Manual - de - Camapnha Eb70 MC 10.358
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358
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
Manual de Campanha
BATALHÃO DE AVIAÇÃO
DO EXÉRCITO
1a Edição
2020
EB70-MC-10.358
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
Manual de Campanha
BATALHÃO DE AVIAÇÃO
DO EXÉRCITO
1a Edição
2020
PORTARIA Nº 128-COTER, DE 30 DE SETEMBRO DE 2020
Pag
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
1.1 Finalidade.............................................................................................. 1-1
1.2 Considerações Iniciais........................................................................... 1-1
1.3 Definições Básicas ............................................................................... 1-1
1.4 O Batalhão de Aviação do Exército e o Combate no Amplo Espectro
dos Conflitos................................................................................................ 1-2
1.5 Ameaças................................................................................................ 1-3
CAPÍTULO II – O BATALHÃO DE AVIAÇÃO DO EXÉRCITO
2.1 Considerações Gerais........................................................................... 2-1
2.2 Possibilidades........................................................................................ 2-1
2.3 Limitações.............................................................................................. 2-2
2.4 Estrutura Organizacional........................................................................ 2-3
CAPÍTULO III – O B Av Ex NAS OPERAÇÕES
3.1 Considerações Gerais........................................................................... 3-1
3.2 Operações Ofensivas............................................................................ 3-2
3.3 Operações Defensivas.......................................................................... 3-5
3.4 Operações de Cooperação e Coordenação com Agências (OCCA).... 3-7
3.5 Operações Complementares................................................................. 3-8
3.6 Operações em Ambientes com Características Especiais.................... 3-9
CAPÍTULO IV – ORGANIZAÇÃO OPERATIVA
4.1 Considerações Gerais........................................................................... 4-1
4.2 Organização para o Combate............................................................... 4-1
4.3 Organização em Força-Tarefa.............................................................. 4-3
CAPÍTULO V – LOGÍSTICA NO B Av Ex
5.1 Considerações Gerais........................................................................... 5-1
5.2 Funções Logísticas................................................................................ 5-2
5.3 Ressuprimento Avançado..................................................................... 5-8
5.4 Desdobramento Logístico...................................................................... 5-11
CAPÍTULO VI – COMANDO E CONTROLE NO B Av Ex
6.1 Considerações Gerais........................................................................... 6-1
6.2 Sistema de Comando e Controle.......................................................... 6-1
6.3 Posto de Comando................................................................................ 6-2
6.4 Sincronização........................................................................................ 6-7
6.5 Ligações................................................................................................ 6-9
6.6 Comunicações....................................................................................... 6-11
6.7 Autoproteção de Aeronaves.................................................................. 6-16
CAPÍTULO VII – AERÓDROMO DE OPERAÇÕES DO B Av Ex
7.1 Considerações Gerais........................................................................... 7-1
7.2 Características....................................................................................... 7-2
7.3 Fatores para Localização e Escolha do Local....................................... 7-4
7.4 Constituição e Organização.................................................................. 7-5
7.5 Controle do Espaço Aéreo em Operações............................................ 7-8
REFERÊNCIAS
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CAPÍTULO I
INTRODUÇÃO
1.1 FINALIDADE
1-1
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1.3.1.3 Força Aeromóvel – força de valor variável, composta obrigatoriamente
por forças de helicópteros, podendo ser, também, integrada com uma força de
superfície deslocada pelos meios aéreos, designada para cumprir missões de
combate, apoio ao combate ou apoio logístico, durante a realização de
operação aeromóvel.
1-2
EB70-MC-10.358
não tripulados – apresenta condições de explorar as oportunidades surgidas,
durante a execução das atividades e tarefas, que lhe forem atribuídas.
1.5 AMEAÇAS
1-3
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CAPÍTULO II
2.2 POSSIBILIDADES
2-1
EB70-MC-10.358
e) propiciar ao comando enquadrante exercer o comando e controle em
grandes extensões – as aeronaves oferecem informações oportunas e
imediatas, colaborando com a consciência situacional dos comandantes,
possibilitando que esses, a partir de meios de comunicação seguros e sistema
imageador, possam intervir na operação no momento oportuno;
f) atuar como plataforma de guerra eletrônica apoiando elementos de GE
ou operações aeromóveis em profundidade – as aeronaves, quando
devidamente equipadas, podem conduzir ações de medidas de apoio à guerra
eletrônica (MAGE), medidas de ataque eletrônico (MAE) e medidas de
proteção eletrônica (MPE);
g) apoiar com fogos, de forma prevista ou inopinada – as frações de
helicópteros armados, devido à sua capacidade de apoio de fogo, podem
integrar o plano de apoio de fogos do escalão enquadrante, atuando contra
objetivos específicos e intervindo no combate de modo a propiciar vantagem à
F Spf;
h) conduzir fogos dos meios de superfície ou aéreos – as tripulações das
aeronaves ou elementos da F Spf embarcados podem ser empregados para
conduzir os fogos das armas de apoio, garantindo a eficácia e a eficiência do
emprego deles;
i) constituir Força-Tarefa (FT) – a fim de aumentar o poder de combate, os
elementos da Av Ex podem constituir FT, atuando com tropas de naturezas
distintas, de acordo com as situações de comando previstas;
j) participar de operações especiais, antiterrorismo e contraterrorismo –
por sua mobilidade e flexibilidade, os vetores aéreos do EB podem ser
empregados na condução de operações especiais em profundidade,
cooperando para a realização de ações diretas, indiretas e de reconhecimentos
especiais. Na situação de não guerra, os meios aéreos do B Av Ex
proporcionam pronta resposta para o combate ao terrorismo;
k) realizar o transporte de pessoal, equipamentos e suprimentos – o
emprego de meios aéreos orgânicos, principalmente na zona de administração
(ZA) e na zona de interior (ZI), amplia a capacidade logística da F Ter;
l) realizar o transporte de feridos, elementos isolados e evacuação
aeromédica – as aeronaves do B Av Ex possibilitam complementar a cadeia
de evacuação valendo-se da velocidade de locomoção de seus meios aéreos,
atuando desde o mais à frente possível no transporte de doentes, acidentados
e feridos; e
m) participar de operações de cooperação e coordenação com agências –
a flexibilidade de emprego dos meios aéreos permite a atuação do B Av Ex em
todas as operações desse tipo.
