Apostila Inventario SOS Sertao
Apostila Inventario SOS Sertao
Apostila Inventario SOS Sertao
Outubro, 2015.
Execuo
SOS Serto Organizao Sertaneja dos Amigos da Natureza,
CNPJ 03.975.649/0001-16, CREA/PB 4360,
Rua Duque de Caxias, 53 - Centro Patos/PB, CEP 58.701-200
Contatos: (83) 3421 - 6467. E-mail: [email protected]
www.sossertao.org.br
KALLO GEORGE NUNES HENRIQUES, Eng. Florestal, Responsvel Tcnico SOS Serto
Financiador:
Tropical Forest Conservation Act (TFCA)
Outubro, 2015.
Lista de abreviaturas
Sigla
CAP
CNB
DAP
DNB
GPS
H
MMA
RMFC
PT
QF
SFB
Descrio
Circunferncia na altura do peito
Circunferncia na base
Dimetro na altura do peito
Dimetro na base
Global Positioning System
Altura
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renovveis
Ministrio do Meio Ambiente
Rede de Manejo Florestal da Caatinga
Plano de Trabalho
Qualidade do Fuste
Servio Florestal Brasileiro
TFCA
IBAMA
Apresentao
1- Introduo
No serto nordestino a vegetao nativa dominante Caatinga, floresta
arbreo-arbustiva adaptada ao clima semirido, com ocorrncia de cactos e
bromlias e estrato herbceo abundante durante o perodo chuvoso. Este
bioma apresenta uma grande diversidade de fitofisionomias, em funo de
diferentes padres de precipitao e solo (MMA, 2008). Essa diversidade se
reflete na definio de oito ecorregies conforme o prximo mapa.
2- Inventario Florestal
De um modo geral conceitua-se Inventrio Florestal, como sendo uma
atividade que visa obter informaes qualitativas e quantitativas dos recursos
naturais e ou socioeconmicos, existentes em uma rea pr-estabelecida, qual
denominamos de populao, com o objetivo de bem administr-la e servir de
base para bem planejar sua utilizao racional, e ou sua recuperao
ambiental, se for o caso. O termo associado principalmente a determinao
ou a estimativa de variveis de interesse como rea basal, volume, qualidade
do fuste, estado fitossanitrio e etc.
Sendo que sua execuo compreender cinco grandes componentes de
atividades a serem executados para o melhor acompanhamento do PMF.
Mapeamento da vegetao;
Controle de Qualidade.
2.1.
2.1.2. Amostra
A amostra pode ser definida como uma parte da populao, constituda
de indivduos que apresentam caractersticas comuns que identificam a
populao
que
pertencem.
Uma
amostra
selecionada
deve
ser
Amostragem
aleatria
estratificada:
amostragem
aleatria
4. Critrios de incluso
Sero consideradas rvores mensurveis nas parcelas todos os fustes
com CAP 6 cm. Toda rvore cuja base do tronco esteja dentro da parcela
ser includa, mesmo que o fuste e a copa fiquem fora. Se o fuste e a copa
estiverem dentro da parcela, mas a base estiver fora, a rvore no ser
includa.
Figura 8- Etiqueta de identificao das rvores nas parcelas permanentes, onde o cdigo 01 se
refere rvore 1.
dendrolgica simples,
com as
principais caractersticas
seo
do
tronco
(circular,
irregular,
achatada
ou
espcie
parecida
para
posterior
pesquisa
(p.ex.
Euforbicea
b) Solo
Em cada rea experimental dever ser feita uma caracterizao do solo,
identificando o respectivo tipo (classificao brasileira) e, a partir de amostras
coletadas ou de referncias de levantamentos detalhados, as caractersticas
fsicas e qumicas principais. Essa avaliao ser feita uma nica vez, na
ocasio das primeiras medies.
e) Altura total
o comprimento entre a base e o pice, medida individualmente em
cada fuste, com rgua graduada e aproximao de 10cm. Alternativamente
pode-se adotar hipsmetro, principalmente para as rvores maiores. Situaes
especiais de rvores bifurcadas encontram-se ilustradas na Figura 11, com os
respectivos pontos de medio.
Observao geral:
Cada base (CNB) ser considerada um fuste. Para cada base/fuste se
utilizar uma linha na ficha de campo. Portanto, uma rvore poder ser
composta por diversos fustes e cada um deles poder ter uma ou mais
ramificaes na altura do peito (CAP). Para fustes que tenham mais de uma
ramificao (CAP), ser mensurada a altura da ramificao mais alta.
f) Classe de vitalidade
Avaliar cada fuste em funo de sua vitalidade e sanidade, registrando o
cdigo correspondente.
1. Fuste sadio;
2. Fuste doente ou muito atacado por insetos ou patgenos;
3. Fuste morto.
g) Qualidade de fuste
Registrar o cdigo correspondente ao estado que prevalece na maior
parte do fuste.
h) Posio da copa
Avaliada em funo do dossel geral da parcela e no apenas das
rvores vizinhas.
