Trabalho de Biogeografia Bioma Amazônia
Trabalho de Biogeografia Bioma Amazônia
Trabalho de Biogeografia Bioma Amazônia
AMAZNIA
Disciplina: Biogeografia
Ourinhos/ 18/11/2014
INTRODUO:................................................................................................. 5
OBJETIVOS:..................................................................................................... 6
MAPA DA AMAZNIA..................................................................................... 7
Figura 1 Fonte: www.google.com.br..................................................................7
AS CONSEQUNCIAS DO DESMATAMENTO NA AMAZNIA............................7
Figura 2 Fonte: www.google.com.br..................................................................7
1. Aspectos gerais do bioma (anlise integrada envolvendo os aspectos
fsicos e biolgicos)........................................................................................ 8
MAPA- FORMAES VEGETAIS...................................................................10
1.2 Paleoclimatologia da Amaznia.................................................................11
1.3 CLIMA................................................................................................... 12
MAPA MDIAS ANUAIS DE TEMPERATURA..................................................13
1.4 A Hidrografia.......................................................................................... 13
1.5 SOLOS................................................................................................. 15
MAPA : OS TIPOS DE SOLO NA AMAZNIA...................................................16
1.6 RELEVO................................................................................................ 18
1.7. PLANALTOS......................................................................................... 18
1.8 DEPRESSES....................................................................................... 19
1.9 PLANCIES............................................................................................ 20
1.7 VEGETAAO......................................................................................... 20
A mata de igap localiza-se margem dos grandes rios e est sempre inundada..21
Intensas rvores (Amaznia)..........................................................................22
1.8 Fauna Amaznica.................................................................................. 23
2. IMPACTOS AMBIENTAIS............................................................................. 24
A evoluo da taxa anual do desmatamento amaznico desde 2004, com aumento
notado entre os anos de 2007-2008 e, ainda maior, entre 2012-2013...................27
2.1 Queimada na Amaznia tem impacto mais severo na seca, aponta
estudo.......................................................................................................... 29
2.1.2 Manejo sustentvel............................................................................30
2.1.3 Incndios no Brasil........................................................................... 30
3 INTERFERENCIAS CULTURAIS.................................................................31
COMUNIDADE E MEIO AMBIENTE................................................................31
3
3.1 CULTURA.............................................................................................. 31
3.1.2 LENDAS......................................................................................... 32
A lenda do Uirapuru................................................................................... 32
A lenda da Vitria Rgia............................................................................. 32
3.2 O ARTESANATO AMAZNICO................................................................33
3.2.1 Cermica......................................................................................... 34
3.2.2 CERMICA MARAJOARA..................................................................34
Vasos de Cermica................................................................................... 35
3.2.3 CERMICA TAPAJNICA..................................................................35
Vaso cerimonial aberto sustentado por figuras antropomrficas.......................35
3.2.4 CERMICA MARAC........................................................................35
3.2.4 CERMICA ICOARACI......................................................................36
3.3 SEMENTES........................................................................................... 37
3.3.1 Jarina: Uma semente que vem de uma espcie de palmeira que leva o mesmo
nome, palmeira encontrada na regio amaznica. Sua beleza e cor (quando
beneficiada) so comparados ao do Marfim, devido a isso tem um valor comercial
elevado, sendo considerada jias e biojias.....................................................37
Anel de Jarina e ouro smbolo de unio. Confeccionado por um arteso de Rio
Branco..................................................................................................... 37
3.3.2 Aa:................................................................................................ 37
Pulseira de semente de Aa e couro natural.................................................38
3.3.3 Lagrimas de Nossa Senhora...............................................................38
Guia de oxal, confeccionado com Lgrimas de Nossa Senhora......................39
3.3.4 Saboeiro.......................................................................................... 39
Colar de sementes de Saboeiro..................................................................39
3.3.5 Murumuru........................................................................................ 39
Pingente de semente de Murumuru.............................................................40
3.3.6 Babau:........................................................................................... 40
Cesto confeccionado com as sementes de Babau........................................41
4 UNIDADES DE CONSERVAAO NO BIOMA E LEGISLAAO ENVOLVIDAS.....41
4.1 INSTITUTO DE PESQUISA AMBIENTAL DA AMAZNIA (IPAM)...................41
4.1.1 GREENPEACE................................................................................. 42
4.1.2 Imazon - Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amaznia..............42
4.1.3 SOS AMAZNIA............................................................................... 42
4.1.4 AMAZONLINK.................................................................................. 43
4.1.5 Fundao Vitria Amaznia................................................................43
4
4.1.6 INPRA Instituto Internacional de Pesquisa e Responsabilidade
Socioambiental Chico Mendes....................................................................43
4.1.7 WWF BRASIL................................................................................ 43
4.1.8 Organizaes indgenas da Amaznia..................................................43
FUNAI Fundao Nacional do ndio...........................................................43
4.1.9 CCPY - Comisso Pr- Yanomami.......................................................44
4.2 Leis que protegem a Amaznia.................................................................44
5. PLANO DE AULA E MATERIAL DIDTICO....................................................45
5.1.1 RESULTADOS.................................................................................. 46
5.1.2 MSICA (Saga da Amaznia).............................................................47
Autor: Vital Farias...................................................................................... 47
6- REFERNCIAS BIBLIOGRAFICAS................................................................48
INTRODUO:
Partiremos neste trabalho da ocorrncia do desmatamento/queimadas
na Amaznia, assumindo um ponto de anlise, o contexto e as conseqncias
geradas atravs do desmatamento/ queimadas nesse bioma riqussimo.
