Industria Sorvete
Industria Sorvete
Industria Sorvete
PROJETO DE IMPLANTAAO DE
INDSTRIA DE SORVETE
Contedo
1.INTRODUO....................................................................................................................3
2.OBJETIVO..........................................................................................................................4
2.1.Objetivos especficos ...................................................................................................4
3.EMPRESA EM ESTUDO .......................................................................................................5
3.1.Localizao Fbrica atual .............................................................................................5
3.2.Localizao terreno para construo ............................................................................6
4.ANLISE DE MERCADO.......................................................................................................7
5.DESCRIO DO PROCESSO DE PRODUO ..........................................................................8
5.1.Fluxograma e descrio do processo para a produo de Sorvete de Flocos ...................9
5.2.Fluxograma e descrio do processo para a produo de Picol de Morango................12
6. MATRIAS PRIMA ...........................................................................................................14
7.EQUIPAMENTOS..............................................................................................................18
7.1.Sorvete de Flocos ......................................................................................................18
7.2.Picol de Morango ....................................................................................................25
8.CONTROLE DE QUALIDADE...............................................................................................28
9.LAYOUT...........................................................................................................................40
9.1.Detalhes gerais de construo e instalao .................................................................42
9.2.Materiais e equipamentos .........................................................................................42
9.3.P direito..................................................................................................................43
9.4.Paredes ....................................................................................................................43
9.5.Aberturas do prdio ..................................................................................................43
9.6.Forro ........................................................................................................................44
9.7.Ventilao ................................................................................................................44
9.8.Iluminao................................................................................................................44
9.9.Pisos.........................................................................................................................44
9.10.Instalaes eltricas ................................................................................................45
9.12.Instalaes sanitrias ..............................................................................................46
10.ALGUMAS CONSIDERAES SOBRE SEGURANA NO TRABALHO ......................................46
11.BALANO DE MASSA......................................................................................................48
11.1.Sorvete de Flocos ....................................................................................................48
11.2.Picol de Morango ..................................................................................................49
1
1.INTRODUO
Muitas informaes indicam que o sorvete foi criado pelos chineses, h cerca de
trs mil anos atrs. Naquela poca, o sorvete comeou a ser feito atravs de uma de
frutas, mel e neve (GIORDANI, 2006). Com o passar do tempo, sofreu diversas
modificaes at chegar consistncia e o sabor conhecidos atualmente. Antes um
alimento exclusivo entre os nobres, hoje consumido em todo o mundo, sendo acessvel
a diversas camadas sociais.
Segundo Giordani (2006), o sorvete chegou ao conhecimento dos brasileiros por
volta de 1835, trazido por um navio americano que desembarcou no Rio de Janeiro. A
carga foi comprada por dois comerciantes brasileiros que revenderam a sobremesa, na
poca conhecida como gelado. Este alimento j enfrentou diversas dificuldades de
armazenamento em sua histria e j foi smbolo da juventude. Hoje, necessita enfrentar
outros desafios, como a sazonalidade apresentada no mercado brasileiro de sorvete, a
baixa profissionalizao do setor, a carncia de tecnicidade e a desunio de seus
membros.
Segundo a legislao brasileira, sorvete definido como gelado comestvel, ou
seja, produto alimentcio obtido a partir de uma emulso de gorduras e protenas, com
ou sem adio de outros ingredientes e substncias, ou de uma mistura de gua,
acares e outros ingredientes e substncias que tenham sido submetidas ao
congelamento, em condies tais que garantam a conservao do produto no estado
congelado ou parcialmente congelado, durante a armazenagem, o transporte e a entrega
ao consumo. A legislao brasileira determina que o sorvete contenha, no mnimo, 2,5%
de gordura e 2,5% de protena, sendo estes de origem lctea ou parcialmente
substitudos por produtos no lcteos. Outros ingredientes, como frutas ou pedaos de
frutas, acares, produtos de cacau e/ou outras substncias alimentcias, podem ser
adicionados tambm, desde que no ocorra descaracterizao do produto (BRASIL,
1999).
No Brasil, o consumo do sorvete ainda baixo em relao aos pases europeus,
em torno de 5,20 litros por pessoa por ano, principalmente em pocas de calor. O pas
que apresenta o maior consumo per capita de sorvete a Nova Zelndia, com um
consumo de 26,30 litros por ano. (ABIS, 2010).
Entre 2002 e 2009, o consumo total de sorvetes no Brasil cresceu 39,5% e em
2010, a indstria de sorvete no Brasil deve produzir mais de um bilho de litros (ABIS,
3
2010).
2.OBJETIVO
O objetivo deste trabalho desenvolver um projeto visando a soluo de um
tema real apresentado por uma indstria da rea alimentcia.
No caso a empresa escolhida foi a Maroma produtora de sorvete, que apresenta
um projeto de aumento de produo com a construo de uma nova fbrica.
Pretende-se alcanar este objetivo atravs do estudo mercado, matrias-primas,
equipamentos,
fluxograma
de
produo,
operaes
unitrias
envolvidas
dimensionamentos requeridos.
2.1.Objetivos especficos
Os objetivos especficos do projeto para a Maroma so:
3.EMPRESA EM ESTUDO
Fundada em 1985 em Brusque, Santa Catarina, a Maroma Sorvetes se
especializou na fabricao de sorvetes e picols.
A empresa procura sempre por novidades no mercado, tanto em relao a
receitas como ingredientes e mquinas. Seu parque fabril est em constante
modernizao e a diretoria participa com freqncia de eventos e encontros
relacionados a sorvetes no Brasil e no exterior.
Hoje, a Maroma Indstria e Comrcio de Sorvete s, uma empresa consolidada
em Brusque e regio. De acordo com uma pesquisa realizada recentemente por
encomenda da Maroma, os consumidores a comparam com as grandes marcas do
mercado.
Recentemente sua capacidade fabril foi aumentada e, a cada temporada, a marca
sempre lana novidades, atendendo ao gosto do seu principal objetivo: o consumidor.
4.ANLISE DE MERCADO
Durante o ano a indstria brasileira de sorvetes produz mais de 950 milhes de
litros, incluindo sorvetes de massa, picols e o sorvete "soft". Cerca de 70% deste total
consumido durante os meses de vero, de acordo com a Associao Brasileira das
Indstrias de Sorvetes (ABIS).As previses para a temporada 2009/2010 so ot imistas
se tratando de crescimento do mercado e os investimentos que vm sendo feitos na
expanso das atuais empresas, em desenvolvimento tecnolgico e novos estudos
nutricionais. A perspectiva que 2009 termine com um crescimento acima de 3%.
O mercado de sorvetes no Brasil, que movimenta cerca de R$ 2 bilhes por ano,
tem se mantido aquecido tanto em termos de vendas como de lanamentos. Ao lado dos
tradicionais sorvetes, novos sabores e novas texturas tm sido introduzidos em
cardpios sofisticados, confirmando que o sorvete vem ganhando, cada vez mais, o
status de um alimento que pode ser consumido em qualquer momento. Apesar do alto
consumo no vero, os nmeros podem crescer muito, principalmente se comparados aos
de outros pases.
O brasileiro consome em mdia 4,7 litros anuais, menos de um tero do consumo
per capita em alguns pases nrdicos e frios, como a Dinamarca e a Finlndia. Segundo
Eduardo Weisberg, presidente da ABIS, a causa dessa diferena de consumo nestes
pases cultural. "O setor de sorvetes no Brasil tem capacidade de atender o mercado
durante o ano todo da mesma forma que atende no vero. Infelizmente os brasileiros
foram educados a acreditar que tomar sorvete no inverno faz mal, provoca gripes e
resfriados. uma idia falsa, pois o tempo mais frio no impede o consumo e tampouco
provoca qualquer mal sade".
