Relatório de Quimica 1.2

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Objectivos

O problema proposto nesta actividade laboratorial foi Ser possvel reciclar uma
substncia usando processos qumicos com rendimento de 100%?. Tendo em conta
esse problema, devemos ver de que depende o rendimento dessa experincia e ver se
possvel obter um rendimento com esse valor, para tal vamos aplicar um conjunto de
processos qumicos e fsicos integrantes de um ciclo de cobre.
Mas o que um ciclo do cobre? O ciclo de cobre uma sequncia de reaces
sucessivas que permitem recuperar o metal inicial (cobre), ou seja, so sequncias que
tm como inicio e fim o cobre.

Introduo Terica
1. O Cobre
O cobre um elemento qumico de smbolo Cu (que vem do latim Cuprum) e possui
nmero atmico 29. considerado um metal de transio estando localizado no grupo
11, 4 perodo, bloco d da tabela peridica.

um dos metais mais importantes industrialmente e temperatura ambiente


encontra-se no estado slido. Tem uma colorao avermelhada,
dctil, malevel e bom condutor de electricidade. Em soluo
aquosa apresenta-se normalmente como Cu(H2O)2+ (embora
tambm forme caties monopositivos) e tem uma cor azul-cobalto
caracterstica. O xido de cobre (II), formado quando o cobre
aquecido em presena de oxignio, tem cor negra. Tal como os
outros metais, o cobre apresenta uma baixa energia de ionizao,
logo um elevado poder redutor. Actualmente utilizado
essencialmente para a produo de materiais condutores de electricidade, como fios e
cabos, e em ligas metlicas, como lato e bronze. O ciclo de cobre um conjunto de
reaces que comeam numa liga de cobre para formar cobre puro, que possa ser
utilizado novamente. por isso um processo de reciclagem de cobre.

2. Reaces observadas no Ciclo do cobre

As reaces acima referidas so reaces de oxidao reduo. Este tipo de reaces


ocorre quando ocorrem transferncias de electres. Neste tipo de reaces existem
dois tipos de substncias o oxidante e o redutor. Oxidante a espcie qumica que,
numa reaco qumica, capta electres, isto , reduzida, provocando a oxidao da
outra espcie. O oxidante o aceitador de electres. Redutor a espcie qumica que,
numa reaco qumica, cede electres, isto , oxidada, provocando a reduo da
outra espcie qumica. O redutor o dador de electres.
As reaces acima referidas so reaces de oxidao reduo. Este tipo de reaces
ocorre quando ocorrem transferncias de electres. Neste tipo de reaces existem
dois tipos de substncias o oxidante e o redutor. Oxidante a espcie qumica que,
numa reaco qumica, capta electres, isto , reduzida, provocando a oxidao da
outra espcie. O oxidante o aceitador de electres. Redutor a espcie qumica que,
numa reaco qumica, cede electres, isto , oxidada, provocando a reduo da
outra espcie qumica. O redutor o dador de electres.
Assim sendo, as reaces 1 e 5 so de oxidao reduo; a reaco 4 reaco cido
base, a reaco 2 uma reaco de precipitao e a reaco 3 uma reaco de
composio por calor.
Todas as reaces so exotrmicas. Reaces exotrmicas so reaces que
transferem energia para o exterior, sob a forma de calor, num sistema fechado que,
ento, fornece energia s suas vizinhanas. Tratando-se de um sistema isolado, a
temperatura do sistema aumenta durante a reaco at ser atingido o equilbrio. Isto
, aumenta o grau de agitao atmico - molecular.
Utilizamos tambm a Lei de Lavoisier. Segundo esta lei, nas reaces qumicas em
sistema fechado, a soma total das massas das espcies envolvidas na reaco
(reagentes) igual soma total das massas das substncias produzidas pela reaco
(produtos de reaco), ou seja, num sistema qumico fechado em reaco, a massa
total permanece constante. Esta lei tambm pode ser enunciada da seguinte forma:
"Na Natureza nada se cria e nada se perde, tudo se transforma".

3. Rendimento
O rendimento, de uma reaco qumica est relacionado com a quantidade de
produto obtido relativamente quantidade de reagente limitante consumido,
apresentando uma reaco um rendimento de mximo, 100 %, sempre que todo o
reagente limitante se transforma em produto, o que corresponde a uma reaco
completa. Sempre que tal no acontece, reaco incompleta, o rendimento da
reaco inferior a 100 %.

Nesta actividade prtica laboratorial, realizamos uma decantao. Decantao um


mtodo de separao pouco rigoroso entre uma fase slida e uma fase lquida ou
entre duas fases lquidas. Esta separao realiza-se devido diferena de tamanho ou
peso das partculas pelo efeito de uma corrente lenta de gua ou ar. Para separar uma
fase slida de uma fase lquida, deixa-se a mistura em repouso para que o slido se
deposite no fundo do recipiente - sedimentao. O lquido sobrenadante ento
transferido, lenta e cuidadosamente, para outro recipiente, evitando-se que o slido
venha arrastado. Deve realizar-se uma decantao sempre que a fase slida tenha
dimenses apreciveis e s depois proceder a uma filtrao.
Para separar duas fases lquidas, a mistura colocada numa ampola ou num funil de
decantao, retirando-se a fase mais densa pela parte inferior da referida ampola.

Material/Reagente
1.Material utilizado:
. Balo Volumtrico de 100 mL
. Placa de aquecimento
. Vareta de vidro
. Vidro de relgio
. Caixa de Petri
. Balana digital
. Gobel de 100 mL
. Esptula
. Funil para lquidos
. Proveta
. Pipeta de Beral
. Suportes de tubos de ensaio
.Centrifugadora

2.Material de Segurana:
.Bata
.Luvas
.Hotte

3. Reagentes

Procedimento
1. Cortamos um fio de cobre de modo a obter uma amostra com cerca de 0,3g;
2. Pesamos a amostra e registamos o valor da massa efectivamente medida.
3. Colocamos o fio no fundo de um gobel.

