GAMBA - 1994 Guiapratico de Tecno de Pesca
GAMBA - 1994 Guiapratico de Tecno de Pesca
GAMBA - 1994 Guiapratico de Tecno de Pesca
-------------
MINISTRIO
INSTITUTO
DO MEIO AMBIENTE
DO MEIO AMBIENTE
DIRETORIA
E DA AMAZNIA
DE INCENTIVO PESQUISA
CENTRO DE PESQUISA
LEGAL ~ MMA
E EXTENSO
E DIVULGAO
PESQUEIRA
- DIRPED
CEPSUL
Primeira Edio
Itaja / Maio /1994
- IBAMA
E SUL.
Ministro
do Meio Ambiente
e da Amaznia
Legal
Presidente do IBAMA
Diretoria
de Incentivo
a Pesquisa e Divulgao
Chefe do CEPSUL
de Pesca do CEPSUL
N D I C E
2.
2.1.
2.2.
2.3.
3.
4.
4.1.
5.
6.
6.1.
6.2.
6.3.
6.4.
6.5.
6.6.
7.
8.
8.1.
8.2.
9.
9.1.
9.2.
9.3.
9.4.
~.5.
10.
10.1.
10.2.
10.3.
10.4.
lI.
11.1.
11. 1. 1.
11.1.2.
11.2.
11.2.1.
11.2.2.
11.2.3.
1l.2.4.
1l.2.5.
1l.2.6.
11.3.
11.3.1.
11.3.2.
Prefcio
.
Classificao das fibras.......
.
Sistema de numerao dos fios..
.
Sistema Internacional tex ..
.
Sistema de numerao denier
Sistema "runnage"
Toro dos fios
.
Resistncia dos f i os
Absoro de gua pelos fios
Fios tranados
Cabos
Cabos de fibra vegetal
Cabos de fibra sinttica
Material sinttico nacional
,
Cabos combinados
Cabos de ao
clculo de capacidade do tambor do guincho
panagens e ns usados em redes de pesca
Mtodos de clculos do peso da panagem no ar
Atravs da espessura do fio
Atravs de uma amostra do pano
proj eto de rede
.
Abertura da malha
Corte de panos
,
Mtodo usado pela FAO
.
Mtodo polons
.
Corte de mangas das redes de arrasto
Unio de panos
.
Encabear
.
Perf iar
...'....
......
.
Entralhar
.
Remendar
.
Aparelhos de pesca..
.
Aparelhos primitivos
... .. .... .. .
..
Arpo
............
.
Fisga
............
.
Armadilhas
Cvos
Estaqueadas
.
Cerco fixo ou curral
Cerco flutuante
.
Aviozinho
.
Potes para a captura de polvos
.
Aparelhos com anzis
......
.
Canio..........
.
Vara e isca viva..........
..
PGINA
04
05
05
05
06
07
09
10
12
12
13
13
13
14
15
15
17
18
18
18
19
19
19
21
22
22
24
25
25
26
26
26
26
26
26
27
27
27
27
28
28
28
29
29
29
29
11.3.3.
11.3.4.
11.3.5.
11.3.6.
11.3.7.
11.4.
11.4.1.
11.4.2.
11.4.3.
11.5.
11.5.1.
11.6.
11.6.1.
11.6.2.
11.6.3.
11.6.4.
11.6.5.
11.6.6.
11.6.7.
11.6.8.
11.6.9.
11.6.10.
11.7.
11.7.1.
11.7.2.
11.7.3.
12.
12.1:
12.2.
.
.
..
.
.......
..
..
.30
.30
.31
.. 31
.. 32
.. 32
.. 33
.. 34
34
35
35
.. 36
.. 37
.. 37
38
39
.40
.. 42
42
43
43
44
45
.45
.. 47
.. 47
.48
.48
.48
1
.1
(I
t
3
PREFCIO
1. CLASSIFICAO
EM APARELHOS
DE PESCA
As
fibras empregadas na confeco de petrechos de pesca podem
ser naturais ou artificiais.
Das primeiras,
as principais so a seda
(origem animal),
o linho,
canhamo,
sisal,
ram e o algodo (essas de
origem
vegetal).
Tais fibras se caracterizam por um comprimento e um
dimetro
limitados e, alm de apresentarem uma elevada porcentagem
de
absoro
de gua,
bem
como,
aps
algum tempo
de uso,
uma baixa
resistncia rotura,
sua maior desvantagem estarem sujeitas a rpida
deteriorao,
provocada
pela
ao de microorganismos
do ambiente
aqutico.
Essa decomposio depender do tipo de fibra,
da temperatura
da gua,
dos agentes de putrefao a presentes e do tempo de imerso.
Todavia,
para aumentar a vida til de uma rede,
convm submetla a um
banho
de tinta conservante,
como o piche,
carbolineu ou tanino
das
cascas de certos vegetais.
Alm disso,
como norma de manuteno, todos
os aparelhos de pesca devem ser lavados com gua doce e secos ao solou
ar, antes de serem guardados.
Atualmente essas fibras foram
substituidas
totalmente
pelas
artificiais,
ou seja,
de material sinttico cujos grupos qumicos mais
usuais so a poliamida (PA), o polietileno
(PE), o polipropileno
(PP) e
o poliester (PES). Com tal matria prima as fibras podem ter o comprimento que se desejar, produzidas nas formas
de filamentos contnuos (de
grande extenso e conhecidos como multifilamentos);
filamentos
cortados
(quando os
fios so montados a base de fibras cortadas, como por exemplo o "nylon" cardado, e monofilamento
(como seu nome expressa),
trata-se de filamentos nicos, com fora
suficiente para suportar
determinadas traes. (Tabela I)
As principais
caractersticas
das fibras
sintticas
so
a impermeabilidade,
resistncia
rotura e a no decomposio
por
ao de microorganismos,
especialmente as bactrias.
Quando porm,
expostas a luz solar, perdem sua resistncia, pela ao dos
raios
ultravioleta.
2. SISTEMA
DE NUMERAO
Para classificao dos fios empregados na pesca, os quais variam de dimetro e peso,
foram adotados vrios padres
de medidas como
o SISTEMA INTE~NAC~ONAL TEX, o SISTEMA DE NUMERAO DENIER (Td), o SISTEMA DE NUMERAAO METRICO (Nm) e o SISTEMA
DE NUMERAO INGLS (Nec).
No Brasil, os mais
usados
so os dois
primeiros, elucidados a seguir:
2.1.
Sistema
Internacional
Tex
Por definio,
Tex a massa em grama,
em 1000 (um mil) metros da fibra primria do fio.
1 Tex = 1000 metros, que pesam 1 grama.
23 Tex
indica que a fibra primria de 1000 metros
pesa
23
gramas.
Por outro
lado, Rtex indica o peso em grama de 1000 metros do
produto final, que tem sua numerao expressa nas seguintes formas:
23 Tex
23 Tex
23 Tex
X
X
X
3
3
3
R 75 Tex.
X
X
R 320
Tex
12 = Tex 23/36
320
R Tex
R Tex.
1.000
Fonte:
Curso Intensivo
2.2
Sistema
de Tecnologia
de numerao
estrutural
peso
em
de Pesca - Tamandar
e Rtex
grama,
PE
Denier
23
46
92
115
138
552
Tex
TEX
Tex
Tex
Tex
Tex
Td
Td
Td
Td
Td
Td
210
420
840
1050
1060
5040
,"
0(;'
T A B E L A
CONVERSO
DOS
SISTEMAS
II
DE NUMERAO
DOS
FIOS
PARA
TEX
denier
- Ttulo internacional
Td
Numerao
mtrica
Nm
Rtex - Sistema tex
m/Kg - Relao metro por Kg.
Td
tex
70
90
100
110
125
150
180
190
200
210
250
300
360
380
400
420
500
630
720
840
1000
1050
1080
1100
1140
1260
1680
3360
7,6
9,9
11
12
14
17
20
21
22
23
28
34
40
42
44
46
56
70
80
93
112
117
120
122
126
14 O
186
373
Nm
5
6,3
8,3
10
11
12
14
17
20
23
28
30
34
50
56
68
72
100
125
200
160
120
100
90
85
70
60
50
43
36
34
30
20
18
15
14
10
8
Fonte:
Curso
Intensivo
2 .3.
Sistema
"Runnage"
Este sistema
peso
do
comprimento
portanto,
em
outras
(um) quilograma de fio
seguinte frmula:
tex
de Tecnologia
m/Kg
Rtex
13000
10000
7000
5000
4000
3500
3000
2500
2000
1500
1000
900
800
700
600
500
400
350
300
250
200
14 O
125
100
80
70
60
55
75
100
143
200
250
285
340
400
500
670
1000
1100
1250
1400
1700
2000
2500
2800
3400
4000
5000
7000
8000
10000
12000
14000
17000
18000
de Pesca
Tamandar
PE
amplamente usado,
quando queremos conhecer o
do fio, na forma de produto
final.
Trata-se
palavras,
da quantidade em metros contido em 1
(m/Kg). A converso para RTex obtida segundo a
1.000.000
RTex
m/Kg
uma balana
de preciso
a) pesamos,
(por exemplo)
uma amostra,
b) buscamos
de 20 metros
que pesa
40 gramasi
1 RTex
peso em grama/1000
peso
final:
m.
40 g
2 gim
comprimento
Assim,
20 m
metro
pesa 2 gramas,
portanto
1000
metros
so
iguais a:
2 X 1000
2000 ou R 2000 Tex.
1
c) buscamos
o valor
1
Td
9.000
Se nossa amostra
de 1 metro
2 gramas,
temos:
9.000
9.000 m
18.000
T Td
Agora,
com
vista
a
uma determinao
mais
exata,
exemplificaremos
de
outra
manelra.
Suponhamos
que precisamos
da
caracterstica
do material primrio,
ou melhor do nmero de Tex ou Td
da
fibra
primria,
ou seu nmero
estrutural
para
determinar
a
numerao
da
fibra
primria.
Se, por exemplo, conhecemos
o nmero
estrutural, que 24 (3X8), a fibra primria se aproxima do valor:
T Td
R Tex
ou
24
24
18.000
750 Td, e a numerao
completa
24
750/24 Td
2.000
83,3 Tex, e a numerao
24
completa
83/24 Tex.
