Relatório 7 - Cinética Química
Relatório 7 - Cinética Química
Relatório 7 - Cinética Química
Experimento n: 08 e 09
Cintica Qumica: Velocidade das reaes qumicas e determinao da ordem de
uma reao
Uberaba MG
20/11/2014
Experimento n: 08 e 09
Cintica Qumica: Velocidade das reaes qumicas e determinao da ordem de
uma reao
Uberaba MG
20/11/2014
SUMRIO
1. INTRODUO..............................................................................................................4
1.1. VELOCIDADE DAS REAES QUMICAS..............................................................4
1.2. ORDEM E MOLECULARIDADE DE UMA REAO................................................ 5
2. OBJETIVOS..................................................................................................................6
3. PARTE EXPERIMENTAL............................................................................................. 6
3.1. MATERIAIS................................................................................................................ 6
3.2. MTODOS................................................................................................................. 7
4. RESULTADOS E DISCUSSO.....................................................................................9
5. CONCLUSES...........................................................................................................15
6. QUESTIONRIO.........................................................................................................17
7. REFERNCIAS...........................................................................................................23
1. INTRODUO
1.1. VELOCIDADE DAS REAES QUMICAS
Uma reao qumica uma transformao da matria na qual ocorrem
mudanas qualitativas na composio de uma ou mais substncias reagentes,
resultando em um ou mais produtos. Para que isso possa acontecer, no entanto, as
ligaes entre tomos e molculas devem ser rompidas e restabelecidas de outra
maneira. Como essas ligaes podem ser muito fortes, geralmente necessria a
presena de energia na forma de calor para iniciar a reao [1]. Dessa forma, a parte
da Qumica que estuda a velocidade dessas reaes e os fatores que nela interferem
chamada Cintica Qumica. Sendo assim, a importncia desse estudo fundamental,
uma vez que esse conceito relaciona-se temas, tais como a rapidez com que um
medicamento atua no organismo e tambm com diversos processos industriais, tais
como a utilizao de catalisadores nas refinarias de petrleo.
Por outro lado, a velocidade das reaes qumicas depende de certos fatores. A
maior concentrao de reagentes, por exemplo, contribui para o aumento do nmero de
choques efetivos entre as espcies qumicas. Em contrapartida, o aumento da
temperatura do sistema faz com que a reao se processe mais rapidamente. J para
sistemas gasosos, quanto maior a presso, menor o volume do sistema e isso
possibilita o maior nmero de colises entre as partculas. Alm disso, quanto mais se
aumenta a superfcie de contato de uma espcie reagente maior ser a velocidade de
reao. Por fim, os catalisadores, influenciam a rapidez com que uma reao se
processa, pois contribui para a diminuio da energia de ativao necessria para que
a transformao qumica comece a ocorrer. A FIGURA 1, apresentada abaixo,
evidencia uma reao catalisada que se processa em uma etapa.
A ordem de
2. OBJETIVOS
Os principais objetivos do experimento vinculam-se verificao da influncia de
fatores como superfcie de contato, concentrao e catalisador na velocidade das
reaes qumicas. Alm disso, observar as evidncias como mudana de estado fsico,
liberao de calor e efervescncia que caracterizam uma reao qumica. Finalmente,
determinar a porcentagem de oxignio no ar empregando conceitos de cintica qumica
para a avaliao da ordem da reao envolvida.
