Aulas Deontologia OA
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Deveres e direitos
Tem obrigao de lutar contra as leis injustas o direito est acima da lei e a
justia est acima do direito.
Antes de haver advogados j havia crime. Nesse tempo o juiz era o senhor, o
rei, o imperador, que julgava pessoas de classe inferior. Nessa altura no havia
distino entre crime e ilcito civil, e as pessoas julgadas no se sabiam defender.
Dr. Arnaut o advogado aquele que chamado para defender uma causa,
e cumpre o seu dever com dignidade e competncia, buscando mais a realizao da
justia do que os honorrios, embora devidos..
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Esta concepo tem reflexos nos actuais princpios deontolgicos que regem a
advocacia, impondo que o advogado deva fazer tudo para defender o seu constituinte,
mas dentro dos limites do admissvel.
Art. 92./2 EOA o advogado tem o dever de agir por forma a defender o
interesse do cliente, mas sempre dentro dos limites e parmetros dos princpios
deontolgicos.
Criao das Escolas de Direito Sc. III A.C. em Roma - passou a exigir-se
que quem fosse a tribunal tivesse noes de direito, justificando assim que recebesse
um pagamento, que consistia num honorrio (pagamento pelo facto de ter a honra de
ter sido defendido) e no num salrio (associado ao trabalho braal).
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Essencial para a definio dos interesses da classe Permite-nos saber de que modo exercido o
e criao de parmetros dentro dos quais a poder disciplinar
advocacia deve ser desenvolvida
2) Organizao estatal
3) Organizao livre
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O novo Estatuto passou a permitir o que o Dr. Arnaut considera ser formas
condenveis de publicidade art. 89/3/h) a l) - possibilidade de mencionar processos
mediticos em que o advogado tenha intervindo, os cargos pblicos ou privados que j
tenha exercido e a composio e estrutura do escritrio.
Aspectos positivos:
Funes do advogado
Romanos
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O advogado, que no pode ceder a este tipo de presses por parte do cliente,
deve recusar interpor recurso, quando manifestamente no haja fundamento. Caso
contrrio, pode chegar ao extremo de incorrer em litigncia de m f (falta disciplinar),
respondendo disciplinarmente e correndo o risco de ser obrigado a pagar parte da
multa em que o cliente tenha sido condenado.
Alm disso, o advogado, antes de entrar pela via litigiosa, deve procurar
conciliar as partes, apresentando-se mediador nato, cuja funo primordial prevenir
litgios.
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Fontes de deontologia
Disposies legais consagradas noutras sedes (ex: art. 154/3 CPC, art.
326. CPP, entre outras)
Independncia art. 84. - dever absoluto do advogado, que deve ser isento
de qualquer presso, quer actue em sede judicial ou extrajudicial. Esta
independncia no pode ser causa pela existncia de um contrato de trabalho,
levando a nulidade de certas clusulas (art. 68.). precisamente para
proteger esta independncia que, entre ns, proibido o pacto de quota litis
(art. 101.) e existem as incompatibilidades e impedimentos (art. 76. a 79.).
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Uma pessoa colectiva de direito pblico pois criada por iniciativa pblica e
para assegurar a prossecuo necessria de interesses pblicos atravs do
exerccio, em nome prprio, de poderes e deveres pblicos. Esta caracterstica
tem como manifestaes:
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Actual EOA art.1 - a Ordem uma pessoa colectiva pblica, que no est
sujeita a nenhuma tutela do Estado, livre e autnoma
Tem como principais atribuies a defesa do Estado de Direito art. 3./a) EOA
v-se aqui que a Ordem vai mais alm dos interesses particulares dos advogados,
pugnando pela realizao de um interesse pblico, o que, por sua, vez, se reflecte,
no s nos deveres da OA, mas tambm nos deveres dos advogados para com a OA
(art. 86. EOA), e para com a comunidade (art. 85. EOA)
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Dois dos deveres que o advogado tem para com o cliente so os deveres de
zelo e de competncia, que se encontram intimamente ligados com a problemtica da
actualizao dos advogados. Aqui devemos interligar os arts. 92./2, 95./1/b) e 190.
