM SUBPRODUTOS DO SISAL:
CARACTERSTICAS BROMATOLGICAS NAS FASES PR E
PS CULTIVO DE PLEUROTUS OSTREATUS
Autor(es): CRISTIANO OLIVEIRA DO CARMO,RAFAEL MOTA DA SILVA,MARCOS DE
SOUZA RODRIGUES,CARLOS SANTOS,FILIPE COSTA LIMA,ANA CRISTINA FERMINO
SOARES

Resumo: A fibra extrada do sisal (Agave sisalana Perrine ex Engelm) equivale a apenas 4 %
da massa fresca das folhas e os 96 % restantes so, na sua maioria, descartados nas
propriedades rurais sem qualquer tratamento. Estes subprodutos e outros do processamento
industrial da fibra seca podem ser utilizados na produo de cogumelos, a exemplo da espcie
Pleurotus ostreatus. O objetivo deste trabalho foi avaliar as caractersticas bromatolgicas de
diferentes substratos formulados com subprodutos do desfibramento da folha de sisal e do
processamento da fibra seca (p de batedeira), nas fases pr e ps cultivo de P. ostreatus para
definir o potencial de sua utilizao. Foram avaliados substratos com os subprodutos do
desfibramento da folha de sisal e do processamento da fibra seca, nas propores de 90/10
(S1); 80/20 (S2); 70/30 (S3); 60/40 (S4); 50/50 (S5) g:g, respectivamente, mais a adio de 5 %
de farelo de trigo e 3 % de carvo, e o tratamento de imerso em 0,5% de cal hidratada
durante 12 horas. Foram retiradas amostras dos substratos antes e aps o cultivo do cogumelo
P. ostreatus e determinados os teores de matria seca, cinzas, extrato etreo, protena bruta,
fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente cido (FDA) e carboidrato. O substrato
ps cultivo foi obtido aos 53 dias aps a inoculao, quando se encerrou a fase de produo de
cogumelos. A produo de P. ostreatus proporcionou alteraes nas propriedades
bromatolgicas dos substratos, com aumentos de 55% no teor de protena bruta e de 28,5% de
cinzas no substrato S5 e de 138,1% no teor de carboidratos no fibrosos no substrato S4.
Redues variando entre 26% e 43% nos teores de FDN, 36% e 50% nos teores de FDA e
entre 21,4% e 27,3 % nos teores de matria seca foram obtidas nos substratos ps-cultivo.
No houve diferena no teor de extrato etreo nos substratos pr e ps cultivo. O cultivo de
Pleurotus ostreatus proporciona maiores concentraes de cinzas, protena bruta e
carboidratos e menores teores de FDN, FDA e matria seca no substrato. O potencial deste
substrato para a alimentao de caprinos e ovinos deve ser avaliado.

Palavras-chave: Agave sisalana Perrine,Biodegradao,Cogumelo Ostra

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ATIVIDADE: TAXA DE CRESCIMENTO DA CULTURA DE
BRAQQUIRIA CONSRCIADA COM GUANDU-ANO E
GIRASSOL EM SISTEMA INTEGRADO
Autor(es): ANA MARIA PEREIRA BISPO DOS SANTOS,CLOVIS PEREIRA
PEIXOTO,JAMILE MARIA DA SILVA DOS SANTOS,ADEMIR TRINDADE ALMEIDA,BRUNO
BORGES QUEIROZ,FABIO DA SILVA DO NASCIMENTO

Resumo: O crescimento da planta pode ser avaliado por meio dos ndices fisiolgicos como a
taxa de crescimento da cultura (TCC), que representa a quantidade total de fitomassa de uma
comunidade vegetal por unidade de rea de solo, pois constitui o somatrio das taxas de
crescimento dos diversos componentes da planta. A TCC o parmetro mais importante para
a fisiologia da produo, pois avalia a produtividade primria lquida do vegetal.A taxa de
produo de fitomassa de uma comunidade vegetal, avalia produtividade primria lquida,
constituindo o somatrio das taxas de crescimento dos diversos componentes da planta.
Objetivou-se com este trabalho avaliar a Taxa de crescimento da cultura de braquiria
consorciada com guandu-ano e girassol, em duas formas de semeadura em sistema
integrado. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados com seis
tratamentos e quatro repeties. Os tratamentos constituram-se de T1-braquiria; T2-
braquiria + girassol semeadura simultnea; T3-braquiria + guandu-ano semeadura
simultnea; T4-braquiria + girassol + guandu-ano semeadura simultnea, T5-braquiria +
girassol semeadura defasada; T6-braquiria + girassol + guandu-ano semeadura defasada.
Foram realizadas coletas de cinco plantas de braquiria de cada tratamento com cinco
avaliaes a cada 15 dias, iniciando 30 dias aps a emergncia (DAE). Com base na obteno
da rea foliar e da massa da matria seca, foi calculado o ndice fisiolgico Taxa de
crescimento da cultura (TCC) expresso em g planta-1 dia-1. Escolheu-se a funo polinomial
exponencial Ln (y) = a + bx1,5 + cx0,5, para ajustar esta variao da matria seca e da rea
foliar. As variaes da TCC no mostram padres definidos de curvas polinomiais entre os
tratamentos e foi crescente para o cultivo solteiro de braquiria aos 90 DAE e para os
consrcios em semeadura simultnea, at se tornar mxima aos 60, 75 e 45(DAE) para os
tratamentos T2, T3. e T4, respectivamente. A TCC encontrada para o tratamento T4
apresentou-se negativa aos 90 DAE. Dos consrcios estudados, a variao da TCC que mais
se assemelhou ao cultivo de braquiria solteiro foi a dos consrcios em semeadura defasada,
que, no entanto, apresentaram valores mnimos. As maiores taxas de crescimento da cultura
foram obtidas para braquiria em cultivo isolado e as menores taxas de crescimento nos
consrcios em semeadura defasada ou tardia.

Palavras-chave: ndices fisiolgicos, materia seca, Urochloa ruziziensis

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


TRABALHO: TEMPO DE ARMAZENAMENTO E USO DE
BIOATIVADOR NA PRODUO DE PLNTULAS DE AMENDOIM
Autor(es): ADEMIR TRINDADE ALMEIDA,CLOVIS PEREIRA PEIXOTO,ELVIS LIMA
VIEIRA,JAMILE MARIA DA SILVA DOS SANTOS,BRUNO BORGES QUEIROZ,FABIO DA
SILVA DO NASCIMENTO

Resumo: O produtor rural, ao semear um material no solo, almeja alcanar uma boa
germinao e emergncia, o que vai lhe proporcionar um bom estabelecimento da cultura.
Caractersticas genticas, aliadas aos fatores edafoclimticos do ambiente de cultivo, so
determinantes neste contexto, mas o que pode influenciar diretamente a qualidade do
material a ser semeado e, para isto, necessrio que se tenha cuidados desde a colheita, nas
prticas de ps-colheita e no armazenamento das sementes. Objetivou-se com este estudo
avaliar a qualidade fisiolgica de sementes de amendoim acondicionadas em legumes
(vagens), em trs tempos de armazenamento, alm de observar o efeito da aplicao de
diferentes doses do bioativador Fertiactyl LEG no comeo do estabelecimento das plntulas
no campo. Foi realizada a avaliao das sementes em trs tempos de armazenamento: quando
se alcanou a secagem (T1), aps quatro (T2) e oito (T3) meses, utilizando-se sementes
armazenadas nas vagens. No momento da montagem dos experimentos, as sementes
passaram por tratamento com o bioativador Fertiactyl LEG, nas dosagens de 4,0, 8,0 e 12,0
mL kg-1, mais o tratamento controle, sem a aplicao do produto. O delineamento utilizado foi
o inteiramente casualizado com quatro repeties, em esquema fatorial 4 x 3 (doses do
bioativador x tempos de armazenamento). Foi avaliada a massa seca da raiz, da haste e das
folhas, alm da massa seca total das plntulas. Os dados foram submetidos ANAVA pelo
teste F e ao se detectar significncia na interao, foi aplicado o teste de regresso. A cada
tempo de armazenamento foi possvel constatar tendncias distintas com a utilizao das
diferentes doses do Fertiactyl LEG, independente da varivel observada, com doses timas
estimadas intermedirias s aplicadas neste estudo no T1, aumentos contnuos com a
elevao da dose no T2, a exceo da massa seca da haste e massa seca total que
apresentaram uma queda nas doses mais elevadas e decrscimos nas doses intermedirias
com posterior aumento nas maiores doses no T3, com possibilidade de alcanar valores ainda
maiores ao se utilizar doses acima de 12 mL kg-1. O tempo de armazenamento influencia na
produo de plntulas de amendoim no campo, com o T2 apresentando-se como o perodo
mais apropriado de armazenamento, da mesma forma que o uso da dose correta do Fertiactyl
LEG pode promover o alcance de plntulas mais vigorosas.

Palavras-chave: sementes, vigor, qualidade

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: TRANSIO AGROECOLGICA NA FAZENDA
ARA NO MUNICPIO DE CRUZ DAS ALMAS- BA
Autor(es): CHEILA BONATI DO CARMO DE SOUSA,JESSICA BONATI DO
CARMO,CALIANE DA SILVA BRAULIO,SILAS REBOUAS BORGES

Resumo: A transio agroecolgica ocorre por meio da passagem do sistema convencional


marcado pela aplicao intensiva de adubao qumica, combinado a aplicao sistemtica de
agrotxicos, em processos de trabalho mecanizados, sendo totalmente insustentvel, por uma
tecnologia de base ecolgica e sustentvel, associada a conservao do solo e a segurana
alimentar. O sistema agroecolgico de produo faz direta contraposio ao sistema
convencional por reprovar a produo do monocultivo, na dependncia de insumos qumicos e
na alta mecanizao, responsvel pela compactao do solo. O sistema agroecolgico de
produo considerado como um recurso alternativo pois apresenta um enfoque sob a
conservao ambiental, biodiversidade, ciclos biolgicos e qualidade de vida tanto do agricultor
quanto do consumidor. O acompanhamento tcnico e a atividade foram realizados na Fazenda
Ara no municpio de Cruz das Almas-BA, nos meses de abril a julho de 2016, sobre a
observao de alunos da UFRB. Na rea eram cultivadas em sistema de monocultivo, as
seguintes culturas: coentro, alface, rcula e hortel. O trabalho teve como objetivo capacitar os
agricultores no processo de transio do modelo de agricultura convencional para uma
agricultura familiar de base ecolgica, promovendo a agroecologia nesse processo de
construo. Para a execuo na mudana do sistema de cultivo implantado, o trabalho foi
dividido em trs etapas: na primeira houve observaes da fazenda, onde estudantes usaram
um caderno de anotaes para destacar, as observaes e sugestes surgidas no decorrer do
acompanhamento; na segunda etapa, foram realizados seminrios que abordaram sobre o
tema da transio agroecologia, levando para o pblico um maior esclarecimento sobre o
assunto; e a terceira e ltima etapa foi constituda de dias de campo, em que houve a
execuo de trabalho em conjunto com os agricultores, onde foi dado incio a implantao de
novos sistema de manejo e prticas agroecolgicas, tais como: cultivos consorciado, cobertura
morta, adubao orgnica entre outras. Na rea antes de adotar o modelo de produo
agroecolgica, foi observado o uso de insumos externos, de agrotxicos, leiras de hortalias
em monocultivos e plantio em solo descoberto, confirmando a fora cultural da agricultura
convencional, que se contrapem com alguns propsitos da agroecologia, que
economicamente vivel, ecologicamente correta e socialmente justa. Ao adotar o modelo
agroecolgico o produtor passou a produzir em consorcio, e descartou o uso de insumos
qumicos, produzindo alimentos mais saudveis e equilibrados, alm do mesmo se tornar
independente da aquisio de insumos qumicos, tendo uma concepo mais voltada para
conservao dos recursos naturais, pois aprendeu a importncia de conservar o meio ambiente
e de manter o sistemas produtivos complexos e diversos, adaptados as condies locais,
mantendo-o em equilbrio, obtendo assim o sucesso na produtividade, sem agredir de forma
direta o meio ambiente.

Palavras-chave: Sustentabilidade, Horticultura, Produtividade

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: USO DE AGROTXICOS POR AGRICULTORES
FAMILIARES NA PRODUO DE HORTALIAS, NO MUNICPIO
DE VITRIA DA CONQUISTA - BAHIA.
Autor(es): VANUSA RODRIGUES DE SOUZA,ANELITA DE JESUS ROCHA,EDNALDO DA
SILVA DANTAS,ERLANI DE OLIVEIRA ALVES,LORENA SANTOS SOUSA,MLISSA SOUZA
DE OLIVEIRA

Resumo: A utilizao de agrotxicos tem carter intensivo na produo convencional de


hortalias, atravs de mtodos de controle de pragas e doenas agressivos ao meio ambiente
e sade humana. J a agricultura familiar favorece o uso de mtodos de produo
agroecolgicos, visando a adoo de prticas de manejo mais sustentveis. Este trabalho teve
como objetivo avaliar o uso de agrotxicos por agricultores familiares do municpio de Vitria da
Conquista, Bahia. A pesquisa de campo foi realizada no ms de outubro de 2015, no Bairro de
Lagoa das Flores, sendo o estudo feito por meio da aplicao de questionrios pr-
estruturados. Foram realizadas visitas a 25 propriedades rurais e entrevistas com os
proprietrios visando coletar informaes acerca do uso de agrotxicos no controle de pragas e
doenas no cultivo de hortalias, que se configura como a principal atividade desenvolvida no
local. Tambm como forma de avaliao, foram feitas observaes in loco do processo de
produo. Atravs das abordagens, foi possvel obter dados sobre o uso ou no de agrotxicos
na produo, recomendao dos produtos utilizados, uso de equipamentos de proteo
individual (EPIs) durante as pulverizaes e sobre o conhecimento dos produtores sobre o
perodo de carncia dos agrotxicos. Os dados coletados foram tabulados, analisados e
transformados em porcentagem. Dos agricultores entrevistados, 48% responderam que
utilizam agrotxicos no cultivo das hortalias, 44% no utilizam e 8% usam esporadicamente.
Dos agricultores que no fazem uso de agrotxicos no controle de pragas e doenas, 36,3%
disseram no ter problemas com pragas ou doenas em suas plantaes, 54,6% utilizam
mtodos alternativos de controle e 9,1% no usam nada. Dos produtores que disseram fazer
uso de agrotxicos, quando questionados sobre a recomendao dos produtos, 41,7%
responderam que o produto foi recomendado pelo vendedor da loja, 33,3% no informaram e
25% afirmaram que a recomendao foi feita por um Engenheiro Agrnomo. 58,3% Utilizam
mais de um produto numa mesma aplicao e 41,7% aplicam apenas um produto por vez.
Sendo que 8,3% aplicam os produtos 3 vezes por semana, 33,3% semanalmente, 33,4% a
cada 15 dias, 8,3% mensalmente e 16,3% fazem uma nica aplicao quando aparece o
problema. Quando questionados sobre o uso de EPIs, 100% disseram que utilizam luvas,
mscara e botas durante a pulverizao. Quanto ao perodo de carncia, 50% dos agricultores
disseram cumprir e 50% afirmaram no ter conhecimento sobre o termo. Deste modo, com
base nos dados coletados e nas observaes in loco, foi possvel verificar que a utilizao de
agrotxicos no adotada como a nica forma de manejo de pragas e doenas, no entanto a
prtica mais utilizada pelos produtores na localidade estudada. Conclui-se, ainda, que esse fato
est diretamente relacionado falta de assistncia tcnica sofrida por esses agricultores, o
que, associado ao seu pouco conhecimento, dificulta a adoo de prticas de manejo de
pragas e doenas 100% agroecolgicas e sustentveis.

Palavras-chave: agrotxicos, manejo de pragas e doenas, hortalias

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: USO DE ANTIBITICO NO CONTROLE DA
CONTAMINAO IN VITRO DE AGAVE SISALANA E O HBRIDO
11648.
Autor(es): ILA ADRIANE MACIEL FARO,FABIO RIBEIRO GARCIA,MOEMA ANGLICA
CHAVES DA ROCHA,AFONSO HENRIQUE PIRES FERREIRA,MARIA ANGLICA PEREIRA
DE CARVALHO COSTA

Resumo: A cultura do sisal sofre forte impacto devido baixa produtividade, ocasionada por
doenas infecciosas, crescimento lento e a escassez de tcnicas de propagao eficientes. A
ocorrncia de doenas tem reduzido produtividade e rentabilidade da cultura. A tcnica de
micropropagao surge como uma alternativa para propagao massal desta espcie,
disponibilizando uma grande quantidade de mudas sadias, livres de agentes fitopatognicos,
entretanto, a contaminao bastante prejudicial para na cultura de tecidos, principalmente
quando a infeco ocorre por microrganismos introduzidos com os explantes, favorecendo
considerveis restries na fase de estabelecimento in vitro. Para o controle e preveno da
contaminao in vitro, tem sido utilizada a adio de antibiticos como Ampicilina sdica,
Agrimicina e Cloranfenicol ao meio de cultura. Os antibiticos podem ainda serem adicionados
ao meio de cultura por um perodo limitado, o necessrio para a eliminao dos contaminantes.
Diante disso, o trabalho teve como objetivo avaliar a eficincia do antibitico Cloranfenicol na
descontaminao de rebentos Agave sisalana e do Hibrido 11648. Explantes de A. sisalana e
Hbrido 11648 foram imersos em lcool a 70% por 1 minutos, seguido de imerso em
hipoclorito de sdio a 2,5% por 20 minutos, soluo de Carbendazim a 0,2% por 20 minutos,
seguindo de trs lavagens em gua destilada autoclavada. Aps a desinfestao os explantes
foram reduzidos a 2 cm de altura, em seguida inoculados em tubos de ensaio (25 mm x 150
mm) contendo 10 mL de meio de cultura MS, suplementado com 15 g L-1 de sacarose e
antibitico Cloranfenicol nas concentraes 0, 50, 100, 200 e 300 mg L-1. O pH do meio foi
ajustado para 5,7 0,1 antes da autoclavagem temperatura de 120C por 15 minutos. Aps
30 dias os explantes foram subcultivados para um novo meio de cultura isento de antibitico,
onde permaneceram por mais 15 dias. Aps este perodo, foram avaliadas as variveis:
porcentagem de contaminao geral (ocorrncia de contaminantes junto aos explantes);
porcentagem de contaminao bacteriana (presena de colnias bacterianas junto aos
explantes); porcentagem de contaminao fngica (contaminaes por fungos junto aos
explantes) e porcentagem de oxidao fenlica (escurecimento dos explantes). O delineamento
experimental utilizado foi em esquema fatorial 2 x 4. Cada tratamento foi composto por 30
repeties, sendo cada repetio composta por um tubo de ensaio contendo um explante. As
anlises dos dados foram realizadas pelo programa computacional Sistema para Anlise de
Varincia SISVAR. A menor porcentagem de contaminao, tanto fngica quanto bacteriana
foi observada quando se utilizou concentraes de 200 e 300 mg L-1 de Cloranfenicol
combinadas com a soluo do fungicida Carbendazim a 2%, no entanto, verificou-se que a
maior porcentagem de explantes oxidados ocorreram nestas mesmas dosagens. A adio de
Cloranfenicol ao meio de cultura na concentrao de 100 mg L-1 combinada com a soluo do
fungicida Carbendazim a 2%, foi a mais eficiente no controle da contaminao bacteriana in
vitro para os dois gentipos estudados neste trabalho aos 45 dias de cultivo.

Palavras-chave: Sisal, Clorafenicol,contaminao

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: USO DE DIFERENTES EMBALAGENS PARA
ABACAXI MINIMAMENTE PROCESSADO CV.
SMOOTHCAYENNE
Autor(es): LEONARDO BARBOSA,LUIS EDUARDO PEREIRA SILVA,JOS LUCIANO
REBOUAS NERY JNIOR,THAIS CORREIA GOMES,FABIANA FUMI CERQUEIRA SASAKI

Resumo: O abacaxi comumente consumido in natura, a utilizao desse fruto na forma


minimamente processada tem se tornado uma alternativa para os consumidores que procuram
por alimentos frescos e mais convenientes. A escolha adequada do tipo de embalagem para o
armazenamento um dos aspectos importantes para a manuteno da qualidade do fruto. O
objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito de diferentes tipos de embalagens na conservao
da cultivar de abacaxi SmoothCayenne, minimamente processado, armazenado sob
refrigerao. O experimento foi conduzido no Laboratrio de Ps-colheita da Embrapa
Mandioca e Fruticultura, em Cruz das Almas, BA. Os abacaxis foram sanificados, descascados
e cortados em rodelas (um cm de dimetro). As embalagens utilizadas foram: a) bandejas de
poliestireno expandido acondicionados em filme de polietileno multicamada sob vcuo parcial e
b) embalagem rgida de polietileno tereftalato (PET). Aps o processamento as amostras foram
armazenadas em cmaras frias a 10C, as anlises foram realizadas a cada trs dias, durante
nove dias. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com quatro repeties de
uma embalagem. Foram analisados os teores de slidos solveis (SS), Acidez Titulvel (AT),
relao SS/AT e pH. Para os dois tipos de embalagens houve diminuio nos teores de slidos
solveis ao longo do armazenamento, porm nas amostras acondicionadas em PET as
redues foram menores quando comparados as embalagens vcuo, no ltimo dia de anlise
os valores de slidos solveis foram 13,6 e 11,9 Brix respectivamente. Foi observada tambm
reduo da acidez titulvel, ao longo do armazenamento. A relao SS/AT se apresentou de
forma similar variao do teor de slidos solveis em ambas as embalagens. O pH dos frutos
embalados a vcuo tiveram um aumento nos valores mdios dessa varivel no decorrer dos
dias (3,64 no dia zero e 3,73 no dia nove), enquanto que para a embalagem PET no houve
variaes significativas entre o primeiro e o ltimo dia de anlise. A partir dos resultados,
pode-se concluir que frutos minimamente processados da cultivar de abacaxi SmoothCayenne
quando embalados em PET tem menor reduo nas qualidades fsico-qumicas, no perodo de
nove dias de armazenamento a 10C, em relao conservao a vcuo.

Palavras-chave: Annascomosus,embalagem vcuo,processamento mnimo

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: USO DE IMAGENS DE SATLITE DE ALTA
RESOLUO NA QUANTIFICAO DE REAS DE
PRESERVAO PERMANENTES (APP) SEGUNDO O NOVO
CDIGO FLORESTAL
Autor(es): GESSICA ROCHA FERNANDES,FABINEIA AMARAL GUEDES,NEILON DUARTE
SILVA

Resumo: Atualmente existe uma demanda cada vez mais elevada do uso de tcnicas mais
precisas e eficientes na quantificao de reas de preservao permanentes (APP), com um
avano cada vez mais crescente no desmatamento, e principalmente, a importncia
estabelecida para o cumprimento da legislao do novo cdigo florestal, imposta pela lei n
12.651, de 25 de maio de 2012. Assim, o uso de imagens propagadas atravs de um satlite
com uma alta resoluo, se apresenta como soluo em que viabiliza a maximizao e a
verificao total do cumprimento da legislao vigente do novo cdigo florestal. Diante disso, a
realizao desse trabalho teve como objetivo verificar o quanto que a utilizao de imagens de
satlite com alta preciso pode ser aplicada eficientemente na quantificao de reas de
preservao permanentes nessa localidade. Foram utilizadas para a realizao do presente
trabalho, imagens do satlite RapidEye com resoluo de 5 metros, obtidas da regio de
Mucug, no parque nacional da Chapada Diamantina, no estado da Bahia, rea que
corresponde ao rio Paraguau. As imagens obtidas do satlete foram processadas no software
QGIS 2.8.3 por meio do plugin DSGTools do exrcito Brasileiro. Foram aferidas tambm dados
em superfcie com o Sistema de Posicionamento Global (GPS) de alta preciso com correo
diferencial, com o modelo Pro-XRT Trimble, e em seguida foram analisados e comparados os
resultados em funo das reas feitas em campo aberto com o GPS, e aquelas obtidas via
imagens de satlite. Aps uma correo diferencial, os erros de posicionamento foram da
ordem de 0,4m, em que as reas feitas a partir das imagens obtidas com o uso do satlite
subestimaram aquelas feitas com a utilizao do GPS. A correlao entre ambos os pontos
extremos dos polgonos das reas de preservao permanentes foi na ordem de 0,92m. A
utilizao das imagens de alta resoluo tem potencial na quantificao de reas de
preservao permanente, nos desmatamentos, em Cadastros Ambientais Rurais, nas
confeces de mapas de uso e ocupao do solo, levantamentos urbanos, e entre muitos
outros, isso possvel principalmente devido a sua praticidade e aos erros serem considerados
baixos, quando comparados com dados obtidos em superfcie.

Palavras-chave: Global, GPS, Imagens

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: USO DE MULCHING PLSTICO PARA O CULTIVO
DE VARIEDADES DE ABACAXI EM SISTEMA ORGNICO DE
PRODUO
Autor(es): FILIPE DAS NEVES PEREIRA, FABIANO OLIVEIRA DE PAULA
OLIVEIRA,TULLIO RAPHAEL PEREIRA PDUA, ARISTOTELES PIRES MATOS

Resumo: A procura por alimentos de qualidade e que propiciem uma vida mais saudvel vem
aumentando constantemente. O sistema de cultivo orgnico visa minimizar problemas
relacionados a produo do alimento, garantindo uma srie de vantagens no apenas para os
consumidores, mas para todo o sistema agrcola envolvido, porm para atingir o sucesso neste
sistema de produo necessrio que haja o desenvolvimento de novas tcnicas e a
adaptao de prticas convencionais para o cultivo agroecolgico. O abacaxizeiro uma das
fruteiras tropicais de importante valor para Brasil. Para a introduo desta cultura neste sistema
de cultivo, alguns tratos culturais devem ser estudados e ajustados, entre eles o manejo de
plantas espontneas uma vez que proibido o uso de herbicidas e a roagem manual ou
mecnica pode elevar os custos de produo. O mulching plstico ou filme agrcola pode
auxiliar no controle dessas plantas bem como elevar a produtividade uma vez que reduz o
aquecimento excessivo do solo, diminui a competio com plantas daninhas por gua,
nutrientes e luz, elimina possibilidade de ferimentos em plantas durantes as capinas, melhora a
eficincia no uso de fertilizantes e reduz perdas de gua para atmosfera. Assim, este trabalho
tem avaliado parmetros de crescimento, realizado monitoramento de pragas e doenas, alm
do levantamento da viabilidade econmica de variedades de abacaxizeiro Perola e BRS
Imperial cultivadas sobre mulching plstico para cobertura do solo. O experimento est sendo
conduzido em Lenis, Bahia, na fazenda experimental CERAL, de propriedade da empresa
Bioenergia Orgnicos. Foi realizado o plantio de mudas das variedades de abacaxi Prola e
BRS Imperial, submetidas a tratamento com ou sem cobertura plstica do solo. Foram
realizadas avaliaes agronmicas para dimetro do caule da planta, nmero de folhas,
comprimento, peso e largura de folha D. Foram realizados mensalmente monitoramentos para
fusariose (Fusarium guttiforme), murcha associada a cochonilha (Pineapple mealybug wilt
associated virus) e para presena do inseto praga, estabelecendo-se a porcentagem de
plantas sintomticas para fusariose e murcha e para cochonilha. O BRS Imperial instalado
sobre o mulching apresentou menor incidncia de murcha associada a cochonilha. A cultivar
Prola apresentou maior nmero de plantas mortas em ambiente sem cobertura plstica,
representando 8,13% de plantas infectadas por fusariose, 6 % a mais quando comparado ao
ambiente com mulching. Ambas as variedades apresentaram aumento de aproximadamente
25% no nmero mdio de folhas quando cultivadas em solo coberto por mulching, entretanto
para o BRS Imperial houve reduo no comprimento e peso mdio da folha D. Foi observado
que o uso de mulching plstico promove um aumento no nmero mdio de folhas para as
cultivares BRS Imperial e Prola em sistema orgnico de produo.

Palavras-chave: Monitoramento, Fusariose,Cobertura do solo

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: USO DE TCNICAS DE GEOPROCESSAMENTO
PARA ESTIMATIVA DE PERDAS DE SOLO
Autor(es): VINICIUS MATEUS OLIVEIRA ARAUJO,SANDY SOUSA FONSECA,LARISSA DA
SILVA CONCEIO,NEILON DUARTE SILVA,GILVANARA DAMASCENO DE
SOUZA,LUDMILA GOMES

Resumo: A estimativa de perdas de solo pela eroso numa escala maior, em grandes
extenses territoriais, fundamental para o estudo dos impactos ambientais gerados pela ao
antrpica e auxilia na anlise e gesto do manejo e conservao do solo e da gua. O objetivo
desse trabalho foi estimar perdas de solo na regio oeste da Bahia atravs de tcnicas de
geoprocessamento, utilizando o software ArcGIS 9.3 na confeco do algoritmo de
processamento. A anlise do risco de eroso foi feita nos municpios de Barreiras e Luiz
Eduardo Magalhes, onde fazem parte da mesorregio do extremo Oeste Baiano, entre as
coordenadas 11 37 e 12 25 S e 44 34 e 46 23 W. A estimativa da perda de solo nos
municpios foi feita a partir da Equao Universal de Perdas de Solo (EUPS), aplicando um
algortmico via software ArcGIS 9.3. Foram usados modelos digitais de terreno do SRTM. Os
solos das reas de agricultura eram compostos em sua maioria por Latossolos Vermelho -
Amarelos Distrficos e foram as reas que apresentaram maiores valores de perdas de solo,
em torno de 1 a 3.9 t , assim como as reas com maiores declividades dos municpios
estudados, as quais eram compostas principalmente por Neossolos Quartzarnicos e Litlicos.
Foi possvel determinar trs formas de ocupao do solo, sendo: Pastagem em 5% da rea
total, Cultura agrcolas - 35% e Vegetao Natural - 60%. Nas reas de vegetao natural e
pastagem observou-se um menor risco de eroso, variando a estimativa de perdas de solo
entre de 0 a 0.66 t.Como as reas mais antropizadas atravs da explorao agrcola so as
mais suscetveis perda de solo por eroso; as reas de pastagem e vegetao natural pela
baixa intensidade de uso e manejo e pela prpria cobertura do dossel so menos influenciadas
pelas variveis estudadas e consequentemente tem menor risco de eroso. A utilizao do
pacote computacional ainda gerou uma quantidade enorme de informaes, com uma riqueza
de resultados que podem ser aplicados na anlise e gesto das mais diferentes reas,
principalmente no que se diz respeito ao manejo adequado dos recursos naturais. Com o uso
de tcnicas do SIG foi possvel obter informaes espaciais da rea em estudo e estimar em
grande escala, a proporcionalidade da perda de solo na regio do Oeste Baiano.

Palavras-chave: Eroso, ArcGis,Geoprocessamento

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: VARIABILIDADE DE ATRIBUTOS QUMICOS DE
UM ARGISSOLO AMARELO DO SEMIRIDO DA BAHIA.
Autor(es): WILMA BISPO DE SOUZA,FAGNER TAIANO DOS SANTOS SILVA,PATRIZIA
SANTOS PEREIRA,JOS FERNANDES MELO FILHO

Resumo: O solo como um corpo natural apresenta ampla variao de suas propriedades
morfolgicas, fsicas, qumicas e mineralgicas, resultante da interao entre os diversos
fatores envolvidos na sua formao, cujo conhecimento e quantificao tem ampla aplicao
para o levantamento e classificao de solos, para fins de avaliao da fertilidade, para o
planejamento de amostragem e locao de experimentos e, principalmente, para decises de
manejo. Por outro lado, os solos arenosos localizados em regies semiridas so ainda pouco
avaliados quanto aos aspectos da magnitude da sua variabilidade, justificando-se a realizao
de estudos que possam contribuir para superar esta limitao facilitando as aes de
amostragem e avaliao do potencial produtivos dos mesmos. Assim o objetivo deste estudo
foi descrever estatisticamente a variabilidade dos atributos qumicos de um Argissolo Amarelo
tpico de textura arenosa sob vegetao natural em ambiente semirido da Bahia. O estudo foi
realizado no municpio de Santa Teresinha, Bahia, em uma rea natural sem histrico de uso
onde foram retiradas amostras indeformadas de solo na camada de 0 - 0,10m em uma malha
amostral de 10 x 5 pontos espaados de 1,5 x 1,5 m, totalizando 112,5 m. As amostras de solo
foram preparadas e submetidas anlise qumica em laboratrio para a determinao dos
atributos: pH, Clcio (Ca), Magnsio (Mg), potssio (K) e Alumnio (Al), e clculo da
Capacidade de troca catinica (CTC). Os dados foram avaliados pela anlise descritiva,
calculando-se a mdia, mediana, moda, varincia, desvio padro, coeficiente de variao,
coeficientes de assimetria e curtose e o ndice de variao.. Verificou-se que os atributos pH,
Mg, K e Al apresentaram valores prximos para mdia, mediana e moda. No entanto, os
valores dos coeficientes de assimetria apresentaram-se distantes de zero e os de curtose
distante de trs, o que caracteriza afastamento expressivo da mdia, indicando distribuio
diferente da normal para os dados, o que foi confirmado pelo teste de normalidade de Shapiro-
Wilk. Para o Ca os valores de mdia, mediana e moda apresentaram-se distantes entre si, o
coeficiente de assimetria distante de zero e o de curtose distante de trs, portanto com a
distribuio dos dados diferente da normal, tambm confirmada pelo teste de Shapiro-Wilk. O
atributo CTC apresentou proximidade entre os valores de mdia, mediana e moda, coeficiente
de assimetria negativo e distante de zero e de curtose distante de trs, com distribuio
normal pelo teste de Shapiro-Wilk. Os limites de coeficiente de variao (CV) apresentaram-se
em duas classes. Foi baixo (CV < 12%) para pH e CTC e mdio (12% < CV < 60%) para Ca,
Mg, K e Al.

Palavras-chave: Anlise descritiva, Propriedade quimica,CTC

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: VARIABILIDADE ESPACIAL NA AVALIAO DA
COMPACTAO DO SOLO NO PLANTIO MECANIZADO DE
MANDIOCA EM FUNO DAS ROTAES ANGULARES DO
MOTOR DO TRATOR
Autor(es): CATIRSIA NASCIMENTO DIAS,ELTON DA SILVA LEITE,VICTOR AUGUSTO
CARNEIRO ASSUNO,GEISISLAINE DO CARMO REIS ARAJO,ADRIANA GUEDES DE
SOUZA DAS NEVES,JOSEANE NASCIMENTO CONCEIO

Resumo: O uso intenso de mquinas agrcolas, tem ocorrido para atender a demanda do
mercado, o que tm ocasionado a compactao dos solos. Esses trfegos de mquinas podem
causar alm da compactao, o adensamento nas camadas do perfil do solo devido fora de
trao aplicada superfcie do terreno. Tendo em vista o ocasionamento de consequncias
negativas como a reduo do espao poroso, a infiltrao de gua e aumento da eroso no
solo. Tais alteraes, promovem a reduo da produtividade em razo da diminuio do
crescimento radicular das plantas. Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a variabilidade
espacial da compactao do solo no plantio mecanizado de mandioca em funo das rotaes
angulares do motor do trator. O trabalho foi desenvolvido em uma rea experimental na
Universidade Federal do Recncavo da Bahia, localizada em Cruz das Almas-BA. O
delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3x6,
sendo trs operaes: adubao, plantio e calagem; adubao e plantio e trs rotaes
angulares do trator utilizadas: 1500 rpm, 1800 rpm e 2100 rpm. Subsequente a 6 diferentes
profundidades das camadas de 0-10; 10,1-20; 20,1-30; 30,1-40; 40,1-50 e 50,1-60 cm. Antes
do preparo do solo, foram coletados pontos aleatrios para caracterizao da rea, aps a
passagem de uma grade aradora niveladora foram coletados novos pontos, e na sequncia
aps o plantio de manivas realizados com uma plantadora Jumil 4320 realizou-se uma nova
coleta. Foram estimados a resistncia do solo penetrao (RSP) do trator New Holand TL 75
acoplado a plantadora semeadora Jumil 4320. Foram determinadas a densidade de solo,
textura e umidade gravimtrica. Para as anlises das distribuies espaciais e
semivariogramas, utilizou-se o software especializado GS+ para avaliar a RSP. Os dados
explorados apresentaram dependncia espacial forte ou moderada. No que se refere as
velocidades, as mesmas tm relao inversa aos nveis de compactao, as menores mdias
de RSP foram obtidas na rotao de 2100 rpm seguidas de 1800rpm e 1500rpm. Com este
estudo concluiu-se que as sucessivas passadas das mquinas provocaram alteraes sobre a
resistncia do solo a penetrao, sendo que grande parte desse incremento foi resultante
quando a mquina trabalhava na menor rotao de 1500 rpm, era obtido o maior valor de
resistncia a penetrao. Consequentemente as maiores velocidades 2100 < 1800 rpm
proporcionaram menores valores de RSP. Em relao a profundidade, os maiores valores de
compactao encontram-se nas camadas subsuperficiais. A geoestatstica mostrou-se eficiente
para quantificar a variabilidade espacial da resistncia do solo a penetrao.

Palavras-chave: preciso, compactao, mecanizao

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: VIABILIDADE DA ELABORAO DE RAO PARA
FRANGO DE CORTE A PARTIR DAS FARINHAS DE RESDUO
TOTAL DE MANGA (MANGIFERA INDICA L.) E FOLHAS DE
MORINGA (MORINGA OLEIFERA LAM)
Autor(es): JEAN CARLOS DA SILVA RODRIGUES

Resumo: A Bahia o maior produtor e processador de Manga do Brasil. So centenas de


toneladas processadas todos os anos. Toda essa ao gera grande volume de resduos
constitudos por cascas e caroos, resduos estes ricos em Fibra, e que so geralmente
descartados de qualquer forma, gerando acumulo de lixo, servindo para a proliferao de
insetos, ou muitas vezes incinerado, contaminando o ar, a terra e a gua. Algo semelhante
ocorre com a Moringa (Moringa oleifera Lam). Apesar de rica em nutrientes como protenas e
aminocidos essenciais, que atuam na promoo de crescimento normal em crianas e na
manuteno no adulto, no comum o consumo de suas folhas, sementes e vagens, sendo
corriqueiro o apodrecimento dos frutos na prpria arvore. Na melhor das hipteses as vagens
caem ao cho, se abrem e suas sementes germinam, do contrrio, perdem-se. Neste sentido o
presente estudo tem como objetivo principal avaliar a viabilidade da elaborao de um
balanceado para alimentao de frangos de corte a partir das farinhas de resduo total de
manga (Mangifera indica L.) e moringa, com isso busca reaproveitar as sobras oriundas do
beneficiamento da manga e promover o uso racional da moringa, oferecendo uma alternativa
economicamente vivel para pequenos e grandes criadores. Para tanto a pesquisa parte de
uma investigao bibliogrfica comparativa entre autores, caracterizada pelo confronto de
dados, que foram coletados em diferentes estudos de mesmo caracter. Tal procedimento foi
realizado objetivando a comprovao do potencial nutricional dos insumos propostos. Ao
demonstrar a potencialidade das farinhas de amndoa de manga e moringa na nutrio de
aves, prope-se o desenvolvimento da rao e posteriormente, a anlise bromatolgica, de trs
repeties, com diferentes formulaes, e ao fim a realizao de teste de aceitao e
experimento controlado com aves. Os resultados previamente obtidos, mostraram que os
insumos estudados manifestam-se como insumos de alto valor nutricional, o endocarpo e
excarpo de manga ( casca e caroo) apresentam alto teor de fibras e carboidratos, o que os
tornam boas fontes de energia, acredita-se neste projeto que se complementados com a
farinha de Moringa, que apresentou alto teor de protenas, vitaminas e minerais, ser vivel a
elaborao de um balanceado para alimentao de aves de corte, resultando na origem de
uma rao de bom custo-benefcio e dando margem a reduo da emisso de gases
provenientes da queima dos resduos do processamento da manga e do acumulo de lixo,
ocasionado pelo descarte destes insumos.

Palavras-chave: Insumos, Reaproveitamento, Nutrio

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: VIVNCIA E PRTICAS AGROECOLGICAS
REALIZADAS NA UNIDADE DE PESQUISA E PRODUO
ORGNICA DA EMBRAPA
Autor(es): SAMARA SOUZA GOMES,LVIA SANTOS MACHADO,MARA RUBIA ARAUJO
DOS SANTOS,EDILAN CONCEIO DIAS,DANIEL RIBEIRO SILVA INVENO

Resumo: A obteno de experincia no universo das Cincias Agrrias se d por meio das
vivncias e estgios agrcolas. A formao de um profissional agrcola tem que estar vinculada
com a extenso rural voltada para a Agroecologia, no entanto, o atuante formado num modelo
convencional que desconsidera as prticas agrcolas sustentveis, desconhece o ecossistema
e suas interaes, utilizando os recursos naturais indiscriminadamente. O presente trabalho
tem por objetivo explanar as experincias da vivncia executadas na Unidade de Pesquisa e
Produo Orgnica na EMBRAPA Mandioca e Fruticultura. As avaliaes das prticas
agroecolgicas aconteceram do ms de fevereiro a abril de 2015, onde ocorreram habituais
trabalhos acompanhados por tcnicos, bolsistas de iniciao cientfica e funcionrios, em que,
os mesmos instruam a cerca do que se deveria fazer. A atividade consistia no
acompanhamento e realizao de prticas culturais da banana (Musa spp.). O manejo adotado
para a cultura era utilizado de maneira que no se aplicasse agrotxico. Os controles
alternativos se caracterizavam por adubao orgnica, MEP (Manejo Ecolgico de Pragas),
MED (Manejo Ecolgico de Doenas), manejo ecolgico do solo e variedades resistentes. As
variedades encontradas na rea so compostas por: NJok Kong (120), Samura B (11), Tipo
Velhaca (9), Mongolo (9), DAngola (148), Terra Ponta Aparada (10), Terrinha (9), Pinha (8),
TrosVert (10), Comprida (7), Chifre de vaca (10) e Curare Enano (10). O controle de doenas,
como a Sigatoka amarela, ocorreu por meio de pulverizaes com gua diluda do pseudocaule
da planta saudvel nas bananeiras infectadas, com diferentes diluies e o controle (gua).
Para o controle de pragas, utilizaram-se armadilhas pit-fall com um feromnio atrativo,
contendo trs armadilhas por ha. Repondo o feromnio a cada 30 dias para avaliar a incidncia
de insetos na rea e, principalmente, uma praga bem comum, o moleque da bananeira
(Cosmopolites sordidus). Outro manejo adotado foi o monitoramento com iscas tipo telha do
pseudocaule da bananeira, alm do uso de armadilhas tipo queijo, que tambm feita a partir
do pseudocaule da bananeira. Realizou-se adubao com torta de mamona, com a medida
contendo o equivalente a 500 gramas, adicionando-a ao redor da cultura. Notou-se que a
cobertura solo era mantida, seja pelas prprias espontneas da rea ou por restos culturais. O
uso da adubao verde tambm era uma prtica utilizada na tentativa de cobrir o solo. Desta
forma, as prticas agroecolgicas demonstram a relevncia que exercem sobre agricultura,
visando o respeito ao ecossistema e sua diversidade. A vivncia demonstrou ser uma prtica
fundamental para a formao de um profissional agrcola, contribuindo para a aprendizagem de
muitas tcnicas alternativas.

Palavras-chave: agroecologia,experincia profissional,prticas agrcolas

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: VIVENCIANDO A EXTENSO UNIVERSITRIA: DIA
DE CAMPO NA COMUNIDADE POES NO MUNICPIO DE
CRUZ DAS ALMAS - BA
Autor(es): SIDILEIDE SANTANA MENEZES,ADAILTON CORREIA LUCENA
JUNIOR,PATRICIA PEREIRA LEMOS,FERNANDO CARMO SANTOS,LAS SANTOS
CARMO,JESUS MANUEL DELGADO-MENDEZ

Resumo: A demanda por parte das comunidades rurais por programas estruturados de
extenso rural e de extensionistas capacitados para atuarem de forma a atender a realidade
local cada vez mais crescente, tornando as universidades instrumentos sociais responsveis
pela formao desses futuros profissionais, tendo como base os elementos fundamentais:
ensino, pesquisa e extenso. Em sua maioria, a extenso vista apenas como uma ferramenta
de assistncia tcnica deixando de lado o verdadeiro sentido da palavra, entendido como um
processo educativo relacionando os diversos saberes que vo desde produo do
conhecimento realidade social. Assim, parece prioritrio dar um novo significado ao
pensamento extensionista. Um caminho para isso pode resumir-se na alternativa dos
profissionais envolvidos no processo de construir o conhecimento, vivenciando experincias
para alm dos ambientes da sala de aula (no caso das universidades), aproximando-se,
compreendendo e entendendo os fatores que contribuem para a transformao da realidade e
das relaes sociais existentes no campo, de modo a tornar-se (para Universidades e Agncias
oficiais) um extensionista dialgico, no qual a troca de saberes seja mtua. Nessa perspectiva,
o projeto Caminho da Roa, do PET Conexo de Saberes Socioambientais, surgiu com a
proposta de aproximar e permitir a socializao e vivncia da comunidade acadmica com a
comunidade rural de Poes, situada no Municpio de Cruz das Almas BA. Sendo assim, foi
realizado um dia de campo na comunidade mencionada, com atividades que envolveram todo
o processo do sistema de produo da farinha e tapioca, no qual os petianos e tutor do PET
Socioambientais puderam acompanhar e realizar a colheita, raspagem, prensagem, torragem
da farinha e produo da tapioca, sendo orientados e coordenados pelos agricultores da
prpria comunidade. Durante o dia de campo, os participantes na sua vivncia, obtiveram um
contato mais prximo com a realidade da comunidade rural, sentindo o rduo trabalho
desenvolvido pelos agricultores e suas famlias, podendo ainda comprovar que o saber
emprico to importante quanto o cientfico, no que tange ensino, pesquisa e extenso. Tal
espao de vivncia e formao constituiu-se em uma oportunidade de trabalho para a
construo de um profissional com olhar diferenciado para os espaos rurais, bem como seus
atores, alm de permitir aos petianos e petianas compreenderem como se d todo o processo
que abrange os aspectos sociais, econmicos, ambientais e culturais de uma comunidade rural
atravs da extenso universitria.

Palavras-chave: Extenso rural, universidade, comunidades rurais

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


TIPO DE ATIVIDADE: PSTER
CINCIAS AGRRIAS - CINCIA E TECNOLOGIA DE
ALIMENTOS
ATIVIDADE: AO DO CIDO GIBERLICO NA EMERGNCIA
DE PLNTULAS DE CITROS
Autor(es): JADSON DOS REIS DA ANUNCIAO,FABIO DA SILVA DO
NASCIMENTO,ELISSON DE ARAUJO DIAS,BALBINO BORGES SOUZA,CARLOS ALAN
COUTO DOS SANTOS,MAURCIO ANTNIO COELHO FILHO

Resumo: O Poncirus trifoliata var. monstrosa Flying Dragon (FD), uma mutao do Poncirus
trifoliata que surgiu no Japo. A principal caracterstica desta variedade o nanismo que este
porta-enxerto confere s plantas enxertadas sobre ele, que pode facilitar os tratos culturais,
otimizar a rea de plantio por possibilitar culturas intercalares. Entretanto, o uso deste porta-
enxerto restrito devido ao seu demorado tempo de crescimento para produo de mudas em
viveiro telado e tambm a sua reportada incompatibilidade com algumas laranjeiras doces.
Neste contexto, um experimento foi realizado com o objetivo de avaliar a ao do cido
giberlico na emergncia de plntulas de citros. Foram utilizadas bandejas plsticas (442 x 280
x 75 mm), contendo 7,350 kg de areia lavada e peneirada como substrato. Em cada bandeja
(tratamento) foram distribudas 25 sementes por repetio, totalizando 100 sementes por
tratamento. As sementes de citros FD foram pr-embebidas nas solues (tratamentos)
durante 1 hora. Os tratamentos foram: 0, 75, 100, 125, 150, 175, 200 mg de GA3 L-1 . Em
seguida foi escoado o excesso de soluo de cada tratamento para proceder a semeadura.
Durante a semeadura, as mesmas foram cobertas com uma camada de 2 cm de areia. Em
seguida o substrato foi umedecido at atingir 70% de sua saturao hdrica. As caixas foram
mantidas no viveiro de mudas de Embrapa temperatura ambiente. A varivel estudada foi
ndice de velocidade de emergncia (IVE). Para a determinao do IVE, foi realizada a
contagem do nmero de plntulas emergidas diariamente a partir do primeiro dia 1 DAE (dia
aps a emergncia) e foi avaliada at o 35 DAE. O ndice de velocidade de emergncia (IVE)
foi obtido atravs de avaliao direta das plntulas emergidas diariamente. O IVE foi calculado
atravs da frmula proposta por Maguire (1962): IVE = E1/N1 + E2/N2 + ... + En/Nn. Onde E1,
E2, En = nmero de plntulas normais na primeira, segunda, at a ltima contagem e N1, N2,
Nn = nmero de dias desde a primeira, segunda, at a ltima contagem realizada. O
delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com 7 tratamentos e 4 repeties de
25 sementes cada. Os dados foram submetidos anlise de varincia e as mdias dos
tratamentos, a regresso polinomial. Para a anlise estatstica, foi utilizado o programa
estatstico SISVAR. A variedade estudada mostrou-se sensvel ao GA3. Portanto, a anlise
estatstica revelou que no houve diferenas significativas entre os tratamentos avaliados.
Novos estudos precisam ser realizados para ratificar os efeitos do cido giberlico na
emergncia de plntulas da variedade estudada.

Palavras-chave: Flying Dragon,vigor,GA3

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: AVALIAO DE DOCE EM MASSA DE SERIGUELA
(SPONDIAS PURPREA L.) COM ADIO DO ALBEDO DO
MARACUJ AMARELO
Autor(es): CRISTIANE DA SILVEIRA SANTOS, RICARDO LUIS CARDOSO, VERONICA
RIBEIRO VIANA

Resumo: A seriguela caracteriza-se como um fruto altamente perecvel, necessitando de


alternativas para minimizar as perdas ps colheita, aumentando o perodo de vida til e o valor
agregado do fruto. O doce em massa de seriguela (Spondias purpurea L.), rico em nutrientes,
vitaminas e antioxidantes, tornando-se uma alternativa a mais, para utilizao do albedo do
maracuj-amarelo (Passiflora edulis f. flavicarpa), como fonte de pectina. Alm de possuir alto
grau de esterificao, a pectina presente no albedo do maracuj, mais economicamente
vivel, quando comparada a pectina comercial, alm de ser rica em fibras dietticas, podendo
auxiliar no tratamento de doenas crnicas, como diabetes e hipertenso arterial. Com o
trabalho objetivou-se a avaliao sensorial, microbiolgica e fsico-qumica do doce em massa
de seriguela com adio do albedo do maracuj amarelo. As amostras foram avaliadas quanto
s caractersticas microbiolgicas (coliformes totais e termotolerantes e estafilococos
coagulase positiva, bactrias mesfilas, bolores e leveduras), e fsico-qumicas (slidos
solveis, pH, acidez titulvel, acar total, acar redutor e acar no redutor e colorimetria
(L*. a* e b*)). Realizou-se a anlise descritiva com mdia e desvio padro, para os dados
avaliados. A anlise sensorial foi realizada por uma equipe de 50 provadores no treinados que
avaliaram os atributos sabor, cor, aparncia, textura pelo mtodo da escala hednica com nove
pontos, e inteno de compra. A presena de coliformes totais e termotolerantes e
estafilococos coagulase positiva na amostra, atenderam aos requisitos recomendados pela
legislao vigente para doces e similares (<10 UFC/g). O produto apresentou resultado
aceitvel para contagem de bactrias mesfilas (1x102 UFC/g), e bolores e leveduras (<100
UFC/g). Os resultados encontrados referentes ao pH (3,20), acidez titulvel (0,60%), slidos
solveis (66,86 Brix) e acares, total (60,43%), redutores (17,69%) e no redutores (40,60%),
atenderam aos padres estabelecidos pela legislao brasileira vigente, apresentando
caractersticas adequadas a um produto de boa qualidade. O doce apresentou colorao
tendendo para o vermelho e o amarelo, caractersticos aos carotenides presentes na casca do
fruto. Os resultados obtidos mostraram que o atributo sabor, foi o que mais agradou aos
provadores, sendo que 74% dos entrevistados gostaram muitssimo. O ndice de inteno de
compra foi de 72%, indicando que os provadores certamente comprariam o produto podendo,
portanto, representar um produto comercialmente vivel.

Palavras-chave: aceitabilidade, aproveitamento, pectina

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


TRABALHO: AVALIAO DE DOCE EM MASSA DE
SERIGUELA (SPONDIAS PURPREA L.) COM ADIO DO
ALBEDO DO MARACUJ AMARELO
Autor(es): CRISTIANE DA SILVEIRA SANTOS,RICARDO LUIS CARDOSO,VERONICA
RIBEIRO VIANA

Resumo: A seriguela caracteriza-se como um fruto altamente perecvel, necessitando de


alternativas para minimizar as perdas ps colheita, aumentando o perodo de vida til e o valor
agregado do fruto. O doce em massa de seriguela (Spondias purpurea L.), rico em nutrientes,
vitaminas e antioxidantes, tornando-se uma alternativa a mais, para utilizao do albedo do
maracuj-amarelo (Passiflora edulis f. flavicarpa), como fonte de pectina. Alm de possuir alto
grau de esterificao, a pectina presente no albedo do maracuj, mais economicamente
vivel, quando comparada a pectina comercial, alm de ser rica em fibras dietticas, podendo
auxiliar no tratamento de doenas crnicas, como diabetes e hipertenso arterial. Com o
trabalho objetivou-se a avaliao sensorial, microbiolgica e fsico-qumica do doce em massa
de seriguela com adio do albedo do maracuj amarelo. As amostras foram avaliadas quanto
s caractersticas microbiolgicas (coliformes totais e termo tolerantes e estafilococos
coagulase positiva, pela tcnica do Nmero Mais Provvel (NMP), bactrias mesfilas, bolores
e leveduras), e fsico-qumicas (slidos solveis, pH, acidez titulvel, acar total, acar
redutor e acar no redutor e colorimetria (L*. a* e b*)). Realizou-se a anlise descritiva com
mdia e desvio padro, para os dados avaliados. A anlise sensorial foi realizada por uma
equipe de 50 provadores no treinados que avaliaram os atributos sabor, cor, aparncia,
textura pelo mtodo da escala hednica com nove pontos, e inteno de compra. No foi
constatada a presena de coliformes a 35 e 45 C e estafilococos coagulase positiva na
amostra. O produto apresentou resultado aceitvel para contagem de bactrias mesfilas,
bolores e leveduras. Os resultados encontrados referentes ao pH (3,20), acidez titulvel
(0,60%), slidos solveis (66,86 Brix) e acares, total (60,43%), redutores (17,69%) e no
redutores (40,60%), atenderam aos padres estabelecidos pela legislao brasileira vigente,
apresentando caractersticas adequadas a um produto de boa qualidade. O doce apresentou
colorao tendendo para o vermelho e o amarelo, caractersticos aos carotenides presentes
na casca do fruto. Os resultados obtidos mostraram que o atributo sabor, foi o que mais
agradou aos provadores, sendo que 74% dos entrevistados gostaram muitssimo. O ndice de
inteno de compra foi de 72%, indicando que os provadores certamente comprariam o
produto podendo, portanto, representar um produto comercialmente vivel.

Palavras-chave: aceitabilidade, pectina, aproveitamento

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: CARACTERIZAO FSICO-QUMICA DE BEBIDA
MISTA BASE DE GUA DE COCO E SUCO DE LARANJA E
ACEROLA.
Autor(es): EVELLYN FREIRE DA SILVA,FRANCIELLE MEDEIROS COSTA,RICARDO LUIS
CARDOSO

Resumo: O consumo de bebida mista cada vez maior no Brasil, motivado, principalmente,
pela populao que deseja encontrar nos produtos alimentcios a praticidade desses tipos de
bebidas, que, alm de serem nutritivas, proporcionam ao seu consumidor diversas vantagens.
Dessa forma, o objetivo do trabalho foi avaliar as caractersticas fsico-qumicas de uma bebida
mista base de gua de coco e suco de laranja e acerola. A atividade foi realizada no
Laboratrio de Anlise Fsico-Qumica do Centro de Cincias Agrrias, Ambientais e Biolgicas
da Universidade Federal do Recncavo da Bahia. O coco, a acerola e a laranja foram
adquiridos no mercado local da cidade de Cruz das Almas - BA. As frutas foram higienizadas
atravs da imerso em soluo clorada de 50 ppm de cloro ativo por 20 minutos e ento foi
feito o enxague em gua potvel e secadas em temperatura ambiente. A formulao da bebida
mista foi feita com 70% de gua de coco verde + 15% de suco de laranja + 15% de suco de
acerola + 10% de acar cristal. A bebida depois de formulada recebeu um tratamento trmico
de 85C, em tacho aberto de ao inoxidvel. Em seguida, procedeu-se o enchimento a quente
(hot fill) em garrafas de vidro, hermeticamente fechadas, com tampas metlicas atravs de
cravamento manual. A amostra da bebida foi submetida a anlises fsico-qumicas com trs
repeties, quanto ao pH, acidez titulvel, acares redutores e no redutores, slidos solveis
(Brix) e teor de cido ascrbico (vitamina C). O pH do produto, aps o processamento, foi de
3,92. Valor considerado adequado pois contribui para que no se desenvolva microrganismos
patgenos ao organismo humano. O valor encontrado para acar redutor e acar total foi de
5,09(g.100 g- de glicose) e 14,66(g.100 g- de glicose), respectivamente, resultados que
diferiram de algumas literaturas, e podem ser explicados em virtude da diversidade de matrias
primas utilizadas no processamento dos produtos pesquisados, pois cada fruta tem o seu teor
de acar redutor e total especfico. Para a anlise de Vitamina C obteve-se um valor de
aproximadamente 167,2(mg.100 mL-1 de cido ascrbico), suficiente para suprir a IDR
(Ingesto Diria Recomenda) desse nutriente para um adulto, de acordo com a ANVISA. A
acidez, ndice importante para conservao e ao ataque de patgenos, ficou com mdia inferior
aos citados em outros trabalhos, com valor de 0,28(g.100 g- de cido ctrico). De acordo com
os resultados obtidos das anlises fsico-qumicas da bebida mista de acerola, laranja e gua
de coco pode-se concluir que o produto encontra-se dentro do padro estabelecido pela
legislao brasileira.

Palavras-chave: bebida mista, anlise fisico-qumica, gua de coco

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: COMPORTAMENTO DE COMPRA DE VINHO NAS
REGIES NORTE DA BAHIA (BRASIL) E BORDEAUX
(FRANA), A CAPITAL MUNDIAL DO VINHO
Autor(es): JACQUELINE ALVES BORGES FERREIRA,DANIELE DE VASCONCELLOS
SANTOS BATISTA

Resumo: Em um mundo cada vez mais competitivo, a concorrncia entre diversos produtos no
mercado se torna acirrada. O conhecimento do perfil do consumidor se tornou extremamente
importante para as empresas e os setores nacionais e internacionais, pois neste ambiente as
inovaes e as mudanas ocorrem de forma acelerada, tornando os consumidores cada vez
mais exigentes, com diferentes necessidades a serem atendidas. O trabalho teve como
objetivo avaliar e comparar o comportamento de compra entre consumidores de vinho em duas
regies extremamente vincolas: norte da Bahia (Brasil) e Bordeaux (Frana). Participaram
desta pesquisa 100 consumidores de vinho, sendo 50 franceses e 50 brasileiros. Os locais
para realizao dessa pesquisa foram escolhidos onde havia comercializao do produto,
abordando, por consequncia, reais consumidores da bebida. A coleta de dados foi realizada
atravs do preenchimento de um questionrio de mltipla escolha, para perguntas referentes
frequncia de consumo, inteno e finalidade da compra de um vinho, fatores que influenciam
essa compra, local de aquisio, preferncia pelo tipo de vinho (tinto ou branco, seco ou suave)
e por vinhos estrangeiros. Foram considerados os resultados quantitativos e qualitativos da
pesquisa para cada regio. A frequncia de consumo de vinho pelos consumidores franceses
mensal, e a maior parte dos entrevistados prefere o vinho tinto seco (74,4%) para saborear ou
presentear algum quando comparado ao vinho branco seco. No norte da Bahia o vinho tinto
suave o mais apreciado (80%) e consumido s vezes, geralmente em datas comemorativas
ou para promover um ambiente romntico. O atributo sabor o primeiro critrio que mais
influencia a compra de um vinho nas duas regies, principalmente em Bordeaux (37%) e norte
da Bahia (27%), o atributo preo o segundo critrio avaliado pelos consumidores em
Bordeaux, devido a isso o critrio promoes tambm cria certa importncia para esta regio.
O atributo marca do produto foi o segundo critrio avaliado pelos consumidores do norte da
Bahia (16%) depois do critrio sabor, os entrevistados afirmam que diante uma grande oferta, a
marca do vinho conhecida transmite confiana no colocando em risco a escolha pelo produto.
O local para a compra dos vinhos sofre influncias externas e culturais, no norte da Bahia a
exclusividade da compra feita em supermercados (80%) o que transmite uma necessidade
por lojas especializadas voltadas para o setor vincola. Por fim, os vinhos brasileiros causam
interesse em somente 1,2% dos entrevistados franceses. Porm os vinhos franceses causam
interesse por 24,4% dos brasileiros, sendo esse vinho a segunda preferncia pelos
entrevistados logo aps os vinhos de Portugal.

Palavras-chave: comportamento do consumidor, deciso de compra, marketing agrcola

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: DESENVOLVIMENTO DE BEBIDAS MISTAS
BASE DE FRUTAS DA AGRICULTURA FAMILIAR PARA
UTILIZAO NO PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAO
ESCOLAR.
.
Autor(es): ADRIANA NASCIMENTO,MERIAN CUNHA OLIVEIRA,ANA CAROLINA CHAGAS
PORTELA,ANGELA DOS REIS DONATO,FERLANDO LIMA SANTOS,DIONSIA NAGAHAMA

Resumo: Em concordncia com as diretrizes nacionais institudas pelos Ministrios da Sade e


Educao no mbito da alimentao e nutrio, atualmente diversas aes tm sido
direcionadas para a promoo da alimentao saudvel no ambiente escolar. Dentre as
atividades desenvolvidas destacam-se a sensibilizao e capacitao dos profissionais
envolvidos no processo de ensino/aprendizagem, principalmente a fim de incentivar a
realizao de aes de educao alimentar e nutricional e, consequentemente, favorecer a
promoo de hbitos alimentares mais saudveis na comunidade escolar. Em concordncia a
isto, consenso que o adequado consumo de frutas deve ser incentivado, visto que so
excelentes fontes de vitaminas, minerais, fibras e gua, componentes estes essenciais para a
manuteno das funes metablicas e o desenvolvimento do organismo. Partindo do
pressuposto que as frutas apresentam diferentes micronutrientes em sua composio,
entende-se que a formulao de bebidas mistas com duas ou mais frutas melhora as
caractersticas nutricionais do produto quando considerada a maior variedade e quantidade de
nutrientes apresentados. Diante desta perspectiva, este estudo objetivou elaborar e avaliar a
aceitabilidade de bebidas mistas base de frutas, possveis de serem ofertadas no cardpio
escolar. Para isto, no dia 29 de julho de 2016, foi realizada no Centro de Cincias da Sade da
Universidade Federal do Recncavo da Bahia, uma capacitao com professoras e
merendeiras das creches municipais de Santo Antnio de Jesus (BA), incluindo a execuo de
uma oficina para elaborao de bebidas (executada no Laboratrio de Tecnologia de Alimentos
da referida instituio). No que se refere atividade prtica, as frutas foram inicialmente
higienizadas com soluo de hipoclorito de sdio e as bebidas preparadas com o auxlio de um
liquidificador. Na formulao A utilizou-se suco de 5 laranjas (Citrus sinensis) maduras,
extrado por meio de um espremedor manual, e 4 mames papaia (Carica papaya L) maduros,
sem cascas e sementes. Na formulao B utilizou-se 5 fatias de melancia (Citrullus lanatus)
sem sementes e a polpa de 5 maracujs (Passiflora edulis). Ambas as preparaes no
tiveram adio de acar e somente a formulao A teve adio de gua. Participaram da
anlise sensorial 19 provadores no treinados, sendo estes os participantes da capacitao e
tambm responsveis pela elaborao dos produtos. Os mesmos receberam amostra das
bebidas, caneta e ficha do teste sensorial. Para avaliao foi utilizada a escala hednica de
aceitao com os extremos variando entre 1 desgostei muitssimo e 9 gostei muitssimo. Em
relao ao sabor, observou-se que as bebidas obtiveram 91,25% e 96,91% de aceitao
(valores atribudos de 6 a 9 na escala hednica) e mdia de 7,82 e 8,53, dados referente
formulao A e B, respectivamente. Os resultados demonstraram que as bebidas base de
frutas elaboradas, alm do alto valor nutricional, apresentaram tima aceitao pelos
provadores. Em relao aceitabilidade conclui-se que vivel a incluso de bebidas mistas
sem adio de acar no cardpio escolar, a fim de incentivar a cultura regional, favorecer a
promoo de hbitos alimentares mais saudveis atravs do consumo de sucos de frutas in
natura e, consequentemente, contribuir para a promoo da sade.

Palavras-chave: Alimentao saudvel, escola, provadores

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: DETERMINAO DOS COMPOSTOS FENLICOS
E ATIVIDADE ANTIOXIDANTE EM EXTRATOS METANLICOS
DE CAULES DA DALBERGIA ECASTAPHYLLUM (L.) TAUB.
.
Autor(es): CTIA IONARA SANTOS LUCAS,MARIA ANGLICA PEREIRA DE CARVALHO
COSTA,ADAILTON FREITAS FERREIRA,FABIANE DE LIMA SILVA,CARLOS ALFREDO
LOPES DE CARVALHO,MARIA LETICIA MIRANDA FERNANDES ESTEVINHO

Resumo: Estudos sobre as caractersticas fsico qumicas da Dalbergia ecastaphyllum (L.)


Taub. tem indicado que s a provvel origem botnica da prpolis vermelha, porm as
pesquisas sobre as suas propriedades fitoqumicas e biolgicas so ainda insipientes. O
objetivo deste estudo foi quantificar os fenis, flavonoides e determinar a atividade antioxidante
em extratos metanlicos de caules (EMC) da D. ecastaphyllum. Foram coletadas cinco
amostras nos municpios de Canavieiras e Ilhus no perodo de fevereiro de 2015. s
amostras de caule foram encaminhadas ao Laboratrio do Ncleo de Estudo dos Insetos
(INSECTA-UFRB), identificadas (C1328, C1329, C1330, C1331 e C1332), secas em estufas de
ar 40C, trituradas com moinho de facas e acondicionadas em refrigerao. Todas as
anlises foram efetuadas por mtodos colorimtricos. Na quantificao dos fenis totais utilizou
o Foulin-Ciocalteu, tendo como soluo padro cido glico (y = 0,0093x + 0,0287; R2 =
0,9998) e na avaliao dos flavonoides o mtodo do cloreto de alumnio, como soluo padro
a quercetina (y = 0,0353x + 0,0073; R2 = 0,9995). Os valores de fenis (760 nm) e flavonoides
totais (420 nm) foram expressos como equivalentes de cido glico (mg EAG/g) e quercetina
(mg EQ/g), respectivamente. Para avaliar a atividade sequestradora de radicais livres DPPH
(1,1-difenil-2-picrilidrazila) foi preparado uma soluo a 0,5mM do radical DPPH, realizou-se
leitura a 517 nm e o resultado expresso em EC50. A descolorao &#946;-caroteno/cido
linoleico foi aferida espectrometricamente a 470 nm no tempo inicial (t=0) e aps 2h de
incubao 50C. O butil-hidroxianisol (BHA) e o cido ascrbico foram utilizados como
substncias de referncia para atividades antioxidantes. Foram realizada anlises estatstica
descritiva, Anova seguida do teste scott knott utilizando o programa estatstico R (verso
2.15.1) a 5% de significncia. A amostra C1332 (483,18 0,013 mg EAG/g) diferiu
estatisticamente das demais amostras por apresentar o maior teor de fnois, enquanto que a
C1330 (15,96 0,014 mg EQ/g) foi superior em contedo de flavonoides. Os extratos
metanlicos das amostras do caule C1328 (440 0,056 mg/mL), C1329 (380 0,084 mg/mL) e
C1330 (510 0,042 mg/mL) no diferiram estatisticamente entre si (p<0,05) e revelaram o
maior capacidade de sequestro do radical DPPH. Para os ensaios de descolorao do &#946;-
caroteno/cido linoleico todas as amostras, exceto a C1328 (46,9 0,72%) apresentaram
inibio superior a 50%. A inibio induzida pelas substncias padres, BHA e cido ascrbico,
foram superiores para o sequestro do DPPH, no entanto na descolorao do &#946;-
caroteno/cido linoleico os extratos de caule exibiram expressiva atividade quando comparados
com cido ascrbico. A elevada quantidade de compostos fenlicos e atividade antioxidante
avaliada por diferentes mtodos dos caules da D. ecastaphyllum sugerem o seu potencial para
formulao de novos produtos que podero vir a ser utilizados nas indstrias alimentares, de
cosmticos e farmacuticos.

Palavras-chave: Fenis, Flavonoides, Propriedades biolgicas

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: EFEITO DA SAZONALIDADE NAS
CARACTERSTICAS FSICO-QUMICA DA PRPOLIS
Autor(es): ADAILTON FREITAS FERREIRA,CTIA IONARA SANTOS LUCAS,EMERSON
DECHECHI CHAMB,GENI DA SILVA SODR,CARLOS ALFREDO LOPES DE
CARVALHO,MARIA LETICIA MIRANDA FERNANDES ESTEVINHO

Resumo: A prpolis oriunda de substncias resinosas, colhidas por abelhas a partir de


partes de plantas como botes florais e exsudaes do caule. No Brasil, a produo da prpolis
acontece durante todo o ano, porm fatores como clima, vegetao, tipo de solo entre outros,
podem interferir na qualidade desse produto. A qualidade da prpolis brasileira assegurada
pelas normas do Regulamento Tcnico de Identidade e Qualidade da Prpolis do Ministrio da
Agricultura. O estudo teve por objetivo avaliar o efeito da sazonalidade (perodo de seca e
chuva) nas caractersticas fsico-qumicas de amostras de prpolis obtidas em apirio da Baia
do Iguape, Cachoeira/BA. As coletas ocorreram mensalmente durante o perodo de agosto de
2013 a julho de 2014 utilizando coletores de prpolis inteligentes. As anlises foram efetuadas
no laboratrio do grupo de pesquisa INSECTA/UFRB. Foram avaliados os parmetros fsico-
qumicos exigidos pela legislao e a capacidade antioxidante dos extratos. A anlise
estatstica foi executada pelo programa R verso 2.15.1. Para os testes de mdias recorreu-se
a ANOVA seguida pelo teste T adotando o nvel de significncia de 5% (p <0,05). As variveis
climticas apresentaram diferena significativas (p < 0,05) com temperatura mdia de
25,241,12C (seca) e 23,931,58C (chuva) e precipitao de 64,829,3mm (seca) e
10547,4mm (chuvas). Relativamente aos parmetros fsico-qumicos, foi observada diferena
significativa (p < 0,05) para umidade (6,830,51% (seca) e 5,980,63% (chuva)), cinzas
(1,880,2% (seca) e 1,460,19% (chuva)), cera (30,372,14% (seca) e 26,662,26% (chuva)),
extrato seco (10,672,36% (seca) e 7,522,16% (chuva)) e flavonoides totais
(4,461,57mgEQ/g (seca) e 3,171,54mgEQ/g (chuva)). No apresentaram diferenas (p>0,05)
os parmetros massa mecnica (370,7% (seca) e 37,310,74% (chuva)), slidos solveis
(62,980,7% (seca) e 62,670,74% (chuva)), atividade de oxidao (26,764,23 (seca) e
29,014,51 (chuva)) e fenis totais (96,336,29mgEAG/g (seca) e 102,466,5mgEAG/g
(chuva)). Quanto a capacidade antioxidante houve diferena (p < 0,05) estatstica para o
sequestro de radicais livres (DPPH) apresentando EC50 0,480,14mg/mL e 0,370,04mg/mL
para o perodo de seca e chuva respectivamente. Enquanto, no se verificaram diferenas
significativas (p>0,05) entre os perodos de seca (77,476,7%) e de chuva (66,836,3%) para
antioxidante quantificado pelo mtodo bioqumico de co-oxidao do &#946;-Caroteno/cido
linoleico. Os resultados obtidos sugerem que a qualidade da prpolis influenciada pela
sazonalidade sendo o perodo de chuvas mais favorvel para a produo deste produto da
colmeia.

Palavras-chave: produto apcola, qualidade, atividade antioxidante

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ELABORAO E ANLISE SENSORIAL DE LEITE
FERMENTADO KEFIR ADICIONADO DE POLPA DE ACEROLA
(MALPIGHIA EMARGINATA D.C.)
Autor(es): MERIAN CUNHA OLIVEIRA,CAMILLA FERNANDA GODINHO DA
SILVA,FERLANDO LIMA SANTOS

Resumo: Alimentos funcionais so alimentos ou ingredientes que propiciam efeitos benficos


sade, alm de suas funes nutricionais bsicas. Atualmente, a produo desses alimentos,
contendo em sua composio bactrias probiticas vem se destacando na indstria alimentcia.
Isso se deve principalmente, preocupao dos consumidores quanto preveno de
patologias representada pelo aumento da procura por alimentos mais saudveis. O kefir um
alimento funcional, pois possui caractersticas probiticas. Nos gros do mesmo encontrada
uma elevada variedade microbiolgica, sendo utilizados para fermentar diversos alimentos. A
acerola (Malpighia emarginata D.C.), por sua vez, contm principalmente elevado teor de
vitamina C, alm de antocianinas, carotenides e compostos fenlicos, sendo grande parte de
sua produo comercializada na forma de polpa. Diante do exposto, o presente trabalho teve
como objetivo adicionar a polpa de acerola ao leite fermentado kefir para formulao de uma
bebida fermentada e avaliar seu grau de aceitao. A elaborao do produto foi realizada no
Laboratrio de Tecnologia de Alimentos da Universidade Federal do Recncavo da Bahia
(UFRB), no Centro de Cincias da Sade em Santo Antnio de Jesus. Para obteno do leite
fermentado kefir, foram inoculados 50 gramas de gros de kefir em 1 litro de leite integral UHT
e mantidos durante 20 horas em temperatura ambiente. Posteriormente, em um recipiente de
vidro, foram homogeneizados o leite fermentado kefir, 600 gramas de polpa de acerola e 100
gramas de acar refinado, e obteve-se o produto final. A anlise sensorial foi realizada
durante o evento Reencncavo Sade 2015.2, ocorrido no Centro de Cincias da Sade-
UFRB. Utilizou-se a escala hednica de aceitao com os extremos variando entre 1
desgostei muitssimo e 9 gostei muitssimo. Participaram da anlise sensorial 47 provadores
no treinados, em sua maioria estudantes que receberam 30 mL do leite fermentado
adicionado de polpa de acerola. Observou-se que produto obteve 89,40 % de aceitao
(valores de 6 a 9 na escala hednica) com mdia na avaliao geral de 7,9. Os resultados
demonstraram que o leite fermentado kefir adicionado de polpa de acerola apresenta-se como
alternativa para alimentao saudvel, sobretudo devido seu valor nutritivo e caracterstica
funcional. Conclui-se que a introduo dessa bebida fermentada na dieta diria dos indivduos
vivel, pois a mesma pode contribuir na formao de hbitos alimentares mais saudveis e
desta forma auxiliar na promoo da sade.

Palavras-chave: Alimentos funcionais, bebida, consumidores

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ELABORAO E CARACTERIZAO DO
HIDROMEL PRODUZIDO A PARTIR DO MEL DE MELIPONA
SCUTELLARIS (HYMENOPTERA: APIDAE: MELIPONINA)
Autor(es): SAMIRA MARIA PEIXOTO CAVALCANTE DA SILVA,CARLOS ALFREDO LOPES
DE CARVALHO,POLYANA CARNEIRO DOS SANTOS,MAIARA JANINE MACHADO
CALDAS,GENI DA SILVA SODR,MARIA LETICIA MIRANDA ESTEVINHO

Resumo: O hidromel uma bebida alcolica que contm entre 4-14% de lcool por volume,
sendo produzido atravs da fermentao realizada por leveduras, de uma soluo diluda de
mel, obtida atravs da adio de uma quantidade de gua adequada. A base da produo do
hidromel normalmente com o mel de A. mellifera, sendo pouco conhecido o hidromel obtido a
partir do mel de abelhas sem ferro, como Melipona scutellaris, uma espcie comum nas reas
de matas midas do Nordeste Brasileiro, cujo o seu mel tem apresentado uma demanda
crescente de mercado em diferentes regies do Brasil, obtendo preos mais elevados que o
das abelhas do gnero Apis devido a algumas caractersticas particulares, como elevada
umidade, aroma pronunciado e sabor cido. Desse modo, necessria a otimizao do
processo de fermentao de hidromel usando o mel dessas abelhas, de forma a obter uma
bebida com caractersticas sensoriais particulares e agradveis. Nesse sentido, o presente
estudo teve como objetivo elaborar e caracterizar o hidromel produzido a partir do mel M.
scutellaris com diferentes teores de acares e de lcool. O mel utilizado para preparar o
hidromel foi analisado para verificar se estava fora dos padres. A fermentao foi monitorada
diariamente atravs da quantificao dos seguintes parmetros: acares redutores, biomassa
celular e viabilidade celular. Ao produto final foram feitas as seguintes anlises: sulfuroso total,
etanol, acidez total, acidez voltil, pH, acares redutores, nitrognio assimilvel e a
quantificao de glicose, frutose, glicerol, cido actico e etanol por cromatografia liquida de
alta eficincia (CLAE). Os valores mdios encontrados nas amostras de hidromel seco e doce
para pH foram de 3,11 e 3,26, nitrognio assimilvel (24,11 e 32,67 mg.L-1 YAN), etanol (16,04
e 20,00 %), acidez total (7,83 e 6,01 g.L-1 cido tartrico), acidez voltil (1,56 e 0,97 g.L-1
cido actico), sulfuroso total ( 52,91 e 64,85 mg.L-1), acares redutores (5,99 e 157,75 g.L-
1), e por CLAE a glicose (4,90 e 50,50 g.L-1), frutose (5,45 e 99,99 g.L-1), glicerol (9,44 e 8,67
g.L-1), cido actico (1,10 e 1,01 g.L-1) e etanol (16,04 e 19,55 g.L-1), respectivamente.
Constatou-se que alguns parmetros fsico-qumicos como o teor alcolico e acidez voltil
encontraram-se fora dos limites estabelecidos pela Legislao Brasileira para hidromel.

Palavras-chave: Fermentao, Leveduras, Teor Alcoolico

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PERFIL FSICO-QUMICO DO PLEN
ARMAZENADO POR MELIPONA SCUTELLARIS
PROVENIENTES DA REGIO METROPOLITANA DE
SALVADOR, BAHIA
Autor(es): DAIANE DE JESUS OLIVEIRA,CARLOS ALFREDO LOPES DE
CARVALHO,MACELA OLIVEIRA,ANDREIA SANTOS DO NASCIMENTO,JOSEMARIO
SANTANA BONSUCESSO BONSUCESSO,MARIA LETICIA MIRANDA FERNANDES
ESTEVINHO

Resumo: O plen um recurso indispensvel para as abelhas, pois considerado a nica


fonte de protena, lipdeos, minerais e vitaminas que so essenciais para a nutrio de larvas e
adultos. Este produto tambm possui importncia nutricional para o ser humano, sendo
considerado um dos alimentos mais completos da natureza. O conhecimento das
caractersticas fsico-qumicas importante para determinar padres de qualidade para este
produto. Tais informaes so escassas quando se trata do plen armazenado pelas abelhas
sem ferro (sambur), uma vez que o plen apresenta uma composio qumica altamente
complexa e ainda no totalmente elucidada, estudos direcionados a sua caracterizao fsico-
qumica so fundamentais. Este trabalho teve como objetivo determinar a composio fsico-
qumica do plen de Melipona scutellaris proveniente de Lauro de Freitas, regio metropolitana
de Salvador - BA (S`1250`38.1``; W`03821`12.1``, altitude 59 m). As coletas foram realizadas
no perodo amostral corresponde de Agosto de 2014 a Julho de 2015. As amostras foram
coletadas com auxlio de esptulas descartveis, colocadas em recipientes plsticos
devidamente identificados e estreis, acondicionadas em bolsas trmicas contendo gelo e
encaminhadas ao laboratrio de pesquisa do Ncleo de Estudo dos Insetos /Grupo de
Pesquisa Insecta da Universidade Federal do Recncavo da Bahia. Foram avaliados os
seguintes parmetros: protena (%), umidade (%), cinzas, pH e acidez livre (mEq.kg-1) de um
total de 11 amostras de plen de M. scutellaris. O teor mdio de protena presente nas
amostras de plen de M. scutellaris foi 17,34%. Para o teor de umidade a mdia foi de 51,87%.
Para cinzas a mdia encontrada foi 4,91%. A mdia do pH para as amostras estudadas foi
3,83. O valor mdio da acidez foi 162,77 mEq.kg-1. Comparando os teores de protena, cinzas
e acidez com as exigncias da legislao brasileira para plen de Apis mellifera, verificou-se
que os valores mdios obtidos para estes parmetros atenderam o estipulado por lei. O valor
mdio da umidade ultrapassou o valor exigido pela lei, que respectivamente mximo de 30%.
O valor mdio para o pH tambm no esta de acordo com lei, encontrando-se abaixo da
variao exigida, que de 4 a 6. Apesar de alguns parmetros no terem atendido aos limites
estabelecidos pela legislao vigente para Apis melfera, estes situam-se dentro do
encontrado, para este tipo de produto, por outros autores.

Palavras-chave: sambur, qualidade, abelha sem ferro

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: QUALIDADE BACTERIOLGICA,
PARASITOLGICA, FSICO E QUMICA DE GUAS MINERAIS
COMERCIALIZADAS EM UM MUNICPIO DO RECNCAVO DA
BAHIA
Autor(es): FELIPE SILVA DE MIRANDA,JUCIENE DE JESUS BARRETO DA SILVA,TAMILES
BARRETO DE DEUS BARRETO,WANESSA KARINE DA SILVA LIMA,GLAUBER ANDRADE
SANTOS, ISABELLA DE MATOS MENDES DA SILVA

Resumo: O Brasil o quinto maior mercado consumidor de gua mineral engarrafada no


mundo, consumindo 18,2 bilhes de litros em 2013. Por ser utilizada para o consumo humano,
a gua mineral envasada deve atender aos padres de potabilidade estabelecidos, pois pode
servir de veculo para diversos agentes microbiolgicos e qumicos. Desta forma, objetivou-se
avaliar a qualidade bacteriolgica, parasitolgica, fsico e qumica de diferentes marcas de
gua mineral comercializadas em Santo Antnio de Jesus, Bahia. Trata-se de um estudo
descritivo e analtico do tipo transversal. Foram coletadas trs marcas de gua mineral
envasadas para uso individual em garrafas de 500 mL comercializadas em cinco
supermercados. Inicialmente foi aplicada uma lista de verificao conforme a RDC 173/2006.
Estimaram-se as populaes de coliformes totais e Escherichia coli pelo mtodo Readycult
Coliforms 100 e de bactrias heterotrficas pelo mtodo rpido Petrifilm Aqua Heterotrophic
Count (AOAC 990.12). Realizou-se o mtodo de sedimentao espontnea para identificao
de estruturas parasitrias alm das anlises de pH, turbidez e condutividade. Foi encontrada
uma amostra (6,7%) apresentando deformidade na embalagem plstica e uma amostra (6,7%)
com marcao de lote e data de validade ilegveis, porm do ponto de vista bacteriolgico e
parasitolgico todas as amostras estavam prprias para consumo humano, segundo a RDC
275/2005 e RDC 14/2014. Coliformes totais, Escherichia coli e estruturas parasitrias estavam
ausentes em todas as amostras. As contagens de bactrias heterotrficas variaram de <1 a
4,22 log UFC/mL, sendo que o maior valor encontrado foi 33 vezes superior ao valor mximo
recomendado. A marca 1 possuiu apenas uma amostra dentro dos padres recomendados
para esse parmetro. Os valores de condutividade variaram de 49,48 a 101,1 &#956;s/cm.
Todas as amostras estavam dentro dos padres recomendados para turbidez, variando de 0,1
a 0,74 UT. Cinco amostras (33,4 %) estavam dentro dos padres recomendados para pH, com
variao de 5,7 a 6,5. Foi observada uma discrepncia de valores de pH apresentados no
rtulo com os valores mensurados. Os coeficientes de correlao de Pearson demonstraram
correlao muito alta, inversamente proporcional e significativa entre condutividade e a
quantificao de bactrias heterotrficas (p<0,01). No foram identificadas relaes entre as
demais variveis, sendo assim independentes. Apesar de que todas as amostras estavam
dentro dos padres permitidos para guas envasadas da RDC 275/2005, de acordo com a
Portaria MS 2914/2011 26,7 % das amostras estavam fora dos padres microbiolgicos de
potabilidade e 66,6 % estavam fora dos padres qumicos recomendados, alm de haver
discrepncia entre a rotulagem e os valores mensurados. Desta forma, os padres do
regulamento tcnico para guas envasadas precisam ser reavaliados, incluindo outros
parmetros fsicos, qumicos e bacteriolgicos como a quantificao de bactrias heterotrficas
e pH. Bem como devem ser tomadas medidas corretivas e efetivas de tratamento da gua, pois
contagens de bactrias heterotrficas constituem-se em um indicador indireto de segurana da
gua, podendo indicar a colonizao bacteriana, ineficcia do tratamento da gua e at mesmo
formao de biofilmes.

Palavras-chave: Padres de potabilidade,microrganismos indicadores,guas envasadas

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: RESPOSTAS DE DIFERENTES MTODOS DE
AVALIAO SENSORIAL EM ACAR MASCAVO
Autor(es): ANA CAROLINA BUENO,RODRIGO FRANA DA SILVA,MARTA REGINA
VERRUMA BERNARDI,SIMONE DANIELA SARTORIO

Resumo: O Brasil um dos maiores produtores agrcolas do mundo, tendo como sua principal
cultura de exportao a cana-de-acar. A cana-de-acar constitui a matria-prima para
produzir vrios produtos de importncia econmica. fonte de vrios tipos de acares, cuja
forma mais bruta de extrao do acar da cana o mascavo. O acar mascavo o produto
do processamento artesanal de indstrias de pequeno porte e tem tido uma grande aceitao.
O objetivo do estudo foi observar atributos sensoriais caractersticos utilizando o mtodo CATA
(check-all-that-apply) e avaliar a aceitabilidade em cinco marcas de acares mascavo, bem
como checar a inteno de compra e o preo a se pagar pelo produto. O teste sensorial CATA
foi realizado com metodologia que consiste na seleo de palavras pelos provadores que
considerarem apropriadas para descrever o produto (por meio de questionrio), de 60
julgadores. Os julgadores realizaram tambm a avaliao global (aceitabilidade) de cada
amostra utilizando escalas hednicas estruturadas de nove pontos e indicaram a disposio a
pagar por 1 kg do produto para cada amostra. Um levantamento demogrfico foi realizado e
determinou 46,67% eram do sexo feminino e 53,33% do sexo masculino. As anlises e mapas
foram obtidas com o auxlio do software R, pacote SensorMineR. Da variabilidade total dos
dados foi explicada 60,14% desta pelas dimenses do mapa obtido, e verificou a correlao de
palavras descritas para caracteriz-las, observando correlao em mbito geral para as
amostras A e D: saboroso, sabor de rapadura, aroma de rapadura, textura fina, cor amarela e
cor marrom claro e mbito especfico para as amostras B, C e E para cor: marrom escuro,
sabor: rapadura e gosto: ruim. Para o teste de preferncia com escala hednica de nove
pontos foi utilizado o software CONSENSOR 1.1, e foi possvel verificar que as amostras A, B e
D possuam a mesma faixa na escala hednica, com uma nota aproximadamente igual a 7,
traduzindo-se para gostei moderadamente. As amostras C e E, a faixa na escala hednica foi
aproximadamente igual a 6, indicando: gostei ligeiramente, podendo-se reafirmar isto atravs
da inteno de compra (R$) para 1 kg de cada amostra, por meio da mdia aritmtica. Conclui-
se que as amostras tiveram correlao entre si em aspectos gerais foram: A e D e em aspectos
especficos foram: B, C e E. Alm disso, as cinco amostras comerciais tiveram boa aceitao
pelos julgadores, porm as que mais se destacaram foram A, B e D, devido nota observada
pela escala hednica no teste de preferncia.

Palavras-chave: CATA (check-all-that-apply),Preferncia,Julgadores

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: SEGURANA ALIMENTAR EM COMUNIDADES DE
AGRICULTURA FAMILIAR DO INTERIOR BAIANO
Autor(es): ROSILANE SILVA SANTOS,FAUSTA SILVA BRITO

Resumo: O semirido tambm conhecido como serto uma regio com grandes
peculiaridades que demandam um saber especifico, tendo assim a necessidade da construo
do conhecimento para conviver com a realidade. Regio essa onde se concentra altas
temperaturas, com regimes pluviomtricos irregulares e com longos perodos de seca, desta
forma a convivncia com o semirido possvel graas a adaptao ao ambiente, existindo a
viabilidade de produo de alimentos pelos agricultores familiares que buscam tcnicas de
aproveitamento dos recursos naturais para sua gerao de renda como tambm visando
implementar solues para melhor armazenamento e distribuio de gua favorecendo
emprego de prticas produtivas ecologicamente mais equilibradas, como a diversificao de
cultivos e menor uso de insumos industriais. As mulheres do campo contribuem mais com a
renda familiar (42,4%) do que as que vivem nas cidades (40,7%). O Nordeste a regio onde a
colaborao monetria das mulheres rurais maior (51%). Parte dessa melhoria da
contribuio monetria das mulheres na famlia tem a ver com os programas de incluso
produtiva, considerando que o perfil do meio rural se caracteriza em grande parte, pela
agricultura familiar. No Brasil, a comercializao de produtos da agricultura familiar via mercado
institucional um fenmeno relativamente recente. As primeiras experincias dessa natureza
foram desenvolvidas por governos municipais e estaduais interessados em incentivar a
agricultura familiar e a produo local de alimentos. Pela lei 11.947/2009, nacionalmente, as
prefeituras passaram a ter a obrigao de adquirir gneros alimentcios fornecidos por
comunidades de agricultura familiar do mesmo municpio em pelo menos 30% da verba
destinada merenda escolar. Entretanto, a Resoluo CD/FNDE 26/2013, afirmou a
obrigatoriedade da aplicao da regulamentao sanitria (RDC n 275/2002) a esses
produtos, visando a melhoria da qualidade em nveis aceitveis sob o ponto de vista nutricional
e de risco sade. O que de difcil implementao a estas comunidades, devido a falta de
informao e treinamento. Desta maneira, essas carncias podem ser supridas atravs do
intercambio com a Universidade, visando a necessidade de proteo do publico a consumir
estes alimentos. Sendo assim, o presente trabalho visa, por meio de visitas s Comunidades
de agricultura familiar de Feira de Santana (Serrinha, gua Fria, Itiba, Cansano, Monte
Santo, Uau, Euclides da Cunha e Capim Grosso), promoo de aulas de Boas Praticas de
Fabricao (BPF) e aplicao de checklist, capacitando as comunidades e possibilitando um
diagnstico dos problemas que precisam ser corrigidos. Desta forma, esperamos contribuir com
a qualidade sanitria e a conformidade dos produtos alimentcios com os regulamentos
tcnicos. Com as orientaes transmitidas por meio das aulas aos manipuladores, os mesmos
passaram a realizar um melhor processamento e armazenamento dos alimentos, favorecendo
assim, uma maior durabilidade dos produtos e consequentemente aumento da gerao de
renda da comunidade.

Palavras-chave: Agricultura familiar, Boas Prticas de fabricao,Gerao de renda

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


TIPO DE ATIVIDADE: PSTER
rea: CINCIAS AGRRIAS - ENGENHARIA AGRCOLA
ATIVIDADE: ATIVIDADE DA FOSFATASE CIDA EM SOLO
CULTIVADO COM BANANEIRA PRINCESA FERTIRRIGAO
ASSOCIADA AO USO DE COBERTURA MORTA
Autor(es): ELVES DE ALMEIDA SOUZA,JANILDES DE JESUS DA SILVA

Resumo: A bananeira umas das culturas mais exigentes no uso dos recursos hdricos para a
sua produo. Cultivada principalmente por agricultores familiares, que utilizam pouca
tecnologia no manejo da produo, promovendo a degradao do solo, e com isso obtendo
uma baixa produtividade no Brasil e na Bahia. A prtica cultural de cobrir o solo pode trazer
benefcios ao produtor como a manuteno da umidade do solo e a minimizao das perdas de
nutrientes por lixiviao, diminuindo as necessidades de fertirrigao. A fertirrigao associada
a prticas conservacionistas, como o uso da cobertura morta da bananeira, podem contribuir
para mudana deste cenrio de baixa produtividade e desenvolver tecnologias acessveis e de
baixo custo para os agricultores familiares foram os objetivos deste trabalho. Diversos
mecanismos podem ser utilizados para avaliar a qualidade dos solos, a atividade
microbiolgica em solo cultivado e a anlise de atributos biolgicos presentes no solo, tais
como a atividade das fosfatases cidas, um dos mtodos fceis e simples de serem
aplicadas. As fosfatases cidas so enzimas liberadas por microrganismos importantes para o
fornecimento de fsforo s plantas em sistemas naturais. O experimento foi desenvolvido em
um pomar de bananeira BRS Princesa, instalado na rea experimental da Embrapa Mandioca
e Fruticultura em Cruz das Almas BA. Cada parcela experimental foi constituda de quatro
plantas teis no espaamento 2,5 x 2,0 m, irrigadas a cada trs dias por gotejamento com dois
emissores com 4 L h-1 de vazo por planta e microasperso com um emissor de 60 L h-1 de
vazo para cada quatro plantas. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com
quatro repeties e seis tratamentos: T1 Irrigado por gotejamento com adubao
convencional; T2 Irrigado por microasperso com adubao convencional; T3 Fertirrigado
por gotejamento com cobertura morta da bananeira; T4 Fertrrigado por gotejamento sem
cobertura morta da bananeira; T5 Fertirrigado por microasperso com cobertura morta da
bananeira e T6 - Fertirrigado por microasperso sem cobertura morta da bananeira. Os
maiores nveis de atividade enzimtica foram observados no solo sob fertirrigao localizada
por microasperso e o gotejamento, associados ao uso da cobertura morta do solo.

Palavras-chave: atividade microbiologia do solo, gotejamento, microasperso

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: CONSUMO HDRICO E EFICINCIA DO
USO DA GUA NA PRODUO DE COUVE-FOLHA
HIDROPNICA PRODUZIDA EM SISTEMA NFT COM
GUAS SALOBRAS
Autor(es): DANUBIA ALVES CERQUEIRA,PAULA CARNEIRO VIANA,TALES MILER
SOARES,TASE DO AMOR DIVINO OLIVEIRA,JOO GUILHERME ARAJO LIMA,MANOELA
GUIMARES FERREIRA DA PAZ

Resumo: Atualmente a hidroponia vem sendo uma tcnica bastante utilizada na produo de
hortalias, sendo uma alternativa vivel para o uso de guas salobras, guas estas,
encontradas principalmente em Regies Semiridas. O sistema hidropnico do tipo NFT
(Tcnica de Fluxo Laminar de Nutrientes) destaca-se por ser um sistema comercial no que se
refere produo de hortalias folhosas, sendo favorito dentre os inmeros sistemas
disponveis. Objetiva-se com esse estudo avaliar o consumo hdrico e a eficincia do uso de
gua na produo de couve-folha hidropnica produzida em sistema NFT com guas salobras.
O experimento foi realizado nas dependncias do Programa de Ps-Graduao em Engenharia
Agrcola da Universidade Federal do Recncavo da Bahia-UFRB, na cidade de Cruz das
Almas-BA utilizando-se a cultura da couve-folha, variedade manteiga, cv. Top Bunch da
SAKATA. A escolha dessa cultivar foi devido sua maior produtividade, valor econmico e
menor custo com manuteno das plantas em funo do ciclo precoce. O experimento foi
conduzido em blocos aleatorizados, sendo os tratamentos formados por diferentes nveis de
salinidade da gua, quais sejam: 0,3; 1,0; 2,0; 3,0, 4,0 e 5,0 dS m-1 produzidos pela adio de
NaCl gua doce local. O nvel 0,3 dS m-1 refere-se testemunha, ou seja, gua sem adio
artificial de sais. A gua salobra foi usada tanto para o preparo da soluo nutritiva quanto para
a reposio das perdas por evaporao, havendo um crescimento contnuo da salinidade ao
longo do tempo. A evoluo da salinidade nos tratamentos foi acompanhada com medies
peridicas na prpria calha do sistema hidropnico NFT atravs de condutivmetro porttil a
cada 2 dias e com a mesma frequncia, avaliou-se o pH. Foi observado um efeito altamente
significativo (P<0,01) da salinidade sobre o consumo hdrico acumulado, ajustando-se um
modelo linear, conferindo que a evapotranspirao decresceu linearmente no domnio dos
nveis de salinidade estudados. O maior consumo de gua pela cultura da couve-folha foi de
17,96 L obtido com a gua doce (0,36 dS m-1), durante 45 DAT e o menor consumo foi de
10,76 L com o tratamento (5 dS m-1), com uma reduo em relao testemunha de 59,91%,
em que podemos constatar que houve um efeito osmtico da salinidade reduzindo, portanto a
disponibilidade de gua para a planta. Quanto eficincia do uso da gua no houve
resultados significativos, o que quer dizer que a salinidade no influenciou nesse sentido.

Palavras-chave: hidroponia,Top Bunch,salinidade

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: DESENVOLVIMENTO INICIAL DE COUVE-FOLHA
HIDROPNICA PRODUZIDA COM GUAS SALOBRAS
Autor(es): TASE DO AMOR DIVINO OLIVEIRA,PAULA CARNEIRO VIANA,TALES MILER
SOARES,DANUBIA ALVES CERQUEIRA,MANOELA GUIMARES FERREIRA DA
PAZ,AFONSO HENRIQUE PIRES FERREIRA

Resumo: A Couve-folha (Brassica oleracea) pertencente famlia Brassicaceae, uma


hortalia anual bastante consumida no Brasil, possui alto valor nutritivo como vitamina C, E,
baixo teor de gordura, bastante utilizada na culinria pelas suas propriedades. Diversas
localidades, principalmente em Regies de clima rido e Semirido, dispem de fontes de
guas de qualidade inferior, ou seja, com teores de sais acima do recomendado para a
produo de algumas culturas. O presente trabalho teve por objetivo avaliar o desenvolvimento
inicial de plantas de couve-folha submetidas a diferentes nveis de salinidade da gua,
produzidas em sistema hidropnico. O experimento foi montando na Universidade Federal do
Recncavo da Bahia (UFRB) em delineamento experimental aleatorizado em blocos, somando
42 parcelas divididas em sete blocos, sendo os tratamentos formados por diferentes nveis de
salinidade da gua, quais sejam: 0,3; 1,0; 2,0; 3,0, 4,0 e 5,0 dS m-1 produzidos pela adio de
NaCl gua doce local. O nvel 0,3 dS m-1 refere-se testemunha, ou seja, gua sem adio
artificial de sais. Cada parcela do sistema hidropnico NFT (Tcnica de Fluxo Laminar de
Nutrientes) era formada por cinco plantas, uma planta por orifcio na calha. As mudas foram
obtidas por meio de semeadura que ocorreu no dia 19 de maio de 2016, semeadas em copos
descartveis com substrato derivado de fibra de coco e vermiculita, colocando-se cinco
sementes por copo, o desbaste foi efetuado duas semanas aps a semeadura deixando
apenas uma planta por copo. O transplantio definitivo foi realizado 30 dias aps a semeadura,
quando as mudas apresentavam trs folhas definitivas e 15 cm de altura, a partir da os
tratamentos foram iniciados. Frequentemente eram realizadas as leituras de pH e
condutividade eltrica (CE). Para analise do desenvolvimento inicial da cultura foram avaliadas
as seguintes variveis: altura de plantas (cm), dimetro do caule (mm), nmero de folhas, rea
foliar (cm planta-1), massa de matria seca de folhas (g planta-1), massa de matria seca do
caule (g planta-1), rea foliar especifica (cm2 g-1) e razo de rea foliar (cm2 g-1). Os
resultados foram significativos (P<0,01) para as variveis altura de plantas e dimetro do caule,
sendo as maiores mdia obtidas para o tratamento testemunha (0,36 dS m-1) e as menores
mdias obtidas no tratamentos mais salinos T5 e T6 com nveis de salinidade da de 4 e 5 (dS
m-1). O nmero de folhas tambm foi influenciado (P<0,05) pelo aumento da salinidade da
gua. Para as demais variveis no houve diferena entre as mdias dos tratamentos
aplicados, o que significa dizer que os resultados para essas variveis no revelaram
diferenas significativas quanto aos efeitos da salinidade no desenvolvimento inicial de plantas
de couve-folha, isso pode ser explicado pelo fato das plantas estarem expostas aos
tratamentos por um curto perodo (15 DAT), fazendo com que os efeitos da salinidade em seu
desenvolvimento no fossem observados.

Palavras-chave: hidroponia, cultivo sem solo,Top Bunch

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: INFLUNCIA DA APLICAO DE
SUBSTNCIA HMICA VIA MICROASPERSO NA
QUALIDADE DO FRUTO DE BANANA (CV. PRINCESA)
EM LATOSSOLO AMARELO DISTROCOESO.
Autor(es): BRUNO LAECIO DA SILVA PEREIRA,RUAN OLIVEIRA DA ROCHA CRUZ

Resumo: A aplicao de produtos orgnicos na agricultura importante pela diversidade dos


nutrientes minerais e pela ao positiva de ativador enzimtico do metabolismo vegetal. O
efeito da aplicao das substancias hmicas no podem ser facilmente explicados devido
natureza complexa dessa substncia. possvel que as substncias hmicas possam exercer
inmeros efeitos nas funes da planta e nos atributos fsicos, qumicos e biolgicos do solo,
podendo resultar diretamente ou indiretamente na regulao da adsoro de ons e
consequentemente na produtividade e qualidade do fruto. Dentre os parmetros qumicos mais
utilizados para avaliar a qualidade ps-colheita da banana esto o pH, acidez titulvel, slidos
solveis, relao entre slidos solveis e acidez ou ndice de maturao (IM) ou ratio,
acares redutores, acares no redutores, acares totais, substncias pcticas e teor de
amido. O trabalho teve por objetivo avaliar a influncia da aplicao de substancia hmica em
diferentes frequncias e concentraes na qualidade do fruto de banana (cv. Princesa) no 1
ciclo. O experimento foi instalado na rea experimental da Embrapa Mandioca e Fruticultura,
situada em Cruz das Almas - Bahia, um solo classificado como Latossolo Amarelo Distrocoeso
com mudas de bananeira (cv. Princesa). Foram avaliadas as variveis: peso fruto, nmero de
dedos, o peso do dedo e da polpa, comprimento externo do dedo, o dimetro do dedo e da
polpa, teor de slidos solveis (SS), acidez titulvel (AT), ratio obtido pela razo SS/AT; e pH.
A anlise de varincia mostrou influncia significativa da frequncia de aplicao nas variveis
peso de penca (g), peso final do fruto (g) e slidos solveis totais (%), tendo em vista que no
houve influncia significativa das concentraes nas variveis relacionadas a qualidade do
fruto nos tratamentos no 1 ciclo. cidos orgnicos so utilizados na respirao para produo
de ATP, resultando na diminuio da acidez dos frutos, como tambm o prprio processo
respiratrio produz cidos orgnicos que podem acumular-se no fruto, porm no houve
variao do pH nos tratamentos aplicados o teor de slidos solveis no variou ao longo da
concentrao aplicada. A frequncia de aplicao dois (30 dias) mostrou influenciar
positivamente a qualidade do fruto, independentemente da concentrao aplicada. Os aspectos
positivos de qualidade, principalmente no parmetro relacionado ao atributo de sabor
representado pela relao SS/AT, cujo valor elevado possivelmente leva aceitao pelo
consumidor.

Palavras-chave: substncia hmica, fertirrigao, qualidade do fruto

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PRODUCO DE COUVE-FOLHA CV. TOP
BUNCH EM SISTEMA HIDROPNICO DO TIPO NFT
COM USO DE GUAS SALOBRAS
Autor(es): AFONSO HENRIQUE PIRES FERREIRA,PAULA CARNEIRO VIANA,MANOELA
GUIMARES FERREIRA DA PAZ, DANUBIA ALVES CERQUEIRA,TASE DO AMOR DIVINO
OLIVEIRA,TALES MILER SOARES

Resumo: A couve-folha (Brassica oleracea L), uma hortalia da famlia Brassicacea, rica em
vitamina C, clcio, ferro, beta caroteno, fsforo e compostos sulfurosos. Sua maior produo se
encontra nos Estados de So Paulo, Rio De Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Paran e Santa
Catarina e tem a agricultura familiar como principal produtora. No Nordeste brasileiro,
principalmente na Regio Semirida, que caracterizada por apresentar baixos ndices
pluviomtricos, solos rasos e altas temperaturas, a gua superficial bastante escassa,
restando como fonte alternativa a utilizao de guas subterrneas para a irrigao, muito
embora estas apresentam-se com altos nveis de sais, que comprometeria os cultivos pelo
mtodo tradicional. Com base nesta afirmao a hidroponia surge como alternativa para
utilizao destas guas em contrapartida ao cultivo em solo. Com esse propsito, objetiva-se
com esse estudo, avaliar a produo de couve-folha em sistema hidropnico do tipo NFT com
guas salobras. O experimento foi realizado em casa de vegetao na Unidade Experimental
do Ncleo de Engenharia, gua e Solo (NEAS), da Universidade Federal do Recncavo Da
Bahia, Campus Cruz Das Almas-BA. O sistema utilizado foi o NFT (Tcnica de Fluxo Laminar
de Nutrientes), sistema fechado, com recirculao da soluo nutritiva, permitindo sua
reutilizao. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, constitudo de
42 unidades experimentais divididas em sete blocos com tratamentos compostos por seis
nveis de salinidade, sendo: 0,3; 1,0; 2,0; 3,0; 4,0 e 5,0 ds m-1 obtidos atravs do acrscimo de
NaCl a gua doce local, sendo o nvel 0,3 ds m-1 o tratamento testemunha, sem adio de sal.
As mudas foram obtidas atravs de semeadura, na qual utilizou-se copos descartveis com
fibra de coco e vermiculita, introduzindo-se cinco sementes de couve-folha cv, Top Bunch. O
transplantio ocorreu aos 30 dias aps a semeadura (DAS), aos 15 dias aps o transplantio
(DAT) foi realizada a primeira colheita de folhas, em que se quantificou a massa de matria
fresca das folhas, por conseguinte foram realizadas colheitas peridicas a cada 15 dias, sendo
assim divididas: 15, 30, 45 e 60 (DAT). A produo acumulada aos 15 DAT sofreu uma
reduo de 1,39 g para cada acrscimo unitrio da salinidade da gua, e para 30, 45 e 60
(DAT) observou-se queda na produo de 11,90g, 14,68g e 33,59 g para cada acrscimo
unitrio da salinidade. Portanto, constatou-se que com o aumento da salinidade nas solues,
houve queda na produo de massa fresca o que ratifica a interpretao que de fato a
salinidade exerce influncia nos processos fisiolgicos da planta, principalmente no seu
crescimento e desenvolvimento. Diversos fatores podem explicar a queda contnua na
produo como o estresse hdrico, toxicidade causada por ons dos sais e efeito osmtico,
causando assim, uma queda direta na produo.

Palavras-chave: salinidade, cultivo sem solo, soluo nutritiva

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


TIPO DE ATIVIDADE: PSTER
rea: CINCIAS AGRRIAS - MEDICINA VETERINRIA
ATIVIDADE: CIDO DOCOSAHEXAENOICO NO DILUENTE
PARA CRIOPRESERVAO DE SMEN CAPRINO
Autor(es): GABRIEL CNDIDO OLIVEIRA SILVA,LARISSA PIRES BARBOSA,ROSILEIA
SILVA SOUZA,CALINE SANTANA FRANA,WILLIAM MORAIS MACHADO,ANA LCIA
ALMEIDA SANTANA

Resumo: A principal vantagem obtida pelo processo de criopreservao de smen o


aumento no tempo de utilizao dos ejaculados, contudo esse processo causa reduo na
porcentagem de clulas viveis e na capacidade fecundante ps-descongelamento, limitando a
explorao do smen criopreservado. As clulas espermticas possuem grande quantidade de
cidos docosahexaenoico, que um componente essencial em espermatozoides normais,
promovendo integridade da membrana e flexibilidade da cauda. O projeto foi executado de
acordo com os procedimentos aprovados pelo Comit de tica no Uso dos Animais da UFRB
(23007.006635/2014-60). O estudo teve como objetivo avaliar o efeito e determinar o melhor
nvel de incluso de cido docosahexaenoico (DHA) no diluidor para criopreservao de smen
caprino. Foram utilizados cinco machos da raa Anglo Nubiana com idade mdia de 3,301,64
anos, escore de condio corporal de 3,00,47 e peso corporal mdio de 54,4613,68kg. Os
animais foram mantidos em sistema intensivo de manejo, recebendo feno de Tifton-85
(Cynodon sp.), mistura concentrada e gua vontade. Realizou-se coletas semanais de smen
pela tcnica de vagina artificial, utilizando-se uma fmea como manequim, totalizando cinco
coletas. Aps as coletas procedeu-se avaliao fsica do ejaculado, com formao de um pool,
seguido do fracionamento em quatro alquotas com nveis de DHA (0; 10; 20 e 30 ng.mL-1)
acrescido no diluente citrato-gema. O smen foi criopreservado em mquina de congelao e
posteriormente descongelado para avaliao a 37C. Verificou-se a normalidade dos dados
pelo teste de Shapiro-Wilk. Para as variveis que apresentaram comportamento normal foi
utilizado ANOVA e Teste de Regresso e para os dados no paramtricos foi utilizado o teste
Kruskal Wallis a 5% de significncia. No houve diferena para o teste Hiposmtico (P>0,05),
apresentando mdias de 37,479,75% para espermatozoides reativos. No houve diferena
para o teste acrossomal (P>0,05), obteve-se mdias de: 73,3513,92 para acrossoma ntegro;
10,126,19 para irregular; 12,377,46 para desprendimento parcial e 4,152,88% para
desprendimento total do acrossoma. Houve comportamento linear negativo (P<0,05) para o
teste de atividade mitocondrial classe I, apresentando mdias de: G1: 29,104,70; G2:
22,702,77; G3: 20,102,81 e G4: 21,804,89% (P<0,05). No houve diferena significativa
para o teste de atividade mitocondrial nas classes II, III e IV (P>0,05), apresentando mdias de:
20,33,93; 16,725,66 e 39,410,46%, respectivamente. A incluso entre 10 e 30ngml-1 de
cido docosahexaenoico no diluente para criopreservao do smen de caprinos no
promoveu melhora nos parmetros de qualidade seminal ps-descongelamento, com prejuzo
na atividade mitocondrial das clulas espermticas.

Palavras-chave: cidos graxos poli-insaturados,espermatozoides,mega 3

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ACOMPANHAMENTO CLNICO E DIAGNSTICO
LABORATORIAL DE OVINOS INFECTADOS DE FORMA
IATROGNICA POR LENTIVRUS CAPRINO
Autor(es): THIAGO SAMPAIO DE SOUZA,RAYMUNDO RIZALDO PINHEIRO,CARLA
CAROLINE VALENA DE LIMA,ROBERTA LOMONTE LEMOS DE BRITO,ALICE
ANDRIOLI,JOSELITO NUNES COSTA

Resumo: Os lentivrus de pequenos ruminantes (LVPR) so retrovrus que provocam leses


imunomediadas progressivas, destacando-se cinco quadros patolgicos: artrite, pneunomia,
mastite, encefalite e emagrecimento. Muitos subtipos virais foram caracterizados,
demonstrando-se a heterogeneidade e a possibilidade de infeco interespecfica. Assim,
objetivou-se atestar a transmisso do lentivrus de caprinos para ovinos, bem como a
ocorrncia de circulao viral entre ovinos. O trabalho obteve aprovao da Comisso de tica
no Uso de Animais da Universidade Estadual do Vale do Acara (Cear), sob o nmero
001/12. Realizou-se a pesquisa em propriedade com criao no consorciada de caprinos e
ovinos, monitorada para ocorrncia de lentiviroses, a partir de acompanhamento clnico, testes
sorolgicos de Immunoblotting (IB) e por Reao em Cadeia da Polimerase (PCR) do tipo
nested, visando deteco de DNA proviral em moncitos do sangue perifrico. O rebanho
ovino era considerado livre de LVPR, realizando-se testes de IB e PCR anualmente e o
rebanho caprino estava sob programa de controle, com realizao de testes de IB e PCR de
duas a trs vezes ao ano. O estudo foi delineado em um lote de ovinos que apresentou animais
positivos na PCR. Verificou-se que trs animais deste lote foram rejeitados por suas mes e
por isso receberam leite do rebanho caprino positivo. Estes trs animais permaneceram com
outros 20 ovinos, totalizando 23 animais. Aps um ano, durante a realizao do monitoramento
anual, dos 23 animais do lote, 11 apresentaram resultados positivos na PCR e trs
demonstraram soroconverso. Dos animais que haviam recebido leite heterlogo, dois tiveram
resultados positivos na PCR e no IB. Possivelmente estes dois animais se infectaram de forma
iatrognica pelo aleitamento e tornaram-se fontes de infeco para os outros animais. Os 11
animais positivos na PCR foram acompanhados por mais sete anos. Ao longo deste perodo,
verificou-se que cinco animais no apresentaram mais resultados positivos na PCR, nem
soroconverteram. Quanto aos outros seis, dois continuaram apresentando resultados positivos
na PCR, mas negativos no IB e quatro apresentaram-se positivos na PCR e no IB. No foram
observados sinais clnicos da infeco nos ovinos, apesar de o rebanho caprino apresentar
animais doentes. A ausncia de deteco de DNA proviral em cinco animais, aps terem
apresentado resultados positivos, pode estar relacionada caracterstica do lentivrus de
manter a infeco oculta. Isso dificulta a deteco do provrus em moncitos do sangue
perifrico e tambm tem implicaes na ausncia de soroconverso. A ausncia de
manifestaes clnicas nos ovinos infectados pode ser explicada pela diferena da
adaptabilidade viral entre as espcies. Caprinos e ovinos podem apresentar diferentes
manifestaes quando infectados por um mesmo subtipo. Com base nos resultados
apresentados e considerando-se que muitos sistemas de criao de pequenos ruminantes no
Nordeste brasileiro so consorciados, propostas de adequao sanitria para o controle ou
mesmo preveno de lentiviroses de pequenos ruminantes devem ser pesquisadas e
aplicadas, incluindo-se os criadores na cadeia de conhecimentos, a partir da comunho entre
pesquisa, ensino e extenso. As universidades possuem papel decisivo neste processo,
construindo ambientes de discusso continuada e provocando o desenvolvimento de
conhecimento tcnico-cientfico.

Palavras-chave: CAE,LVPR,Maedi-Visna

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


TIPO DE ATIVIDADE: PSTER
rea: CINCIAS AGRRIAS - MEDICINA VETERINRIA
ATIVIDADE: ASPECTOS EPIDEMIOLGICOS CLNICOS E
PATOLGICOS DA INTOXICAO POR PROSOPIS JULIFLORA
(SW.) DC. (FABACEAE) EM ANIMAIS DE PRODUO NO ESTADO
DA BAHIA.
Autor(es): INDIARA CERQUEIRA,WALBER VARJO AMARAL BONFIM,LUCIANO
ANUNCIAO PIMENTEL

Resumo: Em propriedades rurais as perdas anuais relacionadas morte de animais de


produo por intoxicaes atribudas s plantas tm sido relatadas em diversos estudos, e
demonstram ser um fator de grande impacto econmico. No Brasil cerca de 14% do total de
casos de mortalidade diagnosticados, em animais de rebanho, as causas so atribudas a
plantas txicas, estima-se valores em at 1.755.763 bovinos, 445.309 ovinos, 63.292 caprinos
e 38.559 equinos. A Prosopis juliflora possui toxicidade comprovada, inclusive
experimentalmente, com doses dirias acima de 60% da dieta total do animal. Devido a sua
excelente adaptao ao semirido encontrada em todos os estados do nordeste brasileiro, e
tem notvel rentabilidade econmica para a agropecuria e agricultura familiar. Com a
finalidade de acrescentar conhecimento epidemiolgico de casos de intoxicao causada por
vagens de P. juliflora no estado da Bahia. O objetivo deste trabalho foi investigar e relatar a
viabilidade do uso da vagem de algaroba na alimentao de animais de produo; e
conscientizar os produtores da importncia de um manejo adequado que previna quadros de
intoxicaes em seus rebanhos. As atividades se iniciaram com o levantamento bibliogrfico a
cerca do tema, e em seguida foram realizadas visitas a propriedades rurais nas regies agreste
e serto baiano, que cultivavam P. juliflora. Durante essas visitas foram realizados exames
clnicos, diagnsticos, e aplicao de um questionrio epidemiolgico aos produtores. Os
dados epidemiolgicos obtidos pertencem a 25 propriedades, localizadas nos municpios de
Tucano, Ribeiro do Pombal e Filadlfia, nas referidas regies do estado da Bahia. Constatou-
se a rentabilidade da planta, demonstrada por 9 proprietrios que afirmavam utilizar os
subprodutos da rvore como uma renda extra. A presena de casos de intoxicao pela planta
foi afirmada atravs de relatos em 2 propriedades envolvendo bovinos; 5 proprietrios
relataram quadros txicos em equinos, e 1 caso em ovino. Os bovinos intoxicados
apresentaram sinais clssicos da doena, tais quais perda de peso progressiva, protruso de
lngua, toro da cabea para mastigar ou ruminar e salivao excessiva. Em relao aos 5
equinos, estes apresentaram sinais clnicos de clica por compactao e apenas 1 caso de
morte. O nico relato de intoxicao em ovino foi caracterizado por uma acidose ltica ruminal,
devido dieta constituda das vagens de algaroba mais alimento concentrado, no entanto o
animal recuperou-se em poucos dias. Para os proprietrios informao de que a ingesto das
vagens causa degenerao neuronal ocorreu, entretanto a maioria foi realizada atravs de
comunicaes pessoais. Diante do exposto o presente estudo visou conscientizar os
produtores de maneira mais efetiva e elucidativa. A partir das informaes levantadas durantes
as visitas as propriedades, conclumos que Prosopis juliflora uma alternativa para manejo
alimentar dos animais de produo, sendo fornecida adicionalmente dieta em concentraes
menores que 50%, nas unidades rurais do serto e agreste baiano, principalmente quando
fornecidas em perodos de seca, que so comuns na regio. No entanto, a carncia de um
manejo adequado desta planta diminui os benefcios da produo, com maior incidncia nas
propriedades de pequeno e mdio porte e de agricultores familiares.

Palavras-chaves: Algaroba,Semirido,Plantas txicas


Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.
ATIVIDADE: ASPECTOS EPIDEMIOLGICOS DO MORMO NA
BAHIA ENTRE OS ANOS DE 2015 E 2016
Autor(es): MAIRA DOS SANTOS CARNEIRO LACERDA,MARIA VIVIANE BURY DOS
SANTOS,SULEN DIAS SILVA DOS REIS,MARILCIA CAMPOS DOS SANTOS,LUCIANO
ANUNCIAO PIMENTEL,JOS CARLOS DE OLIVEIRA FILHO

Resumo: O mormo uma zoonose cosmopolita, considerada erradicada em alguns pases,


incluindo o Brasil. O agente etiolgico a Burkholderia mallei, uma bactria Gram-negativa,
imvel e no formadora de esporos. A transmisso ocorre pelas vias digestiva, area e cutnea
entre os equdeos. Este trabalho tem o propsito de relatar os casos da enfermidade
registrados entre os anos de 2015 e 2016 no estado da Bahia, acompanhados pelo Setor de
Patologia Veterinria (SPV) da Universidade Federal do Recncavo da Bahia (UFRB),
evidenciando a reemergncia da mesma. Assim, o SPV contou com o apoio da Agncia de
Defesa Agropecuria da Bahia (ADAB), que conduziu s propriedades onde foram registrados
os focos da doena. Foi realizada a necropsia dos animais diagnosticados pelos testes da
fixao de complemento e da malena (usados na rotina diagnstica pela ADAB). Tecidos dos
animais foram colhidos, processados e corados de maneira rotineira para diagnstico
histopatolgico. Aps a necropsia, todo material utilizado e o cadver foram incinerados
conforme orientaes de biossegurana do MAPA. Foi aplicado tambm, um questionrio
epidemiolgico obtendo assim maiores informaes sobre a doena. Entre o perodo de agosto
de 2015 e agosto de 2016, foram feitas 8 necropsias de animais positivos. Destas, 87,5% eram
equinos e 12,5% asininos. Os locais se concentraram nas mesorregies do centro norte da
Bahia e regio metropolitana de Salvador, sendo a primeira com maior incidncia de casos que
a ltima, e em pocas diferentes no perodo do estudo. Apenas um dos animais apresentava
os sinais clnicos da doena. A alimentao dos animais era baseada no pastejo livre e em
cochos compartilhados, favorecendo maior disseminao da doena. Outro dado observado foi
que a maioria das ocorrncias aconteceu no ms de abril, perodo de preparao dos animais
para os eventos agropecurios, onde exigido um nmero maior de testes de triagem para
entrar nos parques de exposies. Estudos comprovam que entre o perodo de 2005 e 2015
registraram-se na Bahia 10 surtos da enfermidade, evidenciando no ser recente o retorno
desta ao estado. A maioria dos casos, advindos de animais de estados vizinhos. Os animais de
atividades esportivas, de terapias complementares e os destinados reproduo so os mais
diagnosticados com mormo, j que, para tais fins, exigido o exame rotineiro. Uma vez
diagnosticada a doena, faz-se o manejo de saneamento na propriedade para investigar se
outros animais tiveram contato com o enfermo e se infectaram. Assim, so refeitos os testes de
triagem e confirmatrio em todos as animais do local. Tambm obrigatrio que as
propriedades suspendam a comercializao dos equdeos, mantenha-os afastados das
prticas e de suas funes cotidianas. Apesar de poucos casos acompanhados, nossos dados
so importantes, uma vez, que estamos falando de uma zoonose potencialmente fatal que at
o ano 2000 era considerada extinta no Brasil. Conclui-se que o compartilhamento de cochos de
rao e gua so fatores de risco muito importantes e que os animais acometidos e
identificados como positivos so, na maioria, de alto valor zootcnico o que aumenta
significativamente o prejuzo econmico relacionado doena.

Palavras-chave: Burkholderia mallei,Equdeos,Mormo

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ASPECTOS SOCIOECONMICOS DE
PRODUTORES RURAIS DO MUNICPIO DE SO FELIPE-BA
Autor(es): INS DOS SANTOS PEREIRA,RAMON CERQUEIRA DE SANTANA,ALFREDO
MACHADO DE ALENCAR ALENCAR, JILCLEIDE NASCIMENTO DOS SANTOS,JNDERSON
SANTANA SANTOS,KELLY HAMAB COSTA

Resumo: Em virtude do grande potencial rural, destacando-se a economia oriunda da


agricultura e pecuria, principalmente pela produo de farinha e comrcio de bovinos, o
presente trabalho objetivou levantar aspectos socioeconmicos de produtores rurais do
municpio de So Felipe. Localiza-se no Recncavo da Bahia e segundo o IBGE 2015, possui
rea territorial de 205.989 km, constitudo aproximadamente por 70 comunidades rurais, com
uma populao estimada de 21.935 habitantes para 2016. O estudo de caso descritivo utilizou
questionrios semiestruturados, composto por perguntas objetivas e subjetivas, englobando os
seguintes aspectos: faixa etria, grau de escolaridade, renda mensal, adeso programas
sociais, fonte de renda, tamanho das propriedades, uso de mo de obra familiar, participao
em cooperativas e/ou associaes e acesso a assistncia tcnica respectivamente. Os
entrevistados foram escolhidos de forma voluntria e aleatria com identidade preservada.
Foram aplicados 25 questionrios durante o perodo de 2015, distribudos igualitariamente
entre comunidades rurais e o Campo de Gado Municipal (espao destinado a comercializao
animal) associado a observaes de campo. Utilizou-se o Microsoft Excel 2010 para tabulao
dos dados e obteno de mdias aritmticas acerca dos aspectos avaliados. Os resultados
apresentados so parciais, visto que, ainda segue-se a coleta de dados. No que se refere a
faixa etria dos entrevistados, cerca de 48% possuem de 40 a 60 anos, seguido pelo grupo de
60 a 80 anos, com 28%. Quanto ao grau de escolaridade, 44% afirmaram possuir primeiro grau
incompleto, 32% segundo grau completo e apenas 4% curso tcnico. Sobre a renda mensal,
56% dos entrevistados afirmaram ter de 1 2 salrios mnimos, seguido por <1 salrio mnimo
(28%) e &#8805;3 salrios mnimos (16%). Quanto adeso a programas sociais cerca de
72% dos entrevistados afirmaram no participarem de nenhum programa social. Dentre as
principais fontes de renda destaca-se a agricultura (44%), seguida pela produo de bovinos
(24%). Ainda, no que tange a rea total das propriedades, os resultados denotaram existncia
de pequenas propriedades com cerca de 4,3 hectares a 217,8 hectares. Cerca de 68,75% dos
comunitrios, apontaram a utilizao de mo de obra familiar nas atividades desenvolvidas.
Com relao participao em cooperativas e/ou associaes, 72% afirmaram no possuir
nenhum vnculo. A relevncia da assistncia tcnica e o anseio pelo acesso a mesma foi
demostrado pela maior parte dos entrevistados, porm o acesso a tal mecanismo se restringiu
apenas a 32% dos proprietrios. Apesar do grande potencial agropecurio do muncipio,
constitudo por pequenos e grandes produtores, observa-se a necessidade da criao de
mecanismos para acesso a programas sociais, cooperativas e assistncia tcnica, permitindo
assim, a capacitao dos produtores e consequente potencializao dos principais setores que
movimentam a economia local (agricultura e pecuria).

Palavras-chave: Comunidades rurais, produtores, agricultura

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: AVALIAO DA CARGA PARASITRIA DE
HELMINTOS GASTRINTESTINAIS E EIMERIA EM MATRIZES
OVINAS NO MUNICPIO DE SO GONALO DOS CAMPOS
BAHIA
Autor(es): RUBENS SILVA DE JESUS,GILBERTO LIMA,ROQUE ANTONIO MENEZES
SANTOS SANTOS,MARIENE DE SOUZA MENEZES,FERNANDA MARTINS DA
SILVA,WENDELL MARCELO DE SOUZA PERINOTTO

Resumo: A ovinocultura nacional desempenha um importante papel socioeconmico, sendo


esta, fonte de trabalho e renda, produzindo alimentos de alto valor nutricional. No nordeste, por
muito tempo esta atividade foi considerada de subsistncia, secundria a fim de complementar
a renda dos produtores desta regio. Entretanto, no cenrio atual, vista como uma importante
atividade econmica com emprego de capital e tecnologia. A sanidade do rebanho
considerada o maior desafio dentro do sistema produtivo para a espcie, sendo as helmintoses
e protozooses, principalmente os helmintos da superfamlia Trichostrongyloidea e protozorios
do gnero Eimeria, respectivamente, responsveis por grandes perdas econmicas e
diminuio dos ndices zootcnicos. Diante do exposto, este trabalho teve como objetivo avaliar
a carga parasitria de helmintos gastrointestinais e de Eimeria de matrizes ovinas das raas
Santa Ins, Dorper, Morada Nova e mestias em diferentes idades em duas fazendas no
municpio de So Gonalo dos Campos Bahia. Para o estudo foram utilizadas 100 matrizes
ovinas, das quais as fezes foram coletadas diretamente da ampola retal, acondicionadas em
sacos plsticos devidamente identificados, e encaminhadas em caixas isotrmicas com gelo
para o Laboratrio de Parasitologia do Hospital Veterinrio de Medicina Veterinria HUMV da
Universidade Federal do Recncavo da Bahia UFRB. As amostras foram analisadas para
quantificao de ovos de helmintos gastrintestinais e oocistos de Eimeria, pelos mtodos de
contagem de ovos por gramas de fezes de Gordon e Whithlock (O.P.G.) e contagem de
oocistos por grama de fezes (O.O.P.G.), respectivamente. Para anlise dos resultados a
contagem do O.P.G. foi classificada em duas faixas, sendo de 0 a 800 e > 800. Para anlise de
Eimeria, a quantificao tambm foi em duas faixas, sendo o O.O.P.G. de 0 a 2500 e > 2500
de oocistos por grama de fezes. Vale ressaltar que esses valores foram adotados por serem
considerados os indicadores da necessidade de tratamento para essa espcie animal. Como
resultados foram observados 20% (20) dos ovinos com O.P.G. > 800 e 80% (80) com O.P.G <
800 para Trichostrongyldeos, 2% (2) de ovinos com O.P.G. > 800 e 98% (98) com O.P.G <
800 para Strongyloides, 1% (1) de ovinos com O.O.P.G. > 2500 e 99% (99) com O.O.P.G <
2500 para Eimeria. Com base nos resultados encontrados, os parasitos mais frequentes nos
rebanhos estudados foram os helmintos Trichostrongyldeos, enquanto que a contagem alta de
oocistos de Eimeria foi observada somente em um animal. Portanto, conclui-se que no
municpio de So Gonalo dos Campos, os helmintos gastrintestinais so os agentes
parasitrios mais importantes para esta categoria de ovinos, demonstrando a necessidade de
estratgias de controle adequadas desses parasitos nas matrizes dessas propriedades.

Palavras-chave: Trichostrongyldeos,Eimeriose,Diagnstico

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: AVALIAO DA PROTENA CIDA DO
GLIOFILAMENTO (GFAP) DE CULTURAS DE ASTRCITOS DE
RATO TRATADOS COM PRPOLIS E INFECTADOS IN VITRO
COM NEOSPORA CANINUM.
Autor(es): JULIANA MELO SOUZA

Resumo: A neosporose, uma patologia causada pelo Neospora caninum causa grande
impacto econmico no setor agropecurio por provocar importantes alteraes reprodutivas em
rebanhos bovinos. O parasito infecta e causa leses em diversos tecidos do hospedeiro,
apresentando um tropismo pelo Sistema Nervoso Central (SNC). No existe nenhum
tratamento para a neosporose, no entanto diversos trabalhos vm sendo realizados utilizando-
se a prpolis, devido as suas aes farmacolgicas, entre elas antiprotozoria. O objetivo deste
trabalho foi testar a situao patolgica ou normal dos astrcitos cultivados e tratados atravs
da expresso da protena cida do gliofilamento (GFAP) utilizando a imunomarcao dela.
Alguns testes foram utilizados para testar a viabilidade do tratamento das culturas com a
prpolis, a exemplo da imunicitoqumica, onde se recorre imunomarcao da protena cida
do gliofilamento (GFAP), protena pertencente ao grupo dos filamentos intermedirios do
citoesqueleto celular, sendo um marcador especfico dos astrcitos. O parasito pertencente
cepa NC-Bahia foi cultiva em culturas de clulas Vero e posteriormente purificado. As culturas
de astrcitos foram obtidas a partir do crtex de ratos neonatos dissociados mecanicamente e
mantidas em meio DMEM suplementado com soro fetal bovino, cido pirvico e glutamina. As
culturas foram incubadas. Aps 7 dias de cultura o meio foi suplementado com a prpolis e
infectadas no vigsimo dia de cultivo. As alteraes morfolgicas foram avaliadas pela
imunomarcao da protena cida do gliofilamento (GFAP). As culturas foram fixadas em
metanol e bloqueados com BSA por 1 hora. Em seguida foram marcadas com anticorpo IgG
anti-GFAP diludo a 1:400 overnight em cmera mida a 4C, posteriormente incubadas com
anticorpo anti-IgG conjugado. Este trabalho mostrou que as culturas que receberam tratamento
no apresentaram leso de membrana, observando-se alteraes morfolgicas nos grupos
testados, quando comparados com o grupo controle, onde as culturas infectadas com o N.
caninum apresentaram reduo do corpo celular e aumento no nmero de prolongamentos,
enquanto que nas culturas tratadas com prpolis houve reduo bastante acentuada do corpo
celular e na expresso de GFAP. Assim, esse resultados demonstraram que a prpolis pode
exercer um papel antiprotozorio contra Neospora caninum, no entanto mais estudos so
necessrios para se elucidar os mecanismos de ao deste produto.

Palavras-chave: Prpolis, neospora caninum,astrcitos

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: AVALIAO E DETERMINAO DAS REAS DE
RISCO DO LABORATRIO DE DOENAS INFECIOSAS DO
HOSPITAL UNIVERSITRIO DE MEDICINA VETERINRIA DA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECNCAVO DA BAHIA.
Autor(es): JOYCE CARDOSO BARBOSA,STEFANE DE JESUS SACRAMENTO,ROSIMERE
OLIVEIRA SILVA,THAISE MARQUES ALVES,ANDRINE VIRGINIA JESUS

Resumo: O termo biossegurana entendido como a segurana da vida em relao aos riscos
das atividades que exercemos. Se constitui um conjunto de condies e prticas direcionadas
para a preveno, minimizao ou eliminao de riscos. Dentro de laboratrios de pesquisa e
aula h vrios tipos de riscos inerentes a atividade, pois, desde a posio ao realizar
determinada ao at a finalizao do procedimento, o indivduo manipula agentes patolgicos,
substncias qumicas e promove aes repetitivas que trazem risco ergonmico, fsico, qumico
e biolgico. Sendo assim, caracterizar os riscos e identifica-los so formas importantes de
sensibilizar o indivduo para autoproteo antes mesmo que comece a exercer o procedimento
a que se pretende. Com base neste pressuposto, o objetivo deste trabalho foi avaliar e
determinar, atravs do mapeamento, as reas de risco dentro do Laboratrio de Doenas
Infeciosas do Hospital de Medicina Veterinria da Universidade Federal do Recncavo da
Bahia. Observou-se as atividades realizadas em cada local do laboratrio e como o laboratrio
dividido fisicamente em duas reas: rea de apoio para lavagem de material, preparo e
recebimento de amostras e rea de procedimentos, espao onde os testes so efetivados.
Levantou-se os riscos existentes em ambas as reas buscando classificar e observar o risco
mais predominante, elaborou-se ainda uma lista contendo local, risco e tipo de risco. A par
destas informaes, o local foi mapeado e com o auxlio de um programa de computador foi
elaborado um mapa do local com sinalizao dos riscos a partir de smbolos para cada tipo de
risco. Conclui-se que quanto aos tipos de risco, tanto as reas de execuo de atividades
quanto na rea de apoio os indivduos esto sujeitos aos mesmos tipos de risco. O risco fsico
se destaca em ambas as reas e tal fato justificado pelo uso de materiais, e equipamentos
que podem ser cortantes, eltricos, e de excessiva temperatura utilizado em ambos os locais,
mas com maior significncia na rea de apoio. Em contrapartida o risco biolgico maior na
rea de execuo de testes, j que h maior manipulao de agentes bacterianos e fngicos
para realizao de cultivo, alm dos testes sorolgicos realizados com antgenos que tambm
conferem risco. Os riscos ergonmicos e qumicos tambm so maiores nesta rea por ter
maior quantidade de reagentes, equipamentos, bancadas e armrios. Em relao ao
mapeamento, a elaborao do mapa de riscos foi de suma importncia para o Laboratrio de
doenas infeciosas por fornecer informaes e alertar os indivduos que fazem uso do espao,
j que ao tomar conhecimento dos riscos a que esto sujeitos, estes ao se expor ao local,
atravs da visualizao do mapa sensibilizado ao uso de Equipamento de Proteo Individual
(EPI) e Equipamento de Proteo Coletiva (EPC).

Palavras-chave: Biossegurana,Mapa de risco,EPI

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: CARACTERIZAO EPIDEMIOLGICA DA
CALCINOSE ENZOTICA EM BOVINOS DE ABATEDOURO
Autor(es): LUCIANO ANUNCIAO PIMENTEL,ARIANA PEREIRA,PEDRO MIGUEL
OCAMPOS PEDROSO,SSTENES APOLO CORREIA MARCELINO,JULIANA TARGINO
SILVA ALMEIDA E MACDO

Resumo: A calcinose uma sndrome de formao de depsitos anormais de sais de clcio e


outros minerais em tecidos do organismo, principalmente nos tecido moles ricos em colgeno e
elastina. Esta sndrome denominada calcinose enzotica tem sido atribuda a quadros de
intoxicao por plantas que contm anlogos da vitamina D. No Brasil foram identificados at o
momento duas plantas calcinognicas, Solanum glaucophylum e Nierembergia veitchii. A
primeira planta foi identificada no Pantanal Matogrossense e a ltima no Rio Grande do Sul, no
entanto, na Bahia no se tem conhecimento da existncia de alguma planta capaz de causar
calcinose. Alguns casos de calcinose foram diagnosticados pelo Setor de Patologia Veterinria
da UFRB (SPV) de amostras oriundas de abatedouros. O objetivo do trabalho foi caracterizar
os aspectos epidemiolgicos da calcinose enzotica em bovinos de abatedouro. O SPV/UFRB
desenvolveu parcerias com o abatedouro frigorfico de bovinos do municpio baiano de
Guanambi. Entre os anos de 2011 a 2014, os mdicos veterinrios do Servio de Inspeo
Sanitria da Agncia de Defesa Agropecuria do Estado da Bahia (ADAB), que atuavam no
referido frigorfico, encaminharam materiais condenados, especialmente pulmes e artrias,
acondicionadas em formal a 10%, com a finalidade de diagnosticar patologias observadas na
linha de inspeo, durante o abate de bovinos. No referido perodo foram encaminhados 17
casos suspeitos e suas respectivas Guia de Trnsito Animal (GTA). As amostras foram
identificadas, realizou-se avaliao macroscpica e histopatolgica. Macroscopicamente nos
pulmes foram identificadas reas de consistncia inelstica, que ao corte verificava-se o
ranger da faca e era visvel a delimitao dos alvolos tornando-os com aparncia de pedra-
pomes. Nas artrias da base do corao, na superfcie luminal, observou se placas
esbranquiadas, elevadas, lisas ou enrugadas, firmes ou enrijecidas. Na histopatologia dos
pulmes havia mineralizao em quantidade varivel. Em artrias as principais alteraes
observadas foram formao de placas de mineralizao, principalmente na tnica mdia.
Estas alteraes so caractersticas de calcificao metasttica. Adicionalmente foi realizada
uma anlise da GTA, a fim de identificar as propriedades de origem desses animais. Pode-se
observar que os animais abatidos eram oriundos de Municpios da regio Sudoeste da Bahia,
5,8% eram de Cariranha, Matina e Lagoa Real, 11,7% de Caitit, Iuiu e Palmas do Monte Alto,
23,5% de Guanambi e Malhada. Quanto idade e o sexo, todos os animais tinham acima de
36 meses e eram fmeas. Os meses de abate correspondente ao perodo foram 25% nos
meses de julho e agosto, e 12,5% distribudos aleatoriamente entre outros meses do ano. Ao
correlacionar esses dados com os ndices pluviomtricos dos anos de 2013 e 2014 dos
Municpios de Malhada e Guanambi, notou-se que foram relativamente de poucas chuvas.
Desta forma, supe-se que o perodo de induo da calcinose ocorreu no perodo de estiagem
o que caracteriza mais um aspecto semelhante com os quadros de intoxicao por plantas. Os
resultados demonstraram a ocorrncia de calcinose enzotica no Nordeste brasileiro, e a
relevncia do estudo sugere necessidade de novas pesquisas para maior elucidao dos casos
de calcificao na Bahia.

Palavras-chave: Abatedouro, Calcificao, Bovino

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: COMPLEXO GRANULOMA EOSINOFLICO
EM GATO DEVIDO DERMATITE ALRGICA A PICADA
DE ECTOPARASITAS (DAPE)- RELATO DE CASO
Autor(es): INDIANA GOMES DA SILVA,SAULO CUNHA SILVA,JULIANA ALBUQUERQUE
BRITO,DANIELA NOGUEIRA REIS,FLVIA SANTIN

Resumo: O complexo granuloma eosinoflico (CGE), caracterizado por leses de pele e/ ou


mucosas, que se caracteriza por apresentar leses. J a Dermatite Alrgica a Picada de
Ectoparasitas (DAPE) trata-se de uma enfermidade alrgica comum na clnica mdica de
pequenos animais, notando-se a presena de pulgas e carrapatos em felinos e caninos,
desenvolvendo quadros de inflamao na pele, uma espcie de alergia, cursando com prurido
e consequentemente feridas nestes animais. Os locais de preferncia destes ectoparasitas
so: bases da cauda e costas. A apresentao clnica mais frequente vem em decorrncia de
uma hipersensibilidade aos componentes da saliva dos ectoparasitas, provocando uma
sensao de prurido intenso, onde a coceira tida como primeiro sintoma, o proprietrio pode
ainda relatar o animal mordiscando a pele e com lambedura em excesso. Uma particularidade
da espcie felina que a DAPE pode desenvolver nestes animais leses caractersticas do
CGE. A confirmao do diagnstico se baseia na histria clnica do animal associada aos
achados clnicos caractersticos. Assim, este trabalho tem como objetivo fazer um relato de
caso de DAPE em um felino, macho sob parmetros clnicos e evoluo do quadro. Foi
atendido no Hospital Universitrio de Medicina Veterinria (HUMV) de Cruz das Almas, Heinz,
um felino macho, da raa siams, com um ano e dois meses, pesando trs quilos. O animal
vivia em apartamento tendo contato com mais um animal. A proprietria relatou que o animal
apresentava leses que cursavam com alopecia, sendo que estas evoluram para leses
pruriginosas, liquenificao e crostas, alm de leses no lbio superior em forma de placa,
acompanhado de otite bilateral, em decorrncia de prurido intenso. Ao exame clnico foi
observado a presena de pulgas (Ctenocephalis felis). No foi realizado exame histopatolgico,
no entanto diante do aspecto macroscpico da leso suspeitou-se de CGE em decorrncia de
DAPE. Receitou-se Aurivet a cada 12horas em ambos condutos auditivos por 15 dias,
predinisolona suspenso 1mg/ml via oral na dose de 2,5ml cada 12horas por sete dias e
Frontiline Spray. No retorno, observou-se a melhora no quadro do animal. Aps cinco meses
a proprietria retornou queixando-se de que o animal apresentava a leso no lbio superior,
acompanhada de inchao na regio interdigital da pata traseira esquerda, cursando com pus e
prurido com lambedura intensa, alm de reduo alimentar durante a semana. Recomendou-se
ento o uso de Maxicam 0,2% a cada 24horas por dois dias acompanhado de Cefalexina
capsula 114mg a cada 12horas por 21 dias, em decorrncia do aspecto de contaminao
bacteriana, e Advocate, no retorno observou-se a evoluo do quadro do animal, com uma
grande diminuio da placa do CGE, a ingesto alimentar normal e a pata desinchada. Dessa
forma podemos observar que trata-se de uma enfermidade com causa aparente e prognstico
favorvel, sendo necessrio um controle rgido dos ectoparasitas tanto no animal quanto no
ambiente, o que anula a alergia e proporciona um maior conforto e bem-estar ao animal.

Palavras-chave: Granuloma,felino,reao de hipersensibilidade

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: DESENVOLVIMENTO DE TESTE DE
HEMAGLUTINAO: UTILIZAO DE ALBUMINA SRICA
BOVINA (BSA) NA CONJUGAO DE HEMCIAS A
TAQUIZOTOS DE NEOSPORA CANINUM
Autor(es): DIANA DE OLIVEIRA SILVA AZEVEDO,ANTONIO WESLEY OLIVEIRA DA
SILVA,LUCIANA DOS SANTOS FREITAS,CLEUZA SANTOS ALMEIDA,ALEXANDRE
MORAES PINHEIRO

Resumo: A neosporose uma doena parasitria mundialmente conhecida por induzir


abortamentos em bovinos e gerar grandes perdas econmicas na indstria agropecuria. A
doena causada pelo protozorio Neospora caninum, que capaz de infectar uma variedade
de animais domsticos e selvagens. Os ces (Canis familiaris), coiotes (Canis latrans), dingos
(Canis lpus dingo) so os hospedeiros definitivos deste parasito, atravs deles que ocorre a
liberao do oocisto no ambiente podendo infectar o animal ao ingerir. A transmisso pode
ocorrer pela via vertical ou horizontal, sendo que os sinais clnicos da doena variam de acordo
com o rgo parasitado, alteraes neuromusculares so os sinais mais comumente
encontrados. Ces e bovinos so as espcies mais significativamente afetadas. Em vacas,
geralmente os sintomas no so manifestados, porm durante a gestao existe grande
probabilidade de aborto a partir do terceiro ms de gestao, os animais recm nascidos
podem apresentar sinais clnicos de paralisia, baixo ganho de peso e crescimento reduzido. A
deteco de anticorpos IgG circulantes anti- N. caninum constitui uma ferramenta importante
para o diagnstico da neosporose. O presente estudo objetivou utilizar a albumina srica
bovina na conjugao de hemcias a taquizotos de N. caninum. As atividades foram
realizadas no Laboratrio de Bioqumica e Imunologia Veterinria da UFRB, onde houve o
cultivo de clulas Vero e infeco das mesmas com taquizotos. Para obteno das hemcias
foi feita a coleta do sangue de frango com idade entre 10 a 20 dias, onde foi centrifugado a
900g por 10 minutos, o plasma descartado e adicionado cloreto de sdio (NaCl) 0,9%, no
volume duas vezes maior do que o pelet das hemcias. Realizou-se nova centrifugao a 900g
por 10 min e esse procedimento foi realizado por mais duas vezes. Aps a ltima lavagem, as
hemcias foram ressuspensas em soluo salina 0,9% a fim de obter uma soluo de
hemcias a 1% e contadas com uso de hemacitmetro. Aps a contagem, a soluo foi
submetida a dois tratamentos: BSA 0,5%; e formalina tamponada 2,8% com BSA 0,5%. O
tratamento que obteve uma boa precipitao e que no apresentou hemlise foram repetidos
semanalmente durante dois meses. O tratamento que conferiu melhor estabilidade das
hemcias foi soluo contendo BSA 0,5% com formalina tamponada a 2,8%, que apresentou
um melhor resultado com sedimentao bastante visvel e uma durabilidade de 60 dias.

Palavras-chave: Hemcias, Neospora caninum,Hemaglutinao

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: DETECO DE ANTICORPOS CONTRA
BRUCELLA ABORTUS EM PEQUENOS RUMINANTES
ABATIDOS EM FRIGORIFICO SOB INSPEO FEDERAL NA
BAHIA
Autor(es): ANDRINE VIRGINIA JESUS,THAISE MARQUES ALVES,VINICIUS VIEIRA,DANIEL
RIBEIRO CRUZ,FILIPE RAMON BACELAR CARVALHO,ROBSON BAHIA

Resumo: Dentre as enfermidades infecciosas a brucelose uma antropozoonose de


fundamental importncia na produo e reproduo animal. Para caprinos e ovinos a B.
melitenses e B. ovis so os principais agentes etiolgicos, todavia a B. abortus embora tenha
predileo por bovinos tambm pode acometer caprinos e ovinos, sendo a criao consorciada
um fator epidemiolgico de relevncia na transmisso. O presente trabalho teve por objetivo,
detectar anticorpos contra B. abortus em amostras de caprinos e ovinos abatidos em um
frigorfico da Bahia sob inspeo federal. Foram coletadas 144 amostras sanguneas de
animais abatidos em diferentes dias, o material foi resfriado e em seguida foi dessorado no
Laboratrio de Doenas Infecciosas (LDI) do Hospital Universitrio de Medicina Veterinrio da
Universidade Federal do Recncavo da Bahia. Realizou-se o teste ELISA Indireto, para tanto
foi efetivada a sensibilizao da placa de polietileno de 96 poos utilizando antgeno de
Brucella abortus amostra 1119/3 na diluio de 100:10000l em tampo carbonato bicarbonato,
aps distribuio da diluio a placa foi mantida a 37cover night. No dia seguinte a placa foi
lavada, e bloqueada com uma protena heterloga, passadas duas horas realizou-se a diluio
do soro na proporo de 10:1000l e distribuio desta diluio na placa que voltou para a
cmara mida onde permaneceu a 37c por uma hora. Aps este tempo, acrescentou-se a
diluio de 1:10000 de conjugado de imunoglobulina IgG ligada a enzima peroxidasse.
Preparou-se a soluo reveladora contendo um cromgeno, e aps uma hora de incubao da
placa a soluo foi acrescida aos poos, a placa foi levada para a cmara escura por 15
minutos. Aps este tempo a reao foi interrompida com H2SO4 e conduzida a um leitor de
ELISA com filtro de 490 nm onde se mensurou os valores de densidade tica. Para a
interpretao dos resultados foi utilizado o cut off de 0,122 de acordo com Putini et al., (2008).
Das 144 amostras 56,25% das amostras obtiveram valores abaixo do cut off estabelecido, e
43,75% apresentaram valores maiores que 0,122 indicando presena de anticorpo contra
Brucella abortus. Demonstrou-se que o teste ELISA indireto foi capaz de detectar amostras de
soro de animais que tiveram contato a enfermidade.

Palavras-chave: Brucelose, Ruminantes, ELISA indireto

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: EFEITO DA UTILIZAO DE NIM SOBRE A
FISIOLOGIA REPRODUTIVA DE FMEAS BOVINAS
Autor(es): DARLAN DE OLIVEIRA LUZ,OSVALDO SANTOS DE BRITO,AILTON SILVA DE
SOUZA SOUZA,LILIAN PORTO DE OLIVEIRA,JEAN RAMOS,MORGANA CARDOSO
BRASILEIRO BORGES BASTOS BORGES

Resumo: O nim uma planta indiana utilizada de forma emprica pelos produtores brasileiros
para controle de endo e ecto parasitas de ruminantes. O uso deste fitoterpico vem ganhando
cada vez mais espao no mercado porm seu uso indiscriminado pode trazer efeitos colaterais
ainda desconhecidos. O objetivo deste estudo foi verificar a influncia do uso do nim sobre a
fisiologia reprodutiva das fmeas bovinas. Para tanto foram utilizadas 18 vacas, maduras
sexualmente, distribudas em trs grupos (GI, GII e GIII) que receberam trs tratamentos
distintos (0, 3% e 5%) de folha de nim desidratada e triturada adicionada rao. Durante o
perodo experimental (60 dias), foi realizada a observao diria de cio no incio da manh e
final da tarde, e acompanhamento ultrassonogrfico em dias alternados do D0 ao D30, e
diariamente do D31 ao D60 para verificar a dinmica folicular. Todos os procedimentos
realizados com os animais foram aprovados pela Comisso de tica no Uso de Animais da
UFBA, sob parecer de n 006/15. Ao avaliar a expresso do comportamento de cio, registrou-
se um total de 57 manifestaes sendo que o GI apresentou 21 (70,0%), GII 19 (63,3%) e GIII
17 (56,7%), demonstrando uma relao inversamente proporcional, quanto maior a
concentrao de nim ingerida pelos animais, menor a quantidade de cio, o que pode indicar um
efeito negativo do uso dos derivados do nim na fisiologia reprodutiva destas vacas. As dietas
com nim no GII e GIII, no influenciaram significativamente no nmero de dias entre o primeiro
e o segundo cio e nem entre o segundo e o terceiro. Do total de 57 cios, 54,4% expressaram
ovulao no ovrio direito, e 46,6% no ovrio esquerdo, mostrando que no houve interferncia
na taxa de ovulao dos ovrios. Quanto ao dimetro folicular, os animais do GII apresentaram
aumento crescente no dimetro dos folculos observados no momento do cio (15 mm no
primeiro cio; 15,7 mm no segundo e 17,1 mm terceiro cio), uma correlao positiva significativa
de 0,544 (P<0,05) enquanto que no GIII (15,1 mm no primeiro cio; 15,8 mm no segundo; 14,9
mm terceiro cio) foi verificada uma correlao negativa (-0,02) entre o dimetro folicular e a
concentrao da folha, observando-se que quanto maior a concentrao de nim, menor foi o
dimetro folicular destes animais, apesar desta correlao no ser significativa
estatisticamente. Pode-se concluir que o uso de folhas de nim na dieta de vacas em idade
reprodutiva demonstra um comportamento dose-dependente e que em concentraes maiores
sua utilizao pode interferir no ciclo reprodutivo das vacas, contudo novos estudos devem ser
realizados para avaliar por um maior perodo de tempo seu efeito na funo reprodutiva das
fmeas bovinas.

Palavras-chave: Azadirachta indica, reproduo,vacas

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ELABORAO DE UM MANUAL DE
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO NO LABORATRIO
DE DOENAS INFECIOSAS (LDI) DO HOSPITAL
UNIVERSITRIO DA UFRB
Autor(es): STEFANE DE JESUS SACRAMENTO,JOYCE CARDOSO BARBOSA,ROSIMERE
OLIVEIRA SILVA,THAISE MARQUES ALVES,VINICIUS VIEIRA,ROBSON BAHIA

Resumo: Biossegurana, etimologicamente, provm do radical grego bio, que significa vida, e
da palavra segurana que significa vida livre de perigo, assim, de maneira geral a
biossegurana considerada como medidas que favorecem a segurana das pessoas,
animais, meio ambiente alm qualidade e segurana das tcnicas executadas. Em relao a
qualidade das tcnicas o procedimento operacional padro (POP) uma ferramenta que busca
manter um modelo de tcnica seguro, eficaz e com resultados fidedignos. Apesar de existir
uma instruo de como a tcnica deve ser executada, em muitos laboratrios ainda pouco
comum a pratica de ter um manual de tcnicas ajustadas e padronizadas pelos integrantes de
acordo as especificidades de cada laboratrio. Este fator pode ser justificado pela rotatividade
existente nestes locais, destacando principalmente os laboratrios de pesquisa e ensino. Com
base nesta observao, o presente trabalho teve por objetivo realizar um levantamento dos
procedimentos operacionais padro elaborados pelo Laboratrio de Doenas Infeciosas do
Hospital Universitrio de Medicina Veterinria da Universidade Federal do Recncavo da
Bahia; e, a partir da anlise, elaborar um manual de procedimento visando colaborar com a
qualidade do laboratrio analisado. Para tanto foram realizadas coletas de informaes acerca
das atividades desenvolvidas dentro do Laboratrio de Doenas Infeciosas (LDI), em seguida
foram listadas as atividades executadas verificando quais as atividades que possuam POPs.
Para as atividades que no haviam POP estes foram elaborados, revisados e avaliados para a
elaborao de um manual de uso vivel, com descrio correta, e prtica. A partir da anlise
dos dados observou-se que alguns dos modelos das tcnicas existentes no LDI precisavam de
adequao e que apesar de existir o modelo da tcnica para 93,3% dos protocolos das
atividades existentes, apenas 13,3% possuam o Procedimento Operacional Padro (POP) e
deste apenas 6,6% no eram necessrias adequaes pois j estavam dentro das normas de
biossegurana. Para tanto levando em conta a pequena quantidade de POPs existentes, foi
elaborado um manual de Procedimento Operacional Padro para o LDI tendo em vista que
este seja de suma importncia para o laboratrio, por fornecer um material de consulta para
estagirios, tcnicos, professores e alunos que frequenta e trabalham no LDI.

Palavras-chave: Biossegurana,POPs,Tcnicas laboratoriais

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ESTIMAR A PREVALNCIA DE ERLIQUIOSE NOS
CES DOMICILIADOS E SEMIDOMICILIADOS DO BAIRRO
INOCCOP DE CRUZ DAS ALMAS - BAHIA
Autor(es): ELIANE DA SILVA DE JESUS,ANA KARINA DA SILVA CAVALCANTE,ISA DE
CSSIA DOS SANTOS DE BRITO,MARCIO SOUZA,LUYNE CARNEIRO DE SOUZA
MELO,SAULO CUNHA SILVA

Resumo: Os animais de companhia esto constantemente expostos a doenas transmitidas


por outros animais ou por vetores, como mosquitos e carrapatos. A erliquiose uma doena
infecciosa, causada por um grupo de microorganismos gram-negativos, estritamente
intracelulares e pleomrficos, pertencentes Ordem Rickettsiales, que parasitam leuccitos
circulantes de vrias espcies de animais, inclusive o homem. Nos ces, essa doena tem
como agente etiolgico a Ehrlichia canis, e importante devido a sua elevada frequncia e
morbi-mortalidade, tem um perodo de incubao de 8 a 20 dias e a partir da comea a
provocar alguns sinais sistmicos. Esse perodo conhecido como fase aguda, e a Ehrlichia se
multiplica nas clulas circulantes mononucleares, do fgado, bao e linfonodos. A fase crnica
se d em ltima instncia e tem como achados patognomnicos hemorragias, epistaxe,
petquias e edema, acompanhados dos mesmos resultados laboratoriais da fase aguda. O
diagnstico feito a partir de achados clnicos, provas laboratoriais e sorologia, porm a
confirmao se d a partir de mrulas encontradas no esfregao sanguneo nos moncitos
circulantes, sendo este o teste mais utilizado na rotina laboratorial devido a seu baixo custo. O
objetivo do presente trabalho estimar a prevalncia de erliquiose em ces semidomiciliados
do bairro INOCOOP de Cruz das Almas Bahia. Foram aplicados questionrios no bairro
INOCOOP para estimar a prevalncia de Erliquiose, o qual continha perguntas como nutrio
do animal, presena de carrapatos, conhecimento do proprietrio sobre o hemoparasita, sinais
clnicos, se foi feito tratamento para os animais que j foram expostos doena e se o
proprietrio tinha interesse em participar do experimento. Aps esse levantamento, foram
escolhidos 40 animais autorizados pelos proprietrios para a execuo do experimento. Foram
coletados 4ml de sangue da veia ceflica de 23 ces, por meio de seringa de 5ml acoplada a
agulha de 20x8mm para a coleta do sangue, que foi posto em tubo plstico com EDTA. As
amostras foram encaminhadas para o laboratrio de estudos em morfofuno animal (LEMA),
onde foram realizados os esfregaos sanguneos utilizando-se uma lmina de microscopia,
uma lmina extensora e um capilar sanguneo. As lminas foram coradas com pantico rpido
levadas ao microscpio de luz para visualizao de plaquetas e mrulas de Ehrlichia.
Selecionou-se 40 animais, mas s foi possvel coletar de 23, pois alguns proprietrios no
colaboraram com o experimento. Alm disso, 7 amostras apresentaram agregado plaquetrio,
possivelmente em decorrncia de erro na coleta do sangue e/ou demora na ativao das
plaquetas, bem como a presena de hemoparasitoses. As amostras dos outros 18 animais,
deram valores dentro da normalidade, sendo que o valor de referncia para ces de 200.000
a 500.000/l. No foi identificado presena de mrula. Com base nos resultados obtidos
verificou-se que os valores estavam dentro da normalidade, exceto as amostras com agregado
plaquetrio. O agregado plaquetrio pode ser um indcio de presena de hemoparasita, porm,
pode dar um falso-negativo. Para uma melhor concluso dos resultados importante aliar a
contagem plaquetria sorologia. Dentre os animais avaliados, no foi possvel diagnosticar se
algum estava com erliquiose.

Palavras-chave: erliquiose, plaqueta,mrula

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ESTUDO DE ESTRUTURAS DA LEPTOSPIRA
ICTEROHAEMORRHAGIAE PARA PADRONIZAO DE
TCNICAS IMUNODIAGNSTICO INDIRETO.
Autor(es): THAISE MARQUES ALVES,DIANA DE OLIVEIRA SILVA AZEVEDO,SANORA
CAROLINE DE JESUS ROCHA,VINICIUS VIEIRA,UILTON GOES DOS SANTOS,ROBSON
BAHIA

Resumo: A Leptospirose uma importante zoonose, mundialmente disseminada e de


distribuio variada em muitas espcies animais. No ambiente urbano, o co a principal fonte
de infeco para o homem, por manter o agente por longo perodo nos rins, podendo elimin-lo
na urina. Este fato se agrava devido relao direta que os ces mantm com os seres
humanos. O diagnstico da leptospirose em ces realizado atravs de testes moleculares,
microscopia de campo escuro, cultura, e teste de aglutinao microscpica, porm este ltimo
no consegue diferenciar uma infeco recente de uma tardia. Mas ainda o teste sorolgico
mais utilizado devido a sua alta especificidade. O teste ELISA indireto capaz de detectar
tanto anticorpos de resposta recente (IgM) quanto de resposta tardia (IgG) e fazer a
diferenciao entre eles. Com base neste pressuposto e para colaborar no diagnstico mais
eficiente da leptospirose em ces o presente trabalho teve por objetivo estudar a partir de
estrutura da Leptospira icterohaemorrhagiae desempenho em ensaio imunoenzimtico indireto.
Realizou-se o cultivo em meio EMJH enriquecido. Aps 21 dias se observou crescimento. O
cultivo foi aliquotado 3ml em cada tubo. O cultivo foi ento centrifugado a 4.000 RPM durante
30 minutos. Em seguida a soluo foi armazenada a 0c por 48 horas. Parte desta soluo foi
descongelada em temperatura ambiente, logo aps foi colocada em banho maria a 80c
durante 2 horas agitando por inverso em intervalos de 15 minutos. Para o teste do antgeno
foi sensibilizada uma placa de polietileno utilizando o tampo carbonato bicarbonato para diluir
o antgeno de Leptospira icterohaemorrhagiae. Foram feitas diluies de 1:25, 1:50, 1:100,
1:150, e 1:200. Aps sensibilizao a placa ficou em cmara mida por 18 horas over night. Foi
realizada a diluio de casena em tampo PBS-t para a realizao do bloqueio levando em
seguida a placa para a cmara mida onde permaneceu por 2 horas a temperatura de 37c.
Depois deste perodo foi colocada a diluio de um pool 5 amostras de soro canino reagentes
para Leptospirose, uma hora aps, as placas foram lavadas e adicionou-se o conjugado de
imunoglobulina levando a placa novamente para a cmara mida a 37c por uma hora. Depois
de ser lavada o cromgeno foi preparado e colocado na placa que em seguida foi levada para
uma cmara escura onde ficou por 15 minutos para que houvesse reao. Aps este tempo a
placa foi interrompida utilizando H2SO4. A placa foi levada para o leitor de ELISA para
avaliao da densidade tica. Conclui-se que a diluio do antgeno que apresentou um bom
desempenho foram as diluies 1:150 e 1:200.

Palavras-chave: Leptospirose, Ces,ELISA indireto

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ESTUDO SOBRE A INFECO DE OVINOS POR
LENTIVRUS CAPRINO
Autor(es): CARLA CAROLINE VALENA DE LIMA,RAYMUNDO RIZALDO
PINHEIRO,THIAGO SAMPAIO DE SOUZA,JOSELITO NUNES COSTA,ALICE
ANDRIOLI,MARIA CONSUELO CARIBE AYRES

Resumo: O gnero Lentivrus agrupa agentes infecciosos impactantes na sade dos animais e
do homem. Abrange os causadores das imunodeficincias humana, smia, bovina e felina;
anemia infecciosa equina, artrite-encefalite caprina (CAE) e maedi-visna (MV). Entretanto,
existem lacunas quanto aos seus mecanismos patognicos, dificultando o desenvolvimento dos
programas de preveno, controle e erradicao destas enfermidades. Com relao aos
lentivirus de pequenos ruminantes (LVPR), causadores da CAE e da MV, destaca-se a
caracterstica destes agentes no serem espcie-especficos, implicando em novas
abordagens epidemiolgicas. Assim, para melhor elucidar a infeco de ovinos por lentivrus
caprino (LVC), sob aprovao da Comisso de tica no Uso de Animais da Universidade
Estadual do Vale do Acara (Cear), de nmero 001/12, foi realizado o acompanhamento (do
nascimento aos dois anos de vida) de um rebanho ovino infectado experimentalmente pelo
LVC, a partir da mamada de leite e colostro de cabras infectadas. Detectou-se DNA pr-viral do
LVC no sangue destes ovinos por PCR nested, como tambm a soroconverso pelo
Immunoblotting. Alm disso, quando na maturidade sexual do rebanho, verificou-se a presena
de DNA pr-viral de LVC no smen dos machos e no leite das fmeas. Constatou-se tambm a
retransmisso do vrus s crias destas fmeas. Ademais, o rebanho infectado no apresentou
manifestaes fsicas da enfermidade. Assim, foi possvel confirmar a complexidade dos LVPR,
desde a infeco silenciosa, perpassando pelo difcil diagnstico, acrescentado s
diversificadas formas de transmisso, juntamente com as minuciosas medidas de controle.
Com relao transmisso, salienta-se que as imunoglobulinas do colostro no protegem o
neonato do vrus, inclusive facilitando a entrada do mesmo nas clulas-alvo. Ressalta-se ainda
que o DNA pr-viral contido nas clulas do colostro, leite e smen potencialmente infectante.
O contato direto dos animais pode ser tanto ou mais eficaz na transmisso da enfermidade que
a amamentao. Uma vez ocorrendo transmisso interespcies, o comportamento da doena
em um animal recm-infectado com cepa heterloga pode ser diferenciado: a soroconverso
quase inexistente e o perodo de latncia pode ser longo. No entanto, em situaes de
estresse, como a puberdade e a gestao, a multiplicao viral pode ser potencializada,
possibilitando a adaptao viral ao novo hospedeiro, intensificando a virulncia, o que
estimularia a resposta imunolgica, e consequentemente, a manifestao clnica da
enfermidade. Destaca-se ainda a possibilidade de compartimentalizao viral, quando a
infeco e a replicao se restringem a rgos como glndula mamria e testculos, facilitando
a disseminao viral, sem deteco no sangue. Quanto ao uso de sorologia, esta auxilia
programas de controle da enfermidade, propiciando o descarte de animais soropositivos, com
consequente diminuio da manifestao clnica no rebanho. Entretanto, a erradicao
dificultada pela ocorrncia de animais que no soroconvertem, mas que so fontes de infeco.
Neste caso, a associao de tcnicas sorolgicas e moleculares apresenta melhor eficcia.
Logo, necessita-se de estudos que ampliem os conhecimentos sobre a diversidade de
caracterstica das lentiviroses, inclusive apontando medidas de controle prticas e
economicamente viveis para os produtores.

Palavras-chaves: CAE,Maedi-Visna,Transmisso interespcies

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: FRATURA DE MERO ASSOCIADA A FLEGMO
Autor(es): EDILAINE SILVA,IALLY MOURA,CLEIDSON SANTOS CARVALHO,NATALIE
FERREIRA BORGES

Resumo: Os processos supurativos nos animais domsticos so relativamente comuns em


virtude do acometimento de doenas infecto-contagiosas de curso purulento, traumas (picadas,
mordeduras, fraturas) e uso inadequado de materiais e instrumentais contaminados. O flegmo
ou infeco flegmosa inflamao difusa do tecido celular onde no h formao de
membrana piognica, ou seja, a coleo de pus no se encontra concentrada em uma
cavidade, mas sim difusa sobre o tecido, onde h predominncia de eventos vasculares como
eritrema e edema, evoluindo para necrose tecidual e quando no tratado evolui rapidamente
para sepse e bito. O objetivo do presente trabalho relatar o caso clnico de uma cadela, um
ano, sem raa definida, 6,5kg, atendida no Hospital Universitrio de Medicina Veterinria da
UFRB. O animal sofreu trauma por mordedura grave, sendo levado para atendimento
veterinrio aps 15 dias de tratamento emprico pelo prprio proprietrio. Ao exame clnico
geral e especifico, verificou-se que o animal apresentava fratura em membro torcico direito,
envolvendo o mero. Ainda foi observado, ferimentos na cabea e no membro fraturado,
secreo purulenta na face medial do membro, odor ptrido e crepitao, sendo diagnosticado
tambm presena de flegmo. Para tratamento da afeco foi institudo inicialmente, lavagem
da ferida com Soluo Fisiolgica e antissptico a base de Clorexidina, seguida por aplicao
de pomadas trplices a base de antibiticos e antinflamatrios e bandagem compressiva. Como
tratamento sistmico instituiu-se: ceftiofur 2 mg/kg pela via subcutnea por 10 dias e meloxican
0,2% 0,2 mg/kg pela via subcutnea por 5 dias. Aps uma semana de tratamento, apesar da
terapia antibitica e antinflamatoria efetiva, o quadro clinico se agravou e para evitar ocorrncia
de septicemia, optou-se por tentar a realizao de amputao alta do membro, por meio da
tcnica de desarticulao escpulo-torcica. Previamente foram realizados exames de
hemograma. Aps a amputao, o animal continuou com o protocolo de limpeza da ferida com
soluo fisiolgica, clorexidina e bandagem compressiva. O animal se restabeleceu e a
cicatrizao da ferida ocorreu aps 15 dias de realizada a amputao, havendo resoluo do
quadro. Conclui-se que em quadros de processos infecciosos graves acometendo membros
onde h formao de flegmo, muitas vezes no possvel manter a viabilidade do membro,
contudo a amputao uma opo aceitvel quando o objetivo primordial a manuteno da
vida.

Palavras-chave: celulite, amputao de membro,fratura

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: FREQUNCIA DE EHRLICHIA CANIS E BABESIA
SPP. EM CES ATENDIDOS EM UMA CLNICA VETERINRIA
NA CIDADE DE CRUZ DAS ALMAS BAHIA
Autor(es): FERNANDA MARTINS DA SILVA,GILBERTO LIMA,ROQUE ANTONIO MENEZES
SANTOS SANTOS,RUBENS SILVA DE JESUS,ISABELA COUTO,WENDELL MARCELO DE
SOUZA PERINOTTO

Resumo: A erliquiose e a babesiose so doenas de alta relevncia na clnica de ces e


possuem como agentes etiolgicos Ehrlichia canis e Babesia spp., respectivamente. A principal
forma de transmisso desses agentes pela picada do carrapato Rhipicephalus sanguineus,
porm pode ser tambm atravs do uso indevido de agulhas ou instrumentos contaminados em
transfuses sanguneas. O mesmo carrapato infectado pode transmitir concomitantemente E.
canis e Babesia spp., e o animal desta forma, ser acometido pelas duas doenas. O
hospedeiro pode apresentar manifestaes clnicas leves ou severas e evoluir a bito se no
for tratado. O diagnstico para estas infeces feito com base na anamnese, exame clnico e
laboratorial do animal, e quanto antes for realizado melhor ser o prognstico. Por isso,
estudos que demonstrem a frequncia dessas parasitoses podem contribuir para o melhor
entendimento e ao no controle dessas doenas. Nesta perspectiva, o objetivo deste trabalho
foi avaliar a frequncia de E. canis e Babesia spp. em ces atendidos em uma clnica
veterinria da cidade de Cruz das Almas, Bahia. Os dados utilizados so referentes aos
atendimentos ocorridos na clnica no perodo de abril a agosto de 2016. Neste perodo foram
atendidos 305 animais de ambos os sexos, com idades e raas variadas, dos quais, 16 (5,2%)
deram entrada apresentando os sinais clnicos de letargia, mucosas plidas, apatia, febre,
anemia, sintomatologia sugestiva para erliquiose e babesiose. Para realizao do diagnstico,
alm do exame clnico, foi realizada a coleta de sangue atravs da puno da veia ceflica, o
qual foi acondicionado em tubos com anticoagulante para obteno de soro e realizao dos
testes sorolgicos, ELISA Dot-Blot e Reao de Imunofluorecncia Indireta (RIFI), para a
deteco de E. canis e Babesia spp., respectivamente. Dos 16 ces suspeitos, 15 foram
soropositivos para E. canis e desses, 3 foram soropositivos tambm para Babesia spp. Diante
do exposto, pode se concluir que as hemoparasitoses ocasionadas por E. canis e Babesia spp.
so doenas importantes na clnica de ces na cidade de Cruz das Almas. Alm disso, os
mtodos sorolgicos ELISA Dot-Blot e RIFI demonstraram eficazes para o diagnstico de
erliquiose e babesiose, respectivamente. Portanto, mdicos veterinrios da cidade e
proprietrios devem se atentar para a importncia dessas doenas e agir com aes
profilticas, principalmente voltadas ao controle do vetor R. sanguineus.

Palavras-chave: erliquiose,babesiose,diagnstico

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: HEPATOZOONOSE CANINA - RELATO DE CASO
Autor(es): LLIAN SILVA RAMOS DA SILVA, JENNIFER ROCHA WESTPHAL, KELLY
SOARES, LAS BELLI, FABRCIA NUNES, FLVIA SANTIN

Resumo: No dia sete de julho de 2016 foi atendida uma cadela Sem Raa Definida (SRD) no
Hospital Universitrio de Medicina Veterinria da Universidade Federal do Recncavo da Bahia
(HUMV - UFRB). O animal havia sido atropelado a cerca de oito dias e apresentou hematria
neste perodo. A paciente tambm apresentava paresia de membros posteriores e no
conseguia manter-se em estao, alm de escoriaes por todo o corpo. No exame fsico a
frequncias cardaca e respiratria, mucosas, estado nutricional, hidratao, tempo de
preenchimento capilar, pulso e linfonodos estavam dentro dos parmetros de normalidade, com
exceo do reflexo da prega anal, que encontrava-se reduzido. Foram realizados os exames
complementares para saber as concentraes de hematcrito (HT) e protena plasmtica total
(PPT), o HT estava abaixo dos valores de normalidade. As PPT apresentaram-se dentro dos
valores de referncia.Aps o exame fsico e exames complementares chegou-se a concluso
que seus sinais clnicos eram decorrentes da fratura em membro torcico direito na regio de
articulao mero-radioulnar, causadas pelo atropelamento.A teraputica foi realizada com os
frmacos: amoxicilina + clavulonato 150mg/ml, 2ml por via subcutnea, BID, durante sete dias;
Maxicam 0,2%, 1,5ml, por via subcutnea, SID, durante sete dias; ETNA, TID durante 30 dias,
e suplemento vitamnico, por via oral durante 30 dias. Somado a curativos dirios.Aps o
tratamento, a paciente apresentou melhora, entretanto, no obteve reabilitao total, indicando
que havia outra doena concomitante, a partir da, realizou-se um hemograma completo,
detectando-se a presena do protozorio e todos os linfcitos e moncitos ativados,
diagnosticando assim, a hepatozoonose canina.A hepazoonose canina uma enfermidade
causada por um protozorio do gnero hepatozoon e espcie canis, sendo transmitida pela
Riphicephalus sanguneos, mais conhecido como carrapato marrom do co. Os hospedeiros
vertebrados apresentam macrogametas e microgametas nos neutrfilos e moncitos. O
carrapato ingere o organismo durante o repastejo sanguneo no animal infectado e o oocisto se
desenvolve.Depois que o carrapato infectado ingerido pelo co, esporozotos so liberados e
infectam os fagcitos mononucleares e as clulas endoteliais do bao, do fgado, do msculo,
dos pulmes e da medula ssea, formando cistos contendo macromerontes e micromerontes.
Os micromerontes evoluem para micromerozotos, que infectam os leuccitos e se
desenvolvem em gametcitos. uma afeco que acomete todas as faixas etrias, porm
mais comum em ces jovens ou animais que apresentem infeces ou imunossupresso
concomitantes. Os sinais clnicos so febre, perda de peso, hiperestesia grave nas regies
paraespinhais, paresia de membros posteriores, anorexia, anemia, depresso, corrimento
culo-nasal e diarria sanguinolenta. Dentre estes, a paciente apresentou febre, hiperestesia
grave nas regies paraespinhais, paresia de membros posteriores, anemia e depresso,
corroborando com a literatura. O protocolo utilizado para o tratamento da paciente foi
Doxiciclina injetvel, 3,5ml, por via oral, SID, durante 21 dias; Atropina 1%, 0,03ml, por via
subcutnea; e Imizol 120mg/ml, 0,6ml, por via subcutnea. A atropina e o Imizol foram 6
aplicaes a cada 14 dias. Alm de fisioterapia diria. Aps o tratamento, o animal apresentou
melhora significativa do quadro clnico e segue com a fisioterapia.

Palavras-chaves: Protozorio, Hepatozoon canis, Co

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: IMPLEMENTAO, MANUTENO E AVALIAO
DA COMPOSTEIRA E PROCESSOS DE COMPOSTAGEM COMO
FORMA DE TRATAMENTO DE RESDUOS GERADOS PELO
HOSPITAL VETERINRIO NA UNIVERSIDADE FEDERAL DO
RECNCAVO DA BAHIA
Autor(es): ISABELA COUTO, CECLIA POY

Resumo: A compostagem um processo biolgico em que carcaas de animais so


degradadas por microrganismos na presena de umidade e substrato, de forma controlada,
gerando como produto final um material orgnico com capacidade para ser utilizado como
biofertilizante. O processo considerado uma alternativa ambientalmente correta, pois no
contamina o solo e o lenol fretico, reduzindo o impacto negativo no meio ambiente. Este
projeto teve como objetivo a implantao de um espao para compostagem visando atender as
demandas parciais de resduos de carcaas e restos de material orgnico, gerados nas
atividades de ensino, pesquisa, extenso e na rotina do setor do Hospital Veterinrio da
Universidade Federal do Recncavo da Bahia, campus Cruz das Almas. Durante o
desenvolvimento do projeto, foram compostadas carcaas de cachorro, cabra e bezerro,
disponibilizadas pelo Hospital Veterinrio. Esse material foi acondicionado separadamente na
composteira, em leiras devidamente identificadas e organizadas em camadas de 30 cm de
maravalha, 15 cm de cama de avirio, uma camada de carcaa, 15 cm cama de avirio e 15
cm de maravalha. As leiras foi adicionado gua correspondente a quantidade de carcaas, o
qual tem papel importante no processo microbiolgico da compostagem. A temperatura e a
umidade so fatores importantes para que a compostagem ocorra de forma eficiente, sendo
necessrio a monitorao e o registro destes indicadores. O tempo necessrio para
decomposio prvia das carcaas em mdia de 60 dias. Como este experimento foi
realizado com a carcaa de animais maiores e, consequentemente, com mais deposio de
tecidos, foi necessrio o esquartejamento em pedaos menores para garantir a eficincia do
processo. Aps o perodo de compostagem foi realizado a abertura das leiras, sendo possvel
observar apenas o esqueleto das carcaas, sem a presena de umidade, tecidos moles e odor.
Conclui-se, ento, que metodologia utilizada nos experimentos se mostrou satisfatria e
eficiente com a degradao total das carcaas com apenas a presena dos ossos,
constatando-se assim a eficincia do processo. Esse trabalho permitiu a elaborao de um
manual bsico para compostagem de carcaas, graas efetividade do processo de
compostagem, o mesmo constitui-se de um material capaz de orientar e promover a educao
ambiental da comunidade envolvida no processo de eliminao das carcaas.

Palavras-chave: Compostagem,Carcaas,Meio ambiente

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: INFECO MISTA DE STRONGYLOIDES
PAPILLOSUS E HAEMONCHUS SPP. CAUSANDO DOENA
GRAVE EM CAPRINO NA REGIO SEMIRIDA DA BAHIA: UM
RELATO DE CASO
Autor(es): DARLAN MACEDO, FERNANDA MARTINS DA SILVA, ROQUE ANTONIO
MENEZES SANTOS SANTOS, WENDELL MARCELO DE SOUZA PERINOTTO, JOSELITO
NUNES COSTA

Resumo: A criao de pequenos ruminantes no semirido nordestino destaca-se por


desempenhar um importante papel socioeconmico na regio. Dentre os estados do Nordeste,
a Bahia detm o maior rebanho caprino do Brasil com aproximadamente 2,4 milhes de
animais. A sanidade do rebanho considerada o maior desafio dentro do sistema produtivo
para a espcie, sendo as helmintoses gastrintestinais um dos entraves na produo. Dentre as
espcies de helmintos que acometem os caprinos, os parasitos da superfamlia
Trichostrongyloidea so considerados os mais prevalentes e dentre estes, a espcie
Haemonchus contortus a mais patognica. Outro helminto que tambm encontrado
frequentemente parasitando os pequenos ruminantes Strongyloides papillosus, porm sendo
considerado menos patognico. Entretanto, em condies adversas causando estresse no
animal ou com alta carga parasitria, S. papillosus pode causar doena clnica e inclusive fazer
com que o hospedeiro evolua ao bito. Diante disso, o objetivo desse trabalho foi relatar um
caso de infeco mista de S. papillosus e Haemonchus sp. causando doena grave em um
caprino da regio semirida da Bahia. O caso ocorreu em uma propriedade de caprinocultura
leiteira da cidade de Valente Bahia, em um animal mestio, com aproximadamente 10 meses
de idade, com histrico de diarreia, letargia, emagrecimento e mucosas plidas. Para o
diagnstico foi realizado o exame clnico, seguido da coleta de materiais para exames
laboratoriais. Pela suspeita de verminose, foi realizada a coleta de fezes diretamente da
ampola retal, as quais foram analisadas pelo mtodo de contagem de ovos por gramas de
fezes de Gordon e Whithlock (O.P.G.) e tambm por coprocultura de Roberts e OSullivan com
modificaes. Alm disso, foi feita a coleta de sangue para realizao de hemograma. Ao
exame clnico o animal apresentou mucosas plidas, letargia, taquicardia e baixo escore
corporal. Nos exames coproparasitolgicos, foram observados O.P.G. de 300 para
Trichostrongyldeos e 4500 para S. papillosus, e na identificao das larvas de terceiro estgio
(L3) foram encontradas em torno de 33 % de Haemonchus spp. e 67 % de S. papillosus. Na
anlise do hemograma observou-se anemia e hipoproteinemia. Com isso, o diagnstico final foi
verminose e o tratamento realizado foi com o produto comercial a base de complexo vitamnico
A, D, e E associado a cloridrato de Tetramizol e cloridrato de Prometazina, com duas
aplicaes na dose de 1 mL/20 kg, com intervalo de 7 dias, o qual demonstrou eficcia pela
boa recuperao do animal. Diante dos relatos presentes na literatura, supe-se que a carga
parasitria demonstrada atravs do O.P.G. para trichostrongyldeos no seria capaz de causar
o quadro clnico apresentado, por isso, infere-se que a gravidade do caso apresentado esteja
relacionada com a infeco associada com a alta carga parasitria por S. papillosus,
demonstrando a importncia do parasitismo por esse helminto muitas vezes considerado de
baixa patogenicidade para pequenos ruminantes. Portanto, conclui-se que mais estudos devem
ser realizados para averiguar mais detalhadamente a capacidade patognica dessa espcie de
helminto para caprinos.

Palavras-chave: Strongyloidose,Trichostrongyldeos,Caprinocultura

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: INGESTO DE CORPO ESTRANHO EM
RUMINANTE - RELATO DE CASO
Autor(es): JAIALA NASCIMENTO DA SILVA, LUANA DE SANTANA CORREIA,TAISE
MACHADO D`OLIVEIRA

Resumo: Corpo estranho refere-se a qualquer material ingerido por um animal que no pode
ser digerido, a exemplo temos pedras e plsticos, ou objetos que so digeridos lentamente,
como por exemplo ossos. A ingesto de corpos estranhos por bovinos ocorre principalmente
devido a pouca sensibilidade dos lbios e lngua desses animais e ao hbito de mastigar de
modo grosseiro os alimentos. Alguns casos de ingesto de corpos estranhos podem ser
acidentais, quando algum objeto est misturado ao alimento, como por exemplo presena de
arames em fenos, pedaos de sacos em raes. Outra causa que leva o animal a ingerir uma
grande variedade de corpos estranhos, so as deficincias nutricionais, como por exemplo a
carncia de clcio e fsforo, consequentemente o animal acaba por desenvolver um
comportamento que chamamos de apetite depravado, da observa-se a importncia da
suplementao mineral para os bovinos. O objetivo deste trabalho relatar um caso de
ingesto de corpo estranho por um bovino. Em Agosto de 2015, no Hospital de Medicina
Veterinria HMV da Universidade Federal do Recncavo da Bahia UFRB, foi atendida uma
bezerra, SRD, com aproximadamente 18 meses de idade com quadro de diarria. Aps a
identificao do animal procedeu-se a anamnese e o exame clnico geral. Na anamnese a
queixa principal foi de que o animal a aproximadamente trs dias no estava se alimentando,
com diarreia e no estava ruminando. Tambm durante a anamnese o proprietrio relatou ter
observado h trs meses o animal apresentando emagrecimento progressivo. Durante a
realizao do exame fsico o animal se apresentou caqutico, aptico, ligeiramente
desidratado, porm sem alteraes da temperatura e mucosas. O animal permaneceu no
hospital durante seis dias sob tratamento (antibioticoterapia) para diarreia, no entanto no
houve melhora no quadro. Como nos exames fsicos dirios o animal apresentava atonia
ruminal, foi levantada a suspeita clnica de corpo estranho, sendo indicada a realizao de uma
ruminotomia exploratria. Durante a realizao da ruminotomia observou-se a presena de
corpo estranho (sacola plstica) no rmen do animal. Aps a cirurgia o animal se recuperou da
afeco do sistema digestivo, porm permaneceu no hospital por um perodo de
aproximadamente um ms para tratamento da ferida cirrgica que necrosou. A ingesto de
corpos estranhos resultado de fatores ligados a situaes acidentais, habito prprio da
espcie ou ainda as deficincias nutricionais que leva o desenvolvimento do apetite depravado
pela necessidade orgnica de suprir a carncia de tais nutrientes, desta forma, a correta
mineralizao essencial para prevenir o hbito desordenado de ingerir corpos estranhos. J
em casos acidentais devem se tomar cuidados com sacos de raes, arames de feno e sacos
plsticos em pastos.

Palavras-chaves Ruminante, Bovino, Corpo estranho

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: INVESTIGAO DE STAPHYLOCOCCUS
COAGULASE NEGATIVA EM CARNE SUNA
COMERCIALIZADAS NO MUNICPIO DE CRUZ DAS ALMAS
BA.
.
Autor(es): KAYCK AMARAL BARRETO,DEISE SOUZA PEIXOTO, VINICIUS VIEIRA,
JULIANA LIRA GAMA PIRES ALVES, PRISCILA FURTADO CAMPOS, ROBSON BAHIA

Resumo: A ocorrncia de Staphylococcus Coagulase Negativa (SCN) est envolvido com


agentes patognicos e tem gerado vrios surtos e casos de intoxicao estafiloccica, fatores
como condies higinico-sanitria, equipamentos, utenslios e manipuladores podem ser
importantes pontos de contaminao constituindo-se um grande risco para a sade pblica. O
presente estudo teve como objetivo verificar a presena de Staphylococcus coagulase negativa
de lombo suno (Longissimus dorsi), oriundas de cmara fria (CF), refrigerao (RF) e sem
refrigerao (SF) no Municpio de Cruz das Almas, Bahia. Foi realizado a avaliao de 48
amostras de lombo suno, sendo 16 amostras provenientes de cada tratamento CF, RF e SF
com 16 repeties analticas, de acordo com as normas da RDC n12/2002. As amostras foram
encaminhadas em caixas isotrmica para o Laboratrio de Doenas Infecciosas do Hospital
Universitrio de Medicina Veterinria da Universidade Federal do Recncavo da Bahia. Foram
pesadas 25 0,2g da amostra e adicionada em 225mL gua peptonada tamponada a 0,1%
sendo esta a diluio 10-1 at 10-4, seguidamente foi realizado o plaqueamento em superfcie
utilizando 0,1 mL em placas de gar Baird-Parker suplementado com soluo de gema de ovo
e telurito de potssio a 1% em duplicata e incubadas a 37 C por 24-48 horas. Aps esse
perodo foram selecionadas as placas contendo entre 20 e 200 colnias, para contagem de
morfologias tpicas (negras brilhantes com halo opaco) e atpicas (negras, cinzas e azuis
desprovidas de halo), para apresentao de colnias suspeitas (atpicas) foram selecionadas
ao menos de 3 a 5 de cada tipo, as mesmas transferidas para o gar Tripticase de Soja e
incubadas a 37C por 18-24 horas, para serem submetidas ao mtodo de bacterioscpia pela
tcnica de Gram e testes bioqumicos complementares como Catalase, Coagulase, Citrato e
Gelatinase. As pesquisas demonstraram que dos 284 isolados analisados 154 (54,22%) foram
positivas para SCN, sendo destas 46 (57,50%) de RF, 56 (60,86%) de CF e 52 (46,42%)
atrbuidas a SF. Conclui-se, portanto que apesar do SCN produzirem quantidades menores de
enterotoxinas, ainda assim, os mesmos so responsveis por surtos de toxinfeces
alimentares aos consumidores de carnes sunas. necessrio estabelecer padres
microbiolgicos por parte da legislao brasileira a qual estabelece parmetros apenas para
Staphylococcus Coagulase Positiva.

Palavras-chave: Staphylococcus spp.,Lombo suno,Intoxicao

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: INVESTIGAO SOROLGICA DE ANTICORPOS
ANTI-BRUCELLA ABORTUS EM ASININOS E MUARES NO
MUNICPIO DE ARACI, BAHIA, BRASIL.
Autor(es): JULIANA LIRA GAMA PIRES ALVES, VINICIUS VIEIRA,DELCIVAN LIMA DOS
SANTOS, ROBSON BAHIA, FILIPE RAMON BACELAR CARVALHO,THAISE MARQUES
ALVES

Resumo: A brucelose em equdeos uma zoonose causada principalmente pela bactria


Brucella abortus. Normalmente desenvolve leses debilitantes e recomenda-se a eutansia
para os animais acometidos. Alguns estudos abordam a doena nos equdeos, dificultando a
observao da distribuio da doena em nvel nacional e mundial. A doena possui carter
ocupacional particularmente nos pases emergentes, nos quais a doena humana decorre da
doena nos animais. A transmisso de brucelose se faz por contaminao direta pelo contato
com fetos abortados, placentas e descargas uterinas. A Brucella penetra no organismo pela
mucosa oral, nasofaringe, conjuntival ou genital e pele lesada. Os mais frequentes prejuzos
econmicos causados pela doena so abortamentos, infertilidade, natimortos, condenaes
de carcaas, restries exportao de alimentos e custos com tratamentos e programas de
preveno. O Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento, atravs do Programa
Nacional de Controle e Erradicao da Brucelose e da Tuberculose Animal, preconiza para o
diagnstico da brucelose bovina o teste de triagem do Antgeno Acidificado Tamponado, sendo
que na espcie eqina no existem testes especficos. Equdeos geralmente so infectados por
B. abortus, devido ao estreito contato entre equinos e bovinos. Nos equdeos a brucelose
manifesta-se sob a forma de leses articulares crnicas e, raramente, por abortamentos. A
brucelose em equinos merece preocupao em virtude das leses debilitantes, pela indicao
de sacrifcio dos animais acometidos, ou como fonte de infeco para outras espcies
domsticas e at mesmo para os humanos. Objetivou-se com o presente trabalho detectar a
presena de anticorpos anti-Brucella abortus em amostras de soro sanguneo de asininos e
muares de Araci, Bahia, Brasil. Para a pesquisa, foram utilizados 151 asininos e 22 muares de
ambos os sexos, com idade variando de 2 29 anos, oriundos de comunidades rurais de Araci,
Bahia,. A coleta de sangue foi feita por puno venosa da jugular, com agulha descartvel. As
amostras foram destinadas ao Laboratrio de Doenas Infecciosas (LDI) da UFRB, emcaixa
isotrmica, sendo centrifugadas a 3000 rpm por 10 minutos e congelado (-20C) para
posteriormente serem submetidos ao teste do AAT. O antgeno foi adquirido pelo rgo de
Defesa Agropecuria da Bahia (ADAB) e produzido pelo Instituto de Tecnologia do Paran
(TECPAR). Na realizao do teste, o protocolo foi feito conforme recomendao do Programa
Nacional de Controle e Erradicao da Brucelose e Tuberculose Animal (PNCEBT). Todos os
animais foram considerados negativos aos testes sorolgicos para diagnstico de brucelose.
Concluiu-se assim, ser a brucelose em equdeos de baixa importncia epidemiolgica no
ecossistema do municpio de Araci - BA.

Palavras-chave: Asininos, Brucella, Antgeno Acidificado Tamponado

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: LEVANTAMENTO SORO EPIDEMIOLOGICO DA
ANEMIA INFECCIOSA EQUINA NO MUNOCIPIO DE SO FELIPE
- BA
Autor(es): GABRIEL DA SILVA CORREIA, FILIPE RAMON BACELAR CARVALHO, DANTE
SOUSA LIMA, INS DOS SANTOS PEREIRA, MARCUS PAULO DE MATOS MATURINO,
ROBSON BAHIA

Resumo: A AIE uma doena infecciosa de carter crnico que pode ser conhecida como
Malria equina, Febre dos pntanos, Mal do cochilho ou cochilho e AIDS do cavalo. uma
doena incurvel e a legislao vigente preconiza o sacrifcio dos animais soro positivos.
Acomete equinos, muares e asininos, causada pelo Vrus da Anemia Infecciosa Equina
(VAIE). um Lentivrus da famlia Retroviridae, que causa uma infeco persistente. O teste
preconizado pela OIE como teste padro ouro o Imunodifuso em Gel de Agarose (IDGA). A
AIE hoje um grande obstculo para o avano da equideocultura, pois se trata de uma doena
incurvel e transmissvel com grande facilidade, acarretando prejuzos aos criadores que
necessitam da comercializao desses animais e prejudicando o aprimoramento das raas,
alm de impedir o acesso ao mercado internacional. uma enfermidade que apresenta uma
grande variabilidade de mortalidade e morbidade, pois a transmisso pelos insetos depende da
presena de insetos hematfagos, do VAIE, quantidade de picadas, quantidade de sangue que
transferida, da quantidade de sangue que transferido, e da quantidade do vrus que os
animais infectados apresentam. O No Brasil no h como garantir ao certo a situao
epidemiolgica, pois a prevalncia estimada em exames laboratoriais que so feitos em
animais para transito interestadual e que participam de eventos agropecurio ou esportivo que
controlado por servios oficiais de defesa sanitria animal, sendo que grande percentual dos
animais testados apresenta elevado valor zootcnico, oriundo de rebanhos em que apresenta
controle da doena, uma vez que esses animais so submetidos a exames periodicamente,
mesmo assim um pais considerado endmico para a doena. O presente trabalho teve como
objetivo fazer um levantamento soro epidemiolgico no municpio de So Felipe BA,
utilizando como teste diagnostico o IDGA. Foram utilizados 89 animais, oriundos de 38
propriedades, cujos foram colhidos sangue em tubo sem anticoagulante (EDTA), o soro foi
alquotado em tubos tipo eppendofh e congelados at o teste ser realizado. O exame foi
elaborado no Laboratrio de Doenas Infecciosas (LDI) da Universidade Federal do Recncavo
da Bahia (UFRB). Todas amostras submetidas ao IDGA foram negativas, a partir de leituras
feitas com 24 e 48 horas, conforme protocolo do Ministrio da Agricultura Pecuria e
Abastecimento (MAPA).

Palavras-chave: Lentivirus, AIE, IDGA

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: LEVANTAMENTO SOROEPIDEMIOLGICO DA
LEPTOSPIROSE CANINA NO MUNICPIO DE CRUZ DAS
ALMAS, BAHIA, BRASIL
Autor(es): SANORA CAROLINE DE JESUS ROCHA, DIANA DE OLIVEIRA SILVA
AZEVEDO, VINICIUS VIEIRA, DELCIVAN LIMA DOS SANTOS, GABRIEL DA SILVA
CORREIA, ROBSON BAHIA

Resumo: A leptospirose uma doena infecciosa mundialmente disseminada, sendo


considerada uma zoonose de grande importncia, tendo maior prevalncia em pases em
desenvolvimento. Seu agente etiolgico a Leptospira ssp., que possui diversos sorovares.
Entre os animais domsticos que mantem contato direto com os seres humanos, o co
considerado como principal fonte de infeco para o homem, pois, o mesmo pode eliminar
Leptospiras spp. vivas no ambiente por longo perodo sem apresentar sintomatologia clnica.
Tendo em vista a importncia da leptospirose canina e sua elevada casustica na clnica
mdica de pequenos animais, este trabalho teve como objetivo, realizar investigao da
ocorrncia da leptospirose canina em bairros aleatrios do municpio de Cruz das Almas,
Bahia, Brasil. Foram colhidas amostras de sangue atravs da venopuno de 200 ces (Canis
familiaris) domiciliados, durante o perodo de fevereiro a dezembro de 2015, sem distino de
raa, sexo e idade. As amostras foram devidamente identificadas e acondicionadas em tubos
sem anticoagulantes para extrao do soro e mantidas sob refrigerao (2 a 8 C). Aps
centrifugao, foram armazenadas em freezar a -20 C, para futura realizao do teste
sorolgico. O diagnstico da leptospirose foi feito atravs da tcnica de Soroaglutinao
Microscpica com Antgenos vivos, sendo esta preconizada pela Organizao Mundial de
Sade, onde foram utilizados 19 sorovares. A frequncia de animais sororreagentes
encontrada foi de 30% (60/200), sendo o sorovar Javanica o mais frequente, apresentando
10% (6/60) entre as amostras positivas. A soropositividade em 60 ces domiciliados,
encontrada neste estudo assemelhou-se aos dados obtidos em pesquisa realizada em Curitiba
PR que apresentou prevalncia de 32,2% de positividade e em Uberlndia - MG, onde foi
encontrado positividade para leptospirose canina em 28,4% dos animais estudados. Esta alta
positividade encontrada pode ser explicada pela variedade de fatores que podem influenciar na
ocorrncia da leptospirose canina, como por exemplo, topografia, temperatura, precipitao
pluviomtrica, umidade, contaminao de gua e alimento e a presena de reservatrios
domsticos e selvagens. Atravs dos resultados obtidos, foi possvel compreender melhor a
prevalncia da leptospirose canina no muncipio de Cruz das Almas, Bahia, Brasil e a maior
frequncia do sorovar Javanica, pouco relatado como causador da leptospirose nesta espcie.
Tambm importante destacar a necessidade da elaborao de programas de controle da
doena, atravs do uso de vacinas que contenham sorovares prevalentes na regio, bem como
estudos sobre a patologia, instalao de saneamento no meio ambiente e instalao de aes
educativas, melhorando assim a qualidade de vida dos animais e seres humanos.

Palavras-chave: ces, sorovares, Javanica

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: MAPEAMENTO VASCULAR DE GLNDULAS
SALIVARES DE BOVINOS ADULTOS SEM RAA DEFINIDA
Autor(es): BIANCA CALIXTO OLIVEIRA, ROBERTO ROBSON BORGES SANTOS, LDIA
SLVA DE OLIVEIRA, MAX VITRIA RESENDE,TSIO SOUZA LESSA

Resumo: As glndulas salivares tm grande importncia no tamponamento de cidos graxos


volteis produzidos nos pr-estmagos de ruminantes. A uria presente na saliva ajusta o pH
em nveis adequados para que haja fermentao microbiana, realizada por microrganismos
simbiontes nestas espcies de animais domsticos. Muitos so os problemas que acometem
as glndulas salivares em bovinos na produo pecuria atual, fato este que pode levar a
perda de converso metablica do alimento em produto de origem animal. O presente trabalho
teve por objetivo mapear a irrigao sangunea das principais massas glandulares: partidas,
mandibulares e sublinguais de bovinos oriundos de abatedouro da capital e regio
metropolitana, dissecados e conservados em soluo de formaldedo a 10 % e injetados com
soluo de ltex colorido. A tcnica escolhida foi a perfuso por injeo a ltex corado de
vermelho para os vasos arteriais e azul para os vasos venosos. Uma das grandes vantagens
observadas da tcnica utilizada o fato dos vasos no serem alterados quanto a sua
espessura, pois a substncia percorre todo o sistema circulatrio de maneira a substituir o
sangue, sem causar dilatao ou encolhimento. Aps perfundidas, as glndulas, os vasos
foram mais facilmente denotados e assim, dissecados e construdos esquemas de irrigao a
partir da pea anatmica. Com isso, o padro de vascularizao observado foi: para a glndula
partida, o principal ramo arterial provm da artria cartida externa, ramos parotdeos,
escutulares, tireideos caudais e auricular caudal so contribuintes importantes; para as
mandibulares, os principais ramos arteriais foram oriundos do tronco linguofacial, artria
circunflexa e ramos mandibulares, para a glndula sublingual os ramos nutridores so
provenientes da artria lingual, bucais e alveolares. Os vasos venosos drenam para a veia
jugular externa. Aps a correta descrio topogrfica da irrigao destas glndulas
fornecemos, assim, subsdios a anatomia comparada, topogrfica e cirrgica para futuras
intervenes e abordagens em procedimentos invasivos contribuindo principalmente com o
aprendizado na rotina de aulas prticas de laboratrio do curso de Medicina Veterinria. Todo
o observado condiz com um padro de normalidade que obedece a um estudo de frequncia
tido como normal em animais domsticos, contudo, fica a critrio de novas pesquisas
determinarem variaes anatmicas por outros padres raciais.

Palavras-chave: Anatomia animal, vascularizao, glndulas salivares

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: MEDICAMENTOS CASEIROS NO TRATAMENTO
DE ANIMAIS DOMSTICOS E O ATENDIMENTO VETERINRIO
Autor(es): GIL EMERSON DA ANUNCIAO FERREIRA, BRUNO PASSOS FERNANDES,
SARAH CARVALHO ARAJO, RAFAEL BASTOS DAMASCENA, MARIA LUCIA DA SILVA
SODR, RAPHAEL RIOS SENA

Resumo: A Etnoveterinria uma cincia que estuda a relao dos medicamentos caseiros
oriundos dos conhecimentos populares. Nesse sentido, o trabalho objetivou promover uma
compreenso das possibilidades que famlias de zonas rurais possuem na tentativa de oferecer
melhor qualidade sade dos animais, alm de relacion-las com a busca de atendimento
veterinrio. O tipo de pesquisa escolhido foi a pesquisa de campo, e, os procedimentos
utilizados para coleta dos dados foi entrevista, na qual foi aplicada, nos povoados Pumba e
Sapucaia do municpio de Cruz das Almas, Bahia, tendo como amostra nove pessoas de cada
localidade; alm disso, foram entrevistados dois mdicos veterinrios. Os resultados
apontaram os nomes de alguns remdios caseiros administrados, como: banho com enxofre,
quarana (planta), bredo, areia, ch de capim-santo, fumo de corda e cachaa. Sobretudo no
tratamento de enfermidades relacionadas a pele como as infestaes ectoparasitrias. O
campo destacou ainda que grande parte dos entrevistados obtiveram o conhecimento dos pais
e dos avs (um conhecimento tradicional, passado entre geraes). Dentre os entrevistados,
38,8% afirmaram usar ou que j usaram algum tratamento caseiro, no entanto, a maioria dos
entrevistados (61,1%)respondeu que no utiliza medicamentos caseiros.A pesquisa retratou
tambm que a busca ao profissional veterinrio baixa, apenas um indivduo, de cada
local(11,2%), relatou que j levou seu animal a uma consulta. Em relao vacinao, h um
interesse atravs da campanha,j que todos na Sapucaia e muitos na Pumba
(aproximadamente 94,4%) vacinam seus animais anualmente, logo, os tutores se mostraram
bem conscientes quanto campanha contra a Raiva. Um dado curioso que 55,5% dos
indivduos do nome aos seus animais de estimao, um indicativo que tende a refletir para
afetividade entre o tutor e seu animal.Comparando os resultados encontrados na Sapucaia e
na Pumba, a populao deste, talvez por ser mais afastado, procuram a Casa do Fazendeiro
enquanto que quatro, dos entrevistados na Sapucaia, procuram um mdico veterinrio. Em
ambos, percebeu-se que a maioria dos moradores j tinha feito algum tratamento em seu
animal, seja preventivo ou no. Os tratamentos mais comuns so as vacinas antirrbica e os
carrapaticidas, embora uma pequena parcela j havia levado seu animal a um consultrio
veterinrio ou realizado um tratamento alternativo. J na relao dos profissionais veterinrios,
estes afirmaram confiar em frmacos pois so fundamentados em pesquisas cientficas e
dizem que faltam pesquisas para comprovar os efeitos das aplicaes caseiras. Um dado
importante sobre a pesquisa ao entrevistar os profissionais, que, apenas um deles conhecia
sobre o termo etnoveterinria e ressalta que j havia tido experincias prticas e um deles
afirmou que estes produtos caseiros poderiam atuar como coadjuvante, porm de forma
acompanhada e controlada. Por fim, conclui-se que h baixa procura de atendimento
veterinrio em ambas localidades e carncia de campanhas informativas de como prevenir e
tratar algumas doenas que acometem tais animais, oferecendo a populao local o
conhecimento sobre a medicina preventiva. As informaes obtidas mostraram que a questo
cultural que preconizada pela etnoveterinria no se faz presente 100% diante as amostras
feitas desses dois bairros.

Palavras-chave: Etnoveterinria,Conhecimentos Populares,Remdios caseiros

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: LEO DE LINHAA NO DILUIDOR PARA
CRIOPRESERVAO DE SMEN CAPRINO, POR MEIO DE
TESTES COMPLEMENTARES PS-DESCONGELAMENTO
Autor(es): ISABELLA BRANDO, ROSILEIA SILVA SOUZA, LARISSA PIRES BARBOSA

Resumo: O estudo teve como objetivo avaliar o efeito da incluso de leo de linhaa no
diluidor, atravs de testes complementares para criopreservao de smen caprino. Utilizou-se
cinco machos caprinos da raa Anglo Nubiana, de idades diferentes, com fertilidade
comprovada, segundo os parmetros do Colgio Brasileiro de Reproduo Animal, mantidos
em regime semi-intensivo de criao, em pastagem e suplementao com concentrado. As
coletas de smen foram realizadas por mtodo de vagina artificial, duas vezes por semana,
utilizando-se uma fmea estrogenizada como manequim, de acordo com os procedimentos
aprovados pelo Comit de tica no Uso dos Animais da UFRB (23007.006635/2014-60). Os
ejaculados formaram um pool, e em seguida fracionados em quatro alquotas e diludos em
citrato-gema acrescido de nveis de leo de linhaa, sendo: T1: 0,00g (controle); T2: 0,52g;
T3:1,16g e T4: 1,8g de leo de linhaa. O smen foi criopreservado em mquina de
congelao (TK 3000) em duas etapas, com o fim do congelamento as palhetas foram
submersas em nitrognio lquido, acondicionadas em raques e armazenadas em botijo
criognico, e descongeladas a 37C por 30 segundos para realizao testes complementares.
As anlises laboratoriais foram realizadas no Laboratrio de Reproduo Animal (NERA) da
Universidade Federal do Recncavo da Bahia (UFRB), onde avaliou-se integridade funcional
da membrana plasmtica, atravs do Teste Hiposmtico (HO), possveis danos causados ao
acrossoma pelo Teste de Membrana Acrossomal e integridade funcional de mitocndrias, por
meio do Teste de Atividade Mitocondrial. Para os dados com distribuio normal foram
analisados por ANOVA e teste de regresso e para os dados no paramtricos foram avaliados
pelo teste de Kruskal Wallis a 5% de probabilidade. No houve diferena no teste Hiposmtico,
com 32,108,20% de espermatozoides reativos. No houve diferena no teste Acrossomal,
com 66,6315,77 para acrossoma ntegro; 12,815,83 para irregular; 14,107,91 para
desprendimento parcial e 5,6226,14 para desprendimento total. No houve diferena para
teste de atividade mitocondrial nas classes I e III, com mdias de 24,254,70 e 13,853,77%.
Houve comportamento quadrtico positivo para atividade mitocondrial na classe II. Houve
diferena para o teste de atividade mitocondrial na classe IV (P<0,05). A incluso entre 0,52g e
1,8g de leo de linhaa dourada no diluente para criopreservao do smen de caprinos no
promoveu melhora nos parmetros de qualidade seminal ps-descongelamento, havendo
reduo da atividade mitocondrial dos espermatozoides.908

Palavras-chave: lipdios, mega 3,espermatozide

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PARASITOSE GASTROINTESTINAL EM UM
CAPRINO ATENDIDO NO HOSPITAL UNIVERSITRIO DE
MEDICINA VETERINRIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO
RECNCAVO DA BAHIA: RELATO DE CASO
Autor(es): GIANCARLO BOMFIM RIBEIRO,WENDELL MARCELO DE SOUZA PERINOTTO,
ATILA SCHAFFER, CLEIDSON SANTOS CARVALHO, IALLY MOURA

Resumo: A caprinocultura no nordeste brasileiro de extrema importncia para a economia


local, no entanto, a alta frequncia de parasitoses gastrintestinais tem ameaado a atividade
por causar reduo na produtividade e mortes no rebanho. Um dos fatores que predispe a alta
carga parasitria a resistncia aos anti-helmnticos em decorrncia do uso indiscriminado.
Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi relatar um caso de parasitose gastrointestinal em um
caprino atendido no Hospital Universitrio de Medicina Veterinria da Universidade Federal do
Recncavo da Bahia (HUMV-UFRB). O caso ocorreu em um caprino macho, Anglonubiano,
pesando 10kg, com aproximadamente 4 meses de idade e com escore corporal 1,5,
proveniente da fazenda experimental da UFRB. O animal foi encontrado em decbito esternal e
apresentava a cerca de uma semana hiporexia, caquexia, apatia, pelos arrepiados e sem
brilho, presena de ectoparasitas, mucosas plidas e linfonodo pr-escapular direito reativo.
Foi relatada vermifugao, porm sem informaes sobre dose e o frmaco utilizado. No
hemograma foi evidenciada anemia normoctica normocrmica arregenerativa e no leucograma
eosinopenia. Foi realizado tambm exame coproparasitolgico pelo mtodo de McMaster, cujo
valor do O.P.G. (ovos por gramas de fezes) foi de 900 para helmintos da superfamlia
Trichostrongyloidea e O.O.P.G. (oocistos por grama de fezes) 17.800 para o protozorio
Eimeria spp. Foi institudo tratamento com anti-helmntico Ripercol (cloridrato de Levamisol) 1
ml via oral, ivermectina 0,6ml via subcutnea, vitaminas do complexo B 2,5 ml intravenoso,
Gluconato de Clcio 10 ml intravenoso, Tribissen (Trimetoprima e Sulfadiazina) 1 ml
intramuscular e transfuso sangunea. O exame parasitolgico, aps o tratamento, resultou em
500 ovos de Trichostrongyloidea e 300 oocistos de Eimeria spp. Entretanto, o caprino evoluiu a
bito quatro dias aps sua entrada no hospital e a causa morte foi associada eimeriose. Os
sinais clnicos apresentados pelo paciente condizem com a situao de animais acometidos
por parasitas gastrointestinais. O fato de o animal ter sido tratado com frmaco desconhecido e
ineficaz na propriedade e ser submetido a tratamento com Ripercol e ivermectina associado
ao Tribissen no hospital sem a reduo total do nmero de ovos e oocistos presentes nas
fezes, indica uma possvel resistncia parasitria que pode ser caracterizada como uma
resistncia a mltiplos frmacos. A resistncia parasitria desencadeada pela frequncia
constante das vermifugaes, e a rotao de frmacos realizada de forma indiscriminada
aliada a um manejo inadequado. Outra possibilidade para essa ocorrncia a susceptibilidade
do animal aos parasitos, que evidenciado atravs de uma relao inversa entre a contagem
de eosinfilos e o O.P.G., ou seja, os animais que produzem um elevado nmero de eosinfilos
so mais resistentes e os animais que no produzem uma quantidade suficiente de eosinfilos
so considerados mais susceptveis, o paciente apresentava uma eosinopenia indicando que
essa poderia ser uma das causas, mas sem perder de vista que as duas causas podem estar
associadas. Atravs do caso acompanhado, conclui-se que a parasitose gastrintestinal
apresenta elevada importncia na produo de caprinos e que o efeito da resistncia dos
agentes parasitrios s drogas antiparasitrias apresenta um fator determinante no sucesso do
tratamento.

Palavras-chave: eimeriose, caprinocultura,istncia parasitria

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PERCEPO DOS RESPONSVEIS POR CES
SOBRE ZOONOSES - REA RURAL DE CRUZ DAS ALMAS -
BA.
Autor(es): SILVANIA CONCEIO SILVA, FILIPE RAMON BACELAR CARVALHO,
VINICIUS VIEIRA, THAISE MARQUES ALVES, DELCIVAN LIMA DOS SANTOS, ROBSON
BAHIA

Resumo: As zoonoses so doenas de animais transmissveis ao homem e representam uma


constante preocupao do poder pblico e da sociedade, uma vez que frequente o contato
entre animais e os seres humanos. Animais de estimao, principalmente ces e gatos, so
considerados por muitos proprietrios como membros da famlia, entretanto, existe uma grande
deficincia de informao sobre zoonoses, principalmente no meio rural. Objetivou-se construir
um perfil da populao de cruz das almas acerca do seu conhecimento sobre aspectos de
sade e zoonose com potencial importncia para o meio urbano e rural. O estudo foi realizado
em uma comunidade rural de Cruz das Almas BA, em visitas as casas da comunidade com o
suporte de agentes de sade. Foi realizado visita a 58 moradias que continham pelo menos um
co na sua propriedade aplicando-se ao responsvel um questionrio, contendo perguntas
objetivas e relevantes a fim de obter informaes sobre o grau de conhecimento sobre
zoonoses, bem como as medidas higinico-sanitrias adotadas, para assim propor medidas de
extenso e de transmisso de informaes que possam ser realizados por estudantes da rea
de sade humana e animal. Dentre as 58 residncias visitadas e entrevistadas, 53 (91%) no
sabiam o que vinha a ser zoonose, 39 (67%) deixavam os animais em contato com a rua, 52
(90%) declararam ter ces em casa dentre outros animais, 53 (91%) afirmaram que os animais
doentes podem transmitir suas doenas ao morder ou lamber algum. Sendo que 55 (94%)
abordaram a raiva seguida da pulga, carrapato e tuberculose como doena e meios de
transmisso mais conhecido, entretanto 25 (43%) e 10 (17%) declararam conhecer o que seria
leptospirose e brucelose respectivamente, 51 (89%) sabiam que fezes e urina so meios de
transmisso de doenas, 31 (54%) foi capaz de conceituar a palavra zoonose, 54 (93%)
citaram a vacinao e vermifugao como meios de preveno, 19 (35%) ingeriam leite cru e
21 (37%) consumiam carne mal passada. Em relao a presena de animais silvestres ao
redor da casa, 50 (88%) confirmaram presena, alm de que 38 (68%) afirmaram entender que
o homem pode ter alguma doena que os animais venham a ter. Pode-se concluir a partir
desses resultados sugere-se o desenvolvimento de aes de politicas publicas nas escolas,
unidades bsicas de sade e universidades para estimular a divulgao e propagao do
conhecimento em sade as comunidades rurais sobre zoonoses.

Palavras-chave: Animais de companhia, Educao em Sade,Sade pblica

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PROCESSAMENTO HISTOPATOLGICO DE
LESES ABSCEDATIVAS DE PEQUENOS RUMINANTES
ABATIDOS EM FRIGORFICO
Autor(es): STEPHANIE AMORIM NOGUEIRA BASTOS, JOS CARLOS DE OLIVEIRA
FILHO

Resumo: Abscessos so causa importante de prejuzo econmico para ovinocaprinocultura.


H um entendimento geral que nessas espcies as leses abscedativas so causadas
predominantemente por Corynebacterium pseudotuberculosis, porm estudos que contestem
essa idia com isolamento bacteriano e anlise histopatolgica das leses so escassos. O
presente trabalho teve como objetivo caracterizar microscopicamente as leses abscedativas
dos diferentes agentes identificados na microbiologia, que foram provenientes de um
matadouro-frigorfico com Servio de Inspeo Federal (S.I.F) do Estado da Bahia.No perodo
de agosto a setembro de 2015 foram recebidas 153 amostras de abscessos de vsceras e
linfonodos provenientes de 1.148 caprinos e ovinos abatidos em frigorfico no Estado da Bahia.
Destas amostras, 40 so de caprinos e 113 de ovinos. As amostras recebidas foram fixadas
em formol a 10% e processadas rotineiramente para histopatologia. O cultivo bacteriolgico
das 153 amostras foi realizado, em 132 houve crescimento bacteriano. C. pseudotuberculosis
foi identificado em 38,63% (51/132) de abscessos em pequenos ruminantes. E. coli foi
identificado em 22,72% (30/132); P. mirabilis foi identificado em 12,12% (16/132); P.
aeruginosa foi identificado em 9,09% (12/132); A. pyogenes foi identificado em 6,06% (8/132),
Streptococcus spp. foi identificado em 6,06% (8/132); S. aureus foi identificado em 5,3%
(7/132), e em 15,9% (21/132) das amostras, no houve crescimento bacteriano.As leses
macroscpicas foram caracterizadas por abscessos contendo material purulento a caseoso,
com colorao variando de branco-amarelado ao esverdeado.A avaliao histolgica foi
realizada em 96 das 153 amostras colhidas. Em 85,42% (82/96) das amostras apresentaram
presena de cpsula de tecido conjuntivo fibroso com presena de infiltrado inflamatrio
moderado composto por linfcitos, macrfagos e plasmcitos. Cerca de 87,5%(84/96) do
infiltrado inflamatrio delimitava a regio ao redor da rea de necrose, apresentando
macrfagos e neutrfilos degenerados. Sendo que em 14,58% (14/96) das amostras foi
possvel identificar macrfagos epiteliides e clulas gigantes. Em 85,42% (82/96) das
amostras verificaram-se reas de necrose predominantemente caseosa, com observao dos
agregados bacterianos intralesionais. A mineralizao foi observada em 47,92% (46/96) das
amostras. Neste trabalho, nas leses causadas por Staphylococcus aureus no foi observado
mineralizao. Porm, essa caracterstica esteve presente nas amostras avaliadas e causadas
em 57,14% (12/21) por C. pseudotuberculosis, em 37,5% (6/16) por E. coli, em 63,64% (7/11)
por P. mirabilis, em 100% (11/11) por P. aeruginosa, em 25% (2/8) por A. pyogenes e em
33,33% (2/6) por Streptococcus spp. A mineralizao e clulas gigantes so leses,
principalmente encontradas, na tuberculose e linfadenite caseosa. Nossos resultados
histopatolgicos, demonstram que no h leses patognomnicas para linfadenite caseosa,
logo, o cultivo bacteriolgico necessrio para confirmao da etiologia frente a essa
apresentao clnica.

Palavras-chave: Abcessos,Ovinocaprinocultura,Bahia

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: QUALIDADE DO SMEN DE CAPRINO APS O
DESCONGELAMENTO UTILIZANDO CIDO
DOCOSAHEXAENOICO NO DILUENTE
Autor(es): MANOEL DIRAN MAIA RIBEIRO JNIOR, LARISSA PIRES BARBOSA, ROSILEIA
SILVA SOUZA, GABRIEL CNDIDO OLIVEIRA SILVA,RONIVAL DIAS LIMA DE JESUS,
ROSIMERE SANTANA DOS SANTOS

Resumo: A membrana plasmtica espermtica composta tambm por cidos graxos


poliinsaturados, os quais conferem fluidez e flexibilidade aos espermatozoides, e so
considerados essenciais no processo de congelamento, pois as clulas espermticas, quando
submetidas ao processo de congelamento e descongelamento, esto sujeitas a danos devido
s mudanas de temperatura, formao de cristais de gelo, estresse oxidativo, o que resulta
em clulas com baixa viabilidade e capacidade funcional. Dessa forma, o objetivo com o estudo
foi avaliar a qualidade ps-descongelamento do smen de caprino utilizando cido
docosahexaenoico (DHA) no diluente. O projeto foi executado de acorto com os procedimentos
aprovados pelo Comit de tica no Uso dos Animais da UFRB (23007.006635/2014-60). Foram
utilizados cinco machos da raa Anglo Nubiana, com idade mdia de 3,301,64 anos, escore
de condio corporal 3,00,47 e peso corporal mdio de 54,4613,68kg. Os animais foram
mantidos em sistema intensivo de manejo, recebendo feno de Tifton-85 (Cynodon sp.), mistura
concentrada e gua vontade. As coletas de smen foram realizadas pela tcnica de vagina
artificial, utilizando-se uma fmea em estro como manequim, duas vezes por semana,
totalizando cinco coletas. Aps as coletas procedeu-se a avaliao fsica do smen com
formao de um pool, e fracionamento em quatro alquotas com nveis de DHA (0; 10; 20 e 30
ng.mL-1) acrescidos ao diluente citrato-gema. O smen foi criopreservado em mquina de
congelamento e posteriormente descongelado a 37C por 30 segundos. Foram realizadas
avaliaes da qualidade fsica ps-descongelamento e teste de termorresistncia lento (TTR).
A normalidade dos dados foi verificada pelo teste de Shapiro-Wilk. Para as variveis que
apresentaram comportamento normal foi utilizado ANOVA e Teste de Regresso e para os
dados no paramtricos foi utilizado o teste Kruskal Wallis a 5% de significncia. No houve
diferena para motilidade espermtica progressiva ps-descongelamento e nos tempos cinco,
60, 120 e 180 minutos no TTR (P>0,05), apresentando valores de: 64,506,66; 69,255,95;
46,509,40; 20,7513,05 e 1,007,75%, respectivamente. No houve diferena para vigor
espermtico ps-descongelamento e nos tempos cinco, 60, 120 e 180 minutos no TTR
(P>0,05) apresentando valores de: 2,050,57; 2,650,54; 1,5750,55; 0,40,5 e 0,10,175,
respectivamente. A incluso entre 10 e 30ng.mL-1 de DHA no diluente para criopreservao do
smen de caprinos no promoveu melhora nos parmetros de qualidade fsica seminal ps-
descongelamento, dessa forma, no recomenda-se o uso nas concentraes testadas.

Palavras-chave: DHA, Espermatozoide,Lipdeo

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: RELATO DE CASO: HEPATOZOON CANNIS
Autor(es): REIZANE PEREIRA LORDELO, FLVIA SANTIN, GEORGE WILLIAM DA CRUZ
NEVES, VERIDIANA FERNANDES SILVEIRA,THIAGO SAMPAIO DE SOUZA, WENDELL
MARCELO DE SOUZA PERINOTTO

Resumo: A Hepatozoonose canina uma doena de maior ocorrncia em meio rural, acomete
principalmente os ces, causada por um protozorio do filo apicomplexa conhecido com
Hepatozoon Cannis. A transmisso ocorre de forma horizontal por intermdio da ingesto via
oral do carrapato Rhipicephalus sanguineous infectado, contendo oocistos esporulados na sua
hemocele. Estes atravessam o epitlio digestivo do co, podendo assim entrar em contato com
a veia porta afetando bao, linfonodos e medula ssea, resultando em anemia, febre, perda de
peso, anorexia e letargia. O carrapato torna-se infectado ao ingerir sangue de um co
parasitmico, tornando-se assim um hospedeiro definitivo da doena. O diagnstico desta
enfermidade comumente baseado na identificao de clulas leucocitrias parasitadas em
esfregaos sangneos. Para o tratamento da Hepatozoonose canina, existem vrias drogas,
entretanto algumas drogas apresentam resultados controversos. O controle eficaz para evitar
disseminao deste protozorio deve ser feito apartir da eliminao de carrapatos do ambiente.
Assim, o presente trabalho tem como objetivo relatar o caso de uma cadela Sem Raa Definida
(SRD), com aproximadamente quatro anos de idade, atendida no setor de Clinica Mdica de
Pequenos Animais do Hospital Universitrio de Medicina Veterinria (HUMV) da Universidade
Federal do Recncavo da Bahia (UFRB). O animal chegou para avaliao mediante a
apresentao de intenso prurido, anorexia e corrimento vaginal purulento. Ao exame fsico
revelou caquexia, alopecia, desidratao, prurido, infestao por carrapatos Rhipicephalus
sanguineus e temperatura corporal de 38.9 C. Foram solicitados alguns exames
complementares sendo eles hemograma e ultrassonografia abdominal total, para avaliar
possvel piometra. Ao hemograma o animal apresentou anemia normoctica normocrmica e
hiperproteinemia. Atravs do esfregao sanguneo foi identificada a presena de moncitos
ativados, linfcitos reativos e Hepatozoon cannis. No foi detectada presena de piometra pelo
exame de imagem. O tratamento institudo foi uma cpsula de Omeprazol de 20 mg, via oral, a
cada 24 horas juntamente com Cefalexia na dose de 30mg/Kg, por via oral, a cada 12 horas
durante 15 dias e Dipropionato de imidocarb(Imizol) na dose de 5mg/Kg, via subcutnea em
um total de 2 aplicaes com intervalo de 14 dias entre elas. Conclumos que aps tratamento,
o animal apresentou melhora clinica de todas suas alteraes tendo ento recebido alta.

Palavras-chave: hepatozoonose, ces, protozorio

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: RELATO DE CASO:CARDIOMIOPATIA DILATADA
EM FELINO ATENDIDO NO HOSPITAL UNIVERSITRIO DE
MEDICINA VETERINRIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO
RECNCAVO DA BAHIA.
Autor(es): ADRIANA FERNANDES SOLEDADE, ARIANA PEREIRA, MONIQUE DIAS DE
SANTANA, GUSTAVO DE S OLIVEIRA, FLVIA SANTIN, LUCIANO ANUNCIAO
PIMENTEL

Resumo: A cardiomiopatia dilatada em felinos uma enfermidade que se caracteriza pela


diminuio da contratilidade do miocrdio, tendo como consequncia diminuio do dbito
cardaco, cardiomegalia generalizada e insuficincia cardaca congestiva. Essa patologia est
associada a algumas causas, tais como, dieta deficiente em taurina, fatores genticos,
idiopticos, medicamentosos e uma possvel ligao com a diminuio dos nveis de potssio.
A cardiomiopatia dilatada pode ser observada em animais de qualquer raa, idade ou sexo,
sendo mais frequente em gatos de meia idade e senis. Atualmente, com a suplementao de
taurina nas raes comerciais esta doena se tornou rara na rotina clnica na espcie felina. O
objetivo desse artigo relatar um caso raro de cardiomiopatia dilatada em um felino atendido
no Hospital Universitrio de Medicina Veterinria (HUMV) da Universidade Federal do
Recncavo da Bahia (UFRB), expor os sinais clnicos, alteraes macroscpicas e
microscpicas, como tambm as principais formas de diagnstico e tratamento. Um felino sem
raa definida, macho, de aproximadamente 4 meses de idade, foi atendido no HUMV no ms
de fevereiro de 2014, em carter de emergncia, com os seguinte sinais clnicos: tosse,
dispneia e mucosas cianticas. Ao exame fsico o animal apresentava-se com hipotermia,
aumento no tempo de preenchimento capilar e uma importante dispneia. A terapia de
emergncia instituda foi administrao de aminofilina na dose de 2mg/kg por via intravenosa e
oxigenoterapia. Devido gravidade do estado de sade do animal, o mesmo foi submetido
eutansia e foi encaminhado para necropsia. Fragmentos de diversos rgos foram colhidos,
fixados em formol 10%, processadas rotineiramente para histologia e coradas pela
hematoxilina e eosina (H&E). Na macroscopia observou-se edema subcutneo, lquido na
cavidade torcica, dilatao das cmaras cardacas atrioventriculares e marcada atrofia do
miocrdio. Na microscopia foram encontrados cardiomicitos afilados e espaados entre os
feixes (atrofia), a parede do corao apresentava-se delgada com presena de cardiomicitos
degenerados ou necrticos. O diagnstico morfolgico primrio de cardiomiopatia dilatada foi
baseado nos achados anatomopatolgicos observados e pela ausncia de alteraes que
justifiquem a dilatao cardaca como consequncia. No caso em estudo, a cardiomiopatia
dilatada ocorreu em animal jovem, a pesar da maioria dos casos citados na literatura estarem
relacionados com gatos meia idade e idosos. O tratamento preconizado nos casos de
cardiomiopatia dilatada complexo, pois a teraputica instituda ser de acordo com os sinais
clnicos apresentados pelo animal. Esse tratamento pode ser desde uma simples administrao
de aminocidos (taurina) na dieta, como tambm uso de diurticos, oxigenioterapia,
vasodilatadores, reduo do stress, anticoagulantes e agentes inotrpicos positivos. Relatos na
literatura citam um bom prognstico para felinos com cardiomiopatia dilatada decorrente da
deficincia de taurina, porm no caso em estudo no se soube determinar a causa que
desencadeou a enfermidade. Portanto, a cardiomiopatia dilatada em felinos mesmo sendo
considerada rara aps o advento da suplementao das raes com taurina, deve ser sempre
levada em considerao durante o atendimento clnico pelo mdico veterinrio.

Palavras-chave: Cardiopatia, taurina, gato

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: RESVERATROL NA CONSERVAO DE SMEN
CAPRINO RESFRIADO CENTRIFUGADO E NO
CENTRIFUGADO FRENTE AO TESTE DE
TERMORRESISTNCIA LENTO
Autor(es): RENAN LUIZ ALBUQUERQUE VIEIRA, ROSILEIA SILVA SOUZA, CALINE
SANTANA FRANA,VINICIUS VIEIRA, LARISSA PIRES BARBOSA, ANA LCIA ALMEIDA
SANTANA

Resumo: O trans-resveratrol um composto fenlico que inibe a formao de espcies


reativas ao oxignio, retardando o envelhecimento celular e orgnico. Desta forma, o objetivo
com o estudo foi comparar a viabilidade do diluente base de TRIS-gema acrescido de nveis
de resveratrol, no smen resfriado centrifugado e no centrifugado de caprinos. Trs machos
adultos da raa Anglo-Nubiana, andrologicamente aprovados, foram submetidos a coleta de
smen semanalmente, pelo mtodo de vagina artificial,totalizando cinco coletas por animal. A
cada coleta os ejaculados foram acondicionados em banho-maria 37C e submetidos aos
exames dos aspectos fsicos e morfolgicos. Aps avaliao, formou-se um pool seguido do
fracionamento em oito tratamentos, em um esquema fatorial 2x4(2 tipos de processamento de
smen: lavado e total, e quatro nveis de resveratrol: 0, 6, 12 e 18mg/15mL ao diluente). Para
lavagem, o smen foi diludo em soluo ringer lactato na proporo de 1:9 e centrifugado
durante 10min a 300G. A diluio final foi feita para obteno de 150 milhes de
espermatozoides por dose. Aps a diluio final, o smen foi resfriado por um perodo de 72h,
4C, em refrigerador estabilizado. Para a realizao do teste de termorresistncia utilizou-se
alquotas de 150L, as quais foram retiradas das amostras antes e durante o perodo de
resfriamento, acondicionadas em microtubos de polipropileno de 1,5mL, incubadas em banho-
maria a 37C por 3 horas e avaliadas para motilidade e vigor espermticos nos tempos (T0,
T30, T60, T120 e T180 minutos). Os dados foram avaliados quanto normalidade pelo teste de
Shapiro-Wilk. Todas as variveis apresentaram distribuio normal, sendo avaliados por
Anlise de Regresso, adotando um nvel de 5% de significncia. Houve diferena para os
valores de motilidade espermtica progressiva e vigor espermtico, referentes ao teste de
termorresistncia lento do smen de caprino centrifugado e no centrifugado (P<0,05). O
smen no centrifugado apresentou melhores resultados em relao ao smen centrifugado.
Obteve-se motilidade progressiva mdia de 43,699,34 e 50,6210,78, e vigor espermtico
mdio de 2,000,60 e 2,070,74, para o smen centrifugado e no centrifugado,
respectivamente. Contudo, os nveis de incluso de resveratrol no influenciou na qualidade
seminal (P>0,05). A centrifugao do smen caprino diminui a viabilidade espermtica com
base nos valores de motilidade espermtica progressiva e vigor espermtico no teste de
termorresistncia lento deste estudo.

Palavras-chave: Centrifugao, reproduo animal, pool

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: TCNICA DE GLICERINAO NA PRESERVAO
DE CADVER FELINO PARA UTILIZAO EM AULAS
PRTICAS EX VIVO NA MEDICINA VETERINRIA
Autor(es): MARILCIA CAMPOS DOS SANTOS, NATALIE FERREIRA BORGES,ANA
GUERREIRO, ISIS FREITAS RIBEIRO, HANNAH ANDRADE

Resumo: A utilizao de cadveres um mtodo de ensino amplamente utilizado. Em


decorrncia desse fato existe a necessidade de preservao para estudos anatmicos e
histolgicos o que se torna maior a cada dia, pois cada vez mais difcil preencher a demanda
de cadveres nas faculdades de medicina, veterinria, odontologia, enfermagem e demais
reas da sade. O aproveitamento de cadveres de animais que vm a bito nos hospitais
veterinrios, abrigos e centros de controle de zoonoses para o treinamento de tcnicas
cirrgicas nas faculdades de veterinria contribui para acabar com a eutansia para fins
didticos e possibilita o treinamento intenso dos discentes. Tratando-se de treinamento
cirrgico, necessrio que o cadver mantenha caractersticas como cor, consistncia dos
tecidos e flexibilidade o mais prximo possvel das encontradas em animais vivos. Existem
muitas tcnicas e formas de conservao e preservao das peas anatmicas, entre elas est
a glicerinao ou tcnica de Giacomini, tcnica que utiliza glicerina lquida. A glicerinao tem
base na associao de lcool absoluto e glicerina, reduz a antigenicidade nas peas, preserva
a textura do tecido e aumenta a resistncia, trao, sem alterar o grau de elasticidade das
peas, tornando-as mais leves e esteticamente melhores, sendo menos agressiva ao meio
ambiente, com menor eliminao de vapores prejudiciais natureza e manipuladores. A
execuo exige uma sequncia de procedimentos fundamentais que so: fixao,
desidratao, clareamento, e secagem (CURY, 2013; KIMURA e CARVALHO, 2010 SILVA et
al., 2008;). No laboratrio de patologia animal do Hospital Universitrio de Medicina veterinria
da UFRB foi utilizada a tcnica de glicerinao, em um felino adulto, sem raa definida que
teve bito natural. Foram inicialmente utilizados os procedimentos de fixao, onde injetou-se
individualmente no cadver, soluo de formaldedo a 10% e ento colocado em imerso de
soluo de formaldedo a 10% por perodo de 15 dias. Aps esse perodo o cadver foi
removido da soluo e este foi lavado em gua corrente, afim de retirar o resduo da soluo.
Posteriormente, o cadver foi imerso em soluo hipersaturada (70%) de cloreto de sdio, por
15 dias, com repetio de todo processo por mais 15 dias, aps este perodo o animal foi
retirado da soluo salina e secado naturalmente em ambiente seco e com baixa luminosidade
por 48 horas. Na sequncia foi imerso em uma soluo de glicerina e lcool etlico 99.3% na
proporo de 3:1 por 30 dias. Novamente foi removido desta soluo e secado da mesma
maneira descrita anteriormente e por fim acondicionado em vasilha plstica hermeticamente
fechada, estando pronto para uso nas aulas de tcnica cirrgica veterinria. Observou-se que o
cadver do felino preservou a textura do tecido e com adequada resistncia, trao, sem
alteraes ao grau de elasticidade. Tal prtica possibilita a utilizao do mesmo cadver em
uma maior frequncia e com isto diminui-se o nmero de animais necessrios para as aulas.

Palavras-chave: glicerina, cadver, tcnica Cirrgica

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: TESTE DE TERMORRESISTNCIA DE
ESPERMATOZOIDE CAPRINO CRIOPRESERVADO EM MEIO
DILUIDOR ACRESCIDO DE LEO DE LINHAA DOURADA
Autor(es): CALINE SANTANA FRANA, ISABELLA BRANDO, MANOEL DIRAN MAIA
RIBEIRO JNIOR, LARISSA PIRES BARBOSA, ROSILEIA SILVA SOUZA,GABRIEL
CNDIDO OLIVEIRA SILVA

Resumo: O principal componente da membrana dos espermatozoides so os lipdios, a qual


rica em cidos graxos poli-insaturados, o que a confere fluidez, sendo essa caracterstica
indispensvel para que haja motilidade espermtica e consequente capacidade de fertilizao
do ocito. O processo de criopreservao pode causar danos irreversveis as clulas
espermticas. Desta forma a incluso de fontes lipdicas ao meio diluidor pode ser uma
alternativa para diminuir os danos causados no momento do congelamento/descongelamento.
O estudo teve como objetivo avaliar o efeito da adio de nveis de leo de linhaa dourada no
meio diluidor para criopreservao de smen caprino. Foram utilizados cinco machos da raa
Anglo Nubiana com idade mdia de 3,301,64 anos, escore de condio corporal de 3,250,50
e peso corporal mdio de 63,0618,24 kg. Os animais foram submetidos a sistema intensivo de
manejo, recebendo feno de Tifton-85 (Cynodon sp), mistura concentrada, formuladas segundo
o NRC (2007), e gua vontade. As coletas de smen foram realizadas pela tcnica de vagina
artificial, utilizando-se uma fmea em estro como manequim, duas vezes por semana. Aps as
coletas procedeu-se a avaliao fsica com formao de um pool, e fracionamento em quatro
alquotas com nveis de leo de linhaa dourada (0; 0,52; 1,16 e 1,8g/100mL) acrescido de 1%
de lauril sulfato de sdio no diluente citrato-gema. O smen foi criopreservado em mquina de
congelao utilizando a curva para caprinos (P4S2) e posteriormente descongelado para
avaliao. Para avaliao da qualidade seminal ps-descongelamento foi utilizado o teste de
termorresistncia (TTR) por 180 minutos. Os dados foram avaliados quanto normalidade por
meio do teste de Shapiro-Wilk. Para as variveis que apresentaram comportamento normal foi
utilizado ANOVA e Teste de Regresso e para os dados no paramtricos foi utilizado o teste
Kruskal Wallis a 5% de significncia. No houve diferena significativa para motilidade
espermtica progressiva ps-descongelao e nos tempos cinco, 120 e 180 minutos no TTR
(P>0,05), apresentando valores de: 55,1213,12; 63,7515,62; 1,5026,06 e 0,003,62%,
respectivamente. Houve comportamento linear negativo para motilidade espermtica
progressiva no tempo de 60 minutos (P<0,05), apresentando mdias de: G1: 40,0016,83; G2:
41,0012,20; G3: 38,0010,32 e G4: 20,7018,08%. No houve diferena significativa para
vigor espermtico ps-descongelao e nos tempos cinco, 120 e 180 minutos no TTR (P>0,05)
apresentando valores de: 1,370,81; 2,020,44; 0,300,32 e 0,000,10, respectivamente.
Houve comportamento linear negativo para vigor espermtico no tempo de 60 minutos
(P<0,05), apresentando mdias de: G1: 1,110,54; G2: 1,050,36; G3: 1,050,43 e G4:
0,640,57. Nas condies em que o estudo foi realizado a incluso entre 0,52g e 1,8g de leo
de linhaa dourada no diluente para criopreservao do smen de caprinos no promoveu
melhora na qualidade seminal ps-descongelamento.

Palavras-chaves: cido linolnico, mega 3,testes complementares

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: TRATAMENTO DE MIASE CAUSADA POR
COCHLIOMYIA HOMINIVORAX EM UM BOVINO NO HOSPITAL
UNIVERSITRIO DE MEDICINA VETERINRIA DA UFRB
Autor(es): IALLY MOURA, CLEIDSON SANTOS CARVALHO, GIANCARLO BOMFIM
RIBEIRO, EDILAINE SILVA, WENDELL MARCELO DE SOUZA PERINOTTO, ROQUE
ANTONIO MENEZES SANTOS SANTOS

Resumo: Miase pode ser simplesmente definida como o parasitismo de larvas de dpteros em
ferida de tecido vivo (primrias) ou morto (secundrias) de vertebrados, sendo que em se
tratando de animais de produo, e mais especificamente os bovinos, uma das miases mais
importantes devido grande perda econmica causada a tambm conhecida como
bicheira, que tem como agente etiolgico o dptero Cochliomyia hominivorax, que na fase
adulta no parasita o animal, pois se alimenta de seiva de plantas, tendo apenas as larvas
parasitando o animal. O tratamento iniciado com a retirada das larvas e uma antissepsia
cuidadosa da ferida, e uso de anti-inflamatrio, alm do que, por ser porta de entrada para
infeces secundrias, as vezes torna-se necessrio o uso de antibiticos. Diante da
relevncia do assunto, o objetivo deste trabalho foi relatar um caso de miase causada por C.
hominivorax em um bovino atendido no Hospital Universitrio de Medicina Veterinria da
Universidade Federal do Recncavo da Bahia (HUMV- UFRB). O caso relatado ocorreu em um
bovino, fmea, com um ano de idade, pesando aproximadamente 180 kg, que deu entrada no
hospital veterinrio da UFRB com um quadro de miase causada por C. hominivorax na regio
da vulva. Ao exame clnico, verificou-se tambm, a presena de papilomas espalhados pelo
corpo do animal, principalmente na regio da barbela e da vulva, sendo provavelmente o fator
predisponente da miase. O animal foi tratado com oxitretaciclina (Biogental) 20 ml por via
intramuscular e clorobutanol (Verrutrate) um ml por via subcutnea ambas em dose nica.
Alm disso, foi feita a antissepsia do local da miase com gua e detergente seguido da
retirada das larvas e do tecido necrosado. O curativo foi feito atravs da aplicao de pomada
a base de Penicilina, sulfato de Dihidroestreptomicina e uria (Ganadol) e um cicatrizante e
repelente em spray a base de Sulfadiazina de prata, alumnio e Cipermetrina (Bactrovet
Prata) durante 15 dias de tratamento. Aps esse perodo o animal j estava recuperado,
demonstrando o sucesso do protocolo utilizado. Sendo assim, pode-se concluir que miases
causadas por C. hominivorax so afeces importantes na bovinocultura, pois causa danos
diretos aos animais. Dessa forma uma vez diagnosticada precocemente facilmente tratada
desde que seja feito corretamente. Os resultados ainda permitem concluir que o protocolo
escolhido foi eficaz para o tratamento de miase causada por C. hominivorax em bovino.

Palavras-chave: Bicheira, dptero, animais de produo

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: USO DA PRPOLIS EM CULTURAS DE
ASTRCITOS INFECTADAS IN VITRO COM NEOSPORA
CANINUM
Autor(es): ANTONIO WESLEY OLIVEIRA DA SILVA, DIANA DE OLIVEIRA SILVA
AZEVEDO, ALEXANDRE MORAES PINHEIRO

Resumo: Neospora caninum um protozorio do filo Apicomplexa de natureza intracelular


obrigatria, cujos hospedeiros intermedirios so bovinos, bubalinos, ovinos e caprinos, nos
quais responsvel por perdas reprodutivas. Os hospedeiros definitivos so o coiote, o lobo
cinzento e os ces domsticos, onde so observados transtornos neuromusculares e morte,
devido ao tropismo deste parasita por clulas nervosas, sobretudo as clulas da Glia. Este
grupo de clulas composto pela macroglia (oligodendrcitos e astrcitos) e micrglia. Os
astrcitos e a micrglia so os principais grupos de clulas nervosas reativas a danos
neuronais e a alteraes no microambiente enceflico. Os astrcitos correspondem a 90% de
todas as clulas do sistema nervoso e tem como funes a manuteno da homeostasia
cerebral, composio da barreira hematoenceflica e regulao da resposta imune no crebro.
A prpolis atualmente reconhecida como um importante produto com propriedades
medicinais por apresentar uma srie de substncias com atividades farmacolgicas, sobretudo
a antifngica, anti-inflamatria e antiparasitria. Objetivou-se neste trabalho avaliar a ao
modulatria da prpolis em culturas de astrcitos de rato infectadas in vitro por Neospora
caninum, avaliando a estabilidade de membranas e a expresso da protena cida do
gliofilamento (GFAP) nestas. As culturas foram obtidas a partir do crtex cerebral de ratos
neonatos (< 48h de vida) e dissociadas mecanicamente por membrana de filtro de 80&#956;m.
As culturas foram mantidas em meio RPMI suplementado com 10% de soro fetal bovino, 1mM
de cido pirvico e 2mM de L- glutamida. Foram incubadas em estufa com 5% de CO2 e
temperatura de 37C, com trocas de meio a cada 48h. Aps 08 dias de cultivo, foi adicionado
ao meio 1% de prpolis em parte das culturas, obtendo um grupo controle e um grupo teste. No
15 dia de cultivo, os parasitos foram purificados em filtro de 5&#956;m e contados em
hemacitmetro. Foi utilizada uma relao clula/parasito de 1:1 para a infeco. As culturas
infectadas foram fixadas em metanol a 20C por 20 minutos e bloqueadas com BSA 3% por 1
hora, depois foram marcadas com anticorpo IgG anti-GFAP diludo em 1:400 em PBS overnight
em cmera mida a 4C e posteriormente incubadas com anticorpo anti-IgG conjugado com
tetramethyl-rhodamine isothiocyanate, diludo a 1:400 a 37C por 2 horas. As alteraes
morfolgicas foram avaliadas pela imunomarcao da GFAP. As culturas infectadas no
tratadas com propolis apresentaram reduo do corpo celular e aumento no nmero de
prolongamentos, enquanto que, nas culturas tratadas houve reduo bastante acentuada do
corpo celular e da expresso de GFAP. Foi observado efeito modulatrio da prpolis nas
culturas de astrcitos infectadas in vitro por N. caninum, evidenciado pelas diferenas
morfolgicas entre as culturas tratadas e as clulas controle. Pesquisas suplementares com
uso de prpolis em culturas de clulas nervosas so requeridas e podem esclarecer os
mecanismos envolvidos na resposta de clulas da glia ao Neospora caninum quando tratadas
com este composto.

Palavras-chave: imunocitoquimica,imunomodulao,clulas nervosas

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ESTUDO DAS ALTERAES FENOTPICAS DE
CULTURAS DE ASTRCITOS DE RATO TRATADAS COM
PRPOLIS E INFECTADAS IN VITRO COM NEOSPORA
CANINUM
.
Autor(es): ANTONIO WESLEY OLIVEIRA DA SILVA, DIANA DE OLIVEIRA SILVA
AZEVEDO, ALEXANDRE MORAES PINHEIRO

Resumo: Neospora caninum um protozorio do filo Apicomplexa de natureza intracelular


obrigatria, cujos hospedeiros intermedirios so bovinos, bubalinos, ovinos e caprinos, nos
quais responsvel por perdas reprodutivas. Os hospedeiros definitivos so o coiote, o lobo
cinzento e os ces domsticos, onde so observados transtornos neuromusculares e morte,
devido ao tropismo deste parasita por clulas nervosas, sobretudo as clulas da Glia. Este
grupo de clulas composto pela macroglia (oligodendrcitos e astrcitos) e micrglia. Os
astrcitos e a micrglia so os principais grupos de clulas nervosas reativas a danos
neuronais e a alteraes no microambiente enceflico. Os astrcitos correspondem a 90% de
todas as clulas do sistema nervoso e tem como funes a manuteno da homeostasia
cerebral, composio da barreira hematoenceflica e regulao da resposta imune no crebro.
A prpolis atualmente reconhecida como um importante produto com propriedades
medicinais por apresentar uma srie de substncias com atividades farmacolgicas, sobretudo
a antifngica, anti-inflamatria e antiparasitria. Objetivou-se neste trabalho avaliar a ao
modulatria da prpolis em culturas de astrcitos de rato infectadas in vitro por Neospora
caninum, avaliando a estabilidade de membranas e a expresso da protena cida do
gliofilamento (GFAP) nestas. As culturas foram obtidas a partir do crtex cerebral de ratos
neonatos (< 48h de vida) e dissociadas mecanicamente por membrana de filtro de 80&#956;m.
As culturas foram mantidas em meio RPMI suplementado com 10% de soro fetal bovino, 1mM
de cido pirvico e 2mM de L- glutamida. Foram incubadas em estufa com 5% de CO2 e
temperatura de 37C, com trocas de meio a cada 48h. Aps 08 dias de cultivo, foi adicionado
ao meio 1% de prpolis em parte das culturas, obtendo um grupo controle e um grupo teste. No
15 dia de cultivo, os parasitos foram purificados em filtro de 5&#956;m e contados em
hemacitmetro. Foi utilizada uma relao clula/parasito de 1:1 para a infeco. As culturas
infectadas foram fixadas em metanol a 20C por 20 minutos e bloqueadas com BSA 3% por 1
hora, depois foram marcadas com anticorpo IgG anti-GFAP diludo em 1:400 em PBS overnight
em cmera mida a 4C e posteriormente incubadas com anticorpo anti-IgG conjugado com
tetramethyl-rhodamine isothiocyanate, diludo a 1:400 a 37C por 2 horas. As alteraes
morfolgicas foram avaliadas pela imunomarcao da GFAP. As culturas infectadas no
tratadas com propolis apresentaram reduo do corpo celular e aumento no nmero de
prolongamentos, enquanto que, nas culturas tratadas houve reduo bastante acentuada do
corpo celular e da expresso de GFAP. Foi observado efeito modulatrio da prpolis nas
culturas de astrcitos infectadas in vitro por N. caninum, evidenciado pelas diferenas
morfolgicas entre as culturas tratadas e as clulas controle. Pesquisas suplementares com
uso de prpolis em culturas de clulas nervosas so requeridas e podem esclarecer os
mecanismos envolvidos na resposta de clulas da glia ao Neospora caninum quando tratadas
com este composto.

Palavras-chave: imunocitoqumica, imunomodulao,clulas nervosas

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: UTILIZAO DE ENXERTO PEDICULADO
CUTNEO NA REPARAO TECIDUAL DE FERIDA DISTAL NO
MEMBRO POSTERIOR ESQUERDO EM UM FELINO: RELATO
DE CASO.
Autor(es): NATALIE FERREIRA BORGES, FLVIA SANTIN, VANESSA BASTOS DE
CASTRO SOUZA, BEATRIZ COSTA MENDONA, ISIS FREITAS RIBEIRO, THAISE
MARQUES ALVES

Resumo: Feridas extensas por perda de viabilidade tecidual e com grande afastamento podem
ter difcil cicatrizao, nestes casos so indicadas tcnicas reconstrutivas por meio de flaps e
enxertos (SCHEFFER et al. 2013). O enxerto pediculado uma das tcnicas que demonstram
ter grande vantagem na promoo da revascularizao de reas isqumicas, cobertura e
proteo de ossos, cartilagens, tendes e ligamentos expostos (SLATTER, 2007). Foi recebido
no Hospital Veterinrio Universitrio da UFRB, campus de Cruz das Almas- BA, um felino,
adulto, 4 quilos. O animal tinha uma ferida lacerada na parte lateral distal do Membro posterior
esquerdo, aproximadamente oito centmetros de dimetro e com exposio de msculos,
tendes e fbula. O qual foi submetido a tratamento como ferida aberta por 3 dias sob
bandagem mida. Tambm foi realizado exames de rotina, para posterior encaminhamento
para cirurgia reconstrutiva. O animal foi pr-anestesiado com acepromazina (0,03mg/kg) e
morfina (0,5mg/kg), induzido com propofol (5mg/kg), e a anestesia geral inalatria foi mantida
com isoflurano. Foi realizada desbridamento cirrgico com a remoo de todo tecido
desvitalizado e necrtico. No momento da escolha da tcnica a ser utilizada, foi levado em
conta a localizao da ferida e por isso para cobrir a leso cutnea, foi criado um retalho
pediculado de padro axial na poro lateral da coxa esquerda. O retalho foi transposto sobre a
ferida cutnea na poro lateral do membro sobre a ferida, sendo as extremidades do enxerto
suturadas ao leito receptor, em padro de sutura tipo simples descontinuo com fios de
mononylon. Alguns pontos foram aplicados entre a face interna do enxerto e o leito da ferida,
utilizando fio polipropileno, na tentativa de diminuir o espao morto entre o enxerto e a leso. A
ferida cutnea da poro lateral da coxa esquerda a qual foi retirado o enxerto, foi aproximada
e suturada de maneira convencional. O ps-operatrio constou da administrao do opiide
tramadol na dose de 2,0 mg/kg pela via subcutnea, de 12 em 12 horas por cinco dias,
meloxican(0,1 mg/kg) a cada 24 horas durante trs dias por subcutnea e ceftiofur (5,0 mg/kg)
a cada 24 horas por 7 dias por via subcutnea. Decorrido 15 dias do procedimento cirrgico a
ferida estava completamente cicatrizada com adeso do enxerto.

Palavras-chave: enxerto pediculado, cirurgia reconstrutiva,feridas

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


TIPO DE ATIVIDADE: PSTER
rea: CINCIAS AGRRIAS - RECURSOS FLORESTAIS
E ENGENHARIA FLORESTAL
ATIVIDADE: EFEITO DA ADIO DE HEMICELULOSES
ISOLADAS DE BAMBU NAS PROPRIEDADES DO PAPEL
KRAFT
Autor(es): SANDRA DOS SANTOS CONCEIO, NDIA NIELA DE LIMA, JULIO
CONCEIO DOS SANTOS NETO, CAMILA MASCENA DA CUNHA, MAGALY PEIXTOTO,
ANDRIA DA SILVA MAGATON

Resumo: A utilizao de xilanas para modificao de fibras celulsicas tem atrado muito
interesse nos ltimos anos. Isto se deve s melhorias que estas macromolculas provocam nas
propriedades do papel, contribuindo significativamente na refinabilidade, na resistncia e ainda
na reduo do efeito de hornification das fibras. Uma estratgia que pode ser adotada pela
indstria de celulose e papel para produzir papel com alto teor de xilanas consiste em remov-
las de determinada fonte e introduzi-las polpa celulsica. No caso do Brasil, h matrias-
primas bem interessantes para a extrao destes polissacardeos, como o sisal (Agave
sisalana), o capim-elefante (PennisetumpurpureumSchum.), o bambu (Bambusavulgaris) e o
bagao de cana-de-acar (Saccharumofficinarum). Estes materiais lignocelulsicos, que esto
sendo amplamente estudados como potenciais matrias-primas para a produo de etanol
podem fornecer as xilanas, pois a tendncia a remoo destas hemiceluloses, desde que as
mesmas prejudicam o processo de hidrlise, essencial para o sucesso da produo de lcool.
Neste contexto, o presente trabalho teve como objetivo extrair as hemiceluloses do bambu para
caracterizao e adsoro a polpas celulsicas de eucalipto. Para a extrao e isolamento das
xilanase adio a polpas kraft de eucalipto, as fibras foram submetidas extrao com KOH
10% temperatura ambiente, por 3,5 hs, sob agitao magntica e o pH foi ajustado para 5,5.
O tratamento de adsoro de xilanas polpa celulsica foi realizado com amostras
equivalentes 50 g de polpa seca. A adio foi realizada sob agitao contnua, temperatura
de 60C, pH 8, consistncia de massa de 3% e 60 minutos de tratamento. A dosagem de
xilanas foi de 8% base peso seco de polpa. As polpas tratadas foram armazenadas em sacos
de polietileno sob refrigerao. Aps a adsoro, o teor de xilanas presente na polpa foi
quantificado por Cromatografia Lquida de Alta Eficincia. Nas analises qumicas das polpas
celulsicas, as hemiceluloses do bambu apresentaram baixos nveis de adsoro, com
incrementos de 0,9% de xilanas polpa. Por apresentar massa molecular mdia relativamente
baixa, tiveram um baixo nvel de adsoro polpa celulsica. Com os valores do ndice de
reteno de gua (IRA) e do fenmeno de hornification das fibras para as polpas referncia
(P) pode-se observar que o contedo de xilanas influencia na quantidade de gua retida pelas
fibras, sendo que a polpa onde foram adicionadas xilanas do bambu resultou em maiores
valores de IRA. Estes resultados so explicados pelo fato de que as xilanas minimizam a
formao de agregados de microfibrilas, favorecendo a reumidificao das polpas tratadas.
Sendo assim, conclui-se que a polpa de eucalipto misturada s hemiceluloses do bambu
podem ser utilizada na fabricao de papel, com melhoria de sua qualidade.

Palavras-chave: Xilanas, lignocelulsicos,polpa Kraft.

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ADUBAO COM FSFORO E NITROGNIO NO
CRESCIMENTO INICIAL SWIETENIA MACROPHYLLA (KING).
Autor(es): RAFAEL NASCIMENTO BORGES, ADRIANA GUEDES DE SOUZA DAS NEVES,
DAIANA SOUZA DE JESUS, JONAS SILVA, JULIANA CARVALHO BARBOSA RAMOS

Resumo: A espcie Swietenia macrophylla (King) conhecida como Mogno uma rvore que
pertence famlia Meliaceae, com rpido crescimento inicial, madeira de mdia densidade, que
utilizada para diversos fins madeireiros e com alto valor comercial. Para o desenvolvimento
das plantas importante absoro a nveis satisfatrios dos nutrientes necessrios
provenientes do solo. O conhecimento das exigncias nutricionais em espcies florestais de
grande importncia, pois imprescindvel no crescimento e na distribuio de biomassa. Os
macronutrientes primrios, nitrognio, fsforo e potssio tem grande influncia na qualidade e
no desenvolvimento das plantas e so rapidamente removidos do solo pelas plantas. Assim,
esse trabalho tem como objetivo avaliar a importncia da aplicao de diferentes doses de
fsforo e nitrognio no crescimento inicial das mudas Swietenia macrophylla (King). Este
presente estudo foi realizado na casa de vegetao da Universidade Federal do Recncavo da
Bahia, no campus de Cruz das Almas. As amostras de Latossolo Amarelo foram coletados com
a profundidade de 0 a 20 cm da superfcie do solo, caracterizado com: pH em gua 5,6; Ca =
0,2 cmolc/dm; Mg = 0,6cmolc/dm; K = 0,2 cmolc/dm; Na = 0,3 cmolc/dm; Al = 0,2cmolc/dm;
(H+Al) = 5,1 cmolc/dm. Os tratamentos foram representados por um fatorial de 5x2 consistindo
em doses crescentes de adubao com fsforo e nitrognio em 0, 150, 300, 450 e 700 mg.dm-
3, com quatro repeties totalizando 40 vasos com 1,5 dm de solo. Como fonte do fsforo
usou o Superfostato Simples e a fonte de Nitrognio a ureia. Avaliando os parmetros altura
(H) e o dimetro (D) aos 83 dias aps o plantio, verificou que os tratamentos que foram
adicionados doses de Fsforo at 300 mg.dm-3 tiveram como resultado o aumento em relao
a altura, principalmente os tratamentos com presena de Nitrognio. Analisando o parmetro
de dimetro verificou que os tratamentos P2N0, P3N0 e P4N0 apresentaram menores valores
de dimetro, contudo, os tratamentos apresentaram valores significativos com a presena do
Nitrognio. Foi observado tambm que ao adicionar doses crescentes de fsforo nos
tratamentos, houve um aumento elevado inicialmente na produo, contudo as mesmas
decresceram sucessivamente nos parmetros avaliados nos tratamentos.

Palavras-chave: Fsforo,Tratamentos,Mogno

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: AGRODIVERSIDADE DOS QUINTAIS
AGROFLORESTAIS NO MUNICIPIO DE LAJE RECNCAVO DA
BAHIA
Autor(es): JOS JONES DO ESPRITO SANTO DOS SANTOS, ILANA APARECIDA
ARAJO DOS SANTOS, TALO LIMA NUNES, ROZIMAR DE CAMPOS PEREIRA, JANAINE
ISABELA DA SILVA ROCHA

Resumo: Os quintais agroflorestais representam uma unidade agrcola de uso tradicional do


solo, considerados como uma das formas mais antigas de uso da terra, promovendo a
sustentabilidade para milhes de pessoas no mundo. Sua principal finalidade a produo de
alimento para complementao da dieta familiar e as prticas de manejo so consideradas
ecologicamente sustentveis. O quintal caseiro o mais antigo dos sistemas agroflorestais,
que pelo seu tipo de uso pode ser considerado sistemas agrissilvipastoril. Alm do potencial de
sustentabilidade ecolgica, os quintais so considerados sistemas alternativos de
complementao da demanda alimentar. Uma alta diversidade de espcies, com mltiplas
finalidades, cultivada nos quintais, tais como plantas usadas para construo, combustvel,
artesanato, ornamental, sombra, fibra, religio e medicina. Os quintais no apresentam um
modelo de estrutura, pois so distribudos nas propriedades de acordo com a necessidade de
cada agricultor, ou das espcies cultivadas na regio. O objetivo deste trabalho foi avaliar as
espcies cultivadas nos quintais de agricultores familiares no municpio de Laje - Bahia com o
intuito de entender a dinmica desses quintais.O trabalho baseou-se em visitas de campo e
entrevistas semi-estruturadas, associadas tcnica da turn-guiada, realizada com os
mantenedores dos quintais. Paralelamente, fez-se medio da rea do quintal e identificao
das plantas presentes. Observou-se a ocorrncia de espcies frutferas, madeireiras,
medicinais e ornamentais nas propriedades estudadas (10), com 56 diferentes espcies
encontradas, distribudas em 19 famlias botnicas, das quais 6 espcies so ornamentais, 17
medicinais e 33 alimentcias. Foram avaliados dez quintais agroflorestais com rea mdia de
0,8 ha. A diversidade de espcies encontradas em cada quintal agroflorestal se mostrou alta, o
que colabora com os objetivos dos quintais que a manuteno da biodiversidade natural das
regies, afirmando a sua extrema importncia para a manuteno para a biodiversidade.
Dentre as espcies cultivadas no quintal agroflorestal em pesquisa, as que possuem maior
representatividade foram alimentares (olercolas e frutferas), medicinais e madeireiras. Os
quintais estudados apresentaram baixa similaridade e grande variedade de alimentos, assim se
configuram numa excelente alternativa para a produo de diversidade de produtos
alimentcios auxiliando na segurana alimentar da unidade de produo familiar atravs do
modelo de produo para subsistncia.

Palavras-chave: Sistemas agroflorestais,conservao da biodiversidade,diversificao de


plantas

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ANLISE DA EVOLUO DO DESMATAMENTO
DA MATA ATLNTICA NA CIDADE DE CHAL, MINAS GERAIS
Autor(es): RAFAELLE OLIVEIRA, PAULLO AUGUSTO SILVA MEDAUAR, TAISE SILVA
VALADARES, JNATHAN BRITO FONTOURA CONCEIO, DENISE VILA VERDE

Resumo: A Mata Atlntica um dos biomas tropicais mais importantes do mundo, e mesmo se
encontrando altamente fragmentada e ameaada, considerada um hotspot, ou ponto quente
de biodiversidade, apresentando diversas espcies endmicas e necessitando urgentemente
de conservao das reas remanescentes, preservao da biodiversidade e recuperao das
reas degradadas. Os processos de explorao na poca da colonizao, como a supresso
da mata nativa para implantao de culturas agrcolas, como caf e cana-de-acar, e a
explorao do ouro, foram contribuintes essenciais para a considervel diminuio da rea da
Mata Atlntica no Brasil, atualmente restando somente cerca de 8% da rea inicial do bioma.
Na regio de Minas Gerais, essa perda foi ocasionada em sua maior parte pela grande
expanso populacional e adensamento urbano, a instalao de ferrovias, a implantao da
cultura do caf e, principalmente, pela atividade mineradora. As mudanas ocorridas na
legislao especfica para a Mata Atlntica ao longo do tempo tambm no indicam eficincia
no processo de conservao de suas reas restantes, j que sabe-se que, mesmo com a
legislao vigente, nos ltimos anos a supresso da mata nativa ainda tem aumentado, devido
fiscalizao ineficaz. Assim, o presente trabalho objetivou acompanhar a evoluo do
desmatamento da Mata Atlntica ao longo de cerca de 20 anos, utilizando-se de imagens de
satlite obtidas no site do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais INPE, e da base de
dados da Organizao No-Governamental SOS Mata Atlntica. As imagens foram tratadas no
software ArcGis verso 10.3, sobrepondo-se imagens da rea de mata nativa em 1992 e em
2013 para realizar esse comparativo. No ano de 1992, a rea de Mata Atlntica existente no
municpio de Chal - MG era de 38,62 km, e em 2013 essa rea passou a ser de 18,87 km.
Isso representa uma rea perdida de 51,14% ao longo desses anos. As reas de Mata
Atlntica consideradas no municpio em 1992 j eram fragmentos da rea inicial, indicando que
boa parte da mata original j havia sido perdida. Por fim, a situao do bioma no restante do
pas muito semelhante da cidade de Chal. A perda de rea vem acontecendo em todas as
regies onde a Mata Atlntica ocorre, em alguns locais mais do que em outros, mas ainda
assim, a diminuio dessas reas e a fragmentao do bioma muito alarmante, o que
evidencia a importncia de se tomar as medidas cabveis urgentemente para conservar as
reas restantes desse bioma, tanto em termos de criao de mais reas de preservao e de
unidades de conservao, quanto em termos de modificaes e melhorias na legislao
vigente, para que a fiscalizao se faa mais presente e eficiente e que as leis sejam aplicadas
de forma correta.

Palavras-chave: Desmatamento na Mata Atlntica, Chal - MG, Elaborao de mapas

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ANLISE DAS NORMAS DE SEGURANA DO
TRABALHO NO SETOR FLORESTAL BRASILEIRO
Autor(es): BRISA BARRETO, NARA ELOY MACHADO MATURINO

Resumo: O trabalho do setor florestal caracterizado pelo conjunto de atividades rduas e


desgastantes para o trabalhador, e junto a isto, temos o fato de que em geral o local onde
estas atividades so exercidas precrio, e no oferece condies favorveis ao colaborador.
Essa atividade est crescendo no Brasil, e juntamente a isso, tem crescido sua importncia
diante do mercado de trabalho, pois cada vez maior o nmero de empregados atuando neste
setor. Atualmente, as empresas florestais esto modernizadas, utilizando-se de mquinas e
equipamentos, aumentando a produtividade nas plantaes. Contudo, no decorrer desta
atividade laboral h o risco e a necessidade de proteo ao meio ambiente do trabalho, a fim
de evitar a ocorrncia de acidentes laborais. O Brasil possui normas especficas para o campo
de trabalho, e algumas delas so voltadas diretamente ao trabalho no setor florestal. As
Normas Regulamentadoras do Trabalho foram criadas com a finalidade de garantir que
empregadores assegurem condies de trabalho justas e seguras aos seus funcionrios. A
presente pesquisa reuniu as Normas Regulamentadoras do trabalho relacionadas ao setor
florestal brasileiro, fazendo um comparativo com outros estudos a fim de possibilitar uma maior
compreenso destas normas, e se as mesmas so de fato aplicadas no meio florestal, como
por exemplo a NR31, que trata da Segurana e Sade no Trabalho na Agricultura, Pecuria,
Silvicultura, Explorao Florestal e Aquicultura. Assim, o objetivo desta pesquisa foi fazer um
apanhado das normas regulamentadoras do trabalho, e avaliar se elas so cumpridas pelas
empresas do setor. O estudo foi realizado atravs de pesquisa bibliogrfica feita em artigos e
documentos que tivessem como temtica central o trabalho em empresas do setor florestal e a
aplicao das normas de segurana nessas empresas. Houve tambm uma preocupao em
buscar artigos que relatassem a ocorrncia de acidentes no local de trabalho, e relacion-los
com a no aplicao das NRs. A empresa contratante deve se responsabilizar pelo servidor
contratado, oferecendo todo um esquema de suporte, capaz de lhe prestar socorro caso ocorra
algum acidente. Estudos feitos em empresas do setor afirmam que a avaliao da rea
juntamente com a verificao de documentos referentes segurana do trabalho e a
distribuio de equipamentos de proteo individual so imprescindveis para que a atividade
seja realizada de forma segura, pois assim esto garantidos os direitos da empresa e do
funcionrio. A carga horria trabalhada deve ser respeitada, e a depender da atividade
desempenhada, deve haver descanso e/ou permuta, a fim de se evitar estafa ou leses devido
ao esforo repetitivo. Com a realizao do trabalho, foi possvel verificar que as normas
regulamentadoras do trabalho no Brasil so muito positivas, tanto para o empregado quanto
para o empregador, apesar de termos observado negligencias em alguns dos casos avaliados.

Palavras-chave: Setor Florestal, Ergonomia, Corte da Madeira

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ANLISE DE SNDROMES DE DISPERSO EM
EXEMPLARES ARBREOS DA MATA DE CAZUZINHA EM
CRUZ DAS ALMAS, BAHIA.
Autor(es): LAURA RODRIGUES ARGOLO, JESSICA DA SILVA CAVALOTTI, LUCAS LIMA
SOUZA RAMOS, PAULLO AUGUSTO SILVA MEDAUAR

Resumo: Disperso de sementes a base da manuteno florestal, j que influncia


diretamente na sua dinmica estrutural e das comunidades vegetais, com isso, tambm define
a capacidade de cada espcie em se difundir, ou no, pelo nosso planeta. A disperso de
propgulos depende diretamente da fenologia das espcies e, quase sempre, est relacionada
a melhores condies para liberao de sementes e para o estabelecimento de plntulas A
variao anual na produo de frutos e de sementes influencia o recrutamento das populaes
e representa, ainda, um importante componente no potencial de regenerao de uma floresta.
Aspectos do banco e da chuva de sementes permitem a avaliao do papel de populaes
arbreas que podem se estabelecer aps perturbaes. A disperso de frutos e sementes
permite a colonizao de novas reas, esse fator fundamental para a sobrevivncia de novos
indivduos, pois vrios exemplares em uma mesma rea desencadeiam a competio por
recursos. Pretendeu-se com este trabalho identificar atravs das sementes coletada em um
fragmento de Mata Atlntica no parque florestal da Cazuzinha em Cruz das Almas, Bahia os
agentes causadores da sndrome de disperso. Foram coletados ramos frteis de espcies
arbreas, sendo priorizadas espcies que continham frutos, para a obteno de sementes. Os
ramos coletados foram embalados e enumerados conforme coletados, totalizando 20
indivduos. Com as famlias identificadas, construiu-se uma tabela demonstrativa com suas
respectivas sndromes de disperso. A Mata da Cazuzinha, apesar da sua considerada
pequena expanso em uma rea onde est situada no meio de uma cidade, obtm-se grande
riqueza de famlias vegetais. Esse fato foi constatado aps a identificao, a nvel taxonmico
de famlia, das plantas coletadas. A estratgia de disperso anemocrica foi verificada em
20%, a zoocoria foi classificada como sndrome de 60% das espcies e a autocoria foi
identificada em 20% das espcies, em um total de 20 espcies estudadas. A disperso por
animais indica uma relativa constncia na disponibilidade de recursos alimentares para fauna.
A importncia da zoocoria no fragmento estudado ressalta a grande contribuio dos animais
para a manuteno dessa rea. Quando no eram dispersas por animais, ocorria em funo do
vento e por elas mesmas. Assim a zoocoria ilustra a importncia da relao animal-planta no
equilbrio do fragmento vegetal, ressaltando assim, a necessidade da preservao e
manuteno da rea, alm de contnuas pesquisas no local.

Palavras-chave: Disperso de sementes, sndrome de disperso, ecologia florestal

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ANALISE DO IMPACTO AMBIENTAL DE UMA
NASCENTE PRESENTE NA UNIVERSIDADE FEDERAL DO
RECNCAVO DA BAHIA, CRUZ DAS ALMAS.
Autor(es): DENISE VILA VERDE, JNATHAN BRITO FONTOURA CONCEIO,TAISE
SILVA VALADARES, RAFAELLE OLIVEIRA, PAULLO AUGUSTO SILVA MEDAUAR

Resumo: As nascentes so os olhos dgua ou minas existentes nas reas rurais e as reas
que as contornam, alm de constiturem todo um sistema de vegetao, solo, relevo e demais
componentes das reas de recarga a montante. necessrio verificar a fragilidade das
nascentes, diante das agresses a que esto sujeitas, sendo estas favorecidas pela ao
antrpica, pelo desenvolvimento urbano, pelas atividades relacionadas a agricultura e pecuria
extensiva. Desta forma, estes fatores so perceptveis na regio do Recncavo e, com isso,
seus recursos naturais se tornaram escassos. Nesse contexto, o presente trabalho objetivou
verificar os danos de uma nascente, avaliando o nvel de degradao, impacto sobre a
vegetao natural na rea e ao entorno da nascente, esclarecendo a respeito da explorao
imprpria deste recurso natural. A nascente de estudo est localizada na Universidade Federal
do Recncavo da Bahia, no municpio de Cruz das Almas, Bahia, a 12 39 44.64 de Latitude
Sul e 39 5 37.27 de Longitude Oeste. Foi feito o deslocamento at a rea onde, realizando
uma avaliao visual macroscpica, utilizando alguns equipamentos para visualizao da zona
de impacto sobre a nascente, sendo estes: trenas, mquina fotogrfica Canon PowerShot
A2200 HD, prancheta de anotao, bloco de anotaes, lpis, e GPS para obteno das
coordenadas, e com isto a rea foi demarcada por meio de imagens obtidas pelo Google Earth.
Constatou-se que a nascente possui olho dagua de 5,5 m de dimetro, e ao seu entorno foi
verificado a presena de plantas invasoras e indicadores de degradao, animais e lixo, o que
demonstra uma rea intensamente antropizada. Alm disso, gua est contaminada por
resduos slidos, sua rea de captao desmatada, deixando a nascente desprotegia, sua
vazo encontra-se alterada por causa da eroso da encosta (assoreamento), do acmulo de
outros detritos e do pisoteio por animais que danificam o olho dgua. A rea no possui os 50
metros de raio estabelecidos pelo Cdigo Florestal, e desrespeita a legislao em vigor. A
presena de indicadores de degradao ambiental demonstra que medidas precisam ser
executadas de forma imediata pelos rgos responsveis, para manuteno de seu curso d
agua e restabelecimento da vegetao natural. Desta forma, importante adotar como
medidas de recuperao a delimitao de rea de preservao permanente, redirecionando o
caminho para o fluxo de pessoas e animas e, sobretudo, a reimplantao de espcies que
colaborem para restruturao da nascente, por meio de aes de recuperao que
restabeleam seu fluxo.

Palavras-chave: Nascentes, Degradao Ambiental, Regio do Recncavo Baiano

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ANLISE TEMPORAL DA REA DE MANGUEZAL
DA BAA DO IGUAPE (BA)
Autor(es): ANNA CLUDIA MIRANDA CAMPOS, CAIQUE DOS SANTOS SILVA BRANDO,
ISIS OLIVEIRA SANTOS OLIVEIRA, LUCAS GOMES DE SOUZA, FLVIA DA SILVA ALVES

Resumo: Este trabalho objetivou-se analisar o ecossistema de manguezal existente na Resex


da Baa do Iguape, fazendo uma comparao temporal dos aspectos ambientais. A Baa do
Iguape, est localizada nos Municpios de Maragogipe e Cachoeira, no Estado da Bahia,
apresenta uma rea aproximada de 8.117,53ha, sendo 2.831,24ha em terrenos de
manguezais. O manguezal, mesmo no sendo especialmente rico em biodiversidade de
espcies vegetais, um ecossistema costeiro muito importante para a vida por conta de suas
diversas funes ecolgicas. Tem vrias funes, como reteno de sedimentos e matria
orgnica, proteo das margens da baa, berrio, etc. Sendo tambm importante para a
conservao de recifes de coral localizados a dezenas de quilmetros. Quando as guas do rio
Paraguau e as guas do rio Gua encontram as guas da baa de Todos os Santos, temos um
lagamar chamado de Baa do Iguape. Extensos manguezais cercam a Baa do Iguape,
abrigando a diversidade de vida na fauna e flora locais. Como metodologia, imagens foram
extradas do site United States Geological Survey (USGS), referente ao perodo de Maio de
2014, as imagens foram referenciadas por meio do software ArcGis, onde foram delimitadas
no s as reas de mangue que objetivo desse trabalho, mas tambm as reas habitadas.
Foi realizada a classificao supervisionada com as bandas 3, 4 e 5 para gerar os nmeros de
classes. Para comparao temporal, utilizou-se uma imagem de 2010, da vegetao de
manguezal da Baa do Iguape retirado do CEAMA Centro de Apoio Operacional do Meio
Ambiente e Urbanismo. A mancha correspondente a ocorrncia de vegetao de manguezal no
espao compreendido como Baa do Iguape, apresenta uma concentrao peculiar no curso do
Rio Paraguau, por conta das caractersticas do relevo que apresenta uma maior declividade
na regio onde h acmulo de gua em decorrncia de uma falha que se apresenta em
diagonal (NE - SW) em relao ao curso do Rio Paraguau na orientao Norte - Sul. Nesse
sentido, a origem dessa Baa se deve ao afogamento, no Holoceno Mdio, de um vale fluvial
controlado pelo sistema de falhas da poro oeste da Bacia do Recncavo, com destaque para
Falha de Maragogipe. Por tais caractersticas, a concentrao dos manguezais acompanha o
sentido (NE SW) desta falha que, por sua vez, encontram-se periodicamente alagadas no
decorrer da existncia dos movimentos das mars, correspondente ao sistema condicionante
de reas estuarinas de cobertura vegetal de manguezal sofreu pouca oscilao na escala
temporal estudada. Acerca desta situao, verificou-se que a cobertura composta pela
vegetao de manguezal apresentou uma rea de 29 Km em 2010. J em outro cenrio,
referente ao ano de 2014, esta composio demonstrou um acrscimo de 3 Km , passando a
possuir um total de 32 Km . Conclui-se que a cobertura vegetal composta de manguezal na
Baa do Iguape sofreu pouca alterao de 2010 2014, e a habitao aumentou discretamente
nos limites dos municpios que cercam a baa.

Palavras-chaves: vegetao, manguezal, ecossistema

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ANLISE TEMPORAL DA CONSTRUO DA
BARRAGEM DE SOBRADINHO
Autor(es): DIEGO CASTRO DA SILVA,MARIANA NOGUEIRA BEZERRA, PAULLO
AUGUSTO SILVA MEDAUAR

Resumo: O reservatrio de Sobradinho localizado ao norte do estado da Bahia considerado


um dos maiores lagos artificial do mundo, construdo em 1973 fornece energia para suprir as
necessidades de muitas cidades nordestinas. O Sensoriamento Remoto uma cincia capaz
de obter informaes acerca de um objeto, rea ou fenmeno, atravs da anlise de dados
adquiridos por dispositivos sem a necessidade de estar em contato direto com o alvo. sem
dvida, uma ferramenta muito importante na caracterizao do meio fsico, bitipo e reas
submetidas ao processo de antropismo. O satlite Landsat, de amplo interesse, muito usado
como satlite meteorolgico e ambiental, com resoluo espacial de 30 m permite mapear
reservatrios, fazer clculos das reas superficiais de rios, desmatamentos e de preservao.
O objetivo foi comparar imagens antigas e atuais, antes e ps-construo da barragem, a qual
circundada pelas cidades de Sobradinho, Casa Nova, Pilo Arcado e Sento S, que sofreram
inmeros impactos com a construo do lago artificial.Atravs da ferramenta ArcMap 10.1
foram utilizadas quatro imagens multiespectrais diurnas dos satlites Landsat 1 (1973) e
Landsat 7 (2001 e 2003), em coordenadas UTM, compostas por 3 bandas e 7 bandas
respectivamente, utilizando faixas do espectro visvel, submetidas a tratamentos de bandas
RGB e ajuste de histograma, foi possvel obter dados destacando as caractersticas de
interesse. Aps o processo de qualificao da imagem, foi feita a vetorizao no formato
shapefile (shp), do reservatrio que depois foram transformados em polgonos para fazer o
clculo da rea do rio So Francisco em 1973 e da barragem do Sobradinho em 2003.A partir
da interpretao das imagens, foi possvel analisar as reas ocupadas pelo rio antes da
construo correspondendo a 421 km e a rea superficial da barragem 1908 km aps
construo.Atravs da manipulao e desenvolvimento das imagens de satlite utilizando de
tcnicas de Sensoriamento remoto, Geoprocessamento e seleo das bandas espectrais de
interesse, foi possvel ter um entendimento da dinmica da paisagem e fazer uma anlise
temporal, antes e aps a construo da Barragem de Sobradinho, analisando os impactos
envolvidos com tal construo e calculando a rea do local.

Palavras-chaves: Sensoriamento Remoto, Geoprocessamento,Rio So Francisco

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: AVALIAO DA TCNICA DE PODA PARA
REJUVENESCIMENTO DA ESPCIE ENTEROLOBIUM
CONTORTISILIQUUM (VELL.) MORONG
Autor(es): NAYARA RIBEIRO DOS SANTOS AGUIAR SILVA, POLIANE PEREIRA DE
SOUZA,TIERRY NICOLAS VELOSO PEREIRA SANTOS, ROZIMAR DE CAMPOS PEREIRA

Resumo: A espcie Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong, tambm conhecida como


tamboril, orelha-de-negro, orelha-de-macaco, entre outros nomes comuns, nativa do Brasil e
pertence a famlia Fabaceae-Mimosoideae. Ela se apresenta tolerante a solos contaminados
com cobre, podendo ser utilizada na recuperao de reas contaminadas com metais pesados,
e possui outras utilizaes como arborizao urbana, medicinal e para produo de celulose. A
propagao vegetativa de rvores adultas demanda um material fisiologicamente juvenil, para
que ocorra este revuvenescimento, as rvores necessitam ser submetidas a tcnicas especiais
para reverter juvenilidade e resgatar condies favorveis para enraizamento e crescimento.
O trabalho teve como objetivo, identificar a eficincia da tcnica de poda para
rejuvenescimento do tamboril, submetido a diferentes concentraes de fertilizante e na
presena ou no da Giberelina, hormnio que estimula o desenvolvimento de folhas e ramos.
O Experimento foi conduzido numa rea experimental do Centro de Cincias Agrrias,
Ambientais e Biolgicas da Universidade Federal do Recncavo da Bahia, no municpio de
Cruz das Almas, Bahia. As anlises foram realizadas durante aproximadamente um ms e
meio, as mudas chegaram com aproximadamente 90 dias. Foram utilizadas 10 mudas de
Enterolobium contortisiliquum, utilizou-se tambm o fertilizante organo- mineral classe A: Vita
Plus 1:100L em diferentes concentraes 60ml e 120ml, e o GA- giberelina. O
rejuvenescimento foi analisado atravs de um delineamento inteiramente casualisado com 4
tratamentos, 2 plantas por tratamento. realizou-se uma anlise de varincia, e atravs dela, foi
feita a comparao das mdias. Estas plantas apresentaram um rpido crescimento aps a
transferncia do tubete para um recipiente maior, com mais espao para o desenvolvimento
das razes. Os brotos que foram produzidos com fertilizante vita plus a 120 ml apresentaram
maior desenvolvimento. A combinao entre o fertilizante a 120 ml e a giberelina garantiu
resultados surpreendentes quanto quantidade de brotos, obtendo resultados significativos, e
sobressaindo em relao aos outros tratamentos, mostrando que a giberelina acelerou a
diviso das clulas e em combinao com adubao forneceu resultados positivos para este
tratamento. Os resultados evidenciaram a viabilidade da utilizao de fertilizante e da giberelina
para o rejuvenescimento atravs da tcnica de poda, sendo importante a realizao de outros
trabalhos para confirmar estes resultados, alm de evidenciar a importncia de estudos sobre
as tcnicas de propagao de espcies nativas do Pas.

Palavras-chaves: Tamboril,Produo vegetal,rejuvenescimento

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: AVALIAO DE BIOMASSA SECA E REA
FOLIAR DE TRS PROCEDNCIAS DE EUCALYPTUS
Autor(es): LUCIANA LIMA REIS, LUCAS AMORIM, RICARDO FRANCO CUNHA MOREIRA

Resumo: A espcie Eucalyptus (Myrtaceae) compreende a maior parte dos povoamentos


florestais, apesar de no serem espcies nativas. Estas respondem de forma favorvel ao
clima do Brasil proporcionando seu uso em diversas regies para as mais variadas atividades
como carvo, lenha, celulose, etc. O crescimento rpido e sua fcil adaptabilidade torna o setor
florestal adepto da espcie, por este gerar bons resultados em povoamentos com finalidades
econmicas, que o Eucalyptus se tornou uma das espcies de maior descrio na literatura
com mais de 600 espcies e subespcies descritos. A rea foliar e a massa seca das espcies
so importantes descritores de produtividades, estes permitem a estimativa de todo o saldo
metablico da planta at o momento final da produo. Em algumas empresas a estimativa de
biomassa seca de Eucalyptus tende a ser favorveis para a avaliao da produtividade de
energia, por meio da quantificao de produtos a ser gerado por material gentico e por rea.
O uso das informaes de quantificao de rea foliar no s acrescenta ao conhecimento de
produtividade bem como o ndice de rea foliar(IFA) que pode ser usado para estimar a
evapotranspirao de povoamentos de Eucalyptus. O presente trabalho teve como objetivo
avaliar a rea foliar e biomassa seca de trs procedncias de Eucalyptus, sendo eles:
Eucalyptus urophylla, E. robusta, e E. citriodora. O trabalho foi conduzido no Campus
experimental da Universidade Federal do Recncavo da Bahia, no municpio de Cruz das
Almas BA no Centro de Cincias Agrrias, Ambientais e Biolgicas. O experimento consistiu
do uso de trs espcies, nesse caso, distribudos em trs tratamentos com quatro repeties
cada, sendo quarenta e nove mudas por repetio, conduzido em delineamento inteiramente
casualizado. Foram utilizados tubetes de 55cm e fertilizantes, na proporo de 150 gramas
em cada saco de substrato, com o contedo de areia, esterco e vermiculita na produo das
mudas. Aos 115 dias foram coletadas 4 mudas de cada repetio para avalio de biomassa
seca e rea foliar para cada espcie. A partir das anlises processadas, conclui-se que a
procedncia que apresentou melhor resultado foi o E. robusta. Podendo ser possvel inferir que
os parmetros de estimativa quando combinados com outros fatores favorecem na escolha da
procedncia a ser usada.

Palavras-chave: rea foliar, Biomassa seca, Silvicultura

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: AVALIAO DE NVEL DE DANO EM SEMENTES
DA ESPCIE ANADENANTHERA COLUBRINA (VELL.) BRENAN
Autor(es): AMANDA BAHIANO PASSOS SOUSA, NDIA NIELA DE LIMA

Resumo: Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan, uma espcie pertencente famlia


Mimosaceae, conhecida popularmente como Angico. uma espcie popularmente utilizada
como produtos teraputicos bem como cicatrizantes e anticpticos. A espcie apresenta
abundante quantidade de gomose quando a mesma atacada por pragas, acarretando em
diversos problemas para a planta. A Anadenanthera colubrina possui frutos achatados
amarronzados e suas sementes so escuras. Na literatura pode-se encontrar informaes de
que seu caule possui de 13 a 20m de altura. O objetivo desse estudo foi avaliar o nvel de dano
causado na espcie. O trabalho foi desenvolvido durante o ms de Julho de 2016 na cidade de
Cruz das Almas, BA. Foram coletados frutos da espcie Anadenanthera colubrina numa
plantao situada no campus da Universidade Federal do Recncavo da Bahia. Dez rvores
foram escolhidas ao acaso, e delas foram retirados os frutos, que posteriormente foram
levados ao Laboratrio de Entomologia da UFRB. Foram contados os frutos; e depois
separados em atacados, que possuam brocas feitas pela praga; e no atacados, sem as
brocas. As vagens foram abertas manualmente e com ajuda de estilete para a contagem das
sementes atacadas e no atacadas. No foi possvel fazer a identificao do inseto causador
do dano planta, mas essa etapa ficar para continuidade que ser dada ao estudo. A varivel
avaliada quantidade de frutos e sementes atacados, obtendo-se o nvel de dano da praga.
Foram coletados 309 frutos, e avaliados a presena de broca causada pela praga. Das vagens
foram retiradas as sementes, e contou-se 1.327 sementes ao todo. Delas 486 apresentavam
dano, enquanto 841 estavam sadias, tendo um percentual de dano de 36,6% e 63,4%,
respectivamente. A caracterstica da semente aps o ataque do inseto era bastante escura
com uma textura de p, pois o mesmo se alimenta de todo contedo presente na vagem. A
quantidade de frutos atacados mostrou um nmero relativamente grande de sementes
brocadas pela praga, evidenciando um dano significativo. Porm, no total (frutos atacados e
frutos sadios) houve mais sementes sadias do que atacadas. Observou-se a presena do
inseto que danifica as sementes. Para evitar o ataque de pragas na espcie, pode ser sugerido
a instalao de armadilhas, assim impede que ocorra a manifestao de insetos indesejados.

Palavras-chave: Angico, Nvel de dano, Praga

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: AVALIAO DO CRESCIMENTO DE
ARTOCARPUS ALTILIS VAR. SEMINIFERA EM CRUZ DAS
ALMAS, BAHIA
Autor(es): POLIANA DOS SANTOS PEREIRA DA SILVA,TASE DO AMOR DIVINO
OLIVEIRA, ELIANE SANTANA RODRIGUES, RAISA DA SILVEIRA DA SILVA, MILENA
FREITAS, ANA CRISTINA VELLO LOYOLA DANTAS

Resumo: A fruteira-po (Artocarpus altilis (Parkinson) Fosberg) uma planta extica cultivada
nas regies tropicais do mundo. Seu fruto, a fruta-po, utilizado como alimento, por
apresentar valores nutricionais elevados, alto teor de carboidratos, alm de ser livre de toxinas.
A espcie apresenta duas variedades, a Artocarpus altilis var. apyrena, conhecida como fruta-
po de massa e a variedade seminfera, com frutos com sementes normalmente consumidas
sob a forma torrada e externamente. Externamente, o fruto com semente apresenta casca com
inmeros "picos", e de colorao verde-amarelada, quando maduro. A fruteira-po, tambm
apresenta grande potencial madeireiro, tendo como possibilidade o uso da casca para extrao
de fibras e confeces de cordas e esteiras, e da madeira, para a fabricao de forros, portas,
instrumentos musicais e carvo. O ltex produzido na planta, quando associado fibra, pode
ser utilizado para impedir a passagem de lquidos ou de ar em barcos. A madeira
considerada resistente ao ataque de insetos e de fcil manejo. O objetivo do trabalho foi avaliar
o crescimento de fruteiras-po seminfera da coleo de fruteira-po var. seminfera instalada
na Fazenda Experimental do Centro de Cincias Agrrias, Ambientais e Biolgicas da
Universidade Federal do Recncavo da Bahia (UFRB), em Cruz das Almas, Bahia. Foram
caracterizadas 37 plantas com seis anos de idade, oriundas de sementes provenientes do
Par. As avaliaes foram realizadas no perodo de agosto a setembro de 2016, mensurando-
se as variveis quantitativas: altura do solo at a primeira ramificao, dimetro do caule, a
0,20 m do solo, dimetro do caule altura da primeira ramificao e dimetro da copa. As
medidas das variveis foram realizadas com o auxilio da fita mtrica e trena de 25 m. Os dados
foram analisados por estatstica descritiva, realizada com auxlio do programa R. A plantas tm
apresentado crescimento vigoroso, com florescimento iniciado em 2015. Foram observadas
mdias de 0,58 m para altura altura da primeira ramificao, 0,21 m para dimetro altura do
solo, 0,18 m para dimetro do caule altura da primeira ramificao, indicando fuste uniforme,
e 5,0 m para dimetro da copa. A maior variao foi para altura da primeira ramificao, com
mnimo de 0,49 m e mximo de 1,88 m, e coeficiente de variao de 62,91%. O dimetro da
copa variou de 2,11 a 7,22 m, sendo a varivel com menor coeficiente de variao, 24,45%. O
crescimento apresentado at o momento est compatvel com a descrio apresentadas pelos
autores em regies em que a planta ocorre mais frequentemente e indica possibilidade do uso
da madeira.

Palavras-chave: Fruteira-po,Caracterizao,Madeira

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: AVALIAO DO CRESCIMENTO DE MUDAS DE
TABEBUIA ALBA SOB DIFERENTES DOSES DE FSFORO E
POTSSIO
Autor(es): DAIANA SOUZA DE JESUS, JONAS SILVA, RAFAEL NASCIMENTO BORGES

Resumo: A Tabebuia Alba (Chamiso) Sandwith (Ip amarelo) uma espcie nativa do Brasil,
abrange a Floresta Pluvial da Mata Atlntica e da Floresta Latifoliada Semidecdua, ocorrendo
principalmente no interior da Floresta Primria Densa. Devido a exuberante beleza de sua copa
e florao, amplamente utilizada em todo o pas na arborizao urbana. O preparo e manejo
do solo para o cultivo uma etapa crucial em uma produo florestal, pois atravs dessa
etapa que iremos fornecer planta os elementos essenciais que podem no estar disponvel
no solo por diversos fatores. A deficincia de nutrientes no solo um fator limitante para a
produo, por esse motivo os estudos de tcnicas de adubao para espcies florestais so
muito importantes pois tendem a potencializar o desenvolvimento da planta, diminuindo custos
e as perdas causadas por deficincia de nutrientes no solo, aumentando assim a produtividade
do plantio. Nesse sentido, o objetivo do presente estudo foi avaliar o crescimento de mudas da
espcie Tabebuia Alba a partir da aplicao de diferentes doses de fosforo e potssio em
amostras de solo de um Latossolo amarelo. O experimento foi conduzido em casa de
vegetao na cidade de Cruz das Almas, Bahia, no ano de 2015. As sementes de Ip foram
colocadas para germinar em recipiente contendo vermiculita como substrato at ocorrido o
desenvolvimento radicular, posteriormente foram transplantadas para os recipientes contendo
os tratamentos. O solo foi incubado com 1,66g de calcrio agrcola (CaCO3 + MgCo3) em cada
vaso para neutralizar o pH. Os tratamentos foram representados por uma fatorial 4x2, sendo 4
doses de fosforo (0, 150, 300 e 700 mg.dm-3) e duas doses de potssio (0 e 100 mg.dm-3), em
um delineamento inteiramente casualizado com 5 repeties, totalizando 40 vasos com 1,5 dm
de solo cada. Como fonte de fsforo usou-se o superfostato triplo, enquanto que para potssio
utilizou-se cloreto de potssio (KCl). Aos 90 dias aps o plantio avaliou-se a altura (H) e o
dimetro (D) para avaliar a interao P e K. Observou-se que houve desenvolvimento das
plantas, tanto em dimetro quanto em altura, at a dosagem de 150 mg.dm de fosforo na
ausncia de potssio. J nas maiores doses de fosforo com presena de potssio houve
decrscimo nos parmetros. As amostras que receberam os tratamentos com ausncia de
potssio apresentaram melhores resultados de dimetro assim como de altura.

Palavras-chave: Tabebuia alba,mudas,solos

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: AVALIAO DO DESENVOLVIMENTO DE MUDAS
DE TRS PROCEDNCIAS DE EUCALYPTUS EM TUBETES
PLSTICOS.
Autor(es): LUCAS AMORIM, LUCIANA LIMA REIS, RICARDO FRANCO CUNHA MOREIRA

Resumo: O gnero Eucalyptus uma das essncias florestais mais utilizadas na indstria de
papel e celulose e no setor energtico em escala mundial, distribudos em mais de 600
espcies j descritas em literatura. Com a crescente demanda dos produtos e a necessidade
do aumento na produtividade, as grandes empresas esto investindo de forma crescente no
setor de produo de mudas, no qual a melhora da qualidade nesse processo acarretar no
bom desenvolvimento da floresta. O recipiente utilizado na produo de mudas influencia
diretamente na qualidade final da muda, por isso pesquisas tecnolgicas esto sendo
executadas com o intuito de utilizar um recipiente economicamente vivel e produtivo. O
trabalho teve como objetivo avaliar os parmetros de crescimento em dimetro e altura, de trs
procedncias de Eucalyptus, sendo eles: Eucalyptus urophylla, E. robusta, e E. citriodora
submetidos a crescimento em tubetes de 55 centmetros cbicos. O experimento foi conduzido
no Campus experimental da Universidade Federal do Recncavo da Bahia, no municpio de
Cruz das Almas BA, com coordenadas (124019 latitude sul e 390623 de longitude oeste
de Greenwich e com altitude mdia de 220 m) em viveiro florestal, dispostos em um
delineamento inteiramente casualizado distribudos em 3 tratamentos contendo 4 repeties
em cada um, sendo 49 mudas por repetio. Foram coletados medidas da altura e dimetro a
cada 15 dias, totalizando 105 dias, valores mdios de crescimento foram utilizados para obter a
curva de desenvolvimento das mudas ao longo das avaliaes. De a acordo com os resultados
observados, percebe-se que o E. robusta possui melhores valores em altura, sendo superior a
30 cm nos 90 dias de avaliao, j o E. citriodora obteve menores valores de altura at o final
da avaliao. Ao final dos dias avaliados, a procedncia que obteve maiores valores de
dimetro foi a E. citriodora, podendo tambm observar que o desenvolvimento da procedncia
E. urophylla obteve valor mdio prximo da citada anteriormente. A espcie E. robusta
apresentou menores valores de dimetro comparadas as citadas anteriormente ao final de 105
dias. Em relao a tempo de retirada da muda do viveiro, o tempo mdio ideal para a insero
da muda do viveiro para o campo de 90 dias aps a semeadura.

Palavras-chave: Silvicultura,Altura,Dimetro

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: AVALIAO DO DESENVOLVIMENTO DE UM
POVOAMENTO DE PARIC (SCHIZOLOBIUM AMAZONICUM
HUBER EX DUCKE) UTILIZANDO A GEOESTATSTICA
Autor(es): THIAGO MOREIRA CRUZ,ANDR ISAO SATO, ELTON DA SILVA LEITE, IAGO
NERY MELO, RAFAELA SILVA FARIA

Resumo: A intensa explorao de florestas nativas para fins de abastecimento florestal tem
causado uma grande escassez de matria-prima, assim as indstrias madeireiras tm investido
cada vez mais em tcnicas avanadas e em espcies com melhores caractersticas de
reflorestamento. O Paric (Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex. Ducke)
Barneby) por sua vez, uma espcie que apresenta um grande potencial econmico, sendo
muito utilizada nos ltimos anos, principalmente para reflorestamentos de reas degradadas. A
geoestatstica uma ferramenta pouco utilizada quando se trata de florestas nativas,
necessitando assim maiores estudos para que possa compreender melhor o comportamento
destas florestas, seu principal objetivo e buscar o incremento da produtividade. A geoestatstica
tambm se destaca por evidenciar com detalhes a localizao exata do plantio que houve
maior desenvolvimento, ao contrrio das demais ferramentas estatsticas, a geoestatstica pode
ser considerada uma importante ferramenta que est sendo cada vez mais difundida nos
estudos florestais. Assim o estudo em questo foi implantado na regio do Recncavo da
Bahia, O preparo do solo foi realizado por meio de duas operaes, inicialmente utilizou um
trator agrcola com implemento para prtica de subsolagem com profundidade de 60 cm. Esta
operao teve a finalidade de eliminar a camada compactada do solo, identificada por meio de
penetrmetro digital. A segunda operao foi realizada com grade aradora e grade
destorroadora niveladora tracionadas por trator agrcola, afim de preparar o solo para receber
as culturas. Aps isso cada muda de Paric foram plantadas em diferentes espaamentos e
organizados em um delineamento de blocos inteiramente casualizados contendo 5 tratamentos
com 4 repeties de 36 plantas cada. Em consrcio com o Paric foi plantado duas variedades
de mandioca, caracterizando um sistema agroflorestal. Os espaamentos utilizados foram T1=
3X2m, T2= 3X2,5m, T3= 3X3m, T4= 3X3,5m e T5= 3X4m. Foram realizadas as medies
iniciais de indivduos sobreviventes e o georreferenciamento de cada rvore. Foram coletados
o dimetro a altura do solo e a altura de cada indivduo, os dados foram avaliadas a partir da
geoestatstica. Nas anlises das distribuies espaciais e semivariogramas, utilizou-se o
software especializado GS+. Os espaamentos que apresentaram melhores desenvolvimentos
aos 2 anos foram os 3x2,5, 3x3,5 seguidos pelos 3x3 e 3x2. Desta forma, conclui-se que a
geoestatstica apresentou resultados que podem auxiliar os pesquisadores de forma a ampliar
a compreenso do povoamento de florestas nativas.

Palavras-chave: Paric,Nativa,Geoestatstica

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: AVALIAO DOS NVEIS DE RUDO EM
OPERAO COM MOTOSSERA EM FUNO DO AMBIENTE
Autor(es): DIEGO SOUSA DIAS DOS SANTOS, GEISISLAINE DO CARMO REIS ARAJO,
IAGO NERY MELO, JOSEANE NASCIMENTO CONCEIO, ELTON DA SILVA LEITE

Resumo: O Brasil encontra-se entre os pases com as maiores reas plantadas de eucaliptos
do mundo. O sistema semimecanizado um dos mais difundidos para o corte do eucalipto,
sendo o rudo gerado pela motosserra um dos principais problemas para o operador de
extrao florestal. A Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT), possui normas
tcnicas que trata das medies dos nveis de rudos em mquinas agrcolas. Destacam-se as
normas, NBR 9999 e a NBR-1052, que estabelece os nveis de rudo para o conforto acstico,
e a NR 15 da portaria 3214/78, do Ministrio do Trabalho e Previdncia Social (MTPS),
referente s atividades de operaes insalubres, onde determina que o nvel mximo de rudo
no seja superior a de 85 decibis (dB) para exposio diria de 8 horas de trabalho. Neste
contexto, objetivou-se com este trabalho avaliar os nveis de rudos gerados por um motosserra
em funo de dois ambientes sendo estes, um ambiente de floresta e um de campo aberto. O
trabalho foi desenvolvido na Universidade Federal do Recncavo da Bahia, em duas reas
distintas, sendo elas, uma rea eucaliptal e em uma rea de campo aberto, onde foram
amostrados 16 pontos em cada uma, distantes entre si 5 metros. A operao foi avaliada
durante o processo de corte em discos de uma tora de eucalipto e foi utilizada uma motosserra
modelo Husqvarna 272 XP, operando em acelerao constante. As avaliaes foram feitas
considerando o rudo que os trabalhadores estavam expostos. Os valores dos rudos foram
obtidos atravs de um equipamento decibelmetro, sendo ambos comparados com os valores
limites de exposio existentes na NR-15, que determina os nveis mximo de exposio de
rudo estejam entre 85 115 dB. Nas anlises das distribuies espaciais e semivariogramas,
utilizou-se o software especializado GS+. Os resultados da anlise geoestatstica, mostraram
que os dois ambientes analisados apresentaram dependncia espacial na escala de
amostragem adotada. O grau de dependncia espacial resultou em forte dependncia espacial
nas duas reas, sendo 0,95 para a rea de eucaliptal e 0,99 para a rea de campo aberto. Nos
dois tipos de ambientes estudados, o nvel de rudo ultrapassou os exigidos pelas normas.

Palavras-chave: ergonomia, colheita florestal, geoestatstica

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: CARACTERSTICAS DO REGIME DE CHUVA DA
BACIA HIDROGRFICA DO RIO JEQUITINHONHA
Autor(es): HEVELI KALINI VIANA SANTOS, DENISE VILA VERDE

Resumo: O rio Jequitinhonha que percorre os estados da Bahia e Minas Gerais entre os
paralelos 16 e 18S e os meridianos 39 e 44W, nasce na Serra do Espinhao em Minas
gerais, com altitude de 1.300m, abrangendo uma rea de 70.315km2. Devido a sua extenso
tido como um respeitvel recurso natural da regio, que alm do seu potencial hdrico,
possibilita diversas atividades econmicas. Sua bacia hidrogrfica, que est relacionada com a
produo de gua da regio, compreende a maior parte do nordeste do estado de Minas
Gerais e uma poro menor no sudeste da Bahia. Sabendo da necessidade de anlise de
diferentes reas da bacia hidrogrfica do Jequitinhonha e de suas respectivas variaes quanto
ao regime pluviomtrico, o presente trabalho objetiva caracterizar o regime hdrico via anlise
do regime de chuva em trs regies avaliando trs estaes pluviomtricas. Para isso, foram
adotados dados fornecidos pela Agncia Nacional de guas ANA, que posteriormente foram
manuseados por meio do aplicativo Hidroweb e por meio do Microsoft Excel para construo
de grficos. Elegeu-se trs estaes, uma no alto Jequitinhonha, localizada no municpio de
Diamantina, outra no municpio de Itapebi, representando o baixo Jequitinhonha e uma terceira
no mdio Jequitinhonha, localizada no municpio de Jequitinhonha, representando assim toda a
bacia. A pluviosidade foi analisada atravs do percentual dirio, mdia mensal, mdia anual,
ano mais chuvoso e ano mais seco. Fora observado que a estao Itapebi, apresentou ndices
pluviomtricos distribudos ao longo dos meses. A estao Jequitinhonha apresenta um
comportamento que se observa uma distino brusca quanto aos ndices ao longo dos meses,
e a estao Mendanha-montante gerou graficamente uma definio distinta de dois perodos
anuais: um extremamente seco e outro chuvoso. Os totais anuais de pluviometria apontaram
que na estao Itapebi raramente o ndice de precipitao alcana mdia superior a 1400mm.
Na estao Jequitinhonha as mdias oscilam entre 600mm a 1400mm e a estao Mendanha-
montante exibe anos de precipitao elevado, chegando a alar o total de 2190mm. Os dados
evidenciaram que a bacia tem apresentado um decaimento de total pluviomtrico no decorrer
dos anos que tem refletido sobre as vazes de gua disponveis, encaminhando o rio
Jequitinhonha a um perodo crtico de secas intensas. Deste modo, foi possvel detectar que o
regime pluviomtrico da bacia tende a contrastar, possivelmente devido s distintas
caractersticas topogrficas e climticas de cada regio analisada. Assim, afirma-se a
necessidade de se conhecer as caractersticas fsicas de uma bacia e a oscilao de sua
capacidade no decorrer de determinado perodo, pois pode prever e impedir impactos
hidrolgicos de ao antrpica, problemas de drenagem e abastecimento de gua, lanamento
de efluentes, definir a necessidade de recuperao ambiental, e ainda avaliar a implementao
de empreendimentos agrcolas, que exigem alta demanda de gua.

Palavras-chave: rio Jequitinhonha, regime pluviomtrico, pluviosidade

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: CARACTERIZAO DA BACIA HIDROGRFICA
DO RIO PARAGUAU
Autor(es): JAMILE DE JESUS SAMPAIO, LUISE TORRES OLIVEIRA, EVERALDO PEREIRA
OLIVEIRA

Resumo: O presente trabalho tem como objetivo apresenta as caractersticas da bacia


hidrogrfica do Rio Paraguau, e analisar (em grficos) a quantidade de chuva obtida durante
seus perodos mais ou menos chuvosos ao longo do ano nas diferentes reas da bacia,
apresentando metodologia e resultados. Os dados foram disponibilizados pelo site do Inema
Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hdricos, e no site do Hidroweb- Sistema de
informaes Hidrolgicas e no Ana Agencias Nacional de gua. Tambm foram analisadas
as medidas de vazes na regio baixa da bacia do Rio Paraguau. O Rio Paraguau o maior
rio baiano, seu nome de origem indgena e significa gua grande, mar grande, grande rio. Os
municpios que ocupa 60% do territrio so: Boa Vista do Tupim, Marcionlio Souza, Itaberaba,
Iau,Argoim, Santa Teresinha, Antnio Cardoso, Castro Alves, Santo Estevo, Cruz das Almas,
Governador Mangabeira,Cabaceiras do Paraguau, Conceio da Feira, Muritiba de So Flix,
e as cidades de So Felix de Cachoeira e Maragogipe desemboca na Baa de Todos os Santos
entre os municpios de Maragogipe e Saubara. Com a construo da barragem de Pedra do
Cavalo, em Cachoeira, So Felix responsvel pelo controle de suas cheias, ganhou mais uma
utilizao, a de responder pelo abastecimento de gua todo o Recncavo, Feira de Santana e
Salvador. Essa barragem tambm fornece eletricidade as cidades da regio e tambem gera
cerca de 10% do fornecimento de energia eltrica de Salvador. A bacia em sua maior parte do
seu territrio predomina clima semi-rido com chuvas anuais ate 700 mm, mas variando de
acordo com sua localizao. Na parte superior a precipitaes chega a atingir at 1200 mm, j
na parte inferior varia de 1000 ate 1400 mm. Possui uma cobertura vegetal predominante as
pastagens e vegetao de caatinga na parte da Chapada Diamantina. Na parte final do
Planalto Pr-litorneo predomina uma vegetao agrcola e de algumas espcies florestais da
Mata Atlntica. Seus principais rios so Capivari, Santo Antonio, Jacupe, Coch, Utinga, Una.
Alm de sua importncia econmica, o Rio Paraguau e a represa no Recncavo so pontos
encantadores da paisagem formando uma paisagem tropical tpica do Brasil.

Palavras-chave: Bacia hidrogrfica, Chuva, Vazo

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: CARACTERIZAO DAS REGIES ALTA E MDIA
DA BACIA DO RIO PARAGUAU
Autor(es): LUISE TORRES OLIVEIRA, JULIO CONCEIO DOS SANTOS NETO, JAMILE
DE JESUS SAMPAIO

Resumo: Com o objetivo de buscar indicadores hidrolgicos para manejar sustentavelmente


os recursos naturais, surge a necessidade do estudo do comportamento hidrolgico de
algumas regies. Com isto, este trabalho tem o objetivo de expor as duas regies da bacia -
Alta e mdia-, para analise das mdias das vazes do Rio Paraguau, mostrando assim a
relao que existe, ou no, entre o regime de chuvas e o comportamento do rio em trechos
diferente, utilizando o programa de software HidroWeb, alm do programa, foram utilizados
arquivos de bancos de dados com extenso mdb contendo as informaes de cada uma das
estaes, bem como as sries histricas de cada uma delas, informaes obtidas pelo site da
ANA. Adotando assim alguns procedimentos como:Caracterizao atravs de um mapa, na
bacia do Rio Paraguau, foi caracterizado o regime de chuvas(regio Alta e Mdia), onde foi
observada a abrangncia que ela tem, no mapa esto contidas as cidades que pertencem
bacia, onde o rio percorre e representa as estaes pluviomtricas e fluviomtricas.
Identificao das estaes pluviomtricas que monitoram as chuvas e depois as estaes
fluviomtricas que monitoram as vazes escolhidas para analise. Levantamento dos dados
obtidos em cada estao, consultando as suas respectivas series histricas, foram colocados
os cdigos atravs do arquivo de inventario das estaes no campo de pesquisa das series
histricas, disponvel no site da ANA e utilizao dos dados, sendo assim, possvel acessar
as mdias de cada estao e os valores dirios em determinado perodo.Se baseando nesses
dados nas estatsticas apresentadas pelo aplicativo, foi possvel verificar como as chuvas
esto distribudas ao longo dos anos nos diferentes meses e identificando os perodos mais e
menos chuvosos, obtendo dados importantssimos para a aplicabilidade de programas de
manejo para determina regio estudada, para melhor conhecimento da rea que esta sendo
estudada. Alm disso, foram constatadas mdias das vazes do Rio Paraguau nas duas
regies da Bacia alta, mdia e as relaes que pode haver ou no entre o regime de chuva
e o comportamento do rio em seus diferentes trechos. Observando assim a relao da
precipitao com a media das vazes em cada regio da bacia.