3. PARTE EXPERIMENTAL
3.1. MATERIAIS
Para a realizao do experimento utilizou-se os seguintes instrumentos listados abaixo:
Vidro de relgio
gua destilada
0,1M e 0,01M)
1 Basto de vidro
1 Bquer de 500 mL
Batata
1 Bquer de 100 mL
Cronmetro
Palha de ao
Termmetro
1 Proveta de 100 mL
Rgua
Pipeta
Tubo de ensaio
3.2. MTODOS
3.2.1. Estudo da velocidade de reao em diferentes temperaturas e em funo da
superfcie de contato
4. RESULTADOS E DISCUSSO
4.1. VELOCIDADE DE REAO
Por meio desta prtica, foi possvel analisar como o fator temperatura influencia
na velocidade de reao entre o Sonrisal e a gua ao medir o tempo de dissoluo do
comprimido em diferentes temperaturas da gua. Inicialmente, determinou-se o tempo
necessrio para a dissoluo total do comprimido em gua gelada, temperatura
ambiente e na gua quente. Os dados de tempo coletados so listados na TABELA 1
apresentada abaixo:
TABELA 1 Tempo para dissoluo completa do comprimido efervescente
Temperatura da
Superfcie de
Tempo para a
gua
contato
dissoluo
gua gelada
Slido
1,11 min
Slido
47,30 s
Triturado
9,47 s
Slido
28 s
Temperatura
ambiente
Temperatura
ambiente
gua quente
Quantidade
10
(1)
11
Cor observada
1,0
Cobre
0,1
Avermelhada
0,01
Preta
(2)
(3)
12
(4)
(5)
(6)
13
Tempo (min)
1,5
2,2
10
2,7
15
ln [O2]
1/[O2]
Tempo (s)
0,068
-2,688
14,705
300
0,031
-0,473
32,258
600
0,022
-0,381
4,545
900
14
0
0
200
400
600
800
1000
-1
ln[O2]
-2
-3
-4
-5
-6
Tempo(s)
FIGURA 3 Grfico ln [O2] x t
V=k[O2]
(7)
Tempo (min)
0,26
0,41
10
0,51
15
Por meio da anlise dos dados da TABELA 5, conclui-se que devido diminuio
da concentrao de ferro a velocidade de consumo de oxignio reduz. Isso vlido,
15
visto que se verificou que a reao de primeira ordem e isso implica que a velocidade
das reaes qumicas proporcional a concentrao das espcies reagentes.
Finalmente, partindo do pressuposto de que o volume total de gua que sobe na
proveta corresponde ao volume total de gs consumido, calculou-se o teor de oxignio
no ar, tendo-se por base a altura final da coluna de gua, aplicando regra de trs
simples. A TABELA 5 apresentada a seguir, mostra o teor calculado de oxignio
presente no ar, assim como a porcentagem real de oxignio na composio do ar
atmosfrico.
TABELA 6 Dados referentes ao calculo do teor de oxignio no ar
Altura final da coluna de
Porcentagem de oxignio
Porcentagem real de
gua (cm)
calculada (%)
oxignio no ar (%)
2,7
13%
21%
Tendo-se por base a TABELA 6, nota-se uma diferena perceptvel entre o valor
real e o valor calculado, referentes porcentagem de oxignio no ar. Todavia, vale
ressaltar que, em locais que esto acima do nvel do mar a presso atmosfrica
menor. Uma explicao plausvel para essa variao vincula-se ao fato de que
medida que a presso atmosfrica diminui as presses parciais dos componentes do ar
atmosfrico tambm diminuem. Alm do mais, o sistema estava fechado onde quase
no ocorriam trocas com o ambiente externo.
5. CONCLUSES
Os objetivos dos experimentos foram obtidos. Na primeira etapa do experimento
compreendeu-se que a velocidade de uma reao qumica depende de diversos
fatores. No contexto estudado, por exemplo, verificou-se que o aumento da temperatura
contribui para que o tempo de efervescncia de um comprimido em gua diminusse
consideravelmente, em virtude do maior nmero de choques efetivos. Por outro lado, a
diminuio da temperatura, acarreta a perda de energia cintica das molculas e, por
isso, o tempo de efervescncia aumenta significativamente. Observou-se tambm que
ao aumentar a rea de contato do comprimido, a reao se processou mais
rapidamente, indicando, por conseguinte, um aumento da velocidade da reao. Por
16
17
6. QUESTIONRIO
1) Qual a composio qumica do comprimido de SONRISAL?
