Ana Maria Machado

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Biografia

Histria de Ana

Na vida da escritora Ana Maria Machado, os nmeros so sempre generosos. So 40 anos de


carreira, mais de 100 livros publicados no Brasil e em mais de 18 pases somando mais de
dezoito milhes de exemplares vendidos. Os prmios conquistados ao longo da carreira de
escritora tambm so muitos, tantos que ela j perdeu a conta. Tudo impressiona na vida dessa
carioca nascida em Santa Tereza, em pleno dia 24 de dezembro.

Vivendo atualmente no Rio de Janeiro, Ana comeou a carreira como pintora. Estudou no Museu
de Arte Moderna e fez exposies individuais e coletivas, enquanto fazia faculdade de Letras na
Universidade Federal (depois de desistir do curso de Geografia). O objetivo era ser pintora
mesmo, mas depois de doze anos s voltas com tintas e telas, resolveu que era hora de parar.
Optou por privilegiar as palavras, apesar de continuar pintando at hoje.

Afastada profissionalmente da pintura, Ana passou a trabalhar como professora em colgios e


faculdades, escreveu artigos para revistas e traduziu textos. J tinha comeado a ditadura, e ela
resistia participando de reunies e manifestaes. No final do ano de 1969, depois de ser presa e
ter diversos amigos tambm detidos, Ana deixou o Brasil e partiu para o exlio. A situao
poltica se mostrou insustentvel.
Na bagagem para a Europa, levava cpias de algumas histrias infantis que estava escrevendo, a
convite da revista Recreio. Lutando para sobreviver com seu filho Rodrigo ainda pequeno,
trabalhou como jornalista na revista Elle em Paris e na BBC de Londres, alm de se tornar
professora na Sorbonne. Nesse perodo, ela consegue participar de um seleto grupo de estudantes
cujo mestre era Roland Barthes, e termina sua tese de doutorado em Lingustica e Semiologia
sob a sua orientao. A tese resultou no livro "Recado do Nome", que trata da obra de Guimares
Rosa. Mesmo ocupada, Ana no parou de escrever as histrias infantis que vendia para a Editora
Abril.

A volta ao Brasil veio no final de 1972, quando comeou a trabalhar no Jornal do Brasil e na
Rdio JB - ela foi chefe do setor de Radiojornalismo dessa rdio durante sete anos. Em 76, as
histrias antes publicadas em revstas passaram a sair em livros. E Ana ganhou o prmio Joo de
Barro por ter escrito o livro "Histria Meio ao Contrrio", em 1977. O sucesso foi imenso,
gerando muitos livros e prmios em seguida. Dois anos depois, ela abriu a Livraria Malasartes
com a idia de ser um espao para as crianas poderem ler e encontrar bons livros.

O jornalismo foi abandonado no ano de 1980, para que a partir de ento Ana pudesse se dedicar
ao que mais gosta: escrever seus livros, tantos os voltados para adultos como os infantis. E assim
foi feito, e com tamanho sucesso que em 1993 ela se tornou hors-concours dos prmios da
Fundao Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ). Finalmente, a coroao. Em 2000, Ana
ganhou o prmio Hans Christian Andersen, considerado o prmio Nobel da literatura infantil
mundial. E em 2001, a Academia Brasileira de Letras lhe deu o maior prmio literrio nacional,
o Machado de Assis, pelo conjunto da obra.
Em 2003, Ana Maria foi eleita para ocupar a cadeira nmero 1 da Academia Brasileira de Letras,
substituindo o Dr. Evandro Lins e Silva. Pela primeira vez, um autor com uma obra significativa
para o pblico infantil havia sido escolhido para a Academia. A posse aconteceu no dia 29 de
agosto de 2003, quando Ana foi recebida pelo acadmico Tarcsio Padilha e fez uma linda e
afetuosa homenagem ao seu antecessor.

Saiba mais coisas interessantes sobre a Ana no Caderno de notas.

1. Primeiros passos

Eu e meus pais, em 1942.


Meu nome Ana Maria Machado e eu vivo inventando histrias. E
dessas que eu escrevo, algumas viram livros. Adoro o meu trabalho.
Ainda bem, porque acho que no ia conseguir viver se no
escrevesse. J fui professora, j fui jornalista, j fiz programa de
rdio, j tive uma livraria e nesse tempo todo nunca parei de
escrever.

Pesca de arrasto em
Manguinhos
Nasci e me criei no Rio, mas quando era criana costumava passar os veres na praia de
Manguinhos, no Esprito Santo. Ficava quase trs meses por ano beira do mar, com meus avs,
junto natureza e s tradies. Como no havia eletricidade, todas as noites as pessoas se
reuniam para contar e escutar histrias. Cada adulto tinha a sua especialidade, contando os mais
variados tipos de histria. Tenho certeza que sem os veres em Manguinhos eu escreveria bem
diferente.

Manguinhos, 1952. Stio como o do Pica Pau Amarelo, s


que com mar na porteira.
Aprendi a ler sozinha, com menos de cinco anos. Depois de deixar minha professora e minha
me assustadas (acharam que poderia fazer mal!), comecei a mergulhar em leituras como o
Almanaque do Tico-Tico e os livros de Monteiro Lobato. Foi nesse perodo que encontrei o livro
que marcaria a minha vida para sempre: Reinaes de Narizinho.

Caryb
No meu aniversrio de sete anos, ganhei de presente um marcante e inesquecvel dirio. Era um
fichrio preto, de trs furos, onde eu podia guardar tudo o quisesse e trancar para ningum ver.
Na primeira pgina tinha um desenho lindo, feito por encomenda a um pintor argentino chamado
Caryb. Nesse tempo ele ainda no tinha virado baiano nem ilustrador de Jorge Amado e Garcia
Mrquez. Sa escrevendo furiosamente no dirio.

