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207
MINISTRIO DA DEFESA
EXRCITO BRASILEIRO
ESTADO-MAIOR DO EXRCITO
Manual de Campanha
INTELIGNCIA
1 Edio
2015
Captulo 1
EB20-MC-10.207
ATO DE
APROVAO
PGINAS
AFETADAS
DATA
NDICE DE ASSUNTOS
PREFCIO
CAPTULO I - INTRODUO
1.1 Finalidade ................................................................................................................ 1-1
1.2 Orientao bsica .................................................................................................... 1-1
1.3 Consideraes iniciais ............................................................................................. 1-1
CAPTULO II A FUNO DE COMBATE INTELIGNCIA
2.1 Consideraes gerais .............................................................................................. 2-1
2.2 A Funo de Combate Inteligncia .......................................................................... 2-1
2.3 Atividades e Tarefas da Funo de Combate Inteligncia ....................................... 2-2
2.4 Integrao da Inteligncia com as demais Funes de Combate ............................ 2-5
CAPTULO III O PLANEJAMENTO DE INTELIGNCIA
3.1 Consideraes gerais .............................................................................................. 3-1
3.2 Planejamento de inteligncia no nvel poltico ......................................................... 3-1
3.3 Planejamento de inteligncia no nvel estratgico ................................................... 3-2
3.4 Planejamento de inteligncia no nvel operacional .................................................. 3-2
3.5 Planejamento estratgico no nvel ttico ................................................................. 3-3
CAPTULO IV - A EXECUO DO CICLO DE INTELIGNCIA
4.1 Consideraes gerais .............................................................................................. 4-1
4.2 Orientao .............................................................................................................. 4-1
4.3 Obteno ................................................................................................................. 4-3
4.4 Produo ................................................................................................................ 4-5
4.5 Difuso .................................................................................................................... 4-6
CAPTULO V - A FUNO DE COMBATE INTELIGNCIA NAS OPERAES
5.1 Consideraes gerais .............................................................................................. 5-1
5.2 Princpios e procedimentos ..................................................................................... 5-1
5.3 Apoio de inteligncia na preparao e projeo de fora ........................................ 5-2
5.4 Apoio de inteligncia durante a conduo das operaes terrestres ...................... 5-2
5.5 Inteligncia nas operaes conjuntas ..................................................................... 5-2
5.6 Inteligncias nas operaes combinadas ou multinacionais ................................... 5-3
5.7 A inteligncia nas operaes militares de no guerra ............................................. 5-4
5.8 A inteligncia nas operaes militares de guerra .................................................... 5-4
5.9 Operaes bsicas .................................................................................................. 5-4
5.10 Operaes complementares .................................................................................. 5-6
GLOSSRIO
PREFCIO
Apesar das mudanas observadas na arte da guerra, mesmo que ocorram assimetrias
semelhantes s observadas em conflitos recentes, ressalta-se que o combate de alta
intensidade no perdeu a importncia.
Uma caracterstica dos conflitos atuais a maior relevncia do ambiente civil. queles
que se desenvolvem habitualmente no seio da populao, e que se constituem numa
condicionante permanente para o planejamento e conduo das operaes.
Portanto, no cenrio complexo da atualidade, hoje fator fundamental conhecer como a
populao local percebe o enfrentamento, suas necessidades e sensibilidades, e quais
so as relaes desse inimigo com ela. Tudo isso d uma grande importncia
denominada conscincia intercultural.
Entende-se como conscincia intercultural, a capacidade para apreciar, sentir e conhecer
de forma detalhada o ambiente operacional, desde o incio do planejamento e durante a
conduo, seus distintos valores culturais, tradies, religies, crenas e percepes da
populao, sem que isso configure menosprezo s prprias identidades.
Dada importncia da cultura local para o desenvolvimento das operaes necessrio
incluir na anlise da situao o estudo detalhado dos aspectos culturais como mais um
fator. Da mesma forma, o conhecimento pormenorizado dessa cultura deve se estender a
todos os componentes da fora terrestre.