A sazonalidade do mercado brasileiro geralmente vem acompanhada de
prconcepes equivocadas referentes composio do produto e quais seus efeitos
para sade humana. Apesar do Brasil, especificamente Salvador, possuir um clima
tropical, que favorece o consumo deste alimento, diferentemente de pases mais
distantes dos trpicos, o ato de consumir sorvete ainda est muito ligado ao vero e
refrescncia. Isto faz com que as vendas deste produto estejam concentradas no perodo
de setembro a fevereiro (ABIS, 2006). Os impactos desta cultura acabam
desencadeando um consumo mdio anual abaixo dos ndices apresentados por pases
que no possuem caractersticas to tropicais quanto o Brasil.
Recepo de
matrias-primas
Estocagem sob
Estocagem
refrigerao
Temp. ambiente
Pesagem
matrias-primas
Mistura
Pasteurizao da
Pasteurizao
cobertura
Homogeneizao
Resfriamento
Maturao
Adio de
aromatizantes
Incorpora o de a r
Mistura do
Adio de cobertura
Recheio
Embalagem
Endurecimento
e estocagem
pequenos cristais. Sua finalidade fazer com que o sorvete tenha suavidade no corpo e
textura, bom sabor e overrun.
Pasteurizao da cobertura: feita em um tanque de pasteurizao a 70 C por 30
minutos. A calda pasteurizada com o objetivo de destruir os microrganismos
patognicos presentes na mistura, garantindo a segurana microbiolgica do produto.
Adio da Cobe rtura e Mistura do Recheio: Uma calda de chocolate adicionada ao
sorvete na incorporadora de slidos e lquidos (mquina de recheio) em uma
temperatura de aproximadamente 40C. a adio da calda de chocolate que
caracteriza o sorvete de flocos.
Acondicioname nto: Na sada da mquina de recheio, o sorvete envasado
manualmente em temperatura ambiente. A embalagem utilizada de polipropileno e
pode ser de 1, 2 ou 6 L.
Endurecimento e estocagem: O sorvete envasado levado para uma cmara fria, que
est em -18C, onde continua o seu processo de congelamento. O endurecimento deve
ocorrer de forma rpida para evitar a formao de grandes cristais de gelo.
11
Recepo de
matrias-primas
Estocagem
Temp. ambiente
Estocagem sob
refrigerao
Pesagem
matrias-primas
Mistura
Pasteurizao
Homogeneizao
Resfriamento
Maturao
Adio de
aromatizantes
Enchimento
Insero do palito
lcool
Congelamento
gua quente
Extrao
Embalagem
Estocagem
12
Insero do palito: Uma tampa com os palitos colocada por um funcionrio em cada
bandeja. Deve-se observar se a insero est sendo feita no centro do picol e se a
regio central no est congelada.
Congelamento: Os picols permanecem imersos em lcool para completar o seu
congelamento, por aproximadamente 15 minutos.
Extrao: O picol passa por uma zona de descongelamento, onde as formas passam
por gua quente 50C, para soltar da forma.
6. MATRIAS PRIMA
O sorvete um alimento obtido a partir de uma emulso estabilizada e
pasteurizada, que atravs de um processo de congelamento sob contnua agitao
(batimento) e incorporao de ar, produz uma substncia cremosa, suave e agradvel ao
paladar (OLIVEIRA, 2005).
A legislao brasileira determina que o sorvete contenha, no mnimo, 2,5% de
gordura e 2,5% de protena, sendo estes de origem lctea ou parcialmente substitudos
por produtos no lcteos. Outros ingredientes, como frutas ou pedaos de frutas,
acares, produtos de cacau e/ou outras substncias alimentcias, podem ser adicionados
tambm, desde que no ocorra descaracterizao do produto (BRASIL, 1999).
Baseado nos ingredientes utilizados pela Maromba, tem-se como base para
produo de sorvetes:
gua Leite em p - Acar Cristal Glutamato Monossdico Glucose - Creme de
leite Aroma natural e artificial Gordura Vegetal Estabilizantes.
14
gua
A gua alm de matria-prima do sorvete, faz parte de praticamente todas a
atividades de limpeza dentro da empresa.
lipossolveis e
Matria-prima
Fornecedor
Preo
CASAN
R$ 5,9935/m3
Cosulati
R$ 7,00 / kg
Tirol
R$3,85 /kg
Kukim
R$ 2,30/kg
Cerradinho
Aroma (saborizante)
Estabilizante e Emulsificante
R$ 5,86/kg
Glutamato Monossdico
Ajinomoto
R$ 19,3kg
Xarope Glucose
Cargil
R$ 5,55
Bobinas embalagem
Coldmark
R$ 0,21/kg
Plastamp
$0,80/kg
gua
Leite
Creme de Leite
Gordura Vegetal
Acar Cristal
R$ 18,16 chocolate
17
7.EQUIPAMENTOS
7.1.Sorvete de Flocos
PREPARAO DA CALDA
Equipamento
utilizado
Fornecedor
Preo
Quantidade
Capacidade
Durao do
processo
Especificaes
Ilustrao
MATURAO
Equipamento
utilizado
Fornecedor
Preo
Quantidade
Capacidade
Durao do
processo
Especificao
Tanque de Maturao
Casa Forte
R$ 19.000,00
2
2000 L
12 horas
Medidas aprox. 1.885mm x Corpo 1.000mm x Ps 700mm total
1.700mm
De formato cilndrico vertical, construda em ao inoxidvel .
Finalidade: Processo de Maturao ,
Capacidade: 2.000lts
Isolamento trmico em Poliuretano
Revestimento em ao inoxidvel
18
Tampa bipartida,
Com painel com termmetro digital para controle da temperatura
Estrutura superior para acionamento mecnico em viga "U de ao
inoxidvel,
Agitador vertical acionado por motor Redutor com Hlice martima;
Com unidade de frios para resfriamento composta por: Placas
evaporadoras de Alto Desempenho / Unidade Condensadora de alta
performance / Painel de Proteo contra surtos de energia e desca rgas
atmosfricas / Controle de temperatura e agitao feita por
controladores eletrnicos;
Ps de apoio em perfil dobrado de ao inoxidvel,
Plaqueta de identificao,
Acabamento: Interno e Externo polido sanitrio
Ilustrao
Indisponvel
PRODUTORA
Equipamento
utilizado
Fornecedor
Preo
Quantidade
Capacidade
Durao do
processo
Especificaes
Produtora
Technogel
R$ 150.000,00
2
750L/h 650
Contnuo
Produo750L/h, Potncia 19,6 kW, Largura 680mm, Profundidade
1430mm, Altura 1660mm.
Ilustrao
19
RECHEIO
Equipamento
utilizado
Fornecedor
Preo
Quantidade
Capacidade
Durao do
processo
Especificaes
Ilustrao
TNEL DE CONGELAMENTO
Equipamento
utilizado
Fornecedor
Preo
Quantidade
Capacidade
Durao do
processo
Dimenso
Ilustrao
Tnel de congelamento
Brusinox
Depende do Layout
1
Comportar potes de 1L, 2L e 6L
contnuo
Depende do Layout
Depende do Layout
20
CMARA
Equipamento
utilizado
Fornecedor
Preo
Quantidade
Capacidade
Durao do
processo
Especificaes
Painis Termoisolantes
Dnica
Refrigerado 100ml EPS R$87,74 m2 + 5% IPI
Congelado 150ml EPS R$ 98,26m2 + 5% IPI
1
300.000 L
Os sorvetes ficam armazenados em mdia durante 1 semana.
3 salas (produo, armazenamento, distribuio). Produtos
organizados em estantes e pallets.
Ilustrao
21
APOIOS
CALDEIRA
Equipamento
utilizado
Fornecedor
Preo
Quantidade
Capacidade
Especificaes
Ilustrao
TORRE DE RESFRIAMENTO
Equipamento
utilizado
Fornecedor
Preo
Quantidade
Capacidade
Especificaes
Torre de Resfriamento
Bertollo
R$ 5.000,00
1
Capaz de trabalhar com duas mquinas ou at trs mquinas,
dependendo da capacidade.