Palavras-chave: Caracterizao, Vazo,Bacia do Rio Paraguau

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: DESAFIOS E POTENCIALIDADES DO CADASTRO
ESTADUAL FLORESTAL DE IMVEIS RURAIS (CEFIR) EM
PEQUENAS PROPRIEDADES SITUADAS EM COMUNIDADES
RURAIS LOCALIZADAS DO RECNCAVO DA BAHIA:ESTUDO
DE CASO
Autor(es): FLVIA TAIZE CARDOSO MORERIA, KASSIA WATANABE, DANIELA BRITO,
IVANA AMORIM DIAS, PRISCILA MOREIRA OLIVEIRA, CAMILA PIQUI GUERRA

Resumo: O Cdigo Florestal um importante instrumento para a conservao dos


ecossistemas e da diversidade de fauna e flora. Neste contexto, o Cadastro Ambiental Rural
(CAR), denominado de Cadastro Estadual Florestal de Imveis Rurais (CEFIR) no estado da
Bahia, auxilia na execuo das leis do referido cdigo, por meio do monitoramento de Reserva
Legal, reas de Preservao Permanente e reas de Uso Restrito. Desde a vigncia do
Cdigo Florestal, foi possvel observar a resistncia de alguns estados na adeso ao CAR,
sobretudo os estados situados na regio Nordeste. A Bahia possui a menor taxa de reas
cadastradas, seguido do estado de Alagoas. Surge a seguinte questo: Quais os desafios na
consolidao do CEFIR no Recncavo da Bahia? Nesse estudo abordou-se as questes
socioeconmicas e ambientais, situao das Associaes comunitrias e fontes de
informaes sobre o CEFIR. Para isso, nos meses de maio a julho de 2016, foram realizadas
nas comunidades de Corta-Jaca situada no municpio de Cruz das Almas-Ba e nas
comunidades de Marimbondo e Pernambuco, ambas situadas no municpio de Muritiba-Ba.
Observou-se que as comunidades utilizadas como objeto de pesquisa apresentaram quadros
semelhantes; eliminao de vegetao nativa para prticas de monocultivo tradicional, gerando
degradao da rea alm de uso indevido da terra em detrimento legislao. O objetivo
desse trabalho so a compreenso das dificuldades de implantao e do acesso ao Cadastro
Estadual de Imveis Rurais, diagnstico dos desafios da implantao do cadastro e indicao
das possveis falhas, seguidas de provveis solues consolidao do CEFIR em pequenas
propriedades rurais . Foram utilizadas amostragens no-probabilstiscas pela forma aleatria,
atravs de entrevistas. Foram realizados tabelas, grficos e quadros de discusso para
analisar os dados obtidos. A falta de informao potencializada pela infraestrutura e logstica
precrias apresentou-se como principal empecilho para a adeso ao CEFIR. Esta realidade
pode ser modificada por meio da efetiva participao da Associao, que de forma positiva,
acrescenta para a aquisio de benefcios, informaes e servios para comunidade. Alm da
disponibilidade de tcnicos facilitadores pelas entidades municipais tais como secretarias de
Meio Ambiente e Agricultura para auxiliar os pequenos produtores a aderir o CEFIR,
ferramenta com importncia considervel, como meio facilitador, para promover a preservao
das reas naturais em propriedades rurais.

Palavras-chave: Cdigo Florestal, CEFIR, Conscincia Ambiental

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: DESCRIO DO PADRO DE CHUVA E VAZO DA
BACIA HIDROGRFICA DO RIO PARAGUAU
Autor(es): ISABELLA SANTOS OLIVEIRA,RAIENE DE OLIVEIRA LEAL, CAMILA FREITAS
MOINHOS DE MIRANDA, MATHEUS DA SILVA ROGACIANO

Resumo: O conhecimento de dados referentes ao ciclo hidrolgico de fundamental


importncia para a realizao de estudos hidrolgicos visando uma boa gesto e entendimento
do comportamento dos recursos hdricos de uma bacia hidrogrfica. Esses dados so
utilizados para os mais diferentes propsitos, e com o tempo vem crescendo a demanda de
usurios interessados em acessar esses dados e utiliz-los. Na Bahia dentre as treze bacias
hidrolgicas localizadas no estado destaca-se a Bacia do Rio Paraguau. A bacia do rio
Paraguau encontra-se localizada na regio centro-leste do Estado da Bahia entre as latitudes
1111`S e 1342`S e longitude 3840`W e 4207`W, apresenta rio principal com escoamento no
sentido oeste-leste e 500 km de comprimento aproximadamente. Com uma rea de drenagem
de 54.034 km correspondendo cerca de 10% do territrio baiano, contm 42 municpios
totalmente inseridos nesta rea e 41 parcialmente inseridos. Esta Bacia apresenta como usos
principais a irrigao e dessendentao animal, gerao de energia hidroeltrica,
abastecimento urbano e rural, alm de lazer e turismo. Assim, a compreenso do regime
hdrico desta bacia torna-se relevante ao se considerar a sua importante contribuio social e
econmica para regio. O objetivo deste estudo analisar dados de chuva e vazo gerados
por estaes dispostas nas diferentes reas da bacia do Rio Paraguau, visando
caracterizao do regime de chuvas e vazo. Os postos para a anlise das vazes da Bacia do
Rio Paraguau analisados encontravam-se nos municpios de Andara, Riacho do Jacupe,
Argoim, Governador Mangabeira e Muritiba (Pedra do Cavalo). As sries histricas foram
levantadas atravs do portal da Agncia Nacional de guas (ANA) e organizadas no banco de
dados Hidro (Sistema de Informaes Hidrolgicas, verso 1.2), tendo sido adquiridos no ano
de 2014. O regime hidrolgico foi descrito em caractersticas mensais e anuais. O regime das
vazes mensais foi representado atravs dos valores mdios. A anlise de variabilidade das
chuvas foi aplicada atravs do clculo da mdia, do desvio padro e coeficiente de variao. A
estao de Andara obteve mdia dos totais anuais de 1125mm, a estao de Riacho do
Jacupe de 574mm, a estao de Argoim 639 mm, as estaes da Barragem Pedra do Cavalo -
Governador Mangabeira (pluviomtrica) e Muritiba (fluviomtrica)- de 1137 mm, e vazo mdia
de 23ms-1, 4ms-1, 75ms-1, 143ms-1 respectivamente. Conclui-se que os meses de Agosto
e Setembro apresentaram os menores volumes de chuva e ocorreu concentrao de chuvas
entre os meses de Novembro a Abril.

Palavras-chave: Paraguau, regime hidrolgico, estudo hidrolgico

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: DESMATAMENTO DA MATA ATLNTICA NO
MUNICPIO DE JEQUIRI, BAHIA
Autor(es): JNATHAN BRITO FONTOURA CONCEIO, DENISE VILA VERDE, RAFAELLE
OLIVEIRA, TAISE SILVA VALADARES, PAULLO AUGUSTO SILVA MEDAUAR

Resumo: O processo exploratrio no Brasil ao longo dos anos culminou na eliminao da


maioria dos ecossistemas naturais, e no caso da Mata Atlntica, que ocupava originalmente
15% do territrio brasileiro, restam apenas 8% de extenso original, estando altamente
fragmentada. A Bahia ocupa o terceiro lugar no ranking de explorao de floresta nativa no
Bioma Mata Atlntica, um bioma extremamente importante pelo seu grau de diversidade e
elevada riqueza de fauna e flora dentro do Estado, que no decorrer dos tempos vem sido
destrudo pelo processo de desenvolvimento econmico e predatrio no Brasil e a fiscalizao
ineficiente de sua legislao especfica. Sabendo da devastao que a Mata Atlntica vem
sofrendo, o presente trabalho tem o objetivo de demonstrar a evoluo da destruio deste
bioma na cidade de Jequiri, situada no nordeste da Bahia, atravs de imagens de satlite,
realizando uma comparao paralela da cobertura vegetacional nas reas existentes no
municpio em 1994 e em 2013. As imagens de satlite foram obtidas no site do Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e trabalhadas no software ArcGis verso 10.3,
obtendo imagens com cerca de 20 anos de diferena, para ser possvel avaliar a evoluo do
desmatamento nesse intervalo de tempo. A rea de mata atlntica encontrada nas imagens de
1994 representava 53,8% dos 237,2 quilmetros quadrados do municpio, enquanto em 2013 a
cobertura vegetacional significou 29,24% da rea deste municpio. Verificou-se a perda de
45,43% da vegetao de Mata Atlntica entre os anos abrangidos pelas imagens de satlite,
representando quase a metade da rea, consequncias da alta degradao do bioma
resultante de um processo de desflorestamento que vem ocorrendo a mais de 500 anos. Na
Bahia fatores como a implantao do sistema de cabruca relacionado produo do cacau; a
implantao da cana de acar e a monocultura, relacionadas ainda aos plantios de Eucaliptos;
o processo de explorao do carvo, a implantao de pastagens, so considerados fatores
contribuintes para alta degradao do bioma. Isso leva a necessidade de uma fiscalizao mais
atuante aplicando correntemente as leis vigentes, para conter ou diminuir essa perda de
vegetao, a qual, na maioria das reas do municpio encontra-se suprimida e devastada
pequenos fragmentos.

Palavras-chave: Desflorestamento, Imagens de sattile,Mata Atlntica

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: DIAGNSTICO DAS REAS DE PRESERVAO
PERMANENTE DE UM TRECHO DO RIO JIQUIRI
Autor(es): CAMILA PIQUI GUERRA, JAILDO SANTOS PEREIRA, JESUS MANUEL
DELGADO-MENDEZ, DANIELA BRITO, UILIAN DOS SANTOS SANTANA, FLVIA TAIZE
CARDOSO MORERIA

Resumo: As reas de Preservao Permanente (APPs) so aquelas que devem ser mantidas
intactas, independentemente de qualquer outra providncia ou condio e destina-se, em
virtude da sua natural funo ambiental, para preservar os recursos hdricos, a paisagem, a
estabilidade geolgica e a biodiversidade, alm de facilitar o fluxo gnico da fauna e da flora,
proteger o solo e assegurar o bem-estar das populaes humanas. Tendo como ponto de
referncia os rios, o Cdigo Florestal (Lei n 12.727/12, Art. 4), define as faixas marginais de
qualquer curso d`gua natural, perene ou intermitente, e estabelece para a classe de APPs de
cursos d`gua que tenham de 10 (dez) a 50 (cinquenta) metros de largura devem-se respeitar
faixas mnimas de 50 (cinquenta) metros, desde a borda da calha do leito regular. Utilizando-se
das tcnicas de geoprocessamento, este trabalho teve como objetivo delimitar as reas de
preservao permanente e levantar informaes que permitam identificar eventuais usos e
ocupaes instaladas no interior das APPs de um trecho do rio Jiquiri. Para a metodologia
deste trabalho foram utilizados diferentes planos de informao de forma a facilitar o acesso e
manuseio para a delimitao e anlise das APPs das margens do rio. Assim sendo, obteve-se
junto ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE) dados cartogrficas para
delimitao do municpio de Jiquiri-BA e foram obtidas imagens de satlite, atravs do
software Google Earth com Sistema de referncia WGS84, Zona UTM-24S. O mapeamento foi
realizado utilizando o software ArcGIS 10, onde foram desenvolvidas as seguintes etapas: a
converso dos arquivos e definio do sistema de referncia; georreferenciamento das
imagens do Google Earth; criao do buffer das APPs com base na legislao ambiental
brasileira e vetorizao dos usos do solo. Os resultados demonstraram que existem no interior
das APPs diversas reas de floresta, ocupao urbana, agricultura, pastagem, estradas e
extrao de areia. A partir das margens do rio foi utilizada uma faixa de domnio de 50 m, onde
a rea total da APPs correspondeu a 85,1717 ha, desse total, cerca de 62,1792 ha foi
caracterizada como rea de uso indevido, ou seja, no cumpre a Legislao utilizada referente
ao Cdigo Florestal (Lei n 12.727/12). Entre as classes de usos irregulares no interior das
APPs pode-se destacar a expanso urbana com 4% (3,2893 ha); pastagem, extrao de areia
e estrada correspondeu a 69% (58,8899 ha), e finalmente, apenas 27% (22,9925 ha) das reas
de preservao permanente esto protegidas por vegetao nativa. Conforme os resultados e
com base na anlise dos dados no trecho do rio Jiquiri, foi possvel confirmar a existncia de
degradao, usos e ocupao irregular no interior das reas de Preservao Permanente
(APPs).

Palavras-chave: reas de Preservao Permanente, Rio Jiquiria,Geoprocessamento

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


TRABALHO: EFEITO DA ADIO DE HEMICELULOSES
ISOLADAS DE CAPIM-ELEFANTE NAS PROPRIEDADES DO
PAPEL KRAFT
Autor(es): JULIO CONCEIO DOS SANTOS NETO, SANDRA DOS SANTOS CONCEIO,
NDIA NIELA DE LIMA, ANDRIA DA SILVA MAGATON

Resumo: A utilizao de xilanas para modificao de fibras celulsicas tem atrado muito
interesse nos ltimos anos. As melhorias que estas macromolculas provocam nas
propriedades do papel contribuem significativamente na refinabilidade, resistncia e reduo do
efeito de hornification das fibras. Uma estratgia que pode ser adotada pela indstria de
celulose e papel para produo de papel com alto teor de xilanas, atividade que consiste em
remov-las de determinada fonte e introduzi-las polpa celulsica. Existem matrias-primas
bem interessantes para a extrao destes polissacardeos, como o capim-elefante (Pennisetum
purpureum Schum) que apresenta matria-prima bem verstil de rpida renovao e baixa
rotao, e ainda apresentam boas caractersticas fsico-mecnicas. A metodologia utilizada foi
extrao das xilanas com KOH 10%, em seguida, ajustou-se o pH para 5,5 com cido actico,
e precipitou-se as hemiceluloses com etanol. As xilanas foram adicionadas a polpa Kraft de
Eucalipto, e a mistura foi mantida sob agitao mecnica e temperatura controlada. A dosagem
de xilanas foi de 8% base peso seco de polpa. As polpas tratadas foram armazenadas
temperatura de 4C, e o teor de xilanas presente na polpa foi quantificado por Cromatografia
Lquida de Alta Eficincia. O rendimento de extrao de hemiceluloses encontrado nas fibras
de capim-elefante foi de 23% e o resultado da anlise qumica das polpas foi de 83,9% de
glicanas e 13,8% de xilanas. As caractersticas qumicas das hemiceluloses influenciam
diretamente na adsoro de xilanas polpa celulsica. Estudos evidenciam que ocorre
adsoro preferencial de hemiceluloses com maior massa molecular. As hemiceluloses do
capim-elefante, por apresentem alta massa molecular mdia (Mw, 36.557 g.mol-1), tiveram um
bom nvel de adsoro polpa celulsica, de 2,4%. Na avaliao do ndice de Reteno de
gua (IRA) na polpa que teve tratamento de adio de fibras de sisal ficou evidente que o
contedo de xilanas influenciou na quantidade de gua retida pelas fibras, sendo que a polpa
onde foram adicionadas xilanas do capim-elefante resultaram nos maiores valores de IRA.
Verificou-se tambm que nas polpas marrons com maior contedo de xilanas o fenmeno de
hornification foi menos pronunciado. Estes resultados so explicados pelo fato de que as
xilanas minimizam a formao de agregados de microfibrilas, favorecendo a reumidificao das
polpas tratadas.

Palavras-chave: xilanas,polpa Kraft,capim-elefante

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: EFEITO DA ADIO DE HEMICELULOSES
ISOLADAS DE SISAL NAS PROPRIEDADES DO PAPEL KRAFT
Autor(es): NDIA NIELA DE LIMA, ANDRIA DA SILVA MAGATON, SANDRA DOS SANTOS
CONCEIO, JULIO CONCEIO DOS SANTOS NETO

Resumo: O Sisal (Agave sisalana) tem grande importncia econmica e social no Pas, porm
ainda no so muito exploradas as informaes na literatura sobre a qumica dos trs
principais constituintes da fibra: celulose, hemiceluloses e lignina. E dentre estes compostos,
as hemiceluloses tm despertado grande interesse mundial, devido variedade de aplicaes
industriais. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito das hemiceluloses isoladas das fibras do
sisal nas propriedades do papel Kraft. A metodologia utilizada foi extrao das xilanas com
KOH 10%, onde ons hidroxila presentes na soluo,causam o inchamento da celulose, o
rompimento das ligaes de hidrognio entre a celulose e as hemiceluloses e a hidrlise de
ligaes steres de polissacardeos da parede de ligao celular, resultando na solubilizao
de quantidades substanciais de hemiceluloses.Em seguida, ajustou-se o pH para 5,5 com
cido actico, e precipitou-se as hemiceluloses com etanol. O rendimento de extrao de
hemiceluloses encontrado nas fibras de sisal foi de 35%. As xilanas foram adicionadas a polpa
Kraft de Eucalipto, e a mistura foi mantida sob agitao mecnica e temperatura controlada. As
caractersticas qumicas das hemiceluloses influenciam diretamente na adsoro de xilanas
polpa celulsica. Avaliou-se a qualidade da polpa atravs do ndice de reteno de gua (IRA)
e o efeito hornification. Aps a adsoro, foram encontrados baixos nveis de adsoro de
xilanas polpa, com porcentagem 0,6%. As hemiceluloses do sisal, embora apresentem alta
massa molecular mdia (Mw, 36.557 g.mol-1), apresentam cerca de 20% de hemiceluloses de
baixa massa molecular, Mw, 2.346 g.mol-1, que provavelmente no so adsorvidas polpa,
levando a um menor rendimento do processo. Na avaliao do ndice de Reteno de gua
(IRA) na polpa que teve tratamento de adio de fibras de sisal ficou evidente que o contedo
de xilanas influenciou na quantidade de gua retida pelas fibras, sendo que a polpa onde foram
adicionadas xilanas do sisal resultaram nos maiores valores de ndice de Reteno de gua.
Verificou-se tambm, que nas polpas marrons com maior contedo de xilanas o fenmeno de
hornification foi menos pronunciado. Estes resultados so explicados pelo fato de que as
xilanas minimizam a formao de agregados de microfibrilas, favorecendo a reumidificao das
polpas tratadas.

Palavras-chave: Xilanas,fibras,polpa Kraft

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: EFEITO DA ADUBAO FOSFATADA SOBRE O
VIGOR DE MUDAS DE MOGNO (SWIETENIA MACROPHYLLA
KING)
Autor(es): BEATRIZ DOS SANTOS CARDOSO, ALDAIR ROCHA ARAUJO, TALO LIMA
NUNES

Resumo: O mogno brasileiro (Swietenia macrophylla King) pertencente famlia Meliaceae,


uma rvore nativa da regio amaznica que pode chegar a atingir alturas de at 30 metros e 80
cm de DAP, alm de possuir uma madeira de tima qualidade, considerada fcil de ser
trabalhada e muito valiosa comercialmente. Devido ao seu potencial madeireiro to grande, o
mogno vem sendo cultivado em grande escala, porm existem poucos estudos em funo de
suas necessidades em termos de nutrientes e seus efeitos sobre o crescimento da cultura. Os
teores de nutrientes no substrato, principalmente nitrognio, fsforo e potssio tm grande
influncia na qualidade das mudas produzidas e no desenvolvimento das mesmas em campo.
Objetivou-se neste estudo, avaliar os efeitos de doses crescentes de fsforo sobre crescimento
inicial de mudas de mogno (Swietenia macrophylla King). O experimento foi instalado e
conduzido na casa de vegetao, da Universidade federal do Recncavo da Bahia (UFRB),
campus Cruz das Almas, cujos tratamentos experimentais foram representados por cinco
doses de fsforo (0, 150, 300, 450, 700 mg.dcm-3) na forma de superfosfato simples (18%),
dispostos em delineamento inteiramente ao acaso, com cinco repeties. Para a composio
do substrato das mudas, foram utilizadas amostras de um Latossolo Amarelo, na camada de 0-
20 cm de profundidade. A correo da acidez do solo foi feita com 1,3 g calcrio misturado
individualmente em solo seco, posteriormente foram adicionados 130 ml de gua em cada saco
ocorrendo uma nova homogeneizao. As sementes foram retiradas das vagens e submersas
em gua, posteriormente colocadas em areia lavada para germinao. Aps 30 dias de
germinao as plntulas foram transplantadas da sementeira para vasos plsticos com
capacidade para 1,5 dcm-3 de solo, contendo uma plntula cada. Os tratamentos com doses
crescentes de fsforo proporcionaram efeitos diferenciados sobre o crescimento das mudas de
mogno. A ausncia de P resultou em menor altura aos 30 dias em relao aos outros
tratamentos. Ao adicionar a dose de 150 mg.dm-3 de P, foi constatado um aumento
significativo da altura das mudas de mogno. O tratamento que obteve maior desenvolvimento
em relao a altura das mudas foi a da aplicao de 300 mg.dm-3 de P. Com a aplicao da
dose de 450 mg.dm-3 de P, houve uma diminuio na altura das mudas. J com 700 mg.dm-3
de P, ocorreu menor crescimento em a altura com relao dose 450 mg.dm-3 de P. Diante
dos resultados obtidos, conclui-se que com a aplicao de 150 300 mg.dm-3 de doses de P,
houve maior crescimento na altura das mudas de mogno em relao aos outros tratamentos e
que o excesso de fsforo prejudicial ao crescimento das mudas.

Palavras-chave: Germinao, Meliaceae, Nutrientes

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: EFEITO INSETICIDA DE LEO ESSENCIAL DE
LIPPIA SP. E DE EXTRATO DE HEXANO SOBRE
PYGIOPACHYMERUS LINEOLA, EM CASSIA FISTULA.
Autor(es): KAROLINA OLIVEIRA ROCHA MONTENEGRO, BEATRIZ DOS SANTOS
CARDOSO, JULIANA DE SOUZA PEREIRA

Resumo: Cassia fistula L. (Caesalpiniaceae: Caesalpinioideae) uma planta ornamental


conhecida pelos nomes populares de canafstula, cssiaimperial ou cssiachuvadeouro.
Originria da sia, tambm se encontra nos continentes americano e africano, sendo uma das
mais utilizadas em projetos de paisagismo, produo de mudas e de arborizao urbana no
Brasil pela beleza de suas grandes inflorescncias pendentes amarelas. Sabese que muitas
espcies arbreas tm suas sementes significativamente danificadas por vrios grupos de
insetos, destacandose os carunchos (Coleoptera: Chrysomelidae: Bruchinae), que
inviabilizam as sementes e consequentemente a produo das mudas.O coleptera
Pygiopachymerus lineola pertencente a famlia Bruchinae considerado uma praga muito
importante, que parasita sementes de Cassia fistula L. (Caesalpiniaceae: Caesalpinioideae).
Este trabalho foi realizado no perodo de Julho a agosto de 2016, nos laboratrios de
fitoqumica e silvicultura do campus universitrio da Universidade Federal do Recncavo da
Bahia, em Cruz das Almas- BA. O objetivo deste trabalho foi estudar a forma de parasitismo
dessa espcie e mtodos alternativos para repelir a ao do P. lineola, utilizando diferentes
concentraes de dois substratos (Lippia e hexano). Para tanto foram utilizados 4 tratamentos
e duas concentraes de substratos : T1D1- diluio a 1% do leo de lippia; T1D5- diluio a 5
% do leo de lippia; T2D1- diluio de metanol a 1%; T2D5- diluio a 5 % de metanol; T3
Soluo de Tuim; T4 Testemunhas. O delineamento utilizado foi o em blocos ao acaso com
quatro repeties, sendo avaliado durante 4 dias por contagem no nmero de adultos vivos e
peso das sementes (g). Os resultados mostraram que no houve diferenas significativas entre
as concentraes do leo de Lippia e do extrato de hexano, porem a concentrao do hexano,
a diluio a 5% obteve maior mdia de peso das sementes, e o tratamento com soluo de
Tuim, foi o que obteve menor mdia de peso.Diante do exposto, ficou constatado que o extrato
de hexano pode ser um possvel insenticida contra o coleptera P. lineola. O leo de Lippia sp.
tambm apresentou resultados satisfatrio, tendo pouca diferena quando comprado com o
extrato de hexano. Para melhores resultados necessrio aumentar a quantidade de
repeties e os dias de observaes, para ter uma melhor comparao entre o pesos da
semente.

Palavras-chave: Chuva-de-ouro,danos,sementes

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: EFEITOS DA DENSIDADE DO SOLO EM MUDAS
DE SWITENIA MACROPHYLLA (KING).
Autor(es): JONAS SILVA, RAFAEL NASCIMENTO BORGES, DIOGO MARTINS DE
MAGALHES, DAIANA SOUZA DE JESUS, JULIANA CARVALHO BARBOSA RAMOS,
PAULA ANGELA UMBELINO GUEDES ALCOFORADO

Resumo: O mogno brasileiro, Switenia Macrophylla (King), uma rvore robusta de


crescimento inicial rpido, possui uma madeira de densidade mdia e de grande valor
comercial, mas para que as mudas possam se desenvolver com qualidade, se faz necessrio
saber das caractersticas edficas da regio em que a espcie ser inserida, exigindo maiores
informaes das caractersticas fsicas, qumicas do solo e sua prpria fisiologia e
adaptabilidade para com as condies do ambiente. A compactao o processo pelo qual as
partculas do solo e agregados so rearranjados, tendo estes ltimos sua forma e tamanho
alterados. Esse rearranjo resulta no decrscimo do espao poroso e aumento da densidade do
solo normalmente comprometendo o desenvolvimento das plntulas. Este trabalho possuiu,
objetivo analisar o comportamento da espcie Switenia Macrophylla (King) em diferentes nveis
de compactao do solo e avaliar o crescimento da parte area e raiz quando submetidas em
diferentes densidades. Este presente estudo foi conduzido na Universidade Federal do
Recncavo da Bahia, campus Cruz das Almas em casa de vegetao. Foram coletadas
amostras indeformadas de latossolo amarelo nas profundidades de 0 a 20 cm e 20 a 40 cm e
areia de rio lavada. Foram dispostos 3 tratamentos com 4 repeties, o primeiro tratamento
contm areia de rio com densidade de 1,50 g/cm, o segundo tratamento constitudo por solo
da camada de 0 a 20 cm com densidade de 2,59 g/cm e o terceiro tratamento solo da camada
de 20 a 40 com densidade de 2,93 g/cm. Aps 1 ms e 20 dias de semeadura em sementeira,
foi realizado o transplantio para seus respectivos vasos, distribuindo uma planta por unidade
experimental. Aps 25 dias de transplantio foram avaliadas as seguintes caractersticas:
dimetro, altura e comprimento das razes principais. Depois de 50 dias de Plantadas, as
mudas de mogno foram retiradas dos vasos e medidas novamente para comparao do efeito
da densidade no seu desenvolvimento. Observou-se que as mudas se desenvolveram menos
no solo com densidade mais alta. O tratamento em que as mudas apresentaram maior
desenvolvimento areo (altura e dimetro) foi o de densidade de 2,59 g/cm, o crescimento
radicular foi inversamente proporcional a compactao, com crescimento maior no tratamento
com densidade 1,50 g/cm. O T3 com densidade de 2,93 g/cm mostrou-se inferior para o
desenvolvimento das plantas. Conclui-se que o crescimento inicial de Switenia macrophylla
(King), suscetvel a compactao do solo.

Palavras-chave: Compactao,Tratamento,Desenvolvimento

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: EFICINCIA DE INSETICIDAS NO CONTROLE DE
HALYSIDOTA SP. (LEPIDOPTERA: ARCTIIDAE) PRAGA DE
FICUS BENJAMINA (MORACEAE)
Autor(es): LUCAS GOMES DE SOUZA, FLVIA DA SILVA ALVES, ROZIMAR DE CAMPOS
PEREIRA, ADRIANA GUEDES DE SOUZA DAS NEVES

Resumo: A espcie Ficus benjamina L. (Moraceae) tem sido muito utilizada para
ornamentao devido suas folhas serem perenes e brilhantes e por ser adaptvel em
ambientes internos com pouca iluminao. Sua madeira tambm pode ser utilizada na
construo civil. Algumas espcies de Ficus sp. so hospedeiros de algumas espcies de
insetos da Ordem das lepidpteras. Lepidpteras so espcies holometbolos e possui grande
diversidade no pas, podem viver ou no em espcies de plantas economicamente importantes,
ou ainda prejudiciais a sade humana causando acidentes com reaes de irritao e/ou
inflamaes cutneas. O uso de inseticidas visa ao imediata e ou de preveno contra a
proliferao e ocorrncia de pragas que podem causar danos diretos ou indiretos no cultivo de
plantas, afetando a produo e proliferando doenas e/ou patgenos. Objetivou-se neste
estudo, avaliar a taxa mortalidade de Halysidota sp. (Arctiidae: Arctiinae) sob ao de 7 em
diferentes tratamentos inseticida a 24, 48, 72, 96 e 120 horas encontradas em espcies de
Ficus sp. O experimento foi realizado no Laboratrio de Entomologia Florestal na Universidade
Federal do Recncavo da Bahia (UFRB), localizado na cidade de Cruz das Almas, Bahia,
Brasil. Os inseticidas utilizados foram NeenMax (0,63ml/0,25L), Fastac-100 (0,15ml/0,25L),
Galil (0,19mL/0,25l), Sumithion 500 EC (2,5ml/0,25l), Karate Zeon 50 CS (0,02ml/0,25l),
Inseticon Jardim (2,5g/0,5l), Evidence 700 WG (0,01875g/0,5l) e a testemunha foi utilizado
apenas gua em folhas de Ficus sp. Foram utilizados 10 indivduos por tratamento de 4
repeties, a dosagem do uso dos inseticidas foram baseados em descries das bulas dos
mesmos em outras espcies de lepidpteras. Foi utilizado o software Genes VS 2013.5, para
fazer a Analise de Varincia (ANOVA) e o Test-T, e a equao ABBOTT para determinar
valores relativos mortalidade dos insetos e Anlise Fatorial Mltipla (AFM) com o software
estatstico R. Os inseticidas Evidence 700 WG (53,4%), NeenMax (49%) e Karate Zeon 50
CS (45,8%) demonstraram terem melhores taxas de ao inseticida em cerca de 120 horas
entre os 7 tratamentos. Todos os tratamentos no atingiram dosagens suficientes para serem
considerados eficientes no controle da praga, que de 80%, e com o uso da AFM o tempo no
teve relao significativa com as mortes dos insetos. So necessrios mais estudos para
encontrar as melhores dosagens dos inseticidas nesta espcie desfolhadora.

Palavras-chave: Pragas, Produo, Importncia econmica

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ESTIMATIVA DE CONHECIMENTO DOS
AGRICULTORES DO RECNCAVO BAIANO E VALE DO
JEQUIRI RESPEITO DO CADASTRO AMBIENTAL RURAL
(CAR).
Autor(es): TAMIRES DOROTEO, JNATHAN BRITO FONTOURA CONCEIO, AMANDA
BAHIANO PASSOS SOUSA, MARIANA BASTOS, VERENA SILVA MELO

Resumo: A regio composta pelo Vale do Jequiria e o recncavo baiano, destacam-se por
apresentarem grande parte de suas reas relacionadas ao setor primrio. A atividade voltada a
agricultura responsvel em grande parte pela arrecadao financeira dos municpios. Sabe-
se que o processo exploratrio relacionado ao comrcio, nestes minifndios, por muitas vezes
geram impactos ambientais negativos. Portanto, importante que as populaes locais
estabeleam um aproveitamento racional e ecologicamente sustentvel da natureza em
benefcio prprio. Com o intuito de controlar essas atividades, foi criado Sistema de Cadastro
Ambiental Rural (SICAR). Em vista da situao atual e a falta de informao por grande parte
da populao referente ao CAR, foi aplicado um questionrio em trs cidades da Bahia, Cruz
das Almas, Jaguaquara e Ubara. O questionrio abordava os produtores com perguntas a
respeito de suas propriedades, quanto ao CAR e os benefcios disponibilizados atravs da
realizao do cadastro. Aplicou-se cerca de 10 questionrios por cidade, sendo que na cidade
de Cruz das Almas os questionrios foram aplicados a pequenos produtores na feira livre,
enquanto que nas demais cidades os questionrios foram aplicados por meio de visita aos
imveis rurais. Dos trinta entrevistados, cerca de 4 produtores foram do sexo feminino e os
demais do sexo masculino, com idades entre 35 e 68 anos. No final todos os entrevistados
foram esclarecidos a respeito de cada ponto intrnseco ao assunto, alm de terem sido
informados da importncia das atividades sustentveis exploratrias em suas propriedades, a
fim de mitigarem os impactos ambientais negativos. Como resultado foi estimado que 26,66%
das propriedades rurais esto aptas a serem cadastradas, a maioria localizadas no municpio
de Jaguaquara Ba. Destas 63,33% produz produtos agrcolas, 16,66 produtos agropecurios,
16,66% produzem produtos tanto agrcolas quanto agropecurio e 3,33% se apresentaram
como produtores de produtos florestais, alm de 56,66% dos produtos produzidos nas
propriedades, serem destinados ao consumo e o comrcio, seguido de apenas comrcio com
40% e para o prprio consumo apenas 3,33%; 62,5% dos produtores rurais j recorreram a
algum rgo para receber apoio financeiro destinada propriedade. A respeito do
conhecimento alguma lei ambiental destinada a imveis rurais, 87,5% possui o
conhecimento, e os mesmos j ouviram falar do Cadastro Ambiental Rural (CAR). Todas as
propriedades no possuem cadastro, porm na cidade de Jaguaquara h o desejo dos
produtores de faz-lo, enquanto que os produtores das cidades de Cruz das Almas e Ubara
optaram por no fazer. Ademais, em Jaguaquara, 87,5% sabem da importncia e dos
benefcios que essa lei traz propriedade e a que rgo recorrer para este fim. 12,5% dos
produtores rurais recebem apoio do sindicato rural local, porm foi relatado que em nenhuma
das reunies foram abordados assuntos sobre o Cadastro Ambiental Rural. 62,5% dos
entrevistados j receberam algum suporte tcnico gratuito e 87,5% concordam que mudariam
suas formas de administrar a propriedade se as informaes fossem mais acessveis.

Palavras-chave: Cadastro Ambiental Rural,; Informaes Ambientais,Gesto Ambiente

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ESTRATGIAS DE PREVENO CONTRA
INCNDIOS FLORESTAIS
Autor(es): CAIQUE DOS SANTOS SILVA BRANDO

Resumo: O fogo a partir do seu domnio foi um grande passo na conquista de ambientes
inspitos. O homem aprendeu a utilizar o fogo a seu favor, com grandes benefcios, como:
usando as chamas pra suportar as noites frias, e habitar zonas temperadas e at rtica;
cozinha alimentos que crus seriam impossveis de digerir; confeco armas metlicas,
ferramentas; entre outros, alm de ajudar no desenvolvimento da sociedade. Ainda assim,
um elemento de difcil controle, onde no tem seu domnio total, devido aos diversos fatores
que o influenciam como, a temperatura, umidade relativa do ar (UR), vento e topografia do
terreno. Incndio florestal a ocorrncia de fogo sem controle que incide sobre qualquer forma
de vegetao, podendo ser provocado pelo homem (intencional ou negligncia) ou por fonte
natural (raio) (ALVARES et al, 2014), gerando danos na rea afetada. Esses efeitos podem ser
positivos, quando a queimada for realizado de forma responsvel atravs de seu manejo em
reas agrosilvipastoris ou at em Unidades de Conservao, ou efeitos negativos, quando
provocados de forma irresponsvel pelo homem. Este trabalho busca objetivar, o entendimento
das estratgias que podem ser adotadas num povoamento florestal, seja ele nativo ou
plantado, para evitar, controlar e/ou combater os incndios florestais. A preveno a incndios
florestais compreende em um conjunto de atividades que procuram reduzir a probabilidade do
incndio iniciar e limitar sua propagao (SOARES, 2007). As aes preveno dos incndios
por causas humanas, podem ser: atravs da educao da populao, da aplicao de
legislao efetiva e de outras medidas. Levando em considerao a preveno para
propagao, se tem: Construo e Manuteno de Obras de Infraestrutura (aceiros, divisrias
e contornos, cortinas de segurana), Construo e Manuteno de Fontes de gua e Reduo
de Material Combustvel. J quando o incndio est ocorrendo, devem-se procurar tcnicas
adequadas, para manejar o material combustvel e impedir ou dificultar atravs de aceiros, a
sua propagao. Cada povoamento florestal tem uma particularidade, no existe uma receita
pronta a ser seguida, pois tem que ser levado em considerao o tipo e a importncia da
vegetao como um todo. O ecossistema um meio muito varivel, e apresenta mltiplas
facetas que so influenciadas pelo solo, umidade do ambiente, temperatura, relevo etc.
Aspectos ambientais ligados diretamente na propagao do fogo. Empresas florestais fazem
testes em seus povoamentos para treinar os funcionrios em caso de ocorrncia de incndios,
testam tecnologias como: drones, cmeras, sensores, meios que podem ser uma chave
importante no combate ao fogo. de suma importncia a adoo de tcnicas e medidas de
preveno contra incndios florestais cada vez mais eficientes e atualizadas. A silvicultura
preventiva constitui uma importante aliada no planejamento da proteo contra o fogo em
plantios florestais. Monitoramento atravs de torres, a melhor opo para controle e combate
em Unidades de conservao de florestas nativas. Desta forma, corroborou-se que a
preveno de incndios florestais mais eficiente que o combate propriamente dito, em termos
de manuteno da biodiversidade e de reduo de custos com combate ao fogo.

Palavras-chave: Fogo, Danos ambientais, Danos Econmicos

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: FAMLIA LEGUMINOSAE NO PARQUE NACIONAL
DE BOA NOVA, BOA NOVA, BAHIA, BRASIL.
Autor(es): CAMILA DPHINY PEREIRA VITRIO, LIDYANNE YURIKO SALEME AONA

Resumo: A famlia Leguminosae possui distribuio cosmopolita incluindo cerca de 650


gneros e aproximadamente 19000 espcies representando um das maiores famlias de
Angiospermas, no Brasil ocorrem cerca de 200 gneros e 27000 espcies, correspondendo
maior famlia em nmero de espcies no pas. O Parque Nacional de Boa Nova fica situado no
segmento leste da Bahia, pertencente ao municpio de Boa Nova, Bahia, Brasil. Criado em
julho de 2010, apresenta flora autctone para suas formaes vegetais, evidenciada pela
elevada exclusividade das espcies por tipo de vegetao. Isso pode ser observado atravs
dos dados obtidos do levantamento florstico realizado na rea, o que refora a necessidade da
proteo de todas as fisionomias encontradas no PARNA de Boa Nova. O presente estudo
teve como objetivo coletar espcies pertencentes a famlia Leguminosae presentes no PARNA
de Boa Nova. Foram realizadas expedies botnicas trimestrais entre os anos de 2012 e
2013, com durao de cinco dias cada, sendo as coletas efetuadas atravs de trilhas nos
diferentes ambientes do parque. Todo o material botnico coletado estava frtil e foi
incorporado no Herbrio do Recncavo da Bahia (HURB). Foram coletadas 25 espcies
distribudas em 21 gneros: Acosmium sp., Aeschynomene mollicula Kunth, Albizia
polycephala (Benth.) Killip ex Record, Centrolobium sp., Chamaecrista rotundifolia (Pers.)
Greene, Chloroleucon foliolosum (Benth.) G.P.Lewis, Crotalaria incana L., Desmodium incanum
(Sw.) DC., Desmodium uncinatum (Jacq.) DC., Goniorrhachis sp., Inga capitata Desv., Libidibia
ferrea (Mart. ex Tul.) L.P.Queiroz, Macroptilium lathyroides (L.) Urb., Machaerium salzmannii
Benth., Melanoxylon brauna Schott, Ormosia sp., Poecilanthe ulei (Harms) Arroyo & Rudd,
Poincianella pluviosa var. peltophoroides (Benth.) L.P.Queiroz, Senna spectabilis (DC.)
H.S.Irwin & Barneby, Senegalia paganuccii Seigler Ebinger & Ribeiro, Senegalia riparia (Kunth)
Britton & Rose ex Britton & Killip, Senegalia bahiensis (Benth.) Seigler & Ebinger, Stylosanthes
sp., Swartzia apetala Raddi, Swartzia macrostachya Benth. A partir destes dados, sobre a
distribuio dos indivduos pertencentes a famlia Leguminosae no PARNA, pode ser observar
uma grande diversidade de espcies, deste modo vemos a importncia da conservao do
Parque Nacional de Boa Nova (PARNA), deste modo, a partir deste trabalho podem ser
elaborados novos projetos que visem auxiliar na conservao no PARNA de Boa Nova.

Palavras-chave: Leguminosae,conservao,levantamento

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: FENOLOGIA DE JACARAND DA BAHIA
(DALBERGIA NIGRA (VELL.) ALLEMO EX BENTH) EM
QUATRO POPULAES NO RECNCAVO DA BAHIA
Autor(es): JAILTON SILVA, GRNIVEL COSTA,LUCAS GOMES DE SOUZA, EDSON
FERREIRA DUARTE, FELIPE CARREIRO, EVERTON LUS POELKING

Resumo: O estudo da fenologia das plantas tem o propsito de relacionar a frequncia,


intensidade e sincronia das fenofases brotamento, queda de folhas, florao e frutificao (fruto
maduro e fruto imaturo), alm de fornecer dados que possam permitir a anlise dessas
relaes entre as fenofases com os fatores biticos e abiticos. Analisando o contexto da forte
degradao que a Mata Atlntica vem sofrendo no decorrer dos anos, devido s interferncias
antrpicas, evidente a necessidade de estudos que possam somar para o entendimento do
processo de regenerao, reproduo das plantas nativas que possam fornecer aes de
recuperao dessas reas. Dalbergia nigra (Vell.) Allemo ex Benth conhecida como
jacarand-da-Bahia uma espcie nativa da Mata Atlntica brasileira e sua madeira
considerada de alto valor comercial. Se encontra desde a dcada de 1990, na lista Oficial de
Espcies da Flora Brasileira Ameaada de extino. Esse trabalho objetivou caracterizar a
fenologia vegetativa e reprodutiva de Dalbergia nigra para compreenso das respostas dos
fenmenos fenolgicos com base na poca, durao e as variaes nas distintas populaes.
Este trabalho foi desenvolvido na regio fisiogrfica do Recncavo Baiano, rea de ocorrncia
das quatro populaes de D. nigra estudadas neste trabalho, nos municpios de Cachoeira,
Cruz das Almas, Dom Macedo Costa, e Muniz Ferreira nos meses de fevereiro de 2015 a
janeiro de 2016. Foram marcadas com placas de alumnio e mapeadas indivduos de D. nigra e
em seguida foi mensurado os dimetros a altura do peito (DAP) maior ou igual a 15 cm, a
forma da copa, forma do tronco, informaes sobre a localizao e a altitude de 135 plantas de
porte arbreo dessa espcie distribudas em quatro populaes nos municpios do Recncavo
da Bahia, Nordeste do Brasil. A fenologia vegetativa (brotamento e queda foliar) e reprodutiva
(boto floral, florao e frutificao) foram estimadas atravs da frequncia e ndice de Fournier
durante 12 meses. A correlao de Pearson foi testada entre as fenofases e as variveis
ambientais. Foi feita estatstica circular para determinao da poca do ano de ocorrncia das
fenofases de cada indivduo. A espcie apresentou brotamento e queda foliar contnua
enquanto o boto floral e a florao foram sazonais dentre as populaes. Frutos imaturo e
maduro foram encontrados durante todo o perodo de estudo. A fenofase boto floral
apresentou correlao negativa significativa para a precipitao de trs meses anteriores a
maior intensidade (rp= -0.7778; p < 0,05) e comprimento mdio do vetor de 0.9. A florao
aconteceu nos meses de menor precipitao e de maior temperatura, apresentando correlao
fortemente negativa e significativa com a precipitao de trs meses anteriores a sua maior
frequncia (rp= -0.9125; p < 0,05). D. nigra apresentou variao na intensidade e frequncia
em suas fenofases nas populaes. O estudo de fenologia ajuda a compreender a poca de
reproduo e o perodo de produo de sementes para a manuteno e perpetuao da
espcie no Recncavo da Bahia.

Palavras-chave: Mata Atlantica,Fenologia,jacaranda da Bahia

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: IDENTIFICAO DE PLANTAS ESPONTNEAS EM
REA EXPERIMENTAL DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO
RECNCAVO DA BAHIA
Autor(es): CAMILA FREITAS MOINHOS DE MIRANDA, ISABELLA SANTOS OLIVEIRA

Resumo: As plantas espontneas presentam capacidade de interferir no cultivo ao competir


por gua, luz, CO2 e nutrientes, e exercer inibio qumica sobre o desenvolvimento das
plantas cultivadas, podendo ainda hospedar pragas e doenas. O presente trabalho apresentou
como objetivo identificar e caracterizar plantas espontneas localizadas na rea da
Universidade Federal do Recncavo da Bahia (UFRB). O local de coleta da amostragem foi
realizada na rea experimental Talho Memria da Universidade Federal do Recncavo da
Bahia (UFRB), campus Cruz das Almas com coordenadas geogrficas 4039`S e 3906`23"W.
Coletou-se amostras de solo para estudo da germinao de plantas espontneas com a
utilizao de uma enxadeta e o auxlio de uma rgua para aferio da profundidade.
Formaram-se duas amostras de solo com uma amostra retirada a partir da homogeneizao de
amostras simples de solo de quatro pontos aleatrios do talho na profundidade de 0-10cm e
uma amostra a partir da homogeneizao de amostras simples retiradas dos mesmos quatro
pontos do talho na profundidade de 10-20cm. As amostras de solo foram colocadas para
germinar em vasos plsticos de com capacidade de 0,5L. As amostras foram regadas todos os
dias uma vez ao dia no perodo da manh. As plantas foram identificadas nvel de famlia
atravs da Chave de identificao de Angiospermas e a nvel de espcie com o auxlio do
Manual de Identificao de Plantas Infestantes. Aps 12 dias de implantao de experimento
prosseguiu-se a identificao das plantas germinadas na amostra de profundidade de 10-20
cm. As plantas pertencem famlia Poaceae e atravs de suas caractersticas identificou-se
como Capim-braquiria (Brachiaria decumbens). Esta espcie apresenta caractersticas de
colmos geniculados, ramificados, hirtusos ou glabro as folhas em bainhas estriadas, mais
compridas que os entrens, envolvendo completamente o colmo. As lminas so lanceoladas
ou linear-lanceoladas, de base arredondada e pice acuminado com margens espessas. Na
parte terminal dos colmos surgem panculas racemosas com 2 a 5 racemos distanciados entre
si, que se dispe de forma ascendente. Estudos realizados mostram a eficincia do uso do
ROUNDUP (Glifosate) nas dosagens de 3 e 4 l/h no plantio de eucalipto com eficincia de
controle em torno de 80%. A amostra de solo de profundidade de 0-10cm aps 15 dias de
implantao de experimento apresentaram plantas germinadas identificadas como Physalis
angulata L. pertencentes famlia Solanaceae. Esta planta conhecida popularmente
como camap, apresenta potencial econmico por produzir frutos ricos em vitaminas A e C
devido a presena de substncias com atividades farmacolgicas e caracteriza-se por ser uma
planta herbcea, de ciclo anual, alcanando at um metro de altura. Inicia a produo de frutos
a partir do terceiro ao quarto ms e se estende a produo por um perodo de at 6 meses.
Seu controle pode ser realizado atravs do Glifosato de 1.0-1.5%l/ha. Conclui-se que este
trabalho atendeu ao seu objetivo ao identificar as plantas espontneas naquele local e aferir
sobre o controle mais adequado em casos de plantios.

Palavras-chave: Plantas invasoras, caracterizao de plantas, amostragem de plantas


invasoras

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: IDENTIFICAO E MAPEAMENTOS DE REAS DE
APP NA APA DO PRATIGI-BA
Autor(es): JOAQUIM CUSTODIO COUTINHO, JULIANA CARVALHO BARBOSA RAMOS,
THAISON MONTEIRO JESUS, EVERTON LUS POELKING

Resumo: As reas de Preservao Permanentes (APPs) nos ltimos anos esto sofrendo com
as constantes degradaes, devido ao aumento intensificado das atividades antrpicas sobre
essas reas. Com isso surge a necessidade do uso de tcnicas de geoprocessamento para os
estudos ambientais, que objetiva a manipulao das informaes espaciais a partir da coleta
de dados com o auxlio do Sistema de Informao Geogrfica (SIG) permitindo a anlise
complexa desses dados. No geoprocessamento, o uso sensoriamento remoto tambm
indispensvel para a interpretao desses dados em funo das tcnicas que permitem
observar e obter informaes sobre a superfcie terrestre atravs de imagens dos satlites
orbitais. O uso dessas ferramentas tem facilitado e melhorado os estudos que possuem
objetivos de identificao e mapeamento de APPs e remanescentes florestais. O objetivo
desse trabalho foi identificao de conflitos de uso em APPs da APA do Pratigi. Foi realizado o
trabalho na rea da APA do Pratigi, baixo sul da Bahia, que possui uma extenso de 1700 km.
Para gerao dos mapas de hipsometria e declividade, foi utilizado o SRTM (Shuttle Radar
Thematic Mapper) de 30 metros junto ao software ArcGIS. Os valores hipsometricos para a
APA do Pratigi, so maiores nas faixas altimtricas entre 0 a 300 metros, o que representa
cerca de 85% de sua rea total. A classe mais alta encontrada de, no mximo, 700 metros
que compe apenas 0,1% de toda a rea da rea. No estudo da declividade da declividade
foram utilizados intervalos de 6 classes com a maior classe sendo 45%, possuindo o total de
579,25 km. Em contrapartida a menor area, 0,001% pertenceu a classe forte montanhoso,
com declividade >100%. O mapeamento de APPs tambm foi feito pelo SRTM e obedecendo
as leis do Cdigo Florestal. Com o mapeamento das APPs foram possveis a identificao e
quantificao de suas reas, sendo as APPs de rios somando um total de 273,14 km, as de
nascentes de 11,96 km, de mangue o valor foi de 60,80 km e APPs de reas declivosas
somaram no final 0,163 km, totalizando ao final uma rea de 345,90 km de APPs na APA do
Pratigi. Os resultados alcanados desse trabalho demonstram a importncia do uso do
geoprocessamento para identificao das reas de preservao permanentes e tambm se
torna indispensvel para o auxlio da legislao ambiental.

Palavras-chave: APPs,APA do Pratigi,STRM

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: NDICE DE QUALIDADE DE DICKSON EM MUDAS
DE FLAMBOYANZINHO SOB TOXIDEZ DE ALUMNIO
Autor(es): MARIANA NOGUEIRA BEZERRA, DIEGO CASTRO DA SILVA, UASLEY CALDAS
OLIVEIRA,ALINE SOUZA, JANDERSON CARMO LIMA, GIRLENE SANTOS DE SOUZA

Resumo: Conhecida popularmente por flor-do-paraso e flamboyant-mirim, o flamboyanzinho


(Caesalpinia pulcherrima (L.) Sw.), espcie arbustiva nativa da frica. O alumnio provoca a
reduo do sistema radicular, afetando a absoro de gua e influxo de ons e
consequentemente a sua produtividade. Portanto o xito na formao de mudas florestais de
alta qualidade depende de algumas caractersticas morfolgicas tais como: altura da parte
area, dimetro do colo, a relao entre altura e dimetro do colo, relao entre altura e massa
seca da parte area, a relao entre a massa seca da parte area e massa seca de raiz e o
(IQD) ndice de qualidade de Dickson. O presente trabalho teve por objetivo avaliar o
crescimento de mudas de flamboyanzinho sob condio de estresse por alumnio em soluo
nutritiva atravs da frmula de Dickson. O trabalho foi conduzido em casa de vegetao e as
mudas foram produzidas a partir de sementes, utilizando como substrato areia lavada. O
delineamento experimental foi inteiramente casualizado com 5 concentraes de alumnio,
utilizando-se como fonte o cloreto de alumnio, nas concentraes de (0, 13,5, 27, 54, 108 mg
L-1 de AlCl3*6H2O) do elemento em soluo, com 5 repeties, totalizando 25 unidades
experimentais com uma planta por vaso. As plantas receberam gua e nutrientes na forma de
soluo nutritiva, e a aplicao dos tratamentos se deu aos 18 dias aps a semeadura, a
soluo nutritiva utilizada foi a sugerida por Hoagland e Arnon (1950). Aos 43 dias de
crescimento foram avaliadas os seguintes parmetros: altura (ALT), dimetro do caule (DC),
massa seca de raiz (MSRT), massa seca de folha (MSPA), massa seca total (MST), e
posteriormente determinada o indice de Dickson atravs da frmula: IQD = [MST/(ALT/DC) +
(MSPA/MSRT)]. O tratamento controle apresentou 0,19 o que se aproxima muito do valor de
IQD que muitos autores recomendam que devam ser maior que 0,2 o que pode ser um bom
indicador de qualidade das mudas, pois considera para seu clculo a robustez e o equilbrio da
distribuio de biomassa da muda, sendo prejudicado em detrimento do aumento das
concentraes de alumnio que reduziu 21, 37, 37, 42% respectivamente, quando comparados
com o tratamento controle. A presena do alumnio mesmo em concentraes baixas reduz
significativamente a qualidade das mudas de flamboyanzinho.

Palavras-chave: Caesalpinia pulcherrima (L.) Sw.,Espcie Florestal,Metais Pesados

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: LEVANTAMENTO DA ENTOMOFAUNA EM
POVOAMENTO DE EUCALYPTUS SPP.
Autor(es): CAMILO JESUS MAIA, JESSICA DA SILVA CAVALOTTI, MARIA THITA
BRANDO LOBO TORRES, RAFAELA SILVA FARIA, CAMILA PIQUI GUERRA

Resumo: A cultura de eucalipto tem grande importncia econmica, sendo atualmente uma
das espcies mais utilizadas no setor florestal. O objetivo deste trabalho foi realizar um
levantamento populacional da entomofauna associada a plantios de Eucalyptus spp, capturada
por meio de armadilhas adaptadas do modelo desenvolvido pelo IAPAR - Instituto Agronmico
do Paran com iscas de cairomnio em comparao a isca contendo apenas lcool. O
levantamento foi realizado em dois povoamentos de Eucalyptus sp. na Universidade Federal do
Recncavo da Bahia (UFRB), localizado na cidade de Cruz das almas Bahia. Para a realizao
das capturas dos insetos foram utilizadas armadilhas adaptadas do modelo desenvolvido pelo
IAPAR, cujo dispositivo atrai o inseto atravs de uma isca feita com lcool ou com cairomnio.
No laboratrio de Entomologia da Universidade Federal do Recncavo da Bahia foram
confeccionadas seis armadilhas, para a produo das mesmas utilizou-se os seguintes
materiais: garrafa PET de dois litros com tampa, frasco de vidro de 10 mililitros com tampa de
borracha, pisseta, tesoura de ponta, caneta hidrogrfica, pedao de cartolina, arame
galvanizado e estaca de 1,5 metro. Instalou-se trs por povoamentos, cada armadilha foi fixada
com arrames em estacas de aproximadamente 1,5 m, afastada uma da outra obedecendo a
uma distncia de aproximadamente 20 m e identificadas para diferenciar as com frasco
contendo lcool das com cairmonios e foram colocados no fundo de cada garrafa 200 ml de
gua com 5 % de sabo lquido para o afogamento dos insetos. Foram realizadas duas coletas,
sendo uma por semana, para auxiliar na realizao das coletas os contedos de cada
armadilha foram colocados em um recipiente plstico com tampa e devidamente identificados.
Aps cada coleta a gua com sabo lquido era renovada das armadilhas e os insetos
capturados separados, em seguida armazenados em refrigeradores e depois foram
encaminhados para o laboratrio de Entomologia da Universidade Federal do recncavo da
Bahia (UFRB), onde foram identificados e realizado anlise quantitativa atravs da contagem
direta dos exemplares presentes em cada armadilha. O total de insetos capturados envolvendo
os dois povoamentos foram 321, sendo estes pertencentes ordem (Himenptera, Dptera,
Coleptera, Odonata). Nas armadilhas colocadas nos dois povoamentos utilizando cairomnio
53% dos insetos capturados foram Colepteras, porm nas armadilhas com lcool os
colepteros foram 97% e dentre esses insetos coletados a famlia que apresentou maior
importncia devido aos danos que causam aos plantios florestais foram os escolitdeos que
pertencem a ordem Coleptera.

Palavras-chave: Entomofauna,Inseto-praga,Armadilha

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: LEVANTAMENTO FLORSTICO E ANLISE
ESTRUTURAL DO ESTRATO ARBREO DE UM FRAGMENTO
DE MATA ATLNTICA LOCALIZADO NO MUNICPIO DE SO
GONALO-BAHIA, LOCALIZADO NA APA LAGO DE PEDRA DO
CAVALO.
Autor(es): TAISE SILVA VALADARES, LORENA DA PAZ OLIVEIRA, JOSIVAL SANTOS
SOUZA, ANDRA VITA REIS MENDONA, IVAN SOUZA CARNEIRO, LUIZ EDUARDO
VIDREIRA SANTANA

Resumo: Sabe-se que o bioma Mata Atlntica apresenta uma grande biodiversidade e
endemismo, porm, ao mesmo tempo, est ameaada de extino pelo uso exacerbado dos
seus recursos devido a este est inserido em grande parte em proximidades urbanas. Visto
isso, existem as UCs (Unidades de Conservao), que permitem controlar e amenizar os
impactos causados pela ao antrpica, fazendo uso de forma responsvel destes recursos.
Nesse contexto, o trabalho teve como objetivo realizar o levantamento florstico e anlise
estrutural do estrato arbreo de um fragmento de Mata Atlntica, caracterizado como floresta
estacional semidecidua na APA Lago de Pedra do Cavalo no municpio de So Gonalo-BA.
Foram mensurados 1054 indivduos, com DAP > 5 cm, a uma altura de 1,30m. Para o
levantamento alocou-se 20 parcelas temporrias de 50x10 (500m). Foram identificados 851
indivduos, distribudos em 27 famlias, 67 espcies e 51 gneros. Neste contexto, obteve-se
destaque para famlias: Fabaceae, Myrtaceae, Phyllantaceae, Solanaceae e Anacardiaceae.
Considerando as que obtiveram maior riqueza de espcies tem-se: Fabaceae, Myrtaceae e
Phyllantaceae. Avaliando os parmetros de Dr (densidade relativa), DoR (dominncia relativa)
e IVI (ndice de valor de importncia), com base na anlise estrutural, as espcies que se
destacaram foram: Poincianella pyramidalis (Dr = 10,69; DoR = 12,15; IVI = 22,84), Capsicum
parvifolium (Dr = 9,40; DoR = 9,99; IVI = 19,39) e Astrocasia jacobinensis (Dr = 9,28; DoR =
9,00; IVI = 18,29). Avaliando a distribuio por classe de dimetro verificou-se que 47,82% dos
indivduos pertencem ao intervalo entre 5,0 &#11381; 9,6cm seguido do intervalo entre 9,6
&#11381; 14,2cm com 26,56% dos indivduos. Cerca de 25,61% dos indivduos apresentaram
DAP maior que 14,2 cm. Cerca de 25,61% dos indivduos apresentaram DAP maior que 14,2
cm. Foi construdo um intervalo de confiana de &#945; = 0,05 para o nmero de indivduos e
rea basal, onde a rea basal mdia foi de 16,0 m ha-1 com 52,70 ind.ha-1. De acordo com a
resoluo do CONAMA N 392, 26 de junho de 2007, este fragmento de floresta estacional
semidecidua encontra-se em estgio mdio de regenerao, apresentando estratificao
incipiente com formao de dois estratos: dossel e sub-bosque. O estudo em questo
fundamental para alavancar estudos mais avanados neste fragmento, como posteriores
projetos de restaurao, definindo com base na composio florstica apresentada e estrutura
da floresta, as espcies necessrias que possam ser implantadas na rea.

Palavras-chave: Diversidade, Amostragem, Levantamento Florstico

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: LEVANTAMENTO FLORSTICO EM FRAGMENTOS
REMANESCENTES NAS COMUNIDADES RURAIS DE GUA
BRANCA E PETIM NO MUNICPIO DE SAPEAU-BA
Autor(es): DANIELA BRITO, CAMILA PIQUI GUERRA, FLVIA TAIZE CARDOSO MORERIA,
KELLY HAMAB COSTA, UILIAN DOS SANTOS SANTANA, JESUS MANUEL DELGADO-
MENDEZ

Resumo: Consciente da relevncia da presena de um dos vinte e cinco hotspots de


importncia global (mata atlntica) e assegurado pelos dados do SOS Mata Atlntica, que
apontam apenas 0,05% de remanescentes nativos no municpio de Sapeau-Ba, o trabalho
teve como objetivo a realizao de um levantamento florstico em dois fragmentos de floresta
situados na zona rural. O municpio de Sapeau est localizado no recncavo da Bahia, com
uma populao estimada em 17.630 habitantes. A regio est situada nos domnios do bioma
Mata Atlntica e na zona de transio com o bioma Caatinga. O trabalho de campo foi
realizado nos dias 27 de maio de 2015 e 02 de junho de 2015 nas comunidades rurais de gua
Branca e Petim, respectivamente. Foram coletadas amostras de peas florais de espcies
arbreas encontradas nos fragmentos ainda remanescentes, e logo onde as mesmas foram
identificadas no Herbrio do Recncavo da Bahia (HURB/UFRB). A coleta foi realizada
aleatoriamente no fragmento, com auxlio de alicate e separadas em sacos devidamente
etiquetados com cdigo correspondente planilha de campo. Alm da coleta, foram feitas
entrevistas com moradores locais sobre conhecimento medicinal das espcies encontradas e
do histrico do processo de degradao ambiental na regio. O fragmento da comunidade
rural de gua Branca um adensamento caracterstico do bioma, com muitas rvores de
grande porte e rvores espaadas nas bordas do povoamento, evidenciando o grau de
explorao sofrido no local. Portanto, observa-se a ocorrncia do efeito de borda onde rvores
das extremidades de fragmentos ficam expostas ao clima, parasitas e outros fatores biolgicos
e qumicos, se tornando menos saudveis e morrendo lentamente. O fragmento da
comunidade rural de Petim est situado em uma rea de transio com o bioma Caatinga e
apresenta grande riqueza de diversidade e exuberncia, alternando entre rvores de grande
porte, arbustos espinhosos, cactceas e orqudeas. Nessa localidade foram identificadas
sessenta (60) espcies nativas da Mata Atlntica, sendo que mais de cinquenta por cento
(50%) das espcies foram comuns em ambos os fragmentos, diferenciando apenas pela
presena de bromlias, cactceas e orqudeas no fragmento de Petim. Entre as espcies em
comum, as que mais se destacaram foram juazeiro mirim (Ziziphus joazeiro) onde foi relatado o
uso entre os moradores locais para a higiene bucal; velame (Croton heliotropiifolius) a qual
utilizada como repelente natural pela comunidade e, baba de boi (Cordia superba) que possui
madeira de boa durabilidade e crescimento rpido. As florestas remanescentes foram em
grande parte reduzidas a pequenos fragmentos isolados, ocasionado pela explorao ilegal de
madeira, extrativismo vegetal, substituio por espcies exticas, criao de pastagens e
intensa ao antrpica de devastao. A fragmentao de um bioma resulta em diversos
problemas que atingem a biodiversidade local, tornando cada vez mais difcil a conservao e
manuteno ecossistmica. Sendo assim, este estudo permite concluir que o conhecimento da
flora local importante para o restabelecimento de registros histricos que preservem a
memria e patrimnio natural do bioma e base para elaborao de um plano de mitigao de
danos ambientais e de degradao dos recursos naturais.

Palavras-chave: Levantamento Florstico,Fragmentao Florestal,Mata Atlntica

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: MAPEAMENTO DA ESTRATIFICAO FLORESTAL
E USO DO SOLO COMO SUBSDIO AO INVENTRIO
FLORESTAL DA APA DO PRATIGI, BA.
.
Autor(es): THAISON MONTEIRO JESUS, JOAQUIM CUSTODIO COUTINHO, EVERTON
LUS POELKING

Resumo: O Baixo sul da Bahia, regio da rea de estudo, como j mostrado em diversos
trabalhos, possui reas com maiores ndices de diversidade de espcies arbreas do mundo. A
rea de Proteo Ambiental (APA) do Pratigi est localizada prxima a esta regio, e tem
como principal parceiro na conservao a Organizao de Conservao da Terra (OCT). A
Organizao busca com os inventrios florestais, realizar o levantamento florstico e mensurar
o estoque de carbono florestal, objetivando, subsidiar a valorao dos servios ambientais
prestados pelo fragmento da Serra da Papu. No estudo em caso, foi realizado um
mapeamento detalhado dos extratos florestais de remanescentes situados na rea da APA do
Pratigi, Sul do estado da Bahia. Esse mapeamento teve como objetivo estratificar a floresta a
fim de subsidiar o inventrio florestal para alcanar melhor acurcia na determinao do
estoque de biomassa da rea. As imagens utilizadas foram do satlite Rapideye, obtidas na
pgina de internet Geocatlogo do Ministrio do Meio Ambiente (MMA), referentes aos anos
2014 e 2015. Foi utilizado o software QGIS 2.14.2 como ferramenta para os procedimentos de
mosaicagem e classificao supervisionada. Utilizou-se a interpretao visual, utilizando os
parmetros cor, tonalidade, textura e comportamento espectral das unidades que compe a
paisagem para realizao do treinamento. Foram coletadas amostras de treinamento das
classes de uso e cobertura do solo referente a: mata em estgio de sucesso avanado,
estgio de sucesso inicial, Cabruca, solo exposto, gua, agricultura e silvicultura
(posteriormente unidas classe Agrossilvicultura), zona urbana e pastagem. Nuvens e
sombras tambm tiveram amostras de treinamento coletadas a fim de identificao. A
classificao da imagem seguiu de forma supervisionada, utilizando o algoritmo de Mxima
Verossimilhana. A estratificao se deu pela separao da rea coberta por floresta em quatro
estratos, sendo eles Floresta avanada, Floresta inicial, Cabruca e Plantios Silviculturais, este
ltimo incorporado a classe Agrossilvicultura. A rea de Floresta avanada foi estimada em
aproximadamente 51331 ha, o que corresponde a aproximadamente 30% da rea total. A
cobertura de floresta inicial foi de 20090 ha, correspondendo a aproximadamente 11% da rea
total. A classe Cabruca correspondeu a 9399 ha, equivalente a 5,53% da rea total. Portanto, o
resultado alcanado com o trabalho possibilita o direcionamento para tomada de deciso a fim
de reduzir os custos e a preciso do inventrio, em decorrncia do controle da variao.

Palavras-chave: Estratificao, Inventrio Florestal, APA do Pratigi

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: UTILIZAO DO EXTRATO PIROLENHOSO COMO
PRESERVANTE DA MADEIRA DE PINUS SP. A AO DE
TERMITAS DA ESPCIE NASUTITERMES GLOBICEPS
Autor(es): MATHEUS DA SILVA ROGACIANO, ISABELLA SANTOS OLIVEIRA, CAMILA
FREITAS MOINHOS DE MIRANDA

Resumo: As madeiras pertencentes ao gnero Pinus spp. fornecem material de boa qualidade
para a produo de celulose, alm de apresentarem caractersticas tecnolgicas adequadas
para seu aproveitamento em serraria. Mas este gnero apresenta baixa resistncia ao de
organismos xilfagos, apresentando a necessidade de aplicar produtos preservantes. O
preservativo de madeira caracterizado por toda substncia qumica com capacidade de
provocar intoxicao dos nutrientes celulares da madeira fazendo com que esta torne-se
resistente ao ataque de fungos e insetos. O extrato pirolenhoso apresenta-se como um produto
de origem natural passvel de utilizao como preservativo de madeira, apresentando-se como
uma forma menos agressora ao meio ambiente do que os produtos produzidos de forma
sinttica que formada atravs da condensao da fumaa que sai no processo de
carbonizao da madeira composta por mais de 200 componentes qumicos. Os cupins so
insetos conhecidos pelo hbito de se alimentarem preferencialmente de celulose, atacando por
esta razo papis, livros, estruturas de madeira, compensados e aglomerados. Este trabalho
tem como objetivo avaliar o efeito de diferentes dosagens de Extrato Pirolenhoso (EP) na
preservao da madeira de Pinus sp. em ensaio de alimentao forada de cupins da espcie
Nasutitermes globiceps. O experimento foi conduzido no Laboratrio de Entomologia e no
Laboratrio de Tecnologia Florestal da Universidade Federal do Recncavo da Bahia sendo
composto por vinte corpos-de-prova atravs de um Delineamento Inteiramente Casualizado em
esquema fatorial 5x4 com 5 tratamentos (0%,25%,50%,75%,100% do preservante) e 4
repeties. Os cupins foram coletados na rea florestal da UFRB mantidos em frascos de vidro
em sala climatizada para anlise de desgaste da madeira. Os tratamentos 5 (concentrao de
100% de Extrato Pirolenhoso), tratamento 2 (concentrao de 25% de Extrato Pirolenhoso) e
tratamento 3 (concentrao de 50% de Extrato Pirolenhoso) no apresentaram diferenas
significativas entre si, quanto perda de massa. O tratamento 2 (concentrao de 0% de
Extrato Pirolenhoso) apresentou-se como o de maior perda de massa. O tratamento 4
(concentrao de 75% de Extrato Pirolenhoso) proporcionou menor perda de massa em
madeira de Pinus sp. Conclui-se que o Extrato Pirolenhoso teve efeito inibitrio sobre a ao
de cupim Nasutitermes globiceps em madeiras de Pinus sp. apresentando melhores resultados
na concentrao de 75% de Extrato Pirolenhoso.

Palavras-chave: Preservante de madeira, cupins,preferncia alimentar

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


TRABALHO: VARIABILIDADE ESPACIAL DO DIMETRO EM
POVOAMENTO DE MIMOSA CAESALPINIAEFOLIA BENTH
Autor(es): EVERALDO PEREIRA OLIVEIRA, ELTON DA SILVA LEITE, DEOCLIDES
RICARDO SOUZA, LUCAS LIMA SOUZA RAMOS, JULIANA CARVALHO BARBOSA RAMOS,
JULIO CONCEIO DOS SANTOS NETO

Resumo: Mimosa caesalpiniifolia Benth., uma espcie arbrea de pequeno porte nativa da
regio Nordeste, principalmente utilizada como fonte de madeira (para produo de estacas,
por exemplo), como alternativa energtica e essa espcie arbrea pode ser empregada
tambm como planta ornamental e suas folhas podem constituir importante fonte de forragem,
alm de ser ideal para reflorestamentos heterogneos destinados recomposio de reas
degradadas. Este trabalho teve como objetivo avaliar a existncia dependncia espacial da
varivel dimetro nos indivduos em plantio desta espcie. O presente estudo foi realizado na
Universidade Federal do Recncavo da Bahia, municpio de Cruz das Almas Bahia, (latitude:
-12.653, longitude: -39.1219) de clima tropical quente e mido segundo a classificao de
Kppen. O plantio foi realizado sob diferentes espaamentos (1,5m x 3m; 2,5m x 3m; 3m x 3m;
1m x 3m; 2m x 3m), divididos entre 4 blocos de 5 parcelas cada. Cada parcela continha em si
36 indivduos que tiveram a circunferncia de suas bifurcaes medidas e obtidos os dimetros
mdios. Foram medidas as circunferncias das bifurcaes de cada indivduo utilizando uma
fita mtrica, a uma altura convencionada pelo CAP = 1,30m. Aps isso, foi obtida a
circunferncia mdia de cada indivduo para que, finalmente, pudesse ser feita a converso de
circunferncia para dimetro, de posse dos dados de dimetro mdio de todos os indivduos
georreferenciados numa planilha de dados, foi dado incio anlise geoestatstica atravs do
software GS+ para avaliar se h dependncia espacial na varivel dimetro nos diferentes
espaamentos. As anlises estatsticas do dimetro das plantas foram realizadas para todas as
parcelas em cada bloco fazendo uso da krigagem, estudando a estrutura dos dados e da
variabilidade espacial para, por fim, gerar os mapas de contorno para a varivel dimetro das
plantas, no geral os dados apresentaram mdia dependncia espacial para o aumento em
dimetro de Mimosa caesalpiniaefolia nos diversos blocos, excetuando-se o bloco 1 que obteve
forte dependncia espacial com IDE superior a 75% (IDE = 0.820). Concluiu-se que o mtodo
de krigagem ordinria permitiu a confeco de mapas temticos para estudos onde permitiram
a visualizao da distribuio espacial desta varivel na determinada rea de estudo da
espcie sabi.

Palavras-chave: Geoestatstica,Sabi,Floresta de Preciso

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


Tipo de atividade: Pster
rea: CINCIAS AGRRIAS - RECURSOS
PESQUEIROS E ENGENHARIA DE PESCA
ATIVIDADE: ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DE EXTRATOS
ETANLICOS DE TRS ESPCIES DE MACROALGAS
Autor(es): ANTONIA NUNES, BRENDA BORGES VIEIRA, SIMONE TELES, FRANCELI DA
SILVA, CARLA MACEDO, NORMA SUELY EVANGELISTA BARRETO

Resumo: As macroalgas marinhas so organismos que contribuem com o equilbrio dos


ecossistemas aquticos, uma vez que, so a base da cadeia alimentar e tambm indicadores
de poluio. So ricas em vitaminas, nutrientes e pigmentos, com propriedades
antimicrobianas e antioxidantes e, devido a essas caractersticas, podem ser utilizadas nas
indstrias alimentcia e farmacutica. A busca por produtos naturais, que atuem como
alternativa na conservao de alimentos tem se intensificado, j que o uso de aditivos
sintticos pode ser prejudicial sade e, a utilizao indiscriminada de antibiticos contra
microrganismos patognicos pode causar resistncia. Desta forma, o objetivo desse estudo foi
avaliar a atividade antimicrobiana dos extratos etanlicos de Gracilaria birdiae, Sargassum
vulgare e Codium sp. Os exemplares foram coletados em Manguinhos, na Ilha de Itaparica-Ba
e encaminhados sob refrigerao para o laboratrio de Fitoqumica da Universidade Federal do
Recncavo da Bahia UFRB, secos em estufa 40C e modas. Os extratos etanlicos das
macroalgas Gracilaria birdiae, Sargassum vulgare e Codium sp., foram obtidos por meio da
macerao a frio por 72 h. A avaliao da atividade antimicrobiana foi obtida pela
Concentrao Inibitria Mnima (CIM), por meio da tcnica de microdiluio, utilizando
microplacas com tampas estreis, contendo 96 poos e, Concentrao Bactericida Mnima
(CBM) com as seguintes concentraes dos extratos 32; 16; 8; 4; 2; 1; 0,5 e 0,25 mg.mL-1 em
triplicata, frente aos microrganismos Escherichia coli, Staphylococcus aureus, Salmonela
Enteretidis, Vibrio cholerae, Bacillus cereus, Listeria monocytogenes e Enterococcus faecalis. A
maior atividade antimicrobiana foi verificada com o extrato de G. birdiae ao inibir o crescimento
dos microrganismos E. coli (32 mg.mL-1), E. faecalis (0,25 mg.mL-1) e S. aureus (32 mg.mL-1),
seguido de Codium sp. ao inibir E. coli (4 mg.mL-1) e L. monocytogenes (0,5 mg.mL-1).
Sargassum vulgare apresentou inibio a apenas uma bactria, L. monocytogenes (0,5 mg.mL-
1). Todos os extratos de algas testados apresentaram efeito apenas bacteriosttico frente aos
microrganismos avaliados. As menores concentraes inibitrias dos extratos foram para as
bactrias gram-positivas L. monocytogenes, S. aureus, E. Faecalis. Os extratos etanlicos das
macroalgas Gracilaria birdiae, Sargassum vulgare e Codium sp. apresentam potencial
antibacteriano, podendo ser uma alternativa para a indstria alimentcia como antimicrobianos
naturais.

Palavras-chaves: Antimicrobianos Naturais, Compostos Bioativos,Patgenos

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: AVALIAO DA PREDAO DE LARVAS DE
ODONATA (ARTHROPODA: INSECTA) SOBRE PS-LARVAS
DE TAMBAQUI (COLOSSOMA MACROPOMUM CUVIER 1818)
Autor(es): ANTONIO ARAUJO MENDEZ, JULLIANA DE CASTRO LIMA, CAIO ELOI DOS
SANTOS, RODRIGO RAMALHO PORTELA, THAS ALINE DA SILVA DOS SANTOS,
MOACYR SERAFIM JUNIOR

Resumo: A crescente expanso da piscicultura tem levado a uma demanda cada vez maior
pelas formas jovens de peixes, entretanto, a larvicultura de espcies de peixes nativos ainda
o ponto crtico da cadeia produtiva, principalmente, devido a fatores relacionados nutrio
das ps-larvas e problemas com a predao por insetos aquticos. Uma das grandes ameaas
so as larvas de Odonata, onde o hbito altamente predatrio desses organismos representa
um problema no Brasil e em outros pases. Portanto, avaliar a taxa de predao de larvas de
Odonata, em diferentes estgios do desenvolvimento, sobre estgios larvais de peixes pode
fornecer subsdios para melhorar o manejo durante a fase de larvicultura. A partir desse
pressuposto, o experimento teve como objetivos: avaliar a predao de larvas de Odonata
sobre ps-larvas de tambaqui; avaliar se as ps-larvas de tambaqui apresentam mecanismos
comportamentais de defesa diante do risco de predao e monitorar os parmetros de
qualidade da gua. O experimento foi conduzido em sala climatizada a 29C e com foto perodo
de 12 horas. Utilizou-se uma bateria de aqurios com capacidade para 12,8L instalados em
uma bancada e abastecidos com gua limpa. Foi avaliada a predao das larvas de Odonata
sobre ps-larvas de tambaqui, distribudas em quatro tratamentos e trs repeties, mais trs
unidades controle (apenas ps-larvas de tambaqui), totalizando 15 unidades experimentais, em
um Delineamento Inteiramente Casualizado. As larvas de Odonata foram identificadas em nvel
de famlia, medidas com o auxlio de um paqumetro digital e distribudas em quatro classes de
tamanho (8,55 mm; 9,06 mm; 10,91 mm e 12,17 mm). Foi feita uma seleo dos tambaquis,
visto que os mesmos apresentaram tamanhos variados mesmo sendo provenientes de uma
mesma desova, buscando sempre os menores exemplares. Os peixes apresentaram
comprimento padro mdio de 24,86 mm. Foram colocadas em cada aqurio cinco ps-larvas
de tambaqui e uma larva de Odonata. Os indivduos vivos remanescentes foram contados a
cada trs horas, no perodo de 24 horas, e os mortos repostos para restabelecer a densidade
inicial. Foram feitas anlises de dureza, alcalinidade e amnia total no incio e ao trmino do
experimento, atravs dos kits colorimtricos Dureza Total GH (CaCO3) e Amnia Txica.
Durante o perodo experimental no houve predao, assim como no foi presenciada
nenhuma tentativa de ataque, evidenciando que, apesar de se mostrarem predadores vorazes,
as larvas de Odonata evitam presas maiores. Observou-se a formao de pequenos cardumes,
comportamento utilizado como ttica anti-predatria. Tanto os valores de dureza total quanto
de amnia txica apresentaram os mesmos valores no incio e ao final do experimento (3 a 8
dH e 0,25 ppm, respectivamente).

Palavras-chave: Espcie nativa, piscicultura,predao

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: CARACTERIZAO DO CONSUMO DE CAMARO
NA CIDADE DE CRUZ DAS ALMAS/BA
Autor(es): MARIANA CUTOLO DE ARAUJO, RAFAEL QUEIROZ DOS ANJOS, TAMIRIS
NATALICE SANTOS SILVA

Resumo: A maior concentrao da carcinicultura est nos estados do Rio Grande do Norte e
Cear, sendo responsvel por cerca de 78% do total nacional no ano de 2011. A populao
tem buscado nos ltimos anos uma melhor qualidade de vida, podendo ser um dos fatores para
o aumento no consumo do pescado que passou de 9,9 kg na dcada de 1960 para 19,2 kg em
2012. O consumo do camaro em pores fracionadas traz benefcios a sade por ser uma
boa fonte de protenas e por conter cidos graxos poli-insaturados do tipo mega 3. Objetivou-
se com o presente estudo, caracterizar o consumo de camaro na cidade de Cruz das
Almas/BA, bem como a receptividade de novos produtos base de camaro. A pesquisa foi
realizada nos meses de julho e agosto de 2016 com 110 participantes na cidade de Cruz das
Almas/BA. O questionrio de mltipla escolha, elaborado contendo 11 questes, acrescido de
uma questo livre para que os participantes pudessem indicar um produto base de camaro
no qual gostariam de encontrar no mercado. A amostragem foi No-Probabilstica Intencional
(NPI) e os dados obtidos organizados em planilha eletrnica Microsoft Excel (Verso 2016).
Dentre o pblico entrevistado predominou o sexo feminino com 56,4% diante do pblico
masculino de 43,6%, com maioria de faixa etria entre 18 e 25 anos (34,5%). A renda mensal
foi expressa em 45,4% para uma faixa entre um e trs salrios mnimo, j o grau de
escolaridade predominou em 33% para superior incompleto. Foi constatado que no dia-a-dia o
hbito de consumo de aves (33,6%) maior em relao ao consumo de camaro (6,4%) e
cerca de 61,7% dos entrevistados informaram que consomem camaro mensalmente ou
raramente, j a forma que os entrevistados mais adquirem defumado (31,11%). Dentre os
pratos mais consumidos a opo mais repetida pelos entrevistados foi a moqueca (49,1%),
seguido do camaro frito (23,6%). Os consumidores entrevistados se mostraram receptivos a
novos produtos base de camaro, com 87,2% afirmando terem interesse, sendo a linguia o
produto mais escolhido com 33,6%, seguida do bob de camaro com 19,6%. No quesito livre,
dentre os produtos sugeridos estiveram o pat de camaro, espetinho, sopas, escondidinho,
nuggets, coxinha com recheio de camaro, estrogonofe e paoca de camaro. Diante dos
resultados o consumo reduzido do camaro pode ser atribudo a relao oferta x demanda,
relacionado diretamente ao preo do mercado local, colocando este alimento como no
prioridade, o pouco conhecimento em relao aos seus benefcios para sade pode ser um
fator limitante do seu consumo e ainda um perfil histrico cultural da regio, justifica-se tambm
a insero de novos produtos no mercado base de camaro com alternativas de fcil preparo
e preos competitivos, atraindo os consumidores, j que as preferncias nos mostra um
mercado a ser mais explorado.

Palavras-chave: Consumo, qualidade de vida, camaro

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: CARACTERIZAO GENTICA DE DUAS
ESPCIES DE ROBALO (CENTROPOMUS UNDECIMALIS E
CENTROPOMUS PARALLELUS) NA RESEX DE CANAVIEIRAS-
BA
Autor(es): VITRIA LACERDA,SORAIA FONTELES,MARCELO CARNEIRO DE FREITAS,
JOEMILLE SILVA DOS SANTOS, NADIRA NAIANE CERQUEIRA ROCHA, JOS RODRIGO
LRIO MASCENA

Resumo: A famlia Centropomidae constituda de espcies de peixes de escamas,


comumente chamados de robalo, encontrados em guas salobras e marinhas, podendo ser
capturadas desde a barra dos rios at vrios quilmetros acima da foz, principalmente na
poca de desova. Dentre as seis espcies de robalo encontradas no oceano Atlntico, quatro
so capturadas no litoral do Brasil, destacando-se principalmente o robalo-flecha -
Centropomus undecimalis e o robalo-peva - Centropomus paralellus. Os ambientes associados
ao Rio Pardo, no municpio de Canavieiras Bahia, so reas tpicas de mangue e esturio,
onde as espcies so encontradas. Diversas espcies so capturadas e comercializadas pelas
comunidades locais deste municpio, dentre elas o robalo o mais apreciado. Nesse trabalho
objetivou-se coletar indivduos de duas espcies de robalo para anlise gentico molecular a
fim de caracteriz-las, criando um banco gentico para posterior anlise de variabilidade
gentica e futuras comparaes desses indivduos com populaes de outras regies. Foram
capturados 167 indivduos: 32 Centropomus undecimalis e 135 Centropomus parallelus,
identificados pelas caractersticas fenotpicas pelos pescadores locais e posteriormente
utilizando as chaves de identificaes apropriadas para a famlia. As amostras de nadadeiras
foram armazenadas em tubos tipo eppendorf com lcool etlico 99,5% para posterior extrao
de DNA por meio do protocolo de extrao Fenol-Clorofrmio. O DNA total foi submetido s
amplificaes pela Reao em Cadeia de Polimerase - PCR, empregando-se primers
tetranucleotdicos de sequncia repetitiva simples - ISSR. A amplificao foi realizada em
termociclador Veriti 96 Well Thermal Cycler. A eletroforese ocorreu com voltagem de 80 V e 67
mA, por duas horas e 10 minutos. Como resultado obteve-se um banco de tecidos e um banco
gentico in vitro de 167 amostras de C. undecimalis e C. parallelus da regio de Canavieiras.
Foi realizado um teste contendo um total de onze primers ISSR com temperatura de
anelamento variando de 48 a 58C. Os primers ISSR 16 (AACC)4, ISSR 8 (GA)8YT, o ISSR
18(TAGG)4 e ISSR 19 (GACA)4 foram os mais informativos para as anlises comparativas
entre as duas espcies resultando em diferenas significativas entre as mesmas com os
marcadores selecionados. Com a caracterizao obtida por meio do marcador ISSR foi
possvel diferenciar as espcies estudadas como tambm obter material para iniciar o trabalho
de variabilidade gentica das populaes de robalos de Canavieiras BA, tem-se importncia
no armazenamento de dados em pesquisas voltadas para estudos genticos moleculares
sobre a espcie citada.

Palavras-chave: peixes de escamas, conservao,marcadores moleculares

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: CARACTERIZAO GENTICA DE OSTRAS -
CRASSOSTREA SPP. DA REGIO DE GRACIOSA E SANTIAGO
DO IGUAPE - BA
Autor(es): RAFAEL BITTENCOURT VIEIRA, SORAIA FONTELES, DARCILCIA OLIVEIRA
DO CARMO DE ALMEIDA, KARINA ZANOTI FONSECA, RICARDO FRANCO CUNHA
MOREIRA, NORMA SUELY EVANGELISTA BARRETO

Resumo: A atividade de ostreicultura de espcies nativas no Brasil geralmente realizada de


forma emprica e carece de desenvolvimento de tecnologia para se consolidar. A gentica se
apresenta como uma importante ferramenta nessa busca. A caracterizao gentica e a
determinao da variabilidade gentica das populaes naturais so os primeiros passos a
serem dados no sentido de se desenvolver a atividade de forma comercial. Objetivou-se
realizar um estudo por meio de marcadores ISSR - Inter Simple Sequence Repeat sobre a
gentica de 33 exemplares de ostra do gnero Crassostrea provenientes de Graciosa, sub-
regio do baixo sul, municpio de Tapero, Bahia e 33 provenientes de Santiago do Iguape,
banhado pela baa do Iguape, povoado pertencente ao municpio de Cachoeira, Bahia. Foram
testados 12 primers ISSR, desses foram escolhidos cinco por se apresentarem mais
informativos. A prtica realizada com marcador ISSR se apresentou efetiva e permitiu inferir
com segurana sobre a variabilidade gentica das populaes amostradas. As populaes
estudadas apresentaram alta variabilidade gentica intrapopulacional e alta estruturao
gentica, portanto oferecem a possibilidade de formao de plantel com boa diversidade
gentica permitindo sua utilizao em cultivos e em programas de conservao. A variabilidade
mostrou ser maior entre os indivduos de cada populao do que entre as duas populaes,
esse fato compreensvel pela prpria biologia da reproduo do organismo que lana vulos
e espermatozoides na gua. Sugere-se que sejam realizados mais estudos com pontos de
coleta compreendidos geograficamente entre a regio de Graciosa e Santiago do Iguape a fim
de se conhecer melhor a interao gentica entre as duas populaes. Sugere-se tambm o
estudo oceanogrfico com o objetivo de se identificar as correntes existentes entre os dois
pontos de coleta. Esses estudos so sugeridos com o objetivo de se conseguir mais
informaes genticas inerentes a essas populaes o que permitir a implementao de
programas ambientais de monitoramento, cultivo, conservao e melhoramento gentico.
Quanto a esse ltimo, ficou explicitado no trabalho a possibilidade de melhoramento por
seleo de caracteres desejados, para tal sugere-se que os ostreicultores sejam capacitados a
realizar essa seleo por programas apropriados ou mesmo por projetos de extenso da
prpria Universidade Federal do Recncavo da Bahia.

Palavras-chave: Variabilidade gentica, populao natural, Ostrecultura

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: COMPARAO DE DOIS PROTOCOLOS PARA A
EXTRAO DE DNA DE OSTRAS CAPTURADAS NA REGIO
DO BAIXO SUL DA BAHIA
Autor(es): RAFAEL LEITE BEZERRA, SORAIA FONTELES, DARCILCIA OLIVEIRA DO
CARMO DE ALMEIDA,CLAUDIVANE DE S TELES OLIVEIRA, JOS RODRIGO LRIO
MASCENA, NORMA SUELY EVANGELISTA BARRETO

Resumo: As ostras so moluscos bivalves que possuem um desenvolvimento rpido e so


encontradas em diversos locais do mundo inclusive em todo o litoral baiano. A atividade
extrativista sobre os estoques de ostras nativas no Brasil evidencia a existncia de recursos
naturais que tm potencialidades para explorao econmica. Contudo h a necessidade de se
realizarem estudos com o objetivo de conseguir informaes inerentes a esses indivduos o
que permitir a implementao de programas ambientais de monitoramento, cultivo,
conservao e melhoramento gentico. O processo de extrao de DNA a base para estudos
genticos e inclui essencialmente dois principais procedimentos: a lise das clulas presentes
na amostra e a purificao do DNA. Para cada material biolgico utilizado no processo de
extrao, vrios protocolos podem ser testados, adaptados e otimizados de maneira a se
conseguir DNA de boa qualidade. O trabalho objetivou avaliar dois protocolos de extrao de
DNA genmico para serem utilizados em uma populao de ostras, do gnero Crassostrea,
coletadas na regio do Baixo Sul da Bahia, so eles: o de Fenol:Clorofrmio e Acetato de
Amnio. As ostras foram coletadas em Santiago do Iguape, comunidade Dend, municpio de
Cachoeira Bahia, local banhado pela baa do Iguape. Foram coletados 47 espcimes de
ostras que foram transportadas vivas at o Laboratrio de Gentica de Organismos Aquticos
LAGOA, situado no Ncleo de Estudo em Pesca e Aqicultura NEPA, da Universidade
Federal do Recncavo da Bahia UFRB. Cada espcime teve o tecido do msculo adutor
retirado e armazenado separadamente em tubos do tipo eppendorf com lcool etlico 99,5%,
etiquetados e estocados em refrigerador de forma a atender aos trabalhos posteriores. O
material foi seco em estufa 37C por uma hora. O material resultante do processo de
extrao foi levado ao espectrofotmetro modelo BioSpectrometer, marca Eppendorf, para
medir a concentrao e volume das amostras. Os dois protocolos se mostraram teis no
processo de extrao do DNA de tecidos de ostras. O Protocolo de Fenol Clorofrmio
apresentou resultados caractersticos de pouca presena de DNA e com baixa qualidade para
a utilizao. Porm, o protocolo do Acetato de Amnio demonstrou particularidade de alta
concentrao de DNA e com tima qualidade. Alm disso, o protocolo Acetato de Amnio
proporcionou uma maior rapidez e objetividade na obteno dos resultados quando comparado
ao que utiliza Fenol:Clorofrmio, com uma vantagem maior de apresentar em sua metodologia
substncias menos txicas, diminuindo assim os riscos para o manipulador e para o meio
ambiente.

Palavras-chave: Extrao de DNA, Ostras, Baixo Sul

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: CONVERSO ALIMENTAR EM CULTIVO DE
TILPIA (OREOCHROMIS NILOTICUS) EM TANQUE-REDE NO
RIO PARAGUAU: COMPARANDO DUAS DIFERENTES
DENSIDADES DE CULTIVO
Autor(es): URSULA COUTINHO, LEOPOLDO MELO BARRETO

Resumo: O mtodo de engorda de peixes em tanques-rede (TR), tambm conhecido como


gaiolas, considerado um sistema intensivo de cultivo com renovao total e sucessiva de
gua, sendo uma das formas mais intensivas, garantindo um rpido retorno do investimento,
ainda com fcil manejo. Mesmo assim, como todo mtodo, est passvel de melhora
tecnolgica no processo produtivo, sendo para isso necessrio ensaios investigativos a partir
de hipteses confirmadas sob o crivo acadmico. O objetivo da investigao foi comparar duas
diferentes densidades de cultivo, a partir da fase final de recria (peixes com mais de 200g),
hipotetizando ter efeitos diferentes na converso alimentar (CA) e no peso mdio final. O
criatrio estudado localiza-se s margens da barragem do rio Paraguau, em local propcio
instalao dos TR, acompanhado entre os meses de setembro e dezembro de 2015. O mtodo
para alcanar os objetivos foi atravs de observao participativa em todos os processos
inerentes ao cultivo, com anotaes dos dados e tratamento no software Microsoft Excel 2011.
As duas densidades testadas, a partir de sugestes da literatura, foram: 100 peixes/m3 (TR1) e
77,5 peixes/m3 (TR2). Um importante processo na coleta de dados foi o arraoamento, com
anotao diria do consumo por cada TR. As biometrias, outro processo acompanhado, tem
importante papel, sendo realizadas com frequncia quinzenal, obtendo-se os dados de peso
mdio dos indivduos. A partir dos resultados parciais de cada biometria, efetuava-se o ajuste
na quantidade de rao e acompanhava-se o desempenho zootcnico dos animais. A biometria
acontecia sob os cuidados com o bem-estar animal, com o deslocamento da gaiola at uma
balsa de apoio, retirada dos peixes e imerso em soluo calmante (essncia de leo de cravo
eugenol, lcool e gua), at os peixes atingirem a homeostase, para que pudessem ser
manuseados com menor estresse. Ao final do ciclo, estudando-se a fase de engorda
correspondente aos quatro meses de terminao, o TR1, com maior densidade, forneceu
peixes com o peso mdio de 907g, 19% menor quando comparado aos peixes do TR2, com
menor densidade, os quais a biometria descreve ao final um peso mdio de 1100g.
Considerando a planilha de registro de consumo de rao, ao final a CA do TR1 foi de 2,15,
mas que os peixes do TR2 converteram 1,76kg de rao em 1kg de peixe, bem mais vivel sob
o vis da produtividade. Assim sugere-se que a densidade do cultivo interfere diretamente na
CA e no ganho de peso da espcie O. niloticus, cultivada sob diferentes densidades, mas sob
as mesmas condies fsico-qumicas de gua, concluindo que a densidade de 77,5 peixes/m3
(TR2) mais produtiva do que a de 100 peixes/m3 (TR1). Sugere-se ainda como investigao
futura o estudo da viabilidade financeira de baixas densidades de cultivo, a partir do
investimento inicial.

Palavras-chave: Tilpia,Oreochromis niloticus,densidade

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS DERIVADOS
DE PESCADO POR DISCENTES DA DISCIPLINA DE
TECNOLOGIA DE PESCADO: RELATO DE EXPERINCIA
Autor(es): MARCELO CARNEIRO DE FREITAS,TATIANA PACHECO RODRIGUES, JOO
GOMES SANTOS, TAMIRES BATISTA DE SOUZA CORREIA, MARLIA SOARES TEIXEIRA,
LUDIANA SEPULVEDA SACRAMENTO

Resumo: Atualmente a inovao o grande diferencial competitivo das organizaes


empresariais. Nesse ambiente, as instituies de ensino superior tm a misso de capacitar os
futuros profissionais que iro interagir e produzir, aproveitando as oportunidades existentes
para a gerao de negcios saudveis e comunidades desenvolvidas sustentavelmente. Para
tal a substituio da metodologia tradicional, baseada apenas em aulas expositivas, por
metodologias que favoream o alcance dos vrios objetivos educacionais, estimulam o aluno
para aprender e possibilita sua participao no processo de aprendizagem. O objetivo desta
atividade foi incentivar os discentes da disciplina de Tecnologia do Pescado II do Curso de
Engenharia de Pesca da UFRB, a elaborarem novos produtos de pescado e com isto
desenvolver o empreendedorismo, a imaginao, alm da cooperao e integrao entre os
mesmos. Os discentes foram divididos em duplas e atravs de sorteios foi delegada espcie e
o produto a ser fabricado por cada equipe, ficando estabelecido da seguinte forma: hambrguer
de peixe, linguia de caranguejo, nuggets de camaro e bolinho de peixe. O desenvolvimento
dos produtos envolveu aspectos desde o planejamento da equipe, a criao da formulao do
produto, at a elaborao de sua embalagem e rotulagem. Este processo foi delineado durante
todo o perodo da disciplina, sendo ao final, entregue o produto elaborado, seguindo de uma
apresentao explicativa e uma degustao, em cabine de anlise sensorial, do laboratrio
didtico. Foi realizado um teste de aceitabilidade do produto, aplicando-se uma ficha de
avaliao estruturada, utilizando-se uma escala hednica de 1 a 9 pontos, que foi aplicada aos
discentes, professores da disciplina e por participantes convidados, totalizando 10 indivduos.
Dos produtos elaborados, o bolinho de peixe teve uma maior aceitabilidade no teste, atingindo
uma escala 9 pontos (gostei extremamente) em 50% indivduos que degustaram, seguida da
linguia de caranguejo, do fishburger e do nuggets de camaro. De acordo com os discentes
foi uma atividade que ajudou a fortalecer os conhecimentos aprendidos na disciplina, ainda
permitiu a aprendizagem em parceria e estimulou censo empreendedor e inovador pessoal.
Este trabalho no que se refere inovao e empreendedorismo no ensino, pode ser
considerada uma atividade isolada, pois se trata de uma atividade informal, estimulada por
professores de uma disciplina em turma especfica e no ligada a uma proposta de curso ou a
um conjunto de disciplinas obrigatrias. Porm novas formas de atividades so importantes
para a melhoria do aprendizado dos alunos. A aprendizagem sai reforada atravs de mtodos
de ensino que apelem cooperao e integrao numa lgica de trabalho de projeto ou de
situaes-problema a equacionar e a resolver. Estes mtodos mais ativos invertem a
centralizao do processo de ensino-aprendizagem na pessoa do professor e em aulas
expositivas e eliminam tendencialmente as formas de avaliao voltadas para a mera
memorizao do contedo. As metodologias participativas de ensino que estimulam a
curiosidade, a resoluo de problemas e a capacidade crtica dos estudantes so importantes
para o processo ensino-aprendizagem. Diante disto o objetivo principal da disciplina foi atingido
e os discentes concluram com xito suas atividades.

Palavras-chave: pescado, aprendizagem, inovao

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: DIETA ARTIFICIAL ELABORADA COM
DIFERENTES FONTES DE CARBOIDRATOS PARA O
CAMARO-DA-AMAZNIA (MACROBRACHIUM AMAZONICUM)
Autor(es): RAFAEL QUEIROZ DOS ANJOS, MARIANA CUTOLO DE ARAUJO, LAECIO
QUEIROZ SANTOS NEVES, TAMIRIS NATALICE SANTOS SILVA, RODRIGO FORTES DA
SILVA, RAFAEL BORGES BASTOS

Resumo: A carcinicultura de gua doce vem se destacando na aquicultura brasileira de modo


significativo, tendo o gnero Macrobrachium como carro-chefe desta atividade no pas. O
camaro da amaznia (M. amazonicum) uma espcie nativa do Brasil, a qual apresenta
grande potencial para cultivo, porm poucos estudos sobre nveis exatos de nutrientes para a
dieta desta espcie so realizados. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito de diferentes
fontes de carboidratos na dieta artificial fornecida ao camaro-da-amaznia na fase de
crescimento final. O experimento foi realizado no Laboratrio de Cultivo de Organismos
Aquticos, situado no Setor do Curso de Engenharia de Pesca da Universidade Federal do
Recncavo da Bahia. Os animais foram coletados no Rio Paraguau/BA, em
Geolndia/Cabaceiras do Paraguau/BA e submetidos a trs tratamentos com trs repeties,
sendo: AM = amido de milho, TR = farinha de trigo e GL = glicose, em delineamento
inteiramente casualizado (DIC). Foram realizadas biometrias a cada dez dias, totalizando sete,
para avaliar o efeito das diferentes dietas em relao ao ganho de peso, comprimento total e a
taxa de sobrevivncia durante um perodo de 60 dias. Camares com peso mdio inicial de
0,95 0,16 g e comprimento mdio inicial de 49,60 2,10 mm foram mantidos em sistema
fechado de recirculao de gua (SRA) com biofiltro na densidade de 0,6 camares/L e
alimentados na frequncia alimentar de quatro vezes ao dia (08h00, 11h00, 14h00 e 17h00) na
quantidade de 15% PV. Parmetros como temperatura, amnia, oxignio dissolvido e
alcalinidade foram monitorados 1 vez na semana. Os resultados demonstraram que a rao
com glicose proporcionou aumento de 1,13 g (p>0,05) no peso, j a rao com farinha de trigo
proporcionou uma taxa de crescimento de 13,99 mm (p>0,05) para o camaro da amaznia (M.
amazonicum). O tratamento com farinha de trigo (TR) proporcionou uma taxa de sobrevivncia
de 97,22% (p>0,05). No houve diferena estatstica significativa entre os tratamentos do
presente estudo, concluindo assim que as trs diferentes fontes de carboidratos podem ser
utilizadas para compor a dieta artificial do camaro da amaznia. Concluiu-se tambm ser
necessrio o desenvolvimento de novos estudos sobre nutrientes para a dieta desta espcie.

Palavras-chave: carcinicultura,nutrio,carboidrato

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: EFEITO DO CLORO NA LIMPEZA DE CISTOS DE
DENDROCEPHALUS BRASILIENSIS PESTA, 1921
Autor(es): NATHALIA BYRRO CASTRO, GLEIDSON ALBUQUERQUE, ITALO DA SILVA DE
SANTANA, CARLA MACEDO

Resumo: Branconeta (Dendrocephalus brasiliensis) um microcrustceo que vive em gua


doce e possui um enorme potencial biolgico, podendo fornecer nutrientes essenciais para o
desenvolvimento inicial de larvas e por isso utilizada em estudos relacionados nutrio de
diversas espcies de peixes e camares. Os cistos de branconeta so rsticos e precipitam no
fundo do ambiente aqutico aps serem liberados. Em virtude disso, as amostras de cistos
coletadas no sedimento ficam misturadas com impurezas. A partir de experincia vivenciada no
Laboratrio de Microalgas e Plncton da Universidade Federal do Recncavo da Bahia, o
presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito do cloro na limpeza dos cistos visando
purificao e diminuio da concentrao de resduos. Os cistos foram coletados com uma
mangueira atravs do sifonamento no sedimento dos tanques de cultivo das branconetas. O
material sifonado passou por peneiras de diferentes texturas para garantir eliminao parcial de
resduos (principalmente restos de clulas de algas) e reteno dos cistos em uma peneira de
malha mais fina (20 micras). No decorrer de um ciclo de produo de branconetas,
semanalmente por 30 dias, os cistos foram coletados e armazenados para o teste com cloro.
Inicialmente foram realizados observaes em estereomicroscpio e registros fotogrficos para
avaliao da concentrao de resduos do material. O tratamento utilizado foi 30% de cloro e
70% de gua filtrada e as unidades experimentais bqueres de um litro, onde os cistos foram
imersos durante 48hs O experimento foi realizado com rplicas e o controle foi a no utilizao
do cloro, procedimento usual no laboratrio. Aps 48 horas o volume dos bqueres foi filtrado
novamente em peneiras de diferentes malhas e o material recolhido espalhado em placas de
Petri e logo a seguir exposto naturalmente luz do sol no decorrer de 24hs para retirada da
umidade. Depois desse perodo o material foi peneirado para observao em
estereomicroscpio para verificao da eficincia do tratamento. Houve diminuio na
concentrao de resduos das amostras e, consequentemente, os cistos puderam ser
visualizados e contados naturalmente, o que no ocorreu sem o tratamento. Pode-se concluir
que o cloro foi eficiente, otimizando a obteno de cistos mais puros e, consequentemente,
viabilizando a quantificao das larvas eclodidas (nuplios) por grama de cisto.

Palavras-chave: zooplncton,ecloso,purificao

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ESTUDO DA CAPTURA POR UNIDADE DE
ESFORO (CPUE) DA OSTRA DO MANGUE (CRASSOSTREA
RHIZOPHORAE (GUILDING, 1828) (BIVALVIA: OSTREIDAE)) NA
COMUNIDADE DE CAPANEMA, MARAGOJIPE, BAHIA.
Autor(es): LETCIA ALMEIDA MOTTA DE MOURA, CNTIA RIBEIRO DOS SANTOS,
LUDIMILA LIMA, MOACYR SERAFIM JUNIOR, SILVANA SILVA DOS SANTOS,TIAGO
SAMPAIO DE SANTANA

Resumo: A pesca artesanal de subsistncia tem como principal finalidade a obteno de


alimentos para consumo prprio. praticada atravs de tcnicas rudimentares e
eventualmente h comercializao do excedente por parte do prprio pescador. No litoral
baiano, a produo pesqueira marinha extrativa oriunda predominantemente da pesca
artesanal. O Estado da Bahia est entre os cinco maiores produtores de pescados do Brasil e o
maior da regio Nordeste. O mtodo de Captura por Unidade de Esforo (CPUE) constitui uma
ferramenta importante para gerar dados sobre a produo de moluscos bivalves e auxiliar nos
acordos de gesto de pesca artesanal. Esse mtodo tem como objetivo fornecer o ndice de
abundncia atravs do esforo de pesca do estoque explotado e a mortalidade por pesca.
Levantamentos mensais sobre a CPUE da ostra do mangue foram obtidos no perodo de
MAR/16 a JUL/16, acompanhando as marisqueiras em trs bosques de mangue (Porto, Meio e
Zequinha) na comunidade de Capanema, municpio de Maragojipe, Bahia. As reas e o tempo
de mariscagem foram determinados a partir do georreferenciamento com o auxilio de um GPS
acompanhando as marisqueiras a partir do ponto de desembarque de pesca. As espcies de
C. rhizophorae capturadas foram acondicionadas em sacos plsticos e levadas para o
Laboratrio de Ecologia Aqutica e Aquicultura (Leaaq) na UFRB, onde foram feitas as
biometrias com o auxlio de um paqumetro e a pesagem atravs de uma balana. Entre os
manguezais estudados, no foi observado diferenas significativas entre os valores mdios das
ostras capturadas. O maior valor obtido para a CPUE da ostra do mangue na comunidade de
Capanema foi de 5,696 Kg/h, no ms de junho/16 e o menor valor foi de 0,752 kg/h, no ms de
abril/16. As diferenas observadas para os valores da CPUE entre os meses de amostragens
podem ser atribudas diversos fatores, tais como: (i) a marisqueira e sua experincia; (ii) a
ao das mars que pode ter maior ou menor tempo de variao; e (iii) caractersticas estrutura
do manguezal e textura do sedimento. Dos fatores apresentados, a experincia da marisqueira
a que mais tem influenciado nos valores finais da CPUE.

Palavras-chave: Crassostrea rhizophorae,Ostra do mangue,CPUE

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ESTUDO DA CAPTURA POR UNIDADE DE
ESFORO (CPUE) DE LAMBRETA (LUCINA PECTINATA
(GMELIN, 1791), BIVALVIA, LUCINIDAE) NA COMUNIDADE DE
BAIXO DO GUA, MARAGOJIPE, BAHIA.
Autor(es): LETCIA ALMEIDA MOTTA DE MOURA, CNTIA RIBEIRO DOS SANTOS,
SILVANA SILVA DOS SANTOS, LUDIMILA LIMA,TIAGO SAMPAIO DE SANTANA, MOACYR
SERAFIM JUNIOR

Resumo: A mariscagem uma modalidade da pesca artesanal exercida por grupos familiares,
e realizada com o intuito comercial e de subsistncia. No local de estudo, a Reserva
Extrativista Marinha da Baa do Iguape, esta atividade exercida principalmente por mulheres
que possuem o conhecimento local adquirido no dia a dia e que so repassados entre os
membros da famlia e da comunidade. Porm, podemos destacar que a frequncia com que a
mariscagem praticada e a falta de um plano de manejo na rea, fazem com que essa
atividade ocorra de forma predatria e comprometa os estoques naturais de moluscos bivalves.
Esses estudos constituem uma ferramenta importante para gerar dados sobre a produo de
moluscos bivalves e auxiliar nos acordos de gesto de pesca artesanal. Levantamentos
mensais sobre a CPUE de Lambreta foram obtidos no perodo de MAR/16 a JUL/16, junto s
marisqueiras em trs bosques de mangue (Grande, Maria de Minata e Porto de Mel) na
comunidade de Baixo de Gua, municpio de Maragojipe, Bahia. Para georreferenciar as reas
e calcular o tempo de mariscagem, um tcnico do projeto acompanhou as marisqueiras a partir
de um ponto de sada e chegada pr-estabelecidos com o auxilio de um GPS. As espcies de
L. pectinata capturadas foram acondicionadas em sacos plsticos e levadas para o Laboratrio
de Ecologia Aqutica e Aquicultura (Leaaq) na UFRB, onde foram feitas as biometrias com o
auxlio de um paqumetro e a pesagem atravs de uma balana. Para a espcie Lucina
pectinata na comunidade Baixo do Gua, o valor mdio da CPUE no perodo foi de 0,840 kg/h.
O maior valor obtido para a CPUE foi de 1,700 kg/h, no ms de maro/16, e o menor foi de
0,267 Kg/h, no ms de junho/16. As diferenas observadas para os valores da CPUE entre os
meses de amostragens podem ser atribudas diversos fatores, tais como: (i) a marisqueira e
sua experincia; (ii) a ao das mars que pode ter maior ou menor tempo de variao; e (iii)
caractersticas estrutura do manguezal e textura do sedimento. Dos fatores apresentados, a
experincia da marisqueira a que mais tem influenciado nos valores finais da CPUE.

Palavras-chave: Lambreta, CPUE, Lucina pectinata

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ICTIOFAUNA CAPTURADA PELA PESCA DE
TARRAFA, NO ESTURIO DO RIO PARDO, NO MUNICPIO DE
CANAVIEIRAS, BAHIA
Autor(es): NADIRA NAIANE CERQUEIRA ROCHA, JOS RODRIGO LRIO MASCENA,
MARCELO CARNEIRO DE FREITAS, LUIZA TELES BARBALHO FERREIRA, DEISE CUNHA
SAMPAIO PEREIRA, RASA DIAS

Resumo: Os esturios so ecossistemas de transio entre o continente e o oceano, e sua


hidrodinmica est sujeita intensa ao da descarga de gua proveniente do continente
associada s correntes de fluxo e de derrame da plataforma interna, juntamente com o atrito
das margens e da irregularidade do assoalho estuarino, nessas regies peixes estuarinos,
dulccolas e marinhos se encontram. Peixes so organismos que exibem grande variedade em
sua morfologia no habitat que ocupam e em sua biologia, so uns dos principais recursos
explorados em esturios, por representarem uma fonte expressiva de suplemento alimentar e
elevada produtividade em termos de biomassa. Atividades exploratrias nos esturios devem
ser conduzidas dentro de padres determinados por fatores dinmicos que regulam o equilbrio
das populaes, por isso preciso o conhecimento taxonmico e ecolgico das espcies que
ocorrem no sistema estuarino. Este trabalho teve como objetivo fazer um levantamento da
ictiofauna capturada pela pesca, no esturio do rio Pardo na Reserva Extrativista de
Canavieiras, Bahia, sob a Autorizao SISBIO 52498-1. A Reserva Extrativista de Canavieiras
est localizada no Sul da Bahia, em um grande complexo estuarino que abrange os municpios
de Canavieiras, Belmonte e Una, abrigando um bioma marinho costeiro em uma rea de
100.726,36 hectares. As coletas foram realizadas mensalmente em dez pesqueiros diferentes,
em 43 pontos dentro da RESEX de Canavieiras. Os exemplares foram obtidos atravs de
pescadores que utilizavam a tarrafa como apetrecho de pesca, sendo os exemplares
capturados, armazenados em caixa isotrmica contendo gelo, para posterior anlise. A
identificao taxonmica dos exemplares foi realizada no laboratrio didtico da Universidade
Federal do Recncavo da Bahia, com auxilio de manuais de identificao especializados. No
perodo de fevereiro a julho de 2016 foi capturado um total de 343 individuos, pertencentes a
11 famlias e 18 espcies. A famlia mais representativa em nmero de indivduos foi a
Gerreidae (26,2%), seguida da Centropomidae (17,5%) e Mugilidae (14%). As espcies mais
representativas, em nmero de indivduos capturados foram: a caratinga, Diapterus
olisthostomus (14,6%); a tainha, Mugil curema (13,1%); e o robalo coco, Centropomus
parallelus (10,2%). Os peixes so importantes organismos aquticos, atuando na estrutura da
comunidade do ecossistema, atravs de processos de predao, competio e territorialidade,
sendo necessrios estudos frequentes de sua composio.

Palavras-chave: Ictiologia,Taxonomia,Conservao

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: LEVANTAMENTO DE BIOMASSA DA OSTRA-DO-
MANGUE CRASSOSTREA RHIZOPHORAE, GUILDING, 1828 NA
RESEX MARINHA DA BAA DO IGUAPE, BAHIA.
Autor(es): CNTIA RIBEIRO DOS SANTOS, RENATO ALMEIDA, LUDIMILA LIMA, LETCIA
ALMEIDA MOTTA DE MOURA, RODRIGO RAMALHO PORTELA, MOACYR SERAFIM
JUNIOR

Resumo: A ostra-do-mangue um dos recursos pesqueiros de maior importncia econmica


s comunidades de pescadores artesanais da zona costeira do Brasil. A pesca desordenada e
os impactos das atividades antropognicas sobre os ecossistemas marinhos tem
comprometido a sustentabilidade desse molusco bivalve na maioria das reservas extrativista
marinhas do Brasil. A RESEX Marinha da Baa do Iguape est inserida no Recncavo da Bahia
e beneficia mais de 5000 famlias de pescadores, onde o esforo de pesca sobre o molusco
tem colocado em risco a sustentabilidade da atividade, dada a sua direta relao com a
economia e, principalmente, a sobrevivncia de populaes tradicionais. Essa pesquisa, com
apoio do ICMBio e registro SISBIO n 1811, visa avaliar a biomassa de ostra-do-mangue nas
comunidades de Capanema e Kaonge, alm de contribuir para a gesto deste recurso na
RESEX. A pesquisa de carter participativo, pois as marisqueiras escolhem as reas a serem
amostradas e capturam as ostras, independente do tamanho, dentro de parcelas de 100m,
durante o tempo mximo de 60 minutos. Os organismos capturados so acondicionados em
sacolas plsticas identificadas com a data e o nmero da parcela, para posterior biometria e
pesagem no Laboratrio de Ecologia Aqutica e Aquicultura da UFRB. Tambm foi anotado o
tempo nas coletas das ostras em cada parcela e a identificao da marisqueira envolvida.
Entre maro/16 e julho/16 foram amostrados 1700m (9 parcelas em Capanema e 8 parcelas
no Kaonge) e capturadas 649 ostras, com mdias e desvio padro de altura (44,17mm11,80),
comprimento (30,97mm8,56) e largura (10,64mm5,85). A biometria das amostras de
Capanema e Kaonge apresentaram resultados similares. Os quatro maiores valores de
biomassa (carne, fresca) foram registrados nas parcelas 17k, 3K, 6K e 16K, (no Kaonge), com
valores totais entre 1,75g/m e 0,66g/m. Em Capanema, o maior valor atingiu apenas 0,56g/m
na parcela 4C. As variaes observadas so de origem mltipla e os resultados preliminares
oferecem pistas investigativas. A parcela 7K, distante 49m da linha dgua, apresentou uma
nica ostra em 100m. Por outro lado, a parcela 17K, aquela mais distante da comunidade,
concentrou a maior quantidade de ostras (108 ostras). A parcela 3K a mais prxima da rea
de cultivo, tendo concentrado 82 ostras, muitas de pequeno tamanho, o que provavelmente
evidencia o recrutamento favorecido pelo cultivo existente nas imediaes. As parcelas 15C e
14C, respectivamente, concentraram 2 e 5 ostras; e distantes apenas 47m uma da outra foram
amostradas no mesmo dia, em um pesqueiro explorado pela comunidade no dia anterior. Por
fim, destaca-se que o bosque de mangue da RESEX amplamente dominado por Laguncularia
racemosa (mangue-branco), que diferente da Rhizophora mangle (mangue-sapateiro) no
oferece grande superfcie para fixao de ostras. Em ltima anlise, essa caracterstica local
de domnio da L. racemosa implica em estoques normalmente baixos quando comparados a
outras reas de mangue na costa brasileira. A pesquisa oferece subsdios aos acordos de
pesca e contribui para decises capazes de diminuir a presso sobre os estoques naturais,
incluindo a implantao dos sistemas de cultivo e organizao da pesca artesanal.

Palavras-chave: Gesto Pesqueira, Molusco, Recncavo

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: VARIAO ESPACIAL DA QUALIDADE DA GUA
NA REGIO ESTUARINA DA BAA DO IGUAPE, BA
Autor(es): MARLIA SOARES TEIXEIRA, CRISTIANE LIMA, ITALO DA SILVA DE SANTANA,
RENATO ALMEIDA, MOACYR SERAFIM JUNIOR, CARLA MACEDO

Resumo: A regio estuarina da Baa do Iguape dispe de ecossistemas como mata atlntica
remanescente, floresta secundria, manguezal e restinga, abrigando milhares de famlias que
vivem destes ecossistemas prprios ou associados. O objetivo deste trabalho foi avaliar a
qualidade da gua numa regio de cultivo de ostras da referida Baa. Foram realizadas coletas
mensais no perodo de 04 meses (maro a junho de 2016) em cinco pontos, sendo 4 em
Maragogipe e 1 em Cachoeira, sendo pontos 1 e 2 nas comunidades de Baixo do Gua e
Capanema, respectivamente; ponto 3 em rea de manguezais, ponto 4 no atracadouro e, ponto
5 em Cachoeira na comunidade quilombola do Kaonge. Em campo foram medidos os
parmetros de temperatura, pH, OD, condutividade eltrica, slidos dissolvidos e salinidade,
atravs da sonda multiparmetros HI 9828 HANNA e transparncia com o auxlio do disco de
Secchi. Foram coletados ainda 2000 ml de gua de cada ponto para anlise em laboratrio das
seguintes variveis: alcalinidade, fsforo total e solvel, amnia, nitrito, e clorofila-a. As
amostras de gua foram coletadas em garrafas plsticas, acondicionadas em caixas trmicas e
levadas para o laboratrio de Qualidade de gua e Gesto Ambiental do Ncleo de Estudos
em Pesca e Aquicultura da UFRB. A temperatura entre os pontos variou de 27,5 C no ponto 3
a 31,5 C no 5. O oxignio dissolvido variou de 0,48 mg.L-1 a 4,93 mg.L-1 no ponto 4 e mdia
de 2,61 mg.L-1 entre os cinco pontos. A condutividade variou de 39890 a 54674 S.cm-1 nos
pontos 2 e 4, respectivamente, com mdia de 45520 S.cm-1. A alcalinidade teve seu valor
mnimo no ponto 2 (103,8 mg.L-1), atingiu seu valor mximo no ponto 4, 160,1 mg.L-1 no ms
de junho e teve mdia igual a 143,4 mg.L-1. A concentrao mdia de amnia entre os pontos
foi de 34,2 g.L-1. Com valores mnimo e mximo entre os pontos 3 e 2 (30,6 g.L-1 e 140,6
g.L-1,respectivamente), o fsforo total teve valor mdio igual a 51,9 g.L-1. O fsforo solvel
teve concentrao mxima no ponto 2 (66,6 g.L-1) e mnimo no ponto 5 (18,6 g.L-1), com
mdia de 29,8 entre os pontos. O valor mdio de nitrito foi de 0,651g.L-1, com mdia mensal
variando de 0,311a 1,621g.L-1 nos meses de junho e maro, respectivamente.Os valores de
clorofila a variou de 0 g.L-1 no ponto 1 a 2,12 g.L-1 no ponto 4. De uma maneira geral, no
ponto 3 foram obtidos os melhores parmetros fsico-qumicos em relao aos outros quatro
pontos analisados, coincidentemente esse terceiro ponto o que apresenta suas
caractersticas ambientais menos influenciadas por aes antrpicas e mais conservadas. Foi
possvel concluir que os estudos sobre qualidade de gua e anlise dos parmetros fsico-
qumicos so fatores indispensveis nas regies estuarinas, onde a populao depende
diretamente dos recursos aquticos. Isto , torna-se visvel a necessidade desse tipo de
trabalho e sua importncia, tanto para instituies de pesquisa e ensino, quanto para as
comunidades que subsistem desses mesmos recursos.

Palavras-chave: esturio, Baa do Iguape, Bahia

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


Tipo de atividade: Pster
rea: CINCIAS AGRRIAS ZOOTECNIA
ATIVIDADE: ANLISE DE SOBREVIVNCIA DE MELIPONA
SCUTELLARIS LATREILLE, 1811 EXPOSTAS A AZADIRACTINA
Autor(es): ROBERTO BARBOSA SAMPAIO, DELZUITE TELES LEITE, BRUNELLE RAMOS
ANDRADE, JOSSIMARA NEIVA JESUS, LUANDA EMELY DE LIMA SOUZA, CARLOS
ALFREDO LOPES DE CARVALHO

Resumo: A demanda por alimento no mundo crescente e cada vez mais motivo de grande
preocupao, visto que, no h rea agricultvel para atender essa demanda. Nesse sentido,
tecnologias so desenvolvidas para aumentar a produtividade, a exemplos de avanos no tipo
de irrigao, mecanizao, fertilizantes e agrotxicos. Dentre essas tecnologias, o uso de
produtos fitossanitrios tem se tornado cada vez mais intenso. J que os agrotxicos so
utilizados para controlar inmeras pragas das culturas, no entanto, outros insetos no alvo
tambm so atingidos. Um dos principais insetos so as abelhas, que ao desempenhar seu
principal papel que a polinizao, ficam expostas a contaminao por esses produtos
aplicados nas lavouras. Contudo, o objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos do contato de
abelhas Melipona scutellaris em superfcie contaminada com azadiractina . O experimento foi
realizado em laboratrio da Universidade Federal do Recncavo da Bahia, onde foram
retirados discos de crias prestes a emergir das colnias de M. scutellaris do meliponrio do
grupo de pesquisa Insecta e acondicionados em cmara com temperatura controlada a 27 5
C, umidade de 70 5% na ausncia de luz. As abelhas operrias recm-emergidas foram
coletadas diariamente e transferidas para gaiolas com dimetro de 100 50 mm de altura, com
tampas recobertas por voil. As abelhas operrias recm-emergidas foram coletadas
diariamente e transferidas para gaiolas com as mesmas medidas citadas anteriormente. Aps
cinco dias da emergncia, as abelhas foram submetidas ao tratamento, utilizando Azamax
200 mL/100 L (azadiractina) e gua destilada para a testemunha, distribudos em cinco
repeties, cada uma contendo 15 abelhas. As abelhas foram mantidas em gaiolas com
dimetro de 100 50 mm de altura forradas com um disco de papel filtro contaminado,
previamente embebido por cinco minutos na soluo do inseticida e postos para secar, e
mantidas em cmara com temperatura controlada a 27 C 5 C com umidade relativa de 70%
5% na ausncia de luz. Nas gaiolas com as abelhas da testemunha foi utilizado papel filtro
embebido em gua destilada. As observaes foram realizadas no intervalo de uma; duas; trs;
quatro; cinco; seis; nove; 12; 15; 18; 21; 24; 30; 36; 42; 48; 60; 72 e 96 horas aps o incio da
sua exposio ao produto. Os dados foram submetidos a anlise de sobrevivncia pelo mtodo
de Kaplan-Meier. Observou-se os primeiros efeitos letais a partir das 30 horas aps a
exposio das abelhas ao inseticida, matando 16 % das abelhas as 96 horas de avaliao. Ao
avaliar os efeitos subletais, verificou-se que as abelhas evitavam a superfcie contaminada,
contudo, aps o contato notou-se alteraes comportamentais como desorientao, se
locomoviam com dificuldade e posteriormente morriam com a glossa e uma das asas
estendidas. Indicando que houve efeitos txicos do inseticida sobre Melipona scutellaris em
condies controladas.

Palavras-chave: Sobrevivncia, agrotxicos, abelhas sem ferro

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: AVALIAO BROMATOLGICA DO SISAL PARA
ALIMENTAO ANIMAL
Autor(es): RAFAELA SANTOS PEREIRA, ROSANI SILVA, MILENA CERQUEIRA
SANTOS,AYARA SENA DE JESUS, IZABEL SOUSA OLIVEIRA, LUIZ HENRIQUE SILVA
ALMEIDA

Resumo: O sisal (Agave sisalana, famlia Agavaceae) uma planta cultivada em regies
semirida, a Bahia o principal produtor nacional, essa produo concentra - se na regio
denominada regio sisaleira. Em Valente, est localizada uma das maiores indstrias txteis
de sisal do mundo, a APAEB. Produzindo carpetes, tapetes, capachos e fios. Nesse processo
no utilizado a maior parte da folha, esses resduos que seriam desperdiados pela indstria
pode ser usado na alimentao de ruminantes. O uso dos resduos na alimentao uma
alternativa interessante e vivel para aplicabilidade dessas sobras. Para obter um uso mais
eficiente desses resduos necessrio conhecer suas qualidades nutricionais. Neste contexto,
o presente trabalho tem como objetivo avaliar o valor nutricional atravs de analises
bromatolgicas de amostras da folha do sisal para uma correta utilizao na alimentao de
ruminantes. Foram coletadas folhas do sisal na fazenda experimental (ncleo de produo
vegetal), localizado na universidade federa do recncavo da Bahia campus de Cruz das Almas
Bahia. Foi feita anlises da composio bromatolgica da folha do sisal in natura. Aps coleta
das folhas, foi feita a pesagem e depois a pr secagem na estufa com circulao forada de ar
a temperatura 55-65C por 72h, depois a amostra foi moda e submetida a anlise de matria
seca (MS), cinzas ou matria mineral, protena bruta (PB), estrato etreo (EE), fibra detergente
neutro (FDN) e fibra detergente cido (FDA) e lignina, que foi realizada segundo as
metodologias descrita no INRC adaptada do mtodo de Van Soast. O sisal apresentou um teor
mdio de matria seca de 14,32 valor considerado baixo pode ter impacto negativo na
qualidade de uma silagem, assim, a secagem prvia do material ou a adio de aditivos
sequestrantes de umidade podem ser indicadas para a melhora da qualidade da silagem.
Protena bruta 6,22, fibra em detergente neutro 35,87, fibra em detergente cido 22,40, o teor
de matria mineral 13,31, Lignina 4,52 e estrato etreo de 1,78. Estes valores nos permite
determinar os nveis timos de incluso nas dietas de ruminantes. O sisal apresentou uma alta
concentrao de cinza e baixo teor mdio de protena bruta, para viabilizar o uso podemos
adicionar ureia, que pode elevar os nveis de protena bruta, melhorando a converso do
Nitrognio No Proteico (NNP) em protena, pela microbiota do rmen. A utilizao dos
resduos oriundos da indstria uma soluo vivel para reduo dos custos na produo de
ruminantes, alm de estar disponvel no perodo de escassez e apresentar caractersticas
nutricionais ideais para o consumo dos animais, sendo necessria apenas a adio de
elementos que estejam ausentes para viabilizar o uso equilibrado. A anlise realizada do sisal
apresenta teores indicado para sua utilizao em dieta de ruminantes, principalmente quando
adiciona aditivos que contribui para um melhor aproveitamento pelo animal.

Palavras-chave: Agave sisalana,Resduo,valor nutricional

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: AVALIAO DA QUALIDADE DA CARNE DE
CABRITOS POR MEIO DE COMPONENTES PRINCIPAIS
Autor(es): ISABELE SIMES ALVES, FABIANA LANA DE ARAUJO,ADRIANA REGINA
BAGALDO, LARISSA PIRES BARBOSA, FABIANE DE LIMA SILVA, KUANG HONGYU

Resumo: Os animais de produo so submetidos castrao por diversos motivos, dentre


eles, a otimizao do manejo, uma vez que h diminuio da agressividade dos machos,
tornando-se mais dceis, resultando na diminuio da perda de cortes crneos, uma vez que
brigam menos entre si, alm da melhora na qualidade da carne e cobertura satisfatria de
gordura na carcaa. Objetivou-se avaliar o efeito da imunocastrao de cabritos sobre a
composio qualitativa da carne. Foram utilizados 21 cabritos mestios com idade mdia inicial
de oito meses e abatidos aos 11 meses e peso corporal inicial mdio de 17,08 4,04 kg. Os
animais foram distribudos em um delineamento inteiramente casualizado, com dados
desbalanceado, com trs tratamentos (0, 200, 400 ug) do composto anlogo ao GnRF. O
nmero de repeties para cada tratamento foram 9, 6, 6, respectivamente. Foram
administrados 200 ug no incio do perodo experimental e 400 ug, 30 dias aps a dose de 200
ug. A dieta (milho, soja, reia e ncleo mineral) foi dividida em dois tratos, manh e tarde, a fim
de suprir as necessidades fisiolgicas (NRC 2007). A dieta (milho, soja, reia e ncleo mineral)
foi dividida em dois tratos, manh e tarde, a fim de suprir as necessidades fisiolgicas (NRC
2007), aps a primeira oferta do concentrado, eram soltos em piquetes de capim Brachiaria
decumbens. Aps o abate, coletou-se amostra do msculo Longissumus lumborum, para
prosseguir com as devidas avaliaes, comprimento do sarcmero, fora de cisalhamento,
perdas por descongelamento, perdas por coco, perdas totais. Foi realizada anlise
multivariada de componentes principais com base na correlao de Pearson. Alm disso, as
variveis foram submetidas aos testes de normalidade e homocedacidade. Posteriormente,
foram submetidas anlise de varincia e o teste de Tukey para comparao de mdias entre
os tratamentos 5% de significncia. No foram encontradas diferenas significativas (P>0,05)
para as variveis avaliadas para as diferentes doses utilizadas neste estudo. Os valores
obtidos permitem concluir que h similaridade na qualidade da carne de cabritos submetidos
imunocastrao para as caractersticas em estudo, no afetando as caractersticas qualitativas
relativas da carne caprina, inferindo que no haja a necessidade da pratica de castrao
qumica em cabritos.

Palavras-chave: Castrao quimica, Analise de carne, Cabritos

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: AVALIAO DAS CINCO LIBERDADES EM UMA
CRIAO INDUSTRIAL DE FRANGOS DE CORTE NO
MUNICPIO DE GOVERNADOR MANGABEIRA BA
Autor(es): JSSICA XAVIER SILVA,ARIELLY OLIVEIRA GARCIA, HACKSON SILVA, EVANI
SOUZA DE OLIVEIRA STRADA,TAMIRIS NATALICE SANTOS SILVA

Resumo: A produo brasileira de frango de corte uma das mais eficientes do mundo,
ocupando primeira posio no ranking mundial de exportao, devido principalmente aos
baixos custos em instalaes, entretanto as condies dessas instalaes e o manejo
inadequado comprometem o nvel de bem estar dos animais. Objetivou-se avaliar, com base
nas cinco liberdades definidas pelo Comit Brambell, do Reino Unido, o nvel de bem estar de
12 mil aves de corte da linhagem Cobb 500, com 38 dias de idade, criadas em um sistema
intensivo em galpo aberto e com ventilao natural no municpio de Governador Mangabeira,
Bahia, no ms de maio de 2015. As cinco liberdades analisadas foram: livre de sede e fome
(liberdade fisiolgica); livre de desconforto (liberdade ambiental); livre de dor, ferimentos ou
doena (liberdade sanitria); livre para expressar seu comportamento natural (liberdade
comportamental) e livre de sentir medo e estresse (liberdade psicolgica), cada liberdade foi
analisada separadamente e variaram numa escala de pssimo, ruim, regular, bom e timo. A
liberdade fisiolgica foi a primeira a ser avaliada e apresentou um grau regular de bem estar,
visto que a rao e a gua eram disponibilizadas ad libitum, porm a gua no apresentava
condies apropriadas para consumo, pois continha resqucios de fezes e de rao. A
liberdade ambiental foi considerada ruim, pois a temperatura dentro do galpo estava em torno
de 29 C, sendo que a faixa de conforto trmico ideal para as aves nesta idade de 15-25 C.
Observou-se tambm que a temperatura retal das aves foi, em mdia, de 43C, dois graus
acima da temperatura fisiolgica, fato que evidencia desconforto trmico. A liberdade sanitria
foi classificada como boa, tendo em vista que a vacinao foi realizada de acordo com as
normas estipuladas em manual de criao de aves de corte e segundo o tratador no havia
ocorrncia de parasitoses e o indicie de mortalidade era de 3%. O parmetro biossegurana foi
considerado bom, pois eram aplicadas tcnicas como vazio sanitrio, vassoura de fogo e troca
da cama. A densidade alta e a presena de aves mutiladas indicaram um nvel ruim para a
liberdade comportamental. A densidade ideal sugerida pelo manual de manejo de frangos de
corte de 30 Kg/m2, neste estudo a densidade observada foi de 32,7 Kg/m2. A liberdade
psicolgica foi considerada pssima, pois apesar de haver telas de proteo, as mesmas
apresentavam danos aparentes comprometendo a segurana devido presena de
predadores, como gavies e cachorros no ambiente circunvizinho promovendo estresse
psicolgico nas aves. Com o presente estudo foi possvel chegar concluso que a granja
proporciona um grau geral regular de bem estar, e, portanto, precisa de ajustes principalmente
no que tange a liberdade psicolgica.

Palavras-chave: Avicultura, Conforto, Produo Animal

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: BROMATOLGICA DA SILAGEM DA PARTE
AREA DE CINCO VARIEDADES DE MANDIOCA
Autor(es): VALDIR OLIVEIRA RODRIGUES, LAUDI CUNHA LEITE, FERNANDA GAZAR
FERREIRA, EDER JORGE OLIVEIRA, LUCAS MAFRA MAGALHES VILASBOAS, VANESSA
SANTOS SOUZA EVANGELISTA

Resumo: Poucos estudos avaliam a bromatolgia de silagens confeccionadas com diferentes


tipos de variedades de mandioca Manihot esculenta Crantz, a partir do tero superior.
Identificar as variedades que apresentam qualidades para nutrio animal essencial para
escolhas destas no melhoramento gentico e sua propagao. Objetivou-se avaliar
composio bromatolgica de cinco variedades de mandioca. O experimento foi realizado no
laboratrio de bromatolgia da Universidade Federal do Recncavo da Bahia. As variedades
foram cedidas pela Empresa e Pesquisa Agropecuria - Embrapa Mandioca e Fruticultura.
Utilizou-se um delineamento experimental inteiramente casualizado, com cinco variedades e
quatro repeties. Foi colhido o tero superior das variedades Caipira, Isabel Souza, Kiriris,
Pot branca e Verdinha, aos 18 meses de idade. O material foi ensilado em mini-silos
experimentais, que foram abertos aps 30 dias de armazenamento. O efeito das variedades foi
testado por meio de anlise de varincia e teste de mdias (Tukey), utilizando-se o programa
estatstico R. Houve diferena significativa (P<0,05) entre as variedades para o teor de matria
seca, sendo Verdinha 28,50% e Pot branca 18,44% as variedades que apresentaram maior e
menor mdia respectivamente. As mdias de matria mineral das variedades Caipira 6,19% e
Kiriris 7,84% diferiram entre se e so iguais as demais. Ao compara o teor de extrato etrio
entre as variedades, verificou-se que Pot Branca 4,45% diferiu (P<0,05) de todas exceto da
Verdinha 4,25%, apresentaram mdias mais elevada em relao a Caipira 3,66%, Isabel Souza
3,63% e Kiriris 3,58%. Para a varivel fibra em detergente neutro (FDA) houve diferena
estatstica (P<0,05) com valores variarando de 42,57% na variedade Verdinha 55,92% para
a Kiriris. Foi encontrado as menores mdias de fibra em detergente cido (FDA) nas
variedades Verdinha 42,57% e Caipira 31,73%, essas duas foram iguais estatisticamente
(P<0,05), a sendo primeira diferentes das demais. Com relao a varivel lignina (LIG) as
variedades Kiriris 20,67% e Verdinha 12,58% diferenciaram entre se e das demais, sendo a
que a primeira obteve a maior mdia e a segunda a menor. As variedades Caipira 21,14% e
Isabel Souza 16,56% apresentaram maior valor de Hemicelulose (HEM), diferenciando das
(P<0,05) demais. Para os teores de protena bruta (PB) e Celulose (CEL) no foi encontrada
diferena significativa (P>0,05) entre as variedades, as mdias encontradas so 15,92% e 16%
respectivamente. A variedade Verdinha apresentou teor de FDN, FDA recomendado para uma
forragem na nutrio de ruminantes e o menor valor de LIG, demostrando ser a variedade mais
indicada para confeco da silagem.

Palavras-chave: ensilagem, forragicultura, nutrio de ruminantes

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: CAPTURA E COMRCIO ILEGAL DE AVES
SILVESTRES NO POVOADO DE MARIMBONDO, MURITIBA-
BAHIA.
Autor(es): JILCLEIDE NASCIMENTO DOS SANTOS, JESUS MANUEL DELGADO-MENDEZ,
RAMON CERQUEIRA DE SANTANA, JNDERSON SANTANA SANTOS, PATRICIA
PEREIRA LEMOS, INS DOS SANTOS PEREIRA

Resumo: O trfico de aves silvestres uma prtica antiga, comum desde a poca do
descobrimento e veio se intensificando ao longo dos anos. Atualmente uma atividade muito
difundida em todo o territrio brasileiro, apesar de ser ilegal. A caa e o comrcio de aves
silvestres uma tradio muito forte em todas as regies do pas, principalmente na regio
Nordeste, transmitida, segundo o que parece, de gerao a gerao. Mas atualmente j se
sabe que essa uma atividade ilegal e prejudicial ao meio ambiente, que causa grandes
desequilbrios natureza devido importncia ecolgica que esses animais possuem. O
presente estudo tem como objetivo diagnosticar os impactos produzidos pela captura, criao e
comercializao ilegal de aves silvestres no povoado de Marimbondo, zona rural da cidade de
Muritiba,Bahia e averiguar se os aspectos scio-culturais e econmicos dos comerciantes e
caadores entrevistados esto relacionados disseminao desta prtica na regio. Para
conduo do trabalho, esto sendo realizadas entrevistas abertas e aplicao de questionrio
semi-estruturado, contendo questes a cerca da caa, captura, domesticao e
comercializao das aves silvestres e tambm do seu uso na alimentao humana, alm das
informaes de ndole socioeconmica. Pretende-se com esse trabalho identificar e descrever
quais as espcies de aves silvestres que com maior freqncia so mantidas em cativeiro na
comunidade, definir as causas e razes (sociais, culturais e econmicas) que provocam essa
atividade zootcnica, identificar as principais tcnicas de caa, captura e domesticao
utilizados pelos informantes, estabelecer quais as espcies mais comuns e mais procuradas
pelos passarinheiros e compradores e, por fim, qual o seu valor econmico. De acordo com a
anlise parcial dos dados coletados, j foram identificadas e catalogadas 13 (treze) espcies
de aves silvestres que sofrem maior presso de captura na comunidade, com o objetivo de
serem comercializadas, sendo as principais as espcies do gnero Sporophila, tal o caso do
Papa-capim (S.nigricollis), a Coleirinha (S. caerulescens), e o Caboclinho (S.bouvreuil), todos
da famlia Emberezidae, pssaros canoros muito apreciados pelo seu canto e beleza e que
devido a sua excessiva captura esto se tornando cada vez mais raros de serem encontrados
soltos na natureza. E foram identificadas 8 (oito) espcies que so capturadas para consumo,
sendo a rolinha (Columbina talpacoti ) e a codorna silvestre (Nothura maculosa), as que so
capturadas com maior freqncia. Aps a coleta e anlise total dos dados obtidos, pretende-se
promover oficinas, palestras, e a preparao de materiais educativos como estratgia de
conscientizao da populao a respeito da problemtica causada ao empobrecimento dos
ecossistemas, em decorrncia da intensa captura e comrcio ilegal de aves silvestres. A
premissa na promoo de uma mudana comportamental ser a da incompatibilidade deste
comercio com o passado obscuro de escravido que viveu a regio e o pas, antes que se
continue investindo em medidas repressivas por parte do Ministrio Pblico e demais
autoridades competentes.

Palavras-chave: aves silvestres, crime ambiental, educao ambiental

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: COMPOSIO BROMATOLGICA DE FENO DE
CATINGUEIRA (CAESALPINEA PYRAMIDALIS TUL)
Autor(es): LUIZ HENRIQUE SILVA ALMEIDA,VANESSA SANTOS SOUZA EVANGELISTA,
MILENA CERQUEIRA SANTOS, RAFAELA SANTOS PEREIRA, AYARA SENA DE JESUS,
ROSANI SILVA

Resumo: A catingueira (Caesalpinea pyramidalis Tul) uma espcie arbrea com fins
forrageiros, sendo uma boa alternativa de alimentao no semirido. uma forrageira que
possui elevada capacidade de se adaptar a solos e climas diferentes, com tolerncia a seca.
Visando um melhor uso do feno de catingueira o respectivo trabalho tem como objetivo avaliar
a composio bromatolgica da Caesalpinea pyramidalis Tul. O Feno de catingueira foi
proveniente de um experimento realizado na fazenda experimental da Universidade Federal do
Recncavo da Bahia, onde o processo de fenao foi ao sol por um perodo de 24 horas. As
folhas da catingueira vieram da regio de So Jos do Jacupe Capim grosso - Bahia. Foi
feita a pesagem do material para uma pr-secagem na estufa de ventilao forada de ar
temperatura de 55-60 C por um perodo de 72 horas, aps esse perodo as amostras foram
retiradas da estufa e novamente pesadas para saber o quanto se perdeu de umidade. Depois
do alimento pr-seco ele foi modo em um moinho de facas tipo Willey passando por uma
peneira com o crivo de 1mm e posteriormente foram feitas as anlises de matria seca (MS),
cinzas, extrato etreo (EE), fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente cido (FDA),
lignina (LIG) e protena bruta (PB). Todas as anlises foram realizadas segundo mtodos para
anlise de alimentos INCT. O feno de catingueira apresentou valores de 84,719% de matria
seca, 6,7994% de matria mineral, 2,5941% de extrato etreo, 58,915% de fibra em detergente
neutro, 30,1014% de fibra em detergente cido, 13,981% de lignina e 13,95% de protena
bruta. O teor de extrato etreo nesse trabalho um valor aceitvel, j que altos teores de
lipdios na rao para ruminantes podem causar efeitos deletrios sobre os micro-organismos
ruminais, principalmente, em ovinos, podendo afetar a digesto da fibra. Segundo a literatura a
catingueira pode ter valores de protena variando entre 11% e 17%, portanto o valor de
protena nesse trabalho est de acordo com a literatura e atende os requerimentos nutricionais
dos ruminantes preconizados na literatura como limitantes de consumo e digestibilidade. A
grande desvantagem da catingueira analisada o teor de fibra em detergente neutro (FDN)
muito alto (58,915%) que um limitante na digesto desse alimento. O teor de lignina
superior ao encontrado na literatura (12,70%). A catingueira analisada uma alternativa para
alimentao animal na caatinga visto que a disponibilizao dessa forragem abundante e os
teores de protena so ideais para a produo animal, sendo um empecilho apenas o valor de
fibra em detergente neutro. Recomenda-se a feno de catingueira para alimentao de
ruminantes

Palavras-chave: caatinga, ovinos, semirido

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: COMPOSIO BROMATOLGICA DE RESDUOS
DE GOIABA E MANGA, PROVENIENTE DA INDSTRIA DE
POLPA DE FRUTA1
Autor(es): OLGA CEDRO DE MENEZES, ADRIANA REGINA BAGALDO, BRULIO ROCHA
CORREIA, ALINE KAREN MENEZES ARAJO DA SILVA, ELISABETH DIAS SAMPAIO,
VANA THAZA NASCIMENTO SILVA

Resumo: A fruticultura no Brasil um setor com grande destaque, devido sua relevncia na
economia do pas e a presena em todos os estados. Ao agregar valor fruticultura, como na
indstria processadora de polpa de frutas, surge uma diversidade de resduos que so
destinados ao ambiente, que pode comprometer os lenis freticos e os solos. Com a anlise
bromatolgica desses resduos pode-se viabilizar valor econmico e ambiental, com uma
possvel utilizao na nutrio animal, em especial os ruminantes. Diante deste contexto,
realizou-se esse trabalho para avaliar a composio bromatolgica dos resduos de goiaba
(Psidium guayaba L.) 1 estgio e do caroo da manga tommy (Mangifera indica L.). As
anlises foram realizadas no laboratrio de anlises bromatolgicas, da Universidade Federal
do Recncavo da Bahia, localizada no municpio de Cruz das Almas- Bahia. As amostras
recebidas da indstria de processadora de polpas de frutas (FRUTAB Frutos da Bahia LTDA)
nomeou-se de goiaba 1 estgio devido ao milmetro da peneira que utilizado para retirar a
polpa e o caroo de manga devido a retirada de toda a polpa. No laboratrio, as amostras
foram pesadas, levadas a estufa de 55C por 72h, para pr secagem, processadas em moinho
de facas, tipo Willey, na peneira de 1,5mm. Foram ento realizadas as anlises para estimativa
de: matria seca, protena bruta, fibra em detergente neutro, fibra em detergente cido, lignina,
extrato etreo e matria mineral. Todos os procedimentos foram feitos com base na
metodologia que o laboratrio trabalha. Os valores encontrados para matria seca foram
63,56% da goiaba 1 estagio e 47,70% do caroo de manga, esse valor corresponde ao peso
da amostra sem a umidade e importante para a determinao dos nutrientes, est
relacionado com a capacidade de consumo. A protena responsvel pelo fornecimento de
aminocidos, os quais so responsveis pela construo e reparao do organismo, o que
afeta diretamente o crescimento, a reproduo e a produo do animal, o resduo de goiaba
apresentou 10,67% de protena, enquanto o de manga 4,32%. A fibra tem por funes, a
fermentao por microorganismos no rmen, estimula a ruminao, auxilia o metabolismo
lipdico, o teor de fibra da goiaba 1 estgio e caroo de manga respectivamente foram de
86,4% e 65,63%. Contudo a lignina, fator limitante de consumo, obteve valor de 33,50% e
8,98%. O extrato etreo, responsvel por fornecer energia para as atividades metablicas do
organismo animal disps de 11,68% e 7,03%, respectivamente. Os minerais so nutrientes
com funo plstica e reguladora do organismo, nos materiais analisados foram encontrados
1,29% no resduo da goiaba e 1,75% no caroo de manga. De acordo com a composio
bromatolgica encontrada nos respectivos resduos, os resultados indicam um potencial de uso
na alimentao de animais ruminantes.

Palavras-chave: matria mineral, matria seca, nutrio

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: COMPOSIO QUMICO-BROMATOLGICA DA
PARTE AREA DE CINCO VARIEDADES DE MANDIOCA AOS
DOZE MESES DE IDADE.
Autor(es): WELLBER ALMEIDA CARDOSO SANTOS, FERNANDA GAZAR
FERREIRA,LAUDI CUNHA LEITE, EDER JORGE OLIVEIRA, LEANDRO ANDRADE SANDE
SILVA, RODRIGO ALMEIDA SANTANA

Resumo: A mandioca fonte de carboidratos e protenas, utilizada na alimentao humana e


animal. Um dos enfoques da pecuria atual a busca de fontes de alimentos que no estejam
em competio com a alimentao humana, sendo assim menos onerosos. Dessa forma,
destaca-se essa cultura, que embora seja muito conhecida e cultivada no meio rural, os seus
subprodutos (folhas e ramas) no so bem aproveitados. Objetivou-se com esse trabalho a
caracterizao qumico-bromatolgica e definio das melhores variedades de mandioca para
uso na alimentao animal aos doze meses de idade. O delineamento experimental foi em
blocos casualizados, sendo quatro blocos e cinco tratamentos. As variedades utilizadas foram
Cigana Preta, Corrente, Dourada, Eucalipto e Formosa. As anlises de composio qumico-
bromatolgicas foram realizadas no Laboratrio de Bromatolgica da Universidade Federal do
Recncavo da Bahia UFRB, campus Cruz das Almas. As amostras do tero superior da rama
das variedades de mandioca foram fornecidas pela EMBRAPA Mandioca e Fruticultura. A
anlise estatstica foi realizada atravs da anlise de varincia, seguida do teste Tukey para
avaliao das mdias, utilizando o programa R. Das cinco variedades estudadas no houve
diferena entre as variedades (P>0,05) para matria seca e celulose, com valores mdios de
25,89% e 20,96%, respectivamente. Para matria mineral o teor variou de 6,95% a 7,91%,
mdias que correspondem as variedades Corrente e Formosa, respectivamente. No que diz
respeito a fibra em detergente neutro, Corrente (57,74%) Dourada (56,09%) e Eucalipto
(55,93%) apresentaram as maiores mdias e no diferiram entre elas (P<0,05), enquanto que
Cigana Preta (46,86%) e Formosa (51,31%) apresentaram as menores mdias e tambm no
diferiram entre si. Referente a fibra em detergente cido, Eucalipto (45,07%) apresentou a
maior mdia, diferindo das demais variedades, e Corrente (31,93%) teve a menor mdia, mas
no apresentou diferena significativa (P>0,05) da Formosa (34,08%), Cigana Preta (37,48%) e
Dourada (37,51%). A respeito da lignina, Eucalipto (23,24%) teve a maior mdia, j Corrente
(12,91%), Formosa (14,43%) e Cigana Preta (14,17%) foram semelhantes e tiveram as
menores mdias, enquanto que Dourada (16,48%) diferiu somente de Eucalipto e Corrente.
Para hemicelulose, Corrente demostrou maior mdia (25,81%) enquanto Cigana preta (9,38%)
teve a menor e no diferiu da Eucalipto (10,85%), ao mesmo tempo que Formosa (17,23%) foi
igual a Dourada (18,58%) e a Eucalipto, porm Dourada no foi igual a Eucalipto. Por fim, para
protena bruta, as variedades Cigana preta (21,72%), Formosa (21,67%) e Corrente (20,07%)
tiveram as maiores mdias (P<0,05), sendo apenas esta ltima igual a Dourada (19,09%) e a
Eucalipto (19,21%). Entre as variedades de mandioca analisadas, as indicadas, aos doze
meses de idade, para a alimentao animal so Cigana preta e Formosa, que se destacaram
por apresentarem maiores teores de protena e menores teores de fibras e lignina

Palavras-chave: Manihot esculenta, Nutrio animal, Subproduto

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: COMPOSIO QUMICO-BROMATOLGICA DO
TERO SUPERIOR DE CINCO VARIEDADES DE MANDIOCA
AOS DEZOITO MESES DE IDADE
Autor(es): ARIELLY OLIVEIRA GARCIA, FERNANDA GAZAR FERREIRA, GILMARA DA
SILVA MIRANDA, DANILO CARLOS CASTRO DOS SANTOS, LAUDI CUNHA LEITE, EDER
JORGE OLIVEIRA

Resumo: A mandioca, planta forrageira tropical, produzida primariamente para consumo de


suas razes, gera grande quantidade de resduo e este vem sendo utilizado como alimentao
alternativa para animais ruminantes. Objetiva-se analisar a composio qumico-bromatolgica
do tero superior da rama de cinco variedades de mandioca (Manihot esculenta), com dezoito
meses de idade, com a finalidade de selecionar a variedade que possui melhor valor nutritivo
visando sua utilizao na alimentao animal. Utilizou-se o delineamento em blocos
casualizados, com quatro blocos e cinco tratamentos. As variedades de mandioca usadas
como tratamento foram: Kiriris, Isabel Souza, Poti Branca, Salango e Tapioqueira. As amostras
frescas foram fornecidas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuria (EMBRAPA)
Mandioca e Fruticultura. As plantas foram colhidas aos dezoito meses de idade, no setor de
forragicultura, e analisadas no Laboratrio de Bromatologia da Universidade Federal do
Recncavo da Bahia (UFRB), Campus de Cruz das Almas Bahia. Os dados foram analisados
pelo programa estatstico R. As cinco variedades analisadas no obtiveram diferenas
significativas (P>0,05) entre elas no que diz respeito a protena, fibra em detergente neutro,
extrato etreo e cinzas, com mdias de 18,94%, 53,31%, 3,19% e 8,27%, respectivamente. O
teor de matria seca variou de 19,32% a 25,67%, mdias correspondentes s variedades Poti
Branca e Isabel Souza, respectivamente. Quanto a anlise de fibra em detergente cido, as
variedades Isabel Souza (49,01%), Poti Branca (44,87%) e Tapioqueira (40,15%)
apresentaram maiores mdias em relao Salango (29,55%), enquanto a variedade Kiriris
(33,43%) no diferiu (P>0,05) das variedades Tapioqueira e Salango. O teor de celulose variou
de 14,84% a 27,55%, com a variedade Salango apresentando o menor teor, sendo semelhante
estatisticamente apenas a variedade Kiriris (20,51%), que por sua vez no diferiu (P>0,05) de
nenhuma das demais variedades avaliadas. Referente hemicelulose, as variedades Kiriris
(20,85%), Salango (22%) e Tapioqueira (17,48%) diferiram (P<0,05) em relao as variedades
Poti Branca (5,14%) e a Isabel Souza (4,49%). Em relao a lignina, as mdias variaram entre
14,71% e 24,49%, equivalente s variedades Salango e Isabel Souza, respectivamente; a
variedade Kiriris (16,85%) no diferiu da Salango e das demais variedades, Poti Branca
(19,80%) e Tapioqueira (19,93%) no diferiram de nenhuma das variedades avaliadas.
Conclui-se que as variedades analisadas no diferem para os principais componentes
nutricionais, e que as variedades Kiriris e Salango se sobressaram apenas por conta do teor
dos componentes da parede celular.

Palavras-chave: Nutrio animal, resduo, volumoso

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: FRACIONAMENTO DE CARBOIDRATOS DO
TERO SUPERIOR DA RAMA DE DIFERENTES VARIEDADES
DE MANDIOCA
Autor(es): JUDICAEL JANDERSON DA SILVA NOVAES, LAUDI CUNHA LEITE, FERNANDA
GAZAR FERREIRA, EDER JORGE OLIVEIRA, VINCIUS PEIXOTO CAMPOS, JOS
ROBERTO RODRIGUES PEREIRA

Resumo: O conhecimento das fraes dos carboidratos que compe os ingredientes das
dietas dos ruminantes pode contribuir com o aumento do aproveitamento dos nutrientes da
dieta, de maneira a obter maior eficincia do sistema de produo. Objetivou-se por meio deste
estudo quantificar as fraes de carboidratos do tero superior da rama de diferentes
variedades de mandioca (Manihot esculenta Crantz). O experimento foi conduzido na
Universidade Federal do Recncavo da Bahia e as variedades de mandioca foram fornecidas
pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuria - EMBRAPA Mandioca e Fruticultura. O
experimento foi instalado em um delineamento em blocos casualizados, com quatro blocos e
cinco tratamentos, sendo os tratamentos as cultivares Isabel Souza, Kiriris, Poti Branca,
Salango e Tapioqueira. As plantas foram colhidas com dezoito meses de idade e a poro da
planta utilizada foi o tero superior da parte area. As amostras foram pr-secas e trituradas a
1 mm para serem submetidas anlise do fracionamento de carboidratos. A frao A + B1 foi
obtida por diferena entre os carboidrato totais (CT) e a fibra em detergente neutro corrigida
para cinza e protena (FDNcp), sendo CT = 100 (% protena bruta + % extrato etreo + %
cinzas). A frao B2 foi obtida pela diferena entre a FDNcp e a frao C. A frao C foi obtida
pela lavagem do resduo da incubao ruminal, por 312 horas, na soluo de detergente
neutro, por 1 hora, a 100C. As propores de carboidratos totais obtiveram mdia de 73,20%,
sendo que no houve diferena estatstica (P>0,05) entre as variedades estudadas. A frao
A+B1 alcanou teor mdio de 38,13%, e tambm no foi constatada diferena estatstica
(P>0,05). A frao B2 variou de 2,5% a 11,3%, onde as variedades Tapioqueira (11,30%), Poti
Branca (8,88%) e Salango (8,76%)apresentaram mdias superiores (P<0,05) em relao
Kiriris (2,50%), porm a Poti Branca e a Salango no diferiram da Isabel Souza (6,25%). A
frao C apresentou diferena estatstica (P>0,05) entre as variedades, onde a variedade Kiriris
(32,66%) apresentou mdia superior as demais variedades estudadas, seguida das variedades
Isabel Souza (26,84%) e Tapioqueira (26,17%) e as menores mdias foram observadas na Poti
Branca (22,20%) e Salango (20,86%). Diante do que foi exposto neste estudo pode-se afirmar
que as variedades mais indicadas para uso na alimentao de ruminantes so Salango e Poti
Branca, pois apresentam menor teor da frao C, que a parte indegradvel e influencia
negativamente na qualidade das forragens.

Palavras-chave: Manihot esculenta, alimentao animal,fracionamento de nutrientes

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: INCIDNCIA DE LARVAS DO CARO LEPTUS SP.
EM ABELHAS AFRICANIZADAS DA BAHIA
Autor(es): MARIA EMILENE CORREIA-OLIVEIRA, LUCIANA DOS REIS CARDOSO
PASSOS,CARIZE DA CRUZ MERCES, CARINE MASCENA PEIXOTO, MARCEL SILVA
LEMOS, CARLOS ALFREDO LOPES DE CARVALHO

Resumo: As larvas do caro Leptus sp. um ectoparasita de Apis mellifera e so conhecidos


por serem capazes de transmitir a bactria Spiroplasma sp., conhecido agente de uma infeco
conhecida como "doena de Maio em abelhas A. mellifera na Europa. Essa doena causa
incapacidade de voo, inchao e enrigecimento abdominal, desorientao e agitao dos
insetos, levando a perdas de at 25% em colnias dessas abelhas. O nome da doena
devido ao perodo de surgimento da doena, que na Europa, acomete as abelhas no ms de
maio. Devido a gravidade dessa doena para A. mellifera, ao fato que o Spiroplasma sp. j foi
detectado no Brasil, estudos sobre a incidncia do caro Leptus torna-se importante para evitar
futuras perdas em colnias dessas abelhas, e consequentemente, perdas econmicas para os
produtoras no pas. Para avaliar a ocorrncia e ndice de infestao das larvas desse
ectoparasita, foi realizada vistoria em 30 colnias de A. mellifera distribudas em quatro
apirios, sendo dois na cidade de Cachoeira e dois em Cruz das Almas, Bahia. As vistorias
foram realizadas nos meses de outubro de 2014 e janeiro de 2015, sendo as colnias abertas,
e aps procedeu-se a observao das abelhas para deteco do parasita nestas. Quando
eram encontradas abelhas contendo o caro, estas eram coletadas, acondicionadas em
recipientes identificados e posteriormente transportadas para o laboratrio do Grupo de
pesquisa Insecta, da Universidade Federal do Recncavo da Bahia. Onde os locais de fixao
(alimentao) e nmero de caro por abelha foram registrados. Alm das abelhas parasitadas,
em cada colnia foram coletadas aproximadamente 40 a 50 adultos para realizao do ndice
de infestao da colnia. Os resultados obtidos foram submetidos ao teste exato de Fisher ao
nvel de 5% de significncia. A presena das larvas do caro Leptus foram encontradas apenas
no ms de outubro, infestando 26 (87%) das 30 colnias estudadas. O nvel de infestao por
colnia foi maior que 1% em todos os apirios estudados, porm no foram encontradas
diferenas significativas (P&#8805;0,05) entre o ndice de infestao nestes. No entanto, no
apirio 1 de Cachoera duas colnias apresentaram taxa de infestao entre 3-6%. O nvel
mdio de infestao foi de dois caros por abelha, embora foram registradas que algumas
abelhas estavam altamente infestadas. As larvas de Leptus foram encontradas em
praticamente todas as partes do corpo das abelhas, inclusive nos olhos compostos e corbcula,
no sendo observada uma rea corporal preferencial por estas larvas ou ainda lado (direito e
ou esquerdo) do corpo das abelhas, sendo a rea de alimentao no significativa
(P&#8805;0,05). Este o primeiro registro da presena de larvas de Leptus parasitando A.
mellifera, na Bahia e no Nordeste do Brasil. E apesar do nvel de parasitismo desse caro ter
sido considerada baixa, necessrio monitoramento das colnias para avaliar se podem ser
encontradas abelhas sintomticas para a doena causada pela bactria que esse parasita
transmite.

Palavras-chave: Apis mellifera, caro ectoparasita, Sade das abelhas

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: NDICE DE VARROATOSE EM ABELHAS
AFRICANIZADAS NO RECNCAVO BAIANO
Autor(es): RAIANE BARBOSA MENDES, CARIZE DA CRUZ MERCES, MARCEL SILVA
LEMOS, VANESSA SANTOS LOUZADO DAS NEVES, CARLOS ALFREDO LOPES DE
CARVALHO, MARIA EMILENE CORREIA-OLIVEIRA

Resumo: As abelhas Apis mellifera no so nativas das Amricas, foram introduzidas no pas
juntamente com o processo de colonizao e imigrao. Porm na dcada de 50, devido alta
mortalidade e baixa produo dessas abelhas, foi introduzida a subespcie africana A. m.
scutellata, para estudos genticos, essas abelhas fugiram do apirio onde os estudos estavam
sendo realizados e miscigenaram-se com as subespcies europeias existentes, formando o
polihbrido denominado abelha africanizada, existente em todo o Brasil e parte das Amricas.
Na dcada de 70, juntamente com rainhas importadas do Paraguai, tambm foi importado o
caro Varroa destructor. Um ectoparasita, original da espcie asitica A. cerana, que, com o
desenvolvimento mundial da apicultura, se dispersou, sendo hoje presente em praticamente
toda criao de Apis no mundo. O V. destructor se alimenta da hemolinfa tanto das crias com
das abelhas adultas, e sua presena pode influenciar no desenvolvimento e expectativa de vida
das abelhas, alm de atuar como vetor transmissor de vrus, causando perdas econmicas
para os apicultores. Devido ao impacto que essa doena causa para o mercado apcola
estudar a sua incidncia e ndice de infestao se torna necessria. E este foi o objetivo desse
trabalho. Para tanto, foram coletadas 300 abelhas no interior de trs diferentes colnias em
dois diferentes apirios (apirio em rea coberta ApC e em rea mais aberta ApA) na
cidade de Cruz das Almas, Bahia. Sendo avaliadas trs colnias de cada apirio. Para verificar
a presena do caro, as abelhas foram avaliadas individualmente, sendo contados o nmero
total de abelhas coletadas e o nmero de caros encontrados. O ndice de infestao foi
calculado pela diviso do nmero de caros encontrados pela quantidade de abelhas
coletadas, multiplicado por 100. Os resultados obtidos, submetidos anlise de varincia, com
mdias testadas pelo teste de Tukey (P<0,05). A presena do caro foi constatada em todas as
amostras avaliadas, porm as mdias obtidas no apresentaram diferenas significativas
(P>0,05). No entanto, o apirio ApC apresentou maior ndice de infestao que o ApA (3.56% e
2.71% respectivamente). A no significncia provavelmente foi causada pelo fator colnia, pois
existiu grande diferena entre o ndice de infestao em cada colnia de abelhas estudada
individualmente. Esses valores variaram de 0,17% a 4,15% em ApA e 1,23% a 7,16% em ApC.
O valor individual por colnia pode indicar melhor gentica e resistncia ao caro, o que
explicaria a diferena entre os valores. No entanto, o a infestao pelo caro V. destructor nas
colnias estudadas pode ser considerado baixo, no causando danos suficiente que possam
causar danos s colnias.

Palavras-chave: Varroa destructor, Apis mellifera, sade das abelhas

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: MORFOMETRIA DE CORDEIROS A PASTO
SUPLEMENTADOS COM NVEIS DE TORTA DE DEND
Autor(es): PALOMA DE SOUZA MACHADO, ADRIANA REGINA BAGALDO, BRUNA
YASNAIA DE SOUZA OLIVEIRA, IZABEL SOUSA OLIVEIRA, GABRIEL SANTIAGO PEREIRA

Resumo: A utilizao a torta de dend como alternativa alimentar para ruminantes tem
despertado grande interesse, principalmente em relao aos fatores favorveis ao seu cultivo,
alta produtividade, mercado em expanso, baixo impacto ambiental e o seu aproveitamento da
produo de biodiesel, alm de ser uma alternativa econmica para conter na dieta de
ruminantes. O objetivo com este trabalho foi avaliar as caractersticas ( morfomtricase
compacidade corporal) de cordeiros da raa mestios de Santa Ins a pasto, suplementados
com concentrado contendo nveis de torta de dend.O experimento foi conduzido no setor de
ovinocultura da Universidade Federal do Recncavo da Bahia, campus Cruz das Almas BA.
Foram utilizados 40 ovinos machos, no castrados, da raa Santa Ins, com peso mdio inicial
de 25,20 2,62 kg e idade mdia de 5 meses e o perodo experimental foi de 90 dias, em que
15 dias destinaram-se para adaptao s dietas.Os animais mantiveram-se em piquetes de
capim Massai delimitados por cerca de arame farpado e providos de bebedouros, distribudos
em um delineamento inteiramente casualizado dividido em 4 lotes com 10 animais cada um,
devidamente selecionados para no haver diferena.Os tratamentos foram compostos por
nveis de incluso da torta de dend, sendo estes 0%, 15%, 30% e 45% na matria seca do
concentrado. Os animais eram mantidos em piquetes, recebendo suplementao uma vez ao
dia em comedouro privativo, o nvel de ingesto de matria seca estimado sendo suprido em
70% proveniente do volumoso e 30% do concentrado. Os animais foram pesados a cada 15
dias, quando tambm foram realizadas as medidas para caractersticas morfomtricas e
compacidade corporal dos animais.. Os dados obtidos foram submetidos ao estudo estatstico
com testes de normalidade e homogeneidade e teste no paramtrico de Kruskal-Wallis no
programa estatistica SAS para dados no normais. O Permetro torcico foi maior para o
tratamento sem incluso da torta de dende (72cm). Para o comprimento corporal os
concentrados sem incluso e com 30% de torta de dend apresentaram as maiores mdias
(62 cm e 63 cm) que os demais nveis de incluso (15 e 45% de torta de dend) que obtiveram
comprimento corporal de 61cm. A espessura de cocho foi maior para o tratamento com
incluso de 15 % de torta de dend (35 cm). A altura de cernelha foi maior para os animais
suplementado com rao com 15% de torta de dend (65cm) . A torta de dend pode ser
includa at 45% na rao concentrada de cordeiros mantidos a pastos, sem causar perdas na
morfometria do animal in vivo.

Palavras-chave: Ruminantes, Alimento alternativo, Suplementao

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PERFIL DO CONSUMIDOR DE LEITE NO
MUNICPIO DE JACOBINA BAHIA
Autor(es): ELON ANICETO, VELIN MASCARENHAS FERREIRA SANTOS,TAMIRIS
NATALICE SANTOS SILVA, ARIELLY OLIVEIRA GARCIA, RAONE SANTOS TAVARES,
SORAYA MARIA PALMA LUZ JAEGER

Resumo: O leite bovino um dos principais produtos alimentcios da agropecuria no Brasil,


produzido e/ou comercializado em todas as regies do pas tendo expresso significativa na
economia nacional. Esta pesquisa teve como objetivo traar o perfil do consumidor deste
alimento no municpio de Jacobina, localizado no noroeste da Bahia aproximadamente 345
km da capital do estado. Os dados foram obtidos por meio de 100 entrevistas diretas realizadas
na feira livre e no centro da cidade no ms de Maro de 2015. A elaborao do roteiro de 10
perguntas buscou identificar quais os critrios de escolha do tipo de leite (in natura, em p ou
UHT pasteurizado), frequncia de consumo, conhecimento dos benefcios da incluso do leite
na alimentao e propagandas incentivando o consumo. Os dados coletados foram analisados
de forma frequencial (porcentagem) utilizando o programa Microsoft Excel 2010. A amostra da
populao avaliada foi composta por 50% mulheres e 50% homens em diversas faixas etrias
entre 18 e 29 anos, 30 e 39 anos, 40 e 49 anos e acima de 50 anos. Quanto escolaridade
22% apresentaram ter Ensino Fundamental; 61% Ensino Mdio; 14% Ensino Superior e 3%
no mostraram nenhum nvel de escolaridade. 82% dos entrevistados afirmaram que
consomem leite e os outros 18% responderam que no consomem. No que concerne
frequncia de ingesto, 40% usam leite diariamente na alimentao; 46% at trs vezes na
semana; 06% quinzenalmente; 02% mensalmente e 06% outros/no souberam responder. O
tipo de leite mais adquirido em p, obteve preferncia de 41% das pessoas, seguido de 37%
do in natura e 22% UHT. Entre os motivos que mais influenciam a escolha do tipo de leite o
sabor foi o principal para 37% dos entrevistados; 27% preo; 21% praticidade; 11% higiene e
04% citaram outros motivos. Quando foram perguntados sobre o conhecimento de algum
benefcio a respeito da incluso do leite na alimentao, 66% dos indivduos responderam
positivamente e 34% disseram no conhecer. 73% das pessoas afirmaram que aumentariam o
consumo caso o mdico recomendasse tal ao, enquanto 27% se recusariam. 43% do corpo
entrevistado admitiu que j ouviu ou viu alguma propaganda incentivando a ingesto de leite e
outros 57% negaram contato com qualquer publicidade a cerca desse alimento. Nas condies
do presente estudo, pode-se concluir que o preo e o sabor so determinantes na escolha do
leite em p, entretanto os resultados obtidos no foram conclusivos em relao forma de
apresentao do produto (lquido ou em p) mais consumida.

Palavras-chave: Perfil de Consumidor, Leite, Mercado

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: RECUPERAO DE MATRIA SECA E PERDAS
NA ENSILAGEM DE CINCO VARIEDADES DE MANDIOCA
Autor(es): GRACIELLE DE CARVALHO FARIAS, LAUDI CUNHA LEITE, FERNANDA GAZAR
FERREIRA, EDER JORGE OLIVEIRA, OLGA CEDRO DE MENEZES, DANIELA DA SILVA
PEREIRA

Resumo: A mandioca (Manihot esculenta Crantz) uma planta originria do Brasil, que pode
ser quase totalmente aproveitvel para o consumo. Porm, enquanto grande parte de suas
razes so destinadas indstria ou ao consumo humano, a parte area descartada ou
aproveitada apenas para produo de manivas. Esta frao pode ser utilizada na alimentao
animal, devido ao seu valor nutricional e seu potencial forrageiro, porm, pouco se estuda a
cerca de diferentes variedades na forma de silagem. Objetivou-se avaliar as silagens da parte
area de cinco variedades de mandioca, em relao recuperao de matria seca e pH, e as
perdas por gases e efluentes. Realizou-se o estudo na Universidade Federal do Recncavo da
Bahia. Foram utilizadas a parte area de cinco variedades de mandioca, sendo estas: 2020,
Corrente, Dourada, Formosa e Gema de Ovo; fornecidas pela Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuria - Embrapa Mandioca e Fruticultura, com quatro repeties de cada uma das
variedades. Aos 18 meses de idade, aps a colheita, o tero superior da parte area da
mandioca foi picado em mquina forrageira e ensilado em silos experimentais de PVC de 50
cm de altura e 10 cm de dimetro, com tampas providas de vlvulas do tipo Bunsen.
Separado da forragem por uma tela fina, foi colocado areia no fundo de cada silo, para
absoro do efluente. O conjunto, antes da ensilagem e os silos cheios e tampados, foram
pesados, para determinao das perdas por gases e efluentes, e da recuperao de matria
seca, pelo mtodo gravimtrico. Os silos foram abertos 30 dias aps o armazenamento da
ensilagem, que esteve mantida a temperatura ambiente durante esse perodo. Para a varivel
recuperao de matria seca foi observada diferena estatstica (P<0,05) onde a variedade
Dourada (98,62%) mostrou-se superior s variedades Gema de Ovo (93,71%), 2020 (92,56%)
e Corrente (91,42%), e a Formosa (96,89%) foi semelhante tanto a Dourada quanto a Gema de
Ovo. Em relao s perdas por gases, as variedades Formosa (16,19%) e Corrente (15,99%)
apresentaram maiores valores do que as variedades Gema de Ovo (11,80%) e 2020 (11,63%),
sendo que a Dourada (12,22%) diferiu apenas da Formosa. As perdas por efluentes foi maior
na variedade Formosa (10,34%) e as demais variedades no diferiram entre si, onde a
variedade Gema de Ovo apresentou mdia (3,93%), 2020 (2,29%), Corrente (2,17%) e
Dourada (1,25%). O pH das silagens no apresentou diferena (P>0,05) entre as variedades
estudadas, apresentando a mdia igual a 4,13. Com o que foi observado no presente estudo,
podemos concluir que as melhores variedades para serem utilizadas no processo de ensilagem
so Dourada e Gema de Ovo, por apresentarem maior recuperao de matria seca e
menores perdas por gases e efluentes.

Palavras-chave: Nutrio animal, Volumoso, Subproduto

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: REPRODUO E NIVEL DE INFESTAO DO
CARO VARROA DESTRUCTOR EM COLNIA DE ABELHAS
AFRICANIZADAS APIS MELLIFERA L.
Autor(es): JSSICA ROSA DA SILVA,MARIA EMILENE CORREIA-OLIVEIRA, STEPHEN
JOHN MARTIN, CARLOS ALFREDO LOPES DE CARVALHO

Resumo: A apicultura uma atividade Zootcnica que requer conhecimento de manejo bem
como seus agentes causadores patologias visando a obteno plena do desempenho da
colnia, sem que a mesma seja prejudicada por injurias causadas por doenas. O caro
Varroa destructor e um parasita que possui colorao avermelhada e forma ovalada, infesta
clulas de operrias em estado de transio larva para pupa e abelhas adultas e se
alimentando de hemolinfa das abelhas parasitadas, foi introduzido no Brasil em meados da
dcada de 70 por meio de rainhas e crias infestadas do Paraguai se dispersando por todos os
estados brasileiros em menos de dez anos. A importncia do estudo desses caro parasita, se
da por sua associao com a transmisso de patgenos que podem causar serias doenas as
abelhas como inflavirus, causador da deformao de asas das abelhas (DWV e o IAPV) alm
de impactar o tamanho e desempenho de vida til das abelhas, esse patgeno est associado
ao fenmeno global do desaparecimento das colnias.Este estudo teve por objetivo avaliar o
nvel de infestao do caro Varroa destructor em colnias de Apis mellifera, ao longo de um
ano, no municpio de Cruz das Almas-BA. A avaliao populacional e o nvel de infestao em
adultos e pupas de A. mellifera foram realizados no Apirio Experimental do Grupo de
Pesquisa Insecta e da Universidade Federal do Recncavo da Bahia, quando tambm foi
obtido dados climticos no mesmo perodo. Observou-se que apenas a precipitao
pluviomtrica foi um fator impactante para as colnias, tanto em relao populao quanto ao
ndice de infestao do caro. A populao de adultos apresentou diminuio no inverno fator
no observado na quantidade de pupas. A infestao pelo caro Varroa foi maior em pupas
quando comparado com adultos, sendo encontrados esse parasita durante todo o perodo
estudado. possvel inferir que o inverno o perodo mais crtico para as abelhas, pois ocorre
declnio da populao de adultos e aumento de ndice de infestao pelo caro V. destructor.
recomendado que nos meses anteriores, quando ocorre o aumento de pupas, o apicultor
remova todas as clulas de zanges, para que ocorra o controle desse caro.

Palavras-chave: Apicultura, Sanidade apicola,Varroatose

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: UREIA SRICA DE CORDEIROS
SUPLEMENTADOS COM NVEIS DE TORTA DE DEND
Autor(es): IZABEL SOUSA OLIVEIRA, ADRIANA REGINA BAGALDO, ROSANI SILVA,
PALOMA DE SOUZA MACHADO, LOPES CESAR MUGABI, BRUNA YASNAIA DE SOUZA
OLIVEIRA

Resumo: A ovinocultura representa uma grande importncia econmica na pecuria brasileira,


e o custo com a alimentao desses animais tem uma grande representatividade no custo final
de produo. Assim, a busca por alimentos alternativos visa aumentar a produtividade e reduzir
o custo de produo. Uma alternativa o uso torta de dend (Elaeis guineensis), que pode ser
utilizada na alimentao animal, com capacidade adequada para suprir as exigncias
nutricionais de ruminantes. Sendo a Bahia, o segundo maior produtor de dend, como matria
prima para o biodiesel do Brasil, gera uma grande quantidade de torta que pode ser utilizada
na alimentao animal, reduzindo os custos com suplementao em pocas secas. Ao avaliar
alimentos necessrio estudar os parmetros de balano nitrogenado, pois atravs deste
possvel estabelecer critrios para a recomendao da utilizao de dietas para pequenos
ruminantes. O objetivo com este trabalho foi avaliar as concentraes de ureia srica de
cordeiros em sistema de pastejo e suplementados com nveis de incluso de torta de dend no
concentrado. O experimento foi realizado na Fazenda Experimental da Universidade Federal
do Recncavo da Bahia, com durao de 90 dias. Foram utilizados 40 ovinos machos, no
castrados, mestios de Santa Ins, com idade mdia de 5 meses e distribudos em um
delineamento inteiramente casualizado, com 4 tratamentos e 10 repeties. Os nveis de torta
de dend avaliados foram de 0, 15, 30 e 45% de incluso na matria seca do concentrado. Os
animais foram mantidos em piquetes, recebendo suplementao uma vez ao dia em
comedouro individual, a relao volumoso:concentrado foi de 70:30. No final de cada perodo
(30 dias) foi realizada coleta de amostras de sangue por pulso da veia jugular quatro vezes ao
dia com intervalo de duas horas. Em seguida, as amostras foram centrifugadas a 2500 RPM
por 15 minutos e o plasma armazenado a -10C e posteriormente feitas as anlises de ureia. A
concentrao de ureia no sangue apresentou comportamento quadrtico com os nveis de torta
de dend no concentrado. O ponto mnimo para ureia srica pode ser encontrado com o nvel
de 29,64% de incluso, observando 32,34 mg/dL de ureia, sendo este valor mnimo
considerado normal dentro dos parmetros para ureia srica. Conclui-se que a torta de dend
pode ser includa em at 45% da matria seca do concentrado de ovinos a pasto sem
prejudicar a concentrao de ureia.

Palavras-chave: ovinos, balano de nitrognio, alimento alternativo

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: USO DE BATATA DOCE ASSOCIADA
SUPLEMENTAO ENZIMTICA SOBRE A QUALIDADE DA
CARNE DE FRANGOS DE CORTE
Autor(es): TAMIRIS NATALICE SANTOS SILVA, CELINA EUGENIO BAHULE, IZABEL
SOUSA OLIVEIRA, DIANA CABRAL, JERONIMO VITO GONALVES DE BRITO, VALMIRO
LIMA ARAGO NETO

Resumo: A alimentao, geralmente baseada em milho e farelo de soja, representa o maior


componente do custo de produo da avicultura de corte (70 a 80%), alm de influenciar
significativamente no desempenho e na qualidade da carne das aves. Assim, a farinha de
batata doce (FBD), alimento rico em amido, tem sido estudada como uma alternativa ao milho,
principal fonte de energia nas raes de frangos. Estratgias nutricionais que englobam fontes
alternativas de energia, associadas utilizao de aditivos que favoream a digesto e a
absoro, como as enzimas exgenas, tm sido utilizadas com o intuito de melhor a utilizao
dos nutrientes e o aproveitamento da energia da rao. Sendo assim, objetivou-se avaliar o
efeito da incluso de farinha de batata doce e a adio de complexo enzimtico sobre a
qualidade da carne do peito de frangos de corte. Todos os procedimentos realizados seguiram
padres e normas vigentes de acordo com o Conselho Nacional de Controle de
Experimentao Animal (CONCEA). O experimento foi conduzido no Setor de Avicultura da
Universidade Federal do Recncavo da Bahia. Foram utilizados 936 pintos de um dia, machos,
da linhagem Cobb-500, distribudos em 36 boxes (parcelas experimentais), contendo
comedouros tubulares e bebedouros pendulares. Utilizou-se um delineamento inteiramente
casualizado, em esquema fatorial 3x2, totalizando 6 tratamentos, com 6 repeties e 26 aves
por parcela. Os fatores em estudos foram 3 programas de incluso de farinha de batata doce
(MFS: sem FBD, rao base de milho e farelo de soja; BDC: incluso crescente de FBD em
substituio ao milho (5, 9,13 e 17%) e BDD: incluso decrescente de FBD (17, 13, 9 e 5%)) e
2 programas de suplementao de enzimas exgenas (sem ou com adio do complexo
enzimtico). Aos 40 dias, um frango por box (26 aves no total) foi abatido e realizada a
separao e pesagem do peito (com pele e osso). Em seguida foi retirado o msculo do peito
(pectoralis major) para a mensurao do pH e o valor de L*(luminosidade), aos 45 minutos (ps
mortem) e 24 horas aps a morte da ave. No houve interao (P>0,05) entre os fatores
estudados para nenhum dos parmetros avaliados. O programa de suplantao de FBD e de
incluso de enzima exgena no exerceu efeito (P>0,05) sobre o rendimento do peito dos
frangos de corte ao final do perodo de 1 a 40 dias de idade. As caractersticas de qualidade da
carne do peito (pH e L*) no ps mortem e 24 aps o abate no foram influenciadas (P>0,05)
pela incluso de farinha de batata doce na rao. Do mesmo modo, o programa de adio de
enzimas no influenciou (P>0,05) os parmetros de qualidade da carne, independente do
perodo de avaliao. A farinha de batata doce e a suplementao de enzimas no
promoveram modificaes no rendimento do peito e nas caractersticas do msculo pectoralis
major de frangos de corte ao final do ciclo de criao das aves.

Palavras-chave: avicultura de corte, enzima exgena, nutrio

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


Tipo de atividade: Pster
rea: CINCIAS BIOLGICAS - BIOQUMICA
ATIVIDADE: ATIVIDADE ANTIOXIDANTE DO LEO ESSENCIAL
DE DOIS ACESSOS DE LIPPIA ALBA (MILL) N. E. BROWN
Autor(es): ROSIMAR NERI DE SOUZA, VITTOR DOS SANTOS FERREIRA, JAMILE DE
JESUS MOREIRA, ZULEIDE SILVA DE CARVALHO, FRANCELI DA SILVA

Resumo: Um amplo potencial fitoqumico est relacionado grande variao da composio


qumica do leo essencial da espcie Lippia alba. Os leos essenciais so substncias lquidas
volteis, produzidas a partir do metabolismo secundrio, que contm as substncias
responsveis pelo aroma das plantas. O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial
antioxidante de dois acessos de L. alba como possvel futuro agente antioxidante em
substituio a produtos sintticos. O leo essencial da parte das folhas foi extrado pelo mtodo
da hidrodestilao utilizando o aparelho de Clevenger, utilizando-se 100 gramas de matria
seca em 2000 ml de gua. O processo de extrao foi conduzido durante 120 minutos,
contadas a partir da condensao da primeira gota, sendo verificado o volume de leo extrado
na coluna graduada do aparelho de Clevenger. A avaliao do potencial antioxidante dos
acessos L001 e L002 extrados de plantas coletadas aos 30 dias aps o transplante foi
determinada atravs do mtodo o efeito bloqueador de radicais livres DPPH (2,2-difenil-1-
picrilhidrazilo). A partir dos leos essenciais obtidos, prepararam-se em tubos de ensaio seis
concentraes (5, 7, 10, 15, 20 e 30 mg mL-1) em triplicata. Em seguida 0,3 mL destas
concentraes do leo essencial de cada amostra foram misturadas com 2,7 mL da soluo
metanlica contendo radicais de DPPH (6 10-5 mol L-1). A mistura foi homogeneizada em
aparelho Vortex e colocada para repousar num local escuro temperatura ambiente durante 60
minutos, para se obterem valores de absorbncia estveis. A reduo do radical DPPH foi
medida por monitorizao contnua do decrscimo da absoro no espectrofotmetro a 517
nm. A concentrao do extrato a que corresponde 50% de inibio (EC50), foi calculada a
partir do grfico da percentagem do efeito bloqueador em funo da concentrao do leo
essencial. Os resultados foram submetidos anlise de varincia e as mdias comparadas
pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade de erro, por meio do programa estatstico SISVAR
5.3 Os leos essenciais apresentaram atividade seqestradora de radicais livres mensuradas
pelo mtodo DPPH. O leo essencial do acesso L001 obteve o menor EC50 (7,88 mg mL-1),
enquanto para o leo essencial L002 obteve o EC50 de 11,60 mg mL-1. Os estudos
preliminares evidenciam o potencial antioxidante dos dois acessos de L. alba analisados nos
estudos, mostrando que o leo desta espcie possui um potencial farmacolgico que poder
ser aproveitado no desenvolvimento futuro de medicamentos fitoterpicos.

Palavras-chave: Erva-cidreira, radicais livres, metabolismo secundrio

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: CONCENTRAO INIBITRIA MNIMA DO LEO
ESSENCIAL DE DOIS ACESSOS DE LIPPIA ALBA (MILL) N.E.
BROWN FRENTE AO FUNGO ASPERGILLUS NIGER.
Autor(es): JAMILE DE JESUS MOREIRA, ROSIMAR NERI DE SOUZA, ZULEIDE SILVA DE
CARVALHO, FRANCELI DA SILVA

Resumo: A erva-cidreira (Lippia alba (Mill.) N.E.Brown) uma planta largamente utilizada no
Brasil devido s propriedades calmante, antiespasmdica suave, analgsica, sedativa,
ansioltica e levemente expectorante. Alm disso, apresenta atividade antimicrobiana, frente a
diversos microrganismos. Essas propriedades podem ser resultantes da ao de compostos
qumicos presentes no leo essencial. O Aspergillus niger um fungo necrotrfico, que
possuem inmeras enzimas hidroltica e toxinas responsveis por causar a morte celular de
diversas culturas, dentre elas o amendoim, a cebola e a uva. O objetivo do trabalho foi avaliar a
Concentrao Mnima Inibitria do leo essencial de dois acessos de Lippia alba sobre o fungo
Aspergillus niger. O material vegetal foi coletado de dois acessos da espcie L. alba cultivados
no campo experimental do CCAAB/UFRB, (L01 e L02). A parte area foi seca em estufa a 40C
e moda para a extrao do leo essencial por hidrodestilao em aparelho de Clevenger
durante duas horas. O leo foi armazenado em frasco de vidro mbar sob refrigerao at a
realizao das anlises. A concentrao inibitria mnima do leo de L. alba no crescimento
micelial de Aspergillus niger foi avaliada pela tcnica de microdiluio em caldo em microplacas
com 96 poos. O fungo foi incubado em meio BDA, temperatura de 28 C por 7 dias. Para o
ajuste da concentrao de esporos da suspenso, realizou-se contagem em cmara de
Newbauer, com auxlio de microscpio ptico, padronizando a concentrao final da suspenso
de esporos para 2x104 condios mL-1. Para a determinao da concentrao fungicida mnima
utilizou-se o meio de cultura BDA em placas de Petri com 10 &#956;L das amostras onde
foram detectados a concentrao inibitria minma e incubado em BOD a 28 C. A
concentrao inibitria mnima para o acesso L001 foi de 1,25 mg mL-1 e para o acesso L02
de 2,50 mg mL-1. A concentrao fungicida mnima para o acesso L01 foi de 2,50 mg mL-1 e
para o acesso L02 no foi detectado. Os leos essenciais dos acessos L01 e L02 de L. alba
apresentou atividade fungicida e/ou fungisttica frente aos fungo Aspergillus Nger, permitindo,
assim, evidenciar o potencial destes leos possibilitando que estudos futuros sejam realizados
com o objetivo de investigar isoladamente o potencial antifngico dos principais compostos
presentes nos leos essenciais.

Palavras-chave: Atividade antimicrobiana, erva-cidreira, metabolismo secundrio

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


Tipo de atividade: Pster
rea: CINCIAS BIOLGICAS - ZOOLOGIA
ATIVIDADE: ANLISE DE PROTOZORIOS E PLATELMINTOS
NAS FONTES NATURAIS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO
RECNCAVO DA BAHIA, NO MUNICPIO DE CRUZ DAS ALMAS-
BA
Autor(es): KAROLYNE DAS NEVES ARAJO RAMOS, SUELLEN FONSCA DA
CONCEIO SANTOS, GABRIEL VILA VERDE NUNES, JAMILE COSTA LOPES

Resumo: A gua uma substncia essencial toda forma de vida, ela abundante no planeta
Terra e oriunda de diversas fontes naturais. indiscutvel que a gua no totalmente pura
podendo conter microrganismos, coliformes fecais e outros tipos de impureza. Alguns
microrganismos so nocivos sade humana, provocando doenas atravs do contato com a
gua contaminada. As fontes naturais presentes na Universidade Federal do Recncavo da
Bahia (UFRB) do campus de Cruz das Almas-Ba nutrem grande parte da fauna e da flora da
regio, sendo usadas tambm pelas comunidades localizadas entorno da universidade estando
os mesmos passveis de contaminao por dejetos humanos, de forma direta ou atravs de
contaminao do lenol fretico por fossas spticas. A contaminao dessas fontes naturais
afetam diretamente queles que se banham, ou indiretamente por contaminar animais que
posteriormente sero consumidos. Diante desse pressuposto esta pesquisa foi desenvolvida
objetivando identificar protozorios e platelmintos patognicos sade humana onde buscou-
se verificar a hipteses de que havia presena de platelminto Schistosoma mansoni, causador
da esquistossomose, doena parasitria comum no Brasil, na forma de cercaria ou
metacercria. Este estudo de carter exploratrio e traz uma abordagem qualitativa onde foi
realizado uma pesquisa de campo desenvolvida na instituio de ensino Universidade Federal
do Recncavo da Bahia, situada no municpio de Cruz das Almas-Ba, para a coleta de dados
foram colhidas quatro amostras da gua de quatro fontes naturais em terrenos pertencentes a
UFRB no ms de Junho de 2016. Para a visualizao dos protozorios foram preparadas
culturas em vasilhames de vidro devidamente identificados, os quais foram vedados com gaze
e elstico, e deixados em local iluminado. Na preparao das culturas utilizou-se gros de
arroz. Passados trs dias da realizao da coleta iniciaram-se as observaes em laboratrio.
Utilizou-se pipeta para adicionar gua das amostras nas lminas e adicionou-se corante azul
de metileno (concentrao de 1,5%), feito isso, cobriu-se com lamnulas e observou-se no
microscpio tico nas objetivas de 4x,10x,40x e 100x. Tambm foram realizadas observaes
ao estereoscpio, onde as amostras foram colocadas em placas de Petri, sem a adio de
corantes. Para a visualizao de platelmintos foram realizadas anlise imediatas a coleta, para
isto seguiu-se os mtodos j citados. Observou-se apenas protozorios, tendo resposta
negativa a presena de platelmintos. Os microrganismos encontrados foram Colpidium, Coleps,
Chilodonella, Paramecium e Spirostoma pertencentes ao Filo Ciliophora, Ameba do Filo
Rizpode e Diatomcea do Filo Stramenopila. Os resultados foram negativos para presena de
protozorios e platelmintos nocivos sade humana, porm essa afirmativa no indica que as
fontes estejam isentas destes seres, pois so referentes s amostras coletadas, podendo haver
presena dos parasitas em outros locais das fontes. A partir da anlise dos dados foi possvel
observar que as amostras que mais apresentaram platelmintos foram as mais acessadas por
animais. A amostra que apresentou menor porcentagem de platelmintos foi a que apresentava
curso de gua e pouco contato de animais por conta de ser de difcil acesso aos animais
devido a presena de vegetao densa.
Palavras-chaves: gua Contaminada, Nascentes, Microrganismos

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: AVIFAUNA DO CAMPUS DA UNIVERSIDADE
FEDERAL DO RECNCAVO DA BAHIA (UFRB), CRUZ DAS
ALMAS, BAHIA
Autor(es): LAIS DOS SANTOS CERQUEIRA, MARCOS ROBERTO ROSSI DOS SANTOS,
MARILENE BRBARA DOS SANTOS

Resumo: reas antropizadas normalmente causam o empobrecimento da diversidade


biolgica. As aves representam um dos grupos mais estudados em reas urbanas e so
utilizadas como bioindicadores. O levantamento foi realizado no campus da Universidade
Federal do Recncavo da Bahia (UFRB), em Cruz das Almas. O municpio est localizado em
uma regio de Mata Atlntica, considerada rea prioritria para a conservao. O presente
estudo tem como objetivo realizar o levantamento da avifauna e analisar a estrutura da
comunidade por meio de dados qualitativos, como riqueza e frequncia de ocorrncia. Os
dados foram coletados utilizando uma adaptao do mtodo de Mackinnon, que consiste na
elaborao de listas, sendo registradas as 10 primeiras espcies em uma lista, sem que haja
repeties. Ao concluir a lista, se inicia uma nova. Foi totalizado um esforo amostral de 60h,
durante os meses de maio a junho de 2016, nos horrios de 06:00h s 08:00h e das 16:00h s
18:00h, onde h maior atividade das aves diurnas, no contemplando aves noturnas. As aves
foram observadas utilizando binculo (7x50mm), e identificadas com auxlio do guia de campo.
Para estimar a riqueza das espcies, foi calculado o ndice de Jackknife de primeira ordem,
atravs do programa EstimateS. Para Frequncia de Ocorrncia as aves foram classificadas
em: regular FO > 25%; comum FO entre 10 e 24,99%; pouco comum FO entre 3 e 9,99% e
rara FO> 2,99%. As espcies foram classificadas quanto sensitividade atividade antrpica
em: alta, mdia e baixa. E quanto grupo trfico, a partir de dados disponveis na literatura. As
listas foram tabuladas no programa Microsoft Office Excel 2007 para realizao do clculos. A
lista das espcies foi organizada de acordo o padro do Comit Brasileiro de Registros
Ornitolgicos. Observou-se um total de 50 espcies, pertencentes a 24 famlias, sendo
Tyrannidae (n=7) e Thraupidae (n=7) as famlias mais representativas, devido ampla
distribuio dos grupos. A estimativa de riqueza para o campus de aproximadamente 58
espcies. E o total registrado corresponde a 86,20%. A Frequncia de ocorrncia indicou maior
registro de espcies pouco comuns (38%), seguida das regulares (36%) e comuns (26%), no
houve registro de espcies raras. Quanto aos grupos trficos, houve maior representatividade
de aves insetvoras (38%), e onvora (36 %,) por encontrarem alimento ao longo de todo ano.
Em relao ao nvel de sensitividade a distrbios ambientais, a maioria, 86% apresentou nvel
baixo e 14% apresentou nvel mdio. No foram registradas espcies com alta sensitividade. O
predomnio de espcies com baixa sensitividade demonstra ocupao de aves tolerantes s
perturbaes. As espcies registradas como, Ammodramus humeralis (Bosc) e Crotophaga ani
(Linnaeus) so indicadoras de ambientes pertubados. Outro levantamento realizado em um
fragmento de Mata Atlntica presente na UFRB, registrou um total de 63 espcies, isso
demonstra que mesmo alterada a rea urbana do campus mantm uma amostra significativa
de aves. O presente estudo comprova a antropizao do campus da Universidade Federal do
Recncavo da Bahia, no entanto torna-se essencial a continuidade do levantamento devido a
no estabilizao da curva de acumulao de espcies.

Palavras-chave: aves, evantamento, biondicadores

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: BIOLOGIA E MORFOLOGIA EXTERNA DOS
ESTGIOS IMATUROS DE MECHANITIS LYSIMNIA NESAEA
HBNER (ITHOMIINI) EM SOLANUM LYCOPERSICUM L.
(SOLANACEAE)
Autor(es): VANESSA DA SILVA GOMES DA SILVA, MRLON PALUCH, DIEGO CARVALHO
DA SILVA

Resumo: Resumo: A ordem Lepidoptera possui grande importncia ecolgica e econmica. A


tribo Ithomiini representada por 43 gneros amplamente distribudos no Neotrpico,
Mechanitis Fabricius, possui 04 espcies descritas, sendo Mechanitis lysimnia (Fabricius)
conhecida como praga desfolhadoras do tomate. Considerando importncia das interaes
inseto planta, este trabalho teve como objetivo determinar os aspectos biolgicos e
morfolgicos de uma espcie de interesse agronmico. Desta forma, os imaturos da borboleta
Mechanitis lysimnia nesaea Hbner, foram criados em condies ambientais, junto a planta
hospedeira Solanum lycopersicum L., em horticultura orgnica, Cruz das Almas, BA, durante
dois meses (15/agosto-15/outubro). As cpsulas ceflicas provenientes da ecdise foram
coletadas para morfometria, todos os estgios foram fixados em soluo Dietrich e preservados
em lcool 70%, fotografados com lupa trinocular e cmera de vdeo Olympus; a razo de
crescimento foi baseada na regra de Dyar. O material testemunho foi depositado no acervo do
Laboratrio de Sistemtica e Conservao de Insetos (LASCI), Setor de Cincias Biolgicas,
CCAAB/UFRB. Quanto aos aspectos biolgicos de M. l. nesaea o estgio de ovo teve durao
mdia de 7,5 dias, o larval teve cinco nstares com durao mdia total de 14,8 dias, e pupa
com mdia de 8,4 dias nas condies abiticas de temperatura mnima e mxima 20,9-30,6C
(mdia), umidade relativa mnima e mxima 46,9%-85,6% (mdia). Em relao ao
comportamento ocorre gregarismo larval entre o primeiro e quarto nstar, a partir do quinto as
larvas vivem em pequenos grupos (3-5 indivduos). Quanto a morfologia dos imaturos: os ovos
(n=20) so brancos e alongados, plo superior pouco mais achatado do que o plo inferior,
com dimetro mdio de 0,8mm e altura mdia de 1,4mm, o crio possui aproximadamente de
13 15 carenas verticais e horizontais, os ovos so depositados da face adaxial das folhas,
sendo mais frequente 18 ovos por postura (N=3). O primeiro nstar apresenta cabea
arredondada colorao castanha escura, cerdas lisas com pice afilado; do segundo ao quinto
nstar apresentam cabea preta. O trax e abdome so cilndricos, sem escolos, e com
numerosas cerdas escuras, apresentando projees laterais do tegumento abaixo dos
espirculos nos segmentos abdominais A1-A8, o tegumento do trax e abdome branco-
esverdeado nos trs primeiros nstares, posteriormente, quarto e quinto nstar, apresentam
linhas longitudinais amarelas, o quinto nstar corresponde a larva madura com comprimento
total mdio de 2,59cm (n=20); pr-pupa possui tegumento amarelo com uma linha mediana e
duas linhas laterais alaranjadas; a pupa madura (n=20) prateada e espelhada, apresentam
linhas de colorao castanha que contornam os apndices, o comprimento da pupa variou
entre 1,4-1,8cm, e a largura entre 0,3-0,4 mm. A quetotaxia de primeiro nstar corresponde ao
padro conhecido para Thyridia psidii cetoides (Rosenberg & Talbot). A largura da cpsula
ceflica variou entre 0,4-0,5mm no primeiro 2-2,4mm no quinto nstar e a razo de
crescimento mdio da cpsula ceflica (K) foi de 1,5 mm, permitindo a diferenciao segura
entre os nstares. Este trabalho forneceu subsdios para manejo de uma espcie de interesse
agronmico, alm do fortalecimento da sistemtica da tribo Ithomiini.

Palavras-chaves: conservao, sistemtica, manejo

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ELABORAO DE JOGO DIDTICO PARA A
UTILIZAO DO ENSINO EM AULAS DE BIOLOGIA
Autor(es): MARCELA DA COSTA BARBOSA, NAYARA ALMEIDA SANTOS, THAS SOARES

Resumo: Os jogos educativos possibilitam ao aluno aprender de forma natural, prazerosa e


dinmica, pois atravs dos desafios desperta na criana o interesse na busca dos
conhecimentos, alm de oferecer um maior envolvimento social entre os alunos, bem como a
formao dos conceitos ticos, de solidariedade, de regras, de trabalho em grupo, de respeito
mtuo. A falta de espaos ou estruturas nas escolas para a realizao de atividades prticas
pode ser substituda por aulas expositivas no prprio ambiente escolar, seja atravs de jogos
ou outras atividades ldicas. O jogo pedaggico ou didtico aquele fabricado com o objetivo
de proporcionar aprendizagens. Objetivamos elaborar um jogo que abordasse informaes do
filo Arthropoda, subfilo Crustacea, suas caractersticas morfolgicas, habitat, reproduo,
importncia, alm das curiosidades existentes desses invertebrados de forma ldica e
permitindo ao aluno do Ensino Mdio uma melhor fixao e aproveitamento do contedo
abordado atravs da dinmica do jogo. Utilizou-se como material para a criao do jogo, folhas
em eva; para a confeco de 08 cartas amarelas com as imagens dos crustceos, 08 cartas
laranja com informaes referentes a caractersticas morfolgicas, 08 cartas lils referentes ao
habitat, 08 cartas azuis com a importncia desses invertebrados na natureza, 16 cartas pretas
com curiosidades das respectivas espcies, 14 cartas vermelhas com nomes de espcies
pertencentes e diferentes do subfilo e 01 tabuleiro, bem como a utilizao de 01 dado comum e
01 manual de instruo do jogo. O jogo foi nomeado Brincando com os Crustceos, e aborda
informaes que despertar a curiosidade sobre o assunto e poder ser jogado por quatro
grupos com determinados jogadores e um mediador. O jogo foi aplicado e testado durante uma
noite de amostragem de materiais didticos realizada na disciplina zoologia dos invertebrados,
a qual tiveram acessos vrios alunos do centro de Cincias Agrrias Ambientais e Biolgicas
da UFRB. Com a aplicao do material didtico notou-se que a utilizao do jogo como um
recurso pedaggico apresenta pontos positivos em relao ao desenvolvimento do ensino e
aprendizagem, em que atravs da curiosidade pela busca do novo conhecimento o aluno
desenvolve o ensino-aprendizagem de forma ldica. O jogo ainda ser aplicado a alunos do
Ensino Mdio na disciplina de Biologia. Para fins avaliativos do mtodo de ensino e sua
eficcia, ser aplicado um questionrio aos alunos com perguntas referentes ao contedo
abordado no jogo, e como os jogos podem tornar uma atividade do desenvolvimento de
conhecimento divertida e prazerosa.

Palavras-chave: Material didtico, Invertebrados, Ensino-aprendizagem

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ENSINO DE ZOOLOGIA E A PEDAGOGIA DA
ALTERNNCIA: UMA REFLEXO SOBRE A PRTICA
DOCENTE
Autor(es): LETCIA SANTOS, LILIAN BOCCARDO

Resumo: Premissas atuais para o Ensino da Zoologia no contexto educacional expem um


panorama de desafios que precisam ser superados de modo que a prtica pedaggica na
Educao do/no Campo seja ressignificada. Assim, faz-se iminente e necessrio incluir no
currculo de Cincias e Zoologia da Educao do/no Campo temas como perda de
biodiversidade, poluio, comrcio e abate ilegal de animais silvestres, com o propsito de
favorecer um Ensino de Zoologia crtico e contextualizado aos problemas locais e universais. A
presente pesquisa foi realizada na Escola Estadual Rural Taylor-Egdio, escola de Educao
do Campo, na cidade de Jaguaquara-Bahia, Brasil. A referida escola tem como proposta de
organizao pedaggica a Pedagogia da Alternncia (PA), numa dinmica na qual o
educando(a) alterna entre os espaos de aprendizagens, o tempo-escola e o tempo-
comunidade. O objetivo geral deste trabalho foi investigar como a Zoologia vem sendo
ensinada na ERTE, escola do campo, nos princpios da Pedagogia da Alternncia. A pesquisa
tem carter qualitativo, utilizando como instrumento para a obteno dos dados, a anlise do
Projeto Poltico Pedaggico e a matriz curricular do Ensino Fundamental da referida escola.
Tambm foi utilizada a caderneta de campo e registros fotogrficos dos dados observados nas
etapas de realizao da pesquisa e a entrevista semiestruturada realizada com 7 (sete)
professores de Cincias do 1 ao 9 ano do Ensino Fundamental que foram gravadas em udio
e posteriormente transcritas. Como expectativa inicial, espervamos que os professores de
Cincias da ERTE, desenvolve suas prxis incluindo temas emergentes do contexto ambiental
em dilogo com os saberes dos estudantes campesinos que os levasse a reflexes sobre a
fauna, a valorizao e importncia dos animais na natureza em detrimento de aes puramente
antropocntricas e utilitaristas contribuindo assim para o despertar da conservao da
biodiversidade animal. Os resultados desta pesquisa mostram de maneira explcita que os
professores de Cincias da ERTE, no trabalham com contedos zoolgicos numa perspectiva
da conservao da biodiversidade. O carter antropocntrico ainda est presente no ensino de
Cincias da ERTE. Este posicionamento refora as representaes preconceituosas que
costumamos ter sobre os animais, ou seja, analisar os hbitos destes luz dos parmetros
humanos (SANTOS, 2000, p. 17). Diante das vrias reflexes realizadas, a presente pesquisa
visa contribuir com os no saberes de docentes das escolas campesinas. Saberes ainda no
consolidados e sistematizados acerca do Ensino de Cincias e Zoologia na Educao do/no
Campo na pedaggica da Alternncia. Os resultados, que no foram os expectados,
apresentaram falta de base terica acerca da Educao do/no Campo e Pedagogia da
Alternncia, Ensino de Cincias e Zoologia.

Palavras-chave: Educao do/no Campo, Ensino de Zoologia, Biodiversidade

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ESTRATGIA ALIMENTAR DO ANU BRANCO
(GUIRA GUIRA) NUMA REA SOB INFLUNCIA ANTRPICA
NO MUNICPIO DE CRUZ DAS ALMAS, BAHIA
Autor(es): LAURA NICOLE FILIPIN DA COSTA, RENAN LUIZ ALBUQUERQUE VIEIRA,
SILVANIA CONCEIO SILVA

Resumo: Devido ao humana o meio ambiente vem sofrendo profundos impactos


resultando na perda da biodiversidade, extino de espcies, degradao ambiental e perda na
qualidade de vida de todos os seres vivos existentes no planeta. O anu branco habita reas
abertas como cerrados, campos e locais sujeitos a perturbaes antrpicas, que contenham
rvores esparsas, favorecendo o forrageamento e a nidificao. O presente estudo teve como
objetivo descrever o comportamento alimentar, social e a dinmica populacional do Guira guira.
A pesquisa foi desenvolvida na cidade de Cruz das Almas, Bahia. A cidade caracteriza-se por
apresentar, vastas praas arborizadas, parques recreativos, campos abertos e ainda um
resqucio de Mata Atlntica. Foram realizadas duas observaes semanais de abril a setembro
de 2015. A atividade prtica teve inicio as 07h00, sendo estas mais proveitosas nas primeiras
horas da manh, quando as aves esto mais ativas, e saem procura de alimento e termino as
10h00. Em seguida as 15h00 as 18h00, totalizando 06 horas de observaes semanais ao
longo dos cinco meses de estudo. Uma distncia de aproximadamente 75 m entre o
observador e o animal foi respeitada para minimizar possveis alteraes comportamentais das
aves. Para a realizao do estudo foram utilizados binculo 20x50, mquina fotogrfica digital
SONI 8x e a planilha de campo. As analise do comportamento de forrageamento foram
realizadas utilizando o mtodo baseado em Volpato e dos Anjos, com algumas adaptaes
para a espcie em questo, para o estudo das estratgias de forrageamento nas aves:
movimento envolvidos na procura de alimento, caminhar, saltar, pular, correr, escalar, planar,
esvoaar, voar e movimentos envolvidos no ataque a presa como a captura de presa no solo e
a necessidade da ave em se deslocar at a presa utilizando breves corridas ou pequenos vos.
De acordo com as observaes, o forrageamento no cho foi o mais frequente, onde as aves
encontravam maior nmero de presas, e a procura de alimento uma ao de predao
conjunta entre vrios indivduos que disputam a captura das mesmas presas, frequentemente
foram avistados bandos compostos por seis a doze indivduos, os quais possuem uma dieta
selecionada composta principalmente de insetos, entre eles: grilos e gafanhotos, besouros,
formigas, cigarras, pequenos vertebrados como rs e lagartixas e tambm frutas e sementes.
Pode-se notar que as aves tiveram maior sucesso na captura de alimento ao final da tarde. Os
bandos de anus, no apresentaram nenhum tipo de comportamento interespecfico durante
todo o perodo de observao, os anus brancos demonstraram elevado comportamento
intraespecifico e territorial, evidenciando que a espcie apresenta uma elaborada organizao
social, na qual se orientam atravs de manifestaes sonoras principalmente. Em termos de
frequncia de dieta, os artrpodes foram mais abundantes, principalmente os colepteros e
ortpteros. O estudo da avifauna de vital importncia para a manuteno e preservao
ambiental. Diante do controle biolgico que estas aves desempenham, faz-se necessrio
conservao desta espcie, para que dessa forma no ocorra um desequilbrio populacional
das espcies de artrpodes e demais invertebrados em ambientes urbanos.

Palavras-chaves: Aves, Hbitos Alimentares, Forrageamento

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: IDENTIFICAO DE COLEES DIDTICAS:
PORIFERA
Autor(es): VELIN MASCARENHAS FERREIRA SANTOS, LEILA DE LOURDES LONGO

Resumo: As colees zoolgicas so uma importante ferramenta metodolgica para o


processo de ensino e aprendizagem de Cincias e Biologia. As colees zoolgicas didticas
retm informaes cientficas sobre a taxonomia, morfologia, sistemtica e evoluo dos
grupos. Para que estas informaes possam atingir o seu pblico alvo necessrio que o
material esteja identificado e organizado de forma didtica, como por exemplo em guias de
identificao e tambm roteiros de estudo. O presente trabalho props a identificao dos
espcimes do Filo Porfera da Coleo Didtica do Laboratrio de Zoologia de Invertebrados
do Centro de Cincia Agrrias Ambientais e Biolgicas (CCAAB) da Universidade Federal do
Recncavo da Bahia (UFRB), at a categoria taxonmica possvel, com o objetivo de produzir
um guia didtico de identificao das espcies disponveis neste acervo. Neste material
abordada a metodologia de estudo envolvida desde a coleta at a identificao do material em
laboratrio, permitindo o contato do seu usurio com a prtica cientfica da taxonomia e
sistemtica do grupo. As esponjas (Porfera) so animais aquticos e filtradores ativos,
possuem clulas especializadas, porm que no esto organizadas em tecidos ou rgos
verdadeiros. So capazes de filtrar grandes quantidades de gua e absorver matria orgnica
dissolvida no ambiente. Estes organismos to pouco organizados, porm de complexidade to
elevada so bioindicadores, capazes de absorver grande quantidade de matria orgnica e
poluentes, e so integrantes de praticamente todas as comunidades bentnicas de substrato
duro (conchas, madeiras submersas ou corais que utilizam para se fixar). Provocam bioeroso,
possuem uma grande capacidade de polimerizao, so recurso renovveis e so largamente
usadas em pesquisas bioqumicas e farmacolgicas por apresentarem compostos qumicos
(como antitumorais, antibiticos, antivirais), e vias metablicas peculiares, alm de serem
utilizadas em grande escala como matria prima pela indstria de cosmtico. Com a produo
deste guia espera-se que o acervo da Coleo Didtica do Laboratrio de Zoologia de
Invertebrados contribua na transmisso de conhecimentos para diferentes nveis de formao
de estudantes, aproximando tambm os alunos da comunidade das escolas pblicas do ensino
fundamental e mdio da Universidade, atuando como uma ferramenta didtica indispensvel
ao processo de ensino aprendizagem no curso de Cincias Biolgicas.

Palavras-chave: Recurso didtico, Porifera, coleo zoolgica

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: LEVANTAMENTO DAS ESPCIES DE ANUROS
COM POTENCIAL FARMACOLGICO DO MUNICPIO DE CRUZ
DAS ALMAS - BAHIA.
Autor(es): MARIANE ALVES DA SILVA, ARIELSON DOS SANTOS PROTZIO,
JACQUELINE RAMOS MACHADO BRAGA

Resumo: Os anfbios so um dos grupos de animais vertebrados mais abundantes em relao


diversidade de espcies descritas, alm de apresentarem o maior nmero de espcies em
extino. Sua pele fonte de grande quantidade de substncias qumicas bioativas, produzidas
para sua defesa. Em virtude da presena dessas substncias na pele dos anuros, estudos de
levantamento faunstico so importantes, pois a literatura tem mostrado que existe uma grande
diversidade na composio farmacolgica destas toxinas. O presente estudo objetivou verificar
quais espcies de anuros, presentes no municpio de Cruz das Almas, Bahia apresentam
potenciais farmacolgicos que possam ser utilizados em estudos de toxicidade futuros. A coleta
dos animais foi realizada em fragmentos e reas florestais de Mata Atlntica no municpio de
Cruz das Almas, Bahia, atravs de buscas ativas noturnas e a disposio de armadilhas de
interceptao e queda (pitfall traps). Logo aps a captura, foi realizada a identificao dos
espcimes atravs de guias especficos e do sitio da Sociedade Brasileira de Herpetologia,
alm do cruzamento de dados de registro dos espcimes tombados na Coleo Herpetolgica
do Museu de Zoologia da Universidade Federal do Recncavo da Bahia. Foram encontradas e
registradas em campo 36 exemplares e seis espcies de anuros. Destas, trs espcies foram
da famlia Bufonidae (Rhinella crucifer, R. jimi e R. granulosa), duas da famlia Hylidae
(Phyllomedusa bahiana e P. nordestina) e uma da famlia Leptodactylidae (Leptodactylus
vastus), endmicas da Regio Nordeste. A literatura relata que algumas das espcies
encontradas possuem venenos com substncias que apresentam potencial farmacolgico. O
gnero Rhinella apresenta bufogenina, bufotoxina, bufalina, cinobufacina, bufotenina,
desidrobufotenina, helebregenina, serotonina, telocinobufagina, dentre outros, cujos efeitos
podem ser alucingeno, antimicrobiano, antitumoral, cardiotxico, neurotxico, anti-inflamatrio
e antiproliferativo. O veneno do gnero Phyllomedusa possui toxinas como bradicinina,
dermoseptina, phyllomedusina e phylloseptina com efeitos analgsico, antibitico, cicatrizante,
antitripanossoma e antileishmania. O veneno do gnero Leptodactylus possui ocelatina,
falaxina, pentadactilina, leptoglicina, laticeptina, leptoxina e sifaxina, que produzem efeitos
antimicrobiano, hemoltico e analgsico. Assim, o screening de novos peptdeos, decorrentes
da identificao e anlise de molculas bioativas, provenientes da biodiversidade de anuros da
regio do Recncavo baiano, abre uma nova perspectiva de estudos futuros de toxinologia e
desenvolvimento de frmacos com as espcies endmicas do Nordeste.

Palavras-chave: Anfbios, toxinas, bioprospeco

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: LEVANTAMENTO QUANTITATIVO DA AVIFAUNA
NA FAZENDA SANTANA LOCALIZADA NA CIDADE DE IA,
BAHIA
Autor(es): UREO TORRE, RENAN LUIZ ALBUQUERQUE VIEIRA, JSSICA MOURATO,
RONIVAL DIAS LIMA DE JESUS, RASA CORDEIRO DOS SANTOS ALVES ARAJO

Resumo: O Brasil abriga uma das maiores diversidades avifaunas do mundo, com nmero de
espcies estimado em mais de 1.825. Atividades antrpicas por sua vez afetaram
significativamente as espcies de aves que habitam os ecossistemas naturais brasileiros. A
resposta das aves s aes humanas varia desde aquelas que se beneficiam com as
alteraes do habitat aumentando suas populaes at aquelas que foram extintas da
natureza. Objetivou-se atravs desse levantamento quantitativo, estabelecer uma lista
completa possvel da diversidade avifaunstica na Fazenda Santana, localizada no municipio de
Ia-Ba. A Fazenda caracteriza-se por uma extensa rea de caatinga arbrea densa, campos
abertos e pequenos lagos. O levantamento e a composio das espcies de avifauna foram
obtidos por meio das observaes somente nas reas de estudo. Foram realizadas trs
observaes semanais durante um perodo de duas horas cada, de maio a julho de 2015, a
atividade prtica iniciou-se nas primeiras horas da manh, pois, as observaes so mais
proveitosas, quando as aves esto mais ativas, e saem procura de alimento at o fim da
tarde. Para a realizao do trabalho foram utilizados binculo 20x50, mquina fotogrfica digital
SONY (8X) e planilha de campo. Para a identificao das espcies adotou-se a nomenclatura
proposta por Sick (1997). Foram encontradas 53 espcies de aves, classificadas a nvel de
espcie. As espcies encontradas foram: Pseudoseisura cristata (carrega madeira) Colaptes
campestris (pica pau) Guira guira (anu branco) Crotophaga ani (anu preto) Elanus leucurus
(gavio peneira) Megascops choliba (coruja do mato)Caracara plancus (gavio carcar),
Bubulcus ibis (gara vaqueira) Athene cunicularia (coruja buraqueira) Vanellus chilensis (quero
quero) Formicivora melanogaster (formigueiro-de-barriga-preta); Taraba major(chor-boi);
Pseudoseisura cristata (casaca-de-couro); Pitangus sulphuratus (bem-te-vi); Phacellodomus
rufifrons (joo-de-pau); Synallaxis frontalis (Petrim); Tolmomyias flaviventris (bico-chato-
amarelo); Todirostrum cinereum (ferreirinho-relgio); Euscarthmus meloryphus (Barulhento);
Camptostoma obsoletum (Risadinha); Phaeomyias murina (bagageiro); Myiarchus tyrannulus
(maria-cavaleira-de-rabo-enferrujado); Machetornis rixosa (suiriri-cavaleiro); Tyrannus savana
(tesourinha); Fluvicola nengeta (lavadeira-mascarada); Arundinicola leucocephala (freirinha);
Xolmis irupero (noivinha); Pygochelidon cyanoleuca (andorinha-pequena-de-casa);
Stelgidopteryx ruficollis (andorinha-serradora); Progne chalybea (andorinha-domstica-grande);
Tachycineta albiventer (andorinha-do-rio); Troglodytes musculus (corrura); Pheugopedius
genibarbis (garrincho-pai-av); Donacobius atricapilla (japacanim); Turdus rufiventris (sabi-
laranjeira); Turdus leucomelas(sabi-barranco); Mimus saturninus(sabi-do-campo); Anthus
lutescens (caminheiro-zumbidor); Coereba flaveola (cambacica); Saltator similis (trinca-ferro-
verdadeiro); Compsothraupis loricata (ti-cabur); Nemosia pileata (sara-de-chapu-preto);
Thlypopsis srdida (sa-canrio); Ramphocelus bresilius(ti-sangue); Lanio pileatus(tico-tico-rei-
cinza); Tangara sayaca (sanhau-cinzento); Tangara palmarum (sanhau-do-coqueiro);
Tangara cayana (sara-amarela); Paroaria dominicana (cardeal-do-nordeste); Tersina viridis
(sa-andorinha); Conirostrum speciosum (figuinha-de-rabo-castanho); Zonotrichia capensis(tico-
tico); Ammodramus humeralis (tico-tico-do-campo); Sicalis flaveola (canrio-da-terra-
verdadeiro); Volatinia jacarina (tiziu); Sporophila nigricollis (baiano); Sporophila leucoptera
(choro); Sporophila bouvreuil (caboclinho); Cyanoloxia brissonii (azulo); Parula pitiayumi
(mariquita); Icterus jamacaii (corrupio); Gnorimopsar chopi (grana); Chrysomus ruficapillus
(garibaldi); Agelaioides fringillarius (asa-de-telha-plido); Molothrus bonariensis (vira-bosta);
Sporagra magellanica (pintassilgo); Euphonia chlorotica (fim-fim); Euphonia violacea
(gaturamo-verdadeiro); Estrilda astrild (bico-de-lacre); Passer domesticus(pardal); Cacicus
Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.
chrysopterus (Tecelo); Coereba flaveola (Cambacica); Coryphospingus cucullatus (Tico-tico-
rei); Cyanoloxia brissonii (Azulo); Estrilda astrild (Bico-de-lacre); Euphonia violcea (Guriat);
Fluvicola nengeta (Lavandeira); Furnarius rufus (Joo-de-barro). Pode-se concluir que a
fazenda uma importante rea na manuteno da avifauna local, uma vez que pode oferecer
condies para que espcies oriundas de reas naturais adjacentes zona urbana possam se
estabelecer no ambiente urbanizado, encontrando abrigo, alimento e condies bsicas
necessrias para sua reproduo.

Palavras-chave: Biodiversidade, Levantamento avifaunstico, Observao

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PARASITISMO DE CARO DA ESPCIE VARROA
DESTRUCTOR EM ABELHAS APIS MELLIFERA
Autor(es): MARCEL SILVA LEMOS, CARIZE DA CRUZ MERCES, LUCIANO SANTANA
SERRA, VANESSA SANTOS LOUZADO DAS NEVES, CARLOS ALFREDO LOPES DE
CARVALHO, MARIA EMILENE CORREIA-OLIVEIRA

Resumo: No Brasil, as abelhas sociais que possuem ferro e produzem mel, so formadas
pelo cruzamento de subespcies de Apis de origem africana e europeia. Estas abelhas no so
nativas das Amricas, foram introduzidas no pas juntamente com o processo de colonizao e
imigrao. Porm na dcada de 50, devido alta mortalidade e baixa produo das abelhas
Apis mellifera, foi introduzida a subespcie africana A. m. scutellata, para estudos genticos,
essas abelhas fugiram do apirio onde os estudos estavam sendo realizados e miscigenaram-
se com as subespcies europeias existentes, formando o polihbrido denominado abelha
africanizada, existente em todo o Brasil e parte das Amricas. Na dcada de 70, juntamente
com rainhas importadas do Paraguai, tambm foi importado o caro Varroa destructor. Um
ectoparasita, original da espcie asitica A. cerana, que, com o desenvolvimento mundial da
apicultura, se dispersou, sendo hoje presente em praticamente toda criao de Apis no mundo.
O V. destructor se alimenta da hemolinfa tanto das crias com das abelhas adultas, e sua
presena pode influenciar no desenvolvimento e expectativa de vida das abelhas, alm de
atuar como vetor transmissor de vrus. Em virtude disso, o parasitismo deste caro preocupa a
produo apculas no pas, hoje quinto maior produtor do mundo nesse setor. Diante desse
contexto, faz-se relevante o esforo de analisar o ndice de infestao do caro V. destructor
em colnias de A. mellifera. Para tanto, foi realizado um estudo sobre a presena e infestao
do caro V. destructor no territrio de Piemonte do Paraguau BA. Foram coletadas
aproximadamente 300 abelhas em trs diferentes colnias de A. mellifera por apirio
localizados nos municpios de Itaberaba, Boa Vista do Tupim e Rafael Jambeiro. Para verificar
a presena do caro, as abelhas foram avaliadas individualmente, sendo contados o nmero
total de abelhas coletadas e o nmero de caros encontrados. O ndice de infestao foi
calculado pela diviso do nmero de caros encontrados pela quantidade de abelhas
coletadas, multiplicado por 100. Os resultados obtidos, submetidos anlise de varincia,
demonstraram que no h diferena significativa (P<0,05). A presena do caro foi confirmada
em todas as cidades pesquisadas, porm, o ndice de infestao encontrados nos apirios
estudados no apresentaram diferenas significativas (P>0,05). As mdias de infestao pelo
Varroa foram 3,42% (Boa Vista do Tupim), 7,50% (Itaberaba) e 8,64% (Rafael Jambeiro). Nos
municpios de Itaberaba e Rafael Jambeiro as mdias encontram-se prximas a 10%, o que
coloca em alerta os produtores locais, pois um nvel considerado potencialmente danoso, que
pode levar a perda de colnias, sendo recomendado o monitoramento destas.

Palavras-chave: Abelhas africanizadas, Varroatose ,parasitismo

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: RITMO CIRCADIANO DE ECDISE DE NINFAS DE
CORNOPS FRENATUM FRENATUM (MARSCHALL, 1836)
(ORTHOPTERA: ACRIDIDAE) SOB CONDIES
CONTROLADAS.
Autor(es): MAIARA BEATRIZ LIMA,PMELA DE JESUS CONCEIO, MARCOS
GONALVES LHANO

Resumo: Ritmo circadiano constitui o perodo de 24 horas no qual os organismos vivos


regulam suas atividades do ciclo biolgico e neste intervalo de tempo ocorre diferentes
fotofases. Para os insetos, um dos processos vitais o de ecdise, que possibilita o
crescimento, mudanas na forma do individuo e desenvolvimento de asas e estruturas sexuais,
envolvendo mudanas hormonais, comportamentais, epidrmicas e cuticulares. Existem fatores
que interferem e regulam o ciclo biolgico dos insetos, sendo um deles o fotoperodo que afeta
diretamente o seu desenvolvimento e no h na literatura informaes sobre a relao entre o
ritmo circadiano/fotofase e a ocorrncia da ecdise em gafanhotos. Neste contexto, estudou-se
o ritmo circadiano em ninfas de Cornops frenatum frenatum (Marschall, 1836) (Orthoptera:
Acrididae). As Heliconias sp. so plantas tropicais atraentes de interesse ornamental e
comercial e o C. f. frenatum tem seu ciclo de vida associado a diferentes espcies de
helicnias, causando danos no cultivo dessas espcies e por isso so considerados pragas. O
total de 380 ninfas foram coletadas no perodo de julho/2015 maio/2016 em plantaes de
Heliconia sp. em duas reas localizadas na Bahia, sendo uma a Fazenda Experimental do
CCAAB, localizada na Universidade Federal do Recncavo da Bahia (UFRB), no campus de
Cruz das Almas, e a outra a fazenda produtora de flores tropicais, Granja So Luis localizada
no municpio de Conceio do Jacupe/BA, por meio de coleta manual ativa com o uso de rede
entomolgica. As ninfas foram transportadas para o Laboratrio de Ecologia e Taxonomia de
Insetos (LETI) da UFRB/CCAAB, onde foram criadas em estufas do tipo BOD, sob condies
controladas de fotoperodo de 12 horas com luz e com temperatura constante de 25 C.
Realizou-se avaliaes da ocorrncia de muda durante a fotofase de dia e de noite (06:30
horas referente ao trmino do perodo de noite e s 18:30 horas, referente ao trmino da
fotofase dia), alm de verificao de mortalidade e ocorrncia de adultos. Constatou-se que
79% das ecdises ocorreram na fotofase de dia e 21% na fotofase noite, assim como a
passagem do ltimo instar para o estgio adulto tambm foi maior durante o perodo de
luminosidade (93%). J com relao mortalidade, das 153 mortes registradas durante a
execuo do estudo, 84 ocorreram durante a fotofase sem luz. Os resultados deste estudo
pioneiro demonstram que Cornops frenatum frenatum tm seu desenvolvimento associado
necessidade de energia luminosa, e isso contribui no conhecimento da biologia da espcie
proporcionando dados para futuros estudos de controle biolgico desse gafanhoto em cultivos
de Heliconia sp.

Palavras-chave: Ciclo biolgico, Fotoperodo, Gafanhoto

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


Tipo de atividade: Pster
rea: CINCIAS BIOLGICAS - BIOLOGIA GERAL
ATIVIDADE: AEDES AEGYPTI: UMA EXPERINCIA DE
LINGUAGEM FOTOGRFICA COM ALUNOS DA ESCOLA
PBLICA
Autor(es): NAIARA AZEVEDO DE JESUS,DANUBIA ALVES CERQUEIRA, JACQUELINE
RAMOS MACHADO BRAGA

Resumo: A sociedade brasileira vem enfrentando atualmente diversos transtornos causados


pelo mosquito culicdeo Aedes aegypti. Assim, a comunidade escolar tem papel fundamental
na conscientizao dos educandos no sentido de estimular a busca de informaes sobre esta
temtica de interesse em sade pblica. O presente trabalho apresenta uma experincia
realizada com alunos do Colgio Estadual Dr. Lauro Passos (CELP), Cruz das Almas- BA
utilizando a linguagem fotogrfica para, atravs do olhar do aluno, identificar em seu
quotidiano, possveis focos do mosquito. Os bolsistas PIBID iniciaram a divulgao do I
Concurso de Fotografias do CELP com a temtica Aedes aegypti e sua relao com os
humanos. Inicialmente foi lanado o Edital do concurso na escola, aonde foram estabelecidas
as regras, locais para envio das fotos, dentre outras informaes. O segundo passo
desenvolvido foi a busca por patrocnio no comrcio de Cruz das Almas para a aquisio dos
prmios. A proposta era premiar os trs melhores trabalhos. A partir das fotos enviadas pelos
alunos atravs de um e-mail criado pelo grupo, uma comisso avaliadora foi formada
envolvendo: alunos da Universidade Federal do Recncavo da Bahia (UFRB), que votaram
aps a visualizao das fotos expostas em um mural no corredor do pavilho de aulas; uma
fotgrafa profissional; a Coordenadora do PIBID Biologia e a Direo da escola. Foram
selecionadas as trs melhores fotografias, porm em decorrncia do forte apoio dos
comerciantes locais, os oito melhores trabalhos foram premiados. A cerimnia de premiao,
que foi divulgada no stio da UFRB, contou com a participao de membros da ASCOM-UFRB,
uma representante da Secretaria de Endemias de Cruz das Almas, e todos os membros da
comunidade escolar. A atividade desenvolvida foi de extrema importncia, pois um trabalho
fotogrfico possui vida prpria, sendo justificado por si mesmo. Desta forma, quem fotografa
deve estar consciente da ao de fotografar que, alm de apenas "captar imagens", registra a
sua opinio sobre as coisas e sobre o mundo que o cerca. A abordagem sobre o tema proposto
no concurso define e o expressa sob a viso de mundo e informaes que o fotgrafo dispe.
Tal atividade proporciona ao aluno uma participao efetiva, melhorando a percepo acerca
dos problemas que influenciam diretamente a comunidade que o cerca. A atividade permitiu
ainda uma boa articulao escola-universidade-comunidade. possvel inferir que a
linguagem fotogrfica extrapola a linguagem da arte, no sentido que ela pode ser uma
excelente ferramenta metodolgica de abordagem de temas do quotidiano envolvendo a
educao em sade.

Palavras-chave: Aedes aegypti, Concurso de fotografias,PIBID

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ALFABETIZAO CIENTIFICA NA EDUCAO
BSICA: O EXEMPLO DE UM CLUBE DE CINCIAS
BIOLGICAS NO RECNCAVO BAIANO
Autor(es): FRANCISCO SILVA DE SOUZA, DEYVISON REIS SANTOS, ANA CAROLINE
BORGES PEREIRA, LIZ DAIANE DOS SANTOS TEIXEIRA, MATHEWS JEAM PHELLIPE T.
DE SOUZA, MAILANE MOREIRA DO SANTOS

Resumo: O ensino de cincias naturais nas escolas de fundamental importncia para a


alfabetizao cientfica dos estudantes. Estes,devem dedicar tempo a investigao e estudo
das possveis causas e provveis solues de situaes-problema do seu cotidiano, como o
recente aumento no registro de doenas provocadas por vrus. Desta forma, os estudantes se
sentem melhor motivados para a busca pelo conhecimento e mais estimulados a utilizarem a
linguagem cientfica como ferramenta no processo de investigao. A pesquisa cientfica
precisa ser uma caracterstica marcante na vida estudantil dos jovens para que eles j
conheam, desde a educao bsica, o processo de desenvolvimento de uma pesquisa por
meio da investigao cientfica. Neste contexto, o Colgio Adventista da Bahia criou o clube de
Cincias Biolgicas com o objetivo de iniciar os estudantes na busca e desenvolvimento da
linguagem cientfica, proporcionando aos mesmos oportunidades prticas de sustentar o
conhecimento como processo de investigao. Para alcanar esse objetivo 10 encontros foram
realizados adotando habilidades fundamentais de investigao como (1) o levantamento de
informaes sobre um tema de interesse ou um fenmeno observado e (2) a formulao de
hipteses. O laboratrio de informtica da instituio foi utilizado para os estudantes entrarem
em contato com fontes bibliogrficas on-line destinadas pesquisa cientfica e a realizao do
curso de 30h sobre Metodologia de Pesquisa e Orientao de Projetos de Iniciao Cientfica,
oferecido pela a plataforma de Aprendizagem Interativa em Cincias e Engenharia - APICE,
criada para apoiar o aprendizado em cincias. O laboratrio de cincias naturais foi utilizado
para realizao de experimentaes relacionadas citologia, botnica atravs da anlise de
hipteses em situaes controladas. Aps a realizao das atividades no clube de Cincias
Biolgicas os estudantes puderam aprender algumas tcnicas de prticas laboratoriais, bem
como aplic-las na resoluo dos experimentos. Os estudantes mostraram-se aptos a
organizao do pensamento de maneira lgica e crtica. Percebeu-se ainda que os estudantes
despertaram a capacidade de mensurar diferentes tcnicas de investigao e pesquisa,
selecionado fontes de informao, definindo hipteses e procedimentos testveis na tentativa
de resolver o problema em estudo. Notou-se o engajamento dos estudantes no que diz respeito
a busca de conhecimento por meio de leituras, do desejo de participar em feiras de
conhecimento, simpsios e congressos. Desta forma, faz-se necessrio inserir a pesquisa no
processo ensino-aprendizagem. Isso permite ao estudante entender que o conhecimento pode
ser produzido em qualquer rea do conhecimento e em qualquer etapa ou nvel de ensino,
inclusive na educao bsica. Atravs de atividades que estimulavam a curiosidade e a
capacidade natural de investigao foi possvel ensinar aos estudantes o maneira correta de
reconhecerem problemas do cotidiano e a pesquisarem alternativas de como resolve-los de
maneira criativa.

Palavras-chave: Ensino-aprendizagem, Clube de cincias, Ensino Mdio

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: COMPARAO DE PROCESSOS DE SEPARAO
E CONCENTRAO DE BIOMASSA ALGAL
Autor(es): ALINE DA CRUZ DALTRO, CRISTIANE LIMA, LUAN LUCAS DE CARVALHO
LEAL BRANDO, MARIO REBOUAS DA SILVA JNIOR, CARLA MACEDO

Resumo: As microalgas so organismos fotoautotrficos utilizadas em vrias reas, desde


nutrio humana e animal produo de biodiesel. Contudo, uma das principais dificuldades
no processo de produo a recuperao da biomassa final, etapa que representa alto custo
para o processo, sendo utilizadas diferentes tcnicas, como sedimentao, filtrao e
centrifugao. Diante disso, objetivou-se com este trabalho comparar a eficincia de dois
mtodos de separao e concentrao de biomassa das microalgas. O estudo foi conduzido
nos meses de agosto e setembro de 2016 no laboratrio de Microalgas e Plncton da
Universidade Federal do Recncavo da Bahia (UFRB). Foram utilizados dois equipamentos:
centrfuga (CT-6000) e desnatadeira de leite (18-GR). Para cada equipamento foram utilizados
18 litros de cultura algal mista, oriunda da produo do prprio laboratrio. Na centrfuga foram
utilizados recipientes plsticos com capacidade para 500 ml cada, totalizando1600 ml da
cultura algal em cada programao de 15 minutos com rotao de 3000 RPM, 819x9 RCF.
Aps cada centrifugao, o sobrenadante foi descartado e a biomassa concentrada em pote
plstico previamente tarado em balana analtica (0,0001g) at que todo o volume inicial
tivesse sido centrifugado. Na desnatadeira a sada da gua foi regulada para velocidade lenta
para concentrao mxima da biomassa e, ao final do processo a desnatadeira foi desmontada
para a coleta da pasta. A biomassa final tanto da centrfuga quanto da desnatadeira foi pesada
e armazenada em freezer. Dos 18 litros da cultura mista processada na centrfuga obteve-se
36 g em 03h00min, totalizando 0,19% de biomassa em relao ao volume inicial. Da
desnatadeira foram obtidos 20,03 g em 02h10min, o que representou 0,11% do total. Em
relao quantidade separada e concentrada de biomassa final, a centrfuga foi mais eficiente.
Contudo, a desnatadeira pode ser indicada para concentrao de volumes maiores, tendo em
vista a maior rapidez e, consequentemente, o menor gasto energtico. Alm disso, com a
desnatadeira tambm foi possvel a concentrao mxima de biomassa, pois como a cultura
mista composta por diferentes espcies de microalgas, as de menor densidade podem no
decantar, ocasionando menor eficincia na obteno de biomassa ou mais repeties na
centrifugao do sobrenadante, diferentemente da desnatadeira. Pode-se concluir que a
centrfuga deve ser utilizada para culturas unialgais em pequena escala. O uso da desnatadeira
uma boa alternativa tanto para concentrao de biomassa de microalgas em volumes
maiores quanto para culturas mistas com clulas de diferentes densidades.

Palavras-chave: microalgas, centrifugao, desnatadeira

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ESTUDO DA ORDEM CARYOPHYLLALES E
MYRTALES DA MATA DE CAZUZINHA, CRUZ DAS ALMAS,
BAHIA.
Autor(es): FERNANDA DOS SANTOS NASCIMENTO,GABRIEL DA SILVA CONCEIO,
THAS SOUSA CERQUEIRA, IVONEIA DE SOUSA OLIVEIRA, MRCIO LACERDA LOPES
MARTINS

Resumo: A Mata de Cazuzinha representa um importante fragmento urbano de Mata Atlntica


do municpio de Cruz das Almas, Bahia que vem sofrendo com o crescimento demogrfico
populacional, o que pode acarretar mudanas na sua dinmica e estrutura. A fim de estudar a
composio florstica desse fragmento esto sendo feitas coletas peridicas nesta rea desde
2008. Ao longo dessas coletas optou-se por trabalhar com as ordens Caryophyllales e Myrtales
pelo nmero representativo de espcies que apresentam, com 27 famlias e 450 gneros. O
objetivo deste estudo foi identificar as espcies de famlias vegetais dessas ordens ocorrentes
na Mata de Cazuzinha, bem como avaliar as pocas de florao e frutificao das espcies
coletadas. A rea de estudo localiza-se a aproximadamente 150 Km da capital, Salvador,
apresentando altitude de 220 m acima do nvel do mar, sob as coordenadas geogrficas
123959.30 latitude sul, 390625.80 longitude W. Para o levantamento do material foram
analisados acervos de herbrios disponveis on line e realizadas coletas quinzenais ao longo
das trilhas no perodo de agosto de 2015 a julho de 2016 seguindo os procedimentos usuais de
coleta e preparao para posterior incluso no Herbrio do Recncavo da Bahia (HURB). A
identificao foi feita seguindo literatura especializada, comparao com exsicatas dos
herbrios e consulta a especialistas. A anlise de florao e frutificao foi feita com base nas
observaes de exsicatas, bem como pelas observaes feitas em campo. Caryophyllales tm
at momento 11 espcies registradas distribudas em cinco famlias sendo elas:
Amaranthaceae, Cactaceae, Nyctaginaceae, Polygonaceae e Portulacaceae. Myrtales
apresentou at o momento 17 espcies distribudas em trs famlias sendo elas: Lythraceae,
Myrtaceae e Vochysiaceae. As espcies identificadas foram Alternanhera brasiliana (L.) Kuntze
var. brasiliana; A. tenella Colla villosa (Moq.) Kuntze; Coccoloba sp; Eugenia bahiensis D.C; E.
beaurepairiana (Kiaersk) D.Legrand; Eugenia engensis D.C; Eugenia sp. 1; Eugenia sp. 2;
Eugenia sp. 3; Eugenia sp. 4; Eugenia sp. 5; Eugenia sp. 6; Eugenia sp. 7; Guapira hirsuta
(Coisy) Lundell; G. opposita (Vell). Reitz; Myrcia sp.; Pereskia aculeata Mill.; Plinia rivulares
(Cambes) Rotman; P. subavenia Sobral; Rhipsalis baccifera (J.M.Muell.) Stearn e Talinum sp..
Quatro espcies no foram identificadas em nvel especfico. Os meses que no apresentaram
flores de nenhuma espcie foram junho e julho, j os frutos da maioria das espcies foram
observados em maior quantidade nos meses de novembro. O presente estudo permitiu a
ampliao dos conhecimentos taxonmicos sobre a ordem Caryophyllales e Myrtales da Mata
de Cazuzinha, possibilitando a analise da poca de florao e frutificao e que algumas
espcies fossem identificadas, contribuindo assim para estudos posteriores.

Palavras-chave: Diversidade, Mata Atlntica, Taxonomia

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: FIXANDO RAZES NA UNIVERSIDADE FEDERAL
DO RECNCAVO DA BAHIA, CENTRO DE CINCIAS DA
SADE (UFRB/CCS)
Autor(es): ALANNA TAYS PITON NOGUEIRA, FBIO SANTOS DE OLIVEIRA, SIBELE DE
OLIVEIRA TOZETTO KLEIN,AYSKA LUZIA CARDOZO DE JESUS, TAIN AMORIM GOIS,
LUANA DOS SANTOS CONCEIO MOTTA

Resumo: A compreenso da relao homem-natureza faz-se necessria para se promover


atitudes sustentveis. A arborizao urbana desempenha diversas funes, que podem estar
associadas a vrios fatores como: absoro de gases e liberao de oxignio, proteo trmica
e absoro de rudos, quebra da monotonia do ambiente urbano, oferta de abrigo e alimento a
animais e proteo e melhoria dos recursos naturais. Alm disso, ambientes bem arborizados
podem estimular e promover a cura e o abrandamento do estresse psicolgico e tornar os
ambientes construdos mais atrativos. Estes aspectos podem tambm propiciar impactos
positivos nas pessoas, tornando-as mais confortveis e dispostas. Nessa perspectiva, para um
melhor desempenho das atividades das pessoas em determinados espaos, faz-se necessrio
um planejamento adequado de arborizao dos mesmos. De acordo com Pivetta & Silva (2002)
alguns aspectos devem ser observados ao se planejar a arborizao de vias urbanas. Dentre
estes podemos citar: o conhecimento das condies climticas da rea, para que as espcies
plantadas tenham um bom desenvolvimento; a anlise das caractersticas das espcies, para
serem selecionadas adequadamente; a utilizao de espcies arbreas diversificadas, para
evitar doenas em cadeia e para que a paisagem no se torne montona; e a no arborizao
de ruas com menos de 7 metros e caladas com medida inferior a 1,50 metros de largura.
Desta forma, este trabalho objetivou primariamente desenvolver aes vinculadas
arborizao dos espaos do CCS. Alm disto, teve tambm o intuito de conscientizar a
comunidade acadmica para a importncia da obteno de reas mais agradveis e saudveis
com a presena de espcies vegetais, promover a interao entre estudantes de graduao e
servidores, e auxiliar indiretamente na preservao do meio ambiente. A ONG Grupo
Ambientalista Nascentes (GANA) cedeu 140 espcies e realizou as orientaes sobre seus
plantios em 04 de abril de 2016. O Ncleo de Urbanizao e Meio Ambiente da UFRB auxiliou
na indicao dos espaos adequados para o plantio das mudas no CCS. Inicialmente, foi
realizada a mobilizao dos estudantes (calouros e veteranos), tcnicos, docentes e
trabalhadores terceirizados com a explanao sobre a importncia e andamento do projeto. Em
seguida, com o apoio do pessoal de jardinagem da UFRB, foi realizado o preparo dos pontos
de plantio de mudas. No espao que abriga a ONG, os participantes receberam instrues
sobre o manejo e o plantio das mudas, atravs de rodas de conversa e incurso ao viveiro
local. A manuteno das mudas ocorre at o momento por cada indivduo que as plantou. Das
140 mudas plantadas, 117 sobreviveram e continuam crescendo, havendo uma pequena perda
de somente 16,4% destas. Das sobreviventes, 58 esto sem as identificaes, enquanto as
outras (59) possuem ainda suas identificaes adequadas. Desta forma, podemos concluir que
o ambiente do CCS/UFRB est sendo mantido arborizado como proposto inicialmente e vem
se modificando positivamente com o processo de arborizao realizado neste projeto.

Palavras-chave: arborizao, plantio, ambiente

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ATIVIDADE: MEDIDAS EFICIENTES PARA CONTROLE DO
AEDES AEGYPTI E DA EPIDEMIA DE DENGUE
Autor(es): ADRIELLE BRITO ALVES, ANA CAROLINA CONCEIO NEVES,BIANCA
PIMENTEL FERREIRA, CRISLANE DE OLIVEIRA DAMASCENO,THIARA DE ALMEIDA
NOGUEIRA SILVA, JULIANA COSTA RIBEIRO

Resumo: A dengue destaca-se entre as enfermidades reemergentes, pertencendo ao grupo


das doenas de etiologia viral transmitida aos homens por mosquitos vetores, sendo seu
principal vetor a fmea do Aedes aegypti. A dengue apresenta um padro sazonal, com maior
incidncia de casos nos primeiros cinco meses do ano, perodo mais quente e mido, tpico
dos climas tropicais. Devido quantidade e complexidade de informaes na rea da sade,
h necessidade de produo de estudos que reconheam a eficincia das mltiplas formas de
combate ao vetor. A presente investigao uma reviso integrativa que teve como objetivo
identificar quais so as medidas mais eficientes para o controle do Aedes aegypti e da
epidemia de dengue no Brasil. A busca das referncias foi desenvolvida na base de dados da
Biblioteca Virtual de Sade (BVS), tendo como critrios de incluso: artigos publicados nos
ltimos cinco anos, ser um estudo original, em peridicos internacionais ou nacionais, no
idioma portugus, possuir texto completo para download. Aps leituras seguidas do material
identificado, foram selecionados quatro artigos para anlise. De acordo com os dados obtidos,
a infeco da linhagem brasileira de mosquitos A. aegypti, pela bactria Wolbachia, influencia
na transmisso vertical do vrus dengue, diminuindo-a consideravelmente. A fecundidade e a
fertilidade, de forma geral, foram diminudas com a co-infeco da Wolbachia associada ao
vrus da dengue. Os resultados tambm mostram que a carga viral menor nos mosquitos que
possuem a Wolbachia, revelando a interferncia ao vrus dengue conferida pela bactria. Os
resultados obtidos pela pesquisa ajudaram na identificao das medidas mais eficientes para o
controle do Aedes aegypti e da epidemia de dengue no Brasil. Os resultados apontam que
eficincia das medidas de conteno ao mosquito A. aegypti, e a consequente diminuio da
incidncia na epidemia do dengue, est na associao das estratgias de controle biolgico e
de controle mecnico. Diante da necessidade de assegurar uma reduo na epidemia da
dengue, em decorrncia do controle do vetor, a estratgia de controle fazendo uso da
Wolbachia, mostrou-se como uma medida eficiente. Isso posto, conclui-se que a eficincia das
medidas de conteno ao mosquito A. aegypti, e a consequente diminuio da incidncia na
epidemia do dengue, precisa combinar estratgias de controle biolgico e de controle
mecnico.

Palavras-chave: Aedes, dengue, combate

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ATIVIDADE: O FAZER CINCIA NA PERCEPO DE
ESTUDANTES DO ENSINO MDIO
Autor(es): VIVIAN DOS SANTOS SOUZA, LENNISE COSTA CONCEIAO, DANUBIA
ALVES CERQUEIRA, NAIARA AZEVEDO DE JESUS, JACQUELINE RAMOS MACHADO
BRAGA

Resumo: A comunidade escolar tem papel fundamental na transposio de novas


aprendizagens, bem como na promoo de discusses inerentes pesquisa cientfica, uma
vez que a mesma contribui para uma construo efetiva do conhecimento. A relevncia deste
estudo se d em virtude da concepo ainda equivocada acerca do pesquisador cientfico, e da
necessidade da abordagem desta temtica pelos professores do Ensino Mdio, promovendo a
difuso do conceito cientfico de forma interdisciplinar. Diante do exposto, este estudo teve
como objetivo verificar o incentivo no mbito escolar, referente pesquisa cientfica nas
atividades educacionais, bem como averiguar a participao dos alunos em projetos ligados
cincia, alm de seus conhecimentos empricos relacionados ao perfil de um pesquisador. Para
tanto, foi realizada uma pesquisa do tipo exploratria quantitativa pelos bolsistas do PIBID
Biologia da UFRB, utilizando como instrumento de coleta de dados um questionrio
semiestruturado, aplicado com 20 estudantes do terceiro ano do Ensino Mdio, entre 16 e 19
anos, do Colgio Estadual Doutor Lauro Passos no municpio de Cruz das Almas - BA. Os
dados coletados mostraram que, 74% dos respondentes no se sentem motivados pelas
atividades escolares a realizar pesquisas cientficas, e do total, apenas 24% so incentivados
nesse sentido. Porm, 90% dos entrevistados revelaram ser incentivados nas disciplinas de
Biologia e Matemtica a participarem de grupos de pesquisa. Os dados revelaram ainda que
75% dos estudantes percebem que h ligao entre a universidade e a escola, exemplificando
essa ligao de diferentes formas. Mediante a anlise dos dados, percebeu-se que todo o
grupo estudado mostrou uma viso estereotipada da figura de um pesquisador cientfico,
sempre descrito numa concepo antropocntrica redentora/salvacionista da humanidade. O
grupo demonstrou tambm alguns conceitos deturpados concernentes pesquisa cientfica,
remetendo-a descoberta de novos resultados com vistas melhoria do bem-estar humano.
Com o presente estudo, foi possvel inferir ser necessria a desmistificao em relao ao que
vem a ser pesquisa cientfica, e quem so os atores que podem ser considerados
pesquisadores, desvinculando sua aplicao apenas s Cincias Naturais. O estudo mostrou
ainda que faz-se necessrio o uso da interdisciplinaridade com vistas promoo de uma
melhor interao entre os sujeitos: professores, alunos e escola, na busca de prticas
pedaggicas conjuntas e interdisciplinares que permitam ampliar o conhecimento dos discentes
sobre este um tema ainda pouco difundido e explorado na educao bsica.

Palavras-chave: Educao, Cincia, Interdisciplinaridade

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ATIVIDADE: PARDIA UMA ESTRATGIA PARA O ENSINO
DE CINCIAS
Autor(es): ANA CLUDIA OLIVEIRA BARBOSA, ROSIANE CARVALHO FIUZA, JOSENE
BRANDO NEGREIROS DE JESUS SILVA, CECLIA POY

Resumo: O Ensino de Biologia normalmente permeado de termos tcnicos e conceitos


complexos. Configurando-o assim como um desafio para o docente. E a busca de alternativas
metodolgicas para incrementar as aulas e facilitar o aprendizado dos educandos precisa ser
constante. Dessa forma, propiciar aos alunos aulas dinmicas, divertidas, interativas e
estimuladoras com intuito de promover aprendizagem significativa, despertar a construo de
novo conhecimento. O ato do brincar, do aproveitar o assunto de forma divertida e ao mesmo
tempo entender determinado contedo em sala de aula est atrelado a ludicidade que envolve
a insero e a aplicao de jogos, interpretao de letras de msicas, pardias e modelos
didticos, visando com isso, facilitar a atuao e compreenso das atividades propostas no
processo educativo. A escolha do uso da pardia deve-se ao fato de ser um recurso ldico e de
boa aceitao pelos estudantes, podendo ser trabalhado, de forma dinmica e alegre e
tambm por ser uma forma de linguagem interessante e motivadora para o ensino e
aprendizagem tanto para professores quanto para os alunos. Em suma esse trabalho prope
aos estudantes a possibilidade de aprendizagem, por meio de elaborao de pardias sobre o
contedo de Cincias, como uma estratgia de ensino. A utilizao da pardia para o ensino
em Cincias foi pensado e elaborado como uma proposta da disciplina de Tpicos em
Educao I, do Curso de Licenciatura em Biologia da Universidade Federal do Recncavo da
Bahia. A proposta foi elaborada pelas discentes e vivenciada pelos estudantes matriculados na
disciplina, que avaliaram a metodologia, atravs de um questionrio, atravs de sugestes e
crticas. A pardia teve como base o contedo de Meiose. Primeiro foi apresentada a pardia
Show da meiose feita pela equipe tendo como referncia a musica Show das Poderosas da
cantora Anitta, aps foi solicitado que os estudantes elaborassem uma pardia, com apenas
um trecho de qualquer msica e apresentassem, estipulou-se dez minutos para elaborao. A
pardia que eles fizeram foi a Metralhadora da Zika tendo como base a musica Metralhadora
de Mikaella que fez muito sucesso com a Banda Vingadora. Aps fizeram uma anlise
destacando os pontos positivos e negativos, fazendo sugestes de ajustes, se necessrio. Os
resultados comprovam que a metodologia se adequa a proposta ldica de envolver o estudante
durante a elaborao e desenvolvimento da atividade, se mostrando estratgia ldica muito
interessante. A atividade permite trabalhar o tema proposto de forma ampla, permitindo aos
estudantes rever o contedo abordado em sala de aula, rever conceitos, refletir e dialogar
sobre o tema de forma ampla, possibilitando de forma divertida e prazerosa a construo do
conhecimento.

Palavras-chave: ludicidade, meiose, educao

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: USO DA CAFENA NA POLIPLOIDIZAO IN
VITRO DE BANANEIRA: ENRAIZAMENTO, ACLIMATIZAO E
PR-SELEO
Autor(es): ANA VERENA OLIVEIRA DA SILVA, NEUZA HELENA CARVALHO, JAMILY
ALMEIDA DE JESUS, VIVIANE PEIXOTO BORGES, SEBASTIO DE OLIVEIRA E SILVA

Resumo: A colchicina o antimittico comumente utilizado em pesquisas de poliploidizao,


contudo, apresenta elevada toxidez. A cafena pode ser uma alternativa por possuir capacidade
de induzir a duplicao cromossmica, mas h poucos estudos analisando sua eficincia e
este o primeiro com a cultura da bananeira. Desta forma, este trabalho objetivou avaliar a
ao da cafena como agente antimittico na bananeira, caracterizar as plantas durante a
aclimatizao e realizar uma pr-seleo dos possveis tetraploides. Foi utilizada a cultivar
diploide Ouro (AA) e as solues de cafena (0, 3, 6, 9 e 12 g L-1) aplicadas em pices
caulinares durante dois perodos de exposio: 24 e 48 horas. Aps aplicao dos tratamentos,
os explantes foram estabelecidos in vitro, aps 45 dias, foram realizados trs subcultivos
sucessivos e feito o enraizamento. Os brotos obtidos foram transferidos para telado com 50%
de sombreamento e plantados em tubetes contendo mistura de solo, substrato comercial,
vermiculita e areia. Aps 120 dias, foram avaliados os parmetros: sobrevivncia, altura,
dimetro do pseudocaule, nmero de folhas e massa fresca e seca de discos foliares retirados
da terceira folha expandida com uso de extrator de rea conhecida. Para comparar a seleo
de tetraploides feita com massa foliar com o obtido por citometria, foi realizada a determinao
da ploidia, com auxlio do citmetro de fluxo, em 100 plantas amostradas aleatoriamente.
Verificou-se uma relao apenas com a massa fresca de discos foliares, onde, as plantas
tetraploides apresentavam maior valor dessa caracterstica. Estabeleceu-se o valor de 0,1050 g
como ponto de corte, sendo que, os indivduos que apresentavam valor igual ou acima desse,
eram selecionadas como tetraplides. As maiores taxas de sobrevivncia foram obtidas na
testemunha (100%) nos dois tempos de exposio, seguida da concentrao de 9 g L-1 em 48
h (99,29%) e 3 g L-1 em 24 h (87,18%). Foram obtidas aps o enraizamento in vitro 1679
plantas, sendo 142 pr-selecionadas. Este resultado indica possivelmente um reduzido nmero
de plantas tetraploides, dada a baixa proporo de plantas pr-selecionadas. No geral, os
tratamentos que proporcionaram melhor desenvolvimento das plantas foram a testemunha (0 g
L-1) e as doses intermedirias (6 e 9 g L-1). As informaes disponibilizadas neste estudo
serviro para nortear futuros trabalhos de poliploidizao da bananeira com uso da cafena
como agente antimittico.

Palavras-chave: Musa sp, duplicao de cromossomos,crescimento inicial

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: USO DE ARMADILHA DE BAIXO CUSTO PARA
MONITORAMENTO DE LARVAS DE VETORES DA DENGUE EM
UMA REGIO DO RECNCAVO BAIANO
Autor(es): WESLAINE DOS SANTOS JESUS, LAVINIA DA SILVA NASCIMENTO,
FRANCISCO SILVA DE SOUZA

Resumo: O gnero Aedes inclui mosquitos originrios da frica. No Hemisfrio Ocidental o


crescimento populacional das espcies deste gnero est estritamente associado com os seres
humanos. um grande problema para a populao humana, pois, juntamente com Aedes
aegypti, o Aedes albopictus, detm a capacidade de agir como vetor da febre amarela urbana,
da dengue, podendo causar srias epidemias (CHIARAVALLOTI NETO,1997).Um mero
descuido como um recipiente abandonado pelo jardim alm de uma pequena precipitao
seguida de calor so suficientes para realizar seu ciclo de reproduo. No Brasil, o Ministrio
da Sade estabeleceu o monitoramento entomolgico pela pesquisa larvria (larvitrampa),
como prioridade na vistoria de recipientes com gua, localizados dentro ou fora de imveis
residenciais, comerciais, terrenos baldios ou pontos considerados estratgicos por produzirem
grande quantidade de mosquito adulto e vulnervel a infestao, tais como borracharias, ferros
velhos e cemitrios, (RESENDE et al., 2010). Neste contexto, este trabalho teve o objetivo de
avaliar a eficincia do uso de uma larvitrampas construda com dispositivos de baixo custo no
monitoramento da ocorrncia de larvas dos vetores da dengue em uma rea do Colgio
Estadual Manoel Benedito Mascarenhas.Para isso foram construdas 16 armadilhas
(larvitrampas) com materiais reciclveis, de baixo custo, a partir de um modelo idealizado e
patenteado por Antnio C. Gonalves Pereira junto ao engenheiro Hermano Csar M. Jambo
chamada de Mosquitoeira. As larvitrampas foram distribudas em postos estratgicos da
instituio de ensino, que ocupa uma rea de 5.197,58 m em So Jos do Itapor, zona rural
de Muritiba, situada no Recncavo Baiano. Nesta primeira etapa de experimentos, as
larvitrampas ficaram expostas do dia 08 de julho de 2016 ao dia 24 de agosto de 2016. Duas
visitas semanais foram realizadas as armadilhas afim de verificar a presena de larvas. As
larvas encontradas foram isoladas em placa de petri e identificadas com o auxlio de uma lupa,
a partir da chave de identificao proposta por Passos et al., (2003).Os resultados revelaram a
eficincia no uso de uma larvitrampa construda com dispositivos de baixo custo pela presena
de 12 larvas em 05 das 16 armadilhas posicionadas. Muitos autores concordam que h a
necessidade de acompanhamento contnuo por meio de armadilhas, tanto para deteco e
identificao dos vetores. Aplicando o ndice de Densidade da Larvitrampa obteve-se a mdia
do nmero de larvas por larvitrampa positiva, onde o ndice de Brerteau (IB) igual ao nmero
total de larvas encontradas dividido pelo nmero de larvitrampas positivas. Neste caso o IB o
resultado de 12/5, que igual a 2,4. Os valores menores que 5 indicam, segundo o parmetro
de Breteau, baixa condio de risco no controle de doenas veiculadas por insetos vetores.
Este trabalho revelou a necessidade de atuao mais direta dos profissionais de sade na
regio do So Jos do Itapor. Os resultados deste estudo tambm embasaro as prximas
fases do projeto, que incluem a mobilizao social e da participao comunitria na
disseminao de informaes relativas ao controle populacional dos insetos vetores de
doenas como a dengue.

Palavras-chave: epidemiologia, controle de vetores, Aedes aegypti

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


Tipo de atividade: Pster
rea: CINCIAS BIOLGICAS BOTNICA
ATIVIDADE: ANLISE POLNICA DO PLEN ARMAZENADO
POR MELIPONA SCUTELLARIS LATREILLE, 1811
(HYMENOPTERA: APIDAE) PROVENIENTES DO MUNICPIO DE
DIAS DVILA, BAHIA
Autor(es): BRUNELLE RAMOS ANDRADE, ANDREIA SANTOS DO NASCIMENTO,
EMANUELLA FRANCO, MARIA ANGLICA PEREIRA DE CARVALHO COSTA, CARLOS
ALFREDO LOPES DE CARVALHO

Resumo: Melipona scutellaris Latreille, 1811 (Hymenoptera, Apidae, Meliponini) conhecida


por possuir hbitos generalistas relacionados as preferncias alimentares, desta forma essas
abelhas forrageam em busca de recursos florais que supram suas necessidades alimentares
numa diversidade de espcies vegetais. O conhecimento das plantas utilizadas pelas abelhas
para coleta de recursos que compem a sua dieta, plen e nctar, fundamental para o
manejo adequado das colnias, assim como para preservao da pastagem meliponcola das
reas onde estes indivduos so criados racionalmente. Portanto, o objetivo do estudo foi
identificar os tipos polnicos presentes no plen armazenado de Melipona scutellaris, numa
rea com fragmentos de Mata Atlntica, localizada no municpio de Dias Dvila, Bahia. O
material foi coletado atravs de mini esptulas descartveis, provenientes de potes de plen
armazenados e operculados, obtidos das colnias presentes no meliponrio, localizado
municpio de Dias Dvila, Bahia, regio metropolitana de Salvador. Foi coletado um total de
oito amostras durante um perodo de 12 meses. As amostras coletadas foram encaminhadas e
acondicionadas no Laboratrio do Ncleo de Estudos dos Insetos da Universidade Federal do
Recncavo da Bahia, Cruz das Almas. Para processamento das amostras foram realizadas a
pesagem do plen armazenado coletado e a diluio em gua destilada (40C), posteriormente
o material passou por um repouso de 2 horas, centrifugado e desidratado com actico glacial,
sendo aps este perodo submetido ao mtodoacetoltico. O sedimento resultante foi montado
entre lmina e lamnula de microscopia, fotomicrografados, identificados e contados at 1000
gros de plen. Foram identificados 39 tipos polnicos distribudos em 14 famlias, sendo que 9
tipos no tiveram sua afinidade polnica determinada. Fabaceae (38,46%), Myrtaceae (15,38%)
e Euphorbiaceae (11,54%) foram as famlias que apresentaram maior diversidade em tipos
polnicos. Mimosa caesalpiniifolia (Fabaceae-Mimosoideae) ocorreu como plen dominante,
bem como acessrio em algumas amostras. Os tipos polnicos Miconia, Mimosa tenuiflora,
Myrcia, Psidium, Terminalia, Tibouchina e Tipo Euphorbiaceae II foram determinados como
plen acessrio entre as amostras. M. caesalpiniifolia, Miconia e Tibouchina foram os tipos
mais frequentes encontrados entre as amostras ambos representando 87,5%, seguidos de
Tapirira e Terminalia ambos presentes em 75,0% das amostras. Os resultados indicam a
contribuio da famlia Fabaceae na composio do plen armazenado por M. scutellaris no
municpio de Dias Dvila.

Palavras-chaves: abelha sem ferro, tipos polnicos, Mimosoideae

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: CADERNO DE CAMPO
Autor(es): FILIPE SILVA, MASE DAMASCENO, GRNIVEL COSTA,TASSIO FERREIRA
VALE, JOSHUA GANDHI CONCEIO PASSOS

Resumo: O conhecimento da flora brasileira tem utilizado inmeras ferramentas


computacionais para identificao (chaves interativas, por exemplo) e gerenciamento das
colees cientficas (Software Brahms) e at mesmo grandes bancos de dados como os
fornecidos pela Lista do Brasil e Species Link. Entretanto, a coleta de plantas no acompanhou
os avanos, limitando os pesquisadores ao uso de papel e caneta, processo que demanda um
tempo para anotar os dos espcimes que podem ser perdidos com as etapas de herborizao,
numerar as coletas, fotografar em sequncia e demais etapas. Caderno de Campo um
software para dispositivos mveis (Android e iOS), capaz de otimizar o processo de coletas de
plantas e facilitar a insero das mesmas em herbrios. O software registra os dados de uma
planta coletada, como por exemplo, nome cientfico, tipo de folha, frutos, etc. Dados
geogrficos, tais como coordenadas, altitude e nome do municpio onde a planta foi coletada.
Utilizando a ferramenta, o usurio - em geral, bilogo ou botnico - poder cadastrar novas
coletas bem como editar, buscar ou remover coletas j existentes no sistema, todas associadas
a fotografias realizadas em campo. Tais coletas podem ser exportadas em formatos de
etiquetas (informativo simples dos dados de uma planta) de herbrio ou em planilhas que
podem ser usadas para alimentar bancos de pesquisa. Diante da facilidade de definir um novo
meio de registro de coleta, o Caderno de Campo contribui de modo decisivo para melhorar a
qualidade e agilidade no sistema de coletas dos herbrios. Para o desenvolvimento da
aplicao mobile foi utilizada as linguagens nativas JavaScript para desenvolvimento da
plataforma em Android e Swift para desenvolvimento em iOS com uma estrutura modular, para
um melhor funcionamento dos recursos nativos de cada plataforma e para permitir possveis
atualizaes da aplicao sem muitas dificuldades. Utilizou-se tambm um servidor HTTPS
para manter a segurana no envio de dados coletados. Esse servidor faz conexo com o banco
de dados MySQL que garante uma disponibilidade de 99,9% da aplicao. Para manter o
sistema funcionando mesmo sem conexo com a internet foi criado um banco de dados sqlite
para guardar os dados coletados at o momento em que a aplicao se conectasse novamente
com o servidor HTTPS.

Palavras-chave: software, caderno de campo, herbrio

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: FINALIZAO DA CHAVE INTERATIVA DE
CYPERACEAE AQUTICAS E PALUSTRES DO RECNCAVO
DA BAHIA
Autor(es): WILLIAM OLIVEIRA FONSECA, LIDYANNE YURIKO SALEME AONA

Resumo: O Recncavo da Bahia alm de sua grande extenso,oferece uma grande


diversidade em sua flora, seja ela aqutica ou terrestre. Essa diversidade pode ser evidenciada
atravs levantamentos florsticos, com macrfitas aquticas como no trabalhos para Bahia,
que mostram que a famlia mais abundante vista foi Cyperaceae. A famlia Cyperaceae
caracterizada como cosmopolita, tanto por sua distribuio como por sua variedade de
espcies. Entretanto no Brasil a diversidade desta famlia pouco conhecida e poucos
taxonomistas tem se dedicado ao seu levantamento. Floras e estudos taxonmicos publicados
para a famlia ainda so escassos. O projeto procurou atravs da Chave interativa
disponibilizar dados referentes as Cyperaceaeas aquticas a palustres ocorrentes na regio do
Recncavo da Bahia, As chaves interativas tm auxiliado de forma significativa processos de
identificao, tal processo se deve por sua flexibilidade. O objetivo deste projeto foi coletar o
material para execuo das atividades propostas, observando caracteres morfolgicos que
subsidiassem as descries de estruturas que viabilizassem a diferenciao das espcies.
Para o levantamento das espcies aquticas e palustres pertencentes famlia Cyperaceae
foram realizadas coletas mensais, entre agosto de 2015 at maio de 2016, assim foi foi
coletado material frtil. As reas escolhidas foram lagos, lagoas, rios, riachos, reas
encharcadas nos municpios Cruz das Almas, Sapeau e Cachoeira, sendo todo material
coletado depositado no herbrio da Universidade Federal do Recncavo da Bahia (HURB) para
que fosse utilizado ao longo do projeto e para que possam ser utilizados para estudos
futuros. Consequentemente organizou-se todas as informaes em banco de dados. Como
resultado obteve-se treinamento na coleta, herborizao e identificao das espcies,
contribuio para a coleo botnica da UFRB, elaborao de planilhas com informaes
detalhadas, que distinguem as espcies encontradas, consequentemente obteve-se
qualificao do bolsista para elaborao de dados para desenvolvimento de programas de
chave interativa. Todo o levantamento possibilitou estudar as espcies de Cyperaceae
aquticas e palustres encontradas, assim como as informaes referentes a essas plantas
foram baseadas em material frtil, breves descries das espcies,retirar fotografias das
espcies e dos ambientes onde ocorrem. Cyperaceae apresenta grande riqueza e abrangncia
na regio estudada, ocorrendo em regies com grande expanso em solos midos. Com a
realizao das atividades percebeu-se que o gnero Cyperus L., como citado na literatura
estudada, o mais representativo. Foram identificadas 21 espcies pertencentes ao gnero
Cyperus. O presente trabalho apresentou um contribuio para o conhecimento sobre a
diversidade florstica deste grupo de monocotiledneas, que apesar de ser bem representativo
no Brasil, ainda h poucos estudos sendo desenvolvidos.

Palavras-chave: Botanica, Levantamento, Macrofitas aquaticas

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: GERMINAO E ARMAZENANENTO DE
SEMENTES COM TRS GRAUS DE UMIDADE DE PASSIFLORA
COCCINEA
Autor(es): MICHELE DOS SANTOS FERREIRA,TATIANA GES JUNGHANS, ARLY ALEF
ARAUJO SANTOS, LUCAS FARIAS DAMASCENO

Resumo: Passiflora coccinea Aubl. uma espcie silvestre conhecida como maracuj-de-flor-
vermelha. originria da regio tropical da Amrica do Sul e possui resistncia a virose e
bacteriose, isso viabiliza sua utilizao em programas de melhoramento gentico. Tambm
apresenta grande valor ornamental devido a presena de belssimas flores de colorao
vermelha que pode ser utilizada em revestimento de cercas, portais, etc. O presente trabalho
teve como objetivo avaliar a emergncia de plntulas de P. coccinea em funo do grau de
umidade das sementes e do perodo de armazenamento, visando subsidiar o estabelecimento
de protocolo para a conservao de sementes dessa espcie. Para isso foram realizados dois
experimentos, ambos conduzidos em casa de vegetao na Embrapa Mandioca e Fruticultura,
localizado em Cruz das Almas - BA. Os frutos de P. coccinea foram coletados aps a absciso.
As sementes foram retiradas dos frutos, lavadas e colocadas imersas em gua para eliminar as
sementes que boiaram. Em seguida, elas foram colocadas para secar sobre papel para retirar
o excesso de gua. Parte dessas sementes foi deixada em bancada por um dia. Dessas
sementes deixadas em bancada por um dia, uma parte foi colocada em dessecador contendo
500 g de slica gel. Assim obteve-se os seguintes graus de umidade: Dia Zero (U= 27,1%);
sementes secas em bancada (U= 7,6%) e as provenientes do dessecador (U= 2,5%). Metade
dessas sementes foi utilizada para o experimento com sementes recm-colhidas com
diferentes graus de umidade e a outra parte foi acondicionada em sacos plsticos e
armazenada em refrigerador temperatura de 7 C para o experimento com sementes
armazenadas por um ms com diferentes graus de umidade. Para ambos foram utilizadas trs
repeties com 15 sementes cada. As sementes de P. coccinea foram semeadas em tubetes
de 280 cm3 contendo substrato vegetal Vivatto, previamente autoclavado. As avaliaes
foram dirias, a partir da semeadura at o incio da emergncia, com novas avaliaes a cada
dois dias. Os dados foram submetidos anlise de varincia e comparao das mdias pelo
teste Tukey a 5% de probabilidade. A emergncia de plntulas de P. coccinea para as
sementes recm-colhidas mostrou-se alta e uniforme, sendo observada emergncia at aos 30
dias aps a semeadura (DAS) com 91% de emergncia para o melhor tratamento; sendo esse,
o de sementes com grau de umidade de 27,1%. Para o experimento com sementes
armazenadas por um ms, aos 30 DAS no foi observado diferena estatstica na emergncia
de plntulas para os trs graus de umidade. Mas, aos 60 DAS, foi observado que as sementes
com grau de umidade de 27,1% obtiveram o melhor resultado com 100% de emergncia. J os
graus de umidade de 7,6% e 2,5% mostraram-se estaticamente iguais. Diferente de muitas
espcies de Passiflora, P. coccinea apresentou sementes com boa germinao, demostrando
ausncia de dormncia para sementes recm-colhidas com grau de umidade de 27,1%. Para
sementes armazenadas por um ms com grau de umidade de 27,1%, houve uma germinao
mais desuniforme, o que gera a necessidade de mais ensaios para verificar a origem desse
problema.

Palavras-chave: Passiflora, Sementes, Germinao

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ORDEM LAMIALES DA MATA DE CAZUZINHA,
CRUZ DAS ALMAS- BAHIA
Autor(es): IVONEIA DE SOUSA OLIVEIRA,THAS SOUSA CERQUEIRA, FERNANDA DOS
SANTOS NASCIMENTO, MRCIO LACERDA LOPES MARTINS

Resumo: A Mata Atlntica possui uma das maiores biodiversidades e taxas de endemismo de
espcies de animais e vegetais do planeta. Atualmente fragmentos florestais so os ltimos
representantes da vegetao original desse ecossistema e so importantes pelo seu valor
ecolgico e taxonmico, pois se constituem numa coleo viva de espcies representativas da
flora local e de sua diversidade gentica, funcionando como um banco de informaes sobre
sua estrutura e funcionamento. A Mata de Cazuzinha um fragmento de Mata Atlntica que
apesar de est circundado por reas urbanas, ainda guarda caractersticas originais.
Localizada no municpio de Cruz das Almas, cerca de 80 km de Salvador, Bahia, o fragmento
frorestal vem sendo estudada desde 2008. por meio de coleta e identificao de espcies
vegetais, gerando dados de relevncia que podem subsidiar projetos nas reas de sistemtica,
ecologia da restaurao, educao ambiental e zoologia. O presente estudo tem como o
objetivo identificar as espcies de Lamiales ocorrentes na Mata de Cazuzinha; avaliar as
pocas de florao e frutificao; e elaborar descries e ilustraes das espcies
identificadas. Foram feitas coletas quinzenais ao longo das trilhas no perodo de agosto de
2015 a julho de 2016 que se restringiram aos subfragmentos de mata localizados entre a
Secretaria Municipal de Agricultura e a Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrcola (EBDA)
devido falta de segurana em outros trechos. Aps a coleta o material foi devidamente
processado e depositado no HURB, para posterior identificao segundo literatura
especializada, comparao com exsicatas de herbrios e consulta a especialistas. Todas as
exsicatas de Lamiales foram depositadas no Herbrio da Universidade do Recncavo da Bahia
(HURB). As espcies foram marcadas, observadas e avaliadas quanto a florao e frutificao.
As ilustraes das espcies foram feitas em grafite sobre papel lay-out A4. Foram registradas
20 espcies distribudas em 3 famlias que se encontram distribudas mundialmente e em
muitos fragmentos de Mata Atlntica, so elas: Acanthaceae com 8 espcies que tem como
gnero mais representativo Ruellia (Nees) Wassh com trs espcies sendo que espcies R.
breviflora (Pohl) C. Ezcurra e R. menthoides (Ness) Hiern, tiveram seu primeiro registro na
Bahia; Bignoniaceae com 5 espcies e Verbenaceaecom7espcies e tem como gnero mais
representativo Stachytarpheta Kunth. Das espcies, 3 encontram-se indeterminadas e 2 foram
identificadas at o nvel de gnero. Acanthaceae apresentou. Foi observada maior florao nos
meses de novembro e fevereiro com 7 espcies cada, seguido de abril e setembro, com 6
cada. Os meses que tiveram menor florao foram maro, junho, julho e agosto com apenas
uma espcie o que pode ser explicado por ser tratar da estao de inverno. Quanto a
frutificao o ms com maior evidncia foi fevereiro com 4 espcies, seguido de julho e
dezembro com 2 espcies cada. Nos meses de abril, junho, setembro e outubro esse estado
no foi observado. Todas as espcies registradas encontram-se ilustradas para posterior
descrio.

Palavras-chave: Biodiversidade, Mata Atlntica, Taxonomia

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: TIPOS POLNICOS EM MIS DE MELIPONA
SCUTELLARIS LATREILLE, 1811 (HYMENOPTERA: APIDAE)
NUM FRAGMENTO DE MATA ATLNTICA NO MUNICPIO DE
LAURO DE FREITAS, BAHIA
Autor(es): BRUNELLE RAMOS ANDRADE, ANDREIA SANTOS DO NASCIMENTO, MARIA
ANGLICA PEREIRA DE CARVALHO COSTA, GENI DA SILVA SODR, CARLOS ALFREDO
LOPES DE CARVALHO

Resumo: O mel o produto mais explorado comercialmente entre os criadores de abelha sem
ferro. Este produto tem despertado o interesse do consumidor pelas caractersticas
diferenciadas relacionadas ao seu aroma e sabor, principalmente, quando comparado com mel
de abelhas africanizadas, dentre os fatores que interferem nas caractersticas desse produto
encontram-se a origem botnica e a espcie de abelha que o produziu. A caracterizao
botnica e geogrfica dos mis tem sido objeto de estudo de muitos pesquisadores, pois estas
informaes podem agregar valor ao produto, considerando que os consumidores muitas vezes
escolhem o mel pela sua origem floral em funo das caractersticas do mel de determinada
espcie vegetal. Ocorrente no estado da Bahia, Melipona scutellaris Latreille, 1811
(Hymenoptera, Apidae, Meliponini) uma abelha nativa conhecida como uru. A criao desta
abelha no estado vem se destacando no tocante a produo de mel, no entanto o
conhecimento da flora meliponcola utilizada por M. scutellaris ainda muito pontual. Desta
forma, o objetivo desse estudo foi identificar os tipos polnicos presentes no mel produzido por
M. scutellaris, provenientes do municpio de Lauro de Freitas, Bahia contribuindo para o
conhecimento da flora explorada por essas abelhas. O material foi coletado utilizando seringas
descartveis em potes de mel operculados, obtidos das colnias mantidas em meliponrio
localizado em uma rea com fragmentos de Mata Atlntica no municpio de Lauro de Freitas,
Bahia. Um total de 12 amostras foi coletado em um perodo de 12 meses. As amostras foram
encaminhadas e acondicionadas no Laboratrio do Ncleo de Estudos dos Insetos da
Universidade Federal do Recncavo da Bahia, Cruz das Almas. Para processamento das
amostras foi utilizada uma massa de 10 g de mel, dissolvidos em 10 mL de gua e 50 mL de
lcool etlico a 95%, em seguida o material passou por uma srie de centrifugaes,
desidratado com cido actico glacial, sendo o sedimento resultante submetido ao
procedimento de acetlise. O material polnifero resultante foi montado entre lmina e lamnula
de microscopia, fotomicrografados, identificados e contados quando possvel at 1000 gros de
plen. Foram identificados 27 tipos polnicos distribudos em 11 famlias. Fabaceae (32,0%),
Myrtaceae (16,0%) e Anacardiaceae (12,0%) foram as famlias que apresentaram maior
diversidade de tipos polnicos. Mimosa caesalpiniifolia (Fabaceae-Mimosoideae), Solanum
(Solanaceae), Tapirira (Anacardiaceae) e Tibouchina (Melastomataceae) ocorreram como
plen dominante e acessrio entre as amostras. No entanto, os tipos polnicos mais frequentes
foram M. caesalpiniifolia (Fabaceae-Mimosoideae) e Serjania (Sapindaceae), representados
por 83,33% e 75,0%, respectivamente. A composio dos mis analisados demonstrou
diversificao nos tipos polnicos coletados por M. scutellaris, portanto os mis foram
classificados como heteroflorais. Os resultados indicaram que essas abelhas concentraram
mais suas atividades de coleta no local estudado em espcies botnicas das famlias
Fabaceae, Myrtaceae e Anacardiaceae, demonstrado por meio do espectro polnico dos mis.

Palavras-chave: Melissopalinologia, espectro polnico, flora

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: VERIFICAO DA QUALIDADE DE AMOSTRAS DE
ERVAS MEDICINAIS COMERCIALIZADAS NA CIDADE DE
SANTO ANTNIO DE JESUS-BA
Autor(es): ANDERSON LOPES, LUANA ANDRADE RAMOS, VANIA JESUS DOS SANTOS
DE OLIVEIRA, NOELMA MIRANDA BRITO

Resumo: A medicina tradicional ainda um refgio para cerca de 80% da populao mundial
que busca a cura, na utilizao de extratos de plantas e seus princpios ativos. Alguns testes
so imprescindveis para garantir a qualidade de ervas medicinais, alguns destes testes so:
pureza, identidade, anlise microscpica e macroscpica, entre outros. Uma vez que o controle
de qualidade de ervas medicinais de fundamental importncia e sua principal finalidade
atender ao consumidor, trazendo benefcios com o seu consumo sem gerar riscos a sua sade.
O objetivo desse trabalho foi avaliar o padro de qualidade das ervas medicinais quebra
pedra(Phyllanthus niruri L.), espinheira santa (Maytenus ilicifolia Mart.), erva doce(Pimpinella
anisum L.), carqueja (Bacharis crispa Spreng) e boldo (Peumus boldus Molina) comercializadas
na cidade de Santo Antnio de Jesus - BA. As amostras analisadas foram obtidas em trs
estabelecimentos diferentes (01,02 e 03). Cinco amostras comerciais de P. niruri , P. anisum ,
M. ilicifolia, B. crispa e P. boldus foram utilizadas, separando caules das folhas, tendo em vista
identificao de materiais estranhos. Todo o material presente nas embalagens foram
pesados e depois esse material selecionado foi organizado numa superfcie plana, e foram
analisados os fragmentos sendo que foram retirados os resduos estranhos, esses materiais
estranhos foram pesados, depois foi feito um clculo da percentagem de elementos estranhos
comparado ao total em massa descrito no rtulo. O clculo foi realizado a partir de uma regra
de trs em que a quantidade total de amostra correspondia aos 100% e a quantidade
encontrada de material estranho correspondia percentagem que foi encontrada. No
estabelecimento 01 todas as amostras de ervas medicinais apresentaram valores fora da faixa
especificada. No estabelecimento 02 apenas a P. anisum e a B. crispa foram aprovadas quanto
anlise de materiais estranhos, enquanto que as amostras de P. boldus, M. ilicifolia e P. niruri
foram reprovadas. J no estabelecimento 03 apenas a P. anisum apresentou-se dentro da faixa
de especificao de materiais estranhos preconizada pela Farmacopeia Brasileira de 2010, que
de no mximo 2,0%. A B. crispa dos trs estabelecimentos foi a erva que apresentou as
maiores porcentagens de materiais estranhos 58,43% no estabelecimento 01; 45,74% no
estabelecimento 02 e; 37,0% no estabelecimento 03 sendo que a Farmacopeia Brasileira de
2010 preconiza que a B. crispa deve apresentar no mximo 2,0% que deve corresponder a
ramos cilndricos, no entanto as amostras de todos os estabelecimentos apresentaram alm
dos ramos cilndricos, talos e pequenas folhas. Avaliar a percentagem de materiais estranhos
em amostras de ervas medicinais de fundamental importncia, uma vez que o consumo de
plantas medicinais cada vez mais frequente.

Palavras-chave: Controle de Qualidade, Carqueja, Materiais estranhos

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Tipo de atividade: Pster
rea: CINCIAS BIOLGICAS ECOLOGIA
ATIVIDADE: ABELHAS VISITANTES EM FLORES DE TECOMA
STANS (L.) KUNTH (BIGNONIACEAE) NA REA URBANA DO
MUNICPIO DE CRUZ DAS ALMAS, BAHIA
Autor(es): PEDRO NASCIMENTO MELO,WILLIAM NOVAES SANTOS, MANOEL SENA
FILHO, FERNANDA SILVA DAS MERCS SOUSA

Resumo: O presente resumo apresenta resultados de um estudo ainda no finalizado. Tecoma


stans uma espcie arbustiva ou arbrea popularmente conhecida no Brasil como amarelinho,
falso ip-amarelo, carobinha e ip mirim e muito utilizada usada como planta ornamental.
Apresenta inflorescncias paniculadas terminais com flores vistosas, amarelas e aromticas.
Sua origem no est bem definida na literatura, sendo citada como nativa da Amrica Central
em algumas publicaes e do Mxico por outras. Ocorre desde o sul dos Estados Unidos at
algumas partes da Amrica tropical. No Brasil, comporta-se como invasora em algumas
localidades e tem sido citada como uma importante fonte de recursos trficos para guildas de
abelhas visitantes nos ambientes urbanos. O presente estudo partiu da necessidade de se
verificar o quanto as flores de T. stans so atrativas para as abelhas no ambiente urbano do
municpio de Cruz das Almas, Bahia. Foi realizado um levantamento da apifauna visitante em
oito pontos previamente selecionados em localidades urbanas de Cruz das Almas entre os
meses de dezembro de 2015 a agosto de 2016 das 7:00 s 17:00 H, perfazendo o total de
nove coletas. As abelhas foram capturadas utilizando-se redes entomolgicas, sacrificadas em
cmaras mortferas de ter e montadas a seco. Foi realizada a morfotipagem dos espcimes e
a mensurao do comprimento do corpo e da lngua, da largura do trax e da cabea,
utilizando-se paqumetro manual. Foram coletados 408 indivduos de porte pequeno (58%),
mdio (26%) e grande (16%), distribudos em 41 morfotipos. O comprimento do corpo variou de
3,1 a 30,4 mm, a largura da cabea de 1,1 a 9,9 mm e a largura do trax entre 1,1 a 10,6 mm.
O comprimento da lngua variou de 1,1 a 16 mm, apresentando 1,1 a 11 mm nas abelhas de
pequeno porte, 3 a 14 mm nas abelhas de mdio porte e 6 a 16 mm nas abelhas de grande
porte. O maior nmero de visitas ocorreu no turno matutino. As abelhas de pequeno e mdio
porte comportaram-se como visitantes legtimas, indo at o fundo do tubo da corola para
acessar o nectrio, enquanto que as abelhas de grande porte comportaram-se como ilegtimas,
perfurando a parte externa da base do tubo ou utilizando perfuraes j existentes. O nmero
absoluto de abelhas coletadas, a variedade de morfotipos identificados e a frequncia de coleta
de nctar durante as visitas s flores de T. stans, so considerados indicativos de alto potencial
de atratividade. Porm, os dados at o momento coletados no so suficientes para se inferir
sobre os fatores que mais influenciaram as visitas. Para esse fim estudos sobre a produo de
nctar, de plen, perodo e intensidade de florao, influncia dos fatores climticos e liberao
de odores esto sendo realizados.

Palavras-chave: Abelhas, Tecoma stans, Interao Abelha-flor

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ANLISE DE MARCAS DE PREDAO EM
CETCEOS UTILIZANDO FOTO-IDENTIFICAO
Autor(es): VICTOR ROCHA BANDEIRA, MARCOS ROBERTO ROSSI DOS SANTOS

Resumo: No Brasil, apesar do aumento no esforo de pesquisa e conservao nas ultimas


duas dcadas, ainda so incipientes os estudos relacionados aos cetceos, e tem-se pouca
informao referente seus hbitos ocenicos. Grande parte do conhecimento a respeito deste
grupo era obtido de informaes vindas de recursos comerciais, de cativeiro, ou de animais
acidentalmente capturados ou encontrados j mortos. Os tubares so importantes
predadores, e possuem certa preferncia por pinipedes e pequenos cetceos, mas tambm
grandes cetceos podem fazer parte da dieta de certas espcies de tubaro. A anlise de
leses causadas em cetceos facilmente realizada atravs de imagens, uma vez que a pele
desses animais , em muitos casos escura, por conta do processo de cicatrizao que ocorre
sem a presena de melancitos, gerando cicatrizes esbranquiadas. Dessa forma, este
trabalho teve por objetivo analisar marcas de predao em cetceos por meio de foto-
identificao, visando identificar as espcies envolvidas e registrar a ocorrncia desses
ataques por meio de um banco de imagens. Foram analisadas um total de 1482 fotografias,
registradas entre 2002 e 2010 em diversos pontos do Litoral Norte, Costa de Itacar e no
Banco de Abrolhos. As imagens foram primeiramente separadas em categorias de qualidade
(A), (B), (C) e (D) onde em "(A) Excelente - Possui todos os critrios de qualidade", "(B) Bom -
Algum dos critrios de qualidade foi comprometido", "(C) Mediano - Dois ou mais critrios de
qualidade foram comprometidos", e "(D) Ruim - Um ou mais critrios de qualidade foram
comprometidos a ponto de tornar a identificao no possvel", em seguida foram selecionadas
as imagens referentes s categorias (A) e (B) para anlise. Estas foram classificadas em (0) e
(1), onde "(0) Ausncia de mordida" e, "(1) Presena de mordida", identificando ento, ao
menor nvel taxonmico possvel os animais envolvidos. Ao todo, 5 espcies de cetceos foram
identificadas contendo marcas de predao, destas pelo menos 13 indivduos distintos de
Jubarte, (Megaptera novaeangliae), 2 Minke (Balaenoptera acutorostrata), 2 Golfinhos-de-
Risso (Grampus griseus), 1 Golfinho-de-Dentes-Rugosos (Steno bredenensis) e 1 Boto-Cinza
(Sotalia guianensis). Em 100% das imagens analisadas que continham marcas de predao foi
possvel notar ao menos uma cicatriz proveniente de predao por tubaro-charuto. Em
apenas um caso foi notado marca de predao proveniente de outro predador, sendo provveis
predadores Tubaro Branco ou Tubaro Tigre, devido a dimenso da mordida, alm da
carcaa de Jubarte avistada sendo predada por tubaro tigre.

Palavras-chave: Tubaro, Cetacea, Mordida

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: APLICAO DE JOGO DIDTICO, CORRIDA DA
SUCESSO ECOLGICA, PARA O ENSINO DE ECOLOGIA
COM TURMAS DO 1 ANO DO ENSINO MDIO.
Autor(es): MILEIDE DOS SANTOS FERREIRA, MICHELE DOS SANTOS FERREIRA,
JULIANA ROSRIO, ROSELI NOGUEIRA DA SILVA

Resumo: Os jogos didticos tm sido um importante instrumento de auxilio em aulas de


ecologia e demais assuntos dos contedos de biologia. Pois fornece ao professor uma forma
diferenciada de ensinar e permiti ao aluno uma nova percepo do conhecimento e do
aprendizado. Assim, a atividade ldica aqui proposta foi desenvolvida como material didtico
pedaggico de ensino de Ecologia sobre o assunto Sucesso Ecolgica, denominada Corrida
da Sucesso Ecolgica. A trilha do tabuleiro possui 60 casas, cada casa contm uma
informao sobre o tema Sucesso Ecolgica e tambm uma ao para o jogador. A primeira
casa do tabuleiro refere-se ao incio da Sucesso Ecolgica e o final Comunidade Clmax. O
jogo foi aplicado em duas turmas do 1 ano do Ensino Mdio do Colgio Estadual Joo Durval
Carneiro na cidade de So Felipe-Ba. Foi utilizado duas aulas para cada turma na aplicao do
jogo. Para a avaliao dos resultados do jogo foi feito um pr-teste, contendo 5 perguntas
relacionadas ao assunto (Sucesso Ecolgica) proposto pelo jogo, sendo uma pergunta aberta
e quatro perguntas de mltipla escolha e um ps-teste aplicado depois do jogo com as mesmas
perguntas. Os alunos tambm foram questionados sobre a opinio deles em relao ao jogo.
Foram disponibilizados 15 minutos para que os alunos respondessem ao pr-teste e ps-teste.
Os resultados demonstraram que no pr-teste, em ambas as turmas, a maioria dos alunos
erraram as perguntas de mltipla escolha e no responderam questo dissertativa ou
responderam de forma errada. Na Turma do 1 ano A com 22 alunos ouve 11,81% de acertos
no pr-teste e 53,63% de acerto no ps-teste. J na turma B com 25 alunos, 11,2% deles
responderam corretamente no pr-teste, e no ps-teste 60,8%. Quanto a pergunta feita sobre a
opinio dos alunos sobre o jogo, as respostas demostraram uma tima aceitao por parte dos
mesmos, pois responderam que essas prticas deveriam ser feitas mais vezes e que eles
puderam aprender brincando. Dessa forma de acordo com os resultados o jogo de tabuleiro
aplicado foi proveitoso, pois demostrou que os alunos aprenderam o assunto proposto de
forma divertida e diferenciada. Isso indica que possvel atravs dos jogos didticos
proporcionar aulas mais dinmicas no ensino de ecologia.

Palavras-chave: Jogos didticos, ecologia, aprendizado

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: CARACTERIZAO ESTRUTURAL DOS BOSQUES
DE MANGUE NA RESEX MARINHA BAA DO IGUAPE, BAHIA
Autor(es): TIAGO SAMPAIO DE SANTANA, FRIDA ARIADNA FLORES FLORES,RENATO
ALMEIDA, LUDIMILA LIMA, RODRIGO RAMALHO PORTELA, MOACYR SERAFIM JUNIOR

Resumo: O manguezal um ecossistema costeiro, tpico das regies tropicais. Reconhecidos


como berrios marinhos acabam desempenhando importante papel socioeconmico,
considerando a grande dependncia das comunidades tradicionais. Vale destacar que o
manguezal tambm se destaca enquanto importante indicador da elevao do nvel mdio
relativo do mar. Essas caractersticas deveriam impulsionar estudos diversos sobre esse
ecossistema ainda pouco compreendido. A caracterizao estrutural do mangue, por exemplo,
permite obter informaes que expressam o desenvolvimento da comunidade arbrea em
resposta aos impactos naturais e antrpicos, mas tambm podem ser aplicados para orientar
decises em programas de conservao e gesto de recursos naturais. A RESEX Marinha
Baa do Iguape abriga 80% dos manguezais existentes no Rio Paraguau, mas so escassos
os estudos ecolgicos sobre esse ecossistema, de modo que foi conduzida a caracterizao
estrutural arbrea nas localidades de Capanema (125061S; 385631W), Baixo do Gua
(125061S; 385611W) e Dend (123930S; 385116W) entre MAR/16 e JUL/16. A
pesquisa conta com apoio do ICMBio e registro SISBIO n 1811. Adotou-se o mtodo de
parcelas com tamanhos variados (64m a 225m), buscando a representatividade mnima de 30
indivduos amostrados, desde que tivessem altura &#8805;1,0m. Cada rvore foi contada e
identificada, tendo sua altura registrada com vara telescpica e os dimetros dos troncos
medidos a 1,30m do solo, com auxlio de paqumetro. importante mencionar que todas as
parcelas amostradas estavam a menos de 50m do canal principal, pois estavam atreladas a
outro projeto sobre o levantamento da biomassa da ostra-de-mangue. Os dados foram levados
ao laboratrio para tratamento com planilhas eletrnicas. At o momento foram amostrados
1554m e 485 indivduos: Laguncularia racemosa (451 indivduos), Avicennia schaueriana (25
indivduos) e Rhizophora mangle (09 indivduos). De modo geral, as 13 parcelas analisadas
sugerem baixo desenvolvimento estrutural nas trs localidades amostradas, com DAP mdio
entre 2,1cm e 5,0cm e rea basal total entre 8,80m/ha e 17,79m/ha. A altura mdia variou
entre 2,18m e 5,17m. Algumas parcelas apresentaram mais de 40% dos troncos mortos,
principalmente em Baixo do Gua, mas os motivos ainda esto sendo investigados. Destaca-
se o elevado perfilhamento dos troncos, que culminou com altssima relao tronco/individuo
entre 2,40 e 9,45. Em parte, esse elevado perfilhamento est associado ao corte de rvore
para inmeros fins, desde construo civil, cercas residenciais, lenha e suporte para as
atividades de pesca. possvel que a barragem no baixo curso do Rio Paraguau (concluda
em 1985) e, mais recentemente, a abertura espordica das comportas para gerao de energia
pela hidreltrica de Pedra do Cavalo, tenham provocado algum tipo de estresse crnico
associado alterao do regime hidrolgico e aporte de nutrientes, fontes de energias
subsidirias ao desenvolvimento dos manguezais. Espera-se que os resultados apresentados
contribuam para o processo de gesto da RESEX.

Palavras-chave: manguezal, Maragojipe, Rhizophora mangle.

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: COMPARAO DE ESPECTROS FOLIARES EM
DUAS DIFERENTES FORMAES VEGETACIONAIS, NO
ESTADO DA BAHIA
Autor(es): ALINE SOUZA, RAQUEL ALMEIDA CARDOSO HORA, ALESSANDRA NASSER
CAIAFA

Resumo: Ao observar uma paisagem e as tipologias vegetacionais inseridas nela, percebe-se


que elas variam em sua aparncia geral grosseira, que remetem ao entendimento da
fisionomia da vegetao. Essa fisionomia pode ser descrita em termos das formas de vida
dominantes, ou os tamanhos de folhas predominantes. Para se estudar a fisionomia da
vegetao, e seus tipos foliares necessidade de um sistema de classificao de plantas em
seus tamanhos foliares. Diante disto surgiu o estudo do espectro foliar proposto por Raunkiaer,
objetivando investigar se os tipos foliares representam adaptaes a condies climticas.
Com base nesta observao, o objetivo do trabalho foi identificar e comparar a fisionomia da
vegetao, com base no espectro foliar de duas fitofisionomias florestais distintas: Mata
Atlntica e Caatinga. Para tal, foram coletados ramos portando folhas de 20 espcies arbreas
em cada uma das fitofisionomias. Essa pesquisa foi realizada no mbito do componente
curricular do curso de Agronomia da UFRB/CCAAB, denominado Ecologia Geral. O fragmento
de Caatinga estudado, localiza-se na cidade de Ribeira do Pombal-BA. O fragmento de Mata
Atlntica situa-se na zona urbana do municpio de Cruz das Almas-BA. As amostras foram
secas em estufa por um perodo de 72 horas, logo aps, foram classificadas em folhas simples
e compostas e inseridas num molde para verificao do tamanho foliar de cada amostra para
obter o espectro foliar representativo de cada regio. Assim, as folhas classificadas nas classes
de rea foliar, propostas por Raunkiaer, so elas, em ordem crescente do tamanho: Leptfilas:
at 25mm ; nanfilas: at 9 x 25 = 225mm ; micrfilas: at 9 x 25 = 2.025mm ; mesfilas: at
9 x 25 = 18.225mm ; macrfilas: at 94 x 25 = 164.025mm e megfilas: maior que
164.025mm. Ao se observar os dados climticos disponveis no portal SEI BA, percebe-se
que essas fitofisionomias contrastam no quesito ndice pluviomtrico, sendo a regio de
Caatinga mais seca, chovendo em mdia, 600mm/ano e j a regio de Mata Atlntica,
1200mm/ano. Os dados revelaram que na Caatinga a maioria das espcies arbreas foram
representadas por folhas compostas cerca de 95% enquanto na Mata Atlntica houve a
predominncia de folhas simples de 65%. Com relao ao espectro foliar, na Caatinga houve o
predomnio de nanfilas, enquanto na Mata Atlntica a classe predominante foi as das
mesfilas. Nossos resultados preliminares demostram que na regio de Caatinga h um
predomnio de folhas com os caracteres tpicos de adaptao ao dficit hdrico, em oposio a
Mata Atlntica apresentando folhas inteiras e maiores.

Palavras-chave: Caatinga, Mata Atlntica, rea foliar

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: CONTROLE IN VITRO DE COLLETOTRICHUM
MUSAE (BERK & CURT.) VON ARX. COM O EXTRATO DE
PICO- PRETO (BIDENS PILOSA L.)
Autor(es): ELIETE SERRA RODRIGUES, NOELMA MIRANDA BRITO, VANIA JESUS DOS
SANTOS DE OLIVEIRA

Resumo: As doenas de ps-colheita em frutos de banana (Musa spp.) so de grande


importncia, principalmente para as frutas destinadas exportao, destacando-se a
antracnose causada por Colletotrichum musae. Para o controle da doena vm sendo
utilizados tratamento qumico e prticas culturais, visando reduzir a quantidade de inculo no
campo. A restrio ao uso de fungicidas, devido fitotoxicidade, efeitos residuais, espectro de
ao e resistncia pelo patgeno, tem levado a procura de mtodos alternativos de controle
tais como, uso de biofungicidas, extratos vegetais e leos essenciais. Dentre essas
alternativas, as substncias produzidas a partir do metabolismo secundrio de plantas como
Bidens pilosa L., a qual, segundo o ministrio da sade considerada como planta medicinal,
pode ser uma alternativa para a utilizao efetiva de tcnicas de combate natural, sem a
ocorrncia de efeitos indesejveis ao homem e ao meio ambiente. O objetivo deste trabalho foi
avaliar o potencial de controle do extrato de pico-preto sobre o desenvolvimento in vitro de C.
musae. O extrato foi avaliado em diferentes concentraes (5, 15, 25, 35 e 45%) sobre o
crescimento micelial, a esporulao e a germinao de condios do fungo. Para o crescimento
micelial, um disco de colnia fngica de 6 mm de dimetro foi depositado no centro de placas
de Petri contendo o meio Batata-Dextrose-gar (BDA) com o extrato de pico-preto nas
diferentes concentraes e para a testemunha apenas o meio BDA. Avaliou-se o dimetro das
colnias em dois sentidos opostos a cada 72 horas, utilizando uma rgua milimetrada. Nesta
avaliao foram utilizadas cinco repeties. Realizou-se a contagem de esporos do fungo em
hemacitmetro, nove dias aps incubao em cinco repeties. Para a germinao de
condios, foi utilizado tubos de ensaio estreis de 5 mL onde foram depositados 100 L dos
extratos a serem testados nas suas diferentes concentraes, com exceo do tratamento
testemunha que recebeu 100 L de gua destilada esterilizada. Foram adicionados
posteriormente 100 L da suspenso de condio, com concentrao de (1,3 x 105 condios/mL-
1). Os tubos foram mantidos a 25 2 C por trs dias, sendo realizadas leituras no microscpio
ptico atravs da Cmara de Neubauer a cada 24 horas das diferentes concentraes.
Determinou-se a percentagem de inibio do crescimento micelial (PIC), da esporulao (PIE)
e da germinao de condios (PIG) para cada concentrao do extrato de pico-preto em
relao ao tratamento testemunha. Verificou-se que o extrato de pico-preto a partir da
concentrao de 15% foi capaz de inibir 85% do crescimento micelial do fungo C. musae. Com
relao esporulao, o extrato a partir da concentrao de 15% mostrou grande potencial de
ao, pois inibiu a esporulao em 98,2%. A concentrao do extrato de a partir de 15% inibiu
a germinao de condios do fungo em 80%. O extrato de pico-preto mostrou-se bastante
eficiente nas anlises in vitro, pois inibiu o crescimento micelial, a esporulao e a germinao
de condios do fungo C. musae, indicando ser este uma alternativa potencial e vivel no
controle deste patgeno.

Palavras-chave: Bidens pilosa, Colletotrichum musae,Controle natural

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: FISIONOMIA DE DOIS TRECHOS DE VEGETAO
NA MATA DE CAZUZINHA, CRUZ DAS ALMAS, BAHIA
Autor(es): LINCON MATHIAS ANDRADE ROCHA, ALESSANDRA NASSER CAIAFA,
MANOELA CALDAS SANTOS, DOUGLAS OLIVEIRA, NELMA XAVIER MARQUES DE
SOUSA, IVONEIA DE SOUSA OLIVEIRA

Resumo: A Mata Atlntica composta de uma srie de fitofisionomias que propiciaram uma
significativa diversidade l. Sua degradao aumentou a partir do perodo de colonizao,
restando atualmente pequenos fragmentos florestais e estes so considerados muito
importantes pelo valor ecolgico e taxonmico. A Mata de Cazuzinha um fragmento urbano
do municpio de Cruz das Almas. Ainda apresenta uma vegetao em estgio secundrio de
conservao, podendo gerar dados que contribuam para a adoo de estratgias de
conservao e preservao de suas espcies. O elemento mais evidente de uma paisagem a
vegetao que pode ser caracterizado tanto por espcies que a compem um determinado
local como tambm pela combinao de caractersticas estruturais e funcionais. Este trabalho
objetivou descrever fisionomicamente o fragmento florestal da Mata do Cazuzinha, se valendo
do diagrama de perfil e de copas, de forma comparativa em dois trechos diferenciados do
fragmento. O estudo foi desenvolvido em duas reas divididas pela estrada que atravessa a
mata partindo da sede da (EBDA) em direo a (ADAB). A primeira localizada direita da
estrada, denominada rea I e a segunda situada esquerda da estrada, denominada rea
II. Em cada rea foi definido um transecto de 50m x 2m, sendo amostradas todas as espcies
lenhosas com dimetro a altura do peito(DAP). A cobertura da copa foi obtida pela distncia no
cho entre dois observadores posicionados na projeo dos extremos das copas. Diagrama de
perfil, planilhas e grficos foram gerados a partir das observaes em campo. Na rea I,
observa-se que o local apresenta trilha com evidente impacto antrpico. A cobertura arbrea
no apresentou variao, contendo dois estratos. H predominncia de espcies arbreas e
arbustivas de pequeno dimetro, temos tambm uma expressiva quantidade de lianas. Em
relao aos resultados quantitativos foram mensurados 24 indivduos, altura mdia de 8,05 m,
sendo o maior com 45 m e uma mdia diamtrica de 0,16m. A sobreposio das copas
demonstrou a presena de dois nveis com vrias clareiras. Na rea II, a esquerda da estrada,
no apresenta sinais evidentes de trilhas, assim no possuindo evidencias claras da
interveno humana. A cobertura arbrea tem uma composio bem definida, com trs
estratos. Possuindo uma fisionomia arbrea dominante, com formao de um dossel fechado e
relativamente uniforme na composio. Sendo pouco expressiva a presena de trepadeiras e
de clareiras. A altura media de 10,51 m, o maior chega a 30 m, uma mdia diamtrica de
0,13 m. Sendo continua a sobreposio das copas e o entrelaamento da massa foliar.
Conclui-se que rea I apresenta mudanas abruptas na sua fisionomia j a rea II apresentou
vegetao com menor adensamento, a presena de trs estratos bem definidos, poucas
clareiras, copas bem adensadas e com significativa sobreposio com pouca luminosidade no
sub-bosque se comparado rea I. O que nos permite observar o seu menor impacto
antrpico.

Palavras-chave: Mata Atlntica, Diagrama de Perfil, Cobertura de Copas

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: LEVANTAMENTO DA FAUNA DE GAFANHOTOS
(ORTHOPTERA: CAELIFERA) COLETADOS NA SERRA DA
JIBOIA, BAHIA.
Autor(es): ANA CATIA SANTOS DA SILVA, MARCOS GONALVES LHANO

Resumo: A Serra da Jiboia compreende uma extenso de 8.611 hectares localizada no


Recncavo Sul Baiano, na poro norte do corredor central da Mata Atlntica. Desta rea total,
5.616 hectares so remanescente florestais deste bioma em diferentes estgios com paisagens
transformadas pela pecuria e agricultura e abrange cinco municpios: Elsio Medrado, Santa
Terezinha, Varzedo, So Miguel das Matas e Castro Alves. Por ser considerada uma rea que
possui alta diversidade de espcies, muitas ainda no estudadas, o presente estudo teve como
objetivo realizar o levantamento da fauna de gafanhotos na Serra da Jiboia. Foram realizadas
quatro coletas ativas com uso de pu, durante os meses de maio e julho de 2016 em dois
pontos: Fazenda Baixa de Areia (S 125741.9 W392654.9) e Baixa Grande (S 12 5359.2
W392823.4), sendo duas coletas em cada ponto. Aps a coleta, os exemplares foram
transportados ao Laboratrio de Ecologia e Taxonomia dos Insetos (LETI/CCAAB/UFRB), onde
foram eviscerados, alfinetados e posteriormente identificados em nvel de famlia e subfamlia.
Foram coletados 627 indivduos, sendo 342 adultos e 285 ninfas, distribudos em cinco
famlias: Acrididae (n=331), Romaleidae (n=7), Ommexechidae (n=2), Tetrigidae (n=1) e
Eumastacidae (n=1). O total amostrado representou nove subfamlias, sendo: na famlia
Acrididae representantes das subfamlias Acridinae (n=108), Cyrtacanthacridinae (n=1),
Gomphocerinae (n=138), Leptysminae (n=3), Melanoplinae (n=7) e Ommatolampidinae (n=74);
na famlia Ommexechidae obteve-se a subfamlia Ommexechinae (n=2); na famlia
Romaleidae, a subfamlia Romaleinae (n=7); famlia Eumastacidae, subfamlia
Temnomastacinae (n=1); e na famlia Tetrigidae, a subfamlia Tetriginae (n=1). Dentre estas,
Gomphocerinae foi a mais abundante com 40% dos indivduos coletados, seguidos de
Acridinae (32%), Ommatolampidinae (22%), Melanoplinae (2%), Romaleinae (2%),
Leptysminae (1%) e Ommexechinae (1%). Temnomastacinae e Tetriginae estiveram
representadas na amostra por apenas um individuo cada. Estudos realizados anteriormente
destacam que as trs subfamlias mais representativas neste estudo so bem distribudas em
fragmentos de Mata Atlntica e podem comumente ser encontradas em reas de bordas, o que
pode justificar a maior presena dessas no presente estudo. Este estudo constitui o primeiro
levantamento da diversidade de Caelifera na Serra da Jibia (BA) e a identificao em nvel
especfico permitir a compreenso da estrutura da comunidade de gafanhotos desta rea de
Mata Atlntica.

Palavras-chaves: Diversidade, Acrididea, Entomologia

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PRODUO DE SERAPILHEIRA S MARGENS DO
RESERVATRIO DE UMA HIDRELTRICA
Autor(es): RAPHAEL MARINHO SIQUEIRA, FLVIA MARIA SILVA CARMO

Resumo: O pulso de inundao a principal fora que atua na biodiversidade, na


produtividade e nos processos ecossistmicos de ambientes que sofrem influncia direta do
rio. Entre essas reas que so estabelecidas e mantidas pela influncia do pulso de inundao
encontramos as matas riprias, que tm sido intensamente impactadas, sendo um dos
principais fatores a instalao de hidreltricas. Os reservatrios das hidreltricas alm de
eliminarem as faixas de vegetao ripria natural dos rios, podem alterar a funcionalidade do
ecossistema florestal sob sua influncia e gerar alteraes nos processos ecossistmicos de
um fragmento de floresta. O objetivo desse trabalho foi testar a hiptese de que a produo da
serapilheira menor s margens do reservatrio em relao ao interior do fragmento. O
trabalho foi realizado em um fragmento de mata secundria s margens do Rio Grande, cujo
volume de guas determinado pela atividade da usina de Marimbondo (UHM), no municpio
de Frutal, MG. O desenho amostral utilizou seis transectos de 100 x 20m, distantes entre si por
90m, apresentando cinco parcelas de 20 x 20m cada. As primeiras parcelas de cada transecto
foram instaladas na borda da vegetao (distncia 10m), seguindo para o interior do fragmento
(distncias 30, 50, 60 e 90m). A produo da serapilheira foi avaliada mensalmente, durante o
perodo de um ano, utilizando-se 30 coletores centrais, um em cada parcela. As parcelas mais
distantes da borda do fragmento, que no sofrem a influncia direta do pulso de inundao,
apresentaram maior produo de serapilheira (F(2, 357)=12,084 e p<0,001), corroborando a
hiptese proposta. A quantidade de serapilheira produzida anualmente por cada parcela foi de
5.374,96, 5.578,52, 2.556,52, 5.001,40 e 6.070,88 kg/ha para as distncias 10, 30, 50, 70 e
90m respectivamente. A frao folhas foi a maior contribuinte para a produo da serapilheira.
A maior produo de serapilheira pela vegetao arbrea localizada na poro mais distante
das margens do reservatrio da UHM pode ser explicada por um possvel gradiente
decrescente de saturao de gua no solo, que se estabelece desde as margens do Rio
Grande at as parcelas situadas mais distantes da borda dgua. Sabe-se que a deciduidade
influenciada principalmente pelo dficit hdrico, pela diminuio da temperatura mdia e do
fotoperodo durante os meses de inverno. Assim, fragmentos localizados onde sazonalmente
ocorrem alteraes considerveis nesses fatores abiticos, havendo principalmente menor
disponibilidade de gua, so as que apresentam maiores ndices de deciduidade, com
consequente maior produo de serapilheira. interessante notar que tanto na poro do
fragmento que est sujeita influncia do pulso de elevao das guas da UHM quanto
naquela que no sazonalmente alagada h baixa produo de serapilheira quando se
compara com a produo em outras matas de fitofisionomias semelhantes sob condies
ambientais parecidas. Aps anlise dos dados concluiu-se que o funcionamento desse
ecossistema no pode ser caracterizado como o de uma mata ripria nem como um fragmento
de terra firme.

