A.L.1.2 Um Ciclo Do Cobre

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A.L. 1.

2 Um Ciclo de Cobre

QUMICA A

Qumica A, 12A

A.L. 1.2 Um Ciclo de Cobre


I)

QUMICA A

Resumo:

O presente relatrio teve por base uma experincia laboratorial cujo


objetivo era recuperar o cobre presente num fio de cobre com 0.26 g.
Atravs de um conjunto de reaes obtivemos o baixo rendimento de
aproximadamente 4%. Em seguida, iremos apresentar as vrias fases
da experincia que realizmos na tentativa de fazer uma aproximao
ao que acontece efetivamente a nvel industrial.

II)

Introduo:

O cobre (Cu), de nmero atmico 29, um elemento qumico que se


localiza no 4 perodo, grupo 11, bloco d da Tabela Peridica, sendo
considerado um metal de transio (forma ies Cu2+ com a orbital d
semi-preenchida). O cobre apresenta uma baixa energia de ionizao,
logo um elevado poder redutor. Reage com os cidos, como o cido
ntrico e o cido sulfrico, sendo oxidado pelos anies dos cidos e
no pelo catio H+, dado este ter menor poder oxidante que o Cu.
temperatura ambiente, apresenta-se no estado slido, numa cor
avermelhada. Como a maioria dos metais, dctil, malevel e bom
condutor eltrico e trmico. No s na formao de fios e cabos
condutores de corrente eltrica, mas tambm na elaborao de ligas
metlicas como o bronze (liga de cobre e estanho), o presente metal
tem uma grande procura. No entanto, pela sua excelente
condutividade eltrica que um dos metais mais importantes a nvel
industrial. Esta importncia recai num elevado uso do mesmo,
surgindo a questo de como o recuperar, para evitar que o recurso
natural se esgote no planeta.
por forma a responder a esta real e atual necessidade de
reciclagem

do cobre

no mundo de

hoje, que

esta atividade

laboratorial foi proposta em contexto de aula de Qumica de 12 ano.


O presente trabalho iniciar-se-, nos pargrafos seguintes, com um
esclarecimento terico de conceitos, de alguma forma abordados

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durante

realizao

prtica

da

experincia.

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Seguir-se-o

procedimento experimental e a posterior apresentao e discusso


dos resultados.
Necessitou-se de se preparar, previamente, um conjunto de solues,
umas atravs da dissoluo de um soluto slido e outras por diluio
de solues concentradas.
Considera-se dissoluo, o processo que leva disperso de um
soluto (aquele que dissolvido) num solvente (o que dissolve), sendo
uma soluo o produto final. (Note-se que nesta experincia, o
solvente a substncia que apresenta o mesmo estado fsico da
soluo final).
Por outro lado, considerada uma diluio o processo de adicionar a
uma soluo concentrada uma poro varivel de solvente puro, de
modo a que se obtenha uma soluo de concentrao inferior
inicial. O balo volumtrico (ou de diluio) um instrumento
necessrio execuo desta tarefa. Cada balo contm um trao de
referncia, o qual deve ser atingido pela base do menisco aquando da
adio do solvente. O menisco a curva vista na parte superior de
um lquido em resposta ao seu recipiente, podendo ser cncavo ou
convexo. Em relao s solues preparadas, o menisco apresentarse- na forma cncava, pelo que ser esta base a que deve coincidir
com o trao de referncia.
A presente experincia vai envolver reaes redox (oxidaoreduo), de cido-base, de anlise e de precipitao. Torna-se
necessrio conhecer teoricamente cada uma destas reaes. Nas
reaes redox, ocorre transferncia de eletres. H obrigatoriamente
um oxidante e um redutor. O oxidante a espcie qumica que capta
eletres, isto , reduzida, e provoca a oxidao da outra espcie.
Por outro lado, o redutor a espcie na mesma reao qumica, cede
eletres, isto , oxidada, provocando a reduo do oxidante. Nas
reaes de cido-base h transferncia de protes. Os reagentes so
um cido e uma base, resultando sempre como produtos da reao

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um sal (composto inico) e gua. O cido aquele que cede protes.