Com base em ao inx 304 - Altura: 1,63 x Largura: 0,84 x
Profundidade: 1,50 m - Peso: 110 Kg - Motor do ventilador: 1,0
CV 1100 rpm - Bomba: 2,0 CV 3460 rpm - Potncia: 2,2 Kw Tenso de entrada: 220V. ou 380V. Trifsico.
Ilustrao
22
COBERTURA
Equipamento
utilizado
Fornecedor
Preo
Quantidade
Capacidade
Dimenso
Ilustrao
Equipamento
utilizado
Fornecedor
Preo
Quantidade
Especificaes
Utenslios
Fornecedor
Preo
Quantidade
Mercado Local
R$ 100,00
2 facas, 2 colheres, 2 baldes, 2 tbuas de corte
FREEZER DE APOIO
Equipamento
utilizado
Fornecedor
Preo
Quantidade
Capacidade
Especificao
7.2.Picol de Morango
PREPARAO DA CALDA
Equipamento
utilizado
Fornecedor
Preo
Quantidade
Capacidade
Durao do
processo
Especificaes
25
Ilustrao
MATURAO
Equipamento
utilizado
Fornecedor
Preo
Quantidade
Capacidade
Durao do
processo
Especificaes
Ilustrao
Tanque de Maturao
Incomar
1
500L
12 horas
26
PRODUTORA DE PICOL
Equipamento
utilizado
Fornecedor
Preo
Quantidade
Capacidade
Especificaes
Ilustrao
EMBALADORA
Equipamento
utilizado
Fornecedor
Preo
Quantidade
Capacidade
Durao do
processo
Especificaes
Embaladora
Bertollo
1
3000 picols por hora
1 hora
Altura: 1,30, com datador: 1,70 x Largura: 2,00 x Profundidade: 0,55
m - Potncia: 1,2 Kw - Tenso de entrada: 220V. ou 380V.
Trifsico Disjuntor Tripolar 15 Ampres e fio 2,5 mm - Fabricado
em ao inx 304.
Ilustrao
Equipamento
Quantidade
Tanque de Calda
2x 2000L
1x 600L
2x 150L
Homogeneizador
Trocador de calor
Tanque de Maturao
4x 2000L
4x 600L
Produtora
2x 750L/h
3x 250L/h
Recheio
1x 750L/h
Cobe rtura
1x 150L
Produtora de Picol
Embaladora
Freezer de apoio
Cmara fria
Tnel de Congelamento
Caldeira
Gerador
8.CONTROLE DE QUALIDADE
O Sistema de Anlise de Perigos e Pontos Crticos de Controle (APPCC) foi
desenvolvido para garantir a produo de alimentos seguros sade do consumidor.
Seus princpios so utilizados no processo de melhoria da qualidade, contribuindo para
maior satisfao, tornando as empresas mais competitivas e ampliando as possibilidades
de conquista de novos mercados, principalmente o externo.
28
procedimentos
Estabelecimento
dos
de
monitorao,
procedimentos
Estabelecimento
de
verificao
das
e
aes
corretivas,
Estabelecimento
dos
procedimentos de registro.
Para um melhor entendimento, necessrio que alguns conceitos estejam claros.
So eles:
Programa de pr-requisitos: Procedimentos, incluindo as Boas Prticas de Fabricao
(BPF) e Procedimentos Padres de Higiene Operacional (PPHO), que constituem uma
base higinico-sanitria, necessrios para a adequada implantao do Sistema APPCC.
Ponto de Controle (PC): So os pontos ou as etapas que afetam a segurana, mas so
controlados prioritamente por programas e procedimentos de pr-requisitos.
Ponto Crtico de Controle (PCC): Qualquer ponto, etapa ou procedimento no qual se
aplicam medidas de controle (preventivas) para manter um perigo significativo sob
controle, com objetivo de eliminar, prevenir ou reduzir os riscos sade do consumidor.
O processo de produo de sorvete de flocos e picol de morango o mesmo at
a etapa de maturao. Isso pode ser visualizado pelos fluxogramas de produo, onde as
etapas destacadas so os Pontos Crticos de Controle. Como os PCCs so os mesmos,
eles sero tratados juntamente Os PCs diferem um pouco em cada processamento e
portanto, sero tratados separadamente. Seguem as tabelas de Pontos Crticos de
Controle e Pontos de Controle abaixo:
PCC 1
Etapa
Perigos
Medidas
preventivas
Limite crtico*
n
M
29
Leite em p
5x102
5x103
Bacillus cereus/g
Estaf.coag.positiva/g
10
102
Salmonella 30a/25g
10
Aus
Estaf.coag.positiva/g
5x102
103
Salmonella 30a/25g
Aus
10
Creme de Leite
10
O que? Certificados
Como? Observao
Monitorizao
Quando? No recebimento de cada lote
Quem? Auxiliar de laboratrio
Ao corretiva
Rejeitar
Registro
Certificado do fornecedor
Verificao
PCC 2
Etapa
Perigos
Medidas
preventivas
Limite crtico
Temperatura mxima de 5 C
O que? Temperatura da cmara de estocagem
Monitorizao
Como? Termmetro
Quando? A cada 4 horas
30
Quem? Encarregado
Ao corretiva
Ajustar a temperatura
Registro
Temperatura
Verificao
PCC 3
Etapa
Pasteurizao
Perigos
Sobrevivncia de MO patognicos
Medidas
preventivas
Limite crtico
Monitorizao
Quando? Por batelada
Quem? Operador do equipamento
Ao corretiva
Re-pasteurizar
Registro
Verificao
Superviso e calibrao
PCC 4**
Etapa
Pasteurizao da cobertura
Perigos
Sobrevivncia de MO patognicos
Medidas
preventivas
Limite crtico
Monitorizao
Quando? Por batelada
Quem? Operador do equipamento
31
Ao corretiva
Re-pasteurizar
Registro
Verificao
Superviso e calibrao
PCC 5
Etapa
Maturao
Perigos
Multiplicao de MO patognicos
Medidas
preventivas
Limite crtico
Monitorizao
Quando? Por batelada
Quem? Controle de processo
Ao corretiva
Re-pasteurizar ou destruir
Registro
Verificao
Superviso e calibrao
32
PC 1
Recepo da matria prima: ingredientes no lcteos (acar
Etapa
Perigos
Medidas
preventivas
qualidade
PC 2
Etapa
Perigos
Contaminao microbiolgica
Medidas
preventivas
PC 3
Etapa
Perigos
Medidas
preventivas
sanitizao, FIFO)
PC 4
33
Etapa
Perigos
Medidas
preventivas
higiene)
PC 5
Etapa
Mistura
Perigos
Medidas
preventivas
higiene)
PC 6
Etapa
Homogeneizao
Perigos
Medidas
preventivas
higiene)
PC 7
Etapa
Resfriamento
Perigos
Multiplicao de MO patognicos
Medidas
preventivas
limpeza e saniticao)
PC 8
Etapa
Adio de aromatizantes
Perigos
Medidas
preventivas
34
PC 9
Etapa
Enchimento
Perigos
Medidas
preventivas
BPF
PC 10
Etapa
Insero do palito
Perigos
Medidas
preventivas
PC 11
Etapa
Congelamento
Perigos
Medidas
preventivas
BPF
PC 12
Etapa
Extrao
Perigos
Medidas
preventivas
(35ax. 52C)
PC 13
Etapa
Acondicionamento
Perigos
Medidas
preventivas
higiene)
PC 14
Etapa
Estocagem
Perigos
Multiplicao de MO patognicos
Medidas
preventivas
PC 1
Recepo da matria prima: ingredientes no lcteos (acar
Etapa
Perigos
Medidas
preventivas
qualidade
PC 2
Etapa
Perigos
Contaminao microbiolgica
Medidas
preventivas
PC 3
Etapa
Perigos
Medidas
36
preventivas
sanitizao, FIFO)
PC 4
Etapa
Perigos
Medidas
preventivas
higiene)
PC 5
Etapa
Mistura
Perigos
Medidas
preventivas
higiene)
PC 6
Etapa
Homogeneizao
Perigos
Medidas
preventivas
higiene)
PC 7
Etapa
Resfriamento
Perigos
Multiplicao de MO patognicos
Medidas
preventivas
limpeza e saniticao)
PC 8
Etapa
Adio de aromatizantes
37
Perigos
Medidas
preventivas
PC 9
Etapa
Incorporao de ar
Perigos
Medidas
preventivas
PC 10
Etapa
Adio de cobertura
Perigos
Medidas
preventivas
PC 11
Etapa
Mistura do recheio
Perigos
Medidas
preventivas
BPF
PC 12
Etapa
Acondicionamento
Perigos
Medidas
preventivas
BPF
PC 13
38
Etapa
Endurecimento e estocagem
Perigos
Multiplicao de MO patognicos
Medidas
preventivas
39
9.LAYOUT
No layout da indstria pode-se observar a disposio recomendada para as
mquinas e equipamentos, bem como uma noo bsica das dimenses dos mesmos.