Palavras-chave: produo da serapilheira, pulso de inundao, reservatrio de usina


hidreltrica

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: RIQUEZA DE SCARABAEINAE (INSECTA:
COLEOPTERA) EM TRS PONTOS DE AMOSTRAGEM NA
SERRA DA JIBOIA, BAHIA
Autor(es): LARISSA FREITAS DE MELO,ANDR CAETIT RIBEIRO, MURILO CAMPOS,
MARCOS GONALVES LHANO

Resumo: A subfamlia Scarabaeinae apresenta espcies detritvoras que participam da


ciclagem de nutrientes e considerada bioindicadora de qualidade do ambiente. Sabendo da
importncia de se preservar os remanescentes de Mata Atlntica, o presente estudo objetivou
identificar a riqueza da subfamlia Scarabaeinae, em nvel de morfoespcie, na Serra da
Jibia/BA. Esta rea localiza-se no Recncavo Sul e se estende por cinco municpios: Elsio
Medrado, Santa Terezinha, Castro Alves, Varzedo e So Miguel das Matas. O estudo foi
realizado entre os meses de Junho a Agosto de 2015, em trs pontos de amostragem: Baixa
Grande (junho), RPPN Guariru (julho) e Fazenda Pancada (agosto). Foram utilizadas 50
armadilhas de solo do tipo pitfall trap por ponto, iscadas aleatoriamente (sorteadas no momento
da instalao). As iscas utilizadas foram melao de cana (n=10), sardinha (n=10), aveia (n=10),
banana (n=10) e sem isca (n=10). As armadilhas foram instaladas a cada ms de estudo nos
pontos previamente escolhidos e recolhidas aps 48 horas (primeira coleta) e 96 horas
(segunda coleta) de permanncia no local, somando 100 armadilhas por ponto e totalizando
300 armadilhas. O material foi transportado para o Laboratrio de Ecologia e Taxonomia de
Insetos (LETI/CCAAB/UFRB), onde foi separado em morfoespcies e identificado em nvel de
gnero com a ajuda de estereomicroscpio Olympus Sz51 e chave especfica Vaz de Mello,
2011. Para anlise de dados utilizou-se os ndices de diversidade de Shannon-Wiener,
Dominncia de Beger-Paker, Equitabilidade de Pielou, riqueza e abundncia, calculados
utilizando o software PAST. Foi encontrado o total de 653 colepteros da subfamlia
Scarabaeinae, pertencentes a 10 gneros e classificados em 27 morfoespcies. Os resultados
mostraram equitabilidade das espcies coletadas entre as reas, ou seja, houve uma riqueza
de espcies com abundancia semelhante, o que relacionado com a especializao ecolgica
que elas podem apresentar. Alm disso, outros estudos realizados em florestas tropicais
mostram que esta subfamlia representada por poucas espcies abundantes e muitas
espcies com nmero reduzido de indivduos, corroborando nossos resultados. O ndice de
diversidade de Shannon-Wiener apresentou maior valor para a Fazenda Pancada, influenciado
pela maior equitabilidade. A RPPN Guariru apresentou o menor valor de equitabilidade entre os
trs pontos e embora tenha apresentado uma alta riqueza e abundncia, a quantidade de
indivduos entre os gneros mostra-se distinta, principalmente com relao ao gnero
Dichotomius sp1, que apresentou 203 indivduos, o que tambm explica o alto valor de
dominncia proposto pelo ndice de Beger-Parker. A presena dos gneros encontrados,
provavelmente, tem forte ligao com o uso desses habitats por espcies de mamferos
nativos, e com a presena constante de matria orgnica em decomposio nos locais de
coleta. Apoio: FUNBIO (Fundo Brasileiro para a Biodiversidade), GAMBA (Grupo Ambientalista
da Bahia) e TFCA (Tropical Forest Conservation Act).

Palavras-chave: Mata Atlntica, Ciclagem de nutrientes,Bioindicadores

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: RIQUEZA DE STAPHYLINIDAE (INSECTA:
COLEOPTERA) EM TRS PONTOS NA SERRA DA JIBOIA,
BAHIA.
Autor(es): IAGO MOURA DOS SANTOS UZDA, MURILO CAMPOS, MARCOS
GONALVES LHANO

Resumo: Na Serra da Jiboia, Bahia, encontra-se a mais significativa rea de Mata Atlntica do
Recncavo Sul, com 32% do remanescente florestal (7.200 ha) em continuo estado de
regenerao. Localiza-se numa regio de transio entre a Mata Atlntica e Caatinga, o que
torna a regio extremamente peculiar e importante. O presente estudo teve como objetivo
analisar a riqueza de colepteros da Famlia Staphylinidae, alm de contribuir para o
conhecimento sobre a fauna local. Foram realizadas seis coletas entre os meses de abril
junho de 2015 na Serra da Jiboia, em trs pontos diferentes: Reserva Jequitib, Morro da
Pioneira e Fazenda Baixa de Areia. As armadilhas foram recolhidas aps 48 e 96 horas de
permanncia na rea, ou seja, houve duas coletas para cada ponto. Estas foram realizadas por
meio de coletas passivas, utilizando-se 50 armadilhas do tipo pitfall estabelecidas
aleatoriamente nos locais das coletas. Essas armadilhas continham quatro tipos diferentes de
iscas: Sardinha, Aveia, Banana e Melao e Controle, sendo 10 armadilhas para cada tipo.
Foram coletados 372 indivduos da Famlia Staphylinidae classificados em 3 subfamlias, 9
gneros e 17 morfoespcies. Do total de espcimes coletados, 79,30% (295 indivduos)
pertencem aos gneros Leptacinus (48,39%) e Phacophallus (30,91%), sendo que o gnero
Leptacinus foi o que apresentou o maior nmero de morfoespcies (n=5). Das trs subfamlias
coletadas a que teve o maior nmero de gneros e indivduos coletados foi Staphylininae. Na
Fazenda Baixa de Areia constatou-se a maior abundancia e riqueza dentre os pontos
amostrados, com 46,5% dos indivduos (n=173) e 16 morfoespcies. Observou-se que a
Reserva Jequitib foi o segundo ponto mais abundante com 29,5% (110 indivduos), e esse
ponto tambm foi o segundo quanto ao nmero de morfoespcies (n=15). O Morro da Pioneira
foi a rea com a menor abundancia dentre as trs, representando apenas 23,9% (n=89) dos
indivduos coletados e tambm foi o que apresentou o menor nmero de morfoespcies (n=12).
A Reserva Jequitib apresentou a maior diversidade (H= 2,244) e a menor dominncia (1-D=
0,8688). O ponto com a maior riqueza de morfoespcies foi a Fazenda Baixa de Areia, apesar
de haver uma grande dominncia de Phacophallus sp1 e Leptacinus sp4 em relao as
demais. Diante das analises realizadas neste trabalho, percebemos que entre os pontos
estudados, a Reserva Jequitib obteve a maior diversidade. Estudos futuros iro estabelecer a
estrutura e o funcionamento da comunidade de Staphylinidae na Serra da Jiboia, fornecendo
subsdios para sua conservao.

Palavras-chave: Biodiversidade, Entomofauna, Mata Atlntica

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: URBANIZAO DA LEISHMANIOSE VISCERAL
Autor(es): SIMONE SANTOS DA HORA LIMA

Resumo: A leishmaniose uma doena de carter zoontico, (re)emergente considerada


como um grave problema de sade pblica em larga expanso. Outrora predominantemente de
ocorrncia na zona rural, presentemente, a doena se difundiu para a zona urbana e
periurbana, tendo o candeo como reservatrio principal do vetor. O co apontado como o
reservatrio urbano mais importante da LVA, pois o mesmo apresenta estreita relao de
convvio com o homem. Essa proximidade faz com que o co apresente fator relevante na
introduo, na disperso e na manuteno desta doena. O surgimento de casos de LVA
precedido por casos caninos. O Ministrio da Sade preconiza como medidas para o controle
da leishmaniose: atenuao do quantitativo de vetores, identificar e dirimir reservatrios,
diagnstico e tratamento prvio de humanos. A presente pesquisa trata-se de uma reviso
integrativa da literatura que teve como objetivo reunir e discutir as evidncias cientficas
disponveis sobre a urbanizao da leishmaniose visceral. O levantamento das produes
cientficas foi realizado nas Bibliotecas Virtual em Sade, Virtual em Medicina Veterinria e
Zootecnia e na Scientific Electronic Library Online, totalizando 31 estudos levantados, que se
apresentaram na ntegra, no idioma ingls ou portugus, com recorte temporal de 2006 a 2016.
Aps leitura criteriosa dos estudos levantados, 22 foram excludos por no apresentar
conformidade com a temtica do estudo proposto. Dos 09 estudos selecionados, 02
encontravam-se na biblioteca Biblioteca Virtual em Sade, 02 na Biblioteca Virtual em Medicina
Veterinria e Zootecnia e 05 na Scientific Electronic Library Online. Os principais fatores que
tem favorecido a urbanizao da leishmaniose visceral so: desordenao na ocupao e uso
do solo, baixa renda, deficincia nas condies sanitrias, a transmigrao da zona rural para a
zona urbana, desmatamento, deficincia nas condies sanitrias, m nutrio, amoldamento
do vetor ao ambiente urbano e ineficincia das medidas empregadas para controle da
enfermidade que consiste em identificar e eliminar ces soropositivos para leishmaniose. No
entanto essa medida vem sendo apontada por pesquisadores como ineficaz pelo fato do
aumento de casos e expanso clere para regies onde a doena anteriormente inexistia. No
Brasil ocorreram 3.453 casos de leishmaniose no ano de 2014 sendo 2.022, somente na regio
nordeste. A Bahia ocupa o terceiro lugar dentre os municpios nordestinos com maior
incidncia da patologia, correspondendo a 431 casos. Os resultados permitem verificar que h
a necessidade de novos estudos quanto ao desenvolvimento de vacinas e drogas para
teraputica candea e humana e novas estratgias de combate ao vetor, como a educao
ambiental, associadas s medidas atualmente utilizadas.

Palavras-chave: Leishmaniose visceral, Ces,Urbanizao

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


Tipo de atividade: Pster
rea: CINCIAS BIOLGICAS FISIOLOGIA
ATIVIDADE: BIOESTIMULANTE ROOTMAX EM PARMETROS
DE CRESCIMENTO FOLIAR DO MILHO
Autor(es): FABIO DA SILVA DO NASCIMENTO, CARLOS ALAN COUTO DOS SANTOS,
ELISSON DE ARAUJO DIAS, JADSON DOS REIS DA ANUNCIAO, BALBINO BORGES
SOUZA, EDNA SANTANA DE SENA

Resumo: Sementes de milho doce, por conterem elevados teores de acares solveis, e
pouca reserva de amido no endosperma (30%), associados presena de pericarpo tenro,
apresentam rpida perda da viabilidade, acarretando a baixa uniformidade do stand. Com
isso, lotes de sementes de baixa qualidade, alm de reduzirem, retardarem e desuniformizarem
a emergncia no campo, podem causar alteraes na competio de plantas na comunidade
vegetal. Com o objetivo de avaliar os efeitos de bioestimulante vegetal, aplicado via tratamento
de sementes e pulverizao foliar em parmetros do crescimento foliar do milho doce, um
experimento foi conduzido em viveiro de mudas e no Laboratrio de Tecnologia de Alimentos
do Instituto Federal de Educao Campus Governador Mangabeira. Foram utilizadas
sementes de milho doce e o bioestimulante vegetal ROOTMAX que possui a seguinte
composio: 3,6% de N, 18% de P2O5, 5% de K2O e 3% de carbono orgnico alm da frao
orgnica composta por aminocidos essenciais e os hormnios vegetais auxinas, giberilinas e
citocininas. Inicialmente, sementes de milho foram pr-embebidas por 1 hora, em solues
contendo o produto diludo em gua, nas seguintes concentraes (tratamentos): T1 = 0,0 mL
(controle), T2 = 2,0 mL, T3 = 4,0 mL, T4 = 6,0 mL, T5 = 8 mL, T6 = 10 mL, T7 = 12 mL do
produto por litro de soluo. Aps o tratamento das sementes (pr-embebio), as mesmas
foram colocadas para escorrer o excesso do produto. Em seguida foi realizada a semeadura,
trs sementes por vaso, em recipientes plsticos com 3,5 kg de substrato comercial Vivato.
Aps a emergncia (3 DAE) foram realizadas duas pulverizaes foliares. Aos 9 e 23 DAE
(dias aps a emergncia), foram realizadas pulverizaes foliares. As aplicaes foliares foram
feitas de forma a uniformizar o produto por toda a planta, ou seja, molhadas intensamente, at
ser atingido o ponto de escorrimento. A irrigao dos vasos, quando necessria, foi feita
aplicando gua at atingir 60% de saturao hdrica, buscando a uniformidade da irrigao em
todos os vasos. Aos 37 DAE, as plantas foram retiradas cuidadosamente dos vasos para
serem avaliadas: rea foliar (AF), massa seca de folha (MSF) e nmero de folhas (NF). Para
obteno da massa seca, as plantas foram acondicionadas em sacos de papel devidamente
identificados e levados para estufa a 65C, at atingirem peso constante e permanecer na
estufa por 72 horas. A rea foliar foi determinada mediante a relao da massa seca dos
discos foliares (dez discos) e a massa seca total das folhas, cujos discos foliares foram obtidos
com o auxlio de um perfurador de rea conhecida. Em seguida foram realizadas as pesagens
em balana de preciso digital. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com
sete tratamentos e dez repeties. As variveis se mostraram sensveis ao produto no intervalo
de 2,0 a 4,0 mL de Rootmax L-1 de soluo. Portanto, so necessrias novas pesquisas
visando ratificar a eficincia do biestimulante.

Palavras-chave: Zea mays L,Fitormnio,Vigor

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: DINMICA NA ABSORO DE GUA DE
DIFERENTES PORTA-ENXERTOS SOB PLANTAS DE CITROS
SUBMETIDOS A DEFICINCIA HDRICA
Autor(es): LIZIANE MARQUES, EDILAN CONCEIO DIAS, ABELMON DA SILVA
GESTEIRA, MAURCIO ANTNIO COELHO FILHO, ANDRESSA RODRIGUES DE OLIVEIRA
SOUSA

Resumo: Os citros so as frutas mais consumidas no pas e no mundo, estando presentes na


mesa de famlias de todas as classes sociais. Contudo, a produo de citros no Brasil
afetada pela irregularidade de chuvas que ocorrem em algumas regies do pas, onde h uma
variabilidade climtica. Essa, muitas vezes impe s plantas a condies adversas para o seu
desenvolvimento e sobrevivncia implicando na buscar por aclimatao e adaptao. A
deficincia hdrica gera vrios efeitos como a limitao da expanso foliar, alterao da taxa
fotossinttica, nmero e tamanho de folhas, bem como absciso foliar, aprofundamento das
razes e respostas estomticas. O uso da enxertia alm de em alguns casos aumentar a
produo, pode favorecer a maior resistncia a adversidades climticas, como baixas
temperaturas, aumentar tolerncia seca e a salinidade do solo, favorecendo assim a maior
tolerncia da planta ao ambiente. Assim, o uso de porta-enxertos e copas comerciais de
grande valia para mercado de citros, pois estes influenciam em mais de 20 caractersticas
agronmicas como vigor, produtividade, desenvolvimento do sistema radicular, tolerncia a
estresses, entre outras. Diante desse contexto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a dinmica
de absoro de gua em plantas de Laranjeira `Valncia` enxertadas em limoeiro `Cravo` e
Tangerineira `Sunki Maravilha` sob deficincia hdrica. O experimento foi conduzindo na
Embrapa Mandioca e Fruticultura, protegido por telado anti-afdeo. Foram acondicionadas duas
plantas em cada citrovaso de 35 litros dividido ao meio por uma tela de mono filamentos de
PEHD(Polietileno de alta densidade). Foram instaladas duas sondas por vaso at o meio deste
e ligadas a uma TDR(Reflectometria no domnio do tempo) automtica que realizou leituras a
cada dez minutos. As plantas foram irrigadas at a capacidade de campo e
ento foram estabelecidos dois tratamentos: um mantido sob estresse severo (ES), ou seja, foi
suspensa a irrigao at prximo do ponto de murcha permanente e o outro foi mantido em
capacidade de campo (CC). Aps 15 dias coletando dados de umidade do solo, atravs da
TDR 100 da Campbell Scientific, observou-se atravs dos grficos gerados que no houve
grande diferena entre as cultivares na velocidade de extrao de gua no tratamento CC. J
no tratamento ES alm da competio imposta pelo vaso, houve influncia dos
prprios mecanismos da planta na dinmica de absoro e perda gua, delimitando a
capacidade de tolerncia ao estresse hdrico. Assim, foi observado que, sob estresse severo,
houve um acentuado declnio da umidade do solo aps o incio do estresse. Entretanto, no
houve grande diferena na dinmica de extrao da gua no solo entre as duas cultivares.
Apesar que se esperava que o Limeiro `Cravo` extrasse uma maior quantidade de gua no
perodo inicial do estresse em comparao com a Tangerineira `Sunki Maravilha`, foi
observado nos grficos que no houve grandes oscilaes entre as variedades.

Palavras-chave: Citros, Porta-enxerto, Deficit hdrico

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


Tipo de atividade: Pster
rea: INCIAS BIOLGICAS GENTICA
ATIVIDADE: CARACTERIZAO GENTICA DO PIR-
TAMANDU (CONORHYNCHOS CONIROSTRIS) POR MEIO DE
MARCADORES ISSR.
.
Autor(es): JOS RODRIGO LRIO MASCENA, CLAUDIVANE DE S TELES OLIVEIRA,
RAFAEL LEITE BEZERRA, DARCILCIA OLIVEIRA DO CARMO DE ALMEIDA, NORMA
SUELY EVANGELISTA BARRETO, SORAIA FONTELES

Resumo: A espcie Conorhynchos conirostris considerada smbolo do rio So Francisco por


ser endmica da bacia. monoespecfica, pertence ordem siluriforme e famlia pimelodidae.
Conhecida popularmente como pir-tamandu ou simplesmente pir um peixe de piracema,
de interesse comercial e est includo na lista de espcies presumivelmente ameaadas de
extino na bacia do Rio So Francisco, segundo a Portaria MMA No. 445 de 17 de dezembro
de 2014 e alterada pela Portaria MMA No 98 de 2015. Atualmente h poucos registros da
presena do pir em diversos trechos do So Francisco. Os marcadores moleculares ISSR so
fragmentos de DNA que possuem potencial para fornecer dados sobre a variabilidade gentica
de populaes naturais ou cativas, sem a necessidade do conhecimento prvio da sequncia-
alvo. A tcnica resulta em elevado grau de polimorfismo e apresenta alta reprodutibilidade. O
objetivo desse trabalho foi utilizar marcadores ISSR para conhecer a variabilidade gentica de
duas populaes do pir coletados em dois pontos amostrais na bacia do rio So Francisco.
Este trabalho foi realizado no perodo de agosto de 2015 a julho de 2016, onde foram coletadas
23 amostras de nadadeiras caudais de exemplares de C. conirostris. De todos os indivduos
foram retirados uma poro de aproximadamente 1 cm da nadadeira caudal e as amostras
foram estocadas em lcool etlico absoluto (99,7). O protocolo de extrao de DNA usado foi o
Fenol-Clorofrmio e apresentou visualmente boa qualidade e quantidade do DNA extrado, sem
degradao e contaminao. As amostras de DNA foram diludas e submetidas ao processo de
amplificao pela Reao em Cadeia de Polimerase - PCR, por meio de um Termociclador
Veriti da marca Applied Biosystems. As corridas eltroforticas ocorreram com voltagem de 80
V e 100 mA durante duas horas e trinta minutos. Foram testados dez primers a 49 a 52,8C e
destes, quatro foram escolhidos por apresentaram melhor amplificao e nitidez. Os primers
testados apresentaram um padro de bandas polimrficas indicando um nvel baixo de
variabilidade gentica. Atravs desde trabalho foi possvel ainda montar uma banco gentico
in vitro de DNA preservado dos exemplares de pir no Laboratrio de Gentica de
Organismos Aquticos LAGOA, na Universidade Federal do Recncavo da Bahia. Os dados
obtidos podero ser teis no suporte de futuros trabalhos de manejo e conservao das
populaes naturais e em risco de extino.

Palavras-chave: Banco gentico, Ictiognetica, Siluriforme

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: EFEITO DA THIDIAZURON (TDZ) NA OBTENO
DE INFLORESCNCIAS DE BANANEIRA MA
Autor(es): ALDAIR SILVA FRANCA, CRISTINA FERREIRA NEPOMUCENO, SEBASTIO
OLIVEIRA SILVA, JANAY ALMEIDA DOS SANTOS SEREJO, LEILA VERENA CONCEIO,
NEUZA HELENA CARVALHO DE OLIVEIRA

Resumo: A importncia comercial da banana inquestionvel, ela produzida em quase toda


regio tropical. Em determinadas regies o cultivo da bananeira, principalmente a Ma,
invivel, visto que, a deteriorao dos pomares pelo mal do panam elevada. Uma alternativa
o melhoramento gentico convencional, com a obteno de plantas, tolerantes e resistentes
doena, alvo difcil de ser alcanado, face a esterilidade da maioria das cultivares. Diante
disso, sugere-se o uso de tcnicas biotecnolgicas como a mutao. A induo de mutao por
raios gama e tratamento com EMS associada s tcnicas de cultura de tecidos vegetais,
constituem instrumentos de grande utilidade nos programas de melhoramento. Essa tcnica
indicada para cultivares elites e adequada para resistncia a doenas ou caractersticas
agronmicas governadas por um ou poucos alelos, uma vez que conserva as outras
caractersticas do fentipo original. No entanto, para se eliminar quimerismo em plantas, que
geralmente ocorre quando so utilizados meristemas multicelulares, submetidos a agentes
mutagnicos, pode-se usar a suspenso celular, j que o novo indivduo regenerado resultar
de uma nica clula, ou seja, aquela que sofreu mutao. Contudo, existe grande dificuldade
na obteno de suspenses celulares de bananeira, alm da escassez de material vegetal
(corao) da cv. Ma. Como via alternativa para superar esse problema, foi planejado o
presente estudo que teve como objetivo a induo da proliferao de inflorescncias
masculinas, como fonte de tecido meristemtico para a formao de calos embriognicos e
embries somticos, visando o estabelecimento de suspenses celulares em bananeira Ma.
Foram utilizadas como fonte de explante, inflorescncias masculinas imaturas da Ma e,
reduzidas ao tamanho de aproximadamente 10 cm de comprimento, em seguida lavadas em
soluo de gua e detergente neutro e enxaguadas em gua corrente. Em cmara de fluxo
laminar, as inflorescncias foram borrifadas com lcool 70% e flambadas duas vezes. Aps
esse procedimento, as flores imaturas foram excisadas e inoculadas em placa de Petri
contendo meio MS, suplementado com 87,64 mM de sacarose, 0,684 mM de glutamina, 56,78
M de cido ascrbico e diferentes concentraes de TDZ (0,0; 0,5; 2,5; 4,5 e 6,5 M) e
solidificado com 0,24% de phytagel. Cada tratamento constou de 30 placas de Petri, cada uma
contendo de 5 10 inflorescncias masculinas imaturas. As culturas foram mantidas em sala
de crescimento, no escuro, com temperatura de 27 1 C. As avaliaes ocorreram
quinzenalmente, at que se detectassem formaes de novas inflorescncias. Com 45 dias de
cultivo observou-se a emisso de novas inflorescncias. No tratamento controle (0,0 M de
TDZ) no foi observado inflorescncias. A maior mdia (3,67) para o nmero de novas
inflorescncias ocorreu quando foi adicionado ao meio de cultura 2,5 M de TDZ, que
apresentou melhor resposta morfogentica. Esse resultado de suma importncia, uma vez
que possvel, produzir em massa, tecidos florais jovens (tecido meristemtico), a serem
utilizados como fonte de explantes secundrios para a induo de suspenses celulares e
embries somticos. Alm do que, supre a limitao de material vegetal, que apresenta
problemas na produo de suspenso celular.

Palavras-chaves: Musa spp.,suspenso celular,embriognese somtica

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: EXTRAO DE DNA GENMICO DA ESPCIE
PSIDIUM CAULIFLORUM LANDRUM & SOBRAL (MATA
ATLNTICA)
Autor(es): ALANNA SANTOS, LORENA DA PAZ OLIVEIRA,TAISE ALMEIDA CONCEIO,
EDNA LOBO MACHADO, JOSIVAL SANTOS SOUZA

Resumo: Identificada pela primeira vez na regio Nordeste, estado da Bahia, a espcie
Psidium cauiflorum pertencente famlia Myrtaceae e encontra-se associada ao bioma Mata
Atlntica. Apesar de ser considerada uma espcie distinta e rara, aps sua descoberta poucos
estudos foram realizados, a exemplo da diversidade gentica por meio de marcadores
moleculares. Diante do exposto e objetivando o estudo da diversidade gentica por meio de
marcadores moleculares foram realizados testes quanto ao armazenamento do material
biolgico, macerao das folhas, protocolos de extrao visando a obteno de DNA genmico
da espcie. Para tanto, foram coletadas folhas jovens e saudveis de 15 rvores matrizes
localizadas na rea de Proteo Ambiental da Pedra do Cavalo, So Gonalo-BA. O material
biolgico foi armazenado em ultrafreezer (-80C) e em geladeira (4C) at o momento da
extrao. As folhas foram maceradas: (1) em nitrognio lquido e (2) diretamente no tampo de
extrao. Tambm, foram testados dois protocolos de extrao amplamente utilizados para
obteno de DNA genmico vegetal: (A) Doyle e Doyle (1990) e (B) Muray e Tompson (1980).
Para verificao da quantidade e qualidade, o DNA extrado foi submetido eletroforese em
gel de agarose a 0.8%, corado com brometo de etdeo, visualizado em transluminador e
fotodocumentado. A quantificao foi realizada por comparao do DNA isolado com um DNA
de concentrao conhecida (DNA lambda). Os tratamentos que permitiram a obteno de DNA
em um maior nmero de amostras foram: folhas armazenadas em ultrafreezer, macerao com
nitrognio lquido e o protocolo de extrao B. Amostras maceradas diretamente em tampo de
extrao apresentaram alto grau de degradao do DNA. Os dois protocolos de extrao
possibilitaram o isolamento de DNA genmico para P. cauliflorum . No entanto, o protocolo B
foi mais eficiente, com a obteno de DNA em um maior nmero de amostras (92,86%) e de
melhor qualidade em comparao ao protocolo B (66,67%). As concentraes de DNA
extrados, em ambos os protocolos, variaram entre 44,0 a 00,0 ng/ul, com mdia de 17,73 ng/ul
para o protocolo A e 30,57 ng/ul para o protocolo B. A maior eficincia do protocolo B pode ser
atribuda a utilizao de uma maior concentrao de 2-mercaptoetanol (4%) no tampo de
extrao. No protocolo A utiliza-se uma concentrao de 0,4% de 2-mercaptoetanol. Em geral,
concentraes de 2-mercaptoetanol entre 1,0% a 5,0% apresentam resultados melhores
quanto visualizao das bandas, garantindo maior pureza do DNA e consequentemente
baixa degradao. Outro reagente relevante utlizado no protocolo B o acetato de sdio na
precipitao do DNA, com uma maior purificao das amostras. A obteno de DNA genmico
em boa quantidade e boa qualidade necessria para amplificao in vitro (PCR) do DNA de
espcies nativas, a exemplo de P. cauliflorum.

Palavras-chaves: Jabuticaba, Myrtaceae, Otimizao de Protocolo

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: INDUO DE ESCALPES EM BANANEIRA MA
Autor(es): LEILA VERENA CONCEIO, CRISTINA FERREIRA NEPOMUCENO, NEUZA
HELENA CARVALHO DE OLIVEIRA, ALDAIR SILVA FRANCA, JANAY ALMEIDA DOS
SANTOS SEREJO, SEBASTIO OLIVEIRA SILVA

Resumo: As bananeiras so as fruteiras mais cultivadas em todo o mundo e constituem-se em


grande fonte de emprego e renda. No Brasil a maioria das variedades cultivadas suscetvel a
pragas e doenas como o mal do Panam, que provoca grandes prejuzos cadeia produtiva
da banana e tem inviabilizado o cultivo de cultivares como a Ma, que a mais suscetvel
doena. Uma possibilidade de controle da doena o uso de cultivares resistentes obtidas via
cruzamento de triploides comerciais com diploides melhorados. Contudo, esse processo
dificultado pela esterilidade das cultivares triploides resultando na baixa produo ou falta de
sementes. Uma alternativa seria a utilizao de tcnicas biotecnolgicas, como a induo de
mutaes in vitro. As suspenses celulares, obtidas a partir de embries somticos, so
indicadas para aplicao dessa tcnica, pois previne a ocorrncia de quimeras. Nesse sentido,
o presente trabalho teve por objetivo obter escalpes multimeristemticos a partir de pices
caulinares de bananeira Ma visando a obteno de suspenses celulares. Para obteno de
escalpes (camada superior do tecido contendo nmero elevado de meristemas), os pices
caulinares foram inoculados em meio de cultura P5 constitudos de sais e vitaminas do meio
MS, suplementado com 10 mg L-1 de cido ascrbico, 30 g L-1 de sacarose, 0, 175 mg L-1 de
AIA (cido indolactico), 2, 273 mg L-1 de BAP (6-benzilaminopurina) e solidificado com 2,4 g
L-1 de phytagel. Os explantes foram mantidos em sala de crescimento, com temperatura de 27
1C e fotoperodo de 12h at aparecimento de multibrotos. Depois de dois subcultivos em
meio P5 os brotos foram transferidos para o meio de cultura P4 (igual ao P5 exceto pela
concentrao de BAP elevada em 10x), e subcultivados a cada 45 dias no escuro at a
produo estruturas multimeristemticas. O cultivo de pices caulinares de bananeira Ma
em meio P5 por 60 dias possibilitou a formao de brotos, os quais quando transferidos para
meio P4, formaram estruturas multimeristemticas aps 90 dias. Estas estruturas permitem a
extrao de elevada quantidade de escalpes que sero cultivados em meio apropriado para
induzir a formao de calos embriognicos e suspenses celulares.

Palavras-chave: Melhoramento gentico, Calos embriognicos, Musa spp

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: O &#945;-MANGOSTO INTERAGE COM O DNA
FORMANDO CROSSLINK
Autor(es): RONALDO CARVALHO DA SILVA, CRISTINA PUNGARTNIK

Resumo: Garcinia mangostana L. uma planta asitica, conhecida no Brasil, como mangostin,
mangosto ou fruto da rainha. Do pericarpo do mangosto extrada a xantona denominada
de &#945;-mangosto (&#945;-mangostin) que apresenta propriedades antioxidantes, proteo
do DNA, antifngicas, antineoplsicas, dentre outras. O objetivo do presente trabalho foi avaliar
a interao do &#945;-mangosto com a molcula de DNA, extrada de clulas animais, e
sugerir uma possvel rota metablica para induo de morte celular. O DNA foi extrado de
salmo (CAS Number: 438545-06-3) e o &#945;-mangosto isolado do pericarpo de G.
mangostana (CAS Number: 6147-11-1), ambos adquiridos na Sigma-Brazil. O DNA foi
solubilizado em tampo BPES estril (6 mM Na2HPO4, 2 mM NaH2PO4, 1 mM Na2EDTA, 185
mM NaCl, pH 7.0) na concentrao de 0,001% (m/v) e o &#945;-mangosto foi solubilizado em
1 mM de hidrxido de sdio (NaOH) na concentrao de 100 M. Para avaliar a interao do
&#945;-mangosto com DNA foram preparadas reaes em eppendorfs: i) somente DNA
solubilizado em tampo (controle negativo 1), ii) &#945;-mangosto solubilizado em NaOH
(controle negativo 2) e ii) DNA e &#945;-mangosto na proporo de 2:1. As reaes foram
levemente agitadas e mantidas temperatura de 37 C por 24 h, na ausncia de luz. Em
seguida, as reaes foram submetidas evaporao em speed vacum (vacum packing
machine) por 3 h, at a completa evaporao do solvente. O material slido, oriundo das
reaes, foi coletado e misturado ao brometo de potssio (Kbr) e submetido presso de 10
toneladas para produzir a pastilha a ser analisada no Espectrofotmetro de Infravermelho com
Transformada de Furier (Perkin Elmer Spectrum 400 FT-IR/FT-NIR spectrometer). A
absorbncia foi adquirida com a resoluo de 4 cm-1 em 16 scans. O resultado do complexo
DNA-&#945;-mangosto foi analisado luz dos controles (DNA livre e &#945;-mangosto
analisados separadamente) a partir do deslocamento das bandas presentes nos espectros
obtidos. O resultado mostra que o &#945;-mangosto interagiu com DNA especificamente com
a timina, adenina e citosina. Os dados demonstram que no houve deslocamento da banda da
guanina que apresentou o valor de 1714 no DNA livre e no complexo formado pelo DNA-
&#945;-mangosto, mas ocorreu deslocamento da banda a partir da timina cujo deslocamento
foi de 1644 para 1630, no complexo DNA-&#945;-mangosto. A banda da adenina (1603) e da
citosina (1484) no apareceram no complexo DNA-&#945;-mangosto. A partir dos dados
pode-se concluir que o &#945;-mangosto interage com o DNA formando um complexo DNA-
&#945;-mangosto. Estudo realizado com leveduras mutantes mostrou que a interao do
&#945;-mangosto com DNA culmina com a formao de crosslink. O teste foi realizado com
as leveduras sensveis formao de crosslink e portando ao reparo do DNA sugerindo que
mecanismo de induo de morte celular pode ser pela formao de crosslink que inviabiliza o
processo de transcrio impedindo a diviso celular. Portanto, o &#945;-mangosto interage
com o DNA e forma crosslink induzindo a morte celular.

Palavras-chave: FTIR, GARCINIA MANGOSTANA L.,LEVEDURAS

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: VARIABILIDADE GENTICA EM POPULAO
CULTIVADA DE TAMBAQUI (COLOSSOMA MACROPOMUM,
CUVIER, 1818) POR MEIO DE MARCADOR ISSR
Autor(es): CLAUDIVANE DE S TELES OLIVEIRA, SORAIA FONTELES, NORMA SUELY
EVANGELISTA BARRETO, RICARDO FRANCO CUNHA MOREIRA, DARCILCIA OLIVEIRA
DO CARMO DE ALMEIDA

Resumo: A aquicultura provavelmente o setor industrial ligado produo de alimentos com


mais rpido crescimento. O desenvolvimento da aquicultura alavancado basicamente pela
piscicultura continental que representa um grande volume de produo nesta rea. O tambaqui
(Colossoma macropomum) se destaca no setor de produo aqucola nacional e representa a
maior produo entre as espcies nativas. Tal espcie de grande importncia na aquicultura
baiana uma vez que a segunda espcie mais distribuda pela estatal Bahia Pesca. A maioria
dos sistemas de cultivo de animais induzidos pelos processos de domesticao levam perda
natural de variabilidade gentica dos estoques em cultivo, ainda que este fator seja de suma
importncia em programas de melhoramento gentico. A piscicultura brasileira tem uma forte
tendncia de formao dos plantis de matrizes por peixes que possuem baixa variabilidade
gentica ou alto grau de parentesco, bem como um nmero reduzido de espcimes. ISSRs -
Inter Single Sequence Repeats so marcadores arbitrrios, utilizados em espcies de peixes
cultivados para a diferenciao rpida entre indivduos prximos, devido ao elevado grau de
polimorfismo, reprodutibilidade e baixo custo. Objetivou-se analisar a caracterizao gentica
de tambaqui por meio de ISSR de uma populao cultivada pela empresa Bahia Pesca, na
estao Rodolpho Von Inhering - Pedra do Cavalo, com o intuito de fornecer informaes de
cunho gentico para o monitoramento do estoque reprodutor e elaborar estratgias de manejo.
Utilizou-se pores de nadadeira caudal armazenadas separadamente em tubos do tipo
eppendorf com lcool etlico 99,5%. Os tecidos foram secos em estufa 37C por uma hora.
Avaliou-se um total de 30 indivduos coletados aleatoriamente no plantel de reprodutores da
estao de piscicultura. O protocolo utilizado para extrao de DNA foi o Fenol-clorofrmio. O
material resultante do processo de extrao foi levado ao espectrofotmetro do modelo
BioSpectrometer de Eppendorf para medir a concentrao e volume das amostras. Depois de
quantificadas, foram utilizados cinco iniciadores de ISSR: (GA) 8YT, (GGAC)4, (GGAT)4,
(AAGC)4 e (CT)8RA. Os marcadores ISSR se mostraram eficientes. Averiguou-se que a
tcnica ISSR vivel e eficiente para caracterizao gentica de tambaqui. Os resultados
obtidos a partir da visualizao dos padres de bandas fornecido pelos marcadores
moleculares ISSR, foram transformados em matriz numrica binria com presena (1) e
ausncia de banda (0). A partir da matriz binria, foi realizado o agrupamento de similaridade
pelo mtodo das mdias no ponderadas das distncias gnicas (UPGMA-Unweighted Pair
Group Method Averages) e obtido os agrupamentos hierrquicos das anlises. Avaliou-se
tambm o grau de similaridade entre os indivduos da populao com base no coeficiente de
Jaccard com auxlio do programa Darwin 6.0. Pelas comparaes feita, averiguou-se as
relaes de parentesco entre os indivduos de C. macropomum observando-se a formao de
3 grupos. Os indivduos 29 e 26 (0.4250) apresentaram os gentipos mais distantes e os
indivduos 14 e 17 (0.0526) mostraram gentipos mais prximos. Com os resultados
moleculares pode-se evidenciar que os organismos estudados apresentam baixa variabilidade
gentica, fazendo necessrio a introduo de novos indivduos com variabilidade gentica na
estao de piscicultura em estudo.

Palavras-chave: Aquicultura,PCR,Endogamia

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


Tipo de atividade: Pster
rea: CINCIAS BIOLGICAS IMUNOLOGIA
ATIVIDADE: A PREVALNCIA DA IMUNIZAO PARA
HEPATITE B EM GESTANTES NO ANO DE 2014
Autor(es): MILENA MORAES BRAGA,RHALLIETE SOUZA CRUZ, BRENDA ACSA
FERREIRA SILVA, MARIANE PEREIRA, NATHALIA SOUSA

Resumo: A hepatite B, infeco viral transmitida por meio do contato com sangue ou lquidos
corporais contaminados, possui como meios mais comuns de transmisso o contato sexual, o
compartilhamento de agulhas e a transmisso vertical da me para o beb. H uma relevncia
especial para a Hepatite B na gestao devido ao alto risco de transmisso da me para o
beb e tendncia da cronificao da hepatite B quando o contato ocorre em idade precoce.
Portanto, o objetivo deste estudo foi quantificar a prevalncia da imunizao para hepatite B
em gestantes no ano de 2014. A pesquisa foi realizada em 7 Unidades de Sade da zona
urbana do municpio de Cruz das Almas BA em 186 pronturios de gestantes que deram
luz em 2014 e que foram atendidas no programa de pr-natal das unidades, com uma
abordagem quantitativa, analtica, transversal. Foi utilizado um questionrio para procurar
informar a idade, o nvel socioeconmico, o estado civil, a quantidade de gestaes da me e
se houve imunizao em todas as gestaes. Dentre 186 gestantes que deram luz no ano de
2014, a mdia de idade foi de 27,236,94 anos, onde 39,78% estavam em sua primeira
gestao e 58,06% foram gestantes mais de uma vez. 44,09% das gestantes foram
imunizadas, 41,94% no completaram o esquema vacinal e 10,22% no tomaram nenhuma
dose da vacina. Observamos que a maioria das gestantes (72,04%) viviam com um
companheiro e, apesar de possurem este apoio, maior idade (28,706,46 anos), experincia
de gestaes anteriores (61,94%) e maior nvel de escolaridade, apresentaram um percentual
de imunizao completa contra hepatite B semelhante ao grupo de gestantes solteiras. As
mulheres com gestaes previas apresentaram uma imunizao de 37,04%, nmero inferior
taxa de imunizao das gestantes que estavam em sua primeira gesta (51,35%). Os resultados
indicaram ainda soropositividade em 4,3% das gestantes, sendo todas elas casadas e com
idade mdia de 25,25 7,96. Este dado pode ser explicado pela confiana que as mulheres
monogmicas depositam em seus parceiros que nem sempre so recprocos, resultando na
no utilizao de preservativos e na consequente exposio destas mulheres contaminao
por Doenas Sexualmente Transmissveis. Observou-se tambm que h uma deficincia por
parte dos profissionais de assistncia ao pr-natal ao realizarem o preenchimento do pronturio
da paciente, deixando muitas lacunas. Essa falta de informao pode afetar a confiana e
dificultar o controle interno e externo dos dados coletados. Face ao exposto, podemos
constatar que a maioria das gestantes no completam o seu esquema vacinal contra hepatite
B, aumentando os riscos de transmisso vertical e comprometendo a sade do beb. Fatores
como nvel de escolaridade, idade, estado civil e experincia gestacional prvia no foram
elementos determinantes na prevalncia da imunizao deste grupo populacional. Desta
forma, torna-se necessrio promover campanhas educativas e preventivas para
conscientizao das gestantes sobre a importncia da imunizao contra o vrus e maior
comprometimento por parte da equipe de sade em registrar todos os dados nos pronturios,
facilitando o acompanhamento destas mulheres para definir estratgias cada vez mais
eficazes.

Palavras-chaves: gestantes, imunizao, hepatite

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: EFEITOS IMUNOMODULATRIOS DE
MOLCULAS DE PARASITOS (FRAES PROTICAS E NO
PROTICAS) CORRELACIONADOS ATOPIA E ALERGIA
RESPIRATRIA
Autor(es): CARLOS HENRIQUE ARAJO FONSCA, ANA LCIA MORENO-AMOR

Resumo: As doenas alrgicas tm se configurado como um grande problema de sade


pblica mundial. Se tratando de uma doena do sistema imunolgico, crnica, e sem cura, as
alergias possuem sintomatologia que varia de leve a grave (choque anafiltico) e trazem
complicaes para a vida pessoal do seu portador, com prejuzos a sua qualidade de vida. Nos
ltimos anos, foi observado que a prevalncia de manifestaes alrgicas cresceu muito em
pases desenvolvidos, principalmente em grandes centros urbanos, quando comparado com
pases subdesenvolvidos e reas rurais. Para tentar explicar esse fenmeno foi postulado a
teoria da higiene onde o baixo contato, principalmente na infncia, com patgenos ambientais e
parasitos devido a urbanizao, estariam causando este quadro. No que diz respeito os
parasitos, foi observado em outros estudos uma forte relao de proteo contra alergia, onde
os parasitos, principalmente helmintos, seriam capazes de imunomodular o sistema imune
diminuindo a reao alrgica. Nesse sentido objetivou-se com este trabalho, identificar o
mecanismo imunomodulador realizado por helmintos e que influenciam na resposta
imunolgica alrgica, vislumbrando os tipos celulares envolvidos, as protenas(antgenos) e as
citocinas afetadas. Este trabalho consistiu de uma reviso integrativa da literatura onde foram
buscados na base de dados MEDLINE, atravs do buscador PubMed os seguintes descritores:
imunomodulao, alergia, helmintos, onde foram encontrados, aps aplicao de critrios de
excluso, 22 resultados, sendo que o mecanismo mais comum encontrado diz respeito a
capacidade de certos helmintos de estimular clulas Treg a produzir IL-10 e TGF-&#946;,
citocinas anti-inflamatrias capazes de inibir a produo de IgE alrgeno-especfico pelas
clulas B e diminui a produo de citocinas de perfil Th2 como IL-4 e IL-5, mudando o perfil de
Th2 para Th1. A relao de proteo contra manifestaes alrgicas protagonizada por
helmintos de diversas espcies predominou nos resultados, com trabalhos feitos, seja in vitro
ou in vivo para determinar qual o efeito imunomodulatrio, qual a protena responsvel, e
principalmente, para obter respostas de como este efeito pode ser utilizado para a
imunoterapia de pacientes alrgicos. Percebe-se a grande gama de conhecimento e
direcionamentos que podem ser tomados acerca desta temtica, abrindo espao para projetos
futuros e aumentando o acervo da literatura.

Palavras-chave: Imunomodulao, Helmintos, Alergia

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: INFLUNCIA DO EXERCCIO FSICO NO SISTEMA
IMUNE DE IDOSOS
Autor(es): JAYNNE SILVA BORGES, JORGE SADAO NIHEI

Resumo: A populao de idosos no mundo vem crescendo significativamente nos ltimos


anos. Imunossenescncia o termo utilizado para representar as alteraes do sistema imune
associadas ao envelhecimento. A funo imunolgica do idoso sofre uma srie de alteraes
fisiolgicas, contribuindo assim, para o aumento da susceptibilidade a infeces, cncer e
doenas autoimunes. De modo geral, a atividade fsica moderada, contnua e individualizada
para idosos tem sido apontada como preditor importante da longevidade humana, pois
repercute em todos os sistemas corporais, em especial no sistema imunolgico, auxiliando na
regulao das respostas imunes. O objetivo do presente estudo analisar como uma
ferramenta simples e de baixo custo, a atividade fsica, pode ter influncia no sistema
imunolgico de indivduos idosos. O desenvolvimento deste trabalho se deu por meio de uma
reviso de literatura, tendo como principal objeto de estudo os efeitos da atividade fsica sobre
o sistema imunolgico de idosos, buscando identificar em quais situaes ela est presente e
como acontece tal influncia. As pesquisas foram realizadas de junho a agosto de 2016,
atravs da consulta a banco de dados secundrio, como artigos cientficos, selecionados
atravs de busca no banco de dados Scielo, Lilacs, Bireme, Portal CAPES e PUBMED,
utilizando uni termos como: immunosenescence, elderly, imune system, physical exercise e
seus equivalentes em portugus. O critrio de incluso para o estudo encontrado foi
abordagem sobre a temtica proposta, alm de que fossem artigos editados em lngua
portuguesa e inglesa, publicados a partir de 2001 at a presente data e que apresentassem
informaes mais relevantes para alcanar os objetivos propostos. Ao final da pesquisa, foram
selecionados 75 artigos nas bases de dados consultadas, lido os resumos e selecionados 49
artigos que mais se aproximavam do objeto de estudo, onde foram lidos na integra e
compuseram a verso final desse artigo. Os resultados demonstram que o exerccio fsico
causa importantes modulaes nos sistemas imune inato e adquirido, na produo de citocinas
e hormnios e na qualidade de vida dos idosos. Para as pessoas idosas, a atividade fsica
surge como grande aliado e deve ser avaliada em vrios aspectos, tais como: profilaxia e
tratamento de doenas, melhorias no sistema imunolgico e na qualidade de vida, uma vez
que, a inatividade fsica um dos fatores de risco mais importantes para as doenas crnicas e
o estilo de vida moderno propicia o gasto da maior parte do tempo livre em atividades
sedentrias. O processo de envelhecimento representa um desafio importante para a sade
pblica. Uma melhor compreenso da imunossenescncia e o desenvolvimento de novas
estratgias para combat-la so essenciais. A prtica regular de exerccio fsico pode ser
benfica para a sade, porm, critrios como volume e intensidade devem ser observados em
sua prescrio para que dele se alcance bons resultados. Fica evidente que o exerccio regular
pode ajudar na manuteno do bem-estar em pessoas idosas. Neste sentido, importante que
profissionais da sade, familiares e cuidadores sejam bem orientados quanto aos efeitos
benficos deste tipo de terapia.

Palavras-chave: Imunossenescncia, Exerccio fsico, Sistema imune

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: INVESTIGANDO EFEITOS IMUNOMODULATRIOS
DE PRODUTOS DE ANCILOSTOMDEOS EM POPULAES
CELULARES DO SISTEMA IMUNE E EM CLULAS NERVOSAS
IN VITRO PARA OBTENO DE IMUNOPROFILAXIA PARA
DOENAS ALRGICAS E/OU AUTO-IMUNES.
Autor(es): DARCY ANDRADE CARDOSO LIMA,CRISTIANE OLIVEIRA DE JESUS, CARLOS
HENRIQUE ARAJO FONSCA, ANA LCIA MORENO-AMOR

Resumo: As prevalncias de alergia e doenas auto-imunes esto aumentando em todo o


mundo. Tratamentos eficazes que no provocam efeitos secundrios perigosos para essas
doenas no so disponveis no momento. Muitos estudos epidemiolgicos indicam que
infeces helmnticas podem reduzir a prevalncia e incidncia de doenas alrgicas. Os
ancilostomdeos, Ancylostoma duodenale e Necator americanus, esto entre aqueles que mais
se associam com proteo contra atopia e alergia. Estudos sobre o efeito das infeces
helmnticas, ou de inoculaes de extratos de helmintos ou de suas protenas recombinantes
em animais com alergia respiratria, confirmam estes achados epidemiolgicos. O principal
objetivo deste estudo investigar efeitos imunomodulatrios de produtos de ancilostomdeos
em clulas do sistema imune e em clulas nervosas e/ou intestinais do ser humano de modo a
induzir um estado imunolgico no permissivo para o desenvolvimento destas enfermidades.
Este projeto composto por trs sub-projetos: 1 - Obteno dos ancilostomdeos (adultos e
larvas) e fracionamento de seus produtos para pesquisa de efeitos imunomodulatrios; 2 -
Anlise in vitro do efeito de produtos dos ancilostomdeos (adultos e larvas) em clulas
mononucleares do sangue perifrico (PBMC), em clulas nervosas e/ou intestinais; 3 - Efeitos
imunomodulatrios de molculas de parasitos (fraes proteicas e no-proteicas)
correlacionados atopia e alergia respiratria Uma reviso da literatura. Para esta etapa,
analisou-se material fecal de populao da zona rural do municpio de Santo Antnio de Jesus-
BA objetivando o levantamento da positividade para ancilostomdeos nesta populao.
Previamente, instrues para a coleta das amostras fecais foram repassadas e analisou-se
uma amostra por indivduo no Laboratrio de Parasitologia do Centro de Cincias da Sade da
UFRB pelas tcnicas parasitolgicas Sedimentao Espontnea, Kato-Katz e Baermann-
Moraes. A positividade para ancilostomdeo (53 de 159 indivduos) foi mais frequente do que
para outros helmintos na populao pesquisada: Enterobius vermicularis (13), Ascaris
lumbricoides (12), Strongyloides stercoralis (03), Schistosoma mansoni (03), Trichostrongylus
sp (02). Nesse sentido, o encontro de ancilostomdeos na zona rural do municpio de Santo
Antnio de Jesus-BA colaborou na perspectiva desse estudo, uma vez que a alta prevalncia
destes na regio aumenta a possibilidade de realizao de culturas para posterior isolamento
de suas fraes proteicas e/ou de glicoconjugados. Esses resultados apontam a importncia da
realizao de estudos com produtos (protenas e glicoconjugados) deste helminto com
potencial imunomodulador para a promoo de futuras pesquisas em imunoprofilaxia de
doenas alrgicas respiratrias e/ou doenas autoimunes.

Palavras-chave: Ancilostomdeos, Prevalncia, Alergia

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PADRONIZAO DO TESTE IMUNODIFUSO EM
GEL DE GAR PARA O DIAGNSTICO DA ANEMIA
INFECCIOSA EQUINA
Autor(es): VINICIUS VIEIRA, FILIPE RAMON BACELAR CARVALHO, DANTE SOUSA LIMA,
JULIANA LIRA GAMA PIRES ALVES, DELCIVAN LIMA DOS SANTOS, ROBSON BAHIA

Resumo: A anemia infecciosa eqina uma doena de etiologia viral, infectocontagiosa de


distribuio mundial causada por um RNA vrus, da famlia Retrovrus, do gnero Lentivirus,
que acomete os equdeos. O Brasil possui o terceiro maior rebanho de equinos da Amrica
Latina, sendo que a regio Sudeste apresenta a maior populao brasileira de equinos e
seguidamente aparecem as outras regies com destaque para o Nordeste que concentra o
maior registro de asininos e muares, alm dos equinos. O objetivo deste trabalho foi padronizar
a tcnica de Imunodifuso em Gel de gar (IDGA) atravs de um kit comercial. A padronizao
foi realizada no Laboratrio de Doenas Infecciosas (LDI) do Hospital Universitrio de Medicina
Veterinria da Universidade Federal do Recncavo da Bahia, com 10 amostras de soro de
equino da coleo 005/2015 do LDI, alm dos soros controles, cedidos pela Agncia Estadual
de Defesa Agropecuria. Para o teste de IDGA, foi utilizado o Kit do Laboratrio Bruch Ltda.
Para realizao do teste, foi produzido o gel de agarose a 1% pH 8,6 e com o auxlio de uma
pipeta foi transferido 4,5 ml do gel em lmina de microscopia tica. Aps sua solidificao o
gar foi perfurado com uma roseta padro. Foram adicionados 25&#956;L dos soros a serem
testados alternando-se com os controles positivos nos orifcios perifricos, j o antgeno foi
adicionado no orifcio central. Em seguida as lminas foram incubadas em cmara mida e
matidas a uma temperatura de 20 a 25C, no perodo de 48 horas. A leitura foi realizada com
o auxlio de uma lupa e uma fonte de luz indireta sob um fundo escuro afim de verificar a
presena de uma linha de precipitao entre o antgeno e o soro teste. A tcnica implementada
e padronizada no LDI de IDGA atravs de um kit comercial, apresentou resultados satisfatrios,
possibilitando a comprovao da positividade e negatividade de amostras cedidas pela ADAB
sabidamente positivas e negativas, assim como as amostras testadas da coleo sorolgica
das quais 100% se apresentaram negativas a enfermidade. Comprovando eficcia e
repetibilidade da tcnica do laboratrio. Conclui-se portanto que a tcnica se mostrou vivel de
ser executada na rotina do LDI, podendo ser usada para diagnstico da enfermidade.

Palavras-chave: AIE,Retrovirus,Equino

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


TIPO DE ATIVIDADE: PSTER
rea: CINCIAS BIOLGICAS - MICROBIOLOGIA
ATIVIDADE: ACTINOBACTRIAS E RESDUO SLIDO DE
SISAL NO CRESCIMENTO DE TOMATEIRO
Autor(es): JOSEANE LOPES DOS SANTOS, JOSILDA DAMASCENO, ANA CRISTINA
FERMINO SOARES, UDREY FERREIRA BARBOSA, YASMIN KSSIA ARAJO LOPES,
MARIA SANTOS CONCEIO

Resumo: O melhor aproveitamento de substratos orgnicos pode ser ainda obtido com a
inoculao das plantas ou com a infestao do substrato com micro-organismos benficos ao
crescimento de plantas, seguido da incorporao de alguma fonte de matria orgnica. A
introduo de actinobactrias no solo pode trazer benefcios diretos para a produo agrcola
e, ao mesmo tempo, ser uma alternativa de cultivo com menor uso de insumos agrcolas.
Nesse sentido, este trabalho teve por objetivo estudar o potencial de uso de actinobactrias do
gnero Streptomyces e do p modo proveniente do resduo slido de sisal isolados e/ou
combinados no crescimento de mudas de tomateiro. Avaliou-se a incubao do solo por 30
dias com os isolados AC 39 e BFT 7, seguida da incorporao do p de sisal na dose
equivalente a 20g/vaso, cada vaso contendo 2 litros de solo, correspondendo dose em
campo de 20 toneladas por hectare de p modo de sisal, seguido do plantio de tomateiro. Os
tratamentos foram os seguintes: AC 39, BFT 7, AC 39 + BFT 7, p de sisal, AC 39 + p de
sisal, BFT 7 + p de sisal , AC 39 + BFT 7 + p de sisal, alm da gua, como tratamento
testemunha, com 10 repeties. Aos 40 dias aps a inoculao, as plantas foram coletadas e
avaliadas quanto ao crescimento e densidade populacional de actinobactrias no substrato.
No houve diferena significativa entre os tratamentos para as variveis de crescimento. A
quantificao dos isolados de actinobactrias, aos 30 dias aps a incubao e aps a coleta
dos tomateiros, revelou densidade populacional superior ao tratamento testemunha. No
tratamento testemunha, observou-se a presena de actinobactrias, mesmo em baixa
concentrao, provavelmente, so micro-organismos nativos. O maior aumento da densidade
populacional aos 30 dias aps a incubao foram verificados em todos os tratamentos com a
inoculao do isolado BFT 7 seguido ou no da incorporao do resduo de sisal. Ao avaliar
aps a coleta do experimento, verificou-se que o tratamento apenas com o resduo de sisal no
diferiu dos tratamentos com o isolado AC 39 e o tratamento com o resduo de sisal + AC 39.
Entretanto, foi observado que em todos os tratamentos com a inoculao do isolado de
actinobactria BFT 7 houve aumento da densidade populacional, no diferenciando entre si. O
enriquecimento do solo com isolado BFT 7 seguido da incorporao do p de sisal favorece o
aumento da populao de actinobactrias.

Palavras-chave: Streptomyces spp,densidade populacional,crescimento de plantas

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ANLISE DE PRODUO ENZIMTICA E
TOLERNCIA AO ESTRESSE ETANLICO E A DIFERENTES
FAIXAS DE TEMPERATURA POR LEVEDURAS ISOLADAS DE
JARDIM DE FUNGOS DOS NINHOS DE FORMIGA ATTA
ROBUSTA
Autor(es): FERNANDA OLIVEIRA, MARCIA LUCIANA CAZETTA

Resumo: As leveduras so microrganismos comumente utilizados na fermentao alcolica e


produo enzimtica. Porm algumas condies de cultivo como elevadas temperaturas e altas
concentraes de etanol, podem inibir a atividade ou at mesmo ser fatal para esses
microrganismos. Desta forma, este trabalho teve como objetivo analisar a tolerncia de
leveduras isoladas de jardim de fungos de ninhos de formiga Atta robusta a diferentes
temperaturas e concentraes de etanol, bem como a produo de enzimas de interesse
biotecnolgico. Os isolados foram incubados em placas contendo meio GYMP (2% de glicose,
0,5% de extrato de levedura, 1% extrato de malte e 2% de gar) e incubados durante 48 horas
a 27 C (2C). Posteriormente, duas aladas das colnias foram transferidas para tubos de
1,5 ml contendo soluo salina 0,85%. Em seguida, a suspenso foi transferida para poos do
replicador estril e plaqueada em diferentes meios seletivos. Para a anlise da produo de
lipase, aps o perodo de incubao, foi adicionado o inculo ao meio contendo peptona 1%,
NaCl 0,5%, CaCl2 0,01%, gar 1,6%. Para os testes de crescimento em diferentes faixas de
temperatura as leveduras foram incubadas em placa contendo meio GYMP a 25 C, 30 C, 35
C, e 40 C. Para o teste de tolerncia ao estresse etanlico, foi adicionado ao meio GYMP
diferentes concentraes de etanol (4 %, 6%, 8%, 10%, 12%, 14% e 16%). De um total de 48
isolados 41% mostraram-se positivos para produo de lipase. Todos os isolados cresceram
muito bem na faixa de 25 C e 30 C, porm, esse crescimento decaiu na temperatura de 35 C
e no ocorreu crescimento de nenhum isolado a 40 C. Com relao ao teste de etanol em
meio slido, 63% dos isolados cresceram bem nas concentraes de 4 % a 8%. 27%
apresentou crescimento reduzido em 10% de etanol e no houve crescimento a partir de 12%.
Com isso, podemos concluir que o crescimento dos isolados a 25 C e 30 C demonstrou que
essas leveduras so mesfilas. Os testes de tolerncia etanol mostraram que os
microrganismos suportam apenas baixas concentraes e a produo de lipase no ocorreu
para todos os isolados, porm naqueles em que ocorreu foi bastante significativa.

Palavras-chave: microrganismos, fermentao, lipase

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ANLISE DE SALMONELLA EM ALIMENTOS E
GUA, NA BAA DO IGUAPE, MARAGOJIPE, BAHIA
Autor(es): ALINE DOS SANTOS RIBEIRO, ELAINE ARAJO DE CARVALHO, MANUELA
OLIVEIRA, IARA FONSECA SOUZA, MOACYR SERAFIM JUNIOR, NORMA SUELY
EVANGELISTA BARRETO

Resumo: A Salmonella um dos microrganismos mais amplamente distribudos na natureza,


sendo considerado um importante agente envolvido em infeces e surtos de origem alimentar.
perceptvel que, a maioria dos sorotipos pertencentes ao gnero Salmonella so
considerados patognicos ao homem e aos animais. Grande parte dos surtos ocorridos est
associado ao consumo de alimentos contaminados com clulas viveis desta bactria, sendo
os principais veculos de transmisso a ingesto de alimentos de origem animal e gua
contaminada. Dentre os possveis meios de veiculao desta bactria se encontram os
moluscos bivalves, que so organismos filtradores e podem reter diversos microrganismos,
patognicos ou no, em seus tecidos quando se encontram em guas contaminadas. O
presente trabalho teve como objetivo verificar a presena de Salmonella em amostra de gua e
ostras de extrativismo nas comunidades de Baixo do Gua e Capanema, localizadas na Baa
do Iguape, municpio de Maragojipe Bahia. As coletas foram realizadas de maro a agosto de
2016, totalizando um perodo de seis meses. Foram coletadas um total de 120 ostras e 12 litros
de gua do esturio. Para o isolamento e identificao da bactria as amostras foram
submetidas as etapas de homogeneizao, pr-enriquecimento (Caldo Lactosado),
enriquecimento seletivo (Caldo Rappaport Vassiliadis e Caldo Tetrationato), isolamento em
meio seletivo (gar Sulfito de Bismuto, Verde Brilhante e Salmonella Shigella) e confirmao
por meio de teste rpido (E-test). Como resultado da presente pesquisa no foi observado a
presena de Salmonella em nenhuma das amostras analisadas. Mesmo havendo influncia de
esgotos domsticos (observaes in loco) prximo as reas de estudos, devido a falta de
saneamento bsico na regio, a no sobrevivncia da bactria no esturio pode ocorrer devido
a fatores fsico-qumico da gua como pH e salinidade. Os resultados obtidos atendem ao
preconizado na legislao brasileira para alimentos, o qual exige a ausncia da bactria
Salmonella em alimentos. Desta forma, as ostras extraidas nas comunidades de Baixo do
Gua e Capanema no oferecem riscos aos consumidores quanto a presena de Salmonella.
Este fato satisfatrio uma vez que ostras podem ser consumidas sem coco ou coco
branda e tem sido um dos principais alimentos envolvidos em surtos alimentares.

Palavras-chave: Moluscos bivalves, Qualidade da gua,Patgeno

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ATIVIDADE ANTIBACTERIANA DA PRPOLIS E
GEOPRPOLIS PRODUZIDA NA BAA DE IGUAPE, BAHIA,
BRASIL FRENTE AO MICRORGANISMO BACILLUS CEREUS.
Autor(es): BEATTRIZ RODRIGUES DOS SANTOS SIMAS, CARLA MIQUEZ, MARIZA
ALVES FERREIRA, GENI DA SILVA SODR, CARLOS ALFREDO LOPES DE CARVALHO

Resumo: A prpolis e a geoprpolis so produzidas pela abelha a partir de cera, resina, plen
e secrees salivares, sendo a geoprpolis acrescida de barro. Dentre as principais funes
destes produtos est sua ao antimicrobiana. Para avaliar a ao antibacteriana frente
Bacillus cereus, foram coletadas amostras de prpolis e geoprpolis provenientes da Baa de
Iguape, Bahia, Brasil, em duas pocas do ano: uma seca (dezembro de 2013 e janeiro de
2014) e outra chuvosa (julho de 2014), sendo duas amostras para cada perodo, aqui,
denominadas como amostras 1 e 2 referentes ao perodo seco e amostras 3 e 4 assinalando o
ms chuvoso. Para o preparo dos extratos secos, foram pesadas 4 g de prpolis e geoprpolis
e adicionados 50 mL de lcool etlico a 70% em tubos falcon, que passaram por banho
ultrassnico e centrifugao, o extrato resultante foi transferido para placas de Petri colocadas
em capela de exausto para evaporao do etanol por 24/48 horas, aps retirar a umidade no
dessecador, o extrato seco foi raspado e armazenado em freezer at a sua utilizao. Para a
anlise antibacteriana, os extratos secos foram solubilizados a partir da concentrao inicial de
500 mg.mL-1 utilizando como solventes: o Dimetilsulfxido (DMSO) 1:4 (p/v) e o etanol 70%.
As avaliaes foram realizadas por meio da tcnica de microdiluio em microplacas de 96
poos contendo o extrato de prpolis e geoprpolis solubilizados em oito concentraes (140,
120, 100, 80, 60, 40, 20 e 10 mg.mL-1), utilizando o meio de cultura Caldo Brain Heart Infusion
(BHI). Foram utilizados 100 L do extrato e 100L de microrganismo em escala Mc Farland 0,5
(108 ufc.mL-1), as microplacas foram incubadas temperatura de 36C por 24 horas. Aps
este perodo foram adicionados 20 L de Cloreto de Trifenil Tetrezlico (TTC) em todos os
poos, incubando novamente por um perodo de 3 horas. Os resultados da Concentrao
Mnima Inibitria (CMI) foram efetuados, visualmente, observando-se uma mudana na
colorao dos poos onde no houve inibio por reao do B. cereus com o TTC. Os
resultados de CMI para prpolis foram de 10 mg.mL-1 a 40 mg.mL-1 e para a geoprpolis
foram de 10 mg.mL-1 a 60 mg.mL-1. O melhor solvente para obteno da CMI foi o etanol,
sendo que os extratos da estao chuvosa apresentaram inibio superior aos da estao
seca. Estes valores foram satisfatrios, visto que este o primeiro estudo realizado com a
prpolis e geoprpolis da regio.

Palavras-chave: gram-positiva, abelha, antimicrobiana

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DE ANTIBITICOS
FRENTE A CEPAS DE STAPHYLOCOCCUS AUREUS E
ESCHERICHIA COLI ISOLADAS DE SURURU MYTELLA
GUYANENSIS COMERCIALIZADOS EM CACHOEIRA-BAHIA
Autor(es): CARLA ALVES BARBOSA, PAULO JOS LIMA JUIZ,NORMA SUELY
EVANGELISTA BARRETO,ALLANA DE OLIVEIRA SANTOS, JSSICA FERREIRA MAFRA,
ISABELLA DE MATOS MENDES DA SILVA

Resumo: Moluscos bivalves, como o sururu Mytella guyanensis,necessitam de


desconchamento para comercializao, que por vezes realizada de forma inadequada, o que
implica no risco de contaminao da carne, pondo em risco a sade do consumidor. Diante do
exposto,o objetivo do trabalho foi realizar a anlise microbiolgica de sururus oriundos da
cidade de Cachoeira-BA e avaliar a sensibilidade de cepas bacterianas padro e cepas
isoladas do alimento frente a antimicrobianos comerciais.As amostras de sururu foram oriundas
de quatro pontos de venda da cidade de Cachoeira-BA,adquiridas entre dezembro de 2015 a
janeiro de 2016, armazenadas em caixas isotrmicas com gelo reciclvel e enviadas ao
Laboratrio de Microbiologia do Ncleo de Segurana Alimentar e Nutricional do Centro de
Cincias da Sade da Universidade Federal do Recncavo da Bahia, sendo imediatamente
analisadas. As populaes de Escherichia coli foram isoladas pelo mtodo de contagem rpida
Petrifilm (3M Company), utilizando placas EC (AOAC 991.14), e as populaes de
Staphylococcus aureus utilizando placas STX (AOAC 955.15). A contagem das colnias foi
realizada em contador de colnias modelo CP600 Plus (Phoenix). Foram isoladas 23 cepas
de S.aureus e 24 cepas de E.coli, submetidas ao antibiograma para verificar a sensibilidade
das cepas isoladas e cepas padro (S.aureus ATCC 25923 e E.coli CDC EDL 933) a
antimicrobianos comerciais. As cepas foram pr-ativadas em caldo nutriente e posteriormente
repicadas em tubos contendo gar Triptona de Soja, permanecendo incubadas a 37 C por 24
horas. Aps 24 h, uma suspenso bacteriana na concentrao 1,5 x 108 UFC/mL (D.O 0,08 a
0,10 em espectrofotmetro modelo SP-22 Biospectro em comprimento de onda de 625 nm)
foi preparada em soluo salina estril a 0,85%, o que correspondente a escala 0,5 de
MacFarland. Para semear a suspenso bacteriana emplacas de Petri contendo gar Muller
Hinton foi utilizado um swab estril e a tcnica de semeadura por espalhamento. Discos de
antibiticos comerciais foram aplicados de forma assptica na superfcie do gar com o auxlio
de uma pina estril. As placas foram incubadas em estufa a 37C/ 24 h. Posteriormente os
halos de inibio foram mensurados com paqumetro digital Digimess. A interpretao dos
dimetros dos halos foi realizada de acordo com o Clinical and Laboratory Standards Institute
documento M100-S15. As duas espcies bacterianas apresentaram resistncia a pelo menos
dois dos antimicrobianos testados. Observou-se que 4% das cepas de E.coli apresentaram
resistncia a gentamicina (10 g), 16% a sulfazotrin (25 g); 8% apresentaram resistncia
intermediria a amoxicilina+cido clavulnico (30 g) e 4% a cido nalidxico (30 g). Dentre as
cepas de S.aureus constatou-se que 62,5% apresentaram resistncia a ampicilina (10 g) e
29,2% a eritromicina (15 g). As cepas padro esto dentro do percentual total e foram
sensveis a todos os antimicrobianos testados. Os resultados so preocupantes, visto que a
resistncia bacteriana um problema de sade pblica, nessa perspectiva infere-se a
necessidade de condies higinico-sanitrias adequadas durante a manipulao do sururu,
visando evitar a contaminao desse alimento.

Palavras-chave: E. coli,S.aureus,Resistncia

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: AVALIAO DA ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DE
PROBITICOS ISOLADOS DA FERMENTAO DE AMNDOAS
DE CACAU
Autor(es): ESEQUIEL OLIVEIRA REIS JNIOR, ALANA CRISTINY MIRANDA
SOARES,PMELA SILVA, PAULO JOS LIMA JUIZ, ANA PAULA TROVATTI UETANABARO,
DALINE CONCEIO DOS SANTOS DE ALMEIDA

Resumo: O cacaueiro (Theobroma cacao) cultivado na zona equatorial, principalmente nos


pases Costa do Marfim, Brasil e Gana. Seu fruto, o cacau, abriga as amndoas que so a
principal matria prima do chocolate. Aps a remoo do fruto, as sementes passam por um
processo espontneo de fermentao que pode durar de 3 a 10 dias. O interior dos frutos
considerado estril e a inoculao de micro-organismos feita atravs das mos dos
manipuladores, das ferramentas de trabalho, das caixas de transporte, da superfcie dos frutos,
entre outros. Pouco se sabe sobre a funo biolgica das bactrias cido-lcticas presentes
nas amndoas, portanto o objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade antimicrobiana de
cepas probiticas da fermaentao de amndoas de cacau. Os probiticos foram obtidos a
partir do processo de fermentao de 100g de amndoas de cacau provenientes da regio de
Ilhus-Itabuna/BA. Foram isoladas cepas de Lactobacillus fermentum TcUESC01 e
Lactobacillus plantarum TcUESC02, as quais foram depositadas na Coleo de Culturas da
Empresa MARS Cacau (Barro Preto/BA) e na Coleo de Bactrias Lcticas do Laboratrio de
Biotecnologia (UESC), de onde foram gentilmente cedidas para este experimento. A
determinao da concentrao inibitria mnima (CIM) do sobrenadante obtido da cultura de
probiticos (106 UFC.ml-1 cultivada em caldo MRS por 18h) foi avaliada pelo ensaio de
microdiluio em placas de 96 poos. Os micro-organismos testes usados no experimento
foram Salmonella enterica subs. enterica serovar typhimurium (ATCC14028), Shiguella
dysenteriae (CT) (ATCC 13313), Escherichia coli enterotoxignica (ATCC11105) e Escherichia
coli enteropatognica (ATCC25922). Como controle foi utilizado um probitico comercial
contendo Lactobacillus paracasei. Para determinao da CIM foi utilizado como revelador de
crescimento microbiano a resazurina. Cinco microlitros do contedo dos poos que no
mostraram crescimento foram inoculados em gar Muller Hinton para avaliao da
Concentrao Bactericida mnima (CBM). Todos os experimentos foram realizados em
triplicata. Os resultados mostraram que a cepas L.fermentum TcUESC01 e L. plantarum
TcUESC02 foram capazes de inibir o crescimento dos patgenos, sendo as CIM registradas
para L. plantarum de: CIM 25% (v/v) para ETEC, EPEC, Salmonella enterica subs. enterica
serovar typhimurium e 12,5% (v/v) para Shiguella dysenteriae. e para L. fermentum: CIM 25%
(v/v) para todos os patgenos testados. Todas as concentraes inibitrias obtidas foram
consideradas bactericidas. Os antimicrobianos naturais derivados do metabolismo fermentativo
de micro-organismos probiticos esto ganhando cada vez mais espao na pesquisa de
frmacos alternativos e bioconservadores naturais. Este trabalho mostrou o potencial
biotecnolgico de cepas de L. fermentum TcUESC01 e L. plantarum TcUESC02 no controle
do crescimento de patgenos, resultado relevante diante do surgimento crescente de micro-
organismos resistentes a antibiticos convencionais.

Palavras-chave: Lactobacillus fermentum, Lactobacillus plantarum,antimicrobiano

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: AVALIAO DO PERFIL QUERATINOLITICO DE
FUNGOS FILAMENTOSOS NA DEGRADAO DE ESCAMAS
DE PEIXE
Autor(es): AURA LACERDA CREPALDI, CARINA SOUSA GUEDES, SAMANTHA COSTA
BOAVENTURA, JACKELINE ANDRADE, PHELLIPPE MARBACH, NORMA SUELY
EVANGELISTA BARRETO

Resumo: A produo de pescado de forma industrial ou artesanal tem gerado quantidades


expressivas de resduos, entre eles as escamas de peixes. Uma alternativa em potencial para
o aproveitamento dos resduos da indstria de pescado a bioconverso desses resduos
utilizando fungos filamentosos. O presente trabalho teve como objetivo descrever uma forma
alternativa de aproveitamento para as escamas de peixe, avaliando seu potencial
biotecnolgico por meio de sua degradao, com o intuito de otimizar o processo de
degradao e avaliar o perfil das proteases do isolado que melhor degradar as escamas.
Foram testados 37 isolados do gnero Paecilomyces. A taxa de degradao das escamas
pelos isolados fngicos foi obtida usando discos das colnias com 1,0 cm de dimetro em
fermentao submersa por sete dias a 30 C. Aps este perodo, o extrato foi filtrado em papel
filtro, seco a 60 C por 24 horas e posteriormente pesado. A mdia da porcentagem de
degradao foi calculada por meio da diferena do peso das escamas do controle negativo e o
peso das escamas degradadas pelos fungos. Utilizando a mesma metodologia descrita, foi
realizado um ensaio para verificar a taxa de degradao diria ao longo de cinco dias dos
isolados que apresentaram melhor percentual de degradao na etapa inicial; o efeito do calor
quando as escamas se encontravam em meio lquido ou secas; otimizao do processo de
degradao das escamas por meio da concentrao de esporos e a quantidade de escamas e
realizao de zimograma para avaliar o perfil das proteases secretadas durante o perodo de
degradao. A taxa de degradao variou de 8,98 a 46,33%. Do total de isolados usados, 01
apresentou degradao no intervalo de 0 a 10%, 04 entre 10 e 20%, 24 entre 20 e 30%, 05
entre 30 e 40% e 03 entre 40 e 50%. Quanto ao efeito do calor, todos os isolados testados
apresentaram maior taxa de degradao da escama quando estas foram aquecidas junto ao
meio de fermentao. Os isolados com maior percentual de degradao foram os isolados 13
(45,30%) e SD.23 (46,33%), sendo que ambos apresentaram o mesmo perfil de degradao ao
longo dos cinco dias, com aumento gradativo at o quinto dia de fermentao. Para a etapa de
otimizao, no houve diferena significativa entre os tratamentos. Quanto ao perfil das
proteases secretadas pelos fungos o zimograma mostrou que o isolado SD.23 secreta, pelo
menos, quatro proteases diferentes para a degradao da escama de peixe. Os fungos do
gnero Paecilomyces apresentam potencial de degradao da escama de peixe, fazendo-se
necessrios mais testes para a otimizao do processo de bioconverso com o intuito de
melhorar a taxa de eficincia de degradao.

Palavras-chave: Biodegradao, escamas de peixe, resduos industriais

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: AVALIAO DO PERFIL QUERATINOLITICO DE
FUNGOS FILAMENTOSOS NA DEGRADAO DE ESCAMAS
DE PEIXE
Autor(es): AURA LACERDA CREPALDI, CARINA SOUSA GUEDES, PHELLIPPE
MARBACH, JACKELINE ANDRADE, SAMANTHA COSTA BOAVENTURA, NORMA SUELY
EVANGELISTA BARRETO

Resumo: A produo de pescado de forma industrial ou artesanal tem gerado quantidades


expressivas de resduos, entre eles as escamas de peixes. Uma alternativa em potencial para
o aproveitamento dos resduos da indstria de pescado a bioconverso desses resduos
utilizando fungos filamentosos. O presente trabalho teve como objetivo descrever uma forma
alternativa de aproveitamento para as escamas de peixe, avaliando seu potencial
biotecnolgico por meio de sua degradao, com o intuito de otimizar o processo de
degradao e avaliar o perfil das proteases do isolado que melhor degradar as escamas.
Foram testados 37 isolados do gnero Paecilomyces. A taxa de degradao das escamas
pelos isolados fngicos foi obtida usando discos das colnias com 1,0 cm de dimetro em
fermentao submersa por sete dias a 30C. Aps este perodo, o extrato foi filtrado em papel
filtro, seco a 60C por 24 horas e posteriormente pesado. A mdia da porcentagem de
degradao foi calculada por meio da diferena do peso das escamas do controle negativo e o
peso das escamas degradadas pelos fungos. Utilizando a mesma metodologia descrita, foi
realizado um ensaio para verificar a taxa de degradao diria ao longo de cinco dias dos
isolados que apresentaram melhor percentual de degradao na etapa inicial; o efeito do calor
quando as escamas se encontravam em meio lquido ou secas; otimizao do processo de
degradao das escamas por meio da concentrao de esporos e a quantidade de escamas e
realizao de zimograma para avaliar o perfil das proteases secretadas durante o perodo de
degradao. A taxa de degradao variou de 8,98 a 46,33%. Do total de isolados usados, 01
apresentou degradao no intervalo de 0 a 10%, 04 entre 10 e 20%, 24 entre 20 e 30%, 05
entre 30 e 40% e 03 entre 40 e 50%. Quanto ao efeito do calor, todos os isolados testados
apresentaram maior taxa de degradao da escama quando estas foram aquecidas junto ao
meio de fermentao. Os isolados com maior percentual de degradao foram os isolados 13
(45,30%) e SD.23 (46,33%), sendo que ambos apresentaram o mesmo perfil de degradao ao
longo dos cinco dias, com aumento gradativo at o quinto dia de fermentao. Para a etapa de
otimizao, no houve diferena significativa entre os tratamentos. Quanto ao perfil das
proteases secretadas pelos fungos o zimograma mostrou que o isolado SD.23 secreta, pelo
menos, quatro proteases diferentes para a degradao da escama de peixe. Os fungos do
gnero Paecilomyces apresentam potencial de degradao da escama de peixe, fazendo-se
necessrios mais testes para a otimizao do processo de bioconverso com o intuito de
melhorar a taxa de eficincia de degradao.

Palavras-chave: Biodegradao, escamas de peixe, resduos industriais

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: AVALIAO IN VITRO DA ATIVIDADE
ANTIBACTERIANA DO EXTRATO DE ROM (PUNICA
GRANATUM L.)
Autor(es): LUANA ANDRADE RAMOS,ANDERSON LOPES, VANIA JESUS DOS SANTOS
DE OLIVEIRA, NOELMA MIRANDA BRITO

Resumo: O conhecimento sobre o poder de cura de algumas plantas medicinais um elo que
une a populao humana s plantas medicinais, sendo que a utilizao dessas plantas
medicinais , muitas vezes, o nico recurso disponvel para o tratamento de doenas de
algumas comunidades. A Punica granatum L. uma fruta que pertence famlia Punicaceae e
popularmente conhecida como granada, rom e ma punica. Objetivo deste trabalho foi
avaliar a ao dos extratos vegeteis de Punica granatum L. in vitro na bactria Streptococcus
pyogens . O trabalho foi realizado no laboratrio de microbiologia da Faculdade Maria Milza.
Foi preparado extrato aquoso e etanlico com a casca e polpa da rom e os mesmos foram
avaliados em diferentes concentraes (5, 10 e 15%) sobre o nmero de Unidade Formadora
de Colnias (UFC). A cepa da bactria utilizada foi Streptococcus pyogens existente no
Laboratrio de microbiologia da Faculdade Maria Milza em Governador Mangabeira - BA. Nas
placas de Petri com meio de cultura Mueller Hinton gar (MHA) contendo diferentes
concentraes do extrato etanlico e aquoso foram transferidos 1,0mL da suspenso
bacteriana de S. pyogens com concentrao de 1x10-9 que foi plaqueada nesse meio com o
auxlio da ala de Drigalski. As placas foram incubadas em estufa bacteriolgica a 35C
durante 24 horas. No teste controle as bactrias foram cultivadas no meio MHA sem as
concentraes dos extratos. O extrato da casca de rom foi eficaz para inibio do crescimento
de S. pyogens, porm na amostra controle foi encontrada a maior quantidade de Unidade
Formadora de Colnias (UFC) para os dois extratos (aquoso e etanlico), mas para o extrato
etanlico a quantidade de UFC foi inversamente proporcional a concentrao do extrato de
rom, pois quanto maior a concentrao do extrato menor a quantidade de UFC. No entanto,
com o extrato aquoso a quantidade de UFC apresentou-se maior no extrato de maior
concentrao e isso se explica pela ausncia de etanol na composio do extrato.. Os extratos
etanlico e aquoso da polpa de rom tambm foram capazes de inibir o crescimento
bacteriano. A maior quantidade de UFC foi encontrada na amostra controle e medida que se
aumentou a concentrao do extrato foi diminuindo o nmero de UFC. Houve uma pequena
diferena entre a quantidade de UFC do extrato aquoso e do extrato etanlico, pois o extrato
etanlico apresentou melhores resultados para inibio do crescimento bacteriano. A melhor
capacidade de inibio do crescimento bacteriano foi apresentada com o extrato etanlico, isso
porque o etanol consegue uma melhor extrao dos princpios ativos polares da planta,
refletindo diretamente na ao antibacteriana. Uma vez que diversos compostos
antimicrobianos j identificados em plantas medicinais so aromticos ou saturados de
molculas orgnicas, tornando o etanol um solvente ideal. Conclui-se que os extratos
elaborados da casca e da polpa de rom capaz de inibir o crescimento de S. pyogens, sendo
o extrato etanlico o mais eficaz para a inibio desse patgeno.

Palavras-chave: Controle natural, Microbiologia, Streptococcus pyogens

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: AVALIAO DO EXTRATO DE ROM (PUNICA
GRANATUM L.) SOBRE A BACTRIA STREPTOCOCCUS
PYOGENS
Autor(es): LUANA ANDRADE RAMOS, ANDERSON LOPES, VANIA JESUS DOS SANTOS
DE OLIVEIRA, NOELMA MIRANDA BRITO

Resumo: O conhecimento sobre o poder de cura de algumas plantas medicinais um elo que
une as populaes humanas s plantas medicinais, sendo que a utilizao dessas plantas
medicinais , muitas vezes, o nico recurso disponvel para o tratamento de doenas de
algumas comunidades. A Punica granatum L. uma fruta que pertence famlia Punicaceae e
popularmente conhecida como granada, rom e ma punica. Objetivo deste trabalho foi
analisar extratos de Punica granatum L. frente ao perfil microbiolgico do Streptococcus
pyogens. As amostras de rom foram obtidas em Feira de Santana-BA. As linhagens
bacterianas testadas foram linhagens comerciais da bactria Streptococcus pyogens existente
no Laboratrio de microbiologia da Faculdade Maria Milza em Governador Mangabeira-BA.
Nas placas de Petri com meio de cultura Mueller Hinton gar (MHA) contendo diferentes
concentraes do extrato etanlico e aquoso foram transferidos 1,0mL da suspenso
bacteriana de S.pyogens que foi plaqueada nesse meio com o auxlio da ala de Drigalski. As
placas foram incubadas em estufa bacteriolgica a 35C durante 24 horas. No teste controle
as bactrias foram cultivadas no meio MHA sem as concentraes dos extratos. O extrato da
casca de rom da cidade de Feira de Santana-BA foi eficaz para inibio do crescimento de S.
pyogens. Na amostra controle foi encontrada a maior quantidade de Unidade Formadora de
Colnias (UFC) para os dois extratos (aquoso e etanlico), mas para o extrato etanlico a
quantidade de UFC foi inversamente proporcional a concentrao do extrato de rom, pois
quanto maior a concentrao do extrato menor a quantidade de UFC. No entanto, com o
extrato aquoso a quantidade de UFC apresentou-se maior no extrato de maior concentrao e
isso se explica pela maior quantidade de gua que foi utilizada para o preparo do extrato, uma
vez que a gua um facilitador do crescimento microbiano. Os extratos etanlico e aquoso da
polpa de rom tambm foram capazes de inibir o crescimento bacteriano. A maior quantidade
de UFC foi encontrada na amostra controle e medida que se aumentou a concentrao do
extrato foi diminuindo o nmero de UFC. Houve uma pequena diferena entre a quantidade de
UFC do extrato aquoso e do extrato etanlico, pois o extrato etanlico apresentou melhores
resultados para inibio do crescimento bacteriano. De acordo com os resultados obtidos, o
extrato da casca e da polpa de rom capaz de inibir o crescimento de S. pyogens, sendo o
extrato etanlico o mais eficaz para a inibio desse patgeno.

Palavras-chave: Rom, Streptococcus pyogens, Extrato

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: AVALIAO IN VITRO DO EXTRATO DE VELAME
(CROTON MORITIBENSES) SOBRE O FUNGO FUSARIUM
GUTTIFORME, AGENTE CAUSAL DA FUSARIOSE DO
ABACAXIZEIRO
Autor(es): AMANDA SANTOS BARBUDA, NOELMA MIRANDA BRITO, ISAEL NONATO,
JOELSON SILVA, VANIA JESUS DOS SANTOS DE OLIVEIRA

Resumo: O Brasil est entre os maiores produtores mundiais de abacaxi estando atrs apenas
das Filipinas no ranking atual dos pases produtores, mas a fusariose, causada pelo fungo
Fusarium guttiforme, considerada como principal doena desta cultura, ocasionando perdas
elevadas na produo. Atrelado a estas condies, a crescente reduo do efeito dos produtos
qumicos sobre os micro-organismos fitopatognicos tem demandado pesquisas por novos
agentes antimicrobianos. Alm disso, o uso prolongado de agrotxicos pode trazer graves
problemas para a sade humana e para o meio ambiente. Diante disso, a demanda por
alternativas de controle s doenas e pragas tem ganhado destaque. Estudos realizados com
extratos brutos ou leos essenciais, provenientes de plantas medicinais tm mostrado efeito
significativo no controle de fitopatgenos. Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito
fungitxico in vitro do extrato vegetal das folhas de velame sobre o fungo Fusarium guttiforme f.
sp. ananas. O extrato foi avaliado em seis concentraes (0; 5%; 15%; 25%;35%;45%) e cinco
repeties sobre o crescimento micelial e a esporulao do fungo. Para avaliar o crescimento
micelial, um disco de colnia fngica de 6 mm de dimetro foi depositado no centro de placas
de Petri contendo o meio Batata-dextrose-gar (BDA). Avaliou-se o dimetro das colnias em
dois sentidos opostos a cada 72 horas, utilizando uma rgua milimetrada. Realizou-se a
contagem de esporos do fungo em cmara de Neubauer, nove dias aps incubao. Definiu-se
a percentagem de inibio do crescimento micelial (PIC) e a percentagem de inibio da
esporulao (PIE) para cada tratamento em relao testemunha, e os dados foram
analisados Os dados foram analisados pelo programa estatstico SISVAR. Os resultados
demonstraram que o uso do extrato de velame nos tratamentos cujas concentraes foram
acima de 15%, inibiram completamente o crescimento do fungo F. gutiforme. Observou-se que
os tratamentos a partir da concentrao de 25% inibiram em 95% a esporulao. O extrato das
folhas de velame in vitro, interfiriram no crescimento micelial e na esporulao do fungo F.
gutiforme. Desta forma percebe-se que o extrato das folhas de velame pode ser uma
alternativa ao controle qumico do F. guttiforme, visto que o mesmo se apresentou como
potente agente fungicida.

Palavras-chave: Abacaxi, extrato vegetal, plantas medicinais

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: COLONIZAO ENDOFTICA DE MUTANTES TN5
E ANLISE FILOGENTICA DO GNERO SERRATIA
Autor(es): RAPHAEL CHAGAS SILVA, JORGE TEODORO SOUZA, PHELLIPPE MARBACH,
DAYANA SILVA CORREIA

Resumo: Bactrias endofticas esto envolvidas na promoo do crescimento de plantas, no


controle de fitopatgenos, no aumento da tolerncia ao estresse e na assimilao do nitrognio
pelo vegetal. A descoberta de genes relacionados com a colonizao endoftica essencial
para a compreenso dessa interao ecolgica, assim como para o desenvolvimento de
aplicaes biotecnolgicas na agricultura, que visam a diminuio de insumos utilizados na
agricultura e o aumento da produo. O objetivo desse trabalho foi determinar o potencial
colonizador de mutantes da espcie Serratia marcescens quando comparados ao tipo
selvagem da mesma espcie de bactria endoftica, atravs de bioensaios de competio e
analisar filogeneticamente o grupo de bactrias do gnero Serratia. Os experimentos foram
realizados no Laboratrio de Biologia Evolutiva da UFRB no perodo de outubro/2015
agosto/2016. Foram gerados mutantes de Serratia marcescens usando o kit EZTn5KanTnp e
esses mutantes foram usados no ensaio de competio com o tipo selvagem. As suspenses
bacterianas foram compostas por uma mistura na proporo 1:1 do mutante (mutantes M17,
M18, M19, M20 e M21) e do tipo selvagem (344), ambos na concentrao 105 UFC/mL. Aps
serem imersas na suspenso bacteriana, as sementes de pepino (Cucumis sativus) foram
transferidas para tubos de ensaio contendo agar-gua onde permaneceram por 5 dias, aps
esse perodo as folhas foram pesadas, desinfestada, macerada, diludas numa proporo 1/30
e plaqueadas em placas contendo agar/nutriente e rifampicina e em placas contendo
agar/nutriente e canamicina, em seguida foram armazenadas a 37 graus para o crescimento
das colnias por 24 h, as colnias foram contabilizadas e os testes estatsticos foram feitos
usando o programa Statistica 7 para obteno das mdias, desvio padro e realizao do teste
T Student (p &#8804; 0,05). Para a anlise filogentica, as sequncias de nucleotdeos do
rDNA 16S das espcies Serratia encontradas no LPSN foram recuperadas na base de dados
National Center for Biotechnology Information (NCBI), O alinhamento mltiplo das sequncias
de nucleotdeos foi feita no GUIDANCE2 SERVER e a edio do alinhamento mltiplo, escolha
do modelo evolutivo e as anlises filogenticas foram realizadas programa MEGA 7. O mtodo
de reconstruo filogentica utilizados foi a Mxima Verossimilhana com o modelo evolutivo
T92+G+I e 100 repeties de bootstrap. Todos os mutantes analisados apresentaram
diferenas significativas na capacidade de colonizao endoftica quando comparados com a
cepa selvagem, com p= 0,001. O percentual de colonizao dos mutantes M17, M18, M19,
M20 e M21 foi de 17,08, 27,02, 22,04, 23,06 e 12 %, respectivamente. A rvore filogentica
indicou que com 100 repeties de bootstrap a cepa analisada relativamente prxima s
espcies de bactrias S. nematodiphila, S. marcescens, S. ureilytica e S. rubidaea, formando o
clado monofiltico com S. marcescens (AJ2334311). Os resultados indicam que os genes
rompidos nos mutantes Tn5 de Serratia marcescens analisados esto relacionados com a
capacidade de colonizao endoftica desta bactria e que a cepa analisada 85% mais
prxima filogeneticamente com S. marcescens (AJ2334311).

Palavras-chaves: Bactrias,Biotecnologia,Canamicina

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: CONDIES MICROBIOLGICAS DE MOLHOS DE
PIMENTAS (CAPSICUM SP.) CONSUMIDOS NOS BARES E
RESTAURANTES.
Autor(es): VANINE DA FRANA CALDAS,TAS TEIXEIRA NEVES, ADRIANA DOS SANTOS
SILVA, ISABELLA DE MATOS MENDES DA SILVA

Resumo: As pimentas (Capsicum sp.) so bastante utilizadas na culinria mundial, sendo


consumidas e comercializadas de diversas formas como in natura, na forma de p, molhos
lquidos, conservas de frutos inteiros, dentre outras. Por ser um fruto perecvel, e para agregar
valor ao produto, pequenos e grandes produtores realizam o processamento da matria-prima,
investindo na exportao e importao de molhos e geleias de pimenta. O processamento ,
na maioria das vezes, caseiro. Entretanto, as indstrias caseiras processadoras de pimentas
so carentes de parmetros fsicos, qumicos, e microbiolgicos que atestam a qualidade do
produto. Com isso este trabalho, teve como objetivo avaliar as condies microbiolgicas dos
molhos de pimentas consumidos em bares e restaurantes da feira livre de Santo Antnio de
Jesus BA. Foram coletadas 10 amostras de molhos de pimenta na feira livre do referido
municpio e realizadas anlises microbiolgicas, identificao da composio de cada molho,
alm da aplicao de uma lista de verificao para avaliar as condies higinico-sanitrias
dos estabelecimentos. Para as anlises microbiolgicas, utilizou-se a tcnica de contagem
rpida por placas 3M Petrifilm. O mtodo AOAC 991.14 foi utilizado para contagem de
coliformes totais (35 C) e termotolerantes (44,5 C) e o mtodo AOAC 997.02, para contagem
de bolores e leveduras. 20% das amostras apresentaram nveis de coliformes termotolerantes
acima de 2 log UFC/g, padro aceitvel para a legislao RDC n 12/2001, o que pode indicar
a contaminao destas por materiais de origem fecal. Quanto composio, 100% das
amostras continham sal e 70% leo de soja, alm de outros ingredientes, como coentro,
tomate, cebola e vinagre. Com relao as condies higinico-sanitrias, grande parte dos
estabelecimentos apresentaram condies inadequadas, sendo 50% classificados como
regular e 40% como ruim. O manipulador foi o item que apresentou maior nmero de
inconformidades. Conclui-se, assim, que apesar das condies higinico-sanitrias serem
insatisfatrias, havendo necessidade de mudanas comportamentais, principalmente do
manipulador, a ao combinada de alguns condimentos como o sal e o leo de soja, auxiliaram
na inibio microbiana dos alimentos. de extrema importncia a atuao das autoridades
sanitrias, a fim de conscientizar os membros envolvidos neste segmento. Adotar um rigoroso
sistema de boas prticas fundamental para garantir a oferta de alimentos seguros
populao.

Palavras-chave: Higinico-sanitrias, feira livre, hortalias

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: CONTAMINAO MICROBIOLGICA DE GUAS
UTILIZADAS NA IRRIGAO DE HORTALIAS EM
COMUNIDADES RURAIS DO MUNICPIO DE SANTO ANTONIO
DE JESUS, BAHIA.
Autor(es): JUCIENE DE JESUS BARRETO DA SILVA, FELIPE SILVA DE MIRANDA,LUIZ
HENRIQUE SILVA MOTA, GLAUBER ANDRADE SANTOS, ANA LCIA MORENO-AMOR,
ISABELLA DE MATOS MENDES DA SILVA

Resumo: A gua um recurso finito fundamental vida, sade, produo dos alimentos e
ao desenvolvimento sustentvel. Na agricultura, tanto a quantidade quanto a qualidade so de
grande valia para o cultivo, haja vista que a utilizao de gua contaminada na irrigao afeta a
qualidade das hortalias produzidas, podendo gerar risco sade dos comensais. Dessa
forma, o objetivo desse estudo foi avaliar a qualidade das guas utilizadas na irrigao de
hortalias em comunidades rurais de Santo Antonio de Jesus (Bahia). Foram estudadas 9
hortas localizadas em quatro comunidades rurais do municpio, sendo estas distantes entre si.
A coleta da gua foi realizada no ponto de sada para irrigao. Foi realizada uma coleta na
estao chuvosa (agosto a outubro/2015) e uma na estao seca (maro a abril/2016). Foram
coletados de cada horta 1,5 L de gua em frasco de polietileno de primeiro uso. Na anlise
microbiolgica, foi verificada a presena de coliformes totais (CT) e Escherichia coli por meio
do mtodo rpido Readycult Coliforms 100 (Merck KGaA), estimadas as populaes de
bactrias heterotrficas (BH) por meio do mtodo de contagem rpida Petrifilm Aqua
Heterotrophic Count (AQHC, 3M Company); e bolores e leveduras (BL) utilizando placas
Petrifilm AquaYeast and Mold (AQYM, 3M Company). As anlises de pH, temperatura,
oxignio dissolvido e salinidade foram realizadas em campo logo aps a coleta por meio de
medidor multiparmetro AK88 (AKSO). Utilizou-se anlise de varincia (ANOVA) para avaliar
possveis diferenas significativas nos nveis de contaminao microbiolgica entre os perodos
de coleta (p<0,05). Foi verificado que a fonte de abastecimento de gua prevalente utilizada
para irrigao das hortalias era cisterna (55,5%). Constataram-se condies insatisfatrias
das guas destacando-se que as guas no possuam tratamento em 89% das hortas. Os
resultados microbiolgicos demonstraram que 100% das amostras coletadas no perodo
chuvoso (PC) e 67% das amostras coletadas no perodo seco (PS) estavam em desacordo
com a legislao apresentando contaminao por CT, BH e E. coli. Os valores de temperatura
estavam fora dos limites aceitveis (25 a 30 C) em 44% das amostras nos dois perodos de
coleta. Os valores de pH obtidos estavam abaixo do permitido (6,0 a 9,0) em 44% das
amostras no PC e em 22% no PS. O oxignio dissolvido (OD) encontrava-se abaixo do
permitido (>5 mg.L-) em 33% das amostras nos dois perodos de coleta. Os valores de
salinidade encontram-se adequados em 100% das amostras nos dois perodos caracterizando
as guas como doces e prprias para irrigao. Houve diferena estatstica significativa entre
os nveis de contaminao por BH entre o PS e PC (p = 0,04). A falta de saneamento bsico
nas comunidades pode acarretar na contaminao das fontes de abastecimento, interferindo
na qualidade da gua utilizada na irrigao das hortalias. Destarte, faz-se necessrio o
tratamento dessa gua antes do uso na irrigao. A clorao pode ser uma alternativa vivel e
de baixo custo para desinfeco da gua utilizada na irrigao, acompanhado de
monitoramento rotineiro na sua qualidade, de modo que seja possvel a produo de um
alimento sem riscos de contaminao.

Palavras-chaves: Agricultura, qualidade sanitria, microrganismos indicadores

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: CONTROLE DE FUSARIUM OXYSPORUM F. SP.
CUBENSE AGENTE CAUSAL DO MAL DO PANAM POR
EXTRATO HIDROALCOLICO DE IC (CAPPARIS YCO (MART.)
EICHLER)
Autor(es): JAMILE RUFINO DOS SANTOS, FBIO NASCIMENTO DE JESUS, ELIZABETH
AMLIA ALVES DUARTE, THIAGO ALVES SANTOS DE OLIVEIRA, ANA CRISTINA
FERMINO SOARES

Resumo: A bananicultura se destaca por ocupar grandes reas de produo sendo


fundamental para economia de vrios pases, no entanto a suscetibilidade da bananeira a
inmeras doenas dificulta a produo. Dentre estas se destaca o Mal do Panan causada
pelo fungo Fusarium oxysporum f. sp. cubense (Foc). Esta doena pode ser responsvel por
perdas de 100% na produo sendo de difcil controle. Estudos apontam o uso de extratos
vegetais como um mtodo promissor no controle de fitopatgenos. Objetivou-se avaliar o efeito
fungisttico e fungicida do extrato hidroalcolico de folhas de Ic (Capparis yco (Mart.) Eichler)
no controle de Foc. Foi obtido o extrato hidroalcolico a partir das folhas da espcie
supracitada, que foram secas em estufa de ventilao forada a 45 C e posteriormente
submetidas ao processo de triturao para serem utilizadas no preparo do extrato. O extrato foi
esterilizado em membrana de nitrocelulose (Millipore) com porosidade de 0,22 m e em
seguida adicionado ao meio de cultura BDA nas concentraes de 2,5; 5; 10; 20; 40 e 80%,
sendo o mesmo vertido em placa de Petri. Aps 24h da solidificao do meio, discos de BDA
contendo miclio de Foc com sete dias de crescidos foram depositados no centro de cada
placa (tratamento). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com oito
repeties, incluindo o tratamento controle sem o patgeno Foc. As placas foram incubadas em
BOD 282 C e fotoperodo de 12h de luz com observaes dirias at que a colnia do
controle atingisse as bordas da placa. O dimetro da colnia foi medido com paqumetro para
determinao da rea de crescimento micelial de Foc. Observou-se que todas as
concentraes do extrato exerceram efeito inibitrio na rea de crescimento micelial quando
comparadas com o controle. Foi observada uma reduo crescente no crescimento de Foc em
funo das concentraes testadas. O extrato de Ic quando aplicado na concentrao de 40%
(20,34 cm2) resultou na reduo de 63% do crescimento micelial quando comparado com o
controle (54,51 cm2). A concentrao de extrato de Ic mais eficiente foi a 80% (0,25 cm2) com
inibio de 99% no crescimento do Foc quando comparado com controle. Portanto o extrato de
Ic apresenta potencial para ser utilizados em estudos voltados ao controle do Mal do Panam.

Palavras-chave: Bananeira, Fitopatgeno, Inibio

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: DESCOLORAO E FITOXICIDADE DO CORANTE
VERMELHO CONGO PELA LEVEDURA PICHIA KUDRIAVZEVII
SD5
Autor(es): CAMILA PARENTE DA SILVA ALEM MARINHO, MARCIA LUCIANA CAZETTA

Resumo: Os estudos de biodegradao tm mostrado a eficincia e versatilidade de alguns


microrganismos em processos de biorremediao. Os fungos so bastante interessantes para
aplicao em sistemas de biorremediao, pois conseguem crescer em condies ambientais
adversas, como pH e temperatura. Os corantes so considerados os principais responsveis
pelas contaminaes em efluentes industriais. Os testes de toxicidade apresentam-se como
ferramentas importantes para a compreenso dos efeitos dos contaminantes sobre o
compartimento bitico. Este estudo teve como objetivo avaliar o potencial de descolorao do
corante Vermelho Congo da levedura Pichia kudriavzevii SD5. Os processos fermentativos
foram realizados em Meio Normal de Descolorao (MND) em frascos Erlenmeyer de 250 mL
contendo 30 mL de soluo para a avaliao de diferentes fatores que afetam a descolorao,
como concentraes do corante Vermelho Congo (25 a 350 ppm), temperaturas (40, 43 e
45C), condies de pH (3 a 7), tempo de fermentao (24 a 96 h) e toxicidade dos
subprodutos gerados no processo de degradao. O teste de toxicidade foi realizado utilizando
sementes de Lactuca sativa embebidas com os subprodutos gerados (sobrenadantes dos
centrifugados) em diferentes concentraes (6, 12, 15, 50 e 100%) e colocadas em escuro por
cinco dias para avaliar comprimento das radculas e taxa de germinao de sementes. Todos
os ensaios foram centrifugados para determinao da densidade tica (D.O) em
espectrofotmetro. Os resultados mostraram-se satisfatrios, pois a levedura teve o potencial
de descolorao entre 80% e 91%. As melhores condies de fermentao foram fixadas em
pH 5, 350 ppm de concentrao do corante e 43C de temperatura, obtendo cerca de 79% de
degradao. Acima de 350 ppm no houve descolorao. Para o teste de fitotoxicidade foram
utilizadas sementes de alface. Esse teste indicou que o produto da descolorao do Vermelho
Congo (corante tratado) sempre apresentou maiores taxas de germinao das sementes do
que o corante no tratado. Tanto o corante tratado como o no tratado no apresentaram
crescimento de radcula a 100% de concentrao. Foi observada uma eficincia no processo
de descolorao em relao diminuio da toxicidade. A levedura P. kucriavzevii apresentou
um bom desempenho na descolorao do corante Vermelho Congo em elevadas
concentraes do corante.

Palavras-chave: fungos, biodegradao, corante

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: DETERMINAO DE COLIFORMES EM OSTRAS
DE EXTRATIVISMO E DE CULTIVO DA REGIO DO BAIXO SUL
DA BAHIA, BRASIL
Autor(es): JSSICA FERREIRA MAFRA, NOELY MARQUES FERREIRA GRISE, VANEZA
LEAL CARDOSO, ELIZABETH AMLIA ALVES DUARTE, NORMA SUELY EVANGELISTA
BARRETO, THIAGO ALVES SANTOS DE OLIVEIRA

Resumo: A ostra-do-mangue (Crassostrea rhizophorae) um dos moluscos mais


comercializados na regio do Baixo Sul da Bahia, sendo consumida na sua forma in natura.
Devido ao hbito alimentar filtrador, os moluscos bivalves so considerados bioindicadores da
insalubridade da gua e podem ser veiculadores de doenas por acumularem patgenos
presentes na gua circundante, em seu trato gastrointestinal. O presente trabalho teve como
objetivo a anlise microbiolgica de ostras (Crassostrea rhizophorae) provenientes de bancos
naturais e de reas de cultivo por meio da contagem de coliformes e verificao da presena
de Escherichia coli. As coletas foram realizadas no Baixo Sul da Bahia, nos municpios de
Torrinha (distrito de Cairu) e Tapero, durante o perodo de agosto de 2015 a maio de 2016,
totalizando 12 amostras. A determinao do Nmero Mais Provvel (NMP) de coliformes totais
e coliformes termotolerantes foi realizada usando a tcnica de fermentao dos tubos mltiplos.
Estas anlises foram realizadas em trs etapas distintas: prova presuntiva, prova confirmatria
e prova bioqumica. Foi realizada identificao molecular de E. coli. O NMP de coliformes totais
quantificado em ostras de cultivo variaram de <300 a 920 NMP/100g. J o NMP de coliformes
termotolerantes nessas mesmas ostras variaram de <300 a 360 NMP/100g. A presena de E.
coli foi verificada em 16,6% das amostras de ostras provenientes de rea de cultivo. O NMP de
coliformes totais quantificado em ostras provenientes de bancos naturais variou de 360 a
21000 NMP/100g. J o NMP de coliformes termotolerantes nessas mesmas ostras variou de
<300 a 9300 NMP/100g. Em 66,6% das amostras de ostras provenientes dos bancos naturais
foi verificada a presena de E. coli. A legislao brasileira no determina limites de coliformes
para ostras in natura, sendo necessrio buscar padres internacionais para a regulamentao
do consumo desses moluscos. De acordo com a EUSQAP - The European Union Shellfish
Quality Assurance Programme - 83,3% das amostras de ostras de cultivo apresentaram
quantificao baixa de coliformes termotolerantes e se mantiveram dentro do limite de <300
coliformes termotolerantes/100g no qual os moluscos so permitidos para o consumo humano
na sua forma in natura. J as ostras provenientes do banco natural, apresentaram
quantificao de coliformes superior s ostras de cultivo, o que est relacionado maior
influncia humana e consequentemente o desequilbrio do ambiente. A alta densidade
microbiana de coliformes e a presena de E. coli em ostras do banco natural reflete a falta de
saneamento bsico na regio e pode representar um risco a sade dos consumidores.

Palavras-chave: moluscos bivalves, consuidores, bioindicadores

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: DIVERSIDADE DE VIBRIO SPP. EM GUA E
OSTRAS DE CULTIVO
Autor(es): ELAINE ARAJO DE CARVALHO, IARA FONSECA SOUZA, VIRGNIA
FERREIRA MARQUES, ELIZABETH AMLIA ALVES DUARTE,THIAGO ALVES SANTOS DE
OLIVEIRA, NORMA SUELY EVANGELISTA BARRETO

Resumo: O consumo de moluscos bivalves um hbito alimentar frequente no Brasil tanto


pela populao local quanto por consumidores adeptos a gastronomia envolvendo mariscos,
principalmente em regies litorneas. A ostra traz benefcios a sade do consumidor por ser
rica em protenas e micronutrientes necessrios a alimentao. O consumo desse organismo
ocorre quase sempre na forma in natura e devido ao habito alimentar do animal, a sua ingesto
se torna um risco para o consumidor pela presena de microrganismos em seus tecidos,
quando cultivados em reas poludas. O gnero Vibrio spp. caracterizado por bactrias
autctones do ambiente marinho ou estuarino, sendo algumas espcies patognicas ao
homem. Este trabalho teve como objetivo verificar a diversidade do gnero Vibrio em gua e
ostras de cultivo no quilombo Dend localizado na Baa do Iguape, Cachoeira - Bahia. Foram
analisadas 264 ostras e 22 litros de gua provenientes da rea de cultivo em um perodo de 11
meses. As amostras de ostras foram acondicionadas em sacos plsticos de primeiro uso e
armazenadas em caixas trmicas contendo gelo. As amostras de gua foram coletadas
contracorrente a 40 cm de profundidade com garrafa mbar com capacidade de 1 litro
previamente esterilizada para realizao da anlise. A pureza e a morfologia dos isolados
foram observados por meio da tcnica de colorao de Gram. Para a identificao fenotpica
das espcies foram realizados testes bioqumicos por meio da chave de identificao primria
caracterizada pela hidrlise da arginina, descarboxilao da lisina e ornitina que fornece um
esquema de identificao rpido de cepas ambientais pertencentes ao gnero Vibrio. A espcie
Vibrio coralliilyticus foi a mais identificada nas amostras de gua e ostras (58,06 e 57,58%
respectivamente). A anlise microbiolgica evidenciou a prevalncia de uma espcie no
patognica aos humanos (V. coralliilyticus) na rea de estudo, no entanto, a identificao de V.
vulnificus, V. mimicus e V. metschnikovii considerados microrganismos patognicos ao homem,
ressalta a necessidade da divulgao sobre a importncia do processo de depurao no
tratamento das ostras, de modo a minimizar o risco de veiculao de doenas alimentares
relacionadas a ingesto desse alimento in natura ou sem tratamento trmico adequado.

Palavras-chave: Aquicultura, Moluscos bivalves, Segurana alimentar

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: EFEITO DA TEMPERATURA NO CRESCIMENTO E
ESPORULAO DE ASPERGILLUS NIGER
Autor(es): LEONARDO OLIVEIRA BARBOSA, RENATA DE LIMA, JESSICA LIMA,THIAGO
ALVES SANTOS DE OLIVEIRA, ANA CRISTINA FERMINO SOARES

Resumo: A podrido vermelha o principal problema fitossanitrio da cultura do sisal e junto


com outros fatores tem contribudo para diminuio da produo nacional nos ltimos anos.
Espcies do gnero Aspergillus da seo nigri so relatadas na literatura como responsveis
por causar a podrido vermelha e entre essas espcies destaca-se o Aspergillus niger, sendo
relatado causando a doena em todos os Estados produtores no Brasil. A temperatura um
dos fatores ambientais que mais afeta o crescimento e esporulao de fungos. Nesse contexto
o objetivo do trabalho foi avaliar o crescimento e esporulao de A. niger em diferentes
temperaturas. Para o experimento foi utilizada uma cultura pura de A. niger crescida em meio
BDA (Batata Dextrose Agar) durante sete dias. Dessa cultura foi retirado disco de miclio com
5 mm de dimetro e transferido para placas de Petri contendo o meio BDA. As placas foram
vedadas e mantidas em incubadoras com temperaturas programadas nas temperaturas de 12,
18, 24, 30, 36 e 42C, e fotoperodo de 12 h luz/12 h escuro. Avaliou-se o crescimento micelial
e a esporulao do fungo. O crescimento foi mensurado com rgua milimtrica em intervalos
de 24h durante oito dias. No oitavo dia, adicionou 10 mL de gua destilada estril e duas gota
de Tween 20 nas placas e a cultura foi raspada com uma ala de Drigalsky. A quantificao
dos esporos foi realizada em cmara de Neubauer, em microscpio tico de luz com aumento
de 40 X, e os resultados foram expressos em concentrao de esporos por cm de colnia. O
delineamento foi o inteiramente casualizado composto por seis tratamentos e dez repeties.
Os dados foram submetidos a regresso linear e no-linear para selecionar os modelos com
maior coeficiente de determinao (R). O A. niger cresceu em todas as temperaturas testadas,
entretanto as temperaturas extremas de 12 e 42C no proporcionaram crescimento micelial
satisfatrio com colnia inferior a 1,5 cm de dimetro, alm disso, nessas temperaturas no
houve a produo de esporos. A temperatura tima estimada para o crescimento micelial e
esporulao foi de 28C. Conclui-se portanto, que a temperatura um fator limitante para o
crescimento e esporulao de A. niger.

Palavras-chave: atores abiticos,Comportamento, Podrido vermelha

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: EFEITO DO EXTRATO AQUOSO DE
GEOPRPOLIS NO CRESCIMENTO DE FUNGOS
FITOPATOGNICOS
Autor(es): RENATA DE LIMA, LEONARDO OLIVEIRA BARBOSA, MARINA SANTOS
MONTEIRO, FRANCELI DA SILVA

Resumo: A geoprpolis um produto resinoso produzido por abelhas sociais sem ferro com a
finalidade de proteger a colmeia de invasores, composto por uma mistura de resinas de
plantas, ceras e terra. Muitas propriedades so atribudas a geoprpolis, tais como, anti-
inflamatria, antibacteriana, antifngica e antioxidante. Os fungos fitopatognicos so
responsveis por causar perdas significativas na produo da agavecultura, bananicultura e
citricultura, geram perdas econmicas que comprometem a sustentabilidade dessas culturas.
Nesse sentido o objetivo do trabalho foi avaliar o efeito do extrato aquoso da geoprpolis no
crescimento de fungos fitopatognicos. As espcies de fungos utilizados no trabalho foram
Aspergillus niger, Fusarium oxisporum f. sp. cubense e Colletotrium acutatum pertencente a
coleo de cultura do Laboratrio de Fitoqumica do Centro de Cincias Agrrias Ambientais e
Biolgicas da Universidade Federal do Recncavo da Bahia. A geoprpolis foi coletada de
caixas de abelha uruu (Melipona scutellaris Latreille, 1811) por meio de raspagem com
esptula e em seguida foi encaminhado para o laboratrio de fitoqumica. Para a obteno do
extrato da geoprpolis, as amostras foram maceradas e submetidas extrao com etanol
70% em temperatura ambiente em banho ultrassnico em seguida centrifugado. Aps esse
processo, foi realizada a filtragem para separao da parte inorgnica (terra), onde o
sobrenadante foi evaporado sob baixa presso para produzir o extrato seco. Desse extrato
seco foi pesado 1 mg e foi diludo em 1 ml de gua destilada esterilizada (soluo padro).
Dessa soluo foram determinadas cinco concentraes por meio do v/v (soluo/gua
destilada). As concentraes testadas foram: 0%, 25%, 50%, 75% e 100%. O teste
antimicrobiano foi realizado em placas de Petri de 9 cm contendo o meio BDA (Batata Dextrose
Agar). Foi retirado um disco de 5 mm da colnia de cada fungo e colocado no centro das
placas e 5 l do extrato aquoso de cada concentrao foi adicionado em disco de papel
esterilizado. As placas foram incubadas a 28C durante oito dias. Ao final do perodo de
incubao foi mensurado o dimetro das colnias com auxilio de uma regula milimtrica. O
delineamento foi o inteiramente casualizado composto por cinco tratamentos e dez repeties.
As mdias dos dimetros das colnias foram submetidos anlise de varincia (P< 0,05) e
quando constatada significncia, fez-se anlise de regresso linear e no-linear para selecionar
os modelos com os melhores ajustes com base no coeficiente de determinao (R). O extrato
aquoso se mostrou ineficiente em inibir o crescimento dos fungos testados, nem a
concentrao de 100% (soluo padro) foi capaz de inibir o crescimento. Esse resultado
mostra que o extrato aquoso de geoprpolis no recomendado para o controle de fungos
fitopatognicos, entretanto estudos futuros devem ser realizados com a utilizao de outros
tipos de solventes e posteriormente testar a sua eficcia no controle dessas ou de outras
espcies de fungos.

Palavras-chave: Antifngico, nibio, crescimento micelial

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ENTEROBACTRIAS COMO INDICADORES DA
QUALIDADE MICROBIOLGICA DA GUA NA BAA DO
IGUAPE
Autor(es): MANUELA OLIVEIRA, FERNANDA MARTINS DA SILVA, JSSICA FERREIRA
MAFRA, ALINE DOS SANTOS RIBEIRO, MOACYR SERAFIM JUNIOR, NORMA SUELY
EVANGELISTA BARRETO

Resumo: As atividades antrpicas tm causado contaminao dos recursos hdricos,


principalmente devido ao aumento da populao e a expanso do desenvolvimento industrial e
urbano. Os principais indicadores biolgicos utilizados para se avaliar a qualidade
microbiolgica dos recursos hdricos so o grupo dos coliformes. Estes microrganismos alm
de indicarem contaminao de origem fecal, atribuda presena de Escherichia coli, tambm
sinalizam a presena de possveis patgenos. Este trabalho teve como objetivo avaliar a
contaminao microbiolgica da gua no esturio da Baa do Iguape, em reas de atividade de
mariscagem, por meio da quantificao dos coliformes totais e termotolerantes, bem como,
isolar colnias de E. coli. As amostras foram coletadas, no perodo de maro/2016 a
julho/2016, em trs localidades do municpio de Maragogipe-Ba, mais especificamente no Per
de Maragogipe e nas comunidades Baixo do Gua e Capanema, totalizando 15 amostras. As
amostras foram coletas mensalmente utilizando-se frasco mbar com capacidade para 1000
mL e transportadas em caixas trmicas contendo gelo. No laboratrio as amostras foram
submetidas anlise para a determinao do nmero mais provvel (NMP) de coliformes totais
e coliformes termotolerantes, baseando-se na tcnica de tubos mltiplos. Para os coliformes
totais a maior mdia geomtrica obtida foi na comunidade de Baixo do Gua (472 NMP/100
mL), seguida de Capanema (323 NMP/100 mL) e Per de Maragogipe (66 NMP/100 mL). Para
os coliformes termotolerantes as mdias geomtricas foram 201 NMP/100 mL, 129 NMP/100
mL e 51 NMP/100 mL em Baixo do Gua, Capanema e Per de Maragogipe, respectivamente.
De acordo com dados coletados, a densidade microbiana para coliformes termotolerantes est
acima dos parmetros estabelecido pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente para uso de
moluscolos na alimentao humama (CONAMA n.357/2005). Os valores elevados dos
coliformes nas trs reas estudadas se deve a falta de saneamento bsico na regio. Em todos
os pontos analisados, foi observado presena de E. coli em 70 % das amostras, demonstrando
que os resduos de origem fecal lanados no esturio, compromete a qualidade microbiolgica
dos mariscos extrados. No presente estudo registrou-se a presena de coliformes em todos os
pontos de coleta. Sendo assim, sob o ponto de vista da qualidade ambiental da rea estudada,
os resultados obtidos indicam um grau de poluio por coliformes totais e termotolerantes em
todos os pontos, sugerindo que as localidades no apresentam condies sanitrias para
coleta de moluscos.

Palavras-chave: Contaminao, Coliformes, Escherichia coli

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ATIVIDADE: ESPCIES DE <I>PENICILLIUM</I> SPP.
ENDOFTICOS ASSOCIADOS A SISAL (<I>AGAVE
SISALANA</I> PERRINE EX ENGELM) DO SEMIRIDO DA
BAHIA.
Autor(es): MARIA LUZA DO CARMO SANTOS, ELIANE LEAL CANDEIAS, CAROLINE
LOPES DAMASCENO,THIAGO ALVES SANTOS DE OLIVEIRA, ELIZABETH AMLIA ALVES
DUARTE, ANA CRISTINA FERMINO SOARES

Resumo: A Bahia destaque nacional na produo de fibras provenientes de folhas de sisal


(<i>Agave sisalana</i> Perrine ex Engelm) que gera renda para pequenos agricultores do
semirido da Bahia. Entretanto, a podrido vermelha de sisal cujo agente etiolgico o
<i>Aspergillus niger</i> tem provocado perdas considerveis a cultura com declnio na
produo de fibras. O controle biolgico a alternativa vivel para controle desta doena
devido ausncia de tratos culturais e controle qumico. Contudo, o controle biolgico requer
seleo de micro-organismos com mecanismos de ao contra o patgeno como por exemplo:
hiperparasitismo, antibiose e competio por espao e nutrientes. Neste aspecto, os fungos
endofticos so reportados como organismos que apresentam potenciais biotecnolgicos,
especialmente no biocontrole, sobretudo quando so isolados da mesma cultura. Destarte,
neste trabalho foi realizada a prospeco e identificao de fungos endofticos a partir razes
de sisal coletados em rea de produo do municpio de Conceio do Coit. O isolamento foi
feito a partir da tcnica de desinfestao superficial de fragmentos de razes que foram
plaqueados (seis fragmentos por placa) em meio Batata Dextrose gar BDA com
cloranfenicol (100 mg/L). As placas foram incubadas em B.O.D 25 C por 15 dias com
observaes dirias do crescimento micelial circundantes aos fragmentos de razes os quais
foram repicados para novas placas contendo BDA para obteno de culturas puras. Estas
culturas puras foram utilizadas para extrao de DNA utilizando o kit Wizard Genomic DNA
Purification (Promega, Madison, EUA), seguindo as recomendaes do fabricante. Aps
quantificao das amostras de DNA obtidos foram utilizados 60 ng de cada amostra para as
amplificaes da regio ITS do rDNA por PCR os <i>primers</i> ITS1 e ITS4, descrito por
White et al. (1990). Os produtos de PCR (<i>amplicons</i>) foram purificados utilizando o kit
Illustra GFX PCR DNA and Gel Band Purification (GE Healthcare Life Sciences) os quais
foram quantificados pelo Qubit (invitrogen) e encaminhados para a empresa ACTGene
Anlises Moleculares LTDA onde correu o sequenciamento utilizado o sequenciador
automtico <i>ABI-Prism 3500 Genetic Analyzer</i> (<i>Applied Biosystems</i>). As
sequncias obtidas foram comparadas em bancos de dados pblicos (NCBI e Mycobank) e
permitiram identificar estirpes de <i>Penicillium citrinum</i>, <i>Penicillium singorense</i>,
<i>Penicillium simplicissimum</i>, como endofticos de razes de sisal. Esses fungos fazem
parte de <i>Penicillium</i> sensu lato um amplo grupo que habita os mais diversos ambientes,
sendo que algumas dessas espcies j foram reportadas como endofticos de outras culturas,
a exemplo do <i>Penicillium citrinum</i> em razes, caule e folhas de caf. Este estudo
contribui para a taxonomia de fungos da cultura do sisal e na seleo de espcies com
potencial no biocontrole da podrido vermelha do sisal.

Palavras-chave: razes, fungos, identificao

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: IDENTIFICAO MOLECULAR DE LEVEDURAS
ISOLADAS DE JARDINS DE FUNGOS DOS NINHOS DE
FORMIGAS ATTA ROBUSTA BORGMEIER.
Autor(es): ADRIELE DO AMOR DIVINO SILVA, ELIZABETH AMLIA ALVES DUARTE,
MARCIA LUCIANA CAZETTA

Resumo: As formigas da tribo Atinni possuem uma complexa relao com diversos
microrganismos que auxiliam na degradao do material vegetal, favorecendo assim a dieta de
larvas e adultos. Entre esses microrganismos encontram-se leveduras associadas ao jardim de
fungos. No entanto, muito pouco se conhece sobre a identidade taxonmica dessas leveduras.
Acredita-se que, assim como outros microrganismos, essas leveduras produzam compostos,
como enzimas, que auxiliem nessa complexa simbiose. Assim, esse trabalho teve como
objetivo a identificao molecular de amostras de leveduras isoladas dos jardins de fungos
dos ninhos de formiga Atta robusta Borgmeier. Para a reativao os isolados foram incubados
em placas contendo meio GYMP (2% de glicose, 0,5% de extrato de levedura, 1% de peptona
e 2% de gar). As placas permaneceram a 25 C (2 C) por 48 horas. Aps esse perodo
seguiu-se a extrao do DNA dos isolados utilizando o kit de extrao Wizard Genomic DNA
Purification. As amostras obtidas passaram pelo processo de Reao em Cadeia da
Polimerase (PCR) no qual foram utilizados o par de iniciadores ITS4
(TCCTCCGCTTATTGATATGC) e ITS5 (GGAAGTAAAAGTCGTAACAAGG) para a
amplificao da regio ITS (Internal Transcribed Spacer) que separa os genes 18S e 28S do
rDNA e constitui uma regio conservada entre fungos. Em seguida, os fragmentos foram
visualizados por meio de eletroforese em gel de agarose 0,8% sobre luz ultravioleta e
fotodocumentados. Os produtos da amplificao foram purificados com o kit Illustra GFX PCR
DNA and Gel Band Purification (GE Healthcare Life Sciences), quantificados pelo Qubit
(invitrogen) e encaminhados para a empresa ACTGene Anlises Moleculares LTDA, onde
ocorreu o sequenciamento utilizando o sequenciador automtico ABI-Prism 3500 Genetic
Analyzer (Applied Biosystems). A identidade taxonmica das sequncias geradas de cada
isolado foi obtida aps comparao com sequncias tipo depositadas no banco de dados
pblico, NCBI. Entre os 18 isolados de levedura obtidos, sete foram identificados at o
momento, sendo 4 representantes da espcie Candida neerlandica e os demais so C.
railenensis, C. quercitrusa e Wickerhamomyces sydowiorum. Espcies de Candida spp so
identificadas em diferentes ambientes, mas associadas a ninhos de formiga podem reportar ao
hbito alimentar, dinmica populacional de microrganismos em simbiose, estao do ano e at
mesmo como indicador de ao antrpica. Sobretudo, leveduras isoladas de ninhos de formiga
apresentam aporte biotecnolgico, pois muitos mecanismos de ao enzimtica so requeridos
para adaptao a condio de simbiose.

Palavras-chave: Sava, microrganismos, Candida spp

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: DENTIFICAO MOLECULAR DE LEVEDURAS
ISOLADAS DE JARDINS DE FUNGOS DOS NINHOS DE
FORMIGAS ATTA ROBUSTA BORGMEIER.
Autor(es): ADRIELE DO AMOR DIVINO SILVA, ELIZABETH AMLIA ALVES DUARTE,
MARCIA LUCIANA CAZETTA

Resumo: As formigas da tribo Atinni possuem uma complexa relao com diversos
microrganismos que auxiliam na degradao do material vegetal, favorecendo assim a dieta de
larvas e adultos. Entre esses microrganismos encontram-se leveduras associadas ao jardim de
fungos. No entanto, muito pouco se conhece sobre a identidade taxonmica dessas leveduras.
Acredita-se que, assim como outros microrganismos, essas leveduras produzam compostos,
como enzimas, que auxiliem nessa complexa simbiose. Assim, esse trabalho teve como
objetivo a identificao molecular de amostras de leveduras isoladas dos jardins de fungos
dos ninhos de formiga Atta robusta Borgmeier. Para a reativao os isolados foram incubados
em placas contendo meio GYMP (2% de glicose, 0,5% de extrato de levedura, 1% de extrato
de malte e 2% de gar). As placas permaneceram a 25 C (2 C) por 48 horas. Aps esse
perodo seguiu-se a extrao do DNA dos isolados utilizando o kit de extrao Wizard Genomic
DNA Purification. As amostras obtidas passaram pelo processo de Reao em Cadeia da
Polimerase (PCR) no qual foram utilizados o par de iniciadores ITS4
(TCCTCCGCTTATTGATATGC) e ITS5 (GGAAGTAAAAGTCGTAACAAGG) para a
amplificao da regio ITS (Internal Transcribed Spacer) que separa os genes 18S e 28S do
rDNA e constitui uma regio conservada entre fungos. Em seguida, os fragmentos foram
visualizados por meio de eletroforese em gel de agarose 0,8% sobre luz ultravioleta e
fotodocumentados. Os produtos da amplificao foram purificados com o kit Illustra GFX PCR
DNA and Gel Band Purification (GE Healthcare Life Sciences), quantificados pelo Qubit
(invitrogen) e encaminhados para a empresa ACTGene Anlises Moleculares LTDA, onde
ocorreu o sequenciamento utilizando o sequenciador automtico ABI-Prism 3500 Genetic
Analyzer (Applied Biosystems). A identidade taxonmica das sequncias geradas de cada
isolado foi obtida aps comparao com sequncias tipo depositadas no banco de dados
pblico, NCBI. Entre os 18 isolados de levedura obtidos, 7 foram identificados at o momento,
sendo 4 representantes da espcie Candida neerlandica e os demais so C. railenensis, C.
quercitrusa e Wickerhamomyces sydowiorum. Desta forma, conclui-se que todas as sequencias
j so conhecidas, alm disso, pode-se considerar que o sequenciamento da regio ITS foi
eficiente na identificao dos isolados e os resultados iro contribuir para o enriquecimento de
dados genticos dos fungos. Espcies de Candida spp so identificadas em diferentes
ambientes, mas associadas a ninhos de formiga podem reportar ao hbito alimentar, dinmica
populacional de microrganismos em simbiose, estao do ano e at mesmo como indicador de
ao antrpica. Sobretudo, leveduras isoladas de ninhos de formiga apresentam aporte
biotecnolgico, pois muitos mecanismos de ao enzimtica so requeridos para adaptao a
condio de simbiose.

Palavras-chave: Sava, microrganismos, Candida spp

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: OCORRNCIA DE FUNGOS ENDOFTICOS EM
ANANAS COMOSUS VAR. BRACTEATUS
Autor(es): CARLOS RAIMUNDO DOS SANTOS SOUZA, GRASIELLE DONATO SANTOS,
SAULO ALVES SANTOS OLIVEIRA

Resumo: A famlia botnica Bromeliaceae possui um nmero expressivo de espcies, dentre


as quais encontram-se os abacaxizeiros, algumas selvagens e outras cultivveis. A cultura do
abacaxi (Ananas spp.) est entre as mais importantes no mundo, em termos econmicos.
Estudos sobre a diversidade microbiana associada s plantas de abacaxi so raros. As
interaes constitudas por plantas e micro-organismos tm recebido maior visibilidade por
parte dos pesquisadores, seja no sentido de estudar as interaes prejudiciais, quanto dos
benefcios que certos tipos de micro-organismos endofticos trazem para o vegetal. Endfitos
so micro-organismos que habitam o interior de tecidos de plantas, constituindo uma
associao simbitica. Estes micro-organismos podem contribuir para o crescimento das
plantas e agir como agentes de controle biolgico. Foi levando em considerao estes fatos
que o presente trabalho objetivou detectar a presena de fungos endofticos, considerados pela
literatura como benficos, em associao com Ananas spp., em ambiente de conservao ex
situ. Esta anlise foi desenvolvida na Embrapa Mandioca e Fruticultura, em Cruz das Almas,
Bahia. Para sua execuo, adotou-se mtodos dependentes de cultivo, atravs da utilizao de
Batata-Dextrose-gar para isolamento de fungos totais. Os micro-organismos foram isolados a
partir de fragmentos de razes, caule, bainha e folhas de Ananas comosus var. bracteatus
coletados no BAG da instituio. Dezoito fragmentos de cada uma das partes do vegetal
passaram pelo processo de desinfestao em lcool a 70% (1 minuto), em hipoclorito de sdio
(NaClO) a 1% (1 minuto), uma segunda lavagem em lcool 70% (por 30 segundos) e
finalmente lavados em gua destilada esterilizada. Os dezoitos fragmentos foram divididos em
trs grupos de 6, plaqueados em trs repeties no meio BDA e incubados temperatura
ambiente. As colnias foram caracterizadas de acordo com a cor principal, cor secundria,
presena de setor, aspecto e presena de brilho. Lminas contendo lactoglicerol foram feitas
para as anlises microscpicas das colnias. Foi calculada a frequncia das espcies fngicas
de acordo com a frmula F = P x 100 / p, em que: F = frequncia de ocorrncia de espcies
fngicas, P = n de fragmentos vegetais com crescimento fngico e p = n total de fragmentos
vegetais. A frequncia foi considerada (%) dentro das classes: muito frequente: &#8805;
75,5%; pouco frequente: < 51% &#8805; 25%; e rara: < 12,5%. Foram obtidos 15 isolados
fngicos, sendo 7 provenientes de raz, 5 oriundos de folhas, de bainha foram isolados 3 e 1
isolado de caule. Em explantes de razes e folhas a ocorrncia foi muito frequente, acima dos
75,5%, nos fragmentos de bainha a ocorrncia alcanou os 33,33%, destacando-se como
pouco frequente e em caule foi considerada rara, apresentando 11,11%. Dos isolados, 5 foram
identificados como pertencentes ao gnero Trichoderma, o qual descrito pela literatura como
antagonista queles que so fitopatognicos. Existe a necessidade de complementao das
avaliaes futuras com tcnicas moleculares, visando a identificao precisa dos micro-
organismos isolados, permitindo a conservao destes isolados e uso futuro na promoo de
crescimento e controle de doenas de Ananas spp.

Palavras-chave: Abacaxizeiros, isolamento, micro-organismos

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: OCORRNCIA DE STAPHYLOCOCCUS AUREUS
EM AMOSTRAS DE QUEIJO COALHO COMERCIALIZADOS NA
ILHA DE ITAPARICA-BA
Autor(es): TAMILES BARRETO DE DEUS BARRETO, WANESSA KARINE DA SILVA LIMA,
DANUZA DAS VIRGENS LIMA, ADRIANA DOS SANTOS SILVA, RICARDO MENDES SILVA,
LUDMILLA SANTANA SOARES BARROS

Resumo: O queijo coalho um produto muito popular na Regio Nordeste e produzido na


maioria das vezes de forma artesanal, em pequenas indstrias ou propriedades rurais que no
empregam as boas prticas de fabricao e utilizam o leite cru como principal matria prima no
seu processo de fabricao. Alm disso, a forma de comercializao desses alimentos em vias
pblicas tambm representa uma grande ameaa, visto que esses alimentos so vendidos em
condies inapropriadas, o que agrava ainda mais sua condio sanitria. Dessa forma, em
virtude das condies de fabricao e comercializao o produto torna-se um potente veculo
de contaminantes. Portanto, avaliar a qualidade microbiolgica de queijo coalho de grande
relevncia, uma vez que a ingesto desses alimentos contaminados pode ser considerado um
potencial veculo de transmisso de patgenos. Desse modo, o objetivo do presente estudo
avaliar a qualidade microbiolgica e higinico sanitrias de queijo coalho comercializados em
praias da Ilha de Itaparica. As atividades foram realizadas no Laboratrio de Microbiologia e
Parasitologia Animal, Centro de Cincias Agrrias Ambientais e Biolgicas na Universidade
Federal do Recncavo da Bahia. Foram coletadas 30 amostras de queijo coalho,
comercializados em cinco praias localizadas na Ilha de Itaparica-Ba no perodo de dezembro
de 2015 a Maro de 2016. De cada praia foram escolhidos de forma aleatria trs vendedores
de queijo, sendo seis amostras por vendedor, trs cruas e trs assadas. As anlises
microbiolgicas foram baseadas no mtodo rpido Petrifilm STX 3M para determinar
presena Staphylococcus aureus e foram comparadas com a RDC n 12 de 2 de janeiro de
2001 (Anvisa). Para essa metodologia as placas foram colocadas em uma superfcie plana e
nivelada, com o uso de uma pipeta estril foi transferido 1 ml de cada diluio da amostra no
centro da rea circular do filme inferior seguindo do abaixamento do filme superior, aps o
repouso por alguns minutos as placas foram incubadas em estufa a uma temperatura de 35-37
C durante 24 horas. As contagens das colnias foram expressas em Unidades Formadora de
Colnia por mL de amostra (UFC/mL). As avaliaes microbiolgicas dos queijos avaliados
apresentaram elevada populao de Staphylococcus aureus 5,14 log. UFC/g nas amostras
cruas e 3,10 log. UFC/g nas amostras assadas. De acordo com RDC 12 de 2001 as amostras
no devem possuir contaminao por Staphylococcus aureus superior a 2,7 log. UFC/g. A
ocorrncia de S. aureus em valores superiores a esse padro podem indicar deficientes
condies higinico sanitria durante ou aps o processamento. Em relao s amostras
assadas a mdia revela baixa eficincia do processo de coco, fato que pode est associado
a fatores como temperatura insuficiente para alcanar nveis de letalidade para esses
microrganismos. Esse nvel de contaminao por S. aureus considerado alto e isso pode
favorecer a produo de enterotoxinas estafiloccicas que quando presente na matriz de
alimento pode causar intoxicao alimentar. Isso demonstra que os queijos comercializados,
expressam a necessidade de efetivo controle e acompanhamento por parte dos rgos
fiscalizadores, uma vez que esse alimento pode oferecer risco sade do consumidor.

Palavras-chave: Queijo coalho, Staphylococcus aureus, Intoxicao alimentar

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PERFIL DE RESISTNCIA ANTIMICROBIANA DE
ESCHERICHIA COLI ISOLADAS DE MOLUSCOS BIVALVES EM
BANCOS NATURAIS EM UM ESTURIO DO BAIXO SUL, BAHIA
Autor(es): NOELY MARQUES FERREIRA GRISE, VANEZA LEAL CARDOSO, IARA
FONSECA SOUZA, THIAGO ALVES SANTOS DE OLIVEIRA, ELIZABETH AMLIA ALVES
DUARTE, NORMA SUELY EVANGELISTA BARRETO

Resumo: A produo de ostras uma fonte de renda importante para a economia de muitas
comunidades pesqueiras, sobretudo, devido ao aumento mundial do consumo de moluscos
bivalves. As ostras so organismos filtradores que acumulam partculas e microrganismos em
seus tecidos, motivo pelo qual apresentam risco biolgico a sade humana quando ingeridas in
natura. Alm disso, a elevada resistncia antimicrobiana a diferentes agentes antimicrobianos
comerciais pode vir a dificultar o tratamento de pacientes com infeces alimentares. Baseado
nisso, este trabalho teve como objetivo estabelecer o perfil de suscetibilidade antimicrobiana de
Escherichia coli isoladas de moluscos bivalves na regio do Baixo Sul da Bahia. Para isso,
foram realizadas seis coletas de ostras de bancos naturais durante o perodo de junho de 2015
a janeiro de 2016, totalizando 720 ostras de extrativismo (bancos naturais) extradas do
esturio de Tapero. Para os testes de suscetibilidade antimicrobiana foram utilizados 15
frmacos de seis famlias, utilizando a tcnica de difuso de disco em placas. Foram
identificadas fenotipicamente 05 cepas de Escherichia coli. Desse total, 03 (60%) estirpes de
Escherichia coli apresentaram perfil de resistncia e 01 (20%) apresentou resistncia
antimicrobiana intermediria. O aumento da resistncia em cepas ambientais preocupante,
uma vez que cepas de Escherichia coli resistentes podem alcanar a microbiota intestinal do
homem por meio da ingesto de ostras cruas e por conjugao, conferir resistncia a diferentes
frmacos s bactrias comensais do trato intestinal. Com relao ao perfil de multiresistncia,
40% das cepas de Escherichia coli apresentaram resistncia a mais de um agente
antimicrobiano, tendo uma delas apresentado ndice de mltipla resistncia antimicrobiana
(MAR) de 0,20, ou seja, resistncia a trs antimicrobianos. Escherichia coli resistente a dois
ou mais antimicrobianos pode est associado a fenmenos de presso seletiva que
favorecem a instalao, manuteno e propagao de caractersticas de resistncia entre as
populaes bacterianas no ambiente. Diante disso, a presena de Escherichia coli
multirresistente em amostras de ostras representa um risco sade dos consumidores por
servir de veculo para a disseminao de bactrias resistentes a diferentes antimicrobianos,
uma vez que o descarte contnuo de resduos de antimicrobianos em ambientes aquticos
prejudica a microbiota residente.

Palavras-chaves: suscetibilidade antimicrobiana, ostras, sade pblica

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PERFIL DE RESISTNCIA ANTIMICROBIANA DE
VIBRIO PARAHAEMOLYTICUS ISOLADOS DE OSTRAS DE
CULTIVO
Autor(es): VANEZA LEAL CARDOSO, NOELY MARQUES FERREIRA GRISE, JSSICA
FERREIRA MAFRA, THIAGO ALVES SANTOS DE OLIVEIRA, ELIZABETH AMLIA ALVES
DUARTE, NORMA SUELY EVANGELISTA BARRETO

Resumo: O estudo da resistncia aos agentes antimicrobianos em microrganismos naturais do


ambiente aqutico, como a espcie de Vibrio parahaemolyticus sinaliza o grau de extenso da
alterao dos ecossistemas pela ao do homem. O objetivo deste trabalho foi avaliar o perfil
de resistncia antimicrobiana de isolados de V. parahaemolyticus em amostras de ostras de
cultivo no esturio de Torrinhas, regio do Baixo Sul, Bahia. A coleta compreendeu o perodo
de junho de 2015 a janeiro de 2016. Foram isoladas e selecionadas oito cepas identificadas a
partir da amplificao de sequencias 16S rDNA como V. parahaemolyticus. Para o teste de
suscetibilidade antimicrobiana foi utilizada a tcnica de difuso em disco, utilizando os
antimicrobianos: aminoglicosdeos (amicacina, gentamicina); &#946;-lactmicos (ampicilina,
aztreonam, cefalotina, cefoxitina, ceftadizima, ceftriaxona, imipinem); fenicis (clorafenicol);
nitrofurnicos (nitrofurantona); quinolonas (cido nalidxico, ciprofloxacina); sulfonamidas
(sulfazotrin) e tetraciclinas (tetraciclina). Adicionalmente foi verificado tambm o ndice de
mltipla resistncia antimicrobiana (ndice MAR), utilizando a razo entre o nmero de
antimicrobianos ao qual determinado isolado foi resistente sobre o nmero total de
antimicrobianos testados. Valores acima de 0,20 caracterizava o microrganismo como
multirresistente. As cepas de V. parahaemolyticus apresentaram resistncia antimicrobiana
apenas a ampicilina (89%), cefalotina (56%), amicacina (33%) e aztreonam (11%). A
resistncia de V. parahaemolyticus frente aos antimicrobianos pertencentes s classes de
aminoglicosdeos (amicacina) e &#946;-lactmicos (ampicilina, aztreonam e imipinem)
preocupante por se tratar de uma bactria muito envolvida em surtos alimentares. Perfil de
resistncia intermediria tambm foi observado para os antimicrobianos aztreonam (89%),
imipinem (67%), amicacina (56%), gentamicina (44%), cefalotina (44%), ceftadizima (33%) e
sulfatotrin (22%). Os antimicrobianos cido nalidxico, cefoxitina, ceftriaxona, ciprofloxacina,
clorafenicol, nitrofurantona e tetraciclina se mostraram 100% eficientes frente as cepas
testadas. A sensibilidade a tetraciclina satisfatria, pois este antimicrobiano tem sido
recomendado como primeira escolha para o tratamento de infeces graves causadas por
vibrios. Com relao a multiresistncia, as cepas de V. parahaemolyticus apresentaram altos
valores do ndice MAR, variando de 0,20 a 0,60, ou seja, resistncia a at 9 antimicrobianos. A
deteco de bactrias multirresistentes aos antimicrobianos no ambiente aqutico e em
animais filtradores, como os moluscos bivalves, tem sido uma preocupao mundial crescente
e considerado um grave problema ambiental. O carter de multirresistncia encontrada em
todas as cepas de V. parahaemolyticus demonstra um risco a sade pblica quanto a ingesto
de ostras cruas visto a disseminao de bactrias resistentes no ambiente aqutico.

Palavras-chave: Moluscos bivalves, Multirresistncia, Sade Pblica

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PROSPECO DE ESCHERICHIA COLI EM
OSTRAS E GUA DE CULTIVO DA BAA DO IGUAPE-BAHIA
Autor(es): GABRIELLY SOBRAL NEIVA, EDILEIDE SANTANA DA CRUZ, FERNANDA
FREITAS, ISABELLA DE MATOS MENDES DA SILVA

Resumo: O consumo de ostras cruas estar associado ao surgimento de Doenas Transmitidas


por Alimentos, devido principalmente, a caracterstica de bioacumular partculas presente no
ambiente, propiciando a contaminao por microrganismos patgenos, como Escherichia coli.
Deste modo, o objetivo do presente estudo foi determinar a qualidade microbiolgica de ostras
Crassostrea rhizophorae e gua de cultivo da Reserva Extrativista Marinha Baa do Iguape -
Bahia. Foram realizadas quatro coletas em trs pontos distintos, no perodo de janeiro a abril
de 2015. Para determinao da populao de Coliformes totais (CT) e E. coli utilizou-se a
tcnica de fermentao por Nmero Mais Provvel - NMP/100 mL com srie de cinco tubos
para anlise da gua e para a ostras foi realizada por meio de mtodo rpido de contagem em
placas Petrifilm EC (3M Company) AOAC 998.08. As amostras de gua apresentaram
contagem microbiana mdia de 1,30 log NMP/100 mL para CT e 2,45 log NMP/100 mL para
coliformes termotolerante, variando entre de 0,83 a 2,08 log NMP/100 mL e 0,66 a 6,80 log
NMP/100 mL, respectivamente. Achados de contaminao de coliformes totais e
termotolerantes encontrados em reas costeira relacionam-se com dos despejos de efluentes
humanos, o que considerado a principal causa de contaminao das guas. A contaminao
por CT e E. coli indica contaminao de origem fecal e provvel presena de patgenos, e
podem, ainda, indicar sobre a deteriorao do alimento. Os resultados da anlise
microbiolgica de ostra evidenciou valores contagem de CT de 0,95 a 4,76 log UFC/g e E. coli
0,95 a 6,80 log UFC/g, estando de acordo com os padres estabelecidos pela legislao
internacional, estando as ostras prprias para o consumo humano. Evidencia-se que a
microbiota do pescado recm-capturado reflete o ambiente terrestre prximo aos ambientes
hdricos e a contaminao da gua dos sistemas pesqueiros pode ocorrer pela entrada direta
de fezes advindas de humanos ou de animais das proximidades. Destaca-se no presente
trabalho, que a regio pesquisada no possui sistema de saneamento bsico, alm disso, as
reas de cultivo esto localizadas em reas costeiras, o que corrobora para a contaminao do
ambiente local. Salienta-se a fisiologia do animal como principal fator para tornar este um
alimento perigoso para consumo in natura, podendo acumular em seus tecidos contaminantes
biticos e abioticos advindos do ambiente causando doenas nos consumidores. Assim,
apesar de no contrarem doenas bacterianas, os moluscos filtradores podem agir como
portadores de microrganismos patognicos humanos.

Palavras-chave: Contaminao bacteriana, moluscos bivalves, poluio ambiental

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PROSPECO DE FUNGOS FILAMENTOSOS
ASSOCIADAS A CAULE DE SISAL (AGAVE SISALANA
PERRINE EX. ENGELM) DO SEMIRIDO DA BAHIA
Autor(es): JEFERSON SOUZA, CAROLINE LOPES DAMASCENO, ELIANE LEAL
CANDEIAS, ELIZABETH AMLIA ALVES DUARTE, ANA CRISTINA FERMINO SOARES

Resumo: O sisal (Agave sisalana Perrine ex. Engelm) produzido no semirido da Bahia,
principal produtor nacional de fibra. uma cultura adaptada as condies edafoclimticas do
semirido, produzida por pequenos agricultores sem tratos culturais ou quaisquer outros
manejos. Neste aspecto tem ocorrido perdas na produo da fibra devido a podrido vermelha
do sisal causada pelo Aspergillus niger, cujo controle biolgico a alternativa economicamente
e efetivamente vivel. O projeto foi desenvolvido nos Laboratrios de Microbiologia Agrcola e
Biologia Molecular da Universidade Federal do Recncavo da Bahia, campus de Cruz das
Almas-BA, onde os fragmentos do caule obtidos foram lavadas em gua corrente e com
detergente neutro e a seguir seccionadas em fragmentos com 5 mm de dimetro para posterior
desinfestao em lcool 70% por 1 minuto, seguida de hipoclorito de sdio a 3% por 3 minutos
e novamente em lcool 70% por 30 segundos para ento serem lavadas com gua destilada
estril. Destarte, foram isolados fungos endofticos de caule de sisal, onde ocorre a doena
supramencionada, na perspectiva de identificar fungos com potenciais mecanismos de ao
contra o patgeno A. niger. O isolamento foi realizado pela tcnica de isolamento indireto
utilizando a metodologia descrita por Pereira et al., (1993) seguido do plaqueamento em meio
BDA batata dextrose gar + cloranfenicol (50 mg/L-1) e incubados em BOD 25 C por 15
dias para obteno de isolados. As culturas foram purificadas, criopreservadas e utilizadas
para extrao de DNA com o kit Wizard Genomic DNA Purification (Promega, Madison, EUA),
seguindo as recomendaes do fabricante. Aps quantificao das amostras de DNA obtidos
foram utilizados 60 ng de cada amostra para as amplificaes da regio ITS do rDNA por PCR
os primers ITS1 e ITS4, descrito por White et al. (1990). Os produtos de PCR (amplicons)
foram purificados utilizando o kit Illustra GFX PCR DNA and Gel Band Purification (GE
Healthcare Life Sciences) os quais foram quantificados pelo Qubit (invitrogen). Asamostras
foram sequenciadas pela empresa ACTGene Anlises Moleculares LTDA no sequenciador
automtico ABI-Prism 3500 Genetic Analyzer (Applied Biosystems). As sequncias obtidas
foram comparadas em bancos de dados pblicos (NCBI e Mycobank) que resultaram na
identificao preliminar de seis gneros e quatro espcies: Myceliophthora lutea, Fusarium
oxysporum, Gliomastix polychroma, Aspergilus caelatus, Fusarium sp., Curvularia sp. Estes
fungos sero utilizados em testes de antagonismo, competio e outros mecanismos de ao
contra A. niger em condies in vitro e em casa de vegetao.

Palavras-chave: Agaveicultura, microbiota fngica, ITS1 e ITS4

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PROSPECO E IDENTIFICAO DE FUNGOS
ENDOFTICOS DE FOLHAS DE AGAVE SISALANA
Autor(es): LORENA BRITO PIMENTEL RODRIGUES DOS SANTOS,JEFERSON SOUZA,
ELIZABETH AMLIA ALVES DUARTE, CAROLINE LOPES DAMASCENO, ELIANE LEAL
CANDEIAS, ANA CRISTINA FERMINO SOARES

Resumo: O sisal (Agave sisalana Perrine ex. Engelm) uma planta que se destaca por ter
grande importncia socioeconmica para o semirido da Bahia devido produo de fibra e
por ser resistente ao clima da regio. Tal produo tem sofrido declnio nos ltimos anos
devido podrido vermelha do tronco do sisal, causada pelo Aspergillus niger. O controle
biolgico o mtodo mais eficiente e economicamente vivel para patossistemas, uma vez que
no ha tratos culturais e por ser um patgeno presente no solo. Os estudos sobre a
comunidade microbiana presente na cultura do sisal ainda so incipientes, sendo assim, so
poucas as informaes a cerca desses micro-organismos, que podem ter potencial para serem
explorados em estudos biotecnolgicos. Portanto, o objetivo deste trabalho foi isolar e
identificar fungos endofticos de folha de sisal os quais sero estudados quanto atividade
antagnica ao patgeno. O isolamento foi realizado pela metodologia descrita por Pereira et al.,
(1993). As culturas obtidas foram purificadas, criopreservadas e utilizadas para extrao de
DNA com o kit Wizard Genomic DNA Purification (Promega, Madison, EUA), seguindo as
recomendaes do fabricante. As amostras foram quantificadas por fluorometria e
padronizadas para 60 ng de DNA e PCR com os primers ITS1 e ITS4 descrito por White et al.
(1990) que codificam para a regio ITS do rDNA. Os produtos de PCR (amplicons) foram
purificados com o kit Illustra GFX PCR DNA and Gel Band Purification (GE Healthcare Life
Sciences) e em seguida quantificados por fluorometria usando o Qubit (invitrogen). As
amostras foram enviadas para a empresa ACTGene Anlises Moleculares LTDA para serem
sequenciadas. Aps comparao das sequncias obtidas com outras depositadas no NCBI e
Mycobank foram identificados espcies de Fusarium oxysporum e Fusarium sp., Aspergillus
caelatus e A. nomius, Trichoderma harzianum, Chaetomium globosum, Paecilomyces variotii e
Cladosporium cladosporioides. Muitos desses j foram relatados na literatura pelo potencial de
biocontrole de doenas em outras culturas, bem como aporte biotecnolgico, seja na
agricultura, na rea alimentcia e mdica. Este estudo contribui para o conhecimento da
micobiota do sisal que ainda incipiente, bem como na identificao de fungos que podem
apresentar ao antagonista ao principal patgeno que acomete a cultura do sisal.

Palavras-chave: Sisal, micro-organismos, primers ITS1 e ITS4

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: SELEO DE BACTRIAS CIDO-LCTICAS
PARA USO COMO CULTURA STARTER EM EMBUTIDOS
CRNEOS FERMENTADOS
Autor(es): BRENDA BORGES VIEIRA, NORMA SUELY EVANGELISTA BARRETO, PAULO
SRGIO PEDROSO COSTA JNIOR, ELAINE ARAJO DE CARVALHO

Resumo: As culturas starter ocupam um importante papel na produo de alimentos


fermentados. So adicionadas como forma de assegurar a confiabilidade do produto e acelerar
o processo de fermentao, por meio da rpida acidificao do alimento, consequentemente,
aumentando a vida de prateleira e a segurana microbiolgica do produto. Diante disto, o
objetivo do trabalho foi selecionar bactrias cido-lcticas com caractersticas tecnolgicas
apropriadas para uso como cultura starter na produo de embutidos crneos fermentados. As
bactrias cido-lcticas foram isoladas a partir de leites fermentados comerciais utilizando gar
de Man, Rogosa e Sharpe (MRS) por meio da tcnica de semeadura em superfcie. O potencial
tecnolgico para utilizao como cultura starter das bactrias cido-lcticas foi verificado por
meio da produo de perxido de hidrognio (H2O2), produo de gs (CO2), formao de
cpsula (dextrana), capacidade de acidificao, crescimento nas temperaturas de 4, 15, 25,
37 e 45C, crescimento em pH 3, 4, 5, 6 e sensibilidade aos sais de cura (3% de cloreto de
sdio, 300 ppm de nitrato de sdio e 150 ppm de nitrito de sdio). Foram isoladas seis estirpes
de bactrias cido-lcticas previamente identificadas como Lactobacillus spp. Todas as cepas
isoladas apresentaram capacidade de produo de perxido de hidrognio. No foi observada
formao de cpsulas nem produo de gs entre os isolados, sendo caracterizadas como
bactrias cido-lcticas homofermentativas. A capacidade de acidificao foi varivel, com
valores de pH entre 3 e 3,12. Quanto temperatura, foi observado crescimento somente nas
temperaturas de 25 e 37C, no apresentando crescimento nas temperaturas de 4, 15 e
45C. Todas as cepas cresceram em pH 4, 5 e 6, no se desenvolvendo em pH 3. No foi
observada sensibilidade das culturas nas concentraes de sais de cura testadas, com as
cepas de bactrias cido-lcticas apresentando crescimento positivo (++) frente a
concentrao de 3% de cloreto de sdio e crescimento fortemente positivo (+++) na presena
de 300 ppm de nitrato de sdio e 150 ppm de nitrito de sdio. As bactrias cido-lcticas
isoladas a partir de leites fermentados comerciais apresentaram caractersticas tecnolgicas
apropriadas, sendo promissoras a sua utilizao como culturas starter na elaborao de
embutidos crneos fermentados

Palavras-chave: leites fermentados, culturas lcticas, produtos crneos

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


TIPO DE ATIVIDADE: PSTER
rea: CINCIAS BIOLGICAS MORFOLOGIA
ATIVIDADE: ANLISE MORFOMTRICA E RADIOGRFICA DO
CRNIO DA ANTA (TAPIRUS TERRESTRIS) LINNAEUS 1758
Autor(es): LVARO SOUZA BARRETTO CARDOSO, LDIA SLVA DE OLIVEIRA, LEANE
SOUZA QUEIROZ GONDIM, TSIO SOUZA LESSA, MAX VITRIA RESENDE, ROBERTO
ROBSON BORGES SANTOS

Resumo: A anta um animal que apresenta grande disperso nas amricas, central e do sul,
e sia. Existem poucas espcies atualmente e, algumas delas, j extintas. A espcie atual do
gnero Tapirus terrestris apresenta distribuio restrita a mesoamrica e regio norte da
amrica do sul. A T. terrestris desempenha fundamental papel relacionado a manuteno de
espcies vegetais por ser dispersora de sementes. Alguns destes espcimes j habitaram
territrio baiano, restando apenas fsseis encontrados na regio do recncavo. A anta
considerada animal vulnervel de extino e a compreenso de suas caractersticas biolgicas
fornecem subsdio as aes conservacionistas para a espcie. Atravs da anlise do crnio de
um animal possvel identificar caractersticas significativas como sexo, habito alimentar e
idade estimada. O presente trabalho teve como objetivo determinar landmarks da poro facial
e do neurocrnio de um exemplar de T. terrestris para futura comparao com espcime pr-
fssil. Foi utilizado um crnio adulto, pertencente ao acervo didtico-cientfico do Parque
Zoobotnico de Salvador. O exemplar oriundo do prprio plantel do parque, tendo vindo a
bito de forma natural, por motivo de doena. Conforme Instruo Normativa 154/2007 do
IBAMA e registrado com o n 29/2016, o projeto foi aprovado em Conselho de Comit de tica,
em julho de 2016. Os mtodos utilizados para o estudo do crnio foram a morfometria
tradicional com uso de paqumetro e definio de 20 pontos de referncia, registro fotogrfico e
anlise radiogrfica digital. Aps a realizao das medidas, foram cruzadas informaes
existentes na literatura de referncia e observado dois componentes principais: largura e
comprimento do crnio. Estas medidas guardaram maior correlao com padres de referncia
para determinao da relao entre espcimes diferentes do gnero Tapirus. A anlise
radiogrfica permitiu verificar diferenas filogenticas significativas entre espcies de mesma
ordem perissodctila, a anta e o equino. Foram estabelecidas dimenses do seio frontal,
essenciais para caracterizao de espcimes fsseis, pr-fssil e atual. As diferenas de
hbito alimentar podem ser evidenciadas pela morfologia da superfcie oclusal dos dentes pr-
molares e molares das arcadas maxilar e mandibular. A anlise das caractersticas
morfolgicas do crnio determinou achados relevantes como a fuso completa de linhas de
suturas. A literatura acadmica e cientifica apresenta escassez de dados relacionados ao tema
abordado, deste modo, faz-se necessrio a realizao de pesquisas que contribuam com
novas evidncias e forneam subsdios para a prtica cientifica. Esses estudos so
preliminares e serviro de base para a comparao e determinao da escala filogentica de
espcimes fsseis.

Palavras-chave: Morfologia, Crnio, Tapirus terrestris

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: COMPARAO DE MEDIDAS MORFOMTRICAS
DE CRNIO DE TAPIRUS TERRESTRIS ATRAVS DE
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA E RADIOGRAFIA DIGITAL
Autor(es): ROBERT AMOEDO SANTOS BATISTA, MAX VITRIA RESENDE, LEANE
SOUZA QUEIROZ GONDIM,TSIO SOUZA LESSA, LDIA SLVA DE OLIVEIRA, ROBERTO
ROBSON BORGES SANTOS

Resumo: A Anta brasileira o maior mamfero das Amricas. Segundo o sistema integrado da
biodiversidade esta espcie do gnero Tapirus, atualmente, se encontra em risco de extino.
H pouco descrito sobre a morfologia desta espcie animal. Muitos trabalhos, de forma geral,
estabelecem um comparativo morfomtrico entre espcimes extintos com o T. pinchaque e
bardii e o atual T. terrestris. Conhecer a morfologia ssea de espcimes atuais viabiliza o
estudo comparativo para determinao de subespcies e identificao futura de elementos
fsseis mediante anatomia animal comparada. E, em relao a espcimes atuais h a
possibilidade de se estabelecer parmetros de imagem em diagnstico, normais, para
produo de dados que serviro em investigaes clnicas de indivduos deste gnero. A
mudana de caractersticas morfolgicas pode refletir adaptaes ambientais, sociais e
conhec-las pode determinar medidas importantes para conservao animal. Os estudos
morfomtricos de estruturas anatmicas por mtodos quantitativos permitem a deteco e a
avaliao de alteraes intra e interespecficas. Sendo assim, o presente estudo objetivou
comparar as tcnicas de tomografia computadorizada e radiologia digital na aquisio de
parmetros morfomtricos do seio frontal do crnio de Tapirus terrestris em comparao a
espcime pr-fssil de Tapirus sp. Obtidas a partir de tcnicas de tomografia computadorizada
(TC) e radiografia digital (RD). Foi escolhido um exemplar de Tapirus terrestris pertencente a
coleo do parque Zoobotnico de Salvador-BA, que veio a bito por causas naturais, e um
espcime pr-fssil de coleo particular da Universidade Federal do Recncavo da Bahia.
Este trabalho segue a instruo normativa 154/2007 do IBAMA e foi registrado com o nmero
de protocolo 29/2016, aprovado em Conselho de Comit de tica, em julho de 2016. O estudo
do seio frontal nesta espcie permite a descrio filogentica diferenciando espcimes fsseis
de atuais. Para este estudo foram aferidas duas medidas do seio frontal: a profundidade do
seio (PSF), desde o ponto mdio da sutura interfrontal at a lmina horizontal interna do osso
frontal e a largura do seio (LSF) perpendicular primeira medida no ponto de maior distncia.
As medidas obtidas atravs da RD foram PSF: 38 mm e LSF 60 mm e atravs da TC foram
PSF: 35,4mm e LSF: 56,2mm. A variao entre tcnicas foi calculada e determinada em
31,58%. Tal variao ocorre devido a magnificao das tcnicas radiogrficas simples
secundria a distncia do objeto ao filme. A presena de sobreposio na imagem radiogrfica
um fator complicador na obteno das medidas, enquanto que atravs da TC possvel
selecionar o melhor corte tomogrfico para as mensuraes. A tomografia computadorizada
como tcnica radiogrfica foi mais precisa na determinao de medidas cranianas que
objetivam traar um perfil evolucionrio de espcimes do gnero Tapirus.

Palavras-chave: Tapirus Terrestris, Estudos morfomtricos, Tcnicas radiolgicas

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: COMPARAO DE MEDIDAS MORFOMTRICAS
DE CRNIO DE TAPIRUS TERRESTRIS ATRAVS DE
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA E RADIOGRAFIA DIGITAL
Autor(es): ROBERT AMOEDO SANTOS BATISTA, LEANE SOUZA QUEIROZ GONDIM,
MAX VITRIA RESENDE, TSIO SOUZA LESSA, LDIA SLVA DE OLIVEIRA, ROBERTO
ROBSON BORGES SANTOS

Resumo: A espcie Tapirus terrestris, tambm conhecida como anta brasileira considerada
como o maior mamfero terrestre da Amrica do Sul. Os estudos anatmicos contribuem para o
conhecimento dos aspectos e do comportamento das espcies, assim como semelhanas e
diferenas. Os estudos anatmicos desta espcie subsidiam o manejo, a medicina veterinria
teraputica e contribuem para a preservao da espcie, uma vez que, cada espcie,
apresenta caractersticas morfolgicas prprias, adaptadas a condies ambientais e
comportamentais. Os estudos morfomtricos de estruturas anatmicas por mtodos
quantitativos permitem a deteco e a avaliao de alteraes intra e interespecficas. As
tcnicas radiolgicas so ferramentas importantes na avaliao de parmetros morfomtricos.
Sendo assim, o presente estudo objetivou comparar as tcnicas de tomografia
computadorizada e radiologia digital na aquisio de parmetros morfomtricos do seio frontal
do crnio de um exemplar de Tapirus terrestris obtidas a partir de tcnicas de tomografia
computadorizada (TC) e radiografia digital (RD). Foi escolhido um exemplar de Tapirus
terrestris pertencente a coleo do parque Zoobotnico de Salvador-BA, que veio a bito por
motivo de doena. Conforme Instruo Normativa 154/2007 do IBAMA e registrado com o n
29/2016, o projeto foi aprovado em Conselho de Comit de tica, em julho de 2016. O estudo
do seio frontal nesta espcie permite a descrio filogentica diferenciando espcimes fsseis
de atuais. Para este estudo foram aferidas duas medidas do seio frontal: a profundidade do
seio (PSF), desde o ponto mdio da sutura interfrontal a lamina horizontal interna do osso
frontal e a largura do seio (LSF) perpendicular primeira medida no ponto de maior distancia.
As medidas obtidas atravs da RD foram PSF: 38 mm e LSF 60 mm e atravs da TC foram
PSF: 35,4mm e LSF: 56,2mm. A variao entre tcnicas foi calculada e determinada em
31,58%. Tal variao ocorre devido a magnificao das tcnicas radiogrficas simples
secundaria distncia do objeto ao filme. A presena de sobreposio na imagem radiogrfica
um fator complicador na obteno de medidas, enquanto que atravs da TC possvel
selecionar o melhor corte tomogrfico para as mensuraes. A tomografia computadorizada
como tcnica radiogrfica se mostrou mais precisa na determinao de medidas cranianas que
objetivam traar um perfil evolucionrio de espcimes do gnero Tapirus.

Palavras-chave: Tapirus Terrestris,Estudos morfomtricos,Tcnicas radiolgicas

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


TIPO DE ATIVIDADE: PSTER
rea: CINCIAS BIOLGICAS - PARASITOLOGIA
ATIVIDADE: A IMPORTNCIA DO ESTUDO E (RE)
CONHECIMENTO DAS AMEBAS NO PATOGNICAS
Autor(es): CRISTIANE OLIVEIRA DE JESUS, ANA LCIA MORENO-AMOR

Resumo: As chamadas amebas no patognicas, apesar de no fornecerem subsdios


indicadores de morbidade numa determinada populao, representam a existncia de uma m
qualidade sanitria dos alimentos ingeridos e inadequao de servios de saneamento bsico
e/ou de educao sanitria. Apesar dos hospedeiros na maioria das vezes no apresentarem
sintomas, ainda existem fatores secundrios que influenciam a relevncia da sapincia destes
parasitos. A presena de um ou mais deles nas fezes pode ser um indicador de contaminao
fecal de uma fonte de alimento ou de gua, o que no exclui a possibilidade da presena de
outros parasitos de grau patognico. O principal objetivo desse estudo foi identificar a
magnitude do encontro de agentes comensais intestinais (amebas no patognicas -
Entamoeba coli, Endolimax nana e Iodamoeba butschlii) no municpio de Santo Antnio de
Jesus Bahia (Brasil). Foi realizado um levantamento de resultados laboratoriais de trs
projetos de pesquisas realizadas em diversas populaes do municpio de Santo Antnio de
Jesus-Bahia, pelo Grupo de Estudos em Parasitologia Humana (GEPaH), no Centro de
Cincias da Sade (CCS) / Universidade Federal do Recncavo da Bahia (UFRB), durante o
perodo de 2010 a 2015. As pesquisas foram: 1. Investigao de agentes parasitrios nas fezes
e no material subungueal de manipuladores de alimentos de escolas da rede municipal de
ensino (n = 20, ano de 2011); 2. Enteroparasitos em uma populao infanto-juvenil do
municpio (n = 156, ano de 2012) e, 3. Pesquisa de enteroparasitos em indivduos moradores
de trs populaes localizadas na zona rural (localidades Onha, Sapucaia e Cunha) (n=159,
ano de 2015). Os principais mtodos utilizados para as anlises parasitolgicas de fezes e/ou
do material subungueal foram: Baerman-Moraes e Sedimentao Espontnea. Os dados
utilizados neste trabalho foram tabulados pelos programas Microsoft Excel 2010 e analisados
SPSS for Windows 9.0, utilizando-se o teste qui-quadrado para comparar as prevalncias de
enteroparasitos nas populaes pesquisadas. A relevncia estatstica dos dados obtidos ainda
est em anlise interpretativa e sero socializados posteriormente. Nos dados obtidos com os
manipuladores de alimentos de escolas da rede municipal de ensino, o agente comensal
Endolimax nana foi o parasito mais encontrado (em 08 amostras de fezes e em 02 materiais
subungueais), seguido dos parasitos Entamoeba histolytica e Enterobius vermiculares (ambos
com 03 amostras fecais positivas). Na populao infanto-juvenil pesquisada houve prevalncia
dos protozorios no patognicos Endolimax nana (n=81) e Entamoeba coli (n=36) e dos
enteropatgenos Enterobius vermicularis (n=31), Trichuris trichiura (n=26) e Giardia duodenalis
(n=15). O terceiro levantamento apresenta como parasitos mais prevalentes: ancilostomdeos
(n=53) e o comensal Endolimax nana (n = 82). A ocorrncia dos parasitos comensais
intestinais tem se apresentado elevado nos ltimos anos no municpio de Santo Antnio de
Jesus, corroborando com dados de pesquisadores em outros estados brasileiros. Os dados
so relevantes, pois estes comensais apresentam os mesmos mecanismos de infeco das
amebas e flagelados patognicos e, a ocorrncia dos mesmos, evidencia uma inadequao da
higiene alimentar, peridomiciliar e/ou ambiental dos envolvidos no ciclo de vida destes
parasitos.

Palavras-chave: Amebdeos, Contaminao, Sade

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: A PROMOO DO SABER PARA PREVENO
DAS DOENAS PARASITRIAS- ESQUISTOSSOMOSE E
DOENA DE CHAGAS: UM RELATO DE EXPERINCIA
Autor(es): EVINLIN ALMEIDA, DANIEL LEO BARBOSA, ELLEN SILVA MARTINS,
NATHALIA SOUSA

Resumo: Doenas provocadas por parasitas esto consideravelmente relacionadas com casos
de morbidade e mortalidade, muito fatores de risco esto presentes nos lares ou em condies
de moradia da comunidade, o que indica a importncia da realizao de uma abordagem que
oriente as famlias sobre preveno. Atravs do projeto Parasita Low, uma proposta da
disciplina de parasitologia do curso de enfermagem, buscou-se orientar famlias pertencentes
comunidade de Capoeiruu, na cidade de Cachoeira, Bahia, sobre as medidas profilticas que
podem ser aplicadas no dia-a-dia contra as doenas parasitrias- Esquistossomose e doena
de Chagas, bem como incentivar a importncia da participao comunitria. A
Esquistossomose, causada por Schistosoma Mansoni considerada como um problema de
sade pblica, geralmente est relacionada com falta de saneamento bsico e gua tratada
que se aliam a pobreza e condio socioeconmica desfavorvel. A transmisso se d atravs
das cercrias oriundas dos caramujos infectados que penetram no epitlio humano dentro da
gua, os sintomas clnicos vo desde mal-estar, febre, diarreia, desconforto abdominal, at
formas mais graves da doena como esplenomegalia, hepatomegalia e ascite. O trabalho na
preveno da Esquistossomose importante pois visa induzir a diminuio tanto da
transmisso, da carga parasitria e da evoluo das suas formas graves. J a doenas de
Chagas causada por hospedeiros intermedirios de Trypanosoma Cruzi, transmitida por meio
de vetores, mais comumente o barbeiro, entretanto a transmisso pode ocorre por meio de
transfuses sanguneas, transplantes de rgos e atravs do ato sexual. O controle se d por
meio de eliminao do vetor e tambm contra a transmisso transfusional. Como profissional
de sade o enfermeiro est intimamente relacionado com o papel de educao em sade da
comunidade, a princpio com intuito de conhecer quais eram as doenas parasitrias mais
prevalentes no histrico relatado pelas famlias foi aplicado um formulrio, e partir das
informaes adquiridas, trs famlias foram selecionadas para receber as visitas, o critrio de
escolha das famlias se baseou em quais apresentavam mais condies de risco para doenas
parasitrias na moradia, que possuam um pobre conhecimento e tambm o histrico dessas
doenas na famlia. No dia 13 de abril de 2016, trs visitas domiciliares foram realizadas onde
foi possvel orientar por meio de palestra, o conceito dessas doenas, sintomas, tratamento e
diagnstico tambm quanto as medidas de preveno e controle e da importncia de
disseminar essas informaes para vizinhos e conhecidos ao redor. Um panfleto ilustrado
autoexplicativo sobre as doenas abordadas e uma sntese das informaes relatadas foi
deixado junto famlia. Essa metodologia aplicada nos fez identificar que muitas famlias esto
carentes de informaes e se encontram em condies propensas, reafirmando mais uma vez
a importncia de aes educativas. Tais aes em sade so uma ferramenta para a
promoo e preveno na experincia do enfermeiro em lidar com a famlia e comunidade,
promovendo reflexo, vnculos e transformao de saberes, reconhecendo as particularidades
de cada comunidade e, na circunstncia desse relato de experincia, poder articular junto s
famlias, medidas profilticas sobre as doenas provocadas por parasitas, mais
especificamente Esquistossomose e Doenas de Chagas.

Palavras-chave: Preveno, Famlia, Parasitologia

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ASPECTOS EPIDEMIOLGICOS, FATORES DE
RISCO E IMPLICAES PATOLGICAS DE GESTANTES
PORTADORAS DE SIDA E TOXOPLASMOSE: REVISO DA
LITERATURA
Autor(es): EDNA MOURA DE SANTANA, JORGE SADAO NIHEI

Resumo: A infeco por Toxoplasma gondii constitui-se uma relevante causa de morbidade e
mortalidade em pacientes com SIDA ("Sndrome da Imunodeficincia Humana Adquirida").
Quando a infeco pelo parasito ocorre durante a gravidez pode acontecer a transmisso
congnita que se d por via hematognica, sendo a transmisso placentria etapa obrigatria,
podendo ocasionar implicaes patolgicas para o feto, cuja gravidade das sequelas depende
da idade gestacional em que ocorreu a infeco. Deste modo, podem trazer impactos na
qualidade de vida desta gestante e tambm do seu filho. Nesta perspectiva, este trabalho tem
como objetivo descrever o quadro epidemiolgico destas infeces em gestantes, identificar e
analisar os fatores de risco na infeco por toxoplasmose e/ou HIV neste grupo; discutir o
papel do acompanhamento pr-natal na minimizao de fatores de risco e morbidade das
infeces e; correlacionar os impactos das manifestaes clnicas decorrentes da infeco por
toxoplasmose e/ou HIV na qualidade de vida da gestante. Para tanto, realizou-se uma reviso
sistemtica da literatura referente a pesquisas sobre o tema, realizadas entre janeiro de 2014 e
janeiro de 2015, atravs da consulta a banco de dados secundrios, legislaes e artigos
cientficos. Como principais resultados tem-se que, a prevalncia da infeco pelo T. gondi
sofre variaes de distribuio, dentre outros motivos, est a questo climtica, sendo
observada maior prevalncia em climas quentes e midos. No Brasil, a regio Norte de clima
equatorial mido tem maior prevalncia de anticorpo anti-T gondii, com 71%. Alm disso, a
ocorrncia da toxoplasmose se relaciona diretamente com a frequncia de exposio a fatores
de riscos que incluem aspectos sociais, culturais e ambientais. Assim, o conhecimento do
panorama epidemiolgico da toxopasmose contribui para uma melhor percepo desses
fatores de risco. Sendo que, a mulher grvida com SIDA, fica mais propensa a desenvolver co-
infeco e aumenta a intensidade das manifestaes clnicas. Nesta perspectiva, a adequada
assistncia pr-natal se torna essencial. Deste modo, o programa de pr-natal pode funcionar
como importante aliado contra as sequelas da infeco congnita. Assim, enfatiza-se a
necessidade de polticas pblicas obrigatrias e acessveis para todas as gestantes, que visem
o diagnstico e controle da toxoplasmose, bem como, medidas educativas em sade para
gestantes.

Palavras-chave: Toxoplasmose, Sida, Gestao

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ASSOCIAO DE INFECO PARASITRIA EM
POPULAO INFANTO-JUVENIL DE SANTO ANTNIO DE
JESUS COM ASPECTOS CONTAMINANTES DO AMBIENTE
Autor(es): RAONI DOS SANTOS ANDRADE, CARLOS HENRIQUE ARAJO FONSCA,
LUIZ HENRIQUE SILVA MOTA, ANA LCIA MORENO-AMOR, WESLEY ALBUQUERQUE,
FELIPE SILVA DE MIRANDA

Resumo: Estudos evidenciam a contaminao do ambiente como fator decisivo para


perpetuao da trade epidemiolgica da infeco por parasitos, tornando-se um risco sade
humana. Tendo em vista que, no Brasil, as enteroparasitoses esto includas entre os
principais problemas de sade pblica, principalmente por se tratarem de doenas cujo os
agentes etiolgicos acometem homens e animais e a disseminao desses ainda aumentada
por condies socioeconmicas, principalmente pelo nvel de instruo e falta de conhecimento
dos bons hbitos sanitrios, torna-se fundamental que a pesquisa de enteroparasitos englobe
outras perspectivas alm da pesquisa coproparasitolgica humana. Este trabalho buscou
identificar a contaminao parasitria em solos peridomiciliares, infeco por enteroparasitos
em humanos e animais domsticos nas comunidades do Onha e Riacho Dantas (Santo Antnio
de Jesus-Bahia-Brasil). As anlises foram realizadas em 53 residncias, com coleta de
amostras de solos de 04 pontos de cada casa (frente, fundo, lado esquerdo e lado direito), em
03 profundidades diferentes (superfcie/10cm/20cm), de fezes humanas e de animais
domsticos, durante julho a outubro de 2015. As amostras foram analisadas por tcnicas
parasitolgicas especficas: para humanos (Mtodos de Hoffman, Baermann-Moraes, Kato-katz
e Geham), para animais (Mtodos de Rugai, Hoffman e Willis) e para solo (Mtodo de Hoffman
e Rugai). Para que fossem realizadas as coletas das amostras de fezes humanas e de animais
e do solo de cada residncia, o morador assinou um Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido (TCLE) que foi apresentado para cada participante maior de idade e Termo de
Assentimento, para menores de idade. Dos 636 solos analisados, 68,7% foram positivos para
alguma forma parasitria, destacando-se encontro de protozorios no ciliados (75%);
protozorios ciliados (88,5%); adultos e larvas de nematodas (78,8% e 90,4%) e
ancilostomdeos (20,8%). Das 144 fezes de humanos, 75% foram positivas, destacando-se:
Endolimax nana (85,2%) e Entamoeba coli (39,1%) e ancilostomdeos (63,9%), Giardia
duodenalis (36,1%); Entamoeba histolytica (23,3%), Enterobius vermiculares (13,9%). Das 21
fezes de animais, 85,7% foram positivas, destacando-se Ancylostoma sp. (94,44%), Toxocara
sp. (27,8%), Trichuris sp. (16,7%) e Giardia sp. (16,7%). O solo estudado apresenta
contaminantes biolgicos, sendo que alguns foram encontrados tambm em humanos e em
animais domsticos. A falta de informaes para a manuteno do solo do domiclio e o
contato direto com o mesmo contaminado, propiciam a infeco dos residentes e visitantes
locais, revelando a importncia da promoo de medidas profilticas de cada indivduo a partir
dos cuidados com o solo.

Palavras-chave: Contaminao, Ambiente, Sade

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: AVALIAO DO NMERO E EVOLUO DOS
CASOS NOTIFICADOS DE LEISHMANIOSE TEGUMENTAR NO
ESTADO DA BAHIA
Autor(es): DEISE DIAS DE SOUZA, ANA LCIA MORENO-AMOR

Resumo: A Leishmaniose uma doena parasitria causada por protozorios pertencentes ao


gnero Leishmania e transmitida atravs da picada do inseto flebotomneo, que pode ser do
gnero Phlebotomus (no Velho mundo) ou Lutzomyia (no Novo Mundo). A depender da
espcie da Leishmania envolvida, ir atingir a pele, mucosas ou vsceras. Sendo a
Leishmaniose Tegumentar uma das doenas dermatolgicas que mais pede ateno quanto ao
interesse sanitrio. O objetivo desse trabalho foi relatar a ocorrncia da parasitose
Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) no estado da Bahia, revisando as causas desta
endemia nos dias de hoje. Trata-se de uma reviso bibliogrfica realizada atravs de pesquisas
em bases e em fontes de dados pblicos, bem como de material relevante (artigos,
monografias, dissertaes e teses) relacionado com a temtica. A anlise destes dados
permitiu chegar aos resultados apresentados como Trabalho de Concluso de Curso. No
perodo de 2000 a 2006 foram notificados 20.729 casos de LTA no Estado da Bahia, onde o
ano de 2001 houve o maior nmero de casos com 4.080 casos e em 2004 com 1.943 casos da
doena. No perodo de 2007 a 2014 foram notificados 28.239 casos, havendo um aumento de
aproximadamente 36.22% casos em relao ao perodo anterior, tendo o ano de 2010 com um
maior nmero de casos (5.109), e em 2007 com 2.207 casos da doena. Entre os perodos
pesquisados, 2000 a 2006 e 2007 a 2014, ocorreu aumento do nmero de casos de LTA,
destacando-se os anos de 2001, 2008, 2010 e 2012. Ressaltando-se que, nos ltimos anos
(2013 e 2014), ocorreu um decrscimo, praticamente a metade da quantidade de casos dos
anos de 2001 a 2012. Algumas razes podem, provavelmente, explicar os motivos desta
variao da ocorrncia de LTA: o aumento do desmatamento, subnotificaes e o
(des)conhecimento a respeito da doena por parte das populaes, favorecendo uma maior ou
menor prevalncia da doena. No Brasil, o quadro da leishmaniose preocupante. As
transformaes no ambiente, provocadas pelo intenso processo migratrio, por presses
econmicas ou sociais, foram a adaptao do vetor ao ambiente urbano. A pauperizao
conseqente de distores na distribuio de renda, o processo de urbanizao crescente e
no planejado propiciam a reproduo do vetor no s pela falta de condies higinico-
sanitrias, mas tambm por permitir a introduo do agente etiolgico em rea indene (livre).
Considerando-se o aumento dos casos entre todos os perodos estudados, conclui-se que, de
acordo com o aumento dos casos entre os perodos estudados, a Leishmaniose tegumentar
um problema para os baianos e preciso garantir um mnimo indispensvel de medidas de
defesa na tentativa de reduzir este quadro.

Palavras-chave: Leishmania, Pele, Epidemiologia

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: AVALIAO PARASITOLGICA DE SOLOS DAS
RESIDNCIAS DE UMA COMUNIDADE DA ZONA RURAL DE
SANTO ANTNIO DE JESUS- BA: PROFUNDIDADE DE 20 CM
Autor(es): JULIANA MERCS OLIVEIRA E OLIVEIRA, LEONARDO REIS, DARCY
ANDRADE CARDOSO LIMA, EDEMILTON RIBEIRO SANTOS JUNIOR, LARISSA TANNUS
REBOUAS, WESLEY ALBUQUERQUE

Resumo: O estudo do solo de suma importncia para a Parasitologia, pois este pode ser
responsvel pela transmisso de diversas agentes infecciosos ou parasitrios. Segundo a
Organizao Mundial de Sade (OMS), as transmisses de helmintos podem acontecer por
solos, alimentos e/ou ambientes contaminados, locais que tenham saneamento bsico precrio
ou que no apresentem o mesmo; onde o nvel socioeconmico seja baixo, como o caso de
muitas comunidades de zona rural. Dessa forma, objetivou-se com este trabalho, avaliar os
solos de residncias de uma comunidade da zona rural de Santo Antnio de Jesus, quanto
presena de parasitos. Para a realizao da pesquisa, foram coletadas amostras de solos em
residncias de uma comunidade da zona rural de Santo Antnio de Jesus Bahia, durante o
perodo de maro a junho de 2016. Os materiais coletados foram processados no laboratrio
de Parasitologia no Centro de Cincias da Sade, da Universidade Federal do Recncavo da
Bahia. Para anlise parasitolgica, coletou-se 100 gramas de solo, na profundidade de 20 cm,
de quatro pontos da casa (frente, fundo, lado esquerdo e lado direito). As mesmas foram
identificadas, armazenadas em sacos plsticos para transporte e, posteriormente, analisadas
pelas tcnicas de sedimentao espontnea e Rugai, adaptadas para a pesquisa parasitria
em solos, e a leitura realizada em lminas duplicadas. Os responsveis pelas residncias
assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Coletou-se 132 amostras de 33
casas participantes, e 100% foram positivas, pelo menos, para uma forma parasitria. As
principais formas parasitrias encontradas foram: cistos de protozorios ciliados e no ciliados;
cistos especficos de Endolimax nana e de Entamoeba histolytica; larvas (rabditoides e
filariides) e adultos (machos e fmeas) de nematelmintos; ovos de ancilostomdeos, de
Trichostrongylus sp e de outros nematodas. Diante da positividade relevante dos resultados
obtidos em todas as casas, percebe- se que o solo influencia diretamente na susceptibilidade e
exposio dessa populao a doenas parasitrias. Ressalta-se a importncia destes
resultados pelos achados de parasitos patognicos, bem como no patognicos, alguns de
vida livre e outros que se constituem em indicadores das condies sanitrias locais. Fatores
como, a ausncia de saneamento, higiene e medidas educacionais em sade, podem estar
diretamente ligados aos resultados encontrados nessa pesquisa. Desta forma, conclu-se que
os estudos para buscar a qualidade do solo e seus fatores de contaminao so importantes
para indicar agentes que possam influenciar diretamente na sade da populao, salientando o
descarte adequado de dejetos de humanos e animais, a fim de evitar tanto a contaminao do
solo quanto a infeco dos circulantes no local. Medidas de educao em sade devem ser
adotas, incluindo a populao em seu prprio cuidado e ateno sade.

Palavras-chave: Solo, Contaminao, Rugai

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ENCONTRO DE FORMAS PARASITRIAS
NO SOLO DE UMA COMUNIDADE RURAL NO
RECNCAVO DA BAHIA
Autor(es): LGIA MAFFEI CARNEVALLI, RAONI DOS SANTOS ANDRADE, CRISTIANE
OLIVEIRA DE JESUS, FELIPE SILVA DE MIRANDA, JUCIENE DE JESUS BARRETO DA
SILVA, JAMILLE SOUZA ALMEIDA DE JESUS

Resumo: O solo funciona como um tipo de reservatrio de formas evolutivas infectantes de


agentes infecciosos e/ou parasitrios. Recebe fezes ou gua contaminada com parasitos e, em
condies favorveis, propicia o desenvolvimento dos mesmos. Nesta perspectiva, este
trabalho visou avaliar a contaminao por formas parasitrias no solo de casas da Comunidade
do Onha, na zona rural de Santo Antnio de Jesus (Bahia, Brasil). O estudo foi realizado com
33 casas em 4 pontos distintos de cada, no perodo de maro a abril de 2016.Os responsveis
pelas residncias assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, assentindo a
coleta e participao na pesquisa. Em cada um dos pontos, foi colhido aproximadamente 100 g
de areia/terra pesados em balana porttil, trs amostras por ponto: uma superficial, uma com
10 cm de profundidade e outra com 20 cm de profundidade, somando 396 frascos obtidos no
trabalho, mas para esta pesquisa foram analisados 132 frascos, correspondentes a
profundidade de 10cm. As medidas de profundidade foram feitas com auxlio de rgua, os
materiais coletados foram armazenados em sacos plsticos estreis, identificados e
imediatamente transportados para o Laboratrio de Parasitologia do CCS/UFRB. Todas as
coletas foram realizadas durante o perodo da manh, entre 8h e 11h horas, em dias
ensolarados. Para anlise foram utilizados os mtodos modificados de Rugai (apropriado para
pesquisa de larvas de helmintos) e da Sedimentao Espontnea (apropriado para a pesquisa
de demais formas parasitrias). Das 132 amostras analisadas, 1 amostra no obteve
resultados para a pesquisa, 99 foram positivas para alguma espcie de parasito e 32,
negativas. Para protozorios foram encontrados cistos de Endolimax nana (2%, n=3),
protozorios ciliados (40%, n=53), protozorios flagelados (0,75%, n=1) e cisto de protozorio
no identificado (37%, n=49). Os helmintos encontrados foram: ovo de Trichostrongylus sp
(0,75%, n=1), larvas filariides de nematelmintos no identificados (25%, n=33), larvas
rabditides de nematelmintos no identificados (35%, n=47), larvas no identificadas (0,75%,
n=1), ovo de ancilostomdeo (0,75%, n=1), larva rabditide de Strongyloides stercoralis (0,75%,
n=1), fmea de nemaltelmintos (17%, n=23) e macho de nematelmintos (8%, n=11). Ocorrendo
em 38% das amostras (n=51), contaminao do solo por mais de uma espcie de parasito. Em
relao a contabilizao por casas, todas apresentaram positividade para algum dos parasitos
ou formas parasitrias: cisto de protozorio (78,70%, n=26), protozorio ciliado (72,73%, n=24),
protozorio flagelado (3,03%, n=1), cistos de Endolimax nana (6,06%, n=2), adulto nematoda
(48,48%, n=16), larva nematoda (75,76%, n=25), ovo de ancilostomdeo (3,03%, n=1), ovo de
Trichostrongylus (3,03%, n=1) e larva rabditide de Strongyloides stercoralis (3,03%, n=1).
Configura-se risco sade da comunidade do Onha o encontro de larvas infectantes. Destaca-
se a importncia da educao em sade e cuidados com higiene frente a essa situao.

Palavras-chave: Parasitologia, Formas parasitrias, Comunidade

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ENCONTRO DE FORMAS PARASITRIAS NO
SOLO DE UMA COMUNIDADE RURAL NO RECNCAVO DA
BAHIA
Autor(es): LGIA MAFFEI CARNEVALLI, RAONI DOS SANTOS ANDRADE, CRISTIANE
OLIVEIRA DE JESUS, FELIPE SILVA DE MIRANDA, JUCIENE DE JESUS BARRETO DA
SILVA, JAMILLE SOUZA ALMEIDA DE JESUS

Resumo: O solo funciona como um tipo de reservatrio de formas evolutivas infectantes de


agentes infecciosos e/ou parasitrios. Recebe fezes ou gua contaminada com parasitos e, em
condies favorveis, propicia o desenvolvimento dos mesmos. Nesta perspectiva, este
trabalho visou avaliar a contaminao por formas parasitrias no solo de casas da Comunidade
do Onha, na zona rural de Santo Antnio de Jesus (Bahia, Brasil). O estudo foi realizado com
33 casas em 4 pontos distintos de cada, no perodo de maro a abril de 2016. Em cada um dos
pontos, foi colhido aproximadamente 100 g de areia/terra pesados em balana porttil, trs
amostras por ponto: uma superficial, uma com 10 cm de profundidade e outra com 20 cm de
profundidade, somando 396 frascos obtidos no trabalho, mas para esta pesquisa foram
analisados 132 frascos, correspondentes a profundidade de 10cm. As medidas de
profundidade foram feitas com auxlio de rgua, os materiais coletados foram armazenados em
sacos plsticos estreis, identificados e imediatamente transportados para o Laboratrio de
Parasitologia do CCS/UFRB. Todas as coletas foram realizadas durante o perodo da manh,
entre 8h e 11h horas, em dias ensolarados. Para anlise foram utilizados os mtodos
modificados de Rugai (apropriado para pesquisa de larvas de helmintos) e da Sedimentao
Espontnea (apropriado para a pesquisa de demais formas parasitrias). Das 132 amostras
analisadas, 1 amostra no obteve resultados para a pesquisa, 99 foram positivas para alguma
espcie de parasito e 32, negativas. Para protozorios foram encontrados cistos de Endolimax
nana (2%, n=3), protozorios ciliados (40%, n=53), protozorios flagelados (0,75%, n=1) e cisto
de protozorio no identificado (37%, n=49). Os helmintos encontrados foram: ovo de
Trichostrongylus sp (0,75%, n=1), larvas filariides de nematelmintos no identificados (25%,
n=33), larvas rabditides de nematelmintos no identificados (35%, n=47), larvas no
identificadas (0,75%, n=1), ovo de ancilostomdeo (0,75%, n=1), larva rabditide de
Strongyloides stercoralis (0,75%, n=1), fmea de nemaltelmintos (17%, n=23) e macho de
nematelmintos (8%, n=11). Ocorrendo em 38% das amostras (n=51), contaminao do solo por
mais de uma espcie de parasito. Em relao a contabilizao por casas, todas apresentaram
positividade para algum dos parasitos ou formas parasitrias: cisto de protozorio (78,70%,
n=26), protozorio ciliado (72,73%, n=24), protozorio flagelado (3,03%, n=1), cistos de
Endolimax nana (6,06%, n=2), adulto nematoda (48,48%, n=16), larva nematoda (75,76%,
n=25), ovo de ancilostomdeo (3,03%, n=1), ovo de Trichostrongylus (3,03%, n=1) e larva
rabditide de Strongyloides stercoralis (3,03%, n=1). Configura-se risco sade da
comunidade do Onha o encontro de larvas infectantes. Destaca-se a importncia da educao
em sade e cuidados com higiene frente a essa situao.

Palavras-chave: Parasitologia,Formas parasitrias,Comunidade

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ENCONTRO DE PARASITOS ZOONTICOS EM
FEZES DE ANIMAIS DOMSTICOS E DE INSTITUIO
CORRELACIONADOS COM DIFERENTES VARIVEIS
EPIDEMIOLGICAS NO RECNCAVO DA BAHIA
Autor(es): WEMRIA DE FTIMA LIMA LOPES, JOO VICTOR VIEIRA ALVES, CHEILA
DOS SANTOS CONCEIO, EUMILLE SILVA SANTOS, SUZANE DO AMOR DIVINO
SANTOS, ANA LCIA MORENO-AMOR

Resumo: Animais domsticos so importantes companheiros de muitas famlias, contribuindo


para o desenvolvimento fsico, mental e emocional do homem, no entanto proporcionam risco
sade dos seus donos por serem importantes hospedeiros de formas evolutivas parasitrias,
algumas destas com potencial zoontico. Este trabalho avaliou a presena de parasitos em
fezes de uma populao de ces e gatos domsticos e de Instituio em municpios da regio
do Recncavo da Bahia, procurando traar um perfil para indicadores sociais, de higiene e de
sade dos donos ou das residncias dos animais, bem como da instituio participante, entre
os meses de maio a julho de 2016. Trata-se de um estudo transversal, descritivo, em que
foram analisadas 60 amostras de fezes de animais domsticos (57 ces e 3 gatos) e 16
amostras de fezes de ces, oriundas de uma Organizao No Governamental. Foram
aplicados questionrios semiestruturados junto aos responsveis pelos animais, bem como,
realizou-se a anlise coproparasitolgica das fezes dos animais pelas tcnicas de flutuao de
Willis-Mollay e sedimentao por Mariano & Carvalho. Os responsveis pelos animais (em
residncias e na Instituio) assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido,
assentindo a coleta das fezes dos animais e a participao na pesquisa. Das amostras de
animais domsticos analisados 30 (50%) foram positivas para pesquisa de ovos, larvas e
cistos. Para as 16 amostras fecais dos animais da ONG, verificou-se que 12 (75%) estavam
positivas para a mesma investigao. Observou-se maior ocorrncia nas amostras de fezes
analisadas para os seguintes parasitos: nos animais domsticos - Ancylostoma sp em 17
(43,5%) e Toxocara sp em 8 (20,5%); nos da Instituio - Ancylostoma sp em 11 (64,7%) e
Trichuris sp em 4 (23,5%). Atravs do questionrio, a maioria dos proprietrios declararam
vacinar e vermifugar seus animais, 85,7% e 66,7%, respectivamente. Grande parte declarou
no ter sentido sintoma algum nos ltimos 15 dias (17,4%). E cerca de 38,1% referiu ter
realizado exame parasitolgico de fezes em menos de seis meses, de modo que, 54,8% no
apresentaram resultado positivo. Apesar dos animais em sua maioria estarem vermifugados,
de acordo com seus donos, os resultados encontrados confirmam a presena de parasitos de
carter zoontico nos dois grupos estudados. Portanto, aes de educao em sade so
necessrias para a conscientizao dos donos de animais domsticos e responsveis pela
ONG sobre os riscos de infeco entre humanos e animais, da importncia da realizao de
parasitolgico de fezes regular com posterior uso de vermfugos como medida profiltica para
os parasitados. Este trabalho no objetivou a comparao da presena de enteroparasitos em
animais e seus donos, contudo, os resultados apontam para a necessidade desta avaliao em
conjunto, devido o encontro dos parasitos com potencial zoontico nos grupos trabalhados.

Palavras-chave: Animal domstico, parasitologia, ces

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PERFIL EPIDEMIOLGICO DA LEISHMANIOSE
TEGUMENTAR AMERICANA EM PRESIDENTE TANCREDO
NEVES BAHIA, NO PERODO DE 2007 A 2013:
Autor(es): JOSIVANA BRBARA CRUZ, HERMES PEDREIRA DA SILVA FILHO

Resumo: INTRODUO: As leishmanioses so zoonoses causadas por protozorios


digenticos da ordem Kinetoplastida, famlia Trypanosomatidae, gnero Leishmania. As
leishmanioses concebem um complexo de doenas com importante espectro clnico e
diversidade epidemiolgica, acomete o homem e agride vrios mamferos. uma doena
endmica, infecciosa, no contagiosa, marcada sobretudo pelo surgimento de leses nicas ou
mltiplas localizadas em reas expostas da pele que comumente ulceram. Caracteriza-se
como uma doena que ainda permanece endmica em vrios municpios do Brasil. Apresenta
ampla distribuio, como uma das endemias de interesse prioritrio em grande parte dos
continentes americano, europeu, asitico e africano. A leishmaniose tegumentar um
problema de sade pblica e est distribuda em todo o territrio brasileiro. No Nordeste as
vrias formas da doena podem ser encontradas em todos os estados. A importncia da
leishmaniose tegumentar americana reside no somente na sua alta incidncia e ampla
distribuio, mas tambm na possibilidade de assumir formas graves e letais quando associada
ao quadro de m nutrio e infeces concomitantes. A leishmaniose tegumentar americana
acomete as populaes do municpio de Presidente Tancredo Neves - Bahia, principalmente
devido s vulnerabilidades socioeconmicas aliadas degradao ambiental, que tornam
essas populaes mais vulnerveis s infeces. OBJETIVO: Conhecer os aspectos
epidemiolgicos de LTA notificados em Presidente Tancredo Neves, Bahia, no perodo de 2007
a 2013, com enfoque no alto ndice dessa doena em crianas de at 10 anos MTODO: Para
este trabalho foi realizado um levantamento epidemiolgico, por meio da anlise de
notificaes dos casos de LTA do perodo de 2007 a 2013, cedidas pela Vigilncia
Epidemiolgica no municpio de Presidente Tancredo Neves- BA. Para a anlise estatstica foi
usado uma pesquisa no Sistema de Informao de Agravos de Notificao Sinan Net.
RESULTADOS: No perodo de 2007 a 2013 foram registrados 1690 casos de LTA, sendo uma
prevalncia de 58,9% em indivduos do sexo masculino. Tambm foi observado um alto ndice
em crianas de at 10 anos (66,98%). A forma clnica cutnea prevalente (98,69%).
Considerando a evoluo da doena, observou-se que 68,5 % dos casos de LTA evoluram
para a cura. CONCLUSO: Conhecer a populao afetada pela LTA no municpio de
Presidente Tancredo Neves de fundamental importncia para o estabelecimento de medidas
eficazes de controle da doena.

Palavras-chave: leishmaniose, epidemiologia, endmica

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PESQUISA DE ENTEROPARASITOS EM
FUNCIONRIOS DE UM ESTABELECIMENTO DE ENSINO
SUPERIOR CORRELACIONADOS COM DADOS
SOCIOECONMICOS.
Autor(es): JAMILLE SOUZA ALMEIDA DE JESUS, ISABELA MACHADO DA SILVA,
GLAUBER ANDRADE SANTOS, LUIZ HENRIQUE SILVA MOTA, VALDEMIR SANTANA DA
PAZ, ANA LCIA MORENO-AMOR

Resumo: Introduo: As infeces por enteroparasitos permanecem como um importante


problema de Sade Pblica, principalmente nos pases em desenvolvimento, pois, alm de
ameaarem constantemente a vida e o bem-estar de boa parte da populao, ocasiona
considervel prejuzo econmico com assistncia de sade, bem como reduo da
produtividade ou incapacitao para o trabalho. Assim, o objetivo deste trabalho foi
correlacionar a presena de enteroparasitos com dados demogrficos. Metodologia:
Previamente esta pesquisa foi submetida ao Comit de tica em Pesquisas com Seres
Humanos da Faculdade de Cincias da Sade. O estudo foi realizado com 36 funcionrios
terceirizados da Instituio, no perodo de maro a abril de 2015. Os participantes foram
entrevistados por meio de um questionrio contendo informaes sobre dados
scioeconomicos. Logo aps foi fornecido um recipiente para coleta do material fecal, sendo
solicitada uma amostra por indivduo. As tcnicas utilizadas para a anlise parasitolgica das
fezes dos funcionrios foram: Sedimentao espontnea e Baermann Moraes. Resultados: Nos
resultados dos exames parasitolgicos, constatou-se que 80,6% tiveram positividade para
parasitos intestinais. Quanto ao tipo de enteroparasitos, 31% (n=9) estavam parasitados com
helmintos; (n=28) 71,4% com protozorios e, 28,6% (n=8) com ambas as infeces. Entre os
helmintos, foram identificados Schistosoma mansoni (17,2%), Ascaris lumbricoides (13,8%),
Ancilostomdeo (6,9%), Strongyloides stercoralis (3,4%), e Trichuris trichiura (3,4%). Porm o
percentual encontrado para protozorios foi maior para Entamoeba histolytica (20,7%), Giardia
lamblia (48,3%), Entamoeba coli (44,8%) e Endolimax nana (79,3%). O resultado do exame
parasitolgico teve positividade para os funcionrios que exerciam os seguintes cargos:
Atendentes, n=1 (50%); Jardineiros, n=2 (100%); Servios Gerais, n=10 (76,9%); Vigilante,
n=10 (90,9%); Porteiros, n=2 (100%); Recepcionista, n=1(100%) e Motorista, n=2 (66,7%). O
parasitismo intestinal, ao ser relacionado com os dados socioeconmicos, demonstrou maior
frequncia naqueles indivduos que tinham idade entre 29 e 41 anos/ou mais, gnero
masculino (52,8%), renda igual ou menor que um salrio mnimo (33,3%) e segundo grau
completo (41,7%). Concluso: Neste estudo, apesar dos indivduos apresentarem bom grau de
instruo, o encontro de enteroparasitos intestinais foi elevado. O altssimo percentual de
protozorios sugere baixas condies de higiene e contaminao fecal do ambiente em que
esses indivduos esto inseridos, Entre os helmintos, a presena de Schistosoma mansoni em
boa parte dos pesquisados preocupante, principalmente pela importncia dessa parasitose
como causadora de doena sistmica e pela sua alta morbi-mortalidade. Assim, h
necessidade de ateno para medidas de educao sanitria, bem como, para promoo e
preveno de infeces enteroparasitrias.

Palavras-chave: Enteroparasitos,Socioeconmico,Infeco.

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: RELATO DE EXPERINCIA
Autor(es): RHALLIETE SOUZA CRUZ, MILENA MORAES BRAGA, BRENDA ACSA
FERREIRA SILVA, MARIANE PEREIRA

Resumo: Cisticercose uma infeco que adquirida no ser humano, pela ingesto dos ovos
da taenia solium. Essa transmisso acontece atravs da ingesto de alimentos contaminados
como frutas e verduras que esto infectadas pelos ovos da tnia. A doena adquire importncia
clinica devido as suas complicaes potencialmente letais a partir do envolvimento de rgos
vitais, constituindo um grave problema de sade pblica em pases em desenvolvimento. Aps
a contaminao a cisticercose pode causar vrios sintomas no ser humano, que so eles, dor
de cabea, convulses, palpitaes, cibras e at problemas de viso a depender do local
onde a larva se aloja. O enfermeiro exerce um papel importante na conscientizao da
comunidade acerca das formas de preveno, visto que a doena gera um alto custo para a
sade pblica devido s suas graves complicaes, tratamento e pela facilidade de
disseminao quando no se h, principalmente, saneamento bsico. Descrever a experincia
da realizao de visitas domiciliares a duas famlias de Capoeiruu, Cachoeira, Bahia, para
educao em sade, que tratou sobre a doena parasitaria da cisticercose, suas formas de
transmisso, preveno e tratamento o objetivo deste relato. Trata-se ento de um relato de
experincia, vinculado realizao do Projeto Parasita Low, da disciplina Parasitologia do
curso de enfermagem da Faculdade Adventista da Bahia. O Parasita Low uma extenso da
sala de aula que proporciona a aproximao da realidade e o desenvolvimento de atividades
de educao em sade. Para tanto foram visitadas duas famlias residentes em Capoeiruu,
Cachoeira, Bahia, no dia 18 de maro de 2016. As estratgias utilizadas incluram a realizao
de palestras, a discusso, e a entrega de cartilhas autoexplicativas e ilustrativa sobre
cisticercose. O presente relato permitiu destacar que muitas famlias eram carentes de
informaes, a respeito de hbitos rotineiros que poderiam evitar ou prolongar doenas
parasitarias, principalmente sobre a cisticercose que ainda desconhecida por parte da
populao. A palestra e a cartilha conscientizaram e orientaram as famlias visitadas sobre as
formas de preveno, transmisso, como ocorre ou at reduzir a ocorrncia dessas
parasitoses. Ficou evidente que aes educativas em sade uma estratgia eficiente para
promover reflexo, conhecimento e aprendizado para a comunidade. Alm disso, possibilitou a
promoo da sade atravs de estratgias de aproximao famlia-estudante de enfermagem
numa esfera prtica, estabelecendo interaes educacionais de sade, que a melhor forma
preventiva para evitar maiores complicaes de vrias doenas, e confirmou ainda que os
comportamentos podem diminuir os ricos para desenvolvimento da cisticercose e outras
parasitoses.

Palavras-chave: Educao em sade, Visita domiciliar, Cisticercose

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: UTILIZAO DE MEDICAMENTOS
ANTIPARASITRIOS POR FUNCIONRIOS DE UM
ESTABELECIMENTO DE ENSINO SUPERIOR
CORRELACIONADOS COM O NVEL DE PARASITISMO
INTESTINAL.
Autor(es): JAMILLE SOUZA ALMEIDA DE JESUS,ISABELA MACHADO DA SILVA,
GLAUBER ANDRADE SANTOS, LUIZ HENRIQUE SILVA MOTA, VALDEMIR SANTANA DA
PAZ, ANA LCIA MORENO-AMOR

Resumo: Introduo: As parasitoses intestinais ainda permanecem em nosso meio


acarretando morbidades e mortalidades, geralmente so ocasionadas, principalmente, por
helmintos e/ou protozorios que se manifestam no intestino dos seres vivos, proporcionando
vrias implicaes nocivas sade do organismo parasitado. Assim, o objetivo deste trabalho
foi correlacionar a utilizao de medicamentos antiparasitrios com o nvel de parasitismo
intestinal. Metodologia: Previamente esta pesquisa foi submetida ao Comit de tica em
Pesquisas com Seres Humanos da Faculdade de Cincias da Sade. O estudo foi realizado
com 36 funcionrios terceirizados da Instituio, no perodo de maro a abril de 2015. Os
participantes foram entrevistados por meio de um questionrio contendo informaes sobre a
utilizao de medicamentos antiparasitrios nos ltimos dozes meses. Logo aps foi fornecido
um recipiente para coleta do material fecal, sendo solicitada uma amostra por indivduo. As
tcnicas utilizadas para a anlise parasitolgica das fezes dos funcionrios foram:
Sedimentao espontnea e Baermann Moraes. Resultados: Nos resultados dos exames
parasitolgicos, constatou-se que 80,6% tiveram positividade para parasitos intestinais. Grande
parte dos pesquisados (70,6%) relatou o uso de algum medicamento antiparasitrio nos ltimos
doze meses, destes, 73,7 % apresentaram amostra positiva no Exame Coprolgico, assim
como 89,5 % dos que no fizeram uso tambm estavam positivos. Ao relacionar o uso dos
medicamentos com o tipo de parasito encontrado, observou-se 64,7 % estavam infectados com
protozorios e 23,4 % por helmintos. Para aquelas pessoas que j tiveram resultado positivo
para helminto ou protozorio alguma vez na vida, constatou-se que 73.7 % apresentaram
parasitos em suas amostras fecais. Concluso: Os resultados obtidos neste estudo indicam
alta prevalncia de parasitismo intestinal nos funcionrios da instituio de Ensino Superior,
necessitando ateno para medidas de educao sanitria. Associado a isto, o elevado
nmero de pessoas acometidas por protozorios e a baixa ocorrncia de helmintos entre os
indivduos que utilizaram medicamentos antiparasitrios, nos ltimos doze meses, chama a
ateno para a utilizao indiscriminada de medicamentos antiparasitrios apenas para
tratamento de helmintos, em alguns casos ocorre sem indicao mdica. Desta forma, para um
tratamento adequado necessrio a realizao de exames coproparasitolgicos regularmente
para detectar o tipo de enteroparasito que o indivduo esteja infectado.

Palavras-chave: Helminto, Protozorio, Medicamentos antiparasitrios

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


TIPO DE ATIVIDADE: PSTER
rea: CINCIAS DA SADE - EDUCAO FSICA
ATIVIDADE: AVALIAO DO CONHECIMENTO DE
PRATICANTES DE MUSCULAO ACERCA DOS RISCOS DO
USO DE ANABOLIZANTES
Autor(es): RAMON CARVALHO, FELIPE DE OLIVEIRA CALMON, FABIANO SILVA DOS
SANTOS, FABIANA RODRIGUES DOS SANTOS

Resumo: Uma das caractersticas da sociedade contempornea a desmedida importncia


dada a aparncia corporal. O culto ao corpo tem sido observado nas ltimas dcadas entre
diversas faixas etrias e por diferentes gneros. Para construo e manuteno do fsico ideal
so tomadas medidas variadas como dietas, prtica de musculao e uso de suplementos
alimentares. O uso de substncias denominadas anabolizantes surgiu no esporte na dcada de
50 como drogas ergognicas e, desde ento, perceptvel o aumento do nmero de pessoas
que usam tais substncias visando um aumento na capacidade de recuperao da exausto do
treino e um aumento da massa muscular, conquistando corpo almejado em menor tempo. Isso
possvel devido a composio sinttica dos anabolizantes, que possuem relaes qumicas
com a testosterona. Esta possui uma atividade anablica que se manifesta atravs da ao
miotrfica, resultante do aumento da massa muscular como consequncia do aumento da
sntese proteica no msculo e do controle dos nveis corporais de gordura. O uso abusivo dos
mesmos est associado a efeitos colaterais como infarto do miocrdio, hipertenso,
esterilidade, surtos psicticos, depresso, dependncia e cncer. No Brasil, vrias ocorrncias
de problemas de sade j foram associadas ao consumo de anabolizantes, podendo
futuramente representar um caso de sade pblica. O objetivo deste trabalho foi avaliar se
praticantes de musculao tm conhecimento sobre os riscos quanto ao uso dos esteroides.
Um questionrio semiestruturado contendo 10 perguntas foi usado para coletar os dados de 30
praticantes de musculao de uma academia de Amargosa - Bahia. Os participantes eram de
ambos os sexos e tinham entre 18 e 34 anos. A coleta dos dados foi realizada atravs de uma
amostra de convenincia, onde os instrutores indicaram alunos que ainda iriam iniciar o treino
ou que j tinham concludo. Um tero dos participantes da pesquisa j fizeram uso de
anabolizantes, sendo destes 80% homens e 20% mulheres. Por outro lado, 40% de todos os
indivduos que participaram da pesquisa admitiram que ainda so usurios, sendo que 75%
destes usurios so homens. Os dados apontaram que 77% do total dos participantes
acreditam que os anabolizantes oferecem mais pontos negativos do que positivos. Entretanto,
33% do total dos participantes afirmaram que, apesar de conhecerem os riscos, acreditam que
os anabolizantes oferecem mais pontos positivos do que negativos. Estes associaram os
benefcios ao ganho de massa muscular, perda de gordura, obteno do corpo desejado em
menor tempo e beleza fsica. Os resultados tambm apontam que o principal motivo para o uso
de anabolizantes associado a musculao a busca pelo corpo ideal, uma vez que esses
oferecem ganho de massa muscular rapidamente. Apesar da insatisfao com o corpo e do
desejo pela hipertrofia muscular, muitos optam por no fazerem uso dessa substncia pois
conhecem os riscos. Conclui-se que h necessidade de divulgao de informaes acerca dos
riscos provocados pelo consumo de anabolizantes, conscientizando as pessoas sobre a prtica
correta de musculao e sem a necessidade de uso de esteroides. Se faz necessria a
desconstruo dos padres fsicos, os tais corpos ideais, impostos.

Palavras-chave: anabolizantes, riscos sade,uso abusivo

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: DIAGNSTICO INDICADORES
ANTROPOMTRICOS DE HOMENS ADULTOS DO MUNICPIO
DE AMARGOSA BAHIA
Autor(es): COSME ROSIVANDRO SANTANA PINHEIRO

Resumo: A obesidade considerada uma doena crnica no- transmissvel e refere-se ao


aumento da gordura corporal que reflete na sade do indivduo. O Sobrepeso e a obesidade
esto relacionados a um risco aumentado de doenas crnicas, e apresenta relao com
fatores externos como inatividade fsica e m alimentao. Assim, para combater a obesidade,
necessria uma mudana no estilo de vida do indivduo, dentre ele mudana nos hbitos
alimentares, e atividade fsica regular. Sendo assim, a perda de peso associada s atividades
fsicas leva a melhora de algumas doenas possibilitando maior qualidade de vida e reduzindo
fatores de risco. O presente estudo objetivou analisar o perfil antropomtrico de um grupo de
homens, residentes na rea urbana da cidade de Amargosa Bahia. Pesquisa transversal. Os
participantes foram selecionados de maneira aleatria, porm, considerou-se o sexo e o local
de residncia dos mesmos. A mensurao das dobras cutneas foi feita com um adipmetro,
nas seguintes regies: trceps (TR), subescapular (SB), suprailaca (SI), abdome (AB) e
panturrilha medial (PM). As dobras foram coletadas trs vezes para cada local, posteriormente
obteve-se a mdia aritmtica, alm do Peso e Estatura para o clculo do IMC e tambm a
mensurao da Circunferncia Abdominal. Os resultados apontam que 10% dos participantes
avaliados, apresentam obesidade, sendo estes jovens, e com uma taxa de gordura abdominal
elevada. O fato dos participantes serem jovem no minimiza os riscos que o acmulo de
gordura trs. Em relao aos demais participantes, 40% esto pr- obesos, e 50% detm o
peso normal. Em relao a circunferncia abdominal 20% apresentou Circunferncia
Abdominal elevada e muito elevada. Os demais 60% apresentaram Circunferncia Abdominal
normal. J em relao ao percentual de gordura os resultados demostram um dado
preocupante, 70% dos participantes apresentam o percentual de gordura elevada. Os dados
evidenciam a necessidade de medidas de preveno e controle da obesidade, pois, a
obesidade abdominal ou a obesidade andride, isto , aumento de tecido adiposo na regio
abdominal, considerada um fator de risco para vrias doenas crnicas, representando risco
diferenciado quando comparada com outras formas de distribuio de gordura corporal. A
amostra evidencia o alto ndice de sobrepeso entre os participantes. Considerando o aumento
do sobrepeso e da obesidade na populao brasileira e sua associao com fatores de risco
cardiovasculares reforado em nosso estudo, intervenes visando reduzir o peso corporal,
so de extrema importncia para a preveno e controle das doenas citadas no estudo.Sendo
assim, considera-se a importncia de atividades associadas promoo da sade, preveno
e controle do sobrepeso, obesidade, e doenas crnicas, atravs de estmulos a prtica de
exerccios fsicos e educao nutricional.

Palavras-chave: Avaliao Antropomtrica, Obesidade, Homens

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: INFLUNCIA DOS EXERCCIOS DE
ALONGAMENTOS NA MELHORA DO NVEL DE FLEXIBILIDADE
DOS SERVIDORES DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO
RECNCAVO DA BAHIA EM AMARGOSA
Autor(es): LEONARDO DA LUZ FRAGA, JADERSON DOS SANTOS

Resumo: A prtica regular de atividades fsicas um excelente remdio para auxiliar na


melhora e na preveno de doenas, tambm no desempenho do condicionamento fsico. Mas,
infelizmente, muitas vezes os sujeitos buscam praticar alguma atividade apenas quando sua
sade j est debilitada ao invs de praticar como uma forma de preveno. Alm da prtica
regular de atividades fsicas, outro fator importante a prtica regular de exerccios de
alongamentos, pois auxiliam no alongamento dos msculos e no desenvolvimento da
flexibilidade, proporcionando uma melhora dos movimentos corporais, do condicionamento
fsico e na reduo de doenas hipocinticas (so enfermidades que podem ser adquiridas por
homens e mulheres devido a um estilo de vida sedentria, por ex. doenas coronrias,
lombalgias, stress, obesidade...) do sujeito. Alm de que, a prtica de atividades fsicas e
exerccios de alongamento auxiliam tambm no retardo da atrofia muscular. Diante de uma
longa jornada de trabalho, os servidores da Universidade Federal do Recncavo da Bahia em
Amargosa, exercem suas funes durante 8 horas ao dia sendo encarregados pela limpeza de
banheiros, salas de aula, laboratrios, biblioteca, entre outros, ficando em p na maior parte do
dia realizando os movimentos repetitivos e desgastantes. Para agravar o possvel problema, a
maioria dos servidores que participaram do estudo no possuem o hbito da prtica regular de
atividades fsicas, tornando a nica prtica da mesma apenas com as atividades durante o seu
turno de trabalho, ocasionando-os a serem mais propcios a contrarem doenas hipocinticas,
aumentarem o processo de atrofia muscular e a diminurem a flexibilidade. Assim, buscando
melhorar o movimento corporal e preservar a sade dos servidores durante e aps a jornada
de trabalho, o presente estudo analisou e verificou a influncia dos exerccios de alongamentos
no nvel de flexibilidade dos sujeitos. O estudo foi realizado em trs etapas: duas etapas com o
Teste de sentar e alcanar proposto por Wells e Dillon (1952) e uma etapa com exerccios de
alongamentos. Participaram do estudo 12 servidores, sendo 9 do sexo feminino, com mdia de
idade avaliada em 43,2 (DP=1,4) anos. Os dados demonstraram que a maioria dos
participantes obtiveram a classificao excelente antes dos alongamentos com mdia de
flexibilidade de 27,9 cm (DP= 10,6) e aps os alongamentos com mdia de 27,6 cm (DP=10,9),
sendo verificado um aumento de nvel de dois participantes aps os alongamentos saindo do
nvel mdio para excelente. Com base nos dados e na literatura, findamos a importncia de
realizar exerccios de alongamento durante 2-3 dias semanais com durao de 10 minutos
cada dia para obter melhoras nos nveis de flexibilidade e tambm auxiliar no retardo da atrofia
muscular, para assim, proporcionar melhora dos movimentos corporais e preservar a sade do
sujeito.

Palavras-chave: flexibilidade, alongamento, atividade fsica

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: O ENSINO DAS LUTAS EM AULAS DE ESTGIO
NA EDUCAO FSICA ESCOLAR: UMA REALIDADE
POSSVEL.
Autor(es): BRUNO MELO MOREIRA, DIEGO A QUEIROZ, LEOPOLDO KATSUKI HIRAMA

Resumo: As Lutas corporais embora seja contedo da Educao Fsica escolar (BRASIL,
1998; COLETIVO DE AUTORES, 1992) estudos apontam (NASCIMENTO e ALMEIDA, 2007;
RUFINO e DARIDO, 2015; GASPAROTTO e SANTOS, 2013) a sua pouca valorizao dentro
dos ambientes escolares brasileiros. Investigaes feitas por Matos et al. (2015) e Pereira
(2014) indicam ausncia do contedo Lutas nas escolas da regio do Vale do Jiquiria,
principalmente na cidade de Amargosa-Ba, ainda segundo os estudos, a falta de formao e
materiais, a no especialidade em uma modalidade de Luta, a atribuio das Lutas a violncia
so fatores que influenciam nessa desvalorizao. Diante disso, o objetivo desse relato
apresentar uma interveno feita com o contedo Lutas em aulas de Estgio nos anos inicias
do Ensino Fundamental em uma escola na cidade de Amargosa-BA. As intervenes
ocorreram durante as aulas de Estgio do curso de Educao Fsica da UFRB em uma escola
da rede municipal, da cidade de Amargosa-Ba em duas turmas do 3 ano do ensino
fundamental. Os perodos de durao das atividades foram de um ms, totalizando quatro
aulas em cada turma, com uma durao de duas horas cada. Como proposta de contedo
Lutas utilizou a defendida por Gomes (2008) e as intervenes baseadas nas Propostas
interacionistas apresentadas por Hirama et al (2014). A primeira aula foi apresentado o
contedo a turma, tal como a diferenciao de Lutas e Brigas e os Princpios Condicionantes
das Lutas, sendo trabalhado atravs de vdeos, discusses e experimentao de jogos; j a
segunda aula retomamos os contedos da aula passada e apresentamos as Lutas de mdia
distncia que se caracteriza por socos e chutes, nesse momento exibimos em vdeos e fotos
de modalidades que so consideradas Lutas de mdia distncia e em seguida as turmas
experimentaram jogos que estimulassem os socos e chutes; a terceira aula, foram retomados
os contedos das aulas anteriores e introduo das Lutas de longa distncia que se caracteriza
por uso de implementos, nessa aula conheceram as Lutas que se configuram como longa
distncia, construram implementos, como escudos e espadas, em seguida experimentaram
atividades com os materiais construdos; a quarta aula apresentamos as Lutas de curta
distncia que caracteriza-se pelo uso de aes, como agarrar, puxar e empurrar, quais
modalidades podem ser consideradas de curta e a experimentao de jogos que se exigiam
contato com o colega. Posterirormente fizemos uma discusso com alunos sobre o que eles
acharam do contedo. Antes do incio das atividades notamos que os alunos no conseguiam
diferenciar as lutas da briga, contudo aps a interveno notamos que muitos conseguiam
realizar tal diferenciao, quando perguntados sobre o que acharam as turmas indicaram que
gostaram do contedo e durante as aulas vimos grande aceitao, no presenciamos
situaes de violncias dentro das aulas, situao contrria a que as professoras das turmas
achavam que aconteceriam. Conclumos que a interveno com o contedo Lutas, embora
curta, se constituiu como um importante momento de quebra de paradigmas dentro da escola e
indicado que sua insero em aulas de Educao Fsica escolar possvel.

Palavras-chaves: Lutas, estgio, educao

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: O OLHAR RELACIONADO A PARTICIPAO DA
MULHER NO FUTSAL/FUTEBOL: UM RELATO DE
EXPERINCIA DURANTE O ESTGIO EM EDUCAO FSICA II
Autor(es): ALINE SILVA OLIVEIRA, ADRIAN SOUZA

Resumo: O presente trabalho foi desenvolvido por dois discentes do curso de licenciatura em
Educao Fsica da Universidade Federal do Recncavo da Bahia/Centro de Formao de
Professores e tem como objetivo relatar experincias que envolveram questes de gnero
vivenciadas durante o estgio em educao fsica II. O mesmo, foi desenvolvido na Escola
Professora Dinorah Lemos da Silva, situada na cidade de Amargosa/Ba, numa turma do 6 ano
com alunas/os com faixa etria entre 10 e 12 anos. Os contedos trabalhados nesse perodo
foram Esportes Adaptados, Dana e Futsal/Futebol. Durante as aulas tericas e prticas com
esse ltimo contedo, surgiram diversas atitudes e falas preconceituosas vindas de alguns
alunos que no aceitavam a participao das meninas nessas aulas, pois tinham uma viso de
que as meninas no podiam e no sabiam jogar futsal/futebol, falas essas como as meninas
s sabem atrapalhar o jogo, elas no sabem nem receber a bola, imagina fazer gol. Algumas
meninas silenciavam-se ao escutar a essa situao, e outras contestavam Do mesmo modo
que vocs podem jogar, ns meninas tambm podemos, direitos iguais. Devido a esse forte
preconceito, buscamos desmistificar esse pensamento dialogando com todos, expondo vdeos
de mulheres jogando futebol e futsal, falando tambm sobre algumas jogadoras que so
grandes referncias no futebol feminino. Algumas meninas que silenciavam-se ao que os
meninos falavam, nas aulas prticas chegavam a falar no iremos atrapalhar o jogo?. Com
isso, surgem duas situaes o preconceito e o auto preconceito. Nas aulas prticas
dividamos sempre a turma em equipes mistas, com intuito de desconstruir certos pensamentos
e mostrar que as meninas podiam jogar, porm os meninos no passavam a bola para as
meninas, o que tornava o jogo desmotivador para elas. Desse modo, inclumos uma regra no
jogo, onde s as meninas poderiam fazer o gol, num primeiro instante houve uma grande
resistncia dos meninos e de algumas meninas tambm por se acharem incapazes, porm
todos seguiram o que tinha sido proposto, tornando o jogo mais igualitrio, participativo e
coletivo, principalmente quando uma das meninas fez gol. H anos, o futsal/futebol era
destinado apenas para os homens, uma vez que muitos tinham uma viso de que a prtica da
mulher nesses esportes poderia colocar em risco a sua feminilidade. Apesar dessa viso, a luta
feminina para romper os preconceitos e esteretipos vem crescendo gradativamente,
possibilitando a insero da mulher em diversos espaos sociais e no mundo esportivo.
Embora haja esse crescimento, notrio nos dias atuais o forte preconceito relacionado a
participao da mulher no futsal/futebol, inclusive no mbito escolar. Com isso, cabe a ns
professores desmistificar essa viso, fazendo com que as/os estudantes compreendam que as
mulheres podem e so capazes de participar de diversas prticas corporais.

Palavras-chave: Futsal/Futebol;,Gnero;,Educao Fsica.

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PIBIDIANOS EM BRECHAS:
Autor(es): PAULA SANTOS, NATIANA MARIA SALA DA SILVA, VINICIUS DE SANTANA
CONCEIO, FRANCIELE COUTO SANDES, RAMON CARVALHO

Resumo: Por meio do Programa Institucional de Bolsa de Iniciao Docncia PIBID foram
realizadas observaes e colaboraes nas aulas da disciplina Educao Fsica da
professora/supervisora, em um Colgio Estadual parceiro, com o intuito de vivenciar as prticas
pedaggicas em sala de aula. A partir da, foi identificado algumas problemticas recorrentes
no cotidiano da escola. Entre estas, foi paraa grande quantidade de alunos circulando pelos
corredores, devido falta de professores por atestado de ausncia, e a grande quantidade de
lixo encontrado nas salas de aula e no ptio da escola. sabido que o descarte indevido do lixo
um grave problema ambiental, podendo gerar doenas e tambm danos ambientais, como:
poluio de rios, contaminao do solo e enchentes. Alm destes malefcios, tambm atrapalha
o desenvolvimento das prticas corporais, quando estas so desenvolvidas na natureza. Na
busca por uma ao transformadora, o subprojeto de Educao fsica do PIBID props o
desenvolvimento de oficinas ministradas pelos bolsistas, sendo estas intituladas como
Pibidianos em Brechas. Essas oficinas tem a metodologia fundamentada na Pedagogia
histrico-crtica, onde ocorrem cinco momentos:a Prtica Social Inicial, onde se busca o
conhecimento prvio do aluno, a Problematizao, onde so aprofundadas as principais
questes do contedo, a Instrumentalizao, com construo e sistematizao do
conhecimento cientfico, a Catarsemomento em que os alunos devem sintetizar o que foi
apreendido, e a Prtica Social Final, momento em que ocorre a adaptao uma nova leitura,
no s do fenmeno estudado.Na existncia da ausncia de algum/a professor/a, da escola.
Os bolsistas ministravam aulas nestas turmas em que os horrios estavam vagos. As aulas
seguiam um roteiro de mdulos desenvolvidos pelos bolsistas. Os mdulos eram:Introduo ao
lixo, Corrida Orientada, Frescobol, Parkour e Arvorismo.O primeiro trata-se de uma introduo
ao contedo lixo, momento que proporcionavaa percepo dos alunos acerca do contedo. No
segundo foi trabalhado a problematizao, questionando os alunos sobre o contedo e sobre a
realidade existente, atrelado ao esporte Corrida Orientada, que desenvolvido na natureza. No
terceiro mdulo, a prtica do frescobol articulada com o contedo lixo de forma sistematizada,
fazendo uma instrumentalizao do tema. No quarto, a Catarse, momento em que os alunos
apreendem o que foi dialogado e desenvolvido, juntamente com a prtica do Parkour.
Finalizando com a prtica social final, com a prtica do Arvorismo, tratando juntamente as
questes ambientais.Ao final dos mdulos, observamos avanos na compreenso dos
problemas causados pelo descarte indevido do lixo, como isso afeta a natureza e
consequentemente a prtica dos esportes na mesma. Esse entendimento resultou em uma
nova postura dos alunos, observadas atravs de aes de preservao e descarte devido na
escola, e tambm na realidade social em que esto inseridos.

Palavras-chave: preservao ambiental, esportes da natureza, ensino-aprendizagem

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PLANEJAMENTO NO ENSINO SUPERIOR
Autor(es): TAISLANE NUNES SANTANA

Resumo: O presente trabalho pretende discutir e analisar a importncia do planejamento


didtico no contexto do ensino superior de um(a) docente. Buscando analisar a relevncia do
planejamento educacional. Foi feita uma pesquisa qualitativa e entrevista com uma professora
do curso de licenciatura em Educao Fsica da Universidade Federal do Recncavo da Bahia
(UFRB), do Centro de Formao de Professores (CFP), onde aplicamos um questionrio com
sete perguntas abertas e em seguida analisamos os dados. Com base nos resultados
entendemos que o planejamento educacional possibilita a organizao metodolgica do
contedo a ser desenvolvido em sala de aula, levando em considerao conhecimento prvio
de mundo dos alunos, que por sua vez so os principais interessados e possivelmente os
principais beneficiados com o sucesso nesse tipo de organizao metodolgica que visa o
crescimento do homem dentro da sociedade. Esse trabalho visa abordar e analisar o
planejamento da pratica docente do ensino superior. Para tanto faremos aqui uma abordagem
sistematizada da organizao sequenciada a respeito dos aspectos e aes para o
desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem atravs do plano de aula, sua
importncia nesse processo e quais suas vantagens. Sistematizar em um plano de aula o que
se quer alcanar durante uma interveno na sala, seus objetivos, os mtodos a serem
utilizados, os materiais pedaggicos e a sequncia de atividades, so de suma importncia e
uma parte fundamental do planejamento. Para entendermos o ato de planejar, tivemos que
buscar nas razes histricas o seu significado, pois como somos construdos culturalmente,
aprendemos a planejar ao longo da histria, aprimorando nosso conhecimento e buscando
novas prticas pedaggicas. Tivemos tambm que entender com maior clareza o conceito de
educar, qual nossa importncia no aprendizado dos alunos, como devemos mediar e ensinar
os contedos sistematizados socialmente, no esquecendo da nossa funo na formao
social dos mesmos. Devemos e podemos ajuda-los a se construir politicamente, provocando
seu senso crtico a partir do reconhecimento de seus anseios e desejos. Entendemos que
nossa pesquisa evidenciou uma concepo e trouxe questes que nortearam esse artigo, de
modo que buscamos autores para explicar e dialogar os aspectos que nos inquietou para a
elaborao desse trabalho.

Palavras-chave: Docncia, Ensino Superior, Planejamento

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PRTICA DE ATIVIDADE FSICA E TRANSTORNOS
MENTAIS COMUNS EM PROFESSORES UNIVERSITRIOS
Autor(es): CLEIDE LUCILLA CARNEIRO SANTOS, CAMILA CARVALHO DE SOUSA,TNIA
MARIA DE ARAJO

Resumo: A sade mental dos docentes universitrios tem sido alvo de investigao nos
estudos epidemiolgicos, por se tratar de uma atividade que tem alta demanda tanto fsica
quanto psicolgica, e consequentemente expe os professores a riscos de adoecimento
psquico e pode contribuir para o desenvolvimento dos Transtornos Mentais Comuns (TMC),
considerados atualmente, um grave problema de sade pblica. Nesse cenrio, a adoo de
hbitos de vida saudveis, especificamente a prtica regular de atividade fsica, pode contribuir
para reduzir ou at mesmo prevenir o adoecimento mental nessa populao. Analisar a
associao da prtica de atividade fsica e transtornos mentais comuns entre os professores
de uma universidade da Bahia, tendo como objetivos especficos estimar a prevalncia de TMC
entre os docentes; descrever a ocorrncia de TMC e da prtica de atividade fsica segundo
aspectos sociodemogrficos da populao de estudo. Trata-se de estudo transversal,
exploratrio, populacional. Os aspectos relacionados sade mental dos profissionais foram
investigados atravs do Self-Reporting-Questionaire (SRQ-20). A prtica de atividade fsica foi
avaliada atravs do seguinte questionamento: voc pratica alguma atividade fsica? As opes
de resposta foram 1. Sim e 2. No. Foram considerados expostos aqueles que referiram no
praticar nenhum tipo de atividade fsica e no expostos aqueles que referiram praticar
atividades fsicas. A pesquisa foi aprovada pelo Comit de tica em Pesquisa com Seres
Humanos da Universidade Estadual de Feira de Santana. A amostra foi constituda por um total
de 314 professores universitrio. Em sua maioria do sexo feminino (53,3%), com at 45 anos
de idade (64%), que possuam companheiro(65,7%). Mais da metade (65,8%) referiu possuir
uma renda mdia mensal maior do que 10 salrios mnimos. Em relao carga horria de
trabalho, quase a totalidade dos professores, (95,1%), declarou trabalhar 40 horas semanais
ou em regime de Dedicao Exclusiva (DE). Pouco mais da metade dos professores (56,1%)
referiu praticar algum tipo de atividade fsica, enquanto, quase metade (43,9%), relatou no
praticar nenhum tipo de atividade fsica. A prevalncia de TMC mostrou-se elevada 20,2%. Foi
verificada associao positiva, entre prtica de atividade fsica e TMC (RP: 2,05; IC: 1,27
3,30; p = 0,006), sendo estatisticamente significante. Praticar atividade fsica comportou-se
como fator protetor ocorrncia de TMC, essa associao encontra respaldo na literatura, visto
que, a prtica de atividade fsica favorece o alvio do estresse e tenso, por aumentar a
liberao de um conjunto de hormnios neuroprotetores, denominados endorfinas. Dessa
maneira, o comportamento ativo, pode favorecer a elevao da autoestima e melhorar as
relaes sociais. Efeitos positivos sobre o estado de humor das pessoas, diminuio da tenso,
da ansiedade, da raiva e da depresso podem ser alcanados atravs da prtica regular de
atividade fsica, alm de proporcionar aumento do vigor fsico. Esses achados confirmam a
necessidade de adoo de polticas de sade do trabalhador voltadas para essa populao,
visto a especificidade desse campo de atuao, que expe seus trabalhadores a altas
demandas psicolgicas de trabalho.

Palavras-chave: Atividade Fsica, Transtornos Mentais Comuns, Professor

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: RELATO DE EXPERINCIA DO ESTGIO
SUPERVISIONADO NA EDUCAO INFANTIL NO CURSO DE
LICENCIATURA DE EDUCAO FSICA.
Autor(es): CATIANA LEAL, MARIANA BARRETO OLIVEIRA

Resumo: Esse trabalho tem como objetivo apresentar a importncia dos jogos e brincadeiras,
para crianas entre cinco a seis anos de idade do 1 ano do ensino fundamental I de uma
Escola Municipal do municpio de Amargosa- BA. Atualmente os jogos e brincadeiras mudaram
bastante quanto aos jogos de antigamente, e percebemos o quanto as crianas se divertem em
computadores, vdeo games, tabletes, tudo que envolve a tecnologia e acabam esquecendo-se
das brincadeiras ingnuas que no precisava de tecnologia para brincar. Com todos esses
recursos que o mundo nos oferece as brincadeiras ocorrem mais dentro de casa, e a cada dia
o numero de pessoas sedentrias cresce devido ao uso dessas tecnologias. Recordar Jogos,
brinquedos e brincadeiras tradicionais, muitas vezes nos faz lembrar-se dos tempos difceis em
que havia poucos e raros brinquedos. Sendo assim, concordamos que as brincadeiras
tradicionais infantis so fontes enriquecedoras enquanto resgate da cultura e prtica do ldico.
E foi pensando nos alunos, que resolvemos trabalhar o contedo Jogos e Brincadeiras para
que possamos desenvolver a coordenao motora ampla, a socializao, a qualidade de vida,
mudana de comportamento, novo valores, respeito e resgatar culturalmente alguns jogos e
brincadeiras esquecidas. A metodologia do nosso trabalho foi centrada na pedagogia Histrico-
crtica, a qual estruturada em momentos didticos articulados, que viso organizar a
apreenso do conhecimento cientfico. De acordo com Saviani (2009), essa pedagogia
desenvolvida em cinco momentos, que acontecem de forma articulada, sendo estes a Prtica
Social Inicial, a Problematizao, a Instrumentalizao, a Catarse e a Prtica Social Final. Para
que houvesse um controle das atividades desenvolvidas utilizamos um Caderno de Bordo, no
qual registramos o desenvolvimento de cada aula. Apesar de muitas crianas s falarem em
tecnologias, quando conversamos com eles o que iramos trabalhar durante o estgio eles
reagiram com muita euforia e aceitao, adoraram a idia de ir fazer atividade em outros
espaos que no fosse sala de aula, alm disso, eles no tm aulas de educao fsica nas
series iniciais, apenas uma vez na semana eles tem um momento chamado de recreio, e a
regente disse apenas trabalhar com cantigas de rodas, morto-vivo, entre outras. Vimos tambm
que o perodo da regncia a oportunidade que temos de entender, compreender e analisar
cada passo na prtica pedaggica, concebendo assim a teoria e a prtica vivenciada na
escola. De uma forma geral percebemos que o estgio nos proporciona a analise de que a
teoria e prtica devem caminhar juntas, possibilitando reflexes acerca da profisso docente e
na construo da identidade profissional de educador. Sendo assim percebemos que nossas
aulas foram dinmicas e interativas, permitindo as crianas criar, inventar, errar e assim
reaprender.

Palavras-chave: Educao Fsica, Estgio Supervisionado, Jogos e Brincadeiras

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


TIPO DE ATIVIDADE: PSTER

rea: CINCIAS DA SADE - ENFERMAGEM


ATIVIDADE: SAMUZEIROS DO RECNCAVO:
Autor(es): CAROLINE BRANDO

Resumo: O Servio de Atendimento Mvel de Urgncia, SAMU 192 Reconvale, foi planejado a
partir de uma articulao regional solidria e inaugurado em 16 de setembro de 2011
(DALTRO; BARBOSA; PITUBA, 2011). Atualmente, ele responsvel por prestar atendimento
na rea de abrangncia das Regies de Sade de Santo Antnio de Jesus e Cruz das Almas,
Estado da Bahia, envolvendo 32 municpios e uma populao total de aproximadamente
695.849 habitantes (IBGE, 2012). Os servios do SAMU 192 Reconvale funcionam em regime
de planto nas 24 horas, 07 dias por semana. Por se tratar de um servio relativamente novo,
no h estudos sobre a estrutura, processos ou resultados deste servio em mbito regional,
sendo esta a principal motivao para a realizao da pesquisa em tela. O presente trabalho
tem como objetivo descrever algumas caractersticas do perfil dos profissionais de sade do
SAMU 192 Reconvale que atuam nos nove municpios integrantes da Regio de Sade de
Cruz das Almas, Estado da Bahia. Para tanto, realizou-se uma pesquisa documental de
abordagem quantitativa, utilizando-se dados secundrios, obtidos junto ao Cadastro Nacional
dos Estabelecimentos de Sade, disponveis na plataforma online do Departamento de
Informao do SUS, referentes competncia setembro de 2015. Conforme a anlise dos
dados, 100% dos municpios da Regio de Sade de Cruz das Almas dispem de Base
Descentralizada do SAMU 192, nas quais trabalham 122 profissionais de sade entre
enfermeiros, tcnicos de enfermagem, mdicos e condutores. Estes dados demonstram que o
SAMU 192 Reconvale, para alm da importncia sanitria, tem importncia econmica dado ao
volume dos postos de trabalho gerados na regio. Em relao ao tipo de vnculo estabelecido
entre os profissionais atuantes no SAMU 192 Reconvale e os municpios da Regio de Sade
de Cruz as Almas, mais de 92,6% destes profissionais no tem vnculos trabalhistas estveis.
Conforme Machado, Oliveira e Moyses (2011), a situao crtica dos vnculos de trabalho na
sade pblica brasileira denominada precariedade do trabalho e tem sido alvo de
estratgias integradas com vistas a minorar sua presena no mbito do Sistema nico de
Sade. De acordo com o sexo, de forma geral, h relativo equilbrio entre mulheres e homens
profissionais de sade atuantes no SAMU 192 da regio em estudo. Entretanto, na categoria
Tcnico de Enfermagem h predomnio de mulheres (75,5%), condio que se inverte na
categoria Condutor onde 11,3% so mulheres. Estudos apontam que a feminizao do trabalho
est em expanso e que at mesmo em profisses historicamente masculinas tm-se
observado o aumento da participao das mulheres (WERMELINGER et al, 2010, apud
MACHADO, OLIVEIRA E MOYSES, 2011). Conclui-se, portanto, que o perfil dos profissionais
do SAMU 192 Reconvale que atuam nos nove municpios integrantes da Regio de Sade de
Cruz das Almas, Estado da Bahia, aproxima-se do perfil de trabalhadores da sade em mbito
nacional.

Palavras-chave: SAMU 192, Precarizao do Trabalho, Feminizao do Trabalho

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: AES DE PROMOO E PREVENO SADE
DO TRABALHADOR SOB RISCO DE EXPOSIO E
TRANSMISSO DE HEPATITES VIRAIS
Autor(es): LARISSA OLIVEIRA DE JESUS, GUIOMAR ROCHA PIMENTEL PIMENTA,
CRISTIANO DOS SANTOS ALMEIDA

Resumo: As hepatites virais so consideradas doenas causadas por diferentes agentes


etiolgicos, com tropismo primrio pelo tecido heptico, com caractersticas epidemiolgicas,
clnicas e laboratoriais semelhantes, entretanto cada tipo apresenta suas singularidades. A
distribuio dos diferentes tipos de hepatites virais (A, B, C, D e E) global. No Brasil, a
prevalncia apresenta uma grande variao regional. relevante o grande nmero de
indivduos acometidos e/ou com possibilidades de contrair estas doenas, alm das
acentuadas complicaes das formas agudas e crnicas. Esse trabalho teve como objetivo
relatar uma experincia vivenciada a partir de uma ao de extenso universitria com
trabalhadores da ateno primria e manicures sob o risco de exposio e transmisso de
hepatites virais. Percebeu-se a necessidade de sensibiliz-los e conscientiz-los sobre os
riscos ocupacionais aos quais esto expostos a partir da no-utilizao dos equipamentos de
proteo individual, bem como a falta de cuidados gerais e locais a serem tomados aps a
exposio a material biolgico, o que tem gerado riscos eminentes sade desses
profissionais e a de sua clientela. Para elaborao do projeto de interveno: Mos de fada,
sade de ferro foram considerados os perfis produtivos da populao adscrita na rea de
abrangncia de uma USF e a atividade foi desenvolvida a partir de momentos: acolhimento dos
trabalhadores e abertura do evento; mesa redonda sobre as hepatites virais B e C e as
principais normas de biossegurana; ergonomia e ginstica laboral aplicada s profisses
representadas; realizao de testagem sorolgica para doenas infecciosas; atualizao
vacinal, quando necessria, alm da avaliao nutricional e odontolgica. As aes de
preveno e promoo desenvolvidas alcanaram os diferentes grupos ocupacionais, expostos
ao mesmo risco de adoecer enquanto na atividade laboral. A universidade precisa continuar
sendo veculo que se prope a desenvolver com a comunidade, aes que se caracterizam
como atividades de extenso. Essas aes so de natureza fundamental para que se
estabelea uma relao de parceria entre a universidade e a sociedade. O presente projeto
proporcionou a vivncia da troca de saberes entre acadmicos, equipe de sade da famlia e
comunidade, ressignificando o processo de educao, baseado na construo compartilhada
de conhecimento sobre o saber sade, ampliando o espao universitrio e exercitando o
compromisso social. Destaca-se que atividades extensionistas com finalidade educativa
realizadas na comunidade precisam continuar sendo evidenciadas, tendo em vista que
experincias exitosas podem ser (re) produzidas por outras instituies com perfil semelhante.
A metodologia participativa com a comunidade e sua aceitao oportunizou aos acadmicos a
construo de conhecimentos horizontais

Palavras-chave: Hepatites, Promoo sade, Sade do trabalhador

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ANLISE DOS CASOS DE MICROCEFALIAS E
ALTERAES DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL NO BRASIL
Autor(es): THAIS NOGUEIRA, ALINE PIRES REIS

Resumo: A identificao da microcefalia se d principalmente pela medio do permetro


ceflico, procedimento comum no acompanhamento clnico do recm-nascido, visando
identificao de doenas neurolgicas. Esta medida um dado clnico fundamental no
atendimento peditrico, pois pode constituir-se na base do diagnstico de um grande nmero
de doenas neurolgicas. Os valores obtidos devem ser registrados em grficos de
crescimento craniano, o que permite a construo da curva de cada criana e a comparao
com os valores de referncia, deve ser medido a partir de 24 horas aps o nascimento e at 6
dias e 23 horas de vida para melhor diagnstico. No h tratamento especfico para a
microcefalia. Existem aes de suporte que podem auxiliar no desenvolvimento do beb e da
criana. Como cada criana desenvolve complicaes diferentes, entre elas, respiratrias,
neurolgicas e motoras, o acompanhamento por diferentes especialistas vai depender das
funes que ficarem comprometidas. Desta maneira, o objetivo deste estudo analisar a
distribuio dos casos notificados de microcefalia e/ou alteraes no Sistema Nervoso Central,
sugestivos de infeco congnita, em fetos, abortamentos, natimortos ou recm-nascidos,
entre 08 de novembro de 2015 a 20 de agosto de 2016, nas regies do Brasil. Trata-se de um
estudo retrospectivo, que utiliza dados de domnio pblico, obtidos atravs do Informe
Epidemiolgico N 40- Monitoramento dos casos de microcefalia no Brasil. Assim, pode-se
verificar que total de casos notificados em todo o Brasil foi de 9.091, representando 100% dos
casos, destes, 2.968 permanecem em investigao; 1.845 investigados e confirmados; e 4.278
investigados e descartados. No que se refere as regies, o Nordeste teve como total de casos
notificados 6.346, representando 69,8% em todo pas, destes, 1.754 casos permanecem em
investigao; 1.538 investigados e confirmados; e 3.054 investigados e descartados; no
Sudeste o total de casos notificados foi de 1.631, representando 17,9%, destes, 816 casos
permanecem em investigao; 157 investigados e confirmados; e 658 investigados e
descartados; na regio Norte o total de casos notificados foi de 368, correspondendo a 4,4%,
destes, 190 casos permanecem em investigao; 54 investigados e confirmados; e 154
investigados e descartados; no Centro-Oeste, o total de casos notificados foi de 548,
caracterizando 6,0% em todo pas, destes, 173 casos permanecem em investigao; 81
investigados e confirmados; e 294 investigados e descartados, e na regio Sul, o total de casos
notificados foi de 168, representando 1,8%, destes, 35 casos permanecem em investigao; 15
investigados e confirmados; e 118 investigados e descartados. Percebe-se que a regio
Nordeste possui a maior distribuio dos casos, incluindo os investigados e confirmados, em
comparao com as outras regies. Desta maneira, de extrema importncia a realizao da
investigao domiciliar/hospitalar com a gestante/purpera, para todos os casos suspeitos de
microcefalia, utilizando-se um instrumento padronizado. Como se trata de agravo inusitado,
sem padro epidemiolgico plenamente conhecido e sem descrio na literatura, recomenda-
se que todos os casos suspeitos sejam investigados, pois so atravs de dados que se criam
medidas de suporte para as famlias.

Palavras-chave: Epidemiologia, Recm-nascido, Assistncia ao Pr-Natal

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ASPECTOS CULTURAIS NO CONTEXTO CUIDADO
CLNICO HOSPITALAR: REFLEXES PARA PROFISSIONAIS
DE ENFERMAGEM
Autor(es): LUZINETE SANTOS SOUZA, JESSYKA FERREIRA, JLIA ALMEIDA BORGES,
ANDERSON REIS SOUSA

Resumo: Introduo: A cultura pode ser definida como um conjunto de elementos que mediam
e qualificam qualquer atividade fsica ou mental, que no seja determinada pela biologia, e que
seja compartilhada por diferentes membros de um grupo social. A cultura inclui valores,
smbolos, normas e prticas e deve ser incorporada s prticas em sade. Objetivo:Refletir
sobre a insero da cultura no contexto do cuidado clnico hospitalar no mbito da atuao em
Enfermagem. Metodologia:Trata-se de um estudo descritivo, qualitativo, do tipo reflexo terica
sobre a atuao profissional em Enfermagem frente cultura no contexto do cuidado clnico,
realizado a partir das atividades curriculares da disciplina Ateno Sade do Adulto I, do
Curso de Enfermagem da UFRB, a partir da realizao das prticas em umhospital pblico no
Recncavo da Bahia, no primeiro semestre de 2016. Como forma de obteno dos dados,
realizou-se discusses terica, observao participante das prticas adotada pela equipe de
enfermagem e dos dilogos com os pacientes e seus familiares/acompanhantes. Resultados:o
cuidado com perspectiva cultural, permite a construo de um plano teraputico nico, singular,
particularizado, que reala as identidades, saberes, ritos, tradicionalidades, crenas, valores
prprios de cada indivduo em determinada insero social. Na perspectiva do cuidado
implementado pelas equipes de Enfermagem, este planejamento de incluir e respeitar as
prticas culturais, compreendendo-as como fortes elementos para a produo do cuidado em
sade no contexto da hospitalizao. A cultura no mbito das prticas do cuidados ser
determinante e influente nas decises quanto ao tratamento, adeso s tcnicas e
propeduticas em sade, e da realizao de aes tais como a alimentao, higiene,
autoestima, interesse, utilizao de medicamentos, realizao de exames e adequao s
normas e rotinas institucionais. Discusso:Como forma de garantir que a cultura seja levada
em considerao, dispe-se a rea da Enfermagem da Teoria Transcultural de Madeleine
Leininger, como forma de fazer despertar para a incluso das diversidades, sejam elas
tnicos/raciais, religio/espiritualidade de gnero, regionalidade ou localizao geogrfica,
linguajar, aparncia, dentre tantas outros aspectos, que so presentes no cotidiano de trabalho
em Enfermagem. Alm dessa teoria, devem ser consideradas a Poltica Nacional de Educao
Popular em Sadee das Prticas Integrativas e Complementares, como forma de garantir que
as manifestaes culturais sejam vistas, respeitas e exploradas dentro das instituies de
sade, inclusive hospitalares, e dessa maneira, sejam melhor compreendidos os
comportamentos, entendimentos e manifestaes e superao do modelo biomdico e
hegemnico ainda vigente, que visibiliza determinadas aes tais como as das parteiras,
benzedeiras, raizeiros, dos terreiros e comunidades tradicionais, a exemplo das populaes
quilombola, indgena, do campo, das florestas e das guas. Concluso: Considerar os aspectos
culturais implementao dos planos teraputicos em Enfermagem, garantir a ampliao e
efetivao dos princpios do SUS de acesso universal, equnime, integral e humanizado em
qualquer estabelecimento de sade, reduzindo violncias institucionais, bem como a negao
da expressividade humana. Assim, este estudo torna-se relevante por debater uma temtica
pouco discutida no campo profissional e acadmico, alm de desvelar reflexes para a
construo de novos modelos de produo do cuidado.

Palavras-chave: Assistncia de Enermagem, Aspecos Culturais, Prticas Complementares e


Integativas

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: CAPTAO DE DOADORES VOLUNTRIOS DE
SANGUE: UM RELATO DE EXPERINCIA
Autor(es): SHEYLA SOARES REIS COSTA, REBECA DE OLIVEIRA PAIXO, URBANIR
SANTANA RODRIGUES, SARA ODWYER, RAISA NOELIA SANT` ANA SOUZA SANTOS

Resumo: No Estado da Bahia temos o hemocentro regulador que composto pela Fundao
de Hematologia e Hemoterapia da Bahia (Hemoba), o qual integrado por uma rede de
Unidades Hemoterpicas de coleta e processamento de sangue, entre Hemocentros e Bancos
de Sangue (Unidades de Coleta e Transfuso - UCT) pblicos em todas as regies do Estado.
No municpio de Feira de Santana (FSa.) a UCT sediada em um hospital de grande porte,
que desenvolve atividades de coleta e transfuso. O presente estudo tem como objetivo relatar
as experincias das discentes durante a vivncia num projeto de interveno para captao de
doadores voluntrios de sangue em parceira com a UCT de FSa. - BA. O relato foi construdo a
partir da vivncia das discentes do 8 semestre do curso Enfermagem da UFRB, aps um
evento de extenso do tipo Campanha, que visa a orientao dos indivduos. A atividade foi
intitulada como Semana: Eu curto doar sangue. O evento foi realizado em um hospital geral,
um hospital referncia em atendimento peditrico, e numa praa pblica localizada no centro
da cidade em parceria com o UCT-Hemoba, de 09 a 12 de setembro de 2014. Tendo como
pblico alvo, acompanhantes e familiares dos pacientes internados dos dois hospitais, a equipe
de funcionrios e profissionais da sade dos setores, bem como a populao em geral. Aps a
realizao da campanha os dados secundrios referentes ao perodo da atividade foram
obtidos a partir do Sistema Hemovida do Hemoba de FSa., que fica no prprio HEMOBA/UCT
de FSa. Apresentaram-se ao servio 155 possveis doadores, os quais 121 (78,06%) foram
classificados como aptos doao e 34 (21,94%) como Inaptos. Os resultados monstraram
que a relao sexual com parceiro novo a menos de 6 meses sem uso de preservativo
configurou a maioria, 14,7%, entre os motivos para a inaptido. Seguido pela falta de repouso
com 11,76%. Endoscopia digestiva, nveis de Ht/Hb alto ou baixo, tatuagem, brinco, piercing,
uso de medicamentos/ antibiticos empatados com 8,8% das inaptides. Esses dados
reforam a necessidade para o aumento do nmero de doadores, pois mesmo entre aqueles
que se dispem a doar, fatores impeditivos sejam eles temporrios ou definitivos, reduzem os
nmeros de doaes. A campanha de captao de doadores teve um efeito positivo contando
com 46,45% das doaes realizadas durante a semana, ultrapassando a mdia de 100
doaes do hemocentro por semana, para 121 bolsas coletadas. Apesar do xito das
campanhas, sabe-se que elas no so a soluo definitiva para as dificuldades encontradas
pelos servios de hemoterapia, por serem intervenes pontuais para sanar problemas que so
recorrentes. A doao de sangue no uma prtica realizada pela maioria da populao, a
quebra dos paradigmas e a resistncia da populao um processo necessrio, que possvel
com estratgias de captao, educao e a sensibilizao da sociedade. De maneira geral, o
projeto de interveno possibilitou a compreenso do universo dos servios dos hemocentros,
as grandes dificuldades encontradas pelo servio, bem como a importncia da captao de
doadores.

Palavras-chave: Doao, Sangue, Transfuso

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: CLNICA ORTOPDICA E A VIVNCIA NO CAMPO
DE PRTICA DE UM HOSPITAL PBLICO DO INTERIOR DA
BAHIA
Autor(es): PAULO EDUARDO SANTOS SANTANA, THAYSSA CARVALHO SOUZA,
URBANIR SANTANA RODRIGUES, EDER PEREIRA RODRIGUES, KAROLINE DE ALMEIDA
LEITE, DANIELLE RIOS DE SOUZA FERREIRA

Resumo: O espao de cirurgia de um hospital pode ser considerado o setor mais complexo e
que envolve riscos iminentes aos pacientes, tanto para os que so submetidos s cirurgias
eletivas quanto aos que necessitam de cirurgia de emergncia. O paciente cirrgico est
sujeito a muitas complicaes e alteraes sistmicas nos perodos pr-operatrio,
transoperatrio e ps-operatrio, visto que, deve-se haver uma assistncia especfica,
identificando alteraes e agravos e, prontamente, contrapor aes que mudem o quadro
clnico, visando recuperao da sade do indivduo. Com base na relevncia da temtica,
justifica-se a necessidade de conhecer cada ambiente e o trabalho da equipe enfermagem no
momento da graduao. O seguinte trabalho tem como objetivo descrever e discutir as
situaes rotineiras evidenciadas em um hospital pblico do interior da Bahia, tratando-se de
um relato de experincia do tipo descritivo e com abordagem qualitativa a partir de vivncias
prticas em Clnica Ortopdica (CO) de um hospital do interior da Bahia. Neste aspecto,
enquadram-se aes que proporcionam a integrao acadmica na perspectiva do processo
de ensino/aprendizagem, o que caracteriza como prtica integral da Sistematizao de
Assistncia a Enfermagem (SAE) e os princpios do Sistema nico de Sade (SUS). Boa parte
do perodo de prtica foi no ambiente da CO, onde buscou-se aplicar o conhecimento terico
sobre os cuidados que seriam necessrios na admisso do paciente ao ps-operatrio,
criando-se um dilogo com anlise de cada caso frente situao sade-doena apresentada
de maneira crtica-reflexiva e educao em sade relacionada aos cuidados necessrios em
domiclio para cuidadores aps a alta hospitalar. Foi escolhido o caso de uma paciente vtima
de acidente de moto, com fratura interna de tbia e leves escoriaes no dorso. Contudo, o
membro atingido estava extremamente infectado, apresentando diversos flictenas de tamanhos
variados e com secreo serosanguinolenta, demonstrando que a leso foi de alto grau. Esse
momento foi importante para que se tivesse a oportunidade de traar os cuidados de
enfermagem, realizar os procedimentos e orientar a paciente quanto ao autocuidado. A
abordagem cirrgica no pde ocorrer devido o nvel de infeco do membro, sendo a paciente
tratada com antibioticoterapia e, posteriormente, encaminhada para tratamento domiciliar. A
CO tem fundamental importncia, pois oferece um espao com cuidados especficos ao
paciente com fraturas, advindos ou no da clnica cirrgica ou centro cirrgico. O contato do
estudante de enfermagem com atividades dirias em uma unidade hospitalar somado
realizao das prticas acadmicas, alm de incorporar novos desafios relacionados
profisso, fazendo desse, um momento de consolidao, qualificao do processo educativo e
realizao pessoal.

Palavras-chave: Enfermagem, Estgio Clnico,Ortopedia

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: CONDIES DE TRABALHO DOS PROFISSIONAIS
DE SADE: UMA REVISO INTEGRATIVA
Autor(es): JESSYKA FERREIRA, ELAINE ANDRADE LEAL SILVA

Resumo: O trabalho em sade e os profissionais que nela atuam, so caracterizados como


produtores do cuidado comprometidos com a vida individual e coletiva. instigante conhecer a
realidade do trabalhador que exerce atividades laborais alicerados na comunicao, no
acolhimento, na intersetorialidade, na transdiciplinaridade, no trabalho em equipe, no saber
cientfico e popular. Este o trabalhador da ateno bsica, dos centros de sade, do hospital,
do servio de urgncia e emergncia mvel, dos centros de ateno psicossocial, das Equipes
de Sade da Famlia, cidado-humano vivente da aldeia global que durante sua vida laboral
busca oportunizar um cuidado a sade de qualidade. Estes devem entender a sade como
bem pblico e exercer suas prticas de modo a atender as necessidades dos usurios.
Conhecer as condies de trabalho desses profissionais nos diferentes locais e diversas partes
do mundo propulsionou a realizao de uma reviso integrativa sobre as condies de trabalho
em que esses colaboradores esto inseridos. Inicialmente foi realizado um levantamento e
anlise sistemtica da literatura, consistindo na busca avanada de artigos cientficos,
utilizando as palavras conditions of health professionals work. Foram utilizadas Portal de
Peridicos da Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (com as bases
do Scientific Electronic Library Online, PubMed e Lilacs). Foram selecionados 60 textos
publicados entre o perodo de 2010 2016. Os critrios de incluso foram: Qualidade de
produo intelectual (qualis A, B, C para artigos nacionais); apresentar artigos na lngua
portuguesa, inglesa e espanhola. Foram excludos artigos de reviso bibliogrfica e artigos de
relato experincia. Aps a submisso dos critrios de incluso e excluso foram selecionados
32 artigos. O tratamento dos dados foi anlise de contedo no qual ocorreu leitura flutuante dos
artigos selecionados, seguido da formao de ncleos de sentido e categorias empricas. Fez-
se a sntese horizontal identificando as convergncias, divergncias dos artigos empricos
selecionados. Os resultados encontrados apontam: Os anos de maiores publicaes foram de
2012 e 2013, a qualidade de produo intelectual mais encontrada foi qualis A, num total de 13
artigos. A abordagem metodolgica mais utilizada foi a qualitativa. Os achados sobre as
condies de trabalho a nvel nacional e internacional so convergentes e apontam que
independente da situao do pas, subdesenvolvido ou desenvolvidos, as condies de
trabalho so ruins, h uma m remunerao, falta de recursos materiais, baixa valorizao,
jornada de trabalho elevada. Destarte, entender conhecer as condies de trabalho na sade
possibilita ampliao de horizontes e a compreenso de um panorama mais global do mercado
de trabalho. preciso melhorar essas condies para potencializar e qualificar o cuidado no
mbito da sade.

Palavras-chave: Condies de trabalho,Trabalho em sade, Profissionais de sade

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: CONSULTA DE ENFERMAGEM NA
PUERICULTURA COM CRIANAS COM
SOBREPESO/OBESIDADE
Autor(es): NTALIE CARMO, ALINE SILVA,ANA CLAUDIA SOUZA LEMOS, JAMILE
CARVALHO, ELAINE DE ARAJO DIAS, HRICA LAIS COUTO BRITO

Resumo: Segundo a OMS, o aumento da obesidade observado nos ltimos anos tem
assumido carter epidmico. Em 2004, pela primeira vez, o nmero de pessoas com peso
acima do recomendado ultrapassou o nmero de desnutridos em nosso planeta, atingindo
cerca de um bilho de adultos com excesso de peso, sendo 300 milhes clinicamente obesos.
Os dados mostram que o estado nutricional na primeira infncia repercute na vida adulta.
Neste contexto, a puericultura surge como ferramenta oportuna no acompanhamento integral
do crescimento e desenvolvimento infantil, voltando-se para os aspectos de preveno e
promoo da sade de modo que a criana atinja a vida adulta sem influncias desfavorveis
trazidas da infncia. O objetivo desse trabalho relatar a experincia da assistncia prestada
por acadmicas do curso de enfermagem da Universidade Federal do Recncavo da Bahia
(UFRB) s crianas com sobrepeso/obesidade durante a consulta de puericultura. Trata-se de
estudo descritivo, do tipo relato de experincia, realizado durante consultas de puericultura em
uma Unidade de Sade da Famlia de um municpio do Recncavo da Bahia. Dentre as 15
crianas atendidas, duas encontravam-se com IMC acima do recomendado para a idade e
foram selecionadas para este trabalho. As consultas foram realizadas segundo o caderno de
ateno bsica do Ministrio da Sade. Os resultados obtidos relatam as experincias vividas
durante a consulta de puericultura com duas crianas de 1 ano e 10 meses e 9 meses de
idade. O primeiro caso, E.S.A, foi atendida em duas oportunidades, no primeiro atendimento,
apresentava IMC 22,97, >Percentil 99,9 e escore Z >+3 indicando obesidade infantil. No
segundo atendimento, a criana no apresentou alteraes, porm a genitora referiu algumas
mudanas alimentares na rotina. No segundo caso, D.L.S.S foi atendido pelo grupo em uma
nica oportunidade, o mesmo encontrava-se com IMC 21,24 Escore z +3 indicando sobrepeso.
Detectado o problema, buscou-se, assumir o papel da enfermagem na preveno da
obesidade infantil, realizando orientaes de incentivo s boas prticas alimentares e
atividades fsica, juntamente com a famlia da criana, e o atendimento multiprofissional
especializado, constituindo um meio essencial para preveno e controle da obesidade infantil.
Conclui-se que o enfermeiro, seja nas consultas de puericultura, orientaes alimentares e
acompanhamento do programa bolsa famlia, tem a oportunidade de promover, prever e
acompanhar a criana obesa ou em risco para desenvolv-la, sendo sua atuao de suma
importncia ao identificar fatores de risco e inserir estratgias para a famlia no cuidado a essas
crianas.

Palavras-chave: Obesidade infantil, Sobrepeso infantil, puericultura

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: CONSUMO DE LCOOL E OUTRAS DROGAS POR
ESTUDANTES UNIVERSITRIOS: UMA REVISO INTEGRATIVA
Autor(es): RAISA NOELIA SANT` ANA SOUZA SANTOS, URBANIR SANTANA
RODRIGUES, REBECA DE OLIVEIRA PAIXO

Resumo: Dentre todas as fases da vida, a juventude marcada como a poca das
descobertas, independncia e desafios. Ao ingressarem no ensino superior muitos jovens
saem de suas casas, criam novos ciclos de amizade e vivenciam as mais diversas experincias
que levam desde a momentos de diverso, a situaes consideravelmente estressantes. Por
essa razo, esse grupo encontra-se entre os que mais utilizam substncias psicoativas,
principalmente o lcool e o tabaco. Desta forma, esse trabalho teve por objetivo identificar e
analisar as informaes disponveis nos peridicos, referentes ao uso de substncias
psicoativas por jovens universitrios. O presente estudo trata-se de uma reviso integrativa da
literatura que utilizou as bases de dados LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em
Cincias da Sade), MEDLINE (Medical Literature Analysis and Retrieval System Online) e
SCIELO (Scientific Electronic Library Online) para a busca bibliogrfica. Os artigos
selecionados foram os realizados entre 2006 e 2016, e que estavam consonantes com os
critrios de incluso pr-construdos. Foram encontrados 11 artigos aps leitura na ntegra,
onde a maioria pesquisava sobre o uso tanto de substncias lcitas quanto ilcitas por
estudantes. Por unanimidade, o lcool, seguido do tabaco, foram as drogas mais utilizadas
pelos estudantes. As pesquisas foram realizadas tanto em instituies privadas, como em
pblicas, e em quase todos os artigos questiona-se sobre o papel dessas escolas de nvel
superior frente a este problema de sade pblica. O consumo de substncias psicoativas por
jovens universitrios e suas implicaes sade um tema complexo e que merece devida
ateno pelas consequncias que o uso abusivo dessas drogas traz. Por se tratar de um grupo
altamente vulnervel, os universitrios (em especial queles que pretendem se tornar
profissionais de sade, tendo em vista a importncia da representatividade para os pacientes e
a boa sade desses profissionais a fim de evitar prejuzo na assistncia prestada), devem ser
abordados de uma forma diferenciada, informados e conscientizados acerca das
consequncias do uso de drogas. Essa reviso integrativa evidenciou o problema do uso de
drogas entre estudantes universitrios, e que medidas, tais como promoo, preveno e
reduo de danos, devem ser utilizadas para a diminuio ou a responsabilizao no momento
do uso.

Palavras-chave: lcool, Drogas Ilcitas, Estudantes

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: CONSUMO DE SUBSTNCIAS PSICOTRPICAS
POR ADOLESCENTES ESCOLARES
Autor(es): TATIANA BARRETO PEREIRA VIANA, JULIANA PEDRA DE OLIVEIRA MUNIZ,
CLIMENE LAURA CAMARGO, LARISSA DE OLIVEIRA ULISSES, MRCIA LCIA, VIVIANE
JESUS

Resumo: O consumo de substncias psicotrpicas um problema de sade pblica mundial


que acarreta consequncias individuais e coletivas, e tem ocorrido em idades cada vez mais
precoces. Este estudo teve como objetivo identificar o consumo de substncias psicotrpicas
entre adolescentes escolares do municpio de Guanambi-BA. Trata-se de um estudo de corte
transversal, descritivo, realizado no perodo de novembro de 2014 a janeiro de 2015, com 370
adolescentes escolares da rede pblica, aps parecer favorvel do Comit de tica em
Pesquisa da Escola de Enfermagem da Universidade Federal da Bahia, mediante parecer n
777.967, em observncia Resoluo 466/12 do Conselho Nacional de Sade. A populao-
alvo foi composta por adolescentes, ambos os sexos, com idade entre 10 e 19 anos. A escolha
das escolas se deu por convenincia por conter a maior proporo de alunos no universo
amostral. O critrio de incluso foi estar presente em uma das unidades de ensino no perodo
da coleta de dados. Foram excludos do estudo os adolescentes que apresentaram qualquer
dficit cognitivo que prejudicasse compreenso das perguntas e aqueles que no assinaram
o Termo de Assentimento Livre e Esclarecido e cujos responsveis no assinaram o Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido. Os dados foram coletados por meio de entrevista guiada
por formulrio semiestruturado contendo informaes referentes idade, sexo, raa/cor
autodeclarada, religio e escolaridade do adolescente para caracterizao da amostra. Para a
identificao do consumo de bebida alcolica foi utilizado o Alcohol Use Disorder Identification
Test (AUDIT), questionrio elaborado pela Organizao Mundial da Sade (OMS) acrescido de
perguntas sobre o uso do tabaco e outras drogas. Realizou-se estatstica descritiva, atravs de
frequncia absoluta e percentuais. A maioria dos adolescentes pesquisados foram do sexo
feminino (64,59%), pardos (50%), catlicos (47,57%), com idade &#8805;16 anos (74,32%) e
cursavam o ensino mdio (72,97%). Em relao ao consumo de lcool, 34,87% dos
adolescentes fizeram uso no ltimo ano. O uso do tabaco na vida foi mencionado por 17,57% e
a experimentao da maconha foi citada por 3,78%, o lana perfume por 2,16% e a cola por
0,54% dos participantes. Apenas 0,27% referiu ter experimentado cocana, extase e LSD.
Todos negaram a experimentao de herona e crack. Os resultados despertam interesse pela
precocidade do comportamento, facilidade de aquisio e o descumprimento da Lei Federal n
8069/90 do Estatuto da Criana e do Adolescente que proibe a venda de bebidas alcolicas a
menores de 18 anos, e, todavia foi a droga mais citada pelos adolescentes pesquisados. O
estudo legitima a importncia da identificao precoce do consumo de substncias
psicotrpicas no pblico adolescente e a complexidade da temtica sugere a presena dos
profissionais de sade no espao escolar para a melhor compreenso dos fatores envolvidos e
a implementao de aes de promoo da sade e qualidade de vida.

Palavras-chave: Drogas, Consumo, Adolescentes

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: D(ES)CONHECIMENTO PROFISSIONAIS DE
SADE FRENTE AO DESEMPENHO DO SUPORTE BSICO DE
VIDA
Autor(es): GEOVANA CHIACCHIO VELAME, ANA PAULA DE OLIVEIRA FERNANDES,
MARIA TALITA SILVA OLIVEIRA, ANDERSON REIS SOUSA,THIAGO SANTANA

Resumo: O Suporte Bsico de Vida (SBV) confere por meio de uma cadeia de sobrevivncia,
elementos universais e integrados para o atendimento em situaes onde ocorra uma parada
cardiorrespiratria e que sejam indicados cuidados e manobras de ressuscitao. O Objetivo
do trabalho descrever e identificar lacunas no conhecimento dos profissionais de sade frente
ao desempenho do Suporte Bsico de Vida. Trata-se de uma reviso integrativa da literatura,
realizada nas bases de dados cientficos Scielo, Lilacs e BDENF. A busca das produes foi
conduzida pelos descritores: Suporte Bsico de Vida, profissional da sade e Foram includos
estudos nacionais, publicados na ntegra dos anos de 2010 2015. Excluram-se os estudos
duplicados, com resultados inconsistentes, teses, dissertaes, anais de eventos. Foram
encontradas 514 produes, porm aps a aplicao dos critrios e incluso e excluso, foram
selecionadas 12 artigos e que respondiam a pergunta de investigao: qual o conhecimento
dos profissionais de sade frente ao desempenho do Suporte Bsico de Vida. Os estudos
selecionados foram publicados em regies diversas do pas, com destaque para a regio
Nordeste, sendo realizados com profissionais de sade, prevalecendo os da Enfermagem.
Notou-se que os estudos apontaram muitas fragilidades quanto ao conhecimento dos
profissionais. As maiores deficincias foram relacionadas abordagem inicial das vias areas
(manuseio, tcnica de abertura e fornecimento das ventilaes), cuidados ps-ressuscitao (
reconhecimento precoce das alteraes cardacas, deteco precoce da parada
cardiorrespiratria (PCR), aplicao da cadeia de sobrevivncia sistematizada e SBV
recomendada pela American Heart Association e tcnica de compresso cardaca externa
(relao compresso/ventilao, ciclo das compresses, profundidade, retorno visvel e
elevao do trax) e quanto a utilizao do desfibrilador externo automtico (DEA) e
desbribrilador/cardioversor (posio das ps para colocao do DEA, carga em joules na
desfibrilao, afastamento das pessoas/profissionais da vtima durante a aplicao do
choque). Os estudos tambm apontaram que a aproximao dos profissionais com essa
temtica na formao, bem como na realizao de cursos de formao contribuem para a
aquisio de conhecimento e na reduo dos erros e fragilidades, inclusive na conduo das
prticas profissionais, pois ficou evidenciado o maior percentual de acertos em pr-testes e
ps-testes das pesquisas naqueles profissionais que j tinham realizados treinamentos na
rea, comprovando a necessidade e relevncia da educao permanente em sade, alm de
garantir maior sobrevida s vtimas/pacientes. Foram recomendados nos estudos pontos a
serem revistos, tais como a necessidade de atualizao e capacitao profissional na rea com
periodicidade, como forma de corresponder o desempenho das habilidades com qualidade,
alm de apontar que o conhecimento cientfico quanto no atualizado tem a declinar com o
passar do tempo, comprometendo a assistncia sade. O estudo apontou a externa
necessidade quanto a aquisio de conhecimento para desempenho das habilidades frente
conduo do Suporte Bsico de Vida, como forma de possibilitar o restabelecimento e a
manuteno da vida das pessoas em situaes crticas de sade, tal como as paradas
cardiorrespiratrias. Sendo assim, este estudo torna-se relevante por abordar temtica que
detm importncia social, acadmica e para o avano da assistncia sade.

Palavras-chave: Assistncia Sade, Suporte Bsico de Vida, Profissional da Sade

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: DILOGO ENTRE AS COMUNIDADES
TRADICIONAIS QUILOMBOLAS E OS SABERES EM SADE:
EM UMA ABORDAGEM MULTIPROFISSIONAL E
INTERDISCIPLINAR
Autor(es): ELAINE DE ARAJO DIAS, BRUNA GAVAZZA DE LIMA COSTA, HRICA LAIS
COUTO BRITO, GEORGE MARIANE SOARES SANTANA

Resumo: O presente relato de experincia parte da anlise dos resultados obtidos atravs de
uma interveno elaborada como ao integrante do Seminrio Multiprofissional em Patologia
em sua dcima primeira verso, j sendo caracterizado como um evento de extenso
permanente no Centro de Cincias da Sade. Sua periodicidade de acontecimento ocorre a
cada semestre e os alunos se mobilizam para a construo do mesmo. Esse evento envolve
discentes dos cursos de graduao em Medicina, Enfermagem, Nutrio e Bacharelado em
Sade desse centro, divididos em 04 grupos para discutir multiprofissionalmente subtemas
relacionados ao tema central: Dialogo entre as comunidades tradicionais Quilombola e os
saberes em sade: em uma abordagem multiprofissional e interdisciplinar.Tendo como
objetivo: sensibilizao dos discentes para trabalhos em equipes multiprofissionais; ampliao
do entendimento multidimensional do adoecimento em ciclos da vida diferentes e avaliao de
aspectos epidemiolgicos, histricos, socioculturais, econmicos, patolgicos, teraputicos e
psicoemocionais de agravos sade provocado por patologias que mais acometem as
comunidades tradicionais.Os discentes se envolveram na atividade e para sua realizao
movimentam a cidade para captar patrocnio e para convidar a comunidade local para esse
evento no dia referido. Nesse semestre a possibilidade de fazer um seminrio itinerante,
fazendo dessa oportunidade uma ao CCS (cientfica, cultural e solidria) na comunidade do
Dend, situada no distrito de Iguape, Cachoeira-Bahia. A escolha desse local se deu pela forte
influncia dessa comunidade ser tradicional quilombola, tendo a necessidade de discutir
diversos temas que permeiam a sade da criana, do homem, da mulher e do idoso. As aes
se desenvolveram de forma ldico-cultural promovendo uma interveno em base a ludoterapia
e arteterapia voltada para a comunidade do Dend, Kaonge e Kalemb, a fim de minimizar a
vulnerabilidade social destes grupos. Com o recurso de mesas demonstrativas foram
abordados subtemas.A multidisciplinaridade envolvendo estudantes de graduao de diversos
cursos proporcionou viso ampla em diversos aspectos positivos nos quesitos de interveno
em sade para a comunidade. A troca de conhecimento e o entrosamento entre classes de
sade que em determinados momentos trabalham isoladas quando deveriam se complementar
em um contexto que coloca a sade como algo multiprofissional foi possvel ser realizado no
evento o que trouxe pontos positivos e uma vontade incansvel de manter este projeto de
extenso multiprofissional vivo trazendo bons frutos para os graduandos que conseguem abrir
seu campo de viso sobre a pluralidade que trabalhar com a promoo da sade de forma
plena.A oportunidade de participar da organizao e construo do evento proporcionou um
olhar direcionado possibilidade de interao do que cultural atrelado ao que cientfico,
sem desconstruir o que a cultura nos traz em sua raz complementando com os conhecimentos
cientficos de forma respeitosa para ambas as partes. Sem dvidas a experincia contribuiu
para um olhar mais amplo sobre o que promover sade e as formas de como essa promoo
pode ser feita. Os diferentes tipos de saberes no excluem ou anulam qualquer outro, mas se
completam e tem ao de soma positiva.

Palavras-chave: Relato, Extenso, Multiprofissional

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ESPIRITUALIDADE NO CONTEXTO DO CUIDADO
CLNICO EM ENFERMAGEM: REFLEXES SOBRE A ATUAO
PROFISSIONAL
Autor(es): RAILANE SOUZA CERQUEIRA, UILMA SANTOS DE SOUZA, LORENA FRIGIA
ASSIS PEDREIRA, NIDIANE EVANS CABRAL, ANDERSON REIS SOUSA

Resumo: Introduo: A espiritualidade uma necessidade humana bsica essencial para se


alcanar qualidade de vida, devendo assim a espiritualidade ser contemplada pela enfermagem
no planejamento assistencial. Objetivo: Refletir sobre a atuao da equipe de Enfermagem e a
insero da espiritualidade no contexto do cuidado clnico. Metodologia: Trata-se de um
estudo descritivo, qualitativo, do tipo relato de experincia sobre a atuao profissional em
Enfermagem frente espiritualidade no contexto do cuidado clnico, realizado a partir das
atividades curriculares da disciplina Ateno Sade do Adulto I, do Curso de Enfermagem da
UFRB, a partir da realizao das prticas em um hospital pblico no Recncavo da Bahia, no
primeiro semestre de 2016. Como forma de obteno dos dados, realizou-se discusses
terica, observao participante das prticas adotada pela equipe de enfermagem e dos
dilogos com os pacientes e seus familiares/acompanhantes. Resultados: Evidenciou-se que a
f esteve presente como elemento importante na vida dos pacientes, conferindo equilbrio,
motivao e esperana para o enfrentamento do processo sade e doena. A f em Deus
foram levantados de maneira enftica pelos pacientes, inclusive como conte impulsora para
conseguir ter acesso ao tratamento e cuidados e a rotina no hospital. A espiritualidade tambm
foi expressada como fonte para conseguir lidar com questes tais como o distanciamento do
convvio social, atividade laborativa e do lar, alm do enfrentamento da dor mediante s leses
e aos agravos patolgicos. A espiritualidade mostrou-se enquanto meio indispensvel para a
resoluo dos conflitos familiares existentes, mesmo em contexto de hospitalizao. Quanto a
religiosidade, notou-se que o catolicismo prevaleceu enquanto prtica religiosa a ser seguida,
tal como o protestantismo, em que as oraes emergiram enquanto prticas teraputicas para
minimizar o medo e a incerteza quanto ao restabelecimento dos padres de sade. No tocante
a atuao da equipe de Enfermagem, observou-se que a questo da espiritualidade no to
bem trabalhada pelos profissionais, haja visto que os pacientes relatavam sobre a carncia das
conversas de cunho teraputico por parte das enfermeiras, assim como no mencionam sobre
orao e sobre Deus. Fato demarcado pelos pacientes foi a visitas realizadas por missionrios,
que realizam oraes, leituras de passagens bblicas e fazem utilizao de leos ungidos como
fonte de pedido de proteo. Discusso: Torna-se imprescindvel que esta temtica seja
discutida no contexto da formao em Enfermagem, uma vez que tal vertente no tem sido
explorada pelas equipes, tornando-se invisvel enquanto componente da produo do cuidado
geridos pelas enfermeiras e tcnicas de Enfermagem. Foi possvel perceber que os pacientes
acreditam na espiritualidade como fonte para o seu tratamento e recuperao, bem como
fazem uso dos recursos espirituais para esse fim, que constitui um elemento complementar e
integrativo. Concluso: Atravs desse consenso de que a espiritualidade est integrada no
processo de cura do paciente, a Enfermagem deve assumir uma postura de respeito e
valorizao das crenas, explorando-as em seu planejamento assistencial, promotora de
confiana, bem estar, proteo, contemplando a integralidade da ateno sade, que prev o
equilbrio entre o fsico, mental, social e espiritual do indivduo, famlia e coletividade.

Palavras-chave: Assistncia de Enfermagem, Espiritualidade, Prticas complementares e


integrativas.

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: EXPLORANDO O AUTOCUIDADO EM PESSOAS
ACOMETIDAS PELO HTLV
Autor(es): HRICA LAIS COUTO BRITO, ELAINE DE ARAJO DIAS, MARIA DA
CONCEIO COSTA RIVEMALES

Resumo: O HTLV um vrus que acomete a clula imunolgica linfcito T. Ele classificado
em HTLV-1 e HTLV2 e diferem de acordo com as manifestaes clnicas. O HTLV-1 pode
ocasionar doenas neurolgicas, como a paraparesia espstica tropical e mielopatia associada
ao HTLV, uvetes e linfomas de clula T, j o HTLV-2 causa menos danos ao organismo. No
Brasil a infeco pelo HTLV constitui um problema de Sade Pblica que no foi devidamente
assumido, por esse motivo permanece, sem uma diretriz de poltica pblica especfica em seu
enfrentamento, alm de ser uma doena desconhecida pelo pblico em geral, e pouco
estudada pelos profissionais de sade. Analisar o sentido do adoecimento pelo HTLV,
explorando aspectos ligados ao autocuidado. Trata-se de um estudo descritivo e exploratrio
com abordagem qualitativa. O lcus da pesquisa o Centro de Testagem e Aconselhamento
(CTA) localizado no municpio de Santo Antnio de Jesus (SAJ) /Bahia (BA). Os sujeitos do
estudo so as pessoas soropositivas para o HTLV cadastradas no CTA/SAJ, includas a partir
dos seguintes critrios: serem adultos de ambos os sexos, aceitarem participar
espontaneamente do estudo e terem diagnstico confirmado de sua condio sorolgica para o
HTLV. Como fonte de coleta das informaes so utilizadas a tcnica da entrevista em
profundidade e tcnica projetiva do desenho-estria com tema. Os dados provenientes da
entrevista em profundidade so analisados atravs da anlise de contedo temtica, tendo
como referencial terico a Teoria do autocuidado de Orem. Viver com o HTLV impe imensos
desafios, dentre eles o cuidado com o corpo enfermo. Foi possvel identificar as pessoas
acometidas pelo HTLV, que fazem o acompanhamento no CTA/SAJ, alm de avaliar o nvel de
conhecimento dessas pessoas sobre a infeco/doena pelo HTLV e o autocuidado. de
suma importncia que os profissionais de sade, em especial a enfermagem, tenham aporte
terico sobre o autocuidado, de modo a orientar os soropositivos para o autocuidado,
promovendo, prevenido e tratando os soropositivos para o HTLV. O HTLV uma doena pouco
discutida, sendo um problema para a sade pblica. O estudo contribui e fornece dados para
subsidiar o cuidado de enfermagem voltado aos homens e mulheres acometidos pelo HTLV.
Para que as pessoas soropositivas possam se cuidar preciso que estejam motivadas e
informadas, sendo necessrio, que os profissionais de sade, em especial a enfermagem,
tenham aporte terico sobre o autocuidado, de modo a orient-los e incentiv-los ao
autocuidado.

Palavras-chave: Autocuidado, HTLV, Enfermagem

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: FATORES DE RISCO ASSOCIADOS AO
DESENVOLVIMENTO DA SNDROME DE BURNOUT EM
ENFERMEIRAS (OS) QUE ATUAM NA REDE PBLICA DE CRUZ
DAS ALMAS
Autor(es): DAIANA PAIXO NOGUEIRA SILVA, ALINE PIRES REIS

Resumo: A enfermagem tem em sua essncia o cuidar, inserida no grupo de trabalhadores


que lidam diretamente com o pblico, seja ele o prprio paciente ou os respectivos familiares,
grande parte da carga de trabalho est diretamente ligada com o contato direto s pessoas.
Assim, muitas vezes exercem atividades estressantes, que envolvem desde o conhecimento
cientfico a cerca do cuidar ao desenvolvimento prtico, desencadeando, muitas vezes, fatores
estressantes que ameaam a instabilidade do enfermeiro, sendo necessrio ateno sobre a
sade do trabalhador. Diante dos grupos de trabalhadores mais sujeitos a doenas
relacionadas ao trabalho, pode-se destacar os profissionais de sade, mais especificamente
enfermeiros, que a partir das consequncias geradas ao seu aparelho psquico, decorrente de
suas atividades laborais, podem desenvolver a Sndrome de Burnout, em que o trabalhador
perde o sentido da sua relao com o trabalho e para si as coisas j no tem mais importncia.
Nesse sentido o estudo contemplou como objetivo identificar quais os principais fatores de
risco para o desenvolvimento da Sndrome de Burnout esto presentes em enfermeiras (os)
que atuam na rede pblica de sade do municpio de Cruz das Almas BA. Realizou-se uma
pesquisa de carter descritivo com abordagem qualitativa. Tendo como sujeito 12 enfermeiras
(os) que atuam nas unidades pblicas de sade: USF, UBS, UPA, CAPS, SAMU e Hospital
Municipal. Assim, foi aplicado um questionrio com 41 perguntas de carter social, econmico
e funcional que compreendeu questes acerca da vida pessoal e profissional do enfermeiro,
com aspecto social, natureza da funo, natureza da instituio e natureza emocional
compreendendo as trs dimenses estudadas na Sndrome de Burnout que compreende
exausto emocional, despersonalizao e baixa realizao profissional. Para analisar os dados
foi utilizado o mtodo de anlise de contedo contemplando anlise de avaliao. Sabendo-se
que o estudo contempla a abordagem com seres humanos, foi necessrio submet-lo ao
Comit de tica em Pesquisa na Faculdade Maria Milza (CEP FAMAM) Autorizao
n185752/2008 28 de 31/10/2008, com parecer consubstanciado de protocolo n75/2013.
Como resultados obteve-se que a amostra de enfermeiras (os) estudadas apresentam fatores
de risco no que diz respeito a idade, estado civil, insatisfao com o salrio, pouco tempo para
o lazer, excesso de trabalho, cansao fsico e mental, diminuio da sensibilidade aliada ao
endurecimento emocional, falta de reconhecido da profisso, alm de sinais e sintomas
psicossomticos, como cefaleia, fadiga, irritabilidade, dores em ombro ou nunca e distrbios do
sono. Com isso, percebe uma necessidade de ateno as (os) enfermeiras (os) no que diz
respeito a situao do bem estar do profissional. O profissional e a instituio, o qual est
inserido, devem conjuntamente reconhecer os fatores estressantes e desenvolver mecanismo
e estratgia para evitar a ocorrncia da Sndrome de Burnout.

Palavras-chave: Fadiga, Despersonalizao, Sintomas Psicossomticos

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: FATORES DE RISCOS OCUPACIONAIS ENTRE
ADOLESCENTES
Autor(es): KAROLINE DE ALMEIDA LEITE, MARGARETE COSTA HELIOTERIO, MARILIA
SAMARA ALMEIDA SANTOS, LIDIANA SANTOS PASSOS REIS, JESSICA SILVA DE
ARAUJO, MARIANA OLIVEIRA DE SOUZA

Resumo: Os adolescentes trabalhadores esto expostos a diversos fatores de riscos


ocupacionais que podem potencializar agravos sade e ao seu desenvolvimento
psicossocial. O trabalho precoce e insalubre permanece como um grave problema social e de
sade, podendo provocar danos de difcil identificao e recuperao. Esse estudo tem como
objetivo descrever as exposies a fatores de riscos ocupacionais entre os adolescentes de
duas escolas pblicas do municpio de Santo Antnio de Jesus, Bahia. O Projeto foi aprovado
sob o protocolo de pesquisa CAAE n 26143613.7.0000.0056 e parecer n 516.659. Realizou-
se um inqurito epidemiolgico transversal com 125 estudantes, na faixa etria de 14 a 19
anos do ensino fundamental I e II. O instrumento de coleta de dados foi um questionrio
estruturado. Os resultados foram obtidos por meio de uma anlise descritiva univariada com
medidas de frequncia absoluta e relativa empregando o pacote estatstico SPSS verso 20.0
para Windows. Quanto ao sexo, a maioria dos adolescentes trabalhadores do sexo feminino
(51,5%), 95,6% cursam o ensino fundamental II. Em relao cor autorreferida, a maior parte
pertence populao negra, agregando pretos e pardos (82,3%). A renda familiar mais referida
foi de 1 a 2 salrios mnimos (22,8%). O motivo mais apontado para a insero no mercado de
trabalho foi o de ajudar os pais (60,3%). Os servios domsticos foram o grupo de trabalho
mais referido pelos adolescentes (38,2%). A exposio ocupacional mais referida foi a p ou
poeira (60,3%). 68,7% no utilizam EPI. Uma proporo significativa dos adolescentes j
sofreu algum tipo de acidente no trabalho (42,4%). Os achados sociodemogrficos indicam que
predomina entre a populao mulheres trabalhadoras, negras, de famlia pobre. Alguns
estudantes ocupados esto ainda no ensino fundamental I, demonstrando uma defasagem
entre idade e srie, especialmente entre aqueles que trabalham. Os estudantes informaram
que comearam a trabalhar precocemente para compor a renda familiar. Muitos fatores podem
contribuir para a insero precoce no mercado de trabalho, como o tamanho e a estrutura da
famlia e a pobreza. A maioria das atividades desempenhadas pelos estudantes trabalhadores
dessa pesquisa considerada perigosa, as quais oferecem riscos ocupacionais e podem afetar
a sade e o desenvolvimento desses jovens. A atividade mais referida consta na Lista das
Piores Formas de Trabalho Infantil (Lista TIP). As exposies ocupacionais mais relatadas so
agentes alergnicos, podendo elevar o risco de desenvolvimento de doenas respiratrias. A
maioria referiu que no utiliza EPI, esse fato pode ser decorrente da imaturidade para o
entendimento do que so riscos ocupacionais e da falta de capacitao para a insero no
mercado de trabalho. Uma proporo relevante dos estudantes relatou j ter sofrido acidente
de trabalho, refletindo a insuficincia de fiscalizaes e das aes de sade, segurana e
proteo do trabalho do adolescente. Esse estudo demonstrou que os adolescentes
entrevistados esto expostos a diversos fatores de riscos ocupacionais que podem
potencializar agravos sade. Os resultados refletem a inadequao das condies de
trabalho, a imaturidade laboral decorrente da insero precoce no mercado de trabalho e as
consequncias da falta de capacitao.

Palavras-chave: adolescente, trabalho, exposio ocpacional

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: IMPORTNCIA DA INSERO DE EDUCAO EM
SADE NA ASSISTNCIA DE ENFERMAGEM
Autor(es): DANDARA GONZAGA DE LIMA CONI, DBORA CRUZ DE JESUS SENA
SILVA,ANA PATRICIA ROCHA RIBEIRO, LUZINETE SANTOS SOUZA, NIDIANE EVANS
CABRAL, ANDERSON REIS SOUSA

Resumo: A educao para a sade, enquanto processo amplo proporciona a construo de


espaos importantes para a veiculao de novos saberes, bem como a difuso de prticas,
com a finalidade de promover mudana de comportamentos, de maneira contributiva para
sociedade. Este estudo teve como objetivo relatar a experincia da educao para a sade
com estudantes e profissionais do Centro de Cincias da Sade em uma atividade acadmica.
Trata-se de um estudo descritivo, qualitativo, do tipo relato de experincia, realizado pelas
discentes do Curso de Graduao em Enfermagem da disciplina Sade do Adulto I, no Centro
de Cincias da Sade da Universidade Federal do Recncavo da Bahia. A ao foi
desenvolvida no Seminrio Multiprofissional de Patologia (SEMULPATO) no dia 18 de fevereiro
de 2016. Participaram 77 pessoas, como estudantes de sade, profissionais do CCS e
visitantes do seminrio, em que foi realizada orientaes sobre bons hbitos de vida, incentivo
ao acesso desses aos servios de sade, tal como investigao sobre a presena de doenas
crnicas, prtica de atividade fsica, presena do carto do SUS, sinais vitais, bem como
aferio dos dados antropomtricos. No que diz respeito ao perfil dos participantes da ao,
identificou-se que a maioria eram do gnero feminino, com faixa etria entre 19 a 84 anos, com
peso entre 51 a 33 kg para as mulheres e 59 a 133 kg para os homens, de altura entre 1,46 a
1,69 cm para as mulheres e 1,56 a 1,77 cm para os homens. No tocante s questes de sade,
identificou-se no tocante presso arterial que as mulheres obtiveram entre 90 x 60 110 x 80
mmHg, enquanto que os homens obtiveram entre 120 x 70 a 130 x 90 mmHg. O valor
glicmico encontrado foi de 64 134 mg/dl para as mulheres e de 64 a 158 mg/dl. A medida da
circunferncia abdominal encontrou-se entre 66 a 108 cm entre as mulheres e entre 95 a 132
para os homens. Quanto a posse do carto do SUS apenas 03 participantes referiram no
possuir e sobre a prtica de atividade fsica 32 participantes referiram realizar alguma
atividade. Quanto a presena de doenas crnicas foram demarcadas a Diabetes Mellitus (08),
Hipertenso Arterial Sistmica (09), doena pulmonar (01), anemias (03), doena autoimune
(02), distrbios gstricointestinais (07). A partir da realizao da atividade, ouve o incentivo a
problematizao sobre as aes e prticas de cuidado, bem como acesso aos servios e a
adoo de hbitos saudveis. Percebeu-se atravs dos dados gerados a presena de
alteraes nas condies clnicas e de sade dos participantes o que desdobra-se na
necessidade de intensificar as aes no campus de sade da UFRB, como forma de contribuir
para a reduo dos agravos e fatores que produzem o declnio do estado saudvel. Mediante
ao exposto, torna-se relevante a realizao dessa ao, como forma de produo do
conhecimento para a gerao de novas aes e projetos com a finalidade de promover cuidado
integral em sade, que trar contribuies significativas para a qualidade de vida e de sade da
populao.

Palavras-chave: Assistncia sade, Assistncia de Enfermagem, Educao em sade

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: INSERO DA MUSICOTERAPIA,
AROMATERAPIA E MASSAGEM DE CONFORTO AO CUIDADO
CLNICO: CONTRIBUIES PARA A ASSISTNCIA DE
ENFERMAGEM
Autor(es): ELIETE DOS SANTOS ALMEIDA, ANDERSON REIS SOUSA, CARINNE MARINS
LIMA, CRISTIANE DOS SANTOS FERREIRA, GLACIANE PAIXO BEZERRA, MAYLA
MORAES

Resumo: A Enfermagem enquanto cincia humana constituda de pessoas e de experincias


voltada ao cuidado dos seres humanos. Partindo deste pressuposto, cabe ao profissional a
busca pelo aprimoramento de tcnicas integrativas que quando implementada de forma correta
incida na preveno de agravos, promoo, manuteno ou recuperao da sade do
indivduo. E neste loco que surge a implementao de Prticas Integrativas e
Complementares de Sade-PIC como estratgia mpar do cuidado. A aromaterapia, a
massoterapia e a musicoterapia como tantas outras prticas integrativas existentes, so
apenas alguns desses exemplos que quando implementadas ao cuidado visam o cuidar
humano em uma perspectiva mais acolhedora. Pretendeu-se com a realizao desta
interveno a promoo do relaxamento e alvio da dor em pacientes hospitalizados que se
encontravam em situao de estresse devido ao longo perodo de internao ou condies
patolgicas. Este trabalho consiste, portanto, em um estudo descritivo de relato de experincia
de uma interveno teraputica desenvolvida em pacientes internados na clnica mdica e
cirrgica do Hospital Regional de Santo Antnio de Jesus-HRSAJ, Bahia, durante os meses de
junho a julho de 2016. Durante quatro dias de estgio foram selecionados 13 pacientes que se
encontravam em condies mais propensas para o desenvolvimento de lceras por presso,
m circulao venosa, pacientes deprimidos, em situao de estresse e/ou que relatavam dor.
Em todos estes pacientes foram aplicada a musicoterapia receptiva associada s massagens
de conforto e ao uso de aromaterapia ambiente com o intuito de reduzir a dor e edema,
promover conforto, alm de promoo do restabelecimento dos padres normais dos sinais
vitais, tal como os padres psicolgicos/mentais dos pacientes. Evidenciou-se durante a prtica
realizada a boa receptividade por parte dos pacientes haja visto uma melhora significativa no
seu estado de humor e conforto aps a aplicao das tcnicas, apontado como sendo uma
maneira eficaz e eficiente no enfrentamento de sua situao de sade. Obtive-se xito tambm
no tocante aos profissionais que compem a equipe mdica, pois contamos com uma adeso
imediata a iniciativa proposta, bem como a sensibilizao e motivao para realizar as
atividades durante as prticas profissionais desses. A partir da realizao dessa interveno
musico teraputica podemos vislumbrar que a mesma gera uma possibilidade de envolvimento,
expresso e comunicao, o que caracteriza a prtica da musicoterapia. Percebeu-se tambm
qual contributiva a participao da academia para a construo de um perodo de
hospitalizao mais acolhedor, que considere s dimenses de identidade e subjetividade de
cada indivduo, sendo essa promotora de aes de cuidado e proteo a integridade humana.

Palavras-chave: Enfermagem, Prticas Complementares e Integrativas, Musicoterapia

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


AIVIDADE: INSERO DA MUSICOTERAPIA, AROMATERAPIA
E MASSAGEM DE CONFORTO AO CUIDADO CLNICO:
CONTRIBUIES PARA A ASSISTNCIA DE ENFERMAGEM

Autor(es): ELIETE DOS SANTOS ALMEIDA, ANDERSON REIS SOUSA, CRISTIANE DOS
SANTOS FERREIRA, CARINNE MARINS LIMA, GLACIANE PAIXO BEZERRA, MAYLA
MORAES

Resumo: A Enfermagem enquanto cincia humana constituda de pessoas e de experincias


voltada ao cuidado dos seres humanos. Partindo deste pressuposto, cabe ao profissional a
busca pelo aprimoramento de tcnicas integrativas que quando implementada de forma correta
incida na preveno de agravos, promoo, manuteno ou recuperao da sade do
indivduo. E neste loco que surge a implementao de Prticas Integrativas e
Complementares de Sade-PIC como estratgia mpar do cuidado. A aromaterapia, a
massoterapia e a musicoterapia como tantas outras prticas integrativas existentes, so
apenas alguns desses exemplos que quando implementadas ao cuidado visam o cuidar
humano em uma perspectiva mais acolhedora. Pretendeu-se com a realizao desta
interveno a promoo do relaxamento e alvio da dor em pacientes hospitalizados que se
encontravam em situao de estresse devido ao longo perodo de internao ou condies
patolgicas. Este trabalho consiste, portanto, em um estudo descritivo de relato de experincia
de uma interveno teraputica desenvolvida em pacientes internados na clnica mdica e
cirrgica do Hospital Regional de Santo Antnio de Jesus-HRSAJ, Bahia, durante os meses de
junho a julho de 2016. Durante quatro dias de estgio foram selecionados 13 pacientes que se
encontravam em condies mais propensas para o desenvolvimento de lceras por presso,
m circulao venosa, pacientes deprimidos, em situao de estresse e/ou que relatavam dor.
Em todos estes pacientes foram aplicada a musicoterapia receptiva associada s massagens
de conforto e ao uso de aromaterapia ambiente com o intuito de reduzir a dor e edema,
promover conforto, alm de promoo do restabelecimento dos padres normais dos sinais
vitais, tal como os padres psicolgicos/mentais dos pacientes. Evidenciou-se durante a prtica
realizada a boa receptividade por parte dos pacientes haja visto uma melhora significativa no
seu estado de humor e conforto aps a aplicao das tcnicas, apontado como sendo uma
maneira eficaz e eficiente no enfrentamento de sua situao de sade. Obtive-se xito tambm
no tocante aos profissionais que compem a equipe mdica, pois contamos com uma adeso
imediata a iniciativa proposta, bem como a sensibilizao e motivao para realizar as
atividades durante as prticas profissionais desses. A partir da realizao dessa interveno
musico teraputica podemos vislumbrar que a mesma gera uma possibilidade de envolvimento,
expresso e comunicao, o que caracteriza a prtica da musicoterapia. Percebeu-se tambm
qual contributiva a participao da academia para a construo de um perodo de
hospitalizao mais acolhedor, que considere s dimenses de identidade e subjetividade de
cada indivduo, sendo essa promotora de aes de cuidado e proteo a integridade humana

Palavras-chave: Enfermagem, Prticas Complementares e Integrativas, Musicoterapia

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: INSERO DAS PLANTAS E LEOS MEDICINAIS
AO CUIDADO CLNICO:CONTRIBUIES PARA A
ASSISTNCIA ENFERMAGEM
Autor(es): SILMARA CRISTINA S COSTA, ANA ANGLICA ALENCAR ALVES, ANA
CLUDIA REIS CARVALHO, BRUNA GAVAZZA DE LIMA COSTA, ANDERSON REIS SOUSA

Resumo: O uso das plantas medicinais constitui em uma prtica ativa e viva desde os tempos
mais remotos at os dias atuais, no se restringindo apenas a uma classe social, desde aquela
comunidade com menor poder aquisitivo at a camada mais abastada da sociedade. Com os
avanos na rea cientfica, houve progresso no desenvolvimento mais seguro e eficaz dos
fitoterpicos, demonstrando um cenrio promissor da utilizao das plantas medicinais,
evidenciado pelo crescimento nas ltimas dcadas das prticas alternativas, entre elas a
fitoterpica, evidenciada atravs da implementao da Poltica Nacional de Prticas
Integrativas e Complementares no SUS (PNPIC). Na assistncia de Enfermagem e na
sociedade os profissionais enfermeiros interagem com indivduos com variadas formaes
culturais, que influencia a forma como o cuidado prestado. Nesse sentido a enfermagem
interage com pacientes de forma transcultural, em que Madeline Leininger, autora da Teoria
Transcultural, descreve a cultura que envolve valores, crenas, em que o centro do cuidado o
cliente. O objetivo descrever as contribuies da insero das plantas e leos medicinais, ao
cuidado clnico para a Assistncia de Enfermagem em um hospital pblico do Recncavo da
Bahia. Trata-se de um relato de experincia, qualitativo, realizado no primeiro semestre de
2016, pelos discentes do Curso de Graduao em Enfermagem da Universidade Federal do
Recncavo da Bahia, do componente curricular de Enfermagem em Sade do Adulto 1. A
interveno foi dividida em quatro etapas, primeiro foi realizada uma reviso bibliogrfica da
literatura, com busca eletrnica de artigos em bases de dados cientficos, livros e manuais da
rea. No segundo momento, foi aplicada uma enquete semi-estruturada, para obter
informaes das plantas medicinais utilizadas pelos pacientes internados no hospital. No
terceiro momento houve uma ao emponderativa, de forma ldica, atravs da utilizao de
leos medicinais, e orientaes sobre sua funo e benefcios. No quarto momento aconteceu
uma atividade de educao em sade com os pacientes e acompanhantes sobre a eficcia das
plantas medicinais frente aos agravos clnicos de sade, com a confeco de um livro
informativo, pelos discentes mediante enquete, com descrio das plantas medicinais e sua
aplicabilidade, com a oferta de chs, e entrega de sementes para serem plantadas aps alta
hospitalar. Em meio aos trabalhos realizados na instituio hospitalar ressalta-se a importncia
em garantir a promoo da sade, reconhecendo teraputicas e saberes populares adotados, e
uni-los junto prtica mdica dispensada nos hospitais. Apesar de haver respaldo em polticas
de sade, as prticas integrativas ainda no so prioridades entre as equipes de sade.
Limitaes foram superadas, havendo interatividade, sensibilizao das equipes para a
aplicao das tcnicas, bem como adeso dos pacientes, acompanhantes, que contribuio para
prtica em Enfermagem frente ao processo de produo do cuidado aos pacientes. Diante do
contexto apresentado, evidenciou-se a necessidade da adoo das prticas integrativas e
complementares como forma de desvelar a educao popular em sade, promover cuidado
integral como forma de valorizar o sujeito, sua cultura e conhecimento. Foi possvel identificar a
partir dos relatos e da adeso s aes, contribuies para a Assistncia de Enfermagem.

Palavras-chave: Plantas Medicinais, Assistncia de Enfermagem, Fitoterapia

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: INSERO DAS PLANTAS E LEOS MEDICINAIS
AO CUIDADO CLNICO: CONTRIBUIES PARA A
ASSISTNCIA DE ENFERMAGEM
Autor(es): SILMARA CRISTINA S COSTA, ANDERSON REIS SOUSA, ANA ANGLICA
ALENCAR ALVES, ANA CLUDIA REIS CARVALHO, BRUNA GAVAZZA DE LIMA COSTA,
JAQUELINE BITENCOURT MOREIRA RODRIGUES

Resumo: O uso das plantas medicinais constitui em uma prtica ativa e viva desde os tempos
mais remotos at os dias atuais, no se restringindo apenas a uma classe social, desde aquela
comunidade com menor poder aquisitivo at a camada mais abastada da sociedade. Com os
avanos na rea cientfica, houve progresso no desenvolvimento mais seguro e eficaz dos
fitoterpicos, demonstrando um cenrio promissor da utilizao das plantas medicinais,
evidenciado pelo crescimento nas ltimas dcadas das prticas alternativas, entre elas a
fitoterpica, evidenciada atravs da implementao da Poltica Nacional de Prticas
Integrativas e Complementares no SUS (PNPIC). Na assistncia de Enfermagem e na
sociedade os profissionais enfermeiros interagem com indivduos com variadas formaes
culturais, que influencia a forma como o cuidado prestado. Nesse sentido a enfermagem
interage com pacientes de forma transcultural, em que Madeline Leininger, autora da Teoria
Transcultural, descreve a cultura que envolve valores, crenas, em que o centro do cuidado o
cliente. O objetivo descrever as contribuies da insero das plantas e leos medicinais, ao
cuidado clnico para a Assistncia de Enfermagem em um hospital pblico do Recncavo da
Bahia. Trata-se de um relato de experincia, qualitativo, realizado no primeiro semestre de
2016, pelos discentes do Curso de Graduao em Enfermagem da Universidade Federal do
Recncavo da Bahia, do componente curricular de Enfermagem em Sade do Adulto 1. A
interveno foi dividida em quatro etapas, primeiro foi realizada uma reviso bibliogrfica da
literatura, com busca eletrnica de artigos em bases de dados cientficos, livros e manuais da
rea. No segundo momento, foi aplicada uma enquete semi-estruturada, para obter
informaes das plantas medicinais utilizadas pelos pacientes internados no hospital. No
terceiro momento houve uma ao emponderativa, de forma ldica, atravs da utilizao de
leos medicinais, e orientaes sobre sua funo e benefcios. No quarto momento aconteceu
uma atividade de educao em sade com os pacientes e acompanhantes sobre a eficcia das
plantas medicinais frente aos agravos clnicos de sade, com a confeco de um livro
informativo, pelos discentes mediante enquete, com descrio das plantas medicinais e sua
aplicabilidade, com a oferta de chs, e entrega de sementes para serem plantadas aps alta
hospitalar. Em meio aos trabalhos realizados na instituio hospitalar ressalta-se a importncia
em garantir a promoo da sade, reconhecendo teraputicas e saberes populares adotados, e
uni-los junto prtica mdica dispensada nos hospitais. Apesar de haver respaldo em polticas
de sade, as prticas integrativas ainda no so prioridades entre as equipes de sade.
Limitaes foram superadas, havendo interatividade, sensibilizao das equipes para a
aplicao das tcnicas, bem como adeso dos pacientes, acompanhantes, que contribuio para
prtica em Enfermagem frente ao processo de produo do cuidado aos pacientes. Diante do
contexto apresentado, evidenciou-se a necessidade da adoo das prticas integrativas e
complementares como forma de desvelar a educao popular em sade, promover cuidado
integral como forma de valorizar o sujeito, sua cultura e conhecimento. Foi possvel identificar a
partir dos relatos e da adeso s aes, contribuies para a Assistncia de Enfermagem.

Palavras-chave: Fitoterapia, Prticas Complementares e Integrativas, Assistncia de


Enfermagem

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: INSERO DAS PRTICAS INTEGRATIVAS E
COMPLEMENTARES PARA O MANEJO E ALVIO DA DOR:
CONTRIBUIES PARA A ASSISTNCIA DE ENFERMAGEM
NO MBITO CLNICO.
Autor(es): HENDHIE ANE OLIVEIRA SANTOS, TAIN DE JESUS,THAIS DE CARVALHO
COSTA SILVA, DEUSA DANIEL DA CRUZ OLIVEIRA, LANNA MARILIA LISBOA COSTA,
CARINE DOS SANTOS SOUZA

Resumo: A dor est presente na maioria dos processos patolgicos, entretanto se caracteriza
de diversas maneiras. Pacientes que sofrem das mesmas patologias podem experimentar
diferentes nveis de dor, o que a torna subjetiva e pessoal. Este estudo teve como objetivo
relatar a experincia das contribuies para a Assistncia de Enfermagem a partir da insero
das prticas integrativas e complementares para o manejo e alvio da dor no mbito clnico.
Trata-se de um estudo descritivo, qualitativo, do tipo relato de experincia, realizado por
discentes do Curso de Graduao em Enfermagem da Universidade Federal do Recncavo da
Bahia, do componente curricular Sade do Adulto I, na unidade de clnica mdica em um
hospital pblico do Recncavo da Bahia, Brasil. As aes pautaram-se nas discusses tericas
do Processo de Enfermagem, Sistematizao da Assistncia de Enfermagem, bem como da
educao popular em sade e das prticas integrativas e complementares no SUS para
entendimento do manejo e alvio da dor. As aes foram dividida em etapas. Inicialmente
elaborou-se um questionrio multidimensional sobre a vivncia no contexto hospitalar, as
questes que envolviam o adoecimento e a presena da dor. Posteriormente foi realizada as
intervenes assistenciais juntos aos pacientes nas enfermarias coletivas, aplicando a escala
visual e EMADOR para caracterizao quanto a intensidade, qualidade e avaliao do limiar de
dor. Participaram dessa entrevista 14 pacientes, em que investigou-se ainda quais eram os
elementos ou estratgias utilizadas para alvio da dor, e foram fornecidas informaes sobre as
tcnicas adequadas para o manejo tal como a insero das prticas integrativas. Foram
realizada aps o conhecimento sobre a dor, massagens teraputicas, associadas a
musicoterapia. A partir da realizao das intervenes, evidenciou-se que intensidade da dor
foi variante entre 3 a 10, como indicao numrica, em que 6 disseram se agudas e 8 crnicas,
intensificadas no perodo noturno, com interferncia da dor em atividades de vida diria, e
apresentao em mais de um local no corpo, com destaque para a regio lombar, membros
inferiores, e regio torcica. Com relao das aes realizadas, os pacientes reagiram de
forma positiva, declarando alvio da dor e diminuio do estresse. As atividades foram
recebidas com boa adeso por partes dos pacientes, sendo evidenciado o alvio da dor,
promoo do conforto e acolhimento, mediante aos relatos emitidos. Tal interveno
proporcionou contribuies efetivas para a conduo das prticas em Enfermagem, pois
tivemos a oportunidade de perceber a motivao/sensibilizao e interesse da equipe de
Enfermagem em desenvolver tais tcnicas s suas atividades cotidianas para a produo do
cuidado. Este estudo tornou-se relevante por apresentar a insero das tcnicas das prticas
integrativas e complementares junto conduo da Assistncia de Enfermagem frente aos
pacientes com agravos clnicos. Tal interveno promoveu reflexes direcionadas prtica
acadmica, que suscita a realizao de produes extensionistas e de pesquisa como forma
de produzir conhecimento para a minimizao da dor no contexto da internao hospitalar.