EOA.
Se, por um lado, o advogado tem deveres, por outro lado, tambm lhe so
reconhecidos direitos e garantias (incluindo as imunidades), ainda que estes estejam
vocacionados para o exerccio eficaz da funo do advogado.
Estrutura Orgnica
1. rgos nacionais
A administrao da justia
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Interpor recurso de qualquer deciso, de qualquer rgo, para que seja aferida
da sua conformidade com o EOA
De ir a tribunal
De o advogado no ser remunerado
De ter aceite ou no o patrocnio
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Cliente
Advogado
Juiz
Conselhos da OA
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Ligao com o tema da imunidades art. 154/2 CPC e art. 114 Lei
3/99
2. rgos Distritais
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3. rgos de Comarca
Sociedades de Advogados
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Aquele impulso intensificado pelo facto dos arts. 92. a 95., ao disciplinarem as
relaes dos advogados com os clientes, prescreverem que no devemos dar consulta
sobre matria que no conhecemos dever de competncia.
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Arts. 61 e segs EOA uma lei, pelo que se aplica a toda a agente (no tem
apenas aplicao interna entre os advogados)
Art. 61 EOA
Licenciados em direito
Com inscrio em vigor na OA (princpio da personalidade)
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1. Mandato forense
Art. 62./2 Princpio da livre escolha do advogado pelo cliente (sofre desvios
em matria de apoio judicirio) este princpio deriva do princpio geral da relao de
confiana entre advogado e cliente art. 92./1 e do dever de patrocnio do art. 83./1
Art. 301 CPC nulidade dos actos praticados para os quais a procurao no
confira poderes, por serem necessrios poderes especiais. Embora o art. 301. CPC
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Com reserva
Sem reserva
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A advocacia tem sempre uma base contratual, seja esta unilateral mandato ou
bilateral contrato de prestao de servios ou contrato de trabalho
Como que pode reagir a Ordem quando a entidade patronal tente impor uma
orientao OA advogado que considere violadora dos princpios deontolgicos?
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Ilcito criminal
Quem praticar acto prprio de advogado sem ter, por exemplo, inscrio em
vigor na OA, cometeu ambos os crimes, em concurso real.
Ilcito civil
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Direitos do advogado
Estes direitos, que visam proporcionar ao advogado as condies para que ele
cumpra o seu dever de actuao (arts. 3./1/d), 76./2 e 83. EOA), encontram-se
ainda consagrados, ainda que indirectamente, nos arts. 70. a 74. EOA, que
regulamentam determinados aspectos prticos e concretos da vida do advogado.
2. Direito proteco da Ordem na defesa dos seus interesses legtimos - art. 66.
EOA este direito, que se insere nas prprias atribuies da Ordem, elencadas no
art. 3., explica a permisso, concedida nos arts. 5./2 e 45./1/u) EOA, de a
Ordem intervir autonomamente como assistente nos processos penais em que o
advogado, nessa qualidade, seja ofendido, e possa prestar patrocnio, tanto em
processo penal como em processos de outra natureza.
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O Advogado
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No precisa de procurao
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Art. 72 - Reclamao (tanto das diligncias do art. 70. como das diligncias
do art. 71.)
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5. Direito de comunicao pessoal e reservado com rus presos art. 73. EOA
Este pedido dever ser atendido, sob pena de violar o dever que sobre aquelas
entidades impende de assegurar as condies adequadas ao cabal exerccio do
mandato, previsto no art. 67.
