MIOLO BIOLOGIA - CP - 1s - Vol1 - 2015-2017
MIOLO BIOLOGIA - CP - 1s - Vol1 - 2015-2017
MIOLO BIOLOGIA - CP - 1s - Vol1 - 2015-2017
secretaria da educao
MATERIAL DE APOIO AO
CURRCULO DO ESTADO DE SO PAULO
CADERNO DO PROFESSOR
BIOLOGIA
ENSINO MDIO
1a SRIE
VOLUME 1
Nova edio
2014 - 2017
So Paulo
Coordenadora de Oramento e
Finanas
Claudia Chiaroni Afuso
Enfim, o Caderno do Professor, criado pelo programa So Paulo faz Escola, apresenta orien-
taes didtico-pedaggicas e traz como base o contedo do Currculo Oficial do Estado de So
Paulo, que pode ser utilizado como complemento Matriz Curricular. Observem que as atividades
ora propostas podem ser complementadas por outras que julgarem pertinentes ou necessrias,
dependendo do seu planejamento e da adequao da proposta de ensino deste material realidade
da sua escola e de seus alunos. O Caderno tem a proposio de apoi-los no planejamento de suas
aulas para que explorem em seus alunos as competncias e habilidades necessrias que comportam
a construo do saber e a apropriao dos contedos das disciplinas, alm de permitir uma avalia-
o constante, por parte dos docentes, das prticas metodolgicas em sala de aula, objetivando a
diversificao do ensino e a melhoria da qualidade do fazer pedaggico.
Contamos com nosso Magistrio para a efetiva, contnua e renovada implementao do currculo.
Bom trabalho!
Herman Voorwald
Secretrio da Educao do Estado de So Paulo
Recursos para ampliar a perspectiva do professor e do aluno para a compreenso dos temas 95
Este Caderno, identificado como material (...) o objetivo principal da educao for-
de apoio ao Currculo Oficial, composto por mar para a vida. Os contedos de Biologia a
uma srie de Situaes de Aprendizagem ela- serem estudados no Ensino Mdio devem tratar
boradas a partir de competncias e habilida- do mundo do aluno, deste mundo contempor-
des especficas, que devem ser desenvolvidas neo, em rpida transformao, em que o avano
ao longo de cada ano do Ensino Mdio, e tm da cincia e da tecnologia promove conforto e
como objetivo auxili-lo no desenvolvimento benefcio, mas ao mesmo tempo mudanas na
de suas aulas de Biologia. natureza, com desequilbrios e destruies mui-
tas vezes irreversveis. esse mundo real e atual
As Situaes de Aprendizagem apresen- que deve ser compreendido na escola, por meio
tam-se organizadas de acordo com as seguin- do conhecimento cientfico; e nele que o aluno
tes temticas: A interdependncia da vida Os deve participar e atuar.
seres vivos e suas interaes e A interveno
humana e os desequilbrios ambientais. A Estes Cadernos possibilitam, tambm, o
proposta apresentada nestas sequncias did- uso de outros recursos didticos, tais como:
ticas revela uma metodologia que referencia visita a museus, pesquisa em ambientes virtuais
o Currculo Oficial do Estado de So Paulo. de aprendizagem, consulta a peridicos, entre
outros, e que dependem do professor para sua
Esse documento indica que a educao seleo e uso adequado. Espera-se, portanto,
cientfica no pode se resumir a informar ou que o ensino e a aprendizagem enfoquem o
transmitir conhecimento, mas deve: instigar a conhecimento cientfico, a integrao com o
investigao cientfica, a participao social, contexto social e ambiental e, ao mesmo
a reflexo e a atuao dos estudantes na resolu- tempo, estejam envolvidos com as tecnologias
o de situaes-problema contextualizadas. da atualidade.
a
SO PAULO (Estado). Secretaria da Educao. Currculo do Estado de So Paulo: Cincias da Natureza e suas
tecnologias. Coordenao geral Maria Ins Fini et alii. 1 ed. atual. So Paulo: SE, 2012. p. 33.
O desenvolvimento dos seres vivos pressupe outros que obtm esses compostos se alimen-
o consumo contnuo de compostos orgnicos, tando de outros seres vivos e os transfor-
como protenas, aminocidos, acares, polis- mando de acordo com suas necessidades.
sacardeos, lipdios, vitaminas, entre outros. Diferenciar essas estratgias dos seres vivos
permitir aos alunos compreender as cadeias
Na natureza, h uma distino evidente e as teias alimentares, ou seja, relaes de
entre organismos capazes de sintetizar tais interao e interdependncia entre os seres
compostos orgnicos a partir de compostos vivos e que constituem os diferentes ambien-
inorgnicos (gua, sais minerais, gases) e tes e biomas do planeta.
Situao de Aprendizagem 1
As plantas e os animais crescem
A aprendizagem dos alunos neste volume tese. Utilizamos para isso atividades nas quais
depende, inicialmente, da construo do conceito eles possam explorar e relacionar informaes
de matria orgnica, a partir do qual os estudan- contidas em grficos, tabelas e textos.
tes podero retomar e ampliar outros conceitos
da Ecologia. Nossa inteno fazer os alunos Ao final desta Situao de Aprendizagem,
refletirem sobre os materiais que conhecem, que espera-se que os alunos tenham desenvolvido as
esto sua volta e que tm origem na fotossn- habilidades elencadas no quadro a seguir.
Sugesto de recursos: textos e grficos presentes neste Caderno e no Caderno do Aluno; livros didticos
de Biologia.
Roteiro para aplicao da Situao verbo comer, referindo-se rvore. Utilize essa frase como
de Aprendizagem 1 um termmetro para avaliar o conhecimento que a turma
possui sobre o modo de nutrio de animais e vegetais; em
Etapa 1 Sondagem inicial e outras palavras, essa questo servir para investigar se os alu-
sensibilizao nos sabem que as plantas fazem fotossntese e no tiram seu
alimento da terra. Contudo, no corrija esse aspecto nesse
No incio dos trabalhos, necessrio momento; pea apenas que os alunos anotem suas respostas,
chamar a ateno dos alunos para os assun- assim como a data. Mais tarde, eles reanalisaro essa mesma
tos que sero tratados neste volume. Com questo.
essa inteno, leia em voz alta o texto Pin-
tinho come milho e rvore come terra e, Etapa 2 Construo de grficos e tabelas
depois, pea que os estudantes respondam
pergunta seguinte por escrito em seus Explique aos alunos que neste volume eles
cadernos. estudaro como os materiais de que so feitos
os seres vivos e a energia que utilizam fluem de
um organismo para o outro. importante que
Pintinho come milho e rvore
come terra os alunos tenham bem claro o que se espera
deles. Reforce que vrias habilidades geralmente
As crianas prestam muita ateno ao
mundo que as rodeia e frequentemente associadas a Matemtica sero trabalhadas e
falam o que pensam a respeito. Imagine que elas so extremamente importantes para a
que voc escutou o seu primo de 7 anos
Biologia. A primeira delas a capacidade de ler
dizer para a sua tia: A rvore igual a um
pintinho, mame. Os dois comem para e construir tabelas e grficos, bem como conver-
crescer. A diferena que o pintinho come ter cada um desses tipos de representao de
milho e a rvore come terra.
dados em outro.
Massa (g)
14 9,0 1 000
16 10,0 500
18 11,0 100
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
20 11,0 Tempo (semanas)
14 1750
Mudanana
Mudana namassa
massa de uma
de uma planta
planta ao longo do tempo 16 2000
ao longo do tempo
18 2250
12,0
20 2250
10,0
6,0
4,0
possvel que alguns estudantes no
2,0
0,5
tenham familiaridade com esse procedimento;
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 nesse caso, esclarea os detalhes para a con-
Tempo (dias)
feco. Se necessrio, voc poder construir
Figura 1.
10
1. Por que a maioria das plantas Nenhum organismo, pois as plantas, algas e outros seres clo-
tem folhas verdes? Em outras pala- rofilados no existiriam, e os que se alimentam deles (todos os
vras, que substncia faz as folhas animais e fungos) tambm no.
das plantas serem verdes?
As plantas possuem clorofila, um pigmento verde, em suas 8. Qual das questes anteriores foi mais difcil
folhas. de responder? Por qu?
Essa questo procura chamar a ateno dos alunos para a
2. O que clorofila? sua capacidade de pesquisar e encontrar informaes. Com
Clorofila a designao de um grupo de pigmentos pre- exceo da questo 7, todas as outras podero ser respon-
sente nos cloroplastos das plantas, das algas e de algumas didas com base no livro didtico. Cabe a voc, professor, a
bactrias autotrficas. A clorofila capaz de absorver a luz tarefa de avaliar quais so as dificuldades dos estudantes em
solar e canalizar sua energia para a produo de alimento. relao pesquisa. Busque observar quais questes foram
mais difceis de serem respondidas e a razo disso. Por
3. D trs exemplos de organismos que pos- exemplo: os estudantes tm mais dificuldades de encon-
suem clorofila. trar respostas para definies (questes 2 e 6) ou exemplos
Todas as plantas, com raras excees, possuem clorofila. Exem- (questes 3 e 4)? Chame a ateno deles para o sumrio,
plos: jequitib, ip, samambaia. para os ttulos dos captulos, para o significado das palavras
(por exemplo, um livro pode no ter um captulo chamado
4. D dois exemplos de organismos que pos- Plantas, mas pode ter um chamado Reino vegetal). Expli-
suem clorofila e no sejam plantas. que para os estudantes que o livro um instrumento de
Algas verdes, cianofceas, protistas (por exemplo, euglena). consulta, mas que nem sempre as informaes esto dis-
postas da maneira de que necessitamos; necessrio habili-
5. Para que uma planta utiliza a clorofila? dade (que adquirida com a prtica) para encontrar aquilo
Para realizar a fotossntese e fabricar seu prprio alimento. de que precisamos.
11
10
sntese e liberam gs oxignio.
8
7 7. Por que o teor de oxignio cai aps as 18h?
0 12 24 12 24 12 24
Que organismos podem ser responsveis
1o dia 2o dia 3o dia
Tempo (em horas) por essa queda?
Figura 3. Porque, quando no h luz, as algas e plantas aquticas param
de fazer fotossntese. E essa queda ocorre tambm porque os
1. O grfico Variao do teor de gs oxig- outros organismos, como os peixes e as prprias algas, conti-
nio dissolvido na gua de um rio repre- nuam respirando e consumindo o gs oxignio da gua.
senta quanto tempo, em dias?
Trs dias. Se nesse ponto da Situao de Aprendizagem
a turma j domina a leitura e a interpretao de
2. Descreva, com suas palavras, o que acon- grficos, o momento de explorar com mais
tece com a quantidade de oxignio na gua cuidado as questes diretamente relacionadas
ao longo de um dia. com a fotossntese e suas consequncias biol-
A quantidade de gs oxignio aumenta e depois diminui. gicas. Se achar necessrio, acrescente outras
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perguntas s enumeradas anteriormente, para 4. Voc acha adequado dizer que uma planta
enriquecer a discusso. Por exemplo: Que con- come terra? Explique por qu.
sequncias traria um perodo escuro prolongado O objetivo dessas questes duplo: por um lado, permite
para esse rio? E para uma floresta? E para uma que voc avalie se os estudantes compreenderam o que a
plantao? Essas so questes que merecem ser fotossntese e, por outro lado, dirige o olhar da turma para
abordadas, pois permitem a extrapolao das o prprio aprendizado, deixando claro que um caminho foi
discusses para horizontes mais amplos. percorrido e que suas ideias esto se modificando. Espera-
-se que os alunos sejam capazes de perceber eventuais
Neste ponto, com o intuito de acompanhar erros em suas respostas e consigam explicar corretamente
e avaliar o aprendizado, os alunos podem res- que a rvore no come terra, mas fabrica seu prprio ali-
ponder s questes a seguir. mento a partir do gs carbnico do ar, na presena de luz.
Em relao a esta questo, vale a pena esclarecer aos alunos
1. Observe o grfico que voc que o termo comer aplicado aos vegetais inadequado.
construiu no incio da Situao
de Aprendizagem. Releia a sua A tabela (Quadro 3) a seguir mostra
resposta para a questo 5: De onde os orga- o resultado de um experimento em
nismos retiram as substncias necessrias que trs lotes de sementes de raba-
para aumentar sua massa? Voc modificaria nete foram cultivados em ambientes ilumina-
a sua resposta? dos e fechados, recebendo exatamente as
mesmas quantidades de gua e sais minerais
2. Se sua resposta mudou, o que voc apren- e quantidades diferentes de gs carbnico
deu que o fez mudar de opinio? (CO2). Ao final de 20 dias chegou-se aos
resultados apresentados na tabela. Os valores
3. Releia a sua resposta questo 1, no incio em gramas (g) representam a massa seca das
da Situao de Aprendizagem.Voc modi- plantas, isto , elas foram pesadas depois que
ficaria a sua resposta? toda a gua que continham foi eliminada.
Lote 1 2 3
13
14
Nmero da estufa Tempo de luz (horas por dia) Produo de batata (kg)
1 6 50
2 8 80
3 10 100
4 12 102
Quadro 4.
Em seguida, ele resolveu fazer outro nico e de gua. O nico fator que variou foi
experimento, desta vez mantendo constantes a quantidade de gs oxignio em cada uma
o tempo de luz e a quantidade de gs carb- das estufas.