4. Na hotte, adicionamos uma pequena quantidade de HNO3 concentrado. Agitamos suavemente a


mistura devidamente tapada com uma rolha at a dissoluo estar completa. Observamos e
registamos as alteraes.

5.

soluo de Cu (HO3)2 adicionamos a soluo de NaHO mol/dm3 (V= 30,0mL) e agitamos com

uma vareta de vidro para precipitar Cu(HO)2 at no haver formao de mais precipitado.
Registamos todas as observaes.

6. Aquecemos, quase at ebulio, a soluo contida no gobel, agitando sempre para uniformizar
o seu aquecimento.
7. Aps a reaco estar completa e retiramos o aquecimento.
8. Deixamos repousar o slido formado e retiramos, com cuidado, o lquido sobrenadante por
decantao. Lavamos o slido com 3-4mL de gua desionizada, agitamos e decantamos uma vez
mais.

9. Adicionamos, ao slido, cuidadosamente e gota a gota, a soluo de H2SO4 mol/dm3, at


dissolver todo o slido. Registamos as alteraes.

10. No gobel, adicionamos, de uma s vez, cerca de g de zinco em p, agitando at o lquido


sobrenadante ter ficado incolor (adicionamos mais um pouco de zinco de modo a transformar todos
os ies de cobre (Cu2+) contidos na soluo em cobre slido.) Registamos as alteraes.
11. Para eliminar a possvel existncia Zn por reagir, adicionamos, gota a gota a soluo de HCl 3
mol/dm3. Agitamos e deixamos repousar.

12. Quando no observamos mais libertao de gs, decantamos o lquido. Lavamos com cerca de
3-4mL de gua desionizada, deixamos repousar e decantamos o lquido. Repetimos este
procedimento, pelo menos, mais duas vezes.
13. Colocamos o gobel com o slido a secar temperatura ambiente durante alguns dias (o ideal
era utilizar uma estufa, controlando, assim, a temperatura).
14. Pesamos novamente e registamos para posterior clculo do rendimento.

Observaes
Reaco 1\A:
-Aps se adicionar o cido a reaco liberta vapores amarelos, e o lquido torna-se
azulado formando e libertando gs
-Inicia-se o processo de corroso do cobre at que este fique muito fino e se corroa
completamente no cido
-Aps a remoo da rolha so libertados vapores altamente txicos
Reaco 2\B:
-Aps ser adicionado o hidrxido de sdio a reaco precipita formando um
precipitado azulado
Reaco 3\C:
-A reaco muda de uma cor azulada para uma ligeiramente negra aumentando
para um negro carvo durante o aquecimento
-Aps o aquecimento, deixou-se repousar e ficaram partculas em suspenso
formando-se um precipitado no fundo do gobel.
-Aps ser decantada adicionado novamente gua destilada e seguidamente a
soluo centrifugada de modo a depositar o slido no fundo
Reaco 4\D:
- Ao adicionar 4 gotas de cido sulfrico a soluo aquece, revelando-se
exotrmica e a soluo volta a ficar azul (sulfato de cobre)
Reaco 5\E:
-Ao adicionar 3g de zinco a soluo ficou slida e so adicionadas de seguida 13
gotas de HCl e a soluo sofre efervescncia e aps adicionar mais cido a soluo
volta a solidificar
- Devido ao facto de o processo de evaporao da gua demorar um certo tempo
colocou-se a soluo numa caixa de Petri e de seguida na estufa.
O resultado pretendido no foi atingido pois a soluo estava saturada de zinco
logo foi necessrio proceder a uma lavagem adicionando 20 gotas de HCl e o
lquido ficou incolor, o que significa que o zinco desapareceu completamente da
reaco.

Questes Pr-Laboratoriais:
1. Denominou-se ciclo de cobre devido ao facto de termos conseguido chegar ao
cobre puro, partindo inicialmente de uma liga de cobre.

2. A reaco A realizada na hotte devido formao e libertao de gases.

3. A espcie qumica que removida na decantao a gua.

4. No passo 11 se libertado hidrognio.

5. necessrio recolher o lquido sobrenadante como resduo no passo 11, pois


isso possui interesse econmico e prejudicial para o ambiente.

6. A. B.C.D.E.

7. A reaco A uma reaco de oxidao- reduo. A reaco C uma reaco de


decomposio por calor. A reaco B de precipitao. A reaco E uma de
oxidao-reduo.

8. Para provarmos que o produto final era o cobre, recorremos ao teste da chama,
se realmente for cobre a chama ir apresentar cor azul ou verde.

9. As decantaes, o facto de muitas das partculas ficarem nos gobles e o facto de


o zinco no ter reagido por completo so factores que iro influenciar o
rendimento.

10. Os metais recolhidos para reciclagem so o ferro e o alumnio.

11. A reciclagem do cobre liberta grande quantidade de gases txicos.

Clculos

Concluso
O rendimento baixo devido ao facto que a amostra inicial no
correspondeu aos 100 mL utilizados e tambm porque ao longo da
experincia houve perdas de Cu, nas lavagens e transferncias de
recipiente

Bibliografia

http://prezi.com/f0hexrudelv7/atividade-pratico-laboratorial-12-umciclo-de-cobre/
http://nautilus.fis.uc.pt/bl/conteudos/23/pags/labvideos/ciclo_cobre/ci
clo_cobre.html
http://pt.slideshare.net/mahrodriguesalves/o-ciclo-do-cobre

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