Direito de requerer, oralmente ou por escrito, o que tiver por conveniente n.1
Ex: estamos num julgamento, durante o qual o advogado faz uma pergunta e juiz,
que j est enfadado, diz ao advogado que a pergunta no necessria, pelo que
no autoriza que se faa. O advogado que sabe se a pergunta tem ou no
interesse
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Art.6 EOA - os actos praticados pelos rgos da OA podem ser objecto de:
Recurso hierrquico
Aco administrativa contra a AO
Deveres do advogado
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Destacam-se aqui:
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Alm disso, esta proibio, que decorre do dever de lealdade e correco para
com os outros advogados, visa evitar que o advogado publicite, de forma desleal, os
seus servios.
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NOTA o art. 88./4 prev o deferimento tcito para os casos em que o pedido de
autorizao, que deve ser devidamente justificado (n.3) no seja apreciado no prazo
de 3 dias teis. Em caso de indeferimento, cabe recurso para o Bastonrio, que
tambm deve decidir no prazo de 3 dias art. 88./5 e 39./1/s)
iii. A declarao do advogado deve ser contida, o que significa que ele dever
ser cauteloso e ponderar bem o que revela e quanto revela, de modo a
salvaguardar o segredo profissional e o segredo de justia quando este
exista.
Esta proibio tem por objectivo evitar que os advogados angariem clientes
como o fazem os comerciantes, o que por sua vez, prejudica o bom nome da
profisso, tem efeitos negativos na qualidade dos servios prestados e fomenta a
concorrncia desleal entre advogado.
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Daqueles dois preceitos, bem como dos arts. 154. e 266.-B CPC e do art.
326. CPP, resulta que o advogado deve ser correcto, tanto no seu discurso escrito,
como no seu discurso oral, com os colegas, os magistrados, os funcionrios, as
testemunhas e os demais intervenientes no processo.
Contudo, podemos ir mais alm, remitindo para os arts. 83./2 e 107./a) EOA, que
impem ao advogado o dever de ser correctos com todos.
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Devemos mostrar disponibilidade para resolver o problema sem ser pela via
litigiosa
NOTA - o Dr. Lucas da Silva entende que depois de obter a providncia devemos
fazer aquela comunicao.
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Esta proibio, que visa impedir que o advogado influencie o depoimento das
testemunhas e, consequente, a boa deciso da causa, abrange os advogados de
qualquer empresa, mesmo quando as testemunhas sejam funcionrios da mesma.
Incompatibilidades e impedimentos
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Magistrados judiciais e do MP
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Mediadores
Excepes n2:
Membros da AR
Funcionrios ou militares reformados
Docentes
Contratados em regime de prestao de servios
O art. 77. deixa de fora vrias actividades que noutros pases constituem
incompatibilidades clero, jornalistas, comerciantes e directores de bancos
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No. Devo recusar o patrocnio enquanto durar a aco sobre direitos reais contra B e
mesmo quando este processo finde, s poderei aceitar o patrocnio, se tal no puser
em causa o segredo profissional.
Tanto nos casos do n.1 como no caso do n.2, o dever de recusar o patrocnio
justifica-se por razes de decoro do advogado e de lealdade para com o prprio
cliente. Ainda que este dever no se encontrasse expressamente prescrito, o
advogado estaria sempre impedido de aceitar o patrocnio por fora do segredo
profissional.
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Embora o preceito legal refira apenas que o advogado tem de prestar tais
informaes quando lhe sejam solicitadas pelo cliente, podemos entender que ele
poder fornec-las por sua iniciativa prpria quando tal se enquadre no dever geral de
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competncia do art. 93. (suponhamos que o prazo para recorrer est quase a acabar
e o cliente ainda no nos deu indicao se pretende ou no recorrer por estar convicto
de que teria mais tempo) nos seus demais deveres, como por exemplo, o dever de
colaborar no acesso ao direito.
Art. 95./2 ainda que tenha motivo para cessar o mandato, o advogado no deve
faz-lo de modo a impossibilitar o cliente de obter, em tempo til, a assistncia de
outro advogado.