1. Dominante (se pertence aos 10% das rvores mais altas da parcela);
2. Intermediria (se localizada no nvel mdio de altura das rvores da parcela);
3. Oprimida (se localizada por debaixo de outras copas da parcela).
6- Fichas de Campo
6.1. Das parcelas
W..............................
Espcie
CAP (cm)
HT (m)
CV
QF
CATI
CAP
HT
CV
QF
AROE
CAP
HT
CV
QF
EMBI
CAP
HT
CV
QF
OBERVAES
Cdigo
ACER
ALEC
ALGA
ALOB
AMEX
AMOR
ANGV
ANIL
ARAP
AROE
ASSP
AVEL
BARR
BONO
BRAU
BUGI
BURA
CACH
CAJA
CAJR
CAJU
CANA
CAVE
CANS
CARC
CARN
CATA
CABR
CATI
CATM
CAUA
CAXU
CEDR
CINA
COCA
COC2
COFR
CRAI
CUMA
EMBI
ESPB
ESPC
ESPC
Nome vulgar
Juazeiro
Juc
Jurema amorosa
Jurema branca
Jurema de imbira
Jurema preta
Jurema vermelha
Licuri
Louro
Macambira
Macaba
Madeira-nova
Malva
Malva branca
Mandacaru
Mangaba
Manioba
Maria preta
Marizeira
Marmeleiro
Marmeleiro
branco
Mata pasto
Mofumbo
Moleque duro
Moror
Morta
Mulungu
Mulungu do alto
Nim indiano
Oiticica
Orelha de negro
Orelha de ona
Palmatria de
espinho
Nome vulgar
Pau branco
Pau de leite
Pequi
Pereiro
Pereiro branco
Pinha
Pinho bravo
Pinho manso
Cdigo
JUAZ
JUCA
JUAM
JUBR
JUIM
JUPR
JUVE
LICU
LOUR
MACA
MACU
MANO
MALV
MABR
MAND
MANG
MANI
MAPR
MARI
MARM
MABR
MAPA
MOFU
MODU
MORO
MORT
MULU
MUAL
NIIN
OITI
ORNE
ORON
PAES
PAUB
PAUL
PEQU
PERE
PERB
PINH
PINB
PINM
Nome vulgar
Pitanga
Pitombeira
Quixabeira
Rabo de raposa
Rompe gibo
Facheiro
Faveleira
Feijo bravo
Flor de seda
Goiabeira
Gonalo alves
Gravioleira
Guapuruvu
Ic
Imbiruu
Imburana
Imburana de
Cambo
Imburana de
Cheiro
Indeterminada 1
Ing
Ip amarelo
Ip branco
Ip roxo
Jabuticaba
Jatob
Jenipapo
Joo mole
Juazeiro
Juc
Jurema amorosa
Jurema branca
Jurema de imbira
Jurema preta
Jurema vermelha
Licuri
Louro
Macambira
Macaba
Madeira-nova
Malva
Malva branca
Mandacaru
Mangaba
Manioba
Cdigo
PITA
PITO
QUIX
RABR
ROMG
FACH
FAVE
FEBR
FLOS
GOIA
GONA
GRAV
GUAP
IC1
IMBI
IMBU
IMBC
CUMA
IND1
INGA
IPEA
IPEB
IPER
JABU
JATO
JENI
JOAM
JUAZ
JUCA
JUAM
JUBR
JUIM
JUPR
JUVE
LICU
LOUR
MACA
MACU
MANO
MALV
MABR
MAND
MANG
MANI
Nome vulgar
Maria preta
Marizeira
Marmeleiro
Marmeleiro
branco
Mata pasto
Mofumbo
Moleque duro
Moror
Morta
Mulungu
Mulungu do alto
Nim indiano
Oiticica
Orelha de negro
Orelha de ona
Palmatria de
espinho
Pau branco
Pau de leite
Pequi
Pereiro
Pereiro branco
Pinha
Pinho bravo
Pinho manso
Pitanga
Pitombeira
Quixabeira
Rabo de raposa
Rompe gibo
Roxinho
Sabi
Sabonete
So joo
Sete cascas
Sipaba
Trapi
Turco
Ubaia
Umbuzeiro
Urtiga
Velame
Violete
Xique xique
Cdigo
MAPR
MARI
MARM
MABR
MAPA
MOFU
MODU
MORO
MORT
MULU
MUAL
NIIN
OITI
ORNE
ORON
PAES
PAUB
PAUL
PEQU
PERE
PERB
PINH
PINB
PINM
PITA
PITO
QUIX
RABR
ROMG
ROXI
SABI
SABO
SAOJ
SETC
SIPA
TRAP
TURC
UBAI
UMBU
URTI
VELA
VIOL
XIQU
W..............................
CAP
N
Espcie
HT (m)
(cm)
CV
QF
OBERVAES
Referncias
RENOVVEIS
IBAMA.
Projeto
PNUD/FAO/IBAMA/
DE
DIVERSIDADE
CONSERVAO
BIOLGICA
UTILIZAO
BRASILEIRA
SUSTENTVEL
(PROBIO).
Subprojeto
DA