Os principais pontos que devem ser levados em considerao na escolha do local a ser
implantada a indstria so:
local apropriado para despejo dos resduos, caso ocorram eventuais problemas
que impeam o aproveitamento de resduos conforme o planejado;
40
41
na
higienizao,
manuteno
dos
equipamentos,
minimizar
as
9.2.Materiais e equipamentos
Os equipamentos e as instalaes devem seguir algumas normas de construo e
disposio no local, que resultam num melhor desempenho das operaes e bem-estar
dos funcionrios. As formas e superfcies dos equipamentos no devem permitir o
acmulo de umidade e resduos, que aumentam os riscos de contaminao do produto,
pois favorecerem o desenvolvimento de microrganismos. No caso de superfcie
metlica, propiciam o aparecimento de corroso. As estruturas tubula res so preferidas
por conferirem mais praticidade na higienizao.
O material da superfcie em contato com os alimentos deve ser atxico e no
pode interagir com o alimento, sendo capaz de resistir s repetidas aplicaes de
substncias usadas no processo normal de limpeza. Materiais que absorvem gua,
como a madeira, no so apropriados a locais atingidos por gua. Se o equipamento
for pintado, a tinta deve ser atxica e de boa aderncia.
42
9.3.P direito
Em instalaes onde se utiliza sistema de refrigerao central ou ar
condicionado recomendado que o p direito do prdio no seja superior a 3 m, para
propiciar uma boa distribuio do frio e evitar acmulo de umidade dentro da planta.
9.4.Paredes
As paredes devem apresentar superfcie lisa, lavvel e impermevel em toda a
sua extenso. Devem ser, preferencialmente, de cor clara e, resistentes a freqentes
aplicaes de agentes de limpeza. No utilizar o azulejo, sendo recomendado o uso de
tintas especiais ou epoxi lavvel para o acabamento das paredes. O acabamento deve
impedir acmulo de poeira e minimizar a condensao e desenvolvimento de mofo. Os
cantos devem ser todos arredondados sem quinas.
9.5.Aberturas do prdio
Todas as aberturas fixas, como as de ventilao, devem ser fechadas com vidro
branco. As portas de acesso planta, com uso freqente, devem ser equipadas com
sobreportas de molas com vidros e p-dilvio.
Os vidros devem ser lisos e de fcil limpeza. As portas devem ser tambm de
superfcies lisas, no absorventes, com fechamento automtico (mola ou sistema
eletrnico) e abertura mxima de 1 cm do piso.
Devem ser evitadas aberturas entre paredes e teto. Para evitar a entrada de
insetos, pode ser utilizado, como complemento, cortinas de ar e/ou plstico para a sua
vedao. As portas que contenham trilhos devem ser fechadas com dispositivos de
vedao de borracha flexveis para impedir a entrada de roedores e outros animais.
43
9.6.Forro
Para evitar que materiais estranhos caiam sobre o produto, a rea de
processamento deve ser coberta. O forro de laje deve ter acabamento em reboco e tinta
impermevel sem quinas e fendas.
9.7.Ventilao
O ar ambiente deve ser renovado continuamente nas reas de processamento de
alimentos, sendo a ventilao natural eficaz em alguns setores das instalaes. Nas
reas refrigeradas da instalao, a renovao de ar feita automaticamente pelo
sistema de refrigerao central ou pelo ar condicionado.
9.8.Iluminao
O bom posicionamento das janelas proporciona o aproveitamento da iluminao
natural. A iluminao artificial deve ser projetada dentro das normas da ABNT, de tal
modo que as sombras sejam minimizadas. As lmpadas devem ser posicionadas sobre
linhas de produo ou transporte de insumos ou produtos e, tambm, protegidas contra
exploses e quedas acidentais, sendo recomendvel o uso de calhas com tampas.
As reas externas tambm devem ser iluminadas, preferencialmente, com
lmpadas de vapor de sdio, as lmpadas devem ser posicionadas distante das portas
para evitar a atrao de insetos.
9.9.Pisos
O piso deve ser construdo com material liso e impermevel, que tambm
apresente as caractersticas de ser antiderrapante, resistente ao trfego e corroso. O
acabamento final deve propiciar uma limpeza sem deixar acmulo de umidade e
resduos, deve ter boa resistncia mecnica e boa resistncia ao desgaste.
44
9.10.Instalaes eltricas
As conexes eltricas devem ser isoladas minimizando riscos e facilitando a
limpeza. Os cabos com fios eltricos que no estiverem contidos em tubos vedados e
embutidos devem ser protegidos com placas que permitam a ventilao e limpeza. As
normas estabelecidas pela ABNT devem ser seguidas, observando-se a capacidade de
carga e outros detalhes de segurana e distribuio. As instalaes devem ser as mais
higinicas possveis e protegidas da penetrao de gua e umidade.
9.11.Instalaes hidrulicas
As instalaes hidrulicas podero ser visveis para facilitar a sua instalao e
manuteno, sendo colocadas exteriormente rea de processamento. Os materiais
utilizados devem ser resistentes e as tubulaes bem dimensionadas para as
necessidades de processamento. As linhas hidrulicas devem ser separadas de acordo
com a finalidade de utilizao da gua, no sendo recomendvel o cruzamento das
tubulaes, ou seja, a linha de refrigerao, controle de fogo e outros propsitos, que
no entraro em contato com o alimento, no devem cruzar a linha de gua potvel.
45
9.12.Instalaes sanitrias
Para viabilizar a higiene na indstria o pessoal deve dispor de boas instalaes
sanitrias, as quais devem ser limpas, iluminadas e ventiladas. Vestirios e sanitrios
no devem ter comunicao direta com a rea de processamento, mas devem conter
lavatrios equipados com detergentes e sanitizantes.
estas
46
bem como
dispor de pessoal treinado para esse fim. Deve possuir Programa de Preveno de
Riscos Ambientais (PPRA), visando preservao da sade dos trabalhadores, atravs
da preveno e controle de acidentes que possam vir a ocorrer no ambiente de
trabalho.
47
11.BALANO DE MASSA
De acordo com registros da Empresa Maroma atualmente produz-se 5 toneladas
por dia, mas no novo projeto com a inteno de aumentar a produo sero cerca de 30
toneladas por dia.
Sendo assim simulamos um dia de produo para o Sorvete de Flocos e outro
para o picol de morango.
