Prática 1

Fazer download em docx, pdf ou txt
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1de 10

PRTICA I - CALORIMETRIA

Disciplina: Processos Qumicos II


Professor: Thais Machado Soares
Alunos: Gabriel Lara Rezende (2015105732)
Gabriella Oliveira Corteletti (2015105738)
Livia Dadalto Soares (2015105802
Luiza Uliana Magnago (2015105744)
Marina Bitancourt Oliveira (2012203904)

ALEGRE
2015

SUMRIO
1

INTRODUO .......................................................................................................................01

OBJETIVO

02

MATERIAIS E MTODOS

02

3.1

MATERIAIS

02

3.2

METODOLOGIA

02

RESULTADOS E DISCUSSO

02

CONCLUSES

07

REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

08

1.

INTRODUO

A grandeza fsica temperatura (T) indica determinada quantidade de


aquecimento ou resfriamento. Junto a ela est associado o calor. O calor (Q) uma
energia que transmitida por contato entre sistemas de diferentes temperaturas. Um
sistema de maior temperatura, em contato com outro de menor, transfere energia
para o ltimo. (ASPAR,2002)
Ao relacionar quantidade de calor com temperatura, obtemos a capacidade
calorfica. Dada por:
C=

Q
T

Em que:
- C a capacidade calorfica
- Q a quantidade de calor
-

cal
]
;

[cal] ;

T a variao de temperatura

[ ] .

Assim, podemos analisar que Q diretamente proporcional, e a variao de


temperatura inversamente proporcional a C. (HALLIDAY, 2009)
A quantidade de calor tambm pode ser calculada atravs da eletrodinmica.
Temos que
Q=Pt

Em que:
- P a potncia
- t o tempo

J
[ ]
s ;

[s] ;

Potncia e tempo so diretamente proporcionais a quantidade de calor.


(SEARS, 2008)
Associado ainda a calorimetria temos o calor especfico. Esse relaciona
capacidade calorfica com massa

[g ] . Assim, temos
c=

C
m

Que tambm pode ser analisado da forma

Q=mc T . H diversas anlises

distintas em relao a calor especfico, podendo ser encontrado de forma molar


submetido a determinada grandeza em variao ou constante. Cada substncia
possui um valor de c distinto, podendo esse ser encontrado em tabelas com presso
e temperatura determinadas.
2.

OBJETIVOS

Determinar o equivalente eltrico do calor e o valor do calor especfico da


gua e do leo de soja utilizando a potncia do ebulidor.

3. MATERIAIS E MTODOS
3.1 Materiais

1 Recipiente adiabtico;
1 Ebulidor 220V;
1 Termopar;
1 Agitador;
gua destilada;
leo de soja;
Balana;
1 Cronmetro;

3.2 Mtodos
-

Parte 1:

Utilizou-se a balana e pesou-se uma amostra de aproximadamente 7 kg de


gua destilada. Com o termopar posicionado no meio da amostra mediu-se a
temperatura inicial da mesma (25C).
Em seguida, posicionou-se o ebulidor no interior do recipiente sem tocar o
fundo. Acionou-se o cronmetro no momento em que o ebulidor foi plugado na
tomada 220V.

Quando a variao de temperatura atingiu aproximadamente 10C, desligouse o ebulidor e pausou-se o cronmetro, anotando o tempo estimado e a
temperatura mxima atingida. Repetiu-se tal procedimento trs vezes.
-

Parte 2:

Posteriormente, o mesmo procedimento foi realizado, desta vez utilizando


leo de soja ao invs da gua. Entretanto, a medio de temperatura foi feita em um
intervalo de tempo de 30 segundos, por 10 vezes, at atingir 300 segundos.
4. RESULTADOS E DISCUSSO
Analisando ambos experimentos, temos que correspondem a um sistema
aberto, permitindo trocas com a vizinhana. Podemos caracterizar o sistema como
sendo a gua (parte 1) e leo (parte 2), pois so as regies escolhidas para o
estudo, a fronteira corresponde ao bquer e a vizinhana o meio externo, isto , a
regio que se apresenta fora da fronteira.
Os dados abaixo foram obtidos experimentalmente:
-

Parte 1: Determinao da potncia do ebulidor:

Tabela 1: Dados experimentais parte 1.