Para assegurar o xito militar no nvel ttico, tornou-se fundamental introduzir o conceito
de funo de combate na doutrina da F Ter, agrupando-se atividades consideradas
homogneas que, adequadamente sincronizadas, possibilitam um eficaz desenvolvimento
operativo.
Como consequncia disso, a funo de combate inteligncia constitui-se numa atividade
particularmente complexa que deve considerar um nmero elevado de variveis, de forma
a possibilitar ao comando obter plena conscincia situacional do ambiente operativo em
que atuaro suas foras.
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CAPTULO I
INTRODUO
1.1 FINALIDADE
1.1.1 O presente Manual de Campanha tem por
finalidade apresentar a funo de combate
inteligncia por meio do estabelecimento de
conceitos, princpios e concepes operacionais
que a caracterizam.
1.1 FINALIDADE
1.2 ORIENTAO BSICA
1.3 CONSIDERAES INICIAIS
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1-2
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CAPTULO II
A FUNO DE COMBATE INTELIGNCIA
2.1 CONSIDERAES GERAIS
2.1.1 As funes de combate constituem
uma ferramenta conceitual para relacionar,
agrupar, descrever e coordenar as atividades
das foras terrestres. Facilita o planejamento
e a execuo das operaes, alm da
instruo e do adestramento das unidades
no nvel ttico.
2.1.2 A Inteligncia uma das seis funes de combate. Sua abrangncia alcana as
demais funes de combate, que so diretamente afetadas ou esto relacionadas com os
produtos da inteligncia. Em particular as funes de comando e controle e proteo
englobam atividades e tarefas prprias do Sistema de Inteligncia do Exrcito (SIEx).
2.1.3 A misso da Inteligncia apoiar o planejamento, a preparao, a execuo e a
avaliao das operaes. Portanto, o papel mais importante que desempenha o de
servir de base para o desenvolvimento das operaes, apoiando o processo decisrio,
numa atividade contnua e dinmica.
2.2 A FUNO DE COMBATE INTELIGNCIA
2.2.1 A funo de combate inteligncia compreende o conjunto de atividades, tarefas e
sistemas inter-relacionados empregados para assegurar compreenso sobre o ambiente
operacional, as ameaas (atuais e potenciais), os oponentes, o terreno e as
consideraes civis.
2.2.2 Com base nas diretrizes do Comandante, normalmente expressas em necessidades
de inteligncia (NI), executa tarefas associadas s operaes de Inteligncia,
Reconhecimento, Vigilncia e Aquisio de Alvos (IRVA).
2.2.3 Tem por objetivo, satisfazer as necessidades de conhecimento para o Comando,
possibilitando o planejamento e a conduo das operaes. Suas atividades so
permanentes e se desenvolvem desde o tempo de paz, materializando-se no Ciclo de
Inteligncia - Orientao, Obteno, Produo e Difuso.
2.2.4 A funo de combate inclui tarefas relacionadas com a Atividade de Inteligncia
Militar Terrestre propriamente dita, assim como com as de vigilncia, reconhecimento e
aquisio de alvos.
INTELIGNCIA
EXRCITO
FUNO DE COMBATE
INTELIGNCIA
FORA
TERRESTRE
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2.2.5 A funo de combate Inteligncia muito mais que a simples obteno de dados e
informaes. um processo contnuo que integra a anlise da informao com o
desenvolvimento das operaes, de maneira que se possa visualizar e entender a
situao.
2.2.6 Esta funo de combate no inclui apenas o pessoal e os meios que a integram de
forma especfica. Dela tambm fazem parte todos aqueles que realizam, em determinado
momento, de uma forma ou de outra, atividades prprias a ela. Todo militar , assim, um
meio de obteno de dados em potencial (ESS conceito do ingls Every Soldier is a
Sensor).
