Contestação Trabalhista
Contestação Trabalhista
Contestação Trabalhista
UMUARAMA/PR
Autos n 1.18.2455.000.24.001006
conforme
instrumento
particular
de
procurao
anexo,
com
CONTESTAO
1. CONTRATO DE TRABALHO
O Reclamante foi contratado pela Reclamada em 10/01/2012 para exercer a
funo de auxiliar administrativo.
Recebeu como ltima remunerao o valor de R$1.600,00.
Em 25/02/2016 teve seu contrato de trabalho rescindido sem justa causa,
recebendo todas as verbas rescisrias que tinha direito.
No restam pendentes quaisquer verbas do antigo contrato de trabalho.
2. DOENA OCUPACIONAL/REINTEGRAO
Alega o Reclamante, ter desenvolvido doena ocupacional a adquirida na
funo de digitador, requer por consequncia, sua reintegrao ao emprego,
em razo da estabilidade acidentria.
Todavia, no assiste direito ao Reclamante.
Ao contrrio do que alega o Reclamante, este nunca exerceu a funo de
digitador, era
no
entanto,
auxiliar
administrativo,
utilizando
de
forma
espordica o computador.
Suas atividades como auxiliar administrativo consistiam em organizar e
arquivar documentos, fazer protocolos, realizar atendimento ao pblico e,
eventualmente, elaborao de relatrios.
Assim, o Reclamante nunca exerceu qualquer atividade que pudesse lhe
ocasionar a doena alegada.
trabalho, a qual pode ser elidida por prova em contrrio. (exSmula n 338 alterada pela Res. 121/2003, DJ 21.11.2003)
II - A presuno de veracidade da jornada de trabalho, ainda que
prevista em instrumento normativo, pode ser elidida por prova em
contrrio. (ex-OJ n 234 da SBDI-1 - inserida em 20.06.2001)
III - Os cartes de ponto que demonstram horrios de entrada e
sada uniformes so invlidos como meio de prova, invertendo-se
o nus da prova, relativo s horas extras, que passa a ser do
empregador, prevalecendo a jornada da inicial se dele no se
desincumbir (ex-OJ n 306 da SBDI-1- DJ 11.08.2003).
Julgamento: 27/08/2014,
29/08/2014).
Ante o exposto, devida a inverso do nus da prova, uma vez que a Reclamada
apresenta neste momento o carto ponto, assinado por empregado e
empregador, legvel e concernente ao perodo em que ao que o autor
erroneamente alude ter laborado horas extras.
Ressalte-se que eventuais horas extras devidas j foram pagas e que diante
dos fatos alegados na presente, no h direito a reflexos.
4.1. INTERVALOS
O Reclamante afirmou na inicial que que no usufrua 10 minutos de descanso
a cada 90 minutos trabalhados, pelo que, devem ser estes remunerados como
extraordinrios.
Todavia, conforme exposto no Item 2 da presente, o Reclamante no exercia
de modo algum a funo de digitador, mas sim, foi contratado e exercia
atividade de auxiliar administrativo.
Assim, no sendo digitador por funo, no faz parte o Autor da categoria de
trabalhadores que possuem direito outorgado por lei para usufruir do descanso
de 10 minutos a cada 90 minutos trabalhados.
Quanto a isso, calha exatamente ao caso em concreto o julgado seguinte:
I - AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA RECURSO INTERPOSTO SOB A GIDE DA LEI N 13.015/2014 CONSULTOR DE VIAGENS. INTERVALO DE 10 (DEZ) MINUTOS
PARA DESCANSO A CADA PERODO DE 90 (NOVENTA) MINUTOS
6. DANO MORAL/DISPENSA
conforme
pode
se
concluir
das
15
declaraes
de
ex-
em
especial,
os
atestados
mdicos
sem
chancela
de
Seja
deferida a produo
de
provas,
em especial, documental e
testemunhal;
2) Seja a presente contestao recebida, acatando-se seus argumentos e, ao
final, sejam julgados improcedentes os pedidos formulados pelo Reclamante,
condenando-o ao pagamento de custas e demais despesas processuais.