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Alm dos deveres a estipulados nesse artigo 95. EOA, devemos ter em mente
que nem todos os deveres se encontram codificados, resultando antes de costumes e
praxe forense
n.1 o advogado deve dar aplicao devida a valores, objectos e documentos que o
cliente lhe tenha confiado, e prestar contas ao cliente de todas as quantias que tenha
dele recebido, apresentar nota de honorrio e despesas quando tal lhe for solicitado (a
falta de prestao de contas, bem como a simples demoram configuram infraces
disciplinares).
n.2 - Dever de devolver os valores e documentos dos clientes que tenham sido
confiados ao advogado.
Neste caso, o advogado que no procede devida entrega, ou ento que use
do direito de reteno para se pagar de honorrios constantes de conta que o cliente
no aprovou, incorre em responsabilidade disciplinar,
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Art. 97 - fundos de clientes devemos abrir uma conta para efectuar pagamentos de
despesas e manter escriturao prpria
Art. 98 - Provises
Temos de dizer ao cliente que uma proviso para honorrios ou para pagar
despesas
Art. 105./ 2 O advogado tem o dever de exigir correco do cliente para com a
contraparte e para com todos os intervenientes no processo e deve ainda desenvolver
os esforos necessrios para obstar que o cliente exera qualquer tipo de represlia
contra a outra parte.
Honorrios
Aspectos gerais:
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Ao optarmos por este mtodo, que visa, na maior parte dos casos, proporcionar
ao cliente uma ideia dos encargos que ele ter de suportar, devemos apenas incluir os
custos inerentes ao andamento normal do processo, deixando fora do acordo os
incidentes e recursos. Contudo, tal processo dever ser devidamente explicado ao
cliente. Em alternativa, podemos fazer dois ajustes, um para o andamento normal do
processo e outros que cubra todos os aspectos do processo, incluindo recursos.
Seja qual for a soluo adoptada, sempre que seja feito ajuste prvio, est o
advogado obrigado a informar o cliente dos critrios que utilizou para chegar ao valor
apresentado art. 95./1/a)
.
Esta conta, uma vez apresentada, no pode ser alterada, nem sequer por fora do no
pagamento, caso em se encontra ressalvado o direito do advogado de exigir
indemnizao pela mora.
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Responsabilidades assumidas
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O Dr. Arnaut entende que se pode ainda incluir o critrio das posses dos
interessados, atendendo assim situao econmica do cliente e, indirectamente, ao
ganho patrimonial decorrente do xito da demanda, tal como estava previsto no antigo
estatuto.
Por vezes, pode ser difcil fazer os honorrios ao cliente at porque os servios
do advogado no so materialmente mensurveis, mas pode pedir-se um laudo
Ordem - parecer tcnico e deontolgico sobre a qualificao e valorizao dos
servios prestados pelo advogado.
Os laudos podem ser requeridos pelo tribunal, pelo advogado ou pelo cliente,
em caso de divergncia ou conflito acerca dos honorrios estabelecidos em conta j
apresentada art. 6. RLH
Fundamentos da proibio:
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Se se provar a quota litis (ou a quota palmarium) o negcio nulo art. 294.
CC
Existem, porm, autores que defendem que o advogado deveria poder falar
com as testemunhas, desde que no tenha intuito de as instruir.
Art. 105 - Dever de correco remisso para o art. 266.-B CPC + relao
estreita com o dever de urbanidade previsto no art. 90. e, de modo menos acentuado,
com o art. 107./1/a)
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Pode ser, por vezes, difcil delinear o campo de aplicao deste dever,
nomeadamente quando o advogado est convicto de que o tribunal cometeu uma
injusta. No obstante o advogado, em via de regra, poder recorrer a final de tal
deciso, tal situao no deixa, por isso, de ser campo frtil de conflitos.
Nestes casos, impende tanto sobre o advogado como sobre o prprio julgador,
a realizao de um esforo, porventura acrescido, para manter as regras da
urbanidade e da praxe forense, relembrando que ambos desempenham papis
fundamentais na administrao da justia.
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Vrias implicaes:
Dever um advogado tirar proveito dos erros do colega que represente a parte
contrria?
