Relatório Solubilidade Mútua
Relatório Solubilidade Mútua
Relatório Solubilidade Mútua
INSTITUTO DE QUMICA
DEPARTAMENTO DE FSICO-QUMICA - DFQ
1.Introduo
1.1Equilbrio lquido-lquido
1.2 Modelo UNIQUAC
1.3 Equilbrio lquido-lquido-vapor
2. Objetivos
3. Metodologia
3.1 Materiais
3.2 Reagentes
3.3 Procedimento Experimental
3.3.1 Equilbrio lquido-lquido(ELL)
3.3.2 Equilbrio lquido-lquido-vapor (ELLV)
4. Resultados e Discusso
4.1 Equilbrio lquido-lquido (ELL)
4.2 Anlise de sensibilidade dos parmetros
4.3 Previso do Equilbrio lquido-lquido-vapor (ELLV)
4.4 Previso do Equilbrio lquido-vapor (ELV)
5. Concluses
6. Referncias Bibliogrficas
7. Anexos
7.1 Anexo I
7.2 Anexo II
7.3 Anexo III
3
3
5
8
9
9
9
10
10
10
11
11
11
20
20
23
25
26
27
27
30
33
1. Introduo
1.1 Equilbrio lquido-lquido
Em diversos processos industriais, como destilao, extrao e absoro so
necessrios estudos sobre o equilbrio termodinmico entre duas fases lquidas em
contato e seus equilbrios.
Muitosparesdeespciesqumicas,quandomisturadasemumacertafaixade
composio,acertastemperaturasepresses,nosatisfazemocritriodeestabilidade
(dGT,P0),sedividindoemduasfaseslquidascomcomposiesdiferentes,conforme
2
asuamiscibilidade.Estefatoacontecedevidoaoestadobifsicosermaisestvelqueo
estadomonofsico.Seestasfasesestoemequilbrio,entoofenmenochamado
equilbriolquidolquido.(SMITH,etal.,2007)
Se considerarmos dois lquidos A e B e realizarmos a misturas dos mesmos a P e
T constantes, isto ocorrer quando G diminui, isto , quando a energia livre da mistura
menor do que a energia livre dos dois componentes puros.
O Gmist a T e P constantes, pode variar com a composio do sistema, ou seja,
com a frao de mols dos componentes, como representado esquematicamente na figura
abaixo:
Admitindo que cada espcie pura exista como lquido puro, temperatura e
presso do sistema, tem-se que:
Donde,
denominadas
consolutas.
Acima
ou
abaixo
dessas
temperaturas,
GE=GEcombinatorial+GEresidual
EstadivisosemelhantedivisopropostanomodelodeFloryHuggins.
5
Apartecombinatorialdescreveascontribuiesentrpicasdoscomponentese
dependedacomposio,dotamanhoeformadasmolculas,necessitandoapenasde
dadosdocomponentepuro.Aparteresidualexpressaasforasintermolecularesqueso
responsveispelaentalpiademistura,enelaaparecemosparmetrosajustveis.
Paraumamisturabinria,otermocombinatorialdadopor:
E
Gcomb
x1 ln 1 x2 ln 2 5 q1 x1 ln 1 q2 x2 ln 2
RT
x1
x2
1
2
(1)
Onde
afraodesegmento,definidapor:
x1 r1
x1 r1 x 2 r2 (2)
x 2 r2
x1 r1 x 2 r2 (3)
E i afraoderea,definidapor:
1
x1q 1
x1q 1 x 2 q 2 (4)
x2q 2
x1q 1 x 2 q 2 (5)
Otermoresidualdadopor:
E
Gres
q1 x1 ln( 1 2 21 ) q 2 x 2 ln( 2 1 12 )
RT
(6)
Onde:
u
A
12 exp 12 exp 12
RT
T (7)
u
A
21 exp 21 exp 21
RT
T
(8)
Estasequaessobaseadasemparmetrosestruturaisdoscomponentespuros,
ouseja,parmetrosdevolume(ri)eparmetrosderea(qi)docomponentepuro.