Palavras-chave: Assistncia de Enfermagem, Prticas complementares e integrativas, Dor

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: INTERVENES E PRTICAS DE CUIDADO DE
ENFERMAGEM PESSOA COM ESCLEROSE MLTIPLA.
Autor(es): CRISTIANE DOS SANTOS FERREIRA, ANDERSON REIS SOUSA, CARINNE
MARINS LIMA, ELIETE DOS SANTOS ALMEIDA, GLACIANE PAIXO BEZERRA, MAYLA
MORAES

Resumo: A Esclerose Mltipla (EM) apresenta-se como uma doena neurolgica, crnica e
autoimune que compromete o Sistema Nervoso Central. Tipicamente acomete adultos jovens
com idade entre 20 a 40 anos e em maior frequncia, indivduos do sexo feminino. Devido seu
carter degenerativo e progressivo, esta doena pode causar comprometimentos que podem
variar de um paciente para outro. A EM em sua evoluo resulta em graves dficits
neurolgicos, ocasionando significativas limitaes. At o momento no existe a cura para essa
doena, pois ainda no se tem uma concluso sobre os mecanismos bsicos dessa patologia.
Este estudo tem como objetivo relatar as intervenes de Enfermagem realizadas frente ao
agravo da esclerose mltipla, a partir de vivncias prticas curriculares em Enfermagem. Trata-
se de um relato de experincia decorrente da aplicabilidade do processo de enfermagem em
um hospital pblico do Recncavo da Bahia, na qual foram conduzidos cuidados de
enfermagem voltados aos casos de EM, durante as prticas curriculares do componente
curricular Enfermagem na Ateno ao Adulto I. Foi aplicada a realizao de exame fsico e
entrevista para posteriormente realizar o levantamento dos diagnsticos de Enfermagem, e em
seguida traar os planos de cuidados. Durante a realizao da consulta de enfermagem foi
explanado sobre a patologia, suas causas e consequncias, e tambm foi informado sobre a
importncia da adeso aos tratamentos medicamentosos e sobre a mudana de hbitos de
vida, alm da preservao do estado de sade mental. Em seguida foram realizadas algumas
prescries de enfermagem necessrias, em que se obteve bom xito. Contemplou-se na
assistncia, os alcances e metas para o restabelecimento dos possveis agravos neurolgicos,
bem como para o conhecimento eficiente e enfrentamento para promover sensibilizao quanto
ao desenvolvimento dos cuidados de adaptao, to necessrios no contexto dos
adoecimentos crnicos. Dentro desse contexto verificou-se a importncia da atuao da equipe
de enfermagem frente a pessoa com EM, como forma de contribuio para o incentivo ao
autocuidado, proteo, segurana e habilitao para melhoria da qualidade de vida cotidiana.
O presente estudo nos proporcionou experincias edificantes que propuseram-nos buscar,
aprofundar e discutir sobre a patologia em questo, bem como o desenvolvimento das aes
de Enfermagem, no mbito regional, e alm incentivar a propagao de conhecimentos seja no
mbito dos servios, como tambm da formao acadmica, sobre tal agravo ainda pouco
conhecido.

Palavras-chave: Assistncia de Enfermagem, Esclerose mltipla, Educao em sade

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE:ESTRESSE EM PROFISSIONAIS DE
ENFERMAGEM: SETORES DESENCADEADORES, TIPOS DE
ESTRESSE E ESTADOS COM MAIS PESQUISAS NA REA.
.
Autor(es): UILMA SANTOS DE SOUZA, FERNANDA DE OLIVEIRA SOUZA

Resumo: O ambiente no qual os profissionais de enfermagem trabalham cada vez mais


estressante, causando assim um risco para a sade mental e comprometendo o bem-estar
desse profissional. O objetivo do estudo foi avaliar em quais setores mais comum o estresse,
quais os tipos de estresse que mais acometem os profissionais de enfermagem e quais so os
estados com maior nmero de estudos publicados sobre o tema. Constitui-se de uma reviso
de literatura, com Busca nos Bancos de dados do BVS(Biblioteca Virtual em Sade). A busca
foi realizada por temtica: Estresse em profissionais de enfermagem. Os critrios de incluso
foram: artigos disponveis e completos, as bases de dados foram Literatura Latino-Americana e
do Caribe em Cincias da Sade LILACS (27 artigos) e Banco de Dados de Enfermagem-
BDENF (10 artigos) totalizando assim 37 publicaes. Critrio de incluso: populao adulta,
artigos em portugus, publicados entre 2012 - 2015. Foram excludos os artigos repetidos e o
que o resumo no estivesse relacionado ao tema. 20 artigos obedeceram aos critrios de
busca. Foi realizada a anlise e organizao das temticas: Locais de trabalhos mais
estressantes, Tipos de estresse e UF com maior produo na rea. Os locais de trabalhos
mais estressantes as Unidades de Terapia Intensiva- UTI com 25% e o Servio Atendimento
Mvel de Urgncia com 20%. 65% referenciavam que o estresse psicolgico era muito comum
nas unidades de trabalho gerando assim um esgotamento profissional desencadeavam em
alguns casos a Sndrome de Burnout. O estresse ocupacional teve 25% de representao
ficando assim em segundo lugar como causador do estresse em profissional de enfermagem.
As produes sobre o tema concentraram-se na regio Norte , 5%, a regio Nordeste, 10%, na
regio Centro- Oeste 5%, na regio Sudeste 40%, estudos apontam que isto ocorre pois, havia
um maior nmero de hospitais de alta complexidade, na regio Sul 30%. Dois artigos estavam
como reviso de literatura no qual classificamos como outros e obtiveram 10% totalizando
assim 100%. A maior prevalncia se encontra na regio Sudeste, possivelmente a que mais
produz artigos na rea. Ao proceder as analises dos artigos, percebeu-se que h impactantes
relaes do ambiente trabalhista e da atividade ocupacional de enfermagem, viu-se que
existem vrios fatores como alta carga de trabalho, tanto em demanda quanto em horrio,
ambientes insalubres ou que dispe de poucos insumos, baixa remunerao, o fato de ser um
cuidador e nico responsvel por uma enfermaria com muito leitos, sendo assim corroboram
com o estresse na vida desses profissionais, e que em alguns estados no ocorrem muitas
pesquisas sobre como estes locais de trabalho geram estresse nos profissionais de
enfermagem, e quis tipos de estresse mais os acometem.

Palavras-chave: Profissionais de enfermagem, estresse ocupacional, estresse psicolgico

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: BITOS POR CAUSAS MAL DEFINIDAS NO
MUNICPIO DE SANTO ANTNIO DE JESUS BA, 2010 A 2014
Autor(es): MILLEIDY CEZAR PEIXOTO, ALINE PIRES REIS

Resumo: O Sistema de Informaes sobre Mortalidade (SIM) foi criado e implantado no ano de
1975, para a obteno regular de dados sobre mortalidade no pas. A partir da criao do SIM
foi possvel a captao de dados sobre mortalidade, de forma abrangente, para subsidiar as
diversas esferas de gesto na sade pblica. Entretanto, muitos bitos so registrados no
sistema, sem clareza quanto a causa da morte. O referido sistema tem papel importante na
produo de estatsticas da mortalidade e constri um dos principais indicadores de sade,
isso quando o bito registrado adequadamente, servido de parmetro para anlise e
planejamento na rea de sade. Entretanto, quando no estabelecido a real causa da morte,
deve-se fazer uma investigao posterior, utilizando formulrios padronizados, a fim que
nenhuma causa de bito fique subnotificada ou registrada como bito sem causa de morte.
Neste sentido, o objetivo do presente estudo analisar os bitos por causas mal definidas
segundo o sexo no municpio de Santo Antnio de Jesus BA, entre os anos de 2010 a 2014.
Trata-se de um estudo retrospectivo, que utiliza dados secundrios de domnio pblico,
extrado do DATASUS, MS/SVS/CGIAE, da plataforma Sistema de Informaes sobre
Mortalidade, para o municpio de Santo Antnio de Jesus, entre os anos de 2010 a 2014. Como
resultados, foram registrados 21 bitos por causa mal definidas no ano de 2010, sendo 08 para
o sexo masculino e 13 bitos do sexo feminino; 20 bitos no ano de 2011, onde 16 foram do
sexo masculino e 04 do sexo feminino; 33 bitos no ano de 2012, sendo 14 para o sexo
masculino e 19 para o sexo feminino; em 2013 ocorreram 42 bitos, 29 do sexo masculino e 13
do sexo feminino; j no ano de 2014, foram registrados 40 bitos por causas mal definidas,
sendo 24 para o sexo masculino e 16 para o sexo feminino. De acordo com os dados
encontrados, percebe-se que ao longo dos anos o nmero dos bitos registrados com causas
mal definidas vem aumentando, e que os resultados foram mais significantes para o sexo
masculino. Estes resultados apontam para necessidade de intensificar a qualificao dos
profissionais de sade responsveis pelo preenchimento das declaraes de bitos, com o
propsito de melhorar a qualidade do sistema de informao para que sejam realizadas
anlises estatsticas, epidemiolgicas e scio&#8208;demogrficas mais fidedignas.

Palavras-chave: bitos, istema de Informao, Informao em Sade

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ORGANIZAO DO CENTRO DE TESTAGEM E
ACONSELHAMENTO
Autor(es): IASMIN OLIVEIRA PINHEIRO, LILIAN CONCEIO GUIMARES DE ALMEIDA

Resumo: Os Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) so servios de sade


especializados, que atuam na preveno e diagnstico de infeces sexualmente
transmissveis (IST), alm de possibilitar o monitoramento e tratamento das pessoas que
apresentam sorologias positivas. Durante o atendimento pr testagem utiliza-se o formulrio de
atendimento do Sistema de Informao do CTA (SI-CTA), com o intuito de coletar e registrar
informaes a respeito das condies sociodemogrficas, comportamentais e biolgica dos
indivduos que iro se submeter ao procedimento. Levando em considerao importncia da
testagem e do preenchimento do formulrio do SI-CTA, j que se trata de um instrumento de
grande valia no enfrentamento epidemia do HIV e das IST, esse estudo objetiva propor a
elaborao de uma nova ficha de atendimento para o CTA/SAE Viva Vida. Trata-se de estudo
observacional de abordagem descritiva, realizado a partir da observao da assistncia dos
profissionais da sade durante o atendimento pr-teste e no preenchimento do formulrio de
atendimento do SI-CTA de Santo Antonio de Jesus-BA. Essa pesquisa surgiu como proposta
de continuidade do projeto: Processo de Implantao do Sistema de Informao do CTA:
estratgia de enfrentamento a feminizao do HIV/AIDS financiado pelo Programa Institucional
de Bolsas e Iniciao Cientifica (PIBIC), projeto vinculado ao estudo Estratgias de
enfrentamento a feminizao do HIV/AIDS em Santo Antnio de Jesus-Bahia, j aprovado
pelo Comit de tica em Pesquisa da Universidade Federal do Recncavo da Bahia (UFRB)
conforme parecer n 191.710. O formulrio do SI-CTA possui 64 campos, distribudos em 11
blocos que devem ser preenchidos durante o atendimento pr-teste pelo profissional da sade.
Esse formulrio possui campo destinado coleta de dados socioeconmicos e
comportamentais do usurio que vai se submeter testagem sorolgica. E tambm como
roteiro de investigao do histrico sexual e das situaes de vulnerabilidade dos sujeitos, os
quais so de preenchimento obrigatrio. Ao analisar o formulrio de atendimento do SI-CTA e
seu preenchimento percebe-se que no houve a necessidade de propor a elaborao de uma
nova ficha de atendimento e sim a padronizao do atendimento, uniformizao do
preenchimento e treinamento dos profissionais para evitar duplicidade de respostas, respostas
dbias, preenchimento incorreto e incompleto. Alm disso, destaca-se a possibilidade de
organizar o atendimento atravs da instituio do sistema de informao, enfatizando a
necessidade de trabalhar os dados gerados com a aplicao do formulrio.

Palavras-chave: HIV, Organizao, Preveno

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ORGANIZAO DO CENTRO DE TESTAGEM E
ACONSELHAMENTO: UMA ESTRATGIA DE
ENFRENTAMENTO A EPIDEMIA DA AIDS.
Autor(es): IASMIN OLIVEIRA PINHEIRO, LILIAN CONCEIO GUIMARES DE ALMEIDA

Resumo: Os Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) so servios de sade


especializados, que atuam na preveno e diagnstico de infeces sexualmente
transmissveis (IST), alm de possibilitar o monitoramento e tratamento das pessoas que
apresentam sorologias positivas. Durante o atendimento pr testagem utiliza-se o formulrio de
atendimento do Sistema de Informao do CTA (SI-CTA), com o intuito de coletar e registrar
informaes a respeito das condies sociodemogrficas, comportamentais e biolgica dos
indivduos que iro se submeter ao procedimento. Levando em considerao importncia da
testagem e do preenchimento do formulrio do SI-CTA, j que se trata de um instrumento de
grande valia no enfrentamento epidemia do HIV e das IST, esse estudo objetiva propor a
elaborao de uma nova ficha de atendimento para o CTA/SAE Viva Vida. Trata-se de estudo
observacional de abordagem descritiva, realizado a partir da observao da assistncia dos
profissionais da sade durante o atendimento pr-teste e no preenchimento do formulrio de
atendimento do SI-CTA de Santo Antonio de Jesus-BA. Essa pesquisa surgiu como proposta
de continuidade do projeto: Processo de Implantao do Sistema de Informao do CTA:
estratgia de enfrentamento a feminizao do HIV/AIDS financiado pelo Programa Institucional
de Bolsas e Iniciao Cientifica (PIBIC), projeto vinculado ao estudo Estratgias de
enfrentamento a feminizao do HIV/AIDS em Santo Antnio de Jesus-Bahia, j aprovado
pelo Comit de tica em Pesquisa da Universidade Federal do Recncavo da Bahia (UFRB)
conforme parecer n 191.710. O formulrio do SI-CTA possui 64 campos, distribudos em 11
blocos que devem ser preenchidos durante o atendimento pr-teste pelo profissional da sade.
Esse formulrio possui campo destinado coleta de dados socioeconmicos e
comportamentais do usurio que vai se submeter testagem sorolgica. E tambm como
roteiro de investigao do histrico sexual e das situaes de vulnerabilidade dos sujeitos, os
quais so de preenchimento obrigatrio. Ao analisar o formulrio de atendimento do SI-CTA e
seu preenchimento percebe-se que no houve a necessidade de propor a elaborao de uma
nova ficha de atendimento e sim a padronizao do atendimento, uniformizao do
preenchimento e treinamento dos profissionais para evitar duplicidade de respostas, respostas
dbias, preenchimento incorreto e incompleto. Alm disso, destaca-se a possibilidade de
organizar o atendimento atravs da instituio do sistema de informao, enfatizando a
necessidade de trabalhar os dados gerados com a aplicao do formulrio.

Palavras-chave: HIV, Organizao, Preveno

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PERFIL DOS ENFERMEIROS QUE ATUAM NO
SERVIO DE ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAO DE
RISCO.
Autor(es): GUIOMAR ROCHA PIMENTEL PIMENTA, LARISSA OLIVEIRA DE JESUS, ANA
PAULA SANTOS DE JESUS

Resumo: O Acolhimento com Classificao de Risco (ACR) tornou-se um instrumento


reorganizador do processo de trabalho em unidades de emergncia, e possibilita melhorar o
fluxo dos usurios que procuram esse servio de sade. Nesse contexto, o enfermeiro tem sido
o profissional indicado para realizar o ACR, devendo este ser capacitado e orientado por
protocolos direcionadores. Objetivou-se, atravs desse estudo, descrever o perfil dos
enfermeiros que atuam no servio de ACR de uma unidade de emergncia. Para tanto,
empregou-se como mtodo o estudo descritivo, exploratrio, com abordagem quantitativa,
realizado em um hospital pblico do Recncavo Baiano, entre dezembro de 2014 e fevereiro de
2015. Participaram do estudo 17 enfermeiros. Para coleta de dados foi utilizado um formulrio
estruturado. As variveis de interesse foram: sexo, faixa etria, tempo de formao, tempo de
experincia, especializao, duplo vnculo empregatcio, capacitao e adeso para realizao
do ACR. Os dados foram armazenados no programa Microsoft Excel, procedendo-se a anlise
univariada e a estatstica descritiva, representadas com frequncia simples e absoluta. A
pesquisa foi aprovada pelo Comit de tica em Pesquisa, sob o parecer n 773.010/14. Os
achados revelaram predominncia do sexo feminino (70,6%), com idade mdia de 29 anos;
tempo de formao e atuao na emergncia h menos de 03 anos (47,1%) e (70,6%),
respectivamente; 41,2% possuam especializao na rea de emergncia e 70,6% duplo
vnculo empregatcio. No que tange ao preparo dos enfermeiros para exercer o ACR,
constatou-se que 76,5% realizaram treinamento oferecido pela instituio. No entanto, foi
evidenciado que 100% dos profissionais no tinham conhecimento do protocolo direcionador
para a classificao de risco. 76,4% informaram ter pouca adeso ao trabalho desenvolvido no
ACR, com relato de no ter sido sua escolha atuar neste servio. Os dados sociodemogrficos
encontrados assemelham-se a outros estudos realizados em todo o pas. Quanto ao fato dos
profissionais no possurem especializao na rea, ressalta-se que o Ministrio da Sade
preconiza esse diferencial aos enfermeiros responsveis pela classificao de risco.
Concernente, a pouca adeso ao trabalho, destaca-se que esse fato pode interferir
negativamente na qualidade do atendimento prestado e ocasionar a desmotivao do
profissional. Conclui-se, portanto, que os enfermeiros que atuam no ACR so jovens, com
pouco tempo de formao e atuao em servios de emergncia. A maioria recebeu
treinamento pela instituio, todos desempenham seu papel no acolhimento dos usurios,
contudo tem pouca adeso para realizar a classificao de risco. Nesse sentido, sugere-se a
realizao de programas de educao em servio a fim de motivar os enfermeiros quanto
proposta do ACR para a melhoria da qualidade da assistncia prestada.

Palavras-chave: Acolhimento, Classificao de risco, Enfermagem

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PERFIL DOS ENFERMEIROS QUE ATUAM NO
SERVIO DE ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAO DE RISCO
Autor(es): GUIOMAR ROCHA PIMENTEL PIMENTA, LARISSA OLIVEIRA DE JESUS, ANA
PAULA SANTOS DE JESUS

Resumo: O Acolhimento com Classificao de Risco (ACR) tornou-se um instrumento


reorganizador do processo de trabalho em unidades de emergncia, e possibilita melhorar o
fluxo dos usurios que procuram esse servio de sade. Nesse contexto, o enfermeiro tem sido
o profissional indicado para realizar o ACR, devendo este ser capacitado e orientado por
protocolos direcionadores. Objetivou-se, atravs desse estudo, descrever o perfil dos
enfermeiros que atuam no servio de ACR de uma unidade de emergncia. Para tanto,
empregou-se como mtodo o estudo descritivo, exploratrio, com abordagem quantitativa,
realizado em um hospital pblico do Recncavo Baiano, entre dezembro de 2014 e fevereiro de
2015. Participaram do estudo 17 enfermeiros. Para coleta de dados foi utilizado um formulrio
estruturado. As variveis de interesse foram: sexo, faixa etria, tempo de formao, tempo de
experincia, especializao, duplo vnculo empregatcio, capacitao e adeso para realizao
do ACR. Os dados foram armazenados no programa Microsoft Excel, procedendo-se a anlise
univariada e a estatstica descritiva, representadas com frequncia simples e absoluta. A
pesquisa foi aprovada pelo Comit de tica em Pesquisa, sob o parecer n 773.010/14. Os
achados revelaram predominncia do sexo feminino (70,6%), com idade mdia de 29 anos;
tempo de formao e atuao na emergncia h menos de 03 anos (47,1%) e (70,6%),
respectivamente; 41,2% possuam especializao na rea de emergncia e 70,6% duplo
vnculo empregatcio. No que tange ao preparo dos enfermeiros para exercer o ACR,
constatou-se que 76,5% realizaram treinamento oferecido pela instituio. No entanto, foi
evidenciado que 100% dos profissionais no tinham conhecimento do protocolo direcionador
para a classificao de risco. 76,4% informaram ter pouca adeso ao trabalho desenvolvido no
ACR, com relato de no ter sido sua escolha atuar neste servio. Os dados sociodemogrficos
encontrados assemelham-se a outros estudos realizados em todo o pas. Quanto ao fato dos
profissionais no possurem especializao na rea, ressalta-se que o Ministrio da Sade
preconiza esse diferencial aos enfermeiros responsveis pela classificao de risco.
Concernente pouca adeso ao trabalho, destaca-se que esse fato pode interferir
negativamente na qualidade do atendimento prestado e ocasionar a desmotivao do
profissional. Conclui-se, portanto, que os enfermeiros que atuam no ACR so jovens, com
pouco tempo de formao e atuao em servios de emergncia. A maioria recebeu
treinamento pela instituio, todos desempenham seu papel no acolhimento dos usurios,
contudo tm pouca adeso para realizar a classificao de risco. Nesse sentido, sugere-se a
realizao de programas de educao em servio a fim de motivar os enfermeiros quanto
proposta do ACR para a melhoria da qualidade da assistncia prestada.

Palavras-chave: Acolhimento, Classificao de risco, Enfermagem

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: RELATO DE EXPERINCIA NO CONTEXTO DA
EDUCAO EM SADE O CUIDADO MATERNO-INFANTIL
Autor(es): LUZIANE DOS SANTOS

Resumo: A educao em Sade configura-se como propulsora na aquisio de conhecimentos


e atitudes que melhoram a sade do indivduo e da comunidade. Assim, o sujeito v-se como
co-responsvel pela sua prpria sade. Nesse contexto torna-se essencial a conexo dos
profissionais e dos servios de sade com a comunidade, a fim de promover atividades
intersetoriais e oferecer um espao para troca de experincias e construo de um saber
conjunto. Nessa perspectiva foi desenvolvido um estudo com o objetivo de conhecer quais
praticas de cuidado com o recm-nascido (RN), possivelmente as gestantes adotariam no
perodo ps-parto. Aps identificar as demandas que necessitavam de resolutividade, buscou-
se oferecer um espao de permuta de experincias e construo de um saber conjunto,
sanando dvidas das prprias gestantes, seus parceiros e demais membros da famlia, visando
dessa forma promoo da sade integral da mulher/gestante/me e RN. Considerando que a
Estratgia de Sade da Famlia (ESF) apresenta como objetivo geral a reorientao do modelo
de assistncia sade da populao dentro dos princpios do Sistema nico de Sade (SUS),
o enfermeiro enquanto educador fomenta a importncia da integrao entre a Universidade e o
Servio de Sade. Neste sentido, para desenvolvimento do estudo foi adotado o mtodo
descritivo, tipo relato de experincia, vivenciado por estudantes de enfermagem, aps a
implementao do Grupo de gestantes, numa Unidade de Sade da Famlia (USF) adstrita do
municpio de Santo Antnio de Jesus/BA, Nordeste do Brasil. O grupo foi pensado, planejado e
executado pelas enfermeiras da USF juntamente com as estudantes do curso de enfermagem
do 8 semestre da Universidade Federal do Recncavo da Bahia (UFRB), os profissionais do
Ncleo de Apoio a Sade da Famlia (NASF) e toda equipe da USF. As atividades foram
estritamente direcionadas ao pblico alvo, e os resultados foram avaliados a partir da
demonstrao de interesse pelo tema abordado, e tambm atravs da verbalizao do
conhecimento prvio referente aos principais cuidados de higiene com o RN. Por fim concluiu-
se que a experincia de promoo de sade com as gestantes extremamente rica, no nvel
pessoal e profissional, servindo para mostrar a importncia do emprego da criatividade e da
renovao tanto do profissional de enfermagem quanto da equipe de sade na implementao
de uma assistncia de sade integral a me e filho.

Palavras-chave: Sistema nico de Sade, Educao em Sade, Enfermagem

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: SEXUALIDADE DA PESSOA VIVENCIANDO A
OSTOMIA INTESTINAL
Autor(es): MAYARA LIMA CONCEIO, CLAUDIA FEIO, LUYSE DA SILVA PEDREIRA
OLIVEIRA ROCHA

Resumo: A maneira pela qual o corpo percebido na sociedade denota a dimenso simblica
da corporificao das necessidades sociais e culturais que condicionam as percepes sexuais
diante de uma idealizao do belo. Neste contexto, a ostomia intestinal repercute no bem estar
biopsicossocial do ser envolvido, por trazer junto a ele marcas de um corpo mutilado,
modificado fisicamente. Destarte, quais as repercusses para a pessoa que vivencia a
condio de ostomizada e como elas interferem no desenvolvimento de sua sexualidade foi
pergunta norteadora dessa pesquisa. Para tanto, o objetivo incluiu identificar e analisar a
produo cientfica acerca das repercusses para a sexualidade da pessoa que vivencia a
condio de ostomizada. Trata-se de reviso integrativa da literatura, cujo perodo de produo
de artigos encontrados nas bases de dados - Scielo, Bdenf, Lilacs, na coleta de dados, foi entre
2011 e 2015, todos disponveis na ntegra, Qualis A1 e B2, no idioma portugus. Para anlise
dos dados, utilizou-se a tcnica de anlise de contedo temtica. Dentre os artigos, seis foram
selecionados, todos com abordagem qualitativa e com autores enfermeiros. Aps a explorao,
trs dimenses foram estabelecidas, mantendo relao entre si: alteraes psicoemocionais;
alteraes fsicas e sociais; apoio multiprofissional. A sexualidade da pessoa ostomizada no
deixa de "beber" do constructo social, assim mulheres e homens ostomizados passam a ter
implicaes na sua sexualidade por fatores distintos, podendo, em algum momento, justificar-
se por questes congneres e subjetivas - medo, vergonha e inferioridade. As repercusses
para a sexualidade da pessoa ostomizada alterada por limitao fsica e, principalmente, no
que tange a autoestima. Na assistncia pessoa ostomizada, a sexualidade uma temtica
pouco contemplada pelos profissionais de sade, assim, esta celeuma se perpetua, tanto por
parte dos profissionais, quanto dos ostomizados. Desta forma, a sexualidade sob a gide da
desinformao configura um elemento condicionante do processo de assexualizao do
ostomizado. Portanto, permitiu-se, por meio do estudo, compreender que a pessoa ostomizada
apresenta mudanas reais no seu cotidiano, regidas pelo desafio dirio na manuteno das
redes sociais e da sexualidade, pelo sentimento, sobretudo, de insegurana e medo da
rejeio. No decurso desse trabalho no houve o interesse em esboar uma crtica que
apontasse, apenas, a incongruncia de valores sociais (beleza, corpo, sexualidade, higiene e
autocontrole), mas dar subsdio para quem o l ou quem vivencia esta condio, no intuito de
invalidar um processo de violao e perdas expressivas de aspectos da vida humana e da
vivencia de sua sexualidade.

Palavras-chave: Sexualidade, Ostomia, Paciente

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


TIPO DE ATIVIDADE: PSTER
rea: CINCIAS DA SADE - FARMCIA
ATIVIDADE: AVALIAO BROMATOLGICA DA FARINHA DE
SEMENTE DE JACA (ARTOCARPUS HETEROPHYLLUS) COMO
POSSVEL SUBSTITUINTE DA AVEIA NA ELABORAO DE
BARRAS DE CEREAIS
Autor(es): IVERLAN ALMEIDA

Resumo: A procura por alimentos nutritivos e seguros est crescendo cada vez mais dentro da
populao de forma geral. A ingesto de alimentos balanceados a maneira mais correta de
evitar ou mesmo corrigir problemas de sade como: obesidade, diabetes, desnutrio,
cardiopatias, entre outros que tm origem, em grande parte, nos erros alimentares. As barras
de cereais atendem a esta tendncia, elas so utilizadas como opo de lanche rpido e
saudvel. um alimento nutritivo de sabor adocicado e agradvel, obtidos da compactao de
cereais, frutas secas, castanhas, aromas, ingredientes ligantes, fonte de vitaminas, sais
minerais, fibras, protenas e carboidratos complexos. Por outro lado a modificao de alguns
ingredientes na elaborao desse alimento fornecem novas possibilidades de matrias-prima
com propiedades nutricionais., A adio de farinhas a partir de certas frutas na produo de
alimentos passveis de serem includos na alimentao humana aumenta o seu teor de fibras,
modifica o valor energtico e reala o sabor destes produtos alimentcios, contribuindo para
melhorar a aceitabilidade dos consumidores. As prticas alimentares saudveis devem ter
como enfoque prioritrio o resgate dos hbitos alimentares regionais, produzidos em nvel local
e de alto valor nutritivo. Dessa forma, este trabalho teve por objetivo avaliar
bromatologicamente a farinha de Artocarpus heterophyllus (caroo de jaca) testando o mesmo
como possvel substituinte da aveia na elaborao de barras de cereais. As amostras de
semente de jaca foram coletadas no municpio de Laje-BA, foram devidamente secadas em
estufa de ar forado a 72C por 72 horas, depois modas em moinho tipo facas com 2mm de
abertura para obteno da farinha que teve seu potencial nutritivo avaliado atravs de anlises
bromatolgicas: protena bruta, extrato etreo, fibras totais, carboidratos, cinzas e valor
energtico. As amostram apresentaram em mdia 6g de protena, 1g de gordura, 36g de
carboidratos, 1,5g de fibras, para cada 100g de semente de jaca. Os resultados das anlises
mostraram que as amostras de semente de jaca apresentam propriedades nutricionais
semelhantes da aveia e adequadas para sua utilizao na produo de barras de cereais.
Desse modo, com esse trabalho possibilita agregar valor cultura da jaca, tradicional na regio
nordeste e regio do recncavo baiano, criando alternativas para a utilizao de um subproduto
dessa cultura.

Palavras-chave: Alimentos alternativos, Alises bromatolgicas, Artocarpus heterophyllus

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: AVALIAO DO NDICE DE VELOCIDADE DE
GERMINAO DE ALFACE EM DIFERENTES
CONCENTRAES DE EXTRATO AQUOSO DA FOLHA E
CASCA DE JUAZEIRO (ZIZYPHUS JOAZEIRO MART.
(RHAMNACEAE))
Autor(es): ANA PAULA GOMES DOS SANTOS, GEOVANE ARAJO, AMANDA SANTOS
BARBUDA, VANIA JESUS DOS SANTOS DE OLIVEIRA

Resumo: O Zizyphus joazeiro Mart. rvore nativa da regio Nordeste do Brasil, e pertence
famlia Rhamnaceae. Distribui-se desde as zonas secas do Piau at Minas Gerais, onde
utilizada pela populao no tratamento de febre, bronquite, lceras gstricas, doenas do
sangue e dores de cabea, sendo conhecida popularmente pelos nomes de joazeiro, juazeiro,
jo, ju, ju-espinho, ju-mirim, laranjeira-de-vaqueiro, ju-de-boi, ju-bravo. A alface (Lactuca
sativa L.) uma espcie usada nos bioensaios para verificar a atividade aleloptica porque tem
a germinao rpida, em aproximadamente 24h, crescimento linear insensvel s diferenas de
pH em ampla faixa de variao e insensibilidade aos potenciais osmticos das solues. Este
trabalho teve como objetivo avaliar o ndice de Velocidade de Germinao (IVG) da semente
de alface nas diferentes concentraes do extrato aquoso da casca e folha de Juazeiro. Para a
realizao do extrato os rgos foram postos a secagem em estufa de circulao de ar forado
por um perodo de 48 horas 40C, depois triturou formando um p, logo aps pesou uma
poro de 75g do p de cada rgo da planta em balana de preciso. Em seguida cada
contedo foi submetido a uma triturao em liquidificador domstico com 500 mL de gua
destilada por um minuto e, logo aps, passou por uma filtragem em papel filtro, no qual ficou
retido todo o material fibroso. A partir do extrato bruto utilizou-se 100 mL de cada extrato a fim
de serem feitas diluies em gua destilada para obter as concentraes (v/v) de 10, 20, 30, 40
e 50% a temperatura ambiente. O efeito dos extratos foi comparado com o controle (gua
destilada, considerada 0%). Os bioensaios foram dispostos em um delineamento inteiramente
casualizado, em esquema fatorial 5x2 (5 concentraes e 2 tipos de extratos (casca e folha)),
com cinco repeties. A parcela foi constituda por cada placa contendo 25 sementes de alface.
Em cada parcela experimental foram colocados 4 mL do extrato sobre duas folhas de papel-
filtro, e em seguida foram distribudas uniformemente, com o auxlio de uma pina, 25
sementes de alface. As placas foram acondicionadas em cmara tipo BOD com temperatura de
25 2C e fotoperodo de 12h. De acordo com os resultados obtidos, pode-se perceber que o
IGV foi reduzido nas maiores concentraes do extrato adquirido a partir das folhas do juazeiro,
com valores inferiores ao da testemunha, enquanto que no extrato da casca, este ndice no
ocorreu grande discrepncia quando comparando ao da testemunha. Deste modo, conclui-se
que, em condies laboratoriais, os extratos aquosos da casca e folha do juazeiro, favoreceram
na induo da germinao das sementes de alface nas diferentes concentraes avaliadas.

Palavras-chave: Alelopatia, Meio Ambiente, Germinao

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: LEVANTAMENTO ETNOBOTNICO DAS PLANTAS
MEDICINAIS UTILIZADAS NO TRATAMENTO DE HIPERTENSO
ARTERIAL SISTMICA NO MUNICPIO DE SANTO ANTNIO DE
JESUS BA
Autor(es): DASE SIMES DE FARIAS, PAULA ANDRADE FERREIRA, VANIA JESUS DOS
SANTOS DE OLIVEIRA, NOELMA MIRANDA BRITO

Resumo: O uso de plantas com fins medicinais, para preveno, tratamento e cura de doenas
se perpetuaram na histria da civilizao humana e chegou at os dias atuais, sendo
amplamente utilizada por grande parte da populao mundial como recurso alternativo ou
complementar aos tratamentos alopticos. Inserida neste contexto, est a utilizao de plantas
medicinais pelos pacientes hipertensos, tanto na preveno da elevao da presso arterial,
quanto na reduo dos valores pressricos que j se encontram elevados. O saber popular
subsidia dados importantes para novas descobertas cientficas e as pesquisas acadmicas
podem contribuir com novas informaes sobre as propriedades teraputicas das plantas
medicinais utilizadas pela populao. Em funo da necessidade de se conhecer mais sobre
esse saber popular que cada vez mais estudos etnobotnicos so realizados. A partir do
exposto, este trabalho teve como objetivo realizar um levantamento etnobotnico visando
identificar as plantas medicinais usadas como recurso alternativo teraputico pelos indivduos
portadores de hipertenso arterial sistmica, atendidos pelo programa Hiperdia cadastrados na
Unidade Bsica de Sade em Santo Antnio de Jesus, Bahia. Foi realizado um estudo
exploratrio, descritivo e quantitativo, atravs da aplicao de questionrios estruturados, no
perodo de dezembro de 2015 a junho de 2016, em trs bairros (Amparo, Calabar e Centro)
atendidos pela unidade Estratgia de Sade da Famlia (ESF). Foram entrevistados pacientes
hipertensos de ambos os sexos que participavam do programa Hiperdia (Hipertensos e
Diabticos) dos bairros supracitados, sendo aplicados 104 questionrios, resultando em 18
espcies de plantas que podem ser utilizadas com finalidades teraputicas no tratamento da
hipertenso arterial, distribudas em 13 famlias botnicas, com maior representatividade para
as famlias Asteraceae e Lamiaceae. As plantas mais citadas foram: erva cidreira (Lippia alba
L.), capim-santo (Cymbopogon citratus (DC.) Stapf), pepino (Cucumis sativus L.), quioi
(Ocimum basilicum L.) e chuchu (Sechium edule (Jacq.) SW.), estando s folhas (53%), o
farmacgeno mais utilizado e a infuso (71%) o modo de preparo mais usual. Dos pacientes
hipertensos entrevistados, cerca de 26% conservam o ch e/ou suco pronto na geladeira por,
no mximo, 24 horas, porm, tal prtica no deve ser feita pois geralmente o preparado entra
em fermentao e perde seus princpios ativos, logo no apresenta o efeito farmacolgico
desejado. A principal forma de obteno da planta pelos pacientes hipertensos foi por cultivo
prprio (39%), isso mostra que a utilizao das plantas facilitada pois os mesmos cultivam. O
conhecimento sobre o uso e preparo das plantas medicinas no tratamento da hipertenso foi
adquirido com vizinhos (28%), sendo que, 79% dos entrevistados transmitem esse
conhecimento entre seus descentes e pessoas prximas, o que mostra que tal conhecimento
difundido pelas populaes ao longo de vrias geraes. Os resultados demonstram uma
diversidade de plantas utilizadas como recurso alternativo teraputico no tratamento da
hipertenso pelos pacientes hipertensos do municpio, no dispensando a necessidade de
mais estudos.

Palavras-chave: Conhecimento popular, Fitoterapia, Presso arterial

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: SCREENING FITOQUMICO DA CASCA E FOLHAS
DE ZIZYPHUSJOAZEIRO MART (RHAMNACEAE)
Autor(es): GEOVANE ARAJO, ANA PAULA GOMES DOS SANTOS, AMANDA SANTOS
BARBUDA

Resumo: O juazeiro (Ziziphusjoazeiro Mart. Rhamnaceae) uma das espcies endmicas


do bioma caatinga da famlia das Rhamnaceaes. uma rvore de folhas persistentes capaz de
resistir escassa umidade do solo, tpico da seca. Raramente, em situaes extremas de seca,
pode perder a folhagem por completo. Apresenta importncia ecolgica, econmica e
medicinal, sendo utilizada na medicina popular como expectorante, no tratamento de
bronquites e de lceras gstricas, na fabricao de cosmticos, xampus anti-caspa, como
creme dental, onde estudos evidenciam que um p obtido da entrecasca da rvore de juazeiro
pode ser utilizado como pasta para limpeza dos dentes. Alm disso, na alimentao de animais
principalmente nos perodos de seca, folha do juazeiro ainda utilizada para alimentao de
gado na poca de seca. Este estudo tem como objetivo avaliar a presena de metablitos
secundrios na droga vegetal da casca e folhas de Juazeiro. A casca e a folha do Z. joazeiro
foram coletadas no municpio de Castro Alves-Ba, no ms de julho de 2016. Posteriormente,
postas para secarem estufa de ar forado a 40C por 42hs, depois pulverizada em moinho de
facas. A matria prima vegetal foi ento submetida aos ensaios de screening fitoqumico
utilizando reagentes especficos para determinao de cada classe de metabolitos. A
prospeco fitoqumica preliminar do material vegetal sugeriu que a folha e a casca do Z.
joazeiro possui a presena taninos, flavonoides, esteroides/terpenides,cumarinas volteis e
saponinas. Entretanto, foi obtido resultado negativo para os testes de presena de alcaloides e
derivados antracnicos. Os fatores ambientais, climticos e temporais, podem estar
relacionados coma ausncia desses compostos, portanto necessria a observao de todos
esses fatores desde o cultivo e coleta, pois os mesmos podem influenciar na presena e
quantidade de compostos secundrios na planta, bem como no valor teraputico de
preparados fitoterpicos. Logo, pressuposto que o Z. Joazeiro possui presena de
metablitos secundrios que podem estar relacionados com o seu efeito teraputico,
evidenciando sua potencial atividade antibacteriana, antifngica, antioxidante e expectorante.
Deste modo, so necessrios estudos mais aprofundados de citotoxicidade, fisicoqumicos e
fitoquimicos para verificao da qualidade desta matria prima vegetal que justifique o uso pela
populao.

Palavras-chave: Fitoqumica, Medicina tradicional, Joazeiro

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


TIPO DE ATIVIDADE: PSTER
rea: CINCIAS DA SADE - FISIOTERAPIA E
TERAPIA OCUPACIONAL
ATIVIDADE: EFEITOS DA FISIOTERPIA NO
DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR DE CRIANAS
COM MICROCEFALIA POR ZIKA VIRS
Autor(es): BIANCA BORGES VIEIRA, CRISTIANO SOUZA

Resumo: Nos ltimos anos, a microcefalia tornou-se um dos temas mais discutidos e
divulgados devido a sua relao com a infeco causada pelo Zika vrus. Desde o fim do ano
de 2015, milhares de casos de microcefalia comearam a ser registrados no Brasil. O nmero
de neonatos se multiplicou e sua distribuio se deu em todo o mundo, emergindo como um
problema de sade mundial. Investigaes sobre o tema esto em andamento para esclarecer
questes como a transmisso desse agente, a sua atuao no organismo humano e a infeco
do feto, contudo, informaes relacionadas ao tema ainda so escassas. O Zika vrus apesar
de ser pouco conhecido, tem sido muito comentado e estudado por cientistas, que buscam
comprovar sua relao com outros problemas de sade. O objetivo desse estudo foi buscar
evidncias literrias em base de dados, para reunir e sintetizar o conhecimento produzido
sobre a relao de alto ndice de microcefalia em neonatos desde o ano de 2015 e as
abordagens na interveno fisioteraputica para uma melhor qualidade de vida. Tal estudo foi
realizado por meio de reviso interativa, literria e em base de dados no perodo de 2015 a
2016 com os descritores: Zika vrus, microcefalia e estimulao precoce. A partir da busca das
referncias nas bases Scielo, Elsevier, ScienceDirect, sites governamentais (Ministrio da
Sade e Fundao Oswaldo Cruz - FioCruz) entre outros, permitiu a identificao de artigos e
protocolos que adequaram a critrios estabelecidos. Na busca dos artigos foram relatados as
melhores evidncias e maior nmero para os que relatavam abordar a infeco atravs do Zika
vrus e encontrado apenas um artigo que falava sobre atuao da fisioterapia na melhora de
vida das crianas. A patogenia da microcefalia multifatorial, acometido por causas genticas
ou questes ambientais, como no caso da microcefalia ser causada pelo mosquito Aedes
aegypti transmissor do Zika vrus, interferindo no desenvolvimento cerebral do feto. O
desencadeamento de uma malformao congnita do sistema nervoso central interfere em
qualquer fase da embriognese, podendo gerar microcefalia, mielomenigocele e encefalocele.
Como no h tratamento medicamentoso para este caso, as formas de tratamento so por
meio da realizao de terapias, sendo a fisioterapia fundamental para qualidade de vida dessas
crianas. A fisioterapia auxilia no desenvolvimento motor, exercendo um papel fundamental nas
habilidades cognitivas, sensoriais, melhoria da respirao, funcionalidade e melhoria das
atividades de vida diria. O diagnstico de microcefalia pode despertar uma srie de emoes
nos pais das crianas, por conta de uma mudana de rotina em suas vidas, provocando
emoes como medo, preocupao e culpa. Por conta de serem crianas que precisam de um
acompanhamento por uma equipe profissional, faz-se necessrio uma melhor abordagem a
esses pacientes, sendo criada uma rotina de capacitao dos profissionais da sade para a
preveno, diagnsticos e tratamento de tais alteraes. A interveno da fisioterapia em
indivduos com quadro de microcefalia visa proporcionar desde os primeiros anos um melhor
desenvolvimento e qualidade de vida, sendo a estimulao precoce a principal abordagem por
no haver uma cura definitiva para a microcefalia.

Palavras-chave: Infeco, neonatos, estimulao precoce

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


TIPO DE ATIVIDADE: PSTER
rea: CINCIAS DA SADE - MEDICINA
ATIVIDADE: ANLISE HISTOLGICA DE ALIMENTOS
VEGETAIS CONSUMIDOS EM REA IMPACTADA POR METAIS
PESADOS EM SANTO AMARO, BAHIA.
Autor(es): JULIANE PINTO DOS SANTOS, MARCILIO DELAN BALIZA, FBIO SANTOS DE
OLIVEIRA, SIBELE DE OLIVEIRA TOZETTO KLEIN, ABDIAS DE SOUZA ALVES JNIOR

Resumo: A cidade de Santo Amaro (Bahia) foi palco de intensa atividade de processamento
de minrio de chumbo (Pb) pela Companhia Brasileira de Chumbo (COBRAC). Tais atividades
iniciaram em 1960, no qual se estendeu por mais de 30 anos. Com o trmino de suas
atividades a COBRAC deixou na cidade cerca de 490 mil de toneladas de rejeitos
contaminados com o chumbo e outros metais pesados como o cdmio (Cd). A contaminao
de plantas proporcional a quantidade de metal presente no solo, dessa forma espcies de
vegetais que so cultivadas prximas da fbrica a COBRAC, uma rea potencialmente
contaminada por metais pesados, apresentam grande potencial de estarem contaminadas e de
perpassarem a contaminao ao longo da cadeia alimentar quando consumidas. Este trabalho
tem como objetivo caracterizar microscopicamente os alimentos quiabo, coentro e aipim,
provenientes de Santo Amaro. A metodologia empregada para seleo dos alimentos foi dada
a partir do resultado do questionrio de frequncia alimentar (QFA), que foi aplicado em
voluntrios residentes em Santo Amaro. Os alimentos foram coletados de forma assptica, em
cinco pontos de produo para cada produto hortcola. Para a anlise histolgica as amostras
de vegetais foram includas em soluo de formaldedo 10% por aproximadamente 12 horas e
mantidas em lcool etlico 70% at o momento do processamento histolgico. Durante o
processamento as amostras foram desidratadas em bateria de etanol (em gua, v/v),
diafanizadas em xilol e includas em parafina lquida a 60C. Os cortes histolgicos (5m) de
coentro e quiabo foram corados em soluo de Fucsina Fenicada de Ziehl-Neelsen e contra-
coradas com Azul de Metileno, enquanto as amostras de aipim foram coradas com Azul de
Toluidina. Aps montagem em Blsamo do Canad, os cortes foram analisados sob
microscopia de luz e os resultados foram registrados por fotomicrografias. A partir da anlise
microscpica dos vegetais as espcies apresentaram conservao das suas estruturas no
havendo alteraes significantes que esperadas na contaminao de metais pesados em
vegetais. Dessa forma a ausncia desses achados nas amostras de vegetais localmente
cultivados, de forma que ainda devem ser realizadas pesquisas para verificao de possveis
alteraes dos nveis da concentrao qumica destes metais nestas amostras, assim como
devem ser utilizados outros mtodos de colorao alternativos para maior detalhamento das
estruturas microscpicas existentes.

Palavras-chave: Metais pesados, Histologia de vegetais, Contaminao

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: A INTERAO DO MEGA-3 E AS NEOPLASIAS
INTESTINAIS NO BRASIL: UMA REVISO INTEGRATIVA
Autor(es): JOEL LIMA, GEORGE MARIANE

Resumo: INTRODUO: Cncer o termo usado para se referir a um grupo de mais de 100
doenas causadas pelos mais diversos fatores e que afetam milhes de pessoas anualmente,
necessitando de medidas de preveno para reduzir o nmero de casos. O cncer de clon e
reto (CCR), que merece ateno por sua alta incidncia, possui uma forte relao com os
hbitos alimentares, evidenciando a necessidade por mtodos de preveno, como o consumo
de mega-3. OBJETIVO: O objetivo desse estudo foi avaliar a distribuio do CCR no Brasil,
sua relao com hbitos alimentares e como o mega-3 pode atuar na preveno dessa
doena. METODOLOGIA: Foi feita uma reviso bibliogrfica de artigos publicados entre 2004 e
2016 nos bancos de dados MEDLINE, PUBMED, SCIELO e peridicos CAPES e dados do
DATASUS. RESULTADOS: Os dados revelam diferenas na distribuio da incidncia e
mortalidade de CCR no Brasil que podem ser associadas com o consumo de determinados
tipos de alimentos. A carne vermelha e a carne processada se mostraram como importantes
alimentos carcinognicos, enquanto que frutas, hortalias e alimentos ricos em fibras auxiliam
na proteo contra o CCR. Na carne vermelha, aminas heterocclicas e hidrocarbonetos
policclicos aromticos encontrados em carnes bem passadas tem sido propostos como
precursores do processo de carcinognese, enquanto que a carne processada rica em
nitratos que reagem com aminas, amidas e outros precursores da nitrosao no trato
gastrointestinal, para formar compostos N-nitrosos (NOC), cuja maioria so potentes
carcingenos animais. A colonoscopia possui grande eficcia como meio de diagnstico e
preveno para o CCR, mas exige um alto custo e maior infraestrutura. O mega-3 possui
propriedades que auxiliam na preveno contra o cncer, mas sua eficcia contra o CCR ainda
no est devidamente confirmada. A ausncia de estudos recentes se mostrou como um fator
limitante. CONSIDERAES FINAIS: Foi verificado que a distribuio do CCR no Brasil est
associada com as diferenas nas dietas regionais. A ausncia ou insuficincia de estudos que
relacionem mais grupos alimentares presentes na dieta do brasileiro com o CCR limita a
discusso sobre quais alimentos devem estar presentes em uma potencial dieta preventiva
contra essa neoplasia no pas. Alm disso, apesar do seu promissor potencial como
mecanismo de preveno primria de baixo custo, o mega-3 necessita de mais estudos para
confirmao da sua eficcia na preveno contra o CCR.

Palavras-chave: Cncer colorretal, Dieta, mega-3

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ANLISE HISTOPATOLGICA DE FGADO E
MSCULO EM AVES, PARA AVALIAO DOS IMPACTOS
AMBIENTAIS POR METAIS PESADOS EM SANTO AMARO,
BAHIA.
.
Autor(es): ELEN MAIANA LIMA CONCEIO DA SILVEIRA, SIBELE DE OLIVEIRA
TOZETTO KLEIN, FBIO SANTOS DE OLIVEIRA, VANEIZA DOS SANTOS OLIVEIRA,
JOAQUIM BRAGA

Resumo: Diante dos vestgios da antiga indstria de minrio de chumbo na cidade de Santo
Amaro, Bahia (entre 1960 e 1993), que resultou em impacto significativo na contaminao do
ambiente do municpio, incluindo contaminao do solo e consequente contaminao das
plantaes e animais que ali habitam, este estudo objetivou, atravs da microscopia de luz,
analisar fgados e msculos de frangos provenientes de reas de risco contaminao por
metais pesados, sendo as coletas desses animais subsidiadas pelos dados da Secretaria de
Agricultura Municipal de Santo Amaro - BA. A partir de estudos realizados anteriormente foi
possvel identificar alimentos muito consumidos e que apresentaram maiores e menores riscos
sade da populao do loca de estudo. As amostras de frango foram obtidas no comrcio
dos locais de criao, sendo os animais encaminhados ao matadouro, onde foram abatidos.
Aps coleta dos animais, os tecidos foram dissecados com o auxlio de material cirrgico. As
amostras foram ento fixadas em soluo de formol aquoso (10%) por 12 horas e mantidas em
lcool 70% at o momento de processamento histolgico. Durante o processamento
histolgico, as amostras foram desidratadas em bateria de etanol (em gua, v/v), diafanizadas
em xilol e includas em parafina lquida a 60C. Os cortes histolgicos (5-7 &#61549;m) foram
corados em hematoxilina e eosina (HE). Aps montagem em Blsamo do Canad os cortes
foram analisados em microscpio de luz e os resultados foram registrados por fotomicrografias.
As amostras dos tecidos (fgado e msculo) mostraram alteraes morfolgicas que podem
indiciar contaminao por metais pesados em Santo Amaro e risco sade da populao que
consome este tipo de alimento. As alteraes histolgicas demonstraram que estes animais
podem estar sofrendo os efeitos da contaminao por metais pesados presentes na cidade,
mesmo aps dcadas da desativao da indstria de chumbo que foi instalada no municpio. E
o consumo desses alimentos pode, portanto, ser considerado uma fonte de exposio aos
metais pesados, podendo acarretar problemas sade da populao que os consomem, j
que se trata de uma importante fonte de consumo alimentar para a populao santamarense.
Sendo assim, faz-se necessrio a relevncia das anlises histopatolgicas na avaliao da
contaminao de animais por metais pesados, em Santo Amaro- BA, tendo em vista os
impactos causados sade humana pelo consumo dos alimentos que possam estar
contaminados.

Palavras-chave: Histologia, Contaminao, Aves

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ASSOCIAO DE INFECO PARASITRIA COM
ASPECTOS DE SADE (ALERGIA RESPIRATRIA E OUTROS
SINAIS E SINTOMAS) EM POPULAO INFANTO-JUVENIL DE
SANTO ANTNIO DE JESUS
Autor(es): BRUNO CARVALHO MARQUES, CARLOS HENRIQUE ARAJO FONSCA,
LEONARDO REIS, RAONI DOS SANTOS ANDRADE, GLAUBER ANDRADE SANTOS, ANA
LCIA MORENO-AMOR

Resumo: As alergias respiratrias podem se manifestar em qualquer idade, porm, so mais


frequentes na populao infanto-juvenil, isso acontece devido a fatores genticos e ao
processo de desenvolvimento do sistema imunolgico. Apresentando quadro de rinite, e/ou
asma. No Brasil, a asma a segunda causa de internao hospitalar em crianas de quatro a
nove anos e a terceira em adolescentes. A exposio a patgenos e a seus produtos,
helmintos em particular, so frequentes em pases em desenvolvimento e parecem proteger
contra o desenvolvimento de doenas autoimunes e alrgicas em modelos experimentais e em
humanos. Diante desses dados, o presente estudo investigou a presena de quadros alrgicos
e infeco por parasitos intestinais na populao infanto-juvenil da zona rural de Santo Antnio
de Jesus (Bahia), no perodo de julho a outubro de 2015. Foi aplicado um questionrio para
avaliao dos sintomas de asma e alergia e realizado parasitolgico de fezes em 47 indivduos
com faixa etria entre 0 a 18 anos. Para anlise das amostras fecais, foram realizados os
mtodos parasitolgicos: Hoffmann, Pons e Janer (sedimentao espontnea); Baermann-
Moraes e Kato-Katz, realizados no Laboratrio de Parasitologia do Ncleo de Segurana
Alimentar e Nutricional (SANUTRI) do Centro de Cincias da Sade, da Universidade Federal
do Recncavo da Bahia, com leitura de trs lminas por amostra. Tambm foi empregado o
mtodo de Graham para anlise das lminas com fita adesiva. Os dados foram tabulados e
analisados no programa SPSS for Windows 9.0 e as anlises estatsticas foram realizados por
este programa, utilizando-se o teste qui-quadrado para comparar as prevalncias de
enteroparasitos de acordo com a faixa etria, quadro alrgico e presena de sintomatologia do
pblico infanto-juvenil pesquisado. Os resultados foram considerados estatisticamente
significativos quando p &#8804; 0.05. O estudo identificou: 81% das amostras positivas para
pelo menos uma espcie de parasito; predominncia do poliparasitismo (45%); os parasitos
mais prevalentes foram Endolimax nana (48%) e ancilostomdeos (39%); eczema foi a
manifestao alrgica predominante (34%), seguido de asma (6,3%); e os principais sinais e
sintomas apresentados foram cefalia, cansao aps atividade fsica, urticria, coceira na
cabea e o nervosismo. Os principais sintomas associados com a positividade para parasitos
intestinais foram cefalia, cansao aps atividade fsica, urticria, coceira na cabea e
nervosismo. Registrou-se que 81% dos que autoafirmaram diagnstico para eczema, relataram
possuir um ou mais animais domsticos em suas residncias; 100% dos indivduos acometidos
por rinite e 66,7% dos com asma, apresentaram o mesmo relato. A presena de parede ou teto
midos na residncia registra-se em 45% das casas dos que relataram possuir eczema. No
observados para os com rinite ou asma. A prevalncia de enteroparasitos, a presena de
quadros alrgicos e a manifestao de alguns dos sintomas supracitados demonstram a
indissociabilidade e a importncia de se conhecer a trade epidemiolgica das mais diversas
patologias. A partir disso, medidas de preveno e tratamento podero ser efetivamente
planejadas e executadas.

Palavras-chave: Alergia, Enteroparasito, Crianas

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ASSOCIAO DE INFECO PARASITRIA COM
ASPECTOS NUTRICIONAIS EM POPULAO INFANTO-
JUVENIL DE SANTO ANTNIO DE JESUS, BAHIA
Autor(es): LUIZ HENRIQUE SILVA MOTA, JULIANA MERCS OLIVEIRA E OLIVEIRA,
LARISSA TANNUS REBOUAS, JERUSA DA MOTA SANTANA, RASSA DA SILVA SANTOS,
ANA LCIA MORENO-AMOR

Resumo: As infeces enteroparasitrias ainda so frequentes mesmo com os avanos nas


condies sanitrias da populao. A avaliao nutricional permite evidenciar o perfil nutricional
de uma populao e uma ferramenta excelente para o acompanhamento das condies de
sade tanto de indivduos quanto de populaes. sabido que algumas espcies de parasitos
intestinais so capazes de agredir de tal forma organismo do hospedeiro levando a agravos a
sade. O grupo populacional mais exposto e sensvel a essas infeces so o de criana e
adolescentes, a caracterstica fisiolgica desta fase do desenvolvimento faz com que as
complicaes causadas por uma infeco parasitria se agravem de tal forma a causar dficits
nutricionais e cognitivos. De certo, tal condio pode gerar prejuzos sociais, econmicos e de
sade por vezes irreparveis. Sabe-se que a avaliao nutricional uma ferramenta excelente
para o acompanhamento das condies de sade dos indivduos. Este estudo buscou
investigar a prevalncia de enteroparasitos e a associao com o estado nutricional em
populao infanto-juvenil de Santo Antnio de Jesus, BA, no perodo de julho a outubro de
2015. Ao todo 49 crianas e adolescentes de 0 19 anos assentiram participar deste estudo
com consentimento do responsvel. Destas 53% participantes eram do sexo masculino e 47%
do sexo feminino, 84,8% estavam com o exame coproparasitolgico positivo para ao menos
um enteroparasito, segundo o grau de parasitismo dos participantes 34,8% estavam
monoparasitados, 19,6% biparasitados e 30,4% poliparasitados. De acordo com os indicadores
utilizados para avaliao nutricional por faixa etria, 100% (n=12) das crianas de 0 a 5 anos
apresentaram peso adequado para a idade (P/I) e 58,3% (n=7) apresentaram-se eutrficas
segundo indicador Peso/Estatura (P/E). Na avaliao geral de outros dois parmetros, 87,7%
de todas as 49 crianas apresentaram estatura adequada para a idade (E/I) e 73,4% IMC
adequado para idade (IMC/I). O parasito intestinal mais frequente foi o Endolimax nana (44,9%)
que apesar de se tratar de um protozorio no patognico possui o mesmo mecanismo de
infeco da Giardia intestinalis (22,4%) e Entamoeba histolytica (16,3%) que tambm
possuram uma frequncia considervel para esta populao e indicam condies sanitrias
precrias; os helmintos mais frequentes foram: ancilostomdeos (32,7%), Enterobius
vermicularis (18,4%), Ascaris lumbricoides (14,3%). Estes resultados demonstram a
importncia dos programas de acompanhamento do crescimento e desenvolvimento da criana
nos Servios de Sade. Contudo, alerta-nos para a necessidade de acompanhar mais
atenciosamente esta populao no diagnstico e tratamento das parasitoses intestinais. Dessa
forma esses dados evidencia e direciona as necessidades de ateno sade necessrios e
particulares para este grupo populacional. preciso intensificar as atividades de promoo da
sade fornecendo orientaes e resgatando a necessidade do autocuidado e da
corresponsabilizao do sujeito sobre a prpria sade.

Palavras-chave: Parasitose, Nutrio, Comunidade

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ASSOCIAO ENTRE OS NVEIS DE METAIS
PESADOS PRESENTES NOS ALIMENTOS LOCALMENTE
PRODUZIDOS E NO SANGUE DOS HABITANTES DE SANTO
AMARO - BA
Autor(es): BRENDA KARM, FBIO SANTOS DE OLIVEIRA, SIBELE DE OLIVEIRA
TOZETTO KLEIN, TAIANA DE ARAUJO CONCEICAO, ELEN MAIANA LIMA CONCEIO DA
SILVEIRA

Resumo: Entre os anos de 1960 e 1993, em Santo Amaro, Bahia, manteve-se em atividade
uma indstria de beneficiamento de minrio de chumbo que, devido utilizao de tecnologias
que no previam o controle seguro sobre os efluentes slidos, lquidos e gasosos, provocou
significativa contaminao ambiental no municpio, destacando-se: poluio atmosfrica;
poluio do rio Suba e lenis freticos; contaminao do solo; contaminao da biota e;
contaminao da populao de Santo Amaro por metais pesados, com a gerao de cerca de
491 mil toneladas de escria rica em chumbo e cdmio. Considerando que mesmo aps 17
anos desde a desativao da indstria a presena de metais pesados persiste em nveis
preocupantes em Santo Amaro, bem como os complexos processos envolvendo a fixao,
disperso e transporte destes contaminantes durante dcadas, no presente verifica-se a
relevncia de serem conduzidos estudos que venham contribuir para o mapeamento destes
impactos ambientais. Caracterizar a atual situao de contaminao de chumbo e cdmio a
que o meio ambiente e a populao esto expostos, no entorno da fbrica minero metalrgica
instalada em Santo Amaro, no Recncavo Baiano, baseado em testes ecotoxicolgicos com a
utilizao de bioindicadores (crustceos) e biomarcadores (vegetais e microcrustceos), dando
suporte a aes governamentais que possam contribuir para mitigar o passivo ambiental
encontrado neste local. Nesse plano de trabalho, o bioindicador avaliado foi o crustceo Ucides
Cordatus, popularmente conhecido como caranguejo u, comercializado em Santo Amaro e
regio. O teor de metais encontrados nesses animais pode significar relevante risco a
segurana alimentar dos que os ingere, portanto, faz-se necessrio conhecer o nvel dessa
contaminao. Os primeiros resultados da anlise qumica do material processado
apresentaram alteraes com nveis de metais pesados acima do preconizado pela legislao
brasileira, que estabelece os limites mximos de tolerncia dos contaminantes inorgnicos.
Com relao ao chumbo, em anlise qumica de brnquias e hepatopncreas desses
crustceos, temos uma mdia de 1,7248mg/kg, enquanto o estabelecido para peixes e
produtos de pesca de 2mg/kg. Em msculo e brnquias, temos uma mdia de 2,9484mg/kg,
um valor que ultrapassa o preconizado. Com relao a contaminao por cdmio, os valores
encontrados estavam dentro do limite estabelecido. Em hepatopncreas e brnquias, por
exemplo, a mdia foi de 0,3804mg/kg, enquanto que o valor mdio estabelecido de 1,0mg/kg.
Considerando que, mesmo aps 17 anos desde a desativao da indstria, a presena de
metais pesados persiste em nveis elevados em Santo Amaro, bem como os complexos
processos envolvendo a fixao, disperso e transporte destes contaminantes durante
dcadas. Os nmeros acima citados nos levam a sugerir que a ingesto desse crustceo pode
acarretar risco sade de quem os consome. A disponibilizao dos resultados obtidos neste
projeto para a sociedade, empresas e rgos governamentais, poder respaldar aes e
mecanismos de controle que venham a contribuir para mitigar o passivo ambiental encontrado
atualmente na cidade de Santo Amaro e seu entorno.

Palavras-chave: Contaminao, cAlimentos, Santo Amaro

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ASSOCIAES ENTRE POLIMORFISMO DE
NCLEO NICO (SNP) DOS GENES DOS GRUPOS FADS E
RESTRIO DO CRESCIMENTO INTRA-UTERINO EM
GESTANTES NO RECNCAVO DA BAHIA.
Autor(es): JULLY PRIMAVERA, DJANILSON BARBOSA

Resumo: A restrio de crescimento intrauterino ocorrer quando o feto no atingir o tamanho


esperado ou determinado pelo seu potencial gentico, sendo os fatores genticos cruciais, no
que tange ao crescimento e desenvolvimento fetal. A presena de polimorfismos de ncleo
nico (SNPs) dos genes das dessaturases, FADS1 e FADS2, podem determinar a
concentrao de cidos graxos de cadeia longa das sries mega 3 e 6 e possivelmente
alteram a disponibilidade de cidos graxos de cadeia longa para a criana, e interferir no seu
crescimento e desenvolvimento. Neste estudo analisamos a associao entre polimorfismo de
ncleo nico (SNP) dos genes dos grupos FADS e restrio do crescimento intrauterino. Este
trabalho um estudo longitudinal e a populao composta por mulheres em idade frtil,
clinicamente saudveis, residentes e domiciliadas na zona urbana da cidade de Santo Antnio
de Jesus - BA, que se encontravam em qualquer idade gestacional cadastradas nos servios
de pr-natal da rede pblica. Os dados foram coletados a partir de visitas realizadas s
Unidades Bsicas de Sade (UBS), nos dias de pr-natal, durante o perodo de outubro de
2015 dezembro de 2015, utilizando um questionrio previamente testado em 20 gestantes
selecionadas ao acaso, nas UBS e que no foram englobadas na pesquisa. A entrada dos
dados foi feita atravs do programa Epi-Data verso 3.0 e a anlise dos dados foi no programa
estatstico Stata 8.2. Os polimorfismos de ncleo nico (SNPs) selecionados para anlise
foram relacionados, pela literatura, com alteraes nas concentraes de cidos graxos de
cadeia longa em crianas e gestantes. O estudo no qual este projeto se insere foi previamente
aprovado pela Comisso de tica da Faculdade Adventista de Fisioterapia da Bahia, com
nmero do parecer 4369.9.000.070-10, em 14 de setembro de 2010. Essa pesquisa seguiu os
preceitos ticos das pesquisas envolvendo seres humanos, segundo Resoluo 466 de 12 de
dezembro de 2012, do Ministrio da Sade. Todas as gestantes foram informadas sobre o
propsito e benefcios da participao no estudo, e as que aceitaram participar informaram seu
consentimento por escrito, com assinatura do TCLE. O resultado mostrou que 10% das
gestantes tiveram restrio do crescimento intrauterino, sendo que as homozigotas recessivas
(m/m) para o polimorfismo no gentipo do cromossomo 11, possuam uma maior taxa de
restrio de crescimento intrauterino do que as heterozigotas (M/m) e as homozigotas
dominantes (M/M). Desse modo, foi possvel conhecer os fatores genticos que acometem
gestantes no presente municpio, onde h associao entre polimorfismo materno e o aumento
do risco de restrio do crescimento intrauterino. A pesquisa produzir bases conceituais e
metodolgicas para o estudo de fatores relacionados aos efeitos dos polimorfismos de ncleo
nico materno e os impactos sobre os desfechos gestacionais, servindo de base para novos
estudos deste tema.

Palavras-chave: Polimorfismo, Estudo de Coorte, Resultado Obsttrico

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: AVALIAO DA EXPERINCIA DE
DESENVOLVIMENTO DE EDUCAO ALIMENTAR E
NUTRICIONAL COM ESCOLARES
Autor(es): DAIANA RIBEIRO, IASNARA SILVA, MICHELI DANTAS SOARES

Resumo: A alimentao uma necessidade bsica do ser humano e o ato de comer, embora
possa parecer comum, envolve uma multiplicidade de aspectos que influenciam a qualidade de
vida do indivduo. Porm, problemas alimentares e nutricionais da atualidade revelam a
insegurana alimentar tanto do ponto de vista do acesso ao alimento, quanto em relao
qualidade nutricional e compreenso deste aprendizado no tecido social, como entraves. A
formao das prticas alimentares influenciada por fatores fisiolgicos, psicolgicos, scio-
culturais e econmicos, desta forma, a comida e o nutrir-se adquirem posio importante no
convvio social. Nesse sentido, a Educao Alimentar e Nutricional (EAN) pode ser considerada
fundamental, porque a aprendizagem decorrente dessa educao influencia as escolhas
alimentares e mobiliza formas de interpretar e compreender a alimentao humana. Para que
este processo se efetive, preciso uma experincia com os indivduos e com a cotidianidade
em que a comida e o comer se construram, sendo desejvel a existncia de processos
educativos que promovam o emancipar de todos os envolvidos neste processo. A escola um
ambiente favorvel para implementao de aes de promoo da sade e desempenha papel
fundamental na formao de valores, hbitos e estilos de vida, entre eles, o da alimentao.
Este trabalho se dispe a interpretar o significado da alimentao para os escolares. Utilizou-se
da observao participante e anlise de dados documentados oriundos de experincias de
oficinas de educao alimentar realizadas com escolares, tais como resumos de discusso
grupal, relatrios das oficinas e dirios de campo. A amostragem foi composta por 15
escolares, com faixa etria entre 12 a 15 anos, que estudam no Colgio Municipal de Santo
Antnio de Jesus, da 5 e 6 srie. Estes participaram de 05 oficinas de EAN realizadas no
colgio, com durao de 60 minutos cada, com atividades ldicas correspondentes ao tema de
cada encontro. Identificou-se como aspecto relevante que em cada fase da vida os hbitos
alimentares so alterados por sofrerem influncias diferentes decorrentes do contexto
vivenciado pelo sujeito. Os estudantes no significam a alimentao escolar como direito e
consideram preconceituosa a oferta da alimentao estar associada a um perfil de pobreza. A
experincia mostrou-se efetiva por proporcionar aos sujeitos pensarem sua relao com a
comida e despertar a aprendizagem significativa, valorizando a participao social e o dilogo
entre os saberes populares e tcnico-cientficos. Ainda assim, refora a necessidade de
desenvolvimento de tecnologias sociais de educao alimentar e nutricional integrada as
polticas de proteo social e de empoderamento coletivo.

Palavras-chave: Alimentao, Educao Alimentar e Nutricional, Nutrio

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: AVALIAO DE RISCOS NO CONSUMO DE
ALIMENTOS POTENCIALMENTE CONTAMINADOS POR
METAIS PESADOS EM SANTO AMARO-BA
Autor(es): DASE CARINE BESSA DA SILVA, SIBELE DE OLIVEIRA TOZETTO KLEIN,
FBIO SANTOS DE OLIVEIRA, MARCILIO DELAN BALIZA, TAIANA DE ARAUJO
CONCEICAO

Resumo: No incio da dcada de 60, iniciou-se em Santo Amaro, Bahia, as atividades de uma
indstria de beneficiamento de minrio de chumbo. Ao ser desativada, essa indstria trouxe
inmeros transtornos populao santamarense, a qual, sofreu com a emisso descontrolada
de metais pesados causando ento contaminao do solo e rios do municpio. O fluxo dos rios
pode ter auxiliado no trnsito dos metais pesados, levando o chumbo e o cdmio a se
depositarem em razes de vegetais e em tecidos de animais, como por exemplo, do tipo
pescado. Sabendo-se que a ingesto de alimentos uma via de contaminao importante em
seres humanos, acredita-se que estes alimentos contaminados por metais pesados e
posteriormente consumidos pela populao podem se apresentar como fontes prejudiciais a
esta populao. Alm de ser uma fonte se subsistncia, animais do tipo pescado tambm so
ricas fontes de renda para a populao de Santo Amaro, sendo assim, a venda no se
restringe a regio local e acaba abastecendo a regio de entorno, fazendo com que o prejuzo
causado pela contaminao desses alimentos seja disseminado a outros municpios. Diante
deste quadro nota-se que o estudo dos animais do tipo pescado (utilizados como animais
bioindicadores) muito importante e necessrio para avaliao da presena dos metais
pesados nestes alimentos, representando ento um risco para a sade, ao serem consumidos.
O presente estudo tem como objetivo avaliar por microscopia de luz tecidos (hepatopncreas,
brnquias e msculos) de bioindicadores, como o Caranguejo U (Ucides cordatus), em Santo
Amaro, Bahia, para avaliar e/ou determinar possveis alteraes morfolgicas nestes tecidos e
inferir sobre a contaminao ambiental local. A partir dessas anlises foi possvel identificar os
efeitos da provvel contaminao por metais pesados na rea de estudo mesmo aps dcadas
da desativao da indstria. Verificou-se que as brnquias apresentaram alteraes
histolgicas enquanto msculo e hepatopncreas apresentaram padro tecidual normal. Desta
forma, verifica-se a relevncia das anlises histopatolgicas do Caranguejo U (Ucides
cordatus) como bioindicador na avaliao da contaminao por metais pesados das guas e
dos sedimentos dos manguezais do entorno de Santo Amaro e na estimativa de risco sade
humana decorrentes do consumo de alimentos potencialmente contaminados.

Palavras-chave: Contaminao alimentar, Metais pesados, Ucides cordatus

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: CONSIDERAES SOBRE A IMPORTNCIA DA
EXPANSO DO ENSINO-APRENDIZADO EM REANIMAO
CARDIOPULMONAR:
Autor(es): TAINAR CERQUEIRA LIMA, YAGO VINICIUS DE BRITO, NADJANE RODRIGUES
SANTOS, TAYANA SANTOS BARBOSA

Resumo: O Suporte Bsico de Vida (SBV) o conjunto de medidas ofertadas s vtimas em


situao iminente de risco vida que engloba aes que vo desde o reconhecimento,
chamada do atendimento mvel de urgncia, at a correo imediata da falncia dos sistemas
respiratrios e/ou cardiovascular. Essas aes devem ser iniciadas o mais rpido possvel,
para aumentar a taxa de sobrevida. Aproximadamente 200.000 vtimas de parada
cardiorrespiratria (PCR) so registradas anualmente no Brasil, sendo metade dessas em
ambiente no hospitalar. Mas to importante quanto iniciar o SBV, execut-lo corretamente.
Para isso, fundamental que existam socorristas treinados, mesmo que estes no sejam
profissionais de sade, mas pessoas da comunidade em geral capacitadas para prestar o
socorro qualificado. Este relato tem como objetivo, apresentar os resultados da Oficina de
Capacitao em Reanimao Cardiopulmonar (RCP). A oficina foi realizada no Centro de
Cincias da Sade (CCS) da Universidade Federal do Recncavo da Bahia (UFRB) atravs do
grupo de extenso Projeto RCP nas escolas de Santo Antnio de Jesus, teve durao de 4
horas e contou com pblico-alvo de 28 estudantes dos cursos de graduao do CCS.
Inicialmente, os participantes responderam um Pr-teste e posteriormente, ofereceu-se uma
aula expositiva sobre aspectos tericos do reconhecimento e atendimento inicial s vtimas em
parada cardiorrespiratria (PCR) e demonstrao teatral do atendimento inicial a uma vtima
em PCR. Em seguida, dividiu-se os participantes em 4 subgrupos com aproximadamente 6 a 7
pessoas, onde cada subgrupo foi coordenado por 2 monitores. Nos subgrupos cada
participante realizou treinamento prtico das tcnicas necessrias para o atendimento inicial de
vtimas em PCR. No final, os participantes submeteram-se avaliao prtica, OSCE
(Objective Structured Clinical Examination), onde considerou-se aptos (se refizessem
corretamente todos os passos do check-list) ou no-aptos (se tivessem pelo menos um erro ao
refazerem os passos do check-list). Aps a OSCE, responderam o Ps-teste (mesmas
questes do Pr-teste) com intuito de comparar o conhecimento prvio e o ps-treinamento.
Dos 28 participantes, 27 realizaram a OSCE, cuja avaliao baseou-se nas tcnicas
recomendadas pela Cadeia de Sobrevivncia da American Heart Associations. Referente
responsividade e respirao, 96,29% realizaram adequadamente, sobre a solicitao de ajuda
do Servio Mvel de Urgncia (SAMU) e do Desfibrilador Externo Automtico (DEA), 88,88%
fizeram solicitao, 3,70% realizou de maneira inapropriada e 7,40% no solicitaram. Em
relao s compresses torcicas, verificou-se que menos da metade (48,14%) fizeram
adequadamente (checou localizao, frequncia mnimo, profundidade, retorno do trax), a
maioria (51,85%) realizou inadequadamente. Uma amostra significativa (88,88%) colocou
corretamente as ps do DEA e procedeu com aplicao do choque conforme orientao do
aparelho, quanto ao retorno imediato das compresses torcicas aps o choque, 96,29%
executou corretamente. Em relao aptido, 59 % foram considerados no aptos e 41% aptos.
Conclui-se que a oficina uma estratgia importante para a disseminao do conhecimento em
RCP. Entretanto, verificou-se a necessidade de adequar o treinamento para que seja garantida
a melhor preparao dos participantes, possibilitando assim que estejam aptos a enfrentar
esse tipo de situao a qualquer momento e lugar.

Palavras-chave: Parada cardiorrespiratria, Ressuscitao cardiopulmonar, Suporte Bsico de


Vida

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ATIVIDADE: FATORES QUE INTERFEREM NA LOGSTICA DA
CAPTAO E DOAO DE RGOS NO BRASIL E EFEITOS
ADVERSOS DOS IMUNOSSUPRESSORES.
Autor(es): ISA CLARA ROCHA SANTOS, CLARA MAIA BASTOS, JORGE SADAO NIHEI

Resumo: INTRODUO: O Brasil dispe do maior programa pblico de transplantes de


rgos do mundo. Trata-se de conquista incontestvel do sistema de sade brasileiro, mas
alguns aprimoramentos ainda so necessrios. Um dos problemas existentes a desproporo
entre a oferta e a demanda de transplantes de rgos e tecidos, com nmero de pacientes na
fila para transplante superior ao nmero de doadores. Outro aspecto diz respeito s
complicaes clnicas que podem ocorrer no paciente transplantado, interferindo na sobrevida
do mesmo. OBJETIVO: Este trabalho prope-se a estudar os fatores que podem interferir no
sucesso do transplante de rgos no Brasil, sendo os quais, entre outros, o processo de
logstica da captao de rgos, as situaes que impedem a doao de rgos e a ocorrncia
de efeitos adversos relacionados ao uso de imunossupressores nos pacientes transplantados.
METODOLOGIA: Este estudo consiste em uma reviso da literatura. Aps a pesquisa na base
de dados do Pubmed e Scielo, foram selecionados artigos cujo ttulo e resumo tivesse relao
com os objetivos do estudo. A amostra final foi composta por 22 artigos, publicados no perodo
de 2005 a 2015. RESULTADOS: A captao de rgos e tecidos depende do fato se houve ou
no parada cardiorespiratria antes da remoo do rgo, da presena de infeco ou cncer
e da confirmao da morte enceflica. A doao de rgos e tecidos depende do
consentimento da famlia, da infraestrutura adequada remoo e ao transplante e da
efetividade da logstica de transporte do rgo. Nos dados obtidos nos Registros Brasileiros de
Transplantes de 2011 a 2015 foi possvel constatar que o nmero de doadores efetivos
consiste em um pequeno percentual quando comparado ao nmero de potenciais doadores
notificados. Para exemplificar, no ano de 2015 dos 9.698 potenciais doadores, apenas 2.854 se
tornaram doadores efetivos. Entretanto, de maneira relevante, constata-se que de 2011 a 2015
houve um aumento de 34% no nmero de potenciais doadores e um aumento de 39% no
nmero de doadores efetivos. As principais reaes adversas do uso de ciclosporina, por
exemplo, incluem disfuno renal, tremores, aumento da quantidade de pelos no corpo,
presso alta, hipertrofia gengival, aumento do colesterol e triglicerdeos. A ciclosporina possui
tambm como efeito adverso grave a hipertenso, hiperlipidemia, neurotoxicidade e
hepatotoxicidade. CONSIDERAES FINAIS: Conclui-se que o sucesso do transplante de
rgos e tecidos no Brasil depende de fatores relacionados captao, doao e s reaes
adversas de imunossupressores, sendo os quais, entre muitos outros, a confirmao da morte
enceflica, o consentimento da famlia e a nefrotoxicidade. Sugere-se que se faam ajustes no
programa brasileiro de transplantes para melhorar a taxa de sucesso do mesmo.

Palavras-chave: Transplante, Doao, Imunossupressores

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: FATORES QUE INTERFEREM NA LOGSTICA DA
CAPTAO E DOAO DE RGOS PARA TRANSPLANTES
NO BRASIL
Autor(es): ISA CLARA ROCHA SANTOS

Resumo: INTRODUO: O Brasil dispe do maior programa pblico de transplantes de


rgos do mundo. Trata-se de conquista incontestvel do sistema de sade brasileiro, mas
alguns aprimoramentos ainda so necessrios. O transplante de tecidos ou rgos de um
indivduo para outro no geneticamente idntico invariavelmente leva rejeio do transplante
devido resposta imune adaptativa. A imunossupresso tem como objetivo geral evitar a
rejeio do rgo ou tecido transplantado, com aumento da sobrevida do enxerto e,
consequentemente, do paciente. OBJETIVO: Este trabalho prope-se a estudar os fatores que
podem interferir no sucesso do transplante de rgos no Brasil, sendo os quais, entre outros, o
processo de logstica da captao de rgos, as situaes que impedem a doao de rgos e
a ocorrncia de efeitos adversos relacionados ao uso de imunossupressores nos pacientes
transplantados. METODOLOGIA: Este estudo constitui uma reviso sistemtica da literatura.
Aps a pesquisa na base de dados, as publicaes foram pr-selecionadas de acordo com a
leitura do ttulo e resumo, amostra final foi de vinte e dois artigos. RESULTADOS: A doao
depende de diversos fatores: como o consentimento da famlia, infraestrutura adequada
remoo e transplante, e tambm que a logstica de transporte do rgo seja efetiva. Alm
disso, depende tambm se houve ou no parada cardiorrespiratria (PCR) antes da remoo
do rgo, da situao clnica do doador, se h presena de infeces ou tumores malignos, a
confirmao da morte enceflica. Os dados obtidos caracterizam a disparidade entre o nmero
absoluto de pacientes ativos na fila de espera e a quantidade de doadores absolutos. Tais
dados revelam que o nmero de pacientes na lista de espera supera na proporo de mais de
dez vezes o nmero de doadores efetivos do perodo de 2010 a 2015. Alm do processo de
logstica, envolvendo a captao, estudo de compatibilidade, os motivos de no doao de
rgos e a realizao do transplante de fato, importante discutir sobre os imunossupressores,
associado s reaes adversas desses medicamentos. Pois, pacientes transplantados
pertencem categoria de doentes crnicos que dependero de cuidados e tratamento mdico
ao longo da vida. Ou seja, o uso de imunossupressores ser parte da rotina do individuo
transplantado, que consequentemente estar susceptvel reaes adversas.
CONSIDERAES FINAIS: Conclui-se que a desproporo entre oferta e demanda de rgos
para transplante no se deve exclusivamente a uma falta de potenciais doadores, mas sim por
diversas variveis. Destaca-se que fundamental que o SUS disponha de indicadores de
qualidade, como taxas de sobrevida e qualidade de vida, para que se faam ajustes
necessrios em programas de alta complexidade e custo, como os transplantes.

Palavras-chave: Transplante, Doao, Imunossupresores

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: FREQUNCIA DE POLIMORFISMO PARA O GENE
DA ENZIMA CIDO AMINOLEVULNICO DESIDRATASE (ALAD)
E SUA ASSOCIAO COM A TOXICIDADE NO PLASMA
SANGUNEO DECORRENTE DE CONTAMINAO POR METAIS
PESADOS
Autor(es): JOAQUIM BRAGA, TAIANA DE ARAUJO CONCEICAO, MARCILIO DELAN
BALIZA, FBIO SANTOS DE OLIVEIRA, SIBELE DE OLIVEIRA TOZETTO KLEIN

Resumo: Entre os anos de 1960 e 1993, em Santo Amaro, Bahia, manteve-se em atividade
uma indstria de beneficiamento de minrio de chumbo que, devido utilizao de tecnologias
que no previam o controle seguro sobre seus efluentes provocou significativa contaminao
ambiental por metais pesados, principalmente o chumbo (Pb). Destaca-se, em diversos
estudos, que indivduos expostos s altas concentraes de Pb, podem apresentar diferentes
quadros clnicos. Esse efeito pode estar relacionado com polimorfismos genticos do gene
ALAD (sr1800435), responsvel pela sntese da enzima cido Delta Aminolevulnico
Desidratase, estando relacionada com a sntese da poro heme da hemoglobina. Este
trabalho objetiva avaliar o perfil allico do gene ALAD de 96 indivduos residentes da zona rural
em Santo Amaro - BA, analisando e inferindo relaes dos polimorfismos desse gene com o
grau de contaminao, possibilitando a discusso dos possveis riscos individuais no processo
de contaminao por metais pesados. Esse estudo faz parte do projeto Avaliao de riscos no
consumo de alimentos potencialmente contaminados em Santo Amaro BA, submetido e
aprovado pelo Comit de tica em Pesquisa da Universidade Federal do Recncavo da Bahia
(n 04022312.0.0000.0056). As amostras sanguneas foram coletadas, por meio de puno da
veia intermdia do brao e submetidas extrao de DNA. Aps extrao, o DNA extrado foi
quantificado atravs de mtodo espectrofotomtrico e o perfil genmico, dos voluntrios de 7
Unidades Bsicas de Sade (UBS), feito atravs da amplificao do DNA extrado (tcnica de
PCR-RFLP com digesto com Msp I) e verificado em gel de agarose 0,8%. Denotou-se que
100% dos indivduos apresentaram gentipo ALAD 1-1, com a presena da banda de 582pb.
No foram observadas bandas de 511pb em nenhuma das amostras, o que revela a ausncia
dos gentipos ALAD 1-2 e ALAD 2-2. As diferenas genticas podem predispor um
determinando indivduo, ou grupo de indivduos geneticamente semelhantes, aos efeitos
txicos do Pb. Dependendo do rgo alvo, a presena do alelo ALAD 2 pode proteger contra a
toxicidade do chumbo (por exemplo, no SNC), ou, pelo contrrio, aument-la (por exemplo, nos
rins) devido s alteraes na biodisponibilidade do chumbo. Nesse contexto, a literatura
permite criar diversas interpretaes na avaliao dos resultados encontrados nos indivduos
de Santo Amaro. Como a prevalncia do gene ALAD 2 foi ausente na populao estudada,
podemos inferir, segundo alguns autores, a no proteo dessa populao contra efeitos
neurotxicos causados pelo Pb. Por outro lado, existem diversas opinies na literatura sobre o
papel dos alelos polimrficos da ALAD e as concentraes de chumbo na corrente sangunea.
Desta forma, urge a necessidade de chegar a um consenso mais indicado para associar a
concentrao corporal do chumbo e os seus riscos para a sade.

Palavras-chave: ALAD, Polimorfismos, Metais Pesados

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: HIPNOSE E DOR
Autor(es): ADRIAN SILVA

Resumo: A hipnose pode ser considerada um conjunto de tcnicas que podem ser aplicadas
de forma direta ou indireta, objetivando alterar o estado de conscincia por meio da
dessensibilizao do fator crtico da pessoa, de forma a produzir fenmenos hipnticos dentro
de uma semiologia prpria. Dessa forma, na busca por uma abordagem centrada no sujeito,
torna-se recurso de importante valor como alternativa s abordagens caracteristicamente mais
duras. Na medicina, dentre essas abordagens, destaca-se o controle da dor naqueles casos
cuja origem no esclarecida, pela sua apresentao crnica ou quando se objetiva reduo
ou no utilizao medicamentosa. Assim, destaca-se nesse contexto a dismenorreia, por conta
da sua frequncia de apresentao, predominncia de origem fisiolgica, pelo impacto social e
influncia na qualidade de vida da mulher, mostrando-se um fenmeno relevante para
acompanhamento hipntico. O estudo se deu com uma paciente de 23 anos, estudante,
sedentria, nuligesta, com ciclo menstrual regular de 28 dias, queixando-se de dor hipogstrica
retropbica em aperto, tipo clica, escala de dor 17 (0-20), iniciada h 1 dia com a
menstruao, sem fator de piora, tendo como fator de melhora Butilbrometo de Escopolamina
(indisponvel no momento), decbito dorsal ou ccoras. Sem comorbidades ou alteraes no
exame fsico. Iniciou-se a sesso em decbito dorsal com o paciente de olhos fechados
utilizando a Tcnica da estrela, Aprofundamento das escadas, Modulao da dor pelos
sistemas representacionais, Ancoragem na regio do msculo adductor transversus pollicis
da mo esquerda, teste de ancoragem, reforo de ancoragem e de-hipnotizao. A sesso foi
realizada em decorrncia do sofrimento relatado e impossibilidade da paciente adquirir o
medicamento no momento, sugerindo-se a hipnose como alternativa. Alm disso, foi orientada
a buscar um mdico para investigao de dismenorreia secundria assim que lhe fosse
possvel. Ao trmino da sesso, a paciente relatava dor 1/20 na escala subjetiva e aps 2
minutos desaparecimento total. Ao sinal de recidiva, a paciente utilizava a ancoragem e o
desconforto desaparecia novamente, perdurado o efeito at o fim do ciclo menstrual (5 dias)
sem necessidade de reforo. Apesar da metodologia prpria para induo e aprofundamento, a
literatura cientfica nacional e internacional, apontam a hipnose como uma valiosa alternativa
para atenuao de dores, principalmente as de apresentao crnica como dores oncolgicas,
lombalgia, artrite, anemia falciforme, dor na articulao temporomandibular, fibromialgia,
desability-related pain (sic), dor crnica mista e parto, alm disso, como um fator relevante no
manejo da aflio em procedimentos mdicos relatados em metanlise, o que tambm pode
influenciar os aspectos de dor ps-procedimento na clnica. Por fim, sem elevar a tcnica
hipntica a uma panaceia, mas sim, a um recurso teraputico de valor a ser considerado na
clnica, se prope que maiores investigaes sejam realizadas tendo em vista as
consideraes relacionadas ao carter subjetivo da dor, o aperfeioamento das tcnicas
hipnticas, a possibilidade de retomada do papel ativo do sujeito, seno de um receptculo de
medicamento, com a auto-hipnose, uma (re)orientao de abordagem mais ecolgica em
sade, a reduo do risco de iatrogenias e sua eficcia no controle lgico em acordo com a
literatura.

Palavras-chave: Hipnose, Dor, Dismenorreia

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: INTERNAES HOSPITALARES CAUSADAS POR
GASTROENTERITES EM REGIES DO RECNCAVO DA
BAHIA, 2008-2015.
.
Autor(es): DANIEL OLIVEIRA MEDINA DA SILVA,GUILHERME BERNARDO
MEIRA,FABIANA LOPES DE PAULA

Resumo: A gastroenterite uma das principais causas de morbidade e mortalidade infantil no


mundo, especialmente entre as crianas com at cinco anos de idade nos pases em
desenvolvimento. A mortalidade global estimada em dois milhes por ano, principalmente
nestes pases. Embora com baixa mortalidade nos pases desenvolvidos, a gastroenterite
uma das doenas mais comuns que necessitam de internaes hospitalares, o que a torna
uma questo de sade pblica de grande importncia. Muitos agentes etiolgicos infecciosos
podem estar associados, como os vrus, as bactrias e os parasitas. Considerando que, na
maioria dos casos, para um tratamento adequado desta patologia as internaes hospitalares
so necessrias, este presente estudo descritivo foi desenvolvido com o intuito de caracterizar
as internaes hospitalares relacionadas s gastroenterites nas regies de sade de Cruz das
Almas e Santo Antnio de Jesus, entre 2008 a 2015. Foram coletadas informaes no portal
eletrnico de acesso pblico DATASUS, sobre as regies de sade de Cruz das Almas e Santo
Antnio de Jesus, que abrangem 32 municpios. As informaes epidemiolgicas e de
morbidade foram obtidas pelo SIH/SUS, relacionadas ao grupo CID-10 das Diarreias e
gastroenterite de origem infecciosa presumvel e Outras doenas infecciosas intestinais.
Tambm foram coletados dados relacionados aos casos de bitos e ao valor dos servios
hospitalares das internaes. De acordo com a anlise dos dados coletados, durante o perodo
de 2008 a 2015, verificou-se registro de 28.727 internaes causadas por doenas infecciosas
e parasitrias, das quais 15.987 (55,65%) foram diarreias e gastroenterites. A taxa de
mortalidade foi de 2,39%, com flutuaes ao longo dos anos. O valor total do custeio das
internaes por gastroenterites nas regies foi de R$11.931.851,64, com maior parte desse
recurso destinada regio de sade de Santo Antnio de Jesus, que realizou a maior
quantidade de internaes (81,74%), seguida das cidades Mutupe, Nazar e Sapeaus. Houve
maior prevalncia de crianas de 1 a 4 anos de idade (19,24%). Todavia, a mais alta taxa de
mortalidade (11,33%) foi verificada para pessoas na faixa etria a partir de 80 anos. No foi
verificada diferena significativa do nmero de casos entre os sexos. No critrio raa/cor, dos
casos registrados, verificou-se prevalncia de pessoas pardas, com 47,38% dos casos. De
acordo com as informaes obtidas, podemos concluir que apesar do baixo ndice de
mortalidade, o nmero de internaes foi elevado nas regies de sade de Cruz das Almas e
Santo Antnio de Jesus. A gastroenterite acomete indivduos de todas as idades, porm tanto
crianas (principalmente menores de 5 anos de idade) quanto idosos necessitam de maior
ateno sade neste contexto. Ainda, o elevado custo de internao e os bitos ao longo dos
anos reafirmam a necessidade de preveno dos agravos a partir de investimentos em
estratgias de combate aos agentes causadores das gastroenterites. Frisa-se que, as aes de
preveno, investimento em pesquisas e o aumento e qualidade do saneamento bsico no
Recncavo da Bahia so fatores que podem auxiliar no combate a esses agravos e,
consequentemente, na melhoria da qualidade de vida da populao.

Palavras-chave: Gastroenterites, Internaes Hospitalares, Doenas Infecciosas

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PRODUO CIENTFICA BRASILEIRA SOBRE
GESTO DE PESSOAS EM SADE.
.
Autor(es): CAIO MATOS SANTANA, ROBERVAL PASSOS DE OLIVEIRA

Resumo: A gesto da fora de trabalho no Sistema nico de Sade (SUS) caracterizada


pela literatura como um dos seus ns crticos. O atual cenrio do setor Sade no Brasil ainda
marcado pela precarizao do trabalho, decorrente da crescente terceirizao e da
flexibilizao das relaes trabalhistas, fruto da diversidade de formas de contratao dos
trabalhadores de sade. A instabilidade dos vnculos empregatcios e o desrespeito aos direitos
trabalhistas tm desqualificado a assistncia e dificultado o comprometimento dos
trabalhadores com o servio pblico em sade. Como resultado, h um distanciamento entre o
que se idealiza para o SUS e o que se apresenta de fato, revelando um grande desafio, que
deve ser superado com a criao de estratgias de organizao e gesto que valorizem os
trabalhadores e ampliem a resolubilidade do trabalho em sade. Frente a essa conjuntura, a
presente pesquisa se prope a analisar a produo cientfica acerca da Gesto de Pessoal em
Sade (GPS), a partir de uma reviso sistemtica da literatura cientfica produzida em
peridicos nacionais. Sendo assim, foram selecionadas, na Biblioteca Virtual em Sade (BVS),
publicaes sobre o Trabalho em Sade, no perodo de 1987 a novembro de 2013. Dessa
busca, resultaram 221 artigos, escritos em portugus e publicados em peridicos nacionais,
cujos textos completos estavam disponveis. Esses artigos foram agrupados em categorias
temticas. O presente estudo enfoca a categoria Gesto de Pessoal em Sade, na qual foram
includos 22 artigos, publicados entre os anos de 2009 e 2012. Aps leituras exaustivas dos
artigos, fichamento e discusses em grupo, observou-se que os estudos revisados centraram
suas discusses em aspectos que permeiam a relao dos trabalhadores da sade com o
processo de trabalho. Foram abordadas questes como gerao de emprego, valorizao,
formao e qualificao da fora de trabalho, alm dos temas satisfao com o trabalho e
sade do trabalhador. Observou-se, tambm, que os objetivos dos estudos analisados
variaram quanto abrangncia: alguns desenvolveram abordagens gerais sobre as polticas de
GPS; outros se restringiram situao de trabalhadores de determinado servio especializado
ou carreira profissional. Houve ainda um terceiro grupo de artigos que se dedicou ao debate
sobre o papel da educao profissional e qualificao da fora de trabalho na transformao
das prticas em sade. Para alm disso, foi possvel notar que a Gesto de Pessoal em Sade
difere da Administrao de Recursos Humanos em Sade por sustentar a viso do trabalhador
como um agente transformador do processo produtivo, um sujeito dotado de sentimentos e
valores. Dessa forma, a reformulao dos modelos de ateno sade e o processo de
consolidao dos princpios e diretrizes do SUS dependem do investimento em mecanismos de
valorizao do papel protagonizado por esses sujeitos.

Palavras-chave: Gesto de pessoal em sade, Fora de trabalho, Subjetividade e trabalho

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: REENCNCAVO SADE 2016.1: CCS 10 ANOS
ATIVIDADES CIENTFICAS, CULTURAIS E ESPORTIVAS
Autor(es): THIARA DE ALMEIDA NOGUEIRA SILVA, ADRIELLE BRITO ALVES,
EDEMILTON RIBEIRO SANTOS JUNIOR, RASSA DA SILVA SANTOS, RICARDO MENDES
SILVA, ANA LCIA MORENO-AMOR

Resumo: O Reencncavo Sade ocorre semestralmente nas dependncias do Centro de


Cincias da Sade (CCS) em Santo Antnio de Jesus, onde atualmente funcionam os cursos
de graduao em Bacharelado Interdisciplinar em Sade, Enfermagem, Medicina, Nutrio e
Psicologia, alm de Residncia em Nutrio Clnica. O evento integra o calendrio acadmico
da Universidade Federal do Recncavo da Bahia e tem por objetivo promover a recepo e o
acolhimento de toda a comunidade acadmica, desde os discentes (calouros e veteranos),
docentes, tcnicos, funcionrios e tambm a comunidade externa. Alm disso, o Reencncavo
Sade tem como finalidade viabilizar a promoo, inovao e a disseminao do conhecimento
cientfico e tecnolgico, como subsdio para a tomada de deciso e enfrentamento de
problemas prioritrios de sade pblica; em consonncia com o Plano Nacional de Sade,
Poltica Nacional de Cincia e Tecnologia e Inovao em Sade e Agenda Nacional de
prioridades em Sade. As atividades envolvem desde a recepo de calouros at o intercmbio
entre pesquisadores, estudantes, gestores de sade e sociedade civil, contribuindo para o
fortalecimento do Sistema nico de Sade (SUS). Em anos mais recentes, este tem sido
acompanhado da reformulao de saberes e de prticas, apontando-o para a necessidade de
reorientao da formao profissional. Nessa direo, a dinmica do evento possui um enfoque
interdisciplinar, j que as polticas pblicas de sade e de educao apresentam desafios
convergentes no que concerne construo de novas racionalidades de sade. Em sua
concepo, os Projetos Pedaggicos dos Cursos do Centro de Cincias da Sade contribuem
para mitigar os desafios do SUS hoje recorrendo a um modelo de estrutura curricular
denominado Regime de Ciclos, adotado por diversas instituies de ensino superior no mundo.
Como princpio metodolgico, prope a incorporao de matrizes flexveis, e novas tecnologias
de ensino-aprendizagem, com nfase em estudos que tomem, preferencialmente, o Recncavo
como regio de aprendizagem, no processo de ensino, pesquisa, extenso e polticas
afirmativas. Para este semestre, o evento trabalhou com a temtica CCS 10 Anos, contando
com a oferta de 42 oficinas, que so atividades em grupo para discusses temticas diversas,
envolvendo a utilizao e/ou a produo de artefatos e/ou outros materiais, e 49 rodas de
conversas fomentadas pela socializao de experincias de formao acadmica, atuao
profissional, resultados de pesquisa e de extenso. Alm disso, aconteceram atividades
artsticas, culturais e esportivas (jiu-jtsu, jud, futebol, vlei e handebol), com o objetivo de
divulgar os talentos existentes no CCS e no Recncavo baiano, sob diversas formas de
expresso, como por exemplo, mostra fotogrfica, exposio, apresentao teatral,
apresentao de dana, apresentao musical, entre outras. Tudo isso como forma de
promover a interao do pblico com a universidade, retratar o Recncavo, e tambm
apresentar as atividades desenvolvidas pela instituio durante o semestre letivo. Assim, o
Reencncavo Sade configura-se como um atrativo ao olhar de docentes, discentes e tambm
da comunidade externa sobre a realidade do Recncavo, atravs da apresentao da sua
diversidade, bem como da importncia social, econmica e acadmica da UFRB para essa
regio.

Palavras-chaves: Ensino, Pesquisa, Extenso

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: RELATO DE EXPERINCIA COM MES E
CUIDADORES SOBRE A IMPORTNCIA DA ALIMENTAO
SAUDVEL NO PRIMEIRO ANO DE VIDA DA CRIANA
Autor(es): AIRANA RIBEIRO SANTANA, JULIETE DE JESUS SANTOS, LCIA MOREIRA
REIS, JOO ROGRIO CAVALCANTE MACEDO

Resumo: A alimentao saudvel no primeiro ano de vida fundamental, pois o perodo


onde o crescimento da criana mais acelerado. recomendado alimentar a criana
exclusivamente com leite materno at os 06 meses, aps esta fase, necessrio a introduo
de alimentos como as papas e sucos de frutas, que devem ser complementares ao leite da
me, mantendo-o at os dois anos ou mais. Entre outros aspectos, a alimentao um fator
importante para promoo da sade e preveno de doenas a curto e longo prazo, por isso
hbitos alimentares adequados devem ser cultivados desde o nascimento. O presente estudo
objetivou sensibilizar mes e cuidadores sobre a importncia da alimentao adequada no
primeiro ano de vida da criana, por meio de uma educao horizontal atravs de atividades
ldicas. A vivncia foi parte das atividades de educao em sade desenvolvidas na disciplina
Propedutica dos problemas de sade na infncia e na adolescncia, do curso de medicina da
Universidade Federal do Recncavo da Bahia, ao longo do semestre 2015.1. A atividade foi
realizada na sala de espera de uma Unidade de Sade da Famlia (USF), em Santo Antnio de
Jesus-Bahia, tendo como pblico-alvo mes e cuidadores da comunidade. Para abordar o tema
proposto, criou-se um jogo de tabuleiro gigante no cho do tipo trilha chamado Mito X
Verdade. A sala de espera foi dividida em dois grupos, em que cada um era representado por
um peo no tabuleiro, sendo que o jogo continha situaes comuns ao cotidiano das mes,
pais e cuidadores referentes alimentao das crianas no primeiro ano de vida. Estas
situaes eram lanadas para os grupos e todos interagiam com a atividade, alm de trazer
para o grupo tambm as suas dvidas. A atividade permitiu sensibilizar os participantes quanto
importncia de uma alimentao adequada no primeiro ano de vida. Todos que estavam na
sala de espera da unidade de sade participaram e sanaram suas dvidas de forma divertida e
prazerosa. Entenderam a importncia do aleitamento materno exclusivo at o 6 ms de vida
da criana e como faz-lo de maneira correta, assim como tambm escolher os alimentos
corretos para introduo na alimentao a partir do 6 ms da criana. Ao final da atividade, foi
entregue uma cartilha para os participantes contendo receitas de papas doces e salgadas, e
sucos para crianas de 06 a 12 meses de idade, com o intuito de auxili-los quanto a escolha
dos alimentos e suas combinaes. Ainda foi realizado um feedback da atividade com os
participantes e foi perceptvel, por todos os envolvidos na atividade, a desconstruo de
diversos mitos e o ganho de conhecimento acerca do tema. Conclui-se que essa vivncia
permitiu para os participantes o compartilhamento de experincias e dvidas, que em conjunto
foram esclarecidas. Desta forma, a atividade favoreceu a participao da comunidade na
transformao de sua realidade, ou seja, o reconhecimento pelos cuidadores da importncia de
uma alimentao saudvel para suas crianas e a repercusso em seu crescimento e
desenvolvimento.

Palavras-chave: Promoo da Sade, Educao em Sade, Aleitamento Materno

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


TIPO DE ATIVIDADE: PSTER
rea: CINCIAS DA SADE NUTRIO
ATIVIDADE: ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DO LEO
ESSENCIAL EXTRADO DE LIPPIA ORIGANOIDES CONTRA
CEPAS DE ESCHERICHIA COLI ISOLADAS DE OSTRAS
(CRASSOSTREA RHIZOPHORAE)
Autor(es): EDILEIDE SANTANA DA CRUZ, PAULO JOS LIMA JUIZ, GABRIELLY SOBRAL
NEIVA, ISABELLA DE MATOS MENDES DA SILVA, FERNANDA FREITAS

Resumo: Os leos essenciais (OEs) extrados de plantas medicinais e condimentares tm sido


largamente estudados devido as suas propriedades antimicrobianas com potencial de inibir o
crescimento de patgenos, como Escherichia coli. O efeito txico apresentado por aditivos e
conservantes alimentares um problema na tecnologia de alimentos, neste contexto o uso de
OEs com objetivo de aumentar a vida de prateleira de alimentos processados representaria
uma alternativa promissora. Desta forma, objetivou-se verificar a atividade antimicrobiana do
leo essencial extrado de folhas e inflorescncias de Lippia origanoides frente a cepas de
Escherichia coli isoladas de amostras de ostras (Crassostrea rhizophorae) e cepas padro dos
patotipos EHEC (ATCC 43895), EPEC (CDC O111ab) e ETEC (ATCC 11229). As cepas de
Escherichia coli foram isoladas de ostras (Crassostrea rhiphorae) cultivadas na Reserva
Extrativista Marinha Baa do Iguape, Bahia, em trs diferentes pontos intitulados A, C e D. A
obteno do leo essencial de Lippia origanoides se deu por meio da hidrodestilao por
arraste a vapor a partir de folhas e inflorescncia secas de Lippia origanoides. A anlise da
composio qumica do leo foi realizada por Cromatografia gasosa acoplada a espectrometria
de massas e revelou como compostos majoritrios: carvacrol (48%), seguido do p-cimeno
(6,27%) e do timol (4,10%). O mtodo de microdiluio em caldo proposto pelo Clinical &
Laboratory Standards Institute foi utilizado para determinao da Concentrao Inibitria
Mnima (CIM) dos OEs estudados e posteriormente foi avaliada a Concentrao Bactericida
Mnima (CBM). A CIM registrada tanto para as cepas de E. coli padro quanto para as cepas
isoladas do ambiente foi 1,09 mg/mL. No entanto, maiores valores de CBM foram registrados
para cepas de E. coli isoladas de ostras (Crassostrea rhizophorae) da regio A e C (CBM
4,37mg/mL). O valor da CBM para regio D foi de 1,09mg/mL, similar aquele encontrado para
cepas padro de ETEC (ATCC 11229). Valores de 2,18 mg/mL foram registrados para EPEC
(CDC O111ab) e ETEC (ATCC 11229). Os resultados sugerem que as cepas isoladas da
Reserva Extrativista Marinha Baa do Iguape apresentaram maior resistncia ao OE, quando
comparamos com a sensibilidade apresentada pelas cepas padro, possivelmente em virtude
da exposio destes micro-organismos a fatores ambientais, os quais poderiam induzir uma
presso seletiva. Os resultados mostraram que os OEs extrados de Lippia origanoides
apresentaram potencial biotecnolgico para elaborao de antimicrobianos com objetivo de
controlar a contaminao bacteriana de alimentos, porm cabe ressaltar que o uso destes
compostos poderia alterar as propriedades organolpticas dos alimentos, sendo, portanto
necessria a avaliao sensorial para aplicabilidade industrial, bem como futuros estudos de
toxicidade.

Palavras-chave: leo essencial, Lippia origanoides, antimicrobiano

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: BOAS PRTICAS DE FABRICAO EM UM
RESTAURANTE NO INTERIOR DA BAHIA: ESTUDO DE CASO
Autor(es): GISELLE DOS SANTOS DIAS, ALANA CRISTINY MIRANDA SOARES, MAGNA
SILVA PASSOS, VANESSA DOS SANTOS FERNANDES, LARISSA TANNUS REBOUAS

Resumo: Os servios de alimentao vm crescendo a cada ano, tornando fundamental a


implementao do controle higinico-sanitrio em unidades produtoras de alimentos para
coletividade, para garantia da qualidade dos alimentos produzidos e consequentemente a
sade do consumidor. Para aprimorar a qualidade das refeies, os restaurantes devem seguir
os procedimentos de Boas Praticas de Fabricao que so compostas por um conjunto de
princpios e regras para o correto manuseio de alimentos, que abrange desde a recepo das
matrias-primas at o produto final. Frente a essa realidade, o objetivo deste trabalho foi
verificar as boas prticas de fabricao de um restaurante no interior da Bahia. Foram
realizadas visitas no ms de junho de 2016, em um restaurante comercial e aplicado uma lista
de verificao, com base na RDC n 275/ 2002 do Ministrio da Sade. De acordo com o
percentual de itens verificados, o estabelecimento poderia ser classificado em grupo 1 (76% a
100% - bom), grupo 2 ( 51 A 75% - regular) ou grupo 3 (0 A 50% - ruim). Observou-se no
estabelecimento avaliado, poucas irregularidades nos itens relacionados a aspectos gerais dos
manipuladores, instalaes de saneamento, aspectos gerais da produo, equipamentos,
utenslios e processos de higienizao em toda sua produo, ao contabilizar todas as
informaes obtidas. Dos 106 itens analisados, o estabelecimento foi classificado no grupo 2
(regular), por apresentar 67,9% de conformidade nos aspectos gerais dos manipuladores como
uniformes e capacitaes, instalaes de saneamentos com layout adequados, equipamentos
e utenslios com bom estado de conservao, dentre outros. Para os itens considerados em
desacordo com a resoluo (32,09%), foram propostas melhorias atravs da implantao do
Manual de Boas Prticas de Fabricao visando qualidade do produto e servio. Sugestes
como instalao e disposio de procedimentos operacionais padronizados para higienizao
de mos para os funcionrios, higienizao de alimentos, dentre outros; substituio do piso da
rea de produo por um de material antiderrapante; substituio das janelas por umas de
material liso e no absorvente, bem como manter o bom estado de conservao; reforma das
instalaes eltricas e sanitrias; insero de caixa dgua em local acessvel pra higienizao
peridica; registro em planilha do monitoramento da temperatura dos alimentos produzidos
durante todo processo produtivo, bem como o registro de manuteno dos equipamentos.
Diante dos resultados obtidos, foi observada a importncia da verificao das Boas Prticas de
Fabricao em estabelecimentos produtores de alimentos para que haja uma implementao
efetiva da mesma nos itens em desacordo com a resoluo e reforar a continuidade dos itens
conformes, a fim de que sejam produzidos e comercializados alimentos seguros ao
consumidor.

Palavras-chave: Boas Prticas, Higiene dos Alimentos, Restaurantes comerciais

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: CONDIES FSICO-ESTRUTURAIS E HIGINICO-
SANITRIAS DE UM MATADOURO FRIGORFICO NO
RECNCAVO SUL DA BAHIA
Autor(es): JAMILLE DA CONCEIO SOUZA, EVONI CORREIA DOS SANTOS,
ELISANGELA DE JESUS CONCEIO, ESEQUIEL OLIVEIRA REIS JNIOR, ISABELLA DE
MATOS MENDES DA SILVA

Resumo: Entende-se por matadouro-frigorfico o estabelecimento dotado de instalaes


completas e equipamentos adequados para o abate, manipulao, elaborao, preparo e
conservao das espcies de aougue, com aproveitamento completo e racional de
subprodutos no comestveis e que possuam instalaes de frio industrial, fazendo-se
necessrio o monitoramento e a rigorosidade da inspeo. O envolvimento de crneos na
ocorrncia de Doenas Transmitidas por Alimentos (DTA) se justifica pelo fato de que muitos
agentes patognicos pertencem a microbiota natural dos animais de corte e consequentemente
podem contaminar as carcaas durante o abate. Esta tambm pode ocorrer pelo contato com o
manipulador, utenslios, alimentos e pela gua. Diante desse contexto, o presente trabalho
objetivou avaliar as condies fsico-estruturais e higinico-sanitrias de um matadouro
frigorfico localizado no recncavo Sul da Bahia. Elaborou-se uma lista de verificao contendo
51 questes, a qual foi estruturada em tpicos, de acordo com cada rea do matadouro, desde
a parte externa (rea circundante, currais e anexos) at a rea de produo (insensibilizao;
sangria; eviscerao; esfola e corte), alm dos tpicos de caracterizao do estabelecimento,
no que tangenciava capacidade de abate, nmero de funcionrios horrio de incio e trmino
do abate. A lista de verificao teve como base as resolues 275/02 e 216/04 e foi aplicada
por meio de observao e entrevista com o responsvel tcnico. O estabelecimento tem
permisso para a comercializao intermunicipal e apresenta Servio de Inspeo Estadual
(SIE). Os dados coletados nortearam a anlise do estabelecimento e a sugesto de melhorias
de curto; mdio e longo prazo. Apenas 20% (n=10) dos itens contidos na lista de verificao
estavam em conformidade. Constatou-se que o estabelecimento apresentava algumas
inadequaes, sendo elas revestimento permevel de paredes e junes, ausncia de
acionamento automtico das torneiras, ausncias de currais preestabelecidos para chegada,
seleo, observao e matana, uso de instrumentos que estimulavam reaes estressantes
ao animal, caneletas insuficientes e de pequeno porte, equipamentos mecnicos desprovidos
de resistncia, segurana e estabilidade aos funcionrios, inconformidades higinico-sanitrias
no processo de esfola, tela de proteo milimtrica do reservatrio de gua danificada e grande
quantidade de matria orgnica lanada no meio ambiente. Em concordncia com as leis
vigentes estas podem ser solucionadas e/ou minimizadas a partir de medidas de curto prazo,
como afixar informativos em locais estratgicos, ressaltando a importncia dos cuidados de
manipulao, uma vez que eles trabalham diariamente com ferramentas de corte; manuteno
da tela milimtrica. Como medidas de mdio prazo foi sugerido restabelecimento da horta para
assim possibilitar o uso da gua da chuva e dos dejetos da lagoa de sedimentao; atribuir
maior segurana aos manipuladores que manuseia o equipamento de corte (serras) e
inspeo. A medida a longo prazo incluiu reestruturao das paredes da rea de
beneficiamento. O estabelecimento apresenta algumas inadequaes que podem ser
solucionadas e/ou minimizadas a partir de medidas de curto, mdio e longo prazo, visando
aspectos de segurana, higiene e estrutura, alm de conferir uma maior segurana ao produto,
que refletir na sade da populao.

Palavras-chave: Abate bovino, inspeo, higiene

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: CONDIES FSICO-ESTRUTURAIS E HIGINICO-
SANITRIAS DE UM MATADOURO FRIGORFICO NO
RECNCAVO SUL DA BAHIA
Autor(es): JAMILLE DA CONCEIO SOUZA

Resumo: Entende-se por matadouro-frigorfico o estabelecimento dotado de instalaes


completas e equipamentos adequados para o abate, manipulao, elaborao, preparo e
conservao das espcies de aougue, com aproveitamento completo e racional de
subprodutos no comestveis e que possuam instalaes de frio industrial, fazendo-se
necessrio o monitoramento e a rigorosidade da inspeo. O envolvimento de crneos na
ocorrncia de Doenas Transmitidas por Alimentos (DTA) se justifica pelo fato de que muitos
agentes patognicos pertencem a microbiota natural dos animais de corte e consequentemente
podem contaminar as carcaas durante o abate. Esta tambm pode ocorrer pelo contato com o
manipulador, utenslios, alimentos e pela gua. Diante desse contexto, o presente trabalho
objetivou avaliar as condies fsico-estruturais e higinico-sanitrias de um matadouro
frigorfico localizado no recncavo Sul da Bahia. Elaborou-se uma lista de verificao
contendo51 questes, a qual foi estruturada em tpicos, de acordo com cada rea do
matadouro, desde a parte externa (rea circundante, currais e anexos) at a rea de produo
(insensibilizao; sangria; eviscerao; esfola e corte), alm dos tpicos de caracterizao do
estabelecimento, no que tangenciava capacidade de abate, nmero de funcionrios horrio de
incio e trmino do abate. A lista de verificao teve como base a resoluo 216/04 e foi
aplicada por meio de observao e entrevista com o responsvel tcnico. O estabelecimento
tem permisso para a comercializao intermunicipal e apresenta Servio de Inspeo
Estadual (SIE). Os dados coletados nortearam a anlise do estabelecimento e a sugesto de
melhorias de curto; mdio e longo prazo. Apenas 20% (n=10) dos itens contidos na lista de
verificao estavam em conformidade. Constou-se que o estabelecimento apresentava
algumas inadequaes, sendo elas, revestimento permevel de paredes e junes, ausncia
de acionamento automtico das torneiras, ausncias de currais preestabelecidos para
chegada, seleo, observao e matana, uso de instrumentos que estimulavam reaes
estressantes ao animal, caneletas insuficientes e de pequeno porte, equipamentos mecnicos
desprovidos de resistncia, segurana e estabilidade aos funcionrios, inconformidades
higinico-sanitrias no processo de esfola, tela de proteo milimtrica do reservatrio de gua
danificada e grande quantidade de matria orgnica lanada no meio ambiente. Em
concordncia com as leis vigentes estas podem ser solucionadas e/ou minimizadas a partir de
medidas de curto prazo, como colocar informativos em locais estratgicos, ressaltando a
importncia dos cuidados de manipulao, uma vez que eles trabalham diariamente com
ferramentas de corte; manuteno da tela milimtrica. Como medidas de mdio prazo foi
sugerido restabelecimento da horta para assim possibilitar o uso da gua da chuva e dos
dejetos da lagoa de sedimentao; atribuir maior segurana aos manipuladores que manuseia
o equipamento de corte (serras) e inspeo. A medida a longo prazo incluiu reestruturao das
paredes da rea de beneficiamento. Em resumo o estabelecimento apresenta algumas
inadequaes segundo o que preconizado pelas leis, podendo ser solucionadas e/ou
minimizadas a partir de medidas de curto, mdio e longo prazo, visando aspectos de
segurana, higiene e estrutura, alm de conferir uma maior segurana ao produto, uma vez
que se trata da manipulao de alimentos, que consequentemente ir refletir na sade da
populao geral.

Palavras-chave: Abate bovino, inspeo, higiene

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: CONDIES HIGINICO-SANITRIAS DE UM
RESTAURANTE LOCALIZADO NO MUNICPIO DE SANTO
ANTNIO DE JESUS-BA
Autor(es): JRELCI DE JESUS SANTANA BARBOSA, LAS BERTOLDO FONSECA,
SANDRA ALMEIDA DA CRUZ NASCIMENTO, JAMILE FREITAS, PRISCILA SOUZA GUIRRA,
ELLIANE MARTINS ARAJO

Resumo: O constante desenvolvimento das cidades e a falta de tempo disponvel para o


preparo de refeies torna crescente o nmero de pessoas que aderem alimentao
extradomiciliar. Para o mercado de alimentao adaptar-se a esta evoluo tornou-se
imprescindvel assim como, a criao de um diferencial competitivo entre as empresas atravs
da melhoria na qualidade dos produtos e servios ofertados. Para assegurar que os alimentos
sejam preparados de tal forma em que haja a garantia de segurana para o consumidor, uma
vez que a qualidade higinico-sanitria como fator de segurana alimentar imprescindvel
estando diretamente associada aos aspectos intrnsecos e extrnsecos do alimento, bem como
as caractersticas nutricionais, sensoriais, de armazenamento, preparo e a sua distribuio, as
unidades de alimentao e nutrio (UAN) atravs da implementao de prticas acertadas
visam minimizar ocorrncias e complicaes uma vez que, doenas veiculadas por alimentos
so um dos principais fatores que contribuem para aumento nos ndices de morbidade. O
presente estudo de cunho qualitativo e teve como objetivo avaliar as condies higinico-
sanitrias de uma empresa prestadora de servios no ramo de alimentao para coletividades
situada no terminal rodovirio do municpio de Santo Antnio de Jesus-Ba em 15 de abril de
2015. Atravs de uma pesquisa observacional em horrio de menor demanda permitindo assim
a verificao dos procedimentos e prticas adotados, aplicou-se um check-list para o
desenvolvimento do estudo que dispunha de 165 itens divididos em 12 reas distintas, este
fora adaptado previamente baseando-se na legislao vigente e na Resoluo RDC n 275 de
21 de outubro de 2002. A anlise dos dados foi feita de modo que para cada um dos itens
avaliado existiam trs eletivas, sendo estas: itens conformes, quando o item especificado foi
atendido pelo estabelecimento; itens no conformes, quando o item no foi atendido e itens
no aplicveis, quando o estabelecimento no apresentava a condio em questo. Verificou-
se que dentre os itens analisados o percentual de adequao do estabelecimento encontra-se
em 98,2% satisfatrio e 1,8% insatisfatrio. Sendo assim, o estabelecimento analisado
encontrou-se dentro das conformidades para os critrios estabelecidos segundo a legislao
vigente no que tange s Boas Prticas de Produo (BPP) para indstria alimentar.

Palavras-chave: Segurana Alimentar, Qualidade Microbiolgica, BPP

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE:CONDIES MICROBIOLGICAS DE GELADOS
COMESTVEIS (GELADINHO) PRODUZIDOS E
COMERCIALIZADOS NA CIDADE DE SANTO ANTNIO DE
JESUS (BAHIA).
Autor(es): CAROLINE GOMES FERREIRA, PEDRO PIERO ALMEIDA TADDEI, ANA PAULA
FIUZA DE ALMEIDA, CRISTIANE DE JESUS SANTOS, ISABELLA DE MATOS MENDES DA
SILVA

Resumo: Geladinho um tipo de gelado comestvel produzido de modo artesanal,


armazenado em saco plstico prprio e geralmente vendido de maneira informal. obtido a
partir da mistura de polpa de frutas, acar, podendo conter ou no leite. Por ser um produto
disseminado em diversas regies, recebe o nome de acordo com cada local, sendo conhecido
tambm como, gelinho, dindin, juju, sacol e chup-chup. A produo de geladinhos ocorre de
forma artesanal, possibilita o descumprimento das boas prticas de manipulao, aumentando
o risco de surtos que comprometem a sade do consumidor. Diante do exposto, o presente
estudo teve como objetivo, avaliar a qualidade microbiolgica dos gelados comestveis
(geladinhos) produzidos e comercializados em residncias na cidade de Santo Antnio de
Jesus (Bahia). Foram analisadas dez amostras de geladinhos de diversos sabores, preparados
com e sem leite, frutas coccionadas e frutas no coccionadas, produzidos e comercializados
em residncias na cidade de Santo Antnio de Jesus. As amostras foram adquiridas e
acondicionadas em sacola trmica contendo gelo reciclvel, e, em seguida, encaminhadas
para o laboratrio de microbiologia dos alimentos do Centro de Cincias da Sade, da
Universidade Federal do Recncavo da Bahia. Para a realizao de anlises microbiolgicas
foram quantificadas Escherichia coli e Staphylococcus aureus por meio do mtodo rpido de
contagem Petrifilm (3M Company), conforme instrues do fabricante, utilizando placas CC e
STX para pesquisa de Escherichia coli e Staphylococcus aureus, respectivamente. As placas
foram incubadas a 35C por 48 horas para contagem de Escherichia coli, nas quais foram
consideradas as colnias azuis com produo de gs. Para enumerao de Staphylococcus
aureus, as placas foram incubadas a 37C por 48 horas, considerando apenas as colnias
vermelho-violeta para sua determinao. Todos os resultados obtidos para contagem de
Staphylococcus aureus e Escherichia coli apresentaram-se dentro dos limites preconizados
pela Resoluo RDC 12/2001 da Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria de at 2,70 log
UFC/g e 1,70 log UFC/g, respectivamente, revelando mdia de contaminao de 1,22 com o
(DP+/- 0,36) para Staphylococcus aureus e mdia de 1,01 e (DP+/- 0,24) para Escherichia coli.
Esse fato pode ser explicado pela ao do congelamento, como um mecanismo capaz de
diminuir a multiplicao microbiana no alimento. Considerando que, as amostras dos gelados
comestveis (geladinhos), estavam prprias para o consumo humano, sugere-se que os
alimentos foram manipulados corretamente e que a ao do congelamento favoreceu a
manuteno da baixa carga microbiana, garantindo a segurana dos comensais.

Palavras-chave: Escherichia coli, Staphylococcus aureus, Anlise microbiolgica

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: CONDUTA NUTRICIONAL NO PACIENTE COM
TRAUMATISMO CRNIO ENCEFLICO: UM RELATO DE CASO
Autor(es): JOCILI MOURA DOS SANTOS BRAGA, CARLA MAGALHES CUNHA,
VANESSA BARBOSA FACINA

Resumo: Pacientes vitimas de Traumatismo crnio enceflico (TCE), esto suscetveis a


alteraes metablicas e hidroeletrolticas associado a um intenso catabolismo, que levam a
necessidades nutricionais especficas. Neste sentido, o presente relato descreve a conduta
nutricional utilizada em um paciente vtima de acidente motociclstico que cursou com TCE
leve. Paciente 28 anos, sexo masculino, solteiro, procedente e natural da cidade de Cruz das
Almas Bahia, admitido no Hospital Regional de Santo Antnio de Jesus Ba no dia
18/07/2016, vtima de acidente motociclstico, sendo diagnosticado traumatismo crnio
enceflico (TCE) leve. Apresentou trauma em face, com perda de substncia em lbio superior
e plpebra esquerda, mobilidade atpica da mandbula e responsivo aos questionamentos
(Glasgow: 15 pontos). Os exames laboratoriais realizados na admisso revelaram aumento nos
nveis de hemcias, hemoglobina, hematcrito, leuccitos e Asparto Amino Transferase TGO.
Aps sete dias, novos exames demonstraram diminuio nos nveis de hemcias, hemoglobina
e hematcrito. Na avaliao antropomtrica observou-se que o paciente apresentava peso
adequado para altura e boa reserva de massa muscular, porm, ao longo do acompanhamento
foi observado reduo das medidas. A partir da anlise dos indicadores e sem outros sinais de
carncias nutricionais especficas, o paciente foi diagnosticado como eutrfico. Nessas
condies a dietoterapia utilizada para o paciente na primeira avaliao foi seguinte: 25
Kcal/kg de peso estimado (1650 Kcal), pois esse valor preenche as necessidades nutricionais
dos pacientes crticos com trauma. A quantidade de protenas foi de 1.2 g/kg de Peso estimado
Hiperproteica, pois a carncia desse macronutriente prolonga a fase inflamatria da
cicatrizao aumentando o risco de infeco. Foi recomendado 55% de carboidratos
(normoglicdica), para evitar o catabolismo protico. E lipdios 25 % - (normolipdica), por serem
constituintes da membrana celular, por tal so necessrios durante a sntese tecidual. A
recomendao de fibras foi de 25 g e recomendao hdrica de 1600 ml, considerando
1ml/Kcal prescrita. A recomendao de micronutrientes foi com base nas Dietary Reference
Intakes (DRI). Realizou-se manejo nutricional com suplementao hipercalrica e hiperproteica
2 vezes ao dia. Aps introduo de tal conduta, o paciente evoluiu com boa aceitao da dieta
e como houve reduo em seu peso corporal, foi institudo um maior aporte calrico - 28
Kcal/kg de peso estimado (1830 Kcal) e proteico, que passou de 1.2 g/kg de Peso estimado
para 1.3 g/kg de Peso. Houve alterao tambm no manejo nutricional onde foi oferecido alm
da suplementao hiperproteica e hipercalrica (3vezes/dia), suplementao lipdica (2
vezes/dia). O paciente recebeu alta no dia 03/08/2016, apresentando boa aceitao da dieta
com ritmo intestinal e urinrio normais. O acompanhamento nutricional foi importante para
evitar deteriorao do estado, visto que, pacientes com TCE necessitam de ajustes na oferta
nutricional, como forma de garantir as necessidades dietticas dirias, buscando assim uma
melhora do quadro clnico.

Palavras-chave: Traumatismo crnio enceflico, Conduta Nutricional, Dietoterapia

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: DESENVOLVIMENTO DE PREPARAES RICAS
EM SUBSTNCIAS BIOATIVAS: RESSIGNIFICANDO O
CONHECIMENTO DE MANIPULADORES DE ALIMENTOS
Autor(es): JULIANA SANTANA DOS SANTOS PAMPONET, KARINA ZANOTI FONSECA,
IVANEIDE PEREIRA DOS SANTOS, CARLLA LARISSA BATISTA DE LIMA, ANA GABRIELA
MATOS DOS PRAZERES

Resumo: A alimentao constitui uma necessidade bsica ao desenvolvimento do ser


humano, colaborando com a manuteno, preveno ou recuperao da sade. Deste modo,
torna-se indiscutvel e incontestvel a importncia da alimentao saudvel para a promoo
da sade, sobretudo dos organismos jovens, em fase de desenvolvimento, e para a preveno
e controle de doenas crnicas no transmissveis (DCNT), cuja prevalncia vem aumentando
significativamente. Nesse contexto, a oferta de alimentos fonte de flavonoides pode representar
a garantia do suprimento dirio de elementos que so indispensveis sade. Flavonoides so
pigmentos hidrossolveis no sintetizados pela espcie humana, encontrados em vegetais, nas
sementes, frutos, cascas, razes, folhas e flores. Diante da importncia em sensibilizar a
populao sobre o consumo de substncias bioativas adquiridas atravs da alimentao, este
trabalho objetivou criar espao para a sistematizao do conhecimento de manipuladores de
alimentos sobre o tema flavonoides, subsidiando o aumento na oferta dos mesmos na
alimentao escolar atravs da incluso de novas preparaes contendo compostos bioativos
em formaes terico-praticas ocorridas anualmente. A pesquisa apresentou carter de coorte
longitudinal, realizado entre 2013 e 2015 com manipuladores de alimentos de escolas
municipais da cidade de Santo Antnio de Jesus-BA. O mesmo foi aprovado pelo Comit de
tica em Pesquisa com Seres Humanos da Universidade Federal do Recncavo da Bahia sob
protocolo nmero 149.556, e encontra-se registrado na Pr-Reitoria de Pesquisa, Graduao,
Criao e Inovao (PPGCI) sob nmero 604. As atividades foram realizadas nas unidades
escolares e no Centro de Cincias da Sade da Universidade Federal do Recncavo da Bahia.
Inquritos pr-treinamento revelaram que 3% dos manipuladores tinham conhecimento sobre
flavonoides. No entanto, ao serem questionados sobre o tema, percebeu-se que os mesmos,
apesar de relatarem conhecer o termo, no sabiam do que se tratava. Aps palestras, 91%
responderam corretamente o que so flavonoides, citando seus benefcios para a sade.
Foram ento realizadas 3 formaes com os temas: Tcnicas de preservao de nutrientes,
importncia e aplicabilidade, Ficha tcnica de preparo e Flavonoides e Flavonoides e
sade, sendo desenvolvidas novas preparaes e dinmicas de grupo com construo de
poemas sobre o referido tema. possvel inferir que as formaes contriburam, sobretudo,
para a ressignificao do conhecimento e sensibilizao dos manipuladores de alimentos
quanto ao consumo de compostos bioativos adquiridos atravs da alimentao, e possibilitou a
insero de novas preparaes contendo estas substncias na alimentao escolar.

Palavras-chave:Capacitao de manipuladores de alimentos.,Compostos bioativos.,Poemas.

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: DESENVOLVIMENTO DE REGISTRO
FOTOGRFICO DE UTENSLIOS UTILIZADOS NA
PREPARAO DA ALIMENTAO ESCOLAR: UM
INSTRUMENTO FACILITADOR
Autor(es): CARLLA LARISSA BATISTA DE LIMA, IVANEIDE PEREIRA DOS SANTOS, ANA
GABRIELA MATOS DOS PRAZERES, JULIANA SANTANA DOS SANTOS PAMPONET,
KARINA ZANOTI FONSECA, DANIELE ALMEIDA PEREIRA

Resumo: As medidas caseiras so instrumentos utilizados para a elaborao de preparaes,


pois auxiliam na compreenso das quantidades estabelecidas e garantem que o cardpio
oferecido ter os nutrientes na quantidade planejada. Alm disso so teis para a padronizao
de receitas com maior segurana, garantindo quantidade e qualidade das preparaes. de
suma importncia que na elaborao do cardpio haja uma adequao e preciso atravs da
mensurao dos alimentos. Dessa forma como as manipuladoras de alimentos so
responsveis pelas preparaes da alimentao escolar, a converso dos valores em gramas
para medidas caseiras visa facilitar e melhorar as preparaes para serem manipuladas de
forma mais adequada j que nem todas as escolas possuem balana. O presente estudo teve
como objetivo fornecer s manipuladoras de alimentos a lista de equivalentes em medidas
caseiras para facilitar a tcnica de preparo, para que possibilitasse uma maior padronizao
nas preparaes e equilbrio nutricional do cardpio atravs de um registro fotogrfico que
contivesse os principais utenslios disponveis nas escolas e que fossem utilizados por elas. O
trabalho foi aprovado pelo comit de tica (n 149.556) e registrado na Pr-Reitoria de
Pesquisa, Ps-Graduao, Criao e Inovao (n 604). As fotografias foram retiradas em abril
de 2016 com auxilio de uma cmera de 13 megapixel (MP) e obtidas na cozinha de uma escola
municipal da zona urbana do municpio de Santo Antnio de Jesus- BA, utilizando os utenslios
disponveis. E para que houvesse uma melhor qualidade das fotos, foi escolhido um local com
boa iluminao natural com fundo branco. Para mensurar a capacidade dos possveis
utenslios, os mesmos foram escolhidos e em seguida determinou-se o volume com gua, que
foi utilizado como referncia devido a sua densidade (d= 1 g/ ). Os utenslios foram
preenchidos em sua capacidade total com gua e posteriormente medidos na balana semi
analtica, marca Shimatzu de mensurao mnima de 0,02 g e mximo de 320 g e densidade
igual a 0,001 g disponibilizada pela Universidade Federal do Recncavo da Bahia (UFRB).
Foram realizadas 3 vezes a mensurao de cada utenslio preenchido e obteve-se assim a
capacidade mdia de volume. Foram selecionadas 36 fotografias para compor o registro
fotogrfico, com 14 tipos de utenslios de diferentes tamanhos, sendo 5 colheres, 3 conchas, 4
escumadeiras, 3 garfos longos, 3 esptulas, 1 pegador de massas, 4 facas, 1 moedor, 1 copo e
1 prato, 1 escorredor de massas, 1 peneira e 1 ralador. O registro fotogrfico de medidas
caseiras de fcil compreenso e comparao de fotos apresentadas, espera-se que possa
servir de instrumento para as manipuladoras de alimentos, contribuindo assim para um melhor
equilbrio nutricional das preparaes produzidas na alimentao escolar e consequentemente
para o crescimento e desenvolvimento dos discentes das escolas.

Palavras-chave: Medidas caseiras, Manipuladoras de alimentos, Escola

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: DINMICA DE MUSICALIDADE COMUNICATIVA
NAS NEGOCIAES DOS CONFLITOS DE ALIENAO
PARENTAL
Autor(es): MICHELE SILVA, CARINE SANTOS, JLIO CSAR SANTOS, KAUANE SANTOS

Resumo: Os estudos de transdisciplinares do desenvolvimento humano no contexto de


prticas culturais avanam nas explicaes do funcionamento do humano em situaes de
alienao parental compostos por processos cognitivos pouco explorados na literatura, como a
musicalidade comunicativa. A musicalidade na linguagem oral constitui os processos de
funcionamento do humano em que as pessoas se relacionam com a cultura entremeados pela
msica e pela linguagem. Supomos que a dinmica da musicalidade comunicativa se constitui
nas polifonias narrativas como formas alternativas de silncios, intersubjetividades das
negociaes de conflitos familiares com quebras de comunicao, quebras de significados,
ressignificaes de si e do outro nas novas posies familiares. O objetivo deste resumo
identificar a dinmica de musicalidade comunicativa nas negociaes de conflitos familiares em
situaes de alienao parental. Para cumprir com o objetivo o bolsista de Iniciao Cientfica
PROPAAE degravou o udio/vdeo com narrativas dos participantes da tese de doutorado do
orientador A produo de sentidos intergeracional de homens no planejamento familiar;
estudou os relatrios anteriores do PIBIC EM CNPq. Nas narrativas o senhor P41, av da
famlia contou as suas histrias mediadas com msica, modo de regulao de si e do outro, de
transmisso cultural: O pai de P41 aprendia com facilidade as msicas, modinhas que ouvia
no caminho para casa. A msica era modo de transmisso cultural possvel de sua famlia em
contexto de silncios, estratgias de sobrevivncia diante de brigas eleitorais entre o tempo do
pai e de P41, P42 um momento ps abolio da escravatura. Em uma narrativa P41 conta que
rasgar um cartaz eleitoral era situao suficiente para se iniciar conflitos, monlogos, mortes
entre famlias. Na narrativa ser testemunha desse episdio, seria estar no meio de um conflito
eleitoral, com possveis homicdios. Assim conta como se livrou ao dizer que estava bbado, no
bar. Ao mesmo tempo, estar bbado, significava para o filho P42 brigas com a me, mulher de
P41. P41 nota que faltam narrativas sobre si nas msicas que o pai trazia da rua, enquanto que
na narrativa de P42 os significados do conflito com o pai, se media pela relao conjugal da
me. O cenrio da narrativa multimodal no vdeo mostra silncios, falas baixas e depois
aumento de volume#tonalidade da narrativa: minha me mesmo na posio de casado, todo
mundo sobre si, meus irmos, de homem a mulher, se ela soubesse que a gente estava
fazendo qualquer coisa na mulher, com poucos minutos ela riscava aqui. O intertexto ainda
em estudo das msicas de P41 em relao ao contexto de P42 aponta processos de alienao
parental nas explicaes de si, na posio de filho - pai; na posio da mulher que media a
relao conjugal a partir dos filhos; na posio de homem casado com lembranas que
culpabiliza o pai nos conflitos. Conclui-se no resumo que a pessoa em alienao, se posiciona
com sentimento de insegurana, perda de confiana da pessoa em sua capacidade de realizar
suas relaes consigo, com o outro, de afetar, de negociar os conflitos das interaes
humanas.

Palavras-chave: conflito, amilia, musicalidade

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ELABORAO DE PREPARAES ALIMENTCIAS
ENRIQUECIDAS COM FLAVONOIDES
Autor(es): ANA GABRIELA MATOS DOS PRAZERES, CARLLA LARISSA BATISTA DE LIMA,
IVANEIDE PEREIRA DOS SANTOS, JULIANA SANTANA DOS SANTOS PAMPONET,
KARINA ZANOTI FONSECA

Resumo: Os polifenis compreendem o maior grupo dentre os compostos bioativos nos


vegetais, sendo subdivididos em classes, de acordo com a estrutura qumica de cada
substa&#770;ncia. Dentre essas substncias, destacam-se os flavonoides, que so pigmentos
hidrossolveis no sintetizados pela espcie humana, que apresentam diversas atividades
biolgicas, atuando na preveno e no tratamento de doenas cardiovasculares, circulatrias,
neurolgicas e cancergenas. Alm disso, apresentam atividades antioxidante, anti-inflamatria
e antimicrobiana. Assim, uma das formas de garantir o seu consumo atravs de uma
alimentao saudvel e equilibrada. Nesse sentido, como parte do estudo sobre os benefcios
atribudos aos flavonoides e considerando sua importncia para a sade, o objetivo do
presente trabalho foi desenvolver produtos alimentcios contendo altas concentraes de
flavonoides, levando em considerao que os ingredientes selecionados para o seu
desenvolvimento seriam comumente consumidos e que tivessem boa aceitao. Trata-se de
um estudo de abordagem quantitativa e qualitativa, oriundo do projeto de pesquisa
Flavonoides nos cardpios das escolas municipais de Santo Antnio de Jesus - Recncavo da
Bahia que foi avaliado e aprovado pelo Comit de tica em Pesquisa com Seres Humanos da
Universidade Federal do Recncavo da Bahia (UFRB) sob protocolo nmero 149.556, sendo
registrado na Pr - Reitoria de Pesquisa, Ps-Graduao, Criao e Inovao sob o nmero
604. Como critrio de seleo, foram escolhidas aquelas preparaes j desenvolvidas pelo
grupo de pesquisa, cujo contedo de flavonoides apresentou o mnimo de 4 vezes mais
flavonoides de um nico produto quando comparado com preparaes similares. Os produtos
desenvolvidos foram analisados quanto ao teor do flavonoide predominante, utilizando as
tabelas nacionais e internacionais de composio de flavonoides e posteriormente, avaliados
sensorialmente atravs de um teste de aceitao, por 100 provadores no treinados (57%
mulheres e 43% homens), utilizando escala hednica verbal estruturada de 9 pontos, obtendo
notas entre os intervalos de 4,8 a 8,6. Diante dos resultados, verificou-se que o Po de
Pimento e o Bolo de Banana obtiveram as maiores mdias de aceitao em todos os atributos
sensoriais avaliados, estando entre a categoria de gostei muito, apresentando em suas
composies a Quercetina e a Epigallocatequina, respectivamente. J a Mistura Matinal de
Soja apresentou a menor mdia de aceitao (4,8), estando entre a categoria de desgostei
ligeiramente, com predominncia das isoflavonas. Pde-se observar no estudo a possibilidade
de elaborar produtos alimentcios com alto teor de flavonoides e que contenham substncias
benficas para a sade.

Palavras-chave: Compostos bioativos, Sade, Alimentos

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ELABORAO DE RISOTO DE LEGUMES E
PROTENA TEXTURIZADA DE SOJA UTILIZANDO SAL
AROMTICO COM FLAVONOIDES E REDUZIDO TEOR DE
SDIO
Autor(es): ANGLICA FAGUNDES CARNEIRO

Resumo: O Programa Nacional de Alimentao Escolar (PNAE) contribui para o


desenvolvimento, aprendizado e formao de hbitos alimentares saudveis, atravs de aes
de educao alimentar e nutricional e oferta diria de refeies nutritivas aos alunos de toda
rede pblica de ensino. O trabalho teve como objetivo orientar as manipuladoras de alimentos
da alimentao escolar do municpio de Caetit-Ba, a respeito de hbitos alimentares
saudveis e o consumo de flavonoides, despertando o interesse e estimulando a criatividade
das mesmas para elaborao de uma preparao que contenha um reduzido teor de sdio e
um elevado valor proteico e nutricional. Em parceria com a Prefeitura Municipal de Caetit-Ba
foi realizado no municpio uma capacitao para manipuladores de alimentos da merenda
escolar no ms de maro de 2016. A capacitao teve durao de trs dias e foram realizadas
palestras e atividades prticas com a finalidade de apresentar os benefcios das ervas,
especiarias e condimentos inseridos na alimentao escolar, sendo parte desses alimentos
oriundos da agricultura familiar local o que promove o fortalecimento, incentivo agrcola e
gerao de renda. A elaborao da receita contemplou alimentos que no eram bem aceitos
pelos educandos em anos anteriores a capacitao, como por exemplo, a Protena Texturizada
de Soja que possui alto valor proteico, vitaminas, minerais e flavonoides, dessa maneira foi
possvel agregar a preparao sabor, aroma e compostos bioativos atravs do sal aromtico,
composto por ervas secas como alecrim, manjerico, organo e folha de louro, contendo
reduzido teor de sdio. O sal aromrico apresenta ampla aplicao culinria, benefcios para a
sade por conter substncias bioativas, antioxidantes e anti-inflamatrias. A capacitao
contou com 120 participantes entre a faixa etria adulta e idosa do sexo feminino, que atuam
em escolas da zona rural e urbana do municpio. A realizao dos trabalhos prticos contou
com voluntrias que prepararam o sal aromtico e outras o risoto de legumes com a protena
texturizada de soja. A preparao teve boa aceitao por todos os participantes do evento,
sendo hoje em dia uma das merendas mais bem aceita pelos estudantes. Dado o exposto, foi
possvel identificar o aprendizado das manipuladoras sobre a importncia de hbitos
alimentares saudveis e o consumo dos flavonoides foi estimulado.

Palavras-chave: Ervas, Alimentos funcionais, Flavonoides

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: NUTRICUTICA ADEQUADA PARA INFECES
POR ABORVIROSES
Autor(es): JAMILE FREITAS, LAS BERTOLDO FONSECA

Resumo: As arboviroses tm representado um grande desafio sade pblica, devido s


mudanas climticas e ambientais e aos desmatamentos que favorecem a amplificao, a
transmisso viral, alm da transposio da barreira entre espcies. A dengue considerada a
mais importante das arboviroses causada por um vrus do gnero Flavrus transmitido pelo
mosquito Aedes aegypti que possui cinco diferentes sorotipos identificados at ento, j foram
registrados, no Brasil, quatro destes. Alm desta variedade gentica, o mesmo vetor transmite
novos vrus o CHIKV vrus e o ZIKV vrus, possibilitando o aparecimento das doenas
Chikungunya e Zica respectivamente. Os efeitos que ainda podem causar ao pas no so
totalmente esclarecidos, visto que apesar de sinais clnicos em comum, h manifestaes
distintas que podem dificultar o seu diagnstico, entretanto isso no interfere no aumento
gradativo do conhecimento dos mecanismos moleculares de algumas doenas e atravs deste,
v-se a possibilidade de alguns nutrientes afetarem o sistema imunolgico, ampliando a
perspectiva para a modulao nutricional promovendo a restaurao e manuteno da
resposta imunolgica deprimida. A importncia dos nutrientes na resposta imunolgica, bem
como do status nutricional uma questo imutvel, por isso novas alternativas como a
Nutricutica, cujo termo refere-se ao alimento ou parte dele que proporciona benefcios
sade, incluindo a preveno e/ou tratamento da doena. Com a perda do estado de
hemostasia ocasionado pelas arboviroses a inteno que o impacto dos nutrientes em
qualidade e quantidades especficas promovam o restabelecimento da funo imunolgica.
Desta forma faz-se importante ressaltar o potencial contributivo dos alimentos no favorecimento
da resistncia imunolgica destas potenciais infeces bem como implementar so
investimentos e apoio incondicional s iniciativas que podem levar a minimizao dos efeitos
das arboviroses e aos estudos realizados para o desenvolvimento de novas alternativas de
combate a estas infeces. Trata-se de um estudo de cunho descritivo, do tipo qualitativo
desenvolvido a partir da reviso literria com base em livros e artigos cientficos de revistas
indexadas sobre a utilizao da nutricutica aplicada ao combate das arboviroses. O presente
estudo tem por objetivo elucidar os principais nutrientes que favoream a funo
imunomoduladora para que o organismo consiga suprimir infeces virais, visto que as
medidas de combate atuais restringem-se a preveno com eliminao do foco de reproduo
do vetor.

Palavras-chave: Imunomodulador, Alimento, Infeco

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PRTICA DE EDUCAO ALIMENTAR E
NUTRICIONAL EM UMA ESCOLA DO ENSINO FUNDAMENTAL
DE UM MUNICPIO DO RECNCAVO DA BAHIA
Autor(es): LASA DE CASTRO DAMASCENO, POLIANA ALMEIDA CALDAS, KARINA
ZANOTI FONSECA, CINTIA ARMOND

Resumo: A alimentao uma necessidade bsica para que o ser humano possa se
desenvolver. E esta, sendo oferecida de maneira inadequada nos seus primeiros anos, pode
gerar complicaes na sade na vida adulta. Nos dias atuais houve uma diminuio
significativa da ingesto de frutas, verduras e legumes, e concomitantemente um aumento no
consumo de alimentos industrializados, sendo estes ricos em gorduras, acares e calorias,
por isso a importncia de estimular o consumo de uma alimentao saudvel. A escola
constitui-se como ambiente favorvel para o desenvolvimento de estratgias pedaggicas que
envolvem a alimentao, nutrio e sade. O objetivo deste trabalho foi estimular os escolares
a despertarem o interesse no que se refere alimentao saudvel, atravs de uma ao
sobre educao alimentar e nutricional, utilizando a metodologia ldica, no intuito de promover
a melhora da qualidade de vida. O trabalho trata-se de um estudo de abordagem quantitativa e
qualitativa, oriundo do projeto de pesquisa Desenvolvimento integrado de prticas em
educao alimentar e nutricional na formao de agentes multiplicadores de diferentes grupos
sociais., tendo sido aprovado pelo comit de tica sob protocolo nmero 112793/2015,
financiado pelo CNPq. O trabalho foi realizado em uma escola pertencente rede pblica de
ensino do municpio de Cruz das Almas, nas turmas do 2 e 3 ano, perfazendo um total de 37
escolares na faixa etria de 07 a 10 anos. A atividade foi composta por dois momentos: Um a
apresentao da pirmide alimentar e a outra a elaborao da pirmide pelos escolares. Para
cada grupo da pirmide alimentar, foi explicado detalhadamente em exposio de banner, os
alimentos que compe em cada grupo, os quais devem ser consumidos em maior e menor
quantidade, seus benefcios e qual fonte de nutriente predominante h em cada subgrupo. Em
seguida, os escolares construram a sua prpria pirmide alimentar de acordo com os
conceitos e conhecimentos trabalhados. Durante o desenvolvimento, houve bastante interao,
de modo que aproximadamente 97% das crianas conseguiram identificar a localizao correta
de cada alimento na pirmide alimentar. Este fato admitiu notar que grande parte dos escolares
compreenderam o tema abordado. Essa ferramenta didtica caracterizou-se como um ponto
positivo para o desenvolvimento da atividade, e conseguiu atender ao seu objetivo. Ainda
possibilitou a estimulao dos alunos quanto construo do conhecimento crtico relacionado
escolha alimentar e demonstrou ser capaz de sensibilizar as crianas quanto adoo de
uma alimentao saudvel.

Palavras-chaves: Pirmide Alimentar, Escolares, Educao em Sade

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: RELATO DE CASO: MANEJO NUTRICIONAL EM
UM PACIENTE IDOSO COM NEOPLASIA PERIAMPULAR
Autor(es): MELISE SANTOS DA SILVA, CARLA MAGALHES CUNHA, ADEMIR BARRETO
MACHADO

Resumo: As neoplasias periampulares so tumores pouco frequentes, se destacam por sua


complexidade e agressividade. Em diversos casos, ocorre a compresso do ducto biliar,
caracterstico da neoplasia localizada na cabea do pncreas, o que leva a colestase e
ictercia. Adicionalmente, outros sinais e sintomas: fortes dores abdominais, perda de peso
progressiva e involuntria, acolia fecal e colria. Devido alta mortalidade, cada vez mais
crescente a busca por tcnicas cirrgicas e intervenes teraputicas que melhorem a
qualidade de vida dos pacientes. O objetivo deste relato de caso apresentar a conduta
nutricional de um caso clnico de paciente portador de neoplasia periampular. Paciente idoso,
aposentado, portador prvio de Diabete Mellitus (DM) tipo II, em uso irregular de
hipoglicemiante oral em domiclio, cursou com quadro de ictercia, perda de peso no
quantificada e desconforto abdominal progressivo. Foi admitido no Hospital Regional de Santo
Antnio de Jesus para investigao clnica, onde recebeu o diagnstico de neoplasia
periampular. O manejo nutricional foi realizado levando em considerao o estado nutricional,
bem como o diagnstico clnico do paciente. A recomendao nutricional para paciente
oncolgico de 30 35Kcal/Kg de peso e 1,5 2,0 g de protena/Kg peso, no entanto, foi
prescrita uma dieta hipercalrica (46,65 Kcal/kg Peso) e hiperproteica com 1,6 g/kg Peso,
devido ao seu estado nutricional de desnutrio moderada. A dietoterapia proposta durante o
internamento mostrou-se adequada ao quadro clnico, com calorias, macronutrientes,
micronutrientes e ingesto hdrica suficientes para suprir as demandas catablicas presentes
na doena oncolgica, e preservar o estado nutricional do paciente. Para alcance das
necessidades foram necessrias intervenes de incluso de suplementao lipdica e proteica
para aumentar a densidade calrica das preparaes e favorecer a aceitao do paciente. Ao
longo do internamento foi realizada educao alimentar e nutricional, e o paciente foi orientado
quanto qualidade nutricional dos alimentos ofertados e a importncia destes para
recuperao e melhora do quadro clnico. Visando proporcionar uma assistncia integral foi
avaliada a capacidade funcional pelo ndice de Desempenho de Karnofsky, na qual observou-
se progressiva melhora da aptido fsica do paciente aps a interveno nutricional. O
acompanhamento nutricional em pacientes com neoplasia periampular de suma importncia
devido aos distrbios nutricionais que a doena pode causar. Quando conduzida
adequadamente, a assistncia nutricional promove impacto positivo no consumo alimentar,
prognstico e capacidade funcional, mesmo em pacientes que apresentam doenas
consumptivas e de lenta resposta em ganho de peso.

Palavras-chave: Nutrio, Atendimento hospitalar, Dietoterapia oncolgica

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: RESISTIR E (RE)EXISTIR: O PENSAR E O FAZER
EXTENSO
Autor(es): CAMILA DOS SANTOS RODRIGUES, IASNARA SILVA, HYARA DE OLIVEIRA
FRANA CERQUEIRA, ELVIRA RODRIGUES DE SANTANA, ALINE RAFAELA DOS
SANTOS BRANDO SILVA, MICHELI DANTAS SOARES

Resumo: A experincia descrita nesse trabalho oriunda do projeto Educao Alimentar e


Nutricional em comunidades: construindo tecnologias sociais em alimentao e nutrio nas
cidades de Salvador e Santo Antnio de Jesus Bahia. A base terico-metodologica inspira-
se nos princpios do educador Paulo Freire, com reflexes criticas sobre a alimentao
saudvel e valorizao dos dilogos dos sujeitos envolvidos. O objetivo deste trabalho foi
descrever a experincia de extenso em Educao Alimentar e Nutricional, analisando os
desafios, alcances e limites para a formao dos extensionistas. Trata-se de um estudo
descritivo da experincia das estudantes de graduao inseridas em um projeto de extenso,
realizado em um Colgio Estadual de ensino fundamental no municpio de Santo Antnio
Jesus- BA. A produo dos dados foi realizada mediante a realizao de grupos focais e
reunies de planejamento e avaliao, as quais foram registradas em dirio de campo e
gravadas. Na anlise do material emprico emergiram as seguintes categorias: Motivao para
participao em Projetos de Extenso; Extenso Universitria: entre o pensar e o fazer e
Encontro com os escolares: O (re)existir ou resistir, as quais foram analisadas luz do
referencial terico de educao freiriano. De acordo com as narrativas analisadas, as
motivaes dos extensionistas em participar do projeto justificaram-se por suas concepes de
extenso, para alguns significa extrapolar os limites da sala de aula, para outros, resume-se na
prtica pela prtica. Assim a insero no projeto perpassa por diversos dilemas da vida
universitria como o valor atribudo vivncia extensionista no currculo acadmico, de forma
que as expectativas fossem diferentes da realidade vivenciada. Esse processo soma-se aos
desafios de lidar com a participao ativa e resistncia dos sujeitos da pesquisa, gerando um
hiato entre o discurso e a prtica da extenso como forma de construir de saberes em
coletividade. A experincia extensionista revela-se mais desafiante do que se esperava, a
realidade sempre resiste, porque mais ampla, complexa, enredada. Oferece-nos elementos
para repensar a teoria na medida em que nos coloca no confronto de lidar com contextos
socioculturais dinmicos, o que exige a capacidade de adaptao, desconstruo e
(re)definio de objetivos, para que desta forma a extenso torne-se, de fato, representao do
que discutido na teoria, estreitando os caminhos para uma prtica efetiva

Palavras-chave: Educao Alimentar e Nutricional, Extenso em Sade, Projeto de Extenso

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: TERAPIA NUTRICIONAL EM PACIENTE COM
TROMBOSE VENOSA PROFUNDA: UM RELATO DE CASO
Autor(es): MARLIA LEITE, CARLA MAGALHES CUNHA

Resumo: A trombose venosa profunda (TVP), em sua forma mais comumente diagnosticada,
pode ser definida como um episdio de trombose, envolvendo as veias profundas dos
membros inferiores. O relato de caso teve como objetivo descrever a conduta nutricional
realizada durante o acompanhamento de um paciente diagnosticado com um quadro clnico de
trombose venosa profunda em um Hospital da cidade de Santo Antnio de Jesus-BA. O
paciente do estudo em questo era do sexo masculino, 46 anos de idade, branco, fumante e
etilista abstmio h um ano. Apresentava histria clnica pregressa de diabetes melitus (DM),
hipertenso (HAS) e acidente vascular cerebral (AVC) prvio. O acompanhamento foi realizado
pela estagiria de Nutrio durante quatro dias alternados, o qual contemplou o perodo de
estgio Supervisionado em Nutrio Clnica, da Universidade Federal do Recncavo da Bahia,
evoluindo acamado, estvel com motricidade e sensibilidade em p esquerdo preservado,
disartria, obstipao, emagrecimento, inapetncia. Foi realizada a avaliao nutricional a partir
de dados antropomtricos, exame fsico, inqurito alimentar e exames bioqumicos. Ao exame
fsico, apresentou-se inicialmente com: couro cabeludo ntegro; face preservada; mucosas
oculares hipocrmicas (+/IV); mucosa oral ressecada; dentio incompleta (sem prejuzo na
mastigao); abdome plano e indolor palpao; turgor e elasticidade da pele reduzidos;
regio infra e supraclavicular preservada; hemiplegia em MSS direito; hemiparesia em MII
direito; eritema e edema em gastrocnmio esquerdo. Tendo leve depleo em regio supra e
infraclavicular at o final do acompanhamento. O paciente evoluiu com baixa aceitao da dieta
por via oral tendo poucos perodos de melhora na aceitao, inapetente, baixa ingesto hdrica,
ritmo intestinal lento inicialmente e depois foi se normalizando at o final do acompanhamento.
Os exames bioqumicos, em sua maioria, apresentaram resultados dentro da normalidade.
Porm exibindo quadro de leucocitose, devido ao quadro inflamatrio das patologias, e de
hiponatremia. Em relao aos dados antropomtricos, como se tratava de um paciente que no
deambulava, o peso e altura foram estimados e calculados com base em frmulas existentes
na literatura, s foi possvel aferir a circunferncia braquial (CB), circunferncia da panturrilha
(CP), prega cutnea tricipital (PCT). Observou-se uma perda de peso grave (2,9%) durante o
perodo de acompanhamento (menos de 1 semana) e os indicadores de adequao da CB e
da PCT indicaram desnutrio. Com base em todos esses dados, o paciente teve diagnstico
nutricional final de desnutrio leve, sendo classificado como paciente tercirio de acordo com
o nvel de assistncia. A conduta nutricional instituda objetivou: contribuir com a melhora do
quadro clnico; manter o estado nutricional evitando a piora deste; favorecer a aceitao da
dieta; contribuir para a melhora dos nveis pressricos e glicmicos. O presente relato permitiu
acompanhar o paciente e estabelecer uma conduta nutricional com vrias estratgias com o
intuito de melhorar a aceitao da dieta e consequentemente promover o aumento do
consumo, para a promoo de melhora do estado clnico e nutricional do paciente.

Palavras-chave: Nutrio clnica, Terapia nutricional, relato de caso

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


TIPO DE ATIVIDADE: PSTER
rea: CINCIAS DA SADE ODONTOLOGIA
ATIVIDADE: BICHECTOMIA: RISCOS E VANTAGENS
Autor(es): AMANDA COSTA OLIVEIRA, DANIEL GALVO NOGUEIRA MEIRELES

Resumo: A bichectomia um procedimento cirrgico realizado por cirurgies bucomaxilofacial


executado na regio jugal, por meio de uma inciso intra oral atravs da qual a bola adiposa
de Bichat removida. Esta cirurgia vem sendo realizada nos EUA h mais de 40 anos e, em
geral, com finalidade esttica, dando ao paciente contornos faciais menos arredondados, mais
afilado e alongado. No obstante, h ainda controvrsias entre pesquisadores e profissionais
acerca (i) da importncia e funo da bola de Bichat na juventude, na terceira idade ou
mesmo frente a outras cirurgias (como o uso da estrutura em mote para o reparo de defeitos
anatmicos), alm claro de discusses sobre (ii) os riscos durante a cirurgia, (iii) qual
profissional est mais apto realizao do procedimento e, at mesmo (iv) uma discusso
sobre quando a cirurgia deve, por motivos estticos, ser realizada a fim de se obter no paciente
um resultado minimamente satisfatrio. Dito isso, o objetivo deste trabalho simplesmente
esclarecer, dentro da literatura cientfica, respostas existentes para estas questes, a fim de
orientar os profissional de sade e pacientes deste procedimento. Como metodologia,
recorremos a uma pesquisa qualitativa (na medida em que predominar uma hermenutica
comunitariamente respaldada das fontes utilizadas) e tambm terico-explicativa as quais
citam relatos de casos. Como resultado parcial da pesquisa, possvel afirmar, em resposta s
perguntas levantadas, (i) que a bola de Bichat no est consensuado como uma estrutura
inteira e incondicionalmente dispensvel do ponto de vista anatmico-funcional, j que est
localizada entre dois msculos da face e serve para facilitar a contrao deles, servindo como
coxim para a movimentao dos referidos msculos. Nada obstante, os pacientes que se
submeteram cirurgia no relataram dificuldades ou mudanas sensveis na movimentao de
tais msculos. Tambm h na literatura relatos nos quais o corpo adiposo foi utilizado em
cirurgias de reconstruo de palato; (ii) no menos relevante citar que o profissional deve
estar bem preparado para o procedimento. Assim, alguns cirurgies apenas realizam o
procedimento em hospital, enquanto outros defendem que a clnica comporta estas cirurgias
que, comumente, comparada remoo do 3o molar; (iii) consequentemente, levantam-se
hipteses sobre qual profissional est mais habilitado para tal cirurgia, ao que inegavelmente,
se confere que o cirurgio bucomaxilofacial com sub-especialidade ortogntica possui
formao apropriada; (iv) no sempre que o paciente consegue obter resultados estticos
satisfatrios mdio e longo prazo, sendo que o profissional deve orientar aos pacientes
quanto ao efeito real que a cirurgia proporcionar em cada caso, a fim de que o paciente avalie
se o procedimento ser compensatrio e evite responsabilizar inapropriadamente o profissional
pelo fracasso esttico da bichectomia. Conclumos que a bichectomia um procedimento
ainda relativamente recente dentro de parmetros de uma pesquisa e rea de conhecimento,
que tem os riscos que toda cirurgia invasiva possui, que pode ser considerado um
procedimento majoritariamente seguro e que, quando executado em pacientes em condies
mais prximas da ideal e em circunstncias propcias, traz resultados positivos para os
pacientes e cirurgio.

Palavras-chave: Bichectomia,Riscos,Vantagens

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


TIPO DE ATIVIDADE: PSTER
rea: CINCIAS DA SADE - SADE COLETIVA
ATIVIDADE: A AUSNCIA DE EQUIPAMENTOS DE LAZER E A
SADE DE CRIANAS E ADOLESCENTES DO LOTEAMENTO
SALOMO-BAHIA
Autor(es): MITHALY DE JESUS TEIXEIRA, CAMILA ARAJO SANTANA, MARIA CLARA
OLIVEIRA RIBEIRO

Resumo: Quando se pensa ou se fala em sade, logo a definio dada a este termo pela
Organizao Mundial da Sade (2006) aparece como uma das mais referidas. Todavia, esta
concepo varia nas diversas culturas do mundo, bem como as crenas sobre o que
proporciona ou no a sade. O termo lazer denota permisso de ocupao pessoal com
descompromisso de tempo e sem a vinculao de obrigatoriedade e de compromisso com o
trabalho. Lazer e sade so partes fundamentais da vida, ambos se confundem na construo
de pensamentos, formao de ideias e personalidade humana, suas ideias conceituais
possuem diversos pontos positivos e convergentes principalmente relacionados qualidade de
vida. O processo de colonizao e crescimento do municpio de Santo Antnio de Jesus -BA
valorizou o comrcio e a economia local em detrimento da criao de reas de lazer, sobretudo
em obras pblicas abastadas do centro comercial. Nesse vis, torna-se imprescindvel a
caracterizao do impacto que a ausncia desses espaos pode acarretar na sade de
crianas e adolescentes em um bairro perifrico do municpio. Realizou-se um estudo
epidemiolgico observacional, quantitativo e descritivo tendo como instrumento de coleta um
questionrio semiestruturado, objetivando analisar os espaos pblicos de lazer presentes ou
no no bairro Loteamento Salomo situado na cidade de Santo Antnio de Jesus-Bahia entre
os meses de outubro/2015 janeiro/ 2016. Os sujeitos da pesquisa abrangeram crianas e
seus respectivos responsveis que aceitaram participar da pesquisa durante a visita dos
pesquisadores, sendo convidados a assinar o TCLE. A inexistncia de equipamentos
adequados prtica de lazer para as crianas/adolescentes, evidenciou-se pelos dados
referentes necessidade de praas, parques e quadra poliesportiva para que as
crianas/adolescentes pudessem dispor de um local destinado prtica de atividades ldicas.
Equipamentos de lazer promovem sade, melhor desenvolvimento fsico e psicolgico, bem
estar, e o afastamento das crianas/adolescentes do possvel contato com drogas ilcitas e
prticas criminosas. A partir dos dados obtidos durante a entrevista, possvel perceber que a
populao do bairro sente falta de vrios espaos de lazer. Isso pode indicar que a falta desses
ambientes afeta tambm adultos, que tambm necessitam de espaos de convivncias.
Espaos como praas e parques ajudariam a atender demanda de pessoas de diversas
idades, pois seriam locais de encontro para adultos e idosos. Portanto, a ausncia dos mesmos
veemente prejudicial, preocupando a populao local quanto sade (em seu sentido pleno)
de seus filhos. Espera-se que esses resultados contribuam para a sensibilizao de instncias
pblicas quanto necessidade de contemplar a populao infanto-juvenil com o direito ao
lazer, que lhe garantido pelo Estatuto da Criana e do Adolescente - ECA contribuindo assim
para sua melhor qualidade de vida.

Palavras-chave: Centros de recreao e lazer, Sade, Qualidade de vida

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: A PSICOLOGIA NA ATENO BSICA: UM
RELATO DE EXPERINCIA.
.
Autor(es): WASHINGTON LUAN GONALVES DE OLIVEIRA, WILLIAN TITO MAIA SANTOS

Resumo: Esse estudo tem como escopo apresentar o trabalho desenvolvido por um estagirio
do curso de Psicologia da Universidade Federal do Recncavo da Bahia (UFRB) no Estgio
Bsico I, realizado em Unidade Bsica de Sade no municpio de Santo Antnio de Jesus nos
meses de junho e julho do ano de 2016. O presente trabalho buscou fazer um dilogo com as
teorias sobre a atuao do Psiclogo na Ateno Bsica, os Princpios e Diretrizes do SUS,
Apoio Matricial em Sade Mental e a teoria humanista de Carl Rogers. As atividades de estgio
foram divididas em trs fases, sendo a primeira fase a de conhecer a equipe da unidade bsica
de sade, a segunda fase de levantamento de demandas, e a terceira fase para execuo do
plano de ao criado. Nas visitas domiciliares ficaram evidentes a importncia da relao de
ajuda, como abordado por Carl Rogers. A rea de visita caracteriza-se por pacientes
acamados, hipertensos, diabticos, deficientes fsicos e visuais, usurios de lcool, casos de
depresso. Nessas visitas pode ser constatado o quanto o apoio matricial importante no
processo de sade mental desses usurios, e foi diagnosticado falhas, pois os usurios so
atendidos no Centro de Ateno Psicossocial (CAPS) e Unidade Bsica de Sade (UBS) de
formas separadas, no tem um acompanhamento por profissionais que se comunicam ou
dividem informaes para promover sade aquele sujeito. Existiram em alguns momentos
atividades desenvolvidas com a equipe do Ncleo de Apoio a Sade da Famlia (NASF), em
uma delas houve a articulao de toda a equipe para uma discusso sobre hipertenso e
diabetes com foco no autocuidado, aonde o estagirio trouxe discusses sobre a autoestima no
cuidado pessoal, fazendo uma ligao com as demais reas de sade. Na etapa final da
atuao no estgio foram feitos dois encontros com a equipe para tratar de assuntos
relacionados ao cuidar dos cuidadores, em um desses eventos foi tratado o treino assertivo, e
discutimos essas tcnicas assertivas para o mbito do processo de atuao dos profissionais
de sade. Por fim, pensar em uma Psicologia a servio de todos e para todos o que deve ser
colocado em prtica profissional. Essa dimenso assistencial faz toda diferena nos servios
de sade mental na sade pblica, que comea e deve ter toda continuidade na rede de
ateno bsica. Essa rede mais eficaz e vive a descentralizao no processo de sade, ela
est ali forte e atuando com a comunidade, e importante uma articulao multiprofissional.

Palavras-chaves: Ateno Bsica Sade, sicologia, Prtica em Sade Pblica

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: A PSICOLOGIA NA ATENO BSICA: UM
RELATO DE EXPERINCIA
.
Autor(es): WASHINGTON LUAN GONALVES DE OLIVEIRA, WILLIAN TITO MAIA SANTOS

Resumo: Autor: Washington Luan Gonalves de Oliveira estudante de Psicologia da


Universidade Federal do Recncavo da Bahia, no Centro de Cincias da Sade - Santo
Antnio de Jesus/Ba. E-mail: [email protected]: Willian Tito Maia Santos
Psiclogo, Doutor em Psicologia Social USP e Professor Adjunto da Universidade Federal do
Recncavo da Bahia, no Centro de Cincias da Sade - Santo Antnio de Jesus/Ba.Esse
estudo tem como escopo apresentar o trabalho desenvolvido por um estagirio do curso de
Psicologia da Universidade Federal do Recncavo da Bahia (UFRB) no Estgio Bsico I,
realizado em Unidade Bsica de Sade no municpio de Santo Antnio de Jesus nos meses de
junho e julho do ano de 2016. O presente trabalho buscou fazer um dilogo com as teorias
sobre a atuao do Psiclogo na Ateno Bsica, os Princpios e Diretrizes do SUS, Apoio
Matricial em Sade Mental e a teoria humanista de Carl Rogers. As atividades de estgio foram
divididas em trs fases, sendo a primeira fase a de conhecer a equipe da unidade bsica de
sade, a segunda fase de levantamento de demandas, e a terceira fase para execuo do
plano de ao criado. Nas visitas domiciliares ficaram evidentes a importncia da relao de
ajuda, como abordado por Carl Rogers. A rea de visita caracteriza-se por pacientes
acamados, hipertensos, diabticos, deficientes fsicos e visuais, usurios de lcool, casos de
depresso. Nessas visitas pode ser constatado o quanto o apoio matricial importante no
processo de sade mental desses usurios, e foi diagnosticado falhas, pois os usurios so
atendidos no Centro de Ateno Psicossocial (CAPS) e Unidade Bsica de Sade (UBS) de
formas separadas, no tem um acompanhamento por profissionais que se comunicam ou
dividem informaes para promover sade aquele sujeito. Existiram em alguns momentos
atividades desenvolvidas com a equipe do Ncleo de Apoio a Sade da Famlia (NASF), em
uma delas houve a articulao de toda a equipe para uma discusso sobre hipertenso e
diabetes com foco no autocuidado, aonde o estagirio trouxe discusses sobre a autoestima no
cuidado pessoal, fazendo uma ligao com as demais reas de sade. Na etapa final da
atuao no estgio foram feitos dois encontros com a equipe para tratar de assuntos
relacionados ao cuidar dos cuidadores, em um desses eventos foi tratado o treino assertivo, e
discutimos essas tcnicas assertivas para o mbito do processo de atuao dos profissionais
de sade. Por fim, pensar em uma Psicologia a servio de todos e para todos o que deve ser
colocado em prtica profissional. Essa dimenso assistencial faz toda diferena nos servios
de sade mental na sade pblica, que comea e deve ter toda continuidade na rede de
ateno bsica. Essa rede mais eficaz e vive a descentralizao no processo de sade, ela
est ali forte e atuando com a comunidade, e importante uma articulao multiprofissional.

Palavras-chave: Ateno Bsica Sade, Psicologia, Prtica em Sade Pblica

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: A PSICOLOGIA NA ATENO BSICA: UM
RELATO DE EXPERINCIA.
Autor(es): WASHINGTON LUAN GONALVES DE OLIVEIRA, WILLIAN TITO MAIA SANTOS

Resumo: Esse estudo tem como escopo apresentar o trabalho desenvolvido por um estagirio
do curso de Psicologia da Universidade Federal do Recncavo da Bahia (UFRB) no Estgio
Bsico I, realizado em Unidade Bsica de Sade no municpio de Santo Antnio de Jesus nos
meses de junho e julho do ano de 2016. O presente trabalho buscou fazer um dilogo com as
teorias sobre a atuao do Psiclogo na Ateno Bsica, os Princpios e Diretrizes do SUS,
Apoio Matricial em Sade Mental e a teoria humanista de Carl Rogers. As atividades de estgio
foram divididas em trs fases, sendo a primeira fase a de conhecer a equipe da unidade bsica
de sade, a segunda fase de levantamento de demandas, e a terceira fase para execuo do
plano de ao criado. Nas visitas domiciliares ficaram evidentes a importncia da relao de
ajuda, como abordado por Carl Rogers. A rea de visita caracteriza-se por pacientes
acamados, hipertensos, diabticos, deficientes fsicos e visuais, usurios de lcool, casos de
depresso. Nessas visitas pode ser constatado o quanto o apoio matricial importante no
processo de sade mental desses usurios, e foi diagnosticado falhas, pois os usurios so
atendidos no Centro de Ateno Psicossocial (CAPS) e Unidade Bsica de Sade (UBS) de
formas separadas, no tem um acompanhamento por profissionais que se comunicam ou
dividem informaes para promover sade aquele sujeito. Existiram em alguns momentos
atividades desenvolvidas com a equipe do Ncleo de Apoio a Sade da Famlia (NASF), em
uma delas houve a articulao de toda a equipe para uma discusso sobre hipertenso e
diabetes com foco no autocuidado, aonde o estagirio trouxe discusses sobre a autoestima no
cuidado pessoal, fazendo uma ligao com as demais reas de sade. Na etapa final da
atuao no estgio foram feitos dois encontros com a equipe para tratar de assuntos
relacionados ao cuidar dos cuidadores, em um desses eventos foi tratado o treino assertivo, e
discutimos essas tcnicas assertivas para o mbito do processo de atuao dos profissionais
de sade. Por fim, pensar em uma Psicologia a servio de todos e para todos o que deve ser
colocado em prtica profissional. Essa dimenso assistencial faz toda diferena nos servios
de sade mental na sade pblica, que comea e deve ter toda continuidade na rede de
ateno bsica. Essa rede mais eficaz e vive a descentralizao no processo de sade, ela
est ali forte e atuando com a comunidade, e importante uma articulao multiprofissional.

Palavras-chave: Ateno Bsica Sade, Psicologia, Prtica em Sade Pblica

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: A RELAO UNIVERSIDADE COMUNIDADE:
DESAFIOS, LIMITES E POTENCIALIDADES DE UM TRABALHO
DE CAMPO - UM RELATO DE EXPERINCIA
Autor(es): CHAIDER GONALVES ANDRADE, ALINE LIMA, JOSU BARRETO DE
ALMEIDA JUNIOR, SHEILA MONTEIRO BRITO, ANDRINOLITON TIBRIO SAMPAIO
SOUZA

Resumo: A interao entre Universidade e Comunidade e a insero dos discentes no trabalho


de campo, pode se constituir em uma experincia rica para o processo formativo, na medida
em que se constri um espao criativo, dada a dinmica social, onde os saberes se encontram
na produo de um conhecimento da vida e para a vida. Este trabalho tem por objetivo
apresentar um relato de experincia sobre as atividades dos discentes do segundo semestre
do Bacharelado Interdisciplinar em Sade (BIS) da UFRB, na comunidade da Salgadeira no
municpio de Santo Antnio de Jesus BA, como atividade curricular do componente Processo
de Apropriao da Realidade (PAR II). Para tanto, a metodologia utilizada foi um ensaio de
trabalho etnogrfico realizado no primeiro semestre do ano de 2016, o qual pode ser
sistematizado em trs etapas indissociveis e complementares, andar, ver e escrever como um
processo construdo em ato, na interao entre o eu sujeito individual e/ou coletivo e a
comunidade. Uma relao que embora orientada por princpios e valores como a tica, a
solidariedade e o respeito ao outro, se d sob constante negociao para a definio, dentre
outras coisas, do percurso, do meio e da forma de como esta interao ocorrer e dos
objetivos pretendidos. H que se destacar que, embora este trabalho no tenha sido
submetido a apreciao de um Comit de tica em Pesquisa, todos os preceitos ticos que
envolvem uma pesquisa cientfica foram observados. Neste processo de interao, trs atores
sociais foram se revelando e se aproximando do grupo. Essa aproximao se configurou como
um encontro de verdades. Encontro que se d em um nico sujeito que unimultiplicidade, e
entre os diversos sujeitos, que numa relao dialgica produz afetos e desafetos. Os
encontros, as entrevistas, as anotaes no dirio, as imagens fotogrficas e filmagens,
resultaram na produo de um documentrio chamado Narrativas da Salgadeira. Neste
contexto, percebeu-se como limite, a impossibilidade de captar a totalidade de uma dada
realidade, tendo em vista que o andar, o ver, o sentir e at mesmo o escrever foi construdo a
partir dos sentidos e significados de cada sujeito em interao, e que esses carregam consigo
valores e princpios que o movem no agir do cotidiano. Alm disso, essas Narrativas
produziram rudos, na medida em que algumas vezes a aproximao personificada, extrapolou
o campo da institucionalidade, ou seja, o reconhecimento da Universidade enquanto instituio
social. Ademais, tambm se colocou como desafio, o olhar despido de preconceitos, dada a
singularidade de cada sujeito partcipe do processo. No entanto, h que se considerar que, os
desafios se constituem tambm como dispositivos potencializadores para a construo de
novas prticas pedaggicas, considerando que uma dada institucionalidade se encontra em um
processo continuo de (re) construo medida que os diversos saberes produzidos no campo
da cincia so atravessados pelos saberes populares. Este atravessamento possibilita sempre
a produo de algo que, ainda que no seja indito, se constitui como particular, singular, no
que se refere aos diversos sujeitos, incluindo tambm neste rol a instituio, Universidade.

Palavras-chave: Universidade, Comunidade, Conhecimento

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: AS DOENAS QUE AS REZAS CURAM: OS
DIAGNSTICOS, OS SINTOMAS E AS TERAPUTICAS
Autor(es): WENDEL CERQUEIRA PIRES, CARINNE MARINS LIMA, THAYSSA CARVALHO
SOUZA, VILMARA SANTANA DO NASCIMENTO, ROSA CNDIDA CORDEIRO

Resumo: As mulheres rezadeiras, tambm conhecidas como benzedeiras, so pessoas que


tradicionalmente promovem auxlios teraputicos nos processos de sade-adoecimento-
cuidado atravs de rezas ou benzees. Suas prticas possuem traos de ligao com as
culturas amerndias, africanas e europeias que historicamente fazem uso de mtodos curativos
fundamentados em conhecimentos populares como alternativa falta de uma medicina
moderna. Em suas atividades, as rezadeiras utilizam alm das rezas e benzees, uma srie
de conhecimentos de medicina popular o qual inclui plantas, razes e outros elementos naturais
e seus subprodutos, entre eles, chs, banhos e compressas que objetivam recuperar a
estabilidade fisiolgica ou sinestsica dos indivduos que recorrem a seus cuidados. Apesar
das rezadeiras possurem uma forte ligao com o catolicismo popular e exercerem atividades
que so tpicas dessa vertente cultural e religiosa, uma srie de de elementos das tradies
indgenas e africanas tambm so incorporadas nos seus ofcios. A heterogeneidade no que
tange a constituio cultural das rezadeira, no se limita apenas ao mbito da religiosidade,
mas tambm nos conhecimentos acerca dos mtodos de curas adotados por elas. As
rezadeiras contribuem substancialmente nos auxlios teraputicos s doenas, principalmente
nas esferas sociais a qual pertencem, e que so, em sua maioria, composta por indivduos de
baixa renda e moradores em reas rurais. Buscou-se descrever acerca do conhecimento
medicinal e dos mtodos de curas adotados por mulheres rezadeiras durante a execuo do
seu ofcio e sua relevncia enquanto prtica complementar Sade. Como metodologia de
execuo, o trabalho utiliza-se de pesquisa qualitativa, analtica e descritiva, considerando a
literatura existente sobre a temtica proposta - pelo vis da medicina popular e das prticas
tradicionais de cura associadas a movimentos religiosos. As atividades desempenhadas por
elas podem ser consideradas como praticas complementares aos Servios de Sade, pois seu
trabalho corroborado com as informaes trazidas pela Poltica Nacional de Prticas
Integrativas e Complementares no Sistema nico de Sade ao descrever os recursos
teraputicos que constituem algumas modalidades de tcnicas de medicina popular que
podem ser incorporadas pelos usurios, profissionais e pela comunidade. O processo de cura
da Lombalgia, conhecida popularmente como "Espinhela cada", feito pelas rezadeiras, por
exemplo, se assemelham muito ao tratamento recomendado por mdicos, tendo como nica
variao existente o aperfeioamento dos mtodos: a reza com o toque na regio afetada ao
invs da massagem fisioterpica, a ingesto xarope de alho e accar ao invs de anti-
inflamatrios e a recomendao de repouso para recuperao. Por fim, mdico e rezadeira
alcanaram o mesmo objetivo: a cura. Percebeu-se que a utilizao de elementos da medicina
popular, que j so abalizados pela medicina, e proporcionar ou defender nos indivduos
condies emocionalmente positivas fundamentadas em algum tipo de f, por meio de rezas e
rituais anlogos, so meios eficientes no combate a uma srie de doenas, tanto pelo vis
curativo das plantas e outros elementos naturais, quanto pelo fato de provocar no indivduo um
sentimento propulsor e esperanoso de recuperao que est intimamente relacionado ao
auto-cuidado e adoo de estilos de vida mais saudveis.

Palavras-chave: Rezadeiras,Cura,Religiosidade

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: CARACTERSTICAS DO TRABALHO E
DIFICULDADE PARA DORMIR ENTRE DOCENTES DE UMA
UNIVERSIDADE PBLICA DA BAHIA.
Autor(es): ALINE FREITAS, CAMILA CARVALHO DE SOUSA, TNIA MARIA DE ARAJO

Resumo: Ao longo dos anos a populao mundial vem alterando os padres de sono,
reduzindo o intervalo entre dormir e acordar para cumprirem as tarefas dirias. O sono um
elemento fundamental para uma vida saudvel, e este quando insuficiente/ausente gera
repercusses negativas na qualidade de vida dos trabalhadores. Algumas ocupaes, em
funo das demandas laborais, tm registrado alteraes nos ciclos de sono e viglia dos
trabalhadores, dentre elas os docentes. As exigncias da produo de conhecimento, em ritmo
acelerado e ininterrupto, tm ocasionado esgotamento fsico e mental, com srias
consequncias na realizao das atividades docentes. Aspectos relativos s caractersticas do
trabalho podem interferir negativamente na qualidade do sono dos docentes. Este estudo
objetiva descrever caractersticas do trabalho docente relacionadas dificuldade de dormir de
docentes universitrios. Realizou-se estudo do tipo seccional, com abordagem descritiva. O
estudo foi realizado com 340 docentes de uma universidade pblica da Bahia, selecionados,
aleiatoriamente por amostragem estratificada por departamento e tipo de vnculo empregatcio.
Utilizou-se questionrio autoaplicvel que avaliou perfil sociodemogrfico dos docentes e
caractersticas do trabalho. A dificuldade para dormir foi avaliada com base na escala Mini-
Sleep Questionnaire (MSQ). As queixas de dificuldade para dormir foi mais frequente entre o
sexo feminino (50,6%), quem no tinha filhos (46,4%), nem companheiros (52,0%). Entre os
docentes que disseram ser bolsistas de produtividade em pesquisa, 54,5% apresentaram
dificuldades para dormir. Entre aqueles que realizavam atividades administrativas, 42,5% e,
entre aqueles que assumiam coordenao de colegiado, mais da metade, 58,0% tambm
apresentou sono irregular. Os resultados apontaram que a dificuldade para dormir foi mais
frequente entre as mulheres, e aqueles que realizavam um quantitativo maior de atividades de
produo cientfica, de administrao e gerncia, possuindo assim, outras atribuies
acadmicas, alm das atividades do ensino docncia. As exigncias associadas s atividades
laborais podem alterar a qualidade de vida no trabalho e contribuir para a ocorrncia de
alteraes do sono, comprometendo o desempenho docente. Os achados reforam a
necessidade de aprofundamento de estudos sobre essa temtica visto que estas condies
desfavorveis, alm de afetar a qualidade do sono, podem impactar em vrias dimenses da
vida e sade desse grupo de trabalhadores.

Palavras-chave: Sono, Docentes, Trabalho

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: DEGRADAO AMBIENTAL EM FUNO DA
DISPOSIO INADEQUADA DOS RESDUOS SLIDOS E SUAS
IMPLICAES NA SADE DA POPULAO DA LOCALIDADE
DE TAIR, VERA CRUZ-BA
Autor(es): JAMILE GOMES FERREIRA

Resumo: Os problemas ambientais induzidos pela ao humana so extremamente


significativos nas zonas costeiras, principalmente por apresentarem o turismo como parte da
sua economia. Tais aspectos trazem srios problemas, sendo muitas vezes superior a
capacidade de assimilao dos sistemas naturais, exercendo influncias no meio ambiente e
causando vrios impactos negativos. Na localidade de Tair a situao do saneamento bsico
no difere da realidade das mdias a pequenas cidades brasileiras, a falta de investimento
ocasiona problemas que influencia diretamente nas propriedades do solo e da gua. Desta
forma, o presente tem como objetivo avaliar a degradao ambiental ocasionada pela
disposio inadequada dos resduos slidos e sua consequncia na qualidade de vida da
populao residente. Para avaliao da degradao foram realizadas anlises qumicas em
amostras de solo nos locais onde ocorrem disposio de resduos e nas amostras de gua
do rio que perpassa a localidade. Os parmetros avaliados foram pH e Condutividade eltrica.
Para coleta das amostras de solo foram definidas trs unidades de amostragem, duas em
locais com disposio frequente de resduos e uma em rea com ausncia de resduos. Em
cada unidade foram coletadas 10 amostras simples na profundidade de 0 a 20 cm, obtendo-se
uma amostra composta representativa por unidade. As amostras de gua foram coletadas em
trs pontos fundamentais: nascente, permetro urbano e esturio. Para avaliao da percepo
ambiental foram aplicados 144 questionrios semi-estruturados aos residentes da localidade
com faixa etria variando entre 18 a 79 anos. No mesmo perodo houve a aplicao de
entrevistas a comerciantes e pessoas idosas, ambos os pblicos colaboraram de forma
qualitativa para o desenvolvimento da pesquisa. Os resultados da condutividade eltrica nas
amostras de gua indicaram ambiente impactado, bem como nas amostras de solo. O pH das
amostras coletadas no solo e na gua se mantiveram fortemente alcalino e moderadamente
cido, respectivamente. Em relao percepo ambiental foi claro a insatisfao dos
moradores com a situao do meio ambiente e o manejo dos resduos na localidade. Os dados
obtidos mostraram a interferncia dos problemas decorrentes da falta de saneamento bsico
para sade dos moradores. evidente que existe a carncia de planejamento urbano e
principalmente conscincia ambiental pelas diversos atores que compe a localidade. Com
base nos resultados possvel ter clareza nos reais problemas que permeiam a regio e criar
projetos que possam recuperar o meio ambiente.

Palavras-chave: Resduos Slidos, Qualidade da gua e do solo, Sade da populao

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: DESENVOLVIMENTO DE ATIVIDADES LDICAS
RELACIONADAS COM DADOS DE INFECO PARASITRIA
EM POPULAO INFANTO-JUVENIL DE SANTO ANTNIO DE
JESUS
Autor(es): RASSA DA SILVA SANTOS, LGIA MAFFEI CARNEVALLI, REBECA CORREA
ROSSI, VIVIANE DE SOUZA OLIVEIRA, BRUNO CARVALHO MARQUES, ANA LCIA
MORENO-AMOR

Resumo: A Educao em Sade um processo de ensino-aprendizagem que visa promoo


da sade e preveno de doenas. Entende-se a promoo como um conjunto de medidas que
no esto voltadas a uma determinada doena, mas servem para aumentar a sade e bem-
estar geral, enquanto a preveno est relacionada com intervenes orientadas a evitar o
surgimento de doenas especficas, reduzindo sua incidncia e prevalncia nas populaes. As
Doenas Infecciosas e Parasitrias de veiculao hdrica ou alimentar esto associadas a
determinantes sociais e ambientais, com elevada prevalncia em regies com dficit em
educao, precrias condies de habitao, higiene, abastecimento de gua potvel e
saneamento bsico, como exemplo, reas rurais e perifricas urbanas. As crianas em idade
escolar possuem maior suscetibilidade s infeces parasitrias que podem comprometer o
seu desenvolvimento nutricional e intelectual, o que ressalta a importncia da realizao de
atividades voltadas educao em sade nessa faixa etria. Entretanto, as atividades de
educao em sade no devem acontecer por meio da imposio de conhecimento, mas
construindo-o conjuntamente. Nesse aspecto, a utilizao de atividades ldicas uma
estratgia que favorece o processo de aprendizagem. O objetivo principal deste estudo foi
desenvolver atividades com foco na preveno das infeces parasitrias em Escolas Pblicas
do municpio baiano de Santo Antnio de Jesus por meio de atividades ldicas, a partir da
temtica Conhecendo e Combatendo Patgenos Veiculados por gua e Alimentos. Para a
execuo do presente trabalho foram confeccionadas e aplicadas metodologias ativas (ldicas)
de aprendizado construdas com base no resultado de levantamento de dados sobre as
parasitoses mais prevalentes na regio. Dentre os trabalhos realizados estiveram o teatro de
fantoches interativo de Joo e Maria no combate ao Aedes aegypti e o da Chapeuzinho
vermelho e as parasitoses, maquetes e cartazes ilustrativos com visualizao de
enteroparasitos como ancilostomdeos, Enterobius vermicularis, Entamoeba coli e Giardia
intestinalis e seus ciclos de vida, utilizao de um jogo de Tabuleiro da preveno, jogo de
torta na cara com perguntas relacionadas ao tema proposto e um lanche educativo, onde
objetivava ensinar aos escolares a prtica correta para lavagem das mos. A utilizao do
teatro de fantoches como uma das atividades desenvolvidas pautou-se na escolha um meio de
melhor assimilao do contedo pelos escolares. Sobre as dinmicas como a da torta na cara
e do tabuleiro, entende-se que estas podem ser mais eficazes que somente a apresentao de
informaes. Alm disso, as dinmicas so ferramentas educacionais simples, que necessitam
de pouco tempo para aplicao e obtm bons resultados na comunidade. As atividades de
Educao em Sade desenvolvidas com os escolares proporcionaram conhecimento e
entendimento por parte destes sobre os hbitos saudveis de higiene pessoal e alimentar,
principalmente, a lavagem correta das mos, conhecimento dos parasitos intestinais
prevalentes na regio, suas causas e formas de preveno. O projeto foi bem aceito pelos
estudantes, professores e direo da escola atendida, que participaram ativamente durante
todo o processo. Com este trabalho, evidencia-se a aplicabilidade da proposta e a carncia de
atividades desta natureza, principalmente em comunidades do campo.

Palavras-chave: Extenso, Ludicidade, Parasito

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: EDUCAO PERMANENTE EM SADE MENTAL
Autor(es): AGDA MARIANA ROSA ANDRADE, DAIANE ARGOLO REBOUAS, MRIS
ANDRADE PEIXOTO TEDGUE

Resumo: A Ateno Bsica (AB) tem papel crucial na organizao da Rede de Ateno
Psicossocial (RAPS), especialmente na continuidade do cuidado em sade mental. Embora as
polticas pblicas tenham conseguido estruturar um novo modelo de ateno para os usurios
com transtornos mentais severos, especialmente atravs dos Centros de Ateno Psicossocial
(CAPS), percebe-se ainda incipiente a ampliao desse cuidado no contexto da AB. Em 2015,
o municpio de Santo Antnio de Jesus recebeu sua primeira turma de residentes do Programa
Estadual de Residncia Multiprofissional Regionalizado em Sade da Famlia (PERMUSF) pela
Escola Estadual de Sade Pblica Professor Francisco Peixoto Magalhes Netto (EESP),
sendo os residentes vinculados a uma Unidade de Sade da Famlia (USF). A partir da
vivncia dos mesmos, foi percebido que essa realidade, anteriormente contextualizada,
tambm era notvel na USF de referncia, onde seus profissionais no se reconheciam como
co-responsveis pela ateno psicossocial dos usurios de seu territrio. Tendo em vista a
importncia da AB na continuidade do cuidado e no desenvolvimento de estratgias
promotoras e protetoras da sade mental, pensou-se no desenvolvimento de aes de
educao permanente para os profissionais da equipe mnima. Esse relato tem como objetivo
descrever a primeira reunio para educao permanente em sade mental, realizada pelos
residentes na USF de referncia. Se fizeram presentes na reunio os residentes, os agentes
comunitrios de sade, a equipe de sade bucal, a psicloga e a nutricionista do NASF (Ncleo
de Apoio Sade da Famlia) e estudantes de medicina e nutrio da Universidade Federal do
Recncavo da Bahia (UFRB). Inicialmente, foi realizado um brainstorm relacionado s
palavras-chave Luta Antimanicomial e Reforma Psiquitrica, seguida de discusso e
reflexo. Essa escuta inicial buscou identificar o conhecimento que os profissionais detinham
acerca das propostas da Reforma Psiquitrica e a percepo destes sobre a implantao e o
funcionamento da rede de servios que contemplam as aes em sade mental. Em seguida,
foram organizados 3 grupos para a leitura de casos clnicos fictcios. Assim, cada grupo
discutiu e compartilhou com os demais algumas propostas de manejo, destacando os fatores
de risco e de proteo em cada um dos casos. Percebemos uma participao ativa, tanto dos
profissionais, quanto dos estudantes, j que ao decorrer da atividade estes foram se
posicionando e compartilhando experincias pessoais ou profissionais voltadas sade
mental. Com essa proposta, esperamos uma maior autonomia dos profissionais da equipe
mnima no cuidado em sade mental, de forma a qualificar a assistncia aos usurios e
famlias do territrio. A participao dos estudantes da UFRB tambm foi importante para o
fortalecimento da articulao ensino-servio, contribuindo para o desenvolvimento de prticas
intersetoriais. Entende-se que a inteno da Reforma Psiquitrica vai alm da
desinstitucionalizao, pois trata-se do esforo em ultrapassar fronteiras sanitrias, de forma a
enfrentar o desafio da intersetorialidade e do trabalho em rede, o que implica na adoo de
modelos de ateno integral e de base territorial. Assim, a AB se configura como um dispositivo
potencializador da qualidade do cuidado em sade mental, o que implica na importncia da
constante capacitao de seus profissionais.

Palavras-chave: Sade Mental, Educao em Sade, Sade da Famlia

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ENCONTRO DE FORMAS PARASITRIAS NA
SUPERFCIE DOS SOLOS DE DOMICLIOS DE UMA
COMUNIDADE RURAL DO RECNCAVO DA BAHIA.
Autor(es): REBECA CORREA ROSSI, BRUNO CARVALHO MARQUES, CARLOS
HENRIQUE ARAJO FONSCA, LUIZ HENRIQUE SILVA MOTA, RASSA DA SILVA
SANTOS, ANA LCIA MORENO-AMOR

Resumo: O solo funciona como um tipo de hospedeiro e/ou vetor de agentes infecciosos e/ou
parasitrios, proporcionando um ambiente favorvel ao desenvolvimento de certas espcies
patognicas como os geohelmintos, e dessa forma, contribuindo para a manuteno da trade
epidemiolgica da infeco. Nesse sentido, a contaminao do solo com material fecal
humano, animal ou gua contaminada se torna uma questo de sade pblica, principalmente
quando ocorre no ambiente residencial, onde o contato direto com o solo tende a ser maior, em
especial na sua superfcie, onde at um caminhar descalo pode gerar o contato indesejvel. A
partir do supracitado, o presente estudo teve como objetivo identificar e analisar
qualitativamente a contaminao parasitria nas superfcies dos solos de casas da
Comunidade do Onha, na zona rural de Santo Antnio de Jesus (Bahia, Brasil). O estudo foi
realizado com 33 casas em 4 pontos distintos de cada, no perodo de maro a abril de 2016.
Em cada um dos pontos, foi colhido aproximadamente 100 g de areia/terra pesados em
balana porttil, trs amostras por ponto: uma superficial, uma com 10 cm de profundidade e
outra com 20 cm de profundidade, somando 396 frascos obtidos no trabalho, mas para esta
pesquisa foram analisados 132 frascos, correspondentes a superfcie. As medidas de
profundidade foram feitas com auxlio de rgua, os materiais coletados foram armazenados em
sacos plsticos estreis, identificados e imediatamente transportados para o Laboratrio de
Parasitologia do CCS/UFRB. Todas as coletas foram realizadas durante o perodo da manh,
entre 8h e 11h horas, em dias ensolarados. Para anlise foram utilizados os mtodos
modificados de Rugai (apropriado para pesquisa de larvas de helmintos) e da Sedimentao
Espontnea (apropriado para a pesquisa de demais formas parasitrias). Os dados foram
tabulados e analisados no programa SPSS for Windows 9.0 e as anlises estatsticas foram
realizados por este programa, com grficos e tabelas geradas a partir do Microsoft Office Excel
2010. Dentre as 227 amostras analisadas, cerca de 95% estavam positivas para pelo menos
uma forma parasitria. Das amostras positivas, 23,2% foram para cistos de protozorio ciliado,
20,9% para larva rabditoide de nematelminto, 18,1% para cisto de protozorio no identificado,
16,1% para larva filarioide de nematelminto (estgio infectante), 11,6% e 4,6% para fmea de
nematelminto e macho de nematelminto, respectivamente, e 1,4% para Endolimax nana e
Entamoeba histolytica. Menos de 1% das amostras positivas foram para ovo de Ascaris
lumbricoides, ovo de Ancilostomdeo e caro. Em suma, os achados apontam para o grande
potencial contaminante que o solo possui, podendo causar, por contato direto, a infeco de
moradores e visitantes desta localidade. Destaca-se a presena de alguns parasitos
patognicos no solo que podem terimpacto expressivo na sade da populao infantil e de
idosos bem como em indivduos imunossuprimidos, evidenciando a importncia da realizao
de medidas de cunho profiltico voltadas aos cuidados com o solo.

Palavras-chave: Parasito, Solos, Comunidade

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ESTRUTURA E ARTICULAO DA REDE DE
ATENO PSICOSSOCIAL EM SANTO ANTNIO DE JESUS -
BAHIA
Autor(es): ROSIANE RODRIGUES SILVA, WILLIAN TITO MAIA SANTOS

Resumo: A Ateno Bsica desenvolvida em uma perspectiva de descentralizao da


assistncia sade. Est nas imediaes dos domiclios o que facilita o acesso s Unidades
de Sade da Famlia (USF), devendo ainda ser a porta preferencial dos usurios aos servios
de sade do Sistema nico de Sade (SUS). Nesse sentido, um ponto articulador na
promoo da sade e na preveno de agravos e doenas, inclusive no que tange Sade
Mental. A noo de uma Rede de Ateno Psicossocial (RAPS) busca organizar e assegurar o
cuidado em sade mental nos mais variados nveis de densidade tecnolgica do SUS. Esta
apresentao decorrente de um plano de trabalho do Programa Institucional de Bolsas de
Iniciao Cientfica (PIBIC) da Universidade Federal do Recncavo da Bahia intitulado
Estrutura e Articulao da rede de Ateno Psicossocial em Santo Antnio de Jesus, que
objetivou descrever e analisar as aes, polticas e programas em Sade Mental desenvolvidas
no referido municpio, bem como identificar, a partir da perspectiva dos trabalhadores da
sade, as potencialidades e as dificuldades para a operacionalizao da RAPS. A metodologia
de abordagem qualitativa, foi utilizada a etnografia como trabalho de campo e como
instrumento as entrevistas semiestruturadas. Aps a realizao das entrevistas, as mesmas
foram transcritas para comear o processo de Analise e categorizao de acordo com o
tratamento sequencial direcionado por etapas sugeridas por Minayo (2010): pr-anlise,
explorao do material e tratamento dos resultados obtidos e interpretao. As descobertas
indicam que os profissionais da sade, participantes da Rede de Ateno Psicossocial,
apresentam uma srie de equvocos que dizem respeito a questes conceituais sobre o campo
da Sade Mental e sobre aspectos fundamentais no funcionamento de uma rede, tais como o
fluxo entre a referncia e a contra-referncia. Outro dado descoberto que os Centros de
Ateno Psicossocial (CAPS) so percebidos pelos profissionais como os nicos dispositivos
responsveis pela ateno s questes que envolvem a Sade Mental no referido municpio e
tambm como o nico ponto no SUS local onde so referenciados usurios com sofrimento
psquico. Somando-se a isso, foi investigado com a coordenao de Sade Mental do
municpio os documentos, diretrizes e programas que o municpio dispunha, sendo, no entanto,
insatisfatrios para a anlise. Esses elementos nos permitem concluir que, apesar da
existncia de uma estrutura fsica formal (composta por unidades de sade e trabalhadores
vinculados), no h evidncias de uma operacionalizao de uma Rede de Ateno
Psicossocial, na complexidade que envolve essa articulao. Portanto, o referido plano de
trabalho contribui no sentido ampliar as discusses na rea de Sade Mental, especificamente
sobre as RAPS. Ainda h um longo caminho a percorrer para que a Sade Mental possa ser
de fato bem trabalhada e articulada em todos os nveis de densidade tecnolgica do SUS, para
que possa ir alm de da estrutura fsica e possa de fato servir adequadamente aos usurios
que tem o direito de acessar esse servio com dignidade e qualidade. Considera-se o teor
dessa pesquisa relevante que poder subsidiar novos estudos, assim como, ser mais
aprofundada.

Palavras-chave: Rede de Ateno Psicossocial;,Ateno Bsica,Sade Mental

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: EVOLUO DA MORBIMORTALIDADE POR
ACIDENTE DE TRNSITO EM ADOLESCENTES DA REGIO
NORDESTE DO BRASIL
Autor(es): GUSTAVO JACCOUD SANTOS, POLIANNA ALVES ANDRADE RIOS, TAILANE
BORGES RODRIGUES

Resumo: O Acidente de Trnsito (AT) se tornou um problema mundial, com importante


impacto na rea da sade, uma vez que produz milhares de mortes e internaes a cada ano.
Esses eventos so a primeira causa de bito entre jovens de 15 a 29 anos de idade. Dentre as
regies do Brasil, o Nordeste apresenta o terceiro maior risco de morte por esta causa. O
estudo teve como objetivo verificar a tendncia temporal da morbimortalidade por acidentes de
trnsito entre adolescentes da regio Nordeste do Brasil. Este um estudo epidemiolgico, de
desenho ecolgico de sries temporais, sobre a morbimortalidade por AT em adolescentes (10
a 19 anos) da regio Nordeste do Brasil. Os dados de bito foram obtidos do Sistema de
Informaes sobre Mortalidade, referente ao perodo de 1998 a 2013, e os de internao
extrados do Sistema de Informao Hospitalar para os anos entre 1998 e 2015, do DATASUS.
Para seleo da causa de bito e internao, foram considerados os cdigos entre V01 e V89,
concernentes aos Acidentes de Transporte Terrestre (ATT), da Classificao Estatstica
Internacional de Doenas e Problemas Relacionados Sade, 10 Reviso. Os coeficientes de
internao e de mortalidade foram estimados como coeficientes globais (V01-V89), assim
como segundo categorias de sexo e tipos de vtima (Pedestres: V01-V09; Ciclistas: V10-V19;
Ocupantes de motocicletas e triciclos: V20-V39; e Ocupantes de automveis: V40-V49). A
anlise de tendncia foi feita a partir de modelos de regresso polinomial, e considerou-se nvel
de significncia estatstica de 5%. Os ATT ocasionaram 104.664 internaes em adolescentes,
no perodo entre 1998 e 2015, e 15.829 bitos entre 1998 e 2013. O que demonstra que
ocorreram 6,6 internaes para cada bito por acidente de trnsito nesta populao. Quanto s
caractersticas sociodemogrficas, observou-se que aproximadamente 80% das vtimas eram
do sexo masculino, tanto para internao quanto para o bito, essa diferena entre sexos, pode
estar relacionada maior liberdade concedida aos meninos em brincar nas ruas e comear a ir
sozinhos para a escola, tornando-se independente mais precocemente quando comparado
com as meninas. Para os tipos de vtimas notou-se que os pedestres eram as principais vtimas
no ano de 1998, entretanto, ao longo do perodo ocorreu uma mudana de perfil, colocando os
ocupantes de moto no topo do ranking das principais vtimas ao final do perodo do estudo. Os
pedestres ocuparam a segunda posio entre os adolescentes internados por ATT e a quarta
posio para a mortalidade. Foi encontrada tendncia crescente para a maioria dos
coeficientes analisados, principalmente os relacionados internao e mortalidade de
ocupantes de moto. Essa tendncia de crescimento e a transio do tipo de vitima podem
estar relacionadas intensa motorizao verificada nas ultimas dcadas, sobretudo na regio
Nordeste, principalmente no que diz respeito motocicleta. Os resultados apontam
preocupao quanto a um provvel crescimento da exposio precoce a determinados
veculos, como a motocicleta, na regio Nordeste, sendo necessrias adoes de medidas de
segurana viria.

Palavras-chave: Acidente de Trnsito, Adolescentes, Morbimortalidade

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: EXPERINCIA DE EDUCAO PERMANENTE EM
SADE SOBRE A TRPLICE EPIDEMIA DE ARBOVRUS EM
UMA UNIDADE DE SADE DA FAMLIA DO MUNICPIO DE
SANTO ANTNIO DE JESUS BA.
Autor(es): MRIS ANDRADE PEIXOTO TEDGUE, AGDA MARIANA ROSA ANDRADE,
DAIANE ARGOLO REBOUAS

Resumo: A educao permanente em sade uma das estratgias de suma importncia


dentro dos servios de sade, principalmente no seio da Ateno Bsica e sua relevncia
discutida na Poltica Nacional de Educao Permanente e nas leis/portarias que norteiam o
Sistema nico de Sade (SUS). No ano de 2015, o municpio de Santo Antnio de Jesus
recebeu sua primeira turma de residentes (enfermeira, fisioterapeuta, psicloga e nutricionista)
do Programa Estadual de Residncia Multiprofissional Regionalizado em Sade da Famlia
(PERMUSF) pela Escola Estadual de Sade Pblica Professor Francisco Peixoto Magalhes
Netto (EESP). Os residentes foram vinculados a uma Unidade de Sade da Famlia (USF) e,
nos primeiros meses de vivncia, percebeu-se que a atualizao de conhecimentos e a
educao para o trabalho, seja ela continuada ou permanente, na unidade eram bastante
incipientes. Neste contexto tambm ocorria a ascenso da trplice epidemia de arbovrus
transmitidos pelo Aedes aegypti (Dengue, Zika v. e Chikungunya), com a crescente
necessidade de informaes seguras sobre essas doenas para a realizao do manejo
adequado das mesmas no territrio adscrito. O objetivo deste estudo refletir sobre a
importncia da educao permanente em sade sobre a trplice epidemia realizada em uma
USF do municpio de Santo Antnio de Jesus. Trata-se de um estudo descritivo, qualitativo,
extrado da vivncia da equipe multiprofissional de residentes na Ateno Bsica do municpio.
A atuao dos residentes na USF possibilitou a instituio e a realizao de aes de
educao permanente em sade de acordo as necessidades da equipe. Neste sentido, o
primeiro encontro dos residentes com a equipe da unidade abordou a trplice epidemia
(Dengue, Zika v. e Chikungunya) em um formato de ensino-aprendizagem valorizando as
tecnologias ativas. Alm da explanao terica contendo informaes importantes para a
prtica dos profissionais envolvidos, houve tambm a discusso de dois casos fictcios,
exposio de relatos de experincia dos presentes, esclarecimento de dvidas e distribuio de
folder contendo as principais diferenas entre sinais e sintomas da trplice epidemia para
auxiliar na prtica dos profissionais. imperioso ressaltar que, diante da necessidade de
formao e qualificao dos profissionais que atuam e/ou atuaro no SUS, em especial na
Ateno Bsica, o PERMUSF vem ratificar a relao terico-prtica para a formao de
profissionais generalistas e especialistas em sade da famlia, comprometidos com a qualidade
da atuao e de acordo com os princpios e diretrizes do SUS. Nesse sentido, a educao
permanente em sade constitui-se de um processo ativo, dinmico que leva em considerao a
prtica diria e a reflexo crtica sobre esta. Alm disso, destaca-se a importncia da constante
atualizao dos conhecimentos dos profissionais atuantes na Ateno Bsica, levando em
considerao seu nvel de complexidade. Pode-se perceber que a atividade relatada neste
estudo constituiu-se de grande importncia para a reflexo, a atualizao e a troca de
conhecimento entre os profissionais participantes, com a pretenso de qualificar as aes de
cuidado em sade.

Palavras-chave: Sistema nico de Sade, Sade da Famlia, Educao em Sade

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: FATORES ASSOCIADOS SATISFAO COM O
TRABALHO ENTRE ENFERMEIRAS (OS) DOS SERVIOS DE
MDIA COMPLEXIDADE E ATENO BSICA
Autor(es): CAMILA CARVALHO DE SOUSA, TNIA MARIA DE ARAJO, ALINE FREITAS

Resumo: Considerada uma emoo positiva de bem-estar, a satisfao com o trabalho resulta
da avaliao que o trabalhador faz sobre o seu trabalho e da realizao de seus valores por
meio da atividade que executa. Influencia o comportamento da(o) trabalhador(a) e repercute na
maneira como ele(a) se relaciona com seu ambiente de trabalho, com implicao direta no
processo de sade e bem-estar. Objetiva-se descrever os nveis de satisfao com o trabalho
entre enfermeiras(os) segundo aspectos sociodemogrficos e caractersticas do trabalho.
Trata-se de estudo transversal, realizado com 213 enfermeiras(os) atuantes nos servios de
mdia complexidade e ateno bsica, de cinco municpios baianos, Feira de Santana, Jequi,
Santo Antnio de Jesus, Itabuna e Salvador (Centro Histrico). A pesquisa foi aprovada pelo
Comit de tica em Pesquisa com Seres Humanos da Universidade Estadual de Feira de
Santana sob parecer n081/2009. A satisfao com o trabalho esteve associada positivamente
com os seguintes fatores: no possuir companheiro; possuir vnculo efetivo de trabalho;
jornada semanal de trabalho de at 40 horas; em contrapartida, associou-se negativamente
aos seguintes fatores: ser do sexo masculino e cor da pele autorreferida branca. No foi
verificada associao entre satisfao e idade; ter filho(s), turno de trabalho e possuir direitos
trabalhistas. Houve significncia estatstica apenas para os seguintes fatores: possuir jornada
de trabalho de at 40 horas semanais (Razo de Prevalncia (RP): 1,57; p-valor: 0,042) e ser
do sexo masculino (RP: 0,35; p-valo: 0,026). Contudo, muitas(os) enfermeiras(os) relataram
estarem insatisfeitas(os) com o trabalho, sendo a prevalncia global de insatisfao com o
trabalho de 31,3%. O elevado nvel de insatisfao observado entre as(os) enfermeiras(os)
pode estar associado organizao e s condies do trabalho, sendo que a literatura aponta
a falta de integrao entre os membros das equipes de sade e a falta de suporte para o
desenvolvimento das aes (seja apoio profissional, de gesto, espao fsico adequado,
recursos financeiros, educao continuada), juntamente com a sobrecarga de trabalho, os
baixos salrios e a desvalorizao profissional como fatores relacionados insatisfao desses
trabalhadores. Investigar a satisfao em enfermeiras(os) pode contribuir para a identificao
de problemas nos servios de sade, planejamento de possveis solues visando a sade e
bem-estar desses(as) trabalhadores(as), melhorias no ambiente de trabalho, na qualidade dos
servios prestados e, consequentemente, viabilizar o fortalecimento do Sistema nico de
Sade (SUS), sendo a sade do trabalhador, uma das reas estratgicas de atuao do SUS.

Palavras-chave: enfermeiros, condies de trabalho, satisfao no trabalho

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: IMPLANTAO DA 4 EDIO DA CADERNETA
DE SADE DA PESSOA IDOSA, NO MUNICPIO DE FEIRA DE
SANTANA-BA.
Autor(es): ISABELA SOARES

Resumo: Resumo: A Caderneta de Sade da Pessoa Idosa integra um conjunto de iniciativas


que tem por objetivo qualificar a ateno ofertada s Pessoas Idosas no Sistema nico de
Sade, sendo um instrumento proposto para auxiliar no bom manejo da sade pessoa idosa.
Este relato de experincia aborda a Implantao da 4 edio da Caderneta de Sade da
Pessoa Idosa no municpio de Feira de Santana-Ba. A implantao da Caderneta, favorece
uma assistncia ao Idoso com suporte terico e processo de trabalho adequado, concentrando
informaes multiprofissionais em um mesmo instrumento. O objetivo deste trabalho relatar a
experincia vivenciada na implantao da 4 edio da Caderneta de Sade da Pessoa Idosa
no Municpio de Feira de Santana-Ba.O presente trabalho trata-se de estudo descritivo, do tipo
relato de experincia, realizado durante o primeiro semestre do ano de 2016, na atuao como
Enfermeira da Ateno Bsica no Municpio de Feira de Santana, assumindo a Referncia
Tcnica em Hiperdia e Sade da Pessoa Idosa.No primeiro momento foi realizado um
levantamento do quantitativo de Unidades Bsica de Sade no Municpio e o nmero de
profissionais envolvidos nesse processo, que deveriam passar pela capacitao. Logo aps foi
realizado o levantamento dos possveis locais para que ocorressem as capacitaes, pois o
Municpio comporta de 134 unidades bsicas de sade e teramos que capacitar todos os
Enfermeiros, Nutricionistas e odontologos, que trabalham na rede, chegando a
aproximadamente 186 profissionais. A estratgia criada para que os profissionais tivessem
maior absoro do contedo e que as discusses fossem produtivas, foi formar grupos de no
mximo 14 pessoas, por categoria profissional e aplicar a capacitao por turno em cada
grupo. Como material didtico foi utilizado o Manual para utilizao da caderneta de sade da
pessoa idosa e dados colhidos nas Unidades Bsica de Sade do municpio. A implantao da
caderneta atendeu tambm aos princpios legais e ticos das profisses, aos preceitos da
prtica baseada em evidncias, s normas e regulamentos do sistema de sade
nacional.Dentre os resultados foi observado que muitos profissionais de sade estavam
ansiosos com a utilizao de um instrumento visando um atendimento qualificado ao paciente
idoso. A maior frustrao foi o quantitativo de cadernetas disponibilizado pelo Ministrio da
Sade para o Municpio, pois vinculados ao SUS, temos mais de quarenta mil idosos
cadastrados e s recebemos at o momento, trs mil e seiscentas cadernetas. Os resultados
obtidos na implantao foram esperados, mais de 98% dos Profissionais compareceram as
capacitaes, todos os presentes se comprometeram quanto a adaptao e melhoria no
atendimento aos Idosos, como tambm em criar estratgias para utilizao e preenchimento e
em conscientizar os Idosos quanto a importncia da utilizao da caderneta. Conclumos, que
to importante quanto produzir um material didtico de qualidade capacitar os profissionais
quanto sua utilizao, j notria a melhoria da prestao de servios de sade a populao
Idosa no Municpio, com as consultas multiprofissionais e o aumento no quantitativo e
qualitativo das inter consultas.

Palavras-chave: Sade, Sade da Pessoa Idosa, Caderneta de sade da pessoa idosa.

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: INCIDNCIA DE INTERNAES POR
HIPERTENSO ARTERIAL SISTMICA (HAS) NA POPULAO
DE CRUZ DAS ALMAS- BA
Autor(es): DHEYSE SILVA LIMA, AUGUSTO FELIPE MOREIRA SANTOS, CNTIA ANDR
SANTOS, FLVIA KARINE PEREIRA NERY, GSSICA RODRIGUES SILVA, ENDE IASMIM
CRUZ SANTOS

Resumo: A Hipertenso arterial sistmica (HAS), chamada popularmente de presso alta,


uma doena crnica multifatorial e torna-se evidente pelos nveis altos e constantes da presso
arterial (PA), frequentemente associado a alteraes metablicas e/ou estruturais de rgos
vitais como corao, encfalo e rins, podendo gerar acidentes vasculares cerebrais, enfarto
agudo do miocrdio, entre outras complicaes. Percebendo a concentrao de estudos deste
tema nas regies sul e sudeste, e devido a insero do Centro de Sade-UFRB no
Rencncavo Baiano, faz-se necessrio analisar a incidncia de internaes de HAS da
populao em municpios que possuam presena de campus da UFRB, iniciando assim pela
cidade sede da reitoria da UFRB. Dessa forma, este trabalho tem como objetivo analisar a
incidncia de internaes de HAS da populao de Cruz das Almas- Ba, no perodo de janeiro
de 2008 a dezembro de 2012. No que diz respeito a metodologia, o presente estudo do tipo
epidemiolgico, com abordagem descritiva, utilizando dados secundrios, obtidos no
DATASUS, com a construo dos grficos feita atravs do Excel 2010. Os dados coletados so
do perodo de janeiro de 2008 a dezembro de 2012. O indicador epidemiolgico utilizado foi a
incidncia de internaes, e tomou-se como variveis para a anlise deste a faixa etria (20 a
59 e a partir de 60 anos) e o sexo (masculino e feminino) dos indivduos internados no
municpio. Aps anlise, os dados evidenciaram que existiu uma maior incidncia de
internaes de mulheres por HAS do ano de 2008 a 2010, o que pode ser atribuido mudana
de padro de vida feminino, devido, por exemplo, a novas demandas como trabalho fora do lar,
alm de outras exposies como anticoncepcionais, gestao e menopausa. No quesito faixa
etria, ficou evidente que h uma maior incidncia no grupo de idosos, alm disso, pode-se
tambm observar um decrscimo de notificaes de internaes entre os anos de 2008 a 2012,
sugerindo um acompanhamento mais intensivo, por meio de polticas pblicas, a essa
populao, para a reduo dos fatores de risco da HAS. Aps associar as variveis sexo e
idosos percebeu-se que a taxa de incidncia em relao s internaes maior para idosas,
do que para os idosos, principalmente at o ano de 2009, no qual no houve registro de
internaes em idosos. No entanto, nos anos seguintes, observou-se uma reduo geral na
incidncia de internaes de idosas. Mediante a experincia de conhecer as estatsticas de
internao por Hipertenso em Cruz das Almas e apesar do quantitativo de internaes
notificadas no ser muito grande, em comparao com dados obtidos em outros municpios
brasileiros, reconhece-se que este ainda um agravo preocupante para a sade pblica e que
necessita de estratgias efetivas na ateno bsica para preveno, diagnstico e tratamento,
sendo sempre aprimoradas para melhorar a qualidade de vida dos indivduos, reduzindo
internaes e consequentes gastos.

Palavras-chave: Hipertenso.,Internao.,Sade.

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: INCIDNCIA DE MORBIDADE HOSPITALAR POR
DOENAS CRNICAS NO TRANSMISSVEIS NA BAHIA, 2008-
2015
Autor(es): JOHANN AIRES BONESS, ANA PAULA SANTOS DE JESUS, DJANILSON
BARBOSA DOS SANTOS

Resumo: Introduo: No Brasil, seguindo a tendncia mundial, tm-se observado processos


de transio que produziram nas ltimas dcadas, e ainda produzem importantes mudanas no
perfil das doenas ocorrentes na populao. Nesse contexto de transies epidemiolgicas,
demogrficas e nutricionais, as doenas crnicas no transmissveis (DCNT) tm sido
consideradas um dos principais problemas de sade em todo mundo. Objetivo: analisar a
incidncia da morbidade hospitalar pelas principais doenas crnicas no transmissveis
(DCNT) na Bahia, no perodo de 2008 a 2015. Mtodos: estudo ecolgico de srie temporal
das taxas de internao por DCNT (doenas cardiovasculares, doenas respiratrias crnicas,
neoplasias e diabetes mellitus) para a Bahia, no perodo de 2008 a 2015, com dados do
Sistema de Informaes Hospitalares do Sistema nico de Sade (SIH/SUS). As informaes
obtidas foram tabuladas no programa Microsoft Excel 14,0, submetidas anlise estatstica
descritiva e representadas em tabelas e grficos com frequncia absoluta e relativa. A
frequncia relativa dada por meio de taxas onde seu coeficiente multiplicado por uma
potencia de 10^5. Resultados: Na Bahia, houve aumento das taxas de internao por
Neoplasias saindo de 119,98 (2008) para 176,90 (2015) e Diabetes de 72,95 (2008) para 95,08
(2015), h uma estabilidade nas doenas cardiovasculares (DCV) com um pequeno
decrscimo saindo de 442,14 (2008) para 437,92 (2015) e um declnio considervel nas
doenas respiratrias crnicas com 393,99 (2008) para 256,32 (2015). Todas as taxas foram
calculadas segundo a ordem de 100.000 habitantes. Discusso: No perodo de 2008 a 2015,
na Bahia, apenas no grupo de doenas respiratrias crnicas, houve um padro de reduo
considervel nas taxas de incidncia de internaes. Nos demais grupos, as tendncias nas
taxas de internaes foram diversificadas. As faixas etrias mais elevadas apresentaram
maiores taxas de internao, exceto em doenas respiratrias crnicas com aumento nos polos
etrios. Observou-se tambm que as taxas de ambos os sexos seguem as mesmas
tendncias, apesar de seus valores absolutos serem diferentes. Em termos absolutos, para o
perodo estudado, houve uma reduo no nmero de internaes hospitalares na Bahia da
ordem de 63.144. Contudo, apesar da diminuio a porcentagem de internaes por DCNT
seguiu o caminho inverso, saltando de 17,68% (2008) para 22,21% (2015). Concluso: As
doenas respiratrias crnicas mostraram declnio nas taxas de internao na Bahia, os outros
grupos de doenas mostraram diversidade conforme a regio. De modo geral, observou-se
uma estabilidade na tendncia de internao por DCV e um aumento na tendncia de Diabetes
e Neoplasias.

Palavras-chave: Doenas crnicas no transmissveis, Srie Temporal, Bahia

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: INCIDNCIA DOS TIPOS DE PARTOS OCORRIDOS
EM UMA MATERNIDADE DE REFERNCIA DO INTERIOR DA
BAHIA NO ANO DE 2013.
Autor(es): ADERNILSON QUEIROZ ALVES, CINTIA MENEZES DOS SANTOS SOUZA,
LIDIA MARIA DE JESUS GUIMARAES

Resumo: A assistncia Pr-Natal deve oferecer cobertura a toda populao de gestantes,


assegurando a identificao precoce, avaliao, acompanhamento e continuidade do
atendimento desde o parto at o puerprio. O Ministrio da Sade compreende que a consulta
de Pr-Natal um momento facilitador de informao e tem como funo favorecer o dilogo
entre o profissional de sade, a mulher e seu acompanhante durante todo o perodo gravdico,
incentivando-os, orientando-os e esclarecendo-lhes s dvidas e temores em relao
gestao, trabalho de parto, parto e puerprio ou intercorrncia que possa surgir no decorrer
deste processo. Este estudo caracteriza-se como uma pesquisa quantitativa do tipo
documental, na qual foram utilizadas fontes secundrias, nesse caso, arquivos oficiais,
estatsticos e registros em geral, publicados em domnio pblico, a partir dos registros do setor
de obstetrcia da Santa Casa de Misericrdia de Valena/Bahia e da Secretaria Municipal de
Sade do municpio. Os dados foram obtidos atravs dos registros no perodo de janeiro a
dezembro do ano de 2013, distribudos mensalmente. Os resultados evidenciaram um total de
1.164 partos no perodo estudado, sendo que a maioria foram naturais (56,96%) e cesarianas
(42,04%). Com relao ao tipo de gravidez, a presena de feto nico correspondeu a 1.142,
enquanto que os de gemelar foram apenas 19, alm do que 03 casos no foram informados.
Acerca da durao do perodo gestacional, 88% (1.029) casos foram com 39,1 semanas,
seguida por 11% (123) com 37,7 semanas e 1% (12) com 32,7 semanas. Com relao ao sexo
dos Recm-Nascidos (RN), observou-se uma prevalncia para o sexo feminino, com 54,81%
(638), enquanto que 45,18% (526) foram do sexo masculino. A idade das purperas variou
entre 16 e 42 anos, porm, a percentagem que mais prevaleceu, com 56,09% (653), foi entre
22 a 32 anos, seguido por 35,05% (408) referente a idade de 33 a 42 anos e 8,84% (103) com
idades de 16 a 21 anos de idade. Vale salientar que a pesquisa se deu atravs dos dados das
parturientes residentes no municpio de Valena/BA e regio s quais, estavam sendo
acompanhadas por Unidades de Sade da Famlia e tinham como Maternidade de Referncia
a Santa Casa de Misericrdia de Valena.

Palavras-chavs: Pr-Natal, Mulher, Parto

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: LIGA ACADMICA DE DOENAS INFECCIOSAS
DO RECNCAVO DA BAHIA
Autor(es): NAARA DE AZEVEDO AGUIAR, EDEMILTON RIBEIRO SANTOS JUNIOR,
BEATRIZ PASSOS DE BRITO, CNTIA ANDR SANTOS, HERMES PEDREIRA DA SILVA
FILHO, ARTUR MENEZES OLIVEIRA

Resumo: As ligas acadmicas procuram abranger os pilares fundamentais que regem a


Universidade, ensino, pesquisa e a extenso, deste modo, contribuem na formao acadmica
e profissional do estudante durante o seu percurso na graduao, alm da aplicao destes
conhecimentos para as futuras prticas. Por conseguinte, as ligas acadmicas, nos cursos de
sade, tem uma funo importante para a formao do perfil profissional no Sistema nico de
Sade, uma vez que propiciam a interdisciplinaridade como uma forma de dinamizar o
processo de ensino-aprendizagem. Nesse mbito, a Liga Acadmica de Doenas Infecciosas
do Recncavo da Bahia (LADIRB) foi criada em Abril de 2015, composta por acadmicos dos
cursos de Enfermagem, Psicologia, Nutrio, Medicina e Bacharelado Interdisciplinar em
Sade do Centro de Cincias da Sade da Universidade Federal do Recncavo da Bahia. A
LADIRB objetiva estabelecer um contato entre os estudantes e os profissionais de sade,
possibilitando o aprimoramento em torno da preveno, diagnstico e tratamento de doenas
infecciosas, logo, visa a promoo do conhecimento dos discentes membros e da comunidade,
acadmica e externa, de forma abrangente e integrada levando a uma viso holstica das
prticas em sade. As atividades desenvolvidas so divididas pelos eixos do ensino, pesquisa
e extenso, desta forma, propomos sesses cientficas ministradas por docentes colaboradores
ou profissionais da assistncia em sade com o intuito de propiciar um espao de vivncia
multiprofissional e trocas de saberes, alm disso, realizado sesses de casos clnicos
ministrados e coordenados pelos discentes a partir de direcionamentos dos supervisores
docentes, os quais colaboram com as atividades extensionistas desenvolvidas e visitas
supervisionadas hospitais e centros de sade. Os temas discutidos foram oriundos de uma
pesquisa epidemiolgica, com enfoque locoregional, a partir de dados secundrios
disponibilizados pelo Departamento de Informtica do Sistema nico de Sade (DATASUS), os
quais se destacam: sfilis; doena de chagas; hepatites virais; infeces fngicas nosocomiais;
HIV/AIDS; e, Papiloma Vrus Humano (HPV) e o risco de cncer de boca. Alm disso,
trabalhamos com eixos transversais que dialogam com o servio de sade, como:
biossegurana; controle da infeco hospitalar; teraputicas nutricionais e psicolgicas ao
paciente portador de uma doena infecciosa; interpretao de exames laboratoriais; e, as
repercusses do luto para a famlia e equipe. O tempo de atuao da LADIRB contribuiu para o
crescimento acadmico dos membros discentes, docentes e colaboradores da assistncia em
sade, tanto nas propostas de trabalho em uma equipe multiprofissional e interdisciplinar, como
no aprimoramento e desenvolvimento de demandas pessoais e profissionais considerando o
mbito das doenas infecciosas. Nas avaliaes dos membros discentes da LADIRD observou-
se a satisfao em participar do ambiente integrador da liga e importncia terica na prtica do
ensino, atravs dos componentes dos cursos de cada discente, alm de uma aplicao na
futura prtica profissional. Conclui-se, pelas experincias vivenciadas, que as ligas acadmicas
corroboram com o compromisso social da Universidade, o que promove um maior vnculo do
estudante com a comunidade, logo, proporciona um espao crtico e fortificador dos
conhecimentos que envolvem os processos das doenas infecciosas e seus desdobramentos
na qualidade de vida da populao.

Palavras-chave: Ligas acadmicas em sade, Doenas Infecciosas e Parasitrias, Promoo


da sade.

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: MESA MUNICIPAL DE NEGOCIAO
PERMANENTE EM SANTO ANTNIO DE JESUS: UM ESPAO
DE NEGOCIAO COLETIVA EM CONSTRUO.
Autor(es): TAIN AMORIM GOIS, ELAINE ANDRADE LEAL SILVA

Resumo: A partir de reivindicaes de trabalhadores sinalizadas em diversas conferencias de


sade a Mesa Nacional de Negociao Permanente do Sistema nico de Sade foi instituda
em 1993, atravs da Resoluo do Conselho Nacional de Sade, n 52. Criada com o desgnio
de estabelecer um frum permanente de negociao entre empregadores e trabalhadores do
Sistema nico de Sade sobre pontos pertinentes fora de trabalho em sade. Este relato
objetiva demonstrar como vem sendo desenvolvido a Mesa Municipal de Negociao de Santo
Antnio de Jesus, Bahia. A implantao da mesa, como atividade extensionista, foi uma
iniciativa do grupo de pesquisa: Ncleo Sade, Educao e Trabalho da Universidade Federal
do Recncavo da Bahia, como desdobramento dos resultados de pesquisa anterior sobre a
situao de sade dos trabalhadores de sade no qual os entrevistados apontam para a
necessidade de adoo de medidas para a valorizao do trabalho. Ao considerar a mesa de
negociao como uma dessas medidas, a sua implantao ocorreu por etapas: apresentao
da intencionalidade aos atores da mesa; reunio coletiva para firmar a proposta e formao da
mesa com reunies mensais. Desde a sua implantao, em 2015, a partir da portaria
Secretaria Municipal de Sade n 306/2015 de Santo Antnio de Jesus, buscou-se construir um
espao de negociao e uma rede de apoio em sade do trabalhador e desenvolver
enfrentamentos para obteno da qualidade de vida no trabalho em sade. Assim, os atores
dessa mesa tm buscado proposies para a valorizao do trabalho em sade que emergem
a partir de reunies regulares com pautas pr-estabelecidas na reunio anterior. As pautas e
discusses recorrentes envolvem questes como educao permanente, aes preventivas e
de promoo ao trabalhador saudvel, fortalecimento de junta mdica, plano de carreira
cargos, salrios e vencimentos para os trabalhadores do sistema nico de sade. Aps quase
um ano construindo e consolidando este espao de negociao atravs da mesa municipal de
negociao permanente, alguns avanos, fruto das diversas discusses entre os integrantes da
mesa j so perceptveis, a saber: o prprio processo de negociao; a construo de planilhas
divididas em dimenses social, humana e patrimonial legal do trabalho, contendo propostas
que visem a qualidade de vida do trabalho em sade; a criao de um grupo de trabalho por
parte da gesto para operacionalizao das propostas oriunda dos participantes da mesa; a
organizao de atividades de ginastica laboral mediadas pelo Centro de Referncia em Sade
do Trabalhador e pelas unidades de sade da famlia. Atividades como: educao em sade e
educao em servio, avaliao dos postos de trabalho (avaliaes e aes em ergonomia),
entre outras aes. Desta forma, a experincia da Mesa Municipal de Negociao tem se
fortalecido gradualmente com o apoio de suas representaes e a compreenso de sua
importncia para o desenvolvimento dos enfrentamentos dos conflitos oriundos das relaes de
trabalho. As perspectivas futuras que esta mesa municipal no necessite ser mediada pela
universidade, mas pelas representaes dos gestores e trabalhadores de sade que
adquiriram a expertise de negociar coletivamente para alcanar a qualidade de vida no trabalho
em sade.

Palavras-chave: Espao de negociao, Qualidade de vida no trabalho, Mesa de negociao


coletiva

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ATIVIDADE: MODELOS DE ATENO SADE: UMA
DISCUSSO NO MBITO DA ATENO BSICA, A PARTIR DA
CIDADE DA CACHOEIRA-BA
Autor(es): MAYSE DE OLIVEIRA ANDRADE, SILVIA DE OLIVEIRA PEREIRA

Resumo: O debate em torno dos modelos de ateno sade recente, marcado


principalmente pelo Movimento de Reforma Sanitria Brasileira, refere-se a uma dada forma
de combinar tcnicas e tecnologias para resolver problemas de sade e atender necessidades
de sade individuais de coletivas (PAIM, 2002), e est vinculado concepo de sade.
Teixeira; Paim e Vilasboas (1998), Campos (2005), Heiman e Mendona (2005) e Pinheiro
et.al. (2005) apontam historicamente a parca preocupao com a discusso sobre essa
temtica no planejamento das polticas de sade, e maior preocupao com o financiamento,
gesto e descentralizao. O Ministrio da Sade-MS indica a Estratgia de Sade da Famlia-
ESF como um instrumento de reorientao do modelo mdico-assistencial hegemnico.
Prope-se discutir neste trabalho o modelo de ateno sade que desenvolvido dentro da
ESF, tendo como lcus a cidade de Cachoeira-Ba, mapeando a implantao da ESF no
municpio e sua relao com os indicadores relativos a Ateno Bsica-AB: At que ponto a
ESF est colaborando com a consolidao de um modelo contra-hegemnico de ateno
sade dentro do SUS? O que abarca tambm desvendar os desafios para intervenes
emancipadoras. A pesquisa tem natureza qualitativa, foram feitas reviso bibliogrfica;
observao direta dos servios de AB e mapeamento das reas geogrficas onde se
encontram; e acesso a stios do MS: Sistema de Pactuao dos Indicadores-Sispacto, nesse
foi possvel encontrar os indicadores de cobertura pela AB e Proporo de Internaes por
Condies Sensveis a AB-Icsab. Para analisar os indicadores foram acessadas informaes
do Departamento de Informtica SUS-TABNET. No Cadastro Nacional de Estabelecimentos de
Sade-CNES obteve-se informaes sobre o nmero de equipamentos de sade e vnculo de
trabalho. Em Cachoeira h 34.394 habitantes (IBGE 2014), o municpio possui 13 equipes da
ESF desde o ano de 2006, o que lhe confere 100% de cobertura, mas os critrios de tal
cobertura levam em considerao uma diviso numrica (populao/equipes= at 4.000
pessoas), desconsiderando as especificidades locais das populaes que compem a cidade:
a questo do territrio no qual as equipes so adscritas (foi possvel identificar unidades que se
localizavam distantes de muitas famlias de sua rea); segundo, h uma rotatividade
expressiva dos profissionais que compem tais equipes, dificultando a organizao do trabalho
interdiciplinar e a relao com a comunidade, esse segundo ponto, ainda destaca questes de
organizao poltica e gesto em mbito municipal. Esse processo em conjunto reverbera no
modelo de ateno sade, o dado Icsab de 2008 a 2014 ficou em torno de 40%, indicando
discrepncia entre aspectos quantitativos e qualitativos de cobertura, e a presena do modelo
mdico assistencial privatista, este est ligado a uma arena formada fortemente pelo Estado
mnimo para as polticas sociais, multinacionais de medicamentos e equipamentos mdicos, e
empresariado nacional e multinacional na rea da sade, e isso impacta nas aes pblicas de
sade: um SUS mnimo para os mais espoliados, sem efetivao da integralidade, no seu
aspecto estrutural. Apesar de avanos quantitativos na expanso de algumas polticas a
operacionalizao fragmentado, ainda, sem integrao a outras polticas sociais dentro dos
locais de atuao.

Palavras-chave: Estratgia de Sade da Famlia, Modelos de Ateno Sade, Sistema


nico de Sade

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ATIVIDADE: MORBIDADE HOSPITALAR POR CAUSAS
EXTERNAS EM REGIES DE SADE DO RECNCAVO DA
BAHIA
Autor(es): MATEUS ALVAIA, DANIEL OLIVEIRA MEDINA DA SILVA, ANA PAULA SANTOS
DE JESUS

Resumo: As causas externas, por sua magnitude, so consideradas um problema de sade


pblica no Brasil e no mundo, proporcionando impacto na morbimortalidade da populao,
aumentando os custos econmicos e sociais e, sobretudo, os atendimentos nos servios de
emergncia. Assim, este trabalho possui o objetivo de descrever o perfil da morbidade das
internaes por causas externas de duas regies de sade atravs de um estudo ecolgico,
realizado com dados do Sistema de Internao Hospitalar (SIH/SUS), de carter de urgncia,
de duas Regies de Sade do Recncavo da Bahia: Cruz das Almas e Santo Antnio de
Jesus, no perodo de 2010-2015. As informaes obtidas foram tabuladas no programa
Microsoft Excel, submetidas anlise estatstica descritiva e representados em tabelas e
grficos com frequncia simples e absoluta. No perodo analisado foram registradas 21.426
internaes de urgncia motivadas por causas externas nas duas regies de sade,
representando 12,37% das internaes totais. O municpio de Santo Antnio de Jesus realizou
o maior quantitativo, com 79,70% das internaes totais, seguido de So Flix, com 9,92%.
Dentre os agravos motivadores, 93,13% do total estavam associados a leses originadas por
quedas, contatos com animais e plantas venenosas, entre outros. Os acidentes de transporte
obtiveram registro de 2,32%. No que tange ao perfil sociodemogrfico constatou-se prevalncia
do sexo masculino, com 71,31%, faixa etria de 20-39 anos com 38,44%, e os idosos (acima
60 anos) representaram 15,07% dos internados. O custo das internaes foi de
R$13.206.342,00, com mdia de R$2.201.057,00/ano, considerando ambas regies e a mdia
de tempo em regime de internao foi de 3,8 dias. De 2010 a 2015 houve um elevado nmero
de pessoas internadas por causas externas nas regies de estudo. At 2014, verificou-se
aumento no quantitativo de internaes registradas, com diminuio verificada no ano de 2015.
O grupo das causas externas ocupou a segunda colocao dentre as causas de internaes
hospitalares de urgncia, sucedendo as causas relacionadas a gestao, parto e puerprio,
fator que deve-se a alta taxa de natalidade na regio. O municpio de Santo Antnio de Jesus
(SAJ) tornou-se um plo de atrao para casos que requerem maior complexidade, com
aproximadamente 70% de diferena na quantidade de atendimentos do segundo municpio que
mais realizou internaes por essas causas. Identificou-se uma susceptibilidade dessa
populao a esses agravos, principalmente violncia urbana e aos acidentes
automobilsticos. A baixa prevalncia de registros de acidentes automobilsticos pode estar
associada ao fato desses agravos serem notificados em outras variveis, de acordo com as
complicaes derivadas dos acidentes. Houve prevalncia de homens jovens nas internaes
por causas externas nas regies de Cruz das Almas e SAJ retratando dados do cenrio
nacional. As leses provocadas por quedas motivaram um nmero elevado de internaes e
necessidade de altos valores para o respectivo custeio, apontando para a necessidade de
ateno sade com foco na preveno de acidentes e da violncia urbana, alm de aes
voltadas para a educao em sade, segurana da populao.

Palavras-chave: Urgncia, Causas externas, Ateno Sade

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: OFICINAS DE INFORMAO COMO
INTERVENO TERAPUTICA NA ABORDAGEM
MULTIPROFISSIONAL S PESSOAS EM RISCO PARA O
SUICDIO: RELATO DE EXPERINCIA
Autor(es): LVIA SOARES SANTOS, FABRICCIO ALVES MACEDO, ISABELA CAROLYNE
SENA DE ANDRADE, CNTIA MESQUITA CORREIA, MARA OLIVEIRA CERQUEIRA,
NADIRLENE PEREIRA GOMES

Resumo: Na esfera do suicdio, remover a sua invisibilidade implica em favorecer prticas


novas e menos estigmatizantes sob o ponto do acolhimento, do cuidado, da valorizao da
vida e das possibilidades de solidariedade. Nessa perspectiva, profissionais de sade devem
estar atentos para o reconhecimento e abordagem de indivduos susceptveis para o ato
suicida. Socializar a experincia vivenciada no atendimento em grupo, por oficinas de carter
teraputico, a pessoas em risco para o suicdio, em um centro de informao toxicolgica.
Estudo descritivo, do tipo relato de experincia, realizado em um servio especializado no
atendimento a pessoas com comportamento suicida - Ncleo de Estudo e Preveno do
Suicdio (NEPS), vinculado ao Centro de Informaes Antiveneno da Bahia (CIAVE), em
Salvador, Bahia, Brasil. As Oficinas de Informao foram iniciadas em 2008, sob a
coordenao da Terapia Ocupacional, ocorrendo, desde ento, quinzenalmente, s teras-
feiras, no perodo vespertino. A cada trs meses, as atividades propostas nas oficinas
apresentam como produto final o jornal de informao intitulado Galera Vida NEPS. As oficinas
de informao, como proposta de interveno teraputica, foram organizadas com a finalidade
principal de permitir a troca de informaes e experincias, no intuito de favorecer a interao
social, a organizao do contedo subjetivo, bem como o estmulo aos processos de
aprendizagem dos participantes, sobretudo, as pessoas em risco para o suicdio, em
acompanhamento psicoterpico no NEPS. Essas so coordenadas pela terapeuta ocupacional
e enfermeira do servio, e contam com a participao de graduandos dos cursos de
enfermagem, fonoaudiologia, medicina, psicologia e sade coletiva. Os temas trabalhados tem
relao com as atividades do cotidiano das pessoas em risco para o suicdio, com abordagens
que tambm se direcionam para um contexto scio-poltico-cultural, tais como: Ser e estar
doente; Doena e famlia; Transtorno Psicolgico; Rede de assistncia sade mental em
Salvador/BA; Bullying; Abuso sexual; Assdio moral no trabalho; O poder do voto e Como lidar
com as pessoas que tem transtorno mental. As colunas so previamente discutidas entre
usurios do servio, profissionais e graduandos, de acordo com a seguinte organizao:
Coluna principal; Como eu sou no NEPS (onde consta o depoimento das pessoas em risco
para o suicdio); Destaque do ms (com servios de referncia para os temas abordados);
Cuidar de voc (com dicas de sade e beleza); Refletindo com voc (poemas e textos
reflexivos acerca da sade mental); Dicas da galera vida NEPS (com filmes, textos e livros
alusivos coluna principal). Foi possvel perceber, no desenvolvimento das oficinas, que cada
indivduo, quando recebe autonomia para um trabalho em que se sente til, apresenta uma
melhora significativa na autoestima; e que, mesmo na ocorrncia de discordncias e
divergncias de opinies, ocorre o processo criativo e de trocas, o que possibilita ampliar o
debate acerca da abordagem multiprofissional s pessoas em risco para o suicdio, bem como
para a preveno do comportamento suicida.

Palavras-chave: Terapia de grupo, Tentativas de suicdio, suicdio

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ATIVIDADE: OPERAO DE COMBATE AS TRS
ARBOVIROSES
Autor(es): MARCIA JOVELINA DE JESUS

Resumo: Atividade: RELATO DE EXPERIENCIA: OPERAO DE COMBATE AS TRS


ARBOVIROSES.Trabalho: RELATO DE EXPERIENCIA: OPERAO DE COMBATE AS TRS
ARBOVIROSES.Autor: Marcia Jovelina de JesusResumo: Historicamente o surgimento do
Aedes aegypti deu-se na antiguidade, com o passar dos tempos veio para o Brasil na dcada
de 20, foi extinto na dcada de 60 e nos ltimos anos voltou epidemia das arboviroses. Ciclo
de vida compreende de quatro fazes: ovo, larva, pupa e adulto, vrus transmitido pela picada da
fmea. O presente trabalho resultado da inquietao diante da problemtica na sade do
municpio de Ipia, interior da Bahia situado a 355 quilmetros de Salvador. O objetivo do
presente estudo evidenciar as vantagens das operaes de campo e trabalho em redes no
municpio de Ipia. Este trata-se de relato de experincia no mbito descritivo analtico.
Inicialmente foi realizada coleta de dados, conferencia de indicadores do ano de 2009 at o
ano de 2016, antes da operao havia ndices elevados de infestao, mortes, subnotificaes,
a quinta cidade da Bahia em maior caso de dengue estado de emergncia. Realizou-se
planejamento, estratgias, capacitaes, posteriormente, as operaes de campo incluram
mais de 23.000 imveis em ciclos bimensais; pontos estratgicos (PE), visitas semanais;
bloqueios; tratamentos; educao popular e permanente em sade; cursos de
aperfeioamento; palestras em escolas (pblicas e particulares); igrejas; terreiros; centros;
blitzs na cidade; panfletagem; mutires; dentre outras aes. As redes de ateno criam-se
planos de ao de combate a vetores. Com estruturas montadas e vasta programao
elaborada atravs dos agentes Comunitrios de Sade (ACS), os Agentes de Combate a
Endemias(ACE), os bombeiros civis, enfermeiros, mdicos, todos os profissionais da sade,
clnicas privadas e pblicas, USF, UPAS, 55 CIPM, os meios miditicos, bem como a
comunidade, numa fora tarefa para: descobrir focos; destruir, evitar focos e a formao de
criadouros; impedir a reproduo de focos; orientar a comunidade com aes de educao
permanente em sade; dossi com fotos e dirio de bordo. Para o combate e preveno ao
mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue (clssica e hemorrgica), zika, chikungunya,
encefalite, encefalomielite, microcefalia e Guillain Barr. Pretende- se discutir sobre a realidade
do sistema de sade no municpio supracitado. Para tanto tem- se como objeto de estudo a
questo dos olhares sobre a problemtica das arboviroses. Palavras- chaves: Aedes
Aegypt, arboviroses, educao permanente.

Palavras-chave: aedes aegypt,arboviroses,educao permanente

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PERFIL EPIDEMIOLGICO DAS INTERNAES
POR CONDIES SENSVEIS ATENO PRIMRIA EM
SANTO ANTNIO DE JESUS -BA, 2009-2014
Autor(es): SILVANEIDE GONALVES SANTANA LEITE, MARGARETE COSTA
HELIOTERIO, JACQUELINE REITER DE OLIVEIRA, FABRINE CERQUEIRA DE FREITAS

Resumo: O Ministrio da Sade do Brasil finalizou em 2008 a primeira Lista Nacional de


Condies Sensveis Ateno Primria (CSAP), composta por problemas de sade
resolvidos por aes tpicas do primeiro nvel de ateno, que resulta em diminuio dos riscos
de internamento por causas especificas. Essa lista consta de 72 diagnsticos com seus
respectivos CID 10, divididos em 19 grupos, a qual facilita o reconhecimento, de maneira
indireta, da efetividade dos servios prestados pela Ateno Primria. O objetivo deste trabalho
descrever o perfil epidemiolgico das Internaes por Condies Sensveis Ateno
Primria (ICSAP) em Santo Antnio de Jesus-BA, nos anos de 2009 a 2014. Trata-se de um
estudo ecolgico que utilizou como fonte de dados os laudos de Autorizao de Internao
Hospitalar (SIHSUS) e projees populacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatstica. Os dados foram tabulados no Tabwin. Foram calculadas as frequncias absolutas e
relativas das variveis de interesse. Por se tratar de dados annimos e de domnio pblico
disponveis no site do DATASUS foi dispensada a submisso do protocolo em um Comit de
tica em Pesquisa. No SIHSUS foram registradas 39.448 internaes. Desse total, 22,2% foi
por Condies Sensveis Ateno Primria. Observou-se no perodo de 2009 a 2014 uma
diminuio na proporo de ICSAP de 25,7% para 18,5%, entretanto, muitos grupos de causas
ainda so responsveis por um grande nmero de ocupao dos leitoa hospitalares, como o
caso das gastroenterites infecciosas com 1945 casos (22,2%), doenas cerebrovasculares com
979 casos (11,8%), e insuficincia cardaca com 963 casos (11,0%). Contudo, vem ocorrendo
uma queda significativa nas internaes por gastroenterites infecciosas (-65%), asma (-89,9%)
e hipertenso (-52,0%). Em relao ao sexo observou-se uma proporo de 53,8% das
internaes para o feminino e 46,2% para o masculino. Os menores de 15 anos foram mais
acometidos por gastroenterites infecciosas (53%) e asma (21,4%) enquanto que entre maiores
de 40 anos foram as doenas cerebrovasculares (17%). Chama a ateno o maior risco de
internao por doenas relacionadas ao pr-natal entre as pretas. Esse grupo de mulheres tem
duas vezes mais riscos de internar por esta causa do que as brancas. A ateno primria
parece ser mais efetiva para o grupo de doenas prevenveis por imunizao, por outro lado o
grupo de condies que necessita de cuidado contnuo e longitudinal como hipertenso e
diabetes ainda permanece como desafio da Ateno Primria Sade ocupando grande
proporo dos leitos hospitalares. Conclui-se que as ICSAP ainda representam um desafio a
ser superado pela APS. Estudo dessa natureza permite traar o perfil epidemiolgico das
ICSAP demonstrando que o trabalho da APS precisa ser intersetorial pautado no
desenvolvimento de estratgias ligadas principalmente a educao e meio ambiente de modo a
capacitar a populao sobre a preveno, cuidado e manuteno da sade de toda populao.

Palavras-chaves: Sistema de Informao em Sade, Ateno Primria Sade, Efetividade

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PERFIL EPIDEMIOLGICO DAS NOTIFICAES
DE DENGUE NA REGIO DE SADE DE SANTO ANTNIO DE
JESUS-BA
Autor(es): GABRIELLE DE ALMEIDA FERREIRA, BRUNA SOUZA,SILVIA INES SARDI,
GUBIO SOARES CAMPOS, ARYANE CRUZ OLIVEIRA PINHO, FABIANA LOPES DE
PAULA

Resumo: A dengue uma doena viral transmitida aos humanos por mosquito do gnero
Aedes sp. O vrus da Dengue (DENV), agente etiolgico desta doena, pertence famlia
Flaviviridae, gnero Flavivrus, um vrus envelopado cujo genoma constitudo por RNA de
fita simples polaridade positiva. As infeces pelo DENV podem se apresentar sob as formas
assintomtica e sintomtica, por meio de duas formas clnicas principais: a febre clssica da
dengue (FD) e a febre hemorrgica da dengue (FHD), com ou sem sndrome do choque da
dengue (SCD), podendo levar o paciente a bito. Esta patologia apresenta alto impacto na
sade pblica do Brasil e de outros pases tropicais e subtropicais, devido a sua ampla
distribuio e sua capacidade de causar significativa morbidade e mortalidade em humanos.
Nos ltimos anos, sua incidncia tem aumentado significativamente, com surtos frequentes
ocorrendo em 5 das 6 regies de sade classificadas pela Organizao Mundial de Sade. No
Brasil, segundo dados divulgados pela Secretaria de Vigilncia em Sade, em 2015 foram
notificados 1.649.008 casos de dengue, contra 589.107 em 2014; com incidncia de 813,1 e
289,4 nos respectivos anos. Especificamente, na Bahia, foi observado um aumento significativo
na incidncia em 2014 (91,3) em comparao a 2015 (354). Diante do exposto, este presente
estudo teve como objetivo traar o perfil scio epidemiolgico das notificaes de dengue na
regio de sade de Santo Antnio de Jesus- BA no ano de 2015. Os dados utilizados foram
coletados no banco de dados da Superintendncia de Vigilncia Sanitria (SUVISA) da Bahia e
analisados por meio da realizao da frequncia absoluta e relativa. Em 2015, na regio de
sade de Santo Antnio de Jesus, foram notificados 610 casos de dengue em 2015, sendo
maio (156 - 25,5%) e julho (125 - 20,5%) os meses que apresentaram maior nmero de casos.
Em relao faixa etria, 222 indivduos (36,3%) tinham entre 20 e 34 anos e 152 (24,9%)
entre 35 e 49 anos. Sobre a cor/raa, 243 (39,8%) eram pardos e 36% foi ignorada; na
escolaridade, 89 (14,5%) possuem ensino mdio completo, 86 (14%) de 1 a 8 srie
incompleta e 296 (48,5%) ignorada. Ao analisar o sexo, mostrou-se que a maioria dos
indivduos infectados era do sexo feminino (53,11%). Com relao classificao, 82 (13,4%)
foi dengue clssica, 286 (46,8%) descartados, 242 (39,6%) inconclusivos. Na evoluo, 338
(55,4%) evoluiu para cura, o restante foi ignorado. De acordo com os resultados obtidos, na
regio de sade de Santo Antnio de Jesus, a infeco pelo DENV foi observada
predominantemente na populao jovem com idade entre 20 e 34 anos, do sexo feminino, de
raa parda, com ensino mdio completo. Apenas a FD foi observada no perodo estudado,
entretanto, no podemos afirmar que a FHD, com ou sem a SCD, tenha ocorrido, pois houve
grande quantidade de casos ignorados no perodo de evoluo. Embora seja desconsiderada
por alguns profissionais, a notificao de fundamental importncia para o estabelecimento de
novas estratgias de trabalho nas reas de promoo, proteo e controle da doena.

Palavras-chave: Dengue, Perfil epidemiolgico, Notificaes de doenas

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PERFIL SOCIODEMOGRFICO DAS GESTANTES
QUANTO ESCOLHA DO TIPO DE PARTO, EM UMA CIDADE
DO RECNCAVO BAIANO.
.
Autor(es): ARTUR MENEZES OLIVEIRA, ISA CLARA ROCHA SANTOS, DJANILSON
BARBOSA DOS SANTOS

Resumo: De acordo com a organizao mundial de sade a cesrea uma interveno efetiva
para salvar a vida de mes e bebs, porm apenas quando indicada por motivos mdicos.
Assim, a presente pesquisa se prope a verificar e comparar a frequncia de tipos de parto,
procurando- se identificar associaes com as variveis sociodemogrficas. Metodologia:
Estudo transversal aninhado coorte prospectiva do estudo de coorte NISAMI, envolvendo
1091 gestantes com o objetivo de descrever nascimentos via cesariana e vaginal e identificar
associao com variveis sociodemogrficas em Santo Antnio de Jesus, Bahia. As
informaes foram coletadas entre junho de 2012 e fevereiro de 2014, atravs de um
questionrio previamente estruturado aplicado as gestantes no momento do acompanhamento
pr-natal em unidades de sade do municpio Santo Antnio de Jesus, BA. O tipo de
nascimento foi analisado conforme faixa etria, raa/cor, escolaridade, prematuridade consumo
do lcool, tabagismo, perodo de inicio do pr-natal e a ocorrncia de anemia gestacional.
Resultados: Foi observado que no perodo de 2012 a 2014, 36% dos partos foram normais
contra 63% por via cesrea. A proporo de parto vaginal foi menor na faixa etria de 18 a 24
anos (45%), 25 a 34 anos (27%). Na faixa etria de maiores de 35 anos, 74% tiveram seus
filhos por via cesrea. 61% dos bebs prematuros tiveram nascimentos por cesariana e 38%
de parto normal. Para raa/cor 63% das declaradas negras realizaram o parto via cesrea. A
anemia gestacional ocorreu em 253 gestantes e destas 58% foram por via normal. Nas
gestantes com nvel mdio 65% realizaram o parto cesreo. No nvel superior a porcentagem
aumenta para 73%. Em relao ao consumo do lcool durante a gestao, 62% dos
nascimentos foi por via cesrea. Quanto ao tabagismo na gestao e ao nvel fundamental de
escolaridade, houve empate entre as gestantes que optaram pelo parto vaginal e cesreo, com
50% cada. No presente estudo, 662 mulheres iniciaram o pr-natal no primeiro trimestre de
gestao, dessas 67% optou por parto cesreo. Das que iniciaram no segundo trimestre de
gestao, 46% dos partos foram por via vaginal. Consideraes finais: Dessa forma o perfil
sociodemogrfico das gestantes que optaram por cesreas foi de 25 a 34 anos de idade, com
ensino mdio completo, negras, nunca fumaram , pararam de beber durante a gestao. Elas
no tiveram anemia e os bebs nasceram a termo e com peso normal.

Palavras-chave: gestantes, cesrea, parto normal

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PRTICAS EM SADE NA ATENO FAMLIA
DE USURIOS DE LCOOL E OUTRAS DROGAS
Autor(es): VANESSA SANTOS BARBOSA, VANIA SAMPAIO ALVES

Resumo: O uso abusivo de lcool e drogas e suas consequncias vm sendo amplamente


discutido no campo da sade, sendo considerado um relevante problema de sade pblica.
Destas discusses, formulam-se polticas pblicas de sade que, gradualmente, so
implantadas no Brasil com a finalidade de qualificar a ateno s pessoas que sofrem com
transtornos decorrentes do consumo de lcool e drogas e suas famlias. Pensa-se a concepo
de famlia como um grupo constitudo por vnculos hereditrios ou por indivduos eleitos a partir
de relaes interpessoais significativas. Diante da literatura revisada, pode-se depreender que
existe uma grande necessidade de formao profissional para a atuao em sade consoante
s polticas pblicas. O presente trabalho foi realizado como atividade prtica do componente
curricular Pesquisa em Psicologia 2, no perodo de maro de 2016 a julho de 2016, do curso de
Psicologia da Universidade Federal do Recncavo da Bahia. Tem por objetivo identificar
prticas de ateno aos familiares de usurios de lcool e drogas no contexto de uma Unidade
de Sade da Famlia USF, localizada no municpio de Santo Antnio de Jesus BA. Para a
presente investigao, recortou-se como unidade de anlise uma USF, que abrange uma rea
com cerca de 7 (sete) mil habitantes. Participaram da pesquisa 5 (cinco) profissionais, sendo
todas mulheres, vinculadas ao servio de sade h, no mnimo, 6 (seis) meses, submetidas
entrevista semi-estruturada com prvia apresentao do Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido. Para analisar os dados qualitativamente, utilizaram-se quatro categorias derivadas
dos relatos mais frequentes nas entrevistas e do que se preconiza nas polticas pblicas de
sade: 1) Reconhecendo as famlias; 2) A escuta como forma de acolhimento; 3) Desafios e
potencialidades de se alcanar e assistir as famlias; 4) Envolvimento da famlia com o
tratamento. Os dados analisados confirmam que a deficincia na capacitao dos profissionais
desponta como uma das maiores dificuldades vivenciadas na USF, uma vez que as
trabalhadoras declararam se sentirem despreparadas sobre como atender pessoas que usam
abusivamente lcool e drogas e seus familiares. Atravs dos relatos, compreende-se que este
tipo de atendimento gera um desconforto, visto que a temtica carrega o estigma de se estar
lidando com pessoas violentas e perigosas, juntamente com o sentimento de impotncia em
relao ao sofrimento dos familiares, onde as profissionais reconhecem o momento de escuta
como forma de acolhimento. Evidencia-se que a falta de construo de vnculos entre diversos
setores da rede de sade prejudica a ateno integral aos familiares, que muitas vezes no se
envolvem com o tratamento por no entender que o parente necessita de ajuda. Nestas
condies, o trabalho buscou um debate sobre o papel que os profissionais de sade devem
assumir na USF participante do estudo e prope a oferta de aes educativas para estes
profissionais, por intermdio de estagirios estudantes da UFRB. Tal proposta poder
incentivar os trabalhadores a repensarem suas atividades dentro do servio, colaborando para
novos saberes, quebra de estigmas e a reconhecer formas de lidar com as dificuldades durante
o processo de atendimento aos usurios e familiares.

Palavras-chave: polticas pblicas, dependncia qumica, famlias

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PREVALNCIA DE FERROPENIA EM GESTANTES
DE SANTO ANTNIO DE JESUS-BA
Autor(es): DRIELLY SILVA ANDRADE, AMANDA OLIVEIRA LYRIO, ELIVAN SILVA SOUZA,
ISA MATOS COSTA VILAS BOAS, JOSICLIA ESTRELA TUY BATISTA, SIMONE SEIXAS
DA CRUZ

Resumo: A ferropenia se caracteriza como uma causa comum da insuficincia de clulas


vermelhas do sangue. A carncia de ferro considerada a principal responsvel pelos casos
de anemia em populaes de vulnerabilidade, inclusive na gestao. Estudos apontam que a
anemia gestacional, especialmente por carncia de ferro, pode estar associada a aumento de
mortalidade materna e perinatal, prematuridade, baixo peso ao nascer e morbidade do infante.
Este trabalho tem por objetivo avaliar a prevalncia de ferropenia em gestantes que realizam
acompanhamento pr-natal nas unidades de sade de Santo Antnio de Jesus-BA. Estudo do
tipo corte-transversal, de aspecto descritivo, realizado com gestantes, entre 12 e 45 anos,
atendidas pelo Sistema nico de Sade (SUS) que realizam pr-natal nas unidades de sade
de Santo Antnio de Jesus-BA. Sendo considerado critrio de excluso gravidez gemelar. As
gestantes foram informadas sobre o objetivo da pesquisa e convidadas a participar. A coleta
dos dados iniciou-se pela aplicao do questionrio, seguida da verificao de medidas
antropomtricas, coleta de sangue e exame odontolgico. Esse trabalho sob a forma de projeto
foi intitulado de Estado nutricional e condio bucal de gestantes usurias de servios pblicos
de sade na perspectiva do SUS teve aprovao no Comit de tica em Pesquisa da
Universidade Estadual de Feira de Santana (CAAE n0176.0.059.000-1) e financiamento da
Fundao de Amparo a Pesquisa do Estado da Bahia, por meio do Edital 11/2011 com vigncia
at abril de 2015. A amostra do estudo foi composta por 275 participantes, sendo classificadas
em dois grupos de acordo com os valores de referncia, nveis de ferritina srica inferiores a 15
fentolitros, foram consideradas com Ferropenia (24 participantes - 8,73%), nveis de ferritina
srica igual ou superior a 15 fentolitros, foram consideradas com gestantes sem a patologia
(251 participantes - 91,37%). Foi observado que a proporo de gestantes com esse desfecho
foi maior entre as mulheres que apresentaram: idade entre 18-35 anos, raa/cor parda/preta,
no exerciam nenhuma atividade, possuam &#8805; 8 anos de estudos, renda familiar
>1salrio mnimo, viviam com companheiro e residiam com < 4 pessoas no mesmo domiclio.
Considerando o mtodo adotado nesta investigao, bem como as suas limitaes, a
prevalncia da presena de ferropenia foi de 8,73% na amostra estudada. Sabendo-se que a
ferropenia fator de risco para complicaes maternas e fetais, os achados desta investigao
tornam-se importantes pois, podem indicar fatores de risco, possibilitando a identificao,
correo e at subsidiar a formulao de polticas pblicas de sade, conferindo melhores
condies clnicas e obsttricas para me e filho. Os resultados foram favorveis, visto que a
prevalncia de Ferropenia em gestantes est abaixo da mdia nacional. Todavia os
indicadores no refletem a realidade local em sua totalidade, por isso necessrio a anlise
final dos resultados, com aspectos analticos, para definir com mais clareza a prevalncia da
Ferropenia gestacional em Santo Antnio de Jesus.

Palavras-chave: Deficincia de ferro, Epidemiologia, Gestao

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PREVALNCIA DE TRANSTORNOS MENTAIS
COMUNS ENTRE ADOLESCENTES
Autor(es):MARILIA SAMARA ALMEIDA SANTOS, MARGARETE COSTA HELIOTERIO,
KAROLINE DE ALMEIDA LEITE, MARIANA OLIVEIRA DE SOUZA, LIDIANA SANTOS
PASSOS REIS, JESSICA SILVA DE ARAUJO

Resumo: Os Transtornos Mentais Comuns (TMC) apresentam-se de forma sutil e se


caracterizam por sintomas tais como o esquecimento, falta de concentrao, fadiga,
depresso, irritabilidade, insnia e queixas somticas. O objetivo desse estudo foi estimar a
prevalncia de Transtornos Mentais Comuns entre adolescentes trabalhadores do municpio de
Santo Antnio de Jesus- Ba. Realizou-se um inqurito epidemiolgico, tipo transversal, com
amostra de 125 estudantes, de duas escolas pblicas do municpio de Santo Antnio de Jesus-
Ba, na faixa etria de 14 a 19 anos, cursando o ensino fundamental I e II. O instrumento de
coleta de dados foi um questionrio estruturado. A mensurao dos sintomas foi realizada pelo
SRQ- 20. O projeto foi aprovado pelo Comit de tica em Pesquisa da UFRB sob o Protocolo
n. 26143613.7.0000.0056. Os resultados foram obtidos por meio de uma anlise descritiva
univariada com medidas de frequncia absoluta e relativa empregando o pacote estatstico
SPSS verso 20.0 para Windows. Na anlise bivariada empregou-se o teste de Exato de
Fischer (p< 0,05) para determinar associao. A maioria dos participantes do sexo feminino,
(57,6%), 95,6% dos que desempenham atividade laboral encontram-se no ensino fundamental
II. A maioria sobrevive com a renda de 1 a 2 salrios mnimos (75%). Dentre os motivos para
insero no mercado de trabalho, o de ajudar os pais apresentou maior percentual (60,3%), a
maioria trabalha de 3 a 4 horas dirias (23,5%), de 4 a 6 dias por semana (59,7%). Na
descrio do perfil dos adolescentes trabalhadores com TMC, percebe-se que esses so em
sua maioria do sexo feminino (86,4%), na faixa etria de 14 a 16 anos (60,0%), com unio
estvel (77,3%), no ensino fundamental II (60,0%) e de cor preta ou parda (71,4%). A
prevalncia de TMC entre os ocupados foi (20,3%), e a global (37,30%). Dentre as atividades
econmicas, o servio domstico apresentou maior prevalncia de TMC (27,3%), seguida do
comrcio (13,6%) e construo civil (9,1%). 100% dos trabalhadores com TMC tem jornada de
trabalho de at 8 horas dirias, (53,8%) desempenha suas atividades em um turno, com
vnculo acima de 2 anos (53,9%). Observa-se que a entrada dos jovens no mercado de
trabalho marcada pela desigualdade social. O trabalho mais intenso entre aqueles
pertencentes de famlias pobres. O servio domstico foi a atividade mais desempenhada
pelos jovens da pesquisa, percebe-se que esse um tipo de trabalho vivenciada por milhares
de meninas e mulheres no Brasil. Na descrio do perfil dos adolescentes trabalhadores com
TMC, so em sua maioria do sexo feminino, na faixa etria de 14 a 16 anos, com unio estvel,
no ensino fundamental II e de cor preta ou parda.. Este estudo encontrou associao
estatstica de TMC com as variveis sexo, situao conjugal e jornada de trabalho. Esses
achados demonstram o efeito negativo do trabalho precoce na adolescncia sobre a sade
desses indivduos. Foi possvel perceber que a atividade laboral, realizada de maneira ilegal,
pode contribuir para o desenvolvimento dos Transtornos Mentais Comuns.

Palavras-chave: Trabalho, Adolescente, Transtorno Mental Comum

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PREVENO DE AGRAVOS A PARTIR DO
AUTOCUIDADO EM PORTADORES DE DIABETES TIPO 1
Autor(es): ELEDIONAX LUDOVICO SILVA, JORGE SADAO NIHEI

Resumo: Introduo: O diabetes uma doena autoimune que acomete, em geral, crianas e
adolescentes e tem como caracterstica uma disfuno do metabolismo da glicose
condicionada pela falta ou m absoro de insulina. Objetivo: O presente estudo tem por
objetivo elencar os principais fatores que contribuem positiva ou negativamente para adeso ao
tratamento em diabticos tipo 1, fazendo correlao com o perfil epidemiolgico dessa
populao, bem como apresentar os agravos mais frequentes provenientes da alterao no
controle glicmico. Metodologia: Foram pesquisados artigos publicados no perodo
compreendido entre 1996 e 2016, indexados na base de dados do Scientific Eletronic Library
Online (SciELO), Science Direct, Perodo da Pesquisa e Biblioteca Virtual em Sade
relacionados diabetes melito tipo 1, dos quais 55 foram selecionados e compuseram a verso
final deste artigo. Resultados e discusso: O Diabetes tipo 1 representa cerca de 5 a 10% do
total de casos de diabetes, sendo mais prevalente entre os 5 e 15 anos de idade. O diagnstico
geralmente ocorre depois da apresentao dos sintomas, quando as clulas beta pancreticas
se encontram em estgio avanado e irreversvel do quadro de autoimunidade, restando ao
indivduo o tratamento base de insulinoterapia. Os principais agravos da diabetes esto
correlacionados com a diminuio do controle glicmico. Fatores desfavorveis adeso ao
tratamento encontrados na literatura foram: a dificuldade na utilizao da medicao, a falta de
apoio de uma equipe multiprofissional, aspectos psicolgicos como a aceitao da doena, o
receio dos sintomas, a falta de recursos financeiros para busca da melhor teraputica e falta de
recursos disponibilizados no Sistema nico de Sade. Quanto aos fatores que favorecem a
adeso e eficcia do tratamento, foram descritos: abordagens educativas com base em
atividades ldicas, execuo de colnias de frias para gerao e disseminao de
conhecimento acerca do diabetes e a prtica de atividade fsica enquanto motivadora da busca
na qualidade de vida. Consideraes finais: Para que as prticas teraputicas obtenham xito,
necessria a participao conjunta da equipe de sade com o paciente e seus entes
prximos. O dilogo nessa trade precisa ser harmnico. No obstante, imprescindvel que se
invista na produo de novas tecnologias que venham tornar o tratamento prtico e que tenha
menos incmodo, e para tal o SUS, por sua vez, precisa garantir o acesso de toda a populao
a tais tecnologias.

Palavras-chave: Diabetes tipo 1,Autocuidado,Educao em Diabetes

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PROGRAMA DE INTERVENO E PRTICAS
ATIVAS EM LCOOL E OUTRAS DROGAS
Autor(es): JOO MENDES DE LIMA JUNIOR, DANILO CONCEIO DOS SANTOS,
MARCIA FERNANDA JESUS DOS SANTOS, LAIS MARA REIS, FERNANDA GUIMARES,
MARIA CRISTINA ANDRADE DE MOURA

Resumo: O Programa de Interveno em Prticas Ativas em lcool e outras Drogas segue


diretrizes dos Ministrios da Sade, Justia, Educao e Secretaria Nacional de Polticas sobre
Drogas. Pauta-se na Reduo de Danos, alternativa ao paradigma da abstinncia s drogas.
Objetiva trabalhar preveno dos riscos e danos causados pelo uso de drogas. Pretende-se
favorecer a reorientao da formao em sade voltando-a para os princpios e diretrizes do
SUS com uma abordagem integral do processo sade-doena-cuidado. Presume-se estimular
a aprendizagem ativa dos envolvidos no programa (extensionistas e demais participantes) por
meio de vivncias, reflexes e discusses. Pretende-se alcanar tambm: a) reorientao da
prtica pedaggica para o saber-fazer e o saber-ser em sade, b) potencializao da
produo de conhecimentos e tecnologias na rea de sade mental com foco no uso de
drogas, c) construo de experincias de ensino, pesquisa e extenso na rea de sade
mental. Conceitualmente abordamos o uso de drogas na anttese do proibicionismo; as
intervenes de reduo de danos para drogas so baseadas num forte compromisso com a
sade pblica e com os direitos humanos. As prticas desse Programa tm como pblico alvo
os estudantes de graduao da UFRB. Caracteriza-se por ser um sistemtico processo de
criao e disponibilizao de estratgias e de espaos de interatividade e de informao em
sade e preveno primria que objetivam diminuir os danos produzidos pelo uso de drogas
atravs de um conjunto de atividades que oferecem comunidade acadmica informaes e
aes em sade. Entre estas estratgias h a Tenda Reduo de Danos, um corolrio de
atividades simultneas realizadas num espao organizado e equipado para tal finalidade. A
Tenda oferece vrios recursos materiais e de informao sobre o tema. A concepo didtico-
pedaggica adotada garante a interatividade com os participantes. A finalidade produzir
mobilizao coletiva entre discentes em torno da reduo de danos. A metodologia pressupe
que o conhecimento fruto de um processo de construo, o sujeito aprende na medida em
que interage com o conhecimento. Contrapondo uma concepo passiva sobre a posio do
sujeito no processo de aprendizagem, para a teoria Construtivista o sujeito age sobre o objeto
a ser conhecido, justamente na interatividade com o objeto a ser conhecido o sujeito constri
seu conhecimento. As teorias fenomenolgicas entendem que o objeto a ser conhecido no
algo dado, espera de uma apreenso. Objeto e sujeito esto intrinsecamente relacionados e
mutuamente dependentes no processo de conhecimento. As atividades acontecem no Centro
de Cincias da Sade (CCS) da UFRB desde maro de 2016. A equipe de execuo do
Programa composta por 3 docentes coordenadores e 10 discentes extensionistas.
Aproximadamente 300 pessoas j participaram de forma direta das vrias intervenes (4
oficinas, participao em duas edies do Reencncavo, Semana de Enfermagem, 5 edies
do saber com sabor e uma edio do Arrai do PIPA). At o momento o Programa tem
obtido boa participao e avaliao por parte do pblico em geral.

Palavras-chave: Drogas Psicoativas, Reduo de Danos, Sade Coletiva

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PROJETO TERAPUTICO SINGULAR COMO UMA
FERRAMENTA DO CUIDADO EM SADE NA ATENO BSICA
Autor(es): DAIANE ARGOLO REBOUAS, AGDA MARIANA ROSA ANDRADE, MRIS
ANDRADE PEIXOTO TEDGUE

Resumo: O Projeto Teraputico Singular (PTS) caracteriza-se como um processo de co-


produo e co-gesto do itinerrio teraputico de indivduos ou coletividades. Foi muito
utilizado em servios de ateno sade mental com o objetivo de proporcionar uma viso
mais ampliada e interdisciplinar dos casos e, atualmente, a sua utilizao muito discutida nos
servios da Ateno Bsica. Geralmente o PTS utilizado para casos mais complexos e
configura-se como uma discusso de caso em equipe multiprofissional, em que a noo de
interdisciplinaridade deve ser incorporada. No ano de 2015, foi implantado o Programa
Estadual de Residncia Multiprofissional Regionalizado em Sade da Famlia (PERMUSF),
pela Escola Estadual de Sade Pblica Professor Francisco Peixoto Magalhes Netto (EESP)
em diversos municpios do estado da Bahia. Dentre os municpios contemplados, encontra-se
Santo Antnio de Jesus, situado no recncavo baiano, que conta com uma equipe
multiprofissional de residentes vinculados Ateno Bsica. Durante os primeiros meses de
vivncia dos residentes na Unidade de Sade da Famlia (USF) de referncia para o
PERMUSF, foi possvel identificar a incipiente utilizao do PTS pela equipe. Neste contexto,
os residentes realizaram um trabalho de sensibilizao sobre a importncia deste instrumento,
com posterior realizao de PTS para usurios escolhidos com a equipe da USF. Este estudo
tem como objetivo relatar a experincia da utilizao do PTS como uma ferramenta do cuidado
em sade na USF. A sensibilizao dos profissionais ocorreu atravs da educao permanente
em sade, o que contribuiu para a reflexo das prticas j desenvolvidas. Aps as discusses,
foram realizadas reunies para a construo de PTS para usurios escolhidos por toda a
equipe, que foram desenvolvidos atravs dos seguintes passos: diagnstico, definio de
metas, diviso de responsabilidades e reavaliao. O desenvolvimento dos PTS contribuiu para
a realizao do trabalho interdisciplinar em equipe multiprofissional, com ampliao da clnica e
desenvolvimento de uma prtica de cuidado em sade no fragmentada. Proporcionou tambm
o fortalecimento do vnculo entre os usurios que participaram do PTS e a equipe, com
consequente aumento da capacidade de resoluo dos problemas e ampliao da autonomia
dos usurios. O PTS configurou-se, ento, como uma ferramenta muito importante para o
cuidado em sade de usurios do territrio adscrito, que proporcionou a integralidade na
abordagem dos mesmos. Trata-se de um processo de construo em equipe multiprofissional,
com co-responsabilizao e com vistas clnica ampliada. No entanto, vale salientar, o uso
deste instrumento ainda incipiente. Torna-se fundamental a utilizao deste como uma
ferramenta a ser incorporada na rotina do servio, de modo a qualificar o cuidado em sade
dispensado no territrio.

Palavras-chave: Estratgia Sade da Famlia, Integralidade em sade, Humanizao da


assistncia

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PROMOO DA INCLUSO DE PRODUTOS
ALIMENTARES DA AGRICULTURA FAMILIAR LOCAL NA
ALIMENTAO ESCOLAR DE MUNICPIOS BAIANOS.
Autor(es): ANGELA DOS REIS DONATO, NEIDIANE PEREIRA SANTOS, ANA CRISTINA
PINHO DOS SANTOS, FERLANDO LIMA SANTOS, MICHELI DANTAS SOARES, JAMILE
MENDES DOS SANTOS

Resumo: O Programa Nacional de Alimentao Escolar (PNAE), gerenciado pelo Fundo


Nacional de Desenvolvimento da Educao (FNDE), incentiva aquisio de gneros
alimentcios diversificados, sazonais, produzidos em mbito local, de modo a respeitar a cultura
alimentar e promover hbitos alimentares saudveis. A Lei N 11.947 de 16 de junho 2009,
estabelece que, no mnimo, 30% do recurso repassado a estados, municpios e Distrito Federal
pelo FNDE, sejam utilizados na aquisio de gneros alimentcios oriundos da agricultura
familiar (AF). Esta estratgia propicia a garantia da Segurana Alimentar e Nutricional, na
medida em que favorece o fortalecimento da produo dos agricultores familiares, amplia a
oferta de alimentos com qualidade nutricional, incentiva a sustentabilidade, a cultura regional e
o desenvolvimento local atravs da gerao de renda. Com o propsito de contribuir na
implementao do PNAE, incluindo o cumprimento mnimo estabelecido para a compra dos
gneros da AF, o FNDE constituiu os Centros Colaboradores em Alimentao e Nutrio
Escolar (CECANEs) para desenvolverem aes tal como a realizao de encontro temtico
sobre a AF. Este trabalho tem por objetivo contribuir com o aumento do percentual de compra
dos gneros alimentcios da agricultura familiar, por parte das entidades executoras do PNAE,
visando atingir o percentual mnimo de 30%. Para isso, foram realizadas oficinas no formato de
rodas de conversa com publico participante. Foram realizados 8 encontros em 4 municpios
baianos, no perodo de maio a agosto de 2016, conduzidos pela nutricionista e contadora do
CECANE da UFRB. Nos eventos, foram realizadas explanaes gerais sobre PNAE,
atribuies de cada ator envolvido no programa, vantagens da aquisio de produtos oriundos
AF e bases legais para compra e venda dos produtos, alm da abertura de espao para relatos
de adequao/superao e para debates sobre as dificuldades encontradas no cumprimento
da legislao. Ao final do evento, os participantes responderam questionrio avaliativo das
oficinas. 62 atores do PNAE participaram do evento, entre eles, agricultores, professores,
conselheiros da alimentao escolar, representantes da Vigilncia Sanitria Municipal, tcnico
agrcola, nutricionistas, coordenador da alimentao escolar, pregoeiro, secretrio de
agricultura e de educao. Os gestores municipais relataram diversas dificuldades para atingir
o percentual de 30% estabelecido pela legislao, sobretudo: baixo conhecimento tcnico e
normativo, questes relacionadas logstica e operacionalizao do deslocamento,
armazenamento dos produtos, construo de cardpios alinhados com a produo local,
diversidade e quantidade de produtos ofertados, entre outros. Ao final do evento, os
participantes relataram maior conhecimento sobre a temtica discutida, avaliando o evento
como timo (85,7%) e bom (14,3%). Os encontros alcanaram participao dos segmentos que
atuam no PNAE; fomentaram discusses voltadas superao dos desafios relacionados
aquisio da AF; oportunizaram planejamento conjunto de estratgias e parcerias locais para
consecuo das diretrizes relacionadas AF. Em concluso, as oficinas representaram
excelente estratgia para se conhecer as particularidades municipais para aumentar o
percentual de compra dos produtos AF, trazendo mais oportunidade aos agricultores familiares
de gerarem renda.

Palavras-chave: segurana alimentar e nutricional, alimentao escolar, desenvolvimento local

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: REPRESENTAES SOCIAIS DAS PRTICAS DE
CUIDADOS COM O CORPO EM MULHERES
AFRODESCENDENTES.
Autor(es): THAYSSA CARVALHO SOUZA, VILMARA SANTANA DO NASCIMENTO,
WENDEL CERQUEIRA PIRES, ROSA CNDIDA CORDEIRO

Resumo: As representaes sociais possibilitam elucidar e refletir sobre diversas situaes da


vida cotidiana, com base em acontecimentos do senso comum, compreendendo as vrias
dimenses do cuidado. Dado que o indivduo no assume seu papel de protagonismo no
sistema de sade, cria obstculos na implantao de cuidados para a promoo de
comportamentos saudveis. Uma vez a cultura no sendo levada em conta, desenvolve uma
resistncia na construo de vnculos entre profissionais e sujeitos do cuidado, fortalecendo
preconceitos e atitudes discriminatrias. A cultura, alm de definir os comportamentos e
crenas, caractersticas apreendidas pelos membros de uma sociedade particular, tambm
traz, a forma como as pessoas concebem o que sade, doena, vida, morte, como vivenciam
suas prticas de cuidado e como determinam a necessidade de buscar ajuda. Buscou-se
descrever prticas de cuidados com o corpo, adotadas por mulheres afrodescendentes e sua
relevncia enquanto prtica complementar sade. Corresponde um estudo qualitativo, de
cunho exploratrio descritivo, realizado em uma comunidade quilombola, na regio do
Recncavo da Bahia, onde foram entrevistadas 17 pessoas da comunidade, a partir da
aplicao de um questionrio sociodemogrfico, seguido de entrevista semiestruturada, com
posterior aplicao de formulrio individual e em domiclio. A anlise de dados foi por meio da
tcnica de anlise de contedo. Visto isso, revelam que o cuidado com o corpo visto como
capaz de evitar o adoecimento, relacionando-o na maioria das vezes, com as prticas de
cuidados, onde a religio influncia seus membros em relao s formas mais adequadas de
utilizar o corpo. Denota ainda, que as prticas de cuidados so fortemente exercidas na
comunidade e no so abarcadas pelos servios de sade. Os dados analisados revelam que
o processo sade-doena deve ser compreendido sob o olhar psicobiolgico e sociocultural,
no apenas biomdico. Os indivduos quando adoecem, possuem uma percepo individual e
coletiva sobre a doena e respondem situao com base em suas experincias familiares e
subjetivas. Logo, importante que os profissionais de sade se apropriem dessas dimenses
culturais, que so exercitadas cotidianamente pela comunidade na percepo dos cuidados de
sade, atravs de estratgias, abrangendo conhecimentos para compreender a situao do
cuidado e sua execuo.

Palavras-chave: Prticas de cuidados, Cuidados com o corpo, Cultura

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: SADE MENTAL NA ATENO BSICA
Autor(es): FELIPE LOBO DOS SANTOS

Resumo: A criao dos Ncleos de Apoio Sade da Famlia (NASF) para proporcionar
matricamento tem impulsionado o cuidado de pessoas com transtorno mental severo e
persistente (TMSP) na Ateno Bsica (AB). Isto decorre da introduo de modalidades de
cuidado interdisciplinares e multiprofissionais, de diferentes diretrizes que possibilitam a
atuao sobre problemas de sade que antes eram tratados apenas em servios
especializados. A incluso de profissionais da Sade Mental (SM), alm de outros profissionais
de sade, nas equipes de Sade da Famlia permitiu atender s questes deste campo a partir
das aes da sade em geral. Tal ateno acontece atravs de grupos, visitas domiciliares,
salas de espera e buscas ativas. O interesse sobre o matriciamento em SM desenvolvido junto
ao NASF cresce, pois favorece a relativizao do uso de psicofrmacos, diminui as
reinternaes e permite a manuteno de pessoas com transtorno mental prximas de suas
redes sociais. A partir destes fatos este relato busca retratar a implantao e cotidiano do
dispositivo teraputico em Sade Mental construdo atravs do matriciamento implementado
por um NASF na AB visando acometidos de TMSP, seus familiares ou acompanhantes durante
maio de 2014 e novembro de 2015. Entre as aes foram enfatizados os grupos pela sua
pretenso em desenvolver a autonomia no cuidado e a ressocializao na comunidade atravs
dos relatos de experincias das vivncias com os TMSP. Foram produzidos dirios de campo
com relatos que permitem snteses crticas de inspirao etnogrfica das etapas de
implantao e a execuo da estratgia. O mtodo escolhido pelo NASF para os grupos foi a
Ajuda-Mtua. Este modelo consiste em uma forma de dinmica grupal na qual ocorrem trocas
de experincias, afetos e sentimentos entre os participantes. Foram produzidas compreenses
a cerca dos efeitos da participao dos usurios e familiares nas aes e, principalmente, nos
grupos. Os usurios e familiares apresentaram mobilizao dos afetos e sentimentos e foi
possvel observar a produo de vinculao. Ainda foi possvel reconhecer o potencial das
aes e, em especial, do mtodo de ajuda-mtua em agregar os usurios e familiares, por
meio de identificaes produzidas no contato com os relatos e ampliao da autoestima dos
participantes na confrontao de experincias. Foi possvel constatar que o mtodo de ajuda
mtua, neste contexto, apresentou limitaes quanto centralidade na oratria. Este fato
acarretou em frequncia oscilante dos participantes e para sua estabilizao, foi introduzida a
apresentao de trabalhos manuais. Foram realizadas oficinas de artesanato com valorizao
das habilidades produzidas pelas matrizes culturais. Entretanto, a demanda demonstrou-se
medicalizada e para arrefecer isso as aes foram produzidas de modo integrado. Por fim, foi
possvel depreender que o mtodo de ajuda-mtua tem permitido aos usurios e familiares se
empoderarem dos seus cuidados a partir da amplitude das suas experincias de sofrimento e
estratgias imaginativas. As aes em sade mental conseguiram ainda reforar a importncia
da atuao territorial da rede de AB na produo de adeso aos tratamentos, no apenas
psiquitricos como de sade em geral e, deste modo, a ateno em Sade Mental tem se
consolidado para alm das formas tradicionais.

Palavras-chave: sade mental, ateno bsica, matriciamento

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: SENTIDOS DE MASCULINIDADES ATRIBUDOS
POR HOMENS EM ADOECIMENTO CRNICO
Autor(es): EMANUELLE SOUZA OLIVEIRA FERREIRA, FRAN DEMTRIO SILVA SANTOS,
DANIELA SANTOS JESUS, NADHAB VIDAL SILVA, RAMON BERNARDO SANTOS DOS
SANTOS

Resumo: O modelo hegemnico de masculinidade configura um obstculo promoo da


sade do homem. Esse modelo centra-se na excluso das qualidades tidas como femininas,
dentre as quais inclui-se o cuidado de si. Esse imaginrio masculino gera uma srie de
prejuzos para a sociedade em geral, sendo a pouca preocupao com o qual os homens
tratam a prpria sade a forma mais evidente de como essa questo se manifesta em relao
aos mesmos. Objetivou-se conhecer e analisar os sentidos de masculinidade de homens em
adoecimento crnico atendidos em uma Unidade de Sade da Famlia (USF) do municpio de
Santo Antnio de Jesus, Bahia. Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa, exploratrio e
analtico, realizado em uma Unidade de Sade da Famlia (USF), utilizando-se a tcnica da
entrevista em profundidade. Entrevistaram-se quinze homens com diagnstico de pelo menos
dois anos de diabetes mellitus tipo 2 e/ou hipertenso arterial sistmica circunscritos na rea
de atuao da USF de Sade Bela Vista, locada no bairro Cajueiro, Santo Antnio de Jesus, no
perodo de setembro a outubro de 2014. Para a anlise e interpretao das falas ancorou-se na
literatura sobre Gnero e Sade. O referido estudo foi aprovado por Comit de tica em
pesquisa da UFRB (Parecer n 210.121). Os resultados desta pesquisa revelam que a no-
busca masculina pelos servios de sade existe tanto por causa de barreiras socioculturais,
quanto institucionais. Emergiram trs categorias temticas: Homem cabra Macho,
relacionado aos sentidos de masculinidades hegemnica e regional, tratando de forma atrelada
a responsabilidade do provedor da famlia com a irresponsabilidade da falta de cuidado com a
prpria sade; Homem (in)vulnervel, que abarca as justificativas pela no-busca ao servio,
dentre as quais esto o descrdito em relao preveno, a comparao ao corpo feminino,
visto como frgil e a crena na prpria fora e invulnerabilidade masculina; e Homem, trabalho
e o servio de sade, que trata da relao dos indivduos com o Sistema nico de Sade,
cujas principais queixas se referem a lentido do atendimento, o choque com os horrios de
trabalho e a falta de confiana na qualidade do servio de sade ofertado. So descritas ainda
formas de contornar essas barreiras institucionais atravs do intermdio das esposas, que
marcam consultas e buscam informaes para seus maridos. Essa pesquisa revelou a
necessidade da realizao de escuta ativa dos usurios masculinos do servio de sade, de
forma a compreender suas necessidades especficas e prticas de cuidado com a sade de
forma corresponsvel e coparticipativa. Assim, necessrio que os servios de sade
incentivem o desenvolvimento de prticas corporais de autocuidado, contestando a
masculinidade hegemnica e promovendo estratgias de sade que estimulem a preveno e
possibilitem reconfiguraes de novas formas de masculinidades que compreendam o cuidado
sade como parte delas.

Palavras-chave: masculinidade, sade do homem, adoecimento crnico

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: SITUAO DE SADE DE UM MUNICPIO NO
SUDOESTE DA BAHIA E ESTRATGIAS NUTRICIONAIS PARA
MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA DA POPULAO
Autor(es): MAIANA SANTOS, MERIAN CUNHA OLIVEIRA, CAMILA DOS SANTOS
RODRIGUES, BRBARA EDUARDA PANELLI-MARTINS

Resumo: O municpio de Vitria da Conquista, localizado na regio Sudoeste do Estado da


Bahia, tem uma populao estimada de 343.230 mil habitantes. No que diz respeito
educao, em 2010, 13,3% da populao era analfabeta. O setor de servios, em 2004, era o
grande responsvel pela gerao de riquezas (83%) com destaque para as atividades
comerciais varejistas e atacadistas. No municpio, a causa predominante de morte no perodo
de 2001 a 2013, foi em decorrncia de doenas do aparelho circulatrio, com tendncia
crescente ao longo dos anos, seguido pelas causas externas, que superam as neoplasias.
Dentre os principais fatores de risco para as doenas cardiovasculares esto a hipertenso
arterial sistmica (HAS) e diabetes mellitus tipo 2.Nesse contexto, o objetivo deste trabalho foi
caracterizar a situao de sade deste municpio, e planejar estratgias para reduzir ou
minimizar riscos relacionados aos principais problemas de sade vigentes.Foram realizadas
buscas sobre doenas crnicas no transmissveis (DCNT) mais prevalentes em Vitria da
Conquista nas bases de dados Scielo, DATASUS, IBGE bem como em publicaes do
Ministrio da Sade, nos perodo de junho a julho de 2016. A partir dos resultados encontrados
observou-se que de acordo com a Pesquisa Nacional de Sade a HAS a DCNT com maior
prevalncia (18%) no municpio. Alm de ser uma importante corresponsvel pelas causas de
bito, esta patologia responsvel pela alta frequncia de internaes, ocasionando custos
mdicos e socioeconmicos elevados. Diante disso, algumas estratgias foram pensadas para
diminuir tal agravo na sade tais como: Fortalecimento do atendimento nas Unidades Bsicas
de Sade (UBS), referncia e contra-referncia e triagem dos nveis pressricos; Implantao
do Projeto Caf da manh da famlia nas UBS, que se faz importante para valorizar a cultura
alimentar local e fortalecer os vnculos com a comunidade; Rodas de Conversa/ Oficinas
quinzenais sobre alimentao e sade; Implantao do Programa Academia da Sade,
caminhadas dirias e alongamentos fsicos, a fim de minimizar riscos cardiovasculares e evitar
sedentarismo na populao. Todas as aes propostas e elaboradas so possveis de serem
realizadas em conjunto com a secretaria municipal de sade, tendo como referncia a ateno
primria, sendo necessrio para tanto, esforo e compromisso de toda equipe de Sade da
Famlia e da comunidade. Diante da alta prevalncia de HAS por diversos fatores, como
hbitos de vida e alimentao, sedentarismo, alcoolismo, tabagismo, fatores genticos,
ambientais, sociais e culturais, tais estratgias visam minimizar os riscos, e melhorar a
qualidade de vida de sujeitos portadores desse problema de sade, por meio da adoo de
uma alimentao saudvel e maior conhecimento da sua situao de sade. Sendo assim,
torna-se necessrio adoo de medidas de preveno e de reduo de danos, com
implementao de aes semelhantes as que foram apresentadas pelo presente estudo, de
modo a garantir uma melhor qualidade de vida da populao.

Palavras-chave: Nutrio, Sade Coletiva, Hipertenso

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: TABAGISMO DURANTE PERODO GESTACIONAL
E PESO AO NASCER: ESTUDO DE COORTE NISAMI
Autor(es): DANIELLY BARRETO RANGEL, VANESSA DOS SANTOS FERNANDES,
DJANILSON BARBOSA DOS SANTOS

Resumo: O tabagismo gestacional considerado um problema de sade pblica global devido


a elevada prevalncia e impacto negativo sobre o binmio me e feto. A Organizao Mundial
de Sade (OMS) estima que at 2030 o nmero de fumantes alcance 1,6 bilhes em todo o
mundo, com mortalidade de 10 milhes, dentre os quais 70% nos pases menos desenvolvidos.
No Brasil, o tabagismo foi responsvel por 147.072 bitos em 2011, sendo que o custo para o
sistema de sade foi de R$23,37 bilhes. Assim, o &#707;tabagismo e suas consequncias
geram altos custos em nvel social, econmico e ambientais, alm de ser uma importante
causa de morte prematura, limitaes fsicas e uma srie de complicaes com destaque para
o baixo peso ao nascer. O baixo peso ao nascer (BPN), definido pela OMS como aquele
inferior a 2.500g um importante preditor das condies de sade de recm-nascidos, pois
tem grande relao com risco de morrer no primeiro ano de vida, atuando como importante
marcador das condies biolgicas e comportamentais intrauterinas, em que a criana foi
submetida durante o perodo gestacional, como por exemplo, o tabagismo. Conhecer a
magnitude do BPN e os fatores que esto associados a essa condio so fundamentais no
planejamento de programas e polticas pblicas de sade e nutrio. Diante do exposto, o
objetivo desse trabalho analisar a associao existente entre tabagismo materno e baixo
peso ao nascer, em uma cidade do recncavo da Bahia. Realizou-se um delineamento de corte
transversal aninhado a uma coorte prospectiva do Ncleo de Investigao em Sade Materna
e Infantil (NISAMI) da Universidade Federal do Recncavo da Bahia com 921 gestantes, em
qualquer idade gestacional, usurias do servio de pr-natal em Unidades Bsicas de Sade
do Municpio de Santo Antnio de Jesus-Bahia. Aplicou-se, para tanto, um questionrio semi-
estruturado mediante assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, no perodo
de junho de 2012 fevereiro de 2014. As gestantes foram interrogadas sobre hbitos tabgicos
antes e durante a gestao. J os dados referentes ao baixo peso ao nascer foram coletados
na maternidade do referido municpio e no Sistema de Informao de Nascidos Vivos da
Vigilncia Epidemiolgica. A prevalncia de tabagismos materno e BPN foram 35,61%(328) e
4,7%(44) respectivamente. 6,10% (20) de mes que fumaram na gestao tiveram filhos com
BPN, apresentando uma associao positiva, mas no estatisticamente significante (RP=1,20;
IC 95% 0,90 - 1,54). Aps anlise, os seguintes fatores estavam associados estatisticamente
(p<0,05) ao tabagismo materno: gestantes &#707;35 anos, 49,35% (38) e as que tiveram parto
cesrea. Evidenciamos que no houve diferenas estatisticamente significantes entre o
tabagismo materno e o baixo peso ao nascer, porm, destaca-se a necessidade de aes
educativas para promover sua cessao, com vistas minimizar os riscos gestante e ao feto,
inerentes ao consumo do tabaco no perodo gestacional.

Palavras-chave: Tabagismo, Gestao, Baixo Peso ao Nascer

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: TABAGISMO DURANTE PERODO GESTACIONAL
E PREMATURIDADE: ESTUDO DE COORTE NISAMI
Autor(es): VANESSA DOS SANTOS FERNANDES, ALANA CRISTINY MIRANDA SOARES,
GISELLE DOS SANTOS DIAS, DANIELLY BARRETO RANGEL, DJANILSON BARBOSA DOS
SANTOS

Resumo: O tabagismo durante a gestao tem implicaes que vo alm dos prejuzos
sade materna. Os malefcios sobre a sade fetal so tantos, que justificam dizermos que o
feto um verdadeiro fumante ativo. Estudos epidemiolgicos identificaram vrias
consequncias nocivas associadas ao consumo do tabagismo durante a gestao, dentre elas
a prematuridade. A Organizao Mundial da Sade (OMS) define o recm-nascido prematuro
aquele que nasce entre 20 e 37 semanas de gestao. A mortalidade e a morbidade neonatal
so maiores entre os neonatos prematuros, alm disso, a carga econmica associada a esses
nascimentos significativa na medida em que o parto prematuro demanda assistncia e
cuidados de maior nvel de complexidade nem sempre acessveis, tornando este fenmeno um
problema de sade pbica. Este estudo tem por objetivo analisar a associao entre tabagismo
materno e a prematuridade em uma cidade do recncavo da Bahia. Estudo transversal
aninhado a uma coorte prospectiva do Ncleo de Investigao em Sade Materna e Infantil
da Universidade Federal do Recncavo da Bahia. Estudou-se 921 gestantes, cadastradas nas
unidades bsicas de Sade de Santo Antnio de Jesus-BA no perodo de junho de 2012
fevereiro de 2014 por meio de um questionrio semi-estruturado aplicado na ocasio da
consulta pr-natal. Os dados referentes a prematuridade foram coletados na maternidade e na
vigilncia epidemiolgica dos mesmo municpio. A mdia de idade materna foi 25,66,2 anos,
dos 921 recm-nascidos 11,5% apresentaram prematuridade. Das gestantes avaliadas, 35,6%
relataram terem fumado durante a gestao. Quando observado a prematuridade, o grupo das
mes no fumantes apresentou 10,4% de nascimentos pr-termo. Nesse estudo o tabagismo
no mostrou associao com prematuridade (Razo de Prevalncia (RP) =0,93; Intervalo de
confiana (IC) 95% 0,81 - 1,07). Porm, observou-se que as gestantes fumantes maiores de
30 anos (RP=1,20; IC 95% 0,50 - 2,91), da raa no negra (RP=1,17; IC 95% 0,64 - 2,13),
possuem um aumento do risco do nascimento pr-termo sem significncia estatstica. As
consequncias acarretadas pelo o tabagismo apontam para a necessidade dos profissionais de
sade e autoridades pblicas de incentivar o abandono do hbito de fumar entre as gestantes,
especialmente entre aquelas com a idade mais avanada, devido ao risco aumentado de
prematuridade neste grupo especfico.

Palavras-chave: Tabagismo, Gestao, Prematuridade

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: TENDNCIA DA MORBIDADE HOSPITALAR POR
DIABETES MELLITUS EM IDOSOS NA BAHIA, NO PERODO DE
2008 A 2015.
Autor(es): GABRIEL LIMA E MEIRA, JOHANN AIRES BONESS, FLVIO BORGES MIGUEL

Resumo: Os avanos tecnolgicos e cientficos no campo da sade, aliados as melhorias das


polticas pblicas, assim como o reconhecimento da ateno primria, tm impactado
diretamente no aumento da longevidade e contribudo para a melhoria da qualidade de vida da
populao brasileira. Apesar do envelhecimento populacional mostrar-se como um dos maiores
triunfos da humanidade, tal fato, nos apresenta novos desafios. Desta forma, possvel
observar que o crescimento do contingente de idosos produziu uma mudana no perfil de
morbimortalidade em nossa sociedade, principalmente, com o aparecimento, mais frequente,
de doenas crnicas no transmissveis (DCNT). Dentre estas, pode-se destacar a Diabetes
Mellitus (DM) como um srio problema para a sade pblica brasileira, impactando, sobretudo
as faixas etrias mais avanadas. As polticas pblicas de conscientizao sobre os fatores de
risco associados origem das DCNTs so as medidas mais efetivas para a preveno e
cuidado. Estas polticas so norteadas, principalmente, pelos estudos epidemiolgicos dos
indicadores de sade. Dessa forma, mostra-se importante identificar a tendncia da morbidade
hospitalar por DM em idosos, no perodo de 2008 a 2015, na Bahia, para melhor compreender
o fenmeno de mudana no perfil de morbimortalidade e, assim, facilitar o processo de
desenvolvimento de novas polticas pblicas. Para tanto, realizou-se um estudo ecolgico de
srie temporal, das taxas de internao por DM em idosos, na Bahia. Utilizou-se os dados do
sistema de informaes hospitalares do sistema nico de sade (SIH/SUS), no perodo de
2008 a 2015. As taxas foram calculadas de acordo com o modelo de Prais-Winsten. Para tanto,
considerou-se, nesta etapa, um intervalo de confiana de 95% (IC*95%). A anlise dos
resultados possibilitou identificar que houve um aumento de 41,51% no nmero de internaes,
saindo de 6154 (2008) para 8709 (2015). Contudo, a tendncia de internao se manteve
estvel com um crescimento anual das taxas de internaes de 7,12% (IC*95%: -12,00;26,26).
Durante a anlise, notou-se que as mulheres apresentaram maiores taxas de internaes por
DM, em relao aos homens. No perodo analisado, observou-se um grande aumento quando
comparamos as frequncias absolutas do nmero de internao por DM. Estes valores se
mostram controversos quando comparamos com a frequncia relativa por meio das taxas de
internao. Isto ocorre devido ao elevado crescimento populacional dessa faixa etria seguindo
o crescente nmero de internaes. Desta forma, no houve significativas mudanas nas taxas
anuais, representando uma tendncia de estabilidade. Assim, os dados obtidos neste estudo
mostram que no houve significativas mudanas nas taxas anuais, representando uma
tendncia de estabilidade. Apesar das tendncias apontarem estabilidade, a taxa de internao
identificada no a ideal, o que refora a necessidade de trabalharmos a reduo destas
taxas, por meio de polticas pblicas que visam preveno da DM por meio do controle de
seus fatores de risco associados.*Intervalo de Confiana.

Palavras-chave: Epidemiologia, Sade Pblica, Diabetes Mellitus

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: TRANSDISCIPLINARIDADE E A VIVNCIA NO SUS
UM RELATO DE EXPERINCIA
Autor(es): FABOLA FABIANNE DANTAS DE SOUZA, JAMILLE DA CONCEIO SOUZA

Resumo: Transpor os muros da universidade e ter a oportunidade de ampliar a viso quanto


ao outro algo transformador, e essa transformao vai alm da especificidade de alunos da
rea de sade, cidados dispostos a compartilhar, e reconstruir novas idias, so pessoas s
quais a Vivncia e Estgio na Realidade do Sistema nico de Sade se destina. O estgio
caracteriza-se por uma experincia de vivncia no Sistema nico de Sade do Brasil oferecido
pelo Ministrio da Sade em parceria com a Rede Unida juntamente com as Secretarias de
Sade de diversas cidades de vrios estados do Brasil, com objetivo geral de proporcionar aos
participantes, a vivncia integral no cotidiano da assistncia sade de um determinado
municpio, contribuindo para a formao de profissionais comprometidos tico e politicamente
com as reais necessidades de sade da populao. Este trabalho objetiva relatar a experincia
de duas discentes que participaram do referido estgio, baseado na edio 2016/1 a qual
aconteceu na cidade de Teixeira de Freitas- Bahia, com durao de 10 dias. Durante a vivncia
os participantes ficaram instalados na Escola Popular de Agroecologia e Agrofloresta Egdio
Brunetto, onde foram realizados os momentos de formao que precedeu a ida aos Servios
de Sade do municpio. No perodo de formao foram trabalhadas questes como a reforma
poltica, relao do servio pblico e privado, discusso de gneros e sexualidades, a luta dos
movimentos sociais, o exerccio do controle social, reforma psiquitrica, racismo institucional
entre outras questes intrinsecamente relacionadas sade. Durante esse perodo pde-se
perceber, o quanto se faz necessrio que sejam incentivados e fomentados esses espaos de
aprendizagem para que cada vez mais, os estudantes possam desenvolver o senso crtico e
ampliar os olhares acerca das distintas realidades da sociedade que nos circunda. A vivncia
configurou-se como um grande espao de troca de saberes, no qual, permitiu aos estudantes,
desconstruir e reconstruir conhecimentos e prticas trabalhados de forma engessada na
universidade, que apesar de ser um ambiente propcio para ampliar os horizontes, ainda se
mantm sob a lgica tecnicista, mercadolgica e capitalista. Foi fundamental para os
estudantes compartilhar experincias com diversos cursos, e ficar junto ao Movimento Sem
Terra, bem como conhecer sua histria e seus processos de luta. Vale ressaltar, que a busca
de mudanas e conquistas junto populao deve estar presente no cotidiano dos futuros
profissionais enquanto atores sociais, em prol da prestao de um servio cada vez mais
universal e equnime. E na defesa da humanizao da assistncia, lutemos pelo Sistema
nico de Sade, luta essa que no se limita aos 10 dias de vivncia, mas que instiga todos a
defender a sade como um direito conquistado, reivindicando por melhorias, evidenciando
toda sociedade quanto a efetividade do Sistema nico de Sade possvel. Para alm de todo
o conhecimento, o estgio provocou um grande despertar para a militncia e proporcionou um
misto de afetaes e sensibilizaes, permitindo aos participantes, o estabelecimento de uma
sintonia, na qual o HUMANIZAR-SE era a essncia do momento.

Palavras-chave: Sade Pblica, Humanizao da Assistncia, Sistema nico de Sade

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: UNIVERSIDADES PROMOTORAS DA SADE: O
MOVIMENTO NA AMRICA LATINA
Autor(es): CRISTIANO OLIVEIRA, CLAUDIO ORLANDO COSTA DO NASCIMENTO

Resumo: Nos ltimos anos o movimento de Universidades Promotoras da Sade (UPS) tem
ganhado fora em pases da Amrica Latina e Europa. No Brasil a discusso sobre as UPS
ainda escassa, levando a uma lacuna na literatura em lngua portuguesa sobre a temtica.
Tendo por base esse contexto, o presente estudo teve como objetivo analisar a literatura sobre
UPS em lngua espanhola disponvel no Google Acadmico. A primeira etapa de identificao e
seleo da literatura ocorreu durante o ms de agosto de 2016, o descritor utilizado foi
universidades promotoras de la salud entre aspas gerando apenas resultados na mesma
ordem do descritor, sem delimitao de perodo da produo. Alm da literatura disponvel na
lista inicial de busca, tambm foram inseridas as que surgiram a partir da busca na opo
relacionados a estes, recurso que mostra arquivos que estavam relacionados queles
acessveis na busca inicial. O critrio de incluso utilizado foi a existncia do termo
Universidad Promotora de la Salud ou Universidades Saludables no ttulo ou resumo, ser
documento ou declarao oriunda de encontros de UPS, das Redes de UPS ou artigo
publicado em peridico e estar disponvel na ntegra. A busca gerou 108 documentos, foram
selecionados 11. Na segunda etapa foi realizada reviso integrativa da leitura com foco nas
seguintes questes: pas, rea e tipo da produo e convergncias entre as literaturas. As
produes so oriundas da Colmbia (4), Mxico (1), Peru (1) e Chile (5) e ocorreram entre os
anos de 2006 e 2015. Os materiais dividiram-se entre: diretrizes para o movimento (1),
glossrio de conceitos (1), reviso de literatura (2), relato de experincia (3), reflexo crtica (3)
e pesquisa sobre resultados (1). No que tange ao contedo, foi observado que os autores e
autoras corroboram sobre o que so as UPS, considerando que estas incorporam ao seu
cotidiano aes que tenham como objetivo a promoo da sade e qualidade de vida da
comunidade acadmica, revisando seus sistemas e construindo uma cultura institucional
voltada para sade que atue constantemente sobre os determinantes da sade. Entre as aes
propostas ou relatadas observou-se o foco na mudana de estilos de vida, especialmente no
que tange a melhoria do nvel de atividade fsica e da qualidade dos alimentos, reduo do uso
de lcool, tabaco e outras drogas e preveno de doenas sexualmente transmissveis. Aes
voltadas a utilizao do tempo livre, hbitos de sono, condutas de autocuidado, tambm foram
apresentadas, porm em menor nmero. A educao em sade tambm foi ressaltada com
fator relevante nas UPS, tendo como uma das formas a introduo da promoo da sade nos
currculos de todos os cursos. A anlise mostrou que as UPS so realidade em diversos pases
da Amrica Latina, que a constituio de redes de UPS uma forma relevante de
fortalecimento das aes e os encontros internacionais tm se configurado como espao para
divulgar/discutir/construir aes. Conhecer estas informaes de grande relevncia para a
construo de propostas de UPS no Brasil, no entanto, a proposta deve levar em considerao
as especificidades do pais.

Palavras-chave: Universidades, Promoo da Sade, Sade

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: UTILIZAO DOS SIG NO MAPEAMENTO DE
DADOS DE CAUSAS EXTERNAS NA MICRORREGIO DE
GUANAMBI NO ANO DE 2015.
Autor(es): BEATRIZ OLIVEIRA RABELO,LUCIENE RODRIGUES QUEIROZ, HELLEN
PEREIRA COTRIM MAGALHES, CARLOS MAGNO SANTOS CLEMENTE, DEBORAH
MARQUES PEREIRA, TARCSIO VIANA CARDOSO

Resumo: As causas externas podem ser definidas como leses intencionais e no


intencionais, capaz de provocar leses fsicas e emocionais nos mbitos domsticos e sociais.
Atualmente as causas externas vm sendo indicadas como uma das principais causas de
morbimortalidade, no Brasil ocupa a terceira posio de causas de morte no pas, tornando-se
um grave problema de sade pblica, com um alto custo para o Sistema nico de Sade
(SUS). Diante disso, a preveno das causas externas deve ser priorizada na rea da sade,
assim o presente trabalho objetivou analisar a distribuio espacial das ocorrncias de causas
externas na Microrregio de Guanambi no ano de 2015. Inicialmente priorizou-se a composio
de um referencial terico destacando autores que discorrem sobre a problemtica das causas
externas, sade pblica e o sistema de informaes geogrfica como instrumento de auxlio ao
planejamento urbano. Posteriormente foi realizada a coleta de dados pelos Sistema Nacional
de Agravos e Notificaes (SINAN), diferenciando-os em prevalncia a cada 10.000 habitantes,
internaes, bitos, ocorrncia por sexo e tipos de causas externas, no prximo passo
metodolgico foram tabulados e distribudos espacialmente com o uso de ArcGis 10.2, em
seguida foram gerados mapas, grficos e tabelas para uma melhor anlise dos dados. Alm
disso, foi utilizada a Classificao Estatstica Internacional de Doenas e Problemas
Relacionados Sade (CID-10), para analisar os tipos de leses. No que se refere aos
resultados encontrados, observou-se que a microrregio obteve um total de 1893 internaes,
percebendo-se que os municpios que registraram o maior nmero de internaes, tambm
foram os que apresentaram os maiores ndices de prevalncia, sendo esses: Guanambi com
986 internaes, Caetit com 468 internaes, Riacho de Santana com 11 internaes, Urandi
e Ibiassuc ambos com 68 internaes. Em relao aos bitos ocasionados por causas
externas, os municpios de Guanambi, Caetit, Ibiassuc, e Sebastio Laranjeira, registraram
casos de bito. Ao analisar os dados por sexo, percebeu-se que 14 municipalidades
apresentaram maior ocorrncia do sexo masculino. Alm disso, o municpio de Jacaraci
apresentou casos somente do sexo feminino e o municpio de Pinda apresentou uma
igualdade entre ambos os sexos. Percebeu-se ainda que as principais leses de maior
ocorrncia na microrregio foram provocadas por acidentes por transporte com 1.114 leses,
seguido de quedas com 502 leses e contato com animais e plantas venenosas com 80 leses.
Diante dos resultados apresentados observa-se que o uso de anlises e instrumentos
espaciais podem contribuir de forma significativa para a observar, monitorar e especializar as
causas externas, podendo ainda ser um meio para a preveno e a promoo da gesto
pblica, diminuindo a sua ocorrncia e melhorando a qualidade de vida da populao.