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NOTA em caso de conflito entre o dever de lealdade para com o colega e o dever de
lealdade perante o cliente, o primeiro ter de ceder.
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Todo o advogado tem dever de segredo profissional para com o cliente (vertente
privada do segredo) e para com os outros advogados.
Princpio da confiana
Alm disso, esta natureza ou carcter social e de ordem pblica, explica que, se
por um lado, o advogado est sujeito a regras rgidas, por outro lado, ele goza de
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imunidades (art. 208. CRP e art. 114. LOFTJ e todos os preceitos relativos a buscas
em escritrios de advogados e apreenso de documentos arts. 70., 71. e 72.
EOA, arts. 201./1 e 205. CPC e arts. 118., 126./3, 177./5, 180., 197./2 e
268./1/c) CPP), que visam assegurar-lhe as condies necessrias ao cumprimento
rigoroso do dever de segredo.
Art. 87./1/a) fonte mais comum de factos sujeitos a segredo - todos os factos
revelados, oralmente ou por escrito, pelo cliente (entendido em sentido amplo
remisso para o art. 87./2) ou de que tomou conhecimento em virtude da relao com
o cliente e no exerccio da profisso e por causa dela
Art. 87./1/e) factos conhecidos em sede de negociao para acordo (fase incial
das negociaes
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mantem-se ainda que o cliente o dispense, isto , que autorize o advogado a revelar o
que sabe, mostrando-se tal permisso irrelevante.
NOTA Est sujeita ao segredo profissional a carta enviada parte contrria que
no tenha ainda advogado constitudo - nica situao em que nos dirigimos
directamente contraparte, pois a partir do momento que este tenha mandatrio
com que este que devemos contactar.
O direito-dever de sigilo no deve ser exercido com manifesto excesso dos limites
impostos pela boa f e pelo fim social desse direito.
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Antes de proferir deciso, deve o presidente do conselho distrital aferir, nos termos
do art. 4. do Regulamento da Dispensa do Segredo Profissional (RDSP), que o
Regulamento n. 94/2006, de 12 de Junho, da essencialidade, actualidade,
exclusividade e imprescindibilidade do meio de prova sujeito a segredo, s podendo
dispensa o segredo quando tal seja absoluta e inequivocamente necessrio.
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Existe um caso em que a prpria lei (EOA) impe a cessao do segredo profissional
branqueamento de capitais.
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Dano causal
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Na lei
Art. 154. CPC - comportamento durante o decurso dos actos
processuais;
Art. 326. CPP - conduta dos advogados e defensores;
Arts. 34./1 e 43./2 da Lei 34/2004 enumeram algumas obrigaes do
advogado no mbito do apoio judicirio
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Este prazo de prescrio pode ser suspenso, quando ocorra alguma das
circunstncias previstas no art. 113., a saber:
Alm das causas de suspenso o EOA prev ainda, no art. 114., duas causas de
interrupo, que so:
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Nota devemos ter presente que o art. 112./2 EOA determina que o procedimento
disciplinar prescreve sempre quando, desde o incio do prazo, e ressalvando o
perodo de suspenso, tenham decorrido 7 anos e meio (prazo de prescrio
acrescido de metade)
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Ao grau da culpa;
s consequncias da infraco;
Aco disciplinar
Art. 139.
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N.1 - remete para o cdigo de processo penal, mais precisamente o art. 104.
CPP, que, por sua vez, remete para o arts. 144. e 146. CPP
Participao
Nomeao de um relator para instruo do processo arts. 140., 146. e 147. EOA
Nova notificao, por via pessoal ou postal, ao advogado art. 150. - o advogado
recebe, com a notificao, a cpia da acusao e a informao de que, pode requer o
julgamento pblico, exceptuando tratando-se de infraco seja passvel de suspenso,
em que o julgamento necessariamente pblico
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Recurso
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ACUSAO
Para propor uma aco de preferncia que tinha por objecto um prdio
transmitido em 30/09/07,
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Pelo que,
Localidade, data
O relator
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