AexpressoparaGEcombinatorialcontmduasvariveisdecomposio( i =f(qi)e
=f(ri))enenhumparmetroaserajustado.JaexpressoparaGEresidualcontmuma
variveldecomposio( i = f(qi))edoisparmetrosbinriosaseremajustados(12 e
21)queestorelacionadosenergiacaractersticadainteraoentreasmolculasdo
tipoiej(u12eu21).
EmtermosdecoeficientedeatividadeaequaoUNIQUACdadapor:
lni=lni(comb)+lni(res)(9)
ln 1comb ln
r
5q1 ln 1 2 l1 1 l 2
x1
r2
1
(10)
ln 1 res
ln 1 ln
21
12
1 2 21
2
1 12
(11)
q1 ln( 1 2 21 ) 2 q1
r
21
12
5q1 ln 1 2 l1 1 l 2 q1 ln( 1 2 21 ) 2 q1
x1
r
1
2
1 2 21 2 1 12
ln 2 comb ln
(12)
r
5q 2 ln 2 1 l 2 2 l1
x2
r1
2
(13)
12
21
2 1 12 1 2 21 (14)
ln 2 res
ln 2 ln
q 2 ln( 2 1 12 ) 1 q 2
r
5q 2 ln 2 1 l 2 2
x2
r1
2
12
21
l1 q 2 ln( 2 1 12 ) 1 q 2
2 1 12 1 2 21
Onde:
(16)
l1 5(r1 q1 ) (r1 1)
(15)
l2 5( r2 q2 ) ( r2 1)
(17)
OmodeloUNIQUACaplicvelaumaamplavariedadedemisturaslquidas
noeletrolticas, contendo componentes polares, incluindo sistemas que apresentam
miscibilidadeparcial.Apresentaflexibilidadeepermitecorrelacionaranoidealidade
deumagamamuitograndedemisturas.
1.3 Equilbrio lquido-lquido-vapor
As curvas binodais que representam o ELL quando interceptam a curva dos
pontos bolha do ELV faz surgir o fenmeno do equilbrio liquido/liquido/vapor (ELLV).
Este tipo de sistema possui 1 grau de liberdade segundo a regra das fases, com isso, para
uma determinada presso, a temperatura e as composies das trs fases so
especificadas.
Em um diagrama temperatura versus composio, os pontos que representam os
estados das trs fases em equilbrio esto em uma linha horizontal a T* (temperatura
trifsica). Na figura 3, os pontos C e D representam as duas fases lquidas e o ponto E
representa a fase vapor. Em temperaturas acima de T*, o sistema pode ser composto por
apenas uma nica fase lquida, duas fases (lquida e vapor) ou uma nica fase vapor, o
que ir depender da composio global do sistema. Na regio , o sistema composto
um nico lquido, rico na espcie 2; na regio , ele um nico lquido, rico na espcie
1. Na regio -V, lquido e vapor esto em equilbrio. Os estados das fases individuais
esto sobre a linha AC e AE. Na regio -V tambm existem fases lquida e vapor em
equilbrio, descritas pelas linhas BD e BE. Por fim, na regio identificada por V, o
sistema descrito por uma nica fase vapor e abaixo da T*, o sistema totalmente liquido
(regio do ELL).
Figura 3: Diagrama Txy a presso constante para um sistema binrio exibindo ELLV.
2. Objetivos
Executar a modelagem do equilbrio lquidolquido, atravs do modelo
UNIQUAC,emumsistemabinrioentreguadestiladaeetilenoglicolmonobutilter,
estudandoasolubilidademtuaemfunodatemperatura,bemcomorealizaraanlise
desensibilidadedosparmetrosdomodeloemquesto,eavaliaroequilbriolquido
lquidovaporpelomesmomodelo.