Eu, aos 5 anos, em 1947


Era uma boa aluna e vivia ganhando prmios em geral livros, da famlia. Uma das minhas
redaes foi to elogiada e premiada que a mostrei em casa. Meu tio Nelson, que estava l, levou
o texto para o meu tio Guilherme, folclorista e essa acabou sendo a minha estria literria.
Devidamente assinado e aumentado, por encomenda da revista Folclore, saiu publicado meu
Arrasto, sobre as redes de pesca artesanal em Manguinhos. O meu orgulho supremo foi que a
revista no falava que o texto tinha sido feito por uma menina de doze anos.

2. Pintando o caneco
Rubem Braga.
A minha adolescncia foi repleta de livros, que me proporcionaram grandes prazeres e
descobertas. Ficava abismada com o jeito de escrever de grandes autores e cronistas, como
Rubem Braga. Na escola, em casa e com meus amigos, estava sempre rodeada de gente que
tambm gostava de curtir a vida tendo bons livros ao seu lado.

Eu e Alosio Carvo.
Estava no cientfico quando comecei a estudar pintura, primeiro na Escolinha de Arte do Brasil,
depois no Atelier Livre do Museu de Arte Moderna. Foi nesse curso que tive o privilgio de ter
aulas com Alosio Carvo, por quem guardo at hoje um carinho muito grande. Nunca algum
tinha sido to exigente comigo e ao mesmo tempo me dado tanta fora, me preparando para a
dureza de ser artista.

Pintando nos idos da dcada de 70.


Chegou a hora de fazer vestibular, e eu no tinha idia de que curso escolher. Na dvida entre
qumica e arquitetura, acabei optando por geografia, pensando que aprenderia assuntos como
geografia econmica ou entenderia de modo mais profundo a sociedade brasileira. Mas a
faculdade me desapontou, com a exigncia de muito conhecimento exato. Para mim, no fundo,
nada disso importava ou teria utilidade. O que eu queria mesmo era trabalhar como pintora.
Conversando com algumas crianas.
Menos de um ano depois, cansada de examinar rochas e eixos de cristalografia, mudei de curso e
fui estudar letras. Tambm comecei a trabalhar como professora, dando aulas de portugus, latim
e francs (em ingls!) numa escola americana. Mesmo com tantas atividades, ia seguindo com a
carreira de pintora, fazendo exposies individuais e coletivas.

Eu e Ruth em Berlim, 1994.


De repente, tudo ficou mais srio. Me formei e fiz mestrado, casei com o mdico lvaro
Machado, mudei de sobrenome e de cidade, indo para So Paulo. Passei a escrever artigos para a
revista Realidade e a Enciclopdia Bloch, alm de traduzir textos e continuar pintando. Nesse
perodo nasceu meu primeiro filho, Rodrigo. Tambm ganhei uma amiga para a vida toda, a
escritora Ruth Rocha, que virou minha cunhada.

Capa de uma das primeiras revistas Recreio

3. Aquele abrao
Casa de meus pais em Manguinhos, descrita no livro.
Em 1969, o pas estava em plena ditadura. J vivamos sob o peso do Ato Institucional no 5, que
fechou o Congresso, instituiu a censura e consolidou a tortura. O segundo semestre desse ano foi
particularmente difcil para mim. Fui presa, tive colegas, amigos e alunos detidos. Quando o ano
acabou, estava desmontando minha casa e fazendo malas para deixar o pas. Anos depois,
escreveria sobre essa poca no romance "Tropical Sol da Liberdade".

Em Paris, brincando com meu filho Rodrigo.


Fui para Paris em janeiro de 1970, onde trabalhei como jornalista na revista Elle e como
professora em Sorbonne. Tambm trabalhei numa biblioteca, cuidando do setor sobre a Amrica
Latina, fiz dublagem de documentrios e participei de exposies de pintura. E tratei de
aproveitar a oportunidade para estudar e aprender bastante.
Carto de identificao como aluna de Barthes.
Virei aluna da Ecole Pratique des Hautes Etudes, onde reinava
soberano o famoso semilogo Roland Barthes. Em suas aulas, ele
chegava a encher um anfiteatro com 800 estudantes, mas tambm
orientava em separado a um pequeno grupo de 20 estudantes.
Depois de uma entrevista, ele me chamou para pertencer a esse
grupo. Sob a sua orientao, escrevi a tese de doutorado que acabou
virando livro - "O Recado do Nome", que trata da obra de
Guimares Rosa. Nesse perodo, em abril de 1971, nasceu Pedro,
meu segundo filho.
Em Londres, com meus filhos Rodrigo e Pedro.
Estava com dois filhos pequenos em um pas estranho, tinha o trabalho, a tese e a casa para
cuidar. Mesmo assim, no parei de escrever as histrias infantis. J estava definitivamente
viciada em escrev-las. Quando no as mandava para a revista Recreio publicar, guardava na
gaveta o que escrevia. Surgiu uma oportunidade e fui para Londres, trabalhar na BBC. Ficaria
por um ano e meio. O fim do exlio estava prximo...

4. Agora para ficar

Com Caetano Veloso, na Rdio Jornal do Brasil, em 1976.


A volta ao Brasil veio no final de 1972. Concentrei-me na
imprensa e fui trabalhar no Jornal do Brasil. De reprter
passei a chefe do departamento de jornalismo da Rdio JB,
onde fiquei durante sete anos. Entrevistei um monte de
gente, orientei mais um monte, e ganhei muita intimidade
com um tipo de linguagem oral e acessvel.