11.1.Sorvete de Flocos
Como o processo em batelada verdade que:
Ingrediente
gua
car
Leite em p integral
Leite em p desnatado
Creme de Leite
Xarope de Glucose
Gordura Vegetal
Estabilizante (liga)
Glutamat o monossdico
Cobertura
Para 1kg
630g
130g
125g
15g
35g
30g
30g
4,8g
0,75 g
40g
Para 2000kg
1260 L
260 Kg
250 Kg
30 Kg
70 Kg
60 Kg
60 Kg
960 g
1,5 Kg
80 Kg
48
Recepo de
matrias-primas
Estocagem sob
refrigerao
Estocagem
Cobertura
80 Kg
Temp. ambiente
Pesagem matriasprimas
car
260 Kg
Leite em p integral
250 Kg
Leite em p desnatado
30 Kg
Creme de Leite
70 Kg
Xarope de Glucose
60 Kg
Gordura Vegetal
60 Kg
Estabilizante (liga)
960 g
Glutamato monossdico
1,5 Kg
Mistura
gua
1260 L
Pasteurizao
Pasteurizao da
cobertura
Homogeneizao
Resfriamento
Maturao
Adio de
aromatizantes
Incorporao de ar
Mis tura do
Adio de cobertura
Recheio
Embalagem
Endurecimento
e estocagem
11.2.Picol de Morango
Como o processo em batelada verdade que:
49
Tabela 7: Lis tagem das massas dos ingredientes do pi col de mora ngo
Ingrediente
gua
car
Leite em p integral
Leite em p desnatado
Creme de Leite
Gordura Vegetal
Estabilizante (liga)
Glutamat o monossdico
Para 1kg
630g
130g
125g
15g
35g
30g
0,48g
0,75 g
Para 150kg
94,5 Kg
19,5 Kg
18,75 Kg
2,25 Kg
5,25 Kg
4,5 Kg
960 g
112,5 Kg
Recepo de
matrias-primas
Estocagem sob
Estocagem
refrigerao
Temp. ambiente
Pesagem
matrias-primas
Mistura
car
19,5 Kg
Leite em p integral
18,75 Kg
Leite em p desnatado
2,25 Kg
Creme de Leite
5,25 Kg
Gordura Vegetal
4,5 Kg
Estabilizante (liga)
960 g
Glutamato monossdico
112,5 Kg
Pasteurizao
gua
94,5 Kg
Homogeneizao
Resfriamento
Maturao
Adio de
aromatizantes
Enchimento
Insero do palito
lcool
Congelamento
gua quente
Extrao
Embalagem
Estocagem
50
Dado
Raio externo tanque [m]
Raio interno tanque [m]
Altura externa [m]
Altura interna [m]
[J/Kg C]
Valor
0,9
0,683
1,5
1,37
3852
%
[J/Kg 2948
C]
[J/Kg C]
4180
(AISI304) [W/(m.K)]
16,2
(gua 80C) [Kg/m3 ]
3
971,8
965,3
958,4
(calda) [Kg/m3 ]
rea troca [m2 ]
Volume interno [m3 ]
U [W/m2 K] tanques
1070
5,88
2
1700
agitados com
camisas de aquecimento em sistema gua
Fonte
Fbrica (valores aproximados)
Fbrica
Fbrica
Fbrica
Unit Operations in Food Engineering. AIbarzG.BarbosaCanovas,2003
Handbook of Food Engineering,D._Heldman_D._Lund, 2007
http://w3.ualg.pt/~mvieira/PROB%20tec%20II.pdf
http://www.substech.com/dokuwiki/doku.php?id=stainless_steel
_aisi_304
Unit Operations in Food Engineering. AIbarzG.BarbosaCanovas,2003
Unit Operations in Food Engineering. AIbarzG.BarbosaCanovas,2003
Unit Operations in Food Engineering. AIbarzG.BarbosaCanovas,2003
Fbrica
Fbrica
Fbrica
http://paginas.fe.up.pt/~sereno/OT0203_acet60_86.pdf
51
= ,
Fbrica
0,04
Fbrica
[ J/s mC]
0,606
Incropera
[ J/s mC]
0,17
www.sciencebyjones.com/M ILK_NOTES.HTM
[Kg/s m]
0,000315
http://www.dec.ufcg.edu.br/saneamento/Agua02.html
[Kg/s m]
0,001631
[Kg/s m]
0,000315
http://www.unitins.br/ates/arquivos/Pecu%C3%A1ria/Bovinocul
tura/Bovinocultura%20de%20Leite/Qualidade%20do%20Leite
%20-%20Curso/Qualidade%20do%20Leite%20-%201.pdf
http://www.dec.ufcg.edu.br/saneamento/Agua02.html
[Kg/s m]
0,001404
http://www.unitins.br/ates/arquivos/Pecu%C3%A1ria/Bovinocul
tura/Bovinocultura%20de%20Leite/Qualidade%20do%20Leite
%20-%20Curso/Qualidade%20do%20 Leite%20-%201.pdf
Estipulado
T gua da caldeira
90C
Estipulado
Fbrica
= ( )
Onde
- massa especfica da calda
calor especfico do leite, j que o da calda precisa ser calculado na
fbrica
volume interno do tanque
- temperatura do tanque
52
tempo
- coeficiente global de troca trmica
- rea de troca trmica
temperatura da camisa
( )
ln
12.1.Literatura
Se a temperatura final do tanque deve ser 80C em 3600 segundos, considerando
a temperatura da camisa constante 90C e com os dados fornecidos pela literatura
consigo encontrar a rea de troca necessria:
ln
90 20
1700.
= 3600
90 80
1070.3852.2
= 2,62 2
53
12.2.Experimental
Se quantidade de calor necessria for calculada consegue-se obter o coeficiente
global de troca trmica baseando-se na rea de troca trmica do pasteurizador.
. . = . . ( )
2.1070.3852.
ln
= . 5,88. ( )
ln
. 5,88
2.1070.3852
90 20
. 5,88
= 3600
90 80
2.1070.3852
= 757,77 /2
12.3.Terico
Pode-se tambm calcular o coeficiente global de troca trmica atravs dos dados
do sistema e das propriedades dos fluidos, utilizando as seguintes frmulas:
1
1
1
=
+
+
2
= 0,76
2
3
1
3
0,24
Onde,
- coeficiente global de troca trmica
coeficiente de pelcula da gua
- coeficiente de pelcula do leite
espessura da parede
condutividade trmica do ao
dimetro da tubulao
condutividade trmica do fluido
54
velocidade do fluido
massa especfica do fluido
viscosidade do fluido
- calor especfico do fluido
viscosidade do fluido na parede.
Colocando os dados no Excel chegou-se a um valor de U = 777,82 W/ m2 C.
Com esse valor e sabendo que a fbrica est disposta a esperar 1 hora pelo aquecimento
da calda calculamos a rea de troca trmica necessria:
= ( )
( )
ln
ln
90 20
777,82.
= 3600
90 80
1070.3852.2
= 5,73 2
= 5,73 2
= 2
5,73 = 2
.
2
.
2
= = 1,35
importante identificar tambm se o volume est de acordo com o que se espera
da produo.
=
2
.
4
(1,35)2
=
. (1,35)
4
= 1,93 3
Temperatura
Velocidade
Aquecimento
Fluido [m/s]
do Coeficiente
rea
de Volume do
tanque [m3 ]
trmica [W/ m2
[C]
C]
85
777,82
7,55
2,92
90
777,82
5,73
1,93
100
777,82
4,08
1,16
90
0,5
517,58
8,61
3,56
90
777,82
5,73
1,93
90
1,5
975,61
4,57
1,37
89
777,82
5,99
2,07
13.PRODUTO
13.1.Sorvete de Flocos
13.1.1.Caractersticas
Trata-se de um sorvete de leite obtido atravs da emulso de leite, gua e gordura e
outros ingredientes e aditivos. O ph do sorvete fica em torno de 6,8. um produto que
deve ser mantido em ambiente congelado pelo menos -4C. Um produto com sabor de
coco e flocos de chocolate, com aspecto, cor, sabor, odor, textura caractersticas do
sorvete comestvel.