.,.,
CARGA DE ROTURA
Kgf
60
80
100
120
150
3. TORO
DIMETRO
DO FIO EM MILMETROS
PA
PP
PE
1,21
1,40
1,55
1,72
1,97
1,51
1,80
2,00
2,19
2,46
1,50
1,75
2,00
2,17
2,47
PES
1,20
1,35
1,52
1,69
1,92
DOS FIOS
Pelo coeficiente
de encurtamento
obtem-se
os seguintes
tipos
de fios:
COEFICIENTE
TIPOS DE FIOS
Suave
Mdio
Duro
Extra duro
Forma
DE ENCURTAMENTO
1,03
1,07
1,15
1,20
experimental
de clculo
1,07
1,15
1,20
+
de encurtamento:
L
Ec
(encurtamento)
em %
L 1
-----------
100
Sendo
L
L 1
comprimento
comprimento
Exemplo:L
L 1
Ec
da amostra
da amostra
1,40
destorcida
torcida
- 1,25
X 100
1,40
e "2".
1,14
T A B E L A
RESISTNCIA
ROTURA
(kgf)
Denier
0,43
0,56
0,68
0,78
0,89
0,94
1,06
1,17
1,29
1,47
1,65
1,85
1,98
2,16
2,55
2,61
2,72
2,84
3,12
3,35
3,77
3,81
4,12
4,40
4,93
5,50
6,03
210/6
210/9
210/12
210/15
210/18
210/21
210/24
210/30
210/36
210/48
210/60
210/72
210/84
210/96
210/108
210/132
210/144
210/168
210/192
210/222
210/282
210/288
210/336
210/384
210/480
210/600
210/720
em mm.
Denier
COM VALORES
Carga
de rotura
Rtex
1260
1890
2520
3150
3780
4410
5040
6300
7560
10080
12600
15120
17640
20160
22680
27720
30240
35280
40320
46620
59220
60480
70560
80640
100800
126000
151200
140
210
280
350
420
490
560
700
84 O
1120
1400
1680
1960
2240
2521
3080
3360
3920
4480
5180
6580
6720
7840
8960
11200
14000
16800
de Tecnologia
de Pesca
13 Kgf
18
21
25
29
35
45
54
65
82
96
119
140
146
160
165
195
225
280
325
335
375
Tamandar
PE
DOS FIOS
A
qualidade
do produto
final
depende
da resistncia
expressa
em grama/Denier.
Os valores
mdios
de grama/Denier dos
fios
empregados
na confeco de redes pela
indstria pesqueira so as
seguintes:
FIBRAS
PRIMRIAS
Polipropileno
Poliamida
Polietileno
Poliester
Algodo
RESISTNCIA
(SECO)
PP
PA
PE
PES
8,0
7,
4,5
6,
1,2
10
8 ,5
8, 5
6,0
GRAMA/DENIER
(MIDO)
7 , C)
8,0
6,0
4,5
6,0
2,0
1,8
8,5
7,8
6,0
7,0
2,4
T A B E L A
FIOS TORCIDOS
DE FILAMENTOS
I V
CONTNUOS
DE POLIAMIDA
(PA)
--------------------------------------------------------- ------------Carga
No
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
Fonte:
grau
84 Kgf.
Rtex
Descrio
23
23
23
23
23
23
23
23
23
23
23
23
23
23
23
23
23
23
23
x
x
x
tex
tex
tex
tex
tex
tex
tex
tex
tex
tex
tex
tex
tex
tex
tex
tex
tex
tex
tex
Curso
50
75
100
155
230
310
390
470
54 O
620
700
780
860
950
1030
1200
1280
1430
1570
1690
2000
2600
3180
3400
4000
5000
6000
8000
11000
2
3
4
6
9
12
15
18
21
24
27
30
33
36
39
45
48
54
x 60
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Intensivo
.13
Relao
M/Kg
mm
20.000
13.300
10.000
6.460
4.350
3.230
2.560
2.130
1.850
1.620
1.430
1.280
1.160
1.050
970
830
780
700
640
590
500
385
315
294
250
200
175
125
91
0,24
0,30
0,33
0,40
0,50
0,60
0,65
0,73
0,80
0,85
0,92
1,05
1,13
1,16
1,20
1,33
1,37
1,40
1,43
1,50
1,60
1,90
2,00
2,20
2,40
2,75
2,85
3,35
3,80
de Tecnologia
de Pesca
de Rotura
Seco
S/ns
3,1
4,6
6,2
9,0
14,0
18,0
22,0
26,0
30,0
34,0
39,0
43,0
47,0
51,0
55,0
64,0
67,0
75,0
82,0
91,0
110,0
138,0
165,0
178,0
210,0
260,0
320,0
420,0
560,0
- Tamandar
(Kgf)
mido
C/ns
3,6
5,4
7,2
11,0
17,0
22,0
27,0
32,0
36,0
42,0
44,0
48,0
52,0
56,0
58,0
67,0
70,0
79,0
86,0
94,0
112,0
145,0
167,0
179,0
208,0
250,0
300,0
380,0
500,0
PE
Para se determinar
a resistncia
da fibra primria,
toma-se
de rotura obtida em laboratrio
e divide-se
por RTex ou
Ttd.
Ex:
O fio 210/60 Ttd ou R 1570 tex,
tem uma resistncia
de
(ver Tabela IV)
Resistncia
da fibra
84.000
R.f.p.
6,66 g/denier
12.600
primria:
Ttd
84.000
R.f.p.
56 g/tex
1.500
Rtex
11
T A B E L A
CARACTERSTICAS
Sistema
U.S.A
3
4
5
6
7
8
9
12
15
18
21
24
30
36
42
48
60
72
84
96
108
120
132
168
210
Fonte:
Sistema
Rtex
46
69
104
139
208
277
346
420
490
560
670
840
1120
1400
1680
1960
2239
2519
3079
4199
4479
5599
6439
6999
8049
9240
10919
13485
Curso Intensivo
4.1. Absoro
210/2
210/3
210/4
210/6
210/9
210/12
210/15
210/18
210/21
210/24
210/30
210/36
210/48
210/60
210/72
210/84
210/96
210/108
210/132
210/180
210/192
210/240
210/276
210/300
210/345
210/396
210/468
210/578
USADOS
Total
Denier
Dimetro
Poleg.
420
630
840
1260
1890
2520
3150
3780
4410
5040
6300
7560
10080
12600
15120
17640
20160
22680
27720
37800
40320
50400
57960
63000
72450
83160
98280
121380
de Tecnologia
de gua pelos
EM ARTES DE PESCA
de Pesca
0,017
0,022
0,027
0,031
0,035
0,037
0,042
0,046
0,051
0,058
0,065
0,073
0,078
0,085
0,093
0,103
0,43
0,56
0,68
0,78
0,89
0,94
1,07
1,17
1,29
1,47
1,65
1,85
1,98
2,16
2,36
2,60
0,125
3,17
0,158
0,166
4,0
4,2
4,9
5,3
5,8
6,4
Runnage
m/Kg
mm
Tamandar
7142,8
4761,9
3571,4
2857,1
2380,9
2040,8
1785,7
1492,S
1190,S
892,8
714,3
595,2
510,2
446,4
396,8
324,7
238,1
223,2
178,6
155,3
143,1
124,2
108,2
91,6
74,2
t'
PE
fios
so os seguintes:
12,0
"
"
"
9o
8 ,5
9-
4,5
9-
O:
4
1
0,05
9o
9o
5. FIOS TRANADOS
Os fios
tranados,
em geral,
tm a forma
tubular,
sendo
constitudos
de vrios fios tranados que envolvem um outro cordo
que
serve de madre (alma).
Este
tipo
de fio muito empregado na
redes de arrasto e no entralhe de redes de espera,
Fig. 2 e Tabelas rrr e V)
12
confeco de grandes
arrasto e cerco. (Ver
6. CABOS
Os cabos so amplamente usados nas operaes de pesca,
tambem so imprescindveis na montagem de redes. (Figura 3)
Podem ser de fibras vegetais,
sintticas,
combinados
ao.
6.1.
Cabos
de
fibra
como
e
de
vegetal
sisal
ou
cnhamo,
que
Atualmente
os cabos
de manilha,
frota pesqueira,
foram
substitu
tradicionalmente
eram
usados
pela
por
oferecerem
dos pelos
de
fibras
sintticas,
maior resistncia
e durabilidade.
(Tabela VI)
T A B E L A
CARACTERSTICAS
V I
O
mm
il
10
12
14
16
18
20
22
24
26
28
:30
32
36
40
44
48
50
53
56
60
64
24,0
20,0
17,2
15,0
13,4
12,0
11,0
10,0
9,2
8,5
8,0
7,5
6,7
6,0
5,5
5,0
4,8
4,6
4,3
4,0
3,7
Fonte: Curso
6.2.
.l
Peso
gim
No
de
Torolm
Intensivo
Cabos
de
S I S A L
Resistncia
rotura Kgf
77
109
148
139
240
300
365
435
511
592
680
774
980
1.210
1.464
1.742
1.890
2.112
2.370
2.722
3.096
Peso
gim
1.260
1.800
2.500
3.300
4.100
5.100
6.850
7.200
8.000
9.800
11.100
13.000
16.300
20.000
24.000
29.000
31.000
35.000
39.000
45.000
52.000
de Tecnologia
fibra
E SISAL
de Pesca
Resistncia
rotura Kgf
114
188
237
293
355
423
1.160
1.600
1.940
2.370
2.940
3.530
575
4.680
751
950
1.175
5.960
7.330
9.100
1.690
12.470
2.300
16.430
3.010
22.550
Tamandar
PE
sinttica
na confeco
de cabos so:
elasticidade
prolongado
Estes
cabos
so recoffiendados
pela
a~ta
resistncia
e durabilidade.
(Tabela
VII
As desvantagens
so a deformao
por cargas
pesadas
e a baixa
resistncia
abraso.
6.3.