2.2.7 A misso da funo de combate Inteligncia apoiar o planejamento, a preparao,
a execuo e a avaliao de todos os tipos de operaes. Portanto, o papel mais
importante que desempenha o de servir de base para o desenvolvimento das
operaes, apoiando o processo decisrio, numa atividade contnua e dinmica.
2.2.8 A funo de combate inteligncia necessita de uma configurao capaz de
proporcionar estruturas especficas de inteligncia e de comunicaes a todos os nveis
de planejamento.
2.2.9 A estrutura de inteligncia deve incluir sistemas, procedimentos e organizaes de
inteligncia capazes de gerar conhecimento de maneira oportuna. Uma estrutura de
Tecnologia da Informao e das Comunicaes (TIC) adequada complementa a funo
de combate.
2.2.10 A funo de combate Inteligncia, orientada pela definio das necessidades de
inteligncia, obtm os dados necessrios por meio de um esforo de obteno (adaptado
ao escalo de emprego) e os analisa e integra, apoiando a manobra.
2.2.11 Uma vez orientada, elabora seu esforo de obteno de dados, que consiste na
conjugao, no tempo e no espao, dos sensores especializados e no especializados. A
funo de combate inteligncia elabora e difunde respostas s necessidades de
inteligncia levantadas durante o exame de situao. O conhecimento elaborado
difundido, em seguida, por meio dos escales subordinados e superiores, para todos
aqueles em operaes.
2.3 ATIVIDADES E TAREFAS DA FUNO DE COMBATE INTELIGNCIA
2.3.1 GENERALIDADES
2.3.1.1 O conceito de atividade est diretamente ligado ao conceito de misses sob a
gide da Inteligncia que devero ser desencadeadas para que o apoio ao processo
decisrio, em qualquer cenrio de emprego militar, seja pleno.
2.3.1.2 De igual forma, as tarefas representam as aes a serem executadas para que os
papis preditivo e preventivo sejam efetivados pela Inteligncia.
2.3.1.3 A funo de combate inteligncia materializada pelo conjunto de atividades interrelacionadas e pela execuo das tarefas associadas s aes de IRVA.
2.3.1.4 Essas atividades e tarefas subsidiam o planejamento e a conduo de operaes
militares, alm de identificar e contribuir para a neutralizao das ameaas. As atividades
e tarefas desempenhadas pela funo de combate inteligncia so fundamentais para o
planejamento e para o emprego eficaz da tropa, bem como para a sua segurana.
2-2
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DE
CONHECIMENTO
EM
APOIO
AO
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2-4
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ATIVIDADE
TAREFA
- Prover prontido de Inteligncia
- Estabelecer a arquitetura de Inteligncia
que
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2-6
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2.4.6 LOGSTICA
2.4.6.1 A relao existente entre a logstica e a inteligncia est baseada na
disponibilidade de dados para que o apoio logstico seja eficaz para as tropas
empregadas no combate. De igual forma, presta-se a atender os meios logsticos com
informaes que proporcionam proteo durante o combate.
2-8
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CAPTULO III
O PLANEJAMENTO DE INTELIGNCIA
3-1
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3-3
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CAPTULO IV
A EXECUO DO CICLO DE INTELIGNCIA
4.2 ORIENTAO
4.2.1 A Orientao a primeira fase do ciclo de inteligncia e materializa-se por meio da
determinao de NI, do planejamento do esforo de obteno, da emisso de ordens e
pedidos de busca aos rgos de obteno, da elaborao do Plano de Obteno de
Conhecimentos e do contnuo controle da atividade de Inteligncia executada por todos
os rgos acionados.
4-1
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AII
ARI
AOp
Fig 4-2 Relao entre AOp, ARI e AII
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4.2.4 O planejamento, realizado nesta fase do ciclo de inteligncia, dever ser dinmico e
flexvel, a fim de se ajustar s novas demandas e s necessidades existentes nas
diversas fases da operao, bem como s especficas de determinado momento crtico.
