Estudo de Caso Pneumonia
Estudo de Caso Pneumonia
Estudo de Caso Pneumonia
CAXIAS-MA
2012
Trabalho
apresentado
disciplina
Sistematizao de Assistncia de Enfermagem
ministrada pela prof Francidalma Soares
Carvalho Filha, como requisito para obteno
de nota prtica.
CAXIAS-MA
2012
SUMRIO
1 APRESENTAO
2 FUNDAMENTAO TERICA
2.1 DEFINIO
2.2 FISIOPATOLOGIA
2.3 TIPOS
2.4 ETIOLOGIA
10
3 IDENTIFICAO DO PACIENTE
12
4 EXAME FSICO
13
5 PRESCRIES MDICAS
14
6 EVOLUO DE ENFERMAGEM
16
7 PRESCRIES DE ENFERMAGEM
18
18
18
18
24
8 DISCUSSES
25
9 CONSIDERAES FINAIS
27
REFERNCIAS
28
1.
APRESENTAO
2.
REFERENCIAL TERICO
2.1.
Definio
Segundo Smeltzer e Bare (2009), a pneumonia uma inflamao do parnquima
2.2.
Fisiopatologia
2.3.
Tipos
2.4.
Etiologia
Os agentes mais encontrados nos vrios estudos existentes so: vrus, micoplasma,
clamdia e bacterias, sendo que os agentes encontrados so diferentes para cada faixa etria.
(tabela 1).
Acima dos 03 meses de idade, por ordem de freqncia, os agentes mais comuns
so os vrus (respiratrio sincicial, sobretudo), S. Pneumoniae, H. influenzae (tipo b e cepas
no tipveis); S. aureus, Chlamydia spp e Mycoplasma pneumoniae tem relevncia ainda
desconhecida, mas sempre devem ser considerados nos diagnstico diferencial (DIRETRIZES
BRASILEIRAS EM PNEUMONIA ADQUIRIDA NA COMUNIDADE EM PEDIATRIA,
2007).
Micoplasma
Mycoplasma pneumoniae
Chlamydia
Chlamydia trachomatis
Chlamydia pneumoniae
Bacterias
Streptococcus pneumoniae
Mycobacterium tuberculosis
Staphylococcus aureus
Haemophilus influenzae
2.5
Fatores Atenuantes
Os antibiticos so ineficazes nas infeces virais do trato respiratrio superior e
2.6
Medicamento
Ampicilina
Dose
Indicao
100mg/kg/dia
Antibitico;
(6/6h)VO/200mg/kg/dia antibacteriano.
(6/6h) IM/IV
Cuidados de Enfermagem
-Por
VO,
administrar
medicamento de estmago
vazio, com gua;
-Atentar-se
para
as
contraindicaes;
- Informar a famlia e ao
paciente sobre a ao do
medicamento;
Penicilina
cristalina
-Cuidados
com
a
administrao
do
medicamento para evitar
obstruo da agulha;
-Disponibilizar materiais e
medicamentos
para
atendimento de emergncia
nos
casos
de
choque
anafiltico;
-Orientar o paciente a seguir
o tratamento medicamentoso.
Antibacteriano
Gentamicina
Atrovent
Berotec
Plasil
-Informar os efeitos do
medicamento;
80mg/2 ml 0,6+18 ml
-Orientar o paciente a seguir
SF EV12/12h
o tratamento medicamentoso.
-Atentar-se
para
as
contraindicaes;
-Administrar a medicao
conforme prescrito;
-Recomendar ao paciente
4 gotas(6/6h)
Broncodilatador enxges orais freqentes,
cubos de gelos, balas ou
gomas de mascar sem acar
pode minimizar o efeito da
boca seca;
-Administrar
conforme
prescrito;
-Recomende ao paciente o
2 gotas (6/6h) 5ml SF
Broncodilatador aumento da ingesto de
0,9%
lquidos para facilitar a
fluidificao das secrees,
durante a terapia;
Estimula
a
(10mg/2ml) 0,1ml+5ml motilidade do
AD
trato
GI
superior
(procintico,
antiemtico).
Antibitico;
antibacteriano;
Azitromicina
200mg/5ml VO
[macroldio]
10
Eritromicina
Dipirona
Ceftriaxona
50-100mg/kg/dia
(12/12h) IV
Amicacina
Amoxilina
15mg/kg/dia
12/12h) IV
(8/8
Antimicrobiano
ou Antibacteriano;
indicados para
pneumonia por
bacterias
e
outras
infeces.
adversos;
-Recomendar a importncia
de hbitos saudveis quanto a
dieta alimentar.