3. Metodologia
3.1 Materiais
- Bureta de 50 mL;
- Suporte universal;
- Garra para bureta;
- Termmetro;
- Pipeta volumtrica de 20 mL;
- Pera;
-Rolha;
- Erlenmeyer de 125 mL;
- Placa de aquecimento;
- Agitador magntico.
3.2 Reagentes
- Etileno glicol monobutil ter (EGME)
- gua destilada
3.3 Procedimento Experimental
3.3.1 Equilbrio lquido-lquido (ELL)
Em um erlenmeyer de 125 mL, adicionou-se uma alquota de 40 mL de gua
destilada, com auxlio de pipeta volumtrica. Para formar a soluo a ser estudada,
adicionou-se, com uma bureta, pores volumtricas de etileno glicol ao decorrer do
procedimento experimental, conforme tabela abaixo:
Tabela 1. Volumes utilizados no experimento.
Volume total de
Volume de gua
EGME (mL)
Destilada (mL)
Soluo 1
5
40
Soluo 2
8
40
Soluo 3
11
40
Soluo 4
19
40
Soluo 5
29
40
Soluo 6
44
40
Soluo 7
54
40
A soluo 1 formada (5 ml de EGME e 40 mL de gua) no erlenmeyer,
inicialmente lmpida, foi tampada com uma rolha, que ficou levemente apoiada no bocal
do frasco, e foi aquecida com agitao constante. A temperatura foi controlada atravs
de um termmetro, estando o mesmo encaixado na rolha.
No momento em que verificou-se o incio do turvamento da soluo, registrouse a primeira temperatura.
Vale ressaltar o cuidado com a taxa de aquecimento utilizada, para que o
aumento de temperatura no fosse to rpido a ponto de no se conseguir visualizar o
incio do turvamento da soluo, ou seja, a formao das fases.
Posteriormente, a mistura foi retirada da placa de aquecimento, mantida sob
agitao manual, at que se tornasse lmpida novamente, ou seja, at que uma nica fase
fosse formada. Neste ponto, registrou-se a segunda temperatura.
10
Noscasosemqueastemperaturasobtidasnoaquecimentoenoresfriamentono
encontravamseprximas,oexperimentoerarefeitoemtaxasmenoresdeaquecimento,
atqueestacondiofosseatingida.
Repetiu-se o procedimento descrito para as outras 6 solues, no mesmo
erlenmeyer.
3.3.2 Equilbrio lquido-lquido-vapor (ELLV)
A partir da ltima composio do sistema descrito acima, determinouse a
temperaturadoELLV.
Paratal,amisturafoiaquecidaatoaparecimentodaprimeirabolha,parandose
a agitao para visualizao da evoluo de bolhas. A rolha do erlenmeyer com o
termmetrofoimantidaapenaslevementeapoiadanabordadofrasco
Posteriormente,retirouseamisturadaplacadeaquecimentoeobservousea
temperaturanaqualaebuliocessou.Asduastemperaturasforamanotadas.
4. Resultados e Discusso
4.1 Equilbrio lquido-lquido (ELL)
Para se realizar a modelagem do equilbrio lquido-lquido foi necessrio medir a
temperatura de aquecimento de cada sistema no momento em que o mesmo ficou turvo
(Tturbidez), o que indica a formao de duas fases, e no momento do resfriamento, ou seja,
quando a soluo ficou lmpida (Tlimpidez), indicando a formao de uma fase. Em
seguida, fez-se a mdia entre essas temperaturas para se obter a temperatura (T mdia) com
a qual se ir trabalhar no decorrer do estudo (Tabela 2).
Vale ressaltar que no foi possvel obter as temperaturas do sistema composto
por 5 mL de EGME e 40 mL de gua porque no observou-se a turvao durante o
experimento.