As NI variam ao longo da operao e esto associadas ao princpio da oportunidade.
4.2.5 Todas as sees do EM do comando considerado devem participar do planejamento
de inteligncia, apresentando suas necessidades de conhecer, possibilitando a
consolidao e priorizao de todas elas no POC.
4.3 OBTENO
4.3.1 Consiste na explorao sistemtica ou episdica de todas as fontes de dados e
informaes pelos rgos de obteno e na entrega do material obtido aos rgos de
anlise, encarregados de sua transformao em conhecimentos de inteligncia.
4.3.2 As organizaes militares de todas as naturezas que, por sua localizao ou
misso, possam obter dados e informaes que atendam s necessidades citadas,
podero ser acionadas, participando, assim, da fase de obteno, caracterizando o
emprego do conceito IRVA.
4.3.3 O processo de obteno possui as seguintes etapas:
a) explorao de fontes pelos rgos de obteno, para a aquisio de dados e de
informaes;
b) transformao de dados brutos, no processados, em dados e informaes inteligveis
por intermdio de anlises tcnicas; e
c) distribuio oportuna dos dados e das informaes processadas aos rgos
encarregados de sua anlise.
4.3.4 muito importante que o Chefe da Seo de Inteligncia assegure-se de que o
comandante operativo e os demais integrantes do Estado-Maior tenham conhecimento
das capacidades, limitaes, vulnerabilidades e tempo de resposta dos meios de
obteno, assim como de suas vulnerabilidades frente ao de uma fora oponente, de
forma que sejam levados em considerao no planejamento de seu emprego.
4.3.5 As fontes so formadas pelas pessoas, objetos e atividades por meio das quais se
pode obter dados e informaes referentes ao oponente, terreno, condies atmosfricas
e ambiente operacional. So numerosas e variadas, sendo as mais exploradas as fontes
abertas e aquelas que resultam da observao e do contato direto com o oponente.
4.3.6 SELEO DOS MEIOS DE OBTENO DE DADOS
4.3.6.1 A seleo adequada dos meios de obteno de dados depende da habilidade e da
experincia dos analistas de alvos da Seo de Inteligncia do Estado-Maior do comando
considerado. Esses analistas so responsveis tambm pela correta orientao e
definio da amplitude e profundidade da fonte de obteno.
4.3.6.2 Os dados e informaes, aos quais se recorre na fase do Estudo de Situao de
Inteligncia, so originrios de registros e arquivos existentes em bancos de dados do
prprio rgo ou agncia de Inteligncia.
4.3.6.3 Posteriormente, so explorados outros meios que se faam necessrios, de modo
planejado, visando obteno de dados e informaes complementares e atualizadas.
4-3
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4.4.7 A interpretao a fase final da anlise do ciclo de inteligncia, onde se atribui valor
ao conjunto de conhecimentos. Chega-se a concluses acerca das ameaas e possibilita
um panorama geral da situao. Normalmente, incluir previses de aes futuras
imediatas.
4.4.8 A interpretao demanda tempo e requer experincia. A carncia de tempo,
especialmente em operaes mveis e dinmicas, ou a falta de acesso a outro
conhecimento de inteligncia, pode obrigar os oficiais de inteligncia dos escales
inferiores a deixar a interpretao detalhada para ser realizada pelo escalo superior.
4.4.9 Nos assuntos relacionados com o planejamento das operaes, esta interpretao
favorecida por um acurado juzo de inteligncia, assim como da frequncia com que os
conhecimentos so atualizados.
4.5 DIFUSO
4.5.1 Esta a fase do ciclo de inteligncia em que se efetua a entrega oportuna do
conhecimento de inteligncia, na forma apropriada e pelo meio adequado, ao comandante
operativo e seu Estado-Maior.