Segundo os rgos responsveis pela fiscalizao, como por exemplo,
Prodes (Projeto de Monitoramento da Floresta Amaznica por Satlites), sistema
do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Instituto do Homem e Meio
Ambiente da Amaznia (Imazon) e Ministrio do Meio Ambiente (MMA), so
inmeras as perdas decorrentes da falta de conscientizao ambiental.
Segundo Meirelles (2004), as principais ameaas sobrevivncia da
floresta, hoje, so: a pecuria bovina extensiva, a soja ("rao para o gado
chique"), o carvo vegetal (com suas "chamins do desprezo"), a explorao
predatria da madeira, o modelo fundirio, o narcotrfico e a guerrilha, a
biogrilagem, a caa predatria, as grandes obras, o garimpo e a pesca
predatria. Estas onze ameaas, que Meirelles qualifica como Bestas do
Apocalipse, poderiam ser evitadas se a regio vivesse de acordo com sua
vocao, na qual inclui doze itens, entre os quais os servios ambientais, a
farmcia da floresta, a energia das plantas, o artesanato e o ecoturismo e os
estudos do meio.
Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais ( Inpe), o
Brasil o lder entre os pases da Amrica Latina em focos de queimadas, que
concentram concentram-se nas regies Centro-Oeste, Norte e em algumas
partes da regio Nordeste.
OBJETIVOS:
Este trabalho objetiva analisar as feies fisionmicas e taxonmicas do
bioma Amaznia. Partindo do pressuposto, que a melhor forma de se preservar
a natureza o uso consciente de suas riquezas. Ser abordado tambm as
principais causas das queimadas nas florestas brasileiras.
Abordagens
MAPA DA AMAZNIA
10
11
12
1.3 CLIMA
A Amaznia por estar localizada nas baixas latitudes possui um clima
quente e mido e desta forma possui dois tipos climticos, o equatorial e o
tropical. O clima equatorial domina quase que por completo o bioma
amaznico, dividido em dois tipos: o clima equatorial quente e o equatorial
subseqente.
- O clima equatorial quente possui uma caracterstica em algumas
regies sendo do tipo mido (pouco a moderado dficit de gua) e em outras
regies sendo do tipo super-mido (pouco ou nenhum dficit de gua).
- O clima subsequente dividido em tambm de forma igual ao quente
(mido e super-mido).
No Brasil h alguns corredores onde o clima o tropical, isso
condicionado por esta regio estar situada, prximo a linha do Equador,
recebendo grande quantidade de radiao e atuao de massas de ar quente
e mido, vindas do oceano atlntico ao leste (Leite, 2005 p.34) o que propicia
chuvas rpidas e concentradas e uma baixa amplitude trmica:
"Vinculado a tais condies climticas baseadas em uma ntima
associao entre calor e umidade bastante extensiva, foi possvel
gerar e autopreservar o grande contnuo de florestas biodiversas que
se estende desde o nordeste do Par aos sops dos Andes, dos
arredores da Serra dos Carajs s encostas do Pico da Neblina e
serranias ocidentais de Roraima, no Parque dos Yanomamis
(AbSber, 2003, p.67)."