Carta do escritor Carlos


Drummond de Andrade falando do livro.
Meu primeiro livro infantil, "Bento-que-bento--o-frade", foi publicado cinco anos
depois da minha chegada. Ele fazia parte da coleo Livros de Recreio. Outra srie
foi montada pela Editora Abril - Histrias de Recreio. Nesta, foram selecionados os
contos de maior sucesso da revista, divididos por autor. Os meus ttulos foram
"Severino faz chover", "Currupaco Papaco" e "Camilo, o Comilo", cada um com
quatro histrias.
Capa de uma das primeiras edies do livro Histria meio ao contrrio
O primeiro prmio viria logo a seguir. Em 1978, participei de um concurso, sob pseudnimo, e
acabei ganhando o prmio Joo de Barro, com "Histria Meio ao Contrrio", que depois tambm
ganhou o Jaboti. Alm da publicao do livro, essa premiao desencadeou uma srie de
convites de editores para publicar mais textos meus, e fui tirando o que tinha guardado nas
gavetas. Acabei ganhando mais prmios e me dedicando cada vez mais a escrever.
Malasartes, 1990.
Em 1979, um dia quis dar um livro a uma sobrinha que fazia anos. Bati perna por todas as livrarias de
Ipanema e Copacabana e no achei um nico livro infantil que me agradasse! Percebi logo que estava
faltando uma livraria especializada, onde as crianas pudessem ler e encontrar bons livros. Com a ajuda
de uma scia surgiu a Livraria Malasartes, onde eu ficaria por 18 anos.
Eu e Loureno, em 1989.
Em 1980, passei por um momento decisivo dentro da Rdio JB. Diante de uma
ordem para demitir um tero da redao, optei pela minha prpria demisso. Com
o jornalismo devidamente abandonado, mudei de vida. Iniciava um segundo
casamento, com o msico Loureno Baeta. Passei a cuidar de minha livraria e me
dediquei mais a escrever, dando seguimento a um romance que comeara dois anos
antes, "Alice e Ulisses".

5. Mil histrias

Lanamento do livro "De Olho nas Penas", em dezembro de 1981.


Em seguida, o que houve foi uma verdadeira surpresa para mim: comecei a ganhar prmios, de
melhor livro nacional do ano, de melhor livro do binio, e muitos outros. At mesmo do exterior
veio o reconhecimento, com o Prmio Casa de las Amricas, em Cuba, ao qual concorri num
gesto de ousadia, com um livro infantil ("De Olho nas Penas") competindo com literatura adulta,
e venci. Foi muito emocionante perceber que aquilo que eu gostava tanto de fazer chegava a
outras pessoas.
Eu e minha filha Lusa.
Em 1983, nasceu Lusa. No mesmo ano, tomei coragem e publiquei meu primeiro romance para
adultos, "Alice e Ulisses", muito bem recebido pela crtica. Ao mesmo tempo, meus livros foram
comeando a ser traduzidos no exterior, primeiro nos pases escandinavos e, em seguida, na
Alemanha, na Frana e na Espanha. Paralelamente, fui passando a fazer palestras para
professores pelo interior do Brasil e desenvolvi cursos e seminrios sobre promoo de leitura no
exterior.
Feliz com a tranqilidade de Manguinhos.
De 1986 a 1988, fizemos uma coisa maravilhosa: deixamos a cidade grande e nos mudamos para
uma casinha pequenina em Manguinhos. Uma verdadeira volta as razes. Uma vida muito
modesta e recolhida, em contato direto com o mar e a natureza. Lusa ia a escola com os filhos
dos moradores locais, Loureno compunha e tocava, eu escrevia.
Passeando no Regents Park, Londres - 1990.
De Manguinhos para o mundo... Em fim de 1989, me ofereceram um novo contrato com a BBC
e voltei para Londres, onde passei oito meses e terminei de escrever o romance "Canteiros de
Saturno". Pouco depois de voltar ao Brasil, em meio a muito trabalho, tive problemas de sade
muito srios. Por um longo tempo toda minha vida ficou direcionada a enfrentar essa situao,
ajudada pelo carinho de tanta gente que me quer bem e apoiada pelo meu trabalho.
Junto da esttua de Hans Christian Andersen, em Nova Iorque.
Os ltimos anos tem sido principalmente de coisas boas, que as outras a gente esquece. Dois
netos maravilhosos: Henrique em 1996 e Isadora em 2000. Nesse mesmo ano, ganhei tambm o
prmio Hans Christian Andersen, coisa que me trouxe muita alegria. incrvel saber que um jri
internacional, sem nenhum brasileiro, analisou o conjunto de minha obra e concluiu que eu
merecia ser considerada a melhor autora do mundo...
Com o presidente Fernando Henrique Cardoso, recebendo
a Ordem do Mrito Cultural.
Em 2001, tive uma surpresa maravilhosa: ganhei o maior prmio literrio nacional, o Machado
de Assis, que a Academia Brasileira de Letras confere por toda a obra de um autor. Uma honra
dessas ainda veio se somar as condecoraes. Recebi a Medalha Tiradentes, da
Assemblia Legislativa do Rio, e a Ordem do Mrito Cultural, da Presidncia
da Repblica. Uma verdadeira consagrao. Puxa, nem com uma varinha
mgica uma fada-madrinha podia me dar isso...