4.5.2 O conhecimento difundido deve ser adequado s necessidades do usurio e s
suas capacidades e deve ser oportuno, uma vez que degrada-se com o tempo.
4.5.3 O sistema que interliga os rgos de obteno e os de produo com os usurios
finais deve basear-se em uma rede de informaes segura, gil e de grande capacidade,
que permita o fluxo oportuno de conhecimentos e informaes crticas, tanto para os
escales superiores como para os colaterais e os inferiores, dentro e fora da Fora
Terrestre.
4-6
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CAPTULO V
A FUNO DE COMBATE INTELIGNCIA NAS OPERAES
OPERAES
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5-2
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5-3
EB20-MC-10.207
5-4
EB20-MC-10.207
5-5
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5-6
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5-7
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Captulo 1
GLOSSRIO
A
Abreviaturas/Siglas
AII
AIM
ARI
ARP
C
Abreviaturas/Siglas
C Op
CI
CIM
COMINT
CYBINT
E
Abreviaturas/Siglas Significado
Inteligncia Eletrnica (Eletronic Intelligence)
ELINT
G
Abreviaturas/Siglas Significado
Inteligncia Geogrfica (Geospatial Intelligence)
GEOINT
H
Abreviaturas/Siglas Significado
Inteligncia de Fontes Humanas (Human Intelligence)
HUMINT
I
Abreviaturas/Siglas Significado
Inteligncia de Imagens(Imagery Intelligence)
IMINT
IRVA
Inteligncia, Reconhecimento, Vigilncia e Aquisio de
Alvos
M
Abreviaturas/Siglas Significado
Inteligncia por Assinatura de Alvos (Measurement and
MASINT
Signature Intelligence)
MC
Manual de Campanha
Inteligncia Sanitria (Medical Intelligence)
MEDINT
MPC
Mtodo para a Produo do Conhecimento
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N
Abreviaturas/Siglas Significado
NI
Necessidades de Inteligncia
O
Abreviaturas/Siglas Significado
OI
rgo de Inteligncia
Inteligncia de Fontes
OSINT
Intelligence)
Abertas
(Open
Source
P
Abreviaturas/Siglas Significado
PEECFA
Plano de Emprego Estratgico Conjunto das Foras
Armadas
PI
Pedido de Inteligncia
PITCIC
Processo de Integrao do Terreno, Condies
Climticas e Meteorolgicas, Inimigo e Consideraes
Civis
POC
Plano de Obteno de Conhecimentos
R
Abreviaturas/Siglas Significado
RIPI
Regio de Interesse para a Inteligncia
RCN
Repertrio de Conhecimentos Necessrios
S
Abreviaturas/Siglas
SARP
SIEx
SIGINT
SIOP
Significado
Sistemas de Aeronaves Remotamente Pilotadas
Sistema de Inteligncia do Exrcito
Inteligncia de Sinais (Signals Intelligence)
Sistema de Inteligncia Operacional
T
Abreviaturas/Siglas
TAD
TECHINT
TI
TIC
Significado
Tcnica de Avaliao de Dados
Inteligncia Tcnica (Technical Intelligence)
Tecnologia da Informao
Tecnologia de Informao e Comunicaes
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EB20-MC-10.207
Capacidade a aptido requerida de uma fora ou organizao militar, para que possa
cumprir determinada misso ou tarefa. obtida a partir de um conjunto de sete fatores
determinantes, inter-relacionados e indissociveis: Doutrina, Organizao (e processos),
Adestramento, Material, Educao, Pessoal e Infraestrutura. Formam o acrnimo
DOAMEPI. Para que as organizaes militares atinjam o nvel mximo de prontido
operativa, necessrio que possuam as capacidades que lhes so requeridas na sua
plenitude. A gerao de capacidades exige o atendimento de todos os fatores
determinantes.
Compartimentao - a restrio do acesso com base na necessidade de conhecer,
semelhana de grau de sigilo.