1 20% 101
2 40% 97
3 60% 100
4 80% 102
Quadro 5.
1. Descreva, em duas frases, qual foi o resul- Ele deve controlar o tempo de exposio luz, pois esse fator
tado de cada teste. est associado a um aumento na produo. A quantidade de
Quanto maior o tempo de luz, maior a produo de batatas. gs oxignio, ao contrrio, no afetou significativamente a
A quantidade de gs oxignio, por sua vez, no interfere sig- produo de batata, pois todas as estufas produziram quanti-
nificativamente da mesma maneira na produo de batata. dades semelhantes.
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4. Considerando sua resposta anterior, por Fique de olho nos grficos que v
que o tempo de luz aumentou a produo por a. Observe os jornais, as revis-
de batata? tas e os sites de notcias na internet,
Porque as plantas passaram mais tempo fazendo fotossntese porque eles trazem grficos diariamente.
e, portanto, produziram mais alimento, que ficou reservado Adquira o hbito de, todas as vezes em que
nas batatas. vir um grfico, ler o ttulo, a legenda e os
eixos. Isso vai levar apenas alguns segundos,
5. Por que o aumento da quantidade de gs mas ajudar a desenvolver uma habilidade
oxignio no interferiu na produo? muito importante. Comece treinando com o
Porque o gs oxignio no necessrio para que ocorra a fotos- grfico a seguir, que contm dados do Insti-
sntese; ele um produto desse processo. tuto Brasileiro de Geografia e Estatstica
(IBGE); embora ele no aborde o tema estu-
6. Seguindo o mesmo raciocnio desses dois dado, certamente voc conseguir entender o
experimentos, que outros fatores poderiam que aconteceu com a renda mdia dos brasi-
ser modificados nas estufas para aumentar a leiros nos ltimos dez anos.
produo de batata?
Quantidade de gua ou gs carbnico. Cabe ressaltar que Um desafio: Onde est o eixo y deste gr-
uma maior presena desses fatores no faz com que a pro- fico? O que ele representa? Qual a unidade
duo cresa indefinidamente. Conforme suas quantidades utilizada?
Renda mdia
Renda mdia dos brasileiros dos brasileiros
ocupados por ms ocupados por ms
1011 1003
932 960
932 921 899 869
831 831
Em reais
1997 1998 1999 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
Figura 4.
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE). Pesquisa Nacional por Amostra de Domiclios, 2007. Disponvel em:
<http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/trabalhoerendimento/pnad2007/sintese/tab1_2_2.pdf>. Acesso em: 17 maio 2013.
16
Situao de Aprendizagem 2
Produtores, consumidores, decompositores
Competncias e habilidades: identificar e descrever relaes alimentares entre seres vivos e represent-
-las em esquemas (cadeias e teias alimentares); reconhecer o processo de fotossntese em vrios
contextos; reconhecer o processo de decomposio e sua importncia para o ambiente; identificar
o significado de alguns termos tcnicos da Ecologia; reconhecer que os produtores de matria
orgnica no so apenas as plantas, mas todos os organismos clorofilados, assim como os con-
sumidores no se restringem aos animais; identificar as substncias necessrias tanto para a
produo de matria orgnica nos produtores como nos consumidores; associar a fotossntese
aos produtores e matria produzida que sustenta a teia alimentar; identificar nveis trficos em
cadeias e teias alimentares representadas em esquemas ou descritas em textos; reconhecer, nos
esquemas que representam cadeias e teias alimentares, que o sentido das setas indica como se d
a circulao dos materiais na natureza.
Sugesto de estratgias: construo de esquemas; leitura dirigida de textos; comparao das relaes
de espcies em diferentes ambientes.
Sugesto de recursos: imagens presentes neste Caderno e no Caderno do Aluno; livros didticos
de Biologia.
Sugesto de avaliao: resoluo de problemas; anlise dos esquemas construdos durante a Situao
de Aprendizagem; aplicao dos conceitos aprendidos em outras situaes.
Roteiro para aplicao da Situao tar. Para isso, pea que observem as figuras e leiam
de Aprendizagem 2 o nome dos organismos representados na ativi-
dade Leitura e anlise de imagem presente no
Etapa 1 Sondagem inicial e sensibilizao Caderno do Aluno. Todos eles podem ser encon-
trados nas regies de cerrado do Brasil Central e
Desafie os alunos a construir uma cadeia alimen- at mesmo algumas reas do Estado de So Paulo.
17
Fabio Colombini
Fabio Colombini
Figura 5 Pequi. Figura 6 Formiga-sava. Figura 7 Buriti.
Millard H. Sharp/Photoresearches/Latinstock
Haroldo Palo Jr/Kino
18
Divida a classe em grupos de at quatro sse esquema deve seguir algumas regras:
E
alunos e pea que montem um esquema 1) deve ser feito com lpis, pois voc vai
seguindo as regras da questo 1 a seguir. modific-lo ao longo da aula; 2) todos os
Depois, proponha as demais questes para que organismos devem estar representados;
aprofundem seus conhecimentos sobre o tema. 3) deve apresentar setas, ligando os orga-
nismos; essas setas significam serve de
1. Represente por meio de um esquema as alimento para.
relaes alimentares que existem entre as A imagem a seguir um exemplo entre as vrias possibi-
espcies mostradas nas figuras; em outras lidades que os alunos podem realizar. O mais importante,
palavras, monte um esquema que mostre neste ponto, que o esquema obedea s regras contidas
quais desses organismos se alimentam de no enunciado. Todos os seres devem estar associados aos
quais organismos. decompositores.
sapo urutu
borboleta
carcar
rato-silvestre formiga-sava
ona-parda tamandu
Figura 17.
provvel que muitos alunos j estejam sua produo de acordo com as indicaes da
familiarizados com esse tipo de representao. questo a seguir e busquem representar todas
Depois de inform-los sobre o nome tcnico as relaes possveis, o que resultaria em um
dessa relao, sugira aos alunos que revisem esquema com muitas setas como o seguinte.
19
borboleta
carcar
pequi
buriti decompositores
rato formiga-sava
ona-parda tamandu
Figura 18.
2. Talvez voc j conhea esse tipo de Resposta pessoal. Uma possibilidade seria Relaes alimen-
esquema, que em Biologia se chama teia tares entre animais e plantas do cerrado.
alimentar. Ele busca representar todas as
relaes alimentares que existem entre as 3. Circule com uma caneta de cor diferente
espcies de determinado ambiente. Fazer (de preferncia verde) as espcies da teia
essa composio o seu objetivo; portanto, alimentar que fazem fotossntese. Observe
confira novamente o seu esquema e asse- atentamente as setas que ligam essas esp-
gure-se de que todas as relaes alimenta- cies s outras do esquema.
res entre os organismos esto representa- Os alunos devero circular apenas o pequi e o buriti. Ques-
das. Observe o trabalho dos seus colegas, tione os estudantes sobre o motivo de essas espcies no
pois possvel que eles tenham retratado possurem setas chegando at elas e o que isso significa.
alguma relao que voc no identificou. Chame a ateno para o fato de, nesse esquema, todas as
Por ltimo, invente um nome para o seu setas terem origem nessas duas espcies.
esquema e anote-o acima dele; esse nome
dever explicar que tipo de ambiente ele Pea aos estudantes que montem outro tipo
descreve e tambm quais so as relaes de esquema utilizando apenas uma linha do
que ele representa. caderno a partir do enunciado a seguir:
20
Figura 19.
Depois, pea aos alunos que discutam oral- Etapa 2 Construindo outras cadeias
mente as perguntas a seguir e registrem suas e teias alimentares: extrapolaes para
respostas. outros ambientes
21
algas crustceos
microscpicas microscpicos
peixe
caramujo carnvoro
decompositores
plantas peixe
gara
aquticas herbvoro
tartaruga
Figura 20.
plantas decompositores
caramujo gara
aquticas
Figura 21.
Figura 22.
3. Observe os organismos que iniciam as cadeias 4. Observe todos os outros organismos das
alimentares. O que eles tm em comum? cadeias. O que eles possuem em comum no
Todos so organismos capazes de produzir seu prprio ali- que diz respeito alimentao?
mento por meio da fotossntese. Todos possuem clorofila e Todos precisam se alimentar de outros organismos; em
servem de alimento para outras espcies. outras palavras, nenhum deles produz seu prprio alimento.
22
5. Certas palavras servem para designar um posies em uma cadeia alimentar. Existe,
grupo grande de elementos. Por exemplo, por exemplo, um termo para os que esto na
estudantes: pessoas que estudam; mamferos: base, ou seja, iniciam as cadeias; outro
animais que mamam. Invente um nome que termo para os que se alimentam diretamente
agrupe, sob o seu significado, todos os orga- desses que iniciam; e assim por diante. Pro-
nismos que iniciam as cadeias alimentares. cure, no seu livro de Biologia, o captulo que
Espera-se que os alunos deem nomes que designem alguma trata de cadeias e teias alimentares. Voc
caracterstica dos seres em questo; alimentadores, iniciado- capaz de encontrar, no livro, esses termos
res, fotossintetizantes, clorofilados seriam respostas aceitveis. tcnicos? Anote o que encontrar no espao
a seguir.
6. Proponha um nome que agrupe todos os Produtores: organismos que produzem seu prprio alimento e
outros organismos das cadeias, ou seja, os iniciam cadeias alimentares.
que no iniciam nenhuma cadeia. Consumidores: organismos que se alimentam de (ou conso-
Comedores, alimentados, no clorofilados seriam res- mem) outros. Os seres que se alimentam de outros consumido-
postas aceitveis. res, dependendo de que nvel ocuparem na cadeia, podem ser
chamados de consumidores primrios (ou de primeira ordem),
No necessrio que os alunos respondam consumidores secundrios (de segunda ordem), consumidores
de maneira precisa s questes 5 e 6, mas sim tercirios (de terceira ordem) e assim por diante.
que percebam a utilidade de um termo que
designe cada um desses grupos de organismos. Para sistematizar toda essa nomenclatura,
escreva um esquema como o seguinte na
Etapa 3 lousa, alinhando duas das cadeias alimenta-
res construdas at agora (Etapas 1 e 2).
Os bilogos utilizam termos tc-
nicos para se referir aos organis- Pea que os estudantes copiem o esquema
mo s qu e o c up a m d i fe r e nt e s no caderno, observando as semelhanas.
Nveis trficos
Produtores Consumidores
pequi
Cadeia 1 rato-silvestre carcar
buriti
plantas crustceos
peixe carnvoro
Cadeia 2 aquticas e algas microscpicos, peixe
ou gara
microscpicas herbvoro ou caramujo
Quadro 6.
Consumidor Consumidor
primrio ou de secundrio ou de
primeira ordem segunda ordem
23
1. O que um mamute? Em que local foi 2. Que parte do texto d pistas de como o
encontrado o cadver do mamute? clima desse local?
um animal j extinto, semelhante a um elefante (s que Com a chegada do inverno, que muito rigoroso nessa
maior e mais peludo). Na Sibria, regio do nordeste da Rssia. regio, os trabalhos de escavao foram interrompidos.
24
3. Normalmente, o cadver de um animal passa a maior parte do ano sob gelo e neve. Professor,
como o mamute desapareceria em alguns comente com os alunos que, na realidade, o cadver do
anos. Por que, nesse caso, ele foi preser- mamute estava completamente congelado sob uma camada
vado por tanto tempo? espessa de gelo. Nessas condies, o cadver no apodrece
Porque o nordeste da Sibria uma regio muito fria, que nem se desfaz.
O museu egpcio, na cidade do Cairo, abre exposio com 11 mmias rejuvenescidas. Quatro
delas so os corpos dos faras Ramss 3, Ramss 4, Ramss 5 e Ramss 9, todos pertencentes
20 dinastia (1183-1070 a.C.).
As mmias foram restauradas e rejuvenescidas para serem expostas pela primeira vez no
centenrio do museu.
Elas esto em uma sala com ar-condicionado e sob iluminao mais fraca, privilgio que no
existe nos outros sales do museu. O ambiente desperta nos visitantes um respeito quase sagrado.
As vitrines onde repousam as novas mmias tambm esto equipadas com um moderno sistema
regulador de temperatura e umidade, para impedir o desenvolvimento de parasitas e bactrias.
A sala foi desenhada com um cu abobadado, ao estilo das tumbas faranicas, onde as mmias
permaneceram por milnios. Elas foram encontradas na margem oeste do Nilo, que a margem
da morte. Na margem leste, a da vida, ficavam os templos e palcios do Antigo Egito.
25
26
pssaro
b) milho cachorro-do-mato
gafanhoto
galinha
roedores
gafanhoto
c) galinha milho roedores cachorro-do-mato
pssaro
roedores
pssaro
d) cachorro-do-mato milho
gafanhoto
galinha
27
Caso voc possa realizar este experimento, ele poder esclarecer alguns aspectos da
ao dos decompositores e ajudar a descobrir qual o melhor mtodo de conservao
dos alimentos. Antes de inici-lo, porm, converse com seus pais ou responsveis, pois
a execuo desta atividade depende da autorizao deles.
Com este experimento, voc poder descobrir qual mtodo o mais eficiente para conter a ao
de decompositores: a geladeira, o congelador ou a conserva em acar.