13.1.2.Embalage m
A embalagem de polipropileno com capacidade para 2 litros, comprimento de
17 cm, altura de 14 cm, largura de 12,7 cm, espessura de 1mm e peso de 960g.
A figura abaixo apresenta a embalagem real do produto.
57
13.2.Picol de Morango
13.2.1.Caractersticas
Trata-se de uma poro individual de gelado obtido atravs da emulso de leite,
gua e gordura e outros ingredientes e aditivos. O ph do picol fica em torno de 6,8.
um produto que deve ser mantido em ambiente congelado pelo menos -4C. Um
produto com aroma de morango com aspecto, cor, sabor, odor, textura caractersticas do
gelado comestvel.
13.2.2.Embalage m
A embalagem de polipropileno bi-orientado com capacidade para 40 gramas,
comprimento de 14,5 cm, altura de 18 cm, largura de 0,5 mm e peso de 40g.
A figura abaixo apresenta a embalagem real do produto.
58
14.GESTO AMBIENTAL
A identificao dos tipos de efluentes gerados pela indstria primordial para
conhecimento da carga orgnica presente nos seus resduos. E assim pode-se fazer um
planejamento para dimensionar uma estao de tratamento de efluentes e reaproveitar
determinados resduos e guas de processo, conferindo uma e conomia para empresa
alm da preservao do meio ambiente.
Vale destacar que a gesto ambiental desse projeto no visa dimensionar os
parmetros de projeto de uma estao de tratamento de efluentes, mas sim nortear a
empresa sobre o que deve ser observado e estudado sobre o impacto ambiental gerado
pela mesma.
14.1.Efluentes Lquidos
O efluentes lquidos so constitudos pelos despejos lquidos originrios de
diversas atividades desenvolvidas na indstria. Identificamos as seguintes matrias
diludas nas guas de lavagem de equipamentos, tubulaes, pisos e demais instalaes
da indstria:
59
Produtos
Leite desnatado
Leite integral
Creme 40%
Leite concentrado (2:1)
Sorvete
Manteiga batida
Soro (fresco)
Porcentagem de slidos
orgnicos
8,2
11,7
44,9
26,2
34,0
6,8
6,0
DBOu
*(mg/l)
82.000
117.000
449.000
262.000
340.000
68.000
60.000
60
estes padres definidos pelo CONAMA que esto na Resoluo n357 que trata dos
padres dos efluentes industriais:
Tabela 11: Padres de qualidade do efluente industrial segundo a Resoluo n357 de 17/ 03/2005 do CONAMA.
O CONAMA deixa livre para os rgos estad uais definirem a concentrao que
deve ser exigida no lanamento dos efluentes. Geralmente neste quesito os rgos
estaduais exigem uma concentrao de Demanda Bioqumica de Oxignio (DBO5) de
60 mg de O2/L, ou reduzir pelo menos 80% da concentrao inicia l de matria orgnica.
A reduo de 80% para alguns efluentes industriais pode ainda significar concentraes
elevadssimas, ficando a critrio do rgo controlador a deciso de permitir o
lanamento do efluente em funo do manancial.
As possibilidades de processos para o tratamento de efluentes so vrias e
depender muito da experincia prvia com a gua residuria em questo, devido s
particularidades no s da produo, mas das prticas cotidianas da fbrica. A
composio de uma planta de tratamento de guas residurias complexa e depende de
uma srie de decises, podendo variar muito de um projetista para outro. (SOARES,
2007)
61
Figura 7: Fluxogra ma Tra ta mento de Efluentes indus triais (Fonte: SOARES 2007)
14.3.Resduos Slidos
Os resduos slidos gerado pela indstria podem ser direcionados para 3 destinos
finais de acordo com sua composio: Reciclagem, Compostagem e Aterro Sanitrio.
O ideal para que essa separao seja eficiente a elaborao de programas de
concientizao dos funcionrios e colocar cestos (setores) para separao dos resduos
dispostos em locais estratgicos para facilidade do descarte nas reas da empresa.
Resduos para reciclagem englobam materias que podem ser reaproveitados (
embalagens, papis, etc.). Logo em todos os setores da empresa pode-se ter cestos para
esse descarte seletivo.
A compostagem processo biolgico para decomposio parte orgnica do lixo.
Logo no setor do refeitrio, temos os restos de comida e na rea de produo descarte
de algumas matrias-primas que podem ser descartadas para posterior compostagem,
evitando o descarte desnecessrio nos aterros sanitrios alm de gerar o
reaproveitamento do produto como condicionador de solo.
Assim o descarte em aterro sanitrio somente ser necessrios se os resduos no
se enquadrarem nos destinos anteriores. Nos aterros sanitrios disposio do lixo no
solo segue normas operacionais especficas, de modo a evitar danos ou riscos sade
pblica e segurana, minimizando os impactos ambientais.
62
15.ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
Scio Administrativo
Diretores
Logstica
Financeiro
Pesquisa
Produo
Gerente
Comercial
Vendas
Supervisor
Controle de qualidade
Produo
Colaboradores
Scio Administrativo
Dono da empresa e geralmente o fundador do negcio. Responsvel por administrar
todas as hierarquias.
Diretores
Gerente de Produo
63
Gerente financeiro
Gerencia as entradas e sadas de capital nas compras de mquinas, materiais, na venda
de produtos, etc. Alm de liberar verbas para investimento, causas sociais e inovao e
pesquisa.
Supervisor de Vendas
Responsvel por supervisionar os vendedores e juntamente com o diretor comercial
definir novos clientes.
Supervisor
Responsvel por toda a produo e os colaboradores que nela esto inseridos. A
produo se encaixa desde a solicitao de material para o gerente de produo at o
tratamento de efluentes. Alm de garantir o controle de processos e controle de
qualidade. Tambm engloba a parte de pesquisa e criao de novos produtos.
Colaboradores
Ligados diretamente a produo, trabalhando no cho de fbrica e orientados pelo
supervisor.
- Capa do processo;
- Contrato Social - 3 vias; www.jucesc.sc.gov.br index.pfm?codpagina=337
- Cpia autenticada da carteira de identidade e CPF dos scios;
- Comprovantes de pagamento:
a) Guia DARE (01 jogo), - R$ 65,80
b) Guia DARF (03 vias), cdigo da receita : 6621 - R$ 21,00.
- Se o titular for estrangeiro, exigida carteira de identidade de estrangeiro, com visto
permanente.
- Se for ME ou EPP, apresentar 03 vias da Declarao, em papel tamanho ofcio,
acompanhada de capa de processo.
17.PLANO DE MARKETING
O Plano de Marketing uma ferramenta de gesto que deve ser regularmente
utilizada e atualizada, pois permite analisar o mercado, adaptando-se as suas constantes
mudanas e identificando tendncias. Por meio dele voc pode de finir resultados a
serem alcanados e formular aes para atingir competitividade.
Deve considerar no apenas as variveis controlveis da empresa (variveis do
ambiente interno da organizao ou micro ambiente de marketing), mas tambm as
variveis externas (incontrolveis) que dizem respeito aos ambientes competitivo,
econmico, tecnolgico, poltico e legal, scio-cultural, alm, e com os recursos e
objetivos da empresa.
17.1.Planejamento
17.1.1.Anlise de ambiente
Hoje, o brasileiro consome em mdia 2,75 litros de sorvete por ano contra
26,30 na Nova Zelndia e 22,50 nos Estados Unidos. O Pas o 12 no ranking de
66
consumo de sorvete da Abis. Isso porque o Brasil ainda no v o sorvete como alimento
e sim, como compra por impulso no Vero, o brasileiro toma sorvete, no Inverno, no.
O Brasil ainda carrega um problema cultural quanto ao consumo de sorvetes e
enquanto essa questo no for resolvida o pas ficar aqum do seu potencial de
consumo
Dados apontam que entre 2002 e 2009, o consumo do sorvete no Pas cresceu
40%. Mais recentemente, o aumento da renda, principalmente da classe C, deu novo
impulso ao setor. As classes C e D esto comprando produtos que antes no
consumiam e o sorvete um deles, afirma Eduardo Weisberg, presidente da Abis.