13
1.4 A Hidrografia
Devido atuao dessas massas de ar mida, possibilitou tambm que
se formasse uma incrvel rede de drenagem (a maior do mundo em extenso),
que segundo afirma AbSber responsvel por cerca de 20% da gua doce
do planeta. O rio amazonas nasce na Cordilheira dos Andes e desgua no
oceano Atlntico, com isso percorre uma distncia de 6.868 km. Sua bacia
possui uma rea de 6.000.000 Km (ABSBER, 2003), que abastecido
constantemente pelas guas do degelo da Cordilheira dos Andes dos Rios
Solimes e Rio Negro.
Ao lado da floresta o elemento predominante na paisagem amaznica
so as guas. A bacia amaznica forma o maior e mais complexo
sistema de gua doce do mundo, representando um quinto de toda a
reserva de gua doce do planeta. Em certos trechos, os rios so to
imensos como o Amazonas no seu trecho final ou no Tapajs,
quando alcana Santarm que mal se enxerga a outra margem,
14
algumas vezes a dezena de quilmetros de distncia (LEITE, 2005
p.33).
de guas brancas:
15
Amaznia reconhece tipos de rios pela cor das guas, pela ordem de
grandeza dos cursos dgua, por sua largura, volume e posio
fisiogrfica, assim como pelo sentido, continuidade e duplicidade da
correnteza (ABSBER, 2003, p.69).
Figura 5: www.google.com.br
1.5 SOLOS
16
Os
17
A maior poro dos solos do bioma est em terras firmes , com solos
bem drenados onde menos de 10% so solos hidromrficos (Gleissolos e
Plintossolo) Lepsch (2002). A maioria dos solos amaznicos so pobres em
nutrientes, que por sua vez fornecido pela compostagem natural da
biomassa. Sem a cobertura vegetal h um rpido empobrecimento de
nutrientes para o solo. Um ciclo constante de liberao de nutrientes e
absoro por parte das plantas pelas razes ocorre, possibilitando a condio
mnima de nutrientes para a vegetao.
[...] Dessa forma, a floresta consegue se manter com as quantidades
mnimas necessrias de nutrientes, os quais no so totalmente
removidos pelas guas das chuvas devido abundncia e constncia
de razes que continuamente
18
1.6 RELEVO
O relevo na Amaznia formado por planalto, plancies e depresses,
no qual predomina os planaltos e depresses; com grande destaque para as
depresses da Amaznia central, Amaznia setentrional e Amaznia meridional
que ocupam grande parte da regio norte do Brasil e deste bioma como um
todo.
1.7. PLANALTOS
A) Planalto do Amazonas-Orenoco: est localizado ao norte de
Roraima e do Estado do Amazonas, uma unidade de notvel aspecto
morfoestrutural, com altitudes elevadas, e onde est localizado um dos pontos
de maior altitude do Brasil como o pico da Neblina, 3014 de altitude.
B) Planalto dos Parecis: Este planalto possui uma pequena
expresso espacial na regio norte, ocupa a regio sudeste do Estado de
Rondnia, caracterizado por uma rea elevada, limitada por escarpas do prcambriano.
C) Planalto do Negro- Jari: Est localizada a margem direita do Rio
Negro e nas proximidades do Rio Jari, subdividida em dois setores com
caractersticas morfolgicas distintas. No primeiro setor, posicionado entre o
Rio Negro e as proximidades da cidade de bidos est presente um relevo
com altitudes variveis entre 120 e 170 metros, limitando extensos interflvios
tabulares. No segundo setor, apresenta uma conformao estreitae alongada,
representando uma borda norte da sinclise do Amazonas.
D) Planalto do Tapajs-Xingu: Dispondo no sentido SO-NE, com
altitude entre 120 e 250 metros o relevo representado por dois
compartimentos dissecados e diferentes. A oeste predomina formas de
dissecao variada, com colinas de topo aplainado, cristas, interflvios e
mesas.
E) Planalto Residual da Amaznia setentrional: Estes planaltos so
de modo geral constitudos por rochas cristalinas e em alguns casos por rochas
vulcnicas, possui um relevo com uma altitude varivel entre 600 e 800 metros.
19
1.8 DEPRESSES
A) Depresso da Amaznia Setentrional: Estende-se por toda a
margem esquerda do amazonas ate a Guiana, com a presena do processo de
pediplanao, baixa altitude e a ocorrncia de terreno arenoso.
B) Depresso da Amaznia Central: rea de maior extenso das
depresses na Amaznia, com regies sujeitas a alagamento temporrio,
topografia plana.