RESPOSTA
A composio qumica do Sonrisal contm, a cada comprimido de 4 gramas, 400
mg de carbonato de sdio, 1,700 g de carbonato cido de sdio, 0,325 g de cido
acetilsaliclico e 1,575 mg de cido ctrico.
RESPOSTA
Uma evidncia de que esta acontecendo reao qumica a efervescncia do
Sonrisal, que ao entrar em contato com a gua, ocorre liberao de gases.
RESPOSTA
3 + 2 + 2 + 2
4) Qual a cor da soluo de sulfato de cobre?
RESPOSTA
Como foram utilizadas trs solues de sulfato de cobre 1M, 0,1M e 0,01M,
observou-se uma colorao azul forte na soluo 1M, uma colorao azul intermedirio
na soluo 0,1M e uma colorao azul claro na soluo 0,01M.
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RESPOSTA
O prego que foi mergulhado na soluo de sulfato de cobre a 1M apresentou
uma colorao caracterstica do cobre, ao passo que a soluo 0,1M um avermelhado
mais escuro e a soluo 0,01M mais preto do que vermelho.
RESPOSTA
+ 4 () + 4()
RESPOSTA
22 2 22 + 2
8) O que significa o termo (10 vol/vol) no frasco de gua oxigenada?
RESPOSTA
Significa que para cada 1 ml de gua oxigenada, liberado um volume de 10 ml
de 2.
9) Por que necessria a lavagem da poro de palha de ao com uma soluo diluda
de cido actico antes da realizao do experimento?
RESPOSTA
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RESPOSTA
+
2+
2() + 2() + 4()
2()
+ 22 ()
Concentrao de O2
[O2] X t
0,08
0,06
0,04
0,02
0
300
600
Tempo (s)
900
Concentrao de O2
[O2] x t
0,015
0,01
0,005
0
300
600
Tempo (s)
900
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RESPOSTA
Sabe-se que o comprimento da proveta de 25 cm, retirando-se 2 cm da palha
de ao depositada no fundo da mesma, 23 cm. Utilizou-se da razo entre a coluna de
gua que aumentou e o comprimento da proveta para determinar a concentrao de
oxignio, da seguinte forma C(%) =
RESPOSTA.
0
0
200
400
600
800
1000
-1
ln[O2]
-2
-3
-4
-5
-6
TEMPO (s)
21
14) Com base nos resultados anteriores, escreva a equao de velocidade (lei cintica)
da reao envolvida no experimento.
RESPOSTA.
Da mesma forma como no item anterior, a montagem do grfico mostra que a
velocidade depende exclusivamente da concentrao de oxignio. Logo a equao de
velocidade da reao envolvida dada por = [2 ]
15) Suponha que na reao entre o ferro e o oxignio, a lei de velocidade seja
governada por: v = k[Fe][ 2 ] ?
a) Qual a ordem da reao, com relao ao Fe?
RESPOSTA.
RESPOSTA.
22
RESPOSTA.
O k na lei de velocidade a constante de velocidade da reao.
RESPOSTA.
A velocidade da reao aumenta em duas vezes.
RESPOSTA.
A velocidade da reao aumenta em quatro vezes.
RESPOSTA.
Se ambas as concentraes aumentarem, a velocidade vai aumentar 6 vezes.
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7. REFERNCIAS
[1] GUERRA, Fabiano et al. Reaes Inorgnicas. Apostila Bernoulli. 4 ed. Vol 2.
Editora Bernoulli. Belo Horizonte MG, 2013, p.3 -17
[2] RAGAZZI, Marcos. Velocidade de Reao. Apostila Bernoulli. 4 ed. Vol 3. Editora
Bernoulli. Belo Horizonte MG, 2013, p. 64.
[3] RAGAZZI, Marcos. Velocidade de Reao. Apostila Bernoulli. 4 ed. Vol 3. Editora
Bernoulli. Belo Horizonte MG, 2013, p. 65
[4] RAGAZZI, Marcos. Teoria das Colises. Apostila Bernoulli. 4 ed. Vol 2. Editora
Bernoulli.
Belo
Horizonte
MG,
2013,
p.
52