2.3 LIMITAÇÕES
2-2
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voo a ser adotada e no uso dos equipamentos embarcados (armamentos,
sensores e imageadores, entre outros);
b) influência da altitude e da temperatura na performance das aeronaves –
a altitude e a temperatura afetam o desempenho da aeronave (capacidade de
transporte de pessoal e de material), conforme previsto na documentação
técnica de cada modelo de aeronave;
c) vulnerabilidade às ações de guerra química, biológica, nuclear e
radiológica – o emprego do B Av Ex em ambientes suscetíveis à presença de
agentes químicos, biológico, radiológico e nucleares torna-se restrito devido às
limitações impostas pelos equipamentos de proteção das tripulações e das
aeronaves;
d) vulnerabilidade às ações de guerra eletrônica – as ações de guerra
eletrônica podem interferir nos meios aéreos, atuando nas comunicações,
equipamentos de navegação e nos sistemas eletrônicos embarcados;
e) elevado consumo de suprimentos específicos – o emprego de aeronaves
depende do adequado apoio logístico. O elevado consumo de suprimentos
classe III-A (combustíveis, óleos e lubrificantes), classe V-A e classe IX exige
uma estrutura logística apropriada;
f) dificuldade de recompletamento de pessoal com capacitação técnica
específica – as tripulações, equipes de apoio de solo e de apoio logístico são
altamente qualificadas e especializadas, o que dificulta a formação e o
recompletamento em curto espaço de tempo; e
g) vulnerabilidade aos sistemas de defesa antiaérea, ao fogo das armas
portáteis e aeronaves inimigas – essa vulnerabilidade demanda o emprego
de técnicas e táticas específicas, para garantir a manutenção dos meios em
combate. A análise da missão e das possibilidades do inimigo deve ser
minuciosamente realizada, buscando mitigar a exposição das aeronaves
(escolha das melhores rotas) e balizando o planejamento do sistema de
autoproteção das aeronaves.
2-3
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2.4.3 As Esqda He constituem os elementos de manobra do B Av Ex e podem
ser de dois tipos:
a) Esquadrilha de Helicópteros de Reconhecimento e Ataque (EHRA); ou
b) Esquadrilha de Helicópteros de Emprego Geral (EHEG).
B Adm EM
C Ap
SARP
2-4
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oficiais que assessoram o comandante no planejamento, controle e supervisão
da administração, da instrução e das operações da unidade.
2-5
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g) outras atribuições inerentes ao emprego da Av Ex, no contexto da manobra
terrestre.
2-6
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2.4.9 ESQUADRILHA DE COMANDO E APOIO
Ap Ct Op
C C Ae Ap
Sv
Voo
2-7
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2.4.9.5 No Pel Ct Op Ae Ap Voo está o Grupo SAR, que tem como atribuições
participar, com limitações, de missões de busca, combate e salvamento;
operar, coordenar e balizar locais de aterragem (Loc Ater), zonas de embarque
(Z Emb) e zonas de pouso de helicópteros (ZPH), em proveito das missões do
B Av Ex.
Seg
C Voo Sv
Op
2-8
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2.4.10.5 A EHRA tem como atribuições principais:
a) realizar a proteção dos He de emprego geral, quando necessário;
b) executar operações de ataque aeromóvel;
c) executar tarefas de reconhecimento e de segurança aeromóveis com seus
Pel Rec e Atq, reforçada ou não por frações de He de emprego geral ou, ainda,
apoiar as ações de uma unidade da força terrestre que esteja executando
essas tarefas;
d) prover o apoio de fogo de aviação;
e) realizar, com limitações, tarefas relacionadas ao transporte de pessoal e de
material; e
f) assegurar, com limitações, a defesa de suas instalações.
Seg
C Voo Sv
Op
Plj
C Ct
2-10
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CAPÍTULO III
O B Av Ex NAS OPERAÇÕES
3-1
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3.2 OPERAÇÕES OFENSIVAS
Z Emb Z Emb
LA 2 3 LA
ROTA DE ROTA DE VOO
VOO
4
LE 5 LE
6 9
7
8 ITINERÁRIO ITINERÁRIO
DE VOO DE VOO
3.2.3 O B Av Ex pode ser empregado como um todo ou com parte dos seus
meios, contando somente com sua força de helicóperos (F He) ou compondo
uma FT Amv com elementos da F Spf em qualquer um dos tipos de operações
ofensivas – marcha para o combate; reconhecimento em força; ataque;
aproveitamento do êxito; e perseguição, realizando diferentes operações
aeromóveis.