A base aquela que recebe. J as reaes de decomposio (ou
anlise), apresentam uma descrio menos complexa: ocorrem
quando h uma desfragmentao de uma substncia em dois
produtos diferentes do inicial. Por ltimo, entende-se como uma
reao de precipitao aquela onde ocorre a formao de um
precipitado (slido insolvel no meio envolvente). Pode ocorrer por
saturao de uma soluo ou devido reao qumica entre dois
compostos.
No menos importante do que compreender as reaes qumicas
envolvidas no ciclo do cobre, compreender os processos de
separao fsica de substncias aqui utilizados. Recorre-se a uma
decantao slido-lquido para separar uma mistura heterognea de
duas fases (distinguveis a olho nu): a mistura deixa-se em repouso,
e, neste caso, o slido, como mais denso, sedimenta-se, e o lquido
que fica na parte superior separa-se por decantao. Esta tcnica tem
a ela associada um grande risco de perda de slido. Por outro lado,
sempre que a preciso na recuperao do slido necessita de ser
maior, o ideal recorrer-se a uma filtrao. A filtrao em causa
aconteceu por efeito da gravidade, ficando o slido pretendido retido
num papel de filtro, aps escoamento do lquido sobrenadante.
Na extenso do relatrio, surgir com alguma frequncia o termo
erros aleatrios. Com isto, pretendemos referir todos aqueles erros
que podem afetar (em todos os sentidos) uma experincia, e que
dependem das condies em que efetuada uma medida, uma
pesagem ou outro qualquer procedimento. Estas condies podem
relacionar-se com o ambiente em que a atividade realizada, como
so exemplo a variao das condies de presso e temperatura, ou
com as condies impostas pela prpria realizao do operador, como
so exemplo certas gralhas procedimentais cometidas ao nvel do
aproveitamento

de

materiais

necessrios

para

um

elevado

rendimento. So erros que nunca podem ser totalmente eliminados,

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mas unicamente atenuados. O rendimento de uma reao qumica


dado pela razo entre a quantidade (ou massa, volume, etc.) de
material obtido e a quantidade (ou massa, volume, etc.) terica de
material suposta. Neste particular caso, a massa de cobre que
teoricamente se deveria obter, se durante o processo no tivessem
existido perdas, seria a do fio de cobre inicial (admitindo que o
rendimento era de 100%). O rendimento de uma reao sempre
um nmero compreendido entre 0 e 1, ou entre 0% e 100%, no caso
de vir em percentagem.
Quanto incerteza associada aos instrumentos de medida utilizados,
importante referir que no de extrema relevncia a medio
exata dos volumes dos reagentes em causa. Porm, de notar que
quer a medio da massa do fio do cobre no incio, quer a medio da
massa de cobre recuperado do final, devem ser o mais exatas e
precisas possvel.
Ter presente que esta atividade laboratorial pretende representar em
pequena escala, o procedimento de recuperao do cobre a nvel
industrial. de elevada importncia a adoo de mtodos que
permitam retardar - ou at anular - o esgotamento dos recursos
naturais no planeta. A reciclagem dos metais, como o Cu, assume,
nos dias de hoje, uma grande urgncia, quer pela diminuio da
poluio aquando da explorao do minrio, quer pela poupana
acrescida de energia e gua.

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III) Materiais
1. Preparao prvia de solues:
- Dissoluo de NaOH (s)

Balana

Esptula

Vidro de relgio

Gobel

Vareta de vidro

Esguicho com gua desionizada

Balo volumtrico de vidro (100 ml)


- Diluio de HCl (aq)

Pipeta volumtrica (10 ml)

Pompete

Balo volumtrico de vidro (100 ml )

Esguicho com gua desionizada


- Diluio de H2SO4 (aq)
Pipeta volumtrica (10 ml)
Pompete
Balo volumtrico de vidro (100 ml )
Esguicho com gua desionizada
2. Atividade experimental
2 vidros de relgio
4 Gobels + gobel pequeno
Provetas
Pipeta
Pompete
Vareta
Proveta 250 ml
Esptula
Papel de filtro
Funil de vidro
3. Equipamentos
Placa de aquecimento
Balana
Hotte
Estufa

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IV)

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Reagentes
Obrigatoriedade durante todo o processo

HCl (6M) (aq)

HNO3 (15M) (aq)

H2SO4 (6M) (aq)

NaOH (3M) (aq)

H2O (l)
Zn (s)

Cu (s)

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V)

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Procedimento

Preparao de uma soluo de NaOH a 3M:


1. Colocou-se um vidro de relgio numa balana digital e tarou-se.
2. Colocou se NaOH sobre o vidro de relgio at atingir 4,0g.
3. Num gobel de 100mL colocou-se um pouco de gua desionizada.
Com a ajuda de uma esptula, transferiu-se o soluto para o
gobel, de seguida lava-se o vidro de relgio com gua
desionizada, a fim de minimizar erros aleatrios.
4. Dissolver o soluto com a ajuda de uma vareta de vidro.
5. Passar a soluo para um balo volumtrico de 100mL com o
auxlio de um funil. Com gua desionizada, lavar o gobel e o funil
para minimizar perdas da soluo.
6. Adicionar gua desionizada ao balo volumtrico at perfazer um
volume que atinga o trao de referncia pela base do menisco.
7. Colocar a tampa no balo e, segurando-a com o polegar, agitar a
soluo de modo a homogeneizar a soluo.
8. Reservar a soluo num frasco de vidro, aps limpeza deste com
gua desionizada e com uma poro de soluo em causa, a fim
de minimizar erros aleatrios que possam alterar a concentrao
final da soluo.
9. Rotular o frasco para que possa ser utilizado numa aula posterior.

Preparao de uma soluo diluda de H2SO4 a 6M:


1. Com uma pipeta graduada, transferiram-se 33mL da soluo de
H2SO4 concentrada para um balo volumtrico de 100mL.
2. Adicionou-se gua desionizada ao balo volumtrico, com a ajuda
de um esguicho, ate perfazer um volume de 100mL (at a base
do menisco coincidir o trao de referncia).
3. Tapar o balo volumtrico e agitar, a fim de homogeneizar a
soluo.

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4. Reservar a soluo num frasco de vidro, aps limpeza deste com


gua desionizada e com uma poro de soluo em causa, a fim
de minimizar erros aleatrios que possam alterar a concentrao
final da soluo.
5. Rotular o frasco para que possa ser utilizado numa aula posterior.
Preparao de uma soluo de HCl a 6M:
1. Com uma pipeta graduada, transferiram-se 50 ml da soluo
concentrada a 12M de HCl para um balo volumtrico de vidro de
100 ml.
2. Com a ajuda de um esguicho, adicionou-se gua desionizada ao
balo volumtrico at perfazer um volume de 100ml (at a base
do menisco coincidir com o trao de referncia).
3. Colocar a tampa no balo e, segurando-a com o polegar, agitar a
soluo de modo a homogeneizar a soluo.
4. Reservar a soluo num frasco de vidro, aps limpeza deste com
gua desionizada e com uma poro de soluo em causa, a fim
de minimizar erros aleatrios que possam alterar a concentrao
final da soluo.
5. Rotular o frasco para que possa ser utilizado numa aula posterior.

Ciclo do cobre (experincia):


1. Com uma tesoura cortou-se o fio de cobre de modo a obter uma
amostra de cerca de 0,3g.
2. Pesou-se a amostra e registou-se a sua massa com aproximao
s centigramas (0,26 neste caso). Enrolou-se o fio e colocou-se
num gobel de 250ml.
3. Com a ajuda de uma pipeta graduada de 10ml, pipetaram-se 4 ml
de soluo de HNO3 (aq) (15M). Agitou-se, com o auxlio de uma

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vareta de vidro at dissoluo completa. Adicionou-se, com o


auxlio de uma proveta de 100ml, 100 ml de gua desionizada.
4. Adicionou-se, agitando sempre com uma vareta, 30 ml de NaOH
(aq) (3M) com uma pipeta graduada.
5. (Se necessrio para que ocorra precipitao deve adicionar-se
mais NaHO)
6. Coloca-se o gobel na placa de aquecimento e mexe-se
continuamente (de modo a uniformizar a temperatura) com a
vareta de vidro at a soluo adquirir uma tonalidade verdeescura, quase preta. Retira-se da placa e continua-se a agitar por
mais 1 minuto.
7. Deixa-se que o slido existente em suspenso deposite (xido de
Cobre) e decanta-se para um outro gobel.
8. Adicionam-se cerca de 200 ml de gua desionizada e deixa-se
novamente repousar.
9. Efetua-se nova decantao.
10. Adicionam-se cerca de 15 ml de H2SO4 (6M) e registam-se as
alteraes.
11. Com ajuda de uma esptula e de um vidro de relgio, coloca-se
numa balana cerca de 1,3g de zinco em p. O zinco colocado
na soluo, agitando at que o lquido sobrenadante fique incolor.
12. Este lquido decanta-se e, no caso de haver ainda zinco por reagir
(partculas em suspenso) adicionam-se 10 ml de HCL (6M).
Coloca-se o gobel novamente na placa de aquecimento.
13. Quando j no se observar libertao de gs, decanta-se o
lquido. Procedem-se s decantaes necessrias, lavando sempre
o gobel de modo a evitar erros aleatrios.
14. Mede-se a massa equivalente a um vidro de relgio com um papel
de filtro, numa balana.
15. Coloca-se, numa proveta, o funil de vidro e o papel de filtro e fazse passar a soluo pelo funil, executando lavagens do gobel e
nova filtrao.