Volume final de
EGME
(mL)
gua
(mL)
5
6
11
19
29
44
55
Para se construir um
Tturbidez
(C)
40
40
40
40
40
40
40
grfico da
Tlimpidez
(C)
Tmdia
(C)
Tmdia
(K)
_
_
_
_
63,8
63,8
63,8
336,95
48,9
48,9
48,9
322,05
45,5
44,9
45,2
318,35
45
44,7
44,85
318
48,5
48,1
48,3
321,45
49,5
49,1
49,3
322,45
Frao molar x Temperatura foram realizados
clculos com a massa especfica e massa molar de cada componente do sistema, EGME
(1) e gua (2), obtendo-se os resultados na tabela a seguir:
EGME: Massa especfica = 0,9015 g/mL
gua: Massa especfica = 0,9982 g/mL
Volume
final de
EGME
(mL)
5
6
11
19
29
44
55
_
5,4090
9,9165
17,1285
26,1435
39,6660
49,5825
_
39,93
39,93
39,93
39,93
39,93
39,93
_
0,0458
0,0839
0,1449
0,2212
0,3356
0,4196
_
2,2145
2,2145
2,2145
2,2145
2,2145
2,2145
_
2,2603
2,2984
2,3595
2,4357
2,5502
2,6341
Frao
molar de
EGME
x1
_
0,0202
0,0365
0,0614
0,0908
0,1316
0,1593
12
Frao
molar d
gua
x2
_
0,9798
0,9635
0,9386
0,9092
0,8684
0,8407
70
65
f(x) = 509518.77x^4 - 224845.86x^3 + 35682.98x^2 - 2343.49x + 98.02
60
R = 0.98
Temperatura (C)
55
45
40
0.0000
0.0500
0.1000
0.1500
x1
x1
_
0,019752
48,9
0,038658
45,2
0,049677
_
0,19148
9
0,15539
6
0,08552
7
13
44,85
0,051462
48,3
0,039973
49,3
0,037837
0
0,08199
9
0,14719
1
0,15867
4
65
60
55
Temperatura (C)
50
45
40
0
x1 e x1
Literatura
A partir dos dados experimentais obtidos para as fraes molares para o EGME
(Tabela 4) foi possvel realizar uma comparao desses dados com os da literatura
(KIM, 2001), como pode ser observado no grfico 3. Vale ressaltar, que a literatura
estudada no apresentou diretamente as fraes molares e sim as fraes mssicas (w) a
partir das quais foi possvel calcular as fraes molares para cada fase usando as
frmulas a seguir:
14
MM 1
(1w1 )
MM 2
w1 / MM 1
x1 =
MM 1
(1w1 )
MM 2
w
/ MM 1
x 1 = 1
15
75
70
65
60
Temperatura (C) 55
Literatura
Experimen
experimental
tal
50
45
40
0
0.05
0.1
0.15
0.2
0.25
x1 e x1
no se
Modelagem
Conforme j mencionado, o modelo escolhido neste trabalho foi o UNIQUAC,
atravs do qual foi possvel calcular os coeficientes de atividade () de cada componente
tanto na fase quanto na fase . Para o desenvolvimento desse modelo para o ELL
precisou-se dos parmetros de volume (ri) e de rea (qi) de cada componente puro, que
foram consultados na literatura (CHIAVONE-FILHO, 1993). As energias caractersticas
de interao (A12 e A21) foram avaliadas de acordo com o proposto na literatura (KIM,
2001) atravs da equao abaixo onde os dados para o coeficiente b k foram retirados da
tabela 3 presente no artigo (Figura 5). Vale ressaltar que foi realizada uma correo no
sinal dos expoentes do coeficiente b3, onde ambos passaram a ser negativos.
2
aij =b 0 +b1 T +b 2 T + b3 T
16
Temperatura (K)
_
A12
_
A21
_
63,8
336,95
-104,49782
348,94114
48,9
322,05
-153,2551
382,44061
45,2
318,35
-181,13423
406,67722
44,85
318
-184,35905
409,59695
48,3
321,45
-157,06808
385,61952
49,3
322,45
-150,85007
380,46465
17
Clculo de Ki
Ki
xi i
xi i
(I)
Clculo de F e dF/dL
F=
i
zi (K i 1)
=0( II)
1+ L( K i1)
z i( K i1)2
dF
=
<0( III )
2
dL
i 1+ L(K i 1)
F
( IV )
dF
( )
dL
Clculo de xi e xi
x i =
zi K i
(V )
1+ L( K i 1)
x i =
zi K i
(VI )
1+ L( K i1)
18
NO
L, cada xi e xi <
FIM
Figura 7: Diagrama de blocos para o clculo do flash.