Materiais
ff 4 potes pequenos de plstico com tampa (como o de margarina, por exemplo);
ff 4 pedaos pequenos de banana (ou de algum outro alimento, como quatro colheres pequenas
de arroz cozido ou de qualquer resto de comida). importante que sejam quatro pores
aproximadamente iguais do mesmo alimento;
ff 1 colher (de sopa) de acar;
ff 1 geladeira com congelador.
Procedimento
Trs dos quatro potes serviro para testar os efeitos de diferentes mtodos de conservao de
alimentos, e com um deles faremos uma comparao; chamaremos este ltimo de controle.
Cuide para que a quantidade de alimento seja igual em cada pote.
Em seguida, adicione uma colher de acar em um dos potes, para cobrir todo o alimento. O
pote com o acar dever ser bem fechado, para evitar o contato com formigas e outros animais.
Coloque um dos potes no congelador e outro na geladeira. O pote com acar, bem como o
pote-controle, devero permanecer temperatura ambiente, de preferncia no mesmo local.
28
Congelador
Geladeira
Acar
Controle
Quadro 7.
Depois de uma semana, abra cada um dos 1. As suas hipteses foram confirmadas?
potes. Verifique o estado dos alimentos quanto Explique detalhadamente em que pontos
aos seguintes aspectos: Houve mudana de elas foram confirmadas e em que pontos
cor? De cheiro? De tamanho? Como foram as elas foram contrariadas.
alteraes em relao ao aspecto inicial do Essa resposta depende dos resultados do experimento e das
alimento? Com o maior detalhamento possvel, hipteses que os alunos levantaram. O importante que haja
responda s perguntas em seu caderno, nos coerncia entre a resposta dada, os resultados observados e
espaos correspondentes a cada pote. as hipteses levantadas.
Depois, feche os potes, retorne cada um 2. Qual dos mtodos conservou melhor o
para o seu respectivo lugar e analise-os nova- alimento? Justifique sua resposta com os
mente uma semana depois. No total, o experi- dados de seu experimento.
mento ter duas semanas de durao. Na verdade, o congelador deve ser apontado como o mtodo
Na tabela (Quadro 7), os alunos devero anotar, com o mais eficaz, mas isso depender do alimento utilizado e do
mximo de detalhes possvel, o que esperam que acontea cuidado com que os alunos prepararam o pote com acar.
em cada pote, indicando isso na coluna Hipteses. Ao
longo do experimento, eles vo preencher, tambm com 3. Por que voc acha que esse mtodo mais
riqueza de detalhes, as outras colunas. Caso o espao no eficiente?
seja suficiente, devero construir uma tabela semelhante em Resposta pessoal, mas se espera que no seja difcil de explicar
seus cadernos. que o mtodo protegeu o alimento de bactrias e fungos.
Aps duas semanas, quando a tabela estiver 4. Para voc, qual foi a maior surpresa desse
preenchida, pense nos seus resultados e res- experimento?
ponda s questes a seguir: Resposta pessoal.
29
Fabio Colombini
Fabio Colombini
30
Fabio Colombini
R-P/Kino
Figura 29 Quati. Figura 30 Gafanhoto.
Fabio Colombini
Figura 31 Rato-silvestre. Figura 32 Fungos orelhas-de-pau.
1. Construa uma teia alimentar que inclua 2. Considerando a teia alimentar que voc
todas essas espcies. construiu, imagine que a populao de
quatis foi extinta por causa da caa ile-
Orelha-de-pau
gal. Quais populaes de organismos voc
esperaria que aumentassem por causa
Pitangueira Goiabeira disso? Justifique o porqu.
Provavelmente, as populaes de insetos (besouro e gafa-
nhoto) aumentariam, porque o quati se alimenta desses ani-
31
Aps reconhecer como os seres vivos gia e podero compreender como a energia
obtm compostos orgnicos, os alunos pode- acumulada em determinado nvel trfico
ro compreender como a energia presente transferida a outro. Da mesma forma, eles
nesses compostos f lui pela natureza pelos podero perceber que ao longo desse fluxo
diferentes nveis trficos. Eles devem, por apenas uma parcela dessa energia aprovei-
exemplo, estabelecer uma relao entre o mon- tada pelo nvel trfico seguinte, pois outra
tante de energia disponvel nos produtores e parte perdida na forma de calor.
aquele efet iva ment e i nc or p orado nos
consumidores. Ao final desta Situao de Aprendiza-
gem, espera-se que os alunos tenham desen-
Nesta Situao de Aprendizagem, os alunos volvido as habilidades destacadas no quadro
vo trabalhar com o conceito de fluxo de ener- a seguir.
Contedo e temas: fluxo de energia e matria nos seres vivos; ciclo do carbono.
Sugesto de avaliao: resoluo de problemas; anlise dos esquemas construdos durante a atividade;
aplicao dos conceitos aprendidos em outras Situaes de Aprendizagem.
32
2. Agora, imagine que fervemos um bule de ceu no corpo humano. Tente traar a ori-
gua, medimos sua temperatura e, depois, o gem e o caminho desse calor o mximo para
deixamos sobre uma mesa. Ao verificar a tem- trs que puder.
peratura da gua duas horas depois, haver Resposta pessoal, mas se espera que os alunos retratem a
grande diferena entre as duas medidas? conservao de temperatura no corpo e a perda de calor,
Nesse caso haver uma grande diferena, pois em duas horas sem reposio, no bule com gua quente. Alguns alunos
a gua vai esfriar. podero argumentar que a energia (calor) do corpo vem
dos alimentos.
3. Por que essas duas situaes (a do corpo
e a do bule) so diferentes quanto con- Os esquemas e os comentrios dessas ativida-
servao da temperatura? Pense em uma des sero retomados posteriormente.
explicao para esses resultados.
Resposta pessoal, mas o aluno pode dizer que o corpo Etapa 2 Extrao de informao de
humano capaz de manter a temperatura, enquanto a gua esquemas
necessita de uma fonte externa de energia.
Pea aos alunos que observem a
4. Elabore um esquema que mostre de onde Figura 34. Depois, um ou mais
vem e para onde vai o calor da gua do bule voluntrios faro uma leitura
e outro esquema que mostre o que aconte- cuidadosa dos dados que ela mostra.
Conexo Editorial
capim 1000 g 800 g
(18000 kJ) (14400 kJ) matria no
assimilada
(fezes e urina):
matria retida pela vaca: 320 g (5760 kJ)
70 g
80 g (1440 kJ)
(1260 kJ)
matria no assimilada:
28 g (504 kJ)
matria no
utilizada: 130 g matria retida pelo
(2340 kJ) gafanhoto: 7 g (126 kJ)
Figura 34 Esquema do rendimento da produo de matria pelos vegetais. As massas so expressas em grama de matria
seca por m2 por ano. Os nmeros em vermelho correspondem aos valores energticos dessa matria seca em quilojoules (kJ).
O quilojoule uma medida de quantidade de energia, assim como a caloria (cal).
33
a
Um quilojoule (kJ) igual a cerca de 0,240 quilocaloria (kcal).
34
10%. Considerando que 100% do que a vaca come corres- 9. Como a vaca consegue energia para se
pondem a 14400 kJ de energia, e o que fica no seu corpo so locomover? Em outras palavras, como os
apenas 1440 kJ, a resposta vem do clculo: (1440 kJ . 100%) / animais conseguem energia?
14400 kJ = 10%. A energia que a vaca usa para se locomover e a que todos
os animais utilizam vem do alimento; neste caso, do capim.
Em seguida, os alunos devero observar a
Figura 35 a seguir, que tambm est no 10. Observe que grande parte da energia da
Caderno do Aluno. Esclarea que esse esquema vaca perdida durante a respirao.
mostra uma etapa do anterior (apenas a pas- Talvez perdida no seja uma boa pala-
sagem de energia do capim para a vaca, vra... Para onde vai essa parte da energia?
incluindo tambm informaes sobre a perda Essa energia utilizada no metabolismo da vaca: utili-
de energia (em porcentagem) que acontece zada para a locomoo, para a manuteno da tempera-
quando a vaca se alimenta de capim. tura constante do corpo etc.
35
12. O que acontece com a massa total de de serpentes menor que a de ratos-
organismos medida que subimos de -silvestres?
nvel trfico? Dez vezes menor.
A biomassa dos organismos cai de acordo com o
aumento do nvel trfico. 15. Por que a massa total de organismos no
se mantm constante medida que os
13. Quantas vezes a massa total (biomassa) nveis trficos aumentam? Dica: lembre-se
de ratos-silvestres menor que a de dos ltimos dois esquemas representados.
gafanhotos? Porque grande parte da matria (aproximadamente 9/10
Dez vezes menor (basta dividir um pelo outro). ou 90%) perdida na forma de fezes, urina, ou conver-
tida em energia para o metabolismo dos seres ao longo da
14. Quantas vezes a massa total (biomassa) cadeia alimentar.
36
Consumidores
9000 4800 4200
primrios
Consumidores
3500 1500 2000
secundrios
Consumidores
500 100 400
tercirios
Quadro 9.
Com base nos dados da tabela (Quadro 9), da cadeia alimentar, maior ser a energia
assinale a alternativa correta. disponvel.
37
38
Porque a quantidade de gua nos organismos de diferentes c) Nesse ecossistema, identifique os nveis
nveis trficos muito varivel e, por isso, a massa seca pode trficos ocupados por cobras, gafanho-
refletir melhor a quantidade de matria orgnica presente tos, musgos e sapos.
em cada um dos nveis. Musgos: produtores; gafanhotos: consumidores primrios; sapos:
consumidores secundrios; cobras: consumidores tercirios.
b) Explique por que a massa seca diminui
progressivamente em cada nvel trfico. 2. (Fuvest2007) A ilustrao mostra a pro-
Ela diminui porque a quantidade de matria orgnica dutividade lquida de um ecossistema, isto
obtida em cada nvel consumida por ele e apenas o que , o total de energia expressa em quilocalo-
sobra poder ser incorporado e ficar disponvel para o nvel rias por m2/ano, aps a respirao celular
seguinte. de seus componentes.
Consumidores tercirios
(6 kcal/m2/ano)
Consumidores secundrios
(67 kcal/m2/ano)
Consumidores primrios
(1478 kcal/m2/ano)
LUZ SOLAR
Figura 38.
Krill uma palavra de origem norueguesa que significa peixe que acabou de nascer e se refere a
um grupo de crustceos muito parecidos com o camaro. Esses animais aparecem em grande quan-
tidade nos mares da Antrtica, extremo sul do planeta, e podem atingir at 7 centmetros de compri-
39
1. Monte uma teia alimentar com todos os 2. Represente uma cadeia alimentar que con-
animais citados no texto. tenha krill, fitoplncton e baleia-azul.
O esquema dever conter: krill, pequenas algas (fitoplnc- Fitoplncton krill baleia-azul.
ton), pequenos animais (zooplncton), lulas, peixes, focas,
pinguins, outras aves, baleias. Alguns alunos podero repre- 3. As baleias-azuis so animais muito grandes
sentar o ser humano na cadeia, por causa da meno e tm grande apetite. Prximo da Antrtica,
pesca, e os decompositores, que foram abordados anterior- ela pode comer, em um s dia, 2,5 milhes de
mente. Um exemplo de possvel resposta vem a seguir. krills. De quantos milhes de krills precisaria
uma dzia de baleias-azuis para se alimentar
fitoplncton durante uma semana?
12 baleias-azuis . 7 dias . 2,5 milhes por dia = 210 milhes
de krills .
40
nar que apenas 10% estar presente no pr- de krill e 1 500 toneladas de baleias-azuis.
ximo nvel trfico). A escala a ser utilizada
na sua pirmide a seguinte: cada 10 000 5. Considerando os mesmos valores do item
toneladas devero ser representadas por uma anterior e que uma baleia-azul pesa em
barra de 1 cm de comprimento. mdia 150 toneladas, responda: Quantas
A pirmide construda dever ser semelhante, em termos baleias-azuis, no mximo, podem existir
do formato, pirmide de biomassa vista anteriormente. em uma rea onde haja 150 mil toneladas
importante averiguar o comprimento de cada barra, que de fitoplncton?
deve estar de acordo com as instrues do problema. Como No mximo 10 baleias-azuis, pois a cada nvel trfico perde-
a barra que representa a biomassa das baleias proporcio- -se 90% da massa. Portanto, a massa de baleias-azuis deve
nalmente muito pequena, no se espera a preciso indicada ser 10% da de krills, que por sua vez 10% da de fitoplnc-
(0,15 centmetro); o importante que os alunos percebam tons. Como h 150 mil toneladas de fitoplncton, deve
que essa barra bem menor que as outras. A imagem a haver 15 mil toneladas de krill e 1 500 toneladas de baleias-
seguir est fora de escala, mas representa esquematicamente -azuis. Como cada baleia-azul pesa cerca de 150 toneladas,
como dever ficar a figura depois de construda. essa massa corresponde a apenas 10 baleias-azuis.
Fique atento!
Nesta Situao de Aprendizagem, voc pde observar esquemas que so tpicos da Biologia,
como as cadeias alimentares e as pirmides de biomassa. Todas as outras disciplinas e reas do
conhecimento, como a Fsica, a Histria e a Matemtica, possuem tambm os seus esquemas espe-
cficos (lembre-se, por exemplo, das linhas do tempo nas aulas de Histria ou dos diagramas de
conjuntos nas aulas de Matemtica). s vezes, esses esquemas usam um mesmo smbolo para repre-
sentar coisas muito diferentes, como as setas, por exemplo: elas aparecem em vrios esquemas e,
mesmo dentro de uma mesma rea, podem ter significados distintos.