C) Depresso da Amaznia Meridional: a regio mais deprimida
dentre todos os planaltos residuais Amaznicos, com litologia diversa.
D) Depresso do Alto Paraguai-Guapor: Esta depresso est
limitada pelo Planalto dos Parecis e se configura como um prolongamento da
depresso da Amaznia Meridional.
E) Depresso do Araguaia-Tocantins: Localiza-se na regio centrooeste e acompanha todo o curso do Rio Araguaia.
20
1.9 PLANCIES
A) Plancies costeiras: apresenta-se como uma rea de depsitos de
sedimentos o quaternrio de origem fluvial, marinha e lacustre formando
grandes ilhas.
B)
Plancies
interioranas:
so
depsitos
fluviais
holocnicos
1.7 VEGETAAO
A Amaznia um bioma extremamente rico em biodiversidade, e
devido a seu posicionamento geogrfico possibilitou que se formasse naquela
regio uma imensa massa de ar quente e mida, desta forma aliada a uma
enorme rede hidrogrfica deu condies suficientes para que surgisse uma
vegetao arbrea e densa.
A essa vegetao densa deu-se o nome de Floresta Ombrfila Densa,
esta floresta como o prprio nome diz, possui dentre suas principais
caractersticas uma enorme densidade de vegetao que responsvel por
manter uma enorme taxa de fotossntese, o que consequentemente a
manuteno de grande quantidade de seres vivos nessa regio.
Alm desta floresta densa predominante na Amaznia ainda h outros
tipos de vegetao como: Floresta Ombrfila Aberta, Floresta estacional
Semidecidual, Floresta estacional decidual, Cerrado, Campinarama, e reas
antrpicas.
Floresta Amaznica caracteriza-se por ser heterognea, havendo um
elevado quantitativo de espcies, com cerca de 2500 tipos de rvores e mais
de 30 mil tipos de plantas. Alm disso, ela perene, ou seja, permanece verde
durante todo o ano, no perdendo as suas folhas no outono. Apresenta uma
densidade elevada, o que propcio ao grande nmero de rvores por m.
21
por
se
localizar
muito
prxima
aos
rios,
estando
22
23
ao
aumento
da
umidade,
que
resultado
da
constante
24
2. IMPACTOS AMBIENTAIS
A explorao de recursos naturais e a ocupao do territrio brasileiro
tm uma longa histria de alteraes relevantes e da degradao de reas
naturais. resultado, entre outros fatores, da ausncia de uma cultura de
ocupao de seus espaos que respeitasse as caractersticas dos seus
diversos biomas, da apropriao dos bens da natureza por grupos restritos de
pessoas ou instituies, sendo seus benefcios distribudos de forma desigual
entre os componentes da sociedade, e da desconsiderao, por parte dos
projetos institucionais e de diversos empreendimentos, das alteraes do meio
ambiente em seus custos, em geral restando sociedade os prejuzos
causados (MANTOVANI, 2003).
Essas alteraes em nossos biomas so mais evidentes a partir das
atividades agrcolas das numerosas tribos indgenas que dominavam a tcnica
da agricultura de corte e queima, e ampliada na colonizao pelos
portugueses, a partir do sculo XVI, com a busca de minrios preciosos e
posterior estabelecimento de reas de garimpos em vrias regies do territrio
brasileiro.
Atividades de agricultura e de garimpo exigiam mo-de-obra no
disponvel entre os colonizadores, o que estimulou entradas de tropas
organizadas ao interior de nosso continente at a regio amaznica, na busca
de mo-de-obra indgena e de plantas aromticas, medicinais e alimentcias.
As florestas da Amaznia compem a maior extenso de floretas pluviais
tropicais em toda a terra, ocupando o territrio brasileiro, principalmente os
estados do Amazonas, Par, Acre, Amap, Rondnia e Roraima e reas dos
25
um
dos
maiores
problemas
ambientais
na
Amaznia,
26
27
28
29
30
31
3 INTERFERENCIAS CULTURAIS
COMUNIDADE E MEIO AMBIENTE
A populao indgena dos Apurins localiza-se ao longo dos rios Juru,
Juta e Purus, abrangendo os Estados do Acre e Amazonas.Os Apurins falam
a lngua Apurin, do tronco lingustico Aruk, ramo Purus (RODRIGUES, 1986,
p.68 apud RISSO, 2005, p. 145.)
