PNEUMONIA BACTERIANA - Trabalho Ped (Internato)
PNEUMONIA BACTERIANA - Trabalho Ped (Internato)
PNEUMONIA BACTERIANA - Trabalho Ped (Internato)
PNEUMONIA BACTERIANA
ALUNOS:Antônio Ruiz ,Bruna Luiza,Priscila Amorim,Leticia
Rodrigues
Luna Libia ,Nayane ,Luís Alberto
CASO CLÍNICO
Pré escolar, 3 anos, sexo feminino, nascida de parto cesárea, a termo, nega
intercorrências no pré natal e no parto. Mãe refere que há 5 dias menor
apresentou astenia, dor abdominal difusa, 02 episódios de êmese e relata febre
(SIC – não aferida), procurou atendimento no Hospital Infantil de Queimados
onde foi relatado quadro de distensão abdominal por gastroenterite aguda e
prescrito Simeticona. Após 1 dia apresentou 02 episódios de êmese e 02
episódios de fezes pastosas e mantendo dores abdominais. No dia seguinte
procurou atendimento na emergência pediátrica do HGNI sendo diagnosticada
com quadro de GEA sendo liberada, porém mãe não se recorda da prescrição.
Na madrugada do dia seguinte retornou ao Hospital Infantil de Queimados com
os mesmos sintomas sendo diagnosticada com ITU prescrito amoxicilina e mãe
relata não ter feito exames. Não apresentando melhora do quadro, mãe
procurou no mesmo dia a UPA de Japeri onde relatou que a criança foi
diagnosticada com Pneumonia (não feito exames) orientado a procurar
novamente a emergência do HGNI onde permanece internada.
Os exames complementares no dia da internação evidenciaram
consolidação em base de hemitórax direito no raio X. Pneumonia
a direita e um leve derrame pleural a direita na tomografia. No
dia seguinte a internação, feito uma USG de tórax com presença
de líquido sugestivo de derrame pleural com 7,5ml. No exame
físico:
Hemácias:
4.14
Hemoglobina:
10.6
Hematócrito:
32.4
Leucócitos:
12.390
Bastonetes:
02
Segmentados:
DEFINIÇÃO
Pneumonia é uma doença inflamatória aguda que afeta o
parênquima pulmonar e é causada por microorganismos (vírus,
fungos ou bactérias).
Diagnóstico etiológico pode ser identificado em cerca de 24-85% dos casos. Raio-x não diagnostica agente etiológico, o
que fecha o agente etiológico na maioria das vezes é a hemocultura.
Responsável por até 90% das pneumonias no 1º ano de vida e por 50% dos casos na idade escolar.
Quanto mais jovem a criança, maior a chance de ocorrência de doença de etiologia viral.
BACTÉRIAS: o principal agente que provoca a mortalidade e gravidadade por pneumonia na infância:
IDADE AGENTES
Estreptococo do grupo B, enterobactérias,
Até 2 meses Listeria monocytogenes, Chlamydia
trachomatis, Staphylococcus aureus, vírus.
Chlamydia trachomatis, vírus, germes da
pneumonia afebril, Streptococcus
2 meses – 6 meses pneumoniae, Staphylococcus aureus,
Bordatella pertussis.
Vírus, Streptococcus pneumoniae,
Haemophilus influenzae, Staphylococcus
7 meses – 5 anos aureus, Mycoplasma pneumoniae,
Mycobacterium tuberculosis.
Mycoplasma pneumoniae, Chlamydia
> 5 anos pneumoniae, Streptococcus pneumoniae,
FATORES DE RISCO
Renda familiar SOCIOECONÔMICOS:
FATORES
Educação dos pais
Sexo: homens
(principalmente em
menores de um ano).
Idade: mais comum
em menores de 1 ano
(em especial nos
menores de 6 meses –
faixa de idade que se
deve realizar as
principais medidas
preventivas).
FATORES DE RISCO
FATORES AMBIENTAIS:
Tosse
Taquipneia
Letargia
Vômitos
Respiração ruidosa
Recusa alimentar
Dor no peito
Dor abdominal
A taquipneia é um dos principais sintomas a ser pesquisado quando
queremos avaliar a possibilidade de uma pneumonia com sinais de gravidade.
Toda a criança que apresenta uma frequência respiratória elevada, mesmo
sem febre ou tosse, deve ser imediatamente levada para avaliação médica.
Consideramos um sinal de gravidade quando a criança apresenta a seguinte
frequência de incursões respiratórias (número de inspirações por minuto):
TÉCNICAS INVASIVAS: pelo seu caráter invasivo, as técnicas com elevados índices de
recuperação bacteriana, tais como a punção aspirativa e o lavado broncoalveolar, tem
aplicação apenas em protocolos de pesquisa e em pacientes selecionados como, por
exemplo, aqueles que requeiram internação em centros de tratamento intensivo. As técnicas
invasivas devem ser realizadas em pacientes que não estejam respondendo ao tratamento.
MÉTODOS SOROLÓGICOS:
COMPLICAÇÕES
PNEUMATOCELE
DIAGNÓSTICO
DIFERENCIAL
DPOC
Enfisema
Bronquiectasia
Atelectasia
Infarto pulmonar
Edema pulmonar
Tumores de pulmão
TRATAMENTO
Inicialmente deve-se determinar se o tratamento do
paciente poderá ser realizado ambulatorialmente ou em
nível hospitalar.
ANTIBIOTICOTERAPIA:
Não existe uma forma totalmente eficaz ainda, mas podemos utilizar algumas
medidas para amenizar as chances de contaminação, como:
Lavar as mãos
Não fumar
Evitar aglomerações
Vacina
http://revista.fmrp.usp.br/
https://www.mdsaude.com/pneumologia/sintomas-da-pneumonia
http://www.smp.org.br/arquivos/site/revista-medica/artigo5-22.pdf
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1806-37132007000700002&script=sci_arttext
http://jornaldepneumologia.com.br/pdf/1998_24_2_8_portugues.pdf
https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ri/11156/1/Tese%20Matilde%20Perguero%20Payano.%
202012.pdf
https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/Pneumologia_-_20981d-DC_-_
Pneumonia_adquirida_na_comunidade-ok.pdf
https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/img/Pediat_doc.PDF