Observe as figuras a seguir. Na figura que mostra os sapos, as setas querem dizer mudana de
estgio ou dessa fase, muda para a seguinte; na cadeia alimentar, as setas querem dizer serve de
41
Lie Kobayashi
o
in
K
na/
n
ta
San
ia
an
Iv
1500 1822 1888
Figura 41.
42
Situao de Aprendizagem 4
As muitas voltas do carbono
Os elementos qumicos que compem a mat- sero relacionados e devero ser reconhecidos
ria dos ecossistemas participam de ciclos biogeo- pelos estudantes em situaes distintas envol-
qumicos. Dessa forma, esses elementos qumicos, vendo a sntese de matria orgnica pelos pro-
em certas situaes, fazem parte dos compostos dutores, a produo de gs carbnico pelos
orgnicos que integram os seres vivos e, em outras seres vivos e pelas atividades humanas, bem
situaes, fazem parte dos compostos inorgnicos como os mecanismos que permitem o retorno
na forma de gases, gua ou sais minerais. do elemento qumico carbono aos seres vivos.
Contedos e temas: fluxo de energia e matria nos seres vivos; ciclo do carbono.
Sugesto de recursos: lista de informaes sobre o ciclo do carbono presente neste Caderno e no
Caderno do Aluno.
de Aprendizagem 4
43
44
1. De que maneira o carbono pode ser incor- diferentes nveis trficos. A seguir, explique
porado em uma planta? como o carbono absorvido e eliminado
Pela fotossntese. pelos seres vivos presentes no seu esquema.
45
ALIMENTO
ALIMENTO ALIMENTO
FEZES
FEZES
Figura 43.
6. Imagine agora um novo esquema. Ele envol- represente corretamente a transferncia de carbono entre
ver uma sequncia de seres, semelhante os seres, a comear pela captura de gs carbnico por um
do esquema que voc fez, mas deve incluir vegetal e a transformao desse vegetal em combustvel.
um combustvel. Faa esse esquema no Existe a opo de incluir o petrleo ou o lcool de cana na
espao a seguir. O caminho que o carbono sequncia, que ser imaginada de forma diferente por cada
faz de um ser para o outro (e no combust- aluno. O importante que a sequncia de seres represente
vel) dever ser indicado por uma seta. adequadamente o fluxo de carbono na natureza. A seguir
Neste exerccio, os alunos vo montar um esquema que temos um exemplo de uma possvel opo dos alunos:
fezes fezes
lcool
queima
Figura 44.
46
47
ff dever estar em primeira pessoa, ou seja, 1900 1920 1940 1960 1980 2000
Anos
o narrador tem de ser uma poro de
carbono; Figura 45 Fonte dos dados: Intergovernmental Panel
on Climate Change (IPCC). Disponvel em: <http:/www.
ff o primeiro pargrafo deve abordar a vida ipcc.ch/pdf/assessment-report/ar4/syr/ar4_syr.pdf>,
do carbono no ar; p. 38. Acesso em: 17 maio 2013.
ff o segundo deve tratar da vida dentro de
um produtor; Segundo as previses do IPCC, a concen-
ff o terceiro deve tratar da vida dentro dos trao de CO2 vai continuar a aumentar
consumidores; no futuro. Entretanto, isso poder ser
ff o quarto tratar da volta ao produtor, ex- evitado:
plicando o que o futuro pode reservar para
essa poro de carbono; a) reduzindo o plantio de rvores;
ff muita ateno aos aspectos formais do
texto, como ortografia, concordncia b) impedindo o fenmeno de inverso
gramatical, pontuao, coerncia e coeso trmica;
entre as frases etc.;
ff o texto dever ter um ttulo criativo e c) aumentando a densidade da populao
relacionado aos acontecimentos que ele humana na zona rural;
narra.
d) controlando a utilizao de carros e
1. Em 2006, o IPCC (sigla em motores a exploso;
ingls para Painel Intergover-
namental sobre Mudanas Cli- e) diminuindo o crescimento do fitoplnc-
mticas) produziu um documentrio ton nos mares produtores.
48
2. O ciclo do carbono um processo que ocorre Glicose um tipo de acar fabricado pelas plantas durante
na Terra e envolve tanto os seres vivos como a fotossntese. Ao longo deste Caderno, esse termo foi substi-
a atmos fera. Analise o esquema a seguir, tudo por outro mais genrico, alimento, mas preciso que
que representa esse ciclo, e depois assinale os alunos conheam a palavra glicose.
a alternativa que indica, respectivamente, o
nome correto dos processos A, B e C. 4. A figura a seguir mostra, resumidamente, o
esquema do ciclo do carbono na natureza:
CO2
atmosfrico
CO2
A
I II
B 1 nvel trfico
o
C
Figura 46.
49
SITUAO DE APRENDIZAGEM 5
relaes ecolgicas entre espcies
50
Competncias e habilidades: ler e interpretar textos e imagens; fazer esquemas com base em
textos; pesquisar para buscar informaes; relacionar informaes fornecidas por diferentes
textos; ouvir os colegas e argumentar.
Sugesto de recursos: cartas para jogo das relaes entre os seres da Mata Atlntica; livro
didtico (e outros da biblioteca); imagens presentes neste Caderno.
51
Fabio Colombini
Fabio Colombini
Fabio Colombini
Figura 48 Carrapato Figura 49 Lagartas da Figura 50 Bromlia sobre Figura 51 Ona-pintada
adulto em pelo de mamfero borboleta-do-manac tronco. (Panthera onca) comendo
da Mata Atlntica. (Methona themisto). peixe.
Liquens Planta
Quadro 11.
1. Por que eles foram fotografados juntos investigao sobre as relaes entre seres da
nessas situaes? Que situaes essas ima- Mata Atlntica. Professor, faa cpias das
gens representam? cartas a seguir, recorte-as e cole-as em papel-
Resposta pessoal. Esta atividade serve para sensibilizar os estu- -carto ou cartolina.
dantes para o assunto e a anlise das imagens. possvel que
alguns deles j conheam uma ou outra das relaes ecol- Coloque sobre a mesa as 13 cartas com as
gicas apresentadas. O importante, neste momento, dire- informaes viradas para baixo. Pea que um
cionar o olhar dos alunos para as interaes entre seres vivos, representante de cada grupo escolha ao acaso
tema que ser aprofundado em seguida. uma das cartas.
52
Voc vai fazer agora uma investigao sobre as relaes entre seres da Mata Atlntica. Antes da
chegada dos portugueses, em 1500, este bioma ocupava uma rea estimada em 1 milho de km2 , mas
atualmente resta pouco da sua formao original: apenas cerca de 70 mil km2. H, entretanto, reas onde
a vegetao original ainda existe e os organismos vivem relativamente distantes das influncias dos seres
humanos. Essas regies so muito importantes sob o ponto de vista biolgico, pois muitas das espcies
que ali vivem no existem em nenhum outro lugar do mundo.
1 2
Uma semente de uma planta
chamada cip-chumbo germina
As corujas alimentam-se de uma sobre uma pitangueira.
espcie de perereca que vive s Aos poucos, as razes do
margens de uma lagoa. cip-chumbo vo penetrando
nos galhos da pitangueira,
absorvendo os nutrientes dela.
Corujas beneficiadas e pererecas prejudicadas. Cip-chumbo beneficiado e pitangueira prejudicada.
3
Um carrapato alimenta-se do
sangue de uma capivara.
5 6
Uma rmora gruda no corpo de
Um gamb captura um
um tubaro com uma ventosa
besouro com suas patas
que h no alto da cabea dela e
dianteiras e come o corpo dele,
se alimenta dos restos de peixes
deixando apenas as pernas.
deixados por ele.
53
9 10
Uma bromlia vive sobre um
cedro, de onde consegue pegar O gamb e a cutia alimentam-se
mais luz que no cho dos frutos do palmito-juara;
da floresta. As razes da mas no h frutos suficientes
bromlia no penetram nos para todos.
galhos das rvores.
11 12
Uma sanguessuga que vive na Uma joaninha anda pelo
gua sobe nas costas de um sapo galho de uma amoreira
para chegar a lagoas diferentes, devorando todos os pulges
mas sem sugar seu sangue. que esto por ali.
13
Um lquen uma associao entre
uma alga e um fungo: a alga
produz alimento e o fungo retm
umidade. Essa associao to
ntima que algumas espcies de
algas e de fungos no conseguem
viver separadamente.
Fungo e alga beneficiados.
54
Encaminhamento do jogo
Inicie a discusso de cada situao separadamente. Pea que um aluno de cada grupo que traba-
lhou com a situao 1 exponha suas concluses. Em seguida, faa o mesmo com os grupos que
estudaram a situao 2, e assim por diante, at que as 13 situaes tenham sido discutidas.
Anote na lousa a concluso atingida para cada situao estudada, indicando com um sinal (+) a
espcie beneficiada, com () a espcie prejudicada e com (0) a espcie indiferente; essas anotaes
devero ser copiadas por todos os alunos.
A sistematizao, neste caso, poder ser feita logo aps a reflexo a respeito de cada situao.
Combine com a turma um tempo para cada resposta, colocando em discusso as opinies dos alunos
e organizando na lousa as concluses e as relaes ecolgicas abordadas.
Complete a construo dos conceitos com exemplos e outras relaes ecolgicas que voc queira
incluir. Valorize a identificao correta das caractersticas das relaes apontadas, nesta e na prxima
etapa. Neste momento, os nomes das relaes no so importantes, pois sero tratados a seguir.
Joo-de-barro,
Exemplo Mosca-varejeira Joo-de-barro Predatismo
mosca-varejeira
Goiabeira-brava, Goiabeira-brava,
7 Mutualismo
abelha-sem-ferro abelhas-sem-ferro
Perereca-verde, Perereca-verde,
8 Competio
perereca-listrada perereca-listrada
Joaninha, amoreira,
12 Pulges Joaninha, amoreira Protocooperao
pulges
Quadro 12.
55
1. Lembrando do que voc j aprendeu, mon- lobo-guar; frutos da lobeira; aves; pequenos mamferos
te a teia alimentar que representa todos os roedores e vermes, com setas ligando-os corretamente
organismos citados no texto e indique o (na teia, a seta significa serve de alimento para). As rela-
tipo de relao estabelecida entre as espcies es ecolgicas que eles devem indicar e classificar so:
mencionadas. lobo-guar e vermes (parasitismo); lobo-guar e lobeira
Os alunos devem montar uma teia em que apaream o (mutualismo ou protocooperao).
56
Observe a imagem a seguir. Ela mostra dois pssaros comuns no Brasil: o tico-tico e
o chupim.
HaroldoPalo Jr./Kino
57
1.
Observe novamente a imagem e responda: 2.
Escreva o nome das duas espcies repre-
Qual dos pssaros o tico-tico e qual o sentadas na foto, indicando com um sinal
chupim? Como voc chegou a essa resposta? (+) a que beneficiada e com um () a
O tico-tico o pssaro marrom, menor, e o chupim o pssaro que prejudicada. Depois aponte o nome
escuro, maior. A definio informa que o tico-tico cuida do filhote da relao entre o tico-tico e o chupim.
de chupim; portanto, o pssaro que est dando a comida, na ima- Tico-tico () / chupim (+); esclavagismo. (Esclavagismo ou sin-
gem, o tico-tico, e o que est recebendo o chupim. Muitos alu- filia uma relao ecolgica desarmnica que ocorre entre
nos, que ainda no conhecem essa relao, podem ficar surpresos indivduos de uma espcie que se beneficiam explorando as
com o fato de um pssaro pequeno, adulto, alimentar outro, que atividades, o trabalho ou o que produzido por outros animais
filhote, mas muito maior; porm, isso o que acontece. da mesma espcie ou no.)
58
2. Um louva-a-deus tenta capturar uma barata, mas consegue apenas comer uma das pernas e ela
escapa viva. Temos a um caso de parasitismo?
No, este no um caso de parasitismo, e sim de predatismo, mesmo que a morte do organismo predado no se tenha con-
sumado (em ambos os casos, no a morte que determina o tipo de relao). Em razo de a barata no ter morrido, alguns
alunos podem confundir esse caso com o de parasitismo. O objetivo dessas questes levar os alunos a perceber que muitas
vezes as relaes ecolgicas no se encaixam perfeitamente em resolues simples, mas podem ser o ponto de partida para
uma reflexo mais profunda sobre o fato de a natureza no se encaixar perfeitamente nas categorias e definies formuladas
por ns, seres humanos. Para abordar melhor essa questo, outros exemplos de situaes de difcil classificao tambm
poderiam ser mencionados.
59
Procriadores
Os ratos so animais que causam problemas em muitas cidades. Alm de atacar plantaes e arma-
zns, transportam vrus e bactrias que causam doenas ao ser humano, por exemplo, a leptospirose.
Uma das caractersticas dos ratos, que lhes permite se espalharem por tantos lugares, sua capacidade
de se reproduzirem rapidamente. Aps atingir a maturidade sexual, com cinco semanas de idade, uma
fmea d luz, em mdia, dez filhotes por ms.
Elaborado especialmente para o So Paulo faz escola.