Material
sinttico
fabricado
pela
indstria
a rotura,
em
tempo
nacional
PA - Monof i lamento
- (f ias e panos)
PA - Mul t i f i lamento
- (f ias torc idos
e tranados)
PA - Cabos - (torc idos
e tranados)
PE - Mul t i f i lamen tos
- (f ias torcidos
e tranados)
PE - Multifilamentos
- (panos)
PE - Cabos - torcidos
e tranados)
PP - Mul t i f i lamentos
- (f ias torcidos
e tranados)
PP - Cabos - (torcidos
e tranados)
PES - Multi filamentos
- (f ias torc idos
e tranados)
PES - Cabos - (torcidos
e tranados)
PVC - Flutuadores
(vrios
tamanhos)
Isopor
- Flutuadores
(vrios
tamanhos)
T A B E L A
PESO
E RESISTNCIA
DOS
4
6
8
10
12
14
16
18
20
22
24
26
28
30
32
36
40
44
48
52
56
60
Fonte:
Kg/100m
DE
FIBRAS
P E S
P A
~' mm
CABOS
V I I
R-Kgf
1,1
2,4
4,2
5,6
9,4
12,8
16,6
21,0
26,0
31,5
37,5
44,0
51,0
58,5
66,5
89,0
104,0
126,0
150,0
175,0
203,0
233,0
320
750
1350
2080
3000
4100
5300
6700
8300
10000
12000
14000
15800
17800
20000
24800
30000
35800
42000
48800
56000
63800
Curso
Intensivo
Kg/100m
1,46
3, O
5,1
8,1
11,6
15,7
20,5
26,0
32,0
38,4
46,0
53,7
63,0
71,9
82,0
104,0
128, O
155,0
185,0
215,0
251,0
288,0
P P
R-Kgf
Kg/100m
295
565
1020
1590
2270
3180
4060
5080
6350
7620
9140
10700
12200
13700
15700
19300
23900
28400
33500
39100
44700
49800
de Tecnologia
14
SINTTICAS
1,7
3,0
4,5
6,5
9,0
11,5
14,8
18,0
22,0
26,0
30,5
35,5
40,5
96, O
58,S
72,0
88,0
104,0
122,0
142,0
163, O
d
Pesca
P E
R-Kgf
550
960
1425
2030
2790
3500
4450
5370
6500
7600
8900
10100
10500
12800
16100
19400
23400
27200
31500
36000
41200
Kg/100
1,7
3,0
4,7
5,7
9,1
12,0
15,0
18,6
22,5
27,0
31,S
36,5
42,0
47,6
6 O, O
74,S
Tamanda:r-
PE
R-KGf
400
6895
1010
1450
1950
2520
3020
3720
4500
5250
6130
7080
8050
9150
11400
14000
6 cordes,
12 arames e 7 almas.
V I I I
T A B E L A
CARACTERSTICAS
Construo
13
0,9
10,0
12,0
10,0
12,0
14,0
14,0
16,0
18,0
20,0
21,0
24,0
26,0
28,0
30,0
33,0
40,0
7 + 5
"
4 x 10 + 5
4 x 12 + 5
"
"
6 x 12 + 7
"
"
"
"
"
"
6 x 15 + 7
"
"
6 x 18 + 7
Fonte: Curso
Ex:
mm
0,45
0,50
0,50
0,40
0,45
0,50
0,50
0,55
0,60
0,65
0,75
0,85
0,90
0,85
1,00
1,10
1,10
mm
"
mm
mm
Intensivo
de
Kg/m
Resistncia
rotura
1 arame
Total
4 x
mm
"
mm
mm
mm
"
"
"
"
mm
"
mm
de Tecnologia
4 cordes,
0,085
0,110
0,135
0,115
0,130
0,280
0,270
0,310
0,350
0,430
0,620
0,700
0,900
1,150
1.300
1,350
1,600
590
920
1.300
1.000
1.300
2.300
2.400
2.900
3.400
4.000
5.300
6.800
7.700
8.600
11.800
14.300
17.200
de Pesca - Tamandar
7 arames em cada
cordo
Kgf
"
PE
e
almas.
6.5. Cabos de ao
qualidades
e XI) .
As
caractersticas
para a pesca so:
110
140
190
14 O
190
210
Kg/mm
"
ao semi duro
ao duro
ao extra duro
15
na construo
de
cabos
T A B E L A
CARACTERSTICAS
CONSTRUO
Dimetro
poleg.
mm
5/32
3/16
1/4
5/16
3/8
7/16
1/2
9/16
5/8
3/4
7/8
4
5
6
8
9,5
11
12,7
14
16
19
22
25,4
28
32
36
38
42
Fonte:
1
1
1
1
1
1
1/8
1/4
7/16
1/2
5/8
DOS CABOS DE AO
6 X 19 C/ ALMA TXTIL
COMUM
Resistncia
Peso aprox.
Kg/m
+ ou - %
140/160
Kg/mm 2
750
1060
1690
3000
4250
5790
7570
9200
12000
17000
22700
30300
36800
48000
60800
67700
82700
0,058
0,090
0,140
0,235
0,340
0,450
0,590
0,710
0,930
1,340
1,800
2,380
2,950
3,720
4,850
5,360
6,400
Curso Intensivo
I X
de Tecnologia
a rotutra
em Kg
176/190
161/175
Kg/mm 2
930
1320
2100
3730
5280
7200
9390
11410
14900
21100
28200
37600
45700
59600
75500
84100
102700
850
1210
1920
3420
4840
6590
8610
10500
13700
19400
25800
34400
41800
54700
69200
77100
94200
de Pesca - Tamandar
JJ
Kg/mm 2
PE
trabalho,
11
11
11
Para evitar
desgaste
e deformao
do cabo
as roldanas devem ter os seguintes dimetros:
Cabos flexveis
Cabos mais duros
16
durante
T A B E L A
CABOS DE AO - CONSTRUO
6 x 37 c/ alma
Peso
Kg/m
Dimetro
Poleg
mm
(Jaretas)
COMUM
textil
Resistncia
a rotura
140/160
160/175
175/190
Kg/mm 2
Kg/mm 2
Kg/mm 2
aprox.
+ ou -
!~
1
1
1
1
1
1
1
2
1630
2890
4100
5580
7290
8860
11600
16400
21900
29200
35500
46300
58600
65300
79800
87600
113000
0,150
0,235
0,320
0,450
0,580
0,710
0,910
1,340
1,770
2,310
2,900
3,720
4,760
5,190
6,200
7,000
9,200
1/4
5/16
3/8
7/16
1/2
9/16
5/8
3/4
7/8
6
8
9,5
11
12,7
14
16
19
22
25
28
32
36
38
42
44
50
1/8
1/4
7/16
1/2
5/8
3/4
T A B E L A
Dimetro
mm
Fonte:
110/125
Kg/mm 2
4640
5220
6320
8250
10700
11800
13100
16100
18900
21200
22100
25600
0,480
0,540
0,655
0,855
1,100
1,200
1,350
1,650
1,950
2,200
2,300
2,650
12,00
12,70
14,29
15,87
18,00
19,05
20,00
22,22
24,00
25,40
26,00
28,00
.,,
Peso
aprox.
Kg/m
Curso
Intensivo
6.6. Clculo
do guincho
Carga
125/140
Kg/mm 2
5250
5900
7140
9330
12100
13300
14900
18200
21300
24000
25000
29000
de Tecnologia
para determinar
Almas
txteis
a rotura em Kg
140/160
160/175
Kg/mm 2
Kg/mm 2
5850
6580
7970
10400
13400
14800
16600
20300
23800
26700
27900
32300
de Pesca
6660
7500
9070
11800
15300
16900
18900
23100
27100
30400
31700
36800
- Tamandar
a capacidade
175/190
Kg/mm 2
7270
8180
9900
12900
16700
18400
20600
25300
29500
33200
34600
40100
PE
do tambor do guincho
17
2020
3590
5090
6950
9050
11000
14400
20400
27200
36200
44000
57500
72800
81000
99000
108700
140300
X I
6 x 24 + 7
Construo
CABOS DE AO
1850
3890
4660
6350
8300
10090
13200
18700
25000
33200
40300
52700
66700
74300
90800
99600
128700
enrolado
no tambor
2
"--'
II
. B
2
seguintes
4 dc
comprimento
do cabo em metros
L
Sendo
largura
do
tambor
B =
dimetro total do tambor
D
"
da bobina
d
"
do cabo
dc
com
Ex: Calcular quantos metros de cabo caber num tambor
dimenses:
2
2
D
0,80 m
0,80 - 0,25
B
0,60 m
------------------=
(0,60)=
(3,1416)
dO,25
m
2
dc
0,018 m
4
(0,018)
0,64
0,0625
1,88496
0,001296
0,5775
1,88496 ----------0,001296
1,88496 . (445,6)
839,9 metros.
7. PANAGENS
E NS
USADOS
EM REDES
DE
as
PESCA
Atravs
DO
da
PESO
DA
PANAGEM
espessura
do
NO AR
fio
Sabendo-se
a numerao do fio, pode-se obter o peso
de
um
pano de rede, conforme mostra o exemplo abaixo:
Dimenso do pano: No de malhas na altura
.
100
No de malhas na largura
.
200
Tamanho da malha est.= (2a)
60 mm.
Caracterst.
do fio ....
R 1500 tex
Cada
carreira
de malha
constituda
por dois
fios
laterais,
portanto:
18
24 metros
= 2.400 metros.
final
O fio R 1500 tex, significa que 1000 metros.do
prod~to
1500 gramas. Assim o peso aproxlmado sera:
pesam aproximadamente
2.400 X 1.500
Peso =
------------+ ~ gasto com ns
1.000
2.400 X 1.500
3.600 + % dos ns
Peso = - - - - - - - - - - - - - - - 1.000
Os ns
consomem aproximadamente 34 % do fio com ~
1,7
e
malhas de 60 mm. (ver Tabela XII) .
Assim
o peso total do pano = 3.600 g.+1224 g.= 4/824
Kg.
8.2. Atravs
DE REDE
O desenho
detalhado
de uma rede, em escalai
nos permite
imaginar
sua
forma
e tamanho quando
em operao.
Para
tanto
h
necessidade
de
calcularmos
as aberturas horizontal e vertical
das
malhas,
que
sero
responsveis
pela conformao da rede durante
a
operao de pesca.
Nas redes
de arrasto esta abertura est relacionada a vrios
fatores
como:
desenho,
tipo de entralhe, forma de trabalho (abertura
horizontal e vertical) / velocidade de arrasto etc.
9.1. Abertura
da malha
A malha formada
por 4 lados de igual dimenso;
a cada um
de "a" (Figura
6).
Expressaremos
o valor do eixo horizontal da malha com "X" e o
vertical
com
"Y".
Quando X igual a Y, a malha
tomar a forma quadrada,
e em caso
da malha totalmente
estirada
no sentido
de trabalho nos indicar que 2 a = Y.
Em
qualquer
situao
que
permita
abrir
a
malha
longitudinalmente
ou transversalmente existir
uma
relao
constante
entre X e Y (Tabela XIII)
.
chamaremos
.'