3-2
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3.2.4 MARCHA PARA O COMBATE
3.2.6 ATAQUE
3-3
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3.2.6.2 No ataque coordenado, é utilizada, normalmente, uma das formas de
manobra tática ofensiva: a penetração, o ataque frontal, o desbordamento, o
envolvimento ou a infiltração. Os meios aéreos são importantes para aumentar
a mobilidade de uma força de desbordamento, proporcionando condições para
a realização de um assalto aeromóvel, caracterizando o desbordamento
vertical. Esses meios também são particularmente aptos para a realização de
movimentos envolventes e para o apoio inicial a um envolvimento.
3.2.8 PERSEGUIÇÃO
3-4
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b) a continuidade do apoio logístico é vital para o sucesso da operação, os
meios da Av Ex podem colaborar com o esforço de manutenção da cadeia de
suprimento da F Spf; e
c) a rapidez e a grande mobilidade características dessa operação dificultam
consideravelmente as ligações, a coordenação e o controle das ações, e ao se
empregar as Anv, como postos de comando ou como posto de retransmissão,
minimizam essas dificuldades.
3.2.9.3 Incursão
3-5
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3.3.2 O B Av Ex pode ser empregado, como um todo ou com parte dos seus
meios, em qualquer tipo de operação defensiva (defesa em posição ou
movimento retrógrado), proporcionando condições para o comandante interferir
oportunamente no combate e conduzir ações ofensivas em proveito da
manobra, tendo uma maior possibilidade de emprego nos movimentos
retrógrados, em face da maior mobilidade das ações.
3-6
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3.3.4.4 Durante a retirada, a força que a executa pode ser submetida a ataques
de guerrilheiros, a incursões aeromóveis e aeroterrestres, a fogos de longo
alcance e a operações psicológicas do inimigo. Nessa forma de manobra tática
defensiva, o B Av Ex, quando empregado, executará principalmente a Seg Amv
em proveito da força que se retira, sem ficar, necessariamente, subordinado à
força.
3-7
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3.5 OPERAÇÕES COMPLEMENTARES
3-8
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comando e controle oponente; destruir alvos de alto valor; e deslocar tropas
para ocupar a região antes do inimigo.
3-9
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quanto aos meios e efetivos a serem empregados, aos locais para
desdobramento dos meios, às técnicas de voo a serem empregadas, entre
outros aspectos.
3-10
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CAPÍTULO IV
ORGANIZAÇÃO OPERATIVA
4-2
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4.2.4.9 A Esqda He, para ser empregada isoladamente, deve receber do
B Av Ex meios aéreos de reconhecimento e ataque para segurança de seus
deslocamentos e, também, o reforço em equipes de resgate, busca e
salvamento, equipes de transporte aéreo, suprimento e serviços especiais de
aviação (TASA), elementos de manutenção e outros julgados necessários.
4-3
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considerado. Possibilita a unidade de esforços (sinergia) ao aglutinar meios de
naturezas diferentes e coordenar todas as forças de forma integrada, sobre o
objetivo comum, com a finalidade de anular as limitações de uns e maximizar
as possibilidades de outros.
4-4
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4.3.1.9 Destaca-se, contudo, que os meios aéreos configuram-se como
elementos de alto valor estratégico e seu emprego se vê limitado em
quantidade, principalmente pela especificidade logística e alto custo. Dessa
forma, o seu emprego não centralizado no alto escalão, mesmo que
temporariamente, deverá estar coerente com o esforço principal no TO/A Op,
configurando-se, assim, como uma composição eventual e que dificilmente
ocorrerá em grande escala.
4-5
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4.3.3.3 Elementos de Combate – Aeromóvel
4.3.3.3.4 Nas FT Amv, cujas tropas no solo dependam exclusivamente das Anv
para seu retraimento frente a uma reação inimiga, o ideal é que sejam
montadas com a possibilidade de helitransporte da F Spf em uma única vaga.
4-6
EB70-MC-10.358
as vantagens de comandos adaptados, como mostrado no exemplo de FT Amv
com base em um B Av Ex, abaixo (Fig 4-4).
4-7
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4.3.3.3.10 Emprego nas Operações de Cooperação e Coordenação com
Agências
a) Uma FT Amv BI poderá receber uma missão de realizar a manutenção de
uma área remota durante 48 horas. A F He apoia-se na ação da F Spf para
manter os Obj e conduzir ações de vigilância sobre áreas particulares.
b) Paralelamente, integrado à F He, Elm da F Spf permanecem em condições
de fornecer uma força de interceptação, pronta a intervir em função dos
movimentos observados pela vigilância dos He Rec Atq nos limites da Z Aç.
4-8
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4.3.3.4.4 As tarefas de Av Ex a seguir são exemplos das que podem ser
cumpridas junto à manobra dos elementos de superfície, atendendo aos
respectivos princípios da guerra:
a) reconhecimento aeromóvel em múltiplos eixos em conjunto com os Pel de
Cavalaria Mecanizados, ou em localidades existentes nos eixos, objetivando
agilizar a busca do contato com o inimigo (OFENSIVA);
b) vigilância aeromóvel fazendo uso de optrônicos de longo alcance, para vigiar
a frente da zona de ação do Rgt, em sequência a um reconhecimento
aeromóvel, ou em zonas de ação de difícil observação na superfície, ou em
localidades existentes nos eixos de reconhecimento, ou ainda para antecipar a
aproximação de forças inimigas na zona de ação do Rgt (SEGURANÇA e
ECONOMIA DE MEIOS);
c) ataque aeromóvel em alvos em profundidade que interfiram na manobra de
superfície, ou para aplicação de poder de fogo como elemento surpresa em
momento e local sensíveis ao inimigo nas ações retardadoras conduzidas pela
FT, ou ainda, quando no aproveitamento do êxito e na perseguição (OFENSIVA
e SURPRESA); e
d) apoio de fogo de aviação cumprindo a missão de base de fogos em
determinada zona de ação ou ainda efetuando apoio de fogo a pedido para
desaferramento de elementos em contato (MASSA e SEGURANÇA).