Cenrio Operativo Comum cenrio ou quadro unificado de exibio de informao
compartilhada por mais de um servio ou agncia. Um cenrio operativo comum facilita o
planejamento colaborativo e ajuda todos os atores participantes a obterem conscincia
situacional.
Consideraes Civis influncia das instituies civis, das atitudes e atividades das
lideranas civis, da populao, da opinio pblica, do meio ambiente, da infraestrutura
construda pelo homem, das agncias nacionais e internacionais, governamentais ou no
governamentais, com capacidade de influir e formar opinies entre os nacionais ou
internacionais, no espao de batalha.
Conscincia Situacional garante a deciso adequada e oportuna em qualquer
situao de emprego, permitindo que os comandantes possam se antecipar aos
oponentes e decidir pelo emprego de meios na medida certa, no momento e local
decisivos, proporcionalmente ameaa.
Dado toda e qualquer representao de fato ou situao por meio de documento,
fotografia, gravao, relato, sensores eletrnicos de vigilncia, carta topogrfica ou digital
e outros meios, no submetida metodologia para a produo do conhecimento.
Dimenso Informacional o conjunto de indivduos, organizaes e sistemas que so
utilizados para coletar, processar, disseminar ou agir sobre a informao. Incluem
tomadores de deciso, indivduos e organizaes. Os recursos incluem os materiais e
sistemas utilizados para obter, analisar, aplicar ou divulgar informaes. Os decisores e
sistemas automatizados a utilizam para observar, orientar, decidir e agir de acordo com as
informaes, sendo, portanto, o principal ambiente de tomada de deciso.
Elementos Essenciais de Inteligncia (EEI) tpico de informao ou de informe sobre
as caractersticas fsicas e humanas do TO/A Op ou sobre as possibilidades do inimigo
que o comandante julga necessitar, em um determinado momento, para correlacion-los
com outros conhecimentos disponveis, a fim de contribuir no processo decisrio que lhe
permita o cumprimento da misso.
Espao Ciberntico - ambiente virtual onde as informaes digitais transitam, so
processadas e/ou armazenadas. composto de dispositivos computacionais, conectados
em redes ou no.
Espao de Batalha a dimenso fsica e virtual onde ocorrem e repercutem os
combates, abrangendo as expresses poltica, econmica, militar, tecnolgica e
psicossocial do poder, que interagem entre si e entre os beligerantes. O Campo de
Batalha est includo no Espao de Batalha.
Espectro dos Conflitos representa uma escala na qual se visualizam os diferentes
graus de violncia politicamente motivada. Abrange desde a Paz Estvel, em um extremo,
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NDICE REMISSIVO
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REFERNCIAS
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MINISTRIO DA DEFESA. EXRCITO BRASILEIRO. Comando do Exrcito.
Instrues Gerais para as Publicaes Padronizadas do Exrcito
EB10-IG-01.002. Braslia, 1 Edio/2011.
_______. Estado-Maior do Exrcito. Bases para a Transformao da Doutrina
Militar Terrestre. Braslia, 2013
_______. Glossrio de Termos e Expresses para uso no Exrcito C 20-1.
Braslia, 4 Edio/2009.
_______. Manual de Campanha Abreviaturas, Smbolos e Convenes
Cartogrficas C 21-30. Braslia, 4 Edio/2002.
_______. Manual de Campanha Fora
EB20-MC-10.202. Braslia, 1 Edio, 2014.
Terrestre
Componente
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LISTA DE DISTRIBUIO
1. RGOS INTERNOS
EXEMPLARES
a. Alta Administrao
Comando do Exrcito:
- Gabinete ................................................................................................ 04
- CIE................................................................................................
08
- CCOMSEx e SGEx e CCIEx ................................................................ 02
EME:
- Gabinete ................................................................................................ 02
- 1 SCh, 4 SCh, 5 SCh, 6 SCh, 7 SCh e EPEx ................................ 02
- 2 SCh ................................................................................................ 08
- C Dout Ex (inclusive exemplar mestre)..................................................