60
61
A cigarrinha-das-razes, cujo nome cientfico Mahanarva fimbriolata, uma praga que ataca
as plantaes de cana-de-acar em todo o Brasil. Essa cigarrinha um inseto bem pequeno, mas
capaz de se reproduzir rapidamente. Ela perfura as razes e suga a seiva da cana e, quando em
grandes populaes, reduz a quantidade de acar na planta, causando srios prejuzos aos
fazendeiros.
Por esse motivo, muitos agricultores e cientistas buscaram maneiras de eliminar a cigarrinha-das-
-razes dos canaviais. Uma primeira tentativa foi feita com inseticidas, o que reduziu as populaes
de cigarrinhas e serviu para aumentar novamente a produo de acar. Entretanto, em alguns anos,
a cigarrinha voltou a atacar, s que, desta vez, o inseticida no era mais eficiente para elimin-la.
62
Os estudantes construiro os grficos refe- nem de escrever os nomes do que est repre-
rentes s variaes populacionais de uma sentado em cada eixo.
cigarrinha (Mahanarva fimbriolata) na pre- Os grficos resultantes devero ser semelhantes ao represen-
sena e na ausncia de um fungo (Metarhizium tado a seguir (Figura 55), dentro do mesmo sistema de eixos.
anisopliae). A classe ser dividida em dois
grandes grupos, sendo que um deles construir Influncia dosfungos
Influncia dos fungosnana populao
populao de
de cigarrinhas
cigarrinhas
o grfico correspondente variao da popu-
lao de cigarrinhas na ausncia do fungo e o 120
110
outro, na presena do fungo. 100
90
Nmero de cigarrinhas
80
Os alunos de ambos os grupos devero utili-
70
zar a mesma escala: o eixo x dever variar de 0 a 60
50, sendo que cada cinco dias correspondero a 50
40
1 centmetro, e o eixo y dever variar de 0 a 120, 30
sendo que cada 10 cigarrinhas correspondero a 20
10
1 centmetro (a escala comum permitir uma 0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
comparao mais clara dos dois grficos).
Tempo (dias)
Sem fungo Com fungo
1. Construa o grfico correspondente tabela.
Figura 55 Variao no nmero de cigarrinhas (Mahanar-
No se esquea de dar um ttulo ao grfico va fimbriolata) na presena e na ausncia do fungo.
63
3. Voc diria que a presena do fungo inter- 5. Essa cigarrinha uma praga da cana-de-
fere no tamanho da populao de cigar- -acar, pois, ao sugar a seiva das folhas
rinhas? Explique com base nos grficos para se alimentar, ela injeta toxinas na
construdos. planta, prejudicando a fotossntese. O cien-
Sim, pois a populao de cigarrinhas muito menor na pre- tista teve a ideia de misturar o fungo (que
sena do fungo. microscpico) em gua e lanar jatos com
a mistura sobre a plantao. A inteno
4. Um cientista, observando esses resultados era diminuir a populao de cigarrinhas.
e vendo que a produo de cana aumentou Voc acha que isso aumentar a produo
na presena do fungo, levantou trs hip- de cana-de-acar? Explique por qu.
teses. Analise-as e comente, argumentando Sim, essa estratgia provavelmente funcionar, pois a popu-
por que cada uma delas plausvel ou no. lao de cigarrinhas menor na presena dos fungos, que
Dica: use os dados dos grficos constru- as parasitam. Na realidade, esta uma das maneiras pelas
dos na questo 1 e do texto sobre controle quais os agricultores do Estado de So Paulo combatem a
biolgico de pragas para sustentar seus cigarrinha de cana-de-acar.
argumentos.
64
6. Releia o texto Controle biolgico de pragas: a) Pela anlise do grfico, como se explica
fungo versus cigarrinha. Ele menciona trs o elevado nmero de predadores nos
organismos e as relaes entre eles. Anote pontos I, II e III? Justifique sua resposta.
a seguir que relaes so essas, marcando Um pouco antes dos pontos I, II e III, havia uma grande quan-
com (+) o organismo beneficiado e com (-) tidade de presas, o que beneficiou os predadores, cuja popu-
o prejudicado. Escreva tambm como cada lao pde se alimentar mais e crescer.
uma dessas relaes denominada.
Cana-de-acar (-) / cigarrinha (+): parasitismo b) Se, a partir de 1935, os predadores tives-
Cigarrinha (-) / fungo (+): parasitismo sem sido retirados da regio, o que se
Fungo (0) / cana-de-acar (0): no estabelecem relao esperaria que acontecesse com a popula-
o de herbvoros? Justifique sua resposta.
7. Represente a seguir a cadeia alimentar que Inicialmente, a populao de herbvoros iria aumentar,
inclui esses trs seres vivos. devido ao desaparecimento dos predadores. Depois, em
Cana-de-acar cigarrinha fungo razo da ampliao do nmero de indivduos (presas), cres-
ceria a competio dentro da mesma espcie por alimento
8. Se voc fosse um plantador de cana, que e espao. Desse modo, o tamanho da populao de presas
mtodo usaria para eliminar a cigarri- poderia se estabilizar ou at diminuir.
nha: o inseticida ou o fungo? Justifique
sua escolha. 2. Suponha que o grfico da questo anterior
O fungo, j que ele eficiente na reduo das popula- no trouxesse a indicao de qual linha
es de cigarrinhas e tem a vantagem de no contaminar representa os herbvoros e de qual linha
o ambiente. representa os predadores (carnvoros). Seria
possvel descobrir qual linha se refere a cada
1. (Fuvest 2003) O grfico a se- tipo de animal? Explique como. (Dica: pense
guir representa o crescimento de nas pirmides de energia!)
uma populao de herbvoros e da Sim, pois a quantidade de herbvoros sempre ser maior
populao de seus predadores: que a de predadores (carnvoros), devido perda de
energia e de biomassa de um nvel trfico para o outro;
herbvoros
bastaria observar qual das linhas apresenta os maiores
predadores
Nmero de indivduos (x1000)
65
O experimento a seguir foi conduzido para entender como as plantas de milho e de ervilha influen-
ciam umas s outras. Foram testadas quatro situaes envolvendo essas plantas. Os cientistas estavam
interessados em entender dois pontos: se a ervilha e o milho afetavam o crescimento um do outro e,
caso afetassem, quais partes das plantas eram responsveis por isso (folhas ou razes). Na ilustrao,
esto representadas as diferentes situaes em que essas plantas foram cultivadas.
1. Somente plantas 2. Plantas de ervilha e milho 3. Plantas de ervilha e milho 4. Plantas de ervilha e
de ervilha foram cultivadas com as razes cultivadas com as razes em milho cultivadas no
cultivadas. no mesmo solo, mas com solos separados, mas com as mesmo solo e com as
as folhas separadas. folhas juntas. folhas juntas.
Figura 57.
secadas
Massa seca dasplantas
plantasdedeervilha
ervilhaem
em diferentes
diferentes Os cientistas que executaram o experimento cons-
situaes
situaes truram o grfico Massa seca das plantas de ervilha
em diferentes situaes, que resume os resultados
250
obtidos para as plantas de ervilha: esto represen-
tadas as massas secas de plantas de ervilha aps 46
Massa seca (gramas)
200
200 180 dias de cultivo.
150
114 106
100
50
0 Dados de SEMERE, T.; FROUD-WILLIAMS, R. J., 2001.
1 2 3 4 In: BEGON, M.; TOWNSEND, C. R.; HARPER, J. L.
Nmero do vaso Biologia: de indivduos a ecossistemas. Porto Alegre:
Artmed, 2007. p. 232.
Figura 58 Experimento com plantas de ervilha: mas-
sa seca aps 46 dias de cultivo.
66
1. Em qual dos vasos as plantas de ervilha alterado (180 g comparados a 200 g), mesmo que as folhas
cresceram mais? das plantas cresam juntas.
No vaso 1, onde foram plantadas separadas.
7. O que causa mais alterao na massa
2. Em qual dos vasos as plantas de ervilha final da planta de ervilha: compartilhar
cresceram menos? o mesmo solo com plantas de milho ou o
No vaso 4. importante socializar as hipteses dos alunos. mesmo recipiente para as folhas? Justifi-
que com dados do grfico.
3. As plantas de milho influenciam o cresci- Compartilhar o mesmo solo; nessa situao, a massa seca
mento das plantas de ervilha? O que per- das plantas de ervilha de apenas 106 g ou 114 g, ou seja,
mite chegar a essa concluso? 53% ou 57% da massa do controle. Compartilhar apenas o
Sim, h influncia, pois a massa seca das plantas de ervilha recipiente para as folhas no reduziu muito o peso (180 g,
em cada situao foi diferente. ou seja, 90% da massa do controle).
4. Por que os cientistas montaram o vaso 1, 8. O experimento mostra que as plantas esto
que chamado de controle? competindo. Voc diria que elas esto com-
Para terem uma referncia, a fim de poderem comparar aos petindo por alguma coisa presente no solo
outros vasos. ou alguma coisa presente no ar? O que
seria essa alguma coisa em sua opinio?
5. Por que os cientistas montaram um vaso Elas competem por algo presente no solo, provavelmente
em que as plantas de ervilha e de milho gua ou sais minerais (nutrientes) absorvidos pelas razes.
compartilhavam o ar, mas no a terra,
e outros em que elas compartilhavam a Professor, o quadro a seguir, presente no
terra, mas no o ar? Caderno do Aluno, contm alguns destaques
Para verificarem que partes das plantas influenciavam as sobre os grficos que eles construram,
outras plantas: as partes que esto expostas ao ar (folhas) ou ajudando a reforar a importncia deles.
as que esto na terra (razes).
67
70
60
50
40
30
20
10
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21
Tempo (semanas)
Figura 59.
68
80
aumento dessa populao.
de joaninha
60
69
SITUAO DE APRENDIZAGEM 7
crescimento populacional e ambiente
O objetivo principal fazer que percebam que Ao final desta Situao de Aprendizagem,
o crescimento populacional tem consequncias espera-se que os alunos tenham desenvolvido as
ambientais srias. habilidades destacadas no quadro a seguir.
70
Sugesto de recursos: tabelas com dados experimentais e mapas da Mata Atlntica presentes
neste Caderno; recipientes, gua, azul de metileno e po para realizar o experimento proposto.
Roteiro para aplicao da Situao 2. Quantas pessoas voc acha que havia no
de Aprendizagem 7 mundo h cem anos? Escreva o nmero
por extenso e com algarismos.
Etapa 1 Sondagem inicial e Cerca de um bilho e setecentos milhes (1 700 000 000).
sensibilizao
3. Voc acha que, hoje, a populao do
Inicie a aula sondando os alunos a respeito mundo est aumentando, diminuindo ou
do que sabem sobre o crescimento populacio- est constante? Por que voc pensa assim?
nal mundial e pea a eles que registrem suas A resposta precisa estar coerente com o que o aluno indi-
ideias. Oriente-os com as questes seguintes. cou nas respostas anteriores. A populao do mundo est
aumentando, principalmente nos pases pobres.
1. Quantas pessoas voc acha que h no
mundo hoje? Escreva esse nmero por 4. Imagine como deve ter sido o crescimento
extenso e tambm com algarismos (por da populao humana na Terra desde
exemplo: se voc acha que h um milho de o surgimento da nossa espcie at hoje.
pessoas, escreva um milho 1000 000). Como seria um grfico que representasse
Quantas pessoas voc acha que h no Bra- esse crescimento? Faa um esboo desse
sil hoje? Escreva o nmero por extenso e grfico a lpis.
com algarismos. Trata-se de uma ocasio para verificar qual ideia os alunos tm
Cerca de sete bilhes (7 000 000 000). sobre a tendncia geral da populao humana no planeta,
Cento e noventa e dois milhes (192 000 000). alm de observar se h coerncia com as respostas anteriores.
71
Quando terminarem, convide alguns alu- Etapa 2 Buscando dados para avaliar as
nos para apresentar e explicar os grficos representaes dos alunos
construd os. Reserve um tempo para que
possam observar os grficos dos colegas, esta- Comece esta etapa com a seguinte pergunta:
belecendo comparaes entre eles e questio-
nando a explicao dos alunos acerca do 1. Que fonte de informao voc consultaria
esboo que criaram. Depois, passe s ques- para saber se os grficos esto corretos?
tes seguintes. Em outras palavras, onde voc buscaria
informaes sobre a populao do mundo
5. Observe os esboos feitos por pelo menos e do Brasil?
trs outros colegas. Eles so todos iguais? Podem ser consultados os dados do IBGE (Instituto Brasi-
Faa uma lista em seu caderno com as dife- leiro de Geografia e Estatstica) para o Brasil e os da ONU
renas, se houver. (Organizao das Naes Unidas) para o mundo, assim
como os dos governos de todos os pases. Tambm pos-
6. Depois de observar os esboos de seus svel buscar informaes na internet, mas apenas em sites
colegas, voc mudaria alguma coisa no confiveis, e em almanaques e anurios estatsticos. Nesta
seu grfico? Se sim, refaa seu esboo de questo, o importante que os alunos reflitam sobre a
acordo com essas modificaes. qualidade e a confiabilidade da informao que buscam.