Tabela 6: Fraes molares encontradas para as fases alfa e beta (Modelo ELL)
Temperatur
a
(C)
_
63,8
48,9
45,2
44,85
48,3
49,3
x1
x1
_
0,0070612
0,0106768
0,0141821
0,0164765
0,0106768
0,0100265
_
0,2597978
0,1766312
0,1354459
0,1174963
0,1766312
0,1874172
19
65
60
55
Temperatura (C)
50
45
40
0
x1 e x1
20
gua
(mL)
T1
(C)
T2
(C)
Tmdia
(C)
40
95,5
95,3
95,4
377,1381749
152,303081
6
373,0896803
51,04
51,77
324,19
324,92
52,97
326,12
53,99
327,14
54,92
328,07
56,02
329,17
56,98
330,13
57,99
331,14
59,95
333,1
62,02
335,17
63,86
337,01
65,84
338,99
67,85
341
69,79
342,94
-148,947684
144,010810
9
140,315068
2
137,290449
9
134,0711549
131,520978
9
129,039198
3
124,587945
5
119,9984297
115,6019012
110,1017829
103,245428
6
94,9670250
7
A21
370,5289285
366,9098521
364,336454
362,3291816
360,2966178
358,7594341
357,3122859
354,746776
351,9169235
348,8272859
344,4026485
338,223881
330,1421089
Experimental
Temperatura
(C)
95,4
Modelo
89,4
x1
x1
y1
0,037837
0
0,269312
8
0,158674
No determinado
0,2744014
0,1562131
aproximao indica a aparncia de uma soluo trivial. Com isso, conclui-se que os
parmetros utilizados no so indicados para prever este equilbrio.
23
U ij
onde R=0,008314 KJ /mol . K
R
Tabela 10: Energias caractersticas de interao.
T (K)
363,18
371,19
U12
(KJ/mol)
2,1515
2,1163
U21
(KJ/mol)
0,0936
0,1225
A12
A21
258,7804
254,5465
11,2581
14,7342
24
Bi
C i (I )
AilnP
i
sat
Pj
P sat
i /
P
Psat
j =
T=
Bj
sat
A jln P j
Ci (III )
sat
y i=
xi i Pi
( IV )
i P
25
Determinar {Pisat}.
todos i=1,0.
Calcular
Calcular
{Tisat}
com
Eq.
(I).
Calcular T=ixiTisat.
{yi}
com
Eq. (IV).
Determinar {i}, {
i}.
a espcie j.
(II).
N
o
Tabela 11: Fraes molares nas fases lquida e vapor para o ELV.
x1
y1
0,037837
0,70269
Temperatur
a
(C)
63,37
5. Concluses
Durante este trabalho pde-se determinar os parmetros do modelo UNIQUAC,
partindo-se de dados experimentais e, em seguida, encontrar as composies do EGME
em cada fase no equilbrio. Em funo dos resultados apresentados conclui-se que o
modelo UNIQUAC eficaz para se calcular o coeficiente de atividade e a partir deste e
de outros ajustes prever valores de composio para o ELL e o ELV, porm no foi
obtido sucesso para a modelagem do ELLV.
26
6. Referncias Bibliogrficas
CHIAVONE-FILHO, O.; PROUST, P.; RASMUSSEM, P. Vapor-Liquid
Equilibria for Glycol Ether + Water Systems. J Cehm Eng - vol. 38, p. 128-131, 1993
ESCOBEDO-ALVARADO, G.N.; SANDLER, S.I. Vapor-Liquid Equilibrium
of Two Aqueous Systems that Exhibit Liquid-Liquid Phase Separation. J. Chem.