6. Uma conquista histrica

Com o Dr. Evandro Lins e Silva durante cerimnia de premiao do Prmio Machado
de Assis na ABL em 2001
Eu era muito amiga do doutor Evandro Lins e Silva. Minha irm foi casada com um
filho dele, ento a gente conviveu muito. Ele vrias vezes me falou que eu deveria
me candidatar, que ele gostaria muito de me ver na Academia Brasileira de Letras.
E quando ele morreu eu fiquei muito triste com o acontecido, mas pensei que a
hora era aquela.

Candidatei-me e fui eleita para a cadeira nmero 1. Esta escolha um marco, pois
at hoje jamais havia sido escolhido para a Academia um autor com uma obra
significativa para o pblico infantil. Nem mesmo Monteiro Lobato quando se
candidatou.
Em recepo ocorrida na Editora Nova Fronteira, com os acadmicos Evanildo
Bechara, Alberto da Costa e Silva, Murilo Melo Filho no dia da eleio para a ABL
A posse aconteceu no dia 29 de agosto de 2003. Faz parte da tradio da Academia
quem est tomando posse homenagear o antecessor. Para mim, essa tarefa foi
muito prazeirosa, j que pude falar de afetuosas lembranas do meu convvio
pessoal com o meu querido amigo Evandro Lins e Silva. O meu discurso de posse
est disponvel (num arquivo em formato PDF) para quem quiser ler.
Inaugurao de Sala de Leitura Ana Maria Machado na Escola Normal Julia
Kubitschek, Rio de Janeiro, em 2006
Mas, acadmica ou no, continuo muito dedicada s questes de incentivo leitura.
Viajo muito, no Brasil e no exterior, tendo reunies e fazendo conferencias sobre
esse assunto e temas ligados a ele. Sei muito bem que hoje em dia, com as novas
tecnologias, o livro no mais o eixo central em torno do qual gira toda a cultura.
Mas acho justo que todas as pessoas possam ter acesso a tudo o que a leitura pode
nos trazer.

Sobretudo, continuo muito interessada em ler e escrever. E meus leitores crescem


se espalham, se multiplicam por toda parte, o que me enche de alegria. Mais at do
que as tradues e os prmios em diferentes pases, que evidentemente me deixam
contente. Mas para o leitor que um autor escreve. S com um leitor que o livro
se completa.
Sinais do Mar, lanado pela Cosac Naify em 2009, com projeto grfico de Luciana
Facchini

Em 2009, lancei um livro muito especial para mim: Sinais do Mar. Uma reunio de
poemas que vim escrevendo ao longo de muitos anos. Todos sobre o mar. no sei
dizer para que idade de leitores ele se destina. Por isso, quis que fosse bem neutro,
ao alcance de adultos e crianas. Sem ilustrao, apenas com um belssimo
trabalho grfico. Uma maneira de continuar meu dilogo com o mar, que me
acompanha desde que nasci.

1.

ABC do Brasil

Com um verbete para cada letra, em um mosaico despretensioso mas ntido, a


autora ressalta a diversidade deste pas enorme e mestio.

2.

Abrindo Caminho

Um livro em prosa e verso, em homenagem a grandes figuras que abriram


caminhos para mudar o mundo.

3.

Ah, Cambaxirra, Se Eu Pudesse...

Uma histria de amor s rvores, de respeito e defesa dos direitos e que ainda
deixa uma pontinha de esperana.

4.

Alguns Medos e Seus Segredos

Reunio de trs histrias cheias de humor, em torno aos medos de todos ns, em
qualquer idade. Medos concretos ou abstratos, reais ou imaginrios, justificados ou
no.

5.

Amigo Comigo

A amizade posta prova por Ana Maria Machado, que discute esse elemento
importante na vida de todas as pessoas.

6.
Amigos Secretos

Graas a um defeito em um velho aparelho de televiso, uma turma de crianas


recebe a companhia inesperada de vrios personagens de histrias - como Dom
Quixote, Peter Pan e Emlia.

7.

Os Anjos Pintores

Histria dos artistas Amadeo Modigliani e Alfredo Volpi, baseada na pesquisa de


Donatela Berlendis.

8.

A Arara e o Guaran

Para quem est comeando a ler, uma divertida histria com jeito de Brasil.

9.

Avental Que o Vento Leva

Onde est o avental da menina Corina? Voc sabe quem pegou?

10.

Balas, Bombons, Caramelos

Para quem est comeando a ler, as aventuras do hipoptamo Pipo divertem e


ensinam.

11.

Banho Sem Chuva

Da srie Mico Maneco. Essa divertida histria ajuda a treinar a leitura de palavras
com dgrafos.

12.

O Barbeiro e o Coronel

Quantos fios de cabelo tem na cabea do coronel? melhor ele descobrir se no


quiser sofrer na mo dos capangas do fazendeiro.

13.
Beijos Mgicos

Uma histria que ensina as crianas a conviverem com a realidade de pais


separados, sendo feliz mesmo assim.

14.

Bem do Seu Tamanho

Criana cresce depressa, e acaba deixando todos confusos. Na vida tem idade para
tudo, e so esses pode-isso-mas-no-aquilo que acabam deixando a menina Helena
aturdida.

15.

Bento que Bento o Frade

Quem nunca brincou de "adoleta"? E de "bento-que-bento--o-frade", em que cada


hora tem um mestre, para comandar a brincadeira? As brincadeiras de criana so
o tema dessa histria.

16.

Besouro e Prata

Com um texto leve e delicado, Ana Maria conta a histria de um besouro que entrou
em uma casa.

17.

Beto, o Carneiro

Para ler e ficar feliz, respeitando a si mesmo e s diferenas.

18.
Bisa Bia, Bisa Bel

Com mais de 2.500.000 exemplares vendidos, a histria de Bel e sua bisav Bia
mostra com ternura essa relao to delicada.

19.