-Informar ao paciente a ao
do
medicamento
e
a
importncia da colaborao
durante o tratamento;
-No utilizar em gestantes ou
lactantes;
-Manter controle da PA;
-Recomendar
hbitos
saudveis.
-Monitorar
a
funo
respiratria;
-Monitorar dor e reaes no
local da injeo;
-No administrar a droga
com outros medicamentos na
mesma seringa.
-Verificar o resultado da
cultura e antibiograma antes
de administrar a droga;
-Orientar o paciente que
reaes adversas;
-Questionar sobre alergias;
-Orientar sobre a ingesta de
lquidos;
-Informar a famlia e ao
paciente sobre a ao do
medicamento;
-Orientar
sobre
reaes
adversas;
-Cuidados com a puno
venosa.
-Orientar quanto aos efeitos
adversos;
-Atentar-se
para
as
contraindicaes;
-Orientar o paciente a seguir
com
o
tratamento
medicamentoso;
De acordo com Smeltzer e Bare (2009), existem diretrizes para orientar a escolha
do antibitico, no entanto, os padres de resistncia de agentes etiolgicos, os fatores de risco
do paciente e os custos e a disponibilidade de agentes antibiticos mais modernos devem ser
todos considerados.
11
2.7
2.8
Informaes relevantes
12
13
IDENTIFICAO DO PACIENTE
3.1
ANAMNESE
3.2
Histrico de Enfermagem
Me tabagista.
14
3.6
Mora com a me e mais dois irmos maiores em uma casa prpria de pau a pique,
tem gua encanada, sem presena de rede de esgoto e coleta de lixo
3. EXAME FSICO
15
PRESCRIES MDICAS
Valores encontrados
Valores de referencia
Hematoscopia
Uria
24,70 mg/dl
(10,00 a 50,00)
Creatinina
0,65 mg/dl
(0,40 a 1,40)
7,30 g%
(6,00 a 8,00)
Albumina
2,6 g%
(3,5 a 5,5)
Globulinas
4,7 g%
(1,3 a 3,3)
Eritrograma
Hematcrito
25,26%
(32,00 a 46,00)
Hemoglobina
8,40 g%
(11,20 a 16,00)
Hemcias
3,47 milhes/mm
(3,70 a 5,00)
(80,00 a 96,00)
(26,00 a 34,00)
16
Concentrao
Hemoglobina (CHCFM)
de 33,25%
(27,00 a 31,00)
Leucograma
Leuccitos
13,760/mm
(5,500 a 17.000)
Basfilos
0,0%
Eosinfilos
18,0%
(2,0 a 5,0)
Mielcitos
0,0%
Metamielcitos
0,0%
Bastes
0,0%
(3,0 a 5,0)
Segmentados
60,0%
(40,0 a 70,0)
Linfcitos
20,0%
(20,0 a 40,0)
Moncitos
2,0%
(3,0 a 8,0)
17
EVOLUO DE ENFERMAGEM
18
19
PRESCRIES DE ENFERMAGEM
DIAGNSTICOS DE
RESULTADOS
INTERVENES DE
ENFERMAGEM
ESPERADOS
ENFERMAGEM
1. Volume
de
lquidos
excessivo
relacionado
a
mecanismos
reguladores Equilbrio de lquidos
comprometidos evidenciado por
dispnia e edema.
2. Nutrio
desequilibrada:
menos que as necessidades Nutrio melhorada
corporais relacionado a capacidade
prejudicada de digerir os alimentos
evidenciado por relato de ingesto
inadequada de alimentos, menor
que a PDR (poro diria
recomendada)
Monitorar os sinais
vitais;
Realizar
balano
hdrico:
pesar
a
paciente em jejum
diariamente;
Avaliar a extenso e
localizao do edema;
Administrar diurtico,
conforme prescrito;
Promover mudanas de
posio no leito.
Promover ingesta
nutricional adequada;
Encaminhar para
avaliao nutricional;
Pesar a paciente a
intervalos regulares;
Orientar a me sobre as
necessidades
nutricionais;
Monitorar as condies
da pele da paciente,
devido a desnutrio;
Realizar higiene oral
adequada.
Posionar a paciente de
forma confortvel no
leito;
Realizar a ausculta
pulmonar;
Monitorao
respiratria/ fisioterapia
respiratria;
Realizar NBZ,
conforme prescrito;
Realizar exerccios para
desobstruir as vias
areas;
Monitorar a capacidade
da paciente para tossir
de forma eficaz;
20
6. Hipertermia relacionado a
doena evidenciado por aumento
da temperatura corporal acima dos
parmetros normais.