Eng. - vol. 44, p. 319-322, 1999
HACKBART, L.M. Equilbrio Lquido-Lquido de Sistemas Contendo
Fenol- gua-Solvente: obteno e modelagem termodinmica. 120 p. Dissertao de
Mestrado, Programa de Ps-Graduao em Engenharia, Setor de Tecnologia,
Universidade Federal do Paran, Curitiba, 2007.
KIM, K.Y.; LIM, K.H. - Fits of Scaling and UNIQUAC Equations to LiquidLiquid Equilibrium (LLE) Phase Compositions of the Binary Amphiphile 2Butoxyethanol (1) + Water (2) Measured by the Phase Volume Method. J. Chem.
Eng. vol 46, p. 967-973, 2001
PESSOA,
F.L.P.
Aula
8.
Disponvel
em:
<http://
27
7. Anexos
7.1 Anexo I
//*********CLCULOS PARA O ELL USANDO O MODELO UNIQUAC*********
//Componentes: 1 - EGMBE, 2 - Agua
clc,clear
exec("gama.sci");
//DADOS DE ENTRADA
//Temperatura
T=63;
T=T+273.15
// Constante Universal de gases (J/mol K)
R=8.314;
// Composio Global
z1=0.1
z2=0.9
z=[z1 z2]
// Clculo do Flash Lquido-Lquido
// Composio das fases
x1alfa=0.0155 //chutes iniciais
x1beta=0.16635
//Volume Molecular relativo
r1=5.517;
28
r2=0.92;
//rea Molecular superficial relativa
q1=4.988;
q2=1.4;
//Energias Caractersticas de Interao Aij Combinatorial
A11=0;
A22=0;
b= [-364050, 3268.43, -9.791, 0.00978343; 411010, -3700.3, 11.118, -0.011139];
//Teste
x2alfa=1-x1alfa
x2beta=1-x1beta
xalfa=[x1alfa; x2alfa]; xbeta = [x1beta; x2beta];
gmalfa = gama(xalfa, T, b); gmbeta = gama(xbeta, T, b);
disp([xalfa.*gmalfa, xbeta.*gmbeta])
tol1=1;
while tol1>1e-8
//Clculo do coeficiente de atividade
x2alfa=1-x1alfa
x2beta=1-x1beta
xalfa=[x1alfa; x2alfa]; xbeta = [x1beta;x2beta];
gmalfa = gama(xalfa, T, b); gmbeta = gama(xbeta, T, b);
// Calculo do flash
K(1)= gmalfa(1)/gmbeta(1);
K(2)= gmalfa(2)/gmbeta(2);
L0 = 0.5;
e=1;
while e>1e-8
F = (z(1)*(K(1)-1))/(1+L0*(K(1)-1))+(z(2)*(K(2)-1))/(1+L0*(K(2)-1));
e = abs(F);
dF =-((z(1)*(K(1)-1)^2)/((L0*K(1)-L0+1)^2))-((z(2)*(K(2)-1)^2)/((L0*K(2)L0+1)^2));
L = L0 - (F/dF);
L0 = L;
end
x1alfan = z(1)/(1+L0*(K(1)-1));
x1betan=z(1)*K(1)/(1+L0*(K(1)-1));
x2alfan=z(2)/(1+L0*(K(2)-1));
x2betan=z(2)*K(2)/(1+L0*(K(2)-1));
tol1=(abs(x1alfa-x1alfan)+abs(x1beta-x1betan));
29
30
gamaR1=exp((-q1)*log(Som1)+q1-(q1*((teta1*tal11/Som1)+(teta2*tal12/Som2))));
//Parte Residual
gamaR2=exp((-q2)*log(Som2)+q2-(q2*((teta1*tal21/Som1)+(teta2*tal22/Som2))));
//Parte Residual
gama1=exp(log(gamaC1)+log(gamaR1));
gama2=exp(log(gamaC2)+log(gamaR2));