Boladas e Amigos

Divertida histria da segunda fase da srie Mico Maneco, boa para treinar as
palavras com os fonemas "f" e "v" e com "g" e "j".

20.

Brincadeira de Sombra

Quem nunca brincou com a prpria sombra? Lusa se diverte enquanto aprende a
mexer com a sua.

21.

Cabe na Mala

Primeira fase da srie Mico Maneco, para leitura de palavras bem simples.

22.

Cachinhos de Ouro

Era uma vez uma menina muito loura que, andando pela floresta, viu uma casinha
linda e resolveu entrar. De quem ser essa casa to linda?

23.

Cad meu travesseiro?

Na hora de dormir, procurando o travesseiro, esta histria em versinhos conta como


uma menina passeia pelo mundo dos contos de fadas e das cantigas de ninar.

24.

Camilo, o Comilo

Uma divertida histria de comilana e de brincadeira com nmeros, cujo


personagem principal o leito Camilo.

25.
O Canto da Praa

Com uma linguagem extremamente atraente, uma denncia das guerras e, em


paralelo, conta uma histria de amor adolescente.

26.

O Cavaleiro do Sonho: As aventuras e desventuras de Dom Quixote de la Mancha

A partir das ilustraes de Cndido Portinari para a obra de Cervantes, a autora


evoca esse clssico da literatura e a permanncia da utopia no sonho humano.

27.

A Cidade: arte para as crianas

Uma viagem por alguns quadros famosos de pintores latinoamericanos, usados


como ilustraes que servem de ponto de partida para uma viso lrica da cidade e
da realidade urbana.

28.

Clssicos de Verdade: Mitos e Lendas greco-romanos

Algumas das mais belas histrias da mitologia clssica, difundidas por Esopo,
Apuleio, Putarco e Ovidio, e recontadas para os leitores de hoje.

29.

Com Prazer e Alegria

ltima fase da srie Mico Maneco, que lembra a importncia e o prazer de ler.

30.

Currupaco Papaco

O papagaio Paco sempre fez o maior sucesso na venda do seu Manoel, mas cansado
de tanta mesmice ele resolveu partir para conhecer o mundo.

31.

Curvo ou reto: olhar secreto


Retas e curvas, paralelas e transversais, formas abertas e fechadas, ngulos retos,
agudos e obtusos e tanta coisa mais. Um excelente ponto de partida para
experincias divertidas e enriquecedoras de ver o mundo.

32.

De Carta em Carta

Pepe no ia escola. Um dia, resolveu mandar uma carta para o av, e pediu ajuda
a um escrevedor. De carta em carta, Pepe descobre que a escola um lugar legal.

33.

De Fora da Arca

Todo mundo conhece a histria da Arca de No. Mas o que aconteceu com quem
ficou de fora da Arca?

34.

De Olho nas Penas

Miguel tinha 8 anos, 2 pais e uns 5 pases pelo mundo.

35.

Dedo Mindinho

Hummmm.... Os doces da vov sempre so os mais gostosos, e as suas histrias e


brincadeiras tambm. Que relao delicada aparece nessa histria!

36.

Delcias e Gostosuras

Narrativa divertida, toda em versos e rimas, que brinca com os prazeres do paladar
na hora de comer, por entre ecos de histrias tradicionais e cantigas infantis.

37.

Dia de Chuva

Guido, Henrique e Isadora percorrem mundos incrveis em um dia de chuva.

38.
Um Dia Desses

Uma histria divertida para explicar os dias da semana.

39.

O Distrado Sabido

Pedrinho parecia viver no mundo da Lua. Ser que ele era distrado mesmo? Um
passeio pela mata vai tirar essa dvida.

40.

Do Outro Lado Tem Segredos

Histria de Bino, filho de pescadores, que comea a descobrir e aprender as


tradies e cultura de sua gente.

41.

Do Outro Mundo

Ruidos muito estranhos arrepiam os cabelos de Mariano e sua turma. Ser que a
antiga fazenda de caf onde foram passar uns dias mal-assombrada?

42.

O Domador de Monstros

O medo natural das crianas com o escuro abordado com humor e sensibilidade
neste livro.

43.

Dona Baratinha

Conto popular recontado por Ana Maria Machado. Histria doce, que j faz parte do
imaginrio popular brasileiro.

44.

Dorotia, a Centopia

Histria da centopia Dorotia, que andava meio triste.

45.
O Elefantinho Malcriado

O beb elefante adorava fazer birra, at que aprendeu uma grande lio.

46.

O Elfo e a Sereia

Nas histrias de Ana Maria Machado, nada impossvel. A bonita histria de amor
entre um elfo e uma sereia se desenrola apesar das dificuldades.

47.

Era Uma Vez Trs

A arte de Volpi o pretexto de Ana Maria para contar uma histria.

48.

Era Uma Vez Um Tirano

Um pas vivia bem at que apareceu um tirano querendo mudar tudo. Veja o que
aconteceu!

49.

Esta Casa Minha

Uma casa nova num lugar onde muitos bichos j moravam.

50.

Eu era um Drago

Num jogo permanente entre o texto e a ilustrao, este livro sublinha a riqueza da
imaginao infantil em suas sutilezas, que nem sempre ficam visveis para os
adultos.

51.

Explorando a Amrica Latina

Livro informativo feito para uma coleo internacional organizada por uma editora
inglesa. Cada volume foi entregue a um grande autor de uma parte diferente do
mundo.
52.

Festa no Cu

Vai haver uma festa no cu. Mas como os bichos que no voam vo poder ir?

53.

Fiz Voar o meu Chapu

Para ler e ir se divertindo aos poucos, na brincadeira com as palavras.