4-9
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4.3.3.4.7 Emprego nas Operações de Cooperação e Coordenação com
Agências
a) Exemplo em Operações de Garantia dos Poderes Constitucionais ou da Lei
e da Ordem:
1) uma SU Inf Mec, adaptada ao combate Amv, participa da operação como
força de reação. Ela pode, por exemplo, desengajar tropas fixadas por agentes
perturbadores da ordem pública compondo FT Amv;
2) escoltada pela F He até o objetivo, esta SU Inf Mec beneficia-se das
informações obtidas por sistemas de imageamento embarcado (diurno ou
infravermelho); e
3) a sua ação terrestre contará com Ap F Av (limitado às regras de
engajamento) e comando e controle continuado. A exfiltração terrestre poderá
ser coberta e escoltada pelos meios Ae.
4-10
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4-11
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4.3.3.5.6 Emprego nas Operações Defensivas
a) No quadro das Op Def, uma FT U Bld – B Av Ex pode empregar seus meios
blindados para realizar um contra-ataque sobre forças inimigas em um terreno
favorável. A F Spf combina seus fogos com os He Rec Atq, que procuram
atingir os flancos do dispositivo inimigo enquanto este é fixado.
b) A fim de valorizar a ação do Elemento de Combate Bld, a F He pode, se
necessário, reconhecer a Z Aç, apoiar pelo fogo, realizar sua cobertura ou
escolta (na tomada do dispositivo ou durante seu desengajamento).
c) A F He, explorando sua velocidade, pode apoiar a F Spf em necessidades
logísticas específicas e predefinidas.
d) Prevendo a manutenção do esforço e a substituição, os He Rec Atq
buscarão estar em condições de retomar e explorar a iniciativa a qualquer
momento.
4-12
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4.3.4.3 A atribuição de elementos de apoio ao combate às FT com o B Av Ex
deve ser criteriosamente pesada, para assegurar o seu emprego de maneira
eficiente e na medida certa. Tais elementos podem ser passados em apoio ou
em reforço, na dosagem adequada, como estruturas modulares.
4-13
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4.3.4.9.2 Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear (DQBRN) – Elm
QBRN integrando uma FT com o B Av Ex possibilitam a execução de medidas
preventivas de DQBRN, realizando reconhecimentos aeromóveis
especializados, varreduras, identificação e delimitação de áreas atingidas por
agentes QBRN, bem como ações relativas para a
descontaminação/destoxificação de material e pessoal e o gerenciamento de
dano QBRN.
4.3.5.2 Existem dois tipos de adaptação das F Spf para compor FT com o
B Av Ex: a adaptação regular e a adaptação específica. A FT nível U (B Av
Ex/Arma-base) pode agregar diferentes SU – que também podem organizar-se
em FT SU – compondo uma plataforma que necessita de se adaptar a uma
missão ou fase operacional particular.
4-14
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4.3.5.3 Adaptação Regular
4-15
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4.3.5.4.3 Na adaptação específica da F Spf, as vantagens pretendidas com o
agrupamento temporário de forças devem estar bem definidas. O valor
agregado por cada tipo de tropa nas operações ofensivas, defensivas e em
cooperação e coordenação com agências deve ser estudado durante a fase de
concepção das operações. Seguindo o princípio da simplicidade, as ordens e
planos para os elementos adaptados de forma específica devem conter
concepções claras e facilmente inteligíveis, a fim de reduzir a possibilidade de
eventuais equívocos na sua compreensão, sem prejuízo da precisão e da
flexibilidade necessárias.
4-16
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CAPÍTULO V
LOGÍSTICA NO B Av Ex
5.1.3 Os Cmt SU são os responsáveis pelo Ap Log no âmbito das suas SU.
Solicitam, controlam e coordenam a distribuição do suprimento, a manutenção
de 1º escalão de seus materiais, incluindo-se armamento, viaturas,
equipamentos de comunicação e aeronaves.
5-1
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5.2 FUNÇÕES LOGÍSTICAS
CLASSE DESCRIÇÃO
I Subsistência, incluindo ração animal e água.
Material de intendência, englobando fardamento, equipamento, móveis,
utensílios, material de acampamento, material de expediente, material de
II
escritório e publicações. Inclui vestuário específico para Defesa Química,
Biológica, Radiológica e Nuclear (DQBRN).
III Combustíveis, óleos e lubrificantes (sólidos e a granel).
IV Construção, incluindo equipamentos e materiais de fortificação.
Armamento e munição (inclusive DQBRN), incluindo foguetes, mísseis,
V
explosivos, artifícios pirotécnicos e outros produtos relacionados.
VI Material de engenharia e cartografia.
Tecnologia da informação, comunicações, eletrônica e informática. Inclui
VII
equipamentos de imageamento e de transmissão de dados e voz.
VIII Saúde (humana e veterinária), inclusive sangue.
IX Motomecanização, aviação e naval. Inclui viaturas para DQBRN.
Materiais não incluídos nas demais classes, itens para o bem-estar do
X pessoal, artigos reembolsáveis e equipamentos (detecção e
descontaminação) DQBRN.