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16. Quando todo o contedo do gobel tiver passado pelo filtro, com a
ajuda de uma esptula, coloca-se o filtro com o seu contedo no
vidro de relgio e deixa-se secar na estufa durante o perodo de
tempo necessrio.
17. Procede-se medio da massa final de cobre e clculo do
rendimento do processo.

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VI)

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Tratamento de dados / observaes


A soluo inicialmente apresentava-se azul-esverdeada.
Adicionou-se o HNO3 libertando-se um gs em tons de
amarelo/castanho,

marcando

um

perodo

de

alguma

efervescncia.
Reao A

O fio de cobre comeou a diluir-se.


A soluo ficou verde.
A dissoluo no foi rpida.
Aps a dissoluo, a soluo ficou azul.
Aps a adio de gua, a soluo ficou mais clara (azul claro).
A soluo apresentou tons de azul escuro aquando da adio

Reao B

de NaOH, passando imediatamente a azul claro depois.


Adicionmos mais base do que era previsto (mais do dobro).
Ainda assim, no houve precipitao visvel.
Aqueceu-se a soluo durante cerca de 10min, mas esta
continuou sem precipitar.
Acrescentmos mais NaHO, at ser atingido o limite de
capacidade do gobel (250mL).
A precipitao continuava sem acontecer, isto , a soluo
permanecia azul clara.
Dividiu-se a soluo em causa, vazando cerca de metade para
outro gobel (250mL).

Reao C

Sempre em cima da placa de aquecimento, acrescentmos


mais NaHO a cada copo, at perfazer um volume de cerca de
200mL em cada um.
Ocorreu precipitao em cada um dos copos, formando-se um
precipitado rpido de cor azul escura bem visvel.
Como

ambas

as

solues

estavam

quentes,

ambas

passaram rapidamente a verde-escuro. Note-se que foi o


gobel inicial que apresentou a cor mais escura.
Aps o aquecimento, deixou-se repousar, para que o xido de

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cobre em suspenso se depositasse no fundo dos gobels.


Na primeira decantao (em ambos os gobels) foi removida a
gua resultante do aquecimento (reao C) e o NaNO3 no
estado aquoso, resultante da reao anterior.
Vasmos o contedo de um dos gobels para o outro, lavando
as suas paredes com a ajuda de um esguicho com gua
desionizada, a fim de minimizar erros aleatrios.
Adicionmos cerca de 100mL de gua desionizada ao gobel
em causa. Deixmos repousar as partculas em suspenso.
Tornmos a decantar o lquido sobrenadante (gua).
Libertou-se um ligeiro fumo branco aquando da adio do
H2SO4.
Reao D

A soluo ficou verde inicialmente, passando a azul claro aps


mexermos.
A soluo aqueceu, fazendo aquecer o copo de precipitao.
A soluo permaneceu azul aps a adio do zinco e aps
agitao com a vareta (os ies Cu2+ apresentam cor azul em
soluo).
Adicionmos o HCl, uma vez que, provavelmente, a soluo
no passava a incolor porque havia zinco por reagir. A soluo
aqueceu.

Reao E

Aqueceu-se a soluo na placa de aquecimento.


A soluo permanecia azul clara, ao adicionar mais HCl, a
soluo passou a incolor.
Observou-se a libertao de uma pequena quantidade de gs
incolor, o que, apesar de no estar includo na reao qumica,
hidrognio molecular (H2).
O cobre, aps algum tempo, pousou no fundo do gobel.
Realizou-se a filtrao e mediu-se a massa final de cobre.