O consumo de sorvetes per capita aumentou 27% em oito anos. Em 2002, cada
brasileiro consumia quatro litros por ano. No ano passado, esse volume atingiu 5,2 litros
e espera-se que esse total chegar a 6 litros em 2010, com um aumento de 15%.
Oportunidades
Ameaas
Consumo sazonal
Foras
67
Fraquezas
17.1.4.Estratgias de Marketing
68
18.VENDAS E DISTRIBUIO
A empresa fornecer produtos para toda regio Sul com auxilio de 6 caminhes
que pertencem e so abastecidos pela prpria empresa.
O aumento de produo vem para abastecer o aumento nas vendas. A empresa
pretende fechar negcio com grandes redes como Angeloni e Wall Mart, alm de criar
pontos de vendas em locais estratgicos em grandes eventos como Planeta Atlntida,
Carnaval, etc.
69
19.ANLISE FINANCEIRA
19.1.Investimentos
Como esse projeto baseia-se em uma ampliao de uma empresa j existente, alguns dos
equipamentos necessrios sero utilizados da empresa atual. Por isso, no esto listados
na tabela abaixo (Tabela 12) de investimentos.
Tabela 12: Inves timentos
Investimentos Fixos
Mquinas e Equipamentos
Equipamento
Qtde
Caldeira
R$
80.000,00
R$
80.000,00
Cmara Fria
69
R$
98,26
R$
6.779,94
R$
100,00
R$
100,00
Fogo 2 bocas
R$
359,90
R$
359,90
Freezer de Apoio
R$
1.767,00
R$
3.534,00
R$ 600.000,00
R$
600.000,00
R$ 150.000,00
R$
300.000,00
Produtora de Picol
R$ 200.000,00
R$
200.000,00
R$
19.000,00
R$
38.000,00
Torre de Resfriamento
R$
5.000,00
R$
5.000,00
Valor unitr io
SUB TO TAL
Mveis e Utenslios
Total
R$ 1.233.773,84
Mveis e Utenslios
Qtde
Valor unitr io
Total
Mesa de Escritrio
10
R$
200,00
R$
2.000,00
Cadeira de Escritrio
10
R$
100,00
R$
1.000,00
Computador
10
R$
1.500,00
R$
15.000,00
Multifuncional
R$
270,00
R$
810,00
Telefone
20
R$
50,00
R$
1.000,00
10
R$
8,00
R$
80,00
10
R$
13,90
R$
139,00
10
R$
13,90
R$
139,00
70
10
R$
13,90
R$
139,00
10
R$
13,90
R$
139,00
R$
200.000,00
R$
220.446,00
Outros
SUB TO TAL
Veculos
Qtde
Caminho refrigerado
Valor unitr io
Total
Veculos
R$
50.000,00
R$
300.000,00
SUB TO TAL
R$
300.000,00
Capital de Giro
R$ 1.754.219,84
**
**
SUB TO TAL
R$
300.000,00
R$
300.000,00
R$
300.000,00
Investimentos pr-operacionais
Obras Civis
Obras Civis
Metragem
CUB*
Total
Comercial
342
R$
1.033,76
Galpo Industrial
2853,77
R$
530,09
R$
353.545,92
R$ 1.512.754,94
Uniformes
Tipo do Uniforme
Qtde
Valor unitr io
Total
Camiseta
150
R$
6,50
R$
975,00
Cala
150
R$
21,20
R$
3.180,00
75
R$
35,20
R$
2.640,00
Touca
150
R$
10,00
R$
1.500,00
SUB TO TAL
R$
8.295,00
R$ 1.874.595,86
Investimento Total
R$ 3.928.815,70
*Os valores publicados so vlidos para todo o Estado de Santa Catarina, conforme a
Lei n 4.591/64 e alteraes posteriores e o disposto na ABNT NBR 12791:2006,
71
19.2.Financiamento
Uma simulao de financiamento foi feita pela Caixa Econmica Federal,
atravs de uma linha de crdito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econmico e
Social (BNDES). O BNDES empresa pblica federal, que hoje o principal
instrumento de financiamento de longo prazo para a realizao de investimentos em
todos os segmentos da economia, em uma poltica que inclui as dimenses social,
regional e ambiental.
Foi estimado um financiamento de R$4.000.000,00, com um prazo para quitao
de 60 meses (5 anos). Os juros so de 3% ao ano + TJPL (Taxa de Juros a Longo
Prazo), que hoje est em 6%, o que totaliza 9% ao ano ou 0,75% ao ms.
Utilizou-se o Sistema de Amortizao Constante (SAC). Neste sistema o saldo
devedor reembolsado em valores de amortizao iguais. Desta forma, o valor das
prestaes decrescente, j que os juros so proporcionais ao saldo devedor e assim,
diminuem a cada prestao. O valor da amortizao calculada dividindo-se o valor do
principal pelo nmero de perodos de pagamento, ou seja, de parcelas.
Obteve-se uma amortizao constante de R$ 66666,67 por perodo. Como a
nossa planilha de custos est feita para apenas um ms, consideramos o valor da parcela
como a primeira parcela, ou seja, R$ 96666,67.
19.3.Receita
Inicialmente, foi estimado o custo unitrio de produo do sorvete de flocos e do
picol de morango. De acordo com a Tabela 13, obteve-se um valor de R$ 3,07 para o
pote de 2L do sorvete de flocos e R$ 0,19 para um picol de morango de 40g.
Tabela 13: Es tima ti va do cus to unit rio por produto
Sorvete de Flocos
Matria prim a
Quantidade (g)
Custo(Kg)
Total
gua
630
R$
0,00599
R$
0,0038
car
130
R$
1,16
R$
0,1508
Leite em p integral
125
R$
7,00
R$
0,8750
Leite em p desnatado
15
R$
7,00
R$
0,1050
Creme de Leite
35
R$
3,85
R$
0,1348
Xarope de Glucose
30
R$
5,50
R$
0,1650
72
Gordura Vegetal
30
R$
2,30
R$
0,0690
Estabilizante (liga)
4,8
R$
5,86
R$
0,0281
Glutamat o monossdico
0,75
R$
19,30
R$
0,0145
Cobertura
40
R$
18,16
R$
0,7264
Embalagem
R$
0,80
R$
0,8000
R$
3,07
Quantidade (g)
gua
25,2
R$
0,01
R$
0,0002
car
5,2
R$
1,16
R$
0,0060
Leite em p integral
R$
7,00
R$
0,0350
Leite em p desnatado
0,6
R$
7,00
R$
0,0042
Creme de Leite
Picol de Morango
Total
1,4
R$
3,85
R$
0,0054
Gordura Vegetal
1,2
R$
2,30
R$
0,0028
Estabilizante (liga)
0,0192
R$
5,86
R$
0,0001
Glutamat o monossdico
0,03
R$
19,30
R$
0,0006
Palito
R$
0,0043
R$
0,0043
Embalagem
R$
0,13
R$
0,1300
R$
0,19
ICMS
Outros
Total
Sorvete de Flocos
R$
3,07
R$
0,55
R$
1,29
R$
4,92
Picol de Morango
R$
0,19
R$
0,03
R$
0,08
R$
0,30
Preo de Venda
Preo comercializao
% lucro
Lucro
Preo de Venda
Sorvete de Flocos
R$
4,92
75
R$
3,69
R$
8,60
Picol de Morango
R$
0,30
100
R$
0,30
R$
0,60
73
Uma ltima considerao feita foi que de toda a produo ser vendida e assim o
faturamento mensal est demonstrado da Tabela 16, abaixo apresentada.