TABELA 5-1 – Classes de suprimento
5-2
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5.2.1.5 Os suprimentos específicos de aviação (classes III-A, V-A e IV-A) têm
suas necessidades levantadas pelo B Av Ex e informadas ao C Av Ex ou à Bda
Av Ex (quando ativada), que as repassa ao B Mnt Sup Av Ex. Este, em
coordenação com o B Av Ex, realiza a distribuição à U Ae.
5.2.2.1 Esta função assume vital importância na Aviação do Exército, uma vez
que a base para a segurança do voo está totalmente apoiada sobre a correta
execução da manutenção dos meios aeronáuticos, em todos os níveis. Ainda, é
fundamental para o atingimento dos níveis de operacionalidade das OM Av Ex.
5-3
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5.2.2.5 As atividades da Função Logística Manutenção executadas na unidade
são:
a) levantamento das necessidades;
b) manutenção preventiva, participando, ainda, dos procedimentos de
levantamento de dados relativos à manutenção preditiva; e
c) manutenção corretiva, no que concerne às trocas diretas e depanagem de
falhas de baixa complexidade, dentro do seu escalão.
5.2.2.8 O registro detalhado das condições de voo servirá de base para que os
elementos especializados em manutenção da unidade ou do escalão superior
possam realizar o reparo de uma pane com mais agilidade, diminuindo o tempo
de indisponibilidade do equipamento e aumentando a confiabilidade na
manutenção realizada.
5-4
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todavia, ser evitada tal situação para que o B Av Ex possa empregar todos os
seus esforços no cumprimento de sua missão específica.
5.2.4.4 Durante uma operação, deve ser observado se todos os integrantes das
tripulações encontram-se com a devida habilitação ao tipo de aeronave e ao
tipo de voo a ser executado.
5-7
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5.3 RESSUPRIMENTO AVANÇADO
5-8
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5.3.4.5 O PRA deve constituir-se em uma instalação de natureza altamente
transitória, móvel e flexível. A seleção cuidadosa dos locais de instalação, o
emprego intensivo da camuflagem e a utilização de um mínimo em pessoal e
equipamento garantirão seu efetivo funcionamento.
5.3.4.6 Não será feita a instalação de PRA no interior das linhas inimigas, salvo
se a situação tática exigir. Nesse caso, a instalação deverá, prioritariamente,
ser helitransportada e operar com um mínimo de pessoal, ou mesmo sem
pessoal, ficando a operação do posto a cargo da tripulação.
5.3.4.9 Em virtude das operações com OVN, os PRA também devem possuir a
capacidade de realizar abastecimentos e ressuprimentos durante as operações
noturnas.
5-9
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5.3.4.11 Localização
5.3.4.11.1 O PRA deve ser lançado tão próximo da região de objetivos quanto a
situação permita. A Av Ex é o componente vertical da F Ter capaz de intervir em
largura e profundidade no campo de batalha e de se concentrar no local e
momento decisivos. Isso exige que o PRA também se movimente em apoio às
ações das unidades de helicópteros, onde quer que elas ocorram: na
retaguarda, próximo à linha de contato (LC) ou no dispositivo inimigo.
5.3.4.12.1 Os PRA podem ser lançados por via terrestre, fluvial ou aérea.
5.3.4.13 Segurança
5.3.4.14 Comunicações
5-11
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será prestado pela OM Logística mais próxima, na forma de apoio por área (Fig
5-1).
BLB
BLT
Ba Log
Cj
Sup Epcf
Av
Sup Comum
5-12
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5.4.7 BASE DE OPERAÇÕES DO B Av Ex
5-13
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armazena, manipula e distribui o suprimento oriundo da cadeia normal de
suprimento, exceto das classes I, III, V e IX; instala e opera o P Col Slv e o P
Col Mor.
5.4.7.8.1 Passiva
a) A segurança terrestre passiva da base é obtida com a utilização ampla das
medidas de proteção eletrônica e da camuflagem.
b) A exploração rádio deve ser regulada por intermédio de Instrução para
Exploração das Comunicações (IE Com) e norteada de modo a se transmitir o
mínimo necessário de informações e por períodos curtos e sequenciais. Todas
as operações possíveis devem ser executadas por imitação ou procedimento
padronizado.
c) O emprego prioritário de mensageiros, sempre que a situação assim o
permitir, contribui para a manutenção da segurança passiva das instalações da
B Op B Av Ex.
5.4.7.8.2 Ativa
a) A capacidade de reação da B Op B Av Ex a um ataque terrestre é
extremamente limitada. A vulnerabilidade de seus meios para a defesa nessas
condições não permite que se mantenha a posição. O objetivo da reação com o
pessoal e meios disponíveis é dar tempo para a decolagem imediata das
5-14
EB70-MC-10.358
aeronaves não envolvidas na ação.
b) O apoio de outras unidades estacionadas na área e a ação efetiva das
F SEGAR são algumas das chances de os elementos envolvidos romperem o
contato. Cabe ressaltar que a hipótese de um ataque terrestre à B Op B Av Ex
é bastante reduzida, tendo em vista sua localização normalmente recuada em
relação aos PC da tropa apoiada.
c) A cobertura AAe proporcionada ao PC da GU ou G Cmdo enquadrante,
próximos dos quais estará a B Op B Av Ex, garantirá um alerta antecipado em
face de um possível ataque aéreo.