Palavras-chave: SINAN, Anlises Espaciais, Sade Pblica

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: VIOLNCIA NO TRABALHO EM SADE NA BAHIA
Autor(es): EDUARDO MOREIRA NOVAES NETO

Resumo: A violncia compreendida como um problema mundial de difcil enfrentamento, em


razo de sua etiologia e multicausalidade. A violncia no trabalho definida como qualquer
ao voluntria de um indivduo ou grupo contra outro indivduo ou grupo, no ambiente de
trabalho ou em seu entorno, tendo como consequncia algum tipo de dano fsico ou psquico
relacionado segurana e sade do trabalhador. No mbito do trabalho, tem aumentado a
ocorrncia de violncia entre os trabalhadores da sade, destacando-se em quarto lugar
quando comparado aos casos de violncia no trabalhoentre outros grupos de trabalhadores.
Posto isso, pergunta-se: quais fatores esto associados violncia no trabalho em sade na
Bahia? Objetivo Geral:Identificar os fatores associados violncia no trabalho em sade nos
servios de ateno de mdia complexidade. Objetivos especficos:estimar a prevalncia de
violncia no trabalho em sade e identificar os autores dos atos de violncia no trabalho em
sade.Trata-se de estudo epidemiolgico do tipo corte transversal de carter exploratrio. O
universo de estudo compreendeu 643 trabalhadores em Servios em Sade de Mdia
Complexidade.Os dados foram coletados nos municpios de Feira de Santana, Santo Antnio
de Jesus e Itabuna entre os anos de 2011 e 2012. O desfecho do estudo foi a violncia
ocupacional, sendo esta analisada juntamente com caractersticas sociodemogrficas,
caractersticas ocupacionais, hbitos de vida, percepo de segurana no trabalho e inteno
de mudar de trabalho em funo da violncia. Foram feitas anlises univariadas, bivariada e
multivariada. Os protocolos de pesquisa foram avaliados e aprovados pelo Comit de tica em
Pesquisa com Seres Humanos da Universidade Estadual de Feira de Santana sob parecer
n081/2009. A prevalncia global de violncia entre os trabalhadores da sade foi de 59,5%
(275). O principal agressor apontado pelos trabalhadores foi o parente de usurios do servio
(44,7%). Os principais fatores associados a violncia ocupacional foi: ser mulher, possuir idade
menor ou igual a 35 anos, ser tcnico de enfermagem ou tcnico de nvel mdio, trabalhar em
turno noturno ou em regime de planto, no praticar atividade fsica, sentir a segurana
pessoal e de objetos ameaada e ter inteno de mudar de trabalho em funo da violncia.
Aps regresso logstica no condicional, permaneceram associadas as seguintes variveis:
escolaridade baixa, sentir a segurana pessoal e de objetivos ameaadas e a inteno de
mudar de trabalho em funo da violncia. De acordo com os profissionais de sade, a
violncia ocorre por conta da precariedade dos servios de sade e baixa qualidade das
condies de trabalho, visto que tal situao provoca indignao no usurio ou familiar,
gerando atitudes de violncia contra o trabalhador que presta assistncia direta ao usurio nos
servios. Essas evidncias podem subsidiar estratgias de preveno e proteo sade do
trabalhador.

Palavras-chave: violncia no trabalho, profissional de sade, sade do trabalhador

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


TIPO DE ATIVIDADE: PSTER
rea: CINCIAS EXATAS E DA TERRA ASTRONOMIA
ATIVIDADE: ANLISE DE RBITAS EM TORNO DA LUA DE
JPITER EUROPA
Autor(es): LORRANE CARNEIRO SILVA, JEAN PAULO DOS SANTOS CARVALHO

Resumo: Europa, uma das quatro luas de Jpiter, um satlite planetrio que vem
despertando interesse da comunidade cientfica. Esse satlite planetrio, juntamente com as
outras luas, Io, Calisto e Ganmedes, foram descobertos em 1910 por Galileu Galilei em Padu.
Europa a quarta maior lua de Jpiter, com um raio orbital de cerca de 670.900 km, uma
excentricidade de apenas 0,009, rbita quase circular, e sua inclinao orbital em relao ao
plano equatorial de Jpiter em torno de 0,470&#9702;, desperta interesses da comunidade
cientfica, pois em 1998 a Sonda Galileu descobriu que existe um oceano embaixo de sua
superfcie gelada, uma possibilidade de um ambiente propcio vida, o que motiva a criao de
misses para Europa, como, por exemplo, Jupiter Icy Moons Orbiter (JIMO) e Europa Jupiter
System Mission (EJSM) que so misses propostas para os satlites galileanos. A distribuio
no uniforme de massa de Europa deve ser levada em conta ao estudar a dinmica de um
satlite artificial em torno dessa lua de Jpiter, pois ela causa constantes alteraes no
movimento orbital do satlite artificial. Os coeficientes harmnicos J2, J3, Jn e C22
representam a no esfericidade da lua, e que estes ainda no so determinados com preciso.
Os Jn so coeficientes que representam as deformaes zonais, so adimensionais e por isso
podem ser determinados experimentalmente e o C22 o coeficiente relacionado com a
elipticidade equatorial de Europa. Neste trabalho ser analisado o efeito da no esfericidade de
Europa na rbita do satlite artificial considerando os harmnicos zonais J2-J6 e o termo
setorial C22. nfase ser dada para o caso de rbitas congeladas. O movimento orbital
descrito por seis variveis chamadas de elementos orbitais, so elas: semieixo maior,
excentricidade, inclinao, argumento do pericentro e anomalia mdia. Nas simulaes sero
fixados alguns desses elementos, como o argumento do pericentro e inclinao e variaremos
outros parmetros para verificar o comportamento da rbita. As simulaes numricas sero
realizadas utilizando o software Maple para investigar o comportamento da rbita do veculo
espacial. Tambm ser includa uma anlise da inclinao crtica de um satlite artificial em
torno de Europa considerando apenas os efeitos causados por sua no esfericidade, J2 e C22.

Palavras-chaves: Satlite artificial, Satlite planetrio, rbitas congeladas

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


TIPO DE ATIVIDADE: PSTER
rea: CINCIAS EXATAS E DA TERRA - CINCIA DA
COMPUTAO
ATIVIDADE: BANANAH: UM SISTEMA DE IRRIGAO E
GERENCIAMENTO DE PRODUO DE BANANAS
Autor(es): MASE DAMASCENO

Resumo: A bananeira uma planta tpica das regies tropicais midas que necessita para seu
desenvolvimento calor constante, uma elevada umidade e precipitaes bem distribudas.
Alm disso, atualmente o fruto mais consumido no Brasil, com uma mdia de produo
mundial superior a 106 milhes de toneladas/ano. Sendo importante destacar que atualmente a
cultura da banana essencialmente de carter familiar e com baixo nvel de gerenciamento.
Por esta razo, este trabalho visa desenvolver um sistema simples e funcional de
gerenciamento da produo e da irrigao de bananas, com o intuito de proporcionar uma
melhor produtividade, qualidade dos frutos e um fluxo de caixa eficaz, em especial, para os
pequenos e mdios produtores. Para tal, foi desenvolvido um sistema de irrigao com Arduino
Uno, sensor de temperatura e umidade DHT11 e mdulo XBee para transmisso dos dados
coletados no campo. Estes elementos foram escolhidos devido ao seu baixo custo, fcil
controle, compatibilidade com o microprocessador Arduino Uno e uso de rede de sensores sem
fio. Esta tem apresentado uma srie de vantagens frente a transmisso tradicional de dados via
cabo, a exemplo, menor interferncia de transmisso, baixo custo e baixo gasto energtico. O
sistema de irrigao compara os dados de temperatura, umidade e frequncia de irrigao pr-
estabelecida pelo usurio no software de gerenciamento da produo, compara com os dados
coletados pelo sensor e avalia de forma autnoma a necessidade de efetuar a irrigao. Tendo
assim trs situaes: se a umidade se encontra acima de um nvel mximo estabelecido o
sistema de irrigao se anula; se a umidade se encontra durante um perodo de tempo
programvel abaixo do nvel prefixado o sistema de irrigao se ativa, independentemente de
estar ou no no horrio estabelecido para a irrigao; se a temperatura do ar superar o limite
prefixado, a irrigao dura at que a temperatura se encontre abaixo da mxima permitida. No
referente ao gerenciamento da produo foi desenvolvido um software para desktop em
linguagem Java por meio do NetBeans IDE 8.1. O sistema em questo foi dividido em seis
mdulos, sendo estes: zona, irrigao, plantio, gastos, colheita e caixa. Neste apresentado
um balano geral dos gastos e lucros do produtor, um resumo mensal e um histrico geral das
atividades financeiras.

Palavras-chave: Gerenciamento de produo, Arduino, Zigbee

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: INFORMATIZAO DO HOSPITAL VETERINRIO
Autor(es): JSSICA STEPHANY REIS DA LUZ

Resumo: O Hospital Veterinrio da UFRB apresenta uma defasagem no seu funcionamento


em termos de informatizao, tendo suas atividades registradas manualmente, o que resulta na
demora ao realizar tarefas que deveriam ocorrer com maior agilidade. Tal defasagem implica
em problemas enfrentados pelos setores da instituio, como o caso da administrao, que
por vezes no possui o registro adequado do que ocorre nos demais setores (ex.: entrada e
sada de materiais no almoxarifado). Muitas informaes so escritas em livros, fichas ou
outros tipos de documentos e acabam sendo perdidas, alm de no apresentarem um padro
quando deveria, ou dificultarem as buscas por dados quando necessrio. Outro cenrio
envolve a recepo, com seu trabalho registrado manualmente, tendo que fazer agendamentos
em livros e cadastro de animais em fichas. Por outro lado, o Hospital possui limitaes
financeiras, o que inviabiliza a adeso de um software capaz de gerenciar suas atividades.
Visto que os sistemas disponveis no mercado apresentam alto custo de aquisio e
manuteno e no atendem aos processos de negcio utilizados na instituio, este projeto
visa criar um sistema que englobe todas as particularidades de funcionamento do Hospital,
buscando tambm ser compatvel com diversos dispositivos (smartphones, desktops, tablets,
etc.) para facilitar sua utilizao pelos usurios, sem custo para os mesmos. Para suprir tal
demanda, so realizadas frequentes entrevistas com funcionrios de diversos setores da
instituio, a fim de se fazer um levantamento das necessidades de cada setor, conhecendo
seu funcionamento e limitaes. No intuito de atender s expectativas dos usurios do sistema,
foi elaborada uma metodologia de execuo neste projeto que consiste em quatro partes:
coleta de informaes, desenvolvimento, implantao e anlise dos resultados. As partes de
coleta de informaes e desenvolvimento do sistema sero realizadas atravs de um processo
iterativo e incremental, visando obter entregas mais rpidas de verses do sistema e tambm
um melhor entendimento dos requisitos que ele implementa, tentando antecipar eventuais erros
na especificao de requisitos. Ademais, este sistema dividido em um conjunto de mdulos:
recepo, almoxarifado, farmcia, pronturio eletrnico de animais, administrao e centro
cirrgico. Assim, ao final deste projeto espera-se que o sistema criado esteja adaptado
demanda do Hospital e, que seja de fcil entendimento para as partes cabveis.

Palavras-chave: Informatizao, Hospital Veterinrio, UFRB

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PROJETO DE GABINETE PLSTICO PARA
SISTEMA DE MONITORAMENTO ACSTICO
Autor(es): IGOR DANTAS DOS SANTOS MIRANDA, MARISA SOARES DA CONCEIO
SANTOS

Resumo: Estima-se que haja um arsenal de 15,2 milhes de armas de fogo nas mos da
populao brasileira. Destas, 8,5 milhes no so registradas e 3,8 milhes esto na posse de
criminosos. A magnitude do arsenal guarda estreita correspondncia com a mortalidade que
essas armas originam. Os registros do Ministrio da Sade permitem verificar que, entre 1980
e 2014, morreram perto de 1 milho de pessoas (967.851), vtimas de disparo de armas de
fogo. Apesar de um nmero to elevado de casos, o Brasil possui taxas de elucidao desses
crimes extremamente baixa (entre 5% e 8%), quando comparadas a outros pases. Diante
deste cenrio, a administrao de algumas cidades, como Rio de Janeiro/RJ e Canoas/RS,
optaram por aderir a uma tecnologia que j vem sendo usada em mais de 50 cidades nos
Estados Unidos e apresentado resultados significativos na reduo de ndices de homicdios.
Esse sistema consiste em uma rede de sensores acsticos e uma central de processamento
capazes de determinar se um sinal impulsivo proveniente de disparo de arma de fogo ou de
outro evento, tais como bombas e britadeiras. Sendo um tiro, o sistema determina a localizao
do disparo atravs de tcnicas como a direo de chegada do som nos sensores e
triangulao, tudo isso em questo de segundos. Esta agilidade do sistema possibilita a rpida
locomoo da fora policial, ocasionando a gil avaliao e notificao da ocorrncia. Estes
microfones so preferencialmente arranjados com 4 ou 7 microfones coplanares, determinando
a direo de chegada do som por meio de uma triangulao dos sensores que recebem o sinal
com maior intensidade de volume. Apesar da eficincia apresentada na notificao e
elucidao de casos, esta tecnologia possui alto custo de instalao e manuteno. O trabalho
proposto almeja o desenvolvimento de um sistema de baixo custo capaz determinar a direo
de chegado do som atravs da diferena de potncia nos microfones do sensor. A diferena de
potncia nos microfones ampliada atravs de um gabinete plstico projetado para bloquear
frentes de onda com direes de chegada maiores que 90. Simulaes considerando o efeito
da difrao foram realizadas, indicando desempenho satisfatrio da tcnica.

Palavras-chave: Monitoramento Acstico, Arranjo de microfones, Sensores

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: SISTEMA AUTOMTICO DE
COMPARTILHAMENTO E EMPRSTIMO DE BICICLETAS
Autor(es): LUCAS HENRIQUE COSTA ARAJO

Resumo: O congestionamento tornou-se constantes nas grandes e mdias cidades


ocasionando, na maioria das vezes, impacincia, danos sade e perda de tempo.
Transtornos, estes, enfrentados, diariamente, pelos motoristas. Resolver este problema no
apenas uma questo de melhoria na qualidade de vida das pessoas, mas, tambm, contribui
no desenvolvimento econmico e social do pas. Alm disso, muitas pessoas acabam se
atrasando para seus servios e outros compromissos. Esses tipos de atrasos acontecem,
igualmente, no acesso a grandes universidades como a Universidade Federal do Recncavo
da Bahia (UFRB). Muitos estudantes acabam no tendo a oportunidade de pegar nos horrios
corretos, os transportes oferecidos gratuitamente, para destinos dentro dos seus campos,
ficando, na maioria das vezes, prejudicados. Um dos meios para se minimizar as causas dos
grandes congestionamentos que ocasionam atrasos, tanto em trabalhos ou compromissos,
como em horrios de aulas, o uso, cada vez mais frequente, de outros meios de transportes
como a bicicleta por exemplo. O objetivo deste projeto de extenso, designado como
Desenvolvimento de um Sistema de Compartilhamento Automtico de Bicicletas, planejado e
organizado na Universidade Federal do Recncavo da Bahia, instalar estaes de
emprstimo automtico desse veculo de transporte, em pontos estratgicos no campus da
UFRB de Cruz das Almas. Sendo oferecido para alunos, servidores e professores, que no
tenham outros meios de transporte ou que opte em utilizar este modelo, assim, adicionando
uma forma prtica de acesso ao seu campo de estudo ou local de trabalho. Hoje, tanto em
Universidades como nas reas urbanas do Brasil necessrio um sistema de Mobilidade
Urbana hbil e sustentvel, portanto, projetos como este so importantes para saciar essa
necessidade. A bicicleta est sendo um dos melhores meios para isto, no sendo mais um
utenslio para passeio ou atividade fsica, mas um meio de transporte a mais no sistema de
Mobilidade Urbana e no ambiente pblico das grandes e pequenas Cidades. Tratando-se da
Universidade Federal do Recncavo Baiano, mais precisamente, no campos de Cruz das
Almas, encontra-se uma extenso de aproximadamente 5 km de pistas disponveis para
trfego interno de estudantes, servidores e professores da instituio, o pblico alvo, sendo
que as rotas mais utilizadas, pelos mesmos, so: entrada principal at o pavilho 1 (1.33 km);
entrada principal at o pavilho 2 (1.18km). Apesar de existir um sistema de transporte pblico
oferecido pela prpria UFRB com horrios regulares que ajudam na locomoo para todos os
prdios contidos no campus de Cruz das Almas, ele no consegue abranger todos os alunos e
tambm outros horrios, onde haja a necessidade de percorrer o trajeto adentro na
universidade.

Palavras-chave: Compartilhamento de Bicicletas, Mobilidade Urbana, Desenvolvimento


Sustentvel

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


TIPO DE ATIVIDADE: PSTER
rea: CINCIAS EXATAS E DA TERRA - FSICA
ATIVIDADE: ALGORITMO QUNTICO DE BUSCA
Autor(es): ORLANDO DOS SANTOS CONCEIO JNIOR, JILVAN LM

Resumo: A necessidade da sociedade atual de computadores para o grande nmero de


tarefas do cotidiano, torna necessrio a busca de computadores cada vez mais potentes. O
avano de processamento dos computadores foi representado pela lei de Moore, a qual
evidenciou que chegar um momento no qual os computadores tero caractersticas de
funcionamento que seguem as leis da fsica quntica, os chamados computadores qunticos. A
partir dessa observao os cientistas uniram a necessidade de descrever o funcionamento do
computadores qunticos com a necessidade de computadores capazes de auxiliarem no
estudo de sistemas qunticos. Algumas ferramentas foram desenvolvidas para este fim e
existe a proposta de alguns algoritmos qunticos que possuem a capacidade de superar os
algoritmos clssicos, usando a propriedade quntica chamada de paralelismo quntico,
permitindo que o sistema evolua por todos os seus possveis estados simultaneamente. Com
isso, temos como objetivo desse trabalho apresentar o algoritmo quntico de busca, conhecido
como algoritmo de Grover e as ferramentas bsicas matemticas e conceituais da Fsica usada
para entendimento do tal. Para tanto, foi-se consultado artigos e livros sobre mecnica quntica
e computao quntica para obteno de conhecimentos pertinentes. De posse de tais dados
foi-se escolhido a forma de descrio do algoritmo de Grover que melhor se ajustasse ao
entendimento que se tem de um algoritmo clssico para que possa-se fazer comparao dos
dois contextos, clssico e qunticos, de forma clara. Essa metodologia permitiu elaborar
material que abordasse os conceitos fsicos e a matemtica por traz deste algoritmo bem como
a sua aplicao e limitaes. Permitiu-se tambm entender que o algoritmo de Grover um
algoritmo de busca que se compromete a realizar buscas em grandes bancos de dados com
um nmero exato de operaes. Ou seja, se houver a necessidade de encontrar um elemento
especfico dentro de um conjunto de dados de tamanho N. O algoritmo proposto por Grover
resolve este problema em raiz quadrada de N operaes. Esse resultado se torna significativo
quando comparado com o algoritmo clssico de busca que prope encontrar o elemento
desejado em um conjunto de N elementos com N operaes. Portanto h um ganho quadrtico
quando opta-se por utilizar o algoritmo de Grover, alm disso o algoritmo de Grover permite
que haja um nmero determinado de operaes para o resultado desejado. Para esta tarefa,
este algoritmo utiliza uma srie de ferramentas da computao quntica das quais pode-se
destacar dois registradores qunticos, inicializados de maneira a obter todos os elementos do
conjunto representado em um produto tensorial do primeiro registrador e utilizar o segundo
registrador como um auxiliar, junto com aplicaes de portas lgicas qunticas. Aps
identificar o estado equivalente ao elemento desejado, inicia-se o processo para aumentar a
amplitude de probabilidade do mesmo. Ao final viu-se que o algoritmo de Grover realmente
evidncia o imenso poder que o computador quntico possui. Todavia, vale salientar que o
algoritmo consegue alcanar este desempenho sobre o algoritmo clssico devido s
propriedades qunticas utilizadas e as tais so promissoras objetivos especficos e possuem
limitao apenas tecnolgica.

Palavras-chave: Mecnica Quntica, Computao Quntica, Algoritmo de Busca

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ANLISE DA EFICINCIA DE UM FORNO SOLAR
USANDO SIMULAO COMPUTACIONAL
Autor(es): VANESSA GONALVES, JILVAN LM

Resumo: O modelo de desenvolvimento econmico da atualidade acarretou um grande


desequilbrio entre o meio ambiente, a sociedade e a economia. Com a percepo das
consequncias desse desequilbrio houve a necessidade de buscar novamente a
compatibilizao desses trs fatores. Assim, surgiu a ideia do desenvolvimento sustentvel que
visa suprir as necessidades atuais sem comprometer as futuras. Ligada ao desenvolvimento
sustentvel esto as fontes de energia alternativas, dentre elas tem-se a energia solar que se
trata de uma fonte inesgotvel. Uma tcnica barata e til que envolve a utilizao da energia
solar, o forno solar, que apresenta a viabilidade de coco dos alimentos em reas que
possuem boa incidncia solar. O objetivo desse trabalho apresentar um estudo preliminar da
eficincia de forno solares utilizando simulao computacional pois acredita-se que o estudo
da eficincia de fornos, colaboram na propagao dessa tecnologia. Com esse estudo ficar
mais fcil a visualizao da melhor eficincia para a construo de um forno solar de
concentrao em forma de caixa. O trabalho iniciou-se com a busca de conhecimento atravs
de livros e trabalho j feitos na rea. De posse desse conhecimento escolheu-se o forno solar
concentrador em forma de caixa para ser analisado. O forno escolhido consiste de uma caixa
retangular com paredes laterais e de base espelhadas por dentro e possui abertura
desobstruda na parte superior. Dentro do forno h uma frma a qual coleta a energia dos
raios solares que incidirem sobre ela e transforma energia luminosa em energia trmica. Logo
aps, foi construdo o programa que possibilitava a visualizao e anlise do comportamento
dos feixes que entravam no forno solar. O programa foi construdo atravs dos conhecimentos
de Fsica, Matemtica e Computao. Com os dados adquiridos, fez-se anlise da quantidade
de energia captada pela frma para vrios ngulos de entrada dos feixes e para diferentes
posies da frma. De posse das anlises viu-se que para a captao de energia em perodos
longos, no quais temos uma variao completa dos ngulos, a maior quantidade de energia
obtida para as posies da frma mais prximas da abertura do forno. Tal resultado j era
esperado visto que quanto mais alta estiver a frma mais feixes oriundos diretamente da fonte
sero absorvidos sem colidirem com as paredes do forno. J para os casos para ngulos
determinados, percebemos que os maiores valores de energia continuam sendo encontrados
para posies da frma prximos a abertura, mas no para todos os valores de ngulos. Por
fim, conclui-se que pode-se construir um forno solar tipo concentrador com formato de caixa e
obter maior aproveitamento de duas formas. A primeira, para perodos nos quais temos
variao continua do ngulo. J a segunda situao quando tem-se captao de energia em
ngulos determinados.

Palavras-chave: energia solar, forno solar, eficincia

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ANLISE DOS CONCEITOS FSICOS E
MATEMTICOS UTILIZADOS NA CONSTRUO CIVIL PELA
ROMA ANTIGA APRESENTADOS NO FILME DRAGON BLADE
Autor(es): MATHEUS OLIVEIRA SOARES ROSA

Resumo: ANLISE DOS CONCEITOS FSICOS E MATEMTICOS UTILIZADOS NA


CONSTRUO CIVIL PELA ROMA ANTIGA APRESENTADOS NO FILME DRAGON
BLADEMatheus Rosa, Karina Araujo Kodel1- Graduanda em Cincias Exatas e Tecnolgicas,
UFRB, campus de Cruz das AlmasE-mail: [email protected] Doutora em Fsica,
UFRB, campus de Cruz das AlmasE-mail: [email protected] DE CONHECIMENTO:
Fsica Geral e Experimental IPALAVRAS CHAVES: Atrito, Polias, Engrenagens.RESUMO: Em
meados do sc. 48 A.C., na Roma antiga j elaboravam grandes construes a partir de
conhecimentos matemticos e fsicos o que facilitava seu trabalho e deixava a frente em
relao a outras civilizaes, assim como retratado no filme Dragon Blade, utilizado na
elaborao do projeto. Iremos apresentar a utilizao da mecnica atuando em auxlio na
construo civil, o que os permitia elaborao mais aproximada do que seria o desenvolvido
para seu tempo. Construes essas que demonstravam grandeza e dificuldade em sua
elaborao, requerendo clculos e meios complicados para realizao das mesmas. Em nosso
projeto iremos demonstrar matemtica e fisicamente os meios que os romanos utilizavam para
os movimentos das pedras e outros tipos de obstculos que encontravam em sua engenharia.
Com os processos de polias e engrenagens, com o intuito de demonstrar as vantagens nas
tcnicas utilizadas pelos romanos na movimentao de objetos pesados o que requeria menos
fora aplicada e um menor tempo gasto, assim realizando clculos e teorias que explique o
porqu de tais vantagens. No filme deparamos com a mquina de engrenagens que a partir do
torque, realizava a fora em sentido vertical, trazendo assim a parte de elaborar a pesquisa
sobre seus conceitos e a perspiccia se a utilizao de tal meio resultaria numa maior potncia
ou reduo no trabalho realizado. Assim podemos mostrar o porqu engrenagens combinadas
entre se so at hoje utilizadas em diversos avanos tecnolgicos e vrias maquinas que
sofrem mudanas e evolues, porm partem de um mesmo conceito desenvolvido a muitos
sculos. No presente trabalho apresentamos uma discusso elementar, mas unificada de
alguns conceitos de fsica. So exploradas algumas situaes simples, mas de grande riqueza
conceitual, presentes em filmes como Dragon Blade, assuntos estes tratados que vem com o
intuito de demonstrar historicamente o avano das civilizaes no s na engenharia mais
tambm nos conceitos fsicos e matemticos como: conservao de energia, trabalho,
momento angular, fora de atrito e entre outros.

Palavras-chave: Atrito, Engrenagens, Polias

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: CLULAS SOLARES: COMERCIAIS VS FEITAS
COM LED
Autor(es): ERICK OLIVEIRA SILVA, JILVAN LM, CARO ALMEIDA SANTOS, DANIELE
ANJOS

Resumo: Devido grande necessidade energtica dos seres humanos o planeta sofre com
poluies, resduos e mudana no habitat natural em vrios locais. Com isso, surgiu a
necessidade de usufruir de uma energia limpa, com os mnimos impactos ao meio ambiente
que deve ser usada livremente sem se preocupar com a destruio que ela pode causar no
futuro e que tenha uma grande disponibilidade. Assim, surgiram alternativas promissoras de
energia limpa e renovvel. O principal exemplo de energia limpa a energia solar, a qual pode
ser utilizada para produo de energia trmica e energia eltrica. Para a direta produo de
energia eltrica a partir da energia solar necessrio o uso de clulas fotovoltaicas,
dispositivos esses que captam os raios luminosos provenientes do sol e transformam a energia
transportada por tais raios em energia eltrica. Esse trabalho tem por objetivo produzir clulas
fotovoltaicas usando LEDs (Light Emitting Diode) para utilizao da matriz energtica solar.
Tambm, analisar as performances em captao de energia solar e tambm a gerao de
energia eltrica de duas clulas, a produzida com LEDs e uma clula fotovoltaica comercial
encontrada e adquirida no mercado. Para tal objetivo, fez-se necessrio pesquisas em livros e
artigos sobre propriedades dos LEDs para que fosse escolhido dispositivos com caractersticas
diferentes e adequadas para o trabalho e tivesse maior riqueza de informaes. A partir da,
houve a construo da clula fotovoltaica com os LEDs. Essa construo se deu com nmeros
e associaes diferentes dos LEDs. Com isso, foi analisado a captao de energia solar da
nossa clula, como tambm a criao de energia eltrica da mesma. Confeccionado o painel
solar de LED, observa-se os valores obtidos de sua voltagem e corrente gerada, por meio de
um multmetro, devido exposio a uma fonte de luz. Com isso, possvel comparar esses
valores com aqueles gerados por uma placa fotovoltaica industrializada, analisando seus
custos benefcios e rendimentos. Portanto, uma clula solar de LED, pode trazer grandes
benefcios a rea de energias renovveis por ser um componente mais acessvel, com alta
durabilidade, fcil manuteno, mnimo impacto ambiental e gerando energia como as placas
fotovoltaicas comerciais.

Palavras-chave: Sustentabilidade, Energia solar, Energia eltrica

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: DESEMPENHO TRMICO EM SALA DE AULA E
EFICINCIA ENERGTICA ESTUDO DE CASO EM FEIRA DE
SANTANA BA
Autor(es): LARA CAMILA NERY VIEIRA, KINDA SILVA VAN GASTEL, JADIEL DOS
SANTOS PEREIRA

Resumo: O conforto ambiental de uma edificao est atrelado s esferas fsica, fisiolgica e
cultural s quais um grupo est sujeito. Se os prdios desde a antiguidade tinham como
princpio a solidez, a beleza e a utilidade, buscadas pelo modelo vitruviano, a modernidade
inseriu nos pilares, o conceito de eficincia energtica. Alcana-la, entretanto, pode ser to
complexo quanto a busca de sustentabilidade no nosso cotidiano. Envolve estudo,
planejamento e investimentos, muitas vezes adicionais, que traro reduo de consumo a
longo prazo. O presente trabalho analisou o desempenho trmico de uma sala de aula (Sala 6)
do Centro de Cincia e Tecnologia em Energia e Sustentabilidade localizado em Feira de
Santana-BA, de acordo com a norma NBR-15575. Para tal, foram feitos os clculos de
transmitncia trmica e fluxo de calor necessrios para a zona bioclimtica 8 e comparados
com os valores de referncia indicados na norma. Tambm foram medidas as temperaturas da
sala utilizando a plataforma Arduno e sensores de temperatura LM35: a parede externa, a
interna e no meio do local. Foi encontrada a transmitncia da cobertura do local equivalente a
3,38 W/m2k, valor acima do que a NBR diz ser satisfatrio, o qual < 2,3 W/m2k. Tendo em
vista que a determinao do conforto trmico para alm de uma tarefa tcnica, uma tarefa
subjetiva, buscou-se atravs de questionrios, obter a opinio dos usurios (estudantes e
professores). Observou-se que mesmo a sala estando desconfortvel se mantida com ar
condicionado desligado, o oposto tambm no agradvel pela maioria (59%), que considera
a sala fria na maior parte do tempo. Ainda, cerca de um tero dos participantes acusaram
sofrer algum incmodo no uso do aparelho de refrigerao (respiratrio, alrgico ou outros).
Realizando um estudo de carga trmica do centro, os ar-condicionados mostraram representar
cerca de 80% do consumo de energia eltrica mensal, superando em muito os 48% dos
prdios pblicos indicados pelo estudo da Eletrobras 2007b. Ou seja, o centro mantm
elevadas despesas de ar condicionados sem conseguir, contudo, garantir o conforto trmico
para a maioria dos usurios. O setor residencial, sendo no Brasil o segundo maior consumidor
de eletricidade (21,2%) - apenas atrs do setor industrial - deve rever suas prticas, na busca
de maior sustentabilidade. Aumentar a eficincia em edificaes tanto buscar mitigar -
diminuindo a demanda -, como uma estratgia de adaptao para as presentes e futuras
mudanas climticas.

Palavras-chave: Conforto trmico, Eficincia Energtica, Ar-condicionado

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: DESENVOLVIMENTO DE UM DISPOSITIVO SPIN
COATER DE BAIXO CUSTO BASEADO EM MOTORES BLDC DE
DISCOS RGIDOS.
Autor(es): VALDIVAM CARDOZO FIGUEIREDO, JADIEL DOS SANTOS PEREIRA, ERICO
GONCALVES DE FIGUEIREDO

Resumo: A crise energtica tem levantando um alerta mundial para a necessidade de


encontrar novas fontes de energia renovveis. As fontes de energia no renovveis esto
caminhado para a saturao. Um alternativa de fonte de energia renovvel o Sol, por
apresentar um grande potencial energtico. Nesse cenrio o Brasil ocupada uma situao
privilegiada, pois, apresenta altos ndices solarimtricos durante todo o ano. A utilizao da
energia solar tem uma forte dependncia com o conhecimento do potencial de radiao na
regio. Os instrumentos de medida da radiao solar so comumente chamados de
radimetros. Existem diversos tipos de radimetros, medindo as mais variadas faixas do
espectro eletromagntico solar. A eficincia e a faixa de deteco desses sensores depende do
elemento utilizado como captador de radiao. Um alternativa para aumentar a eficincia
desses sensores a deposio de filmes finos que funcionam como janelas seletivas, esses
filmes tambm so utilizados para aumentar a eficincia dos captadores de radiao. Neste
trabalho, nos propomos a desenvolver superfcies oticamente seletivas, para aumentar a
eficincia dos instrumentos de medida e possivelmente dos captadores. Para o crescimento
dos filmes como filmes de SnO2, estamos construindo um equipamento para o emprego da
tcnica chamada Spin Coating, utilizando equipamentos de baixo custo. O sistema baseado
em motores de corrente contnua (BLDC), facilmente encontrados em discos rgidos (HDDs)
descartados, a velocidade de rotao do equipamento proposto pode variar de 0 RPM at 7800
RPM podendo atingir rotaes superiores se for utilizado um controlador ESC, que tornar o
sistema ainda mais potente, fazendo com que se obtenham filmes ainda mais uniformes. O
total controle do motor BLDC obtido por um sistema de arranque embutido que se dar pelo
uso de um driver ponte H utilizando o Ci L298N. A ponte H ser controlada por uma plataforma
aberta, o Arduino IDE. A escolha da plataforma estratgica, pois, a programao de fcil
acesso possibilitando que o sistema possa ser constantemente implementado por qualquer
usurio. Este Spin coater poder se usado para a preparao de filmes em diferentes tipos de
substratos, as investigaes realizada at o presente momento demonstram que os parmetros
operacionais do equipamento proposto so favorveis com os modelos comerciais existentes.

Palavras-chave: Spin coater, Filmes finos, Baixo custo

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: DESSALINIZADOR SOLAR
Autor(es): LEONARDO ANDRE OLIVEIRA AZEVEDO

Resumo: No nordeste Brasileiro a problemtica com a escassez de gua uma constante, a


regio chamada de zona do semirido, onde 70% de sua rea formada por uma camada
rochosa cristalina. A gua armazenada em poos e cacimbas quando entra em contato com os
sais rochosos do solo acaba por salinizar. Outro problema a profundidade em que se acha
gua no subsolo tornando assim invivel a sua retirada. Cabendo ao nico recurso, chuva, que
muitas vezes demora muito a cair. Nesta perspectiva o objetivo de nossa pesquisa encontrar
mecanismos de maior eficcia para dessalinizao da agua salobra. Utilizaremos como base
na pesquisa a dessalinizao trmica. A energia solar a que se destaca mais devido a sua
variedade de utilizaes como a energia solar fotovoltaica, que gera eletricidade e a energia
solar trmica, que pode ser utilizada para aquecer a gua, secagem e desidratao de
alimentos, destilao de gua e forno solar. Atravs de pesquisa e desenvolvimento de novos
mtodos economicamente viveis e ambientalmente legais ocorre um crescimento no setor de
energia solar e especificamente em foges solares. Entretanto, necessria a difuso dessa
tecnologia para a sociedade, mostrando os benefcios e cuidados do seu uso para que os
equipamentos possam operar satisfatoriamente. Objetivo Geral, demonstrar a viabilidade de
utilizao do fogo solar estudado para o fim proposto e a importncia de sua utilizao como
alternativa para dessalinizao de agua salobra para uma famlia, especialmente no meio rural.
Objetivo Especfico, projetar e construir o forno solar proposto; descrever e analisar todas as
etapas do seu processo construtivo; utilizar conceitos de transferncia de calor para determinar
a construo e eficincia; determinar sua eficincia no processo; comparar seus resultados
com os obtidos por outros foges solares j estudados e mostrados pela literatura; demonstrar
a boa relao custo-benefcio. Justificativa este trabalho busca avaliar a utilizao da energia
solar como alternativa para dessalinizao de agua salobra. Metodologia, o projeto consiste em
estudar, tanto do ponto de vista terico quanto experimental, a converso de energia solar em
energia trmica, No desenvolvimento terico ser aplicado os principais mtodos de
investigao em fsica terica tais como, estudo de modelos tericos existentes. No
desenvolvimento experimental sero construdos sistemas simples que realizam a converso
da energia solar em energia trmica e devero ser analisados as alteraes dos estados
termodinmicos destes. Implementar prottipos de dessalinizadores, fornos solares entre
outros, utilizando material de baixo custo com rendimento satisfatrio. O forno proposto
confirmou ser uma boa alternativa neste trabalho, o baixo custo de fabricao, uso de energia
limpa e gratuita permite sua utilizao em comunidades de baixa renda. Os materiais e
mtodos, o forno demonstrou ser de fcil fabricao e manuseio, alm do que, novas
estruturas podem melhorar ainda mais outros aspectos tais como modelos e novas dimenses.
Sugerimos mais estudos e continuidade do projeto assim obteremos mais resultados e uma
melhoria na eficincia trmica associada ao aumento da temperatura interna.

Palavras-chave: Dessalinizador,forno solar,energia solar fotovoltaica

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ESTUDO DE SISTEMAS SOLARES
FOTOTRMICOS
Autor(es): KINDA SILVA VAN GASTEL, LARA CAMILA NERY VIEIRA, ERICO GONCALVES
DE FIGUEIREDO, JADIEL DOS SANTOS PEREIRA, LEONARDO ANDRE OLIVEIRA
AZEVEDO

Resumo: Nesse projeto propomos a construo de um dessalinizador que utiliza energia


fototrmica e materiais de baixo custo. Sua finalidade direcionada ao semirido do Nordeste
brasileiro, onde a escassez e at mesmo a falta de gua imputa s famlias de baixa renda o
desafio de desenvolver solues criativas para suas atividades produtivas e de subsistncia a
partir dos recursos ao seu dispor. A necessidade de utilizao de gua para irrigao fez
corrente a prtica de abertura de poos, sejam tubulares ou os amazonas. Porm a tipologia
geolgica cristalina da regio, influencia na profundidade dos poos, geralmente em torno de
50 metros contrastando com poos de bacias sedimentares onde as profundidades variam de
100 a 300 metros. Essa superficialidade afeta a quantidade, j que proporciona uma menor
vazo, e a qualidade da gua, que geralmente possui salinidade maior do que a permitida para
consumo humano, em torno de 1000 mg/l (o recomendado pela OMS -Organizao Mundial de
Sade- 250 mg/L). Para irrigao tambm se faz pouco uso j que pode provocar a
salinizao da terra, efeito pouco desejoso nas prticas agrcolas. possvel, porm, atravs
de um processo fisioqumico denominado dessalinizao, fazer a retirada desses sais e
impurezas e tornar essa gua potvel. Existe diversas tecnologias para realizao desse
processo como Dessalinizao Trmica, Dessalinizao Multiestgios (para gua do mar) ou
com membranas semipermeveis numa tecnologia chamada de Osmose Reversa. Tais
tecnologias, porm, muitas vezes possuem custo elevado para a obteno e manuteno das
mesmas. A possibilidade de utilizar a energia solar trmica viabiliza o acesso a gua de
qualidade a famlias de baixa renda nesses cenrios. A primeira parte do projeto constitui a
determinao das variveis fsicas envolvidas no processo de forma a maximizar a eficincia
do dessalinizador. Para isso modelos e materiais so investigados. A segunda parte do projeto
constitui a construo do prottipo e a caracterizao da gua por ele produzida, de forma a
garantir que a gua atender os padres de potabilidade determinados pela Portaria Ministrio
da Sade n 2914 de 12/12/2011. A terceira fase do projeto inclui a instalao em comunidades
e testes in loco. Tendo a metodologia especificada, espera-se a obteno de um modelo mais
eficaz no uso residencial das comunidades do semirido.

Palavras-chave: dessalinizador,energia fototrmica,gua salobra

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ESTUDO QUALITATIVO DA SOLUO DA
EQUAO DE LOTKA-VOLTERRA
Autor(es): FERNANDA CRUZ SAYD DE SOUZA, ROGELMA MARIA DA SILVA FERREIRA

Resumo: Neste trabalho estudaremos um modelo de dinmica populacional o qual descreve o


comportamento da interao entre duas espcies do tipo presa - predador, tambm conhecido
como modelo clssico de Lotka-Volterra. As equaes de Lotka-Volterra so duas equaes
diferenciais no lineares de primeira ordem, as quais so utilizadas na descrio da relao
entre duas espcies, sendo uma destas denominada presa e a outra predador. Neste modelo
de dinmica populacional, ambas as espcies so homogneas, e no levado em
considerao a idade e o sexo. Alm disso, o predador deve alimentar-se exclusivamente da
presa, enquanto a presa se alimenta de recursos disponveis no habitat, e ainda, neste modelo,
no levado em conta fatores externos, como condio climtica. Deste modo, a dinmica
populacional descrita matematicamente atravs de equaes diferenciais. Por outro lado,
sabemos que em vrias situaes, no possvel a obteno de solues exatas destas
equaes, muitas delas necessitam sofrer alteraes para que possam ter soluo analtica.
Contudo, tais alteraes podem acarretar erro de tal ordem que inviabilizam a representao
do fenmeno de estudo. Desta forma, a utilizao de mtodos numricos e/ou de uma anlise
qualitativa se torna, neste caso, uma opo interessante e imprescindvel para a anlise dos
fenmenos, no caso deste trabalho, para o estudo da soluo da equao de Lotka-Volterra.
Inicialmente, so adotados valores para as constantes presentes na equao, e a partir disto,
estudamos a estabilidade do sistema com a obteno de seus pontos de equilbrio e seus
autovalores. Para isto, utilizamos o mtodo de linearizao, ou mtodo de Lyapunov, o qual
permite estudar a estabilidade de um sistema no linear a partir de seu modelo linearizado.
Neste trabalho tambm utilizamos mtodos numricos de resolues de equaes diferenciais,
denominados mtodo de Euler e mtodo de Runge-Kutta (quarta ordem). No mtodo de Euler,
o mais velho e mais simples de tais mtodos, desenvolvido por Euler por volta de 1768, uma
reta tangente pode ser usada para aproximar os valores de uma funo em uma pequena
vizinhana do ponto de tangncia. Este mtodo torna-se muito atraente por sua simplicidade,
porm o mesmo no muito utilizado em clculos importantes, pois apesar de simples, para a
obteno de bons resultados, verificamos que so necessrias vrias iteraes. Por outro lado,
observamos que o mtodo de Runge-Kutta, provavelmente um dos mtodos mais populares,
desenvolvido pelo matemtico e fsico Runge e pelo matemtico Kutta, possui maior preciso.
Neste trabalho analisamos os erros que ocorrem ao utilizarmos o mtodo de Euler e o mtodo
de Runge-Kutta e, portanto, conclumos que os resultados obtidos atravs do mtodo de
Runge-Kutta so mais prximos do valor real quando comparado aos resultados obtidos
atravs do mtodo de Euler.

Palavras-chave: Sistema presa-predador, Estabilidade, Mtodos numricos

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: FLUIDOS NO-NEWTONIANOS
Autor(es): EJZIEL SAMPAIO SANTOS, NAIRA VIEIRA,JILVAN LM

Resumo: Existem materiais cuja viscosidade no est bem definida, em corpos compostos por
esses materiais a taxa de deformao no diretamente proporcional as tenses de
cisalhamento aplicadas. Isto significa que dependendo da presso ou tenso aplicada sobre o
material ele pode ser tornar um slido ou um lquido. Os materiais que possuem tais
caractersticas so chamados de fluidos no-newtonianos. Tais fluidos recebem esse nome por
se comportarem de maneira distinta aos fluidos de Newton, os quais possuem a sua
viscosidade constante e no sofrem alterao em seu estado quando aplicada uma tenso de
cisalhamento. Este projeto visa demonstrar o comportamento de um fluido no newtoniano, a
mistura de gua com amido de milho. Alm de demostrar a fascinante maneira a qual se
comporta este fluido, visamos tambm mostrar de maneira terica o porqu de tal
comportamento, bem como outros materiais que detm tais caractersticas. Para atingir o
objetivo do trabalho foi-se pesquisado, em livro e trabalhos feitos sobre o assunto, quais as
formas mais fceis de analisar e apresentar tais propriedades. Com tais informaes viu-se que
a utilizao da mistura gua e amido de milho se faz suficiente para o tal. Assim, utilizou-se
esferas como objeto para teste e notou-se que quando a bola lanada com muita fora contra
o fluido, ela ricocheteia. Enquanto que quando a repousamos sobre o fluido ela afunda. Com
tais experimentos, chegou-se concluso que ora a mistura escolhida comporta-se como
slido e ora como lquido. O fator que a faz mudar de comportamento a tenso aplicada
sobre ela. Assim, concluiu-se que a depender de cada situao a qual seja submetido o fluido
adquire um comportamento diferente, o qual pode ser ou um lquido ou um slido, e a partir de
vrios testes estimada a fora, tenso que deve ser aplicada sobre o corpo, alm de demais
fatores tais como angulao e tempo para que ele apresente tais comportamentos. muito
interessante fazer a anlise desses materiais to comuns no dia-a-dia e que podem se
comportar de maneira incomum e apesar de ser um assunto em um nvel complexo, atravs
experimentos possvel ter uma viso mais simples do fenmeno.

Palavras-chave: Fluidos no newtoniano, Tenso, Amido de milho

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: MEDIDAS DE RADIAO SOLAR COM CLULAS
FOTOVOLTAICAS
Autor(es): CHAYENNE FRANCYS CARNEIRO, ERICO GONCALVES DE FIGUEIREDO,
JADIEL DOS SANTOS PEREIRA

Resumo: A produo de energia eltrica um assunto bastante abordado nos dias atuais.
Vrias pesquisas e projetos so desenvolvidos no sentido reduzir os impactos ambientais
gerados durante o processo de produo de energia. Alm dos impactos ambientais gerados, a
quantidade de energia produzida est caminhando para a saturao. A necessidade de novas
fontes energticas uma realidade que j no pode ser negada. Uma fonte de energia
renovvel de grande potencial energtico o Sol, fornecendo aproximadamente 1,5x1018kWh
de energia a atmosfera terrestre. Em matria de radiao solar, o Brasil, ocupa papel de
destaque, apresentando altos ndices solarimtricos durante todo o ano. A utilizao da
radiao eletromagntica proveniente do Sol como fonte de energia para aplicaes na terra,
exige que esta energia seja transformada em outra, por exemplo: eltrica e trmica. Para que
essa converso seja realizada instrumentos especficos precisam ser empregados para tal fim,
levando em considerao ao qual tipo de energia se deseja obter. Um exemplo prtico a
converso da energia solar em energia eltrica em que utilizamos os famosos painis solares
fotovoltaicos. Os painis fotovoltaicos em sua grande maioria utiliza o silcio como elemento
semicondutor, que apresenta uma sensibilidade que vai de 400 a 1000 nm. Compreender qual
o potencial de radiao que chega na regio, principalmente na faixa de interesse, um dado
estratgico quando se deseja implantar um parque solar. A medida da radiao solar
realizada utilizando instrumentos chamados de radimetros, os quais possuem um alto valor
agregado. Alm do valor dos instrumentos comerciais a manuteno desses no barata e,
considerando que necessitam ser calibrados com frequncia a relao custo beneficio para
pequenos centros de pesquisa invivel. Buscando uma alternativa para realizar essas
medidas, estamos estudando a possibilidade de utilizar pequenas clulas fotovoltaicas como
sensores de radiao, baseados em dados j indicados na literatura. Estas clulas nos
fornecem a radiao solar justamente na faixa de converso fotovoltaica do silcio. O
radimetro que estamos desenvolvendo apresenta como elemento sensor uma clula
fotovoltaica de silcio acoplada com uma plataforma Arduino, fornecendo independncia a
estao de medida, pois, os dados tanto podem ser envidados diretamente para o computador
como podem ser armazenados em um carto de memoria. O baixo custo atrelado ao sistema,
possibilita a sua reproduo por vrios outros centros de pesquisa, escolas e outros segmentos
interessados em medir a radiao solar.

Palavras-chave: Energia, Radiao, painis fotovoltaicos

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: MOVIMENTO DE SATLITES ARTIFICIAIS
Autor(es): SILVANA SOARES CABRAL, JILVAN LM

Resumo: Em um mundo no qual a informao material preciosa e fundamental, os satlite


artificiais so ferramentas importantes para o fluxo dessa material. Assim, o conhecimento da
Dinmica Orbital se mostra muito significante, sem citar a abundante aplicabilidade das suas
leis na Mecnica Celeste, Astronomia, Astrofsica, Cosmologia, Tecnologia e Engenharia
Espaciais. Tais conhecimentos tambm permitem o entendimento das leis fsicas que
governam fenmenos mais fundamentos do Universo como formao de planetas, galxias,
sistemas solares; trajetrias e rbitas de veculos espaciais como satlites, foguetes, msseis;
at a formao de detritos espaciais em torno do globo terrestre. Objetiva-se nesse trabalho,
apresentar a um estudo preliminar da descrio do movimento relativo entre dois satlites ao
redor de um planeta submetidos apenas o campo gravitacional do mesmo. Para atingir tal
objetivo, fez-se pesquisas e anlises de livros e trabalhos publicados sobre o assunto e foi-se
escolhido a forma mais adequada para apresentao da dinmica de movimento relativo de
dois satlites. Tal escolha foi pautada na clareza e facilidade com que tal assunto pode ser
apresentado. Aps tal etapa, usou-se as leis da mecnica newtoniana para representar o
problema e descrev-lo. O sistema consiste em dois satlites orbitando a Terra, dos quais um
esta em uma orbita circular e o outro estudado sob um sistema de coordenadas fixado no
primeiro satlite. Ou seja, o sistema de referncia que foi utilizado nesse trabalho varia de
acordo com a posio do primeiro satlite. Obteve-se os resultados de tal anlise usando no
s as leis da Fsica como tambm conhecimentos matemticos fundamentais e de clculo
diferencial. Para o sistema estudado foi-se obtido a descrio do movimento tridimensional com
caractersticas oscilatrias distintas para cada eixo. Em relao ao eixo z do sistema de
referencia do primeiro satlite temos um movimento harmnico simples com frequncia de
oscilao igual a oscilao do primeiro satlite, dependendo das condies iniciais. Para o
plano x e y as condies iniciais tambm tem uma grande influencia, mas o sistema oscilatrio
descrito no uma oscilao harmnica simples. Com todos os dados obtidos concluiu-se que
devido a no trivialidade das solues encontradas do sistema estudado, mesmo ele sendo um
dos sistemas mais fundamentais na rea em questo, tal descrio de imensa importncia
para futuros trabalhos. Principalmente, para descries de transferncias orbitais com
propulsores de atuao contnua.

Palavras-chave: Mecnica Celeste, Gravitao, Satlites

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: O PLANADOR NO ESTUDO DA FSICA BSICA NO
ENSINO SUPERIOR.
Autor(es): JADE OLIVEIRA CORDEIRO, TALO JEREMIAS FERREIRA DE ABREU, RAFAEL
MERCS, KAIRNA ARAUJO KODEL

Resumo: Partindo dos conceitos de dinmica, assunto esse das Disciplina de Fsica Geral I e
II e usando princpios de conservao de energia foi idealizado o projeto de iniciao cientifica
com o objetivo de construir um lanador de planadores. O projeto teve como fase inicial o uso
de pesquisas bibliogrficas para identificar qual o melhor aeromodelo para a construo,
levando em considerao modelos discutidos em sala de aula. Foi analisado em principio o
material e em segundo plano o peso. Aps a construo do aeromodelo foram iniciadas as
observaes com relao ao lanador e como ele seria construdo e adaptado para a mini
aeronave j pronta. Foi decido ento que o lanador teria uma mola num determinado ngulo
de 45 com relao ao solo e uma superfcie para apoiar o planador e consequentemente
impulsionar o mesmo, esse impulso teria como base a lei de conservao de energia potencial
elstica. importante ressaltar que antes de ambos, planador e lanador, ficarem prontos foi
iniciada a anlise de conceitos aerodinmicos utilizando avies de grande porte como exemplo.
Foi discutido a sustentao, peso e arrasto, foras importantes para um voo, vale lembrar que
a parte de trao mesmo sendo fundamental no foi abordada por conta do aeromodelo no
possuir motor de propulso para se manter voando, fazendo uso apenas do impulso inicial
realizado pelo lanador. O fsico Isaac Newton definiu sustentao e arrasto atravs de duas
formulas fundamentais, as quais foram analisadas e utilizadas no aeromodelo construdo, ele
percebeu tambm que tanto a sustentao como o arrasto estavam ligados com o chamado
ngulo de ataque, ficando conhecida como lei do seno-quadrado. A grande dificuldade em
construir aeromodelos justamente o tamanho da asa e o ajuste de acordo com o ngulo de
ataque. Foi observado tambm o princpio de Bernoulli para a montagem da aeronave j
citada, este conceito por sua vez observa o comportamento do ar em relao a asa e
mostrando tambm como funciona a sustentao na prtica utilizando tambm a segunda e
terceira lei de Newton para sua explicao, j que ambos os fsicos explicam de modo
excepcional a dinmica como um todo.

Palavras-chave: planador, leis de Newton, lei de Bernoulli.

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: RADIMETRO UTILIZANDO LEDS (LIGHT
EMITTING DIODE) COMO SENSOR ESPECTRAL.
.
Autor(es): JOO PAULO DIAS DA SILVA, JADIEL DOS SANTOS PEREIRA, ERICO
GONCALVES DE FIGUEIREDO

Resumo: Aps dcadas utilizando combustveis fsseis como principal provedor energtico, a
humanidade enxergou a necessidade de obter solues energticas alternativas, que sejam
renovveis e no poluentes. A energia solar tem sido uma boa opo, j que capaz de
produzir energia eltrica atravs do efeito fotovoltaico. Para implantar um parque solar e
estudar os fenmenos que envolvem a radiao necessrio o uso de alguns aparelhos
especficos, como o piranmetro de termopilha e o piranmetro de silcio. Atualmente os
radimetros ainda no possuem um preo acessvel, isso dificulta que escolas e pequenos
centros tcnicos possam adquirir um aparelho como este. Outro elemento que deve ser levado
em considerao o custo de manuteno desses equipamentos, que precisam de calibrao
peridica. A proposta do trabalho consiste em projetar, construir e caracterizar um radimetro
utilizando LEDs como sensores espectrais (em teste iniciais), interligados a plataforma arduino,
que ficar responsvel por receber a tenso fornecida pelos LEDs quando expostos a radiao
solar, decodificar, transformar em dados e transmitir ao microcomputador. Para realizar o
projeto necessrio o estudo da fsica da radiao solar, eletrnica, da programao na
plataforma arduino, conhecer o funcionamento dos LEDs, separa-los de acordo com suas
faixas de resposta espectral e realizar leituras da radiao solar. A escolha de LEDs como
elementos sensores motivada tanto por ser um material acessvel como pelo fato de
podermos estudar vrias faixas do espectro eletromagntico do sol. O estudo dessas faixas
nos possibilita a identificao de elementos presentes na atmosfera terrestre. Espera-se
produzir um equipamento de boa qualidade utilizando materiais de baixo custo, fazer a
calibragem usando equipamentos de referncia no mercado para que o radimetro a ser
montado seja o mais preciso possvel, visando o uso posterior do mesmo e de rplicas em
outras universidades, centros tcnicos, escolas e semelhantes. Posteriormente o equipamento
ser instalado em um ponto do CETENS (ainda a ser escolhido) para que seja realizada a
medida dos nveis de radiao solar no perodo de um ano, gerando curvas de radiao dirias
para que possam ser empregados em pesquisas futuras. Aps os devidos testes de eficincia
almeja-se empregar o equipamento em uma pequena estao meteorolgica a ser implantada
no prprio CETENS.

Palavras-chave: LED, Radiao, radimetro

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: SOBRE O ESPAO-TEMPO DE SCHWARZSCHILD
Autor(es): JILVAN LM, MOISS MAIA DE ASSIS NETO

Resumo: Recentemente foi observado experimentalmente evidncias da existncia das Ondas


Gravitacionais, fenmeno fsico esse previsto pelo famoso fsico Albert Einstein. Tal deteco
ampliou as possibilidades de estudos e anlises do universo, pois obtm-se com tais deteces
mais parmetros para a busca de conhecimentos sobre a origem e evoluo do universo . Para
um entendimento preciso e detalhado das ondas gravitacionais faz-se necessrio o
conhecimento da Teoria da Relatividade Geral desenvolvida por Albert Einstein, no sculo XX.
Teoria essa que explica a interao fundamental da gravitao com modificaes no espao-
tempo, espao esse com quatro dimenses, uma tempo e quanto espaciais. Devido a isso,
esse trabalho se propem a apresentar as principais caractersticas da Teoria da Relatividade
Geral, esmiuando as particularidades presentes nas equaes, como abordar a analise
tensorial bem como fazer uma breve resumo sobre as coordenadas esfricas, que nos
ajudaro posteriormente para elucidao do trabalho, e tambm uma suas das primeiras e
mais interessante consequncia, o espao-tempo de Schwarzschild. Para tal, foi-se feito um
levantamento bibliogrfico sobre o tema em livros e trabalhos publicados. A partir dai fez-se a
escolha das referncias mais adequadas para o trabalho, visto o nvel de anlise que deseja
ser feito. A partir dai buscou-se conhecimento do ferramental matemtico e fsico-conceitual
para desenvolvimento do trabalho. Com isso, obteve-se a deduo da equao principal da
Relatividade Geral, a equao de Einsten, e sua soluo para um caso especfico, a saber,
espao-tempo vazio e esttico com simetria esfrica e descrio newtoniana assinttica. A
soluo encontrada foi a chamada mtrica do espao-tempo de Schwarzschild, o qual tem
todas as caractersticas proposta para sua obteno, simetria esfrica, reduz-se a descrio
newtoniana da gravitao para distncias grandes, etc. No entanto, a mtrica de Schwarzschild
previu a existncia de singularidades no espao-tempo, tais singularidades conhecidas como
buracos negros. Com tudo que foi desenvolvido, percebeu-se a grande importncia de um
estudo detalhado e profundo dos fundamentos da Relatividade Geral para entendimento mais
amplo de como o espao-tempo deforma-se quando na presena de matria. E s a partir dai
podemos iniciar os estudos de como e porque tais deformaes se propagam atravs do
espao dando origem as Ondas Gravitacionais.

Palavras-chave: Relatividade Geral, Espao-tempo, Schwarzschild

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: SOLUO DA PRECARIEDADE DE ILUMINAO
NA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECNCAVO DA BAHIA
(CRUZ DAS ALMAS-BA)
Autor(es): CARO ALMEIDA SANTOS, ERICK OLIVEIRA SILVA, DANIELE ANJOS

Resumo: A iluminao (artificial) um avano ocasionado pelos seres humanos, que por sua
vez, veio para melhorar nossas vidas, o que nos possibilitou um grande avano
tecnolgico e at mesmo social, tendo em vista seus grandes benefcios como:
Aumento da segurana local, possibilidade de lazer, orientao das vias pblicas, etc,
logo fator essencial para promover a vida atualmente. A precariedade da iluminao
acarreta em malefcios para aqueles que precisam transitar nas ruas por motivos gerais e que
a falta desse recurso influencia no aumento da criminalidade na regio. Em virtude dos
grandes ndices de violncia dentro e ao redor do campus da UFRB Cruz das Almas
BA, julga-se que um dos aspectos que influenciam os casos de criminalidade a precariedade
de iluminao nas vias da universidade juntamente com a falta de segurana. Devido a fatores
como: a grande extenso do campus, a falta de planejamento da rede eltrica, fiscalizao
precria, falta de polticas pblicas, descaso do rgo ocorre o grande dficit da
iluminao. O presente artigo tem a finalidade de propor uma possvel soluo para o
problema, por uma implementao sustentvel, onde foi analisado diversas alternativas.
Fontes de energias renovveis so as provenientes de recursos naturais nas quais so
naturalmente reaproveitadas. Atualmente a uma grande utilizao de dois tipos dessas fontes
a energia elica e a energia solar. Em nosso caso de estudo foi analisado cuidadosamente
qual desses dois tipos de energias seriam mais viveis para o melhor resultado. Apesar
da grande viabilidade econmica da implementao da energia elica temos o descaso da
eficincia de produo de energia devido a localizao do campus, j que esse tipo de
energia renovvel requer uma grande velocidade das linhas de vento algo que em nosso
pas encontrado nas zonas litorais e em localizaes afastadas do permetro urbano.
Portanto, essa energia no se aplica ao que buscamos. A energia solar a energia que tem
como fonte o sol, e atualmente buscada como fonte de energia alternativa visando
sustentabilidade em que o mundo atravessa. Considerada como energia limpa,
recomendada para locais onde h um maior ndice de irradiao solar (radiao solar
por unidade de rea) por um longo ou considervel tempo do dia.

Palavras-chave: Sustentabilidade, Energia, Segurana

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: UMA PROPOSTA DE PRTICA: A IMPORTNCIA
DO PAPEL EXPERIMENTAL NO ENSINO DE FSICA
Autor(es): EIDILENE ARAUJO, KELY CRISTIANE

Resumo: O papel das prticas experimentais possibilitar aos alunos uma melhor
compreenso dos contedos que estaro sendo aplicados pelos professores atravs da
observao, investigao e verificao para que o mesmo visualize o fenmeno fsico e
entenda a importncia de estudar a Fsica. Este trabalho discute a importncia de se trabalhar
com experimentos na Fsica no ensino mdio. O objetivo principal mostrar que atravs da
prtica experimental os alunos iro adquirir conhecimentos cientficos, compreender as leis e
teorias fsicas, de forma que os levem a refletir e analisar suas ideias corriqueiras em relao
ao que est sendo abordado e discutido, reestruturando, assim, suas explicaes a respeito
dos fenmenos estudados. O referente trabalho est sendo baseado na abordagem
construtivista de PIAGET. A realizao desta pesquisa ser de cunho qualitativa e descritiva,
onde usaremos a coleta de dados que sero os questionrios. Os questionrios sero
aplicados aos professores do ensino mdio de fsica de diferentes escolas do ensino mdio,
em relao a sua prtica e ensino, sobre sua viso da importncia de inserir o mtodo da
pratica experimental no ensino de Fsica. Ser feita uma proposta para os professores
trabalharem com os contedos de Fsica discutidos em sala de aula, mas desta vez com o
apoio da pratica experimental sendo ela demonstrao, investigao ou verificao. Cabe ao
professor explorar o mximo dos conhecimentos prvios dos alunos, motivando a participao
dos mesmos, lembrando que cabe ao professor analisar e ter cuidado na hora da atividade em
relao ao grau de direcionamento, se o mesmo ser aberto ou fechado. fundamental para o
aprendizado dos alunos explorar, investigar e verificar os experimentos, para que haja uma
assimilao do que est sendo dado e demostrado no experimento, como tambm papel do
professor orientar e buscar fazer perguntas sobre o contedo, no deixar o aluno ser o
mediador do seu aprendizado. Em seguida, os professores irar aplicar uma atividade escrita
para os seus alunos, para verificar se houve uma aprendizagem. Como queremos analisar a
viso do professor do ensino mdio do ensino de Fsica sobre a importncia do papel da
pratica experimental no ensino de fsica, iremos aplicar o mesmo questionrio que foi aplicado
no incio da pesquisa, para assim podermos analisar a sua viso antes e depois da utilizao
da pratica experimental nos ensinos de Fsica no ensino mdio. Os resultados que queremos
alcanar com esta proposta que o professor responda um questionrio antes da aplicao da
atividade em sala de aula e depois responda o mesmo questionrio, mas agora com a
atividade aplicada e com a utilizao das prticas experimentais, para que ele visualize o que
deu certo e o que no deu certo? importante mesmo utilizar o mtodo experimental em sala
de aula? Se importante, qual a metodologia adequada para uma melhor aprendizagem para
meus alunos? Levando em considerao esses aspectos caberia aos professores refletirem
sobre os resultados alcanados referente a atividade aplicada, se os mesmos superam suas
expectativas de ensino e aprendizagem sobre o que foi trabalhado.

Palavras-chave: prtica experimental, observao, investigao

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: UTILIZAO DE UMA BANCADA DIDTICA FEITA
COM MATERIAIS DE SIMPLES MANUSEIO COM O INTUITO DE
DESPERTAR O INTERESSE PELA REA DAS ONDAS
SONORAS NA FSICA EM ALUNOS DE CURSOS DAS CINCIAS
EXATAS
Autor(es): LUCAS DA ROCHA DE MELO, LUAN MELLO VILAS BOAS

Resumo: Por meio do som, feita a comunicao mais eficiente que conhecemos nos dias de
hoje. As ondas sonoras se propagam em todas as direes, tanto por via area como por vias
estruturais. O som uma onda mecnica, do tipo que precisa de um meio para se propagar. A
vibrao de um determinado corpo provoca variaes na presso e na densidade do meio.
Com inmeras reprovaes e desistncias nos cursos que regem as cincias exatas, surge a
preocupao com a necessidade de assegurar uma permanncia de alunos na
universidade.Embora a explicao mais cabvel para este problema ainda seja com a base dos
alunos nos ensinos mdio e fundamental, a situao tambm pode ser explicada com a falta de
dinamismo em algumas aulas, aliado falta de situaes do cotidiano em que determinados
assuntos podem ser relacionados. Tendo em vista o despertar do interesse do aluno pela rea
da fsica, por exemplo, as ondas sonoras, foi confeccionada uma bancada didtica capaz de
projetar em uma superfcie plana as variaes de presso causadas pela emisso de sons com
diferentes propriedades (frequncia, intensidade e comprimento de onda). Para confeccionar a
bancada didtica, foi necessrio: sobras de madeira, uma luva cirrgica, pregadores de roupa,
um espelho de aproximadamente 1 cm, pregos, uma fonte emissora de laser vermelho, uma
lata de leite em p, uma caixa de som de 4 cm e um eletroduto. A utilizao dos componentes
em conjunto acontece da seguinte forma: A caixa de som atua como emissora de ondas
mecnicas que viajam no interior do eletroduto at o interior da lata. As ondas continuam a se
propagar at encontrar a fina membrana que veda a superfcie da lata, fazendo com que esta
comece a vibrar. O laser se apoia na haste de madeira com o auxlio dos pregadores e sua luz
incide na superfcie do espelho, que reflete curvas de diferentes formas em outra superfcie
plana. Isso s possvel com a vibrao provocada pela emisso de som. A utilizao da
bancada pode ser vinculada no somente em salas de aula do ensino mdio, fundamental e
superior, mas tambm em oficinas e feiras de divulgao cientfica que costumam acontecer
periodicamente na UFRB.

Palavras-chave: Ondas, Bancada, Som

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TIPO DE ATIVIDADE: PSTER
rea: CINCIAS EXATAS E DA TERRA GEOCINCIAS
ATIVIDADE: AVALIAO DA VULNERABILIDADE
CONTAMINAO DAS GUAS SUBTERRNEAS DO
MUNICPIO DE CRUZ DAS ALMAS BA
Autor(es): VINICIUS BORGES, STEPHANIE AMORIM NOGUEIRA BASTOS, ELDIMAR
PAES,TUANE OLIVEIRA DUTRA, IVANE MARCLEY NASCIMENTO SENA

Resumo: O servio pblico de abastecimento de gua potvel, ainda que mesmo sendo de
fundamental importncia ainda negligenciado em muitas cidades do Brasil, fazendo com que
parte da populao tenha acesso a gua sem qualidade e/ou periodicidade requerida para o
desenvolvimento das atividades. A populao da cidade de Cruz das Almas sofre
constantemente com o desabastecimento de gua tornando o uso de guas subterrneas uma
alternativa para suprir a demanda no atendida. A zona rural do municpio tambm enfrenta a
falta de gua devido ausncia de rede distribuidora de gua. A gua subterrnea utilizada
para fins potveis e no potveis. Em geral, os poos particulares de captao de gua so do
tipo cacimbas e poos tubulares, onde o primeiro construido manualmente e o segundo de
forma mecanizada. Pontos de captao (poos) que estejam instalados nas proximidades de
fontes potenciais de contaminao podem acarretar em prejuzos sade da populao
atendida. O potencial de contaminao devido ausncia de saneamento aliado
vulnerabilidade natural dos aquferos contaminao corroboram com a contaminao das
guas subterrneas, gerando riscos sade pblica. Teores acima de 50mg/L de
&#12310;NO&#12311;_3^- presentes na gua podem causar metemoglobinemia (oxidao
da hemoglobina pelo nitrito) . Esta reao resulta em hidrxido de metemoglobina, que
incapaz de transportar oxignio pela corrente sangunea e incompatvel vida . Presena de
cepas de Escherichia coli, na gua, indicam contaminao fecal. Os sintomas manifestam-se,
no homem, entre 3 e 9 dias aps o contato, podendo, em casos mais severos, ocasionar bito.
Dentre os sintomas incluem-se: dores abdominais; fezes lquidas, podendo conter sangue;
vmito; febre; comprometimento da funo renal;. Nesse contexto, fazem-se necessrio o uso
de medidas para proteo dos aquferos contra a contaminao. A avaliao da vulnerabilidade
uma importante ferramenta de gesto das guas subterrneas, pois indica locais de maior
suscetibilidade ocorrncia de contaminao antrpica . Neste trabalho foi utilizado o mtodo
GOD, proposto por Foster e Hirata em 1988, o qual considera o grau de confinamento, estratos
de cobertura e profundidade do nvel dgua. Para a elaborao do mapa de vulnerabilidade,
foram analisados o perfil de 23 poos perfurados no municpio, os quais esto cadastrados no
banco de dados SIAGAS. Concluiu-se, que a geologia do municpio representada
principalmente por embasamento cristalino do perodo arqueano, com alguns depsitos
sedimentares mais recentes. Os aquferos so do tipo fraturado na maior parte da sua
extenso, com ocorrncia de captao em aquferos porosos de formaes
tercirias/quaternrias. O mapa do ndice GOD indicou vulnerabilidade baixa em 27% da rea,
moderada em 64% e elevada em 9%. As regies de vulnerabilidade elevada esto associadas
aos poos perfurados em formaes sedimentares mais recentes (tercirio/quaternrio) sendo
que, parte dessa rea inclui-se na poro urbana do municpio, exigindo ainda mais dos
gestores um controle do uso e ocupao do solo nessas reas, bem como uma melhoria no
sistema de abastecimento pblico de gua.

Palavras-chave: Vulnerabilidade, guas Subterrneas, GOD

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ATIVIDADE: ESTIMATIVA DA HIDROGEOLOGIA E SISTEMA DE
FLUXO SUBTERRNEO NO DOMNIO DO CAMPUS DA UFRB
EM CRUZ DAS ALMAS-BA
Autor(es): FELIPE FREITAS SANTOS DE JESUS, JORGE LUIZ RABELO

Resumo: Os aquferos tm sido cada vez mais explorados em decorrncia do crescimento da


demanda hdrica para diversos fins e da escassez e perda de qualidade dos mananciais de
superfcie. O campus da UFRB na cidade de Cruz das Almas - BA, segundo informaes do
seu rgo responsvel, a SIPEF, sofre com a escassez de gua para atender s demandas
dos diversos usos, potveis e no potveis, principalmente o de rega. Desta forma, a
explotao do aqufero local se torna uma alternativa complementar ao abastecimento.
Entretanto, sua utilizao carece de maiores conhecimentos sobre o aqufero local. O objetivo
deste trabalho foi o de estimar as caractersticas hidrogeolgicas gerais e o sistema de fluxo
subterrneo que compem o referido aqufero, restrito a uma rea correspondente a 53,6%
(7,4 Km) da rea total do campus da UFRB em Cruz das Almas (13,8 Km). Tal especificao
de rea deu-se pela disponibilidade de dados. Os dados, levantados no primeiro semestre de
2006, so compostos de nveis estticos de poos tubulares e de cisternas, dados
litoestratigrficos de poos, altimetria obtida de modelo digital de elevao (MDE), cotas de
nascentes e de afloramento de rochas. Como resultado, a hidrogeologia local foi caracterizada
como de um aqufero livre e a estratigrafia composta por numa sequncia de camadas, a partir
da superfcie, formada por solo, seguido de rochas detrticas sobre rochas gneas ou
metamrficas alteradas subjacentes, caracterizado por um aqufero cristalino fissural. Por meio
de ferramenta SIG Sistema de Informaes Geogrficas (ArcGis), foram gerados os
seguintes mapas temticos em dados de cotas altimtricas: elevao do terreno (mdia em
208 m), topo do aqufero (nvel fretico, mdia em 190 m), topo e base do cristalino com
significncia hidrulica, respectivamente, 182 e 102 m. Os referidos mapas foram gerados por
interpolao dos referidos dados pontuais usando o mtodo de krigagem. Utilizou-se um
modelo conceitual simplificado de fluxo para rea de estudo, bidimensional, formado por uma
camada de condutividade hidrulica nica (k = 10-5 m/s). Tal modelo foi aplicado ao programa
de simulao de fluxo subterrneo, PMWIN - Processing Modflow for Windows , que utiliza o
mtodo de diferenas finitas. Estimou-se o sistema de fluxo no aqufero, que mostrou uma
tendncia de escoamento das guas subterrneas preferencialmente para as regies norte-
noroeste e sul da rea de estudo no campus. Com base na estimativa da hidrogeologia e do
sistema de fluxo locais, foi simulado o escoamento hipottico de uma pluma, sob condio de
fluxo advectivo, tendo como fonte pontual um local especfico dentro do campus, como uma
aplicao dos resultados obtidos deste trabalho.

Palavras-chave: fluxo subterrneo, aqufero livre, aqufero cristalino

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ATIVIDADE: MAPEAMENTO E DIAGNSTICO DA COBERTURA
VEGETAL DO MUNICPIO DE CRUZ DAS ALMAS BA.
Autor(es): JURACI JESUS DE SANTANA JUNIOR, CLAUDIA BLOISI VAZ SAMPAIO,
FRANCISCO DE ASSIS COSTA FERREIRA, EVERTON LUS POELKING

Resumo: A retirada da vegetao, para fins de agricultura, pastagem, extrao madeireira ou


ocupao humana, durante mais de dois sculos resultaram na intensa destruio do bioma
Mata Atlntica que no Recncavo da Bahia por ter sido zona pioneira das exploraes
madeireira e da agricultura pela colonizao europeia uma das regies com menores
percentuais de fragmentos florestais preservados do bioma. A regio do municpio de Cruz das
Almas, Bahia, Brasil, teve sua floresta estacional semidecidual suprimida, que ocasionou o
declnio da qualidade do solo e significativa perda da biodiversidade, sendo que as reas
desflorestadas antropizadas apresentam-se hoje com espcies caractersticas da caatinga. O
uso das geotecnologias permite identificar, qualificar, quantificar, monitorar reas agrcolas e
de recursos naturais, podendo ser gerado mapas de anlises, obtendo informaes
geogrficas de forma eficiente, rpida e precisa. Diante deste cenrio o trabalho teve o objetivo
de mapear a cobertura vegetal no municpio de Cruz das Almas. Foi utilizado o programa
ArcGis verso 10.2 para produzir a digitalizao de arquivos no formato shapefile a partir das
imagens de satlite de alta resoluo disponibilizados ao pblico pela agncia CNES/Astrium
do ano de 2013, implementadas no programa Google Earth, alm de aerortofotocartas
1:10.000 geradas por levantamento areo realizado em 2011, pela Superintendncia de
Estudos Econmicos e Sociais da Bahia (SEI). Para a definio das classes de vegetao foi
procedida a classificao visual a partir da fotointerpretao, gerando-se polgonos em kml,
digitalizando-se em tela no Google Earth, sendo exportados do programa no formato kml para
layer por meio do mdulo ArcToolbox do programa ArcGIS, posteriormente delimitadas
manualmente gerando-se polgonos em arquivos shapefile, utilizando tambm as fotografias
areas ortorretificadas da SEI digitalizados em tela, em escala 1:1.500 com rea mnima
definida para 1 hectare. A fisionomia da rea foi analisada por vistoria em campo e registrada
por meio de fotografias, aps essa etapa, se analisou o estado atual da vegetao. Foi
identificada e mapeada de um total de 14.563,0 hectares da rea do municpio a distribuio
espacial de 4 classes de vegetao que apresentou 30,0 hectares de cobertura florestal nativa,
o que representa 0,2 % da rea do mesmo e 67,0 ha de vegetao secundria ou em
regenerao (capoeira) que representa 0,5%, indicando um baixo nvel de conservao da
vegetao original local. As demais classes foram reflorestamento (eucalipto) 18 ha 0,1 % e
vegetao espontnea (formaes introduzidas, nativas ou exticas que colonizaram de forma
descontrolada a rea tornando-se predominante no ambiente antropizado) com 1455,0 ha 10%
da rea municipal.

Palavras-chave: Geotecnologias, Mata Atlntica, Recncavo

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TIPO DE ATIVIDADE: PSTER
rea: CINCIAS EXATAS E DA TERRA - MATEMTICA
ATIVIDADE: DETERMINAO DA CAPACITNCIA DE UMA
CALHA CONDUTORA DE FORMA ANALTICA E PELO MTODO
DE DIFERENAS FINITAS
Autor(es): CARLOS ANDR LIMA DE MATOS

Resumo: Alguns problemas de engenharia e da cincia s so possveis de ser modelados


atravs das Equaes Diferenciais Parciais (EDPs). Neste trabalho utilizamos essas equaes
para determinar a capacitncia de uma calha, analiticamente e pelo mtodo de diferenas
finitas. O estudo dessas equaes para solucionar problemas como o proposto neste trabalho
torna-se importante pois atravs delas que podemos modelar diversos problemas, e com isso
determinar at o estado futuro fazendo uso da variao dos valores presentes. Determinamos
a capacitncia de uma calha condutora com dimenses e condies de contorno
predeterminadas, para isso, foi preciso primeiro determinar o potencial eltrico, que s
possvel atravs da soluo da equao de Laplace no retngulo, um explcito problema de
Dirichlet. A equao de Laplace uma EDP elptica de segunda ordem linear, sua resoluo
pode ser complexa, dificultando, ou at impossibilitando, a obteno das solues exatas
atravs dos mtodos analticos existentes. No entanto com o avano computacional foi
possvel determinar melhores solues utilizando mtodos numricos; dentre esses mtodos, o
mais antigo e popular para a soluo numrica de EDPs o Mtodo de Diferenas Finitas.
Utilizamos este mtodo para expressar o potencial eltrico e assim compar-lo com o obtido na
forma analtica. Obtivemos uma formulao analtica e numrica para a soluo do problema
da calha condutora. Para a soluo analtica foi utilizado o Mtodo de Fourier, que se apropria
do Mtodo de Separao de Variveis conjuntamente com as propriedades das sries de
Fourier, que amplamente utilizado para determinar a solues de problemas com condies
de contorno colocados em domnios limitados. J para a soluo numrica, utilizamos o
Mtodo das Diferenas Finitas, mtodo que possui uma discretizao relativamente simples.
Determinamos a soluo analtica e numrica que representou o potencial e assim
expressamos a capacitncia, partindo da sua relao com o potencial e a carga eltrica.
Fizemos uso de grficos plotados no software MATLAB (licena para estudante) para
comparao das solues obtidas. O mtodo analtico mostrou-se muito demorado e exaustivo,
no entanto comparando-o com o numrico, tornou-se uma boa soluo, capaz de transmitir
substancial significado a soluo do problema. J o mtodo numrico nos forneceu bons
resultados, mas ainda limitados visto o nmero de iteraes feitas. Este tipo de estudo tem
grande aplicabilidade visto que o mesmo possibilita estudarmos o eletromagnetismo durante a
graduao. Mostramos ainda como o clculo est presente nos diversos problemas, e como
este torna-se crucial para entendermos os principais conceitos fsicos empregados no
problema.

Palavras-chave: Equao de Laplace, Equaes Diferenciais Parciais,Mtodo das Diferenas


Finitas

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ATIVIDADE: PROBLEMAS FINANCEIROS EM MATEMTICA NO
ENSINO MDIO: UMA ANLISE DO PAPEL DO USO DE
PLANILHAS NAS ESTRATGIAS DE SOLUO DOS ALUNOS
Autor(es): MARINA GOMES PASSOS, DILA MICHELE SANTOS, ADRIANO SILVA

Resumo: Tendo em vista a deficincia do ensino-aprendizagem da Matemtica Financeira na


educao bsica e a necessidade de conscientizao da populao para a importncia da
educao financeira para que se obtenha uma vida financeira equilibrada, foram realizadas
pesquisas sobre o seu surgimento, a sua insero nos currculos, o que dizem os parmetros e
orientaes curriculares nacionais que norteiam a educao bsica a seu respeito, como
algumas tendncias da educao matemtica, a Resoluo de Problemas e a utilizao das
Tecnologias de Informao TI podem contribuir para o aprendizado da Matemtica
Financeira. Tais pesquisas foram realizadas a fim de colaborar na elaborao de um minicurso
intitulado Problemas Financeiros em Matemtica no Ensino Mdio, utilizando Planilhas
Eletrnicas. O minicurso apresentou-se como uma interveno pedaggica realizada em uma
turma de 2 ano do Ensino Mdio Profissionalizante, de uma escola da Rede Estadual do
municpio de Vitria da Conquista e buscou analisar as estratgias dos alunos para resolver
problemas financeiros, embasados na semi-realidade, utilizando as planilhas eletrnicas. Alm
disso, o minicurso teve como objetivo conscientizar os alunos da importncia dos
conhecimentos financeiros para o cotidiano e para a tomada de decises conscientes
contribuindo assim para a formao de cidados crticos. A metodologia utilizada assume uma
perspectiva interpretativa e possui abordagem qualitativa, sendo assim, realizou-se a coleta de
dados atravs de observaes e interaes entre as pessoas e o meio. De acordo com a
anlise dos resultados obtidos atravs da observao das metodologias de resoluo dos
alunos e atravs de um questionrio pr-elaborado contendo questes abertas e de mltipla
escolha, conclumos que os alunos possuem pouco conhecimento de matemtica financeira,
porm reconhecem a sua importncia no cotidiano e a contribuio das planilhas como
auxiliadoras nas estratgias de resoluo de problemas financeiros. Sendo assim, a utilizao
das planilhas eletrnicas foi de fundamental importncia para estimular o interesse e melhorar
o aprendizado dos alunos, assim como promoveu rapidez dos clculos, facilitou encontrar os
erros e contribuiu para uma melhor organizao dos dados. Alm disso, ao associar a
resoluo de problemas financeiros modelados de situaes reais ao uso de tecnologias,
promovemos uma interao dos alunos, desenvolvendo seu raciocnio e sua capacidade
crtica.

Palavras-chave: Matemtica Financeira, Resoluo de Problemas, Planilhas Eletrnicas

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TIPO DE ATIVIDADE: PSTER
rea: CINCIAS EXATAS E DA TERRA -
PROBABILIDADE E ESTATSTICA
ATIVIDADE: O ESTADO DA ARTE DA ESTATSTICA CIRCULAR
Autor(es): LUCAS DE SOUZA ALVES, SILVIA PATRICIA BARRETO SANTANA, CELSO
OLIVEIRA

Resumo: Pela ampla aplicabilidade da Estatstica Circular, o pouco conhecimento das suas
possibilidades e a sua reduzida utilizao em anlises estatsticas onde seu uso mais
eficiente e recomendado que o da Estatstica Clssica (Linear) foi realizado o levantamento do
estado da arte da Estatstica Circular, Direcional ou Esfrica que pode ser aplicada em vrios
campos cientficos, a exemplo da Biologia, Oceanografia, Meteorologia, Geologia, Geografia,
Psicologia, Medicina e a Engenharia, entre outros, onde os dados dos ngulos medidos se
referem orientao ou ao sentido de certos fenmenos, em especial a sua distribuio
espao-temporal. O objetivo do trabalho foi levantar o estado da arte da Estatstica Circular,
nas suas mais diversas aplicaes e delimitar um paralelo entre esta e a estatstica clssica,
nos diversos campos cientficos que podem ser utilizadas e produzir como resultados materiais
instrucionais e audiovisuais sobre o tema estudado, como forma de disseminar a sua
aplicabilidade em situaes que a sua eficincia maior do que a da estatstica linear. O
desenvolvimento deste trabalho justifica-se pelo no conhecimento da amplitude dos estudos e
pesquisas nesta rea de conhecimento, que tem apresentado um crescimento tanto
quantitativo, quanto qualitativo na sua aplicabilidade. Diferentemente das metodologias j
consagradas em estudos experimentais em reas como as das cincias exatas e biolgicas,
foram utilizados procedimentos comparativos e articulados que permitiram alcanar os
objetivos pr-estabelecidos. Buscou-se o refinamento do tema no atual estado conhecimento,
por meio da reviso de literatura e de contatos com especialistas e usurios da estatstica
circular, na busca e identificao de professores e pesquisadores das reas afins com a
aplicabilidade da estatstica circular. Como resultados foram elaborados materiais instrucionais
no formato de tutoriais, em audiovisuais, meio eletrnico e impressos, com um roteiro analtico
alicerados nos conceitos bsicos necessrios sobre trigonometria e vetores, com exemplos
nos diversos campos cientficos em que so aplicadas com maior freqncia e eficincia, em
linguagens e estilos acessveis a estudantes de graduao e ps-graduao, pesquisadores e
leigos interessados e/ou possveis usurios do conhecimento, reforando os conceitos,
aplicaes, vantagens, desvantagens e a eficincia do seu uso em relao aos mtodos mais
convencionais da estatstica linear ou clssica.

Palavras-chave: estatstica circular, estado da arte, material instrucional

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TIPO DE ATIVIDADE: PSTER
rea: CINCIAS EXATAS E DA TERRA - QUMICA
ATIVIDADE: ABORDAGEM QUALITATIVA E QUANTITATIVA DOS
EXTRATOS DE BLANCHETIA HETEROTRICHA DC UTILIZADA
COM FINS MEDICINAIS NA COMUNIDADE QUILOMBOLA DE
TRS LAGOAS BAHIA.
Autor(es): THLIO VICTOR SILVA ROCHA, TALO LIMA NUNES, FLORICA MAGALHES
ARAJO, YUJI NASCIMENTO WATANABE, LIDYANNE YURIKO SALEME AONA

Resumo: comum a utilizao de plantas medicinais em comunidades quilombolas. A


Blanchetia heterotricha DC, popularmente conhecida como Maria Preta, utilizada para
constipaes intestinais e febre na comunidade de Trs Lagoas em Amargosa - Bahia. A B.
heterotricha DC da famlia Asteraceae, e endmica do norte de Minas Gerais, Chapada
Diamantina e regies sul do Nordeste, j descrita com potencial apcola, adaptaes a regies
palustres e uso em cultos religiosos, no sendo encontrados at o presente momento, relatos
de estudos qumicos para a espcie; um exemplar est depositado em exsicata no Herbrio do
Recncavo da Bahia, identificada como HURB 6579. Este trabalho tem por objetivo descrever
qualitativamente a composio qumica da B. heterotricha DC atravs da triagem fitoqumica e
quantitativamente a partir da quantificao dos Fenis Totais. Aps coleta, os galhos e as
folhas foram separados e submetidos macerao com solventes de polaridades crescentes,
obtendo, portanto, os extratos hexnico, acetato de etila e metanlico das folhas e galhos,
separadamente. Os extratos obtidos foram submetidos a testes para triagem fitoqumica
preliminar, que evidenciaram, ou no, a presena de compostos como: esteroides/triterpenos,
flavonoides, taninos, saponinas e alcaloides utilizando para tal a reao de Lieberman-
Burchard, teste de Shinoda, precipitao de sais de ferro, persistncia de espuma mediante
agitao e a precipitao com o reagente de Dragendorf, respectivamente. Para a
quantificao de fenis totais (FT) foi realizado o teste com os extratos metanlicos, utilizado o
mtodo de Folin-Ciocalteu com modificaes. Na triagem fitoqumica foi encontrado
esteroides/triterpenos no extrato hexnico da folha e nos extratos de acetato de etila;
flavonoides foram encontrados no extrato hexnico da folha e nos extratos metanlicos;
saponinas foram encontradas no extrato metanlico da folha; enquanto os alcaloides foram
encontrados nos seis extratos obtidos. A quantificao fenlica foi determinada em equivalente
grama de cido glico por grama de extrato seco, mais ou menos o desvio padro (EAG/g
DP) foi de 1810,19 112,82 EAG/g DP para o caule e 693 98,52 EAG/g DP para a folha.
A espcie em questo, apesar de ter diversos compostos, rica em alcaloides, afinal foi
verificada a presena de alcaloides nos seis extratos testados; essa substncia orgnica
nitrogenada tem ao biolgica correspondente aos efeitos teraputicos com ao anestsica,
analgsica, psicoestimulante, neurodepressora, entre outas, o que corrobora com o uso
teraputico pela comunidade. Os fenis encontrados podem ser responsveis por aes
antibacteriana, antiviral e antioxidante, tendo papel complementar ao dos alcaloides no
combate a microorganismos causadores dos sintomas, como febre ou dores citados tratados
tradicionalmente pela comunidade com o uso da Maria Preta (B. heterotricha DC). Estudos
posteriores podero ser feitos a fim de correlacionar os fenis quantificados nos extratos
metanlicos com a presena de flavonoides nos mesmos, a partir do isolamento e
determinao estrutural. Assim, a continuidade dos estudos qumicos para espcies de uso
popular sem registros na literatura muito importante para a valorizao do conhecimento em
comunidades tradicionais e na conservao e preservao da biodiversidade local.

Palavras-chave: triagem fitoqumica, fenis totais, plantas medicinais


Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.
ATIVIDADE: AVALIAO DAS PROPRIEDADES CATALTICAS
DE METALOPORFIRINAS DE SEGUNDA E TERCEIRA
GERAO
Autor(es): BRUNA COSTACERQUEIRA, LUCAS BOLZON, JOICY SANTAMALVINA DOS
SANTOS, SILVIO DO DESTERRO CUNHA, RODRIGO DE PAULA

Resumo: Porfirinas so macrociclos tetrapirrlicos de origem natural que podem ser


encontrados na natureza na forma de complexos metlicos, sendo a Heme o representante
mais conhecido. Alm desta, algumas enzimas tambm apresentam complexos metlicos de
porfirinas como stio ativo, sendo de destacar as enzimas da famlia do Citocromo P450 que
so responsveis por realizarem diversas reaes de oxidao de diferentes substratos.
Sistemas artificiais de catalisadores biomimticos baseados em metaloporfirinas so estudados
desde meados da dcada de 70, a maioria destes modelos so derivados meso-substitudos os
principais modelos estudados so aqueles baseados nos complexos metlicos de Fe(III) e
Mn(III). Em resumo, pode-se classificar esses modelos sintticos como sendo catalisadores de
1a. gerao como sendo aqueles baseados nos complexos metlicos da TPP; os de 2a.
gerao, aqueles contendo grupos volumosos e eletronegativos nas posies 2,6-meso-
fenlicas e, os 3a. gerao, contendo as caractersticas iguais aos de 2a. gerao alm de
substituintes nas posies &#946;-pirrlicas. Apesar dos inmeros estudos no desenvolvimento
desta classe de catalisadores, ainda no se tem estabelecido, com clareza, a(s) espcie(s)
cataliticamente ativa(s) responsvel(eis) pela oxidao do substrato. Neste sentido, este
trabalho busca compreender as diferenas entre estas espcies quando se altera o metal no
macrociclo e o agente oxidante empregado, bem como otimizar as condies reacionais para
que as reaes se processem de forma mais rpida e eficiente. Neste estudo, a sntese do
catalisador ocorreu a partir da complexao da porfirina livre com MnCl2.4H2O, que foi
acompanhada atravs de medidas espectrofotomtricas de UV/Visvel. As reaes catalticas
foram conduzidas a temperatura ambiente em acetonitrila na oxidao do corante Rodamina B.
Nestes estudos, o doador de oxignio foi o H2O2 e, do conjunto de reaes conduzidas, a
melhor converso do substrato foi alcanado na qual foi utilizada uma razo molar de 1:60:120,
catalisador/substrato/oxidante, respectivamente. A ordem de adio dos compostos reao,
mostrou um fator importante, pois o melhor resultado foi aquele onde adicionou-se o H2O2 ao
catalisador e, posteriormente, o substrato. Nas reaes onde o oxidante adicionado
diretamente ao catalisador, pode-se perceber que houve aumento da atividade cataltica que
deve estar ocorrendo devido ao maior contato do catalisador com o oxidante, que permite que
a imediata formao do intermedirio Mn(IV)-porfirina, o possvel responsvel pela melhora na
converso. Esta adio direta do oxidante ao catalisador pode levar desvantagens como o
perigo de desproporcionamento do H2O2 em contato com a metaloporfirina, que inviabilizaria a
formao do intermedirio citadoNeste momento, estudos esto sendo conduzidos com os
complexos de Fe(III) e Mn(III) do derivado H2-TDCPP com H2O2 e m-CPBA com o propsito
de compreender o mecanismo cataltico da reao de oxidao. Testes preliminares
envolvendo a Mn(III)-porfirina e m-CPBA na oxidao do corante citado forneceram melhores
resultados, quando comparados ao uso de H2O2. Simultaneamente, um mtodo de separao
e caracterizao dos produtos de reao est sendo desenvolvido. Estas reaes apresentam
grande importncia no ramo da Qumica e, principalmente, na preparao de drogas mais
potentes.

Palavras-chave: Metaloporfirina,Catlise,Oxidao

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: AVALIAO DO TEOR DE PB E CD E SUA
RELAO COM AS MEDIDAS MORFOMTRICAS DO UCIDES
CORDATUS (CARANGUEJO U) COLETADOS NA REGIO
DO RIO SUBA BAHIA.
Autor(es): ERIVAL AMORIM GOMES JUNIOR, FBIO SANTOS DE OLIVEIRA

Resumo: O desenvolvimento industrial trouxe consigo grandes avanos principalmente no


setor de produo e urbanizao, sendo grande parte destes avanos de carter tecnolgico e
de servios. Entre os anos de 1960 e 1993, em Santo Amaro, Bahia manteve-se em atividade
uma indstria de beneficiamento de minrio de chumbo, que provocou significativa
contaminao ambiental no municpio. Ao se considerar os riscos associados contaminao
por espcies qumicas txicas, o presente trabalho foi desenvolvido com a finalidade de
identificar e analisar possveis alteraes morfomtricas e a relao dessas medidas com os
nveis de Pb e Cd no caranguejo u (ucides cordatus). Durante seis coletas, foram coletados
um total de 221 animais em seis pontos de coleta no curso do Rio Suba - Bahia, sendo os
mesmos agrupados em amostras compostas por data de coleta, ponto de coleta, sexo e fase
do desenvolvimento sexual, sendo que as amostras compostas dos rgos de tecidos
(hepatopncreas, brnquias e tecido muscular) dos animais coletados perfizeram um total de
123 amostras compostas. As amostras foram submetidas a pr-processamento para anlises
qumicas como a secagem das mesmas atravs do processo de liofilizao e por digesto
cida, empregando cido ntrico e perxido de hidrognio, sob aquecimento em bloco digestor.
As determinaes de Pb e Cd foram realizadas por espectrometria de emisso ptica com
plasma indutivamente acoplado (ICP OES). A mdia global da concentrao de Pb foi de
2,85mg/kg e de 4,63mg/kg de Cd nas amostras. Destas, 75,49% das amostras apresentaram
concentrao de Pb acima do preconizado pela legislao atual (0,5mg/kg) e 41,17% das
amostras apresentaram valores acima do preconizado para Cd (0,5mg/kg). As anlises
estatsticas foram realizadas atravs do programa Statistica 5.0, e devido a no normalidade
paramtrica das amostras, foi empregado o coeficiente de correlao de Spearman. Foi
constatado uma correlao negativa estatisticamente significante (p<0,05) entre a
concentrao de Pb e o comprimento do cefalotrax dos animais. No foi encontrado nenhum
outro tipo de correlao estatisticamente significante entre os teores de Cd e as medidas
morfometricas dos animais. Portanto, o presente trabalho constatou que existe uma relao
negativa (inversa) entre concentrao de Pb e comprimento do cefalotrax, ou seja, conforme a
concentrao de chumbo aumenta nos animais, os mesmos tendem a apresentar o
comprimento do cefalotrax de maneira reduzida.

Palavras-chave: segurana alimentar, chumbo, caranguejo

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: CONSTITUINTES QUMICOS ISOLADOS DA
ESPCIE CLUSIA BURLE-MARXXI
Autor(es): LANY MENDES,CALINE FERRAZ, ELISANGELA FABIANA BOFFO, FABRCIO
MENDES MIRANDA

Resumo: A famlia Clusiaceae compreende 49 gneros e mais de 1200 espcies distribudas


nas regies tropicais e subtropicais de todo o mundo. O gnero Clusia abrange cerca de 200
espcies e sua ocorrncia limitada as regies tropicais e subtropicais da Amrica do Sul e
Central. As espcies do gnero Clusia so conhecidas como fontes de benzofenonas
verdadeiras e benzofenonas poliisopreniladas, terpenos, esterides e tocotrienis. Vrios
metablitos isolados do gnero apresentam atividades biolgicas como: bactericida,
hipotensiva, inibitria do vrus HIV. A famlia Clusiaceae oferece tambm uma ampla variedade
de formas de frutos, sementes e madeira de grande valor. Na famlia Clusiaceae, o gnero
mais representativo e importante devido ao seu uso na medicina popular o Clusia. Entre os
seus usos mais destacados esto o tratamento de fraturas, tratamento de lepra, apresentando
ao hipotensiva, cefalias, cicatrizao de umbigos de recm-nascidos e purgativos. Devido
sua beleza as espcies do gnero Clusia tambm so usadas como plantas ornamentais. A
maioria dos tecidos destas plantas quando danificados liberam um ltex viscoso que protege a
planta contra o ataque de microorganismos. As investigaes dos constituintes de plantas da
famlia Clusiaceae e famlias relacionadas tm revelado uma classe de compostos
denominados acilfloroglucinois poliprenilados policclicos (PPAPs), que possuem um esqueleto
biciclo [3.3.1] nonano-2,4,9-triona ou biciclo [3.2.1] octano 2,4,8-triona substitudo por C5H9 ou
C10H17 (prenil, geranil) como cadeias laterais que apresentam potencialidades
tripanossomicida, leishmanicida, esquistomicida. Assim, o presente estudo tem como objetivo
isolar, purificar, identificar e determinar as estruturas dos metablitos secundrios e avaliar as
potencialidades tripanossomicida, leishmanicida, esquistomicida e das substancias puras
isoladas da espcie Clusia burlemarxii. Do estudo fitoqumico do extrato hexnico do caule da
espcie Clusia burle-marxii, coletada nas proximidades no municpio de Mucug, Chapada
Diamantina-Bahia foram isolados, por cromatografia em coluna de gel de slica a mistura de
esterides &#946;-sitosterol, estigmasterol e sitostetona. A mistura de acilfloroglucinois
poliprenilados policclicos (PPAPs). A mistura dos esteroides foram identificados pelo espectro
de RMN de 1H e dados da literatura. A mistura de acilfloroglucinois poliprenilados policclicos
(PPAPs) foi submetida a uma purificao em Cromatografia lquida de alta eficincia (CLAE) e
uma posterior anlise de RMN de 1H e 13C, HMBC, HSQC para determinao estrutural dos
metablitos isolados. A avaliao das potencialidades tripanossomicida, leishmanicida,
esquistomicida desses metabolitos ser realizada.

Palavras-chave: acilfloroglucinois poliprenilados policclicos, avaliao potencial, clusia


burlemarxii

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: DIAGNSTICO DO GERENCIAMENTO DE
RESDUOS DAS AULAS PRTICAS DO CURSO DE
LICENCIATURA EM QUMICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO
RECNCAVO DA BAHIA
Autor(es): MICHELE VERENA CONCEIO OLIVEIRA DA SILVA

Resumo: A gerao de resduos biolgicos, qumicos, perfurocortantes, comuns e rejeitos


radioativos uma realidade nas instituies de ensino e pesquisa. Apesar de no serem os
maiores geradores desses resduos, essas instituies suportam grandes quantidades de
reagentes armazenados que so utilizados com grande frequncia em atividades rotineiras
executadas pelos alunos, professores ou funcionrios. Assim, torna-se inquestionvel a
gerao de resduos que, mesmo que em pequenas quantidades, aumenta os danos ao meio
ambiente. Esses, por sua vez, necessitam passar por um mecanismo seguro de segregao,
tratamento e disposio final, pois requerem um descarte muito diferente do lixo domstico. Um
resduo armazenado em lugar inadequado pode ocasionar srios acidentes. J um descarte de
resduo na pia, independente da quantidade, tambm pode gerar consequncias bastante
graves, seja pela destruio ou entupimento de encanamentos, seja pela contaminao de rios
e mares. Dentro deste contexto, buscou-se entender como se d o gerenciamento de resduos
das aulas prticas do Curso de Licenciatura em Qumica do Centro Formao de Professores
da Universidade Federal do Recncavo da Bahia. Os dados foram coletados por meio de
observao no participante nas aulas prticas realizadas em dois Laboratrios de Qumica e
em um Laboratrio de Biologia e Bioqumica e tambm pela aplicao de um questionrio
fechado contendo questes sobre: tipos de resduos gerados; a segregao e
acondicionamento dos mesmos; identificao, armazenamento, coleta, transporte e tratamento
interno dos resduos; etapas do manejo externo destes e reutilizao, reciclagem e descarte
destes. Este instrumento foi elaborado por Tatiane Bonametti Veiga, Silvano da Silva Coutinho,
Angela Maria Magosso Takayanagui, trs profissionais da rea de sade. As questes foram
respondidas por dois tcnicos, um responsvel pelos Laboratrios de Qumica e o outro
responsvel pelo Laboratrio de Biologia e Bioqumica. Os dados demonstraram que os
Laboratrios de Qumica geram vrios resduos qumicos e no outro espao h a gerao de
resduos biolgicos e perfurocortantes. A segregao dos resduos produzidos nos trs
laboratrios ocorre no local da gerao. Os resduos perfurocortantes so acondicionados em
recipientes de papelo e os resduos qumicos, aps serem misturados, ficam em frascos de
plstico ou de vidro. Esses resduos ficam armazenados nos prprios laboratrios, por
aproximadamente um ms, at que uma empresa especializada venha fazer a coleta. Alguns
resduos biolgicos, aps receberem tratamentos adequados, so descartados na pia. Nenhum
resduo qumico reutilizado ou reciclado, j uma parte dos resduos perfurocortantes
reutilizada. Podemos concluir com este trabalho que os tcnicos, dentro de suas
possibilidades, tentam realizar um gerenciamento correto dos resduos gerados nos
laboratrios. Porm, algumas aes inadequadas ocorrem principalmente devido falta de
infraestrutura.

Palavras-chave: Gerenciamento de Resduos, Aulas Prticas, Qumica

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: DURABILIDADE DO EXTRATO DE FLORES EM
MEIO CIDO, PARA A DETECO DE PH
Autor(es): GILMARA FERNANDES EA, BRENO DO NASCIMENTO SILVA, RAYZA
PEREIRA SANTOS, LORENA PEREIRA ARAJO, MRCIO CUNHA DOS SANTOS

Resumo: A finalidade deste trabalho avaliar a durabilidade do extrato de flores de diferentes


espcies de plantas, coletadas na Universidade Federal do Recncavo da Bahia (UFRB), para
uso na determinao qualitativa do pH em solues cidas e bsicas de aulas prticas. A
utilizao de extrato de flor um mtodo qualitativo barato, para facilitar o entendimento dos
estudantes com relao s caractersticas de diferentes cidos e bases, e das caractersticas
dos indicadores de pH. Alm disso, o uso e produo dos extratos so relativamente
acessveis, visto que os materiais utilizados so de fcil encontro e manuseio. As flores foram
coletadas entre os meses de maro e julho de 2016 na UFRB, sendo as ptalas selecionadas
para anlise qumica. Para cada tipo de flor, uma massa de 20 g de ptala foi pesada,
macerada em almofariz e pistilo, com 25 mL de lcool etlico PA, sendo em seguida o extrato
filtrado em filtro de papel, armazenado em frasco coberto com papel alumnio e guardado na
geladeira. Uma parte de cada extrato foi guardada na geladeira e outra deixada fora, para
avaliar o tempo de degradao. Em tubos de ensaio foi adicionado um volume fixo de extrato e
de soluo de H2SO4 diludo. Os tubos foram tampados e agitados. Em seguida, foi feita a
leitura espectrofotomtrica na faixa do visvel (400-700 nm), de 10 em 10 nm, para cada tipo de
extrato, a fim de detectar o comprimento mximo de absoro de cada espcie. Os
comprimentos de onda mximos foram obtidos para cada espcie. Agora, sabendo-se a
absoro mxima de cada extrato, foi feito outro experimento em tubo de ensaio, usando-se
volumes fixos de extrato e de soluo cida, sendo esta soluo agitada e lida no comprimento
de absoro mxima por um determinado perodo de tempo (dias), para avaliar a durabilidade
dos extratos. Os resultados oscilaram um pouco ao longo dos dias de leitura, possivelmente,
devido turvao observada, talvez como sendo o resultado da sntese de outros compostos,
resultantes da degradao das amostras. Isso conclui que outros experimentos devero ser
realizados, a fim de identificar o perodo exato de durao de cada tipo de extrato. Os
resultados sero usados para produzir um material didtico que poder ser usado nas aulas
prticas de qumica geral da universidade ou mesmo nas escolas.

Palavras-chave: indicador natural de pH, soluo cida,determinao espectrofotomtrica

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ENSINO DE QUIMICA PARA ALUNOS COM
NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS NAS CLASSES
REGULARES: A UTILIZAO DE RECURSOS DIDTICOS
DIFERENCIADOS.
Autor(es): RICA CUNHA FIGUEIREDO, FABIANA RODRIGUES DOS SANTOS, THEREZA
CRISTINA BASTOS COSTA DE OLIVEIRA

Resumo: Um desafio enfrentado pelos professores de Qumica numa sala de aula regular
transpor a linguagem cientfica para os alunos com Necessidades Educacionais Especiais
(N.E.E.). A carncia de discusses sobre diversidade na sua formao implica em professores
despreparados para acolher alunos com N.E.E. na sua classe, gerando dificuldades no ensino
e aprendizagem e favorecendo a excluso destes alunos. Alunos com N.E.E. necessitam de
ateno especfica direcionada a sua necessidade e isso pode ocorrer quando o professor
possui uma formao melhor embasada nas propostas da Educao Inclusiva. Essa
problemtica nos levou a pensar sobre a qualidade do ensino de Qumica direcionado aos
alunos com N.E.E. e como os professores desta disciplina lidam com esta situao. Dentro
deste contexto, este trabalho teve como objetivo produzir uma Prancha Conceitual para auxiliar
professores a transpor os contedos de Qumica aos estudantes com N.E.E. A Prancha
Conceitual, desenvolvida no Programa Visual de Escrita do Centro de Formao de
Professores, uma lmina construda artesanalmente em frente e verso com materiais de
baixo custo e que tem como propsito elucidar um conceito de modo visual e ttil para pessoas
com e/ou sem deficincia. Este instrumento faz parte de uma compreenso sobre o
processamento de informaes visuais e tem como objetivo explorar a capacidade dos
estudantes de construrem conceitos de maneira mais sinttica possvel e em breve perodo de
tempo. Este foi adaptado a partir das dificuldades evidenciadas pelos docentes para ensinar os
contedos de Qumica para estudantes com N.E.E. e das dificuldades apontadas por um aluno
com N.E.E. no seu processo de aprendizagem. Para sondar as dificuldades destes sujeitos
utilizamos questionrios mistos e entrevistas informais. Estes foram utilizados para coletar
dados de um aluno surdo e de quatro professoras de Escolas do Ensino Mdio e do Ensino
Fundamental II de Amargosa-BA. Elaborou-se ento o recurso didtico diferenciado a partir das
demandas apontadas por uma professora e pelo seu aluno surdo. O tema apontado pela
docente foi o Ciclo do Carbono e do Oxignio. A pesquisa demonstrou que os professores de
Qumica tm carncia de recursos didticos e humanos que facilite o aprendizado dos alunos
com N.E.E. e que, a falta de formao numa perspectiva da Educao Inclusiva e a falta de
apoio pedaggico, faz com que estes sintam dificuldades em ensinar alunos deficientes. O
aluno surdo relatou sua dificuldade em aprender Qumica, pois no h intrprete na sala de
aula que o auxilie. Ficou explcito o sofrimento deste em no conseguir um dilogo entre seus
pares. Ao ser avaliado pela professora, o recurso foi considerado autoexplicativo, didtico, com
boa funcionalidade e que pode ser apreciado pelo aluno surdo e por todos os alunos da turma,
permitindo a incluso. Conseguimos com essa pesquisa ressaltar a importncia em utilizar
recursos didticos diferenciados nas aulas de Qumica e como este contemplou dois pilares
para a aprendizagem do aluno surdo. Pois, permite que a partir das representaes visuais
interligadas aos sinais em LIBRAS o aluno possa ter a viso ampliada dos conceitos referentes
ao Ciclo do Carbono e Oxignio.

Palavras-chave: Educao Inclusiva, Ensino de Qumica, Pranchas Conceituais

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ESGOTO DOMSTICO E RESDUOS ORGNICOS:
UM OLHAR CRTICO DA POPULAO DE AMARGOSA, BAHIA
Autor(es): LIZANDRA SILVA DE OLIVEIRA, WDSON FERNANDO SILVA DOS SANTOS, GIL
LUCIANO GUEDES DOS SANTOS

Resumo: Nas ltimas dcadas, as discusses voltadas aos problemas ambientais tm sido
acentuadas em funo das alteraes e desequilbrios que tem ocorrido no planeta, algumas
vezes influenciados por aes humanas. Dentre os problemas ambientais, destacam-se dois
prximos da populao: a pouca implementao do saneamento bsico nas cidades brasileiras
e o direcionamento e tratamento de resduos humanos e orgnicos. Assim, sabendo-se que em
alguns bairros da cidade de Amargosa-Ba os problemas supracitados so evidenciados, por
meio desta pesquisa procurou-se investigar as concepes da populao de Amargosa a
respeito dos impactos ao ser humano e ambiental, provido por esgoto domstico a cu aberto e
produo com pouca ou sem gesto dos resduos orgnicos gerados nos restaurantes da
cidade. Para o desenvolvimento do estudo, utilizou-se a pesquisa de campo exploratria de
base qualitativa/quantitativa e foi dividida em trs etapas: a) Triagem dos locais de pesquisa; b)
Aplicao de questionrios; e c) Anlise estatstica. Como instrumento para coleta dos dados,
foi aplicado um questionrio (I) aos moradores do bairro onde se encontrava o esgoto a cu
aberto e ao pblico da Universidade Federal do Recncavo da Bahia (UFRB) no Centro de
Formao de Professores (CFP), ao qual passava pelo esgoto a cu aberto. Outro questionrio
(II) foi aplicado aos proprietrios/funcionrios de alguns restaurantes da cidade, os quais
produziam quantidade significativa de resduo orgnico. Sobre o Questionrio I, uma das
questes abordava sobre o que era esgoto domstico (ED). A partir da anlise das respostas,
foi possvel observar que mais da metade dos informantes (62%), compreendem o que significa
ED, no entanto, alguns (18%) no souberam descrever de forma clara o conceito, 18%
apresentaram concepes errneas e 2% deixaram em branco, ou seja, no souberam definir.
Em outra pergunta foi pedido que os informantes mencionassem quais as doenas possveis
de serem adquiridas a partir do contato com o esgoto domstico e foi possvel observar uma
diversidade de respostas, dentre as mais citadas esto: leptospirose, verminoses e dengue.
Por fim, 29% dos sujeitos acreditam que somente os rgos governamentais so responsveis
por sanar o problema e 4% mencionaram numa parceria prefeitura/comunidade. Quanto ao
Questionrio II, pde-se observar que a maioria (80%) dos sujeitos compreendem o que so os
resduos orgnicos e poucos (20%) demonstraram no entender o assunto. Foi questionado
sobre a produo diria de resduos orgnicos pelos estabelecimentos, atravs das respostas,
notamos que a produo diria de resduos orgnicos em (80%) dos restaurantes acumulam-
se em torno de 10 kg e foi possvel observar que os resduos mais comuns descartados pelos
restaurantes foram; verduras/legumes (30%), arroz/feijo/macarro (30%) e frutas (20%).
Todos os questionados apontaram a falta de um programa que reutilizasse esses resduos,
culminando em espaos com alta exposio de lixo, afetando a higiene da cidade e
proporcionando aos moradores riscos com potenciais transmissores de doenas. Acredita-se
na importncia deste trabalho no que tange qualidade de vida que a comunidade est
submetida, fundamental esse tipo de discusso frente aos problemas reais que esto ao
nosso entorno, a fim de problematizar, alertar e conscientizar a populao

Palavras-chave: Meio ambiente, Esgoto domstico, Resduos orgnicos

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ESTUDO DA DISTRIBUIO ESPACIAL DA
CONTAMINAO POR METAIS PESADOS NO ESTURIO DO
RIO SUBA EMPREGANDO COMO BIOINDICADOR O UCIDES
CORDATUS
Autor(es): AIANNA MACDO DE OLIVEIRA ALMEIDA, BRENDA KARM, FBIO SANTOS
DE OLIVEIRA, MARCILIO DELAN BALIZA, SIBELE DE OLIVEIRA TOZETTO KLEIN

Resumo: Entre os anos de 1960 e 1993 uma indstria de beneficiamento de minrio de


chumbo manteve-se em atividade na cidade de Santo Amaro, Bahia. Durante o seu
funcionamento muitos metais txicos foram descartados de forma indevida no meio ambiente.
Os metais txicos, a exemplo do chumbo e cdmio, apresentam elevada nocividade e no
desempenham funes importantes para o organismo dos seres vivos. O presente estudo teve
como objetivo avaliar a distribuio espacial da contaminao por metais pesados no esturio
do rio Suba empregando como bioindicador o Ucides cordatus. A metodologia envolveu a
coleta de 126 animais em 06 diferentes pontos que foram previamente georreferenciados
atravs do Sistema de Posicionamento Global (GPS). Os pontos foram selecionados ao longo
do esturio do Rio Suba desde as proximidades da antiga COBRAC at a ilha de Cajaba que
se localiza prximo So Francisco do Conde. Aps a coleta foram realizados os
procedimentos como identificao, processamento, digesto cida dos tecidos e rgos
biolgicos, determinao de metais pesados por ICP-OES, e posteriormente anlise da
significncia das relaes entre distribuio espacial dos pontos de coleta e composio
mineral de rgos e tecidos. Foram utilizadas 30 amostras de hepatopncreas, 42 amostras de
msculo e 37 amostras de brnquias. A distribuio espacial no demonstrou linearidade nos
nveis de metais txicos por pontos, exceto os nveis de cdmio encontrados em msculo que
apresentaram valores mais constantes. Os maiores nveis de chumbo e cdmio para
hepatopncreas foram encontrados no ponto mais distante (P06=12,46 km) da fbrica,
entretanto, todas as concentraes mdias estavam dentro do limite estabelecido pela
legislao nacional (Pb e Cd= 0,5 mg/kg). As amostras de msculo apresentaram nveis de
cdmio dentro do limite mximo e a maior concentrao foi encontrada no ponto de coleta mais
distante da fbrica. J os nveis de chumbo em msculo, exceto o ponto mais prximo
(P02=4,86 km) fbrica, apresentaram valores acima do limite preconizado, sendo que a maior
concentrao foi encontrada a 6,53 km (P04) da fbrica. A maior concentrao mdia de
cdmio em brnquias foi encontrada no ponto P04, entretanto, todos os pontos apresentaram
nveis mdios abaixo do limite mximo. Para chumbo em brnquias a maior concentrao foi
encontrada no ponto P04 com nvel cerca de 5x maior que o limite estabelecido. As brnquias
so pouco consumidas pela populao, entretanto, vlido levar em considerao que o
cozimento realizado com o animal inteiro. Dessa forma, no se pode excluir a possibilidade
de pequenas fraes dos metais txicos migrarem para o alimento e em longo prazo causar
efeitos deletrios no organismo dos consumidores.

Palavras-chave: Bioindicadores, contaminao ambiental,metais pesados

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: FLORES INDICADORAS DE PH PARA USO EM
AULAS DE QUMICA
Autor(es): CLARA LEONE DA CONCEIO MELO, NORTHON DUARTE SILVA, ALAN
FREITAS DOS SANTOS, CLAUDIA FERREIRA BRITO, VICTOR COUTINHO SANTOS,
GILMARA FERNANDES EA

Resumo: Extratos de flores, especialmente as de cor laranja, vermelha, rosa ou roxa, podem
ser utilizados como indicador de pH. Tais cores nas flores refletem a presena de antocianinas,
que uma substncia indicadora de pH, responsvel por uma grande variedade de cores
observadas em flores, frutos, algumas folhas, caules e razes de plantas, que podem variar do
vermelho vivo ao violeta/azul. A finalidade deste trabalho avaliar o potencial dos extratos de
diferentes espcies de flores como indicadoras de pH, coletadas no campus de Cruz das
Almas da Universidade Federal do Recncavo da Bahia (UFRB). As flores foram coletadas
entre os meses de maro e julho de 2016 na UFRB, sendo somente as ptalas selecionadas
para anlise qumica. Para cada tipo de flor, uma massa de 20 g de ptala foi pesada,
macerada em almofariz e pistilo, com 25 mL de lcool etlico PA, sendo em seguida o extrato
filtrado em filtro de papel, armazenado em frasco coberto com papel alumnio e guardado na
geladeira, com o objetivo de minimizar a exposio luz solar, promovendo assim a maior
conservao dos extratos. Em tubos de ensaio foram preparadas solues na faixa de pH 0 a
12 com uso de gua destilada, sendo que os ajustes de pH foram feitos com solues diludas
de hidrxido de sdio e cido sulfrico, e a comprovao do pH foi feita atravs de fita
indicadora. Alm disso, foram feitas faixas de pH para cada tipo de flor utilizada. Para obteno
das faixas, em diferentes tubos de ensaio foram adicionadas 10 gotas de indicador, sendo os
tubos tampados e, em seguida, agitados. Cada faixa de pH foi fotografada, para a posterior
construo de um encarte de cores. Os resultados sero usados para produzir um material
didtico que poder ser usado em escolas pblicas e particulares, e em aulas prticas de
qumica geral na universidade. Importante destacar que a utilizao de extrato de flor um
mtodo qualitativo barato, para facilitar o entendimento dos estudantes com relao s
caractersticas de diferentes cidos e bases, e das caractersticas dos indicadores de pH. Alm
do quesito econmico favorvel, o uso e produo dos extratos so relativamente acessveis,
visto que os materiais utilizados so de fcil encontro e manuseio.

Palavras-chave: Indicador natural, Escala de pH, Qumica geral

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: NOVA ROTA DE SNTESE DO SISTEMA
LUMINESCENTE [EU(DBM)3&#8729;2PTSO]
Autor(es): LAIZA RIBEIRO PINHEIRO, JORGE FERNANDO SILVA MENEZES, TAS MAIA
MACIEL, VANESSA ARGOLO OLIVEIRA

Resumo: A cristalizao consiste em um processo de sntese no qual a partir de uma soluo


homognea saturada pode-se obter um produto na forma de partculas slidas, tipicamente
cristalino, por meio da perda de solubilidade. O processo de cristalizao envolve duas etapas
distintas: a de nucleao e a de crescimento. A etapa de nucleao caracterizada pela
formao de pequenas regies com arranjo ordenado de molculas, denominadas de ncleos.
A etapa de crescimento caracterizada pelo desenvolvimento e formao dos cristais. A
nucleao primria pode ocorrer atravs dos mecanismos homogneos ou heterogneos. No
mecanismo homogneo a formao dos cristais ocorre aleatoriamente em todo sistema, ou
seja, no existem stios preferenciais para formao dos mesmos. J no mecanismo
heterogneo, a formao dos cristais ocorre em stios preferenciais como as impurezas slidas
presentes em uma soluo. Na nucleao secundria, o nascimento dos cristais se d em uma
suspenso cristalina. Assim o objetivo deste trabalho foi desenvolver atravs da tcnica de
nucleao uma nova metodologia de sntese para o complexo [Eu(DBM)3&#8729;2(PTSO)]
com trs ligantes inicos (a &#946;-dicetona, HDBM dibenzoilmetanato) e dois ligantes no
inicos (o sulfxido PTSO, p-toluilsulfoxido) iguais em meio etanlico. Para produzir o
complexo [Eu(DBM)3&#8729;2PTSO] por meio da tcnica de nucleao, pesou-se a
quantidade estequiomtrica das espcies envolvidas e em seguida, dissolveu-se os mesmos
em etanol. Aps a dissoluo destes compostos, misturou-se ambas solues em um nico
bquer (bquer 1) e atritou-se o sistema durante vinte e trs dias a temperatura ambiente. Com
a formao de uma quantidade significativa de sobrenadante no bquer 1, retirou-se em dias
alternados, cerca de 12 mL do mesmo transferindo para outro bquer (bquer 2). Ambos os
sistemas apresentaram a formao de precipitados e cristais na parede dos recipientes. Para
auxiliar no processo de evaporao do sobrenadante dos bqueres, e secagem dos
precipitados, colocou-se estes sob vcuo por duas horas. Os cristais e o precipitado formado
na soluo-me (bquer 1) e no bquer 2 apresentaram uma colorao amarela intensa e
amarela fraca, respectivamente. A partir da diferena na colorao dos precipitados e cristais
formados nos bqueres, e consequentemente na emisso dos mesmos aps serem
submetidos excitao UV (ultravioleta), foi necessrio analisar o ponto de fuso das amostras
formadas, afim de avaliar a pureza dos materiais e identificar os produtos formados. Na anlise
do ponto de fuso dos compostos, verificou-se que a amostra da soluo-me fundiu-se
totalmente a uma temperatura de 190C; e com base em dados da literatura este material o
sistema de formulao, [Eu(DBM)3.2PTSO]. J o analito que apresentou uma colorao
amarela fraca, na coleta de temperatura de fuso fundiu-se totalmente em 92C, quanto a tal
material nada pode-se afirmar. A partir destes resultados, estabeleceu-se uma nova rota de
sntese para o sistema, [Eu(DBM)3.2PTSO]. O material produzido pela rota de sntese indita
abre possibilidade para amplo estudo fotoluminescente, uma vez que foram produzidos dois
materiais por uma nica via de sntese com aspectos luminescentes que podem gerar
promissores dispositivos moleculares conversores de luz.

Palavras-chave: Eurpio, Sulfxido,Nucleao

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: O PIBID NAS AULAS DE CAMPO: UM RELATO DE
ATIVIDADE ACERCA DOS FENMENOS QUMICOS
ENVOLVIDOS NA FABRICAO DE TIJOLOS EM OLARIAS NO
POVOADO DE GAMELEIRA, MILAGRES-BA.
.
Autor(es): JANIELE DA SILVA SOUZA

Resumo: O PIBID nas aulas de campo: Um relato de atividade acerca dos fenmenos
qumicos envolvidos na fabricao de tijolos em olarias no povoado de Gameleira, Milagres-
BA.Janiele da Silva Souza Jairo dos Santos Souza Aline de Jesus Santos Rosemare dos
Santos Silva Llia Thiana Borges Pereira,Gil Luciano Guedes dos Santos.Palavras Chave:
PIBID. Ensino de Qumica. Fabricao de tijolos.As escolas pblicas brasileiras, em geral,
apresentam uma srie de dificuldades no ensino de Qumica, uma delas a inexistncia de
laboratrios de qumica para a realizao de aulas prticas, ferramenta que contribui de forma
significativa para a aprendizagem dos alunos. Esse um obstculo presente tambm na
Escola Municipal de Tartaruga, situada no distrito de Tartaruga, pertencente ao municpio de
Milagres-BA, na qual, no possui laboratrios para os professores ministrarem suas aulas
prticas das disciplinas de Cincias Naturais, em especial, a Qumica. No entanto, esta
Instituio de Ensino tem parceria com o Programa Institucional de Bolsa de Iniciao
Docncia (PIBID) desde o ano de 2014. Esta parceria permite a troca de experincias entre os
bolsistas de Iniciao a Docncia (ID) e os alunos, os professores e os dirigentes. Sendo
assim, muitas intervenes tm sido realizadas nestes ltimos anos, tais como: atividades
experimentais, palestras, feiras, olimpadas, visitas tcnicas e aulas de campo. No povoado
denominado Gameleira, localizado neste mesmo municpio, por exemplo, foi realizada uma
visita com o objetivo de conhecer a realidade dos discentes inserido no projeto e, em particular,
o funcionamento de uma fbrica de tijolos, na qual foi possvel relacionar o processo artesanal
de fabricao de tijolos com o conhecimento terico de qumica discutido em sala de aula.
Nessa visita, os alunos nativos da regio puderam explicar a todos (as) os procedimentos de
cada etapa do processo de fabricao de tijolos e sugerir os possveis fenmenos qumicos
que acontecem na produo dos tijolos como as transformaes qumicas ocorridas na argila
durante a etapa de aquecimento, por exemplo. Foi possvel observar, tambm, que esta
atividade promoveu a interao entre os alunos, bolsistas, supervisor e coordenador, alm de
possibilitar aos alunos da unidade escolar, relatos orais sobre a temtica da aula, alm da
demonstrao do mtodo de produo de tijolos de forma prtica. Foi um momento de troca de
conhecimentos e experincias entre os indivduos envolvidos, em que os alunos puderam ver e
compreender de perto, assuntos relacionados qumica, abordados na sala de aula, no dia a
dia deles. Diante dos fatos observados durante a aula de campo no distrito de Gameleira,
percebeu-se o interesse dos alunos na apresentao para os bolsistas de ID sua rotina de
trabalho, mostrando na prtica o passo a passo da fabricao dos tijolos e os possveis
processos qumicos existentes neste processo. Foram momentos de muita aprendizagem, com
muita interao e trocas de conhecimentos e experincias, onde foi possvel discutir Qumica
de forma descontrada e mostrar o quanto importante e valoroso para aquela comunidade a
fabricao de tijolos.

Palavras-chave: PIBID, Ensino de Qumica, Fabricao de tijolos

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PROTTIPO DE CLULAS SOLARES
SENSIBILIZADAS POR CORANTES ARTIFICIAIS
Autor(es): TAS MAIA MACIEL, RODRIGO GALVO DOS SANTOS, JORGE FERNANDO
SILVA MENEZES

Resumo: A base de funcionamento da sociedade est diretamente relacionada gerao de


energia obtida a partir do petrleo e dos seus derivados. Mas, alm de ser um recurso no
renovvel, o petrleo apresenta como desvantagem a emisso de poluentes na atmosfera
durante sua queima, o que tem contribudo para a intensificao do efeito estufa e
consequentemente do aquecimento global. Embora existam esforos por parte do governo
para tentar diminuir esta dependncia, o petrleo ainda considerado como o principal
combustvel da era moderna. Por isto, um dos maiores desafios enfrentados pela humanidade
a fim de diminuir estes impactos ambientais a busca por fontes alternativas de energia. Neste
contexto, a energia solar surge como uma forte candidata pois, consiste numa fonte energtica
renovvel, limpa e que pode ser facilmente encontrada em quase todo o planeta. Sua obteno
ocorre de forma direta ou indireta. Na forma indireta, necessria a construo de usinas em
reas de grande insolao, j a forma direta se d atravs de clulas fotovoltaicas ou solares,
que so dispositivos que convertem a luz solar em energia eltrica por meio do efeito
fotovoltaico. Um outro tipo de dispositivo so as clulas solares sensibilizadas por corante ou
clulas de Grtzel, que so constitudas por um nodo, um eletrlito e um ctodo foto-
eletroqumico. Assim, o objetivo deste trabalho foi desenvolver clulas solares de filmes finos
de xido metlico de TiO2 sensibilizadas por corantes artificiais com boa eficincia energtica.
Para tanto, utilizou-se a tcnica de spin-coating (revestimento de rotao). A vantagem da
aplicao deste mtodo a possibilidade de obter filmes de melhor qualidade, que permitam
uma maior aderncia do corante selecionado e consequentemente uma converso mais eficaz
da energia solar em eltrica. Para a montagem da clula, recobriu-se a placa de ITO, do ingls,
Indium tin oxide, que continha o TiO2 com um corante artificial e ocorreu a secagem do nodo
da clula. Em seguida, preparou-se outra placa de ITO que teve sua superfcie completamente
recoberta com grafite, funcionando como o ctodo da clula. Logo aps, aconteceu a adio do
eletrlito (soluo de iodo) e para evitar o seu vazamento, j que o mesmo era lquido, utilizou-
se um mtodo de selagem. Por fim, mediu-se a tenso da clula que foi de aproximadamente
3,6 mV (milivolt). Objetivando manter intacta por mais tempo as propriedades deste sistema, a
clula passou por um processo de envelopamento e para fins comparativos uma nova medio
ocorreu 48 horas depois e, foi possvel notar que o sistema se manteve ntegro e com uma
tenso de 3,8 mV. Este resultado mostra que o processo de envelopamento da clula pode ser
um caminho para melhorar o prottipo.

Palavras-chave: xido de titnio, Clula solar, Fotovoltaica

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: RELATOS DE ALUNOS A RESPEITO DO USO DE
JOGOS NO ENSINO DE QUMICA
Autor(es): ANDERSON COUTO SANTOS

Resumo: O presente trabalho o efeito de uma pesquisa feita por alunos bolsistas do PIBID
de qumica da UFRB com alunos de uma escola pblica do municpio de Santa Terezinha,
interior da Bahia, no presente ano de 2016, para estudar a temtica do aprendizado em
conceitos qumicos. O foco era em relao aos conhecimentos e informaes adquiridas pelos
discentes no assunto especifico da tabela peridica. Para isso, fez-se uma interveno
pedaggica, buscando facilitar e melhorar o aprendizado dos educandos, onde foi abordado
esse tema. , Analisando-se por um ponto de vista mais realista e problematizador, correto
afirmar que o interesse e os mtodos de ensino conservadores vem perdendo o seu poder
devido a vrios fatores sejam eles, alunos cada vez mais desinteressados, novas tecnologias
que vem facilitando e chamando muito mais a ateno dos jovens do que a sala de aula e um
quadro a sua frente, com um professor tentando competir com esses outros vrios meios
acessveis. Sendo assim, necessrio diversificar e inovar as formas de ensinar em uma
tentativa de despertar a ateno do aluno para o contedo que est sendo discutido em
aula.Neste contexto, vale a pena arriscar com todas as possibilidades acessveis. Uma delas
so os jogos educativos que segundo alguns pesquisadores e profissionais da rea sim uma
possibilidade vivel e interessante de se trabalhar em sala de aula quando feita de maneira
planejada e responsvel, que chame a ateno do jovem, seja pela premiao, competio
etc.Pensando assim usamos um jogo educativo com alunos do ensino mdio denominado
bingo polivalente, com o assunto tabela peridica. Neste bingo foi trabalhado um texto sobre a
tabela peridica onde os alunos, em dupla, leram, discutiram e escolheram palavras chaves do
contedo. Depois, foram falando as palavras, uma dupla por vez at algum preencher a
cartela. Percebemos que os alunos demonstraram interesse e participao durante a
realizao da atividade. Aps a atividade, foi aplicado um questionrio no intuito de conhecer
o aluno e as maneiras que o mesmo acha mais fcil e atrativa de aprender, questionrio esse
que ser o modelo do seguinte trabalho onde ele embasa-se apenas nas perguntas feitas aos
alunos e as respostas dos mesmos, analisando, evidenciando e comparando com dados e
pesquisas j existentes na literatura Fica ratificado que para se obter a efetivao das
propostas inclusivas, temos que pensar em planos de forma a contemplar a construo de uma
nova escola, um novo ponto de vista no qual o conhecimento seja acessvel a todos e a
educao seja abrangida como um dos pilares bsicas para o desenvolvimento do ser humano
e para a construo de um mundo mais humano. Trata-se de uma empreitada difcil em que se
devem avaliar fatores de maior amplitude, ou seja, considerar um processo em construo que,
por sua vez, est permeado de conflitos, contradies, avanos e recuos, interesses polticos,
sociais e econmicos.

Palavras-chave: Jogos, Aprendizagem, Tabela Peridica

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: SNTESE DE NOVO MATERIAL,
[EU(TTA)3.(MESILATO DE DEFEROXAMINA)2], PARA
PRODUO DE SENSOR EMISSOR DE LUZ EM
DIAGNSTICOS CLNICOS TIPO FLUOROIMUNOENSAIO
Autor(es): VANESSA ARGOLO OLIVEIRA, JORGE FERNANDO SILVA MENEZES

Resumo: O uso de compostos com ons trivalentes de terra rara vm tendo um crescente
destaque e uma grande importncia na sociedade, como novos luminforos para iluminao,
dispositivos eletroluminescentes com alta eficincia, agente de contraste para ressonncia
magntica de imagem, sonda luminescente para biomolculas e sensor emissor de luz em
diagnsticos clnicos tipo fluoroimunoensaio (que o caso para este trabalho). Assim sendo, o
presente trabalho concentra-se na sntese de um novo material envolvendo a combinao de
um precursor do tipo, [Eu(TTA)3.(H2O)2] (Eu3+=Eurpio; HTTA= 2-tenoiltrifluoroacetona;
H2O= gua), no qual o 2-tenoiltrufluoroacetona um ligante com alta absortividade molecular,
efetiva ao quelante e estabilidade com o ligante mesilato de deferoxamina, produzindo um
novo material altamente luminescente emitindo intensamente a cor vermelha na regio
caracterstica do Eu3+ (~612nm) no UV-vis (Ultravioleta/visvel), em que as molculas de gua
foram substitudas pelo referido ligante. O mesilato de desferoxamina, conhecido como
Desferal, um agente quelante especfico do ferro e utilizado em alguns tratamentos e
doenas, sendo estes: Tratamento de sobrecarga crnica de ferro; Hemossiderose por
transfuso na talassemia maior, anemia sideroblstica, anemia hemoltica autoimune,
hemocromatose idioptica ou associada com porfiria cutnea tardia; Tratamento da intoxicao
aguda por ferro, e; Tratamento da sobrecarga crnica por alumnio em pacientes com
insuficincia renal terminal submetidos dilise contnua. A deferoxamina (DFO) forma
complexos predominantemente com os ons trivalentes de ferro e alumnio. O novo material foi
obtido baixa temperatura (-2C), tal abaixamento de temperatura foi importante, pois devido a
isto produziu a diminuio dos acoplamentos vibrnicos, gerando ganho na emisso final do
sistema quando submetido excitao no UV (Ultravioleta) e ao longo do processo da sntese
foi necessrio o artifcio da nucleao (via atrito) da soluo para aumentar a formao do
slido melhorando o rendimento reacional. O composto obtido possui cor branca e em forma de
p. Tal ensaio aponta para alternativas de novas combinaes envolvendo molculas
orgnicas, e centros metlicos luminescentes para fabricao de sensores emissores de luz
em ensaios clnicos tipo fluoroimunoensaios, ou seja, a possibilidade de aplicaes neste setor,
o que auxiliar no diagnstico de doenas de formas menos invasivas ou que se tenha o
mnimo possvel de efeitos colaterais, por exemplo.

Palavras-chave: Desferal, Eurpio, Sensor luminescente

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: SNTESE E CARACTERIZAO ESTRUTURAL E
ESPECTROSCPICA DE COMPLEXOS METLICOS DE
FTALOCIANINAS
Autor(es): LEANISE LISBOA DE SOUZA LIMA, ADRIANE VIANA ROSARIO, SILVIO DO
DESTERRO CUNHA, ANTONIO EDUARDO DA HORA MACHADO, RODRIGO DE PAULA

Resumo: As ftalocianinas caracterizam uma classe de compostos macrocclicos intensamente


coloridos, que tm sido amplamente estudados tendo-se em vista suas inmeras aplicaes
tecnolgicas. Suas propriedades, como a eletroqumica, tambm tem atrado o interesse de
pesquisa em associao com a sua aplicao em reas tais como sensores, eletrnica
molecular e eletrocromismo e na compreenso da natureza do seu espectro de absoro
eletrnica. As aplicaes industriais das ftalocianinas so normalmente ligadas s suas
propriedades redox. O presente trabalho visou a realizao de snteses de metaloftalocianinas,
baseadas em adaptaes de diferentes literaturas, e sua caracterizao eletroqumica e
eletrnica. Para a realizao das snteses das ftalocianinas seguiu-se dois mtodos distintos:
via clssica e via irradiao por micro-ondas. Na sntese da ftalocianina de zinco (ZnPc) (via
clsica), foi utilizado o anidrido ftlico como precursor. Neste procedimento, a reao foi
conduzida em tubo de Schlenk, reagindo anidrido ftlico e ZnCl2 na presena de molibdato de
amnio (catalisador) e uria (fonte de nitrognio), em banho de leo usando quinolina como
solvente, por 4h a 180 C em atmosfera inerte (tubo desoxigenado vcuo). A recuperao do
material deu-se com tetrahidrofurano (THF). O procedimento empregando irradiao de micro-
ondas foi utilizado para fornecer energia mais rapidamente ao sistema de modo a evitar
reaes paralelas durante a sntese da ftalocianina. O propsito era a obteno de um derivado
assimtrico do tipo A3B; porm, a reao no apresentou xito. Os materiais sintetizados (via
clssica) foram caracterizados pela espectroscopia de infravermelho (FTIR), eletrnica (UV/Vis)
e por voltametria cclica (VC). No FTIR, foi possvel observar as bandas vibracionais de
ftalocianinas so caractersticas na regio de 400 a 1700 cm-1, com picos caractersticos em
torno de 740 a 1500cm-1. Por UV/Vis, os resultados obtidos neste trabalho indicaram a
presena das bandas caractersticas da ftalocianina na sua forma complexada com um metal,
ou seja, a metaloftalocianinas. Para a ZnPc, observou-se a banda de metal-ligante em 344 nm
e as bandas B, a menos intensa a 608 nm e a mais intensa 674 nm. A caracterizao
eletroqumica da ZnPC por voltametria cclica foi realizada em uma clula contendo um
eletrodo de trabalho de platina, um eletrodo auxiliar de platina e como referncia foi usado em
eletrodo de calomelano saturado (ECS). Como eletrlito foi usada uma soluo contendo ZnPc
(1x10-4 mol/L) e LiClO4 (0,1 mol/L) em dimetilsulfxido (DMSO). Para o intervalo de potencial
entre -1,5 e 1,0 V vs. ECS foram observados trs pares de picos redox correspondentes aos
processos de oxidao e reduo da estrutura macrocclica da ftalocianina. Estes resultados
iniciais so promissores para a aplicao deste tipo de composto na confeco de dispositivos
pticos e eletrnicos.

Palavras-chave: Ftalocianina, Voltametria Cclica, Eletroqumica

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


TIPO DE ATIVIDADE: PSTER
rea: CINCIAS HUMANAS - ANTROPOLOGIA
ATIVIDADE: A EXPERINCIA DO CABOCLO NOS
CANDOMBLS
Autor(es): FBIO ALEX FERREIRA DA SILVA

Resumo: A categoria Caboclo tem por finalidade dar conta dos ndios do candombl, mas
tambm engloba outras entidades que se aproximam por ter caractersticas semelhantes, como
os boiadeiros (caboclos de couro) e os marujos, sendo assim uma categoria medinica
especfica, cujo posicionamento, no candombl, estruturalmente inferior ao dos Orixs.
Santos (1995) considera que o candombl de Caboclo tenha se originado dos candombls de
origem banto e assinala diversos elementos bantos nos cultos, como os atabaques tocados
com as mos, as msicas com letras em portugus que apresentam termos das lnguas
bantas, a forma de falar do Caboclo e o samba de caboclo como sendo uma resultante do
samba de roda, que por sua vez descenderia das danas de roda de Angola e Congo. Em
sntese, o candombl de Caboclo seria uma vertente do candombl de origem banto e que
estaria relacionado diretamente prtica destes povos (bantos) de cultuar os ancestrais e
antigos donos da terra (LOPES, 1997). Os bantos, ao cultuarem os caboclos, os donos da
terra, apaziguaram as relaes de conflito possveis, estabelecendo um acesso aos domnios
indgenas, ou seja, agenciando poderes atravs da funo integrativa do ritual, que, visto sob
uma perspectiva terica de Turner (1996), corresponderia a uma ao
reparadora/regenerao no modelo de drama social. Ainda assim, a definio terica desta
entidade deve ser submetida a um exame apurado, pois assumir como verdadeiro o discurso
nativo, que, ao ser questionado sobre, afinal, o que o caboclo? Nos responderia: um
ndio; no significa admitir que a realidade dos espritos seja autnoma, mas compreende-las,
enquanto verdades e agncias, no interior de posies ocupadas numa relao entre diversos
seres. Como aponta Espirito Santo: a questo que, de modo a estruturar a ontologia dos
espritos neste universo, igualmente necessrio decifrar uma conceitualizao local da
conscincia humana e sua capacidade de, literalmente, engendr-los (2014:72). Neste
sentido, uma antropologia de experincia e da performance podem servir de ponte para a
formulao de uma ontologia dos caboclos, indagando as interseces cultura e mente na
formao de uma memria coletiva. Trata-se de explorar o potencial terico desses campos e,
aceitando, de maneira criativa, uma proposta de Goldman (20014:215) colocar em dilogo
produes etnogrficas e reflexes tericas oriundas de dois (ou mais) domnios
tradicionalmente separados da antropologia.

Palavras-chave: candombl de caboclo, performance, afroindigena

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ARRASTES DE SO JOO EM CONCEIO DO
ALMEIDA, BA
Autor(es): EVERTON CONCEIO SANTOS, FRANCISCA HELENA MARQUES

Resumo: Os festejos juninos se constituem como uma das maiores expresses culturais do
Brasil, na Bahia desde os anos 90, quando o governo do estado passou a incrementar estes
eventos com grande aporte financeiro, no sentido de intensificar a turistificao destas festas,
conferiu aos festejos juninos o status da maior festa do estado, visto que esta ocorre na maioria
dos seus 417 municpios. Porm estes eventos passam a ter uma constituio que sofre
bastantes interferncias, o que atualmente vem sendo diretamente marcado pela
espetacularizao bem como pela mercantilizao ocasionada pela produtificao/turistificao
dos festejos juninos, propiciando assim uma verdadeira efervescncia em sua dinmica cultual
o que torna esse estado um local muito profcuo para estudos que apreendam sobre essas
mudanas ocorridas nas suas expresses culturais juninas. O recncavo da Bahia, por ser a
regio mais prxima da Capital do estado, consequentemente, uma das que mais sofrem
com essas influencias, assim, compreendendo que existe uma certa polaridade exercida pelas
cidades mais desenvolvidas dessa regio, nesse caso, Amargosa, Cachoeira, Cruz das Almas
e Santo Antnio de Jesus, passamos a observar que a cidade de Conceio do Almeida que
fica situada na regio meridional do recncavo, tendo nas suas adjacncias as cidades ao
Norte (Sapeau e Cruz das Almas); ao Leste (So Felipe e Dom Macedo Costa); ao Sul (Santo
Antnio de Jesus); e ao Oeste (Castro Alves), possuindo aproximadamente 18 mil habitantes,
fazendo parte da zona Turstica Caminhos do Jequiri, que compreende o Circuito do Vale do
Jiquiri e Recncavo Sul, no se diferencia desse contexto, porm, notamos uma
singularidade com relao aos eventos realizados em praa pblica nesta cidade, pois, os
arrastes que acontecem nesse perodo nos oferece uma luz divergente das demais. Dos
diversos arrastes que ocorrem nesta cidade desde meados dos anos 90, tomamos para
anlise o Arrasto e Forr do Passa-Passa, que um tipo de evento no qual, as pessoas
reinventam o seu costume de festejar o So Joo. Nesse sentido apreendemos neste trabalho
sobre como este arrasto se configura nessa cosmofestividade, no sentido de compreender
se este realmente interage nesse campo como uma espcie de rearranjo eventual, propiciado a
partir de uma autonomizao da esfera cultural desenvolvida com a espetacularizao dos
festejos juninos no recncavo baiano.

Palavras-chave: Espetacularizao, Consumo, Arrastes de So Joo

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ARRASTES DE SO JOO EM CONCEIO DO
ALMEIDA, BA: UM ESTUDO SOBRE O ARRASTO E FORR
DO PASSA-PASSA
Autor(es): EVERTON CONCEIO SANTOS, FRANCISCA HELENA MARQUES

Resumo: Os festejos juninos se constituem como uma das maiores expresses culturais do
Brasil, na Bahia desde os anos 90, quando o governo do estado passou a incrementar estes
eventos com grande aporte financeiro, no sentido de intensificar a turistificao destas festas,
conferiu aos festejos juninos o status da maior festa do estado, visto que esta ocorre na maioria
dos seus 417 municpios. Porm estes eventos passam a ter uma constituio que sofre
bastantes interferncias, o que atualmente vem sendo diretamente marcado pela
espetacularizao bem como pela mercantilizao que ocasionada pela
produtificao/turistificao dos festejos juninos, propiciando assim uma verdadeira
efervescncia em sua dinmica cultual o que torna esse estado um local muito profcuo para
estudos que apreendam sobre essas mudanas ocorridas nas suas expresses culturais
juninas. O recncavo da Bahia, por ser a regio mais prxima da Capital do estado,
consequentemente, uma das que mais sofrem com essas influencias, assim, compreendendo
que existe uma certa polaridade exercida pelas cidades mais desenvolvidas dessa regio,
nesse caso, Amargosa, Cachoeira, Cruz das Almas e Santo Antnio de Jesus, passamos a
observar a cidade de Conceio do Almeida que fica situada na regio meridional do
recncavo, tendo nas suas adjacncias as cidades ao Norte (Sapeau e Cruz das Almas); ao
Leste (So Felipe e Dom Macedo Costa); ao Sul (Santo Antnio de Jesus); e ao Oeste (Castro
Alves), possuindo aproximadamente 18 mil habitantes, fazendo parte da zona Turstica
Caminhos do Jequiri, que compreende o Circuito do Vale do Jiquiri e Recncavo Sul, no
se diferencia desse contexto, porm, notamos uma singularidade com relao aos eventos
realizados em praa pblica nesta cidade, pois, os arrastes que acontecem nesse perodo
nos oferece uma luz divergente das demais. Dos diversos arrastes que ocorrem nesta cidade
desde meados dos anos 90, tomamos para anlise o Arrasto e Forr do Passa-Passa, que
um tipo de evento no qual, as pessoas reinventam o seu costume de festejar o So Joo.
Nesse sentido apreendemos neste trabalho sobre como este se configura nessa
cosmofestividade, numa espcie de rearranjo eventual, propiciado a partir de uma esfera
cultural desenvolvida com a espetacularizao dos festejos juninos no recncavo baiano.

Palavras-chave: Arrastes de So Joo, Espetacularizao,Consumo

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: DIREITOS HUMANOS E TRABALHO
ESCRAVO
Autor(es): ELLIANE MARTINS ARAJO, JRELCI DE JESUS SANTANA BARBOSA,
BIANCA SENA BITENCOURT

Resumo: O presente artigo teve como objetivo trazer uma relao entre direitos humanos e
trabalho escravo, apresentando um panorama de dcadas da luta contra o trabalho escravo
contemporneo. O desenvolvimento desta pesquisa deu-se por meio de um estudo ecolgico
observacional descritivo analtico, baseado em uma reviso de literatura especializada,
realizada entre maro e maio de 2015, atravs da consulta a banco de dados secundrio,
expondo a escravido colonial e imperial, que recebeu apoio do conhecido movimento
abolicionista ganhando fora em 1880 sendo abolida no Brasil pela lei urea no dia 13 de maio
de 1888, e o trabalho forado na atualidade, denominado no Brasil como trabalho escravo. A
superexplorao da fora humana deixou fortes marcas no processo de desenvolvimento
econmico mundial e, especialmente, no processo de colonizao do territrio brasileiro, tendo
sido a vlvula propulsora para o incremento da economia no perodo colonial. Dessa forma o
artigo traz uma anlise na qual possvel ser feita uma comparao, em que a histria oficial
da escravido ainda persiste na sua histria real, sendo visvel que a escravido uma
realidade do presente, onde o trabalho forado gera lucro anualmente, atingindo milhes de
pessoas que so vtimas dessa atividade ilegal, principalmente, crianas, mulheres e meninas,
trabalhadores do meio rural, em diferentes atividades, em especial aquelas ligadas pecuria,
produo de carvo, produo de cana de acar, dentre outras, sendo visado apenas o
interesse em aumentar o lucro custa do trabalhador. A escravido uma realidade histrica
presente em muitos lugares, de um lado a procura por mo-de- obra barata; do outro, pessoas
desesperadas e famintas oferecendo-se para trabalhar de forma submissa e com baixo salrio.
O artigo vem numa perspectiva buscando analisar os principais fatores que contribuem para a
gerao e manuteno desta forma criminosa de trabalho, indo contra o direito humano onde
diz que todos tm direito, sem discriminao alguma, a salrio igual por trabalho igual.
Demonstrando tambm a fragilidade do Estado em seu combate, e trazendo sugestes
preventivas e repressivas para o enfrentamento deste problema, com implemento de novas
polticas pblicas que levem em conta a integrao de vrias aes na rea educacional,
voltadas principalmente qualificao da mo-de-obra, aperfeioamento dos procedimentos
fiscalizatrios, para que seja efetivamente combatido o trabalho escravo, de maneira a compor
condutas mltiplas para a efetivao do princpio da valorizao do trabalho humano. Numa
perspectiva positiva, o Brasil j deu passos firmes no sentido de erradicar a escravido, mas
ainda, infelizmente, h grande quantidade de pessoas vivendo nessa condio, trabalho
escravo a negao do direito de ser gente. A escravido desumana, na medida em que
discrimina o ser humano e lhe rouba a liberdade.

Palavras-chave: Direitos Humanos, Trabalho Escravo, Liberdade

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: DOMINIQUE ZINKP, ARTISTA CONTEMPORNEO
DE FRICA
Autor(es): CLARICE LIS MARCON

Resumo: Esta apresentao tem por objetivo refletir sobre o encontro entre a arte tradicional
africana com a arte europeia e ocidental no perodo ps-colonial, tendo por base a anlise
sistemtica da produo das obras do artista contemporneo do Benin, Dominique Zinkp.
Atentamos principalmente para como subjazem padres referentes s experincias mgico-
religiosas e funcionais quando deslocados da tradio artstica deste continente, que
prioritariamente foi estudada sob esta perspectiva, para uma produo moderna e
contempornea que exige uma anlise que abranja tambm outras perspectivas, sociais,
polticas e globais. Neste sentido esta apresentao prioriza as teorias ps-estruturais,
transformando o fazer artstico contemporneo gerado no contexto ocidental em objeto de
anlise e comparao. Pretende-se expor determinadas sintaxes, smbolos e identidades
africanas que se apresentam nestas obras em relao aos padres e mtodos da arte moderna
contempornea ocidental. Busca-se assim expor a coexistncia neste artista de fontes de
inspirao ora locais, ora globais com os mtodos contemporneos, de maneira a compreender
o globo presente em sua vila e vice-versa. Se trata de uma anlise antropolgica que visa
esclarecer os fundamentos tradicionais encontrados na arte contempornea produzida pelo
artista africano Dominique Zinkp, explicitando os caminhos traados pela arte africana no
perodo ps-colonial. A anlise tambm foge s interpretaes clssicas que imputam arte
produzida por artistas africanos um carter essencialmente religioso. Aqui, pretende-se
encontrar onde esto esses signos, como aparecem na obra de Zinkp, como ele se reinventa
a partir da sua experincia no Benin, inserindo-se de maneira bem-sucedida no mercado
internacional da arte contempornea. H ento imputada aqui uma anlise estrutural da esfera
artstica comparando os trajetos histricos na tradio africana, tanto quanto na ocidental,
colocando o conceito de arte" como objeto de anlise e comparao a fim de explicitar as
nuances entre a universalidade e a localidade das obras de Zinkp. O ps-estruturalismo e o
ps-colonialismo fornecem os principais referenciais tericos desta pesquisa. Enfim, a
apresentao vai expor como neste artista plstico opera a assimilao da arte europia a
elementos considerados sagrados pelas culturas tradicionais do Benin (Fon e Yorub). Em
suma, se trata de uma anlise antropolgica da arte africana, buscando os elementos do
sagrado tradicional na arte contempornea, sua interpretao e desdobramentos no mundo da
arte moderna contempornea e na concepo esttica local a partir do estudo de caso do
artista Dominique Zinkp.

Palavras-chave: Arte africana, Dominique Zinkp,Antropologia estrutural

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ENSAIO FOTOGRFICO
Autor(es): SAYONARA ACCIOLY SILVA CASTELLUCCI

Resumo: O cncer de mama uma doena complexa, multifatorial que leva a mulher a uma
constante tenso dialtica entre a vida e a morte, alm da situao limite que ele impe com as
mutilaes e perdas, impostas pelo tratamento e a nova dimenso dada ao tempo. A mama
traz em si representaes relacionadas ao sentido de ser mulher, sexualidade e a
reproduo, de modo que pensar numa doena que a afeta implica em pensar nas alteraes
significativas na autoimagem e nos efeitos emocionais e sociais, alm da interferncia no
exerccio da sexualidade. Objetivo: discutir sobre corpo e sexualidade de mulheres submetidas
retirada da mama em decorrncia de um cncer. Metodologia: trata-se de um estudo de
abordagem qualitativa, com orientao fenomenolgica, tendo a pesquisa de tipo etnogrfica
como referncia metodolgica. O ensaio fotogrfico foi utilizado como uma etapa de uma
pesquisa em desenvolvimento. A captao das mulheres, a assinatura do Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido, e a realizao das fotos ocorreram entre os meses de maio
e julho. Resultados: Foram captadas para o ensaio seis mulheres, incluindo a autora, com
idade entre 49 e 63 anos, mas uma delas adoeceu durante o perodo e no pde prosseguir.
As fotos foram realizadas em um estdio fotogrfico em Salvador Bahia. Houve uma
preocupao de as fotos serem feitas por uma fotgrafa, de maneira a deixar as mulheres mais
vontade. O cenrio foi construdo especificamente para compor ou garantir o anonimato
dessas mulheres. A presena de luz e sombra nas imagens conduz a ateno do olhar para
determinados pontos importantes na fotografia. As imagens foram reveladas em preto e
branco. Discusso: As Despidas se manifestaram por meio de suas poses e expresses,
influenciando na construo de sentidos da fotografia. Na transformao de mulher para
mulher com cncer de mama, so percebidas marcas corporais que se constituem em
cicatrizes visveis/invisveis, palpveis/impalpveis, fazendo da ausncia, um vazio que negocia
as vivencias femininas desse corpo no mais adequado aos padres estticos, modificando a
identidade social dessas mulheres. O ensaio operou no imaginrio das mulheres, exercendo
um momento livre de coeres, criando condies de reflexo para o empoderamento. As
experincias vividas no ensaio, partilhadas, trouxeram no s a possibilidade de
ressignificao individual, mas tambm a beleza alternativa que resiste s ablaes e cicatrizes
sobre o corpo. Consideraes finais: A nudez provocatria gerada pelo ensaio desencadeou
manifestaes de cicatrizao da dor emocional, pois a mastectomia a parte da doena que
representa uma interferncia definitiva na estrutura corporal que redefinir sua maneira de
atuao e percepo deste corpo. A catarse do ensaio possibilitou s mulheres um novo
dilogo com o espelho.

Palavras-chave: mastectomia, corpo, ensaio fotogrfico

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: DESPIDA DAS MAMAS: O SENTIDO DO OLHAR
Autor(es): SAYONARA ACCIOLY SILVA CASTELLUCCI

Resumo: O cncer de mama uma doena complexa, multifatorial que leva a mulher a uma
constante tenso dialtica entre a vida e a morte, alm da situao limite que ele impe com as
mutilaes e perdas, impostas pelo tratamento e a nova dimenso dada ao tempo. A mama
traz em si representaes relacionadas ao sentido de ser mulher, sexualidade e a
reproduo, de modo que pensar numa doena que a afeta implica em pensar nas alteraes
significativas na autoimagem e nos efeitos emocionais e sociais, alm da interferncia no
exerccio da sexualidade. Objetivo: discutir sobre corpo e sexualidade de mulheres submetidas
retirada da mama em decorrncia de um cncer. Metodologia: trata-se de um estudo de
abordagem qualitativa, com orientao fenomenolgica, tendo a pesquisa de tipo etnogrfica
como referncia metodolgica. O ensaio fotogrfico foi utilizado como uma etapa de uma
pesquisa em desenvolvimento. A captao das mulheres, a assinatura do Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido, e a realizao das fotos ocorreram entre os meses de maio
e julho. Resultados: Foram captadas para o ensaio seis mulheres, incluindo a autora, com
idade entre 49 e 63 anos, mas uma delas adoeceu durante o perodo e no pde prosseguir.
As fotos foram realizadas em um estdio fotogrfico em Salvador Bahia. Houve uma
preocupao de as fotos serem feitas por uma fotgrafa, de maneira a deixar as mulheres mais
vontade. O cenrio foi construdo especificamente para compor ou garantir o anonimato
dessas mulheres. A presena de luz e sombra nas imagens conduz a ateno do olhar para
determinados pontos importantes na fotografia. As imagens foram reveladas em preto e
branco. Discusso: As Despidas se manifestaram por meio de suas poses e expresses,
influenciando na construo de sentidos da fotografia. Na transformao de mulher para
mulher com cncer de mama, so percebidas marcas corporais que se constituem em
cicatrizes visveis/invisveis, palpveis/impalpveis, fazendo da ausncia, um vazio que negocia
as vivencias femininas desse corpo no mais adequado aos padres estticos, modificando a
identidade social dessas mulheres. O ensaio operou no imaginrio das mulheres, exercendo
um momento livre de coeres, criando condies de reflexo para o empoderamento. As
experincias vividas no ensaio, partilhadas, trouxeram no s a possibilidade de
ressignificao individual, mas tambm a beleza alternativa que resiste s ablaes e cicatrizes
sobre o corpo. Consideraes finais: A nudez provocatria gerada pelo ensaio desencadeou
manifestaes de cicatrizao da dor emocional, pois a mastectomia a parte da doena que
representa uma interferncia definitiva na estrutura corporal que redefinir sua maneira de
atuao e percepo deste corpo. A catarse do ensaio possibilitou s mulheres um novo
dilogo com o espelho.

Palavras-chave: Mastectomia,corpo,ensaio fotogrfico

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: TARZAN: NARRATIVAS CONSTRUDAS POR MEIO
DE FOTOGRAFIAS E MEMRIAS
Autor(es): TAINARA FREITAS DOS SANTOS, THAS BRITO

Resumo: Essa pesquisa prope investigar as runas da Siderrgica Tarzan primeira


siderrgica de ao instalada na regio nordeste, localizada na cidade de Santo Amaro/BA, que
funcionou entre os anos 50 e 80 e cuja estrutura se transformou em runas aps o
encerramento de suas atividades utilizando fotografias. Assim, as runas da Tarzan passam
a ser caracterizadas por ser um lugar que converge as memrias de um passado comum, a
frustrao daquilo que prometia ser um futuro prospero e os novos usos propostos com a
chegada e implantao de uma universidade na cidade. Aqui, as fotografias so ao mesmo
tempo o mote para narrativas e o principal produto para anlise de dados, uma vez que neste
caso, a fotografia no somente um tipo de registro, documentao ou metodologia apenas. A
fotografia por ser extremamente plural em suas possiblidades e significncias, constituda por
elementos capazes de disparar uma srie de reflexes, narrativas e memrias. Deste modo,
esta pesquisa coloca em paralelo a fotografia como materialidade e as narrativas obtidas a
partir do disparo provocado entre fotografias e memrias, logo, a fotografia se apresenta como
um elemento que fomenta narrativas e anlises, portanto, gerador de conhecimento. Essa
pesquisa, em um primeiro momento, elaborou o levantamento e a anlise das imagens da
antiga siderrgica em funcionamento registros da arquitetura do espao, da presena dos
funcionrios, a relao com os citadinos, os produtos e o seu processo de produo at o
seu processo de deteriorizao. Em um segundo momento, a partir da realizao de foto-
entrevistas e consequentemente das interpretaes geradas pelo contato entre fotografia e o
entrevistado nessa relao, as interpretaes so o que mais nos interessam , uma vez que
elas falam muito mais dos processos da memria, das projees acerca da experincia social e
das formas de ver o mundo que vo sendo construdas cotidianamente , emergiram
memrias, histrias e relatos que foram capazes de sugerir e revelar os aspectos sociais como,
por exemplo: a camaradagem entres os trabalhadores, o convvio entre si e a rotina da fbrica,
possibilitando (a) conhecer o funcionamento da comunidade localizada tanto dentro quanto
entorno das runas e (b) as suas prticas socioculturais, priorizando uma perspectiva scio-
histrica sobre o funcionamento da fbrica.

Palavras-chave: fotografia, memria, runas

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


TIPO DE ATIVIDADE: PSTER
rea: CINCIAS HUMANAS - ARQUEOLOGIA
ATIVIDADE: ARQUEOLOGIA DO PIEMONTE DA CHAPADA
DIAMANTINA, BAHIA
.
Autor(es): ANA PAULA MIDORI PARANHOS TOMITA, CARLOS ALBERTO SANTOS COSTA

Resumo: O projeto Arqueologia do Piemonte da Chapada Diamantina, Bahia refere-se a uma


pesquisa desenvolvida desde 2008, pelo professor Carlos Costa, que levou concluso da sua
tese de doutorado em 2012. Nessa pesquisa se levantou 86 abrigos, relacionados 49 stios
arqueolgicos, que detm um grande acervo imagtico no mbito da arqueologia pr-colonial.
A regio do Piemonte , tambm, uma grande potncia no que diz respeito aos recursos
naturais, sobretudo minerais, sejam aqueles utilizados em construes bem como metais
nobres, o que torna a regio alvo de constantes ameaas para a extrao destes recursos,
acarretando a destruio parcial ou total de grandes stios arqueolgicos. Assim, a presente
pesquisa nasce como continuidade dos trabalhos iniciados em 2008. Durante o perodo dessa
pesquisa, de agosto de 2015 a julho de 2016, se realizou uma preparao prvia, com objetivo
de aprofundar os conhecimentos no mbito arqueologia para, posteriormente, se realizar a
viagem de campo durante uma semana, de 13 a 19 de maro de 2016, quando foram
realizados registros de stios arqueolgicos de representaes rupestres inditos, como os
stios Gog da Gata X e Tamanco X, bem como a visita ao stio Trs Coqueiros X, j
anteriormente registrado, e um stio totalmente destrudo pela explorao de minrios,
nomeado de Descontextualizado. Alm disso, foram efetuados os registros do stio Circo, de
materiais lticos e cermicos, e das runas da Igreja de So Miguel das Figuras, em que se
pde observar a existncia de uma vila local. Para o processo do registro foram utilizados
fichas previamente definidas, registros fotogrficos, croquis e anotaes livres em cadernos de
campo, bem como a utilizao de aparelhos GPS. Nesses stios ainda se pde observar a
necessidade de preservao, pois em todos os casos existem situaes de degradao, bem
como em diversos stios de conhecimento local, que foram completamente destrudos, sem
qualquer registro prvio sua mutilao. Buscou-se, ainda, explicitar a necessidade de
preservao desses stios atravs de intervenes de reunies com a Cmara de Vereadores
de Jacobina, alm de entrevistas s rdios locais, bem como atravs da visita de campo com o
Promotor do Estado da Bahia, Dr. Pablo Almeida. Com propsito de ampliar o conhecimento
acerca do mbito arqueolgico da regio do Piemonte da Chapada Diamantina, bem como
deixar o esprito de conservao populao local, os dados coletados em campo foram,
posteriormente, analisados e documentados para ento poderem ser disseminados.

Palavras-chave: Piemonte da Chapada Diamantina, Representaes rupestres, Arqueologia


pr-colonial

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ARQUEOLOGIA DO PIEMONTE DA CHAPADA
DIAMANTINA, BAHIA: DA ARQUEOLOGIA PARA A
MUSEOLOGIA
Autor(es): GABRIEL CARVALHO SANTOS

Resumo: Os estudos arqueolgicos realizados desde 2008 no Piemonte da


ChapadaDiamantina, Bahia, vem trazendo ao lume informaes importantes acerca dos
contextosarqueolgicos regionais. Em 2012 conclumos o doutoramento em Arqueologia
naUniversidade de Coimbra, com um estudo nesta regio, que nos possibilitou impor
aobservao a um conjunto 86 abrigos com pinturas rupestres, que indicam existir, dispersono
territrio, uma forma coesa de comunicao grfica, com signos com carga
simblicasignificativa, que nos remete necessidade de aprofundar as investigaes. Neste
ltimoano, com apoio de uma bolsa de iniciao cientfica do PIBIC/CNPQ, ampliamos o
quadroamostral relacionado aquela pesquisa, inserindo no conjunto pesquisado mais trs
stios,alm de buscar aes associadas educao patrimonial. Neste momento das
pesquisas, deposse dos dados cientficos j produzidos, nos interessa continuar aprofundando
oconhecimento da rea, estudando os meios de preparao dos material j produzido para
osprocessos de difuso museolgica do conhecimento, atravs da documentao
museolgica.Assim, caracteriza esses estudos a busca de associao de dois campos de
conhecimentoespecfico: a museologia e a arqueologia, no sentido de criar protocolos de aes
que sejamviveis, que sejam justos e que, efetivamente, atendam as demandas a que esto
sendoaplicados. No sentido de desenvolver estas aes, temos desenvolvido cooperao com
aPrefeitura Municipal de Jacobina, com o intuito de viabilizar os estudos. O objetivo deste
projeto Estudar modelos de documentao museolgica de objetos e stios que associem
dadosacerca da prxis da arqueologia com aqueles da prxis da museologia, com vista a
criarprotocolos de registro que atendam futura instituio museolgica a ser criada
pelaPrefeitura Municipal de Jacobina no municpio.No obstante o objetivo de natureza
acadmica, a idia de fundo que o processo dedocumentao de museu no seja um
replicador de aes diferentes e distantes dos dadoscientficos obtidos em campo, seno
esteja de tal forma associado que a documentao decampo seja gerada de forma a subsidiar
a documentao museolgica. Ou seja, que noexista distncia entre a documentao primria
e a museolgica, seno sejam uma s, deforma a minimizar aes e preservar o fundo
documental. Assim, visamos ampliar oconhecimento acerca dos processos curatoriais e de
difuso/gesto do patrimnio, atravsda documentao museolgica e, complementarmente,
desenvolver nos discentesenvolvidos no projeto o esprito investigativo nas reas da
arqueologia e da museologia.

Palavras-chave: Piemonte da Chapada Diamantina;,arqueologia pr-colonial;,documentao


museolgica

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


TIPO DE ATIVIDADE: PSTER
rea: CINCIAS HUMANAS - CINCIA POLTICA
ATIVIDADE: A DESCONTINUIDADE DA GESTO PBLICA E OS
IMPACTOS NOS SERVIOS DE SADE E EDUCAO
MUNICIPAL
Autor(es): JOAQUIM LEMOS ORNELLAS, PETERSON SANTOS SOARES, ADRIANO DE
SOUZA SANTOS MONTEIRO, SANDRA DE OLIVEIRA SOUZA, RICARDO DAVID-COUTO,
FBIO DAVID COUTO

Resumo: A descontinuidade da gesto pblica chamada tambm de lei do dia-a-dia poltico


brasileiro, no algo novo. Essa iniciativa tem o poder de interromper o andamento de projetos
pblicos vigentes, porm no deve ser associado a algo bom ou ruim. A iniciativa da
descontinuidade resultante da realizao e exerccio da democracia, onde a troca de poderes
se faz necessria. Portanto, a descontinuidade um processo natural nos governos
democrticos. Deve-se ento associar a continuidade como algo ininterrupto, estvel, e a
descontinuidade como algo capaz de realizar profundas mudanas em um governo. O objetivo
deste trabalho foi avaliar os impactos que a descontinuidade da gesto municipal provocou no
trabalho intitulado A contribuio do docente em sala de aula para a popularizao dos
conhecimentos sobre a Doena Falciforme nas escolas, realizado entre 2010 e 2013, que
visava a capacitao de profissionais e a popularizao dos conhecimentos sobre a DF nas
reas da sade e educao no municpio de Cruz das Almas-Ba. No interstcio da mudana de
gesto no ano de 2012, o projeto sofreu diversas paralisaes, incluindo perda de dados
decorrente de extravio de documentos deixados nas escolas em parceria com a UFRB para
cadastramento dos discentes com DF durante o perodo de matricula. Fato que resultou em
perdas de dados, de recursos investidos com bolsa de Iniciao Cientfica, material
didtico/pedaggico e tempo destinado a realizao do trabalho em 55 unidades escolares da
rede municipal. Foram recuperados documentos de oito das 55 escolas parceiras do projeto.
No sendo possvel realizar a capacitao com todos os professores, resumindo-se ao
quantitativo de 20 profissionais da educao. Algumas implicaes decorrentes deste
descompromisso com trabalhos realizados e assumidos por gestes anteriores podem ser
listadas: desconhecimento de prticas inclusivas na educao especial; ausncia de dados
epidemiolgicos sobre a distribuio do alelo da hemoglobina S nas escolas; minimizao da
distoro idade/srie observadas em nmero expressivo de educandos com DF; a evaso
escolar em torno de 50% maior entre os educandos com DF quando comparado a populao
geral. No obstante, os profissionais da sade que foram capacitados no encontram-se
trabalhando mais no municpio, resultando em problemas de preveno de sintomas clnicos e
no manejo adequado das pessoas que vivem com Doena Falciforme. Apesar de no poder
ser taxada como boa ou ruim, neste caso particular, a descontinuidade teve apenas impactos
negativos; perda de tempo e de recursos pblicos, gastos com impresso de material, cartilhas,
pastas e documentos, alm do esforo humano de difcil quantificao, e da disponibilidade dos
profissionais que mantiveram-se motivados enquanto prestadores de servios populao do
municpio. Consideramos importante que a mudana na gesto municipal no resultasse em
descontinuidade das aes que esto em curso, seja nas reas da sade e/ou educao, no
transporte, ao social, segurana, polticas especiais e demais secretarias que prestam
servios a populao, objetivo maior das gestes pblicas. Assim, sugerimos que os
municpios preservem a memria e a identidade institucional mantendo funcionrios efetivos
atravs de concursos pblicos em cargos e funes estratgicas.

Palavras-chaves: Descontinuidade na gesto, Educao, Sade


Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.
ATIVIDADE: IDEOLOGIA E POLTICA
.
Autor(es): FRANZ ARNALDO CEZARINHO

Resumo: Esta apresentao pretende buscar caminhos numa chave interpretativa decolonial
compreenso da base ideolgica que sustenta a plataforma poltica do deputado Jair Messias
Bolsonaro por meio de sua participao no Debate da TV Cmara, exibido dia 26/11/14. Jair
Bolsonaro deputado federal pelo Rio de Janeiro, apesar de ser paulista nascido na cidade de
Campinas em 1955. O mesmo obteve no ltimo pleito (2014) o quantitativo de 464.772 votos
no estado do Rio. Alm de deputado, ele tambm militar da reserva, formou-se na Academia
Militar das Agulhas Negras em 1977. Ele est em seu stimo mandato como deputado,
obtendo, dessa maneira, carreira poltica de prestgio. Reconhecido por sua postura
conservadora, saudosista do regime militar, defensor da famlia tradicional crist, Bolsonaro
possui nmeros expressivos de admiradores/as de sua ideologia em mbito nacional, mas que
tambm motivo de crticas por muitos grupos sejam estes pertencentes ou no a movimentos
sociais que discordam de sua postura, como por exemplo, os movimentos LGBT, o movimento
negro, etc. Aps o sufrgio de 2014 em que a presidente Dilma Vana Rousseff foi reeleita, uma
onda de manifestaes, vinda majoritariamente da classe mdia e alta, contrrias fazia
inmeras exigncias, dentre estas, as mais emblemticas foram sada da candidata via
impeachment e a volta do governo militar. O ator poltico investigado neste trabalho um dos
muitos polticos que tambm comunga desta postura e que se fez presente em algumas das
manifestaes. E neste contexto que Bolsonaro e Domingos Dutra so convidados para
debater o tema em rede nacional. Utilizando o mtodo de anlise de contedo foi possvel
tornar o debate ocorrido na Tv Cmara objeto analtico. As consideraes acerca do tema me
levaram assertiva de que Jair Bolsonaro age e pensa baseado em premissas coloniais. Dito
isto, o conceito de Colonialidade do Poder se torna fundamental para a anlise proposta, visto
que tal conceito permite evidenciar no apenas as reminiscncias do poder colonial que
mesmo aps o fim das administraes coloniais continua exercendo sua fora sobre os pases
em desenvolvimento, como demonstra tambm o desenho do padro de poder
moderno/colonial do sistema mundo.

Palavras-chave: Ideologia,Poltica,Jair Bolsonaro

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


TIPO DE ATIVIDADE: PSTER
rea: CINCIAS HUMANAS - FILOSOFIA
ATIVIDADE: ARTE E O ENSINO DE FILOSOFIA
Autor(es): LUS RODRIGO FERREIRA, VICTOR SANTOS

Resumo: O presente trabalho tem o objetivo de refletir sobre o uso das Artes enquanto
mediadores e facilitadores do Ensino de Filosofia e de que forma o professor de Filosofia pode
utilizar-se das suas propriedades. Podemos perceber a Arte, e suas variaes estilsticas, em
toda a Histria da Humanidade. Plato na Repblica menciona com certa desconfiana sobre
as artes quando imitativas, por exemplo, no que diz respeito pintura, ele questiona se sua
finalidade imitar a realidade ou a aparncia dos objetos, ao que Glauco responde que imitar
a aparncia. Sendo a pintura ento uma arte de imitar, ela estaria longe da verdade. Contudo
a msica, da qual proponho falar com mais afinco, ouso dizer possuir influncia direta com os
aspectos da conduta humana.Para os gregos h uma correlao entre sons musicais e
processos naturais capazes de influenciar a conduta humana.A doutrina do ETHOS, expressa
a ordenao, diferenciao e o equilbrio dos componentes rtmicos meldicos, poticos. A
sincronia destes elementos era um fator determinante na influncia da msica sobre o carter
humano, podendo agir e modificar os estados de espirito nas pessoas. A msica pode
fortalecer ou enfraquecer o equilbrio mental de um individuo. O Ethos gregos pode influenciar
o comportamento humano de quatro maneiras, o primeiro podendo induzir a ao, ethos
praktikon; o segundo manifestando fora, nimo ethikn; o terceiro podendo provocar fraqueza
no equilbrio moral, ethos malakn ou threndes, o quarto produzindo estado de inconscincia,
ethos enthousiastikn. Cada regio grega possua um jeito e um instrumento caracterstico,
dando as execues um carter particular e sempre reconhecvel. Desta forma o modo ou
harmoniai de cada regio, induziria na alma uma sensao diferente.Podemos pensar a Arte
enquanto facilitadora da Filosofia, utilizando da sua capacidade de sensibilizao para inserir e
contextualizar os temas filosficos. Numa perspectiva professor-aluno, onde sabemos da
dificuldade de ensinar filosofia de forma tradicional, com uso dos textos dos filsofos, visto que
muitos dos alunos no sentem-se dispostos a permanecer nas aulas e/ou entendem a
disciplina enquanto algo enfadonho e desnecessrios, possvel utilizar da msica enquanto
facilitadora do ensino e a partir dela trazer a disciplina para mais perto dos alunos.

Palavras-chave: arte, ensino de filosofia, msica

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: O LUGAR DA CINCIA E DO SENSO COMUM NA
EDUCAO CIENTFICA
Autor(es): JOSELIA SANTOS CIRQUEIRA, DEIVIDE GARCIA DA SILVA OLIVEIRA

Resumo: Este trabalho apresenta consideraes acerca de duas formas de conhecimento (a


cincia e o senso comum) que vm sendo contrapostos ao longo da histria de construo do
conhecimento humano. O principal objetivo dessa investigao mostrar como uma
abordagem adequada e dialgica do conhecimento do senso comum e cientfico contribui para
uma educao cientfica multicultural alfabetizadora quanto natureza da cincia e de seu
conhecimento. Como maneira de averiguao e procedimento dessa situao e efetivao dos
objetivos, recorremos a uma pesquisa qualitativa (na medida em que predominar uma
hermenutica comunitariamente respaldada das fontes utilizadas) e terico-explicativa
realizada por meio de textos, livros, artigos e outros matrias publicados. Como pano de fundo
se tem que geralmente as pessoas acreditam que apenas os conhecimentos que foram
construdos por meio da cincia so os que esto em contato com a realidade e, por isso,
possuem legitimidade, pois, supostamente so formulados atravs de um mtodo seguro e
racional. Esta alta considerao pela cincia no est restrita vida cotidiana ou aos meios de
difuso de informao cientfica, mas tem sido notada principalmente no contexto escolar e
acadmico, contribuindo para a desvalorizao durante o processo de ensino e aprendizagem
de outras formas de conhecimento, a exemplo do senso comum. No contexto da educao
cientfica em instituies educacionais, o conhecimento do senso comum tem frequentemente
sido diminudo em detrimento do conhecimento cientfico, considerado o mais verdadeiro
possvel, separado e independente do senso comum e/ou outras formas de conhecimento,
alm de dificilmente contrariado por outro tipo de conhecimento que no a prpria cincia. Este
comportamento reflete na maneira como o ensino de cincias tem sido realizado atualmente,
desta forma, as discusses acerca dos problemas que tangem a supervalorizao da cincia e
desvalorizao de outras formas de conhecimento viabilizam a construo de um indivduo
mais crtico e melhor formado dentro de sua prpria rea de atuao. Conclui-se com isso que:
1- o presente estudo amplia as discusses tericas a respeito da temtica, pouco discutida no
mbito acadmico, principalmente no campo da formao de professores de ciencias; 2-
enriquece o panorama tanto da formao profissional do docente queremos ser e do aluno que
queremos formar e, por fim, apresenta uma proposta contempornea sobre natureza da cincia
e ensino de cincias dentro de um mundo rico em abordagens da realidade e de propostas
culturalmente respaldadas sobre esta realidade, dialogando com o problema do lugar da
cincia em uma tal sociedade humana.

Palavras-chave: Educao cientfica, conhecimento cientfico, senso comum

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


TIPO DE ATIVIDADE: PSTER
rea: CINCIAS HUMANAS - GEOGRAFIA
ATIVIDADE: COOPERATIVAS DE RECICLAGEM E ECONOMIA
SOLIDRIA NA BACIA DO RIO CORUMBATA:
Autor(es): IVAN CARLOS ZAMPIN, SIDNEI LOPES RIBEIRO, CLAUDINEI JOS MARTINI

Resumo: Esta pesquisa objetiva ao desenvolvimento, em Cincia Poltica, do tema


Cooperativas em Economia Solidria, numa anlise social com abordagem regionalizada. O
presente estudo trata da atuao das cooperativas de reciclagem nos municpios da bacia
hidrogrfica do rio Corumbata SP, enfocando as conquistas sociais e o legado dessa
atividade na regio, no decorrer do tempo. O Cooperativismo uma concepo de trabalho
colaborativo e associativo de pessoas com interesses e ideias comuns, em que todos buscam
obter uma ascenso econmica e social atravs do trabalho em conjunto por meio de um
sistema produtivo. Este modelo de produo proporciona a incluso de pessoas atravs da
gerao de trabalho e renda, integrando quem produz, vende, troca e compra como forma de
emancipao humana dentro de um sistema econmico constituindo uma Economia Solidria.
Quanto aos aspectos de conquista social, menciona-se que a atuao de modo empresarial
dos cooperados levou gradativa e efetiva evoluo administrativa. Observamos, quanto
escolaridade, que no incio do funcionamento muitos cooperados possuam nvel fundamental
incompleto e vrios eram analfabetos. Porm, muitos associados perceberam a necessidade
da escolarizao como meio de capacit-los ao trabalho cotidiano de sua empresa, o que os
incentivou ao crescimento pessoal, intelectual e social. Quanto ao legado, evidente que o
processo de reciclagem em um municpio de suma importncia, no s por gerar renda aos
cooperados, mas tambm por ampliar a vida til dos aterros sanitrios, que deveriam receber
apenas lixo domiciliar. Alm disso, o mais importante de todo o processo a reinsero de
pessoas no mercado de trabalho ao resgatar a autoestima desse cidado porque o trabalho,
por mais simples que seja, necessrio vida do ser humano digno. Portanto, necessrio
conhecer amplamente cada instituio e suas formas de atuao, conjuntamente com o poder
pblico que rege os limites dessa atuao. Nesse contexto, as cooperativas e os sistemas
parceiros ou mantidos por prefeituras municipais da regio sero visitados para anlise dos
processos de trabalho referentes obteno e separao de materiais reciclveis e s formas
de negociao com os compradores e beneficiadores desses materiais produzidos ou cedidos
por vrios segmentos da sociedade (domiclios, setores pblicos, comrcio e indstria). Os
resultados obtidos, por meio de visitao e observao, indicam a necessidade de uma melhor
estruturao na gesto administrativa e de pessoas nas cooperativas. Para a organizao das
informaes dessa pesquisa utilizaremos Sistemas de Informao Geogrfica, para construir
mapas e um banco de dados para armazenar, recuperar e analisar os dados gerados nos
trabalhos de campo. Assim, esta pesquisa pretende gerar como resultado final, mtodos para
fundamentar a implantao de futuras cooperativas de reciclagem, pois entendemos que as
mesmas so de grande importncia para o benefcio de tantas outras pessoas da sociedade.

Palavras-chave: Reciclagem, Geografia, Economia Solidria

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ESTUDOS DOS RISCOS DE DESLIZAMENTO NO
BAIRRO RENATO MACHADO EM SANTO ANTNIO DE
JESUS/BA
Autor(es): AISLLAN DAMACENA SOUZA DA SILVA

Resumo: O objetivo do presente trabalho foi localizar e analisar as reas de risco de


deslizamento de terra no Bairro Renato Machado, popularmente conhecido por Alto de Santo
Antnio, localizado no municpio de Santo Antnio de Jesus/BA. Para o desenvolvimento e
uma melhor compreenso dos objetivos propostos, realizaram-se as seguintes etapas: A)
realizao de levantamento bibliogrfico, onde foram encontradas definies e classificaes
dos termos acidentes naturais e riscos naturais, adotando-se a definio abordada por Filho e
Cortez (2006) como norteadora para esta pesquisa. Buscou-se tambm outras fontes de
pesquisa, a exemplo, os relatrios desenvolvidos pela defesa civil sobre o municpio de Santo
Antnio de Jesus/BA. B) por meio da metodologia da fragilidade emprica fundamenta no
princpio de que a natureza apresenta funcionalidade intrnseca entre seus componentes
fsicos e biticos foi feito em campo o levantamento de algumas caractersticas da rea em
estudo, a exemplo, cobertura vegetal, relevo, uso do solo, redes de esgotamento sanitrio,
abastecimento de gua e energia eltrica, pavimentao e drenagem de guas pluviais.
Posteriormente, essas informaes foram analisadas gerando mais uma fonte de anlise sobre
o local, bem como a utilizao de dados j existentes, como, por exemplo, populao e sade.
C) por meio da tcnica qualitativa foram aplicados na comunidade quatro questionrios, a fim
de verificar atravs de entrevistas a percepo dos moradores quanto ao risco de deslizamento
no bairro em estudo. Foram entrevistados o dono de um comrcio prximo a uma rea de
risco, dois moradores, ambos com suas casas vitimadas por deslizamentos de terra e a uma
agente de sade do bairro. Com a realizao da analise no local em estudo, constatou-se a
inexistente infraestrutura disponvel pelos poderes pblicos ao referido bairro, pois as
pavimentaes das ruas so em geral de barro batido, no mximo com cascalho, alm de no
existir redes de esgotamento sanitrio saindo de suas residncias para um sistema apropriado
de tratamento, nem tampouco um sistema de drenagem das guas pluviais eficientes, como
por exemplo, as bocas de lobos. Foi constatado tambm que o principal foco de risco de
deslizamento localiza-se logo na entrada do bairro, onde uma construo foi realizada de forma
irregular e que com a primeira chuva convectiva, ou seja, chuva de vero que caiu no ms de
dezembro de 2015, tal construo no suportou e veio abaixo, causando transtornos vida dos
moradores, os quais, de acordo com as entrevistas, precisaram abandonar os seus lares,
sendo abrigados por seus parentes. Os resultados ainda evidenciaram que a rea em estudo,
pelas suas caractersticas fsicas, corre grandes riscos de deslizamentos, no somente pela
falta de infraestrutura e drenagem de guas pluviais, mas tambm pelas construes
irregulares existentes no bairro. Com isso chegou-se a concluso de que o poder pblico deve
ser sempre alertado sobre a situao das famlias em risco para que possam agir com urgncia
e de forma eficaz, assim evitando que esses acontecimentos no se repitam com freqncia
nos perodos chuvosos, deixando assim a populao do bairro insatisfeita.

Palavras-chave: risco de deslizamento, defesa civil, infraestrutura

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: O LUGAR COMO EXTENSO DOS SUJEITOS: UMA
ABORDAGEM SOBRE MEMRIAS EM SANTO AMARO DA
PURIFICAO BA
Autor(es): RONEY GUSMO CARMO, MURILLO JESUS,MARIA SANTANA, SHEILA
KARINE QUEIROZ DOS SANTOS

Resumo: O presente texto produto de aes de pesquisa e extenso, cujo cerne consistiu
em interpretar o espao urbano, bem como as representaes contidas nas identidades
cambiantes proclamadas pelos atores sociais que performatizam no cenrio urbano. Para
proceder anlise, detivemos ao espao de Santo Amaro da Purificao, com foco principal em
festas tpicas e em lugares de memria que fazem parte da configurao espacial. Vale
destacar que a pesquisa foi norteada pelas questes: Quais so as memrias mais
recorrentemente reconstrudas pelos locais acerca da cidade? Quais componentes ideolgicos,
(re) construdos no curso da histria, participam das narrativas? O percurso metodolgico foi
composto por ampla anlise de literatura sobre cidade, memria e identidade, alm da
aplicao de quarenta questionrios, quinze entrevistas e visitas a campo no decorrer do ano
de 2015. Os instrumentos de pesquisa foram robustecidos por atividades extensionistas, a
exemplo de exposio fotogrfica sobre o Bemb do Mercado, que contriburam para
problematizao dos temas discorridos. Ademais, foi possvel notar que na concatenao de
fatos histricos residem pistas para entendimento da forma como os sujeitos significam a
cidade. Em Santo Amaro, memrias ora invocam saudosismo, ora repulsa pelo passado, diante
dos signos grafados na urbe, que acentuam fissuras da prtica social, expressas no ufanismo,
como estratgia de sublimao. Por fim, consideramos que nas expresses culturais, os
sujeitos encontram, tanto uma possibilidade de amenizar os dissabores contidos na histria,
como tambm consumam desejos de pertencimento e continuidade. No nos ocupamos em
qualificar tais processos como alienantes ou saudveis aos grupos sociais, mas o que valido
salientar que a cultura, a religiosidade e as representaes neles contidos refletem
peculiaridades inerentes aos sujeitos. Outro aspecto conclusivo relevante foi a construo da
ideia de baianidade, muito difundida no Recncavo no final dos anos 1980. Quando o turismo
foi compreendido como alternativa para enfrentamento de crises que assolaram o Brasil
naquele perodo, houve forte investimento nos signos representativos da singularidade baiana.
A capoeira, a msica, a culinria, bem como a religiosidade, foram intensamente utilizados
como mecanismos de propagao da ideologia ufanista. Nesse contexto, os cenrios urbanos
foram fortemente utilizados como instrumento de coeso social, visando fortalecer um
sentimento de orgulho local e de pertencimento ao lugar. Obviamente, este processo ocorreu
permeado por relaes de poder que reforaram a sujeio das pessoas ideia de
subordinao aos mais velhos, pioneirismo da cultura e pureza de uma suposta identidade
local. Trafegadas no curso da histria pela memria social, essas representaes ufanistas
foram perenizadas nos discursos dos sujeitos, que periodicamente evocam personagens
emblemticos da cultura local como meio de reforar o senso de continuidade. Ademais, no
queremos incorrer o equvoco de negar as reconstrues e renegociaes desses sentidos,
mas apenas salientamos que o passado contribui para autenticar a forma como as pessoas se
percebem na cidade.

Palavras-chaves: Cidade, Memria, Santo Amaro da Purificao

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: UM ESTUDO TERICO NA PRTICA DE UMA
ATIVIDADE DE CAMPO BASEADO NA OBRA ESPELHO
DGUA
Autor(es): ELIANA ANDRADE DE JESUS

Resumo: O processo de emancipao de Distritos um caso comum em nosso pas, muitos


distritos almejam a descentralizao municipal, pois em grande instncia, buscam autonomia e
novas estratgias polticas administrativas para alcance da descentralizao. O distrito em
analise se trata de Serra Grande, pertencente ao municpio de Valena-BA, no entanto, este
ainda no conseguiu alcance a municipalizao desejada. O presente estudo busca, em
sntese, analisar algumas das principais motivaes e possveis interesses que podem estar
vinculados a agentes sociais colocados a favor e/ou contra as emancipaes polticas de
distritos, buscando e compreendendo os motivos que causam o impedimento do processo de
mucipalizao do distrito em analise. O estudo ainda teve como foco identificar algumas
modificaes socioespaciais que vem ocorrendo no distrito e municpio pertencente, alm de
verificar ligaes socioeconmicas que Serra Grande tem para com municpios vizinhos que se
encontram mais prximos do distrito que a prpria sede municipal e algumas formas de
cooperao entre distrito e municpios vizinhos. Para realizao da analise foi utilizada a
Constituio Federal dentro do contexto institucional da descentralizao poltica no Brasil e
possveis consequncias geradas a partir da implantao e utilizao de Leis Complementares
sancionadas em 1996 e na prpria Constituio Federal para o impedimento da implantao
dos novos processos de municipalizao. Para concretizao do estudo foi feita a aplicao de
questionrios e entrevistas na sede municipal e com moradores do distrito, alm de
representantes das estruturas de poder, para assim verificar se h interesses prprios para
realizar o processo de municipalizao e entender o que a populao das duas localidades
pensa e diz a respeito da realizao do processo. De forma complementar foi feita pesquisa
histrica e documental a fins de comparar o mencionado processo com um j realizado,
utilizando registros fotogrficos de dcadas passadas e atuais para verificar o processo de
evoluo urbana do distrito e informaes comparadas sede, proporcionados pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatstica IBGE. Os resultados obtidos revelam que a poltica
brasileira no props nova medida complementar para realizao do processo de emancipao
de novos distritos para, alm disso, foi verificada que a populao local, deseja em maioria, por
a realizao da descentralizao, julgando de suma importncia a aquisio do titulo de
municpio para adquirir melhorias nos servios pblicos de diversos setores. O distrito apontou
ser possuidor de condies financeiras para manter-se na condio de novo municpio e no
apresentou alto grau de dependncia para com a possvel anterior sede, Valena.

Palavras-chave: descentralizao poltica,emancipao municipal,Serra Grande - Valena/BA

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


TIPO DE ATIVIDADE: PSTER
rea: CINCIAS HUMANAS - HISTRIA
ATIVIDADE: A ARTE AFRICANA COMO MECANISMO PARA O
ENSINO DE HISTRIA DA FRICA
Autor(es): NEUSA OLIVEIRA

Resumo: O presente projeto tem como foco apresentar as possibilidades de ensino de Histria
da frica utilizando a arte africana como objeto de estudo. O mesmo objetiva-se na anlise
das descries dos objetos expostos no catlogo da exposio de 2003, ocorrida no Rio de
Janeiro, e da exposio permanente em Salvador, ambas sobre a arte da frica. Mostrando
como possvel construir um material didtico para o ensino de Histria a partir de elementos
vistos como artsticos.Um dos aspectos mais importantes para o ensino bsico atualmente foi a
obrigatoriedade da incluso dos contedos da Histria da frica e cultura Afro-brasileira nas
escolas e nos livros didticos. Ponderamos que ela no surgiu de imediato e nem foi algo
aleatrio. Esta admisso veio depois de muitas lutas contra a negao dessas histrias que
tanto contriburam e contribuem na construo da identidade brasileira. Com a promulgao
da lei 10.639/03 que torna obrigatrio o ensino de Histria da frica, Cultura Africana e Afro-
brasileira no Sistema de Ensino Bsico do Brasil, notamos que a incluso desses contedos
nos currculos escolares uma conquista, embora ainda no venha atender todas as carncias
bsicas na aprendizagem e no cotidiano da sociedade. A lei um grande avano, no entanto,
sua prtica est mais evidente em perodos marcados, datas, fatos de destaque ou apenas
para atender as polticas educacionais.Neste caso, a disciplina de Arte, muitas vezes, pouco
valorizada nas escolas pode ser uma alternativa juntamente com a Histria para oferecer
possibilidades para o ensino sobre a frica. A Arte representa ideias, traos de uma sociedade,
perodos, situaes vividas, fatos histricos, entre outros aspectos que podem servir de
alternativas para o estudo da Histria.A proposta de uma abordagem interdisciplinar foi
pensada como uma possibilidade metodolgica com o propsito de trabalhar com temticas
voltadas para a Histria da frica atravs da arte africana, que traz riquezas de detalhes que
possibilitam uma investigao do contexto histrico em que a produo foi criada. Outro ponto
oferecer para o professor mais uma opo de material didtico para as prticas de ensino em
sala de aula.A arte africana traz consigo um conjunto de histria que agrega origem, valores,
prticas do cotidiano, grupos de pertencimentos, religio, entre outras funcionalidades, que so
pistas, indcios para o estudo das Histrias africanas. Sendo assim, encontramos objetos
pertencentes s diferentes regies do continente e cada pea tem sua histria particular,
carregando em seus traos elementos que identificam sua regio. So, dessa forma, um vasto
caminho de possibilidades para o processo de aprendizagem sobre os pases.

Palavras-chave: frica, Arte, Ensino

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: A IDENTIDADE CULTURAL DO RECNCAVO DA
BAHIA: O SAMBA DE RODA
Autor(es): LUANA MARIA GABRIEL BARRETO, HELENE PARASKEVI ANASTASIOU,
LUCAS BULHES DE ARAJO, MNICA ANDRESSA DA SILVA FREITAS

Resumo: Objetiva-se, analisar a identidade cultural do Recncavo Baiano dando nfase no


Samba de roda. Como o Samba de Roda uma manifestao fortemente encontrada no
Recncavo da Bahia, que mostra os valores culturais herdados dos povos coloniais, com
nfase nos de razes africanas e expressa o cotidiano das comunidades tradicionais do
Recncavo baiano e cidades circunvizinhas, nos questionamos sobre os conceitos de cultura e
identidade. Buscando entender principalmente, qual a identidade do Recncavo, um territrio
marcado pela miscigenao, e onde fundamenta esta identidade. O Samba de Roda um
acontecimento popular festivo que combina msica, dana e poesia. Surgiu no sculo XVII, na
regio do Recncavo no Estado da Bahia, e vem das danas e tradies culturais dos escravos
africanos da regio. Alm disso, contm elementos da cultura portuguesa, como a lngua, a
poesia e alguns instrumentos musicais.Uma das caractersticas desse samba que os
participantes se renem em um crculo chamado roda. Geralmente, apenas as mulheres
danam. Uma por uma, elas vo se colocando no centro do crculo formado pelos outros
danarinos, que cantam e batem palmas ao seu redor. Essa coreografia, frequentemente
improvisada, se baseia nos movimentos dos ps, das pernas e dos quadris. Um dos
movimentos mais caractersticos a famosa umbigada (movimento de umbigo), de origem
banto, pelo qual a danarina convida quem vai suced-la no centro do crculo. Existem outros
detalhes especficos, como canes tpicas, o passo de dana chamado miudinho, a utilizao
de instrumentos raspados e a viola machete, um tipo de viola pequena, originria de Portugal,
e canes.Acreditamos, assim, que a experincia no samba de roda, alm de ampliar o espao
social dos sujeitos, cria uma verdadeira identidade no s para o prprio samba, mas para todo
o Recncavo. A fora que o samba de roda tem para representar o Recncavo , provm
tambm de sua conjugao com outras prticas culturais que exercem grande peso no
imaginrio e na experincia da populao: o candombl e a capoeira. A fina sintonia com a
qual o samba de roda dialoga com essas duas prticas culturais, que exercem grande peso no
imaginrio social, contribui para o fortalecimento do samba como smbolo regional. Por fim,
buscase evidenciar a importncia do samba de roda para a regio, seus principais elementos e
como a globalizao tem influenciado nesse costume artistico-cultural tipicamente do
recncavo.

Palavras-chave: Cultura, Recncavo baiano, Samba de Roda

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: AS MULHERES BAIANAS E A DITADURA CIVIL-
MILITAR (1964-1989): ENTRE MEMRIAS E RESISTNCIAS
Autor(es): ARY ALBUQUERQUE CAVALCANTI JUNIOR

Resumo: A presente comunicao integra os estudos em processo de finalizao realizados


no Programa de Ps-Graduao em Histria Regional e Local da Universidade do Estado da
Bahia que analisa a memria de mulheres baianas na resistncia Ditadura Civil militar
instaurada em 1964. Localizada no contexto histrico da guerra ideolgica entre capitalistas e
socialistas, o Brasil tambm sofreu as reverberaes das polticas internacionais, tendo a caa
aos comunistas como uma das bandeiras do regime que tomou o pas. Contudo, as prticas
repressivas se deram de inmeras formas, tanto a partir do fim da liberdade de expresso s
prticas de tortura realizadas, tendo muitas vidas sendo interrompidas precocemente. Ainda
durante o perodo, destacamos os princpios morais que cerceavam e distinguiam coisas de
mulher e de homem, algo que refletiu no apenas naquela sociedade, mas dentro dos prprios
movimentos de esquerda a que estavam inseridas. No que tange s mulheres, durante muitos
anos a histria deixou de fora suas importantes contribuies, pondo em destaque a
subalternidade feminina, algo por muito tempo erroneamente difundido (PERROT, 1995). Logo,
trabalhos recentes vem apresentando a importncia dos diferentes temas que passaram a
colocar a mulher no cerne dos debates e como ente de amplo destaque. Nessa perspectiva,
com o advento da ditadura, a Marcha com Deus pela famlia e liberdade foi um dos eventos da
poca que tiveram ampla participao das mulheres em apoio ao Estado, contudo, no mbito
da resistncia estas foram ainda mais destacveis (COLLING, 1997). Dessa forma, este
trabalho tem o intuito de problematizar e ao mesmo tempo contribuir para a retirada da mulher
baiana da perspectiva esquecida na historiografia, buscando observar e ampliar a concepo
de resistncia voltada ao perodo ditatorial brasileiro, no apenas ao campo poltico, mas
tambm cultural, onde as mulheres tiveram maior cerceamento (FERREIRA, 1996). Ao fim
desta comunicao pretende-se apresentar as diferentes formas de resistncia existentes e
como diversas mulheres tiveram atuao no perodo. No trato com as fontes, sero
apresentados alguns relatos que compem a pesquisa j mencionada, em andamento,
demonstrando a participao da mulher baiana, bem como questionar o que parte da
historiografia dita nacional difundiu de um Nordeste, neste caso a Bahia, como zona de recuo e
sem militncia expressiva (SOUZA, 2013).

Palavras-chave: Mulher, Ditadura, Bahia

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: HISTRIA DIGITAL: PROBLEMAS E AVANOS NA
PESQUISA HISTRICA
Autor(es): FILIPE ARNALDO CEZARINHO, FRANZ ARNALDO CEZARINHO, SARA
MENEZES FELIZARDO

Resumo: Fato que as ltimas dcadas do sculo XX podem ser consideradas como divisores
de guas quando me refiro s formas de comunicao entre as pessoas. A internet modificou e
alargou radicalmente as possibilidades de contato que rompem com as limitaes territoriais e,
principalmente, com a noo do tempo. Acontecimentos que se desenrolam em lugares
longnquos podem ser assistidos em tempo real. No Brasil, milhes de pessoas se conectam
na internet diariamente, quase que vinte e quatro horas por dia. Do computador de casa para
os pequenos celulares portteis. Esses novos suportes, que possibilitam conexo rede
mundial, tm dado facilidade e mobilidade para o acesso em todos os lugares. Mas de que
maneira essas mudanas reverberam na produo do conhecimento histrico? Ou melhor,
quais so as dificuldades enfrentadas por historiadores (as) com o advento de um novo campo
de pesquisa que a Histria Digital? Proponho nesse trabalho elucidar quais so os principais
problemas que os pesquisadores profissionais enfrentam para produzir conhecimento cientfico
a partir dos contextos digitais. O texto est dividido em dois momentos. No primeiro, pondero
sobre produes no campo da Histria Digital extraindo os principais debates e as dificuldades
de pesquisa na rea. Limitar-me-ei em analisar apenas obras produzidas por pesquisadores
(as) brasileiros (as). Por fim, contribuo expondo resultados incipientes sobre anlises das
fontes apropriadas para o desenvolvimento do meu projeto de pesquisa. As fontes digitais, no
meu caso, as fontes extradas da plataforma Facebook (audiovisuais, fotografias e mensagens
de textos) parecem romper completamente com a relao emissor/receptor,
produtor/consumidor. As fontes provindas dos contextos digitais possibilitam que os produtos
culturais consumidos se desenvolvam de maneira horizontal e no mais verticalizado, como o
caso da mdia televisiva. Importante esclarecer que os resultados iniciais das anlises sobre
essas fontes no podem e nem devem ser tomadas como manuais. Como indicarei ao longo
do texto, a Histria Digital um campo recente, com produes ainda em andamento e que
tambm necessitam de maior prudncia em suas concluses. Espero conseguir excitar o
interesse do pblico leigo e especializado sobre o campo e, ao mesmo tempo, despertar
interesses para pesquisas na rea, sendo a internet um fenmeno com bastante influncia nas
relaes entre as pessoas na contemporaneidade.

Palavras-chaves: Histria Digital, Internet, Fontes

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: IRMANDADE DA BOA MORTE
Autor(es): UELINTON ALVES BARBOSA

Resumo: Esse trabalho tem o papel de analisar a festa da boa morte em cachoeira no
recncavo da Bahia, dando nfase na construo e importncia social dessa manifestao de
resistncia, para as mulheres negras do recncavo.A Irmandade da Boa Morte dos dias atuais,
como em toda sua historia composta apenas pormulheres negras. Estas mulheres, durante o
perodo escravocrata sua histria confundia-secom os papeis de preocupao social, sendo
que muitos destes problemas sociais aindacontinuam latentes na Bahia e na prpria sociedade
cachoeirana.A Irmandade da Boa Morte tambm um patrimnio imaterial e constitui-se como
fenmeno cultural de grande importncia para o Recncavo Baiano, por toda a trajetria da
cidade de Cachoeira e pelo prprio significado cultural que o movimento representa para a
cultura brasileira, uma vez que este brotara durante a ebulio do escravismo no recncavo da
Bahia.tendo em vista isso abordaremos qual sua importncia nos primrdios de sua criao e
como se deu essa turistizao da festa, onde para muitas pessoas at mesmo da prpria
cidade s a ver como entretenimento. durante os dias da festa a cidade tem uma dinmica
diferente de outros dias, durante esses dias acontecem varias missas, cortejos, e procisses
onde o sincretismo religioso visto a todo momento, e se misturam com a manifestao
religiosa festa profana ou pag. para entender como essa manifestao se tornou to popular e
conhecida necessrio fazer essa observao de como ela foi criada e qual o papel dessa
Instituio dentro da realidade que viviam as irms, ainda bem aceito fazer um estudo de
como se deu essa resistncia da irmandade atravs do tempo, para que hoje tenha tanta fora
como manifestao religiosa. Por outro lado necessrio explicitar qual a viso das pessoa
sobre a irmandade e a festa da boa morte nos dias atuais, partindo dessa viso de espetculo
da manifestao.Enxergar o valor cultural por trs de um evento to belo, algo necessrio
para que se entenda o por qu dessa festa ser indispensvel para as irms da boa morte.A
secular Irmandade da Boa Morte,atravs de suas atuais irms, procura dar continuidade
responsabilidade outorgada porsuas antecessoras. O legado cultural material e imaterial.
Material no sentido das jias,adereos, roupas, imagens, casario, entre outros. Imaterial,
intangvel, no sentido dosimbolismo ritualstico, da devoo, da f, das crenas e dupla-
pertena religiosa. Oconjunto destes, aliado ao prestgio da Irmandade, contribui junto
composio dofenmeno da turistizao da Festa da Boa Morte.

Palavras-chave: festa, irmandade, patrimnio

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: IRMANDADE DA BOA MORTE: A TURISTIZAO
DE UMA FESTA DE RESISTNCIA
Autor(es): UELINTON ALVES BARBOSA

Resumo: Esse trabalho tem o papel de analisar a festa da boa morte em cachoeira no
recncavo da Bahia, dando nfase na construo e importncia social dessa manifestao de
resistncia, para as mulheres negras do recncavo. A Irmandade da Boa Morte dos dias atuais,
como em toda sua historia composta apenas por mulheres negras. Estas mulheres, durante o
perodo escravocrata sua histria confundia-se com os papeis de preocupao social, sendo
que muitos destes problemas sociais ainda continuam latentes na Bahia e na prpria sociedade
cachoeirana. A Irmandade da Boa Morte tambm um patrimnio imaterial e constitui-se como
fenmeno cultural de grande importncia para o Recncavo Baiano, por toda a trajetria da
cidade de Cachoeira e pelo prprio significado cultural que o movimento representa para a
cultura brasileira, uma vez que este brotara durante a ebulio do escravismo no recncavo da
Bahia. tendo em vista isso abordaremos qual sua importncia nos primrdios de sua criao e
como se deu essa turistizao da festa, onde para muitas pessoas at mesmo da prpria
cidade s a ver como entretenimento. durante os dias da festa a cidade tem uma dinmica
diferente de outros dias, durante esses dias acontecem varias missas, cortejos, e procisses
onde o sincretismo religioso visto a todo momento, e se misturam com a manifestao
religiosa festa profana ou pag. para entender como essa manifestao se tornou to popular e
conhecida necessrio fazer essa observao de como ela foi criada e qual o papel dessa
Instituio dentro da realidade que viviam as irms, ainda bem aceito fazer um estudo de
como se deu essa resistncia da irmandade atravs do tempo, para que hoje tenha tanta fora
como manifestao religiosa. Por outro lado necessrio explicitar qual a viso das pessoa
sobre a irmandade e a festa da boa morte nos dias atuais, partindo dessa viso de espetculo
da manifestao. Enxergar o valor cultural por trs de um evento to belo, algo necessrio
para que se entenda o por qu dessa festa ser indispensvel para as irms da boa morte. Esse
legado cultural material e imaterial, Material no sentido das jias, adereos, roupas, imagens;
Imaterial, intangvel, no sentido do simbolismo, da devoo, da f, das crenas e sincretismo
religioso. O conjunto destes, aliado ao prestgio da Irmandade, contribui junto composio do
fenmeno da turistizao da Festa da Boa Morte.

Palavras-chave: Boa morte, Patrimnio, Irmandade

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: OS ESPAOS E AS RELAES DE PREGNNCIA
COMO ESTRATGIA DE AFILIAO ACADMICA: O CASO DO
PET CONEXES DE SABERES
Autor(es): NATANAEL CONCEIO ROCHA, RITA DE CSSIA DIAS PEREIRA ALVES

Resumo: A pesquisa a respeito dos espaos e das relaes de pregnncia, mediao do


homem e o meio social, com os mesmos objetivos e intencionalidades, para viver a
universidade em seu sentido mais extenso e denso, surge das reflexes no grupo PET
Conexes de Saberes: Acesso, Permanncia e Ps-Permanncia na UFRB, e objetiva
investigar os processos de agrupao, universitrios e socioculturais, dos/as bolsistas PET
Conexes como mecanismos de afiliao acadmica. A partir dessa discusso, entendemos
que os/as estudantes vivenciam experincias sociais que do significados a vida acadmica;
ou seja, a atuao nos grupos de pesquisa e militncia sobre raa e gnero constitui
marcadores na formao do/a estudante, assim como a vida-ao religiosa e as relaes
afetivo-emocionais. Ainda, compreendemos ser o prprio grupo PET Conexes um colaborador
no processo de afiliar-se a universidade. Faz-se necessrio pontuar que nossa compreenso
de permanncia universitria est ligada s reflexes relativas permanncia qualificada
(JESUS, 2007, 2013), e aos estudos de SANTOS (2012) ao definir como durao e
transformao, material e simblica. A pesquisa encontra-se em desenvolvimento, no processo
de anlise das trajetrias de vida-formao dos/as estudantes bolsistas, (auto) biografias
produzidas no interior do grupo, e suas interfaces com o mundo acadmico, no qual se busca
as nuances entre universidade, os espaos de convivncia universitria e comunitria, e a
valorizao dos saberes tradicionais pela perspectiva da formao multirreferenciada. A partir
do caminho metodolgico das histrias de vida (NASCIMENTO e JESUS, 2013) identificou-se
o quanto difcil estadia dos/as estudantes das classes populares universidade no que diz
adaptao ao mundo acadmico, passagem pelos tempos do estranhamento, da
aprendizagem e da afiliao acadmica (COULON, 2008). Mesmo com os avanos
educacionais, e estamos referindo as lutas dos Movimentos Sociais Negros, como o caso da
Lei de Cotas, os/as estudantes continuam em situaes desfavorveis quando comparados
aos oriundos das classes abastadas, tanto do ponto de vista dos currculos acadmicos
cristalizados e da falta de representatividade e pertencimento tnico-racial quanto de
professores/as que obstinam perspectivas tcnico-positivas de formao; ou seja, vivenciamos
uma estrutura universitria intelectualmente conservadora, que visa manuteno do que se
denomina de status quo. Refletindo esse processo de integrao para no (auto) excluir-se,
compreendemos que os/as estudantes precisaro encontrar mecanismos de aproximar-se ao
mundo universitrio, seja pelos grupos de pesquisa e reforo escolar - estudantes em semestre
mais avanados que possam oferecer ajuda os/as ingressantes -, seja pelos espaos cultural-
formativos, que atuaro nas vrias dificuldades exigidas do novo mundo, tais como: a
informtica e adaptao ao mundo tecnolgico, leitura dinmica dos contedos acadmicos,
provas, seminrios e resenhas. Desta forma, o sentimento de pertencimento ao mundo
universitrio dever se dar de maneira urgente e dinmica para estes/as estudantes, a fim de
se reconhecerem sujeitos histricos, fazendo a seleo do que lhes formativo ou no.

Palavras-chave: PET Conexes de Saberes, Pregnncia,Permanncia Qualificada

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: SIMBOLOGIAS DAS COMEMORAES DO DOIS
DE JULHO PARA COLETIVOS POPULARES PASSADO-
PRESENTE
Autor(es): ROBSON ANDRE DE OLIVEIRA CURCINO, JULIANA GONALVES SANTOS,
LILIAN GOMES SILVA

Resumo: O que representa as comemoraes do Dois de Julho na Bahia e para o Brasil?


Apenas uma festa cvica? Uma festa popular? Independncia? Ou tenses? Que simbologias
permeiam essa festa cvica. Esse o nosso ponto de partida, as inquietudes que configuram o
Dois de Julho, com intencionalidade de interpretar ou apontar as complexidades implcitas e
explcitas no momento referencial, onde muitos participam, porm nem todos so
reconhecidos.O presente trabalho intitulado Simbologias das comemoraes do Dois de Julho
para coletivos populares passado-presente, pretende analisar a representatividade das
comemoraes do Dois de Julho para os coletivos populares no passado e comparar ao
momento atual. Tambm, tem finalidade de retratar a importncia da primeira festa cvica e
popular na Bahia, e identificar elementos que comprovem a essencialidade do reconhecimento
das lutas de independncia da Bahia, assim como, no mbito nacional. Essa pesquisa prope
uma discusso crtica e dialtica diante da mobilizao popular e representao identitria do
que simboliza o Dois de Julho numa especificao estadual e de territrio nacional, em que
foram travadas muitas lutas e repulsas para a no obteno do mrito ao reconhecimento do
Dois de Julho. Para tanto, a metodologia adotada foi abordagem qualitativa de cunho
bibliogrfico, utilizando como dispositivo entrevista aos populares para compreender a
simbologia da festa cvica Dois de Julho no sculo XXI. Os resultados da pesquisa apontam
pela necessidade de aprofundamento das anlises dos contextos sociais em conhecer e
reconhecer a relevncia das comemoraes do Dois de Julho, at mesmo a nvel nacional,
numa perspectiva de patriotismo que deve ser ampliado e discutido em outras esferas, para a
compreenso que no apenas uma luta e sim, lutas que favoreceram a independncia do
territrio nacional.No era apenas uma festa, estavam imbudos sentimentos de identidade,
religiosidade, a presena do caboclo, as lutas, por meio das reivindicaes sociais feita pelas
camadas populares, o poder hegemnico, a presena das elites econmicas, polticas e
institucional. Espera-se que o trabalho apresentado possa provocar inquietudes nos leitores,
como tambm, a comunidade acadmica e a sociedade em geral repensar e ter um novo olhar
para as reflexes imbricadas as lutas do Dois de Julho.

Palavras-chave: Dois de Julho, Coletivos, Simbologias

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: VOLTAR A ESTUDAR: ENTRE O PRAGMATISMO E
O SONHO
Autor(es): RIKA MUNIZ

Resumo: No panorama da expanso da educao superior (ES) no Brasil, um novo grupo


mais velho, que distribui o tempo entre trabalho, famlia e estudo -tem ocupado vagas nas
instituies de ensino. Estes estudantes no compem o grupo-referncia para as polticas
vigentes de (ES), quefocalizam a faixa etria de 18 a 24 anos. No entanto, o recorte do
universitrioadulto significante (aproximadamente 8,5% em 2013) e merece tambm o foco
das polticas de acesso e permanncia, que podem ser aprimoradas pelo conhecimento doseu
perfil.Uma pesquisa foi realizada com universitrios com 35 anos ou mais no Centro de Artes,
Humanidades e Letras da UFRB. Nos meses abril/maio de 2015, foram respondidos 31
questionriosporuniversitrios matriculados em seis cursos, no diurno e no noturno. A mdia de
idadefoi de aproximadamente 47 anos (&#8805;35 e &#8804;62).Seis universitrios relataram
renda familiar at um salrio mnimo (SM), setede um SM+ at 02;12 de 02 SM + a 05 SM, trs
de 5 SM+ at 10 SM e apenas umcom 10 SM+. Estes universitrios concluram o ensino mdio
muitos anos antes da entrada no CAHL e dez, entre eles, so as primeiras pessoas de suas
famlias a cursar uma graduao. Este trabalho sintetiza o posicionamento dos respondentes
sobre as razes pelas quais eles voltaram a estudar, com base em trs categorias de anlise:
Viabilidade,Exerccio profissional; e Afinidades, sonhos e expectativas. Ao total, foram 59
razes apresentadasassim distribudas: 5% (3 razes) estavam ligadas Viabilidade, 28,8% ao
Exerccio profissional e as demais (66,1%) relacionadas s Afinidades. A categoria Viabilidade
se aproxima das justificativas de interiorizao da ES: uma universidade mais prxima do
universitrio favorece sua deciso sobre voltar a estudar, por exemplo.Na segunda categoria,
voltar a estudar pode significar ter uma profisso ou melhorar as condies sociais, laborais
e econmicas. No perfil laboral, 58,1% (18 universitrios) estavam trabalhando, em carga
horria semanal que variou de 8 horas (1 estudante) a 60 horas (1 estudante), com 12
universitrios com 40 a 44 horas de trabalho.O trabalho, muitas vezes, era operacional e sem
relao com a escolha do curso, feita em trs casos por ser o que dava para passar.No grupo
havia tambm trs aposentados e os demais no estavam trabalhando.Contudo, a razo com
maior frequncia para o retorno aos estudos foi a possibilidade de entrar em contato com
novos conhecimentos, mencionada por 10 universitrios, e gostar de ler/escrever.Em alguns
casos, fazer uma faculdade era um sonho acalentado por muito tempo e apenas aps criar os
filhos ou ter alguma estabilidade havia sido possvel realiz-lo. Concluindo, ainda que 34%
das razes declaradas pelos universitrios estivessem voltadas aos aspectos pragmticos e
profissionais, 66% delas disseram respeito a sonhos, afinidades e gostos. fundamental a
acolhida a estes estudantes que refazem a aposta na educao formal, identificando e
reconhecendo as especificidades que trazem neste momento. Uma acolhida inapropriada pode
transformar a experincia em algo penoso e contribuir para sua evaso.

Palavras-chave: universitrio adulto, democratizao da educao superior, permanncia

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


TIPO DE ATIVIDADE: PSTER
rea: CINCIAS HUMANAS - PSICOLOGIA
ATIVIDADE: A EXPERINCIA DA CONSTELAO FAMILIAR
SISTMICA COMO MTODO PSICOTERPICO
Autor(es): CARLOS ANTONIO ASSIS DE JESUS FILHO, CARINE SANTOS, JLIO CSAR
SANTOS

Resumo: A constelao familiar um mtodo psicoteraputico recente, desenvolvido pelo


alemo Bert Hellinger a partir da anlise e percepo de comportamentos e de como esses so
repetidos de forma inconsciente pelos membros das geraes seguintes. Tais repeties,
quando malficas, podem vir a representar impasses no desenvolvimento dos indivduos,
principalmente no campo das relaes interpessoais, ao passo em que edificam uma
interdependncia que traz um conflito interno onde surge uma obrigao de agir e reagir
obediente s expectativas alheias. Dessa forma, a constelao sistmica familiar destina-se a
pessoas que possuam desordens psicolgico-sociais fruto dessas correlaes familiares
(problemas de sade, controle emocional, dificuldades em se relacionar...) configurando-se
numa tcnica capaz de identificar tais pontos de tenso psicolgico-emocionais, produzidos
pelos efeitos intergeracionais, a fim de que se possa encontrar neles uma origem e soluo
para o problema do paciente. O objetivo desse resumo relatar a experincia pontual, sem fins
psicoterpicos de fato, da constelao familiar sistmica tida pelo Grupo de Estudo em Hipnose
Clnica, Coaching e PNL da UFRB na cidade de Santo Antonio de Jesus, BA, onde os
integrantes puderam ter, de modo breve, um contato com esse tipo de psicoterapia. A
constelao inicia quando um paciente com alguma questo para ser constelada escolhido.
O constelando, ento, escolhe participantes que iro representar elementos importantes do
sistema que ser trabalhado, de acordo o terapeuta, organizando-os no cenrio como numa
pea de teatro, e observa as movimentaes seguintes. A representao parte
fenomenolgica nesse trabalho, pois o terapeuta e todos os participantes emprestam suas
percepes para enxergar o que acontece na dinmica do sistema do paciente. Este
enxergar se d por meio de sensaes fsicas como arrepios e tremores. Alm disso,
frequente a confirmao do prprio paciente ao reconhecer nos representantes
comportamentos, sentimentos e at o modo como a pessoa representada ou foi na realidade,
muitas vezes at por deteco de sintomas fsicos, mesmo sem o paciente ter dado nenhuma
informao acerca dessas pessoas representadas. Com isso, o terapeuta faz seu julgamento a
partir do que est fsica e espacialmente colocado no campo do sistema familiar do paciente e
d instrues necessrias e adequadas, buscando sempre a ordem sistmica e no a
expresso de sentimentos, visando reestabelecer o fluxo amoroso no sistema. A partir desses
movimentos no fluxo amoroso, se abre a possibilidade de reestabelecimentos nos fluxos
familiares, da ordem e do equilbrio, o que pode significar o fim do sofrimento do paciente e de
outros elementos do sistema.

Palavras-chave: terapia, omportamento, intergeracional

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: A PERSPECTIVA DA PSICOLOGIA ANALTICA NO
CONTEXTO PSIQUITRICO: REFLEXES SOBRE OBRAS DE
MACHADO DE ASSIS E DE ANTON TCHEKHOV
Autor(es): MARA MEIRA NUNES

Resumo: Observa-se que a Psicologia Analtica, a partir das pesquisas e do trabalho clnico de
C. G. Jung no mbito da psiquiatria inicialmente apresenta uma compreenso da esquizofrenia
e do indivduo esquizofrnico divergente da perspectiva meramente nosolgica preconizada
pela psiquiatria clssica. sobretudo atravs da teoria dos complexos que a referida
abordagem prope um novo olhar sobre as psicopatologias, que abarca o significado de cada
sintoma, de cada manifestao de comportamento, a nvel corpreo ou psquico, na
compreenso do indivduo integralmente. De maneira correlata, mas utilizando-se de outras
formas de expresso, a literatura contribui para a reflexo sobre os mesmos aspectos,
favorecendo a disseminao de informaes de maneira crtica e a modificao de condutas;
possvel perceber que o conto O Alienista (Machado de Assis) e a novela Enfermaria n6
(Anton Tchekhov) contribuem para uma compreenso, tanto do ponto de vista histrico quanto
atual, da psicopatologia e do seu tratamento. O objetivo da presente comunicao salientar
as particularidades da atuao da psicologia analtica no contexto psiquitrico; para tal,
realizou-se uma interface rea da literatura, a partir de reflexes sobre obras dos escritores
realistas mencionados. Foi realizada pesquisa bibliogrfica acerca das obras junguianas e de
autores ps junguianos que abordam o tema da psicopatologia. Em relao a essa, pretendeu-
se salientar o conceito de dinmica psquica para uma percepo dos mecanismos presentes
na manifestao da esquizofrenia. Por fim, buscou-se discriminar as peculiaridades do trabalho
clnico da psicologia analtica no contexto psiquitrico e de modo correlato, as contribuies da
literatura em relao ao assunto, notadamente quanto s obras mencionadas, a partir de
reflexes proporcionadas pela tica da psicologia analtica. A atuao da Psicologia Analtica
prope uma compreenso preponderante do humano a partir da relevncia conferida ao
significado das suas manifestaes no curso de um processo psicopatolgico, que aponta para
a caracterstica de autorregulao psquica de acordo ao referencial que a abordagem prope;
dessa forma, possvel explicitar que, desde a prtica inicial de C. G. Jung no mbito
psiquitrico (a partir da primeira dcada do sculo XX), a Psicologia Analtica antecipa
temticas relevantes condizentes a movimentos futuros de reforma psiquitrica (meados do
sculo XX), assim como a literatura, atravs das obras em anlise, enunciara mudanas
vindouras no mbito psiquitrico.

Palavras-chave: Psicologia Analtica, Literatura, contexto psiquitrico

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: A VISO DE ESTUDANTES ACERCA DE UMA
ESCOLA DE EDUCAO EM TEMPO INTEGRAL LOCALIZADA
NO RECNCAVO DA BAHIA
Autor(es): MARCIA DA CUNHA OLIVEIRA, JESSICA MEDEIROS POSSATTO, ANA
GORETTI MERCES DE OLIVEIRA SOUZA, ADRIANA LOURENO LOPES

Resumo: A educao em tempo integral uma poltica pblica que vem gerando vrios
debates no campo da educao e reas afins. Associada ao processo de escolarizao, a
educao integral possui o objetivo de trazer novas experincias culturais aos estudantes,
criando espaos de discusso que formem cidados crticos e empenhados socialmente. As
atividades podem ser realizadas dentro do espao escolar ou fora dele, sob orientao
pedaggica. A presente pesquisa quantitativa de tipo exploratria, teve como objetivo investigar
e discutir a viso de estudantes das sries finais do Ensino Fundamental acerca da escola de
tempo integral. Participaram do estudo 144 discentes de uma instituio pblica de tempo
integral de um municpio do recncavo da Bahia, que responderam um questionrio com
questes fechadas acerca da escola, com os seguintes tpicos: estrutura fsica da escola,
estrutura pedaggica, relaes interpessoais e perspectiva frente escola. Os resultados
indicaram que, aparentemente, os estudantes se sentem satisfeitos com a escola; porm
questionou-se a criticidade envolvida no processo de tais respostas, uma vez que, a literatura
aponta que a instituio em tempo integral tem se aplicado mais como uma maneira de permitir
s crianas e aos jovens maior tempo na escola e nem sempre tem realmente promovido um
desenvolvimento integral. Outros resultados evidenciaram qual a viso dos alunos sobre a
escola que estudam, como: as interaes dos alunos com os colegas, professores, monitores,
equipe gestora e funcionrios foram consideradas satisfatrias; j a estrutura fsica das salas
de aula e dos banheiros apresentaram o maior ndice de insatisfao, porm, as salas multiuso
implantadas para atender as oficinas do Projeto Mais Educao foram consideradas como
satisfatrias. Cabe lembrar que, tais oficinas so vistas como um diferencial por apresentarem
um carter ldico e atividades que proporcionam mais movimento no contexto escolar, ainda
to marcado por prticas tradicionais. Em contraposio, os resultados mostraram que os
discentes preferiam o perodo matutino em detrimento ao perodo da tarde, apesar deste ltimo
ser destinado s disciplinas diversificadas e oficinas; fato que aponta a necessidade de
reflexo sobre extenso do tempo de horas na educao escolar e sua qualidade, pois a
educao em tempo integral no necessariamente compreende a educao integral do aluno.
No que se refere a perspectiva de futuro da unidade escolar, os resultados demonstraram uma
crena favorvel sobre a instituio para o prximo ano, aspecto que merece maior
aprofundamento em anlise futura. Em suma, constatou-se a necessidade de novas reflexes
sobre as reais condies que as escolas em tempo integral possuem, uma vez que tem por
finalidade promover prticas inovadoras que auxiliem no processo educativo emancipatrio,
crtico e participativo. Ainda, seria interessante a realizao de novas pesquisas de cunho
qualitativo para acessar os alunos de maneira mais especfica.

Palavras-chave: Educao integral, estudantes, pesquisa quantitativa

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ACOMPANHAMENTO TERAPUTICO E REFORMA
PSIQUITRICA:
Autor(es): ANDRESSA MAYARA SILVA SOUZA, SUELY AIRES PONTES

Resumo: O presente resumo visa apresentar os resultados do plano de trabalho


Acompanhamento Teraputico e Reforma Psiquitrica: histria de uma prtica, financiado pelo
PIBIC/CNPq (2015-2016), o qual faz parte do projeto de pesquisa Acompanhamento
Teraputico, uma clnica sem muros. Historicamente, a Reforma Psiquitrica brasileira surge na
segunda metade da dcada de 1970, em discordncia ao modelo vigente de tratamento nos
hospitais psiquitricos e propiciada pelo perodo de redemocratizao do pas. A Reforma
Psiquitrica visa propor a reformulao das prticas existentes na ateno em sade mental e
traz como caracterstica principal a reivindicao pela cidadania do louco. Na composio para
um novo cenrio de cuidado em sade mental, surge o Acompanhamento Teraputico (AT),
que representa em sua prtica a possibilidade de legitimar a reforma psiquitrica no sentido em
que tambm questiona a superao do paradigma da clnica intramuros. Sendo assim, o AT
opera como um dispositivo de desinstitucionalizao da clnica clssica, possibilitando a
construo de redes capazes de superao da lgica manicomial ao se realizar no espao
extra institucional. Nesse sentido, o presente plano de trabalho tem como objetivo caracterizar
a produo sobre o tema do Acompanhamento Teraputico, no que diz respeito ao seu
processo histrico de consolidao enquanto prtica no percurso da Reforma Psiquitrica. A
justificativa para realizao desta pesquisa fundamenta-se na relevncia e atualidade desta
prtica para o estabelecimento da lgica antimanicomial e dos pressupostos advindos da
Reforma Psiquitrica. Trata-se de uma pesquisa bibliogrfica, operacionalizada mediante a
busca de artigos indexados nas bases de dados: Scientific Electronic Library Online (SciELO),
Peridicos Eletrnicos em Psicologia (PePSIC) e Portal de Peridicos CAPES. Foram
aplicadas em cada base as palavras-chave: acompanhamento teraputico (AT) e
acompanhante teraputico (at). A amostra compreendeu artigos indexados em peridicos,
selecionados a partir de uma leitura prvia dos resumos, tendo como critrio de incluso os
trabalhos publicados no perodo de 2001 a 2015 e que abordem a prtica de AT no campo da
sade mental. Foram excludos artigos que tratem do tema a partir da lgica institucional
intra-muros , e/ou abordem o acompanhamento teraputico no campo da educao. De
acordo com os resultados encontrados, foi possvel identificar alguns eixos temticos na
discusso sobre o histrico do Acompanhamento Teraputico, a saber: em que espao e
tempo podemos situar o surgimento do AT; histria do AT no Brasil; variaes de nomenclatura
quais as diferentes denominaes utilizadas referentes ao acompanhante teraputico (at);
prticas de AT hoje. Como os artigos demonstram o histrico do AT no se deu de forma
linear, apresentando avanos e retrocessos em seu processo. Apesar das divergncias
apresentadas pelos autores no que diz respeito ao tempo em que surgiu o AT, os movimentos
de influncia apareceram em concordncia em todos os trabalhos revisados, sendo os
principais a Reforma Psiquitrica e Luta Antimanicomial. Considerando a atualidade e
relevncia das prticas de AT, importante salientar que a discusso e promoo de
pesquisas nesse campo so de extrema importncia para a afirmao do AT enquanto
dispositivo clnico e poltico em Sade Mental.

Palavras-chave: acompanhamento teraputico, acompanhante teraputico, sade mental

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ADAPTAO ACADMICA E AUTOEFICCIA:
ASSOCIAO ENTRE MEDIDAS
Autor(es): ANA KAROLINE DE SOUZA SILVA, ADRIANA CRISTINA BOULHOA SUEHIRO

Resumo: H um consenso na literatura quanto ao fato de que o ingresso na universidade


visto como um movimento impactante, j que implica em novas ressignificaes e
aprendizados. As pesquisas realizadas sobre essa temtica tm somado evidencias de que
estudantes mais adaptados so os que demonstram maior conhecimento do curso, percepo
de competncias cognitivas e maior rendimento acadmico, bem como que adaptao e auto-
eficcia acadmicas se refletem significativamente nos ndices de evaso, abandono de cursos
e nveis de insatisfao. Tais estudos tm utilizado diversos instrumentos para a mensurao
dos construtos em questo. No que diz respeito adaptao, os mais comuns tm sido o
Questionrio de Vivncias Acadmicas (QVA). Apesar da contribuio significativa que
pesquisas tm fornecido ao corpo de investigao neste domnio, e dadas as significativas
alteraes socioculturais, econmicas e de organizao curricular dos cursos verificadas na
ltima dcada, torna-se relevante uma atualizao dos estudos e das medidas de avaliao
disponveis para esse efeito. Diante do exposto, a presente investigao buscou caracterizar a
relao entre adaptao e auto-eficcia acadmica dos universitrios de uma instituio
pblica do interior da Bahia, e avaliar a validade do questionrio de adaptao acadmica por
referncia a critrio, incluindo auto-eficcia como uma das variveis que se associam
adaptao. Participaram 232 universitrios, entre 17 e 61 anos, do primeiro ano, regularmente
matriculados em cursos das reas de Biolgicas e Sade (48,3%), Exatas (17,7%), Humanas e
Sociais (34,1%) e, em sua maioria, do sexo feminino. Os instrumentos aplicados,
coletivamente, foram uma ficha de caracterizao, Questionrio de Adaptao ao Ensino
Superior (QAES) e Escala de Auto-eficcia na Formao Superior (AEFS). Os estudantes se
mostraram satisfeitos e adaptados com o curso, instituio e oportunidades de
desenvolvimento em sua maioria, indicando assim um resultado positivo. Sendo que, as
dimenses adaptao social e auto-eficcia na gesto acadmica apresentaram as maiores
pontuaes mdias. E as mdias baixas foram verificadas na dimenso adaptao pessoal-
emocional e no fator auto-eficcia em aes pr-ativas, respectivamente. Os resultados aqui
obtidos concerne relaes positivas entre a confiana dos estudantes nas prprias
capacidades e as questes de estudo e carreira, assim como impacto positivo da autoeficcia
na adaptao acadmica. Embora a maioria das dimenses e fatores tenham se
correlacionado positiva e significativamente, assim como as pontuaes totais nos
instrumentos aplicados, a dimenso adaptao institucional do QAES se correlacionou
significativamente somente com auto-eficcia na interao social. Semelhantemente, a anlise
por grupos extremos evidenciou diferenas estatisticamente significativas em todas as
medidas, exceto em adaptao institucional. Esses resultados confirmam que, universitrios
com menores pontuaes em auto-eficcia na formao superior tiveram tambm um
desempenho ruim e menores pontuaes em adaptao ao ensino superior, porm no
possibilitam se afirmar a existncia de uma nova evidncia de validade por referncia a critrio
ou de critrio concorrente por grupos extremos ou contrastantes para o QAES, embora seus
dados apontem para essa tendncia. Tais achados ressaltam a necessidade de novas
investigaes com a finalidade de abarcar evidncias de validade para o instrumento e de
ampliar os conhecimentos sobre a relao entre adaptao acadmica e a auto-eficcia.

Palavras-chave: adaptao acadmica, autoeficcia acadmica, satisfao acadmica

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: AFETIVIDADE E CONFLITO NAS DADES
FAMILIARES DE IDOSOS COM CNJUGE, FILHOS E NETOS
Autor(es): LAILA LORENA NOGUEIRA BATISTA DA SILVA, DORIS FIRMINO RABELO

Resumo: A famlia a principal fonte de suporte do idoso diante das tenses geradas pelos
eventos de vida e as novas configuraes familiares demandam maior conhecimento das
fragilidades e potencialidades dos relacionamentos. O objetivo deste estudo foi identificar a
percepo de afetividade e conflito nas dades familiares de idosos com o
cnjuge/companheiro, os filhos e os netos e verificar as associaes entre a percepo de alta
afetividade com o sexo, a idade e a capacidade funcional. Mtodo: Participaram do estudo 134
idosos sem dficit cognitivo. Os dados foram coletados por entrevista domiciliar utilizando-se os
instrumentos: a) Questionrio sociodemogrfico; b) ndice de independncia nas atividades
bsicas de vida diria; c) Escala de desempenho de atividades instrumentais de vida diria; d)
Familiograma. Foi utilizado o teste qui-quadrado ou o teste de Exato de Fisher (na presena de
valores esperados menores que 5) para comparar as variveis categricas (p<0,05).
Resultados: A idade dos participantes variou de 60 a 95 anos, sendo 77,6% do sexo feminino,
96,3% independente para as atividades bsicas e 58,2% independente para instrumentais de
vida diria. Nas dades familiares, a tipologia predominante foi alta afetividade e baixo conflito.
A anlise comparativa mostrou que no relacionamento com o cnjuge a percepo de alta
afetividade foi mais frequente entre os homens e os idosos independentes; no relacionamento
com os filhos a percepo de alta afetividade foi mais frequente entre as mulheres.
Concluses: Os dados mostram que embora a maioria dos idosos apresente a tipologia mais
funcional de famlia, a dependncia funcional de um membro idoso e o senso de sobrecarga
relativo ao papel feminino pe em risco a percepo de afetividade nas dades familiares,
especialmente quanto ao relacionamento conjugal. Homens e mulheres vivenciam seus
relacionamentos familiares de forma diferente. O papel de cuidadora da mulher favorece uma
relao afetiva mais prxima na dade com os filhos, mas por outro lado lhe impe sobrecarga
afetando a percepo de afetividade no relacionamento conjugal. A convivncia intrageracional
e intergeracional vem trazendo mudanas das dinmicas familiares, renovando estratgias de
coabitar com pessoas de diferentes geraes, e exigindo constantes adaptaes para que se
alcance um bem estar coletivo.

Palavras-chave: Idoso, Afetividade, Conflito

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: AMBULATRIO DE ATENO A PESSOAS QUE
VIVEM COM CONDIES CRNICAS
Autor(es): RAFAEL DE MELO, ELIAS FERNANDES MASCARENHAS PEREIRA, NATHALIA
ANDRADE SUZARTE, JEANE SAKYA CAMPOS TAVARES

Resumo: O Ambulatrio de Ateno a Pessoas que Vivem com Condies Crnicas (APC)
um programa de extenso permanente que oferece atendimento clnico psicolgico, breve,
focal e gratuito para pessoas que convivem com condies crnicas, seus familiares e
cuidadores profissionais ou informais. Por conseguinte, o APC tambm produz conhecimento
terico e prtico atravs da pesquisa clnica e documental com base na Terapia Cognitivo
Comportamental (TCC) e contribui para formao continuada de profissionais na rea da
sade. Dessa forma, foi desenvolvido um manual com o objetivo de auxiliar estudantes e
profissionais com protocolos e informaes elementares para uma atuao clnica nesta rea.
Neste contexto, o presente estudo tem como objetivo apresentar a experincia do autor no
APC, assim como descrever o manual construdo e suas implicaes. Trabalho de carter
qualitativo baseado em reviso de literatura envolvendo adoecimento crnico e Terapia
Cognitivo Comportamental e anlise de instrumentos especficos utilizados no APC. Foi
desenvolvido uma verso preliminar de um manual para equipe de graduandos e
extensionistas que desenvolvem atividades clnicas em Psicologia no APC. Neste material
descrito a origem e as atividades desenvolvidas no grupo APC, caractersticas do estgio
supervisionado em psicologia e do atendimento prestado, processo de triagem, tcnicas e
instrumentos utilizados, estrutura e fases da terapia na abordagem da Terapia Cognitivo
Comportamental e algumas temticas pertinentes prtica desenvolvida com pessoas que
vivem com doenas crnicas (Depresso e adoecimento crnico, manejo da ansiedade
associada a condies crnicas, sobre cuidar e cuidadores, atendimento domiciliar a pacientes
com mobilidade reduzida, morte e luto, aliana teraputica, transtornos de personalidade,
instrues para elaborao de Relatrio de estgio e Trabalho de Concluso de Curso). Alm
disso, foi montado um banco de dados para poder traar o perfil da populao que procura e
atendida pelo APC. A relevncia deste material instrucional reside no fato do mesmo poder
subsidiar a prtica de profissionais e estudantes, organizando e registrando os modos de
trabalho em psicologia desenvolvidos pelo APC envolvendo adoecimento crnico e TCC, uma
vez que h escassez de materiais envolvendo a temtica. Alm disso, esta uma iniciativa de
destaque e pioneira na Regio no apenas por sua gratuidade, mas principalmente por voltar-
se para a temtica das Condies Crnicas de Sade e primar pela adequao cultural das
teorias e tcnicas psicolgicas ao perfil epidemiolgico e escolar da populao assistida.

Palavras-chave: Condies Crnica, Psicologia, Terapia Cognitivo-Comportamental

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ANALISE DO PERFIL CLINICO DOS PACIENTES
ATENDIDOS PELO AMBULATRIO DE ATENO A PESSOAS
COM CONDIES CRNICAS
Autor(es): ELIAS FERNANDES MASCARENHAS PEREIRA, NATHALIA ANDRADE
SUZARTE, RAFAEL DE MELO, JEANE SAKYA CAMPOS TAVARES

Resumo: O presente estudo tem como objetivo delinear o perfil clnico dos pacientes atendidos
pelo Ambulatrio de Ateno Psicolgica a Pessoas que Vivem com Condies Crnicas
(APC), que faz parte do Servio de Psicologia vinculado a Universidade Federal do Recncavo
da Bahia (UFRB). Foram avaliados 81 pronturios de pacientes que procuraram o servio entre
outubro de 2013 a julho de 2016. Os pacientes foram alocados em duas categorias durante a
triagem realizada pelo servio, pacientes crnicos e cuidadores. A primeira categoria
compreende as pessoas que convivem com condies crnicas cuja populao analisada foi
composta de 58 pessoas, j a segunda categoria com a populao de 23 foi formada por
pessoas que exercem algum tipo de cuidado formal ou informal a pacientes crnicos. Os
resultados mostraram que: a) a maioria dos pacientes eram mulheres em ambas as categorias
pacientes crnicos 65,5% (n=38) e 82,6% dos cuidadores (n=19); 41,4%; b) na primeira
categoria 93,10% (n=54) dos casos triados para atendimento psicoteraputico individual no
APC, na segunda categoria todos os casos tiveram esse desfecho; c) a maior parte dos
pacientes havia buscado espontaneamente o atendimento; d) as queixas principais na primeira
categoria foram de sintomas de depresso e ansiedade ligadas s condies crnicas
entretanto na segunda categoria os sintomas depressivos e o estresse relacionam-se com a
atividade de cuidar ou de adaptar-se a condio crnica do cuidado; e) o motivo de
encerramento dos atendimentos nas duas categorias em grande parte deu-se por mltiplas
faltas consecutivas cerca de 34,5% dos pacientes (n=20) e 43,5% dos cuidadores atendidos
(n=10) sendo est uma prerrogativa para finalizao dos atendimentos segundo as normas do
servio; f) As principais condies crnicas atendidas pelo servio foram o cncer, o diabetes,
a insuficincia renal crnica e a depresso;. O estudo revelou que o perfil clnico da clientela
atendida neste servio assemelha-se ao perfil de transio das condies agudas para as
condies crnicas. H indicativos da efetividade geral do servio e do modelo de psicoterapia
cognitivo-comportamental adotado. O APC vem se mostrando um importante instrumento de
apoio rede de servios psicolgicos na regio. Inconsistncias nos registros e dados no
preenchidos nos pronturios configuraram-se como desafios durante a pesquisa. Os resultados
da pesquisa orientaram a adoo de diversas medidas para melhorar a qualidade dos registros
e subsidiar estudos futuros.

Palavras-chave: Psicoterapia, Condies Crnicas, Sade

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ANSIEDADE E DEPRESSO EM IDOSOS:
ASSOCIAES COM IDADE, SEXO, CAPACIDADE FUNCIONAL
E SUPORTE SOCIAL PERCEBIDO
Autor(es): JESSICA MEDEIROS POSSATTO, DORIS FIRMINO RABELO

Resumo: A depresso e ansiedade so patologias que frequentemente so subdiagnosticadas


nos idosos. As perdas sociais, no trabalho e nas condies de sade, podem fazer com que os
sintomas dessas psicopatologias sejam erroneamente atribudos ao processo de
envelhecimento e, portanto, dificultem a realizao de um diagnstico adequado. Quando
associadas, essas sndromes afetam significativamente o bem-estar biopsicossocial do idoso,
com reflexos sobre a famlia e a comunidade. O objetivo deste estudo foi avaliar sintomas
depressivos e de ansiedade em idosos e verificar a associao com o sexo, a faixa etria, a
capacidade funcional, o envolvimento social e a percepo de suporte social. O campo
selecionado para estudo foi Santo Antnio de Jesus, Estado da Bahia Brasil, cujo papel no
setor da sade importante no Recncavo Baiano, pois nucleia a microrregio leste do estado,
sede da 4. DIRES (Diretorias Regionais de Sade). Participaram do estudo 134 idosos sem
dficit cognitivo. Os dados foram coletados por entrevista domiciliar utilizando-se os
instrumentos: a) Questionrio sociodemogrfico para avaliar a idade, o sexo e o envolvimento
social indicado pela participao em atividades fsicas, em centro de convivncia, em
atividades na comunidade e religiosas; b) ndice de independncia nas atividades bsicas de
vida diria; c) Escala de desempenho de atividades instrumentais de vida diria; d) Escala de
Depresso Geritrica; e) Inventrio de Ansiedade de Beck BAI; f) Suporte Social Percebido:
ISEL Reduzido - Interpersonal Support Evaluation. Foi utilizado o teste qui-quadrado ou o teste
de Exato de Fisher (na presena de valores esperados menores que 5) para comparar as
variveis categricas (p<0,05). A idade dos participantes variou de 60 a 95 anos, com mdia de
72 (8,0) anos, sendo a maioria do sexo feminino, independente para as atividades bsicas e
instrumentais de vida diria, com baixa participao social e com percepo de baixo suporte
social. Com relao s condies psicolgicas, 17,2% dos idosos apresentou sintomatologia
depressiva, 23,1% dos idosos apresentou ansiedade e 10,4% tinham as duas condies
clnicas. Houve associao significativa entre depresso e ansiedade com dependncia nas
atividades bsicas e instrumentais de vida diria e da ansiedade com baixo envolvimento social
e com baixa percepo de suporte social. Os resultados apontam que medidas para reduo
do risco e da prevalncia de depresso e ansiedade em idosos deveriam incluir melhor
preveno e tratamento das condies de sade incapacitantes bem como estratgias de
compensao do dano funcional j instalado, suporte social adequado, preveno do
isolamento social e fortalecimentos dos recursos psicossociais que favorecem a regulao
emocional e o ajustamento psicolgico. O bem estar subjetivo e a sade psicolgica so
indicadores da qualidade de vida em idosos. Ressalta-se a importncia de uma maior ateno
pblica para os sintomas depressivos e a ansiedade em idosos e para seus fatores de risco. O
diagnstico e o tratamento inadequados geram desfechos negativos de sade fsica e
psicolgica.

Palavras-chave: ansiedade, depresso, idosos

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: CONCEPES DOS PSICLOGOS ESCOLARES
ACERCA DO TRABALHO
Autor(es): CAROLINA DE SOUZA SAMPAIO, ANDRESSA MAYARA SILVA SOUZA, ALINE
FERREIRA VIEIRA, ROBERVAL PASSOS DE OLIVEIRA

Resumo: O percurso da Psicologia Escolar no Brasil surge, estando ancorado a perspectivas


individualistas, adaptativas e medicalizantes. A partir de crticas quanto a esta atuao, a
Psicologia Escolar repensada por diversos autores, tendo em vista as demandas do contexto
escolar. Este movimento se configura numa reviso dos fundamentos da Psicologia,
substituindo-se o vis de culpabilizao do aluno pelo fracasso escolar para uma investigao
das relaes dialticas deste na sociedade para a interpretao da realidade escolar. Apesar
dos referidos avanos, a formao brasileira em Psicologia mantem-se, fortemente influenciada
pelo modelo clnico, acarretando, portanto, a reproduo indiscriminada deste em espaos
diversos. Pesquisas evidenciam o descontentamento de muitos profissionais psiclogos com a
formao, considerando-a insuficiente para sua atuao no campo escolar. Nesta
configurao, as fragilidades da formao, ao mesmo tempo em que abrem espao para a
emergncia de novos saberes, a partir da criatividade e empenho pessoal dos psiclogos em
encontrar novas vias de atuao, uma fonte de incertezas e inseguranas. O objetivo do
presente estudo se pauta em compreender concepes de psiclogos escolares acerca do
trabalho, tendo em vista o panorama complexo deste campo. Trata-se de uma pesquisa
qualitativa do tipo descritiva. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com quatro
psiclogas escolares que atuam no Recncavo Baiano. Foi possvel organizar trs eixos
temticos a partir dos achados, a saber, Sentidos do Trabalho (Estruturador do Tempo, Funo
Integrativa/ Significativa, Funo Financeira); Vnculos no Trabalho (Satisfao, Percepo de
Suporte Organizacional); e Emoes no Trabalho (Raiva e Repugnncia). Como resultados, foi
possvel identificar que, no eixo dos Sentidos do Trabalho, nota-se que as psiclogas
percebem seu trabalho como tendo uma alta relevncia social e como algo que d sentido a
suas vidas, como tambm como um norteador do seu tempo. H uma forte associao do
trabalho ao seu sentido financeiro, este, contudo, aparece como secundrio. Em relao aos
vnculos, possvel a compreenso de uma intensa satisfao profissional, apesar de queixas
quanto ao reconhecimento e remunerao na rea, como tambm h uma baixa percepo
de suporte organizacional. No eixo Emoes no Trabalho, tanto a repugnncia como a raiva
so emoes que aparecem nas falas das entrevistadas como possveis em algum momento
no cotidiano do trabalho, sendo emoes que precisam ser reconhecidas para serem
superadas. Considera-se que o presente estudo oferece contribuies para reflexes acerca
das dimenses envolvidas no processo de Trabalho de Psiclogos Escolares. A partir disto,
considera-se a importncia de estudos futuros que possam enfocar a articulao entre o
Trabalho e a Psicologia Escolar, favorecendo o conhecimento e a problematizao das prticas
cotidianas nesta rea.

Palavras-chaves: Trabalho, Psicologia Escolar, Psiclogo Escolar

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: EMOES VIVENCIADAS POR FAMILIARES-
CUIDADORES DE PESSOAS EM SOFRIMENTO PSQUICO
Autor(es): ANNE GABRIELLE SOUZA DE CRISTO, NARA FROIS,AURIANIA VIEIRA
CASTRO, FABOLA MARINHO COSTA

Resumo: A partir das transformaes da Reforma Psiquitrica, os cuidadores de pessoas em


sofrimento psquico foram inseridos no contexto da Sade Mental. O cuidador principal quem
tem total ou a maior responsabilidade pelos cuidados prestados pessoa dependente no
domiclio. Assim, em virtude da dependncia de quem est sendo cuidado, o familiar-cuidador
pode vivenciar uma sobrecarga, uma vez que fica exposto a uma srie de eventos estressores,
os quais podem repercutir nos aspectos fsicos, sociais e emocionais da sua vida. A presente
pesquisa teve como objetivo descrever emoes vivenciadas pelos familiares-cuidadores
relacionadas ao cuidado das pessoas em sofrimento psquico. Participaram quatro familiares-
cuidadores de usurios do CAPS-II Nova Vida, situado na cidade de Santo Antnio de Jesus
BA. Como instrumento de coleta de dados, utilizou-se uma entrevista semiestruturada. Foi
solicitado que os familiares-cuidadores narrassem situaes em que haviam vivenciado afetos
da famlia das emoes bsicas: alegria, tristeza, medo e raiva. Posteriormente, as entrevistas
foram transcritas e categorizadas, mediante categorias previamente construdas. A alegria foi
vivenciada em situaes em que o cuidador tinha xito em manejar momentos de conflito ou de
tristeza do familiar-cuidado, como tambm em situaes nas quais o cuidador percebia
melhoras no seu familiar, pela reduo das crises, pela manifestao de comportamentos
socialmente esperados ou de felicidade. A tristeza foi associada a situaes em que o familiar-
cuidado sofreu acidentes ou disse mentiras a respeito do cuidador, como tambm nos
primeiros momentos diante do reconhecimento do sofrimento psquico do familiar e da
percepo de suas alteraes emocionais e comportamentais. J o medo foi relacionado a
episdios do processo de adoecimento, de comportamentos agressivos, bem como situaes
da perda de autoridade sobre o familiar-cuidado. A raiva foi vinculada a situaes em que o
familiar-cuidado disse alguma mentira sobre o seu cuidador; em episdios de acidente, como
quedas; e em circunstncia em que foi percebida a falta de reciprocidade do familiar em
sofrimento psquico. Diante do exposto, percebe-se que a funo de familiar-cuidador est
relacionada a uma srie de demandas emocionais. Compreender como estes cuidadores
vivenciam e manejam suas emoes, poder subsidiar a elaborao de prticas de assistncia
psicolgica ao cuidador principal, bem como promover a sade da famlia e o
acompanhamento integral da pessoa em sofrimento psquico.

Palavras-chave: Emoes, Cuidadores, Afetos

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ESTRATGIAS DE AUTOGERENCIAMENTO
EMOCIONAL EM CUIDADORES DE PESSOAS EM
SOFRIMENTO PSQUICO
Autor(es): NARA FROIS, FABOLA MARINHO COSTA, ANNE GABRIELLE SOUZA DE
CRISTO, AURIANIA VIEIRA CASTRO

Resumo: O familar-cuidador a pessoa que possui total ou maior responsabilidade pelos


cuidados pessoa em sofrimento psquico, estando vulnervel a vivncias que refletem nos
aspectos fsicos e emocionais de sua vida. O modo como essas experincias emocionais so
gerenciadas relevante para o enfrentamento do sofrimento pessoal e para a manuteno da
sade fsica e psquica. Para regular as prprias emoes, as pessoas podem utilizar
diferentes estratgias de autogencionamento emocional: automticas, superficiais e profundas.
A presente pesquisa tem como objetivo descrever as estratgias de autogerenciamento de
estados afetivos utilizadas pelos familiares-cuidadores de pessoas em sofrimento psquico. Os
participantes foram quatro cuidadores de usurios do Centro de Referncia Psicossocial
CAPS II. As entrevistas foram individuais e guiadas por um roteiro semiestruturado. Para os
cuidadores entrevistados, desempenhar as atividades de cuidado constante demandado pela
relao com a pessoa em sofrimento psquico exige do familiar-cuidador uma srie de tarefas
que propiciam a vivencia de inmeros estados emocionais. A partir dos relatos dos
participantes foram identificados os trs tipos de estratgias de autogerenciamento emocional.
Quando so vivenciadas emoes positivas, a exemplo da alegria, observa-se o uso da
estratgia de ao automtica, que consiste na vivncia e expresso espontnea da emoo.
Para as emoes consideradas negativas, como tristeza, raiva e medo, foram mais utilizadas
as estratgias de ao superficial ou ao profunda. A ao superficial, que trata da mudana
da expresso sem modificar os sentimentos internos, foi identificada de duas maneiras:
controle das reaes fisiolgicas, a exemplo de respirar fundo, com vistas a controlar as
reaes fisiolgicas que acompanham a vivncia emocional e compartilhamento social, ou
seja, conversar com outras pessoas acerca do sentimento vivido. J a ao profunda, que
envolve um esforo consciente de mudana de sentimento para conseguir exibir a emoo
desejada, apresentou-se por meio da seleo da situao, onde os cuidadores relataram
afastar-se das situaes estressoras para evitar que acontecessem novamente. A reavaliao
cognitiva, com a reavaliao dos estmulos negativos interferindo na ao, a exemplo do
familiar-cuidador que teve vontade de bater no familiar-cuidado, mas segundo ele aps
raciocinar controlou essa emoo. J a ateno posicionada, atravs da distrao, envolve
focar em outros aspectos para alm dos disparadores, a fim de no interferir na relao de
cuidado, como no exemplo da cuidadora que relatou no ficar pensando no que acontece no
processo de cuidado para no perder a pacincia. Os resultados desta pesquisa ampliam a
compreenso acerca do processo de regulao emocional entre familiares-cuidadores de
pessoas em sofrimento psquico e podem subsidiar a elaborao de polticas e prticas que
visem acolher esses cuidadores e dar suporte social e emocional, contribuindo para o
acompanhamento integral da pessoa em sofrimento psquico.

Palavras-chave:Regulao Emocional, Cuidadores, Estratgias de AutoGerenciamento


Emocional

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: EXPERINCIAS DE ESTAGIRIAS DE
PSICOLOGIA NO ATENDIMENTO EDUCACIONAL
ESPECIALIZADO EM SALAS DE RECURSOS
MULTIFUNCIONAIS
Autor(es): INDINE SIMES DA SILVA DE ALMEIDA, RAIZA SOBRAL BLOIZI, JOSINEIDE
VIEIRA ALVES

Resumo: A incluso de pessoas com deficincia na sociedade vem ao longo do tempo


passando por modificaes importantes. O marco da Declarao de Salamanca (1994)
assumiu o compromisso da incluso, assegurando que os pases signatrios promulgassem
leis e diretrizes que garantam o acesso de todas as crianas educao, acolhendo e
respeitando as diversidades. No Brasil, entre as polticas pblicas que garantem esta
perspectiva est o programa de implantao das Salas de Recursos Multifuncionais (SRM). As
SRMs constituem-se como parte da implantao do Atendimento Educacional Especializado
(AEE) direcionado para os alunos que apresentarem alguma deficincia, transtorno global de
desenvolvimento e altas habilidades/superdotao, matriculados na rede pblica de ensino.
Este trabalho tem por objetivo descrever as experincias de estagirias em salas de recursos
multifuncionais em duas escolas municipais de Santo Antnio de Jesus, que ocorreram durante
o estgio bsico I, que faz parte da grade curricular do curso de Psicologia, equivalendo ao
primeiro semestre do ano de dois mil e dezesseis. Tal experincia buscou contribuir com o
trabalho da professora da SRM no crescimento e desenvolvimento de crianas com
necessidades educativas especiais. Desta forma as estagirias participam semanalmente
durante um turno do AEE, planejando e realizando atividades com as crianas conjuntamente
com a professora; realizam visitas domiciliares; contribuem com discusses e problematizaes
dos diagnsticos e da medicalizao das salas de recurso e exercitam juntamente com a
professora e demais atores o acolhimento dos modos singulares de existncia dessas crianas,
desenvolvendo um olhar de aposta em seus potenciais. Constata-se a partir da vivncia e
relatos da professora, familiares e outros, que as crianas apresentam mudanas positivas,
conquistas como uma maior interao entre os colegas, maior participao no cotidiano da
escola, desenvolvimento de habilidades e comunicao, percebidas por meio do
estabelecimento de vnculos com elas e atividades ldicas. A vivncia deixa como marca a
importncia da insero de psiclogos e estudantes de psicologia nesta rea, a fim de
possibilitar uma abertura ao novo, em uma aposta real e concreta no crescimento e
potencialidades das crianas em seus singulares modos de expresso, superando o olhar
historicamente construdo da falta e inadequao. Alm disto, a insero nas SRMs esta
submetida a uma poltica pblica, tornando evidente o compromisso tico e poltico desta
atuao.

Palavras-chave: Estgio, Atendimento Educacional Especializado, Salas de Recursos


Multifuncionais

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: FORMAO CONTINUADA DE PROFESSORES:
REPENSANDO O TRANSTORNO DO DFICIT DE ATENO E
HIPERATIVIDADE (TDAH)
Autor(es): MARCELLE EVARISTO BORGES, MARIANA SILVA DOS SANTOS, JOSINEIDE
VIEIRA ALVES

Resumo: Nos ltimos anos a infncia e a adolescncia tm sido alvo dos fenmenos da
patologizao e medicalizao, os quais transformam manifestaes comportamentais da vida
comum em patologias de carter biolgico. Uma dessas patologias que est na moda o
Transtorno do Dficit de Ateno e Hiperatividade (TDAH). Ele &#279; caracterizado como um
Transtorno do Neurodesenvolvimento pela quinta verso do Manual Diagnstico e Estatstico
de Transtornos Mentais (DSM-V), no entanto, no h um marcador biolgico definido e seu
diagnstico feito com base no quadro clnico comportamental (a desateno e a
hiperatividade-impulsividade). Os diagnsticos tm sido feitos, em geral, apenas por mdicos
(quando deveriam ser realizados por uma equipe multiprofissional), a partir do relato de
responsveis e de educadores que lidam com o estudante na escola. O presente trabalho tem
como objetivo descrever uma experincia de problematizao do TDAH com professores da
rede municipal de ensino, realizada durante o Estgio Bsico I do curso de Psicologia da
Universidade Federal do Recncavo da Bahia, entre abril e julho de 2016. O objeto da
experincia foram oficinas sobre o TDAH com professores de uma escola municipal de ensino
fundamental 1 e 2 de Santo Antnio de Jesus. As oficinas foram realizadas em quatro teras-
feiras (24 de maio, 07 de junho, 05 de julho e 19 de julho), no horrio destinado Atividade
Complementar (AC) dos professores (das 18:00 s 19:30 horas). As oficinas tiveram a
finalidade de: discutir sobre os padres de normalidade impostos pela sociedade e sobre o
modelo de aluno ideal; apresentar o conceito de TDAH a partir de uma perspectiva crtica,
dando nfase ao sintoma desateno; apresentar os critrios diagnsticos do TDAH, fazer a
diferenciao dos conceitos de hiperatividade e indisciplina, muitas vezes confundidos; fazer
uma problematizao entre o modo como tem sido feito o diagnstico de TDAH e o modo como
de fato deve ser feito; e discutir, a partir de um recurso audiovisual, sobre o fenmeno da
medicalizao, o crescimento da indstria farmacutica, e, sobretudo, sobre os efeitos e os
riscos do medicamento dado a crianas e adolescentes. Como forma de registro da experincia
eram feitos dirios de campo pelas estagirias, nos quais eram descritas as atividades, as
reaes dos professores e seus comentrios indicando as repercusses das reflexes nos
seus modos de pensar. Ao trmino de cada oficina as estagirias solicitavam que os
professores avaliassem o encontro e indicassem o que deveria ser modificado. Todas as
oficinas foram bem avaliadas, sendo apontada pelos professores a importncia das discusses
para que refletissem sobre o TDAH, a banalizao do diagnstico e os perigos da
medicalizao. Constata-se com base na participao e nos relatos orais dos professores que
a experincia de formao contribuiu para que eles repensassem de forma crtica o TDAH e a
patologizao da infncia, patologizao da educao, patologizao da vida.

Palavras-chave: TDAH, Medicalizao, Formao Continuada de Professores

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: MARCADORES ESTRUTURAIS E COGNITIVOS DE
PACIENTES COM COMPROMETIMENTO COGNITIVO LEVE
Autor(es): KELLY CRISTINA ATALAIA SILVA

Resumo: O Comprometimento Cognitivo Leve (CCL) compreendido como a fase prodrmica


da demncia de Alzheimer. Vrios esforos tm sido realizados na tentativa de identificao de
marcadores precoces para esta doena, que caracteriza-se pela perda progressiva das
habilidades cognitivas com impacto funcional acentuado. A identificao precoce desta doena
possibilita uma interveno medicamentosa e de reabilitao neuropsicolgica mais eficaz,
sendo capaz de retardar o declnio acentuado das funes cognitivas, proporcionando mais
qualidade de vida ao paciente e aos seus familiares. As manifestaes neuropatolgicas da
doena de Alzheimer tm incio nas regies hipocampais antes mesmo da apario de
sintomas clnicos. Os diferentes ncleos hipocampais participam em diferentes estgios do
processo mnmico e em diferentes tipos de memria. Os prejuzos observados na memria
explcita do tipo episdica marcam o incio da apresentao clnica da doena de Alzheimer,
porm existem marcadores cognitivos que antecedem a apario do dficit em memria
episdica. Neste sentido, este trabalho teve como objetivo identificar se os pacientes com CCL
apresentavam declnio em diferentes subtipos de memria explcita e se estes declnios eram
sensveis memria implcita como estratgia facilitadora de aprendizagem. Alm disso,
analisamos os efeitos do declnio cognitivo mnmico nestes pacientes atravs da mensurao
volumtrica dos ncleos hipocampais. Para tal, utilizamos uma tarefa computacional para
avaliao dos diferentes tipos de memria e mapas citoarquitetnicos do hipocampo em
imagens de ressonncia magntica. Comparamos os dados obtidos entre um grupo de idosos
saudveis e um grupo de pacientes com CCL. A partir das anlises realizadas, observamos um
desempenho cognitivo inferior dos pacientes com CCL em relao aos idosos saudveis em
todas as tarefas de memria explcita. Os pacientes com CCL no foram capazes de utilizar a
via da memria implcita para melhorar o desempenho na memria explcita. Em relao as
alteraes estruturais, identificamos um decrscimo volumtrico do crtex entorrinal
hipocampal no hemisfrio esquerdo e este decrscimo foi associado ao declnio mnmico.
Estes resultados sugerem que a combinao dos marcadores de medidas volumtricas do
crtex entorrinal hipocampal e de avaliao cognitiva de memria explcita e implcita deve ser
levada em considerao para o diagnstico precoce da doena de Alzheimer. Sugerimos que
futuros trabalhos investiguem se os pacientes com CCL que apresentam estes marcadores de
fato evoluem para a doena de Alzheimer.

Palavras-chave: Hipocampo, Memria, CCL

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: O BRINCAR NO HOSPITAL
Autor(es): MARIANA SILVA DOS SANTOS, NATHALIA ANDRADE SUZARTE, MARCELLE
EVARISTO BORGES, SILVANA BATISTA GAINO

Resumo: Brincar indispensvel para o desenvolvimento infantil, uma vez que estimula a
imaginao e a criatividade, viabilizando a vivncia, criao e recriao de diversas atividades
cotidianas. O brincar est para alm da utilizao de brinquedos, ele envolve brincadeiras,
leitura/contao de histrias, entre outros. Com a instalao de determinadas doenas a
criana impedida de desenvolver as atividades regulares do seu cotidiano, e, quando a
enfermidade exige hospitalizao a criana afastada do lar, dos amigos, e inserida em um
ambiente desconhecido do seu habitual, com uma rotina completamente alheia sua. Desse
modo, quando o cuidado dentro do hospital associado a atividades simblicas e ldicas, o
brincar, por exemplo, h possibilidades de minimizar os danos psicolgicos que a internao
causa criana. A atividade do brincar , portanto, um instrumento indispensvel no cuidado
de crianas hospitalizadas. A presente pesquisa teve como objetivo compreender as
concepes dos profissionais de sade sobre a utilizao do brincar como um recurso de
cuidado a crianas hospitalizadas. A pesquisa foi realizada no Hospital Regional de Santo
Antnio de Jesus, o qual oferece atendimento peditrico em regime de internao. Os
participantes foram 11 profissionais da equipe peditrica (4 enfermeiras (os) e 7 tcnicas (os)
em enfermagem da pediatria) e 6 crianas hospitalizadas com faixa etria entre 09 meses e 11
anos de ambos os sexos. Os instrumentos de coleta de dados foram: entrevista individual
semiestruturada com os profissionais da equipe peditrica e observao participante com as
crianas e com os responsveis. Alm disso, foram utilizados os seguintes materiais: papel, giz
de cera, lpis colorido, bonecas, carrinhos, blocos de montar, joguinho de engenheiro, mini
bolas e livros de histrias. A partir da anlise dos dados foram encontradas algumas
categorias. Na primeira delas (opinio sobre a importncia do brincar durante a hospitalizao
de crianas), sete dos entrevistados relataram que o brincar extremamente importante para a
adaptao ao ambiente hospitalar, uma vez que a criana est num ambiente diferente do que
est acostumada e, alm disso, repleto de restries. A segunda categoria encontrada no
processo de anlise das entrevistas foi sobre a promoo do brincar, estratgias utilizadas
pelos profissionais do HRSAJ, considerando que o hospital possui brinquedoteca. Todos os
profissionais apresentaram posicionamento favorvel utilizao do brincar como um recurso
de cuidado, mas cinco deles afirmaram no ter tempo para brincar com as crianas. Na ltima
categoria (opinio sobre a relevncia da brinquedoteca) houve unanimidade nas respostas:
todos consideraram essencial a presena da brinquedoteca no hospital, mas nem todos fazem
uso desse espao. Os resultados apontam que tanto o "no ter tempo" para brincar como a
pouca frequncia do uso da brinquedoteca "denunciam" que o brincar no est na
instucionalidade dos servios de sade, que ainda est marginalizado nas prticas dos
profissionais: no est includo enquanto processo de trabalho pelos profissionais da pediatria
do HRSAJ.

Palavras-chave: Brincar no hospital, criana, cuidado

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: O TRABALHO DOCENTE NA SALA DE RECURSOS
MULTIFUNCIONAIS: UM ESTUDO DE CASO
Autor(es): ROBERTA BRANDO SOUZA,TANARA RODRIGUES, JOSINEIDE VIEIRA
ALVES

Resumo: O cuidado para com as pessoas com deficincia teve suas bases na segregao,
sendo custodial e institucionalizado em asilos e manicmios. Esta segregao era justificada
pela crena de que, isolados, estes seriam mais bem cuidados e, ao mesmo tempo, a
sociedade estaria protegida dos considerados desviantes A partir da dcada de 1990, vrios
pases, entre eles o Brasil, adotam o paradigma da Educao Inclusiva. A educao inclusiva
conceituada como um processo de educar de maneira conjunta e incondicional, nas classes do
ensino regular, alunos com ou sem deficincias, que apresentem ou no necessidades
educacionais especiais (NEE). A educao inclusiva como paradigma para NEE no Brasil
adotou como uma das polticas pblicas a implantao de Salas de Recursos Multifuncionais
(SRM), como um mecanismo para facilitar o acesso do estudante com NEE ao currculo regular
e a integrao destes com os demais estudantes da classe regular. As Salas de Recursos
Multifuncionais (SRM) com os equipamentos e materiais pedaggicos previstos e professores
bem qualificados, representam um grande avano na poltica de incluso escolar, pois elas
oferecem apoio especializado aos alunos com necessidades especiais e apoio aos professores
das salas regulares. Com isso, possibilitam a esses alunos condies para o efetivo progresso
de sua aprendizagem. Logo, por considerarmos a importncia destas salas para o programa de
Educao Especial e do trabalho realizado nas mesmas para benefcio da incluso, o presente
estudo se props a descrever o trabalho docente realizado em uma sala de recursos
multifuncionais atravs de um estudo de caso realizado com uma professora na cidade de
Santo Antnio de Jesus. O estudo, de carter qualitativo, se apoiou em autores que tm se
dedicado ao estudo sobre a Educao Inclusiva no Brasil, alm dos documentos do MEC sobre
a incluso escolar, especialmente a respeito do Atendimento Educacional Especializado e das
Salas de Recursos Multifuncionais. Para coleta de dados foi utilizada uma entrevista
semiestruturada e para discusso dos dados, anlise temtica. Os resultados indicam que
existem conquistas no mbito da incluso, mas os professores de SRM ainda enfrentam
desafios nos mbitos da formao, de recursos disponveis, apoios necessrios e aceitao
dentro da escola. Apesar de todas as dificuldades, a professora afirma enfaticamente a
importncia da SRM para a vida e a incluso desses alunos. Portanto, corroborando que a
SRM uma importante poltica de educao inclusiva, constituindo-se numa ferramenta
importante na luta contra a segregao de pessoas com NEE, propiciando a estas um espao
de desenvolvimento e incluso.

Palavras-chave: Educao Especial, Educao Inclusiva, Sala de Recursos Multifuncionais

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: OS SENTIDOS PRODUZIDOS E AS EMOES
VIVENCIADAS POR AGENTES COMUNITRIOS DE SADE NA
RELAO COM SEU TRABALHO
Autor(es): LAISE MATOS BRITO, CAILZE CALDAS SILVA, OLGA RIBEIRO, ALESSANDRA
LOPES, ROBERVAL PASSOS DE OLIVEIRA

Resumo: O Programa de Sade da Famlia, desenvolvido a partir das diretrizes do Sistema


nico de Sade (SUS), estabelece, dentro da perspectiva da Estratgia de Sade da Famlia,
que as Unidades Bsicas de Sade devam conter equipes com diferentes profissionais e
dentre esses se encontra o Agente Comunitrio de Sade (ACS). Enquanto funo, o ACS o
elo entre a populao e o sistema de sade, atravs da prtica de educao em sade.
Contudo, a ausncia de treinamento adequado, a baixa remunerao e a falta de condies
ideais para trabalhar resultam em uma qualidade de trabalho e de vida ruins para esses
profissionais. Diante disso, a presente pesquisa buscou compreender os sentidos e as
emoes vivenciadas pelas ACS no contexto do trabalho. A pesquisa foi realizada com quatro
ACS, do sexo feminino, com idades entre 28 e 43 anos, residentes em trs cidades do
Recncavo da Bahia. O tempo de trabalho dessas ACS varia entre 08 e 20 anos. Foram
realizadas entrevistas semiestruturadas com as trabalhadoras, utilizando-se as seguintes
categorias de anlise: significados e funes do trabalho; emoo no trabalho. Como
resultados, as ACS entrevistadas revelaram que o trabalho cumpre, principalmente, uma
funo econmica, possibilitando a sobrevivncia material das mesmas. Outra funo do
trabalho mencionada foi a de manter o indivduo numa atividade mais ou menos obrigatria, um
dever para com a sociedade, desempenhando um papel importante na estruturao do tempo
das pessoas e se constituindo em um marco de referencia temporal til. Elas destacaram,
tambm, que se sentem teis, por poder ajudar as pessoas. Esse destaque dado pelas
entrevistadas pode ser caracterizado como a funo integrativa do trabalho, por meio da qual
essa atividade laboral pode dar sentido vida das pessoas. Todas as entrevistadas afirmaram
j ter sentido alguma emoo no trabalho, sendo as mais comuns entre os relatos alegria,
tristeza e medo. As emoes de alegria e tristeza descritas estavam geralmente ligadas a
momentos que se relacionavam ao estado de sade dos usurios do servio, como partos,
descobertas de patologias graves ou situaes de morte. No que tange os relatos sobre o
medo, as falas das entrevistadas convergiram para a falta de segurana nas Unidades Bsicas
de Sade, localizadas em reas consideradas inseguras e violentas. Como consideraes
finais, entende-se que se mostra importante pensar em aes e estratgias de suporte social e
organizacional, que possibilitem que essa classe trabalhadora se sinta mais reconhecida e
valorizada. Em especial para as ACS que trabalham na zona rural dos municpios, entende-se
a importncia de se pensar em dispositivos que facilitem o acesso s localidades mais
distantes.

Palavras-chave: Agente Comunitrio de Sade, sentidos do trabalho, emoes no trabalho

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: POLTICAS PBLICAS E DESAFIOS NA ATENO
PSICOLGICA A SURDOS UTILIZADORES DA LIBRAS EM
SALVADOR-BA
Autor(es): ALON MAURCIO SILVA

Resumo: Na sociedade brasileira h uma escassez de mecanismos e equipamentos sociais


que abarquem as necessidades de pessoas com deficincia em geral, a exemplo da deficincia
auditiva. No que se refere a surdez e comunicao atravs da Libras, de grande importncia
resgatar a histria sobre a educao dos surdos noBrasil. A imposio da lngua falada para os
surdos, historicamente, tem bases mdicas ereligiosas, onde a primeira enxergava a surdez
como patologia e a segunda considerava aobrigatoriedade da fala como prticas de ajuda e
nico meio de salvao do surdo. Com relao ao atendimento psicolgico encontra-se
disponvel para a populao atravs de diversos meios, seja oferecido pelo SUS, clnicas
particulares e/ou ONGs no Municpio de Salvador, Bahia. No caso de pessoas surdas
queutilizam Lngua Brasileira de Sinais de fundamental relevncia que Psiclogos estejam
aptos para atender ao usurio / paciente surdo considerando sua singularidade na
comunicao, levando em conta a Cultura Surda e verificando alternativas para o atendimento
eficaz da demanda. A pesquisa teve como objetivo conhecer os desafios relacionados
ateno psicolgica a surdos que utilizam a Libras como meio de comunicao, verificando a
possibilidade de desenvolver formas de atendimento e acessibilidade que atendam as
demandas da Comunidade Surda que utiliza a Libras. Para a coleta dos dados, foram
acessados psiclogos e pessoas surdas utilizadoras da Libras por meio de dois roteiros de
entrevista semiestruturados, um em Portugus e outro em Libras, utilizando como metodologia
a anlise de contedo. Discute-se ainda acerca da participao do Intrprete de Libras no
contexto da ateno psicolgica e suas possveis implicaes ticas, o aprendizado da Lngua
Brasileira de Sinais na formao do Psiclogo e o engajamento de Psiclogos e surdos na
elaborao de polticas pblicas sobre o tema. Conclui-se que o desconhecimento sobre a
Lngua de Sinais ainda um desafio que dificulta o atendimento a surdos utilizadores da
Libras, contribuindo para o sofrimento psquico do sujeito surdo, alm de ser notvel pouca
participao e envolvimento de surdos e Psiclogos em movimentos sociais que discutam
polticas pblicas que abarquem a ateno psicolgica para surdos, evidenciando lacunas no
currculo acadmico na formao de Psiclogos como tambm barreiras lingusticas e
atitudinais enfrentadas pelos surdos no acesso ateno psicolgica.

Palavras-chave: psicologia, libras, polticas pblicas

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: REVISO DE LITERATURA: A MULHER
CLIMATRICA E SUA SEXUALIDADE
Autor(es): GSSICA KARINE ARAJO SILVA, JAMILE SANTOS MERCS, DORIS FIRMINO
RABELO

Resumo: O climatrio integra o percurso natural de desenvolvimento da vida da mulher e


marcado por intensas mudanas fsicas e emocionais, influenciadas por fatores ligados
cultura, costumes, histria de vida pessoal e familiar, assim como por questes psicolgicas e
ambientais. A entrada no perodo climatrico possibilita transformaes em dimenses que
constituem a subjetividade feminina, como a biolgica, esttica, social, cultural e emocional;
podendo contribuir para novas significaes dessas esferas. Considerando o contnuo aumento
da expectativa de vida, o perodo climatrico se constitui enquanto uma fase com extenso
relevante na histria de vida da mulher brasileira, tendo influncias na sua qualidade de vida. A
sexualidade como uma forma de expresso e constituio da subjetividade humana sofre
tambm influncias do perodo climatrico. Compreender como se tem constitudo
cientificamente o olhar sobre a interseco climatrio e sexualidade de relevncia por permitir
problematizar, caracterizar e discutir formas de lidar com essa questo, a fim de buscar melhor
compreender como a mulher se percebe nesse perodo, as dvidas que surgem frente s
transformaes de ordem biolgica que afetam a manifestao de seus desejos sexuais e a
dinmica relacional e emocional que se inscreve na percepo da sexualidade feminina. Esse
conhecimento importante para promover aes por parte dos profissionais da sade que se
deparam com o atendimento a essas mulheres. Dessa forma, este estudo objetivou
caracterizar a produo cientfica brasileira sobre a mulher climatrica e sua sexualidade.
Realizou-se uma reviso bibliogrfica nas bases de dados online Scientific Electronic Libray
Online (SciELO) e Peridicos Eletrnicos em Psicologia (PePSIC), utilizando as palavras-chave
climatrio e sexualidade e menopausa e sexualidade sobre os artigos indexados entre os
anos de 2005 a 2014. Os critrios de incluso para a seleo dos artigos foram: artigos
publicados em lngua portuguesa com dados da populao brasileira; artigos na ntegra que
retratassem a temtica sobre o perodo climatrico da mulher e sua implicao na sexualidade.
As etapas da pesquisa constituram-se na busca por identificao e localizao dos artigos, a
partir das palavras-chave; leitura dos resumos, para seleo dos artigos que integrariam o
estudo; do fichamento do material encontrado; da construo e discusso de categorias
temticas pertinentes ao estudo da percepo da mulher climatrica sobre sua sexualidade; e,
por fim, da redao do trabalho. Ao todo foram contabilizados nas bases de dados SciELO e
PePSIC 39 artigos, porm com o refinamento a partir dos critrios de incluso, e com o
descarte daqueles que estavam repetidos nas duas bases de dados, o total final consistiu em
10 artigos utilizados. Observou-se que na rea de enfermagem que h predominncia de
publicaes que retratam a questo da sexualidade e sua vivncia por mulheres climatricas; a
maioria constituiu-se por estudos transversais e de cunho qualitativo. O desejo sexual, a
corporeidade/autoimagem e o relacionamento com o parceiro emergiram como grandes temas
norteadores da percepo da mulher climatrica sobre sua sexualidade.

Palavras-chave: Climatrio, Menopausa, Sexualidade

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: TELAS DA PSIQUE: CINEMA E PSICANLISE
Autor(es): JAMILE SANTOS MERCS, TIANE THALIEIDE FIGUEREDO FRES, SUELY
AIRES PONTES

Resumo: O projeto de extenso Telas da Psique: cinema e psicanlise acontece no Centro


de Cincias da Sade (CCS) e se prope a exibir mensalmente um filme e/ou documentrio, a
fim de possibilitar uma reflexo crtica sobre temas diversos no campo da psicanlise,
subjetividade e cultura. O pblico-alvo so alunos dos cursos do CCS, sendo permitida a
participao de pessoas da comunidade externa universidade. A proposta do projeto Telas
da Psique: cinema e psicanlise surgiu das discusses ocorridas no Grupo de Estudos e
Pesquisa Psicanlise, Subjetividade e Cultura e nas atividades dos componentes curriculares
de psicanlise que compem o PPC do curso de Psicologia. Considerando o carter imagtico
do cinema e a curiosidade despertada pelos filmes, considerou-se que uma articulao entre
psicanlise e cinema poderia possibilitar uma aproximao mais efetiva com os contedos
discutidos em sala de aula, visto a dificuldade de compreenso da teoria psicanaltica que
impele busca por outras metodologias participativas e inovadoras. No Telas da Psique
busca-se uma dupla via de investigao: no apenas utilizar o cinema para discutir contedos
previamente definidos, mas partir do cinema para colocar em questo a teoria psicanaltica.
Assim tem como objetivos a promoo de discusses sobre cinema; sobre a teoria e clnica
psicanalticas; a construo da prtica argumentativa em debate dos estudantes envolvidos no
projeto; bem como ampliar as discusses sobre diferentes formas de subjetivao e expresso
da subjetividade; e promover mais espaos de circulao de saberes, cultura e lazer ao pblico
integrante do CCS. As atividades desenvolvidas no projeto se estabelecem em trs eixos: (1)
exibio de filme e/ou documentrio: os filmes so selecionados pelos participantes do projeto
a partir da curiosidade despertada por personagens, narrativas ou estilo de direo,
considerando diferentes formas de subjetivao e expresso da subjetividade; (2) discusso
sobre o filme e/ou documentrio exibido, em sua relao com a teoria e clnica psicanaltica e o
respeito singularidade e diversidade das formas de subjetivao e (3) reunio para
planejamento e avaliao das aes desenvolvidas. A divulgao dos encontros mensais do
projeto feita com antecedncia, por meio de cartazes e divulgao on-line em que constem
data e horrio da exibio, nome do filme e/ou documentrio, diretor, ano de filmagem e
nacionalidade do filme. A inscrio para participao no evento realizada 30 minutos antes da
exibio da pelcula e a discusso posterior exibio. Ocasionalmente, um debatedor ou
mediador pode ser convidado, de acordo com o filme ou documentrio escolhido, de modo a
qualificar a discusso. Desde que est em atividade, o Telas da Psique j criou/sustentou
cinco encontros com espaos de exibies e discusses sobre cinema, psicanlise,
subjetividade e cultura; teve um pblico mdio de 16,4 pessoas, incluindo membros da
comunidade externa. O projeto constitui-se atualmente como uma das atividades de extenso
desenvolvidas no CCS que tem ampliado os espaos de convivncia e trocas sociais e
culturais da comunidade acadmica.

Palavras-chave: Psicanlise, Cinema, Subjetividade

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: UMA ANLISE DOS ESTUDOS EMPRICOS QUE
BUSCARAM AVALIAR A EFICCIA DO MTODO DE ENSINO
DE LEITURA PRECONIZADO POR LEONARD BLOOMFIELD
Autor(es): DJENANE BRASIL DA CONCEIO

Resumo: Saber ler e escrever so habilidades fundamentais ao alcance de diversificadas


possibilidades de realizao pessoal e de insero social numa sociedade letrada como a
nossa. O Brasil apresenta elevados ndices de analfabetismo funcional, tornando de suma
importncia estudar a eficcia de diferentes mtodos de alfabetizao. Realizou-se uma
anlise comparativa das concepes de leitura e mtodo preconizado para seu ensino na
perspectiva da lingustica estrutural de Leonard Bloomfield e da anlise comportamental de B.
F. Skinner, que apontou a compatibilidade destes modelos. Complementarmente, realizou-se
uma pesquisa bibliogrfica cujo objetivo foi analisar os estudos empricos envolvendo o mtodo
de alfabetizao desenvolvido por Bloomfield na dcada de 1930 e publicado, postumamente,
em 1961, no formato de um livro dirigido a educadores: "Let`s Read. A Linguistic Approach."
Bloomfield foi pioneiro em defender uma concepo de alfabetizao fundamentada no ensino
das relaes grafema-fonema; concepo amplamente aceita por estudiosos da alfabetizao
na atualidade. Por exemplo, dois documentos de referncia no estudo da alfabetizao, os
relatrios do National Reading Panel e o do Grupo de Trabalho Alfabetizao Infantil: Os Novos
Caminhos, remetem necessidade de ensino das correspondncias grafema-fonema no
processo do ensino inicial de leitura. Partindo de uma reviso do trabalho de Bloomfield sobre
ensino de leitura, encontramos a descrio de vrias experincias e experimentos com o
mtodo bloomfieldiano para ensino de leitura que atestaram, em alguma medida, a eficcia do
mesmo. Identificamos trs experimentos crticos para a avaliao do mtodo de ensino de
leitura preconizado por Bloomfield: (a) Gorcowski (1959), que objetivou comparar a efetividade
do contedo e sequncia elaborados por Bloomfield com o mtodo "Phonics we Use." (b)
Sheldon e Lashinger (1966), que objetivaram comparar a eficcia relativa de trs mtodos de
ensino de leitura sobre o desempenho de crianas, em diferentes componentes da leitura, ao
final do primeiro ano do ensino fundamental. Um programa lingustico, "Let`s Read 1-9;" um
basal reader, "Ginn Basic Reading Series;" e um programa lingustico modificado, "Structural
Reading Series." (c) Sheldon, Nichols e Lashinger (1967), que objetivaram avaliar a eficcia
relativa dos trs programas supracitados, alm de verificar a existncia de diferenas
significativas nas mdias dos resultados das turmas em reconhecimento da palavra, leitura
com compreenso e escrita. Nossa anlise mostra que nenhum dos trs experimentos avaliou
o mtodo de ensino de leitura bloomfieldiano apropriadamente. Por exemplo, o experimento de
Gorcowski (1959), apresenta problemas metodolgicos e uma incompreenso conceitual.
Sheldon e Lashinger (1966) apontaram grande variao intragrupo no desempenho dos alunos,
que se repetiu e foi correlacionada ao desempenho do professor no experimento de Sheldon,
Nichols e Lashinger (1967). Assim, apesar de sua potencialidade em termos dos princpios
norteadores para o ensino de leitura eficaz, pode-se afirmar que no houve uma avaliao
apropriada do mtodo de ensino de leitura bloomfieldiano. A adequada testagem do mtodo
urgente. A adaptao do mesmo lngua portuguesa e sua articulao com princpios e
procedimentos da anlise comportamental skinneriana, resultando de um trabalho
interdisciplinar, pode vir a constituir um passo significativo no enfrentamento do problema dos
elevados indicadores de analfabetismo funcional no Brasil.

Palavras-chave: Ensino bsico de leitura, lingustica bloomfieldiana,anlise do comportamento

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TIPO DE ATIVIDADE: PSTER
rea: CINCIAS HUMANAS - SOCIOLOGIA
ATIVIDADE: A AQUISIO DOS PRODUTOS DA
AGRICULTURA FAMILIAR NO PNAE
Autor(es): CIBELE OLIVEIRA, ELIENE GOMES DOS ANJOS

Resumo: Este trabalho analisa as compras governamentais no mbito do Programa Nacional


de Alimentao Escolar (PNAE) nos territrios do Recncavo, do Portal do Serto e do Sisal.
H mais de 60 anos o PNAE garante, por meio da transferncia de recursos financeiros, a
alimentao escolar dos alunos de toda a educao bsica (educao infantil, ensino
fundamental, ensino mdio e educao de jovens e adultos). Entretanto, a operacionalizao
regular do PNAE com a incluso de alimentos provenientes da agricultura familiar passa
ocorrer apenas a partir da sano da Lei n 11.947 em 26 junho de 2009. Nesse sentido, a
compra da gricultura familiar pelo PNAE se reafirma como politica pblica estruturante,
promotora de segurana alimentar e nutricional para as diferentes realidades do rural e urbano
do pas, uma vez que garante a compra dos alimentos a preos justos e promove o acesso a
alimentao de qualidade ao alunado. O artigo objetiva analisar o processo de implementao
do programa nos municpios que compem os territrios de abrangncia e apontar os desafios
para o cumprimento da obrigatoriedade da aquisio de no mnimo 30% dos produtos da
alimentao escolar oriundos da agricultura familiar. Para tanto, realiza-se um levantamento
bibliogrfico sobre o PNAE na Bahia e o manuseio de dados das bases disponibilizadas pelo
FNDE e MDA que retratam a aquisio pblica dos municpios no programa e o mapeamento
das organizaes econmicas da agricultura familiar habilitadas para o atendimento desse
mercado. Os dados preliminares mostram que em maro de 2016 existiam um total de 1.074
CNPJs da agricultura familiar munidos de DAPs jurdicas no Estado da Bahia. No entanto, os
dados do FNDE de 2014 para o Estado mostram que apenas 127 municpios compraram acima
de 30%, 213 adquiriram menos de 30% e 74 municpios no adquiriram produtos da agricultura
familiar. A rea de abrangncia dos trs territrios em discusso constituda por 56
municpios e desses 46 no alcanaram a meta mnima dos 30%. Portanto, a pesquisa em
curso aponta o no cumprimento da meta estipulada na lei por parte da maioria dos municpios,
resultante da incipiente capacitao dos gestores pblicos para efetivar o processo e, em
alguns casos, o no entendimento do papel poltico e social desse programa para fortalecer a
comercializao dos agricultores familiares e sua contribuio para a dinamizao econmica e
promoo do desenvolvimento local.

Palavras-chave: PNAE, Poltica Pblica, Agricultura Familiar

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ATIVIDADE: METODOLOGIA DE TRABALHO EM
COMUNIDADES
Autor(es): JOAO RODRIGO ARAUJO SANTANA

Resumo: Entre os dias 15 a 26 de agosto de 2016 foi realizado no Centro de Cincias da


Sade da Universidade Federal do Recncavo da Bahia, Campus de Santo Antnio de Jesus,
o Curso de Frias intitulado Metodologia de Trabalho em Comunidades. O curso objetivou
possibilitar aos estudantes do Bacharelado Interdisciplinar em Sade uma reflexo/vivncia
inicial acerca do trabalho em comunidades, atravs da reflexo terica sobre alguns princpios
bsicos da educao popular, e da prtica de algumas metodologias colaborativas e
participativas de trabalho em comunidades. Nesse sentido, buscamos realizar quatro objetivos
especficos nesse curso: 1) Refletir criticamente acerca de alguns princpios da educao
popular; 2) Problematizar a relao entre pesquisador e comunidade; 3) Identificar as
potencialidades do trabalho coletivo e da prtica de autogesto; 4) Conhecer, atravs da
prtica, algumas metodologias de trabalho participativas. O curso foi composto por aulas
tericas e realizao de atividades prticas em sala de aula, que ocorreram de forma
intercalada. Nas aulas tericas refletimos sobre alguns princpios bsicos da educao popular,
e a singularidade do trabalho em comunidades. Atravs da leitura dos textos bsicos indicados,
realizamos rodas de conversas abordando algumas questes como a relao entre
pesquisador e comunidade, o papel da educao e da produo do conhecimento de forma
coletiva. Em meio ao debate, colocamos uma cartolina no meio da roda de conversa, na qual
os estudantes iam, livremente, anotando frases, ideias e palavras-chave que despontavam em
meio a discusso. O objetivo era o de ter, ao final da roda de conversa, a representao na
cartolina do que de mais importante foi discutido. Nas atividades prticas buscamos aplicar
junto aos estudantes algumas ferramentas colaborativas de trabalho em comunidades,
retiradas do livro de Miguel Verdelo, Diagnstico Rural Participativo (Repblica Dominicana:
Centro Cultural Poveda, 2003). Em sala de aula nos transformamos numa comunidade (que os
estudantes nomearam de #foratemer), e aplicamos as ferramentas trazidas por Miguel Verdelo
(diagnstico participativo, mapeamento coletivo, planos de ao, etc.) a ns mesmos, de modo
a nos diagnosticar e a partir disso traar medidas e aes que pudessem nos melhorar
enquanto comunidade. Ao final do curso os estudantes realizaram algumas prticas de
interveno no Centro de Cincias da Sade, como forma de problematizar elementos que
surgiram a partir do diagnstico traado pela turma.

Palavras-chaves: educao popular, comunidade, metodologias participativas

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ATIVIDADE: MODOS E SIGNIFICADOS DA PERMANNCIA
UNIVERSITRIA ENTRE ESTUDANTES DO PROGRAMA DE
PERMANNCIA QUALIFICADA (PPQ) DA UFRB
Autor(es): DYANE BRITO REIS SANTOS, MARINEIDE JOS SANTOS

Resumo: A criao da UFRB no Recncavo representou uma grande possibilidade de incluso


social e promoo de desenvolvimento do interior do estado e assumindo um posicionamento
poltico de contribuir para a correo das distores scio-racista (Jesus e Nascimento; 2010) a
UFRB cria a primeira Pr-Reitoria de Polticas Afirmativas e Assuntos Estudantis (PROPAAE)
do pas, com a misso de trabalhar de forma articulada as Aes Afirmativas com os Assuntos
Estudantis. Esta Pr-Reitoria institui a partir de 2006 o Programa de Permanncia Qualificada
(PPQ) com o objetivo de garantir a permanncia de estudantes em situao de "vulnerabilidade
scio econmica" nos cursos de graduao, bem como assegurar a sua formao acadmica,
atravs do aprofundamento terico por meio de participao em Projetos de Ensino, Pesquisa
e Extenso.No ano em que o programa completa uma dcada de existncia, entendemos a
necessidade de investigar como se d e quais os sentidos da Permanncia entre os estudantes
bolsistas do Programa de permanncia Qualificada? Nosso objetivo identificar os modos e
sentidos da Permanncia entre os estudantes bolsistas do Programa. Para responder a este
problema de Pesquisa, propomos uma investigao que tributria dos estudos qualitativos
em especial a etnometodologia e o interacionismo simblico. A metodologia deste projeto est
centrada na elaborao de dirios de campo, entrevistas e na observao participante e direta
das experincias dos atores em foco.Ao modo Weberiano, definimos um tipo ideal de
permanncia que traz em seu bojo as ideias de tempo, existncia e transformao. Assim
sendo, permanncia o ato de durar no tempo que deve possibilitar no s a constncia do
indivduo, como tambm a possibilidade de transformao e existncia (SANTOS; 2009). A
permanncia deve ter o carter de existir em constante fazer e, portanto, ser sempre
transformao. Mas, cabe questionar o que se faz necessrio para garantir esta permanncia?
Obviamente so necessrias condies materiais que permitam a subsistncia. necessrio
dinheiro para comprar livros, almoar, lanchar, pagar o transporte, etc. Mas necessrio
tambm o apoio pedaggico, a valorizao da auto-estima, os referenciais docentes, etc.
Sendo assim, entendemos que a permanncia na Universidade de dois tipos. Uma
permanncia associada s condies materiais de existncia na Universidade, denominada por
ns de Permanncia Material e outra ligada s condies simblicas de existncia na
Universidade, a Permanncia Simblica. Antes vale dizer que entendemos por condies
simblicas a possibilidade que os indivduos tm de identificar-se com o grupo, ser reconhecido
e de pertencer a ele. Nesta pesquisa, atravs da entrevista qualitativa com estudantes
integrantes do Programa de Permanncia Qualificada da UFRB, buscaremos identificar os
modos e significados desta Permanncia.

Palavras-chave: Permanncia Material, Permanncia Simblica, Poltica Afirmativa

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ATIVIDADE: NOVAS PERSPECTIVAS PARA O
COOPERATIVISMO AGRCOLA: UMA REFLEXO DAS
COOPERATIVAS ATENDIDAS PELO PROGRAMA MAIS
GESTO NA BAHIA
Autor(es): EDVNIA SANTOS NASCIMENTO, FABIO DA SILVA DO NASCIMENTO, ELIENE
GOMES DOS ANJOS

Resumo: Este trabalho apresenta um diagnstico de 40 cooperativas da agricultura familiar do


estado da Bahia, participantes do Programa de ATER Mais Gesto do governo federal que visa
o aprimoramento do sistema de gesto e o acesso mais qualificado aos mercados. Embora os
dados estatsticos no demonstrem relevncia das cooperativas para os segmentos mais
vulnerveis da classe trabalhadora, inegvel que esta modalidade, juntamente com as
associaes, se efetivaram como estratgias de governo e da sociedade civil para reduzir as
persistentes desigualdades que caracterizam a sociedade brasileira. A atuao dos
movimentos sociais no campo propiciou a organizao de vrias cooperativas e associaes
para livrar os agricultores familiares da subordinao dos intermedirios e facilitar a compra de
insumos e servios na agricultura familiar. Alm disso, no aspecto jurdico, o registro da
associao facilitado, se comparado s exigncias para o registro de uma cooperativa, o que
resultou num elevado nmero dessa forma de organizao, principalmente entre os
agricultores familiares com reduzido poder aquisitivo e em regies com baixos percentuais nos
indicadores socioeconmicos, como o caso do Nordeste. A noo conceitual da agricultura
familiar rene categorias sociais diversificadas e criticada por parte dos pesquisadores por
ser uma construo poltica. No entanto, ela se justifica porque unifica segmentos dos espaos
rurais que reivindicam direitos junto ao setor pblico e representao junto sociedade. Nesta
perspectiva, vale salientar que os agricultores familiares somente foram contemplados pela
poltica pblica na dcada de 1990, com o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura
Familiar (Pronaf) e os programas de reforma agrria. Nestas aes, os agricultores mais
empobrecidos passam a ser reconhecidos como atores polticos e como sujeitos e beneficirios
diretos de polticas pblicas. nesta conjuntura de luta pelos direitos, que em 1999 se d a
criao do Ministrio do Desenvolvimento Agrrio (MDA), com uma Secretaria da Agricultura
Familiar (SAF) e a multiplicao de organizaes econmicas da agricultura familiar (OEAF),
com destaque para as associaes como estratgia para o desenvolvimento local,
principalmente no Norte e Nordeste do pas. Neste contexto de estimulo as formas associativas
da agricultura familiar, busca-se construir uma caracterizao das cooperativas atendidas pelo
Mais Gesto, almejando demonstrar as possibilidades, limites e desafios para transformar a
realidade dos agricultores familiares que lutam pela sobrevivncia em locus de sustentabilidade
e desenvolvimento local. Para alcanar os objetivos propostos, manuseia-se uma base de
dados disponibilizados pelo extinto MDA. Com o Statistical Package for the Social Sciences
(SPSS), um programa de anlise de dados, extraiu-se frequncias de variveis que expressam
os processos de produo e comercializao das cooperativas. Embora no tenhamos
finalizado a pesquisa, os resultados preliminares apontam a persistncia da vulnerabilidade
socioeconmica entre os agricultores familiares, explicitada pelos processos organizacionais
das suas cooperativas. Neste sentido, reafirma-se a relevncia da poltica pblica de
assistncia tcnica voltada para as cooperativas da agricultura familiar, pois est contribuindo
para a superao dos entraves enfrentados na dimenso organizacional e capacitando o
quadro social para o exerccio da gesto democrtica no somente nos aspectos participativos,
mas, tambm, no que tangem s questes administrativas.

Palavras-chave: Cooperativismo, Polticas Pblicas, Agricultura Familiar

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: O CAPITAL EM CRISE: A BARBRIE LTIMA E A
DECOMPOSIO DE FORAS PRODUTIVAS.
Autor(es): ALTAIR REIS DE JESUS

Resumo: O presente trabalho fruto do aprofundamento da pesquisa de doutorado realizado


no perodo de 2010 a 2015, cujo objetivo foi compreender a lgica da acumulao capitalista e
suas crises contemporneas associadas com diversas manifestaes da barbrie, por
intermdio das representaes imagticas do cinema documentrio. O filme documentrio foi
escolhido como ferramenta para esta investigao por sua capacidade de ser ao mesmo tempo
obra de arte e documento do real, isto um real recriado a partir do ponto de vista do seu
realizador. Desta forma, buscou-se investigar especialmente as cenas de violncia e
brutalidade cometidas na sociedade em meio as crises sucessivas do capital aps o
desmantelamento do chamado socialismo real, pondo fim a Guerra Fria envolvendo os EUA e
URSS a partir de 1989. O cinema documentrio foi escolhido como ferramenta para esta
investigao, pois como produto da atividade humana no se encontra dissociado das
questes estruturais de uma determinada sociedade. Neste sentido, observa-se que a
contradio imanente na gnese do modo de produo capitalista torna-o protagonista da sua
ascenso e possvel decomposio, sobretudo ao verificar as diversas crises e os seus
aprofundamentos no cenrio sociopoltico global. Isto se deve a necessidade do capital em
fazer valer a lgica da acumulao a qualquer custo; ao mesmo tempo que esbarra na
incapacidade de manter infinitamente elevada a margem da taxa de lucro. Este aspecto
contraditrio a chave para compreenso do funcionamento do sistema capitalista e suas
crises. Conforme havia dito Karl Marx, no captulo XIII do livro terceiro da obra O Capital, o
sistema produz uma aberrao na sua lgica acumulativa, ou seja, uma tendncia estrutural
que levou-o de forma incondicional a reduzir a taxa de lucro e consequentemente produzir
crises cada vez mais profundas na sociedade. Este fenmeno, agora amplificado pelo advento
da financeirizao do capital, torna-se mais evidente sobretudo pelo grau de decomposio dos
vnculos sociais e por consequncia o aumento vertiginoso da barbrie no mundo
contemporneo. Dito isto, a investigao sobre o processo de decomposio do capital e seus
desdobramentos sobre a sociedade nos dias atuais centra sua anlise com base no captulo
sobre a Lei da queda tendencial da taxa de lucro desenvolvido por Marx e sua atualizao a
partir da perspectiva scio filosfico contida nas obras de Istvn Mszros e Slavoj Zizek.

Palavras-chave: Marxismo, Crise do capitalismo, Barbrie

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


TIPO DE ATIVIDADE: PSTER
rea: CINCIAS SOCIAIS APLICADAS -
ADMINISTRAO
ATIVIDADE: A INOVAO SOCIAL NO MBITO DAS INCUBADORAS DE
EMPREENDIMENTOS DA ECONOMIA SOLIDRIA
Autor(es): FABIANE CORREIA DA CUNHA, LUCIANO FALEIRO BRITO

Resumo: As incubadoras de Economia Solidria desempenham um papel inovador medida


que se tornam espaos de troca de experincias em autogesto na consolidao dos
empreendimentos econmicos solidrios possibilitando a gerao de emprego e renda. As
incubadoras constroem uma inovao considerada verdadeiramente social, uma vez que seu
saldo est inclinado em direo ao valor social, por meio de benefcios que visam atender as
necessidades sociais e contribuir para o surgimento de novos modelos de desenvolvimento. A
inovao social entendida como um conjunto de processos, produtos e metodologias que
colaboram para a melhoria da qualidade de vida dos envolvidos nos empreendimentos e
diminua as desigualdades, garantindo a sustentabilidade da comunidade como um todo. Diante
disso, este estudo tem como objetivo descrever as prticas de inovao social no mbito das
incubadoras de Economia Solidria, tendo como estudo de caso a Incubadora de
Empreendimentos Solidrios da Universidade Federal do Recncavo da Bahia
(INCUBA/UFRB), situada no campus de Cruz das Almas. Tratou-se de uma pesquisa
descritiva, tendo como mtodo de trabalho o estudo de caso, onde foi-se a campo realizar um
levantamento de informaes sobre as prticas de inovao social adotadas pela
INCUBA/UFRB. Os resultados observados destacam que a partir das especificidades dos
empreendimentos e da natureza do trabalho desenvolvido pela INCUBA/UFRB, um conjunto de
ferramentas e tcnicas do planejamento estratgico e participativo assume como instrumento
facilitador da construo do conhecimento, a partir da troca do saber popular e tcnico
cientifico, de maneira tal, que contribua na consolidao da autogesto dos empreendimentos
solidrios e da construo de uma metodologia de integrao da extenso universitria, a
pesquisa e o ensino com a temtica da Economia Solidria. As prticas de inovao social da
INCUBA/UFRB contemplam atividades como: atividades de articulao, formao e
capacitao, atravs de oficinas de formao e cursos de capacitao juntos aos
empreendimentos; parcerias interinstitucionais e formao de redes estabelecidas com a
equipe da INCUBA/UFRB e outros rgos como universidades estaduais, prefeituras,
Conselhos e de outros empreendimentos solidrios para a realizao das trocas de saberes;
produo tcnico-cientfica, por meio da construo de relatrios, trabalhos apresentados em
eventos cientficos, trabalhos de concluso de curso, e participao em eventos e intercmbios
realizados no Territrio do Recncavo da Bahia. Ao longo dos anos, a INCUBA/UFRB vem
concedendo bolsas de estudos a estudantes de graduao que atuam como estagirios nos
empreendimentos, alm da incorporao deles na rea de estgio supervisionado e voluntrios
que integram suas aes nas atividades complementares; difuso de pesquisas, com a
produo de algumas cartilhas a partir das aes com os empreendimentos e; produo
tecnolgica, onde so includos produtos, prottipos e processos voltados para a melhoria no
processo produtivo dos empreendimentos. Esses prottipos so construdos a partir da troca
de saberes entre os cooperados e a equipe da INCUBA/UFRB. Por fim, ressalta-se que o
estudo apresentado tende a fortalecer a INCUBA/UFRB a partir do momento que passe a ser
percebida no s como um brao extensionista da universidade, mas tambm como um vetor
que tem o objetivo de fomentar o desenvolvimento local e regional.

Palavras-chave: Economia Solidria, Incubadoras, Inovao Social


Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.
ATIVIDADE: A MONITORIA COMO FACILITADOR DA
APRENDIZAGEM
Autor(es): VIVANIA SANTOS JESUS

Resumo: Resumo: Este resumo tem o objetivo de relatar minha experincia sobre as aulas de
monitoria da disciplina CCA 348 Administrao Contbil e Financeira, na qual participei como
aluna. Ao adentrar o universo acadmico a grande maioria dos alunos oriundos de um ensino
educacional pblico deficitrio encontram-se uma maior dificuldade na aprendizagem, agora
como estudante de graduao no entendimento de contedo universitrio, principalmente no
que se refere s disciplinas especficas como as exatas. Nesse sentido a figura do monitor, tem
duas vertentes de analise. Uma como aluno e outra como professor. Essa figura se torna
indispensvel no transcorrer das disciplinas em cursos da graduao, pois alm de ensinar a
matria o monitor tambm ao mesmo tempo aluno, que com uma linguagem mais acessvel
ao entendimento dos colegas vem facilitando o entrosamento e a aprendizagem do contedo,
onde mostra uma viso diferenciada da disciplina. A monitoria assim como o monitor estudante
tem o objetivo de transmitir informaes e troca de saberes entre ambos os atores envolvidos
dentro desse processo. Ele auxiliado pelo professor presta assistncias aos companheiros e
companheira de curso os quais apresentam alguma deficincia no aprendizado da disciplina
em questo, alm disso, desmistifica algumas caricaturas criadas sobre a matria, seja ela pela
dificuldade na aprendizagem, conhecimento ou afinidade dos alunos pela mesma. Nas
disciplinas de exatas assim como em outras o aluno se depara com novos contedos onde s
vezes nunca foram apresentados para esses discentes. As experincias de monitoria como
aluna aconteceram de forma presencial em sala de aulas e envolveu diretamente alunos e o
professor da rea de Administrao Contbil e Financeira, esta ofertada no 3 semestre do
curso Tecnlogo de Gesto em Cooperativas, no mbito da Universidade Federal do
Recncavo da Bahia- UFRB e envolveu indiretamente funcionrios da referida instituio de
ensino, que disponibilizavam as salas para a monitora ministrar as aulas, muitas vezes
ultrapassando horrios e dias regulares do curso. As aulas de monitoria me serviram como
auxilio no que diz respeito parte terica e principalmente a prtica, viabilizando
conhecimentos, criando condies mais favorveis para responder contedos relevantes para
a minha aprovao final. Alm disso, me proporcionou afinidade, maior interesse pela
disciplina, capacitao para me tornar uma profissional com reforos e viabilidade no
conhecimento com aprendizagem medida que as aulas iam ocorrendo e na execuo das
atividades na prtica. Nesse aprendizado todos saem ganhando, a monitora com nova
experincia representando a professora, mas com um olhar de aluna, a docente pelo apoio
destinado disciplina e o reforo as suas aulas e os discentes, agregando conhecimento e
aprendendo de forma mais prazerosa atravs dessas iniciativas.

Palavras-chave: Aluno, Exatas, Monitor

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: BOLSAS DE PESQUISA NA PS-GRADUAO:
UM ESTUDO SOBRE A RELEVNCIA DAS BOLSAS DE
PESQUISA STRICTU SENSU NO FOMENTO DAS ATIVIDADES
DE ENSINO E PESQUISA DOS PROGRAMAS DE PS-
GRADUAO DA UFRB NO ANO 2014
Autor(es): VALFREDO PEIXOTO, MAGALY PEIXTOTO

Resumo: A concesso de bolsas aos Programas de Ps-Graduao strictu sensu da


Universidade Federal do Recncavo da Bahia (UFRB) importante para a permanncia
qualificada dos discentes de mestrado e doutorado da Instituio. A finalidade precpua das
bolsas permitir que o discente tenha condies necessrias de manter-se no curso e custear
suas despesas durante o perodo regular estabelecido para a concluso da ps-graduao, 24
meses para o mestrado e 48 meses para o doutorado. Tem-se como principais concedentes
dessas bolsas a CAPES - Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior,
fundao vinculada ao Ministrio da Educao e a que disponibiliza o maior volume de bolsas,
a FAPESB - Fundao de Amparo Pesquisa do Estado da Bahia, vinculada Secretaria de
Cincia, Tecnologia e Inovao do Estado da Bahia e o CNPQ - Conselho Nacional de
Desenvolvimento Cientfico, que um rgo ligado ao Ministrio da Cincia, Tecnologia e
Inovao (MCTI) para incentivo pesquisa no Brasil. Desta forma, o presente trabalho foi
realizado no intuito de avaliar no ano 2014 a influencia da bolsa nos resultados obtidos pelos
programas de ps-graduao da UFRB no ano 2014. Para isso, foram coletados dados no
relatrio anual da UFRB e na Pr-reitoria de Pesquisa, Criao e Inovao PPGCI/UFRB
referente ao nmero de matriculados, defesas e publicaes realizadas no perodo. Para
ilustrar a importncia dessa anlise, verificou-se no ano 2008, que as bolsas de apoio ps-
graduao totalizavam 45 para um total de 115 matriculados e 20 defesas. Ao passo que em
2014 eram 205 bolsas distribudas para 399 matriculados e 157 titulaes realizadas. Deste
levantamento, foi verificada a ocorrncia de publicaes em peridicos 385, em revistas e/ou
jornais 136. Concluiu-se que a captao e implementao das bolsas pela UFRB
fundamental para o fortalecimento da ps-graduao. Alm disso, importante ressaltar que os
discentes contemplados com bolsas no tinham vnculos empregatcios e, portanto eram
discentes com maior vulnerabilidade financeira. Por essa razo, a concesso de bolsas pela
UFRB, uma das aes de maior relevncia para o fortalecimento e desenvolvimento da ps-
graduao, pois os resultados obtidos com defesa e publicao colaboram com a avaliao
dos cursos.