Coeficiente
de abertura
horizontal
19
2 a
T A B E L A
PORCENTAGEM
DE AUMENTO
DE
PESO DAS
X I I
PANAGENS
PELO
FIO
GASTO
COM OS NOS
FIO
mm
1.0
0.8
0.5
1.8
1.6
1.4
1.2
2.4
2.2
2.0
2.8
2.6
3.0
DA MALHA
mm
I
I
I
I
I
I
4.0
I
I
I
I
I
I
5.0
I
I
I
I
I
I
+----------+------+-----+-----+-----+-----+-----+-----+-----+-----+-----+-----+-----+-----+-----+-----+
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
15 mm
20 mm
25 mm
30 mm
40 mm
50 mm
60 mm
10 mm
8~ mm
100 mm
120 mm
240 mm
].80 mm
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
40 %
30 %
24 %
20 %
15 %
12 %
10 %
8.5%
7.5%
4.2%
3.3%
200 mm
1 3
400 mm
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
64
48
38
32
24
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
19.21
I
I
I
16
13.71
60
48
57.61
40
48
30
36
24
28.81
9.61
12
I
I
I
10
6.81
I
I
I
I
I
I
I
I
6
4.81
I
I
I
I
I
42
28
24
I
I
I
18
14.41
21
I
I
I
14
12
I
I
I
9.3
7.21
8.4
I
I
I
I
I
I
I
32
I
I
I
16
I
I
I
I
I
I
I
I
9.6
I
I
I
36
27
40
I
I
I
18
I
I
I
I
I
I
30
12
20
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
33
I
I
I
22
I
I
I
I
13.21
I
I
I
I
I
I
26
I
I
I
42
28
I
17.31
I
I
I
I
I
18.61
I
15.61
I
8.41
I
I
I
I
I
I
I
+--- ... ----+------+-----+-----+-----+-----+-----+-----+-----+-----+-----+-----+-----+-----+-----+-----+
3.61
4.2
4.8
5.41
20
6.61
51.41
45
30
I
I
I
I
I
I
I
25.71
48
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
34.21
50
18
1 24
1 30
I
I
I
I
I
I
26.61
I
33.31
12
I
I
I
I
I
I
42.81
I
I
I
I
I
I
I
60
38.41
40
20
I
16.81
2.41
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
36
33.61
24
22.31
I
I
I
14.41
48
31. 21
20.51
16
39
56
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
7.81
1. 5%
24
I
l4.61
I
I
I
I
I
36
52
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
44.51
28.81
26.41
18.81
13.31
48
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
41.11
12
10.81
44
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
37.71
17.11
15.41
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
34.31
21. 61 24
13.71
110.6
30.81
19.21
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
43.21
27.41
24
48
38.41
16.81
12
64
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
7.21
I
I
I
24
I
6.61
56
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
33.61
10.31
8.51
I
5.31
I
I
I
I
I
20.61
17.11
15
I
I
I
20
I
I
I
12
I
I
I
I
I
15
I
I
I
I
I
'.
Coeficiente
de abertura
vertical
2 a
abertura
de
Denominamos
de
o coeficiente
horizontal
o coeficiente
da malha e de u
vertical
desta.
A malha aberta
u
50 % (horizontalmente)
2 a
e
----= a = 0,5
ter a relao:
ser 2 a
0,87
122
A relao
e u
1
poder
6) ,
V~U2
2
u
~.
1
u
2
V'l
2 a
atravs
se obter
de grfico, (figura
1
FO,36
2
0,6
80 mm.=
1
2 a.
coeficiente
48 mm.
---------80 mm.
medida
abertura
de
Se a
da
de
0,6
\{O:64=
0,8
2
y
80 mm.
64
0,8
mm.
tamanho
Nas redes, em geral, os fatores mais importantes so:
As malhas podem ser medidas de n a
de trabalho das malhas.
e direo
que a forma mais usada na pesca.
n ou entre ns opostos (estirada)
observar
o sentido dos ns da panagem
importante
muito
panos,
principalmente nas redes
o corte dos
de
iniciarmos
de
antes
arrasto que sofrem uma forte tenso durante as operaes de pesca. (ver
figura 7)
T A B E L A
X I I I
E N T R E
U
E
U
R E L A O
1
2
I
~'
2
U
1
0,10
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
0,80
0,90
0,00
0,01
0,02
0,03
0,04
0,05
0,06
0,07
0,08
0,09
0,99
0,98
0,95
0,92
0,87
0,80
0,71
0,60
0,44
0,99
0,98
0,95
0,91
0,86
0,79
0,70
0,59
0,42
0,99
0,98
0,95
0,91
0,85
0,78
0,69
0,57
0,39
0,99
0,97
0,95
0,90
0,85
0,77
0,68
0,56
0,37
0,99
0,97
0,94
0,90
0,84
0,76
0,67
0,54
0,34
0,99
0,97
0,93
0,89
0,84
0,76
0,66
0,53
0,31
0,99
0,97
0,93
0,89
0,83
0,75
0,65
0,51
0,28
0,99
0,96
0,93
0,88
0,82
0,74
0,64
0,49
0,24
0,99
0,96
0,92
0,88
0,82
0,73
0,63
0,47
0,20
0,99
0,96
0,92
0,87
0,81
0,72
0,61
0,46
0,14
21
T A B E L A
CORTES DE PANAGENS
Nmero de malhas
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
Fonte:
A-B
lN-2B
lN-lB
3N-2B
2N-1B
5N-2B
3N-1B
7N-2B
4N-1B
9N-2B
5N-1B
llN2B
6N-1B
13N2B
7N-1B
lSN2B
8N-1B
17N2B
9N-1B
1T-2B
A-B
1N-4B
1N-2B
3N-4B
1N-1B
5N-4B
3N-2B
7N-4B
2N-1B
9N-4B
5N-2B
11N4B
3N-IB
13N4B
7N-2B
15N4B
4N-1B
17N4B
1T-1B
1T-4B
A-B
lN-6B
1N-3B
1N-2B
2N-3B
5N-6B
1N-1B
7N-6B
4N-3B
3N-2B
5N-3B
11N6B
2N-1B
13N6B
7N-3B
5N-2B
8N-3B
Curso Intensivo
9.3.
aumentadas
X I V
ou diminudas
6
3T-IB
3T-2B
2T-IB
5T-2B
7T-2B
lT-lB
5T-4B
1T-2B
3T-4B
3T-2B
IT-3B
lT-2B 2T-3B
IT-6B
6T-6B
A-B
1T-8B
IT-4B
3T-8B
IT-2B
lTlOB
1N-8B
A-B
IT-5B
3TIOB
1N-4B
IN10B
A-B
lT12B
lT-6B
3N-8B
1N12B
1N-5B
A-B
1T14B
1N-2B
3NIOB
lN-6B
lN14B
A-B
2N-5B
lN-4B
5N-8B
lN-7B
lN16B
3N-4B
lN-2B
IN-3B
3N14B
IN-8B
7N-8B
3N-5B
5N12B
2N-7B
3N16B
IN-IB
7NIOB
IN-2B
5N14B
IN-4B
9N-8B
4N-5B
7N12B
3N-7B
5N16B
5N-4B
9NIOB
2N-3B
IN-2B
3N-8B
IlN8B
lN-lB
3N-4B
4N-7B
7N16B
3N-2B llNlOB
5N-6B
9N14B
IN-2B
13N8B
6N-5B llN12B
5N-7B
9N16B
7N-4B 13NIOB
lN-lB llN14B
5N-8B
I5N8B
7N-5B I3N12B
6N-7B IlN16B
de Tecnologia
Mtodo
de Pesca - Tamandar
(fig.7
10
4T-IB
7T-4B
IT-IB
5T-8B
2T-SB
lT-4B
lT-7B
lT16B
A-B
IN18B
IN-9B
IN-6B
2N-9B
5N18B
IN-3B
7N18B
4N-9B
lN-2B
5N-9B
9T-2B
2T-IB
7T-6B
3T-4B
IT-2B
IT-3B
3T14B
IT-8B
lT18B
A-B
IN20B
INIOB
3N20B
IN-5B
IN-4B
3NIOB
7N20B
2N-5B
9N20B
Tabela
PE
XIV)
polons
(Tabela XV)
1 P 2 L
(1 N 2 B ) se expressa:
22
2
2 + 2
4
indica a quantidade de malhas que estamos
Esta
frao 1/2,
reduzimos
reduzindo; se temos na altura de um pano quadrado 90 malhas,
em cada lado do corte:
90
1
45 malhas
90 x
-----2
o corte 1 P 4 L (1 N 4 B)
,
4 + 2
6
3
Resultaria na frao 2/3 que nos daria uma reduo de:
2
180
90 X ----- = -----60 malhas
3
Tambm
aplicam-se
formas
segundo a forma do pano.
Para formas trapezoidais:
L
------L + P
L
------L + P
~.
T I P O S
a - b
--------
p~~
Fonte: Curso
1 P 2 L (lN
T A B E L A
C O R T E S
Intensivo
de
cortes
2B FAO)
200
Todos os lados
4 P 1 L
3 P 1 L
2 P 1 L
1 P 1 L + 1 P 1
1 P 1 L
2 (1 P 1 L) + 1
1 P 1 L + 1 P 2
1 P 2 L
1 P 2 L + 1 P 3
1 P 3 L
1 P 3 L + 1 P 4
1 P 4 L
1 P 4 L + 1 P 5
1 P 5 L
1 P 6 L
1 P 7 L
1 P 8 L
1 P 9 L
1 P 10 L
1 P 11 L
1 P 12 L
sistemas
-----------
Smbolo
~
de
2 h
200 - 100
D E
gerais
X V
(mtodo polons)
Frao
P 1 L
L
L
L
L
1/1
1/9
1/7
1/5
1/4
1/3
2/5
3/7
1/2
5/9
3/5
7/11
2/3
9/13
5/7
3/4
7/9
4/5
9/11
5/6
11/13
6/7
de Tecnologia
23
valores do corte
decimal
1,000
0,111
0,142
0,200
0,250
0,333
0,400
0,428
0,500
0,555
0,600
0,636
0,666
0,692
0,714
0,750
0,777
0,800
0,818
0,833
0,846
0,857
de Pesca - Tamandar
PE
'.:"
a - b
1 P
2 L
porque:
16
L
-----L + P
..
-----
-------
2 + 2
1 N
2 B
(FAO)
-------
2 h
16 - 8
---
-------
de redes de arrasto
Forma triangular:
(L +
1)
L + P
~
Ex: a
1 malha
b = 60 malhas
h
60 malhas
(60 + 1) - 1
60
1 corte de 1 fio ou AB
altura
encontrar
a + h - b
L + P
Ex: a
20 malhas
b = 140 malhas
h
180 malhas
L
-------
L + P
20 + 180 - 140
----------------180
60
-----
180
que se expressa
em
cortes 1 P 1 L (1 N 1 B FAO),
que aumenta pela banda
oposta ao corte
AB. O acrscimo de 1/3 do nmero de malhas da altura do pano.
Podemos
tambm
expressar o corte em frao
decimal,
como
0,33
0,25
- 0,5 etc.
Para
isso usamos
uma tabela
de cortes.
(tab.XV)
24
de
malhas
10.1. Encabear
Quando unimos
dois panos com malhas de diferentes tamanhos,
consequentemente
vamos encontrar nmero de
malhas
diferentes.
Para
tanto, torna-se
necessrio
calcularmos a distribuio
uniforme
das
malhas de menor bitla na panagem de malhas maiores. (Figura 08)
primeiro
caso:
de 160 malhas
a outra de 240
240
3
Neste
caso temos uma unio de duas malhas
com trs malhas do segundo.