5-15
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5.4.9.2 Montagem da AT/SU Ae
5-16
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5.4.9.4 Instalações e Operação da B Esqda Mnt Sup
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segurança e de pelo menos dois pontos de toque próximos ao Pel Mnt para as
aeronaves que necessitem de serviços de manutenção; e
2) a instalação e a operação da ZPH são responsabilidade do grupo de apoio
de solo do Pel Cmdo Ap da SU. Os pontos de toque deverão ser localizados de
modo a permitir o mascaramento das Anv, como na orla da selva ou em áreas
sombreadas na maior parte do dia, procurando a maior dispersão possível
entre as Anv.
c) Posto de Abastecimento de Aeronaves:
1) o posto de abastecimento de Anv da B Esqda/ATSU deverá estar
desdobrado próximo aos Loc Ater, de maneira que tenha condições de
abastecer as aeronaves nos respectivos pontos de toque. O posto deve estar
camuflado visando à segurança passiva da B Esqda/ATSU;
2) a instalação e a operação do posto são responsabilidade do grupo de
suprimento da Esqda;
3) no posto, deverá ser mantido um estoque de combustível 1(um) dia de
operação, com previsão de 5(cinco) horas de voo (HV) por Anv. O
ressuprimento será realizado pelo B Av Ex, prioritariamente por meios
terrestres; e
4) em área de selva, poderão ser utilizados postos de abastecimento a partir
de balsas estacionadas em rios próximos à B Esqda/ATSU. As balsas poderão
conduzir uma grande quantidade de combustível, porém deverão ser
posicionadas com bastante antecedência, considerando o tempo gasto no
deslocamento fluvial.
d) Posto de Remuniciamento (P Remn):
1) o P Remn de uma B Esqda/ATSU funciona como local de transição entre a
munição recebida e sua aplicação;
2) a munição destinada às Anv é entregue durante o recompletamento. No
entanto, caso o suprimento chegue à base enquanto as aeronaves estiverem
em cumprimento de missão ou ainda municiadas, o P Remn deverá estocá-las.
A munição destinada às demais aplicações será guardada nessa instalação, a
qual trabalhará com o equivalente ao recompletamento da dotação operacional
(DO); e
3) sua instalação e operação na Esqda He são responsabilidade do grupo de
suprimento. Sua localização será distante o suficiente das demais instalações,
de modo que sua destruição não interrompa outras atividades.
e) Posto de Refúgio:
1) a esquadrilha pode operar um posto de refúgio de feridos, no entanto não
possui pessoal de saúde. A Esqda possui meios que permitem uma rápida
evacuação de feridos graves ou que inspirem cuidados médicos mais
acurados; e
2) os feridos deverão receber os primeiros socorros e ser evacuados para o
posto de socorro do B Av Ex. Caso isso não seja possível, deverão ser
evacuados para o posto de socorro da unidade à qual estiver sob controle
operacional e, no mais curto prazo, transferidos para a B Op B Av Ex ou a
instalação de saúde mais à retaguarda.
f) Posto de Segurança:
1) a quantidade e a localização dos postos de segurança são função direta
5-19
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do efetivo, terreno e grau de segurança pretendido;
2) a proximidade relativa de uma B Esqda/ATSU, da área de uma GU ou U,
transfere para estas últimas a maior parte das atenções no que se refere à
segurança da área de retaguarda. Por ser um alvo compensador para o
inimigo, canaliza as ações de SEGAR para a defesa deste ponto sensível. No
caso da subunidade aérea estar apoiando uma unidade, o Cmt F He deverá
dar especial atenção a essas ações em íntima ligação com a tropa apoiada. O
B Av Ex não deve receber área de responsabilidade no planejamento de
SEGAR;
3) o lançamento de postos de vigilância/escuta, cobrindo as vias de acesso
(Via A), e a utilização de dispositivos de alarme permitem uma
complementação segura de sua defesa terrestre; e
4) a defesa antiaérea, proporcionada à base pelo escalão enquadrante,
quando disponível, permite às frações de helicópteros aproveitarem-se desse
tipo de cobertura.
g) Cozinhas:
1) quando a B Esqda/ATSU estiver desdobrada próxima à B Op B Av Ex, esta
utilizará as cozinhas do B Av Ex; e
2) devido à sua mobilidade e à pouca disponibilidade de espaço, nas
aeronaves para transporte das cozinhas, a Esqda, ao desdobrar-se, utilizará as
instalações da unidade à qual estiver sob Ct Op ou utilizará as rações de
combate previstas em operações de curta duração.
5-20
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CAPÍTULO VI
COMANDO E CONTROLE NO B Av Ex
6-1
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6.2.4 O Pel Com do B Av Ex tem como principais atribuições:
a) instalar, explorar, manter e proteger as comunicações do PC do B Av Ex;
b) instalar, explorar, manter e proteger os meios de comunicações do posto de
comando tático (PCT) e do posto de comando aéreo do B Av Ex (PC Ae),
quando empregados;
c) prover as ligações necessárias no âmbito de seu escalão;
d) integrar-se ao sistema de comunicações do escalão superior, dos Elm
vizinhos e da Força Aérea Componente no Teatro de Operações;
e) integrar-se ao Sistema Nacional de Telecomunicações (SNT) e ao Sistema
Estratégico de Comunicações (SEC) com limitações; e
f) ficar em condições de receber em reforço os meios (pessoal e material) da
Cia Com Av Ex, de Guerra Eletrônica e Guerra Cibernética.
6.3.6 CONSTITUIÇÃO DO PC
6-2
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6.3.6.2 Centro de Operações Aéreas (COA)
C Com
COA
6-3
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6.3.6.2.3 São funções básicas do COA do B Av Ex:
a) receber informações e ordens do(s) escalão(ões) superior(es);
b) processar, analisar e divulgar informações aos elementos pertinentes;
c) monitorar a situação tática e logística;
d) propor linhas de ação de conduta com base nas informações disponíveis e
na análise conduzida; e
e) integrar os meios disponíveis e sincronizar os sistemas operacionais
envolvidos na Op.