54.

Fome Danada

Uma histria de comilana, que ajuda os que esto aprendendo a ler a diferenciar
os sons "f" e "v" e as letras "g" e "j".

55.

A Galinha Que Criava Um Ratinho

Inspirada num conto tradicional, uma histria deliciosa para os pequeninos.

56.

O Gato do Mato e o Cachorro do Morro

Muita aventura e ao nessa histria, feita sob medida para os valentes.

57.

O Gato Massam e Aquilo Que Ele V

O gato da menina Lusa era lindo, s no enxergava muito bem.

58.

Gente Bem Diferente

Os netos Rodrigo e Andria vo fazendo descobertas sobre a sua famlia.


Acompanhe essa deliciosa procura.

59.
Gente, Bicho, Planta: o Mundo me Encanta

Trs histrias divertidssimas sobre as pessoas e o lugar em que vivem: "De


Pergunta em Pergunta", "Um Problema chamado Coiote" e "A Briga da Terra com o
Ar".

60.

A Grande Aventura de Maria Fumaa

Acompanhe Maria Fumaa na sua aventura pelo mundo.

61.

Histria Meio ao Contrrio

Voc vai encontrar aqui uma histria meio diferente, que comea exatamente no
fim das outras histrias normais. Curioso(a)? Voc ainda no viu nada.

62.

Histrias Brasileira 1: A Moura Torta e outras.

Antologia de dez histrias populares de nossa tradio oral, recontadas com a viso
e o estilo inconfundveis da autora.

63.

Histrias Brasileira 2: Pedro Malasartes e outras

Segundo volume de coletnea de histrias populares de nossa tradio oral,


recontadas com a graa e a linguagem caractersticas da autora.

64.

Histrias Brasileira 3: O Pavo Misterioso e outras

Terceiro volume da srie de recontos autorais de contos populares recolhidos na rica


tradio oral brasileira.

65.

Histrias rabes
O livro rene histrias conhecidas como Ali Bab e os Quarenta Ladres e outras
menos famosas, oriundas das Mil e Uma Noites.

66.

Hoje Tem Espetculo

Rene duas peas infantis de Ana Maria Machado: "As Cartas No Mentem Jamais" e
"No Pas dos Prequets".

67.

Isso Ningum Me Tira

Paixo no se escolhe, j foi dito h muito tempo. Gabi se apaixona pelo mesmo
rapaz que sua prima. Como fica isso?

68.

Jabuti Sabido e Macaco Metido

Quem o bicho mais esperto da floresta? S lendo para saber.

69.

A Jararaca, a Perereca e a Tiririca

O encontro inusitado de uma jararaca, uma perereca e uma tiririca o assunto da


vez nessa histria que faz refletir.

70.

Jeca, o Tatu

O tatu Jeca vivia desanimado, at que fez um passeio inesquecvel pela cidade.

71.

Joo Bobo

A histria do Joo, que era conhecido por ser bobo. Conto popular recontado por
Ana Maria Machado.

72.
O Jogo do Vira-Vira

A fantasia das crianas aparece nessa gostosa brincadeira de vira-vira.

73.

Manos Malucos I

Uma srie de adivinhaes que estimulam a fantasia das crianas, incentivando o


interesse pelos homnimos e parnimos.

74.

Manos Malucos II

Uma srie de adivinhaes, que lidam com a riqueza da lngua portuguesa e seus
homnimos e parnimos. Diverte enquanto ensina.

75.

A Maravilhosa Ponte do Meu Irmo

Criana brinca com cada coisa... Elas ganham uma boneca, mas brincam com a
caixa. Todas as crianas querem a Ponte Maravilhosa, mas ningum encontra para
comprar. O que ser essa ponte?

76.

Mar Baixa, Mar Alta

Lusa sai para passear na praia com seus pais, e rapidamente descobre gostosas
brincadeiras.

77.

Maria Sapeba

A histria do surgimento do peixe linguado, de acordo com uma lenda indgena.

78.

Mas Que Festa!

Uma festa bem brasileira est sendo organizada, com uma mistura bem divertida.

79.
Menina Bonita do Lao de Fita

Histria de uma menina que, de to bonita, deixa at um coelho apaixonado.

80.

O Menino e o Maestro

Teleco toca tamborim e cavaquinho e sente saudades do pai, o grande sambista


Bi, que tinha ido embora. Mas quando fica amigo de um maestro, encontra Mozart.
E a msica lhe traz outros encontros.

81.

O Menino Pedro e seu Boi Voador

Quantas crianas no tem um amigo imaginrio? O amigo que ningum v pode ser
uma tima companhia para a criana, mas difcil fazer a famlia compreender isso.

82.

Menino Poti

A histria do menino Poti diverte e ensina quem est na primeira fase da srie Mico
Maneco, que possui palavras bem simples.

83.

O Menino Que Espiava Pra Dentro

Lucas gosta de usar sua imaginao. E que imaginao! Com ela, Lucas aprende a
criar um mundo melhor, onde tudo liberdade.

84.

O Menino que Virou Escritor

A infncia do menino Ded, criado em um engenho, e que viraria o famoso escritor


Jos Lins do Rego.

85.

Mensagem para voc


Um estranho vrus no computador? Um perigoso hacker brincando de invadir telas
alheias? Na tentativa de decifrar o mistrio, uma turma de amigos se v s voltas
com misteriosas viagens no tempo.

86.

Meu Reino por um Cavalo

Um prncipe que se preza deve ter um cavalo, correto? Pois o prncipe Ricardo no
tinha nenhum, at que surge uma chance de concretizar esse sonho.

87.