Atualmente, a populao Apurin no Estado do Amazonas de
aproximadamente 3.143 pessoas distribudas em 26 Terras Indgenas e 10
municpios: Tapau, Lbrea, Pauini, Boca do Acre, Beruri, Manaquiri, Careiro,
Manacapuru, Humait e Manicor (CHAVES, 2002, p.10, apud RISSO, 2005,
p. 146).
Vtimas da expanso da borracha dispersaram-se nas florestas do
igarap Mucuim, afluente do rio Purus.Como conseqncia, houve perda
progressiva da lngua e de alguns costumes, devido ao comprometimento de
sua organizao social.
O conjunto da distribuio espacial da comunidade bem diversificada:
inclui desde casas dispostas num mesmo terreiro, uma aldeia, at um
conjunto de colocaes dispersas, podendo ser ainda a combinao desses
dois padres. As unidades de moradia Apurin foram sempre pequenas e
seguem o modo dos brancos, no padro regional, em estilo palafita.
Sua organizao social diferenciada entre os Apurin da regio de
Pauini que so divididos em dois cls: Xoaporuneru e Metumanetu. O
pertencimento a um destes grupos determinado pela linhagem paterna. Para
cada um dos cls h proibies naquilo que se pode e no se pode comer.
3.1 CULTURA
No que se refere cultura material, os Apurins sofreram um processo
de rpida transformao. Antigamente, era costume da tribo, perfurar o septo
nasal, colocando um ossinho de ave ou pedao de taquara. As mulheres
perfuravam tambm os lbios inferiores e superiores. Uma caracterstica
32
cultivos
da
aldeia
so
muito
diversificados:
Pupunha
Folha
do
agrio
(Curcurbitapepo),
Capim
santo
3.1.2 LENDAS
A lenda do Uirapuru
Um jovem guerreiro apaixonou-se pela esposa do grande cacique. Como
no poderia se aproximar dela, pediu a Tup que o transformasse em um
pssaro.Tup transformou-o em um pssaro vermelho telha, que noite
cantava para sua amada. Porm foi o cacique que notou seu canto. Ficou to
fascinado que perseguiu o pssaro para prend-lo. O Uirapuru voou para a
floresta e o cacique se perdeu. noite, o Uirapuru voltou e cantou para sua
amada. Canta sempre, esperando que um dia ela descubra o seu canto e o seu
encanto. por isso que o Uirapuru considerado um amuleto destinado a
proporcionar felicidade nos negcios e no amor.
33
amor. Elas ficavam por longas horas admirando a beleza da lua branca, e o
mistrio das estrelas sonhando um dia serem uma delas.
Enquanto o aroma da noite tropical enfeitava aqueles sonhos, a lua
deitava uma luz intensa nas guas, fazendo Naia, a mais jovem e mais
sonhadora de todas, subir numa rvore alta para tentar tocar a lua. Ela no
obteve xito. No prximo dia, ela e suas amigas, subiram as montanhas
distantes para sentir com suas mos a maciez aveludada da lua, mas
novamente elas falharam. Quando elas chegaram l, a lua estava to alta que
todas retornaram a aldeia desapontada. Elas acreditaram que se pudessem
tocar a lua, ou mesmo as estrelas, elas se transformariam em uma delas.
Na noite seguinte, Naia deixou a aldeia esperando realizar seu sonho.
Ela tomou o caminho do rio para encontrar a lua nas negras guas. L, imensa,
resplandecente, a lua descansava calmamente refletindo sua imagem na
superfcie da gua. Naia, em sua inocncia, pensou que a lua tinha vindo se
banhar no rio e permitir que fosse tocada. Naia mergulhou nas profundezas das
guas desaparecendo para sempre.
A lua, sentindo pena daquela to jovem vida agora perdida,
transformou Naia em uma flor gigante - a Vitria Rgia - com um inebriante
perfume e ptalas que se abrem nas guas para receber em toda sua
superfcie, a luz da lua.
Ambas as lendas mesclam as crendices indgenas e amores
platnicos. Interessante perceber a interao e a influncia dessas lendas
no s sobre os indgenas, mas tambm sobre os povos no indgenas da
floresta. Exemplo o Uirapuru, muito cobiado por justamente segundo o
misticismo dos povos da floresta atrai boa sorte, dinheiro e sucesso. Reflexo
disso certa caa predatria a esse animal pelos seus poderes msticos que
pode oferecer tanto vivo quanto morto.