6-4
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6.3.6.3.4 São atribuições do O C Com:
a) estabelecer e manter atualizadas as normas para o controle e operação do C
Com;
b) instruir o pessoal do C Com;
c) preparar planos de emergência para o material criptográfico existente no C
Com;
d) conhecer a situação tática existente, bem como os planos futuros e difundir
essas informações ao pessoal do C Com, de acordo com as necessidades;
e) manter uma equipe sempre pronta para emprego imediato, a fim de atender
a qualquer situação de emergência. Essa equipe deve conter um mínimo de
pessoal e de material necessários ao funcionamento do C Com; e
f) operar um C Com móvel, que compreende o pessoal e o material
necessários para apoiar as operações durante as situações de movimento.
6.3.7.2 A estrutura básica, que pode ser expandida conforme a situação tática
e a disponibilidade de meios, é composta por 1 (um) He Emp Ge, no qual
funcionará o centro de comunicações e uma barraca para o centro de
operações aéreas (Fig 6-2). A segurança da área de PC Ae ficará a cargo do
Pel Com e, se necessário, complementada por 1 (uma) Seç He Rec/Atq.
6.3.8 LOCALIZAÇÃO
6.3.8.6 Terreno
a) Devem ser aproveitados os recursos existentes na área (edificações e
instalações) para facilitar a instalação e o funcionamento do posto, desde que
autorizado pelo escalão enquadrante.
b) Deve oferecer facilidade de acesso e boa circulação interna.
c) Deve estar apoiado em rede de estradas e/ou hidrovias, que permitam os
deslocamentos rápidos.
d) No interior da área do PC, não devem existir elementos dissociadores, tais
como vegetação, obstáculos, rios, estradas de ferro ativadas, entre outros.
6.3.8.7 Segurança
a) Deve procurar aproveitar ao máximo a segurança proporcionada pela
artilharia antiaérea existente na área e, também, pela proximidade das tropas
localizadas na retaguarda (reservas).
b) Deve estar afastado de flancos expostos e de caminhos favoráveis à
infiltração inimiga, bem como de pontos vulneráveis e de possíveis alvos de
interesse do inimigo.
6-6
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c) Permitir a dispersão dos órgãos e unidades no terreno, de modo a não
concentrar meios, criando um alvo compensador para o inimigo.
d) Estar coberto ou possuir facilidades de camuflagem natural.
6.3.8.8 Comunicações
a) Deve, sempre que possível, dispor de recursos de telecomunicações civis ou
militares no local, cuja utilização tenha sido autorizada pelo escalão superior.
b) Não deve conter obstáculos ao estabelecimento dos diversos meios de
transmissão.
c) Estar afastado de fontes de interferências naturais ou artificiais.
d) Permitir instalação de sítio de antenas, atendendo às necessidades técnicas
e táticas.
e) Possuir local para o pouso de helicópteros e ter fácil acesso ao aeródromo
de operações.
6.4 SINCRONIZAÇÃO
6-7
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6.4.5 É feita uma interação dessas duas colunas da planilha, reagindo-se cada
sistema com o faseamento da operação/tempo, considerando-se a interferência
do inimigo, do terreno, das condições climáticas e de outros dados que
poderão interferir no cumprimento da missão.
6.4.6 A matriz pode ser compartilhada, sendo utilizada pelos usuários para
complementar o calco de operações e ordens verbais, não substituindo a
ordem de operações para o cumprimento da missão.
6-8
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6.4.10 O centro de operações aéreas (COA) é o responsável pelo processo de
sincronização dos meios aéreos do B Av Ex com os demais usuários do espaço
aéreo.
6.5 LIGAÇÕES
6-9
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6.5.2 As ligações do B Av Ex são estabelecidas, basicamente, por agentes de
ligação ou pelo emprego dos meios de comunicações e permitem ao comando
da unidade:
a) coordenar e controlar o emprego dos seus meios, tática e logisticamente;
b) estabelecer contato com os usuários do espaço aéreo e com os
responsáveis pelo seu controle;
c) receber ordens e informações do escalão da F Spf imediatamente superior e
do comando da Bda Av Ex;
d) manter o contato com o Elm Lig Av Ex/O Lig Av Ex integrante da F Spf; e
e) estabelecer contato com as unidades com as quais constitui FT ou que apoia
com seus meios.
6-10
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6.5.5 O estabelecimento de todos os enlaces envolvendo o B Av Ex deve ser
confiável. Para isso, se for o caso, terá o apoio dos meios da Cia Com Av Ex,
com limitações.
6.6 COMUNICAÇÕES
6-11
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6.6.4.6 As comunicações rádio em VHF/UHF costumam se restringir ao
horizonte visual. Nesse tipo de enlace, o contato terra-ar e ar-ar ficam limitados
ao emprego em distâncias reduzidas.
6-12
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Cmt C AvEx
Log C AvEx
Cmt BAvEx
Op C AvEx
Alarme
Cmt
Log
Info
Op
Elm
PC B Av Ex X X X X X X X X X
ATU X X X
ECAp X X
EHRA X X
EHEG X X
EMS X X
QUADRO 6-3 – Quadro das redes rádio do B Av Ex
6-13
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6.6.5.6 A capacidade de transmissão de voz com tecnologia de segurança nas
comunicações deve ser utilizada com prioridade. A cultura da comunicação em
modo seguro deve estar impregnada em todos os escalões da Av Ex, mesmo
durante missões de treinamento ou administrativas. A complexidade técnica e a
maior necessidade de padronização e coordenação não justificam a operação
rádio “em claro”.