Palavras-chave: Avaliao, Ps-graduao, Permanncia

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: CAPITAL SOCIAL UMA FERRAMENTA DE
DESENVOLVIMENTO NOS EMPREENDIMENTOS ECONMICOS
SOLIDRIOS
Autor(es): BRUNA PEREIRA DA SILVA SANTOS, JOANA LETCIA PEREIRA DA SILVA
SANTOS, ADALBERTO OLIVEIRA DOS SANTOS

Resumo: Os empreendimentos Econmicos solidrios so as vrias formas concretas de


expresso da Economia Solidria, esses grupos de pessoas produzem e comercializam com
base nos princpios da economia solidria, de forma autogestionria, onde todos so donos do
empreendimento em que trabalham. A partir da insero do individuo em um grupo social ele
desenvolve relaes de confiana em busca de um objetivo comum, ou seja, capital social, o
que ir permitir a essa organizao objetivos antes no alcanados. O capital social est ligado
habilidade da sociedade de constituir laos de confiana interpessoal e redes de cooperao
que visam produo de bens coletivos, dessa forma, objetivou-se nesse estudo vivenciar o
exerccio do capital social em um empreendimento de economia solidria e o desenvolvimento
local gerado dessa prtica coletiva. Desta forma, buscou-se avaliar e relacionar o capital social
acumulado no empreendimento com o desenvolvimento e satisfao coletiva dos envolvidos,
tendo em vista que o capital social o resultado da ao coletiva de uma organizao social.
Foi utilizado o mtodo de pesquisa exploratria onde obtivemos uma familiarizao com o
empreendimento, e uma pesquisa estruturada no mtodo da observao participante e
entrevistas semiestruturadas. A associao surgiu como uma opo ao desemprego
enfrentado pelas mulheres dessa comunidade, com o intuito de proporcionar uma fonte de
renda, embora o grupo seja uma associao informal, so pautados nas mesmas ideias de
uma associao formal de economia solidria de assegurar no apenas o carter econmico
como o bem estar dos seus scios. A partir da indigncia de oportunidades de gerao de
renda, o capital social evidenciado no grupo fazendo com que os sujeitos direcionem seus
esforos para o trabalho coletivo, no sentido de cooperar entre eles. Embora ainda tenham
dificuldades no controle administrativo do grupo, ntido o comprometimento das associadas
para o desenvolvimento do grupo, gerando capital social para o grupo que pode ser convertido
em aes que venham lhes proporcionar oportunidades de renda. Concluindo assim que,
quanto maior for o capital social, maior ser o comprometimento e a colaborao que
possibilitem oportunidades de crescimento, intervenes, melhorias na sociedade na qual
esto inseridos, propiciando o desenvolvimento local.

Palavras-chave: associao, desenvolvimento local, capital social

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: CONTAS APROVADAS OU REJEITADAS?
INTERPRETAES DO TCM DO ESTADO DA BAHIA FRENTE
S DESPESAS DE EXERCCIOS ANTERIORES.
Autor(es): RUSSENAIDE CASTELLANY DE SOUZA ROCHA

Resumo: Atualmente, analisar aspectos da Contabilidade Aplicada ao Setor Pblico


representa grande desafio para a compreenso e aplicao das recentes normativas da
Secretaria do Tesouro Nacional. No obstante, surgem interpretaes do arcabouo normativo
que no apresentam consenso na sua adoo. Neste contexto, o tema deste estudo destacam
as Despesas de Exerccios Anteriores (DEA) e os Restos a Pagar (RP), tema relevante quanto
s limitaes impostas pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) no seu Art. 42 e que
divergem no entendimento dos rgos de Controle Externo quando interpretam tal dispositivo.
Os RPs so relativos s despesas empenhadas e no pagas at final do exerccio, encontram-
se estabelecidos na lei 4.320/64 no artigo 36. Por outro lado, as DEAs so despesas e
compromissos reconhecidos aps o encerramento do exerccio, e que dentro do seu perodo
de competncia possuam crditos prprios com saldo suficiente para sua cobertura. DEA est
estabelecido no artigo 37 da Lei 4.320/64. As fichas DEA e RP so despesas e dotaes
especficas. Com relao ao artigo aqui discutido, este, fica localizado na Seo VI com o ttulo
Dos Restos a pagar, em sntese, o artigo citado trata da contrao e assuno de despesas
ordenadas ou autorizadas pelo chefe do respectivo rgo pblico, que no possam
integralmente ser quitadas no mesmo exerccio financeiro, ou que efetue compromissos que
ultrapassem o final de mandato, sem que haja lastro financeiro para cobri-las. Neste trabalho
sero apontadas divergncias onde o artigo 42 da LRF aplicado sobre as DEAs. Cabe
ressaltar que a confeco/ideia deste trabalho surgiu pela vivncia prtica da situao
problema, sendo, portanto, o objetivo deste trabalho discutir os entendimentos, as
interpretaes do Tribunal de Contas dos Municpios do Estado da Bahia quanto ao Art. 42 da
LRF, no que tange s Despesas de Exerccios Anteriores e aos Restos a pagar. Para atingir tal
objetivo, esse trabalho, classificado como descritivo e qualitativo, busca evidenciar o
entendimento e o tratamento de um fenmeno observvel. Teve como universo 417 pareceres
emitidos pelo TCM da Bahia, sendo que este nmero representa a totalidade dos municpios
Baianos. A documentao coletada relativa ao exerccio de 2010 que coincide com o
encerramento do mandato de presidentes de Cmaras Municipais Baianas, j que o artigo 42
da LRF tratar especificamente de encerramento de mandato de Gestores Pblicos, a exemplo
de Prefeitos e Presidentes de Cmaras Municipais. O resultado da pesquisa revelou que,
embora a inscrio em RP ou em DEA represente fator crucial para Rejeio das Contas, o
tema no tratado com consenso pelos representantes do TCM, ou seja, no h um
entendimento uniforme, sendo incipientes as Instrues que tratam sobre a matria. Do total
dos pareceres analisados, 327 estavam relacionados ao tema proposto e, destes, 96 possuam
tratamento igualitrio para a DEA e os RPs, que, no entanto, tratam de elementos legais e
contbeis distintos. Houve desta forma, uma apreciao irregular das contas que resultaram
em aprovaes ou rejeies errneas. Recomenda-se a reviso do tratamento e a
uniformidade pelo rgo responsvel por tais anlises.

Palavras-chave: Despesas de Exerccios Anteriores, Lei de Responsabilidade Fiscal, Tribunal


de Contas dos Municpios

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: CULTURA E DESENVOLVIMENTO
Autor(es): CARLOS MAGNO DINIZ GUERRA ANDRADE

Resumo: O presente artigo analisa a relao do processo de gerao de negcios atravs da


economia criativa e a preservao do patrimnio cultural. O estudo tem como base inicial o ano
de 1985, quando se inicia no Carnaval de Salvador um perodo de grandes transformaes e
maior destaque em nvel nacional, dado o sucesso comercial de artistas locais, agrupados sob
a denominao de Ax Music. Nesse perodo, se iniciou um ciclo de desenvolvimento,
contribuindo para a transformao do Carnaval de Salvador, que passou a contar com maior
participao de empresas patrocinadoras e artistas locais conhecidos nacionalmente, atraindo
um grande nmero de turistas vindos do interior do estado, de outros estados da Federao,
bem como de outros pases. Essa transformao do carnaval de Salvador, ocorrida sem um
instrumento norteador e, portanto, sem um planejamento global, amplo, que pudesse dar
suporte aos avanos, acarretou o afastamento daquilo que a UNESCO (2003) define como
Patrimnio Cultural Imaterial: (...) os usos, representaes, expresses, conhecimentos e
tcnicas, junto com os instrumentos, objetos, artefatos e espaos culturais que lhes so
inerentes, que as comunidades, os grupos, e em alguns casos os indivduos a reconheam
como parte integrante de seu patrimnio cultural. Assim, a partir da discusso sobre as
metamorfoses do carnaval de Salvador, bem como o modelo de gesto utilizado para a
organizao do evento que surge o seguinte questionamento: em que medida a apropriao
econmica dos festejos carnavalescos se relaciona com a preservao do patrimnio cultural
popular baiano? Para responder essa questo, foi realizado um estudo comparativo do
planejamento e gesto do carnaval de Barranquilla, na Colmbia. H muito se discute um
suposto esgotamento do modelo atual do carnaval da Bahia ou, de uma maneira mais ampla, o
modelo de gesto do carnaval na Bahia. Assumido, em grande parte, pela iniciativa privada, ou
por uma lgica eminentemente privada, a gesto do carnaval tem utilizado predominantemente
a lgica capitalista de explorao de um modelo de negcio at o seu esgotamento, renovando
componentes dessa forma de explorao atravs de inovaes incrementais dos mais diversos
tipos (produto/servio, processo, marketing e/ou organizacional), de modo a viabilizar um novo
ciclo de explorao. Esse estudo se justifica pelo fato das duas cidades terem caractersticas
semelhantes, como o tombamento de patrimnio cultural material e imaterial existentes, mas
tambm diferenas significativas na gesto de uma de suas maiores manifestaes culturais: o
carnaval.

Palavras-chave: Cultura, Patrimnio Cultural, Carnaval

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ATIVIDADE: DESVENDANDO A CULTURA ORGANIZACIONAL
EM UM CONSELHO DE FISCALIZAO DO EXERCCIO
PROFISSIONAL
Autor(es): JOSLIA ANDRADE DA SILVA, LUIZ CARLOS ANDRADE DE CARVALHO
FILHO, JUCIMARA ANDRADE DA SILVA, TIAGO BRUNO DE OLIVEIRA SANTIAGO

Resumo: Cultura organizacional um conjunto de ideias, conhecimentos, formas de agir,


pensar e sentir expressas em termos materiais ou no sendo partilhada por um grupo ou uma
organizao permeando a estrutura, os processos e pessoas de uma organizao interferindo
de forma determinante em seu desempenho. Analisando-se a percepo da cultura vigente
pode-se aperfeioar a administrao de fenmenos culturais positivos ou negativos alinhados a
estratgia e misso organizacional. Na busca por explorar o tipo da cultura organizacional do
Conselho de Fiscalizao do Exerccio Profissional, autarquia federal de fiscalizao
profissional, este trabalho explana caractersticas peculiares dessas entidades pblicas.
Adotou-se como referencial terico a viso da cultura nas abordagens de Hofstede (2003) e
Paz e Mendes (2008). A abordagem leva em considerao a cultura organizacional dos rgos
pblicos e apresenta um breve histrico das entidades pblicas no Brasil passando por seus
conceitos e caractersticas e trata de seis variveis diferenciadoras da cultura organizacional.
Foi realizada uma pesquisa descritiva e exploratria e pesquisa de campo na referida entidade,
relacionando as caractersticas com inovaes e mudanas, formao dos valores e crenas
organizacionais. Como instrumento de coleta foi elaborado um roteiro de entrevista contendo
vinte e quatro questes, tendo sido aplicado no perodo de julho a agosto de 2015 para doze
servidores, representando todos os atores organizacionais: gestores, fiscais e assistentes
administrativos. A tcnica de anlise de dados utilizada foi de anlise do contedo de
entrevistas em profundidade. Um paralelo entre os conceitos e caractersticas da cultura
organizacional e a autarquia retro citada foi traado, salientando os aspectos fundamentais a
serem considerados ao lidar com a cultura organizacional. Na autarquia pesquisada observa-se
predominantemente a cultura burocrtica pelo apego excessivo a regras e normas, resistncia
a mudanas, presena da formalidade e impessoalidade e cobrana excessiva pelo
desenvolvimento e concluso das tarefas, todavia a implantao da cultura gerencial vem
ocorrendo de forma gradativa, pois j percebida pelos servidores a orientao voltada para
resultados e a capacidade de governana, j que tambm identificam que os gestores da
organizao esto preocupados com o bem-estar dos membros da empresa e que so
desenvolvidas atividades em prol da sade e qualidade de vida dos servidores.

Palavras-chave: Administrao Pblica, Cultura Organizacional, Desempenho

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: DIAGNSTICO DAS AES DE CAPACITAO
PROFISSIONAL PROMOVIDAS PELA PR-REITORIA DE
GESTO DE PESSOAL DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO
RECNCAVO DA BAHIA
Autor(es): PAULO JOS CONCEIO SANTANA, IVANA DA FRANA CALDAS SANTANA,
CAROLINA SILVA SANTOS

Resumo: papel da Administrao Pblica incentivar e apoiar o servidor pblico em suas


iniciativas de capacitao voltadas para o desenvolvimento das competncias institucionais e
individuais. No mbito da Universidade Federal do Recncavo da Bahia - UFRB, o processo de
capacitao profissional dos seus servidores j ao comum h alguns anos, resultando no
registro de milhares de certificaes. Para efeitos de percepo, o decreto 5.707/06 define
como capacitao o processo permanente e deliberado de aprendizagem, com o propsito de
contribuir para o desenvolvimento de competncias institucionais por meio do desenvolvimento
de competncias individuais. Ao final do estudo, busca-se demonstrar as caractersticas das
aes de capacitao profissional realizadas pela Pr-Reitoria de Gesto de Pessoal
PROGEP entre 2011 e 2015, tais como as reas de conhecimento mais abordadas,
quantitativos de servidores capacitados e sua ocorrncia (interna ou externa). Para realizao
deste trabalho utilizou-se dados oriundos dos relatrios de gesto setorial anuais da PROGEP,
bem como consulta s informaes prestadas ao Sistema Integrado do Ministrio da Educao
SIMEC, de forma a buscar exatido das informaes apresentadas. Conforme dados
levantados, foram realizadas 270 (duzentas e setenta) aes de capacitao em 09 (nove)
reas distintas, sendo registrados 2.400 (duas mil e quatrocentas) certificaes, o que
comprova a preocupao da PROGEP em prover a UFRB de servidores com as mais diversas
habilidades e competncias, permitindo que as atividades realizadas nas diferentes unidades
da instituio sejam cumpridas de forma satisfatria. O mtodo utilizado na anlise das
informaes coletadas foi o quantitativo, no qual foram identificados dados objetivos e claros.
Os resultados dessa anlise deram margem a conhecer as caractersticas das aes de
capacitao realizadas, tais resultados possibilitaro futuras discusses acerca de possveis
mudanas das linhas de aes, sobretudo referente s reas alvo e tipificao das aes a
serem desenvolvidas na Instituio, permitindo que a PROGEP foque em capacitaes de
reas pouco exploradas ou mesmo inexploradas, garantindo, portanto, uma promoo de
melhoria de habilidades e conhecimento de forma mais uniforme para a instituio. Aps a
avaliao e discusso dos dados, foi aferida a caracterizao das aes de capacitao
realizadas, identificando um maior impacto numrico de certificaes das aes internas,
porm uma maior abrangncia de reas de conhecimento das aes externas, demonstrado
que elas no podem ser dissociveis, cabendo a administrao mensurar em qual situao
elas so mais apropriadas.

Palavras-chave: Capacitao Profissional, Servidores Pblicos, Desenvolvimento de


Habilidades

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: GESTO PBLICA E A PROVA DO ENADE
Autor(es): CAROLINE DA CRUZ CONCEIO, UESCLEI ALVES REIS, LYS MARIA
VINHAES DANTAS

Resumo: O Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE), de acordo com o


Ministrio de Educao, um procedimento utilizado para avaliar o rendimento dos estudantes
concluintes dos cursos de graduao em relao aos contedos programticos dos cursos em
que esto matriculados. Em 2015, o Curso Superior de Tecnologia em Gesto Pblica
(CSTGP) da Universidade Federal do Recncavo da Bahia (UFRB) foi avaliado pela primeira
vez e 35 concluintes foram sorteados para responder a prova em 22 de novembro de 2015.
Com objetivo de analisar a opinio dos discentes sorteados sobre a relao entre os assuntos
tratados na prova e aqueles vistos e aprendidos durante sua formao e, desta maneira,
contribuir para as reflexes do Ncleo Docente Estruturante sobre possibilidades de ajuste da
matriz do Curso, foi realizada, no mbito da disciplina Estatstica Bsica Aplicada no semestre
2015.1, uma pesquisa norteada pela pergunta Qual a opinio do discente sobre a prova do
ENADE, em relao ao curso de Gesto Publica da UFRB?. Para coleta de dados, foi utilizado
um questionrio com 30 questes (sobre o perfil scio-econmico, aprovaes e trancamentos
durante o curso, grau de dificuldade na prova e opinio sobre lacunas na formao em relao
prova). Dos 35 concluintes, 25 (71,5%) o responderam entre os dias 11 e 15 de janeiro de
2016. As respostas foram tabuladas em SPSS e foi feita uma anlise univariada. No grupo de
alunos, 56% eram do sexo feminino, 72% solteiros e 60% trabalhadores; 52% tinham tido entre
uma e trs reprovaes e 32% tinham trancado pelo menos uma disciplina ao longo do Curso.
92% dos respondentes consideraram o ENADE importante para o Curso e 80% julgaram o
grau de dificuldade na prova fcil ou regular. No entanto, quando perguntados sobre o grau de
segurana ao responderem as questes, apenas em torno de 16% dentre os alunos
declararam ter respondido todas as questes discursivas ou entre 21 e 26 questes objetivas
com segurana. 52% dos avaliados reconheceram a presena, na prova, de assuntos que no
haviam sido tratados pelo Curso e 16% ficaram na dvida. No geral, 56% dos concluintes
consideraram que os assuntos vistos no Curso foram suficientes para responder o ENADE e
outros 24% ficaram na dvida. Por outro lado, apenas 40% consideraram o nmero de
questes na prova suficientes para avaliar o Curso. Ficou evidente que a prova do ENADE teve
uma relao direta com o curso de Gesto Pblica e que a trajetria acadmica possibilitou aos
estudantes responder as questes do Exame com alguma segurana. Alm desses resultados,
outras demandas foram identificadas, como a necessidade de oferta de determinadas
disciplinas optativas, a exemplo de Gesto de Pessoas e Contabilidade Pblica, ou com
horrios mais flexveis aos discentes, no caso de Licitaes, essenciais para a formao
acadmica. Ser interessante observar os resultados da prova do ENADE, ainda no
publicados pelo MEC, para contrastar com a opinio dos alunos que ajudaram na avaliao do
Curso de Gesto Pblica e para fortalecer as reflexes do NDE para o seu melhoramento.

Palavras-chave: ENADE, Curso Superior de Tecnologia em Gesto Pblica, UFRB

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: INDICAO GEOGRFICA
Autor(es): TIAGO BRUNO DE OLIVEIRA SANTIAGO, JUCIMARA ANDRADE DA SILVA,
JOSLIA ANDRADE DA SILVA, LUIZ CARLOS ANDRADE DE CARVALHO FILHO

Resumo: Atualmente vivemos em um mundo globalizado, onde cada vez mais estamos
integrados ao meio tcnico-cientfico-informacional. Assim, a tecnologia e a cincia esto
sendo entendidas como fatores determinantes da inovao e da apropriao do conhecimento.
Com a institucionalizao da cincia e da tecnologia, a busca pelo conhecimento e sua
proteo tornou-se essencial na promoo dos processos de inovao e de desenvolvimento.
Nesse contexto, a propriedade intelectual surge como uma ferramenta jurdica voltada
proteo de bens intangveis ligados a atividade industrial. A Indicao Geogrfica uma forma
de proteo reconhecida nacional e internacionalmente. No Brasil ela est legalmente
amparada na Lei de Propriedade Industrial. Partindo do pressuposto da relevncia da proteo
da propriedade intelectual, o objetivo deste trabalho discutir sobre Indicao Geogrfica a
partir de uma possvel Indicao de Procedncia da carne de fumeiro produzida em
Maragogipe-BA. Formatado com uma reviso terica, resultante da construo de fichamentos
e resenhas, o trabalho foi estruturado em quatro etapas. A primeira trata da introduo, a
segunda sobre Indicao Geogrfica, a terceira sobre a carne de fumeiro e por fim as
consideraes finais. O municpio de Maragogipe, localizado no Recncavo Baiano, est
ganhando notoriedade pela produo de defumados sunos conhecidos como carne de fumeiro
ou apenas fumeiro. A confeco da iguaria 100% artesanal, sendo uma tradio passada de
pai para filho. Porm, essa tradio est sendo ameaada pela dificuldade dos produtores em
se adaptarem s exigncias impostas pelo Ministrio da Agricultura e pela Vigilncia Sanitria.
Dessa forma, o presente trabalho tem o objetivo de discutir sobre a importncia da utilizao da
indicao geogrfica como instrumento para garantir a manuteno da tradio e a agregao
de valor na produo da carne de fumeiro em Maragogipe-BA. Atravs das anlises feitas
chega-se concluso que um registro de Indicao de Procedncia da carne de fumeiro
produzida no municpio seria capaz de contribuir para a valorizao do produto. Haveria o
incentivo a adequao s exigncias dos rgos reguladores, divulgao da iguaria,
organizao/capacitao dos produtores, mantendo viva assim a tradio e garantido ganhos
econmicos para os envolvidos direta e indiretamente e para a regio. Mas para que isso
ocorra faz-se necessrio a unio dos produtores, o interesse da iniciativa pblica do municpio
e da regio e o apoio tcnico de instituies como SEBRAE e universidades por exemplo.

Palavras-chave: Indicao Geogrfica, Indicao de Procedncia, Carne de Fumeiro

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: O CONHECIMENTO DOS GESTORES DO RAMO DE
JOIAS E BIJUTERIAS DO COMRCIO DE CRUZ DAS ALMAS-
BA COM RELAO AO POSICIONAMENTO TICO DE SEU
CONTADOR.
.
Autor(es): ADRIANA CARDOSO DE OLIVEIRA

Resumo: Na contabilidade, a tica profissional vem sendo questionada, em parte devido


perda de confiabilidade decorrente da apresentao, por alguns profissionais, de balanos
adulterados, decores que no condizem com a realidade, relatrios fraudulentos, dentre outros.
necessrio que os gestores conheam a conduta tica do seu contador, essencial para sua
empresa, pois o contador que lida diretamente com os dados fornecidos pelos gestores e
informam aos mesmos os meios corretos e ticos de pagar seus impostos. tica pode ser
definida como uma parte do pensamento da filosofia que lida com o que moralmente bom ou
mau, a valorizao do indivduo e, neste caso, implica a boa conduta do profissional frente
sociedade. O objetivo geral deste trabalho discutir o conhecimento tico dos gestores em
relao forma de pagar seus impostos, atravs das informaes enviadas ao seu contador. O
mtodo adotado incluiu uma pesquisa bibliogrfica e documental, seguido da aplicao de
questionrio (dezesseis questes objetivas e duas subjetivas), tendo, como universo da
pesquisa, 07 empresas do ramo de joias e bijuterias do comrcio de Cruz das Almas BA, de
acordo com a Diretora do Departamento de Tributos e da Dvida ativa Valdice Nascimento da
Silva. A coleta de dados foi iniciada em setembro de 2013 e a pesquisa finalizada em 2015. Os
dados objetivos foram tabulado em Excel e feito anlise estatstica descritiva bsica, alm de
anlise de contedo para as respostas abertas. Identificou-se que, das sete empresas
pesquisadas, duas eram cadastradas como Empresa individual e cinco de Sociedade Limitada
(LTDA); seis tinham o profissional contbil terceirizado, cuja contratao era feita para cumprir
as exigncias legais. Nesse caso, os gestores ainda tem a contabilidade apenas para calcular
impostos, debitar, creditar e fazer folhas de pagamentos de funcionrios. Conforme o Cdigo
de tica do contabilista, a contabilidade tem o objetivo de prestar informaes com
fundamentos baseados nas explicaes dos elementos patrimoniais, possibilitando a reduo
de custos para a empresa, fornecendo informaes gerenciais, estabelecendo dessa forma o
cumprimento de deveres sociais e legais, orientando assim a tomada de decises. Identificou-
se ainda atravs das respostas subjetivas que os gestores entendem que a profisso contbil
precisa ser exercida com comprometimento e conscincia tica, pois a empresa e a
contabilidade caminham juntas, um fornecendo os dados necessrios e o outro as
contabilizando corretamente. Recomenda-se que os empresrios procurem conhecer os meios
corretos de pagar seus impostos para evitar cometer uma evaso fiscal e ser penalizado por
esse ato, alm disso, acompanhar o trabalho feito pelo seu contador imprescindvel.

Palavras-chave: tica profissional, Contabilidade, Comrcio Cruzalmense

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: O PROCESSO LOGSTICO COMO ESTRATGIA
COMPETITIVA-
Autor(es): ADRIANA SANTOS BARBOSA, JARBAS QUEIROZ SANTOS

Resumo: Diante de um ambiente em constantes mudanas socioeconmicas formadas por um


cenrio altamente competitivo, a logstica considerada uma das reas mais importantes
dentro de uma organizao, pois ela tem proporcionado s empresas se destacar perante as
suas concorrentes atravs de estratgias competitivas, onde surge preocupao das
empresas em oferecer melhor desempenho e qualidade nos produtos ofertados. Uma forma de
atender de maneira eficiente e eficaz as expectativas e satisfao dos clientes atravs do
processo logstico, no qual tem como misso colocar os produtos ou servios certos no lugar
certo, no momento certo e nas condies desejadas. Um dos seus objetivos conseguir criar
mecanismos para entregar os produtos ao destino final em um menor tempo possvel e ainda
reduzindo os seus custos. Dessa forma o processo logstico para as empresas uma das
reas mais estratgicas para se manter no mercado, pois so responsveis pelo
gerenciamento, integrao de informaes, transporte, estoque, armazenamento e manuseio
de matria-prima e produtos acabados. Dessa maneira, este estudo teve como objetivo avaliar
os processos logsticos adotados pela empresa Pratigi Alimentos SA, situada no Territrio do
Recncavo da Bahia no municpio de Castro Alves. Nessa perspectiva este estudo
caracterizou-se como uma pesquisa do tipo exploratria, em que atravs de uma entrevista
semiestruturada buscou alcanar aos objetivos geral e especficos. Diante do tema abordado
este estudo foi de grande importncia para o ambiente organizacional, pois a referida pesquisa
pde identificar os problemas existentes e no intuito de melhorar os resultados pretendidos
pela empresa, adequando-se a um modelo eficiente de gesto logstica. Como resultado,
percebeu-se que a empresa pesquisada no disponibiliza de uma rea fsica adequada para
manter estoques mais seguros de matria prima e produtos acabados, o que vem gerando
problemas nos demais processos, de abastecimento e de distribuio. Com isso as questes
de armazenagem podem ser consideradas como uma das reas mais critica dentro do
processo organizacional da Pratigi Alimentos SA, onde deve ser direcionada uma ateno
especial, pois um estoque adequado de fundamental importncia para a gesto de uma
organizao por agregar valores e fortalecer os laos entre fornecedor, empresa e clientes.

Palavras-chave: Logistica, Custos, Organizao

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PREGO ELETRNICO E A GARANTIA DA
QUALIDADE NO PROCESSO DAS COMPRAS PBLICAS NA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECNCAVO DA BAHIA (UFRB)
Autor(es): IVONETE DOS SANTOS FELICIANO

Resumo: O estudo objetivou diagnosticar se a qualidade dos produtos adquiridos pela


Universidade Federal do Recncavo da Bahia via Licitao, na modalidade Prego Eletrnico,
se apresenta no padro de qualidade que garanta resultados satisfatrios, bem como buscar
informaes sobre o processo de compras com prego eletrnico na Coordenadoria de
Licitao e Compras CLC e Coordenadoria de Material e Patrimnio - CMP; analisar se as
aquisies atendem o que foi solicitado pelos setores requisitantes; identificar qual
procedimento realizado quando os produtos adquiridos no atendem ao solicitado; conhecer
quais os meios que o setor de compras/patrimnio utiliza para garantir a qualidade dos
produtos; e investigar se a UFRB dispe de algum sistema para fazer o monitoramento e
avaliao da qualidade dos produtos adquiridos por prego eletrnico. Para tanto, foi utilizado
como mtodo para coleta de dados a pesquisa bibliogrfica, atravs do estudo levantado no
referencial terico sobre o instituto de licitao e gesto da qualidade, e o estudo de caso,
utilizando-se como instrumento de coleta de dados questionrios impressos Aplicao de
questionrios impressos a um total de doze servidores tcnicos administrativos que foram
divididos em dois grupos os quais denominamos gestores de compras (servidores lotados na
CLC ou CMP), com oito servidores, dos quais seis pertencem a CLC e dois so integrantes da
CMP; e do grupo de gerentes tcnicos de compras (servidores lotados nos centros), com
quatro servidores dos Centros de Ensino: um do CETEC; dois do CCAAB; e um do CAHL, ao
total foram dezesseis servidores envolvidos no processo de compras. Para melhor analisar os
dados foi feita a composio de um modelo de anlise que se sustenta em trs dimenses: A -
Dimenso Conceitual, com os elementos que demonstram o entendimento dos grupos sobre
conceitos que compreendem Licitao, Tipos de Licitao, Modalidades de Licitao, Prego
Eletrnico, Gesto da qualidade, Controle da qualidade, Qualidade Total e dos Dispositivos
Legais que regulamenta as aquisies governamentais; B - Dimenso Procedimental retrata o
procedimento das aquisies, com os componentes, Especificaes dos Produtos e Processo
de Compras; e C - Dimenso Avaliao, meios utilizados para garantir a qualidade dos
produtos adquiridos, que se desdobra em Garantia da Qualidade e Controle da Qualidade. A
partir da analise dos dados foi possvel perceber a importncia da utilizao dos meios
indicados na Lei Federal 8.666/93 - Lei de Licitaes, para um padro de qualidade mnima,
como a exigncia de amostras e a padronizao dos produtos, nas dimenses analisadas
destacou-se a Dimenso Conceitual, que demonstra uma disparidade entre os gestores de
compras e gerentes tcnicos de compras. A falta de treinamento aos servidores se impe como
o maior desafio a aquisio de produtos com qualidade. Enfim, por meio de todo o estudo
realizado foi possvel confirmar que, na viso dos servidores, os produtos so apresentados no
padro de qualidade que garante resultados satisfatrios.

Palavras-chave: Compras Pblicas, Prego Eletrnico, Qualidade

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


TIPO DE ATIVIDADE: PSTER
rea: CINCIAS SOCIAIS APLICADAS - CINCIA DA
INFORMAO
ATIVIDADE: A TECNOLOGIA AUDIOVISUAL ATRAVS DA
INFORMAO AUDIODESCRITIVA: UMA ANLISE DA CINCIA
DA INFORMAO
Autor(es): TAMIRES NEVES CONCEIO, RUBENS RIBEIRO GONALVES DA SILVA

Resumo: Objetiva expor a relevncia do dilogo entre os profissionais da informao e os


pesquisadores da temtica da audiodescrio, como unio crucial para a construo histrica
da informao audiodescritiva no Brasil, por meio das tcnicas de preservao e aes de
salvaguarda que a Cincia da Informao possui e dessa forma poder contribuir com o
registro dos materiais audiodescritos, ampliando assim, a visibilidade da audiodescrio entre
as pessoas com deficincia visual e a sociedade em geral. Apresenta os resultados parciais de
uma pesquisa de mestrado em andamento (Linha de Pesquisa em Polticas e Tecnologias da
Informao, PPGCI UFBA), que caracteriza a importncia da atuao do profissional da
informao no contexto da preservao e aes de salvaguarda dos materiais audiodescritos
por grupos e ncleos de pesquisa de Universidades Federais da Bahia, de Minas Gerais, de
Pernambuco e da Estadual do Cear, relacionando as teorias, prticas e tcnicas da Cincia
da Informao, com o desenvolvimento e a implementao da informao audiodescritiva no
pas. O mtodo de abordagem adotado foi o dialtico materialista, no contexto de um estudo
emprico, de natureza qualitativa e quantitativa desenvolvido a partir do levantamento
bibliogrfico e atravs da tcnica de estudo de caso mltiplo dos grupos e ncleos de pesquisa
em questo, aos quais foram aplicados questionrios online, por meio de uma amostragem no
aleatria por julgamento, baseado nos procedimentos estatstico e comparativo. So
analisados os conceitos e aspectos da informao audiodescritiva, tecnologia assistiva, pessoa
com deficincia visual, legislao da audiodescrio e da lei de acesso informao, memria
social, preservao e salvaguarda. A pesquisa tem revelado a importncia da informao
audiodescritiva para pessoas com deficincia visual como meio de incluso e acessibilidade
sociais desse pblico. E a necessidade da ampliao da visibilidade da audiodescrio na
sociedade, para que a legislao vigente realmente seja cumprida e o usurio com deficincia
visual possa ter acesso a cenas culturais de forma inclusiva e efetiva. Para tal, preciso que as
reas do saber dialoguem e promovam aes que corroborem com as polticas pblicas e
ampliem o acesso da informao audiodescritiva aos seus usurios, pois apenas um nico
discurso no tem o mesmo impacto que a unio de aes dos pesquisadores, do profissional
da informao, do governo e das pessoas com deficincia visual.

Palavras-chave: Informao Audiodescritiva,Cincia da Informo,Acessibilidade

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: A UTILIZAO DA TECNOLOGIA DA
INFORMAO NA AUTOMATIZAO DA FICHA
CATALOGRFICA NAS BIBLIOTECAS DA UFRB
Autor(es): FABIANA CERQUEIRA, MARCOS VINICIUS BIO CERQUEIRA, ARISTON DE
LIMA CARDOSO

Resumo: A utilizao das tecnologias da informao provocaram mudanas significativas na


pratica habitual das bibliotecas, desde o desuso do emprstimo manual at a utilizao de
recursos de tecnologias assistivas. Entende-se que tecnologias da informao todo o
conjunto de atividades e solues dotadas de recursos computacionais que visa a produo,
armazenagem e a segurana de informaes. Do ponto de vista dos usurios os servios
oferecidos foram ampliados e na perspectiva do bibliotecrio foi possvel aperfeioar a
recuperao e disseminao da informao. No caso das bibliotecas da Universidade Federal
do Recncavo da Bahia- UFRB observou-se um gargalo no tocante as fichas catalogrficas. A
cada final de semestre, os formandos solicitavam nas bibliotecas a ficha catalogrfica,
elemento pr-textual obrigatrio nas monografias, dissertaes e teses, assim, a demanda
gerada era efetivamente volumosa. Dessa maneira o bibliotecrio responsvel confeccionava
manualmente a ficha e o usurio recebia a ficha em um prazo de 48 hrs. Em parceria com o
Grupo de Tecnologias Educacionais, Robtica e Fsica GTERF e com o apoio da
Coordenadoria de Tecnologia da Informao - COTEC, desta universidade, o Sistema de
Bibliotecas vem desenvolvendo um sistema automatizado de ficha catalogrfica, atravs desse
sistema que est em fase de teste, o usurio coloca as informaes, tais como autor, ttulo,
quantidade de pginas, orientador e o sistema automaticamente gera a ficha catalogrfica.
Esse sistema foi desenvolvido em linguagem web(PHP) visando facilitar o seu uso por parte
dos alunos, j que, pode ser acessado de qualquer dispositivo conectado a internet. Ele
tambm possui um banco de dados que armazena as fichas que j foram geradas,
possibilitando serem acessadas novamente. Com uma interface simples e intuitiva, ao escolher
a opo de Cadastrar ficha catalografica, aparecer para o aluno um formulrio com as
informaes necessrias em uma ficha catalografica. A Tabela Cutter, uma das informaes da
ficha gerada automaticamente no momento em que o aluno insere o sobrenome. Outra
informao contida na ficha a tabela CDD, nesse caso o aluno tem a opo de escolha
conforme a temtica do estudo. Aps o cadastro, o aluno seleciona a sua ficha e faz o
download. Todo o processo pode ser feito em questo de minutos. A perspectiva
disponibilizar para os usurios o servio de automatizao das fichas catalogrficas no
prximo semestre. No contexto do Sistema de Bibliotecas da UFRB, importante frisar que a
utilizao de tecnologia da informao tem sido uma ferramenta de fortalecimento do sistema e
tambm uma oportunidade de atender melhor os usurios, uma vez que as tecnologias podem
oferecer soluo para problemas presentes na rotina da biblioteca.

Palavras-chave: Tecnologia da Informao,Ficha-catalogrfica,Bibliotecas

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ATIVIDADE: COLGIO ESTADUAL DA CACHOEIRA:
DIAGNSTICO PARA CONSERVAO DE ARQUIVO ESCOLAR
Autor(es): RITTA MARIA MOTA

Resumo: O Colgio Estadual da Cachoeira (CEC) foi fundado em 26 de maro de 1928 pelo
educador Ansio Teixeira (1900-1971). Considerado expoente da educao no Brasil, Ansio
Teixeira, proporcionou aos discentes da cidade de Cachoeira-Ba um novo modelo curricular,
apoiado na proposta inovadora de escola integral, tendo registro em Ata institucional de
26/03/1928 como a primeira (escola tcnica) do seu gnero no Estado da Bahia, confirmando
a importncia do modelo escolar instalado na cidade de Cachoeira. Com quase um sculo de
registros e cerca de 35 mil documentos, o arquivo do CEC est organizado por colees em
estantes de madeira, acondicionados em caixa e pasta arquivo. So documentos de arquivos
escolares produzidos em atividades dirias. Vestgios das prticas do passado - dcada de
1920 at os dias atuais - fontes primrias para produes cientficas em diversas temticas
como: gnero, prticas pedaggicas, capacitao de mo de obra, histria social, entre outros,
materiais relevantes para as construo histrica da cidade de Cachoeira e regio. Consiste
em arquivo ativo, devido necessidade constante de manuseio e consultas dos documentos
pelas secretarias, a fim de certificar e/ou diplomar os estudantes e aposentar os servidores. No
perodo de 4 meses, foi realizado o diagnstico da coleo de encadernados, utilizando o
mtodo 1 a 1. Foi identificado documentos da dcada de 1930 at 2014 com as seguintes
temticas: Ata de resultado de provas, registro de entrega de diplomas, registro de admisso,
livro de ponto, livro de caixa, horrio de atividades de docentes, relatrio de estgio, registro
de associaes, livro de matrcula, ata de conselho, transferncias recebidas, regimento
escolar, entre outros. As patologias encontradas foram s seguintes: ataque de insetos
xilfagos, foxing, microorganismos, amarelecimento do suporte, desprendimento da capa,
perda da capa, perda de revestimento da capa (total e parcial), rompimento da costura (total e
parcial), desprendimento do miolo (total e parcial), desprendimento dos cadernos, folhas soltas,
perda parcial do suporte, perda parcial da lombada, rasgos, oxidao dos grampos metlicos.
Optou-se pela classificao do estado de conservao em: timo/Bom, Regular, Ruim. Foram
analisadas 134 encadernaes - 22 em Bom/timo, 81 em Regular e 31 em Ruim estado de
conservao. Atravs das prticas de conservao preventiva objetiva-se salvaguardar a
memria institucional, executando atividades planejadas de conservao preventiva. Sero
realizadas prticas de higienizao, pequenos reparos, digitalizao e acondicionamento,
visando a salvaguarda do arquivo e principalmente, o acesso a pesquisa nesta importante fonte
de documentao.

Palavras-chave: arquivo escolar, conservao-restaurao, histria e memria

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ATIVIDADE: COMPLEXIDADE E CAOS, EM CANTO E ANLISE
Autor(es): IVAN DOS REIS CARDOSO

Resumo: A proposta desta pesquisa apresentar alguns conceitos presentes nos sistemas
complexos dentro do poema Complexidade e Caos em Canto, desenvolvido com o objetivo
de aproximar reas distintas a exemplo de Sistemas de Informtica, Poesia e Difuso do
Conhecimento. O ato de interpretar um poema no pode ficar restrito a sua forma de
apresentao sobre uma pgina ou declamao, como ocorre na disposio das palavras, dos
versos, das rimas e das estrofes, escritas e/ou pronunciadas. Apresentar alguns conceitos dos
sistemas complexos atravs de um poema proporciona um momento aberto experimentao
artstica e cientfica, que transforma indivduos em leitores aptos a interpretar e compreender
um texto potico, alm de suscitar o interesse pela pesquisa acadmica, visto que o gosto pela
leitura do poema deve ser seguido pelo interesse em conhecer com maior especificidade os
conceitos ora apresentados e que, no caso, so relacionados aos Sistemas Complexos. Assim,
tecemos como objetivo para esta proposta, construir um texto potico com tpicos do tema
complexidade e caos e proceder a uma anlise dos referidos termos a partir de definio,
comparao e construo de rede semntica. Entendemos que a complexidade e caos se
traduzem em aferies matemticas, geometria, fsica, energia, formas de cincias presentes
na natureza, na humanidade (em seus registros) e nos sistemas complexos de informtica. O
ingresso e interesse em pesquisar a temtica tem busca de dilogo com pesquisadores
contemporneos que vem renovando o interesse por temas relacionados aos aspectos
caticos de fenmenos naturais e humanos vistos como interdisciplinar e, mais
essencialmente, situados numa regio fronteiria entre a ordem e o caos; ordem como
evoluo previsvel, regular e caos como sistema mutvel permanente com irregularidade
completa. Os temas pesquisados e que foram significativos para nossa compreenso partem
da complexidade, dos sistemas caticos, dos sistemas dissipativos, dos fractais, da
criticalidade auto-organizada, das redes, da prpria evoluo dos sistemas, da memria e de
sistemas adaptativos. Traz-los para a potica foi uma busca por construo / interpretao
distintas, num fazer com nveis ampliados na construo subjetiva e determinao conceitual
de sistemas complexos que vo para o canto em um estado indissocivel e sublime. Ademais
reconhecemos que outros cantantes ho de (re)buscar textos com temas convergentes; esta
anlise aqui difundida tende, posteriormente, a outras etapas a serem pesquisadas; aqui, alm
de atender a um propsito em linhas mais gerais, pensamos numa construo simultnea entre
poema e pesquisa bibliogrfica, desenhando um resultado pautado em exclusivismo,
contemporaneidade, evoluo metodolgica, poesis, tanto no conjunto da produo atual,
quanto em outros momentos que pretendemos premonitoriamente avanar, sem esgotamento
em cada etapa.

Palavras-chave: sistemas complexos, mapa conceitual, rede semntica

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TIPO DE ATIVIDADE: PSTER
rea: CINCIAS SOCIAIS APLICADAS -
COMUNICAO
ATIVIDADE: ANLISE DA PRODUO DO PROGRAMA
SABERES ABERTOS E SUA ARTICULAO COM O CAMPO DA
EDUCAO
Autor(es): THAIN DAYUBE SALES SOUZA, FERNANDA CALDAS

Resumo: O presente trabalho tem como objetivo realizar um relato de experincia do


programa Saberes Abertos da Superintendncia de Educao Aberta e a Distncia (SEAD),
buscando entender como a ferramenta articula o campo da comunicao e da educao,
considerando que, enquanto produto audiovisual, tem como eixo central a difuso de
conhecimento e exposio dos objetos de estudos de professores/pesquisadores da
Universidade Federal do Recncavo da Bahia (UFRB). A ferramenta, a ser disponibilizada nas
plataformas da SEAD (portal SEAD, Ambientes Virtuais de Aprendizagem, Youtube e
Facebook), possui contedo educativo distribudo em vdeos de 12 a 20 minutos, tornando-se
um acervo audiovisual online, que trata sobre o ensino, pesquisa e extenso. As gravaes
tiveram incio em agosto de 2016, com renomados professores da UFRB de todos os Centros
de Ensino, em espaos fsicos que remetem ao objeto de estudo dos docentes. No mesmo
perodo foram realizadas as edies dos primeiros vdeos. Em funo do carter atemporal do
contedo dos vdeos, a produo, gravao e edio continuam sendo realizadas de forma a
conferir um carter ininterrupto ao programa. Pretende-se, assim, fazer a exposio do
programa, cadastrado como projeto de extenso, e suas fases de execuo: pr-produo,
produo e ps-produo. Alm de traar as motivaes relacionadas produo do vdeo,
tais quais, escolhas dos entrevistados e o formato escolhido, ser abordado os aspectos pr-
executrios na realizao do vdeo, alm do modo como foram realizadas as diversas etapas
atreladas narrativa audiovisual, como gravao, decupagem, roteiro e edio. Procura-se,
dessa forma, observar o processo de realizao e os elementos que fundamentam o produto,
cuja perspectiva retrica dirige-se de forma direta ao espectador. A palavra falada destaca-se,
entre outras caractersticas, para imprimir a lgica informativa, caracterstica fundamental no
objeto analisado. Forma-se, assim, uma memria audiovisual, de acesso livre, cuja abordagem
de diferentes reas de conhecimento buscam proporcionar uma aproximao do entendimento
do que estudado e abordado na UFRB, servindo, assim, como base de consulta
comunidade interna e externa da instituio. A anlise dessa fase do programa Saberes
Abertos mostra-se fundamental para a ampliao e desenvolvimento de outras etapas, de
forma a aproveitar o potencial de abertura de acesso e contedo que a internet propicia.

Palavras-chave: Educao,Audiovisual,Conhecimento

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ATIVIDADE: FOTOGRAFIAS DO RECNCAVO
Autor(es): CELINA SOUSA DOS PASSOS

Resumo: Fotografias do RecncavoCelina Sousa dos Passos (Graduanda em Museologia


UFRB / autora) Email: [email protected] Rodrigues da Silva (Graduanda em
Museologia UFRB / co-autora) Sob a coordenao da Professora Dr. Sabrina Mara
SantAnna, o Projeto Fotografias do Recncavo tem disponibilizado na internet um importante
acervo de fotografias realizadas nos municpios de Cachoeira, So Flix, Maragogipe e Santo
Amaro durante o sculo XX e XXI. O objetivo salvaguardar a memria histrico-visual destas
comunidades e propiciar o desenvolvimento de pesquisas cientficas que versem sobre a
situao do patrimnio arquitetnico, os eventos polticos e culturais dos municpios, o
cotidiano dos moradores da regio, as tcnicas fotogrficas utilizadas em uma dada poca,
dentre outros assuntos. Desta maneira, a presente proposta de comunicao visa apresentar o
processo de desenvolvimento do Projeto Fotografias do Recncavo (desde 2011 at a
presente data); demonstrando os critrios usados para a seleo das imagens fotogrficas
cedidas por arquivos pblicos e moradores da regio do Recncavo baiano, as categorias de
classificao destas fontes imagticas (Arquitetura, Eventos Histricos, Festa e Cotidiano); a
criao no incio de 2012 de uma logomarca com o intuito a identificar o projeto e marcar a
documentao a ele pertinente; a produo das planilhas de arrolamento do acervo que tem o
propsito de registrar informaes bsicas sobre cada fotografia doada visando o seu
armazenamento no banco de dados; a elaborao e o preenchimento de todos os campos da
ficha catalogrfica ao qual feito com base em observaes empricas e pesquisas sobre os
temas representados nas imagens fotogrficas; bem como o registro das fotografias e das
informaes sobre elas no banco online disponvel no seguinte endereo eletrnico
<http://www.ufrb.edu.br/fotografiasdoreconcavo/>. A execuo do projeto esta beneficiando o
pblico interessado na histria do Recncavo da Bahia e esta contribuindo para o
desenvolvimento de pesquisas em diversas reas do conhecimento, bem como para o
fortalecimento do sentimento de pertena e de identidade da comunidade regional. Atualmente
o Projeto Fotografias do Recncavo conta com 2.958 fotografias catalogadas em seu banco de
imagens online.Palavras-Chave: Banco de Imagens, Fotografias, Recncavo.Observaes:
Apoio da Pr-Reitoria de Extenso da Universidade Federal do Recncavo da Bahia.

Palavras-chave: Banco de Imagens, Fotografias, Recncavo

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ATIVIDADE: RELATOS DA FOLHA: DAS DISSONANTES
PROPOSTAS SANO DA CONSTITUIO DO ENSINO
Autor(es): NATLIA DOURADO LOPES

Resumo: A Constituio de 1988 apenas estabeleceu diretrizes gerais sobre a Educao


brasileira, deixando para posteridade a elaborao, organizao e implementao da Lei de
Diretrizes e Bases da Educao LDB -. Das discusses iniciais aprovao da Lei (1996),
vimos um percurso dissonante entre projetos encaminhados ao Congresso e ao Senado,
perpassado por interesses mercantis, polticos e societrios. De um lado a sntese de debates
promovidos pela sociedade civil atravs de Conselhos, Fruns, Audincia Pblica,
Conferncias, Redes, em prol da educao nacional, do outro, um movimento a nvel mundial
orquestrado pela Unesco, Bird/Banco Mundial, orientador das polticas pblicas para a
educao. Mas como se deu a construo miditica hegemnica sobre os interesses em jogo
nessa legislao? Para esta anlise, escolhemos como corpus de anlise o jornal Folha de
S.Paulo, e enfatizaremos como foram apresentados os trmites na Cmara e no Senado e as
propostas da sociedade civil. O material analisado foi composto por 25 textos miditico-
massivos publicados na verso impressa do Jornal Folha de So Paulo, coletados a partir do
cruzamento das palavras-chave: sociedade civil, LDB e Darcy Ribeiro, entre os anos de 1992-
97. Para embasar esta anlise, autores como Roberto Rocha (2009), Clia Regina Otranto,
Francisco Neto e Barry Ames (2003) so acionados, alm das matrias da Folha. A Folha de
S.Paulo apresentou um nmero quantitativamente baixo de notcias sobre a Lei de Diretrizes e
Bases do Ensino Nacional entre 1992-97, alm de ter feito uma cobertura simplista, mas
apoiou e demarcou minimamente o significado participativo de uma construo democrtica, no
caso, o projeto da Cmara, que continha mais liberdade de expresso e pluralidade de ideias,
articulado com o trabalho e as prticas sociais. O projeto do Senado, ou o projeto de Darcy
Ribeiro (como ficou conhecido aps o ento senador Darcy Ribeiro, relator das Comisses de
Educao e de Justia e Cidadania - da Cmara e do Senado -, considerar a proposta da
Cmara inconstitucional e apresentar uma nova proposta de LDB para o pas, de sua autoria)
delineado pela excluso de conquistas sociais e democrticas coletivamente construdas. Se
no fosse a vaidade de polticos e instituies que atropelaram os trmites de aprovao da Lei
de Diretrizes e Bases da educao brasileira, por falta de consenso entre a Cmara e o
Senado, talvez a Lei fosse mais completa e atendesse a reais necessidades da nossa
educao.

Palavras-chave: LDB, Sociedade Civil, Folha de S.Paulo

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ATIVIDADE: REPRESENTAO RACIAL NA SRIE ORANGE IS
THE NEW BLACK
Autor(es): BRBARA CAMIRIM ALMEIDA LOPES

Resumo: No primeiro episdio de Orange is the New Black, lanada pela Netflix em 2013, trs
detentas chegam a priso ficcional de Litchfield: Piper Chapman, branca; Dayanara Diaz,
latina; e Janae Watson, negra. Esses trs grupos raciais so frequentemente representados na
srie, que vem sendo elogiada pela diversidade de seu elenco. Este trabalho quer, atravs da
anlise das trs personagens citadas, estudar a representao racial na srie. No primeiro
episdio, Morello, detenta branca que recebe as novatas, presenteia apenas Piper com itens
de higiene, justificando-se que o costume tribal, e no racista (Janae, ao fundo da cena,
parece discordar). Os apelidos dos dormitrios indicam que a separao racial , inclusive,
espacial. O das latinas chamado de Harlem Espanhol, o das negras de Gueto e o das
brancas de Subrbio, porm tal diviso no intransponvel. Piper, por exemplo, designada
para o Gueto. A trajetria de Piper se inicia um dia antes de se entregar. Entre o noivo e os
amigos, percebemos uma vida confortvel de classe mdia alta. Atravs de flashbacks,
descobrimos que, recm-formada na faculdade, envolveu-se com uma traficante de drogas.
Encarando a situao como uma aventura que a diferenciava dos pais conservadores, sofre as
consequncias ao ser presa, 10 anos depois, quando seu estilo de vida j estava muito
prximo do que antes repelia. Sua relao com o conselheiro prisional Sam Healy traz marcas
de seu privilgio branco. Ela tem tratamento diferenciado e a relao s se complica quando
ela falha em se encaixar no perfil de boa garota branca que ele esperava. Janae,
questionadora e irritadia, prxima das outras detentas negras, mas sua amizade com elas
no muito explorada. Atravs de flashbacks, descobrimos que ela era uma esportista de
grande potencial, quando foi pega por roubo, em uma aventura adolescente. Um crime
pequeno, que nos pe a refletir se ela seria presa, caso sua situao social fosse outra. Na
priso, sua personalidade lhe traz problemas, como quando enviada para a solitria por se
recusar a deixar um guarda homem a revistar. Ao longo da temporada, a relao de Dayanara
com a me, tambm presa, explorada. A histria faz referncia ao ciclo da pobreza e uma
das decepes de Aleida que a filha tenha cometido os mesmos erros dela. Outra relao
significativa de Dayanara com o guarda Bennet, com quem se envolve romanticamente. O
interessante dessa relao que ela no uma latina caliente, o interesse dele se d pela
personalidade sonhadora e artstica dela, e no meramente por uma questo sexual. A escolha
de colocar a personagem principal ao lado de Janae Watson e Dayanara Diaz aponta para a
inteno da criadora de abrir a srie para histrias diversas, ainda que o ponto de vista de
Piper prevalea durante a srie. Em relao a construo dessas personagens, a srie foge de
alguns esteretipos clssicos ou, ao menos, quando os reproduz, tenta acompanh-los de uma
justificativa que crie empatia no espectador, que passa a entender as motivaes das
personagens.

Palavras-chave: representao racial,narrativas seriadas,construo de personagens

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ATIVIDADE: VALOR-NOTCIA NO JN: DAS MEDIAES
CULTURAIS AO PODER SIMBLICO
Autor(es): ANA PAULA PEREIRA DOS SANTOS, JUSSARA MAIA

Resumo: Este artigo analisa como as notcias sobre crime, violncia e polcia so abordadas
no Jornal Nacional e como o discurso ideolgico garante a visibilidade de alguns grupos sociais
em detrimento do no aparecimento de outros.O trabalho parte do mapa das mediaes de
Jess Martim-Barbero para compreender como se d a mediao entre a realidade social e o
receptor (pblico), considerando valores hegemnicos e a interferncia da dimenso simblica.
As anlises mostram que as notcias pautadas sobre crimes violncia e polcia no Jornal
Nacional tm uma marca geogrfica, ou seja, apenas notcias das regies Sudeste e Centro-
Oeste do Brasil, com destaque para os estados do Rio de Janeiro, So Paulo e Braslia, so
veiculadas com frequncia no Telejornal.Durante a pesquisa realizamos uma reviso da
literatura relativa aos estudos culturais, monitoramos o telejornal de maior audincia do pas e
fizemos uma anlise crtica e minuciosa procurando entender a construo da credibilidade do
Jornal Nacional e a reproduo do pensamento hegemnico burgus e eurocntrico referente
as notcias sobre crime, violncia e polcia. Aplicamos como metodologia desta pesquisa o
percurso do mapa noturno, cujo diagrama informa que as mediaes culturais esto
posicionadas em dois eixos: diacrnico ou histrico relacionados as matrizes culturais com os
formatos industriais e o sincrnico, as lgicas de produo com as competncias da recepo
buscando articular referncias da sociologia, antropologia, pragmtica, semitica e esttica
alm de identificar aspectos da relao entre comunicao, cultura e poltica.Utilizamos a
teoria do jornalismo para fundamentar a anlise e interpretar como o critrio de noticiabilidade
interfere na seleo das notcias e o discurso hegemnico opera como mediador nas lgicas de
produo e competncias de recepo (consumo), uma vez que notcias sobre violncia, neste
telejornal, exerce o poder simblico, cujo os valores sociais e o modo de enquadramento das
notcias so pautados a partir dos interesses e referencial dominante.Conclumos que a forma
como o Jornal Nacional constri estas notcias privilegia os discursos institucionais interfere
no s na representao da realidade social do pas, como tambm expressa maior
sensibilidade com as notcias sobre crimes, violncia e polcia destas regies e falha na
promessa de oferecer cobertura nacional.

Palavras-chave: Telejornalismo, Jornal Nacional, Simblico

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TIPO DE ATIVIDADE: PSTER
REA: CINCIAS SOCIAIS APLICADAS - DIREITO
Atividade: ANLISE DAS CONDIES ESTRUTURAIS DO
PRESDIO DE PAULO AFONSO/BA COMPARADO COM A LEI
DE EXECUES PENAIS E APORTES CRIMINOLGICOS
Autor(es): FRANKLIM DA SILVA PEIXINHO, DBORA CRISTINA OLIVEIRA NOGUEIRA,
DANIELA MATOS OLIVEIRA DOS SANTOS, ELIVELTON MOTA PINTO

Resumo: Este projeto de pesquisa traz por hiptese a incompatibilidade da estrutura do


sistema prisional baiano com o princpio constitucional da dignidade da pessoa humana e a
ressocializao proposta pelo Cdigo Penal brasileira. Nesse passo, buscou-se verificar as
condies carcerrias, apresentadas pelo Presdio de Paulo Afonso - Bahia, considerando o
nmero de encarcerados na unidade prisional, a assistncia material ofertada e o perfil tnico e
scio-econmico dos internos ali custodiados. Este grupo de pesquisa foi composto por
professores e alunos do curso de Direito da UNIAGES, cujas atividades estruturaram-se,
inicialmente, em reunies semanais, realizadas no segundo semestre de 2015, para discusso
de textos criminolgicos, para posterior trabalho de campo na unidade prisional pesquisada.
Abordaram-se, nas sesses realizadas, temas ligados ao processo de prisionizao, tais como
o etiquetamento social ou estigmatizao do sistema prisional, a criminalizao primria e
secundria e os ajustamentos primrios e secundrios das instituies totais, para em seguida
ter-se um cotejo com a estrutura do Presdio de Paulo Afonso - Bahia, atravs de uma visita
tcnica, realizada no ms de novembro de 2015. Por objetivo tem-se a anlise do arqutipo da
unidade prisional pesquisada, acerca das exigncias constitucionais para o encarceramento de
condenados no Brasil. Esta anlise culminou na produo de trabalhos, tais como relatrios de
visita tcnica e a feitura de artigos cientficos, que trataram do encarceramento e seus reflexos
no egresso do sistema prisional baiano. Insere-se neste trabalho, como parceiro institucional, a
Superintendncia de Ressocializao Sustentvel da Secretaria de Administrao Penitenciria
do Estado da Bahia (SEAP/BA), cujo interesse neste projeto centra-se na obteno do
resultado obtido, a partir do levantamento de dados pelos alunos integrantes deste Projeto de
Pesquisa, em forma de trabalhos de cunho descritivo e reflexivo, produto que, por sua vez, fora
entregue quele rgo, para servir de base para anlise, formulao e avaliao de Polticas
Pblicas no sistema prisional baiano. No desenvolvimento deste trabalho se utilizou o mtodo
da induo analtica, partindo-se da anlise particular das condies estruturais e scio-
culturais existente no Presdio de Paulo Afonso - Bahia, para, dessa forma, chegar a uma
formulao geral sobre arqueologia da unidade prisional e os Direitos Fundamentais dos
encarcerados. A metodologia da observao participante foi combinada com a reviso
bibliogrfica das temticas que gravitam em torno de temas ligados a criminologia, arquitetura
prisional, legislao constitucional e infraconstitucional de ndole penal. A experincia
vivenciada atravs da visita tcnica realizada ao Presdio de Paulo Afonso - Bahia conduziu a
produo de trabalhos cientficos que evidenciaram dficits e contradies com relao aos
direitos constitucionais dos encarcerados, como tambm a existncia de smbolos da priso
que reforam o processo de estigmatizao, a exemplo da estrutura panptica da arquitetura
prisional, cdigos de condutas ditados, tanto pela administrao do crcere, quanto pela
sociedade intracrcere, o que em ltima anlise, apresenta a burocracia estatal, em especfico
a Superintendncia de Ressocializao Sustentvel da SEAP/BA, um olhar distinto e de vis
qualitativo em termos metodolgico sobre o sistema prisional baiano a partir da anlise de uma
unidade penal.
Palavras-chave: Ressocializao,Estigmatizao,Direitos Fundamentais

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ATIVIDADE: INDICAES GEOGRFICAS E
DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL
Autor(es): SANDIELLE ARAJO VILAS BOAS, MAURICIO DE NANTES RAMOS, EDILSON
ARAUJO PIRES, FLVIO AMORIM FARIA, CLEYTON VINICIUS CAZAIS FAGUNDES DE
SOUZA, CARINA DE OLIVEIRA MASCHIERI OLIVEIRA

Resumo: Dentre os direitos de Propriedade Intelectual protegidos pela Lei de Propriedade


Industrial (Lei 9.279/1996), encontra-se a represso a falsas Indicaes Geogrficas (IGs). As
IGs caracterizam um produto ou servio que conhecido por possuir caractersticas
especficas de uma determinada rea geogrfica (a chamada Denominao de Origem) ou
tenha se tornado conhecido pela sua produo, fabricao ou prestao de srvio em
determinada regio (nomeada de Indicao de Procedncia). A principal funo das IGs
agregar valor aos produtos e servios de forma a impulsionar o desenvolvimento territorial e
local. Em outros pases, a IG tem sido muito debatida, porm, apesar de haver um crescimento
sobre o assunto, no Brasil ela ainda tem uma disseminao escassa. O objetivo do presente
trabalho foi investigar as IGs no Brasil e sua contribuio para o desenvolvimento territorial. Foi
dado nfase a Indicao de Procedncia no qual o nome do pas, cidade, regio ou localidade
ficou conhecido pela extrao, produo ou fabricao de um produto ou prestao de servio.
Por meio do registro, tanto os produtos e servios como o consumidor so protegidos, na
medida em que se garante a origem e qualidade dos mesmos. No que se refere metodologia,
foi utilizada pesquisa bibliogrfica de diversas origens, com especial nfase nos materiais
divulgados pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), que possui a competncia
para processamento dos pedidos. Ademais, o embasamento terico foi construdo com o
entendimento da Lei de Propriedade Industrial. No estudo, foram utilizados os dados obtidos
at 07 de setembro de 2016 de Indicaes de Procedncia brasileiras registradas no INPI.
Conforme os resultados obtidos no estudo, identificou-se que as IGs tm grande valor para o
desenvolvimento de territrios e regies, entretanto isso no acontece de forma independente,
mas com o apoio da sociedade civil e dos setores da economia. Os produtos exportados, por
exemplo, ganham bastante confiabilidade, principalmente no mercado europeu, devido
presena dos sinais que o identificam como IG. No Brasil h IGs na modalidade de Indicao
de Procedncia em todas as regies, a maior quantidade encontra-se no Sudeste com 14
Indicaes Geogrficas, seguida do Sul e Nordeste, com 11 e 09 IGs, respectivamente. Tanto
a regio Norte quanto a Centro-Oeste apresentam 03 IGs cada. Segundo o INPI, a primeira IG
registrada, classificada como Indicao de Procedncia foi em 2002, no Vale dos Vinhedos, no
Rio Grande do Sul, para o produto de vinho fino. Nota-se que o registro de IG uma atividade
recente no Brasil, mas que j tem avanado muito em algumas regies, agregando valores aos
produtos diferenciados e de qualidade, sendo reconhecidos em vrias reas de consumo, alm
de solidificar a identidade territorial, trazendo grandes impactos, como por exemplo, aumento
de turistas para a regio da IG e aumento da renda, ascendendo o desenvolvimento territorial.
No entanto, outras estratgias de disseminao da IG devem ser realizadas, como o uso das
redes sociais, para que haja maior consumo dos bens, servios e produtos agroalimentares,
beneficiando o desenvolvimento territorial.

Palavras-chave: Propriedade Intelectual, Indicaes Geogrficas, Indicao de Procedncia

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: UM ESTUDO SOBRE A EXISTNCIA DE FATORES
CAUSAIS DA VIOLNCIA DOMSTICA CONTRA A MULHER
ALM DA EMBRIAGUEZ DO AGRESSOR
Autor(es): LUCAS CORREIA LIMA, CLAUDIO JENNER DE MOURA BEZERRA

Resumo: O presente artigo teve como base estudos realizados no Projeto de Pesquisa
conveniado entre o Ministrio Pblico do Estado da Bahia e a Universidade Estadual de Feira
de Santana, realizado no ano de 2014, sob a orientao do professor da Universidade e
promotor de justia do Ministrio Pblico Cludio Jenner de Moura Bezerra. O presente
trabalho tem a inteno de compreender a violncia contra a mulher alm de fatores causais
exclusivamente sobre a pessoa do agressor. Teve-se como delimitao espacial de pesquisa a
Comarca de Feira de Santana, e por perodo temporal compreendido do ano de 2010 a 2013.
Foram escolhidos 400 (quatrocentos) autos processuais criminais, tomando como referncia
que em todos os processos pesquisados o uso do lcool tenha sido feito pelo agressor. A
hiptese inicial a de que, nos casos onde o uso do lcool foi apontado pelas vtimas como o
fator determinante da ocorrncia da violncia, possvel observar, atravs dos mesmos
depoimentos, a existncia de outros fatores causais aparentemente no visualizados. Para o
desenvolvimento do trabalho de pesquisa, fez-se, inicialmente, um estudo da literatura de
pesquisas acerca da violncia domstica e familiar em que tais pesquisas, ao se debruarem
sobre a percepo das vtimas a respeito da conduta do agressor, concluram ser comum para
elas a ideia de que o ato de violncia um resultado particular da embriaguez do autor da
violncia. Na metodologia de aferio de fatores desencadeantes da violncia, mediante a tica
de classificao da Teoria Ecolgica, amealharam-se subsdios essenciais compreenso da
multicausalidade da violncia. Com as amostras dos processos pesquisados, e com o auxlio
da tcnica de anlise de contedo sobre os depoimentos das vtimas, foi possvel inferir que as
prprias mulheres agredidas transparecem em suas falas elementos diversos da embriaguez
do agressor, os quais, se analisados em cotejo com a base terica estudada, comprovam a
existncia de mltiplos fatores a desencadearem o fenmeno pesquisado, tais como cimes,
vulnerabilidade social e machismo. O vcio do lcool, assim, tratar-se-ia de um mero catalisador
de multifrios fatores pessoais e contextuais j arraigados no agressor os quais apenas
irrompem aguados pelo encorajamento de agir conforme seus desgnios mais ntimos de
subjugar a mulher. A crena social de que a embriaguez gera violncia resvala em teorias
simplistas as quais ignoram o contexto no qual a violncia contra a mulher historicamente se
insere. Esse esquecimento da influncia dos valores do patriarcado na sociedade fortalece a
manuteno desses mesmos valores e afasta a possibilidade de se pensar na necessidade de
mudana cultural sobre a coletividade. Em concluso aos resultados, observou-se que o
agressor no agride movido to somente pelo combustvel do lcool, mas sustentado tambm
por uma base slida dos valores que erigem a cultura machista sobre a qual se assenta a
sociedade brasileira. Assim, dizer que o problema da violncia foi ensejado pelo uso da bebida
alcolica uma falcia de percepo pelos sujeitos da violncia que atua como forte papel
lenitivo da responsabilidade do sujeito agressor.

Palavras-chave: Mulher, Violncia, Causas

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: VIOLNCIA, MEDO E A CRISE URBANA
Autor(es): LUCAS MEIRA SANTOS, MAURICIO DE NANTES RAMOS

Resumo: O presente trabalho analisa como o medo tem transformado o modo de se viver a
cidade e como ele afeta as relaes sociais em nome da segurana. Atrelado a isso, traz
reflexes de como esse medo utilizado pelas empresas de vigilncia, pelas grandes
construtoras (com a venda dos novos modelos habitacionais), e bem como a mdia explora a
questo da violncia nos seus noticirios. A relevncia da pesquisa de cunho jurdico e
social, pois consiste numa anlise de como o crescimento urbano est acontecendo na
atualidade, verificando de que forma isso afeta o modus vivendi das relaes sociais urbanas,
visto que a cultura do medo cria novos esteretipos a partir da interdiscurso entre os
componentes: pobreza, criminalidade e espaos pblicos. Com base nisso, procuramos
entender como esse novo conceito de viver com segurana vem reafirmando as
desigualdades e a segregao socioespacial a partir de uma abordagem metodolgica
bibliogrfica, documental e dialtica. A toda parte sentimos-nos ameaados, entretanto, sem
saber o que poder acontecer, pois o que vislumbramos so apenas hipteses do que pode
ocorrer com a integridade de nossos corpos, de nossos pertences ou sobre a segurana de
nossos familiares.O medo funciona assim como um mecanismo que fica em stand by, em
alerta para que possamos nos esquivar dos perigos ou nos defender a tempo assim que a
ameaa se concretizar. Nesse sentido, conforme "Estudo Global sobre Homicdio 2013",
divulgado pelo Escritrio sobre Drogas e Crime das Naes Unidas, o Brasil ocupa a 16
posio entre os pases mais violentos do mundo. Atrelado a esta posio, a grande mdia
nacional, vem, em seus noticirios, dando grande nfase aos casos de violncia. H, na
verdade, uma demasiada explorao do tema, visto que se trata de um assunto que muito
agua a curiosidade e o imaginrio da populao. Cria-se uma espetacularizao dos casos,
onde a prpria sociedade analisa e julga os personagens das matrias, criando-se uma
comoo geral em torno do assunto. Isso acaba ocasionando um estado generalizado de
pnico social, levando-nos acreditar que o ndice de violncia e criminalidade seja maior do que
realmente . Em contrapartida a essa cultura de medo descrita, a populao acaba exigindo
perante o Estado, meios drsticos para que a violncia acabe. Dentre tais medidas, podemos
citar: interveno das foras armadas, diminuio da maioridade penal, pena de morte, dentre
outras. H com isso, um clamor social para que o direito penal brasileiro endurea ainda mais
as suas leis, alimentando uma falsa ideia de que punies mais severas impediro o
acontecimento do delito. As classes mdia e alta, nesse contexto, acabam se segregando dos
espaos urbanos, seja indo morar em condomnios fechados e mais afastados dos grandes
centros, ou se ausentando dos espaos culturais e comerciais pblicos da cidade. O medo de
serem assaltadas ou mortas, levam estas pessoas a criarem grandes muralhas, escondendo-
se do mundo em sua volta.

Palavras-chave: Direito Urbano, Medo, Violncia

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


TIPO DE ATIVIDADE: PSTER
rea: CINCIAS SOCIAIS APLICADAS - ECONOMIA
ATIVIDADE: A PROBLEMTICA DO APROVEITAMENTO
INTEGRAL E REAPROVEITAMENTO DE ALIMENTOS:
Autor(es): LAISE VASCONCELOS OLIVEIRA, NORMA OLIVEIRA FERREIRA, ANTONIO
DOS SANTOS SAMPAIO JUNIOR

Resumo: O objetivo deste trabalho foi planejar uma iniciativa de sustentabilidade e


compreender o problema da falta do aproveitamento integral e reaproveitamento dos alimentos
no Restaurante Universitrio - RU da Universidade Federal do Recncavo da Bahia UFRB,
de Cruz das Almas. Essa pesquisa surgiu como demanda da disciplina Sustentabilidade
Ambiental, cursada pelos discentes de Tecnologia em Gesto de Cooperativas. A escolha do
RU para a pesquisa est relacionada com a busca de prticas de sustentabilidade prxima a
realidade acadmica e o fato de haver entre os membros da equipe um discente que usurio
dos servios oferecidos pelo RU. Este um estudo de caso que levantou dados primrios e
secundrios a partir de entrevistas semiestruturadas e artigos relacionados ao tema. Existem
diversas medidas para diminuir o desperdcio e tambm evitar a perda das partes mais
nutritivas dos alimentos. O aproveitamento integral e o reaproveitamento so medidas simples
e eficazes, que demandam uma mudana na forma de manipular os alimentos e tambm de
utilizao destes na preparao das refeies. As universidades desenvolvem diversas
atividades de ensino, pesquisa, extenso e rotinas referentes sua gesto e operao atravs
de prdios administrativos, restaurantes, cantinas, entre outros e com grande circulao de
pessoas. Estas so algumas razes para pensar formas de aproveitamento integral e
reaproveitamento nestes espaos. Para que isso acontea, entretanto, torna-se indispensvel
que essas organizaes comecem a incorporar os princpios e prticas da sustentabilidade,
para iniciar um processo de conscientizao em todos os seus nveis, atingindo professores,
funcionrios, estudantes e terceirizados, assim tomar decises fundamentais sobre
planejamento, treinamento, gesto ou atividades comuns em suas reas fsicas. Este fluxo de
pessoas e atividades necessitam de procedimentos especficos, neste caso, buscamos as
relaes possveis da falta de uma poltica ou mesmo uma prtica de gerenciamento de
resduos no RU da UFRB. O mesmo oferece servio de alimentao a 200 discentes e oferece
600 refeies dirias caf da manh, almoo e janta. Os usurios do RU tambm so
residentes da universidade, no sendo aberto o acesso comunidade acadmica em geral. O
servio de preparao das refeies, controle de estoque, limpeza e higienizao do RU so
terceirizados. A nica parte que fica sob responsabilidade da UFRB so as compras e o
controle de acesso dos usurios. Constatamos ao decorrer deste trabalho que existe um
problema socioambiental, e sero necessrias algumas mudanas na infraestrutura do RU, na
capacitao dos funcionrios e tambm uma mudana de hbitos de consumo dos usurios.
Consideramos tambm que a falta de uma poltica de gesto de resduos faz com que os tipos
de lixos sejam tratados da mesma forma sem considerar reciclveis, orgnicos e no
reciclveis. Essa pesquisa sugere iniciar o processo de aproveitamento integral e
reaproveitamento dos alimentos no RU, contribuindo para diminuio dos resduos orgnicos,
atitudes simples como educao ambiental, qualificao e infraestrutura. Como resultado da
pesquisa, foi elaborado e distribudo um folder sobre educao ambiental com a apresentao
da pesquisa, conceitos e sugestes sobre aproveitamento integral e reaproveitamento.

Palavras-chave: sustentabilidade ambiental, gesto de resduos, paradigma

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ECONOMIA CRIATIVA NO RECNCAVO BAIANO
Autor(es): FELIPE RODRIGUES BOMFIM, ANUCHA PRISCO DE AGUIAR PEIXOTO,
SUELY ALDIR MESSEDER,

Resumo: As discusses e anlises apresentadas nesse artigo trazem tona questes


referentes economia criativa e o Plano de Desenvolvimento Territorial e Sustentabilidade do
Recncavo PDTS/Recncavo, seus limites e potencialidades, tema que vem ganhando
visibilidade nos espaos de discusso social, cultural e econmico, provocando reflexes sobre
o contexto criativo do territrio de identidade do recncavo e o seu potencial de promover o
crescimento econmico local. Outros fatos encorajadores para um estudo dessa
natureza so os Decretos N 7.743/2012, evidenciando uma nova estrutura regimental do
Ministrio da Cultura MinC com a criao de duas novas Secretarias: a Secretaria de
Economia Criativa SEC e a da Cidadania e da Diversidade Cultural SCDC e O Plano Bahia
Criativa, elaborado pelo grupo institudo pelo Decreto N 14.529/13 que traz as seguintes
diretrizes e iniciativas para o desenvolvimento da economia criativa na Bahia: objetivos,
diretrizes estratgicas para a economia criativa na Bahia, linha de atuao para fortalecimento
da economia criativa do Estado da Bahia e a carteira de iniciativas para a economia criativa na
Bahia. A partir dessas diretrizes foram direcionados recursos para a economia criativa e os
territrios de identidades, possibilitando a anlise das prticas e efetividade das Polticas
Pblicas Para a Economia Criativa na Bahia POPEC-Ba. Foi um trabalho de investigao
proposto a partir das inquietaes na participao no Conselho de Desenvolvimento Territorial
do Recncavo - CODETER/Recncavo e do material emprico coletado para a tese de
doutorado do Programa de Doutorado em Difuso do Conhecimento DMMDC/Ufba, tendo
como objetivo principal conhecer qual a contribuio em escala local, do PDTS/Recncavo, a
partir da perspectiva da economia criativa, seus limites e possibilidades. um estudo
desenvolvido com sustentao terico-metodolgica na abordagem qualitativa e para o
desenvolvimento e efetivao desses objetivos a pesquisa privilegiou as fontes escritas e
documentais. Os resultados revelaram que no se tem focado na promoo da economia
criativa e a adoo de politicas pblicas nos editais, de cunho cultural, atesta essa realidade. O
estudo revelou alguns aspectos latentes da realidade da economia da cultura em detrimento da
economia criativa, numa tentativa de compreenso dos desafios que so postos
sustentabilidade, principalmente no tocante inovao, tecnologia e ao empreendedorismo.

Palavras-chave: economia criativa, sustentabilidade, recncavo

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: INCLUSO SCIO PRODUTIVA: UM ESTUDO DE
CASO A PARTIR DAS EXPERINCIAS DO CESOL RECNCAVO
COM EMPREENDIMENTOS DA ECONOMIA SOLIDRIA DE
MATRIZ AFRICANA.
Autor(es): NAYARA BISPO PIMENTEL, ANTONIO DOS SANTOS SAMPAIO JUNIOR, NOEL
REIS, TELMA DA SILVA LOPES

Resumo: Os Centros Pblicos de Economia Solidria - CESOL so uma iniciativa pioneira em


todo o pas, em mbito estadual,que promovem assessoria a Empreendimentos Econmicos
Solidrios EES formais ou no, com vistas sua permanncia como alternativa de gerao
de trabalho e renda.O CESOL uma estratgia de limite territorial, que visa fortalecer as
iniciativas que fomentem o desenvolvimento dos EES e as redes de Comrcio Justo e
Solidrio, com a promoo de produtos locais atravs de estratgias integradas. No Territrio
do Recncavo o Cesol est sediado em Cruz das Almas sendo denominado de Cesol
Recncavo. O objetivo dessa pesquisa apresentar o processo de assessoria e a importncia
da incluso scio produtiva gerada por EES de Matriz Africana, acompanhados pelo CESOL
Recncavo, contemplados pelo edital da Secretria de Trabalho, Emprego, Renda e Esporte
do estado da Bahia - SETRE/BA. Esta uma pesquisa bibliogrfica, de carter exploratrio que
se utiliza das prticas de assistncia tcnica aos EES de Matriz Africana, realizadas durante o
estgio dos pesquisadores no CESOL Recncavo.A lei n 12.368/2011 dispe sobre a criao
da Poltica Estadual de Fomento a Economia Solidria - PEFES/BA e do Conselho Estadual de
Economia Solidria. Responsvel, dentre outras aes, por acompanhar a execuo, o
controle social da PEFES/BA e definir mecanismos para facilitar o acesso dos EES aos
servios pblicos estaduais.O lanamento do Edital n 001/2014 de Apoio a Economia Solidria
de Matriz Africana, aconteceu em 21 de maro, dia Internacional de Luta pela Eliminao da
Discriminao Racial. Este o primeiro edital da SETRE para apoiar EES e Redes de
Economia Solidria no mbito dos Espaos Socioculturais de Matriz Africana. Os projetos
podem abranger as diferentes linguagens presentes nestes espaos, tais como, capoeira,
msica, arte, gastronomia, esttica, vestimenta, adereos, ferramentas de orixs e
instrumentos sagrados, comunidades quilombolas, terreiros de religiosidade afrobrasileira,
blocos afros e semelhantes.Considerado o maior do gnero firmado por um ente pblico no
Brasil, este edital teve um investimento de R$ 9 milhes. Oferecendo apoio institucional e
tcnico-financeiro a projetos apresentados por pessoas jurdicas de direito privado e sem fins
lucrativos.A partir da assessoria do Cesol Recncavo na elaborao; cinco projetos foram
aprovados para os municpios do Recncavo nas categorias redes e individual. Abrangendo a
msica, vestimentas e paramentaes tradicionais e gastronomia.Estes projetos permitiram a
organizao da produo dos empreendimentos e o fortalecimento da identidade dos sujeitos
envolvidos; atravs da capacitao e gerao de renda, difundindo a cultura de matriz africana
junto as prticas da Economia Solidria no Recncavo da Bahia. Para a categoria vestimenta e
adereos foi planejado, pelos representantes dos empreendimentos da cidade de Santo
Amaro, um desfile para apresentar as peas confeccionadas para comercializao. Na
categoria gastronomia, houve a divulgao da culinria afro-brasileira e a possibilidade de
utilizar estes servios (buffet) em eventos na regio. Os envolvidos na execuo dos projetos
na categoria msica, a partir da construo de instrumentos musicais, tiveram a possibilidade
de fortalecer as prticas e saberes tradicionais e contribuir para discusses sobre preconceitos.

Palavras-chave: Economia Solidria, Poltica Pblica, Matriz Africana

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PET VAI ESCOLA: PROGRAMA DE EDUCAO
FINACEIRA
Autor(es): FELIPE MATOS FARIAS, MAURCIO SOUZA DE OLIVEIRA, ALEXEA SANTOS
DE SANTANA BONFIM

Resumo: A educao financeira um processo onde os indivduos e as sociedades melhoram


a sua compreenso em relao produo de bens e a vida financeira. Com informao,
orientao e informao, possam desenvolver habilidades e valores necessrios para serem
mais conscientes das oportunidades e dos riscos que se encontram nelas, para assim fazer
escolhas bem informadas, assim, sabendo buscar ajuda e adotar maneiras que melhorem o
seu bem estar. Ento podem compreender e ajudar na formao de indivduos e sociedades
responsveis que se comprometem com o futuro e com os outros. Contudo, uma sociedade
que no sabe utilizar racionalmente seus recursos no consegue se desenvolver de forma
saudvel. nesse contexto que se insere a Educao Financeira como ferramenta para a
conscientizao sobre a importncia do uso responsvel dos recursos disponveis. Para que as
futuras geraes no reproduzam padres de comportamento de uso perdulrio dos diversos
recursos, fundamental que as crianas se tornem cidados conscientes e educados
financeiramente. O Programa de Educao Financeira do PET Economia UEFS realizado
junto crianas da pr-escola em Feira de Santana e Alagoinhas/BA. A atividade realizada
em 04 tempos: i) encontro com profissionais da educao infantil para aprender sobre a melhor
forma de apresentar os contedos da atividade; ii) primeiro momento com as crianas quando
so aplicadas dinmicas relacionadas as figuras do dia a dia ligadas ao consumo, incentivando
a ajuda nas finanas de casa e prticas associadas sustentabilidade do planeta; iii) segundo
momento com as crianas com o plantio de sementes estimulando a alimentao saudvel, o
cuidado com a natureza, a economia nas compras do mercado. Alm dessas noes mais
diretas, essa atividade chama a ateno para atitudes indiretas e fundamentais para o
comportamento das crianas que pode ser levada na evoluo de seu amadurecimento: o
cuidado e a dedicao para com as plantas associando plantar e cuidar a ideia de poupana.
iv) finaliza-se a atividade com os pais quando discute-se princpios de economia e finanas. A
atividade j foi realizada em 4 escolas pblicas e privadas em Feira de Santana, junto a 24
pedagogas e cerca de 150 crianas e em Alagoinhas est na fase inicial com 08 escolas da
rede municipal. Os resultados obtidos tem evidenciado a extenso universitria como
ferramenta adequada para formar profissionais com postura crtica, humanstica e reflexiva com
os problemas reais do desenvolvimento local.

Palavras-chave: Educao Financeira,Sustentabilidade,Consumo Consciente

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: UM BREVE RESGATE HISTRICO DA POLTICA
TERRITORIAL DO BRASIL (2003-2014) E ALGUMAS
DIRETRIZES DA LEI ESTADUAL DOS TERRITRIOS DE
IDENTIDADE DA BAHIA (LEI N 13.214/14).
Autor(es): ANTONIO DOS SANTOS SAMPAIO JUNIOR, NOEL REIS

Resumo: O objetivo desta pesquisa apresentar, brevemente, o percurso do desenvolvimento


territorial no Brasil, a partir de 2003, at o marco da lei n 13.214/14, que torna a Bahia uma
referncia na institucionalizao do processo de desenvolvimento territorial. Esta uma
pesquisa bibliogrfica, de carter exploratrio que se utiliza das vivncias de extenso
acadmica dos pesquisadores, para problematizar o desenvolvimento territorial. Inicialmente
abordado o cenrio mundial, em que as diferenas sociais so potencializadas pelo modelo de
produo e de crescimento econmico. Em seguida apresentado o programa Ligaes Entre
Aes de Desenvolvimento das Economias Rurais LEADER, implementado na Unio
Europeia, em 1991, e que referncia em modelo de desenvolvimento territorial rural. A nvel
Brasil sero abordados o Programa de Desenvolvimento Sustentvel de Territrios Rurais
PRONAT e o Programa Territrios da Cidadania PTC, que apresentam as diretrizes do
desenvolvimento territorial, e servem como base para a orientao das polticas territoriais. A
nvel estadual, especificamente no estado da Bahia, ser apresentado o Decreto n 12.354/10,
que institui a criao do Conselho Estadual de Desenvolvimento Territorial - CEDETER, e a lei
n 13.214/14, que torna a Bahia referncia ao institucionalizar, em lei especfica, os princpios,
diretrizes e objetivos da poltica de desenvolvimento territorial do estado. Esta mesma lei institui
o CEDETER e os Conselhos dos Colegiados Territoriais de Desenvolvimento Sustentvel
CODETERs. O CEDETER e os CODETERs constituem-se em espaos de referncia para
discusso e acompanhamento da poltica de desenvolvimento territorial da Bahia. O CODETER
o frum de discusso e de participao social com composio paritria com, pelo menos,
50% da sociedade civil e o mximo de 50% do poder pblico, buscando a construo de
polticas pblicas de forma mais democrtica, transparente e participativa. Os territrios de
identidade e seus respectivos CODETERs so compreendidos como espaos de planejamento
das polticas pblicas. Esta proposta de desenvolvimento tem como objetivo a insero de
segmentos da sociedade, historicamente, deixados margem das polticas pblicas. Com este
modelo de gesto, orientado pelos princpios da governana pblica, e pela poltica territorial,
nas suas diversas instncias, espera-se compreender a contribuio para o empoderamento
dos atores envolvidos (sociedade civil, poder pblico e Ongs) na construo de polticas
pblicas que retratem as demandas e especificidades dos territrios de identidade. Para
execuo desta poltica, a participao social fator determinante. Faz-se necessrio que os
grupos sociais organizados possam participar dos espaos de tomadas de decises. A partir
desta perspectiva, observa-se a necessidade do estado de acompanhar e possibilitar a
assistncia tcnica e de gesto a estes grupos que, historicamente, no tm a cultura da
participao, sem, contudo, interferir em seu empoderamento e auto representao. Os
investimentos em infraestrutura e na Agricultura Familiar so significativos para o
desenvolvimento do meio rural. Percebe-se tambm que os objetivos e instituies criadas
para garantir o desenvolvimento territorial apresentam as condies mnimas de xito, contudo
investir e problematizar a questo da participao social faz-se importante para a autonomia
local na definio das estratgias e projetos socioeconmicos.

Palavras-chave: Poltica Territorial, Polticas Pblicas, Desenvolvimento

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


TIPO DE ATIVIDADE: PSTER
rea: CINCIAS SOCIAIS APLICADAS - MUSEOLOGIA
ATIVIDADE: CEMITRIO DOS NAGS:
Autor(es): ANA CLUDIA SANTOS DE JESUS

Resumo: Este trabalho denominado Cemitrio dos Nags: A Memria e a Identidade na


anlise de um patrimnio Funerrio Afro Brasileiro faz parte de uma pesquisa ainda em
desenvolvimento, cujo tema tambm foi utilizado como Trabalho de Concluso de Curso
durante a Graduao em Museologia pela Universidade Federal do Recncavo da Bahia. O
cemitrio dos Nags est localizado na cidade de Cachoeira - Bahia, local formado pela
existncia harmnica entre vestgios materiais portugueses e patrimnios da cultura afro-
brasileira. Considerada Monumento Nacional da Humanidade seus traos culturais sobressaem
s demais cidades do Recncavo Baiano, destacando-se no meio destas nas pesquisas
histricas que denotam aspectos reveladores da histria do Brasil. Por este motivo, so
frequentes os questionamentos sobre a memria e estado de conservao do seu rico
patrimnio no meio acadmico, buscando atravs das pesquisas e estudos fontes histricas
que possam contribuir com a continuidade da narrativa local no presente e no desenvolvimento
da cidade. Para tanto, refletindo sobre o espao cemiterial como um bem a ser preservado,
utilizando dos recursos da anlise e da preservao associado aos princpios definidores sobre
a natureza das instituies museais pelo Conselho Internacional de Museologia, foram
empregados esses procedimentos metodolgico para identificar o que configura o patrimnio
funerrio africano e afro-brasileiro do Cemitrio dos Nags juntamente com a observao
sistemtica e participante em combinao com entrevistas que enfatizaram os significados
atribudos s pessoas que construram o patrimnio funerrio, alm de pesquisa bibliogrfica e
documentao fotogrfica e os elementos que o identifica enquanto patrimnio museolgico
cultural. Neste sentido, o objetivo deste trabalho analisar as formas de constituio identitria
das irmandades negras que fundaram o Cemitrio dos Africanos Nags e interseces entre
identidade tnico/racial, posio do patrimnio ao olhar museolgico utilizando dos conceitos
usados na construo da memria e identidade, preservao e comunicao do patrimnio
edificado e observaes sobre as lpides tumulares associadas memria das personalidades
no local sepultadas. Objetivando a busca por informaes sobre a posio dos cidados
cachoeiranos em relao ao espao o trabalho apresenta como resultado parcial a percepo
de que a identidade tnica dos moradores locais est vinculada contribuio das irmandades
negras na construo daquele patrimnio. As prticas sociais e religiosas que envolvem o
espao, o estado de conservao, a memria dos moradores locais em relao aos mitos
atribudos s pessoas sepultadas no cemitrio, garantem legitimidade de um local sagrado a
partir do momento em que buscado e reverenciado pelos devotos na atualidade e quando a
identificao dos vivos com os que partiram est intercalada entre a tradio oral e a relao
de parentesco. Conclui se que a busca pela criao de mecanismos mantenedores da
histria do cemitrio fundado por negros africanos com caractersticas nicas no Brasil torna
se imprescindvel devido a insuficientes fontes relacionadas ao assunto. Pelos mecanismos
anteriormente apresentados, este estudo uma contribuio para a preservao da memria
presente na cidade de Cachoeira relacionado ao patrimnio funerrio africano e afro -
brasileiro.

Palavras-chave: Patrimnio;,Memria;,Identidade.

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: CEMITRIO DOS NAGS: A MEMRIA E A
IDENTIDADE NA ANLISE DE UM PATRIMNIO FUNERRIO
AFRO BRASILEIRO.
Autor(es): ANA CLUDIA SANTOS DE JESUS

Resumo: Este trabalho denominado Cemitrio dos Nags: A Memria e a Identidade na


Anlise de um Patrimnio Funerrio Afro Brasileiro fez parte de uma pesquisa ainda em
desenvolvimento, onde o tema tambm foi utilizado como Trabalho de Concluso de Curso
durante a Graduao em Museologia pela UFRB. A cidade de Cachoeira composta pela
existncia harmnica entre vestgios materiais portugueses e patrimnios da cultura afro
brasileira. Por ser considerada cidade Monumento Nacional da Humanidade, seus traos
culturais sobressaem as demais cidades do Recncavo Baiano, destacando se no meio
destas, nas pesquisas histricas que denotam aspectos reveladores da histrica do Brasil.
Com isto, so frequentes os questionamentos sobre a histria, memria e estado de
conservao do seu rico patrimnio, buscando produtos do passado que possam contribuir
com a continuidade da histria local no presente e no desenvolvimento da cidade. A anlise e a
preservao esto incorporadas aos princpios definidores sobre a natureza das instituies
museais pelo Conselho Internacional de Museologia. Para tanto, utilizamos destes recursos na
anlise de um patrimnio funerrio africano e afro- brasileiro. Busca- se com a este trabalho, o
estudo dos elementos que identifiquem o patrimnio do Cemitrio dos Africanos enquanto
patrimnio museolgico cultural local. Neste sentido, o objetivo deste, analisar as formas de
constituio identitria das irmandades negras que fundaram o Cemitrio dos Africanos Nags
e interseces entre identidade tnico/racial, posio do patrimnio ao olhar museolgico
utilizando dos conceitos usados na construo da memria e identidade, preservao e
comunicao do patrimnio edificado e observaes sobre as lpides tumulares associadas
memria das personalidades no local sepultadas. Para tanto, utiliza se uma metodologia
qualitativa durante um determinado perodo atravs do mtodo etnogrfico, onde foi usada a
observao sistemtica e participante em combinao com entrevistas que enfatizaram os
significados atribudos s pessoas que construram o patrimnio funerrio, alm da pesquisa
bibliogrfica e documentao fotogrfica que esto sendo imprescindveis para alcanar os
objetivos da pesquisa.Como resultados parciais,apresenta-se no momento a percepo de que
a identidade tnica dos moradores locais est vinculada a contribuio das irmandades negras
na construo daquele patrimnio. Atravs destes resultados obtidos pode se concluir que s
prticas sociais e religiosas que envolvem o lugar, o estado de conservao, a memria dos
moradores locais em relao aos mitos relacionados as pessoas sepultadas no local, garante
legitimidade de um espao sagrado a partir do momento em que buscado e reverenciado
pelos devotos na atualidade, a identificao dos vivos com os que partiram est intercalada
entre a tradio oral e a relao de parentesco.

Palavras-chave: Patrimnio;,Memria;,Identidade.

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: LEVANTAMENTO, MAPEAMENTO E
PRESERVAO DOS LADRILHOS HIDRULICOS DE
CACHOEIRA-BA
Autor(es): ALINE MARAL SANTOS, FABIANA COMERLATO

Resumo: O ladrilho hidrulico (LH) um revestimento de pisos e paredes, que foi muito
utilizado no final do sculo XIX, totalmente artesanal, produzido a mo pea por pea, tem
seu nome hidrulico pois seu processo de cura no passa pela queima e sim pela gua. Possui
uma durabilidade estimada em mais de 100 anos, com decoraes variadas em cada forma e
estampa, que vo das mais simples as mais complexas, tornando assim o LH um verdadeiro
elemento arquitetnico decorativo. Atualmente podemos encontrar esse revestimento em
muitas casas da cidade de Cachoeira, mas corremos o risco de no t-los mais devido a
crescente retirada do piso pelos moradores, em razo disso a documentao se tornou to
essencial para salvaguardar esse patrimnio. O projeto documentou os pisos de ladrilho
hidrulico das edificaes histricas de Cachoeira, atravs do levantamento das fontes
documentais (escritas e iconogrficas), juntamente com visitas tcnicas ao atelier de ladrilhos
hidrulicos da cidade, posteriormente realizamos a pesquisa de campo com registro fotogrfico
e preenchimento de ficha especfica. Na anlise dos dados obtidos, elaboramos uma
cartografia das edificaes que possuem ladrilhos hidrulicos na cidade, como tambm com os
resultados da pesquisa foram desenvolvidas oficinas juntamente com a comunidade juvenil da
cidade, a atividade ocorreu na semana de museus e trouxe uma melhor compreenso do
patrimnio pblico para os juvenis. Na pesquisa foram identificados 32 imveis que possuem
ladrilhos hidrulicos. As edificaes onde foram mais encontrados foram os estabelecimentos
comerciais, onde a ocorrncia de LH majoritariamente no hall de entrada. A maioria dos
imveis pesquisados possuem tapetes com mais de 1.000 peas de 20x20cm. Foram
analisados tambm as patologias que aparecem com maior frequncia nos edifcios
pesquisados, constatamos que a ocorrncia de manchas no ladrilho a patologia mais comum
por se tratar de um material naturalmente poroso, porm em um certo modo os ladrilhos
pesquisados na cidade se encontram em bom estado de conservao. A pesquisa vem trazer
uma importante contribuio aos estudos sobre o revestimento de piso de ladrilho hidrulico
por se tratar de um tema com to pouca bibliografia. Por meio desse estudo, agora temos um
conjunto de informaes fichadas e catalogadas que permaneceram no Laboratrio de
Documentao e Arqueologia podendo ser utilizadas em futuras pesquisas.

Palavras-chave: Ladrilho hidrulico, Arte decorativa, Patrimnio cultural

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: NCLEO DE MEMRIA E DOCUMENTAO
(NUDOC)
Autor(es): FRANCISCA HELENA MARQUES, MARCIA SCHLAPP, EMANUEL SILVA
ANDRADE

Resumo: O Ncleo de Memria e Documentao foi criado em 2011 no Centro de Artes,


Humanidades e Letras como rgo vinculado Superintendncia de Cultura/Reitoria. Em
princpio, o objetivo de formao do NUDOC foi abrigar grupos de pesquisa, atuar na formao
de acervos audiovisuais e promover articulao entre a Universidade e a comunidade. Criado
atravs da Portaria 584/2011 de 8 de novembro de 2011, o Ncleo de Memria e
Documentao (NUDOC) um espao de encontro, reflexo e produo de pesquisas que tem
como misso a documentao, preservao e salvaguarda de conhecimentos ligados
memria e cultura do Recncavo baiano nas mais diversas reas.Em atividade crescente e
permanente, em 2012, o NUDOC se expandiu formando um espao para exposies de
artistas locais, nacionais e internacionais: a Galeria NUDOC. Considerando que Cachoeira e
cidades adjacentes possuem poucos locais para exposies, a abertura do Ncleo de Memria
e Documentao para esse fim permitiu cada vez mais o dilogo entre a UFRB com a
comunidade.Ainda em 2012, o NUDOC passou a abrigar a documentao de processos
crimes, cveis e escrituras de compra e venda de imveis da comarca de Maragojipe. Esse
acervo abrange um conjunto de documentos do incio do sculo XIX at finais do sculo XX.O
NUDOC tambm abriga a biblioteca do AMDOC, acervo doado pela Fundao Clemente
Mariani. A biblioteca rene mais de 25.000 livros, muitos deles raros e s encontrados neste
acervo. Em 2013, o AMDOC passou a funcionar no segundo pavimento do prdio do Pavilho
Leite Alves, na sala onde funcionava o setor administrativo do CAHL. Atualmente a sala vem
passando por obras de adequao interna para abrigar o acervo, mveis, equipamentos e sala
de leitura.A partir de 2014, o NUDOC ampliou seus objetivos realizando uma srie de aes no
sentido de consolidar efetivamente sua relao com a comunidade local e acadmica atravs
de projetos de ensino, pesquisa e extenso. Com a chegada do Laboratrio de
Etnomusicologia, Antropologia e Audiovisual (LEAA/Recncavo) essas aes resultaram em
diversas pesquisas, cursos, oficinas, eventos, palestras, seminrio e exposies que
contriburam, tambm, para chegada de outros laboratrios e grupos de pesquisa e extenso
que trabalham com a cultura e a memria das comunidades da regio a partir de uma
perspectiva interdisciplinar. Atualmente esto em atividade no NUDOC dez grupos de pesquisa
e extenso e dois grupos de estudos ligados s reas de histria, cultura, linguagens e
tecnologias aplicadas, cincias sociais, comunicao, audiovisual, msica, educao e servio
social. Em 22 de julho de 2016 foi realizado I Seminrio de Pesquisa, Ensino e Extenso
NUDOC Ncleo de Memria e Documentao da UFRB: Rumos, possibilidades, valorizao
e reconhecimento. Desse encontro saiu um conjunto de proposies para a consolidao e
expanso das atividades do Ncleo que lanaram perspectivas para a implantao de um novo
projeto de gesto que enfatizar na prtica o artigo 207 da Constituio Brasileira de 1988 que
dispe que as universidades devem seguir o princpio da indissociabilidade entre ensino,
pesquisa e extenso como eixo fundamental do ensino superior brasileiro.

Palavras-chave: Memria, Documentao, Arquivos

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: TCNICAS PRODUTIVAS E PADRES
COMPOSITIVOS DOS LADRILHOS HIDRULICOS, CACHOEIRA
- BA
Autor(es): CAROLINE TEIXEIRA, FABIANA COMERLATO

Resumo: O projeto Ladrilhos hidrulicos de Cachoeira, Bahia - Brasil vem integrar o conjunto
de pesquisas realizadas pelo Grupo de Pesquisas Recncavo Arqueolgico. Os ladrilhos
hidrulicos so revestimentos feitos artesanalmente com aglomerantes hidrulicos contendo
trs partes: o tardoz, a camada intermediria e a camada pigmentada. Este pavimento chega
ao Brasil no penltimo quartel do sculo XIX com os imigrantes italianos. O projeto tem como
objetivo principal a documentao de pisos de ladrilho hidrulico das edificaes histricas de
Cachoeira, em concomitncia com os objetivos especficos do plano de trabalho individual, que
consiste em: realizar levantamento nas fontes documentais sobre os ladrilhos hidrulicos;
entrevistar trabalhadores das oficinas que ainda fazem ladrilhos; analisar os padres
compositivos dos ladrilhos hidrulicos; divulgar os resultados da pesquisa em fruns
acadmicos (especialmente no Seminrio de Arqueologia da UFRB e Seminrio Estudantil da
UFRB). A metodologia prevista no plano de trabalho do projeto foi dividida em quatro
momentos principais e norteadores, o primeiro momento foram realizadas as leituras das
bibliografias previstas no projeto, seguidas de fichamentos dos textos; o segundo momento foi
dedicado ao delineamento dos aportes tericos; na terceira fase do trabalho foi realizado o
trabalho de campo, no qual foram feitas atividades, como, o preenchimento de fichas de
registro e captura de imagens; a ltima etapa metodolgica foi a sistematizao e interpretao
dos dados colhidos em campo. Com a anlise e o processamento de dados em laboratrio foi
possvel perceber a predominncia dos pisos de ladrilhos hidrulicos nos prdios histricos da
cidade de Cachoeira e acompanhar o processo de crescimento da arquitetura da cidade,
atravs da insero de novos materiais nas construes histricas do local. Na cidade de
Cachoeira, nos prdios do sculo XVII e XVIII no possuem ladrilhos, as construes possuem
lajotas rsticas e o segundo andar dos prdios so compostas por assoalhos de madeira. Nos
prdios mais recentes, do XIX, uma grande quantidade contm ladrilhos hidrulicos. Na etapa
de campo, foi feito o levantamento de 80 tapetes nos edifcios histricos e casas residenciais
da cidade. Sendo que foram documentados 28 padres diferentes de tapetes. Existe uma
repetio de padres e cores muito grande em Cachoeira, provavelmente esse fato se deu pela
presena de oficinas de ladrilhos na cidade. As cores mais comuns so o amarelo, vinho, bege,
cinza, preto e branco. Dos 28 padres documentados, 18 das composies so geomtricos,2
de padro cubox, 7 so com desenhos florais. Dentro desse nmero tambm est o tapete
patchwork. As formas geomtricas foram as figuras predominantes nos ladrilhos encontrados.
O padro tem muitos desenhos inspirados nas formas simples da geometria, como o quadrado,
retngulo, losango, hexgono, octgono, crculo. Os desenhos chamados cubox, cubinho e
cubo mdio tambm so formas geomtricas, mas so classificadas com esse nome por
possurem particularidades. O padro tambm conhecido em muitas fbricas como
psicodlico por causarem ao observador a sensao de visualizarem o desenho em trs
dimenses. O padro floral, tambm muito comum, foi dividido em duas categorias devido ao
formato das flores que compem os desenhos, florais orgnicos e geomtricos.

Palavras-chave: Arte;,Ladrilho Hidrulico;,Recncavo da Bahia.

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


TIPO DE ATIVIDADE: PSTER
rea: CINCIAS SOCIAIS APLICADAS -
PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL
ATIVIDADE: A PRODUO DO ESPAO, PLANEJAMENTO
URBANO E O DIREITO CIDADE
Autor(es): JNIO DE JESUS DOS SANTOS, MAIARA CERQUEIRA LEANDRO, JUVNIA
PAIXO DOS SANTOS

Resumo: medida que ocorre o processo de urbanizao, as cidades vo ganhando uma


nova configurao espacial transformando-se em espaos privilegiados para a reproduo
social condicionada pelas prticas e necessidades cotidianas da sociedade. Partindo do
pressuposto que os processos de reproduo por meio das formas espaciais criam e
materializam espaos perifricos marcados por um conjunto de prticas sociais, o presente
trabalho tem como objetivo discutir sobre o processo de reproduo social no espao urbano
das cidades em meio s particularidades e contradies que implicam na organizao
socioespacial da sociedade. Discutindo tambm sobre o cotidiano da periferia e a sua relao
com o nvel estrutural da cidade, levando em considerao os nveis de escalas sociais
(microescala ou macroescala), que iro nos direcionar para aquilo que queremos observar
como compreenso dos fenmenos urbanos. Para melhor atender aos objetivos propostos
utilizamos como procedimentos metodolgicos, discusso terica com base nos principais
autores: Lefebvre (1991; 1999; 1969); Certeau (1999); Arajo (2010); Carlos (2001; 2007);
dentre outros. Por conseguinte, foram realizados fichamentos e resumos para melhor
apreenso dos conceitos discutidos. O termo periferia algo muito complexo, que precisa ser
analisado e traado conceitualmente de forma clara. Muitos autores ainda discutem a periferia
com ideias muito simplistas, representando-a apenas pela distncia fsica em relao a um
centro, especificamente da cidade, ou como sinnimo de pobreza. Mas, preciso superar tais
simplificaes, em funo da dinmica social existente nesses espaos pode-se perceber algo
para alm do que est exposto visualmente, ou daquilo que representado de forma
estigmatizada pela sociedade. Sendo esta, a periferia, um espao dinmico por natureza,
envolve as relaes sociais que se constroem e reproduzem-se socialmente, onde
determinadas formas estruturais passam a ser remodeladas cotidianamente. E nessa relao
reproduo social ganha fora por meio das prticas de apropriao que se reproduzem no
vivido, trazendo para anlise da periferia um novo sentido, o sentido da vida que est presente.
Portanto, preciso pensar em aes eficazes, direcionadas por um modelo de planejamento
urbano que estabelea prioridades quanto o direito aos espaos urbanos com a participao e
reivindicao das necessidades de uso e apropriao do que pblico, no apenas no nvel
das estruturas relaes sociais, mas tambm relacionando as superestruturas, onde as
instituies e o Estado possam cumpri com suas obrigaes. Nesse sentido, importante a
implementao de polticas efetivas que venham contribuir na melhoria da qualidade de vida da
populao moradora dos bairros perifricos, atendendo suas necessidades bsicas
fundamentais para a reproduo da vida cotidiana.

Palavras-chave: espao pblico, periferia, polticas pblicas

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: FUNO SOCIAL DAS CIDADES: ANLISE
INTRAURBANA DA REGULARIZAO FUNDIRIA DO SETOR
DE BAIXA RENDA EM GUANAMBI/BA
Autor(es): HELLEN PEREIRA COTRIM MAGALHES, LUCIENE RODRIGUES QUEIROZ,
BEATRIZ OLIVEIRA RABELO, DEBORAH MARQUES PEREIRA, CARLOS MAGNO SANTOS
CLEMENTE, HOMAS LEONARDO MARQUES DE CASTRO LEAL

Resumo: O clere processo de urbanizao e o planejamento urbano deficitrio trouxeram


consigo inmeras mazelas sociais, tornando-se fatores preponderantes para repensar sobre
polticas pblicas inclusivas, justas e sustentveis que visem promoo da funo social da
propriedade. Estima-se, de acordo com a Secretaria Nacional de Programas Urbanos (SNPU),
que 12 milhes de domiclios no Brasil encontram-se em situaes de irregularidades, ou seja,
mais de 1/4 do nmero total de residncias. Dados oriundos da Secretaria de Planejamento da
Bahia SEPLAN demonstram que o processo de favelizao na cidade de Guanambi/BA
asseverou-se no ano de 1980, com a implantao de usinas algodoeiras, im para
comunidades circunvizinhas que ansiavam por melhores condies de vida e renda.
Complementarmente a esse processo e ao planejamento urbano deficitrio os primeiros
assentamentos informais e loteamentos irregulares comearam a se amplificar, cooperado por
diversos fatores como o custo acessvel da terra. Dessa forma, o presente estudo teve como
objetivo central analisar o processo de regularizao fundiria urbana no setor de baixa renda
de Guanambi. Para tanto, analisou-se o emprego das seguintes normativas: Lei n. 11.977/07,
que dispe sobre regularizao fundiria de assentamentos urbanos; Programa Papel
Passado, que d suporte aos municpios para regularizarem imveis urbanos; Lei n. 223/2007,
que institui o Plano Diretor Participativo do Municpio de Guanambi; o Estatuto da Cidade
institudo pela Lei n.10.257/01 e da Constituio Federal de 1988. Realizou-se um estudo de
caso, tendo como caminho metodolgico as seguintes etapas: a) elaborao de um constructo
terico, utilizando os seguintes autores: Lefebvre (1969); Pereira et al (2015); Rolnik (2015);
Spinazzola (2008); Csme (2012); entre outros; b) anlise espacial com emprego de produtos
orbitais de alta resoluol, bem como, a imagem de satlite Geoeye de 2014, para a
localizao dos bairros; c) elaborao dos produtos cartogrficos atravs da tcnica do
Sistema de Informao Geogrfica SIG e do software ArcGIS 10.2.2; d) coleta de
informaes dos imveis irregulares cadastrados na Secretaria de Infraestrutura e de Tributos
do municpio de Guanambi e dos dados referentes ao rendimento nominal mensal dos
domiclios particulares dos bairros do setor de baixa renda atravs da plataforma virtual do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica IBGE. Salienta-se que em Guanambi o processo
de regularizao fundiria foi planejado em duas fases, sendo elas: A primeira etapa refere-se
ao Monte Pascoal, que compreende os bairros Monte Pascoal, Lagoinha, Taboinha, Santo
Andr, Marab e Vasconcelos, somando cerca de 1.000.000m, com populao em torno de
7.000 moradores, 2.631 residncias e previso de regularizar 1.144 imveis. A segunda fase
se refere regularizao dos bairros Beija-Flor I e II, com rea prxima a 460.000 m,
populao de aproximadamente 3.000 pessoas, 1.132 residncias e previso de regularizar
756 imveis. Diante das anlises, observou que grande parte das habitaes ilegais esto
concentradas no setor de baixa renda, sendo assim, cabe ao Poder Pblico Municipal buscar a
integrao entre gestores urbanos e juristas para legalizar as habitaes irregulares atravs da
regularizao fundiria, promover o desenvolvimento das funes sociais da propriedade
urbana proporcionando uma cidade mais inclusiva, justa e sustentvel.

Palavras-chave: Propriedade Urbana, Irregularidade, Moradia

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


TIPO DE ATIVIDADE: PSTER
rea: CINCIAS SOCIAIS APLICADAS - SERVIO
SOCIAL
ATIVIDADE: A (IN)VISIBILIDADE DOS FUNCIONRIOS
TERCEIRIZADOS DO CAHL/UFRB
Autor(es): DBORAH GOMES DE FREITAS, JULIANA CARMO, TIAGO SILVA DOS
SANTOS, LUANE BRANDO, GILVNIA SOUZA CUNHA DOS SANTOS, JSSICA
ANDRADE OLIVEIRA

Resumo: Como exerccio da disciplina Pesquisa Social II: Mtodos Qualitativos foi
desenvolvida a pesquisa ora apresentada no Centro de Artes, Humanidades e Letras. O tema
foi escolhido a partir das inquietaes por parte dos discentes do curso de Servio Social, que
nas observaes cotidianas, puderam perceber comportamentos os quais supostamente
invisibilizam estes funcionrios. O norteamento da pesquisa se deu com a questo: A
invisibilidade configura a expresso da precarizao do trabalho dos funcionrios terceirizados
do Centro de Artes Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recncavo da
Bahia/UFRB? Com o objetivo de analisar as relaes de poder no ambiente de trabalho;
identificar sob a tica dos funcionrios terceirizados as relaes de poder e identificar as
percepes dos funcionrios terceirizados acerca da precarizao do trabalho sentiu-se a
necessidade de ter uma aproximao com os funcionrios terceirizados e ouvir a sua opinio.
Para isso, optou-se pela entrevista semiestruturada que seria realizado a priori com sete
funcionrios terceirizados do CAHL de postos distintos como um motorista, um auxiliar de
servios gerais, uma copeira, uma atendente da biblioteca, um porteiro, um segurana, um
tcnico de informtica (TI). Considerando que o nmero de funcionrios terceirizados
reduzido, todos foram consultados sobre o interesse em participar da pesquisa, entretanto
houve uma recursa muito grande por conta de algumas demisses e apenas quatro
funcionrios concederam a entrevista para os discentes. Alm disso, para compreender a
relao entre terceirizao x trabalho, foram realizadas pesquisas bibliogrficas que
contribussem no entendimento deste fenmeno e como essas relaes esto postas, alm de
fatores determinantes que possam contribuir para esta (in) visibilidade. Aps a elaborao do
instrumento e a produo de dados, partiu-se a para a anlise temtica destes. Dessa forma, o
presente trabalho est subdividido em trs sees onde na seo 1 expe-se a fundamentao
terica, a seo 2 o processo de produo de dados, tal como os pontos positivos e negativos
durante todo o processo do trabalho, e na seo 3 os resultados preliminares e discusso da
pesquisa. Assim, a pesquisa, permitiu-nos uma aproximao com os funcionrios terceirizados
e seu campo de trabalho, e com isso possibilitou-nos chegar aos seguintes resultados:
primeiro, ao fato da precarizao do trabalho em que a empresa prestadora de servios
universidade no garante em sua totalidade as condies necessrias para o exerccio do
trabalho dos funcionrios terceirizados, tendo em vista a falta de materiais e instrumentos para
a sua efetivao, bem como atraso no pagamento dos salrios; segundo, a relao de poder
que atravs da relao hierrquica e diferenciao dos papis exercidos gera a desvalorizao
dos funcionrios; terceiro, a insegurana, a instabilidade no emprego e a inverso de funes.
Outrossim, considera-se a temtica aqui apresentada de grande relevncia para compreender
e ajudar em estudos futuros sobre a existncia da invisibilidade dos funcionrios terceirizados e
como este processo configura expresso da precarizao do trabalho a partir da opinio dos
prprios funcionrios.

Palavras-chave: Terceirizao, Invisibilidade, Precarizao


Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.
ATIVIDADE: A DIMENSO SOCIAL NA IMPLEMENTAO DE
POLTICAS PBLICAS MUNICIPAIS DE SANEAMENTO BSICO
NO BRASIL
Autor(es): CLAUDETE ALVES DREA

Resumo: Este estudo aborda os pressupostos regulatrios para implementao da Poltica


Pblica Municipal do Saneamento Bsico, tendo como referencial a Lei Federal 11.445/2007.
Pesquisas anteriores retratam o panorama do saneamento no Brasil, apresentando as
distores referente carncia no abastecimento de gua tratada e esgotamento sanitrio que
refletem com amplitude para determinadas regies brasileira, a exemplo do Nordeste com um
ndice de 45% de domiclios sem os servios de atendimento sanitrios (BRASIL, 2013). Neste
aspecto, o saneamento bsico integram as atividades de gesto, educao, infraestruturas,
intersetorialidade, controle social e servios referentes ao abastecimento de gua potvel,
esgotamento sanitrio, manejo de resduos slidos, manejo e drenagem de guas pluviais, com
exigncia da participao popular. A dinmica para o desenvolvimento social decorre da
conexo, educativa, poltica, social, econmica e cultural, incorporando propostas inovadoras
de desenvolvimento. Diante das transformaes societrias, a Poltica de Saneamento Bsico
demanda para o profissional em Servio Social, como processo de trabalho e ao pedaggica
para o desenvolvimento do senso crtico, objetivando maior democratizao
(IAMAMOTO,2004). Dessa forma pretende-se contribuir com o planejamento participativo a
implementao da poltica pblica municipal de saneamento bsico no Brasil. A pesquisa teve
carter exploratrio, contribuindo para o desenvolvimento de um posicionamento crtico,
visualizando o problema em questo na sua historicidade, os dados foram coletados atravs de
questionrio estruturado com os atores sociais, pesquisa bibliogrfica sobre a legislao do
saneamento bsico, instrumentos metodolgicos do Servio Social, fonte de dados em
consulta de sites e observao. Linha filosfica marxista que trata das relaes sociais e
necessidades humanas, na perspectiva de Paulo Freire, que consente fazer uma leitura crtica
da prpria realidade atravs da educao popular. A coleta ocorreu in loco no perodo de
janeiro a maro de 2014, no municpio de Poes-Ba. Utilizou-se um censo aleatrio da
populao de 100 pessoas, tendo como amostra um percentual de 10% deste universo
(MINAYO, 2007). Na investigao da pesquisa a populao informou seu conhecimento
referente ao tema saneamento bsico, os cuidado para o ingesto de gua e impactos a
sade, dos quais em analise, observa-se que a ausncia da educao em sade, saneamento
bsico e outros atenuantes comprometem a qualidade de vida da populao. Considerando o
saneamento bsico como um direito social a partir da Lei 11.445/2007, o problema social da
universalizao dos servios de saneamento bsico, estaria como opo de soluo, as
tecnologias sociais como processo pedaggico de interveno social. Sendo assim,
universalizar os servios de saneamento bsico de forma integrada ainda reflete um desafio,
visto que, a questo referente aos servios impactam a sade, o meio ambiente e a qualidade
de vida da populao, requisitando do planejamento pblico melhor estruturado. Os espaos
comunitrias concebem um ambiente de interao do conhecimento e fortalecimento de
aes para a efetivao das Polticas Pblicas, agregando tcnicas simplificadas na
conjuntura do processo de trabalho.

Palavras-chave: Servio Social, Tecnologias Sociais, Saneamento Bsico

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: SERVIO SOCIAL NO SANEAMENTO BSICO:
AVANOS E DESAFIOS NA IMPLEMENTAO DE POLTICAS
PBLICAS MUNICIPAIS NO BRASIL
Autor(es): CLAUDETE ALVES DREA

Resumo: Pesquisadora do Grupo de Trabalho e Pesquisa de Servio Social na Educao da


Universidade Federal do Recncavo da Bahia. Apresento este estudo que aborda os
pressupostos regulatrios para implementao da Poltica Pblica Municipal do Saneamento
Bsico, tendo como referencial a Lei Federal 11.445/2007. Pesquisas anteriores retratam o
panorama do saneamento no Brasil, apresentando as distores referente carncia no
abastecimento de gua tratada e esgotamento sanitrio que refletem com amplitude para
determinadas regies brasileira, a exemplo do Nordeste com um ndice de 45% de domiclios
sem os servios de atendimento sanitrios (BRASIL, 2013). Neste aspecto, o saneamento
bsico integram as atividades de gesto, educao, infraestruturas, intersetorialidade, controle
social e servios referentes ao abastecimento de gua potvel, esgotamento sanitrio, manejo
de resduos slidos, manejo e drenagem de guas pluviais, com exigncia da participao
popular. A dinmica para o desenvolvimento social decorre da conexo, educativa, poltica,
social, econmica e cultural, incorporando propostas inovadoras de desenvolvimento. Diante
das transformaes societrias, a Poltica de Saneamento Bsico demanda para o profissional
em Servio Social, como processo de trabalho e ao pedaggica para o desenvolvimento do
senso crtico, objetivando maior democratizao (IAMAMOTO,2004). Dessa forma pretende-se
contribuir com o planejamento participativo a implementao da poltica pblica municipal de
saneamento bsico no Brasil. A pesquisa teve carter exploratrio, contribuindo para o
desenvolvimento de um posicionamento crtico, visualizando o problema em questo na sua
historicidade, os dados foram coletados atravs de questionrio estruturado com os atores
sociais, pesquisa bibliogrfica sobre a legislao do saneamento bsico, instrumentos
metodolgicos do Servio Social, fonte de dados em consulta de sites e observao. Linha
filosfica marxista que trata das relaes sociais e necessidades humanas, na perspectiva de
Paulo Freire, que consente fazer uma leitura crtica da prpria realidade atravs da educao
popular. A coleta ocorreu in loco no perodo de janeiro a maro de 2014, no municpio de
Poes-Ba. Utilizou-se um censo aleatrio da populao de 100 pessoas, tendo como amostra
um percentual de 10% deste universo (MINAYO, 2007). Na investigao da pesquisa a
populao informou seu conhecimento referente ao tema saneamento bsico, os cuidado para
o ingesto de gua e impactos a sade, dos quais em analise, observa-se que a ausncia da
educao em sade, saneamento bsico e outros atenuantes comprometem a qualidade de
vida da populao. Considerando o saneamento bsico como um direito social a partir da Lei
11.445/2007, o problema social da universalizao dos servios de saneamento bsico, estaria
como opo de soluo, as tecnologias sociais como processo pedaggico de interveno
social. Sendo assim, universalizar os servios de saneamento bsico de forma integrada ainda
reflete um desafio, visto que, a questo referente aos servios impactam a sade, o meio
ambiente e a qualidade de vida da populao, requisitando do planejamento pblico melhor
estruturado. Os espaos comunitrias concebem um ambiente de interao do conhecimento e
fortalecimento de aes para a efetivao das Polticas Pblicas, agregando tcnicas
simplificadas na conjuntura do processo de trabalho.

Palavras-chave: Servio Social, Tecnologias Sociais, Saneamento Bsico

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: A INTERAO COMUNITRIA DE MULHERES
LDERES DE FAMLIA NO BAIRRO DE PERNAMBUS
Autor(es): JOSEMAR CARVALHO

Resumo: O fenmeno das famlias lideradas por mulheres tem alcanado, notoriamente,
ndices relevantes, pois traduz uma realidade que perpassa a fronteira do senso comum,
mostrando alguns elementos dessa condio, muitas vezes desprestigiada, que testificam as
transformaes impressas na sociedade contempornea. No cruzamento dos relatos aqui
sintetizados, possvel afirmar que a situao de "lider de famlia" no est diretamente
condicionada questo da pobreza; que os determinantes "passeiam" sim pela diminuio do
poder econmico, mas tambm por fatores subjetivos de ordem psicossocial. Nessa
perspectiva, o presente trabalho tem como objetivos a investigao das limitaes que
impactam no processo de insero da mulher lder de famlia na dinmica socioeconmica de
uma comunidade perifrica; traar o seu perfil e identificar os fatores que contribuem para um
processo em potencial de invisibilidade, conhecendo a opinio dessas mulheres diante da
afirmativa da existncia de um protagonismo das famlias monoparentais femininas na
atualidade. Para tanto, realizei uma pesquisa exploratria descritiva, aplicando uma entrevista
semiestruturada por um perodo de trinta dias a um grupo composto por dez mulheres, em sua
maioria, adultas solteiras que desenvolvem alguma atividade informal como fonte de renda; a
maioria delas se declarou da cor parda e tem em comum a escolarizao mxima do nvel
mdio incompleto. Foi possvel identificar em algumas mulheres pesquisadas a ausncia do
sentimento de pertencimento; como que por opo ou outras convices, preferindo manter-se
afastadas daquilo que oferecido na comunidade como possveis espaos de interao; de
modo que, as limitaes que impactam no processo de insero da mulher lder de famlia na
dinmica socioeconmica da referida comunidade acontece, muitas vezes, de maneira
intrnseca considerando que a maioria das mulheres pesquisadas, da mesma forma como
abdicaram de muitas coisas no passado em detrimento da sobrevivncia do grupo familiar,
ainda hoje continua abdicando porque os fenmenos continuam se reproduzindo e hoje elas
precisam garantir da mesma forma a manuteno dos filhos dos seus filhos que, direta ou
indiretamente, ainda dependem delas. Tais escolhas se refletem na escolarizao, na
capacitao para o mercado de trabalho e na qualidade de vida; por outro lado, existem outros
processos que atuam claramente na delimitao do espao de interao social da mulher lider
de famlia. Foi possvel concluir que o processo de invisibilidade se apresenta controverso se
tomarmos por parmetro o direito da escolha de cada uma delas; elas continuam tomando
suas decises baseadas na sobrevivncia do grupo; no entanto este posicionamento continua
contribuindo para a quebra de antigos conceitos, promovendo a negao do esteretipo da
fragilidade feminina, padronizado e alimentado no mbito de uma sociedade pautada na
hierarquizao da conduo familiar tendo a figura masculina como o nico referencial.

Palavras-chave: Famlias monoparentais, Interao comunitria, Transformaes sociais

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ACOLHIMENTO AOS ESTUDANTES
INGRESSANTES NO PROGRAMA DE ASSISTNCIA
ESTUDANTIL DO CAMPUS GUARULHOS DA UNIVERSIDADE
FEDERAL DE SO PAULO
Autor(es): ANDREIA NASCIMENTO SANTOS, MARIANA PURIDADE MARQUES DA SILVA

Resumo: As aes afirmativas so polticas recentes do nosso governo, os seus primeiros


ensaios datam da dcada de 1930 com o Presidente Getlio Vargas, mas a partir da
redemocratizao do pas com a luta dos movimentos sociais por direitos polticos, sociais e
educacionais que a Assistncia Estudantil adquiriu de forma mais efetiva o objetivo de garantir
aos estudantes de graduao o acesso e a sua permanncia na educao superior atravs de
diversas aes, entre elas, o Plano Nacional de Assistncia Estudantil (PNAES), o Programa
de Apoio a Planos de Restruturao e Expanso das Universidades Federais (REUNI) e a Lei
n 12.711 de 29 de Agosto de 2012, que prev a reserva de 50% das matrculas das
Universidades Federais para estudantes oriundos de escola pblica. Com o crescimento de
estudantes em situao de vulnerabilidade socioeconmica o Servio Social do Ncleo de
Apoio ao Estudante do Campus Guarulhos buscou inovar suas aes a fim de melhor acolher e
acompanhar estes estudantes garantindo sua permanncia na universidade. Entre estas
aes, incorporou-se rotina dos estudantes ingressantes no Programa de Auxlio Para
Estudante (PAPE/ UNIFESP) o acolhimento feito por equipe multiprofissional do ncleo. Esta
ao realizada no formato de oficina e ocorrem mensalmente. As oficinas so mediadas
pelos profissionais e bolsistas do NAE e tem como participantes todos os estudantes
ingressantes no programa. O grupo reunido numa roda, cuja finalidade aproximar os
estudantes dos profissionais. So apresentadas as aes realizadas pelo prprio ncleo nas
reas de sade, suporte pedaggico, servio social, como outras experincias que podem ser
vividas pelo estudante na universidade como participao em pesquisas, monitorias, bolsas de
iniciao e movimento estudantil. So tambm esclarecidas questes diretamente relacionadas
Assistncia Estudantil do Campus. Os resultados desta ao foram percebidos em poucos
meses. O volume de questionamentos relacionados ao programa, atravs de e-mail,
telefonemas, consulta presencial aos profissionais, foram reduzidos em torno de cinquenta por
cento, otimizando, assim, o trabalho no setor. Tambm houve impacto na comunicao com os
estudantes, aprimorada atravs de canais construdos e materiais informativos socializados.
Observou-se tambm uma maior procura pelo setor pelos estudantes em busca de apoio e
suporte para questes relacionadas permanncia na universidade. A experincia desta
atividade demonstrou que aes que requerem recursos metodolgicos aparentemente simples
podem ter impacto significativo nas rotinas e no trabalho profissional, caracterizando-se como
inovaes metodolgicas resolutivas e eficazes para otimizao do trabalho profissional que
consequentemente contribui na permanncia e conquista do diploma universitrio pelo
estudante.

Palavras-chave: acolhimento, aes afirmativas, UNIFESP

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: AS MANIFESTAES DA QUESTO SOCIAL NAS
ESCOLAS PBLICAS DE SALVADOR
Autor(es): JAMILLE ARAUJO

Resumo: Este artigo fruto do resultado de uma pesquisa aplicada a 80 professores da rede
pblica de ensino de Salvador, pelo Grupo de Trabalho de Servio Social na Educao da
UFRB e o NESSE- Ncleo de Estudos em Servio Social na Educao de Salvador. A
pesquisa buscou identificar o perfil dos educadores, sua capacitao profissional e a relao
existente entre professores e alunos, professores e famlias, escola e comunidade, no intuito de
analisar os impactos das situaes de vulnerabilidades vivenciadas pelo estudantes no
processo de ensino aprendizagem.Segundo Paulo Jos Orso Se a educao a forma como
seus membros ensinam os demais a viverem em sociedade, ento para entender educao
preciso entender a sociedade. A sociedade hoje mostra um tempo onde s conquistas sociais
alcanadas esto sendo devastadas pela avalanche Neoliberal no mundo inteiro, onde a
destituio de direitos naturalizou-se e a as esferas pblicas desresponsabilizam-se pelas
demandas da populao. Da possvel identificar na realidade da comunidade escolar
diversas expresses da Questo Social reflexos da organizao social capitalista, onde impe-
se dificuldades para efetivao do trabalho docente.As transformaes da reestruturao
capitalista influenciam no modo de vida dos trabalhadores, expressas atravs das relaes
sociais individualistas, competitivas e miserveis. O capital precisa ensinar valores e princpios
que reproduzam as relaes egicas, formando indivduos acrticos e apolticos.
Neste sentido, o capital utiliza-se da escola como um instrumento de dominao
ideolgica para formao de trabalhadores que no questionem os baixos salrios, as
condies indignas e inseguras de trabalho, reproduzindo e mantendo a ordem vigente.
Segundo Socorro Osterne, Questo Social uma nominao surgida no sculo XIX a partir das
manifestaes de misria e pobreza advindas da explorao das sociedades capitalistas com o
desenvolvimento da industrializao. Alis, o que se apreende ao longo da histria do
capitalismo que h uma relao direta entre cada perodo dessa formao social -
concorrencial, monopolista e tardio - com os sistemas de proteo social e, no caso especfico,
de assistncia social.A Questo Social reflexo das lutas de classes e da desigual participao
na distribuio de riqueza social expressando-se atravs da fome, da violncia, da misria, da
gravidez precoce, dos altos ndices de mortalidade de jovens negros dentre outras. A Questo
Social deve ser considerada uma nica, a desigualdade social, econmica e politica que se
manifesta atravs de diversos fenmenos. Como forma de responder as demandas da
populao e as expresses da Questo Social, o Estado constri Politicas Pblicas, que
parcialmente responsabilizam-se por determinadas necessidades da sociedade. Essa foi uma
pesquisa de campo, que sistematizou informaes acerca das problemticas vivenciadas pelos
educandos, a apartir da tica dos educadores, sendo elas formas de manisfestar-se da
Questo Social no mundo capitalista.

Palavras-chave: Questo Social, Educao, Escola

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: AVALIAO PARTICIPATIVA COMO
INSTRUMENTO PARA MELHORIA DOS PROGRAMAS DE
ASSISTNCIA ESTUDANTIL.
Autor(es): MARIANA PURIDADE MARQUES DA SILVA, ELIANA ALMEIDA SOARES
GANAM, ANA CAROLINA GONALVES DA SILVA SANTOS MOREIRA, ANDREIA
NASCIMENTO SANTOS

Resumo: O Frum dos Programas de Assistncia Estudantil da Universidade Federal de So


Paulo um espao criado para, em conjunto com os usurios dos programas de assistncia
estudantil estudantes em situao de vulnerabilidade socioeconmica , serem promovidas
reflexes, anlises, discusses e avaliaes que possibilitem realizao de melhorias das
aes de permanncia na universidade. A criao deste espao emergiu de diversas
discusses realizadas ao longo de seis anos de existncia da Comisso de Estudo e Avaliao
dos Programas de Assistncia Estudantil, instncia formada pelo conjunto das Assistentes
Sociais que trabalham nos Ncleos de Apoio ao Estudante (NAEs) e na Pr-Reitoria de
Assuntos Estudantis (PRAE). Partindo das experincias e dos conhecimentos acumulados
nesta trajetria, percebeu-se a necessidade de construir debates sobre as polticas de
permanncia estudantil na UNIFESP para alm dos espaos de trabalho at ento vivenciados.
Tomou-se como pano de fundo para esta discusso o Programa de Auxlio para Estudantes
(PAPE/ UNIFESP) e o Programa de Bolsa Permanncia (PBP), como expresses da Poltica
Nacional da Assistncia Estudantil - PNAES, associado aos demais programas de apoio aos
estudantes na rea da sade e apoio pedaggico. A avaliao de programas sociais constitui-
se como uma das etapas necessrias no processo de desenvolvimento das aes
institucionais, sendo fundamental para observar a efetividade e eficincia destas aes. O I
Frum dos Programas de Assistncia Estudantil da UNIFESP: Construes a partir da voz do
estudante fora previsto para acontecer em duas etapas. A primeira etapa caracterizou-se pela
realizao de Ciclos de Oficinas temticas realizados localmente nos seis campi da
Universidade, a saber: Baixada Santista, Guarulhos, So Paulo, So Jos dos Campos,
Osasco e Diadema. A opo metodolgica de realizao da avaliao a partir de oficinas
participativas explica-se pela compreenso que esta tcnica possibilita apreender questes
subjetivas discutidas e refletidas num contexto coletivo e social. medida que so expostas as
perspectivas pessoais de cada sujeito-participante e estas se encontram no contexto social,
dialeticamente estas so re-significadas possibilitando a elaborao de novas proposies
acerca destas questes. A mediao destas oficinas foi realizada por profissionais das equipes
dos NAEs e da PRAE e contou com uma mdia de 25 participantes. As oficinas foram
construdas a partir de temticas que envolvem a permanncia estudantil, tais como questes
tnico raciais, gnero, moradia, mobilidade e acesso universidade, alimentao e qualidade
de vida, estudantes pais e mes, vivncia acadmica, entre outras. Conforme previsto, as
oficinas constituram-se em um rico espao de trocas, possibilitando uma avaliao construtiva
e a indicao de novas diretrizes para desenvolvimento dos programas de assistncia. Os
relatrios construdos a partir destas oficinas serviro de base para planejamento e
implementao de aes direcionadas assistncia estudantil na universidade. A segunda
etapa caracteriza-se por ser o momento de socializao dos resultados das oficinas e dos
planejamentos e intervenes propostas, este momento est previsto para acontecer a
posteriori. Esta experincia demonstra que a participao coletiva, integrando elaboradores,
executores e usurios dos programas, promove um salto qualitativo no apenas na avaliao,
mas nos resultados obtidos atravs dela.

Palavras-chave: assistncia estudantil, UNIFESP, avaliao participativa

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: CONSTRUO E DESCONSTRUO ESTTICA
DOS DISCENTES DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO
RECNCAVO DA BAHIA (UFRB), NO CENTRO DE ARTES,
HUMANIDADES E LETRAS (CAHL).
Autor(es): KARLA GUEDES, ALINE MATURINO GOMES LIMA, JULIANA FONSECA,
MARIANA BRANDO, TATIELLE VALOIS RIOS SENA

Resumo: O presente trabalho aborda como tema, a Construo e Desconstruo Esttica dos
Discentes da Universidade Federal do Recncavo da Bahia (UFRB), no Centro de Artes,
Humanidades e Letras (CAHL), sendo este o resultado da proposta feita na disciplina Pesquisa
Social II: mtodos qualitativos, do curso de Servio Social. A equipe realizadora do projeto
voltou seu interesse diversidade presente no CAHL, e como esta se evidncia na esttica dos
discentes. Partindo do pressuposto de que, o tema em questo relevante e evidenciado,
neste contexto universitrio, salientando analisar se o supracitado ambiente implica nessa
construo e desconstruo esttica, os dirigentes do projeto, fizeram deste tema o seu objeto
de pesquisa, e baseando-se nesse aspecto, indagou-se a formulao de uma pergunta de
investigao, tendo como intuito nortear a pesquisa, na qual se buscou englobar o objetivo da
equipe acerca da mesma, desta forma foi elaborada a pergunta: o ambiente universitrio
exerce influncia na construo e desconstruo esttica dos discentes da UFRB-CAHL, em
que grau?. O mtodo utilizado para analisar a pergunta de investigao foi um grupo focal,
seis discentes foram convidados e responderam oito perguntas ligadas ao tema, alm da
discusso direta sobre o tema, foram abordados outros pontos relacionados de onde saram
algumas categorias, como, empoderamento, famlia, aceitao da comunidade, etc. A equipe
fez uso de pesquisas, a fim de obter base terica sobre o tema do projeto e as outras
categorias advindas dele. Alm das categorias citadas, buscou-se ainda discusses acerca do
ambiente universitrio, visando a compreenso deste e suas implicaes para os discentes.
Faz-se oportuno destacar que, este projeto resultado da pesquisa realizada no Centro de
Artes, Humanidade e Letras, tendo como tema a construo e desconstruo esttica no
Centro, composto pela produo de dados, onde est descrito o trabalho em campo; o
referencial terico, que assegura teoricamente os assuntos abordados na pesquisa; e os
resultados preliminares e discusso, que apresentam os resultados da pesquisa e os
elementos tericos. A equipe responsvel pelo projeto visa alcanar a anlise da Construo e
Desconstruo Esttica dos Discentes do CAHL, assim como, a forma como a Universidade se
insere nesse contexto e nas especificidades em torno delas. Diante do exposto, entende-se a
relevncia do tema, alm da busca para compreenso da esttica dos discentes, partindo do
aparente, e como representao de alguns outros fatores que esto inseridos fora e dentro do
ambiente ou contexto universitrio.

Palavras-chave: Esttica, Empoderamento, Universidade

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: INTERVENO EM SADE BUCAL JUNTO A UMA
INSTITUIO DE LONGA PERMANNCIA PARA IDOSOS: O
PAPEL DO ASSISTENTE SOCIAL.
Autor(es): TIAGO SILVA DOS SANTOS, UELINTON DA CONCEIO FABIANO, GEIZA DA
SILVA DE ARAJO

Resumo: O processo de envelhecimento provoca no organismo intensas modificaes tanto


do ponto de vista biolgico, quanto do psicolgico e do social. Essas modificaes podem
trazer consigo uma srie de implicaes negativas, principalmente, para os idosos que se
encontram em vulnerabilidade social. Demandando articulao de vrios setores para intervir
junto a este contexto, neste sentido o assistente social configura-se como um agente mediador
entre as polticas pblicas e a populao, trabalhando junto promoo e elaborao de aes
que assegurem os direitos pessoais e da coletividade. O presente trabalho tem como objetivo
descrever de maneira sistemtica uma interveno realizada junto a uma instituio de longa
permanncia para idosos, localizada em uma cidade do recncavo baiano. O ponto norteador
da interveno fora o acesso ao atendimento odontolgico. O processo de escolha do foco da
interveno se deu a partir da observao participante, das supervises em grupo, e do olhar
sensvel a realidade apresentada, sendo uma demanda expressa pelos prprios atores. Os
registros feitos nos dirios de campo foram importantes ferramentas que auxiliaram a descrio
e a avaliao da interveno ora apresentada. Os passos fundamentais para a interveno
foram: Identificao da demanda; Aprofundamento terico; Articulao entre setores que
pudessem auxiliar na resolutividade da problemtica; atualizao referente aos cuidados em
sade bucal proposta para os cuidadores e higienizadores da instituio em forma de curso;
Ao final desenvolvida junto aos idosos em parceria com os professores e estudantes do
curso de Odontologia de uma instituio de ensino superior; Construo e solidificao da
permanncia das parcerias estabelecidas para a instituio; Anlise e avaliao da
interveno. O processo de elaborao, desenvolvimento e avaliao da interveno se deu
entre os meses de maio e julho de 2016. A interveno possibilitou articulao intersetorial e
multidisciplinar com foco no objetivo da interveno, melhoria da qualidade de vida dos atores,
articulao entre a teoria e a prtica, promoo de sade, educao permanente para os
trabalhadores da instituio, apropriao da realidade expressa no contexto, em suma a
interveno impactou no cenrio de vulnerabilidade apresentado, aproximando a populao
atendida garantia de seus direitos fundamentais. Ademais, muitas so as barreiras
enfrentadas para a atuao do assistente social como mediador e promotor de intervenes
que estejam alinhadas as reais demandas dessas instituies, seja pela falta de articulao
entre setores, a insuficincia dos recursos, ou o no entendimento do assistente social como
um profissional inquerido a promover reflexes, mudanas sociais e garanti a mediao entre a
populao e o Estado.

Palavras-chave: Sade Bucal dos Idosos, Servio Social, Interveno

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: NOME SOCIAL NA UNIVERSIDADE: TENSES
CURRCULARES NO CENTRO DE ARTES, HUMANIDADES E
LETRAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECNCAVO DA
BAHIA.
Autor(es): RAFAELA DE OLIVEIRA SANTANA, CARLA CAROLINA COSTA DA NOVA

Resumo: Na contemporaneidade, debates acerca das questes de identidade, diferena e


currculo tem sido cada vez mais constantes e percebidos ou visibilizados pelas possibilidades
de comunicao que as tecnologias da informao tm proporcionado. Estes temas so
constantemente inseridos e discutidos nos espaos sociais e educacionais, sejam formais ou
informais. Entre os espaos de escolarizao, a Universidade tem sido palco de
tensionamentos em torno das lutas identitrias e das disputas de concepes curriculares. A
UFRB um desses espao de possibilidades de debates e visibilidades de identidades e
reivindicaes que veem no ambiente universitrio a legitimidade de expresso e possibilidade
de apoio social. O uso do nome social umas dessas questes que no ambiente universitrio,
apesar de ser motivo de muitos conflitos, j aparece como uma necessidade de cotidianizao
nos seus processos. O Centro de Artes Humanidades e Letras CAHL situado na cidade de
Cachoeira conhecido por ser um dos centros da UFRB mais polmicos e com mais espao
para as novas identidades emergentes nesta contemporaneidade. Contudo, o uso do nome
social ainda motivo de estranheza e divergncias nas salas de aula, nos seus vrios ncleos.
Apesar de existir uma resoluo j discutida e aprovada em sua instncia superior, ocorrem
ainda denncias de intolerncias e manifestaes de resistncias ao impedimento tanto do uso
do nome social, quanto ao no reconhecimento do direito dos sujeitos assumirem e
manifestarem as suas identidades. A ausncia de debate e essa estranheza em torno do nome
Social motivaram a compreender melhor como se d a relao do Currculo na universidade
com este tema, o que conduziu as seguintes questes: o CAHL atende s demandas dessas
novas identidades que frequentam o seu espao? O uso do Nome Social um tema conhecido
e discutido no CAHL? Os sujeitos que reivindicam e aqueles que j usam o nome social se
sentem acolhidos no CAHL em suas identidades ao reivindicarem esse direito? Assim, est
investigao tem uma perspectiva terica alinhada pesquisa qualitativa fenomenolgica.
Foram 8 entrevistados, sendo 6 estudantes que tinha ligao com o Nome Social por
utilizarem, ou por se identificarem com este e 2 professores que tiveram ligao direta e
indiretamente com a aprovao da Resoluo que d direito ao uso do Nome Social. Pesquisar
sobre Nome Social na universidade e as tenses curriculares no CAHL foi um grande desafio
por conta da ausncia de produes em torno do tema e porque ainda existem muitas
resistncias, o ambiente universitrio mostrou-se conservador. No entanto, ao longo desta
pesquisa, perceptvel que precisam ser feito mudanas no modo como o tema tratado nas
questes curriculares, uma vez que, embora seja uma garantia legal, o tema ainda muito
pouco conhecido e debatido dentro da Universidade. Portanto, est pesquisa mostra que
imprescindvel a consolidao da abertura de um currculo que inclua e debata a construo de
identidades no interior das instituies formais de ensino, sendo construdo coletivamente entre
docentes e discentes, pensadas com os sujeitos, e no apenas para os sujeitos.

Palavras-chave: Currculo, Nome Social, Identidade

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: O DIREITO PERMANNCIA E A
VULNERABILIDADE NA ASSISTNCIA ESTUDANTIL
Autor(es): ANA CAROLINA GONALVES DA SILVA SANTOS MOREIRA, ELISA BRISOLA

Resumo: Apresenta-se uma breve reflexo da educao e da permanncia estudantil como


direitos, que demandam medidas governamentais para sua manuteno, alm de abordar o
conceito de vulnerabilidade, termo utilizado como referncia para destacar os estudantes
pblico-alvo da assistncia estudantil. A educao compreendida, a partir do processo de
transio democrtica, como direito de todos e dever do Estado, que tem a responsabilidade
de prover a educao para todos. Porm, as medidas polticas adotadas pelos governantes
nas ltimas dcadas incidem a contrarreforma universitria, que torna as polticas retradas,
flexveis, competitivas e com reduo de gastos, em acordo com tendncias mercadolgicas. A
partir da implantao do PNAES em 2010, houve a regulamentao das aes de apoio
permanncia e a concluso de curso de estudantes com vulnerabilidade socioeconmica.
Segundo o Decreto, as aes devem ser desenvolvidas em diversas reas e seus objetivos
esto relacionados com a minimizao dos efeitos das desigualdades sociais e regionais na
permanncia, entre outros. O pblico-alvo prioritrio para as aes so os estudantes oriundos
da rede pblica ou com renda familiar per capita de at um salrio mnimo e meio. Como se
efetiva a busca pela equidade no acesso e permanncia no ensino superior, considerando que
o conceito de equidade se relaciona com a renncia da ideia de que somos todos iguais, com
iguais condies de usufruir dos direitos sociais? Reconhecer as diferenas entre os
estudantes mais vulnerveis sugere a adoo de estratgias para se alcanar uma igualdade
fundamental, construda socialmente. O conceito de vulnerabilidade social amplo e
relativamente novo, e pode ser entendido como um processo de excluso, discriminao ou
enfraquecimento de grupos sociais e consequente diminuio de sua capacidade de reao s
adversidades, devido a situaes de extrema pobreza, fragilizao de vnculos afetivos e/ou
relacionais de pertencimento social e territorial, entre outras condies sociais. O
fortalecimento dos sujeitos para possibilitar o acesso aos bens, servios e direitos sociais,
neste caso ingressarem e permanecerem no ensino superior, pode diminuir a condio de
vulnerabilidade social em que se encontram. As polticas sociais, aqui especificamente a
poltica de assistncia estudantil, caracterizam-se como instrumentos de garantia de direitos,
emancipao e autonomia, ao possibilitarem o acesso ao ensino superior jovens em condies
de vulnerabilidade social. Para que os estudantes beneficirios dos programas sejam
compreendidos enquanto pessoas em situao de vulnerabilidade, e para que as aes
permitam o atendimento equitativo de suas demandas, torna-se imprescindvel descrever o
perfil do estudante e conhecer suas demandas. Neste particular, o instrumento da pesquisa de
perfil, entre outras avaliaes, pode contribuir para a articulao entre polticas de acesso e
permanncia estudantil. Por fim, ressalta-se que, para a efetividade do direito educao de
estudantes com vulnerabilidade socioeconmica, destacam-se algumas aes: garantia de
financiamento pblico adequado para as IFES utilizarem com autonomia em suas aes de
permanncia estudantil; garantia de polticas de permanncia abrangentes e delineadas em
acordo com o perfil do estudante de cada IFES; avaliao dos programas de assistncia
estudantil junto aos estudantes, com participao de toda a comunidade acadmica.

Palavras-chave: Direito educao, permanncia estudantil, vulnerabilidade socioeconmica

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: O ENVELHECIMENTO E A IMPORTNCIA DA
CONVIVNCIA SOCIAL E FAMILIAR
Autor(es): DANIELLE DOS ALVES

Resumo: O presente trabalho, intitulado O Envelhecimento e a Importncia da Convivncia


Social e Familiar: Estudo sobre um Grupo de Convivncia na cidade de Cruz das Almas- Bahia,
tem como objetivo geral discutir e analisar o grau de importncia do convvio social e familiar
no processo de envelhecimento para os idosos participantes do Servio de Convivncia e
Fortalecimento de Vnculos (SCFV) do Municpio de Cruz das Almas - Bahia, a partir das aes
realizadas no Grupo Bom Viver.Deve-se considerar que a convivncia social e familiar mais do
que uma necessidade um direito e deve ser respeitado, resguardando, claro, o bem estar
fsico e mental da pessoa idosa. O assunto de grande relevncia, pois a partir de
observaes cotidianas sobre a populao idosa, alm de dados e diversos estudos j
existentes, fato que essa camada da populao tem aumentado consideravelmente, o que
representa uma conquista para a humanidade, porm traz alguns desafios, especialmente no
que diz respeito a Sade e a Previdncia. Muitos so os estudos a respeito dessa temtica,
todavia, este trabalho tem como foco, a garantia do direito ao convvio social e familiar para a
pessoa idosa. Considerando a hiptese inicial de que a convivncia social e familiar um dos
meios para garantir um envelhecimento saudvel, podemos afirmar, de acordo com a pesquisa
realizada, que o resultado do trabalho coletivo desenvolvido com os idosos de importncia
inquestionvel e constitui relevante alternativa para a socializao e/ou ressocializao,
melhoria da qualidade de vida e redefinio de seu lugar na sociedade, contudo necessrio
uma discusso mais efetiva a respeito da participao poltica do idoso na sociedade, ou seja,
incentivar no idoso uma postura mais politizada da vida e das circunstancias que envolve sua
vida.As atividades desenvolvidas em grupos de convivncia, em especial o Grupo o Viver
proporciona um envelhecimento saudvel, respeitando os limites biolgicos e psicolgicos dos
idosos e demonstrando que ser velho no uma coisa ruim e nem apenas a finitude da vida,
at porque ainda h vida. Essa fase natural da vida tem suas caractersticas prprias e coisas
boas a serem aproveitadas tambm, como por exemplo, o conhecimento e a experincia
acumulada ao longo do tempo, que trazem para a pessoa idosa a capacidade para enfrentar
situaes do cotidiano com sabedoria e equilbrio. Na pesquisa foi percebido a satisfao dos
idosos em relao ao grupo e, embora no tenha sido citado por nenhum entrevistado a
contribuio direta do grupo na relao com a famlia, isso ficou implcito quando eles definem
que sair de casa, ter uma vida ativa, participar de apresentaes com o grupo de dana, entre
outras coisas, fazem com que os familiares tenham orgulho e respeito por eles. Desta forma,
pode-se perceber que o grupo contribui com o aumento da autoestima da segurana e
independncia da pessoa idosa, o que reflete na sua relao com a famlia e proporciona
visibilidade perante a sociedade.

Palavras-chave: Envelhecimento, Convivncia, SCFV

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: O SIGNIFICADO DAS MANIFESTAES NAS
PAREDES DO CAHL A PARTIR DO SEMESTRE 2015.1 PARA
QUEM FREQUENTA O CENTRO
Autor(es): MILENA CONCEIO ALMEIDA, VANESSA SOUZA SAMPAIO, LVIA SANTANA
OLIVEIRA, SILVIA DE OLIVEIRA PEREIRA

Resumo: O tema das manifestaes nas paredes do CAHL surgiu do exerccio de observar o
ambiente do centro de artes, humanidades e letras no perodo de aulas, seus frequentadores e
seu ambiente fsico como um todo. Haja vista que nas paredes encontram-se poesias, frases
de protesto, textos e imagens de diversos movimentos sociais, como o LGBT, feminismo, luta
racial, etc. Alm de reinvindicaes acerca dos impasses vividos no ambiente universitrio.
Sendo assim, e levando-se em considerao que todos os tipos de manifestaes visuais
trazem consigo um significado especfico para quem as desenvolve e principalmente para
quem as visualiza, percebemos a importncia de dar incio a uma pesquisa voltada para essa
temtica. Nesses termos, construmos a pergunta de investigao que norteou nossa pesquisa:
Qual o significado das manifestaes nas paredes do CAHL a partir do semestre 2015.1 para
as pessoas que frequentam o centro?. Com objetivo especfico de Identificar quatro pessoas
que frequentam o centro que pertenam a grupos diferentes para entrevista-las; Transcrever as
entrevistas e identificar as categorias tericas que aparecero; Analisar as categorias com
base no referencial terico e construir os resultados com base nessas anlises. O tema
levantado para a pesquisa gira em torno de um assunto bastante polmico: a liberdade de
expresso dentro da Universidade. Ou seja, at onde vai essa liberdade, se ela implica no meu
direito apenas ou se ela perpassa o limite do direito do outro. Nesse mesmo caminho que
encontramos as manifestaes visveis (artsticas para alguns, ofensivas para outros) que se
encontram nas paredes das cidades, das instituies, das casas, dentro da escola e, no caso
especfico deste projeto de pesquisa, nas paredes internas da universidade, as quais
provocaram nossa curiosidade haja vista quo impactantes elas podem ser para todos que
frequentam o centro, impactos positivos ou negativos. A produo da pesquisa se deu por
entrevistas semiestruturada, com um total de 04 participantes, com faixa etria entre 23 e 50
anos, selecionados por grupos que se encontravam dentro da pesquisa. Todos assinaram os
termos de consentimento livre e esclarecido e gentilmente concederam as entrevistas, que
foram realizadas todas no centro. As entrevistas foram todas gravadas, sempre com a
autorizao do (a) entrevistados e posterirormente foram feitas as transcries, e as gravaes
foram destrudas. O problema central dessa discusso diz respeito ao modo como esses
indivduos assimilam as informaes, pinturas, desenhos nas paredes e o grau de tolerncia e
aceitao do diferente que essas pessoas possuem. O mago da questo de toda a
problemtica das manifestaes nas paredes da universidade, da liberdade de expresso, da
desigualdade social, da aceitao ou no dessas manifestaes volta-se mais uma vez para as
questes imbricadas na nossa sociedade desde os primrdios excludente e reprodutor dessa
excluso. O que essas pessoas que picharam ou grafitaram em todas as paredes do centro
queriam demonstrar seus sentimentos.

Palavras-chave: CAHL, Manifestaes, Liberdade

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: OS ALFABETIZADORES DO PROGRAMA TODOS
PELA ALFABETIZAO
Autor(es): ANA SANTOS, MARCELA MARY JOS DA SILVA

Resumo: O Programa Topa Todos Pela Alfabetizao foi criado em 2003, pelo Governo
Federal, faz parte do Programa Brasil Alfabetizado que, em 2007, foi implementado pela
Secretaria do Estado da Bahia via Universidade do Estado da Bahia - UNEB. O objetivo era de
diminuir o ndice de analfabetismo na Bahia e incentivar a continuidade dos estudos e que por
algum motivo deixaram de estudar ou nunca frequentaram a sala de aula.O TOPA j beneficiou
varias pessoas em todo o Estado. Isso tudo se no fosse parceria com prefeituras municipais
e entidades dos movimentos sociais e sindicais, universidades pblicas e privadas. Quando se
construiu o TOPA, alguns elementos foram decisivos: o dia&#769;logo, a
participac&#807;a&#771;o, a mobilizac&#807;a&#771;o social, a intersetoriali- dade, o
investimento em gesta&#771;o, informatizac&#807;a&#771;o e formac&#807;a&#771;o, a
parceria com as universidades e a convicc&#807;a&#771;o de que na&#771;o
alcanc&#807;ari&#769;a os objetivos sem a ac&#807;a&#771;o conjunta do governo com a
sociedade civil. Parece simples mais para desempenhar tal papel o alfabetizador enfrenta
desafios que vo muito alm de cumprir. Fazer com que os alfabetizandos permaneam
estudando um dos desafios, pois muitos se matriculam, mais por algum motivo acabam
desistindo, seja por falta de incentivo dos prprios familiares, mais se faz necessrio ir de
encontro a esses alfabetizandos procurar ouvi cada um e assim construir com eles as aes a
parti das situaes significativas de seu contexto. A sala de aula um lugar onde o
alfabetizador vai ensinar tudo o que ele sabe e tambm aprender junto com os alfabetizandos
suas experincias de vida, a sala de aula deve ser um lugar de partilha e trocar informaes
adquiridas ao longo da vida. Desta forma, as atividades educacionais no podem depender s
da boa vontade ou da boa inteno do alfabetizador e nem to pouco podem ser reduzidas a
meros mtodos e tcnicas soltas, devem ser precedidas de pressupostos tericos bsicos bem
delineados que ira possibilitar a consistncia de sua pratica.Certamente no uma tarefa fcil
assumir a condio de alfabetizador pela sua falta de preparao ou at mesmo pela falta de
matrias necessrios para que se possa dar aula. Os alfabetizadores chegam at financiar do
seu prprio bolso os materiais necessrios, tendo que usar algumas vezes a criatividade para
desenvolver um trabalho voltado para Educao de Jovens e Adultos. Os livros que chegam na
maioria das vezes no so adequados e adaptados para os alfabetizando.Portanto o TOPA
chegou a muitos lugares e transformou muitas vidas. H muitos desafios ainda pela frente e a
continuidade dessa luta pressupe pesquisa, sistematizao, registro, reflexo sobre o que foi
realizado para que se possa propor a ao futura. Preservar a memria no significa ficar
preso ao passado, mas ampliar as possibilidades de reinventar o futuro.

Palavras-chave: Alfabetizador, Ensino, Adulto

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PERFIL DOS TRABALHADORES DO SUAS NA
BAHIA
Autor(es): THAIONARA DOS SANTOS CERQUEIRA, ALBANY MENDONA SILVA, HELENI
VILA

Resumo: Os avanos na Poltica de Assistncia Social com a regulamentao da Poltica


Nacional de Assistncia Social (2004), Norma Operacional Bsica do SUAS (2005), NOB/RH
(2007) e lei 12.435/2011, redefinem o campo da assistncia social e estabelecem o Sistema
nico de Assistncia Social SUAS, como universal, assegurando os direitos e deveres
sociais previstos na Constituio Federal de 1988 e toda essa progresso demanda a
necessidade de investimento em capacitao dos trabalhadores para oferta de servio de
qualidade aos usurios dessa politica. Para aprimoramento dessa poltica introduzido o
Programa Nacional de Capacitao do Sistema nico da Assistncia Social - CapacitaSUAS
como estratgia de apoio aos Estados e Distrito Federal na execuo dos Planos Estaduais de
Capacitao do SUAS. O objetivo desse projeto foi de adensar o conhecimento acerca do perfil
dos trabalhadores do SUAS na Bahia que participaram do CAPACITASUAS, buscando
apreender quem so esses trabalhadores, visando as reais condies de trabalho, o
conhecimento sobre a poltica de assistncia, os dilemas, estratgias e perspectivas, assim
como os desafios e possibilidades dos profissionais da rea, aliado a qualificao da pesquisa
e conhecimento. Assim como desvelar quais os limites e desafios enfrentados pelos
profissionais na efetivao da poltica, os vnculos empregatcios, analisar os desafios postos
na realidade concreta da efetivao das polticas, projetos e programas sociais, sem extinguir
os desafios e dilemas do trabalho profissional. Para consecuo da pesquisa foram tabulados
os questionrios semiestruturados aplicados aos profissionais durante as capacitaes
realizadas nos ano de 2014 e 2015 em sete cidades da Bahia: Cachoeira, Camaari, Irec,
Juazeiro, Vitria Da Conquista, Eunpolis e Salvador no mtodo quali-quanti, os resultados
alcanados foram a identificao de aes assistencialistas, falta de condies de trabalho, de
poltica de cargo e trabalho, no so alcanadas as condies mnimas de trabalho, grande
rotatividade dos trabalhadores, o que dificulta a continuidade de projetos e consequentemente,
a garantia da qualidade dos servios prestados. Dentre os entrevistados, 87% so do gnero
feminino, 47% de etnia branca, idade mdia de 30 a 35 anos, 80% recebem de 2 a 4 salrios
mnimos, 50% indicado por cargo poltico, 64% possuem contrato de trabalho sem carteira
assinada, apenas 16% servidor pblico estaturio. Alm da baixa remunerao que faz esses
trabalhadores aderir outros vnculos empregatcios. Apenas 42% possuem nvel superior,15%
em servio social, e 72 % formados em instituies privadas. O que mais chama ateno no
resultado da pesquisa que em 94% dos municpios no existe nenhuma politica de formao
continuada na rea de assistncia social, fica clara a importncia da capacitao continuada e
permanente desses profissionais para que os mesmos possam ofertar de forma qualitativa os
servios ao usurios, pois alguns reproduzem discursos que no validam uma viso crtica da
rea e necessitam de maior empenho, principalmente no que diz respeito ao processo de
investigao, com intuito de ultrapassar as questes cotidianas e rompimento das prticas
conservadoras que ainda predominam, pois a qualidade dos servios ofertados aos usurios
da assistncia social est diretamente ligada atuao dos profissionais como mediadores dos
direitos sociais.

Palavras-chave: Classe trabalhadora, Servio Social, SUAS

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PRE CARIZAO DAS CONDIES DE
TRABALHO X VIABILIZAO DOS DIREITOS
SOCIOASSISTENCIAIS: A REALIDADE DO (A) ASSISTENTE
SOCIAL NO MUNICPIO DE CRUZ DAS ALMAS - BA.
Autor(es): JESSICA APARECIDA DOS SANTOS DA SILVA

Resumo: O presente estudo traz uma breve anlise acerca das condies de trabalho em que
esto submetidos os (as) assistentes sociais alocados nos equipamentos da poltica de
Assistncia Social no municpio de Cruz das Almas/BA. Em sua sequncia explanado uma
breve caracterizao do municpio sob a tica da poltica social em questo. Em seguida
evidencia trs eixos principais no tocante pesquisa (realizada no segundo perodo de 2013).
A qual se dividiu em perfil profissional, anlise do processo de trabalho e anlise das condies
de trabalho. Para tanto com o anseio de galgar os meandros que envolvem as condies de
trabalho destes profissionais. A metodologia empregada, teve como suporte, o mtodo critico
dialtico. Tendo em vista que o mesmo permite uma interao com o objeto pesquisado na
tentativa de atingir sua essncia, mediante aproximaes sucessivas. Nesse limiar a discusso
aqui evidenciada vai ao sentido de adensar o debate acerca das condies de trabalhos destes
profissionais, principalmente no municpio, e especialmente no Recncavo da Bahia. Dada
ingerncia da Universidade Federal do Recncavo da Bahia (UFRB) nesta regio, enquanto
lcus privilegiado de discusso, cabe chamar ateno no toca as prticas de carter
extensionista, as quais possam cogitar possveis estratgias e proposies que discutam a
prtica profissional e fomentem a formao continuada. E ainda chamar ateno para a
relao e/ou interferncia das condies precarizadas de trabalho na viabilizao dos direitos
socioassistenciais. Cuja intencionalidade, consiste prioritariamente, em perseguir a relao de
unidade entre teoria e prtica e os princpios fundamentais elencados pelo Cdigo de tica
do/a assistente social no que tange a ao interventiva dos mesmos. Destarte o enfrentamento
das atuais e sutis formas de explorao da fora de trabalho, como a precarizao das
condies de trabalho, a terceirizao dentre outras formas, especialmente no que toca os
trabalhadores assistentes sociais. Faz-se necessrio e urgente. Nesse limiar, cabe mencionar
a relevncia que projeto tico-Poltico reverbera o enfrentamento das formas de espoliao do
capital para com o mundo do trabalho. Da a importncia de enveredar por esse estudo, em
apreender, ir alm das aparncias, na direo de desmitificar o natural dado e fortalecer uma
perspectiva de luta da classe trabalhadora, e consequentemente, da organizao poltica dos
assistentes sociais.

Palavras-chave: assistente social, precarizao, cruz das almasba

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PRECARIZAO DO TRABALHO NA
ASSISTNCIA ESTUDANTIL E OS IMPACTOS NA SADE DAS
ASSISTENTES SOCIAIS:
Autor(es): LUCIANA ARRUDA, MARIANA PURIDADE MARQUES DA SILVA, RAFAELLA DE
MORAIS, ANDREIA NASCIMENTO SANTOS

Resumo: A expanso do ensino pblico superior atravs Programa de Apoio a Planos de


Reestruturao e Expanso das Universidades Federais (Reuni) impulsionou o surgimento de
novas instituies educacionais pblicas, novos Campus e cursos em todo o pas, ocasionando
um crescimento significativo do nmero de estudantes que ingressaram nas Instituies
Federais de Ensino-IFEs. Outro fator que contribuiu para esse fenmeno foi a interiorizao
dessas unidades. Todavia, a ampliao do nmero de escolas e de vagas no ocorreu de
forma proporcional garantia da estrutura necessria. O fato que a contratao de
profissionais tcnicos para atuarem nestas instituies no acompanha esse movimento, que
acaba sendo sustentado por um reduzido quadro de profissionais. Neste contexto, programas
voltados ao apoio e permanncia do estudante so criados e institucionalizados. A
Assistncia Estudantil desenvolvida nas diversas realidades organizacionais por uma equipe
interdisciplinar que tm na sua composio bsica assistentes sociais. O estudo aqui
sistematizado aborda uma discusso sobre as condies de trabalho deste profissional, a partir
do comparativo de trs experincias em IFEs, a saber: UFBA, IFBA- campus Vitria da
Conquista e UNIFESP. Trata-se de trs contextos distintos de desenvolvimento da Assistncia
Estudantil, marcados por restrio de recursos financeiros em nveis diferenciados; equipes
profissionais e espao fsico discrepantes; e nmero desproporcional de assistentes sociais
para demanda estudantil. A partir da anlise dessas realidades, foi possvel sistematizar uma
reflexo acerca dos impactos que a precarizao do trabalho na Assistncia Estudantil tm
causado na sade das assistentes sociais. A metodologia utilizada envolve relatos de
experincias aproximados por semelhanas estruturais, dificuldades existentes, e percepo
de adoecimento prprio, ou de colegas. Para tal um breve questionrio fora elaborado,
considerando as condies estruturais para o exerccio da profisso na instituio, os fatores
que tm infludo no processo de trabalho e a avaliao da rotina profissional. Com isso,
observa-se que h aproximaes limtrofes entre as vivncias e rotinas experienciadas pelas
assistentes sociais, mesmo estando em contextos regionais distintos. Foram destacados
fatores como: condies de trabalho precrias, com recursos logsticos e humanos
insuficientes, condies infraestruturais escassas para o oferecimento de servios efetivos e
eficazes, a inexistncia de uma rede de acolhimento e apoio aos profissionais, que fornea
apoio ao profissional, acolhendo suas demandas individuais. Esse fator pode ser evidenciado
pela ausncia de iniciativas na forma de educao continuada ou treinamento profissional que
visem contextualizar essa interveno tcnica, permeada por especificidades desafiadoras. A
rotina de trabalho avaliada como desgastante. Desse modo, tomando-se como referncia
observaes registradas nas vivncias das autoras foi possvel indicar que as condies de
trabalho das assistentes sociais nas IFEs apresentam limitaes estruturais que tm causado
impactos negativos na sade fsica e mental destas profissionais. Evidenciou-se tambm, a
importncia de posicionamentos polticos que reforcem a necessidade de ampliao das
equipes e melhorias das condies infraestruturais (investimento tecnolgico), visando a
garantia da qualidade do trabalho que possa contribuir com bons resultados para a instituio.

Palavras-chave: assistentes sociais, assistncia estudantil, sade do trabalhador

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PROGRAMA DE ASSISTNCIA E APOIO AO
ESTUDANTE: UM ESTUDO DE CASO SOBRE OS RESULTADOS
DA SUA EFETIVAO NO IFBA, CAMPUS VITRIA DA
CONQUISTA, NO TRINIO 2014-16.
Autor(es): RAFAELLA DE MORAIS

Resumo: O presente artigo apresenta um estudo de caso sobre os resultados obtidos com a
implementao do Programa de Assistncia e Apoio ao Estudante (PAAE), vinculado a Poltica
de Assistncia Estudantil do Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia da Bahia-
IFBA, campus Vitria da Conquista, entre os anos de 2014 2016. Este programa destinado
aos estudantes que esto em situao de vulnerabilidade social e visa permanncia dos
mesmos na instituio. Os impactos da vulnerabilidade social interferem diretamente no
acesso, na permanncia e na concluso de curso dos (as) estudantes brasileiros, sendo a
Assistncia Estudantil uma poltica pblica fundamental na transposio de dificuldades
enfrentadas no processo de ensino-aprendizagem. Buscou-se verificar neste estudo se o PAAE
tem atingido seus objetivos e desenvolvido aes permanentes que gerem resultados a curto e
a longo prazo. Para tanto, o estudo identifica e traz reflexes sobre os principais impactos da
vulnerabilidade social na trajetria acadmica dos (as) estudantes contemplados (as) no
programa, analisa os resultados quantitativos da efetivao do programa no trinio 2014-16 e
avalia se o PAAE tem possibilitado a permanncia de estudantes na instituio, oportunizando
uma qualificada formao profissional que contribui para uma futura insero no mercado de
trabalho. Diante disso, para construo e caracterizao do estudo de caso, foram utilizadas a
pesquisa bibliogrfica, a coleta de dados dos resultados provenientes da execuo do PAAE
nos anos de 2014 a 2016, a pesquisa documental - fontes documentais do Servio Social do
IFBA, campus Vitria da Conquista, bem como a realizao de entrevistas com estudantes
contemplados(as) pelo programa nesse perodo e que atualmente esto inseridos (as) ou no
no mercado de trabalho. Os resultados demonstraram que quanto mais precria a condio de
vida dos (as) estudantes, mais fragilizadas so as possibilidades de acesso, permanncia e
concluso de curso, ficando estes(as) mais propensos (as) a evaso ou reteno, refletindo na
insero no mercado de trabalho. Concluiu-se que a efetivao do PAAE influencia diretamente
na trajetria de vida dos (as) estudantes e de suas famlias, viabilizando a permanncia
qualitativa no instituto e construindo possibilidades para novos projetos de vida e oportunidades
de mudana social.

Palavras-chave: Vulnerabilidade Social, Assistncia Estudantil, PAAE

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: SADE E ENVELHECIMENTO EM CACHOEIRA: OS
VELHOS BATEM S PORTAS DA ATENO BSICA.
Autor(es): GATA SOUZA MAGALHES, MARCELA MARY JOS DA SILVA

Resumo: O nmero da populao idosa no Brasil e no mundo vem aumentando de maneira


acelerada com o passar dos anos, e isto est causando uma transformao bruta do perfil
populacional do pas. Com o nmero de idosos crescendo em todo o pas, necessrio que
haja a preocupao em efetivar os direitos que so a eles atribudos em todos os mbitos,
principalmente na Sade Pblica. Nesse presente trabalho o objetivo principal foi fazer uma
anlise dos servios de sade oferecidos populao idosa de Cachoeira na Ateno Bsica
(AB) a partir do olhar dos idosos em comparao com a perspectiva dos profissionais que
atuam na AB. O lcus da pesquisa foi a Unidade Bsica de Sade (UBS) Aristides Novis onde
foram entrevistados idosos que so atendidos na unidade juntamente com os profissionais que
atuam nessa unidade. Os dados foram alcanados atravs de entrevistas semi-estruturadas
com os pblicos citados acima, no perodo de duas semanas, por meio delas foi possvel
verificar os servios de sade que so ofertados aos idosos na AB do Municpio e se estes
esto de acordo com o que previsto na Poltica Nacional de Sade da Pessoa Idosa. Dos
resultados da pesquisa foi observado que a maioria dos entrevistados no souberam distinguir
o processo de envelhecimento da fase da velhice, unificando os dois termos como um fator
nico e consequentemente atribuindo o envelhecimento somente ao idoso. Outro achado foi
que a sade do idoso colocada somente como tratamento de doenas, que so tidas como
sendo consequncia da velhice e o idoso acaba por aceitar tal concepo, associando uma
imagem negativa a velhice. A sade tambm colocada pelos entrevistados como sendo a
ausncia de doenas, e no ao bem-estar do idoso em todos os nveis. De acordo com todas
as anlises e fatos constatados com as entrevistas foi possvel perceber que dentro da Ateno
Bsica do municpio de Cachoeira, a sade do idoso no priorizada, no h investimento nos
recursos humanos para capacit-los em relao ao envelhecimento e o velho, a oferta de
servios pertinentes a promoo da sade aos idosos limitada ao bsico oferecido nas
unidades e a sade do idoso tratada somente em relao s doenas que so detectadas. O
direito constitucional sade que os idosos dispem no significa que eles possuem realmente
acesso sade, os servios ofertados s proporcionam manuteno da sade fsica. A
problemtica que agrava a situao da sade pblica atualmente o nmero crescente de
idosos, que demandar a melhoria e ampliao dos servios de sade ofertados, e sendo a
porta de entrada dos SUS, as UBS precisam estar adaptadas a atender as demandas
requeridas pela populao idosa e proporcionar a seus usurios servios que incentivem o
envelhecimento ativo e saudvel. O conceito de sade para os senescentes deve ser abordado
para alm da ausncia de doenas, deve ser oferecido aos usurios idosos sade aliada ao
bem-estar,gerando assim maior qualidade de vida.

Palavras-chave: Envelhecimento, Velhice, Ateno Bsica

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: SERVIO SOCIAL E EXTENSO UNIVERSITRIA:
CONTRIBUIES PARA A OFERTA DE SERVIOS EM UMA
UNIDADE DA ASSOCIAO PESTALOZZI.
Autor(es): JULIANA CARMO, LEANDRO AZEVEDO

Resumo: O presente trabalho consiste no relato de experincia de um projeto de interveno


desenvolvido em uma unidade da Associao Pestalozzi (AP), localizada em uma cidade do
recncavo baiano. Tal projeto foi elaborado e executado entre abril e junho de 2016, durante a
disciplina Administrao e Planejamento que compe a grade curricular do curso de Servio
Social do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recncavo da
Bahia (UFRB). Seu objetivo principal foi estimular a coordenao motora e o fortalecimento de
vnculos socioafetivos entre estudantes da associao, utilizando oficinas compostas por
atividades que envolviam movimentao corporal, concentrao, socializao e interao entre
os participantes. Para o planejamento das oficinas e estabelecimentos dos objetivos, foi
realizado um estudo de situao com base em reunies com a direo, coordenao,
professores e alunos. No intuito de assegurar a exequibilidade das oficinas, delimitou-se sua
participao uma amostra de vinte estudantes, selecionados pelos profissionais da AP
segundo o critrio de maior dficit motor e social observado. Aps a seleo, foram enviados
aos responsveis legais dos participantes um termo de cincia e anuncia, cuja assinatura era
indispensvel participao. Foram feitas ento um total de quatro oficinas, previamente
estruturadas, no espao fsico da instituio, com durao aproximada de uma hora cada, de
acordo com o seguinte planejamento: 1 oficina, apresentao das coordenadoras das oficinas
e estmulo coordenao motora fina; 2 oficina, estmulo coordenao motora ampla,
autonomia e cooperao entre os participantes; 3 oficina, estmulo coordenao motora fina;
e 4 oficina, com o encerramento da interveno e atividades recreativas. Conclui-se que o
projeto logrou xito por conseguir alcanar os objetivos propostos, levantando, adicionalmente,
indcios a favor da viabilidade operacional e eficincia tcnica de mecanismos de interveno
que podem ser executados com baixo investimento financeiro e pouco suporte instrumental,
tendo em vista as limitaes monetrias e de recursos humanos comuns s associaes em
tela. Outrossim, ressalta-se que as oficinas, ao valorizarem a livre expresso, autoestima e
autoeficcia dos participantes, tambm lhes trouxe ganhos no que tange ao exerccio da
autonomia e do protagonismo, direitos frequentemente negados aos estudantes das APs e
demais pessoas com limitaes fsicas e/ou cognitivas. Por fim, tendo em vista que as
instituies federais de ensino superior devem oferecer aos seus discentes uma formao
completa que contemple atividades de ensino, pesquisa e extenso, acrescenta-se que o
projeto em debate tambm foi til a UFRB na medida em que permitiu a aplicabilidade deste
trip a um contexto real de vida, fomentando, dessa maneira, avanos tecnolgicos que podem
resultar em benefcios concretos populao do territrio em que est inserida.

Palavras-chave: servio social, extenso universitria, associao Pestalozzi

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: SERVIO SOCIAL E SADE MENTAL
Autor(es): VINICIUS PINHEIRO DE MAGALHES, TATIELE DOS SANTOS

Resumo: O presente artigo resultado de observaes contnuas do campo de Estgio


Supervisionado em Servio Social da Universidade Federal do Recncavo da Bahia UFRB:
CAPS1 (Centro de Ateno Psicossocial) localizado no Municpio de Cruz das Almas BA, e
se justifica pela proposta de caracterizao do campo tendo em vista melhor anlise crtica da
realidade profissional do assistente social e da equipe multidisciplinar da referida instituio.
Nesse sentido este artigo objetiva compreender as especificidades do Servio Social na
instituio, bem como identificar o lugar da interdisciplinaridade na equipe multiprofissional.
Para tanto necessrio aproximar-se das respostas das seguintes questes: qual a relao
histrica do Servio Social com a Sade Mental? Qual a especificidade do Servio Social no
CAPS1? E quais as particularidades do CAPS1 de Cruz das Almas BA? Feita essas
aproximaes ainda necessrio que se indague Qual lugar deve ser ocupado pela
interdisciplinaridade na instituio pesquisada, a fim de que esta postura dialgica da equipe
multidisciplinar desemboque na promoo da cidadania dos usurios? Procurando responder
estas perguntas norteadoras recorreu-se a: pesquisa bibliogrfica; objetivando localizar os
determinantes sociais no mbito da universalidade que rebatem na singularidade do cotidiano;
entrevistas e rodas de conversa com profissionais e usurios; anlise documental (pronturios
de pacientes); e, sobretudo, observao participante, que permitiu maior aproximao da
cotidianidade, e inserido nela, identificar os dilemas e limites da atuao do Servio Social na
instituio. Partimos, portanto, da tentativa de compreenso, na histria, da relao do Servio
Social com a Sade Mental e as diversas instituies que constituam/constituem campo de
atuao do assistente social, sobretudo os CAPS. Em seguida prope-se a caracterizao do
CAPS1 de Cruz das Almas BA objetivando, particularmente, uma anlise do perfil dos
usurios, para que, por fim fosse discutida a categoria interdisciplinaridade nas especificidades
da instituio pesquisada. O lugar da interdisciplinaridade foi posto na relao dialgica entre
profissionais da equipe multidisciplinar da instituio, a saber: Psiquiatria, Enfermaria,
Psicologia, Farmcia e o Servio Social. A interveno destes profissionais no pode ser
exclusivista, no sentido de tomar para o seu saber o monoplio do conhecimento da Sade
Mental. A proposta da interdisciplinaridade, neste sentido, vem estabelecer um dilogo que
coloca de lado a hierarquizao do saber, sugerindo maior aproximao entre os profissionais
da equipe e, sobretudo, maior eficcia no atendimento ao usurio dos servios da instituio.
Portanto, recorrer a interdisciplinaridade uma estratgia que objetiva consolidar a cidadania
dos usurios do CAPS1 de Cruz das Almas BA. Para alm de um relacionamento saudvel e
respeitoso entre a equipe profissional est a condio do usurio/paciente que precisa ser
atendido na completude de suas demandas.

Palavras-chave: Servio Social, Sade Mental, interdisciplinaridade

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: SERVIO SOCIAL E SADE MENTAL: O LUGAR
DA INTERDISCIPLINARIDADE NO CAPS1 DE CRUZ DAS
ALMAS BA
Autor(es): VINICIUS PINHEIRO DE MAGALHES, TATIELE DOS SANTOS

Resumo: O presente trabalho resultado de observaes contnuas do campo de Estgio


Supervisionado em Servio Social da Universidade Federal do Recncavo da Bahia UFRB:
CAPS1 (Centro de Ateno Psicossocial) localizado no Municpio de Cruz das Almas BA, e
se justifica pela proposta de caracterizao do campo tendo em vista melhor anlise crtica da
realidade profissional do assistente social e da equipe multidisciplinar da referida instituio.
Nesse sentido este artigo objetiva compreender as especificidades do Servio Social na
instituio, bem como identificar o lugar da interdisciplinaridade na equipe multiprofissional.
Para tanto necessrio aproximar-se das respostas das seguintes questes: qual a relao
histrica do Servio Social com a Sade Mental? Qual a especificidade do Servio Social no
CAPS1? E quais as particularidades do CAPS1 de Cruz das Almas BA? Feita essas
aproximaes ainda necessrio que se indague Qual lugar deve ser ocupado pela
interdisciplinaridade na instituio pesquisada, a fim de que esta postura dialgica da equipe
multidisciplinar desemboque na promoo da cidadania dos usurios? Procurando responder
estas perguntas norteadoras recorreu-se a: pesquisa bibliogrfica; objetivando localizar os
determinantes sociais no mbito da universalidade que rebatem na singularidade do cotidiano;
entrevistas e rodas de conversa com profissionais e usurios; anlise documental (pronturios
de pacientes); e, sobretudo, observao participante, que permitiu maior aproximao da
cotidianidade, e inserido nela, identificar os dilemas e limites da atuao do Servio Social na
instituio. Partimos, portanto, da tentativa de compreenso, na histria, da relao do Servio
Social com a Sade Mental e as diversas instituies que constituam/constituem campo de
atuao do assistente social, sobretudo os CAPS. Em seguida prope-se a caracterizao do
CAPS1 de Cruz das Almas BA objetivando, particularmente, uma anlise do perfil dos
usurios, para que, por fim fosse discutida a categoria interdisciplinaridade nas especificidades
da instituio pesquisada. O lugar da interdisciplinaridade foi posto na relao dialgica entre
profissionais da equipe multidisciplinar da instituio, a saber: Psiquiatria, Enfermaria,
Psicologia, Farmcia e o Servio Social. A interveno destes profissionais no pode ser
exclusivista, no sentido de tomar para o seu saber o monoplio do conhecimento da Sade
Mental. A proposta da interdisciplinaridade, neste sentido, vem estabelecer um dilogo que
coloca de lado a hierarquizao do saber, sugerindo maior aproximao entre os profissionais
da equipe e, sobretudo, maior eficcia no atendimento ao usurio dos servios da instituio.
Portanto, recorrer a interdisciplinaridade uma estratgia que objetiva consolidar a cidadania
dos usurios do CAPS1 de Cruz das Almas BA. Para alm de um relacionamento saudvel e
respeitoso entre a equipe profissional est a condio do usurio/paciente que precisa ser
atendido na completude de suas demandas.

Palavras-chave: Servio Social,Sade Mental,interdisciplinaridade

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


TIPO DE ATIVIDADE: PSTER
rea: CINCIAS SOCIAIS APLICADAS - TECNOLOGIA
E PRODUO

ATIVIDADE: PATENTES COMO MECANISMOS DE PROTEO


DO CONHECIMENTO: UM CASO ESPECFICO DA UFRB
Autor(es): WISLEY TAYLLOR SANTOS CARDOZO, DANNYWILL SANTOS, NILTON
CARDOSO SILVA, EDILSON ARAUJO PIRES

Resumo: O grande potencial de inovao, quando desenvolvido dentro das universidades, traz
uma gama de possibilidades para o desenvolvimento e aprimoramento do conhecimento que
se torna vital para as grandes transformaes no campo social, econmico e cultural das
naes. Neste trabalho realizado durante o ano de 2014 na forma de uma monografia de
concluso de curso, apresenta-se uma viso geral sobre propriedade intelectual, mas destaca-
se a importncia das patentes como mecanismo de proteo do conhecimento, estabelecer o
estado da arte da propriedade intelectual e principalmente descrever o processo de redao da
patente desenvolvida na UFRB, estabelecendo um documento que oriente futuros
pesquisadores que se interessem em elaborar uma patente ou que queiram conhecer sobre o
tema abordado. Foi realiada uma reviso literria, embasada em artigos cientficos, teses,
dissertaes e materiais dos rgos responsveis por gerir a propriedade intelectual. Buscou-
se compreender e assimilar informaes que contriburam para a elaborao do pedido de
patente, atravs da realizao de um curso de redao de patentes. Para submeter o pedido
ao INPI, foi dado inicio ao processo de elaborao do documento de patente. As fases de
elaborao consta como ponto principal neste trabalho, visto que se aconselha antes de
publicar quaisquer dados tcnicos sobre a patente, proteg-la anteriormente, sendo essas
fases: busca por anterioridade, relatrio descritivo, sumario, desenho tcnico da inveno,
descrio detalhada, reivindicaes e o resumo final. O trabalho realizado permitiu demonstrar
a importncia das patentes como mecanismo de proteo das criaes da mente e explorar o
processo de redao de uma patente. O final deste processo culminou com redao do pedido
de patente foi depositada no INPI em 09/02/2015 sob o titulo de DISPOSITIVO REMOVEDOR
DE EXCESSOS DE POLIESTIRENO EXPANDIDO PARA ACABAMENTOS DE TETOS
MONTADOS A PARTIR DE VIGOTAS PR-MOLDADAS. O caso especfico apresentado aqui
estimula o ambiente acadmico, demonstrando a importncia de se proteger os resultados das
pesquisas desenvolvidas como maneira de criar um crculo virtuoso de inovao na UFRB.
Nesse sentindo, importante fomentar a cultura da propriedade intelectual e da inovao alm
de incentivar a proteo do conhecimento por meio das patentes, para impulsionar o
desenvolvimento da UFRB e a sociedade em torno dela. Esta redao do pedido de patente
possibilitou na prtica um conhecimento tcnico sobre o tema, e proporcionou uma base para
que futuras pesquisas que resultem em inovaes sejam protegidas.

Palavras-chave: Propriedade Intelectual, Redao, Patentes

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: TECNOLOGIA ASSISTIVA NAS SALAS DE
RECURSOS MULTIFUNCIONAIS:
Autor(es): LIVIA CHIEMI ARUGA LOBO, SUSANA COUTO PIMENTEL, LUCAS DOS
SANTOS

Resumo: Dentre as formas de se assegurar o direito de todos participao na vida social,


tem-se como essencial a disponibilizao de recursos e servios de Tecnologia Assistiva (TA)
que visam promover a funcionalidade e a acessibilidade da pessoa com deficincia,
incapacidade ou mobilidade reduzida. Compreendendo-se a importncia desta temtica, esta
pesquisa objetivou mapear a oferta e utilizao dos produtos de TA disponibilizados nas Salas
de Recursos Multifuncionais (SRMs) na rede municipal de ensino de Feira de Santana - BA,
bem como verificar os desafios e possibilidades vivenciadas a partir do uso de tais produtos. A
metodologia utilizada nesta investigao foi o estudo exploratrio com enfoque qualitativo,
realizado a partir da aplicao de questionrio com a participao de 33 professores vinculados
a SRMs do municpio. O referencial terico que subsidiou a anlise dos dados teve como
suporte a discusso acerca do modelo social da deficincia entendida, nessa perspectiva,
como resultado da interao da pessoa que a possui com diversas barreiras que podem
obstruir sua participao plena e efetiva na sociedade em igualdade de condies com as
demais pessoas. Os resultados deste trabalho apontam que os recursos de TA disponibilizados
nas SRMs em Feira de Santana no so considerados suficientes para o atendimento
prestado. Os professores entendem que os produtos de TA, enviados pelo MEC para equipar
as SRMs, contribuem para um atendimento inicial aos estudantes, porm no atende
integralmente s suas necessidades, tendo em vista as demandas especficas dos mesmos.
Dentre as dificuldades apresentadas pelos professores destacam-se a: insuficincia de
recursos de TA que garantam funcionalidade e autonomia do estudante no processo de
escolarizao; insuficincia de materiais didtico-pedaggicos; inacessibilidade arquitetnica
dos espaos escolares; e a ausncia de formao especfica dos professores para utilizar
todos os recursos disponibilizados na sala. Outras dificuldades mencionadas pelos docentes
dizem respeito a: ausncia de parcerias com outros profissionais que atendem a esses
estudantes em espaos no escolares; de apoio da famlia; e, em alguns casos,
incompatibilidade da rede eltrica da escola para uso dos equipamentos eletrnicos das SRMs.
Apesar dessas dificuldades, a maioria dos professores (22) aponta que o uso dos recursos de
TA possibilita aos alunos avanos em direo a autonomia e a aprendizagem. Esses
resultados demonstram a necessidade da ampliao da oferta dos recursos de TA a fim de
potencializar o processo de aprendizagem e desempenho, dentro e fora da escola,
possibilitando a esses alunos uma melhor qualidade de vida.

Palavras-chave: Tecnologia Assistiva, Sala de Recursos Multifuncionais, Incluso

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: TECNOLOGIA ASSISTIVA NAS SALAS DE
RECURSOS MULTIFUNCIONAIS: DESAFIOS E
POSSIBILIDADES PARA INCLUSO
Autor(es): LIVIA CHIEMI ARUGA LOBO, LUCAS DOS SANTOS

Resumo: Dentre as formas de se assegurar o direito de todos participao na vida social,


tem-se como essencial a disponibilizao de recursos e servios de Tecnologia Assistiva (TA)
que visam promover a funcionalidade e a acessibilidade da pessoa com deficincia,
incapacidade ou mobilidade reduzida. Compreendendo-se a importncia desta temtica, esta
pesquisa objetivou mapear a oferta e utilizao dos produtos de TA disponibilizados nas Salas
de Recursos Multifuncionais (SRMs) na rede municipal de ensino de Feira de Santana - BA,
bem como verificar os desafios e possibilidades vivenciadas a partir do uso de tais produtos. A
metodologia utilizada nesta investigao foi o estudo exploratrio com enfoque qualitativo,
realizado a partir da aplicao de questionrio com a participao de 33 professores vinculados
a SRMs do municpio. O referencial terico que subsidiou a anlise dos dados teve como
suporte a discusso acerca do modelo social da deficincia entendida, nessa perspectiva,
como resultado da interao da pessoa que a possui com diversas barreiras que podem
obstruir sua participao plena e efetiva na sociedade em igualdade de condies com as
demais pessoas. Os resultados deste trabalho apontam que os recursos de TA disponibilizados
nas SRMs em Feira de Santana no so considerados suficientes para o atendimento
prestado. Os professores entendem que os produtos de TA, enviados pelo MEC para equipar
as SRMs, contribuem para um atendimento inicial aos estudantes, porm no atende
integralmente s suas necessidades, tendo em vista as demandas especficas dos mesmos.
Dentre as dificuldades apresentadas pelos professores destacam-se a: insuficincia de
recursos de TA que garantam funcionalidade e autonomia do estudante no processo de
escolarizao; insuficincia de materiais didtico-pedaggicos; inacessibilidade arquitetnica
dos espaos escolares; e a ausncia de formao especfica dos professores para utilizar
todos os recursos disponibilizados na sala. Outras dificuldades mencionadas pelos docentes
dizem respeito a: ausncia de parcerias com outros profissionais que atendem a esses
estudantes em espaos no escolares; de apoio da famlia; e, em alguns casos,
incompatibilidade da rede eltrica da escola para uso dos equipamentos eletrnicos das SRMs.
Apesar dessas dificuldades, a maioria dos professores (22) aponta que o uso dos recursos de
TA possibilita aos alunos avanos em direo a autonomia e a aprendizagem. Esses
resultados demonstram a necessidade da ampliao da oferta dos recursos de TA a fim de
potencializar o processo de aprendizagem e desempenho, dentro e fora da escola,
possibilitando a esses alunos uma melhor qualidade de vida.

Palavras-chave: Tecnologia Assitiva, Sala de Recursos Multifuncionais, Incluso

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


TIPO DE ATIVIDADE: PSTER
rea: CINCIAS SOCIAIS APLICADAS - TURISMO
ATIVIDADE: TURISMO DE BASE COMUNITRIA NO ANTIGO
QUILOMBO CABULA:
Autor(es): CAIO HENRIQUE VILAS BAS, FRANCISCA DE PAULA SANTOS SILVA,
KATIANE ALVES

Resumo: Este estudo debrua-se sobre as dimenses do contexto na formao dos indivduos
para o Turismo de Base Comunitria- TBC no Antigo Quilombo Cabula, projeto desenvolvido
desde 2010 pela Universidade do Estado da Bahia- UNEB em parceira com a Fundao de
Amparo Pesquisa do Estado da Bahia- FAPESB e das comunidades do entorno da
universidade que constituem rea onde antes existiu o Quilombo Cabula. Neste estudo aborda-
se as possibilidades e obstculos que o contexto e as percepes do contexto inferem ao
processo de mobilizao para o Turismo de Base Comunitria- TBC. As oficinas de formao
para TBC vm acontecendo desde 2010 sempre baseadas na educao popular atravs das
rodas de conversa sempre orientadas pela perspectiva scio construtivista situada no
materialismo histrico dialtico, no caso especfico este trabalho se desenvolve a partir das
experincias nas oficinas de roteirizao turstica para o TBC. Estas oficinas ocorreram
primeiro com pblico misto principalmente com lderes comunitrios e moradores politicamente
engajados no ano de 2012 e depois em segundo momento com as escolas parceiras estaduais
de ensino fundamental: Colgio Estadual Edvaldo Fernandes, Colgio Estadual Helena
Magalhes, Colgio Estadual Governador Roberto Santos, Colgio Estadual Ministro Aliomar
Baleeiro no ano de 2015. Apesar da diferena entre os perfis dos indivduos e do tempo
decorrido de um momento at o outro, a persistncia da viso miditica sobre as comunidades
nos discursos iniciais destes indivduos apontava para um processo de alienao e
depreciao de suas vidas e de suas prticas, resultando numa baixa autoestima e no no
reconhecimento inicial de uma intensa produo cultural. Constata-se que as inferncias do
contexto e principalmente da percepo deste contexto vo delimitar a forma e em certo ponto
na elaborao dos contedos necessrios para uma formao que atenda ao mesmo tempo a
necessidade de contemplar o saber especfico da rea do turismo e o saber popular, contido
em suas prticas e nos significados que constituem tambm o contexto, articulando saberes
acadmicos e comunitrios na construo de novos conhecimentos e prticas que articulem e
mobilizem a comunidade para uma prtica social consciente e ancorada na solidariedade e na
cooperao para tanto a validao da comunidade em todo o processo imprescindvel e
permeia todas a s fases transversalmente.

Palavras-chave: Turismo de Base Comunitria, Antigo Quilombo Cabula, Contexto

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: TURISMO DE BASE COMUNITRIA NO ANTIGO
QUILOMBO CABULA: AS IMPLICAES DO CONTEXTO NO
PROCESSO DE FORMAO PARA O TURISMO DE BASE
COMUNITRIA.
Autor(es): CAIO HENRIQUE VILAS BAS, KATIANE ALVES, FRANCISCA DE PAULA
SANTOS SILVA

Resumo: Este estudo debrua-se sobre as implicaes do contexto na formao dos


indivduos para o Turismo de Base Comunitria- TBC no Antigo Quilombo Cabula, projeto
desenvolvido desde 2010 pela Universidade do Estado da Bahia- UNEB em parceira com a
Fundao de Amparo Pesquisa do Estado da Bahia- FAPESB e das comunidades do entorno
da universidade que constituem rea onde antes existiu o Quilombo Cabula. Neste estudo
aborda-se as possibilidades e obstculos que o contexto e as percepes do contexto inferem
ao processo de mobilizao para o Turismo de Base Comunitria- TBC. As oficinas de
formao para TBC vm acontecendo desde 2010 sempre baseadas na educao popular
atravs das rodas de conversa sempre orientadas pela perspectiva scio construtivista situada
no materialismo histrico dialtico, no caso especfico este trabalho se desenvolve a partir das
experincias nas oficinas de roteirizao turstica para o TBC. Estas oficinas ocorreram
primeiro com pblico misto principalmente com lderes comunitrios e moradores politicamente
engajados no ano de 2012 e depois em segundo momento com as escolas parceiras estaduais
de ensino fundamental: Colgio Estadual Edvaldo Fernandes, Colgio Estadual Helena
Magalhes, Colgio Estadual Governador Roberto Santos, Colgio Estadual Ministro Aliomar
Baleeiro no ano de 2015. Apesar da diferena entre os perfis dos indivduos e do tempo
decorrido de um momento at o outro, a persistncia da viso miditica sobre as comunidades
nos discursos iniciais destes indivduos apontava para um processo de alienao e
depreciao de suas vidas e de suas prticas, resultando numa baixa autoestima e no no
reconhecimento inicial de uma intensa produo cultural. Constata-se que as inferncias do
contexto e principalmente da percepo deste contexto vo delimitar a forma e em certo ponto
na elaborao dos contedos necessrios para uma formao que atenda ao mesmo tempo a
necessidade de contemplar o saber especfico da rea do turismo e o saber popular, contido
em suas prticas e nos significados que constituem tambm o contexto, articulando saberes
acadmicos e comunitrios na construo de novos conhecimentos e prticas que articulem e
mobilizem a comunidade para uma prtica social consciente e ancorada na solidariedade e na
cooperao para tanto a validao da comunidade em todo o processo imprescindvel e
permeia todas as fases transversalmente.

Palavras-chave: Turismo de Base Comunitria, Antigo Quilombo Cabula, Contexto

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


TIPO DE ATIVIDADE: PSTER
rea: EDUCAO
ATIVIDADE: "PARA VOC O QUE GEOGRAFIA?": UMA
REFLEXO SOBRE O PROCESSO DE ENSINO-
APRENDIZAGEM DA GEOGRAFIA NOS ANOS INICIAIS DO
ENSINO FUNDAMENTAL
Autor(es): BEATRIZ BARBOSA SANTOS, DANIELA COUTINHO BARRETO, BIANCA DA
SILVA BRANDO

Resumo: A presente pesquisa tem como objetivo compreender questes especficas sobre o
ensino e a aprendizagem de Geografia nos anos iniciais do ensino fundamental de uma escola
da rede pblica na cidade de Amargosa-Ba. Atravs de uma investigao com professor e
alunos de uma turma da escola Rosalina Souza Bittencourt, localizada no centro da mesma
cidade, buscou-se compreender para posterior anlise as concepes geogrficas aprendidas
e ensinadas nessa turma do 3 ano, onde as crianas tinham de 8 a 15 anos. Este um recorte
de uma pesquisa coletiva realizada pelos discentes do curso de licenciatura em Pedagogia da
Universidade Federal do Recncavo da Bahia. O desejo de investigao da temtica surge
devido os estudos e reflexes realizadas durante as aulas do componente Ensino e
aprendizagem de Geografia que, ao tencionar a relevncia da Geografia na formao do
sujeito, faz pensar sobre de que forma se d o ensino e a aprendizagem dessa disciplina nos
anos iniciais do ensino fundamental. Para embasar teoricamente as discusses empreendidas
nesse artigo utilizamos das escritas de Callai (2005), Straforini (2004), Moraes (1994)
apoiando-nos desta forma, em duas principais vertentes de concepes geogrficas para
anlise dos dados, que foram a Geografia Tradicional e a Geografia Crtica. Quanto a
metodologia a pesquisa se caracteriza como qualitativa, e como instrumentos para coleta dos
dados utilizamos questionrio para o professor afim de identificar qual a sua concepo de
geografia, e anlise de desenhos para os alunos, considerando que o desenho seria eficaz por
ser parte do cotidiano do aluno e meio de expresso de suas ideias e opinies. Por
conseguinte o que discutimos e sustentamos nesse estudo uma nova perspectiva para o
ensino de Geografia pautada nos princpios da Geografia Crtica e que seja capaz de promover
a alfabetizao geogrfica colaborando para emancipao do sujeito. Com base nesse
prembulo, reafirmamos a necessidade do ensino de Geografia nos anos iniciais do ensino
fundamental, uma vez que nessa fase que se estabelece a relao do sujeito com o mundo.
O ensino de Geografia deve portanto, estar pautado na leitura de mundo, e fazer leitura de
mundo, fazer leitura do espao.

Palavras-chave: Geografia, Anos iniciais, Concepes geogrficas

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: BACHARELADO INTERDISCIPLINAR NA UFRB:
UM ESTUDO SOBRE CONCEPES E PRTICAS EM CENA
Autor(es): LAS REIS DE SOUZA, ROSILDA ARRUDA FERREIRA

Resumo: Este trabalho refere-se a uma pesquisa, em andamento, intitulada Prticas


interdisciplinares na Educao Superior: um estudo a partir da perspectiva dos estudantes e
constitui-se em um projeto de iniciao cientfica vinculado a um projeto mais amplo
denominado Bacharelado Interdisciplinar na Universidade Federal do Recncavo da Bahia: um
estudo sobre as concepes e prticas em cena. O subprojeto que estamos desenvolvendo
tem como objeto de estudo o curso de Bacharelado Interdisciplinar em Sade, da Universidade
Federal do Recncavo da Bahia, localizado no Centro de Cincias da Sade, campus de Santo
Antnio de Jesus, implantado no ano de 2009. Tem como objetivo central comparar as
concepes dos estudantes sobre interdisciplinaridade ao ingressarem no curso e ao final do
primeiro ano de sua formao. Com o estudo espera-se identificar os aspectos relacionados
formao dos estudantes que contriburam para a sua compreenso sobre a questo a
proposta de formao interdisciplinar. A metodologia para coleta de dados consistir em duas
etapas: (a) anlise das concepes de interdisciplinaridade presentes no Projeto Pedaggico
do Curso; (b) anlise das concepes dos estudantes expressas por meio das respostas dadas
aos questionrios aplicados a todos (as) os (as) estudantes ingressantes no curso de
Bacharelado Interdisciplinar em Sade no ano semestre 2015.2. Os resultados obtidos com a
pesquisa revelaram que os estudantes, em sua grande maioria, entendem interdisciplinaridade
como sendo, um conceito limitado aos conhecimentos acadmicos, conhecimentos estes que
interligam duas ou mais disciplinas, ou reas distintas do conhecimento. Uma parcela reduzida
dos alunos entende como sendo um estudo mais abrangente pelo qual se estabelece relao
com saberes, para alm de conhecimentos cientficos. Atravs dos questionrios conclui-se
que existe ainda uma grande dificuldade de interpretao acerca da interdisciplinaridade o que
possvel ser melhorado durante o processo de formao. No que se refere ao projeto do
curso este afirma que a perspectiva do curso de formar profissionais mais humanizados,
flexveis, capazes e completos. A pesquisa pretende contribuir para a consolidao e o
fortalecimento da identidade de um curso de carter interdisciplinar, debatendo sobre os
fundamentos que sustentam a sua oferta, especialmente aqueles relativos formao
humanstica, interdisciplinar e flexvel.

Palavras-chave: Educao Superior, Interdisciplinaridade, Bacharelados interdisciplinares

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: A DIDTICA E A PRTICA PEDAGGICA: UMA
ABORDAGEM DOCENTE NA REA DE QUMICA DO ENSINO
MDIO
Autor(es): MYKELLY KAROLYNE BRANDAO DA SILVA SANTOS, LUANA CAROLINE
CERQUEIRA LEAL, DAIANE INGRID PAZ SILVA, GIL LUCIANO GUEDES DOS SANTOS,
MARIELE ALMEIDA NONATO

Resumo: A pesquisa desenvolvida baseia-se no contexto da didtica, atividade que est


diretamente vinculada prtica docente. A construo da educao um processo continuo e
lento que requer a reflexo diria sobre o papel social da escola, o currculo e a formao
docente. O professor desafiado a lecionar de forma que possibilite o desenvolvimento e o
acesso ao saber, sendo ele o mediador desse processo, de forma que possa contribuir
ativamente na formao cientfica e cidad levantando vrios questionamentos sobre os
diversos mtodos adotados em sala e a importncia do educar. Este estudo teve como objetivo
analisar como tem sido considerada a relao entre o planejamento didtico do componente
Qumica e o contexto da escola na prtica pedaggica de professores em uma escola da rede
particular. A pesquisa teve carter qualitativo, com realizao de entrevistas semiestruturadas
como instrumento para obteno de dados. O campo de pesquisa foi uma escola da rede
particular da cidade de Amargosa, Bahia. Os sujeitos da pesquisa concordaram em participar
da pesquisa por livre e espontnea vontade, na qual assinaram o termo de consentimento livre
e esclarecido (TCLE), conforme recomendado pela Resoluo 196/96 do Conselho Nacional de
Sade, que garantiu o sigilo dos dados tratados de forma absoluta. Com a anlise da
experincia dos professores investigados durante o desenvolvimento de sua prtica
pedaggica e da anlise do seu plano de aula foi possvel observar o processo de execuo de
um planejamento e a relao com a prtica docente in loco. Alm desta observao,
verificamos aspectos importantes no processo de ensino-aprendizagem dos estudantes, tais
como: conhecer os recursos disponveis na escola; flexibilidade em relao s situaes
imprevistas em sala de aula; influncia do apoio da escola e da equipe pedaggica;
importncia do planejamento e, como o mesmo significativo para o desempenho do
professor. Desta forma, foi possvel verificar o quanto importante s relaes existentes entre
o planejamento didtico e a prtica docente no cotidiano da sala de aula. Alm disso,
observamos como a correlao entre os segmentos de uma unidade escolar fundamental
para o bom desempenho didtico do professor, em especial na rea de Qumica.

Palavras-chave: Didtica, Prtica Pedaggica, Ensino de Qumica

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: A DITADURA MILITAR E A MPB DAS DCADAS DE
60 E 70
Autor(es): JAIANA DA SILVA SANTOS, EDSON CONCEIO SILVA,TRCIO DE MIRANDA
ROGRIO DE SOUZA

Resumo: As dcadas de 60 e 70 foram uma das pocas mais frutferas para se estudar de que
forma os discursos moldavam e eram moldados pelas prticas sociais. Ao analis-las, h a
possibilidade de fazer um resgate, ainda que sucinto, do captulo recente da histria do pas
a ditadura militar e tentar entender de que forma os discursos se encaixavam dentro de um
contexto de fortes represses polticas e sociais. Nesse sentido, um componente ganhou
destaque: a MPB. Atravs do uso da palavra, que era tecida com cautela e sempre tomando
cuidado para no esbarrar na censura, os compositores a utilizavam como veculo que, ao
mesmo tempo informava, alertava aqueles que conseguiam compreender a mensagem das
letras das canes, e entretia uma parte da populao. Objetivou-se neste trabalho, atravs de
uma anlise cuidadosa da poca, observar as condies de produo, o contexto scio-poltico
em que se encontrava o Brasil nas dcadas de 60 e 70, bem como a importncia da MPB
como espao privilegiado de afirmao ideolgica. Partindo-se das hipteses de que as
msicas da poca refletiam a opresso pelo cidado em todas as esferas sociais , assim como
o fato das letras das canes criticarem o abuso de poder e violncia por parte dos militares,
aos quais interessava formar brasileiros alienados, que se acreditava haver fortes censuras
nas produes culturais e por isso limavam qualquer tentativa de reflexo sobre a realidade.
Para desenvolver o trabalho proposto aqui, foram colhidos materiais disponveis em livros,
artigos, letras de msicas, anais, revistas, entre outras fontes que tenham tratado do tema em
questo. Num primeiro momento foi feito um levantamento bibliogrfico sobre os materiais
disponveis na internet. Depois foram feitas as sistematizaes da leitura e anlise dos livros,
anlise de letras de algumas canes da poca, que foram selecionados para a pesquisa. Por
fim, foi realizada a anlise qualitativa dos dados que foram contextualizados, cruzados,
relacionados e apresentados no embasamento terico. Este trabalho foi decorrente da
pesquisa desenvolvida no curso de especializao em lingustica e que resultou num artigo
para ser apresentado na disciplina anlise do discurso. Como resultado, tem-se a
conscientizao de que a MPB surgiu e se consagrou num momento de grandes
transformaes scio-poltico, econmico e cultural. As canes expressavam, ainda que no
to explicitamente, as imagens de justia social, liberdade, modernidade e as ideologias
socialmente emancipatrias como um todo. Sendo assim, perceber-se que, no que diz respeito
MPB, verificou-se um elevado ndice de produtividade, bem como o surgimento de
compositores que, atravs de sua coragem, construram suas canes carregando-as com os
anseios de liberdade e justia, to aclamados naquele momento.Palavras-chave: Msica,
ideologia, sociedade.

Palavras-chave: Msica, Ideologia, Sociedade

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: A EDUCAO QUE NOS CONVM: UMA ANLISE
DAS CONSEQUNCIAS DAS POLTICAS EDUCACIONAIS DO
REGIME MILITAR PARA A EDUCAO CIENTFICA
Autor(es): NADJA AZEVEDO DE JESUS DE JESUS, DEIVIDE GARCIA DA SILVA OLIVEIRA

Resumo: O perodo ditatorial no Brasil permaneceu por 21 anos, mas sua existncia ainda
consta na mentalidade nacional demonstrando, assim, que obter o controle essencial seja
fsico ou mental e um dos meios pela abordagem educacional. Os militares eram contrrios
poltica educacional vigente (oficializada nas leis federais de 42 e 46) e aps a tomada do
Estado, a proposta educacional militar acarretou o fim da disciplina Filosofia nas escolas.
Porm, no porque os militares odiassem a filosofia, mas pela incompatibilidade da filosofia
com a nova poltica educacional (consolidada em 1968) resumida no ttulo do Frum de 68: A
Educao que Nos Convm. Este frum foi criado com o propsito de demostrar a viso
ideolgica assumida pelo regime militar (de modo a estender o controle fsico economia
mental das pessoas). Esta poltica educacional tinha como intento vincular a educao pblica
aos interesses e necessidades do mercado sob vis da teoria do capital humano, dos
princpios de racionalidade, eficincia e produtividade, os quais se pautavam numa concepo
produtivista de educao que, filosoficamente, bebe na concepo positivista e afeta de modo
majoritariamente discreto os currculos, os mtodos de ensino e as abordagens sobre
aprendizagem na educao geral e nos cursos de Cincias, promovendo alienao e
mercantilizao dos alunos e dos contedos. Dito isso, o propsito deste texto demonstrar os
efeitos negativos decorridos da poltica educacional militar que, dado a sede pelo controle
amplo sobre as pessoas, ainda inferem na educao bsica acerca do ensino de cincias e da
formao docente universitria nos cursos de cincias atravs da elaborao de currculos,
compreenso da disciplina cincias pelos alunos e professores e de como esta disciplina
possui como objetivo final do egresso, sobretudo um profissional qualificado no sentido de um
bom tcnico. Isto , confunde-se educao cientfica com treinamento profissional e, portanto,
formam-se nestes cursos discentes poucos crticos e conscientes sobre a natureza da cincia,
a funo social de um cientista e sua relao com um mercado de trabalho cada vez mais
sedento por profissionais obedientes e passivos. Como maneira de averiguao e
procedimento dessa situao e efetivao dos objetivos, recorremos a uma pesquisa
qualitativa (na medida em que predominar uma hermenutica comunitariamente respaldada
das fontes utilizadas) e terico-explicativa alimentada por textos, livros, artigos e outros
materiais publicados em meios e por autores reconhecidos nacional e internacionalmente.
Aps as anlises, o resultado imediato da pesquisa nos mostra como, embora o regime militar
tenha influenciado no modelo educacional a partir de 1964 e resistido s crticas as quais foi
exposto nos anos de 1980, conseguiu fazer germinar sua viso produtivista da educao nos
dias atuais. Como exemplo, possvel apontar sua presena na construo da LDB/96 e no
menos no Plano Nacional de Educao aprovado em 2001, contribuintes de uma viso
empresarial na gesto educacional e produtivista enquanto objetivo final para todo esforo
escolar. Em suma, se conclui que o regime militar afetou o sistema educacional e a economia
mental de toda a sociedade brasileira at os nossos dias.

Palavras-chave: Educao cientfica, Formao docente, Educao no regime militar

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: A HISTRIA DAS CINCIAS COMO INSTRUMENTO
DE APRENDIZAGEM DE CONTEDOS E CONCEITOS DA
CINCIA: O CASO DA FEBRE PUERPERAL NO SCULO XIX
Autor(es): LILIA FERREIRA SOUZA QUEIROZ, DEIVIDE GARCIA DA SILVA OLIVEIRA

Resumo: Neste trabalho ser defendido que a insero da histria das cincias no ensino de
cincias pode viabilizar uma compreenso adequada do que a cincia e um entendimento do
desenvolvimento cientfico, alm de favorecer uma aprendizagem mais significativa dos
contedos de cincias. Assim sendo, as pesquisas em histria das cincias so ferramentas
eficazes para um ensino de cincias mais atraente, as quais ajudam na formao crtica dos
estudantes e na aprendizagem dos contedos cientficos. Nesse sentido, contrrio ao que
poderia ser alegado quanto histria das cincias no ensino de cincias, a saber, que a
histria das cincias seria uma abordagem causadora de dificuldades (j que afirmaria que
os contedos da cincia do passado so difceis para os alunos de hoje), desmotiva (pois traz
elementos que j no so relevantes para o conhecimento atual) e confunde (pois os alunos
podem confundir ambos os conhecimentos e conceitos), defenderemos o oposto. Como
objetivo do texto, pretende-se, fundamentalmente esclarecer que atravs de uma anlise
concreta e menos partidria possvel da histria das cincias, como apoio do caso de
Semmelweis e a febre puerperal, evidenciaremos as dimenses histrico-sociais do processo
de produo do conhecimento cientfico, as disputas dos problemas internos da luta de teorias
propostas e, mais precisamente, defenderemos os ganhos que tal abordagem traz para o
prprio contedo, para os estudantes e para a compreenso da rea, ou seja, a desconstruo
da ideia de que a introduo de histria das cincias confunde, desmotiva e dificulta a
aprendizagem de contedos e conceitos cientficos. Como maneira de averiguao e
procedimento dessa situao e efetivao dos objetivos, recorremos a uma pesquisa
qualitativa (na medida em que predominar uma hermenutica comunitariamente respaldada
das fontes utilizadas) e terico-explicativa alimentada por textos, livros, artigos e outros
materiais publicados em meios e por autores reconhecidos nacional e internacionalmente.
Como resultado, temos que a anlise do relato dos filsofos explorados no caso da febre
puerperal reforar a ideia de que a histria das cincias apresenta elementos que configuram
um entendimento do que e de como funciona a cincia, existindo, portanto uma teia de
relaes entre a histria e a natureza da cincia. Nesse sentido, a histria das cincias, para
ser contributiva com o proposto nos objetivos, precisa ser inserida no ensino de cincias de
maneira apropriada, isto , expondo uma imagem de cincia no-deformada e por
problematizao. Como concluso, se pode defender que a pesquisa neste campo nos leva ao
entendimento de que a histria das cincias oferece bons meios para uma aprendizagem no-
reducionista e no simplista da cincia, enfatizando as dimenses histrico-sociais do processo
de produo do conhecimento cientfico e tambm os problemas internos de luta entre teorias
propostas, sendo por isso eficaz para tornar o ensino mais interessante e estimulante,
conectando a cincia com as questes sociais, econmicas, polticas e pessoais prximas as
que os estudantes vivenciam, permitindo maior interesse sobre os processos para uma
aprendizagem dos contedos da cincia.

Palavras-chave: Ensino de cincias, Histria das cincias, Concepo de cincia

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: A IMPORTNCIA DE JOGOS LDICOS NO ENSINO
DE CINCIAS
Autor(es): LETCIA BRANDO DE JESUS, PATRCIA FIGUEREDO DE JESUS MAIA
FIGUEREDO DE JESUS MAIA, CALIANE DE ALMEIDA SANTANA

Resumo: A utilizao de jogos ldicos visa o aprendizado de forma significativa e dinmica.


Atravs desta tcnica o aluno obtm uma aula prtica e educativa, necessria para ampliar o
conhecimento e aprender os princpios de valores morais e ticos, estimulando atividades de
convvio em grupo. Colocou-se em pauta no presente trabalho, o desenvolvimento dos jogos
denominados: Corrida dos espermatozides e o Passa e Repassa. Buscando, atravs desta
didtica, compreender o processo de reproduo humana, conhecer o sistema genital feminino,
os hormnios que atuam e como acontece o ciclo ovariano e o menstrual. Para isso, foi
confeccionado os jogos cuja elaborao enfatizou o aprendizado de forma construtiva e
divertida, dividindo a turma em dois grupos, relatando as regras e normas estabelecidas. Na
apresentao do jogo Corrida dos espermatozides, cada grupo tinha direito a uma rodada,
utilizando um dado, com os respectivos informativos de incio e chegada. Por meio, da
elaborao de uma figura ilustrativa do sistema reprodutor feminino, confeccionada no papel
metro. Antes do incio, explicamos detalhadamente os passos e regras. A cada rodada um
grupo respondia uma pergunta caso fizesse necessrio, apenas uma equipe o venceu. J no
jogo Passa e Repassa, os dois grupos uniram e formaram uma roda, cada indivduo usou uma
fita no pulso indicando a cor que representava a equipe. Para cada rodada, ligava-se o som, os
alunos iam passando uma bola, quando a msica parava o aluno que tivesse com a bola na
mo respondia uma pergunta. Se a equipe soubesse a resposta ganhava o ponto, se no
repassava para a outra equipe.Com o total de dez perguntas, o grupo que obteve maior pontos
foi o vencedor. De posse dos conhecimentos acompanhados na aula terica, os alunos
compreenderam a proposta da atividade e o objetivo da prtica realizada, de forma
descontrada. Ressaltando, a importncia de abordar o sistema reprodutor feminino,o
desenvolvimento de trabalhos em grupos, o interesse e desempenho dos alunos durante a
atividade prtica. O desenvolvimento desta atividade na sala de aula permite que os alunos
tenham pensamentos crticos. Sendo assim, os jogos podem ser introduzidos no planejamento
pedaggico de maneira a complementar o conhecimento adquirido, ampliando a viso e
apreendendo de forma prazerosa e participativa.

Palavras-chave: didtica, aprendizagem, alunos

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: A MATRIZ CURRICULAR E A RELAO ENTRE
ENSINO E PESQUISA
Autor(es): CARLA CAROLINA COSTA DA NOVA

Resumo: Esta comunicao se refere a uma investigao que se voltou para a relao entre
ensino e pesquisa e o tipo de docncia a ser formada a partir da observao a anlise da
matriz curricular do curso de Licenciatura em Letras do Centro de Formao de Professores da
Universidade Federal do Recncavo da Bahia. A orientao de pesquisa como princpio
educativo, regulou o olhar do pesquisador diante da aproximao ou distanciamento dessa
construo curricular e buscou os indcios da adoo ou no dos princpios de flexibilidade,
contextualizao e interdisciplinaridade, recomendados para a construo curricular de uma
licenciatura contempornea que promove uma ressignificao da docncia. Sendo documental,
priorizou observar o projeto poltico pedaggico da referida licenciatura e a sua matriz
curricular. Observou o lugar e a intensidade dos eixos em torno do ensino e da pesquisa na
referida matriz curricular, a partir das possibilidades ou dificuldades de conexes entre os
vrios componentes curriculares entre si e a coerncia com o projeto poltico-pedaggico do
curso. Alm disso, buscou analisar a possibilidade de dilogo dessa matriz curricular com o
contexto no qual est inserido o CFP por meio das ementas de ensino. As principais
concluses que a matriz curricular se baseia na generalizao, tem uma forte barreira
disciplinar e uma permanncia da ideia de momentos distintos, fragmentados e hierarquizados
do ensino e da pesquisa. Por ser uma matriz de licenciatura, a sua construo objetiva uma
concepo de docncia e neste caso, a predominncia da formao bacharelesca em
contraposio formao de licenciatura, condiciona a formao de uma docncia distanciada
da formulao de professor pesquisador, com fortes indcios de dicotomizao do ensino e da
pesquisa, com dificuldades de ampliao da atuao do docente e da criao de uma nova
docncia que se oriente pelo contexto, que seja flexvel por meio da interdisciplinaridade entre
os componentes curriculares, favorecendo assim, a permanncia de uma formao que prioriza
a docncia consumidora do conhecimento. Essa constatao traz a crtica a partir da reflexo
da importncia e da repercusso da interveno do ensino universitrio no recncavo. Com um
pouco mais de dez anos de existncia, a universidade precisa se nutrir de concepes de
construo curricular de licenciaturas que buscam uma docncia contextualizada no
recncavo, pois possui peculiaridades que no se comparam com contextos urbanos. A
formao docente deve estar pautada na ideia de uma formao que dialogue com as
demandas locais, para que esta no permanea diluda e subalterna ao contexto geral. A
concluso provisria que a investigao sugeriu a necessidade de uma reformulao
curricular que amplie os critrios para a construo de sua matriz curricular. Essa ampliao
no pode esperar apenas pelo currculo praticado por meio da iniciativa individual de cada
professor. necessrio que conste como recomendao em seu projeto poltico pedaggico e
expresse em suas ementas de componentes curriculares. Deste modo, as matrizes curriculares
podem estar em sintonia com a misso da UFRB que diz respeito sua misso singular de
atuao no Recncavo da Bahia.

Palavras-chave: matriz curricular, ensino com pesquisa, licenciatura

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: A NO FORMALIDADE NA CONSTRUO DO
CONHECIMENTO CIENTFICO E SOCIAL
Autor(es): WILSON BARRETO SANTOS

Resumo: O presente trabalho resultado de experincia de estgio supervisionados no curso


de Licenciatura Plena em Geografia que tem funo de entender e exercitar a necessidade de
interao fundamental para toda e qualquer atividade desenvolvida, independentemente do
nmero de pessoas que participam, visto que, a construo de conhecimento a experincia
vivida dentro de discusses propostas ou pensadas em todo o tempo e espao, correlatando
conhecimento adquirido ao longo da vida de cada indivduo e estando repleta de
representaes curriculares dos ncleos de educao da sociedade moderna. Contudo antes
mesmo de entender qual a correlao desses contedos curriculares com a vida e o prprio
cotidiano, necessrio que o indivduo se conhea como formador, construtor e reconstrutor
do conhecimento, no que pese as relaes sociais estabelecidas a sua volta, bem como a
interao do seu prprio eu com o meio. No podendo estabelecer fronteiras que definam o
formal e o no-formal e visando que a escola e a sociedade transversalisam entre diferentes
formas representativas culturais. O currculo engessa a construo do conhecimento impedindo
a estruturao de uma identidade formal-no-formal nas escolas e promovendo segregaes
scioespaciais e interpessoais dentro da formao da cincia. Os currculos monoculturais do
passado e etnocntricos, desprezam o no-formal como extra-escolar, ao passo que os
currculos plurais de hoje recebem a informalidade como um aspecto fundamental de uma
educao que vai alm das celas de aula, onde, todo e qualquer indivduo pode a partir de
sua bagagem de vivncia propor novas construes e reconstrues. A produo do
conhecimento pode ser realizada nos mais diversos locais, no sendo o determinado espao
do lcus como pr-requisito para tal. No respectivo caso desse trabalho, a cidade teve um
papel propulsor de discusses que contribuiu como meio e objeto de discusso, melhorando a
qualidade da correlao entre as experincias vividas cotidianamente e os paradoxos de
contedos curriculares, entendendo que aulas tradicionais nem sempre so objeto de desejo e
de pluralidade na viso do alunado e pondo em pauta o ideal de que a construo do
conhecimento no seja um processo exclusivo dos ncleos de formao regulamentados, mas
sim, de todo e qualquer grupo de cidados que se predisponham a discutir o meio em que
vivem atravs de suas vivencias em qualquer espao comum.

Palavras-chave: Educao, Espaos No Formais, Conhecimento

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: A PRIMEIRA VIDEOAULA NO SE ESQUECE: UM
ESTUDO DE CASO DA EXPERIMENTAO DOCENTE EM
GRAVAES PARA EAD NA UFRB
Autor(es): DAYANE SOUSA ALVES, ARISTON DE LIMA CARDOSO, FERNANDA CALDAS

Resumo: O presente relato de experincia se props a analisar a primeira experimentao de


seis professores em gravaes de aula no ensino a distncia (EaD) do curso de Licenciatura
em Matemtica da Universidade Federal do Recncavo da Bahia (UFRB), por meio do formato
audiovisual de videoaula. O enfrentamento do uso de uma linguagem audiovisual e uma
adaptao ao formato videoaula constituram os maiores desafios enfrentados pelos
professores, em funo da migrao do mbito presencial, construda em interface com o
estudante, para o mbito de um dilogo/exposio frente cmera. Trata-se assim de um
espao diferente da sala de aula e da rotina acadmica. Por este motivo, merece um olhar
especfico para a forma de produzir, ministrar e veicular a aula. O presente relato abordou
aspectos da primeira fase, a produo j na fase de gravao, no qual foram expostas as
impresses do primeiro contato de 6 professores com gravaes em videoaula. Pretendeu-se
assim por meio do relato de experincia de gravaes de videoaulas na Universidade Federal
do Recncavo da Bahia (UFRB) entender as principais dificuldades encontradas na primeira
experincia em gravao de videoaula de professores j acostumados com a vivncia em
aulas presenciais. O corpus de anlise refere-se ao estudo acerca da preparao e gravao
de videoaulas de professores recm-ingressos na modalidade EaD. Importante destacar que
os professores analisados fazem parte do quadro docente da Universidade e concorreram em
um edital promovido pela Superintendncia de Educao Aberta e a Distncia (SEAD/UFRB)
para ministrarem disciplinas EaD no curso de Licenciatura em Matemtica, modalidade a
distncia, ligada instituio e a Universidade Aberta do Brasil (UAB). As gravaes ocorreram
no perodo de maro de 2016. O relato conta ainda com um referencial terico-metodolgico do
estudo de gnero e de seus formatos, buscou-se tambm criar um arcabouo terico que
permita entender o gnero audiovisual educacional como uma estratgia de comunicabilidade
no qual coexistem diversos formatos, entre eles, a videoaula. Esta exposio foi necessria
para o entendimento deste relato de experincia da iniciao da prtica docente no campo do
ensino a distncia, mais especificamente na videoaula. Objetivou-se ainda atravs deste relato
observar as estratgias de ensino voltadas para a videoaula, os recursos que os professores
se utilizam para tornar a aula mais atrativa para os estudantes. Diante disso, foi possvel
construir, se atentando s especificidades da linguagem audiovisual e s exigncias do ensino
a distncia. A partir desta imerso nas gravaes de videoaulas, foi possvel investigar
estratgias de ensino voltadas para esta linguagem, construindo assim um roteiro de
planejamento de aula para o vdeo, a ser usado nas prximas gravaes com o intuito de
construo de um manual que comtemple respostas s dvidas usuais dos professores e
fornea orientaes para a produo de suas videoaulas.

Palavras-chave: ensino a distncia, videoaula, linguagem audiovisual

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: A REGULAO DO TRABALHO DOCENTE NAS
ESCOLAS DO CAMPO NO CONTEXTO DAS POLTICAS
NEOLIBERAIS
Autor(es): TERCIANA VIDAL MOURA

Resumo: A presente pesquisa problematiza sobre a influncia das polticas educacionais de


regulao na gesto do trabalho pedaggico dos professores do campo. Trata-se de uma
investigao de doutorado que vem sendo desenvolvida no Instituto de Educao da
Universidade do Minho. Objetiva estabelecer a relao no campo terico entre as polticas
educativas conservadoras, gerencialistas e seus dispositivos de regulao, como tambm,
analisar como as polticas educacionais, em suas diferentes formas de regulao, tem
influenciado a gesto do trabalho pedaggico dos professores do campo. Metodologicamente,
constitui-se num Estudo de Caso qualitativo. Tem como universo de pesquisa uma escola do
campo de um dos municpios da Bahia. A conjuntura da acumulao flexvel do capital trouxe
srias implicaes para os sistemas educativos gerando uma grande expectativa educao,
demandando um processo de reestruturao do trabalho docente, no sentido de redefinir sua
identidade social. Destarte, as polticas educacionais no Brasil implementadas nas ltimas
dcadas tem (re)assumido uma perspectiva (neo)tecnicista e pragmatista, sendo orientadas
por um modelo gerencialista de gesto com foco na apresentao de resultados, em destaque,
as polticas de avaliao em larga escala que, a partir de uma articulao sistmica, buscam
comprovar o direcionamento da educao para a ordem do capital. As polticas educacionais
tem colocado o professor como protagonista desse processo, afetando a gesto do trabalho
pedaggico no cho das escolas, a partir de processos de subjetivao, produo e
monitoramento da identidade profissional. O professor nesse contexto tem exercido mais o
papel de colaborador do que de um intelectual, fazendo da docncia uma atividade cada vez
mais regulada e sem muitos espaos para autoria pedaggica. Atravs de vrios mecanismos
de regulao, o Estado age no sentido de monitorar a educao, buscando atender a lgica da
produo e acumulao flexvel do capital. Numa perspectiva contra hegemnica, o Projeto
Poltico Pedaggico da Educao do Campo visa emancipao dos sujeitos que vivem no
campo, bem como a superao das relaes de trabalho e produo da existncia humana de
ordem capitalista. Ao se nutrir das pedagogias crticas traz uma epistemologia que conflita com
as tendncias e concepes que tem embalado as polticas educacionais no Brasil. Esse
projeto coloca o professor como um sujeito que deve atuar na perspectiva de um intelectual
orgnico e no como um mero reprodutor e expectador, como incentivam as polticas de
regulao. Os dados de campo tem evidenciado que as polticas educacionais tem promovido
diferentes processos de regulao no interior da escola do campo. Os professores buscam
atender as orientaes das polticas educacionais, como tambm, constroem mecanismos de
regulao prpria, denominada aqui, entre pares, atuando na ressiginificao da regulao de
nvel macro e meso (MEC/SECs), no nvel micro (a escola). Embora os professores construam
espaos de resistncia e estratgias de autonomia regulao das polticas educacionais, sua
subjetividade afetada e cooptada fazendo com que eles assumam a performatividade e auto-
responsabilizao frente lgica da regulao com foco em resultados, o que tem
comprometido a efetivao da Educao do Campo no interior da escola investigada.

Palavras-chave: Educao do Campo, Polticas Educacionais, Trabalho Docente

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: A UTILIZAO DA LINGUAGEM MATEMTICA
NUMA AULA DE BIOLOGIA: UMA ABORDAGEM
INTERDISCIPLINAR.
Autor(es): CIBELE SILVA DOS SANTOS DA FONSECA, NEIDE MOURA SANTOS,
JACQUELINE RAMOS MACHADO BRAGA, ROSINLIA SILVA NUNES DE LIMA

Resumo: Na literatura que trata de educao em Cincias e Matemtica, o tema


interdisciplinaridade escolar apresenta diversas acepes que envolvem desde as bases
epistemolgicas at as implementaes pedaggicas. Partindo desta premissa, o presente
trabalho tem por objetivo apresentar e discutir uma proposta de atividade interdisciplinar
envolvendo contedos de Biologia e Matemtica. Esta atividade foi desenvolvida por
supervisores escolares do PIBID Biologia da UFRB, com os alunos do 3 ano do Ensino Mdio
do Colgio Estadual Dr. Lauro Passos, municpio de Cruz das Almas - BA. Na abordagem
metodolgica, buscou-se levantar alguns dados sobre os padres genticos dos alunos, a
partir dos contedos de Gentica trabalhados na disciplina de Biologia, utilizando a linguagem
matemtica para transform-los em dados estatsticos explorados em grficos e tabelas. Para
desenvolver este trabalho, foram realizadas reunies entre as professoras das duas reas,
buscando respostas para questionamentos diversos: como a Gentica pode ser abordada de
forma interdisciplinar? Como a Biologia e a Matemtica podem contribuir para a melhoria no
processo de ensino-aprendizagem destes alunos? Em Biologia, foi estabelecido que a
colaborao se daria a partir dos conceitos de genes, dominncia, hereditariedade e
heredogramas, enquanto que a Matemtica trabalharia a tabulao, leitura e interpretao de
grficos, auxiliando na compreenso de que a hereditariedade est relacionada variabilidade
dos seres vivos; que o processo de meiose se relaciona segregao independente; e que a
combinao dos gametas durante fecundao um processo aleatrio. Durante o trabalho, os
alunos do 3 ano A e B visitaram seis turmas do colgio no turno matutino: uma do 9 ano,
duas do 1 ano, duas do 2 ano e uma turma do 3 ano nas quais coletaram algumas
caractersticas genticas dos alunos (lobo da orelha, cova no queixo, capacidade de enrolar a
lngua, presena da polegar de caroneiro, e ser destro ou canhoto). Estas caractersticas
serviram como fonte de dados para a interpretao dos caracteres dominantes e recessivos, e
da base matemtica da hereditariedade. A atividade interdisciplinar de Biologia e Matemtica
elicitou uma grande repercusso na escola, principalmente com os alunos das turmas visitadas
que ficaram curiosos para saber em quais representaes grficas as suas caractersticas
apareceriam, despertando neles o interesse pela temtica. O estudo integrado das disciplinas
Biologia e Matemtica revelou que dos 184 alunos entrevistados, 69% apresentaram dedo
polegar caroneiro; 79% eram destros; 85% possuam lbulo da orelha solto; 97% no
apresentaram furo no queixo e 98% dos alunos conseguiam enrolar a lngua em U,
confirmando as leis de Mendel na distribuio dos caracteres. Esses resultados, depois de
tabulados, geraram grficos que provaram em nmeros algumas capacidades ou
caractersticas humanas que esto condicionadas a alelos dominantes ou recessivos. Esse
trabalho veio ratificar a abordagem interdisciplinar num papel fundamental para a construo
dos saberes dos alunos, permitindo e desafiando os professores a uma mudana significativa
da sua prxis, possibilitando a criao de estratgias e o aprofundamento de contedos numa
parceria que transforma o ensino em algo prazeroso e significativo.

Palavras-chave: gentica, matemtica, interdisciplinaridade

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: A UTILIZAO DE EXPERIMENTOS VIRTUAIS DE
FSICA ALUNOS DO ENSINO MDIO E SUA CONTRIBUIO
NA REFLEXO SOBRE O USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS NA
ESCOLA
Autor(es): CLAUDINEI JOS MARTINI

Resumo: A escola como um ambiente que reproduz caractersticas sociais diversas, necessita
estar adequada para preparar seus alunos para os conhecimentos que a sociedade ir exigir.
Assim, devemos refletir sobre todos os componentes que se inserem no cotidiano escolar e na
vida social dos estudantes, especificamente quando as tecnologias e as mdias inseridas neste
ambiente possibilitem tanto para o professor quanto ao aluno o contato com um mundo de
informaes e desenvolvimento educacional no processo de aprendizagem. As novas mdias e
tecnologias esto relacionadas com todas essas transformaes pela qual passa o abrangente
sistema educacional, assim, se o professor possui acesso tecnologia, h possibilidades de
incentivo aos alunos, com explorao de suas capacidades para o aprendizado, alm da
cooperao e da criatividade diante de novas situaes que podem e devem ser ampliadas.
Desta forma, as TICs podem e devem ser utilizadas por professores e alunos como recursos e
instrumentos que facilitam a aprendizagem e o conhecimento. Podem abrir novas
possibilidades entre os docentes e estudantes, sendo este, o principal objetivo na realizao de
um trabalho didtico/pedaggico (minicurso), desenvolvido com alunos do 3 ano do Ensino
Mdio visando aplicao informacional diretamente ligados aos aspectos tericos e
metodolgicos da Fsica, na Escola Estadual Joaquim Ribeiro no municpio de Rio Claro,
Estado de So Paulo. O planejamento da sequncia didtica, abordando conceitos de
Eletrosttica, contemplou 5 horas-aula envolvendo a utilizao de experimentos virtuais do site
Fisicanimada.net.br, como complemento s aulas ministradas pelo professor regente da turma,
realando principalmente sua aprendizagem conceitual, mas tambm como modo de analisar
as vantagens da utilizao de plataformas educacionais da internet com caractersticas
construtivistas para subsidiar os professores na mediao do aprendizado com os alunos,
possibilitando-lhes a construo de conhecimento autnomo a partir de softwares livres
disponveis na WEB. A metodologia utilizada na investigao do trabalho foi a anlise de
contedo de BARDIN (1977), o que possibilita uma leitura aprofundada dos dados que vai alm
de uma leitura aparente presente no material a ser analisado. Os resultados revelaram a pouca
utilizao de tecnologias digitais nas aulas, mesmo com os recursos tecnolgicos disponveis,
pois, o professor ainda traz consigo uma dificuldade que o conduza a modificar seu ponto de
vista ao se utilizar novas tecnologias em sala de aula, que poderia ser minimizado com o uso
das mdias digitais nas prticas pedaggicas.

Palavras-chave: Fsica, Ensino, Tecnologias

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: A UTILIZAO DE JOGO ELETRNICO COMO
RECURSO DIDTICO NO ENSINO DAS CINCIAS BIOLGICAS
Autor(es): RENATA DE OLIVEIRA PATRCIO, LUCAS SANTANA DO NASCIMENTO,
ANTONIO MARCOS SANTOS PEREIRA, CECLIA POY

Resumo: Os jogos sempre estiveram presentes na histria da humanidade, no entanto com a


revoluo industrial e o desenvolvimento tecnolgico surgiram os jogos eletrnicos, esses
foram cada vez mais sendo inseridos na sociedade, ganhando grande destaque. No sculo XXI
houve grande avano da tecnologia da informao e essa condio proporcionou muitas
mudanas na vida e nos hbitos das pessoas, principalmente das crianas e adolescentes,
sendo os mais influenciados por essa nova realidade. A partir de diversas pesquisas cientficas
foi comprovada a importncia dos jogos na formao psquica, motora e intelectual humana.
Brincadeiras de correr, pega-pega e esconde-esconde, dentre outras bastante comuns num
passado recente, foram cada vez mais sendo substitudo pelos atrativos jogos eletrnicos,
sendo considerados como atividades ldicas interessantes e relevantes para o ensino de
cincias. Baseado nesses pressupostos foi desenvolvido um trabalho com o objetivo de
desenvolver um jogo eletrnico sobre os temas: sistemas respiratrio, reprodutor, circulatrio,
digestrio e nervoso para ser utilizado em sala de aula, com o intuito de tornar o aprendizado
mais atraente, interessante e prazeroso, alm de poder ser utilizado no processo avaliativo. O
jogo denominado de Anatogame foi desenvolvido na plataforma Flash Player e tem como
pblico alvo o ensino fundamental e mdio. A avaliao do jogo foi realizada previamente pelos
discentes cursistas da disciplina Tpicos em Educao I, do curso de Licenciatura em Biologia,
da Universidade Federal do Recncavo da Bahia (UFRB) para aferir a sua potencial
aplicabilidade em sala de aula e dever ser testada posteriormente pelos discentes do ensino
fundamental e mdio. O jogo foi apresentado e manipulado pelos estudantes da UFRB que
fizeram a avaliao atravs de um questionrio, que abordou os critrios de criatividade,
coerncia e aplicabilidade em uma escala entre 1- Ruim 2- Bom e 3- timo. Os resultados
obtidos, atravs do processo avaliativo, demonstram que dos 13 discentes que responderam o
questionrio, quatro apontaram como fator limitante a falta de disponibilidade de uma sala de
informtica ou de recursos como computador e projetor na escola. No quesito criatividade e
coerncia, 100% classificaram o jogo como timo, tendo este recurso didtico alcanado um
alto ndice de aprovao. Sendo assim, este jogo possui um grande potencial para ser utilizado
como metodologia para o ensino e aprendizagem nas escolas, podendo abordar diversos
assuntos, inclusive ser empregado em outras disciplinas e passvel de melhoras e
desenvolvimento em opes de ferramentas e grficas.

Palavras-chave: Jogo eletrnico, Anatomia humana, Metodologia

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ADOLESCNCIA E CONTRACEPO: UMA
QUESTO DE GNERO?
Autor(es): JACKELINE DA SILVA GOMES, JACQUELINE RAMOS MACHADO BRAGA

Resumo: A adolescncia uma fase de transio no somente dos corpos de meninos e


meninas, mas tambm de suas percepes. Durante a adolescncia os corpos ganham sentido
social e a inscrio dos gneros, dada ao nascimento, determina quais e como sero
estabelecidas as prticas sexuais, no contexto de determinada cultura. Nesta fase tambm
ocorre maior incidncia de doenas sexualmente transmissveis (DSTs), por causas diversas,
dentre as quais a falta de informao que vise o conhecimento sobre seu corpo e o corpo do
outro. Nesse sentido, a escola por seu aspecto de cotidiano local de desenvolvimento dos
saberes e ralaes sociais, configura-se num espao de importncia na construo desse
conhecimento, no restringindo-se as aulas de cincias/biologia. O presente estudo piloto foi
realizado por bolsista PIBID Biologia da UFRB, e objetivou verificar o conhecimento de uma
amostra aleatria de adolescentes, estudantes do 7 ano da Escola Estadual Jos Batista da
Fonseca do municpio de Cruz das Almas- BA, acerca das DSTs e mtodos contraceptivos. O
estudo foi desenvolvido no ano de 2015 com nove adolescentes entre 15 e 17 anos, sendo
quatro meninas e cinco meninos, que corresponderia ao grupo multiplicador de informaes
das outras turmas do 7 ano da escola. O primeiro momento correspondeu ao conhecimento
terico sobre o tema, pelo professor. O segundo momento pautou-se numa roda de conversa
em que foram colocados questionamentos sobre as perspectivas para o futuro ps escola e o
que eles entendiam por DSTs e mtodos contraceptivos. No momento seguinte, os estudantes
escreveram suas dvidas sobre o assunto e depositaram numa caixa, sem identificarem-se. Na
aula seguinte, todas as dvidas foram sanadas com nosso auxilio. Na etapa final, a atividade
envolveu uma pesquisa relacionada temtica, extraclasse, e o grupo atuou como
multiplicador dos conhecimentos construdos durante a oficina para as demais turmas. No
fechamento da atividade, realizou-se uma aula expositiva para todos, elaborada a partir das
informaes colhidas nas etapas anteriores do estudo. Nesta aula foram utilizados material
informativo e sobre o uso da camisinha masculina e feminina, alm de amostras de outros
contraceptivos. Aps a aula, os estudantes construram cartazes e folhetos informativos. Foram
colhidos relatos entre meninos e meninas que participaram da atividade. Dentre os meninos, as
falas mostraram que estes estavam mais informados sobre a importncia dos mtodos
contraceptivos, que as meninas, o que demonstra a existncia de diferenciao de gnero na
restrio desse conhecimento adquirido. Porm, tanto meninas quanto meninos no tinham
conhecimento sobre a sua correta utilizao, provavelmente devido reduzida compreenso
sobre seu corpo e o corpo do sexo oposto. Meninas e meninos em sua maioria relataram
apenas ter conhecimento sobre a AIDS/HIV como doena sexualmente transmissvel,
desconhecendo as outras DSTs e seus meios de transmisso. De acordo com os resultados
obtidos, podemos inferir que o conhecimento dos adolescentes do grupo estudado sobre a
temtica abordada ainda restrito, e mostrou diferenciao entre os gneros, podendo ser
decorrente da apreenso de informaes que lhes so oferecidas superficialmente, e de forma
seletiva, com amigos, famlia ou mesmo na escola.

Palavras-chave: Adolescente, DST, Mtodos contraceptivos

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: AEDES AEGYPTI: ARTICULAO ENTRE
ESCOLA, COMUNIDADE E UNIVERSIDADE
Autor(es): JACQUELINE RAMOS MACHADO BRAGA

Resumo: O mosquito Aedes aegypti um culicdeo originrio do Egito e, desde o sculo XVI,
tem se espalhando pelas regies tropicais e subtropicais do mundo. O mosquito migrou para o
continente americano nas embarcaes que transportavam escravos. O Aedes aegypti vetor
de vrios arbovrus (vrus que se desenvolvem em mosquitos) globalmente importantes,
incluindo o vrus da dengue (DENV), o vrus da febre amarela (YFV), o vrus chikungunya
(CHIKV) e o vrus zika (ZIKV). A sade pblica brasileira vem enfrentando uma grave crise
decorrente das epidemias de dengue, zika e chikungunya, transmitidas pelo Aedes aegypti.
Considerando o papel da escola na difuso do conhecimento e na promoo das aes de
educao ambiental e em sade, o presente estudo, de natureza descritiva, objetivou relatar
atividades contextualizadas que embasaram a campanha de mobilizao contra o Aedes
aegypti, no municpio de Cruz das Almas-BA. Estas atividades envolveram os bolsistas PIBID
Biologia da UFRB, toda a comunidade escolar do Colgio Estadual Dr Lauro Passos (CELP) e
a comunidade do bairro da COPLAN, promovendo a reaproximao entre teoria e prtica como
caminho para construo da prxis e a contextualizao do tema no cotidiano das
comunidades envolvidas. Foram realizadas, no perodo de Janeiro a Julho de 2016, atividades
de extenso que envolveram oficinas de educao ambiental e promoo sade (produo
de repelente natural e construo de mosquitos com materiais reciclveis); mutiro de limpeza
da UFRB, com eliminao de possveis focos do mosquito; passeata de conscientizao da
populao do entorno da escola, no bairro COPLAN; e I Concurso de Fotografias do CELP,
tendo como objeto temtico O Aedes aegypti e sua relao com os humanos, buscando
mostrar, atravs da linguagem fotogrfica dos estudantes, a co-evoluo inseto-homem. Todas
as aes desenvolvidas foram norteadas pelo mtodo de pesquisa colaborativa, e apoiadas na
linha de abordagem terico-metodolgica do princpio freireano de ao-reflexo-ao, a partir
da problematizao da realidade. Todas as atividades foram muito exitosas e este trabalho
revela que iniciativas de articulao escola-comunidade-universidade so factveis, cada vez
mais valoradas e necessrias, alm de permitem conexes entre os saberes construdos na
universidade e aqueles cotidianamente produzidos, a viso interdisciplinar curricular, a
integrao entre os sujeitos e a reflexo sobre a prxis.

Palavras-chave: zika, educao, extenso

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


TRABALHO: ANLISE DO EXCESSO DE CONTEDOS NAS
AULAS DE BIOLOGIA DO ENSINO MDIO EM DETRIMENTO A
PREPARAO DISCENTE INTEGRADA
Autor(es): KATIANE BESSA COSTA

Resumo: O presente trabalho foi desenvolvido durante os perodos de observao e atuao


nos Estgios III e IV, em turmas de 3 ano do Ensino Mdio no Colgio Estadual Luciano
Passos na cidade de Cruz das Almas Ba, sendo esta uma atividade solicitada pelos
componentes, Estgio Supervisionado III e IV orientados pelo docente Pedro Melo, no curso
de Licenciatura em Biologia na UFRB ( Universidade Federal do Recncavo da Bahia). A
proposta deste trabalho consiste na anlise da realidade escolar no 3 ano do Ensino Mdio, no
que diz respeito, ao acmulo de contedos de Biologia durante esta etapa de ensino, visando,
quase que exclusivamente, aprovao no ENEM (Exame Nacional do Ensino Mdio). A
questo levantada para anlise foi a seguinte: Excesso de contedos nas aulas de Biologia no
3 ano do Ensino Mdio sinnimo de preparao discente integrada e qualificada? Durante
nossa anlise foi possvel perceber que a demanda do cronograma dos contedos do 3 ano
do Ensino Mdio tende a incidir no detrimento das finalidades atribudas pela Lei de Diretrizes e
Bases da Educao Nacional (Lei N 9394/96) ltima etapa da educao bsica, onde se
apresenta imprescindvel, o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a
formao tica e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crtico. Diante
da dificuldade detectada durante o perodo de observao, foram elaboradas propostas de
aulas que foram aplicadas no perodo de regncia no Estgio IV, as quais consistiam em
situaes de aprendizagem que permitissem aos discentes o desenvolvimento de
competncias, tais como: Saber comunicar-se; Buscar e organizar informaes; Propor
solues, relacionar os fenmenos biolgicos com fenmenos de outras cincias, construindo,
assim, um pensamento crtico. As aulas expositivas dialogadas com a participao ativa dos
estudantes, considerando o conhecimento prvio dos mesmos, incidiram como excelente
estratgia para o desenvolvimento das competncias citadas. Neste ensejo, foi possvel citar a
importncia de uma postura atrativa do docente diante da funo rdua de mediar contedos,
afinal, nesta estratgia de ensino, o professor torna-se o protagonista da mediao e conduo
da turma ao raciocnio crtico, para que desse modo, seja possvel a preparao discente, no
somente para realizao do ENEM, como tambm, para o exerccio da criticidade.

Palavras-chave: contedos, preparao, integrao

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: APLICAO DO JOGO DIDTICO, MEMRIA DOS
MOLUSCOS EM TURMA NO 7 DO ENSINO FUNDAMENTAL II
Autor(es): JULIANA ROSRIO,ROSELI NOGUEIRA DA SILVA, ARILENE CUNHA, RUTE
SILVA, MILENA SANTOS DA PAZ, NEILANDE LIMA

Resumo: Os jogos didticos tm sendo um importante instrumento de auxilio em aulas de


zoologia e demais contedos da Biologia. A atividade ldica aqui proposta foi desenvolvida
como material didtico pedaggico de ensino de Zoologia abordando os Moluscos,
denominado Jogo: Memria dos Moluscos. O jogo contm 46 peas; 20 pares de cartas
contendo informao com imagem e seis cartas passa a vez com dicas e informaes sobre o
Filo dos Moluscos. O objetivo desta atividade foi utilizar o Jogo da Memria para auxiliar na
aprendizagem do grupo por meio da descrio morfolgica, caractersticas e imagem, assim
tambm como promover o a interao dos alunos na aula. A atividade foi desenvolvida em uma
turma do stimo ano do Ensino Fundamental II do Colgio Estadual Jos Batista da Fonseca,
localizado na cidade de Cruz das Almas-BA. Foi utilizado uma aula com durao de 50 minutos
para a aplicao e desenvolvimento do jogo, a turma tinha 35 alunos e foi dividida em cinco
grupos, cada um com sete componentes. Para iniciar o jogo foi dada informaes tais como, o
grupo vencedor seria oque estivesse reunido maior nmero de pares de cartas, o jogador que
tirasse a carta passa a vez teria que ler a dica ou a informao, deixar a carta virada para cima
e passar a vez para o prximo jogador, que as cartas ficariam sempre para baixo at que o
jogador encontrassem os seus respectivos pares. Realizou-se um sorteio para identificar qual a
equipe daria incio ao jogo e a ordem das outras; as equipes foram nomeadas como primeira,
segunda, terceira e quarta equipe. Durante a atividade foi ntida a interao e entusiasmos por
partes dos alunos na aula, pois estavam aprendendo e ao mesmo tempo brincando. A
realizao desta atividade se demonstrou pertinente para uma melhor visualizao das
diversas caractersticas, conceito que muitas das vezes teoricamente se tornam abstrato e
distante do senso comum dos estudantes. O uso de recursos didticos alternativos nas aulas
de Cincias e Biologia so de suma importncia, no s por estimular os alunos, despertando o
interesse em aprender, mas tambm por tornar os contedos mais significativos, atribuindo,
assim, os jogos didticos um meio facilitador do processo de ensino-aprendizagem.

Palavras-chave: Atividade-ldica, aprendizagem, zoologia

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: APRENDIZAGEM PARA ADULTOS:
EXPERINCIAS ONLINE E OFFLINE COMO LETRAMENTO NA
EJA
Autor(es): PAULO CSAR DA SILVA GONALVES, CONCEIO FERREIRA

Resumo: Este artigo intituladoAprendizagem para adultos: experincias online e offline como
letramento na EJA apresenta resultados de uma pesquisa de abordagem qualitativa. Aborda
dois exemplos de prticas docentes oriundas da Modalidade de Ensino Semipresencial
efetuadas no Colgio Estadual Kleber Pacheco de Oliveira, da cidade de Lauro de Freitas-Ba.
O artigo objetiva divulgar os resultados da pesquisa sobre a percepo de discentes adultos ao
interagirem e aprenderem a partir de prticas docentes de letramentos em leitura e escrita em
momentos offline e online mediadas por computador conectado internet dos discentes da
Educao de Jovens e Adultos (EJA) do referido Colgio. A metodologia utilizada foi o estudo
de caso que, ao longo dos, anos vem tomando projeo como um potencial de pesquisa em
educao relacionada escola. Para a coleta de informaes, utilizamos como instrumento as
duas atividades descritas acima. Priorizamos, assim, a anlise das subjetividades encontradas
nos textos escritos pelos sujeitos desta pesquisa. A nfase maior foi dispensada para retratar a
perspectiva dos participantes atravs das inferncias pertinentes ao escopo deste trabalho pela
anlise do contedo. Na produo de informaes, utilizamos estratgias didtico-pedaggicas
em duas etapas. Primeiramente, realizamos a interpretao infogrfica com o gnero textual
charge com a participao de vinte e cinco discentes. Para tanto, fizemos uma sequncia
didtica em duas aulas, cada uma com cem minutos sobre leitura e interpretao de charges,
histrias em quadrinhos e tirinhas. Na aula seguinte, dividimos a turma em trios e mediamos
atividade com orientaes solicitadas pelos discentes. A segunda atividade foi outra sequncia
didtica em dois momentos, o primeiro um encontro offline com a discusso do texto Bal, de
Marcelino Freire. No segundo momento, efetivamos a atividade online no chat desenvolvida em
Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), do Moodle. Doze discentes participaram desse
encontro, mas apresentamos, apenas, participaes que apresentaram dilogos entre os
participantes da atividade. Para as duas atividades, procuramos responder a seguinte questo:
como discentes adultos interagem e respondem a atividades de leitura e escrita? Como
resultado, percebemos que as atividades offline e online foram eficazes por seduzirem os
discentes produo de texto com autorreflexo e criticidade, o que corrobora os saberes
advindos da experincia de vida dos discentes propostos por Freire possibilidade do
sociointeracionisno elucidado por Vygotsky (1989). Assim, propusemos um dilogo com Freire
(2000; 2006) por entender que esse autor est bem prximo da teoria sociointeracionista de
Vygotsky (1989) por sempre acreditar na aprendizagem a partir da interao. Alm de Vygotsky
(1989), Freire (2000; 2006), tomamos, tambm, como referncia Barton e Lee (2015), Rego
(1995), La Taille (1992), Strret (2014), Coscarelli (2016), Silva; Pesce; Zuin (2010), Silva
(2014), entre outros.Salientamos que novos desafios devem ser lanados para os discentes da
EJA, porque eles so to capazes como os outros. Estar na EJA uma condio temporal e
social. Muitas das vezes, por falta de polticas pblicas que respaldem um ensino que
corrobore a no evaso escolar e tambm por problemas de infraestrutura educacional, por
exemplo, tais questes so negligenciadas.

Palavras-chave: Aprendizagem, Tecnologias, EJA

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ARRANCA-RABO DA DIVISO CELULAR
Autor(es): PRISCILA SANTOS DOS ANJOS, DANILO SOUZA DA SILVA, CECLIA POY

Resumo: O ensino de Citologia indispensvel para a compreenso da vida. Na disciplina de


biologia, sua abordagem e estudo geram dificuldades para os estudantes, pois envolve
estruturas de dimenses diminutas e que necessitam de instrumentos e modelos para facilitar o
estudo. Com a falta de microscpio e de materiais de aula prtica, uma realidade das escolas
da educao bsica, o uso de diferentes recursos didticos se faz necessrio para auxiliar os
professores no processo de ensino e aprendizagem. Os jogos e brincadeiras vm sendo
bastante utilizados pelos professores e demonstram serem instrumentos ricos e auxiliadores no
processo de construo do conhecimento em diversas reas. Os Parmetros Curriculares
Nacionais+ Ensino Mdio PCN+EM j trazem a orientao para se utilizar jogos como
estratgia para abordagem dos temas relacionados ao ensino de Biologia. Porm, o simples
ato de jogar e/ou brincar no pode ser entendido como uma expresso de aprendizagem. O
jogo alm de ter o carter ldico, deve ser educativo. Sendo assim, a proposta foi adaptar um
jogo conhecido, dentro do tema proposto, para ser utilizado no Ensino Mdio da Educao
Bsica. O jogo baseou-se em uma brincadeira chamada arranca-rabo, ao qual envolve a
elaborao de fitas de papel com perguntas e respostas sobre o assunto mitose e meiose. Em
espao aberto e delimitado, os alunos foram distribudos em duas equipes, uma equipe com a
responsabilidade de pegar as fitas da outra equipe, que contm informaes que iro auxiliar a
responder as perguntas. A outra equipe dever fazer as perguntas com base nas informaes
contidas nas fitas. As perguntas valem pontos e tem um tempo determinado para sua resposta,
a equipe ganhadora ser aquela que obter mais pontos. Com o intuito de verificar a
aplicabilidade e qualidade do jogo, a atividade foi testada por discentes na disciplina de
Tpicos em Educao I e avaliada atravs de questionrio. A avaliao foi positiva, no entanto
sugestes e crticas foram registradas nas respostas, sendo assim, foram consideradas para o
ajuste e melhoria do jogo. Conclui-se que o jogo pode ser aplicado na Educao Bsica, como
uma estratgia pedaggica auxiliadora no processo de ensino e aprendizagem.

Palavras-chave: Jogo, ludicidade, aprendizagem

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: AS PRTICAS AVALIATIVAS EM UMA ESCOLA
PBLICA DE MUTUPE/BA
Autor(es): ELIANE VIEIRA DOS SANTOS, ROSINEIDE PEREIRA MUBARACK GARCIA

Resumo: As prticas avaliativas, so processos que do subsdios gesto da aprendizagem


e concomitantemente a tomada de deciso sobre a prxis do ensino e da aprendizagem dos
alunos. Desse modo, para que a avaliao consiga orientar esse caminho, necessrio
compreender a natureza da sua essncia, os meios e fins da sua aplicabilidade, buscando
contemplar as especificidades e complexidades existentes nos anos iniciais do ensino
fundamental. Nesta perspectiva, a pesquisa tem como objetivo analisar as prticas avaliativas
utilizadas na construo e gesto da aprendizagem nos anos iniciais do ensino fundamental I,
usando como campo de pesquisa o Centro Educacional Ana Lcia Magalhes, em Mutupe/BA.
Para dialogar sobre o tema, Garcia (2013), Freitas (2007), Santanna (2011), Alves (2013),
Luckesi (1999&#894; 2011), Dias Sobrinho (2005), Mendez (2002), Romo (2005), Silva
(2003), Hoffmann (2001), Estebam (2001) e Vasconcellos (2003) se destacam. O estudo tem
uma abordagem qualitativa, utilizando o estudo de caso amparado pelos instrumentos de
coleta de dados: o questionrio semiaberto para os professores, a entrevista para os
professores e coordenador pedaggico e a anlise documental do Projeto Poltico Pedaggico.
As bases legais, que discute a avaliao da aprendizagem, afirma que a mesma deve
acontecer de modo a verificar o desempenho e evoluo dos educandos de forma que os
elementos qualitativos prevaleam diante dos quantitativos. Para isso, o professor avaliador
deve construir mecanismos ticos de responsabilidade social para reafirmar a educao como
processo emancipatrio, utilizando-se das dimenses necessrias para que possa dialogar
com a multiplicidade de pensamentos, a realidade e a subjetividade do indivduo, a fim de
estabelecer suas prticas avaliativas, deste modo, os instrumentos avaliativos so elementos
que possibilitam ao professor coletar dados que permita qualificar a realidade em que est
inserido, assim como compreender a capacidade de aprendizagem de cada educando, e
direcionar o fazer pedaggico. Contudo, fica evidente a importncia da avaliao na construo
da aprendizagem dos alunos como elemento que ajuda o professor na construo de sua
prtica pedaggica, pois por meio dessa possvel repensar a didtica utilizada, adaptando o
planejamento quando necessrio, assim como, a partir dos resultados avaliativos, ter a
possibilidade das tomadas de decises em prol da aprendizagem. Portanto, as prticas
avaliativas contribuem no processo de construo da aprendizagem, a partir do momento que
(re)orienta o fazer pedaggico, possibilitando as tomadas de decises que contribuam para a
formao do aluno e qui para a prpria formao e qualificao do professor.

Palavras-chave: Prticas Avaliativas, Tomada de Deciso, Ensino e Aprendizagem

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: AS RODAS DE SABERES E FORMAO COMO
EXTENSO UNIVERSIDADE NA CIDADE DE SANTO AMARO
Autor(es): ELANE DA SILVA DO NASCIMENTO, MURILLO JESUS, KALIANE BRASIL DIAS,
VINCIUS SOUZA NERI, RITA DE CSSIA DIAS PEREIRA ALVES, CARLOS EDUARDO
MIRANDA LIMA

Resumo: Os processos de interiorizao e democratizao do ensino superior pblico nas


universidades tem gerado a insero de estudantes das camadas populares no mbito
acadmico. Em razo disso, surge a necessidade de compreender o impacto social e poltico
da universidade, assim como a ampliao do acesso ao ensino superior e as polticas
afirmativas em prol da permanncia das camadas populares, o PET Conexes de Saberes:
Acesso, Permanncia e Ps-Permanncia na UFRB desenvolve, nas escolas pblicas do
ensino mdio, do Recncavo da Bahia, desde o ano de 2011, atividades de extenso-formao
denominadas de Roda de Saberes e Formao RSF. Nessas escolas as RSF tm como
objetivo primordial divulgar as possibilidades do acesso educao superior, sobretudo na
UFRB, a partir do ENEM/SISU. Discute a popularizao das informaes sobre os cursos que
so oferecidos pela UFRB, realando as aes afirmativas de acesso e permanncia que so
adotadas pela universidade, e outras polticas que foram/so desencadeadas a partir da Pr-
Reitoria de Polticas Afirmativa e Assuntos Estudantis PROPAAE/UFRB. No ano de 2016, as
RSF foram realizadas nas cidades de Santo Amaro, Cruz das Almas, Cachoeira e So Felix.
Em Santo Amaro foram realizadas na escola Polivalente e na escola Teodoro Sampaio,
durante o perodo da pr-inscrio do Enem, com a participao de 168 estudantes. A base
metodolgica das RSF caracterizada pela didtica da horizontalidade entre os saberes e os
seus participantes, onde os/as estudantes do ensino mdio so apresentados s Polticas
Afirmativas, ao processo de acesso ao nvel superior brasileiro, que esto embasadas nas
prticas polticas emancipatrias, crticas, de transversalidade, seu norteamento social voltado
para a incluso social e reparao racial, no campo formativo, a prtica do dilogo, da reflexo,
sobre a vivncia e questes de identidade, a partir das experincias de vida e formao dos
petianos/as, como sujeitos egressos de escolas pblicas, oriundos de comunidades perifricas,
negros/as dentro da universidade. Informaes sobre o ENEM, como usar o site? O que
SISU e PROUNI? Como organizada a prova? Onde encontrar o manual do ENEM? Dvidas
essas que so corriqueiras para os/as estudantes que no tem acesso s informaes antes
do perodo de inscrio. Como as RSF acontecem antes de encerrar as inscries do ENEM,
grande parte dos/as estudantes que participaram demostraram interesse em realizar a
inscrio. A partir das experincias das RSF foi possvel percebermos a sensibilidade da
discusso sobre insero desses estudantes no ensino superior pblico, assim como
atenuaram as dificuldades de relacionar a rotina entre trabalho e estudo, estudo e famlia, o
que implica diretamente na no continuidade dos estudos. Assim, conclumos que para
abrandar esses dficits necessria uma participao conjunta entre sociedade, Educao
Bsica e Universidade, para (re) pensar polticas pblicas ou mecanismos que dialogue sobre a
insero da camada popular das cidades do Recncavo no ensino superior pblico, para alm
das RSF, e assim tenham uma maior ateno formao do ensino bsico no Recncavo da
Bahia, considerando as especificidades e pertencimentos de gnero, raa, etnia, das
sexualidades e origem econmica e social dos/as estudantes.

Palavras-chave: Acesso, Ensino Superior Pblico, RSF

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: AULA SOBRE PROTOZORIO: A IMPORTNCIA
DAS AULAS EXPERIMENTAIS PARA O ENSINO DE BIOLOGIA
Autor(es): DALLINGTON SANTOS CERQUEIRA, JULIANA ROSRIO

Resumo: O uso da experimentao nas aulas de Cincias e Biologia so de suma importncia,


no s por estimular o interesse dos alunos pela Cincia, mas tambm em despertar a
curiosidade, promover a autonomia, incentivar o pensamento de forma cientfica, tornando os
contedos mais significativos, despertando o interesse em aprender, atribuindo, assim, as
aulas experimentais um meio facilitador do processo de ensino-aprendizagem. Esta atividade
teve como objetivo compreender a importncia das aulas experimentais para o ensino de
Biologia, e a significao dada pelos alunos em contraponto com as aulas tericas sobre o
Reino Protista. Os protozorios so indivduos constitudos por apenas uma clula, diminutos e
invisveis ao olho nu, alguns podem ser patognicos causadores de doenas graves como, por
exemplo, a amebase, malria, giardase e a doena de chagas. A atividade experimental foi
ministrada por duplas de bolsistas do Programa de Bolsa de Iniciao a Docncia (PIBID) em
uma turma de segundo ano do Ensino Mdio em uma escola parceira do PIBID- UFRB o
Colgio Estadual Doutor Eliel da Silva Martins, situada no municpio de sapeau-Bahia. Para o
desenvolvimento da prtica foi utilizado uma aula com durao de 50 minutos, onde foram
utilizadas: um microscpio, laminas, lamnulas e cultura de protozorios. Os alunos foram
divididos em grupos, para realizao da prtica pelo fato do colgio dispor de pouco espao e
material para todos. Os mesmos foram ensinados como acontece o processo de montagem
das laminas e a fixao da gua contendo os protozorios, em seguida, manuseando os
matrias e levando a lamina ao microscpio, os alunos observaram atravs do microscpio os
protozorios cultivados, comparando com um guia de aulas prticas, notando suas
caractersticas morfolgicas, estruturas especializadas ou de locomoo, para uma possvel
classificao de acordo com o guia disponvel em sala, e tambm a fixao dos conceitos que
foram vistos durante a aula terica. Durante a experimentao foi ntida a interao e
entusiasmos por partes dos alunos na aula. Conclui-se que a aplicao de aulas prticas em
Biologia demonstra-se pertinente para uma melhor visualizao de conceitos que muitas das
vezes teoricamente se tornam abstrato e distante do senso comum dos estudantes.

Palavras-chave: prtica, aprendizagem, Biologia

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: AVALIAO DA APRENDIZAGEM E O PAPEL DO
PIBID BIOLOGIA DA UFRB
Autor(es): JOSENE BRANDO NEGREIROS DE JESUS SILVA, JACQUELINE RAMOS
MACHADO BRAGA

Resumo: A avaliao da aprendizagem amplamente discutida desde a dcada de 90 do


sculo passado. As discusses de polticas pblicas voltadas para a educao priorizam a
equidade, qualidade de ensino e desenvolvimento cognitivo para formar sujeitos crticos-
reflexivos atuantes em sociedade visando a qualidade da formao na educao bsica. A
principal misso das instituies educativas promover uma excelente formao para os seus
alunos, algo que nem sempre alcanado devido aos diferentes fatores que afetam o processo
de ensino-aprendizagem. A avaliao escolar busca mensurar o nvel de desempenho dos
alunos e permite identificar os resultados de aprendizagem alcanados diante das metas pr-
estabelecidas, possibilitando uma mudana de percurso para melhor validar o processo de
ensino, considerando todos os critrios previstos. O presente estudo teve como objetivo avaliar
o rendimento escolar dos alunos na disciplina de Biologia das sries 1, 2 e 3 do Ensino
Mdio regular de uma escola Estadual do muncipio de Cruz das Almas- Ba, aps a
implementao do Programa Institucional de Bolsas de Iniciao Docncia (PIBID), atravs
de uma anlise do rendimento escolar dos alunos pelo levantamento das notas das avaliaes
obtidas durante todo o ano de 2014 (ano em que o PIBID foi implementado). Props-se
tambm analisar a evoluo destes alunos durante o ano letivo, medida que as intervenes
do PIBID Biologia foram realizadas, buscando facilitar o aprendizado e melhorar o desempenho
nas avaliaes. Para isso, foi escolhido um critrio de seleo dos alunos participantes da
pesquisa. Eliminando os alunos transferidos, matriculados aps o incio do perodo letivo, com
processo de trancamento ou licena maternidade. Atravs do clculo de mdia geral e desvio
padro das notas obtidas por todos os alunos dentro do critrio estabelecido, em todas as
sries do ensino mdio dos turnos matutino e vespertino foi possvel identificar um aumento
geral de 40% nas notas obtidas em Biologia aps as intervenes do PIBID, com reduzida
disperso das mesmas entre todos no rendimento escolar, ao longo de 2014 na disciplina de
Biologia. Tais resultados demonstram a importncia do PIBID, no apenas na formao de
futuros docentes, mas tambm na melhoria da educao bsica pblica.

Palavras-chave: Aprendizagem, Avaliao, PIBID

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: BRINCAR COISA DE ADULTO
Autor(es): ISRAEL COSTA, RIKA MUNIZ, LYS MARIA VINHAES DANTAS

Resumo: Jogos didticos so boas ferramentas para a aprendizagem de contedos


conceituais e atitudinais. Apesar da literatura discutir a utilizao de jogos principalmente na
Educao Infantil, argumentamos aqui sobre a utilidade do uso de jogos tambm para a
Educao Superior. Neste caso, os jogos podem ser jogados ou construdos pelos
universitrios, a depender dos objetivos e da sequncia didtica adotada na aula. Este resumo
relata trs experincias criadas para/por alunos dos cursos Gesto Pblica e Histria, no
CAHL-UFRB. Em 2015.2, na disciplina Avaliao de Polticas Sociais, a construo de jogo de
tabuleiro foi utilizada como atividade sntese sobre delineamento avaliativo e durou 04 horas. O
tabuleiro tinha 30 casas, cada uma correspondendo a uma questo sobre o tema. Questes
acertadas pelos jogadores (04) implicariam avano; erros resultariam em pagamento de
prendas pensadas para aproximar o grupo. Para construir o jogo, o aluno-autor precisou
entender sua jogabilidade e planej-lo fora da lgica tradicional lousa-texto. Adequar a
linguagem foi o ponto mais complexo visto que o material deve atrair a turma. Assim, a
construo colaborou tambm para o desenvolvimento da competncia de planejamento pelo
aluno-autor. J no Laboratrio de Histria Medieval, foi construdo, em equipe, um jogo para
estudantes de 6 srie com objetivo de demonstrar que possvel aprender histria com
diverso. Para isto, foi elaborado um bingo sobre Feudalismo, composto por 5 cartelas, latas
com 20 botes numerados e com 70 botes para marcar a cartela e o pergaminho, no qual
estavam as perguntas a serem feitas. Cada nmero sorteado correspondia a uma questo que,
quando acertada, implicava um boto na cartela. O jogo foi posteriormente aplicado em escola
pblica em Cachoeira e tornou a aula mais divertida e participativa, o que favoreceu a
assimilao do assunto. Construir e aplicar o jogo mostrou ao licenciando como lidar com
desafios da atuao docente, a exemplo de alunos desinteressados ou inquietos, alm da
complexidade dos contedos de Histria. A terceira experincia diz respeito aplicao de
jogo de memria na disciplina Introduo Gesto Pblica em 2015.1. Esta disciplina
oferecida a ingressantes que ainda no dominam o jargo da rea. Aps aula com a
apresentao/discusso sobre conceitos introdutrios, o jogo foi aplicado como mecanismo de
fixao do jargo. Cada equipe de quatro jogadores ganhou um conjunto de 36 cartes, 18
com o termo e 18 com sua conceituao, de modo que pudesse formar 18 pares. Cada equipe
contava ainda com um jogador-juiz, com funo de assegurar que os pares estivessem
corretos. O vencedor era o jogador com maior nmero de pares corretos. A aplicao do jogo
durou 50 minutos e os alunos consideraram a experincia proveitosa. Interessantemente, as
questes da prova que diziam respeito s conceituaes presentes no jogo foram as que
tiveram maior nmero de acertos. Nos dias atuais, no incomum o universitrio ter dificuldade
de concentrao em sala, especialmente nas aulas oferecidas no modelo mais tradicional.
Cabe ao professor diversificar sua abordagem. Como visto neste relato, o jogo didtico pode
ser uma alternativa.

Palavras-chave: jogo didtico, abordagem no-tradicional de ensino, permanncia

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: CAPACITAO DOCENTE
Autor(es): SANDRA DE OLIVEIRA SOUZA, NATHLIA DA SILVA FERREIRA, PETERSON
SANTOS SOARES, RICARDO DAVID-COUTO, ANE GRAZIELE DA SILVA BRITTO, FBIO
DAVID COUTO

Resumo: A Doena Falciforme (DF) uma das doenas genticas de maior prevalncia no
mundo. No Brasil, particularmente na Bahia, esta frequncia elevada, sendo o Estado com
maior nmero de casos no pas. Alguns trabalhos realizados na regio do Recncavo Baiano
tm demonstrado a incidncia de 1/134 nascidos vivos com Doena Falciforme. Clinicamente,
a doena apresenta expressividade varivel, com sintomatologia clnica heterognea, sendo as
crises dolorosas as manifestaes mais frequentes. Na escola, a adaptao dos discentes que
vivem com DF merece ateno especial, pois apresentam maiores chances de ausncia das
salas de aulas em virtude das manifestaes clnicas frequentes, interferindo na rotina escolar
que resultam em distores significativas na relao idade/srie esperada, e aumenta a evaso
em torno de 50%. A proposta deste trabalho foi compreender o grau de conhecimento e a
percepo do docente sobre a DF para a formao do educando que vive com a Doena
Falciforme em escolas municipais de Cruz das Almas-BA. Para isso, realizou-se a aplicao de
questionrio estruturado de cunho exploratrio para anlise quantitativa dos resultados,
agrupados em banco de dados no software Excel e avaliado as frequncias em programa
estatstico R. Alm disso, foram realizadas palestras educativas com discusses em grupo
sobre as principais caractersticas da doena, histria natural, aspectos genticos,
psicossociais e comportamentais, fisiopatologia, epidemiologia, sintomas clnicos, autocuidado,
diagnstico e o papel da escola. A maioria dos professores entrevistados afirmou possuir
conhecimentos sobre a Doena Falciforme e que seriam capazes de contribuir com a
popularizao do tema. No que se refere s condutas que devem ser realizadas em momento
de crise 75% (15) responderam corretamente que deveria observar o comportamento da
criana, entrar em contato com os responsveis, estimular a ingesto de lquidos, e se
necessrio encaminhar para uma UBS. Entretanto, observou-se de maneira geral que os
professores possuem concepes equivocadas sobre a doena sob outros aspectos.
Considerando a forma de transmisso, 55% (11) dos professores responderam que o indivduo
portador do trao falciforme pode evoluir para a Doena Falciforme; sobre as condutas que
devem ser realizadas em momentos de crises, 95% (19) dos docentes afirmaram no saber
sobre o papel do professor e da escola; e 45% (09) dos professores afirmaram no
desenvolver atividades com o tema. Assim, estes resultados preliminares demonstraram que
h necessidade de um programa de capacitao permanente sobre a Doena Falciforme nas
escolas envolvidas no trabalho considerando o conhecimento incipiente sobre o tema para o
atendimento das necessidades educacionais especiais dos discentes que vivem com Doena
Falciforme nas escolas que participaram do estudo.

Palavras-chave: Doena Falciforme, Capacitao Docente, Recncavo Baiano

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: CARACTERIZAO DO PERFIL CIENTFICO E
TECNOLGICO DO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE
INICIAO CIENTFICA, TECNOLGICA E DE INOVAO NA
UFRB
Autor(es): LUANA FARIA SILVEIRA, SORAIA FONTELES, ISABELLA DE MATOS MENDES
DA SILVA, ROSINEIDE PEREIRA MUBARACK GARCIA, EUNICE LORDELO MUTI, ROMULO
DE ALMEIDA

Resumo: A Universidade Federal do Recncavo da Bahia (UFRB) por meio dos Programas
Institucionais de Iniciao Cientfica e Tecnolgica (IC & T) introduz os discentes de graduao
e do ensino mdio na pesquisa, habilitando-os no somente ao domnio do conhecimento,
como tambm, profissionais aptos a encontrar solues desconhecidas diante de um problema,
por meio da investigao cientfica. Nesse sentido, o acompanhamento do perfil evolutivo
destes programas ponto chave para que se aprimorem os programas e se estimule cada vez
mais a participao dos discentes, permitindo a contribuio destes para o desenvolvimento da
cincia no Brasil. Nesse sentido a UFRB entende a importncia do levantamento do perfil
cientfico e tecnolgico do Programa Institucional de IC & T. O objetivo desse trabalho foi
caracterizar a concesso de bolsas do Programa de Iniciao Cientfica e Tecnolgica da
UFRB no perodo de 2011 a 2015, bem como a participao de estudantes egressos dos
Programas de IC&T da UFRB, neste mesmo perodo, em Programas de Ps-Graduao nesta
mesma Instituio. O trabalho foi realizado com base nas informaes obtidas por meio dos
Relatrios de Gesto da Pr-Reitoria de Pesquisa, Ps-Graduao, Criao e Inovao
(PPGCI) da UFRB e por meio do acesso s informaes na Plataforma Sucupira, a base de
referncia do Sistema Nacional de Ps-Graduao (SNPG). Dentro da Universidade existem os
programas: Programa Institucional de Bolsas de Iniciao Cientfica (PIBIC), Programa
Institucional de Bolsas de Iniciao em Desenvolvimento Tecnolgico e Inovao (PIBITI),
Programa Institucional de Bolsas de Iniciao Cientfica Aes Afirmativas (PIBIC AF). O
nmero total de bolsas tem crescido consideravelmente, evoluindo de 78 bolsas em 2006 para
310, em 2016, refletindo a crescente demanda na instituio. Atualmente com 290 bolsas o
PIBIC o programa com o maior nmero de Bolsistas, decorrncia do maior nmero de bolsas
disponveis pelas agncias de fomento. No que diz respeito aos estudantes egressos dos
Programas de IC & T da UFRB que foram matriculados em algum dos programas da Ps-
Graduao da UFRB tem-se que a participao deste tambm vem ocorrendo de forma
gradativa, sendo que em 2011 essa participao variou de 18,18% aumentando para 22,45%
em 2015. Conforme demonstra os resultados do trabalho, a prtica da iniciao cientfica e
tecnolgica vem sendo incrementada na UFRB e vem ganhando maior espao no decorrer dos
anos com a insero crescente dos egressos dos Programas de IC & T para os Programas de
Ps-Graduao da UFRB. Apesar do aumento gradativo de bolsas ofertadas ao longo dos
anos, necessrio o aumento do nmero deste benefcio, haja vista o aumento do nmero de
discentes da UFRB.

Palavras-chave: Pesquisa, Iniciao Cientfica, Ps-Graduao

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: CONCEPES DE DOCENTES SOBRE
CONDIES DE TRABALHO, SADE E ADOECIMENTO: UM
ESTUDO EM UMA ESCOLA PBLICA DE SANTO ANTNIO DE
JESUS- BA
Autor(es): ADRIANA LOURENO LOPES, CAROLINA DE SOUZA SAMPAIO, INDINE
SIMES DA SILVA DE ALMEIDA

Resumo: Ao longo do processo de constituio das sociedades contemporneas, o trabalho foi


adquirindo novas roupagens, perpassando transformaes scio-histricas e culturais. O
trabalho se configura como um aspecto significante na vida cotidiana dos sujeitos, podendo
exercer influncia tanto sobre a sade, quanto processos de adoecimento. Tendo como foco o
trabalho docente, este est inserido num contexto multideterminado que, por vezes, apresenta
condies inadequadas que podem vir a acarretar prejuzos sade do profissional. Os baixos
salrios, a falta de reconhecimento social da atividade profissional, a infraestrutura inadequada
de algumas instituies escolares, as dificuldades encontradas na relao professor-aluno, as
inmeras tarefas extraclasse, so exemplos de fatores que permeiam as condies de trabalho
dos docentes e podem vir a influenciar sua sade. Esta pesquisa teve por objetivo descrever e
analisar as concepes de docentes em relao a fatores promotores de sade e adoecimento.
Especificamente, buscou caracterizar as condies de trabalho dos/das professores/as que
atuam numa escola de tempo integral no municpio de Santo Antnio de Jesus BA e
identificar aspectos do contexto escolar que possam promover sade e/ou adoecimento. Trata-
se de um estudo qualitativo, de carter exploratrio-descritivo. Participaram da pesquisa dez
professoras que possuam quarenta horas de jornada de trabalho, com mais de quinze anos de
experincia docente. Para coleta de dados, aplicou-se um questionrio com escala Likert, com
perguntas fechadas e abertas. Na anlise dos resultados, assim como aponta a literatura,
verificou-se que a maioria das participantes apresentaram problemas de sade como: estresse,
estafa e depresso. A relao com os alunos em sala de aula e seu desempenho acadmico
apresentaram altos ndices de insatisfao, que podem levar ao adoecimento. Por outro lado,
as relaes interpessoais alcanaram alto ndice de satisfao, sendo vista como promotora de
sade. Compreendendo a relevncia da classe profissional docente no processo de
constituio dos sujeitos atravs da educao, e por considerar a conjuntura discutida de
sobrecarga e desvalorizao do trabalho que o professor est inserido, que afetam a dimenso
de sua sade, este estudo apresentou a discusso acerca das relaes entre a sade docente
e suas condies de trabalho. Dessa forma, buscou-se contribuir para a compreenso das
potencialidades e problemticas do contexto laboral na produo de sade e adoecimento,
bem como levantou possibilidades que apontam para futuros trabalhos de pesquisa e
interveno que discutam acerca das relaes entre condies de trabalho vivenciadas por
docentes e fatores promotores de sade e adoecimento.

Palavras-chave: Condies de Trabalho Docente, Sade, Adoecimento

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: CONFECO DE MODELOS DIDTICOS EM
BISCUIT: UMA ALTERNATIVA PARA O ENSINO DO REINO
MONERA NO ENSINO FUNDAMENTAL
Autor(es): WILLIAM NOVAES SANTOS, SANDRA DE OLIVEIRA SOUZA, UBIRACI REIS
CARMO JUNIOR, LUCAS SANTANA DO NASCIMENTO, MANOEL SENA FILHO, TALITA
LOPES HONORATO

Resumo: A forma tradicional como ministrado o contedo de Cincias para o ensino


fundamental uma preocupao entre os professores. notria a necessidade do emprego de
metodologias diferenciadas capazes de oferecer ao aluno uma aprendizagem significativa.
Neste contexto, o presente trabalho teve o intuito de apresentar nove modelos didticos de
arranjos bacterianos, confeccionados em biscuit, para uma turma do sexto semestre da
Universidade Federal do Recncavo da Bahia com a finalidade de serem avaliados conforme
sua aplicabilidade em sala de aula e eficcia na aprendizagem dos alunos, visando uma
possvel aplicao dos modelos na escola de ensino bsico. Foi aplicado questionrio de
cunho exploratrio com quatro questes objetivas e uma subjetiva, tendo como pblico alvo 13
estudantes e dois professores do curso de Licenciatura em Biologia da Universidade Federal
do Recncavo da Bahia. De acordo com os resultados obtidos cem por cento dos entrevistados
responderam que o modelo didtico apresentado possui aplicabilidade em sala de aula e
apresenta coerncia com a forma em que o assunto abordado no ensino fundamental. Os
entrevistados tambm afirmaram que sua utilizao pode incrementar a aprendizagem e que
adotariam esse modelo didtico em suas aulas sobre o Reino Monera. No espao destinado s
sugestes de melhorias 26,6% (04) dos entrevistados propuseram que os modelos fossem
confeccionados na sala de aula pelos alunos, caso haja tempo disponvel, e no levados
prontos pelo professor para apenas mais uma demonstrao. Cabe ao professor a
responsabilidade em garantir a aprendizagem de seus alunos e o uso de diferentes recursos
didticos se configura como uma estratgia eficiente, desde que sejam adequados ao espao e
ao tempo disponvel em aula, e que permitam superar as dificuldades associadas ao ensino e
aprendizagem. Quando o aluno confecciona seu objeto de estudo estabelecida uma relao
de proximidade e intimidade com o contedo. As vantagens do uso da massa de biscuit na
confeco de modelos didticos se encontram na consistncia e durabilidade do material, o
que facilita sua aplicao no processo de ensino e aprendizagem. Observou-se que os
modelos didticos confeccionados so importantes no ensino de microbiologia para o ensino
fundamental, como potencial de facilitar a comunicao entre o professor e o aluno na
construo do conhecimento, melhorando a compreenso dos contedos ministrados.

Palavras-chave: Aprendizagem, Modelo didtico, Ensino de Cincias

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: CONHECENDO POR DENTRO: UMA PROPOSTA
LDICA PARA O ENSINO DE CINCIAS
Autor(es): IDALIA SOUZA, CECLIA POY

Resumo: Ensinar cincias um desafio. Transpor para os alunos o conhecimento cientfico


sistematizado ao longo do tempo uma tarefa que pode ser difcil, dada a complexidade de
certos contedos e termos especficos. Alm disso, a indisponibilidade de recursos bsicos
pode tornar a aula montona, fazendo com que os estudantes no se interessem muito pelo
contedo abordado. Desta forma, a busca por alternativas educativas tm sido a sada
encontrada por educadores para tornar suas aulas mais dinmicas, interessantes e
convidativas. O emprego de propostas didticas numa perspectiva ldica e diversificada, como
parte da integrao do aluno no processo de ensino e aprendizagem, tem-se caracterizado
como uma alternativa de extrema importncia para os educadores. O uso dos jogos didticos
enquanto recurso ldico j est consolidado no auxlio ao processo de construo do
conhecimento. Contudo, importante compreender que o ldico deve ter tambm seu lado
pedaggico, ou seja, deve ser potencialmente educativo. Sendo assim, este trabalho teve
como objetivo planejar, confeccionar, aplicar e avaliar um jogo sobre a anatomia do corpo
humano. O jogo intitulado Conhecendo por Dentro consistiu-se em dois kits, cada um
contendo: uma caixa, um modelo de corpo humano feito em lona, modelos anatmicos de
rgos dos diversos sistemas corporais em E.V.A e perguntas relacionadas a cada rgo. A
apresentao e avaliao do prottipo ocorreram pelos discentes da disciplina Tpicos em
Educao I, do Curso de Licenciatura em Biologia, na Universidade Federal do Recncavo da
Bahia como parte avaliativa do componente curricular. Aps a aplicao do jogo, os
participantes (Licenciandos em Biologia) responderam um questionrio de avaliao. A
avaliao do questionrio demonstrou que: o jogo uma metodologia interessante ao que se
prope, esteticamente atraente, colorido, com regras claras e fceis de entender. Todos os
respondentes gostaram do jogo, no entanto algumas sugestes foram indicadas pelos
participantes, o que possibilitar alguns ajustes para maior adequao ao pblico alvo, ao
contedo abordado, bem como para que seja um jogo que possa de fato auxiliar o professor no
momento da explicao do contedo. A proposta a qual se pretende dar continuidade, aps
submisso ao Comit de tica e Pesquisa com Seres Humanos, poder ser aplicada em
escolas do municpio de Cruz das Almas-BA, ficando disposio da mesma e podendo ser
utilizada pelos educadores como uma ferramenta de baixo custo e com potencial para propiciar
ao estudante em consonncia com a mediao do professor uma forma diferente e divertida de
aprender.

Palavras-chave: Aprendizagem, luducudade,cincias

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: DESENVOLVIMENTO DE JOGO PEDAGGICO
COMO ESTRATGIA PARA O ENSINO DE CINCIAS NA
EDUCAO BSICA
Autor(es): GILSON SANTIAGO COELHO JUNIOR, ANTONIO MARCOS SANTOS PEREIRA,
PETERSON SANTOS SOARES

Resumo: O ensino de cincias deve proporcionar aos estudantes a oportunidade de


desenvolver competncias e habilidades que os tornem capazes de compreender os
fenmenos naturais e sua natureza, ao mesmo tempo em que possa despertar as inquietaes
diante do desconhecido, levando-os a busca de explicaes lgicas para esses fenmenos e
ao desenvolvimento de uma postura crtica. Um jogo didtico constitui um fator de altssima
importncia no processo de ensino e aprendizagem sendo elemento indispensvel para
profissionais de educao que desejam motivar seus alunos e tornar a sala de aula em um
ambiente para importantes discusses sobre os assuntos por ele apresentados. Este trabalho
possui o objetivo de apresentar um material didtico em forma de jogo de baixo custo, onde
ser evidenciado aspectos morfolgicos e fisiolgicos referente a diferentes reinos dos seres
vivos, estudados em sala de aula. Assim sendo, o jogo didtico intitulado de Grande Prmio
do Conhecimento destinado a estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental, que
representado por um ambiente natural no qual quatro indivduos de reinos diferentes de seres
vivos tero que atravessar uma trilha, partindo da largada at a linha de chegada. Esto
caracterizados como pilotos de carros: um protista, um fungo, um nematelminto e um
platelminto, que representaro os grupos de alunos. O jogo composto por trs grupos de
cartes: com perguntas, para sorteio dos carros e aqueles numerados para escolha da ordem
de incio de jogo, disposto em arquivo PowerPoint, que poder ser utilizado em um computador
comum. Os participantes tero que responder corretamente as questes para movimentar o
seu carro com um clique na bandeira da cor correspondente ao representante. Este recurso
didtico foi aplicado em uma turma 7 ano do Ensino Fundamental de uma escola pblica no
Municpio de Cruz das Almas, no ano de 2016, e foi observado um maior interesse dos alunos
que se tornou evidente pela ampla participao e integrao de todos, visto que os estudantes
mantiveram, durante o perodo em que estavam envolvidos no jogo, o foco nas questes
conceituais e disciplina, o que gerou um ambiente propcio aprendizagem. Desta feita pode-
se inferir que o jogo oportunizou a unio do grupo no ambiente escolar ao passo que favoreceu
o desenvolvimento cognitivo dos estudantes. Para o professor torna-se um excelente meio para
transformar o ensino de cincias em uma atividade bem-quista e at mesmo divertida.

Palavras-chave: Jogo didtico, Ensino de cincias, Aulas ldicas

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: DESIGUALDADE EDUCACIONAL E O NEGRO NO
RECNCAVO BAIANO
Autor(es): MARCELA COSTA,ALICE DE OLIVEIRA PURIFICAO, TAIRANA JESUS DA
SILVA, ANDERSON PINHEIRO DOS SANTOS

Resumo: O processo histrico educativo percebido no pas demonstra desvantagens


populao negra, pois esta foi inserida tardiamente no sistema educacional. Esta desigualdade
fortemente observada na Bahia, pois pesquisas revelam que, na dcada de cinquenta, 37,2%
dos pretos eram alfabetizados, enquanto 60,1% dos brancos tinham a mesma escolarizao.
Diante deste panorama, o presente trabalho trata das desigualdades educacionais enfrentadas
pelos afrodescendentes no Recncavo Baiano, para tal tem como objetivo geral: refletir sobre
as dificuldades encontradas pelos afrodescendentes no sistema educativo, diante o contexto
histrico-social brasileiro e os reflexos destas sobre a trajetria escolar dos estudantes negros
nos dias atuais. E de forma mais especfica, discutir acerca dos aspectos que contribuem para
os desnveis encontrados no percurso escolar pelo grupo tnico estudado, verificando esta
realidade em uma escola da rede pblica da zona rural do municpio de Muritiba BA, alm de
identificar o impacto das polticas pblicas e aes afirmativas sobre o sistema educacional
vigente. Desta maneira, a elaborao deste trabalho percorre a seguinte trajetria
metodolgica: seleo de fontes bibliogrficas extradas de base de dados, estabelecendo
discusso entre os autores a partir da temtica proposta. Em seguida foi executada a
observao in lcus, mediante aplicao de questionrio semiestruturado para docentes,
discentes e gestores da instituio estudada, a fim de detectar os fatores que interveem no
desempenho escolar do alunado, caracterizando, assim, este estudo como qualitativo-
quantitativo. O atraso educacional dos afrodescendentes impactou em obstculos para avanar
no caminho educativo e alcanar um bom rendimento escolar, logo, fundamental que a
escola articule intervenes para corrigir tais adversidades. Observou-se que o baixo ndice de
acesso escolarizao dos pais um problema que repercutiu no desempenho escolar das
geraes seguintes, atrelado a outras dificuldades, tais como, baixo poder aquisitivo da famlia
e a falta de referenciais negros em profisses mais valorizadas, mitigando as expectativas para
o desenvolvimento escolar deste grupo tnico. Alm da ausncia de aes eficazes
desenvolvidas pela escola para desfazer as questes culturais e raciais no ambiente escolar.
Mediante aos resultados, notou-se que o atraso educativo da populao negra efeito de um
passado de excluso e desproporcionalidade, tendo impactos histricos. Foi, tambm,
verificado que as polticas de reparao aplicadas a este cenrio so insuficientes para
extinguir as distores existentes, portanto para alcanar os resultados propostos seriam
necessrios investimentos em todos os nveis de ensino principalmente nas sries iniciais.

Palavras-chave: Desigualdade educacional, Afrodescendentes, Recncavo Baiano

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: DIREITO A EDUCAO NO BRASIL
Autor(es): ERIKA DE PAULA ERIKA SANTOS, DALILA SILVA

Resumo: O presente trabalho uma pesquisa de campo realizada em Ubara-Ba, com alguns
moradores deste municpio que buscou compreender como a educao tem sido levada s
pessoas, j que ela dever do estado e direito da populao. Faz se necessrio, portanto,
entendermos o motivo de muitos brasileiros no serem sequer alfabetizado. O principal objetivo
do projeto discutir a respeito da veracidade do direito a educao no Brasil, para alm das
leis, isso atravs de leitura de textos e aplicao de questionrio. O questionrio foi entregue a
dez pessoas de ambos os sexos, com as seguintes perguntas: Quais idades tinham? Ate que
serie estudaram? Em que ano pararam de estudar? Porque pararam de estudar? E, se
voltariam a estudar? Atravs das respostas obteve se os seguintes resultados: As idades
variavam entre 25 e 55 anos, sendo que ningum concluiu o ensino fundamental. 20%
relataram ter parado de estudar por dificuldades de acesso a escola, 10% por falta de
interesse, 10% mudou de cidade, 30% precisava trabalhar, 20% engravidou e 10% parou por
falta de condies financeiras. Destes apenas 20% tm interesse de voltar a estudar. Diante
disso, pode se concluir que h uma enorme divida educacional, pois, no foram oferecidas as
condies adequadas para que as pessoas desfrutassem da educao que aparentemente
estava sendo ofertada. Para algumas pessoas, a acessibilidade era precria j que as escolas
onde eles tinham acesso eram nas roas e s tinha disponibilidade de ensino at a 4 serie, as
series seguintes s eram oferecidas na cidade do municpio que fica cerca de 20 km da
localidade, isto fez com que muitos alunos repetissem est serie vrias vezes para no sair da
escola, a falta de transporte na poca tambm dificultou muito o acesso, sendo que a maioria
dos entrevistados era de classe mdia baixa e uma grande parte precisava trabalhar para se
manter ou ajudar aos pais, isso devido ao sistema capitalista do nosso pas, que propicia a
diviso de classes, fazendo com que nem todos tenham igualdade de direitos. Entendemos,
portanto, que o estado deve cumprir, de fato com o seu dever de ofertar uma educao de
qualidade, possibilitando a todos o acesso, e a permanncia nas escolas.

Palavras-chave: Divida educacional, Acessibilidade precria, Diviso de classe

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: DO ABSTRATO AO CONCRETO:
OPERACIONALIZAO DO CONCEITO AFILIAO
Autor(es): LYS MARIA VINHAES DANTAS, CALIANE PATRICIA SILVA DOS SANTOS,
LEANDRO QUEIROZ SANTOS NEVES

Resumo: Este trabalho apresenta a operacionalizao do conceito Afiliao no panorama da


pesquisa: Contribuies da assistncia estudantil para a afiliao de alunos na Educao
Superior em contextos de interiorizao e internacionalizao. Durante o perodo 2015-2016,
foi construda fundamentao terica a partir da leitura de vrios trabalhos envolvendo o
conceito proposto pelo socilogo Alain Coulon, que consiste no processo de adaptao ao
novo status aps a passagem do ensino mdio para o superior, contribuindo com o sucesso ou
o fracasso do aluno nessa nova fase, que tem regras distintas da anterior. A afiliao
analisada em duas dimenses intelectual e institucional, normalmente investigadas em
abordagens qualitativas. Diferente do que foi lido, na pesquisa em relato foi adotada
abordagem descritiva, com desenvolvimento de questionrios com questes fechadas. Desta
forma, buscou-se investigar a afiliao observando-se um nmero maior de respondentes, de
maneira mais panormica. Para tanto, a afiliao institucional foi operacionalizada em seis
subdimenses sobre o domnio do aluno em relao s polticas de assistncia estudantil (5
variveis), movimento estudantil (1), regulamento/normas da graduao (4), biblioteca (3),
transporte e acesso (2), e espao institucional (5), no total de 20 variveis. Foi utilizada uma
escala de 4 nveis: No conheo; J ouvi falar; Conheo, mas no uso; e Conheo bem e uso.
Havia ainda a opo No se aplica. J a dimenso Intelectual foi operacionalizada em cinco
subdimenses: elaborao de texto acadmicos (4), monitoria (1), participao em pesquisa
(4), em extenso (2), e em eventos (4), em um total de 15 variveis. Neste caso, foi utilizada
uma escala de frequncia: No fao; Raramente; Frequentemente; e Sempre. A verso
preliminar do questionrio foi aplicada no prprio grupo de pesquisa, em abril de 2016. Com os
ajustes, posteriormente realizou-se um piloto para 18 respondentes, em turma do matutino no
Centro de Artes Humanidades e Letras CAHL/UFRB, em julho. Dentre os problemas
identificados com o instrumento, ficou evidente a diferena de comportamento de resposta do
aluno que (no) demanda determinado servio. O aluno que no precisa de transporte, por
exemplo, reage pergunta sobre itinerrios como no conheo em lugar de marcar no se
aplica. Isto ocorreu tambm nas variveis sobre cantina, xerox e biblioteca. Outro problema
identificado foi a (in) adequao de algumas palavras, visto que os espaos institucionais
nomeiam suas estruturas de maneira diversa, a exemplo da existncia ou no de uma
prreitoria para assistncia estudantil. A quantidade de respostas no conheo ou no fao
decorrente dos problemas apontados no implica, necessariamente, uma no afiliao. O
trabalho de anlise, portanto, precisar levar em conta esta peculiaridade e a base de dados
dever permitir que sejam cruzados os dados de perfil com as variveis de afiliao, para evitar
falsas concluses. Estes primeiros resultados na busca pela operacionalizao da Afiliao
apontam para a necessidade de aprimoramento do instrumento e das escalas, mas, por outro
lado, para a viabilidade de sua investigao em larga escala que, combinada com as
abordagens qualitativas, poder contribuir para um melhor entendimento dos mecanismos de
sucesso/fracasso dos universitrios no Recncavo.

Palavras-chave: Afiliao, Operacionalizao de conceito, Democratizao da Educao


Superior

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ECOPEDAGOGIA - UMA EDUCAO VOLTADA
PARA O MEIO AMBIENTE:
Autor(es): ANA LCIA DA RESSURREIO SANTOS, ROSINEIDE PEREIRA MUBARACK
GARCIA

Resumo: A pesquisa tem foco analisar quo e quais obras cientficas foram produzidas sobre
a Ecopedagogia, no intuito de refletir teoricamente sobre os motivos que geram a carncia de
prticas ecopedaggicas no Ensino Fundamental. Para tanto, foi necessrio, especificamente:
mapear as produes existentes na base CAPES sobre a Ecopedagogia, bem como identificar
e caracterizar as prticas pedaggicas que enfatizam a Ecopedagogia. Como fonte de
pesquisa, a mesma fundamentou-se nas obras de Albanus (2008), Carvalho (2001), Ferrero e
Holand (2004), Freire (1996), Gadotti (2000, 2009), Guttirrez e Prado (2008), Leff (2002),
Sandes (2013), dentre outros tericos, cujas contribuies subsidiaram a construo do
conhecimento acerca da referida temtica e suas especificidades. De predominncia
qualitativa, a referente pesquisa bibliogrfica classifica-se como bsica, em relao sua
natureza; sendo objetivamente descritiva e valendo-se de diferentes tcnicas e procedimentos
da coleta de dados, bem como de anlise sistemtica, em forma de levantamento, alm de
utilizar, analiticamente, o mtodo indutivo. A pesquisa proporcionou a compreenso de que a
carncia de prticas ecopedaggicas no Ensino Fundamental causada pela falta de
aproximao dos docentes com a temtica, embora a Ecopedagogia esteja amparada atravs
da base legal e, mesmo no sendo produzidas em um ndice to expressivo no contexto
nordestino, as prticas ecopedaggicas esto disponveis, no mbito nacional, atravs de
produes acadmicas encontradas em bases de pesquisas confiveis e atravs de outras
fontes. Desse modo, o conhecimento est disponvel para todos; necessrio que as pessoas
o busquem; que os cursos de formao de professores fomentem o debate e possibilitem o
desenvolvimento criativo e crtico de tais prticas. vlido ressaltar tambm que a sua
insero no contexto educacional, est intrnseco Educao Ambiental, a qual amparada
legalmente pela Lei 9795/99, tendo ainda como subsdios vrios tericos que fornecem
contribuies significativas. No entanto, a carncia de prticas ecopedaggicas nos leva a
elaborar o seguinte questionamento: Se a Lei determina que tais prticas sejam inseridas e
desenvolvidas no mbito educacional em todas as modalidades, por que estas no so
desenvolvidas de maneira plausvel? Com base nesse questionamento, possvel afirmar que,
embora as prticas ecopedaggicas ofeream contribuies capazes de (res) significar as
aes humanas no que concerne relao do homem com os ecossistemas, no contexto
nordestino a mesma ainda engatilha de maneira muito lenta, sendo considerada - de certa
forma - uma proposta utpica. Deste modo, apropriado ressaltar a necessidade da promoo
de uma formao docente pautada nos princpios da Educao Ambiental e,
concomitantemente, nas propostas ecopedaggicas, pois o educador deve ser dinmico e
precisa facilitar o processo de aprendizagem dos educandos, encorajando diferentes formas de
dilogo, explorando alternativas e vises. De maneira geral, os professores - de forma
transversal - precisam desenvolver, sobretudo, a flexibilidade e a adaptao necessria s
condies intelectuais e emocionais de seus alunos, considerando o contexto no qual esto
inseridos, respeitando o seu ritmo individual e estimulando no grupo a cooperao, a tica, o
cuidado e a solidariedade, princpios esses que compreendem a Ecopedagogia.

Palavras-chave: Ecopedagogia, Educao, Sustentabilidade

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: EDUCAO INCLUSIVA: BREVES REFLEXES
SOBRE A EXPERINCIA DO INSTITUTO FEDERAL DE
EDUCAO TECNOLGICA DA BAHIA - IFBA -DO CAMPUS DE
VITORIA DA CONQUISTA.
Autor(es): CNTIA SANTOS

Resumo: O princpio constitucional de igualdade de condies de acesso e permanncia na


escola nunca foi to discutido, entrando em debate como o IFBA Vitoria de Conquista, tem se
adequado para viabilizar a permanncia de estudantes das mais diversas necessidades. Assim
se objetivou fazer um levantamento de como vem sendo desenvolvida a educao inclusiva na
instituio. A incluso aqui pode ser vista como o espao onde o ensino deve ajustar os
discentes independente das suas condies fsicas, sociais, lingusticas ou outras, tendo que
incluir aqueles que possuem deficincia ou sobredotados, aqueles que trabalham, que so de
minorias lingusticas, tnicas ou culturais e de grupos desfavorecidos. Os programas de
assistncia estudantil, o ncleo de atendimento s pessoas com necessidades educacionais
especficas, assim como o esforo dos profissionais devem coadunar na perspectiva inclusiva.
Destarte, pretende-se com este trabalho contribuir no rol dos elementos heursticos que
coadunem com a reflexo da educao inclusiva, sendo essa uma questo fundamental na
viabilizao do processo de direitos enquanto cidados, o que se exige no cenrio atual
polticas na rea educacional que atendam aos anseios da comunidade discente, em especial
aqueles que necessitam de atendimento peculiar devido a determinadas necessidades, sendo
de extrema importncia aes que contribuam com a permanncia do estudante na instituio.
A metodologia utilizada se caracterizou como qualitativa, estando baseada na anlise
documental e na anlise de discursos provenientes dos principais atores que compem os
espaos referentes educao inclusiva, atravs de entrevistas. A pesquisa bibliogrfica e
documental foi utilizada como procedimento metodolgico por excelncia para a coleta de
informaes. No decorrer da pesquisa foram consultadas as seguintes fontes: legislaes;
relatrios institucionais; dados disponveis nos sites; livros, peridicos e teses sobre o tema.
Aps o levantamento das fontes documentais, ocorreu a sua leitura e organizao das
informaes obtidas. O IFBA enfrenta desafios para a implementao da incluso estudantil,
por questes diversas entre as quais esta o entrave da burocratizao, a dificuldade formar
espaos de discusses e adaptaes na estrutura fsica. imprescindvel que a instituio
promova a articulao com a famlia, discente e funcionrios para melhor o acesso do
estudante, independente do tipo de necessidade. importante ressaltar que a dificuldade que
a instituio tem em se adequar, assim como lidar com estudantes nas mais diversas situaes
interfere na aprendizagem, considerando que esse fato exclui alunos de demandas de diversas
origens. H muito que se discutir sobre incluso, algumas concepes percebe o processo
educativo s para aqueles que apresentam uma necessidade visvel e como ficam aqueles que
possuem dificuldade de aprendizagem devido at mesmo uma defasagem, ficando prejudicado
o olhar para as necessidades que comprometem o aprendizado do estudante. As adaptaes
fsicas e curriculares so importantes, mas por si s no garantiro a aprendizagem dos
alunos, mas sim a igualdade de oportunidades oferecida a todos.

Palavras-chave: Educao, Incluso, Estudante

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: EDUCANDO ATRAVS DO RAP: UMA PROPOSTA
CONSCIENTIZADORA.
Autor(es): DAIANE DAMIANA DA SILVA DE SOUSA, JULIANA LIRIO BARRETO, JUCI
SOUSA DE JESUS

Resumo: O referente trabalho tem como objetivo compreender de que forma o RAP (ritmo e
poesia) contribui como prtica educativa para formao de sujeitos conscientizados. Tendo em
vista que o rap possui uma repercusso social negativa, por estar inserida nas margens da
sociedade. Surge ento como uma proposta de manifesto poltico e artstico que tende a
cantar, rimar, gritar os problemas de uma determinada comunidade, sociedade ou do mundo.
As (os) rappers trazem uma proposta de conscientizao do sujeito com seu espao, com seu
corpo, com seus direitos, buscando realmente a emancipao. Mostra ento que no s
conhecer os problemas e ficar calado, preciso dialogar sobre. As relaes devem ser
conflituosas, no sentido de questionar e lutar pelas melhorias almejadas. A arte quando trazida
de forma consciente, sabendo quem so os sujeitos e a comunidade que est sendo falada,
transforma, e faz com que estes tenham uma relao de interesse. Surge assim, a
necessidade de saber utilizar o rap e as inquietaes que ele deve trazer quando aplicado para
certo grupo ou comunidade. Cada letra/poesia tem seu objetivo e podem ser utilizadas em
vrios contextos. As poesias de Donato, Emicida, Mc Carol dentre outros, devem/podem ser
utilizadas para fazer com que os sujeitos reflitam sobre a sociedade, seja olhar seu corpo sem
a viso padronizada imposta, ou tambm a visar o governo e a forma como existem as
relaes de poder entre os opressores e os oprimidos. O rap ainda precisa travar muitas
batalhas, tanto para sua visibilizao como tambm para a conscientizao. No existe muita
perca ao ser considerado arte marginal, pois ele veio com uma proposta o da conscientizao,
emancipao dos sujeitos, e este, vai contra o padro social e as desigualdades impostas.
Utilizar o rap pode ser mais fcil e estimulante que imaginamos, por ser considerada uma arte
marginal, est mal vista e pouco visibilizada na educao formal, apesar de que algumas
escolas apesar de ainda serem poucas convidam e fazem programas que englobam a (o)
rapper em suas atividades. O trabalho com o rap pode/deve ser uma proposta na educao
no formal, um meio de alcanar os sujeitos que muitas vezes no foram representados em
outros espaos. Quando levada em questo a emancipao, deve-se primeiro analisar para
quem essa emancipao, pois cada um necessita de uma forma diferente de libertao, seja
de um padro determinante sobre seu comportamento, sobre seu corpo ou social.

Palavras-chave: Educao, RAP, Conscientizadora

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ESCOLAS SUSTENTVEIS E ECO-SCHOOLS
Autor(es): UILIAN DOS SANTOS SANTANA, RENATO ALMEIDA, JESUS MANUEL
DELGADO-MENDEZ, DANIELA BRITO,ADAILTON CORREIA LUCENA JUNIOR, CAMILA
PIQUI GUERRA

Resumo: A educao ambiental formal, em diferentes pases, vivencia expanso do modelo


escola sustentvel, por vezes implantado enquanto poltica pblica. Dadas s condies
materiais e ideolgicas de cada contexto, possvel que originalmente o propsito e os
resultados sejam variveis, apesar do predominante discurso quase hegemnico da
sustentabilidade. Portanto, h risco de que a implantao de modelos apartados da realidade
local seja danosa aos propsitos educacionais, especialmente nos pases em desenvolvimento.
Este estudo visa traar paralelo terico e operacional do modelo escola sustentvel
implantado na Europa e no Brasil, verificando possibilidades de integrao ou interao destes,
de modo a construir uma proposta compatvel com o cenrio educacional do Recncavo da
Bahia. Foi conduzida anlise documental das diretrizes do modelo europeu (Eco-Schools
Program) e do modelo brasileiro (Escolas Sustentveis), comparando alguns aspectos e
dialogando com a literatura pertinente. A origem do Programa Eco-Schools remonta dcada
de 1990, na Frana, por ao da Foundation for Environmental Education (FEE), com o
propsito de tornar a relao entre desenvolvimento econmico e valorizao ecolgica mais
presente no cotidiano discente. Atualmente, o Eco-School est inserido em 58 pases e conta
com 4400 escolas inscritas. Por outro lado, o Brasil criou, em 2003, fundamentos para as
Escolas Sustentveis enquanto desdobramento da Conferncia Nacional Infanto-Juvenil pelo
Meio Ambiente (CNIJMA), debatendo a construo de um ambiente escolar onde seriam
desenvolvidas atividades educativas, contnuas e permanentes, para alcanar valores,
conhecimentos, competncias e atitudes voltadas formao de uma sociedade de direitos,
sustentvel e ambientalmente justa. Em 2013, o Ministrio da Educao (MEC) consolidou o
programa enquanto uma poltica pblica com a Resoluo CD/FNDE n18/2013, criando o
Programa Dinheiro Direto nas Escolas Escolas Sustentveis (PDDE Escolas Sustentveis)
para favorecer melhorias da qualidade de ensino e a promoo da sustentabilidade
socioambiental nas unidades escolares. At ABR/2014 haviam 7186 escolas inscritas no Brasil.
Ambos os programas promovem a valorizao ambiental envolvendo atores escolares
organizados em um conselho representativo que auxilia o andamento das atividades. Todavia,
existem distines frente fundamentao terico-metodolgica. Enquanto o programa Eco-
school assume concepo da Educao para o Desenvolvimento Sustentvel (EDS)
implantada pela UNESCO; o programa brasileiro nasce embasado nas Diretrizes Curriculares
Nacionais da Educao Ambiental, que deliberadamente adota a concepo da Educao
Ambiental Crtica. Metodologicamente, o Programa Eco-Schools obedece a etapas rgidas (07
passos), culminando com uma certificao em que a escola inscrita recebe a Green Flag
(bandeira verde) aps dois anos de implantao e avaliao do programa, conduzidos pela
FEE e/ou algum operador nacional. No Brasil, a escola se cadastra em plataforma especfica e,
aps validao de um Comit estadual/municipal, escolhe uma entre trs aes possveis: (a)
apoiar a criao/fortalecimento da Comisso de Meio Ambiente e Qualidade de Vida na Escola
(Com-vida); (b) promover adequao do espao fsico escolar; (c) inserir a temtica
socioambiental no Projeto-Poltico-Pedaggico da escola. Constata-se que o modelo Eco-
school supervisionado por instituio privada e as aes sequenciais facilitam o alcance dos
objetivos propostos. Porm, o Programa Escola Sustentvel oferece maior autonomia escolar,
com repasses financeiros do MEC dependente do nmero de matrculas.

Palavras-chave: Educao Ambiental, Recncavo, MEC

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ESPAOS NO FORMAIS COMO POSSIBILIDADE
PARA O ENSINO DE CINCIAS: UMA EXPERINCIA NO
PROJETO TAMAR E FLORESTA SUSTENTVEL
Autor(es): JEAN DOS SANTOS GOMES, JESSICA DE JESUS ALMEIDA, ROMRIO SOUZA
SANTOS

Resumo: O presente artigo tem por objetivo apresentar o potencial e relevncia dos espaos
no formais como alternativas possveis para o ensino de Cincias nos anos iniciais do ensino
fundamental, tendo como referncia dois espaos visitados pelos discentes do curso de
Licenciatura em Pedagogia da Universidade Federal do Recncavo da Bahia, do Centro de
Formao de Professores - UFRB/CFP. Sendo o Projeto Tamar, considerado referncia
internacional da preservao de tartarugas marinhas, ao desenvolver campanhas de
sensibilizao e conscientizao ambiental, prope a subsistncia no predatria para os
pescadores e suas famlias realizando aes de insero social atravs de parcerias com
cooperativas, valorizando a cultura e o artesanato local, proporcionando por intermdio de
oficinas e cursos profissionalizantes a possibilidade de renda familiar. E o Projeto Floresta
Sustentvel que tem como meta reparar reas degradadas de Mata Atlntica, conservar o meio
ambiente da floresta Sapiranga, promover a educao ambiental, propor atividades de gerao
de renda entre outros. Ambos projetos visitados so desenvolvidos no Municpio de Mata de
So Joo-BA. Os projetos apresentam um potencial extraordinrio para a aprendizagem em
espaos no escolares/formais. A partir das observaes, ficou evidente o quanto tm a
contribuir com o ensino de Cincias nos anos iniciais rompendo paradigmas e os muros da
escola, e, sobretudo, colaborando para a cidadania, emancipao e formao humana. Com
isso, partindo do pressuposto que essencial essa modalidade de ensino, uma vez que,
contrapem aos condicionantes de um currculo normativo e beneficamente h uma nfase nas
discusses que contemple os educandos, seja na metodologia ou nos modos de ser e viver
dos sujeitos. Alm de assinalar o quanto mister e emergente formar educadores nessa
perspectiva, e evidenciar a relao entre teoria, e a percepo no cotidiano dos sujeitos. No
entanto, para que essa relao ocorra o professor exerce um fundamental papel, mediar
construo do conhecimento cientfico e fazer com que os sujeitos percebam na prtica
cotidiana como algo imanente as suas vidas. Para tanto, foram utilizados como aporte terico
desta discusso os respectivos autores (a) Bizzo (2009), Ghno (2009), Jacobucci (2008),
Queiros et al (2011), entre outros. Considerados fundamentais para a problematizao e
reflexo do tema.