As respostas a essas questes dependem dos trabalhos dos
alunos, com base nos quais eles devem fazer uma discusso As respostas lhe permitiro observar se eles
sobre a qualidade dos grficos e sua capacidade de represen- sentem necessidade da pesquisa, da busca por
tar as mudanas que imaginam terem ocorrido na populao informaes sobre o assunto.
do mundo ao longo do tempo.
Na sequncia, divida a classe em
Os registros so importantes neste momento dois grupos e explique que os alu-
e devem ser conservados. So esperados grfi- nos de cada grupo construiro um
cos com linhas diferentes, mas o tipo de linha grfico diferente, baseado na tabela a seguir
que fizerem indicar como seus alunos acham (Quadro 14).
72
1960 3020 70
Mundo
Brasil
Nmero de habitantes (em milhes)
3. Com base nessa tabela, construa um gr- Chame a ateno dos estudantes para os
fico de barras que represente como a popu- seguintes aspectos.
73
74
75
Figura 63 SOSMA/Inpe. Atlas dos remanescentes florestais da Mata Atlntica. Mapa original (sem indicao de norte
geogrfico). Adaptado (supresso de escala numrica).
* DMA significa Domnio da Mata Atlntica
Em seguida, explique que os alunos ouviro Sugerimos que, aps a leitura de cada fato, os
pequenos textos sobre fatos que influenciaram a alunos anotem as explicaes correspondentes.
rea ocupada pela Mata Atlntica. Essas informa- Depois, pea que alguns deles leiam o que anota-
es, retiradas de publicaes sobre esse bioma, ram e, se necessrio, complemente o raciocnio.
serviro para refinar as respostas dadas s questes
anteriores. Alguns alunos podero ser sorteados Selecionamos esses dez fatos por considerar
para ler em voz alta os trechos selecionados. que eles resumem os principais fatores que cau-
saram a reduo da Mata Atlntica ao longo da
Para cada um dos fatos lidos, todos os histria. Contudo, altamente recomendvel
estudantes devero explicar por que esse fato que voc incremente essa lista com os fatores que
leva reduo da rea ocupada pela mata. so importantes tendo em vista a realidade da
76
1. Em 1532, Martim Afonso de Souza trouxe cana-de-acar para o Brasil. Antes de 1540, todas as
capitanias, de Pernambuco a So Vicente, j possuam engenhos. As construes de engenhos e o
funcionamento de fornalhas exigiam grandes quantidades de madeira.
As plantaes de cana foram organizadas em reas de Mata Atlntica, contribuindo para a reduo das reas florestadas, e a madeira
usada nos engenhos tambm era proveniente da floresta.
2. Os bandeirantes paulistas descobriram ouro em Minas Gerais, Gois e Mato Grosso, o que atraiu
para o interior um grande nmero de portugueses. As cidades do interior comearam a aumentar de
tamanho, e muitas fazendas apareceram ao redor delas, produzindo alimentos para abastec-las.
O deslocamento dos bandeirantes pelo interior adentro, a formao das primeiras estradas, a fundao de novas cidades e o esta-
belecimento de fazendas acabaram reduzindo a rea de mata nativa.
4. Por volta de 1820, agricultores comearam a plantar caf, principalmente nos Estados de So Paulo
e Rio de Janeiro, uma atividade que se manteve forte at 1930. As plantaes de caf ocuparam todo
o Vale do Paraba (regio entre as cidades de So Paulo e Rio de Janeiro).
As plantaes de caf se espalharam por reas originalmente ocupadas pela Mata Atlntica, principalmente nos Estados do Rio de
Janeiro e de So Paulo. Toda a extenso ao longo do Vale do Paraba foi completamente devastada nesse perodo para dar lugar a
grandes cafezais.
5. Na metade do sculo XX, intensificou-se a extrao de madeira no Esprito Santo para produzir
papel e celulose.
O Estado do Esprito Santo, quase inteiramente ocupado por Mata Atlntica, promoveu a extrao de madeira para a produo de
papel e celulose e, assim, reduziu sua rea de floresta.
6. Em 1953 e nos anos seguintes, instalou-se em Cubato o Polo Petroqumico, com vrias indstrias e
refinarias de petrleo.
A instalao de indstrias em reas de Mata Atlntica contribuiu triplamente para a devastao da floresta: primeiro, porque os
terrenos precisaram ser desmatados para a montagem das fbricas e das cidades onde se assentariam os operrios; depois, porque
se queimavam as rvores da prpria floresta para produzir energia para as fbricas. Por ltimo, a poluio originada nas fbricas
tambm contribuiu para a destruio daquela rea de floresta.
7. No incio da dcada de 1970, a cidade de So Paulo atingiu a marca de 6 milhes de habitantes. Com
a industrializao e a gerao de empregos, milhes de migrantes vindos de vrias partes do Brasil
mudaram-se para essa cidade. Atualmente a populao da regio metropolitana de So Paulo beira
os 20 milhes de habitantes.
77
8. Em 1989, a floresta nativa supria 60% dos fornos das indstrias do Sudeste que utilizavam carvo
vegetal.
A retirada de rvores para produzir carvo contribuiu enormemente para a reduo das reas de Mata Atlntica, uma vez que
o nmero de indstrias que se utilizavam de carvo vegetal era muito grande em 1989.
9. Em 1903, as primeiras mudas de eucalipto foram trazidas da Austrlia para o Brasil. Atualmente,
cerca de 3,23 milhes de hectares foram plantados nas regies Sul e Sudeste visando produo
de papel e celulose (isso corresponde a cerca de 15% de toda a rea do Estado de So Paulo).
O plantio de eucalipto, principalmente no interior de So Paulo e Paran, ocupou reas imensas de Mata Atlntica, substi-
tuindo a cobertura vegetal original de floresta.
10. Em 1992 havia quase 300 usinas hidreltricas funcionando em So Paulo, Minas Gerais e Rio de
Janeiro. Uma rea enorme, de cerca de 17 130 km2, foi alagada para a construo dessas usinas.
Para se ter uma ideia, essa rea quase metade de todo o Estado do Rio de Janeiro.
A implantao de hidreltricas provoca a reduo da rea de mata, porque preciso construir reservatrios enormes para o
armazenamento de gua, que inundam reas de leitos de rios e vales e submergem a floresta.
Fontes dos dados: Floresta Atlntica. Rio de Janeiro: Alumbramento, 1991-92. p. 88. World Wildlife Foundation (WWF Brasil).
Disponvel em: <www.wwf.org.br>. Acesso em: 22 maio 2013. A comida do pas em cores, sabores e temperos. O Estado
de S. Paulo, So Paulo, 2 abr. 2000. Caderno Especial. DEAN, Warren. A ferro e fogo: a histria e a devastao da Mata
Atlntica brasileira. So Paulo: Companhia das Letras, 1996.
78
79
Materiais
ff Quatro recipientes transparentes (plstico ou vidro; por exemplo, pote de azeitonas); gua; trs
pedaos de papel-alumnio para cobrir os recipientes (ou a tampa do prprio recipiente); um
po amanhecido; azul de metileno; conta-gotas; quatro etiquetas; lpis; duas colheres de sopa.
Procedimento
Lie Kobayashi
Passo 1
ff Coloque a mesma quantidade de gua da torneira em trs recipientes, sem ench-los total-
mente. Em seguida, acrescente de trs a cinco gotas de azul de metileno em cada recipiente,
at obter um tom azulado claro, perceptvel num fundo branco (uma folha de papel, por
exemplo). Um deles ser o recipiente-controle, que chamaremos de 1, e receber uma etiqueta
com esse nmero.
Passo 2
ff Coloque as migalhas de po nos outros dois recipientes, mexendo a mistura com a colher. Esses
sero os recipientes 2 e 3. Faa etiquetas para eles.
Passo 3
ff O recipiente nmero 4 dever permanecer vazio, pois ele ser usado apenas posteriormente no
experimento.
Passo 4
ff Cubra os recipientes 1, 2 e 3 com papel-alumnio e deixe-os em um local onde voc possa
observ-los no dia seguinte. Nas etiquetas deve haver tambm a data e o nome (ou nmero) da
equipe.
80
Passo 5
ff Depois de montado o experimento, anote como esto a cor da gua, o aspecto do recipiente (por
exemplo: h pedaos de po flutuando? A gua est turva?) e tudo o mais que julgar importante.
Registre essas observaes logo aps a montagem.
Passo 6
ff Aproximadamente 24 horas depois, examine e anote a cor
dos recipientes e tudo o que estiver diferente do dia ante-
rior. Faa suas anotaes na tabela a seguir (Quadro 15).
Passo 7
ff Depois disso, use o recipiente 4 para, repetidas vezes,
Lie Kobayashi
receber e devolver todo o contedo do recipiente 3,
como indicado na figura (Figura 65). Faa isso dentro
de uma pia e tome muito cuidado para no derramar a
mistura. Se houver alguma mudana na gua do reci-
piente 3, anote-a na tabela a seguir (Quadro 15).
Tempo de execuo
Esta atividade poder, ao todo, durar uma aula e meia. Sugerimos planejar e montar o experimento
em metade de uma aula e checar os resultados e discutir as questes em outra aula.
1. Preencha a tabela a seguir com os resulta- gradativamente at no percebermos mais essa cor, o que fica
dos observados. bem ntido aps 24 horas. Quando se agita a gua, ao mud-la
do recipiente 3 para o 4, a mistura volta a ter a cor azulada, para
Cor Cor Cor aps perd-la outra vez depois de um tempo, e assim sucessivamente.
Recipiente
inicial aps 24h agitar Tambm se pode notar que essa mistura comea a ter um
1 azul azul cheiro desagradvel depois de uns dois dias. muito provvel
2 azul incolor que acontea o que est descrito anteriormente, mas o resul-
tado de todo o experimento pode ser influenciado por algum
3 azul incolor azul
fator desconhecido (por exemplo: temperatura do ambiente),
Quadro 15.
que no deve ser excludo, mas discutido com os alunos.
2. Com base nas informaes da tabela 3. Por que o recipiente 1 foi chamado reci-
(Quadro 15), elabore um texto sobre os piente-controle? Qual foi sua utilidade no
resultados do experimento. experimento?
O recipiente 1 permanece com a mesma tonalidade de azul do O recipiente-controle serve para a comparao da tona-
incio ao fim das observaes. O recipiente 2 perde o azulado lidade de azul, mantendo-se as condies iniciais, sem a
81
82
Com esse produto, voc pode fazer at cem reduo de florestas ao longo da histria.
testes: poder verificar com os alunos que a
quantidade de gs oxignio dissolvido antes Contudo, estas no so as nicas causas da
do experimento de aproximadamente 8 ppma destruio da floresta. Em cada regio do Brasil,
e, depois de um dia na presena de migalhas houve fatores especficos que levaram ao desma-
de po, de 3 ppm. No recipiente-controle, tamento. Em alguns lugares do Estado de So
entretanto, quase no h variao. Nesse Paulo, as plantaes de cana-de-acar e de
caso, recomendamos que o experimento seja laranja causaram redues grandes das florestas.
realizado por voc, j que as substncias uti- Em outros, foi o gado e, em outras localidades, a
lizadas para os testes so txicas. ocupao irregular de reas de mananciais e flo-
restas, como ao redor de represas.
Nesta Situao de Aprendizagem,
voc conheceu alguns fatos que con- Apresente aos alunos o grfico da
triburam para a reduo da rea prxima pgina (Figura 66), que
original da Mata Atlntica no Brasil. Esses representa dados coletados em um
acontecimentos foram selecionados porque rio no qual ocorre lanamento de esgoto; pea,
resumem os principais fatores responsveis pela ainda, que respondam s questes subsequentes.
3. Voc acha que existe destruio de vegetao original no seu municpio atualmente? Quais as
causas dessa destruio?
Provavelmente sim, mas a resposta ser especfica para cada regio. O desmatamento mais difcil de perceber em regies
muito urbanizadas, como a Grande So Paulo, mas mesmo nessas regies h desmatamento (por exemplo, nas reas de
mananciais ao redor das represas).
4. Voc considera que importante reduzir essa destruio? Explique por qu.
Resposta pessoal. importante para verificar se os alunos acham que as florestas devem ser preservadas. Vale ressaltar que
nem sempre a preservao da natureza o mais importante: imagine, por exemplo, uma regio carente de luz eltrica que
necessita de uma usina.
a
ppm a abreviatura de parte por milho, medida de concentrao utilizada quando as solues so muito diludas.
expressa pela massa de soluto (certa substncia dispersa) em g (micrograma), presente em 1 g (1 milho de g) de soluo (sistema).
Por exemplo: quando se afirma que a gua poluda de um rio contm 5 ppm em massa de mercrio significa que 1 g da gua desse rio
contm 5 g de mercrio.
83
Nmero de bactrias
Concentrao de
84
dever conter obrigatoriamente as seguintes ff Analise o texto escrito pelos alunos ao final
palavras: vinhoto, matria orgnica, gs oxi- da etapa 3. O texto contm erros na forma
gnio e bactrias. (ortografia, gramtica etc.)? Contm erros
Resposta pessoal, mas o texto dever explicar que o vinhoto de coerncia na argumentao? Os estu-
matria orgnica e, portanto, causou a proliferao de bact- dantes souberam integrar os dados de
rias, a reduo do gs oxignio dissolvido na gua e a morte crescimento populacional com os mapas
dos peixes. e os fatos lidos? O texto deixa transparecer
a compreenso, por parte dos alunos, de
Sobre a avaliao que o crescimento populacional est inti-
mamente ligado ao desmatamento?