6.6.6.1 O rádio é o meio mais comum de ser empregado nas ligações entre as
Anv quando em voo, devendo, no entanto, seu emprego ser condicionado ao
tipo de operação.
6-14
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6.6.7.5 As ligações necessárias para o estabelecimento da coordenação e
controle do espaço aéreo entre a U Ae e os demais usuários são:
a) Durante o planejamento, por intermédio do Elm Lig Av Ex no CCOp/Esc Sp.
b) Durante as operações:
1) as Anv da Av Ex, após decolarem para o cumprimento de missão, devem
cumprir as medidas de coordenação e controle estabelecidas. Estão, assim,
sendo controladas pelos órgãos de controle da FAC (PDAT ou PAIR)
desdobrados na área. Esse controle radar se dá de forma positiva, através de
equipamentos tipo IFF – transponder, e de procedimentos, com os quais as Anv
do B Av Ex devem voar segundo suas rotas de voo predeterminadas. Nas
situações de conduta, pode surgir a necessidade de contato rádio entre a
fração (SU Ae) e um determinado PDAT que controla a região de operações; e
2) durante seus deslocamentos, as aeronaves da Av Ex podem sobrevoar
tropa amiga (em princípio, isso é evitado por ocasião da escolha dos itinerários
de voo). Estando com controle positivo (IFF e/ou fonia) pelos radares dos
PDAT(s) e da AAAe e, dentro das rotas previstas, dificilmente há necessidade
de contato rádio.
6.6.9 MENSAGEIRO
6-15
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6.6.10 MEIOS VISUAIS, ACÚSTICOS E DIVERSOS
6-16
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6.7.4.1 Subseção de APA GE – orgânica do EM do B Av Ex é subordinada à
seção de inteligência (2ª seção). É composta por um oficial e um praça
especialistas em APA e GE. Ela possui as seguintes atribuições:
a) configurar as MAE conforme relatório de ameaças, gerar a biblioteca de
missão e enviar à Bda Av Ex/C Av Ex para validação;
b) enviar o registro de emissões via rede de inteligência;
c) realizar o planejamento da APA (nível Btl);
d) assessorar o S-2, durante o processo de planejamento e condução das
operações, no tocante à APA e GE (Amg e Ini);
e) em coordenação com o S-2, realizar a análise tática de GE das missões de
voo executadas pelo Btl;
f) informar suas demandas referentes à programação ao escalão superior para
que seja validada e encaminhada pelo Esc Sup ao COMAE; e
g) coordenar os treinamentos de APA e GE das tripulações do Btl.
6-17
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CAPÍTULO VII
AERÓDROMO DE OPERAÇÕES DO B Av Ex
7-1
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7.2 CARACTERÍSTICAS
7.2.1.5 Os voos realizados à noite ou sob restrição visual, sem o uso de óculos
de visão noturna, terão tráfegos especiais e receberão prioridade de controle e
coordenação.
7-2
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7.2.2 DEFESA ANTIAÉREA E SEGURANÇA TERRESTRE
7.2.3 DIMENSÕES
7.2.3.2 Além das aeronaves orgânicas, o Adrm Op recebe aquelas que estejam
realizando Ap Log ou quaisquer outras missões em apoio ao B Av Ex ou ao
Esc Sp, além de ficar em condições de recepcionar qualquer aeronave,
inclusive de outras Forças, que tenham como destino o PC do B Av Ex ou da
tropa apoiada, desde que o pouso seja tecnicamente possível.
7-3
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7.2.3.3 Dessa forma, mantendo-se a dispersão adequada entre as aeronaves e
as instalações (entre 50 e 100 m), o aeródromo de operações poderá ocupar
uma área de consideráveis dimensões, salvo imposições de segurança ou do
terreno. A escassez de locais no interior da selva com essas características
será um grande fator restritivo.
7.3.2.2 Sua localização deve permitir uma rápida ligação com as instalações da
B Op B Av Ex, da ECAp e da EMS.
7-4
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daqueles comandos sem, no entanto, interpor-se entre o PC e as unidades
subordinadas ao comando enquadrante, para não interferir em sua manobra.
7.3.3.1 Por ser um alvo compensador para o inimigo, o Adrm Op deve possuir
área que permita uma boa dispersão das aeronaves, com aproximadamente 50
a 100 metros entre as aeronaves e entre estas e as instalações.
7.3.4.2 Após a aprovação do Cmt B Av Ex, o S-3 escolhe o local exato levando
em conta principalmente os seguintes fatores operacionais:
a) necessidade de dispersão e camuflagem das aeronaves;
b) localização do posto rádio do controle de voo;
c) locais de reabastecimento;
d) possibilidade de trânsito de viaturas;
e) possibilidades de instalações dos equipamentos eletrônicos para operação
de Loc Ater; e
f) locais para o estabelecimento de uma DAAe eficaz (quando dispuser de
meios AAe).
7-5
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pouso das aeronaves em trânsito. Todas as seções deverão possuir módulos
básicos, para o acondicionamento do seu material e montagem de suas
instalações, facilmente transportáveis pelas aeronaves do B Av Ex e adaptadas
para cada tipo de missão (Fig 7-1).
7-7
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7.5 CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO EM OPERAÇÕES
7-8
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REFERÊNCIAS