gama=[gama1; gama2];
gm=gama;
endfunction
7.2 Anexo II
//*********CLCULOS PARA O ELLV USANDO O MODELO UNIQUAC********
//Consideraes: Componente 1 = EGME e Componente 2 = gua
//INICIALIZAO
//clc,clear
exec('gam.sci');
//DADOS DE ENTRADA
T0= 95.4+273.15; // K
P= 101.325/1.1;
L0= 0.5;
// Constante Universal de gases
R=8.314; //(J/mol K)
//Parmetros das espcies puras:volume relativo (r) e rea superficial relativa (q)
r1=5.5170;
r2=0.92;
q1=4.9880;
q2=1.40;
//Energias Caractersticas de Interao (Aij)
A11=0; //(J/mol)
A22=0; //(J/mol)
par = [-0.5286 , 450.75; 0.434, -146.35};
b= [-364050*0.9999, 3268.43, -9.791, 0.00978343; 411010*1.0001, -3700.3, 11.118,
-0.011139];
31
32
C2 = 231;
// Bolha T
x1 = 0.0378370;
x2 = 1-x1;
T1sat = ((B1/(A1-log(P)))- C1)-273.15;
T2sat =((B2/(A2-log(P)))- C2);
Tm = ((x1*T1sat)+(x2*T2sat));
tol1=1;
while tol1>1e-8
P1sat = 101.325*(exp(A1-(B1/(C1+(Tm+273.15)))));
P2sat = (exp(A2-(B2/(C2+Tm))));
alfa=P2sat/P1sat
gm= gama([x1,x2],[Tm+273.15], par)
P2sat_ = P/(x1*gm(1)*alfa+x2*gm(2));
T= ((B2/(A2-log(P2sat_)))- C2);
tol1=(abs(T-Tm));
Tm=T;
y1 = 1-((x2*gm(2)*P2sat)/P);
end;
Funes usadas no ELV
//Clculo de gama
function gm=gama(x, T, par)
x1 = 0.0378370; x2 = 1-x1;
A12_T = par(1,1); A12_0 = par(1,2);
A21_T = par(2,1); A21_0 = par(2,2);
// Clculo dos As
A12 = (A12_T*T)+A12_0 //(J/mol)
A21 = (A21_T*T)+A21_0 //(J/mol)
// Clculo das fraes de segmentos
phi1= (x1*r1)/((x1*r1)+(x2*r2));
phi2= (x2*r2)/((x1*r1)+(x2*r2));
// Clculo das fraes da rea
teta1= (x1*q1)/((x1*q1)+(x2*q2));
teta2= (x2*q2)/((x1*q1)+(x2*q2));
//Clculo dos parmetros ajustveis
tal11=1;
35
tal22=1;
tal12=exp(-A12/(T));
tal21=exp(-A21/(T));
L1=5*(r1-q1)-(r1-1);
L2=5*(r2-q2)-(r2-1);
//Clculo dos coeficientes de atividade - Fase
Som1=teta1*tal11+teta2*tal12;
Som2=teta1*tal21+teta2*tal22;
gama1C=exp(log(phi1/x1)+5*q1*log(teta1/phi1)+L1-(phi1/x1)*(x1*L1+x2*L2));
//Parte Combinatorial
gama1R=exp((-q1)*log(Som1)+q1-(q1*((teta1*tal11/Som1)+(teta2*tal21/Som2))));
//Parte Residual
gama1=(gama1C)*(gama1R) //Gama 1 final
gama2C=exp(log(phi2/x2)+5*q2*log(teta2/phi2)+L2-(phi2/x2)*(x2*L2+x1*L1));
//Parte Combinatorial
gama2R=exp((-q2)*log(Som2)+q2-(q2*((teta2*tal22/Som2)+(teta1*tal21/Som1))));
//Parte Residual
gama2=(gama2C)*(gama2R) //Gama 2 final
gm = [gama1; gama2]
endfunction
function P=antoine(As, B, C, T)
P = exp(As - (B/(T+C)));
endfunction
36