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Cobre

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Massa inicial

Massa final

0,26 0,01 g

0,01 0,01 g

Volume

Concentrao

Massa molar

NaHO

100mL

3 mol/L

40,00 g/mol

HCl

100mL

6 mol/L

36,50 g/mol

H2SO4

100mL

6 mol/L

98,00 g/mol

Clculo das massas molares:


M (NaHO) = 1 x Ar(Na) + 1 x Ar(H) + 1 x Ar(O) =
= 1 x 22,99 + 1 x 1,01 + 1 x 15,999 =
= 22,99 + 1,01 + 15,999 =
40,00 g/mol
M (HCl) = 1 x Ar(H) + 1 x Ar(Cl) =
= 1 x 1,01 + 1 x 35,45 =
= 1,01 + 35,45 =
36,50 g/mol
M (H2SO4) = 2 x Ar(H) + 1 x Ar(S) + 4 x Ar(O) =
= 2 x 1,01 + 1 x 32,06 + 4 x 15,99 =
= 2,02 + 32,06 + 63,96 =
98,00 g/mol
Preparao da soluo de NaHO:
m (NaHO) = ?
M (NaHO) 40,00 g
Vf (NaHO) = 100 mL = 0,100 dm3
[NaHO]f = 3 mol/L

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[NaHO]f =

n (NaHO )
Vf (NaHO )

QUMICA A

n (NaHO) = [NaHO]f x Vf (NaHO)


n (NaHO) = 3 x 0,100
n (NaHO) = 0,300 mol
n (NaHO) =

m (NaHO )
M (NaHO )

m (NaHO) = n (NaHO) x M (NaHO)


m (NaHO) = 0,300 x 40,00
m (NaHO) = 12,00 g
Preparao da soluo de HCl:
[HCl]i = 12 mol/L
[HCl]f = 6 mol/L
vf = 100mL = 0,100dm3
vi x [HCl]i = vf x [HCl]f
vi =

vf x [HCl ]f

vi =

0,100 6

[]

12

vi = 0,05 dm3
Preparao da soluo de H 2SO4:
[H2SO4]i = 18 mol/L
[H2SO4]f = 6 mol/L
vf = 100mL = 0,100dm3
vi x [H2SO4]i = vf x [H2SO4]f
vi =
vi =

vf x [H2SO 4]f
[H2SO 4]
0,100 6
18

vi = 0,03(3) dm3 0,033 dm3

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Clculo da massa de cobre obtida:


m (vidro de relgio + papel filtro) = 26,21 0,01 g
m (vidro de relgio + papel filtro + cobre recuparado aps estufa) =
26,22 0,01 g
m (cobre recuperado) = 26,22 - 26,21 = 0,01 g
Clculo do rendimento do processo:
(%) =

(%) =

0,01
0,26

x 100

x 100

(%) 4,00

Reaes envolvidas no ciclo de cobre:

N de oxidao:
0

+1, +5, -2

+2, +5 , -2

+1, -2

+4, -2

H alterao dos nmeros de oxidao dos reagentes para os


produtos. Reao de oxidao-reduo.

N de oxidao:
+2, +5, -2

+1, -2, +1

+2, -2, +1

+1, +5, -2

No se considera reao de oxidao-reduo pois os nmeros de


oxidao no variam dos reagentes para os produtos. Pode
observar-se o aparecimento de um precipitado no estado slido, do
lado dos produtos. Reao de precipitao.

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N de oxidao:
+2, -2, +1

+2, -2

+1, -2

No h alterao dos nmeros de oxidao, pelo que no uma


reao redox. H uma desfragmentao de uma substncia em
dois

produtos

diferentes,

pela

ao

do

calor.

Reao

de

decomposio (ou anlise) por calor.

N de oxidao:
+2 , -2
Esta

reao

+1, +6, -2
no

+2, +6, -2
redox,

pois

os

+1, -2
nmeros

de

oxidao

permanecem iguais dos reagentes para os produtos. H formao


de gua (2H2O (aq) HO-(aq) + H3O+(aq)) e um sal. Reao
cido-base.

N de oxidao:
+2, +6, -2

+2, +6, -2

O n de oxidao do Cu passa de +2 para 0 e o nmero de


oxidao do Zn passa de 0 para +2, ou seja, h variao dos
nmeros de oxidao. Reao de oxidao-reduo.