Segundo
do primeiro
pano
caso:
frao mnima como anteriormente:
Reduzimos
150
malhas.
210
7
Sabemos
que 5 malhas de um pano sero unidas a 7 do outro.
mais indicado que se una 2 com 3 e 3 com
4
respectivamente.
Assim
chegaremos a unio de 5 com 7 malhas.
7
Outro exemplo:
podemos
9
9
"
12
Terceiro
4 com 6 e 5 com 6
caso:
O processo
Se sobrar
unir:
Divide-se
a quantidade
de malhas das ourelas
dos
dois
panos pela diferena de malhas destes.
Os nmeros
inteiros
indicam
o
tipo de unio dos panos,
e a parte fracionria restante
temos que dividir por dois,
que nos indicar a quantidade de malhas a serem unidas uma a uma, nas duas extremidades.
Ex: Unir um pano de 190 malhas a outro de 140 malhas.
190
190 - 140
50
140
-------50
3,8
2,8
50
Este
resultado
nos mostra que os panos
sero unidos
da
seguinte
forma:
2 malhas com 3 e nas duas extremidades 4 com 4 malhas
que o resultado da parte fracionria 8 que dividida por 2 = 4.
'
25
10.2. Perfiar
Geralmente,
quando unimos dois panos no sentido
longitudinal da panagem, juntamos as duas ltimas malhas de seus bordo~ por meio
de um simples perfil,
cuja operao denominamos de perfiar. E o processo empregado para unir a panagem superior com a inferior do corpo
das
redes de arrasto. (Figura 09)
10.3. Entralhar.
11. APARELHOS
DE PESCA
11.1. Aparelhos
11.1.1. Arpo
primitivos
(Figura 13)
dotada
de um pequeno
tubo onde se introduz
uma haste
de
madeira,
para
manuseio.
usado
para arpoar espcies que se encontram
prximas
superfcie. As
primeiras
capturas
de baleias
eram
realizadas manualmente com este tipo de instrumento.
Atualmente
os arpes
empregados
pelos
baleeiros,
so
26
Fisga
(Figura
14)
instrumento
semelhante ao arpo,
um pouco mais
fino,
trs
ou
mais
pontas
com
farpas,
usado
na
captura
de
pedotado de duas,
quenos peixes.
A exemplo do arpo,
fixada a extremidade de uma vara
de
dois ou trs metros para manuseio. muito empregada na pesca
noturna
com facho ou outro tipo de atrao luminosa.
um
11.2.
11.2.1.
Armadilhas
Covos
(Figura
15)
So pequenas
armadilhas transportveis,
que contam com uma
ou mais
aberturas (funil de entrada), para a entrada do pescado, sendo
muito
eficaz
na
captura de espcies de pouco
movimento
que vivem
prximas ao fundo.
Os
covos
que
se destinam
a pesca
da
lagosta,
ou
caranguejos,
podem
ser
cilndricos,
semi-cilndricos,
ou retangulares, e medem aproximadamente 1 m x 0,7 m x 0,45 m. de altura.
A boca
de entrada,
de forma afunilada, mede em seu dimetro
menor
20 a 15 cm.,
podendo ainda serem colocadas duas vlvulas
numa
nica
entrada.
Estes
funs podem ser feitos
de madeira,
taquara,
arame
ou tela de rede que so presos parede da armadilha e esticadas
com tirantes no interior destas.
Na
face
superlor
ou lateral do cvo existe
uma abertura
(janela de visita), para se retirar o pescado capturado.
As armadilhas
podem ser arriadas ao fundo individualmente ou
em srie, com o auxlio de uma linha mestra, de um ou mais arinques com
poita e bia.
Em geral so lanadas baterias de 10 ou mais armadilhas a
uma distncia de 10 a 20 metros uma da outra.
As armadilhas
de maior porte so empregadas na captura de
peixes como o cherne, mero, pargo ou caranguejos, com resultados
satisfatrios.
As
iscas
podem ser naturais como o ventre
do cao,
ou
artificiais
como a loua branca. Uma isca que d excelente resultado
um frasco
plstico
de cor branca com pequenos
orifcios ou sacos de
redes, onde so colocados pequenos peixes como a sardinha.
11.2.2.
Estaqueadas
(figura
16)
So armadilhas
muito usadas em rios, instaladas em corredeiras de peixes.
Podem ser mistas com caminhos (espia) de taquara (bamb)
e o saco
de
rede,
ou totalmente de panagem que so estendidas
em
estacas (cales) de madeira, presas ao fundo.
Os peixes
ao encontrar
o obstculo
(caminho),
procuram contorn-lo e acabam
por adentrarem no saco da armadilha.
Existem
vrios
modelos de estaqueadas,
que
so largamente usadas
na captura de peixes em rios, lagos e represas conforme
mostra a Figura 17.
27
(Figura 18)
um
engenho de pesca muito eficiente na captura
de peixes dentro de canais, rios ou lagoas.
Sua construo
de esteira de taquara e estacas de madeira que se fixam ao fundo.
constituido de uma par~de (esp~a~ que serve
de guia ao peixe,
e um cercado onde~o .pescado
flca
aprlslonado.
N~
juno da espia
com o cercado,
es~a.sltuada a boca de ent~ada, que e
uma abertura construda de forma a dlflcultar o retorno do pelxe.
A despesca realizada por dois pescadores, com o auxilio
de
uma rede de forma retangular disposta na extremidade de duas
varas
de
bamb (Figura 19), que arrastam-na dentro do cercad? ~ depoi~ fecham~na
atravs
de um cordo que passa por dentro
de varlas
anllhas eXlStentes na tralha inferior da rede.
Este tipo de arte pode constituir um perigo navegao, uma
vez que quando abandonado as estacas permanecem enterradas ao fundo porlongo
perodo,
alm
de provocar
acmulo de detritos junto ao cercado, formando "coroas", prximo as margens do rio.
11.2.4.
Cerco Flutuante
(Figura 20)
Aviozinho
(Figura 21)
Armadilha fixa,
muito
usada pela pesca artesanal no litoral
sul,
em lagoas a pequenas profundidades
(1,5 a 2,5 metros), na captura
do camaro rosa e legtimo, utilizando atrao luminosa.
A rede tem o formato de um arrasto "trawl",
com duas mangas
de mais ou menos 7 metros cada,
e um corpo
medindo
aproximadamente
4 metros, confeccionado com panagem sem ns de PA multifilamento
No
28
Potes
para
captura
de polvo
(Figura
22)
Um processo
de captura
muito empregado para polvos,
so os
potes
de barro cilndricos com 300 mm de altura por 150 mm de dimetro,
com uma boca de entrada de 110 mm de dimetro.
No fundo do pote existe
um orificio de 3/4" para forar a sada do polvo.
Os potes
so
largados
ao fundo em baterias de 50 a 100
unidades,
que
so presos a uma linha mestra a distncias de 15 a 20
com
metros
um dos outros.
Em uma das extremidades preso um arinque
poita e bia, para a localizao do aparelho.
A despesca
realizada a cada 24 horas,
quando os potes so
recolhidos
e lanados novamente. Para retirar o polvo do pote, bate-se
com violncia
a palma
da mo no orificio do fundo,
provocando dessa
forma a sada do molusco.
Podemos empregar tambm nesse processo de pesca,
pedaos
de
pneus costurados em suas bordas e em uma
das extremidades,
deixando
apenas uma entrada para o polvo. (Figura 23)
11.3.
11.3.1.
Aparelhos
Canio
com
anzis
(Figura
24)
um
instrumento
de pesca
usado por pescadores do litoral,
a captura de espcies costeira bem como na pesca interior.
O nosso
caiara usa-o para pescar em pedras costeiras ou em
pequenas embarcaes, em bancos de corais e recifes naturais.
Esquematicamente
o canio ou vara, divide-se
em 4
partes
denominadas: vara, linha ala e anzol.
Vara: geralmente
usa-se
o bamb do reino com 3 a 5 metros de
comprimento. Atualmente
so encontrados
no mercado
canios
mais sofisticados, de fibra de vidro, equipados com molinete que facilita
bastante as operaes de lanamento e recolhimento.
Linha:
em geral
de nylon monifilamento, com 3 a 6 metros de
comprimento
e
dimetro
proporcional
as espcies
que se deseja
capturar.
Ala:
11.3.2.
(Vara
e isca
viva
Fig.
26)
Apesar
de
ser um mtodo de pesca
bastante
antigo,
sendo
usado
com muito sucesso pelos japoneses na captura de atuns,
cavala e
principalmente o bonito de barriga listrada,
somente em 1972 iniciou-se
29
(Figura 27)
~ um aparelho
de pesca muito usado na captura de peixes
de
fundo, mormente em parcis, bancos e bordos da plataforma continental.
Compem-se das seguintes partes:
Linha,
ala, chumbada e anzol.
Linha:
O
tipo mais usado o nylon monofilamento de 1 a 2
mm.
de
dimetro
ou multifilamento de 2 a 3 mm. Serve
para
dar a
necessria profundidade ao aparelho, variando de 50 a 300 metros.
Ala: Pode ser de nylon monofilamento ou preferencialmente
de
arame de ao inox No 24 ou 26, com comprimento de 30 a 60 cm.
Chumbada: Em geral
empregado o chumbo ou ferro com peso de
300 a 2000 gramas,
de acordo com a profundidade e corrente da gua no
pesqueiro.
Anzol:
Existe
uma variedade de modelos e tamanhos,
sendo
empregado o tipo e tamanho de acordo com a pesca a que se destina.
As
iscas
mais
usadas so a sardinha,
agulha
preta, lula,
camaro, etc.
Quando
uma
linha
de fundo dotada
de vrios
anzis
denominamos de pargueira. Este nome em funo da pesca do pargo, que
uma
espcie
que
vive
em
cardumes,
possibilitando
ao pescador
Esta linha possui de 5
a
aprisionar vrios peixes numa s "ferrada".
15 anzis, sendo muito empregada na pesca junto ao talude e no
Norte
e
Nordeste na captura do pargo.
11.3.4. Corri co ou linha de corso
(Figura 28)
~ um aparelho
usado a reboque da embarcao,
para a
de peixes
pelgicos como a cavala,
xaru,
enchova,
carapau,
dourado, albacoras etc.
As embarcaes que se destinam a pesca do corrico, so
de
longos
tangones
de espessura delgada,
onde operam
vrias
simultaneamente.
Esquematicamente
o aparelho constituido
de:
linha
30
captura
olhete
dotadas
linhas
(100
<)
destorcedor,
ala (arame de ao inox de 1 a 2 m),
300 m),
(metlicas, sintticas,
penas
emprego de iscas artificiais
aves ou palha de milho). (Figura 29)
11.3.5
Espinhel
flutuante
ou
"Long-line"
(Figura
anzol
e o
brancas
de
30)
Espinhel
fixo
(Figura
32)
Trata-se
de
um
aparelho dotado de muitos
anZOlS,
que
mantido
fundeado
por meio de poitas e sustentado por bias que tambm
servem para sua localizao.