Diminuio da
temperatura corporal
dentro dos padres de
normalidade
7. Ventilao
espontnea Melhora do padro
prejudicada relacionado a fadiga da respiratrio
musculatura
respiratria
evidenciado por dispnia.
Realizar
oxigenoterapia,
conforme prescrio.
Monitorar padro
respiratrio (FR, uso da
musculatura acessria,
retraes, batimentos
de asa do nariz,
cianose, sibilos e tosse);
Oxigenoterapia,
conforme prescrito;
Manter posio de 45
(Fowler) para manter as
vias areas
desobstrudas;
Ausculta pulmonar.
Monitorar sinais vitais;
Oxigenoterapia,
conforme prescrito;
Posicionar o paciente
de forma confortvel;
Fisioterapia
respiratria/monitora
o respiratria;
Realizar ausculta
pulmonar
Monitorar temperatura
e SSVV;
Monitorar cor e
temperatura da pele;
Promover a ingesta de
lquidos e nutrientes;
Prescrever
medicamentos,
conforme a prescrio;
Manter ambiente
calmo;
Dar banhos e utilizar
compressas midas;
21
8. Conforto
prejudicado
relacionado
a
sintomas
relacionados a doena evidenciado
por choro.
Disposio para o
conforto aumentado
Perfuso tissular:
cardaca
10. Fadiga
relacionada
a
estados da doena evidenciada por
falta de energia e sonolncia.
Promover melhoria no
nvel de energia
respirao profunda;
Monitorar a ocorrncia
de fadiga dos msculos
respiratrios;
Administrar
medicamento para dor,
conforme prescrito;
Utilizar tcnicas
respiratrias.
Promover atividades
ldicas, como levar a
brinquedoteca;
Monitorar o nvel de
atividade;
Programar medidas de
conforto, como
massagens, toque
afetivo;
Orientar a me sobre os
cuidados no leito;
Manter ambiente com
mximo de conforto.
Monitorar os sinais
vitais;
Monitorar o estado
cardiovascular;
Encaminhar ao
cardiologista para
avaliao;
Manter paciente
confortvel no leito;
Administrar
medicamentos,
conforme prescrito;
Pesar paciente
diariamente.
Utilizar tcnicas de
distrao, como
musicoterapia;
Estimular a
participao da famlia
nos cuidados;
Avaliar e documentar a
respota distrao;
Utilizar o brinquedo
com meio de terapia.
22
11. Risco
de
infeco
relacionado a defesas primarias
inadequadas e desnutrio.
12. Mobilidade
fsica Mobilidade fsica
prejudicada
relacionado
a melhorada
desnutrio
evidenciado
por
amplitude limitada de movimento.
Manter ambiente
assptico;
Estimular prticas de
higiene ao cuidador
para com a paciente;
Promover ingesta
nutricional adequada;
Estimular repouso;
Promover ingesta
hdrica, conforme
apropriado;
Monitorar sinais e
sintomas sistmicos e
locais de infeco;
Estimular respirao
profunda e tosse.
Promover atividades
toleradas;
Promover mudanas de
decbito;
Orientar a famlia sobre
a preveno de leses;
Oferecer feedback
positivo para as
atividades individuais;
Levar a criana a
brinquedoteca para se
distrair e realizar
exerccios, como andar.
Promover atividades
para deambulao;
Proporcionar terapia
ocupacional;
Estimular a paciente a
sentar-se no leito;
Utilizar tcnicas de
diverso para a criana.
Monitorar as condies
da pele, quanto a cor,
textura, edema e
temperatura;
Mudar sempre o
decbito para evitar
leses;
Manter ambiente
assptico;
Promover prticas de
higiene;
Hidratar a pele quando
23
seca e opaca;
Estimular a ingesta
lquida.
Estado nutricional:
15. Risco de leso relacionado energia
a desnutrio.
Determinar o
conhecimento da me e
sua disposio para
aprender sobre os
cuidados com a criana;
Orientar quanto
higiene adequada;
Demonstrar tcnicas
para acalmar a criana;
Orientar sobre a
doena, sinais e
sintomas;
Orientar sobre a
importncia de seguir o
regime teraputico;
Envolver a me nos
cuidados.
24
Facilitar a comunicao
das preocupaes da
famlia;
Escutar as
preocupaes da me;
Aceitar os valores da
famlia em julgamento;
Encaminhar para
terapia familiar, se for
necessrio;
Encorajar a me a
continuar com os
cuidados a criana.
25
PLANO DE ALTA
26
DISCUSSES
27
CONSIDERAES FINAIS
28
REFERENCIAS