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VII) Discusso
Esta atividade experimental designa-se por ciclo do cobre uma vez
que, partindo de um pedao de cobre como reagente, envolve uma
sequncia de reaes qumicas que tm por objetivo obter como
produto final novamente cobre.
Assim, o objetivo primeiro desta atividade seria recuperar a maior
massa de Cu possvel. Contudo, o rendimento nesta experincia foi
de aproximadamente 4%. Sendo notoriamente visvel o baixo
rendimento conseguido, pretende-se que nos prximos pargrafos
seja discutida a adequao do procedimento atividade, bem como a
existncia de erros cometidos durante as operaes ou certos
precalos, por forma a prever uma possvel explicao que esclarea
os nmeros obtidos.
Logo na primeira etapa h que referir um erro na preparao da
soluo de NaHO, uma vez que para obter uma concentrao de 3M
seriam necessrios 12g de NaHO (s) e no 4g como acabou por
acontecer na preparao da soluo, pelo professor. Por esta razo, a
soluo utilizada era de uma concentrao muito menor, tendo
resultado na necessidade de adicionar maior quantidade da soluo
em causa. Este erro induziu, posteriormente, utilizao de dois
gobels (reao C), uma vez que a capacidade do primeiro gobel
seria excedida caso se continuasse a adio.
Para alm disto, tambm a reduzida massa de cobre utilizada
inicialmente (0,26 0,01 g) pode ter dificultado a observao de
alguns resultados que seriam teoricamente expectveis. Assim,
durante toda a atividade, foi necessria uma adequao do
procedimento por parte dos operadores, sendo a utilizao de um
maior volume de soluo comparativamente quantidade estipulada
no procedimento, um mtodo recorrente (o procedimento previa um
fio de cobre com 0,3g).
A recorrncia a dois gobels para dividir a soluo aquando da reao
C, causou evidentemente perdas (erros aleatrios), que poderiam ter
sido evitados.
Analise-se, agora, os processos fsicos de separao de substncias
utilizados. A decantao pode afirmar-se como um processo que
inclui inevitveis perdas de produto devido sua falta de rigor. Para
resolver este problema, se se dispusesse de mais tempo, poderia ter
sido utilizada, em substituio, uma filtrao a presso reduzida.
um facto que tambm h perdas de substncia no papel de filtro, no
entanto, dado que no final do procedimento (devido ao tempo
disponvel e de forma a sermos mais prticos) se eliminaram dois

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gobels de soluo que, apesar de possurem baixas concentraes


de soluto em suspenso, continham eventualmente material. Esta
alternativa poderia constituir uma forma de aumentar o rendimento
final.
Esclarecendo tambm a utilizao de alguns equipamentos,
nomeadamente a hotte, a estufa e a placa de aquecimento. A maior
parte das adies foram realizadas na hotte, dado que a adio de
certos cidos e certas bases (fortes ou no) implica, muitas vezes, a
libertao de gases. Relativamente estufa, a que recorremos no
final da experincia, teve como principal funo permitir uma mais
rpida e fcil evaporao de outros produtos (lquidos) que se
encontrassem juntamente com o cobre no papel de filtro. A placa de
aquecimento teve como principal objetivo facilitar a precipitao
quando esta no ocorria por si s.
Uma das questes levantadas foi Como se poder provar que o
slido recolhido no final do processo cobre?. A sugesto proposta
a de recorrer ao Teste da Chama, um procedimento realizado no 10
ano para verificar a pureza de uma substncia. Consiste na
observao da chama emitida aquando do aquecimento por fogo de
uma substncia. Alguns elementos emitem radiao na zona do
visvel, em frequncias especficas para cada um. Assim, muitas
vezes possvel garantir a sua presena numa dada amostra, a partir
da colorao que confere chama. de notar que o elemento em
estudo o Cobre confere sua chama uma cor azul esverdeada.
O ciclo do cobre , portanto, um processo de reciclagem. Contudo,
acarreta com ele uma srie de problemas relacionados com a
poluio. Quer a libertao de vapores txicos, quer a formao de
produtos txicos, como o ZnSO4, afetam negativamente o ambiente,
aquando da sua eliminao.

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VIII)

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Infografia

http://nautilus.fis.uc.pt/bl/conteudos/23/pags/labvideos/ciclo_cobre/ciclo_cobre.html
- consultado em 25/11/2015 pelas 21h21min
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A.L. 1.2 Um Ciclo de Cobre

QUMICA A

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ct=8&ved=0ahUKEwi7osmui7nJAhXEfRoKHVY8CmEQjRwIBw&url=http%3A%2F%2Fe
don1988.blogspot.com%2F2011%2F10%2Fciclo-docobre.html&psig=AFQjCNG23WR5xVSYFUmykMohrt76Hs_WxA&ust=14490052526454
86 consultada em 30/11/2015 pelas 21h28min
BARROS, Aquiles Arajo et al. (2012) Qumica 10, Porto: Areal Editores

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A.L. 1.2 Um Ciclo de Cobre

QUMICA A

ndice
I)
II)
III)
IV)
V)
VI)
VII)
VIII)

Resumo..2
Introduo.....2
Materiais...6
Reagentes.7
Procedimento.8
Tratamento de dados/Observaes......12
Discusso...18
Infografia.21

22

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