Consta de uma linha principal (madre), da qual partem
vrias
linhas secundrias
(estropos) que se prolongam por alas de arame
de
ao ou lato, trazendo na sua extremidade livre o anzol.
As
extremidades
da linha mestra so presas aos cabos
que
1igam
as bias
s poi tas (arinques).
O nmero de anzis
bastante
varivel, dependendo do local da pesca. No caso de espinhis com mais de
50 anzis,
deve-se colocar
arinques intermedirios, para sustentao
do aparelho.
Para
operar
com esta arte,
necessita-se de uma pequena embarcao como a canoa, caque ou bote motorizado.
Isca:
Pode-se
usar a sardinha,
lula ou peixes de pequeno
valor comercial.
um
aparelho
bastante eficiente na captura de caes
e
espcies de fundo.
31
11.3.7. EspinheI
(FIGURA 33)
32
Seu
entralhe
deve ser de forma a manter
uma
abertura
de
de 40 a 45 %, ou seja u
= 0,66 a 0,75.
Atualmente
encontra-se
no
comrcio
especializado
cordes
chumbados,
com pesos de 40,
80
e
120 gramas/metro,
que
servem
como
tralha de chumbo
para
redes de espera,
bem como tralhas
em cordes de
nylon com poder de flutuabilidade
de 12, 32 e 320 gramas/metro.
malha
11.4.1.
Caoeiro
(Figura 35)
Rede
de
forma
retangular
de 20 a 60 metros por
de altura,
confeccionada
com fio de nylon grosso,
podendo
multifilamento
210/108,
ou tranado
de 1,5 a 2 mm.
clculo
para a construo
Caractersticas:
"
de um caoeiro.
Comprimento
Altura
Malha
(estirada)
Abertura
da malha
"
3 a 5 metros
ser
o
PA
"
=
=
=
(u )
1
(u ) ...
20 metros
3
"
200 mm.
0,6
0,8
2
Fio (PA multifilamento)
210/108
Peso especfico
do fio
386 m/Kg
Tralha do flutuadores
= PA 12 mm.
Tralha do chumbo
= PA 14 mm.
Flutuadores
= PL 0,105 Kgf.
Em primeiro
lugar, devemos calcular
quantos
metros de
panagem
esticada
necessita-se
para
entralhar
20
metros
de tralha
(comprimento da rede), com o
coeficiente
de
abertura
da
malha
(u
= 0,6), e
(u
= 0,8).
1
2
Medida da malha 200 mm. x 0,6 = 120 mm.
Medida da malha 200 mm
x 0,8 = 160 mm.
20.000 mm.
Comprimento
da tralha = - - - - - - - - - - - - - 167 malhas
120 mm.
3.000
Altura da rede
= 19 malhas
160 mm.
Fio gasto
167 x 200
Total de
Total de
Total de
Total de
Peso
da
Peso
da
Peso
Peso
Peso
da
da
da
"
na confeco
da panagem:
mm. x 2 x 19 = 1.269,2 metros
fio
fio da malha mais % de ns
fio
1.270 metros + 14,4 %
fio
1.270 + 183 metros
fio
1.453 metros
fio/m
panagem
= ------m/Kg
1.453 m.
---------panagem
3,765 Kg
386 m/Kg
panagem
...........
3,765 Kg
tralha superior
..... - 2,200 Kg
tralha inferior
.....
= 2,950
Kg
33
fina
66
(figura 36)
Com forma
semelhante
ao caoeiro,
diferenciando apenas
o
da malha e espessura do fio.
A abertura da malha (u ) mais aconselhada
de 0,6 a 0,57 e
1
ou tresmalho
(Figura 37)
=0,65
ou 0,7 e a panagem
interna
(mido) com u
0,55 ou 0,6
1
o
que
torna-o
de uma feiticeira
.
.
Alvitanas:
Nmero do fio (monofilamento)
Peso do fio m/Kg
.
Tamanho da malha
.
Coefifiente de abertura (u )
30 metros
3 metros
0,70
2.250 m/Kg
200 mm.
0,70
Coeficiente
de abertura
(u )
2
34
0,71
para
Mido:
0,40
6.900 m/Kg
75 mm.
0,55
Coeficiente
de abertura
0,84
(u )
2
Quantidade
de malhas da alvitana:
200 mm x 0,7
140 mm
200 mm x 0,71
142 mm
1
2
30.000 mm
214 malhas de comprimento
Tralha
140 mm
30.000 mm
21 malhas de altura
Altura
142 mnm
75 mm x 0,84
63 mm
u
2
30.000 mm
Tralha
Altura
48 malhas
63 mm
captura
Arte
5.645,4 metros.
de caida
Tarrafa
(Figura
38)
uma
rede
muito usada em baas,
portos,
rios e canais, na
de diversas espcies de peixes e camares.
A tarrafa
tem a forma circular com um raio de 3 a 4 metros,
35
Redes
de arrasto
So redes que pescam quando rebocadas por embarcaes ou puxadas na praia por meio de trao humana,
junta de animais ou guinchos.
Ao dimensionar uma arte de arrasto, para ser
tracionada
por
barco, deve-se procurar obter um equilbrio perfeito
entre
a rede e a
embarcao, pois
esta
harmonia redundar em melhor
eficincia do mtodo de captura.
Uma rede bem dimensionada permite uma
eco nomia
na
sua construo,
perfeita
operao
e diminuio
no consumo de combustvel.
No Brasil,
com raras excees, as redes de arrasto ao serem
projetadas
para
um determinado barco no seguem uma escolha com bases
em estudos
prvios,
mas sim na experincia de outras embarcaes
da
frota.
Muitas
vezes
este mtodo pode dar bons resultados, mas pode-se
conseguir
uma melhor eficincia,
tanto do ponto de vista tcnico como
econmico,' se houver um estudo mais apurado.
36
11.6.1.
Picar
(Figura
41)
a
que arrastada paralelamente
Rede
de
forma
retangular,
praia por dois ou quatro homens.
Este
tipo
de pesca
empregado
apenas
por pescadores
amadores, para a captura de pequenos peixes e camares que se encontram
muito prximos das praia.
Seu comprimento varia de 10 a 20 metros, e a altura de 1,5 a 2
metros com malhas de 26 a 30 mm., estiradas.
provida
de duas
tralhas
(cortia e chumbo), e o entralhe
das malhas (u ) de
feito de modo a nos dar um coeficiente de abertura
1
0,6.
Em cada extremidade da rede (manga) colocado
pegam-na para arrast-la.
deira, onde os pescadores
Clculo
para
a construo
um calo de ma-
do picar
Cactersticas:
Comprimento
.
Altura
.
Malha (estirada)
Abertura da malha (u )
20 metros
2 metros
30 mm
0,6
Abertura
da malha
0,8
(u )
2
Fio PA multifilamento
Peso especfico do fio
Tralha de bias
Tralha do chumbo
Bias PL O 45 mm
Chumbo em placas
.,
Especif.
11.6.2.
210/12
3571,4 m/Kg
PA 6 mm
PA 8 mm
0,038 Kgf
0,10 Kg
Unido Caracterst.
panagem
1
1
Tralha super.
1
infer.
Bias
41
41
Chumbo
-------- ------ ----- --Totais
li
.
.
.
.
.
Peso no
ar Kg.
PA O 0,68 mm
PA O 6,0 mm
PA O 8,0 mm
PL O 45,0 mm
placas 0,1 Kg
---
Arrasto
- -
- -
1,962
0,480
0,840
0,225
0,062
0,109
4,100
3,690
Flutuabil.
1,558
------
--
----------------------------
7,382
de praia
Peso na
gua Kg.
(Figura
4,086
1,558
42)
Rede
muito
usada
por pescadores praianos,
que lanam-na ao
mar
com o auxlio de uma canoa,
para posteriormente pux-la na praia
atravs de cabos, por homens, junta de bois ou guinchos.
O tamanho
da rede bastante varivel, mas em mdia
mede de
100 a 600 metros de comprimento,
com uma altura no centro (cpio) que
oscila
entre 6 a 20 metros; as extremidades da rede (mangas) atingem
2
a 10 metros de altura aproximadamente. Essa diferena de altura entre o
centro e as mangas esto diretamente relacionadas com o declive da praia
onde
se opera. Quanto maior for o declive da rea, maior ser' essa diferena.
37
para
a construo
de um
arrasto
de praia
Caractersticas:
Comprimento
.
Altura da manga
Altura do cpio (centro)
Abertura da malha (u )
100 metros
2 metros
8 metros
0,6
Abertura
da malha
(u )
0,8
12
16
0,12075
mm
mm
mm
Kg.
Unido
Caracter.
Total
fio/m
PA
0,68
PA
0,89
PA
1,07
PA O
12
N/card.16
PVC 0,105
Placa 0,2
mm
mm
mm
mm
mm
Kgf
kg
27.855
20.700
13 . 784
100
101
Peso no
Peso na
Flut.
ar Kg .
gua
Kgf.
----------------------------7,800
1,014
8,694
1,130
7,119
0,925
9,400
1,222
19,280
3,085
26,0
40,000
36,000
92,293
11.6.3.
"Beam-trawl"
(Figura
43,376
26,0
43)
38
para
a confeco
Caractersticas:
de um
"beam
trawl"
Largura da boca
4 metros
Altura da boca .
Comprimento aproximado.:
Fio PA multifilam .....
Malha (estirada)
Abertura da malha (u )
0,4
6,1
metros
metros
210/9
28 mm.
0,46
Abertura
da malha
(u )
0,89
.,
Gerival
(Figura
==
210/18
28 mm.
44)
11.6.5. Arrasto
de Portas
(Figura 45)
Esta rede
tem o corpo de forma cnica, com dois panos que se
prolongam
lateralmente em sua parte dianteira,
denominadas
"asas" ou
mangas.
Nas extremidades destas, so dispostas duas fortes pranchas de
madeira (portas), que variam de tamanho e peso segundo as dimenses
da
rede e potncia do motor propulsor da embarcao.
Na parte
dianteira
e superior da rede a panagem entralhada
em um
cabo
de ao de 3/8" ou combinado
de 1/2"
(tralha dos
flutuadores) guarnecido com algumas bias esfricas de aluminio ou plstico. A parte inferior
entralhada em um cabo de ao de 1/2" (tralha
do chumbo),
guarnecido de pesos de chumbo ou corrente e revestido com
um cabo mais delgado de fibra vegetal, com a finalidade
de proteger a
tralha do atrito com o fundo durante o arrasto.