COTER:
- Comando ...............................................................................................
- 1 SCh, 2 SCh , 3 SCh e 4 SCh........................................................
COLOG:
- Comando ...............................................................................................
- D Abst, D Mat, DFPC, DM Av Ex e Ba Ap Log Ex ................................
DGP:
- Chefia ................................................................................................
- DSM, DCEM, DA Prom, DCIPAS e D Sau .............................................
DECEx:
- Chefia ................................................................................................
- DESMil, DETMil, DEPA, DPHCEx e CCFEx..........................................
DEC:
- Chefia ................................................................................................
- DOC, DOM, DPIMA e DPE ................................................................
DCT:
- Chefia ................................................................................................
- DSG, DF, CAEx, CDS, CITEx, CTEx, CCOMGEx e CD Ciber ..............
SEF:
- Chefia ................................................................................................
- D Cont, DGO e CPEx ............................................................................
12
06
03
02
01
02
01
06
03
02
01
04
02
02
01
EB20-MC-10.207
Regio Militar..............................................................................................
Diviso de Exrcito .....................................................................................
Brigada ................................................................................................
Artilharia Divisionria ..................................................................................
Grupamento de Engenharia ................................................................
C Av Ex e C Op Esp ...................................................................................
03
04
04
04
04
04
c. Unidades
Infantaria ................................................................................................
Cavalaria................................................................................................
Artilharia ................................................................................................
Engenharia ................................................................................................
Comunicaes............................................................................................
BPE............................................................................................................
BGP ...........................................................................................................
B Log ................................................................................................
B Av Ex ................................................................................................
BMA ...........................................................................................................
B Mnt Sup Av Ex ........................................................................................
BF Esp, BAC ..............................................................................................
BDOMPSA ................................................................................................
B Av T ................................................................................................
B Adm Ap 1/2/3 RM ................................................................................
B Adm Bda Op Esp ....................................................................................
B Sup, D Sup .............................................................................................
P R Mnt ................................................................................................
GLMF ................................................................................................
BF Paz HAITI .............................................................................................
02
02
02
02
02
02
02
02
02
02
02
02
02
01
01
01
02
02
02
02
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
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Dst Ap Op Esp ........................................................................................... 01
Dst Sau Pqdt .............................................................................................. 01
Cia E F Paz MINUSTAH ............................................................................. 01
e. Estabelecimento de Ensino
ECEME ................................................................................................
EsAO ................................................................................................
AMAN................................................................................................
EsSA ..........................................................................................................
IME ............................................................................................................
EsACosAAe e EASA, EsCom, EsSLog, EsFCEx, EsSEx, EsEFEx,
EsIE, EsIMEx, EsPCEx, EsEqEx, CEP/FDC, CIGS, CIAvEx, CIGE,
CI Op Esp, CI Pqdt GPB, CI Bld, CAAdEx e CCOPAB ................................
CPOR ................................................................................................
NPOR ................................................................................................
10
10
10
05
02
02
02
01
f. Outras Organizaes
Arquivo Histrico do Exrcito ................................................................
Arsenais de Guerra RJ / RS / SP ...............................................................
Bibliex ................................................................................................
CECMA ................................................................................................
EGGCF ................................................................................................
Hospitais Gerais, Militares de rea e de Campanha ................................
01
01
01
01
01
01
2. RGOS EXTERNOS
COMDABRA ................................................................................................
EAO (FAB) ................................................................................................
ECEMAR ................................................................................................
EGN ...............................................................................................................
EMA ...............................................................................................................
EMAER ..........................................................................................................
ESG ...............................................................................................................
Ministrio de Defesa (EMCFA) ................................................................
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ESTADO-MAIOR DO EXRCITO
CENTRO DE DOUTRINA DO EXRCITO
Braslia, DF, 15 de janeiro de 2015
www.exercito.gov.br