Tabela 16: Es tima ti va do faturamento mensal da empresa
Total
2.580.754,43
339.344,03
2.920.098,46
19.4.Custos de Produo
Todos os custos de produo fixos e variveis esto considerados na
tabela abaixo (Tabela 16). O custo de produo fixos ficou em R$ R$ 387.991,01, o
74
2.873.364,51.
O modelo de tributao escolhido foi o modelo de Tributao pelo lucro real
(indicado para empresas com aquisio de insumos e obrigatrio para empresas com
faturamento maior que R$48 mi/ano. Para se chegar ao tributo devido, deve-se aplicar a
alquota de 15% sobre a base de clculo (que o lucro lquido). Haver um adicional de
10% para a parcela do lucro que exceder o valor de R$20.000,00.
Dessa forma, calculou-se o tributo devido e finalmente, o lucro mensal da
empresa, que totalizou R$ 37.050,46. Esse valor pode ser reinvestido na indstria e
algumas sugestes que o grupo deixa adquirir um seguro (contra incndio, roubo,
causas naturais, etc.) e sistema de vigilncia com monitoramento 24hs.
75
Mquinas e equipamentos
Caldeira
Cmara Fria
Facas, colheres, baldes
Fogo 2 bocas
Freezer de Apoio
Depreciao
Valor do Bem
R$
80.000,00
R$
6.779,94
R$
100,00
R$
359,90
R$
1.767,00
R$
600.000,00
R$
150.000,00
R$
200.000,00
R$
19.000,00
R$
5.000,00
10
R$
8.000,00
10
R$
677,99
10
R$
10,00
10
R$
35,99
10
R$
176,70
10
R$
60.000,00
10
R$
15.000,00
10
R$
20.000,00
10
R$
1.900,00
10
R$
500,00
R$
10.000,00
Depreciao
Mensal
R$
666,67
R$
56,50
R$
0,83
R$
3,00
R$
14,73
R$
5.000,00
R$
1.250,00
R$
1.666,67
R$
158,33
R$
41,67
Deprececiao
Mensal Total
R$
666,67
R$
56,50
R$
0,83
R$
3,00
R$
29,45
R$
5.000,00
R$
2.500,00
R$
1.666,67
R$
316,67
R$
41,67
R$
833,33
R$
5.000,00
R$
15.281,45
Veculos
Caminho refrigerado
R$
50.000,00
SUB TO TAL
Salrios
Funo
No
empregados
Salrio Mensal
Subtotal
% de encargos sociais
Encargos
Sociais
Total (R$)
76
Diretor
Gerente
Supervisor
Contador
Colaboradores
90
R$
10.000,00
R$
8.000,00
R$
4.500,00
R$
3.000,00
R$
3.000,00
R$
720,00
R$
10.000,00
R$
32.000,00
R$
18.000,00
R$
12.000,00
R$
3.000,00
R$
64.800,00
0,6818
0,6818
0,6818
0,6818
0,6818
0,6818
R$
6.818,00
R$
21.817,60
R$
12.272,40
R$
8.181,60
R$
2.045,40
R$
44.180,64
SUB TO TAL
m consumidos/ms
gua + Esgoto
1300
R$/m
R$
5,9935
Total gua
Total esgoto
Total
7791,55
7791,55
15583,10
SUB TO TAL
kWh consumidos/ms
Energia Eltrica
Telefone
Material de
Expediente
Material de
Limpeza
12400
R$/kWh
R$
0,30808
R$
16.818,00
R$
53.817,60
R$
30.272,40
R$
20.181,60
R$
5.045,40
R$
108.980,64
R$
235.115,64
15583,10
Pis/Pasep
COFINS
Total
3820,19
34,00
156,63
4010,82
SUB TO TAL
4010,82
SUB TO TAL
R$
1.500,00
SUB TO TAL
R$
2.000,00
R$
1.500,00
R$
2.000,00
R$
8.533,33
77
SUB TO TAL
Km/ms
Combustvel
Propaganda e
Marketing
Parcela
Financiamento
20000
R$/Km
R$
0,27
Total
R$
5.300,00
SUB TO TAL
R$
5.300,00
SUB TO TAL
R$
4.000,00
SUB TO TAL
R$
96.666,67
R$
387.991,01
R$
4.000,00
R$
96.666,67
Ingrediente
gua
car
Matrias-prima
R$
8.533,33
Leite em p integral
Leite em p desnatado
Creme de Leite
78
Xarope de Glucose
Gordura Vegetal
Estabilizante (liga)
Glutamat o monossdico
Cobertura
Embalagem Sorvete
Embalagem Picol
Palito Picol
R$
9000 5,50
R$
9675 2,30
R$
1450,8 5,86
R$
241,875 19,30
R$
12000 18,16
R$
300000 0,80
R$
562500 0,13
R$
562500 0,0043
R$
49.500,00
R$
22.252,50
R$
8.501,69
R$
4.668,19
R$
217.920,00
R$
240.000,00
R$
73.125,00
R$
2.418,75
SUB TO TAL
Faturamento Mensal
R$
2.920.098,46
% Imposto
R$
1.460.049,23
Total
R$
1.460.049,23
R$
1.460.049,23
SUB TO TAL
Total Custos de Produo Variveis
Custos de Produo
Custos Fixos
R$
387.991,01
Custos
Variveis
R$
2.485.373,50
R$
1.025.324,27
R$
2.485.373,50
Total
R$
2.873.364,51
R$
2.873.364,51
79
Impostos*
Lucro Lquido
Aliquota 15 %
R$
46.733,95
R$
7.010,09
Excedente
R$20.000,00
R$
26.733,95
Lucro Lquido
R$
46.733,95
Impostos
R$
9.683,49
Total Lucro Mensal
Total
R$
2.673,39
R$
9.683,49
R$
9.683,49
Total Impostos
Lucro Mensal
Alquota 10 %
Total
R$
37.050,46
R$
37.050,46
80
20.CONCLUSO
O presente trabalho partiu de uma proposta da disciplina de Projetos em
indstrias de alimentos, ministrada pelo professor Jos Miguel Mller,e faz parte da
nona fase do curso de Engenharia de Alimentos. Foi proposto aos alunos a tarefa de
montar um projeto relacionado a uma indstria do ramo de alimentos, e atravs dos
conhecimentos obtidos no curso, demonstrar a sua viabilidade com um todo.
O grupo escolheu como tema a Implanta o de uma indstria de Sorvetes,
isso se deu pela proximidade de alguns integrantes do grupo com a empresa Maroma
S/A, empresa real atuante na rea de sorvetes no Estado de Santa Catarina. Assim, a
empresa gentilmente nos forneceu todos os dados que foram necessrios para que este
projeto fosse concludo.
Foi verificado que necessrio um bom planejamento antes de se comear as
atividades, para que imprevistos sejam minimizados e que vrios so os fatores que
podem vir a influenciar o bom andamento da obra inicial, bem como do funcionamento
da indstria.
Assim, foi constatado que a criao de uma nova indstria do grupo Maroma
S/A proporcionaria um aumento significativo da produo, tendo como conseqncia
direta a expanso no mercado regional, atraindo novos consumidores.
Por fim, chegou-se a concluso que os conhecimentos adquiridos durante o
curso de Engenharia de Alimentos so amplamente validos quando se quer preparar um
projeto tcnico de uma indstria do ramo alimentcio. E ainda, pode-se demonstrar a
real importncia de um projeto quando se pretende implantar uma nova empresa ou
mesmo quando a inteno somente modific- la.
81
21.REFERNCIAS
Acar Cerradinho. Disponvel em: <www.cerradinho.com.br/>. Acessado em
18/11/2010.
Caldeiras Benecke. Disponvel em:
<www.benecke.com.br/pt_br/produto.php5?pid=6>. Acessado em 19/09/2010.
Cmaras Frigorfricas Dnica. Disponvel em:
</www.danicacorporation.com/sfDanica2/web/index.php/categoria/index/id/2>
Acessado em 19/09/2010.
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