A bitla
das malhas empregadas na sua confeco
varia
de
tamanho
segundo
a espcie a ser capturada.
Nas asas,
as malhas
so
maiores,
diminuindo
de tamanho a medida que se aproxima do ensacador
onde
so menores
e tecido com fio dobrado,
para suportar o peso do
peixe capturado.
Quando projetamos uma rede de arrasto, necessitamos conhecer o
nmero
de HP e tipo de hlice do barco
que vai oper-la,
para calcular a fora disponivel de reboque da embarcao.
Conhecendo-se o "tiro" do barco
(fora disponivel de reboque), podemos projetar a rede e
as portas
de forma
a utilizar o mximo
de sua potncia sem sobrecarregar o motor propulsor.
Conhecendo-se
a fora disponvel de reboque
da
embarcao,
elaboramos a planta de rede,
de forma a evitar desperdcio
de panagem
durante o corte das diversas partes do aparelho.
As
figuras
46 e 47, mostram as vrias sees de uma rede
tipo
"trawl",
com os diferentes cortes e unies de panos que podemos
utilizar
para
dar sua forma estrutural,
aproveitando-se o mximo
as
panagens empregadas.
Esta
rede
aberta horizontalmente por meio de duas
fortes
pranchas
de madeira denominadas portas.
(Fig. 48) Essas hidroportas
so reforadas
com ferragens que lhe do resistncia e conservam-na na
posio
correta
quando
dentro da gua. O ngulo de ataque
dado
atravs
de regulagem do "p-de-galinha" existente em sua face frontal,
onde fixado o cabo de reboque (cabo real) do aparelho.
Os cabos de reboque em geral so de ao de 1/2" ou 5/8",
com
um comprimento de 3 a 5 vezes mais que a profundidade
do
pesqueiro,
dependendo tambm da natureza do fundo.
Clculo para construo
arrasto
fatores:
Para calcularmos
podemos
aplicar
de um "trawl" de portas
2 - 3 Bf
"
ser: 0,25
a 0,28.
0,9
0,8
4"
4 - 6"
0,7
Frmula
PS = HP x Coefic.
utilidade
x Coef. de propulso
x coef. de mar
ovais
em
20 %
Portas hidrodinmicas
suberkrub...
15 %
Para tanto aplicamos a seguinte frmula:
2
CD x [ x V
Rx
==
x S
----------------
Sendo:
Rx
= Resistncia da porta
CD == Coeficiente da resistncia
hidrodinmica,
grfico I (ngulo de ataque mais indicado para
portas
retangulares
400) Figura 48.
2
104 Kg
Segundo
Densidade da gua
4
m
V
S
Velocidade
Superfcie
em metro/segundo
da porta
2 Rx
233
233
1,58
CD x '{ x V
Dimenso
0,86
aproximada
x 104 x 1,64
da porta
1,9
147
m x 0,82 m
T x 25
Resistncia
das portas
2 Rx
==
----
--
100
932
x 25
2 Rx
2 Rx
100
41
==
233
Kgf.
do
de
----------
da rede na gua
Na + Nb
Pano
de resistncia
Nh
-------
4 a
Total
m
St
mm
a mm
2
----------------------------------------------------------------------0,87
18,792
36
0,04
0,5
2
37,584
A
30
1,47
100
0,87
17,609
46
0,04
0,5
2
22
35,218
B
1,47
100
0,04
0,87
16,878
97
10
0,5
1
16,878
C
1,47
100
18,207
15
0,0256
0,5
0,87
2
D
109
36,414
1,47
80
25
0,014
0,5
0,87
18,727
2
123
E
37,454
1,29
60
0,87
16,147
145
40
0,0064
0,5
2
F
32,294
1,17
40
0,0016
0,87
18,270
2
175
150
0,5
36,540
G
1,17
20
-----------------------------------------------------------------------Totais
232,4
1,36
71,4
d
1,36
------=
71,4
a
Rr
Rr
0,0190476
(resistncia
da rede) =
191
1,64
.232,4.
Resistncia
. St
191
. 0,0190476
2
d
. V . ----a
0,24
do cabo de 1/2
332,7
. Sen o
Kgf.
= Rc
li
2 Rc = Cx
2 Rc = 0,1
't . V
. 104
d.
1
1,64.
0,0127
. 200
43,3
Resistncia
total do aparelho:
Resistncia
Resistncia
Resistncia
das portas
da rede
dos cabos
.
.
.
233 Kgf.
332 Kgf.
43 Kgf.
Resistncia
total
608 Kgf.
11.6.6. Arrasto
(Figura 49)
Atualmente
os barcos camaroeiros em sua totalidade usam dois
arrastes
de portas
menores ("double rig"),
que
so
arrastados
simultaneamente
nos dois
bordos
da embarcao,
com
o auxlio
de
tangones,
o que
tornam
mais eficiente alm de facilitar a faina de
pesca.
Estas
redes
apresentam
maior abertura de boca e menor comprimento de mangas, com uma altura de no mximo 0,90 m.
As pequenas embarcaes que operam de sol a sol,
na captura
do camaro
7 barbas,
empregam este petrecho, confeccionado com malhas
de 26 a 28 mm. e fio PA 210/12 a 210/18, conforme mostra a figura 50.
11.6.7. Rede de arrasto
gmea
(Figura 51)
Em 1971,
no Mar do Norte, foram feitos experimentos com redes
gmeas,
para a captura de linguado. O resultado desses testes despertou
muito interesse pela indstria camaroeira do Golfo do Mxico, que nestes
42
frota
camaroeira
de
Itaja,
que no momento
vem empregando com sucesso na pesca do camaro e do cao anjo no litoral do Rio Grande.
Podemos tambm
operar com trs redes gmeas, usando-se apenas
um par de portas e dois patins.
Neste caso as redes so recolhidas uma
em cada bordo e a terceira pela popa. (Ver Figura 53)
11.6.8.
"Trawl"
de parelha
(Figura
54)
O arrasto
de parelha
foi introduzido
no Brasil,
mais
especificamente no Estado de So Paulo pelos japoneses por volta do fim
da dcada de 30, e era realizada por embarcaes de pequena potncia (8
a 10 HP), gue operavam de sol a sol nas imediaes da barra de Santos.
E um
aparelho
arrastado por duas embarcaes
muito
usado
pela frota
comercial,
que se destina a captura de peixes demersais ao
longo
da costa.
11.6.9.
11
"Seine-net"
ou arrasto
com cabos
(Figura
55)
O
"seine-net"
ou arrasto com cabos um aparelho
empregado
na captura
de
peixes demersais,
bastante
utilizado
pelos
Pases
Escandinavos
e Esccia.
Caracteriza-se como uma modalidade de captura
que oferece
maiores
vantagens
sobre os mtodos
convencionais
de
arrasto utilizados em todo o mundo.
Como
principais
vantagens desta
arte
de pesca,
podemos
43
de meia-gua
(Figura 56)
44
Esta
rede constituida de 4 faces.
Quando rebocada
toma a
forma cnica,
conservando
a boca
quadrada.
Os
panos
dianteiros
(prximos boca) so confeccionadas com malhas grandes (300 a
16.000
mm), diminuindo gradativamente medida que se aproxima do saco (copo),
onde podem ser de 30 a 50 mm, dependendo da espcie a que se destina.
A tralha
superior
(cabo de ao ou combinado
de 3/S")
guarnecida
de
flutuadores
esfricos de material
plstico;
em seu
centro
fixado
o transdutor do net-sonda,
que remete ao aparelho os
sinais
de retorno.
A conduo desses impulsos pode ser feito por meio
de condutor eltrico ou pela prpria gua.
Para
uma
embarcao
com 385 HP,
com um tiro
(trao de
reboque)
de 2.730 Kgf,
velocidade de 3,5 ns, pode-se usar uma rede
com
17
metros
de largura por 17 de altura de boca e um comprimento
total (da boca ao saco) de 43 metros. (Figura 57) .
Confeccionado
com
panagem
de nylon
(PA), dependendo
da
grossura do fio,
ter-se- um peso de panagem de aproximadamente 15 Kg e
uma resistncia ao reboque de 1.267 Kgf.
As porta
que
abrem
a rede so de ao,
curvas
do tipo
"SUBERKRUB"
(Figura 58) i medem aproximadamente 2,17 m de altura por 1,2
m de largura,
com um peso de 240 Kg cada,
oferecendo uma resistncia
ao reboque de 219 Kgf.
A rede ligada s portas
por dois cabos de ao de 1/2"
de
dimetro (brincos) de cada lado, que devem
medir
aproximadamente
50
metros de comprimento.
Nos brincos inferiores junto a boca da rede, so
colocados pesos de 50 a 70 Kg, para forar a abertura vertical da rede.
Os cabos
de
reboque,
em geral so de ao com 5/S" de
dimetro,
e variam de comprimento segundo a profundidade que se deseja
operar com a rede.
Quando se opera
a 60 metros de profundidade,
deve-se lanar
na gua,
120 metros de cabo aproximadamente,
uma vez que a proporo
cabo/profundidade
de 2:1. Nessa profundidade,
o aparelho oferecer
uma resistncia total de 1.550 Kgf.
Para
determinar a eficincia tcnica da rede (produtividade),
torna-se
necessrio
levar
em considerao vrios fatores,
dentre os
quais: rea da boca, velocidade
de arrasto e espcie que se deseja capturar
(uma vez que cada peixe tem comportamento prprio,
com velocidade, ponto de fadiga e distncia de percepo da rede) .
A rea
de produtividade para uma rede com as dimenses acima
cuja
rea
total
da boca de 176,7 m2, arrastada a uma velocidade de
3,5 ns, ter uma rea produtiva para a manjuba
de 113 m2, 7S m2 para
a sardinha e apenas 23,4 m2 para a cavalinha. (Figura 59)
11.7. Redes de cerco
Aparelhos
destinados
a captura de peixes pelgicos
como a
sardinha,
olhete,
cavalinha,
bonitos, atuns etc., que so largados em
volta do cardume
quando
estes
so observados
visualmente
pelo pescador, ou detectado atravs do sonar.
11.7.1.Traineira
(Figura 60)
uma
rede
de
grandes
dimenses,
(SOO
metros
aproximadamente)
pesando
de
6 a 7 toneladas,
prpria
para
cercar
cardumes
de peixes pelgicos como a sardinha,
cavalinha,
tainha etc.
em alto mar.
Possui
forma retangular na proporo 10 a 8 x 1
e
guarnecida
por
duas
tralhas:
de chumbo e de boia. A sardinheira (Fi
45
gura 61) em sua maior parte confeccionada com panagem sem n, malha de
24 mm. (estirada), fio 210/9 ou 210/12 e uma matao de no mnimo 25 %.