Mico Maneco

A histria do Mico Maneco, sempre muito levado, ideal para quem est
comeando a ler. Pertence a primeira fase da srie, com leitura de palavras bem
simples.

88.

A Minhoca da Sorte

A partir de um motivo da tradio oral - o gro da sorte - a autora cria uma histria
simples e comovente, que aborda as dores e alegrias do crescimento: o medo da
solido e o desejo de independncia.

89.

O Mistrio da Ilha

O respeito ao prximo associado herana escravocrata o tema deste livro, que


ensina o valor do prprio trabalho.

90.

Mistrios do Mar Oceano

Um livro que evoca aventuras passadas e, ao mesmo tempo, mergulha na alma de


adolescentes atuais.

91.

Na Praia e No Luar, Tartaruga Quer o Mar

Uma emocionante histria de amor natureza e s tartarugas. Ensina sem ser


chato e trata do assunto de maneira completa.
92.

Nas asas do mar

Crianas levam loucura um sndico mando, um boto fica apaixonado por uma
estrela cadente, um barbeiro ameaado por um coronel tirano. Essas e outras
histrias de diferentes momentos da carreira de Ana Maria Machado apresentam
aos jovens leitores o fascinante universo da escritora.

93.

O Natal de Manuel

A histria do Natal, contada de uma maneira bem diferente.

94.

No se mata na Mata: lembranas de Rondon

Edio comemorativa do centenrio da expedio Rondon. Uma homenagem ao


brasileiro que foi chamado de "Marechal da Paz", criador e inspirador de uma
poltica de respeito aos ndios.

95.

No Barraco do Carrapato

Terceira fase da premiada srie Mico Maneco. timo para treinar os sons "r" e "s".

96.

No Imenso Mar Azul

Histria divertida para treinar a leitura de palavras com dgrafos. Pertence a quarta
fase da srie Mico Maneco.

97.

Odisseu e a vingana do deus do mar

Segundo volume da srie 7 Mares. Nas guas gregas da antiguidade, a autora


reconta os perigos martimos que o heri teve de enfrentar em sua volta para casa
depois que acabou a guerra de Troia.

98.
Palavras, Palavrinhas, Palavres

A boa educao ensina a no falar palavres. Mas como explicar isso para uma
criana? O que palavro, afinal? Brincando com as palavras, e com o jeito das
crianas, tudo fica claro nesse livro.

99.

O Palhao Espalhafato

Enquanto l a histria de um espantalho, a criana treina a leitura de palavras com


dgrafos. Parte da quarta fase da premiada srie Mico Maneco.

100.

Palmas para Joo Cristiano

Homenagem a Hans Christian Andersen, o dinamarqus conhecido como "o pai da


literatura infantil". Sua vida, suas histrias, seu sucesso.

101.

Passarinho me Contou

Fbula moderna sobre a ambio dos homens, que vira uma lio de vida para
todos.

102.

O Pavo do Abre-e-Fecha

Desde quando pavo dana? s ler o livro para descobrir.

103.

A Peleja

Parte da coleo Arte para Criana, esse livro dedicado arte popular. As
ilustraes so feitas a partir de esculturas feitas de barro.

104.

Pena de Pato e de Tico-tico

Livro da segunda fase da srie Mico Maneco, para leitura das palavras com "f" e "v"
e com "g" e "j".
105.

O Pescador e Me D'gua

Primeiro ttulo da srie 7 Mares. Nas guas tropicais que se estendem entre a Africa
e o litoral do Brasil, a autora reconta uma histria densa e misteriosa, de paixo e
tradio, com toques sobrenatu

106.

Piadinhas Infames

Srie de piadinhas leves, para rir e fazer os outros rirem.

107.

Pimenta no Cocuruto

Uma histria com jeito de v, contada com carinho sobre uma galinha apavorada.

108.

Ponto a Ponto

Bordados diversos motivo para contar uma histria sensvel e emotiva.

109.

Ponto de Vista

A aventura de dois amigos que pareciam ser diferentes por viver numa cidade
partida.

110.

Portinholas

A menina gostava muito de pintar. Um dia ela encontrou um livro lindo que abriu
um monte de portinholas mgicas.

111.

A Princesa que Escolhia

Uma princesa sempre boazinha e que concordava com tudo um dia resolve dizer
no. Defende o direito de pensar por conta prpria e de escolher tudo. Certo ou
errado? A gente tem sempre de concordar com
112.

O Prncipe que Bocejava

Um prncipezinho muito bem educado cresce e toda a corte quer que ele escolha
uma princesa para se casar. Mas todas so to chatas, com umas conversas to
bobas... E ele pede um tempo para sair de via

113.

Procura-se Lobo

Manoel Lobo gostava muito de ler. E por isso, escrevia bem direitinho. Foi assim que
ele arrumou um emprego para responder cartas.

114.

O Que ?

Brincando com adivinhas, sons, imagens e grafia das palavras, a criana aprende
enquanto se diverte.

115.

Que Lambana!

Entre sorrisos, muita risada e brincadeiras em casa da av, duas crianas e um


cachorro muito sujinhos enfrentam a hora do banho, pelo meio de muitas
referncias divertidas a histrias e versos do fol

116.

Quem foi que fez?

Para o leitor sair passeando de olhos abertos, ouvidos atentos e percepo


aguada, procurando descobrir o que foi feito por mos humanas e o que brota
sozinho na natureza.

117.

Quem me Dera

Vera quer brincar, mas ningum tem tempo para ela. Todos muitos ocupados,
querendo, mas no podendo. E voc, quer brincar com Vera?