Alm de observar as respostas s questes ff Anote dados a respeito da qualidade da
propostas, seria bastante desejvel que voc discusso sobre os fatos da Mata Atlntica
avaliasse o desempenho dos alunos ao longo (etapa 3). H coerncia entre o fato exposto
de toda a Situao de Aprendizagem, anali- e a relao que cada aluno estabeleceu com
sando tudo o que foi produzido. a devastao da mata? Como sugesto, voc
poder manter, nesta aula, uma ficha com
Embora seja mais trabalhoso e, muitas vezes, o nome de todos os alunos e anotar comen-
difcil de ser conduzido devido ao grande nmero trios feitos por eles durante a atividade.
de alunos por turma, no resta dvida de que Isso servir tambm para manter um controle
esse tipo de avaliao mais completo e fornece de quais alunos se manifestam bastante e
uma ideia muito mais precisa do caminho per- quais no se manifestam, o que importante
corrido pelos alunos durante o trabalho. para balancear as discusses e garantir a
expresso da opinio de todos.
Algumas sugestes de como avaliar cada ff Avalie o desempenho dos estudantes durante
uma das etapas vistas anteriormente: o experimento. Souberam planejar o ex-
perimento? Fizeram sugestes que buscaram
ff Observe a participao de cada estudante melhorar a atividade (por exemplo: subs-
na etapa 1. Ele construiu o esboo? Apre- tituir o po por outra fonte de matria
sentou suas ideias? Soube ouvir a dos orgnica)? Como foi o comportamento de
colegas? Soube comparar o esboo ao cada um durante a montagem? Souberam
grfico (Figura 62) construdo na etapa 2? observar os resultados cuidadosamente
ff Analise o grfico (Figura 62) construdo (ver resposta questo 1 da etapa 4)?
na etapa 2. Os mesmos critrios utilizados Souberam extrair as concluses do expe-
pelos estudantes na avaliao em dupla rimento (respostas s questes 5, 6 e 7)?
podem ser usados por voc, professor, Souberam extrapolar as concluses para
para avaliar o grfico feito por cada outras situaes (questo 7 da etapa 4 e
estudante. questes 5 e 7 do Voc aprendeu?)?
85
Etapa 1 Sondagem inicial e Resposta pessoal. Os estudantes devem lembrar-se dos res-
sensibilizao tos que deixamos no nosso dia a dia: os restos de comida em
uma refeio, as embalagens, o lixo, as sobras de materiais de
Pea que, por alguns minutos, os estudantes um trabalho na escola etc.
tentem se lembrar do dia que tiveram ontem.
Em seguida, proponha a seguinte questo: Feita a lista, pea que os alunos mencionem
alguns dos itens que anotaram e registre-os na
1. Procurando manter a ordem cronolgica, lousa. Para agilizar o processo, uma sugesto
faa uma lista, em seu caderno, com tudo categorizar as respostas dos alunos (por exem-
o que sobrou das atividades que voc rea- plo: lixo, restos de comida etc.) e contar quantos
lizou. Por exemplo, se fez uma refeio, outros responderam a mesma coisa. provvel
informe se sobrou alguma comida. Procure que a maior parte dos estudantes se lembre do
se lembrar do mximo de detalhes possvel. lixo que produziram e de restos de comida.
86
Caso nenhum dos alunos se manifeste, Em seguida, pea que leiam o texto CO2,
recorde-os sobre o esgoto e toda a gua que todo mundo emite. Uma sugesto pedir que
usam diariamente. cada aluno leia um pargrafo, o que pode esti-
mular toda a classe a manter a ateno no texto.
Imagine a vida que voc leva. Chega da escola, liga o rdio, acende as luzes da sua casa, vai tomar
um banho de 8 minutos. Usa o fogo a gs para fazer sua comida (hoje tem bife acebolado!!!), ou, se
j est pronta, usa o micro-ondas para esquent-la. Senta em frente televiso, assiste a algum
programa e depois a um filme. Desliga tudo e vai estudar ou, dependendo do horrio, dormir (mas
a TV, o DVD ficam em stand-by). O reloginho do micro-ondas tambm permanece aceso, assim como
a geladeira.
No dia seguinte acorda, toma um caf da manh rpido e vai para a escola ou para o trabalho de
nibus, lotao ou trem.
No trabalho ou na escola utiliza o computador. Aproveita e manda imprimir alguns arquivos (mas
imprimir usando a frente e o verso das folhas de papel vai consumir o dobro do tempo). Muitas vezes
nem desligamos o computador quando terminamos a tarefa, nem mesmo o monitor a gente se lembra
de desligar. Na volta para casa, gastamos mais alguns minutos no transporte. Chegando em casa o
ciclo recomea.
[...]
Nesta vida simples, sem viagens de avio e considerando que a maior parte da energia eltrica que
chega a nossa casa renovvel (vinda das hidreltricas), voc, sozinho, ter emitido pelo menos 4
toneladas de carbono em um ano. E isso s a mdia de quem vive em grandes centros urbanos no
Brasil. A mdia nacional era de 0,5 tonelada CO2/ano em 1994 e passou para 1,6 tonelada CO2/ano em
2003.
Isso tudo sem contar o consumo das empresas, que tambm adiciona muitas toneladas neste clculo
pessoal, pelas quais somos indiretamente responsveis.
87
1. De certa forma, esse texto fala dos restos que Etapa 2 Bioacumulao
deixamos, da nossa pegada no mundo. Voc
mencionou esse tipo de pegada na resposta Explique aos alunos que vo ampliar o que
questo anterior ao texto? Voc acha que j aprenderam, retomando contedos de
esse tipo de resto deveria ter sido mencionado? outros temas. Esclarea que esta etapa ser
A resposta depende do cotidiano de cada aluno, que deve acres- feita primeiro individualmente e depois discu-
centar os dados relativos emisso de carbono e de energia. tida em equipe, para realizarem uma pequena
sntese. Primeiro, um aluno ler em voz alta o
2. Faa mais um esforo e procure completar a texto Os pesticidas e as cadeias alimentares.
lista que voc iniciou com suas pegadas. Depois, os estudantes analisaro uma figura
Depois, d um ttulo para essa lista. sobre a propagao dos pesticidas nas cadeias
O ttulo dado lista dos restos dever ser coerente com o alimentares (Figura 67) e a tabela sobre bioa-
contedo dela. cumulao de DDT (Quadro 16).
88
A figura a seguir mostra os organismos que formam uma cadeia alimentar pr-
xima a uma plantao que tratada com DDT. Repare que as setas no tm o
significado de serve de alimento para, como nos esquemas de cadeia alimentar;
elas apenas mostram o caminho do DDT no ambiente e como ele passa de um organismo
para o outro.
Figura 67 Esquema de uma cadeia alimentar prxima de plantao onde havia utilizao de DDT. Os elementos
da figura esto sem escala e com cores-fantasia.
Bioacumulao de DDT
Quantidade de
1 360 14 000 55 000 150 000
DDT (ppm)
Quadro 16.
89
90
Hudson Calasans
Figura 68.
1. Sem a interferncia humana, quais eram os carbnico para a atmosfera), as trocas entre os oceanos e o
principais mecanismos que faziam o car- ar, alm da incorporao de gs carbnico em rochas.
bono circular na natureza?
A respirao de todos os seres vivos, incluindo as plantas, 2. Que atividades humanas causam alteraes
libera gs carbnico para a atmosfera, enquanto a fotossn- no ciclo do carbono?
tese, realizada na presena de luz pelos organismos clorofila- Queima de combustveis fsseis (carvo e petrleo) na
dos (como as plantas e algas), retira gs carbnico da atmos- indstria e transportes. As queimadas e os desmatamentos
fera e libera gs oxignio. Alm disso, o carbono passa de um intensivos tambm contribuem com o aumento da concen-
organismo para o outro na cadeia alimentar (por ex.: insetos trao de gs carbnico na atmosfera.
que comem uma planta retiram dela o carbono que formar
os corpos deles), e a fossilizao resultado de um processo 3. Um cientista afirmou que queimar florestas
que mantm o carbono que foi capturado da atmosfera prejuzo duplo para a atmosfera. Pen-
pelos seres vivos no interior de rochas. Outros processos que sando no papel das rvores no ciclo do car-
tambm propiciam a circulao de carbono independem de bono, explique o que ele quis dizer com isso.
seres vivos, tais como a erupo de vulces (que libera gs Queimar florestas no s libera o carbono das rvores no ar
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Instrues para produo da dissertao todo mundo emite seja relido antes que os alu-
nos iniciem a tarefa. importante que voc
ff O primeiro pargrafo dever conter uma acrescente textos, imagens ou mesmo comen-
introduo ao assunto, trazendo infor- trios sobre situaes que deixem claro, na
maes sobre o crescimento populacional realidade diria vista pelos alunos, os impactos
humano. Uma dica utilizar as informa- que temos sobre nosso ambiente.
es trabalhadas na Situao de Apren-
dizagem 7. Algumas sugestes: uma foto de um rio polu-
do prximo escola, lixo espalhado na prpria
ff No segundo pargrafo, os estudantes escola, desmatamentos no municpio onde
devero tratar de qualquer um dos pro- vivem, ocupao irregular de mananciais.
blemas listados. O problema dever ser
mencionado (por exemplo: lixo, gs O texto produzido pelos alunos um timo
carbnico), suas causas devero ser re- instrumento para avali-los. Sugerimos que os
veladas (por exemplo: o lixo aumentou prprios alunos avaliem a produo dos cole-
porque as pessoas consomem mais que gas, pois uma maneira de perceberem suas
no passado; a quantidade de CO 2 au- prprias deficincias em leitura e escrita; alm
mentou porque aumentaram as queimas disso, muitas vezes o comentrio de um colega
de combustveis) e suas consequncias causa mais mudana do que muitas recomen-
para o ambiente devero ser explicadas. daes do professor.
Por que o lixo um problema? Por que
o gs carbnico na atmosfera um D instrues aos alunos de como
problema? fazer a leitura do texto do colega.
ff No terceiro pargrafo, os alunos exporo 1. Leia o texto completo de seu colega uma
como um cidado comum poderia con- vez, sem interrupes.
tribuir para reduzir o problema. Baseados
em sua prpria experincia, devero ex- 2. Para cada um dos critrios a seguir, faa
plicar de que maneira uma pessoa pode comentrios sobre o desempenho do
mudar os seus hbitos de forma a reduzir texto do seu colega em uma folha parte
o seu impacto no ambiente. e depois a entregue a ele. Voc pode indi-
car se h erros de ortografia, gramtica
ff Ao final, inventaro um ttulo para o ou concordncia. Pode tambm dizer se
texto, que dever sintetizar os argumentos falta clareza nesse ou naquele pargrafo.
e atrair o leitor. Lembre-se de que a inteno sempre
colaborar para o seu colega escrever cada
Como estmulo, sugerimos que o texto CO2, vez melhor.
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_________. Natureza e seres vivos. So Paulo: MATTOS, Neide S.; MAGALHES, Ncia W.;
Moderna, 1990. ABRO, Salete M. A. M. Ns e o ambiente. So
Paulo: tica, 1991.
DEAN, Warren. A ferro e fogo: a histria e a
devastao da Mata Atlntica brasileira. So ODUM, Eugene P. Ecologia. Rio de Janeiro:
Paulo: Companhia das Letras, 1996. O livro Guanabara, 1988.
conta os principais acontecimentos histricos
que levaram destruio de um dos biomas TOWNSEND, Colin R. et al. Fundamentos em
mais exuberantes do Brasil. Explica o papel de Ecologia. Porto Alegre: Artmed, 2006.
governos, empresas e at de pessoas especficas
na devastao deste bioma. _____________. Ecologia: de indivduos a ecos-
sistemas. Porto Alegre: Artmed, 2007.
DIAS, Genebaldo Freire. Educao ambiental:
princpios e prticas. So Paulo: Gaia, 1992. Sites
Com atividades
FELDMAN, F.; ROCHA, A. A. A Mata
Atlntica aqui. E da? histria e luta da Jogo sobre cadeia alimentar em que os alunos
Fundao SOS Mata Atlntica. So Paulo: desempenham o papel de plantas, capivaras,
Terra Virgem, 2006. Os autores apresentam os onas e homem. Disponvel em: <http://sites.
principais problemas ambientais enfrentados unisanta.br/teiadosaber/apostila/biologia/
pelo pas, da dcada de 1950 at hoje. Narram Cadeia_alimentar-Pratica2808.pdf>. Acesso
tambm a iniciativa de um grupo de jovens em: 17 maio 2013.
idealistas que, em 1986, organizaram a Funda-
o SOS Mata Atlntica, que, desde ento, Software com trs atividades em que o aluno
atua na preservao dessa floresta. Textos e simula alteraes nos fatores abiticos e
fotos mostram alguns dos impactos da destrui- verifica os impactos sobre as populaes.