34
cultura manifestaes to distintas umas das outras como o ritual da Moa Nova,
realizado na regio do alto rio Solimes, o Festival Amazonas de pera, apresentado
no suntuoso Teatro Amazonas, em Manaus, e o carnaval de rua, que acontece
praticamente em todas as sedes municipais.
decorativos.
Seus objetos de
adornos so
3.2.1 Cermica
3.2.2 CERMICA MARAJOARA: a quarta fase arqueolgica da Ilha
do Maraj. Segundo Heloisa Alberto Torres, a cermica Marajoara evoluiu na
prpria regio e tem como origem a arte da cestaria com seus lindos
traados. tambm considerada como a fase de maior desenvolvimento,
onde encontramos as cermicas mais belas e decoradas. Foi uma Fase
exuberante com variedades de decorao. Utilizavam sempre as cores
pretas e vermelhas sobre o branco. Os Mounds ou cemitrios arqueolgicos
da cermica Marajoara esto localizados, nos campos da metade oriental do
Maraj, tendo o lago Ariri como centro. Possui uma variedade muito grande
de peas.
35
Vasos de Cermica
36
37
3.3 SEMENTES
3.3.1 Jarina: Uma semente que vem de uma espcie de palmeira que leva o
mesmo nome, palmeira encontrada na regio amaznica. Sua beleza e cor
(quando beneficiada) so comparados ao do Marfim, devido a isso tem um
valor comercial elevado, sendo considerada jias e biojias.
Anel de Jarina e ouro smbolo de unio. Confeccionado por um arteso de
Rio Branco.
38
ai",
fruta
que
chora.
39
3.3.4
Saboeiro:
As
sementes
pretas
duras
so
usadas
40
41
42
os
interesses
ambientais,
incitando
busca
dos direitos
humanos de forma que as pessoas possam tomar novas posturas diante das
questes ambientais.
O Greenpeace est presente em todos os continentes, em 43 pases.
No Brasil, teve sua primeira ao em 26 de abril de 1992, aniversrio do
desastre nuclear que ocorreu em Chernobyl. Diante da Usina Nuclear Angra 1,
no Rio de Janeiro, eles fixaram 800 cruzes no ptio da usina, de acordo com o
nmero de mortes ocorridas no acidente. Sobre a Amaznia, esta organizao
promove diversos relatrios que denunciavam o abuso de empresas com
relao aos recursos da Floresta, dentre eles temos Comendo a Amaznia.
4.1.2 Imazon - Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amaznia
Instituto de pesquisa, criado em 1990, com sede em Belm, Par. Tem
por objetivo estimular o desenvolvimento sustentvel na Amaznia atravs de
estudos, auxiliar na criao de polticas pblicas, difundir informaes atravs
de revistas cientficas nacionais e internacionais, formar pesquisadores que
entendam e solucionem os problemas existentes na Amaznia.
4.1.3 SOS AMAZNIA
Essa associao foi criada em 1980, no Acre, com o intuito de defender
a Floresta Amaznica, incentivando assim as populaes locais a cuidarem do
seu ambiente de forma a obterem melhor qualidade de vida.
43
4.1.4 AMAZONLINK
Website fundado em 2001, com sede em Rio Branco, Acre. O objetivo
dessa organizao sem fins lucrativos oferecer informaes atuais sobre a
Amaznia para sua preservao e para melhores condies de vida da
populao.
44
45
46
conscientizao,
mostrando
importncia
da
preservao
ambiental,
5.1.1 RESULTADOS
Atravs desse trabalho em sala de aula, desejamos que os alunos se
sintam motivados a buscar mais informaes sobre a atual situao da Floresta
Amaznica, e o que pode ser realizado para contribuir na preservao da
floresta. Pois o conhecimento s pode ser adquirido atravs da informao, e
conseqentemente, torn-los cidados conscientes.
O desmatamento da Floresta Amaznica, tornou-se um problema
mundial, prejudicando a todos. A nica forma de ocorrerem mudanas
atravs da conscientizao ambiental em conjunto com a preservao, s
assim a floresta ter uma chance de sobreviver.
47
48
6- REFERNCIAS BIBLIOGRAFICAS
ABSABER, A. N. Os domnios de natureza no Brasil: potencialidades
paisagsticas.So Paulo: Ateli editora - 4 edio, 2003.
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ATLAS NATIONAL GEOGRAPHIC: Brasil. Vol. 2, 96 p.: Il.col.; 36 cm. So Paulo/SP, 2008.
CHOLLEY, A. Observaes Sobre Alguns Pontos de Vista Geogrficos.
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