Revista Nova Escola - Nº 234 - Abril 1999
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Índice
Seus alunos vão desenvolver o raciocínio e melhorar a escrita enquanto se divertem com
jogos feitos de papelão
Denise Pellegrini
oa parte das caixas de papelão, papéis, potes
plásticos e garrafas descartáveis que encheriam
lixos de bares e escritórios de Curvelo, a 164 km de
Belo Horizonte, a capital mineira, tem um outro destino: o
Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento. Ali,
estudantes e professores participam do projeto Bornal de
Jogos: Brincando Também se Ensina, em que
transformam esse material em mais de 100 jogos
educativos.
A seguir, apresentamos três de seus jogos: o Abre a Carta, o Pif de Palavras e a Torre de Hanói. "Eles
podem ser adaptados de acordo com o objetivo de cada professor", ensina Silmara. Peça à turma para
trazer o material e retribua o esforço com aulas mais divertidas.
Separe papelão, papel branco, cola, fita adesiva, giz de cera, tesoura,
lápis, régua e duas garrafas plásticas. Risque 36 retângulos de 4,5 por 3
cm no papel, cole-o no papelão e recorte-o para fazer as cartas. Em
quatro delas, desenhe caveiras.
Papelão, papel branco e colorido, uma lata, giz de cera, lápis, régua,
tesoura e cola são o materiais de que você vai precisar. Desenhe no
papel branco 112 quadros de 3,5 por 3,5 cm. Neles, escreva quatro
alfabetos completos, incluindo k, y e w. Faça ainda oito curingas, que
podem ser usados no lugar de qualquer vogal. Esse número de cartas é
ideal para três jogadores. Pinte as cartas com giz de cera, cole a folha no
papelão e recorte. Escreva as regras ao lado num papel e guarde-o junto
com as cartas na lata, enfeitada com papel colorido picado.
Para começar, as cartas devem ser viradas com a face para baixo e embaralhadas.
Cada criança compra onze cartas e as demais ficam no monte. Vence quem primeiro
formar três palavras usando as onze letras. Não importa o número de letras de cada
palavra. Podem ser, como no exemplo acima, duas palavras com quatro e uma com
três. Uma mesma carta não pode ser usada em duas palavras. A cada rodada, o
jogador compra uma carta no monte. Se a letra se encaixar na palavra que está
montando, a criança fica com ela e joga na mesa uma outra que tem em mãos mas
que não lhe serve (à esquerda). O próximo jogador pode pegar a letra descartada ou
arriscar outra do monte. Caso o monte acabe antes que algum dos jogadores tenha
conseguido seu objetivo, basta embaralhar as cartas que já foram viradas e
colocá-las em jogo novamente.
Apenas cinco peças compõem este jogo, uma ótima pedida para
desenvolver o raciocínio de seus alunos. A partir dos 7 anos, as crianças
já têm capacidade para transportar a Torre de Hanói de um ponto a outro.
Porém, não há limite de idade. O desafio desperta o interesse até dos
adultos.
Passe a peça menor para a direita Coloque a peça média no ponto do meio
A peça pequena vai sobre a média Leve a peça grande ao ponto da direita
A peça pequena vai para a esquerda Ponha a peça média sobre a grande