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Tema: A interdependncia da vida Tema: A identidade dos seres vivos Tema: Diversidade da vida
ffOs seres vivos e suas interaes ffOrganizao celular e funes bsicas ffO desafio da classificao biolgica
Manuteno da vida, fluxos de energia e Organizao celular da vida Bases biolgicas da classificao
matria Organizao celular como caracterstica Critrios de classificao, regras de
Processo da fotossntese: condies e fundamental de todas as formas vivas; Organizao nomenclatura e categorias taxonmicas
substncias necessrias; Cadeias e teias e funcionamento dos tipos bsicos de clulas. reconhecidas; Taxonomia e conceito de
alimentares; Nveis trficos: produtores, As funes vitais bsicas espcie; Os cinco reinos nveis de
consumidores e decompositores; Circulao de O papel da membrana na interao entre clula e organizao, obteno de energia,
energia e matria ao longo das cadeias ambiente tipos de transporte; Processos de estruturas, importncia econmica e
alimentares; Pirmide de biomassa e energia; obteno de energia pelos seres vivos fotossntese ecolgica; Relao de parentesco entre
Ciclo biogeoqumico do carbono; Relaes e respirao celular; Mitose, mecanismo bsico de seres rvores filogenticas.
ecolgicas entre espcies: predao, reproduo celular; Cnceres, mitoses
parasitismo, mutualismo ou cooperao, descontroladas; Preveno contra o cncer e ffAs especificidades dos seres vivos
epifitismo, inquilinismo e competio; Fatores tecnologias de seu tratamento. Biologia das plantas
biticos e abiticos que promovem o equilbrio Aspectos comparativos da evoluo das
dinmico das populaes de seres vivos; Tema: Transmisso da vida e mecanismos de plantas; Adaptao das angiospermas
Volume 1
Tema: Qualidade de vida das populaes Tema: DNA Tema: Origem e evoluo da vida
humanas ffA receita da vida e seu cdigo ffHipteses e teorias
ffA sade coletiva e ambiental O DNA estrutura e atuao A origem da vida
Agresso sade das populaes Estrutura qumica; Modelo de duplicao do Hipteses sobre a origem da vida; Vida
Vulnerabilidade; Principais doenas no Brasil de DNA e histria de sua descoberta; RNA a primitiva.
acordo com sexo, renda e idade; Doenas traduo da mensagem; Cdigo gentico e As ideias evolucionistas e evoluo
infectocontagiosas, parasitrias, degenerativas, fabricao de protenas; Integrao entre os biolgica
ocupacionais, carenciais, sexualmente conceitos da Gentica Clssica e da Biologia As ideias evolucionistas de Darwin e
transmissveis e por intoxicao ambiental; Molecular. Lamarck; Mecanismos da evoluo das
Gravidez na adolescncia como risco sade; espcies mutao, recombinao gnica e
Medidas de promoo da sade e preveno de ffTecnologias de manipulao seleo natural; Fatores que interferem na
doenas; Impacto de tecnologias na melhoria da Biotecnologia constituio gentica das populaes
sade vacinas, medicamentos, exames, alimentos Tecnologias de transferncia do DNA enzimas migrao, seleo e deriva gentica; Grandes
Volume 2
enriquecidos, adoantes etc. de restrio, vetores e clonagem molecular; linhas da evoluo dos seres vivos rvores
Sade ambiental Engenharia gentica e produtos geneticamente filogenticas.
Saneamento bsico e impacto da mortalidade modificados alimentos, produtos mdico-
infantil e em doenas contagiosas e parasitrias. farmacuticos, hormnios; riscos e benefcios de ffEvoluo biolgica e cultural
produtos geneticamente modificados. A origem do ser humano e a evoluo
ffA sade individual e coletiva cultural
O que sade A rvore filogentica e a evoluo cultural;
Sade como bem-estar fsico, mental e social; seus Evoluo do ser humano desenvolvimento
condicionantes, como alimentao, moradia, da inteligncia, da linguagem e da capacidade
saneamento, meio ambiente, renda, trabalho, de aprendizagem; A transformao do
educao, transporte e lazer. ambiente pelo ser humano e a adaptao de
espcies animais e vegetais a seus interesses;
A distribuio desigual da sade
O futuro da espcie humana.
Condies socioeconmicas e qualidade de vida
em diferentes regies do Brasil e do mundo; Interveno humana na evoluo
Indicadores de desenvolvimento humano e de Processos de seleo animal e vegetal;
sade pblica, como mortalidade infantil, Impactos da medicina, agricultura e
esperana de vida, saneamento e acesso a servios. farmacologia.
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Coordenadora Geral do Programa So Paulo PROFESSORES COORDENADORES DO NCLEO Fsica: Ana Claudia Cossini Martins, Ana Paula
faz escola PEDAGGICO Vieira Costa, Andr Henrique Ghelfi Rufino,
Valria Tarantello de Georgel Cristiane Gislene Bezerra, Fabiana Hernandes
rea de Linguagens
M. Garcia, Leandro dos Reis Marques, Marcio
Coordenao Tcnica Educao Fsica: Ana Lucia Steidle, Eliana Cristine
Bortoletto Fessel, Marta Ferreira Mafra, Rafael
Roberto Canossa Budiski de Lima, Fabiana Oliveira da Silva, Isabel
Plana Simes e Rui Buosi.
Roberto Liberato Cristina Albergoni, Karina Xavier, Katia Mendes
Suely Cristina de Albuquerque Bomfim e Silva, Liliane Renata Tank Gullo, Marcia Magali
Qumica: Armenak Bolean, Ctia Lunardi, Cirila
Rodrigues dos Santos, Mnica Antonia Cucatto da
EQUIPES CURRICULARES Tacconi, Daniel B. Nascimento, Elizandra C. S.
Silva, Patrcia Pinto Santiago, Regina Maria Lopes,
Lopes, Gerson N. Silva, Idma A. C. Ferreira, Laura
rea de Linguagens Sandra Pereira Mendes, Sebastiana Gonalves
C. A. Xavier, Marcos Antnio Gimenes, Massuko
Arte: Ana Cristina dos Santos Siqueira, Carlos Ferreira Viscardi, Silvana Alves Muniz.
S. Warigoda, Roza K. Morikawa, Slvia H. M.
Eduardo Povinha, Ktia Lucila Bueno e Roseli Lngua Estrangeira Moderna (Ingls): Clia Fernandes, Valdir P. Berti e Willian G. Jesus.
Ventrella. Regina Teixeira da Costa, Cleide Antunes Silva,
Edna Boso, Edney Couto de Souza, Elana rea de Cincias Humanas
Educao Fsica: Marcelo Ortega Amorim, Maria
Simone Schiavo Caramano, Eliane Graciela Filosofia: lex Roberto Genelhu Soares, Anderson
Elisa Kobs Zacarias, Mirna Leia Violin Brandt,
dos Santos Santana, Elisabeth Pacheco Lomba Gomes de Paiva, Anderson Luiz Pereira, Claudio
Rosngela Aparecida de Paiva e Sergio Roberto
Kozokoski, Fabiola Maciel Saldo, Isabel Cristina Nitsch Medeiros e Jos Aparecido Vidal.
Silveira.
dos Santos Dias, Juliana Munhoz dos Santos,
Lngua Estrangeira Moderna (Ingls e Ktia Vitorian Gellers, Ldia Maria Batista Geografia: Ana Helena Veneziani Vitor, Clio
Espanhol): Ana Paula de Oliveira Lopes, Jucimeire Bomfim, Lindomar Alves de Oliveira, Lcia Batista da Silva, Edison Luiz Barbosa de Souza,
de Souza Bispo, Marina Tsunokawa Shimabukuro, Aparecida Arantes, Mauro Celso de Souza, Edivaldo Bezerra Viana, Elizete Buranello Perez,
Neide Ferreira Gaspar e Slvia Cristina Gomes Neusa A. Abrunhosa Tpias, Patrcia Helena Mrcio Luiz Verni, Milton Paulo dos Santos,
Nogueira. Passos, Renata Motta Chicoli Belchior, Renato Mnica Estevan, Regina Clia Batista, Rita de
Jos de Souza, Sandra Regina Teixeira Batista de Cssia Araujo, Rosinei Aparecida Ribeiro Librio,
Lngua Portuguesa e Literatura: Angela Maria
Campos e Silmara Santade Masiero. Sandra Raquel Scassola Dias, Selma Marli Trivellato
Baltieri Souza, Claricia Akemi Eguti, Id Moraes dos
e Sonia Maria M. Romano.
Santos, Joo Mrio Santana, Ktia Regina Pessoa, Lngua Portuguesa: Andrea Righeto, Edilene
Mara Lcia David, Marcos Rodrigues Ferreira, Roseli Bachega R. Viveiros, Eliane Cristina Gonalves
Ramos, Graciana B. Ignacio Cunha, Letcia M. Histria: Aparecida de Ftima dos Santos
Cordeiro Cardoso e Rozeli Frasca Bueno Alves.
de Barros L. Viviani, Luciana de Paula Diniz, Pereira, Carla Flaitt Valentini, Claudia Elisabete
rea de Matemtica Mrcia Regina Xavier Gardenal, Maria Cristina Silva, Cristiane Gonalves de Campos, Cristina
Matemtica: Carlos Tadeu da Graa Barros, Cunha Riondet Costa, Maria Jos de Miranda de Lima Cardoso Leme, Ellen Claudia Cardoso
Ivan Castilho, Joo dos Santos, Otavio Yoshio Nascimento, Maria Mrcia Zamprnio Pedroso, Doretto, Ester Galesi Gryga, Karin SantAna
Yamanaka, Rodrigo Soares de S, Rosana Jorge Patrcia Fernanda Morande Roveri, Ronaldo Cesar Kossling, Marcia Aparecida Ferrari Salgado de
Monteiro, Sandra Maira Zen Zacarias e Vanderley Alexandre Formici, Selma Rodrigues e Barros, Mercia Albertina de Lima Camargo,
Aparecido Cornatione. Slvia Regina Peres. Priscila Loureno, Rogerio Sicchieri, Sandra Maria
Fodra e Walter Garcia de Carvalho Vilas Boas.
rea de Cincias da Natureza rea de Matemtica
Biologia: Aparecida Kida Sanches, Elizabeth Matemtica: Carlos Alexandre Emdio, Clvis Sociologia: Anselmo Luis Fernandes Gonalves,
Reymi Rodrigues, Juliana Pavani de Paula Bueno e Antonio de Lima, Delizabeth Evanir Malavazzi, Celso Francisco do , Lucila Conceio Pereira e
Rodrigo Ponce. Edinei Pereira de Sousa, Eduardo Granado Garcia, Tnia Fetchir.
Cincias: Eleuza Vania Maria Lagos Guazzelli, Evaristo Glria, Everaldo Jos Machado de Lima,
Gisele Nanini Mathias, Herbert Gomes da Silva e Fabio Augusto Trevisan, Ins Chiarelli Dias, Ivan Apoio:
Maria da Graa de Jesus Mendes. Castilho, Jos Maria Sales Jnior, Luciana Moraes Fundao para o Desenvolvimento da Educao
Funada, Luciana Vanessa de Almeida Buranello, - FDE
Fsica: Carolina dos Santos Batista, Fbio Mrio Jos Pagotto, Paula Pereira Guanais, Regina
Bresighello Beig, Renata Cristina de Andrade Helena de Oliveira Rodrigues, Robson Rossi, Impresso e acabamento sob a responsabilidade
Oliveira e Tatiana Souza da Luz Stroeymeyte. Rodrigo Soares de S, Rosana Jorge Monteiro, da Imprensa Oficial do Estado de So Paulo
* Nos Cadernos do Programa So Paulo faz escola so So Paulo (Estado) Secretaria da Educao.
indicados sites para o aprofundamento de conhecimen-
tos, como fonte de consulta dos contedos apresentados S239m Material de apoio ao currculo do Estado de So Paulo: caderno do professor; biologia, ensino mdio,
e como referncias bibliogrficas. Todos esses endereos 1a srie / Secretaria da Educao; coordenao geral, Maria Ins Fini; equipe, Felipe Bandoni de Oliveira,
eletrnicos foram checados. No entanto, como a internet Ghisleine Trigo Silveira, Lucilene Aparecida Esperante Limp, Maria Augusta Querubim Rodrigues Pereira, Olga
um meio dinmico e sujeito a mudanas, a Secretaria da Aguilar Santana, Paulo Roberto da Cunha, Rodrigo Venturoso Mendes da Silveira. - So Paulo: SE, 2014.
Educao do Estado de So Paulo no garante que os sites v. 1, 104 p.
indicados permaneam acessveis ou inalterados.
Edio atualizada pela equipe curricular do Centro de Ensino Fundamental dos Anos Finais, Ensino
* Os mapas reproduzidos no material so de autoria de Mdio e Educao Profissional CEFAF, da Coordenadoria de Gesto da Educao Bsica - CGEB.
terceiros e mantm as caractersticas dos originais, no que
diz respeito grafia adotada e incluso e composio dos ISBN 978-85-7849-574-9
elementos cartogrficos (escala, legenda e rosa dos ventos). 1. Ensino mdio 2. Biologia 3. Atividade pedaggica I. Fini, Maria Ins. II. Oliveira, Felipe Bandoni de. III.
Silveira, Ghisleine Trigo. IV. Limp, Lucilene Aparecida Esperante. V. Pereira, Maria Augusta Querubim Rodrigues.
* Os cones do Caderno do Aluno so reproduzidos no
VI. Santana, Olga Aguilar. VII. Cunha, Paulo Roberto da. VIII. Silveira, Rodrigo Venturoso Mendes da. IX. Ttulo.
Caderno do Professor para apoiar na identificao das
atividades. CDU: 371.3:806.90