Repeties

Massa (g)

Tempo (s)

T (C)

Tmxima(C)

Inicial

700,00

25

700,00

669

35

35

700,00

850

45

45

700,00

828

55

54

Clculos

- Clculo da potncia eltrica do ebulidor:


Para calcular a quantidade de energia, na forma de calor, na qual o ebulidor
deveria

fornecer

para

Peltrico=Weltrico . t
Sabe-se que:

gua,

utilizamos

seguinte

frmula:

U =Weltrico

Ento:
U =Peltrico t
Sabendo que a energia interna uma funo de estado, que pode ser
determinada atravs de variveis como o volume, para lquidos, tem-se a seguinte
frmula:
U =Cv . t

Sendo Cv da gua um valor tabelado igual a 4,18 KJ/KgC.


Como pode ser visto na tabela, a variao de temperatura em todos os casos
foi de 10C. Ento:
U =4,18. 10=41,8 KJs / Kg C

1 Anlise:
Peltrico=41,8.103 /669=62,48W /Kg

2 Anlise:
Peltrico=41,8.103 /850=49,17 W / Kg
3 anlise
Peltrico=41,8.103 /828=50,48W /Kg

Assim, a potncia mdia dada por:


Pmd=(62,48+49,17 +50,4) 3=54,01W /Kg
Portanto, a potncia do ebulidor ser de:
Peltrica= 54,01W/Kg . 7Kg = 0,378KW

Parte 2: Determinao da parte calorfica do leo:


Tabela 2: Dados experimentais parte 2

Medida

Tempo (s)

T (C)

25

30

27

60

38

90

48

120

56

150

64

180

71

210

78

240

85

10

270

92

11

300

99

Clculos
Clculo do calor especfico do leo de soja a partir dos dados experimentais:
O equipamento fornece uma potncia de 0,32606 kW (atravs do clculo pela gua).
Assim, obteve-se o valor de Q (Q = Potncia * T) atravs da ferramenta Excel,
plotando o grfico a seguir:

Pela regresso linear acima temos:


T Q=0,5434 C /J

Temos que:
T Q=1(mc)=0,5434 C / J

c=1 (0,60,5434)
c=3,07 J / CKg

Devido aos resultados obtidos, pode-se notar que o calor especfico da gua
maior do que o calor especfico do leo. Logo, para que uma mesma quantidade
de gua e leo sofram uma mesma variao de temperatura, ser preciso fornecer
mais calor para a gua.
Como o objeto de anlise trata-se de um lquido e a variao que ocorre na
temperatura, a volume constante. Nota-se que no h confuso entre Cp e Cv, uma
vez conhecida a grandeza que se mantm constante.

5. CONCLUSES
Considerando as condies reais, em que se foi executado o experimento,
sistema aberto, o leo com teor de impurezas, erros humanos na anlise da

variao da temperatura e ativao do cronmetro, o resultado de calor especfico


da leo encontrado longe do real ( 1,96 J /( CKg) A srie de procedimentos e a
incerteza de clculos/ medidas so fatores que alteram o valor ideal.

6. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
ASPAR,A.

Fsica.

So

Paulo,

v.2,

tica,

2002.

Disponvel

em:

<http://www.if.ufrgs.br/>. Acesso em: 8 de Outubro de 2015.


HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J.; Fundamentos de Fsica. 8 ed. Rio de
Janeiro: LTC,2009. Vol.2.
SEARS,

F.;

ZEMANSKY, M.W.;

YOUNG,

H.;

FREEDMAN,

R.A.;

Eletromagnetismo. 12 ed. So Paulo: Pearson Addison Wesley, 2008. V.2.

Fsica:

Você também pode gostar