Palavras-chavs: Espaos no formais, Conhecimento cientfico, Ensino e Aprendizagem de


Cincias

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ESTGIO NA GRADUAO: UM NOVO
ESTRANHAMENTO?
Autor(es): LEANDRO QUEIROZ SANTOS NEVES, LYS MARIA VINHAES DANTAS

Resumo: A permanncia na universidade at a concluso da formao passa por um processo


de adaptao do aluno do status de secundarista para a nova posio de universitrio. Este
processo inclui o conhecimento e domnio de aspectos da vida acadmica e da instituio,
naquilo que Alain Coulon chamou de afiliao intelectual e institucional, e atravessa as etapas
de estranhamento, aprendizagem e afiliao. Para algumas formaes, a graduao implica
ainda a realizao de estgio obrigatrio e, novamente, o aluno precisa se adaptar ao novo
ambiente, intermedirio entre a graduao e o mundo profissional. Este resumo, elaborado no
contexto da pesquisa Afiliao e Estgio na Graduao, apresenta o perfil do aluno da UFRB
estagirio/bolsista na EMBRAPA Mandioca e Fruticultura e descreve os principais aspectos
identificados pelos respondentes como fatores de estranhamento. No incio de 2016, a
pesquisa foi apresentada EMBRAPA, assinado um termo de compromisso tico e, a partir
da, foi aplicado um questionrio (78 questes, 68 fechadas/10 abertas) para 57
estagirios/bolsistas, em um universo de aproximadamente 120 estudantes oriundos da UFRB.
As respostas s questes fechadas foram tabuladas em SPSS e foi realizada anlise
descritiva. Dos respondentes, 66,7% so negros, 93% solteiros, 94,7% recebem apoio
(financeiro ou no) da famlia para estudar, em um perfil um pouco mais elitizado que aquele
encontrado no CAHL, por exemplo, e 70,2% tem renda familiar mensal de at 02 salrios
mnimos. Em relao graduao, a mdia de gasto mensal desses alunos, para estudar, se
aproxima de R$ 500,00 (variando de R$ 80,00 a 1.500,00), o que compromete a renda mensal
da famlia em quase um tero. Talvez por esta situao, nos depoimentos dos respondentes, a
remunerao do estgio/bolsa seja considerada fundamental para sua permanncia na
educao superior. No grupo, 49,1% no so cotistas, h alunos de 2009.2 a 2014.2, 42,1%
so matriculados em Agronomia e 31,2% em Biologia (Licenciatura) e 86% so oriundos do
CCAAB (os demais dos CETEC e CAHL). A questo sobre o estranhamento no estgio foi
aberta e os dados foram categorizados posteriormente. Dos 55 alunos que responderam a
questo, 25 declararam no ter estranhado nada, fosse por j estarem acostumados com
laboratrio ou com a forma de trabalho ou preparados por seus cursos. No entanto, para os
demais, os principais elementos de estranhamento foram: carga horria alta em relao
remunerao, mencionada por 03 alunos; comportamento egosta ou arrogante das pessoas
do rgo (02 alunos); desconhecimento das regras institucionais (horrios, normas, formas de
funcionamento de laboratrio, 07); desconhecimento das atividades ou baixo acompanhamento
/ ateno ao ingressante (04); demanda por comportamento responsvel e confiana
depositada pela Instituio no aluno (05), que assustou no primeiro momento, at que ele j se
sentisse correspondendo a ela; e 04 alunos declararam ter estranhado tudo. A prxima
etapa desta investigao consiste em analisar as respostas em relao afiliao e, sendo a
EMBRAPA uma instituio de pesquisa, contribuio do estgio para a afiliao intelectual,
na busca por contribuir para a formulao de polticas de permanncia dos universitrios at a
concluso de sua graduao.

Palavras-chave: Afiliao, Permanncia, Estgio de graduao

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ESTUDO DA LINGUAGEM EM PLATO
Autor(es): MARIA FLIX LOPES DA ROCHA

Resumo: A pesquisa prope analisar a questo da linguagem em Plato, mesmo sabendo que
este pensador no formulou ou desenvolveu uma teoria da linguagem no verdadeiro sentido
do termo, o que no significa dizer que no se pode encontrar em seus escritos algo que possa
nos ajudar na compreenso e no uso da linguagem em suas diversas formas. preciso
ressaltar, no entanto, que a pesquisa em questo no envolver a totalidade da obra de Plato,
mas apenas debruar sobre o seu dilogo intitulado Crtilo. O que orienta essa pesquisa
nesse dilogo, no outra coisa seno a busca da compreenso do problema da chamada
correo dos nomes. Um problema que, visivelmente, surge no dilogo entre Scrates e seus
interlocutores, Hermgenes e Crtilo, como uma questo que abrange apenas o mbito
lingustico, mas que uma leitura minuciosa e atenta do texto, mostra que ela deve ser tomada,
tambm, em termos do ser e do conhecimento dos nomes. Nesse sentido, Plato cria uma
teoria prpria sobre as questes dos nomes que deve ser compreendida de forma adequada,
para que seja possvel a compreenso da totalidade do dilogo. Uma teoria que envolve no
apenas a definio e a defesa da correo dos nomes, mas tambm a apresentao dos seus
pontos positivos e negativos, a partir da discusso sistemtica do seu ser e da sua etimologia.
Portanto, preciso notar que apesar de Plato nunca desenvolveu ou elaborou uma teoria da
linguagem no sentido em que o termos habitualmente usado, preciso ressaltar que seus
estudos sobre a linguagem ou sobre os nomes, no deixam de ser relevantes tanto quanto
uma teoria especfica sobre esse assunto. Se prestarmos ateno, podemos perceber,
inclusive, que o que Plato discute parece ir muito mais alm do uma simples teoria sobre a
linguagem, ele busca compreender o ser e o significado prprio dos nomes, ou seja, ele quer
saber a origem e o sentido dos nomes que todos ns empregamos, por isso seus estudos
devem ser considerados de extrema importncia para a pesquisa cientifica, pois no parece
que possvel pesquisar qualquer coisa, sem pelo menos nomea-la adequadamente, e nisso
Plato tem uma contribuio relevante a proporcionar.

Palavras-chave: Linguagem, Naturalista, Convencionalista.

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: EVOLUO DOS PROJETOS DE PESQUISA
CADASTRADOS NA UNIVERSIDADE FEDERAL DO
RECNCAVO DA BAHIA
Autor(es): DHIEGO MEDINA DA SILVA, WALMYRENE BRITO DOS SANTOS, ISABELLA DE
MATOS MENDES DA SILVA, NARA ELOY MACHADO MATURINO, SORAIA FONTELES,
ROSINEIDE PEREIRA MUBARACK GARCIA

Resumo: Projeto de pesquisa definido como sendo investigao realizada para obteno de
resultados cientficos, que consiste na formulao de um plano de trabalho, cujas atividades de
pesquisa so elaboradas e desenvolvidas a partir da exposio de ideias, delimitao do tema,
formulao do problema, objetivos, metodologia adotada na pesquisa, entre outros parmetros.
Todo esforo realizado na pesquisa tem como escopo a produo e a promoo constante de
novas tcnicas e inovaes cientficas e tecnolgicas nas mais diversas reas do
conhecimento. Considerando a importncia do projeto de pesquisa para a produo do
conhecimento, objetivou-se analisar a evoluo dos projetos de pesquisa na Universidade
Federal do Recncavo da Bahia (UFRB). Foi realizado um levantamento por meio do Sistema
online de cadastro dos projetos de pesquisa da Pr-Reitoria de Pesquisa, Ps-Graduao,
Criao e Inovao (PPGCI), com vistas a obter as informaes detalhadas referentes
evoluo do nmero de projetos cadastrados nos sete Centros de Ensino da UFRB, durante o
perodo de 01/2010 a 09/2016. Conforme informaes extradas do Sistema de Projetos, at a
data de 10/09/2016, a UFRB tem registrado um total de 1.217 projetos de pesquisa, sendo 290
em andamento, 714 concludos e 213 aguardando aprovao, representando um incremento
de 17% (n = 207), em comparao ao nmero total de projetos cadastrados at o ano de 2015,
o que denota que houve uma evoluo do nmero de projetos de pesquisa realizados na
UFRB. No entanto, se compararmos a mdia anual das atividades de pesquisa cadastradas em
2016 houve uma reduo em torno de 29,05% em relao ao ano de 2015. Ainda de acordo
com os dados do sistema de projetos, o CCAAB (Centro de Cincias Agrrias, Ambientais e
Biolgicas) o centro que contempla o maior nmero de projetos (n = 520), seguido do CETEC
(Centro de Cincias Exatas e Tecnolgicas) (n = 207) e CCS (Centro de Cincia da Sade) (n
= 207). Foi Realizada uma anlise quanto rea de conhecimento do CNPq (Conselho
Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico) relacionadas s pesquisas
desempenhadas na Instituio, destacando-se a rea de Cincias Agrrias (32%), seguida das
Cincias Sociais Aplicadas (16%). Em suma, a UFRB vem aumentando o nmero de projetos
pesquisa ao longo dos anos contemplando diversas reas do saber cientfico, visando
fortalecer o processo formativoacadmico e profissional, bem como impulsionar o incremento
da produo cientfica e a inovao tecnolgica, promovendo melhorias em diversos setores da
sociedade.

Palavras-chave: Atividades de pesquisa, Inovao cientfica, Formao acadmica

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: FORMAO DOCENTE E OS ESPAOS NO-
FORMAIS:
Autor(es): JUVNIA PAIXO DOS SANTOS, MAIARA CERQUEIRA LEANDRO

Resumo: O estudo da Geografia indispensvel para a compreenso dos fenmenos


socioespaciais que atuam na dinamizao do espao geogrfico. O espao transformado a
partir das necessidades de sobrevivncia da sociedade que se organiza por meio da produo
de prticas cotidianas. A Geografia uma cincia que vem sendo inovada constantemente,
pois ela uma disciplina interdisciplinar e seu processo de ensino ao longo do processo
histrico vem passando por diferentes perspectivas, deixando de se restringir apenas
espaos escolares formais, cruzando caminhos para diferentes e diversos espaos no-
formais. A educao ultrapassa os limites do saber, ela faz parte da cultura de cada indivduo,
visto que alm de assegurar a sua formao e o seu desenvolvimento, ela tambm favorece
sua autonomia enquanto cidado. Sendo assim, a prtica educativa em espaos no-formais
permite construir conhecimentos por meio das vivncias e do compartilhamento de
experincias com outras pessoas, de forma coletiva e integrada. O espao no-formal se
configura como um ambiente humano que oferece vrias possibilidades de aprendizado, pois
favorece a socializao e a comunicao entre diferentes realidades. Neste contexto, a
proposio deste trabalho discutir os encantos e obstculos vivenciados durante o processo
de formao da prtica docente a partir dos resultados obtidos nas oficinas realizadas no
Componente Curricular de Estgio Supervisionado II, desenvolvido em um espao educativo
no-formal com idosos moradores da Rua Justiniano Rocha Galvo localizada em Santo
Antnio de Jesus/BA, a fim de refletir sobre as experincias de vida dos idosos com o lugar
habitado, atravs da construo de narrativas sobre as transformaes socioespaciais que vem
ocorrendo no espao da cidade; discutindo a importncia do estudo do lugar/ cidade como
espao socioeducativo promovedor da educao no-formal. Para o desenvolvimento da
pesquisa os procedimentos adotados foram, reviso terica sobre a prtica de ensino em sala
de aula abarcando autores clssicos e contemporneos como: Gadotti (2005); Fernandes
(2009); Castrogiovanni (2007); dentre outros. Procedendo da construo de resenhas,
fichamentos que conduziram ao planejamento e execuo das oficinas para realizao de
observao em lcus e construo de narrativas. Como resultado das oficinas, foi possvel
conhecer na prtica como ocorre o processo de ensino e aprendizagem em espaos no-
formais. Trabalhando com a temtica Memrias e Narrativas da Cidade adquirimos
conhecimentos fundamentais para nossa formao pedaggica enquanto docentes. Bem
como, nota-se que mediante aos encantos vivenciados durante a formao docente
fundamental que os educadores, enquanto agentes sociais, mediadores do conhecimento,
construam sua prtica tornado o ensino e o aprendizado cada vez mais dinmico e criativo,
contemplando as vivncias e experincias de cada aluno, enfocando que eles so sujeitos
ativos, capazes de construir sua prpria histria.

Palavras-chave: ensino de geografia, estgio supervisionado, educao no-formal

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: HIGIENE E EDUCAO AMBIENTAL: A VISO DE
PROFESSORAS E FUTURAS PROFESSORAS DAS SRIES
INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL SOBRE PROPOSTA
EDUCATIVA
Autor(es): RAILANE COSTA DOS SANTOS

Resumo: Tendo em vista as graves alteraes ocorridas no planeta e que tendem a se agravar
em um futuro prximo, as sociedades se deparam com a necessidade urgente de repensar
suas prticas. Considerando o fato de que a escola espao modificador das posturas sociais,
sobretudo quando os conceitos e valores associados a boas prticas ambientais so
introduzidos no contedo pedaggico desde a educao bsica, pode-se afirmar que a
Educao Ambiental, quando inserida como princpio nas prticas escolares, significar a
abordagem de saberes mais integradoras do ambiente. A presente pesquisa de trabalho de
concluso de curso, de natureza qualitativa, visa compreender a viso de professoras e futuras
professoras das sries iniciais do Ensino Fundamental sobre a possibilidade de se tomar os
banheiros escolares como referncia para atividades educativas em Educao Ambiental no
contexto da proposta de se caminhar no sentido de construo de escolas sustentveis. Para
isso, foi elaborada uma sequncia didtica que tem como objetivo colaborar no processo da
Educao Ambiental das crianas das sries iniciais do Ensino Fundamental, podendo
subsidiar a prtica pedaggica. A partir dessa pesquisa foi possvel identificar concepes que
tendem a uma perspectiva de Educao Ambiental preservacionista, embora tenham
prevalecido concepes que se aproximam de uma perspectiva de Educao Ambiental crtica.
Tambm foi possvel evidenciar que as professoras e futuras professoras reconhecem a
importncia da Educao Ambiental na construo de cidados responsveis e validaram a
sequncia didtica, a partir da sua experincia, dando sugestes para aperfeio-la, para que
se torne mais efetivo o processo educativo no sentido de construo de um ambiente mais
equilibrado.Portanto, tendo como referncia a pesquisa que norteou a conduo deste
trabalho, conclui-se que os educadores e educadoras so o alicerce fundamental do processo
de ensino, portanto, no se pode deixar de destacar a necessria busca de formas para
melhorar a formao dos educadores de modo a superar a crise socioambiental presente e
futura. Cada vez torna-se mais urgente a atuao e mediao de docentes para superar o
desafio de mobilizar a comunidade escolar para que juntos possam pensar em estratgias que
permitam tornar a escola um espao educador sustentvel. Promover nas escolas,
principalmente nas sries iniciais, quando os alunos esto construindo os seus conceitos e
atitudes, projetos com nfase nas questes ambientais, de forma contnua, contribui para a
formao de crianas que desenvolvero, no seu cotidiano, prticas responsveis com o meu
ambiente, tornando-se atuantes e comprometidos na construo de uma realidade
socioambiental comprometida com a vida.

Palavras-chave: Educao Ambiental, Sade e Meio Ambiente, Escolas Sustentveis

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: HISTRIA E CULTURA AFRO -BRASILEIRA E
INDGENA: UMA ANLISE NAS ESCOLAS PBLICAS DO
MUNICPIO DE SAPEAU- BA.
Autor(es): ANDREIA SANTOS BARBOSA, JOSELIA SANTOS CIRQUEIRA, CIND
NASCIMENTO SILVA, ANA LCIA DA RESSURREIO SANTOS

Resumo: Pretende-se com este artigo suscitar reflexes sobre a efetivao da Lei 11.645, de
10 maro de 2008, que alterou a Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996 j modificada pela Lei
10.639, de 9 de janeiro de 2003, para incluir e tornar obrigatrio no currculo oficial da rede de
ensino nacional no nvel fundamental e mdio e nos setores pblico e privado o estudo da
histria e cultura afro-brasileira e indgena. O principal objetivo dessa pesquisa investigar se
a Lei 11.645 efetivamente cumprida em cinco diferentes colgios do municpio de Sapeau-
Ba. Foram consultados oito professores ligados a cinco instituies municipais, que
responderam a um questionrio semiestruturado constitudo por cinco perguntas. Conforme
deliberado a Lei 9.394 ganhou uma nova redao e passou a estabelecer a obrigatoriedade no
ensino da Histria Cultura Afro-Brasileira e Indgena em todo o currculo escolar, mas em
especial nas reas de artes, literatura e histria do Brasil, contudo ser que realmente ela est
sendo devidamente cumprida? . O resultado da investigao demostraram que embora todos
os professores consultados afirmaram saber da existncia da lei, apenas 3 declararam
conhecer inteiramente o que a lei determina. Quando questionados se o tema esta sendo
abordado em todo o currculo escolar ou minimamente nas disciplinas de histria, arte e lngua
portuguesa, todos os professores consultados admitiram que apenas os professores da
disciplina de Histria ministram sobre o assunto em sala de aula. Sobre a pergunta caso o
contedo no esteja sendo abordado em todo o currculo escolar ou nas disciplinas indicadas
pela lei, dois professores afirmaram que para eles o tema apresenta maior relao com o
contedo da disciplina de Histria, trs disseram que o professores de histria possui maior
preparo para ministrar sobre o assunto e trs afirmaram no ter conhecimento adequado para
tratar do tema. Quando questionados sobre quais as maiores dificuldades para abordar o tema
em sala de aula, seis professores disseram que alm de no estarem preparados para
ministrar o contedo no existem materiais que possa auxilia-los. O restante declarou que
Governo no operacionalizou uma formao complementar aos profissionais docentes para
realizar tal atuao com isso, para o professor de algumas disciplinas impossvel abordar o
tema durante a suas aulas. Diante dos fatos mencionados, percebe-se que embora exista a
obrigatoriedade da lei, diversos fatores contribuem para que a sua efetivao no ocorra sendo
necessrio a criao de outras medidas, a exemplo da formao continuada que possibilitem
ao professor adquirir as habilidades necessrias para esta ministrando sobre o tema.

Palavras-chave: Ensino, Efetivaao,Cultura afro-brasileira e indgina

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: INCIDENTES CRTICOS E NECESSIDADES
FORMATIVAS DOCENTES NA PERSPECTIVA DE
COORDENADORES DE COLEGIADO DE GRADUAO
Autor(es): NEILTON DA SILVA

Resumo: O levantamento das necessidades formativas de docentes universitrios tem se


mostrado uma temtica de relevo nos ltimos anos, haja vista a preocupao de estudiosos e
de profissionais da educao, com a melhoria da qualidade do ensino superior. Nessa direo,
imprescindvel a acepo de tcnicas que sejam capazes de favorecer a anlise de prticas e
a identificao das lacunas formativas, a fim de intervir sobre elas no prprio contexto da
atuao docente. Objetivou-se nessa comunicao, compreender as concepes e os
potenciais de uso dos incidentes crticos de natureza pedaggica no processo formativo de
docentes universitrios de uma universidade pblica da Bahia. Tratou-se de uma pesquisa
qualitativa, do tipo exploratrio, que se pautou na tcnica dos incidentes crticos como
disparador argumentativo, articulado com a entrevista semiestruturada, aplicados junto a doze
coordenadores de colegiado de graduao de diferentes unidades de ensino. Procedida
aplicao da tcnica, realizou-se a anlise temtica categorial, que oportunizou a construo
de inferncias acerca das principais necessidades dos docentes universitrios. As etapas da
pesquisa decorreram da seguinte maneira: a) contato via e-mail com diferentes coordenadores
de colegiado, a fim de levantar as situaes mais frequentes do cotidiano do colegiado; b)
recepo dos dilemas cotidianos vivenciados pelos coordenadores de colegiado para, ento,
sistematiz-los e enquadr-los a partir das dimenses da pedagogia apontadas (avaliao da
aprendizagem, didtica, mediao docente, currculo, planejamento, tica professoral,
autoritarismo, relao professor-aluno, afetividade no processo de aprendizagem, formao
professor aluno, gesto do trabalho pedaggico, entre outras), c) definio dos critrios da
diversificao dos dilemas da relao pedaggica, que permitiram a construo de quatro
incidentes crticos, que motivaram a conversa com todos os coordenadores, individualmente; d)
apresentao dos incidentes crticos aos coordenadores de colegiado, acerca dos sentidos da
docncia, dos fatores que incidem sobre as facilidades e ou as dificuldades formao dos
docentes universitrios para que refletissem sobre os casos e pensassem nas possibilidades
de interveno. O dilogo com os participantes da pesquisa evidenciou que os docentes
possuem diferentes necessidades, principalmente em relao didtica e a avaliao da
aprendizagem, em grande medida pelo fato de que no participaram, ao longo de sua
formao graduada e ps-graduada, de experincias sobre prxis pedaggica. Conclui-se que,
os coordenadores reconhecem os incidentes crticos como uma tcnica apropriada reflexo
sobre a formao dos docentes, j que induz ao reconhecimento das suas necessidades, na
medida em que os provocam a (re)pensarem sobre as suas prticas, com vistas garantia da
qualidade do ensino universitrio. Nesse processo, os coordenadores de colegiado, cumprem
um importante papel de mediador do processo de formao, desde a problematizao das
aes pedaggicas empreendidas pelo professor em sua sala de aula, at a promoo de
atividades formativas (cursos, oficinas, projetos de extenso-formao, espaos de dilogos
entre pares), que oportunizem aos docentes a centrarem seu ensino na aprendizagem dos
estudantes, a fim de que se tornem autnomos no seu processo de conhecer, crticos na
relao com o saber e humanos no seu processo de mobilizar os conhecimentos para resolver
os problemas da prtica laborativa.

Palavras-chave: Incidentes crticos, Necessidades formativas, Docncia universitria

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: INFLUNCIA DA MDIA NA SEXUALIDADE
PRECOCE E SUAS IMPLICAES NO PROCESSO DE ENSINO-
APRENDIZAGEM
Autor(es): ROSELI NOGUEIRA DA SILVA, MILENA SANTOS DA PAZ

Resumo: Embora muitos autores afirmem que a mdia pode ser uma influncia negativa sobre
a sexualidade precoce, outros acreditam que ela deve servir como auxlio para professores,
pais e alunos. Pois, ela pode melhorar a educao se usada de forma responsvel e crtica.
possvel perceber como os meios de comunicaes, a exemplo da TV, internet e rdio tm sido
acessveis nas ultimas dcadas. O papel da mdia na divulgao de informaes sobre
sexualidade vem se tornando um tema de relevncia, o que remete s reflexes sobre qual
seria o papel do professor diante desse cenrio. O presente trabalho tem como objetivo
abordar a influncia da mdia na sexualidade dos estudantes do ensino fundamental a partir de
uma vivncia com alunos do 8 ano de uma escola da Rede Pblica Estadual do municpio de
Cruz das Almas, Bahia. Aps observaes das aulas de cincias, ministradas foi realizada uma
interveno, a qual foi dividida em trs momentos: No primeiro momento exibiu-se um vdeo
que trazia fragmentos de msicas infantis e pagodes, propagandas de bebidas, de
preservativos e trechos de novelas. No segundo momento foi levantada uma discusso entre
os alunos sobre as influncias dessas mdias que foram demonstradas anteriormente. E no
terceiro momento foi aplicada uma dinmica, denominada Dinmica do Semforo para que
assim os alunos pudessem fazer uma anlise dos pontos positivos e negativos da influncia da
mdia na sexualidade precoce. Em seguida a turma foi organizada em grupos identificados
pelas cores vermelha, laranja e verde para exporem em uma cartolina com cada ponto descrito
anteriormente em que o grupo vermelho representou o alerta, sendo os pontos negativos, o
grupo laranja representando os pontos a serem corrigidos e o verde representou os pontos
positivos, ou seja, os que devem continuar sendo relatados na mdia. Aps a realizao da
atividade cada grupo fez uma breve apresentao do que foi compreendido aps a
visualizao do vdeo e a discusso entre os colegas. Com as apresentaes foi possvel
evidenciar a ao direta da mdia na vida dos adolescentes, verificando-se a precariedade do
conhecimento dos alunos sobre as consequncias que a mdia traz ao expor a sexualidade de
uma forma no informal e sim intencional. Visto que os fragmentos da mdia que foram
relatados em sua maioria no tem a finalidade de apresentar seu produto e manter os
adolescentes informados dos cuidados a serem tomados, mas sim com inteno de influenciar
os jovens a prtica do sexo precoce, foi perceptvel que os estudantes tm conhecimento
apenas superficial de todos os fatores que influenciam a prtica do sexo precoce bem como
suas consequncias, mas os mesmos no tem uma postura crtica perante o que lhe
oferecido pela sociedade por meio da mdia. Aps as analise dos resultados foi possvel
concluir que a atividade colaborou de forma significativa com o tema abordado.

Palavras-chave: Educao, Mdia, Influncia

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: INQUIETAES SOBRE PERMANNCIA
MATERIAL E SIMBLICA NO ENSINO SUPERIOR
Autor(es): TAIRINE CRISTINA SANTANA DE SOUZA

Resumo: Este trabalho surge a partir do Seminrio sobre Acesso e Permanncia no Ensino
Superior, organizado por estudantes dos cursos de Licenciatura em Pedagogia e Matemtica,
do componente curricular Sociologia da Educao, da Universidade Federal do Recncavo da
Bahia/ UFRB, do Centro de Formao de Professores/CFP, localizado na cidade de Amargosa
- BA. Assim, tendo em vista as problematizaes suscitadas a partir destes estudantes, bem
como do seminrio, que tive a honra de palestrar sobre a temtica supracitada, percebe-se a
necessidade de construir um dilogo acerca da permanncia material e simblica de
estudantes em sua maioria negras (os) no ensino superior. O objetivo do trabalho visa
expor algumas inquietaes sobre as condies de permanncia desses estudantes. do
lugar de mulher, negra, cotista, interiorana e da classe popular, que proponho esta discusso,
sobre as condies de permanncia material e simblica que negras (os) [sobre]vivem
cotidianamente. As principais referncias que deram base terica ao Seminrio foram
COULON (2008) em seu livro A Condio de estudante: a entrada na vida universitria e
SANTOS (2009) com a tese Para alm das cotas: a permanncia de estudantes negros no
ensino superior como poltica de ao afirmativa. Assim, o processo de entrada na
universidade, que para a maioria de ns, negras (os), a primeira da famlia a adentrar o
espao acadmico, apesar de almejado tambm provoca medos, inseguranas. A entrada na
universidade marcada inicialmente por trs etapas: estranhamento, adaptao e afiliao.
Nessa perspectiva, uma nova identidade deve ser construda, tendo em vista que as relaes
de saber-poder se do em todos os espaos. Mas, necessrio levar em consideraes que
as trajetrias de vida dos mesmos so diferentes, por exemplo, as experincias campo
cidade, capital metropolitana interior, que influenciaram nos processos de estranhamente,
adaptao e afiliao, assegurando, ou no, sua permanncia material e simblica. A
permanncia material est relacionada as condies de sobrevivncia da (o) estudante, so as
bolsas de estudo que se transformam em salrios, esse dinheiro que deveria ser investido em
livros e participao em eventos, acabam sendo o nico meio para pagar aluguel, alimentao,
transporte, xerox e, em alguns casos, sustentam as famlias dessas (es) jovens. De outro lado,
temos a permanncia simblica que diz respeito as questes pedaggicas de permanecer na
graduao, o processo de insero na pesquisa, produo escrita, participao em grupos e
organizaes institucionais, tambm diz respeito a auto estima, referenciais docentes e
discentes e extenso universitria, as relaes afetivas so de extrema importncia para que a
(o) ingresso tenha condies de se graduar. Destarte, muitos so os desafios que ns,
estudantes, oriundo das classes populares e negras (os), encontramos no ensino superior,
para este pblico incerto a permanncia material e simblica, apesar de existir projetos com
bolsas de estudos e auxlios financeiros que custeiam, ou melhor, garantem a sobrevivncia de
muitas (os) estudantes, tem-se muito o que avanar na luta por um Permanncia Qualificada,
assim, abriremos portas para assegurar ps permanncia.

Palavras-chave: Permanncia, Material, Simblica

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: INTERNACIONALIZAO UNIVERSITRIA NA
ATUALIDADE: OS DESAFIOS DA MOBILIDADE
INTERNACIONAL NA GRADUAO DA UFRB
Autor(es): RENATA CONCEIO DOS SANTOS

Resumo: Desde o sculo XIII, a internacionalizao do ensino superior possui um longo


caminho, a princpio desenvolvida nas universidades europeias, mas que alcana consolidao
a partir dos ideais positivistas e racionalistas, legados pelas concepes ps-iluministas que se
estendem at o sculo XVIII e XIX. O pice da internacionalizao universitria ocorre aps a
dcada de 70 do sculo XX, em consequncia das muitas transformaes sociais da vida dos
indivduos que foram provocadas, primordialmente, por avanos tecnolgicos. Na atualidade,
este fenmeno passa a ser compreendido como um dos principais elementos para o
desenvolvimento da cincia e da tecnologia. Tendo se intensificado em observncia da
centralidade que o conhecimento vem adquirindo nos processos de produo. Assim, vem
ganhando novos contornos em virtude da massificao do ensino superior, do processo de
integrao europeia e da globalizao econmica e da sociedade. Esse texto situa-se no
mbito da pesquisa intitulada Caminhos da Internacionalizao Universitria: o Caso da
UFRB desenvolvida no Programa de Ps-Graduao Estudos sobre a Universidade EISU da
Universidade Federal da Bahia. O mtodo elencado para a investigao o estudo de caso e
o referencial terico-metodolgico utilizado foi a etnografia institucional, abordagem qualitativa
que procura compreender e interpretar os significados atribudos pelos prprios sujeitos ao
contexto em estudo. Este artigo tem por finalidade discutir a institucionalizao da dimenso
internacional na Universidade Federal do Recncavo da Bahia, a partir dos programas de
mobilidade internacional desenvolvidos na graduao, assim como a reverberao desse
fenmeno no cotidiano institucional dos gestores ligados ao setor de relaes internacionais.
Para a produo de dados foram utilizadas entrevistas semiestruturadas, dirio de campo e
observao participante. Foram entrevistados participantes da mobilidade internacional e
coordenadores dos programas ofertados pela UFRB, a saber: BRAFAGRI, Cincia sem
Fronteiras e Convnio-Edital Interno. Nesse sentido, nos propomos refletir acerca das
percepes e impactos dessa experincia para esses sujeitos, bem como os avanos e as
fragilidades institucionais que permeiam o desenvolvimento dessa atividade. A partir das
narrativas, apresentamos o papel da dimenso internacional para o processo formativo dos
indivduos na sociedade contempornea, enfatizando a mobilidade como componente
institucional relevante dentro da internacionalizao universitria da UFRB, universidade que
ainda enfrenta desafios em seu processo de expanso, no que se refere infraestrutura fsica,
operacionalizao de currculos, programas de assistncia estudantil, etc. A anlise dos relatos
demonstrou que os principais desafios apontam para o baixo domnio de idiomas estrangeiros,
falta de conhecimento do corpo docente em relao internacionalizao, inexistncia de
acompanhamento acadmico e administrativo durante a realizao do intercmbio, pouco
envolvimento por parte dos colegiados de curso e dificuldades no aproveitamento de estudos
de componentes cursados no exterior. Os resultados preliminares evidenciaram as
contradies presentes nas atividades de intercmbio na graduao, pois ainda que represente
um dos mais significativos fatores da internacionalizao universitria da UFRB, a inexistncia
de uma poltica institucional se constitui em um dos principais entraves para o desenvolvimento
da mobilidade internacional na instituio.

Palavras-chave: Internacionalizao, ensino superior, mobilidade internacional

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: INVESTIGANDO AS PERSPECTIVAS DE
APRENDIZAGEM A PARTIR DO PERFIL DOS DISCENTES NO
ENSINO DE QUMICA
Autor(es): ITMARA LUZ, PAULA SANTOS, CREUZA SOUZA SILVA, LILIANE MARGARIDA
DE SOUZA SANTOS

Resumo: O presente trabalho de pesquisa foi realizado com discentes do ensino mdio regular
de uma escola de educao pblica atendida pelo PIBID-Qumica (Programa Institucional de
Bolsa de Iniciao Docncia), vinculado a UFRB (Universidade Federal do Recncavo da
Bahia). O objetivo da pesquisa foi identificar as dificuldades encontradas pelos alunos na
disciplina de Qumica. Partiu-se da hiptese que a atuao do PIBID poder desenvolver
atividades que contribuam para a melhoria do processo de ensino e aprendizagem desta
disciplina, estimulando os educandos a participarem de atividades pedaggicas tendo como
objetivo o incentivo do ingresso dos mesmos ao ensino superior. A investigao consistiu na
aplicao de questionrio com perguntas de mltipla escolha que objetivavam conhecer melhor
as necessidades e anseios destes estudantes atendidos pelo programa. A pesquisa foi
realizada em trs turmas do ensino mdio do turno matutino, partindo da premissa que os
alunos so recm concluintes do ensino fundamental, no instante em que no cursaram ainda
a disciplina qumica. O pblico alvo desta pesquisa era composto por setenta e sete alunos,
sendo trinta e trs do sexo masculino e quarenta e quatro do sexo feminino. Os dados foram
analisados atravs da seleo e anlise das respostas dadas s perguntas relativas ao objetivo
desta pesquisa. A maioria dos sujeitos da pesquisa afirmou no possuir afinidade na disciplina
de qumica e ter dificuldade em assimilar os contedos ou formulas provenientes do
componente. Nas respostas os participantes da pesquisa tambm sugeriram que existe a
necessidade de contextualizao dos assuntos em sala de aula e incluso de atividades mais
dinmicas tais como jogos educativos e aulas prticas durante o ensino da disciplina. O atual
ensino de qumica nas escolas de rede pblica, infelizmente, na maioria das vezes deixa a
desejar, por mais evidente que seja, ainda encontra-se escolas sem acesso a laboratrios de
cincias, de informtica, e professores que somente utilizam o livro e o quadro, como
ferramentas de ensino e para transmisso de contedos onde o aluno permanece de forma
passiva. Esta realidade pode impedir o aluno de ter uma viso e uma formao mais slida na
disciplina. Isso foi observado, de acordo com os resultados obtidos e comparao com outras
pesquisas na rea de ensino de qumica.

Palavras-chave: Aprendizagem, Perfil dos alunos, Qumica

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: JOGO VERTQUIZ COMO FERRAMENTA
METODOLGICA PARA O ENSINO DO CONTEDO DE
ZOOLOGIA DOS VERTEBRADOS
Autor(es): ELISANGELA BOAVENTURA REBOUAS, RENATA DE OLIVEIRA PATRCIO,
ROSIANE CARVALHO FIUZA, CAROLINA SALDANHA SCHERER

Resumo: Com o objetivo de tornar as aulas prazerosas, inovadoras e eficientes, no que


dizrespeito ao xito no processo de ensino e aprendizagem, muitos professores utilizam-sedas
novas metodologias de ensino diferenciadas, a exemplo dos jogos didticos. Esterecurso
uma ferramenta pedaggica que trabalha com ldico e estimula as vriasinteligncias dos
discentes. Durante a disciplina de Zoologia dos Vertebrados, do cursode Licenciatura em
Biologia, foi proposta a elaborao de um trabalho de dimensopedaggica, onde foi
desenvolvido um jogo didtico de perguntas e respostasdenominado de VertQuiz. Neste jogo
foram abordados os assuntos sobre rpteis, aves emamferos. Este recurso didtico foi
elaborado para ser utilizado com alunos do ensinomdio, tendo como intuito tornar o processo
de ensino e aprendizagem mais interessantee prazeroso, bem como uma forma de avaliar os
conhecimentos dos discentes. Otabuleiro do jogo foi desenvolvido utilizando o programa Power
Point e impresso emum banner, j os cartes com as perguntas foram utilizados papel ofcio e
papel cartopara a sua confeco. A avaliao do jogo foi realizada com os discentes da
disciplinade Zoologia dos Vertebrados do curso de Licenciatura em Biologia, da
UniversidadeFederal do Recncavo da Bahia (UFRB). O recurso foi apresentado e jogado por
estesestudantes, onde posteriormente, ao final do jogo, foram aplicados questionrios para
aavaliao desta ferramenta metodolgica. Os critrios abordados no questionrio para
aavaliao foram: criatividade, coerncia, aplicabilidade, design (interface e objetos,como
cartas e tabuleiros) e promoo de momentos de cooperao e/ou competioentre as
pessoas que participam, tendo uma escala que variava entre ruim, regular, bome timo. Os
resultados obtidos a partir da avaliao dos 29 estudantes respondentesforam: para o critrio
design, um discente respondeu regular, oito discentesresponderam bom e 20 responderam
timo; no item coerncia, um respondeu regular,sete para bom e 21 para timo; j para
aplicabilidade nove responderam bom e 20timo; para criatividade quatro responderam bom e
25 timo; por ltimo o itempromoo de momentos de cooperao e/ou competio, nove
responderam bom e 20para timo. O formato do jogo desenvolvido possui um grande potencial
para seraplicado em sala de aula como uma alternativa metodolgica no processo de ensino
eaprendizagem, podendo ser abordado diversos assuntos, inclusive ser utilizado emoutras
disciplinas.

Palavras-chave: Jogo didtico, Zoologia dos Vertebrados, Metodologias de ensino

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: MATEMTICA E ARTES: A
MULTIDISCIPLINARIDADE COMO FORMA DE INCLUSO
Autor(es): GEANE CONCEIO REIS, JOO PEDRO TORRES SANTOS, LIANE MIRANDA
SILVA, ADAILTON CORREIA LUCENA JUNIOR, NAIARA ALMEIDA DE OLIVEIRA, PAULO
CARDOSO

Resumo: A Matemtica uma das disciplinas que compe o currculo dos estudantes desde o
ensino fundamental I at o ensino mdio. O mundo formado por sentenas numricas, e
aprender essa cincia ainda uma tarefa rdua para os alunos. O projeto A arte de calcular
foi desenvolvido em uma escola particular do municpio de Conceio do Almeida- BA com o
intuito de tornar os contedos de matemtica mais ldicos, assim como mais palpveis para
alunos com e sem deficincia visual. O pblico alvo foram estudantes do 6 e 7 ano do ensino
fundamental. Inicialmente, as aulas sobre o tema Polgono foram ministradas de maneira
expositiva dialgica. Foram explicados os componentes que formam um polgono, como
calcular a rea externa e interna e mostrado as formas de polgonos encontradas na
construo fsica da sala de aula. O aluno com deficincia visual foi convidado a sentir os
vrtices de alguns polgonos para a melhor compreenso do contedo. Em seguida aulas
prticas foram realizadas em torno da rea da escola. Os estudantes foram estimulados a
identificar os polgonos presentes no ambiente, comentando, nomeando-os e classificando-os.
Aps essa aula foi ministrada a oficina de artes como forma de introduzir o ldico e a
multidisciplinaridade. Na oficina houve pintura em tela de figuras existentes em forma de
polgonos, a exemplo um co com a cabea em formato de uma quadriltero, alm de um
cordel com informaes sobre todo o contedo do tema e ilustraes referentes. Houve
tambm a criao de polgonos semi-tridimencional com o uso de massinha de modelar para
facilitar a percepo das figuras construdas. Aps essas duas etapas desenvolvidas foi
aplicada uma prova escrita afim de avaliar os resultados dos conhecimentos adquiridos. Pde-
se perceber o envolvimento total da turma na confeco dos materiais e na descoberta das
figuras presentes em abundncia no nosso meio. Esse envolvimento foi consideravelmente
maior ao envolvimento na aula expositiva dialgica, inclusive do aluno com deficincia visual,
mostrando mais uma vez que o ldico deve ser trabalhado a fim de contextualizar matrias de
difcil compreenso, independente de alunos com deficincias ou no. importante ensinar a
matemtica contextualizando-a para que o aluno possa perceber o porqu de se est
estudando algo que de incio parece to desnecessrio e difcil, mas que na verdade algo
que est inerente a nossa vida.Com relao aos alunos com deficincia visual importante
realizar atividades palpveis. Os resultados comprovados na prova escrita foram comparados
com os resultados de avaliaes anteriores e percebemos um aumento considervel nas notas,
inclusive dos alunos que tinham apresentado um baixo rendimento at ento. Para o aluno com
necessidade especial, usamos uma prova oral em formato de conversa, pois a escola no faz
uso do braile e o mesmo obteve um excelente resultado. O ato de trabalhar a matemtica com
atividades ldicas fez os alunos perceberem que possvel aprender se divertindo e fazendo
algo prazeroso, de forma que eles possam entender e chegar a bons resultados nas avaliaes
onde esses contedos sero cobrados.

Palavras-chave: Ensino de Matemtica, Multidisciplinaridade, Incluso

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: MOBILIDADE ACADMICA INTERNACIONAL NA
UFRB: UM ESTUDO DO PROGRAMA CINCIA SEM
FRONTEIRAS NA GRADUAO.
Autor(es): ALESSANDRA QUEIROZ ALMEIDA

Resumo: O Cincia sem Fronteiras foi implantado em 2011 com o objetivo de propiciar a
formao e capacitao de pessoas em instituies de ensino ou centros de pesquisa
estrangeiros de excelncia, alm de buscar atrair para o Brasil jovens talentos e pesquisadores
estrangeiros de elevada qualificao, em reas de conhecimento definidas como prioritrias.
Engenharias, Biologia, Cincias da Sade e Cincias Exatas apresentam-se como reas
principais, eleitas no contexto da economia do conhecimento e dentro da lgica de mundo
ps-globalizado, onde se preconiza que uma nao s tem condies de competir
economicamente em um patamar de igualdade com os pases desenvolvidos se investir em
pesquisas no campo da Cincia, Tecnologia e Inovao. Financiado pelo Conselho Nacional de
Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico (CNPq), Coordenao de Aperfeioamento de
Pessoal de Nvel Superior (CAPES) e empresas parceiras, o Cincia sem Fronteiras situa-se
entre aes estratgicas de governo que visam no s expandir, mas fortalecer a indstria
brasileira. Mas, sem dvida, a principal contribuio do programa a oferta de bolsas para
estudantes e pesquisadores realizarem estudos no exterior. De carter indito, o Cincia sem
Fronteiras totaliza 92.880 bolsas implementadas em quatro anos, sendo 79% destas bolsas
destinadas a graduandos. Hoje o futuro do programa incerto e j informao oficial de que
est encerrada a abertura de editais para a modalidade Graduao-Sanduche. Para alm do
debate em torno da magnitude, da conjuntura de implementao e entraves durante a
operacionalizao deste programa, torna-se imprescindvel conhecer o perfil dos bolsistas,
suas impresses e opinies sobre o seu funcionamento e analisar os impactos da experincia
da mobilidade acadmica para a formao de graduao. Para isso, preciso ter em
considerao as desigualdades educacionais e a grande diversidade tnico-cultural inseridas
no contexto das polticas educativas que atingem as instituies de ensino superior. Nesta
perspectiva, esta investigao tem como objetivo compreender o fenmeno da mobilidade
acadmica internacional a partir da experincia do referido programa, identificando
contribuies, limites e desafios decorrentes de sua implementao na Universidade Federal
do Recncavo da Bahia (UFRB). O modelo de anlise qualitativo e o mtodo adotado o
Estudo de Caso. A coleta de dados inclui anlise documental, aplicao de questionrios e
realizao de entrevistas. Neste estudo a amostra coincide com a populao pesquisada que
de 107 estudantes participantes entre 2012 e 2016. A discusso final dos resultados utiliza
anlise estatstica e anlise de contedo. Os resultados demonstram que o programa
importante para a formao acadmica e profissional dos bolsistas, revela a carncia do ensino
de idiomas no pas e as limitaes impostas pelas diferentes concepes curriculares,
dificultando o aproveitamento dos estudos. H um equilbrio na ocupao de vagas no que se
refere a questes de gnero e, mesmo sendo a mobilidade internacional uma realidade de
estudantes de meios sociais favorecidos, possvel identificar estudantes com trajetrias
sociais e escolares antes consideradas improvveis experincia de estudos no exterior.

Palavras-chave: Cincia Tecnologia e Inovao, Programa Cincia sem Fronteiras, Mobilidade


acadmica

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: NO CAMINHO HAVIA UMA ESCOLA
Autor(es): JOILSON FIZA DOS SANTOS

Resumo: O trabalho em apreo resultado de uma investigao realizada durante o Trabalho


de Concluso de Curso (TCC), apresentado e defendido ao colegiado de Licenciatura em
Histria da Universidade Federal do Recncavo da Bahia. Durante o estudo, procurou-se
investigar um tema pouco pensado e explorado pela academia, a respeito da escolarizao de
populaes itinerantes ciganas em uma escola municipal, situada em Cruz das Almas no
Recncavo Baiano, durante o ano letivo de 2015. Inicia-se a pesquisa a partir da ideia de que a
condio de itinerncia, seja por questes culturais, econmicas, sociais e/ou polticas, afeta
de modo significativo, no apenas o acesso, mas tambm a trajetria escolar das crianas,
adolescentes e jovens pertencentes aos grupos ciganos, j que o deslocamento geogrfico e a
inexistncia de residncia fixa e definida so caractersticas especificas das populaes
nmades e seminmades. Para atingir os objetivos em questo, foi necessrio recorrer a
diferentes procedimentos como utilizao de coleta de dados, relatos orais atravs de
entrevistas semiestruturadas com professores e amparadas com outras fontes, a exemplo do
Projeto Poltico Pedaggico (PPP) da instituio, dirios de frequncia/notas, histrico escolar
e fichas de matrculas dos alunos ciganos. A partir dessa anlise foi possvel constatar que o
mundo contemporneo e a escola no foram pensados a partir da diversidade cultural, e muito
menos para aqueles que no levam uma vida fixa e sedentria. Os constantes e repentinos
afastamentos das escolas por dias, semanas e/ou meses so consequncias claras das
movimentaes e rotinas de viagens que muitos grupos ainda preservam. Alm disso, as
estratgias, as aes, o currculo e as atividades pedaggicas sequer levam em considerao
a cultura destes alunos, colaborando para o fracasso e a evaso escolar. A escassez de
pesquisas que contemplam o mesmo objeto de estudo no Brasil em particular no estado da
Bahia, configura-se como um desafio e ao mesmo tempo, uma inovao. Desse modo,
esperamos que esse estudo possa promover o conhecimento e o debate sobre alguns
aspectos que envolvem a cultura cigana e ainda, contribuir com a edificao de um novo olhar
sobre tais populaes; um olhar que resulte em atitudes de acolhimento e minimizao de
preconceitos e esteretipos nas instituies escolares que atendem essa demanda cultural,
bem como, repensar estratgias para garantir o melhor atendimento s populaes ciganas
nas escolas brasileiras.

Palavras-chave: Ciganos, Itinerncia,Educao

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: O ACOMPANHAMENTO INTEGRAL COMO AO
FORMATIVA NA EDUCAO DO CAMPO NAS REAS DE
CINCIAS DA NATUREZA E MATEMTICA.
Autor(es): IVISON CERQUEIRA ENCARNAO, ROSENI SOUZA SANTOS, NILSON
ANTONIO FERREIRA ROSEIRA, EDMUNDO ROCHA FILHO

Resumo: O Acompanhamento Integral uma atividade realizada no contexto do Programa de


Iniciao a Docncia para a Diversidade (PIBID-Diversidade), o qual vinculado ao Curso de
Licenciatura em Educao do Campo com Habilitao em Cincias da Natureza e Matemtica,
desenvolvido no Centro de Cincias e Tecnologia em Energia e Sustentabilidade (CETENS),
da Universidade Federal do Recncavo da Bahia (UFRB). Trata-se de uma ao atravs da
qual cada licenciando acompanha dois estudantes de uma escola do campo, durante um ano
letivo, em termos de suas diversas atividades, quer sejam elas acadmica, social, cultural e
politica, constituindo-se assim, como uma ao de formao educacional tanto dos
licenciandos como dos estudantes das escolas do campo. Esta iniciativa vem sendo
desenvolvida, desde o incio do ano de 2015 no Colgio Municipal Dr. Reinaldo Barreto Rosa,
localizado na Comunidade Vila de Petim, municpio de Castro Alves-BA, tendo como foco
principal trabalhar a educao matemtica e cientfica dos alunos dessas escolas, tomando
como base a etnomatemtica, e a etnociencias e os princpios da Educao do Campo. A
razo que nos levou a realizar esta atividade foi em virtude dela ser de natureza interdisciplinar
proposta no contexto das escolas do campo e a qual nos possibilita conhecer e acompanhar a
realidade enfrentada pelos estudantes dessas escolas. Tendo como bases avaliaes
realizadas no mbito do PIBID Diversidade, esta ao contribui, por um lado, com o
desenvolvimento educacional dos alunos do campo, no que diz respeito s suas capacidades
de leitura, escrita, interpretao de textos e clculos matemticos, alm de criar condies para
orientaes e acompanhamentos de natureza sociopoltica e valorizao da cultura de cada
comunidade, sempre na perspectiva de formar sujeitos crticos capazes de mudar a sua
realidade social. Por outro lado, constitui-se como uma significativa experincia de Iniciao
Docncia (ID), na perspectiva da Educao do Campo, na medida em que possibilita aos
bolsistas de ID atuarem concretamente, mobilizados pelas demandas formativas dos alunos
que acompanham. Pela sua importncia e pelo carter formativo e de transformao da
realidade educacional e social dos alunos do campo, que somos e com quem atuamos, este
trabalho est sendo pensado como um possvel objeto do projeto de pesquisa que culminar
na elaborao do nosso Trabalho de Concluso de Curso (TCC).

Palavras-chave: Acompanhamento integral, Educao do campo, Cincias da Natureza e


Matemtica.

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: O LUGAR DO PROEJA NO IFBA CAMPUS SANTO
AMARO A PARTIR DA PERCEPO DOCENTE
Autor(es): SUELEN GONCALVES PAIXAO DA SILVA, CRISTIANE DE ALMEIDA VIEIRA DA
SILVA, ANA PAULA SANTOS VASCONCELOS

Resumo: Este trabalho tem por objetivo apresentar o lugar do Programa Nacional de
Integrao da Educao Profissional com a Educao Bsica na Modalidade de Educao de
Jovens e Adultos (PROEJA) a partir da percepo docente, atravs da anlise dos documentos
oficiais (leis, portarias, decretos, dados divulgados, projetos pedaggico e institucional) e
entrevistas realizadas com os professores atuantes do(no) PROEJA- IFBA/ Campus Santo
Amaro. As anlises perpassaram a relao entre a Educao de Jovens e Adultos (EJA) e os
Institutos Federais (IF) a fim de contribuir com os estudos sobre EJA no pas. O referencial
terico desta pesquisa se apoiou tanto nas discusses de Paulo Freire, que define a educao
como prtica libertadora, quanto nas de Gramsci, e na Teoria das Representaes Sociais,
sistematizada por Serge Moscovisci(1961). Com relao metodologia desta pesquisa,
prope-se a anlise documental e a realizao de entrevistas que sero analisadas a partir do
referencial das representaes sociais. Objetiva-se levantar o mximo de dados com os
seguintes passos: Levantamento bibliogrfico e documental, coleta de dados em setores do
IFBA como a CORES, PROEN e a coordenao de curso do PROEJA, e a realizao de
entrevistas com os docentes que fazem parte do Instituto Federal de Educao, Cincia e
Tecnologia da Bahia, visando fazer um diagnstico da percepo dos docentes que integram a
Educao Profissional e a Educao de Jovens e Adultos. Assim, do total de 18 entrevistados,
6 professores pertencem rea propedutica e 12 rea tcnica. Todos responderam
entrevista semiestruturada que, apesar de iniciada com roteiro prvio, foi modificada com o
decorrer da pesquisa, gravada e transcrita pelas pesquisadoras. As questes trazidas pelos
docentes foram agrupadas por assunto e apresentadas a partir de trs eixos da percepo
docente: sobre o PROEJA, sobre sua prtica pedaggica e sobre os discentes. Os anseios e
desafios enfrentados pelos professores do PROEJA apontam a necessidade de refletir sobre
as prticas pedaggicas que devem ser desenvolvidas para atender com qualidade essa
demanda.. Os professores relatam que um dos grandes desafios oferecer uma aprendizagem
crtica e significativa j que dentre os 18 professores que atuam na modalidade nenhum deles
tiveram formao especifica para a EJA e sentem-se inseguros na aplicao metodolgica
adequada. Relatam que a forma de acesso por meio de uma redao afasta o real perfil do
pblico ao qual se destina a poltica. Afirmam que 80% dos alunos j possuem o ensino mdio
completo e inserem-se no curso visando melhor qualificao. Os docentes participantes da
pesquisa avaliam o PROEJA como uma politica em potencial, porm que necessita de ajustes
no que tange a sua efetivao administrativa, pedaggica e metodolgica que se d pela falta
de contedo e formao docente. Nesse sentido, o presente trabalho pode contribuir para a
reflexo, transformao e adequao das prticas pedaggicas no PROEJA, porm, com a
certeza do inacabamento e que esta discusso no se encerra nesta pesquisa em razo de
sua relevncia e amplitude

Palavras-chave: PROEJA, Politicas Publicas, Percepo Docente

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: O PIBID COMO INSTRUMENTO DE ARTICULAO
ENTRE A UNIVERSIDADE E A ESCOLA: UM RELATO DE
EXPERINCIA
Autor(es): LARISSA SANDE DE OLIVEIRA, MARIA CLIA SANTANA ORRICO

Resumo: O presente relato tem por objetivo socializar as experincias e contribuies do


Programa Institucional de Bolsas de Iniciao Docncia- PIBID, especificamente do
Subprojeto de Pedagogia da Universidade Federal do Recncavo da Bahia para a formao
pr-profissional de futuros docentes, obtidas atravs do desenvolvimento de atividades no
Centro de Educao Infantil Marlia Chagas Sampaio-Amargosa (BA). O caminho metodolgico
percorrido constituiu-se atravs das prticas pedaggicas mediante a escolha de atividades
realizadas no mbito escolar, devido relevncia de seus processos de elaborao e
aplicao. Para desenvolver este relato buscou-se apoio terico nos autores que
oportunizaram entendimento sobre a formao de professores tais como Tardif (2002), Nova
(2009), Libneo (2009) e Ludke (2005), em paralelo a interao com dados empricos numa
perspectiva de anlise, e interpretao das experincias obtidas atravs das atividades
aplicadas no mbito escolar do Centro de Educao Infantil Marlia Chagas Sampaio-
Amargosa(BA). Ainda assim as reflexes crticas fruto das diversas conversaes a respeito do
tema dentro do Programa Institucional de Bolsa de Iniciao a Docncia (PIBID) foram de
extrema importncia para a estruturao deste relato de experincia.A discusso deste
trabalho refere-se s contribuies do PIBID para/na formao inicial de professores. As
questes direcionadas a formao de professores esto no epicentro das discusses sobre a
realidade educacional brasileira. A todo o momento o profissional docente testado em face da
formao acadmica que lhe oferecida, das condies de trabalho que lhe imposta e da
constante desqualificao e desvalorizao do seu trabalho. Nesse contexto ao visar uma
mudana eficaz, a valorizao do profissional atravs do seu conhecimento torna-se um ponto
de partida original, uma vez que o prprio educador quem constri sua identidade em
consequncia das experincias que vivenciou, mediante a articulao da teoria e da prtica em
todo o seu processo formativo. Destarte, o Programa Institucional de Bolsas de Iniciao
Docncia - PIBID surge como uma poltica pblica, que busca aperfeioar e valorizar o
professor desde a sua formao inicial, alm de procurar estabelecer uma relao entre o
conhecimento, s experincias e a prtica, tornando-se assim, cada vez mais significativo e
indispensvel formao docente, ao possibilitar a unio da teoria vivenciada no mbito
acadmico e a prtica vivenciada no mbito escolar. Conforme a anlise das prticas
pedaggicas vivenciadas, pode-se afirmar que o PIBID, um programa de cunho
transformador, que beneficia a todos os sujeitos envolvidos, por principalmente tornar-se um
terceiro espao de formao atuante entre a escola bsica e a universidade.

Palavras-chave: Programa de Bolsas de Iniciao Docncia-PIBID.,Formao


Inicial,Prticas Pedaggicas.

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PENSAR A EDUCAO NO AMBITO DA TICA DA
ALTERIDADE EM EMMANUEL LVINAS
Autor(es): NAJLA PEIXOTO DOS SANTOS

Resumo: O objetivo da presente pesquisa realizar um estudo de anlise na perspectiva do


filsofo Emmanuel Lvinas, apresentando a tica da alteridade e sua relao com a prtica
educacional. Em sua filosofia, Lvinas afirma que ao estabelecer uma relao interpessoal, o
outro deve ser compreendido na sua exterioridade, percebendo-o no numa relao de
totalidade, na qual prevalece o imperialismo do eu, mas numa abertura sua complexidade e
diferena. Seguindo por esse percurso, a pesquisa elaborada de forma a ser possvel
perceber que a relao do Eu consigo mesmo, que na tradio filosfica era primordial, perde
espao para a intersubjetividade na filosofia levinasiana, e esta adquire maior relevncia tendo
o outro como fator principal. Por conseguinte, o trabalho revela uma relao face-a-face em
que o eu convocado responsabilidade tica. A responsabilidade, de acordo com Lvinas, se
efetiva a partir da abertura ao outro e, assim, expe uma constituio subjetiva que emerge da
sociabilidade. Apresenta-se, deste modo, uma tentativa de ajuste da teoria levinasiana
prtica educativa, assinalando como a tica da alteridade pode contribuir para a construo de
um sujeito tico a partir de um ensino sistematizado. Se pensarmos o sistema de ensino como
um espao que vai alm de um aparelho promotor de um aprendizado sistematizado, pois ele
tambm um ambiente que rene uma pluralidade cultural e atua na formao dos indivduos,
poderemos notar o quo importante pensar a educao enquanto atuao tica, promovendo
um dilogo pautado em um carter extremamente humanstico. Diante disso, relevante
pensarmos a relao entre este instrumento de formao e a proposta tica de Emmanuel
Lvinas: pensar uma educao de cunho essencialmente tico. O maior desafio aqui pautar a
educao com base na tica da alteridade. Uma educao que, para alm da preocupao
com a base epistemolgica, se preocupe com o sentido tico. Portanto, importante
compreendermos como e em que medida a educao pode interferir nesse processo. E, desta
maneira, considerar a possibilidade de pensar um sistema educacional em que o professor seja
para alm de um instrumento formado por meio de tcnicas e metodologias, para aperfeioar
sua prtica no auxlio da aquisio do saber, um educador formado eticamente.

Palavras-chave: tica, Alteridade, Educao

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PRTICAS PEDAGGICAS DE ENSINO DE
MATEMTICA POTENCIALMENTE CONTRIBUINTES PARA
FORMAO EM VALORES E PARA A CIDADANIA NA
EDUCAO DO CAMPO
Autor(es): NILSON ANTONIO FERREIRA ROSEIRA

Resumo: O presente trabalho se prope a discutir os potenciais e as possveis contribuies


da formao em valores e para a cidadania nas atividades de ensino de Matemtica do Curso
de Licenciatura em Educao do Campo, desenvolvido no CETENS/UFRB. Do ponto de vista
metodolgico, a pesquisa est se desenvolvendo atentando para as seguintes etapas de
trabalho: (a) estudo sobre os principais aportes tericos que fundamentam a pesquisa, dentre
os quais se destacam os conceitos de Educao do Campo, de prtica pedaggica e de
educao em valores e para a cidadania; (b) proposio e identificao de prticas
pedaggicas de ensino da Matemtica balizadas pela inteno de educar em valores e para a
cidadania, no contexto da Educao do Campo; (c) anlise de cada prtica pedaggica
efetivamente implementada, em termos dos seus potenciais e possveis contribuies para
com a formao em valores e para a cidadania, ao esta que levar em considerao, tanto a
sua coerncia com os aportes tericos adotados, como as implicaes prticas requeridas pela
referida formao. Para tanto, foi adotada a abordagem qualitativa de pesquisa, tendo como
principal instrumento de coleta de dados a observao. A anlise das prticas pedaggicas
ser realizada por meio de um trabalho de reflexo coletiva, que envolver tanto os professores
autores das prticas, como outros professores e alunos envolvidos com a pesquisa. Sobre os
fundamentos tericos, a Educao do Campo, tal como defende Rosely Caldart, um conceito
histrico e dinmico que tem raiz na sua materialidade de origem e no movimento histrico da
realidade a que se refere; ela emerge de um processo de busca pela superao das histricas
contradies, carncias e condies de subalternidade material e ideolgica colocadas aos
povos do campo. Quanto ao conceito de prtica pedaggica, este entendido como as
diferentes formas do professor implementar o ensino da Matemtica, consideradas as suas
devidas relaes com contexto no qual se situa, bem como aceitando a existncia de diferentes
nveis de responsabilidade de execuo por parte dos professores. No que diz respeito
educao em valores e para a cidadania, concebida como um processo educativo
sistemtico e intencional que pressupe uma formao na perspectiva sociopoltica e uma
estreita vinculao entre sujeito e sociedade. Alm disso, tem como referncia os seguintes
valores democrticos: justia, dignidade, liberdade, igualdade, solidariedade, respeito ativo e
dilogo, tal como prope a filsofa espanhola Adela Cortina. Ainda vinculado a este conceito,
este estudo leva em considerao os aspectos axiolgicos especficos da Matemtica e do seu
ensino, tendo como base o contedo da tese de doutorado intitulada Possibilidades e
limitaes da educao em valores e para a cidadania na perspectiva dos professores de
Matemtica . No atual estgio de desenvolvimento desta pesquisa, como resultado, dispe-se
de um elenco das referidas prticas pedaggicas identificadas, as quais se constituem como o
objeto das anlises que sero desenvolvidas na etapa de pesquisa seguinte.

Palavras-chave: Ensino de Matemtica, Educao em valores e para a cidadania, Educao


do Campo

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PRTICAS UTILIZADAS NO ENSINO DE CINCIAS
E O REFLEXO NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM
Autor(es): NAIARA ALMEIDA DE OLIVEIRA, ADAILTON CORREIA LUCENA JUNIOR,
HANNAH MIRANDA SANTANA

Resumo: muito comum o docente atribuir como causa do insucesso escolar dos seus alunos
a situao econmica, a famlia e prpria criana. Entretanto, nota-se que o educador no
costuma questionar a sua prtica pedaggica e nem a escola questiona o seu papel em
atender as especificidades do aluno. possvel observar que o professor est convicto que
suas aulas expositivas j so suficientes, e no procura meios de se qualificar, se atualizar
para trazer para sala de aula, novas praticas pedaggicas que despertem interesse do aluno.
Essa pesquisa teve como objetivo analisar a metodologia e a prtica de ensino utilizada pelos
professores que ministram a disciplina de Cincias, observando se o professor est conciliando
a teoria com a prtica em sala de aula. Os resultados foram obtidos atravs de um estudo de
caso com alunos do 9 ano, numa escola em So Jos do Itapor, municpio de Muritiba-BA,
utilizando como instrumento de pesquisa um questionrio com seis questes fechadas. Numa
turma composta por 43 alunos, com faixa etria de 12 a 14 anos, sendo que cerca de 70% da
turma composta por meninas. O resultado do instrumento de pesquisa com base nas prticas
educacionais demonstrou que apesar dos alunos gostarem da disciplina de cincias, a mesma
ministrada de forma no atrativa pela ausncia de prticas. E demonstrou principalmente que
a realidade dos alunos nem sempre levada em considerao pelos professores que planejam
suas aulas sem pensar no cotidiano destes. Como conseguir manter a ateno em uma aula
que o professor apenas fala, apenas escreve no quadro ou ento penas manda que os alunos
leiam o livro. notrio o discurso dos professores falando sobre a desmotivao dos alunos,
no entanto nunca pararam para analisar, se uma das causas desta desmotivao pode a
metodologia utilizada por eles. Desta forma a pesquisa demonstra a necessidade da inovao
das praticas educacionais para o melhoramento no processo de ensino e aprendizagem, esta
mudana se torna necessria, pois as aulas tm sido ministradas de forma obsoleta o que
caracteriza um ensino que no favorece a aprendizagem significativa, pois no apresentam
contedos reveladores e estimulantes aos discentes. Alguns professores afirmam que ausncia
de praticas devido a falta de recursos oferecidos pela escola, no entanto de nada adianta
uma escola totalmente equipada se o professor se porta de forma ultrapassada perante aos
recursos. Desta forma podemos concluir que a melhoria do ensino depende da mudana na
conduta dos professores, pois a partir do momento que estes resolverem adquirir prticas
inovadoras e uma metodologia voltada para o aluno e no simplesmente pensada na forma
menos desgastante de fazer o seu trabalho, a educao poder seguir outros rumos, formando
ento seres pensantes, crticos e participativos.

Palavras-chave: prxis, Ensino de cincias, Aulas prticas

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PROFISSIONALIDADE DOCENTE: ASPECTOS DO
PERFIL DE PROFESSORES UNIVERSITRIOS INICIANTES
Autor(es): DEIVITY KASSIO CORREIA CABRAL, LCIA GRACIA FERREIRA, NALIM
SANTOS

Resumo: A profissionalidade se configura como sendo aquilo que especfico da ao


docente e um conjunto de conhecimentos e capacidades individuais e coletivas, que envolve a
socializao profissional. Com isso, este trabalho refere-se a uma pesquisa em andamento
sobre a profissionalidade dos professores universitrios iniciantes, docncia e formao, que
vem sendo desenvolvida na Universidade Federal do Recncavo da Bahia (UFRB) desde o
ano de 2015 e busca levantar informaes sobre o perfil biogrfico e profissional dos
professores universitrios iniciantes, ou seja, com at cinco anos de docncia. Assim,
buscamos aplicar os questionrios para os professores universitrios iniciantes, com a inteno
de construir um perfil biogrfico dos mesmos; aplicar os questionrios para os alunos (ou ex
alunos), procurando conhecer a profissionalidade dos professores a partir da opinio dos
alunos que j os tiveram como professores; construir um perfil profissional dos professores
universitrios iniciantes, a partir do cruzamento das informaes dos questionrios (de alunos e
professores); compreender como ascende aspectos da profissionalidade nos docentes
universitrios iniciantes na opinio dos alunos. Assim, a partir da leitura de autores como
Delory-Momberger (2008), Sacristn (1995), Cunha (1999), Boing (2002), Ludke e Boing
(2004), dvila (2012), dentre outros, pudemos fundamentar este estudo e discutir aspectos da
profisso do professor, sua histria e profissionalidade, profissionalizao e profissionalismo
docente. Nesta perspectiva, trata-se de uma pesquisa qualitativa, de abordagem
(Auto)Biogrfica, que tem como instrumento de coleta de dados o questionrio para
professores e alunos. Esta foi realizada com trs professores universitrios iniciantes, sendo
um Fsico, um Matemtico e um Agrnomo e seus alunos (ou ex alunos). Os resultados
preliminares mostram que foram recolhidos 70 questionrios de alunos (ou ex alunos), sendo
30 referentes ao professor Licenciado em Fsica; 21 questionrios referentes ao professor
Licenciado em Matemtica e; 19 referentes ao professor Agrnomo. Quanto a profissionalidade
dos professores, os alunos falaram que: 1) Do professor de Fsica: bom professor, tem
domnio dos contedos, muito inteligente, atencioso; 2) professor de Matemtica: domina os
contedos, tem boa metodologia para ensinar, possui muito conhecimento, preocupado com os
alunos; 3) professor de Agroecologia: timo professor, dedicado, responsvel, competente,
atendo aos questionamentos dos alunos. Assim, perceptvel que esses professores
demonstraram ter, para os alunos, saberes didticos-pedaggicos e profissionais, ou seja, eles
vem construindo uma profissionalidade docente. Portanto, numa perspectiva investigativo-
formativa, esperamos contribuir para o fortalecimento das pesquisas (auto)biogrficas, para os
estudos sobre profissionalidade e docncia universitria. Vale salientar que a valorizao do
professor deve ser um fator preponderante e prioritrio, onde deve se fazer presente a sua
profissionalidade como um aspecto importante para a compreenso da sua profisso,
responsabilidades e saberes, que possibilitar, atravs da profissionalizao, transformaes
no seu trabalho e formao.

Palavras-chave: Professores universtrios iniciantes, Formao docente, profissionalidade

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: QUEDA LIVRE PARA ENSINO SUPERIOR
Autor(es): NORTHON DUARTE SILVA, RAFAEL SILVA DA PAZ MACHADO, PEDRO
JUNIOR SILVA GUIMARES FERREIRA, KAIRNA ARAUJO KODEL

Resumo: Atualmente o ensino superior vem enfrentando uma dificuldade sistmica advinda da
m formao do ensino mdio. Para as reas de cincias exatas e tecnolgicas esse problema
tem sido um grande desafio, especialmente para o ensino de Fsica Bsica que est presente
em todas as grades ou matrizes desses cursos. No entanto, aprender e ensinar Fsica Geral
tem sido uma tarefa rdua devido carncia do desenvolvimento das habilidades bsicas do
ensino mdio em clculo e lnguas. Alm disso, no decorrer de grande parte dos cursos de
graduao em cincias exatas e tecnolgicas, muitas vezes as componentes de Fsica Geral
so limitadas em transmitir teorias em tpicos sem criar uma ligao entre os mesmos,
deixando isso a encargo discente. Por exemplo, a queda de um objeto envolve mais cincia do
que se aparenta. Tal objeto sofre ao do campo gravitacional, de foras de arrasto, envolve os
conceitos de conservao e no conservao de energia e est envolta em um contexto
histrico de evoluo das ideias da cincia. Este exemplo simples mostra que estudar fsica
envolve muito mais que teorias e frmulas. Envolve conhecimento sobre o mundo e todo o
universo. No intuito de contribuir para o incio da mudana na metodologia de ensino de Fsica
no ensino superior, o projeto em questo desenvolveu um aparato experimental que estuda a
queda livre. O sistema composto de alguns sensores e materiais reciclveis, o que o torna
ainda mais acessvel comunidade acadmica, pelo baixo custo. Em relao ao seu
funcionamento, este tem por objetivo calcular a gravidade com base no movimento de queda
livre com uma boa preciso e exatido. Com esse aparato possvel estimular a construo do
conhecimento quanto a abstrao dos conceitos das grandezas fsicas associadas ao
fenmeno e estimular o uso crtico de conceitos considerando padres de variaes e
invariantes, alm da interdisciplinaridade. Para tanto, foram construdas instrues onde esse
aparato pode ser usado envolvendo conhecimentos de computao, fsica, matemtica e
estatstica; e/ou como uma prtica em sala de aula para discutir o fenmeno, e at mesmo
como uma atividade de Fsica Experimental onde sero exploradas as anlises do fenmeno
em si. Com isso, este projeto pode oferecer aos docentes de Fsica Geral um meio de
dinamizar as aulas, motivando os discentes no desenvolvimento de habilidades para
construo de conhecimento, proporcionando um melhor preparo prtico estimulando o
desenvolvimento imaginativo e crtico auxiliando no preparo de um egresso verstil e
preparado para com o mercado de trabalho.

Palavras-chave: Fsica Geral, Queda livre, Ensino superior

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: REFLEXES SOBRE O ESTGIO NAS SERIES
INICIAIS: EXPERINCIAS E SABERES COMPARTILHADOS NO
DIA A DIA DA ESCOLA.
Autor(es): JAQUELINE ANDRADE

Resumo: Este trabalho apresenta experincias vivenciadas no estgio dos Anos Iniciais
desenvolvido em uma escola da rede municipal de ensino da cidade de Amargosa-Bahia. Na
Escola Municipal Vivalda Andrade Oliveira, em uma turma de 3 ano do programa pacto pela
alfabetizao na idade certa, no turno da manh, sendo a mesma composta por vinte e cinco
alunos na faixa etria dos oito aos dez anos de idade. As estagirias juntamente com a
professora orientadora do estgio buscaram planejar aes que colaborassem no processo de
ensino e aprendizagem nesse perodo, atuaes e reflexes tericas a partir das observaes
realizadas anteriormente. Realizamos observaes, para conhecermos o trabalho da
professora, o desenvolvimento dos alunos e o cotidiano da sala de aula. O estgio obrigatrio
nas series iniciais um componente curricular do curso de licenciatura em Pedagogia da
Universidade Federal do Recncavo da Bahia. Entende-se este do processo como uma
oportunidade de colocar em prtica as teorias que estudamos durante o curso e ainda aprender
ensinado, articulando a teoria e a prtica e possibilitando a interao entre a instituio e as
escolas. O estgio obrigatrio tem como finalidade oportunizar ao graduando um contato mais
direto e sistemtico com sua realidade profissional futura, tendo em vista efetivao de
pressupostos tericos, integrados a determinadas prticas especficas, aplicando os
conhecimentos aprendidos no decorrer do curso.Partindo de uma proposta de trabalho
dinmico, criativo, integrado, que os contedos dialogassem de forma significativa e
contextualizada, com o contexto dos educandos e as necessidades que estes apresentaram.O
estgio obrigatrio nas series iniciais um componente curricular do curso de licenciatura em
Pedagogia da Universidade Federal do Recncavo da Bahia. Entende-se este do processo
como uma oportunidade de colocar em prtica as teorias que estudamos durante o curso e
ainda aprender ensinado, articulando a teoria e a prtica e possibilitando a interao entre a
instituio e as escolas. O estgio obrigatrio tem como finalidade oportunizar ao graduando
um contato mais direto e sistemtico com sua realidade profissional futura, tendo em vista
efetivao de pressupostos tericos, integrados a determinadas prticas especficas, aplicando
os conhecimentos aprendidos no decorrer do curso.

Palavras-chave: Esgio,Reflexes,Metodologias

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: REFLEXES SOBRE O ESTGIO
SUPERVISIONADO NA EJA E AS IMPLICAES NA
FORMAO DO PEDAGOGO.
.
Autor(es): FABIANA CELESTE BOAVENTURA DOS SANTOS, JAQUELINE ANDRADE

Resumo: O presente trabalho busca fazer reflexes sobre o estgio supervisionado na


Educao de jovens e adultos- EJA sendo um componente curricular obrigatrio do curso de
licenciatura em Pedagogia da Universidade Federal do Recncavo da Bahia. Tendo como
objetivos relatar e refletir sobre a vivncia de coparticipao e observao na sala de aula. Na
qual acompanhamos e participamos das atividades pedaggicas desenvolvidas pelo professor
regente junto ao grupo de alunos. O estgio compe-se como um campo de conhecimentos
fundamentais para nossa construo de identidade docente. neste cenrio que refletimos e
compreendemos o nosso papel enquanto educadores, ou melhor, transformadores sociais, que
almejam uma educao de qualidade para todos e que forme cidados conscientes de seus
direitos e deveres. Essa pesquisa trata-se de um relato de experincia no qual utilizamos como
metodologia de pesquisa a observao participante e realizao de atividades impressas, orais
e ainda trabalho com msicas, no intuito de compreender a realidade dos alunos, compreender
o processo de ensino e aprendizagem e refletir sobre o papel do pedagogo na Educao de
Jovens e Adultos. Foi muito significativa para a nossa formao enquanto futuras educadoras,
pois nos permitiu o contato direto com a modalidade de ensino que tambm podemos atuar
enquanto pedagogos (as). A socializao e troca de saberes, nos permitiu conhecer um pouco
da realidade das salas de aula da Educao de Jovens e Adultos EJA. Os alunos
pertencentes EJA no concluram os estudos na idade regular, e muitos no so
alfabetizados, e se encontram na condio de serem desmotivados socialmente. Diante dessa
realidade podemos assimilar parte das teorias por ns estudadas ao longo do curso com as
demandas da EJA, sendo conceitos sobre educao popular defedinda por Freire(1996),
Freire (1986), construo da identidade por Pimenta e Lima (2009), e Pinto (2001) com a
discusso do currculo e prticas pedaggicas.O estgio compe-se como um campo de
conhecimentos fundamentais para nossa construo de identidade docente. neste cenrio
que refletimos e compreendemos o nosso papel enquanto educadores ou melhor
transformadores sociais, que almejam uma educao de qualidade para todos e que forme
cidados conscientes de seus direitos e deveres. Nesta construo de modelo de professor
que queremos ser, podemos pensar uma metodologia que dialogue com os conhecimentos
cientficos e/ou saberes prvios dos educandos fazendo com que esses sujeitos reflitam sobre
as questes sociais que os envolvem.Nesse sentido nosso trabalho almeja demonstrar a
relevncia da Educao de Jovens e Adultos para formao dos sujeitos que no conseguiram
ingressar na escola na idade regular, assim como refletir a formao do pedagogo e suas
demandas .Diante disso, podemos compreender a real significncia deste dilema enquanto
futuros educadores que vivenciam um paralelo entre teoria e prtica, que almejam a construo
do sujeito professor, deste modo conviver com essa relao fundamental para que possamos
oferecer um trabalho educacional significante para a sociedade e assim esta, possa desfrutar
dos sujeitos que fazem parte dela e que lutam por uma educao igualitria.

Palavras-chave: Educao de Jovens e Adultos, Formao, Estgio

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: RELATO DA EXPERINCIA:
Autor(es): UBIRACI REIS CARMO JUNIOR, SANDRA DE OLIVEIRA SOUZA, WILLIAM
NOVAES SANTOS, LUCAS SANTANA DO NASCIMENTO, MANOEL SENA FILHO,
CAROLINA SALDANHA SCHERER

Resumo: O Estgio curricular se configura como elemento fundamental para a formao do


futuro professor, pois insere o aluno estagirio no contexto escolar para que atravs dessa
experincia ele possa perceber como o cotidiano do trabalho pedaggico, seus encantos e
desafios. O presente trabalho tem como objetivo apresentar uma reflexo sobre a experincia
durante o Estgio Curricular obrigatrio do curso de Licenciatura em Biologia da Universidade
Federal do Recncavo da Bahia. Alm disso, visa apresentar os resultados e discusses das
atividades de regncia desenvolvidas em uma turma dos anos finais do Ensino Fundamental
no municpio de Cruz das Almas/Bahia durante o segundo trimestre do ano de 2016. As
atividades de regncia foram desenvolvidas buscando a inter- e multidisciplinaridade por meio
de prticas didticas que envolveram a problematizao, observao, experimentao,
investigao, produo de textos, confeco de desenhos cientficos, jogo, apresentao oral,
pesquisas e resoluo de exerccio do livro didtico. Todas as atividades foram avaliadas de
forma qualitativa e quantitativa. Pde-se perceber que 38% (12) dos alunos no demonstraram
interesse em realizar alguma ou vrias atividades supracitadas, tendo reflexo na avaliao
mdia de desempenho desses alunos com ndice de reprovao na unidade didtica de 41%
(13) dos alunos. Talvez essa falta de interesse seja consequncia de uma prtica muito comum
nas escolas de educao bsica em que os professores apresentam as informaes aos
alunos sem incentiv-los a construir seu prprio conhecimento. Dessa forma, muitos discentes
se acomodam e se opem em aderir a uma nova metodologia em que eles no tero mais as
informaes mastigadas, devendo assim constituir seus prprios saberes. O Estgio
Supervisionado possibilitou uma experincia de grande importncia por apresentar um
panorama da carreira profissional docente, onde apenas a teoria no proporciona. A
convivncia com os alunos durante trs meses de estgio promoveu um ato de reflexo-ao-
reflexo a cada atividade desenvolvida, tendo sido possvel observar o grau de interesse dos
alunos em realiz-las, bem como sua eficincia e eficcia na construo do conhecimento pelo
alunado. Foi possvel compreender que ser docente trabalhar a partir das concepes dos
alunos, dialogar com eles, sempre buscando incentiv-los para o desejo de aprender.

Palavras-chave: Estgio Curricular, Formao de Professor, Licenciatura em Biologia

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: RELATO DE EXPERINCIA VIVENCIADA
DURANTE O ESTGIO SUPERVISIONADO DE LIBRAS EM UMA
ESCOLA DO ENSINO FUNDAMENTAL EM AMARGOSA-BA
Autor(es): GLEICIANE DE SOUZA FEITOSA, ELIELMA LARANJEIRA, MARIVAN SANTOS

Resumo: O presente relato de experincia descreve as vivncias do Estgio Curricular


Supervisionado em Libras ocorrido em uma escola no municpio de Amargosa-BA, atravs da
regncia em turmas de 6, 7 e 8 ano do Ensino Fundamental, no turno matutino com carga
horria de 12 horas/aula de observao e, de 32 horas/aula de regncia. Aps a observao
do contexto escolar e dos alunos envolvidos no processo e, atravs de leituras e discusses na
disciplina ofertada pelo curso de Letras: Lngua Portuguesa/Libras/Lngua Inglesa da UFRB,
elaboramos um projeto de ensino de estgio para melhor entendimento e compreenso do
mesmo cujo tema central foi: Libras, uma lngua que se v, objetivando acessibilizar aos
alunos ouvintes da escola em questo o ensino bsico de Libras como segunda lngua,
proporcionando-lhes o conhecimento dos valores dos surdos, histria e lngua e, sobretudo
comunicar-se com seus colegas surdos nos diversos contextos. As aes metodolgicas foram
pautadas na abordagem comunicativa, uma vez que, a princpio apresentamos os vocbulos
atravs de situaes comunicativas de uso. Alm disso, refletimos em sala de aula acerca da
histria dos surdos, das noes bsicas da Libras, dos artefatos culturais e da literatura surda,
atravs de atividades, aulas expositivas e trocas de experincias. Como resultado dessa
vivncia, consideramos que o ensino de Libras teve um papel fundamental no processo
inclusivo do surdo com os ouvintes, pois com a presena dessa lngua em sala de aula auxilia
a quebra de barreiras que impedem a comunicao entre surdos e ouvintes. Alm disso, o
contato com uma nova lngua foi de grande importncia para a formao intelectual dos alunos,
pois amplia o seu universo cultural e lingustico, colocando-os em contato com uma nova
cultura, a cultura surda. Pensar em ensinar a Libras como L2 mais do que mediar
conhecimento com os alunos e de como se comunicar com uma pessoa surda. Para alm,
importante fazer com que o aluno ouvinte entre no universo cultural da lngua de sinais e da
histria do surdo. Conclumos que as experincias vividas, no que se refere ao processo de
ensino de Libras como L2, nos possibilitou refletir sobre as inmeras possibilidades de
trabalhar em uma sala de aula, atravs de vrias perspectivas, transformando as informaes
em conhecimentos.

Palavras-chave: Ensino de Libras, Relato, Experincia

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: RESIGNIFICANDO O ENSINO DE GEOGRAFIA:
CONTRIBUIES PARA AS DISCUSSES SOCIOAMBIENTAIS
Autor(es): ITANA NASCIMENTO CLEOMENDES DOS SANTOS

Resumo: A Educao Ambiental (EA) tem como um dos seus objetivos contribuir para que o
homem assuma uma postura ecolgica diante do que julga ambiente. No entanto,
encontramos, a partir de discusses sobre essa temtica, as reflexes feitas no campo da
Geografia no que diz respeito ao seu ensino e a natureza do conhecimento cientfico,
possibilitando novas orientaes para as pesquisas e novos caminhos metodolgicos, a serem
praticados em sala. Adot-la como base preponderante para o auxlio das discusses sobre as
questes ambientais, certamente pode possibilitar a formao do sujeito ecolgico na
contemporaneidade. A partir dessa compreenso, busquei compreender a trajetria da cincia
geografia e as formulaes para o ensino de Geografia que, hoje, contribui diretamente com as
discusses socioambientais. A questo ambiental est presente em todos os espaos sociais,
assumindo maior discusso em espaos de formao social como os escolares, por exemplo.
O ensino contemporneo tem demandado a construo de novos conceitos, contextualizados,
principalmente, no mbito social em que a criana vive, tendo em vista favorecer atitudes e
comportamentos voltados a qualidade de vida em sociedade. Diante dessa compreenso,
nessa pesquisa tive como objetivo investigar as contribuies do ensino da Geografia para
crianas e sua articulao com Educao Ambiental. A pesquisa foi realizada a partir de
observaes diretas - ora participante, ora no -, e de aplicao de questionrios com questes
fechadas e abertas. As observaes foram feitas nos Estgios Supervisionados, em escolas da
rede pblica de ensino no entorno do Cabula, envolvendo seus professores e estudantes da
Licenciatura em Pedagogia do Departamento de Educao do Campus I da Universidade do
Estado da Bahia DEDC I/UNEB. Na anlise de dados, foi possvel perceber que, apesar de
demonstrarem o conhecimento acerca da articulao entre o ensino de Geografia e a
Educao Ambiental, professores e estudantes no tm feito essa articulao. O processo da
pesquisa me levou a procurar conhecer novas metodologias de trabalho no ensino da geografia
e ampliar os espaos de aprendizagem para alm da sala de aula, tomando como base
contedos que abordem as questes sociais e ambientais que discutam aspectos relacionados
ao contexto histrico da Geografia e da E. A.

Palavras-chave: Ensino de geografia, Educao ambiental, Contexto vivido

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: SER OU NO SER PEDAGOGO? REFLETIR
SOBRE A PROFISSO E FORMAO DOCENTE NO CURSO DE
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA.
Autor(es): MICHELLE NERES QUEIROZ SANTOS

Resumo: O presente trabalho tem como objetivo analisar criticamente o questionrio aplicado
com discentes da Universidade Federal do Recncavo da Bahia, no Centro de Formao de
Professores e docentes da rede municipal do ensino pblico, no intuito de refletir acerca das
concepes de pedagogos/as, sobre sua profisso na cidade de Amargosa- BA. A partir das
reformas das Diretrizes do Curso de Licenciatura em Pedagogia, o pedagogo apresenta um
novo perfil na sua formao, que no se restringe sala de aula, podendo atuar tambm em
outros espaos no- escolares. A formao de professores qualificados e humanizados
marcada por grandes desafios durante muito tempo no sistema educacional do Pas. De
acordo com Nvoa (1992), que perpassa no imaginrio desses docentes, a ideia de que sua
profisso esta relacionada atividade magistrio docente, est foi marcada ao longo do sculo
XIX perodo em que atividade docente era confundida com sacerdcio, na qual o professor
estava ali para ensinar e no ser reconhecido profissionalmente. Para realizao da pesquisa
foi destinado um questionrio com 08 perguntas, sendo que as mesmas foram divididas entre
fechadas e abertas, foram entrevistadas 05 pessoas, entre elas trs discentes do curso de
Licenciatura em Pedagogia no Centro de Formao de Professores, UFRB/CFP e dois
docentes da rede municipal de Amargosa, percebeu- se, pela analise das respostas dos
participantes que os motivos para aderir profisso de Pedagogo se deram pelo fato do
conhecimento geral que o curso de Pedagogia prope, pela falta de opo de cursos de
bacharelados no Centro de Formao de Professores, por afinidade e tambm por
enriquecimento do currculo. Nota-se que a escolha de ser pedagogo/a no se deu pelo
significado e nem pelo prazer de ser docente, a anlise demonstra que os futuros
pedagogos/as e os docentes em atividade no escolheram a profisso pelo sentido real da
pedagogia, que trazer o ensino e o conhecimento humanizado, mas sim para obteno de
um lugar no mercado de trabalho, seja ele formal ou informal. Embora haja grandes avanos
com Resoluo CNE/CP n.1/06 das Diretrizes do curso de Pedagogia para formao
pedaggica e valorizao para construo da identidade docente, muito profissional ainda no
descobriu o verdadeiro sentindo de ser pedagogo, devido desvalorizao de sua profisso, o
acmulo de tarefas e responsabilidades, a precariedades do sistema educacional so fatores
sociais que influncia na sua formao docente.

Palavras-chave: Educao, Pedagogia, Formao Pedagogica

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: UM BREVE RELATO ACERCA DA VIVNCIA COMO
MONITORA DA DISCIPLINA ADMINISTRAO CONTBIL E
FINANCEIRA NO CURSO DE GESTO DE COOPERATIVAS.
Autor(es): EDELAINE DOS SANTOS ALVES, DACIANE DE OLIVEIRA SILVA

Resumo: O presente relato de experincia objetiva descrever a vivncia da monitoria de dois


semestres ministrada pela discente Edelaine dos Santos Alves graduanda do sexto semestre
do curso de Gesto de Cooperativas da Universidade Federal do Recncavo da Bahia,
acompanhada pela professora Daciane de Oliveira Silva, docente da disciplina CCA 348 -
Administrao Contbil e Financeira aos alunos do terceiro semestre do presente curso. Neste
resumo exponho algumas observaes e reflexes sobre a prtica de ser monitora, o
aprendizado adquirido, a relao com os colegas de classe e com a professora, mostrando o
que esta experincia proporcionou. No primeiro momento, quando se pensa em ser monitora
de um componente criamos um medo sobre a expectativa de no ser aceito na turma ou de
no atender a expectativa, no que se refere ao processo de tirar as dvidas de forma
contundente, fato que pode garantir o resultado positivo no final do semestre. No entanto,
posso afirmar que minha primeira experincia no semestre de 2014.2 como monitora
remunerada da disciplina CCA 348 foi bastante enriquecedora, portanto fui convidada
novamente no semestre 2015.2, mas na condio de monitora voluntria. Ser monitora foi um
grande desafio, exigiu de mim a dedicao semanal no acompanhamento das aulas, o estudo
do contedo da disciplina, a anlise de mtodos para realizar a orientao dos discentes,
incluindo a linguagem e didtica, cruciais para o xito no referido processo. Antes de iniciar o
trabalho em sala de aula, houve um planejamento com o docente, no qual fui orientada acerca
do contedo programtico e em relao a postura inicial em sala de aula. Na segunda
monitoria a minha atuao foi mais tranquila, haja visto que j possua certo amadurecimento.
Nesta etapa, o desafio era manter a imagem e o resultado da primeira monitoria, pois vrios
alunos comentaram aos novos a vivncia, o que trazia uma expectativa em relao ao
contedo e as cobranas. O embasamento metodolgico partiu de uma anlise quali-
quantitativa. A primeira foi percebida pela participao e feedback dos discentes nas
monitorias, inclusive na discusso das questes e a segunda mensurada pelo escore do
componente que mostrou uma aprovao de 50%, os demais 50% que foram para a final,
apenas 3% apresentou reprovao, dados relevantes quando consideramos a deficincia dos
discentes em componentes que envolvem clculos. Por conta da dedicao desprendida, o
resultado foi satisfatrio, tanto para os colegas que em sua maioria, apreenderam o contedo
da disciplina e podero utiliz-los na atividade de gestor; como para mim que pude aprimorar
meus conhecimentos, vencer meus medos, ampliar o networking e descobrir por meio da
monitoria, a rea que irei fazer uma ps-graduao e me qualificar profissionalmente.

Palavras-chave: Monitoria, Administrao Contbil e Financeira, Gesto de Cooperativas

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: UM DIA QUE DUROU UMA UNIDADE: RELATO DE
EXPERINCIA SOBRE A GINCANA DE QUMICA NO COLGIO
ESTADUAL EDIVALDO BOAVENTURA
Autor(es): MARIELE ALMEIDA NONATO, MYKELLY KAROLYNE BRANDAO DA SILVA
SANTOS, LUANA CAROLINE CERQUEIRA LEAL, DAIANE INGRID PAZ SILVA, GIL
LUCIANO GUEDES DOS SANTOS

Resumo: Este trabalho foi desenvolvido em parceria PIBID-Universidade-Escola, com o intuito


de desmistificar a ideia de que a qumica impossvel de entender, chata e demais adjetivos
pejorativos que a disciplina vem ganhando ao longo dos anos. Para tanto foi elaborada uma
gincana de qumica na qual as provas pudessem cumprir mltiplas funes, tais como: entreter,
divertir, provocar o gosto (o desejo de estudar o assunto), relembrar contedos, despertar a
aptido para a matria, enfim, colaborar para que o estudante do ensino mdio percebesse que
estudar qumica pode ser divertido. A ideia era que essa ao pudesse render frutos durante
todo ano letivo, por isso a gincana foi executada no 1 dia de aula do ano letivo de 2016. A
ao foi desenvolvida no Colgio Estadual Edivaldo Boaventura, localizado na zona rural
chamada Km-100, municpio de Brejes-Bahia, onde o PIBID de qumica atua. No dia da
gincana foi sugerido que as equipes estivessem compostas por estudantes tanto do 1 ano,
como do 2 e 3 anos do ensino mdio, alm de 2 professores (a inteno foi incluir todo corpo
docente na atividade). Foram criadas provas como Espelho, onde se apresentou para os
discentes a frmula molecular da substncia e foi solicitado que eles desenhassem sua
geometria molecular, ganharia, o participante que acertasse ou que mais se aproximasse da
estrutura correta. Outra prova aplicada foi a de desenho a fim de que os estudantes pudessem
expressar seu conhecimento qumico por meio da arte. Alm disso, foram adaptadas provas
como o jogo da forca, entretanto os vocbulos escolhidos tinham estreita relao com a
qumica como: ons, tomos, eletroqumica, etc. Utilizou-se tambm provas tradicionais como a
pardia, s que nesta o tema central foi a qumica. No geral os desafios possuam variados
nveis de dificuldades para que os estudantes das 3 sries do ensino mdio pudessem se
sentir includos na atividade. Ao final da gincana observou-se que a linha entre a qumica e o
prazer em estudar no to distante, como muitos a traam por a. Tudo depende da
criatividade, do compromisso com a educao, do empenho e de usar as ferramentas corretas.
Esta equipe tem a conscincia de que a ao desenvolvida no foi suficiente para resolver o
problema da antipatia a matria, porm a gincana trouxe resultados, frutos, a saber, alunos que
comearam sua caminhada na qumica sem temor, empenhados em descobrir o que esta
cincia to valiosa tinha para revela-los; estudantes sem bloqueios psicolgicos em relao
disciplina e como consequncia disso houve queda na reprovao no primeiro bimestre (I
unidade) em qumica, nos alunos da primeira srie do ensino mdio de cerca de 40% em 2015
para cerca de 13% em 2016. Outro resultado positivo foi a unio do corpo docente da escola
em prol de um nico objetivo: o conhecimento. Inclusive nos encontros posteriores a gincana,
alguns professores relataram que conseguiram aprender muito sobre qumica naquele dia.

Palavras-chave: PIBID, Ensino de Qumica, Gincana de Qumica

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: UMA APROXIMAO A QUESTO DE
ESTUDANTES QUILOMBOLAS NO ENSINO SUPERIOR
SUPERIOR
Autor(es): THAIS CALIXTO SANTOS, RITA DE CSSIA DIAS PEREIRA ALVES

Resumo: As universidades brasileiras tem passado por grandes transformaes na ltima


dcada. Iniciada pela necessidade premente de rupturas com o modelo tradicional decadente
de universidade, que alm de atender as elites, estava muito aqum de uma relao profcua
com a sociedade. Vivenciando crises institucional, de hegemonia e de legitimidade, como
Santos (2008) nos elucida, a universidade pblica brasileira em especial, necessita inaugurar
novos rumos para resgatar sua legitimidade. Nesse sentido, este trabalho vem estabelecer um
dilogo com o que se tem ocorrido no novo quadro experimentado nas universidades publicas
que comearam a se auto-questionar e portanto a se abrir para uma nova proposta
pedaggica, curricular, administrativa e de gesto da educao que se vincule e se ocupe em
redimensionar o papel scio-cultural e a interao das demandas sociais postas
universidade. Contextualizando e atuando para alm de uma crtica endgena e paralisante,
que propagou o afastamento da universidade do seio social. Nesse sentido, a universidade
hoje, principalmente a partir do REUNI e do projeto de Universidade Nova, v-se reatando seus
laos com a sociedade e pode-se vislumbrar o domnio da universidade como bem pblico,
com o reforo da responsabilidade social da mesma. Contudo a nova conjuntura, colocada
universidade com insero de populaes que estavam a margem, at bem pouco tempo atrs,
do acesso ao ensino superior publico, coloca tambm novas demandas para se pensar as
polticas de aes afirmativas, a permanncia qualificada e a ps permanncia de estudantes
de origem popular. Em especial este trabalho se direciona problematizar a insero no ensino
superior de estudantes quilombolas na regio do recncavo. Que interlocues ainda
necessitam serem feitas para garantirmos acesso e permanncia aos jovens e adultos de
comunidades quilombolas no recncavo da Bahia? Como os novos estudantes quilombolas da
UFRB tem acessado as aes afirmativas e de que maneira tem se dado a permanecia e a
ps-permanncia desses estudantes? Como tem ocorrido a adaptao/afiliao desses
estudantes nesse novo contexto? Essas questes visa compreender que a luta pela igualdade
passa pelo reconhecimento e pelo respeito s diferenas. preciso reconhecer como
necessria a aplicao de polticas especficas para negros e pardos, e nesse sentido as
polticas de aes afirmativas tm um importante papel na tentativa de inverter esses
processos histricos de excluso, na busca de efetiva justia e equidade. Para tanto me
utilizarei fundamentalmente das histrias de vida desses novos sujeitos que esto acessando
o ensino superior pblico, acreditando que atravs dessa metodologia qualitativa ser possvel
delinear um quadro real das circunstancias vivenciadas e das possveis respostas institucionais
que podero ser dadas. nesse bojo que pretendemos aprofundar e problematizar os
processos imbricados para garantia de direitos de populaes historicamente segregadas, na
busca pelo acesso ao ensino superior. Nesse sentido, o presente resumo expandido tem o
objetivo de analisar algumas questes subjacentes a problemtica da insero de estudantes
quilombolas no ensino superior, bem como pretende colaborar com o aprimoramento das
polticas de aes afirmativas destinadas aos estudantes oriundos de comunidades
quilombolas na UFRB.

Palavras-chave: QUILOMBOLAS, AES AFIRMATIVAS, ENSINO SUPERIOR

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: USO DE CARTILHA COMO MATERIAL
COMPLEMENTAR NO ENSINO E APRENDIZAGEM SOBRE O
MODO DE ALIMENTAO DOS PEIXES SSEOS
Autor(es): MARIANA PEREIRA SANTANA, PAULA RIBEIRO NUNES DA SILVA, LUANA
FERREIRA DOS SANTOS, ROSIANE CARVALHO FIUZA, ELISANGELA BOAVENTURA
REBOUAS, CAROLINA SALDANHA SCHERER

Resumo: comum a insero da abordagem tradicional no ensino de zoologia em sala de


aula, fazendo com que aumente a falta de interesse dos alunos e diminua suas curiosidades.
Uma estratgia para soluo de tal problema a diversificao dos mtodos utilizados e a
insero de novas prticas para que ocorra a aprendizagem significativa. As cartilhas vm
sendo utilizadas como meio de subsdios para o processo de ensino e aprendizagem, sendo
manuseadas como recurso didtico. O objetivo deste trabalho foi desenvolver uma cartilha
apresentando o modo de alimentao dos Osteichtyes (peixes sseos) de uma forma
descontrada, estimulando a aprendizagem, atravs de textos informativos, jogos e imagens,
onde o leitor pode conhecer as caractersticas destes animais e alguns dos seus aparatos
alimentares. Para a confeco da cartilha foi utilizado o programa Microsoft Word, que por meio
de suas ferramentas foi possvel fazer a criao de bales de curiosidades, textos com
informaes tericas sobre o aparato alimentar, evoluo, modo de alimentao destes peixes
e tambm um caa-palavras. A coleta de informaes foi feita em livros de Zoologia e artigos
da rea, as imagens foram retiradas dos livros e da internet. A impresso do material foi feita
em papel carto devido o baixo custo do material e para que a cartilha tivesse uma maior
resistncia, consequentemente aumentando o tempo de durabilidade. A cartilha foi
apresentada a uma turma do curso de Licenciatura em Biologia da Universidade Federal do
Recncavo da Bahia, em Cruz das Almas, Bahia, onde os alunos foram questionados sobre a
possvel aplicao desta em turmas de 2 ano do ensino mdio. A turma de licenciandos
demonstrou grande aceitao pela cartilha, afirmando o interesse em utilizar o material
futuramente em suas aulas, pois este ira torn-las mais diversificadas, facilitando o processo
de ensino e aprendizagem. A diversificao dos recursos didticos pode tornar o processo de
aprendizagem mais significativo para os alunos, pois a partir do momento em que a aula se
torna mais atrativa, despertar um maior interesse da turma. Sendo assim, a cartilha pode ser
utilizada para diversificar as aulas de Zoologia, e torn-las mais ldicas, contribuindo para a
aprendizagem dos alunos.

Palavras-chave: artilha de Zoologia,Zoologia dos Vertebrados,Osteyctes

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: UTILIZAO DO CARTAZOO COMO ATIVIDADE
LDICA NO ENSINO SOBRE MAMFEROS
Autor(es): PAULA RIBEIRO NUNES DA SILVA, MARIANA PEREIRA SANTANA, DEISIANE
DA SILVA SOUZA CONCEIO, DANIELA SOUZA NASCIMENTO, NILSON GREGRIO
PAIXO DE JESUS, CAROLINA SALDANHA SCHERER

Resumo: A utilizao de jogos dentro da sala de aula vem se tornando uma temtica muito
discutida pelos educadores, cientistas e psiclogos. Os jogos tem o intuito de tornar mais
atrativo, divertido e de facilitar o processo de ensino e aprendizagem, o tornando mais
significativo. O objetivo deste trabalho foi desenvolver um jogo para auxiliar os alunos do 2 ano
do ensino mdio no reconhecimento das principais caractersticas que diferenciam as ordens
dos mamferos, e avaliar a utilizao deste. Para produo deste jogo, foi desenvolvido um
painel com 16 bolsos anexados, tudo feito em EVA, cada bolso contendo uma ficha de
caractersticas referente a uma das 15 ordens dos mamferos e uma carta brinde com uma
pergunta referente ao grupo dos mamferos no geral. As cartas foram impressas em papel
carto, onde cada carta continham trs caractersticas sobre a ordem, sendo referentes a um
nvel de dificuldade, do difcil (valendo 30 pontos), passando pelo mdio (valendo 20 pontos) e
por fim o nvel fcil (valendo 10 pontos). O jogo foi desenvolvido e aplicado durante a disciplina
de Zoologia dos Vertebrados, do curso de Licenciatura em Biologia da Universidade Federal do
Recncavo da Bahia, na cidade de Cruz das Almas, Bahia. Para aplicao do jogo, a sala foi
dividida em duas equipes com a mesma quantidade de componentes, aps foi realizado um
sorteio e a equipe que iniciou escolheu um numero correspondente ao bolso do painel de onde
retirou a carta contendo as caractersticas de uma ordem de mamferos, esta foi lida pelo juiz
para que a equipe tentasse responder qual ordem de mamferos se tratava. A equipe
vencedora foi a que ao final do jogo ficou com a maior pontuao. A turma mostrou grande
interao durante aplicao do jogo, utilizando os conhecimentos adquiridos durante as aulas
sobre mamferos da disciplina de Zoologia dos Vertebrados. A utilizao do jogo,
aparentemente estimulou os alunos, gerando maior interesse pelo contedo, tornando o
processo de aprendizado mais divertido e possibilitando uma aprendizagem mais significativa.
O jogo se mostrou eficaz como um estimulador do aprendizado, sendo assim indicado para ser
aplicado em uma sala de aula como um facilitador do ensino e da aprendizagem do contedo
em questo.

Palavras-chave: Jogos Didticos, Zoologia dos Vertebrados, Mamferos

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


TIPO DE ATIVIDADE: PSTER
rea: ENGENHARIA AEROESPACIAL
ATIVIDADE: DINMICA DE UM SATLITE ARTIFICIAL EM
TORNO DO PLANETA ANO HAUMEA
Autor(es): JOYCE BRITO

Resumo: A descoberta de corpos que orbitam o sol e possuem valor de semieixo maior,
superior ao de Netuno, acabou levando a Unio Astronmica a uma nova classificao dos
planetas. Partindo disto, um planeta considerado ano quando o mesmo orbita o sol e
apresenta gravidade suficiente para ter forma aproximadamente esfrica. Atualmente existem 6
planetas anes, sendo que o ltimo o planeta ano descoberto em 2016 e localizado na
periferia do sistema solar e batizado temporariamente como 2015 RR245. Outro destes o
planeta gelado Haumea, situado no Cinturo de Kuiper e considerado alvo de estudo por ser
um dos objetos transnetunianos mais interessantes e ser repleto de caractersticas singulares.
Com o objetivo de conhecer e estudar um pouco mais sobre este elipsoide triaxial foi proposta
uma pesquisa por rbitas de satlites artificiais em torno do planeta ano Haumea, levando em
conta as perturbaes orbitais devido a sua no esfericidade, como a existncia de suas duas
luas. A ao de foras perturbadoras pode causar variaes nos elementos orbitais do satlite
artificial, fazendo com que a sua trajetria possa variar com o tempo. Isto acaba ocasionando
gasto de combustvel quando se procura fazer as correes necessrias na busca por manter
uma rbita mais estvel. O objetivo deste trabalho o estudo de rbitas em termos de
manuteno do semieixo maior, excentricidade, inclinao e argumento do pericentro, onde se
fixaram certos limites. rbitas com menor variao dos elementos orbitais (rbitas congeladas)
sero apresentadas como sugestes para futuras misses espaciais que pretendam visitar o
planeta ano Haumea e suas luas. Dos resultados obtidos foram selecionados dois tipos de
rbitas; a rbita com menor variao dos elementos orbitais e a mais instvel, com maior
variao dos elementos orbitais, onde foram analisadas e discutidas neste trabalho. Dentre as
rbitas estudadas e analisadas a rbita encontrada com os seguintes elementos orbitais
iniciais: excentricidade (e) 0,01, semieixo maior (a) com valor igual a 2513 km, inclinao (i)
90, argumento do pericentro (g) 270, longitude do nodo ascendente (h) 90 a rbita mais
estvel (congelada), sendo esta a menos perturbada tanto pela sua no esfericidade quanto
pela ao da influncia gravitacional da sua lua Namaka. Para trajetrias com semieixo maior
a=3949 km no encontramos rbitas congeladas, ou seja, as rbitas so instveis e os
elementos orbitais apresentam grande variao, o que no interessante para as futuras
misses, pois neste caso, ser necessrio gastar mais combustvel para corrigir a rbita do
veculo espacial. A partir desta anlise, os dados encontrados podem ser utilizados como
sugestes para futuras misses cientficas em torno do planeta ano Haumea.

Palavras-chave: Planeta Ano Haumea,Perturbao Orbital,rbitas Congeladas

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


TIPO DE ATIVIDADE: PSTER
rea: ENGENHARIA CIVIL
ATIVIDADE: A INSERO DA MULHER NA CONSTRUO
CIVIL
Autor(es): LAIS JORGE,LUCIANA MACIEL BOEIRA

Resumo: Ao longo dos sculos, o papel das mulheres nas sociedades do mundo ocidental
sofreu considerveis transformaes e evoluiu a tal ponto que conquistaram da liberdade de
expresso at a garantia e segurana do seu espao no mercado de trabalho. O objetivo geral
compreender a reconfigurao da diviso sexual do trabalho que vem ocorrendo no setor da
construo civil h um pouco mais de duas dcadas no Brasil. um trabalho original pela
escolha do corpus da abordagem no que condiz no campo cientfico, pois so poucas as
produes acadmicas sobre este tema, fato que justifica a sua relevncia quando coleta,
organiza e apresenta os resultados da investigao sob a luz das normas preestabelecidas. Na
busca sobre a compreenso do novo cenrio de trabalho na construo civil, realizou-se uma
pesquisa de campo junto a operrias e mulheres que esto fazendo cursos de capacitao na
rea, abordando questes como motivao para entrar no setor, condies de trabalho e
segurana, realizao profissional e expectativas futuras em relao profisso escolhida.
Durante esta coleta de dados abordou-se tambm a opinio dos gestores da construo civil,
bem como os homens, aqueles que esto tambm nos canteiros de obras, dividindo o espao
com as mulheres. Os dados da pesquisa realizada nos cursos de capacitao foram relevantes
pelo fato das mulheres preencherem mais de 50% das quatro salas visitadas. Isso mostra o
interesse da incluso por parte delas no setor da Construo Civil. Este fator leva a
compreenso de dois aspectos: o primeiro que de fato a insero da mo de obra feminina
nos canteiros de obras est em plena fase de ascenso motivada pelo aquecimento do
mercado na rea e o segundo est na reconfigurao da diviso sexual do trabalho, uma
consequncia importante para futuras anlises, seja no comportamento social no local do
trabalho, seja na adaptao especfica para esta mo de obra por parte dos empregadores,
seja nas condies de trabalho oferecidas a mulher trabalhadora. O sexo feminino segundo as
leituras realizadas e vdeos assistidos, tem um destaque nos canteiros de obras, nas funes
que requer tempo, cuidado e habilidade manual. Em poucos meses de preparao elas so
contratadas para funes diversas, como pintar, assentamento e rejuntamento.

Palavras-chave: Mulher, Mercado de Trabalho, Construo Civil

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ANLISE DA FUNDAO DO CASTELO DGUA
DO CAMPUS DA UFRB EM CRUZ DAS ALMAS
Autor(es): ADRIANO SILVA, MARINA GOMES PASSOS, DILA MICHELE SANTOS

Resumo: Para se projetar uma obra com segurana indispensvel o conhecimento das
caractersticas mais relevantes do subsolo do ponto de vista da construo civil de modo que
seja possvel a utilizao de elementos estruturais adequados que possam transmitir as cargas
de uma edificao s camadas mais resistentes do solo. De acordo com a literatura, estes
elementos so denominados fundaes e possuem diversos tipos, os quais se diferem quanto
capacidade de carga que se suporta e ao custo de execuo, sendo responsabilidade do
engenheiro escolher o tipo mais adequado para uma determinada obra. Desse modo, ao se
tratar de fundaes, o engenheiro deve ter em mos os relatrios de sondagem a fim de que se
tenha autonomia suficiente para optar pelo modelo de fundao mais vivel, tanto do ponto de
vista econmico quanto tcnico. Este trabalho resultado do estudo de caso da interao da
fundao estaca do tipo broca com o solo, na construo de um castelo dgua, que se trata de
um reservatrio elevado constitudo de uma torre com uma grande caixa d`gua em sua parte
superior, no campus da Universidade Federal do Recncavo da Bahia em Cruz das Almas
BA. Realizou-se um levantamento bibliogrfico, onde buscou-se conhecer os diferentes
mtodos de investigao do subsolo tais como a sondagem a percusso e as caractersticas
dos diferente tipos de fundao bem como suas restries e vantagens, baseando-se nas
normas vigentes de modo a realizar um comparativo entre os dados tericos e os de campo.
Utilizando os dados de campo obtidos, foi elaborado um mapa estratigrfico do solo, visando
analisar as camadas constituintes do solo e assim verificar a compatibilidade deste com o tipo
de fundao escolhida. Observou-se que a obra uma estrutura elevada, que possui uma
considervel carga concentrada, sofre ao da fora do vento alm do empuxo exercido pela
gua. Para verificao de compatibilidade utilizou-se projetos estruturais de fundao e perfis
de sondagem. Sendo assim, ao realizar as anlises, verificou-se que a escolha da fundao
profunda, do tipo broca foi realizada por esta ser capaz de absorver as tenses ocasionadas
pela carga, empuxo e fora do vento e retransmiti-las ao solo ao longo de todo o elemento de
fundao, conferindo uma maior estabilidade a estrutura. Alm disso, a fundao tipo broca
pode ter sido utilizada por ter uma maior parcela de resistncia de ponta, por ser concretada in
loco, pelo fato da obra submeter o solo a uma aplicao de carga concentrada relativamente
alta e por se tratar de um reservatrio que se apoia em uma estrutura elevada.

Palavras-chave: Investigao Geotcnica, Fundao, Sondagem a Percusso

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ANALISE DO TRANSPORTE DE CALOR EM
ROCHAS VIA METODO DAS DIFERENC AS FINITAS
Autor(es): EMISAEL BRAULIO Silva Filho

Resumo: Neste estudo, desenvolvemos uma anlise do transporte de calor por conduo
atuante nas rochas, por meio de simulao numrica, predizendo a partir de grficos a
capacidade ttrmica condutiva das amostras. Para tal feito foi preciso usar as condutividades
ttrmicas das amostras, colhidas experimentalmente por Cardoso(2013) em sua tese de
doutorado. A anlise foi executada com o Mtodo das Diferenas Finitas e com os
embasamentos dos tericos estudados; permitindo assim a melhor compreenso do transporte
de calor. Os resultados encontrados se mostraram condizentes, assim associando a anlise
numrica juntamente com as teorias colocadas pelos autores. Ainda, foi possvel concluir que
as amostras possuam uma boa condutividade ttrmica, devido a sua composio
mineralgica. O conhecimento do transporte de calor nas rochas e de grande valia a inmeros
campos de estudos, como a Petrof&#305;sica, Geofsica, Geologia e as Engenharias. Este tipo
de pesquisa engloba tanto os aspectos fsicos e qumicos quanto a composio mineralgica
da amostra rochosa; autores como Shon (1996); Beardsmore e Cull (2001) ressaltam como
exemplo a importncia do fluxo de calor geotrmico na formao de bacias de hidrocarbonetos.
Para a genes deste evento iremos nos atentar as propriedades ttrmicas condutivas presentes
nas rochas, pois elas descrevem a capacidade de transporte calorfico de cada amostra
analisada. Os autores acima citados, ainda associam condutividade do material a mineralogia
envolvida, que se estende desde a estrutura e organizao atmica at a sua composio
qumica. Segundo Shon, essas investigaes geotrmicas, esto relacionadas a muitas
perguntas das Geocincias, correndo de estudos sobre os estados fsicos da Terra, tectnica,
sismicidade, vulcanismo, alm de estudos sobre problemas prticos em minerao, perfurao,
recursos geotrmicos e mmtodos ttrmicos utilizados na explorao, minerao e
engenharia. Assim o autor, ratifica que para esta anlise e preciso compreender os processos
dinmicos que mantm a homogeneidade da temperatura terrestre. Para Beardsmore e Cull,
qualquer investigao ttrmica se tornar relativamente satisfatria se a condutividade ttrmica
estiver relacionada com outras propriedades fsicas, devendo incluir a considerao de todos
os processos capazes de transportar calor. No intuito de no ampliar tanto nosso campo de
estudo, vamos priorizar o transporte por conduo. Para obtermos uma simulao do
transporte de calor recorreremos aos mmtodos nnumricos, que vo ter um papel
fundamental para tal anlise geotrmica. A partir de parmetros como a condutividade e
condies de contorno, e possvel determinar por meio de aproximaes, como o calor est se
comportando na regiao a ser estudada. Em nosso trabalho iremos nos apropriar do Mmtodo
das Diferenas Finitas (MDF), tendo como objetivo obter uma boa anlise numerica, que deve
condizer com os embasamentos tericos analisados.

Palavras-chave: analise de transporte de calor, condutividade termica das rochas,metodos


das diferena finita

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ANLISE E ESTUDO DE MANIFESTAES
PATOLGICAS EM UM EMPREENDIMENTO PBLICO NA
CIDADE DE CRUZ DAS ALMAS BAHIA
Autor(es): EDVALDO CONCEIO, HENRIQUE ALMEIDA SANTANA, FERNANDA
NEPOMUCENO COSTA

Resumo: Patologia para a construo civil entendido como a parte da engenharia que estuda
os sintomas, causas e origens das leses nas edificaes. O Terminal Rodovirio da cidade de
Cruz das Almas foi construdo na dcada de oitenta, apresentando constante fluxo de veculos,
com alta emisso de gs carbnico. Devido aparncia degradada da edificao, o presente
trabalho tem como objetivo estudar as manifestaes patolgicas e determinar um prognstico
atravs de visita na edificao e reviso literria. Na realizao desse trabalho, fez-se uma
visita tcnica ao Terminal rodovirio de Cruz das Almas, seguido de levantamentos de
informaes atravs de dilogos com taxistas (usurios antigos) e fotografias das
manifestaes patolgicas. Durante a visita verificou-se as reas de livre acesso e se
necessrio solicitar autorizaes dos responsveis, levando em considerao a importncia da
anlise de todos os locais, incluindo banheiros e lanchonetes. Alm disso, as reas externas e
seus domnios (caixa dgua e estacionamento), tambm devem ser analisados, para que se
necessrio, avaliar a influncia do meio na edificao em estudo. Deve-se tambm, levar em
considerao para a avaliao o tempo da construo, j que segundo os usurios mais
antigos da edificao (taxistas), o terminal nunca foi submetido a uma reforma completa, s
passou por processos de pintura de suas paredes e reparos. Ento, seguindo os registros
fotogrficos e revises de literatura sobre o assunto, possvel fazer uma anlise sobre as
possveis causas dos danos encontradas na edificao. Pode-se discutir o processo de
realizao de uma edificao compreende as fases de projeto, execuo e utilizao. A
ocorrncia de falha em uma ou mais destas fases, provocam defeitos que podem comprometer
a segurana e a durabilidade do empreendimento. Assim, as principais manifestaes
patolgicas em uma edificao so, pela umidade relacionada origem, infiltrao no telhado,
vazamento nas redes pluviais, infiltrao em lajes e coberturas e pela percolao de gua
oriunda do solo, por ascenso capilar, fissuras, trincas e rachaduras, por recalque de fundao,
por movimentao trmica, sobrecarga e acmulo de tenses e retrao de cimento,
deslocamento de rebocos e pisos: destacamento e greteamento, carbonatao, devido a
exposio do concreto alta concentrao de gs carbnico (CO2), recalque absoluto, de
adensamento, imediato e diferencial. Desta forma, as manifestaes que predominam no
Terminal, so as fissuras, manchas de umidade, segregao em peas de concreto e
recalques. Os estudos mostraram que a edificao necessita de intervenes teraputicas
pertinente a manifestaes patolgicas, acompanhada de profissionais habilitados. Em suma,
mesmo utilizando apenas de exames visuais e revises literrias sobre o assunto, o objetivo do
trabalho foi contemplado. Tambm se podem observar diversas manifestaes patolgicas que
podem ser causadas por diferentes fatores, sendo eles, falta de planejamento, projetos
inadequados, ausncia de estudos preliminares, erros de execuo, interferncia de
fenmenos naturais ou at mesmo mau uso. Por fim, nota-se a necessidade de um estudo
mais aprofundado antes de se realizar reformas no Terminal Rodovirio, de maneira que as
leses existentes sejam devidamente analisadas, uma vez que caso o procedimento de reparo
seja inadequado, as solues podem ser ineficientes.

Palavras-chaves: Patologia,Terminal Rodovirio,construo

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: AVALIAO DA RESISTNCIA FLEXO DE
ARGAMASSA PRODUZIDAS COM RESDUOS DE INDSTRIA
CALADISTA DA CIDADE DE CRUZ DAS ALMAS
Autor(es): PATRCIA DOS SANTOS ANDRADE, ADILSON ARRUDA FILHO, JOS
HUMBERTO TEIXEIRA SANTOS, REN MEDEIROS DE SOUZA

Resumo: A crescente preocupao com os danos causados pelo homem ao meio ambiente
fez surgir vrias pesquisas sobre o uso de resduos minerais, agrcolas, industriais e at
mesmo o aproveitamento daqueles gerados pela prpria construo civil a fim de melhorarem
propriedades de argamassa e concretos. Resduos tais como cinzas de cascas de arroz, de
cascas de amendoim, escria de alto-forno, cinza de bagao de cana, dentre outros. Uma vez
que a construo civil possui grande potencial para absorver a incorporao de resduos nos
materiais de construo, desde que haja um estudo acerca das propriedades, causando assim
reduo no custo de produo e gerando uma destinao mais adequadas para eles. A
construo civil consume grande parte dos recursos naturais. Por isso, o uso de resduos
provenientes quaisquer tipos de indstria na incorporao nos materiais de construo se faz
importante mesmo em substituio parcial a um recurso naturalmente abundante. Uma vez que
d uma destinao mais adequada para um material que seria descartado na natureza sem
nenhum controle e tratamento, reduz o custo do material e ainda confere melhora em
propriedades de argamassa e concretos. Em vista desses aspectos, este trabalho tinha por
finalidade estudar o uso de Nobuck sinttico modo em substituio parcial a areia em
argamassa para assentamento, analisando a sua resistncia trao quando submetida a
esforos de flexo. Para isso, foram realizados os ensaios de composio granulomtrica
segundo NM 248, de consistncia conforme NBR 13276 e a moldagem dos corpos de prova e
o ensaio de trao na flexo realizados de acordo com a NBR 13279. Foram moldados 6
corpos de prova no trao 1:3 (aglomerante: agregado) nos teores 0, 5, 10 e 15% de adio em
substituio parcial ao agregado mido, num total de 24, sendo cada um com dimenses de
(160 0,8) mm de comprimento, (40 0,4) mm de largura e (40 0,4) mm de altura. Os
presentes ensaios foram realizados nos Laboratrios de Materiais de Construo 1 e 2 da
UFRB-Campus Cruz das Almas, BA. No se conseguiu tornar a granulometria do material
prximo da areia utilizada. Com relao consistncia, notou-se que com o aumento do
percentual de Nobuck empregado foi necessrio elevar o teor de gua para que a argamassa
atingisse a consistncia normal. O Nobuck modo um material de baixa densidade, com isso
necessitou-se de grande volume de partculas para serem adicionadas. Aumentando, assim, a
rea especifica do conjunto do material e consequentemente a demanda por gua para
amenizar o atrito entre as partculas e melhorar a trabalhabilidade da argamassa. Alto teores
de gua em argamassas ou concretos reduzem sua resistncia mecnica, aumentam a
exsudao e o percentual de poros, devido ao excesso de gua de amassamento. gua essa
que perdida durante o processo de cura nas formas nas primeiras 48 h, antes de serem
submetidas a cura em gua saturada com cal. Contudo, notou-se que com relao a
resistncia flexo o Nobuck sinttico adicionado parcialmente areia no mantm a
qualidade e propriedade mecnica das argamassas.

Palavras-chave: argamassa, Nobuck sinttico, resduos

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: AVALIAO DAS PROPRIEDADES DOS TIJOLOS
ECOLGICOS PRODUZIDOS NA REGIO DE FEIRA DE
SANTANA
Autor(es): AMANDA MOREIRA DA SILVA, CLEIDSON GUIMARES

Resumo: A indstria da construo civil tem grande participao na economia nacional,


entretanto um dos setores que mais consome recursos naturais, alm de ser responsvel
pela maior gerao de resduos de toda a sociedade. Em decorrncia desses fatores, surge a
necessidade de implementar novos mtodos e tecnologias mais sustentveis e eficientes no
mbito da construo civil, para que a mesma possa causar menos impacto no meio ambiente,
e minimize os problemas causados pela extrao descontrolada de matria-prima e emisso
de gases poluentes na fabricao de determinados materiais para a construo, e ao mesmo
tempo seja capaz de satisfazer aos anseios de infraestrutura da populao, aliando baixo custo
e qualidade. Nessa perspectiva, o tijolo de solo-cimento, que composto por solo estabilizado
com cimento e gua, moldado atravs de prensas manuais ou hidrulicas, torna-se uma
excelente opo, uma vez que este tipo de tijolo utiliza como matria-prima principal um dos
materiais mais abundantes da terra, o solo, possuindo fcil processo de fabricao, e
dispensando o processo de queima em sua produo, evitando assim a emisso de dixido de
carbono (CO2), alm de possuir resistncia igual ou superior aos tijolos convencionais e
possibilitar a racionalizao do processo construtivo, uma vez que a alvenaria de tijolos de
solo-cimento praticamente no gera resduos, alm de, devido s reentrncias que permitem o
encaixe entre os tijolos, este tipo de alvenaria utiliza pouca ou nenhuma argamassa de
assentamento e pode dispensar argamassa de revestimento, reduzindo assim custos e dando
mais agilidade a obra. Dessa forma, o objetivo deste trabalho avaliar as propriedades dos
tijolos ecolgicos produzidos na regio de Feira de Santana, atravs da realizao de ensaios
de caracterizao do solo utilizado na composio dos tijolos, a fim de avaliar se o solo
utilizado atende as caractersticas normalizadas, e de ensaios de resistncia compresso e
absoro de gua nos tijolos, para avaliar se os traos empregados atualmente atendem aos
parmetros normativos. Os resultados indicam que maiores teores de cimento na mistura
aumentam a resistncia compresso axial e diminuem absoro dagua dos tijolos,
entretanto, evidencia-se que o fator que contribui predominantemente para o ganho de
resistncia a granulometria do solo utilizado, e este deve ser bem graduado e dentro dos
requisitos normalizados.

Palavras-chave: Tijolos ecolgicos, Solo-cimento, Tijolos de solo-cimento

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ATIVIDADE: AVALIACAO DAS PROPRIEDADES FISICO-
MECANICOS DAS MATRIZES CIMENTICIAS SUBMETIDAS
CURA SALINA A TEMPERATURAS ABAIXO DE 5C.
Autor(es): ROSELIA SA SILVA

Resumo: Um dos problemas que est presente na engenharia a bastante tempo o ataque
por sulfatos que considerada como uma ao danosa s estruturas, nas regies litorneas h
uma grande incidncia de corroso aos revestimentos, observvel tambm em locais com
temperaturas mais baixas. Logo, se torna necessrio conhecer o comportamento da matriz
cimentcia a uma temperatura abaixo de 5 &#8451; e, como esta reage em contato com o
cimento. A gua do mar constituda por diversos sais, estes quando est em contato com o
cimento podem reagir de forma agressiva e causar alteraes na estrutura da matriz cimentcia.
A agua utilizada fora coletada na Orla de Patamares em Salvador- BA. Neste presente trabalho
iremos avaliar o comportamento fsico-mecnicos de matrizes cimentcias com cimento
composto resistente a sulfatos (CPII E 32), submetido cura salina abaixo de 5&#8451;,
observando as suas variaes nos tempos de cura estabelecidas em idades distintas de 28 e
45 dias, a fim de analisar os resultados de resistncia compresso, capilaridade e absoro.
Com base nas NBR 7215, NBR 5739, NBR 9778 e NBR 9779 ABNT. Portanto no ensaio da
determinao da absoro de agua atravs da ascenso capilar observa-se que os corpos de
provas de 28 dias NS, SS e SN tiveram uma elevao maior em relao ao corpo de prova
teste (NN). Porem, ao observar as matrizes cimentcias de 45 dias o corpo de prova teste teve
uma maior elevao em relao aos demais corpos. No ensaio para determinao de absoro
de agua por imerso observou-se que as matrizes cimentcias de 28 dias NS, SS e SN teve
uma pequena variao na absoro de agua em relao matriz cimentcia teste. O mesmo
observa-se nos corpos de prova de 45 dias. No ensaio para determinao da resistncia
compresso axial verifica-se que a resistncia dos corpos de prova aos 28 e 45 dias, NS, SS e
SN, tm um aumento de resistncia em relao a matriz teste. . As reaes qumicas so
devidas ao ataque por sulfatos tais como: Sulfato de magnsio; Sulfato de clcio; Sulfato de
sdio, e por cloretos. Existindo a formao da etringita, gipsita e sais de Friedels entre outros
que contriburam com as propriedades dos corpos de prova.

Palavras-chave: agua salina, cimento, sulfatos

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ATIVIDADE: AVALIAO DO DESEMPENHO DA FERRAMENTA
COMPUTACIONAL WEAP 21 PARA AUXILIO A TOMADA DE
DECISO NO RIO SO FRANCISCO RESERVATRIO DE
SOBRADINHO
Autor(es): ALINE ALBERNAZ DA SILVA, ANDREA SOUSA FONTES

Resumo: A evaporao um dos principais fatores envolvido no balano hdrico de


reservatrios do semirido, sendo responsvel por grandes perdas de gua reservada que
varia de intensidade ao longo do ano, proporcionando ainda mais desafios na operao desses
reservatrios. Portanto importante que seja feita anlise de alternativas de operao para
atender as demandas de forma eficiente. Nesse contexto o presente trabalho avaliou o
desempenho da ferramenta computacional WEAP 21 para auxilio a tomada de deciso para
operao do reservatrio de Sobradinho, localizado no rio So Francisco. O reservatrio de
Sobradinho realiza um importante papel regularizador do rio apresentando volume total de
34116 Hm, taxa de evaporao mdia 139,08 mm/ms e vazo regularizada de 2060 m/s. A
avaliao da representatividade do comportamento hdrico desse reservatrio pela ferramenta
WEAP 21 foi realizada pela comparao da simulao do mesmo sistema hdrico pelo modelo
de rede de fluxo AcquaNet amplamente utilizado no Brasil. o perodo de simulao
compreendeu os anos de 2010 a 2014, sendo analisados dois cenrios, o primeiro onde tanto a
demanda de abastecimento como a vazo remanescente tiveram prioridade 1, e outro caso
onde a prioridade da vazo remanescente foi alterada para 2. Na implementao das duas
ferramentas foi identificada diferena no clculo do volume evaporado, uma vez que no WEAP
21 s so inseridos dados da curva cota-volume enquanto que no AcquaNet so inseridos
dados de cota, rea e volume. Comparando os resultados dos grficos gerados pelas duas
ferramenta observou-se que na evaporao lquida e o volume armazenado apresentam-se
com o mesmo comportamento em ambas ferramentas, porm no WEAP os valores de volume
armazenado e evaporado so mais elevados. Com a comparao entre o volume armazenado
x volume evaporado observou-se no WEAP que para o reservatrio cheio com o volume
armazenado 34000Mm a perda por evaporao subsequente foi de aproximadamente 870Mm
e com volume armazenado inferiores como 13500Mm gerou uma perda por evaporao de
134Mm. No primeiro cenrio o WEAP 21 apresentou dficit hdrico apenas nos meses Outubro
e Novembro de 2014 para a o abastecimento e para a vazo remanescente. J o AcquaNet
atendeu 100% ao abastecimento e apresentou dficit na vazo remanescente nos meses de
Setembro, Outubro e Novembro de 2014. Analisando o dficit no atendimento da demanda,
observa-se que o valor gerado pelo Acquanet no ms de setembro e no ms outubro foram
maiores em 86% comparado aos resultados do WEAP21 e menor no ms de novembro com
uma diferena de 109,65 m/s. A comparao possibilitou concluir que WEAP 21 oferece mais
possibilidades e ferramentas de integrao, j o AcquaNet considera os trs componentes da
curva Cota x rea x Volume que influencia na evaporao que algo importante na regio do
semirido. Nas duas ferramentas a simulao do reservatrio apresentaram o mesmo
comportamento, porm no atendimento da demanda eles diferenciaram um pouco, isso indica
que ao analisar os dois resultados o gestor mudaria a deciso de alocao de gua, portanto
ele deve analisar qual a ferramenta que representa melhor a regio estudada.

Palavras-chave: Modelo matemtico de simulao, Operao de reservatrios do


semirido,Rio So Francisco

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ATIVIDADE: AVALIAO DO DISPOSITIVO HIDRULICO
REDUTOR DE VAZO DISTRIBUDO PELA SABESP E O
DESENVOLVIMENTO DE ALTERAES NO DISPOSITIVO
ORIGINAL BUSCANDO AUMENTO DA SUA EFICINCIA
Autor(es): ALANA GROCHOWALSKI ARAJO, FRANCIS VALTER PPE FRANA

Resumo: A escassez de gua que houve no estado de So Paulo, regio sudeste do Brasil,
teve seu pice no vero de 2015, e tomou grande destaque em todos os noticirios, no
podendo deixar de ressaltar que este sempre foi um grande problema em outras regies do
Brasil, especialmente na regio nordeste. Com os nveis dos reservatrios mais baixos, a
gerao de energia hidroeltrica fica comprometida e os riscos de apages voltam a assombrar
a populao. Portanto a reduo do consumo de gua ajuda, inclusive, na questo de gerao
de energia e emisso de poluentes, pois uma menor quantidade de termoeltricas precisam ser
ligadas para suprir a deficincia da gerao hidroeltrica. Nesse sentido, a falta de gua na
maior capital da Amrica Latina levou a SABESP - Companhia de Abastecimento do Estado de
So Paulo - a distribuir redutores de vazo facilmente adaptados as torneiras e que
promovessem a reduo no consumo de gua nas residncias. Sendo assim, o objetivo desse
trabalho foi avaliar, atravs de um teste simples, a capacidade de reduo do gasto de gua
com a utilizao do redutor de vazo distribudo pela SABESP; desenvolver um novo modelo
de redutor de vazo baseado no original, buscando o aumento da eficincia do dispositivo; e
realizar a anlise prtica dos dispositivos modificados. Atravs de uma reviso de literatura foi
possvel compreender o funcionamento do dispositivo redutor de vazo distribudo pela
SABESP, desenvolver um modelo terico que, por meio de modificaes, promovesse um
melhor desempenho ao dispositivo original, e realizar testes hidrulicos para verificar a reduo
do gasto de gua proporcionada pelos dispositivos original e modificados, tal como o
comportamento com relao ao conforto do usurio. Assim, durante a realizao deste estudo,
procurou ser desenvolvido um dispositivo que diminusse ainda mais os gastos com as contas
e o consumo de gua tratada, porm a anlise prtica dos dispositivos original e modificados
constatou que o original apresenta uma boa reduo no consumo de gua e conforto ao
usurio quando comparado aos modificados. Todas as iniciativas que visam reduo do
consumo de gua impactam positivamente numa sociedade que vive na iminncia de um
racionamento prolongado, e como foi verificada a soluo j adotada pela companhia
apresenta um desempenho e iniciativa satisfatrios.

Palavras-chave: Redutor de Vazo, Dispositivo Hidrulico, Consumo de gua

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ATIVIDADE: AVALIAO PATOLGICA DA BIBLIOTECA
MUNICIPAL DE CRUZ DAS ALMAS
Autor(es): LAISA DA COS OLIVEIRA, JULIANE SANTOS SOUZA, GABRIEL PEREIRA DA
CONCEIO, FERNANDA NEPOMUCENO COSTA

Resumo: A patologia das construes possui papel indiscutvel no que diz respeito adoo
de boas prticas na engenharia civil, uma vez que avalia desde a preveno at a possvel
correo dos defeitos de uma edificao, contribuindo para a evoluo das tcnicas
construtivas.O presente trabalho insere-se nesse contexto objetivando a identificao e o
estudo das manifestaes patolgicas existentes no prdio onde funciona a Biblioteca
Municipal Carmelito Barbosa Alves, em Cruz das Almas-BA; sinalizando terapia adequada,
bem como apontando as possveis causas dos problemas identificados no imvel.Para tanto,
foi-se utilizado o mtodo da observao direta, mediante visitas tcnicas ao local, onde se pde
realizar registros fotogrficos dos danos encontrados, para a complementao do diagnstico
tambm recorreu-se anamnese, atravs da qual foi possvel fazer uma sondagem a cerca do
histrico da construo, relacionando-o s manifestaes encontradas. Posteriormente a essa
etapa, foi possvel determinar a medida teraputica necessria para a reparao do problema e
suas possveis origens. Foram encontradas algumas manifestaes patolgicas na edificao
em questo, onde as mais comuns so relacionadas umidade e fissurao de elementos
estruturais, porm em nenhum caso houve o comprometimentodo desempenho ou
funcionamento dos espaos. A maioria dos cmodos apresentaram manchamentos
decorrentes de vazamentos no telhado e falta de impermeabilizao, para essas situaes
recomenda-se o reparo dos sistemas envolvidos, assim como a introduo de tcnicas de
impermeabilizao, que na ocasio inexiste ou ineficiente. No tocante s fissuras, no geral
no comprometem a estabilidade da edificao, configurando um problema esttico e de
durabilidade, uma vez que possibilitam oacessoda gua aos elementos mais internos, e deve
ser evitado com o preenchimento das aberturas com materiais adequados ocorrncia, por
exemplo a utilizao de resina epxi nas fissuras estveis identificadas em pilares. Nota-se
que a maior parte das avarias so relacionadas a materiais ou ainda falhas cometidas durante
a etapa de construo. Foram realizadas algumas reformas a fim de corrigir as imperfeies
citadas, porm com o retorno das mesmas, o carter foi apenas corretivo, ou seja, sem o
objetivo de eliminar as causas, e sim os efeitos. Ao trmino deste trabalho identificou-se uma
falta de conscientizao a cerca da importncia das manutenes preventivas, visto que estas
so de grande relevncia ao bom desempenho dos imveis e tambm na reduo de custos
ligados a essa prtica. Embora esses sintomas patolgicos estejam presentes em todas as
edificaes com o passar do tempo, imprescindvel um planejamento adequado que envolva
concepo, execuo, uso e manuteno regular, no apenas paliativa, pois esta muitas vezes
ineficaz. Assim, ainda que o imvel apresente imperfeies, considerando o seu perodo de
funcionamento, 40 anos, aliado a uma rotina espaada de manutenes, possvel consider-
lo em um bom estado de conservao.

Palavras-chave: Patologia, Teraputica, Manuteno

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ATIVIDADE: BLOCOS DE CONCRETO PRODUZIDOS EM
FBRICAS DA CIDADE DE CRUZ DAS ALMAS-BA: PROPOSTA
DE INTERVENO PARA A MELHORIA DO DESEMPENHO
Autor(es): LVARO GABRIEL COUTINHO DOS SANTOS, DANILO MACHADO
CAVALCANTE, GABRIEL PEREIRA DA CONCEIO, LAISA DA COS OLIVEIRA,
FERNANDA NEPOMUCENO COSTA

Resumo: Os blocos de concreto j fazem parte das construes brasileiras h bastante tempo,
porm com o passar dos anos as tcnicas construtivas foram evoluindo, tornando a construo
cada vez mais racional. O emprego do bloco de concreto, quando executado de forma ideal,
obtm-se resultados esteticamente modernos, reduo de mo de obra, facilidades para as
instalaes, menores perdas e dimenses uniformes para se trabalhar (ISAH, 2016). Diante de
um cenrio promissor, houve um aumento no nmero de fbricas de artefatos de cimento,
surgindo assim diferentes tipos de blocos para diversas aplicaes. Estes blocos so
confeccionados em empresas com variados processos de fabricao, desde pequenas formas
batidas a mo de maneira artesanal at indstrias totalmente automatizadas (GUIMARES,
2016). Atualmente, a utilizao dos blocos de concreto vem crescendo na regio do recncavo
baiano, principalmente pelos avanos das informaes sobre a utilizao deste artefato, e junto
com essa expanso h o crescimento da quantidade de fbricas, muitas vezes at
clandestinas. Este trabalho visa avaliar a fabricao e a qualidade dos blocos de concreto
apoiando-se na avaliao superficial e nos ensaios orientados pelas Normas Brasileiras. Foram
analisadas cinco fbricas fornecedoras dos blocos de concreto na cidade, submetendo os
artefatos ao ensaios de anlise dimensional, absoro dgua, e resistncia a compresso
axial, exemplificados nas NBR6136:2014 e NBR12118:2013. Foram analisadas cinco das dez
fbricas de artefatos de cimento existentes na cidade. Pelas visitas tcnicas e o guia para
acompanhamento da produo foi possvel verificar que a maioria das fbricas no tem um
conhecimento adequado quando se trata de organizao da produo, sendo assim as
instalaes de todas as empresas analisadas so bem precrias, com espaos reduzidos
dificultando a movimentao dos operrios.Os resultados obtidos indicam que na anlise
dimensional nenhuma das cinco fbricas estudas est em conformidade com a norma, se
tratando do ensaio de absoro, todas as fbricas demonstraram bom rendimento e com
relao capacidade de resistncia compresso axial, nenhuma das empresas estudas
apresenta um desempenho igual ou superior ao indicado pela norma para os blocos de menor
exigncia. Os problemas encontrados nas fbricas de artefatos de cimento da cidade de Cruz
das Almas podem ser minimizados se for realizada uma ao conjunta da universidade com as
empresas fabricantes do bloco de concreto. Podendo ter algumas iniciativas de capacitao
dos funcionrios, realizaes de estudos de layout da produo e estudos de dosagens do
concreto para cada tipo de artefato fabricado nas empresas.

Palavras-chave: bloco de concreto, artefatos de cimento, avaliao

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: CARACTERIZAO DE ARGAMASSAS COM
SUBSTITUIO PARCIAL DA FRAO FINA DO AGREGADO
MIDO POR RESDUOS DE EVA (ETHYLENE VINYL ACETATE)
Autor(es): VINICIUS LIMA DE SOUZA ALMEIDA, CLEIDSON GUIMARES

Resumo: Um dos temas mais recorrentes do sculo XXI a sustentabilidade. Neste sentido, o
setor da construo civil busca novas fontes de matria-prima que supram as necessidades e
exigncias do mercado. O desenvolvimento de materiais de construo a partir da reutilizao
de resduos industriais, com o objetivo de reduzir custos e preservar o meio ambiente,
apresenta atrativos para pesquisadores e empresrios. O EVA (Ethylene Vinyl Acetate) um
polmero usado vastamente na indstria caladista para a produo de solados de sapato e
palmilhas. Os resduos slidos gerados na fabricao desses produtos vm sendo estudados,
a fim de aplic-los como matria-prima substituinte. A necessidade de reutilizao dos resduos
slidos gerados pela indstria caladista e as novas exigncias do mercado da construo civil,
solicitaram indiretamente pesquisas relacionadas ao uso do EVA como substituto de materiais.
Esta pesquisa visa a caracterizao de argamassas com substituio da frao fina do
agregado mido por EVA, quanto s suas propriedades ligadas resistncia compresso e
trao, absoro de gua por imerso e por capilaridade e massa especfica. Determinada a
relao gua/cimento que apresente a melhor trabalhabilidade, ser utilizada nos corpos de
prova de argamassa de referncia com traos 1:3 e 1:6, assim como para os corpos de prova
com substituio por EVA. Sero confeccionados os corpos de prova de argamassa com traos
1:3 e 1:6 de referncia e com substituio parcial de 5%, 10% e 15% em massa da frao fina
do agregado mido por EVA. No estado fresco, os corpos de prova sero submetidos ao teste
de densidade de massa da argamassa (NBR13278). No estado endurecido, os corpos de prova
em tempos de cura de 7, 14 e 28 dias em gua saturada de cal sero submetidos teste de
resistncia por compresso axial (NBR7215) e compresso diametral (NBR7222). Outros
corpos de prova produzidos sero sujeitados ao teste de absoro de gua por imerso
(NBR9778) e absoro por capilaridade (NBR9779) no perodo de 28 dias. Dos resultados
obtidos, tem-se que o agregado a ser utilizado, que uma areia lavada, tem massa especfica
de 2,58g/cm e massa especfica aparente de 1,77kg/dm de acordo com as NBR 9776 e 7251,
respectivamente. Utilizando a NBR NM248, obteve-se que a dimenso mxima do agregado
de 2,4 milmetros, e o mdulo de finura de 2,92. Alm disso, a curva granulomtrica traada
revela que a areia est fora da zona utilizvel definida pela NBR7211, devido ao grande
nmero de agregados de frao mdia, especificamente nas peneiras de abertura 0,6 e 0,3
milmetros, cerca de 77,34% do total da massa do agregado. A relao gua/cimento obtida
atravs da NBR13276 foi de 0,5 e 0,95 para os traos 1:3 e 1:6, respectivamente. Pretende-se
com o uso do EVA, que um agregado leve, utilizar a frao fina para melhorar o
empacotamento das argamassas. Espera-se a partir desses experimentos que sejam
produzidas argamassas com massa especfica menor que as argamassas convencionais, a fim
de diminuir cargas estruturais. Alm disso, que tenham resistncia mecnica adequada para
devidas aplicaes na construo civil.

Palavras-chave: caracterizao, argamassa, EVA

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: CARACTERIZAO E DOSAGEM DE MATERIAIS
FRESADOS PARA REUTILIZAO COMO CAMADA
RECICLADA QUENTE DE REVESTIMENTO ASFLTICO
Autor(es): JAMILLE FREITAS FIUZA, ALINE ALBERNAZ DA SILVA, MARIO SERGIO DE
SOUZA

Resumo: A fresagem uma das tcnicas mais utilizadas para manuteno e restaurao de
pavimentos asflticos no Brasil. A aplicao dessa tcnica gera volumes considerveis de
resduos do revestimento antigo, constitudo, basicamente, de agregados diversos e ligante
betuminoso envelhecido. Nesse trabalho foram estudados trs diferentes materiais fresados
proveniente de rodovias distintas, BR-324, BR-101, BA-093, os quais foram caracterizados e
dosados como misturas asflticas recicladas com base nas normas DNIT 031/2006-ES e
033/2005-ES. Inicialmente utilizou-se o rotarex para determinao do teor de CAP existente em
cada material fresado. Essa anlise foi realizada em triplicata e trabalhou-se com o valor mdio
obtido. Esse teor de CAP foi confirmado com o auxlio da tcnica do refluxo com o aparelho
soxhlet. De posse dos agregados obtidos em cada etapa de extrao do CAP com o rotarex
foram realizados ensaios de granulometria para o estabelecimento de uma curva
granulomtrica mdia que representasse cada material fresado analisado. A partir da curva
granulomtrica definida devido ao no enquadramento na faixa C do DNIT, houve a
necessidade de adicionar novos agregados virgens (brita 1 e brita 5/8) para correo da
granulometria e enquadramento na faixa C do DNIT. Com cada fresado com as granulometrias
devidamente corrigidas utilizou-se o mtodo de dosagem Marshall com o material fresado de
cada rodovia, separadamente, adicionou-se para cada material, teores crescentes de CAP
convencional para moldagem trs corpos de prova por teor. Com os corpos de prova moldados
foram definidos percentual de vazios e relao betume/vazios e rompidos na prensa Marshall
para definio da estabilidade e fluncia. No foi possvel analisar a resistncia trao, bem
como o envelhecimento do CAP do fresado em funo da indisponibilidade dos equipamentos
necessrios para a realizao dos ensaios. Os resultados indicaram a viabilidade na dosagem
de misturas asflticas recicladas para a maioria dos parmetros analisados, com exceo da
fluncia na dosagem da BR-324 e BR-101, onde esse parmetro ficou ligeiramente acima da
faixa estabelecida em norma. Ficou evidente a pequena quantidade de CAP adicionado para
obteno do teor timo quando comparado aos teores normalmente demandados para
dosagem de misturas betuminosas quente, convencionais, o que representa um ganho
sustentvel.

Palavras-chave: Reciclagem de pavimentos, Misturas betuminosas recicladas, Dosagem


Marshall

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: CARACTERIZAO MECNICA DE ARGAMASSAS
PRODUZIDAS COM AREIA DE ASSOREAMENTO
Autor(es): BRUNO NOGUEIRA LIMA, EMILY ROCHA DOS SANTOS, CLEIDSON
GUIMARES

Resumo: A diversidade geolgica do estado da Bahia potencializou, nos ltimos anos, a


atividade de extrao de minerais em todo o seu territrio, com destaque extrao de areia.
As propriedades fsicas e qumicas dos agregados influenciam diretamente na qualidade dos
materiais cimentcios, como argamassas. Que so materiais de construo, com propriedades
de aderncia e endurecimento, obtidos a partir da mistura homognea de um ou mais
aglomerantes, agregado mido (areia) e gua, podendo conter ainda aditivos e adies
minerais. O uso de agregados inadequados podem causar diversos problemas e falncias de
estruturas. Dessa forma, o presente estudo objetiva analisar as propriedades das argamassas
produzidas pela empresa Nova Massa, sendo estas de classes AC-I AC-II e AC-III, de acordo
com as normas da ABNT, com as produzidas a partir de amostras da areia de assoreamento
proveniente do Rio Paraguau. Para tanto a metodologia consistir nas seguintes etapas:
Inicialmente ser feito um levantamento e leitura de artigos para o referencial terico, tais
como: Helena Carasek (2007); Tognetti (2015); Valverde (2001); Annibelli (2016), entre outros
autores. Seguidamente, ser realizada a coleta de trs tipos de argamassas produzidas pela
Empresa Nova Massa, em que avaliar as propriedades exigidas pela NBR 13281 (2005),
tambm sero caracterizados granulometricamente os agregados utilizados pela empresa.
Posteriormente, sero produzidas argamassas substituindo o agregado convencionalmente
utilizado pela empresa por areia de assoreamento do Rio Paraguau. Logo aps a produo
sero analisadas as caractersticas e comparadas s propriedades entre as argamassas,
sendo avaliada a reteno de gua, densidade da massa, teor de ar incorporado, resistncia
trao na flexo e a compresso axial, densidade aparente no estado de endurecido,
resistncia potencial a aderncia atrao e a absoro de gua por capilaridade. Espera-se
que os resultados apontem a viabilidade de substituio dos agregados empregados
atualmente pela empresa Nova Massa (oriundo da regio de Camaari) por agregados da
regio de Cruz das Almas mantendo a qualidade das argamassas produzidas no recncavo da
Bahia. Cabe destacar que, caso no seja vivel utilizar o agregado tal qual existe na natureza,
sero avaliadas tcnicas de correo granulomtrica no intuito de corrigir e produzir
argamassas que atendam aos padres normativos.

Palavras-chave: Argamassa Colante, Areia, Sustentabilidade

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: COMPACTAO DA CAMADA SUBLASTRO EM
OBRAS FERROVIRIAS: ESTUDO DE CASO NA FERROVIA DE
INTEGRAO OESTE LESTE LOTE 05F
Autor(es): GISELE RIBEIRO CORDEIRO, MARCELO LCIO VAZ, NAIARA DE LIMA SILVA,
LUCIENE RODRIGUES QUEIROZ, JLIO HENRIQUE OLIVEIRA DE JESUS

Resumo: Para que os macios terrosos possam ser utilizados nos aterros das obras de
terraplenagem, devem apresentar certas propriedades que melhoram o seu comportamento. A
compactao dos solos um processo de grande importncia para a estabilizao destes
macios e o controle do mesmo tem como regra geral tomar-se um ensaio de laboratrio como
referncia e verificar o resultado obtido no campo, com equipamento, comparando-os dentro de
certas especificaes. Os resultados obtidos nos ensaios realizados em laboratrio so
necessrios, uma vez que possvel fazer uma anlise antes de serem aplicados no campo
para um melhor controle de qualidade dos servios. Dentro deste contexto, foram avaliados
ensaios de compactao em laboratrio e em campo, para a camada sublastro da FIOL
(Ferrovia de Integrao Oeste Leste), sendo o foco principal o Lote 05F, com extenso de 162
km, abrangendo os municpios baianos de Caetit, Guanambi, Palmas de Monte Alto, Riacho
de Santana e Bom Jesus da Lapa. Para a realizao dos ensaios foi utilizado o laboratrio de
solos da obra supervisionado pela VALEC Engenharia, Construes e Ferrovias S.A., empresa
pblica, cuja funo a construo e explorao de infraestrutura ferroviria. O referido
laboratrio uma instalao provisria, localizada no municpio de Guanambi, mantida pela
empresa para dar suporte obra. As amostras de solo utilizadas foram submetidas, em
laboratrio, ao ensaio do Proctor Intermedirio, e, em campo, ao mtodo do frasco de areia e
mtodo de Speedy. A finalidade era determinar a densidade mxima do material e a respectiva
umidade tima, fatores preponderantes que influenciam em uma boa compactao. Para
facilitar a compactao, faz-se uso de gua em solo seco, pois medida que esta
acrescentada a densidade final do material compactado aumenta. O acrscimo de gua
benfico at atingir a umidade tima, visto que a partir desse ponto a densidade decresce. Os
fundamentos que conduzem a compactao no campo so parecidos aos de laboratrio, neste
sentido foi constatado que no h necessidade de semelhana das energias de compactao e
dos teores de umidade, pois h diferenas de confinamento do solo, posto que, em laboratrio
o processo feito utilizando um cilindro e j no campo a compactao realizada em
camadas. Devido s limitaes da mquina rolo compactadora p de carneiro e do rolo
compactador liso, a camada de sublastro acabada tem uma espessura de 20 cm. Para a
pulverizao de gua usou-se o caminho pipa e para o espalhamento e homogeneizao a
mquina motoniveladora. Observou-se que o material de emprstimo utilizado na obra
apresentou caractersticas satisfatrias, atendendo s especificaes internas da VALEC,
sendo evidenciados pelos ensaios realizados em laboratrio e em campo baseados nas NBRs
6457/86, 7182/86, 7185/86. Diante do que foi abordado, lcito a necessidade de uma anlise
do material da jazida para uma inspeo do custo-benefcio, por meio da qualidade, a
localizao e a viabilidade econmica da utilizao do mesmo.

Palavras-chave: Compactao;,Ferrovia;,Sublastro.

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: CONFECO DE TIJOLOS ECOLGICOS COM
INCORPORAO DE 1% DE RFIA COMO SUBSTITUIO
PARCIAL DO SOLO.
Autor(es): JAIRE DOS SANTOS SACRAMENTO, FERNANDA COSTA DA SILVA MACIEL,
ITALO BRAZ GONALVES DE LIMA, JOS HUMBERTO TEIXEIRA SANTOS, DANIELLE
SANTANA

Resumo: Diante da necessidade de preservao ambiental e de uma maior preocupao com


os conceitos de sustentabilidade, vm-se buscando usar os recursos naturais de forma
inteligente, visando assim um futuro melhor do planeta. O ramo da construo civil um dos
principais causadores de impactos ao meio ambiente e, problemas ambientais decorrentes do
depsito inapropriado de resduos esto levando a anlises e estudos de diversos tipos de
resduos como aditivos para a construo civil. Esse trabalho busca avaliar a produo de tijolo
ecolgico utilizando como parte de sua composio, sacos de rafia, oriundas da venda de
produtos, principalmente insumos agrcolas. A pesquisa foi desenvolvida no Campus da
Universidade Federal do Recncavo da Bahia e os sacos de rafia foram coletados na
comunidade em substituio de parte da matria prima empregada na fabricao de tijolos. Na
produo dos tijolos ecolgicos de solo cimento, empregou-se um solo com baixo teor de
argila, gua potvel, cimento CP II F-32 o qual atendeu a norma ABNT NBR 11578 e os sacos
de rafia seguindo a metodologia. Para a confeco dos tijolos de solo cimento incorporados
com rfia, utilizou-se o trao 1:7, subdividindo-o em 2 traos com percentual diferente de
resduo: 1:7 sem resduo (T0) e 1:7 com adio de 1% do resduo (T1) (Cimento, solo e rafia
respectivamente). Os tijolos foram confeccionados em uma prensa manual. Aps a confeco,
os tijolos foram transferidos para a cmara mida, onde permaneceram em cura at a data da
realizao dos ensaios de compresso simples, os quais foram realizados aos sete e vinte e
oito dias. A resistncia compresso simples um dos parmetros mais importantes do solo
cimento. Segundo a norma, deve ser igual ou superior a 2,0 MPa aos sete dias, mas os valores
individuais no podem ser inferiores a 1,7 MPa. Os ensaios foram realizados em conformidade
com as normas da ABNT. Para a elaborao dos tijolos, o solo foi seco, destorroado e
peneirado e em seguida a incorporaram-se as devidas propores do resduo e cimento
correspondentes s dosagens referentes aos traos a serem testados. Posteriormente foram
misturados na betoneira, molhados e prensados. Logo aps, foram avaliados os parmetros de
absoro de gua e resistncia compresso simples, fundamentais para determinar a
qualidade dos tijolos. Aps a realizao dos ensaios foram obtidos valores iguais a 0,98 MPa
para o T0 (sem resduo) e para o T1 (com adio de 1% de rfia) tambm de 0,98 MPa, ambos
inferiores ao exigido pela norma, sendo que em uma mdia geral, os valores estiveram na casa
de 0,6 MPa sendo que o valor mnimo exigido entre 1,7 a 2,0 MPa. Conclui-se que a adio
de rfia na composio dos tijolos de solo cimento, no foi capaz de potencializar suas
propriedades, aumentando a porcentagem de vazios nos tijolos, e assim elevando a absoro
de gua e consequentemente diminuindo a resistncia compresso.

Palavras-chave: Reuso, Produo de tijolos, Rfia

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: CONFECO DE TIJOLOS ECOLGICOS USANDO
REJEITOS DA INDSTRIA DE BENEFICIAMENTO DA PEDRA
BRITADA EM SUBSTITUIO DE PARTE DO SOLO
Autor(es): GISELLE MARIA DE BRITTO CUNHA CORRA, JOS HUMBERTO TEIXEIRA
SANTOS

Resumo: A construo civil vem atingindo nveis de crescimento extraordinrios por todo o
planeta, no entanto, muito embora apresente benefcios e tecnologias incrveis, este ramo
acompanhado de forte explorao ambiental, visto que, depende de alguns recursos naturais
como o caso do minrio. A necessidade de preservao ambiental e a tendncia de escassez
dos recursos naturais fazem com que a construo adquira novos conceitos e solues
tcnicas visando sustentabilidade de suas atividades. Desta forma, busca-se obter materiais
de construo com baixo consumo de energia e capazes de satisfazer aos anseios de
infraestrutura da populao. Portanto, o uso de materiais alternativos que sejam ecolgicos, de
baixo custo e com disponibilidade local, de modo a baratear os custos das habitaes
acompanha esta ideia. Partindo desses princpios, o setor mineral possui um material
denominado pedra britada, que consiste num insumo essencial para a produo de concreto,
alm de ser utilizada tambm em obras de saneamento, pavimentao, drenagem e outras.
Alm disso, a pedra britada apresenta diversas vantagens, pois, alm de possuir um baixo
valor adicionado, a sua produo no envolve grandes custos quando se fala em matria-prima
e mo de obra. No Brasil, quando se pensa em substncias minerais, a produo do material
em estudo a segunda maior, ficando atrs apenas do ferro. Considerando as caractersticas
j mencionadas, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a produo do tijolo ecolgico
utilizando, como parte da sua composio, resduo de pedra britada. O projeto foi desenvolvido
no laboratrio de Materiais de Construo da Universidade Federal do Recncavo da Bahia e
subdividiu-se, basicamente, em trs grandes etapas: confeco dos corpos de prova, ensaios
laboratoriais e anlise dos resultados. Os corpos de prova foram confeccionados a partir de
moldes cilndricos com 50 mm de dimetro e 100 mm de altura e uma mistura compreendendo
o seguinte trao cimento:solo:pdebrita em quatro diferentes propores (1:7; 1:6,5:0,5; 1:6:1;
1:5,5:1,5). Todo o procedimento de moldagem foi realizado com base na NBR 7215. Aps 21
dias de confeco dos corpos de prova, foram realizados os ensaios de absoro de gua e de
resistncia compresso, cujo objetivo foi o de verificar a qualidade e resistncia do material
produzido a fim de concluir sobre a sua aplicao na construo civil. importante salientar
que do total de CPs de cada trao, 4 foram pro ensaio de compresso e 2 para o de absoro
de gua. Com base nos resultados obtidos, pode-se concluir que a respeito do ensaio de
absoro de gua, os corpos de prova apresentaram nmeros satisfatrios, em geral, quando
se pensa nos critrios preconizados pelas normas brasileiras. Isso constatado j que, em sua
maioria os corpos de prova apresentaram uma porcentagem inferior a 20%. Os resultados
obtidos neste estudo possibilitam concluir tambm que o material base solo-cimento
juntamente com o p da pedra britada contribuem para melhorar as propriedades fsico-
mecnicas, j que com a substituio do solo apresentam uma resistncia progressiva quando
se reduz o solo e aumenta a porcentagem do resduo.

Palavras-chave: Construo Civil, Sustentabilidade, Corpos de Prova

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: DESENVOLVIMENTO DE UMA CMARA DE
CARBONATAO ACELERADA COM OBTENO DE CO2 POR
REAES QUMICAS
Autor(es): VINCIUS ALMEIDA COELHO, CLEIDSON GUIMARES

Resumo: A carbonatao uma das patologias mais comuns na degradao do concreto,


sendo apresentada pela ABNT:NBR 6118 como um dos mecanismos preponderantes de
deteriorao do concreto armado. Ainda que seu mecanismo de funcionamento seja bem
conhecido, um processo fsico-qumico governado por diversas variveis dependentes do
material e do ambiente de exposio, tornando seu comportamento complexo e difcil de se
prever. A reao de carbonatao ocorre entre os produtos resultantes da hidratao do
Cimento Porland e os gases atmosfricos, em especial o gs carbnico, levando reduo do
pH do interior do concreto de valores em torno de 13 para valores inferiores a 9,
comprometendo a proteo corroso das armaduras, podendo ainda fornecer condies para
que a ao corrosiva seja intensificada. Uma vez que as consideraes sobre a vida til,
desempenho e sustentabilidade das construes passaram a exercer papel fundamental em
todo o processo construtivo, torna-se evidente a importncia de se conhecer o comportamento
da carbonatao sob as mais variadas condies de exposio, constituio e emprego dos
materiais. Apesar de ocorrer mesmo em ambientes com baixssimas concentraes de CO2, a
variedade de fatores influentes e a velocidade da reao impossibilitam que dados passveis de
anlise sejam coletados em tempo hbil por meio de exposio natural, sendo necessrio o
emprego de ensaios acelerados sob condies controladas. O presente trabalho tem como
objetivo desenvolver uma cmara de carbonatao acelerada com materiais alternativos e de
baixo custo que obtenha dixido de carbono atravs de reaes qumicas. Para validao do
modelo desenvolvido, foram realizados simultaneamente ensaios comparativos de
carbonatao natural e acelerada em corpos cilndricos de argamassa de cimento Portland de
traos 1:3 e 1:6 com relao gua/cimento de 0,52 e 1,17 respectivamente, divididos em dois
grupos, por 28 dias. Ao trmino dos ensaios, observou-se que o grupo de trao 1:3 submetido
ao ensaio acelerado apresentou profundidade de carbonatao aproximadamente 9 vezes
superior quele exposto ao ambiente, enquanto para os exemplares de trao 1:6 a
profundidade foi aproximadamente 3 vezes maior. Com base nos resultados obtidos, observou-
se que o equipamento apresentou comportamento satisfatrio e foi capaz de manter controle
adequado sobre as variveis ambientais de exposio, possibilitando sua replicao e
utilizao de maneira simples e eficiente contribuindo para o estudo da carbonatao em
concretos e argamassas.

Palavras-chave: Carbonatao, Argamassa, Materiais alternativos

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ESTUDO DE UM SOLO REFORADO COM FIBRA
DE COCO TRATADA E IMPERMEABILIZADA COM TINTA
ASFLTICA
Autor(es): MARCOS COUTO CORREIA, MASELIA FERNANDES DE MAGALHES

Resumo: O solo um elemento muito importante no contexto de obras civis. Tanto em aterros
como em fundaes, em estrutura fixa, o solo um grande responsvel da garantia de
estabilidade e ausncia de manifestaes patologias, ele quem suporta todos os
carregamentos existentes, sejam eles permanentes ou acidentais. Portanto, preponderante
um solo que suporte as tenses exercidas com o mnimo de deformaes possveis. Tendo em
vista a necessidade de encontrar meios mais econmicos e sustentveis ao se utilizar um solo
em uma obra, este trabalho teve como objetivo comparar o comportamento mecnico de um
solo argilo silto arenoso compactado natural e quando reforado com fibra de coco.
comprovado por pesquisas que o compsito traz benefcios e pode ser alternativa para a
construo civil como recurso mais simples e barato. As fibras como reforo ao solo agem
redistribuindo as altas tenses entre as partculas do solo proporcionando uma melhor coeso
ao compsito. As fibras vegetais so fibras com grande teor de lignina, contudo, essa
componente existente nas fibras lignocelulsicas no adequado para criao de compsitos
devido a sua influncia na adeso entre matriz e reforo. Sendo necessrio um tratamento
superficial da fibra tendo em vista a aplicao como reforo em alguma matriz. As fibras de
coco (fibras lignocelulsicas) obtidas para a realizao do trabalho foram cortadas no tamanho
de trs centmetros, tratadas com soluo de hidrxido de sdio (NaOH) a 10% p/v,
impermeabilizadas e, posteriormente, foram analisadas quanto a absoro. O solo foi
caracterizado por meio dos ensaios de granulometria, limites de Atterberg e compactao com
energia de proctor normal. As fibras e solo formaram compsitos com o solo na sua umidade
tima de compactao, em teores de 0,5%, 0,75% e 1%. Em seguida, analisou-se o
comportamento mecnico do fibrossolo comparado com o solo natural a partir de ensaios de
compresso simples.A partir da granulometria, o solo foi classificado como argilo silto arenoso
e a partir dos ensaios dos limites de Atterberg com ndice de plasticidade de 11,26 e umidade
tima, atravs da compactao com energia de proctor normal, de 15,3. Os teores de fibras de
1% e de 0,75% apresentaram melhores resultados quando submetidos a tenses elevadas,
chegando a 495 kPa e a 357 kPa, respectivamente, para 15% de deformao. A matriz sem
reforo apresentou ruptura frgil com tenso mxima de 268 kPa.Por fim, pode-se concluir que
o fibrossolo com teor de 0,75% e 1% tornou o solo mais resistente a partir de uma determinada
tenso, com aumento de resistncia a compresso simples mxima de 33% e 85%,
respectivamente, em relao ao solo natural. Portanto, o compsito reforado com fibra de
coco tratada e impermeabilizada com tinta asfltica possui uma resistncia mecnica maior que
o solo sem reforo, comprovando a eficcia da fibra de coco como reforo de solo.

Palavras-chave: Fibrossolo,Fibra de coco,Reforo de solo.

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: INFLUNCIA DA SEQUNCIA DE MISTURA NO
DESEMPENHO MECNICO DE ARGAMASSAS RECICLADAS
COM AGREGADO MIDO RECICLADO DE ARGAMASSA
Autor(es): GILBERTO ALVES DA SILVA NETO, MNICA BATISTA LEITE

Resumo: O grande volume de resduo de construo e demolio (RCD) descartado


irregularmente uma problemtica que tem despertado o interesse de pesquisadores em
busca de ideias sustentveis que possam aplicar esse material. Tanto pela questo ambiental
da poluio e explorao excessiva dos recursos naturais, quanto pela questo econmica e
tcnica, visto que se tem obtido menores custos e bons resultados quanto ao desempenho de
concretos e argamassas utilizando agregados reciclados de RCD. Com este trabalho objetivou-
se analisar a influncia da sequncia de mistura no desempenho mecnico de argamassas
recicladas com substituio parcial do agregado mido natural (AMN) pelo agregado mido
reciclado de argamassa (AMRA), com dimenso menor que 2,4mm. Para tal fim, adotou-se os
teores de substituio em massa de 20% e 40% e dois mtodos de mistura: o mtodo da NBR
7215 (ABNT, 1996) e o mtodo de mistura em duas etapas (TSMA) proposto por Tam, Gao e
Tam (2005) para concretos reciclados, sendo este adaptado para argamassas. As argamassas
foram produzidas com cimento CPV-ARI, para um trao de 1,0:5,0 (cimento:agregado, em
massa) e uma relao gua/cimento constante de 0,88. Para a anlise da influncia da
sequncia de mistura no desempenho mecnico das argamassas recicladas, as mesmas foram
submetidas aos ensaios de resistncia trao na flexo, e resistncia compresso axial,
aos 7 e 28 dias. Com a substituio do AMN pelo AMRA, foram obtidos resultados favorveis
de resistncia tanto na trao flexo quanto na compresso axial, a medida que se
aumentava o teor de substituio do agregado, em relao argamassa de referncia, em
ambas as idades estudadas. Tal comportamento foi notado para as argamassas de ambas as
sequncias de mistura adotadas. Com a adoo da sequncia de mistura do TSMA, houve
uma melhora no desempenho mecnico das argamassas tanto na trao quanto na
compresso, exceto para o teor de 40% de AMRA que houve uma reduo de 5% da
resistncia compresso axial, aos 28 dias, quando comparada a argamassa produzida
seguindo a sequncia de mistura da NBR 7215, para o mesmo teor de substituio. No
entanto, essa inesperada reduo deve ainda ser melhor investigada, uma vez que tal
comportamento no foi observado aos 7 dias. Portanto, pde-se observar que a alterao da
sequncia de mistura das argamassas para o TSMA gerou melhores resultados na resistncia
trao na flexo, do que na resistncia compresso axial em ambas as idades. Pode-se
dizer ainda, que, levando-se em considerao o desempenho mecnico das argamassas
recicladas com AMRA, o teor de substituio e sequncia de mistura ideais seria o TSMA com
20% de substituio.

Palavras-chave: argamassa reciclada, sequncia de mistura, desempenho mecnico

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: INFLUNCIA DA TEMPERATURA DA GUA DE
CURA NA RESISTNCIA COMPRESSO AXIAL DAS
ARGAMASSAS ESTRUTURAIS
Autor(es): MELISSA LAGO DE JESUS, CLEIDSON GUIMARES

Resumo: A argamassa uma mistura homognea, utilizada em diversas aplicaes na


construo civil, sua produo advm a partir da mistura homognea de gua, agregados
midos e aglomerantes, podendo conter tambm aditivos e adies minerais. As propriedades
definem sua especificidade. Dentre elas, est a argamassa estrutural, onde deve ter aderncia
e resistncia compresso axial. Estas propriedades so muito importantes para a efetividade
do reparo a ser executado. A resistncia compresso axial influenciada por diversos
fatores, sendo um deles a temperatura da gua de cura. Tal influncia explicada atravs da
reao de hidratao do cimento Portland que compe a argamassa como aglomerante, tal
qual consiste em um aglomerante hidrulico cujas caractersticas esto relacionadas com o
endurecimento atravs de reaes com a gua gerando um produto resistente gua. A
reao de hidratao responsvel pelo ganho de resistncia est relacionada s reaes dos
silicatos presentes na mistura, onde so formados os silicatos de clcio hidratados (C-S-H) que
promovem a obteno das caractersticas de endurecimento, desenvolvendo assim, a taxa de
resistncia. Os procedimentos destinados a promover a hidratao do cimento consistem na
cura, tais procedimentos so responsveis pelo controle da temperatura, tempo e condies de
umidade e pelo movimento de gua de dentro para fora da argamassa. Este processo mantm
a argamassa prxima da saturao, quando os espaos na pasta de cimento, no estado fresco,
so ocupados pelos produtos de hidratao do cimento. Observa-se que mudanas
significativas na porosidade da microestrutura, na cintica da reao e no grau de hidratao
em pastas de cimento ocorrem quando a temperatura de cura aumenta. A temperatura mais
elevada ir possibilitar o ganho rpido de resistncia nas idades iniciais, visto que a cura em
temperatura elevada vai acelerar a velocidade das reaes qumicas de hidratao. Este
trabalho ir apresentar a argamassa e suas propriedades, destacando as que esto
relacionadas com as argamassas estruturais. Mostrando com mais detalhes a resistncia
compresso axial, onde sua avaliao ocorre atravs da reao de hidratao do cimento
Portland, cujo fator que exerce influncia sobre esta reao a temperatura da gua de cura.
Para fazer esta avaliao foram moldados 30 corpos de prova cilndricos compostos por uma
argamassa de reparo estrutural industrializada, onde a quantidade de gua utilizada foi a
sugerida pelo fabricante, 16% em massa, do teor de materiais secos. Aps 24 horas na cura ao
ar, os corpos de prova foram divididos em quatro grupos e foram submetidos s seguintes
condies de cura: temperatura de -16C, 10 C +/- 2C, 29 C e 36,1 C. Aps atingir a idade
de 28 dias, os corpos foram rompidos sob ao de carga axial. Os resultados obtidos foram
analisados de forma comparativa aos corpos de referncia (temperatura ambiente). Os
resultados indicam que a temperatura da gua de cura exerce influncia sobre o ganho de
resistncia das argamassas. Todavia, a maior influncia da temperatura est sobre a reao de
hidratao, o reflexo desta, no ganho de resistncia depende dos produtos formados durante a
reao.

Palavras-chave: Argamassa estrutural, Temperatura da gua de cura, Reao de hidratao

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: INFLUNCIA DO XIDO DE FERRO NA
PLASTICIDADE DO SOLO
Autor(es): ANA CAROLINA CARNEIRO BOAVENTURA, MICHELLE DIAS SANTOS,
WEINER GUSTAVO SILVA COSTA

Resumo: Dentre os minerais primrios presentes nos diversos materiais, que originam os
solos, a maioria apresenta o ferro em sua constituio. Este elemento encontra-se na forma
reduzida (Fe2+) constituindo os minerais primrios sendo a principalfonte para a formao dos
xidos de ferro. O Fe2+ liberado e, rapidamente, oxidado a Fe3+ que hidrolisado para
formas secundrias durante a formao do solo. O Brasil apresenta grandes extenses de
solos com significativos teores de xidos de ferro, sendo os mais comuns, a hematita e goethita
responsveis pelas cores vermelha e amarela, respectivamente, dos solos brasileiros. Os
xidos de Fe, principalmente hematita e goethita, esto intimamente relacionados com os
fenmenos de estruturao e agregao dos solos. Alm disso, esses xidos esto ligados,
diretamente, a caractersticas tecnolgicas de interesse do solo, podendo-se referir ao grau de
intemperismo (mineralogia), estrutura (comportamento geotcnico), capacidade de adsoro de
anons (agrcola) e adsoro de metais pesados (geoambiental). Maior permeabilidade gua
e maior resistncia eroso, por exemplo, esto relacionadas presena desse elemento. O
objetivo geral desse trabalho avaliar o efeito da presena do xido de ferro em um solo sob o
ponto de vista geotcnico. Mais especificamente, busca-se analisar as variaes na
plasticidade de um solo quando da adio de xido de ferro. Para isso, foi coletada uma
amostra deformada representativa de um solo, quanto textura e constituio qumica e
mineralgica, que ser, posteriormente, armazenada no Laboratrio de Solos e Fundaes da
Universidade Federal do Recncavo da Bahia. As amostras foram secas ao ar, destorroadas e
passadas na peneira de abertura nominal de 2 mm. Acrescentou-se um pigmento de cor
vermelha, conhecido popularmente como P Xadrez no teor de 40 g por kg de solo seco.
Esse produto a base xido de ferro sinttico comercialmente distribudo para a utilizao na
colorao de argamassas e concreto. Para avaliar o comportamento do solo quando submetido
a adio xido de ferro foram determinados os Limites de Atterberg (LL e LP) no solo natural e
com a adio do P Xadrez no teor citado. A partir destes, foi possvel concluir que com o
acrscimo de xido de ferro ocorreu diminuio na plasticidade (IP) com diminuio do limite
de liquidez e aumento do limite de plasticidade.

Palavras-chave: xido de ferro, plasticidade, solo

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PESQUISA PARA MODELO COMPUTACIONAL DE
DEFORMAES EM VIGAS
Autor(es): EDISON GOES, DENIS PETRUCCI

Resumo: Tendo em vista que a anlise estrutural um conhecimento fundamental na


formao de futuros Engenheiros, e dedicada a determinar os esforos internos e externos,
as tenses e as possveis deformaes em estruturas, este trabalho prope o desenvolvimento
de um software que realize anlise estrutural, utilizando conceitos fundamentais de equilbrio
de estruturas isostticas.Existe na literatura conceitos que podem ser utilizados para
desenvolvimento de softwares que solucione anlise estrutural, como por exemplo, o mtodo
dos deslocamentos.Os modelos tericos para resoluo de analise estrutural em estruturas
podem ser adaptados para um modelo computacional e pode-se obter comprovao por meio
de experimentos, onde se acompanha o comportamento real e comparado aos resultados
obtidos pelo software.Neste trabalho, optou-se por utilizar os conceitos fundamentais de
equilbrio de estruturas isostticas, assimilados nas componentes bsicas do Curso de
Bacharelado em Cincias Exatas e Tecnolgicas (1 Ciclo) e de Engenharias (2 Ciclo), tais
como, Mecnica dos Slidos I e II e Teoria das Estruturas para desenvolvimento do
software.Na conjuntura atual, onde existe a falta de recursos financeiros para o aprimoramento
dos laboratrios de engenharias na UFRB, necessita-se lanar mo de ideias diferenciadas
para promover a motivao e aprendizado dos estudantes nas componentes curriculares.
Desta forma, precisa-se dentro das salas de aulas, mais mtodos acessveis onde os discentes
tenham um melhor entendimento da aplicao das teorias que esto sendo passadas pelos
docentes.Atualmente, nos cursos de engenharias, as prticas das componentes so realizadas
por meio de solues e interpretaes de problemas apresentados na forma de exerccios. A
utilizao de um software didtico poder auxiliar o estudante na visualizao e verificao dos
procedimentos por ele adotados. Com isto, os estudantes podero compreender e interpretar
com maior facilidade os projetos das estruturas em vigas, podendo ainda, modificar
caractersticas de dimensionamento ou de material, podendo elaborar um relatrio comparativo
de resultados.Os conceitos a serem utilizados neste trabalho de concluso de curso, foram os
conceitos bsicos para realizar uma anlise estrutural que esto relacionados com os
fundamentos da esttica, vistos nas disciplinas Mecnica dos Slidos I, Mecnica dos Slidos II
e Teoria das Estruturas. Tambm h os conceitos sobre programao e linguagem Java que
tornaram possvel o desenvolvimento do software.

Palavras-chave: Modelagem Computacional, Anlise De Estruturas, Isosttica

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PROBLEMAS EM FBRICAS DE ARTEFATOS DE
CIMENTO DO MUNICPIO DE CRUZ DAS ALMAS
Autor(es): GABRIEL PEREIRA DA CONCEIO, FERNANDA NEPOMUCENO COSTA,
DANILO MACHADO CAVALCANTE, LVARO GABRIEL COUTINHO DOS SANTOS, LAISA
DA COS OLIVEIRA

Resumo: Artefatos de cimento so termos empregados aos mais diversos produtos de uso na
construo, como tubos de concreto, blocos, telhas, pisos, postes, estacas, entre outros. Este
trabalho tem como objetivo apresentar as caractersticas das fbricas instaladas em Cruz das
Almas e identificar problemas e oportunidades de melhorias na produo desses artefatos de
cimento. Para isso, utilizou-se como mtodo de pesquisa visitas tcnicas, entrevistas,
observaes diretas e registros fotogrficos em fbricas do municpio de modo a caracteriz-
las quanto sua produo, gesto de resduos e aspectos da segurana do trabalho. A partir
da investigao, foi possvel conhecer as principais caractersticas das fbricas. Foram
identificados dez estabelecimentos que produzem artefatos de cimento, porm 50% desses
funcionam de forma clandestina. Dessa forma, foram selecionadas cinco fbricas para dar
seguimento pesquisa, sendo estas de micro e pequeno porte. Os estabelecimentos so bem
simples e no utilizam mo de obra especializada. Em relao produo, foi possvel verificar
que a fabricao de blocos constitui como o principal artefato produzido. Peas como telhas,
moures, pisos, postes, lavanderias, meios-fios, entre outras, completam a produo com uma
quantidade bastante inferior quando comparados com a produo de blocos. Algumas das
fbricas avaliadas usam a calada pblica como local para estoque das peas produzidas e
dos insumos usados na produo. Outro aspecto importante analisado se deu com relao
segurana dos trabalhadores. Constatou-se com as visitas que existe uma total negligncia no
que diz respeito utilizao dos equipamentos para proteo individual. Esse descuido
comea com os prprios empregadores que no disponibilizam por completo, nem cobram, a
utilizao dos EPIs aos seus funcionrios. Verificou-se que os artefatos produzidos nessas
fbricas so comercializados sem nenhum controle de qualidade. Mesmo no apresentando
boa qualidade visual, so facilmente absorvidos pelo mercado do municpio. Em nenhuma das
fbricas pesquisadas constatou-se a existncia de profissional responsvel tcnico registrado
no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia CREA, at mesmo as fbricas que
comercializam lajes estruturais pr-moldadas. A falta de fiscalizao, tambm, observada na
destinao final dos resduos gerados nesses estabelecimentos, sendo que nenhuma das
empresas avaliadas se mostrou hbil com o gerenciamento de seus resduos. Constatou-se
que grande parte destes acaba acumulado no interior das fbricas, sem destinao apropriada,
sendo muitas vezes lanados em terrenos abandonados, desrespeitando as recomendaes
da resoluo n 307 do CONAMA. Com o diagnstico efetuado, buscaram-se solues para as
fbricas, nas reas detectadas com carncias. Assim, sugere-se como oportunidades de
melhorias: uma efetiva gesto dos resduos gerados; organizao do layout das fbricas,
definindo locais para matrias-primas, mquinas, equipamentos, ferramentas e artefatos
produzidos, de modo a no utilizar o espao pblico como local de estoque; cumprimento de
normas de segurana e cuidado com a higiene local; armazenar as peas produzidas em
estrados de madeira, evitando o contato do artefato com o solo; somente efetuar o transporte
das peas aps estas terem adquirido uma resistncia mnima para que sejam movimentadas
sem danos. Essas sugestes apontam boas prticas que traro benefcios para fabricantes,
operrios e para clientes que iro adquirir os produtos.

Palavras-chave: Artefatos de cimento, Fbricas, Caracterizao

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


Atividade: PROGRAMA PARA CLCULO DE CAPACIDADE DE
CARGA E DIMENSIONAMENTO ESTRUTURAL DE ESTACAS
Autor(es): LAEDSON SILVA PEDREIRA, THIAGO MENDONA PACHECO

Resumo: sabido que as fundaes so elementos estruturais de grande importncia e


indispensveis em qualquer projeto de edificaes, visto que so responsveis por transferir as
cargas ou foras provenientes da superestrutura para o solo. Deste forma, este trabalho tem
por finalidade implementar uma ferramenta de software amigvel, confivel e que possa ser
acessado de qualquer lugar com conexo internet, capaz de tornar prtico o clculo da
estimativa de capacidade de carga em estacas (atrito lateral, ponta e admissvel), por meio das
formulaes semiempricas propostas por Aoki-Velloso (1975) e Dcourt e Quaresma (1978),
visto que utilizam os resultados das sondagens a percusso (com a realizao do SPT), sendo
a investigao geotcnica mais difundida e realizada no Brasil. Ainda, busca-se dimensionar
estruturalmente as estacas de concreto, no que tange a seus aspectos de resistncia aos
esforos de compresso e trao. Os modelos de clculo para capacidade de carga foram
baseados nos textos de Aoki e Cintra (2010), Velloso e Lopes (2010), Hachich et al. (1998) e
nas recomendaes na NBR 6122/2010. A marcha de clculo para dimensionamento estrutural
seguiu a teoria exposta por Alonso (2012). Como base para montagem e elaborao da
pesquisa, foram utilizados os trabalhos de Gil (2012) e Marconi e Lakatos (2003). O software
foi construdo utilizando-se seis estgios ou processos para o desenvolvimento de programas:
Levantamento de requisitos; anlise de requisitos; projeto; implementao; testes e
implantao. Para o desenvolvimento do programa se anteps a utilizao da plataforma WEB
com a linguagem de programao PHP e Banco de Dados MySQL, ainda foram utilizadas as
linguagens HTML (HyperText Markup Language), CSS (Cascading Style Sheets) e JavaScript.
Para a validao do software no que tange a capacidade de carga, realizou-se uma
comparao entre os valores de capacidade de carga de estacas, obtidos em Ferreira et al.
(2014) com os resultados do programa, no qual observou-se que para todas as estacas no
houve diferena nos resultados para o mtodo de Aoki-Veloso (1975). J para o mtodo de
Dcourt-Quaresma (1978), verificou-se uma diferena para os resultados de atrito lateral. Essa
diferena decorre da metodologia de clculo utilizada, visto que Ferreira et al. (2014)
desconsidera os dois primeiros metros do atrito lateral da estaca; contudo, no foi encontrada
em nenhuma bibliografia pesquisada essa recomendao. Alm disso, verifica-se que o autor
supracitado aplica para todo o fuste apenas um valor &#946; (coeficiente de majorao ou
minorao para cada tipo de solo), enquanto o programa emprega um valor de &#946; para o
tipo de solo de cada extrato. Para a validao do dimensionamento estrutural de estacas, foi
realizado uma comparao com exemplos de dimensionamento apresentados em literatura
renomada no meio tcnico. Neste aspecto, as diferenas encontradas so em virtude das
perdas devido as aproximaes e atualizaes das expresses do clculo da resistncia a
compresso do concreto. A rotina computacional desenvolvida favorece o aumento da
produtividade e eficincia no desenvolvimento de projetos de fundaes e seus resultados
mostraram-se vlidos para o clculo de capacidade de carga, quanto para o dimensionamento
trao e compresso.

Palavras-chave: Capacidade de carga, Dimensionamento estrutural, software

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PROPOSTA DE INTERVENO ERGONMICA EM
FBRICAS DE ARTEFATOS DE CIMENTO DO MUNICPIO DE
CRUZ DAS ALMAS
Autor(es): DANIELA DA SILVA SANTOS, GABRIEL PEREIRA DA CONCEIO, DANILO
MACHADO CAVALCANTE, SABRINNA DA COSTA SOARES RIOS, FERNANDA
NEPOMUCENO COSTA

Resumo: A Ergonomia uma cincia do trabalho que busca a adaptao das condies do
mesmo s caractersticas psicofisiolgicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um
mximo de conforto, segurana e desempenho. No Brasil, a NR 17 uma norma
regulamentadora que trata especificamente da Ergonomia, buscando estabelecer diretrizes
relacionadas s condies de trabalho, desde aspectos relacionados ao levantamento,
transporte e descarga de materiais, aos mobilirios, equipamentos e condies ambientais e de
organizao do posto de trabalho. Em Cruz das Almas, as indstrias de artefatos de cimento se
enquadram no grupo de micro e pequenas empresas, sendo que as mesmas no
proporcionam ambiente de trabalho seguro e livre de riscos ergonmicos. Assim, este trabalho
tem por objetivo uma proposta de interveno ergonmica atravs da identificao dos riscos
ergonmicos no ambiente laboral em cinco fbricas, elencando medidas corretivas no intuito de
reduzir ou eliminar esses riscos. Para o estudo foram utilizadas quatro ferramentas para auxiliar
no diagnstico dos riscos encontrados: Censo de ergonomia, lista de verificao dos
cumprimentos da NR 17 e boas prticas, check list de Couto e mtodo RULA. Os resultados
apontam as principais caractersticas das fbricas de Cruz das Almas no que diz respeito
ergonomia, indicando um perfil ergonmico ruim segundo os mtodos de avaliao utilizados.
Diante dos resultados, propem-se melhorias para os problemas encontrados, concluindo que
estas apresentam situaes ergonmicas insatisfatrias e que nenhuma cumpre diretrizes da
NR 17. Nenhuma das fbricas conseguiu pontuao desejvel segundo os critrios de
avaliao de cada mtodo. Todas as fbricas precisam de intervenes ligadas ao mbito
ergonmico. Mais urgentemente, as Fbricas B, C e E, que apesar de apresentarem as
maiores pontuaes na avaliao do cumprimento da NR 17 e boas prticas, todo processo de
fabricao manual, no dispondo de nenhum tipo de equipamento ou ferramenta que venha
auxiliar noprocesso produtivo. As Fbricas A e D tiveram pontuaes menores na avaliao do
cumprimento da NR 17 e boas prticas, por apresentarem equipamentos que emitem um rudo
muito alto, a ponto de impedir a comunicao entre os trabalhadores, por apresentarem pouco
espao para os funcionrios se movimentarem livremente, sem correr risco de se chocar
durante o uso dos equipamentos e por apresentarem processos produtivos feitos
manualmente, sem auxlio de equipamentos. Vale ressaltar que todas as fbricas
apresentaram um fator biomecnico significativo, ou seja, todos os funcionrios dessas fbricas
esto expostos a riscos ergonmicos. Como principais propostas de interveno cita-se:
Aproximar baias das matrias-primas at a central de produo de argamassa/concreto para
diminuir a distncia percorrida transportando os materiais e minimizar o esforo fsico;
Nivelamento do piso das fbricas como soluo para evitar acidentes pelas ms condies do
piso, como queda; Uso de betoneira com carregador, para a facilitar o trabalho do funcionrio e
diminuir a carga transportada; Investir na mecanizao das fbricas; Fornecer equipamentos
de proteo individual, como protetor auricular, cinta lombar, capacete, culos, mscaras e a
aquisio de bancadas/cavaletes regulveis; Desobstruir toda rea destinada produo dos
artefatos, deixando no local apenas o que necessrio ao processo produtivo.

Palavras-chave: segurana, avaliao, fbricas de artefatos de cimento

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: RISCOS LABORAIS DA CONSTRUO CIVIL
Autor(es): VALMIR ALVES BARBOSA JNIOR

Resumo: Dentro do ambiente de trabalho existem elementos que podem comprometer a


sade do trabalhador. Estes elementos ou substncias quando esto acima dos nveis de
tolerncia oferecem risco aos trabalhadores. Os riscos no ambiente laboral podem ser
classificados em cinco tipos, de acordo com a Portaria n 3.214, do Ministrio do Trabalho do
Brasil, de 1978, os quais so: de acidentes, ergonmicos, fsicos, qumicos e biolgicos. Em
qualquer setor ocupacional existem elementos que afetam a sade e segurana dos
trabalhadores, porm, existem alguns mais expostos a estes elementos que outros, os
chamados setores de risco. A Organizao Internacional do Trabalho considera
particularmente perigosos os seguintes setores: agricultura, minas, construo civil e pesca.
Dessa forma, o presente artigo tem por objetivo apresentar as condies de risco no ambiente
de trabalho entre os trabalhadores da construo civil, descritos na literatura no perodo de
2004 a 2016. Trata-se de um trabalho descritivo, no qual a busca por referncias foi realizada
no Banco Virtual de Sade (BVS) e optou-se pela procura por termos livres, sem o uso de
vocabulrio controlado (descritores). Os principais riscos a que os operrios da construo civil
esto expostos se devem a falta de experincia na funo desempenhada e pela no utilizao
dos equipamentos de proteo individual (EPI), acarretando nos principais acidentes que so
quedas e acidentes ligados a ergonomia.O uso de equipamentos de proteo individual uma
exigncia da legislao trabalhista brasileira e segundo os manuais de Segurana do Trabalho,
so fundamentais preveno dos acidentes. No entanto, os trabalhadores daconstruo civil
so tradicionalmente apontados como pertencentes a uma categoria profissional resistente s
normas de segurana e com um alto ndice de averso ao uso de EPIs. Os achados
questionam a eficcia dos treinamentos para adeso s medidas de segurana e evidenciam a
necessidade de uma pedagogia transformadora nas aes de promoo da sade e preveno
dos acidentes de trabalho. As caractersticas da construo civil indicam que a formao
desejada deve ser norteada por uma pedagogia transformadora diferente daquela que
apenas transmite conhecimentos que permita potencializar o saber operrio e articul-lo
com outros saberes de modo que os trabalhadores se tornem sujeitos na elaborao e uso do
material educativo.

Palavras-chave: Industria da Construo Civil,Riscos Laboris,Preveno de Acidentes

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ATIVIDADE: TELHADO VERDE
Autor(es): STEPHANNY KAREN DA SILVA MORENO, SRGIO SANTOS DE JESUS

Resumo: Com o aumento das reas urbanas as cidades tm perdido cada vez mais suas
reas verdes para as construes de indstrias, rodovias e edificaes, em virtude desse
aumento da construo civil e do grande adensamento urbano o planeta est sofrendo diversos
problemas ambientais, que se agravam cada dia mais. Diante dessa questo, o mundo tem
buscado solues que possam resolver ou minimizar tais problemas, assim mecanismos
sustentveis surgiram para diminuir os impactos ambientais, dentre esses mecanismos temos o
telhado verde, essa tcnica construtiva tem se mostrado muito eficiente para minimizar alguns
dos problemas ambientais nos grandes centros urbanos A estrutura desse tipo de cobertura
composta por camadas que permitem a diminuio da temperatura, a umidificao do ar, o
aumento dos espaos verdes e da biodiversidade nas grandes cidades, um melhor isolamento
trmico e acstico das edificaes, economia de energia, diminuio das enchentes j que
retm as guas da chuva, sensao de bem-estar aos que vive ao seu entorno e tambm
possibilita o combate ao fenmeno ilha de calor, um tipo de fenmeno climtico muito comum
em cidades de grande porte, devido s altas temperaturas. Para a realizao desse estudo foi
feito um levantamento bibliogrfico tomando como base materiais j publicados, como, livros,
artigos, monografias, teses, dissertaes e materiais disponveis em endereos eletrnicos.
Com esse tipo de procedimento o presente estudo envolveu opinies de autores diferentes,
possibilitando uma maior anlise e compreenso do assunto em questo. A pesquisa tem
como principais objetivos descrever como o telhado verde ajuda a minimizar as ilhas de calor
nas grandes cidades e demonstrar a contribuio positiva do telhado verde para o meio
ambiente e a sociedade. Verifica-se que o telhado verde uma ferramenta sustentvel capaz
de ajudar a minimizar os impactos ambientais que o planeta vem sofrendo ao longo dos ltimos
anos, isso resultante da contribuio positiva que o mesmo proporciona ao meio ambiente
em vrios aspectos. Temos como destaque, a diminuio do fenmeno ilha de calor, que tem
sido um problema nas maiores cidades, permitindo um maior conforto para a sociedade, e
contribuindo com o meio ambiente por aumentar os espaos com vegetao no meio urbano
acarretando no aumento da biodiversidade.

Palavras-chave: telhado verde, meio ambiente, cidade

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ATIVIDADE: UM ESTUDO COMPARATIVO ACERCA DAS LAJES
GRELHADAS DE CONCRETO HOLEDECK COM AS LAJES
MACIAS E NERVURADAS
Autor(es): BRUNA BORGES DOS SANTOS CERQUEIRA, EMANUELY NASCIMENTO
SMARSSARO, FERNANDA NEPOMUCENO COSTA

Resumo: Toda novidade implantada pelo setor produtivo por meio de pesquisas e/ou
investimentos, que tem por objetivo aumentar a eficincia do processo produtivo ou que implica
em um novo ou aprimorado produto, considerado uma inovao tecnolgica. Nesse contexto,
o presente trabalho apresenta um estudo a cerca do sistema de lajes grelhadas de concreto
Holedeck, que recentemente venceu o Prmio de Inovao do CTBU 2015 (The Council on Tall
Buildings and Urban Habitat). Segundo a empresa responsvel, essas lajes surgem como uma
forma inovadora que podem ser consideradas essencialmente uma atualizao do tradicional
sistema de lajes, ou seja, uma ideia de otimizar e gastar menos nas construes. As lajes
grelhadas de concreto Holedeck possuem duas espessuras diferentes, com formato modular
cuja estrutura semelhante a uma laje bidirecional convencional no consumo de ao e em
tempo de execuo. Possui a vantagem dos sistemas obterem complementos encaixveis
entre si e aberturas no topo, sendo esta uma grande vantagem com relao ao sistema de
lajes nervuradas que apresentam dificuldades de compatibilizao com outros sistemas. Uma
vez que nas edificaes as lajes so responsveis por uma elevada parcela do consumo de
concreto, necessrio o estudo dos critrios de escolha dos tipos de lajes a serem
empregados tendo em vista a obteno de solues tcnicas e econmicas atravs da reduo
dos materiais empregados bem como a quantidade de pavimentos, como tambm a
sustentabilidade e rapidez do mtodo construtivo. Ao utilizar lajes macias nos pavimentos, a
parcela de concreto utilizada chega usualmente a quase dois teros do volume total da
estrutura, alm de utilizar um elevado consumo de mo de obra e frmas e apresentar
limitao quanto a sua aplicao a grandes vos por conta da demanda de espessura mdia
de concreto exigida para esta situao. Desta forma, foram feitos estudos comparativos entre
as lajes grelhadas de concreto Holedeck com as lajes convencionais macias e nervuradas.
Atravs deste estudo foram identificadas vantagens quanto a reduo de cerca de 55% de
concreto e de 20% do volume total construdo, favorecimento do desempenho acstico do
ambiente, alm de lajes mais finas que permitem um maior nmero pavimentos e reduo do
peso da estrutura e das cargas transferidas para fundaes.

Palavras-chave: Concreto Holedeck, Laje Grelhada, Lajes tradicionais

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ATIVIDADE: VIABILIDADE DE SINALIZAO SEMAFRICA NA
PRAA MULTIUSO DE CRUZ DAS ALMAS BA
Autor(es): PAULO VITOR RIBEIRO MALTEZ, FERNANDA BRANDO, MEIRIVNIA DE
JESUS SOUZA, YASMIN CERQUEIRA DOS SANTOS OLIVEIRA, SRGIO SANTOS DE
JESUS

Resumo: Com o intuito de oferecer a populao um trnsito de veculos e pedestres eficiente


e seguro indispensvel a utilizao de sinalizao semafrica, principalmente em locais de
maior volume de trfego. No processo de determinao do controle semafrico a ser
empregado, alguns parmetros norteiam as exigncias a serem alcanadas a fim de oferecer
aos usurios um fluxo compatvel com a via em estudo. Desta forma, o fluxo de saturao
definido como um grupo de movimentos correspondente ao nmero mximo de veculos que
poderia passar em uma aproximao controlada por sinalizao semafrica e afetado pelas
condies da via, do trfego e do ambiente. Alm disso, fundamental determinar o estgio,
intervalo de tempo em que um ou mais grupos de movimentos recebem simultaneamente o
direito de passagem, que compreende o tempo de verde e o tempo de entreverdes que o
segue. Atravs do fluxo real da via e o fluxo de saturao determinada a taxa de ocupao,
varivel essa utilizada para o tempo de ciclo mnimo e timo. A fim de analisar estes
parmetros, realizou o estudo da viabilidade de implantao de sinalizao semafrica atravs
da observao direta do fluxo da Praa Multiuso, escolhida por ser um local onde no existe a
sinalizao e ainda o registro de dados da Avenida Alberto Passos, local onde existe este tipo
de sinalizao, ambos na cidade de Cruz das Almas-Ba, de modo que possa ser realizado um
comparativo entres estes locais. Para a Avenida Alberto Passos, existem 3 estgios, sendo
estimado o fluxo de 1512 veculos/hora, 1080 veculos/hora, 720 veculos/hora, para os
estgios 1, 2 e 3 respectivamente. Os fluxos de saturao para estes mesmos estgios foram
de 1620 veculos/hora, 1440 veculos/hora, 1080 veculos/hora. No encontro da praa Multiuso
com a rua Geraldo Jurandi e o Colgio CEC, local onde no existe semforo, foi estimado um
conjunto semafrico com 3 estgios, e ainda estipulado os tempos de verde de 20, 30, 20 e 30
segundos para as quatro ruas do cruzamento, todos os 3 estgios apresentaram o valor de
fluxo igual ao fluxo de saturao, numericamente equivalente a 720 veculos/hora, indicando a
taxa de ocupao de 1,0. Com o presente trabalho, possvel entender como funciona um
sistema de sinalizao semafrica, projetada com o intuito de garantir um bom fluxo ao longo
dos mais variados tipos de vias, oferecendo assim, eficincia e segurana para pedestres e
motoristas.

Palavras-chave: Transportes, Sinalizao Semafrica, Contagem de trfego

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


TIPO DE ATIVIDADE: PSTER
rea: ENGENHARIA DE MATERIAIS E METALRGICA
ATIVIDADE: MONTAGEM DO PROTTIPO DE IMPRESSORA 3D
VISANDO PRODUO DE RTESE: ELEMENTOS
ESTRUTURAIS PARA CONSTRUO
Autor(es): MENILDE ARAJO SILVA BIO, HELOISA BARBARA ROZARIO AZEVEDO,
NAIADE SOARES DE SOUZA, NAIADE SOARES DE SOUZA, MARIA KAROLINE SILVA
SOUZA, SUEILA SILVA ARAJO

Resumo: De acordo com a Organizao Mundial da Sade mais de um bilho de pessoas no


mundo convivem com alguma deficincia, dentre essas 200 milhes apresentam problemas
funcionais. Um grande nmero de indivduos necessita do uso de rtese para melhorar o
padro anatmico e funcional de membros com limitaes. Na busca pela utilizao de novas
tecnologias para produo de rteses, a prototipagem rpida se apresenta como uma soluo
de grande interesse. A alta capacidade de personalizao de rteses e outros aparelhos
fabricados em tamanhos pr-estabelecidos representa significativos avanos em relao s
tecnologias convencionais. Por essas caractersticas, o olhar sobre a montagem de um
prottipo de impressora 3D visando produo de rteses torna-se significativo pela
apropriao dos avanos tecnolgicos em colaborao com a sociedade e melhoria na
qualidade de vida dos indivduos. Diante deste contexto, esta proposta visa desenvolver um
prottipo de uma impressora 3D visando impresso de rteses. Foi realizada reviso de
literatura a fim de conhecer os tipos de impressora 3D, matria-prima utilizada para impresso,
facilidade de manuseio e melhor relao custo-benefcio comparado com as outras tcnicas de
impresso e identificao de necessidades. Na segunda etapa foi realizada visita tcnica no
Laboratrio de Mecnica da Universidade Salvador Unidade Feira de Santana, com o
objetivo de conhecer o funcionamento e caractersticas de uma impressora 3D, do tipo
Modelao por extruso de plstico (FDM), a qual tem similaridade com o prottipo em
desenvolvimento. A terceira etapa compreendeu esboo geral da configurao da impressora,
elaborao do oramento, projeto de cada pea e aquisio do material. A quarta etapa
envolveu a definio dos critrios de montagem da impressora: Montagem da estrutura (MDF);
Montagem dos eixos X, Y e Z; Montagem da extrusora; Montagem da mesa e por fim a
instalao da parte eletrnica. O prottipo em desenvolvimento foi baseado no projeto Graber
I3, um projeto aberto e gratuito disponibilizado na internet. Foram concludas as etapas de
montagem da estrutura e dos eixos X,Y E Z. A estrutura composta basicamente por painis
de MDF (Medium Density Fiberboard). A grande vantagem da utilizao do MDF elucidada
quando comparado a sua utilizao com materiais no-renovveis, como ao e alumnio. O
motor adquirido foi o Arduino Uno, baseado no AT Mega 328, cuja placa possui 6 entradas
analgicas, 14 pinos de entrada/sada digital, um cristal oscilador de 16 MHz, conexo USB,
um boto de reset e entrada de alimentao com conexo ICSP. Este micro controlador possui
como vantagens o preo acessvel e a utilizao de um cdigo aberto para programao. O
estudo de impressora 3D possibilitou a sedimentao de diversos conhecimentos, dentre estes:
tipos de impressoras, caractersticas, funcionamento, relevncia, material utilizado e custo. No
foi possvel concluir a montagem da extrusora e a instalao eletrnica. Este projeto est
sendo desenvolvido na disciplina Projeto Interdisciplinar e ter como desdobramento a
finalizao da montagem da impressora, bem como sua utilizao para impresso de uma
rtese. Podendo atender a eventuais demandas de indivduos com limitaes funcionais
inseridos no Portal do Serto.

Palavras-chave: Impressora 3D;,Prottipo;,rteses;


Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.
TIPO DE ATIVIDADE: PSTER
rea: ENGENHARIA DE PRODUO

ATIVIDADE: APPCC COMO UMA FERRAMENTA DA


QUALIDADE: ESTUDO DE CASO EM UMA MULTINACIONAL
Autor(es): DANIELA NUNES DOS SANTOS FERREIRA

Resumo: O processo de globalizao tal como o crescente aumento das exigncias do


consumidor e do mercado contribuiu para a ascenso da busca por sistemas produtivos mais
efetivos, tanto no que diz respeito s prticas sanitrias como para a amortizao das perdas
operacionais e, consequentemente, o desenvolvimento da competitividade
industrial/empresarial. Neste sentido a abordagem APPCC desponta-se como carter
imprescindvel para a segurana alimentar pois, constitui um sistema eficiente que atua
impedindo que quaisquer eventos indesejveis operem no processamento do produto e o
contamine, comprometendo desta forma a sade do consumidor. Observa-se que empresas
com renome industrial e que possuem suas atividades voltadas para o ramo alimentar utilizam
sistemas de medidas de controle e de carter preventivo com o intuito de monitorarem e
impedirem que possveis contaminaes (fsicas, qumicas e biolgicas) ocorra no alimento. A
metodologia baseada em variados preceitos de identificao direta ou indireta de
contaminao alimentar. Ressalva, que o APPCC deve ser empregado concomitantemente
com as Boas Prticas de Fabricao (BPF) da indstria. Desta forma, este artigo visa abordar
a importncia do uso da metodologia APPCC em uma indstria processadora de cacau, tendo
como objeto de estudo a manteiga de cacau bem como as modalidades de contaminaes que
podem ocorrer neste produto. O exame de contedo detectou que existem diversos pontos
salutares que a abordagem em questo contempla e, desta forma, os benefcios que a
utilizao desta filosofia trs so incontveis, satisfazendo a legislao nacional e internacional,
alm de proporcionar segurana alimentar para os consumidores. O objetivo geral deste
trabalho foi alcanado por meio do estudo da BPF da empresa em conjunto com a atuao do
APPCC. Atravs de uma investigao, direcionada por dados secundrios, pesquisas
telematizada e leituras do procedimento operacional padro da empresa foram detectados os
conceitos, a poltica de Boas Prticas de Fabricao, bem como o uso do APPCC de modo a
se obter uma manteiga de cacau sem contaminaes alimentares. Como resultados desta
pesquisa, foram exibidas as prticas assertivas, estruturadas e seguidas pela organizao para
o cumprimento da BPF, exigidas pela legislao. Alm disso, espera-se que este estudo possa
contribuir com sugestes de melhorias para a universalizao dos conceitos da gesto da
qualidade alimentar e prticas da BPF e do APPCC juntamente com a atuao do Engenheiro
de Produo em uma fbrica de alimentos.

Palavras-chave: Manteiga de Cacau, APPCC, Boas Prticas de Fabricao

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: GERENCIAMENTO DA ROTINA: ESTUDO DE CASO
DA EMPRESA ARAMFACTOR
Autor(es): ANDR LUIZ MAGALHES LORDELO

Resumo: A atual condio de mercado, decorrente do avano tecnolgico e da globalizao,


fez com que as corporaes buscassem incessantemente formas de atingir a excelncia
operacional e, por conseguinte, a satisfao de seus clientes. A excelncia operacional o
grande diferencial das empresas neste contexto da globalizao. A disputa pelo mercado
acirrada, onde sobrevivem os que mais se adaptam aos requisitos de qualidade, segurana,
sade ocupacional, confiabilidade e preservao do meio ambiente. Para auxiliar as empresas
se adequarem a essas exigncias mercadolgicas, se apresenta a metodologia do
gerenciamento da rotina. O gerenciamento da rotina permite que empresas otimizem seus
procedimentos rotineiros aspirando uma melhoria contnua, atravs da padronizao,
monitoramento, evoluo de seus processos e buscando a melhoria constante de suas
margens operacionais. Assim sendo, este trabalho relata conceitos do gerenciamento da rotina,
bem como ferramentas tcnicas e metodologias gerenciais, que servem de subsdio para a
implantao, manuteno e evoluo desta forma de gesto. feito um estudo de caso da
aplicao do gerenciamento da rotina na Aramfactor, empresa metalrgica de utilidades
domsticas situada em So Paulo. Atravs do estudo de caso buscou-se entender mais a
respeito da metodologia do gerenciamento da rotina, bem como as dificuldades e expectativas
perante a adoo de uma nova forma de gesto. A introduo desta metodologia se fez
necessria quando notado um importante desequilbrio nas linhas de produo, o que estava
gerando grandes perdas de oportunidade para a empresa. Com a implementao do
gerenciamento da rotina e de outras ferramentas auxiliares como a manuteno autnoma, o
5s e a teoria das restries, a Aramfactor conseguiu detectar os fatores que estavam
comprometendo a produo, e corrigiu-os, sobretudo com a criao de buffers (pulmes), que
as protegia, e proporcionava um maior sincronismo entre as clulas de produo. Diversos
processos dentro da empresa foram remodelados e melhorados. Parmetros como tempo de
ciclo da produo, tempo de manuteno das mquinas, tamanho de inventrio e eficincia
global da empresa foram paulatinamente melhorados. A mudana mais significativa se deu no
tempo de entrega dos produtos acabados, que passou de quinze para dois dias. Com isso a
empresa conseguiu consolidar padres de eficincia, produtividade e lucratividade, que jamais
tivera, atendendo as expectativas do mercado e dos clientes de forma eficiente, mostrando que
o gerenciamento da rotina pode ser uma metodologia bastante til para que as empresas
alcancem um patamar distinto dentro do mercado.

Palavras-chave: gerenciamento da rotina, produtividade, mercado

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


TIPO DE ATIVIDADE: PSTER
rea: ENGENHARIA ELTRICA
ATIVIDADE: ANLISE DE UM SISTEMA DE CONTROLE
PROPORCIONAL INTEGRAL E DERIVATIVO EM UM TANQUE
CILNDRICO USANDO O MATLAB
Autor(es): PHILLIPE LUIS SILVA SANTANA, GILDEBERTO DE SOUZA CARDOSO,
GEYDISON GONZAGA DEMETINO, VALBER DA SILVA CARNEIRO, LU MALCO SOUZA,
TAYLANE OLIVEIRA SANTOS

Resumo: O controlador proporcional, integral e derivativo (PID), uma tcnica de controle


caracterizada por conter uma malha de realimentao com o objetivo de minimizar o erro,
sendo este a diferena entre o valor da varivel de sada e o valor de entrada desejada. O erro
tratado pelo controlador PID tendo como parmetro algumas especificaes na sada do
sistema, tal como: mximo overshoot, tempo de subida, tempo de acomodao, dentre outros.
O estudo nesta rea de pesquisa deve - se a constante presena dos sistemas de controle nos
mais variados campos da engenharia, que utilizam este tipo de tcnica em tarefas dirias, na
busca de obter melhor resultados nas aes de controle de um sistema medida que o
processo sofre variaes ambientais, sendo este capaz de manter certo desempenho mesmo
quando ocorrem pertubaes, sendo o controlador PID o algoritmo de controle mais comum na
indstria, buscando o entendimento desse modelo, por facilitar e possibilitar um controle com
boa estabilidade e baixo erro de offset. Neste estudo, apresentada uma discusso e anlise
preliminar dos aspectos tericos de cada parte que compe um controlador PID, demonstrando
o comportamento adaptativo desse sistema em um tanque cilndrico. Foi feito um detalhamento
a respeito destas funes, pondo em destaque a atuao de cada modo na implementao de
um sistema de controle PID, referindo - se a ao proporcional, derivativa e integral do sistema,
visando o entendimento e deduo das frmulas matemtica as equaes que representam
cada um desses modos, de forma a cumprir o objetivo da pesquisa, foram feitas simulaes do
modelo com uso dos diagramas de blocos atravs do software MATLAB, realizando uma
comparao do modelo proporcional-integral, com o modelo PID, por meio da anlise de
algumas especificaes que podem ser geradas graficamente, o que facilita o entendimento
das aes do controlador atuando sobre este dado sistema e para que fosse possvel observar
as vantagens e uma maior eficincia da aplicao do uso desta tcnica de controle em relao
aos demais. Vale ressaltar que este trabalho busca apresentar todo o corpo da pesquisa
agregado at o momento, de forma que venha facilitar e demonstrar caminhos aos
interessados nesta rea de pesquisa.

Palavras-chave: Sistema de controle, Controlador PID, aes do controlador

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: CONSTRUO DE PEDAL DE DISTORO PARA
INSTRUMENTOS DE CORDAS COM BAIXO CUSTO DE
PRODUO
Autor(es): IURY GOMES DOS SANTOS, JONATAS DA SILVA MARQUES, JOAB COSTA
SANTOS, ITALO FERREIRA DA SILVA, GUSTAVO RODRIGUES LOPES, JILVAN LM

Resumo: Sabe-se que o primeiro instrumento de corda a ser desenvolvido foi o arco musical,
entre 35 e 15 mil anos a.C. Tais instrumentos seguem o princpio fsico das ondas
estacionrias, onde a vibrao da corda quando pressionada, gera ondas mecnicas em forma
de som. Um exemplo de instrumento de corda a guitarra, originalmente criada para tornar o
som do violo mais evidente e metalizado. Seu funcionamento baseado na captao das
frequncias de vibrao das cordas por meio de um m envolvido por uma bobina que gera
campo magntico. A perturbao gera um sinal eltrico que transformado em som por caixas
amplificadoras. O sinal eltrico criado pelas bobinas pode sofrer mudanas ou distoro o que
resulta em distores tambm no som produzido pelas caixas. Partindo deste princpio, este
trabalho baseia-se na construo de um prottipo de pedal de distoro para instrumentos de
cordas, com um baixo custo de produo visando um preo de venda mais acessvel
principalmente para msicos iniciantes. Para a construo do prottipo de distoro foi
montado um circuito eltrico em uma placa contnua, contendo dois resistores de 1M&#8486;,
um resistor de 10K&#8486; e um de 18K&#8486;, para controlar o fluxo de corrente, dois
capacitores eletrolticos (0,22F e 0,47F) para armazenar energia, um diodo Zenner 1N4148
na sada da placa, de forma que regule a onda do som amplificada, um transistor BC517 para
aumentar o som do instrumento, uma chave liga e desliga para controlar o funcionamento do
prottipo, dois Jacks P10 do tipo Mono, para a entrada e sada dos fios conectores, e um
potencimetro de 100K regulando a passagem de tenso permitindo o ajuste do volume. Para
alimentar o circuito, foi utilizada uma bateria de nove volts. A fim de eliminar os rudos no som
produzido pelo prottipo, foi necessrio implantar uma camada de papel alumnio sobre a placa
do circuito e dos fios de conexo. O papel alumnio auxilia no processo de blindagem
eletromagntica, diminuindo os rudos e interferncias causados pela distoro. Foi notria a
percepo de que para a elaborao desse prottipo necessrio o conhecimento bsico
sobre princpios fsicos e de componentes eletrnicos. O custo total do projeto mostrou-se
bastante interessante, pois apresentou um preo de venda de at 70% menor que a mdia dos
preos de distores mais simples no mercado.

Palavras-chave: Amplificadores, Sinais eltricos, Blindagem eletromagntica

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


TIPO DE ATIVIDADE: PSTER
rea: ENGENHARIA MECNICA
ATIVIDADE: A INFLUNCIA DO PROJETO BAJA SAE NO
CURSO DE CINCIAS EXATAS E TECNOLGICAS
Autor(es): JONATAS DA SILVA MARQUES, IURY GOMES DOS SANTOS

Resumo: O programa Baja SAE um desafio lanado para estudantes de diversas reas da
engenharia nas modalidades, mecnica, materiais, eltrica e de produo. O projeto faz com
que o aluno faa parte do desenvolvimento de prottipo veicular off-road em todas as suas
fases. As etapas do programa vo desde a sua concepo, passando pelo projeto, construo,
simulaes computacionais e finalizando com testes prticos para avaliar o desempenho final
do veculo. O objetivo deste trabalho mostrar a influncia da participao do aluno de
cincias exatas em equipes Baja, visando uma melhor percepo do que ir enfrentar no
mercado de trabalho. Para avaliar a influncia do projeto, foi aplicado um questionrio com
doze perguntas de mltipla escolha. A metodologia aplicada foi visando obter a opinio da
comunidade acadmica, sobre a presena de equipes Baja durante a graduao. Dentre as
perguntas, foram abordados questionamentos relacionados ao conhecimento dos entrevistados
sobre a competio, formato do veculo, interesse dos discentes em projetos de extenso ou
iniciao cientfica. O questionrio foi elaborado atravs da plataforma de formulrio da Google
e aplicado por meio de redes sociais, requisitando a opinio dos estudantes, professores,
tcnicos da Universidade Federal do Recncavo da Bahia e pblico em geral. Para a obteno
dos resultados, foi utilizada uma amostra de 50 pessoas que responderam ao questionrio.
Dentre os cinquenta entrevistados, 76% dos entrevistados cursam cincias exatas, 18%
cursam as engenharias (Mecnica, Civil, Sanitria e Ambiental) e os 6% restantes fazem outros
cursos de graduao na UFRB. Quando questionados sobre a divulgao do projeto, 36%
apresentam conhecimento da competio Baja SAE e da existncia de uma equipe Baja na
UFRB. Quando instigados sobre o interesse de participar de equipes Baja, 54% dos
entrevistados mostram interesse em buscar uma melhor preparao para o mercado de
trabalho. Por outro lado 30% no apresentam interesse em participar, pois tem uma carga
horaria alta durante o semestre e no pode dedicar-se totalmente ao projeto. A explicao para
estes dados que 72% dos entrevistados j esto em algum projeto e 16% das pessoas dizem
que participariam somente para complementar a carga horria. Por ltimo, foi perguntado sobre
a importncia do programa Baja SAE na formao do aluno, diante disso constatou-se que
92% dos entrevistados acreditam que fazer parte de uma equipe Baja uma tima
oportunidade para testar na prtica os conhecimentos vistos em sala de aula. A partir dos
dados coletados, verificou-se que a comunidade acadmica tem a percepo que a incluso do
discente em equipes baja durante a graduao em cincias exatas, auxiliando no
desenvolvimento de diversas habilidades, sendo assim um diferencial na sua carreira.

Palavras-chave: Graduao, Engenharia, Prottipo veicular

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ANLISE AERODINMICA DE ASAS: O MODELO
ALAR SELIG 1223
Autor(es): RAYDAN SILVA NOGUEIRA, LAYSA CAF, ARISTON DE LIMA CARDOSO,
WILLIAM PEREIRA, ANA HELLEN SANTOS, ADRIANO FERREIRA DOS SANTOS

Resumo: A aerodinmica o estudo aplicado dos fludos gasosos, relativo s suas


propriedades e caractersticas e s foras que exercem em corpos slidos neles imersos.
Assim, a anlise aerodinmica define fundamentalmente o projeto global de uma aeronave de
acordo a demanda exigida pelo projeto. Sendo portanto, a escolha certa de um perfil essencial
para um bom desempenho durante o perodo de vo da aeronave. Visto que est intimamente
relacionada com o seu comportamento em face s presses que ocorrem eventualmente com
a aeronave no decorrer do processo de escoamento do ar, em contato com as faces em
analise durante o processo. Considerando que a UFRB estar levando sua primeira aeronave
para a competio da SAE Aerodesign 2016, foi realizado o estudo do perfil Selig 1223,
caracterizado pela sua assimetria, e por ser potencialmente um perfil de alta sustentao se
comparado aos mais comuns. Sendo o mesmo comumente utilizado em competies de
aeromodelos radio-controlados realizadas pela SAE Brasil. Atravs de simulaes
computacionais no software livre XFRL5, que tem como funo simular comportamento em
situao de voo, em tnel de vento e gerar grficos com coeficientes aerodinmicos do perfil,
como coeficiente de sustentao, arrasto, alm de dados como centro de gravidade, projetou-
se uma asa de envergadura finita com o perfil alar tabelado Selig 1223, submetida a baixo
nmero de Reynolds e velocidade reduzida, condies aos quais os aeromodelos de
competio so submetidos. Tais coeficientes analisados so essenciais para um correto
planejamento, adequada elaborao, e respectiva execuo bem-sucedida para a aeronave
desenvolvida. A partir da anlise dos grficos obtidos e comparao dos resultados com os
dados j existentes na literatura, pretende-se realizar estudo terico comparativo baseado em
literatura, a fim de contrapor o modelo escolhido com outros perfis de alta sustentao mais
utilizados em competies, verificando sua eficincia e a viabilidade de sua produo para
aplicao em um aeromodelo com funo cargueira que anseia por alto coeficiente de
sustentao e estabilidade, caractersticas at ento prometidas teoricamente pelo perfil
aderido ao projeto. Desse modo, atravs dos mtodos de simulao computacional aplicados e
pelo retorno esperado teoricamente com dados significativos, ser analisado e escolhido a
viabilidade do perfil em questo.

Palavras-chave: Aerodinmica, Selig 1223, Anlise

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ANLISE DE DESEMPENHO DE SISTEMAS DE
TRANSMISSO PARA VECULO BAJA
Autor(es): GABRIEL OLIVEIRA FIUZA, GUSTAVO RODRIGUES LOPES, VICTOR
MACHADO

Resumo: O projeto BAJA tem por objetivo a participao de instituies do ensino superior em
uma competio que desafia os estudantes de engenharia a desenvolverem um veculo off-
road, monoposto (veculo com capacidade para um nico individuo) comercialmente atrativo.
Ao montar um veculo BAJA, se faz necessrio atentar a escolha dos componentes da
transmisso, sendo este projetado para pistas acidentadas deve por premissa, levar em
considerao relao custo-benefcio, conforto do piloto, peso real e a uma eficiente
transferncia de torque do motor para as rodas. Devido importncia do sistema de
transmisso para veculos BAJA, torna-se necessria a anlise dos sistemas disponveis.
Deste modo o presente estudo objetiva comparar dois modelos de transmisso comercialmente
utilizados, manual e CVT (continuously variable transmission), e selecionar qual mais
adequado para o veculo. A anlise das opes de escolha para a transmisso foi feita com
base na literatura disponvel sobre o tema, sendo que trabalhos de concluso de curso de
graduao, dissertaes de mestrado, teses de doutorado e artigos cientficos foram os meios
principais. As transmisses CVT e manual podem ser facilmente instaladas e acopladas ao
motor. O CVT composto basicamente por uma correia de metal ou borracha de alta potncia
e polias de entrada e de sada com dimetros variveis, sendo justamente a abertura ou
fechamento destas que permite a variao das marchas que relacionam o virabrequim e a
rvore de transmisso. Esse sistema automtico, ou seja, existem infinitas relaes de
transmisso que dependem apenas da presso aplicada no acelerador, e dessa forma
possibilita que a potncia produzida pelo motor imposto pela SAE (Society of Automotive
Engineers), seja aproveitada ao mximo. No CVT, o pedal do acelerador estar pressionado
enquanto as relaes de transmisso so alteradas pelas polias, no havendo necessidade de
embreagem e alavanca de mudana de relao, possibilitando ao motor o funcionamento de
forma contnua culminando na reduo do gasto de combustvel na faixa de 10% se
comparada a manual. Na transmisso manual, ao se trocar a marcha, a rotao do motor
diminui, pois o pedal do acelerador deixa de ser pressionado, demandando mais trabalho do
motor e consequentemente mais combustvel. Em competies como o BAJA SAE em que o
enduro demanda um perodo de pilotagem superior a 4 horas, a utilizao do CVT possibilita
um nvel superior de conforto se comparada a transmisso manual em que as trocas de
marchas se tornam uma tarefa cansativa para o piloto, causando notria queda de
desempenho deste na competio. A eficincia do sistema CVT supera a de uma transmisso
manual por no possuir marchas pr-definidas, se adequando da melhor forma possvel as
necessidades do veculo, permitindo economia de combustvel, poucas interrupes e
excelente converso de torque. O CVT relativamente leve possibilitando uma significativa
reduo no peso final se comparada a transmisso manual devido principalmente ao fato
dessa possuir elevado nmero de engrenagens de ao. Para um veculo BAJA, objeto deste
estudo, a escolha do CVT o ideal de acordo com trs fatores importantes: eficincia, peso e
conforto.

Palavras-chave: Transmisso, CVT, BAJA

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: AVALIAO TERMODINMICA DE UMA CENTRAL
DE POTNCIA DE PEQUENO PORTE UTILIZANDO BIOGS DA
GASEIFICAO DE BIOMASSA
Autor(es): EDVANE LEITE BACELAR PEREIRA

Resumo: A gaseificao de biomassa uma promissora alternativa de fornecimento de


energia, e possvel soluo para diminuir a dependncia por combustveis fsseis. Visto que o
combustvel gerado a partir da gaseificao de biomassa possui baixo poder calorfico, sendo
considerado um gs pobre, o presente estudo possui em seu escopo de trabalho avaliar por
meio da Primeira Lei da Termodinmica o rendimento de uma central de potncia de pequeno
porte operando com biogs da gaseificao de madeira. O interesse no tema surge mediante a
possibilidade de atuar com anlises termodinmicas relacionadas utilizao de
biocombustveis, neste caso, de biogs a partir de gaseificao de biomassa. Alm disso, pelo
potencial de gerao de energia na regio do Recncavo da Bahia a partir da utilizao de
fontes renovveis, com a possibilidade operacional de utilizao como combustveis para
operao em motores de combusto interna e acionamento de geradores com finalidade de
gerao de energia eltrica. O avano do estudo ser feito de forma gradativa, de acordo com
uma seqncia lgica de entendimento do processo, ou seja, uma pesquisa extensa nas bases
de dados acerca do tema, visando levantar as caractersticas fundamentais do biogs da
gaseificao de biomassa e aspectos de combusto. Dentre as caractersticas a serem
avaliadas do combustvel, destacam-se o poder calorfico, limites de flamabilidade, ponto de
fulgor, viscosidade, dentre outros. Ser tambm realizado o levantamento da composio do
biogs. Nessa fase, sero feitos experimentos para obteno das caractersticas fsico
qumicas do combustvel, alm de um estudo em uma chama ancora em queimador de
configurao simples no intuito de analisar as caractersticas fundamentais de combusto. Ser
desenvolvida uma ferramenta de simulao de propriedades termodinmicas com interface
computacional em plataforma EES (Engineering Equation Solver) capaz de simular condies
de operao de uma central de potncia de pequeno porte operando com o biogs da
gaseificao de biomassa. So esperados ndices de eficincia baixos, porm equivalentes
de unidades reais operando com combustveis fsseis. Como resultados espera-se que a
utilizao de biogases provenientes do processo de gaseificao fornea combustvel
alternativo para combusto em motores de combusto interna, caldeiras, fornos e
incineradores, sendo aplicados a processos industriais e para gerao de energia em uma
determinada localidade. Almeja-se ainda que o estudo energtico a ser baseado nos princpios
e Leis da Termodinmica demonstre que o rendimento de uma unidade de potncia utilizando
biogs da gaseificao seja inferior que 20%. Alm disso, que o simulador a ser produzido por
este estudo permita avaliar energeticamente diferentes fontes de biomassa para produo de
biogs.

Palavras-chave: Biomassa, Gaseificao de biomassa, Gaseificao

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: CONSTRUO DE UM FORNO CADINHO FIXO DE
BAIXO CUSTO PARA FUNDIR METAIS NO FERROSOS
Autor(es): MAURCIO TORRES CORREIA JUNIOR, PAULO JOS CARVALHO
MASCARENHAS FILHO, ADRIANO FERREIRA DOS SANTOS, VITOR PINHEIRO FERREIRA

Resumo: A fundio um processo da metalurgia que visa fabricao de peas a partir do


vazamento de metal fundido em uma cavidade que possua as dimenses necessrias para
obter uma pea desejada. Uma das partes mais importante da fundio a etapa de fuso do
metal, que influencia diretamente no desempenho e qualidade do metal fundido, visto que
necessrio alto investimento em aparato tecnolgico para produo em larga escala. Alm
disso, uma etapa que necessita de certo controle metalrgico devido ao seu elevado gasto
energtico. A fundio de metais exige equipamentos de fundamental importncia para
efetivao desse processo. Esses equipamentos so os fornos, que tem como funo principal
transferir ao metal o calor gerado pela combusto, com qualidade e eficincia. O forno cadinho
tem destaque quando se refere utilizao de queimadores para fornecer a queima de
combustvel. Eles possuem limitaes fsicas quando se deseja produzir altas faixas
temperatura, devido a isso, eles so ideais para fundir metais no ferrosos como alumnio,
cobre, zinco e lato. Esse trabalho teve como objetivo principal construir um forno a cadinho
fixo de baixo custo com o intuito de promover a fuso de metais, servindo de cmara de
combusto para um queimador a gs. O forno cadinho desenvolvido possui uma boa
viabilidade econmica devido ao seu baixo custo beneficio, sendo que os materiais utilizados
em sua construo apresentam baixo custo e so de fcil acessibilidade no mercado. Ao fim do
projeto foram feitos testes para verificar a eficincia do forno junto o queimador gs, a partir
de anlises do revestimento refratrio do forno, do comportamento da chama gerada pelo
queimador, da mxima temperatura atingida no interior do forno e do comportamento dinmico
do sistema para fundir os metais. Foi verificada razovel estabilidade da chama do queimador
que opera segundo modo swirl. A temperatura mxima no interior do forno foi de 1250 C,
sendo a temperatura mxima do costado do forno de 85 C e a temperatura mxima em sua
tampa de 210 C. O trabalho teve o intuito de impulsionar pesquisas e prticas experimentais
na rea da metalurgia na UFRB, servindo de aparato experimental para realizao de diversos
processos de fabricao, estudos de combusto industrial e testes com combustveis e
queimadores alternativos.

Palavras-chave: Forno, Fundio, Metais

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: CONSTRUO DE UM QUEIMADOR A GS DE
BAIXO CUSTO
Autor(es): ADRIANO FERREIRA DOS SANTOS, VITOR PINHEIRO FERREIRA, MAURCIO
TORRES CORREIA JUNIOR, PAULO JOS CARVALHO MASCARENHAS FILHO, IAGO
ALVES DA SILVA OLIVEIRA, UALLAS HENRIQUE DE OLIVEIRA BRITO

Resumo: O Recncavo Baiano ainda descarta diversos rejeitos de processos metalrgicos em


muitas oficinas de veculos automotores e serralherias, devido falta de opes de descarte
desses materiais, tornando necessria a criao de outras formas de uso mais nobre destes
rejeitos. Neste trabalho apresentado um queimador de baixo custo que foi desenvolvido com
o proposito inicial de fundir metais, usando como combustvel o GLP (gs de cozinha). O
objetivo dessa pesquisa abordar a construo e funcionamento de um queimador a gs
caseiro desenvolvido com materiais reciclados e de baixo custo, mostrando suas diversas
aplicaes. Para tanto, foi desenvolvido um soprador industrial com o desenvolvimento dos
elementos principais como a voluta, o tubo de mistura de insuflao. Para a construo do
queimador foi utilizado um rotor do tipo sirocco, um motor de cv, um dimmer, chapas
metlicas galvanizadas e um tubo de ao galvanizado como pr-misturador. Aps a construo
foram realizados testes de chama visvel, onde foi constatado que a operao do queimador
em ambiente livre no eficaz, pois a chama no se estabilizava por excesso de ar, ficando
impossibilitado de aplicaes fora da cmara de combusto. No experimento na cmara de
combusto (forno de fundio) o queimador mostrou-se eficaz, na qualidade da mistura,
evidncia e comportamento da frente de chama (cor, turbulncia) alcanando temperaturas
prximas de 1.300 C, num tempo aproximado de 27 minutos, esses dados expressam a
eficincia e as diversas aplicaes que podem ser dadas ao dispositivo, principalmente na rea
de fundio possibilitando fundir diversos materiais como: alumnio, ligas de alumnio, cobre e
lato, criando um ponto de partida para o estudo de metalurgia, na Universidade Federal do
Recncavo da Bahia, promovendo assim um estreitamento entre a comunidade e o curso de
Engenharia Mecnica da Universidade Federal do Recncavo da Bahia. Alm disso, propicia
uma excelente estrutura para utilizao em aulas prticas de diversas disciplinas do curso de
Engenharia Mecnica da Universidade Federal do Recncavo da Bahia voltadas a Metalurgia e
a processos de fabricao. Sua relao custo benefcio outro fator relevante na pesquisa,
pois sua montagem no foi onerosa, sua manuteno mnima, que determinante para
segurana dos operadores do queimador.

Palavras-chave: Queimador, fundio, metalurgia

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ESTUDO DA APLICAO DO PRINCPIO DE
ACKERMANN EM UM PROTTIPO VEICULAR.
.
Autor(es): MOISS PEREIRA SANTOS, PAULO RENATO CMERA DA SILVA

Resumo: A garantia do bom funcionamento do ngulo de giro das rodas diretoras de um


veculo de uso urbano em uma trajetria curvilnea se d pelo desenvolvimento apropriado do
mecanismo de direo associado a uma geometria correta conhecida como princpio de
Ackermann. Esse mecanismo, foi patenteado por Rodolph Ackermann em 1817 na Alemanha e
aperfeioado por Jeantaud na Frana em 1870, e utilizado at os dias de hoje nos carros em
geral. O trabalho proposto busca o entendimento ao aplicar este princpio, que garante uma
diferena angular nas rodas dianteiras de um veculo urbano ao executar uma trajetria
curvilnea. Tal fato s possvel devido disposio dos braos de direo, que juntamente
com a manga de eixo se dispem na formao de uma geometria trapezoidal. Esta geometria
tambm conhecida como trapzio de Jeantaud, e ao ser aplicada faz com que as trajetrias
das mangas de eixo se interceptam no ponto central do eixo traseiro do veiculo.Ento, com o
intuito de analisar este funcionamento foram feitas construes em um prottipo veicular
monoposto, juntamente com adaptaes ao mecanismo de direo. Realizaram-se dois tipos
de testes: esttico e de prova. No teste esttico mediram-se os ngulos de esteramento das
rodas diretoras atravs de um instrumento do tipo gonimetro (instrumento confeccionado pelo
autor) aplicando clculos conforme o teorema de Ackermann. No teste de prova, realizou-se
trajetrias curvilneas que serviram para validar a teoria. Os resultados obtidos mostraram-se
prsperos uma vez que se pde definir de forma quantitativa, atravs dos ngulos de
esteramento encontrados, a qualidade do prottipo em realizar curvas provando-se a
autenticidade do princpio, o prottipo manteve a expectativa satisfatria.A relevncia deste
trabalho se d na aplicao, mantendo o entendimento prtico do princpio de Ackermann ao
qual preferivelmente aplicado a carros de passeio por no serem veculos de alta
performance, minimizando a incidncia de foras laterais nas rodas mantendo um nico centro
de curvatura. O entendimento de tal princpio imprescindvel para estudantes que cursam
Engenharia Mecnica, pois ao sarem da academia estaro preparados para projetar qualquer
sistema de direo veicular mantendo a padronizao e a caracterstica do princpio.

Palavras-chave: Sistema de direo.,Princpio de Ackermann.,Trapzio de Jeantaud.

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ESTUDO DO DIMENSIONAMENTO DE UMA
ARVORE UTILIZANDO SOFTWARE PARA A ANLISE DE
FALHA
Autor(es): PAULO RENATO CMERA DA SILVA, MOISS PEREIRA SANTOS

Resumo: Desde a primeira revoluo industrial no fim do sculo XVIII e incio do sculo XIX o
uso de inmeros elementos tornou-se comum e bastante empregados para compor a
construo de diversas maquinas. Nesses primrdios o superdimensionamento dessas partes
era feito com o objetivo de evitar falhas durante seu uso e devido a isso o custo de produo se
tornava igualmente elevado.Com o passar do tempo e aumento da competitividade do mercado
tornou-se fundamental encontrar uma maneira de dimensionar essas peas de forma a evitar
custos desnecessrios. Para isso o uso da cincia dos materiais contribuiu para uma anlise
mais elaborada desses elementos tornando-os mais eficientes. A partir do sculo XXI com a
era da computao e a possibilidade de simulaes que replicam condies de uso reais, a
utilizao de softwares tornou o dimensionamento de peas ainda mais preciso e contribuiu
para a reduo de falhas e custos de produo. Essas simulaes tornam-se necessrias pois
cada pea contm formas singulares que acabam por distribuir e concentrar tenses de formas
distintas tornando a previso do seu comportamento bem complexa.Atualmente, o
dimensionamento de peas faz parte da concepo da grande maioria dos equipamentos
mecnicos e quase que obrigatrio em um projeto de sucesso. Tendo em vista este fato, o
estudo de como se realiza tal dimensionamento desses elementos e possveis tcnicas que
possam ajudar a otimizar sua anlise se torna de extrema importncia para a rea da
engenharia mecnica. Este trabalho tem como objetivo demonstrar as etapas de
dimensionamento e teste de uma rvore, que por definio uma pea geralmente alongada
que transmite potncia por toro, sujeita a foras externas de trao e toro. Para isso foi
realizada uma anlise inicial utilizando conceitos de cincias dos materiais e elementos de
maquinas para estimar os esforos atuantes. Com isso pode-se ento realizar o desenho e
simulao da pea no software SolidWorks tendo por meta analisar as mudanas de seo,
apoios e outros fatores que so responsveis por concentrao de tenses na pea e estimar a
reao da mesma em condies reais. Tendo a simulao no software mostrado que a pea
resistiria aos esforos, pde-se ento partir a etapa de fabricao desta. Por fim, efetuou-se a
avaliao de seu funcionamento em condies reais obtendo-se assim a constatao que o
estudo previamente realizado valido para estimar condies reais de trabalho.

Palavras-chave: dimensionamento, simulao, lean manufacturing

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ESTUDO PARA A OBTENO DE
NANOPARTCULAS (NANOAMIDO E NANOFIBRILAS DE
CELULOSE) A PARTIR DE FONTES RENOVVEIS PARA
DESENVOLVIMENTO DE NANOLUBRIFICANTES (FLUIDO DE
CORTE) PARTE 1
Autor(es): ELISA MARILIZE DE OLIVEIRA CARNEIRO, JANIA BETANIA ALVES DA SILVA

Resumo: Atualmente as maiores preocupaes da sociedade mundial se concentram nas


questes ambientais. Dessa forma, cresceu a luta contra a poluio ambiental e a procura por
solues que amenizem os desperdcios causados pelas prticas de consumo cotidianas. Para
atender as normais internacionais que visam ao mesmo tempo o progresso tecnolgico e a
responsabilidade ambiental, um grande nmero de pesquisas vem sendo realizadas em busca
de alternativas, na rea da engenharia mecnica para reduzir a perda de material por
desgaste. Uma das sadas encontradas para amenizar esses impactos est na reduo de
perdas e de desperdcios com a utilizao de lubrificantes, o qual responsvel por reduz o
atrito entre componentes em contato aumentando a vida til de muitos equipamentos. Dentre
as alternativas usadas atualmente para aumentar a eficincia destes lubrificantes (fludos de
corte), destaca-se a utilizao de nanotecnologia. Ultimamente nanopartculas diversas
apareceram como um novo tipo de material aditivo ou at mesmo como os prprios
lubrificantes slidos, como uma alternativa para melhorar o desempenho destes materiais,
devido suas formas, tamanhos, funcionalidades especficas e outras propriedades nicas
desse material. Este trabalho realiza um estudo para a produo de nanopartculas de amido e
nanofibrilas de celulose utilizando fontes renovveis, como o amido de mandioca e a celulose
de fibras naturais, por ondas ultrassnicas para futura incorporao em lubrificantes
mecnicos, fluidos de corte, miscveis em gua para a obteno de nanolubrificantes. Esse
estudo foi realizado atravs de um levantamento bibliogrfico inicial, selecionando as melhores
metodologias para a caracterizao e a preparao das nanopartculas, avaliando as
nanopartculas j produzidas e suas metodologias de preparao e, tambm, estudando e
analisando os nanolubrificantes existentes no mercado, porm vale ressaltar que nenhum
estudo foi encontrado na literatura sobre a incorporao de nanopartculas de amido e
nanofibrilas de celulose em lubrificantes. O processo de preparao e caracterizao dessas
nanopartculas est subdividido em: Caracterizao da matria prima, preparao das
nanopartculas, caracterizao das nanopartculas, incorporao das nanopartculas ao
lubrificante e a caracterizao do nanolubrificante produzido. Atravs da caracterizao da
polpa de eucalipto para obteno de nanoparticulas de celulose, a anlise qumica indicou 98%
de celulose, com 2 % de lignina e hemicelulose, a difrao de raio-x mostrou uma polpa de
celulose com ndice de cristalinidade de aproximadamente 40%. As microscopias eletrnicas
de transmisso (MET) mostraram nanopartculas com comprimento (L) de 145 2,0 nm e
dimetro de 6,0 1,5 nm, levando a uma razo de aspecto de 24. A partir destes resultados foi
possvel certificar, que a matria-prima escolhida apresenta propriedades para ser usada na
preparao das nanoparticulas e que a insero dessas nanopartculas em leos lubrificantes
pode ocasionar a diminuio do coeficiente de atrito mdio entre peas, melhorando as
propriedades antidesgaste dos leos e, dessa forma, aumentando a vida til dos
equipamentos.

Palavras-chave: Nanotecnologia, Nanopartculas de amido, Nanoparticulas de celulose

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: FUNDIO EM AREIA A VERDE
Autor(es): PAULO JOS CARVALHO MASCARENHAS FILHO, ADRIANO FERREIRA DOS
SANTOS, MAURCIO TORRES CORREIA JUNIOR, VITOR PINHEIRO FERREIRA

Resumo: A metalurgia desde sua inveno foi determinante no desenvolvimento do homem


como espcie. Iniciada no Brasil h mais de 100 anos, hoje a indstria brasileira de fundidos
gera muitos empregos e receita para o pas. No ramo metalrgico existem diversos tipos de
fabricao mecnica por fundio. O processo mais comum e verstil o de fundio por areia
a verde que tem sua produo de peas atravs de moldes feitos em areia umedecida. Nesse
estudo apresentada uma viso experimental do processo de fundio por areia a verde, onde
uma pea foi preparada de alumnio utilizando-se um modelo em madeira. O trabalho teve
como objetivo fazer uma abordagem prtica do processo de fundio por areia a verde,
explicitando cada etapa e tcnica para se chegar a pea final. Para o processo de fundio
necessrio produzir a mistura da areia, caixas de fundio de madeira e um modelo para
produo da pea. Alm de todo o equipamento responsvel pela fundio do metal
(queimador a gs e forno). O processo de fundio consiste em liquefazer o metal desejado
utilizando um cadinho (recipiente onde depositado o metal), um forno e um queimador. A
etapa inicial a escolha da pea a ser reproduzida. A areia utilizada na compactao uma
mistura de areia de slica a uma srie de elementos: bentonita, p de carvo, amido de milho e
gua. Essa areia compactada por cima da pea numa caixa feita de madeira criando assim
um negativo de areia. A pea removida e ento o molde criado pela compactao. O metal
ento despejado na caixa atravs dos dutos de alimentao no molde feito de areia a verde e
por gravidade, o metal desce e preenche todo o espao do molde. A principal matria-prima
desse projeto o alumnio que leva entre 100 e 500 anos para se decompor no solo. A
poluio gerada pelo alumnio de material seria imensa com grandes prejuzos ambientais.
Portanto, a reciclagem de fundamental importncia para o meio ambiente. A reciclagem no
vantagem s ambiental; ela traz consigo vantagens sociais e econmicas. Milhares de
catadores de materiais reciclveis, organizados em cooperativas, vivem atualmente desta
atividade. A iniciativa de trabalhar na rea de fabricao mecnica mais que enriquecedora.
Tanto para a instituio (UFRB) quanto para os discentes que podem usufruir dessa
experincia. Com o desenvolvimento da tcnica de fundio em areia a verde na Universidade
do Recncavo da Bahia, possibilita a contextualizao do conhecimento prtico e especializado
de metalurgia dentro da prpria instituio, possibilitando o contato com esse tipo de
fabricao. O metal foi fundido em um forno a cadinho fixo e como molde foi utilizada uma areia
preparada em laboratrio. Foi obtida uma pea com aparncia fsica e variaes dimensionais
adequadas possibilitando assim, futuros estudos na rea de fabricao metalrgica outros
projetos na instituio (UFRB).

Palavras-chave: Fundio, Metalurgia, areia a verde

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PROJETO E CONSTRUO DE UM PROTTIPO
PARA FINS DIDTICOS E DE PESQUISA PARA ESTUDO DE
REFRIGERAO POR ABSORO
Autor(es): DIJANE DOS SANTOS FERREIRA, GABRIELA SOARES SANTOS

Resumo: Consideraes econmicas e ambientais renovaram o interesse industrial cerca


dos sistemas de refrigerao por absoro. Estes sistemas se apresentam como uma
alternativa para substituio dos sistemas de refrigerao por compresso de vapor, tendo em
vista que os equipamentos de refrigerao por absoro utilizam energia trmica que menos
nobre se comparada com a energia eltrica e consequentemente mais barata. Consistem em
sistemas muito viveis e economicamente mais atrativos quando existem fontes de energia
trmica de fcil acesso a serem exploradas. Estes sistemas substituem o uso individual de
fluido refrigerante do sistema de compresso de vapor por um par binrio de
refrigerante/mistura absorvente, onde a mistura absorvente atua como fluido de transporte do
fluido refrigerante. O presente trabalho consistiu na execuo de um projeto trmico construtivo
de um prottipo didtico para o estudo de refrigerao por absoro. De modo a garantir uma
variedade nos estudos no campo de refrigerao, tendo em vista que o campo de aplicao
para refrigerao por absoro tem crescido com fora ao longo dos anos. Para execuo dos
procedimentos, foram desenvolvidos o projeto trmico (consistindo no dimensionamento e
diagramao do funcionamento do projeto) e projeto termohidrulico (que consiste nos clculos
que fornecem os dados para execuo do projeto construtivo) que foram desenvolvidos em
parceria que serviram de base para desenvolvimento do projeto mecnico executvel final.
Ao decorrer do projeto mecnico foram dimensionados e construdos os trocadores de calor
tube-in-tube (tubo no tubo) a serem utilizados, alm de transcorridos os testes hidrostticos nos
mesmos a fim de garantir integridade e estanqueidade do componente, evitando comprometer
a estrutura final do projeto mecnico. Ainda, foi dimensionado e construdo o gerador de vapor.
Alm disso, o corpo estrutural do projeto foi obtido por meio de doao da universidade,
consistindo de um bebedouro em desuso, ao qual o evaporador foi aproveitado, no sendo
necessria a confeco de um novo, facilitando o andamento da execuo do projeto. Ao
finalizar o projeto, obteve-se a construo mecnica do prottipo, constitudo de um bebedouro
com todos os trocadores de calor necessrios, alm do gerador e bomba de soluo, restando
somente adio do par refrigerante/absorvente para o funcionamento da mquina.

Palavras-chave: Refrigerao, Absoro, Li-Br

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PROJETO E MONTAGEM DE UM QUEIMADOR
COMBINADO QUE OPERA COM GLP E LEO DIESEL
Autor(es): IAGO ALVES DA SILVA OLIVEIRA, UALLAS HENRIQUE DE OLIVEIRA BRITO,
ADRIANO FERREIRA DOS SANTOS

Resumo: A necessidade de se obter processos de combusto com maior eficincia impulsiona


o desenvolvimento de tecnologias que possibilitem o melhor uso dos combustveis.
Queimadores so equipamentos de grande importncia industrial, sua funo principal
promover a melhor mistura entre o combustvel e o ar mantendo uma chama estvel,
transformando energia qumica em calor que ser utilizado em outros processos, como na
produo de metais, minerais, produtos qumicos, incinerao de resduos, gerao de energia
e nos processos de secagem. Neste trabalho prope-se como objetivo o projeto e testes de um
queimador dual que opera com GLP e leo diesel. O queimador desenvolvido neste trabalho
conta com atomizador do tipo siphon nozzle e circulao de ar forada por meio de um
soprador. Foi utilizado software de modelagem computacional para simulao geomtrica do
queimador implementado alm do dimensionamento dos componentes deste visando um alto
rendimento associado a um baixo custo de construo. O queimador foi construdo utilizando-
se de tubo de ao galvanizado para pr-mistura, enquanto que para injeo de gs, leo e ar
comprimido foram utilizados tubos flexveis de cobre. Testes de pulverizao do spray de
combustvel foram realizados para diferentes presses de ar comprimido, a fim de escolher a
melhor combinao, sendo obtido o valor de 0.5 bar como presso tima. Testes de
desempenho para o uso apenas GLP quanto para o modo dual (GLP + diesel) foram realizados
num forno de fundio a fim de se verificar o comportamento da temperatura interna. Os
resultados obtidos na fundio do alumnio no tempo de teste de 30 minutos para temperatura
no interior do forno foram de 1147C, utilizando um termopar do tipo K para medir a
temperatura no intervalo de tempo de 10 minutos iniciais. Logo em seguida o termopar foi
retirado por questo de preservao do prprio e a anlise da temperatura passou a ser feita
pelas faixas de cores da chama, atingindo ao final do teste uma mistura de cores entre laranja
e amarelo indicando uma temperatura de aproximadamente 1400C. Este trabalho faz pare de
um projeto piloto que visa proporcionar o desenvolvimento do laboratrio de maquinas trmicas
do CETEC-UFRB, afim de desenvolver a pesquisa e o desenvolvimento de tecnologias
relacionadas metalurgia no Recncavo Baiano.

Palavras-chave: queimadores, siphon nozzle, combusto dual

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: TRANSMISSO DE ENERGIA ELTRICA SEM FIO
DE FORMA SUSTENTVEL
Autor(es): ANDR LUIZ DA SILVA CALMON, MAIANA SOUZA GOMES, CEZAR ROGER
DUARTE GUEDES, CARLOS JOS DOS SANTOS JUNIOR

Resumo: A transferncia de energia sem fio (Wireless Power Transfer) a transmisso e o


envio de cargas eltricas por meio de uma fonte de energia sem a utilizao de condutores
slidos entre a fonte e os possveis receptores. Este projeto visa a construo de uma das
Invenes de Tesla mais populares, um transformador elevador de alta frequncia e ncleo de
ar conhecida como Bobina de Tesla e desenvolvida por volta de 1892 com o objetivo de
demonstrar e estudar vrios conceitos como: Circuitos ressonantes e transmisso de energia
pelo ar, Ionizao de gases e relmpagos artificiais, Gerao, transmisso e recepo de
ondas eletromagnticas. A metodologia adotada pelo grupo para o desenvolvimento do
trabalho foi a pesquisa bibliogrfica por artigos, sites e livros. Definindo-se o tema proposto,
efetuou-se uma reviso bibliogrfica a fim de identificar a tcnica mais adequada para o projeto
em questo, em virtude da existncia de diferentes topologias para transmisso de energia por
acoplamento magntico ressonante. Aps, traou-se um plano de trabalho com um
cronograma de execuo em dois meses. Partindo da etapa investigatria, foram definidas as
caractersticas do trabalho, bem como o dimensionamento de seus elementos, como indutores
e capacitores, de maneira compatvel com a potncia a ser transmitida. Tanto o circuito
transmissor quanto receptor foi projetado para que funcionassem em harmonia e a potncia
energtica no sofresse grandes perdas. Foi desenvolvida uma bobina secundria para a
recepo das ondas eletromagnticas e colocada numa mini caixa desenvolvida numa
mquina de corte a laser. Aps toda a busca bibliogrfica e desenvolvido o circuito, iniciou-se o
trabalho. Para o desenvolvimento e criao da bobina foi o utilizado o Laboratrio do G-TEF
(Grupo de desenvolvimento em Tecnologia, Engenharia e Fsica), local onde foram-se usadas
a mquina de corte a laser, ferro de solda e outros materiais para apoio. Todos os testes foram
concludos com sucesso. Tudo culminou no fechamento da caixa e finalizao de todos os
testes. A deciso de utilizar-se uma fonte de energia limpa, iniciou-se do fato de uma
necessidade mundial na preservao ambiental, onde durante seu processo no so liberados
resduos ou gases poluentes que prejudicam o planeta. Assim pode-se concluir, que a
transmisso de energia sem fio possui inmeras vantagens. A extino dos emaranhados de
fios e eliminar a poluio visual causada pela quantidade imensa de cabos que povoam tanto
paisagens externas quanto internas, por exemplo. Com desenvolvimento e aplicao da forma
correta, pode-se usufruir dessa tecnologia em um futuro bem prximo.

Palavras-chave: energia sem fio, bobina de tesla, placa solar

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: UTILIZAO DE RESDUO DE EVA DA INDSTRIA
CALADISTA PARA OBTENO DE
REVESTIMENTO/ISOLAMENTO ACSTICO.
Autor(es): CECLIA SILVA COSTA, LUAN MELLO VILAS BOAS, SERGIO PEREIRA FILHO,
DANNYWILL SANTOS, JANIA BETANIA ALVES DA SILVA, JACSON MACHADO NUNES

Resumo: Acetato de Vinila Etil (EVA) um co-polmero termoplstico formado por sequncias
aleatrias de polietileno e poli(acetato de vinila) e atualmente utilizado no mercado em
solados e entressolas de calados, tatames, protetores bucais, entre outros. Cerca de 18% de
massa residual gerada durante o processo de corte e acabamento de placas de EVA para a
obteno de solados de calados no Brasil, gerando aproximadamente 15 toneladas de
resduos de EVA, segundo superintendente da Neomix Concretos: Jos Roberto Romero, por
ano em 2015, apresentando um aumento em relao aos anos anteriores. Frente a este
cenrio este trabalho tem como objetivo a utilizao desse resduo como
revestimento/isolamento acstico, resduo este gerado pela indstria caladista Bibi Calados,
localizada na cidade de Cruz das Almas. Testes acsticos foram efetuados com a finalidade de
observar a atenuao sonora proporcionada pela manta com o intuito de utilizar a mesma
como isolamento acstico. O sistema de medio acstica foi realizado utilizando uma bancada
emissora de rudo constituda de um cubo metlico de 0,125 m revestido com a manta de EVA
e duas caixas de som comuns (Hi-fi Speakers), com freqncia variando de 0 Hz a 10000 Hz.
Com o auxlio de um decibelmetro foram verificadas as intensidades sonoras para as
frequncias nos sistemas com e sem o revestimento (manta) em um ambiente a uma
temperatura de 18,6C. Os resultados das redues de intensidade sonora, obtidos para cada
frequncia foram em Decibis (dB): 9,3% (2000 Hz), 14,8% (4000 Hz), 19,3% (6000 Hz), 10,9%
(8000 Hz) e 22,2% (10000 Hz). Na frequncia de 2000 Hz a manta apresentou a menor
atenuao, com reduo de 5 dB e na frequncia de 10000 Hz apresentou a maior atenuao,
com reduo de 12,7 dB. Ao comparar a maior atenuao (12,7 dB) da manta de EVA com os
dados de atenuao acstica da literatura, nota-se que muito similar a de outros materiais,
como L de Rocha e Fibra de cco, j utilizados no mercado para isolamento acstico,
podendo concorrer com os mesmos em mercado devido aos seus bons resultados de
atenuao, a quantidade de matria prima gerada anualmente pela indstria e do carter
ecolgico de reaproveitamento.

Palavras-chave: EVA, residuo, revestimento

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


TIPO DE ATIVIDADE: PSTER
Atividade: LAB MOD APP
ATIVIDADE: LABMOD APP
Autor(es): ROQUE ARAJO DOS SANTOS JNIOR, LUCAS CMARA, FLAVIUS VICTOR
MUNIZ DE OLIVEIRA, REIZON RICARDO PIMENTA DE JESUS

Resumo: No mundo contemporneo o desenvolvimento tecnolgico vem moldando diversas


atividades prticas do cotidiano e tornando muito mais fcil a interao, o acesso e a
manipulao das informaes. Em paralelo a isso, com o avano e modernizao das
ferramentas de desenvolvimento e a adio de novas bibliotecas, tornou-se mais vivel a
criao de aplicaes mais robustas, contendo um maior nmero de funcionalidades, tornando
mais simples a interao do usurio com a aplicao. Seja qual for a plataforma digital, acessar
o meio virtual j uma tendncia global e tornou-se algo extremamente atrativo para o
mercado consumidor. Um dos grandes responsveis pelo alto ndice de crescimento so os
aplicativos para dispositivos mveis e sua grande variedade de opes. Analisando o
panorama atual e trazendo para o mbito educacional foi criado o LabMod app. Esse aplicativo
possibilita a interao de estudantes e profissionais da rea de qumica com as atividades
vivenciadas pelos mesmos, indicando as ferramentas necessrias para a realizao de
experimentos, alm de expor curiosidades sobre os materiais, reagentes, reaes envolvidas
em prticas laboratoriais, resoluo de problemas e montagem de formulas estruturais de
compostos montados pelo usurio. Alm das propostas inicias, acrescentou-se uma vertente
para o ramo acadmico, facilitando a interao do aluno com os laboratrios que serviro para
o conhecimento prtico. Ao acessar essa camada, o usurio poder obter informaes sobre
os laboratrios de diversas instituies de ensino que desejarem adquirir o LabMod app,
podendo consultar dados sobre a estrutura dos mesmos: tipos de equipamentos e seu modo
de uso, o foco de estudo, os responsveis pelo local e os horrios disponveis para o uso do
mesmo. A interface do mdulo terico contm um ComboBox (caixa de seleo de alguma
opo disponvel no app), onde possvel escolher qualquer famlia de elementos da tabela
peridica, posteriormente podendo ser feita a escolha dos elementos dessa famlia que se
deseja trabalhar ou obter maiores informaes acerca destes, alm de ser possvel alternar
para uma aba aonde o usurio poder escolher qual prtica laboratorial deseja realizar ou obter
informaes, sendo que as mesmas estaro agrupadas de acordo com as principais disciplinas
em comum das matrizes curriculares dos cursos de Engenharia Qumica e afins. O objetivo
principal tornar o LabMod app uma ferramenta til entre as universidades e empresas,
possibilitando a interao do usurio com laboratrios de diferentes instituies. Como
contribuinte direto educao, os parmetros presentes no aplicativo traro ao usurio
facilidade no manuseio e uma grande gama de aplicabilidades. Para o desenvolvimento do
LabMod app, foi utilizada a IDE Microsoft Visual Studio 2015, atravs da plataforma Xamarin, e
a linguagem de programao C#, seguindo os conceitos do desenvolvimento em camadas.
Visto tamanho avano e investimento em dispositivos mveis, vislumbra-se uma ampliao
direta em mecanismos educacionais alternativos, podendo assim, talvez, levar o LabMod app
para dentro das universidades e empresas.

Palavras-chave: Lab Mod App, Laboratrio,Qumica

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: MONTAGEM E AUTOMAO DE
PROTTIPO PARA PRODUO DE BIODIESEL
Autor(es): ANA QUZIA RIBEIRO OLIVEIRA, CARINE TONDO ALVES

Resumo: O imenso volume de leo residual gerado em uso domstico e industrial tem como
destino a produo de sabo e rao animal, contudo, grande parte desse resduo ainda
disposta de forma inadequada promovendo a contaminao das guas. O uso do biodiesel a
partir de leos e Gorduras Residuais (OGRs) uma das alternativas encontradas para reduzir
os impactos, unindo a necessidade de destinao correta do leo reduo das emisses de
gases poluentes por ser este um combustvel limpo, procedente de fontes renovveis. Nesse
contexto, esse trabalho teve por objetivo a idealizao e construo de um prottipo capaz de
produzir biodiesel em escala de bancada com materiais de baixo custo, permitindo o estudo e a
aplicao dos conhecimentos das diversas reas como, por exemplo, as disciplinas de
programao, fsica, qumica orgnica, alm das matrias especificas do curso ligadas as
questes ambientais e energticas, visando tambm explanar as discusses sobre problemas
ambientais relacionados ao OGR entre os discentes da Universidade Federal do Recncavo da
Bahia (UFRB), auxiliando a complementao das aulas do curso de Bacharelado
Interdisciplinar em Energia e Sustentabilidade, voltado formao dos alunos da UFRB que
cursam Projeto Interdisciplinar. O sistema contm etapas de reao, separao e lavagem,
alm de controle atravs da placa de comando Arduino. As reaes foram realizadas em
triplicata, temperatura ambiente com variao mdia de 30-35C, razes molares de 5:1 e 6:1
de metanol e leos e gorduras residuais, hidrxido de potssio como catalisador utilizando a
razo mssica de 1% em relao massa de leo e tempos reacionais de 60 e 80 minutos.
Destacando ainda que uma ltima etapa de secagem a 100C foi realizada nas amostras de
biodieseis produzidos em uma chapa de aquecimento para que a umidade fosse retirada do
produto, essa etapa ainda no incorporada ao sistema. Os resultados preliminares
apresentados neste artigo indicaram que possvel produzir biodiesel com rendimento mssico
de at 93% no prottipo, sugerindo que esse rendimento tende a aumentar ainda mais na
medida em que as prximas etapas sejam incorporadas. Os resultados de ndice de acidez
indicaram que o ndice de cidos graxos livres diminuiu aps a reao de transesterificao,
contudo, ainda no esto dentro dos limites impostos pela ANP no Brasil. Estes dados
sugerem novos experimentos com condies mais severas de reao para que sejam evitadas
perdas de processos. Alm disso, o aprendizado dos alunos do BES na UFRB foi muito valioso
para que as etapas de processos fossem verificadas de forma minuciosa e para que a
otimizao deste processo seja melhorada a cada etapa do ensino.

Palavras-chave: Prottipo, Biodiesel, Sustentabilidade

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


TIPO DE ATIVIDADE: PSTER
rea: ENGENHARIA SANITRIA
ATIVIDADE: IMPACTOS DECORRENTES DA REGULARIZAO
DA VAZO NOS SERVIOS ECOSSISTMICOS DO BAIXO SO
FRANCISCO.
Autor(es): PRISCILA FREITAS SANTOS, LUCIA CECCATO

Resumo: Os servios ecossistmicos pode se conceituado como os benefcios provenientes


dos ecossistemas, que so utilizados pelo homem de forma direta ou indireta. Esses servios
podem ser divididos em quatro categorias: proviso, regulao, culturais e suporte. Nesse
contexto, o objetivo desse trabalho analisar os impactos nos servios ecossistmicos de
regulao e culturais depois da regularizao da vazo pelas barragens de Sobradinho e
Xing. Aps a realizao de um estudo aprofundado dos conceitos de servios ecossistmicos,
vazo ambiental e suas metodologias. Prosseguimos esse projeto realizando viagens de
campo para a regio do Baixo So Francisco com o intuito de promover reunies com as
comunidades da regio, realizar entrevistas semiestruturadas aplicando questionrios de
mltiplas escolhas. A metodologia utilizada foi baseada nas tcnicas de Diagnostico Rpido
Participativo (DRP) que segundo Drumond et al (2009) uma srie de abordagens e
ferramentas utilizadas para a obteno de informaes e reflexo sobre as condies
ambientais e sociais. Vale ressaltar que na fase inicial deste projeto foram mapeados os
servios ecossistmicos, juntamente com as comunidades ribeirinhas de artesos de Santana
do So Francisco (SE), a comunidade Quilombola Bongue (SE), os pescadores de Ilha das
Flores (SE), os pescadores em Penedo (AL), e a Aldeia Indgena Kariri Xoc localizada em
Porto Real do Colgio (AL). Os resultados dos questionrios aplicados foram organizados em
Matrizes de Critrios, e a partir da sua analise possvel inferir que todos os servios de
regulao e cultural foram significativamente impactados com o passar dos anos, com exceo
apenas do servio de regulao da vazo para o controle da intruso de gua salgada.
Segundo os entrevistados, na regio estudada gua ainda no se tornou salobra. Os servios
de controle da vazo para remoo de sedimentos, regulaes da vegetao aqutica e
manutenes de berrios para as reprodues de peixes foram os que apresentaram a maior
diminuio para os critrios de disponibilidade e de importncia com o passar do tempo. Vale
ressaltar que os ribeirinhos entrevistados, entendem a importncia dos servios ecossistmicos
de regulao da vazo do rio, e o quanto esses servios interferem nas caractersticas do
ecossistema e consequentemente nas atividades que eles praticam.

Palavras-chave: Servios Ecossistmicos, Vazo, Matriz de Critrios

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: AES DE EDUCAO AMBIENTAL EM ESCOLAS
DE CRUZ DAS ALMAS - BA
Autor(es):THASSIO QUEIROZ, MARIA SOGLIA, ANAXSANDRA DA COSTA LIMA DUARTE,
VALMIR ALVES BARBOSA JNIOR, NICOLLE GARCIA MACHADO, VAGNER ALMEIDA
FIGUEIREDO

Resumo: O Projeto Cata Renda uma iniciativa de extenso universitria da Incubadora de


Empreendimentos Solidrios da Universidade Federal do Recncavo da Bahia
(INCUBA/UFRB) que tem como uma de suas aes o Programa de Educao Ambiental (PEA)
em escolas de ensino do municpio de Cruz das Almas - BA. O PEA uma atividade
continuada que comeou a ser executado em 2012, e tem como objetivo incentivar o
desenvolvimento da Educao Ambiental com enfoque na coleta seletiva de resduos slidos
junto a professores e alunos afim de fortalecer a formao continuada de professores e
incentivar a institucionalizao da Educao Ambiental nas escolas. No ano de 2015, foram
escolhidas oito escolas da rede pblica e particular para participar do PEA, com turmas de
alunos entre o terceiro ano do Ensino Fundamental a segundo ano do Ensino Mdio, com
idades variando entre oito a dezenove anos. O critrio para a seleo das escolas se deu da
seguinte forma: tiveram prioridade de ingressar as quatro escolas que j vinham
desenvolvendo aes de Educao Ambiental com a temtica dos resduos slidos em
parceria com o Projeto Cata Renda, vinculado a INCUBA/UFRB, e as outras trs escolas onde
no havia existido ainda nenhuma iniciativa de aes de Educao Ambiental. As atividades
realizadas pelo PEA foram: reunio inicial com a coordenao acadmica da escola
selecionada; apresentao do programa na turma escolhida; aplicao de questionrios no
primeiro e no ltimo ms da execuo do programa com os alunos; realizao de uma Gincana
Ecolgica, que teve como objetivo incentivar a coleta seletiva nas escolas e premiar aquela que
doasse a maior quantidade de resduos reciclveis; instalao dos Pontos de Entrega
Voluntria (PEV) e escolha do Inspetor Ambiental. Na equipe do PEA houve o envolvimento de
docentes do Centro de Cincias Agrrias, Ambientais e Biolgicas e do Centro de Cincias
Exatas e Tecnolgicas, alm da participao de uma equipe tcnica da INCUBA/UFRB
mediante o envolvimento de bolsistas e de estagirios (estudantes de graduao). Uma vez por
semana a equipe de estudantes do projeto se dirigia at as escolas para realizar atividades de
Educao Ambiental, como: palestras, oficinas e apresentao de vdeos, com destaque para o
tema dos resduos slidos. Dentre os resultados obtidos, podem-se destacar: a implantao do
programa de Educao Ambiental com foco na coleta seletiva de materiais reciclveis; permitiu
a reflexo sobre meio ambiente, poluio, resduos slidos, reciclagem e todos os fatores
integrantes da Educao Ambiental; possibilitou o envolvimento de professores, alunos e
funcionrios no projeto; permitiu que os alunos atuassem como agentes ambientais e
multiplicadores do conhecimento adquirido; a realizao da Gincana Ecolgica contou com a
Associao Cata Renda Ambiental para coletar e computar a quantidade de resduos
semanalmente nas escolas. Ao final da Gincana, a escola ganhadora faturou uma premiao
(kit de livros para a escola e brinquedos para os alunos da turma participante). Conclui-se que
a introduo da Educao Ambiental resulta em um passo importante em todos os nveis da
educao, uma vez que o pblico-alvo do projeto compreendeu as temticas abordadas
durante as atividades.

Palavras-chave: Coleta Seletiva, Educao Ambiental, Resduos Slidos

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ANALISE DE PERCEPO A CERCA DAS
TCNICAS DE SANEAMENTO ECOLGICO
Autor(es): CHAYAN SOARES, MATHEUS ALMEIDA MACHADO SILVA, VINICIUS VELANES
BORGES GIFFONI VELOSO

Resumo: O saneamento de extrema importncia para que haja equilbrio entre as


necessidades humanas e a continuidade dos ciclos ecolgicos, e percebendo essa
necessidade o saneamento bsico se tornou item obrigatrio diante da legislao brasileira
assim como em vrios outros pases. V-se hoje o saneamento bsico como o elo que permite
manter as aes humanas e ao mesmo tempo preservar o meio ambiente, e de fato sem ele a
situao se complicaria ainda mais. Porm as tcnicas de saneamento bsico hoje atuam com
tecnologias de fim de tubo, onde todo o resduo gerado coletado, encaminhado para
estaes de tratamento ou simplesmente para uma destinao que se juga adequada, durante
esse processo so necessrias obras onerosas, e grandes reas para estaes de tratamento
e aterros por exemplo. Analisando esses critrios do saneamento bsico, apresentado o
saneamento ecolgico, que visa alm de proporcionar a sade pblica, a manuteno do
perfeito funcionamento dos ecossistemas, dentre as tcnicas do saneamento ecolgico se
destaca a utilizao de guas servidas, aproveitamento de guas pluviais, e a utilizao de
excretas (fezes e urina) como fertilizantes, onde a urina diluda e utilizada para fertirrigao, e
as fezes passa por um processo de compostagem, e o composto resultante tambm
incorporado ao solo. Diante do pouco conhecimento da populao a cerca dessas tcnicas, foi
feita uma palestra no Centro Estadual de Ensino Profissionalizante ureo de Oliveira Filho
(Ceep) Feira de Santana, com o objetivo de disseminar as tcnicas de saneamento ecolgico,
e por fim foi aplicado um questionrio a fim de avaliar a aceitabilidade e percepo do pblicos
para o saneamento ecolgico. Como resultado obteve um percentual positivo de assimilao
do contedo e de percepo e aceitabilidade das tcnicas, porm percebe-se tambm certa
rejeio quanto a utilizao das excretas, esse resultado pode ser comprovado pelo fato de
39,06% dos questionados responderem que adotaria todas as tcnicas do saneamento
ecolgico, porm quando a pergunta mais especifica sobre excretas 64,06% dizem no
consumir alimento caso saibam que este foi fertirrigado com urina humana, quando se trata das
fezes as rejeio ainda maior, pois 68,75% se quer imaginam a reutilizao das fezes. Mas
69,00% consideram incorreta a utilizao de gua potvel para todos os fins domsticos, e
78,13% pretendem reutilizar as guas cinzas para fins de limpeza domstica, o que mostra
uma maturidade sobre as questes ambientais. Com esses e os demais questionamento
proposto ao publico pode-se observar que mesmo se tratando de tema delicado existe uma
percepo a cerca da fragilidade ambiental e uma predisposio a aceitar a maioria das
tcnicas, e mesmo o reaproveitamento de excretas obteve resultado otimista ao considerar que
esse foi o primeiro acesso a essa informao.

Palavras-chave: Saneamento Ecolgico, Aproveitamento de Excretas, Percepo Ambiental

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: AVALIAO DA QUALIDADE DA GUA TRATADA
EM COMUNIDADES TRADICIONAIS LOCALIZADAS NO
MUNICPIO DE CACHOEIRA NO TERRITRIO DE IDENTIDADE
DO RECNCAVO DA BAHIA.
Autor(es): JOLIA DE SOUSA MATA, ALESSANDRA CRISTINA SILVA VALENTIN

Resumo: objetivo da pesquisa foi avaliar a qualidade da gua tratada em Sistemas Locais de
Abastecimento (SLA), em comunidades tradicionais localizadas no municpio de Cachoeira-BA,
distante cerca de 120 km da capital do Estado, Salvador. Foram analisados dados ao longo do
perodo de 2012 2014, com vista em trs comunidades Vila Belm da Cachoeira, Santiago do
Iguape e So Francisco do Paraguau, situadas na Regio da bacia hidrogrfica do
Paraguau. Os parmetros consistiram em avaliaes nos sistemas conforme o controle da
gua captada e distribuda realizado atravs de diagnsticos executados em laboratrios,
seguindo diretrizes do Ministrio da Sade Portaria n. 2914/2011 analisando: cor (UC),
turbidez (NTU), coliformes fecais (%), coliformes termo tolerantes (%), Flor (mg/L) e cloro
residual (mg/L). A portaria estabelece os procedimentos e responsabilidades relativos ao
controle e vigilncia da qualidade da gua para consumo humano e seu padro de potabilidade
aos limites mximos permitidos que precisem ser respeitados em toda gua distribuda para
consumo humano. O sistema de abastecimento de gua deve disponibilizar gua potvel a
populao, de forma continuada e em quantidade e presso apropriada, nas ETAs, devem-se
buscar alternativas tcnicas que consintam, no mnimo, a produo de gua que atenda a
portaria vigente ao padro de potabilidade. O nmero de amostra analisadas nas localidades
foram dos mananciais, da capitao, das estaes de tratamento e na rede de distribuio, at
chegar ao consumidor. As tcnicas para o tratamento e tecnologia de guas para o consumo
nas localidades comeou com a captao da gua bruta no manancial, sendo esta
encaminhada a coagulao, floculao, decantao, filtrao e posterior desinfeco e
fluoretao. Os dados foram coletados por meio da Embasa (Empresa Baiana de guas e
Saneamento S.A), disponibilizados em tabelas nos Relatrios Anuais para informaes ao
usurio atravs da Lei n 8.078, de 11/09/1990 da Poltica Nacional das Relaes de Consumo.
Os conhecimentos investigados da tecnologia de tratamento e as informaes coletadas no
abastecimento pblico de gua conclussem teores permitidos dentro de procedimentos e
dados apreciveis de padro de potabilidade da portaria 2914/11 do Ministrio da Sade, nos
Sistemas locais de Abastecimento no Territrio de Identidade do Recncavo da Bahia.

Palavras-chave: Recursos Hdricos, gua Tratada, Padro de potabilidade

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: AVALIAO DA TOXICIDADE DE EFLUENTE DE
MANIPUEIRA UTILIZANDO SEMENTE DE ALFACE
Autor(es): REGINALDO DA SILVA RANGEL NETO, JANIARA ALVES BATISTA, FELIPE
PAIVA SILVA DE OLIVEIRA, ALESSANDRA CRISTINA SILVA VALENTIM

Resumo: Segundo a resoluo CONAMA N 430/2011, a qual dispe sobre as condies e


padres de lanamento de efluentes, os ensaios de ecotoxicidade so parmetros obrigatrios
e necessrios, visto que so utilizados para detectar e avaliar a capacidade de um agente
txico em provocar efeitos malficos tanto ao ser humano, quanto para a fauna e flora,
utilizando bioindicadores. De acordo com Santos (2008), a manipueira um resduo lquido,
oriundo da prensagem da raiz de mandioca na produo da farinha de mandioca, o efluente
gerado provo-ca condies de insalubridade nas populaes circunvizinhas ao local de
produo, pois a mesma possui um grande potencial poluidor e txico. A manipueira um
efluente que apresenta elevada carga orgnica e toxicidade por causa do cido ciandrico. Para
realizao do teste, primeiramente foram definidas cinco (5) concentraes compreendidas
entre 0,5%, 1%, 10%, 25% e 75%. Alm disso, para o controle foi utilizado gua destilada.
Assim, foram separadas 20 sementes de alface colocadas espaadamente sobre um papel
filtro por cada placa de Petri. Sobre estas foi adicionado 4 ml de cada diluio. A anlise de
cada concentrao foi feita em triplicata, exceto a de controle que foi realizada somente em
duplicata. As placas depois de identificadas, fechadas e cobertas com papel filme, foram
colocadas na estufa. Aps 120 horas, foi feita a verificao da germinao das sementes e o
seu crescimento atravs da medio do comprimento das plntulas. Nas concentraes mais
baixas utilizadas no ensaio as plntulas apresentaram crescimento maior do que o de controle,
onde s foi utilizada gua destilada. Entretanto, concentraes a partir de 25% de efluente de
manipueira j inibem o crescimento das plantas, mostrando todo seu potencial poluidor na
concentrao de 75% onde nenhuma semente germinou. Assim, esse resduo lquido pode se
mostrar como um txico trazendo efeitos malficos no s para as plantas, mas tambm para o
homem. No entanto, tambm pode ser considerado como um adubo devido presena de
nutrientes essenciais para o desenvolvimento dos vegetais. O que vai determinar se o efluente
de manipueira prejudicial ou benfico neste caso a dosagem e o tempo de exposio.

Palavras-chave: Ecotoxicologia, Mandioca, Lactuca sativa

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: AVALIAO DE TOXICIDADE DA MANIPUEIRA
UTILIZANDO ERUCA SATIVA COMO BIOINDICADOR
Autor(es): KATIA CRISTIANE OLIVEIRA SOUZA, EMERSON J. LEITE ROLIM, LUIS
ALBERTO ANDRADE JUNIOR, ROSANGELA PINHEIRO, ALESSANDRA CRISTINA SILVA
VALENTIM

Resumo: Conhecer o potencial contaminante de alguns resduos de atividades agrcolas como


a manipueira de extrema importncia. Este resduo lquido resultante da prensa da raiz da
mandioca durante a produo de farinha pode apresentar-se txico e ainda assim so
dispostos no ambiente sem qualquer tratamento. Dependendo da forma de processamento das
razes, a gua residual pode apresentar-se com variadas concentraes, principalmente com
relao matria orgnica e ao potencial txico. A toxidez pode ser decorrente de um
glicosdeo, denominado linamarina, presente em todas as partes da planta e que por hidrlise
origina a glicose, a acetona e o cido ciandrico. Para avaliar o efeito txico da manipueira foi
utilizado como organismo teste a Eruca sativa sementes de Rcula, consideradas excelentes
bioindicadores, altamente sensveis ao estresse ambiental, apresentam baixo custo e fcil
obteno. Os testes de germinao foram realizados em placas de Petri contendo 20 sementes
de rcula e trs repeties em cada tratamento. As placas de Petri continham 1 folha de papel
filtro Whatman n.1 umedecidas com 4 ml dos extratos obtidos e o testemunha (controle) com
gua destilada. Os extratos foram feitos em bales de 50 ml, utilizado as concentraes de
75%, 25%, 10%, 1% e 0,5%. As amostras foram incubadas e mantidas a 25C por 120hs, em
ausncia total de luz. Aps as 120hs foram realizadas a contagem das placas que tiveram as
sementes germinadas. Na contagem medido o comprimento das radculas e nmero de
sementes germinadas. Nos tratamentos de 0,5%, 1% e 10% houve um aumento no
comprimento das radculas em relao ao controle, o que possivelmente est associado aos
nutrientes presentes na manipueira como potssio, nitrognio, fsforo, alm de ferro e outros
micronutrientes. No entanto, na concentrao de 25% ocorreu uma reduo considervel no
comprimento das radculas e por fim a maior concentrao de 75% causou total inibio na
germinao das sementes que pode ser relacionado elevada concentrao de matria
orgnica e linamarina do qual provm o cido ciandrico (HCN). Dessa maneira conclui-se que
para as concentraes de 25% e 75%, a manipueira apresentou-se potencialmente txica,
enquanto que nos demais tratamentos verificou-se que os nutrientes presentes em sua
composio serviram como fonte de adubao e propiciaram a acelerao do crescimento das
radculas, no entanto podendo interferir em outros desenvolvimentos da planta no analisados
no presente estudo.

Palavras-chave: mandioca, rcula, toxicologia

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: AVALIAO DO APORTE DE MATRIA
ORGNICA NO LAGO LARANJEIRAS EM CRUZ DAS ALMAS-
BA.
.
Autor(es): CARLA MACEDO, ITALO DA SILVA DE SANTANA, ALESSANDRA CRISTINA
SILVA VALENTIM, RAFAEL DUARTE NUNES, LUCAS ROCHA SERRA

Resumo: Um corpo hdrico natural, sem ao antropognica apresenta seu ecossistema em


equilbrio. A matria orgnica tem participao fundamental nesse processo de equilbrio do
meio aqutico, ela serve de fonte de alimentao a microrganismos e animais inferiores, sendo
suprida por fontes naturais, como folhas cadas, animais mortos e excrees dos seres vivos.
Os esgotos domsticos, bem como muitos tipos de resduos industriais, so constitudos,
principalmente por matria orgnica, que so lanados de forma pontual e difusa nos corpos
hdricos. Em relao aos esgotos domsticos possvel obter valores mdios referentes a
concentrao de Slidos fixos e volteis na literatura, a partir desses valores consegue-se
caracterizar a matria orgnica e inorgnica. Quando a quantidade de matria orgnica
aumenta, acarreta um desequilbrio na biota do lago, pois os microrganismos que se
beneficiam com sua presena tero um crescimento populacional mais rpido. Com a
decomposio da matria orgnica liberam-se nutrientes para o meio que sero utilizados
pelas algas e vegetais superiores para o seu crescimento. Quando esse tipo de distrbio
acontece no crescimento da populao de microrganismos, consequentemente aumentar o
consumo de oxignio, sendo que a reposio atravs da superfcie lquida (ocorre de forma
lenta) ou atravs da fotossntese de vegetais verdes microscpicos (algas, por exemplo) no
suficiente. O presente trabalho tem por objetivo apresentar conhecimentos bsicos referentes
poluio, e seus efeitos no lago laranjeiras na cidade de Cruz das Almas na Bahia, atravs
da comparao obtida pela metodologia de slidos totais, fixos, e volteis realizadas no
laboratrio de qualidade da gua da Universidade Federal do Recncavo da Bahia com os
resultados presentes na literatura. Foram realizadas doze amostragens de 4 pontos do lago ao
longo de um ano em perodos sazonais. De acordo com os resultados obtidos na srie de
slidos foram encontrados valores variando entre 63% -80% para matria orgnica e 20%-37%
inorgnica para os 4 pontos amostrados. Foi verificado que no houve diferena entre os
perodos de estiagem e perodos chuvosos em relao aos compostos orgnicos. Os valores
obtidos evidenciam como principal fonte de poluio o aporte de esgoto domstico, comparado
com o percentual mdio apresentado pela literatura onde 70% refere-se a parte orgnica e
30% inorgnica. Estes resultados so preocupantes, pois alm da matria orgnica presente
no esgoto temos tambm os nutrientes, que contribuem para aumento do nvel de eutrofizao
no lago devido a ocupao urbana e tambm a ocupao agrcola predominante na bacia
hidrogrfica.

Palavras-chave: gua, qualidade da gua, esgoto

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: AVALIAO DO CICLO DE VIDA DE RESDUOS
ELETROELETRNICOS DE APARELHOS CELULARES E
SMARTPHONES.
.
Autor(es): WILLIAN SUZARTE CRUZ, HYLA BANTIM DE ARAUJO TORRES

Resumo: A gerao e o consumo acelerado de novos equipamentos eletroeletrnicos vm


ocasionando um grande aumento na produo destes, j que com a atual revoluo
tecnolgica, tais produtos tendem a ser atualizados mais frequentemente e suas funes
tendem a melhorar cada vez mais. A sociedade consumista, busca o que h de mais atual no
mercado, levando a um aumento na quantidade e diversidade de equipamentos que entram em
desuso, e consequentemente aumentando a quantidade de resduos de equipamentos
eletroeletrnicos (REEE) descartados. Atrelada ao consumismo, a obsolescncia planejada
tambm uma das principais causas para a gerao dos REEE, visto que as empresas
fabricantes destes equipamentos j os produzem com um tempo de vida til pr-programado.
O aumento da produo de resduos de aparelhos celulares e smartphones est entre as
categorias de resduos eletroeletrnicos de maior crescimento no mundo. Com base nessa
gerao exacerbada, surge a importncia de analisar o ciclo de vida destes produtos, desde a
sua fabricao, at a sua destinao final ambientalmente adequada. A Avaliao do Ciclo de
Vida (ACV) um mtodo que quantifica todas as emisses e recursos consumidos em todas as
fases da vida til de um produto, processo ou servio e analisa ainda seus impactos sobre o
meio ambiente e a sade. Nesse sentido, tem-se como objetivo deste trabalho utilizar a
ferramenta de avaliao do ciclo de vida de equipamentos eletroeletrnicos, de forma a avaliar
a sustentabilidade ambiental, econmica e social destes, com enfoque principal nos resduos
de aparelhos celulares e smartphones. Para tanto, lanou-se mo de uma metodologia de
abordagem dedutiva, classificada como exploratria, proporcionando uma maior familiaridade
com o tema, e bsica, j que os conhecimentos so utilizados em pesquisa aplicada. Quanto
aos procedimentos, utilizou-se a ferramenta de avaliao do ciclo de vida, aplicada a aparelhos
celulares e smartphones como estudo de caso. Os resduos de aparelhos celulares e
smartphones tm recebido maior ateno por parte dos consumidores e dos fabricantes,
devido ao fato de apresentarem substncias potencialmente perigosas e do rpido aumento em
sua gerao, que se tornou um problema ambiental, requerendo manejo e controle devido dos
seus componentes eletrnicos descartados. Diante de tais questes ambientais e da
preocupao com o descarte inapropriado dos REEE, importante que haja uma efetiva
conscientizao sobre a responsabilidade compartilhada por parte das empresas fabricantes,
importadores, distribuidores, comerciantes, consumidores e dos titulares dos servios pblicos
de limpeza urbana quanto ao ciclo de vida destes equipamentos, recomendando-se ainda, que
todas as partes envolvidas no processo desenvolvam programas e projetos sociais e
ambientais, a fim de dar o suporte necessrio aps o trmino da vida til de seus aparelhos.
Por fim, seria necessria uma maior fiscalizao por parte dos rgos governamentais, para
que seja cumprida a Poltica Nacional de Resduos Slidos, buscando-se assegurar, atravs
dos resultados da ACV, que todos os produtos gerados sejam reciclados de maneira mais
eficiente, minimizando o volume de matria-prima e maximizando os materiais reutilizveis,
atendendo as dimenses da sustentabilidade proposta em tal poltica.

Palavras-chave: Avaliao do ciclo de vida, Resduos de equipamentos eletroeletrnicos,


Celulares e smartphones

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: CLASSIFICAO HIDROLGICA E
GEOMORFOLGICA DE TRECHOS DO RIO ITAPICURU
INFLUENCIADOS POR GRANDES BARRAGENS
Autor(es): EVERTON SOUZA SILVA, ANDREA SOUSA FONTES

Resumo: Ao redor do globo, em 140 pases, h cerca de 45.000 grandes barragens, alm de
800.000 pequenas barragens. Tal cenrio crescente e, aliado a problemtica das mudanas
climticas e do aumento da demanda de consumo dos usos mltiplos da gua, tm causado
grande desafio e preocupao. Isso ocorre pois esses fatores impactam os ecossistemas
fluviais causando alteraes de fluxo nos corpos hdricos e, por conseguinte, toda a conjuntura
ecolgica (bitica e abitica). Neste contexto, Poff et al. (2010) apresenta a metodologia dos
Limites Ecolgicos de Alteraes Hidrolgicas (ELOHA) para avaliao das necessidades
ambientais de fluxo para os corpos hdricos, trazendo a classificao de rios como um meio
para o entedimento comportamental dos corpos dgua, identificao dos fenmenos e
modificaes ocorridas nesses ecossistemas. As alteraes hidrolgicas podem abalar
tambm a segurana hdrica, suscitando maiores preocupaes em regies onde h pouca
disponibilidade hdrica, como o Nordeste do Brasil, em que a maioria de seus rios so
intermitentes. Nesta perspectiva, este trabalho objetiva classificar trechos do Rio Itapicuru em
pontos monitorados considerando seu estado no-perturbado, gerando uma tipologia de rios
para auxiliar a identificao de trechos impactados por barragens. Foi feita uma busca das
estaes fluviomtricas que apresentavam melhor disponibilidade de dados, visando
representatividade para gerar a tipologia de rios; foram selecionadas as estaes fluviomtricas
50420000 (Jacobina), 50465000 (Queimadas), 50520000 (Ponte Euclides da Cunha),
50540000 (Cip) e 50595000 (Usina Altamira). Buscou-se elaborar a tipologia de rios de
acordo com a proposta do ELOHA, de modo que a categorizao final agrega uma
classificao hidrolgica e uma geomorfolgica. A classificao hidrolgica foi realizada atravs
de anlise feita com o Indicators of Hydrologic Alteration (IHA), representando os aspectos do
regime de fluxo magnitude, variao temporal, durao, previsibilidade e taxa de ascenso e
recesso. Para desenvolver a classificao geomorfolgica, foi aplicado o mtodo River Habitat
Survey para levantamento de dados das caractersticas do ecossistema, de qualidade
ambiental e modificao realizado em visita de campo, em agosto de 2015, em trs das
estaes selecionadas. Para complementar foi levantado dados secundrios de altitude, perfil
transversal e hidrogeologia do local. A partir das anlises, desenvolveram-se quatro classes
hidrolgicas representantes dos trechos estudados. Por fim, foram geradas sete categorias,
caracterizadas pela hidrologia, geomorfologia e geologia dos trechos, classificando segmentos
a jusante de onze barragens presentes na bacia do Itapicuru. A classificao final proposta
com a aplicao dos dois mtodos englobou os seguintes tipos: Rio de Pequena
Dimenso/Embasamento Cristalino (Rio da Prata, Andorinha II, Quice, Sohen); Rio de Pequena
Dimenso/Embasamento Metassedimentar (Aipim, Pindoba, Estao 50420000); Rio
Intermedirio/Embasamento Cristalino (Ponto Novo, Jacurici, Monteiro, Estao 50465000);
Rio Intermedirio/Embasamento Sedimentar (Pedras Altas, Rio do Peixe); Rios de Grande
Dimenso/Embasamento Cristalino; Rio de Grande Dimenso/Embasamento Sedimentar
(Estaes 50520000 e 50540000); Rio de Grande Dimenso Amortizado (Estao 50595000).
A classificao proposta dos trechos do rio Itapicuru serve como base para o entendimento das
mudanas nos ecossistemas fluviais, gesto hdrica, e com importante auxlio em cenrio de
limitao de dados.

Palavras-chave: classificao de rios, limites ecolgicos de alteraes hidrolgicas, grandes


barragens

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: COMPOSTAGEM
Autor(es): ROSAHELENA REIS MORAIS SILVA, KASSIA WATANABE, RAPHAEL ALMEIDA
SANTOS, HRICA NASCIMENTO, VALRIA CARNEIRO, MARIANA MENDES COSTA
OLIVEIRA

Resumo: O manejo adequado dos resduos slidos tem sido um dos objetivos traados pelas
polticas pblicas nacionais para minimizar os danos ambientais causados pelo descarte de
produtos aps o consumo. A Poltica Nacional dos Resduos Slidos (PNRS), Lei 12.305/2010,
define a compostagem como uma das formas de destinao ambientalmente adequada e
tambm prev a implementao de sistemas de compostagem para destinao dos resduos
slidos orgnicos sob a responsabilidade do municpio. Na esfera municipal, um dos principais
contribuintes de matria orgnica so as feiras livres, caracterizadas como um complexo de
relaes sociais e econmicas que ocorrem dentro de um determinado espao pblico. Nesta
perspectiva, o presente trabalho tem como meta verificar a legislao brasileira no campo da
gesto dos resduos slidos, as polticas pblicas voltadas para a destinao dos resduos
slidos na cidade de Cruz das Almas e analisar a compostagem como mecanismo de
atendimento legislao vigente. O enfoque do estudo so os resduos orgnicos de feira livre
como passo inicial para um caminho sustentvel na gesto municipal. O trabalho realizado tem
como alicerce a anlise qualitativa da implantao da compostagem como mecanismo de
atendimento legislao vigente e operacionalizao de polticas pblicas de incentivo
reciclagem dos resduos slidos urbanos do municpio de Cruz das Almas. O mtodo
investigativo de cunho descritivo o estudo de caso. Atualmente, os resduos de feira livre na
cidade de Cruz das Almas so direcionados a um aterro sanitrio, que alm de resduos
slidos domsticos, recebe os entulhos, os resduos de podas e de sade que so dispostos
separadamente em valas especficas. O municpio adota medidas de manejo dos Resduos
Slidos com aes peridicas de incentivo aos catadores de material reciclvel e reutilizvel na
responsabilidade compartilhada, educao ambiental e logstica reversa. No entanto, a cidade
no possui o Plano Integrado de Resduos, como exigido pela PNRS como condio para ter
acesso aos recursos da Unio ou por ela controlados. Apesar das aes como implantar a
coleta seletiva para reaproveitamento, reciclagem e compostagem estarem previstas no Plano
Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU) do municpio, nenhuma poltica pblica foi feita
efetivamente para a transformao dos resduos orgnicos em composto. Caso a
compostagem seja implementada na cidade contemplar vrios pontos relacionados a PNRS,
proporcionando melhores condies na qualidade de vida da populao e ambiental. Um
desses pontos o reconhecimento do resduo slido reutilizvel como bem econmico de valor
social, gerao de trabalho e renda, e promoo de cidadania. O produto resultante da
compostagem seria utilizado na fertilizao do solo na agricultura familiar, muito representativa
na regio, substituindo os fertilizantes industriais, nocivos ao meio. Observou-se que
possvel, e imprescindvel, desenvolver projetos de compostagem em Cruz das Almas. A fim de
que a disposio final dos resduos orgnicos possa ser sanitariamente adequada e
economicamente possvel, entende-se que a implantao do sistema de compostagem na feira
livre configura-se como possvel e um passo inicial para o cumprimento das exigncias legais e
para a consolidao do tratamento adequado dos resduos.

Palavras-chave: feira-livre, compostagem, legislao

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: DESAFIOS DO NOVO MODELO DE
GERENCIAMENTO DOS RECURSOS HDRICOS NO BRASIL
Autor(es): LUCAS SANTANA CARDOSO

Resumo: O gerenciamento de recursos hdricos no Brasil tem experimentado um novo modelo


de gesto das guas, tendo como princpios bsicos a gesto descentralizada para o nvel de
bacia hidrogrfica, a integrao de todas as polticas setoriais envolvidas na gesto da gua, a
participao dos usurios da gua e da sociedade civil no processo decisrio e a concepo da
gua como um bem de valor econmico. Essa nova conjuntura trouxe consigo grandes
desafios a serem enfrentados no processo de gesto das bacias hidrogrficas. Neste sentido,
foram criados comits com atribuies deliberativas, compartilhada com o poder pblico,
visando estabelecer um conjunto de mecanismos e normas, decididas de forma coletiva, para
que os diferentes interesses sobre os usos da gua possam ser discutidos e negociados
democraticamente e de forma transparente, evitando possveis conflitos. Este trabalho tem por
objetivo analisar o novo modelo de gerenciamento de recursos hdricos, fazendo uma anlise
da evoluo arcabouo legal, desde o ltimo sculo at os dias atuais, observando como se
configurou o processo participativo e descentralizado de gesto de recursos hdricos no Brasil.
No presente trabalho, ser discutida a formatao estruturante desse rgo colegiado, Comit
de Bacia Hidrogrfica, na tica de se observar as ferramentas utilizadas para consolidao do
atual modelo de gesto de recursos hdricos no Brasil, analisando o avano do modelo
participativo-deliberativo de gesto das guas. Este novo modelo de gesto trouxe consigo
alguns princpios bsicos como: a gesto descentralizada para o nvel de bacia hidrogrfica; a
integrao de todas as polticas setoriais envolvidas na gesto da gua; a participao dos
usurios da gua e da sociedade civil no processo decisrio; e a concepo da gua como um
bem de valor econmico. Os processos de descentralizao da gesto das guas culminou em
uma construo tripartite, com a representao do poder pblico, usurios, e da sociedade
civil, tornando-se um novo frum privilegiado de deliberao. Atravs de um levantamento
bibliogrfico, foram trazidos tona os desafios desse novo modelo de gesto de bacias
hidrogrficas, que consiste em uma organizao institucional moldada por uma territorialidade
natural a bacia hidrogrfica ao invs de corresponder s tradicionais fronteiras poltico-
administrativas dos municpios, Estados e Unio, onde foi concludo que h uma grande
necessidade de ampliao da capacidade institucional dos comits de bacia, para que os
mesmos possam ser mais efetivos em suas atribuies.

Palavras-chave: Comits de bacia hidrogrfica, modelo participativo, Recursos hdricos

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: DIAGNSTICO, COMPOSIO GRAVIMTRICA E
GEORREFERENCIAMENTO DOS RESDUOS SLIDOS EM
TRS BAIRROS DO MUNICPIO DE CRUZ DAS ALMAS-BA
Autor(es): ANDRA MARINA ROSRIO EICHENBERGER, ROBERTA BRUSCHI, GEISA
COSTA SOUSA

Resumo: Aps a revoluo industrial, percebe-se um aumento na gerao de resduos, devido


ao crescimento da produo e do consumo desenfreado de toda a populao. Essa
problemtica tem preocupado as comunidades mundiais, por conta dos impactos ambientais
negativos. Assim, a ameaa de colapso ambiental e do esgotamento de recursos e a
necessidade de encontrar solues, explicam um movimento crescente na reviso de
paradigmas. O presente trabalho teve como objetivo realizar um diagnstico sobre situao
dos resduos slidos em trs bairros do municpio de Cruz das Almas - BA, realizar um
mapeamento da rea, utilizando a composio gravimtrica e um sistema georreferenciado.
Para a realizao da composio gravimtrica, foram escolhidos trs bairros adjacentes a
Universidade Federal do Recncavo da Bahia (UFRB), campus Cruz das Almas: Ana Lcia,
Inoocop e Tabela. Foram cadastradas 20 casas aleatoriamente em cada bairro. Na visita a
essas residncias foi aplicado um questionrio scio-ambiental, para qualificar a relao com
os resduos slidos alm de uma declarao autorizando o uso das devidas informaes. A
composio foi realizada durante cinco dias na semana, as amostras coletadas foram somente
o lixo domstico, com exceo do lixo do quintal e do banheiro, levadas para um centro de
triagem na prpria cidade. Todas as amostras foram pesadas em uma balana de tonelada de
acordo com a regio, identificando assim o peso bruto por setor. Feito isso, as amostras foram
depositadas em uma lona 4x4 para o quarteamento. O material foi remexido durante cinco
minutos, separando-a em quatro pedaos, onde, apenas um desse foi escolhido para ser
pesado novamente e passar pela triagem. Nessa triagem foram caracterizados os materiais em
plstico, papel, metal, vidro, orgnico e outros. Para sintetizar os dados obtidos nessa etapa,
utilizou-se a ferramenta Excel, depois, com essas tabelas, utilizando o ArcGIS foi desenvolvido
um mapa da regio, identificando e delimitando os bairros que participaram da pesquisa e a
quantidade mdia de resduos slidos produzidos por essa populao. Para destacar esses
valores, foram feitos grficos de barras e sua respectiva legenda. Em relao aos
questionrios, nota-se que a maioria da populao no possui um bom entendimento a respeito
dos resduos slidos, no o separam, no sabem a sua destinao final e nem como seria a
sua destinao correta. Em contrapartida, poucos moradores afirmaram que separam seu lixo
e que o destinam para catadores na regio. Os dados percentuais finais indicam que 23% dos
dados do quarteamento, so materiais reciclveis, que poderiam ter uma nova funo, alm
disso, a matria orgnica, grande protagonista do estudo, com cerca de 70% da representao
amostral, poderia ter outra destinao tambm, que seria a compostagem. Apesar dos
resultados obtidos, percebe-se, em relao a aqueles que participaram do estudo, a
curiosidade em saber como melhorar suas aes, como separar seu lixo, reduzi-lo. Dessa
forma, imprescindvel a adoo de um sistema forte de educao ambiental para essa
populao, para conscientiz-lo em relao aos problemas gerados pelos resduos slidos, na
tentativa de reduzir a gerao dos mesmos e aumentar o ndice de reciclagem.

Palavras-chave: Composio gravimtrica, Resduos slidos, Georregerenciamento

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ENQUADRAMENTO DOS CORPOS D`GUA NO
BRASIL
Autor(es): TAIARA SAMPAIO SANTOS, VANESSA MENDONA BESERRA, SELMA
CRISTINA DA SILVA

Resumo: O enquadramento um dos quatro instrumentos de gesto de recursos hdricos


tendo como funo assegurar a qualidade requerida para os usos preponderantes e minimizar
os gastos no combate poluio. Os rios devem ser enquadrados em classes de uso segundo
legislao especifica, atualmente a Resoluo CONAMA n 357/05. Com o objetivo de verificar
o atendimento com esse instrumento de gesto, foi realizado um levantamento dos rios que
foram enquadrados antes e aps a lei federal n 9433/97 e a Resoluo CONAMA n 357/05.
Foram tambm levantados os comits de bacias existentes, que so os rgos responsveis
por propor o enquadramento dos corpos dgua aos Conselhos de Recursos Hdricos. Com os
resultados obtidos foi possvel verificar que muitas bacias hidrogrficas no possuem o
enquadramento e algumas foram enquadradas antes da lei federal n 9433/97. Verificou-se
tambm que muitas bacias hidrogrficas ainda no possuem comit e essa situao mais
pronunciada na regio Norte, por exemplo, apenas o estado do Tocantins possui 24% de suas
bacias com comits. Na regio Sudeste apenas o estado de Minas Gerais ainda possui 3% de
bacias sem comit. Na regio Nordeste somente o estado da Paraba possui 100% de suas
bacias com comit. Na regio Sul somente o estado do Rio Grande do Sul possui 100% de
suas bacias com comits. Na regio Centro-Oeste, o estado que obteve o pior resultado foi o
Distrito Federal com apenas 29% de suas bacias com comits. Foi observado tambm que
muitas bacias enquadradas no seguem a resoluo vigente. Na regio Sudeste foi observado
que apenas o estado do Esprito Santo possui bacias enquadradas pela legislao vigente. Na
regio Nordeste a maioria das bacias esto enquadradas segundo a Resoluo CONAMA N
20/86. Na regio Norte apenas o estado do Tocantins possui bacias enquadradas, sendo que
apenas 41% das bacias enquadradas seguem a Resoluo CONAMA n 357/05. Na regio Sul
o estado do Paran possui 77% das suas bacias listadas enquadrada e pela Resoluo
CONAMA n 20/86. O Estado de Santa Catarina apenas 24% das suas bacias enquadradas
seguem a Resoluo CONAMA n 357/05. O Rio Grande do Sul todas as suas bacias
enquadradas seguem a Resoluo CONAMA n 20/86. Por fim, na regio Centro-Oeste apenas
o Estado no Mato Grosso do Sul existem bacias enquadradas. Essas correspondem a 47% das
bacias listadas e esto enquadradas na Resoluo CONAMA n 357/05. Nos demais estados
no h bacias enquadradas. Os resultados deste trabalho mostraram que apesar de funcionar
como parte integrante aos demais instrumentos de gesto, o enquadramento ainda tem muitos
pontos a serem melhorados, tais como a deficincia na capacidade tcnica, falta de
investimentos, falta de aes de gesto, falta de informao sobre tal instrumento e ineficincia
legislativa para que esse instrumento seja implementado a fim de se controlar efetivamente a
poluio dos corpos dgua.

Palavras-chave: Recursos Hdricos, nstrumento de Gesto, Enquadramento dos Corpos


D`gua

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ESTUDO DA ADSORO DE URNIO EM CASCA
DE MANDIOCA (MANIHOT ESCULENTA) CALCINADA E
MODIFICADA QUIMICAMENTE.
Autor(es): JLIA OLIVEIRA, FBIO DE SOUZA DIAS

Resumo: No mundo existem muitos pases que conhecem a realidade de escassez de gua e
como conviver sob precrias condies em relao disponibilidade de recursos hdricos e,
infelizmente, notrio que esta realidade esteja se alastrando no mundo inteiro. H diversas
situaes que coloca em risco a qualidade das guas e tambm a biodiversidade do planeta
como o descarte incorreto de resduos, emisses gasosas, desmatamento e ainda o
lanamento de dejetos sem tratamento no meio ambiente, principalmente atravs de atividades
antrpicas, destacando-se s relacionadas s indstrias, que consomem recursos naturais e
geram resduos que podem conter metais txicos e perigosos. No ambiente, estes metais
txicos, so geralmente uma grave fonte de poluio por apresentarem um grande risco para
sade humana, sendo que no meio aqutico podem ser provenientes de fontes naturais como
lavagem geolgica de solos e rochas, diretamente expostos gua, e tambm de fontes
antrpicas como, por exemplo, atravs dos efluentes domsticos e industriais, pela aplicao
de pesticidas na agricultura, pelo processo de minerao e fundio de metais no terrosos
(EBRAHIMPOUR & MUSHRIFAH, 2008). Os recursos hdricos contaminados requerem,
portanto, um tratamento apropriado e para isso tm se destacado alguns processos de
remoo de metais em tratamento de gua, como os processos de troca inica, adsoro por
carvo ativado, separao por membrana, processos biolgicos, eletroqumicos e a
neutralizao/precipitao qumica. Apesar da maioria dos estudos envolvendo pr-
concentrao de metal utilizarem solventes comercialmente disponveis, outros materiais como
adsorventes naturais ou bioadsorventes vem sendo utilizados e neste contexto o processo
biolgico que utiliza fibras naturais como bioadsorvente para a reduo da concentrao de
metais pesados, como urnio, em guas superficiais tem sido bastante satisfatrio e pode ser
destacado entre os processos de tratamento existentes, dentre outros motivos, por apresentar
um custo muito baixo. Diante disto, no presente trabalho foi aplicado o mtodo de remoo de
urnio da gua a partir de filtros utilizando casca de mandioca calcinada como adsorvente
natural. Inicialmente a casca de mandioca foi submetida secagem em estufa 60C durante
24h, em seguida triturada e peneirada em peneira de 500m. Posteriormente a fibra foi
calcinada em mufla a 250C durante 30 min. Assim, foram realizados experimentos em
laboratrio para identificar os nveis dos parmetros mais eficazes na remoo de urnio da
gua pela casca de mandioca calcinada. Os parmetros estudados foram as variaes de pH,
o tempo de contato com o adsorvente e a quantidade de biomassa utilizada. As melhores
condies experimentais obtidas a partir da metodologia univariada foram: 10 minutos de
tempo de contato, 0,30g do adsorvente e pH entre 6 e 7. Os dados obtidos foram aplicados nos
modelos mais simples conhecidos, de Freundlich e de Langmuir, ajustando-se melhor ao
primeiro modelo. Esse processo pode contribuir para solucionar problemticas ambientais
colocando em prtica instrumentos da qumica analtica para tratar a gua alm de evitar o
descarte inadequado de resduos como a casca de mandioca no meio ambiente.

Palavras-chave: adsoro, urnio, casca de mandioca

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ESTUDO MICROBIOLGICO DE FONTE NA
COMUNIDADE DE SAPUCAIA, CRUZ DAS ALMAS, BAHIA
Autor(es): BIANCA CAMPOS AFONSO, NAYARA SANTANA, DJALMA SANTOS DE
JESUS, ALESSANDRA CRISTINA SILVA VALENTIM

Resumo: Por estar presente em todos os processos bioqumicos, a gua e&#769; um


componente fundamental para todas as formas de vida na Terra. Apesar dessa suma
importncia, a humanidade vem explorando este recurso de forma irracional e insustentvel,
ocasionando assim vrios problemas de sade pblica e consequncias ambientais
gravssimas, tais como a diminuio da disponibilidade de gua potvel e o comprometimento
da qualidade de bacias hidrogrficas. As guas contaminadas podem se tornar potenciais
veculos de transmisso de variadas doenas. O consumo de gua de m&#769; qualidade
pode causar uma srie de danos a&#768; sade humana, principalmente as classes mais
vulnerveis, tais como idosos, crianas, gestantes e pessoas imunocomprometidas. Estudos
comprovam que sade pblica depende diretamente do acesso a&#768; gua de boa
qualidade, visto que as doenas de veiculao hdrica atingem no mundo mais de 1 bilho de
pessoas por ano, levando a&#768; morte, aproximadamente, 3 milhes. Esses nmeros
poderiam ser facilmente reduzidos se a populao tivesse acesso a um servio de saneamento
adequado. Este trabalho tem como objetivo avaliar a qualidade microbiolgica de gua de fonte
situada na Comunidade de Sapucaia, na cidade de Cruz das Alma-Bahia. A comunidade no
dispe de rede coletora de esgoto e a rede de distribuio de gua no atende a demanda,
sendo a fonte em questo utilizada como soluo alternativa coletiva de abastecimento pela
comunidade local. A amostra foi coletada no perodo de agosto de 2016, respeitando
rigorosamente as devidas medidas de assepsia. Em seguida a amostra foi levada para o
Laboratrio de Qualidade da gua da UFRB (LAQUAS/UFRB) onde foi analisada utilizando-se
o mtodo do Nmero Mais Provvel (NMP). Este mtodo tambm conhecido como Mtodo
dos Tubos Mltiplos e o seu resultado expresso em NMP por 100 mL. Resultados de um
estudo preliminar, feito em janeiro de 2016, utilizando o Kit Microbiolgico Colipaper,
mostraram ausncia de coliformes totais e termotolerantes em 100% das amostras analisadas.
J os resultados deste ltimo monitoramento mostram valores de 2 NMP/100mL para
coliformes totais e 100% de ausncia para coliformes termotolerantes. Estes resultados
revelam que a fonte em questo est inapropriada para abastecimento humano, visto que a
mesma no se encontra em conformidade com a portaria 2914 do Ministrio da Sade, que
deixa evidente que, quando forem detectadas amostras com resultados positivos para
coliformes totais, aes corretivas devem ser adotadas antes que a gua seja destinada ao
abastecimento da populao.

Palavras-chave: Comunidade rural, Sade pblica, Coliformes

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: MAPEAMENTO DE USO E OCUPAO DO SOLO
DO CAMPUS DA UFRB PARA GERAO DE INDICADORES DE
SISTEMAS DE SANEAMENTO
Autor(es): PALOMA BRITO CASTRO

Resumo: Recentemente, no Campus da UFRB de Cruz das Almas, foi implantado o Sistema
de Informaes Geogrficas (SIG) para integrao de projetos de Saneamento, tais como
abastecimento de gua, esgotamento sanitrio, manejo de resduos slidos, drenagem de
guas pluviais e controle de vetores. No sistema foi integrada uma srie de informaes de
indicadores necessrios implantao, atualizao e manuteno dos sistemas de
saneamento, que serviro de base aos clculos e projees realizados. Assim, o presente
trabalho tem como objetivo apresentar o mapeamento de uso e ocupao do solo do Campus
da UFRB realizado para fornecer indicadores cartogrficos para a implantao de sistemas de
saneamento, e serem inseridos ao Sistema de Informao Gerencial DA Universidade Federal
do Recncavo da Bahia - SIG/UFRB, para integrao de projetos de Saneamento, tais como
abastecimento de gua, esgotamento sanitrio, manejo de resduos slidos, drenagem de
guas pluviais e controle de vetores. Desta forma, a metodologia empregada no mapeamento
temtico consistiu nas etapas de obteno da base cartogrfica, vetorizao da imagem para
gerao do mapa de uso e ocupao do solo, reconhecimento da rea de estudo para
definio e/ou avaliao das classes mapeadas, e gerao dos mapas temticos especficos
aos sistemas de saneamento, a partir do mapa de uso e ocupao do solo. A imagem digital foi
obtida na Superintendncia de Estudos Econmicos e Sociais do Estado da Bahia (SEI),
georreferenciada com coordenadas no sistema geodsico SIRGAS2000 e sistema de projeo
UTM Fuso 24. As classes de uso e ocupao do solo presentes na imagem digital foram
identificadas e avaliadas em atividade de campo. A partir da manipulao do mapa de uso e
ocupao do solo foi possvel gerar mapas derivados, importantes para o desenvolvimento e
anlises dos projetos de saneamento no contexto da gesto dos servios. Os mapas temticos
foram criados separadamente para serem integrados no SIG/UFRB como elementos grficos
isolados, permitindo as anlises das relaes espaciais entre eles. Os mapas temticos
gerados foram: rea urbana com edificaes e arruamentos, vegetao (mata densa,
pastagem e rea experimental) e hidrografia (lagoas e crregos), a partir dos quais,
futuramente, podero ser gerados outros mapas derivados tais como reas de restrio
ambiental (preservao permanente e reserva legal). A principal vantagem da implantao do
Sistema de Informao Gerencial foi a possibilidade de escolha do mais adequado sistema
situao atual e futura da Instituio, viabilizando a adoo de procedimentos alternativos,
onde, tecnologias simples, mas eficientes, podero ser projetadas, operadas e monitoradas por
funcionrios da prpria UFRB, com reduo nos gastos materiais e humanos, e com grandes
ganhos ambientais e sustentveis.

Palavras-chave: Sistemas de Saneamento, Uso e Ocupao do Solo., Mapeamento Temtico

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: O SANEAMENTO BSICO COMO AGENTE
PROPULSOR DA QUALIDADE DE VIDA
Autor(es): DJALMA SANTOS DE JESUS, VANESSA SOUZA DE MATOS, ANA BEATRIZ
COSTA SILVA

Resumo: As polticas de saneamento em todo o Brasil sofreram grandes variaes ao longo


dos anos. Fatores sociais, econmicos, polticos e culturais foram os grandes propulsores
dessas variaes. Durante os sculos XIX e XX, as condies sanitrias no pas eram
precrias e suas caractersticas variavam de regio para regio. Apesar do saneamento bsico
no Brasil ser um direito garantido na Constituio Federal de 1988, e sancionado pela Lei
11.445/2007, a realidade sanitria no pas ainda deficiente. Diante deste paradigma, diversos
debates vm sendo realizados com enfoque neste tema, principalmente no que se trata de
acesso aos servios de saneamento e as suas relaes com a sade pblica e ambiental. O
processo de urbanizao vem se mostrando, ao longo do tempo, um desencadeador de srios
problemas nos grandes centros urbanos. O crescimento tem sido acelerado e medida que
no h planejamento adequado, a situao foge do controle. A incidncia de doenas aumenta,
o meio ambiente sofre srios danos e a sade da populao prejudicada. Dentro desse
contexto, o saneamento ambiental surge como um mecanismo de ao que visa reduzir os
problemas urbanos, principalmente os que afetam diretamente a qualidade de vida da
populao. Este trabalho pretende mostrar a importncia do saneamento bsico como um
agente propulsor do desenvolvimento urbano e social e promotor da qualidade da sade
pblica e ambiental brasileira. Utilizou-se como metodologia de pesquisa a reviso
bibliogrfica, trazendo uma anlise baseada na teoria de autores que abordam as relaes
entre saneamento bsico e desenvolvimento social, saneamento e sade pblica, saneamento
e doenas e saneamento bsico e desenvolvimento urbano. Os estudos mostram que a
precariedade ou a falta de saneamento bsico gera grandes riscos sade pblica,
principalmente s populaes mais pobres e que, apesar do crescimento das aes de
saneamento, estas ainda so insuficientes para acompanhar o crescimento da populao.
Muitas cidades brasileiras no possuem um sistema eficiente de saneamento, isso contribui
para o aumento no ndice de surtos de doenas principalmente em crianas e idosos. Doenas
como diarreia, leptospirose, esquistossomose, hepatite A e clera so as mais frequentes.
Observou-se ainda que o saneamento bsico traz benefcios no setor da educao, no turismo,
na preservao de recursos naturais, valorizao da cidade e de seus imveis, e dentre tantos
outros fatores, gerando assim um avano significativo no desenvolvimento urbano e social de
determinado local. Pode-se concluir que o saneamento bsico mantm fortes relaes com a
sade pblica de uma populao e o acesso adequado a este servio gera impactos positivos
na qualidade de vida e na reduo da pobreza, consistindo nos principais objetivos do
desenvolvimento sustentvel.