Para
se
evitar
um possvel
rompimento
da rede,
quando
submetido
a
excesso
de peso,
costuma-se colocar em toda
a sua
extenso
no 8entido
horizontal e vertical faixas de rede com 3 malhas
apenas de largura,
tecidas com fio PA 210/48 sem ns ("ziper") que so
dispostas
a cada seo de trs panos horizontalmente e a cada 100 metros de tralha no sentido vertical. Esses "ziper" so encabeados em cada uma das malha no sentido do comprimento e 10 malhas de panagem
para
11 do "ziper" verticalmente
afim de no provocar uma deformao da rede
quando recolhida pelo "power block".
Em uma das
extremidades
fica
localizado o ensacador ou matador junto a cuba de proa, que o local
onde vai se acumular o pescado quando a rede recolhida. Esta seo da
rede confeccionada com linha mais grossa (210/24 ou 210/36 sem ns ou
210/48 com ns), para suportar o peso do peixe. A seo localizada abaixo do ensacador denominada
pr-matador, que tambm tecido
com fio
de maior dimetro (210/16 ou 210/18),
uma vez que quando
capturamos
grandes cardumes,
parte do peixe
fica nele acumulado.
Entre a tralha de bias e a panagem fina, em toda
a extenso
da rede existe
uma panagem estreita com 20 a 30 malhas
de altura, tecida com fio 210/24 ou 210/36,
que serve de reforo devido o atrito dos
flutuadores com a panagem, que conhecida como calo de bias. Da mesma
forma, junto a tralha do chumbo existe o calo do chumbo com
30
malhas
de altura e fio 210/72. Esta parte
sofre maior
desgaste
provocado pelo atrito com as chumbadas e mesmo o fundo, quando operamos em reas
de
pouca profundidade.
As tralhas em geral so de PA ou PP, de 14 a 16 mm de dimetro
e as bias so preferencialmente
cilndricas, colocadas
muito
prximas
umas das outras, mormente
junto ao ensacador,
para sustentar a rede na
superficie e com uma reserva de flutuabilidade de 2,5 a 3 vezes mais que
seu peso na gua.
A tralha
do chumbo
em geral
tem aproximadamente
1.000 Kg
de chumbo
de onde partem inmeros estropos em espaos regulares, tendo
nas
extremidades
argolas
de metal
com dimetro de 80 mm (anilhas),
em nmero aproximado de 60 a 70, por onde passa a carregadeira
(cabo de
PA de 35 a 38 mm) que serve para fechar o fundo da rede, quando cercado o cardume.
Atualmente
Ja se confeccionam traineiras com tralhas duplas
de flutuadores e chumbo,
(Figura 62) as quais so colocadas lado a lado
e presas
com fio tranado
de PA 1,5 mm, aps ser entralhada a rede.
Neste caso, os cabos paralelos possuem toro contrria "8" e "2".
Nos pases
sul americanos como o per e Chile,
as redes
de
cerco possuem dois calos de chumbo, sendo um anterior primeira tralha
com 15 malhas e outro abaixo desta tambm com 15 malhas
entralhado
com
10 % a mais que a primeira tralha.
(Figura 63) Os estropos das anilhas
so presas na primeira
tralha
e a segunda
apenas
leva
as chumbadas, trabalhando livremente.
Em outros
paises
usam-se traineiras de grandes
dimenses,
tecidas
com fio mais grosso,
malhas maiores e carregadeira de cabo de
ao, para a captura do atum, bonitos, jureI etc.
Na operao de pesca, o barco transporta a rede junto a popa e
um caique (panga) embarcado sobre a rede.
Localizado o cardume,
a panga
lanada ao mar com um pescador,
mantendo
consigo
uma das extremidades da rede
(cuba de proa).
O barco
realiza
um crculo completo em torno do cardume,
soltando a rede na gua.
Terminado o cerco
a panga passa para o barco a ponta da rede e inicia-se a faina de
fe46
char o aparelho
por baixo,
puxando-se
a
carregadeira.
Posteriormente a rede recolhida para bordo por uma das extremidades,
por
intermdio do
"Power
block"
ou manualmente, diminuindo gradativamente o crculo,
at ficar somente o ensacador na gua,
de onde os peixes
so transportados para bordo por meio de um sarico (Figura 64) .
Os navios
fbricas de farinha de peixe que operam
na costa
dos Estados
Unidos,
costumam capturar a matria
prima
com
nordeste
traineiras,
utilizando duas pequenas embarcaes que levam
a
pequenas
reboque.
Localizado o peixe, estas embarcaes cercam o cardume e o navio recolhe o peixe diretamente do ensacador da rede, atravs
de bomba
de suco.
Neste caso o ensacador localizado no centro da rede, uma vez
que a traineira recolhida simultaneamente pelas duas embarcaes.
11.7.2.Traineira
para
captura
de
isca-viva
(Figura
65)
As pequenas
traineiras empregadas na captura
de peixes jovens
de sardinha, e manjuba para iscas de atuneiros, medem de 250 a 280
metros
de comprimento
por 25 a 30 metros de altura,
tecidas
com fio
210/08 e malhas de 16 mm (esticadas).
O ensacador
com
30 a 35 metros de comprimento
e altura
total da rede, confeccionado com fio 210/06 e malhas de 10 mm.
As
tralhas
so de cabo tranado de 5 a 8
mm de
dimetro, utiliza-se flutuadores nmero 30 de 247 g/f.,
colocados a distncia de 200 mm, um dos outros, aumentando-se o nmero destes no ensacador
onde deve ser de 120 mm o espao entre as bias.
A tralha
inferior
guarnecida de chumbadas de 50 gramas, dispostas na proporo de 5 arcalas com chumbo e uma livre.
Os estropos
das anilhas so presos distncia de 10 a 12
metros um dos outros. A carregadeira mais usada o PP 16 mm de dimetro.
Esta rede operada por pequenas embarcaes,
em enseadas
e
baas, para abastecer os barcos atuneiros que se destinam
a pesca
do
bonito listrado (Katswonus Relamis) e albacoras.
A operao
de pesca idntica a descrita para a traineira
convencional e o pescado
aprisionado
no ensacador
saricado diretamente para
os tanques de iscas dos barcos atuneiros,
ou para viveiros existentes prximos do local de pesca.
11.7.3.
Rede
de bloqueio
(Figura
66)
um
petrecho
de pesca muito utilizado na bacia hidrogrfica
do baixo e mdio Tocantins - PA, na pesca do mapar (Hipophthalmus sp.).
A rede
tem a forma retangular, medindo de 200 a 400 metros de
comprimento
e altura de 12 a 16 metros, inteiramente confeccionado com
malhas de 36 a 44 mm. E fio PA 210/24.
A operao de pesca comandada pelo "taleiro", que o pescador responsvel pela deteco e quantificao do cardume. A "tala" usada
pelo taleiro uma vara delgada e de grande resistncia, com aproximadamente
5 a 6 metros, a qual introduzida na gua. Quando o peixe bate
nesta,
a mesma transmite uma vibrao ao taleiro, e este pela experincia determina a densidade e tamanho do peixe, e assim comanda a operao
da rede.
No lanamento
da rede so utilizadas duas embarcaes a remo/as quais vo soltando a rede em forma de circulo, contornando o cardume. Completado o cerco, o centro da rede fixada ao fundo atravs
de
47
uma ncora, cujo cabo preso na tralha dos flutuadores, para que com o
auxlio da corrente da mar haja uma aproximao das tralhas e assim facilitar o trabalho dos mergulhadores, que so encarregados
de cruzarem
as tralhas do chumbo, passando uma sob outra, e amarrando vrias
cordas
distncia de 20 metros uma das outras para o iamento desta superfcie. Esta faina
realizada por vrias embarcaes
de pequeno
porte,
que se distribuem ao longo de toda a extenso da rede.
Aps o iamento
de toda a tralha inferior, parte da rede que
ficou
internamente
DE CONCENTRAO
DE PEIXES
Os peixes
pelgicos como os tundeos,
dourados
etc.,
so
frequentemente
encontrados
sob objetos flutuantes como bias,
troncos
de arvores, ramagens
de palmeiras,
aglomerados de algas
ou qualquer
corpo deriva, que provoque sombra na gua. Em vrios paises como o Japo e Filipinas so
muito
empregadas jangadas de bamb a fim de provocar a concentrao de tundeos, para a captura com cerco ou
isca viva.
O sucesso
deste
tipo de atrator deve-se a vastas reas
de
pesca protegidas, onde o mar excepcionalmente calmo.
12.1. Atratores
de peixes
(FIGURA 67)
Estes
flutuantes
podem
ser confeccionados
de
bamb
ou
tambores, fundeados com cabo de PP ou PA de 3/4, com comprimento de 1,5
a 2 vezes a profundidade do local.
Presos bia,
colocamos
pneus
velhos, panagens
de redes e cabos desfiados,
a fim de
servir
como
substrato a moluscos que se incrustam, provocando um ecossistema
com a
concentrao de pequenos
peixes, o que
consequentemente
provoca
a
atrao de cardumes de bonitos, dourados atuns etc.
um
mtodo
de se evitar o tempo
gasto
na procura
de
cardumes
por
barcos
atuneiros
de isca viva,
que
dirigem-se
aos
atratores, onde provavelmente encontram concentrao de peixes.
12.2. Atrao
luminosa
48
REFERNCIAS
BIBIOGRFICAS
e Proteo
de Peixes e
Fishing
News
Ani-
(Books)
Londres,
Brasil,
Fishing
MAIS UTILIZADOS
NO
News
ES-
WITH DRIFTNETS
Kanagawa
International
Fisheries
Cooperation Agency - 1978, 123 P.
- Fisheries
Tecnical
STRANGE, E.S. - A guide to the preparation of net drawings - Departmentof Agriculture and Fisheries for Scotland, Marine Laboratory,
1978,
18
p.p.
Scottish Fisheries Information Pamphlet; No 2 ISSN 0309-9105) .
STRANGE, E.S. - An introduction to commercial fishing gear and methodos
used in Scotland - Department of Agriculture and Fisheries for Scotland,
Marine
Laboratory,
1981,
35 pp.
(Scottish
Fisheries
Information
Pamphlet; No 1 Second edition, revised. ISSN 0309-9105) .
UENO, F., MESQUITA, J.X., PALUDO, M.L.B. - Catlago das redes de arrasto e cerco pela frota industrial nas regies Norte,
Sudeste
e Sul do
Brasil. Ser.Doc. Tec. SUDEPE PDP No 35 - 1985 293 p.
YESAKI, M., BAGER, K.J.- Histrico da evoluo da pesca
Rio Grande, Ser. Doc. Tec. SUDEPE PDP No 11 - 1975 15 P.
49
industrial
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