118.
Quem Perde Ganha

Trs histrias poticas e divertidas sobre a perda: "Fiapo de trapo", "A menina que
vivia perdendo" e "O boto e a estrela".

119.

Quenco, o Pato

Pato gosta de gua, correto? Nem todos! O patinho Quenco no gostava, veja o que
aconteceu.

120.

O Rato Roeu a Roupa

Parte da terceira fase da srie Mico Maneco. Enquanto se diverte a criana aprende
a leitura dos sons com "r".

121.

Raul da Ferrugem Azul

Se voc tem um problema, conta para quem? Raul arranja um problema que
ningum v, e no sabe como solucionar ou para quem pedir ajuda. Quem pode lhe
ajudar?

122.

O Segredo da Oncinha

A floresta est em polvorosa, todos os bichos se preparam para o baile de Carnaval.


Como se divertir a ona Afonsinha, que no pode desfilar?

123.

Senhora dos Mares

Senhora dos Mares conta a histria de Marina, uma menina que pensava diferente.
Determinada em seus sonhos ela consegue mudar o rumo da sua vida.

124.

Severino Faz Chover


A histria de tantos Severinos que existem no Nordeste, e que apesar da seca
inventam brincadeiras.

125.

Sinais do Mar

Antologia de poemas sobre o mar, seus sutis sinais, seus vestgios, suas miudezas.

126.

Surpresa na Sombra

Histria divertida e fcil de ler, que ajuda a treinar os encontros consonantais. Da


ltima fase da srie Mico Maneco.

127.

Tapete Mgico

Reunio de contos tradicionais de quatro pases - Finlndia, Frana, Jamaica e


Canad - recolhidos pela autora em suas viagens e trazidos para os leitores
brasileiros em sua linguagem e maneira de nar

128.

Tatu Bobo

Uma histria engraada de um tatu muito bobo, contada em palavras bem simples
para quem est comeando. Primeira fase da srie Mico Maneco.

129.

O Tesouro da Raposa

Uma histria curiosa que ajuda a treinar as palavras que tem os sons de "r" e "s",
pertencente terceira fase da srie Mico Maneco.

130.

Os Trs Mosqueteiros

Os trs mosqueteiros o primeiro livro da coleo Hoje Tem Espetculo, que se


prope a publicar peas teatrais para o pblico infanto-juvenil. Trata-se de uma
tima oportunidade para o jovem leitor.

131.
Os Trs Porquinhos

A clssica histria dos trs porquinhos, contada por Ana Maria Machado.

132.

Troca-Troca

Para quem j domina todos os sons da lngua, uma histria divertida que ajuda a
treinar os encontros consonantais. Pertencente a ltima fase da srie Mico Maneco.

133.

Tropical Sol da Liberdade

Os fatos polticos passados na dcada de 60 so contados do ponto de vista de uma


mulher.

134.

Tudo Ao Mesmo Tempo Agora

A vida de um menino pobre que convive com pessoas de classe mdia no seu dia-a-
dia. Durante todo um ano, uma turma de amigos enfrenta questes inesperadas
com valentia.

135.

Um Avio e uma Viola

Uma gostosa brincadeira com as palavras, que formam pares inusitados.

136.

Um Drago no Piquenique

Uma grande aventura fcil de ler e que ajuda a treinar os encontros consonantais.
Para quem j est na ltima fase da srie Mico Maneco.

137.

Um Gato no Telhado

O gato Renato vivia aprontando, at que aprendeu uma lio.

138.
Um Monto de Unicrnios

Era um prdio de apartamentos, com porteiro, elevador e ar condicionado para os


dias de calor.

139.

Um Natal Que no Termina

Em versos como numa cantoria nordestina, a autora reconta o Natal, lembrando o


encontro do Rei Herodes com os Reis Magos.

140.

Um pra l, Outro pra c

A locomotiva e o vago de carvo resolvem se separar e cada um vai para um lado.


O que acontece com os vagezinhos que eles puxam?

141.

Uma Arara e Sete Papagaios

A histria da arara tagarela diverte enquanto ajuda a treinar os sons "r" e "s". Parte
da terceira fase da srie Mico Maneco.

142.

Uma Boa Cantoria

O rei no deixa mais ningum cantar. Como fica o reino sem a msica?

143.

Uma Gota de Mgica

Enquanto se concentra na histria de Joana, aprende-se a leitura de palavras com


"f" e "v" e com "g" e "j".

144.

Uma Histria de Pscoa

Quando chega a Pscoa, todos ficam ansiosos para ganhar seus presentes: os
meninos querem ovos de chocolate e, os coelhinhos, suas cenouras coloridas.

145.
Uma Noite Sem Igual

O nascimento de Jesus contado sob a tica de um menino pastor.

146.

Uma Vontade Louca

A histria de Mariana e Jorge, to diferentes e to prximos, contada pelo ponto de


vista de Marcos, irmo dela e amigo dele.

147.

Vamos Brincar de Escola ?

Aprender e ensinar podem ser uma gostosa brincadeira para Henrique e Isadora,
entre rimas, histrias da av e cantigas.

148.

O Veado e a Ona

Conto popular recontado por Ana Maria Machado, que trata da convivncia entre
vizinhos.

149.

A Velha Misteriosa

Ser que na nica casa do bairro, cheio de prdios altos, vive uma bruxa? Leia e
descubra.

150.

A Velhinha Maluquete

Com vontade de viajar, a velhinha maluquete resolve fazer um balo. Os animais da


fazenda decidem ir junto, aprontando uma grande confuso.

151.

A Zabumba do Quati

A histria do Quico com o forr faz parte da quarta fase da srie Mico Maneco, para
os que querem treinar a leitura de palavras com dgrafos.

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