Palavras-chave: Sade Pblica, Sade Ambiental, Qualidade de Vida

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PANORAMA DO SETOR DE SERVIOS DE
ESGOTAMENTO SANITRIO NAS BACIAS HIDROGRFICAS
DO RECNCAVO NORTE E INHAMBUPE
Autor(es): JANIARA ALVES BATISTA, JAILDO SANTOS PEREIRA

Resumo: A Lei 11.445/07 definiu o marco legal para o setor do saneamento, pois alm de
estabelecer diretrizes nacionais para o setor, essa norma legal consagra tambm a
universalizao do acesso como um dos seus princpios fundamentais. Apesar disso, a
universalizao dos servios de saneamento ainda est bem distante da realidade da grande
maioria dos municpios brasileiros. Nesse contexto, o presente trabalho tem por objetivo
elaborar um panorama dos servios de esgotamento sanitrio nas bacias hidrogrficas do
Recncavo Norte e Inhambupe. O trabalho foi realizado a partir dos dados disponibilizados no
Sistema Nacional de Informaes sobre Saneamento (SNIS), adotando por referncia os anos
2012 e 2013. Os resultados obtidos evidenciam que o acesso aos servios de coleta e
tratamento de esgoto nos 46 municpios integrantes da rea estudada encontra-se distante da
universalizao. Quando considerado apenas o ndice de Atendimento Total de Esgoto,
referido aos municpios atendidos com gua, a mdia dos 46 municpios alcana 11,37%.
Logo, cerca de 88% da populao dessa bacia, que alcanada pelo servio de abastecimento
de gua, no atendida por um servio regular de coleta de esgoto. Alm disso, dentre os
municpios da rea estudada, metade deles no possuem nenhum servio de esgoto e, dentre
aqueles que possuem o servio, nenhum municpio coleta a totalidade dos esgotos (100%),
sendo um resultado alarmante para um Pas que busca a universalizao dos servios de
saneamento. Considerando que a mdia brasileira de coleta dos esgotos 48,6%, percebe-se
que a mdia dos municpios pertencentes as Bacias Hidrogrficas do Recncavo Norte e
Inhambupe encontra-se muito abaixo da mdia nacional. Em relao ao servio de tratamento
de esgoto, referido gua consumida, a situao tambm desfavorvel, pois a mdia desse
servio para os 46 municpios integrantes da rea de estudo de 16,63%. Do total dos 46
municpios, apenas dois municpios possuem 100% de tratamento de esgoto, sendo eles
Salvador e Lauro de Freitas. Observando os dados de melhora na cobertura de esgoto,
conclui-se que, considerando os anos de 2012 e 2013, h um grande dficit de ligaes de
esgoto que foram realizas em relao ao nmero de ligaes faltantes. O municpio que obteve
um maior desempenho foi Salvador, mas ainda assim no atendeu nem metade das ligaes
necessrias para que fosse alcanada a universalizao do servio. Dos 46 municpios,
apenas 15 realizaram novas ligaes de esgoto entre 2012 e 2013. Os outros municpios no
realizaram nenhuma ligao ou o nmero de ligaes que foram realizadas no excedeu o
nmero de ligaes j existentes que passaram a apresentar algum tipo de avaria. Logo, para
que os servios de coleta e tratamento de esgoto sejam universalizados sero necessrios
maiores investimentos, devendo o governo passar a priorizar o saneamento bsico e a investir
as verbas previstas na legislao em prol de assegurar os servios de saneamento bsico para
populao.

Palavras-chave: saneamento bsico, servios de esgotamento sanitrio, Recncavo Norte e


Inhambupe

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PANORAMA DOS SERVIOS DE
ABASTECIMENTO DE GUA NA BACIA HIDROGRFICA DO
RECNCAVO SUL, BAHIA
Autor(es): IANARA LOPES SILVA, JAILDO SANTOS PEREIRA

Resumo: Aumentar o acesso da populao ao saneamento se trata de um ponto crucial para


promover qualidade de vida, principalmente porque um dos maiores fatores de preveno de
doenas bacterianas. Desta forma, saneamento e sade pblica so dois setores
profundamente ligados, o que reafirma a importncia dos servios de gua, coleta e tratamento
de esgoto e resduos slidos. Apesar da necessidade de atuaes em todos os servios de
saneamento, no Brasil, o que possui maior alcance o abastecimento de gua. Este servio
promove gua tratada para a populao, se caracterizando uma medida que exerce funo de
preveno, de modo a impedir infeces relacionadas com a gua. Diante da importncia de
todos os servios de saneamento para a qualidade de vida da populao, foi editado em 2007
o marco regulatrio do setor, a Lei n 11.445, Poltica Nacional do Saneamento (PNS). Esta lei
estabelece as diretrizes nacionais, indicando como fundamento principal a universalizao do
acesso ao saneamento. Tambm refora o papel dos titulares dos servios por parte dos
municpios e impe a elaborao do plano municipal de saneamento bsico. Logo, o objetivo
deste trabalho consiste em apresentar um panorama dos servios de abastecimento de gua,
setor mais desenvolvido do saneamento, nos municpios que compem a Bacia Hidrogrfica do
Recncavo Sul, Bahia, de modo a incentivar a universalizao deste servio. Para tanto, foram
utilizados dados disponveis no Sistema Nacional de Informaes sobre Saneamento (SNIS),
referentes ao ano 2013 e informaes obtidas junto ao Instituto do Meio Ambiente e Recursos
Hdricos (INEMA). A pesquisa identificou que, dentre os 59 municpios que compem a bacia
do Recncavo Sul, todos contam com algum servio de abastecimento. A Empresa Baiana de
guas e Saneamento S.A. (EMBASA) responsvel pelos servios de 57 municpios. A mdia
aritmtica da bacia indica que o nvel de cobertura de gua alcana 68,27% e considerando
uma ponderao com a populao total da regio, equivalente a 1.196.339 habitantes, tem-se
que 66,08% dos habitantes so contemplados com gua tratada em suas residncias. Estes
nmeros apontam resultados aqum de duas mdias comparativas, a nacional (82,5%) e a
nordestina (72,1%), ambas para o ano de 2013. Esta situao acaba por ser reflexo do fato que
20 municpios da bacia possuem ndices de atendimento de gua entre 40% e 60%. Desta
forma, a resposta dos dados provenientes do SNIS, para 2013, assinala um cenrio
preocupante, no qual aponta que cerca de 405 mil habitantes dessa bacia no possuem
acesso gua em quantidade e qualidade satisfatria. Para garantir um progresso no
atendimento ao setor de gua, necessrio mais investimentos, principalmente para os
municpios com populao inferior a 30 mil habitantes (situao de 50 cidades da bacia). Estes
municpios requerem maior preocupao e, portanto, aes mais fortes para promover o
acesso a esses servios, caracterizando a implementao das polticas pblicas do setor.

Palavras-chave: Universalizao, Saneamento, Bacia Hidrogrfica

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PANORAMA DOS SERVIOS DE ESGOTAMENTO
SANITRIO NA BACIA DO RIO ITAPICURU, BAHIA.
.
Autor(es): FELIPE PAIVA SILVA DE OLIVEIRA, JAILDO SANTOS PEREIRA

Resumo: Os servios de saneamento como a coleta e o tratamento de esgoto so essenciais


para manter a sade da populao e a qualidade do ambiente. A Lei n 11.455/2007, que
estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento bsico e para a poltica federal de
saneamento bsico, coloca a universalizao dos servios como um de seus princpios
fundamentais. Entretanto, a ausncia de tais servios se faz presente em diversos municpios
brasileiros. O abastecimento de gua o que apresenta melhores resultados tanto no Pas
quanto no Nordeste, com mdia de populao atendida de 82,5% e 72,1%, respectivamente,
em 2013. Entretanto, quanto ao esgotamento sanitrio, as mdias de atendimento da
populao por coleta e tratamento de esgoto so muito menores. A regio Nordeste, por
exemplo, apresentava no ano de 2013 somente 22,1% e 28,8% da populao atendidas pelos
servios coleta e tratamento de esgoto, respectivamente. Tudo isso demonstra que os
municpios ainda tm muito a avanar quanto aos servios de esgoto. Assim, este trabalho tem
por objetivo apresentar um panorama dos servios de esgotamento sanitrio nos municpios
que integram a bacia do rio Itapicuru, na Bahia. Para isso, foram utilizados dados do Sistema
Nacional de Informaes sobre Saneamento (SNIS) referentes ao ano de 2013, sendo
utilizados trs indicadores para caracterizar o nvel e a melhoria da cobertura do esgotamento
sanitrio nos municpios inseridos na rea de estudo. Foi observado que 19 municpios (menos
de 40%) possuem dados referentes ao ndice atendimento total de esgoto no SNIS. Somente
19,91% da populao residente na bacia do Rio Itapicuru tem seu esgoto coletado, estando
esse valor abaixo da mdia do Nordeste. O melhor resultado foi no municpio de Andorinha,
que apresentou resultado igual mdia brasileira, 48,60%. Apesar de ser a melhor mdia na
bacia, esse resultado est muito mais prximo dos piores resultados do que da
universalizao. Resultados ainda piores so observados quanto ao tratamento, onde nenhum
municpio possui mdia acima de 40%. Dos municpios que apresentaram dados, 7 no tratam
o esgoto. Quanto melhora da cobertura, o indicador novas ligaes de esgoto com relao s
ligaes faltantes mostra como esto evoluindo as ligaes de esgoto. O municpio de Valente
foi o que mais avanou nesse quesito na bacia, mas fez somente 27,61% das ligaes de
esgoto faltantes para alcanar a universalizao. 52 municpios s realizaram menos de 20%
das ligaes faltantes e, destes, 41 municpios no avanaram neste indicador. Portanto,
possvel notar que h uma distncia ainda muito grande entre os resultados dos servios de
gua e de esgoto, precisando de um avano maior neste ltimo. Muitos municpios sequer
preenchem os dados no SNIS, demonstrando falta de responsabilidade, j que esses dados
podem orientar tomadas de decises no setor de saneamento. Consequentemente, a
universalizao ao acesso aos servios de esgoto uma realidade distante nesses municpios,
mostrando que h um espao grande para se avanar, alm da necessidade de maiores
investimentos e de um esforo maior dos titulares e prestadores de servios de saneamento
para modificar esse panorama de pssimos resultados.

Palavras-chave: Esgotamento Sanitrio, Saneamento Bsico, Rio Itapicuru

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PREPARAO DE SUPORTE A BASE DE
ALGINATO DE SDIO PARA A IMOBILIZAO DE CANDIDA
CYLINDRACEA SJL6 COM POTENCIAL APLICAO EM
EFLUENTES TXTEIS
Autor(es): ANA BEATRIZ COSTA SILVA, MARCIA LUCIANA CAZETTA,TALITA LOPES
HONORATO

Resumo: As leveduras podem ser utilizadas na descolorao de efluentes devido variedade


do seu aparato enzimtico, rpido crescimento e resistncia a ambientes desfavorveis. A
imobilizao das clulas microbianas surge como uma alternativa para adequar a aplicao do
microrganismo tanto em escala laboratorial como em processos industriais. As clulas
imobilizadas tm, dentre suas diversas vantagens o incremento da estabilidade biolgica das
clulas e do produto, possibilitando a reteno, recuperao simplificada e reutilizao dos
microrganismos por vrios ciclos de processamento, podendo ser operadas para processos
contnuos de tratamento. A pesquisa tem como objetivo determinar as melhores condies
para imobilizao de Candida cylindracea SJL6 com potencial para descolorao, comparar os
resultados das clulas imobilizadas com os dados obtidos pelo grupo de pesquisa em trabalhos
anteriores, utilizando clulas livres, para os processos de descolorao, e avaliar a viabilidade
e a estabilidade das clulas imobilizadas em consecutivos ciclos de descolorao. No processo
de imobilizao foram utilizadas as solues cloreto de clcio (0,2M), tampo acetato de sdio
(0,02M) e alginato de sdio: 3, 4 e 5% (p/v). Aps o preparo das solues foi feito um pr
inculo da levedura em meio Normal de Descolorao (MND), sendo o microrganismo, aps 24
horas, inoculado (absorbncia 0,8; 550nm) em soluo alginato de sdio na proporo 1:20
(inculo:alginato). A soluo contendo a levedura foi gotejada em CaCl2 0,2M a 4C,
permanecendo em cura por 3h e 24h. Aps a cura, as cpsulas foram lavadas e estocadas em
tampo acetato de sdio. Para a descolorao, adicionou-se 200ppm de corante alaranjado G
em meio MND e inoculou-o com 10% de clulas imobilizadas, permanecendo incubadas por
24h (150 rpm, 25C). O meio submetido descolorao foi filtrado com gaze estril e as clulas
imobilizadas foram lavadas e estocadas em tampo acetato de sdio. Removeu-se 10ml de
alquota do meio e aps passar pelo processo de centrifugao, o sobrenadante foi analisado
no espectofotmetro a 476nm para clculo da taxa de descolorao. Aps testar a imobilizao
com diferentes concentraes de alginato de sdio e tempo de cura, verificou-se que as
caractersticas timas de imobilizao foram alginato de sdio 4% (p/v) com tempo de cura de
24h, atingindo 98% de descolorao do meio, superando os resultados obtidos utilizando
clulas livres que obtiveram 97% de descolorao. O resultado justificado devido elevada
concentrao de clulas por rea encapsulada e, como consequncia, o maior nmero de
clulas ocasiona um aumento de produtividade. Com a otimizao do processo de
descolorao utilizando clulas imobilizadas, foi iniciado o teste de estabilidade operacional,
durante o perodo de trinta dias consecutivos. As mesmas clulas imobilizadas foram
submetidas a descolorao e observou-se, durante o perodo de testes, que as taxas
permaneceram superiores a 90% de descolorao, tornando-a vivel, tambm, financeiramente
para possveis testes em aplicaes industriais.

Palavras-chave: Azo corante, Alaranjado G,Levedura

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: QUALIDADE DA GUA DE BEBEDOURO
LOCALIZADO NA BIBLIOTECA CENTRAL CAMPUS CRUZ DAS
ALMAS
Autor(es): NILMARA SANTOS, ANDRA MARINA ROSRIO EICHENBERGER, MARIANA
MENDES COSTA OLIVEIRA, VALMIR FRANA, ALESSANDRA CRISTINA SILVA VALENTIM

Resumo: A gua possui diversos usos e cada um deles implica em uma qualidade diferente,
sendo o consumo e a balneabilidade os mais criteriosos. Isso porque a substncia entrar em
contato direto com o ser humano e caso no apresente os parmetros requeridos
provavelmente trar riscos sade pblica. Dessa forma imprescindvel que haja anlises
fsico-qumicas e microbiolgicas em corpos dgua para essas atividades. Portanto, o objetivo
desse estudo foi analisar a qualidade da gua de bebedouro localizado na Biblioteca Central da
Universidade Federal do Recncavo da Bahia, campus Cruz das Almas, no municpio de Cruz
das Almas, Bahia, Brasil. As coletas da gua do bebedouro foram realizadas semanalmente
tendo como meses de referncia maio e junho de 2016. O horrio da coleta era as 10h, e no
momento da coleta era medida a temperatura. A coleta foi realizada em uma garrafa plstica
de 500mL para os parmetros fsico-qumico e para microbiolgico em um recipiente plstico
esterilizada de 300mL, seguindo as medidas de assepsia e acondicionada at o laboratrio. As
amostras coletadas foram encaminhadas para o Laboratrio de Qualidade da gua da
Universidade Federal do Recncavo da Bahia ESA/CETEC/UFRB, para realizao de anlises
a fim de verificar os parmetros fsico-qumicos e microbiolgicos (tcnica de tubos mltiplos)
de acordo com o Standard Methods. Dentre as caractersticas organolpticas analisadas,
notou-se inicialmente um odor caracterstico, associando o mesmo com o ndice de sujidade do
reservatrio, motivo pelo qual despertou o interesse em verificar as caractersticas dessa gua.
Ainda na fase inicial de coleta de amostras o reservatrio do local que abastecia o bebedouro
passou por limpeza, alterando de forma positiva os resultados encontrados. Os resultados das
anlises fsico-qumicas das amostras de gua realizadas, indicaram que os parmetros
apresentaram valores dentro do estabelecido pela Portaria 2914/2011 do Ministrio da Sade
para o consumo humano, alm disso, as anlises microbiolgicas indicaram ausncia de
patgenos. Atravs das metodologias utilizadas foi observado que a qualidade da gua est
prpria para o consumo e que reservatrios que acumulam gua tratada precisam passar por
processos de limpeza a cada seis meses como preconiza a norma para que no apresente
risco a sade de quem consumir.

Palavras-chaves: qualidade da gua, gua de bebedouro, parmetros fsico-qumicos

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


TIPO DE ATIVIDADE: PSTER
rea: LEITURA E ESCRITA NA ESCOLA: NAS TRAMAS
DOS SABERES
ATIVIDADE: UM OLHAR DIFERENCIADO PARA OS ALUNOS
SURDOS ATRAVS DO ENSINO DE LEITURA E ESCRITA NAS
AULAS DE LNGUA PORTUGUESA
Autor(es): MRCIA DE OLIVEIRA SALES

Resumo: Este trabalho nos possibilita relatar uma experincia exitosa de ensino
aprendizagem de leitura e escrita em Lngua Portuguesa (LP), da professora Maria Rita de
Cssia Rodrigues, no primeiro semestre de 2016, com os alunos do 9 ano, com faixa etria
entre 12 e 16 anos, dentre eles temos dois alunos portadores de surdez, no turno matutino, no
colgio Estadual Ruy Barbosa, no bairro de Nazar, em Salvador Bahia, com alunos oriundos
dos bairros da Federao, Engenho Velho da Federao, Alto da Pombas, Calabar e Sade.
Para tanto, foi selecionado um texto de Divulgao Cientfica( DC ), cujo o ttulo " verdade
que o mundo vai Acabar"? de Orlando Casares e Elisa Martins, extraido da revista Cincia
Hoje das Crianas e um artigo de opinio: Prevenir ou remediar? deCassildo Souza. As aulas
de leitura foram realizadas em trs etapas: Pr- Leitura ( mobilizao dos conhecimentos
prvios ), leitura , ps- leitura e produo textual oral e escrita, enfatizando a linguagem no-
verbal, atravsas imagens da capa da revista e outras ilustraes alm da Lngua de Sinais
(LIBRAS), para que os alunos surdos pudessem ser incluidos socialmente nessas atividades.
Como procedimentos metodolgicos utilizamos etnografia escolar na viso de Andr ( 1999 )
que nos subsidia a observar as prticas dos estudantes dentro da sala de aula e fora do
contexto escolar, Kleiman ( 1999) Street ( 2010) que compreendem letramento como conjunto
de prticas sociais de leitura e de escrita, e trazendo a leitura como atividade social Bakhitin (
2010) e os estudiosos da rea da educao para surdos Perlin (2003), Gesser (2009) e
S(2006), e falando sobre leitura e aprendizagem Freire (1989).

Palavras-chaves: Educao de surdos, letramento, Divulga Cientfica, LIBRAS

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


TIPO DE ATIVIDADE: PSTER
rea: LINGUSTICA, LETRAS E ARTES - ARTES
ATIVIDADE: APRENDER NA TERCEIRA IDADE
Autor(es): AISLAN DOS SANTOS AQUINO, HELIO DO NASCIMENTO PINTO, GISELE
CASAES DA SILVA, LIZ SOUZA

Resumo: A sociedade, nos ltimos anos, manifesta a necessidade de refletir a respeito do


envelhecimento humano e a importncia de pensar sobre a perspectiva de uma educao
gerontolgica. Esse movimento impulsionou, entre outras aes, a criao de universidades
abertas para terceira idade (UATI) como atividade de extenso em muitas instituies de
ensino superior. Em Feira de Santana, a Universidade Estadual de Feira de Santana oferece
cursos de curta durao e oficinas organizadas em quatro eixos, a saber: promoo da sade,
arte-educao, educao permanente e lazer. Diante desse cenrio, esta comunicao visa
apresentar o relato de experincia da atividade de extenso desenvolvida pelo plano de
trabalho de extenso voluntria, Nova Gerao de aprendentes: ensino de lngua espanhola
para a terceira idade, que acontece durante o semestre de 2016.1, no espao da
Universidade Aberta a Terceira Idade (UATI- UEFS) com um grupo de 20 aprendizes definidos
pelos critrios da coordenao da UATI, em parceria, com o Programa Aprimoramento Lngua
e Literatura Estrangeiras (PALLE), aprovado pelo CONSEPE 138/2009 e vinculado a Pr-
Reitoria de Extenso. Essa atividade justifica-se como atividade extensionista tendo como
referncia as diretrizes da Extenso Universitria: interao dialgica, interdisciplinaridade e
interprofissionalidade, indissociabilidade Ensino Pesquisa Extenso, impacto na Formao
do Estudante e impacto e Transformao Social. E objetiva desenvolver a competncia
comunicativa em lngua estrangeira, espanhol, da comunidade interna e externa da
Universidade Estadual de Feira de Santana e apresenta como objetivos especficos:
desenvolver autobiografias em lngua espanhola como regaste de memria dos aprendizes e
elaborar material didtico que atenda aos aprendentes maiores de 60 anos. A metodologia de
trabalho para o desenvolvimento dessa experincia constitui-se de encontros presenciais entre
o bolsista e o professor-coordenador para elaborao de 18 planos de aula de acordo com a
metodologia elaborada pela Equipe do Programa PORTAL (2013) para acompanhamento do
encontros e definio dos 07 Temas geradores das unidades didticas: Identidad, Redes
Sociales, Bienestar y Salud, Familia y Relacionamientos, Mercado Laboral para mayores;
(Auto)Biografa, Memoria y recuerdos de la vejez constantes de 08 pginas cada e elaboradas
no software livre: Scribus. Os resultados desse processo foi a construo do caderno de
recordaes das memrias do grupo em lngua espanhola. Espera-se com esta apresentao
contribuir para a discusso a respeito da importncia da extenso universitria voltada para
pessoa idosa no processo de envelhecimento e o ensino de lnguas para diferentes idades.

Palavras-chave: Ensino-Aprendizagem, Lngua Espanhola, Idosos

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: FOTOGRAFIA: CORPO E OFCIO MEMRIAS DO
PASSADO PRESENTES NO AGORA.
Autor(es): SILVIA LEME

Resumo: A pesquisa intitulada Fotografia: Corpo e Ofcio memrias do passado presentes no


agora tem como objeto a investigao da imagem, especialmente a fotografia para reflexo
sobre sua produo e a forma como os registros visuais ligam-se s praticas sociais (corpo e
oficio), politicas e temporais (tempo, espao e memria) da cidade de Cachoeira - cidade
heroica e monumento nacional, situada no Recncavo da Bahia, tombada como patrimnio
histrico e monumento nacional pelo IPHAN (Instituto de Patrimnio Histrico e Artstico
Nacional) que preserva, ou no, entre suas principais caractersticas casas e casares
coloniais em estilo barroco e neoclssico, smbolos de uma cidade que viveu um perodo ureo
de grande importncia na histria do pas, cenrio capaz explicitar dilemas poltico-sociais
diretos e indiretos. Pensado, portanto, a partir de elementos da cidade, prope
questionamentos relacionados s intervenes espao/temporais do homem e os
desdobramentos cabveis fotografia associada arquitetura entendendo as construes da
cidade como alegoria ou monumentos transitrios, marco de representao do passado e de
atualidade, assim justificando o titulo em anttese busca sugerir que a arquitetura fotografada j
no mais age no sentido de seu propsito original, mas est ainda condicionada a toda histria
que a envolveu, destoando entre esquecimento gradual, a histria que promove e sua real
funcionalidade, interferindo nos corpos envoltos por essa temporalidade sugerindo relao de
elementos contraditrios como lembrana e esquecimento, abrigo e abandono. Pretendeu-se
criar um trabalho artstico com aporte terico e conceitual voltado para representao de
possveis poticas da memria, tendo a temporalidade como conceito chave para o
desenvolvimento de um trabalho artstico/potico, a fim de promover uma compreenso ou
questionamentos atravs do registro de possveis smbolos e significantes em torno da
memria do espao urbano e da ao e reao humana nesses espaos, entendendo que a
presena do corpo direta ou indiretamente nos torna componentes ativos da alterao do
espao e o espao por sua vez compe e altera nossas percepes de mundo transformando-
se em elementos de memrias urbanas e/ou humanas. Tendo como motivo discursivo o corpo-
cidade, busca-se unificar a partir da experincia o imaginrio iconogrfico da cidade,
considerando seu patrimnio histrico e cultural nas atividades vigentes dos corpos e ofcios
que possam ser considerados como componentes dessa identidade imagtica sem limitar-se a
definies sociolgicas ou antropolgicas diretas, nem a um produto meramente esttico, mas
antes expressar a partir de uma linguagem subjetiva um discurso inconcluso e ainda assim
expansivo no estimulo de percepes visuais, ampliando as significaes e associaes
pertinentes individualidade do observador.

Palavras-chave: Fotografia, Corpo,Cidade

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PROJETO IDENTITRIO E DE PROGRAMAO
VISUAL PARA O NUDOC
Autor(es): DIOGO NAVARRO LOUREIRO DE BARROS NADDEO, FRANCISCA HELENA
MARQUES

Resumo: Preservar a histria de um povo, bem como os seus saberes e prticas nem sempre
uma tarefa fcil. O mesmo, podemos dizer, foi assumir o desafio em conceber uma nova
identidade visual para o Ncleo de Memria e Documentao (NUDOC/UFRB) devido sua
importncia no tocante documentao, preservao e salvaguarda de arquivos e acervos
ligados memria e cultura do Recncavo baiano nas mais diversas reas de
conhecimento.Criado em 2011 na cidade de Cachoeira, e expandido em 2014 a partir da
chegada do Laboratrio de Etnomusicologia, Antropologia e Audiovisual (LEAA/Recncavo)
com aes de produo audiovisual, extenso e educao comunitria. O NUDOC hoje um
espao de encontro, reflexo e produo que rene grupos de estudos, pesquisa e extenso
que atuam na formao de pesquisadores, educadores, produtores de audiovisual e acervos
documentais. Alm disso, o NUDOC abriga a Galeria NUDOC, espao comunitrio para
exposies de obras de artistas locais, nacionais e internacionais.A concepo da identidade
visual foi dividida em 3 etapas. A primeira delas, a pesquisa, consiste em uma busca por
referencial terico e visual, com o objetivo de construir uma base conceitual que funciona como
alicerce de concepo da marca. A segunda etapa referente ao desenvolvimento. Aqui
comeamos a desenhar as ideias, colocar no papel formas sintetizadas daquilo que
absorvemos enquanto referncia terica e visual. Posteriormente, quando a forma definitiva do
smbolo grfico alcanada, passamos a imagem para o computador, onde comea o trabalho
de finalizao da marca. Trabalhamos a marca utilizando programas de ilustrao vetorial
(Adobe Illustrator) e, aps sua finalizao, fazemos estudos de proporo e ergonomia para
adaptao da marca e melhor aplicabilidade. Aqui entramos na terceira etapa, a finalizao.
nesta etapa onde todos os estudos de aplicabilidade e ergonomia, as etapas de construo da
marca documentadas, enfim, toda a pesquisa e processo de concepo so utilizados para a
construo de um manual de aplicao e uso da marca.Levando em considerao a
importncia da preservao da memria para elaborao do smbolo grfico, podemos pens-
la como algo dinmico, em constante movimento e transformao, como uma espiral. O desafio
encontrado no desenvolvimento da identidade visual do NUDOC foi transmitir atravs do
smbolo grfico, alm desse movimento da memria, a interseco de conhecimentos (inter e
multidisciplinaridade) e a sensao de movimento que nos remete ao dinamismo. A forma
bsica foi concebida atravs da repetio sistemtica de espirais. O acabamento feito com as
cores e o arranjo das formas d dinamismo e refora a ideia de memria e universalidade. A
marca completa, que consiste na unio entre smbolo grfico, lettering e assinatura traz
verses alternativas de aplicao da mesma, que podem ser utilizadas para maior poder de
reduo em materiais impressos ou digitais.

Palavras-chaves: Projeto Grfico, Programao Visual, NUDOC

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


TIPO DE ATIVIDADE: PSTER
rea: LINGUSTICA, LETRAS E ARTES - CULTURA E
ARTE
ATIVIDADE: A LITERATURA NA TELEVISO: REFLEXES A
PARTIR DA SRIE CAPITU
Autor(es): EMAXSUEL ROGER RODRIGUES

Resumo: Este trabalho um relato de pesquisa que desenvolvemos sobre produtos televisuais
brasileiros e suas relaes com a literatura. Partimos do pressuposto de que o processo de
investigar a fico televisiva, fenmeno que tem ganhado amplo espao tanto na vida quanto
no cotidiano de milhes de pessoas, imprescindvel para melhor compreender pontos de
tenso entre cultura, sociedade, comunicao e mediaes possveis. Escolhemos, como parte
de um corpus que compe esta pesquisa, a srie Capitu, dirigida por Luiz Fernando Carvalho,
que foi ao ar em dezembro de 2008, pela Rede Globo de Televiso (RGT). Inserida em uma
tradio de adaptaes de obras literrias para a televiso, a obra, baseada no romance Dom
Casmurro, de Machado de Assis, pode ser vista como uma releitura moderna de um dos mais
conhecidos casais da literatura brasileira. Para melhor compreender o fenmeno de adaptar
uma obra literria para a linguagem televisiva, buscamos referencial terico em pensadores
que versam sobre cinema e literatura, bem como as aproximaes possveis entre essas duas
artes, como o caso do pensador brasileiro Jos Carlos Avelar. Ademais, verificamos ser
imprescindvel o trabalho de entendimento acerca da trajetria do diretor Luiz Fernando
Carvalho, pois, em obras nas quais este diretor atua, possvel encontrar fortes traos
estilsticos e autorais. Como embasamento terico, buscamos autores que versaram sobre o
conceito de estilo e autoria, quais sejam: Ernst Gombrich, Michael Baxandall, David Bordwell,
Antoine Compagnon, entre outros autores que surgiram durante o processo de investigao.
As percepes desses autores acerca do conceitos de estilo e autoria nos fizeram engendrar
uma anlise que levasse em considerao a histria do diretor, seja no cinema ou na televiso,
mais especificamente seus trabalhos desenvolvidos na RGT. A partir dessa pesquisa,
percebemos relaes importantes para o desenvolvimento da obra de Luiz Fernando Carvalho,
sobretudo sua participao no ncleo Guel Arraes, conhecido por ser um importante ncleo de
criao e experimentao, no Brasil, com a linguagem televisiva. A metodologia de anlise de
produtos audiovisuais que utilizamos parte dos conceitos propostos por Francis Vanoye, Anne
Goliot-let e Robert Stam pensadores que sistematizam e organizam formas de se olhar para
audiovisuais.

Palavras-chave: televiso e literatura, narrativas audiovisuais, estilo e autoria

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: A MQUINA-POESIA E O DEVIR-MULHERES NA
PRODUO DE RESISTNCIA
Autor(es): CAMILA CARMO

Resumo: A nossa tradio esttica produziu discursos e mecanismos que tornaram a nossa
criao artstica como um dom masculino em sua essncia. Desse modo, colocar em evidncia
a literatura de autoria feminina, que expe em seus escritos um eu descentrado e diverso,
formado a partir de indagaes que possibilitam a inscrio do individuo no mundo, refletindo
para alm de si mesmo possibilitou tecer fios de um repertrio terico que fundamenta o
debate sobre o corpo, desejos e mecanismos os quais regulam a produo do gnero em um
agenciamento poltico acadmico ao acompanhar esta escrita em versos de agrimensar,
metamorfosear e despersonalizar. O poema uma mquina em funcionamento e implica
criao, inveno, simulacro, representao, devir, produo, expresso, experincia e assim
produz resistncias frente aos dispositivos de poder por seu potencial transgressor, ele a
contra-informao por escapar aos mecanismos que fazem circular a ordem, esta articulao
hierrquica a qual atribuda negatividade, mas que tambm organiza a composio dos
desejos e seus agenciamentos. Sendo assim, quando tema e forma, esto juntos, blocos de
linhas/palavras fazem literatura, borram e fissuram os dispositivos de poder, irrompe com seus
limites cerceadores fazendo-nos transcender. Este resumo, foi escrito a partir dos resultados
obtidos em meu trabalho de concluso de curso. Dessa maneira, cheguei aos repertrios
tericos sobre o cuidado de si e devir para compor tais discusses as quais problematizam as
modulaes discursivas hegemnicas de que mais fcil ser mulher, sendo esta parte das
sutilezas que levam a pensar o poder como aquilo que age sobre ns e no como algo que
circula produzindo as interdies e os silncios. A cartografia, a qual consiste em acompanhar
processos e produo de subjetividades, foi escolhida como metodologia para traar os
repertrios desta pesquisa a qual tem a poesia como aquela que extrai potncias, borra e
fissura as pginas de um devir que escapa s polticas identitrias e binrias do que ser
mulher e ser homem conforme os moldes elaborados pela sociedade contempornea, onde o
repertrio discursivo cerceador da atuao feminina no campo literrio disseminado, pois so
estes movimentos que teorizam as mulheres e as colocam num lugar menor. No entanto, ao
abandonar o status de representao e, negar ser fixada a um modelo identitrio, o devir -
mulher se coloca a navegar e criado no encontro. A partir destas ramificaes, concluo ento
que a poesia a prpria linha de fuga e as poetas instaura multiplicidades em um devir-mulher-
es que fazem do mltiplo algo do qual no cessa de transformar-se. O devir - mulher produz
subjetividades no capturadas por uma nica forma de existir o que no significa dizer que h
um tornar-se mulher, mas sim encontrar a produo de uma mulher molecular, ou seja, linhas
de segmentos flexveis que fazem escapar foras e virtualidades.

Palavras-chave: Poesia, Devir, Gnero

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: HISTRIAS LOCAIS
Autor(es): GEILANE SOUZA, ALFREDSON TELES

Resumo: O projeto de extenso Histrias Locais - produo de audiovisual e acervo sobre


temticas do Recncavo Baiano uma das atividades desenvolvidas pelo PET Cinema, na
cidade de Cachoeira, com o objetivo de promover a difuso da cultura local do Recncavo
Baiano atravs da utilizao de um formato audiovisual visando a construo de uma esttica e
identidade que ser reaplicada nos eixos temticos escolhidos para a produo de pequenos
vdeos-documentrios. Esta atividade tem sido realizada de modo abrangente e integradora,
contribuindo para a formao poltica, tcnica e cidad dos petianos e, ao mesmo tempo,
fortalecendo o dilogo entre as comunidades local e acadmica. A realizao deste projeto
viabiliza o efeito multiplicador da Educao Tutorial, com o seu carter multi e interdisciplinar, a
partir da produo dos documentrios, possvel visualizar o olhar do petiano sobre
determinado tema, identificar o seu comportamento em campo com uma cmera na mo,
analisar a forma como direciona o olhar e como utiliza a tcnica para produzir movimentos e
planos diferenciados, estabelecendo como princpio norteador desta atividade o engajamento
entre: ensino, pesquisa e extenso.O presente resumo tem como objetivo principal
compreender a relevncia acadmica e social do projeto de extenso Histrias Locais. Ser
apresentado que, por meio do desenvolvimento desta atividade, as relaes passam a ter
maior importncia para a universidade e para a comunidade local, esta estratgia de
aproximao importante para a documentao e preservao da diversidade cultural da
cidade de Cachoeira, localizada no recncavo da Bahia. Assim, surge a necessidade de
agenciamento por parte dos petianos para que o registro audiovisual acontea. Esta atividade,
nos ltimos semestres, tem sido apontada como dispositivo que viabiliza a interao do PET
Cinema com a comunidade a qual a universidade est inserida, desenvolvendo uma linguagem
que associa pesquisa e extenso em um nico projeto.Ao focar o avivamento e o
evidenciamento das manifestaes culturais do recncavo da Bahia o projeto considera
importante a realizao dessas atividades para a externalizao de todo sentimento que
expresso pelos personagens atravs dos trs filmes. So pessoas que contribuem abertamente
para a existncia de tais histrias. Os filmes s so ricos em seus resultados devido a boa
vontade dos personagens envolvidos. Os mesmos ficam empolgados com a proposta de uma
obra audiovisual protagonizada por eles prprios, conduzida por uma equipe curiosa, que
almeja inovar fomentando essas personalidades histricas e lendrias. Tem-se o
desenvolvimento do projeto de extenso Histrias Locais como um pilar estratgico para
engajar a trade: ensino, pesquisa e extenso. Consegue-se estabelecer um dilogo entre as
comunidades local e acadmica relacionando-as com a gerao de bens culturais. O foco na
comunidade local, por isso, o PET Cinema utiliza-se de manifestaes culturais para envolver
moradores e estudantes em atividades no mbito da cultura. Essas atividades, cada vez mais,
atraem a academia, criam laos entre a comunidade e a universidade, geram produes,
inovaes e investimentos que trazem divisas para a cidade e para todo o territrio.

Palavras-chave:Pet Cinema,Educaotutorial,Contribuiesformaoeextenso

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: MODA E CIDADE
Autor(es): KELLY KARINE

Resumo: O plano de trabalho intitulado Moda e Cidade objetiva verificar a maneira como se
d a organizao do espao do comrcio de vesturio na avenida Sete de Setembro,
localizada na cidade de Salvador, especificamente no percurso a partir da Praa Dois de Julho
em direo Praa Castro Alves. Por meio do mtodo da deriva, foram realizadas inmeras
visitas a campo e observados os tipos de comrcios, o fluxo de pessoas, a presena do
comrcio informal, os locais destinados a ele, a predominncia do comrcio de roupas e o
modo pelo qual a avenida utilizada pelos indivduos como local de passagem e tambm como
lugar onde relaes so construdas. As vistas a campo embasadas pelos referenciais tericos
que contemplam os conceitos de moda, cidade e territorialidade resultaram na descrio do
campo pautada na totalidade das vistas realizadas e na delimitao de um quarteiro
especfico para a anlise, onde se localizam as lojas de departamento. Dentre as lojas de
departamento observadas, pode-se classific-las em dois grandes grupos: lojas que possuem
uma insero nacional e lojas especificas da regio nordeste. Com base na abordagem sobre
espao e territrio formulada por Milton Santos, a anlise permitiu apreender o dilogo entre
duas formas distintas de construo do espao. A primeira caracteriza-se por aquilo que o
autor define como espao banal ou horizontalidade, marcada pela coexistncia e pelas
relaes de solidariedade edificadas entre as lojas de pequeno porte e os camels. A segunda
distingue-se pela verticalidade, ou seja, pelas lojas de departamento cujo funcionamento se
coaduna com modelos globalizados de negcio. Longe de se exclurem, essas duas lgicas
subsistem em constante tensionamento, de modo que possvel apreender como
determinadas lojas de departamento traduzem e de uma certa forma so contaminadas com a
visualidade caracterstica do chamado comrcio "popular". Dessa forma, este trabalho
evidencia de que maneira a cidade, entendida enquanto territrio, pode ser estudada por
intermdio das diferentes configuraes de comrcio do vesturio, mais especificamente as
lojas de departamento e o chamado comrcio "popular", que podem se estabelecer na mesma
localidade e consequentemente acabam tecendo algum tipo de relacionamento, pois esto em
constante tensionamento e mutao.

Palavras-chave: Moda, Cidade, Lugar

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: MSICA POPULAR DO BRASIL: O MISTICISMO, O
AMOR E O SERTO, NAS COMPOSIES DE DORIVAL
CAYMMI, PIXINGUINHA E LUIZ GONZAGA.
Autor(es): PETRONILIO MENDES TITO

Resumo: O presente trabalho insere-se no campo dos estudos culturais, apresentando um


breve histrico sobre a msica brasileira que comea com o ndio e o portugus, quando o
europeu aporta nas Amricas trazendo consigo a gaita e o tamboril instrumentos utilizados
para a diverso durante a viagem nas naus. A msica popular brasileira a mistura das
encenaes religiosas dos ndios, juntamente com as tcnicas e os estilos musicais dos
portugueses, e os ritmos percussivos dos negros. E da mistura das suas raas que nascem
tanto o povo brasileiro quanto a msica que os representa. Ento, a msica popular do Brasil
comea primeiramente voltada para o sagrado (Deus), aps para o amor e por ltimo a
nacionalidade, e os compositores que atravs do simbolismo refletem as suas vivncias e a
cultura do povo brasileiro. A msica popular do Brasil, atravs dos seus aspectos histricos,
que diferentemente dos seus pases de origem, tem-se na miscigenao da sua cultura o seu
maior expoente representativo, e como este influenciou na formao da msica brasileira. Nos
aspectos histricos ficou registrado que a msica popular do Brasil inicialmente era voltada
para o sagrado, aps numa espcie de segunda fase para o amor, e no final para o sentido de
criar no povo brasileiro o sentimento de nacionalidade. Os trs compositores em suas
composies demonstram como estes sentidos continuam presentes nas canes, com a
cano O mar de Dorival Caymmi, pela simbologia analisada fica expresso como o homem
sente a necessidade de contar aquilo em que acredita mesmo que no tenha visto, que se
assemelha a primeira fase da msica popular brasileira a qual era voltada para o sagrado. Na
cano Carinhoso de Pixinguinha est presente o aspecto da segunda fase, que o amor,
sentimento cantado de diversas maneiras, desde o platnico at o amor sagrado. Porm este
amor na cano sexualizado apresentando ainda na segunda fase, que h a o desejo carnal
a partir do amor chegando a msica popula do Brasil. No terceiro momento com a cano Luar
do Serto de Luiz Gonzaga, o sentimento de pura nacionalidade, pois a identificao do
homem com o seu lugar de pertencimento, que por mais que seja seco, isolado e triste, h
beleza, floreio, o homem consegue ser o natural deste lugar, e canta-lo de forma singular. As
canes demonstram como estes aspectos esto presentes nas composies destes grandes
autores. O que h em comum neste nos trs autores o sentimento do amor, seja ele pelo
prprio homem ou pela natureza, mas estes sempre cantaram que o amor a chave para se
crer no que no podemos ver, mas podemos senti-los, assim com o misticismo, o amor e a
nacionalidade presente nas composies, seja para falar do seu lugar como Luiz Gonzaga o
fez ao cantar as belezas do serto. Para fundamentar este trabalho cito autores como Mrio de
Andrade e Jos Ramos Tinhoro, autores que escreveram sobre os meandros da msica
popular brasileira.

Palavras-chave: Msica, Simbolismo, Cultura

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: NOVO CALADO DA BARRA EM
SALVADOR:CENAS, ENCENAES E ESCRITURAS
Autor(es): RAFAELA SANTOS DOS REIS

Resumo: O projeto de pesquisa apresenta como objetivo central a anlise das obras de
revitalizao do bairro da Barra impostas pela atual gesto municipal de Salvador na rea
compreendida pelo Monte do Cristo e o Forte de Santa Maria. Analisa, assim, os elementos
que compem os diversos usos, expresses e apropriaes cidads na rea do chamado Novo
Calado da Barra, buscando refletir sobre os novos usos e conformaes espaciais
resultantes das obras e sua influncia na vida cotidiana dos cidados que l residem ou
passeiam. Assim, a pesquisa centrou-se nas marcas e significados dos diversos cenrios e
cenas que compem esse espao, que integra arquitetura, geografia, ao poltica e cultura.
Como afirma Santos (2008), na atualidade a racionalidade dos espaos influenciada pelo
processo da globalizao, criando-se uma oposio entre espaos adaptados s exigncias
das aes econmicas. Nessa direo, importou, ao longo da pesquisa observar como novas
racionalidades espaciais implementadas no Novo Calado da Barra implicaram na
substituio ou transformao de usos do espao pblico atravs do redimensionamento do
lazer, marcado agora mais pela via do consumo do que pela via do uso gratuito e desobrigado
de caladas, praias e equipamentos e da excluso social posta atravs de marcas espaciais
como ruas de pedestres, diminuio do nmero e da qualidade de bancos e rvores e pelas
mudanas nas linhas de coletivos. O projeto de pesquisa possui uma perspectiva
interdisciplinar e tem a cidade como objeto, a qual sofre mutaes constantes. Tendo em vista
tal caracterizao, a observao ter por base a metodologia da deriva. A deriva um
procedimento investigativo que consiste na apreenso das relaes constitutivas do espao.
Foram realizadas leituras aprofundadas de dois ttulos de Milton Santos O Centro da
cidade do Salvador: Estudo de Geografia Urbana (Edusp, 2012) e Tcnica, Espao, Tempo:
Globalizao e Meio Tcnico Cientifico Informacional (EDUSP, 2008) alm de dois outros
trabalhos sobre espao urbano. Tambm houve participao no grupo de estudos Cidades
capitais e espao semitico: signos e escrituras, com a coordenado pelas professoras
pesquisadoras Iara Sydenstricker. Lia Lordelo e Regiane Miranda, contando tambm com as
orientandas de PIBIC das duas ltimas, no qual se discutiram vrias questes acerca da
constituio da cidade de Salvador. As derivas foram realizadas individualmente e os registros
feitos pela pesquisadora foram anotados em mapas esboados ao longo das visitas de campo.

Palavras-chave: cidades, encenaes, cidadania

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: ORQUESTRAS SINFNICAS E EDUCAO: UMA
ANLISE DAS ESTRATGIAS DE FORMAO
DESENVOLVIDAS POR ORQUESTRAS DO BRASIL E DO REINO
UNIDO
Autor(es): ARILMA REIS CONCEIO CONCEIO, DANIELE CANEDO

Resumo: O projeto Gesto Cultural Mundo Afora alia pesquisa acadmica e atividade de
extenso e tem como objetivos analisar e discutir modelos gerenciais na rea cultural, visando
compartilhar informaes e mtodos de gesto. Tambm tem como finalidade difundir
experincias de modelos de gesto nacionais e internacionais de diferentes setores artsticos e
culturais por meio de pesquisa acadmica e produo audiovisual de websries. O projeto est
na segunda temporada tendo como tema Gesto de Orquestras, setor cultural da msica
erudita e classista, e contou com a colaborao de 22 gestores que foram entrevistados na
perspectiva de discutir sobre os desafios das orquestras nos seguintes temas: Infraestrutura,
Governana, Sustentabilidade, Programao Artstica e Educao. As instituies que
participaram da srie so orquestras pblicas, que aceitaram voluntariamente contribuir para a
propagao de estratgias de gesto cultural, so elas: Orquestra Sinfnica de Sergipe;
Orquestra Juvenil da Bahia e Orquestra Filarmnica de Minas Gerais, no Brasil; e Aurora
Orchestra, City of Birmingham Simphony Orchestra, no Reino Unido. Esta sntese apresenta os
resultados do quinto episdio da segunda temporada da websrie, tendo como temtica
Educao. A principal pergunta de pesquisa : Quais os benefcios das aes educativas e
comunitrias para as orquestras e para a sociedade? A busca por resposta se deu atravs da
reviso de literatura da rea e da realizao de entrevistas. Neste episdio gestores de seis
orquestras do Brasil e do Reino Unido expem experincias com programas educativos e
explicam como tais aes esto relacionadas com o futuro das orquestras. O artigo apresenta
as estratgias de planejamento de aes educacionais desenvolvidas pelas orquestras, com a
finalidade de despertar o interesse e promover o acesso msica clssica e erudita
comunidade. Assim o projeto tem como resultado final a criao de um acervo contendo
informao sobre modelos gerenciais da cultura, dinamizando o acesso a informaes e a
metodologia de gesto por meio de documentrio que tratam de forma ampla questes de
modelos de gesto contemporneos. Deste modo, a pesquisa promove um processo de
valorizao de modelos gerenciais na rea da cultura com o intuito de valorizar e aumentar a
capacitao deste profissional para o mercado de trabalho.

Palavras-chave: Gesto cultural, orquestras, educao

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PRESERVAO AUDIOVISUAL ENTRE O GLOBAL
E O LOCAL
Autor(es): JOANDERSON DA SILVA SANTOS

Resumo: O projeto Filmografia Baiana visa pesquisar, documentar, preservar e divulgar


informaes sobre o cenrio audiovisual baiano, abrangendo curtas e longas de qualquer
suporte, gnero, valor artstico e/ou comercial. J foi concluida duas etapas desse projeto, a
primeira delas ainda em 2008 que foi o trabalho de prospeco dos filmes baianos e a segunda
etapa em 2010 foi trabalhado com as fontes primrias, ou seja, os filmes. O projeto caracteriza
filme baiano de acordo com determinao da FIAF Pas de origem, nacionalidade de origem,
ou seja, a sede da produtora do filme tem que ser do estado da Bahia, em casos de co-
produo internacional devem ser enumeradas todos os pases participantes. Vale ressaltar
que o projeto no inclui filmes institucionais, trabalhos de publicidade e telejornalismo, assim
como produo audiovisual domstica. Esse projeto trabalha com trs principais objetivos: 1.
Incentivar as pesquisas sobre a histria do cinema e vdeos realizados na Bahia; 2. Divulgar e
valorizar a produo audiovisual baiana; 3. Preparar o fundamento para definio de uma
poltica de preservao do acervo audiovisual do estado. Atravs deste projeto os
coordenadores pretendem salvaguardar os filmes baianos de forma que no caia no
esquecimento e fique para sempre registrada, servindo at para futuras pesquisas. H tambm
o treinamento de estudantes para a documentao filmogrfica. A minha participao nesse
projeto a partir da 3 etapa, iniciada em 2015, realizando novas buscas das produes
cinematogrficas nos sites de festivais (Festival Cinco Minutos, Panorama Internacional Coisa
de Cinema entre outros) desde 2010 at o atual perodo. Para alm desse processo de
salvaguardar a memria do cinema baiano, estamos tambm realizando entrevistas com
diretores baianos para saber a opinio deles sobre a produo, preservao e polticas
pblicas para essa rea. Esse projeto tem grande relevncia para o mundo audiovisual, pois
elenca em seu site (Filmografia Baiana) mais de 1800 filmes com suas caractersticas e lugares
onde esto preservados, essa plataforma facilita o trabalho de pesquisadores, estudantes,
amadores e afins da produo audiovisual baiana. O trabalho de documentao filmogrfica
est sendo realizado de forma sistemtica, logo para consecuo deste Plano de Trabalho,
seguimos trs linhas de ao: a. Documentao sistemtica da produo audiovisual baiana
seguindo a metodologia definida no projeto Filmografia Baiana, em dilogo com a
documentao da Filmografia Brasileira realizada pela Cinemateca Brasileira e em
conformidade com as normas internacionais definidas FIAF; b. Anlise da situao de
preservao destes filmes. A questo principal onde os originais esto preservados e em que
condies; c. Anlise das articulaes polticas nacionais/federais de fomento produo e de
preservao de acervos audiovisuais, bem como entre as aes estaduais e federais. Sero
nossas questes guias: Quais as relaes entre as cinematecas, empresas e os poderes
pblicos estaduais? Qual o resultado da atuao das instncias nacionais para a preservao
audiovisual na Bahia? O projeto se encontra em andamento, por isso no apresentamos
consideraes finais precisas nesse momento, porm j observado uma linha tnue de
relao entre produtor, preservador e Estado.

Palavras-chave: Filmografia Baiana, Polticas Pblicas, Preservao

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: QUANDO A CIDADE PERFORMA: CENAS DE
SALVADOR
Autor(es): JULIANA SOUZA

Resumo: Essa pesquisa faz parte de uma investigao maior sobre performance, cidade, arte
e corpo de uma das integrantes do grupo de pesquisa Caminhos de criao e espao
semitico: Cenas e escrituras cujo tema Quando a Cidade Performa: Cenas de Salvador. A
investigao prope analisar elementos do cotidiano da Avenida 07 de Setembro em Salvador,
Bahia, identificando os eventos cotidianos que se transformam em cenas e performances a
partir de suas relaes com o espao urbano. A cidade e performance so assuntos que por
vezes no so relacionados, mas so vivenciados. Dessa forma, algumas hipteses foram
levantadas para investigar a vivncia do indivduo em sociedade, entendendo como podem ser
estabelecidas as relaes com a cidade, e se essas relaes podem ou no existir,
distinguindo a cidade do indivduo. Partiu-se do pressuposto de que o praticante da cidade
um transformador e potencializador do espao urbano, entendendo o corpo como mediador da
relao do indivduo com a cidade. Assim, o objetivo dessa pesquisa foi identificar as
potencialidades do espao urbano a partir do corpo, com base na metodologia de derivas,
realizadas ao longo da avenida, com o objetivo principal de estabelecer uma relao com o
espao estudado a partir de uma vivncia individual e analtica. Na vivncia de campo foram
observados tipos de caminhadas em trechos especficos, e um catlogo dos cheiros presentes
na avenida foi elaborado. A partir de discusses sobre as relaes entre cidade, arte e corpo,
fazendo uso de teorias e conceitos, a principal contribuio desta investigao foi entender
como os costumes que podem ser entendidos como cultura constroem os espaos para alm
dos prdios e ruas. Outra reflexo importante, de natureza vivencial, foi me perceber enquanto
praticante da cidade, perceber o meu prprio corpo no espao urbano dirio e como minhas
aes podem ser desmecanizadas no contato com a cidade. Nessa concepo, importante
entender que quando nosso corpo est na rua, ele inconscientemente cria uma relao com a
cidade e com o outro, isso possvel perceber quando dependemos do outro para andar,
comer e falar, assim so os sentidos que podem ser relacionados na prtica cotidiana.

Palavras-chave: Corpo, Cidade, Performance

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: UM OLHAR ETNOGRFICO:
Autor(es): LIZIANE DE JESUS SOUZA, JOS VINCIUS CERQUEIRA DOS SANTOS,
VALTERCI RIBEIRO, CLAUDIO ORLANDO COSTA DO NASCIMENTO

Resumo: Segundo o Instituto do Patrimnio Artstico e Cultural da Bahia (IPAC), o Bemb do


Mercado uma Manifestao cultural e religiosa que acontece em Santo Amaro BA, desde o
final do sculo XIX, em 13 de Maio de 1889 (ano posterior Abolio da Escravatura) Outros
nomes dados ao Bemb do Mercado so: Festa de Preto ou Candombl da Liberdade. O
Bemb vem sendo realizado, com a participao de vrios terreiros de candombl da regio e
seu pice na entrega de presente Me dgua as margens da praia de Itapema. Essa
atividade buscou fazer registros fotogrficos dos importantes momentos das manifestaes
culturais do Bemb do Mercado, e levar para as salas de aulas de Escolas do Municpio de
Santo Amaro BA, com o objetivo de discutir sobre a manifestao da cultura local visando
participao e entendimento dos estudantes nesse ambiente pluricultural. Durante os dias
comemorativos do Bemb, o mercado Santoamarense enche-se de luz e flores. No centro do
mercado uma imagem de Iemanj posta para atrair boas energias e aos seus ps, so
ofertados presentes dos moradores e visitantes que prestigiam o Bemb. No primeiro dia
oferecido um completo caruru (comida tpica da regio) tanto para os participantes da
manifestao quanto para os visitantes que lhe recebem de bom grado. Logo aps o jantar,
acontece o primeiro momento religioso, onde comeam a bater os atabaques (Instrumento
musical) durante trs dias: quarta, quinta e sbado, sexta-feira dedicada a Oxal (acontece
as apresentaes das manifestaes culturais e os grupos de Samba de Roda do Recncavo)
e no ultimo dia ocorre entrega dos presentes a Iemanj na praia de Itapema BA (no
domingo pela manh). Como metodologia, discutimos sobre o material produzido e escolhemos
trs escolas do municpio para realizar as Rodas de Saberes com turmas ingressantes no
ensino mdio. Durante quatro semanas tivemos encontros com os alunos nas rodas de
saberes para assistir o material produzido, discutir/analisar os registros e compartilhar
conhecimentos e experincias vivenciadas. Nos primeiros momentos das apresentaes em
sala, os estudantes demonstraram certo estranhamento e timidez com o vis da pesquisa, por
ainda existir pr-conceito sobre as religies de Matriz Africana. A partir das rodas de saberes a
troca de conhecimentos foi tornando-se significativa. Os participantes tiveram a oportunidade
de expor suas experincias, descontruindo ideias passadas. Aps a finalizao dos encontros,
os alunos j possuam olhares diferenciados sobre a real significncia do Bemb do Mercado.
No ltimo encontro convidamos um morador antigo da regio para participar de uma roda de
saberes e falar sobre o bemb do mercado para os estudantes, pois este evento uma marca
da cultura local que comemora a abolio da escravatura assegurada pela Lei urea de 1888,
tem grande significado para a afirmao da cidadania negra no Brasil. Emergindo a evidncia
histrica da luta popular contra o cativeiro e da fora da cultura afro-brasileira como propulsora
da resistncia do povo negro no Brasil.

Palavras-chave: Bemb do mercado, Cultura, Manifestao

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


TIPO DE ATIVIDADE: PSTER
rea: LINGUSTICA, LETRAS E ARTES LETRAS
ATIVIDADE: O CONCEITO DE TEXTO EM DOIS MBITOS:
POPULAR E LINGUSTICO.
Autor(es): MARIVAN SANTOS, ELIELMA LARANJEIRA, GLEICIANE DE SOUZA FEITOSA,
FERNANDA MARIA ALMEIDA DOS SANTOS, ANTONIO MAURICIO DE ANDRADE BRITO

Resumo: Este trabalho tem o intuito de analisar as significaes de texto, atravs de uma
pesquisa qualitativa realizada com estudantes universitrios, professores de lngua portuguesa
e de outras reas de conhecimento e pessoas com baixa escolaridade. Para verificao desses
registros, foram aplicados questionrios com dezesseis voluntrios de uma escola pblica da
rede estadual e de uma universidade federal, ambas situadas na cidade de Amargosa-BA.
Alm disso, a pesquisa foi fundamentada pelos postulados de Koch (2005), Bentes (2012),
Antunes (2009), Marcuschi (2008). Sobre a concepo de conceito de texto, Antunes (2009)
aborda que texto a linguagem em uso, utilizado como uma maneira de agir e interagir
socialmente. Assim as lnguas utilizadas para comunicao ocorrem sob forma de textos. A
autora fala tambm sobre a mudana da concepo de texto, sendo que, texto antes era visto
como algo alm da frase, uma palavra s no poderia constituir um texto, s a partir da noo
de textualidade pode ser conceituado outra perspectiva de texto, em que, vai levar em conta o
contexto de uso atribuindo sentido a palavras e frases dentro de um texto e contexto social.
Notou-se, por meio dessa pesquisa, que a grande maioria dos entrevistados apresenta
definies semelhantes para texto. Geralmente, suas concepes esto sempre ligadas
noo de ideias, pensamentos e transmisso de mensagens. Muitos descrevem o texto como
um conjunto de palavras expressas na forma escrita, oral e tambm atravs de uma imagem.
Observou-se que os sentidos atribudos a texto so superficiais, mas de certo modo
apresentam dada relao com os conceitos no mbito da lingustica textual. Nesta pesquisa,
tambm foi constatada certa dificuldade, por alguns, de conceituar o texto teoricamente (o que
pode ser consequncia da baixa escolarizao), embora demonstrassem conhecimento prtico
da noo de texto. Percebeu-se tambm que existem algumas divergncias entre a
compreenso do conceito de texto por pessoas escolarizadas e sujeitos com baixa
escolarizao. Essa diferena acontece, porque as pessoas de baixa escolaridade fazem
referncia a seu uso, possuem um olhar funcional; enquanto os que possuem nveis mais altos
de escolarizao fazem uso de um sentido mais apurado, com reconhecimento de conceitos
mais prximos Lingustica Textual. Portanto, por meio dessa investigao cientfica, pde-se
verificar a definio de texto, de acordo com diferentes pblicos, comparando os resultados
encontrados com os pressupostos da lingustica textual.

Palavras-chave: Lingustica,Texto,Conceito

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ATIVIDADE: O USO DAS TICS NO PROCESSO
ENSINO/APRENDIZAGEM DE LNGUA INGLESA (LE) EM
AMARGOSA-BA
Autor(es): MALU SANTOS DA SILVA, FERNANDA MARIA ALMEIDA DOS SANTOS

Resumo: O presente trabalho visa discutir o uso das novas tecnologias da informao e
comunicao (TIC) no processo de ensino/aprendizagem de Lngua Inglesa (LE) numa escola
da rede pblica estadual da cidade de Amargosa-BA, considerando as abordagens
pedaggicas utilizadas por professores da Lngua Estrangeira (Ingls) do Ensino Fundamental
II. Para tal discusso, foram utilizados artigos e pesquisas no campo da tecnologia e da
educao para o ensino de LE. O estudo foi realizado com base numa metodologia de
investigao explicativa, com mtodo de abordagem qualitativo, e teve como sujeitos 3
professores de lngua inglesa, 10 alunos do sexto ano (5 srie) e 10 alunos do oitavo ano (7
srie) do ensino fundamental II, do Colgio Estadual Santa Bernadete, localizado no municpio
de Amargosa-BA. Aps a aplicao de questionrios com alunos e professores da supracitada
escola e o desenvolvimento de oficinas com os estudantes, verificou-se que a prtica docente
ainda embasada na abordagem tradicional de ensino e que o uso das novas tecnologias
continua sendo excluda por alguns professores, os quais alegam no possurem conhecimento
suficiente para utilizao do meio digital. Em relao aos professores que aderiram aos
suportes fornecidos pelas novas tecnologias, notou-se que houve maior interao na
comunicao professor/aluno, o que causou maior interesse e despertou a criatividade dos
alunos, favorecendo ao aprendizado dos contedos ministrados. Percebe-se que os resultados
apontam tambm para a necessidade de programas de formao e atualizao de professores
nas novas tecnologias, tendo em vista que a maioria das escolas pblicas j dispem de uma
rede de tecnologias (TV via satlite, computador, tablete, etc) que, em sua maioria, no so
utilizadas adequadamente. Deve-se considerar tambm que grande parte dos professores da
rede estadual de ensino so professores com um maior tempo de experincia, logo muitas
vezes acomodados, utilizam um mtodo de ensino tradicional que no visa a uma maior
interao entre o professor e o aluno. Portanto, torna-se preciso o contato do professor perante
essas novas tecnologias de ensino, para que este compreenda a importncia desta ferramenta
e como o uso dessas tecnologias podem melhorar o processo de ensino e aprendizagem em
sala de aula, bem como todo ambiente educacional, alm do fato de proporcionar aos seus
alunos uma aula mais interativa e dinmica.

Palavras-chave: Lngua inglesa,tecnologias e ensino,formao de professores

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ATIVIDADE: O USO DO APLICATIVO WHATSAPP NO
PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE LNGUA
INGLESA NA EDUCAO BSICA
Autor(es): LEANDRO ANDRADE LIMA, FERNANDA MARIA ALMEIDA DOS SANTOS

Resumo: Devido intensa utilizao do aplicativo de comunicao WhatsApp desde a sua


criao, as pessoas tm disposio novos recursos para se comunicar em diversos
ambientes e situaes. Na escola, o aluno faz uso do aplicativo dentro e fora da sala de aula,
seja para conversar com a famlia e com os amigos ou, at mesmo, com os prprios colegas de
classe. Por facilitar a comunicao entre os seus usurios e ser usado intensamente pelos
alunos, supe-se que a insero do WhatsApp no mbito educacional possa contribuir como
uma estratgia inovadora no processo de ensino e aprendizagem de lngua estrangeira na
educao bsica. Nesse sentido, o presente trabalho tem como principal objetivo analisar as
contribuies do aplicativo WhatsApp no processo de ensino e aprendizagem de lngua inglesa
como lngua estrangeira para estudantes do 8 ano do ensino fundamental de uma escola da
rede pblica estadual na cidade de Amargosa-BA. Para a realizao da pesquisa, utilizaram-se
como referencial terico os estudos de Arajo & Bottentuit Junior (2015), Castells (1999), Lvy
(1999) e Santaella (2003). Alm disso, foram aplicados trs tipos de questionrios: um com a
direo, outro com os professores e outro com os alunos do 8 ano do ensino fundamental do
Colgio Estadual Santa Bernadete, localizado em Amargosa-BA. Tambm foram feitas oficinas
com os estudantes tendo como principal propsito possibilitar a interao entre os alunos e os
conhecimentos referentes lngua inglesa, por meio dos recursos que o WhatsApp
disponibiliza. A anlise dos dados embasou-se nos fundamentos da pesquisa explicativa, com
mtodo de abordagem qualitativo, e conseguiu-se constatar que o aplicativo apresenta
contribuies importantes para o aprendizado dos sujeitos quando utilizado como estratgia de
ensino de lngua inglesa no ensino bsico. Tambm ficou evidente, por meio da pesquisa, que
o aplicativo WhatsApp permite uma maior interao entre os indivduos envolvidos no
processo. Alm disso, o WhatsApp permite ampliar as estratgias de aprendizagem de leitura e
produo de textos, correo da escrita, audio e visualizao de vdeos e imagens. Novos
caminhos podem ser tomados com o uso do aplicativo e, com isso, podem-se romper algumas
dificuldades existentes na educao bsica, sobretudo no que concerne aprendizagem de
uma segunda lngua.

Palavras-chaves: Aplicativo, Ensino-aprendizagem, Lngua Inglesa

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TIPO DE ATIVIDADE: PSTER
rea: PROEXT - COMUNICAO
ATIVIDADE: CONTEXTUALIZAO HISTRICA DOS
PROCESSOS GRFICOS DO O MOSSOROENSE: DO
IMPRESSO AO ONLINE
Autor(es): THIELLY CRISTINE CASSIANO DA SILVA

Resumo: Em 1872, o Brasil passava pelo Segundo Imprio com economia fragilizada ps-
Guerra do Paraguai. Mossor-RN era uma cidade escravocrata, provinciana e conservadora
que se mantinha em atraso em relao ao mundo civilizado. O jornal O Mossoroense data
sua primeira edio nesse ano e se caracterizava em um semanrio de apenas quatro pginas,
que se intitulava semanrio, poltico, comercial, noticioso e antijesutico e tinha como intuito
difundir as principais notcias da cidade de Mossor e do Rio Grande do Norte. Com 143 anos
de existncia, O Mossoroense passou por diversas fases e reformulaes grficas. Como
forma de avaliar o contexto histrico e estrutural do peridico, a metodologia aplicada para o
estudo foi o levantamento e anlise de edies passadas do jornal, anlise da edio impressa
datada em 1 de maro de 2015 e do site do jornal. Com base nos dados coletados, no ano
que data a primeira edio do peridico, O Mossoroense possua formato de 45cm x 31cm,
diagramado em trs colunas de 7cm cada, at o nmero 56, publicado em 8 de novembro de
1873. Na edio seguinte, o jornal surgia com o mesmo formato, mas diagramado em quatro
colunas de 6cm cada. O ano de 1902 foi marcado pela segunda fase do O Mossoroense que
foi pioneiro no uso das xilogravuras para ilustrar as publicaes. Uma linotipo, mquina que
fundia em bloco cada linha de caracteres tipogrficos, composta de um teclado, como os das
antigas mquinas de escrever, foi introduzida para a composio grfica do jornal em 1953,
passando para impresso em off-set em 1977. A edio que data 1 de maro de 2015, foi
impressa em off-set e possui o formato de 46cm x 29,5, diagramado em 6 colunas de 4cm
cada. O jornal foi pioneiro na informatizao da redao, bem como na adaptao para o meio
online, que ocorreu em 1995. O site, que passou por uma reformulao no final de 2015,
possui um designer limpo, diagramado em 3 colunas, possuindo diviso entre as editorias de
cotidiano, regional, polcia, poltica, esporte, Brasil, mundo, opinio e artigos. No decorrer desta
anlise, iniciada em novembro de 2015 e finalizada em maio de 2016, o jornal O
Mossoroense encerou seu ciclo no jornalismo impresso, migrando definitivamente para o meio
online em 31 de dezembro de 2015, onde se mantm at ento. Apesar dos nuances polticos,
religiosos, econmicos e inmeros fechamentos O Mossoroense resistiu, e resiste at os dias
atuais, sendo o terceiro jornal mais antigo do Brasil. Em meio a histria, possvel analisar os
processos de modernizao e adequao cada poca de existncia do jornal. Sendo um dos
mais antigos do pas, foi possvel observar que O Mossoroense se adaptou a fim de atender a
demanda jornalstica na era da convergncia miditica para continuar consolidando sua
existncia.

Palavras-chave: Histria da Imprensa, Comunicao, Memria

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: GESTO DA COMUNICAO NA UFRB: UM
ESTUDO SOBRE O SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE
PRODUTOS E SERVIOS DA ASSESSORIA DE COMUNICAO
(SIGASCOM)
Autor(es): FERNANDA CALDAS, CSAR VELAME DE CARVALHO

Resumo: A partir da inovao, torna-se possvel que sistemas sejam simplificados, prticas
antes usuais sejam abolidas, novos modos de operar e existir sejam criados. Na conjuntura
atual, com uma sociedade em constante transformao, muitas dessas inovaes ocorrem no
campo tcnico, com o surgimento de novos artefatos que, dentro da organizao e no meio
digital, aparecem para ampliar a interatividade, registro, avaliao, diminuir custos e qualificar
produo e servios. No setor pblico, o desafio de aprimorar o fluxo comunicativo do bem
pblico passa por meio dessas tecnologias, que visam intensificar a interatividade e ativao
de canais sociais. De acordo com este princpio, a presente pesquisa, na forma de um relato de
experincia, busca entender os processos de inovao e gesto da comunicao a partir do
Sistema de Gerenciamento de Produtos e Servios da Assessoria de Comunicao
(SIGASCOM) da Universidade Federal do Recncavo da Bahia (UFRB) - identificando e
avaliando a ferramenta sob a perspectiva de seus usos, tendo em vista a qualificao da
eficincia e publicizao da instituio de ensino. Com este vis, e tendo as prticas de
trabalho da Assessoria de Comunicao (ASCOM/UFRB) e a discusso sobre software livre
como substrato, o objetivo explorar como o SIGASCOM contribui para a comunicao interna
e externa, simplificao de tarefas, economia de tempo e gerao de resultados dentro do
complexo circuito de relaes no qual a comunicao est inserida. Antes desta ferramenta,
implantada em janeiro de 2013, os meios utilizados para solicitao de servios eram o e-mail,
contato pessoal ou telefnico, que se mostravam frgeis: e-mails, com contedos e solicitaes
diversas acumulavam na caixa de entrada do setor, o contato telefnico e pessoal dificultava o
registro, processamento, contabilizao e avaliao, alm de no proporcionar o feedback do
servio. Os problemas referentes ao no conhecimento do andamento de uma solicitao eram
frequentes e geravam avaliaes negativas. Os desafios de uma Assessoria de Comunicao
so muitos e, por isso, o surgimento de ferramentas que qualifiquem e aprimorem as suas
atividades , sem dvida, um ganho no apenas para o setor, como tambm para a Instituio
e, como consequncia, em funo da importncia da Comunicao Pblica, para a sociedade.
No entanto, para manter esse ganho simblico, necessrio investigar a fundo os
procedimentos implantados e, a partir dele, propor novos direcionamentos, garantindo uma
constante atualizao e capacitao do servio. Dessa forma, a partir do mapeamento dos
processos de construo e viabilizao do SIGASCOM, anseia-se construir uma anlise
emprica sobre a ferramenta e seus usos.

Palavras-chave: Inovao, Comunicao, Gerenciamento

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


TIPO DE ATIVIDADE: PSTER
rea: PROEXT - CULTURA E ARTE
ATIVIDADE: A IMPORTNCIA DA ASSOCIAO DE
MORADORES NA DIFUSO DE ESPORTE, CULTURA E ARTES
Autor(es): JAMILE SANTANA SOUSA, FLVIO AMORIM FARIA, FBIO DE JESUS ALVES,
REGINALDO DE SOUSA SANTOS JUNIOR, ANDRE LUIS SANTANA SOUSA SOUSA,
NAYARA BISPO PIMENTEL

Resumo: Localizada na regio perifrica do municpio de Cruz das Almas, o bairro Banguela,
atualmente chamado Sorriso, bastante caracterizado pela sua pobreza e desigualdade,
evidenciando a carncia de polticas pblicas. Nesse sentido, o presente trabalho tem como
objetivo apresentar a relevncia da constituio de associaes de moradores em bairros
carentes no enfrentamento da vulnerabilidade socioeconmica por meio da arte, cultura e
esporte. Para tanto, adotou-se como metodologia um relato de experincia, que tem por
finalidade descrever como a Associao de Moradores Gente da Gente (AGG) tem colaborado
de modo relevante no combate as desigualdades sociais, comuns me bairros perifricos.
Fundada em Julho de 2010 a AGG, foi desenvolvida com o fim de buscar meios de melhoria na
qualidade de vida dessa comunidade, que envolve os bairros: 2 de Julho, Sorriso, Dona Rosa,
Tiradentes. Atualmente a AGG desenvolve cursos de violo, dana de forr, zumba, atividade
fsica, atividades religiosas, aula de teclado, apresentao culturais (prespio bailado), todos
esses programas acontece por meio de voluntariado. A ASSAMACA (Associao Artes
Marciais de Cruz das Almas) ofereceu 50 vagas de Karat e Jud s crianas e adolescentes a
AGG, que distribuiu aos moradores que abrange a comunidade. A violncia, a drogadio em
especial com as crianas, adolescentes e jovens, tem se tornando muito forte nas periferias e
as prticas culturais, artsticas e esportivas colaboram de sobremodo na melhoria do sistema
de valores compartilhados entre moradores das comunidades. Acompanhando por meio de
observao, essas aes na comunidade so possveis mensurar a melhoria na qualidade de
vida de seus moradores. Pois, tendem a retirar essas crianas, adolesceste e jovens das ruas,
do cio, promovendo alm da integrao, disciplinamento e reduo da criminalidade. A
cultura, a arte, e o esporte apresentam-se como uma forte demanda para as atividades
comunitrias, funcionam como mediadores de conflitos internos que so resultantes da
ausncia de polticas pblicas. Por meio dessas aes comunitrias possvel promover
resultados positivos no cotidiano dessa populao que j vivem situaes de vulnerabilidade e
desesperana. V-se surgir nessas relaes crena de melhoria local e at mesmo um
desenvolvimento regional. A associao de moradores entusiasma o sistema poltico e
econmico quando questiona assuntos que diz respeito ao Estado e ao mercado, desse modo,
trata-se de movimentos da sociedade civil que no dependem diretamente das administraes
pblicas para o acontecimento de suas iniciativas, e ao promover a cultura, a arte e o esporte,
concomitantemente promove a qualidade de vida de seus moradores, colaborando tambm
nos Indicadores Socioeconmicos.

Palavras-chaves: Iniciativas comunitrias, Qualidade de vida, Atividades culturais

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: AKUNJI KITEMBU
Autor(es): JEFFERSON DUARTE BRANDO, ANA CRISTINA NASCIMENTO GIVIGI,
AQUELINE DE SOUZA BARRETO SANTOS, BRBARA MORAES DE JESUS

Resumo: Este trabalho fruto de atividade extensionista intitulada AKUNJI


KITEMBU(Mensageiros do Tempo) iniciada na preparao da III Vivncia Internacional da
Comunidade de Terreiro de Caxut, localizada em Maricoabo, distrito de Valena-BA e que
terminar em dezembro de 2016. As aes em curso agregam-se pesquisa de Mestrado
Profissional em Educao do Campo que tem como temtica de investigao a cosmoviso
Bantu, valores e saberes ancestrais e povo negro no campo e ao grupo de pesquisa Educao
e Diversidades. O objetivo do projeto gerar produtos de registro do evento que resultem em
partilha da Comunidade do Caxut com a sociedade e realizar discusses poltico formativas
em trs comunidades ou escolas do campo. Utilizamos metodologicamente a literatura de
envergadura marxista e ps-colonial como base da abordagem qualitativa e como
procedimentos usamos a entrevista, a observao de campo, dirio de campo e o registro de
imagens. Assim, o AKUNJI KITEMBU prope a tecitura de produtos debates, entrevistas e
registros- que serviro para prolongar a relao comunidade-sociedade e, portanto, temos
como hiptese que as aes proporcionam o fortalecimento das comunidades campesinas e
ampliao da discusso de identidade dos povos tradicionais, bem como o enraizamento
identitrio da populao negra. Durante a Vivncia esta comunidade de matriz africana,
coordenada pela sacerdotisa Afro Mame`etu Kafurenga (Me Barbra) e destinada
celebrao dos Mikisi e Caboclos empreendeu-se em promover iniciativas que possibilitam
prticas sociais e culturais para alm da colonialidade, enraizada na cosmoviso construda e
compartilhada pelos Povos de Terreiro, oriundos da tradio Bantu. Durante o evento
aconteceu a Kizoomba Maionga que a festa do banho sagrado e um ritual em homenagem
ao Nkisi Kitembu (Ancestral cultuado pelos terreiros de candombl de Nao Angola), quando
foi possvel ao projeto Akunji Kitembu nomear uma srie de saberes ancestrais cuja discusso
nos leva a estabelecer relaes desta comunidade com a formao identitria do povo
nordestino. O projeto est em desenvolvimento, mas, j podemos destacar resultados parciais:
a) a vivencia se estabelece como espao de dilogo entre os povos de terreiro, movimentos
sociais e instituies pblicas de ensino; b) o terreiro um territrio de saberes alicerados na
manuteno das tradies de matriz africana, de maneira a conviver e (re) descobrir a
importncia das influncias africanas e afro-brasileiras na constituio da sociedade brasileira,
especialmente baiana, no passado e no presente; c) a envergadura da comunidade escolha
poltica de educar gera efeitos formativos para a comunidade e seu entorno, inclusive Caxut
mantenedora da primeira Escola de Matriz Africana do Baixo Sul da Bahia Escola Caxut;
d) os discursos apurados e analisados nos permitem afirmar que o fazer dos povos de terreiro
modificam a fabricao de pensamento abrindo a possibilidade de exerccios epistemolgicos
de povos minoritrios (conceitualmente falando); e) as imagens e registros foram parcialmente
sistematizados e sero socializados como patrimnios poltico estticos e educativos nos
encontros nas comunidades/escolas para colaborar com a aplicao da lei 11645/08 que versa
sobre a obrigatoriedade de estudos da histria e cultura Afro-Brasileira e Indgena no sistema
regular de ensino.

Palavras-chave: Cosmoviso Bantu,Ancestralidade,Terreiros do Campo

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: BORDANDO A CIDADE
Autor(es): LARISSA CAROLINE ROCHA MOREIRA, BRUNA TELES VILAS BOAS,
PATRCIA OLIVEIRA, THAS BRITO

Resumo: O Projeto Bordando a Cidade parte do Massap Programa de Educao


Patrimonial (CECULT-UFRB) e tem como objetivo unir as reflexes sobre patrimnio com o
ofcio do bordar. As atividades de linha e agulha so ligadas, tradicionalmente, s tarefas
femininas e promovem uma possibilidade de leitura da vida, da natureza e do mundo
domstico.As referncias s atividades de linha e agulha esto presentes nosso imaginrio e
so entendidas como partes constitutivas da identidade da mulher brasileira. A fim de
consolidar uma parceria entre universidade e comunidade, tendo, de um lado, um interesse em
fomentar as reflexes sobre os patrimnios e, por outro lado, estabelecer, principalmente s
mulheres, novas possibilidade gerao de trabalho, de renda e de conhecimento compartilhado
propomos a criao do Projeto Bordado a Cidade.Este projeto acontece na Ilha do Dend
Santo Amaro, regio perifrica, estigmatizada pela acusao de violncia e pelo abandono. No
entanto, trata-se de um bairro com fortes laos de vizinhana, estreitas relaes de
solidariedade, de memrias e prticas sociais fundamentais para as referncias culturais
santamarenses, nas mais variadas formas e expresses, atreladas s narrativas das mulheres
sobre o espao e sobre a suas histrias que se sero expressas pelo bordado, aqui, um
suporte artesanal e um veculo de comunicao.Nosso interesse , com este projeto, iniciar
uma aproximao com a comunidade para consolidar um grupo de pessoas interessadas nas
artes de bordar. A meta que possamos unir patrimnio com o ofcio do bordar. Atualmente,
estamos trabalhando em projetos que tratam de aspectos patrimoniais e que revelam a cultura
da regio, pelo ponto de vista dos moradores do lugar e, por fim, interessa-nos montar uma
cooperativa de trabalho. Portanto, interessa-nos: 1. Introduzir as/os participantes da oficina na
cultura do bordado, atravs do ensino de tcnicas de bordado, repertrios estticos e
aproximao do universo artesanal txtil;2. Formar um grupo interessado em intercambiar
experincias estticas;3. Aprender e treinar pontos do bordado, descobrir uma esttica
identitria e consolidar parcerias;4. Refletir sobre o patrimnio local;5. Criar produtos que
reflitam a vida e as experincias da comunidade de modo a inclu-las em um circuito de
comrcio do artesanato;6. Diminuir a distancia entre o conhecimento acadmico e as
tecnologias femininas, assim como a distncia entre universidade e comunidade.1. Oficina
motivacional Bola da Felicidade;2. Esttica do bordado: pontos bsicos do bordado, arremate,
corte, sentido do tecido, combinao de cores, estilos;3. Oficinas de educao patrimonial;4.
Criao do primeiro produto jogos americanos com temtica da Festa de So Joo;5.
Aproximao efetiva e afetiva entre a comunidade e as alunas que so parte do projeto.Em
princpio, este projeto tinha como meta atuar durante um ano, no entanto, o desenvolvimento e
os elos criados entre os participantes nos levaram a estender este projeto por mais um ano.
Para a prxima fase, as oficinas de educao patrimonial sero intensificadas. A incluso de
um designer j est programada para a formao dos futuros produtos.

Palavras-chave: bordado, patrimnio, comunidade

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: BORDANDO EXPECTATIVAS
Autor(es): PATRCIA OLIVEIRA, DANIELE CANEDO

Resumo: O bordado uma arte cultural que transmite uma percepo visual e gera no
indivduo uma expectativa positiva pela apreciao da arte de cada motivo bordado. Ademais,
para quem realiza o trabalho, o bordado pode contribuir para a qualidade de vida atravs da
gerao de novas perspectivas sociais, pela admirao pelo trabalho, e econmicas, atravs
da comercializao da produo e da expectativa de incluso no mercado artesanal. No bairro
da Ilha do Dend, em Santo Amaro, cerca de 38 pessoas esto aprendendo a bordar a partir
da parceria entre os projetos Recriando o Futuro e transformando vidas, realizado na sede
So Cristvo da Igreja de Nossa Senhora do Rosrio; e "Bordando a Cidade, projeto de
extenso realizado pelo Programa Massap de Educao Patrimonial, coordenado pela Profa.
Dra. Thas Brito, do Centro de Cultura, Linguagens e Tecnologias Aplicadas da Universidade
Federal do Recncavo da Bahia. O projeto rene crianas, adolescentes e mulheres adultas
que se dedicam a aprender a bordar com perfeio com o intuito de, entre outras coisas, se
profissionalizar e inserir suas artes produzidas no mercado. As participantes so moradoras
dos bairros: Derba, Ilha do Dend e Pilar. Bairros que agrega, em geral, populao de baixa
renda da cidade de Santo Amaro e que reconhecido pelos altos ndices de violncia. Entre os
primeiros resultados do projeto est a produo de pequenas peas que foram expostas para
venda no evento "Cultura. Gnero e Sexualidade", realizado no perodo de 19 a 22 de julho de
2016, no Teatro Dona Can. Essa foi primeira exposio realizada pelas Bordadeiras da Ilha
do Dend que, alm dos bordados, tambm comercializaram peas de croch de produo
prpria. As peas expostas obtiveram xito nas vendas e motivaram o grupo continuar o
trabalho, inclusive com perspectivas de gerao de uma cooperativa. Este artigo apresenta
uma pesquisa que tenha delinear o perfil das pessoas que se dedicam a aprender bordado na
Ilha do Dend. Interessava-nos traar o perfil socioeconmico, conhecer as principais
motivaes para a participao no projeto e identificar as perspectivas futuras nas dimenses
econmicas e sociais. Com este intuito, foi realizada uma investigao com moradoras da Ilha
do Dend participantes do projeto atravs da entrevistas semiestruturadas e da aplicao de
questionrios. O artigo apresenta os resultados da anlise quantitativa e qualitativa e
demonstra a importncia do projeto para as participantes.Palavras-chave: cultura, bordado,
Santo Amaro, perfil de pblico, economia criativa.

Palavras-chave: cultura, bordado, Santo Amaro

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: MESTRA CADU: PEDAGOGIA, SAMBAS E
CERMICA TRADICIONAL
Autor(es): ISABELLE CASTRO, FRANCISCA HELENA MARQUES

Resumo: Esse trabalho prope o encontro e o dilogo entre os saberes da tradiooral e a


educao formal (ensino bsico, fundamental, mdio, superior) atravsda educao
comunitria e de uma pedagogia que trabalha a consolidao dasrelaes tnico-raciais pela
aplicao da lei 11.645/08 que torna obrigatrio oestudo da cultura afro-brasileira e indgena, e
do Projeto de n 1.716/11 quetem por objetivo instituir o Programa de Proteo e Promoo
dos Mestres eMestras dos Saberes e Fazeres das Culturas Populares.Assim, so
desenvolvidas atividades de acompanhamento pedaggico dofazer cermica e samba e a
documentao audiovisual tanto dessas prticas eencontros, assim como da memria e
histria de vida da Mestra sambadeira eceramista Ricardina Pereira da Silva (Dona Cadu) e de
seu aprendiz RodrigoSantana de Jesus. Esses encontros ocorrem em escolas, instituies e
campusuniversitrios pelo Recncavo baiano. Tambm, foi feito um blog sobre DonaCadu, e a
divulgao das atividades nas redes sociais.Esse projeto foi contemplado no Programa de
Bolsas do Projeto AoGri Bahia, 2015.A atividade das ceramistas em Coqueiros, embora
no tenhareconhecimento formal ou benefcio de polticas pblicas, de
fundamentalimportncia sua comunidade e faz parte de todo um repertrio deconhecimentos
e prticas que representam no s a cultura local, mas umcomplexo de saberes tradicionais
afro-indgenas.Dona Cadu, 96 anos, 86 dedicados ao samba e cermica, a mais
velhasambadeira e ceramista em atividade. Detentora e guardi da cermica manualela
trabalha diariamente fazendo suas peas porque no consegue viver sem oseu ofcio, ao
mesmo tempo em que necessita das vendas para complementarsua aposentadoria.Rodrigo,
aprendiz gri, aprendeu sua profisso com Dona Cadu. Ele onico jovem da comunidade de
Coqueiros que se dedica cermica artesanal.Esse projeto, alm de levar o conhecimento do
samba e da cermicaatravs de encontro de saberes e ofcios, pretende despertar na
comunidade deCoqueiros e do Recncavo a importncia da salvaguarda continuidade
dacermica atravs do conhecimento multiplicado entre crianas, jovens eadolescentes.So
objetivos desse projeto: o reconhecimento dos saberes e da culturapopular; a valorizao da
diversidade e do dilogo tnico-cultural atravs daeducao e cultura; o reconhecimento dos
saberes dos Mestres e Mestras datradio oral atravs da educao formal e comunitria;
documentar as tcnicaspedaggicas dos Mestres e Mestras assim como sua histria de vida;
fomentaro estimulo salvaguarda dos saberes e fazeres da cermica e do samba de roda;e
divulgar o trabalho de Dona Cadu.A metodologia de execuo o acompanhamento de aulas
abertas eexpositivas com a presena da Mestra e do Aprendiz, seguida sempre dedilogos
acerca das tradies relacionadas s prticas da cermica e do samba.

Palavras-chave: Cermica, Dona Cadu, Patrimnio Imaterial

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: O DESAFIO DA GOVERNANA DAS
ORQUESTRAS SINFNICAS: UMA ANLISE A PARTIR DAS
EXPERINCIAS DE ORQUESTRAS DO BRASIL E DO REINO
UNIDO
Autor(es): GIRLANY PEREIRA NOVAES

Resumo: O projeto Gesto Cultural Mundo Afora alia a pesquisa acadmica e atividade de
extenso para analisar, discutir e difundir modelos gerenciais na rea cultural. O projeto tem
por objetivo promover a troca de experincias nacionais e internacionais de gesto cultural em
diferentes setores artsticos e culturais, atravs da pesquisa acadmica e da produo
audiovisual de websries. A segunda temporada do projeto dedicada a gesto de orquestras,
setor cultural da musica erudita e classista, e contou com a participao de 22 gestores que
foram entrevistados presencialmente para debater sobre os desafios de orquestras nos
seguintes temas: Infraestrutura, Governana, Sustentabilidade, Programao Artstica e
Educao. As seis instituies que participaram da srie so orquestras pblicas que aceitaram
voluntariamente colaborar com a difuso de estratgias de gesto cultural: Orquestra Sinfnica
de Sergipe, Orquestra Juvenil da Bahia e Orquestra Filarmnica de Minas Gerais, no Brasil; e
Aurora Orchestra, City of Birmingham Simphony Orchestra, no Reino Unido. Este resumo
apresenta artigo com resultados do segundo episdio da Temporada Orquestras que tem como
tema Governana. As perguntas de pesquisa foram: Como as orquestras so geridas? Quais
so os principais desafios da gesto de orquestras em Salvador, Aracaju, Belo Horizonte,
Londres e Birmingham? Como os msicos participam das decises gerenciais? O projeto
buscou respostas para estas perguntas atravs da reviso de literatura da rea e da realizao
de entrevistas com os gestores das seis orquestras mencionadas, e analisou os resultados a
partir de mtodos qualitativos. Entre os resultados, possvel destacar as estratgias de
gesto das instituies e as inovaes no planejamento, entre outros aspectos. Os
entrevistados apresentam o quo importante a participao dos msicos na gesto de uma
orquestra para garantir um padro de eficincia. Uma das sugestes apresentadas a criao
de comisses de msicos para estimular a participao ativa nas demandas da administrao.
No que concerne aos desafios, os principais fatores citados pelos gestores esto relacionados
com a sustentabilidade das orquestras e a manuteno da excelncia artstica. Os gestores
tambm destacam a importncia do planejamento a longo prazo, que est se tornando cada
vez mais difcil tendo em vista as constantes crises econmicas que afetaram as orquestras
sinfnicas nos ltimos anos.

Palavras-chave: gesto cultural, orquestras,governana

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PROGRAMA DE EXTENSO: LABORATRIO DE
ETNOMUSICOLOGIA, ANTROPOLOGIA E AUDIOVISUAL
Autor(es): FRANCISCA HELENA MARQUES

Resumo: Esse programa d continuidade e aprimoramento s atividades desenvolvidas pelo


Laboratrio de Etnomusicologia, Antropologia e Audiovisual (LEAA/Recncavo) ao longo de
mais de uma dcada. Desde 2000 tiveram incio atividades e prticas educativas, de extenso
e pesquisa que gradativamente em 2003 se consolidaram com a criao do LEAA como
laboratrio comunitrio atravs de uma parceira entre a Associao Cultural do Samba de
Roda Dalva Damiana de Freitas e Associao de Pesquisa em Cultura Popular e Msica
Tradicional do Recncavo. A partir de 2014, o LEAA passou a estar vinculado ao Centro de
Cultura, Linguagens e Tecnologias Aplicadas (CECULT/UFRB) como programa de extenso e
a desenvolver suas atividades educativas, de extenso e pesquisa no Ncleo de Memria e
Documentao (NUDOC/UFRB). Em 2015, o LEAA/Recncavo passou a ser tambm um grupo
de pesquisa certificado pelo CNPq.Espao de ensino, extenso e pesquisa voltado educao
comunitria, assim como documentao e produo audiovisual sobre a cultura popular e a
msica do Recncavo baiano, nossa metodologia e trabalhos foram premiados pela UNESCO
(2006; 2007; 2008) atravs da participao do Laboratrio no programa Young Digital Creators
(2004-2007). Em 2008 foi lanado pela UNESCO o livro Being Young Digital Creators: A
Practical Booklet for Educators que sintetiza o trabalho do LEAA nos projetos The Sound of Our
Water, Scenes and Sounds of my City e Youth Creating and Communicating on HIV-Aids.
Atualmente, o programa LEAA/Recncavo se divide nos seguintes projetos e eixos de ao
extensionista: Arquivo de Som e Imagem Dalva Damiana de Freitas; Memorial de Nicinha:
Samba de Roda Razes de Santo Amaro; Mestra Cadu: pedagogia, samba e cermica;
Memorial e Biblioteca Comunitria Ernestina Santos Souza; Cine Sabi; Cinema para os
Ouvidos; Etnobiografias; Educao Comunitria; e Eventos. Destaque entre os projetos do
LEAA, uma vez que todas as atividades de documentao e pesquisa realizadas no
Laboratrio consistem de acervos audiovisuais, o Arquivo de Som e Imagem Dalva Damiana
de Freitas faz a documentao das referncias e bens culturais do Recncavo, assim como
registra o calendrio de festas e apresentaes dos grupos da cultura popular das cidades de
Cachoeira, So Felix, Maragogipe, Muritiba, Santo Amaro da Purificao (Acupe) e Saubara
(Bom Jesus dos Pobres). Parte do projeto inclui tambm a catalogao e organizao de
acervos para disponibilizao em plataforma local (Casa do Samba de Dona Dalva NUDOC)
e online (Plataforma Cultura Digital e Plataforma Tainacan). Esse projeto foi premiado no Edital
de Preservao e Acesso aos bens do Patrimnio Afrobrasileiro com uma cota de bolsas de
pesquisa e extenso e teve apoio do Ministrio da Cultura, Fundao Joaquim Nabuco, da
UFPE, CAHL, CECULT, NUDOC e PROEXT (UFRB). At o momento, o Arquivo de Som e
Imagem Dalva Damiana de Freitas o nico arquivo comunitrio a preservar e disponibilizar
acervos sobre o Samba de Roda do Recncavo baiano.

Palavras-chave: Etnomusicologia Aplicada, Audiovisual, Patrimnio Imaterial

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


PROGRAMA DE EXTENSO
rea: PROEXT - DIREITOS HUMANOS E JUSTIA
ATIVIDADE: GENOCDIO NEGRO NA DISPORA: SUBSDIOS
TCNICOS, TERICOS E VIVACIONAIS ENTRE OS
MOVIMENTOS SOCIAIS E A UNIVERSIDADE.
.
Autor(es): MANUELA SANTOS, RICA TASE DOS SANTOS, KELINE CARVALHO,
CAROLINA SANTOS, ADRIANA NASCIMENTO, DENIZE DE ALMEIDA RIBEIRO

Resumo: No Brasil, ao longo de todo sculo XX, a violncia de carter racial estruturou as
relaes sociais. As diversas formas do Genocdio Negro que vo desde a negligncia dos
diretos da populao negra sua morte fsica de fato, vem se tornando cada vez mais visveis
e denunciadas atrs do olhar e da fala vigilante dos militantes dos movimentos sociais negro.
Essa estrutura racializada moldou e molda as prticas sociais, principalmente no Recncavo da
Bahia, as quais vem dilacerando as comunidades negras da Dispora. Partindo desse ponto
de vista e acrescentadas outras violncias sofridas pelo povo Negro no Recncavo da Bahia,
nasceu a ideia do I COLQUIO GENOCDIO NEGRO NA DISPORA realizado na cidade de
So Flix, Bahia no Centro de Cultura Amrico Simas, nos dias 06 e 07 de julho de 2016. O
intuito do evento foi identificar de que maneira o racismo se apresenta dentro das instituies
de ensino superior e no mbito social, promovendo relaes de trocas de conhecimentos e o
empoderamento de toda comunidade negra em situao de violncia, ampliando redes de
solidariedade, bem como promovendo o enfrentamento ao genocdio e ao feminicdio na Bahia.
A metodologia utilizada baseou-se na realizao de grupos de trabalho (GTs), mesas redondas
e conferncias que contaram com a presena de especialistas convidados. As demandas mais
recorrentes apresentadas pelos grupos foram: Criar novos e/ou potencializar os mecanismos
de enfrentamento dos casos de fraude nas cotas nas universidades; Elaborar e visualizar
estratgias sobre como interferir no sistema de justia; Pensar campanhas para visibilizar aos
94% de casos de violncia contra a populao negra no-investigadas; Programa Trans-
cidadania para pessoas trans e travestis negras e perifricas em situao de prostituio a fim
da concluso do ensino formal; Programas de qualificao e profissionalizao para a
comunidade LGBT de periferia; Insero de disciplinas de gnero e sexualidade no currculo de
disciplinas obrigatrias de todos os cursos de graduao; Insero da literatura de mulheres
negras nos currculos acadmicos; Articular aes com instituies negras; Audincia com o
Ministrio Pblico para discutir a criminalizao do racismo ambiental. A primeira edio do
Colquio reuniu jovens ativistas, antigos militantes e acadmicos para avaliar coletivamente a
violncia racializada atravs das diferentes formas de Genocdio da populao negra,
oportunizando assim, o encontro e a colaborao entre as diferentes geraes de participantes.
Tal fato, alm de evidenciar o potencial do evento no que tange a unio de heterogeneidades
para a discusso de um tema, possibilitou importantes trocas de olhares, experincias e lutas,
e, para alm da interao e do debate, a construo coletiva de propostas de enfrentamento
possveis e contextualizadas. Por fim, pode-se afirmar que o Colquio foi reconhecido, pelo
pblico participante, como um evento singular e importante para discutir, bem como criar
propostas referentes questo das diversas formas do genocdio da populao negra.

Palavras-chave: Genocdio;,Racismo;,Colquio.

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: GENOCDIO NEGRO NA DISPORA: SUBSDIOS
TCNICOS, TERICOS E VIVACIONAIS ENTRE OS
MOVIMENTOS SOCIAIS E A UNIVERSIDADE.
Autor(es): MANUELA SANTOS,RICA TASE DOS SANTOS, KELINE CARVALHO,
CAROLINA SANTOS, ADRIANA NASCIMENTO, DENIZE DE ALMEIDA RIBEIRO

Resumo: No Brasil, ao longo de todo sculo XX, a violncia de carter racial estruturou as
relaes sociais. As diversas formas do Genocdio Negro que vo desde a negligncia dos
direitos da populao negra sua morte fsica de fato, vm se tornando cada vez mais visveis
e denunciadas atravs do olhar e da fala vigilante dos militantes dos movimentos sociais
negro. Essa estrutura racializada moldou e molda as prticas sociais, principalmente no
Recncavo da Bahia, as quais vm dilacerando as comunidades negras da Dispora. Partindo
desse ponto de vista e acrescentadas outras violncias sofridas pelo povo Negro no
Recncavo da Bahia, nasceu a ideia do I COLQUIO GENOCDIO NEGRO NA DISPORA
realizado na cidade de So Flix, Bahia no Centro de Cultura Amrico Simas, nos dias 06 e 07
de julho de 2016. O intuito do evento foi identificar de que maneira o racismo se apresenta
dentro das instituies de ensino superior e no mbito social, promovendo relaes de trocas
de conhecimentos e o empoderamento de toda comunidade negra em situao de violncia,
ampliando redes de solidariedade, bem como promovendo o enfrentamento ao genocdio e ao
feminicdio na Bahia. A metodologia utilizada baseou-se na realizao de grupos de trabalho
(GTs), mesas redondas e conferncias que contaram com a presena de especialistas
convidados. As demandas mais recorrentes apresentadas pelos grupos foram: Criar novos
e/ou potencializar os mecanismos de enfrentamento dos casos de fraude nas cotas nas
universidades; Elaborar e visualizar estratgias sobre como interferir no sistema de justia;
Pensar campanhas para visibilizar aos 94% de casos de violncia contra a populao negra
no investigadas; Programa Trans-cidadania para pessoas trans e travestis negras e
perifricas em situao de prostituio a fim da concluso do ensino formal; Programas de
qualificao e profissionalizao para a comunidade LGBT de periferia; Insero de disciplinas
de gnero e sexualidade no currculo de disciplinas obrigatrias de todos os cursos de
graduao; Insero da literatura de mulheres negras nos currculos acadmicos; Articular
aes com instituies negras; Audincia com o Ministrio Pblico para discutir a
criminalizao do racismo ambiental. A primeira edio do Colquio reuniu jovens ativistas,
antigos militantes e acadmicos para avaliar coletivamente a violncia racializada atravs das
diferentes formas de Genocdio da populao negra, oportunizando assim, o encontro e a
colaborao entre as diferentes geraes de participantes. Tal fato, alm de evidenciar o
potencial do evento no que tange a unio de heterogeneidades para a discusso de um tema,
possibilitou importantes trocas de olhares, experincias e lutas, e, para alm da interao e do
debate, a construo coletiva de propostas de enfrentamento possveis e contextualizadas. Por
fim, pode-se afirmar que o Colquio foi reconhecido, pelo pblico participante, como um evento
singular e importante para discutir, bem como criar propostas referentes questo das
diversas formas do genocdio da populao negra.

Palavras-chave: Genocdio;,Racismo;,Colquio.

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: RELATO DE EXPERINCIA: CONTRIBUIES
SCIO-PEDAGGICAS NA VIVNCIA PSICOSSOCIAL NO
CAPS PSSARO LIVRE AMARGOSA | BA
Autor(es): ROSANA DA SILVA SANTOS, ANLIA DE JESUS MOREIRA

Resumo: O presente trabalho tem como propsito relatar as experincias alcanadas nas
aes extensionistas desenvolvidas no mbito do Programa Balaio de Gato Possibilidades de
uma Educao Inclusiva a partir da Cultura Corporal UFRB | CFP, cujo tema escolhido foi
Contribuies Scio-pedaggicas na Vivncia Psicossocial no CAPS Pssaro Livre
Amargosa | BA. O assunto est relacionado s Vivncias destes pacientes bem como s
Prticas Corporais que so compreendidas como fundamentais para o processo de construo
da autoestima, promoo e a preveno da sade. Contempla, portanto, articulaes entre o
que est na ordem da sociedade e o que faz parte da subjetividade, compreendendo este
sujeito enquanto um ser social na multidimensionalidade da vida, na qual esto envolvidos
aspectos de interao entre o fsico, o psicolgico, o meio ambiente natural e a sociedade. O
objetivo principal neste trabalho fomentar a importncia das aes scio-pedaggicas
realizadas no CAPS, para isto trabalhamos com a Cultura Corporal e a Educao Inclusiva no
favorecimento das aes desenvolvidas para os sujeitos com transtornos mentais, estimulando
sua integrao social, busca da autonomia e uma melhor qualidade de vida, bem como a
melhora do Transtorno Mental.A elaborao e o desenvolvimento deste trabalho Contribuies
Scio-pedaggicas na Vivncia Psicossocial ocorreram no ano de 2015, correspondendo s
atividades de extenso e pesquisa propostas no mbito do Programa de Extenso Balaio de
Gato UFRB-CFP, desenvolvidas no CAPS Pssaro Livre na cidade de Amargosa Ba . O
programa prope atividades veiculadas ao estudo da Cultura Corporal a partir de prticas
corporais para formao de pessoas com deficincia ou com transtornos mentais. Pois
entendemos o sujeito, a partir das relaes que vivencia no mundo. Assim, todo este
processo de construo deste realizado na relao com os grupos e redes sociais. Logo,
inserido nesse cenrio de mltiplas singularidades que se entrecruzam, o sujeito, ao realizar
sua histria, tambm realiza a dos outros, na mesma medida em que reali-zado por essa
mesma histria, sendo, por isso, produto e produtor da sociedade e participante ativo de seu
tempo. Para Malon (2003, p.116), o sujeito uma unidade mltipla, que se realiza na relao
eu - outro, sendo constitudo e constituinte do processo scio-histrico e a subjetividade a
interface desse processo.

Palavras-chave: Contribuies Scio-pedaggicas,Vivncia Psicosocial,Cultura Corporal

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: TECNOLOGIA ASSISTIVA: MAPEANDO
CONTEXTOS DE INTERAO
Autor(es): KERCIA CRISTINE ASSIS, LUCAS REIS,MARIANE DE JESUS BATISTA, NELMA
DE CSSIA SILVA SANDES GALVO

Resumo: O projeto de pesquisa tem como tema Tecnologia Assistiva, um novo campo
dosaber, relacionado com a qualidade de vida de dois grupos especficos, aspessoas com
deficincia e as pessoas com mobilidade reduzida, entendidoneste estudo como as pessoas
idosas. Historicamente, os dois gruposmencionados sofreram violaes nos seus direitos como
cidados. Os dadosdemogrficos apontam que esses dois grupos representam na atualidade
umaparcela importante da populao brasileira, para eles reservado um lugarsocial de
invisibilidade, sendo necessrio que uma legislao de garantia deseus direitos fosse criada.
Nas duas ltimas dcadas, a mobilizao dasociedade impulsionou que a legislao brasileira
passasse a caminhar emdireo oposta, com vistas a assegurar a cidadania dessas
pessoas,incentivando a criao de polticas assertivas que garantam a equidade dedireitos
para essa populao. O estudo no campo de TA, envolve diretamenteos estudos acerca das
barreiras sociais, concretizadas nos ambientes econtextos nos quais as pessoas se inserem.
Relacionando a realidade dapessoa com deficincia com a realidade da pessoa idosa, pode-se
inferir queexistem similaridades entre os fatores de risco social aos quais essas duas
populaes esto submetidas. Para ambas, fundamental buscar estratgiasde promoo de
atitudes sociais que garantam a equidade de oportunidades,nesse sentido o desenvolvimento e
uso de recursos de TA podem potencializara funcionalidade dessas pessoas, contribuindo para
o redimensionamento doseu papel social. Esta pesquisa objetiva estudar essa realidade,
buscandoconhecer os contextos de desenvolvimento e uso de Tecnologia Assistivavoltada
para as pessoas com deficincia e pessoas idosas na cidade de Feirade Santana-Ba,
relacionando-os com as Polticas Pblicas no mbito Municipal, Estaduale Federal. A partir de
uma pesquisa qualitativa, cujo instrumento ser umaentrevista semiestruturada, investigar-se-
instituies que operacionalizam aspolticas pblicas voltadas para essa populao neste
municpio, pretendendoseidentificar os espaos que usam e desenvolvem Tecnologia
Assistivarelacionando essas atividades com a eliminao das barreiras previstas
nosdocumentos legais do Brasil. Como resultado espera-se construir um banco dedados que
mapeie os espaos de T.A. em Feira de Santana, subsidiandofuturas aes pblicas e
aprofundando os estudos na rea.

Palavras-chave: tecnologia assistiva,pessoa com deficincia,pessoa idosa

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


TIPO DE ATIVIDADE: PSTER
rea: PROEXT - EDUCAO
ATIVIDADE: ARRANCA-RABO DA DIVISO CELULAR
Autor(es): PRISCILA SANTOS DOS ANJOS, DANILO SOUZA DA SILVA

Resumo: O ensino de Citologia indispensvel para a compreenso da vida. Na sua


transposio, este traz algumas dificuldades para o professor de Biologia, por seu estudo
envolver estruturas de dimenses diminutas. Como a falta de microscpio e de materiais de
aula prtica, essenciais para o ensino da clula, no ser quase sempre, uma realidade das
escolas da educao bsica, o uso de outras estratgias metodolgicas se faz necessrio para
o processo de ensino-aprendizagem. Os jogos e brincadeiras vm sendo bastante utilizados
pelos educadores e j provaram que podem ser utilizados como auxiliadores no processo de
construo do conhecimento em diversas reas. Os Parmetros Curriculares Nacionais +
Ensino Mdio PCN+EM j trazem a orientao para o uso de jogos como estratgia para
abordagem dos temas relacionados ao ensino de Biologia. Porm, o simples ato de jogar e/ou
brincar no pode ser entendido como uma expresso de aprendizagem. O jogo alm de ter o
carter ldico, deve ser educativo. Sendo assim, foi criada uma proposta ldica por discentes
da Universidade Federal do Recncavo da Bahia que pudesse ser utilizado no Ensino Mdio
da Educao Bsica. O jogo foi baseado em uma brincadeira chamada arranca-rabo e para
sua confeco foram utilizados fita de tecido, grampeador e papel com informaes acerca do
assunto trabalhado. Cada papel foi grampeado prximo a extremidade de cada fita. O contedo
abordado foi mitose e meiose e pode ser jogado por toda classe. A quantidade de fita
necessria corresponde metade do nmero total de alunos. Em espao aberto delimitado, os
alunos sero distribudos em duas equipes, onde uma equipe ter o intuito de adquirir a fita da
outra equipe que contm informaes que ir auxiliar a responder as perguntas que sero
feitas. Posteriormente, sero feitas perguntas aos grupos com base nas informaes contidas
nas fitas. As perguntas valem dois pontos e tem um tempo determinado para sua resposta. A
equipe ganhadora ser aquela que obter mais pontos. Afim de verificar sua aplicabilidade, esta
atividade foi testada por discentes numa aula da disciplina Tpicos em Educao, para tanto,
foram aplicados questionrios. Foi obtido resultados positivos no que diz respeito ao que achou
do jogo, sua aplicao em sala de aula, cumpriu seu papel ldico pedaggico, se o tempo
estimado suficiente e se o jogo poderia ser utilizado como mtodo avaliativo. Quanto ltima
pergunta voc mudaria alguma coisa no jogo?, houve um empate indicando dvidas sobre a
sua metodologia. Conclui-se que o jogo pode ser aplicado na Educao Bsica, como
estratgia pedaggica auxiliadora no processo de ensino-aprendizagem.

Palavras-chave: Jogo, Ludicidade, Ensino-aprendiza

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


TIPO DE ATIVIDADE: PSTER
rea: PROEXT - EDUCAO
ATIVIDADE: AS RODAS DE SABERES E FORMAO
Autor(es): RAUDINEY DOS ANJOS DA CONCEIO SILVA, RITA DE CSSIA DIAS
PEREIRA ALVES, INDIARA DOS SANTOS DE JESUS, JAMILE DA SILVA NOVAES, MAIANE
CONCEIO NERY BARROS, LUAN DE CARVALHO DA SILVA

Resumo: A partir dos anos 2000, vrias universidades pblicas do Brasil, voltaram suas
prticas e polticas institucionais para implementar polticas afirmativas e programas de
incluso que visam o acesso das camadas populares ao ensino superior, e de parcelas da
populao historicamente excludas. A UFRB, dentro do seu conjunto de polticas institucionais
e atividades de ensino, pesquisa e extenso, vm desenvolvendo propostas e aes, que
visam reduzir a distncia existente entre a universidade e a comunidade do seu entorno, o
Recncavo baiano. Dentre as atividades desenvolvidas, destacaremos aqui as Rodas de
Saberes e Formao RSF, como ato formativo em prol do acesso educao superior
desenvolvido no mbito do Programa de Educao Tutorial (PET-MEC-SESU), pelo grupo PET
Conexes de Saberes Acesso, Permanncia e Ps-Permanncia na UFRB. As RSF tm
como objetivo divulgar as possibilidades do acesso educao superior, em especfico na
UFRB, pelo ENEM/SISU, e as polticas institucionais que visam a garantir a permanncia
qualificada dos/as estudantes, divulgando as aes afirmativas adotadas pela universidade
atravs da Pr-Reitoria de Polticas Afirmativas e Assuntos Estudantis PROPAAE. O grupo
PET realiza nas escolas pblicas do Recncavo da Bahia, especificamente, nas cidades de
Cachoeira e So Flix, as RSF, possibilitando aos/s estudantes do ensino mdio a
compreenso sobre a universidade pblica e suas polticas de aes afirmativas, de acesso e
permanncia no ensino superior, a partir da ao multiplicadora das narrativas
(auto)biogrficas e das histrias de vida e formao (NASCIMENTO & JESUS, 2013) de
acadmicos/as egressos/as da rede pblica de educao. Para a realizao desse estudo
utilizamos como objeto de anlise os relatos e registros fotogrficos, audiovisuais, relatrios, e
dirios de campo, elaborados pelos grupos que realizaram a atividade, totalizando de acordo
com esses dados: 2 cidades, 5 escolas, 13 turmas, e 252 estudantes. Os/as estudantes
desejam fazer um curso superior, realidade que h dez anos no poderiam visualizar como
possvel, pelo distanciamento das universidades, fato que a UFRB muda ao se instalar em
suas comunidades. Com a interiorizao das universidades federais, a partir do Governo Lula,
a expanso e democratizao da educao superior, e as polticas desenvolvidas pelo
Programa de Apoio a Planos de Reestruturao e Expanso das Universidades Federais, o
REUNI, o sonho de ingressar na universidade, de se formar e ter o diploma que amplia as
perspectiva de insero produtiva na sociedade, vem se tornando possvel. Ainda h muito a
se fazer para que esse despertar do interesse, se converta em efetiva ampliao do acesso
desses jovens ao ensino superior. No entanto, muito tm sido feito para que esse pblico
adentre neste espao formativo, o que tem implicado em uma mudana significativa do perfil
do/a estudante universitrio/a, e consequentemente, atuando no sentido de alterar o fatalismo
histrico da excluso e da discriminao. Alm desses aspectos, observamos que as RSF
configuram-se como uma ao importante para a visibilidade sobre os resultados das aes de
formao e permanncia da universidade, a partir do protagonismo dos/as acadmicos/as,
contribuindo assim para o aperfeioamento das prticas formativas na universidade pblica
brasileira.

Palavras-chave: Rodas de Saberes e Formao RSF;,Universidade;,Narrativas


(auto)biogrficas.

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: CICLO DE SEMINRIOS DO AGROVIDA COMO
ESPAO DE FORMAO DIFERENCIADA
Autor(es): HEGAIR DAS NEVES PEREIRA, SIDILEIDE SANTANA MENEZES, AILA
PEREIRA SANTOS, MANOELA GUIMARES FERREIRA DA PAZ, ARLETE DE MOURA
ANDRADE, ANTONIO JILSON CRUZ DIAS

Resumo: A Educao enquanto mecanismo de transformao social deve compreender o trip


ensino, pesquisa e extenso a fim de formar profissionais cujo processo de ensino e
aprendizagem seja baseado para alm da sala de aula. Nesse contexto, o Movimento de Apoio
a Agricultura Familiar e Agroecologia AGROVIDA, enquanto associao de estudantes que
vivenciam a realidade do campo, possui uma parcela de responsabilidade e contribuio para
tal formao, promovendo espaos de discusses dentro e fora do ambiente acadmico com
temas voltados agricultura familiar e agroecologia, buscando compreender a realidade dos
sujeitos do campo, reconhecendo a universidade como instrumento transformador,
principalmente, para a juventude rural e se fortalecendo como espao de construo e difuso
do conhecimento voltado para o meio rural. Tomando por base esta forma de educao, o
objetivo do AGROVIDA foi promover um ciclo de seminrios denominado SemiAGRO, como
instrumento de promoo de debates e formao diferenciada atravs da socializao e
discusso de vrios temas. O ciclo de seminrios foi desenvolvido pelos membros do
AGROVIDA e aconteceu na Universidade Federal do Recncavo da Bahia - UFRB campus
Cruz das Almas - BA, sendo uma atividade aberta a toda a comunidade acadmica e
abrangendo um pblico diversificado que foi desde estudantes, docentes, sociedade civil,
organizaes parceiras do AGROVIDA associaes comunitrias. A atividade foi composta
por oito seminrios com temas variados, dentre eles: prticas agroecolgicas e agricultura
familiar, o papel da mulher na agricultura familiar, resduos slidos e compostagem, crise
hdrica, manejo de pragas e doenas e piscicultura como alternativa para a agricultura familiar.
Ao final de cada apresentao foi aberto um espao para contribuies e debate,
proporcionando um momento de dilogo, troca de experincias, construo de um arcabouo
de conhecimentos, fortalecimento dos princpios que norteiam o grupo e integrao de saberes
por meio da pluralidade. O ciclo de seminrios atravs das discusses dos temas voltados para
a agricultura familiar e agroecologia contemplou a carncia dos participantes por ambientes de
formao voltados para a sua realidade e que no acontecem nos ambientes das salas de
aulas. Ainda verificou-se que a metodologia adotada em cada seminrio tornou o espao
dinmico e enriquecedor na construo do conhecimento extencionista e contribuiu para uma
formao com olhar diferenciado realidade do campo

Palavras-chave: Extenso rural, Universidade, Agricultura familiar

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: CONTRIBUIES DA EDUCAO AMBIENTAL NO
PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM EM CINCIAS
PARA A FORMAO CIDAD DO ESTUDANTE
Autor(es): RODRIGO DA LUZ SILVA

Resumo: Os problemas ambientais na contemporaneidade vm assumindo propores


significativas ao longo do tempo, colocando em evidncia a crise civilizatria vivenciada,
oriunda dos conflitos existentes nos modos de relao entre o homem e a natureza. Nessa
conjuntura atual, a Educao Ambiental e o ensino de Cincias apresentam interfaces bastante
claras no que concerne ao estudo do Meio Ambiente, fazendo-se necessrio que atuem de
forma integrada numa perspectiva de transformao social. Dessa forma, esta pesquisa foi
realizada com estudantes do Programa Mais Educao do Colgio Augusto Eugnio da
Silveira, localizado na comunidade da Sapucaia, no municpio de Cruz das Almas - BA. Tal
comunidade vem enfrentando uma srie de problemticas socioambientais que necessitam ser
enfrentadas com vistas conservao dos recursos naturais e da biodiversidade presente no
bioma local. Nesse sentido, a pesquisa objetivou analisar como a Educao Ambiental
integrada ao processo de ensino e aprendizagem em Cincias pode contribuir para a formao
cidad do estudante, frente s problemticas socioambientais presentes em sua comunidade.
Como aporte metodolgico, utilizou-se da Pesquisa - ao com uma abordagem qualitativa
dentro de uma linha fenomenolgica descritiva. Foram investigados um total de 17 estudantes
que cursavam do 1 ao 5 ano do Ensino Fundamental I, todos residentes na comunidade da
Sapucaia. A captao e anlise dos dados ocorreram por meio de questionrio e construo de
desenhos que possibilitaram revelar a percepo ambiental e os conhecimentos dos
estudantes sobre algumas questes de natureza cientfica-ambiental, sendo desenvolvidas
oficinas participativas em Cincias para investigar os conhecimentos prvios e adquiridos pelos
sujeitos durante a prxis pedaggica. Como resultados, foi possvel perceber o quanto o vis
naturalista est impregnado na formao dos estudantes, fato que no permite a compreenso
do Meio Ambiente, de forma a considera-lo em sua multidimensionalidade, os distanciando de
virem a alcanar os objetivos propostos pelos Parmetros Curriculares Nacionais para este
nvel de ensino. Contudo, a anlise dos dados revela ser possvel a transio de uma
concepo ambiental para outra, a depender de como a Educao Ambiental inserida,
especialmente no ensino de Cincias. O estudo desenvolvido tambm demonstra certa
aproximao entre as representaes de Meio Ambiente dos estudantes com a realidade
vivenciada por eles, ocorrendo uma gradativa insero do ser humano nesse meio. Conclui-se
que a Educao Ambiental pode contribuir de forma significativa no ensino de Cincias, ao
possibilitar a ampliao da percepo ambiental dos sujeitos envolvidos e a integralizao dos
saberes cientficos e ambientais, colaborando para a formao poltica e a atuao cidad do
ser no mundo.

Palavras-chave: Percepo Ambiental,Comunidade,Escola

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: DESAFIOS E PERCEPTIVAS SOBRE
ALFABETIZAO E LETRAMENTO NA
CONTEMPORANEIDADE, E SUA RELEVNCIA PARA O
PROCESSO EDUCACIONAL
Autor(es): FABIANA CELESTE BOAVENTURA DOS SANTOS, JAQUELINE ANDRADE,
DANILA BOMFIM SANTOS, EIDILENE ARAUJO, GISELLE SANTANA DOS SANTOS

Resumo: A prtica da leitura se faz presente em nossa vida desde o momento em que
comeamos a conhecer o mundo nossa volta. Na contemporaneidade, as pessoas vm
trocando os hbitos tradicionais de leitura por hbitos vinculados s atividades dirias e aos
mais diversos contextos, inclusive os tecnolgicos, os quais favorecem as atuais prticas de
alfabetizao e letramento. Nessa perspectiva, este trabalho traz a concepo de
alfabetizao como um processo de contnua reflexo sobre as prticas de leitura e escrita,
tendo observado vivncias sociais significativas. Tambm vem ressaltar as inmeras
dificuldades no desenvolvimento das prticas do letramento as quais os alunos da educao
bsica vm enfrentando (dando nfase s articulaes a respeito do uso da linguagem oral e
escrita) e apresenta reflexes sobre os modos de utilizao dessas prticas no processo
educacional.O objetivo dessa pesquisa demonstrar como as tecnologias de informao e
comunicao (TICs) podem ser inseridas no cotidiano do ambiente escolar analisando no
contexto escolar o uso das tecnologias da informao e comunicao no processo de ensino-
aprendizagem colaborativo, nessa perspectiva os educandos so concebidos como sujeitos
ativos e responsveis pela sua prpria aprendizagem. Para tal utilizamos a metodologia da
observao participante em sala de aula e desenvolvemos atividades no laboratrio de
informtica, as quais foram pautadas no contedo de gneros textuais, pois assim avaliamos a
escrita e oralidade dos alunos e ainda o conhecimento e habilidades desses alunos com o
computador. O referencial terico baseia-se nas concepes de Tfouni, Antunes, Soares sobre
letramento e alfabetizao, e nas teorias da evoluo da escrita de Ferreiro, essas embasadas
na epistemologia gentica de Piaget, entre outros. Foi utilizada uma metodologia de
investigao explicativa, com tticas de abordagem qualitativa, com base em uma pesquisa
realizada com alunos do 4 e 5 ano do ensino fundamental de uma escola pblica da rede
municipal localizada em Amargosa-BA. Argumenta-se, atravs das anlises realizadas na
pesquisa, que no processo de aprendizagem os alunos podem utilizar recursos da lngua
escrita em momentos de fala mesmo antes de serem alfabetizados, pois esse conhecimento
surge nas interaes sociais. Constata-se tambm que o tratamento que a escola vem dando
leitura e escrita pode estar sendo muito perigoso, pois vem assustando os alunos e os
distanciando dessas prticas ao invs de aproxim-los com mediaes pedaggicas. Portanto,
necessrio que haja uma inter-relao entre as prticas educacionais, e que as atividades
desenvolvidas no contexto educacional sejam voltadas para o desenvolvimento da leitura e
escrita em situaes concretas de aprendizado.

Palavras-chave: Formao, Alfabetizao, Letramento

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ATIVIDADE: DESIGUALDADES EDUCACIONAIS NO ENSINO
MDIO: UMA REFLEXO A PARTIR DOS RESULTADOS DOS
INDICADORES DE QUALIDADE EDUCACIONAL DA REGIO
NORDESTE E DO ESTADO DA BAHIA.
Autor(es): JOCILEIDE DA SILVA MENDES

Resumo: O Ensino Mdio a etapa da educao bsica que mais vem sofrendo problemas
quanto qualidade do ensino: as desigualdades em relao ao acesso e permanncia so
grandes entre regies e estados o que acaba gerando como consequncia altos ndices de
abandono, distoro idade/srie e baixo desempenho, impedindo que o aluno conclua com
sucesso essa fase de escolarizao. O objetivo deste trabalho apresentar e discutir um
panorama do Ensino Mdio no estado da Bahia, em particular, e na Regio Nordeste, de forma
geral, entre os anos de 2001 e 2013, perodo em que o ensino mdio foi incorporado
educao bsica no pas. A metodologia adotada foi o levantamento e interpretao de
indicadores do Ensino Mdio produzidos pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Ansio Teixeira INEP/MEC, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica
IBGE por meio de dados da juventude, levantados na Pesquisa Nacional por Amostra de
Domiclios PNAD -, assim como pelas Snteses de Indicadores Sociais SIS e, finalmente,
os dados do Observatrio Nacional da Educao e Todos pela Educao. O cotejo dos
indicadores dessas diversas instituies possibilita/levanta um amplo e profundo quadro do
Ensino Mdio no Brasil ao longo da primeira dcada do sculo XXI. Os resultados deste estudo
apontam a fragilidade dos resultados dos indicadores de qualidade do Ensino Mdio no estado
da Bahia, em comparao aos ndices de estados das Regies Sul e Sudeste, mas, inclusive,
aos estados vizinhos do Nordeste. Os melhores resultados das Regies Sul e Sudeste em
comparao aos do Nordeste e Norte parecem traos da desigualdade regional do pas que
segue desafiando a proposta Constitucional ao seu combate. Poder-se-ia vincular tal
desigualdade no desempenho escolar com a concentrao de riquezas nas regies Sul e
Sudeste, que favoreceriam mais investimentos pblicos e, at mesmo, mais oportunidades dos
cidados. Contudo, os resultados desse estudo contestam a possvel simplificao de
explicaes que se limitem questo financeira. Isso porque, se a concentrao de riqueza na
regio Nordeste menor do que no Sul e Sudeste, o estado da Bahia concentra grande parte
da riqueza do Nordeste, destacando-se como liderana econmica local. No entanto, apesar de
concentrar a riqueza na Regio Nordeste, os ndices do Ensino Mdio na Bahia so mais
negativos do que a de outros estados vizinhos. Um caso peculiar o do estado do Cear, que,
em contraste ao seu reduzido PIB em comparao com o da Bahia, os resultados de seus
indicadores de qualidade de educao so bem mais positivos que os da Bahia. Desse modo,
as concluses do estudo destacam a relevncia das consequncias da desigualdade regional
na qualidade alcanada no Ensino Mdio, mas tambm aponta as desigualdades intra-
regionais, com destaque para os problemas do estado baiano, que, alm de questes
econmicas, tambm devem ser compreendidos a partir de fragilidades prprias. Em suma, a
oferta do Ensino Mdio na Bahia guarda questes que no dizem respeito somente aos
problemas nacionais e que incidem nos baixos ndices de qualidade de ensino.

Palavras-chave: Ensino mdio,indicadores educacionais,desigualdade regional.

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ATIVIDADE: DIFICULDADES NO APRENDIZADO DA LNGUA
INGLESA EM CENTROS ACADMICOS DA UNIVERSIDADE
FEDERAL DO RECNCAVO DA BAHIA E METODOLOGIAS DE
ENSINO EFICIENTES PARA SUPER-LAS
Autor(es): DAVID LUCAS DA CRUZ MONTEIRO, SIBELE DE OLIVEIRA TOZETTO KLEIN

Resumo: Dominar um segundo idioma no ensino superior cada vez mais relevante,
especialmente no que tange produo bibliogrfica e ao acesso a contedo no traduzido
como mtodo de aprimoramento acadmico. O ingls apresenta-se como um dos mais
necessrios a esse processo. No entanto, nem sempre possvel constatar a existncia de tal
domnio pela maioria da comunidade acadmica, especialmente em instituies que distam de
grandes centros industriais e tecnolgicos. Essa dificuldade com o idioma , segundo estudos
de pesquisadores da rea de internacionalizao, um dos principais motivos que dificultam a
colocao das universidades brasileiras entre as mais conceituadas do globo em rankings
internacionais que avaliam a quantidade e qualidade da produo bibliogrfica mundial. Este
trabalho objetivou identificar as dificuldades enfrentadas pela comunidade acadmica da UFRB
(Universidade Federal do Recncavo da Bahia), visando melhorar o acesso ao aprendizado do
ingls por meio de programas institucionais, e definir metodologias de ensino eficientes na
promoo da permanncia estudantil nesses programas. Para entender o panorama geral do
domnio de ingls entre os estudantes, analisou-se relatrios contendo infogrficos obtidos
atravs dos resultados do exame de proficincia TOEFL-ITP (Teste de Ingls como uma
Lngua Estrangeira) aplicados pelo Centro Aplicador de Testes de Proficincia na UFRB. Tais
infogrficos forneceram uma mdia percentual do nvel de proficincia dos estudantes no ano
de 2015 comparando-a com as mdias de outras universidades brasileiras. Foram utilizados
tambm formulrios online, disponibilizados em grupos acadmicos da UFRB, contendo
perguntas objetivas que permitiram uma anlise quantitativa das principais dificuldades.
Conhecendo-se essas dificuldades, metodologias alternativas foram aplicadas a um curso
presencial de ingls, ofertado na UFRB, no campus de Cruz das Almas, entre janeiro e agosto
de 2016, em um perodo de pouca atividade acadmica, com 20 (vinte) alunos inicialmente.
Utilizou-se nesse curso metodologias diferenciadas de ensino-aprendizagem, como dinmicas
em grupo e integrao com uma plataforma online de aprendizado de idiomas de livre acesso.
A partir da anlise dos relatrios, constatou-se que a UFRB ainda figura entre as universidades
do pas com os mais baixos ndices de proficincia em ingls, sendo 75,43% de seus alunos
classificados como nvel A2 (bsico) nos exames de proficincia TOEFL-ITP aplicados em
2015 contra 42,86% da mdia nacional. Em contrapartida, 5,83% foram classificados como B2
(avanado) contrastando com 19,62% da mdia nacional. As respostas aos formulrios
demonstraram que entre os principais obstculos realizao de cursos presenciais de ingls
estavam os perodos de oferta que coincidiam com elevada atividade acadmica e a
dificuldade de aprendizado a partir das metodologias aplicadas. O curso presencial onde se
utilizou as metodologias alternativas foi concludo com 70% dos alunos aprovados,
demonstrando elevado aproveitamento. perceptvel, portanto, que adequar as oportunidades
de acesso a cursos presenciais de ingls realidade estudantil e utilizar metodologias que
promovam o autodidatismo so aes extremamente importantes para a capacitao dos
estudantes no domnio de um segundo idioma.

Palavras-chave: internacionalizao, ingls, aprendizado

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ATIVIDADE: DOSE DE LEITURA: CONTANDO, CRIANDO E
RECRIANDO HISTRIAS INFANTIS PARA A FORMAO DE
NOVOS LEITORES
Autor(es): MARCOS ANDR MEDRADO DA CRUZ, RASSA DA SILVA SANTOS, LGIA
MAFFEI CARNEVALLI, CRISTIANE OLIVEIRA DE JESUS, FELIPE SILVA DE MIRANDA,
ISABELLA DE MATOS MENDES DA SILVA

Resumo: A contao de histrias uma das prticas culturais mais antigas de que se tem
notcia. Quando realizada com crianas, essa atividade instiga a oralidade, a ampliao do
vocabulrio, a formao de valores e o gosto pela leitura, alm de contribuir na formao da
personalidade. Atualmente, as tecnologias esto mais acessveis s crianas e com isso os
livros e as histrias esto sendo esquecidas, o que torna a arte de contar histrias um
importante desafio. Este trabalho um relato de experincia de duas atividades realizadas pelo
projeto de extenso Dose de leitura: contando, criando e recriando histrias infantis realizadas
nos meses de agosto e setembro de 2016. As aes do projeto em andamento objetivaram o
desenvolvimento da comunicao, imaginao e criatividade, por meio do universo das
histrias infantis com atividades ldicas que propiciaram momentos de integrao e lazer. No
primeiro dia de execuo do projeto, sete crianas com idades entre 2 a 10 anos participaram
de uma tarde de contao de cinco histrias. Integrantes do projeto leram em voz alta livros e
demonstraram as ilustraes. Com o trmino da contao, as crianas avaliaram a atividade
por meio de desenho da histria que mais gostou e posterior justificativa da sua escolha. Por
fim, houve um lanche com todos os presentes. No evento Reencncavo Sade 2016.1 o
projeto ofertou uma oficina destinada ao pblico infantil, com o enfoque no combate ao
mosquito Aedes aegypti e preveno das doenas por ele transmitidas; 11 crianas (5 a 12
anos) participaram junto com seus pais e responsveis. Inicialmente houve uma dinmica de
integrao. Em seguida, foram exibidos vdeos do Canal Crianas contra Zika do Ministrio da
Sade e, em uma discusso, as crianas expuseram o que haviam compreendido. Logo aps,
aconteceu a dinmica intitulada Monte a sua histria que consistia em uma roleta com
imagens referentes ao combate ao Aedes e a cada imagem sorteada, foi criada uma parte da
histria pelos participantes da atividade. Na sequncia, foi apresentada uma adaptao teatral
da fbula de Joo e Maria. Nesta histria, Joo e Maria ajudam a bruxa, que est com Zika, a
eliminar focos do Aedes na sua casa e formam um exrcito mirim para auxiliar mais pessoas.
As crianas tambm ajudaram a eliminar os focos do mosquito e ainda danaram e cantaram
uma pardia voltada para a temtica. Como forma de avaliar o que foi compreendido, foi
utilizada a tcnica de varal de idias, na qual crianas desenharam o que foi compreendido e
explicaram para o grupo. Os desenhos variavam de mtodos de preveno e combate ao
Aedes a sintomas especficos da Dengue, Zika e Chikungunya. Ao explicarem os desenhos, as
crianas demonstraram ter compreendido o que foi mostrado ao longo da oficina. A
participao ativa das crianas durante as atividades e o seu posicionamento crtico e
interpretao das histrias contadas demonstraram a importncia da realizao de mais
prticas de contao de histrias, afim de disseminar o interesse pela leitura e todos os
benefcios dela decorrentes, inclusive melhoria da sade e qualidade de vida.

Palavras-chave: extenso, histrias, leitura

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ATIVIDADE: ENSINO E APRENDIZAGEM DE QUMICA: UMA
ANLISE DAS AULAS DE QUMICA A PARTIR DA TICA DE
EDUCANDOS DO 1 ANO DO ENSINO MDIO.
.
Autor(es): CAROLINA SANTANA, CREUZA SOUZA SILVA, MICHELLE SANTOS LISBOA,
LECY DAS NEVES GONZAGA

Resumo: O Programa Institucional de Bolsa de Iniciao Docncia (PIBID) surgiu como uma
nova proposta de incentivo e valorizao ao magistrio, sendo assim, fundamental para a
formao do futuro professor de qumica que mediante a um contato prvio com a sala de aula
seja possvel constatar o perfil bsico das aulas, analisando os desafios presentes buscando
compreender como ocorre o processo de ensino e aprendizagem do componente curricular
qumica no ensino mdio. Neste objetivo, buscou-se verificar, a partir da tica dos educandos,
como ocorre o aprendizado de qumica e quais as possveis solues para torn-la mais
atrativa. Para isso, realizou-se questionamentos a estudantes do 1 ano do ensino mdio de
um colgio de ensino pblico da regio. Questionou-se o quanto os mesmos entendem sobre a
disciplina qumica como uma cincia presente no cotidiano, nas respostas, 96% dos alunos
afirmaram que reconhecem que a qumica est presente em seu dia-a-dia, foram citados
exemplos como: na gua, em produtos de limpeza, em produtos de belezas e em tintas. Com
isso, nota-se que os alunos no compreendem perfeitamente que a qumica no est presente
apenas em produtos industrializados. Com relao importncia das aulas de qumica, 42%
disseram ser muito importante e apenas 7,2% afirmaram ser pouco importante. Apesar deste
resultado os alunos ainda apresentam muita dificuldade nas aulas, principalmente com relao
a realizao de avaliaes (39,3%) e compreenso de contedo ou formulas (25%). Dessa
forma, entende-se que os alunos compreendem a importncia da qumica apesar de no
sentirem-se instigados com o seu aprendizado por serem assuntos muito abstratos. Buscando
informaes para melhorar a aprendizagem, 85,7% dos alunos gostariam de aulas
experimentais com maior frequncia por entenderem que seria uma forma de aproximar os
contedos com a realidade dos mesmos e despertar maior interesse. A pesquisa permitiu uma
anlise essencial para o entendimento de como funciona o processo de ensino e aprendizagem
da qumica na educao bsica. Percebeu-se que muito deve ser feito para diminuir a
dificuldade em compreender os assuntos da disciplina qumica, tornando-a menos temida,
fazendo que seja vista como uma cincia que est presente em todos os aspectos na essncia
da existncia humana. Para isso, faz-se necessrio que o docente busque mtodos diferentes
de ensino para facilitar o aprendizado e tornar a aula mais atrativa, com utilizao de jogos,
filmes e outras atividades que tornem a aula mais dinmica e contextualizada.

Palavras-chave: ensino de qumica, aprendizagem, docncia

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ATIVIDADE: FEIRA LIVRE DE AMARGOSA:
COMERCIALIZANDO HISTRIA, CULTURA E EDUCAO.
.
Autor(es): FERNANDA DOS SANTOS ALMEIDA, ADRIANO DOS SANTOS PEREIRA

Resumo: Este artigo foi desenvolvido com base no trabalho de pesquisa do Programa
Conexes de Saberes no ano de 2012, atravs do qual surgiram indagaes sociais e a
importncia de saber a histria da Feira Livre na cidade de Amargosa-BA para a sociedade
local e baiana. O presente trabalho foi tambm elaborado como requisito parcial de avaliao
da disciplina Oficina de Escrita e Leitura, do Curso de Pedagogia do Centro de Formao de
Professores da Universidade Federal do Recncavo da Bahia (UFRB) do Centro de Formao
de Professores (CFP). O principal objetivo do artigo analisar as principais possibilidades de
educao que a feira livre de Amargosa pode proporcionar as pessoas e principalmente as
crianas que nesse espao frequentam. Buscamos dialogar aqui sobre a importncia da
valorizao da Feira Livre da cidade de Amargosa, e mostrar atravs de alguns relatos de
vendedores, que o espao da feira um grande centro de relao social e cultural. A Feira
Livra de Amargosa uma das feiras livres mais visitadas da regio do Vale do Jiquiri, alm
de ser um espao frequentado por vrias pessoas de todas as idades, e das classes mdia e
baixa, brancos e negros, homens e mulheres, na qual podemos encontrar no espao da feira
uma interao social enriquecida pela cultura popular. Partindo dessas discurses construmos
o artigo em quatro captulos principais, assim atravs da realizao deste trabalho utilizamos
mtodos de cunho etnogrfico, no qual foram feitas discusses de textos de autores como:
Santos (2006), Toscano (2001), Freire (1996), entre outros, no qual so relacionados aos
temas e assuntos sobre as feiras livres. Foram feitas tambm vistas e entrevistas com os
comerciantes da feira livre de Amargosa, em que observamos que a feira tem valores que
precisam ser mais valorizados principalmente pelo poder pblico e pela sociedade. Neste
contexto o trabalho vem mostrar o quanto importante feira livre da cidade de Amargosa
para sociedade local, a partir de sua valorizao e reconhecimento como patrimnio cultural e
que sim, um espao de muitos aprendizados. Alm de ter apresentado a relao de
educao e cultura a pesquisa tambm teve como resultado um livro organizado e publicado
em 2013 pelo programa Conexes de Saberes, onde se reuniu todas as pesquisas feitas nas
feiras livres da regio do Vale do Jiquiria e Recncavo baiano, mostrando as contribuies
que os saberes e culturas sociais que as feiras livres podem proporcionar a sociedade.

Palavras-chave: Feira Livre, Relao Social,Cultura

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ATIVIDADE: FERRAMENTA VOLTADA AO ENSINO DE
PROGRAMAO PARA CRIANAS
Autor(es): VALBER DA SILVA CARNEIRO,TAYLANE OLIVEIRA SANTOS, PHILLIPE LUIS
SILVA SANTANA, GILDEBERTO DE SOUZA CARDOSO, LU MALCO SOUZA, LUIZ
CARLOS SIMES SOARES JUNIOR

Resumo: O estudo da programao de computadores de grande importncia porm muito


pouco popular entre os usurios. Dado o atual estado do mundo contemporneo, onde a
utilizao de dispositivos eletrnicos como computadores e smartphones j faz parte do dia-a-
dia, conveniente entender com eles funcionam. E o que define o funcionamento desses
equipamentos sua programao, alm disso, pesquisas mostram que o estudo da
programao promove melhorias cognitivas, desenvolvendo habilidades como raciocnio,
criatividade, expresso, memria. Porm, a forma tradicional de programar escrever cdigos,
e esta no a melhor forma de ensinar programao a uma criana. Por este motivo, esse
trabalho tem como objetivo o desenvolvimento e estudo de uma ferramenta eficiente que
auxilie de forma a facilitar o ensino e aprendizagem da programao, tornando-a mais
dinmica, clara e simples; com aplicao voltada principalmente s crianas. Para isto, foi
necessrio uma forma de programar diferente da convencional, resumindo a lgica da
programao em alguns comandos especficos representados por blocos, assim a escrita de
cdigo se resume a montagem desses blocos, combinados de forma a obter um certo
resultado, no caso, o movimento de um rob, pois a execuo do cdigo sai da tela de um
computador para um mundo fsico, onde um rob mvel vai executar o algoritmo construdo,
tornando assim a experiencia de estudar programao ainda mais atraente e divertida. Para
alcanar esse objetivo, foi desenvolvido uma aplicao adaptada para uso em tablets,
smartphones e computares, aplicao essa composta por alguns blocos com formatos e cores
variadas, cada bloco representa um comando, dessa forma, a criana pode montar os blocos
em duas trilhas de comandos, aps criado o algoritmo, a criana pressiona um boto e o
algoritmo enviado via bluetooth para que o rob execute o programa. Caso o movimento no
saia como esperado, a criana deve analisar, encontrar o erro e pensar como resolver, seja
editando o algoritmo feito ou mesmo refazendo. Dessa forma, a ferramenta capaz de
promover desenvolvimento cognitivo, estimulando a criatividade, raciocnio lgico, pensamento
sistemtico e agilidade mental sobretudo no que diz respeito a capacidade de resolver
problemas, alm de incentivar a formao digital e o desenvolvimento de novos aplicativos.

Palavras-chave: Educao,Tecnologia,Programao

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ATIVIDADE: INTRODUO AO TRABALHO CIENTFICO:
PRIMEIROS CONTATOS DOS ESTUDANTES DO ENSINO
MDIO COM TRABALHOS PUBLICADOS EM EVENTOS
ACADMICOS REALIZADOS NAS UNIVERSIDADES.
Autor(es): ANDR BARRETO SANDES

Resumo: A cincia surgiu de atividades simples h muitos anos, atravs da observao


consciente e crtica da realidade. Essa constante busca de entender os fenmenos, estimulado
pela necessidade de encontrar respostas para tantas interrogaes, fizeram acumular com o
tempo um conhecimento vasto e rico do mundo em que vivemos. A produo de conhecimento
no uma tarefa exclusiva das Universidades e os professores e estudantes da educao
bsica precisam ser estimulados a pensar criticamente o mundo em que vive o mais cedo
possvel, a elaborar conceitos e a construir progressivamente uma fundamentao terica que
os ajudem a compreender os fenmenos em sua complexidade, especialmente aqueles que
pretendem dar continuidade nos estudos. Atualmente, muitos professores da educao bsica
vm buscando se aperfeioar, fazendo cursos de especializao, mestrado e at doutorado,
produzindo conhecimento e publicando trabalhos em eventos acadmicos. Ainda que sem
estmulo e visibilidade, esses trabalhos contribuem para divulgar as pesquisas realizadas em
seus contextos e a compartilhar relatos de experincias que servem de referncia para futuros
educadores. Tambm estimulam os alunos a estudar e, de certa forma, servem de referencia
para muitos que sonham em ingressar nas Universidades. Aproximar a Universidade da
educao bsica de fundamental importncia para torn-la mais acessveis, para contribuir
no processo de preparao dos estudantes para as etapas subsequentes e ajudar a escolas a
encontrar alternativas que melhorem efetivamente a qualidade dos servios prestados.
Proporcionar aos estudantes contato com textos e trabalhos acadmicos desde o ensino
mdio, sem dvida, os ajudam a compreender quais so os estgios posteriores de graduao
e ps-graduao, a se familiarizar com o vocabulrio dos artigos e trabalhos cientficos.
Introduzir atividades dessa natureza nas aulas pode ser um momento singular de estmulo
leitura e de debate a respeito de questes que complementam o livro didtico e os contedos
estabelecidos na matriz curricular. O presente trabalho teve como objetivo compartilhar os
resultados de uma atividade realizada com estudantes do ensino mdio no Colgio Ruy Jos
de Almeida, municpio de Laje Bahia, no ms de agosto do ano corrente, que envolveu a
comunidade do referido colgio em momentos de leitura de artigos cientficos e culminou na
apresentao de psteres pelos professores alm de momentos de interao, debate e troca
de experincias entre os envolvidos. Segundo depoimento dos estudantes, a experincia foi
muito interessante e os ajudou a compreender como so elaboradas e divulgadas as pesquisas
desenvolvidas nas Universidades.

Palavras-chave: Cincia, Escola, Universidades

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: JUVENTUDE RURAL PRODUZINDO TECNOLOGIA
SOCIAL
Autor(es): JOO PAULO DOS SANTOS SILVA, ALESSANDRA ALEXANDRE FREIXO

Resumo: Vivemos em uma poca em que as tecnologias, mais do que nunca, fazem parte do
nosso cotidiano. Dentre essas tecnologias, observa-se um destaque relevante para a internet,
a televiso, as mdias digitais, os celulares, entre tantas outras. Muitas vezes, ao se falar em
tecnologia, a primeira imagem que vem cabea est atrelada a um dos meios eletrnicos
citados acima. Por outro lado, existe outro vis tecnolgico to importante que tem ganhado
espao cada vez mais considervel em muitas comunidades, cidades e regies do Brasil,
conhecido como tecnologia social (TS). Apesar das tecnologias sociais estarem voltadas para
pequenas empresas, cooperativas e pequenos agronegcios, elas esto comeando a ser
desenvolvidas sob outros olhares e experincias em universidades e escolas. Neste sentido,
este resumo busca relatar experincias na produo de tecnologias sociais em uma escola
famlia agrcola no contexto da Educao do Campo, que se constri dentro de uma realidade
social diferenciada. Dentro desta, as demandas por tecnologias sociais so constituintes das
prticas pedaggicas propostas pela Pedagogia da Alternncia. Seguindo esta proposta, surgiu
o Circuito de Cincia, Cultura e Tecnologia (CCT), objetivando principalmente atrelar a
participao coletiva dos sujeitos envolvidos com a Educao do Campo na construo de
propostas e iniciativas que sejam de acordo com as demandas que o contexto apresenta para
a popularizao da cincia. Considerando que a Escola Famlia Agrcola Avani de Lima Cunha
est circunscrita em um ambiente que se intitula regio sisaleira, onde os traos socioculturais
so caracteristicamente rurais, teve relevncia fundamental discutir os traos culturais que
esto envolvidos com os sujeitos e o imaginrio construindo em torno do Serto. O objetivo no
foi chegar a um modelo pedaggico, mas compartilhar esta experincia, tornando-a uma
possibilidade a ser desenvolvida em outras realidades, com outras problemticas, sob uma
outra perspectiva. Para alm das pequenas empresas, cooperativas e pequenos agronegcios,
as TSs podem estar sendo desenvolvidas sob a perspectiva pedaggica. Apesar dos desafios
encontrados durante a trajetria dos Circuitos, a constatao de que aquela TS est se
desenvolvendo, e caminhando com as prprias pernas, tem demonstrado que um espao
escolar aberto, uma equipe pedaggica e estudantes dispostos a discutir ideias, e propensos a
encarar desafios so pontos de uma trade que constitui um solo fecundo para o
desenvolvimento de uma TS. Assim, a construo de tecnologias sociais de pertencimento ao
lugar envolvendo a comunidade escolar foram fundamentais para o desenvolvimento de uma
identidade como sujeitos individuais e coletivos e como suporte ao debate sobre as
potencialidades da Educao do Campo atreladas popularizao da cincia e tecnologia
dentro do contexto da instituio.

Palavras-chave: Escola Famlia Agrcola, Proposta Pedaggica, Tecnologia Social

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: O BAIRRO E SUAS POTENCIALIDADES
SOCIOEDUCATIVAS:
Autor(es): MAIARA CERQUEIRA LEANDRO, JUVNIA PAIXO DOS SANTOS

Resumo: O Programa Institucional de Bolsas de Iniciao Docncia PIBID tem por objetivo
incentivar a formao de docentes em nvel superior para a Educao Bsica, por meio da
valorizao docente e do incentivo a formao de parcerias entre instituies de nvel superior
e escola de educao bsica. Propicia a insero dos licenciandos no cotidiano das escolas,
possibilitando a articulao entre a teoria e a prtica necessria para a formao dos mesmos.
Nesse sentido, o presente trabalho tem como objetivo apresentar uma sntese dos resultados
alcanados atravs da parceria entre instituio do Ensino Superior e Escola de Educao
Bsica, por meio do PIBID e do Projeto de Mapeamento das Potencialidades Socioeducativas
do Bairro Cajueiro. Como procedimentos metodolgicos foram utilizados: levantamento de
fontes bibliogrficas para construo da fundamentao terica sobre a relao Bairro-Escola e
possveis formas de articulao destas instncias; realizao de visitas de campo pelo bairro
junto com alunos, professores e pessoas da comunidade, visando conhecer um pouco da
cultura local a partir da percepo dos moradores, bem como fortalecer o dilogo com a
comunidade, e mapear as potencialidades socioeducativas existentes no bairro. Utilizou-se
como mtodo de procedimento o da observao e aplicao dos instrumentos de entrevistas e
questionrios. O subprojeto Itinerncias da docncia em Geografia: da escola-cidad cidade-
escola desenvolvido em parceria com o Colgio Estadual Florentino Firmino de Almeida, no
municpio de Santo Antnio de Jesus. Parte do entendimento de que as cidades se
apresentam, na contemporaneidade, como territrios privilegiados da ao social da juventude
e da constatao quanto insuficincia das prticas escolares que se satisfazem com
currculos fechados e alienados da dinmica social urbana da qual a comunidade escolar
parte constitutiva. Portanto, a educao no se restringe escola, uma vez que, construda
entre todos os atores sociais, seja em espaos formais ou no formais, assim o processo
educativo se desenvolve em toda parte e sua produo/ difuso extrapolam o universo
acadmico ou escolar. Diante dos fatos, o Mapeamento das Potencialidades Socioeducativas
do Bairro Cajueiro um projeto que visa valorizar os potenciais educativos da comunidade, a
partir da construo de parcerias entre a escola e a comunidade local, para que todos juntos
possam entender que a escola no o nico espao educativo de construo do
conhecimento. Visto que, a comunidade possui tambm inmeros potenciais que precisam ser
valorizados pela prpria escola para juntas construrem um dilogo aberto construo e a
troca de conhecimentos. De acordo com a realidade vivenciada no espao escolar, podemos
inferir que a escola sozinha no consegue d conta dos novos desafios impostos pela
sociedade, havendo ento, a necessidade do fortalecimento de parcerias entre a escola e o
seu entorno, apostando nas riquezas comunitrias existentes. Nesse sentido, as experincias
proporcionadas pelo PIBID so fundamentais para o reconhecimento do espao escolar e seu
cotidiano, por meio do incentivo a prtica docente durante a formao inicial, que propicia
maior oportunidade para a formao profissional docente, criando oportunidades para refletir,
rever e reelaborar novos conhecimentos na prtica.

Palavras-chave: formao docente, PIBID, educao bsica

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: O COORDENADOR PEDAGGICO COMO A(U)TOR
DAS ESCOLAS PBICAS MUNICIPAIS
Autor(es): CIND NASCIMENTO SILVA, ROSINEIDE PEREIRA MUBARACK GARCIA

Resumo: A atuao do Coordenador Pedaggico precisa ser compreendida como uma ao,
cuja sua finalidade seja a qualidade do ensino e aprendizagem. Desta forma, necessrio
analisar como esta atuao vem sendo desenvolvida no cenrio da educao brasileira, assim
como, problematizar em que medida suas funes e atribuies se consubstanciam com o
desenvolvimento do ofcio de seu trabalho. Nesta perspectiva, o presente trabalho tem como
objetivo analisar as funes e atribuies destinadas ao Coordenador Pedaggico das Escolas
Pblicas Municipais no cotidiano escolar. Para isso, foram utilizados como base terica alguns
autores, dentre os quais Alarco (2004), Brzezinski (2007), Freire (1982; 1996), Libneo (2004;
2008), Oliveira (2009), Orsolon (2003), Vasconcellos (2006), se destacam. Trata-se de uma
pesquisa de campo, abordagem qualitativa, a qual visa conhecer a partir da realidade aspectos
da atuao do Coordenador Pedaggico no mbito das escolas pblicas do municpio de
Brejes/BA. Deste modo, entende-se a educao no somente como uma condio para o
desencadeamento de conhecimentos, competncias e habilidades, mas uma educao como
fomento que permite a emancipao do homem, sobretudo, como uma ao socializadora
cujas orientaes sejam capazes de envolver e transformar a sociedade. Partindo desta
perspectiva, aponta-se a instituio escolar como um dos principais espaos no qual deve
fomentar a educao transformadora, pois exerce uma grande influncia nas experincias
formativas vivenciadas pelos sujeitos sociais que dela fazem parte. Para tanto, o trabalho do
Coordenador Pedaggico, consiste na mediao de uma educao para o desenvolvimento
social, poltico, cultural, que conceda um espao de emancipao, ultrapassando a dimenso
educacional como mera transmissora de contedos, que no se limite a transferir
conhecimentos, mas, sobretudo, permita a construo do conhecimento e a convico de que
a mudana possvel. Assim sendo, conclui-se que a atuao do Coordenador Pedaggico
est relacionada intimamente com as funes e atribuies, que por bases legais esto
deliberadas, porm essa atuao torna-se afetada uma vez que na prtica essas funes
podem no ser desenvolvidas, corroborando para um desvio de funes, alm de que a falta
de conhecimento sobre essas legislaes, as quais prope um caminho a ser seguido,
influenciam significativamente na efetividade do seu trabalho. Neste sentido, o papel deste
profissional na escola de grande relevncia, especialmente na gesto dos processos
pedaggicos, o qual deve ser entendido no somente no contexto individual, mas, sobretudo
coletivo, propiciando tambm atravs de sua prtica a articulao da escola com seus diversos
pares, assim como promover uma educao transformadora e emancipatria.

Palavras-chave: Coordenador Pedaggico, Educao, Escola

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ATIVIDADE: O PIBID DO CURSO DE HISTRIA DA UFRB EM
QUESTO
Autor(es): VERONICA ALMEIDA

Resumo: O PIBID do curso de Histria UFRB em questo: Reflexes sobre a experincia do


programa a partir da viso dos estudantes.
Veronica Almeida1 RESUMOO presente estudo resultado uma pesquisa realizada durante o
trabalho de concluso de curso (TCC). Sobre o Programa Institucional de Bolsa de Iniciao
Docncia (PIBID), especificamente sobre o PIBID no mbito do curso de Licenciatura em
Histria da Universidade Federal do Recncavo da Bahia (UFRB). Um dos principais objetivos
dessa pesquisa foi procurar conhecer a viso dos estudantes do curso de Histria acerca da
experincia vivenciada por eles desde a implantao do PIBID no curso de Histria, sendo que
esse fato se deu no ano 2012. Assim, o objetivo central dessa pesquisa foi investigar a
contribuio que o Programa PIBID de Histria propiciou aos estudantes bolsistas, sob a
perspectiva de bolsistas e no-bolsistas que participaram da pesquisa. Com tal inteno este
estudo utilizou como procedimentos de coleta de dados um questionrio com estudantes do
curso que cursaram ou estavam cursando no momento da pesquisa a ltima disciplina de
estgio (Estgio III). A escolha de bolsistas e no bolsistas foi uma estratgia utilizada na
tentativa de se obter uma viso sobre o programa de quem no participava ativamente, sendo
possvel dessa forma o confrontamento da viso de bolsistas e no bolsistas. J a escolha por
estudantes que estavam cursando ou j haviam cursado o estgio III, foi forma de obter a viso
de quem j havia vivenciado ou estava vivenciando a teoria e prtica de do curso de
Licenciatura em Histria. Alm disso, foram utilizadas outras fontes, tais como, por exemplo, o
Projeto Poltico Pedaggico do Curso, Atas do Colegiado do curso de Histria, o Plano de
Desenvolvimento Institucional da UFRB e o Projeto/Edital do PIBID do curso de Histria da
UFRB. O uso de tais fontes serviu para observar e confrontar os objetivos que nortearam a
criao do curso de Histria, do Programa Institucional de Bolsa a Iniciao a Docncia, e do
subprojeto PIBID de Histria da UFRB e de que forma esses objetivos podem ou no
influenciar no andamento do subprojeto PIBID de Histria da UFRB. Como resultado, diante
da anlise dos dados coletados, foi possvel enfatizar que o programa PIBID no contexto
pesquisado estava conseguindo alcanar os principais objetivos que nortearam a sua criao e
sua existncia na esfera nacional. A anlise dos dados apontou principalmente que, na viso
dos participantes da pesquisa, o programa PIBID est possibilitando a insero de alunos do
curso no ambiente escolar dando a esses alunos a oportunidade de confrontarem a teoria
debatida e aprendida nas universidades com a prtica observada e vivenciada no interior das
escolas. Palavras-chave: Docncia. Estgio. PIBID. Licenciatura em Histria. Pesquisador,
Licenciada em Histria pela Universidade Federal do Recncavo da Bahia (2016) e professora
contratada pelo municpio de Cruz das Almas. Email:[email protected]

Palavras-chave: Docncia, PIBID, Licenciatura em Histria

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ATIVIDADE: O USO DE MODELOS DIDTICOS PARA O ENSINO
BIOLOGIA MOLECULAR: TRADUO DE PROTENA
Autor(es): FRANCISCO JOAQUIM BARBOSA PEIXOTO

Resumo: Os assuntos de Biologia Celular e Molecular abordados em sala de aula, muitas


vezes apresentam difcil entendimento da parte dos alunos, em geral so abordados em livros
e suas imagens abstratas no auxiliam no entendimento do assunto. O uso de modelos
didticos serve para aprimorar e aumentar o entendimento de variados assuntos no ramo da
biologia, pois possibilita de forma prtica entender melhor o assunto explanado em sala de
aula, facilitando assim o processo de ensino aprendizado. Dessa forma o professor que utiliza
dessa ferramenta de modelos Didticos ajuda formao de uma nova viso do contedo a
ser abordado, facilitando o aprendizado. O presente trabalho tem como objetivo a elaborao
de o modelo didtico de traduo de protenas, para alunos do ensino mdio. O modelo foi
confeccionado em folhas de EVA de diferentes cores, colado sobre uma placa de isopor,
indicando cada pea do modelo, RNA transportador, RNA mensageiro, nucleotdeos,
ribossomos, aminocidos e etc., em diferentes cores. O modelo apresentado da seguinte
forma, a turma foi dividida em trs equipes, o professor ou um dos integrantes da primeira
equipe escolhe uma trinca (nucleotdeos do RNAm) e os encaixa no lugar apropriado do
modelo. A segunda equipe deduzir qual ser o anticdon (RNA transportador), a terceira
equipe, com a ajuda da tabela dir qual o aminocido dever ser incorporado na traduo do
polipeptdio nascente. Caso uma equipe reproduza uma trinca de parada (stop cdon), as
funes das equipes sero trocadas e a atividade recomear. O modelo foi testado em sala
de aula por alunos graduandos em Licenciatura em Biologia da Universidade Federal do
Recncavo da Bahia. Aps o teste, foi apontado pontos positivos como a facilidade de
confeco e assimilao por parte dos alunos e negativos como a o tamanho e identificao de
algumas peas, para a melhora da parte grfica do modelo sugestes essas que foram
adaptadas e melhoradas posteriormente. O modelo apresentado foi elaborado com materiais
de baixo custo e fcil confeco. Apresentou importncia para o ensino de Biologia, devido
possibilidade dos alunos de se apropriarem de um conceito concreto das estruturas,
proporcionando dinmica e interao na sala de aula, facilitando o processo de ensino-
aprendizagem sobre o tema proposto e o desenvolvimento dos estudantes.

Palavras-chave: Modelo, Didtico, Aprendizagem

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ATIVIDADE: PERCEPO AMBIENTAL DOS ESTUDANTES DO
CURSO DE LICENCIATURA EM BIOLOGIA DA UFRB
Autor(es): SUELLEN FONSCA DA CONCEIO SANTOS, ADRIANO DE SOUZA SANTOS
MONTEIRO, RODRIGO DA LUZ SILVA, UILIAN DOS SANTOS SANTANA, ROSELI
NOGUEIRA DA SILVA

Resumo: Desde o surgimento da Educao Ambiental, as discusses relativas ao conceito de


Meio Ambiente adquiriram carter global, mediante a percepo de fenmenos relacionados a
degradao ambiental causada, sobretudo, pela ao antrpica. Para que haja maior
adequao desta perspectiva, a Educao Ambiental aprimorada institucionalmente, inclusive
no Brasil, atravs da homologao da Poltica Nacional de Educao Ambiental em 1999, que
aborda este tema e sua importncia para o desenvolvimento social, econmico, poltico e
cultural do pas. Nas instituies de ensino, esta temtica vem sendo tratada de diversas
formas, especialmente no mbito da Educao Superior. Diante disso, este trabalho objetivou
analisar as percepes de Meio Ambiente dos estudantes do curso de Licenciatura em Biologia
da Universidade Federal do Recncavo da Bahia (UFRB), considerando os conhecimentos
prvios e adquiridos ao longo do curso. A pesquisa apresenta uma abordagem qualitativa de
carter descritivo e enquadra-se numa pesquisa de campo que foi realizada em julho de 2016,
na UFRB, situada no campus de Cruz das Almas - BA. Para o desenvolvimento da mesma
utilizou-se de questionrios que subsidiaram a coleta de informaes pertinentes as
percepes de Meio Ambiente dos estudantes ingressantes (1 semestre) e formandos (8
semestre) do curso de Licenciatura em Biologia da UFRB. Ressalta-se que foi aplicado o
mesmo questionrio para os dois grupos de estudantes investigados. No total, houve 41
respondentes, sendo destes 28 ingressantes e 14 formandos. A fim de mensurar os dados
obtidos, as anlises foram realizadas a partir de interpretaes apoiando-se na utilizao de
uma lista de categorias proposta por Rodrigues e Malafaia (2009) que trata sobre os diferentes
tipos de concepes de Meio Ambiente: Romntica, Utilitarista, Cientfica, Abrangente,
Reducionista e Socioambiental. Verificou-se que, dos ingressantes, 53,6% possui a concepo
Romntica, 32,1% Reducionista, 0% Socioambiental, 7,1% Utilitarista, 3,6% Abrangente e
3,6% Cientfica. Nos formandos foi possvel observar que 7,7% possui a concepo Romntica,
23,1% Reducionista, 38,4% Socioambiental, 15,4% Utilitarista, 15,4% Abrangente, e 0%
Cientfica. Foi constatado que existe correspondncia entre as concepes de Meio Ambiente
apresentadas pelos estudantes ingressantes e formandos e a maneira como concebem a
insero da Educao Ambiental na Educao Bsica preponderantemente como disciplina
curricular (31,6%) ou de forma interdisciplinar e transversal (42,1%), respectivamente. Os
resultados demonstram que h possibilidade de transio de uma concepo ambiental para
outra e que o curso de Licenciatura em Biologia da UFRB contribui significativamente para a
formao socioambiental do futuro professor. No entanto, ainda persistem algumas
concepes de carter Reducionista ou Utilitarista, no aparecendo a concepo Cientfica nas
representaes sociais dos formandos, fato no esperado, tendo em vista que o curso
investigado deve possuir um carter essencialmente cientfico. A Educao Ambiental
enquanto componente curricular demonstra contribuir de forma significativa no curso, porm
para que ocorra a formao integral dos estudantes faz-se necessrio que as discusses
acerca das questes ambientais no se restrinjam a apenas uma disciplina curricular, mas que
estejam presentes de forma integrada a todas as reas do saber.

Palavras-chave: Meio Ambiente, Educao Ambiental, Educao Superior

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ATIVIDADE: PERFIL DOCENTE E EFETIVIDADE DO
PROGRAMA GESTO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR NA
FORMAO CONTINUADA DE PROFESSORES EM SERVIO
NO MUNICPIO DE CRUZ DAS ALMAS-BA
Autor(es): LIDIANE NEVES, JOSELIA SANTOS CIRQUEIRA, SUELLEN FONSCA DA
CONCEIO SANTOS

Resumo: O Programa Gesto da Aprendizagem Escolar (GESTAR) foi criado pelo Ministrio
da Educao (MEC) em 2001, a fim de promover a formao continuada dos professores da
rede pblica que atuam nos anos finais do ensino fundamental e lecionam nas reas de lngua
Portuguesa e Matemtica. Objetivou-se com essa pesquisa traar o perfil dos professores
que integraram o programa GESTAR II no municpio de Cruz das Almas-BA no ano de 2009 e
investigar acerca da efetividade do programa no aperfeioamento de sua prtica docente, visto
que o sistema educacional brasileiro reflexo dos modelos de educao escolar adotado nas
diferentes pocas da histria do Pas, e esse fato aliado falta de profissionais bem
qualificados no ambiente escolar tem requerido a criao e implementao de programas por
parte do Governo que buscam melhorar o processo de ensino e aprendizagem. Todavia so
poucas as pesquisas que se prope a discutir sobre a efetividade desses programas. No
desenvolvimento do presente estudo utilizou-se uma abordagem metodolgica de natureza
qualitativa, de carter descritivo, o mesmo foi realizado por meio de entrevista semiestruturada
a seis professores que participaram do Gestar II no ano de 2009 no referido municpio. A
investigao demostrou, que as mulheres supostamente so as mais interessadas em
participar do programa, visto que todos os sujeitos da pesquisa so do sexo feminino, as
mesmas residem no municpio de Cruz das Almas-BA, apresentam em mdia a idade de 42
anos e possuem em sua maioria entre 16 a 25 anos de atuao profissional. Tambm
relevante ressaltar que apenas um profissional docente atua exclusivamente com o ensino de
Lngua Portuguesa, os demais admitiram transitar nas diferentes reas de conhecimento e
tambm entre dois nveis de ensino (Fundamental I e Fundamental II). Realidade que contribui
para a manuteno do sistema educacional vigente, onde muitos docentes no possuem
formao para atuar nas disciplinas que lecionam. Sobre a efetividade do programa, aps a
anlise das falas transcritas concluiu-se que as atividades desenvolvidas durante as oficinas
possibilitaram aos professores dentro da sala de aula maior facilidade em contextualizar,
relacionar a prtica com a teoria e principalmente desenvolver atividades pedaggicas mais
criativas que despertaram a ateno dos alunos, tendo como base materiais disponveis em
sala. Em virtude dos fatos mencionados percebe-se que embora nem todos os profissionais
atuem apenas no ensino de Lngua Portuguesa, o programa conseguiu alcanar o pblico
desejado, alm disso, os profissionais se demostram bastante satisfeitos com os aprendizados
pedaggicos adquiridos devido a sua participao no programa.

Palavras-chave: Formao de Professores, Programa Gestar, Ensino Fundamental.

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ATIVIDADE: PLANOS NACIONAIS DE LEITURA NO BRASIL E
EM PORTUGAL
Autor(es): PATRCIA VERNICA N. DIAS FERNANDES

Resumo: A leitura se constitui de suma importncia para que as pessoas possam alcanar as
competncias mnimas necessrias para atender as demandas do mundo atual. Assim posto, a
leitura se configura numa atividade fundamental que assegura o desenvolvimento da
imaginao e da criatividade humana. Associado s vantagens competitivas, a leitura tornou-
se preocupao para os pases se desenvolverem economicamente, e dessa forma, passa a
fazer parte de polticas pblicas, sejam no bojo da educao formal atravs de sistemas
educativos, sendo periodicamente avaliados, tanto atravs de instrumentos nacionais quanto
internacionais, bem como na educao no formal por meio de aes voltadas para estimular a
leitura em leitores potenciais. Este estudo teve como objetivo identificar os pontos de
convergncias e de divergncias existentes entre os planos nacionais de leitura do Brasil e de
Portugal. Assim, o Plano brasileiro orientado pelo princpio de que a leitura um fator
determinante para o desenvolvimento social, cultural e profissional para qualquer pessoa, suas
atividades dirigem-se principalmente, s pessoas que sofrem qualquer tipo de excluso devido
a sua classe, gnero, raa, idade. O Plano Nacional de Leitura portugus objetivou criar e
consolidar os hbitos de leitura, com especial ateno para o pblico infanto-juvenil, atravs de
projetos e aes de difuso do livro e promoo da leitura, que cobrem todo o territrio
nacional. A fim de atender aos objetivos da investigao, o recorte metodolgico utilizado foi o
estudo de caso comparativo, cujo levantamento dos dados se deu atravs de pesquisas
bibliogrficas e de entrevistas semiestruturadas. De acordo os dados levantados possvel
afirmar que existe a influncia de organismos internacionais para o desenvolvimento de
polticas pblicas de leitura, no caso do Brasil, destaca-se, o Centro Regional para el Fomento
del Libro en Amrica Latina CERLALC, e no caso portugus tem-se a Organizao para a
Cooperao e Desenvolvimento Econmico OCDE, atravs do Programa Internacional de
Avaliao de Alunos PISA. No entanto, no trata-se de uma agenda globalmente estruturada,
conforme presumida como hiptese da investigao. O estudo apontou que no caso do Brasil o
formato de concepo do plano, onde cada estado da federao e cada municpio devem
desenvolver seus respectivos planos no foi implantado em todo o territrio. Em Portugal, o
plano atendeu as expectativas e tem previso de trmino para 2016. A investigao concluiu
que os planos apresentam algumas semelhanas quanto a sua formulao poltica e
governana, contudo os resultados apontaram dessemelhanas entre os planos em especial
no que se refere s polticas educativas. O projeto de investigao foi submetido ao Comit de
tica em Pesquisa com Seres Humanos - CEP, haja vista utilizar para o levantamento dos
dados a entrevista, assim foi elaborado de acordo as orientaes do CEP, Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido, o qual foi aprovado conforme Parecer n. 1.214.360,
CAAE:46854314.5.0000.0056.

Palavras-chave: cidadania, educao, polticas pblicas de leitura

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PRINCPIOS DA EDUCAO DO CAMPO:
CAMINHO DE UMA EDUCAO DE QUALIDADE
Autor(es): ADRIANO DOS SANTOS PEREIRA, MANUELA DA SILVA OLIVEIRA, EDNA LIMA
DOS SANTOS DOS SANTOS

Resumo: O presente artigo tem como ttulo: Princpios da Educao do Campo: Caminhos de
uma Educao de Qualidade que apresenta temtica da educao do campo e seus
princpios de educao como proposta de mudana das polticas e projetos oriundos do
capitalismo. Este artigo foi requisito para concluso do componente curricular optativa:
Educao do Campo da Universidade Federal do Recncavo da Bahia (UFRB) no Centro de
Formao de Professores (CFP). Ele surge nos debates e discusses em sala de aula para
compreenso sobre o que Educao do Campo e seus princpios norteadores. O presente
trabalho mostra tambm como os princpios da educao do campo influencia ou influenciou na
criao dos projetos dos cursos superiores da (UFRB) em Amargosa Bahia e qual sua
contribuio para a cidade e regies prximas. Tendo como objetivo principal: analisar os
princpios da Educao do Campo, de acordo com os projetos dos cursos de Graduao e
Mestrado de Educao do Campo em Amargosa; bem como observar as proposta dos cursos
fazendo anlise com os fundamentos e princpios da educao do campo. Este trabalho
tambm explica o que so os princpios da educao do campo, sua histria e sua relevncia
no cenrio educacional do Brasil. Percebe logo de incio do trabalho que a educao do campo
surge com as demandas e as experincias que os movimentos sociais do campo vo ter ao
longo das lutas pelos seus direitos, principalmente por a terra e a produo nela fazendo surgir
pensamentos e ideias de uma educao do campo e para o campo e feito pelas pessoas nelas
presentes respeitando a identidade e sua cultura. O artigo tem como base metodolgica a
pesquisa bibliogrfica e anlise documental utilizadas nas aulas do componente curricular do
curso e leitura de documentos disponvel no site da (UFRB) respectivamente, bem como
encontro de estudos e participao de rodas de conversas e seminrios. Utilizamos como
baseamento terico para construo do artigo, FREIRE (1996), SANTOS (2002), CALDART
(2009) e SILVA (2003) como principais fontes de referncia para apresentao das
concepes, fundamentos, e anlise crtica deste trabalho, que tem como discurses a
importncia da educao do campo em Amargosa e regies prximas. O presente trabalho
teve uma grande relevncia no entendimento sobre o que educao do campo e seus
princpios norteadores e para qu e quem ela serve, antes deste trabalho as concepes sobre
o campo e sua cultura era suposies e preconceitos, depois da pesquisa e das aulas,
percebemos e aprendemos que uma realidade social e cultural presente quase que todo o
Brasil e que sua educao foi construda e desenvolvida a partir das prprias realidades da
educao do campo, fazendo-se necessria e importante no ensino e aprendizado de todos.
Nesse sentindo os cursos da educao do campo de extrema importncia para cidade de
Amargosa e sua regio.

Palavras-chave: Educao do Campo, Princpios da Educao do Campo, Educao

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PROCESSO TECNOLGICO NA PRODUO DE E-
BOOKS.
Autor(es): LUIZ ARTUR DOS SANTOS SILVA, JNATAS FREITAS SANTOS, ARISTON DE
LIMA CARDOSO

Resumo: H sculos que os livros vm propagando conhecimentos. Atualmente, entre papis


e telas digitais, o livro se mantm como principal referncia para formatos narrativos e
inovaes, entretanto com o avano tecnolgico sugiram ferramentas que trazem recursos
benficos para a educao, entre estas o e-book ou livro digital. E-book o nome dado ao livro
no formato digital estando disponvel em diversos formatos, entre os quais: PDF, EPUB. Possui
baixo custo de armazenamento, facilidade de acesso, divulgao e comercializao pela
internet. Em virtude de no possuir custo com impresso e transporte, possui preo
consideravelmente menor em comparao ao livro tradicional. Para a criao ou converso de
livros em formato digital, podem ser utilizadas ferramentas pagas como CorelDraw e InDesign,
como tambm as gratuitas como Sigil e Calibre Management, disponveis para sistemas
operacionais Mac OS, Linux e Windows em suas verses 32 e 64 bits. Elas possuem uma
interface compreensvel e interativa, que tornam a converso e a criao dos livros digitais
simples, mesmo para pessoas que nunca tiverem contato com as mesmas. Levando em
considerao a interatividade entre as mdias e o usurio, pessoas com conhecimento em
programao podem criar e-books com imagens, animaes, udios e vdeos, por meio de
linhas de cdigo com fins responsivos, que o e-book possa se adaptar para os mais diversos
aparelhos com tamanhos de tela diferentes. A criao do e-book no formato responsivo passa
pelos seguintes passos: diagramao, converso e codificao. A diagramao parte comum
tanto para a elaborao do livro em formato convencional quanto para os digitais, trata-se da
organizao do layout, capas e imagens que contenham no livro. Sendo diagramado o livro,
pode seguir para impresso ou ser adaptado para mdia digital, processo conhecido como
converso, constituda da alterao dos arquivos vetoriais diagramados, CDR, INDD, INDT
entre outros, em arquivos no formato de livro digital. Na ltima etapa, utilizando as linguagens
HTML e CSS, o livro adaptado para o formato responsivo, o cdigo toma conhecimento das
dimenses da tela do aparelho e adapta todo o contedo para melhor corresponder ao usurio.
Esta etapa permite ainda uma segunda diagramao em que podem ser adicionados
hiperlinks, udios e vdeos tornando seu contedo interativo semelhante s pginas da internet.
Os e-books vm conquistando um grande pblico e tem se consolidado como uma ferramenta
fundamental para os amantes da leitura, tornando-se aliado para quem deseja obter livros a um
baixo custo. Permite tambm a posse e o transporte de enormes quantidades de material,
sendo que estes estaro armazenado em um nico dispositivo mvel, seja ele tablet,
smartphone ou at mesmo em notebook. A interatividade com diferentes tipos de mdias
somados s facilidades j mencionadas fazem dos e-books uma excelente ferramenta para a
divulgao de conhecimentos.

Palavras-chave: e-book, responsivo, livro digital

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: QUEM CONTA ENCANTA:
Autor(es): LIVIA KAREN FIGUEREDO DE JESUS, DANIELA COUTINHO BARRETO,
BEATRIZ BARBOSA SANTOS

Resumo: O presente trabalho visa socializar experincias vivenciadas no contexto do


Programa Institucional de Bolsa de Iniciao Docncia (PIBID), no subprojeto de Pedagogia,
vinculado a Universidade Federal do Recncavo da Bahia (UFRB). A problemtica norteadora
do trabalho consiste em relatar as experincias vivenciadas durante a realizao de atividades
envolvendo contao de histrias e sua influncia para o desenvolvimento das crianas. O
relato de experincia foi construdo atravs da realizao e observao de uma atividade
realizada por bolsistas-ID e por uma supervisora, no mbito de uma instituio de Educao
Infantil. Tnhamos como objetivo promover uma prtica pedaggica que contribusse para o
desenvolvimento das crianas, que estimulasse a imaginao e que promovesse um momento
de interao na instituio. Alm de proporcionar um momento de diverso para as crianas. A
histria escolhida foi Joo e Maria de autoria dos Irmos Grimm. A atividade ocorreu em dois
dias seguidos e apresentou a histria em duas modalidades distintas de contao. Alm de
proporcionar um momento de diverso para as crianas. Para a coleta de dados foi utilizada a
observao, pois se adequava a situao, uma vez que executvamos a atividade e tnhamos
a possibilidade de perceber as reaes das crianas. Alm disso, entendemos a importncia da
observao, para a nossa formao. Para a execuo da atividade confeccionamos os
personagens da histria em fantoches e tambm os objetos para compor o cenrio para a pea
teatral. Nos dois momentos de contao, preparamos o ambiente de forma que as crianas
ficassem a vontade e pudesse interagir com a atividade. E ao realizarmos as contaes
podemos perceber o quanto importante para as crianas terem momentos onde eles podem
imaginar, conhecer outras culturas, viajar atravs da imaginao e vivenciar momentos
artsticos. Desta forma, essa prtica na Educao Infantil de extrema importncia para o
desenvolvimento psicossocial da criana, pois estimula a imaginao e proporciona o contato
das crianas com outras culturas. Portanto, de extrema importncia que professores da
Educao Infantil realizem atividades de contao de histrias. Diante do exposto, podemos
perceber a importncia da contao de histria para o desenvolvimento infantil, assim
essencial que os profissionais que atuam nas instituies de Educao Infantil e os
profissionais que ainda se encontram e formao tenha conhecimento sobre essa temtica.

Palavras-chave: Contao de histria, Educao Infantil, PIBID

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: REFLEXES SOBRE O ENSINO DA LNGUA
INGLESA EM ESCOLAS DO CAMPO: UMA INVESTIGAO NA
ESCOLA MUNICIPAL ANTNIO MATEUS DOS SANTOS
COMUNIDADE QUILOMBOLA DO ALTO DO MORRO SANTO
ANTNIO DE JESUS - BA
Autor(es): SUZIMAR BARBOSA SANDES, ANDR BARRETO SANDES

Resumo: O Ingls tem um papel de destaque no mundo globalizado, uma vez que domina os
meios de comunicao em escala mundial, o idioma oficial dos encontros internacionais, dos
manuais dos produtos importados, aparecendo no cotidiano dos estudantes em frases de
camisetas, marcas de produtos e na prpria internet que, por sua vez, um instrumento de
comunicao que se popularizou pelo mundo e que amplia a capacidade de se informar e se
comunicar. A escola, durante muito tempo, foi sinnimo de transmisso de conhecimentos do
mestre para os discpulos; estes, por sua vez, deveriam absorver os contedos e reproduzi-los
nas provas, geralmente priorizando apenas as inteligncias, lgico-matemtica e lingustico-
verbal. O tempo passou e o mundo atual exige da escola outro perfil de estudantes e
professores, capazes de criar um ambiente favorvel ao desenvolvimento das mltiplas
inteligncias e de despertar latentes. No campo esses problemas so ainda mais profundos, se
considerarmos que a zona rural dos municpios so, geralmente, abandonadas, no
oferecendo, sequer, a estrutura necessria para proporcionar os servios bsicos de educao,
sade e segurana. Neste mbito, pretende-se refletir sobre a necessidade de redirecionar o
ensino e a aprendizagem na escola do campo, visando uma prtica docente que motive a
participao do aluno em sala de aula e o interesse no estudo da Lngua Estrangeira. Dessa
forma, esse trabalho teve como principal objetivo fazer uma reflexo sobre o ensino da Lngua
Inglesa em escolas do campo e realizar um estudo de caso para investigar qual a perspectiva
dos estudantes do 6 e 9 ano do Ensino Fundamental da Escola Antnio Mateus em relao
educao formal e ao estudo da Lngua Inglesa. Entre os resultados encontrados possvel
destacar que o Ingls um idioma universal e muito importante no contexto atual, sobretudo
para quem quer dar continuidade nos estudo aps a concluso do Ensino Mdio; Os
estudantes questionados demostraram gostar de estudar Ingls e reconhecem sua importncia
no mundo atual; Todos os estudantes do 6 ano e 75% dos estudantes do 9 ano
demonstraram interesse em continuar estuando Ingls o que revela um interesse pelo idioma;
O ensino da Lngua Inglesa na referida escola deve ser realizado paralelamente aos projetos
interdisciplinares e aos temas transversais, para que possa agregar em seu planejamento
anual questes de interesse coletivo importantes para o desenvolvimento do senso critico os
estudantes; Os professores de Lngua Estrangeira dessa escola devem aproveitar esse
interesse e estimular os estudantes a se dedicar cada vez mais nos estudos, ampliando assim
sua viso de mundo e perspectivas para o futuro. Assim, esse trabalho, certamente,
proporcionar um debate em relao aos desafios e perspectivas dos estudantes investigados,
de tal forma que encontrem alternativas para incorporar em seus planejamentos anuais
atividades que os estimulem e os faam se interessar pela Lngua Inglesa.

Palavras-chaves: Escola, Educao do/no campo, Ensino da Lngua Inglesa

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: RELATO DE EXPERINCIA VIVENCIADA
DURANTE O ESTGIO SUPERVISIONADO DE LIBRAS COMO
L2 NA ESCOLA ESTADUAL REUNIDA ALMEIDA SAMPAIO /
AMARGOSA-BA
Autor(es): ELIELMA LARANJEIRA, GLEICIANE de SOUZA FEITOSA, MARIVAN SANTOS

Resumo: Este trabalho fruto de um relato de experincia, vivenciado no curso de licenciatura


em Letras Libras/lngua Estrangeira da Universidade Federal do Recncavo da Bahia (UFRB),
durante a disciplina de estgio supervisionado em Libras que busca apresentar o contato com
os alunos da Escola Reunida Almeida Sampaio/Amargosa-Ba. O objetivo principal conhecer
e valorizar a histria, lngua e artefatos culturais dos surdos e, sobretudo, comunicar-se com
seus colegas surdos nos diversos contextos, pois, atravs do objetivo podemos refletir sobre as
prticas de ensino e as atividades elaboradas para melhor interveno pedaggica. A
experincia ocorreu durante 44 horas, com quatro turmas diferentes, os recursos utilizados
foram aula expositiva e material didtico. Assim, verificou-se que os resultados obtidos durante
esta experincia de lecionar, os alunos tinham inmeras dvidas, mas sempre estavam
querendo aprender os contedos repassados, demonstrando interesse nas aulas. Por isso,
considera que a disciplina de Libras, fundamental para o ambiente escolar e para nossa
formao, pois sabemos que difcil a realizao desta prtica envolvendo a Lngua Brasileira
de Sinais e, que os problemas so inmeros, mas lutando por uma educao melhor que
avanamos cada dia. Este relato ento, busca apresentar a experincia de ensinar Libras como
L2 (Segunda lngua) e suas contribuies para o aprendizado no s dos alunos, mas tambm,
para nossa futura prtica pedaggica, apontando necessidade da incluso dos alunos surdos
e interao do mesmo no espao escolar, ainda, delineando as dificuldades encontradas
durante este perodo. Para compreender a importncia do estgio curricular de Lngua
Brasileira de Sinais como L2 no Curso de Licenciatura em Letras Libras necessrio que o
aluno compreenda que a lngua brasileira de sinais, uma lngua espao visual e natural
utilizada na comunicao do surdo. Ao final, fica evidente que os assuntos abordados em sala
podem realizar um grande benefcio, no que, afeta positivamente para uma boa comunicao
entre eles. Por fim, este contato direto com as prticas pedaggicas com o aluno ouvinte e
surdo, permite ao graduando um acompanhamento da rotina diria de seu aluno e assim, o
aperfeioamento de seus conhecimentos, pois o estgio desenvolvido possibilitou um maior
aprendizado e desenvolvimento de habilidades, alm de conferir uma conscientizao e uma
viso crtica na construo de todo o processo da observao at a regncia. Compreendemos
assim, a compartilhar o quanto necessrio pesquisar e divulgar Libras em todos os
espaos.

Palavras-chave: Relatrio, Libras, experincia como L2

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: SER PROFESSOR NA EDUCAO DE JOVENS E
ADULTOS EM ESCOLA DO CAMPO
Autor(es): GILBERTO PEREIRA FERNANDES, EDNALVA FIUZA DE SANTANA ALVES

Resumo: A Escola do Campo, aquela que est localizada em rea rural, e deve ser vista
como um direito humano fundamental dos camponeses e seus descendentes e devendo estar
acessvel a todas famlias que compe as comunidades rurais. O presente artigo traz algumas
reflexes acerca do desafio de ser professor na Educao de Jovens e Adultos (EJA) em
Escola do Campo no extremo sul da Bahia. Apresentamos os construtos pessoais e coletivos
de sujeitos professores que aceitaram participar da dinmica de discusso de temas
pertinentes a sua ao pedaggica, condio de trabalho, modalidade de ensino e instituio
de ensino, para refletir a respeito. Sob essa perspectiva foi possvel analisar como se
desenvolve o trabalho pedaggico do professor da EJA em atividade de ensino/aprendizagem
com camponeses. Essa foi uma pesquisa de cunho qualitativo e colaborativa, sendo
desenvolvida numa dinmica dialgica na qual os pesquisadores atuaram enquanto
mediadores na proposio de realizao de um grupo focal, adotado como tcnica nessa
pesquisa colaborativa. Nesse grupo foi possvel discutir temas circundantes no cenrio da
Educao de Jovens e Adultos em Escola do Campo: ser professor na contemporaneidade, a
modalidade Educao de Jovens e Adultos e a Escola do Campo no Brasil. Para melhor
sistematizar as informaes coletadas, foram feitas as transcries das falas dos sujeitos
participantes, as quais haviam sido gravadas em udio. Aps a transcrio, extraiu-se alguns
discursos pertinentes que foram analisados qualitativamente e coadunados ao referencial
terico-conceitual que perfaz o tema em destaque no artigo. A partir das informaes obtidas
na pesquisa e das reflexes pontuais feitas pelos pesquisadores com base nos tericos
adotados, ficou evidente, que os professores enfrentam, em pleno sculo XXI, o desafio de
exercer uma educao solitria, sem muito apoio pedaggico, com muitos problemas de
adequao de espao fsico e pouco material didtico, em turmas de jovens e adultos
extremamente heterogneas, com caractersticas de classes multisseriadas, em uma Escola do
Campo que ainda pensada pela tica da Escola Urbana, recebendo a titulao de Escola do
Campo, apenas por estar situada na zona rural, sem que sejam respeitadas as especificidades
funcionais e curriculares prprias dos sujeitos que residem no Campo.

Palavras-chave: EJA, Escola do campo, Ser professor

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ATIVIDADE: TECENDO OLHARES SOBRE A EXTENSO
UNIVERSITRIA NO CENTRO DE ARTES, HUMANIDADES E
LETRAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECNCAVO DA
BAHIA, NO PERODO DE 2011 A 2015
Autor(es): JESSIANE DE BRITO SOUSA, MARCELA MARY JOS DA SILVA

Resumo: As universidades brasileiras so determinadas, no mbito da Constituio Federal


em vigor, como instituies pautadas na indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a
extenso. Pensando nessa formao da universidade pblica, o presente trabalho tem como
objetivo central analisar a extenso universitria no Centro de Artes, Humanidades e Letras
(CAHL) da Universidade Federal do Recncavo da Bahia (UFRB), no perodo de 2011 a 2015.
Fruto de um Trabalho de Concluso de Curso, tal pesquisa tem uma abordagem exploratria
de abordagem qualiquantitativa, e traz elementos que desvelam a realidade do campi em
questo. A pergunta central : o CAHL realiza aes extensionistas, conforme os princpios e
diretrizes estabelecidos pelo Plano Nacional de Extenso Universitria, no mbito do Frum de
Pr-Reitores de Extenso das Universidades Pblicas Brasileiras (FORPROEX)? Tais
diretrizes prezam por uma extenso enquanto processo interdisciplinar e promovedora de uma
interao transformadora entre a comunidade interna da universidade e a comunidade externa
da regio em que a instituio de ensino est acolhida. Os dados revelaram que: a) de 2011 a
2015 foram cadastrados junto a Pr-Reitoria de Extenso (PROEXT) 88 projetos; 11
programas; 4 prestao de servio e consultoria; e 338 eventos; b) do quadro total de docentes
70% se envolveram com aes de extenso, no entanto, apenas 44% dos professores
participaram na execuo de projetos e programas; c) os cursos que mais realizaram
atividades de extenso, respectivamente, nesse perodo foram: Servio Social, Artes Visuais,
Comunicao social, Museologia e Cinema e Audiovisual. Os projetos que se destacaram por
sua perenidade e alcance social foram: Projeto Quadro a Quadro e Cineclube Mario Gusmo,
vinculado ao curso de Cinema e Audiovisual; Grupo de Trabalho em Servio Social na
Educao, ligado ao curso de Servio Social; Projeto Arte-Computao, do curso de Artes
Visuais; Projeto Estatuto da Criana e do Adolescente nas escolas, vinculado ao curso de
Cincias Sociais. Os municpios alcanados pelas atividades de extenso no CAHL so
Cachoeira, So Flix, Cruz das Almas, Feira de Santana, Santo Amaro, Salvador, Muritiba,
Santo Antnio de Jesus, Araci, Conceio do Almeida, Camaari, Corao de Maria, So
Felipe, Governador Mangabeira, Porto Seguro, Esplanada, Eunpolis e outros. perceptvel,
com os dados, que a maior parte das aes extensionistas realizadas no CAHL so eventos.
Ao observar quantitativamente os dados, a priori, podemos considerar uma participao
significativa dos docentes nas atividades extensionistas. Todavia, ao observar que a maioria
das aes catalogadas so eventos no perenes e de curtssima durao, pode-se afirmar que
a prtica de extenso no CAHL pouca abraada traduzindo-se mais eventos do que em
formulao de projetos e programas. Tal afirmao ganha fora quando a pesquisa revela que
dos 123 professores, apenas 54 professores durante cinco anos se envolveram em projetos e
programas. Ao analisar os dados catalogados e a pesquisa documental do Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI) 2010-2014 percebe-se, apesar da existncia de bons
projetos, um distanciamento da prtica com as normativas que regem a extenso universitria,
principalmente por negligenciar uma aproximao mais dialgica com a comunidade.

Palavras-chave: Extenso, Universidade, Comunidade

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: UM ESTUDO SOBRE AS PRTICAS
PEDAGGICAS NA CONSTRUO DO SUJEITO LEITOR NO 4
ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL EM CABACEIRAS DO
PARAGUAU-BA
Autor(es): JESSICA JOS DE SANTAN, SIMONE SANTANA DAMASCENO DE CARVALHO

Resumo: Trajetrias de leitura de estudantes do 4 ano do ensino fundamental: Um estudo


sobre possibilidades e limitaes na construo do sujeito leitor em Cabaceiras do Paraguau-
BALais Simas Ferreira e Jessica Jos de Santana _*Simone Santana Damasceno de Carvalho
**RESUMO A aprendizagem da leitura um instrumento indispensvel para a insero do
indivduo crtico na sociedade, mas, por outro lado, pode-se perceber a lacuna encontrada para
aprender a ler, o que vem sendo uma das grandes preocupaes tanto para a sociedade
quanto para a educao, que est cada vez menos produzindo leitores. Portanto, prope-se
como objetivo principal deste estudo: refletir como as prticas de leitura possibilitam e limitam a
formao inicial do sujeito leitor. Para alcanar o referido objetivo, adotou-se uma metodologia
de natureza qualitativa exploratria com carter descritivo. Os procedimentos metodolgicos
foram realizados atravs de observao e questionrio. Sendo assim, o estudo contou com
uma etapa de coleta de dados realizado na pesquisa de campo, atravs da qual foi aplicado
um questionrio contendo dezesseis (16) perguntas, sendo 13 (treze) questes objetivas e 3
(trs) questes subjetivas, no perodo entre o ms maro e abril de 2016 no municpio de
Cabaceiras do Paraguau-BA. As perguntas foram relacionadas ao tema da pesquisa,
seguidas de observaes, nas quais o pblico alvo foram professoras do 4 ano do Ensino
Fundamental de duas escolas: uma da rede pblica e outra da rede privada. A partir dos
resultados da pesquisa foi possvel verificar a importncia que as educadoras do a leitura, em
que teoria fundamentada a sua prtica, quais as estratgias que respaldam as suas
metodologias para que acontea uma aprendizagem eficaz e quais os fatores que possibilitam
e limitam o seu trabalho com leitura em sala de aula. Assim, conclui-se que a pesquisa traz
uma contribuio para os pais, alunos, educadores, instituies de ensino e toda a sociedade,
discutindo a importncia da insero da leitura no mbito escolar, no qual sua prtica tem
grande relevncia para a construo de conhecimento dos alunos e para o desenvolvimento de
suas compreenses.

Palavras-chave: Leitor, Prtica Pedaggica, Sujeito Leitor

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TIPO DE ATIVIDADE: PSTER
rea: PROEXT - MEIO AMBIENTE
ATIVIDADE: ANLISE DE IMPACTOS SOCIOAMBIENTAIS
GERADOS PELO DESCARTE INADEQUADO DOS RESDUOS
SLIDOS PRODUZIDOS NAS COMUNIDADES RURAIS DE
TUPIAU E TIMBORINHA EM CABACEIRAS DO PARAGUAU -
BAHIA
Autor(es): RAMON CERQUEIRA DE SANTANA, DANIELA BRITO, JILCLEIDE
NASCIMENTO DOS SANTOS, FLVIA TAIZE CARDOSO MORERIA, JESUS MANUEL
DELGADO-MENDEZ, INS DOS SANTOS PEREIRA, PATRICIA PEREIRA LEMOS

Resumo: O lixo rural constitudo tanto por restos vegetais de lavouras e resduos de insumos
agrcolas associados produo (adubos qumicos, defensivos agrcolas, dejetos animais),
como por sobras similares s geradas nos centros urbanos que incluem restos alimentares,
latas, vidros, papis, papeles, plsticos, pilhas e outros. Levando-se em considerao tais
aspectos, o presente trabalho tem por objetivo relatar de forma crtica os possveis impactos
gerados pela destinao inadequada dos resduos produzidos por ambas as comunidades em
estudo. As informaes elucidadas neste relato foram levantadas aps uma viagem a campo
realizada em maio de 2016, pelos bolsistas do Programa de Educao Tutorial-PET Conexes
de Saberes Socioambientais da Universidade Federal do Recncavo da Bahia (UFRB),
campus Cruz das Almas-Ba. O grupo de carter multidisciplinar, composto por estudantes
dos cursos de licenciatura em biologia, bacharelado em medicina veterinria, agronomia,
engenharia florestal, engenharia sanitria e ambiental, zootecnia e tecnlogo em agroecologia.
O destino da viagem foi o lixo que atende as comunidades rurais de Tupiau e Timborinha,
ambas localizadas no municpio de Cabaceiras do Paraguau, a 180 km da capital do estado.
A primeira apresenta aproximadamente 150 famlias, enquanto que a segunda, cerca de 300
famlias. Sendo a ltima responsvel pela maior parcela dos resduos gerados somados aos
que so recolhidos pelo sistema de coleta municipal e destinados ao espao visitado. O local
para receber o material recolhido corresponde a um terreno desprotegido e no sinalizado,
facilmente acessado por animais e pessoas esituado prximo s comunidades. Neste, h uma
vala escavada no solo na qual todos os resduos recolhidos so descartados sem separao e
ligeiramente queimados. Diversos aspectos observados durante a visita so considerados
relevantes para a sade pblica, pecuria e meio ambiente. No que tange sade pblica,
verifica-se que o fcil acesso ao local por pessoas e animais, pode levar contaminao
destes, causando doenas. As embalagens plsticas so carreadas para as pastagens atravs
dos ventos, propiciando que os animais venham a consumi-las durante o pastejo, causando
impactos na produo animal. Com a incinerao dos resduos a cu aberto, h gerao de
fumaa no ambiente, a qual pode contribuir para a ocorrncia de doenas respiratrias. No
aspecto ambiental, alm da poluio do ar gerada pela queima dos materiais, h a
contaminao dos solos e lenis freticosem razo do chorume produzido. O Rio Paraguau
localiza-se a 800 metros do local de descarte do lixo, e este entra em contato com os resduos
durante os perodos chuvosos, levando contaminao das guas, que so utilizadas para o
consumo humano, animal e na atividade pesqueira que movimenta a economia local. Atravs
do presente relato perceptvel que a maneira como conduzida a destinao e
processamento dos resduos slidos de ambas as comunidades apresentam aspectos
impactantes de interesse sade pblica e animal, educao ambiental e conservao de
recursos naturais. Logo, o aprofundamento na problemtica atravs de estudos, auxlio do
poder pblico e conscientizao social podem contribuir satisfatoriamente para a minimizao

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


dos impactos ou mesmo a erradicao de tais.

Palavras-chave: resduos slidos, comunidades rurais, impactos socioambientais

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ATIVIDADE: ANLISE DOS RESDUOS SLIDOS
PROVENIENTES DA MERENDA ESCOLAR EM ESCOLAS DA
REDE PBLICA DE GOVERNADOR MANGABEIRA - BA
Autor(es): JEANE PINTO DE ALMEIDA, GIRLENE SANTOS DE SOUZA

Resumo: O aumento da produo de resduos slidos ocorreu aps a revoluo industrial


quando houve a intensificao do consumo, com a produo em grandes escalas de produtos
para venda. Portanto, quando os resduos slidos so depositados em locais inadequados
torna-se um grave problema social, ambiental e de sade pblica. A formao do liquido
escuro, o chorume resultante da decomposio da matria orgnica presente no lixo podem
contaminar o lenol fretico, rios, lagos causando doenas, alm disso, a matria orgnica
presente nesses lixes atrai insetos e roedores. Atualmente o lixo considerado um dos
grandes problemas enfrentado pela humanidade. Neste sentido, a escola um espao
privilegiado, para discutirmos temas relacionados aos problemas ambientais, pois a mesma
possui pessoas com diferentes opinies, cultura e etnias, que interagindo promovem os
conhecimentos. No entanto, contamos com um grande instrumento para discutimos e
buscarmos possveis solues para vrios problemas sociais, culturais, tnicos, polticos,
ambientais e econmicos, a Educao Ambiental que dever esta inserida em todas as formas
de ensino. Portanto, o presente trabalho teve como objetivo geral, analisar se existem aes
voltadas para minimizao da produo de resduos slidos no processo de confeco e
sobras da merenda escolar diminuindo o desperdcio e os impactos ambientais, em trs
escolas da rede pblicas da cidade de Governador Mangabeira Bahia. Optou-se por uma
pesquisa de campo, que foi classificada como descritiva, enquanto que a abordagem foi
qualitativa. Utilizou-se como instrumento de coleta de dados questionrio e a observao
simples. Os sujeitos participantes da pesquisa foram trs Diretoras e nove Merendeiras das
trs escolas participantes. Para realizao deste estudo, o projeto foi submetido e aprovado
pelo Comit de tica em Pesquisa da Universidade Federal do Recncavo da Bahia, campus
de Cruz das Almas, obedecendo a um requisito interno dessa instituio. A partir dos
resultados obtidos, verificou-se que infelizmente as escolas participantes no realizam aes
para diminuir e tratar os seus resduos. Esperamos que este trabalho possa contribuir de modo
significativo principalmente para as escolas pesquisadas, incentivando a busca de aes e
atitudes que promovam mudanas positivas nas escolas. Considero este trabalho de extrema
importncia porque os resultados obtidos podero servir como base de conhecimento para
outras pesquisas, principalmente para escolas, sobre como tratar resduos, modo de
reaproveit-los e, acima de tudo, como evitar desperdcios e a gerao de resduos slidos em
demasia.

Palavras-chave: Educao Ambiental, Resduos Slidos, Merenda Escolar

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: CARACTERIZAO DE POSTOS REVENDEDORES
DE COMBUSTVEIS: UMA VISO DA GESTO AMBIENTAL E
DA SADE DO TRABALHADOR NO RECNCAVO DA BAHIA
Autor(es): LUSICLEIDE GALINDO DA SILVA MORAES, JESUS MANUEL DELGADO-
MENDEZ, LUIZ GINO FARINA DE OLIVEIRA, JOS CARLOS DE CERQUEIRA MORAES

Resumo: A modernizao do processo de trabalho ocorreu em todos os ambientes de trabalho


e no poderia ser diferente nos postos revendedores de combustveis. Esse processo de
transformao e evoluo social e econmica exigiu a melhoria das condies de trabalho em
ambientes laborais, ao mesmo tempo em que despertou o interesse e a necessidade de
investimento na elaborao e implementao de polticas pblicas voltadas sade do
trabalhador e ao meio ambiente. Esta pesquisa ainda em desenvolvimento tem como objetivo
principal analisar as condies de trabalho em postos revendedores de combustveis de
municpios do Recncavo da Bahia, buscando relacionar os aspectos encontrados com as
polticas pblicas de gesto ambiental e sade do trabalhador. Com relao gesto ambiental
buscou-se observar a preocupao com o meio ambiente e o cumprimento da legislao
ambiental em vigor. uma pesquisa exploratria descritiva, de abordagem qualitativa, onde
so observados aspectos relacionados a servios oferecidos e infraestrutura dos postos
revendedores de combustveis de municpios do Recncavo da Bahia. A amostra dos
municpios foi determinada estatisticamente, selecionando 10 dos 20 municpios que
constituem o territrio do Recncavo da Bahia. Aps a realizao da amostragem dos
municpios, fez-se uma escolha aleatria de 30 postos revendedores de combustveis a eles
pertencentes, os quais participaram do estudo. A coleta dos dados foi realizada atravs da
observao direta dos postos e da aplicao de um roteiro com perguntas estruturadas,
versando sobre a caracterizao da atividade econmica, produtos comercializados, ilhas de
abastecimento, bombas de abastecimento, medio do nvel dos tanques, condies de
higiene e conforto, meio ambiente e caractersticas do entorno dos postos. A caracterizao
tomou como base as classes A, B, C e D, definidas metodologicamente, em que os municpios
e seus respectivos postos foram agrupados de acordo com dados como: IDH, PIB, nmero de
veculos por municpio, densidade demogrfica e aspectos relacionados a custo e distncia
para deslocamento. Os resultados encontrados foram analisados por classe de municpios o
que permitiu verificar os servios oferecidos, o nmero de tanques subterrneos para
armazenagem de combustveis, a capacidade total dos tanques, o nmero de bicos e
quantidade de vezes que os tanques so abastecidos semanalmente. Foi observada, ainda, a
organizao dos elementos que compe as ilhas de abastecimento, presena ou ausncia de
bombas e bicos automticos, bem como proteo para respingo. Com relao infraestrutura
verificou-se a existncia de acomodaes adequadas para os trabalhadores, bem como
identificou-se a localizao dos postos e observou-se o entorno dos postos. Conclui-se que
muito ainda precisa ser feito e efetivado em relao legislao ambiental e sade do
trabalhador. Entende-se que as leis, portarias, decretos, anexos e normas precisam sair do
papel. A fiscalizao de suma importncia e no apenas no seu papel punitivo, mas
informativo, educativo e corretor de inadequaes. Uma forma de fortalecer as polticas
pblicas de sade do trabalhador e ambiental seria implantar, implementar e fortalecer a
vigilncia sade do trabalhador - VISAT nos municpios, bem como realizar o monitoramento
e avaliao das suas aes.

Palavras-chave: Postos Revendedores de Combustveis.,Gesto Ambiental.,Sade do


Trabalhador.

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: COLETA DE LIXO ELETRNICO NO CAMPUS DO
IF BAIANO DE GOVERNADOR MANGABEIRA
Autor(es): EMYLLE DIAS,SIRLEIDE DA SILVA CONCEIO, MARLIA DANTAS E SILVA,
CNTIA SANTOS SOUZA

Resumo: O lixo eletrnico (e-lixo) definido como sendo todos os resduos provenientes da
rpida obsolescncia dos equipamentos eletro-eletrnicos. A produo acelerada desse tipo de
lixo traz dois grandes riscos: o elevado consumo dos recursos naturais e a destinao final
inadequada. Dessa forma se torna necessrio a sensibilizao das comunidades em relao
ao descarte correto desses materiais. O presente trabalho teve como objetivo implementar um
programa de coleta de e-lixo no Campus do IF Baiano de Governador Mangabeira e
diagnosticar o status do conhecimento da comunidade local sobre o lixo eletrnico. O trabalho
foi desenvolvido entre outubro de 2015 e maio de 2016, e durante esse perodo foram
aplicadas entrevistas, aos estudantes e servidores a fim de diagnosticar o conceito que eles
possuem, sobre diversos temas sobre a problemtica do lixo eletrnico. No total 104
indivduos, entre estudantes, docentes, tcnicos e terceirizados, foram entrevistados para a
coleta de dados. Em janeiro de 2016 as aes voltadas para a implementao do programa de
coleta seletiva de lixo eletrnico foram iniciadas, com a distribuio de cartazes para
sensibilizao da comunidade e realizao de oficinas. Todo o material coletado com o
programa de educao ambiental e coleta do e-lixo est sendo destinado a uma empresa
especializada da cidade de Camaari. Nas entrevistas cerca de 90% dos entrevistados
indicaram que sabem reconhecer o lixo eletrnico; 86,6% dos estudantes e 80,9% dos
servidores afirmaram que conhecem os riscos que o e-lixo traz para o meio ambiente; 50% dos
estudantes indicaram que a prefeitura deve ser a responsvel pela coleta do lixo eletrnico, j
os servidores ficaram indecisos sobre essa responsabilidade. De uma forma geral, o avano
tecnolgico acelerado encurtou o ciclo de vida dos equipamentos eletrnicos, gerando grande
quantidade de lixo. Isto se deve ao fato de que constantemente est se produzindo novos
equipamentos para manter um mercado em constante crescimento, e dessa forma
necessrio a realizao de aes voltadas para reverter esse quadro. O presente trabalho
pode proporcionar a sensibilizao da comunidade do Campus do IF Baiano Gov. Mangabeira,
mas tambm indiretamente de outras cidades da regio, j que muitos estudantes do Campus
so originrios de municpios vizinhos como, Muritiba, Cruz das Almas, So Felipe entre outros.
Esperamos continuar com a coleta e destinao adequada do e-lixo no Campus do IF Baiano
de G. Mangabeira, assim como nas comunidades do entorno.

Palavras-chave: Reciclagem, E-lixo,Sensibilizao

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: CONTRIBUIO DO ESTUDO DE
CARACTERIZAO NA GESTO INTEGRADA DOS RESDUOS
SLIDOS NO MUNICPIO DE SAPEAU - BA.
Autor(es): KELLY HAMAB COSTA, VINYCIUS BARBOSA FRANA, INS DOS SANTOS
PEREIRA, UILIAN DOS SANTOS SANTANA, JNDERSON SANTANA SANTOS, JESUS
MANUEL DELGADO-MENDEZ

Resumo: Considerando o crescimento expressivo do atual volume de resduos slidos


produzidos pela sociedade moderna, os pases requerem estimular um consumo consciente e
um correto gerenciamento dos seus resduos. Neste sentido, o estudo de caracterizao aqui
apresentado tem por objetivo identificar as propores de cada categoria de material
descartado e verificar a eficincia deste mtodo como forma de auxiliar na elaborao do plano
municipal de gesto integrada do municpio de Sapeau, BA. O municpio escolhido para a
pesquisa, est situada no Recncavo da Bahia. Com populao estimada de 18 mil habitantes,
com uma rea territorial de 117,209 km. Apresenta uma economia de carter agrcola, se
destacando na produo de laranja, tangerina e fumo. Depois de escolhidas ao acaso as
residncias familiares que formaram parte da amostragem, o nmero de residentes foi
identificado e as normas de entrega de resduos foram combinadas com o representante de
cada residncia. A coleta foi conduzida em 3 etapas, durante 8 dias seguidos em cada uma, de
acordo com a localizao do setor ser urbano ou rural. Na sede do municpio foram 208
residncias, enquanto nos bairros considerados rurais, gua Branca, por um lado, e Macabas,
Quiamba e Lagoinha, por outro, foram 45 e 30 residncias, respectivamente, tentando
obedecer a recomendao de 5 a 7 % do universo a ser estudado. Ao final, foi coletado o lixo
de 1019 pessoas. O material foi separado em trs classes (matria orgnica, reciclveis e
rejeitos) e em 18 categorias diferentes. Os resultados permitem concluir que em relao ao
peso dirio os resduos domiciliares considerados predominantemente urbanos, so
praticamente o dobro dos valores encontrados se comparados as zonas mais afastadas da
sede do municpio; ou seja, 0,637kg/hab/dia da sede, contra os 0,289 kg/hab/dia e 0,336
kg/hab/dia das comunidades consideradas como rurais, mesmo que tais mdias identificadas
ainda estejam abaixo da mdia nacional que de 1 a 1,15 kg/hab/dia. J em relao as
propores de cada classe (matria orgnica, reciclveis e rejeitos) referentes a sede foram,
respectivamente, 68,5%, 22,1% e 9,4%. J para o bairro gua Branca, encontraram-se
respectivamente: 48,4%, 26,4% e 25,2%. E para as localidades de Macabas, Quiamba e
Lagoinha, foram respectivamente: 44,9%, 37,3% e 17,8%, obedecendo as propores de cada
classe em relao a linha geral para todo o pas. O estudo permitiu obter dados consistentes e
atuais dos volumes gerados de cada classe de materiais descartados, possibilitando a
construo de um banco de dados que servir de base para o plano integrado de manejo dos
resduos slidos do municpio de Sapeau. Permitiu a elaborao do desenho do Centro de
Triagem, responsvel por diminuir o volume de reciclveis destinada ao aterro, e da Rota Ideal
de Coleta, visando otimizao de tempo e custos de operao. Alm de possibilitar as
primeiras atividades direcionadas educao ambiental e comunicao, com o intuito de
capacitar todos os indivduos para que ativamente colaborem com destinao final
ambientalmente adequada dos resduos produzidos. Espera-se que os resultados se mostrem
eficientes para direcionar as estratgias e estend-las aos demais municpios do Recncavo
Baiano.

Palavras-chave: Resduos slidos, caracterizao, gesto ambiental

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: DESAFIOS E CONFLITOS SOCIOAMBIENTAIS
VIVENCIADOS PELA COMUNIDADE TRADICIONAL PESQUEIRA
DE MERGULHO DISTRITO DE JOO DURVAL FEIRA DE
SANTANA (BA)
Autor(es): RAFAEL MEDEIROS DA SILVA, ELISANDRA GOMES DOS SANTOS OLIVEIRA,
OLGA RODRIGUES DOS SANTOS, CARLOS ALEXANDRE OLIVEIRA SILVA, FRANCINEIDE
RIBEIRO DOS SANTOS, KASSIA AGUIAR NORBERTO RIOS

Resumo: O presente trabalho nasce a partir das reflexes e anlises desenvolvidas atravs da
aplicao de um Diagnstico Rural Participativo (DRP) junto comunidade do Mergulho,
localizada no Distrito de Joo Durval Carneiro, tambm conhecido como distrito de Ipua, no
municpio de Feira de Santana (BA). Para a aplicao do DRP foram realizadas algumas
oficinas temticas, onde os moradores atravs da confeco de mapas mentais, rvore dos
problemas, diagrama de Venn, etc. puderam discutir sobre os principais problemas vivenciados
atualmente na comunidade e juntos, pensar possveis solues e encaminhamentos.
Atualmente, a comunidade possui cerca de 14 famlias que tem como principal fonte de renda
o desenvolvimento das atividades da pesca artesanal e da agricultura familiar. Para os
pescadores do Mergulho, a pesca artesanal compreendida como uma cultura que nasceu
com os antigos moradores da comunidade, como forma de garantir sua sobrevivncia e
reproduo social, cultural e econmica. Realizada no entorno do lago de Pedra do Cavalo, no
trecho do rio Jacupe e Cavaco, a captura desenvolvida na pesca visa principalmente
comercializao que, por vez realizada na prpria comunidade e no Centro de Abastecimento
de Feira de Santana. Todavia, uma questo tem preocupado a comunidade nos ltimos anos,
que a constante poluio do lago, decorrente dos esgotos lanados in natura no rio Jacupe
pelas comunidades da sede de Feira de Santana e as indstrias localizadas no Centro
Industrial do Suba (CIS) existente na regio. Cabe destacar o passivo ambiental deixado pela
industria Qumica Geral do Nordeste: dois tanques de produtos qumicos que tem contaminado
o ar e alguns rios que compem a bacia hidrogrfica da regio. Diversos estudos, j apontaram
que o lago encontra-se com altos nveis de poluio, fato que tem interferido diretamente no
desenvolvimento da pesca artesanal. A quantidade de espcies capturadas foi reduzida, reas
de pesca foram impossibilitadas o acesso, a comercializao foi prejudicada, dentre outras
consequncias que tem interferem diretamente na sobrevivncia da comunidade. No
obstante, a comunidade relata o histrico de invisibilidade frente aos rgos ambientais e
gestores da pesca no estado, uma vez que, h anos observam a poluio do lago e, no h de
fato, uma proposio de medidas de recuperao, campanha de conscientizao ambiental,
etc. Nesse sentido, que elencamos como objetivo central deste trabalho, analisar os principais
conflitos socioambientais vivenciados pelos pescadores artesanais da Comunidade do
Mergulho frente aos inmeros impactos ambientais presentes historicamente no Distrito.
Metodologicamente, utilizamos as anlises realizadas a partir dos resultados obtidos com a
aplicao do DRP, algumas entrevistas em campo, alm de pesquisas bibliogrficas e
documentais.

Palavras-chave: Pesca Artesanal, Poluio Ambiental, Conflito

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: DINMICA DOS REGIMES DE PRECIPITAO E
VAZO DA BACIA HIDROGRFICA RIO BRUMADO- BAHIA
Autor(es): MARCELA GUEDES DOURADO, JAILDO SANTOS PEREIRA, TALO LIMA
NUNES, LUCAS GABRIEL SANTOS

Resumo: A Bacia Hidrogrfica definida como um conjunto de terras drenadas por um rio e
seus afluentes, onde as guas das chuvas escoam superficialmente formando os riachos e
rios, ou infiltram no solo para formao de nascentes e do lenol fretico. O rio Brumado um
rio brasileiro que banha o estado da Bahia, nasce na Serra das Almas e se estende at o
municpio de Aracatu, sendo pertencente ao sistema hidrogrfico do Rio de Contas. A bacia
hidrogrfica do rio Brumado abrange uma rea de 256 km e suas guas tem como importncia
econmica suprir o consumo humano para abastecimento domstico, agricultura, pecuria,
entre outros. Portanto, caracterizar a dinmica das precipitaes dessa rea e das vazes no
rio Brumado de extrema relevncia. A caracterizao do regime de chuvas da rea e das
vazes do Rio Brumado foi realizada a partir das sries histricas disponveis no site da ANA,
atravs do sistema de informaes hidrolgicas (HIDROWEB), em que permite avaliarmos os
dados histricos coletados, como precipitaes e vazes dirias, mensais, anuais e curva de
permanncia. Foram coletados dados de trs estaes pluviomtricas: Rio de Contas
(1341016) com coordenadas de latitude: -13.566701 e longitude -41.816704; Livramento
(01341047) de latitude: -13.643102 e longitude: -41.859149; e Dom Baslio (01341012)
latitude: -13.759100 e longitude: -41.776406; e de uma estao fluviomtrica - Roados
(52265000) com coordenadas de latitude: -14.113303 e longitude: -41.414440, os arquivos
foram inseridos no software hidro 1.2, obtendo dados histricos das vazes e precipitaes e
curva de permanncia, posteriormente os dados provenientes do sistema informaes
hidrolgicas foram transposto para o Microsoft Excel para construo das mdias de vazes e
precipitaes. De acordo com as informaes obtidas nas trs referidas estaes
pluviomtricas, a precipitao mdia anual da rea estudada da ordem de 687 mm, sendo os
trimestres mais secos e chuvosos, respectivamente, julho a setembro e novembro a janeiro.
Quanto ao comportamento das vazes registrado na estao Roados, a mdia de longo
perodo (12/1976 12/1999) da ordem de 5,84 m3/s, sendo que a mnima que igualada ou
superada em pelo menos 90% do tempo (Q90) da ordem de 0,026 m3/s. Em funo das
caractersticas da bacia hidrogrfica, em particular a geologia, as vazes no rio Brumado
refletem diretamente o comportamento do regime pluviomtrico, dessa forma alcana nveis
mais elevados no perodo de novembro a janeiro, trimestre mais chuvoso, e nveis mais baixos
de julho a setembro, trimestre menos chuvoso. As sries temporais de vazo so resultados da
integrao dos componentes do ciclo hidrolgico e consequentemente, das influncias naturais
e antrpicas numa determinada regio, possivelmente estes fatores contriburam para uma
baixa vazo.

Palavras-chave: Ciclo hidrolgico, dinmica das precipitaes, estaes pluviomtricas

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: GESTO AMBIENTAL DA MATA DE CAZUZINHA
Autor(es): EDSON DE SOUZA DOS SANTOS, DAIANE DE JESUS OLIVEIRA, PATRICIA
REIS DE OLIVEIRA SILVA, THATYANE NUNES BARRETO LIMA, MANOEL SENA FILHO,
LIDIANE DA SILVA BATISTA

Resumo: As desastrosas aes do homem vem causando o declnio da natureza e das


relaes desta com o homem, desde as civilizaes antigas, da a necessidade de se criar
estratgias para mudar este quadro no qual o homem subjuga a natureza em seu benefcio
imediato sem se preocupar com a perda da qualidade de vida das prximas geraes, fazendo-
se necessrio a participao ativa da sociedade no diagnstico dos problemas ambientais e
busca de solues para minimiz-los. Este trabalho teve como objetivo investigar se a Gesto
Ambiental da Mata de Cazuzinha, localizada numa rea urbana do Municpio de Cruz das
Almas, Bahia, est em consonncia com algumas legislaes ambientais, vigentes no pas. O
trabalho foi desenvolvido no ano de 2010, baseado em entrevistas sobre a gesto ambiental
da mata de cazuzinha com os gestores ambientais da poca, consulta a Lei Orgnica do
Municpio (LOM) e decretos municipais que norteiam como a gesto ambiental da Municipal
deve ser realizada, e, posterior confrontamento das respostas destes gestores e anlises
documentais da gesto ambiental municipal com legislaes ambientais vigente no pais, por
meio de consulta a documentos oficiais como a Constituio Federal (CF), Cdigo Florestal
(CFlor) e Sistema Nacional de Unidades de Conservao (SNUC), e especialistas na rea. Os
resultados das entrevistas apontaram como aes conservacionistas municipal a construo
de muro e cerca isolando a mata da comunidade, apontando a falta de uma poltica
participativa com a comunidade local demonstrando uma inconformidade com o que determina
a CF art. 5, inciso XXXIII, "todos tm o direito a receber dos rgos pblicos informaes de
seu interesse particular, ou de interesse coletivo e no artigo 225 e 1 e Inciso V, uma vez
que a comunidade no dispe de informaes disponveis em nenhum meio eletrnico ou
impresso acerca da gesto e importncia da preservao da Mata de Cazuzinha, outra
inconformidade existente ocorre entre os documentos legais municipais a LOM (Art. 213, inciso
V- decreta a Mata de Cazuzinha como sendo uma rea de Preservao Permanente-APP), e,
o decreto de criao do Parque Florestal ( Decreto n 333/2009), demonstrando a falta de
conhecimento da Gesto Ambiental vigente no pais. Comparando-se os documentos legais do
municpio percebe-se que estes fazem um paralelo entre CFlor e o SNUC uma vez que uma
APP no pode ser convertida em Parque Florestal pois ambos tem funes operacionais e
ambientais distintas. A partir dos resultados obtidos possvel concluir que a poltica de
gesto ambiental da Mata de Cazuzinha no municpio de Cruz das Almas-BA inadequada,
autoritria e vai de encontro idia de uma poltica ambiental participativa e social, que os
dispositivos legais utilizados pelo municpio no esto de acordo com os documentos federais
que regem a poltica ambiental do nosso pas, necessitando, por parte do poder pblico local
de uma adequao da sua gesto ambiental as determinaes da poltica ambiental Nacional

Palavras-chave: Gesto ambiental, Mata de Cazuzinha, Legislao ambiental

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: GESTO AMBIENTAL DA MATA DE CAZUZINHA:
ENTRE O LEGAL E O REAL
Autor(es): EDSON DE SOUZA DOS SANTOS, DAIANE DE JESUS OLIVEIRA, PATRICIA
REIS DE OLIVEIRA SILVA, THATYANE NUNES BARRETO LIMA, MANOEL SENA FILHO,
LIDIANE DA SILVA BATISTA

Resumo: As desastrosas aes do homem vem causando o declnio da natureza e das


relaes desta com o homem, desde as civilizaes antigas, da a necessidade de se criar
estratgias para mudar este quadro no qual o homem subjuga a natureza em seu benefcio
imediato sem se preocupar com a perda da qualidade de vida das prximas geraes, fazendo-
se necessrio a participao ativa da sociedade no diagnstico dos problemas ambientais e
busca de solues para minimiz-los. Este trabalho teve como objetivo investigar se a Gesto
Ambiental da Mata de Cazuzinha, localizada numa rea urbana do Municpio de Cruz das
Almas, Bahia, est em consonncia com algumas legislaes ambientais, vigentes no pas. O
trabalho foi desenvolvido no ano de 2010, baseado em entrevistas sobre a gesto ambiental
da mata de cazuzinha com os gestores ambientais da poca, consulta a Lei Orgnica do
Municpio (LOM) e decretos municipais que norteiam como a gesto ambiental da Municipal
deve ser realizada, e, posterior confrontamento das respostas destes gestores e anlises
documentais da gesto ambiental municipal com legislaes ambientais vigente no pais, por
meio de consulta a documentos oficiais como a Constituio Federal (CF), Cdigo Florestal
(CFlor) e Sistema Nacional de Unidades de Conservao (SNUC), e especialistas na rea. Os
resultados das entrevistas apontaram como aes conservacionistas municipal a construo
de muro e cerca isolando a mata da comunidade, apontando a falta de uma poltica
participativa com a comunidade local demonstrando uma inconformidade com o que determina
a CF art. 5, inciso XXXIII, "todos tm o direito a receber dos rgos pblicos informaes de
seu interesse particular, ou de interesse coletivo e no artigo 225 e 1 e Inciso V, uma vez
que a comunidade no dispe de informaes disponveis em nenhum meio eletrnico ou
impresso acerca da gesto e importncia da preservao da Mata de Cazuzinha, outra
inconformidade existente ocorre entre os documentos legais municipais a LOM (Art. 213, inciso
V- decreta a Mata de Cazuzinha como sendo uma rea de Preservao Permanente-APP), e,
o decreto de criao do Parque Florestal ( Decreto n 333/2009), demonstrando a falta de
conhecimento da Gesto Ambiental vigente no pais. Comparando-se os documentos legais do
municpio percebe-se que estes fazem um paralelo entre CFlor e o SNUC uma vez que uma
APP no pode ser convertida em Parque Florestal pois ambos tem funes operacionais e
ambientais distintas. A partir dos resultados obtidos possvel concluir que a poltica de
gesto ambiental da Mata de Cazuzinha no municpio de Cruz das Almas-BA inadequada,
autoritria e vai de encontro idia de uma poltica ambiental participativa e social, que os
dispositivos legais utilizados pelo municpio no esto de acordo com os documentos federais
que regem a poltica ambiental do nosso pas, necessitando, por parte do poder pblico local
de uma adequao da sua gesto ambiental as determinaes da poltica ambiental nacional.

Palavras-chave: Gesto ambiental, Mata de Cazuzinha, Legislao ambiental

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: IDENTIFICAO E PERFIL DE COMPOSTOS
VOLTEIS DE DIFERENTES VARIEDADES DE MANGA
(MANGIFERA INDICA L) PRODUZIDAS NA BAHIA:
POSSIBILIDADES NO CONTROLE DA PRAGA ANASTREPHA
OBLIQUA
Autor(es): CAMILO CASTRO DE OLIVEIRA

Resumo: O Brasil o terceiro colocado no ranking das principais naes produtoras de frutas
com produo estimada de 800 milhes de toneladas, estando atrs apenas da China e da
ndia. O polo Petrolina-Juazeiro o maior produtor de manga, representando, pelo menos, 47%
da produo do pas. Novas fronteiras vm se abrindo na regio de Livramento de Nossa
Senhora. O setor frutcola regido por barreiras no tarifrias, especialmente de carter
tcnico e fitossanitrio. A principal dificuldade para manuteno e/ou expanso das
exportaes de manga est nas exigncias do mercado externo que demanda produtos sem
agrotxicos e que atendam as normas fitossanitrias internacionais, inclusive para ausncia da
mosca-das-frutas, principal praga quarentenria, cuja espcie Anastrepha obliqua
considerada de grande importncia. Nesta proposta so apresentadas atividades em
biotecnologia que visam fornecer subsdios para a diminuio do uso de agrotxicos, atravs
da utilizao de compostos volteis atratores para monitoramento populacional da praga A.
obliqua no sistema produtivo de manga (Mangifera indica). O desencadeamento desses
comportamentos acontece mediante um extenso conjunto de sinais fsicos e qumicos
relacionados com as plantas hospedeiras potenciais. Desta maneira, este trabalho teve como
objetivo avaliar o uso de compostos orgnicos volteis (COVs) em testes de atratividade frente
espcie de mosca-das-frutas A. obliqua. Os COVs utilizados foram previamente extrados de
quatro variedades de manga - Palmer, Tommy Atkins, Espada e Carlota no estgio de
maturao verde, e identificado atravs da tcnica de cromatografia gasosa acoplada a
espectrometria de massas (GC-MS). Os testes de atratividade foram realizados atravs de
bioensaios por meio da tcnica tnel de vento. Os indivduos utilizados nos testes foram
obtidos da colnia do Laboratrio de mosca-das-frutas da EBDA, coletados originalmente em
pomares de manga na cidade de Cruz das Almas-BA. Dos resultados encontrados, observou-
se, atravs da ferramenta quimiomtrica Principal Component Analysis (PCA), a existncia de
perfis de COVs especficos, distinguveis entre si, para cada variedade de manga. Em relao
aos bioensaios, notou-se que fmeas de A. obliqua tiveram maior atratividade aos extratos da
variedade Carlota e Tommy Atkins (no havendo diferena estatstica entre as mesmas). J os
extratos provenientes da cv. Espada apresentaram a mais baixa atratividade, prxima ao do
controle negativo (hexano). Estes resultados mostram que a preferncia de oviposio das
fmeas de A obliqua observadas no campo podem estar relacionadas ao reconhecimento de
COVs especficos de determinada variedade de manga.

Palavras-chave: Identificao, Compostos orgnicos volteis, Semioqumicos

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: LIXO ELETRNICO: O QUE FAZER? UM ESTUDO
DIAGNSTICO NO AMBIENTE ESCOLAR.
Autor(es): JAILDA DA SILVA DOS SANTOS, LUCAS FERREIRA DE SENA, JUCELIO MOTA
DOS SANTOS LEITE

Resumo: O avano tecnolgico desperta nas pessoas o desejo de consumirem cada vez mais,
para assim enquadra-se no mundo da moda. Cientes disso,visamos necessidade de
descobrir qual o destino que os lixos eletrnicos recebem aps no terem mais utilidades para
seus proprietrios, pois o descarte incorreto desses lixos prejudica o meio ambiente e a
populao. Sabe-se que muitos dos aparelhos em desuso so engavetados em algum canto
das casas, doados e/ou descartados junto ao lixo comum, j que o destino correto
desconhecido por parte dos consumidores. Quando descartado junto ao lixo comum ocorre
uma srie de problemas que afeta a vida humana e o meio em que vivemos. Esse descarte
incorreto ocorre, pois no h informaes necessrias para comunicar dos riscos que esses
lixos podem nos trazer, e pelo fato de no haver divulgao de locais onde ocorre h a coleta
dos mesmos. O lixo eletrnico contm substncias txicas que quando em contato com o meio
ambiente provoca uma srie de danos, tais como a contaminao do lenol fretico e da gua,
alm de causar desequilbrio ambiental. Esses tipos de substncia quando em contato com o
ser humano ocasiona tambm efeitos nocivos ao organismo, toda essa questo muito
preocupante, mas pode vim a ser amenizada com a separao e, coleta correta, reuso, e
reciclagem deste lixo. Essas aes alm de amenizar as problemticas do meio ambiente,
ajudar na implementao de renda das pessoas, mas vlido ressaltar que a reutilizao
desses materiais deve ser feita com cuidado, pois os materiais advindos do lixo eletrnico
trazem substancias, que em contato direto com a sade humana podem ter consequncias
graves; por exemplo, podemos citar, o cdmio e o chumbo presente nos computadores que
causa problemas nos rins, fgado e pulmes, o arsnico contido no celular que afeta o sistema
gastrointestinal e provoca anomalias cromossmicas, o nquel que tem efeito cancergeno,
entre outros efeitos. O presente interesse pela problemtica teve como procedimento
metodolgico a aplicao de questionrio comunidade estudantil do Colgio Estadual
Professor Edgard Santos, Governador Mangabeira Bahia, servindo como base de pesquisa
quantitativa, que foram analisados e confrontados com a pesquisa qualitativa, servindo, assim
como base de estudo e produo textual. Desta forma, conclumos que por meio do
instrumento da pesquisa que a populao detm certo conhecimento sobre as consequncias
geradas pelo lixo eletrnico, mas, que o desejo em consumir aparelhos altamente tecnolgicos
prevalece sobre o pensamento de preservao a natureza.

Palavras-chave: Meio Ambiente, Lixo Eletrnico, Coleta Seletiva

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PRATICANDO A EDUCAO AMBIENTAL NO
ENSINO FUNDAMENTAL NA ESCOLA MUNICIPAL RECANTO
FELIZ
Autor(es): ALINE FERREIRA DOS SANTOS LIMA, JEANE PINTO DE ALMEIDA, GIRLENE
SANTOS DE SOUZA

Resumo: Atualmente um dos grandes problemas enfrentados pela humanidade o consumo


exagerado, cada vez mais a mdia exibe propagandas que incentiva a compra desnecessria
de bens de consumo, que so acumulados e descartados de forma incorreta no meio
ambiente. Sabe-se que cada vez mais os recursos naturais esto sendo explorados e
destrudos gerando vrios impactos ambientais, como destruio de biomas, catstrofes
ambientais, extines de espcies entre outras. Portanto, contamos com um valioso
instrumento, a Educao Ambiental, que dever ser discutidas nas escolas, como tambm nas
ruas, praas, associaes, identificando os problemas locais, regionais e globais, envolvendo
aspectos Polticos, Culturais, Sociais e Econmicos em busca de solues para os problemas
Ambientais. Neste contexto, o presente trabalho est sendo desenvolvido na Escola Municipal
Recanto Feliz, no municpio de Cruz das Almas- BA, com alunos do terceiro ano do ensino
fundamental I. Os encontros so semanalmente, sendo realizado entre maro a novembro do
ano corrente, tendo como objetivo desenvolver prticas educativas com enfoque em Educao
Ambiental, despertando desde j nas crianas, a reflexo, informao, a sensibilizao
apontando os problemas ambientais e demonstrando e incentivando a prtica de atitudes que
preservem a natureza, atravs de oficinas para reciclar produtos que iriam ser descartados,
abordando sempre a importncia de evitar o desperdcio, o consumismo, o descarte incorreto
do lixo, demonstrando que algumas atitudes e comportamentos podem contribuir positivamente
na preservao do meio ambiente. A cada encontro so discutidos e apresentados temas
como: coleta seletiva, caixa separadora da coleta, oficinas onde demonstrado como reutilizar
papis usados, caixas de papelo, canudos, tampas de garrafa pet, plstico entre outros
materiais que iriam para o lixo, criao de jogos usando como tema a sustentabilidade e coleta
seletiva, alm de confeco de estojos feitos com rolo de papel higinico, objetos de decorao
como fogueira e balo, entre outros. Foi discutido tambm sobre o tempo de degradao que
alguns objetos como o papel e o plstico que levam anos para se decomporem no meio
ambiente, mostrando a importncia da reciclagem para sociedade, meio ambiente e economia.
Utilizamos como recursos metodolgicos, filmes como a Origem do Plstico, Turma da Mnica
em Um Plano para Salvar o Planeta, Wall-E, e dinmicas. At o momento conclumos que a
cada encontro a participao de cada criana, sua disposio para realizao das atividades
propostas e a ansiedade de levar cada objeto confeccionado para casa cada vez mais
dinmico, demonstrando como possvel transformar materiais que seriam descartados,
reutilizando-os de forma adequada. Consideramos este projeto muito relevante por trazer
informaes atuais e estimular principalmente adoo de atitudes positivas.

Palavras-chave: Educao Ambiental, Meio Ambiente, Coleta Seletiva

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PROJETO ARBORIZAR UFRB
Autor(es): FLORA B. PIASENTIN, LANY MENDES, KASSIA WATANABE, JESUS MANUEL
DELGADO-MENDEZ

Resumo: A Universidade Federal do Recncavo da Bahia (UFRB) tem sede na cidade de Cruz
das Almas, sendo a rea deste campus referncia e carto postal da UFRB. No campus de
Cruz das Almas transitam no s estudantes, professores e tcnicos da UFRB, mas tambm
moradores da cidade que utilizam a rea como espao de lazer e para a realizao de
atividades fsicas. O projeto Arborizar UFRB visa contribuir para a promoo da arborizao do
campus, considerando que essa rea poderia ser beneficiada por um nmero maior de rvores
de sombra.Esse projeto envolve atividades que vo desde a pesquisa e seleo das espcies
arbreas nativas mais apropriadas para a arborizao, o recrutamento e capacitao de
voluntrios, coleta e plantio de sementes at o plantio das mudas no campo. Ser dada
prioridade`a espcies nativas da Mata Atlntica, haja vista que a vegetao original foi em
grande parte desmatada e transformada em pasto no campus. Deve-se ressaltar que a Mata
Atlntica, um dos mais ricos e ameaados biomas do planeta (GALINDO LEAL e CMARA,
2003), encontra- se no Brasil restrita a uma pequena poro de sua extenso original (8%). A
implantao do sombreamento com espcies arbreas nativas da Mata Atlntica na UFRB visa
promover a melhoria da qualidade de vida da comunidade acadmica e dos residentes da
cidade, por meio do fornecimento de benefcios estticos (beleza cnica da paisagem),
espirituais, funcionais (controle da temperatura com melhoria do conforto trmico), sequestro
de carbono e da conservao da biodiversidade, benefcios esses que vo muito alm do seu
custo de implantao e manejo. Alm disso, o projeto visar em um segundo momento
envolver estudantes de escolas municipais para participar do plantio de rvores na UFRB e
outras aes de educao ambiental. Ser apresentado um relato da experincia de
implementao do projeto. Primeiramente sero descritas as principais aes do projeto que j
foram realizadas como identificao das espcies, coleta e plantio de sementes, recrutamento
de voluntrios, monitoramento das aes, articulao entre docentes e tcnicos. Aps a
descrio, ser feita uma reflexo sobre os principais resultados alcanados at o presente
momento, lies aprendidas e obstculos/limitaes a serem trabalhados. Uma comparao
com projetos similares ser feita, com base em reviso de literatura, procurando entender quais
os principais fatores que podem contribuir ao xito da iniciativa.

Palavras-chave: Extenso, Meio-ambiente, Voluntariado

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PROJETO CATA RENDA: UMA AO PARA A
EMANCIPAO SOCIAL
Autor(es): CAREN MACHADO NEIVA, THASSIO QUEIROZ, TAIANA CONCEIO,
NICOLLE GARCIA MACHADO, ANAXSANDRA DA COSTA LIMA DUARTE, MARIA SOGLIA

Resumo: O Projeto Cata Renda uma iniciativa de extenso universitria da Incubadora de


Empreendimentos Solidrios da Universidade Federal do Recncavo da Bahia
(INCUBA/UFRB) que desenvolve suas aes junto a Associao de Catadores e Triagem de
Materiais Reciclveis - Cata Renda Ambiental, situada no municpio de Cruz das Almas - BA. O
presente trabalho tem como objetivo apresentar as aes pontuais que o projeto vem
desenvolvendo no municpio juntamente com a associao. A metodologia utilizada para a
execuo do projeto busca construir um modelo de desenvolvimento de insero social e
econmica de combate a excluso social e a degradao ambiental, com o envolvimento da
universidade na promoo da extenso, do ensino e da pesquisa universitria. Dentre os
resultados obtidos no desenvolvimento do Projeto Cata Renda, podem-se destacar trs aes.
A primeira ao a de Educao Ambiental, com a implantao do Programa de Educao
Ambiental envolvendo a temtica dos Resduos Slidos em escolas da rede pblica e privada
do municpio a fim de proporcionar uma conscientizao de professores e alunos na realizao
da coleta seletiva no ambiente escolar. A segunda ao a da Coleta Seletiva que abrange
dois bairros, sendo eles a Cooplan e o Inocoop. Alm dos bairros, a coleta seletiva tambm
realizada nas escolas, nas instituies pblicas e privadas e no prprio comrcio local. So
realizadas mobilizaes nos bairros com panfletagem e carro de som, visando o fortalecimento
e a participao contnua dos moradores na ao. Todos os resduos coletados so destinados
ao galpo da associao, onde realizada a triagem e a prensagem para comercializao dos
materiais reciclveis. A terceira ao a de Coleta do leo Residual de Cozinha, que conta
com a instalao de um Ecoponto nos pavilhes de aula da UFRB para a coleta do leo
vegetal doado pela comunidade acadmica. Sendo que, a estrutura montada apresenta:
bombonas para depsito do leo, caixa coletora e um banner informativo. Alm da UFRB,
atualmente 13 estabelecimentos doam leo associao, incluindo bares e restaurantes. O
leo coletado tratado na prpria Associao Cata Renda Ambiental e enviado para
comercializao, representando mais uma fonte de renda para o grupo. Conclui-se que o
Projeto Cata Renda viabiliza aes para a ampliao do trabalho e renda dos associados e da
atividade que esta desenvolve, e funciona como alicerce de difuso da sustentabilidade
ambiental.

Palavras-chave: Coleta Seletiva, Projeto Cata Renda, Resduos Slidos

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: TRAJETRIA DA ASSOCIAO CATA RENDA
AMBIENTAL NO MUNICPIO DE CRUZ DAS ALMAS- BA
Autor(es): TAIANA CONCEIO, CAREN MACHADO NEIVA, FABIANE CORREIA DA
CUNHA, ANAXSANDRA DA COSTA LIMA DUARTE, MARIA SOGLIA

Resumo: A Associao de Catadores e Triagem de Materiais Reciclveis de Cruz das Almas -


Cata Renda Ambiental desenvolve suas atividades de coleta seletiva de resduos slidos no
municpio de Cruz das Almas - BA desde o ano de 2007, com o apoio da Incubadora de
Empreendimentos Solidrios da Universidade Federal do Recncavo da Bahia
(INCUBA/UFRB). Esta atividade caracteriza-se como uma ao pontual de Coleta Seletiva
Solidria em dois bairros da cidade (Inocoop e Cooplan), escolas da rede pblica e privada,
rgos pblicos municipais, universidade e estabelecimentos comerciais. A INCUBA/UFRB
acompanha as aes da associao com atividades de incubao a partir de processo
sistematizado de assessoria, de organizao social e produtiva, com o objetivo de estruturao
do grupo para gerao de trabalho e renda de forma sustentvel. A metodologia planejada para
o desenvolvimento dos trabalhos baseia-se nos princpios de promoo da autogesto,
fortalecendo a formao de sujeitos no processo de deciso que busque a construo do
conhecimento a partir da valorizao das experincias de vida, do respeito ao saber e aos
anseios dos trabalhadores e na busca de um processo contnuo de educao e trabalho,
voltado para a preservao e conservao do meio ambiente. Para isso, as oficinas e os
acompanhamentos propostos so adaptados ao estgio em que se encontra a associao, seu
nvel de organizao e motivao. Essas atividades formativas e de acompanhamento que so
parte do processo de incubao, integram aes na rea de Educao Ambiental como
estratgia de visibilidade do grupo para garantia de aquisio de resduos slidos e do leo
vegetal e gorduras residuais a partir da viabilizao da coleta seja em parceria com empresas
privadas e instituies pblicas, como tambm na implantao da coleta seletiva. Dentre os
resultados alcanados pela associao por meio do acompanhamento da INCUBA/UFRB,
pode-se destacar: aprovao de Projetos para aquisio de recursos; formao para o grupo,
com realizao de oficinas sobre Economia Solidria, Associativismo/Cooperativismo, Gesto
Financeira, Segurana do Trabalhador/a, visitas a empreendimentos da reciclagem;
formalizao do grupo, com o Cadastro Nacional de Pessoa Jurdica (CNPJ); assessoria e
equipamentos: EPIs, prensa hidrulica, balana, empilhadeira, Bags, computador, impressora,
livros, geladeira, fogo e lixeiras coletoras; a aquisio de um caminho ba, atravs do
Projeto Cataforte II/Fundao Banco do Brasil e Complexo Cooperativo de Reciclagem da
Bahia. Conclui-se que a atuao da associao no municpio um diferencial, uma vez que em
Cruz das Almas no h um sistema de coleta seletiva de resduos slidos implantado pelo
poder pblico. A formalizao foi possvel graas ao apoio da INCUBA/UFRB que realiza
atividades de forma permanente, buscando construir um modelo de desenvolvimento baseado
na insero social e econmica para combater a excluso social e a poluio do meio
ambiente. Dentre as dificuldades enfrentadas pela associao pode-se destacar: falta de sede
prpria, ausncia de lei municipal que institua a coleta seletiva e regulamente a relao entre a
associao e a prefeitura, a no-adeso dos catadores da cidade, a pequena quantidade de
resduos que chega ao galpo de triagem, que no permite o aumento do nmero de
associados.

Palavras-chave: INCUBA/UFRB, Resduos Slidos, Coleta Seletiva

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: TRAVESSEIROS AROMTICOS:
COMPARTILHANDO SABERES COM A COMUNIDADE DE
CAMPO GRANDE
Autor(es): JOSU GOMES DE OLIVEIRA, SARAH S. ARAJO, JSSICA DA CRUZ
ANUNCIAO, JANE DE CARVALHO TELES, MARIESE CONCEIO ALVES DOS
SANTOS, FLORICA MAGALHES ARAJO

Resumo: A Aromaterapia faz parte dos mais antigos mtodos de cura, mas os seus primeiros
registros s apareceram por volta de 3000 a.C, quando foi criado o alfabeto Sumrio. Utilizado
pelos adeptos da aromaterapia, acredita-se que um travesseiro com ervas pode melhorar a
qualidade do sono. Segundo dados da literatura, o alecrim, por exemplo, amenizara as dores
de cabea, a camomila pode atuar como tranquilizante enquanto a macela no tratamento de
combate insnia. O trabalho realizado teve como objetivo despertar na comunidade a
importncia da utilizao de plantas aromticas e medicinais, na melhoria da qualidade do
sono, com vistas a valorizar o conhecimento popular, uma vez que a comunidade apresenta
um extenso campo de ervas aromticas e medicinais que so utilizadas como remdios por
causa de suas funes teraputicas. A oficina aconteceu atravs da participao dos adultos
da comunidade de Santa Teresinha. Inicialmente foi feita uma apresentao sobre ervas
aromticas, suas funes aromaterpicas e sua importncia na vida da comunidade, em
seguida os participantes foram divididos em grupos de cinco para confeco do travesseiro
aromtico. Com tecido de algodo e ervas secas que variaram entre: alecrim, camomila, erva
cidreira, eucalipto e menta; os travesseiros foram confeccionados. Participaram dessa atividade
um total de 19 pessoas que responderam a um questionrio semi-estruturado, sendo todas do
sexo feminino as quais exerciam diversas funes na comunidade como: trabalhadoras rurais,
artess ou professoras. Atravs da anlise dos questionrios, tem-se que: antes dos
conhecimentos adquiridos com a realizao da oficina, 32% das participantes no sabiam que
as ervas citadas tambm melhoravam a qualidade do sono, as mesmas usavam-nas, em sua
maioria, em forma de ch para m digesto e gases, como o caso da erva-doce; abaixar a
presso e calmante, como a camomila; banho, gripe e repelente de insetos como o caso do
alecrim e como tempero, no caso da hortel. Quando questionadas sobre se usavam ervas
para a melhoria do sono, 63% responderam que sim, enquanto 37% responderam que no
usavam. Quando perguntadas sobre o tema aromaterapia, 68% dos presentes disseram que
conheciam, enquanto que 32% disseram no conhecer. Dos que conheciam, todos declaram
que conheceram atravs da famlia. Foi perguntado aos presentes se eles usariam os
conhecimentos da oficina no dia a dia e 90% responderam que utilizariam sempre, enquanto
10% responderam que iriam fazer algumas vezes. Como sugesto atividade desenvolvida, os
participantes propuseram que a equipe extensionista voltasse comunidade para novos
momentos de integrao e troca de conhecimentos. Assim, a realizao desta oficina alm
constituir uma ferramenta simples na proposio da conscientizao e valorizao do
conhecimento popular, serviu como instrumento educativo eficaz para apresentar
comunidade informaes que proporcionasse a participao, a interao e a reflexo sobre os
assuntos propostos. Conclui-se, dessa forma, que a tcnica de oficina possibilita a socializao
do conhecimento cientifico com o tradicional, reafirmando a importncia das aes
extensionistas.

Palavras-chave: aromaterapia,plantas medicinais,travesseiros aromticos

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


TIPO DE ATIVIDADE: PSTER
rea: PROEXT - SADE
ATIVIDADE: CAPACITAO PRESENCIAL
Autor(es): ADRIANO DE SOUZA SANTOS MONTEIRO, JOAQUIM LEMOS ORNELLAS, ANE
GRAZIELE DA SILVA BRITTO, FABIO RIBEIRO ARAJO, RICARDO DAVID-COUTO, FBIO
DAVID COUTO

Resumo: A Doena Falciforme (DF) caracterizada pela presena da hemoglobina S (HbS)


nas hemcias quando associada a outras hemoglobinopatias: HbSS, HbSC, HbSD, HbS-beta
talassemia, dentre outras. Essa hemoglobina possui propriedades fsico-qumicas alteradas e
no desempenha o seu papel biolgico adequadamente. A DF a doena gentica de maior
prevalncia no Brasil e na Bahia, principalmente no Recncavo Baiano, constitui um problema
de sade pblica, com municpios apresentando 1/134 nascimentos. Este trabalho objetivou
capacitar profissionais da Ateno Bsica, professores e outros profissionais que atuam de
forma multidisciplinar na ateno integral ao paciente: educadores fsicos, nutricionistas,
fisioterapeutas e psiclogos. Foram discutidos aspectos genticos, psicossociais e
comportamentais, fisiopatologia, epidemiologia, sintomas clnicos, autocuidado, diagnstico, o
papel da escola e o manejo clnico das pessoas que vivem com a DF. O trabalho foi realizado
entre 2014 e 2015 em Conceio da Feira, Cachoeira, So Flix, Maragojipe, Muritiba,
Governador Mangabeira, Cabaceiras do Paraguau, Cruz das Almas e Sapeau. O projeto
aconteceu em trs momentos, tendo apoio da SESAB, UFRB, NRS Leste, SMSs e
financiamento da FAPESB. Participaram do programa no primeiro momento 702 profissionais:
29 (4,1%) mdicos, 101 (14,4%) enfermeiros, 43 (6,1%) dentistas, 69 (9,8%), outros
profissionais (psiclogos, fisioterapeutas, nutricionistas, professores), e 460 (65,5%) Agentes
Comunitrios. No segundo momento, denominado curso de manejo clnico de profissional para
profissional, compareceram 80 (46%) enfermeiros, 56 (32,2%) mdicos e 38 (21,8%) dentistas,
totalizando 174 participantes. O terceiro momento foi caracterizado pelo levantamento de
dados epidemiolgicos nos municpios atravs de busca ativa. Os portadores da DF possuem
caracterstica peculiar para o manejo, considerando que trata-se de uma doena crnica e
sistmica. A ateno deve ser de forma multiprofissional. Diversos estudos apontam a
invisibilidade da DF em todo o pas, resultando na descontinuidade das medidas preventivas de
riscos e comprometendo a sade do paciente. Consequentemente, observa-se perda de
segmento na vida escolar de crianas e adolescentes com aumento da evaso e da distoro
idade/srie. Finalizados os cursos, os municpios esto realizando aes atravs de estudos de
casos e o cadastramento das pessoas que vivem com DF na regio. No obstante, o
cadastramento em banco de dados do Laboratrio de Apoio Diagnstico em Anemias (LADA)
da UFRB de 270 pessoas com DF nos nove municpios, permitiu SESAB realizar aes junto
ao NRS Leste para discutir o tema a cada dois meses para identificar medidas mitigadoras dos
agravos que acometem os pacientes e motivar o autocuidado necessrio para a manuteno
da qualidade de vida das pessoas. Contudo, h muitas limitaes, principalmente no que se
refere as redes hospitalares que necessitam de equipamentos adequados para a assistncia e
realizao de exames diagnsticos para o acompanhamento adequado do paciente e as
intervenes pedaggicas e clnicas que devem ser realizadas preventivamente. Assim,
considerando o nmero de participantes da Ateno Bsica e professores, acredita-se que a
atividade possuiu extrema relevncia. Mas, apesar dos esforos h pouco incentivo das
polticas pblicas de sade e educao na ateno integral s pessoas que vivem com DF na
regio.

Palavras-chaves: Doena Falciforme, Educao continuada,Recncavo Baiano

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: DESENVOLVENDO ATENO EM SADE AOS
COLABORADORES DA UNIFACS
Autor(es): VITOR CORREIA DA SILVA, ALAN CARLOS NERY DOS SANTOS, MARIANA
PEREIRA DE OLIVEIRA, MYLENA RAFAELA SOUSA BOMFIM, JULIANA ELETICIA SILVA
BARBOSA, RENATA DE SOUSA MOTA

Resumo: Com a revoluo industrial e o fim do trabalho escravo, tem-se estabelecido


progressivamente um foco de ateno dos empregadores aos trabalhadores no que tange
medicina preventiva. Cada vez mais se evidencia o quo mais lucrativo para o empregador
cuidar do empregado antes mesmo que ele seja acometido por patologias ou acidentes de
trabalho. Caminhando neste sentido, e agregando valores como sade mental, bem-estar e
qualidade de vida, concebeu-se a rea de sade do trabalhador como sendo um campo de
prticas e estudos que visam melhorar as capacidades laborais do colaborador atravs do
cuidado com sua satisfao, melhor condio fsico-psquica e qualidade de vida, aumentando
sua produtividade, entusiasmo e dedicao pelo trabalho, reduzindo tambm o nmero de
faltas e afastamentos por doena. Sendo assim, este um estudo qualitativo descritivo a partir
de um relato de experincia do projeto de extenso Unifacs com Sade. Este composto por
professores e estudantes de graduao dos cursos de fisioterapia, psicologia, enfermagem,
nutrio e biomedicina, sob uma viso interdisciplinar em sade, teve incio em maro de 2016
e se encontra vigente neste momento. Tem como objetivo traar diagnstico situacional social
e de sade dos funcionrios da Universidade Salvador (UNIFACS) do campus de Feira de
Santana, Bahia, assim como desenvolver aes de promoo de sade para esta comunidade
baseadas nos resultados das triagens. Estas so realizadas um momento por semestre, com
aplicao de um questionrio geral com dados sociodemogrficos, histrico de doena,
histrico familiar, dados vitais, ndice de massa corprea, relao cintura-quadril, histrico de
atividades fsicas, hbitos de vida alimentar, aplicao das escalas de qualidade de vida
(Whoqol Bref) e do Inventrio Breve de Dor. As aes so compostas de sesses didticas no
assistenciais de Pilates em solo, oferecidas em horrios alternados durante a semana para
atender ao maior nmero de colaboradores possvel. Oficinas laborais, que so desenvolvidas
atravs de visitas aos setores de trabalho e proporcionadas adaptaes de materiais ou
mtodos que podem evitar danos neuromusculares e osteomioarticulares futuros. Momentos
de descontrao no trabalho, com massoterapia, brincadeiras e artesanato, alm da
caminhada. A partir deste projeto de extenso comunitria, espera-se observar melhora da
qualidade de trabalho e de vida dos funcionrios da instituio beneficiada, assim como
desenvolver no graduando o seu senso reflexivo e crtico sobre a temtica da sade no
ambiente de trabalho. Esse entendimento e vivncia prtica do contexto interdisciplinar em
sade para a promoo da sade do trabalhador reafirmam o compromisso social de
estudantes e de professores da UNIFACS.

Palavras-chave: Sade do Trabalhador, Qualidade de Vida, Desempenho Laboral

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: RELATO DE EXPERINCIA: O PROCESSO DE
SOCIALIZAO E PROMOO DE SADE DE IDOSOS
INSTITUCIONALIZADOS
Autor(es): LAIZE PACHECO DOS SANTOS ALMEIDA, FELIPE ARLLAN LIMA BEZERRA,
ANA LIDIA SANTOS BARROS DA SILVA, CAROLINA CAMPOS DOS SANTOS CARVALHO,
THIAGO VINCIUS DE OLIVEIRA, RENATA DE SOUSA MOTA

Resumo: Atualmente, a populao brasileira encontra-se em processo de envelhecimento.


Dentre outros motivos, a rotina de vida acelerada, o aumento da participao feminina no
mercado de trabalho, e a reduo do nmero de filhos, contribui cada vez mais para o aumento
do nmero de instituies de longa permanncia do idoso. O seu processo de
institucionalizao pode acelerar a sua dependncia fsica e cognitiva. O seu isolamento social,
juntamente com a apatia fsica e participativa, se mostra presente ao precisarem, por exemplo,
do auxlio de cuidadores em atividades que antes eram realizadas de forma independente, com
isso podem ajudar na degradao da sua autonomia, levando-o a inatividade. Sendo assim,
este estudo tem como objetivo relatar a experincia da socializao e promoo da sade de
idosos institucionalizados atravs um projeto de extenso comunitria da Universidade
Salvador (UNIFACS), campus Feira de Santana, intitulado de: Movimento, autocuidado,
cultura e lazer numa instituio de longa permanncia de idosos, de carter interdisciplinar,
composto por professores e estudantes de graduao dos cursos de psicologia, fisioterapia,
enfermagem, biomedicina e nutrio. Trata-se de um estudo descritivo de natureza qualitativa.
O projeto teve incio no ms de maro do ano de 2016, o qual ainda se encontra em
andamento. So desenvolvidas oficinas de arteterapia com pinturas em panos de pratos e em
figuras, colagens e desenhos, alm de msica, dana, brincadeiras, oficinas de memria,
oficinas de beleza e de orientao para a higiene pessoal, e atendimento fisioteraputico e
escuta teraputica. Todas as aes so realizadas de maneira ou individual ou coletiva com
atividades dinmicas, integrativas e criativas. Ressalta-se tambm o processo de alfabetizao
de dois idosos. observado melhora no desempenho de socializao e comunicao, maior
participao nas atividades propostas, com a melhora da autoestima, disposio e estado de
alerta dos idosos, e maior adequao comportamental dos beneficiados destas aes. Este
projeto de extenso comunitria oferece a instituio beneficiada uma mudana e incremento
na rotina de vida dos seus residentes, sendo assim, associando paralelamente com a
ocupao do tempo ocioso dos idosos no perodo da tarde por aes deste projeto. O mesmo
tem propiciado ao graduando um olhar mais crtico e reflexivo acerca da temtica investigada,
alm do entendimento e vivncia prtica do contexto interdisciplinar em sade para a
promoo da sade do pblico beneficiado, sob a viso da clnica ampliada, reafirmando o
compromisso social de estudantes e de professores.

Palavras-chave: Institucionalizao, Envelhecimento, Relaes Comunidade-Instituio

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: TRAUMAS POR ACIDENTES DE TRANSPORTES:
UMA AVALIAO DA PREVALNCIA NA VIDA DE PESSOAS
DE 0 A 80 ANOS DE IDADE NO BRASIL NO PERODO DE 2010
A 2013
Autor(es): RAFAEL BRANDO DA SILVA,ALANE AMORIM BARBOSA DIAS

Resumo: O trauma pode ser entendido como uma leso que ocorre por agentes fsicos ao ser
humano, sobretudo, daquele que est diretamente ligado ao trnsito. Um dos maiores
problemas do trauma que o atendimento nem sempre imediato, ocasionando a morte do
indivduo. Dentre as vrias etiologias, aquele que abrange os automveis, tem intenso impacto
na contabilizao de mortalidade por acidentes que acontecem no trnsito. O objetivo geral
desta pesquisa o de analisar a prevalncia dos traumas por acidentes de transportes na vida
de pessoas de 0 a 80 anos de idade no Brasil no perodo de 2010 a 2013 e compreender quais
as regies que mais so afetadas com essa realidade, bem como o sexo e a cor e Unidade de
Federao. A metodologia composta de um estudo quantitativo, exploratrio e populacional
do tipo srie temporal, no Estado da Bahia, tendo como base o banco de dados do
Departamento de Informtica do Sistema nico de Sade (DATASUS). Para se encontrar a
prevalncia, as variveis (sexo, raa, Unidade de Federao e ano) foram calculadas pela
populao geral e multiplicadas por 1000. Os resultados demonstraram que o sexo masculino
foi o que apresentou maior prevalncia no ano de 2013 (1.213) e que o feminino se destacou
no ano de 2010 (418). Em relao cor, aqueles acidentes que foram registrados Sem
Informao (580/2013) foram os que se destacaram em conjunto com a regio Nordeste e cor
a Preta (33/2012) foi a de menor destaque junto com a regio Sudeste. Sobre a categoria
Anos, aquele que menos apresenta prevalncia o de 2011 (1.211) e o que mais apresenta
o de 2013 (1.803). Desse modo os homens morrem mais por traumas que as mulheres; os
registros mostram que h muitos Sem Informaes, levando ao entendimento de que existe
uma falha na fidedignidade do registro das raas; a regio Nordeste possui alta prevalncia de
traumas; e que o ano de 2013 teve um acrscimo considervel de acidentes em relao aos
outros. Conclui-se que a populao brasileira, que morre por trauma em acidentes de trnsito,
aumenta em proporo anual e que, a formulao de novas Polticas Pblicas destinadas a
grupos especficos, como pessoas do sexo masculino, pode ser um meio para conscientizar e
evitar os acidentes automobilsticos.

Palavras-chave: Trauma, Acidente, Trnsito

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: VIOLNCIA CONTRA A MULHER POR PARCEIRO
NTIMO NA GESTAO: UMA REVISO DE LITERATURA
Autor(es): ALINE YANE BACELAR

Resumo: A violncia contra mulher pode ser definida como qualquer ao ou conduta
baseada no gnero, que cause morte, dano ou sofrimento fsico, sexual, psicolgico mulher
[...] e esta traz complicaes ainda mais srias, durante a gravidez, pois, tanto a me quanto
o beb, podem ser vtimas. Percebe-se no perodo gestacional um maior risco das mulheres
serem vitimizadas nestas condies e, quase sempre, uma violncia perpetrada por algum
bem prximo, quase sempre, dentro do seu prprio lar. Assim, o objetivo deste artigo analisar
a ocorrncia das violncias durante a gravidez , bem como descrever os sentimentos das
mulheres neste momento. Trata-se de estudo de reviso de literatura. A busca bibliogrfica foi
desenvolvida na Biblioteca Virtual de Sade (BVS-BIREME) na base de dados eletrnica
Literatura Latino- Americana e do Caribe em Cincias da Sade (LILACS) e Base de Dados em
Enfermagem (BDENF). Essa busca procedeu-se em abril de 2014, a partir das palavras
violncia e mulher ou mulheres e gravidez e cuidados de enfermagem. A delimitao
temporal foi de 2008 a 2011. Os estudos apontam uma maior vulnerabilidade da mulher
gestante; porm fica notrio entre os autores que, na prtica, ainda persistem alguns entraves,
no que se refere ao cuidado integral mulher e sua famlia, assim como, uma dificuldade da
equipe de sade em realizao uma abordagem menos tecnicista. Mesmo se compreendendo
o ciclo da violncia, percebe-se, nas leituras, a dificuldade que a mulher enfrenta, de um modo
geral, para identificar que vtima da violncia, j que muitas vezes, este pode ser um evento
dirio, banalizado pela mesma com o passar do tempo. Alm, disso o descrdito em se buscar
os servios que na verdade deveriam apoi-la, quando na verdade re-vitimiza esta mulher em
situao de violncia, ainda que esteja grvida. As dificuldades causadas pela violncia e suas
implicaes para a sade da mulher grvida, devem ser repensadas e necessrio que os
profissionais estejam sempre com um olhar atento para a promoo de uma assistncia
resolutiva. Ficou evidente que o papel do enfermeiro vai alm da assistncia tcnica, mas
tambm deve ter um cuidado centrado numa anlise psicosocial, pois a mulher al, mesmo no
pr-natal, pode estar enfrentando uma situao de violncia, mesmo sem queixas e/ou
sintomas associados. O profissional, em sua prtica, deve envolver-se com questes polticas
e sociais, entendendo os significados e as repercusses da violncia, inspirar confiana, para
que a usuria possa dialogar sobre o assunto e possibilite um cuidado centrado na garantia
dos direitos humanos e de cidadania, de acordo com a atual poltica de sade voltada para s
mulheres.

Palavras-chave: Violncia, Gravidez, Cuidados de Enfermagem

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: VIREMIA DE DENGUE NO RECNCAVO DA BAHIA
Autor(es): LUS EDUARDO DE OLIVEIRA DOS SANTOS, SRIA FERREIRA DE SANTANA,
NAARA DE AZEVEDO AGUIAR, JORGE SADAO NIHEI, GEORGE MARIANE SOARES
SANTANA

Resumo: A dengue tida como uma das principais arboviroses do mundo, constituindo-se um
srio problema de sade pblica mundial, sendo predominante em reas urbanas e
periurbanas onde as condies sociais, climticas e ambientais favorecem o desenvolvimento
e a proliferao do Aedes aegypti, vetor da doena. A dengue endmica em todo territrio
brasileiro apresentando um quadro epidemiolgico atual caracterizado pela vasta distribuio
do Aedes aegypti em todas as regies, com ampla dinmica de disperso do seu vrus.
Portanto, justifica-se esse artigo pelo aumento no nmero de casos suspeitos de dengue na
Bahia nos ltimos anos, o que pode se estender realidade do Recncavo da Bahia, regio
que precisa de ateno e, como toda regio interiorana, enfrenta o esquecimento dos servios
pblicos. Trata-se de um estudo quantitativo descritivo da ocorrncia e distribuio dos casos
de dengue no Recncavo da Bahia, nos anos de 2012 a 2015, utilizando dados secundrios de
bancos de dados da Secretaria de Sade do Estado da Bahia (SESAB), da Diretoria de
Informao em Sade (DIS) e do Sistema de Informao de Agravos de Notificao (SINAN).
Foi realizada uma caracterizao epidemiolgica dos anos 2012 a 2015 no Recncavo da
Bahia. Para tanto, foram calculadas as frequncias relativas e absolutas dos casos de dengue
no perodo analisado por local de notificao, tendo sido abordados sexo, idade, escolaridade e
raa para descrever o perfil epidemiolgico do Recncavo. O objetivo foi, ento, descrever as
caractersticas epidemiolgicas recentes da dengue no Recncavo da Bahia de 2012 a 2015.
Na Bahia, percebe-se, dentre os anos de 2012 a 2015, um destaque para o ano de 2013, que
apresentou 41.185 casos de Dengue. Por outro lado, o ano de 2014 foi o que apresentou
menor nmero de casos (9.093). O Recncavo, por sua vez, apontou 733 casos em 2013,
representando a predominncia de casos em relao aos anos estudados, assim como menor
nmero de casos em 2014 (239), de forma anloga ao Estado. Observa-se, ento, que o
Recncavo representou 1,47% dos casos de Dengue na Bahia em 2012, 1,77% dos casos em
2013, 2,62% dos casos em 2014 e 1,08% dos casos de Dengue na Bahia em 2015. De 2012 a
2015, as mulheres foram as mais acometidas, destacando-se 2015, com 66,93% dos casos e,
para a faixa etria, a maioria das notificaes foram provenientes dos indivduos de 20 a 34
anos. No quesito raa foram preponderantes as notificaes dos pardos, com destaque para
2014, com 55,64% dos casos e, para escolaridade, verifica-se uma grande quantidade de
casos ignorados/brancos. Concluiu-se que o perfil epidemiolgico dos casos de Dengue
notificados no Recncavo da Bahia nos anos de 2012 a 2015 de indivduos adultos, com
idade entre 20 e 34 anos, do sexo feminino, da raa parda e com ensino mdio completo.
Devido s condies climticas e ambientais atuais, ao provvel aumento progressivo da
temperatura global, alm da alta densidade populacional mundial, o controle do Aedes aegypti
se faz urgente e necessrio, pois a doena est se disseminando muito rapidamente,
principalmente no Brasil.

Palavras-chave: Perfil epidemiolgico, Dengue, Recncavo

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: VIVNCIAS EMOCIONAIS E A EXAUSTO
EMOCIONAL NO CONTEXTO DE TRABALHO DOCENTE
Autor(es): SRIA FERREIRA DE SANTANA, THAMIRES CARDOSO BRAGA DE OLIVEIRA,
ANNE GABRIELLE SOUZA DE CRISTO, FABOLA MARINHO COSTA, ROBERVAL PASSOS
DE OLIVEIRA

Resumo: Lecionar uma atividade considerada estressante, com repercusses na sade


mental e fsica do professor. Fatores psicolgicos associados ao estresse docente incluem
depresso, irritabilidade, ansiedade e exausto emocional. A exausto emocional vem sendo
estudada como uma das dimenses da Sndrome de Burnout, processo de adoecimento
decorrente da tenso emocional crnica no trabalho. A exausto emocional caracterizada
pela falta de energia e recursos emocionais, sendo a sobrecarga de trabalho sua maior causa.
As profisses mais vulnerveis ao Burnout possuem relao direta, contnua e emocional com
outras pessoas. Os docentes constituem uma das categorias mais expostas aos riscos de
desenvolvimento da Sndrome de Burnout, compondo uma das classes mais afetadas pela
exausto emocional. O presente trabalho objetivou descrever vivncias emocionais no contexto
de trabalho e o processo de exausto emocional, e caracterizar as estratgias de
autogerenciamento emocional utilizadas pelos trabalhadores. Foram entrevistadas quatro
professoras que trabalham em escolas particulares de Santo Antnio de Jesus. Essa pesquisa
cumpriu as exigncias legais acerca das normas regulamentadoras envolvendo pesquisa com
seres humanos (Comit de tica em Pesquisa com Seres Humanos-UFRB/Nmero de parecer:
896.811). Foram realizadas entrevistas narrativas orientadas por roteiro semiestruturado que,
posteriormente, foram analisadas com auxlio de um programa para categorizao. Em geral,
para as entrevistadas, a exausto aparece como consequncia da quantidade de tarefas da
profisso. A carga horria do docente extremamente importante na relao com a exausto
emocional. Algumas professoras afirmam que trabalham mais de 40 horas semanais,
argumentando que o trabalho do professor continua alm do ambiente da sala de aula.
Ademais, exigido do professor envolvimento com alunos, pais ou responsveis e relaes
com colegas de trabalho que, por vezes, podem ser ou tornar-se conflitivas. As professoras
apontaram diversos fatores que podem conduzir exausto emocional: baixos salrios, pais
omissos, classes superlotadas, falta de autonomia, baixa expectativa de ascenso profissional,
crticas sociais, falta de segurana, falta de apoio social. Para lidar com as emoes
vivenciadas, as professoras utilizaram trs tipos de estratgias de autogerenciamento: aes
profunda, superficial e automtica. Em geral, controlam as emoes negativas em sala de aula
(ao superficial) e tentam evitar situaes semelhantes no futuro (ao profunda, focada nos
antecedentes da emoo). Em situaes conflituosas com os colegas de trabalho, segundo as
entrevistadas, a escola espera o controle das vivncias emocionais (ao superficial) para
evitar conflitos. Ademais, as professoras utilizam o compartilhamento social (ao superficial,
focada nos consequentes da emoo), por meio do apoio recebido por familiares e amigos,
como um fator de proteo contra o desenvolvimento do desgaste no trabalho. Todas as
professoras entrevistadas revelam a existncia de um trabalho contnuo que provoca exausto,
tanto fsica quanto emocional, devido a um cansao constante, que vai alm do ambiente
escolar. Esta pesquisa contribui para compreenso das vivncias emocionais no ambiente de
trabalho docente, suas possveis consequncias negativas e estratgias para gerenciar essas
emoes. Destaca-se a relevncia social de estudos acerca dessa temtica, dada a
importncia da sade do profissional docente, considerando tambm a interferncia dessas
vivncias emocionais no desempenho e na produtividade desse trabalhador.

Palavras-chave: Exausto emocional, Professores, Sade do trabalhador

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


TIPO DE ATIVIDADE: PSTER
rea: PROEXT - TRABALHO
ATIVIDADE: A CONTRIBUIO DOS EMPREENDIMENTOS
ECONMICOS SOLIDRIOS NA GERAO DE TRABALHO E
RENDA NO RECNCAVO BAIANO
Autor(es): IRLAN FREITAS SANTOS, ELIENE GOMES DOS ANJOS

Resumo: O presente estudo quantitativo analisa em que medida os empreendimentos


econmicos solidrios (EES) contribuem na gerao de trabalho e renda no Recncavo baiano.
Para tanto, ser manuseado os dados do Sistema Nacional de Informaes em Economia
Solidria (SIES), com variveis oriundas do Segundo Mapeamento Nacional da Economia
Solidria, realizado pela Senaes, entre 2010 e 2013 que registrou 48 EES nesse territrio,
destacando que das 20 cidades que esto localizadas no recncavo baiano, em apenas 12
delas foram encontrados empreendimentos econmicos solidrios, sendo So Felipe e Nazar
que possuem um maior numero de empreendimentos no seu territrio deste modo elas tem 8 e
6 empreendimentos respectivamente em suas terras, deste modo cabe destacar que o
mapeamento tendo sido realizado entre 2009 e 2013, no tem mais a mesma configurao das
cidades, mudando de 20 cidades para 19. Destes 48 empreendimentos mapeados 68,8% deles
estavam em funcionamento e 25% em implantao. Desse universo, 72,9% esto na rea rural
e predomina a associao como forma de organizao com 58,3%, seguida de grupo informal
com 29,2%. Com esse cenrio, busca-se relacionar economia solidria com o
desenvolvimento local para dimensionar as condies de trabalho e o desempenho econmico
dos EES, buscando atravs dos agrupamentos de empreendimentos dados que possam
expressar a realidade dos empreendimentos nas questes referentes gerao de trabalho e
renda e os direitos e benefcios que os empreendimentos conseguem garantir aos seus
cooperados e associados. Sabe-se que os segmentos mais vulnerveis da classe trabalhadora,
utilizam-se da associao e da cooperao para enfrentar as adversidades enfrentadas,
principalmente no mundo rural (ANJOS, 2013; ABROMOVAY, 2003). Ainda assim, percebe-se
que os EES esto sendo um complemento de renda para parte significativa deles, pois na sua
maioria os EES no conseguem manter uma renda fixa capaz de manter e suprir as
necessidades de seus cooperados, associados e trabalhadores, porm enfrentam srias
dificuldades para se consolidar como organizaes econmicas eficientes que assegurem os
direitos laborais para aqueles que neles dispem sua fora de trabalho. Destacasse tambm
na pesquisa uma maior relevncia e uma classe de empreendimentos quando so
comparados a renda obtida atravs do trabalho e os direitos e benefcios garantidos pelo
empreendimento comparado a outra classe de empreendimentos, deste modo podemos
demostra essa realidade que permeia as classes diferentes dos empreendimentos.

Palavras-chave: economia solidaria, trabalho associado, empreendimentos econmicos


solidrios

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


TIPO DE ATIVIDADE: PSTER
rea: PROPAAE - DIVERSIDADE, RELAES TNICAS
E GNERO
ATIVIDADE: MENINO OU MENINA? RUPTURA E DESEJO
NAS TRAJETRIAS DE ESCOLARIZAO DE TRAVESTIS
Autor(es): MURILLO JESUS, ANA MARIA DE OLIVEIRA URPIA, RITA DE CSSIA DIAS
PEREIRA ALVES

Resumo: O presente texto resultado parcial de uma pesquisa desenhada a partir de


discusses realizadas no Programa de Educao Tutorial (PET) Acesso, Permanncia, Ps-
Permanncia, juntamente com o grupo de estudo em Gnero, Sexualidade, Cultura e
Subjetividade do Centro de Cultura, Linguagens Tecnologias aplicadas (CECULT) da
Universidade Federal do Recncavo da Bahia (UFRB). A pesquisa tem como um de seus
objetivos, analisar as trajetrias de escolarizao e as expectativas de travestis e transexuais
quanto ao ingresso na Educao Superior. Estamos particularmente interessados/as nos
desafios encontrados e nas estratgias de enfrentamento elaboradas por mulheres transexuais
e travestis no contexto do espao escolar, e nas expectativas que estas constroem no que diz
respeito ao ingresso no ensino superior. Os resultados apresentados neste trabalho
correspondem a uma primeira aproximao do tema atravs da reviso bibliogrfica e da
realizao de uma entrevista piloto com uma travesti/transexual da cidade de Santo Amaro. No
que diz respeito ao estudo bibliogrfico, vale sublinhar que a discusso sobre a experincia da
travestilidade est dentro do campo dos estudos de gnero. O termo gnero refere-se aos
modos de se identificar e ser identificada como homem ou mulher, uma identificao que
ocorre relacional e temporalmente, por meio de prticas e discursos que, em nossa cultura,
devem seguir a coerncia sexo/gnero/desejo. Uma mulher travesti, embora tenha
desenvolvido uma identidade de gnero feminino (sinta-se uma mulher), no possui um
importante signo/ndice de feminilidade em nossa cultura: a genitlia feminina. Esta ausncia
de congruncia entre sexo (de nascimento) e gnero, no bem aceita pela sociedade, que
no d travesti o status de mulher de verdade. Diversos autores afirmam que aqueles e
aquelas que transgridem as fronteiras de gnero, como ocorre com as travestis, so
considerados infratores e sofrem severas penalidades em vrios espaos de sociabilidade,
inclusive na instituio escolar. A etapa emprica da pesquisa, realizada atravs de entrevista
piloto com uma travesti de Santo Amaro da Purificao, confirma os achados da pesquisa
bibliogrfica. possvel perceber como a escola um espao constrangedor para pessoas que
no apresentam a coerncia sexo/gnero/desejo, e como responsvel por uma srie de
aes excludentes e punitivas em relao s travestis e transexuais, cujo resultado a ruptura
de suas trajetrias de escolarizao, atravs da evaso. No obstante esse processo de
excluso perpetrado na escola, algumas delas, como Bianca (nome fictcio dado travesti
entrevistada) ainda mantm o desejo de ingressar no ensino superior, mbito da educao que
precisa pensar nesses novos sujeitos de direitos. Nesse sentido, bom estar ciente de que a
incluso de travestis nos espaos escolares traz uma especificidade que precisa ser
observada: o fato de que estas no podem manter sua identidade em segredo, pois trazem
no corpo a desconstruo e construo do gnero, sendo, inevitavelmente, expostas a todo e
qualquer tipo de preconceito e discriminao.

Palavras-chave: Gnero;,travestilidade,trajetrias escolares

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: A IMPORTNCIA DO PROJETO CORTE E
COSTURA PARA COMUNIDADE QUILOMBOLA DA BAIXA DA
LINHA
Autor(es): JAILSON LEONE, BRUNO OLIVEIRA

Resumo: A Comunidade da Baixa da Linha situa-se no municpio de Cruz das Almas-BA, no


entorno da Universidade Federal do Recncavo da Bahia - UFRB. No ano de 2012 foi
certificada como remanescente Quilombola. Hoje essa comunidade conta com,
aproximadamente, 130 famlias que, em sua maioria, ainda reside em casas com estruturas
feitas de taipas. Essas famlias vivem em situao de extrema pobreza, com pouco acesso a
saneamento bsico, expondo, dessa forma, a sade a srios riscos. O que se v ao longo dos
anos essa populao ser obrigada a conviver com todo tipo de dificuldades, a ausncia do
poder pblico e, principalmente, o preconceito. O objetivo deste trabalho evidenciar um
projeto de parceria entre professores e alunos do curso de Tecnlogo em Gesto de
Cooperativas da UFRB, que est sendo realizado na comunidade. O contato para
desenvolvimento do projeto foi possvel graas a aproximao mais efetiva da comunidade
com a universidade, atravs da sua relao com um dos estudantes do curso. Essa interao
foi essencial para promover o projeto e, assim, adequ-lo a realidade da comunidade. Como
contrapartida, esses alunos atuariam na perspectiva de complementar a formao, atendendo
uma das prerrogativas da UFRB, que preza a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e
extenso. Como pontap inicial, utilizou-se a ferramenta Diagnstico Rpido Participativo
DRP visando identificar o desejo da comunidade para o desenvolvimento do projeto. O
resultado foi a nfase nos cursos profissionalizantes de corte e costura, para o pblico
feminino, e nos de construo civil, para o masculino (pedreiro). Desta forma, o projeto, que
denomina-se Escola Profissionalizante de Corte e Costura dos Remanescentes Quilombolas
da Comunidade da Baixa da Linha, foi contemplado via recursos do programa MEC SESu -
PROEXT 2014. Definiu-se como pblico-alvo um grupo de aproximadamente 40 mulheres
moradoras da comunidade, com faixa etria entre 20 e 62 anos. Vale ressaltar, que apesar do
pblico alvo serem as 40 mulheres, existe 1 homem. Alguns estudantes do curso da UFRB
esto vivenciando, atravs do estgio voluntrio, a experincia no projeto, sendo de muita
aprendizagem, possibilitando ver de perto a luta dessas mulheres para superar a falta de
perspectivas de incluso social em que se viam, e como este projeto pode colaborar para que a
Comunidade estabelea para si novos meios de sustentabilidade como forma de incluso
social e contribua para a afirmao da cidadania. Percebe-se uma evoluo dessas pessoas,
no s no desempenho com as mquinas de costuras, mas tambm no envolvimento da
comunidade, motivada a mudar sua situao. A parceria da comunidade com a UFRB atravs
do projeto da escola profissionalizante de Corte e Costura trouxe uma nova perspectiva para
essas pessoas com a capacitao e a qualificao em corte e costura, gerando uma nova
esperana de mudar a realidade dessas pessoas.

Palavras-chave: Comunidade, Escola Profissionalizante, Associativismo

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: A IMPORTNCIA DO PROJETO CORTE E
COSTURA COM CURSOS PROFISSIONALIZANTES PARA
COMUNIDADE QUILOMBOLA DA BAIXA DA LINHA
Autor(es): JAILSON LEONE, BRUNO OLIVEIRA

Resumo: A Comunidade da Baixa da Linha est localizada no municpio de Cruz das Almas, a
mesma se encontra localizada as margens da Universidade Federal do Recncavo da Bahia -
UFRB. Em 2012 foi certificada como remanescente Quilombola. A populao local conta, hoje,
com aproximadamente um nmero de 130 famlias, que em sua maioria residem em casas com
estruturas feitas de taipas. As famlias vivem em situao de extrema pobreza, com pssimas
condies de infraestrutura e pouco acesso a saneamento bsico, expondo-se, dessa forma,
toda a comunidade a srios riscos de sade. E ao longo dos anos esses moradores passaram
por muitas dificuldades, preconceitos e abandono por parte do poder pblico local. O objetivo
deste trabalho foi evidenciar o projeto que est sendo realizado na comunidade da Baixa da
Linha, destacando a sua importncia, para mulheres e homens, atravs de cursos
profissionalizantes, atravs da parceria entre professores e alunos do curso de Tecnologia
Gesto de Cooperativas da UFRB. Como mtodo inicial foi utilizando a ferramenta Diagnstico
Rpido Participativo - DRP, para compreender quais os desejos da comunidade para
desenvolvimento do projeto, sobressaindo-se os cursos de corte e costura para o pblico
feminino e construo civil para o masculino (pedreiro), o contato para desenvolvimento do
projeto foi possvel devido a aproximao mais efetiva da comunidade com a universidade, a
partir da relao de um dos estudantes do curso de Tecnologia em Gesto de Cooperativas.
Essa interao foi essencial para promover o projeto e assim adequ-lo s realidades da
comunidade e como contrapartida, os alunos do curso atuariam na perspectiva de
complementar a respectiva formao, atendendo uma das prerrogativas da UFRB, que preza a
indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extenso. O projeto que denomina-se Escola
profissionalizante de Corte e Costura dos Remanescentes Quilombolas da Comunidade da
Baixa da Linha foi contemplado via recursos do programa MEC SESu - PROEXT 2014. O
pblico alvo do projeto, iniciou-se, com um grupo de aproximadamente 40 mulheres, todas
moradoras da comunidade com faixa etria entre 20 e 62 anos. Vale ressaltar, que apesar do
pblico alvo serem as 40 mulheres, existe 1 homem. Alguns estudantes do curso do curso da
UFRB, esto vivenciando, atravs do estgio voluntrio, a experincia no projeto de Corte e
Costura da Comunidade da Baixa da Linha, sendo de muita aprendizagem, principalmente por
ver de perto a luta dessas mulheres para superar a situao de falta de perspectivas de
incluso social e como o projeto Corte e Costura pode colaborar para que a Comunidade
estabelea para si novos meios de sustentabilidade como forma de incluso social e contribuir
para a afirmao da cidadania na comunidade. H uma grande evoluo dessas pessoas no
s no desempenho com as mquinas de costuras, mas tambm no envolvimento da
comunidade em mudar a situao. A parceria da comunidade com a UFRB atravs do projeto
da escola profissionalizante de Corte e Costura trouxe uma nova perspectiva para essas
pessoas com a capacitao e a qualificao em corte e costura gerando novas perspectivas.

Palavras-chave: Comunidade, Escola Profissionalizante, Associativismo

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: AVALIAO DE PROFESSORES DE SALAS DE
RECURSOS MULTRFUNCIONAIS ACERCA DA POLTICA DE
DISPONIBILIZAO DE TECNOLOGIA ASSISTIVA NESSE
ESPAO
Autor(es): SUSANA COUTO PIMENTEL

Resumo: ResumoEste trabalho resultado de uma pesquisa desenvolvida com professores


das Salas de Recursos Multifuncionais (SRMs) do municpio de Feira de Santana com objetivo
de identificar a avaliao desses profissionais acerca da poltica de distribuio de recursos de
Tecnologia Assistiva (TA) nesses espaos. Como metodologia optou-se pelo estudo
exploratrio da realidade, com aplicao de questionrios a 33 professores atuantes nas SRMs
da rede municipal de ensino. A Tecnologia Assistiva uma rea do conhecimento que envolve
recursos e servios voltados para promoo de autonomia e acessibilidade de pessoas com
deficincia ou com mobilidade reduzida no desenvolvimento de suas atividades cotidianas.
Portanto, para esse pblico a TA contribui para proporcionar vida independente e incluso. Por
sua vez, as Salas de Recursos Multifuncionais so espaos existentes nas escolas regulares,
criados dentro da poltica brasileira de incluso, que objetivam oferecer condies
complementares ou suplementares de acesso ao saber aos estudantes com deficincia,
transtornos globais do desenvolvimento, altas habilidades/superdotao matriculados em
classes comuns do ensino regular. Os resultados desta investigao apontam que, dente os
participantes da pesquisa, 18 professores (54,5%) consideram os recursos de TA
disponibilizados nas SRMs como insuficientes. Nesse sentido, 14 docentes (42,4%) avaliam
que o kit enviado pelo Ministrio da Educao, como parte da poltica de incluso, para equipar
as SRMs no atende s necessidades dos estudantes e quatro professores (15,1%)
consideram que tais recursos contribuem parcialmente para o atendimento ao pblico alvo. Os
argumentos utilizados por esses dois grupos baseiam-se na diversidade de demandas
especficas desses estudantes que no conseguem ser atendidas integralmente com o material
disponibilizado. Por sua vez, sete docentes (21,2%) avaliam o kit enviado como suficiente para
um atendimento inicial. importante ressaltar que dois dos professores participantes da
investigao enfatizaram no possuir formao suficiente para utilizar todos os recursos
disponibilizados na sala, devendo fazer parte dessa poltica a formao do docente. Embora
reconhecendo as dificuldades avaliadas, 22 docentes (66,7%) afirmaram que a partir do
contato com os recursos de TA, existentes ou adaptados por eles, os alunos atendidos nas
SRMs demonstram avanos satisfatrios na autonomia e na aprendizagem. Isso revela a
necessidade de ampliar este campo de estudo a fim de potencializar o processo de incluso,
dentro e fora da escola, possibilitando uma melhor qualidade de vida.

Palavras-chave: Tecnologia Assistiva, Salas de Recursos Multifuncionais, Poltica de Incluso

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: CABELO: REFLEXES DO QUE SIGNIFICA SER
BELO
Autor(es): RAMILE SILVA SANTOS, JULIANA LIRIO BARRETO

Resumo: O trabalho tem como objetivo refletir sobre os contextos sociais e histricos que
construram o modelo de beleza da sociedade brasileira, este modelo de beleza, do que ser
belo, influencia violentamente na construo da identidade da mulher negra, e em seu
processo de afirmao, principalmente em sua relao com o prprio cabelo. Durante sua
trajetria, estas, iro ter contato com muitos fatores que influenciaram no seu olhar para com
seu corpo, e estes agem severamente e as pune da forma mais dolorosa. Construmos nosso
modo de ser, nossa identidade atravs do social, nossa famlia, nossa comunidade, a mdia e o
cinema, as histrias nos livros, todos esses so fatores que influencia nessa construo. O
conceito do belo e feio, bom e mau, assim como outros vai repercutir desse social. A
integrao do negro na sociedade desde o perodo escravocrata at a atualidade foi refletida
em constantes lutas e correspondente afirmao. Um processo classificado por segregaes,
excluses, negaes, onde o sujeito negro busca uma reverso do condicionamento que lhes
foram conferidos. Os esteretipos conferidos ao negro introjetado na sua vida e nas suas
relaes de forma devastadora, fazendo com o que o indivduo se negue e no se reconhea
nas figuras positivas e belas da histria. A falta de representatividade positiva sobre o cabelo
crespo leva a uma situao que inferioriza o que ter um cabelo bonito. Muitas mulheres
negras acreditam fielmente que seus cabelos so feios, que precisam ser alisados para ficarem
bonitos e as mesmas serem bonitas. Os esteretipos negativos que so direcionados aos
cabelos das mulheres negras induzem uma falta de afirmao e a negao do prprio corpo,
este reflete em comportamentos que se configuram numa repulsa a si mesmo. As opinies que
ouvimos sobre nossos corpos, nossos traos, nossos cabelos nos fazem entrar em mundo
onde nos prendemos e deixamos de sermos ns para ir de encontro com uma figura ilusria
que a sociedade desenha em nossa cabea, fazendo com que odiemos o que significamos.
Quando revertermos o condicionamento social e racial nos reconhecendo e afirmando o que
somos damos um passo essencial para modificar as representaes que so derivadas ao
negro. A luta de assumir e usar o cabelo black como ferramenta de revoluo poltica nos situa
em uma esfera de reconhecimentos de ns mesmo e fervor para que o outro tambm nos
reconhea. A referncia a qual usamos nosso cabelo como forma poltica da nfase para uma
desconstruo que estereotipa o mesmo. Identificar-se como indivduo detentor de uma beleza
prpria requer firmemente uma postura centrada em lutas e posicionamentos empoderados.

Palavras-chave: cabelo, belo, empoderamento

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PAINIS SOLARES TRMICOS
Autor(es): SHEYLA SANTIAGO, LUANA LOPES, ERICO GONCALVES DE FIGUEIREDO,
JADIEL DOS SANTOS PEREIRA

Resumo: O sol um fonte de energia limpa, renovvel, segura e barata. A utilizao da luz e
do calor solar uma das alternativas energticas mais promissoras para os prximos anos.
Como aplicao prtica da energia solar tem-se o aquecimento de gua para fins residenciais,
utilizando para isso aquecedores solares que transformam a radiao solar em energia trmica,
utilizada para o aquecimento da gua. Esta tecnologia apresenta benefcios econmicos,
ambientais e sociais. A procura por fontes alternativas de energia uma tarefa que o Brasil
precisa desempenhar com grande afinco, levando em considerao o seu consumo energtico
e seu tamanho continental. O Brasil um pas privilegiado no que concerne ao valor mdio
anual de insolao, o que equivale 200 W/m. O aquecimento de gua na maioria das
residncias brasileiras feito por chuveiros eltricos, equipamentos de grande consumo de
energia eltrica. A rede hoteleira brasileira em sua grande maioria tambm utiliza a energia
eltrica para o aquecimento da gua para os seus hspedes, o grande impacto dessa prtica
sentido principalmente nos horrios de pico. Com a necessidade de reduzir os impactos
ambientais, os desperdcios e fornecer uma alternativa para o uso do chuveiro eltrico, foi
estudado uma forma de utilizar a energia solar para aquecer a gua dos chuveiros residenciais.
Levando em considerao que a grande maioria das pessoas no tem condies de obter
coletores solares vendidos no mercado, est sendo realizado um estudo para o
desenvolvimento de aquecedores solares utilizando materiais de baixo custo, com eficincia
que corresponda as necessidades de cada residncia. Assim com esses materiais de baixo
custo, estaremos levando gua aquecida para a grande parte da populao e ao mesmo tempo
mudando o cenrio tanto ambiental quanto energtico. Em estudos iniciais realizados,
levantou-se a necessidade de obter matrias que reduzam a transmisso de calor atravs da
conduo, problema este que pode ser resolvido utilizando isolantes trmicos. Outra
caracterstica identificada o aumento preponderante da perda de energia pelo processo de
radiao trmica, principalmente quando o sistema atinge temperaturas superiores a 120C. O
levantamento das caractersticas construtivas e trmicas do projeto est levando em
considerao o valor do material utilizado e a eficincia trmica desejada.

Palavras-chave: Energia Solar, Painel solar, Aquecedores

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: PET AFIRMAO
Autor(es): HELLEY DAIANY SANTOS DOS SANTOS, JULIANA LIRIO BARRETO,
JOZELANE PIRES ALVES, DYANE BRITO REIS SANTOS

Resumo: O Projeto AfirmAo - Conexes de Saberes associado ao Programa de Educao


Tutorial vinculado ao MEC que objetiva apoiar estudantes das comunidades negras rurais,
contribuindo para o seu acesso e permanncia qualificada no ensino superior, mediante seu
envolvimento em aes formativas complementares ancoradas em prticas de dilogo e trocas
com suas comunidades de origem. A metodologia desenvolvida a da prtica social, a partir
da qual so trazidos contedos para a investigao e produo do conhecimento na rea da
pesquisa, que, por sua vez, alimentar a prtica social, num ciclo dinmico de trocas culturais.
Nosso principal objetivo analisar como as Polticas Institucionais e as Estratgias Informais
de Permanncia tm sido elaboradas e/ou incorporadas pela UFRB e qual o significado
material e simblico desta permanncia para os estudantes negros. O projeto se estrutura em
trs momentos indissociveis: I- FormAo Acadmica e Scio-Poltica Deve-se vislumbrar
neste espao acadmico, a formao intelectual em sua plenitude. Caminhando nesta linha,
entendemos a necessidade de oferecer neste projeto, um espao para a formao acadmica
e scio poltica visando atuao qualificada dos estudantes de origem popular participantes
do PET/Conexes de Saberes como pesquisadores e extensionistas, do ponto de vista social e
tcnico-cientfico, em diferentes espaos sociais, nas comunidades populares e na
universidade. Desse modo, o projeto disponibiliza uma carga horria de 200h/aula, especficas
para a formao dos estudantes. A etapa dedicada formao busca possibilitar um
empoderamento desses jovens negros, oriundos de comunidades rurais. II- Pesquisa sobre
permanncia no ensino superior- As polticas de aes afirmativas, recentes em nosso pas,
tm trazido s Universidades Pblicas um maior contingente de estudantes negros,
notadamente em cursos de maior demanda social. Para alm da insero no ensino superior,
necessrio se faz analisar a permanncia destes estudantes. Deste modo, a etapa de pesquisa
deste projeto, tem como principal objetivo analisar como as Polticas Institucionais e as
Estratgias Informais de Permanncia de estudantes negros no ensino superior. A identificao
e compreenso dos projetos e das prticas de permanncia no ensino superior podero
fornecer subsdios a serem utilizados na formulao de polticas pblicas que contribuam para
uma permanncia qualificada, por um lado e por outro, que amplie as possibilidades de
insero de estudantes negros nos demais campos sociais, a fim de possibilitar-lhes
oportunidades de mobilidade social. III- Ao- Comunidade. Entendendo que o conhecimento
no se d apenas no mbito acadmico e que so necessrias as trocas, sobretudo com as
comunidades de origem dos estudantes, que propomos atividades nas localidades onde est
fincada a nossa Universidade.

Palavras-chave: Auto Afirmao, Gnero, Sexualidade

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: POSSIBILIDADES E LIMITES DAS EXPERINCIAS
DE TRABALHO EM EMPREENDIMENTOS FEMININOS NA
BAHIA
Autor(es): IVANICE CERRUCI, ELIENE GOMES DOS ANJOS

Resumo: Esta comunica resultado do Trabalho de Concluso de Curso em Gesto de


Cooperativas, investiga as condies do trabalho em empreendimentos econmicos solidrios
(EES) formados exclusivamente por mulheres no estado da Bahia. A expanso da economia
solidria entre os setores populares impulsionou experincias do trabalho associado em grupos
informais, associaes e cooperativas que se constituem em uma alternativa ao desemprego e
a vulnerabilidade socioeconmica, inserindo, dessa forma, segmentos da classe trabalhadora
em atividades econmicas por meio da autogesto e do ganho proporcional ao trabalho
realizado. O trabalho associado distingue-se por ser uma atividade econmica de produo ou
prestao de servios, realizado em conjunto, baseado na gesto coletiva, na qual todos so
donos e tomam decises em conjunto. A produo e a distribuio dos rendimentos so
efetuadas tendo como objetivo beneficiar o associado, de modo geral, contribui com a gerao
de renda entre segmentos que permeiam marginalmente o assalariamento formal.
Compreender as condies do trabalho em empreendimentos da economia solidria contribui
para evidenciar as possibilidades e limites dessas experincias se afastarem do trabalho
precrio diagnstico em diversas pesquisas. Neste sentido, esse estudo examina as condies
do trabalho nos EES femininos da Bahia para dimensionar o acesso aos direitos laborais e as
principais dificuldades para garanti-los. A investigao foi realizada a partir de um levantamento
bibliogrfico com fontes secundrias e um estudo quantitativo, com o manuseio dos dados do
Segundo Mapeamento Nacional da Economia Solidria, realizado entre 2009 e 2013, pela
Secretaria Nacional da Economia Solidria (Senaes). Utilizou-se de um programa estatstico
denominado Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) para construir as frequncias e
cruzamentos das variveis que foram selecionadas para delinear as condies do trabalho em
EES formados por mulheres. Para tanto, realizou-se um filtro com os 19.708 EES mapeados
para selecionar aqueles exclusivos de mulheres na Bahia, resultando em 184. As anlises das
variveis demonstraram que os EES femininos se constituem em uma alternativa econmica,
ainda que de forma precria, pois no conseguiram sustentabilidade como organizao
econmica que assegure os direitos laborais para aquelas que dispem da sua fora de
trabalho nas formas associativas. Por outro lado, a que pese a constatao de que a maioria
dos empreendimentos seja constituda de grupos informais, o desempenho positivo para 51,6%
dos EES demonstra que, em certa medida, esto contribuindo para a insero econmica e
social das mulheres.

Palavras-chave: Mulrer, Empreendimentos Econmicos Solidrios, Trabalho

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: TRAJETRIAS DE ESCOLARIZAO DE
ESTUDANTES COM DEFICINCIA QUE ACESSARAM O
ENSINO SUPERIOR: UMA ANLISE DAS HISTRIAS DE VIDA
NA EDUCAO BSICA
Autor(es): VALTERCI RIBEIRO, SUSANA COUTO PIMENTEL

Resumo: A incluso educacional de pessoas com deficincia tem ganhado repercusso nos
diferentes nveis de organizao do sistema educacional. No Brasil as mudanas comearam a
ocorrer principalmente a partir da Constituio de 1988 que garante o direito educao a
todas as pessoas. Desde ento, vem se instalando um processo de transformao no sistema
educacional brasileiro, principalmente com mudanas na legislao e na elaborao de
diretrizes nacionais para a educao, todas elas norteadas pela ideia da educao inclusiva.
Diante dessas discusses sobre a educao inclusiva percebemos, neste trabalho de
investigao, a necessidade de explorar conhecimentos sobre esse assunto. Assim, essa
pesquisa norteou-se pela seguinte questo: quais as histrias que permeiam as memrias de
estudantes com deficincia que alcanaram o ensino superior sobre sua trajetria de
escolarizao na educao bsica? Investigar essas trajetrias de escolarizao nos
proporcionou analisar as concepes e as estratgias de enfrentamento das situaes
vivenciadas na escola bsica por esses estudantes, que hoje se encontram matriculados em
cursos de graduao da Universidade Federal do Recncavo da Bahia (UFRB). Nessa
investigao procuramos conhecer, atravs do relato dos estudantes, suas vidas escolares,
suas experincias, seus anseios, lembranas da escola, do relacionamento com os professores
e com os colegas. Por considerar que a questo norteadora desse trabalho apresenta
fenmenos sociais e educacionais complexos, esta investigao foi realizada atravs de uma
pesquisa emprica qualitativa de carter exploratrio, utilizando a entrevista narrativa como
tcnica para o levantamento dos dados. A opo metodolgica foi histria de vida escolar dos
sujeitos pesquisados, por se entender essa metodologia enquanto uma unidade, uma sntese,
que permite a anlise da complexidade e mltiplas determinaes. A pertinncia e a relevncia
desta investigao evidenciaram-se atravs da possibilidade de debates e discusses a
respeito da incluso educacional de alunos com deficincia na escola bsica onde tem
predominado a impreciso nas aes inclusivas. Os resultados encontrados apontam formas
de contribuir para o enriquecimento do conhecimento cientfico sobre a incluso de pessoas
com deficincia, fornecendo informaes para o aprofundamento e reflexes de novos modos
de agir frente s diferenas na escola, bem como subsdios para o planejamento de mudanas
e ajustes no sistema de ensino. Espera-se que esta anlise possibilite releituras sobre direitos
e educao dos estudantes com deficincia, reconhecendo que a incluso educacional
necessria, podendo influenciar profundamente na construo de polticas, prticas e atitudes
em contextos institucionais.

Palavras-chave: Trajetria de escolarizao, Histria de vida escolar, Incluso

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: TRAJETORIAS DE TRABALHADORAS
DOMESTICAS NEGRAS- DA SUBALTERNIZAAO A
VISIBILIDADE SOCIAL
Autor(es): LUCIANA BRANDAO

Resumo: O presente trabalho configura-se num estudo acerca das trajetrias de vida de um
grupo de trabalhadoras domesticas negras moradoras do territrio de identidade do Vale do
Jiquiri-Bahia. Partindo desta premissa, esse estudo procura legitimar os vieses identitrios
dessas mulheres e ao mesmo tempo, analisar o processo de subalternizao e visibilidade
social a partir dos pertencimentos sociais de classe, gnero, e raa, Nesse contexto
emblemtico perceptvel a relao dicotmica dominada e dominadora..Nesse prisma, faz-se
necessrio uma triagem cronolgica do itinerrio profissional destas mulheres negras e da
herana da mentalidade escravista nas relaes de poder. Sob essa tica, observa-se uma
extrema importncia de investigaes empricas, bem como, anlises histricas que perpassam
pelo regime escravocrata brasileiro interseccionalidade emancipatria na
contemporaneidade. O percurso epistemolgico e metodolgico se concentra em narrativas
que mesmo no campo dos no ditos evidenciam um processo de marginalidade vivenciada por
essas trabalhadoras negras. Vale ressaltar que. a dialtica com as pesquisadas ancorada
nas bases das cincias sociais e humanas E a ttulo de problematizao, essa pesquisa
qualitativa traz tona uma revisita a memria destas mulheres seus dilemas, tramas e
empoderamentos. A gide desse discurso comunicativo retrata uma conjuntura social em
movimento que incide em discusses que culminam em um engendramento de um novo
feminismo que tenciona colocar em cena direitos humanos das domsticas e ao mesmo tempo,
assegur-los. O corpus da pesquisa argumenta ainda a trajetria de vida das mulheres
historicamente discriminadas e excludas num modelo social que adota conceitualizaes
estereotipadas que resultam na subalternizao destas trabalhadoras. A luz da discusso que
esses sujeitos so silenciados ao longo dos tempos emerge a necessidade de estudos mais
aprofundados No intuito de referendar esse estudo, foi utilizado um rico arcabouo terico:
(FREIRE,2014) . (ALBERTI,1990)( POUTIGNAT,2011 ),(TELLES) dentre outros e suas
valiosas ideias corroboraram nessa itinerncia pesquisativa .Nesse sentido, importa salientar
que, o imbricamento da teoria e prtica nesse processo de suma importncia na coleta de
informaes e depoimentos. Nessa esteira de anlise, o caminho trilhado resultante de uma
ressignificao de novos olhares no que tange ao lugar da mulher enquanto protagonista de
mudanas sociais, histricas polticas e culturais na contemporaneidade.

Palavras-chave: domesticas, interseccionalidade, subalternizao

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: TRAJETRIAS DE VIDA DE TRABALHADORAS
DOMSTICAS NEGRAS-DA SUBALTERNIZAO A
VISIBILIDADE SOCIAL
Autor(es): LUCIANA BRANDAO

Resumo: O presente trabalho configura-se num estudo acerca das trajetrias de vida de um
grupo de trabalhadoras domesticas negras moradoras do territrio de identidade do Vale do
Jiquiri-Bahia. Partindo desta premissa, esse estudo procura legitimar os vieses identitrios
dessas mulheres e ao mesmo tempo, analisar o processo de subalternizao e visibilidade
social a partir dos pertencimentos sociais de classe, gnero, e raa, Nesse contexto
emblemtico perceptvel a relao dicotmica dominada e dominadora..Nesse prisma, faz-se
necessrio uma triagem cronolgica do itinerrio profissional destas mulheres negras e da
herana da mentalidade escravista nas relaes de poder. Sob essa tica, observa-se uma
extrema importncia de investigaes empricas, bem como, anlises histricas que perpassam
pelo regime escravocrata brasileiro interseccionalidade emancipatria na
contemporaneidade. O percurso epistemolgico e metodolgico se concentra em narrativas
que mesmo no campo dos no ditos evidenciam um processo de marginalidade vivenciada por
essas trabalhadoras negras. Vale ressaltar que. a dialtica com as pesquisadas ancorada
nas bases das cincias sociais e humanas E a ttulo de problematizao, essa pesquisa
qualitativa traz tona uma revisita a memria destas mulheres seus dilemas, tramas e
empoderamentos. A gide desse discurso comunicativo retrata uma conjuntura social em
movimento que incide em discusses que culminam em um engendramento de um novo
feminismo que tenciona colocar em cena direitos humanos das domsticas e ao mesmo tempo,
assegur-los. O corpus da pesquisa argumenta ainda a trajetria de vida das mulheres
historicamente discriminadas e excludas num modelo social que adota conceitualizaes
estereotipadas que resultam na subalternizao destas trabalhadoras. A luz da discusso que
esses sujeitos so silenciados ao longo dos tempos emerge a necessidade de estudos mais
aprofundados No intuito de referendar esse estudo, foi utilizado um rico arcabouo terico:
(FREIRE,2014) . (ALBERTI,1990)( POUTIGNAT,2011 ),(TELLES) dentre outros e suas
valiosas ideias corroboraram nessa itinerncia pesquisativa .Nesse sentido, importa salientar
que, o imbricamento da teoria e prtica nesse processo de suma importncia na coleta de
informaes e depoimentos. Nessa esteira de anlise, o caminho trilhado resultante de uma
ressignificao de novos olhares no que tange ao lugar da mulher enquanto protagonista de
mudanas sociais, histricas polticas e culturais na contemporaneidade.

Palavras-chave: domsticas, interseccionalidade, subalternizaao

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: UMA ANLISE DAS AES AFIRMATIVAS E SUA
RELAO COM ESTADO BURGUS: UMA ABORDAGEM DE
RAA E CLASSE NUMA PERSPECTIVA DO
RECONHECIMENTO E DA REDISTRIBUIO.
Autor(es): LUCAS TRINDADE

Resumo: RESUMOA partir de uma anlise macro e de totalidade do Estado, o trabalho que se
segue tem por finalidade analisar as Aes Afirmativas na educao superior em seu contexto
histrico e sua relao com o capitalismo. Para tanto, optamos por discutir inicialmente a
natureza do Estado numa concepo de Estado moderno e a concepo de Politica dialogando
com a anlise das polticas de aes afirmativas abordadas numa perspectiva de raa e classe.
Em uma perspectiva marximiana do termo, abordamos o Estado como uma representao
daqueles que detm os meios de produo - a burguesia, ou seja, nos pautamos numa
concepo moderna de Estado, que se constituem na dominao/poder de uma classe sobre a
outra. No tocante das Aes Afirmativas, destacamos que elas surgem a partir da
necessidade de atender s demandas sociais, atreladas em sua maioria s reivindicaes de
grupos polticos de minorias representativas, tais como negros, LGBT, indgenas e pessoas
com necessidades especiais e baseia-se no principio universalista de igualdade, equidade e
incluso social. Ao falarmos de raa e classe, tangenciamos o debate entorno do conceito de
reconhecimento e redistribuio abordado por Nancy Fraser. importante que destacar que
raa utilizado conceitualmente numa abordagem sociolgica e poltica e classe numa
perspectiva marxista. Assim, ao tempo que falamos de reconhecimento/redistribuio, estamos
dialogando com a necessidade de combinarmos essas duas categorias de forma conjunta.
Nesse sentido, o trabalho prope-se a pensar raa e classe juntas, pois, desvincular a luta por
reconhecimento e o respeito s diferenas da luta contra a explorao e o capitalismo, torna-se
um equivoco histrico/social, pois, a partir de uma anlise do materialismo histrico, o
enfrentamento conjunto da opresso/explorao potencializa assim como duas categorias
explosivas. Deste modo, as polticas de Aes Afirmativas tambm podem ser pensadas como
polticas de reconhecimento e de redistribuio. Reconhecimento quando trata as diferenas
histrico-culturais de maneira desigual e que garanta a igualdade e, de redistribuio quando
busca promover as desigualdades raciais/sociais por meio de instrumentos econmicos. A
partir dessa perspectiva, a desigualdade racial est posta aqui como uma espcie de injustia
que reivindica uma sada por medidas redistributivas, ou seja, por polticas pblicas de ordem
econmica. No entanto, precisamos pontuar que no modus operandi da Aes Afirmativas
gerido por um Estado capitalista, a manuteno do status quo do capitalismo fica garantido,
uma vez que, sua base conceitual no apresenta uma proposta de ruptura com a estrutura do
capital. Assim, pensando o Estado construdo na prevalncia do antagonismo de classe,
dificilmente as Aes Afirmativas podem modificar a estrutura do capital, ou seja, podemos
avanar no que tange ao reconhecimento das diferenas, a incluso, as alteraes simblicas
dos espaos formais e informais, porm, as estratgias sociais de opresso/explorao
continuam intactas e manifestas na prpria poltica de um Estado racista e burgus.

Palavras-chave: Aes Afirmativas, Raa, Classe

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.


ATIVIDADE: VALORIZAO DA MULHER NEGRA
Autor(es): FABIANA SOUZA PASSOS, DENIZE DE ALMEIDA RIBEIRO

Resumo: O presente artigo busca discutir o corpo da mulher negra, que est relacionado com
uma possvel construo de identidades vinculada a uma esttica negra. Falar sobre o corpo
da mulher negra implica, a priori, pensarmos o corpo enquanto signo, como um ente que
reproduz uma estrutura social de forma a dar-lhe um sentido particular, que certamente ir
variar de acordo com os mais diferentes sistemas sociais.Isto significa que o corpo est
investido de crenas e sentimentos que esto na origem da vida social, fomentar a discusso
das pessoas em relao histria, importncia e significado dos cabelos no tocante a
construo da identidade humana, principalmente da identidade negra, pois, pouco se fala
sobre a sua representao, assim como, o que cada estilo deseja passar para a sociedade,
como o individuo se v, e como ele visto por ela a partir da opo do estilo de cabelo
adotado. O cabelo uma das partes do corpo que mais se encontra exposta em determinadas
sociedades da cultura, a exemplo da Brasileira. Sem dvida um elemento que carrega uma
forte carga indenitria e preocupao esttica O corpo e o cabelo funciona como marca dos
valores sociais e nele a sociedade fixa seus sentidos e valores. Socialmente o corpo um
signo, e como diz Rodrigues: A utilidade do corpo como sistema de expresso no tem limite.
Ao falarmos sobre corpo e cabelo, inevitavelmente, nos aproximamos da discusso sobre
identidade negra. Essa identidade vista, no contexto desta pesquisa, como um processo que
no se d apenas a comear do olhar de dentro, do prprio negro sobre si mesmo e seu corpo,
mas tambm na relao com o olhar do outro, do que est fora. Nesse sentido, o cabelo crespo
e o corpo negro podem ser considerados expresses e suportes simblicos da identidade
negra no Brasil. Juntos, eles possibilitam a construo social, cultural, poltica e ideolgica de
uma expresso criada no seio da comunidade negra. Atravs do cabelo podemos transmitir
mensagens, emoes e opinies. Partindo destes princpios, os estilos de cabelos so
utilizados para diversos fins. Assim sendo, o cabelo crespo e o corpo negro so considerados
as expresses simblicas da identidade negra no Brasil, pois juntos eles fomentam a
construo social, cultural, poltica e ideolgica de uma expresso intrnseca a comunidade
negra de que o Ser negro lindo, valorizando as suas construes biolgicas. Perante a
populao negra o cabelo e o corpo fazem parte da construo e consolidao da sua cultura,
assim como, os classificam e os localizam dentro de seu um grupo tnico/racial. A abordagem
metodolgica da pesquisa consiste em uma reviso bibliogrfica sobre o tema que originar a
realizao de fichamentos a partir de leituras de artigos pesquisas em sites da internet.
Tambm conter relatos de meninas negras que passou por preconceito e hoje se orgulha e
assume seu cabelo Black, pesquisado em sites e bloques da internet. Foram pesquisados 10
artigos, mas s foram utilizado oito para fazer reviso bibliogrfica.

Palavras-chaves: Padres de beleza, corpo, cultura

Apoio: CAPES, CNPQ, FAPESB, UFRB.

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